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Apostila de Violão Apostila de Violão Apostila de Violão MVHP 1

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Apostila de Violão

Apostila de Violão

Apostila de Violão

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Índice

ÍNDICE..........................................................................................................................................................................2

c)O que a cifra estabelece ou não............................................................................................................................83f)Quadro dos intervalos e símbolos.........................................................................................................................83

Escala Natural de Do.........................................................................................................................................89Escala Natural de Mi..........................................................................................................................................89Escala Natural de Fa..........................................................................................................................................89Escala Natural de Sol.........................................................................................................................................89Escala Natural de La..........................................................................................................................................89Escala Natural de Si...........................................................................................................................................89

MODOS........................................................................................................................................................................53

TRANSPOSIÇÃO DE TONS.....................................................................................................................................55

TABLATURAS............................................................................................................................................................56

TÉCNICAS..................................................................................................................................................................65

BORDÕES (POWER CHORDS)..............................................................................................................................66

COMO MUDAR A TONALIDADE..........................................................................................................................74

COMO FORMAR ACORDES..................................................................................................................................78

ESTRUTURA DAS ESCALAS..................................................................................................................................86

COMO PRATICAR PESTANAS..............................................................................................................................97

CROMATISMOS........................................................................................................................................................98

COMO TROCAR DE ACORDES...........................................................................................................................104

OS TIPOS DE CIFRAS............................................................................................................................................105

AS CORDAS DO SEU INSTRUMENTO...............................................................................................................107

A LÓGICA DA NOMENCLATURA.......................................................................................................................108

DEDOS MAIS ÁGEIS..............................................................................................................................................109

A ESCOLHA DO MELHOR VIOLÃO...................................................................................................................112

CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................................................113

LISTA DE ACORDES...............................................................................................................................................118

CONCLUSÃO...........................................................................................................................................................136

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História do InstrumentoAntes de começarmos a abordar nossos assuntos referente ao violão, vamos dar um pequeno espaço para falarmos sobre a história dele. Bom o violão é um instrumento musical de cordas, que são tangidas com os dedos ou com palhetas. Tem um corpo plano e entalhado com uma abertura no meio e um braço com trastes transversais. As cordas são presas, de um lado, a um cravelhal, e de outro, a um cavalete. Abrange uma extensão de três oitavas e uma quinta.

O instrumento existe desde tempos antigos, mas a primeira referência escrita data do século VII na Espanha e em meados do século XVIII assumiu sua forma moderna e até hoje os melhores instrumentos são fabricados na Espanha. O grande responsável pelo desenvolvimento do violão foi um carpinteiro chamado San Sebastian de Almeida(1817-1892).

Conhecido como Torres, ele foi sem dúvida a figura mais importante na história do violão, e muitos instrumentos da atualidade são fabricados com base nos instrumentos de Torres.

Ao contrário do que muitos pensam, o acústico é muito mais difícil de ser tocado do que o elétrico(guitarra, teclado, etc..) pois não conta com a ajuda e efeitos que só a eletrônica possui, a maior parte do "show" que você vê em um concerto de rock é pura eletrônica e é claro com algumas técnicas

Já o acústico, todos arranjos e efeitos são executados pelo talento do músico, mas você poderá usar um pouquinho da eletrônica para dar um brilho na música, usando um pedal ou um efeito, nada de exagero, só para dar um brilho especial na música!

Classificação quanto ao instrumento

O violão pode ser:

Violão nylon são aqueles que usam cordas de nylon, possuem um número reduzido de modelos e são usados em estilos leves como toda MPB e as músicas Clássicas.

Violão aço são aqueles que usam cordas de aço, possuem um universo de modelos, o mais versátil é o folk, pois ele aceita ser tocado em vários estilos

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principalmente o POP e ROCK, além de poder-mos executar vários arranjos de baixo e guitarra, como já foi dito antes, e ainda podemos usar palheta de guitarra para toca-lo, que particularmente não sobrevivo sem as palhetas pois elas dão um som mais brilhante que ser tocado pelos dedos, alem de proporcionarem uma grande velocidade nos solos, como se fosse uma guitarra.

Classificação quanto ao estilo

Violão harmonia faz apenas o fundo da música para dar um brilho, nelas são valorizadas as 3as e 5as arpejando as cordas e acordes.

Violão Melodia é o método em que seguimos a música, tocamos todos os acordes valorizando as notas reais da música. Violão Solo é o estilo onde tocamos apenas as notas principais da melodia.

Violão Base É o estilo que dá mais peso à música, ele é tocado com palhetas e batidas.

Capítulo 1 – INICIAÇÃO AO VIOLÃO

Antes de mais nada vamos fixar na cabeça os conceitos básicos que vocês vão encontrar no decorrer desta apostila e que precisam sabem para ir adiante.

Música - É a arte de combinar sons de uma maneira agradável.

Melodia - Combinação de sons sucessivos;

Harmonia - Combinação de sons simultâneos;

Ritmo - Uma combinação de valores das notas dispostas no tempo em que são executadas;

Existem maneiras diferentes de tocar o violão onde temos:

Violão Cifrado O mais usado pelos violonistas onde o instrumento é usado para acompanhar seu canto, dispondo de acordes ou posições embutidos em um ritmo.

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Violão Solado Um método mais aprofundado onde o intérprete executa a melodia da música sem cantar. Muito usado em música erudita onde os violonistas realizam verdadeiras "acrobacias" com o instrumento.

* PARTES DO VIOLÃO

CABEÇA OU MÃO

Cravelha (Tarraxa)

O nome correto é cravelha, e tem por finalidade aumentar ou diminuir a tensão das cordas do seu violão, e desta forma aumentar e diminuir a tonalidade do instrumento. Há vários modelos de cravelhas, as de fixação individuais ou agrupadas, abertas ou hermeticamente fechadas, os melhores fabricantes utilizam em grande maioria as fechadas pois estas mantém a lubrificação necessária internamente.

Nas cravelhas abertas é aconselhável a limpeza e lubrificação com óleo de máquina periodicamente, de forma a mante-las leves e livres do ferrugem. As cordas devem ser colocadas de forma que para apertar as cordas o instrumentista faça um movimento anti-horário.

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É necessário observar a seqüência que as cordas deverão ser postas nas cravelhas, a 6ª corda deve ser colocada sempre de forma a ficar na parte superior da cabeça, é a cravelha mais perto da pestana, e as cordas mais finas ficam nas próximas cravelhas, se houver cravelhas na parte inferior da cabeça do violão, a terceira corda ficará na cravelha mais distante da pestana a segunda corda na intermediária e a primeira na mais próxima da pestana do violão. Esta seqüência é utilizada universalmente, para evitar que tenhamos que ficar procurando visualmente onde estão presas as cordas.

Uma dica. Coloque a ponta das cordas na perfuração do rolo da cravelha e enrrole o resto da corda, você pode precisar de um pequeno pedaço de corda para reaproveitamento de cordas que venham a arrebentar próximo ao cavalete.

Capelinha

Em alguns violões para cordas de aço, encontramos a cobertura do tirante também chamada de capelinha, que nada mais é que uma placa de material sintético, presa a cabeça do violão com parafusos, que protege o encaixe onde fica um parafuso de ajuste do tirante ajustável.

Tirante

Existem três tipos de tirantes os ajustáveis os em formato de "T" e os ocos em formato de "O". O tirante é colocado numa concavidade ao longo do braço. O aumento ou a redução da tensão do tirante pode ajudar a fazer pequenos reparos em curvaturas criadas pela pressão das cordas no braço do violão. O manuseio do tirante só deve ser feito após uma consulta cuidadosa nas instruções de manuseio que acompanham o instrumento.

É errôneo pensar que o tirante é capaz de corrigir qualquer tipo de empenamento do braço, há casos em que o ideal é mandar o violão para um especialista.

Para verificar se a curvatura do braço do seu violão está dentro dos padrões você deve inserir uma braçadeira na 1ª casa e pressione a 6ª corda uma casa acima do trasto da caixa (ver Escala) isto deve ser na 13ª ou 15ª casa dependendo do seu violão. Para verificar a concavidade, mede-se a distância entre a base interna da corda e a superfície dos 5º e 6º ou 7º e 8º trastos dependendo do trasto da caixa. A medida deve ficar entre 0,4 mm e 0,8 mm, um número maior que 0,8 mm quer dizer que você tem um violão com cordas pesadas demais, ou menor que 0,4 mm provavelmente ocorrerão trastejamentos, ou seja a corda bate nos trastos subseqüentes e isto significa que o braço necessita de ajustes. MVHP 6

Atenção, isto deve ser feito com todas as cordas soltas. Para diminuir a curvatura gira-se o tirante no sentido horário. Para aumentar a curvatura gira-se o tirante no sentido anti-horário. O giro não jamais poderá ser superior a uma volta completa. Ponha as cordas novamente e verifique se isto resolveu caso a curvatura continue superior a 0,4 mm e 0,8 mm, consulte um especialista para evitar maiores problemas.

BRAÇO

Pestana

Fica no início do braço do violão. Em alguns instrumentos funciona como se fosse o trasto zero e neste caso ela deve ter o mesmo formato que o braço, em sua escala tiver, além desta função a pestana possui entalhes por onde passam as cordas, e ajustam a distancia entre elas, e quando a pestana tem a função de trasto zero, a profundidade destes entalhes é de grande importância, pois é ela que regulará a altura das cordas, diminuindo ou aumentando a necessidade de esforço do executante para toca-las e até prejudicando a afinação. As cordas devem sair da pestana com a mesma altura dos trastos, para evitar que ao ser tocadas batam nos primeiros trastos, neste caso o uso de cunhas de madeira colocadas sob a pestana poderão ajuda-lo na realização de reparos temporários.

Antigamente era comum o uso do marfim no rastilho e na pestana dos violões, hoje em dia a escassez e o alto custo deste material fez com que os fabricantes tenham substituído o marfim por outras substancias sintéticas. Escala

A madeira utilizada para a construção da escala é o ébano o jacarandá e outras madeiras duras.É uma peça de madeira colada na superfície do braço e caixa do violão, onde estão encravados os trastos e botões que servem para auxiliar o executante na localização das casas e geralmente se localizam nas seguintes casas 7ª, 9ª e 12ª.

A escala se junta a caixa de ressonância geralmente no 12º trasto, mas isso não é uma regra, há violões em que a junção da caixa ao braço é feita no 14º. O trasto que se localiza nesta junção, braço caixa de ressonância, recebe o nome de trasto da caixa, após este trasto é comum que hajam só mais 6 trastos.

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As escalas dos violões de corda de náilon são em grande maioria planas, enquanto que os violões de corda de aço e guitarras apresentam escalas levemente abauladas, isto facilita a execução de acordes. As escalas de violões utilizados para solos geralmente são mais largas, a distância maior entre as cordas permite ao instrumentista a utilização efeitos como as puxadas.

Trastos

São filetes metálicos, têm perfil em "T", e a parte superior é arredondada com o intuito de evitar que estes metais venham a machucar o executante. Nos instrumentos de cordas dedilháveis dividem o ponto numa série de semitons. Apresentam-se nas mais variadas formas. Antigamente os trastos eram bastante altos em relação ao braço do violão, isto prejudicava a execução do instrumento.

Casas

Intervalos entre um trasto e outro onde deverão ser postos os dedos. Para evitar que o executante tenha que fazer esforço desnecessário, utilize os dedos sempre perto do trasto direito da casa, mas nunca em cima do trasto. O número de casas é geralmente 19 ou 22 no total.

Botões

Indicadores que facilitam a localização do instrumentista nas casas do violão geralmente são encontradas nas casas 7, 9, e 12, estes pontos de localização podem ser colocados na frente da escala, na parte superior do braço ou simplesmente não existirem.

CAIXA DE RESSONÂNCIA OU HARMÔNICA:

Tampo

É a parte mais importante da caixa de ressonância, no que diz respeito ao timbre do violão. A madeira mais utilizado para confecção dos violões de alta qualidade é o pinho e o abeto embora haja no mercado até tampos feitos de madeira compensada ou laminada.

A sequóia é muito utilizada pelos norte americanos devido a facilidade de encontrar este tipo de madeira nos estados unidos, além destas o cedro também é utilizado. O tampo pode ser plano ou abaulado, o plano muitas vezes tem um imperceptível abaulamento, este abaulamento é feito para evitar possíveis rachaduras provocados por impacto ou mudanças bruscas de

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temperatura.

Cavalete:

É a sustentação do rastilho, e por sua vez também influencia no timbre do instrumento, o cavalete pode ser móvel ou fixo. O cavalete móvel geralmente é utilizado em violões de tampo abaulado, e a 12ª casa pode servir como base da localização do cavalete móvel, pois o trasto da 12ª casa fica exatamente na metade do comprimento de escala do violão, é ainda interessante salientar que a 6ª corda é 4,8 a 6,4 milímetros mais longa do que a primeira, isto deve ser feito para compensar o aumento de tensão das cordas quando pressionadas.

O tipo de cavalete sinaliza o tipo de cordas a ser utilizada, existem cavaletes que tem encaixe para cordas de guitarra, outros apenas uma perfuração indicando que poderão ser utilizadas cordas de náilon ou aço e outros nos quais as cordas são presas por cravos e que também sugerem a utilização de cordas de guitarra.

Existem cavaletes que além da possibilidade de ajuste da extensão das cordas também possibilitam o ajuste de altura das cordas, mas para realizar um ajuste destes é necessário verificar se o braço não apresenta-se desajustado em relação à caixa de ressonância. As medidas da distância da corda até o primeiro trasto da caixa de ressonância varia dependendo das finalidades do instrumento.

Guitarras 1ª Corda 1,60 mm

6ª Corda 2,40 mm Violões 1ª Corda entre 2,40 a 3,20 mm

6ª Corda entre 3,20 a 4,00 mm

Rastilho

O rastilho fica encaixado no cavalete e é encarregado de transmitir a vibração das cordas à caixa de ressonância. Antigamente era feito de marfim ou osso, hoje em dia os materiais sintéticos tomaram este lugar, barateando os custos das empresas. O rastilho mal posicionado pode provocar problemas de afinação, e além disso é ele uma das partes do violão que influencia no timbre.

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Boca:

É o local por onde passa o som da caixa de ressonância, a boca também é um local que influencia no timbre do violão, conforme o local em que é feita o tamanho e a quantidade de bocas.

Roseta e o Mosaico

É a decoração que circunda a boca do violão, e ao contrario do que se pensa, não é só um enfeite, ela faz parte do acabamento do violão e tem a função de reforçar o tampo na parte da boca, onde a madeira é frágil e recebe grande quantidade de pressão da estrutura.

Escudo

É muito comum em violões de aço encontrarmos uma proteção de material sintético que fica na parte inferior do tampo, sua finalidade é proteger o tampo do violão de arranhões provocados pelo pelo instrumentista ao tocar.

Faixa Lateral e Fundo

Geralmente são feitas do mesmo tipo de madeira, o melhor tipo de madeira utilizado é o jacarandá brasileiro, mas alguns fabricantes europeus e norte-americanos estão utilizando o jacarandá italiano, uma vez que a variedade brasileira está um tanto quanto escassa. Outras madeiras utilizadas com freqüentemente e com bons resultados são a nogueira africana, o mogno, o maple e o plátano.

*O VIOLÁO

O VIOLÃO: instrumento de seis cordas, sendo elas contadas de baixo para cima:

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*DEFINIÇÕES BÁSICAS

ESCALA = é uma série de sons ascendentes ou descendentes na qual o último som será a repetição do primeiro.INTERVALO = é a distância entre dois sons.SEMITOM (ou 1/2 tom)= é o menor intervalo entre dois sonsTOM = é o intervalo formado por dois semitons.SUSTENIDO (#) = eleva o som em um semitom.BEMOL (b) = abaixa o som em um semitom.MÚSICA = é uma arte cuja a matéria fundamental é o som, que através dele formamos a melodia, harmonia e o ritmo.SOM = é o choque entre dois objetos sonoros, possui quatro qualidade básicas: altura, intensidade, timbre e duração.ALTURA = é a propriedade que podemos distinguir os sons graves, médios e agudos.INTENSIDADE = é a força empregada na execução dos sons. As músicas poderão ser tocadas forte, fraco etc.TIMBRE = é a qualidade pela qual podemos distinguir o corpo sonoro (instrumentos).DURAÇÃO = é a qualidade pela qual podemos distinguir o prolongamento das notas.

Na música os sons são representados pelos valores positivos que são as figuras musicais e os valores negativos representados através da pausa que é o silêncio da música. Para escrevermos as notas temos um lugar universal composto de 5 linhas e 4 espaços denominados pauta ou pentagrama. Para escrevermos os sons graves e agudos usando linhas imaginárias, chamadas linhas suplementares superiores e inferiores, pois estão localizadas em espaços auxiliares localizados acima e abaixo da pauta.

*VALORES POSITIVOS E NEGATIVOS

Em música trabalhamos com figuras que são determinadas pelos seus devidos tempos.As figuras musicais também são chamadas de valores positivos.Juntamente com elas, conheceremos as pausas que são valores negativos, momentos de silêncio onde nenhuma nota ou nenhum som deverão ser produzidos ou tocados.

Cada figura ou pausa possui seu respectivo tempo

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*MÃOS

Dedos da mão esquerda 1 - Indicador2 - Médio3 - Anular4 – Mínimo

Dedos da mão direita P - PolegarI - IndicadorM - MédioA – Anular

*OS NOMES DAS NOTAS

Os nomes das sete notas musicais que usamos são:DÓ - RÉ - MI - FA - SOL - LA – SI

Para escrevermos a música usamos a pauta ou pentagrama composta de 5 linhas e 4 espaços contados sempre de baixo para cima.As notas DÓ - RÉ - MI - FA - SOL - LA - SI, forma a escala de tom maior.As notas da escala também podem ser chamadas de graus.

DÓ RÉ MI FA SOL LA SII II III IV V VI VII

Alguns países como a Alemanha, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, ainda hoje empregam estas notas.

A B C D E F GLA SI DÓ RÉ MI FA SOL

No Brasil, usamos as letras do alfabeto também para denominar as cifras, ou seja, os acordes.

*ACIDENTESMVHP 13

Existem dois acidentes: BEMOL ( b ) e o SUSTENIDO ( # ).

SUSTENIDO #: Eleva a altura da nota em 1/2 tom BEMOL b: Abaixa a altura da nota em 1/2 tom

Atentem para a regrinha: Baixando um “ S “ - BEMOL ( b )Subindo um “ S “ - SUSTENIDOS ( # )

Exemplo:

LÁ subindo um “ S ” = LÁ#LÁ baixando um “ S “ = Láb

Obs.: As notas MI e SI não admitem SUSTENIDOS. As notas FÁ e DÓ não admitem BEMOL.

TABELA DE NOTAS E SEUS ACIDENTES:

: : DÓ# : : RÉ# : : : FÁ# : : SOL# : : LA# : : : DÓ : : RÉ : : MI : FÁ : : SOL : : LÁ : : SI : DO : : RÉb : : Mib : : : SOLb : : LÁb : : SIb : :

As notas em Bemol ou Sustenidos podem emitir o mesmo som mas recebem dois nomes diferentes. Podemos dizer que: Db e igual a C#, Eb é igual a D#, Gb é igual a F#, Ab é igual a G# e Bb é igual a A# Observe a disposição das notas no braço do instrumento

Notas em sustenido

Note que na 12º casa temos as mesmas notas das cordas soltas, assim temos da 12º casa para frente uma repetição da disposição das notas. MVHP 14

*CIFRAS

As cifras são um Padrão usado para escrever as notas musicais usando letras.

Notas CifrasLa ASi BDo CRe DMi EFa FSol G

OBS: O melhor é que as cifras sejam decoradas. Para isso pratique muito cada acorde para conhece-lo melhor e dessa maneira ficar mais fácil lembrar.

* ACORDES

É a produção de vários sons simultâneos obtidos da combinação de varias notas. Nessa combinação há uma nota que é básica e nomeia o acorde, também chamada de Baixo.

Observe como exemplo estas combinações:

DO MI SOL, SOL MI DO ou DO SOL MINão importando a ordem das notas, esta combinação de três notas resulta no acorde de DO Maior.

No nosso estudo o acorde será representado por um gráfico que representa uma reprodução do braço do violão, veja abaixo:

C (Do Maior)      |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:E    b|­­3­­|­­­­­|­­­­­|:A     |­­­­­|­­2­­|­­­­­|:D   . |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:G   . |­­­­­|­­­­­|­­1­­|:B   . |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:e

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As linhas horizontais representam as cordas e as linhas verticaissão os trastes

|-----|-----|-----|:E |-----|-----|-----|:A |-----|-----|-----|:D |-----|-----|-----|:G |-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:e <- cordas Trastes Os números representam os dedos da Mão Esquerda onde:

1 - Indicador2 - Médio3 - Anular 4 - Mínimo

As letras representam as cordas do instrumento

|-----|-----|-----|:E -> 6ª Corda Mi mais grave b|-----|-----|-----|:A -> 5ª Corda La |-----|-----|-----|:D -> 4ª Corda Re . |-----|-----|-----|:G -> 3ª Corda Sol . |-----|-----|-----|:B -> 2ª Corda Si . |-----|-----|-----|:e -> 1ª Corda Mi mais agudo

A letra b e os três pontos no lado esquerdo do gráficorepresentam os dedos da mão direita posicionados sobreas cordas.

O b indica o dedo polegar chamado de BAIXO que é a notamais importante do acorde. A nota do baixo varia entre as cordas4, 5 e 6 do instrumento, de acordo com o acorde executado.

* POSIÇÕES CORRETAS DAS MÃOS

Mão direita

No exemplo do acorde de Do maior teremos o seguinte posicionamento

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     |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:E   P |­­3­­|­­­­­|­­­­­|:A     |­­­­­|­­2­­|­­­­­|:D   I |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:G   M |­­­­­|­­­­­|­­1­­|:B   A |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:e Polegar -P Atinge a Corda 5 que é o Baixo do acordeIndicador -I Atinge a Corda 3Médio -M Atinge a Corda 2Anular -A Atinge a Corda 1

A mão direita deverá cair sobre o tampo do violão fazendo umaespécie de concha. É importante coloca a mão de maneira espontâneasem forçar e sem retesar os nervos.

O polegar deve sempre ficar a frente dos demais dedos num ânguloaproximado de noventa graus em relação ao dedo indicador.Nesta posição o polegar ao tocar a corda 4 não atrapalha o dedo indicadorposicionado na corda 3. Observe a Fig. 1.

Mão esquerda

O polegar e colocado na parte de trás do braço e os demais dedossobre as cordas na parte da frente. Observe a Fig. 2.A mão deve ser posicionada de tal forma que o polegar não ultrapasse o braço do violão, deixando a mão livre para percorrer o braçodo instrumento.

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Na formação de um acorde mantenha os dedos na posição mais vertical possível, isto evita um abafamento indesejado nas outras cordas. Veja Fig. 3.

* Primeiros acordes para estudar

 A (La Maior)                  Am (La Menor)      |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:E         |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:E    b|­­­­­|­­­­­|­­­­­|:A        b|­­­­­|­­­­­|­­­­­|:A     |­­­­­|­­1­­|­­­­­|:D         |­­­­­|­­2­­|­­­­­|:D   . |­­­­­|­­2­­|­­­­­|:G        .|­­­­­|­­3­­|­­­­­|:G   . |­­­­­|­­3­­|­­­­­|:B        .|­­­­­|­­­­­|­­1­­|:B   . |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:e        .|­­­­­|­­­­­|­­­­­|:e

 A7 (La Maior com sétima)                     |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:E          b|­­­­­|­­­­­|­­­­­|:A           |­­­­­|­­2­­|­­­­­|:D         . |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:G         . |­­­­­|­­3­­|­­­­­|:B         . |­­­­­|­­­­­|­­­­­ |:e

 E (Mi Maior)                 E7 (Mi Maior com sétima)MVHP 18

     b|­­­­­|­­­­­|­­­­­|:E        b|­­­­­|­­­­­|­­­­­|:E     |­­­­­|­­2­­|­­­­­|:A         |­­­­­|­­2­­|­­­­­|:A     |­­­­­|­­3­­|­­­­­|:D         |­­­­­|­­3­­|­­­­­|:D   . |­­­­­|­­­­­|­­1­­|:G       . |­­­­­|­­­­­|­­1­­|:G   . |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:B       . |­­4­­|­­­­­|­­­­­|:B   . |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:e       . |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:e

 D (Re Maior)                 Dm (Re Menor)       |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:E          |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:E     |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:A          |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:A    b|­­­­­|­­­­­|­­­­­|:D         b|­­­­­|­­­­­|­­­­­|:D   . |­­­­­|­­2­­|­­­­­|:G        . |­­­­­|­­2­­|­­­­ |:G   . |­­3­­|­­­­­|­­­­­|:B        . |­­3­­|­­­­­|­­­­­|:B   . |­­­­­|­­1­­|­­­­­|:e        . |­­­­­|­­­­­|­­1­­|:e

Observe nos acordes acima que o Baixo é sempre dado na corda queemite a nota nomeadora do acorde.

* POSTURA

Para o violão popular não há uma posição padrão como há no violão clássico. Sentado o violinista apoia o violão sobre a perna esquerda, que devera estar apoiada em banquinho de mais ou menos vinte centímetros. O dedo polegar da mão esquerda deve permanecer sempre que possível no centro posterior do braço do violão Mas devemos observar algumas coisas necessárias a um melhor desempenho futuro. Se por acaso você quiser tocar de pé, será necessário que você adquira uma correia, que você poderá comprar em qualquer casa de venda de instrumentos musicais, esta correia deve ser bem larga para evitar que tenhamos dificuldades em permanecer durante um tempo muito longo com o instrumento pendurado devido a dores no ombro.

Segure o instrumento de forma que sua coluna permaneça reta, ou seja, evite curvar-se para ver as casas no braço do violão, e se você ainda vai realizar compra de um violão, observe que em alguns violões os botões ficam na parte superior do braço justamente para que você localize as casas sem ter que olhar diretamente para as casas. Quando tocar sentado evite se apoiar sob o violão, permaneça com a coluna reta sempre evitando olhar para o braço do violão.

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* RITMO E DEDILHADOS

O Tempo

Para ter uma noção básica sobre o tempo, vamos praticarusando como marcador um relógio, a cada segundo passadotoque a 6ª corda do instrumento com o Polegar, siga o ritmodos segundos sem atrasar e nem adiantar. Vamos tocar a mesma notaa cada segundo que passa.

Então vamos dizer que 1 tempo e igual a 1 segundo.

Agora vamos tocar a cada tempo uma nota diferente.

Usaremos 3 tempos.

No primeiro tempo toque com o polear a 6ª corda;No segundo tempo toque com o polegar a 5ª corda;No terceiro tempo toque com o polegar a 4ª corada;

Observe o esquema abaixo:

Tempos 1 2 3 1 2 ...Dedos P P P P P ...

Repita este movimento até sincronizar com perfeição, umtoque a cada tempo.Dedilhado

É o processo de tirar notas sucessivas, uma corda de cada vez,cada corda com um dedo diferente.

1º Dedilhado

Tempos 1 2 3 4 1 2 3 ...

Dedos B 1 2 3 B 1 2 ... |_____________| Ded. CompletoMVHP 20

Onde:

B = Baixo 1 = Indicador2 = Médio3 = Anular

Exercício:

Para praticar este dedilhado vamos treinar no acorde de C (Do maior).

  C       |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:E    b|­­3­­|­­­­­|­­­­­|:A     |­­­­­|­­2­­|­­­­­|:D   . |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:G   . |­­­­­|­­­­­|­­1­­|:B   . |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:e

Começamos tocando com o Polegar na 5ª corda indicado por b no gráfico,agora toca-se o Indicador na 3ª corda, em seguida o dedo Médio na 2ª corda e finalmente o dedo Anular na 1º corda.

Tente executar no dedilhado o trecho abaixo, aplicando o dedilhado completo duas vezes em cada posição. Você deve alcançar a perfeiçãoquando conseguir fazer as passagens de um acorde para outro seguindoo tempo corretamente.

Am - A7 - Dm - Am - E - E7 – Am

*AFINAÇÃO TRADICIONAL

Ao tocar as cordas livres, a partir da mais grave, (de cima para baixo) nós emitimos os sons da notas:

MI |­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ LA |­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­RE |­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­SOL|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­SI |­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

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MI |­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

Sempre antes de tocar o instrumento deve se conferir a afinação. Temos que dispor de um Diapasão que emite a nota LA (440 Hertz).

1º Acertar a primeira corda de baixo para cima a mais fina, pressionando a quinta casa, toque e compare com o Diapasão movimente a taracha aumentando ou diminuindo a nota até ficar equivalente a altura da nota emitida pelo Diapasão. Obtendo na quinta casa corda 1 a nota LaObtendo na corda 1 corda solta a nota Mi 2º Agora pressionamos na segunda corda a quinta casa (nota Mi), comparamos com a primeira corda solta a corda Mi já afinada movimente a taracha até obter o som igual a primeira corda. Obtendo na quinta casa corda 2 a nota MiObtendo na corda 2 corda solta a nota Si3º A seguir pressionamos na terceira corda a quarta casa (nota Si), comparamos com a segunda corda solta a corda Si já afinada movimente a taracha até obter o som igual a segunda corda. Obtendo na quinta casa corda 3 a nota SiObtendo na corda 3 corda solta a nota Sol4º Continuando pressionamos na quarta corda a quinta casa (nota Sol), comparamos com a terceira corda solta a corda Sol já afinada movimente a taracha até obter o som igual a terceira corda. Obtendo na quinta casa corda 4 a nota SolObtendo na corda 4 corda solta a nota Re5ºVamos pressionamos na quinta corda a quinta casa (nota Re), comparamos com a quarta corda solta a corda Re já afinada movimente a taracha até obter o som igual a quarta corda. Obtendo na quinta casa corda 5 a nota Re Obtendo na corda 5 corda solta a nota La 6ºFinalmente pressionamos na sexta corda a quinta casa (nota La), comparamos com a quinta corda solta a corda La já afinada movimente a taracha até obter o som igual a quinta corda. Obtendo na quinta casa corda 6 a nota LaObtendo na corda 6 corda solta a nota MiVocê pode também começar a afinação usando a quinta corda solta (la) e comparar com o som do Diapasão, a partir desta corda afinada você pode usar os mesmos passos acima para afinar as demais cordas.

MVHP 22

* NOMENCLATURA

- Botões : Os botões são marcas ,circulares, de plástico ou marfim, feitas geralmente nas 3.a, 5.a, 7.a e 12.a casas com o intuito de facilitar o deslocamento da mão esquerda, de uma casa para outra. - Casa : É o intervalo entre os trastes, onde serão pressionados os dedos de forma que as cordas produzam som. -Traste: É o metal que divide as casas

Capítulo 2– CONHECENDO O INSTRUMENTO

Neste capítulo vamos conhecer de um modo geral, o violão.

O violão se encaixa na categoria "Instrumento de cordas", possui 6 cordas, cada uma possui um diâmetro diferente e é capaz de produzir notas musicais a partir de suas vibrações. O violão pode possuir dois tipos de encordoamento, Náilon ou Aço, é extremamente recomendado que o iniciante possua encordoamento de náilon.

Começamos a contar as cordas, da mais fina para a mais grossa, ou seja chamamos a mais fina de 1ª corda. As seis cordas, soltas, (quando tocadas sem as pressionar com nenhum dedo da mão esquerda) produzem as seguintes notas.

As cordas no violão são contadas de baixo para cima e numeradas de 1 a 6.

Cordas soltas:

MVHP 23

1a corda= MI (E) 2a corda = Si (B) 3a corda = Sol (G) 4a corda = Ré (D) 5a corda = Lá (A) 6a corda= Mi (E)

O braço do violão está dividido em casas (pequenos retângulos delimitados por uma fina peça de metal). Ao pressionarmos uma das cordas com um dedo da mão esquerda, estaremos alterando sua tensão e consequentemente o som emitido por sua vibração, resumindo, estaremos tocando uma outra nota musical. As casas são contadas, no sentido da cabeça do violão para a caixa do violão.

Capítulo 3 – AFINAÇÃO NO VIOLÃO

Uma das coisas mais irritantes para um iniciante, é afinar o violão, primeiro porque ele ainda não desenvolveu habilidade auditiva, ele sabe que está desafinado, mas não sabe quando está afinado, e segundo, porque realmente é uma coisa difícil.

A tensão nas cordas é regulada a partir das tarraxas (pinos que ficam na cabeça do violão, na extremidade do braço). Se o som produzido pela corda for mais baixo do que o desejado, é preciso girar a tarraxa correspondente para esquerda, isso irá aumentar a tensão na corda e fará com que o som fique mais agudo.

Para afinar um violão, é preciso um som de referência, no caso pode ser a nota Lá, gerada através de um instrumento acústico chamado de diapasão, que pode ser de dois tipos: de percussão e de sopro, o primeiro é feito de metal e possui duas pontas, já o segundo é parecido com uma gaita. Este instrumento produz um som estabelecido internacionalmente pelo Congresso de Londres, em 1939. Numa temperatura de 20º C, o diapasão possui uma freqüência de vibração de 440Hz, o que corresponde a nota Lá, que deve ser o som da 5ª corda solta.

MVHP 24

Depois de tomar uma verdadeira surra para igualar o som do diapasão com o da 5ª corda, podemos começar a afinar as outras. Procederemos da seguinte forma.

O som da 5ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da

4ª corda solta (corda de baixo)

O som da 4ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da

3ª corda solta (corda de baixo)

O som da 3ª corda pressionada na 4ª casa corresponde ao som da

2ª corda solta (corda de baixo)

O som da 2ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da

1ª corda solta (corda de baixo)

O som da 5ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da

4ª corda solta (corda de baixo)

O som da 6ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da

5ª corda solta (corda de cima)

OUTRAS DICAS PARA AFINAR SEU INSTRUMENTO

Para afinar mais facilmente e corretamente o instrumento siga os seguintes passos:

a) Caso você possua micro-afinação (guitarras com ponte flutuante tipo floyd rose ou similares) coloque a micro afinação de cada corda na posição intermediária e solte as travas de afinação do braço.

b) Estando o instrumento totalmente desafinado, ao afinar uma corda, as outras normalmente desafinam, em virtude do aumento de tensão da primeira. Sendo assim inicialmente afine grosseiramente todas as cordas.

c) Se o encordoamento tiver sido recém colocado estique cada corda puxando com os dedos (não muito pouco que não surta efeito e nem tanto que quebre a corda) a fim de eliminar as folgas iniciais nas tarraxas. Não fazendo isto a afinação irá se perder rapidamente (até que afinando diversas vezes as cordas tenham se ajustado).

MVHP 25

d) Faça a afinação cuidadosa em todas as cordas tantas vezes quantas necessárias até que todas estejam perfeitamente afinadas (normalmente uma ou duas vezes são necessárias).

e) Caso você possua travas de afinação, use-as e faça a micro-afinação.

Capítulo 4 – ESCALAS DE NOTAS (TONS)

Depois de introduzirmos os conceitos fundamentais para iniciarmos o nosso estudo, iremos verificar o que acontece quando modificamos a tensão de uma corda, e entender porque podemos afinar o violão da forma proposta acima!

Já dissemos acima que as casas são contadas no sentido da extremidade do braço até a caixa, ou seja a casa mais próxima da cabeça do violão (onde estão as tarraxas) é a primeira casa.

A diferença de som, de uma corda solta para a mesma corda, pressionada na 1ª casa é de 1/2 tom acima. Isso significa que o som está 1/2 tom mais agudo. Uma nota com meio tom a mais, é representada pelo símbolo #. Por exemplo: a 5ª corda solta produz um Lá, já a mesma corda pressionada na primeira casa, produz um Lá#. Quando aumentamos o tom, criamos uma escala ascendente (#) e quando diminuímos, criamos uma escala descendente (bmol), por exemplo, Si 1/2 tom abaixo é um Sibmol, que na verdade é igual ao La#, falamos Sibmol porque a nota original era o Si.

Se tivermos um Lá# e aumentarmos 1/2 tom (pressionando a 5ª corda na segunda casa) obteremos um Si.

Todos sabemos a ordem das notas musicais:

Dó - Ré - Mi -Fá - Sol - Lá - Si - Dó

Do Dó para o Ré, aumentamos 1 tom inteiro, do Ré para o Mi e do Sol para o Lá também. Já do Mi para o Fá aumentamos 1/2 tom e do Si para o Dó também!

Por que o Mi e o Fá são diferentes?

Na verdade o que acontece com essas notas é o seguinte, tomaremos o Mi como exemplo, porem, acontece a mesma coisa para o Si. A

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freqüência de vibração da nota, que supostamente seria, Mi# é praticamente idêntica a freqüência do Fá. Para não termos duas notas com o mesmo som, (o Mi# e o Fá), decidiu-se que o Mi# seria automaticamente o Fá, sendo então abolido, portanto, não "existe" Mi# nem Si#!

Mi# não existe, seu valor é Fá

Si# não existe, seu valor é Dó

Pratique isso como exercício sempre que puder!

Aumentando cada nota de 1/2 em 1/2 tom, Temos uma escala conhecido por "Cromática"

Veja as escalas cromáticas de cada nota natural (entende-se por nota natural, Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si)

Solta 1ª casa

2ª casa

3ª casa

4ª casa

5ª casa

6ª casa

7ª casa

8ª casa

9ª casa

10ª casa

11ª casa

12ª casa

Nota +1/2 + 1 + 1 1/2

+2 + 2 1/2

+ 3 +3 1/2

+ 4 +4 1/2

+5 +5 1/2

+6

Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# La La# Si Dó

Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré

Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi

Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá

Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol

Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá

Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si

Capítulo 5 – FORMAÇÃO DE ACORDES (MAIORES)

Acorde é um conjunto de notas tocadas ao mesmo tempo, formando uma composição perfeita. Os acordes são usados para tocarmos a música propriamente dita, e a partir de agora começaremos o nosso estudo! Nós

MVHP 27

estudaremos acordes no padrão universal, pelo que chamamos de CIFRAS.

Por exemplo o acorde Dó é uma composição perfeita pois é formado pelas notas: Dó, Mi, Sol.

A maioria dos acordes são formados basicamente por 3 notas, o que chamamos de Tríade.

Quer saber como os acordes são formados?

Fazendo uma escala Diatônica (Entende-se por Escala Diatônica, o que seria uma escala variando de 1 em 1 tom, porém isso não acontece pois do Mi para o Fá temos 1/2 tom e do Si para o Dó também, por isso a escala Diatônica possui a seguinte variação: 1, 1, 1/2, 1, 1, 1, 1/2)

I II III IV V VI VII VIII

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

Ré Mi Fa# Sol La Si Do# Ré

Mi Fa# Sol# La Si Do# Re# Mi

Fá Sol La La# Do Re Mi Fa

Sol La Si Do Re Mi Fa# Sol

La Si Do# Re Mi Fa# Sol# La

Si Do# Re# Mi Fa# Sol# La# Si

Resumindo:

Mi + 1 tom = Fa#, porque Mi + 1/2 tom = Fa.

Si + 1 tom = Do#, porque Si + 1/2 tom = Do.

A primeira coisa que podemos notar é que você não entendeu nada do que nós fizemos na tabela acima! O que é normal, pois você ainda não sabe umas coisinhas:

Os números em romano significam o grau da escala, cada grau corresponde a um tom, menos do III para o IV, que temos 1/2 tom e do VII para o VIII que também temos 1/2 tom.

Um acorde é formado pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA notas do quadro acima!

MVHP 28

Ou seja, Lá é formado por: La, Do# e Mi.

O Sol é formado por: Sol, Si e Ré.

"Essa é a fórmula dos acordes maiores"

Outro ponto importante que podemos notar é que a I e a VIII são sempre iguais, isso é super importante, pois é um modo de você saber se está fazendo a tabela certo ou não!

Treine bastante a tabela acima, tente faze-la numa folha de papel sem olhar, depois confira, essa tabela é o ponto chave para entendermos o que vem pela frente!

Capítulo 6 – FORMAÇÃO DE ACORDES (MENORES)

Neste capítulo iremos introduzir um outro tipo de acorde, os acordes menores. Os acordes menores são representados pela letra m em minúscula. Ex.: DOm, REm, FAm e etc.!

Assim como os acordes maiores, os menores também são formados por conjuntos de notas, porém a tabela que teremos que fazer será um pouco diferente. Lembra que no capítulo 4 que da III para IV e da VII para a VIII aumentávamos 1/2 tom? (Se não se lembra dê uma olhada na tabela do cap)

4). Para os acordes menores, os graus vão mudar, confira a tabela abaixo e veja que agora temos da II para III e da V para VI aumentos de 1/2 tom.

I II III IV V VI VII VIIIDom RE RE# FA SOL SOL# LA# DOmRem MI FA SOL LA LA# DO REmMIm FA# SOL LA SI DO RE MImFAm SOL SOL# LA# DO DO# RE# FAmSOLm LA LA# DO RE RE# FA SOLmLAm SI DO RE MI FA SOL LAmSIm DO# RE MI FA# SOL LA SIm

Lembrete:

MVHP 29

Mi + 1 tom = Fa#, porque Mi + 1/2 tom = Fa.

Si + 1 tom = Do#, porque Si + 1/2 tom = Do.

Se pegarmos a PRIMEIRA, a TERÇA e a QUINTA obteremos qualquer acorde menor! Ou seja:

REm é formado pelas notas: REm, FA e LA

SOLm é formado pelas notas: Sol, La# e Ré

(O m na tabela só consta a título de demonstração)

Capítulo 7 – INTRODUÇÃO Á NOTAÇÃO DE CIFRAS

Cifra é apenas uma notação diferente para os acordes, muitos a consideram um método, e na verdade realmente é. Existem dois métodos mais conhecidos para aprender e tocar violão, o método da Pauta Musical, que é bem mais preciso, pois contém a oitava que a nota deve ser tocada assim como o seu tempo e todos os detalhes para que a música seja tocada exatamente como seu criador a compôs.

No método das cifras, o processo foi simplificado, porém depende muito mais da sua habilidade e criatividade para conseguir fazer com que a música lembre a original. Por ser mais simples de entender, as cifras foram se tornando o padrão mais conhecido e utilizado pelos músicos amadores, você já deve ter visto algo parecido com isso: Garçom (Reginaldo Rossi)

Dm Gm Garçom, aqui, nesta mesa de bar A Dm AVocê já cansou de escutar, centenas de casos de amor Dm Gm Garçom, no bar, todo mundo é igual A Dm D7 Meu caso é mais um, é banal, mas preste atenção por favor

MVHP 30

Cifra Nota correspondente Cifra Nota correspondenteA Lá Am Lá menorB Si Bm Si menorC Dó Cm Dó menorD Ré Dm Ré menorE Mi Em Mi menorF Fá Fm Fá menorG Sol Gm Sol menor

Capítulo 8 – TIPOS DE ACORDES

Neste capítulo abordaremos os variados tipos de acordes que existem e suas combinações. Preste atenção, pois é bastante difícil o que iremos relatar abaixo.

1) Acordes maiores

Aquilo que é mais importante conhecer para iniciar, é a escala maior.Ela caracteriza-se pela distância sucessiva entre notas musicais:

Tabela 1:

nota base distância nota

======================================1 Sol2 2 meios tons Lá3 4 meios tons Si4 5 meios tons Dó5 7 meios tons Ré6 9 meios tons Mi7 11 meios tons Fá#

MVHP 31

8 12 meios tons Sol======================================

Podemos referirmo-nos às notas desta tabela como a 3ª, a 5ª, etc..., tal como vemos nos números na coluna da esquerda (nota base).

Vamos agora à primeira "lição":

Os acordes maiores, são constituídos por:

1ª, 3ª e 5ª

Exemplo:

Pedindo ajuda à tabela 1, vemos que para construir um Sol maior,precisamos da nota base ou 1ª (Sol), da sua 3ª (Si) e da sua 5ª (Ré). Ouseja, o acorde de Sol maior é constituído pelas notas Sol, Si e Ré. Daípoder dizer-se que:

Sol = 320003

Quando o acorde é maior, indica-se apenas pelo seu nome. Portanto, Sol

maior indica-se apenas "Sol".

Conclusão:

Todos os acordes maiores são formados pela sua nota base (1ª), pela sua

3ª e pela sua 5ª.

A isto chama-se intervalos. (isto é importante)

Claro que todos sabemos de cor como fazer os acordes maiores, mas isto vai servir de base à continuação da nossa aprendizagem

2. Acordes menoresMVHP 32

Chegado a este ponto já deve ter reparado que faltam algumas notas musicais na tabela 1.

Podemos dizer com alguma incorreção de linguagem, que os intervalos que vimos antes podem ter diferentes "sabores":

Pode ter-se uma 3ª menor ou uma 3ª maior.

Pode ter-se uma 5ª perfeita ou uma 5ª aumentada.

Pode ter-se uma 9ª ou uma 9ª diminuída.

sendo que,

a 3ª menor tem menos meio tom que a 3ª maior.

a 5ª aumentada tem mais meio tom que a 5ª perfeita.

Agora, já se pode construir uma tabela de intervalos mais completa:

Tabela 2:

meios tons intervalos Exemplo para a nota Ré

0 NOTA BASE RÉ1 2ª diminuida Ré#2 2ª Mi3 3ª menor Fá4 3ª maior Fá#5 4ª Sol6 5ª diminuida Sol#7 5ª Lá8 6ª menor Lá#9 6ª maior Si10 7ª menor Dó11 7ª maior Dó#

MVHP 33

12 8ª Ré13 9ª diminuida Ré#14 9ª Mi15 10ª menor Fá16 10ª maior Fá#17 11ª Sol18 11ª aumentada Sol#19 12ª Lá20 13ª aumentada Lá#21 13ª Si

Bem, esta tabela é tal e qual a tabela 1, só que tem mais notas.

Os acordes menores, são constituídos por:

1ª, 3ª menor e 5ª

Exemplo:

Pedindo ajuda à tabela 2, vemos que para construir um Ré menor,precisamos da nota base ou 1ª (Ré), da sua 3ª menor (Fá) e da sua 5ª(Lá). Ou seja, o acorde de Ré menor é constituído pelas notas Ré, Fá eLá. Daí pode dizer-se que

Rém = x00231

O x serve para nos dizer que não se deve tocar na 1ª corda, pois não énem um Ré, nem um Fá, nem um Lá, mas sim um Mi. Logo, não faz parte doacorde, não se toca nela

Quando o acorde é menor, indica-se pelo seu nome seguido da letra mminúscula. Portanto, Ré menor indica-se Rém.

Conclusão:

MVHP 34

Todos os acordes menores são formados pela sua nota base (1ª), pela sua3ª menor e pela sua 5ª.

Outro exemplo:

Como formar o acorde Rém7?

Vamos à tabela 2 e vemos então que para formar Ré menor precisamos de

1ª = Ré

3ª menor = Fá (+3 semi-tons)

5ª = Lá (+7 semi-tons)

Até aqui, nada de novo. Resta apenas adicionar a 7ª menor para completaro acorde:

7ª menor = Dó (+10 semi-tons)

Pode fazer-se então Rém = x00211

Em resumo:

A construção de acordes faz-se utilizando intervalos.

Estes intervalos dizem-nos que notas devemos utilizar para construir osacordes.

3. Acordes de 7ª

Existem notas que além de serem formados pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA são formados também pela SÉTIMA. Estes acordes são chamados de Acordes com 7ª. Neste capítulo aprenderemos a fazer os acordes com 7ª a partir das tabelas dos capitulo 4 e 5.

MVHP 35

Para acharmos a sétima menor de uma nota devemos pegar a primeira (que é sempre ela própria) e diminuir um tom inteiro e para acharmos a 7ª Maior (Ex. D7M) pegamos a primeira e diminuímos 1/2 tom!

Estes acordes vão surgir aqui um pouco "fora da ordem", mas é apenas porque é um tipo de acorde que aparece com bastante frequência e com o qual todos estamos mais ou menos familiarizados.

Portanto a notação é: X7 - Leia X com 7ª menor ou apenas, X com sétima X7M - Leia X com 7ª maior. Por Exemplo: A7 (La com 7ª), pegamos o próprio Lá (nota), que é a primeira de A (acorde) e diminuímos 1 tom inteiro. ou seja, o A era formado por, La, Do e Mi daí pegamos a primeira de A que é Lá e diminuímos 1 tom, então A7 é formado por Sol, Do e Mi. Por que pegar a primeira e diminuir 1 tom para achar a sétima menor, qual é a lógica?

Muito simples, um acorde com sétima é formado pela TERÇA, QUINTA e a SÉTIMA, para encontrarmos a sétima, é mais fácil você pegar a OITAVA e diminuir 1 tom inteiro, não é mesmo? É, exatamente o que nós fizemos, lembra que a 1ª a a oitava são iguais! Baixamos direto da primeira porque já sabemos que a primeira de qualquer nota é ela mesma!

Vamos a outro exemplo:

Como achar D7 (Ré com 7ª)?

Primeiro passo: Quais as notas que formam D?

Elas são: Ré, Fa# e Lá (Consulte o capítulo 4 se tiver dúvidas) Sabemos que a primeira de qualquer nota é ela mesma, então a primeira do acorde Ré é a nota Ré, então vamos achar a sétima diminuindo 1 tom da primeira. Ré - 1 tom = Dó

Então, D7 é formada por: Do, Fa# e Lá.

(Cuidado quando for diminuir 1 tom de Fa e Dó, pois Dó - 1 tom = La# e Fá - 1 tom = Ré#)

* Acordes de 7ª normais

MVHP 36

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 7. Por exemplo:

Lá7 = Lá maior de sétima.

Mim7 = Mi menor de sétima e assim sucessivamente.

Formam-se, quer os maiores, quer os menores, adicionando uma sétimamenor ao acorde. Se pedirmos ajuda novamente (e sempre) à tabela 2,vemos que, por exemplo, a sétima menor da nota Mi é a nota Ré. Logo:

Mi7 = 022130

Mim7 = 022030

* Acordes do tipo maj7

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de maj7. Por exemplo:

Lámaj7

Na sua constituição, diferem dos anteriores, pois adiciona-se uma 7ª maior (e não menor) ao acorde normal.

Exemplo:

Fámaj7 = x33210

4. Acordes suspensos

Este tipo de acorde é muito fácil de construir. Costuma surgir em duasversões: o sus2 e o sus4.

No sus2, substitui-se a 3ª por uma 2ª.

No sus4, substitui-se a 3ª por uma 4ª.MVHP 37

Portanto, para fazer um acorde sus2 precisamos de:

1ª, 4ª e 5ª

e para fazer um acorde sus4 precisamos de:

1ª, 2ª e 5ª

Exemplos (Não esquecer de pedir ajuda à tabela)

Résus2 = 000230 (a 3ª - Fá# foi trocada pela 2ª - Mi)

Misus4 = 022200 (a 3ª - Sol# foi trocada pela 4ª - Lá)

Os acordes assim formados não são maiores nem menores.

Importante: a nota suspensa só deve aparecer uma vez na formação doacorde.

5. Acordes de 6ª

* Acordes de 6ª normais

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 6. Por exemplo:

Lá6 = Lá maior de sexta.

Mim6 = Mi menor de sexta e assim sucessivamente.

Formam-se, quer os maiores, quer os menores, adicionando uma sexta maiorao acorde. Se pedirmos ajuda à tabela 2, vemos que, por exemplo, a sextamaior da nota Mi é a nota Dó. Logo:

MVHP 38

Mim6 = 022010

* Acordes 6/9

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 6/9. Por exemplo:

Lá6/9

Como já deve ter adivinhado, formam-se a partir do acorde de sexta comose viu antes, mas adicionando também uma 9ª.

Exemplo:

Mim6/9 = 022012

7. Acordes de 9ª, 11ª e 13ª

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 9, 11, ou 13. Por exemplo:

Mi9Lám11Ré13

Em primeiro lugar, porque é que estes três acordes surgem juntos?A resposta é: todos eles incluem uma 7ª na sua formação.

Formam-se do seguinte modo:

Para se formar um acorde de 9ª, adiciona-se uma 9ª ao acorde de 7ª.Para se formar um acorde de 11ª, adiciona-se uma 11ª ao acorde de 7ª.Para se formar um acorde de 13ª, adiciona-se uma 13ª ao acorde de 7ª.

Basta ir à tabela 2 e fazer como temos feito até aqui para os outrosacordes. Por exemplo, para se fazer um Mim9, parte-se de Mim7:

Mim7 = 022030MVHP 39

e adiciona-se-lhe uma 9ª (Fá#), fica então:

Mim9 = 022032

8. Acordes separados por um travessão

Por exemplo, Dó/Mi.

É o acorde normal de Dó, mas em que devemos tocar o baixo na nota Mi.

É sempre assim. Exemplo:

Dó/Sol = 332010

9. Acordes dim

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de dim. Por exemplo:

Ládim

Formam-se com:

1ª, 3ª menor, 5ª menor e 6ª maior

Exemplo:

Ládim tem que ter as notas Lá, Dó, Mib e Solb

10. Acordes com indicação da nota a tocar

MVHP 40

Neste tipo de acordes, é indicada qual ou quais a(s) nota(s) que deve(m)ser adicionada(s) ao acorde normal. Por exemplo:

RéDm7#5b9

É um Rem7 com a 5ª aumentada e a 9ª diminuída (meio tom, claro).

11. Acordes add

Todos os acordes que não caibam nas categorias anteriore, designam-sepor add.

O seu significado é direto. Por exemplo:

Dóadd2

Para construir este acorde, parte-se do acorde de Dó normal (032010) eadiciona-se-lhe uma segunda. Fica então:

Dóadd2 = 032030

Nota importante: atenção à diferença entre sus2 e add2:

Em sus2, a 3ª é substituída por uma 2ª.

Em add2, não há substituição da 3ª (ela continua lá), há só adição deuma segunda.

Exemplos:

Dóadd2 = 032030

Dósus2 = 030010

Notas Finais

Nota importante: atenção à diferença entre acorde 9 e add9.

MVHP 41

Um acorde normal 9, tem que ter a 7ª incluída.

Um acorde add9, não precisa. É um acorde normal, apenas com uma 9ªadicionada.

Podemos lembrar também todos os acordes se apresentam conforme as seguintes denominações:

a) ACORDES CONSONANTES: Representam a série de acordes que ao serem tocados transmitem uma sensação repousante e harmoniosa. Geralmente são as "posições" mais fáceis de serem tocadas Portanto, nesta fase do curso, vamos usar principalmente estes acordes.

b) ACORDES DISSONANTES: Ao contrário dos anteriores, estes transmitem uma sensação mais tensa, mais chocante (dando a impressão de pouco harmoniosa). Estes acordes são utilizados principalmente na execução da "Bossa Nova" e do "Jazz". Muitas vezes, quando estes acordes são tocados separadamente, transmitem uma sensação de "erro", porém, no contexto geral da música tornam-se agradáveis.

Podemos relembrar dessa forma que sete símbolos abaixo são utilizados para nomear acordes:

M ou + Lê-se maior +5 " com quinta aumentada 6 " com sexta maior 7 " com sétima (menor) - da dominante 7M " com sétima - Maior 9 " com nona - Maior m " menor m6 " menor com sexta dim ou o " sétima diminuta m7 " menor com sétima -9 " com nona menor

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Capítulo 9 – ACORDES RELATIVOS

Existem alguns acordes que são bem difíceis de serem feitos, alguns usam pestana outros exigem uma abertura de dedo muito grande, ou seja, tudo que os iniciantes fogem! Para sorte de vocês, existem acordes que possuem som bem parecido com outro acorde!

Como os acordes são formados pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA, acordes que possuam a terça e a quinta iguais sãs chamados de relativas (A primeira nunca será igual, pois a primeira de qualquer nota é ela mesma, além disso, se fosse igual seria a mesma nota).

Vejamos as principais notas relativas.

Cifras Suas RelativasA F#mB G#mC AmD BmE C#mF DmG Em

Capítulo 10 – INVERSÕES

Fazer a inversão de um acorde significa colocar na base desse acorde, ao invés da nota fundamental, a mediante ou a dominante. Por exemplo: C é formado por: Dó, Mi e Sol. Sua primeira inversão, é em Mi, sua segunda Inversão é em Sol e sua Terceira Inversão é em Si, e o que isso significa? Mi, Sol e Si correspondem, respectivamente à TERÇA, QUINTA e a SÉTIMA de Dó. As inversas devem ser adicionadas as notas originais, ou, as notas originais devem ter o baixo na nota inversa.

Exemplos: Existem duas notações:

1ª Notação 2ª Notação Quando temos algo parecido com

X/Y, onde X é uma nota qualquer e Quando temos algo parecido com X/N onde X é uma nota qualquer e N é um

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Y é outra nota qualquer. número qualquer. Exemplos: Exemplos:G/A C/7Em/B D7/9Fa#/E E7/11

Você já deve ter visto algo parecido com isso:

Tempos Modernos De: Lulu Santos Introdução: (G/D D) A Em

G D A7 A6 Eu vejo a vida melhor no futuro

Em G D A7 Eu vejo isto por cima de um muro G Em/B De hipocrisia Em C7+ C/D Que insiste em nos rodear

Na introdução, temos logo de cara um Sol com baixo em Ré, analisando a nota, através da tabela do cap. 5, descobrimos que Ré é a Quinta de Sol, ou seja, sua 2ª inversão!

Depois temos Mi menor com baixo em Si, Si também é a Quinta de Mi menor, portanto também é a 2ª inversão.

Já o Dó com baixo em Ré, na última linha, é uma outra nota, não é uma inversa, pois a inversa deve ter baixo ou na TERÇA, na QUINTA ou SÉTIMA. Analisado esta nota, chegamos a conclusão que o Ré, é a NONA de Dó. (ou SEGUNDA, mas a notação mais usual é a oitava superior)

Por que Ré é a Nona de Dó?

Sabemos que a PRIMEIRA e a OITAVA são iguais, por que? Uma oitava é constituída por 8 notas, por exemplo: Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si. (1ª Oitava).Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si, Do. (2ª Oitava)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

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Capítulo 11– CONCEITOS RÁPIDOS: CIFRADO & TRANSPORTE

Cifrado é a nomenclatura universal moderna de harmonização . Onde os nomes das notas são substituídos por letras .

A (lá) B (si) C (dó) D (ré) E (mi) F (fá) G (sol)

Acidentes: # (sustenido) aumenta anota meio tom

b (bemol) diminui a nota meio tom

Códigos: m (acorde menor) + ou M (acorde maior) ° (acorde diminuto) / (acorde com o baixo alterado) - (acorde diminuído) Ex. (E/D = Mi maior com o baixo em Ré)

SINAIS USADOS NO CIFRADO

# sustenidob Bemol6 (Sexta) – 7 (sétima) – etc.9 M (Nona Maior) – 7 M (Sétima Maior) –etc.5 + (Quinta Aumentada) – 9 M (Nona Aumentada) – etc.9 – (Nona Menor)dim (Acorde Diminuto)

O transporte é utilizado para modificar a tonalidade da música para mais aguda ou para mais grave.

Se a música estiver cifrada muito baixa na marcação original encaminha-se para a direita até achar o tom ideal . Quando estiver cifrada muito alta encaminha-se para esquerda .

Para a direita ----------: mais alto Para esquerda :--------: mais baixo

Capítulo 12 – A IMPORTÂNCIA DO BAIXO

O baixo tem função de reforçar harmoniosamente as notas graves dos acordes .

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Todo acorde é formado pôr três ou mais notas.

1º Tônica 2º Terça 3º Quinta 4º Dissonância

No baixo conta- se as notas da corda MI para a corda sol . No sentido de aumento de tom. . Na maior parte dos acompanhamentos , o baixo utiliza a tônica como a nota preponderante , portanto as outras notas podem ser utilizadas para fazer um desenho melódico , e com isso obter um resultado mais colorido no acompanhamento....

DÓ = 33 RÉ = 35 MI = 40 FÁ = 41 SOL = 43 LÁ = 45 SÍ = 32

Esse é um sistema de números que facilita a identificação da nota , ele procede da

Seguinte maneira ,contasse as cordas de baixo para cima dando números decimais como nome ...

Corda 1 solta = 10 Corda 2 solta = 20 Corda 3 solta = 30 Corda 4 solta = 40

Se a corda 1 estiver pressionada na primeira casa será 11 se estiver pressionada

Na Segunda será 12 e assim sucessivamente com as outras cordas.....

Capítulo 13 – INTERVALOS, SEMITOM, TOM

Intervalo: Distância entre dois sons Semitom: É o menor intervalo entre dois sons Tom: Intervalo formado por dois semitons

Cada espaço que encontramos no braço do instrumento é um semitom (ou meio-tom)

Por exemplo :

O intervalo entre a primeira casa e a terceira casa é de um tom, e o intervalo entre primeira casa e a segunda é de meio-tom.

Exemplo 2

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1ªcorda (mi) ­­­0­­1­­3­­5­­7­­8­­10­­12­­­­­­­­­­­­­­­ 2ªcorda (si) ­­­0­­1­­3­­5­­6­­8­­10­­12­­­­­­­­­­­­­­­ 3ªcorda (sol)­­­0­­2­­4­­5­­7­­9­­10­­12­­­­­­­­­­­­­­­ 4ªcorda (ré) ­­­0­­2­­3­­5­­7­­9­­10­­12­­­­­­­­­­­­­­­ 5ªcorda (lá) ­­­0­­2­­4­­5­­7­­8­­10­­12­­­­­­­­­­­­­­­ 6ªcorda (mi) ­­­0­­2­­3­­5­­7­­8­­10­­12­­­­­­­­­­­­­­­

Nesta tablatura estou apontando as notas(naturais) existentes no violão até a 12ª casa .

Por exemplo na 1ª corda.

Solta (0) mi - 1ªcasa fá - 3ª casa sol - 5ª casa lá - 7ª casa si - 8ª casa dó - 10ª casa ré - 12ª casa-mi

Repare que entre as notas... DÓ e RÉ RÉ e MI FÁ e SOL SOL e LÁ LÁ e SI

Existe um intervalo de 1 tom entre elas, ou seja, nós "pulamos" uma casa entre uma e outra. Porém entre...

MI e FÁ SI e DÓ

esse intervalo é de apenas meio-tom (ou um semitom) e nós as encontramos uma ao lado da outra.

É por isso que quando estamos tocando não existem sustenidos ou bemóis entre MI e FÁ / SI e DÓ.

Com base nestas explicações descubram agora as notas que estão nas outras cordas acima anotadas.

Temos diversos tipos de intervalos: ascendente, descendente, melódico, harmônico, simples, composto, natural, enarmônico e invertido.

Por agora os que nos interessam são:

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Intervalo ascendente: quando o primeiro som é mais grave que o seguinte.

Intervalo harmônico: quando os sons são ouvidos simultaneamente.

Intervalo enarmônico: quando os sons são iguais mas tem nomes diferentes.

Estes intervalos nos ajudarão a entender melhor como os acordes são 'montados'.

Obs: Nos ajudarão também a entender como as escalas são montadas mas por enquanto não entraremos neste assunto. Confira isso no próximo capítulo.

Tabela de intervalosSímbolo ex.: 'C' Nome do intervalo Distância em casas T C Tônica 0b2 Db Segunda menor 12 D Segunda maior 22# D# Segunda aumentada 3b3 Eb Terça manor 33 E Terça maior 44 F Quarta (justa) 54# F# Quarta aumentada 6b5 Gb Quinta diminuta 65 G Quinta (justa) 75# G# Quinta aumentada 8b6 Ab Sexta menor 86 A Sexta maior 97 Bb Sétima menor 107+ B Sétima maior 11T C Tônica (Oitava) 12b9 Db Nona menor 139 D Nona maior 149# D# Nona aumentada 1511 F Décima primeira 1711# F# Décima primeira aum. 18b13 Ab Décima terceira menor 2013 A Décima terceira 21

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Tabela de intervalos em todos os tonsTom / T b2 2 2#/b3 3 4 4#/b5 5 5#/b6 6 7 7+C > C Db D D#/Eb E F F#/Gb G G#/Ab A Bb BC# > C# D D# Dx/E E# F# Fx/G G# Gx/A A# B B#Db > Db Ebb Eb E/Fb F Gb G/Abb Ab A/Bbb Bb Cb CD > D Eb E E#/F F# G G#/Ab A A#/Bb B C C#D# > D# E E# Ex/F# Fx G# Gx/A A# Ax/B B# C# CxEb > Eb Fb F F#/Gb G Ab A/Bbb Bb B/Cb C Db DE > E F F# Fx/G G# A A#/Bb B B#/C C# D D#F > F Gb G G#/Ab A Bb B/Cb C C#/Db D Eb EF# > F# G G# Gx/A A# B B#/C C# Cx/D D# E E#Gb > Gb Abb Ab A/Bbb Bb Cb C/Dbb Db D/Ebb Eb Fb FG > G Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#/Eb E F F#G# > G# A A# Ax/B B# C# Cx/D D# Dx/E E# F# FxAb > Ab Bbb Bb B/Cb C Db D/Ebb Eb E/Fb F Gb GA > A Bb B B#/C C# D D#/Eb E E#/F F# G G#A# > A# B B# Bx/C# Cx D# Dx/E E# Ex/F# Fx G# GxBb > Bb Cb C C#/Db D Eb E/Fb F F#/Gb G Ab AB > B C C# Cx/D D# E E#/F F# Fx/G G# A A#

Simbologia:

x -significa dobrado sustenido ou seja duas vezes sustenido.bb -significa dobrado bemól ou seja duas vezes bemól.

Capítulo 14 – ESCALAS

Vamos aprender a construir uma escala de Dó a Dó e com todos os seus acidentes. Para isto precisamos saber que entre Mi e Fá - Si e Dó não há sustenido (#) ou bemol (b), e que o # e o b ocupam a mesma casa ou seja um Fá # está localizado na mesma casa Em que vamos encontrar o Sol b.

Logo temos.

Dó|#|Ré|#|Mi|Fá|#|Sol|#|Lá|#|Si|Dó

ou

Dó  |b|Ré|b|Mi|Fá|b|Sol|b|Lá|b|Si|Dó

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Mi­­|Fá­|#­b|Sol|#­b|Lá­|#­b|Si­|Dó­|#­b|Ré­|#­b|Mi­| Lá­­|#­b|Si­|Dó­|#­b|Ré­|#­b|Mi­|Fá­|#­b|Sol|#­b|Lá­| Ré­­|#­b|Mi­|Fá­|#­b|Sol|#­b|Lá­|#­b|Si­|Dó­|#­b|Ré­| Sol­|#­b|Lá­|#­b|Si­|Dó­|#­b|Ré­|#­b|Mi­|Fá­|#­b|Sol| Si­­|Dó­|#­b|Ré­|#­b|Mi­|Fá­|#­b|Sol|#­b|Lá­|#­b|Si­| Mi­­|Fá­|#­b|Sol|#­b|Lá­|#­b|Si­|Dó­|#­b|Ré­|#­b|Mi­|

Vamos agora a definição de uma escala musical, que é muito importante para o estudo do violão.

Escala Musical: Ordenação sucessiva de sons a intervalos não maiores que uma segunda. Escalas são grupos de notas com o qual dividimos uma oitava musical. Uma oitava é o intervalo sonoro que separa uma nota e sua repetição, mais grave ou mais aguda. Essa repetição ocorre quando o número de vibrações por segundo emitido pela nota dobra de frequência. Por exemplo : afinamos muitos instrumentos musicais usando como referência um diapasão afinado em Em Lá ( 440 vibrações por segundo ),depois de afinarmos o instrumento, se tocarmos um outro Lá mais grave, este irá soar a 220 vibrações por segundo. Se tocarmos o outro Lá, mais agudo, este novo irá soar a 880 vibrações por minuto.

Se considerarmos que estamos tocando uma nota Dó, e formos tocando cada nota imediatamente acima , teremos 12 intervalos de sons cada vez mais agudos até tocarmos o Dó mais alto. Se fizermos isso estaremos tocando a escala cromática de Dó. Que é a única escala que utiliza todos os sons. As mais usadas tem 5, 6, 7 e 8 notas.

Cada escala tem uma origem, um som próprio e uma ocasião correta para ser utilizada. É dentro dos vários tipos de escalas que se escolhem as notas que vão constituir a melodia, a harmonia, os solos ou os improvisos de um determinado tipo de trabalho musical.

Aqui estão alguns tipos de escalas. Podemos apenas sugerir uma regra : conheça bem cada escala que resolver utilizar, perceba quando o seu uso cumpre a função proposta, e, principalmente, perceba aonde essa escala não é adequada. O bom gosto é o melhor juiz.

Aprenda a escala, e decore-a mentalmente.

Primeiro toque-a com uma oitava, depois com duas, com três, e depois em tôda a extensão do instumento.

Module esta escala e toque-a em todos os tons.

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Use intervalos de têrças ( ao invés de Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si.... ( por exemplo )..saltando em intervalos de têrças teremos : Dó, Mi, Ré, Fá, Mi, Sol, Fá, Lá ....

Use intervalos de quartas ( ao invés de Dó, Ré, Mi, Fá, SoL, Lá, ... saltando em intervalos de quartas teremos : Dó, Fá, Ré,Sol, Mi, Lá, Fa, Si..

Use intervalos de quintas, de sextas, de sétimas, e oitavas.

Monte os acordes que começam com cada nota da escala.

Crie sequências de acordes dentro desta escala

Crie melodias usando esses intervalos estudados e os acordes encontrados. Faça tudo isso em todos os tons!

Existem diversos tipos de escala, cada uma se prestando a um determinado estilo musical, assim temos escalas de Jazz, de Blues, de música barroca, etc.

Mas o nosso interesse aqui não são estas escalas citadas acima e sim a Escala Natural a partir da qual são construídos os acordes.

A Escala Natural é formada de dois tetracordes (acordes de 4 notas) separados por um intervalo de um tom. Cada tetracorde possui os intervalos tom, tom, semiton.

Exemplo:

Usaremos a escala de C (lê-se dó).

Assim temos C D E F G A B C (lê-se dó ré mi fa sol la si do) que é a escala natural de C.

Vejamos porque.I II III IV V VI VII VIII --> grausC D E F G A B C --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

obs: as cifras acima não representam acordes e sim notas.

- Assim temos o C (lê-se dó) como o primeiro grau da escala e entre C e D (lê-se dó e ré) temos um intervalo de 1 tom (C C# D).

- Entre D e E, segundo e terceiro graus da escala, temos um intervalo de 1 tom (D D# E).

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- Entre E e F, terceiro e quarto graus da escala temos um intervalo de 1/2 tom (1 semiton) (E F), pois E não possui # (sustenido).

- Entre o quarto e quinto graus da escala, de F para G, temos um intervalo de 1 tom separando o primeiro tetracorde do segundo.

- Entre o quinto e sexto graus temos um intervalo de 1 tom (G G# A). Entre o sexto e sétimo grau temos um intervalo de 1 tom (A A# B).

- E finalmente entre o sétimo e o oitavo graus temos o intervalo de 1/2 tom (1 semiton) (B C) pois o B não possui sustenido. Obs: Mi (E) e Si (B), ou seja, as notas terminadas em "i" não possuem sustenido.

Com isto temos que a fórmula para se construir uma Escala Natural é dois tetracordes de tom, tom, semiton separados por um intervalo de 1 tom.

É por isto que a escala de C não possui acidentes (sustenidos ou bemois), o que não acontece com outras escalas, que possuem os seus acidentes específicos.

Vejamos a escala de D:I II III IV V VI VII VIIID E F# G A B C# D 1 1 1/2 1 1 1 ½

- Entre E e F existe apenas 1 semiton, já que E não possui sustenido, por isso foi necessário acrescentar um sustenido em F para que a nossa fórmula se cumpra, ou seja o intervalo deve ser de 1 tom entre o segundo e terceiro graus da escala natural, portanto no caso desta escala específica temos ( E F F#) entre o segundo e terceiro graus da escala..

- Entre o terceiro e quarto graus temos um intervalo de 1 semiton, (F# G).

- Entre o sexto e sétimo graus da escala temos um intervalo de 1 tom, por isto fomos obrigados a acrescentar um sustenido em C, assim temos (B C C#) entre o sexto e sétimo graus da escala de D.

- Entre o sétimo grau e o oitavo temos apenas um semiton, ou seja, (C# D). Nota-se que o primeiro e o oitavo graus são a mesma nota, a diferença entre elas dá-se na altura do som, o oitavo grau está uma oitava acima do primeiro grau portanto mais aguda.

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Descobrimos que a escala de D possui dois acidentes, um em F e outro em C e neste caso espcífico ambos são sustenidos.Com estas informações você será capaz de construir todas as escalas naturais dos respectivos tons, prossiga, como exercício construindo as escalas de E F G A e B (e não se esqueça, lê-se, mi fa sol lá e sí).

Descubra por você mesmo quantos acidentes existem em cada tonalidade, quais são (se bemois ou sustenidos), etc. Lembre-se que os acidentes são característicos das suas respectivas tonalidades, pode-se reconhecer uma escala pelo seu número de acidentes e quais são.

É importante frisar também que o primeiro grau é que dá nome a escala.

Capítulo 15 – MODOS

Modos são apenas escalas derivadas da escala maior. Já vimos que cada escala maior tem uma relativa menor derivada a partir do VI grau. A escala de C, por exemplo, tem a de Am como sua relativa.

Reveja abaixo.

(-----Escala de Am-----)=>C D E F G A B C D E F G A=>(---- Escala de C ------)

A questão é simples: assim como posso construir uma escala contendo as mesmas notas a partir do VI grau, é possivel construi-las a partir de qualquer grau da escala maior. Há, portanto, 7 modos distintos de se tocar uma escala diatônica, iniciando-se em qualquer ponto da mesma. Se você iniciar em E, por exemplo, terá:E F G A B C D E

Este modo, que se inicia no III grau da escala (E, no caso da escala de C) é denominado de modo Frígio. Agora você precisa usar um pouco o ouvido e, se possível, um amigo. Peça para que ele toque o acorde de C enquanto você executa a escala no modo frígio, de E à E.

Ela deve soar exatamente como a escala de C. Agora peça para que ele toque Em e repita a escala. Soa diferente? Mais alegre ou mais triste? Para entender porque eu disse para tocar o acorde de Em você precisa rever a lição sobre formação de acordes. Repita este mesmo procedimento iniciando em D. Toque a escala sobre o acorde de C e depois sobre o de Dm. Que tal o efeito? Esta escala iniciando no II grau é conhecida como modo Dórico.MVHP 53

A tabela abaixo resume os modos com suas principais caraterísticas:

Grau Nome Tipo (Acorde) - Ver lição V

Característica Sonora

I Jônico(=Jônio)

Maior Imponente, majestoso, alegre

II Dórico Menor "Weepy" - Musica countryIII Frígio Menor "Dark", "down" - "Heavy

metal"IV Lídeo Maior Suave, doceV Mixolídeo Maior Levemente triste - Blues e

rockVI Eólio Menor Escala Menor Natural - Uso

geralVII Lócrio Menor Exótico, meio oriental

O interessante agora seria que você construisse os 7 modos possíveis em cada uma das escala e, evidentemente, tocasse em seguida cada um deles.

Observe que neste sistema utilizou-se modos diferentes em um mesmo tom, isto é, as notas componentes de cada modo eram exatamente as mesmas e, por isto, oriundas da escala de um mesmo tom.

Acontece que é também possível construir modos diferentes mantendo o I grau fixo e modificando o tom em cada uma delas, isto é, modos diferentes em tons diferentes. Isto é um pouco mais complicado e exige que se decore algumas regras básicas, que ao meu ver não são o melhor caminho para o iniciante. Não é interessante se prender em regras. Haja natural.

Seria conveniente que você escrevesse cada um dos modos para os diferentes tons e, em seguida, tocasse cada um deles. Procure perceber as diferenças entre eles do ponto de vista melódico.

Atenção:

Vamos relaxar agora aprendendo sobre outras assuntos referentes ao violão. É bom deixar claro que você não pode se basear por aqui pra aprender as Escalas, até porque elas exigem que tenha a seu lado algum professor pra ir

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guiando passo a passo. Não pense que a partir daqui você aprenda escala, ok?

Sempre devemos pedir auxílio a outras pessoas. O intuito dessa apostila é apenas dar uma base para que você tenha domínio sobre alguns conceitos.

Capítulo 16– TRANSPOSIÇÃO DE TONS

A transposição de tonalidade é o meio de fazer com que uma música que você já tenha cifrada em casa, mas não consegue cantar por não conseguir alcançar a tonalidade, possa ser baixada ou aumentada, em sua tonalidade, de acordo com as suas necessidade, servindo também para facilitar o trabalho de outros instrumentistas evitando que tenha que tocar em tonalidades difíceis de ser executadas.

Para isso utilizamos a escala.Dó|#|Ré|#|Mi|Fá|#|Sol|#|Lá|#|Si|Dó

Faremos dois exemplos para a sua compreensão.

EXEMPLO 1

Digamos que, uma música foi feita originalmente nos acordes Dó - Fá - Sol, mas quando você a executa a sua voz não alcança algumas notas por serem muito agudas, é nesta situação que recorreremos ao uso da transposição de tonalidade, e trocaremos os acordes por outros mais graves logicamente.

Usando a escala acima vamos diminuir meio tom ou seja vamos localizar os acordes Dó - Fá - Sol na escala e voltar um acorde.

Resultado o acorde Dó passará a ser Si, o acorde Fá passará a ser Mi e o acorde Sol passará ao acorde Fá #.

EXEMPLO 2

Digamos que o caso seja inverso, que a música que você pretende executar é muito grave e você quer que a melodia se torne mais aguda.

Tomaremos como base os acordes Mi - Lá - Ré, e usando a escala alteraremos um tom, ou seja duas notas para frente.

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Resultado o acorde Mi passará a ser o Fá # o acorde Lá passará a ser o acorde Si e o acorde Ré a Mi.

Lembre-se:

No violão popular, as tonalidade dividem-se nas seguintes posições: Tom Maior – Primeira, segunda, preparação, terceira maior, preparação e terceira menor.

Tom Menor - Primeira, segunda, preparação e terceira menor.

Os tons maiores são compostos de seis acordes e os tons menores de quatro acordes.

Capítulo 17– TABLATURAS

Pronto. Chegamos a um ponto em que as coisas estão começando a se tornar difíceis. Muitos iniciantes quando se deparam com as tablaturas já começam a se desinteressar pelo curso ou somente ficar com aqueles conhecimentos que adquiriu e se contentar em ``arranhar`` seu instrumento. Calme!

As tablaturas não são bicho de sete cabeças. Você sabendo o que representam e para que servem, é meio caminho andado. Neste capítulo a intenção é mostrar pra vocês os conceitos e métodos para ler uma tablatura.

A Tablatura (tablature ou tabulature ou tab em inglês) é um método usado para transcrever música que pode ser tocada em instrumentos de corda como violões, guitarras e baixos. Ao contrário das partituras que exigem maior conhecimento de música e bastante treino as tablaturas são voltadas para o músico iniciante ou prático.

Apenas na aparência uma tablatura pode parecer com uma partitura. Apesar de ambas serem escritas em pautas (linhas), as semelhanças param por ai. Uma partitura indica quais notas devem ser tocadas, a duração de cada nota, a velocidade com que deve ser tocada e etc. Exigem muita prática e um conhecimento apurado de música. Indicando a nota que deve ser tocada a partitura não diz onde esta nota se localiza no braço do instrumento ou no

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teclado. A partitura serve para transcrever músicas para qualquer instrumento, seja de sopro, de cordas, de percussão, etc.

Outra vantagem das partituras é que permitem que o músico que nunca tenha ouvido a música a toque exatamente como previsto (desde que saiba ler fluentemente partituras, o que obviamente exige geralmente anos de treino). Já uma tablatura, método de transcrição que serve apenas para instrumentos de corda como violões, baixos e guitarras, não indica diretamente a nota que deve ser tocada e sim qual corda deve ser ferida e em qual raste. Obviamente torna-se assim muito mais útil ao músico iniciante ou prático

Por outro lado a tablatura tem a grande desvantagem de exigir que o músico conheça a música que deseja tocar visto que a mesma indica geralmente apenas as notas e não a duração de cada uma ou o tempo da música. Além das notas a serem feridas a tablatura irá indicar quando devem ser usadas técnicas como bends, slides, hammer-ons, pull-offs, harmônicos e vibrato.

O conceito básico da tablatura é apresentar no papel um conjunto de linhas que representam as cordas do instrumento. Sendo assim para uma guitarra ou violão comum você terá seis linhas, para um baixo de quatro cordas terá quatro linhas, para um baixo de cinco cordas cinco linhas, para uma guitarra de sete cordas sete linhas e assim por diante. Geralmente nos exemplos mostrados aqui usaremos tablaturas de seis linhas para guitarra mas o principio é o mesmo para qualquer quantidade de cordas.

Uma tablatura vazia de guitarra ou violão apresenta-se da seguinte forma:

E------------------------------------------------------B------------------------------------------------------G------------------------------------------------------D------------------------------------------------------A------------------------------------------------------E------------------------------------------------------

A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi mais grossa) e a linha de cima representa a corda mais fina (mi mais fina). De cima para baixo as linhasrepresentam as cordas mi, si, sol, re, la, mi.MVHP 57

Uma tablatura vazia de baixo (quatro cordas) apresenta-se da seguinte forma:

G------------------------------------------------------D------------------------------------------------------A------------------------------------------------------E------------------------------------------------------

A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi) e a linha de cima representa a corda mais fina (sol). De cima para baixo as linhas representam as cordas sol, ré, lá, mi.

Números escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas cordas devem ser apertadas ao serem feridas. Número 0 indica corda solta. As notas devem ser lidas da esquerda para a direita.

E------------------------------------------------------B------------------------------------------------------G------------------------------------------------------D------------------------------------------------------A------------------------------------------------------E---0--1--2--3-----------------------------------------

O exemplo acima indica as seguinte notas (uma de cadavez) na ordem:

- corda mais grossa deve ser tocada solta (0)- depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (1)- depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (2)- depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (3)

-E------------------------------------------------------B------------------------------------------------------G---------0--------1--0--------------------------------D---0--3-----0--3--------------------------------------A------------------------------------------------------E------------------------------------------------------

O exemplo acima é o início do riff de Smoke On The Water da banda Deep Purple e deve ser tocado da seguinte forma.

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- terceira corda (re) tocada solta (0)- terceira corda (re) tocada no terceiro traste (3)- quarta corda (sol) tocada solta (0)- terceira corda (re) tocada solta (0)- terceira corda (re) tocada no terceiro traste (3)- quarta corda (sol) tocada no primeiro traste (1)- quarta corda (sol) tocada solta (0)

Nos exemplos acima as notas são tocadas uma de cada vez.Quando duas ou mais notas (obviamente em duas ou mais cordas) devem ser tocadas de uma só vez (formando um acorde) a indicação é conforme abaixo:

E----3--------------------------------------------------B----3--------------------------------------------------G----4--------------------------------------------------D----5--------------------------------------------------A----5--------------------------------------------------E----3--------------------------------------------------

Note que este é um acorde sol maior. Note que estando na mesma coluna as notas devem ser tocadas todas de uma só vez indicando um acorde. Apenas devem ser tocadas as cordas marcadas (no exemplo acima todas).

Uma linha vazia indica que a corda não deve ser tocada. Um número zero indica que a corda deve ser tocada solta. Embora possam indicar acordes o mais comum é que as tablaturas sejam usadas para solos ou riffs enquanto os acordes são indicados por cifras.

Embora de maneira geral as tablaturas não indiquem o tempo de duração das notas e o intervalo entre elas, o espaçamento entre as colunas pode ser usado para dar alguma idéia sobre tempo e duração conforme o exemplo abaixo.

Tratam-se das primeiras notas do hino nacional americano. Note o espaço maior que indica a pausa.

E­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­0­­­­­­­­4­­2­0­­­­­­­­­­­­­­­­­B­­­0­­­­­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­0­­G­­­­­­1­­­­­­1­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­1­­­­3­­­­­­­D­­­­­­­­2­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­A­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­E­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

MVHP 59

Notações usadas em tablaturas

Além dos números que apenas indicam qual corda deve ser ferida em qual casa (traste) existem algumas letras e simbolos comumente usadas para notar determinadas técnicas. Essas notações podem variar um pouco de autor para autor mas as mais comuns são:

h - fazer um hammer-on p - fazer um pull-off b - fazer um bend para cima r - soltar o bend / - slide para cima (pode ser usado s) \ - slide para baixo (pode ser usado s) ~ - vibrato (pode ser usado v) t - tap x - tocar a nota abafada (som percussivo)

Notação de Hammer-Ons

Um hammer-on consiste em martelar com um dedo da mão esquerda uma corda em um traste fazendo soar a nota sem o auxílio da mão direita.

E­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­B­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­G­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­D­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­A­­­­­­­­­5h7­­­­­­­­­­­5h7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­E­­­0­­0­­­­­­­­­­0­­0­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

No exemplo acima após ferir a corda grossa solta duas vezes o músico deverá ferir a segunda corda na Quinta casa e imediata e vigorosamente apertar a mesma corda (segunda) duas casas a frente (sétimo traste), fazendo a corda soar apenas com a martelada e sem auxílio da mão direita. Depois repita a sequência.

Notação de Pull-Offs

MVHP 60

Pull-Offs são de certa forma o inverso de um hammer-on e consistem em soltar rapidamente uma corda fazendo com que a mesma soe solta (ou apertada em um traste anterior).

E­­­­3p0­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­B­­­­­­­­­3p0­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­G­­­­­­­­­­­­­­2p0­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­D­­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­A­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­E­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

No exemplo acima o primeiro pull-off na corda mais fina consiste em ferir a corda apertada no terceiro traste e soltá-la rapidamene para que soe solta.

Posteriormente um pull-off identico é feito uma corda acima e assim por diante. Note que o terceiro pull off é feito a partir do segundo traste. Hammer-ons e pull-offs costumam ser usados em conjunto como indicado abaixo:

E---------------------------------------------B---------------------------------------------G---2h4p2h4p2h4p2h4p2h4p2---------D---------------------------------------------A---------------------------------------------E---------------------------------------------

Neste caso a corda deve ser ferida na segunda casa, imediatamente apertada na quarta casa (hammer-on), imediatamente solta da quarta casa (soando novamente na segunda, pull-off), novamente apertada na Quarta e assim por diante. Note que a mão direita do música só irá ferir a primeira nota... todas as outras são tocadas apenas com os hammers-ons e pull-offs da mão esquerda no braço.

Notação de bends

Um bend consiste em empurrar uma corda para cima aumentando a tensão e consequentemente gerando uma nota mais aguda. Quanto mais empurrada for a corda maior será o efeito. Um número é usado para indicaro quanto a nota deve ser aumentada.

E------------------------------------------------------B------7b9--------------------------------------------G------------------------------------------------------

MVHP 61

D------------------------------------------------------A------------------------------------------------------E------------------------------------------------------

No exemplo acima a corda (re) deve ser tocada no sétimo traste e empurrada para cima até que soe mais aguda como se estivesse apertada no nono traste (um tom acima). Note que o dedo do musico continuara na sétima casa.O bend pode também ser indicado entre parênteses como 7b(9).

E------------------------------------------------------B------7b9--9r7-------------------------------------G------------------------------------------------------D------------------------------------------------------A------------------------------------------------------E------------------------------------------------------

No exemplo acima é indicado depois do bend inicial que ele deve ser soltado. O músico deve ferir a corda na sétima casa, fazer um bend de um tom inteiro (equivalente a subir duas casas), ferir novamente a corda e soltar o bend (de forma que a corda volte a sua posição e nota originais).

Outros exemplos:

bends podem ser de meio tom (7r8, equivalente a uma casa), de um quarto de tom (7r7.5, equivalente a meia casa) e assim por diante. É comum não ser indicado o valor (7b por exemplo) e nestes casos é preciso ouvir a música para saber o valor do bend.

Notação de Slides

Um slide consiste em fazer deslizar um dedo da mão esquerda pelo braço enquanto uma corda soa gerando uma variação do tom.

E------------------------------------------------------B------7/9-------------------------------------------G------------------------------------------------------D------------------------------------------------------A------------------------------------------------------E------------------------------------------------------

O exemplo acima indica que a corda deve ser ferida na sétima casa e imediatamente o dedo que aperta a corda nesta casa deve deslizar para a nona casa enquanto a nota continua soando (aumentando portanto um tom).

MVHP 62

Não necessariamente o início e o fim de um slide precisam ser indicados:

E------------------------------------------------------B------/7--7\------------------------------------------G------------------------------------------------------D------------------------------------------------------A------------------------------------------------------E------------------------------------------------------

Neste caso a nota deve inicialmente ser ferida em alguma das primeiras casas e deslizada até a sétima casa, posteriormente sendo deslizada de volta para as primeiras casas. Novamente é necessário conhecer a música que se deseja tocar de forma a saber o tamanho do slide.

Vários slides podem ser usados seguidos como indicado abaixo. Apenas a primeira nota precisa ser ferida.

E-------------------------------------------------------B------7/9/11\9\7\6\7---------------------------G-------------------------------------------------------D-------------------------------------------------------A-------------------------------------------------------E-------------------------------------------------------

Notação de Vibrato

O vibrato é o efeito de variação de tom conseguido com a alavanca ou mesmo através de pressão variável do dedo sobre a corda no braço do instrumento (vide músicos de blues).

E------------------------------------------------------B------------------------------------------------------G------------------------------------------------------D-------2--5~----------------------------------------A----3-------------------------------------------------E------------------------------------------------------

Neste caso a última nota deve sofrer vibrato. É necessário conhecer a música em questão para saber como este vibrato deve ser efetuado.

MVHP 63

Notação de Tap

Tap ou tapping consiste em fazer soar notas feridas com a mão direita apertando as cordas nos trastes. É técnica geralmente usada por guitarristas rápidos como Eddie Van Hallen entre outros. A indicação de que uma nota deve ser tocada como tap consiste apenas em acrescentar a letra t à nota correspondente. Geralmente são efetuadas na parte mais interna do braço do instrumento.

E------------------------------------------------------B----13t----------------------------------------------G---------12t-----------------------------------------D--------------12t------------------------------------A------------------------------------------------------E------------------------------------------------------

No exemplo acima as notas devem ser feridas pela mão direita do músico simplesmente apertando as cordas vigorosamente nos trastes indicados.

Outras notações

Notações extras necessárias em determinadas músicas e/ou técnicas são comuns mas não padronizadas, sendo geralmente explicadas na própria tablatura em texto anexo. Variações das notações acima também são bastante comuns.

Capítulo 18 – TÉCNICAS

• Ligaduras (Legato)

É a ligação de som que aparece entre uma nota fixa e uma nota solta. Também conhecida como legato, é uma técnica amplamente empregada em aranjos e solos. Existem basicamente dois tipos de ligaduras: uma ascendente e outra descendente, conhecidas respectivamente como Hammer-on e Pull-of.

a) Hammer-on (h)

MVHP 64

Consiste basicamente em tocar uma nota e fazer a outra soar sem auxílio da mão direita. A nota ligada será martelada com um dedo da mão esquerda. Esta nota que vai soar depois da primeira, vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa acima (ligadura ascendente).

Abaixo temos um exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre uma escala pentatônica.

   e:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­8h10­­12­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   B:|­­­­­­­­­­­­­­8h10­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   G:|­­­­­­­­­7h9­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   D:|­­­7h10­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

Di: 1 4 1 3 2 4 2 4 4

Execução

Para executar o trecho acima, siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Toque a nota da corda (D) 7ª casa com o dedo 1, a nota da 10ª casa será obtida através de uma martelada com o dedo 4. A martelada deve ser feita sem soltar o dedo 1 da 7ª casa. Depois temos uma ligadura na corda (G) 7ª casa ligada com a 9ª casa, a martelada agora é feita como dedo 3. As outras ligaduras serão executadas da mesma forma.

Representação

Na tablatura acima temos quatro ligaduras do tipo "Hammer-on", representadas pela letra "h". Note que o primeiro número antes do "h" é sempre inferior ao segundo (ligadura para cima).

Em outras formas de representação em tablaturas, encontraremos as ligaduras representadas pelo símbolo (_) entre dois ou mais números. Neste formato não temos indicado o tipo de ligadura (hammer-on ou pull-of).

Abaixo temos outro exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre a escala maior de G.

MVHP 65

e:|­­10_12­­8_10­­7_8­­5_7­­3_5­­2_3_2_0­­­­­­­­­­­­|   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­| Di: 1 3 1 3 1 2 1 3 1 3 1 2 1

Analisando o exemplo acima, nota-se no trecho final (2_3_2_0) um conjunto de ligaduras, onde (3_2_0) são descendentes (Pull-of).

b) Pull-of (p)

Pull-off é de certa forma o inverso de um hammer-on, consistem em soltar rapidamente uma nota fazendo com que a mesma soe solta ou apertada em um traste anterior, sem auxílio da mão direita. Esta nota que vai soar solta, vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa abaixo (ligadura descendente).

Neste exemplo temos a aplicação de pull-ofs feito sobre uma escala pentatônica.

   e:|­­­10p8­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   B:|­­­­­­­­10p8­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   G:|­­­­­­­­­­­­­9p7­­­­­­7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­10­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

Di: 4 2 4 2 3 1 4 1

Execução

Para executar o trecho acima siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Para executar (10p8) o dedo 2 da mão esquerda deve estar posicionado na 8ª casa, toque a nota da corda (e) 10ª casa (pressionada pelo

MVHP 66

dedo 4) é puxe soltando a nota com o mesmo dedo. O importante é sempre estar com o dedo da nota anterior posicionado.

Representação

Na tablatura acima temos três ligaduras do tipo "Pull-of", representadas pela letra "p". Note que o número antes do "p" é sempre superior (ligadura para baixo).

No próximo exemplo temos a aplicação de pull-ons feito sobre a escala maior de G.    e:|­­12_10­­10_8­­8_7­­7_5­­5_3­­3_2_0­­­­­­­­­­­­­­|   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

Di: 3 1 3 1 2 1 3 1 3 1 2 1

Obs: No início é difícil conseguir um som satisfatório das notas marteladas ou puxadas, a técnica de ligaduras exige um bom instrumento, agilidade e treinamento.

Lick de exemplo

No exemplo abaixo temos a aplicação de hammer-ons e pull-ofs em uma escala de D maior (desenvolvimento do Ag2 no 5º Tr. dedo 2 na 5ª corda).

        Ag3                                         Ag2   e:|­­7h9p7­10­­9­7­­­­7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­10­­­10­8­7h8p7­­­7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­   G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­9­­­­­9­7h9p7­/6~­­­­­­­­­­   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

Di: 1 3 1 4 3 1 4 1 4 2 1 2 1 3 1 3 1 3 1 1

MVHP 67

Ag2

   e:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­   G:|­­6h7p6­9­­7­6­­­6­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­   D:|­­­­­­­­­­­­­­­9­­­­­9­7h9p7­/5­­5h7p5­4~­­­­­­­­­­­­­­­­­­   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

Di: 1 2 1 4 2 1 4 1 4 2 4 2 2 2 4 2 1

• Trinados (Trill)

É um tipo de ligadura que envolve uma combinação de Hammer-ons e Pull-ofs em sequência. Os trinados são classificados em simples e compostos podendo ser de curta ou de longa distância.

a) Trinado simples

O exemplo abaixo contém 3 trinados simples de curta distância.

        trill    trill      trill        e:|­­5h8p5­­­­8h10p8­­­­10h12p10­­­­­­­­­­­­­­­­­|   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­13­­10­­­­­­­­­|   G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

Di: 1 4 1 1 3 1 1 3 1 4 1

O trinado simples contém somente uma nota solta, no exemplo acima os trinados são classicados como de curta distância, por que são executados somente com a mão esquerda. Note que neste caso não foi mostrado a

MVHP 68

quantidade de vezes que foi executado cada trinado, como no exemplo abaixo, outro trinado simples a curta distância:

Trill

   e:|­­5h7p5h7p5h7­­­/9­­7p5­­­5­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

Di:     1 3 1 3 1 3    3  3 1 3 1

No próximo exemplo uma situação comun, um trinado simples usando uma nota obtida em uma corda solta:

           Tr ~~~~~~   e:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   A:|­­­­­0­(2)­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­0­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

   Di:        3         3   

Obs.: Nos trinados a curta distância somente a primeira nota será ferida com a paleta, as outras serão obtidas através das ligaduras (Hammer-ons e Pull-ofs) usando somente os dedos da mão esquerda.

Representação

Como exempilficado acima os trinados sempre estão contidos em sequências de ligaduras que podem vir acompanhadas da palavra "Trill" ou do símbolo "Tr ~~~~ ".MVHP 69

b) Trinado composto

É o trinado que contém mais de uma nota solta:

Tr ~~~~  Tr ~~~~   e:|­­8p7p5­­­­10p8p7­­­­10h12­8h10­­7h8p7­­5­­­­­­­­­|   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

Di: 4 3 1 4 2 1 1 3 1 3 1 2 1 1

Obs.: Os trinados simples são repetições de ligaduras entre duas notas; Os trinados compostos são repetições de ligaduras entre três ou mais notas;

• Trinado à longa distância (Two Hands)

Técnica também conhecida como "Two Hands" utiliza-se as duas digitações. Utilizar duas digitações significa tocar a escala no braço do instrumento com a mão esquerda e direita.

Abaixo temos um exemplo onde a nota indicada por "T" (Tap) e um "martelado" com o dedo médio da mão direita. As sequências de trinado abaixo são todas compostas, possuem três notas ligadas.

        T           T          T          T         T    e:|­12­_2h3p2­­­10­_2h3p2­­­9­_2h3p2­­­7­_2h3p2­­5­_2h3p2­­­­­   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­    G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­MVHP 70

   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ Di: (2) 1 2 1 (2) 1 2 1 (2) 1 2 1 (2) 1 2 1 (2) 1 2 1

Execução

Note que as notas marteladas são pull-ofs executados a longa distância, uma nota na 12ª casa e a outra na 2ª. Para executar o martelado, martele a nota é realize uma puxada soltando a nota fazendo-a soar, semelhante ao pull-of.

Representação

Além do símbolo "T" temos também na linha (Di) digitação da mão esquerda, a indicação (2) do dedo médio da mão direita (martelada).

Neste outro exemplo temos vários trinados compostos a longa distância, os três primeiros são executados 4 vezes cada:

        ___4x___      ___4x___     ___4x___        T             T            T                   e:|­­15p5h7p5­­­­­­­­­­­­­­­­­­­15p5h7p5­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­15p5h7p5­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

   Di: (2) 1 3 1     (2) 1 3 1    (2) 1 3 1

        T          T          T          T          T           e:|­­13p5h7p5­­­15p5h7p5­­­17p5h7p5­­­18p5h7p5­­­20p5h7p5­­|   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

   Di: (2) 1 3 1  (2) 1 3 1  (2) 1 3 1  (2) 1 3 1  (2) 1 3 1

MVHP 71

Lick de exemplo

Lick construido sobre uma escala pentatônica, observe a utilização dos hammer-ons, pull-ofs e trinados.

  e:|­­­8­5­­­­5­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­  B:|­­­­­­­8­­­­8­­5­­8­­5­­­­­5­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­  G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­7­­­­­7­­5h7p5­­­5­­­­­­­­­­­­­­­­­­  D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­7­­­­­5h7p5­­­­5­­­­­  A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­7­­­­­­­  E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

  Di:   4 1 4  1 4  1  4  1  3  1  3  1 3 1 3 1   1 3 1  3 1

                                                 Tr ~~~~  e:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­5­­­­5h8p5­­­­­­­­­­  B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­5­­­­5­­8­­­8­­­­­­­­­­­­­­­­­  G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­5­­­­5­­7­­­­7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­  D:|­­­­­­­­5­­­­5­­7­­­­7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­  A:|­­(5)/7­­­7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­    Di:      3 1 3  1  3  1 3  1  3  1 3  1  4 1 4  1 4 1  

                                                  e:|­­­8/­10h8­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­  B:|­­­­­­­­­­­10­­8h10p8­­­­­­8­10~­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­  G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­9b­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

MVHP 72

  D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­  A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­  E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

  Di:   4  4  2  4  2 4  2  3   2  4

• Trêmulo

Técnica conceituada como oscilação vertical da palheta, que consite em "tremer" executando palhetadas rápidas e constantes sobre as notas. E umatécnica bastante difundida entre guitarristas virtuosos. Escute e veja o exemplo abaixo:

Trêmulo *****************************************************>  e:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  B:|­­­­­­­­­­­­12­­10­­­­­­­­10­12­10­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  G:|­­12­­11­12­­­­­­­­­12­­­­­­­­­­­­­12­11­­9­­11­­12­­­­­­­­|  D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  Di:  3    2 3  4    2   4     2  4  2  4  3  1   3  4 

      Trêmulo ***************************************************  e:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  B:|­12­10­­­­­­­­­­­12/­14­­12­­10­­­­­­­­­­­­­­­­­10­­­­­­­|  G:|­­­­­­­12­11­­9­­­­­­­­­­­­­12/­14­­­­11­12­­­­12­11­9­­­|  D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  Di: 4  2  4   3  1  4    4   4   1     4   4      3  4  3  4 3 1

MVHP 73

Execução

Segure mais no centro da paleta com firmeza, procure ferir a corda somente com a ponta da paleta, mantenha o ritmo do movimento sempre igual, veja outro exemplo:

Trêmulo ********************************************************>e:|­­12­10­12­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|B:|­­­­­13­12­­13­12­10­­­12­13­12­10/­8­­­­8­10/­12\­10­8­­­­­­|G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­9­­­­­­­­­­­­­­­­­9­7­9­­­­|D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

     Trêmulo ********************************************************>e:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|G:|­­­­­7­9­7/­5­7­5/­4­5­4­­­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|D:|­­10­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­7­­­7­5­7­5­4­5­4­­­4­­­­­­­­­­­­­|A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­7­­­7­5­7­­­­­­­|E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

     Trêmulo ********************************************************>e:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­9­11­12­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­10­12­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

MVHP 74

G:|­­­­­­­­­­­­­­­9­11­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|D:|­­­­­­­7/­9­11­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|A:|­­7­9­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

No próximo exemplo, a técnica de trêmulo foi aplicada em um trecho que se repete na mesma corda:

                                                  ­­­>        e:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­5­­­­­­5­­­­8­­­­­­­­­­­­­­­­­|   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­6­­­­­6­­8­­­­­8­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   G:|­­­­­5­­­­5­­7­­­­­7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   D:|­­/7­­­7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

Di: 3 1 3 1 3 2 3 2 4 1 4 1 4

         Trêmulo *******************************************> 

   e:|­­10­8­10­12­10­12­13­12­13­15­13­15­17­15­17­18­17­18­20­|   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

   Di:   4 2  4 4  2   4 4  3  4  4   2  4  4  2  4  4  3  4  4

MVHP 75

É comum encontrar o trêmulo em trechos de solos e arranjos, ou até mesmo aplicado em melodias inteiras em peças de música instrumental.1º Exercício

Este exercício é específico para treinar as paletadas com a mão direita.

         Trêmulo *******************************************> 

   e:|­­*­*­*)­(*­*­*­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­*­*­*)­(*­*­*­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­*­*­*)­(*­*­*­­­­­­­­­­­|   D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­*­*­*)­(*­*­*­­­­­|   A:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|   E:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

Neste exercício a mão esquerda tem o papel de abafar as cordas. Comece deslizando os dedos (mantenha o dedo apenas encostado na corda) a partir da primeira casa até o fim do braço na 1ª corda, realizando o trêmulo com a mão direita. Depois repita o movimento voltando para a primeira casa. Repita este procedimento para todas cordas.

As paletadas devem ser constantes, sem atrasos ou paradas nas notas. Segure a paleta com firmeza procure paletar somente com a ponta. Uma boa dica é experimentar paletas de espessura e textura diferentes, uma boa paleta facilita muito na execução de certas técnicas.

Capítulo 19 – BORDÕES (POWER CHORDS)

MVHP 76

Também chamados de "Power Chords" os bordões são formas simples de representar um acorde, usando 2 ou 3 notas. Por sua característica forte, são muito usados no Rock principalmente no Heavy Metal, geralmente abrangem as cordas mais grossas obtendo um som mais duro (bem grave), também soam muito bem com efeitos de pedaleira (distorções).

Modelo da forma mais simples dos bordões com duas notas:.

    F                               C                  3º Tr        b |­­­­­|­­­­­|­­1­­|:E           |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:E        . |­­2­­|­­­­­|­­­­­|:A         b |­­­­­|­­­­­|­­1­­|:A          |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:D         . |­­2­­|­­­­­|­­­­­|:D          |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:G           |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:G          |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:B           |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:B          |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:e           |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:e

Modelo da forma dos bordões com três notas:

    F                               C        b |­­­­­|­­­­­|­­1­­|:E           |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:E        . |­­2­­|­­­­­|­­­­­|:A         b |­­­­­|­­­­­|­­1­­|:A          |­­3­­|­­­­­|­­­­­|:D         . |­­2­­|­­­­­|­­­­­|:D          |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:G           |­­3­­|­­­­­|­­­­­|:G          |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:B           |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:B          |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:e           |­­­­­|­­­­­|­­­­­|:e

Seguindo os modelos acima podemos aplicar os bordões para os outros acordes, basta conhecer e lembrar das notas das cordas mais graves do instrumento 5ª e 6ª cordas.

5º corda A:|-A#-|-B--|-C--|-C#-|-D--|-D#-|-E--|-F--|-F#--|... 6º corda E:|-F--|-F#-|-G--|-G#-|-A--|-A#-|-B--|-C--|-C#--|...

Casas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ...

Veja alguns exemplos em tablatura:

Riff de "Enter Sadman" - Metallica

MVHP 77

    E        A# A    E        A# A         G  E   F# E  F# G  F# E e:­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|B:­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|G:­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|D:­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|A:­­2­­­2­­2­­8­7­­­­2­­­2­­2­­8­7­­­­­­|­­5­­­­­­­­­­­5­­4­­2­­|E:­0­­­0­­0­­6­5­­­­0­­­0­­0­­6­5­­­­­­|­­3­­­0­­2­­0­­2­­3­2­0­|

Riff da Introdução/Verso de "When I Come Around" - Green Day

    G          D          E     Ce:­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|B:­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|G:­­­­­­­­­­­­­7­­7­7­7­­­9­9­­­5­­5­5­5­­­­­­­­­­|D:­­5­­5­5­5­­­7­­7­7­7­­­9­9­­­5­­5­5­5­­­­­­­­­­|A:­­5­­5­5­5­­­5­­5­5­5­­­7­7­­­3­­3­3­3­­­­­­­­­­|E:­­3­­3­3­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

Trechos de "Everybody dance now" - C & C Music Factory

Intro.:

    Bb  Bb  F G# A#    Bb F  G# A#  Bb F  G# A#e:­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|B:­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|G:­­3­­­3­­­­­­­­­­­|­­3­­­­­­­­­­­­3­­­­­­­­­­­­­­|D:­­3­­­3­­3­­6­­8­­|­­3­­3­­6­­8­­­3­­3­­6­­8­­­­­|A:­­1­­­1­­3­­6­­8­­|­­1­­3­­6­­8­­­1­­3­­6­­8­­­­­|E:­­­­­­­­­1­­4­­6­­|­­­­­1­­4­­6­­­­­­1­­4­­6­­­­­|

MVHP 78

verso:

    A#           F G#     A#           F G# e:­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|B:­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|G:­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|D:­­8­­8­8­­8­8­­3­­6­­|­­8­­8­8­­8­8­­3­­6­­­­­­­­|A:­­8­­8­8­­8­8­­3­­6­­|­­8­­8­8­­8­8­­3­­6­­­­­­­­|E:­­6­­6­6­­6­6­­1­­4­­|­­6­­6­6­­6­6­­1­­4­­­­­­­­|

Exercício

Este exercício tem a finalidade de desenvolver a habilidade de tocar com os vários acordes construidos sob a forma de bordões. Execute com paletadas sempre para baixo, abrangendo as duas cordas do bordão. Faça uma contagem de 1 a 4, e vá paletando a cada número contado. Estamos usando compassos com tempos constantes, uma paletada para cada tempo.

Veja o esquema abaixo, no bordão de A são quatro paletadas constantes ao mudar para G não deve ocorrer atraso ou adiantamento no tempo, por isso é necessário contar.

Tempos: 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 ... Bordões: A A A A G G G G F F F F G G G G ... paletadas: 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 ...

      A        G        F        G        D        Bb       C   e|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  B|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  D|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­7­7­7­7­­3­3­3­3­­5­5­5­5­|  A|7­7­7­7­­5­5­5­5­3­3­3­3­­5­5­5­5­­5­5­5­5­1­1­1­1­­3­3­3­3­|MVHP 79

  E|­­5­5­5­5­­3­3­3­3­­1­1­1­1­­3­3­3­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

       Bb        A   G    F   G    D   C    B   C    A   C   G D      e|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  B|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  D|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­7­7­5­5­­3­3­5­5­­­­­­5­5­­­­­­7­7­­­­­|  A|­3­3­3­3­­7­7­5­5­­3­3­5­5­5­5­3­3­­1­1­3­3­7­7­3­3­5­5­5­5­|  E|­­1­1­1­1­­5­5­3­3­­1­1­3­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­5­5­­­­­­3­3­­|

      F   G    A        A   D    C   B    F   G    C   A    E   e|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  B|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  D|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­7­7­­5­5­4­4­­­­­­­­­­­5­5­­­­­­­­­­|  A|­3­3­5­5­­7­7­7­7­7­7­5­5­­3­3­2­2­3­3­5­5­3­3­7­7­­2­2­2­2­|  E|­­1­1­3­3­­5­5­5­5­­5­5­­­­­­­­­­1­1­3­3­­­­­­5­5­­0­0­0­0­­|

      C        D        A       B        G        A        G    e|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  B|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

MVHP 80

  D|­­5­5­5­5­­7­7­7­7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  A|­3­3­3­3­­5­5­5­5­­7­7­7­7­9­9­9­9­5­5­5­5­7­7­7­7­­5­5­5­5­|  E|­­­­­­­­­­­­­­­5­5­5­5­­7­7­7­7­­3­3­3­3­­5­5­5­5­­3­3­3­3­­|

      E   B     D   A     E   G     A   B     E   D  e|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  B|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  D|­­­­­­4­4­­­7­7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­7­7­­­­­­­­­­|  A|­­2­2­2­2­­­5­5­7­7­­­2­2­5­5­­­7­7­9­9­­­2­2­5­5­­­­­­­­­­|  E|­­0­0­­­­­­­­­­­5­5­­­0­0­3­3­­­5­5­7­7­­­0­0­­­­­­­­­­­­­­|

      

     A   G     F#  G     A   E  e|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  B|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  D|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­9­9­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  A|­­7­7­5­5­­­4­4­5­5­­­7­7­7­7­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|  E|­­5­5­3­3­­­2­2­3­3­­­5­5­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

Capítulo 20 – COMO MUDAR A TONALIDADE

A mudança de tonalidade é muito simples, vejamos um exemplo: a música Sampa de Caetano Veloso está no tom de C (do maior) para mudarmos para o tom de D (re maior), ou seja, subir um tom, utilizamos a Tabela de Transporte.

Primeiramente isolamos a 1a linha da tabela e nela localizamos a tonalidade atual, C, que corresponde a 4a coluna.

MVHP 81

Depois, a partir da 4a coluna, na vertical localizamos a tonalidade desejada, D, que corresponde a 3a linha.

Agora é só transportar os acordes da 1a linha (tonalidade atual) para a 3a linha (tonalidade desejada) mantendo os mesmos acidentes # e b (sustenidos e bemois) da tonalidade atual.

Vejamos um exemplo com a introdução de Sampa:

Introdução D7/9 Ab7 G7 C G5+ (na tonalidade atual, do maior)Introdução E7/9 Bb7 A7 D A5+ (na tonalidade desejada, re maior)

Tabela de TransporteA A# B C C# D D# E F F# G G#A# B C C# D D# E F F# G G# AB C C# D D# E F F# G G# A A#C C# D D# E F F# G G# A A# BC# D D# E F F# G G# A A# B CD D# E F F# G G# A A# B C C#D# E F F# G G# A A# B C C# DE F F# G G# A A# B C C# D D#F F# G G# A A# B C C# D D# EF# G G# A A# B C C# D D# E FG G# A A# B C C# D D# E F F#G# A A# B C C# D D# E F F# G

Capítulo 21 – COMO FORMAR ACORDES

Para compreender plenamente a formação de acordes é necessário que se saiba de antemão Como Construir Escalas.

Se você ainda não leu esta seção não será possível entender como formar os acordes. A informação contida nesta seção é de caráter acumulativo, leia os ítens na ordem em que aparecem no índice, não é possível entender o ítem 2 sem ter lido o ítem 1 e assim por diante. Feitas estas observações prossiga e bom estudo.

Atenção: Para que você prossiga nestes estudos tem é necessário estudar bem esses sub-tópicos abaixo:

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a)Como localizar as notas no seu instrumentob)Cifrasc)O que a cifra estabelece ou nãod)Classificação dos intervalos da Escala Naturale)Formação das tríades maior, menor e diminutaf)Quadro dos intervalos e símbolosg)Escala Natural em todos os tonsl)Exercícios genéricos e respostas

a) Como localizar as notas no seu Instrumento

Os acordes são formados por, no mínimo, três notas executadas simultâneamente ou em sucessão (arpejo). Daí a importância de se conhecer onde estão estas notas no seu instrumento, de nada adiantaria saber a teoria se na prática você não for capaz de localizá-las.

A afinação de cima para baixo, da corda mais grossa para a mais fina é E A D G B E, observe que os símbolos aqui estão representando notas e não acordes.A partir das cordas soltas, cada vez que pressionamos uma nova casa subimos 1 semitom, 1/2 tom, o que corresponde a um sustenido. Vejamos o que acontece no braço do violão até a quinta casa.

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Vejamos a corda mais grave, o E (mi) sexta corda. Ao pressionarmos a primeira casa o som sobe 1 semiton, como E (mi) não tem sustenido, as notas terminadas em "i" não os possuem, vamos para F (fa), mais uma casa e estamos em G (sol).

Vejamos a quinta corda A (la), as cordas do violão são contadas de baixo para cima. Ao pressionarmos a primeira casa temos A# (la sustenido), mais uma casa e temos B (si). E assim sucessivamente, sempre tendo como ponto de partida o som da corda solta.

Obs. Se você tem dificuldade em saber qual nota vem depois de qual, lembre-se da escala C D E F G A B (do re mi fa sol la si), as notas seguem sempre esta ordem, chegando em B começa tudo de novo, ou seja, depois do B vem o C.Andando no braço do violão da direita para a esquerda (visto de frente) o som sobe, fica mais agudo, e temos portanto intervalos de sustenido. Se andarmos da esquerda para a direita os sons descem, ficam mais grave, assim temos os bemois.

Portanto Gb e F# (sol bemol e fa sustenido) correspondem a mesma nota, são enarmônicos (nomes diferentes para um mesmo som), veja a figura acima, Bb e A# (si bemol e la sustenido) também são enarmônicos e assim por diante.

b) Cifras

Os países de lingua anglo-saxônica não conhecem do re mi fa sol la si, estes nomes para as notas são de orígem latina. Na verdade são a primeira sílaba da primeira palavra de cada linha num verso de canto religioso católico, os anglo-saxões conhecem as notas como C D E F G A B (e eles pronunciam ce dê e efe gê a b).

Acontece que os acordes escritos por extenso sol maior, mi menor com setima e nona, ficam muito compridos e é ai que o sistema de cifras torna-se prático, Cm7/9 é bem mais curto. Usamos emprestado o sistema dos anglo-saxões mas

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não abandonamos a pronuncia latina, assim Cm7/9 escreve-se assim, porém lê-se do menor com setima e nona.

A cifra, é composta de letras, números e sinais A7M (la com sétima maior), A5+ (la com quinta aumentada). É o sistema predominantemente usado em música popular para qualquer instrumento. Os números e sinais usados na cifra correspondem a intervalos da Escala Natural, a partir da nota fundamental (I grau), em que são formados os acordes.

Tomemos como exemplo A5+ (la com quinta aumentada). A quer dizer acorde de la maior, o número 5 corresponde a um intervalo de quinta (o V grau da escala natural) aumentado em 1 semiton.Assim temos que as cifras, com suas letras, números e sinais, representam acordes.

c) O que a cifra estabelece ou Não

- O que a cifra estabelece

1. Tipos dos acordes (maior, menor, diminuto, etc.) ex: C Cm Co ou Cdim2. Eventuais alterações (5+ quinta aumentada, 9b nona menor, etc) ex: C5+ C9b3. A inversão do acorde (terça, quinta ou setima no baixo) você já deve ter visto G/B (sol com baixo em si) nada mais é que uma inversão do acorde, neste caso a terça (III grau da Escala Natural) foi para o baixo pois B (si) é o III grau da escala de sol.

- O que a cifra não estabelece

1. A posição do acorde, por exemplo, A (la), o acorde de la maior pode ser feito em diversos lugares em cada instrumento, no caso do violão na segunda casa, depois ele se repete com pestana na quinta casa. No piano o mesmo acorde pode ser feito em cada uma das 8 oitavas, portanto em 8 lugares diferentes. Esta posição a cifra não estabelece é de livre escolha do executante.2. A ordem vertical ou horizontal do acorde, se é tocado simultâneamente ou arpejado.3. Dobramentos e supressões de notas. Como já vimos o acorde é composto de no mínimo três notas, algumas podem ser dobradas outras suprimidas, a cifra não estipula estes dobramentos e supressões é de livre escolha do executante.

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d) Classificação dos intervalos da escala natural

I II III IV V VI VII VIII grausf 2M 3M 4j 5j 6M 7M 8j intervalos

| f = fundamental | M = maior | j = justo| 1. Os intervalos maiores quando diminuidos de um semiton (bemol) tornam-se menores. Assim temos segunda, terça, sexta e setima menor. 2. O intervalo de quinta quando diminuido de um semiton torna-se diminuto, assim temos quinta diminuta e não quinta menor.3. O intervalo de setima não pode ser aumentado pois pela regra de formação da escala natural só existe um semiton entre o setimo e oitavo graus da escala, portanto se aumentarmos a setima esta torna-se oitava justa. É por isto que é preferível escrever C7M a C7+, pois o sinal + representa um intervalo aumentado, o que não existe no setimo grau.

Você terá uma noção melhor dessas peculiaridades com o "Quadro dos Intervalos e Simbolos", ítem F do nosso índice, não se afobe

e) Formação das Tríade Maior, Menor e Diminuta

Os acordes maiores são formados com o I, III e V graus da Escala Natural. Vejamos um exemplo em do.

I II III IV V VI VII VIII --> grausC D E F G A B C --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

As notas C E G formam o acorde de do maior.

C ---> Acorde________C I fE III 3M ---> Notas que o compõem e seus graus e intervalosG V 5j

Portanto precisamos do I, III e V graus para formar um acorde maior respectivamente a fundamental, a terça maior e a quinta justa. É por isto que precisamos de no mínimo três notas para formar um acorde.

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Formação da tríade menor

O terceiro grau é que define se o acorde é maior ou menor.

Cm __________C I fEb IIIb 3m G V 5j

Fundamental, terça menore quinta justa formam o acorde menor respectivamente os I, IIIb eV graus. A única diferença entre dó maior e do menor (C e Cm) éo terceiro grau.

Formação da tríade diminuta

Co __________C I fEb IIIb 3m Gb Vb 5dim

A tríade diminuta possui o III eV graus alterados em 1 semitonpara baixo (bemol).

• Conclusão

- Acordes maiores são formados pelo I, III e V graus, respectivamente a fundamental (f), a terça maior (3M) e a quinta justa (5j).

- Acordes menores são formados pelo I, IIIb e V graus, respectivamente a fundamental (f), a terça menor (3m) e a quinta justa (5j).

- Acordes diminutos são formados pelo I, IIIb e Vb, respectivamente a fundamental (f), a terça menor (3m) e a quinta diminuta (5dim),

Observação: na prática os acordes de diminuta não aparecem como tríades e sim tétrades, eles sofrem a inclusão do VI grau (6M) ou VIIbb (7dim) que são enarmônicos. Portando Co (do diminuta) aparece como segue na maioria dos dicionários:

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Co ________C I fEb IIIb 3M Gb Vb 5dimA VI ou VIIbb 6M ou 7dim (enarmônicos)

f) Quadro dos Intervalos e Símbolos

Quadro dos intervalos e símbolos usados na cifragem dos acordes, tomando como exemplo a fundamental em Do.

Notas Enarmonia Graus Intervalos Símbolo NomeDo . I f . FundamentalReb . IIB 2m 9b Nona menorRe . II 2M 9 Nona (maior)Re# Mib II+ 2aum 9+ Nona aumentadaMib Re# IIIb 3m m Terça menorMi . III 3M . Terça maiorFa . IV 4J 4 ou 11 Quarta (justa) ou

Decima primeiraFa# Solb IV+ 4aum 11+ Decima primeira

aumentadaSolb Fa# Vb 5dim 5b Quinta diminutaSol . V 5J . Quinta justaSol# Lab V+ 5aum 5+ Quinta aumentadaLab Sol# VIb 6m ou 13m 6b ou 13b Sexta menor ou

Decima terceira menorLa Sibb VI 6M 6 Sexta (maior)Sibb La VIIbb 7dim o ou dim Sétima diminutaSib . VIIb 7m 7 Sétima menorSi . VII 7M 7M Sétima maior

- Na coluna (nome) os termos entre parênteses são subentendidos quando se diz o nome do acorde

- Enarmonia são nomes diferentes para um mesmo som- Em cifra usa-se nona ao invés de segunda, já que a nona aparece quase

sempre uma oitava acima da segunda na formação do acorde

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Observe que a sétima menor tem o simbolo 7 e não 7m, portando, por exemplo, C7 (do com sétima) é formado pelos I, III, V e VIIb graus, C E G Bb e não B. Se usado o B seria 7M (setima maior).

g) Escala Natural em todos os tons

Escala Natural de DoI II III IV V VI VII VIIIC D E F G A B C

Escala Natural de ReI II III IV V VI VII VIIID E F# G A B C# D

Escala Natural de MiI II III IV V VI VII VIIIE F# G# A B C# D# E

Escala Natural de FaI II III IV V VI VII VIIIF G A Bb C D E F

Escala Natural de SolI II III IV V VI VII VIIIG A B C D E F# G

Escala Natural de LaI II III IV V VI VII VIIIA B C# D E F# G# A

Escala Natural de SiI II III IV V VI VII VIIIB C# D# E F# G# A# B

Lembre-se que estas escalas são formadas a partir da formula dois tetracordes de Tom, Tom, Semitom separados por um intervalo de 1 Tom

Se você estudou a teoria nesta ordem: Como construir escalas, e os seis primeiros itens da seção Como formar acordes, a partir deste ponto você será capaz de formar o acorde a partir de seu nome, ou o inverso, a partir de um dado conjunto de notas dar nome ao acorde.

Dica: tenha sempre a mão as Escalas Naturais em todos os tons e o Quadro dos Intervalos e Símbolos com estas duas informações e o que você aprendeu

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fica fácil dar nomes a acordes desconhecidos ou formar um acorde a partir do seu nome

Capítulo 22 – ESTRUTURAS DAS ESCALAS

Escalas são estruturas convencionais e arbitrárias, que diferem de época para época, de cultura para cultura. A escala básica da música ocidental é a diatônica, composta de uma sucessão de tons e semitons dispostos à maxima distância de um intervalo de segunda, como, por exemplo, do-ré, fá sustenido-sol, lá bemol-si, sol sustenido-lá, etc.

A escala também pode ser cromática, quando a sucessão de dois ou mais sons se processa através do mesmo grau, hanvendo entre elas apenas a diferença da alteração, por exemplo: do-do sustenido, fá-fá sustenido, etc.Na música ocidental além da escala diatônica e da cromática também usa-se a escala de tons inteiros e a pentatônica.

*Escalas Ditatônicas Maior

Também conhecida como Escala Natural, pois dela originam-se todos os acordes.

É formada de dois tetracordes de tom tom semitom separados por um intervalo de um tom.

I II III IV V VI VII VIII --> grausC D E F G A B C --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalosobs: as cifras acima não representam acordes e sim notas.

I II III IV V VI VII VIII --> grausD E F# G A B C# D --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> grausE F# G# A B C# D# E --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> grausF G A Bb C D E F --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> grausG A B C D E F# G --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalosMVHP 90

I II III IV V VI VII VIII --> grausA B C# D E F# G# A --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> grausB C# D# E F# G# A# B --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

• Escalas Diatônicas Menores

Diatônica menor pura-- É formada por 2 tetracordes, o primeiro composto de tom semitom tom e

o segundo de semitom tom tom separados por um intervalo de 1 tom.

I II III IV V VI VII VIII --> graus

C D Eb F G Ab B C --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

D E F G A Bb C D --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

E F# G A B C D E --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

F G Ab Bb C Db Eb F --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> grausG A Bb C D Eb F G --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> grausA B C D E F G A --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos

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I II III IV V VI VII VIII --> grausB C# D E F# G A B --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos

- Menor Natural

O modo menor tem os meio-tons do 2º para o 3º graus, e do 5º para 6º graus e tem um tom entre as demais notas da escala. Quando analisamos a escala de DÓ Maior descobrimos que ela não precisa de alteração para se caracterizar como maior, já a escala de La Menor não precisa de nenhuma alteração para se caracterizar como menor. Portanto usaremos a escala de La Menor para o estudo.

Exemplo da escala de Lá Menor Natural

Representação: /\ / \ = Tom \ / = Semitom \/

/\ /\ /\ /\ /\ Notas: Lá / \ Si \ / Do / \ Re / \ Mi \ / Fá / \ Sol / \ Lá \/ \/ Graus: 1 2 3 4 5 6 7 8

- Diatônica menor harmônica

É formada de 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom semitom tom e o segundo de semitom, tom e meio e semitom separados por um intervalo de 1 tom.

A escala menor harmônica, menor melódica e a menor cigana, tem uma sonoridade muito marcante na música flamenca, podem ser também bem empregadas em outros estilos. I II III IV V VI VII VIII --> graus

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C D Eb F G Ab B C --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

D E F G A Bb C# D --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

E F# G A B C D# E --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

F G Ab Bb C Db E F --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

G A Bb C D Eb F# G --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

A B C D E F G# A --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

B C# D E F# G A# B --> notas

1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos

- Escalas Harmônicas

Já falamos anteriormente, mas vale a pena ressaltarmos. A escala menor harmônica utiliza a mesma escala menor natural com uma pequena alteração. O sétimo grau da escala menor natural se eleva por meio tom (um traste).

- Escalas Relativas

As escalas relativas são aquelas que apresentam as mesmas notas. Toda a escala menor se deriva de uma relativa maior. Estudando a escala de Dó maior MVHP 93

descobrimos que o sexto grau (sexta nota) nos indica sua relativa menor que é La. Usando as notas naturais da escala maior podemos construir sua relativa menor.Existem varias formas de encontrarmos as escalas menores através das suas relativas maiores, veja:

- Vamos encontrar escala relativa menor de Re Maior.

Primeiro ache as notas da escala de Re Maior. Lembre-se da regra das escalas maiores descrito em um tópico anterior. Re Mi Fa# Sol La Si Do# Re 1 2 3 4 5 6 7 8 Observando o sexto grau desta escala encontramos sua relativa menor natural que é Si menor. Como são escalas relativas suas notas são iguais, agora só basta construir a escala de Si menor, veja:

Si Do# Re Mi Fa# Sol La Si1 2 3 4 5 6 7 8

Também podemos dizer que as escalas menores estão à uma 3ª menor abaixo dos tons maiores. Observe:

/\ Do Si La La menor e relativa de Do maior \/

/\Re do si Si menor e relativa de Re Maior \/

/\Fa Mi Re Re Menor e relativa de Fa maior \/

/\La Sol Fa# Fa# Menor e relativa de La maior \/ MVHP 94

Determinação direta das Escalas menores:

Regra:

1º passo; Descobrir a tônica (nota que da nome a uma escala)

Se a tônica estiver na 5ª corda -> desenvolve o AG1

Se a tônica estiver na 6ª corda -> desenvolve o Ag3

 AG1                              AG3     ­|­­4­­|­­­­­|­­2­­|­­1­­|      ­|­­4­­|­­3­­|­­­­­|­(1)­|     ­|­­4­­|­­3­­|­­­­­|­(1)­|      ­|­­4­­|­­3­­|­­­­­|­­1­­|     ­|­­4­­|­­3­­|­­­­­|­­1­­|      ­|­­­­­|­­3­­|­­­­­|­­1­­|     ­|­­­­­|­­3­­|­­­­­|­­1­­|      ­|­­­­­|­­3­­|­­­­­|­­1­­|     ­|­­4­­|­­­­­|­­2­­|­­1­­|      ­|­­4­­|­­­­­|­­2­­|­­1­­|     ­|­­4­­|­­­­­|­­2­­|­­1­­|      ­|­­4­­|­­3­­|­­­­­|­­1­­|

Em AG1 a Tônica e representa pelo dedo (1) na 5ª corda.Em AG3 a Tônica e representa pelo dedo (1) na 6ª corda.

2º passo; Conhecer e aplicar o intervalo entre os agrupamentos.AG1 para AG2 e de 1 TomAG2 para AG3 e de 1 Tom e meio e AG2# para AG3 e de 1 Tom e meioAG3 para AG4 e de 1 TomAG4 para AG5 e de 1 TomAG5 para AG1 e de 1 Tom e meio e AG5# para AG1 e de 1 Tom e meio

- Melódica ascendente

É formada por 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom, semitom, tom e o segundo de tom, tom, semitom separados por um intervalo de 1 tom. I II III IV V VI VII VIII --> graus

C D Eb F G A B C --> notas

MVHP 95

1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

D E F G A B C# D --> notas

1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

E F# G A B C# D# E --> notas

1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

F G Ab B C# D# E F --> notas

1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

G A Bb C D E F# G --> notas

1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

A B C D E F# G# A --> notas

1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos I II III IV V VI VII VIII --> graus

B C# D E F# G# A# B --> notas

1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos

- Melódica Descendente

É formada de 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom, semitom, tom e o segundo de semitom, tom, tom. Idêntica a diatônica menor pura.

• Cromáticas

É formada por intervalos sucessivos de 1/2 tom. C C# D D# E F F# G G# A A# B C 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2

MVHP 96

D D# E F F# G G# A A# B C C# D 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 E F F# G G# A A# B C C# D D# E 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 F F# G G# A A# B C C# D D# E F 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 G G# A A# B C C# D D# E F F# G 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 A A# B C C# D D# E F F# G G# A 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 B C C# D D# E F F# G G# A A# B 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2

• Tons Inteiros

É formada de intervalos sucessivos de 1 tom.

C D E F# G# A# B C 1 1 1 1 1 1 1 D E F# G# A# B C D 1 1 1 1 1 1 1 E F# G# A# B C D E 1 1 1 1 1 1 1 F G A B C# D# E F 1 1 1 1 1 1 1 G A B C# D# E F G 1 1 1 1 1 1 1 A B C# D# E F G A 1 1 1 1 1 1 1 B C# D# E F G A B 1 1 1 1 1 1 1

• Pentatônicas

- Escala pentatônicas

MVHP 97

Como seu próprio nome indica ela possui cinco notas (Penta), portanto é considerada uma escala bastante simples. Na realidade a pentatônica é uma escala maior com o 4º e o 7º graus omitidos, possuindo 5 inversões e 12 tonalidades.

Tipos de Escala Pentatônica

Temos a escala pentatônica maior e sua relativa menor, também encontramos as escalas pentatônicas com inserção de notas cromáticas (escalas de Blues) as Blue Notes, que tem uma sonoridade muito marcante no Blues.

A escala de Dó maior possui 7 notas, veja: C D E F G A B -> Notas I II III IV V VI VII -> Graus

Já a escala Pentatônica de Dó maior possui 5 notas, veja: C D E G A -> Notas I II III IV V -> Graus

Se esta escala possui 5 notas, então temos condição de executa-la de cinco maneiras diferentes, iniciando cada seqüência por um grau diferente, observe abaixo:

C D E G A...I II III IV V

D E G A C... I II III IV V

E G A C D... I II III IV V

G A C D E... I II III IV V

A C D E G... I II III IV V

Estes 5 modos (cinco maneiras diferentes de tocar a mesma escala, também chamado de inversões de escala), serão chamados de "Agrupamentos Penta".

Agrupamento Penta - C D E G A...MVHP 98

- Escala pentatônica (modelo 1)

Formada de duas tríades compostas de tom, tom e meio separadas por 1 tom I II III IV V VI C D F G A C 1 1 1/2 1 1 1 1/2 I II III IV V VI D E G A B D 1 1 1/2 1 1 1 1/2 I II III IV V VI E F# A B C# E 1 1 1/2 1 1 1 1/2 I II III IV V VI F G A# C D F 1 1 1/2 1 1 1 1/2 I II III IV V VI G A C D E G 1 1 1/2 1 1 1 1/2 I II III IV V VI A B D E F# A 1 1 1/2 1 1 1 1/2 I II III IV V VI B C# E F# G# B 1 1 1/2 1 1 1 1/2

- Escala pentatônica (modelo 2)

Formada de duas tríades sendo a primeira composta de tom, tom e a segunda de tom, tom e meio separadas por tom e meio I II III IV V VI C D E G A CMVHP 99

1 1 1 1/2 1 1 1/2 I II III IV V VI D E F# A B D 1 1 1 1/2 1 1 1/2 I II III IV V VI E F# G# B C# E 1 1 1 1/2 1 1 1/2 I II III IV V VI F G A C D F 1 1 1 1/2 1 1 1/2 I II III IV V VI G A B D E G 1 1 1 1/2 1 1 1/2 I II III IV V VI A B C# E F# A 1 1 1 1/2 1 1 1/2 I II III IV V VI B C# D# F# G# B 1 1 1 1/2 1 1 1/2

Capítulo 23 – COMO PRATICAR PESTANAS

Basta alguém falar em "pestana", que muita gente já começa a pensar em desistir. Afinal a pestana tem sido o responsável por alguns dos maiores traumas no estudo de instrumentos de corda em geral, sem falar na dor, nem falar na demora para trocar de acorde quando aparece uma pestana pela frente. Na verdade, a pestana existe para facilitar a troca dos acordes. As pessoas reclamam de dores no polegar, no indicador e no músculo que fica bem no meio deles. Bem, o motivo porque dói é simples : os músculos envolvidos no processo, não estão desenvolvidos o suficiente para fazer o trabalho , e acabam entrando em colapso , prejudicando o som e doendo. Felizmente, a solução é simples: ginástica com os dedos.

MVHP 100

Exercício I : Usando só o polegar e o indicador , faça uma pestana simples na primeira casa do seu instrumento. ( não importa que normalmente o seu instrumento nem use pestanas, os exercícios darão força ao polegar ). Aperte o dedo indicador da mão esquerda sobre todas as cordas e toque uma vez só. Em seguida avance uma casa, aperte as cordas e toque de novo uma vez só, repita até a sétima casa. Faça esse treinamento alguns dias Depois que essa "ginástica" surtir algum efeito, e estiver mais fácil produzir um som limpo, podemos usar pestanas de verdade :

Exercício 2 : Escolha uma pestana mais ou menos no meio do braço. Depois escolha três acordes ( posições ) que não sejam pestanas , e numere-os ( acorde 1 , acorde 2 e acorde 3 ) . Em seguida, sempre lembrando de tocar cada acorde uma única vez, vá trocando na seguinte ordem : Acorde 1 , Pestana , Acorde 2 , Pestana , Acorde 3 , Pestana , etc... Tente ir aumentando a velocidade aos poucos ..Depois disso, você vai querer fazer todos os acordes com pestana.....

Capítulo 24– CROMATISMOS

São basicamente exercícios que desenvolvem a digitação, coordenação e agilidade dos dedos da mão esquerda facilitando o estudo de escalas que são usadas na realização de solos.

Mas antes de iniciarmos os exercícios de cromagem vamos aprender alguns conceitos e técnicas.

Digitação

É o posicionamento correto dos dedos da mão esquerda de forma a facilitar a execução de movimentos de subida e descida nas cordas.

MVHP 101

Dedos da mão esquerda

1 – Indicador

2 – Médio

3 – Anular

4 – Mínimo

A digitação será indicada na tablatura dos exercícios.

Os dedos devem formar um arco sobre as cordas para evitar encostar nas cordas abaixo causando abafamentos e ruídos. A ponta do dedo deve ser colocada logo atrás ou depois do traste e não sobre o traste, isto evita abafamentos e um travejamento que ira emitir ruídos indesejados.

A Palheta

A partir deste ponto vamos iniciar o estudo usando uma palheta, existem varias técnicas de paletadas.

Modo de segurar

Segure a palheta entre o polegar e o dedo indicador. A ponta da palheta deve ficar a um ângulo de mais ou menos 90º em relação às cordas. Segura a palheta de modo firme, mas relaxado.

Paletadas alternadas

Uma técnica muito simples que consiste em variar o sentido das paletadas para cima e para baixo em uma mesma corda.

MVHP 102

Regra

Observe a tablatura:

v ^ v ^ v ^e:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|A:|­­­­­­­­­­­1­­2­­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|E:|­­1­­2­­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

MVHP 103

Se começar com a primeira paletada para baixo na casa 1 (corda E) a Segunda paletada que vai ser na mesma corda casa 2 deve ser obrigatoriamente para cima, a terceira paletada na mesma corda casa 3 deve ser para baixo.

Ao mudarmos de corda podemos dar a primeira paletada para cima ou para baixo, usualmente começamos com a paletada para baixo, obrigatoriamente a segunda será para cima e a terceira para baixo e assim por diante.

Na tablatura as paletadas são indicadas através dos sinais:

v - Paletada para baixo

^ - Paletada para cima

Exercícios de cromagem

O exercício é muito simples, deve ser feito com bastante precisão. Ele consta basicamente de dois movimentos. O primeiro de descida descrito logo abaixo.

Observe a tablatura:

d:   1   2   3   4   1   2   3   4   1   2   3   4   1   2   3   4   1   2   3   4   1   2   3   4

p:   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^e:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­1­2­3­4­­­­­|B:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­1­2­3­4­­­­­­­­­­­­­|G:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­1­2­3­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|D:|­­­­­­­­­­­­­­­­­­1­2­3­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|A:|­­­­­­­­­­1­2­3­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|E:|­­1­2­3­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|

|----> Sentido descendente

d: Indicam os dedos da mão esquerda

p: Uso das paletadas alternadas

MVHP 104

Inicie pressionando a 1º casa corda 6, com o dedo indicador, ataca-se com a primeira paletada depois e a vez de pressionar a 2º casa corda 6 com o dedo médio, continuando o dedo anular pressiona a 3º casa corda 6 e a 4º casa corda e pressionada com o dedo mínimo. Parece simples, porem o dedo indicador, médio e anular devem ser mantidos na sua posição inicial ou seja depois de pressionar as casas e de dar a paletada os dedos permanecem no mesmo lugar.

Os dedos só desarmam ao passar para segunda corda e assim por diante.

O segundo movimento de subida acompanhe a tablatura:

d: 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1  

p:   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^   v   ^e|­­4­3­2­1­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|B|­­­­­­­­­­4­3­2­1­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­4­3­2­1­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|D|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­4­3­2­1­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|A|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­4­3­2­1­­­­­­­­­­­­­­|E|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­4­3­2­1­­­­­­|

<----| Sentido ascendente

d: Indicam os dedos da mão esquerda

p: Uso das paletadas alternadas

Note que o segundo movimento e o contrário do primeiro. A regras são as mesmas mas por estarmos executando um movimento ascendente os dedos não permanecem nas suas devidas casas. Portanto devemos permanecer com o dedo indicador pressionado a uma corda abaixo.

Existem inúmeras variações de exercícios de cromagem onde sua maior função é de alguma forma desenvolver sua agilidade na digitação.

Os exercícios de cromagem são bastantes exaustivos devem ser realizados

MVHP 105

com cuidado e muita repetição. Mas tome cuidado sempre faça pausas ao sentir que o esforço foi exagerado, a repetição de movimentos pode levar ao desenvolvimento de doenças como inflamação nos tendões, LER, etc...

Execução dos exercícios

Os exercícios são executados com paletadas alternadas.

No movimento de descida o dedo indicador, médio e anular devem ser mantidos na sua posição inicial eles só desarmam ao passar para segunda corda e assim por diante.

No movimento de subida o dedo indicador deve permanecer na corda anterior.

1º exercício

v ^ v ^...e|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­1­3­­­4­2­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­B|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­1­3­­­­­­­­­­­4­2­­­­­­­­­­­­­­­­­­D|­­­­­­­­­­­­­­­­­1­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­4­2­­­­­­­­­­­­­­G|­­­­­­­­­­­­­1­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­4­2­­­­­­­­­­A|­­­­­­­­­1­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­4­2­­­­­­E|­­­­­1­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­4­2­­

Dedos 1 3 4 2 

e|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­4­­­5­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­B|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­4­­­­­­­­­­­5­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­D|­­­­­­­­­­­­­­­­­2­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­5­3­­­­­­­­­­­­­­G|­­­­­­­­­­­­­2­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­5­3­­­­­­­­­­A|­­­­­­­­­2­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­5­3­­­­­­E|­­­­­2­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­5­3­­

Dedos 1 3 4 2

2º exercício

MVHP 106

Semelhante ao primeiro mais usando três dedos.

v ^ v ^...e|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­1­2­3­­­4­3­2­­­­­­­­­­­­­­­­­­B|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­1­2­3­­­­­­­­­­­­­­­4­3­2­­­­­­­­­­­­­­G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­1­2­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­4­3­2­­­­­­D|­­­­­­­­­­1­2­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­4­3­2­­­A|­­­­­­­1­2­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­4­3­2­­E|­1­2­3­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

1 2 3 4 3 2

e|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­3­4­­­5­4­3­­­­­­­­­­­­­­­­­B|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­3­4­­­­­­­­­­­­­­­5­4­3­­­­­­­­­­­G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­3­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­5­4­3­­­­­D|­­­­­­­­­­­­­2­3­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­5­4­3­A|­­­­­­2­3­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­5­4­3­E|­2­3­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

1 2 3 4 3 2

3º exercício

Usando os quatro dedos fazendo movimentos de quatro em quatro casas da 6ª corda para 1ª, execute também o movimento de subida voltando da 1º para

a 6ª corda.

v   ^   v   ^...e|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­B|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­D|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­1­2­3­4­­etc­A|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­1­2­3­4­­5­6­7­8­­9­10­11­12­­­­­­­­­E|­1­2­3­4­­5­6­7­8­­9­10­11­12­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

1 2 3 4 1 3 3 4 1 2 3 4 1 etc...

MVHP 107

4º exercício

Ajuda a desenvolver saltos de uma corda para outra usando os dedos 1, 2, 3 e 4, a progressão começa na primeira casa e se prolonga as demais.

v ^ v ^... e|------------------------------------------------------------B|------------------------------------------------------------G|----------------------------1-2-3-4---------1-2-3-4---------D|-------------------------1-2-3-4----------------------------A|---------1-2-3-4--------------------------------------------E|-1-2-3-4-------1-2-3-4------1-2-3-4-------1-2-3-4----1-2-3-4-

e|­­­­­­­­­­­­­­­­­1­2­3­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­B|­1­2­3­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­D|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­A|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­3­4­5­­­­­E|­­­­­­­­­1­2­3­4­­­­­­­­­2­3­4­5­­­­­­­­­­­­­Etc...

5ºexercício

Exercício conhecido com digitação em formato "X" onde desenvolve sua precisão e facilidade em trocar de cordas. Observe o sentido das paletadas que deve ser escorregada acima ou a baixo quando ocorrer a mudança de corda.

v ^ v ^ ^ ^ ^ v ^ v v v v ^ v ^ ^ ^ ^ v ^ v v v v ^ v ^ ^ ^ ^ v ^ e|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­B|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­G|­­­­­­3­4­5­6­­­­­­­­­­­­­­­­­4­5­6­7­­­­­­­­­­­­­­­5­6­7­8­­D|­­­­4­­­­­­­­­5­­­­­­­­­­­­­5­­­­­­­­­6­­­­­­­­­­­­­6­­­­7­­­A|­­­­5­­­­­­­­­­­­­4­­­­­­­­­6­­­­­­­­­­­­­5­­­­­­­­­7­­­­­­6­

MVHP 108

E|­3­4­5­6­­­­­­­­­­­­4­5­6­7­­­­­­­­­­­­­­­­­5­6­7­8­­­­­­­­­­

1 2 3 4 3 2 1 2 3 4 3 2 1 2 3 ...

Os movimentos devem ser praticados até você conseguir adquirir uma boa agilidade com a digitação.

Quando começar a praticar estes exercícios você vai sentir uma grande dificuldade de posicionar os dedos, mas com a pratica e o tempo se torna mais fácil. Procure também apertar bem as cordas para que o som das notas saia bem nítido.

Os exercícios de cromagem são muito importantes principalmente para aqueles que querem estudar "Guitarra Solo

Capítulo 25 – COMO TROCAR DE ACORDES

Um problema que 100% dos iniciantes enfrentam é que, para tocar o acompanhamento de uma música, no caso do violão, a mão esquerda fica parada em uma posição ( também chamada de acorde ) , e a mão direita fica "batucando " o ritmo , até trocar a posição da mão esquerda e assim por diante. Acontece que a mão esquerda demora demais até ficar ágil e habilidosa o suficiente para trocar na hora certa sem "atrasar " o ritmo . Ou seja: enquanto estamos no mesmo acorde, tudo bem, só a mão direita trabalha. Na hora de mudar de posição, que sufoco ! se descuidar , acaba "atrasando " ou "cruzando " o ritmo. Há uma solução que encontrei em vários livros sobre violão que colocarei aqui:

Escolha três acordes bem diferentes entre si.

Numere cada um ( 1, 2, e 3 )

Monte o acorde 1 e toque uma vez só.

Monte o acorde 2 e toque uma vez só

Monte o acorde 3 e toque uma vez só

Vá repetindo ( 1, 2, 3... ) em seqüência cada vez mais depressa, mais depressa, até não precisar mais pensar antes de tocar qualquer um dos três, isto é : a mão vai "sozinha".

Experimente com quatro acordes, depois com cinco, etc...

Experimente também, passar a seqüência dos acordes de uma música, (uma nova canção, ou uma que é difícil de tocar).MVHP 109

Muitos violonistas e guitarristas precisam saber que os melhores e mais rápidos instrumentistas do mundo praticam seus exercícios de velocidade, em um violão comum, acústico, sem amplificadores. Isso porque o "peso " das cordas do violão é perfeito para um rápido desenvolvimento muscular dos dedos.

Em uma guitarra elétrica, por causa das cordas macias e da amplificação, leva-se mais tempo, e dá muito mais trabalho até se atingir o mesmo progresso. Porque os músculos não são forçados, não se exercitam e não se desenvolvem tão bem. Por tanto preste sempre atenção para esse detalhe!!!

Capítulo 26 – OS TIPOS DE CIFRAS

A Cifra Alfabética é a escrita simbólica das notas musicais e dos acordes. As sete letras do alfabeto representam as sete notas musicais.

•*A = Lá

•*B = Si

•*C = Dó

•*D = Ré

•*E = Mi

•*F = Fá

•*G = Sol

Exemplos:

•A = Lá

•A7 = Lá com 7ª

•Am = Lá menor

Tratando-se de notas, o processo é simples: cada letra é uma nota. No caso de acordes, quando uma letra vier sozinha o acorde sempre será maior. Quando vier acompanhada receberá o nome do símbolo que vem junto de si.

A Cifra Numérica também é uma escrita simbólica das notas musicais, sendo que usada mais especificamente para solos instrumentais.

Vejamos:MVHP 110

A cada nota do braço do violão faremos representar por um número.

Cordas Soltas

1º corda -- 102º corda -- 203º corda -- 304º corda -- 405º corda -- 506º corda -- 60

Cordas Presas

Neste caso, contam-se as notas de acordo com a corda e a casa em que se está tocando:

Exemplos:

•corda 1,casa 1 = 11

•corda 2,casa 3 = 23

•corda 5,casa 8 = 58

•corda 1,casa 5 = 15

•corda 6,casa 4 = 64

•ETC...

Veja abaixo uma boa representação:

MVHP 111

Capítulo 27 – AS CORDAS DE SEU INSTRUMENTO

Primeiro, vou contar um segredo milenar para você: antes de gastar qualquer centavo de seu precioso dinheiro na compra de novos pick-ups, braço, trastes, pontes, etc..., buscando melhorar o som de seu violão elétrico ou acústico, troque as cordas regularmente !!!

Parece óbvio, mas muitos profissionais passam meses com o mesmo jogo de cordas. A acidez dos dedos, o suor, a temperatura, o ar, poeira, enfim, vários fatores vão tirando aos poucos (na verdade, bem rápido...a vida útil de uma corda não passa de 5-7 dias... daí para frente, é pura insistência do músico...) a vida útil de suas cordas.

Alguns artistas de grande e médio porte e músicos de gravações chegam ao pequeno exagero de trocar de corda toda vez que tocam. Isto significa que , 5 shows ou gravações por semana, 5 jogos de corda diferentes.... Claro que você não precisa fazer isto. Mas trocar suas cordas todo mês, ou melhor ainda, a cada 15 ou 20 dias não vai fazer mal a ninguém, muito pelo contrário.

Corda velha não soa legal, quebra fácil, começa a ficar pegajosa e pode ser até, dependendo do nível de corrosão, fatal para os trastes do instrumento, que vão sendo laminados muito mais facilmente.

Use sempre cordas novas de uma boa marca, troque-as regularmente, e você verá o som de sua guitarra sempre com mais vida e brilho.

Lembre-se que cordas sujas, com cebo das mãos soam mal ao seu ouvido e dessa maneira pode fazer com que você ache que não esteja tocando a música certa ou que o violão esteja desafinado. Você já deve Ter perguntado pra você mesmo: Por que o som do meu violão não é igual ao som do violão dos artistas que aparecem tocando ao vivo na TV? Muito simples. Não que o violão deles seja melhor, mas principalmente porque eles trocam a corda sempre que sentirem que o som não é mais o mesmo ! Siga este exemplo caro músico!

Capítulo 28 – A LÓGICA DA NOMENCLATURA

Neste capítulo, veremos um pouco mais de nomenclatura. Vimos que geralmente encontramos junto com as cifras (A,B,C, etc...) números ou indicações que correspondem ao acréscimo de outras notas que não fazem parte da tríade original (as três notas principais do acorde).

MVHP 112

Muito bem, existem várias dissonâncias que podem ser somadas às tríades originais, como 7 (sétima), 9 (nona), 6 (sexta), etc... Porém há uma dificuldade muito comum que alunos de violão apresentam que é entender dissonâncias maiores e menores. Não estou falando de acordes maiores e menores, mas de dissonâncias:

• 7 (sétima menor),• maj 7 ou 7+ (sétima maior),• 4 (quarta justa),• #4 (quarta aumentada),• 9 (nona maior),• 9 - (nona menor),• #9 (nona aumentada).

Vamos ver uma tabela geral de dissonâncias mas o problema principal é que a maneira de escrever ou indicar as dissonâncias não é exatamente um padrão mundial.

Vamos encontrar grafias diferentes para a mesma coisa. Então é preciso que você entenda a lógica da nomenclatura e quando for ler alguma escrita diferente entender o que significa.

Ok! Em geral vamos ter o seguinte (exemplo partindo da nota dó):

• do (tônica) – faz parte da tríade não precisa ser indicada • do# ou ré b (2a menor) • ré (2a maior) • ré# ou mi b (3a menor) – faz parte do acorde menor • mi (terça maior) – faz parte da tríade não precisa ser indicada • fá (4a justa) • fá# (4a aumentada) ou sol b (5a diminuta) • sol (quinta) – faz parte da tríade não precisa ser indicada • sol# (5a aumentada) • lá (6a maior) • lá# ou si b (7a menor) • si (7a maior) • do (oitava)

Veja ai outras representações de nomenclaturas que muitas pessoas desconhece:

MVHP 113

maj= maioraug= aumentado (Brasil= +)#= sustenidob= bemoldim= diminuto/diminuído (Brasil= §)sus= suspensoadd= adicionadodom= dominante

Tente entender a lógica desta nomenclatura. Se você não está entendendo nada não se preocupe . Leia, releia, peça ajuda a seu professor, pois esse assunto é chato e complicado mesmo. Muitas pessoas quando se deparam com acordes dissonantes, desanimam e chegam a abandonar o curso de violão. Nunca faça isso.

Crie coragem e siga em frente. Não deixe de lado essas dissonâncias e fique tocando os acordes simples não, porque senão você nunca se sentirá um músico!!!

Capítulo 29 – DEDOS MAIS ÁGEIS

Neste capítulo foram preparados vários exercícios para deixar os dedos mais ágeis e a musculatura da mão mais preparada para o violão. Aproveite e treine bastante, pois a medida que os dedos ficam mais fortes e resistentes melhor será sua performance ao praticar pestanas, solar e tocar acordes difíceis.

Então aí estão :

Este 1° exercício é puramente de digitação. Use os dedos 1, 2, 3 e 4 (mão esquerda) alternando a ordem em que eles são tocados. Na mão direita, use os dedos I , M e A.

Exemplo:

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------(1)--(4)--(2)--(3)---------------------------(2)--(3)--(4)--(1)---------------------------(1)--(3)--(2)--(4)-----------------------------------------------MVHP 114

Continue o exercício trocando a ordem dos dedos. Tente as seguintes combinações:

1 2 4 3 2 1 3 4 3 1 2 4 4 1 2 3 1 3 4 2 2 1 4 3 3 1 4 2 4 1 3 2 1 4 3 2 2 3 1 4 3 2 1 4 4 2 1 3

Dica: Faça uma série da 6ª corda até a 1ª indo do começo ao fim do braço do violão. Comece lentamente e vá aumentando gradativamente a velocidade à medida que não haja erros.

Voltando agora para a mão direita, faça o seguinte: Deixe as cordas soltas e toque dessa maneira

----------A-----------M------------I----------------------------------------P-------------

Toque o polegar na 6° corda e depois seguidamente os dedos I, M, e A nas 3°, 2° e 1° cordas respectivamente.

O Polegar é tocado de cima para baixo e o restante dos dedos de baixo para cima, "puxando" as cordas.

Dica:

Quando tocar o Polegar faça como se estivesse "empurrando" a corda para frente e não apertando-a para baixo. Toque primeiro o polegar na 6° corda mas depois faça o exercício usando a 5° e 4° cordas.

MVHP 115

Comece lentamente e aumente a velocidade quando estiver seguro. Tente manter um ritmo ao fazer esse exercício. Faça também desta maneira:

P I M A M I

Partiremos então para a escala maior:

Outras digitações: Em E (Mi Maior)

----------------------------------------------------2--4--5------------------------------------------------2--4--5------------------------------------------------1--2--4------------------------------------------------1--2--4------------------------------------------------0--2--4------------------------------------------------0--2--4--------------------------------------------------

Este próximo é em C(dó Maior) e está dividido em terças, toque uma nota e a próxima será uma terça acima dela.

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­3­­­­­5­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­­­­­­4­­­­2­­­­5­­­­4­­­­­5­­­­­­­­­­­­­2­­­­­­3­­­2­­­5­­­3­­­­­­­5­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­3­­­­­­­­­5­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

Faça esses dois últimos exercícios em todos os tons indo e voltando.

Capítulo 30 – A ESCOLHA DO MELHOR VIOLÃO

MVHP 116

Uma pergunta que muitos usuários me fazem é justamente essa: Qual a melhor marca de violão que devo comprar? Bom, nesse capítulo final pretendo explicar o que se deve fazer na hora que você escolher seu violão novo.

Lembre-se: O mais barato pode se tornar mais caro depois. Portanto, não fique dando importância ao preço e sim a qualidade do material e de seu instrumento.

Muitas pessoas compram violão sem ao menos entender sobre o assunto e em muitos casos, vem o arrependimento depois. Por isso vamos enumerar as dicas aqui. Portanto, vamos a elas:

1 - O primeiro passo é pesquisar preços dos violões mais vendidos que são: Fender, Giannini, Yamaha e Washburn. Geralmente você consegue preços bem diferentes de uma loja para outra.

2 - Estando com o violão em mãos, verifique ítem por ítem para ver se está em perfeitas condições de uso e em perfeito estado de conservação.

3 - O braço do violão tem que estar reto e a melhor forma de saber é mirando como se fosse uma espingarda. Olhando para os trastes você saberá se ele está empenado ou não. As vezes o violão pode vir da fábrica com esse defeito.

4 - O cavalete tem que estar em perfeita forma de acabamento, verifique se não está descolando, isso pode acontecer.

5 - Os trastes tem que ser lisos por completo para não riscar as cordas em caso de bend (técnica usada também no violão onde a corda é envergada).

6 - As tarrachas terão que girar facilmente para não comprometer a afinação.

7 - Veja se não tem riscos na pintura, se as peças feita de marfim estão em perfeitas condições,s e não estão gastas ou sujas.

8 – Pratique bastante lá no momento puxando as cordas e fazendo bastante batidas pra você sentir se o violão está com um bom sincronismo e se você está sentindo-se bem tocando nele.

9 – Se seu violão for elétrico, sinta a qualidade do som e veja se o bocal onde o cabo está ligado não apresenta ruídos ou coisa parecida. Pois muitas vezes quando adquirimos um violão elétrico, aparecem bastante ruídos na colocação dos cabos.

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10 - Enfim, se o violão não tiver nenhum desses problemas,pode comprar tranqüilamente que com certeza você fará um ótimo negócio.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Bom, nossa apostila está chegando ao fim, e espero que vocês futuros músicos possam ter aprendido bastante coisa com esse rico material apresentado aqui. Lógico que eu aconselho a cada pessoa a não parar por aí. Esta apostila é apenas base para o aprimoramento de seus estudos.

Não ache que a partir dela você já é um craque no violão. Com ela você vai ter um embasamento muito bom, principalmente para aqueles que desconheciam a arte de tocar o violão. Para os que já tocam servirá de complementação dos estudos.

Abaixo, vou enumerar as dúvidas mais pedidas e cobradas pelos usuários do site que dirijo. Preste atenção, pois dentre essas dúvidas, muitas são informações importantíssimas que lhe servirão para que você não cometa erros ou desista de tocar seu instrumento.

1) Quanto tempo se leva para aprender a tocar violão?

Bem, não sou professor e nunca dei aula, mas já passei várias dicas para amigos e visitantes de meu site. Estudei violão há uns 8 anos. Todo conteúdo da página e desta apostila é fruto de meus estudos. Tive aulas particulares com uma professora na época que morava em Copacabana – RJ. Depois com a mudança de endereço e com a impossibilidade de ela me dar aula, já que era a distância atrapalhava, comecei a estudar sozinho.

Não sei ao certo quanto tempo leva para aprender, mas acho que os primeiros 7 meses a um ano são os mais difíceis. A mão dói, os dedos dão calo, e você não consegue treinar por muito tempo. Os acordes , as pestanas ainda são difíceis de executar. Isto tudo leva a grande maioria a desistir, pois desistimula a pessoa que acha que não conseguirá nunca dedilhar um violão.

Mas lembre-se que para conseguirmos alguma coisa na vida temos que lutar e passar por cima de obstáculos, alguns muito difíceis mesmo. É necessário treinar bastante. 2 horas por dia é suficiente para um bom desenvolvimento, e MVHP 118

recomendado para os iniciantes de 10 a 15 minutos por dia para acostumar os dedos.

É importante dizer que você deve praticar de forma correta para não adquirir vícios. Com a prática e o tempo as coisas vão se tornando mais faceis.

Hoje executo com facilidade (até acho simples) arranjos, músicas , acordes dissonantes e batidas que alguns anos atras não conseguia. É importante tocar e treinar todos os dias nem que seja pelo menos uns 20 minutos.

2) O que é melhor. Corda de Aço ou corda de Nylon ?

Em relação a produzir um som mais agradável eu aconselho as cordas de aço, porém dependendo do violão podem ficar um pouco duras, tornado-se difícil de tocar. Dessa maneira eu recomendo ao iniciante usar cordas de nylon, mas lembre-se que isso também é questão de gosto.

Observe e analise o tipos de encordoamento, pois existem espessuras diferentes. Particularmente prefiro os mais finos, é uma questão de experiência.

E sempre bom consultar um especialista (Luthier) ele pode indicar o melhor tipo de corda para seu instrumento. Existem pessoas que desafinam o instrumento e deixam as cordas bambas quando o guardam, acreditam que a tensão das cordas impenam o braço.

Até que me provem o contrário não acredito que as cordas de aço podem empenar o braço do instrumento, já que comigo nunca aconteceu.

O que deve ser observado é como guardar o instrumento. Nunca guarde em pé encostado na parede, como as cordas viradas para fora, isso sim poderá empenar o braço. Se possível guarde sempre deitado com as cordas para baixo e de preferência num case. Se preferir você pode usar aqueles suportes para guardar o instrumento em pé.

3) Como posso aprender a solar e paletar?

Bom, o solo é uma técnica que apresenta muitas dificuldades principalmente para aquelas pessoas que ainda não possuem agilidade nos dedos e mãos e um bom sincronismo.

MVHP 119

Existe um técnica que apelidamos de paletadas alternadas que é extremamente útil na execução de solos. Esta técnica é considerada bastante simples, é fundamental para o estudante de solo. As paletadas alternadas ajudam a desenvolver a agilidade e velocidade na prática dos solos, e são matérias preliminares de outras técnicas como o SWEEP PICK - técnica de paletadas que permite a execução de várias notas em poucos segundos. As paletadas alternadas são consideradas o modo acadêmico de se tocar, cromatismos, escalas, solos, etc... Portanto e a primeira técnica que se aprende ao começar a estudar solo. O domínio desta técnica e simples, basta seguir os exercícios com precisão, com tempo você acostuma e passa a tocar todos seus solos e arranjos com paletadas alternadas, passa a ser involuntário.

Existe outras técnicas que usam paletadas no mesmo sentido, vai depender muito do estilo do sentimento da música. Observe também aqueles instrumentistas que não usam paletas, como os veteranos da música flamenca. Procure observar os guitarristas nas apresentações, você vai ver que muitos aplicam esta técnica. Se realmente deseja aprender a improvisar em solos, devera saber usar esta técnica, e acredite, que com bastantes estudos o que antes era complicado, agora se tornará uma coisa simples.

4) Como posso cifrar uma música?

Para cifrar uma música é preciso antes de mais nada ter um ouvido bem apurado e dominar os acordes suas formações escalas e seqüências. Estude muito. A dica que eu dou é a seguinte. Escreva a letra da música - Comece a marcar as sílabas fortes da letra, o que fica mais fácil se você for cantando:

Quando olhei a terra ardendo -- -- Qual fogueira de São João --- -- Eu perguntei, ai a Deus do céu, ai, -- -- Por quê tamanha, judiação... --

Você deve sempre escolher um trecho ou a música inteira para marcar as silabas fortes. No caso de escolher um trecho, prefira um que tenha começo, meio e fim bem claros. Isto por que o aparecimento da tônica no fim da música, ou do trecho nos levará a definição do tom da música.

No exemplo acima, cante a letra, ao chegar no fim, toque a nota dó do baixo, insista até se afinar com o acorde final.MVHP 120

Agora vá usando as sete notas dos baixos dos acordes do campo harmônico de dó, vá experimentando cada uma na primeira sílaba forte do trecho.

Para facilitar use a principio as três funções principais do campo Harmônico (Do, Fá e Sol). Análise da letra do exemplo de "Asa Branca". - Da 1ª para 2ª silaba teremos um afastamento da Tônica para Subdominante. - Da 2ª para 3ª silaba voltaremos ao ponto de partida que e a Tônica. - Podemos variar a Tônica na 4ª e 5ª sílaba forte, usando a relativa ou anti-relativa. - Já na 6ª sílaba temos outro afastamento da tônica. - Na 7ª silaba forte soa muito a dominante que no caso é a nota SOL. - Na última finalmente voltamos à tônica, completando um círculo.

Quando pretender harmonizar uma música você pode usar o ouvido (intuição) ou a teoria, claro que em alguns momentos a intuição pode não ser suficiente, então recorremos a teoria. Podemos dizer que: o que é "descoberto" pelo ouvido é explicado na teoria. Qualquer pessoa pode aprender a teoria, mas a intuição o sentimento não pode ser ensinado !!! Bom, se você já consegue perceber as harmonias de ouvido, parabéns, já é meio caminho andado. Mas sempre pesquise e tente aprimorar seus conhecimentos, muitos estudos já foram feitos sobre harmonia, estuda-los pode adiantar seu aprendizado.

5) Quero mais dicas de Estudos

Procure sempre um lugar calmo e quieto para estudar, e não use nenhum tipo de efeito em seu violão, durante seus aprendizados iniciais, pois, os efeitos podem mascarar seus erros.

Execute tudo bem devagar até que você decore as digitações, depois, vá aumentando a velocidade gradativamente até o seu limite. Se possível, utilize um metrônomo durante o estudo. Quando voce errar, não continue do ponto onde parou, recomece o exercício desde o inicio sempre, isto garante que você supere o erro e fixe melhor todo o movimento. Nunca desanime, lembre-se, ninguém nasceu sabendo.

6) O Tom de uma música está diferente da original. Por isso está errada?

Claro que não! Essa é uma das dúvidas que muitos usuários abordam. É bom deixar bem claro que o fato de uma música ser em C e você ter encontrado ela em G não quer dizer que está errada. A partir do momento que a melodia, harmonia serem idênticas e os acordes usados na música sem o tom original forem acordes perfeitamente substituíveis e o outro sentido terem a mesma representação, a música é considerada certa. Hoje em dia, muitos músicos tem uma voz mais aguda, ou fina e isso faz com que não seja possível cantar uma canção naquele determinado acorde. É nessa hora que é preciso saber usar a MVHP 121

tabelinha de transposição dos acordes, pois ela é necessária para colocar uma música em outro tom, mas com o mesmo sentido harmônico.

7) Qual música é mais recomendável para se tocar no início?

Eu particularmente quando comecei a aprender violão, minha professora mandou eu treinar Hey Jude ou Yesterday dos beatles, visto que eram acordes fáceis e quase todos sem pestana. Mas o que eu recomendo é que pegue uma música simples com acordes considerados fáceis e treine bastante, pelo menos pra se entrosar com as batidas e dedilhados.

8) Eu posso tocar um acorde que tenha pestana de outra forma?

Quase impossível! Poucos são os acordes que existem outras formas de tocá-lo. Os poucos que tem são o G, F e o C. O resto que é feito com pestana, não pode ser tocado de outra maneira. Mas não desanime. Mesmo que você veja pela frente um acorde que possa ser feito sem pestana, dê preferência pra Pestana. Fazendo um acorde com pestana a harmonia se assimila mais a originalidade da música.

9) Não consigo fazer batidas! Eu me perco todo, principalmente quando vou trocar de acorde. O que posso fazer para melhor isto?

Calma! Isso é normal, ainda mais quando se tá iniciando. Eu já passei por isto, e você passará também. Qualquer grande músico hoje em dia já enfrentou este problema no começo. Como ainda estamos ``verdes``, a troca do acorde fica mais lenta e quando vamos trocar o acorde e ainda realizar uma batida tipo dedilhado aí é que vamos ter mais problemas. Treine bastante, principalmente a troca dos acordes. Não tente decorar. Apenas veja uma vez e toque bastante o acorde para uma boa memorização. Com um tempo, o que antes você considerava um bicho de sete cabeças, vai começar a ser uma moleza!

10) Com esta apostila e com mais algum livro eu posso aprender a tocar violão sem precisar da ajuda de um professor?

Bom, gostaria de deixar bem claro que esta apostila é apenas um estudo teórico e prático para ajudar no aprendizado do violão. Isso não quer dizer que você com esse material vai se tornar craque no dedilhado. Eu aconselho a sempre buscar uma pessoa para que você possa se aprofundar mais e pegar mais bagagem. Esta apostila é importante sim, mas principalmente para quem já esteja aprendendo algo ou para quem vai começar esse aprendizado. Com essa apostila seus estudos podem se tornar mais rápidos. Além disso , esse é um material rico em informações que você vai sempre precisar quando tiver MVHP 122

alguma dúvida. Portanto, treinem bastante com uma pessoa responsável e ao mesmo tempo estude muito com essa apostila! Boa sorte!

LISTA DE ACORDES

Como brinde pela compra de nossa apostila conseguimos reunir uma super lista de acordes para violão e também guitarra a fim de você tirar suas dúvidas quando tocar alguma de suas canções preferidas

Vale lembrar que:

As cordas do instrumento estão nessa ordem (E A D G B e), os números são as casas do braço do instrumento que devem ser apertadas. O número "0" é a corda solta, o símbolo "x" é a corda que não é para ser tocada.

E A D G B eA or Amaj [0 0 2 2 2 0] (Db E A) A or Amaj [0 4 x 2 5 0] (Db E A)A or Amaj [5 7 7 6 5 5] (Db E A)A or Amaj [x 0 2 2 2 0] (Db E A)A or Amaj [x 4 7 x x 5] (Db E A)A #5 or Aaug [x 0 3 2 2 1] (Db F A) A #5 or Aaug [x 0 x 2 2 1] (Db F A) A/Ab [x 0 2 1 2 0] (Db E Ab A) A/B [0 0 2 4 2 0] (Db E A B) A/B [x 0 7 6 0 0] (Db E A B) A/D [x 0 0 2 2 0] (Db D E A) A/D [x x 0 2 2 0] (Db D E A) A/D [x x 0 6 5 5] (Db D E A) A/D [x x 0 9 10 9] (Db D E A) A/G [3 x 2 2 2 0] (Db E G A) A/G [x 0 2 0 2 0] (Db E G A) A/G [x 0 2 2 2 3] (Db E G A) A/Gb [0 0 2 2 2 2] (Db E Gb A) A/Gb [0 x 4 2 2 0] (Db E Gb A) A/Gb [2 x 2 2 2 0] (Db E Gb A) A/Gb [x 0 4 2 2 0] (Db E Gb A) A/Gb [x x 2 2 2 2] (Db E Gb A) A5 or A(no 3rd) [5 7 7 x x 5] (E A): root and 5th (power chord)A5 or A(no 3rd) [x 0 2 2 x 0] (E A) : root and 5th (power chord)A5 or A(no 3rd) [5 7 7 x x 0] (E A) : root and 5th (power chord)A6 [0 0 2 2 2 2] (Db E Gb A) plus 6thA6 [0 x 4 2 2 0] (Db E Gb A) plus 6thA6 [2 x 2 2 2 0] (Db E Gb A) plus 6thA6 [x 0 4 2 2 0] (Db E Gb A) plus 6th

MVHP 123

A6 [x x 2 2 2 2] (Db E Gb A) plus 6thA6/7 [0 0 2 0 2 2] (Db E Gb G A) plus 6th, minor 7thA6/7 sus or A6/7 sus4 [5 5 4 0 3 0] (D E Gb G A) : sus4 triad plus 6th, minor 7thA6/7 sus or A6/7 sus4 [x 0 2 0 3 2] (D E Gb G A) : sus4 triad plus 6th, minor 7thA7 or Adom 7 [3 x 2 2 2 0] (Db E G A), minor 7thA7 or Adom 7 [x 0 2 0 2 0] (Db E G A), minor 7thA7 or Adom 7 [x 0 2 2 2 3] (Db E G A), minor 7thA7(#5) [1 0 3 0 2 1] (Db F G A) : minor 7th, sharp 5thA7/add11 or A7/11 [x 0 0 0 2 0] (Db D E G A), minor 7th, plus 11thA7sus4 [x 0 2 0 3 0] (D E G A) : sus4 triad, minor 7thA7sus4 [x 0 2 0 3 3] (D E G A) : sus4 triad, minor 7thA7sus4 [x 0 2 2 3 3] (D E G A) : sus4 triad, minor 7thA7sus4 [5 x 0 0 3 0] (D E G A) : sus4 triad, minor 7thA7sus4 [x 0 0 0 x 0] (D E G A) : sus4 triad, minor 7thAadd9 or A2 [0 0 2 4 2 0] (Db E A B) plus 9thAadd9 or A2 [x 0 7 6 0 0] (Db E A B) plus 9thAaug/D [x x 0 2 2 1] (Db D F A) Aaug/G [1 0 3 0 2 1] (Db F G A) Ab or Abmaj [4 6 6 5 4 4] (C Eb Ab)Ab #5 or Abaug [x 3 2 1 1 0] (C E Ab) Ab/A [x x 1 2 1 4] (C Eb Ab A) Ab/F [x 8 10 8 9 8] (C Eb F Ab) Ab/F [x x 1 1 1 1] (C Eb F Ab) Ab/Gb [x x 1 1 1 2] (C Eb Gb Ab) Ab/Gb [x x 4 5 4 4] (C Eb Gb Ab) Ab5 or Ab(no 3rd)[4 6 6 x x 4] (Eb Ab): root and 5th (power chord)Ab6 [x 8 10 8 9 8] (C Eb F Ab) plus 6thAb6 [x x 1 1 1 1] (C Eb F Ab) plus 6thAb7 or Abdom 7 [x x 1 1 1 2] (C Eb Gb Ab), minor 7thAb7 or Abdom 7 [x x 4 5 4 4] (C Eb Gb Ab), minor 7thAbdim/E [0 2 0 1 0 0] (D E Ab B) Abdim/E [0 2 2 1 3 0] (D E Ab B) Abdim/E [x 2 0 1 3 0] (D E Ab B) Abdim/E [x x 0 1 0 0] (D E Ab B) Abdim/Eb [x x 0 4 4 4] (D Eb Ab B) Abdim/F [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) Abdim/F [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) Abdim/F [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) Abdim7 [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7thAbdim7 [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7thAbdim7 [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7thAbm [x x 6 4 4 4] (Eb Ab B) : Abm/D [x x 0 4 4 4] (D Eb Ab B) :Abm/E [0 2 1 1 0 0] (Eb E Ab B) : Abm/E [0 x 6 4 4 0] (Eb E Ab B) : Abm/E [x x 1 1 0 0] (Eb E Ab B) : Abm/Gb [x x 4 4 4 4] (Eb Gb Ab B) : Abm7 [x x 4 4 4 4] (Eb Gb Ab B) , minor 7thAbsus or Absus4 [x x 6 6 4 4] (Db Eb Ab) : no 3rd but a 4th from a major triadAbsus2/F [x 1 3 1 4 1] (Eb F Ab Bb) : sus2 triad MVHP 124

Adim/Ab [x x 1 2 1 4] (C Eb Ab A) Adim/E [0 3 x 2 4 0] (C Eb E A) Adim/F [x x 1 2 1 1] (C Eb F A) Adim/F [x x 3 5 4 5] (C Eb F A) Adim/G [x x 1 2 1 3] (C Eb G A) Adim/Gb [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) Adim7 [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) : diminished triad, diminished 7thAm [x 0 2 2 1 0] (C E A) Am [x 0 7 5 5 5] (C E A) Am [x 3 2 2 1 0] (C E A) Am [8 12 x x x 0] (C E A) Am/B [0 0 7 5 0 0] (C E A B) : Am/B [x 3 2 2 0 0] (C E A B) : Am/D [x x 0 2 1 0] (C D E A) : Am/D [x x 0 5 5 5] (C D E A) : Am/Eb [0 3 x 2 4 0] (C Eb E A) : Am/F [0 0 3 2 1 0] (C E F A) : Am/F [1 3 3 2 1 0] (C E F A) : Am/F [1 x 2 2 1 0] (C E F A) : Am/F [x x 2 2 1 1] (C E F A) : Am/F [x x 3 2 1 0] (C E F A) : Am/G [0 0 2 0 1 3] (C E G A) : Am/G [x 0 2 0 1 0] (C E G A) : Am/G [x 0 2 2 1 3] (C E G A) : Am/G [x 0 5 5 5 8] (C E G A) : Am/Gb [x 0 2 2 1 2] (C E Gb A) : Am/Gb [x x 2 2 1 2] (C E Gb A) : Am6 [x 0 2 2 1 2] (C E Gb A) : plus 6thAm6 [x x 2 2 1 2] (C E Gb A) : plus 6thAm7 [0 0 2 0 1 3] (C E G A) , minor 7thAm7 [x 0 2 0 1 0] (C E G A) , minor 7thAm7 [x 0 2 2 1 3] (C E G A) , minor 7thAm7 [x 0 5 5 5 8] (C E G A) , minor 7thAm7(b5) or Ao7 [x x 1 2 1 3] (C Eb G A) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7thAm7/add11 or Am7/11 [x 5 7 5 8 0] (C D E G A) , minor 7th, plus 11thAmaj7 or A#7 [x 0 2 1 2 0] (Db E Ab A), major 7thAmin/maj9 [x 0 6 5 5 7] (C E Ab A B) , major 7th plus 9thAsus or Asus4 [0 0 2 2 3 0] (D E A) : no 3rd but a 4th from a major triadAsus or Asus4 [x 0 2 2 3 0] (D E A) : no 3rd but a 4th from a major triadAsus or Asus4 [5 5 7 7 x 0] (D E A) : no 3rd but a 4th from a major triadAsus or Asus4 [x 0 0 2 3 0] (D E A) : no 3rd but a 4th from a major triadAsus2 or Aadd9(no3)[0 0 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 2nd from a major triadAsus2 or Aadd9(no3)[0 0 2 4 0 0] (E A B) : no 3rd but a 2nd from a major triadAsus2 or Aadd9(no3)[0 2 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 2nd from a major triadAsus2 or Aadd9(no3)[x 0 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 2nd from a major triad

MVHP 125

Asus2 or Aadd9(no3)[x x 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 2nd from a major triadAsus2/Ab [x 0 2 1 0 0] (E Ab A B) : sus2 triad Asus2/C [0 0 7 5 0 0] (C E A B) : sus2 triad Asus2/C [x 3 2 2 0 0] (C E A B) : sus2 triad Asus2/D [0 2 0 2 0 0] (D E A B) : sus2 triad Asus2/D [x 2 0 2 3 0] (D E A B) : sus2 triad Asus2/Db [0 0 2 4 2 0] (Db E A B) : sus2 triad Asus2/Db [x 0 7 6 0 0] (Db E A B) : sus2 triad Asus2/Eb [x 2 1 2 0 0] (Eb E A B) : sus2 triad Asus2/F [0 0 3 2 0 0] (E F A B) : sus2 triad Asus2/G [3 x 2 2 0 0] (E G A B) : sus2 triad Asus2/G [x 0 2 0 0 0] (E G A B) : sus2 triad Asus2/G [x 0 5 4 5 0] (E G A B) : sus2 triad Asus2/Gb [x 0 4 4 0 0] (E Gb A B) : sus2 triad Asus2/Gb [x 2 4 2 5 2] (E Gb A B) : sus2 triad Asus4/Ab [4 x 0 2 3 0] (D E Ab A) : sus4 triad Asus4/B [0 2 0 2 0 0] (D E A B) : sus4 triad Asus4/Bb [0 1 x 2 3 0] (D E A Bb) : sus4 triad Asus4/C [x x 0 2 1 0] (C D E A) : sus4 triad Asus4/C [x x 0 5 5 5] (C D E A) : sus4 triad Asus4/Db [x 0 0 2 2 0] (Db D E A) : sus4 triad Asus4/Db [x x 0 2 2 0] (Db D E A) : sus4 triad Asus4/Db [x x 0 6 5 5] (Db D E A) : sus4 triad Asus4/Db [x x 0 9 10 9] (Db D E A) : sus4 triad Asus4/F [x x 7 7 6 0] (D E F A) : sus4 triad Asus4/G [x 0 2 0 3 0] (D E G A) : sus4 triad Asus4/G [x 0 2 0 3 3] (D E G A) : sus4 triad Asus4/G [x 0 2 2 3 3] (D E G A) : sus4 triad Asus4/G [x 0 0 0 x 0] (D E G A) : sus4 triad Asus4/Gb [0 0 0 2 3 2] (D E Gb A) : sus4 triad Asus4/Gb [0 0 4 2 3 0] (D E Gb A) : sus4 triad Asus4/Gb [2 x 0 2 3 0] (D E Gb A) : sus4 triad Asus4/Gb [x 0 2 2 3 2] (D E Gb A) : sus4 triad Asus4/Gb [x x 2 2 3 2] (D E Gb A) : sus4 triad Asus4/Gb [x 5 4 2 3 0] (D E Gb A) : sus4 triad Asus4/Gb [x 9 7 7 x 0] (D E Gb A) : sus4 triad B or Bmaj [x 2 4 4 4 2] (Eb Gb B)B #5 or Baug [3 2 1 0 0 3] (Eb G B) B #5 or Baug [3 x 1 0 0 3] (Eb G B) B/A [2 x 1 2 0 2] (Eb Gb A B) B/A [x 0 1 2 0 2] (Eb Gb A B) B/A [x 2 1 2 0 2] (Eb Gb A B) B/A [x 2 4 2 4 2] (Eb Gb A B) B/Ab [x x 4 4 4 4] (Eb Gb Ab B) B/E [x 2 2 4 4 2] (Eb E Gb B) B/E [x x 4 4 4 0] (Eb E Gb B) B5 or B(no 3rd) [7 9 9 x x 2] (Gb B): root and 5th (power chord)B5 or B(no 3rd) [x 2 4 4 x 2] (Gb B): root and 5th (power chord)B6 [x x 4 4 4 4] (Eb Gb Ab B) plus 6thB7 or Bdom 7 [2 x 1 2 0 2] (Eb Gb A B), minor 7thB7 or Bdom 7 [x 0 1 2 0 2] (Eb Gb A B), minor 7thB7 or Bdom 7 [x 2 1 2 0 2] (Eb Gb A B), minor 7thB7 or Bdom 7 [x 2 4 2 4 2] (Eb Gb A B), minor 7thB7/add11 or B7/11 [0 0 4 4 4 0] (Eb E Gb A B), minor 7th, plus 11thB7/add11 or B7/11 [0 2 1 2 0 2] (Eb E Gb A B), minor 7th, plus 11thMVHP 126

B7sus4 [x 0 4 4 0 0] (E Gb A B) : sus4 triad, minor 7thB7sus4 [x 2 4 2 5 2] (E Gb A B) : sus4 triad, minor 7thBaug/E [3 x 1 0 0 0] (Eb E G B) Baug/E [x x 1 0 0 0] (Eb E G B) Bb or Bbmaj [1 1 3 3 3 1] (D F Bb)Bb or Bbmaj [x 1 3 3 3 1] (D F Bb)Bb or Bbmaj [x x 0 3 3 1] (D F Bb)Bb #5 or Bbaug [x x 0 3 3 2] (D Gb Bb) Bb b5 [x x 0 3 x 0] (D E Bb) : flat 5thBb/A [1 1 3 2 3 1] (D F A Bb) Bb/Ab [x 1 3 1 3 1] (D F Ab Bb) Bb/Ab [x x 3 3 3 4] (D F Ab Bb) Bb/Db [x x 0 6 6 6] (Db D F Bb) Bb/E [x 1 3 3 3 0] (D E F Bb) Bb/G [3 5 3 3 3 3] (D F G Bb) Bb/G [x x 3 3 3 3] (D F G Bb) Bb5 or Bb(no 3rd)[6 8 8 x x 6] (F Bb): root and 5th (power chord)Bb5 or Bb(no 3rd)[x 1 3 3 x 6] (F Bb): root and 5th (power chord)Bb6 [3 5 3 3 3 3] (D F G Bb) plus 6thBb6 [x x 3 3 3 3] (D F G Bb) plus 6thBb6/add9 or Bb6/9 [x 3 3 3 3 3] (C D F G Bb) plus 6th and 9thBb7 or Bbdom 7 [x 1 3 1 3 1] (D F Ab Bb), minor 7thBb7 or Bbdom 7 [x x 3 3 3 4] (D F Ab Bb), minor 7thBb7sus4 [x 1 3 1 4 1] (Eb F Ab Bb) : sus4 triad, minor 7thBbadd#11 [x 1 3 3 3 0] (D E F Bb), augmented 11thBbaug/E [2 x 4 3 3 0] (D E Gb Bb) Bbdim/C [x 3 x 3 2 0] (C Db E Bb) Bbdim/D [x x 0 3 2 0] (Db D E Bb) Bbdim/G [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) Bbdim/G [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) Bbdim/Gb [2 4 2 3 2 2] (Db E Gb Bb) Bbdim/Gb [x x 4 3 2 0] (Db E Gb Bb) Bbdim7 [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7thBbdim7 [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7thBbm [1 1 3 3 2 1] (Db F Bb) Bbm/Ab [x 1 3 1 2 1] (Db F Ab Bb) : Bbm/D [x x 0 6 6 6] (Db D F Bb) : Bbm/Gb [x x 3 3 2 2] (Db F Gb Bb) : Bbm7 [x 1 3 1 2 1] (Db F Ab Bb) , minor 7thBbmaj7 or Bb#7 [1 1 3 2 3 1] (D F A Bb), major 7thBbmaj9 or Bb9(#7) [x 3 3 3 3 5] (C D F A Bb), major 7th plus 9thBbsus2 or Bbadd9(no3)[x x 3 3 1 1] (C F Bb) : no 3rd but a 2nd from a major triadBbsus2/G [x 3 5 3 6 3] (C F G Bb) : sus2 triad Bbsus4/Ab [x 1 3 1 4 1] (Eb F Ab Bb) : sus4 triad Bdim/A [1 2 3 2 3 1] (D F A B) Bdim/A [x 2 0 2 0 1] (D F A B) Bdim/A [x x 0 2 0 1] (D F A B) Bdim/Ab [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) Bdim/Ab [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) Bdim/Ab [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) Bdim/G [1 x 0 0 0 3] (D F G B) Bdim/G [3 2 0 0 0 1] (D F G B) Bdim/G [x x 0 0 0 1] (D F G B) MVHP 127

Bdim7 [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7thBdim7 [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7thBdim7 [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7thBm [2 2 4 4 3 2] (D Gb B) Bm [x 2 4 4 3 2] (D Gb B) Bm [x x 0 4 3 2] (D Gb B) Bm/A [x 0 4 4 3 2] (D Gb A B) : Bm/A [x 2 0 2 0 2] (D Gb A B) : Bm/A [x 2 0 2 3 2] (D Gb A B) : Bm/A [x 2 4 2 3 2] (D Gb A B) : Bm/A [x x 0 2 0 2] (D Gb A B) : Bm/G [2 2 0 0 0 3] (D Gb G B) : Bm/G [2 2 0 0 3 3] (D Gb G B) : Bm/G [3 2 0 0 0 2] (D Gb G B) : Bm/G [x x 4 4 3 3] (D Gb G B) : Bm7 [x 0 4 4 3 2] (D Gb A B) , minor 7thBm7 [x 2 0 2 0 2] (D Gb A B) , minor 7thBm7 [x 2 0 2 3 2] (D Gb A B) , minor 7thBm7 [x 2 4 2 3 2] (D Gb A B) , minor 7thBm7 [x x 0 2 0 2] (D Gb A B) , minor 7thBm7(b5) or Bo7 [1 2 3 2 3 1] (D F A B) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7thBm7(b5) or Bo7 [x 2 0 2 0 1] (D F A B) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7thBm7(b5) or Bo7 [x x 0 2 0 1] (D F A B) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7thBm7/add11 or Bm7/11 [0 0 2 4 3 2] (D E Gb A B) , minor 7th, plus 11thBm7/add11 or Bm7/11 [0 2 0 2 0 2] (D E Gb A B) , minor 7th, plus 11thBmaj7/#11 [x 2 3 3 4 2] (Eb F Gb Bb B), major 7th, augmented 11thBsus or Bsus4 [7 9 9 x x 0] (E Gb B) : no 3rd but a 4th from a major triadBsus or Bsus4 [x 2 4 4 x 0] (E Gb B) : no 3rd but a 4th from a major triadBsus2 or Badd9(no3)[x 4 4 4 x 2] (Db Gb B): no 3rd but a 2nd from a major triadBsus2 or Badd9(no3)[x x 4 4 2 2] (Db Gb B) : no 3rd but a 2nd from a major triadBsus2/E [x 4 4 4 x 0] (Db E Gb B) : sus2 triad Bsus4/A [x 0 4 4 0 0] (E Gb A B) : sus4 triad Bsus4/A [x 2 4 2 5 2] (E Gb A B) : sus4 triad Bsus4/Ab [0 2 2 1 0 2] (E Gb Ab B) : sus4 triad Bsus4/Ab [0 x 4 1 0 0] (E Gb Ab B) : sus4 triad Bsus4/Ab [2 2 2 1 0 0] (E Gb Ab B) : sus4 triad Bsus4/Db [x 4 4 4 x 0] (Db E Gb B) : sus4 triad Bsus4/Eb [x 2 2 4 4 2] (Eb E Gb B) : sus4 triad Bsus4/Eb [x x 4 4 4 0] (Eb E Gb B) : sus4 triad Bsus4/G [0 2 2 0 0 2] (E Gb G B) : sus4 triad Bsus4/G [0 2 4 0 0 0] (E Gb G B) : sus4 triad Bsus4/G [0 x 4 0 0 0] (E Gb G B) : sus4 triad Bsus4/G [2 2 2 0 0 0] (E Gb G B) : sus4 triad C or Cmaj [0 3 2 0 1 0] (C E G)C or Cmaj [0 3 5 5 5 3] (C E G)MVHP 128

C or Cmaj [3 3 2 0 1 0] (C E G)C or Cmaj [3 x 2 0 1 0] (C E G)C or Cmaj [x 3 2 0 1 0] (C E G)C or Cmaj [x 3 5 5 5 0] (C E G)C #5 or Caug [x 3 2 1 1 0] (C E Ab) C b5 [x x 4 5 x 0] (C E Gb) : flat 5thC/A [0 0 2 0 1 3] (C E G A) C/A [x 0 2 0 1 0] (C E G A) C/A [x 0 2 2 1 3] (C E G A) C/A [x 0 5 5 5 8] (C E G A) C/B [0 3 2 0 0 0] (C E G B) C/B [x 2 2 0 1 0] (C E G B) C/B [x 3 5 4 5 3] (C E G B) C/Bb [x 3 5 3 5 3] (C E G Bb) C/D [3 x 0 0 1 0] (C D E G) C/D [x 3 0 0 1 0] (C D E G) C/D [x 3 2 0 3 0] (C D E G) C/D [x 3 2 0 3 3] (C D E G) C/D [x x 0 0 1 0] (C D E G) C/D [x x 0 5 5 3] (C D E G) C/D [x 10 12 12 13 0] (C D E G) C/D [x 5 5 5 x 0] (C D E G) C/F [x 3 3 0 1 0] (C E F G) C/F [x x 3 0 1 0] (C E F G) C5 or C(no 3rd) [x 3 5 5 x 3] (C G): root and 5th (power chord)C6 [0 0 2 0 1 3] (C E G A) plus 6thC6 [x 0 2 0 1 0] (C E G A) plus 6thC6 [x 0 2 2 1 3] (C E G A) plus 6thC6 [x 0 5 5 5 8] (C E G A) plus 6thC6/add9 or C6/9 [x 5 7 5 8 0] (C D E G A) plus 6th and 9thC7 or Cdom 7 [x 3 5 3 5 3] (C E G Bb), minor 7thC7sus4 [x 3 5 3 6 3] (C F G Bb) : sus4 triad, minor 7thC9(b5) [0 3 x 3 3 2] (C D E Gb Bb) : diminished 5th, minor 7th, plus 9thCadd9 or C2 [3 x 0 0 1 0] (C D E G) plus 9thCadd9 or C2 [x 3 0 0 1 0] (C D E G) plus 9thCadd9 or C2 [x 3 2 0 3 0] (C D E G) plus 9thCadd9 or C2 [x 3 2 0 3 3] (C D E G) plus 9thCadd9 or C2 [x x 0 0 1 0] (C D E G) plus 9thCadd9 or C2 [x x 0 5 5 3] (C D E G) plus 9thCadd9 or C2 [x 10 12 12 13 0] (C D E G) plus 9thCadd9 or C2 [x 3 2 0 3 0] (C D E G) plus 9thCadd9 or C2 [x 5 5 5 x 0] (C D E G) plus 9thCdim/A [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) Cdim/Ab [x x 1 1 1 2] (C Eb Gb Ab) Cdim/Ab [x x 4 5 4 4] (C Eb Gb Ab) Cdim/D [x 5 4 5 4 2] (C D Eb Gb)Cdim7 [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) : diminished triad, diminished 7thCm [x 3 5 5 4 3] (C Eb G) Cm [x x 5 5 4 3] (C Eb G) Cm/A [x x 1 2 1 3] (C Eb G A) : Cm/Bb [x 3 5 3 4 3] (C Eb G Bb) : Cm6 [x x 1 2 1 3] (C Eb G A) : plus 6thCm7 [x 3 5 3 4 3] (C Eb G Bb) , minor 7thCmaj7 or C#7 [0 3 2 0 0 0] (C E G B), major 7thMVHP 129

Cmaj7 or C#7 [x 2 2 0 1 0] (C E G B), major 7thCmaj7 or C#7 [x 3 5 4 5 3] (C E G B), major 7thCmaj9 or C9(#7) [x 3 0 0 0 0] (C D E G B), major 7th plus 9thCsus or Csus4 [x 3 3 0 1 1] (C F G) : no 3rd but a 4th from a major triadCsus or Csus4 [x x 3 0 1 1] (C F G) : no 3rd but a 4th from a major triadCsus2 or Cadd9(no3)[x 10 12 12 13 3] (C D G): no 3rd but a 2nd from a major triadCsus2 or Cadd9(no3)[x 5 5 5 x 3] (C D G): no 3rd but a 2nd from a major triadCsus2 or Cadd9(no3)[x 3 0 0 3 3] (C D G) : no 3rd but a 2nd from a major triadCsus2 or Cadd9(no3)[x 3 5 5 3 3] (C D G) : no 3rd but a 2nd from a major triadCsus2/A [x 5 7 5 8 3] (C D G A): sus2 triad Csus2/A [x x 0 2 1 3] (C D G A) : sus2 triad Csus2/B [3 3 0 0 0 3] (C D G B) : sus2 triad Csus2/B [x 3 0 0 0 3] (C D G B) : sus2 triad Csus2/E [3 x 0 0 1 0] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x 3 0 0 1 0] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x 3 2 0 3 0] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x 3 2 0 3 3] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x x 0 0 1 0] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x x 0 5 5 3] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x 10 12 12 13 0] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x 5 5 5 x 0] (C D E G) : sus2 triad Csus2/F [3 3 0 0 1 1] (C D F G) : sus2 triad Csus4/A [3 x 3 2 1 1] (C F G A) : sus4 triad Csus4/A [x x 3 2 1 3] (C F G A) : sus4 triad Csus4/B [x 3 3 0 0 3] (C F G B) : sus4 triad Csus4/Bb [x 3 5 3 6 3] (C F G Bb) : sus4 triad Csus4/D [3 3 0 0 1 1] (C D F G) : sus4 triad Csus4/E [x 3 3 0 1 0] (C E F G) : sus4 triad Csus4/E [x x 3 0 1 0] (C E F G) : sus4 triad D or Dmaj [x 5 4 2 3 2] (D Gb A): major triadD or Dmaj [x 9 7 7 x 2] (D Gb A): major triadD or Dmaj [2 0 0 2 3 2] (D Gb A)D or Dmaj [x 0 0 2 3 2] (D Gb A)D or Dmaj [x 0 4 2 3 2] (D Gb A)D or Dmaj [x x 0 2 3 2] (D Gb A)D or Dmaj [x x 0 7 7 5] (D Gb A)D #5 or Daug [x x 0 3 3 2] (D Gb Bb) D/B [x 0 4 4 3 2] (D Gb A B) D/B [x 2 0 2 0 2] (D Gb A B) D/B [x 2 0 2 3 2] (D Gb A B) D/B [x 2 4 2 3 2] (D Gb A B) D/B [x x 0 2 0 2] (D Gb A B) D/C [x 5 7 5 7 2] (C D Gb A): major triad D/C [x 0 0 2 1 2] (C D Gb A) D/C [x 3 x 2 3 2] (C D Gb A) D/C [x 5 7 5 7 5] (C D Gb A) D/Db [x x 0 14 14 14] (Db D Gb A) D/Db [x x 0 2 2 2] (Db D Gb A) D/E [0 0 0 2 3 2] (D E Gb A) D/E [0 0 4 2 3 0] (D E Gb A) MVHP 130

D/E [2 x 0 2 3 0] (D E Gb A) D/E [x 0 2 2 3 2] (D E Gb A) D/E [x x 2 2 3 2] (D E Gb A) D/E [x 5 4 2 3 0] (D E Gb A) D/E [x 9 7 7 x 0] (D E Gb A) D/G [5 x 4 0 3 5] (D Gb G A): major triad D/G [3 x 0 2 3 2] (D Gb G A) D5 or D(no 3rd) [5 5 7 7 x 5] (D A): root and 5th (power chord)D5 or D(no 3rd) [x 0 0 2 3 5] (D A): root and 5th (power chord)D6 [x 0 4 4 3 2] (D Gb A B) plus 6thD6 [x 2 0 2 0 2] (D Gb A B) plus 6thD6 [x 2 0 2 3 2] (D Gb A B) plus 6thD6 [x 2 4 2 3 2] (D Gb A B) plus 6thD6 [x x 0 2 0 2] (D Gb A B) plus 6thD6/add9 or D6/9 [0 0 2 4 3 2] (D E Gb A B) plus 6th and 9thD6/add9 or D6/9 [0 2 0 2 0 2] (D E Gb A B) plus 6th and 9thD7 or Ddom 7 [x 5 7 5 7 2] (C D Gb A): major triad, minor 7thD7 or Ddom 7 [x 0 0 2 1 2] (C D Gb A), minor 7thD7 or Ddom 7 [x 3 x 2 3 2] (C D Gb A), minor 7thD7 or Ddom 7 [x 5 7 5 7 5] (C D Gb A), minor 7thD7sus4 [x 5 7 5 8 3] (C D G A): sus4 triad, minor 7thD7sus4 [x x 0 2 1 3] (C D G A) : sus4 triad, minor 7thD9 or Ddom 9 [0 0 0 2 1 2] (C D E Gb A), minor 7th plus 9thD9 or Ddom 9 [2 x 0 2 1 0] (C D E Gb A), minor 7th plus 9thD9 or Ddom 9 [x 5 7 5 7 0] (C D E Gb A), minor 7th plus 9thD9(#5) [0 3 x 3 3 2] (C D E Gb Bb) : augmented 5th, minor 7th plus 9thDadd9 or D2 [0 0 0 2 3 2] (D E Gb A) plus 9thDadd9 or D2 [0 0 4 2 3 0] (D E Gb A) plus 9thDadd9 or D2 [2 x 0 2 3 0] (D E Gb A) plus 9thDadd9 or D2 [x 0 2 2 3 2] (D E Gb A) plus 9thDadd9 or D2 [x x 2 2 3 2] (D E Gb A) plus 9thDadd9 or D2 [x 5 4 2 3 0] (D E Gb A) plus 9thDadd9 or D2 [x 9 7 7 x 0] (D E Gb A) plus 9thDaug/E [2 x 4 3 3 0] (D E Gb Bb) Db or Dbmaj [4 4 6 6 6 4] (Db F Ab)Db or Dbmaj [x 4 3 1 2 1] (Db F Ab)Db or Dbmaj [x 4 6 6 6 4] (Db F Ab)Db or Dbmaj [x x 3 1 2 1] (Db F Ab)Db or Dbmaj [x x 6 6 6 4] (Db F Ab)Db #5 or Dbaug [x 0 3 2 2 1] (Db F A) Db #5 or Dbaug [x 0 x 2 2 1] (Db F A) Db b5 [x x 3 0 2 1] (Db F G) : flat 5thDb/B [x 4 3 4 0 4] (Db F Ab B) Db/Bb [x 1 3 1 2 1] (Db F Ab Bb) Db/C [x 3 3 1 2 1] (C Db F Ab) Db/C [x 4 6 5 6 4] (C Db F Ab) Db5 or Db(no 3rd)[x 4 6 6 x 4] (Db Ab): root and 5th (power chord)Db6 [x 1 3 1 2 1] (Db F Ab Bb) plus 6thDb7 or Dbdom 7 [x 4 3 4 0 4] (Db F Ab B), minor 7thDbaug/D [x x 0 2 2 1] (Db D F A) Dbaug/G [1 0 3 0 2 1] (Db F G A) Dbdim/A [3 x 2 2 2 0] (Db E G A) Dbdim/A [x 0 2 0 2 0] (Db E G A) Dbdim/A [x 0 2 2 2 3] (Db E G A) Dbdim/B [0 2 2 0 2 0] (Db E G B) MVHP 131

Dbdim/Bb [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) Dbdim/Bb [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) Dbdim/D [3 x 0 0 2 0] (Db D E G) Dbdim/D [x x 0 0 2 0] (Db D E G) Dbdim7 [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7thDbdim7 [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7thDbm [x 4 6 6 5 4] (Db E Ab) Dbm [x x 2 1 2 0] (Db E Ab) Dbm [x 4 6 6 x 0] (Db E Ab) Dbm/A [x 0 2 1 2 0] (Db E Ab A) : Dbm/B [0 2 2 1 2 0] (Db E Ab B) : Dbm/B [x 4 6 4 5 4] (Db E Ab B) : Dbm7 [0 2 2 1 2 0] (Db E Ab B) , minor 7thDbm7 [x 4 6 4 5 4] (Db E Ab B) , minor 7thDbm7(b5) or Dbo7 [0 2 2 0 2 0] (Db E G B) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7thDbmaj7 or Db#7 [x 3 3 1 2 1] (C Db F Ab), major 7thDbmaj7 or Db#7 [x 4 6 5 6 4] (C Db F Ab), major 7thDbsus2 or Dbadd9(no3) [x x 6 6 4 4] (Db Eb Ab) : no 3rd but a 2nd from a major triadDbsus4/Bb [x x 4 3 2 4] (Db Gb Ab Bb) : sus4 triad Ddim/B [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) Ddim/B [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) Ddim/B [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) Ddim/Bb [x 1 3 1 3 1] (D F Ab Bb) Ddim/Bb [x x 3 3 3 4] (D F Ab Bb) Ddim/C [x x 0 1 1 1] (C D F Ab) Ddim7 [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7thDdim7 [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7thDdim7 [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7thDm [x 0 0 2 3 1] (D F A) Dm/B [1 2 3 2 3 1] (D F A B) : Dm/B [x 2 0 2 0 1] (D F A B) : Dm/B [x x 0 2 0 1] (D F A B) : Dm/Bb [1 1 3 2 3 1] (D F A Bb) : Dm/C [x 5 7 5 6 5] (C D F A) : Dm/C [x x 0 2 1 1] (C D F A) : Dm/C [x x 0 5 6 5] (C D F A) : Dm/Db [x x 0 2 2 1] (Db D F A) : Dm/E [x x 7 7 6 0] (D E F A) : Dm6 [1 2 3 2 3 1] (D F A B) : plus 6thDm6 [x 2 0 2 0 1] (D F A B) : plus 6thDm6 [x x 0 2 0 1] (D F A B) : plus 6thDm7 [x 5 7 5 6 5] (C D F A) , minor 7thDm7 [x x 0 2 1 1] (C D F A) , minor 7thDm7 [x x 0 5 6 5] (C D F A) , minor 7thDm7(b5) or Do7 [x x 0 1 1 1] (C D F Ab) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7thDm7/add11 or Dm7/11 [3 x 0 2 1 1] (C D F G A) , minor 7th, plus 11thDmaj7 or D#7 [x x 0 14 14 14] (Db D Gb A), major 7thDmaj7 or D#7 [x x 0 2 2 2] (Db D Gb A), major 7thMVHP 132

Dmin/maj7 [x x 0 2 2 1] (Db D F A) , major 7thDsus or Dsus4 [5 x 0 0 3 5] (D G A): no 3rd but a 4th from a major triadDsus or Dsus4 [3 0 0 0 3 3] (D G A) : no 3rd but a 4th from a major triadDsus or Dsus4 [x 0 0 0 3 3] (D G A) : no 3rd but a 4th from a major triadDsus or Dsus4 [x x 0 2 3 3] (D G A) : no 3rd but a 4th from a major triadDsus2 or Dadd9(no3)[5 5 7 7 x 0] (D E A): no 3rd but a 2nd from a major triadDsus2 or Dadd9(no3)[x 0 0 2 3 0] (D E A): no 3rd but a 2nd from a major triadDsus2 or Dadd9(no3)[0 0 2 2 3 0] (D E A) : no 3rd but a 2nd from a major triadDsus2 or Dadd9(no3)[x 0 2 2 3 0] (D E A) : no 3rd but a 2nd from a major triadDsus2 or Dadd9(no3)[x x 0 2 3 0] (D E A) : no 3rd but a 2nd from a major triadDsus2/Ab [4 x 0 2 3 0] (D E Ab A) : sus2 triad Dsus2/B [0 2 0 2 0 0] (D E A B) : sus2 triad Dsus2/B [x 2 0 2 3 0] (D E A B) : sus2 triad Dsus2/Bb [0 1 x 2 3 0] (D E A Bb) : sus2 triad Dsus2/C [x x 0 2 1 0] (C D E A) : sus2 triad Dsus2/C [x x 0 5 5 5] (C D E A) : sus2 triad Dsus2/Db [x 0 0 2 2 0] (Db D E A) : sus2 triad Dsus2/Db [x x 0 2 2 0] (Db D E A) : sus2 triad Dsus2/Db [x x 0 6 5 5] (Db D E A) : sus2 triad Dsus2/Db [x x 0 9 10 9] (Db D E A) : sus2 triad Dsus2/F [x x 7 7 6 0] (D E F A) : sus2 triad Dsus2/G [x 0 2 0 3 0] (D E G A) : sus2 triad Dsus2/G [x 0 2 0 3 3] (D E G A) : sus2 triad Dsus2/G [x 0 2 2 3 3] (D E G A) : sus2 triad Dsus2/G [5 x 0 0 3 0] (D E G A) : sus2 triad Dsus2/G [x 0 0 0 x 0] (D E G A) : sus2 triad Dsus2/Gb [0 0 0 2 3 2] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus2/Gb [0 0 4 2 3 0] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus2/Gb [2 x 0 2 3 0] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus2/Gb [x 0 2 2 3 2] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus2/Gb [x x 2 2 3 2] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus2/Gb [x 5 4 2 3 0] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus2/Gb [x 9 7 7 x 0] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus4/B [3 0 0 0 0 3] (D G A B) : sus4 triad Dsus4/B [3 2 0 2 0 3] (D G A B) : sus4 triad Dsus4/C [x 5 7 5 8 3] (C D G A): sus4 triad Dsus4/C [x x 0 2 1 3] (C D G A) : sus4 triad Dsus4/E [x 0 2 0 3 0] (D E G A) : sus4 triad Dsus4/E [x 0 2 0 3 3] (D E G A) : sus4 triad Dsus4/E [x 0 2 2 3 3] (D E G A) : sus4 triad Dsus4/E [5 x 0 0 3 0] (D E G A) : sus4 triad Dsus4/E [x 0 0 0 x 0] (D E G A) : sus4 triad Dsus4/Gb [5 x 4 0 3 5] (D Gb G A): sus4 triad Dsus4/Gb [3 x 0 2 3 2] (D Gb G A) : sus4 triad E or Emaj [0 2 2 1 0 0] (E Ab B)E or Emaj [x 7 6 4 5 0] (E Ab B)E #5 or Eaug [x 3 2 1 1 0] (C E Ab) MVHP 133

E/A [x 0 2 1 0 0] (E Ab A B) E/D [0 2 0 1 0 0] (D E Ab B) E/D [0 2 2 1 3 0] (D E Ab B) E/D [x 2 0 1 3 0] (D E Ab B) E/D [x x 0 1 0 0] (D E Ab B) E/Db [0 2 2 1 2 0] (Db E Ab B) E/Db [x 4 6 4 5 4] (Db E Ab B) E/Eb [0 2 1 1 0 0] (Eb E Ab B) E/Eb [0 x 6 4 4 0] (Eb E Ab B) E/Eb [x x 1 1 0 0] (Eb E Ab B) E/Gb [0 2 2 1 0 2] (E Gb Ab B) E/Gb [0 x 4 1 0 0] (E Gb Ab B) E/Gb [2 2 2 1 0 0] (E Gb Ab B) E11/b9 [0 0 3 4 3 4] (D E F Ab A B), minor 7th, flat 9th, plus 11thE5 or E(no 3rd) [0 2 x x x 0] (E B) : root and 5th (power chord)E5 or E(no 3rd) [x 7 9 9 x 0] (E B) : root and 5th (power chord)E6 [0 2 2 1 2 0] (Db E Ab B) plus 6thE6 [x 4 6 4 5 4] (Db E Ab B) plus 6thE7 or Edom 7 [0 2 0 1 0 0] (D E Ab B), minor 7thE7 or Edom 7 [0 2 2 1 3 0] (D E Ab B), minor 7thE7 or Edom 7 [x 2 0 1 3 0] (D E Ab B), minor 7thE7 or Edom 7 [x x 0 1 0 0] (D E Ab B), minor 7thE7/add11 or E7/11 [x 0 0 1 0 0] (D E Ab A B), minor 7th, plus 11thE7/b9(b5) [0 1 3 1 3 1] (D E F Ab Bb) : diminished 5th, minor 7th, flat 9thE7sus4 [0 2 0 2 0 0] (D E A B) : sus4 triad, minor 7thE9 or Edom 9 [0 2 0 1 0 2] (D E Gb Ab B), minor 7th plus 9thE9 or Edom 9 [2 2 0 1 0 0] (D E Gb Ab B), minor 7th plus 9thEadd9 or E2 [0 2 2 1 0 2] (E Gb Ab B) plus 9thEadd9 or E2 [0 x 4 1 0 0] (E Gb Ab B) plus 9thEadd9 or E2 [2 2 2 1 0 0] (E Gb Ab B) plus 9thEb or Ebmaj [x 1 1 3 4 3] (Eb G Bb)Eb or Ebmaj [x x 1 3 4 3] (Eb G Bb)Eb or Ebmaj [x x 5 3 4 3] (Eb G Bb)Eb #5 or Ebaug [3 2 1 0 0 3] (Eb G B) Eb #5 or Ebaug [3 x 1 0 0 3] (Eb G B) Eb/C [x 3 5 3 4 3] (C Eb G Bb) Eb/D [x 6 8 7 8 6] (D Eb G Bb) Eb/Db [x 1 1 3 2 3] (Db Eb G Bb) Eb/Db [x 6 8 6 8 6] (Db Eb G Bb) Eb/Db [x x 1 3 2 3] (Db Eb G Bb) Eb/E [x x 5 3 4 0] (Eb E G Bb) Eb5 or Eb(no 3rd)[x 6 8 8 x 6] (Eb Bb): root and 5th (power chord)Eb6 [x 3 5 3 4 3] (C Eb G Bb) plus 6thEb7 or Ebdom 7 [x 1 1 3 2 3] (Db Eb G Bb), minor 7thEb7 or Ebdom 7 [x 6 8 6 8 6] (Db Eb G Bb), minor 7thEb7 or Ebdom 7 [x x 1 3 2 3] (Db Eb G Bb), minor 7thEbaug/E [3 x 1 0 0 0] (Eb E G B) Ebaug/E [x x 1 0 0 0] (Eb E G B) Ebdim/B [2 x 1 2 0 2] (Eb Gb A B) Ebdim/B [x 0 1 2 0 2] (Eb Gb A B) Ebdim/B [x 2 1 2 0 2] (Eb Gb A B) Ebdim/B [x 2 4 2 4 2] (Eb Gb A B) Ebdim/C [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A)

MVHP 134

Ebdim7 [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) : diminished triad, diminished 7thEbm [x x 4 3 4 2] (Eb Gb Bb) Ebm/Db [x x 1 3 2 2] (Db Eb Gb Bb) : Ebm7 [x x 1 3 2 2] (Db Eb Gb Bb) , minor 7thEbmaj7 or Eb#7 [x 6 8 7 8 6] (D Eb G Bb), major 7thEbsus2/Ab [x 1 3 1 4 1] (Eb F Ab Bb) : sus2 triad Ebsus4/F [x 1 3 1 4 1] (Eb F Ab Bb) : sus4 triad Edim/C [x 3 5 3 5 3] (C E G Bb) Edim/D [3 x 0 3 3 0] (D E G Bb) Edim/Db [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) Edim/Db [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) Edim/Eb [x x 5 3 4 0] (Eb E G Bb) Edim7 [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7thEdim7 [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7thEm [0 2 2 0 0 0] (E G B) Em [3 x 2 0 0 0] (E G B) Em [x 2 5 x x 0] (E G B) Em/A [3 x 2 2 0 0] (E G A B) : Em/A [x 0 2 0 0 0] (E G A B) : Em/A [x 0 5 4 5 0] (E G A B) : Em/C [0 3 2 0 0 0] (C E G B) : Em/C [x 2 2 0 1 0] (C E G B) : Em/C [x 3 5 4 5 3] (C E G B) : Em/D [0 2 0 0 0 0] (D E G B) : Em/D [0 2 0 0 3 0] (D E G B) : Em/D [0 2 2 0 3 0] (D E G B) : Em/D [0 2 2 0 3 3] (D E G B) : Em/D [x x 0 12 12 12] (D E G B) : Em/D [x x 0 9 8 7] (D E G B) : Em/D [x x 2 4 3 3] (D E G B) : Em/D [0 x 0 0 0 0] (D E G B) : Em/D [x 10 12 12 12 0] (D E G B) : Em/Db [0 2 2 0 2 0] (Db E G B) : Em/Eb [3 x 1 0 0 0] (Eb E G B) : Em/Eb [x x 1 0 0 0] (Eb E G B) : Em/Gb [0 2 2 0 0 2] (E Gb G B) : Em/Gb [0 2 4 0 0 0] (E Gb G B) : Em/Gb [0 x 4 0 0 0] (E Gb G B) : Em/Gb [2 2 2 0 0 0] (E Gb G B) : Em6 [0 2 2 0 2 0] (Db E G B) : plus 6thEm7 [0 2 0 0 0 0] (D E G B) , minor 7thEm7 [0 2 0 0 3 0] (D E G B) , minor 7thEm7 [0 2 2 0 3 0] (D E G B) , minor 7thEm7 [0 2 2 0 3 3] (D E G B) , minor 7thEm7 [x x 0 0 0 0] (D E G B) , minor 7thEm7 [x x 0 12 12 12] (D E G B) , minor 7thEm7 [x x 0 9 8 7] (D E G B) , minor 7thEm7 [x x 2 4 3 3] (D E G B) , minor 7thEm7 [0 x 0 0 0 0] (D E G B) , minor 7thEm7 [x 10 12 12 12 0] (D E G B) , minor 7thEm7(b5) or Eo7 [3 x 0 3 3 0] (D E G Bb) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7thEm7/add11 or Em7/11 [0 0 0 0 0 0] (D E G A B) , minor 7th, plus 11thMVHP 135

Em7/add11 or Em7/11 [0 0 0 0 0 3] (D E G A B) , minor 7th, plus 11thEm7/add11 or Em7/11 [3 x 0 2 0 0] (D E G A B) , minor 7th, plus 11thEm9 [0 2 0 0 0 2] (D E Gb G B) , minor 7th plus 9thEm9 [0 2 0 0 3 2] (D E Gb G B) , minor 7th plus 9thEm9 [2 2 0 0 0 0] (D E Gb G B) , minor 7th plus 9thEmaj7 or E#7 [0 2 1 1 0 0] (Eb E Ab B), major 7thEmaj7 or E#7 [0 x 6 4 4 0] (Eb E Ab B), major 7thEmaj7 or E#7 [x x 1 1 0 0] (Eb E Ab B), major 7thEmaj9 or E9(#7) [0 2 1 1 0 2] (Eb E Gb Ab B), major 7th plus 9thEmaj9 or E9(#7) [4 x 4 4 4 0] (Eb E Gb Ab B), major 7th plus 9thEmin/maj7 [3 x 1 0 0 0] (Eb E G B) , major 7thEmin/maj7 [x x 1 0 0 0] (Eb E G B) , major 7thEmin/maj9 [0 6 4 0 0 0] (Eb E Gb G B) , major 7th plus 9thEsus or Esus4 [0 0 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 4th from a major triadEsus or Esus4 [0 0 2 4 0 0] (E A B) : no 3rd but a 4th from a major triadEsus or Esus4 [0 2 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 4th from a major triadEsus or Esus4 [x 0 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 4th from a major triadEsus or Esus4 [x x 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 4th from a major triadEsus2 or Eadd9(no3)[7 9 9 x x 0] (E Gb B): no 3rd but a 2nd from a major triadEsus2 or Eadd9(no3)[x 2 4 4 x 0] (E Gb B): no 3rd but a 2nd from a major triadEsus2/A [x 0 4 4 0 0] (E Gb A B) : sus2 triad Esus2/A [x 2 4 2 5 2] (E Gb A B) : sus2 triad Esus2/Ab [0 2 2 1 0 2] (E Gb Ab B) : sus2 triad Esus2/Ab [0 x 4 1 0 0] (E Gb Ab B) : sus2 triad Esus2/Ab [2 2 2 1 0 0] (E Gb Ab B) : sus2 triad Esus2/Db [x 4 4 4 x 0] (Db E Gb B) : sus2 triad Esus2/Eb [x 2 2 4 4 2] (Eb E Gb B) : sus2 triad Esus2/Eb [x x 4 4 4 0] (Eb E Gb B) : sus2 triad Esus2/G [0 2 2 0 0 2] (E Gb G B) : sus2 triad Esus2/G [0 2 4 0 0 0] (E Gb G B) : sus2 triad Esus2/G [0 x 4 0 0 0] (E Gb G B) : sus2 triad Esus2/G [2 2 2 0 0 0] (E Gb G B) : sus2 triad Esus4/Ab [x 0 2 1 0 0] (E Ab A B) : sus4 triad Esus4/C [0 0 7 5 0 0] (C E A B) : sus4 triad Esus4/C [x 3 2 2 0 0] (C E A B) : sus4 triad Esus4/D [0 2 0 2 0 0] (D E A B) : sus4 triad Esus4/D [x 2 0 2 3 0] (D E A B) : sus4 triad Esus4/Db [0 0 2 4 2 0] (Db E A B) : sus4 triad Esus4/Db [x 0 7 6 0 0] (Db E A B) : sus4 triad Esus4/Eb [x 2 1 2 0 0] (Eb E A B) : sus4 triad Esus4/F [0 0 3 2 0 0] (E F A B) : sus4 triad Esus4/G [3 x 2 2 0 0] (E G A B) : sus4 triad Esus4/G [x 0 2 0 0 0] (E G A B) : sus4 triad Esus4/G [x 0 5 4 5 0] (E G A B) : sus4 triad Esus4/Gb [x 0 4 4 0 0] (E Gb A B) : sus4 triad Esus4/Gb [x 2 4 2 5 2] (E Gb A B) : sus4 triad F or Fmaj [1 3 3 2 1 1] (C F A)F or Fmaj [x 0 3 2 1 1] (C F A)F or Fmaj [x 3 3 2 1 1] (C F A)MVHP 136

F or Fmaj [x x 3 2 1 1] (C F A)F #5 or Faug [x 0 3 2 2 1] (Db F A) F #5 or Faug [x 0 x 2 2 1] (Db F A) F/D [x 5 7 5 6 5] (C D F A) F/D [x x 0 2 1 1] (C D F A) F/D [x x 0 5 6 5] (C D F A) F/E [0 0 3 2 1 0] (C E F A) F/E [1 3 3 2 1 0] (C E F A) F/E [1 x 2 2 1 0] (C E F A) F/E [x x 2 2 1 1] (C E F A) F/E [x x 3 2 1 0] (C E F A) F/Eb [x x 1 2 1 1] (C Eb F A) F/Eb [x x 3 5 4 5] (C Eb F A) F/G [3 x 3 2 1 1] (C F G A) F/G [x x 3 2 1 3] (C F G A) F5 or F(no 3rd) [1 3 3 x x 1] (C F): root and 5th (power chord)F5 or F(no 3rd) [x 8 10 x x 1] (C F): root and 5th (power chord)F6 [x 5 7 5 6 5] (C D F A) plus 6thF6 [x x 0 2 1 1] (C D F A) plus 6thF6 [x x 0 5 6 5] (C D F A) plus 6thF6/add9 or F6/9 [3 x 0 2 1 1] (C D F G A) plus 6th and 9thF7 or Fdom 7 [x x 1 2 1 1] (C Eb F A), minor 7thF7 or Fdom 7 [x x 3 5 4 5] (C Eb F A), minor 7thFadd9 or F2 [3 x 3 2 1 1] (C F G A) plus 9thFadd9 or F2 [x x 3 2 1 3] (C F G A) plus 9thFaug/D [x x 0 2 2 1] (Db D F A) Faug/G [1 0 3 0 2 1] (Db F G A) Fdim/D [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) Fdim/D [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) Fdim/D [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) Fdim/Db [x 4 3 4 0 4] (Db F Ab B) Fdim7 [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7thFdim7 [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7thFdim7 [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7thFm [x 3 3 1 1 1] (C F Ab) Fm [x x 3 1 1 1] (C F Ab) Fm/D [x x 0 1 1 1] (C D F Ab) : Fm/Db [x 3 3 1 2 1] (C Db F Ab) : Fm/Db [x 4 6 5 6 4] (C Db F Ab) : Fm/Eb [x 8 10 8 9 8] (C Eb F Ab) : Fm/Eb [x x 1 1 1 1] (C Eb F Ab) : Fm6 [x x 0 1 1 1] (C D F Ab) : plus 6thFm7 [x 8 10 8 9 8] (C Eb F Ab) , minor 7thFm7 [x x 1 1 1 1] (C Eb F Ab) , minor 7thFmaj7 or F#7 [0 0 3 2 1 0] (C E F A), major 7thFmaj7 or F#7 [1 3 3 2 1 0] (C E F A), major 7thFmaj7 or F#7 [1 x 2 2 1 0] (C E F A), major 7thFmaj7 or F#7 [x x 2 2 1 1] (C E F A), major 7thFmaj7 or F#7 [x x 3 2 1 0] (C E F A), major 7thFmaj7/#11 [0 2 3 2 1 0] (C E F A B), major 7th, augmented 11thFmaj7/#11 [1 3 3 2 0 0] (C E F A B), major 7th, augmented 11thMVHP 137

Fmaj9 or F9(#7) [0 0 3 0 1 3] (C E F G A), major 7th plus 9thFsus or Fsus4 [x x 3 3 1 1] (C F Bb) : no 3rd but a 4th from a major triadFsus2 or Fadd9(no3)[x 3 3 0 1 1] (C F G) : no 3rd but a 2nd from a major triadFsus2 or Fadd9(no3)[x x 3 0 1 1] (C F G) : no 3rd but a 2nd from a major triadFsus2/A [3 x 3 2 1 1] (C F G A) : sus2 triad Fsus2/A [x x 3 2 1 3] (C F G A) : sus2 triad Fsus2/B [x 3 3 0 0 3] (C F G B) : sus2 triad Fsus2/Bb [x 3 5 3 6 3] (C F G Bb) : sus2 triad Fsus2/D [3 3 0 0 1 1] (C D F G) : sus2 triad Fsus2/E [x 3 3 0 1 0] (C E F G) : sus2 triad Fsus2/E [x x 3 0 1 0] (C E F G) : sus2 triad Fsus4/G [x 3 5 3 6 3] (C F G Bb) : sus4 triad G or Gmaj [x 10 12 12 12 10] (D G B): major triadG or Gmaj [3 2 0 0 0 3] (D G B)G or Gmaj [3 2 0 0 3 3] (D G B)G or Gmaj [3 5 5 4 3 3] (D G B)G or Gmaj [3 x 0 0 0 3] (D G B)G or Gmaj [x 5 5 4 3 3] (D G B)G or Gmaj [x x 0 4 3 3] (D G B)G or Gmaj [x x 0 7 8 7] (D G B)G #5 or Gaug [3 2 1 0 0 3] (Eb G B) G #5 or Gaug [3 x 1 0 0 3] (Eb G B) G/A [3 0 0 0 0 3] (D G A B) G/A [3 2 0 2 0 3] (D G A B) G/C [3 3 0 0 0 3] (C D G B) G/C [x 3 0 0 0 3] (C D G B) G/E [0 2 0 0 0 0] (D E G B) G/E [0 2 0 0 3 0] (D E G B) G/E [0 2 2 0 3 0] (D E G B) G/E [0 2 2 0 3 3] (D E G B) G/E [x x 0 12 12 12] (D E G B) G/E [x x 0 9 8 7] (D E G B) G/E [x x 2 4 3 3] (D E G B) G/E [0 x 0 0 0 0] (D E G B) G/E [x 10 12 12 12 0] (D E G B) G/F [1 x 0 0 0 3] (D F G B) G/F [3 2 0 0 0 1] (D F G B) G/F [x x 0 0 0 1] (D F G B) G/Gb [2 2 0 0 0 3] (D Gb G B) G/Gb [2 2 0 0 3 3] (D Gb G B) G/Gb [3 2 0 0 0 2] (D Gb G B) G/Gb [x x 4 4 3 3] (D Gb G B) G5 or G(no 3rd) [3 5 5 x x 3] (D G): root and 5th (power chord)G5 or G(no 3rd) [3 x 0 0 3 3] (D G) : root and 5th (power chord)G6 [0 2 0 0 0 0] (D E G B) plus 6thG6 [0 2 0 0 3 0] (D E G B) plus 6thG6 [0 2 2 0 3 0] (D E G B) plus 6thG6 [0 2 2 0 3 3] (D E G B) plus 6thG6 [x x 0 12 12 12] (D E G B) plus 6thG6 [x x 0 9 8 7] (D E G B) plus 6thG6 [x x 2 4 3 3] (D E G B) plus 6thG6 [0 x 0 0 0 0] (D E G B) plus 6thG6 [x 10 12 12 12 0] (D E G B) plus 6thMVHP 138

G6/add9 or G6/9 [0 0 0 0 0 0] (D E G A B) plus 6th and 9thG6/add9 or G6/9 [0 0 0 0 0 3] (D E G A B) plus 6th and 9thG6/add9 or G6/9 [3 x 0 2 0 0] (D E G A B) plus 6th and 9thG7 or Gdom 7 [1 x 0 0 0 3] (D F G B), minor 7thG7 or Gdom 7 [3 2 0 0 0 1] (D F G B), minor 7thG7 or Gdom 7 [x x 0 0 0 1] (D F G B), minor 7thG7/add11 or G7/11 [x 3 0 0 0 1] (C D F G B), minor 7th, plus 11thG7sus4 [3 3 0 0 1 1] (C D F G) : sus4 triad, minor 7thG9 or Gdom 9 [x 0 0 0 0 1] (D F G A B), minor 7th plus 9thG9 or Gdom 9 [x 2 3 2 3 3] (D F G A B), minor 7th plus 9thGadd9 or G2 [3 0 0 0 0 3] (D G A B) plus 9thGadd9 or G2 [3 2 0 2 0 3] (D G A B) plus 9thGaug/E [3 x 1 0 0 0] (Eb E G B) Gaug/E [x x 1 0 0 0] (Eb E G B) Gb or Gbmaj [2 4 4 3 2 2] (Db Gb Bb)Gb or Gbmaj [x 4 4 3 2 2] (Db Gb Bb)Gb or Gbmaj [x x 4 3 2 2] (Db Gb Bb)Gb #5 or Gbaug [x x 0 3 3 2] (D Gb Bb) Gb/Ab [x x 4 3 2 4] (Db Gb Ab Bb) Gb/E [2 4 2 3 2 2] (Db E Gb Bb) Gb/E [x x 4 3 2 0] (Db E Gb Bb) Gb/Eb [x x 1 3 2 2] (Db Eb Gb Bb) Gb/F [x x 3 3 2 2] (Db F Gb Bb) Gb6 [x x 1 3 2 2] (Db Eb Gb Bb) plus 6thGb7 or Gbdom 7 [2 4 2 3 2 2] (Db E Gb Bb), minor 7thGb7 or Gbdom 7 [x x 4 3 2 0] (Db E Gb Bb), minor 7thGb7(#5) [2 x 4 3 3 0] (D E Gb Bb) : minor 7th, sharp 5thGb7/#9 [x 0 4 3 2 0] (Db E Gb A Bb), minor 7th augmented 9thGb7sus4 [x 4 4 4 x 0] (Db E Gb B) : sus4 triad, minor 7thGbadd9 or Gb2 [x x 4 3 2 4] (Db Gb Ab Bb) plus 9thGbaug/E [2 x 4 3 3 0] (D E Gb Bb) Gbdim/D [x 5 7 5 7 2] (C D Gb A)Gbdim/D [x 0 0 2 1 2] (C D Gb A) Gbdim/D [x 3 x 2 3 2] (C D Gb A) Gbdim/D [x 5 7 5 7 5] (C D Gb A) Gbdim/E [x 0 2 2 1 2] (C E Gb A) Gbdim/E [x x 2 2 1 2] (C E Gb A) Gbdim/Eb [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) Gbdim7 [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) : diminished triad, diminished 7thGbm [2 4 4 2 2 2] (Db Gb A) Gbm [x 4 4 2 2 2] (Db Gb A) Gbm [x x 4 2 2 2] (Db Gb A) Gbm/D [x x 0 14 14 14] (Db D Gb A) : Gbm/D [x x 0 2 2 2] (Db D Gb A) : Gbm/E [0 0 2 2 2 2] (Db E Gb A) : Gbm/E [0 x 4 2 2 0] (Db E Gb A) : Gbm/E [2 x 2 2 2 0] (Db E Gb A) : Gbm/E [x 0 4 2 2 0] (Db E Gb A) : Gbm/E [x x 2 2 2 2] (Db E Gb A) : Gbm7 [0 0 2 2 2 2] (Db E Gb A) , minor 7thGbm7 [0 x 4 2 2 0] (Db E Gb A) , minor 7thGbm7 [2 x 2 2 2 0] (Db E Gb A) , minor 7thGbm7 [x 0 4 2 2 0] (Db E Gb A) , minor 7thGbm7 [x x 2 2 2 2] (Db E Gb A) , minor 7thMVHP 139

Gbm7(b5) or Gbo7 [x 0 2 2 1 2] (C E Gb A) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7thGbm7(b5) or Gbo7 [x x 2 2 1 2] (C E Gb A) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7thGbm7/b9 [0 0 2 0 2 2] (Db E Gb G A) , minor 7th flat 9thGbmaj7 or Gb#7 [x x 3 3 2 2] (Db F Gb Bb), major 7thGbsus or Gbsus4 [x 4 4 4 2 2] (Db Gb B) : no 3rd but a 4th from a major triadGbsus2/Bb [x x 4 3 2 4] (Db Gb Ab Bb) : sus2 triad Gbsus4/E [x 4 4 4 x 0] (Db E Gb B) : sus4 triad Gdim/E [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) Gdim/E [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) Gdim/Eb [x 1 1 3 2 3] (Db Eb G Bb) Gdim/Eb [x 6 8 6 8 6] (Db Eb G Bb) Gdim/Eb [x x 1 3 2 3] (Db Eb G Bb) Gdim7 [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7thGdim7 [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7thGm [3 5 5 3 3 3] (D G Bb) Gm [x x 0 3 3 3] (D G Bb) Gm/E [3 x 0 3 3 0] (D E G Bb) : Gm/Eb [x 6 8 7 8 6] (D Eb G Bb) : Gm/F [3 5 3 3 3 3] (D F G Bb) : Gm/F [x x 3 3 3 3] (D F G Bb) : Gm13 [0 0 3 3 3 3] (D E F G A Bb) , minor 7th, plus 9th and 13thGm6 [3 x 0 3 3 0] (D E G Bb) : plus 6thGm7 [3 5 3 3 3 3] (D F G Bb) , minor 7thGm7 [x x 3 3 3 3] (D F G Bb) , minor 7thGm7/add11 or Gm7/11 [x 3 3 3 3 3] (C D F G Bb) , minor 7th, plus 11thGm9 [3 5 3 3 3 5] (D F G A Bb) , minor 7th plus 9thGmaj7 or G#7 [2 2 0 0 0 3] (D Gb G B), major 7thGmaj7 or G#7 [2 2 0 0 3 3] (D Gb G B), major 7thGmaj7 or G#7 [3 2 0 0 0 2] (D Gb G B), major 7thGmaj7 or G#7 [x x 4 4 3 3] (D Gb G B), major 7thGsus or Gsus4 [x 10 12 12 13 3] (C D G): no 3rd but a 4th from a major triadGsus or Gsus4 [x 3 0 0 3 3] (C D G) : no 3rd but a 4th from a major triadGsus or Gsus4 [x 3 5 5 3 3] (C D G) : no 3rd but a 4th from a major triadGsus or Gsus4 [x 5 5 5 3 3] (C D G) : no 3rd but a 4th from a major triadGsus2 or Gadd9(no3)[5 x 0 0 3 5] (D G A): no 3rd but a >Gadd9(no3) [3 0 0 0 3 3] (D G A) : no 3rd but a 2nd from a major triadGsus2 or Gadd9(no3)[x 0 0 0 3 3] (D G A) : no 3rd but a 2nd from a major triadGsus2 or Gadd9(no3)[x x 0 2 3 3] (D G A) : no 3rd but a 2nd from a major triadGsus2/B [3 0 0 0 0 3] (D G A B) : sus2 triad Gsus2/B [3 2 0 2 0 3] (D G A B) : sus2 triad Gsus2/C [x 5 7 5 8 3] (C D G A): sus2 triad Gsus2/C [x x 0 2 1 3] (C D G A) : sus2 triad Gsus2/E [x 0 2 0 3 0] (D E G A) : sus2 triad MVHP 140

Gsus2/E [x 0 2 0 3 3] (D E G A) : sus2 triad Gsus2/E [x 0 2 2 3 3] (D E G A) : sus2 triad Gsus2/E [5 0 0 0 3 0] (D E G A) : sus2 triad Gsus2/Gb [5 x 4 0 3 5] (D Gb G A): sus2 triad Gsus2/Gb [3 x 0 2 3 2] (D Gb G A) : sus2 triad Gsus4/A [x 5 7 5 8 3] (C D G A): sus4 triad Gsus4/A [x x 0 2 1 3] (C D G A) : sus4 triad Gsus4/B [3 3 0 0 0 3] (C D G B) : sus4 triad Gsus4/B [x 3 0 0 0 3] (C D G B) : sus4 triad Gsus4/E [3 x 0 0 1 0] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x 3 0 0 1 0] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x 3 2 0 3 0] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x 3 2 0 3 3] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x x 0 0 1 0] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x x 0 5 5 3] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x 10 12 12 13 0] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x 5 5 5 x 0] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/F [3 3 0 0 1 1] (C D F G) : sus4 triad

CONCLUSÃO

Bom, isso é tudo que temos. Acredito que muitas pessoas ao adquirirem esse material começarão a tocar violão da melhor forma. Depois com um bom treinamento e método de estudo ficará mais ágil e desenvolverá técnicas mais aprofundadas.

O objetivo dessa apostila é ajudar todos os alunos que estejam aprendendo e os que estão começando agora. A ajuda do professor vai ser fundamental principalmente nos exercícios práticos, pois é a parte mais complicada dos estudos.

Não seja o dono da verdade. Não pense que já esteja sabendo tudo. Lembre-se: Humildade é fundamental nessas horas. Saber reconhecer quando erra e quando acerta é um dos princípios para um músico alcançar o sucesso. Portanto, se você errou, assuma e treine novamente. É só com os erros que vêm os acertos. Se você não errar, nunca vai acertar depois.

O treinamento e a vontade é que vão fazer de você um grande instrumentista. Não desanime com qualquer obstáculo que ver pela frente. Seja grande. Seja um vencedor. Seja uma pessoa capaz de passar por cima de tudo, mas com muito equilíbrio e paciência. Você ainda tem muito tempo pra aprender.

Sucesso!

MVHP 141

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Distribuida por P2chat.com

Autor Desconhecido

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ÍndiceÍNDICE.......................................................................................................................................................................... 2

HISTÓRIA DO VIOLÃO ............................................................................................................................................ 3

INICIAÇÃO AO VIOLÃO.......................................................................................................................................... 4

CONHECENDO SEU INSTRUMENTO ................................................................................................................. 23

AFINAÇÃO NO VIOLÃO......................................................................................................................................... 24

ESCALAS DE NOTAS (TONS) ................................................................................................................................ 26

FORMAÇÃO DE ACORDES (MAIORES)............................................................................................................. 28

FORMAÇÃO DE ACORDES (MENORES)............................................................................................................ 29

INTRODUÇÃO À NOTAÇÃO DE CIFRAS........................................................................................................... 30

TIPOS DE ACORDES ............................................................................................................................................... 31

ACORDES RELATIVOS .......................................................................................................................................... 43

INVERSÕES ............................................................................................................................................................... 43

CIFRADOS E TRANSPORTES ............................................................................................................................... 45

A IMPORTÂNCIA DO BAIXO................................................................................................................................ 45

INTERVALOS E SEMITONS .................................................................................................................................. 46

ESCALAS.................................................................................................................................................................... 49

MODOS....................................................................................................................................................................... 53

TRANSPOSIÇÃO DE TONS .................................................................................................................................... 55

TABLATURAS........................................................................................................................................................... 56

TÉCNICAS ................................................................................................................................................................. 65

BORDÕES (POWER CHORDS) .............................................................................................................................. 66

COMO MUDAR A TONALIDADE ......................................................................................................................... 74

COMO FORMAR ACORDES.................................................................................................................................. 78

ESTRUTURA DAS ESCALAS ................................................................................................................................. 86

COMO PRATICAR PESTANAS ............................................................................................................................. 97

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CROMATISMOS ....................................................................................................................................................... 98 COMO TROCAR DE ACORDES .......................................................................................................................... 104

OS TIPOS DE CIFRAS ........................................................................................................................................... 105

AS CORDAS DO SEU INSTRUMENTO............................................................................................................... 107

A LÓGICA DA NOMENCLATURA ..................................................................................................................... 108

DEDOS MAIS ÁGEIS.............................................................................................................................................. 109

A ESCOLHA DO MELHOR VIOLÃO.................................................................................................................. 112

CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................................... 113

LISTA DE ACORDES ............................................................................................................................................. 118

CONCLUSÃO........................................................................................................................................................... 136

História do Instrumento

Antes de começarmos a abordar nossos assuntos referente ao violão, vamos dar um pequeno espaço para falarmos sobre a história dele. Bom o violão é um instrumento musical de cordas, que são tangidas com os dedos ou com palhetas. Tem um corpo plano e entalhado com uma abertura no meio e um braço com trastes transversais. As cordas são presas, de um lado, a um cravelhal, e de outro, a um cavalete. Abrange uma extensão de três oitavas e uma quinta.

O instrumento existe desde tempos antigos, mas a primeira referência escrita data do século VII na Espanha e em meados do século XVIII assumiu sua forma moderna e até hoje os melhores instrumentos são fabricados na Espanha. O grande responsável pelo desenvolvimento do violão foi um carpinteiro chamado San Sebastian de Almeida(1817-1892). Conhecido como Torres, ele foi sem dúvida a figura mais importante na história do violão, e muitos instrumentos da atualidade são fabricados com base nos instrumentos de Torres.

Ao contrário do que muitos pensam, o acústico é muito mais difícil de ser tocado do que o elétrico(guitarra, teclado, etc..) pois não conta com a ajuda e efeitos que só a eletrônica possui, a maior parte do "show" que você vê em um concerto de rock é pura eletrônica e é claro com algumas técnicas Já o acústico, todos arranjos e efeitos são executados pelo talento do músico, mas você poderá usar um pouquinho da eletrônica para dar um

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brilho na música, usando um pedal ou um efeito, nada de exagero, só para dar um brilho especial na música!

Classificação quanto ao instrumento O violão pode ser:

Violão nylon são aqueles que usam cordas de nylon, possuem um número reduzido de modelos e são usados em estilos leves como toda MPB e as músicas Clássicas.

Violão aço são aqueles que usam cordas de aço, possuem um universo de modelos, o mais versátil é o folk, pois ele aceita ser tocado em vários estilos principalmente o POP e ROCK, além de poder-mos executar vários arranjos de baixo e guitarra, como já foi dito antes, e ainda podemos usar palheta de guitarra para toca-lo, que particularmente não sobrevivo sem as palhetas pois elas dão um som mais brilhante que ser tocado pelos dedos, alem de proporcionarem uma grande velocidade nos solos, como se fosse uma guitarra. Classificação quanto ao estilo Violão harmonia faz apenas o fundo da música para dar um brilho, nelas são valorizadas as 3as e 5as arpejando as cordas e acordes.

Violão Melodia é o método em que seguimos a música, tocamos todos os acordes valorizando as notas reais da música. Violão Solo é o estilo onde tocamos apenas as notas principais da melodia.

Violão Base É o estilo que dá mais peso à música, ele é tocado com palhetas e batidas.

Capítulo 1 – INICIAÇÃO AO VIOLÃO

Antes de mais nada vamos fixar na cabeça os conceitos básicos que vocês vão encontrar no decorrer desta apostila e que precisam sabem para ir adiante. Música - É a arte de combinar sons de uma maneira agradável. Melodia - Combinação de sons sucessivos;

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Harmonia - Combinação de sons simultâneos; Ritmo - Uma combinação de valores das notas dispostas no tempo em que são executadas; Existem maneiras diferentes de tocar o violão onde temos: Violão Cifrado O mais usado pelos violonistas onde o instrumento é usado para acompanhar seu canto, dispondo de acordes ou posições embutidos em um ritmo. Violão Solado Um método mais aprofundado onde o intérprete executa a melodia da música sem cantar. Muito usado em música erudita onde os violonistas realizam verdadeiras "acrobacias" com o instrumento.

* PARTES DO VIOLÃO

CABEÇA OU MÃO

� Cravelha (Tarraxa)

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O nome correto é cravelha, e tem por finalidade aumentar ou diminuir a tensão das cordas do seu violão, e desta forma aumentar e diminuir a tonalidade do instrumento. Há vários modelos de cravelhas, as de fixação individuais ou agrupadas, abertas ou hermeticamente fechadas, os melhores fabricantes utilizam em grande maioria as fechadas pois estas mantém a lubrificação necessária internamente. Nas cravelhas abertas é aconselhável a limpeza e lubrificação com óleo de máquina periodicamente, de forma a mante-las leves e livres do ferrugem. As cordas devem ser colocadas de forma que para apertar as cordas o instrumentista faça um movimento anti-horário. É necessário observar a seqüência que as cordas deverão ser postas nas cravelhas, a 6ª corda deve ser colocada sempre de forma a ficar na parte superior da cabeça, é a cravelha mais perto da pestana, e as cordas mais finas ficam nas próximas cravelhas, se houver cravelhas na parte inferior da cabeça do violão, a terceira corda ficará na cravelha mais distante da pestana a segunda corda na intermediária e a primeira na mais próxima da pestana do violão. Esta seqüência é utilizada universalmente, para evitar que tenhamos que ficar procurando visualmente onde estão presas as cordas. Uma dica. Coloque a ponta das cordas na perfuração do rolo da cravelha e enrrole o resto da corda, você pode precisar de um pequeno pedaço de corda para reaproveitamento de cordas que venham a arrebentar próximo ao cavalete. � Capelinha

Em alguns violões para cordas de aço, encontramos a cobertura do tirante também chamada de capelinha, que nada mais é que uma placa de material sintético, presa a cabeça do violão com parafusos, que protege o encaixe onde fica um parafuso de ajuste do tirante ajustável. � Tirante

Existem três tipos de tirantes os ajustáveis os em formato de "T" e os ocos em formato de "O". O tirante é colocado numa concavidade ao longo do braço. O aumento ou a redução da tensão do tirante pode ajudar a fazer pequenos reparos em curvaturas criadas pela pressão das cordas no braço do violão. O manuseio do tirante só deve ser feito após uma consulta cuidadosa nas instruções de manuseio que acompanham o instrumento. É errôneo pensar que o tirante é capaz de corrigir qualquer tipo de empenamento do braço, há casos em que o ideal é mandar o violão para um especialista.

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Para verificar se a curvatura do braço do seu violão está dentro dos padrões você deve inserir uma braçadeira na 1ª casa e pressione a 6ª corda uma casa acima do trasto da caixa (ver Escala) isto deve ser na 13ª ou 15ª casa dependendo do seu violão. Para verificar a concavidade, mede-se a distância entre a base interna da corda e a superfície dos 5º e 6º ou 7º e 8º trastos dependendo do trasto da caixa. A medida deve ficar entre 0,4 mm e 0,8 mm, um número maior que 0,8 mm quer dizer que você tem um violão com cordas pesadas demais, ou menor que 0,4 mm provavelmente ocorrerão trastejamentos, ou seja a corda bate nos trastos subseqüentes e isto significa que o braço necessita de ajustes. Atenção, isto deve ser feito com todas as cordas soltas. Para diminuir a curvatura gira-se o tirante no sentido horário. Para aumentar a curvatura gira-se o tirante no sentido anti-horário. O giro não jamais poderá ser superior a uma volta completa. Ponha as cordas novamente e verifique se isto resolveu caso a curvatura continue superior a 0,4 mm e 0,8 mm, consulte um especialista para evitar maiores problemas.

BRAÇO

� Pestana

Fica no início do braço do violão. Em alguns instrumentos funciona como se fosse o trasto zero e neste caso ela deve ter o mesmo formato que o braço, em sua escala tiver, além desta função a pestana possui entalhes por onde passam as cordas, e ajustam a distancia entre elas, e quando a pestana tem a função de trasto zero, a profundidade destes entalhes é de grande importância, pois é ela que regulará a altura das cordas, diminuindo ou aumentando a necessidade de esforço do executante para toca-las e até prejudicando a afinação. As cordas devem sair da pestana com a mesma altura dos trastos, para evitar que ao ser tocadas batam nos primeiros trastos, neste caso o uso de cunhas de madeira colocadas sob a pestana poderão ajuda-lo na realização de reparos temporários. Antigamente era comum o uso do marfim no rastilho e na pestana dos violões, hoje em dia a escassez e o alto custo deste material fez com que os fabricantes tenham substituído o marfim por outras substancias sintéticas. � Escala

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A madeira utilizada para a construção da escala é o ébano o jacarandá e outras madeiras duras.É uma peça de madeira colada na superfície do braço e caixa do violão, onde estão encravados os trastos e botões que servem para auxiliar o executante na localização das casas e geralmente se localizam nas seguintes casas 7ª, 9ª e 12ª. A escala se junta a caixa de ressonância geralmente no 12º trasto, mas isso não é uma regra, há violões em que a junção da caixa ao braço é feita no 14º. O trasto que se localiza nesta junção, braço caixa de ressonância, recebe o nome de trasto da caixa, após este trasto é comum que hajam só mais 6 trastos. As escalas dos violões de corda de náilon são em grande maioria planas, enquanto que os violões de corda de aço e guitarras apresentam escalas levemente abauladas, isto facilita a execução de acordes. As escalas de violões utilizados para solos geralmente são mais largas, a distância maior entre as cordas permite ao instrumentista a utilização efeitos como as puxadas. � Trastos

São filetes metálicos, têm perfil em "T", e a parte superior é arredondada com o intuito de evitar que estes metais venham a machucar o executante. Nos instrumentos de cordas dedilháveis dividem o ponto numa série de semitons. Apresentam-se nas mais variadas formas. Antigamente os trastos eram bastante altos em relação ao braço do violão, isto prejudicava a execução do instrumento. Casas

Intervalos entre um trasto e outro onde deverão ser postos os dedos. Para evitar que o executante tenha que fazer esforço desnecessário, utilize os dedos sempre perto do trasto direito da casa, mas nunca em cima do trasto. O número de casas é geralmente 19 ou 22 no total.

� Botões

Indicadores que facilitam a localização do instrumentista nas casas do violão geralmente são encontradas nas casas 7, 9, e 12, estes pontos de localização podem ser colocados na frente da escala, na parte superior do braço ou simplesmente não existirem. CAIXA DE RESSONÂNCIA OU HARMÔNICA:

� Tampo

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É a parte mais importante da caixa de ressonância, no que diz respeito ao timbre do violão. A madeira mais utilizado para confecção dos violões de alta qualidade é o pinho e o abeto embora haja no mercado até tampos feitos de madeira compensada ou laminada. A sequóia é muito utilizada pelos norte americanos devido a facilidade de

encontrar este tipo de madeira nos estados unidos, além destas o cedro também é utilizado. O tampo pode ser plano ou abaulado, o plano muitas vezes tem um imperceptível abaulamento, este abaulamento é feito para evitar possíveis rachaduras provocados por impacto ou mudanças bruscas de temperatura. � Cavalete:

É a sustentação do rastilho, e por sua vez também influencia no timbre do instrumento, o cavalete pode ser móvel ou fixo. O cavalete móvel geralmente é utilizado em violões de tampo abaulado, e a 12ª casa pode servir como base da localização do cavalete móvel, pois o trasto da 12ª casa fica exatamente na metade do comprimento de escala do violão, é ainda interessante salientar que a 6ª corda é 4,8 a 6,4 milímetros mais longa do que a primeira, isto deve ser feito para compensar o aumento de tensão das cordas quando pressionadas. O tipo de cavalete sinaliza o tipo de cordas a ser utilizada, existem cavaletes que tem encaixe para cordas de guitarra, outros apenas uma perfuração indicando que poderão ser utilizadas cordas de náilon ou aço e outros nos quais as cordas são presas por cravos e que também sugerem a utilização de cordas de guitarra. Existem cavaletes que além da possibilidade de ajuste da extensão das cordas também possibilitam o ajuste de altura das cordas, mas para realizar um ajuste destes é necessário verificar se o braço não apresenta-se desajustado em relação à caixa de ressonância. As medidas da distância da corda até o primeiro trasto da caixa de ressonância varia dependendo das finalidades do instrumento. Guitarras 1ª Corda 1,60 mm

6ª Corda 2,40 mm

Violões 1ª Corda entre 2,40 a 3,20 mm 6ª Corda entre 3,20 a 4,00 mm

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� Rastilho

O rastilho fica encaixado no cavalete e é encarregado de transmitir a vibração das cordas à caixa de ressonância. Antigamente era feito de marfim ou osso, hoje em dia os materiais sintéticos tomaram este lugar, barateando os custos das empresas. O rastilho mal posicionado pode provocar problemas de afinação, e além disso é ele uma das partes do violão que influencia no timbre. � Boca:

É o local por onde passa o som da caixa de ressonância, a boca também é um local que influencia no timbre do violão, conforme o local em que é feita o tamanho e a quantidade de bocas.

� Roseta e o Mosaico

É a decoração que circunda a boca do violão, e ao contrario do que se pensa, não é só um enfeite, ela faz parte do acabamento do violão e tem a função de reforçar o tampo na parte da boca, onde a madeira é frágil e recebe grande quantidade de pressão da estrutura.

� Escudo

É muito comum em violões de aço encontrarmos uma proteção de material sintético que fica na parte inferior do tampo, sua finalidade é proteger o tampo do violão de arranhões provocados pelo pelo instrumentista ao tocar. � Faixa Lateral e Fundo

Geralmente são feitas do mesmo tipo de madeira, o melhor tipo de madeira utilizado é o jacarandá brasileiro, mas alguns fabricantes europeus e norte-americanos estão utilizando o jacarandá italiano, uma vez que a variedade brasileira está um tanto quanto escassa. Outras madeiras utilizadas com freqüentemente e com bons resultados são a nogueira africana, o mogno, o maple e o plátano.

*O VIOLÁO

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O VIOLÃO: instrumento de seis cordas, sendo elas contadas de baixo para cima:

*DEFINIÇÕES BÁSICAS ESCALA = é uma série de sons ascendentes ou descendentes na qual o último som será a repetição do primeiro. INTERVALO = é a distância entre dois sons. SEMITOM (ou 1/2 tom)= é o menor intervalo entre dois sons TOM = é o intervalo formado por dois semitons. SUSTENIDO (#) = eleva o som em um semitom. BEMOL (b) = abaixa o som em um semitom. MÚSICA = é uma arte cuja a matéria fundamental é o som, que através dele formamos a melodia, harmonia e o ritmo. SOM = é o choque entre dois objetos sonoros, possui quatro qualidade básicas: altura, intensidade, timbre e duração. ALTURA = é a propriedade que podemos distinguir os sons graves, médios e agudos. INTENSIDADE = é a força empregada na execução dos sons. As músicas poderão ser tocadas forte, fraco etc. TIMBRE = é a qualidade pela qual podemos distinguir o corpo sonoro (instrumentos). DURAÇÃO = é a qualidade pela qual podemos distinguir o prolongamento das notas. Na música os sons são representados pelos valores positivos que são asfiguras musicais e os valores negativos representados através da pausa que éo silêncio da música. Para escrevermos as notas temos um lugar universal composto de 5 linhas e 4 espaços denominados pauta ou pentagrama. Para escrevermos os sons graves e agudos usando linhas imaginárias, chamadas linhas suplementares

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superiores e inferiores, pois estão localizadas em espaços auxiliares localizados acima e abaixo da pauta.

*VALORES POSITIVOS E NEGATIVOS Em música trabalhamos com figuras que são determinadas pelos seus devidos tempos. As figuras musicais também são chamadas de valores positivos. Juntamente com elas, conheceremos as pausas que são valores negativos, momentos de silêncio onde nenhuma nota ou nenhum som deverão ser produzidos ou tocados. Cada figura ou pausa possui seu respectivo tempo

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*MÃOS

Dedos da mão esquerda 1 - Indicador 2 - Médio3 - Anular4 – Mínimo

Dedos da mão direita P - Polegar I - Indicador M - Médio A – Anular *OS NOMES DAS NOTAS Os nomes das sete notas musicais que usamos são: DÓ - RÉ - MI - FA - SOL - LA – SI Para escrevermos a música usamos a pauta ou pentagrama composta de 5 linhas e 4 espaços contados sempre de baixo para cima.

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As notas DÓ - RÉ - MI - FA - SOL - LA - SI, forma a escala de tom maior.As notas da escala também podem ser chamadas de graus. DÓ RÉ MI FA SOL LA SII II III IV V VI VII

Alguns países como a Alemanha, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, ainda hoje empregam estas notas. A B C D E F GLA SI DÓ RÉ MI FA SOL

No Brasil, usamos as letras do alfabeto também para denominar as cifras, ou seja, os acordes.

*ACIDENTES Existem dois acidentes: BEMOL ( b ) e o SUSTENIDO ( # ). SUSTENIDO #: Eleva a altura da nota em 1/2 tom BEMOL b: Abaixa a altura da nota em 1/2 tom

Atentem para a regrinha: Baixando um “ S “ - BEMOL ( b ) Subindo um “ S “ - SUSTENIDOS ( # ) Exemplo: LÁ subindo um “ S ” = LÁ# LÁ baixando um “ S “ = Láb Obs.: As notas MI e SI não admitem SUSTENIDOS. As notas FÁ e DÓ não admitem BEMOL.

TABELA DE NOTAS E SEUS ACIDENTES: : : DÓ# : : RÉ# : : : FÁ# : : SOL# : : LA# : : : DÓ : : RÉ : : MI : FÁ : : SOL : : LÁ : : SI : DO : : RÉb : : Mib : : : SOLb : : LÁb : : SIb : :

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As notas em Bemol ou Sustenidos podem emitir o mesmo som mas recebem dois nomes diferentes. Podemos dizer que: Db e igual a C#, Eb é igual a D#, Gb é igual a F#, Ab é igual a G# e Bb é igual a A# Observe a disposição das notas no braço do instrumento Notas em sustenido

Note que na 12º casa temos as mesmas notas das cordas soltas, assim temos da 12º casa para frente uma repetição da disposição das notas.

*CIFRAS

As cifras são um Padrão usado para escrever as notas musicais usando letras. Notas Cifras La A Si B Do CRe DMi EFa F Sol G OBS: O melhor é que as cifras sejam decoradas. Para isso pratique muito cada acorde para conhece-lo melhor e dessa maneira ficar mais fácil lembrar.

* ACORDES

É a produção de vários sons simultâneos obtidos da combinação de varias notas. Nessa combinação há uma nota que é básica e nomeia o acorde, também chamada de Baixo. Observe como exemplo estas combinações: DO MI SOL, SOL MI DO ou DO SOL MI

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Não importando a ordem das notas, esta combinação de três notas resulta no acorde de DO Maior. No nosso estudo o acorde será representado por um gráfico que representa uma reprodução do braço do violão, veja abaixo:

C (Do Maior) |-----|-----|-----|:E b|--3--|-----|-----|:A |-----|--2--|-----|:D . |-----|-----|-----|:G . |-----|-----|--1--|:B . |-----|-----|-----|:e

As linhas horizontais representam as cordas e as linhas verticais são os trastes

|-----|-----|-----|:E |-----|-----|-----|:A |-----|-----|-----|:D |-----|-----|-----|:G |-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:e <- cordas Trastes Os números representam os dedos da Mão Esquerda onde: 1 - Indicador 2 - Médio3 - Anular4 - Mínimo

As letras representam as cordas do instrumento

|-----|-----|-----|:E -> 6ª Corda Mi mais grave b|-----|-----|-----|:A -> 5ª Corda La |-----|-----|-----|:D -> 4ª Corda Re . |-----|-----|-----|:G -> 3ª Corda Sol . |-----|-----|-----|:B -> 2ª Corda Si . |-----|-----|-----|:e -> 1ª Corda Mi mais agudo A letra b e os três pontos no lado esquerdo do gráfico representam os dedos da mão direita posicionados sobre

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as cordas. O b indica o dedo polegar chamado de BAIXO que é a nota mais importante do acorde. A nota do baixo varia entre as cordas 4, 5 e 6 do instrumento, de acordo com o acorde executado.

* POSIÇÕES CORRETAS DAS MÃOS Mão direita

No exemplo do acorde de Do maior teremos o seguinte posicionamento

|-----|-----|-----|:E P |--3--|-----|-----|:A |-----|--2--|-----|:D I |-----|-----|-----|:G M |-----|-----|--1--|:B A |-----|-----|-----|:e

Polegar -P Atinge a Corda 5 que é o Baixo do acorde Indicador -I Atinge a Corda 3 Médio -M Atinge a Corda 2 Anular -A Atinge a Corda 1

A mão direita deverá cair sobre o tampo do violão fazendo uma espécie de concha. É importante coloca a mão de maneira espontânea sem forçar e sem retesar os nervos. O polegar deve sempre ficar a frente dos demais dedos num ângulo aproximado de noventa graus em relação ao dedo indicador. Nesta posição o polegar ao tocar a corda 4 não atrapalha o dedo indicador posicionado na corda 3. Observe a Fig. 1.

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Mão esquerda O polegar e colocado na parte de trás do braço e os demais dedos sobre as cordas na parte da frente. Observe a Fig. 2. A mão deve ser posicionada de tal forma que o polegar não ultrapasse o braço do violão, deixando a mão livre para percorrer o braço do instrumento.

Na formação de um acorde mantenha os dedos na posição mais vertical possível, isto evita um abafamento indesejado nas outras cordas. Veja Fig. 3.

* Primeiros acordes para estudar

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A (La Maior) Am (La Menor)

|-----|-----|-----|:E |-----|-----|-----|:E b|-----|-----|-----|:A b|-----|-----|-----|:A |-----|--1--|-----|:D |-----|--2--|-----|:D . |-----|--2--|-----|:G .|-----|--3--|-----|:G . |-----|--3--|-----|:B .|-----|-----|--1--|:B . |-----|-----|-----|:e .|-----|-----|-----|:e

A7 (La Maior com sétima)

|-----|-----|-----|:E b|-----|-----|-----|:A |-----|--2--|-----|:D . |-----|-----|-----|:G . |-----|--3--|-----|:B . |-----|-----|----- |:e

E (Mi Maior) E7 (Mi Maior com sétima)

b|-----|-----|-----|:E b|-----|-----|-----|:E |-----|--2--|-----|:A |-----|--2--|-----|:A |-----|--3--|-----|:D |-----|--3--|-----|:D . |-----|-----|--1--|:G . |-----|-----|--1--|:G . |-----|-----|-----|:B . |--4--|-----|-----|:B . |-----|-----|-----|:e . |-----|-----|-----|:e

D (Re Maior) Dm (Re Menor)

|-----|-----|-----|:E |-----|-----|-----|:E |-----|-----|-----|:A |-----|-----|-----|:A b|-----|-----|-----|:D b|-----|-----|-----|:D . |-----|--2--|-----|:G . |-----|--2--|---- |:G . |--3--|-----|-----|:B . |--3--|-----|-----|:B . |-----|--1--|-----|:e . |-----|-----|--1--|:e

Observe nos acordes acima que o Baixo é sempre dado na corda que emite a nota nomeadora do acorde.

* POSTURA

Para o violão popular não há uma posição padrão como há no violão clássico. Sentado o violinista apoia o violão sobre a perna esquerda, que devera estar apoiada em banquinho de mais ou menos vinte centímetros. O dedo polegar da mão esquerda deve permanecer sempre que possível no centro posterior do braço do violão Mas devemos observar algumas coisas necessárias a um

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melhor desempenho futuro. Se por acaso você quiser tocar de pé, será necessário que você adquira uma correia, que você poderá comprar em qualquer casa de venda de instrumentos musicais, esta correia deve ser bem larga para evitar que tenhamos dificuldades em permanecer durante um tempo muito longo com o instrumento pendurado devido a dores no ombro. Segure o instrumento de forma que sua coluna permaneça reta, ou seja, evite curvar-se para ver as casas no braço do violão, e se você ainda vai realizar compra de um violão, observe que em alguns violões os botões ficam na parte superior do braço justamente para que você localize as casas sem ter que olhar diretamente para as casas. Quando tocar sentado evite se apoiar sob o violão, permaneça com a coluna reta sempre evitando olhar para o braço do violão.

* RITMO E DEDILHADOS O Tempo Para ter uma noção básica sobre o tempo, vamos praticar usando como marcador um relógio, a cada segundo passado toque a 6ª corda do instrumento com o Polegar, siga o ritmo dos segundos sem atrasar e nem adiantar. Vamos tocar a mesma nota a cada segundo que passa. Então vamos dizer que 1 tempo e igual a 1 segundo. Agora vamos tocar a cada tempo uma nota diferente. Usaremos 3 tempos. No primeiro tempo toque com o polear a 6ª corda; No segundo tempo toque com o polegar a 5ª corda; No terceiro tempo toque com o polegar a 4ª corada; Observe o esquema abaixo: Tempos 1 2 3 1 2 ... Dedos P P P P P ... Repita este movimento até sincronizar com perfeição, um toque a cada tempo. Dedilhado

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É o processo de tirar notas sucessivas, uma corda de cada vez, cada corda com um dedo diferente. 1º Dedilhado

Tempos 1 2 3 4 1 2 3 ... Dedos B 1 2 3 B 1 2 ... |_____________| Ded. Completo Onde:

B = Baixo 1 = Indicador 2 = Médio3 = Anular Exercício: Para praticar este dedilhado vamos treinar no acorde de C (Do maior). C |-----|-----|-----|:E b|--3--|-----|-----|:A |-----|--2--|-----|:D . |-----|-----|-----|:G . |-----|-----|--1--|:B . |-----|-----|-----|:e

Começamos tocando com o Polegar na 5ª corda indicado por b no gráfico, agora toca-se o Indicador na 3ª corda, em seguida o dedo Médio na 2ª corda e finalmente o dedo Anular na 1º corda.

Tente executar no dedilhado o trecho abaixo, aplicando o dedilhado completo duas vezes em cada posição. Você deve alcançar a perfeição quando conseguir fazer as passagens de um acorde para outro seguindo o tempo corretamente. Am - A7 - Dm - Am - E - E7 – Am

*AFINAÇÃO TRADICIONAL

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Ao tocar as cordas livres, a partir da mais grave, (de cima para baixo) nós emitimos os sons da notas:

MI |------------------------------------------------LA |------------------------------------------------RE |------------------------------------------------SOL|------------------------------------------------SI |------------------------------------------------MI |-------------------------------------------------

Sempre antes de tocar o instrumento deve se conferir a afinação. Temos que dispor de um Diapasão que emite a nota LA (440 Hertz). 1ºAcertar a primeira corda de baixo para cima a mais fina, pressionando a quinta casa, toque e compare com o Diapasão movimente a taracha aumentando ou diminuindo a nota até ficar equivalente a altura da nota emitida pelo Diapasão. Obtendo na quinta casa corda 1 a nota La Obtendo na corda 1 corda solta a nota Mi 2ºAgora pressionamos na segunda corda a quinta casa (nota Mi), comparamos com a primeira corda solta a corda Mi já afinada movimente a taracha até obter o som igual a primeira corda. Obtendo na quinta casa corda 2 a nota Mi Obtendo na corda 2 corda solta a nota Si 3ºA seguir pressionamos na terceira corda a quarta casa (nota Si), comparamos com a segunda corda solta a corda Si já afinada movimente a taracha até obter o som igual a segunda corda. Obtendo na quinta casa corda 3 a nota Si Obtendo na corda 3 corda solta a nota Sol 4ºContinuando pressionamos na quarta corda a quinta casa (nota Sol), comparamos com a terceira corda solta a corda Sol já afinada movimente a taracha até obter o som igual a terceira corda. Obtendo na quinta casa corda 4 a nota Sol Obtendo na corda 4 corda solta a nota Re 5ºVamos pressionamos na quinta corda a quinta casa (nota Re), comparamos com a quarta corda solta a corda Re já afinada movimente a taracha até obter o som igual a quarta corda. Obtendo na quinta casa corda 5 a nota Re Obtendo na corda 5 corda solta a nota La 6º

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Finalmente pressionamos na sexta corda a quinta casa (nota La), comparamos com a quinta corda solta a corda La já afinada movimente a taracha até obter o som igual a quinta corda. Obtendo na quinta casa corda 6 a nota La Obtendo na corda 6 corda solta a nota Mi Você pode também começar a afinação usando a quinta corda solta (la) e comparar com o som do Diapasão, a partir desta corda afinada você pode usar os mesmos passos acima para afinar as demais cordas.

* NOMENCLATURA

- Botões : Os botões são marcas ,circulares, de plástico ou marfim, feitas geralmente nas 3.a, 5.a, 7.a e 12.a casas com o intuito de facilitar o deslocamento da mão esquerda, de uma casa para outra. - Casa : É o intervalo entre os trastes, onde serão pressionados os dedos de forma que as cordas produzam som. -Traste: É o metal que divide as casas

Capítulo 2– CONHECENDO O INSTRUMENTO

Neste capítulo vamos conhecer de um modo geral, o violão. O violão se encaixa na categoria "Instrumento de cordas", possui 6 cordas, cada uma possui um diâmetro diferente e é capaz de produzir notas musicais a partir de suas vibrações. O violão pode possuir dois tipos de encordoamento, Náilon ou Aço, é extremamente recomendado que o iniciante possua encordoamento de náilon.

Começamos a contar as cordas, da mais fina para a mais grossa, ou seja chamamos a mais fina de 1ª corda. As seis cordas, soltas, (quando tocadas sem as pressionar com nenhum dedo da mão esquerda) produzem as seguintes notas.

As cordas no violão são contadas de baixo para cima e numeradas de 1 a 6.

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Cordas soltas: 1a corda= MI (E) 2a corda = Si (B) 3a corda = Sol (G) 4a corda = Ré (D) 5a corda = Lá (A) 6a corda= Mi (E)

O braço do violão está dividido em casas (pequenos retângulos delimitados por uma fina peça de metal). Ao pressionarmos uma das cordas com um dedo da mão esquerda, estaremos alterando sua tensão e consequentemente o som emitido por sua vibração, resumindo, estaremos tocando uma outra nota musical. As casas são contadas, no sentido da cabeça do violão para a caixa do violão.

Capítulo 3 – AFINAÇÃO NO VIOLÃO

Uma das coisas mais irritantes para um iniciante, é afinar o violão, primeiro porque ele ainda não desenvolveu habilidade auditiva, ele sabe que está desafinado, mas não sabe quando está afinado, e segundo, porque realmente é uma coisa difícil.

A tensão nas cordas é regulada a partir das tarraxas (pinos que ficam na cabeça do violão, na extremidade do braço). Se o som produzido pela corda for mais baixo do que o desejado, é preciso girar a tarraxa correspondente para esquerda, isso irá aumentar a tensão na corda e fará com que o som fique mais agudo.

Para afinar um violão, é preciso um som de referência, no caso pode ser a nota Lá, gerada através de um instrumento acústico chamado de diapasão, que pode ser de dois tipos: de percussão e de sopro, o primeiro é feito de metal e possui duas pontas, já o segundo é parecido com uma gaita. Este instrumento produz um som estabelecido internacionalmente pelo Congresso de Londres, em 1939. Numa temperatura de 20º C, o diapasão possui uma freqüência de vibração de 440Hz, o que corresponde a nota Lá, que deve ser o som da 5ª corda solta.

Depois de tomar uma verdadeira surra para igualar o som do diapasão com o da 5ª corda, podemos começar a afinar as outras. Procederemos da seguinte forma.

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O som da 5ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da

4ª corda solta (corda de baixo)

O som da 4ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da

3ª corda solta (corda de baixo)

O som da 3ª corda pressionada na 4ª casa corresponde ao som da

2ª corda solta (corda de baixo)

O som da 2ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da

1ª corda solta (corda de baixo)

O som da 5ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da

4ª corda solta (corda de baixo)

O som da 6ª corda pressionada na 5ª casa corresponde ao som da

5ª corda solta (corda de cima)

OUTRAS DICAS PARA AFINAR SEU INSTRUMENTO

Para afinar mais facilmente e corretamente o instrumento siga os seguintes passos: a) Caso você possua micro-afinação (guitarras com ponte flutuante tipo floyd rose ou similares) coloque a micro afinação de cada corda na posição intermediária e solte as travas de afinação do braço.

b) Estando o instrumento totalmente desafinado, ao afinar uma corda, as outras normalmente desafinam, em virtude do aumento de tensão da primeira. Sendo assim inicialmente afine grosseiramente todas as cordas.

c) Se o encordoamento tiver sido recém colocado estique cada corda puxando com os dedos (não muito pouco que não surta efeito e nem tanto que quebre a corda) a fim de eliminar as folgas iniciais nas tarraxas. Não fazendo isto a afinação irá se perder rapidamente (até que afinando diversas vezes as cordas tenham se ajustado).

d) Faça a afinação cuidadosa em todas as cordas tantas vezes quantas

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necessárias até que todas estejam perfeitamente afinadas (normalmente uma ou duas vezes são necessárias). e) Caso você possua travas de afinação, use-as e faça a micro-afinação.

Capítulo 4 – ESCALAS DE NOTAS (TONS)

Depois de introduzirmos os conceitos fundamentais para iniciarmos o nosso estudo, iremos verificar o que acontece quando modificamos a tensão de uma corda, e entender porque podemos afinar o violão da forma proposta acima!

Já dissemos acima que as casas são contadas no sentido da extremidade do braço até a caixa, ou seja a casa mais próxima da cabeça do violão (onde estão as tarraxas) é a primeira casa.

A diferença de som, de uma corda solta para a mesma corda, pressionada na 1ª casa é de 1/2 tom acima. Isso significa que o som está 1/2 tom mais agudo. Uma nota com meio tom a mais, é representada pelo símbolo #. Por exemplo: a 5ª corda solta produz um Lá, já a mesma corda pressionada na primeira casa, produz um Lá#.Quando aumentamos o tom, criamos uma escala ascendente (#) e quando diminuímos, criamos uma escala descendente (bmol), por exemplo, Si 1/2 tom abaixo é um Sibmol, que na verdade é igual ao La#,falamos Sibmol porque a nota original era o Si.

Se tivermos um Lá# e aumentarmos 1/2 tom (pressionando a 5ª corda na segunda casa) obteremos um Si.

Todos sabemos a ordem das notas musicais:

Dó - Ré - Mi -Fá - Sol - Lá - Si - Dó

Do Dó para o Ré, aumentamos 1 tom inteiro, do Ré para o Mi e do Sol para o Lá também. Já do Mi para o Fá aumentamos 1/2 tom e do Si para o Dó também!

Por que o Mi e o Fá são diferentes?

Na verdade o que acontece com essas notas é o seguinte, tomaremos o Mi como exemplo, porem, acontece a mesma coisa para o Si. A freqüência de vibração da nota, que supostamente seria, Mi# é praticamente idêntica a freqüência do Fá. Para não termos duas notas com o mesmo som, (o Mi# e o Fá), decidiu-se que o Mi# seria

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automaticamente o Fá, sendo então abolido, portanto, não "existe" Mi# nem Si#!

Mi# não existe, seu valor é Fá

Si# não existe, seu valor é Dó

Pratique isso como exercício sempre que puder!

Aumentando cada nota de 1/2 em 1/2 tom, Temos uma escala conhecido por "Cromática"

Veja as escalas cromáticas de cada nota natural (entende-se por nota natural, Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si)

Solta 1ª casa

2ª casa

3ª casa

4ª casa

5ª casa

6ª casa

7ª casa

8ª casa

9ª casa

10ª casa

11ª casa

12ª casa

Nota +1/2 + 1 + 11/2 +2 + 2

1/2 + 3 +3 1/2 + 4 +4

1/2 +5 +5 1/2 +6

Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# La La# Si Dó

Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré

Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi

Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá

Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol

Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá

Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si

Capítulo 5 – FORMAÇÃO DE ACORDES (MAIORES)

Acorde é um conjunto de notas tocadas ao mesmo tempo, formando uma composição perfeita. Os acordes são usados para tocarmos a música propriamente dita, e a partir de agora começaremos o nosso estudo! Nós estudaremos acordes no padrão universal, pelo que chamamos de CIFRAS.

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Por exemplo o acorde Dó é uma composição perfeita pois é formado pelas notas: Dó, Mi, Sol.

A maioria dos acordes são formados basicamente por 3 notas, o que chamamos de Tríade.

Quer saber como os acordes são formados?

Fazendo uma escala Diatônica (Entende-se por Escala Diatônica, o que seria uma escala variando de 1 em 1 tom, porém isso não acontece pois do Mi para o Fá temos 1/2 tom e do Si para o Dó também, por isso a escala Diatônica possui a seguinte variação: 1, 1, 1/2, 1, 1, 1, 1/2)

I II III IV V VI VII VIII

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

Ré Mi Fa# Sol La Si Do# Ré

Mi Fa# Sol# La Si Do# Re# Mi

Fá Sol La La# Do Re Mi Fa

Sol La Si Do Re Mi Fa# Sol

La Si Do# Re Mi Fa# Sol# La

Si Do# Re# Mi Fa# Sol# La# Si

Resumindo: Mi + 1 tom = Fa#, porque Mi + 1/2 tom = Fa.

Si + 1 tom = Do#, porque Si + 1/2 tom = Do.

A primeira coisa que podemos notar é que você não entendeu nada do que nós fizemos na tabela acima! O que é normal, pois você ainda não sabe umas coisinhas:

Os números em romano significam o grau da escala, cada grau corresponde a um tom, menos do III para o IV, que temos 1/2 tom e do VII para o VIII que também temos 1/2 tom.

Um acorde é formado pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA notas do quadro acima!

Ou seja, Lá é formado por: La, Do# e Mi.

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O Sol é formado por: Sol, Si e Ré.

"Essa é a fórmula dos acordes maiores"

Outro ponto importante que podemos notar é que a I e a VIII são sempre iguais, isso é super importante, pois é um modo de você saber se está fazendo a tabela certo ou não!

Treine bastante a tabela acima, tente faze-la numa folha de papel sem olhar, depois confira, essa tabela é o ponto chave para entendermos o que vem pela frente!

Capítulo 6 – FORMAÇÃO DE ACORDES (MENORES)

Neste capítulo iremos introduzir um outro tipo de acorde, os acordes menores. Os acordes menores são representados pela letra m em minúscula. Ex.: DOm, REm, FAm e etc.!

Assim como os acordes maiores, os menores também são formados por conjuntos de notas, porém a tabela que teremos que fazer será um pouco diferente. Lembra que no capítulo 4 que da III para IV e da VII para a VIII aumentávamos 1/2 tom? (Se não se lembra dê uma olhada na tabela do cap) 4). Para os acordes menores, os graus vão mudar, confira a tabela abaixo e veja que agora temos da II para III e da V para VI aumentos de 1/2 tom.

I II III IV V VI VII VIIIDOm RE RE# FA SOL SOL# LA# DOm REm MI FA SOL LA LA# DO REm MIm FA# SOL LA SI DO RE MIm FAm SOL SOL# LA# DO DO# RE# FAm SOLm LA LA# DO RE RE# FA SOLm LAm SI DO RE MI FA SOL LAm SIm DO# RE MI FA# SOL LA SIm

Lembrete:

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Mi + 1 tom = Fa#, porque Mi + 1/2 tom = Fa. Si + 1 tom = Do#, porque Si + 1/2 tom = Do. Se pegarmos a PRIMEIRA, a TERÇA e a QUINTA obteremos qualquer acorde menor! Ou seja: REm é formado pelas notas: REm, FA e LA

SOLm é formado pelas notas: Sol, La# e Ré (O m na tabela só consta a título de demonstração)

Capítulo 7 – INTRODUÇÃO Á NOTAÇÃO DE CIFRAS

Cifra é apenas uma notação diferente para os acordes, muitos a consideram um método, e na verdade realmente é. Existem dois métodos mais conhecidos para aprender e tocar violão, o método da Pauta Musical, que é bem mais preciso, pois contém a oitava que a nota deve ser tocada assim como o seu tempo e todos os detalhes para que a música seja tocada exatamente como seu criador a compôs. No método das cifras, o processo foi simplificado, porém depende muito mais da sua habilidade e criatividade para conseguir fazer com que a música lembre a original. Por ser mais simples de entender, as cifras foram se tornando o padrão mais conhecido e utilizado pelos músicos amadores, você já deve ter visto algo parecido com isso: Garçom (Reginaldo Rossi)

Dm Gm Garçom, aqui, nesta mesa de bar A Dm AVocê já cansou de escutar, centenas de casos de amor Dm GmGarçom, no bar, todo mundo é igual A Dm D7 Meu caso é mais um, é banal, mas preste atenção por favor

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Cifra Nota correspondente Cifra Nota correspondenteA Lá Am Lá menor B Si Bm Si menor C Dó Cm Dó menorD Ré Dm Ré menor E Mi Em Mi menor F Fá Fm Fá menor G Sol Gm Sol menor

Capítulo 8 – TIPOS DE ACORDES

Neste capítulo abordaremos os variados tipos de acordes que existem e suas combinações. Preste atenção, pois é bastante difícil o que iremos relatar abaixo.

1) Acordes maiores Aquilo que é mais importante conhecer para iniciar, é a escala maior. Ela caracteriza-se pela distância sucessiva entre notas musicais:

Tabela 1: nota base distância nota ====================================== 1 Sol2 2 meios tons Lá3 4 meios tons Si4 5 meios tons Dó5 7 meios tons Ré6 9 meios tons Mi7 11 meios tons Fá#

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8 12 meios tons Sol======================================

Podemos referirmo-nos às notas desta tabela como a 3ª, a 5ª, etc..., tal como vemos nos números na coluna da esquerda (nota base). Vamos agora à primeira "lição": Os acordes maiores, são constituídos por: 1ª, 3ª e 5ª

Exemplo: Pedindo ajuda à tabela 1, vemos que para construir um Sol maior, precisamos da nota base ou 1ª (Sol), da sua 3ª (Si) e da sua 5ª (Ré). Ou seja, o acorde de Sol maior é constituído pelas notas Sol, Si e Ré. Daí poder dizer-se que:

Sol = 320003

Quando o acorde é maior, indica-se apenas pelo seu nome. Portanto, Sol maior indica-se apenas "Sol".

Conclusão: Todos os acordes maiores são formados pela sua nota base (1ª), pela sua 3ª e pela sua 5ª.

A isto chama-se intervalos. (isto é importante)

Claro que todos sabemos de cor como fazer os acordes maiores, mas isto vai servir de base à continuação da nossa aprendizagem

2. Acordes menores

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Chegado a este ponto já deve ter reparado que faltam algumas notas musicais na tabela 1.

Podemos dizer com alguma incorreção de linguagem, que os intervalos que vimos antes podem ter diferentes "sabores":

Pode ter-se uma 3ª menor ou uma 3ª maior. Pode ter-se uma 5ª perfeita ou uma 5ª aumentada. Pode ter-se uma 9ª ou uma 9ª diminuída.

sendo que,

a 3ª menor tem menos meio tom que a 3ª maior. a 5ª aumentada tem mais meio tom que a 5ª perfeita.

Agora, já se pode construir uma tabela de intervalos mais completa:

Tabela 2: meios tons intervalos Exemplo para a nota Ré 0 NOTA BASE RÉ1 2ª diminuida Ré# 2 2ª Mi 3 3ª menor Fá4 3ª maior Fá#5 4ª Sol6 5ª diminuida Sol#7 5ª Lá8 6ª menor Lá#9 6ª maior Si10 7ª menor Dó

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11 7ª maior Dó# 12 8ª Ré13 9ª diminuida Ré# 14 9ª Mi 15 10ª menor Fá16 10ª maior Fá#17 11ª Sol18 11ª aumentada Sol#19 12ª Lá20 13ª aumentada Lá#21 13ª Si

Bem, esta tabela é tal e qual a tabela 1, só que tem mais notas.

Os acordes menores, são constituídos por:

1ª, 3ª menor e 5ª

Exemplo: Pedindo ajuda à tabela 2, vemos que para construir um Ré menor, precisamos da nota base ou 1ª (Ré), da sua 3ª menor (Fá) e da sua 5ª (Lá). Ou seja, o acorde de Ré menor é constituído pelas notas Ré, Fá e Lá. Daí pode dizer-se que

Rém = x00231

O x serve para nos dizer que não se deve tocar na 1ª corda, pois não é nem um Ré, nem um Fá, nem um Lá, mas sim um Mi. Logo, não faz parte do acorde, não se toca nela Quando o acorde é menor, indica-se pelo seu nome seguido da letra m minúscula. Portanto, Ré menor indica-se Rém .

Conclusão:

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Todos os acordes menores são formados pela sua nota base (1ª), pela sua 3ª menor e pela sua 5ª.

Outro exemplo:

Como formar o acorde Rém7? Vamos à tabela 2 e vemos então que para formar Ré menor precisamos de

1ª = Ré

3ª menor = Fá (+3 semi-tons) 5ª = Lá (+7 semi-tons)

Até aqui, nada de novo. Resta apenas adicionar a 7ª menor para completar o acorde:

7ª menor = Dó (+10 semi-tons)

Pode fazer-se então Rém = x00211

Em resumo: A construção de acordes faz-se utilizando intervalos. Estes intervalos dizem-nos que notas devemos utilizar para construir os acordes.

3. Acordes de 7ª Existem notas que além de serem formados pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA são formados também pela SÉTIMA. Estes acordes são chamados de Acordes com 7ª. Neste capítulo aprenderemos a fazer os acordes com 7ª a partir das tabelas dos capitulo 4 e 5.

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Para acharmos a sétima menor de uma nota devemos pegar a primeira (que é sempre ela própria) e diminuir um tom inteiro e para acharmos a 7ª Maior (Ex. D7M) pegamos a primeira e diminuímos 1/2 tom! Estes acordes vão surgir aqui um pouco "fora da ordem", mas é apenas porque é um tipo de acorde que aparece com bastante frequência e com o qual todos estamos mais ou menos familiarizados. Portanto a notação é: X7 - Leia X com 7ª menor ou apenas, X com sétima X7M - Leia X com 7ª maior. Por Exemplo: A7 (La com 7ª), pegamos o próprio Lá (nota), que é a primeira de A (acorde) e diminuímos 1 tom inteiro. ou seja, o A era formado por, La, Do e Mi daí pegamos a primeira de A que é Lá e diminuímos 1 tom, então A7 é formado por Sol, Do e Mi. Por que pegar a primeira e diminuir 1 tom para achar a sétima menor, qual é a lógica?

Muito simples, um acorde com sétima é formado pela TERÇA, QUINTA e a SÉTIMA, para encontrarmos a sétima, é mais fácil você pegar a OITAVA e diminuir 1 tom inteiro, não é mesmo? É, exatamente o que nós fizemos, lembra que a 1ª a a oitava são iguais! Baixamos direto da primeira porque já sabemos que a primeira de qualquer nota é ela mesma! Vamos a outro exemplo: Como achar D7 (Ré com 7ª)? Primeiro passo: Quais as notas que formam D? Elas são: Ré, Fa# e Lá (Consulte o capítulo 4 se tiver dúvidas) Sabemos que a primeira de qualquer nota é ela mesma, então a primeira do acorde Ré é a nota Ré, então vamos achar a sétima diminuindo 1 tom da primeira. Ré - 1 tom = Dó

Então, D7 é formada por: Do, Fa# e Lá. (Cuidado quando for diminuir 1 tom de Fa e Dó, pois Dó - 1 tom = La# e Fá - 1 tom = Ré#)

* Acordes de 7ª normais

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Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 7. Por exemplo:

Lá7 = Lá maior de sétima. Mim7 = Mi menor de sétima e assim sucessivamente.

Formam-se, quer os maiores, quer os menores, adicionando uma sétima menor ao acorde. Se pedirmos ajuda novamente (e sempre) à tabela 2, vemos que, por exemplo, a sétima menor da nota Mi é a nota Ré. Logo: Mi7 = 022130 Mim7 = 022030

* Acordes do tipo maj7

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de maj7. Por exemplo: Lámaj7 Na sua constituição, diferem dos anteriores, pois adiciona-se uma 7ª maior (e não menor) ao acorde normal.

Exemplo: Fámaj7 = x33210

4. Acordes suspensos

Este tipo de acorde é muito fácil de construir. Costuma surgir em duas versões: o sus2 e o sus4.

No sus2, substitui-se a 3ª por uma 2ª. No sus4, substitui-se a 3ª por uma 4ª.

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Portanto, para fazer um acorde sus2 precisamos de: 1ª, 4ª e 5ª e para fazer um acorde sus4 precisamos de:

1ª, 2ª e 5ª

Exemplos (Não esquecer de pedir ajuda à tabela)

Résus2 = 000230 (a 3ª - Fá# foi trocada pela 2ª - Mi)

Misus4 = 022200 (a 3ª - Sol# foi trocada pela 4ª - Lá)

Os acordes assim formados não são maiores nem menores. Importante: a nota suspensa só deve aparecer uma vez na formação do acorde.

5. Acordes de 6ª

* Acordes de 6ª normais

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 6. Por exemplo: Lá6 = Lá maior de sexta. Mim6 = Mi menor de sexta e assim sucessivamente.

Formam-se, quer os maiores, quer os menores, adicionando uma sexta maior ao acorde. Se pedirmos ajuda à tabela 2, vemos que, por exemplo, a sexta maior da nota Mi é a nota Dó. Logo:

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Mim6 = 022010

* Acordes 6/9

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 6/9. Por exemplo: Lá6/9 Como já deve ter adivinhado, formam-se a partir do acorde de sexta como se viu antes, mas adicionando também uma 9ª. Exemplo: Mim6/9 = 022012

7. Acordes de 9ª, 11ª e 13ª

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 9, 11, ou 13. Por exemplo: Mi9Lám11 Ré13 Em primeiro lugar, porque é que estes três acordes surgem juntos? A resposta é: todos eles incluem uma 7ª na sua formação. Formam-se do seguinte modo: Para se formar um acorde de 9ª, adiciona-se uma 9ª ao acorde de 7ª. Para se formar um acorde de 11ª, adiciona-se uma 11ª ao acorde de 7ª. Para se formar um acorde de 13ª, adiciona-se uma 13ª ao acorde de 7ª. Basta ir à tabela 2 e fazer como temos feito até aqui para os outros acordes. Por exemplo, para se fazer um Mim9, parte-se de Mim7: Mim7 = 022030

40

e adiciona-se-lhe uma 9ª (Fá#), fica então:

Mim9 = 022032

8. Acordes separados por um travessão

Por exemplo, Dó/Mi.

É o acorde normal de Dó, mas em que devemos tocar o baixo na nota Mi. É sempre assim. Exemplo:

Dó/Sol = 332010

9. Acordes dim Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de dim. Por exemplo: Ládim Formam-se com:

1ª, 3ª menor, 5ª menor e 6ª maior

Exemplo: Ládim tem que ter as notas Lá, Dó, Mib e Solb

10. Acordes com indicação da nota a tocar

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Neste tipo de acordes, é indicada qual ou quais a(s) nota(s) que deve(m) ser adicionada(s) ao acorde normal. Por exemplo: RéDm7#5b9 É um Rem7 com a 5ª aumentada e a 9ª diminuída (meio tom, claro).

11. Acordes add

Todos os acordes que não caibam nas categorias anteriore, designam-se por add.

O seu significado é direto. Por exemplo: Dóadd2 Para construir este acorde, parte-se do acorde de Dó normal (032010) e adiciona-se-lhe uma segunda. Fica então:

Dóadd2 = 032030

Nota importante: atenção à diferença entre sus2 e add2: Em sus2, a 3ª é substituída por uma 2ª. Em add2, não há substituição da 3ª (ela continua lá), há só adição de uma segunda.

Exemplos: Dóadd2 = 032030 Dósus2 = 030010

Notas Finais

Nota importante: atenção à diferença entre acorde 9 e add9.

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Um acorde normal 9, tem que ter a 7ª incluída. Um acorde add9, não precisa. É um acorde normal, apenas com uma 9ª adicionada.

Podemos lembrar também todos os acordes se apresentam conforme as seguintes denominações: a) ACORDES CONSONANTES: Representam a série de acordes que ao serem tocados transmitem uma sensação repousante e harmoniosa. Geralmente são as "posições" mais fáceis de serem tocadas Portanto, nesta fase do curso, vamos usar principalmente estes acordes. b) ACORDES DISSONANTES: Ao contrário dos anteriores, estes transmitem uma sensação mais tensa, mais chocante (dando a impressão de pouco harmoniosa). Estes acordes são utilizados principalmente na execução da "Bossa Nova" e do "Jazz". Muitas vezes, quando estes acordes são tocados separadamente, transmitem uma sensação de "erro", porém, no contexto geral da música tornam-se agradáveis. Podemos relembrar dessa forma que sete símbolos abaixo são utilizados para nomear acordes:

M ou + Lê-se maior +5 " com quinta aumentada 6 " com sexta maior 7 " com sétima (menor) - da dominante 7M " com sétima - Maior 9 " com nona - Maiorm " menor m6 " menor com sexta dim ou o " sétima diminuta m7 " menor com sétima -9 " com nona menor

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Capítulo 9 – ACORDES RELATIVOS

Existem alguns acordes que são bem difíceis de serem feitos, alguns usam pestana outros exigem uma abertura de dedo muito grande, ou seja, tudo que os iniciantes fogem! Para sorte de vocês, existem acordes que possuem som bem parecido com outro acorde! Como os acordes são formados pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA, acordes que possuam a terça e a quinta iguais sãs chamados de relativas (A primeira nunca será igual, pois a primeira de qualquer nota é ela mesma, além disso, se fosse igual seria a mesma nota). Vejamos as principais notas relativas.

Cifras Suas Relativas A F#m B G#m C Am D Bm E C#m F Dm G Em

Capítulo 10 – INVERSÕES

Fazer a inversão de um acorde significa colocar na base desse acorde, ao invés da nota fundamental, a mediante ou a dominante. Por exemplo: C é formado por: Dó, Mi e Sol. Sua primeira inversão, é em Mi, sua segunda Inversão é em Sol e sua Terceira Inversão é em Si, e o que isso significa? Mi, Sol e Si correspondem, respectivamente à TERÇA, QUINTA e a SÉTIMA de Dó.As inversas devem ser adicionadas as notas originais, ou, as notas originais devem ter o baixo na nota inversa. Exemplos: Existem duas notações:

1ª Notação 2ª Notação Quando temos algo parecido com Quando temos algo parecido com X/N

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X/Y, onde X é uma nota qualquer e Y é outra nota qualquer.

onde X é uma nota qualquer e N é um número qualquer.

Exemplos: Exemplos: G/A C/7 Em/B D7/9 Fa#/E E7/11

Você já deve ter visto algo parecido com isso: Tempos Modernos De: Lulu Santos Introdução: (G/D D) A Em

G D A7 A6 Eu vejo a vida melhor no futuro

Em G D A7 Eu vejo isto por cima de um muro G Em/B De hipocrisia Em C7+ C/DQue insiste em nos rodear Na introdução, temos logo de cara um Sol com baixo em Ré, analisando a nota, através da tabela do cap. 5, descobrimos que Ré é a Quinta de Sol, ou seja, sua 2ª inversão! Depois temos Mi menor com baixo em Si, Si também é a Quinta de Mi menor, portanto também é a 2ª inversão. Já o Dó com baixo em Ré, na última linha, é uma outra nota, não é umainversa, pois a inversa deve ter baixo ou na TERÇA, na QUINTA ou SÉTIMA. Analisado esta nota, chegamos a conclusão que o Ré, é a NONA de Dó. (ou SEGUNDA, mas a notação mais usual é a oitava superior)

Por que Ré é a Nona de Dó?

Sabemos que a PRIMEIRA e a OITAVA são iguais, por que? Uma oitava é constituída por 8 notas, por exemplo: Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si. (1ª Oitava).Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si, Do. (2ª Oitava)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

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Capítulo 11– CONCEITOS RÁPIDOS: CIFRADO & TRANSPORTE

Cifrado é a nomenclatura universal moderna de harmonização . Onde os nomes das notas são substituídos por letras .

A (lá) B (si) C (dó) D (ré) E (mi) F (fá) G (sol)

Acidentes: # (sustenido) aumenta anota meio tom

b (bemol) diminui a nota meio tom

Códigos: m (acorde menor) + ou M (acorde maior) ° (acorde diminuto) / (acorde com o baixo alterado) - (acorde diminuído) Ex. (E/D = Mi maior com o baixo em Ré)

SINAIS USADOS NO CIFRADO

# sustenido b Bemol 6 (Sexta) – 7 (sétima) – etc. 9 M (Nona Maior) – 7 M (Sétima Maior) –etc. 5 + (Quinta Aumentada) – 9 M (Nona Aumentada) – etc. 9 – (Nona Menor) dim (Acorde Diminuto)

O transporte é utilizado para modificar a tonalidade da música para mais aguda ou para mais grave.

Se a música estiver cifrada muito baixa na marcação original encaminha-se para a direita até achar o tom ideal . Quando estiver cifrada muito alta encaminha-se para esquerda .

Para a direita ----------: mais alto Para esquerda :--------: mais baixo

Capítulo 12 – A IMPORTÂNCIA DO BAIXO

O baixo tem função de reforçar harmoniosamente as notas graves dos acordes .

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Todo acorde é formado pôr três ou mais notas.

1º Tônica 2º Terça 3º Quinta 4º Dissonância

No baixo conta- se as notas da corda MI para a corda sol . No sentido de aumento de tom. . Na maior parte dos acompanhamentos , o baixo utiliza a tônica como a nota preponderante , portanto as outras notas podem ser utilizadas para fazer um desenho melódico , e com isso obter um resultado mais colorido no acompanhamento....

DÓ = 33 RÉ = 35 MI = 40 FÁ = 41 SOL = 43 LÁ = 45 SÍ = 32

Esse é um sistema de números que facilita a identificação da nota , ele procede da

Seguinte maneira ,contasse as cordas de baixo para cima dando números decimais como nome ...

Corda 1 solta = 10 Corda 2 solta = 20 Corda 3 solta = 30 Corda 4 solta = 40

Se a corda 1 estiver pressionada na primeira casa será 11 se estiver pressionada

Na Segunda será 12 e assim sucessivamente com as outras cordas.....

Capítulo 13 – INTERVALOS, SEMITOM, TOM

Intervalo: Distância entre dois sons Semitom: É o menor intervalo entre dois sons Tom: Intervalo formado por dois semitons Cada espaço que encontramos no braço do instrumento é um semitom (ou meio-tom) Por exemplo : O intervalo entre a primeira casa e a terceira casa é de um tom, e o intervalo entre primeira casa e a segunda é de meio-tom. Exemplo 2

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1ªcorda (mi) ---0--1--3--5--7--8--10--12---------------2ªcorda (si) ---0--1--3--5--6--8--10--12---------------3ªcorda (sol)---0--2--4--5--7--9--10--12---------------4ªcorda (ré) ---0--2--3--5--7--9--10--12---------------5ªcorda (lá) ---0--2--4--5--7--8--10--12---------------6ªcorda (mi) ---0--2--3--5--7--8--10--12---------------

Nesta tablatura estou apontando as notas(naturais) existentes no violão até a 12ª casa .

Por exemplo na 1ª corda. Solta (0) mi - 1ªcasa fá - 3ª casa sol - 5ª casa lá - 7ª casa si - 8ª casa dó - 10ª casa ré - 12ª casa-mi Repare que entre as notas... DÓ e RÉRÉ e MIFÁ e SOL SOL e LÁ LÁ e SI Existe um intervalo de 1 tom entre elas, ou seja, nós "pulamos" uma casa entre uma e outra. Porém entre... MI e FÁSI e DÓ esse intervalo é de apenas meio-tom (ou um semitom) e nós as encontramos uma ao lado da outra. É por isso que quando estamos tocando não existem sustenidos ou bemóis entre MI e FÁ / SI e DÓ. Com base nestas explicações descubram agora as notas que estão nas outras cordas acima anotadas. Temos diversos tipos de intervalos: ascendente, descendente, melódico, harmônico, simples, composto, natural, enarmônico e invertido.

Por agora os que nos interessam são: Intervalo ascendente: quando o primeiro som é mais grave que o seguinte.

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Intervalo harmônico: quando os sons são ouvidos simultaneamente. Intervalo enarmônico: quando os sons são iguais mas tem nomes diferentes.

Estes intervalos nos ajudarão a entender melhor como os acordes são 'montados'.

Obs: Nos ajudarão também a entender como as escalas são montadas mas por enquanto não entraremos neste assunto. Confira isso no próximo capítulo.

Tabela de intervalos Símbolo ex.: 'C' Nome do intervalo Distância em casas T C Tônica 0b2 Db Segunda menor 12 D Segunda maior 22# D# Segunda aumentada 3b3 Eb Terça manor 33 E Terça maior 44 F Quarta (justa) 54# F# Quarta aumentada 6b5 Gb Quinta diminuta 65 G Quinta (justa) 75# G# Quinta aumentada 8b6 Ab Sexta menor 86 A Sexta maior 97 Bb Sétima menor 10 7+ B Sétima maior 11 T C Tônica (Oitava) 12 b9 Db Nona menor 13 9 D Nona maior 14 9# D# Nona aumentada 15 11 F Décima primeira 17 11# F# Décima primeira aum. 18 b13 Ab Décima terceira menor 20 13 A Décima terceira 21

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Tabela de intervalos em todos os tons Tom / T b2 2 2#/b3 3 4 4#/b5 5 5#/b6 6 7 7+ C > C Db D D#/Eb E F F#/Gb G G#/Ab A Bb BC# > C# D D# Dx/E E# F# Fx/G G# Gx/A A# B B#Db > Db Ebb Eb E/Fb F Gb G/Abb Ab A/Bbb Bb Cb CD > D Eb E E#/F F# G G#/Ab A A#/Bb B C C#D# > D# E E# Ex/F# Fx G# Gx/A A# Ax/B B# C# Cx Eb > Eb Fb F F#/Gb G Ab A/Bbb Bb B/Cb C Db DE > E F F# Fx/G G# A A#/Bb B B#/C C# D D#F > F Gb G G#/Ab A Bb B/Cb C C#/Db D Eb EF# > F# G G# Gx/A A# B B#/C C# Cx/D D# E E#Gb > Gb Abb Ab A/Bbb Bb Cb C/Dbb Db D/Ebb Eb Fb FG > G Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#/Eb E F F# G# > G# A A# Ax/B B# C# Cx/D D# Dx/E E# F# Fx Ab > Ab Bbb Bb B/Cb C Db D/Ebb Eb E/Fb F Gb GA > A Bb B B#/C C# D D#/Eb E E#/F F# G G#A# > A# B B# Bx/C# Cx D# Dx/E E# Ex/F# Fx G# GxBb > Bb Cb C C#/Db D Eb E/Fb F F#/Gb G Ab AB > B C C# Cx/D D# E E#/F F# Fx/G G# A A#

Simbologia:

x -significa dobrado sustenido ou seja duas vezes sustenido. bb -significa dobrado bemól ou seja duas vezes bemól.

Capítulo 14 – ESCALAS

Vamos aprender a construir uma escala de Dó a Dó e com todos os seus acidentes. Para isto precisamos saber que entre Mi e Fá - Si e Dó não há sustenido (#) ou bemol (b), e que o # e o b ocupam a mesma casa ou seja um Fá # está localizado na mesma casa Em que vamos encontrar o Sol b. Logo temos. Dó|#|Ré|#|Mi|Fá|#|Sol|#|Lá|#|Si|Dó ou

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Dó |b|Ré|b|Mi|Fá|b|Sol|b|Lá|b|Si|DóMi--|Fá-|#-b|Sol|#-b|Lá-|#-b|Si-|Dó-|#-b|Ré-|#-b|Mi-| Lá--|#-b|Si-|Dó-|#-b|Ré-|#-b|Mi-|Fá-|#-b|Sol|#-b|Lá-| Ré--|#-b|Mi-|Fá-|#-b|Sol|#-b|Lá-|#-b|Si-|Dó-|#-b|Ré-| Sol-|#-b|Lá-|#-b|Si-|Dó-|#-b|Ré-|#-b|Mi-|Fá-|#-b|Sol| Si--|Dó-|#-b|Ré-|#-b|Mi-|Fá-|#-b|Sol|#-b|Lá-|#-b|Si-| Mi--|Fá-|#-b|Sol|#-b|Lá-|#-b|Si-|Dó-|#-b|Ré-|#-b|Mi-|

Vamos agora a definição de uma escala musical, que é muito importante para o estudo do violão.

Escala Musical: Ordenação sucessiva de sons a intervalos não maiores que uma segunda. Escalas são grupos de notas com o qual dividimos uma oitava musical. Uma oitava é o intervalo sonoro que separa uma nota e sua repetição, mais grave ou mais aguda. Essa repetição ocorre quando o número de vibrações por segundo emitido pela nota dobra de frequência. Por exemplo : afinamos muitos instrumentos musicais usando como referência um diapasão afinado em Em Lá ( 440 vibrações por segundo ),depois de afinarmos o instrumento, se tocarmos um outro Lá mais grave, este irá soar a 220 vibrações por segundo. Se tocarmos o outro Lá, mais agudo, este novo irá soar a 880 vibrações por minuto. Se considerarmos que estamos tocando uma nota Dó, e formos tocando cada nota imediatamente acima , teremos 12 intervalos de sons cada vez mais agudos até tocarmos o Dó mais alto. Se fizermos isso estaremos tocando a escala cromática de Dó. Que é a única escala que utiliza todos os sons. As mais usadas tem 5, 6, 7 e 8 notas. Cada escala tem uma origem, um som próprio e uma ocasião correta para ser utilizada. É dentro dos vários tipos de escalas que se escolhem as notas que vão constituir a melodia, a harmonia, os solos ou os improvisos de um determinado tipo de trabalho musical. Aqui estão alguns tipos de escalas. Podemos apenas sugerir uma regra : conheça bem cada escala que resolver utilizar, perceba quando o seu uso cumpre a função proposta, e, principalmente, perceba aonde essa escala não é adequada. O bom gosto é o melhor juiz.

Aprenda a escala, e decore-a mentalmente.

Primeiro toque-a com uma oitava, depois com duas, com três, e depois em tôda a extensão do instumento.

Module esta escala e toque-a em todos os tons.

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Use intervalos de têrças ( ao invés de Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si.... ( por exemplo )..saltando em intervalos de têrças teremos : Dó, Mi, Ré, Fá, Mi, Sol, Fá, Lá ....

Use intervalos de quartas ( ao invés de Dó, Ré, Mi, Fá, SoL, Lá, ... saltando em intervalos de quartas teremos : Dó, Fá, Ré,Sol, Mi, Lá, Fa, Si..

Use intervalos de quintas, de sextas, de sétimas, e oitavas.

Monte os acordes que começam com cada nota da escala.

Crie sequências de acordes dentro desta escala

Crie melodias usando esses intervalos estudados e os acordes encontrados. Faça tudo isso em todos os tons!

Existem diversos tipos de escala, cada uma se prestando a um determinado estilo musical, assim temos escalas de Jazz, de Blues, de música barroca, etc. Mas o nosso interesse aqui não são estas escalas citadas acima e sim a Escala Natural a partir da qual são construídos os acordes. A Escala Natural é formada de dois tetracordes (acordes de 4 notas) separados por um intervalo de um tom. Cada tetracorde possui os intervalos tom, tom, semiton.

Exemplo: Usaremos a escala de C (lê-se dó). Assim temos C D E F G A B C (lê-se dó ré mi fa sol la si do) que é a escala natural de C. Vejamos porque. I II III IV V VI VII VIII --> graus C D E F G A B C --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos obs: as cifras acima não representam acordes e sim notas. - Assim temos o C (lê-se dó) como o primeiro grau da escala e entre C e D (lê-se dó e ré) temos um intervalo de 1 tom (C C# D). - Entre D e E, segundo e terceiro graus da escala, temos um intervalo de 1 tom (D D# E).

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- Entre E e F, terceiro e quarto graus da escala temos um intervalo de 1/2 tom (1 semiton) (E F), pois E não possui # (sustenido). - Entre o quarto e quinto graus da escala, de F para G, temos um intervalo de 1 tom separando o primeiro tetracorde do segundo. - Entre o quinto e sexto graus temos um intervalo de 1 tom (G G# A). Entre o sexto e sétimo grau temos um intervalo de 1 tom (A A# B). - E finalmente entre o sétimo e o oitavo graus temos o intervalo de 1/2 tom (1 semiton) (B C) pois o B não possui sustenido. Obs: Mi (E) e Si (B), ou seja, as notas terminadas em "i" não possuem sustenido. Com isto temos que a fórmula para se construir uma Escala Natural é dois tetracordes de tom, tom, semiton separados por um intervalo de 1 tom. É por isto que a escala de C não possui acidentes (sustenidos ou bemois), o que não acontece com outras escalas, que possuem os seus acidentes específicos.

Vejamos a escala de D: I II III IV V VI VII VIII D E F# G A B C# D1 1 1/2 1 1 1 ½

- Entre E e F existe apenas 1 semiton, já que E não possui sustenido, por isso foi necessário acrescentar um sustenido em F para que a nossa fórmula se cumpra, ou seja o intervalo deve ser de 1 tom entre o segundo e terceiro graus da escala natural, portanto no caso desta escala específica temos ( E F F#) entre o segundo e terceiro graus da escala.. - Entre o terceiro e quarto graus temos um intervalo de 1 semiton, (F# G). - Entre o sexto e sétimo graus da escala temos um intervalo de 1 tom, por isto fomos obrigados a acrescentar um sustenido em C, assim temos (B C C#) entre o sexto e sétimo graus da escala de D. - Entre o sétimo grau e o oitavo temos apenas um semiton, ou seja, (C# D). Nota-se que o primeiro e o oitavo graus são a mesma nota, a diferença entre elas dá-se na altura do som, o oitavo grau está uma oitava acima do primeiro grau portanto mais aguda.

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Descobrimos que a escala de D possui dois acidentes, um em F e outro em C e neste caso espcífico ambos são sustenidos. Com estas informações você será capaz de construir todas as escalas naturais dos respectivos tons, prossiga, como exercício construindo as escalas de E F G A e B (e não se esqueça, lê-se, mi fa sol lá e sí). Descubra por você mesmo quantos acidentes existem em cada tonalidade, quais são (se bemois ou sustenidos), etc. Lembre-se que os acidentes são característicos das suas respectivas tonalidades, pode-se reconhecer uma escala pelo seu número de acidentes e quais são. É importante frisar também que o primeiro grau é que dá nome a escala.

Capítulo 15 – MODOS

Modos são apenas escalas derivadas da escala maior. Já vimos que cada escala maior tem uma relativa menor derivada a partir do VI grau. A escala de C, por exemplo, tem a de Am como sua relativa. Reveja abaixo. � (-----Escala de Am-----)

=>C D E F G A B C D E F G A =>(---- Escala de C ------)

�A questão é simples: assim como posso construir uma escala contendo as mesmas notas a partir do VI grau, é possivel construi-las a partir de qualquer grau da escala maior. Há, portanto, 7 modos distintos de se tocar uma escala diatônica, iniciando-se em qualquer ponto da mesma. Se você iniciar em E, por exemplo, terá: E F G A B C D E

Este modo, que se inicia no III grau da escala (E, no caso da escala de C) édenominado de modo Frígio. Agora você precisa usar um pouco o ouvido e, se possível, um amigo. Peça para que ele toque o acorde de C enquanto você executa a escala no modo frígio, de E à E.

Ela deve soar exatamente como a escala de C. Agora peça para que ele toque Em e repita a escala. Soa diferente? Mais alegre ou mais triste? Para entender porque eu disse para tocar o acorde de Em você precisa rever a lição sobre formação de acordes. Repita este mesmo procedimento iniciando em D. Toque a escala sobre o acorde de C e depois sobre o de Dm. Que tal o efeito? Esta escala iniciando no II grau é conhecida como modo Dórico.

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A tabela abaixo resume os modos com suas principais caraterísticas:

Grau Nome Tipo (Acorde) - Ver lição V

Característica Sonora

I Jônico(=Jônio)

Maior Imponente, majestoso, alegre

II Dórico Menor "Weepy" - Musica country III Frígio Menor "Dark", "down" - "Heavy

metal" IV Lídeo Maior Suave, doce V Mixolídeo Maior Levemente triste - Blues e

rock VI Eólio Menor Escala Menor Natural - Uso

geral VII Lócrio Menor Exótico, meio oriental

O interessante agora seria que você construisse os 7 modos possíveis em cada uma das escala e, evidentemente, tocasse em seguida cada um deles. Observe que neste sistema utilizou-se modos diferentes em um mesmo tom,isto é, as notas componentes de cada modo eram exatamente as mesmas e, por isto, oriundas da escala de um mesmo tom. Acontece que é também possível construir modos diferentes mantendo o I graufixo e modificando o tom em cada uma delas, isto é, modos diferentes em tons diferentes. Isto é um pouco mais complicado e exige que se decore algumas regras básicas, que ao meu ver não são o melhor caminho para o iniciante. Não é interessante se prender em regras. Haja natural. Seria conveniente que você escrevesse cada um dos modos para os diferentes tons e, em seguida, tocasse cada um deles. Procure perceber as diferenças entre eles do ponto de vista melódico. Atenção:

Vamos relaxar agora aprendendo sobre outras assuntos referentes ao violão. É bom deixar claro que você não pode se basear por aqui pra aprender as Escalas, até porque elas exigem que tenha a seu lado algum professor pra ir

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guiando passo a passo. Não pense que a partir daqui você aprenda escala, ok? Sempre devemos pedir auxílio a outras pessoas. O intuito dessa apostila é apenas dar uma base para que você tenha domínio sobre alguns conceitos.

Capítulo 16– TRANSPOSIÇÃO DE TONS

A transposição de tonalidade é o meio de fazer com que uma música que você já tenha cifrada em casa, mas não consegue cantar por não conseguir alcançar a tonalidade, possa ser baixada ou aumentada, em sua tonalidade, de acordo com as suas necessidade, servindo também para facilitar o trabalho de outros instrumentistas evitando que tenha que tocar em tonalidades difíceis de ser executadas. Para isso utilizamos a escala. Dó|#|Ré|#|Mi|Fá|#|Sol|#|Lá|#|Si|Dó Faremos dois exemplos para a sua compreensão. EXEMPLO 1 Digamos que, uma música foi feita originalmente nos acordes Dó - Fá - Sol, mas quando você a executa a sua voz não alcança algumas notas por serem muito agudas, é nesta situação que recorreremos ao uso da transposição de tonalidade, e trocaremos os acordes por outros mais graves logicamente. Usando a escala acima vamos diminuir meio tom ou seja vamos localizar os acordes Dó - Fá - Sol na escala e voltar um acorde. Resultado o acorde Dó passará a ser Si, o acorde Fá passará a ser Mi e o acorde Sol passará ao acorde Fá #. EXEMPLO 2

Digamos que o caso seja inverso, que a música que você pretende executar é muito grave e você quer que a melodia se torne mais aguda. Tomaremos como base os acordes Mi - Lá - Ré, e usando a escala alteraremos um tom, ou seja duas notas para frente.

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Resultado o acorde Mi passará a ser o Fá # o acorde Lá passará a ser o acorde Si e o acorde Ré a Mi.

Lembre-se: No violão popular, as tonalidade dividem-se nas seguintes posições: Tom Maior – Primeira, segunda, preparação, terceira maior, preparação e terceira menor. Tom Menor - Primeira, segunda, preparação e terceira menor. Os tons maiores são compostos de seis acordes e os tons menores de quatro acordes.

Capítulo 17– TABLATURAS

Pronto. Chegamos a um ponto em que as coisas estão começando a se tornar difíceis. Muitos iniciantes quando se deparam com as tablaturas já começam a se desinteressar pelo curso ou somente ficar com aqueles conhecimentos que adquiriu e se contentar em ``arranhar`` seu instrumento. Calme! As tablaturas não são bicho de sete cabeças. Você sabendo o que representam e para que servem, é meio caminho andado. Neste capítulo a intenção é mostrar pra vocês os conceitos e métodos para ler uma tablatura.

A Tablatura (tablature ou tabulature ou tab em inglês) é um método usado para transcrever música que pode ser tocada em instrumentos de corda como violões, guitarras e baixos. Ao contrário das partituras que exigem maior conhecimento de música e bastante treino as tablaturas são voltadas para o músico iniciante ou prático. Apenas na aparência uma tablatura pode parecer com uma partitura. Apesar de ambas serem escritas em pautas (linhas), as semelhanças param por ai. Uma partitura indica quais notas devem ser tocadas, a duração de cada nota, a velocidade com que deve ser tocada e etc. Exigem muita prática e um conhecimento apurado de música. Indicando a nota que deve ser tocada a partitura não diz onde esta nota se localiza no braço do instrumento ou no

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teclado. A partitura serve para transcrever músicas para qualquer instrumento, seja de sopro, de cordas, de percussão, etc. Outra vantagem das partituras é que permitem que o músico que nunca tenha ouvido a música a toque exatamente como previsto (desde que saiba ler fluentemente partituras, o que obviamente exige geralmente anos de treino). Já uma tablatura, método de transcrição que serve apenas para instrumentos de corda como violões, baixos e guitarras, não indica diretamente a nota que deve ser tocada e sim qual corda deve ser ferida e em qual raste. Obviamente torna-se assim muito mais útil ao músico iniciante ou prático Por outro lado a tablatura tem a grande desvantagem de exigir que o músico conheça a música que deseja tocar visto que a mesma indica geralmente apenas as notas e não a duração de cada uma ou o tempo da música. Além das notas a serem feridas a tablatura irá indicar quando devem ser usadas técnicas como bends, slides, hammer-ons, pull-offs, harmônicos e vibrato. O conceito básico da tablatura é apresentar no papel um conjunto de linhas que representam as cordas do instrumento. Sendo assim para uma guitarra ou violão comum você terá seis linhas, para um baixo de quatro cordas terá quatro linhas, para um baixo de cinco cordas cinco linhas, para uma guitarra de sete cordas sete linhas e assim por diante. Geralmente nos exemplos mostrados aqui usaremos tablaturas de seis linhas para guitarra mas o principio é o mesmo para qualquer quantidade de cordas.

Uma tablatura vazia de guitarra ou violão apresenta-se da seguinte forma:

E------------------------------------------------------ B------------------------------------------------------ G------------------------------------------------------ D------------------------------------------------------ A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------

A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi mais grossa) e a linha de cima representa a corda mais fina (mi mais fina). De cima para baixo as linhas representam as cordas mi, si, sol, re, la, mi.

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Uma tablatura vazia de baixo (quatro cordas) apresenta-se da seguinte forma: G------------------------------------------------------ D------------------------------------------------------ A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------

A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi) e a linha de cima representa a corda mais fina (sol). De cima para baixo as linhas representam as cordas sol, ré, lá, mi. Números escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas cordas devem ser apertadas ao serem feridas. Número 0 indica corda solta. As notas devem ser lidas da esquerda para a direita.

E------------------------------------------------------ B------------------------------------------------------ G------------------------------------------------------ D------------------------------------------------------ A------------------------------------------------------ E---0--1--2--3----------------------------------------- O exemplo acima indica as seguinte notas (uma de cada vez) na ordem:

- corda mais grossa deve ser tocada solta (0) - depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (1) - depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (2) - depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (3)

-E------------------------------------------------------ B------------------------------------------------------ G---------0--------1--0-------------------------------- D---0--3-----0--3-------------------------------------- A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------ O exemplo acima é o início do riff de Smoke On The Water da banda Deep Purple e deve ser tocado da seguinte forma.

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- terceira corda (re) tocada solta (0) - terceira corda (re) tocada no terceiro traste (3) - quarta corda (sol) tocada solta (0) - terceira corda (re) tocada solta (0) - terceira corda (re) tocada no terceiro traste (3) - quarta corda (sol) tocada no primeiro traste (1) - quarta corda (sol) tocada solta (0)

Nos exemplos acima as notas são tocadas uma de cada vez. Quando duas ou mais notas (obviamente em duas ou mais cordas) devem ser tocadas de uma só vez (formando um acorde) a indicação é conforme abaixo:

E----3-------------------------------------------------- B----3-------------------------------------------------- G----4-------------------------------------------------- D----5-------------------------------------------------- A----5-------------------------------------------------- E----3--------------------------------------------------

Note que este é um acorde sol maior. Note que estando na mesma coluna as notas devem ser tocadas todas de uma só vez indicando um acorde. Apenas devem ser tocadas as cordas marcadas (no exemplo acima todas). Uma linha vazia indica que a corda não deve ser tocada. Um número zero indica que a corda deve ser tocada solta. Embora possam indicar acordes o mais comum é que as tablaturas sejam usadas para solos ou riffs enquanto os acordes são indicados por cifras. Embora de maneira geral as tablaturas não indiquem o tempo de duração das notas e o intervalo entre elas, o espaçamento entre as colunas pode ser usado para dar alguma idéia sobre tempo e duração conforme o exemplo abaixo. Tratam-se das primeiras notas do hino nacional americano. Note o espaço maior que indica a pausa.

E-----------------------0--------4--2-0-----------------B---0--------------0---------------------------------0--G------1------1----------------------------1----3-------D--------2----------------------------------------------A-------------------------------------------------------E-------------------------------------------------------

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Notações usadas em tablaturas

Além dos números que apenas indicam qual corda deve ser ferida em qual casa (traste) existem algumas letras e simbolos comumente usadas para notar determinadas técnicas. Essas notações podem variar um pouco de autor para autor mas as mais comuns são:

h - fazer um hammer-on p - fazer um pull-off b - fazer um bend para cima r - soltar o bend / - slide para cima (pode ser usado s) \ - slide para baixo (pode ser usado s) ~ - vibrato (pode ser usado v) t - tapx - tocar a nota abafada (som percussivo)

Notação de Hammer-Ons

Um hammer-on consiste em martelar com um dedo da mão esquerda uma corda em um traste fazendo soar a nota sem o auxílio da mão direita.

E-----------------------------------------------------B-----------------------------------------------------G-----------------------------------------------------D-----------------------------------------------------A---------5h7-----------5h7---------------------------E---0--0----------0--0--------------------------------

No exemplo acima após ferir a corda grossa solta duas vezes o músico deverá ferir a segunda corda na Quinta casa e imediata e vigorosamente apertar a mesma corda (segunda) duas casas a frente (sétimo traste), fazendo a corda soar apenas com a martelada e sem auxílio da mão direita. Depois repita a sequência.

Notação de Pull-Offs

Pull-Offs são de certa forma o inverso de um hammer-on e consistem em soltar rapidamente uma corda fazendo com que a mesma soe solta (ou apertada em um traste anterior).

E----3p0-----------------------------------------------

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B---------3p0------------------------------------------G--------------2p0-------------------------------------D-------------------2----------------------------------A------------------------------------------------------E------------------------------------------------------

No exemplo acima o primeiro pull-off na corda mais fina consiste em ferir a corda apertada no terceiro traste e soltá-la rapidamene para que soe solta. Posteriormente um pull-off identico é feito uma corda acima e assim por diante. Note que o terceiro pull off é feito a partir do segundo traste. Hammer-ons e pull-offs costumam ser usados em conjunto como indicado abaixo:

E--------------------------------------------- B--------------------------------------------- G---2h4p2h4p2h4p2h4p2h4p2--------- D--------------------------------------------- A--------------------------------------------- E---------------------------------------------

Neste caso a corda deve ser ferida na segunda casa, imediatamente apertada na quarta casa (hammer-on), imediatamente solta da quarta casa (soando novamente na segunda, pull-off), novamente apertada na Quarta e assim por diante. Note que a mão direita do música só irá ferir a primeira nota... todas as outras são tocadas apenas com os hammers-ons e pull-offs da mão esquerda no braço.

Notação de bends

Um bend consiste em empurrar uma corda para cima aumentando a tensão e consequentemente gerando uma nota mais aguda. Quanto mais empurrada for a corda maior será o efeito. Um número é usado para indicar o quanto a nota deve ser aumentada. E------------------------------------------------------ B------7b9-------------------------------------------- G------------------------------------------------------ D------------------------------------------------------ A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------

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No exemplo acima a corda (re) deve ser tocada no sétimo traste e empurrada para cima até que soe mais aguda como se estivesse apertada no nono traste (um tom acima). Note que o dedo do musico continuara na sétima casa. O bend pode também ser indicado entre parênteses como 7b(9).

E------------------------------------------------------ B------7b9--9r7------------------------------------- G------------------------------------------------------ D------------------------------------------------------ A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------

No exemplo acima é indicado depois do bend inicial que ele deve ser soltado. O músico deve ferir a corda na sétima casa, fazer um bend de um tom inteiro (equivalente a subir duas casas), ferir novamente a corda e soltar o bend (de forma que a corda volte a sua posição e nota originais). Outros exemplos: bends podem ser de meio tom (7r8, equivalente a uma casa), de um quarto de tom (7r7.5, equivalente a meia casa) e assim por diante. É comum não ser indicado o valor (7b por exemplo) e nestes casos é preciso ouvir a música para saber o valor do bend. Notação de Slides Um slide consiste em fazer deslizar um dedo da mão esquerda pelo braço enquanto uma corda soa gerando uma variação do tom.

E------------------------------------------------------ B------7/9------------------------------------------- G------------------------------------------------------ D------------------------------------------------------ A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------

O exemplo acima indica que a corda deve ser ferida na sétima casa e imediatamente o dedo que aperta a corda nesta casa deve deslizar para a nona casa enquanto a nota continua soando (aumentando portanto um tom).

Não necessariamente o início e o fim de um slide precisam ser indicados: E------------------------------------------------------ B------/7--7\------------------------------------------

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G------------------------------------------------------ D------------------------------------------------------ A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------

Neste caso a nota deve inicialmente ser ferida em alguma das primeiras casas e deslizada até a sétima casa, posteriormente sendo deslizada de volta para as primeiras casas. Novamente é necessário conhecer a música que se deseja tocar de forma a saber o tamanho do slide. Vários slides podem ser usados seguidos como indicado abaixo. Apenas a primeira nota precisa ser ferida.

E------------------------------------------------------- B------7/9/11\9\7\6\7--------------------------- G------------------------------------------------------- D------------------------------------------------------- A------------------------------------------------------- E-------------------------------------------------------

Notação de Vibrato O vibrato é o efeito de variação de tom conseguido com a alavanca ou mesmo através de pressão variável do dedo sobre a corda no braço do instrumento (vide músicos de blues).

E------------------------------------------------------ B------------------------------------------------------ G------------------------------------------------------ D-------2--5~---------------------------------------- A----3------------------------------------------------- E------------------------------------------------------

Neste caso a última nota deve sofrer vibrato. É necessário conhecer a música em questão para saber como este vibrato deve ser efetuado.

Notação de Tap

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Tap ou tapping consiste em fazer soar notas feridas com a mão direita apertando as cordas nos trastes. É técnica geralmente usada por guitarristas rápidos como Eddie Van Hallen entre outros. A indicação de que uma nota deve ser tocada como tap consiste apenas em acrescentar a letra t à nota correspondente. Geralmente são efetuadas na parte mais interna do braço do instrumento.

E------------------------------------------------------ B----13t---------------------------------------------- G---------12t----------------------------------------- D--------------12t------------------------------------ A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------ No exemplo acima as notas devem ser feridas pela mão direita do músico simplesmente apertando as cordas vigorosamente nos trastes indicados.

Outras notações Notações extras necessárias em determinadas músicas e/ou técnicas são comuns mas não padronizadas, sendo geralmente explicadas na própria tablatura em texto anexo. Variações das notações acima também são bastante comuns.

Capítulo 18 – TÉCNICAS

• Ligaduras (Legato) É a ligação de som que aparece entre uma nota fixa e uma nota solta. Também conhecida como legato, é uma técnica amplamente empregada em aranjos e solos. Existem basicamente dois tipos de ligaduras: uma ascendente e outra descendente, conhecidas respectivamente como Hammer-on e Pull-of. a) Hammer-on (h) Consiste basicamente em tocar uma nota e fazer a outra soar sem auxílio da mão direita. A nota ligada será martelada com um dedo da mão esquerda. Esta

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nota que vai soar depois da primeira, vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa acima (ligadura ascendente). Abaixo temos um exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre uma escala pentatônica. e:|--------------------8h10--12-------------------| B:|--------------8h10-----------------------------| G:|---------7h9-----------------------------------| D:|---7h10----------------------------------------| A:|-----------------------------------------------| E:|-----------------------------------------------|

Di: 1 4 1 3 2 4 2 4 4

Execução Para executar o trecho acima, siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Toque a nota da corda (D) 7ª casa com o dedo 1, a nota da 10ª casa será obtida através de uma martelada com o dedo 4. A martelada deve ser feita sem soltar o dedo 1 da 7ª casa. Depois temos uma ligadura na corda (G) 7ª casa ligada com a 9ª casa, a martelada agora é feita com o dedo 3. As outras ligaduras serão executadas da mesma forma. Representação Na tablatura acima temos quatro ligaduras do tipo "Hammer-on", representadas pela letra "h". Note que o primeiro número antes do "h" é sempre inferior ao segundo (ligadura para cima). Em outras formas de representação em tablaturas, encontraremos as ligaduras representadas pelo símbolo (_) entre dois ou mais números. Neste formato não temos indicado o tipo de ligadura (hammer-on ou pull-of). Abaixo temos outro exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre a escala maior de G.

e:|--10_12--8_10--7_8--5_7--3_5--2_3_2_0------------| B:|-------------------------------------------------| G:|-------------------------------------------------|

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D:|-------------------------------------------------| A:|-------------------------------------------------| E:|-------------------------------------------------|

Di: 1 3 1 3 1 2 1 3 1 3 1 2 1

Analisando o exemplo acima, nota-se no trecho final (2_3_2_0) um conjunto de ligaduras, onde (3_2_0) são descendentes (Pull-of). b) Pull-of (p) Pull-off é de certa forma o inverso de um hammer-on, consistem em soltar rapidamente uma nota fazendo com que a mesma soe solta ou apertada em um traste anterior, sem auxílio da mão direita. Esta nota que vai soar solta, vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa abaixo (ligadura descendente). Neste exemplo temos a aplicação de pull-ofs feito sobre uma escala pentatônica.

e:|---10p8----------------------------------------| B:|--------10p8-----------------------------------| G:|-------------9p7------7------------------------| D:|------------------10---------------------------| A:|-----------------------------------------------| E:|-----------------------------------------------|

Di: 4 2 4 2 3 1 4 1

Execução Para executar o trecho acima siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Para executar (10p8) o dedo 2 da mão esquerda deve estar posicionado na 8ª casa, toque a nota da corda (e) 10ª casa (pressionada pelo dedo 4) é puxe soltando a nota com o mesmo dedo. O importante é sempre estar com o dedo da nota anterior posicionado. Representação Na tablatura acima temos três ligaduras do tipo "Pull-of", representadas pela letra "p". Note que o número antes do "p" é sempre superior (ligadura para baixo).

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No próximo exemplo temos a aplicação de pull-ons feito sobre a escala maior de G. e:|--12_10--10_8--8_7--7_5--5_3--3_2_0--------------| B:|-------------------------------------------------| G:|-------------------------------------------------| D:|-------------------------------------------------| A:|-------------------------------------------------| E:|-------------------------------------------------|

Di: 3 1 3 1 2 1 3 1 3 1 2 1

Obs: No início é difícil conseguir um som satisfatório das notas marteladas ou puxadas, a técnica de ligaduras exige um bom instrumento, agilidade e treinamento. Lick de exemplo No exemplo abaixo temos a aplicação de hammer-ons e pull-ofs em uma escala de D maior (desenvolvimento do Ag2 no 5º Tr. dedo 2 na 5ª corda). Ag3 Ag2 e:|--7h9p7-10--9-7----7--------------------------------------- B:|----------------10---10-8-7h8p7---7------------------------ G:|--------------------------------9-----9-7h9p7-/6~---------- D:|----------------------------------------------------------- A:|----------------------------------------------------------- E:|-----------------------------------------------------------

Di: 1 3 1 4 3 1 4 1 4 2 1 2 1 3 1 3 1 3 1 1

Ag2 e:|----------------------------------------------------------- B:|----------------------------------------------------------- G:|--6h7p6-9--7-6---6----------------------------------------- D:|---------------9-----9-7h9p7-/5--5h7p5-4~------------------ A:|----------------------------------------------------------- E:|-----------------------------------------------------------

Di: 1 2 1 4 2 1 4 1 4 2 4 2 2 2 4 2 1

• Trinados (Trill)

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É um tipo de ligadura que envolve uma combinação de Hammer-ons e Pull-ofs em sequência. Os trinados são classificados em simples e compostos podendo ser de curta ou de longa distância. a) Trinado simples O exemplo abaixo contém 3 trinados simples de curta distância.

trill trill trill e:|--5h8p5----8h10p8----10h12p10-----------------| B:|-------------------------------13--10---------| G:|----------------------------------------------| D:|----------------------------------------------| A:|----------------------------------------------| E:|----------------------------------------------|

Di: 1 4 1 1 3 1 1 3 1 4 1

O trinado simples contém somente uma nota solta, no exemplo acima os trinados são classicados como de curta distância, por que são executados somente com a mão esquerda. Note que neste caso não foi mostrado a quantidade de vezes que foi executado cada trinado, como no exemplo abaixo, outro trinado simples a curta distância:

Trill

e:|--5h7p5h7p5h7---/9--7p5---5-------------------| B:|------------------------7---------------------| G:|----------------------------------------------| D:|----------------------------------------------| A:|----------------------------------------------| E:|----------------------------------------------|

Di: 1 3 1 3 1 3 3 3 1 3 1

No próximo exemplo uma situação comun, um trinado simples usando uma nota obtida em uma corda solta:

Tr ~~~~~~ e:|------------------------------------------------| B:|------------------------------------------------|

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G:|------------------------------------------------| D:|------------------2-----------------------------| A:|-----0-(2)--------------------------------------| E:|--0---------------------------------------------|

Di: 3 3

Obs.: Nos trinados a curta distância somente a primeira nota será ferida com a paleta, as outras serão obtidas através das ligaduras (Hammer-ons e Pull-ofs) usando somente os dedos da mão esquerda.

Representação Como exempilficado acima os trinados sempre estão contidos em sequências de ligaduras que podem vir acompanhadas da palavra "Trill" ou do símbolo "Tr ~~~~ ". b) Trinado composto

É o trinado que contém mais de uma nota solta:

Tr ~~~~ Tr ~~~~ e:|--8p7p5----10p8p7----10h12-8h10--7h8p7--5---------| B:|--------------------------------------------------| G:|--------------------------------------------------| D:|--------------------------------------------------| A:|--------------------------------------------------|

E:|--------------------------------------------------|

Di: 4 3 1 4 2 1 1 3 1 3 1 2 1 1

Obs.:Os trinados simples são repetições de ligaduras entre duas notas; Os trinados compostos são repetições de ligaduras entre três ou mais notas;

• Trinado à longa distância (Two Hands)

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Técnica também conhecida como "Two Hands" utiliza-se as duas digitações. Utilizar duas digitações significa tocar a escala no braço do instrumento com a mão esquerda e direita. Abaixo temos um exemplo onde a nota indicada por "T" (Tap) e um "martelado" com o dedo médio da mão direita. As sequências de trinado abaixo são todas compostas, possuem três notas ligadas.

T T T T T e:|-12-_2h3p2---10-_2h3p2---9-_2h3p2---7-_2h3p2--5-_2h3p2----- B:|----------------------------------------------------------- G:|----------------------------------------------------------- D:|----------------------------------------------------------- A:|----------------------------------------------------------- E:|-----------------------------------------------------------

Di: (2) 1 2 1 (2) 1 2 1 (2) 1 2 1 (2) 1 2 1 (2) 1 2 1

Execução Note que as notas marteladas são pull-ofs executados a longa distância, uma nota na 12ª casa e a outra na 2ª. Para executar o martelado, martele a nota é realize uma puxada soltando a nota fazendo-a soar, semelhante ao pull-of. Representação Além do símbolo "T" temos também na linha (Di) digitação da mão esquerda, a indicação (2) do dedo médio da mão direita (martelada). Neste outro exemplo temos vários trinados compostos a longa distância, os três primeiros são executados 4 vezes cada: ___4x___ ___4x___ ___4x___ T T T e:|--15p5h7p5-------------------15p5h7p5-------------------| B:|----------------15p5h7p5--------------------------------| G:|--------------------------------------------------------| D:|--------------------------------------------------------| A:|--------------------------------------------------------| E:|--------------------------------------------------------|

Di: (2) 1 3 1 (2) 1 3 1 (2) 1 3 1

T T T T T e:|--13p5h7p5---15p5h7p5---17p5h7p5---18p5h7p5---20p5h7p5--|

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B:|--------------------------------------------------------| G:|--------------------------------------------------------| D:|--------------------------------------------------------| A:|--------------------------------------------------------| E:|--------------------------------------------------------|

Di: (2) 1 3 1 (2) 1 3 1 (2) 1 3 1 (2) 1 3 1 (2) 1 3 1

Lick de exemplo

Lick construido sobre uma escala pentatônica, observe a utilização dos hammer-ons, pull-ofs e trinados. e:|---8-5----5------------------------------------------------- B:|-------8----8--5--8--5-----5-------------------------------- G:|------------------------7-----7--5h7p5---5------------------ D:|---------------------------------------7-----5h7p5----5----- A:|----------------------------------------------------7------- E:|------------------------------------------------------------

Di: 4 1 4 1 4 1 4 1 3 1 3 1 3 1 3 1 1 3 1 3 1

Tr ~~~~ e:|----------------------------------------5----5h8p5---------- B:|------------------------------5----5--8---8----------------- G:|-------------------5----5--7----7--------------------------- D:|--------5----5--7----7-------------------------------------- A:|--(5)/7---7------------------------------------------------- E:|------------------------------------------------------------

Di: 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 4 1 4 1 4 1

e:|---8/-10h8-------------------------------------------------- B:|-----------10--8h10p8------8-10~---------------------------- G:|-----------------------9b----------------------------------- D:|------------------------------------------------------------ A:|------------------------------------------------------------ E:|------------------------------------------------------------

Di: 4 4 2 4 2 4 2 3 2 4

• Trêmulo

Técnica conceituada como oscilação vertical da palheta, que consite em "tremer" executando palhetadas rápidas e constantes sobre as notas. E umatécnica bastante difundida entre guitarristas virtuosos. Escute e veja o exemplo abaixo

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:

Trêmulo *****************************************************> e:|-----------------------------------------------------------| B:|------------12--10--------10-12-10-------------------------| G:|--12--11-12---------12-------------12-11--9--11--12--------| D:|-----------------------------------------------------------| A:|-----------------------------------------------------------| E:|-----------------------------------------------------------| Di: 3 2 3 4 2 4 2 4 2 4 3 1 3 4

Trêmulo *************************************************** e:|---------------------------------------------------------| B:|-12-10-----------12/-14--12--10-----------------10-------| G:|-------12-11--9-------------12/-14----11-12----12-11-9---| D:|---------------------------------------------------------| A:|---------------------------------------------------------| E:|---------------------------------------------------------| Di: 4 2 4 3 1 4 4 4 1 4 4 3 4 3 4 3 1

Execução Segure mais no centro da paleta com firmeza, procure ferir a corda somente com a ponta da paleta, mantenha o ritmo do movimento sempre igual, veja outro exemplo:

Trêmulo ********************************************************>e:|--12-10-12---------------------------------------------------|B:|-----13-12--13-12-10---12-13-12-10/-8----8-10/-12\-10-8------|G:|----------------------------------9-----------------9-7-9----|D:|-------------------------------------------------------------|A:|-------------------------------------------------------------|E:|-------------------------------------------------------------|

Trêmulo ********************************************************>e:|-----------------------------------------------------------|

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B:|-----------------------------------------------------------|G:|-----7-9-7/-5-7-5/-4-5-4---4-------------------------------|D:|--10---------------------7---7-5-7-5-4-5-4---4-------------|A:|-------------------------------------------7---7-5-7-------|E:|-----------------------------------------------------------|

Trêmulo ********************************************************>e:|---------------------------9-11-12--------------------------|B:|--------------------10-12-----------------------------------|G:|---------------9-11-----------------------------------------|D:|-------7/-9-11----------------------------------------------|A:|--7-9-------------------------------------------------------|E:|------------------------------------------------------------|

No próximo exemplo, a técnica de trêmulo foi aplicada em um trecho que se repete na mesma corda:

---> e:|----------------------------5------5----8-----------------| B:|----------------6-----6--8-----8--------------------------| G:|-----5----5--7-----7--------------------------------------| D:|--/7---7--------------------------------------------------| A:|----------------------------------------------------------| E:|----------------------------------------------------------|

Di: 3 1 3 1 3 2 3 2 4 1 4 1 4

Trêmulo *******************************************>

e:|--10-8-10-12-10-12-13-12-13-15-13-15-17-15-17-18-17-18-20-| B:|----------------------------------------------------------| G:|----------------------------------------------------------| D:|----------------------------------------------------------| A:|----------------------------------------------------------| E:|----------------------------------------------------------|

Di: 4 2 4 4 2 4 4 3 4 4 2 4 4 2 4 4 3 4 4

É comum encontrar o trêmulo em trechos de solos e arranjos, ou até mesmo aplicado em melodias inteiras em peças de música instrumental. 1º Exercício

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Este exercício é específico para treinar as paletadas com a mão direita.

Trêmulo *******************************************>

e:|--*-*-*)-(*-*-*-------------------------------------------| B:|------------------*-*-*)-(*-*-*---------------------------| G:|----------------------------------*-*-*)-(*-*-*-----------| D:|----------------------------------------*-*-*)-(*-*-*-----| A:|----------------------------------------------------------| E:|----------------------------------------------------------|

Neste exercício a mão esquerda tem o papel de abafar as cordas. Comece deslizando os dedos (mantenha o dedo apenas encostado na corda) a partir da primeira casa até o fim do braço na 1ª corda, realizando o trêmulo com a mão direita. Depois repita o movimento voltando para a primeira casa. Repita este procedimento para todas cordas. As paletadas devem ser constantes, sem atrasos ou paradas nas notas. Segure a paleta com firmeza procure paletar somente com a ponta. Uma boa dica é experimentar paletas de espessura e textura diferentes, uma boa paleta facilita muito na execução de certas técnicas.

Capítulo 19 – BORDÕES (POWER CHORDS)

Também chamados de "Power Chords" os bordões são formas simples de representar um acorde, usando 2 ou 3 notas. Por sua característica forte, são muito usados no Rock principalmente no Heavy Metal, geralmente abrangem as cordas mais grossas obtendo um som mais duro (bem grave), também soam muito bem com efeitos de pedaleira (distorções). Modelo da forma mais simples dos bordões com duas notas:. F C 3º Tr b |-----|-----|--1--|:E |-----|-----|-----|:E . |--2--|-----|-----|:A b |-----|-----|--1--|:A |-----|-----|-----|:D . |--2--|-----|-----|:D |-----|-----|-----|:G |-----|-----|-----|:G |-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:e |-----|-----|-----|:e

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Modelo da forma dos bordões com três notas:

F C b |-----|-----|--1--|:E |-----|-----|-----|:E . |--2--|-----|-----|:A b |-----|-----|--1--|:A |--3--|-----|-----|:D . |--2--|-----|-----|:D |-----|-----|-----|:G |--3--|-----|-----|:G |-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:B |-----|-----|-----|:e |-----|-----|-----|:e

Seguindo os modelos acima podemos aplicar os bordões para os outros acordes, basta conhecer e lembrar das notas das cordas mais graves do instrumento 5ª e 6ª cordas.

5º corda A:|-A#-|-B--|-C--|-C#-|-D--|-D#-|-E--|-F--|-F#--|... 6º corda E:|-F--|-F#-|-G--|-G#-|-A--|-A#-|-B--|-C--|-C#--|... Casas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ...

Veja alguns exemplos em tablatura: Riff de "Enter Sadman" - Metallica E A# A E A# A G E F# E F# G F# E e:--------------------------------------|-----------------------|B:--------------------------------------|-----------------------|G:--------------------------------------|-----------------------|D:--------------------------------------|-----------------------|A:--2---2--2--8-7----2---2--2--8-7------|--5-----------5--4--2--|E:-0---0--0--6-5----0---0--0--6-5------|--3---0--2--0--2--3-2-0-|

Riff da Introdução/Verso de "When I Come Around" - Green Day

G D E Ce:------------------------------------------------|B:------------------------------------------------|G:-------------7--7-7-7---9-9---5--5-5-5----------|D:--5--5-5-5---7--7-7-7---9-9---5--5-5-5----------|A:--5--5-5-5---5--5-5-5---7-7---3--3-3-3----------|E:--3--3-3-3--------------------------------------|

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Trechos de "Everybody dance now" - C & C Music Factory

Intro.:

Bb Bb F G# A# Bb F G# A# Bb F G# A#e:------------------|------------------------------|B:------------------|------------------------------|G:--3---3-----------|--3------------3--------------|D:--3---3--3--6--8--|--3--3--6--8---3--3--6--8-----|A:--1---1--3--6--8--|--1--3--6--8---1--3--6--8-----|E:---------1--4--6--|-----1--4--6------1--4--6-----|

verso:

A# F G# A# F G# e:---------------------|---------------------------|B:---------------------|---------------------------|G:---------------------|---------------------------|D:--8--8-8--8-8--3--6--|--8--8-8--8-8--3--6--------|A:--8--8-8--8-8--3--6--|--8--8-8--8-8--3--6--------|E:--6--6-6--6-6--1--4--|--6--6-6--6-6--1--4--------|

Exercício Este exercício tem a finalidade de desenvolver a habilidade de tocar com os vários acordes construidos sob a forma de bordões. Execute com paletadas sempre para baixo, abrangendo as duas cordas do bordão. Faça uma contagem de 1 a 4, e vá paletando a cada número contado. Estamos usando compassos com tempos constantes, uma paletada para cada tempo. Veja o esquema abaixo, no bordão de A são quatro paletadas constantes ao mudar para G não deve ocorrer atraso ou adiantamento no tempo, por isso é necessário contar.

Tempos: 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 ... Bordões: A A A A G G G G F F F F G G G G ...paletadas: 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 ...

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A G F G D Bb C e|------------------------------------------------------------| B|------------------------------------------------------------| G|------------------------------------------------------------| D|----------------------------------7-7-7-7--3-3-3-3--5-5-5-5-| A|7-7-7-7--5-5-5-5-3-3-3-3--5-5-5-5--5-5-5-5-1-1-1-1--3-3-3-3-| E|--5-5-5-5--3-3-3-3--1-1-1-1--3-3-3-3------------------------|

Bb A G F G D C B C A C G D e|------------------------------------------------------------| B|------------------------------------------------------------| G|------------------------------------------------------------| D|---------------------7-7-5-5--3-3-5-5------5-5------7-7-----| A|-3-3-3-3--7-7-5-5--3-3-5-5-5-5-3-3--1-1-3-3-7-7-3-3-5-5-5-5-| E|--1-1-1-1--5-5-3-3--1-1-3-3-------------------5-5------3-3--|

F G A A D C B F G C A E e|------------------------------------------------------------| B|------------------------------------------------------------| G|------------------------------------------------------------| D|------------------------7-7--5-5-4-4-----------5-5----------| A|-3-3-5-5--7-7-7-7-7-7-5-5--3-3-2-2-3-3-5-5-3-3-7-7--2-2-2-2-| E|--1-1-3-3--5-5-5-5--5-5----------1-1-3-3------5-5--0-0-0-0--|

C D A B G A G e|------------------------------------------------------------|

B|------------------------------------------------------------| G|------------------------------------------------------------| D|--5-5-5-5--7-7-7-7------------------------------------------| A|-3-3-3-3--5-5-5-5--7-7-7-7-9-9-9-9-5-5-5-5-7-7-7-7--5-5-5-5-| E|---------------5-5-5-5--7-7-7-7--3-3-3-3--5-5-5-5--3-3-3-3--|

E B D A E G A B E D e|-----------------------------------------------------------| B|-----------------------------------------------------------| G|-----------------------------------------------------------| D|------4-4---7-7-------------------------------7-7----------| A|--2-2-2-2---5-5-7-7---2-2-5-5---7-7-9-9---2-2-5-5----------| E|--0-0-----------5-5---0-0-3-3---5-5-7-7---0-0--------------|

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A G F# G A E e|-----------------------------------------------------------| B|-----------------------------------------------------------| G|-----------------------------------------------------------| D|--------------------------9-9------------------------------| A|--7-7-5-5---4-4-5-5---7-7-7-7------------------------------| E|--5-5-3-3---2-2-3-3---5-5----------------------------------|

Capítulo 20 – COMO MUDAR A TONALIDADE

A mudança de tonalidade é muito simples, vejamos um exemplo: a música Sampa de Caetano Veloso está no tom de C (do maior) para mudarmos para o tom de D (re maior), ou seja, subir um tom, utilizamos a Tabela de Transporte. Primeiramente isolamos a 1a linha da tabela e nela localizamos a tonalidade atual, C, que corresponde a 4a coluna. Depois, a partir da 4a coluna, na vertical localizamos a tonalidade desejada, D, que corresponde a 3a linha. Agora é só transportar os acordes da 1a linha (tonalidade atual) para a 3a linha (tonalidade desejada) mantendo os mesmos acidentes # e b (sustenidos e bemois) da tonalidade atual.

Vejamos um exemplo com a introdução de Sampa: Introdução D7/9 Ab7 G7 C G5+ (na tonalidade atual, do maior) Introdução E7/9 Bb7 A7 D A5+ (na tonalidade desejada, re maior)

Tabela de Transporte A A# B C C# D D# E F F# G G#A# B C C# D D# E F F# G G# AB C C# D D# E F F# G G# A A#C C# D D# E F F# G G# A A# BC# D D# E F F# G G# A A# B CD D# E F F# G G# A A# B C C# D# E F F# G G# A A# B C C# DE F F# G G# A A# B C C# D D#F F# G G# A A# B C C# D D# EF# G G# A A# B C C# D D# E FG G# A A# B C C# D D# E F F# G# A A# B C C# D D# E F F# G

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Capítulo 21 – COMO FORMAR ACORDES

Para compreender plenamente a formação de acordes é necessário que se saiba de antemão Como Construir Escalas. Se você ainda não leu esta seção não será possível entender como formar os acordes. A informação contida nesta seção é de caráter acumulativo, leia os ítens na ordem em que aparecem no índice, não é possível entender o ítem 2 sem ter lido o ítem 1 e assim por diante. Feitas estas observações prossiga e bom estudo. Atenção: Para que você prossiga nestes estudos tem é necessário estudar bem esses sub-tópicos abaixo:

a)Como localizar as notas no seu instrumento b)Cifras c)O que a cifra estabelece ou não d)Classificação dos intervalos da Escala Natural e)Formação das tríades maior, menor e diminuta f)Quadro dos intervalos e símbolos g)Escala Natural em todos os tons l)Exercícios genéricos e respostas

a) Como localizar as notas no seu Instrumento

Os acordes são formados por, no mínimo, três notas executadas simultâneamente ou em sucessão (arpejo). Daí a importância de se conhecer onde estão estas notas no seu instrumento, de nada adiantaria saber a teoria se na prática você não for capaz de localizá-las.

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A afinação de cima para baixo, da corda mais grossa para a mais fina é E A D G B E, observe que os símbolos aqui estão representando notas e não acordes. A partir das cordas soltas, cada vez que pressionamos uma nova casa subimos 1 semitom, 1/2 tom, o que corresponde a um sustenido. Vejamos o que acontece no braço do violão até a quinta casa.

Vejamos a corda mais grave, o E (mi) sexta corda. Ao pressionarmos a primeira casa o som sobe 1 semiton, como E (mi) não tem sustenido, as notas terminadas em "i" não os possuem, vamos para F (fa), mais uma casa e estamos em G (sol). Vejamos a quinta corda A (la), as cordas do violão são contadas de baixo para cima. Ao pressionarmos a primeira casa temos A# (la sustenido), mais uma casa e temos B (si). E assim sucessivamente, sempre tendo como ponto de partida o som da corda solta. Obs. Se você tem dificuldade em saber qual nota vem depois de qual, lembre-se da escala C D E F G A B (do re mi fa sol la si), as notas seguem sempre esta ordem, chegando em B começa tudo de novo, ou seja, depois do B vem o C. Andando no braço do violão da direita para a esquerda (visto de frente) o som sobe, fica mais agudo, e temos portanto intervalos de sustenido. Se andarmos da esquerda para a direita os sons descem, ficam mais grave, assim temos os bemois. Portanto Gb e F# (sol bemol e fa sustenido) correspondem a mesma nota, são enarmônicos (nomes diferentes para um mesmo som), veja a figura acima, Bb e A# (si bemol e la sustenido) também são enarmônicos e assim por diante.

b) Cifras Os países de lingua anglo-saxônica não conhecem do re mi fa sol la si, estes nomes para as notas são de orígem latina. Na verdade são a primeira sílaba da primeira palavra de cada linha num verso de canto religioso católico, os anglo-

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saxões conhecem as notas como C D E F G A B (e eles pronunciam ce dê e efe gê a b).

Acontece que os acordes escritos por extenso sol maior, mi menor com setima e nona, ficam muito compridos e é ai que o sistema de cifras torna-se prático, Cm7/9 é bem mais curto. Usamos emprestado o sistema dos anglo-saxões mas não abandonamos a pronuncia latina, assim Cm7/9 escreve-se assim, porém lê-se do menor com setima e nona. A cifra, é composta de letras, números e sinais A7M (la com sétima maior), A5+ (la com quinta aumentada). É o sistema predominantemente usado em música popular para qualquer instrumento. Os números e sinais usados na cifra correspondem a intervalos da Escala Natural, a partir da nota fundamental (I grau), em que são formados os acordes. Tomemos como exemplo A5+ (la com quinta aumentada). A quer dizer acorde de la maior, o número 5 corresponde a um intervalo de quinta (o V grau da escala natural) aumentado em 1 semiton. Assim temos que as cifras, com suas letras, números e sinais, representam acordes.

c) O que a cifra estabelece ou Não

- O que a cifra estabelece 1. Tipos dos acordes (maior, menor, diminuto, etc.) ex: C Cm Co ou Cdim 2. Eventuais alterações (5+ quinta aumentada, 9b nona menor, etc) ex: C5+ C9b3. A inversão do acorde (terça, quinta ou setima no baixo) você já deve ter visto G/B (sol com baixo em si) nada mais é que uma inversão do acorde, neste caso a terça (III grau da Escala Natural) foi para o baixo pois B (si) é o III grau da escala de sol.

- O que a cifra não estabelece

1. A posição do acorde, por exemplo, A (la), o acorde de la maior pode ser feito em diversos lugares em cada instrumento, no caso do violão na segunda casa, depois ele se repete com pestana na quinta casa. No piano o mesmo acorde pode ser feito em cada uma das 8 oitavas, portanto em 8 lugares diferentes. Esta posição a cifra não estabelece é de livre escolha do executante.

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2. A ordem vertical ou horizontal do acorde, se é tocado simultâneamente ou arpejado. 3. Dobramentos e supressões de notas. Como já vimos o acorde é composto de no mínimo três notas, algumas podem ser dobradas outras suprimidas, a cifra não estipula estes dobramentos e supressões é de livre escolha do executante.

d) Classificação dos intervalos da escala natural

I II III IV V VI VII VIII graus f 2M 3M 4j 5j 6M 7M 8j intervalos

| f = fundamental | M = maior | j = justo|

1. Os intervalos maiores quando diminuidos de um semiton (bemol) tornam-se menores. Assim temos segunda, terça, sexta e setima menor. 2. O intervalo de quinta quando diminuido de um semiton torna-se diminuto, assim temos quinta diminuta e não quinta menor. 3. O intervalo de setima não pode ser aumentado pois pela regra de formação da escala natural só existe um semiton entre o setimo e oitavo graus da escala, portanto se aumentarmos a setima esta torna-se oitava justa. É por isto que é preferível escrever C7M a C7+, pois o sinal + representa um intervalo aumentado, o que não existe no setimo grau. Você terá uma noção melhor dessas peculiaridades com o "Quadro dos Intervalos e Simbolos", ítem F do nosso índice, não se afobe

e) Formação das Tríade Maior, Menor e Diminuta Os acordes maiores são formados com o I, III e V graus da Escala Natural. Vejamos um exemplo em do. I II III IV V VI VII VIII --> graus C D E F G A B C --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos As notas C E G formam o acorde de do maior. C ---> Acorde

________

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C I fE III 3M ---> Notas que o compõem e seus graus e intervalos G V 5j

Portanto precisamos do I, III e V graus para formar um acorde maior respectivamente a fundamental, a terça maior e a quinta justa. É por isto que precisamos de no mínimo três notas para formar um acorde.

Formação da tríade menor O terceiro grau é que define se o acorde é maior ou menor.

Cm __________ C I fEb IIIb 3m G V 5j

Fundamental, terça menor e quinta justa formam o acorde menor respectivamente os I, IIIb e V graus. A única diferença entre dó maior e do menor (C e Cm) é o terceiro grau.

Formação da tríade diminuta

Co

__________ C I fEb IIIb 3m Gb Vb 5dim

A tríade diminuta possui o III eV graus alterados em 1 semiton para baixo (bemol).

• Conclusão

- Acordes maiores são formados pelo I, III e V graus, respectivamente a fundamental (f), a terça maior (3M) e a quinta justa (5j).

- Acordes menores são formados pelo I, IIIb e V graus, respectivamente a fundamental (f), a terça menor (3m) e a quinta justa (5j).

- Acordes diminutos são formados pelo I, IIIb e Vb, respectivamente a fundamental (f), a terça menor (3m) e a quinta diminuta (5dim),

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Observação: na prática os acordes de diminuta não aparecem como tríades e sim tétrades, eles sofrem a inclusão do VI grau (6M) ou VIIbb (7dim) que são enarmônicos. Portando Co (do diminuta) aparece como segue na maioria dos dicionários:

Co

________ C I fEb IIIb 3M Gb Vb 5dim A VI ou VIIbb 6M ou 7dim (enarmônicos)

f) Quadro dos Intervalos e Símbolos Quadro dos intervalos e símbolos usados na cifragem dos acordes, tomando como exemplo a fundamental em Do.

Notas Enarmonia Graus Intervalos Símbolo Nome Do . I f . Fundamental Reb . IIB 2m 9b Nona menor Re . II 2M 9 Nona (maior) Re# Mib II+ 2aum 9+ Nona aumentada Mib Re# IIIb 3m m Terça menor Mi . III 3M . Terça maior Fa . IV 4J 4 ou 11 Quarta (justa) ou

Decima primeira Fa# Solb IV+ 4aum 11+ Decima primeira

aumentada Solb Fa# Vb 5dim 5b Quinta diminuta Sol . V 5J . Quinta justa Sol# Lab V+ 5aum 5+ Quinta aumentada Lab Sol# VIb 6m ou 13m 6b ou 13b Sexta menor ou

Decima terceira menor La Sibb VI 6M 6 Sexta (maior) Sibb La VIIbb 7dim o ou dim Sétima diminuta Sib . VIIb 7m 7 Sétima menor Si . VII 7M 7M Sétima maior

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- Na coluna (nome) os termos entre parênteses são subentendidos quando se diz o nome do acorde

- Enarmonia são nomes diferentes para um mesmo som - Em cifra usa-se nona ao invés de segunda, já que a nona aparece quase

sempre uma oitava acima da segunda na formação do acorde

Observe que a sétima menor tem o simbolo 7 e não 7m, portando, por exemplo, C7 (do com sétima) é formado pelos I, III, V e VIIb graus, C E G Bb e não B. Se usado o B seria 7M (setima maior).

g) Escala Natural em todos os tons

Escala Natural de Do I II III IV V VI VII VIIIC D E F G A B C

Escala Natural de Re I II III IV V VI VII VIIID E F# G A B C# D

Escala Natural de Mi I II III IV V VI VII VIIIE F# G# A B C# D# E

Escala Natural de Fa I II III IV V VI VII VIIIF G A Bb C D E F

Escala Natural de Sol I II III IV V VI VII VIIIG A B C D E F# G

Escala Natural de La I II III IV V VI VII VIIIA B C# D E F# G# A

Escala Natural de Si I II III IV V VI VII VIIIB C# D# E F# G# A# B

Lembre-se que estas escalas são formadas a partir da formula doistetracordes de Tom, Tom, Semitom separados por um intervalo de 1 Tom

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Se você estudou a teoria nesta ordem: Como construir escalas, e os seis primeiros itens da seção Como formar acordes, a partir deste ponto você será capaz de formar o acorde a partir de seu nome, ou o inverso, a partir de um dado conjunto de notas dar nome ao acorde. Dica: tenha sempre a mão as Escalas Naturais em todos os tons e o Quadro dos Intervalos e Símbolos com estas duas informações e o que você aprendeu fica fácil dar nomes a acordes desconhecidos ou formar um acorde a partir do seu nome

Capítulo 22 – ESTRUTURAS DAS ESCALAS

Escalas são estruturas convencionais e arbitrárias, que diferem de época para época, de cultura para cultura. A escala básica da música ocidental é a diatônica, composta de uma sucessão de tons e semitons dispostos à maxima distância de um intervalo de segunda, como, por exemplo, do-ré, fá sustenido-sol, lá bemol-si, sol sustenido-lá, etc. A escala também pode ser cromática, quando a sucessão de dois ou mais sons se processa através do mesmo grau, hanvendo entre elas apenas a diferença da alteração, por exemplo: do-do sustenido, fá-fá sustenido, etc. Na música ocidental além da escala diatônica e da cromática também usa-se a escala de tons inteiros e a pentatônica.

*Escalas Ditatônicas Maior Também conhecida como Escala Natural, pois dela originam-se todos os acordes. É formada de dois tetracordes de tom tom semitom separados por um intervalo de um tom.

I II III IV V VI VII VIII --> graus C D E F G A B C --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

obs: as cifras acima não representam acordes e sim notas.

I II III IV V VI VII VIII --> graus D E F# G A B C# D --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus E F# G# A B C# D# E --> notas

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1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus F G A Bb C D E F --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus G A B C D E F# G --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus A B C# D E F# G# A --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus B C# D# E F# G# A# B --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

• Escalas Diatônicas Menores

Diatônica menor pura -- É formada por 2 tetracordes, o primeiro composto de tom semitom tom e

o segundo de semitom tom tom separados por um intervalo de 1 tom.

I II III IV V VI VII VIII --> graus C D Eb F G Ab B C --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus D E F G A Bb C D --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus E F# G A B C D E --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus F G Ab Bb C Db Eb F --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus

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G A Bb C D Eb F G --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus A B C D E F G A --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus B C# D E F# G A B --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1 --> intervalos

- Menor Natural

O modo menor tem os meio-tons do 2º para o 3º graus, e do 5º para 6º graus e tem um tom entre as demais notas da escala. Quando analisamos a escala de DÓ Maior descobrimos que ela não precisa de alteração para se caracterizar como maior, já a escala de La Menor não precisa de nenhuma alteração para se caracterizar como menor. Portanto usaremos a escala de La Menor para o estudo.

Exemplo da escala de Lá Menor Natural Representação:

/\ / \ = Tom

\ / = Semitom \/

/\ /\ /\ /\ /\ Notas: Lá / \ Si \ / Do / \ Re / \ Mi \ / Fá / \ Sol / \ Lá \/ \/ Graus: 1 2 3 4 5 6 7 8

- Diatônica menor harmônica É formada de 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom semitom tom e o segundo de semitom, tom e meio e semitom separados por um intervalo de 1 tom.

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A escala menor harmônica, menor melódica e a menor cigana, tem uma sonoridade muito marcante na música flamenca, podem ser também bem empregadas em outros estilos. I II III IV V VI VII VIII --> graus C D Eb F G Ab B C --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus D E F G A Bb C# D --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus E F# G A B C D# E --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus F G Ab Bb C Db E F --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus G A Bb C D Eb F# G --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus A B C D E F G# A --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus B C# D E F# G A# B --> notas 1 1/2 1 1 1/2 1 1/2 1/2 --> intervalos

- Escalas Harmônicas

Já falamos anteriormente, mas vale a pena ressaltarmos. A escala menor harmônica utiliza a mesma escala menor natural com uma pequena alteração. O sétimo grau da escala menor natural se eleva por meio tom (um traste).

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- Escalas Relativas As escalas relativas são aquelas que apresentam as mesmas notas. Toda a escala menor se deriva de uma relativa maior. Estudando a escala de Dó maior descobrimos que o sexto grau (sexta nota) nos indica sua relativa menor que é La. Usando as notas naturais da escala maior podemos construir sua relativa menor. Existem varias formas de encontrarmos as escalas menores através das suas relativas maiores, veja: - Vamos encontrar escala relativa menor de Re Maior.

Primeiro ache as notas da escala de Re Maior. Lembre-se da regra das escalas maiores descrito em um tópico anterior. Re Mi Fa# Sol La Si Do# Re 1 2 3 4 5 6 7 8

Observando o sexto grau desta escala encontramos sua relativa menor natural que é Si menor. Como são escalas relativas suas notas são iguais, agora só basta construir a escala de Si menor, veja: Si Do# Re Mi Fa# Sol La Si 1 2 3 4 5 6 7 8

Também podemos dizer que as escalas menores estão à uma 3ª menor abaixo dos tons maiores. Observe:

/\Do Si La La menor e relativa de Do maior \/

/\ Re do si Si menor e relativa de Re Maior \/

/\

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Fa Mi Re Re Menor e relativa de Fa maior \/

/\ La Sol Fa# Fa# Menor e relativa de La maior \/

Determinação direta das Escalas menores:

Regra:

1º passo; Descobrir a tônica (nota que da nome a uma escala)

Se a tônica estiver na 5ª corda -> desenvolve o AG1

Se a tônica estiver na 6ª corda -> desenvolve o Ag3

AG1 AG3-|--4--|-----|--2--|--1--| -|--4--|--3--|-----|-(1)-|-|--4--|--3--|-----|-(1)-| -|--4--|--3--|-----|--1--|-|--4--|--3--|-----|--1--| -|-----|--3--|-----|--1--|-|-----|--3--|-----|--1--| -|-----|--3--|-----|--1--|-|--4--|-----|--2--|--1--| -|--4--|-----|--2--|--1--|-|--4--|-----|--2--|--1--| -|--4--|--3--|-----|--1--|

Em AG1 a Tônica e representa pelo dedo (1) na 5ª corda. Em AG3 a Tônica e representa pelo dedo (1) na 6ª corda. 2º passo; Conhecer e aplicar o intervalo entre os agrupamentos. AG1 para AG2 e de 1 Tom AG2 para AG3 e de 1 Tom e meio e AG2# para AG3 e de 1 Tom e meio AG3 para AG4 e de 1 Tom AG4 para AG5 e de 1 Tom AG5 para AG1 e de 1 Tom e meio e AG5# para AG1 e de 1 Tom e meio

- Melódica ascendente

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É formada por 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom, semitom, tom e o segundo de tom, tom, semitom separados por um intervalo de 1 tom.

I II III IV V VI VII VIII --> graus C D Eb F G A B C --> notas 1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus D E F G A B C# D --> notas 1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus E F# G A B C# D# E --> notas 1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus F G Ab B C# D# E F --> notas 1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus G A Bb C D E F# G --> notas 1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus A B C D E F# G# A --> notas 1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos

I II III IV V VI VII VIII --> graus B C# D E F# G# A# B --> notas 1 1/2 1 1 1 1 1/2 --> intervalos

- Melódica Descendente É formada de 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom, semitom, tom e o segundo de semitom, tom, tom. Idêntica a diatônica menor pura.

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• Cromáticas

É formada por intervalos sucessivos de 1/2 tom. C C# D D# E F F# G G# A A# B C 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2

D D# E F F# G G# A A# B C C# D 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2

E F F# G G# A A# B C C# D D# E 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2

F F# G G# A A# B C C# D D# E F 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2

G G# A A# B C C# D D# E F F# G 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2

A A# B C C# D D# E F F# G G# A 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2

B C C# D D# E F F# G G# A A# B 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2

• Tons Inteiros É formada de intervalos sucessivos de 1 tom.

C D E F# G# A# B C 1 1 1 1 1 1 1

D E F# G# A# B C D 1 1 1 1 1 1 1

E F# G# A# B C D E 1 1 1 1 1 1 1

F G A B C# D# E F 1 1 1 1 1 1 1

G A B C# D# E F G 1 1 1 1 1 1 1

A B C# D# E F G A 1 1 1 1 1 1 1

B C# D# E F G A B

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1 1 1 1 1 1 1

• Pentatônicas

- Escala pentatônicas Como seu próprio nome indica ela possui cinco notas (Penta), portanto é considerada uma escala bastante simples. Na realidade a pentatônica é uma escala maior com o 4º e o 7º graus omitidos, possuindo 5 inversões e 12 tonalidades.

Tipos de Escala Pentatônica

Temos a escala pentatônica maior e sua relativa menor, também encontramos as escalas pentatônicas com inserção de notas cromáticas (escalas de Blues) as Blue Notes, que tem uma sonoridade muito marcante no Blues. A escala de Dó maior possui 7 notas, veja: C D E F G A B -> Notas I II III IV V VI VII -> Graus Já a escala Pentatônica de Dó maior possui 5 notas, veja: C D E G A -> Notas I II III IV V -> Graus

Se esta escala possui 5 notas, então temos condição de executa-la de cinco maneiras diferentes, iniciando cada seqüência por um grau diferente, observe abaixo:

C D E G A...I II III IV V D E G A C...I II III IV V

E G A C D...I II III IV V

G A C D E...I II III IV V

A C D E G...I II III IV V

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Estes 5 modos (cinco maneiras diferentes de tocar a mesma escala, também chamado de inversões de escala), serão chamados de "Agrupamentos Penta". Agrupamento Penta - C D E G A...

- Escala pentatônica (modelo 1)

Formada de duas tríades compostas de tom, tom e meio separadas por 1 tom

I II III IV V VI C D F G A C

1 1 1/2 1 1 1 1/2

I II III IV V VI D E G A B D

1 1 1/2 1 1 1 1/2

I II III IV V VI E F# A B C# E

1 1 1/2 1 1 1 1/2

I II III IV V VI F G A# C D F

1 1 1/2 1 1 1 1/2

I II III IV V VI G A C D E G

1 1 1/2 1 1 1 1/2

I II III IV V VI A B D E F# A

1 1 1/2 1 1 1 1/2

I II III IV V VI B C# E F# G# B

1 1 1/2 1 1 1 1/2

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- Escala pentatônica (modelo 2)

Formada de duas tríades sendo a primeira composta de tom, tom e a segunda de tom, tom e meio separadas por tom e meio I II III IV V VI C D E G A C

1 1 1 1/2 1 1 1/2

I II III IV V VI D E F# A B D

1 1 1 1/2 1 1 1/2

I II III IV V VI E F# G# B C# E

1 1 1 1/2 1 1 1/2

I II III IV V VI F G A C D F

1 1 1 1/2 1 1 1/2

I II III IV V VI G A B D E G

1 1 1 1/2 1 1 1/2

I II III IV V VI A B C# E F# A

1 1 1 1/2 1 1 1/2

I II III IV V VI B C# D# F# G# B

1 1 1 1/2 1 1 1/2

Capítulo 23 – COMO PRATICAR PESTANAS

Basta alguém falar em "pestana", que muita gente já começa a pensar em desistir. Afinal a pestana tem sido o responsável por alguns dos maiores traumas no estudo de instrumentos de corda em geral, sem falar na dor, nem falar na demora para trocar de acorde quando aparece uma pestana pela frente. Na verdade, a pestana existe para facilitar a troca dos acordes. As pessoas reclamam de dores no polegar, no indicador e no músculo que fica bem no meio deles. Bem, o motivo porque dói é simples : os músculos envolvidos no processo, não estão desenvolvidos o suficiente para fazer o trabalho , e acabam entrando em colapso , prejudicando o som e doendo. Felizmente, a solução é simples: ginástica com os dedos.

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Exercício I : Usando só o polegar e o indicador , faça uma pestana simples na primeira casa do seu instrumento. ( não importa que normalmente o seu instrumento nem use pestanas, os exercícios darão força ao polegar ). Aperte o dedo indicador da mão esquerda sobre todas as cordas e toque uma vez só. Em seguida avance uma casa, aperte as cordas e toque de novo uma vez só, repita até a sétima casa. Faça esse treinamento alguns dias Depois que essa "ginástica" surtir algum efeito, e estiver mais fácil produzir um som limpo, podemos usar pestanas de verdade :

Exercício 2 : Escolha uma pestana mais ou menos no meio do braço. Depois escolha três acordes ( posições ) que não sejam pestanas , e numere-os ( acorde 1 , acorde 2 e acorde 3 ) . Em seguida, sempre lembrando de tocar cada acorde uma única vez, vá trocando na seguinte ordem : Acorde 1 , Pestana , Acorde 2 , Pestana , Acorde 3 , Pestana , etc... Tente ir aumentando a velocidade aos poucos ..Depois disso, você vai querer fazer todos os acordes com pestana.....

Capítulo 24– CROMATISMOS

São basicamente exercícios que desenvolvem a digitação, coordenação e agilidade dos dedos da mão esquerda facilitando o estudo de escalas que são usadas na realização de solos.

Mas antes de iniciarmos os exercícios de cromagem vamos aprender alguns conceitos e técnicas.

Digitação

É o posicionamento correto dos dedos da mão esquerda de forma a facilitar a execução de movimentos de subida e descida nas cordas.

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Dedos da mão esquerda

1 – Indicador

2 – Médio

3 – Anular

4 – Mínimo

A digitação será indicada na tablatura dos exercícios.

Os dedos devem formar um arco sobre as cordas para evitar encostar nas cordas abaixo causando abafamentos e ruídos. A ponta do dedo deve ser colocada logo atrás ou depois do traste e não sobre o traste, isto evita abafamentos e um travejamento que ira emitir ruídos indesejados.

A Palheta

A partir deste ponto vamos iniciar o estudo usando uma palheta, existem varias técnicas de paletadas.

Modo de segurar

Segure a palheta entre o polegar e o dedo indicador. A ponta da palheta deve ficar a um ângulo de mais ou menos 90º em relação às cordas. Segura a palheta de modo firme, mas relaxado.

Paletadas alternadas

Uma técnica muito simples que consiste em variar o sentido das paletadas para cima e para baixo em uma mesma corda.

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Regra

Observe a tablatura:

v ^ v ^ v ^e:|----------------------------------------------------------|B:|----------------------------------------------------------|G:|----------------------------------------------------------|D:|----------------------------------------------------------|A:|-----------1--2--3----------------------------------------|E:|--1--2--3-------------------------------------------------|

Se começar com a primeira paletada para baixo na casa 1 (corda E) a Segunda paletada que vai ser na mesma corda casa 2 deve ser obrigatoriamente para cima, a terceira paletada na mesma corda casa 3 deve ser para baixo.

Ao mudarmos de corda podemos dar a primeira paletada para cima ou para baixo, usualmente começamos com a paletada para baixo, obrigatoriamente a segunda será para cima e a terceira para baixo e assim por diante.

Na tablatura as paletadas são indicadas através dos sinais:

v - Paletada para baixo

^ - Paletada para cima

Exercícios de cromagem

O exercício é muito simples, deve ser feito com bastante precisão. Ele consta basicamente de dois movimentos. O primeiro de descida descrito logo abaixo.

Observe a tablatura:

d: 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

p: v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^e:|------------------------------------------1-2-3-4-----|B:|----------------------------------1-2-3-4-------------|

100

G:|--------------------------1-2-3-4---------------------|D:|------------------1-2-3-4-----------------------------|A:|----------1-2-3-4-------------------------------------|E:|--1-2-3-4---------------------------------------------|

|----> Sentido descendente

d: Indicam os dedos da mão esquerda

p: Uso das paletadas alternadas

Inicie pressionando a 1º casa corda 6, com o dedo indicador, ataca-se com a primeira paletada depois e a vez de pressionar a 2º casa corda 6 com o dedo médio, continuando o dedo anular pressiona a 3º casa corda 6 e a 4º casa corda e pressionada com o dedo mínimo. Parece simples, porem o dedo indicador, médio e anular devem ser mantidos na sua posição inicial ou seja depois de pressionar as casas e de dar a paletada os dedos permanecem no mesmo lugar.

Os dedos só desarmam ao passar para segunda corda e assim por diante.

O segundo movimento de subida acompanhe a tablatura:

d: 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1

p: v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^ v ^e|--4-3-2-1----------------------------------------------|B|----------4-3-2-1--------------------------------------|G|------------------4-3-2-1------------------------------|D|--------------------------4-3-2-1----------------------|A|----------------------------------4-3-2-1--------------|E|------------------------------------------4-3-2-1------|

<----| Sentido ascendente

d: Indicam os dedos da mão esquerda

p: Uso das paletadas alternadas

Note que o segundo movimento e o contrário do primeiro. A regras são as mesmas mas por estarmos executando um movimento ascendente os dedos

101

não permanecem nas suas devidas casas. Portanto devemos permanecer com o dedo indicador pressionado a uma corda abaixo.

Existem inúmeras variações de exercícios de cromagem onde sua maior função é de alguma forma desenvolver sua agilidade na digitação. Os exercícios de cromagem são bastantes exaustivos devem ser realizados

com cuidado e muita repetição. Mas tome cuidado sempre faça pausas ao sentir que o esforço foi exagerado, a repetição de movimentos pode levar ao desenvolvimento de doenças como inflamação nos tendões, LER, etc...

Execução dos exercícios

Os exercícios são executados com paletadas alternadas.

No movimento de descida o dedo indicador, médio e anular devem ser mantidos na sua posição inicial eles só desarmam ao passar para segunda corda e assim por diante.

No movimento de subida o dedo indicador deve permanecer na corda anterior.

1º exercício

v ^ v ^...e|-------------------------1-3---4-2----------------------B|---------------------1-3-----------4-2------------------D|-----------------1-3-------------------4-2--------------G|-------------1-3---------------------------4-2----------A|---------1-3-----------------------------------4-2------E|-----1-3-------------------------------------------4-2--

Dedos 1 3 4 2

e|-------------------------2-4---5-3----------------------B|---------------------2-4-----------5-3------------------D|-----------------2-4-------------------5-3--------------G|-------------2-4---------------------------5-3----------A|---------2-4-----------------------------------5-3------E|-----2-4-------------------------------------------5-3--

102

Dedos 1 3 4 2 2º exercício Semelhante ao primeiro mais usando três dedos. v ^ v ^...e|-------------------------------1-2-3---4-3-2------------------B|-----------------------1-2-3---------------4-3-2--------------G|-------------------1-2-3---------------------------4-3-2------D|----------1-2-3---------------------------------------4-3-2---A|-------1-2-3-------------------------------------------4-3-2--E|-1-2-3--------------------------------------------------------

1 2 3 4 3 2

e|-------------------------------2-3-4---5-4-3-----------------B|-------------------------2-3-4---------------5-4-3-----------G|-------------------2-3-4---------------------------5-4-3-----D|-------------2-3-4-------------------------------------5-4-3-A|------2-3-4--------------------------------------------5-4-3- E|-2-3-4-------------------------------------------------------

1 2 3 4 3 2

3º exercício

Usando os quatro dedos fazendo movimentos de quatro em quatro casas da 6ª corda para 1ª, execute também o movimento de subida voltando da 1º para

a 6ª corda.

v ^ v ^...e|-----------------------------------------------------------B|-----------------------------------------------------------G|-----------------------------------------------------------D|----------------------------------------------1-2-3-4--etc-A|----------------------1-2-3-4--5-6-7-8--9-10-11-12---------E|-1-2-3-4--5-6-7-8--9-10-11-12------------------------------

1 2 3 4 1 3 3 4 1 2 3 4 1 etc...

103

4º exercício

Ajuda a desenvolver saltos de uma corda para outra usando os dedos 1, 2, 3 e 4, a progressão começa na primeira casa e se prolonga as demais.

v ^ v ^... e|------------------------------------------------------------ B|------------------------------------------------------------ G|----------------------------1-2-3-4---------1-2-3-4--------- D|-------------------------1-2-3-4---------------------------- A|---------1-2-3-4-------------------------------------------- E|-1-2-3-4-------1-2-3-4------1-2-3-4-------1-2-3-4----1-2-3-4-

e|-----------------1-2-3-4---------------------B|-1-2-3-4-------------------------------------G|---------------------------------------------D|---------------------------------------------A|---------------------------------2-3-4-5-----E|---------1-2-3-4---------2-3-4-5-------------Etc...

5ºexercício Exercício conhecido com digitação em formato "X" onde desenvolve sua precisão e facilidade em trocar de cordas. Observe o sentido das paletadas que deve ser escorregada acima ou a baixo quando ocorrer a mudança de corda.

v ^ v ^ ^ ^ ^ v ^ v v v v ^ v ^ ^ ^ ^ v ^ v v v v ^ v ^ ^ ^ ^ v ^ e|-------------------------------------------------------------B|-------------------------------------------------------------G|------3-4-5-6-----------------4-5-6-7---------------5-6-7-8--D|----4---------5-------------5---------6-------------6----7---A|----5-------------4---------6-------------5---------7------6-E|-3-4-5-6------------4-5-6-7-----------------5-6-7-8----------

1 2 3 4 3 2 1 2 3 4 3 2 1 2 3 ...

104

Os movimentos devem ser praticados até você conseguir adquirir uma boa agilidade com a digitação.

Quando começar a praticar estes exercícios você vai sentir uma grande dificuldade de posicionar os dedos, mas com a pratica e o tempo se torna mais fácil. Procure também apertar bem as cordas para que o som das notas saia bem nítido.

Os exercícios de cromagem são muito importantes principalmente para aqueles que querem estudar "Guitarra Solo

Capítulo 25 – COMO TROCAR DE ACORDES

Um problema que 100% dos iniciantes enfrentam é que, para tocar o acompanhamento de uma música, no caso do violão, a mão esquerda fica parada em uma posição ( também chamada de acorde ) , e a mão direita fica "batucando " o ritmo , até trocar a posição da mão esquerda e assim por diante. Acontece que a mão esquerda demora demais até ficar ágil e habilidosa o suficiente para trocar na hora certa sem "atrasar " o ritmo . Ou seja: enquanto estamos no mesmo acorde, tudo bem, só a mão direita trabalha. Na hora de mudar de posição, que sufoco ! se descuidar , acaba "atrasando " ou "cruzando " o ritmo. Há uma solução que encontrei em vários livros sobre violão que colocarei aqui:

Escolha três acordes bem diferentes entre si.

Numere cada um ( 1, 2, e 3 )

Monte o acorde 1 e toque uma vez só.

Monte o acorde 2 e toque uma vez só

Monte o acorde 3 e toque uma vez só

Vá repetindo ( 1, 2, 3... ) em seqüência cada vez mais depressa, mais depressa, até não precisar mais pensar antes de tocar qualquer um dos três, isto é : a mão vai "sozinha".

Experimente com quatro acordes, depois com cinco, etc...

Experimente também, passar a seqüência dos acordes de uma música, (uma nova canção, ou uma que é difícil de tocar).

Muitos violonistas e guitarristas precisam saber que os melhores e mais rápidos instrumentistas do mundo praticam seus exercícios de velocidade, em um violão comum, acústico, sem amplificadores. Isso porque o "peso " das

105

cordas do violão é perfeito para um rápido desenvolvimento muscular dos dedos. Em uma guitarra elétrica, por causa das cordas macias e da amplificação, leva-se mais tempo, e dá muito mais trabalho até se atingir o mesmo progresso. Porque os músculos não são forçados, não se exercitam e não se desenvolvem tão bem. Por tanto preste sempre atenção para esse detalhe!!!

Capítulo 26 – OS TIPOS DE CIFRAS

A Cifra Alfabética é a escrita simbólica das notas musicais e dos acordes. As sete letras do alfabeto representam as sete notas musicais.

• *A = Lá

• *B = Si

• *C = Dó

• *D = Ré

• *E = Mi

• *F = Fá

• *G = Sol

Exemplos:

• A = Lá

• A7 = Lá com 7ª

• Am = Lá menor

Tratando-se de notas, o processo é simples: cada letra é uma nota. No caso de acordes, quando uma letra vier sozinha o acorde sempre será maior. Quando vier acompanhada receberá o nome do símbolo que vem junto de si.

A Cifra Numérica também é uma escrita simbólica das notas musicais, sendo que usada mais especificamente para solos instrumentais.

Vejamos:

A cada nota do braço do violão faremos representar por um número.

Cordas Soltas

106

1º corda -- 10 2º corda -- 20 3º corda -- 30 4º corda -- 40 5º corda -- 50 6º corda -- 60

Cordas Presas

Neste caso, contam-se as notas de acordo com a corda e a casa em que se está tocando:

Exemplos:

• corda 1,casa 1 = 11

• corda 2,casa 3 = 23

• corda 5,casa 8 = 58

• corda 1,casa 5 = 15

• corda 6,casa 4 = 64

• ETC...

Veja abaixo uma boa representação:

Capítulo 27 – AS CORDAS DE SEU INSTRUMENTO

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Primeiro, vou contar um segredo milenar para você: antes de gastar qualquer centavo de seu precioso dinheiro na compra de novos pick-ups, braço, trastes, pontes, etc..., buscando melhorar o som de seu violão elétrico ou acústico, troque as cordas regularmente !!! Parece óbvio, mas muitos profissionais passam meses com o mesmo jogo de cordas. A acidez dos dedos, o suor, a temperatura, o ar, poeira, enfim, vários fatores vão tirando aos poucos (na verdade, bem rápido...a vida útil de uma corda não passa de 5-7 dias... daí para frente, é pura insistência do músico...) a vida útil de suas cordas. Alguns artistas de grande e médio porte e músicos de gravações chegam ao pequeno exagero de trocar de corda toda vez que tocam. Isto significa que , 5 shows ou gravações por semana, 5 jogos de corda diferentes.... Claro que você não precisa fazer isto. Mas trocar suas cordas todo mês, ou melhor ainda, a cada 15 ou 20 dias não vai fazer mal a ninguém, muito pelo contrário. Corda velha não soa legal, quebra fácil, começa a ficar pegajosa e pode ser até, dependendo do nível de corrosão, fatal para os trastes do instrumento, que vão sendo laminados muito mais facilmente. Use sempre cordas novas de uma boa marca, troque-as regularmente, e você verá o som de sua guitarra sempre com mais vida e brilho.

Lembre-se que cordas sujas, com cebo das mãos soam mal ao seu ouvido e dessa maneira pode fazer com que você ache que não esteja tocando a música certa ou que o violão esteja desafinado. Você já deve Ter perguntado pra você mesmo: Por que o som do meu violão não é igual ao som do violão dos artistas que aparecem tocando ao vivo na TV? Muito simples. Não que o violão deles seja melhor, mas principalmente porque eles trocam a corda sempre que sentirem que o som não é mais o mesmo ! Siga este exemplo caro músico!

Capítulo 28 – A LÓGICA DA NOMENCLATURA

Neste capítulo, veremos um pouco mais de nomenclatura. Vimos que geralmente encontramos junto com as cifras (A,B,C, etc...) números ou indicações que correspondem ao acréscimo de outras notas que não fazem parte da tríade original (as três notas principais do acorde). Muito bem, existem várias dissonâncias que podem ser somadas às tríades originais, como 7 (sétima), 9 (nona), 6 (sexta), etc... Porém há uma dificuldade muito comum que alunos de violão apresentam que é entender dissonâncias

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maiores e menores. Não estou falando de acordes maiores e menores, mas de dissonâncias:

• 7 (sétima menor), • maj 7 ou 7+ (sétima maior), • 4 (quarta justa), • #4 (quarta aumentada), • 9 (nona maior), • 9 - (nona menor), • #9 (nona aumentada).

Vamos ver uma tabela geral de dissonâncias mas o problema principal é que a maneira de escrever ou indicar as dissonâncias não é exatamente um padrão mundial. Vamos encontrar grafias diferentes para a mesma coisa. Então é preciso que você entenda a lógica da nomenclatura e quando for ler alguma escrita diferente entender o que significa. Ok! Em geral vamos ter o seguinte (exemplo partindo da nota dó):

• do (tônica) – faz parte da tríade não precisa ser indicada • do# ou ré b (2a menor) • ré (2a maior)• ré# ou mi b (3a menor) – faz parte do acorde menor • mi (terça maior) – faz parte da tríade não precisa ser indicada • fá (4a justa)• fá# (4a aumentada) ou sol b (5a diminuta) • sol (quinta) – faz parte da tríade não precisa ser indicada • sol# (5a aumentada) • lá (6a maior)• lá# ou si b (7a menor) • si (7a maior)• do (oitava)

Veja ai outras representações de nomenclaturas que muitas pessoas desconhece: maj= maior aug= aumentado (Brasil= +) #= sustenido b= bemoldim= diminuto/diminuído (Brasil= §) sus= suspenso

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add= adicionado dom= dominante

Tente entender a lógica desta nomenclatura. Se você não está entendendo nada não se preocupe . Leia, releia, peça ajuda a seu professor, pois esse assunto é chato e complicado mesmo. Muitas pessoas quando se deparam com acordes dissonantes, desanimam e chegam a abandonar o curso de violão. Nunca faça isso. Crie coragem e siga em frente. Não deixe de lado essas dissonâncias e fique tocando os acordes simples não, porque senão você nunca se sentirá um músico!!!

Capítulo 29 – DEDOS MAIS ÁGEIS

Neste capítulo foram preparados vários exercícios para deixar os dedos mais ágeis e a musculatura da mão mais preparada para o violão. Aproveite e treine bastante, pois a medida que os dedos ficam mais fortes e resistentes melhor será sua performance ao praticar pestanas, solar e tocar acordes difíceis. Então aí estão : Este 1° exercício é puramente de digitação. Use os dedos 1, 2, 3 e 4 (mão esquerda) alternando a ordem em que eles são tocados. Na mão direita, use os dedos I , M e A. Exemplo:

----------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------- ----------------------------------------(1)--(4)--(2)--(3)------- --------------------(2)--(3)--(4)--(1)--------------------------- (1)--(3)--(2)--(4)-----------------------------------------------

Continue o exercício trocando a ordem dos dedos. Tente as seguintes combinações:

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1 2 4 3 2 1 3 4 3 1 2 4 4 1 2 31 3 4 2 2 1 4 3 3 1 4 2 4 1 3 21 4 3 2 2 3 1 4 3 2 1 4 4 2 1 3

Dica: Faça uma série da 6ª corda até a 1ª indo do começo ao fim do braço do violão. Comece lentamente e vá aumentando gradativamente a velocidade à medida que não haja erros. Voltando agora para a mão direita, faça o seguinte: Deixe as cordas soltas e toque dessa maneira

----------A---- -------M------- -----I--------- --------------- --------------- -P-------------

Toque o polegar na 6° corda e depois seguidamente os dedos I, M, e A nas 3°, 2° e 1° cordas respectivamente. O Polegar é tocado de cima para baixo e o restante dos dedos de baixo para cima, "puxando" as cordas.

Dica: Quando tocar o Polegar faça como se estivesse "empurrando" a corda para frente e não apertando-a para baixo. Toque primeiro o polegar na 6° corda mas depois faça o exercício usando a 5° e 4° cordas. Comece lentamente e aumente a velocidade quando estiver seguro. Tente manter um ritmo ao fazer esse exercício. Faça também desta maneira: P I M A M I

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Partiremos então para a escala maior: Outras digitações: Em E (Mi Maior)

----------------------------------------------------2--4--5----- -------------------------------------------2--4--5-------------- ----------------------------------1--2--4----------------------- -------------------------1--2--4-------------------------------- ----------------0--2--4----------------------------------------- -------0--2--4--------------------------------------------------

Este próximo é em C(dó Maior) e está dividido em terças, toque uma nota e a próxima será uma terça acima dela.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------3-----5----------------------------------2------4----2----5----4-----5-------------2------3---2---5---3-------5------------------------------3---------5--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Faça esses dois últimos exercícios em todos os tons indo e voltando.

Capítulo 30 – A ESCOLHA DO MELHOR VIOLÃO

Uma pergunta que muitos usuários me fazem é justamente essa: Qual a melhor marca de violão que devo comprar? Bom, nesse capítulo final pretendo explicar o que se deve fazer na hora que você escolher seu violão novo. Lembre-se: O mais barato pode se tornar mais caro depois. Portanto, não fique dando importância ao preço e sim a qualidade do material e de seu instrumento. Muitas pessoas compram violão sem ao menos entender sobre o assunto e em muitos casos, vem o arrependimento depois. Por isso vamos enumerar as dicas aqui. Portanto, vamos a elas: 1 - O primeiro passo é pesquisar preços dos violões mais vendidos que são:

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Fender, Giannini, Yamaha e Washburn. Geralmente você consegue preços bem diferentes de uma loja para outra. 2 - Estando com o violão em mãos, verifique ítem por ítem para ver se está em perfeitas condições de uso e em perfeito estado de conservação. 3 - O braço do violão tem que estar reto e a melhor forma de saber é mirando como se fosse uma espingarda. Olhando para os trastes você saberá se ele está empenado ou não. As vezes o violão pode vir da fábrica com esse defeito. 4 - O cavalete tem que estar em perfeita forma de acabamento, verifique se não está descolando, isso pode acontecer. 5 - Os trastes tem que ser lisos por completo para não riscar as cordas em caso de bend (técnica usada também no violão onde a corda é envergada). 6 - As tarrachas terão que girar facilmente para não comprometer a afinação. 7 - Veja se não tem riscos na pintura, se as peças feita de marfim estão em perfeitas condições,s e não estão gastas ou sujas. 8 – Pratique bastante lá no momento puxando as cordas e fazendo bastante batidas pra você sentir se o violão está com um bom sincronismo e se você está sentindo-se bem tocando nele. 9 – Se seu violão for elétrico, sinta a qualidade do som e veja se o bocal onde o cabo está ligado não apresenta ruídos ou coisa parecida. Pois muitas vezes quando adquirimos um violão elétrico, aparecem bastante ruídos na colocação dos cabos. 10 - Enfim, se o violão não tiver nenhum desses problemas,pode comprar tranqüilamente que com certeza você fará um ótimo negócio.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Bom, nossa apostila está chegando ao fim, e espero que vocês futuros músicos possam ter aprendido bastante coisa com esse rico material apresentado aqui. Lógico que eu aconselho a cada pessoa a não parar por aí. Esta apostila é apenas base para o aprimoramento de seus estudos. Não ache que a partir dela você já é um craque no violão. Com ela você vai ter um embasamento muito bom, principalmente para aqueles que desconheciam

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a arte de tocar o violão. Para os que já tocam servirá de complementação dos estudos. Abaixo, vou enumerar as dúvidas mais pedidas e cobradas pelos usuários do site que dirijo. Preste atenção, pois dentre essas dúvidas, muitas são informações importantíssimas que lhe servirão para que você não cometa erros ou desista de tocar seu instrumento.

1) Quanto tempo se leva para aprender a tocar violão?

Bem, não sou professor e nunca dei aula, mas já passei várias dicas para amigos e visitantes de meu site. Estudei violão há uns 8 anos. Todo conteúdo da página e desta apostila é fruto de meus estudos. Tive aulas particulares com uma professora na época que morava em Copacabana – RJ. Depois com a mudança de endereço e com a impossibilidade de ela me dar aula, já que era a distância atrapalhava, comecei a estudar sozinho. Não sei ao certo quanto tempo leva para aprender, mas acho que os primeiros 7 meses a um ano são os mais difíceis. A mão dói, os dedos dão calo, e você não consegue treinar por muito tempo. Os acordes , as pestanas ainda são difíceis de executar. Isto tudo leva a grande maioria a desistir, pois desistimula a pessoa que acha que não conseguirá nunca dedilhar um violão. Mas lembre-se que para conseguirmos alguma coisa na vida temos que lutar e passar por cima de obstáculos, alguns muito difíceis mesmo. É necessário treinar bastante. 2 horas por dia é suficiente para um bom desenvolvimento, e recomendado para os iniciantes de 10 a 15 minutos por dia para acostumar os dedos. É importante dizer que você deve praticar de forma correta para não adquirir

vícios. Com a prática e o tempo as coisas vão se tornando mais faceis. Hoje executo com facilidade (até acho simples) arranjos, músicas , acordes dissonantes e batidas que alguns anos atras não conseguia. É importante tocar e treinar todos os dias nem que seja pelo menos uns 20 minutos.

2) O que é melhor. Corda de Aço ou corda de Nylon ?

Em relação a produzir um som mais agradável eu aconselho as cordas de aço, porém dependendo do violão podem ficar um pouco duras, tornado-se difícil de

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tocar. Dessa maneira eu recomendo ao iniciante usar cordas de nylon, mas lembre-se que isso também é questão de gosto. Observe e analise o tipos de encordoamento, pois existem espessuras diferentes. Particularmente prefiro os mais finos, é uma questão de experiência. E sempre bom consultar um especialista (Luthier) ele pode indicar o melhor

tipo de corda para seu instrumento. Existem pessoas que desafinam o instrumento e deixam as cordas bambas quando o guardam, acreditam que a tensão das cordas impenam o braço. Até que me provem o contrário não acredito que as cordas de aço podem empenar o braço do instrumento, já que comigo nunca aconteceu. O que deve ser observado é como guardar o instrumento. Nunca guarde em pé encostado na parede, como as cordas viradas para fora, isso sim poderá empenar o braço. Se possível guarde sempre deitado com as cordas para baixo e de preferência num case. Se preferir você pode usar aqueles suportes para guardar o instrumento em pé.

3) Como posso aprender a solar e paletar?

Bom, o solo é uma técnica que apresenta muitas dificuldades principalmente para aquelas pessoas que ainda não possuem agilidade nos dedos e mãos e um bom sincronismo. Existe um técnica que apelidamos de paletadas alternadas que é extremamente útil na execução de solos. Esta técnica é considerada bastante simples, é fundamental para o estudante de solo. As paletadas alternadas ajudam a desenvolver a agilidade e velocidade na prática dos solos, e são matérias preliminares de outras técnicas como o SWEEP PICK - técnica de paletadas que permite a execução de várias notas em poucos segundos. As paletadas alternadas são consideradas o modo acadêmico de se tocar, cromatismos, escalas, solos, etc... Portanto e a primeira técnica que se aprende ao começar a estudar solo. O domínio desta técnica e simples, basta seguir os exercícios com precisão, com tempo você acostuma e passa a tocar todos seus solos e arranjos com paletadas alternadas, passa a ser involuntário. Existe outras técnicas que usam paletadas no mesmo sentido, vai depender muito do estilo do sentimento da música. Observe também aqueles

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instrumentistas que não usam paletas, como os veteranos da música flamenca. Procure observar os guitarristas nas apresentações, você vai ver que muitos aplicam esta técnica. Se realmente deseja aprender a improvisar em solos, devera saber usar esta técnica, e acredite, que com bastantes estudos o que antes era complicado, agora se tornará uma coisa simples.

4) Como posso cifrar uma música? Para cifrar uma música é preciso antes de mais nada ter um ouvido bem apurado e dominar os acordes suas formações escalas e seqüências. Estude muito. A dica que eu dou é a seguinte. Escreva a letra da música - Comece a marcar as sílabas fortes da letra, o que fica mais fácil se você for cantando:

Quando olhei a terra ardendo -- -- Qual fogueira de São João --- -- Eu perguntei, ai a Deus do céu, ai, -- -- Por quê tamanha, judiação... --

Você deve sempre escolher um trecho ou a música inteira para marcar as silabas fortes. No caso de escolher um trecho, prefira um que tenha começo, meio e fim bem claros. Isto por que o aparecimento da tônica no fim da música, ou do trecho nos levará a definição do tom da música. No exemplo acima, cante a letra, ao chegar no fim, toque a nota dó do baixo, insista até se afinar com o acorde final. Agora vá usando as sete notas dos baixos dos acordes do campo harmônico de dó, vá experimentando cada uma na primeira sílaba forte do trecho. Para facilitar use a principio as três funções principais do campo Harmônico (Do, Fá e Sol). Análise da letra do exemplo de "Asa Branca". - Da 1ª para 2ª silaba teremos um afastamento da Tônica para Subdominante. - Da 2ª para 3ª silaba voltaremos ao ponto de partida que e a Tônica. - Podemos variar a Tônica na 4ª e 5ª sílaba forte, usando a relativa ou anti-relativa. - Já na 6ª sílaba temos outro afastamento da tônica. - Na 7ª silaba forte soa muito a dominante que no caso é a nota SOL. - Na última finalmente voltamos à tônica, completando um círculo. Quando pretender harmonizar uma música você pode usar o ouvido (intuição) ou a teoria, claro que em alguns momentos a intuição pode não ser suficiente, então recorremos a teoria. Podemos dizer que: o que é "descoberto" pelo ouvido

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é explicado na teoria. Qualquer pessoa pode aprender a teoria, mas a intuição o sentimento não pode ser ensinado !!! Bom, se você já consegue perceber as harmonias de ouvido, parabéns, já é meio caminho andado. Mas sempre pesquise e tente aprimorar seus conhecimentos, muitos estudos já foram feitos sobre harmonia, estuda-los pode adiantar seu aprendizado. 5) Quero mais dicas de Estudos Procure sempre um lugar calmo e quieto para estudar, e não use nenhum tipo de efeito em seu violão, durante seus aprendizados iniciais, pois, os efeitos podem mascarar seus erros. Execute tudo bem devagar até que você decore as digitações, depois, vá aumentando a velocidade gradativamente até o seu limite. Se possível, utilize um metrônomo durante o estudo. Quando voce errar, não continue do ponto onde parou, recomece o exercício desde o inicio sempre, isto garante que você supere o erro e fixe melhor todo o movimento. Nunca desanime, lembre-se, ninguém nasceu sabendo. 6) O Tom de uma música está diferente da original. Por isso está errada? Claro que não! Essa é uma das dúvidas que muitos usuários abordam. É bom deixar bem claro que o fato de uma música ser em C e você ter encontrado ela em G não quer dizer que está errada. A partir do momento que a melodia, harmonia serem idênticas e os acordes usados na música sem o tom original forem acordes perfeitamente substituíveis e o outro sentido terem a mesma representação, a música é considerada certa. Hoje em dia, muitos músicos tem uma voz mais aguda, ou fina e isso faz com que não seja possível cantar uma canção naquele determinado acorde. É nessa hora que é preciso saber usar a tabelinha de transposição dos acordes, pois ela é necessária para colocar uma música em outro tom, mas com o mesmo sentido harmônico.

7) Qual música é mais recomendável para se tocar no início? Eu particularmente quando comecei a aprender violão, minha professora mandou eu treinar Hey Jude ou Yesterday dos beatles, visto que eram acordes fáceis e quase todos sem pestana. Mas o que eu recomendo é que pegue uma música simples com acordes considerados fáceis e treine bastante, pelo menos pra se entrosar com as batidas e dedilhados. 8) Eu posso tocar um acorde que tenha pestana de outra forma?

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Quase impossível! Poucos são os acordes que existem outras formas de tocá-lo. Os poucos que tem são o G, F e o C. O resto que é feito com pestana, não pode ser tocado de outra maneira. Mas não desanime. Mesmo que você veja pela frente um acorde que possa ser feito sem pestana, dê preferência pra Pestana. Fazendo um acorde com pestana a harmonia se assimila mais a originalidade da música. 9) Não consigo fazer batidas! Eu me perco todo, principalmente quando vou trocar de acorde. O que posso fazer para melhor isto? Calma! Isso é normal, ainda mais quando se tá iniciando. Eu já passei por isto, e você passará também. Qualquer grande músico hoje em dia já enfrentou este problema no começo. Como ainda estamos ``verdes``, a troca do acorde fica mais lenta e quando vamos trocar o acorde e ainda realizar uma batida tipo dedilhado aí é que vamos ter mais problemas. Treine bastante, principalmente a troca dos acordes. Não tente decorar. Apenas veja uma vez e toque bastante o acorde para uma boa memorização. Com um tempo, o que antes você considerava um bicho de sete cabeças, vai começar a ser uma moleza! 10) Com esta apostila e com mais algum livro eu posso aprender a tocar violão sem precisar da ajuda de um professor? Bom, gostaria de deixar bem claro que esta apostila é apenas um estudo teórico e prático para ajudar no aprendizado do violão. Isso não quer dizer que você com esse material vai se tornar craque no dedilhado. Eu aconselho a sempre buscar uma pessoa para que você possa se aprofundar mais e pegar mais bagagem. Esta apostila é importante sim, mas principalmente para quem já esteja aprendendo algo ou para quem vai começar esse aprendizado. Com essa apostila seus estudos podem se tornar mais rápidos. Além disso , esse é um material rico em informações que você vai sempre precisar quando tiver alguma dúvida. Portanto, treinem bastante com uma pessoa responsável e ao mesmo tempo estude muito com essa apostila! Boa sorte!

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LISTA DE ACORDES

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Como brinde pela compra de nossa apostila conseguimos reunir uma super lista de acordes para violão e também guitarra a fim de você tirar suas dúvidas quando tocar alguma de suas canções preferidas

Vale lembrar que: As cordas do instrumento estão nessa ordem (E A D G B e), os números são as casas do braço do instrumento que devem ser apertadas. O número "0" é a corda solta, o símbolo "x" é a corda que não é para ser tocada.

E A D G B eA or Amaj [0 0 2 2 2 0] (Db E A) A or Amaj [0 4 x 2 5 0] (Db E A) A or Amaj [5 7 7 6 5 5] (Db E A) A or Amaj [x 0 2 2 2 0] (Db E A) A or Amaj [x 4 7 x x 5] (Db E A) A #5 or Aaug [x 0 3 2 2 1] (Db F A) A #5 or Aaug [x 0 x 2 2 1] (Db F A) A/Ab [x 0 2 1 2 0] (Db E Ab A) A/B [0 0 2 4 2 0] (Db E A B) A/B [x 0 7 6 0 0] (Db E A B) A/D [x 0 0 2 2 0] (Db D E A) A/D [x x 0 2 2 0] (Db D E A) A/D [x x 0 6 5 5] (Db D E A) A/D [x x 0 9 10 9] (Db D E A) A/G [3 x 2 2 2 0] (Db E G A) A/G [x 0 2 0 2 0] (Db E G A) A/G [x 0 2 2 2 3] (Db E G A) A/Gb [0 0 2 2 2 2] (Db E Gb A) A/Gb [0 x 4 2 2 0] (Db E Gb A) A/Gb [2 x 2 2 2 0] (Db E Gb A) A/Gb [x 0 4 2 2 0] (Db E Gb A) A/Gb [x x 2 2 2 2] (Db E Gb A) A5 or A(no 3rd) [5 7 7 x x 5] (E A): root and 5th (power chord) A5 or A(no 3rd) [x 0 2 2 x 0] (E A) : root and 5th (power chord) A5 or A(no 3rd) [5 7 7 x x 0] (E A) : root and 5th (power chord) A6 [0 0 2 2 2 2] (Db E Gb A) plus 6th A6 [0 x 4 2 2 0] (Db E Gb A) plus 6th A6 [2 x 2 2 2 0] (Db E Gb A) plus 6th A6 [x 0 4 2 2 0] (Db E Gb A) plus 6th A6 [x x 2 2 2 2] (Db E Gb A) plus 6th A6/7 [0 0 2 0 2 2] (Db E Gb G A) plus 6th, minor 7th A6/7 sus or A6/7 sus4 [5 5 4 0 3 0] (D E Gb G A) : sus4 triad plus 6th, minor 7th A6/7 sus or A6/7 sus4 [x 0 2 0 3 2] (D E Gb G A) : sus4 triad plus 6th, minor 7th A7 or Adom 7 [3 x 2 2 2 0] (Db E G A), minor 7th A7 or Adom 7 [x 0 2 0 2 0] (Db E G A), minor 7th A7 or Adom 7 [x 0 2 2 2 3] (Db E G A), minor 7th A7(#5) [1 0 3 0 2 1] (Db F G A) : minor 7th, sharp 5th A7/add11 or A7/11 [x 0 0 0 2 0] (Db D E G A), minor 7th, plus 11th

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A7sus4 [x 0 2 0 3 0] (D E G A) : sus4 triad, minor 7th A7sus4 [x 0 2 0 3 3] (D E G A) : sus4 triad, minor 7th A7sus4 [x 0 2 2 3 3] (D E G A) : sus4 triad, minor 7th A7sus4 [5 x 0 0 3 0] (D E G A) : sus4 triad, minor 7th A7sus4 [x 0 0 0 x 0] (D E G A) : sus4 triad, minor 7th Aadd9 or A2 [0 0 2 4 2 0] (Db E A B) plus 9th Aadd9 or A2 [x 0 7 6 0 0] (Db E A B) plus 9th Aaug/D [x x 0 2 2 1] (Db D F A) Aaug/G [1 0 3 0 2 1] (Db F G A) Ab or Abmaj [4 6 6 5 4 4] (C Eb Ab) Ab #5 or Abaug [x 3 2 1 1 0] (C E Ab) Ab/A [x x 1 2 1 4] (C Eb Ab A) Ab/F [x 8 10 8 9 8] (C Eb F Ab) Ab/F [x x 1 1 1 1] (C Eb F Ab) Ab/Gb [x x 1 1 1 2] (C Eb Gb Ab) Ab/Gb [x x 4 5 4 4] (C Eb Gb Ab) Ab5 or Ab(no 3rd)[4 6 6 x x 4] (Eb Ab): root and 5th (power chord) Ab6 [x 8 10 8 9 8] (C Eb F Ab) plus 6th Ab6 [x x 1 1 1 1] (C Eb F Ab) plus 6th Ab7 or Abdom 7 [x x 1 1 1 2] (C Eb Gb Ab), minor 7th Ab7 or Abdom 7 [x x 4 5 4 4] (C Eb Gb Ab), minor 7th Abdim/E [0 2 0 1 0 0] (D E Ab B) Abdim/E [0 2 2 1 3 0] (D E Ab B) Abdim/E [x 2 0 1 3 0] (D E Ab B) Abdim/E [x x 0 1 0 0] (D E Ab B) Abdim/Eb [x x 0 4 4 4] (D Eb Ab B) Abdim/F [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) Abdim/F [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) Abdim/F [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) Abdim7 [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7th Abdim7 [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7th Abdim7 [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7th Abm [x x 6 4 4 4] (Eb Ab B) : Abm/D [x x 0 4 4 4] (D Eb Ab B) : Abm/E [0 2 1 1 0 0] (Eb E Ab B) : Abm/E [0 x 6 4 4 0] (Eb E Ab B) : Abm/E [x x 1 1 0 0] (Eb E Ab B) : Abm/Gb [x x 4 4 4 4] (Eb Gb Ab B) : Abm7 [x x 4 4 4 4] (Eb Gb Ab B) , minor 7th Absus or Absus4 [x x 6 6 4 4] (Db Eb Ab) : no 3rd but a 4th from a major triad Absus2/F [x 1 3 1 4 1] (Eb F Ab Bb) : sus2 triad Adim/Ab [x x 1 2 1 4] (C Eb Ab A) Adim/E [0 3 x 2 4 0] (C Eb E A) Adim/F [x x 1 2 1 1] (C Eb F A) Adim/F [x x 3 5 4 5] (C Eb F A) Adim/G [x x 1 2 1 3] (C Eb G A) Adim/Gb [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) Adim7 [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) : diminished triad, diminished 7th Am [x 0 2 2 1 0] (C E A) Am [x 0 7 5 5 5] (C E A) Am [x 3 2 2 1 0] (C E A)

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Am [8 12 x x x 0] (C E A) Am/B [0 0 7 5 0 0] (C E A B) : Am/B [x 3 2 2 0 0] (C E A B) : Am/D [x x 0 2 1 0] (C D E A) : Am/D [x x 0 5 5 5] (C D E A) : Am/Eb [0 3 x 2 4 0] (C Eb E A) : Am/F [0 0 3 2 1 0] (C E F A) : Am/F [1 3 3 2 1 0] (C E F A) : Am/F [1 x 2 2 1 0] (C E F A) : Am/F [x x 2 2 1 1] (C E F A) : Am/F [x x 3 2 1 0] (C E F A) : Am/G [0 0 2 0 1 3] (C E G A) : Am/G [x 0 2 0 1 0] (C E G A) : Am/G [x 0 2 2 1 3] (C E G A) : Am/G [x 0 5 5 5 8] (C E G A) : Am/Gb [x 0 2 2 1 2] (C E Gb A) : Am/Gb [x x 2 2 1 2] (C E Gb A) : Am6 [x 0 2 2 1 2] (C E Gb A) : plus 6th Am6 [x x 2 2 1 2] (C E Gb A) : plus 6th Am7 [0 0 2 0 1 3] (C E G A) , minor 7th Am7 [x 0 2 0 1 0] (C E G A) , minor 7th Am7 [x 0 2 2 1 3] (C E G A) , minor 7th Am7 [x 0 5 5 5 8] (C E G A) , minor 7th Am7(b5) or Ao7 [x x 1 2 1 3] (C Eb G A) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7th Am7/add11 or Am7/11 [x 5 7 5 8 0] (C D E G A) , minor 7th, plus 11th Amaj7 or A#7 [x 0 2 1 2 0] (Db E Ab A), major 7th Amin/maj9 [x 0 6 5 5 7] (C E Ab A B) , major 7th plus 9th Asus or Asus4 [0 0 2 2 3 0] (D E A) : no 3rd but a 4th from a major triad Asus or Asus4 [x 0 2 2 3 0] (D E A) : no 3rd but a 4th from a major triad Asus or Asus4 [5 5 7 7 x 0] (D E A) : no 3rd but a 4th from a major triad Asus or Asus4 [x 0 0 2 3 0] (D E A) : no 3rd but a 4th from a major triad Asus2 or Aadd9(no3)[0 0 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 2nd from a major triad Asus2 or Aadd9(no3)[0 0 2 4 0 0] (E A B) : no 3rd but a 2nd from a major triad Asus2 or Aadd9(no3)[0 2 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 2nd from a major triad Asus2 or Aadd9(no3)[x 0 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 2nd from a major triad Asus2 or Aadd9(no3)[x x 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 2nd from a major triad Asus2/Ab [x 0 2 1 0 0] (E Ab A B) : sus2 triad Asus2/C [0 0 7 5 0 0] (C E A B) : sus2 triad Asus2/C [x 3 2 2 0 0] (C E A B) : sus2 triad Asus2/D [0 2 0 2 0 0] (D E A B) : sus2 triad Asus2/D [x 2 0 2 3 0] (D E A B) : sus2 triad Asus2/Db [0 0 2 4 2 0] (Db E A B) : sus2 triad Asus2/Db [x 0 7 6 0 0] (Db E A B) : sus2 triad Asus2/Eb [x 2 1 2 0 0] (Eb E A B) : sus2 triad Asus2/F [0 0 3 2 0 0] (E F A B) : sus2 triad Asus2/G [3 x 2 2 0 0] (E G A B) : sus2 triad

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Asus2/G [x 0 2 0 0 0] (E G A B) : sus2 triad Asus2/G [x 0 5 4 5 0] (E G A B) : sus2 triad Asus2/Gb [x 0 4 4 0 0] (E Gb A B) : sus2 triad Asus2/Gb [x 2 4 2 5 2] (E Gb A B) : sus2 triad Asus4/Ab [4 x 0 2 3 0] (D E Ab A) : sus4 triad Asus4/B [0 2 0 2 0 0] (D E A B) : sus4 triad Asus4/Bb [0 1 x 2 3 0] (D E A Bb) : sus4 triad Asus4/C [x x 0 2 1 0] (C D E A) : sus4 triad Asus4/C [x x 0 5 5 5] (C D E A) : sus4 triad Asus4/Db [x 0 0 2 2 0] (Db D E A) : sus4 triad Asus4/Db [x x 0 2 2 0] (Db D E A) : sus4 triad Asus4/Db [x x 0 6 5 5] (Db D E A) : sus4 triad Asus4/Db [x x 0 9 10 9] (Db D E A) : sus4 triad Asus4/F [x x 7 7 6 0] (D E F A) : sus4 triad Asus4/G [x 0 2 0 3 0] (D E G A) : sus4 triad Asus4/G [x 0 2 0 3 3] (D E G A) : sus4 triad Asus4/G [x 0 2 2 3 3] (D E G A) : sus4 triad Asus4/G [x 0 0 0 x 0] (D E G A) : sus4 triad Asus4/Gb [0 0 0 2 3 2] (D E Gb A) : sus4 triad Asus4/Gb [0 0 4 2 3 0] (D E Gb A) : sus4 triad Asus4/Gb [2 x 0 2 3 0] (D E Gb A) : sus4 triad Asus4/Gb [x 0 2 2 3 2] (D E Gb A) : sus4 triad Asus4/Gb [x x 2 2 3 2] (D E Gb A) : sus4 triad Asus4/Gb [x 5 4 2 3 0] (D E Gb A) : sus4 triad Asus4/Gb [x 9 7 7 x 0] (D E Gb A) : sus4 triad B or Bmaj [x 2 4 4 4 2] (Eb Gb B) B #5 or Baug [3 2 1 0 0 3] (Eb G B) B #5 or Baug [3 x 1 0 0 3] (Eb G B) B/A [2 x 1 2 0 2] (Eb Gb A B) B/A [x 0 1 2 0 2] (Eb Gb A B) B/A [x 2 1 2 0 2] (Eb Gb A B) B/A [x 2 4 2 4 2] (Eb Gb A B) B/Ab [x x 4 4 4 4] (Eb Gb Ab B) B/E [x 2 2 4 4 2] (Eb E Gb B) B/E [x x 4 4 4 0] (Eb E Gb B) B5 or B(no 3rd) [7 9 9 x x 2] (Gb B): root and 5th (power chord) B5 or B(no 3rd) [x 2 4 4 x 2] (Gb B): root and 5th (power chord) B6 [x x 4 4 4 4] (Eb Gb Ab B) plus 6th B7 or Bdom 7 [2 x 1 2 0 2] (Eb Gb A B), minor 7th B7 or Bdom 7 [x 0 1 2 0 2] (Eb Gb A B), minor 7th B7 or Bdom 7 [x 2 1 2 0 2] (Eb Gb A B), minor 7th B7 or Bdom 7 [x 2 4 2 4 2] (Eb Gb A B), minor 7th B7/add11 or B7/11 [0 0 4 4 4 0] (Eb E Gb A B), minor 7th, plus 11th B7/add11 or B7/11 [0 2 1 2 0 2] (Eb E Gb A B), minor 7th, plus 11th B7sus4 [x 0 4 4 0 0] (E Gb A B) : sus4 triad, minor 7th B7sus4 [x 2 4 2 5 2] (E Gb A B) : sus4 triad, minor 7th Baug/E [3 x 1 0 0 0] (Eb E G B) Baug/E [x x 1 0 0 0] (Eb E G B) Bb or Bbmaj [1 1 3 3 3 1] (D F Bb) Bb or Bbmaj [x 1 3 3 3 1] (D F Bb) Bb or Bbmaj [x x 0 3 3 1] (D F Bb) Bb #5 or Bbaug [x x 0 3 3 2] (D Gb Bb) Bb b5 [x x 0 3 x 0] (D E Bb) : flat 5th Bb/A [1 1 3 2 3 1] (D F A Bb) Bb/Ab [x 1 3 1 3 1] (D F Ab Bb) Bb/Ab [x x 3 3 3 4] (D F Ab Bb)

122

Bb/Db [x x 0 6 6 6] (Db D F Bb) Bb/E [x 1 3 3 3 0] (D E F Bb) Bb/G [3 5 3 3 3 3] (D F G Bb) Bb/G [x x 3 3 3 3] (D F G Bb) Bb5 or Bb(no 3rd)[6 8 8 x x 6] (F Bb): root and 5th (power chord) Bb5 or Bb(no 3rd)[x 1 3 3 x 6] (F Bb): root and 5th (power chord) Bb6 [3 5 3 3 3 3] (D F G Bb) plus 6th Bb6 [x x 3 3 3 3] (D F G Bb) plus 6th Bb6/add9 or Bb6/9 [x 3 3 3 3 3] (C D F G Bb) plus 6th and 9th Bb7 or Bbdom 7 [x 1 3 1 3 1] (D F Ab Bb), minor 7th Bb7 or Bbdom 7 [x x 3 3 3 4] (D F Ab Bb), minor 7th Bb7sus4 [x 1 3 1 4 1] (Eb F Ab Bb) : sus4 triad, minor 7th Bbadd#11 [x 1 3 3 3 0] (D E F Bb), augmented 11th Bbaug/E [2 x 4 3 3 0] (D E Gb Bb) Bbdim/C [x 3 x 3 2 0] (C Db E Bb) Bbdim/D [x x 0 3 2 0] (Db D E Bb) Bbdim/G [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) Bbdim/G [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) Bbdim/Gb [2 4 2 3 2 2] (Db E Gb Bb) Bbdim/Gb [x x 4 3 2 0] (Db E Gb Bb) Bbdim7 [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7th Bbdim7 [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7th Bbm [1 1 3 3 2 1] (Db F Bb) Bbm/Ab [x 1 3 1 2 1] (Db F Ab Bb) : Bbm/D [x x 0 6 6 6] (Db D F Bb) : Bbm/Gb [x x 3 3 2 2] (Db F Gb Bb) : Bbm7 [x 1 3 1 2 1] (Db F Ab Bb) , minor 7th Bbmaj7 or Bb#7 [1 1 3 2 3 1] (D F A Bb), major 7th Bbmaj9 or Bb9(#7) [x 3 3 3 3 5] (C D F A Bb), major 7th plus 9th Bbsus2 or Bbadd9(no3)[x x 3 3 1 1] (C F Bb) : no 3rd but a 2nd from a major triad Bbsus2/G [x 3 5 3 6 3] (C F G Bb) : sus2 triad Bbsus4/Ab [x 1 3 1 4 1] (Eb F Ab Bb) : sus4 triad Bdim/A [1 2 3 2 3 1] (D F A B) Bdim/A [x 2 0 2 0 1] (D F A B) Bdim/A [x x 0 2 0 1] (D F A B) Bdim/Ab [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) Bdim/Ab [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) Bdim/Ab [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) Bdim/G [1 x 0 0 0 3] (D F G B) Bdim/G [3 2 0 0 0 1] (D F G B) Bdim/G [x x 0 0 0 1] (D F G B) Bdim7 [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7th Bdim7 [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7th Bdim7 [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7th Bm [2 2 4 4 3 2] (D Gb B) Bm [x 2 4 4 3 2] (D Gb B) Bm [x x 0 4 3 2] (D Gb B) Bm/A [x 0 4 4 3 2] (D Gb A B) : Bm/A [x 2 0 2 0 2] (D Gb A B) : Bm/A [x 2 0 2 3 2] (D Gb A B) :

123

Bm/A [x 2 4 2 3 2] (D Gb A B) : Bm/A [x x 0 2 0 2] (D Gb A B) : Bm/G [2 2 0 0 0 3] (D Gb G B) : Bm/G [2 2 0 0 3 3] (D Gb G B) : Bm/G [3 2 0 0 0 2] (D Gb G B) : Bm/G [x x 4 4 3 3] (D Gb G B) : Bm7 [x 0 4 4 3 2] (D Gb A B) , minor 7th Bm7 [x 2 0 2 0 2] (D Gb A B) , minor 7th Bm7 [x 2 0 2 3 2] (D Gb A B) , minor 7th Bm7 [x 2 4 2 3 2] (D Gb A B) , minor 7th Bm7 [x x 0 2 0 2] (D Gb A B) , minor 7th Bm7(b5) or Bo7 [1 2 3 2 3 1] (D F A B) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7th Bm7(b5) or Bo7 [x 2 0 2 0 1] (D F A B) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7th Bm7(b5) or Bo7 [x x 0 2 0 1] (D F A B) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7th Bm7/add11 or Bm7/11 [0 0 2 4 3 2] (D E Gb A B) , minor 7th, plus 11th Bm7/add11 or Bm7/11 [0 2 0 2 0 2] (D E Gb A B) , minor 7th, plus 11th Bmaj7/#11 [x 2 3 3 4 2] (Eb F Gb Bb B), major 7th, augmented 11th Bsus or Bsus4 [7 9 9 x x 0] (E Gb B) : no 3rd but a 4th from a major triad Bsus or Bsus4 [x 2 4 4 x 0] (E Gb B) : no 3rd but a 4th from a major triad Bsus2 or Badd9(no3)[x 4 4 4 x 2] (Db Gb B): no 3rd but a 2nd from a major triad Bsus2 or Badd9(no3)[x x 4 4 2 2] (Db Gb B) : no 3rd but a 2nd from a major triad Bsus2/E [x 4 4 4 x 0] (Db E Gb B) : sus2 triad Bsus4/A [x 0 4 4 0 0] (E Gb A B) : sus4 triad Bsus4/A [x 2 4 2 5 2] (E Gb A B) : sus4 triad Bsus4/Ab [0 2 2 1 0 2] (E Gb Ab B) : sus4 triad Bsus4/Ab [0 x 4 1 0 0] (E Gb Ab B) : sus4 triad Bsus4/Ab [2 2 2 1 0 0] (E Gb Ab B) : sus4 triad Bsus4/Db [x 4 4 4 x 0] (Db E Gb B) : sus4 triad Bsus4/Eb [x 2 2 4 4 2] (Eb E Gb B) : sus4 triad Bsus4/Eb [x x 4 4 4 0] (Eb E Gb B) : sus4 triad Bsus4/G [0 2 2 0 0 2] (E Gb G B) : sus4 triad Bsus4/G [0 2 4 0 0 0] (E Gb G B) : sus4 triad Bsus4/G [0 x 4 0 0 0] (E Gb G B) : sus4 triad Bsus4/G [2 2 2 0 0 0] (E Gb G B) : sus4 triad C or Cmaj [0 3 2 0 1 0] (C E G) C or Cmaj [0 3 5 5 5 3] (C E G) C or Cmaj [3 3 2 0 1 0] (C E G) C or Cmaj [3 x 2 0 1 0] (C E G) C or Cmaj [x 3 2 0 1 0] (C E G) C or Cmaj [x 3 5 5 5 0] (C E G) C #5 or Caug [x 3 2 1 1 0] (C E Ab) C b5 [x x 4 5 x 0] (C E Gb) : flat 5th C/A [0 0 2 0 1 3] (C E G A) C/A [x 0 2 0 1 0] (C E G A) C/A [x 0 2 2 1 3] (C E G A) C/A [x 0 5 5 5 8] (C E G A) C/B [0 3 2 0 0 0] (C E G B) C/B [x 2 2 0 1 0] (C E G B)

124

C/B [x 3 5 4 5 3] (C E G B) C/Bb [x 3 5 3 5 3] (C E G Bb) C/D [3 x 0 0 1 0] (C D E G) C/D [x 3 0 0 1 0] (C D E G) C/D [x 3 2 0 3 0] (C D E G) C/D [x 3 2 0 3 3] (C D E G) C/D [x x 0 0 1 0] (C D E G) C/D [x x 0 5 5 3] (C D E G) C/D [x 10 12 12 13 0] (C D E G) C/D [x 5 5 5 x 0] (C D E G) C/F [x 3 3 0 1 0] (C E F G) C/F [x x 3 0 1 0] (C E F G) C5 or C(no 3rd) [x 3 5 5 x 3] (C G): root and 5th (power chord) C6 [0 0 2 0 1 3] (C E G A) plus 6th C6 [x 0 2 0 1 0] (C E G A) plus 6th C6 [x 0 2 2 1 3] (C E G A) plus 6th C6 [x 0 5 5 5 8] (C E G A) plus 6th C6/add9 or C6/9 [x 5 7 5 8 0] (C D E G A) plus 6th and 9th C7 or Cdom 7 [x 3 5 3 5 3] (C E G Bb), minor 7th C7sus4 [x 3 5 3 6 3] (C F G Bb) : sus4 triad, minor 7th C9(b5) [0 3 x 3 3 2] (C D E Gb Bb) : diminished 5th, minor 7th, plus 9th Cadd9 or C2 [3 x 0 0 1 0] (C D E G) plus 9th Cadd9 or C2 [x 3 0 0 1 0] (C D E G) plus 9th Cadd9 or C2 [x 3 2 0 3 0] (C D E G) plus 9th Cadd9 or C2 [x 3 2 0 3 3] (C D E G) plus 9th Cadd9 or C2 [x x 0 0 1 0] (C D E G) plus 9th Cadd9 or C2 [x x 0 5 5 3] (C D E G) plus 9th Cadd9 or C2 [x 10 12 12 13 0] (C D E G) plus 9th Cadd9 or C2 [x 3 2 0 3 0] (C D E G) plus 9th Cadd9 or C2 [x 5 5 5 x 0] (C D E G) plus 9th Cdim/A [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) Cdim/Ab [x x 1 1 1 2] (C Eb Gb Ab) Cdim/Ab [x x 4 5 4 4] (C Eb Gb Ab) Cdim/D [x 5 4 5 4 2] (C D Eb Gb) Cdim7 [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) : diminished triad, diminished 7th Cm [x 3 5 5 4 3] (C Eb G) Cm [x x 5 5 4 3] (C Eb G) Cm/A [x x 1 2 1 3] (C Eb G A) : Cm/Bb [x 3 5 3 4 3] (C Eb G Bb) : Cm6 [x x 1 2 1 3] (C Eb G A) : plus 6th Cm7 [x 3 5 3 4 3] (C Eb G Bb) , minor 7th Cmaj7 or C#7 [0 3 2 0 0 0] (C E G B), major 7th Cmaj7 or C#7 [x 2 2 0 1 0] (C E G B), major 7th Cmaj7 or C#7 [x 3 5 4 5 3] (C E G B), major 7th Cmaj9 or C9(#7) [x 3 0 0 0 0] (C D E G B), major 7th plus 9th Csus or Csus4 [x 3 3 0 1 1] (C F G) : no 3rd but a 4th from a major triad Csus or Csus4 [x x 3 0 1 1] (C F G) : no 3rd but a 4th from a major triad Csus2 or Cadd9(no3)[x 10 12 12 13 3] (C D G): no 3rd but a 2nd from a major triad Csus2 or Cadd9(no3)[x 5 5 5 x 3] (C D G): no 3rd but a 2nd from a major triad

125

Csus2 or Cadd9(no3)[x 3 0 0 3 3] (C D G) : no 3rd but a 2nd from a major triad Csus2 or Cadd9(no3)[x 3 5 5 3 3] (C D G) : no 3rd but a 2nd from a major triad Csus2/A [x 5 7 5 8 3] (C D G A): sus2 triad Csus2/A [x x 0 2 1 3] (C D G A) : sus2 triad Csus2/B [3 3 0 0 0 3] (C D G B) : sus2 triad Csus2/B [x 3 0 0 0 3] (C D G B) : sus2 triad Csus2/E [3 x 0 0 1 0] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x 3 0 0 1 0] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x 3 2 0 3 0] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x 3 2 0 3 3] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x x 0 0 1 0] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x x 0 5 5 3] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x 10 12 12 13 0] (C D E G) : sus2 triad Csus2/E [x 5 5 5 x 0] (C D E G) : sus2 triad Csus2/F [3 3 0 0 1 1] (C D F G) : sus2 triad Csus4/A [3 x 3 2 1 1] (C F G A) : sus4 triad Csus4/A [x x 3 2 1 3] (C F G A) : sus4 triad Csus4/B [x 3 3 0 0 3] (C F G B) : sus4 triad Csus4/Bb [x 3 5 3 6 3] (C F G Bb) : sus4 triad Csus4/D [3 3 0 0 1 1] (C D F G) : sus4 triad Csus4/E [x 3 3 0 1 0] (C E F G) : sus4 triad Csus4/E [x x 3 0 1 0] (C E F G) : sus4 triad D or Dmaj [x 5 4 2 3 2] (D Gb A): major triad D or Dmaj [x 9 7 7 x 2] (D Gb A): major triad D or Dmaj [2 0 0 2 3 2] (D Gb A) D or Dmaj [x 0 0 2 3 2] (D Gb A) D or Dmaj [x 0 4 2 3 2] (D Gb A) D or Dmaj [x x 0 2 3 2] (D Gb A) D or Dmaj [x x 0 7 7 5] (D Gb A) D #5 or Daug [x x 0 3 3 2] (D Gb Bb) D/B [x 0 4 4 3 2] (D Gb A B) D/B [x 2 0 2 0 2] (D Gb A B) D/B [x 2 0 2 3 2] (D Gb A B) D/B [x 2 4 2 3 2] (D Gb A B) D/B [x x 0 2 0 2] (D Gb A B) D/C [x 5 7 5 7 2] (C D Gb A): major triad D/C [x 0 0 2 1 2] (C D Gb A) D/C [x 3 x 2 3 2] (C D Gb A) D/C [x 5 7 5 7 5] (C D Gb A) D/Db [x x 0 14 14 14] (Db D Gb A) D/Db [x x 0 2 2 2] (Db D Gb A) D/E [0 0 0 2 3 2] (D E Gb A) D/E [0 0 4 2 3 0] (D E Gb A) D/E [2 x 0 2 3 0] (D E Gb A) D/E [x 0 2 2 3 2] (D E Gb A) D/E [x x 2 2 3 2] (D E Gb A) D/E [x 5 4 2 3 0] (D E Gb A) D/E [x 9 7 7 x 0] (D E Gb A) D/G [5 x 4 0 3 5] (D Gb G A): major triad D/G [3 x 0 2 3 2] (D Gb G A) D5 or D(no 3rd) [5 5 7 7 x 5] (D A): root and 5th (power chord) D5 or D(no 3rd) [x 0 0 2 3 5] (D A): root and 5th (power chord) D6 [x 0 4 4 3 2] (D Gb A B) plus 6th D6 [x 2 0 2 0 2] (D Gb A B) plus 6th

126

D6 [x 2 0 2 3 2] (D Gb A B) plus 6th D6 [x 2 4 2 3 2] (D Gb A B) plus 6th D6 [x x 0 2 0 2] (D Gb A B) plus 6th D6/add9 or D6/9 [0 0 2 4 3 2] (D E Gb A B) plus 6th and 9th D6/add9 or D6/9 [0 2 0 2 0 2] (D E Gb A B) plus 6th and 9th D7 or Ddom 7 [x 5 7 5 7 2] (C D Gb A): major triad, minor 7th D7 or Ddom 7 [x 0 0 2 1 2] (C D Gb A), minor 7th D7 or Ddom 7 [x 3 x 2 3 2] (C D Gb A), minor 7th D7 or Ddom 7 [x 5 7 5 7 5] (C D Gb A), minor 7th D7sus4 [x 5 7 5 8 3] (C D G A): sus4 triad, minor 7th D7sus4 [x x 0 2 1 3] (C D G A) : sus4 triad, minor 7th D9 or Ddom 9 [0 0 0 2 1 2] (C D E Gb A), minor 7th plus 9th D9 or Ddom 9 [2 x 0 2 1 0] (C D E Gb A), minor 7th plus 9th D9 or Ddom 9 [x 5 7 5 7 0] (C D E Gb A), minor 7th plus 9th D9(#5) [0 3 x 3 3 2] (C D E Gb Bb) : augmented 5th, minor 7th plus 9th Dadd9 or D2 [0 0 0 2 3 2] (D E Gb A) plus 9th Dadd9 or D2 [0 0 4 2 3 0] (D E Gb A) plus 9th Dadd9 or D2 [2 x 0 2 3 0] (D E Gb A) plus 9th Dadd9 or D2 [x 0 2 2 3 2] (D E Gb A) plus 9th Dadd9 or D2 [x x 2 2 3 2] (D E Gb A) plus 9th Dadd9 or D2 [x 5 4 2 3 0] (D E Gb A) plus 9th Dadd9 or D2 [x 9 7 7 x 0] (D E Gb A) plus 9th Daug/E [2 x 4 3 3 0] (D E Gb Bb) Db or Dbmaj [4 4 6 6 6 4] (Db F Ab) Db or Dbmaj [x 4 3 1 2 1] (Db F Ab) Db or Dbmaj [x 4 6 6 6 4] (Db F Ab) Db or Dbmaj [x x 3 1 2 1] (Db F Ab) Db or Dbmaj [x x 6 6 6 4] (Db F Ab) Db #5 or Dbaug [x 0 3 2 2 1] (Db F A) Db #5 or Dbaug [x 0 x 2 2 1] (Db F A) Db b5 [x x 3 0 2 1] (Db F G) : flat 5th Db/B [x 4 3 4 0 4] (Db F Ab B) Db/Bb [x 1 3 1 2 1] (Db F Ab Bb) Db/C [x 3 3 1 2 1] (C Db F Ab) Db/C [x 4 6 5 6 4] (C Db F Ab) Db5 or Db(no 3rd)[x 4 6 6 x 4] (Db Ab): root and 5th (power chord) Db6 [x 1 3 1 2 1] (Db F Ab Bb) plus 6th Db7 or Dbdom 7 [x 4 3 4 0 4] (Db F Ab B), minor 7th Dbaug/D [x x 0 2 2 1] (Db D F A) Dbaug/G [1 0 3 0 2 1] (Db F G A) Dbdim/A [3 x 2 2 2 0] (Db E G A) Dbdim/A [x 0 2 0 2 0] (Db E G A) Dbdim/A [x 0 2 2 2 3] (Db E G A) Dbdim/B [0 2 2 0 2 0] (Db E G B) Dbdim/Bb [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) Dbdim/Bb [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) Dbdim/D [3 x 0 0 2 0] (Db D E G) Dbdim/D [x x 0 0 2 0] (Db D E G) Dbdim7 [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7th Dbdim7 [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7th Dbm [x 4 6 6 5 4] (Db E Ab) Dbm [x x 2 1 2 0] (Db E Ab) Dbm [x 4 6 6 x 0] (Db E Ab)

127

Dbm/A [x 0 2 1 2 0] (Db E Ab A) : Dbm/B [0 2 2 1 2 0] (Db E Ab B) : Dbm/B [x 4 6 4 5 4] (Db E Ab B) : Dbm7 [0 2 2 1 2 0] (Db E Ab B) , minor 7th Dbm7 [x 4 6 4 5 4] (Db E Ab B) , minor 7th Dbm7(b5) or Dbo7 [0 2 2 0 2 0] (Db E G B) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7th Dbmaj7 or Db#7 [x 3 3 1 2 1] (C Db F Ab), major 7th Dbmaj7 or Db#7 [x 4 6 5 6 4] (C Db F Ab), major 7th Dbsus2 or Dbadd9(no3) [x x 6 6 4 4] (Db Eb Ab) : no 3rd but a 2nd from a major triad Dbsus4/Bb [x x 4 3 2 4] (Db Gb Ab Bb) : sus4 triad Ddim/B [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) Ddim/B [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) Ddim/B [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) Ddim/Bb [x 1 3 1 3 1] (D F Ab Bb) Ddim/Bb [x x 3 3 3 4] (D F Ab Bb) Ddim/C [x x 0 1 1 1] (C D F Ab) Ddim7 [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7th Ddim7 [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7th Ddim7 [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7th Dm [x 0 0 2 3 1] (D F A) Dm/B [1 2 3 2 3 1] (D F A B) : Dm/B [x 2 0 2 0 1] (D F A B) : Dm/B [x x 0 2 0 1] (D F A B) : Dm/Bb [1 1 3 2 3 1] (D F A Bb) : Dm/C [x 5 7 5 6 5] (C D F A) : Dm/C [x x 0 2 1 1] (C D F A) : Dm/C [x x 0 5 6 5] (C D F A) : Dm/Db [x x 0 2 2 1] (Db D F A) : Dm/E [x x 7 7 6 0] (D E F A) : Dm6 [1 2 3 2 3 1] (D F A B) : plus 6th Dm6 [x 2 0 2 0 1] (D F A B) : plus 6th Dm6 [x x 0 2 0 1] (D F A B) : plus 6th Dm7 [x 5 7 5 6 5] (C D F A) , minor 7th Dm7 [x x 0 2 1 1] (C D F A) , minor 7th Dm7 [x x 0 5 6 5] (C D F A) , minor 7th Dm7(b5) or Do7 [x x 0 1 1 1] (C D F Ab) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7th Dm7/add11 or Dm7/11 [3 x 0 2 1 1] (C D F G A) , minor 7th, plus 11th Dmaj7 or D#7 [x x 0 14 14 14] (Db D Gb A), major 7th Dmaj7 or D#7 [x x 0 2 2 2] (Db D Gb A), major 7th Dmin/maj7 [x x 0 2 2 1] (Db D F A) , major 7th Dsus or Dsus4 [5 x 0 0 3 5] (D G A): no 3rd but a 4th from a major triad Dsus or Dsus4 [3 0 0 0 3 3] (D G A) : no 3rd but a 4th from a major triad Dsus or Dsus4 [x 0 0 0 3 3] (D G A) : no 3rd but a 4th from a major triad Dsus or Dsus4 [x x 0 2 3 3] (D G A) : no 3rd but a 4th from a major triad Dsus2 or Dadd9(no3)[5 5 7 7 x 0] (D E A): no 3rd but a 2nd from a major triad

128

Dsus2 or Dadd9(no3)[x 0 0 2 3 0] (D E A): no 3rd but a 2nd from a major triad Dsus2 or Dadd9(no3)[0 0 2 2 3 0] (D E A) : no 3rd but a 2nd from a major triad Dsus2 or Dadd9(no3)[x 0 2 2 3 0] (D E A) : no 3rd but a 2nd from a major triad Dsus2 or Dadd9(no3)[x x 0 2 3 0] (D E A) : no 3rd but a 2nd from a major triad Dsus2/Ab [4 x 0 2 3 0] (D E Ab A) : sus2 triad Dsus2/B [0 2 0 2 0 0] (D E A B) : sus2 triad Dsus2/B [x 2 0 2 3 0] (D E A B) : sus2 triad Dsus2/Bb [0 1 x 2 3 0] (D E A Bb) : sus2 triad Dsus2/C [x x 0 2 1 0] (C D E A) : sus2 triad Dsus2/C [x x 0 5 5 5] (C D E A) : sus2 triad Dsus2/Db [x 0 0 2 2 0] (Db D E A) : sus2 triad Dsus2/Db [x x 0 2 2 0] (Db D E A) : sus2 triad Dsus2/Db [x x 0 6 5 5] (Db D E A) : sus2 triad Dsus2/Db [x x 0 9 10 9] (Db D E A) : sus2 triad Dsus2/F [x x 7 7 6 0] (D E F A) : sus2 triad Dsus2/G [x 0 2 0 3 0] (D E G A) : sus2 triad Dsus2/G [x 0 2 0 3 3] (D E G A) : sus2 triad Dsus2/G [x 0 2 2 3 3] (D E G A) : sus2 triad Dsus2/G [5 x 0 0 3 0] (D E G A) : sus2 triad Dsus2/G [x 0 0 0 x 0] (D E G A) : sus2 triad Dsus2/Gb [0 0 0 2 3 2] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus2/Gb [0 0 4 2 3 0] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus2/Gb [2 x 0 2 3 0] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus2/Gb [x 0 2 2 3 2] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus2/Gb [x x 2 2 3 2] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus2/Gb [x 5 4 2 3 0] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus2/Gb [x 9 7 7 x 0] (D E Gb A) : sus2 triad Dsus4/B [3 0 0 0 0 3] (D G A B) : sus4 triad Dsus4/B [3 2 0 2 0 3] (D G A B) : sus4 triad Dsus4/C [x 5 7 5 8 3] (C D G A): sus4 triad Dsus4/C [x x 0 2 1 3] (C D G A) : sus4 triad Dsus4/E [x 0 2 0 3 0] (D E G A) : sus4 triad Dsus4/E [x 0 2 0 3 3] (D E G A) : sus4 triad Dsus4/E [x 0 2 2 3 3] (D E G A) : sus4 triad Dsus4/E [5 x 0 0 3 0] (D E G A) : sus4 triad Dsus4/E [x 0 0 0 x 0] (D E G A) : sus4 triad Dsus4/Gb [5 x 4 0 3 5] (D Gb G A): sus4 triad Dsus4/Gb [3 x 0 2 3 2] (D Gb G A) : sus4 triad E or Emaj [0 2 2 1 0 0] (E Ab B) E or Emaj [x 7 6 4 5 0] (E Ab B) E #5 or Eaug [x 3 2 1 1 0] (C E Ab) E/A [x 0 2 1 0 0] (E Ab A B) E/D [0 2 0 1 0 0] (D E Ab B) E/D [0 2 2 1 3 0] (D E Ab B) E/D [x 2 0 1 3 0] (D E Ab B) E/D [x x 0 1 0 0] (D E Ab B) E/Db [0 2 2 1 2 0] (Db E Ab B) E/Db [x 4 6 4 5 4] (Db E Ab B) E/Eb [0 2 1 1 0 0] (Eb E Ab B) E/Eb [0 x 6 4 4 0] (Eb E Ab B) E/Eb [x x 1 1 0 0] (Eb E Ab B) E/Gb [0 2 2 1 0 2] (E Gb Ab B)

129

E/Gb [0 x 4 1 0 0] (E Gb Ab B) E/Gb [2 2 2 1 0 0] (E Gb Ab B) E11/b9 [0 0 3 4 3 4] (D E F Ab A B), minor 7th, flat 9th, plus 11th E5 or E(no 3rd) [0 2 x x x 0] (E B) : root and 5th (power chord) E5 or E(no 3rd) [x 7 9 9 x 0] (E B) : root and 5th (power chord) E6 [0 2 2 1 2 0] (Db E Ab B) plus 6th E6 [x 4 6 4 5 4] (Db E Ab B) plus 6th E7 or Edom 7 [0 2 0 1 0 0] (D E Ab B), minor 7th E7 or Edom 7 [0 2 2 1 3 0] (D E Ab B), minor 7th E7 or Edom 7 [x 2 0 1 3 0] (D E Ab B), minor 7th E7 or Edom 7 [x x 0 1 0 0] (D E Ab B), minor 7th E7/add11 or E7/11 [x 0 0 1 0 0] (D E Ab A B), minor 7th, plus 11th E7/b9(b5) [0 1 3 1 3 1] (D E F Ab Bb) : diminished 5th, minor 7th, flat 9th E7sus4 [0 2 0 2 0 0] (D E A B) : sus4 triad, minor 7th E9 or Edom 9 [0 2 0 1 0 2] (D E Gb Ab B), minor 7th plus 9th E9 or Edom 9 [2 2 0 1 0 0] (D E Gb Ab B), minor 7th plus 9th Eadd9 or E2 [0 2 2 1 0 2] (E Gb Ab B) plus 9th Eadd9 or E2 [0 x 4 1 0 0] (E Gb Ab B) plus 9th Eadd9 or E2 [2 2 2 1 0 0] (E Gb Ab B) plus 9th Eb or Ebmaj [x 1 1 3 4 3] (Eb G Bb) Eb or Ebmaj [x x 1 3 4 3] (Eb G Bb) Eb or Ebmaj [x x 5 3 4 3] (Eb G Bb) Eb #5 or Ebaug [3 2 1 0 0 3] (Eb G B) Eb #5 or Ebaug [3 x 1 0 0 3] (Eb G B) Eb/C [x 3 5 3 4 3] (C Eb G Bb) Eb/D [x 6 8 7 8 6] (D Eb G Bb) Eb/Db [x 1 1 3 2 3] (Db Eb G Bb) Eb/Db [x 6 8 6 8 6] (Db Eb G Bb) Eb/Db [x x 1 3 2 3] (Db Eb G Bb) Eb/E [x x 5 3 4 0] (Eb E G Bb) Eb5 or Eb(no 3rd)[x 6 8 8 x 6] (Eb Bb): root and 5th (power chord) Eb6 [x 3 5 3 4 3] (C Eb G Bb) plus 6th Eb7 or Ebdom 7 [x 1 1 3 2 3] (Db Eb G Bb), minor 7th Eb7 or Ebdom 7 [x 6 8 6 8 6] (Db Eb G Bb), minor 7th Eb7 or Ebdom 7 [x x 1 3 2 3] (Db Eb G Bb), minor 7th Ebaug/E [3 x 1 0 0 0] (Eb E G B) Ebaug/E [x x 1 0 0 0] (Eb E G B) Ebdim/B [2 x 1 2 0 2] (Eb Gb A B) Ebdim/B [x 0 1 2 0 2] (Eb Gb A B) Ebdim/B [x 2 1 2 0 2] (Eb Gb A B) Ebdim/B [x 2 4 2 4 2] (Eb Gb A B) Ebdim/C [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) Ebdim7 [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) : diminished triad, diminished 7th Ebm [x x 4 3 4 2] (Eb Gb Bb) Ebm/Db [x x 1 3 2 2] (Db Eb Gb Bb) : Ebm7 [x x 1 3 2 2] (Db Eb Gb Bb) , minor 7th Ebmaj7 or Eb#7 [x 6 8 7 8 6] (D Eb G Bb), major 7th Ebsus2/Ab [x 1 3 1 4 1] (Eb F Ab Bb) : sus2 triad Ebsus4/F [x 1 3 1 4 1] (Eb F Ab Bb) : sus4 triad Edim/C [x 3 5 3 5 3] (C E G Bb) Edim/D [3 x 0 3 3 0] (D E G Bb) Edim/Db [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) Edim/Db [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb)

130

Edim/Eb [x x 5 3 4 0] (Eb E G Bb) Edim7 [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7th Edim7 [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7th Em [0 2 2 0 0 0] (E G B) Em [3 x 2 0 0 0] (E G B) Em [x 2 5 x x 0] (E G B) Em/A [3 x 2 2 0 0] (E G A B) : Em/A [x 0 2 0 0 0] (E G A B) : Em/A [x 0 5 4 5 0] (E G A B) : Em/C [0 3 2 0 0 0] (C E G B) : Em/C [x 2 2 0 1 0] (C E G B) : Em/C [x 3 5 4 5 3] (C E G B) : Em/D [0 2 0 0 0 0] (D E G B) : Em/D [0 2 0 0 3 0] (D E G B) : Em/D [0 2 2 0 3 0] (D E G B) : Em/D [0 2 2 0 3 3] (D E G B) : Em/D [x x 0 12 12 12] (D E G B) : Em/D [x x 0 9 8 7] (D E G B) : Em/D [x x 2 4 3 3] (D E G B) : Em/D [0 x 0 0 0 0] (D E G B) : Em/D [x 10 12 12 12 0] (D E G B) : Em/Db [0 2 2 0 2 0] (Db E G B) : Em/Eb [3 x 1 0 0 0] (Eb E G B) : Em/Eb [x x 1 0 0 0] (Eb E G B) : Em/Gb [0 2 2 0 0 2] (E Gb G B) : Em/Gb [0 2 4 0 0 0] (E Gb G B) : Em/Gb [0 x 4 0 0 0] (E Gb G B) : Em/Gb [2 2 2 0 0 0] (E Gb G B) : Em6 [0 2 2 0 2 0] (Db E G B) : plus 6th Em7 [0 2 0 0 0 0] (D E G B) , minor 7th Em7 [0 2 0 0 3 0] (D E G B) , minor 7th Em7 [0 2 2 0 3 0] (D E G B) , minor 7th Em7 [0 2 2 0 3 3] (D E G B) , minor 7th Em7 [x x 0 0 0 0] (D E G B) , minor 7th Em7 [x x 0 12 12 12] (D E G B) , minor 7th Em7 [x x 0 9 8 7] (D E G B) , minor 7th Em7 [x x 2 4 3 3] (D E G B) , minor 7th Em7 [0 x 0 0 0 0] (D E G B) , minor 7th Em7 [x 10 12 12 12 0] (D E G B) , minor 7th Em7(b5) or Eo7 [3 x 0 3 3 0] (D E G Bb) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7th Em7/add11 or Em7/11 [0 0 0 0 0 0] (D E G A B) , minor 7th, plus 11th Em7/add11 or Em7/11 [0 0 0 0 0 3] (D E G A B) , minor 7th, plus 11th Em7/add11 or Em7/11 [3 x 0 2 0 0] (D E G A B) , minor 7th, plus 11th Em9 [0 2 0 0 0 2] (D E Gb G B) , minor 7th plus 9th Em9 [0 2 0 0 3 2] (D E Gb G B) , minor 7th plus 9th Em9 [2 2 0 0 0 0] (D E Gb G B) , minor 7th plus 9th Emaj7 or E#7 [0 2 1 1 0 0] (Eb E Ab B), major 7th Emaj7 or E#7 [0 x 6 4 4 0] (Eb E Ab B), major 7th Emaj7 or E#7 [x x 1 1 0 0] (Eb E Ab B), major 7th Emaj9 or E9(#7) [0 2 1 1 0 2] (Eb E Gb Ab B), major 7th plus 9th Emaj9 or E9(#7) [4 x 4 4 4 0] (Eb E Gb Ab B), major 7th plus 9th Emin/maj7 [3 x 1 0 0 0] (Eb E G B) , major 7th Emin/maj7 [x x 1 0 0 0] (Eb E G B) , major 7th

131

Emin/maj9 [0 6 4 0 0 0] (Eb E Gb G B) , major 7th plus 9th Esus or Esus4 [0 0 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 4th from a major triad Esus or Esus4 [0 0 2 4 0 0] (E A B) : no 3rd but a 4th from a major triad Esus or Esus4 [0 2 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 4th from a major triad Esus or Esus4 [x 0 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 4th from a major triad Esus or Esus4 [x x 2 2 0 0] (E A B) : no 3rd but a 4th from a major triad Esus2 or Eadd9(no3)[7 9 9 x x 0] (E Gb B): no 3rd but a 2nd from a major triad Esus2 or Eadd9(no3)[x 2 4 4 x 0] (E Gb B): no 3rd but a 2nd from a major triad Esus2/A [x 0 4 4 0 0] (E Gb A B) : sus2 triad Esus2/A [x 2 4 2 5 2] (E Gb A B) : sus2 triad Esus2/Ab [0 2 2 1 0 2] (E Gb Ab B) : sus2 triad Esus2/Ab [0 x 4 1 0 0] (E Gb Ab B) : sus2 triad Esus2/Ab [2 2 2 1 0 0] (E Gb Ab B) : sus2 triad Esus2/Db [x 4 4 4 x 0] (Db E Gb B) : sus2 triad Esus2/Eb [x 2 2 4 4 2] (Eb E Gb B) : sus2 triad Esus2/Eb [x x 4 4 4 0] (Eb E Gb B) : sus2 triad Esus2/G [0 2 2 0 0 2] (E Gb G B) : sus2 triad Esus2/G [0 2 4 0 0 0] (E Gb G B) : sus2 triad Esus2/G [0 x 4 0 0 0] (E Gb G B) : sus2 triad Esus2/G [2 2 2 0 0 0] (E Gb G B) : sus2 triad Esus4/Ab [x 0 2 1 0 0] (E Ab A B) : sus4 triad Esus4/C [0 0 7 5 0 0] (C E A B) : sus4 triad Esus4/C [x 3 2 2 0 0] (C E A B) : sus4 triad Esus4/D [0 2 0 2 0 0] (D E A B) : sus4 triad Esus4/D [x 2 0 2 3 0] (D E A B) : sus4 triad Esus4/Db [0 0 2 4 2 0] (Db E A B) : sus4 triad Esus4/Db [x 0 7 6 0 0] (Db E A B) : sus4 triad Esus4/Eb [x 2 1 2 0 0] (Eb E A B) : sus4 triad Esus4/F [0 0 3 2 0 0] (E F A B) : sus4 triad Esus4/G [3 x 2 2 0 0] (E G A B) : sus4 triad Esus4/G [x 0 2 0 0 0] (E G A B) : sus4 triad Esus4/G [x 0 5 4 5 0] (E G A B) : sus4 triad Esus4/Gb [x 0 4 4 0 0] (E Gb A B) : sus4 triad Esus4/Gb [x 2 4 2 5 2] (E Gb A B) : sus4 triad F or Fmaj [1 3 3 2 1 1] (C F A) F or Fmaj [x 0 3 2 1 1] (C F A) F or Fmaj [x 3 3 2 1 1] (C F A) F or Fmaj [x x 3 2 1 1] (C F A) F #5 or Faug [x 0 3 2 2 1] (Db F A) F #5 or Faug [x 0 x 2 2 1] (Db F A) F/D [x 5 7 5 6 5] (C D F A) F/D [x x 0 2 1 1] (C D F A) F/D [x x 0 5 6 5] (C D F A) F/E [0 0 3 2 1 0] (C E F A) F/E [1 3 3 2 1 0] (C E F A) F/E [1 x 2 2 1 0] (C E F A) F/E [x x 2 2 1 1] (C E F A) F/E [x x 3 2 1 0] (C E F A) F/Eb [x x 1 2 1 1] (C Eb F A)

132

F/Eb [x x 3 5 4 5] (C Eb F A) F/G [3 x 3 2 1 1] (C F G A) F/G [x x 3 2 1 3] (C F G A) F5 or F(no 3rd) [1 3 3 x x 1] (C F): root and 5th (power chord) F5 or F(no 3rd) [x 8 10 x x 1] (C F): root and 5th (power chord) F6 [x 5 7 5 6 5] (C D F A) plus 6th F6 [x x 0 2 1 1] (C D F A) plus 6th F6 [x x 0 5 6 5] (C D F A) plus 6th F6/add9 or F6/9 [3 x 0 2 1 1] (C D F G A) plus 6th and 9th F7 or Fdom 7 [x x 1 2 1 1] (C Eb F A), minor 7th F7 or Fdom 7 [x x 3 5 4 5] (C Eb F A), minor 7th Fadd9 or F2 [3 x 3 2 1 1] (C F G A) plus 9th Fadd9 or F2 [x x 3 2 1 3] (C F G A) plus 9th Faug/D [x x 0 2 2 1] (Db D F A) Faug/G [1 0 3 0 2 1] (Db F G A) Fdim/D [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) Fdim/D [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) Fdim/D [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) Fdim/Db [x 4 3 4 0 4] (Db F Ab B) Fdim7 [x 2 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7th Fdim7 [x x 0 1 0 1] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7th Fdim7 [x x 3 4 3 4] (D F Ab B) : diminished triad, diminished 7th Fm [x 3 3 1 1 1] (C F Ab) Fm [x x 3 1 1 1] (C F Ab) Fm/D [x x 0 1 1 1] (C D F Ab) : Fm/Db [x 3 3 1 2 1] (C Db F Ab) : Fm/Db [x 4 6 5 6 4] (C Db F Ab) : Fm/Eb [x 8 10 8 9 8] (C Eb F Ab) : Fm/Eb [x x 1 1 1 1] (C Eb F Ab) : Fm6 [x x 0 1 1 1] (C D F Ab) : plus 6th Fm7 [x 8 10 8 9 8] (C Eb F Ab) , minor 7th Fm7 [x x 1 1 1 1] (C Eb F Ab) , minor 7th Fmaj7 or F#7 [0 0 3 2 1 0] (C E F A), major 7th Fmaj7 or F#7 [1 3 3 2 1 0] (C E F A), major 7th Fmaj7 or F#7 [1 x 2 2 1 0] (C E F A), major 7th Fmaj7 or F#7 [x x 2 2 1 1] (C E F A), major 7th Fmaj7 or F#7 [x x 3 2 1 0] (C E F A), major 7th Fmaj7/#11 [0 2 3 2 1 0] (C E F A B), major 7th, augmented 11th Fmaj7/#11 [1 3 3 2 0 0] (C E F A B), major 7th, augmented 11th Fmaj9 or F9(#7) [0 0 3 0 1 3] (C E F G A), major 7th plus 9th Fsus or Fsus4 [x x 3 3 1 1] (C F Bb) : no 3rd but a 4th from a major triad Fsus2 or Fadd9(no3)[x 3 3 0 1 1] (C F G) : no 3rd but a 2nd from a major triad Fsus2 or Fadd9(no3)[x x 3 0 1 1] (C F G) : no 3rd but a 2nd from a major triad Fsus2/A [3 x 3 2 1 1] (C F G A) : sus2 triad Fsus2/A [x x 3 2 1 3] (C F G A) : sus2 triad Fsus2/B [x 3 3 0 0 3] (C F G B) : sus2 triad Fsus2/Bb [x 3 5 3 6 3] (C F G Bb) : sus2 triad Fsus2/D [3 3 0 0 1 1] (C D F G) : sus2 triad

133

Fsus2/E [x 3 3 0 1 0] (C E F G) : sus2 triad Fsus2/E [x x 3 0 1 0] (C E F G) : sus2 triad Fsus4/G [x 3 5 3 6 3] (C F G Bb) : sus4 triad G or Gmaj [x 10 12 12 12 10] (D G B): major triad G or Gmaj [3 2 0 0 0 3] (D G B) G or Gmaj [3 2 0 0 3 3] (D G B) G or Gmaj [3 5 5 4 3 3] (D G B) G or Gmaj [3 x 0 0 0 3] (D G B) G or Gmaj [x 5 5 4 3 3] (D G B) G or Gmaj [x x 0 4 3 3] (D G B) G or Gmaj [x x 0 7 8 7] (D G B) G #5 or Gaug [3 2 1 0 0 3] (Eb G B) G #5 or Gaug [3 x 1 0 0 3] (Eb G B) G/A [3 0 0 0 0 3] (D G A B) G/A [3 2 0 2 0 3] (D G A B) G/C [3 3 0 0 0 3] (C D G B) G/C [x 3 0 0 0 3] (C D G B) G/E [0 2 0 0 0 0] (D E G B) G/E [0 2 0 0 3 0] (D E G B) G/E [0 2 2 0 3 0] (D E G B) G/E [0 2 2 0 3 3] (D E G B) G/E [x x 0 12 12 12] (D E G B) G/E [x x 0 9 8 7] (D E G B) G/E [x x 2 4 3 3] (D E G B) G/E [0 x 0 0 0 0] (D E G B) G/E [x 10 12 12 12 0] (D E G B) G/F [1 x 0 0 0 3] (D F G B) G/F [3 2 0 0 0 1] (D F G B) G/F [x x 0 0 0 1] (D F G B) G/Gb [2 2 0 0 0 3] (D Gb G B) G/Gb [2 2 0 0 3 3] (D Gb G B) G/Gb [3 2 0 0 0 2] (D Gb G B) G/Gb [x x 4 4 3 3] (D Gb G B) G5 or G(no 3rd) [3 5 5 x x 3] (D G): root and 5th (power chord) G5 or G(no 3rd) [3 x 0 0 3 3] (D G) : root and 5th (power chord) G6 [0 2 0 0 0 0] (D E G B) plus 6th G6 [0 2 0 0 3 0] (D E G B) plus 6th G6 [0 2 2 0 3 0] (D E G B) plus 6th G6 [0 2 2 0 3 3] (D E G B) plus 6th G6 [x x 0 12 12 12] (D E G B) plus 6th G6 [x x 0 9 8 7] (D E G B) plus 6th G6 [x x 2 4 3 3] (D E G B) plus 6th G6 [0 x 0 0 0 0] (D E G B) plus 6th G6 [x 10 12 12 12 0] (D E G B) plus 6th G6/add9 or G6/9 [0 0 0 0 0 0] (D E G A B) plus 6th and 9th G6/add9 or G6/9 [0 0 0 0 0 3] (D E G A B) plus 6th and 9th G6/add9 or G6/9 [3 x 0 2 0 0] (D E G A B) plus 6th and 9th G7 or Gdom 7 [1 x 0 0 0 3] (D F G B), minor 7th G7 or Gdom 7 [3 2 0 0 0 1] (D F G B), minor 7th G7 or Gdom 7 [x x 0 0 0 1] (D F G B), minor 7th G7/add11 or G7/11 [x 3 0 0 0 1] (C D F G B), minor 7th, plus 11th G7sus4 [3 3 0 0 1 1] (C D F G) : sus4 triad, minor 7th G9 or Gdom 9 [x 0 0 0 0 1] (D F G A B), minor 7th plus 9th G9 or Gdom 9 [x 2 3 2 3 3] (D F G A B), minor 7th plus 9th Gadd9 or G2 [3 0 0 0 0 3] (D G A B) plus 9th Gadd9 or G2 [3 2 0 2 0 3] (D G A B) plus 9th

134

Gaug/E [3 x 1 0 0 0] (Eb E G B) Gaug/E [x x 1 0 0 0] (Eb E G B) Gb or Gbmaj [2 4 4 3 2 2] (Db Gb Bb) Gb or Gbmaj [x 4 4 3 2 2] (Db Gb Bb) Gb or Gbmaj [x x 4 3 2 2] (Db Gb Bb) Gb #5 or Gbaug [x x 0 3 3 2] (D Gb Bb) Gb/Ab [x x 4 3 2 4] (Db Gb Ab Bb) Gb/E [2 4 2 3 2 2] (Db E Gb Bb) Gb/E [x x 4 3 2 0] (Db E Gb Bb) Gb/Eb [x x 1 3 2 2] (Db Eb Gb Bb) Gb/F [x x 3 3 2 2] (Db F Gb Bb) Gb6 [x x 1 3 2 2] (Db Eb Gb Bb) plus 6th Gb7 or Gbdom 7 [2 4 2 3 2 2] (Db E Gb Bb), minor 7th Gb7 or Gbdom 7 [x x 4 3 2 0] (Db E Gb Bb), minor 7th Gb7(#5) [2 x 4 3 3 0] (D E Gb Bb) : minor 7th, sharp 5th Gb7/#9 [x 0 4 3 2 0] (Db E Gb A Bb), minor 7th augmented 9th Gb7sus4 [x 4 4 4 x 0] (Db E Gb B) : sus4 triad, minor 7th Gbadd9 or Gb2 [x x 4 3 2 4] (Db Gb Ab Bb) plus 9th Gbaug/E [2 x 4 3 3 0] (D E Gb Bb) Gbdim/D [x 5 7 5 7 2] (C D Gb A) Gbdim/D [x 0 0 2 1 2] (C D Gb A) Gbdim/D [x 3 x 2 3 2] (C D Gb A) Gbdim/D [x 5 7 5 7 5] (C D Gb A) Gbdim/E [x 0 2 2 1 2] (C E Gb A) Gbdim/E [x x 2 2 1 2] (C E Gb A) Gbdim/Eb [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) Gbdim7 [x x 1 2 1 2] (C Eb Gb A) : diminished triad, diminished 7th Gbm [2 4 4 2 2 2] (Db Gb A) Gbm [x 4 4 2 2 2] (Db Gb A) Gbm [x x 4 2 2 2] (Db Gb A) Gbm/D [x x 0 14 14 14] (Db D Gb A) : Gbm/D [x x 0 2 2 2] (Db D Gb A) : Gbm/E [0 0 2 2 2 2] (Db E Gb A) : Gbm/E [0 x 4 2 2 0] (Db E Gb A) : Gbm/E [2 x 2 2 2 0] (Db E Gb A) : Gbm/E [x 0 4 2 2 0] (Db E Gb A) : Gbm/E [x x 2 2 2 2] (Db E Gb A) : Gbm7 [0 0 2 2 2 2] (Db E Gb A) , minor 7th Gbm7 [0 x 4 2 2 0] (Db E Gb A) , minor 7th Gbm7 [2 x 2 2 2 0] (Db E Gb A) , minor 7th Gbm7 [x 0 4 2 2 0] (Db E Gb A) , minor 7th Gbm7 [x x 2 2 2 2] (Db E Gb A) , minor 7th Gbm7(b5) or Gbo7 [x 0 2 2 1 2] (C E Gb A) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7th Gbm7(b5) or Gbo7 [x x 2 2 1 2] (C E Gb A) : diminished triad, minor 7th : half-diminished 7th Gbm7/b9 [0 0 2 0 2 2] (Db E Gb G A) , minor 7th flat 9th Gbmaj7 or Gb#7 [x x 3 3 2 2] (Db F Gb Bb), major 7th Gbsus or Gbsus4 [x 4 4 4 2 2] (Db Gb B) : no 3rd but a 4th from a major triad Gbsus2/Bb [x x 4 3 2 4] (Db Gb Ab Bb) : sus2 triad Gbsus4/E [x 4 4 4 x 0] (Db E Gb B) : sus4 triad Gdim/E [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) Gdim/E [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb)

135

Gdim/Eb [x 1 1 3 2 3] (Db Eb G Bb) Gdim/Eb [x 6 8 6 8 6] (Db Eb G Bb) Gdim/Eb [x x 1 3 2 3] (Db Eb G Bb) Gdim7 [x 1 2 0 2 0] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7th Gdim7 [x x 2 3 2 3] (Db E G Bb) : diminished triad, diminished 7th Gm [3 5 5 3 3 3] (D G Bb) Gm [x x 0 3 3 3] (D G Bb) Gm/E [3 x 0 3 3 0] (D E G Bb) : Gm/Eb [x 6 8 7 8 6] (D Eb G Bb) : Gm/F [3 5 3 3 3 3] (D F G Bb) : Gm/F [x x 3 3 3 3] (D F G Bb) : Gm13 [0 0 3 3 3 3] (D E F G A Bb) , minor 7th, plus 9th and 13th Gm6 [3 x 0 3 3 0] (D E G Bb) : plus 6th Gm7 [3 5 3 3 3 3] (D F G Bb) , minor 7th Gm7 [x x 3 3 3 3] (D F G Bb) , minor 7th Gm7/add11 or Gm7/11 [x 3 3 3 3 3] (C D F G Bb) , minor 7th, plus 11th Gm9 [3 5 3 3 3 5] (D F G A Bb) , minor 7th plus 9th Gmaj7 or G#7 [2 2 0 0 0 3] (D Gb G B), major 7th Gmaj7 or G#7 [2 2 0 0 3 3] (D Gb G B), major 7th Gmaj7 or G#7 [3 2 0 0 0 2] (D Gb G B), major 7th Gmaj7 or G#7 [x x 4 4 3 3] (D Gb G B), major 7th Gsus or Gsus4 [x 10 12 12 13 3] (C D G): no 3rd but a 4th from a major triad Gsus or Gsus4 [x 3 0 0 3 3] (C D G) : no 3rd but a 4th from a major triad Gsus or Gsus4 [x 3 5 5 3 3] (C D G) : no 3rd but a 4th from a major triad Gsus or Gsus4 [x 5 5 5 3 3] (C D G) : no 3rd but a 4th from a major triad Gsus2 or Gadd9(no3)[5 x 0 0 3 5] (D G A): no 3rd but a > Gadd9(no3) [3 0 0 0 3 3] (D G A) : no 3rd but a 2nd from a major triad Gsus2 or Gadd9(no3)[x 0 0 0 3 3] (D G A) : no 3rd but a 2nd from a major triad Gsus2 or Gadd9(no3)[x x 0 2 3 3] (D G A) : no 3rd but a 2nd from a major triad Gsus2/B [3 0 0 0 0 3] (D G A B) : sus2 triad Gsus2/B [3 2 0 2 0 3] (D G A B) : sus2 triad Gsus2/C [x 5 7 5 8 3] (C D G A): sus2 triad Gsus2/C [x x 0 2 1 3] (C D G A) : sus2 triad Gsus2/E [x 0 2 0 3 0] (D E G A) : sus2 triad Gsus2/E [x 0 2 0 3 3] (D E G A) : sus2 triad Gsus2/E [x 0 2 2 3 3] (D E G A) : sus2 triad Gsus2/E [5 0 0 0 3 0] (D E G A) : sus2 triad Gsus2/Gb [5 x 4 0 3 5] (D Gb G A): sus2 triad Gsus2/Gb [3 x 0 2 3 2] (D Gb G A) : sus2 triad Gsus4/A [x 5 7 5 8 3] (C D G A): sus4 triad Gsus4/A [x x 0 2 1 3] (C D G A) : sus4 triad Gsus4/B [3 3 0 0 0 3] (C D G B) : sus4 triad Gsus4/B [x 3 0 0 0 3] (C D G B) : sus4 triad Gsus4/E [3 x 0 0 1 0] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x 3 0 0 1 0] (C D E G) : sus4 triad

136

Gsus4/E [x 3 2 0 3 0] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x 3 2 0 3 3] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x x 0 0 1 0] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x x 0 5 5 3] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x 10 12 12 13 0] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/E [x 5 5 5 x 0] (C D E G) : sus4 triad Gsus4/F [3 3 0 0 1 1] (C D F G) : sus4 triad

CONCLUSÃO

Bom, isso é tudo que temos. Acredito que muitas pessoas ao adquirirem esse material começarão a tocar violão da melhor forma. Depois com um bom treinamento e método de estudo ficará mais ágil e desenvolverá técnicas mais aprofundadas. O objetivo dessa apostila é ajudar todos os alunos que estejam aprendendo e os que estão começando agora. A ajuda do professor vai ser fundamental principalmente nos exercícios práticos, pois é a parte mais complicada dos estudos. Não seja o dono da verdade. Não pense que já esteja sabendo tudo. Lembre-se: Humildade é fundamental nessas horas. Saber reconhecer quando erra e quando acerta é um dos princípios para um músico alcançar o sucesso. Portanto, se você errou, assuma e treine novamente. É só com os erros que vêm os acertos. Se você não errar, nunca vai acertar depois. O treinamento e a vontade é que vão fazer de você um grande instrumentista. Não desanime com qualquer obstáculo que ver pela frente. Seja grande. Seja um vencedor. Seja uma pessoa capaz de passar por cima de tudo, mas com muito equilíbrio e paciência. Você ainda tem muito tempo pra aprender. Sucesso!

Marcelo Mello

APOSTILA DE

Violão e Guitarra Volume 1

OURINHOS – 2003

Revisão - 2010

MARCELO MELLO – Apostila de violão e guitarra - Vol 1 (2010) http://www.marcelomelloweb.cjb.net/

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INTRODUÇÃO

A presente apostila é um conjunto de apanhados valiosos de diversos tipos de publicações e

estudos voltados para uma formação didática de alunos de violão e guitarra. Ela pretende envolver o leitor (o estudante) com as informações mais importantes necessárias para o desenvolvimento das várias habilidades e conhecimentos pertinentes ao estudo do instrumento, aplicado concomitantemente aos diversos estilos musicais. O texto escrito, explicativo, é complementado com uma série de apêndices com exercícios, no final da apostila.

Neste primeiro volume, são demonstrados princípios e exercícios de leitura de partituras, questões técnicas (postura, escalas, leitura etc.), definições técnicas (tablaturas, posições no braço do violão, acordes, etc.) e uma introdução à harmonia e à formação de acordes no violão e na guitarra, bem com a princípios básicos de improvisação. Finalmente, há espaço ainda para a notação das aulas e de materiais relevantes a elas (partituras, cifras etc.).

No segundo volume (Apostila de Violão e Guitarra 2), são aprofundados conteúdos técnicos como princípios de digitação e programação de estudos, princípios de áudio, construção de melodias para improviso e composição, exercícios teóricos e práticos etc. Destaca-se a apresentação de meu sistema de estudo de digitação de escalas na guitarra, que chamo de Digitação Sistemática. Marcelo Mello é natural de São Paulo, mas reside em Ourinhos desde a infância. Formou-se em Composição Musical pela

Universidade de Campinas - UNICAMP, onde teve aulas com José Eduardo Gramani, José Augusto Mannis, Niza Tank,

Almeida Prado, Lívio Tragtenberg entre outros. Em sua tese de mestrado em Neurolingüística, defendida em 2003 no

Departamento de Lingüística da UNICAMP (orientação da Prof. Edwiges Morato), realizou uma pesquisa sobre cognição

musical e suas relações com a linguagem. Entre outras atuações, teve composições para violão erudito gravadas por

Gilson Antunes (São Paulo) e pelo Trio de Violões de São Paulo; como instrumentista e arranjador, tem participações em

CDs do Estúdio Caverna (Ourinhos) e da banda gospel Efatá (São Paulo), além de significativa experiência como professor;

destacando-se sua atuação como professor regular de várias disciplinas do curso de Música da Universidade do Sagrado

Coração (USC – Bauru, SP). No momento atua em várias cidades do interior do estado: Ourinhos, Santa Cruz do Rio

Pardo, Bauru, Assis.

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ÍNDICE Elementos de teoria musical ....................................................................................................... 03 Partes do violão / partes da guitarra .......................................................................................... 08 Posturas do violão ....................................................................................................................... 11 Postura da mão esquerda (HENRIQUE PINTO) ................................................................................ 13 Generalidades sobre a mão direita (HENRIQUE PINTO) ................................................................... 14 Apostila de violão 1o ano – Conservatório de Tatuí (prof. EDSON LOPES)

Exercícios de determinação escrita de notas na partitura .............................................. 16

Notas nas cordas 1,2,3 .................................................................................................... 17

Peças 1-6 ......................................................................................................................... 19

Notas nas cordas 4,5,6 .................................................................................................... 21

Peças 11 e 14 .................................................................................................................. 22 Quadro da localização das notas no braço do violão ................................................................... 23 Afinação ...................................................................................................................................... 24 Digitação na mão esquerda ......................................................................................................... 26 Tablaturas / técnicas comuns (HOWARD WRIGHT - resumo) ...................................................... 28 Bends ......................................................................................................................................... 31 Harmonia – princípios básicos .................................................................................................... 32 Princípios de improvisação ......................................................................................................... 40 Formação de acordes no violão .................................................................................................. 44 Acordes e fórmulas harmônicas ................................................................................................. 46 CAGED e derivações de acordes (PETER GELLING) ........................................................................ 47 Apêndice 1 – Exercícios de leitura de partitura ........................................................................... 50 Apêndice 2 – Exercícios sobre padrões de escala (ISAÍAS SÁVIO) ................................................... 56 Apêndice 3 – Exercícios de dedilhado para mão direita (MAURO GIULIANI) .................................... 60 Apêndice 4 – grades para notação de acordes e tablaturas ......................................................... 66 Apêndice 5 – pautas para notação de partituras e tablaturas ..................................................... 72 Bibliografia.................................................................................................................................. 78

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MARCELO MELLO – Apostila de violão e guitarra - Vol 1 (2010) http://www.marcelomelloweb.cjb.net/ Partes do violão / partes da guitarra

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MARCELO MELLO – Apostila de violão e guitarra - Vol 1 (2010) http://www.marcelomelloweb.cjb.net/ Generalidades sobre a mão direita

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Notas em cordas soltas �

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Notas na 3a corda �

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Notas na 2a corda �

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Notas na 1a corda �

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PEÇA 1 – O que é da Margarida ��������

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PEÇA 2 – Quase uma canção ������������ ���������� �������

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PEÇA 3 – Onda vai. Onda vem ��������

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PEÇA 5 – Merrly we roll along ��������

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PEÇA 6 – Ciranda cirandinha ��������

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Notas na 4a corda �

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Notas na 5a corda �

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PEÇA 11 – Happy Birthday ��������!��������������� �������

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PEÇA 14 – Frére Jacques ��������

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MARCELO MELLO – Apostila de violão e guitarra - Vol 1 (2010) http://www.marcelomelloweb.cjb.net/ Afinação

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MARCELO MELLO – Apostila de violão e guitarra - Vol 1 (2010) http://www.marcelomelloweb.cjb.net/ Digitação

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Como ler tablaturas? ����!���������������������������������������������������� ����"����������������������������� ������������������������ �#��������� ������������������������ ������� ����$������������������������ ������������������������������������������������� �������������������������������������� ���� �������� ��� ����� ������� ����� ������ �� ���� � ���� ����� � %���������� ���� ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ���E------------------------------------------------------ B------------------------------------------------------ G------------------------------------------------------ D------------------------------------------------------ A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------ �������������������������������������������������������������������������������������������������������&���������&��� �'������������������������������������ ��������������������������

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MARCELO MELLO – Apostila de violão e guitarra - Vol 1 (2010) http://www.marcelomelloweb.cjb.net/ Tablaturas e técnicas comuns

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MARCELO MELLO – Apostila de violão e guitarra - Vol 1 (2010) http://www.marcelomelloweb.cjb.net/ Tablaturas e técnicas comuns

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Técnicas e suas notações em tablaturas �������� ����������������������������� ���������������������&������� ������������������������� ������������������������������������������������������������������������� �5���������3��������� ��������� ���������������������������������������������� �+���,���������������������������+�6��������7����������� ��� ���������� ����������������������� ��� ��������&�*�������������������� ������0������� �������8��

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Exemplo da melhor cifragem

( ex. do)

Exemplo de cifragens

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(C=do maior) CM ; C+

Acorde menor do-mi -sol Cm C-

Tríade diminuta do-mi -sol Cdim Cm( 5) ; Cº

Tríade aumentada do-mi-sol# C(#5)

Tétrade1-Tríade com sétima menor

(um tom abaixo da oitava)

do-mi-sol-si C7 C7-

Tétrade2- Tríade com sétima maior

(um semitom abaixo da oitava)

do-mi-sol-si C7M C7+

Tríades com notas acrescentadas,

formando intervalos maiores e

justos

do-mi-sol-la

do-mi-sol-re

do-mi-sol-fa

C6

C9

C11

Tríades com notas acrescentadas,

formando intervalos menores,

diminutos ou aumentados

do-mi-sol-la

do-mi-sol-re#

do-mi-sol-fa#

C( 6)

C(#9)

C(#11)

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ESCALAS GRAUS

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Menor harmônica I �>!�� II >�A�� III>! �7A�� I6 >� 6>� 6I>!� 6IIT�

Menor melódica I �>!�� II >� III>! �7A�� I6>� 6>� 6I >�A�� 6II >�A��

Acordes mais usados

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Improvisação musical e harmonia

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5 formatos do mesmo acorde, aliados à digitação de sua escala Ex. RE maior

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MARCELO MELLO – Apostila de violão e guitarra - Vol 1 (2010) http://www.marcelomelloweb.cjb.net/ Apêndice – exercícios de deilhado (Giuliani)

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MARCELO MELLO – Apostila de violão e guitarra - Vol 1 (2010) http://www.marcelomelloweb.cjb.net/ Apêndice – exercícios de deilhado (Giuliani)

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MARCELO MELLO – Apostila de violão e guitarra - Vol 1 (2010) http://www.marcelomelloweb.cjb.net/ Apêndice – exercícios de deilhado (Giuliani)

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MARCELO MELLO – Apostila de violão e guitarra - Vol 1 (2010) http://www.marcelomelloweb.cjb.net/ Apêndice – pautas para notação de partituras e tablaturas

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MARCELO MELLO – Apostila de violão e guitarra - Vol 1 (2010) http://www.marcelomelloweb.cjb.net/ Apêndice – pautas para notação de partituras e tablaturas

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apostila de VIOLÃO_______________

Olá pessoal! Essas são algumas dicas musicais para vocês: Para melhor aproveitamento deste material acesse: www.allansales.com.br Para video-aulas, apostilas e aulas on-line, conecte-se a Allan Sales: ORKUT: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18008916228917324402 TWITTER: http://twitter.com/AllanSales1 YOUTUBE: http://www.youtube.com/user/AllanSales1 FACEBOOK: http://www.facebook.com/home.php?#!/profile.php?id=100000822961094 Para comprar livros de música com desconto: www.viamusical.com.br Obrigado ALLAN SALES

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1º NÍVEL

AULA 1 1) Apresentação do violão

a) Corpo b) Braço c) Trastes d) Casas e) Boca f) Cordas g) Tarrachas h) Cavalete

2) Forma de tocar o violão: a) Mão direita: Ritmo, batidas, dedilhados. b) Mão esquerda: Acordes, notas. 3) Nomenclaturas que serão utilizadas durante o curso: a) Dedos da mão esquerda: 1 - Indicador 2 - Médio 3 - Anelar 4 - Mínimo b) Dedos da mão direita: p - Polegar i - Indicador m - Médio a - Anelar 4) Postura

a) Posição clássica b) Cruzamento de pernas c) Posição feminina

5) Notas musicais: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI

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6) Acordes: Leitura e Cifragem: C - DÓ D - RÉ E - MI F - FÁ G - SOL A - LÁ B - SI 7) Novo ritmo:

Valsa – p (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº1) 8) Música 1 Adeus Ano Velho Tom: A

A Adeus ano velho Feliz ano novo Que tudo se realize E No ano que vai nascer A Muito dinheiro no bolso E A Saúde pra dar e vender

9) Exercícios de troca: a) b) c)

Modelo de leitura

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10) Exercícios de mão direita: P i m a (trocando o baixo) 11) Escrever notas musicais a partir da nota dada. a) DÓ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente) b) FÁ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente) c) SOL ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente) d) SI ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente) e) DÓ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente) 12) Escrever as formas cifradas das seguintes notas: a) LÁ ___ b) RÉ ___ c) MI ___ d) SI ___ e) DÓ ___ f) FÁ ___ g) SOL ___

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AULA 2 1) Diferença entre notas e acordes: Um acorde é um conjunto de notas 2) Bordões ou baixos: Nota mais grave de um acorde 3) Música 2: Parabéns pra você Tom: A

A E Parabéns pra você A Nesta data querida D Muitas felicidades E A Muitos anos de vida

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4) Exercício de digitação: Inicio na 1ª corda, 5ª casa, dedos 1 – 2 – 3 - 4 5) Escrever notas musicais a partir da nota dada. a) RÉ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente) b) MI ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente) c) SOL ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente) d) SI ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente) e) DÓ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente) 6) Escrever os nomes dos acordes: a) D ___ b) E ___ d) F ___ e) C ___ f) G ___ g) B ___ AULA 3 1) Afinação do violão: As cordas do violão são contadas da mais fina para a mais grossa, as notas que devem soar nas cordas soltas são: 1º corda MI (mais fina) 2º corda SI 3º corda SOL 4º corda RÉ 5º corda LÁ 6º corda MI (mais grossa) 2) Relação entre o nome do acorde e a nota do bordão A nota do baixo (a mais grave do acorde) é a nota que dá nome ao acorde, por exemplo: No acorde de DÓ MAIOR, a nota do baixo é DÓ.

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3) Convenção de cifragem: Acordes Maiores: C (DÓ maior) Acordes Menores: Cm (DÓ menor) Acordes com sétima: C7 (DÓ com sétima) 4) Exercícios:

Indique a nota que corresponde a cada corda solta

5) Exercício em Em: P m i m a m i m 6) Escreva as notas correspondentes às cifras: a) F ___ b) G ___ e) B ___ f) D ___ g) C ___ h) Am ___ i) E7 ___ j) Dm ___

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7) Músicas 3 A Casa Toquinho e Vinicius de Morais Tom: A A Era uma casa muito engraçada E A Não tinha teto, não tinha nada Ninguém podia entrar nela não E A Porque na casa não tinha chão D A Ninguém podia dormir na rede E A Porque na casa não tinha parede D A Ninguém podia fazer pipi E A Porque penico não tinha ali Mas era feita com muito esmero E A Na rua dos bobos, número zero A Mas era feita com muito esmero E A Na rua dos bobos, número zero

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8) Músicas 4 Noite Feliz Tom: A A Noite feliz, noite feliz E Oh, Senhor A Deus de amor D A Pobrezinho, nasceu em Belém D A Eis na lapa Jesus, nosso bem E Dorme em paz A Oh, Jesus E Dorme em paz A Oh, Jesus A Noite feliz, noite feliz E Oh, Jesus A Deus da luz D A Quão afável é teu coração D A Que quiseste nascer nosso irmão E A E a nós todos salvar E A E a nós todos salvar A Noite Feliz, noite Feliz E Eis que no ar A Vem cantar D A Aos pastores, seus anjos no céu D A Anunciando a chegada de Deus E A De Jesus Salvador E A De Jesus Salvador

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AULA 4

1) Avaliação:

- Notas musicais - Leitura de cifras - Diferença entre notas e acordes - Notas do Baixo - Afinação do violão - Convenções de cifragem - Exercícios de digitação - Valsa - 4 Músicas do repertório do 1º nível - Acordes A, E, D

Escreva as notas musicais a partir da nota dada. a) RÉ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente) b) SOL ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente) c) LÁ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente) d) MI ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Ascendente) e) MI ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ (Descendente) Escreva as formas cifradas das seguintes notas: a) SI ___ b) MI ___ c) RÉ ___ d) DÓ ___ e) FÁ ___ f) LÁ ___ Escreva as notas correspondentes às cifras: 1) E ___ 2) B ___ 3) C ___ 4) D ___ 5) A ___ 6) F ___ 7) G ___

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2º NÍVEL

AULA 1 1) Medida de distância entre notas: A unidade de medida da distância entre as notas é o TOM. A menor distância possível entre duas notas diferentes é 1/2 TOM, ou 1 SEMI-TOM. Descrevemos abaixo a distância entre as notas naturais.

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ 1Tom 1Tom ½Tom 1Tom 1Tom 1Tom ½Tom 2) Exercícios: Coloque T para "1 Tom" e S para "1 Semi-tom" DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 3) Novo ritmo:

Rock – (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº2)

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4) Música 5 Trem das Sete Raul Seixas Tom: A A D E A Ói, ói o trem, vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem D E A Ói, ói o trem, vem trazendo de longe as cinzas do velho aeon D E A Ói, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que sabem do trem D E A Ói, é o trem, não precisa passagem nem mesmo bagagem no trem E A Quem vai chorar, quem vai sorrir ? E A Quem vai ficar, quem vai partir ? E A E A Pois o trem está chegando, tá chegando na estação E A E A D E É o trem das sete horas, é o último do sertão, do sertão A D E A Ói, olha o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu, não é mais A D E A Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso no ar D E A Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e dos guardiões D E A Ói, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil megatons D E F#m Ói, ói o mal, vem de braços e abraços com o bem num romance astral E A A...mém

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5) Música 6 Whisky A Go Go Roupa Nova Tom: G G Foi numa festa, gelo e cuba libre E na vitrola whisky a go go À meia luz ao som de Jonnhy River Naquele tempo que você sonhou C Senti na pele tua energia G Quando peguei de leve a tua mão C A noite inteira passa num segundo G O tempo voa mais do que a canção D C G Quase no fim da festa um beijo então você se rendeu D C G D A minha fantasia, o mundo era você e eu G Em Eu perguntava: do you wanna dance? G Em E te abraçava: do you wanna dance? C D G Lembrar você, um sonho a mais não faz mal

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AULA 2 1) Relação Traste x Tom Cada "casa" do violão representa 1/2 TOM, ou 1 SEMI-TOM. Exemplo: se estivermos em um DÓ e quisermos alcançar um RÉ precisaremos andar 2 "casas" do violão, pois a distância entre eles é de 1 TOM. 2) Acidentes musicais Os acidentes musicais são: Sustenidos (#) e Bemóis (b) Sustenido: Deixa a nota 1 SEMI-TOM mais alta, ou mais aguda. Bemol: Deixa a nota 1 SEMI-TOM mais baixa, ou mais grave. 3) Escala cromática completa: Agora que já conhecemos os acidentes musicais podemos apresentar a escala cromática completa, que contém as notas intermediárias: C C# D D# E F F# G G# A A# B C Db D Eb E F Gb G Ab A Bb B Em alguns casos acontecem enarmonias (notas com o mesmo som, porém com nomes diferentes). Exemplo: C# = Db 4) Novo ritmo:

Balada – (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº4) 5) Preencha com a distância entre as notas DÓ - RÉ: ________ RÉ - FÁ: ________ SI - RÉ: _________ FÁ - LÁ: _________

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6) Escreva a cifra dos seguintes acordes: LÁ menor: ____ SOL com sétima: ____ DÓ Maior: ____ SI menor: ____ MI com sétima: ____ RÉ Maior: ____ FÁ menor: ____ 7) Dê o nome das notas indicadas

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AULA 3 1) Tonalidade A tonalidade de uma música indica qual o acorde "caracteriza" a música. A tonalidade determina a altura da música e a escala utilizada para fazer a melodia. 2) Transposição de tonalidade Para aumentar a tonalidade de uma música nós precisamos aumentar todos os acordes da mesma, por exemplo: C --- + 1 TOM --- D Devemos sempre manter as características do acorde inalteradas, por exemplo: Cm --- + 1 TOM --- Dm Não podemos esquecer que devemos alterar TODOS os acordes da música, respeitando sempre a mesma distância. Se estivermos abaixando 1/2 TOM, por exemplo, devemos utilizar esta distância para todos os acordes. 3) Novo ritmo:

Bolero – p p (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº3) 4) Exercícios

Fazer a transposição da música da aula 3 a) Aumentar 1 Tom b) Diminuir 1 Semitom

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5) Músicas 9 Amor I Love You Marisa Monte Tom: D D Deixa eu dizer que te amo A Deixa eu pensar em você Em Isso me acalma A7 me acolhe a alma G D Isso me ajuda a viver D Hoje contei pra as paredes A Coisas do meu coração Em Passeei no tempo A7 Caminhei nas horas G D Mais do que passo a paixão G D É um espelho sem razão G D Quer amor fique aqui B7 Em Meu peito agora dispara A7 D Vivo em constante alegria G D É o amor quem está aqui Amor I love you A7 Amor I love you G Amor I love you D Amor I love you Amor I love you A7 Amor I love you G Amor I love you D Amor I love you G D Amor I love you….uh G D Amor I love you….uh

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AULA 4 1) Novo ritmo: Dedilhado – p i ma i (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº7) 2) Acordes com 7ª maior Os acordes com 7ª maior são cifrados da seguinte maneira: 7+ Portanto para DÓ com 7ª Maior teremos: C7+ A convenção de cifragem é a seguinte: C7 Dó Maior com sétima menor C7+ Dó Maior com sétima maior Cm7 Dó menor com sétima menor Cm7+ Dó menor com sétima Maior 3) Coloque T para "1 Tom" e S para "1 Semi-tom" FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 4) Preencha com a distância entre as notas SI - RÉ: ________ MI - FÁ: ________ LÁ - DÓ: _________ SOL - RÉ : _________ 5) Escreva a cifra dos seguintes acordes: LÁ Maior: ____ SI com sétima: ____ RÉ menor: ____ SOL menor: ____ DÓ com sétima: ____ MI Maior: ____ FÁ Maior: ____

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6) Música 10 Como é grande o meu amor por você Roberto Carlos Tom: G

G Am D7 Eu tenho tanto pra lhe falar G Em Mas com palavras não sei dizer Am D7 G Como é grande o meu amor por você Am D7 E não há nada pra comparar G Em Para poder lhe explicar Am D7 G Como é grande o meu amor por você Am D7 Nem mesmo o céu, nem as estrelas G Em Nem mesmo o mar e o infinito Am D7 Não é maior que o meu amor G Nem mais bonito Am D7 Me desespero a procurar G Em Alguma forma de lhe falar A7 D7 Como é grande o meu amor por você Am D7 Nunca se esqueça nenhum segundo G Em Que eu tenho o amor maior do mundo Am D7 G Como é grande o meu amor por você

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7) Música 11 Felicidade Lupicínio Rodrigues Tom: G G Felicidade C Foi-se embora D7 E a saudade no meu peito G Ainda mora Em E é por isso que eu gosto C Lá de fora D7 Por que sei que a falsidade G Não vigora C A minha casa fica lá de trás do mundo D7 Onde eu vou em um segundo G Quando começo a pensar C E o pensamento parece uma coisa à toa D7 Mas como é que a gente voa G Quando começa a pensar

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AULA 5 1) Novo ritmo:

Guarania – (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº5) 2) Exercícios: Preencha com a distância entre as notas FÁ# - SOL: ________ MIb - FÁ: _________ LÁb - DÓ#: _________ DÓ# - SI : _________ RÉb - SOL: _________ LÁ# - FÁ#: _________ 3) Faça a transposição das músicas do 2º Nível a) 1,5 Tons acima b) 1 Tom abaixo 4) Dê o nome das notas indicadas

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5) Música 12 Chalana Almir Sater Tom: D D Lá vai a chalana A D Bem longe se vai Navegando no remanso A Do rio do Paraguai G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas águas tão serenas D Vai levando meu amor G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas águas tão serenas D Vai levando meu amor E assim ela se foi A Nem de mim se despediu G A chalana vai sumindo A D Na curva lá do rio E se ela vai magoada A Eu bem sei que tem razão D Fui ingrato eu feri o seu pobre coração G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas águas tão serenas D Vai levando meu amor G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas águas tão serenas D Vai levando meu amor...

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AULA 6 1) Novo ritmo: Reggae – (batida) p ima ima (veja demonstração do ritmo no site: www.allansales.com.br – vídeo-aula nº8) 2) Preencher com a cifra correta da nota LÁ maior com 7 menor: ____ SI com sétima menor: ____ RÉ menor: ____ SOL menor com sétima maior: ____ DÓ maior com sétima maior: ____ MI maior: ____ FÁ sustenido menor com sétima maior: ____

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3) Música 13 La Bella Luna Paralamas do Sucesso Tom: E

E Por mais que eu pense B7 Que eu sinta que eu fale E B7 Tem sempre alguma coisa por dizer E B7 Por mais que o mundo dê voltas em E torno do Sol B7 Vem a Lua me enlouquecer E B7 A noite passada E B7 Você veio me ver E B7 A noite passada E B7 Eu sonhei com você E B7 Ó Lua de cosmo no céu estampada E B7 Permita que eu possa adormecer E B7 Quem sabe de novo nessa madrugada E B7 Ela resolva aparecer

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AULA 7 1) Avaliação teórica

- Tom e semitom - Acidentes musicais - Relação trate x tom - Tonalidade e Transposição

2) Avaliação prática

- Rock - Balada - Bolero - Dedilhado - Guarania - Reggae - 12 músicas do 2º Nível - Acordes C, D, E, G, A, Dm, Em, Am, C7, D7, E7, G7, A7, B7

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3º NÍVEL

AULA 1 1) Propriedades do som

a) Altura b) Duração c) Intensidade d) Timbre

a) Altura

Agudo Médio

Grave

b) Duração

Longo x Curto A pulsação ou pulso é o movimento contínuo sobre o qual se organizam as durações dos sons. c) Intensidade (Ilustrações)

Forte x Fraco (Volume) d) Timbre

Diferentes fontes sonoras Características de cada voz

2) Músicas 1 e 2 do 3º Nível

3) Exercícios a) b) c) d)

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AULA 2 1) Claves

Nome Figura

Clave de Sol

Clave de Fá

Clave de Dó 2) Disposição das claves no pentagrama

Clave de SOL na 2º linha – indica que a nota localizada na 2º linha é SOL

Clave de FÁ na 4º linha – indica que a nota localizada na 4º linha é FÁ

Clave de DÓ na 3º linha – indica que a nota na 3º linha é DÓ

Clave de DÓ na 4º linha – indica que a nota localizada na 4º linha é DÓ

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3) Músicas 3 e 4 do 3º Nível 4) Exercícios: Identifique as notas no pentagrama:

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AULA 3 1) Figuras musicais

2) Músicas 5 e 6 do 3º Nível

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Identifique as notas no pentagrama:

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AULA 4 1) Intervalos Distância entre duas notas. Os intervalos são:

- 1ª (Justo)

- 2ª (Maior ou Menor) - 3ª (Maior ou Menor) - 4ª (Justo) - 5ª (Justo) - 6ª (Maior ou Menor) - 7ª (Maior ou Menor) - 8ª (Justo) 2) Família dos Maiores e Menores Aumentado Maior Menor Diminuto 3) Família dos Justos, aumentados e diminutos Aumentado Justo Diminuto 4) Classificação - 1ª: Justa – 0 Tom - 2ª: Menor - 0.5 Tom Maior - 1 Tom - 3ª: Menor - 1.5 Tom Maior - 2.0 Tons - 4ª Justa - 2.5 Tons - 5ª Justo - 3.5 Tons - 6ª Menor - 4 Tons Maior - 4.5 Tons - 7ª Menor - 5 Tons Maior - 5.5 Tons - 8ª Justo - 6 Tons

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6) Exercícios

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AULA 5 1) Músicas 9 e 10 do 3º Nível 2) Exercícios:

Preencha com a nota pedida

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AULA 6 1) Músicas 11 e 12 do 3º Nível AULA 7 1) Avaliação teórica

- Leitura de notas no pentagrama - Figuras musicais - Intervalos

2) Avaliação prática

- 6/8 - Dedilhados Avançados - Swing - Country - Blues - 12 músicas do 3º Nível - Todos acorde maiores - Todos acordes menores - Todos acordes com 7º(menor) - Acordes com acidentes

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4º NÍVEL

AULA 1 1) Formação de acordes maiores (Triades) - Fundamental - Terça Maior - Quinta Justa 2) Música 1 e 2 do 4º Nível 3) Quais notas formam os seguintes acordes?

Exercícios:

C ___ ___ ___ D ___ ___ ___ E ___ ___ ___ F ___ ___ ___ G ___ ___ ___ A ___ ___ ___ B ___ ___ ___

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AULA 2 1) Formação de acordes menores (Triades) - Fundamental - Terça menor - Quinta justa 2) Formação de acordes aumentados (Triades) - Fundamental - Terça maior - Quinta aumentada 3) Formação de acordes diminutos (Triades) - Fundamental - Terça menor - Quinta diminuta 4) Músicas 3 e 4 do 4º Nível 5) Exercícios: Quais notas formam os seguintes acordes Cº ___ ___ ___ Dm ___ ___ ___ E ___ ___ ___ Faum ___ ___ ___ Gm ___ ___ ___ A ___ ___ ___ Bº ___ ___ ___ C#m ___ ___ ___ Dº ___ ___ ___ Em ___ ___ ___ F# ___ ___ ___ Gbº ___ ___ ___ Am ___ ___ ___ Bb ___ ___ ___

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AULA 3 1) Formação de tétrades: 7, 7+, Ø, º - Fundamental - Terça - Quinta - Sétima 2) Músicas 5 e 6 do 4º Nível 3) Construa os acordes Cm7 ___ ___ ___ ___ DØ ___ ___ ___ ___ E7+ ___ ___ ___ ___ F7 ___ ___ ___ ___ Gº ___ ___ ___ ___ A7 ___ ___ ___ ___ C#7 ___ ___ ___ ___ Dm7 ___ ___ ___ ___ EØ ___ ___ ___ ___ F#7+ ___ ___ ___ ___ Gm7 ___ ___ ___ ___ Abm7+ ___ ___ ___ ___ D# ___ ___ ___ ___ Eb7 ___ ___ ___ ___ Fm ___ ___ ___ ___ G7 ___ ___ ___ ___ A5+/7 ___ ___ ___ ___

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AULA 4 1) Inversão de acordes Alguns acordes têm o baixo alterado, nestes casos o bordão deve obedecer a indicação da cifra, como por exemplo: C/G (Dó com baixo em Sol) 2) Possibilidades de inversão de acordes Nos casos de acordes com baixos alterados podemos utilizar todas as possibilidades de inversão das notas do acorde, alterando a nota mais grava (baixo), exemplo: C/ E - Baixo na Terça C/ G - Baixo na Quinta 3) Músicas 7 e 8 do 4º Nível 4) Exercícios

Formar os acordes pedidos, com baixo na terça: C/E D/ F# E/G# F/A G/B

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AULA 5 1) Sobreposição de terças Para formação de acordes podemos utilizar as seguintes regras: - Acorde maior: - Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª Maior, ou seja, 2 tons - Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª menor, ou seja, 1 tom e 1 semitom I grau →→→→ 2 tons →→→→ III grau III grau III grau III grau →→→→ 1 tom e ½ →→→→ V grauV grauV grauV grau - Acorde menor: - Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª menor, ou seja, 1 tom e 1 semitom - Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª Maior, ou seja, 2 tons. I grau →→→→ 1 tom e ½ →→→→ III grau III grau III grau III grau →→→→ 2 tons →→→→ V grauV grauV grauV grau

- Acorde diminuto: - Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª menor, ou seja, 1 tom e 1 semitom - Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª menor, ou seja, 1 tom e 1 semitom. I grau →→→→ 1 tom e ½ →→→→ III grau III grau III grau III grau →→→→ 1 tom e ½ →→→→ V grauV grauV grauV grau - Acorde aumentado: - Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª Maior, ou seja, 2 tons. - Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª Maior, ou seja, 2 tons. I grau →→→→ 2 tons →→→→ III grau III grau III grau III grau →→→→ 2 tons →→→→ V grauV grauV grauV grau 2) Músicas 9 e 10 do 4º Nível

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AULA 6 1) Campos Harmônicos Os campos harmônicos são construídos utilizando-se as notas da escala. Por exemplo: Escala de Dó Maior: Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Para construir o Campo Harmônico de Dó Maior utilizaremos estas notas para construir os acordes, não poderemos utilizar nenhuma nota que esteja fora desta escala (por exemplo: F#). Fundamental Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Terça Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Quinta Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sétima Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Acorde C7+ Dm7 Em7 F7+ G7 Am7 Bm5-/7 Em teoria, nas músicas compostas em Dó Maior nós só poderíamos utilizar estes acordes na harmonia, por enquanto tomaremos isso como regra, para facilitar o estudo inicial. Agora nós podemos analisar os resultados em Dó Maior para achar os campos harmônicos dos outros tons. Utilize as notas da escala de Ré Maior, por exemplo. Ré Mi Fá# Sol Lá Si Dó# Agora não poderemos utilizar a nota Fá na construção dos acordes, deveremos utilizar Fá# pois estamos na tonalidade de Ré Maior O campo harmônico de Ré Maior será este: D7+ Em7 F#m7 G7+ A7 Bm7 C#m5-/7 Portanto temos que a regra para construção de campos harmônios maiores é a seguinte: I 7+ II m7 III m7 IV 7+ V 7 VI m7 VII m5-/7 Agora basta colocar as notas da escala do tom desejado no lugar dos números romanos. Podemos fazer um mesmo acorde em diversas posições diferentes, como no exemplo abaixo: 3) Exercícios Construa o campo harmônico de Mi Maior ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ I II III IV V VI VII

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AULA 7 1) Avaliação teórica

- Formação de acordes (tríades) - Formação de acordes (tétrades) - Campos harmônicos

2) Avaliação prática

- Samba - Dedilhado 6/8 - Bossa nova - Funk - Acordes com dissonâncias - Acordes invertidos

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ANEXOS 1) Acordes Maiores

2) Acordes menores

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3) Acordes com 7ª

4) Acordes com 7ª Maior

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5) Acordes menores com 7ª

6) Acordes diminutos

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7) Acordes meio diminutos

8) Outras possibilidades para os mesmos acordes

Maiores

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Menores

Com 7ª

EErriimmiillssoonn LLooppeess PPeerreeiirraa

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CURSO PRÁTICO DE VIOLÃO BÁSICO Parte 1 3a. edição

Erimilson Lopes Pereira Copyright © São Paulo – Brasil 2002 Todos os direitos reservados ao autor É vetada qualquer reprodução da obra ou parte dela para fins comerciais sem prévia autorização do portador dos direitos autorais. www.erimilson.hpg.com.br [email protected]

Curso prático de violão básico Desde muito, os instrumentos musicais fascinam as pessoas com um poder incrível. O violão não foge a esta regra, e talvez seja o mais cativante de todos por diversas razões, sendo a principal delas; a beleza do acústico que só ele tem quando bem executado. São diversas as razões que levam muitos a tentarem aprender a tocar violão; pretensão profissional, simples prazer, terapia pessoal, para impressionar aos que estão ao seu redor, etc. Não importa o que o levou ao estudo, mas a profundidade com que se deseja fazê-lo. Muitos fracassam por não darem seriedade ao treinamento pelo fato de se desejar um resultado imediato. Para os verdadeiros pretendentes, estão relacionados abaixo algumas observações fundamentais para se alcançar o êxito e melhor utilização deste método.

Não importa o que o levou a querer tocar, e sim; que mentalize a idéia que você PODE e VAI conseguir.

Todos que você vê tocando maravilhosamente passaram pelo mesmo processo que você, ou seja; tiveram que aprender do zero.

Qualquer um pode aprender, embora alguns tenham mais facilidade para assimilar mais que outros. Entretanto, o que determina o sucesso quase sempre é a FORÇA DE VONTADE de cada um.

Quanto tempo vai precisar? --- todo aprendiz pergunta isso. --- VOCÊ é quem estabelecerá conforme seu esforço aliado à sua atenção ao treinamento, Mas não se preocupe com o tempo, pois ele passará do mesmo jeito. Seja perseverante e saboreie cada passo do curso como um degrau alcançado.

Leia as lições atenciosamente, mentalize-as e se preciso, releia-as até que tenha compreendido bem.

Pratique cada exercício e siga as instruções minuciosamente. Cada passo é essencial para o passo seguinte, assim como numa construção; um tijolo sobre o outro, etc.

A teoria sem a prática de nada vale. Contudo, o conhecimento sobre a teoria somado à prática eleva sensivelmente a qualidade do músico.

1a regra do músico; NUNCA despreze uma música ou um estilo musical, todos são válidos e merecem no mínimo; respeito.

“Quem tem a vontade, já tem a metade”.

Joselito Pereira Este trabalho foi desenvolvido para ajudar os verdadeiros interessados em seu aprendizado. Ele foi elaborado através de uma árdua pesquisa e procura trazer numa linguagem clara, fácil e que obedeça aos padrões do método musical universal. Este curso tem algumas particularidades, como por exemplo, a nomenclatura de alguns termos que podem se diferenciar de outros métodos. Todavia, o estudante pode estar assegurado da autenticidade da obra. O site www.erimilson.hpg.com.br é um projeto musical para auxiliar os aspirantes da música totalmente livre. Visite-o regularmente e verifique as suas novidades. Para contato com o autor, use o endereço [email protected] e mande suas críticas, sugestões e dúvidas sobre esta obra. Erimilson Lopes Pereira O autor

11 -- IInnttrroodduuççããoo

Música É a arte universal de combinar os sons. É a maneira de se expressar através de melodias. Aliás, a Música é a primeira das sete artes universais. Desde seus primeiros passos, ela se valeu do desejo íntimo dos músicos para exportar as suas faces interiores, como se nela, o homem se revelasse por dentro. Tudo que podemos ouvir são sons; uma buzina, um grito, um trovão, uma madeira sendo arrastada, etc. Quando selecionamos sons de forma harmônica, estamos transformando esses sons em melodia, ou seja, música. Os sons podem ser divididos em duas categorias:

Sons tonantes: são sons com variação de tonalidade entre grave e agudo, como os produzidos por instrumentos musicais.

Sons não tonantes: são sons que não tem essa variação e produzem sons simples como qualquer barulho. OBSERVAÇÕES; a) Embora seja considerado um instrumento musical, a bateria e os instrumentos de percussão não produzem tonalidade. Eles são usados para dar ritmo à música. b) A voz humana é considerada o instrumento mais complexo, pelo fato de produzir sons tonantes ou não.

Notas musicais São sons tonantes organizados por uma escala bem conhecida de todos; DÓ, RÉ, MÍ, FÁ, SOL, LÁ e SÍ. Estas são as famosas notas musicais básicas. Executar uma música é, portanto, selecionar estas notas numa melodia. Para simplificar a nomenclatura, representamos estas notas por letras. Veja abaixo:

LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOLA B C D E F G

Sustenido e bemol Durante muito tempo essas notas musicais eram soberanas. Entretanto, notava-se que havia variação sonora entre algumas dessas notas, até que mais tarde surgiram os MEIO-TONS que preenchem justamente esses espaços, que na verdade, tornar-se-iam notas. Só que, ao contrário de serem nomeados por outros nomes, esses meio-tons foram chamados de acordo com as notas próximas a eles pela relação sustenido e bemol. Saibamos primeiro, entre quais notas existem esses meios-tons (aqui representados pelas lacunas): __ A __ B C __ D __ E F __ G __ Portanto, somente entre SÍ e DÓ e entre MÍ e FÁ não há meio-tom.

22 –– EEssttrruuttuurraa ddaa MMúússiiccaa

Cada espaço desses, que é uma nota como qualquer uma, recebe dois nomes pela relação sustenido-bemol:

• Sustenido (#) é o nome do meio-tom com relação à nota a que está à sua frente. • Bemol (b) é o meio-tom posicionado um espaço antes da nota.

Assim, dizemos que o espaço entre as notas C e D tem um meio-tom, portanto, uma nota que recebe dois nomes pela relação sustenido e bemol. Observe como ficará essa nota:

C C# e Db D Esse meio-tom tem dois nomes; DÓ SUSTENIDO (pois está meio-tom à frente de C) e RÉ BEMOL (por estar meio-tom antes de D). Assim chamamos esta nota: C# ou Db. O mesmo acontece com todos os meio-tons existentes (A# e Bb, D# e Eb, F# e Gb, G# e Ab).Não são dois meios-tons num espaço só. É um meio-tom em cada espaço e dois nomes para cada meio-tom. A escala das notas é contínua, ou seja, depois da última nota, volta para a primeira, obedecendo à seqüência das notas. Repare:

... E F G A B C D E F G A B C ... Logo, o meio-tom da última nota (G) é vizinho com a primeira (A). Podemos dizer que a escala geral das notas tem então 12 notas. Olhe:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

A A# Bb B C C#

Db D D# Eb E F F#

Gb G G# Ab

Relação grave e agudo É a principal relação da música, justamente quem determina a variação de tonalidades das notas. GRAVE é a tonalidade grossa e baixa, enquanto que AGUDO é o tom alto e fino. Veja como se distribuem as notas por esta relação: GRAVE ... A B C D E F G ... AGUDO Isto quer dizer que, por exemplo; B é mais grave que C e mais agudo que A, assim como F é mais agudo que E e mais grave que G, etc. Como a escala é contínua, comparando duas notas iguais, concluiremos que cada nota à frente será sempre mais aguda que a anterior. Compare a nota D1 e D2: ... A B C D1 E F G A B C D2 E ... Fica evidente que o D1 é mais grave que D2 e este é mais agudo que o antecessor. No caso de um possível D3, seria mais agudo que D2 e assim por diante.

Tons e acordes ACORDE é uma base harmônica formada por notas para acompanhamento musical. Unindo no mínimo três notas que tenham relação entre si, obteremos um acorde. Se juntarmos, por exemplo, as notas C, E e G teremos então um acorde que, por ocasião será o acorde de DÓ MAIOR (C). Para isso, há uma escala de notas para cada acorde onde serão extraídas as notas para os determinados acordes (maiores, menores e dissonantes). TOM ou TONALIDADE refere-se a uma escala de valores que selecionam os acordes que tenham relação entre si para formar a seqüência deles nas músicas. Por exemplo, cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas que tem relação com ela, essas notas são como seus parentes (notas primas) e a partir dessa escala, forma-se os acordes relativos à sua tonalidade. Trataremos disso a seguir.

Diapasão É o valor original das notas, ou seja, a altura do tom padrão em tudo o mundo para a afinação dos instrumentos, fazendo haver uma unidade musical. Por exemplo, o C do piano deve ter a mesma altura de tom que o C dos demais instrumentos, como o violão, o saxofone, etc. Diapasão é também um pequeno instrumento que reproduz as notas padrão para ajudar a afinar os instrumentos pelas notas originais.

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Instrumentos musicais São instrumentos usados para reproduzir harmonia musical através de notas e acordes. Há grande diversidade deles e cada um tem sua maneira de representar os sons. Mas, basicamente eles se dividem em três categorias; cordas, de sopro e teclas (eletrônicas). Também classificados como instrumentos musicais, a bateria e percussão não emitem tons e sim, dão ritmo à música. Veremos uma breve apresentação dos principais instrumentos mais tarde.

Anatomia do violão 7 Veja como se dispõe o corpo do violão:

Como funciona o violão:

As cordas são presas a partir do cavalete e vão até o cabeçalho, onde são fixadas pelas tarraxas.

Através destas, afina-se as cordas, folgando ou apertando. O braço é separado por trastes.

Entre um traste e outro se encontra uma casa, que são

enumeradas do cabeçalho para o cavalete.

A batida nas cordas reproduz o som que é ecoado dentro da caixa acústica e sai pela boca

sonora. Usamos o braço para

selecionarmos as notas e os acordes apertando-as no meio

das casas entre os trastes.

Cifragem do violãoÉ um modelo que usamos para ilustrar o

braço por uma cifra representando cordas e casas numa moldura (cifra)

como no modelo ao lado. Observe que a numeração das casas se

dá do cabeçalho para o cavalete. Considere também a ordem das cordas.

33 –– OO VViioollããoo

As cordas do violão Enumeramos as cordas de 1 a 6 a partir da mais fina até a mais grossa. As três primeiras cordas são chamadas de cordas base, pois formam a base dos acordes. As três últimas nós chamamos de bordões e são usadas para fazer o BAIXO dos acordes, semelhante o que faz o instrumento CONTRA-BAIXO nas bandas musicais. Estudaremos isso mais tarde. OBS. A 4a corda, não raro, é também usada para base em algumas posições. Existem dois tipos de cordas; aço e nylon. As cordas de aço são mais fortes e reproduzem um som mais alto. Ideal para tocar ao ar livre sem amplificador. No entanto, as cordas de nylon são mais confortáveis para iniciantes quando para apertar as cordas. Profissionalmente, usa-se das duas variedades. Recomenda-se não fazer muita distinção e procurar se adaptar aos dois tipos.

Usando as mãos MÃO DIREITA:

MÃO ESQUERDA:

O braço do violão é ostentado pelo polegar esquerdo. Procure não abraçá-lo com toda a mão, para que esta fique flexível liberando um melhor movimento dos dedos sobre as cordas. Pressione as cordas exatamente com a cabeça dos dedos com firmeza, posicionando-os sobre a corda bem no meio da casa entre os trastes e nunca em cima deles. Veja as representações abaixo:

Mão direita É usada para vibrar as cordas com batidas e

dedilhados. O polegar (x) dedilha os bordões e os demais

dedos dedilham as cordas base.

Mão esquerda Usamos para selecionar as notas e acordes no braço,

apertando as cordas DENTRO das casas, ou seja, entre os trastes e NUNCA em cima deles.

Os dedos enumerados cifram que o determinado dedo aperta a devida corda na casa estabelecida pela cifra.

O polegar é usado para segurar o braço do violão.

Cifras gráficas É a representação gráfica de como devemos tocar as posições no violão. O número dos dedos na cifra indica que aquele determinado dedo pressiona a corda apontada na sua referida casa. Observe a figura abaixo:

O dedo 1 (indicador) aperta a 3a corda na 3a casa. Já o dedo 2 (médio) pressiona a corda 5 na 4a casa. Enquanto que o dedo 3 (anular) cuida da 4a corda na casa 5, Finalmente, temos o dedo 4 (mínimo) sobre a 2a corda também na 5a casa.

Há um tipo particular de acorde chamado de pestana em que o dedo 1 (indicador) deita sobre uma casa apertando todas as cordas ao mesmo tempo. Meia-pestana é então um derivado deste modelo no qual apenas algumas cordas são apertadas. Veja a representação desta modalidade na cifra e na figura:

A mão direita é posicionada sobre as cordas entre o cavalete e a boca sonora para o dedilhado. Seu braço fica apoiado sobre a caixa sonora. As cifras indicam ainda que cordas devem ser tocadas. Em algumas posições as seis cordas do violão são usadas, enquanto que em outros casos, uma ou mais corda ficam de fora. Assim, a corda representada na cifra com um x sugere que seja tocada com o polegar direito (em caso de dedilhado) e as demais cordas que devem ser tocadas são marcadas com pontos. Observe:

Apenas as quatro primeiras cordas devem ser tocadas neste modelo. O bordão é a 4a. corda.

Aqui, todas as cordas são tocadas. Destaque para a 6a. corda (bordão).

Para seu conforto e saúde, mantenha sua coluna sempre reta.

Esquema para canhotos Se você é canhoto, não tem problema! É possível tocar tão bem quanto os destros – há quem diga ainda que os esquerdos são até melhores. Há duas opções para sua escolha: você pode optar por inverter as cordas de modo que, mesmo do seu lado, os bordões fiquem em cima e as cordas-base em baixo; ou deixar as cordas na posição comum e aplicar os acordes ao contrário. As duas alternativas são viáveis, cabendo ao usuário descobrir na prática o que lhe convém.

Escala das notas no violão Cada corda em cada casa reproduz uma nota. Suponhamos que apertemos a corda 3 na 5a casa; teremos então uma nota. Uma corda solta seria casa zero; também é uma nota. Notamos então, que em todo o braço do violão, temos muitas casas e, logo, muitas notas. A relação grave-agudo no violão tem dois seguimentos; a) quanto às cordas: de cima para baixo, ou seja, da corda 6 à 1a. Note que as cordas são mais finas (agudas) neste sentido. b) quanto às casas numa mesma corda: quanto maior o número da casa, mais agudo. É extremamente importante reconhecer cada nota em cada casa. Veja a escala das notas considerando o violão devidamente afinado: CASA (CORDA SOLTA = 0) ...10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 D Db/C# C B Bb/A# A Ab/G# G Gb/F# F E 6a G Gb/F# F E Eb/D# D Db/C# C B Bb/A# A 5a C B Bb/A# A Ab/G# G Gb/F# F E Eb/D# D 4a F E Eb/D# D Db/C# C B BbÁ# A Ab/G# G 3a A Ab/G# G Gb/F# F E Eb/D# D Db/C# C B 2a D Db/C# C B Bb/A# A Ab/G# G Gb/F# F E 1a AGUDO GRAVE Eis, portanto, a distribuição das notas no violão. Mentalizar tudo isso parece difícil, mas partindo da lógica da escala vai ficar fácil. Se desejar, por exemplo, saber a nota da casa 11 da 3a corda sem olhar a escala, basta partir da corda solta (G) e contar as casas. Repare: O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#/Eb E F F#/Gb Pronto. Já temos a nota (F#/Gb). Então, este é o ponto de partida; a nota das cordas soltas. Corda 1 E, 2a B, 3a G, 4a D, 5a A e por fim a 6a E.

Afinação do violão Há quem toca violão e não sabe afiná-lo ou não tem confiança o bastante para isso. Parece assombroso, mas não é. A primeira coisa que devemos levar em conta é a distribuição

das notas no braço. Quantas notas B encontram-se no braço? Várias, não? Podemos citar a 2a corda solta, a casa 4 da corda 3 e a 2a casa da corda 5. Pois, se elas são a mesma nota B não devem elas reproduzir a mesma tonalidade de B? Aqui está o segredo; as cordas devem concordar com o som das notas de uma corda com a outra. Podemos concluir que a afinação do violão é a relação entre as notas de todas as cordas. Processar uma afinação é justamente igualar as notas iguais das cordas. Supondo uma comparação entre as cordas 1 e 3 se estão afinadas uma com a outra; podemos comparar quaisquer notas iguais como G da 3a corda solta e a casa 3 da corda 1. Caso a tonalidade esteja semelhante, as cordas estão afinadas uma com a outra. G (3a corda solta) 7G (casa 3 da 1a corda) Veja capítulo especial TÉCNICAS DE AFINAÇÃO.

Como escolher um violão Aparentemente, todo violão é igual, exceto por pequenos detalhes irrelevantes, como a cor e tamanho, por exemplo. De fato, há alguns aspectos que devem ser considerados para a aquisição de um modelo dele. Um deles é a resistência. Existem diversos tipos de madeira com os quais se confecciona o instrumento. Isto implica na durabilidade e no timbre sonoro também. O tamanho da caixa acústica está diretamente ligado ao volume do som. Quanto maior, mais som. Os trastes devem ser feitos de bom material e bem instalados, do contrário, implicará na afinação. A mesma atenção se dá ao verificar se o braço do violão está bem aprumado, se o cavalete está bem colado e se as tarraxas se movimentam bem.

Os violões elétricos têm o formato de uma guitarra. Portanto, sua caixa acústica é mais rasa, seu braço mais alongado e já vem com um mecanismo de captura de som – comumente chamado cristal -- embutido dentro dele e um plug para conexão com uma mesa de som.

Para fins práticos, o que se deve ter por princípio para avaliar um violão é se ele afina precisamente.

Acessórios Entre os utensílios para o violonista esta a alça para quem vai tocar em pé e não tem onde encostar o violão. A palheta é usada para bater as cordas – boa para ritmos rápidos e limitada para quem dedilha. Para contrabalançar, pode-se ficar com uma dedeira. Ela é acoplada ao polegar direito, que é justamente a parte dessa mão que mais sente desgaste.

Para dar mais garantia ao instrumento há um suporte metálico usado para prender as cordas que passam pelo cavalete. Não é raro que em violões de segunda linha o cavalete descole devido a pressão das cordas.

Chegou a hora de ter o primeiro grande encontro com o violão. Se você é um iniciante e de nada tem noção, não se intimide! Pegue seu violão como se fosse um amigo, olhe bem suas partes, posicione-o e pratique este exercício cuidadosamente, pois, de agora em diante, você vai aprender de verdade e executá-lo com toda a beleza. Se até agora você só deu pancadas no seu instrumento, desde já, começará uma intimidade infinita com ele.

Exercício para agilizar a mão esquerda Esse exercício ajuda a dar agilidade aos dedos esquerdos e a apertarem corretamente as cordas. Esse treinamento consiste da seguinte forma; posicione os dedos esquerdos sobre a 1a corda onde o dedo 1 aperta a casa 4 e toque a corda (com a mão direta), mantenha o dedo 1 sobre a casa 4 e com o dedo 2 pressione a casa 5 (toque a corda), em seguida o dedo 3 na 6a casa e da mesma forma, o dedo 4 na casa 7 sem tirar nenhum dedo de suas respectivas casas. Veja as ilustrações abaixo:

1) Dedo 1 na casa 4 2) Dedo 2 na casa 5 3) Dedo 3, casa 6 4) Dedo 4, casa 7 Cada vez que você põe um dedo numa casa e toca, você está fazendo uma nota. Comece devagar e depois vá acelerando o ritmo até pegar bastante prática. Depois inverta a ordem das casas, ou seja, faça as notas voltando, indo e voltando, tocando nas outras cordas, tocando em outras casas, etc. Este exercício é primordial para o aprendizado. Pratique-o com todas as variações por um tempo mínimo de 30 minutos ininterruptos a cada dia.

Exercício para o ouvido O ouvido devidamente treinado compreende bem a relação grave-agudo e reconhece a tonalidade das notas e acordes. É o que se diz; “Tirar uma música de ouvido”. Vamos exercitar essa técnica: 1) Toque qualquer nota do violão e escute bem sua tonalidade. Agora, toque uma nota igual a

essa em outra corda e compare sua semelhança. 2) Toque essa mesma nota seguidamente e depois seus vizinhos (nota da casa anterior e

posterior), comparando as tonalidades. Descubra quem é mais grave e quem é mais agudo.

3) Sem olhar a escala nem fazendo contas, procure em cada corda as notas iguais a essa nota.

4) Compare outras notas no mesmo esquema. 5) Qual a nota mais grave no violão? E a mais aguda?

Não se canse de praticar esses exercícios. Eles ajudarão com os próximos e apressarão seu sucesso.

Exercício Prático

“Violão é como mulher: quem sabe, toca e sai música. Quem não sabe, bate e provoca ruído”. E. L. P.

Melodia É uma seqüência de notas que reproduz a parte expressa da música. A parte expressa é a parte cantada da música. Mesmo em uma música instrumental -- sem voz --, a melodia se destaca por ser a essência musical.

Imagine qualquer música e repare que a voz faz variação de tonalidade; baixo e alto, fino e grosso. É a relação grave-agudo. Geralmente, cada sílaba cantada é uma nota e quando alteramos a voz, estaremos alterando a nota. Vejamos um exemplo de uma música que todos conhecem e certamente já cantaram. Cante e compare a variação da tonalidade da voz: “Parabéns pra você, nessa data querida...”. Veja o gráfico da voz: Como já dissemos, a variação da voz também altera a nota. Analisando esse verso acima, notamos que as duas primeiras sílabas PA e RA permaneceram na mesma altura, o que implica que são duas notas iguais. A seguinte, (BENS), sofre uma alteração para mais alta (aguda), logo a nota também sobe. Desse modo, as notas sobem e descem conforme a voz. Esse é o sentido da música; a variação de tonalidades pela relação grave-agudo. O ouvido deve ser bem treinado para diferenciar as notas. Só não confunda volume com tonalidade. O primeiro diz respeito à potência do som, independente da tonalidade ser grave ou aguda. Para ter a prova dessa relação, cante este mesmo verso dentro da mesma nota. Horrível, não?

Acompanhamento Chamamos de acompanhamento o fundo musical que envolve a melodia. São os acordes que fazem esse acompanhamento. Podemos dizer que a melodia é a parte cantada e o acompanhamento o resto do som de uma música. Estudaremos sobre isso no próximo capítulo.

Cifragem da melodia O método de partitura é o modelo perfeito da representação musical. Contudo, usaremos um sistema simplificado para facilitar. Ciframos uma nota qualquer do violão com dois números; o primeiro indica a corda usada e o segundo representa a casa dessa corda. Pode ainda ter um outro número elevado (sobrescrito) apontando o dedo usado para apertar essa nota. Veja o quadro abaixo:

44 –– MMeellooddiiaa ee AAccoommppaannhhaammeennttoo

Dedo (3) Nota D (Ré)

233 Corda (2a) Casa (3a) Nota D (Ré) Desta forma, podemos cifrar uma melodia de uma música considerando cada nota por uma sílaba ativa, ou seja, uma sílaba cantada. Observando ainda que uma sílaba ativa pode ter duas sílabas dentro de apenas uma nota. Vamos executar uma melodia? Como primeira experiência escolhemos uma música fácil e bem conhecida de todos; “Para não dizer que não falei das flores” (Caminhando e cantando) de Geraldo Vandré*. Antes de tudo, cante-a e compare a variação de tonalidades pela relação grave-agudo. Durante a execução, usaremos as casas 2, 3, 4 e 5. Estabelecemos que cada dedo esquerdo ficará responsável por uma determinada casa. Então, mantenha-os na posição delas. Os dedos para as casas são: CASA 5 4 3 2 DEDO 4 3 2 1 Vamos à melodia: 1a ESTROFE: 421 421 34 3 321 454 321 454 443 321 454 443 454 “CA – MI – NHAN – DO E CAN – TAN – DO E SE – GUIN – DO A CAN – ÇÃO 421 421 343 321 454 321 443 443 321 454 443 454 SO – MOS TO – DOS I – GUAIS BRA – ÇOS DA – DOS OU NÃO 421 421 454 443 421 443 421 554 443 421 554 421 NAS ES – CO – LAS NAS RU – AS CAM – POS CONS – TRU – ÇÕES 421 421 454 443 454 443 421 554 443 42 1 554 421 CA – MI – NHAN – DO E CAN – TAN – DO E SE – GUIN – DO A CAN – ÇÃO REFRÃO: 343 343 354 343 343 321 321 321 454 44 421 554 42A- VEM VA – MOS EM – BO – RA QUE ES – PE – RAR NÃO É SA – BER 454 454 454 321 454 454 443 443 443 454 443 443 443 343 QUEM SA – BE FAZ A HO – RA NÃO ES – PE – RA A – CON – TE – CER 254 343 343 343 232 321 321 321 343 321 321 454 454 VEM VA – MOS EM – BO – RA QUE ES – PE – RAR NÃO - É SA – BER 343 343 343 321 454 454 443 443 443 454 443 421 554 421 QUEM SA – BE FAZ A HO – RA NÃO ES – PE – RA A – COM – TE – CER. * Esta canção se tornou uma espécie de “hino estudantil”, força de grande representatividade contra o regime militar naqueles anos 70. Por causa dela, Geraldo Vandré foi preso e torturado. Além do seu valor histórico, é uma melodia e uma letra maravilhosa.

Repare que em alguns casos, há junção de duas sílabas em uma só nota, quer dizer, duas sílabas numa só sílaba ativa, pois são cantadas juntas. Ex. “Ca-mi-nha-do e can-tan-do e ..’’ . As demais estrofes dessa música seguem a mesma cifragem dessa 1a mostrada aqui. Confira toda a letra dessa música no nosso repertório. Vale destacar o valor histórico que tem essa canção, o belíssimo cunho intelectual da letra e a simplicidade da harmonia que a torna lindíssima. Ótima indicação para eventos culturais.

Valor das seqüências de notas Uma coisa que devemos considerar é o valor das seqüências das notas. Já dissemos que a escala das notas é contínua, quer dizer, ao fim de uma, reinicia-se outra com as mesmas notas. Exemplo;... D D#/Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#/Eb ...

1 2

Assim, teremos várias notas iguais, como D no exemplo acima. Mas, entre um D e outro, tem uma diferença de tonalidade também, onde o primeiro é mais grave e o segundo é mais agudo. O som é semelhante porque são a mesma nota D, entretanto o grau de tonalidade é diferente. Na melodia que acabamos de conferir, temos duas notas iguais aplicadas em duas seqüências diferentes. Temos um E na cifra 421 e outro em 254 (veja na música “Caminhando e cantando”). Nem um E poderia ser usado no lugar do outro porque devem obedecer ao valor das seqüências a quem pertencem. Pois o primeiro é mais grave e o segundo mais agudo. Por isso, devemos reconhecer a ordem das seqüências de notas no violão, a começar pela nota mais grave E da 6a corda solta (60). Esta podemos dizer ser o E1, ou o E da seqüência 1. O próximo será o E2 .Essa seqüência na corda 6 vai até A (LÁ) na casa 5. À partir daí, a seqüência continua na 5a corda solta (A) que tem o mesmo valor de A na casa 65. Então, todas as notas depois de A (65) tem os valores iguais às que continuam depois de A da 5a corda solta (50).Por exemplo, B (67) é o mesmo de B (52). Na corda 5 essa seqüência vai até D (55) e se iguala com D da 4a- corda solta. Na Quarta corda, a seqüência segue até G (45) e continua na corda 3 solta (G) que vai até B (34) para seguir igual a B da 2a corda solta que prossegue até E (25) onde se compara com a 1a corda solta (E) até a última nota desta. Veja o quadro demonstrativo dos valores das seqüências de notas: Notas E1 F1 G1 A1 B1 C1 D1 E2 F2 G2 A2 B2 C2 D2 E3 F3 G3 A3 B3 C3 D3 E4 0 1 3 5 7 8 10 12 (Casas da 6a corda) 0 2 3 5 7 8 10 12 (5a corda) 0 2 3 5 7 9 10 12 (4a corda) (3a corda) 0 2 4 5 7 9 10 12 (2a corda) 0 1 3 5 6 8 10 12 (1a corda) 0 1 3 5 7 8 10 12 OBSERVAÇÕES:

• Na escala acima, não citamos os meios-tons (sustenido e bemol), mas subentende-se a presença deles entre as notas comuns. Ex. Entre F1 (61) e G1 (63), é notável que o meio-tom entre eles (F#/Gb) estejam na casa 2 da corda 6 (62).

• A nota E1 é a mais grave do violão. Podemos localizá-la na casa 60 (Corda 6 solta). E2 é mais aguda que E1, pois, já faz parte de outra seqüência. Encontramos E2 em três casas diferentes e com o mesmo valor da seqüência; 612 (corda 6 e casa 12), 57 e 42.No quadro acima, ciframos cada corda até a casa 12, mas podemos tocar suas

casas posteriores, muito embora, o indicado é tocar na corda abaixo uma vez que as notas são iguais. Por exemplo, ao contrário de usar a casa 13 da 6a corda (F2), usamos a nota 58 (Casa 8 da 5a corda) ou ainda 43 (3a casa da corda 4). Já na 1a corda, é natural usar todas as casas.

• Quando for tocar uma melodia, evite tocar cordas soltas e substitua a nota por uma semelhante. Exemplo, ao contrário de tocar a nota 20, use a 34 (ambas são B).

Você já deve ter treinado bastante os exercícios do capítulo anterior, como também a melodia deste. Apenas depois disto, comece esta nova etapa.

Procurando uma melodia Escolha uma música qualquer que conheça bem e procure as notas de sua melodia. Vá tocando e anotando as notas pelo sistema de cifragem de melodia. Não se aprece, mas seja perseverante. Use a técnica do ouvido para saber quando a nota sobe ou baixa.

Complete a cifragem Depois de fazer o exercício anterior, inicie a trabalhar este. A tarefa é a seguinte; complete as lacunas com as notas restantes da melodia de música abaixo. Usamos as casas 2, 3, 4 e 5 para os respectivos dedos 1, 2, 3, e 4. ASA BRANCA Luiz Gonzaga 454 231 343 __ __ 343 __ __ QUAN – DO O – LHEI A TER – RA AR – DEN - DO __ __ __ 232 __ __ 343 QUAL FO – GUEI – RA DE SÃO JOÃO __ __ __ 343 __ 232 __ __ __ 354 EU PER – GUN – TE - EI Ó DEUS DO CÉU UAI __ __ __ 321 __ __ __ 454 __ POR QUE TA – MA – NHA JU – DIA –A –ÇÃO 454 __ __ __ 232 __ __ __ 454 __ EU PER – GUN – TE - EI Ó DEUS DO CÉU UAI 354 __ 321 __ __ 321 __ __ 454 POR QUE TA – MA – NHA JU – DIA –A –ÇÃO OBS: Note que algumas sílabas ativas contêm duas sílabas unidas numa só nota. Ex. “...A TER – RA AR – DEN –DO.. .” Em outro caso, a mesma sílaba foi ressoada duas vezes com notas diferentes para cada ocorrência. Ex. “ ...EU PER – GUN TE – EI – A DEUS... .”

Sua pesquisa Faça a sua própria pesquisa e escreva melodias de músicas de sua preferência.. Uma boa dica é procurar por canções instrumentais. A habilidade em tocar melodia desenvolve o aprendizado com rapidez.

Exercício Prático

Divisão dos acordes Basicamente, os acordes se dividem em duas categorias:

Acordes naturais – Também chamados de Acordes Perfeitos. Formados pela união de três notas básicas. Ex. C (Dó maior), Cm (Dó menor).

Acordes dissonantes – São os acordes com deformação. Na verdade, são acordes naturais que receberam uma ou mais notas além das três notas básicas para fazer uma pequena alteração na sua tonalidade, dando um efeito especial ao acorde. Ex. C7, Cm7, F#m7/5-.

Escala das notas para formar acordes Para formar os acordes, unem-se notas combinadas em uma posição. Para saber quais notas para cada acorde nós usamos uma escala de notas primas composta de oito notas (ou graus) para cada tonalidade ou tom de acorde. Então, cada tonalidade (maior e menor) recebe uma escala de notas que combinam entre si. Por exemplo, o Tom A (maior) vai receber uma escala de oito notas para que a partir de então, sejam formados os acordes relativos à A (A, A7, A4/7, etc.).

ESCALA DAS NOTAS PARA ACORDES

TOM GRAU 1 2 3 4 5 6 7 8

A A B C# D E F# G# A F#m F# G# A B C# D E F#

B B C# D# E F# G# A# N G#m G# A# B C# D# E F# G#

C C D E F G A B C Am A B C D E F G C D D E F# G A B C# D

Bm B C# D E F# G A B E E F# G# A B C# D# E

C#m C# D# E F# G# A B C#F F G A Bb C D E F

Dm D E F G A Bb C D G G A B C D E F# G

Em E F# G A B C D E A# A# C D D# F G A A#Gm G$ A A# C D D# F G#C# C# D# F F# G# A# C C#

A#m A# C C# D# F F# G# A D# D# F G G# A# C D D#Cm C D D# F G G# A# C F# F# G# A# B C# D# F F#

D#m D# F F# G# A$ B C# D#G# G# A# C C# D# F G G#Fm F G G# A# C C# D# F

55 –– AAccoorrddeess

OBSERVAÇÒES:

• Na escala acima, estão relacionadas notas sustenidos (#) também como as bemóis (b). Deste modo, a escala de Db por exemplo, entendemos ser a de C#.

• Olhando as escalas de A e F#m, podemos notar que as notas são as mesmas, apenas estão em ordem diferentes. Mas, nenhuma outra escala tem essa semelhança, nem mesma A ou F#. Tem sempre uma nota diferente entre as escalas. A e F#m são acordes primos, assim como C e Am. Cada acorde maior tem um acorde menor primo cujas tonalidades são semelhantes. Suas escalas estão na ordem maior e menor na tabela acima.

• As escalas de C e Am não têm nenhuma nota sustenido (ou bemol). São escalas de notas perfeitas.

• Repare que a nota 8 é sempre igual à 1a nota da escala. Essa escala também é contínua e a partir da 8a nota que é igual à 1a, a 9a à 2a, a 10a à 3a, etc.

Formação dos acordes maiores Formamos os acordes maiores com as notas 1, 3 e 5 da escala de cada acorde. Supomos que para formar o acorde C (Dó maior) usaremos a 1a, 3a e a 5a nota da sua escala (escala de C). Obteremos as seguintes notas: ACORDE 1 2 3 4 5 6 7 8 C C D E F G A G C Podemos dizer então que, formamos o acorde C com a união das notas C, E e G. Deste mesmo procedimento formamos todos os acordes maiores; selecionando as notas 1, 3 e 5 de sua escala. Outro exemplo; acorde de F# (Fá sustenido) é formado pelas notas F#, A# e C#. Lembrando ainda que F# é o mesmo que Gb. Para executar um acorde maior no violão, devemos simplesmente juntar suas três notas básicas e tocá-las ao mesmo tempo. Como o violão tem capacidade de tocar até seis notas ao mesmo tempo (uma em cada corda), podemos repetir um ou mais notas básicas para formar uma posição de acorde maior. Apenas há uma condição para isto; a nota mais grave deve ser a do acorde. Esta nota mais grave é o baixo (o bordão) do acorde. Acompanhe o sistema de formação de acordes no violão: ♦ Escolhamos um acorde para exemplificar; digamos D. ♦ Selecionando suas notas básicas chegaremos a D, F# e A. ♦ Agora, vamos procurar estas notas no braço do violão a começar pelas cordas-base

(cordas 1, 2 e 3). Elas devem estar juntas para facilitar que sejam apertadas. ♦ Após, devemos acrescentar o baixo que deve ser a nota do próprio acorde (D). ♦ Escolha os dedos para apertar cada casa e pronto! Você não deve ter encontrado dificuldades para formar um acorde de D. Até porque percebeu que no braço do violão, existem várias notas iguais às que procurava, possibilitando assim, diversas maneiras de formar um mesmo acorde de D.

Compare o modelo que encontrou com o nosso apresentando abaixo:

Encontramos na 1a corda a nota F# na casa 2. Na corda 2 achamos D na 3a casa. Completamos a base com a nota A que conseguimos na 3a corda, casa 2. O baixo D ficou na 4a corda solta. Enumeramos também os dedos para cada casa. O x indica que o polegar direito toca o baixo. Os pontinhos sobre as cordas 1,2 e 3 indica as cordas que devem ser tocadas.

Veja outro modelo de um acorde D: Note que simplificamos o braço à partir da 4a casa Na 5a casa, temos uma pestana, que indica o dedo 1 deitado sobre as cordas demarcadas (veja figura abaixo). A corda 1 na 5a casa é A. Na 2a corda, casa 7, temos um F#. Completamos a base com D na corda 3, casa 7. Repetimos um A na casa sete da 4a corda. Finalmente, na 5a casa da corda cinco acha-se o baixo D.

Agora repare um outro exemplo de acorde maior (Sol maior), desta vez usando todas as cordas do violão:

Formação dos acordes menores A formação dos acordes menores é semelhante a dos maiores. As notas básicas são enumeradas 1, 3 e 5 só que, da escala dos acordes menores. Quando formamos D (Ré maior), selecionamos as notas de sua escala maior, enquanto que para o acorde Dm (Ré menor) selecionamos suas notas da escala de Dm. Repare: ACORDE 1 2 3 4 5 6 7 8 Dm D E F G A Bb C D Com as notas nas mãos, resta apenas procurá-las no violão e demarcar as casas na cifra. Faça sua pesquisa e depois compare com os dois modelos abaixo:

Identifique cada nota nas cifras acima, sabendo que elas devem ser D, F ou A. Observe também que a 2ª. Cifra foi simplificada, ou seja, ao contrário de desenhar todas as casas, demarcamos a 2ª. Casa como a 5ª e assim por diante.

Reconhecendo entre maior e menor Diferenciar entre acorde maior e menor é ESSENCIAL para a continuação do aprendizado. Para isso, é necessário exercitar o ouvido para distinguir entre um e outro. A técnica para isso é simples; toque um acorde maior por alguns instantes e em seguida, toque esse mesmo acorde agora como acorde menor. Ex. D e Dm. Depois torne a tocá-lo maior e menor, tantas vezes possível até que tenha assimilado a diferença. Faça isso com os demais acordes e logo, a compreensão será natural. A tonalidade entre um acorde maior e um menor tem uma diferença significante, possibilitando assim sua distinção. Treine bastante o ouvido para perceber essa diferença.

As notas básicas de G (Sol maior) são G, B e D. Neste modelo de acorde, temos G na casa 3 da 1a corda, temos na 2a corda solta um B, outro G na corda 3 solta, na 4a- corda solta um D, na casa 2 da 5a corda achamos um outro B e finalmente o baixo de G na 3a casa da 6a corda. Eis que preenchemos todas as cordas e obtemos assim, um acorde maior de G.

Exercício de acompanhamento Vimos no capítulo 4 a melodia da canção “Caminhando e cantando’’. Agora vamos executar o seu acompanhamento usando os acordes apropriados. É uma música simples que usa apenas dois acordes. Quanto ao ritmo, não leve em conta por enquanto, toque como puder. O importante de imediato é exercitar a troca de acordes. Para começar, vamos precisar dos acordes D e Em. Fica por sua conta procurá-los e desenhar suas cifras. Depois é só tocar o acorde que está sobre a letra da música até quando encontrar outro acorde. Vamos lá? PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES (Caminhando e cantando) De Geraldo Vandré (fragmento) Em D Em Caminhando e cantando e seguindo a canção D Em Somos todos iguais, braços dados ou não D Em Nas escolas, nas ruas, campos, construções D Em Caminhando e cantando e seguindo a canção. D Em REFRÃO Vem, vamos embora que esperar não é saber D Em Quem sabe faz a hora, não espera acontecer D Em Vem, vamos embora, que esperar não é saber D Em Quem sabe faz a hora não espera acontecer. D Em Pelos campos a fome em grandes plantações D Em Pelas ruas marchando indecisos cordões D Em Ainda fazem das flores seu mais forte refrão D Em E acreditam nas flores vencendo o canhão. REFRÃO A letra completa desta música você encontrará no nosso repertório.

Procurando os acordes Naturalmente, vamos precisar de todos os acordes maiores e menores para que possamos tocar. Por isso, comece já a procura todos os acordes e desenhar suas cifras.

Exercício Prático

O aluno já deve ter desenhado todos os acordes como foi pedido no último exercício. Agora, vamos nos aprofundarmos na formação desses acordes maiores e menores.

Fórmula para acordes Existem muitas formas de desenharmos o mesmo acorde no violão, e também, vários acordes num mesmo modelo em casas diferentes. Uma fórmula para acordes é um modelo de cifra usado nas diversas casas e sendo um acorde diferente em cada uma delas. Observe na figura ao lado com duas cifras com posições diferentes e um mesmo acorde Dm.

Nos exemplos à esquerda, temos três cifras com o mesmo molde em casas diferentes. É, portanto, uma fórmula para acordes, sendo que cada um é um acorde diferente, pois estão em casas diferentes. Veja:

O molde é o mesmo, mas como estão em casas diferentes, as notas se alteram e, logo, o acorde também passa a ser outro. A primeira cifra é um acorde A (Lá maior) e tem as notas A, C# e E. Na segunda cifra, cada nota aumentou uma casa em relação à A; notas A#, D e F, sendo o acorde A#. Na cifra seguinte, mais uma casa foi adiantada; notas B, D# e F# que formam o acorde de B. Adiantando a fórmula uma casa, teríamos um novo acorde que seria C, depois C#, D, etc. As fórmulas para acordes devem obedecer aos critérios de formação de acordes pela escala de cada um. Como os acordes naturais são as notas 1, 3 e 5 de cada escala maior e menor, as fórmulas para acordes maiores e menores devem constar essas notas. Então vamos consultar as fórmulas para acordes maiores e menores: 1a- FÓRMULA Para acordes maiores:

Note que o primeiro acorde é E (Mí maior), os demais são a continuação da escala; F, F#, G, G#, etc. Ciframos apenas três casas, mas prossegue nas outras casas até quando for possível. Observe também quais cordas estão sendo usadas. 2a- FÓRMULA Para acordes maiores:

66 –– AAccoorrddeess IIII

3A- FÓRMULA; Para acordes maiores: 1A- FÓRMULA Para acordes menores:

2a- FÓRMULA Para acordes menores: 3a- FÓRMULA; Para acordes menores:

Com estas fórmulas poderemos cifrar todos os acordes maiores e menores. Uma referência para identificar o acorde é a nota do baixo, ou seja, o último bordão. Usando apenas acordes maiores e menores poderemos tocar uma infinidade de músicas. Neste exercício, dispomos de quatro bem fáceis para começar. Toque-as já! CABECINHA NO OMBRO Roberta Miranda e Fagner (Cifragem simplificada) C G C Encosta tua Cabecinha no meu ombro e chora F C E conta logo tuas mágoas todas para min G C Quem chora no meu ombro eu juro, que não vai embora G C Que não vai embora, porque gosta de min F C Amor, eu quero teu carinho G C Porque eu vivo tão sozinho Dm C Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora G C Se ela vai embora, porque gosta de min.

Exercício Prático

ASA BRANCA Luiz Gonzaga (cifragem simplificada) G C G Quando olhei a terra ardendo qual fogueira de São João C D G Eu perguntei a Deus do céu, uai, por que tamanha judiação. C D G Eu perguntei a Deus do céu, uai, por que tamanha judiação. G C G Quando o verde dos teus olhos se espalhar na plantação C D G Eu te asseguro, não chores não, viu? Eu voltarei, viu, meu coração. C D G Eu te asseguro, não chores não, viu? Eu voltarei, viu, meu coração. NOSSA SENHORA Roberto Carlos (Cifragem simplificada) C Cubra-me com seu manto de amor, guarda-me na paz desse olhar, Dm Cura-me as feridas e a dor me faz suportar G Que as pedras do meu caminho meus pés suportem pisar Dm G C Mesmo feridos de espinhos me ajude a passar Se ficaram mágoas em min, mãe tira do meu coração F E àqueles que eu fiz sofrer, peço perdão. C Se eu curvar meu corpo na dor me alivia o peso da cruz Dm G C Interceda por min minha mãe, junto a Jesus. Nossa Senhora me dê a mão. Cuida do meu coração Dm G C Da minha vida, do meu destino. Nossa Senhora me dê a mão. Cuida do meu coração Dm G C Am Dm Da minha vida, do meu destino. do meu caminho G C Cuida de min OBS. as músicas aqui estão fragmentadas e com cifragem simplificada para facilitar o treinamento. Confira a letra e a cifragem completa delas no Repertório que acompanha esse curso no final do livro.

O MUNDO MUSICAL

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Como já mencionamos antes, acordes dissonantes são acordes comuns acrescidos de uma ou mais notas que as notas básicas (1a, 3a e 5a) para alterar sutilmente sua tonalidade. Isto ocorre para dar um efeito de embelezamento e melhor acompanhar a melodia. Quando acrescentamos qualquer outra nota a um acorde que não seja suas notas básicas, estamos transformando-o em um acorde dissonante. Vamos imaginar isso com F: ACORDE 1 2 3 4 5 6 7 8 F F G A Bb C D E F Além das notas básicas de F (Fá maior), podemos reparar que a nota D também foi destacada, formando assim um acorde dissonante. Essa nota D é na escala de F, a 6a nota, por isso o acorde será chamado de F6 (Fá maior com sexta maior). É mais ou menos assim que funciona a formação dos dissonantes; denominamos os acordes com os números das notas que nele foram acrescidas. Neste mesmo acorde de F6 poderíamos colocar mais uma nota e formar outro dissonante. Façamos assim: ACORDE 1 2 3 4 5 6 7 8 F F G A Bb C D E F O acorde ficaria assim; F2/6 (Fá com segunda e sexta). Entretanto, não se enumera 2 aos dissonantes, neste caso, a nota G (2a) é enumerada como nona 9, considerando a escala como contínua: ACORDE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 F F G A Bb C D E F G A Bb C D Enumera-se acordes dissonante até pelo número 13 que é o mesmo que 6. Tanto faz então, F6 (mais usado) como F13 (é possível encontrar em alguns métodos). Também são usados 4 e 11. Não se usa 2 e sim 9 As notas 1, 3 e 5 (notas básicas) tem réplicas em 8, 10 e 12. Usamos exemplos de dissonantes com um acorde maior (F). Mas também temos esses mesmos dissonantes com Fm (Fá menor), onde, a base (notas básicas) é encontradas na escala de Fm e as dissonantes conservam-se os mesmo da escala de F. Há variação na formação de alguns dissonantes como os acordes com 7a maior (7+), 7a menor (7) e outros como 7a diminuta (O), notas aumentada (+) e diminuta (-). Se a nota dissonante for maior (7+), esta se acha na escala dos acordes maiores. Se for uma dissonante menor (7), a encontraremos na escala do acorde menor. Eis como funcionam as notas aumentadas e diminutas; são notas que não estão nas escalas de notas dos acordes suprimidas da escala completa. Compare a escala de F com a escala completa: ESCALA COMPLETA F F# G G# A A# B C C# D D# E F 1 2 3 4 5 6 7 8 ESCALA DE F F G A A# C D E F Uma nota da escala completa que não constar em F, é uma nota diminuta. Ou aumentada. Ex. A nota C# não consta na escala de F. Pela escala completa, ela está entre as notas 5 (C) e 6 (D) da escala de F. Logo, ela será uma 5a aumentada (por está à frente da nota 5) e 6a diminuta (por estar antes da nota 6). Pode parece complicado agora, mas logo ficará claro, pois estudaremos cada acorde dissonante, sua formação e como aplicá-las nas músicas.

77 –– AAccoorrddeess DDiissssoonnaanntteess

Acordes com sétima menor Este será o primeiro acorde dissonante que trataremos, por ser o mais freqüente. A primeira coisa que devemos levar em conta é que a nota dissonante 7 é a mesma nota tanto para um acorde maior com 7 como para uma acorde menor com 7. Ex. A nota dissonante 7 é a mesma em F7 e Fm7. A sétima nota menor (7) é uma dissonante menor. Logo, a 7a nota da escala dos acordes menores. Para formar os acordes de F7 e Fm7, basta procurar a sétima nota na escala de Fm, pois a dissonante é menor. Veja como: 1 2 3 4 5 6 7 8 ESCALA DE Fm F G Ab Bb C Db Eb F Desta forma chegamos ao resultado (Eb) que é a nota a ser aplicada tanto em F7 como em Fm7. Note: 7a m = (sétima nota de Fm) Eb F = F, A, C (notas básicas) F7 = F, A, C, Eb Fm = F, Ab, C Fm7 = F Ab C Eb Formar acordes maiores e menores com 7a menor agora já não é segredo; basta seguir qualquer um dos caminhos mostrados no exemplo acima, unir todas as notas numa só cifra e pronto! Repare as demonstrações para F7 e Fm7:

Aplicação de acordes com 7m Na maioria dos casos, usa-se acordes maiores com 7a menor para representar uma passagem para uma tonalidade mais alta, o que chamamos de preparação. A nota 7m realmente dá uma distorção ao acorde natural com tendência de subir o tom. Outras aplicações nós veremos mais tarde. Quanto aos acordes menores com 7m, sua mais comum aplicação é dar uma dissonância sutil para se aproximar ao seu acorde primo que um acorde maior que tem sua escala igual a este menor (veja sobre isso no capítulo 5). Um acorde menor com 7m tem a mesma base que seu acorde primo natural. Essa semelhança provoca um efeito dentro de uma música quando usamos esses acordes. No próximo capítulo estudaremos sobre os valores dos acordes numa seqüência de acordes dentro da música. É uma lição IMPORTANTÍSSIMA para a continuidade do curso e aprenderemos mais sobre acordes com 7m.

Veja as fórmulas para acordes maiores e menores com 7m. Sua tarefa é identificar os acordes de acordo com a colocação das casas a partir do primeiro que já está denominado. A maneira mais prática é observar a nota do baixo que é o próprio acorde. Vamos lá! 1a- FÓRMULA; Para acordes maiores com 7m: 2a-FÓRMULA; Para acordes maiores com 7m:

3a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:

Pratique as seqüências de acordes abaixo no intuito de agilizar a mudança de um acorde para outro. Procure compreender também a tonalidade de cada acorde com relação ao outro: 1) D A7 D D7 G A7 D 2) C Am F G7 C 3) E7 A7 E7 B7 E7 4) Bb C7 F7 Bb 5) Em F#7 B7 Em 1a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m: 2a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:

3a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:

Exercício Prático

Pratique as seguintes seqüências envolvendo acordes maiores e menores com 7m. Toque em ritmo qualquer e repita varias vezes, comparando a tonalidade de cada acorde. 1) Am7 Bm7 Am7 Bm7 Am7 D7 G 2) F Gm7 Am7 Bb C7 F 3) D F#m7 B7 Em7 Gm A7 D 4) A C#m7 Cm7 Bm7 E7 A 5) Dm F G A7 Dm 6) C Em7 Dm7 G7 C 7) G Bm7 Dm7 G7 C Cm Bm7 E7 Am7 D7 Visite o site: www.erimilson.hpg.com.br Contato: [email protected]

Quando tocamos uma música, usamos um conjunto de acordes e dizemos que eles formam a seqüência daquele determinada música. Na canção “Caminhando e cantando” que vimos no cap. 5, usamos os acordes D e Em. Eis, portanto, a seqüência desta música. Alguns acordes têm uma relação de proximidade com outros dentro de uma seqüência de acordes, e isto ocorre por causa dos valores de tonalidades que cada um tem. A compreensão desses valores determina a posição de cada acorde dentro da música. Os valores mais comuns --- os mais usados --- são denominados pelos seus valores numa escala de acordes chamada de seqüência básica, que aprenderemos já.

Tonalidade das músicas Cada seqüência de acordes obedece a uma tonalidade. Os acordes dessa seqüência terão seus valores comparados com o acorde igual à tonalidade. Digamos que uma música tem a tonalidade de D, onde os acordes dela serão comparados com D entre mais alto, mais baixo, menor alto, menor baixo, etc. A seqüência básica de D é a seguinte: D A(7) D7 G Bm F#m Em Gm F#(7) Am(7) A seqüência básica estabelece os valores de cada acorde de uma seqüência para cada tonalidade. Entenda o valor de cada acorde numa seqüência básica: Tom ou Tonalidade = O acorde que designa os demais por seus valores. 1o. Acorde maior = é igual ao TOM. Ë o acorde neutro em que serão comparados os valores dos outros acordes. 2o. Acorde maior (7) = é o ACORDE BAIXO da seqüência com ou sem a dissonância de 7a menor. Nota-se claramente, que é mais baixo que o tom (1o acorde). 3o Acorde com 7 = chamado de PREPARAÇÃO. Este é acorde igual ao 1o (o próprio tom) com a dissonância de 7m para passar para o acorde alto (assim como vimos na aplicação desse dissonante no capítulo anterior). 4o Acorde = É o ACORDE ALTO em relação ao tom. 1o Acorde menor = É o acorde menor primo do tom, sendo assim o mais semelhante. Tem um valor menor de neutralidade. ACORDE MENOR NEUTRO. 2o Acorde menor = É versão menor do 2o acorde, que, aliás, é o seu acorde primo. ACORDE MENOR BAIXO. 3o- menor = É o ACORDE MENOR ALTO, semelhante ao 4o acorde, seu acorde primo. 4o- menor = Trata-se do acorde maior alto transformado em menor para sobrepor-se em um efeito de supratonalidade. 5o acorde maior (7) = Com ou sem 7m, usa-se esse ACORDE FECHADO para efeito de distorção da seqüência. Também é uma versão de ACORDE BAIXO nos tons menores. 5o acorde menor (7) = Normalmente usado com uma versão de PREPARAÇÃO, podendo anteceder o 3o acorde maior. Este pode vir ou não com 7m.

88 –– SSeeqqüüêênncciiaass BBáássiiccaass

A seqüência de D segundo seus valores são estes: TOM = 1o 2o(7) 3o 7 4o 1om 2om 3om 4om 5o (7) 5om (7) D = D A(7) D7 G Bm F#m En Gm F#(7) Am(7) Toda música que segue a tonalidade de D, provavelmente usará esses acordes. Por isso a chamamos de seqüência básica de D, já que tem os valores mais comuns para uma seqüência de acordes no tom de D. Os acordes que não estão relacionados nessa escala são acordes excepcionais, que dão sutis efeitos a esses mesmos acordes. Seria possível, por exemplo, pegar o 1o acorde menor e dar dissonâncias como 7+, 7/6 ou 7m. Geralmente, a música começa pelo 1o (o tom), variando a tonalidade para alto, baixa ou para um acorde menor. Ai entra o esquema desta escala; se o tom baixar, o acorde será o 2o acorde maior, se subir será o 4o maior, se for para um acorde menor basta comparar se a tonalidade é menor alta, menor baixa, etc. Como saber isso? Exercitando bem as seqüências básicas e comparar os valores dos acordes. Um exemplo dos valores dessa escala; volte à música “Cabecinha no ombro” e compare os valores dos acordes usados: 1o (tom) 2o (tom baixo) 4o (tom alto) 3o-menor C G F Dm

Seqüência básica dos acordes Já vimos a seqüência básica de D, mas cada acorde tem sua escala própria com seus respectivos acordes e sempre com escalas diferentes. Através da escala de D, podemos encontrar as demais pela escala completa, veja: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 ESCALA COMPLETA D D# E F F# G G# A A# B C C# TONALIDADE DE D 1o 3om 2om 4o 2o (7) 1om 3o 7 5o (7) 4om 5om(7) Para encontrar qualquer escala, segue o exemplo acima a começar pelo acorde procurado. Exemplo F# (que o mesmo Gb). A escala completa deve ser iniciada em F#. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 ESCALA COMPLETA F# G G# A A# B C C# D D# E F TONALIDADE DE F# 1o 3om 2om 4o 2o (7) 1om 3o 7 5o (7) 4om 5om(7) Desta forma se compõe a seqüência básica de F#: TOM 1o 2o (7) 3o 7 4o 1om 2om 3om 4om 5o(7) 5om(7) F# F# C#(7) F#7 B D#m A#m G#m Bm A#(7) C3m(7)

Seqüência de tonalidades menores Mostramos até agora seqüência de tonalidades maiores. Todavia, também se escrevem tonalidades menores cuja escala é semelhante à do seu acorde maior primo. No caso de um tom Bm, a seqüência básica seria igual à de seu acorde primo D. Um 6o acorde com 7m pode ser acrescentado por ser bastante usado neste caso; seria o 1om transformado em maior com 7m. No exemplo de Bm teríamos um B7. Usa-se esse acorde como passagem do 1om para o acorde menor alto (3om) como uma espécie de PREPARAÇÃO. É possível encontrar esse acorde também numa escala maior como D. Conclusão; tanto faz escrever a tonalidade como D ou Bm uma vez que suas seqüências são exatamente iguais. O mesmo acontece com todos os acordes primos (ex. C = Am, E = C#m, F = Dm, etc.).

Transporte de tonalidade Imagine que uma música tem uma seqüência de acordes que obedecem a uma tonalidade, cada acorde tem um valor dentro dessa seqüência. Cada acorde tem sua própria tonalidade com acordes diferentes, mas, com os mesmos valores. Então, essa música poderá ser tocada em qualquer tonalidade com acordes diferentes para cada valor. Digamos que essa música tenha uma seqüência com os seguintes valores; 1o, 1om, 4o e 2o. Então vejamos quais acordes seriam para as tonalidades de D e F#: VALORES DA MÚSICA 1o 1om 4o 2o 7 TONALIDADE DE D D Bm G A7 TONALIDADE DE F# F# D#m B C#7 Se os valores são os mesmos, os acordes variam de acordo com a tonalidade. Essa mesma música pode ser tocada em D, F# e em qualquer outra tonalidade. Essa disponibilidade de tocar uma música em qualquer tonalidade proporciona que se ajuste o acompanhamento a cada tipo de voz. Se tocarmos no tom D, a altura da tonalidade é uma diferente da que tocamos em qualquer outra. Uma pessoa pode cantar em uma tonalidade que outra não consegue. Para resolver isso, toca-se em tonalidades diferentes que cada voz se adapte. Quem tem voz barítono (voz forte, possante) canta em um tom mais agudo, enquanto que um soprano (menos possante que o barítono) pode cantar a mesma música em um tom mais baixo. Se são doze os acordes (pela escala completa), também são doze tonalidades à sua escolha. O homem tem uma voz mais grave que a mulher e, logo, para uma mesma música cada um escolhe um tom diferente. É cabível que um homem e uma mulher cantem juntos num mesmo tom colocando numa tonalidade que esteja mais ou menos dividida (como na música “Cabecinha no ombro” com Roberta Miranda e Fágner), mas isso sacrificaria uma das vozes. O ideal e o mais confortável é que cada um tenha sua tonalidade. Um exemplo prático dessa transposição de tonalidades é a música “ASA BRANCA” gravada no tom original G por Luiz Gonzaga e mais tarde interpretada por cantoras como Roberta Miranda no tom de C. Para transportar uma música de uma tonalidade para outra, basta observar os valores da seqüência básica. Vamos transportar o tom G para C da música citada acima. TOM ORIGINAL G G C D VALORES 1o 4o 5o TRANSPORTE PARA C C F G Este método funciona apenas se os acordes constarem nas seqüências básicas, do contrário, não há como comparar os valores se eles não fazem parte da escala de seqüências básicas. Para estes casos, usamos a escala completa. Digamos que a seqüência em G tem os acordes G, Bm7, A#O, Am7 e D7 e queremos converter para o tom de B; ACORDES DA MÚSICA G Am7 A#O Bm7 D7 ESCALA EM G G G# A A# B C C# D D# E F F# ESCALA EM B B C C# D D# E F F# G G# A A# Os acordes em B serão; B, D#m7, DO C#m7 e F#7. Desta maneira é transportada qualquer seqüência de acordes de uma tonalidade para outras quaisquer.

É preciso compreender bem o transporte de tonalidades para sabermos adaptar uma mesma música ao nosso timbre vocal como também para os outros. Para isso, vamos praticar os exercícios abaixo: 1a TAREFA; Coloque os acordes na tonalidade de Cm sabendo dos seus seguintes valores dentro da seqüência básica: VALORES; 1o m 5o 7 6o 7 3om 2o 1o 2a TAREFA; Transporte a seguinte seqüência de Eb para a tonalidade de Em: TOM EM Eb = Eb Eb7+ Eb6 Eb7 Fm Bb7/11 Bb7 3a TAREFA; Na música abaixo, deixamos algumas lacunas a serem preenchidas com acordes cabíveis para seus valores na tonalidade de D. A tarefa consiste em completá-las corretamente. Como dica, sopramos que os valores usados são; 1o, 2o7, 3o7 e 4o acordes. Depois, escolha outras tonalidades para transportar o tom e toque nelas também. FIO DE CABELO Chitãozinho & Xororó (Fragmento) Tom: D __ __ __ Quando a gente ama qualquer coisa serve para relembrar __ __ Um vestido velho na mulher amada te muito valor __ __ E aquele restinho do perfume dela que ficou no frasco __ Sobre a penteadeira mostrando que o quarto __ __ Já foi um cenário de um grande amor __ __ E hoje o que encontrei me deixou mais triste __ __ __ Um pedacinho dela que existe um fio de cabelo no meu paletó __ __ Lembrei de tudo entre nós do amor vivido __ __ __ __ Que aquele fio de cabelo cumprido já esteve grudado em nosso suor

Exercício Prático

4a TAREFA; Durante o trecho da música seguinte, a seqüência é seguidamente C, G, Dm Am C e G durante todo o acompanhamento. Descubra apenas o tempo certo da mudança de cada acorde sobre a letra. MORANGO DO NORDESTE Lairton (fragmento) Tom: C Estava tão tristonho quando ela apareceu Os olhos que fascinam logo me estremeceu Meus amigos falam que eu sou demais Mas é somente ela que me satisfaz. É somente ela que me satisfaz É somente ela que me satisfaz Ah! É amor. Há, é amor. É amor.

Os acordes maiores e menores com sétima maior (7+) são facilmente encontrados nas músicas populares e clássicas. É mais um dissonante que trataremos detalhadamente para um entendimento completo.

Formação de acordes com 7+ A dissonante sétima maior que forma o acorde com 7+ é a nota sete da escala das notas dos acordes maiores. Essa mesma nota é a mesma 7+ para acordes maiores e menores. Se a dissonante é maior, procura-se na escala maior dos acordes. Acompanha a demonstração para formação dos acordes E7+ (Mi maior com sétima maior) e Em7+ (Mi menor com sétima maior): 1 2 3 4 5 6 7 8 ESCALA DE NOTAS EM E E F# G# A B C# D# E A nota 7+ para E e Em é D# (igual a Eb) conforma a escala. Unindo essa nota ao acorde E e Em, transformamos os acordes para E7+ e Em7+. Acompanhe: 7+ = D# E = E G# B E7+ = E G# B D# Em = E G B Em7+ = E G B D# Resta apenas, cifrar os acordes juntando todas essas notas.

Fórmulas para acordes com 7+ FÓRMULAS para acordes maiores com 7+: FÓRMULAS para acordes menores com 7+:

Aplicação de acordes com 7+ A entonação de acordes maiores e menores com 7+ é de suavizar o acorde dando a parecer ficar mais baixo. A base de um acorde maior com 7+ é idêntica ao 2o acorde menor na seqüência básica. Como em E7+ e o acorde G#m que é o 2o acorde menor da seqüência básica de E: E7+ = E G# B D# G#m = G# D# B Aplica-se acordes maiores e menores com 7+ justamente para dar essa suavidade ao acorde. Outras aplicações desses acordes são em efeitos com outros dissonantes como acordes com 7. Ex. E E7+ E7 ... Em Em7+ Em7 ...

99 –– AAccoorrddeess ccoomm 77++

Uma seqüência de acordes como estas acima tem representação harmônica em que o acorde natural (E e Em) ganha uma suavidade (E7+ e Em7+) e depois se altera para uma tonalidade que o eleva como uma preparação (E7 e Em7) como que prevendo um acorde mais alto.

Reconhecendo acordes com 7+ Para diferenciar acordes naturais com acordes dissonantes 7+ devemos exercitar o ouvido. Toque um acorde natural e depois o transforme em dissonante 7+ reconhecendo a diferença que é evidente. Ex. E E7+ E E7+ E ... Em Em7+ Em Em7+ Em ... Exercite bastante até que tenha assimilado a tonalidade de cada um. Pratique as seqüências abaixo e observe os valores de cada acorde e toque a canção: 1) D D7+ D7 G Gm A7 D 2) B7+ E7+ B7+ F#7 B7+ 3) G7+ Bb Cm D7 G7+ 4) F Am7 D7 Gm Gm7+ Gm7 C7 F 5) C7+ F Em7 Dm7 G7 C Fm C 6) Am Am7+ Am7 B7 Em Em7+ Em7 A7 Dm E7 A A7+ Para uma total compreensão da dissonante 7+, execute a música abaixo e procure interpretar o valor dos acordes com esse efeito. FAZ PARTE DO MEU SHOW Cazuza (fragmento) C7+ Bb7+ Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor C7+ Bb7+ Te levo pra festa e texto teu sexo com ar de professor Ab7+ Db7+ Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom Ab7+ Db7+ Se eu te escondo a verdade, baby; é pra te proteger da solidão C7+ Ab7+ C7+ Faz parte do meu show, faz parte do meu show, meu amor oh.

Exercício Prático

Formação de acordes com 6 A sexta nota maior dissonante que forma acordes maiores e menores com sexta encontra-se na escala maior dos acordes na exata 6a nota. Abaixo, está demonstrado a nota 6 para acordes de G: 1 2 3 4 5 6 7 8 ESCALA EM G G A B C D E F# G A nota E é, portanto, a 6a dissonante para acordes maiores e menores em G. Veja a formação completa para os acordes G6 e Gm6: 6a de G = E G = G B D G6 = G B D E Gm = G Bb D Gm6 = G Bb D E

Aplicação de acordes com 6 O uso mais comum dos acordes com sexta é numa passagem rápida para enfeitar o 1o acorde maior e retornando para ele. Exemplo; F F6 F... Também, numa seqüência com outros dissonantes como; G G7+ G6 G7+... e Gm Gm7+ Gm6... dando um efeito ao acompanhamento. Possivelmente, usam-se acordes maiores com seis como rápido efeito sobre o seu natural. Ex. G G6 G...

Fórmulas para acordes com 6 FÓRMULAS para acordes maiores com 6: FÓRMULAS para acordes menores com 6:

Não esqueça; para reconhecer o acorde cifrado, observe a nota do baixo (a corda mais grave) que é igual ao acorde.

Acordes com 6 e 7 Aqui temos o primeiro exemplo prático de duas notas dissonantes num só acorde. Maiores ou menores com 6 e 7 (menor) são acordes que tem suas notas básicas (1a, 3a e 5a notas) anexadas às dissonantes 6 e 7 numa só cifra. A formação é simples; tanto a nota 6 como a 7 são as mesmas estudadas anteriormente: 6a nota = 6a nota da escala dos acordes maiores. 7a menor = é a sétima nota da escala dos acordes menores.

1100 –– AAccoorrddeess ccoomm 66

Vamos verificar como seriam os acordes D6/7 e Dm6/7. 6a nota de D = B 1 2 3 4 5 6 7 8 D E F# G A B C# D ESCALA DE D 7a menor de D = C 1 2 3 4 5 6 7 8 D E F G A Bb C D ESCALA EM Dm D = D F# A D6/7 = D F# A B C Dm = D F A Dm6/7 = D F A B C Na cifragem desses acordes, não é necessário constar todas as notas, com a exigência que tenha o baixo, a 3a nota básica e as dissonantes, podendo ser suprimidas notas básicas 1a e a 5a. Não podemos retirar o baixo por ser a nota que dá nome ao acorde, nem a 3a, pois determina entre acorde maior ou menor e nenhuma das dissonantes por caracterizar o efeito acrescido. Alguns métodos costumam denominar esse acorde como 7/13 (sétima menor e décima terceira maior). Tudo isso porque a 6a nota é igual à 13a. Repare o exemplo de D: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 ESCALA DE D D E F# G A B C# D E F# G A B Realmente há igualdade nas notas e por isso, podemos escrever de ambas as formas.

Fórmulas para acordes com 6/7 FÓRMULAS; Para acordes maiores com 6/7: FÓRMULAS; Para acordes menores com 6/7:

Aplicação de acordes 6/7 Encontramos acordes maiores com 6/7 freqüentemente como um efeito sobre o acorde baixo das seqüências básicas (2o acorde maior). Usamos acordes menores com 6/7 principalmente quando a tonalidade da música é menor, envolvendo acordes menores como o 3o m (acorde menor alto). É um efeito sutil que não altera muito, mas que melhor acompanha a melodia quando a dissonante é uma nota sobre a sílaba ativa.

1a- TAREFA; Pratique as seqüências abaixo, reconhecendo os valores dos acordes dissonantes: 1) Am F7+ Am G C Dm6/7 E7 Am 2) D D7+ D6 D7+ Em Em7+ Em7 A6/7 D 3) F F6 F F6 Gm C7 Gm C7 F F6 F7 Bb C7 F F6 F 4) G7+ G6 G7+ G6 E6/7 Am7 D7 Am7 D6/7 G7+ 5) A A6 A7+ A6 A Bm7 E7 Bm7 E7 A A6 A7+ A6 A 2a- TAREFA; execute a música abaixo: SENTADO À BEIRA DE UM CAMINHO Erasmo Carlos G G6 G G6 Am D7 Am D7 Eu não posso mais ficar aqui a esperar Am D7 Am D7 G G6 G G6 Que um dia de repente você volte para min G G6 G G6 G Am D7 Am D7 Vejo caminhões e carros apressados a passar por min Am D7 Am D7 G G6 G G6 Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim G G6 G G6 Am D7 Am D7 E este sol que queima no meu rosto um resto de esperança Am D7 Am D7 G G6 G G7 De ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança C D7 G G6 G G7 Preciso acabar logo com isso C D7 G D7 G G6 G G6 G Preciso lembrar que eu existo. Eu existo, eu existo.

Exercício Prático

Chegou a vez de estudar os ritmos para violão, um dos maiores trunfos para o bom violonista. O ritmo --- também conhecido como estilo --- é quem dá qualidade à música, não adianta pôr os acordes certinhos e “bater” nas cordas. Vamos aprender corretamente a tocar as cordas dentro de qualquer ritmo. Já ouviu antes dizerem sobre “violão clássico?” Costumam até dividir em métodos; violão clássico e violão popular. Qual a diferença então? São outros acordes, outra afinação, outro violão ou o quê? Nada disso. Aliás, é a mesma coisa entre violão clássico e popular; o mesmo violão, a mesma afinação e os mesmos acordes. A diferença está no modo de tocar o ritmo. Diz-se de clássico, o ritmo dedilhado enquanto que popular toca-se de qualquer jeito, como em batidas comuns. Realmente, o dedilhado é a maneira mais perfeita e bela de se tocar. Dedilhando, a execução da música fica mais próxima ao original, especialmente fazendo os efeitos de acompanhamento (que estudaremos breve). Vamos iniciar nosso estudo sobre ritmos:

Simbologia dos ritmos Eis os símbolos que usaremos para representar os ritmos: I - BATIDAS: Batida com o polegar direito sobre as cordas de cima para baixo. Ou simplesmente um toque do polegar sobre a nota do baixo (bordão). Puxada de baixo para cima dos dedos 1, 2 e 3 sobre as cordas básicas. Indica a batida dos dedos direitos sobre as cordas ativas no sentido de cima para baixo. Representa a batida das costas do polegar direito sobre as cordas ativas para cima. Também pode ser com os dedos 1, 2 e 3 na mesma direção. II - DEDILHADO: Toque do polegar sobre o bordão. 1 2 3 Significa cada dedo esquerdo, um para cada corda básica, verifique as figuras:

Note que o “x” na cifra indica o toque do polegar sobre a nota do baixo (o bordão) e os dedos 1, 2 e 3 tocam as cordas ativas, que às vezes dispensa a 1a corda como na segunda cifra. Quando houver mais de três notas além do baixo, pode-se escolher quaisquer três para a base.

1111 –– RRiittmmooss

Compasso O ritmo musical é demarcado por uma seqüência repetida de batidas. Compasso é justamente cada tempo do ritmo que se repete, ou seja, uma batida completa.

Para entender melhor, pegue uma festa de aniversário, na hora de cantar “Parabéns pra você”, todo mundo bate palmas enquanto canta. De fato, as palmas marcam o tempo rítmico. Se você fosse tocar na bateria, a ordem das batidas seria assim: uma batida no pedal (som mais grave e leve); uma na caixa (som mais aberto); mais duas no pedal e mais uma na caixa para fechar o compasso. Você pode experimentar isto usando as mãos e uma mesa. Bata com a direita levemente para representar o pedal (P) e com a mão esquerda mais forte e aberta como se batesse na caixa da bateria (X). Observe o acompanhamento das palmas (representado pelo símbolo <>) e a simulação de uma bateria:

PARA – BÉEENS PRA VO – CÊ NESSA DA – TA QUE – RI – DA...

<> <> <> <> <> <> <> <> <> <> <> <> <>

No caso da bateria, as batidas teriam o seguinte tempo: P X P P X = uma batida completa, ou seja, um compasso.

PARA – BÉNS PRA VO – CÊ NESSA DAAA – TA QUE – RI – DA... P X P P X P X P P X P X P P X P X P P X 1o compasso 2o 3o 4o

Agora compare as palmas e as batidas da bateria nesse ritmo demonstrado acima e

repare que a cada quatro palmas batidas forma-se um tempo, ou seja, um compasso, que se repetirá pelo restante da melodia. Só que cada ritmo tem seu próprio segmento de tempo e batidas.

O violão e a bateria Um segredo muito bem escondido pelos profissionais das cordas – e a maioria não gosta de revelar seus segredos – é a comparação entre a bateria e as batidas no violão. Observando bem, podemos exprimir melhor o acompanhamento fazendo um paralelo entre os dois.

A figura ao lado é um molde de uma bateria comum. A que dizer, porém, que existem várias configurações de baterias, de acordo com o número de peças compostas nela. Entretanto, as peças principais são as demonstradas na gravura aqui. A partir daí é possível imaginar o funcionamento do sistema de batidas. Só para efeito de informação, o pedal da zabumba é tocado pelo pé direito e o do chimbal, com o pé esquerdo. Os pratos, os tambores e as caixas são batidos com as baquetas.

A batida no pedal da zabumba da bateria pode ser seguida pelo toque do polegar nos bordões dos acordes. Não é à toa que por isso, o contra-baixo das bandas tocam seguindo esta linha.

A puxada no chimbal (miniaturas de prato que se toca com um pedal para o pé esquerdo) é perfeitamente representada com uma puxada nas cordas de base.

A batida na caixa pode ser tocada no violão com uma batida nas cordas-base de cima para baixo

Na hora do repique – também chamado de breque – em que o baterista faz uma seqüência de batidas nos tambores, o violonista pode fazer uma seqüência de dedilhado bem rápido nas cordas-base (de cima para baixo e depois ao inverso) como que cada toque em uma corda fosse um tambor. Como geralmente o último toque – ou os últimos toques -- do repique se dão nas caixas da bateria, no caso do violão, é possível imitar isso com toques de caçoleta nas cordas intermediárias dos acordes.

A leve batida na beirada da caixa é similar a uma caçoleta leve sobre uma ou mais cordas-base, mais para matar seu som da batida anterior do que para tocar suas notas.

Ritmos de batidas Naturalmente não poderíamos demonstrar todos os ritmos existentes, pois são inúmeros e novos vão sendo criados a partir dos demais. Selecionamos alguns exemplos dos mais populares e que servem de base para outros. Vamos lá: BALADA JOVEM (lento) e ROCK POP (acelerado) 1o compasso 2o SAMBA 1o VALSA 1o BEGUME REGGAE

FORRÓ BAIÃO FORRÓ UNIVERSITÁRIO XOTE PAGODE Tocados juntos; o polegar no burdão e a puxada dos dedos 1, 2 e 3 nas cordas-base. GUARÂNIA

Ritmos dedilhados Agora é a vez dos dedilhados. São infinitas as formas de dedilhar, mas relacionamos os dedilhados básicos que ajudarão a interpretar os demais. Repare: DEDILHADO REGULAR 1 2 3 2 1 1 2 3 2 1 MÚSICA LENTA 1 2/3 1 1 2/3 1 (2/3 tocados juntos) DEDILHADO CLÁSSICO 1 2 1 3 1 2 1 2 1 3 1 2 BOLERO 1 2 2 1 /3 2 /1 2 1 2 2 1 /3 2 /1 2 ( / 3 tocados juntos o burdão e a nota do dedo 3) BALADA ROMÂNTICA /3 1 2 1 /2 1 3 1 /3 1 2 1 /2 1 3 1 Você também pode criar seus próprios estilos, ou ritmos bem como quiser, seguindo os exemplos acima e ouvindo bastantes músicas diferentes.

Todas as músicas que foram vistas até agora não receberam um trabalho orientado para ritmos. É por onde devemos começar a trabalha esta importante lição no nosso treinamento. Toque todas elas, agora estabelecendo um padrão de ritmos apropriados para cada uma. Outra experiência intuitiva é tocar as mesmas músicas em outros estilos diferentes – algo muito comum em todo o mundo. Assim, rock vira forró, balada romântica vira dance, etc.. Como tarefa geral, procure uma música para cada ritmo e pratique.

Exercício Prático

Dissonantes com 7a diminuta têm uma formação irregular em relação aos demais. Na verdade, trata-se de um acorde maior com 7a menor, e este acorde é que é diminuta comparada ao seu baixo. Por ocasião disto, as notas de todos os acordes com 7a diminuta se igualam em três formações iguais para quatro acordes com diferença apenas quanto ao baixo. Vejamos com detalhes:

Formação de acordes com 7(o) Duas partes básicas desse acorde; base de um acorde maior com 7a menor exceto a nota desse acorde e baixo uma casa à frente desse acorde. Como demonstração, usemos o acorde CO (dó com sétima diminuta); o baixo é C e a base é um acorde maior com 7m uma casa antes do baixo (C), neste caso a base é do acorde B7 menos a nota de B. Confira as notas: BAIXO = C BASE (B7) = Eb F# A (foi suprimida a nota de B) C7O = C Eb F# A (Dó com sétima diminuta) Dizemos então, que a base de B7 é diminuta ao baixo C. Todos os acordes com sétima diminuta com o baixo em algumas dessas notas do acorde acima, terão formações iguais de notas (CO = EbO (D#O) = F#O (GbO) = AO). Acompanhe a formação de AO e certifique-se como serão as mesmas notas de CO. BAIXO = A BASE (G#) = C Eb F# (menos a nota G# que é igual ao acorde) AO = A C Eb F# (Lá com sétima diminuta). As notas são sempre as mesmas para esses acordes, alterando apenas o baixo. As três formações para os acordes com sétima diminuta são:

GRUPOS 1O. 2O. 3O.

ACORDES CO -- EbO (D#O) -- GbO (F#O) -- AO

BO -- DO -- FO -- AbO (G#O)

BbO (A#O) -- DbO(C#O) -- EO --

GO NOTAS C -- Eb -- F# -- A B -- D -- F -- Ab Bb -- Db -- E -- G

Aplicação de acordes com 7(O) Este acorde tem duas aplicações principais com relação às seqüências básicas: 1) Preenche os espaços entre dois acordes seguidos como um efeito de passagem de um para o outro dentro da seqüência. Ex. entre o 1o acorde e o 3o-m, entre 2o e 1o-m, etc. 2) Como um efeito de sobrepor o acorde maior (4o) adiantando-o uma casa e transformando-o em sétima diminuta.

1122 –– AAccoorrddeess ccoomm 77 ddiimmiinnuuttaa

Ex. supondo que F é o 4o acorde, transforma-o em F#O para dar um efeito como que alteando a tonalidade para mais alto que o próprio acorde maior alto (4oacorde).

Fórmulas para acordes com 7(O) FÓRMULAS: Acordes com sétima diminuta:

1a/ TAREFA: Pratique a música abaixo observando os valores dos acordes dissonantes com sétima diminuta usados nas duas aplicações principais estudadas: À PRIMEIRA VISTA Chico César Tom: C C BO Am Quando não tinha nada eu quis GbO F7+ Quando tudo era ausência esperei GbO G7 Quando senti frio tremi, quando tive coragem liguei C BO Am GbO F7+ Quando chegou carta abri, quando ouvi Prince dancei GbO G7 Quando o ouro brilhou entendi, quando tive asas voei C BO Am Quando me chamou eu vim GbO F7+ Quando dei por min tava aqui GbO Quando lhe achei me perdi G7 C BO Am GbO F7+ GbO G7 C Quando vi você me apaixonei... 2a- TAREFA: Execute as seqüências abaixo: 1) G Bm7 A#O Am7 Cm D6/7 G7+ 2) D D#O Em A7 D 3) C Em F F#O C Am Dm7 G7 C 4) A Bm C#m Em A7 D D#O 5) E GO E F#m7 B6/7 B7 E 6) F Gm7 Am7 Bb BO F C7 F

Exercício Prático

Acordes maiores com 4a nota dissonante tem uso freqüente e uma tonalidade bem definida. Vejamos como se caracteriza esse acorde:

Acordes com 4 A quarta nota dissonante acrescentada ao acorde maior é a nota 4 da escala dos acordes maiores. Olhe o exemplo para o acorde G4: 1 2 3 4 5 6 7 8 ESCALA EM G = G A B C D E F# G 4a = C G4 = G B D C A nota 4 é sempre igual ao acorde maior alto da seqüência básica (4o acorde) assim como C é o acorde alto no tom de G. Esse dissonante simplesmente aproxima o acorde ao valor de seu acorde alto elevando o seu som quase igual ao o 4o acorde. Este é o principal uso deste dissonante. No caso de G4, o 1o acorde (G) ganha uma entonação semelhante ao 4o acorde (C), alteando a tonalidade.

Fórmulas para acordes com 4 FÓRMULAS; Pra acordes maiores com 4:

Acordes com 4 e 7 Também cifrado como 7/11, os acordes com 4/7 são mais usados em efeitos sobre o acorde maior baixo (2o acorde) das seqüências básicas como um efeito de passagem. A nota 4 tem o mesmo valor que a 11a , por isso os acordes com 4/7 são escritos como 7/11. A versão maior com 4/7 não tem a 3a nota básica – quem determina entre acorde maior ou menor --, enquanto os acordes menores com 4/7 têm sua formação completa e são mais usados como efeito sobre o acorde 3o m nas seqüências básicas. Repare a demonstração para a escala do acorde A: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 ESCALA EM A = A B C# D E F# G# A B C# D A7/11 / A4/7 = A E G D Am4/7 / Am7/11 = A C E D

1133 –– AAccoorrddeess ccoomm 44

Fórmulas para acordes com 4/7 FÓRMULAS: Para acordes maiores com 4/7 FÓRMULAS: Para acordes menores com 4/7:

Acordes com 4 e 6 Alguns métodos classificam a existência de um acorde dissonante com 4a e 6a numa versão maior, embora seja omitida a nota básica 3. Realmente é possível a formação desse acorde, contudo, sua aplicação é considerada imperceptível e indiferente aos acordes com 4, com 4/7, com 6 e ou com 6/7. Sendo assim, não o consideramos.

1a TAREFA: exercite as seqüências seguintes: 1) E E4 E E4 B7 B7/11 B7 E4 2) Am7/4 D7 Am7/4 D7 G7+ G6 G7+ G6 G#O Am7/4 D7 G7+ 3) C D G G6 C Am D G7 C C4 C C4 C7+ 4) Fm Bbm Eb4/7 Eb7 Ab C7 Fm 2a TAREFA; executa a canção observando a aplicação do dissonante 7/11. Entenda também que mesma a letra em inglês, a cifragem é a mesma, pois se trata de uma linguagem universal para a música: BABY CAN I HOLD YOU TONIGHT Tracy Chapman Tom: D (Veja a letra completa no repertório) D A7/11 A7 Em Sorry, it’s all that you can say A7/11 A7 D Years gone by and still A7/11 A7 Bm words don’t come easily G A7 A7/11 A7 Like sorry, like sorry D A7/11 A7 Em Forgive me, it’s all that you can say A7/11 A7 D Years gone by and still A7/11 A7 Bm Words don’t come easily G A7 A7/11 A7 Like forgive me, forgive me D But you can say baby, Em G D Baby, can I hold you tonight? Em G Bm Baby, if I told you the righ words A7 A7/11 At the righ time A7 D Em G A7 D You would be mine.

Exercício Prático

Realmente o universo musical é muito complexo e cheio de variações. Um dos tantos recursos para embeleza a música é o de uma mesma música ter mais de uma tonalidade na mesma execução. Existem várias formas de aplicar a variação de tom das músicas, as mais comuns serão vistas neste capítulo.

De menor para maior A mais conhecida de todas as variações é de um tom menor para maior. Na maioria deles, as estrofes obedecem à tonalidade menor e no refrão passa a ser o tom maior.

Veja só este exemplo: SEU AMOR AINDA É TUDO Moacyr Franco Tom: Dm / D Dm Gm Muito prazer em revela, você está bonita! A7 Dm Muito elegante, mais jovem, tão cheia de vida. Gm0 Eu, que ainda falo de flores, declaro seu nome. A7 D Em A7 Mesmo meus dedos me traem, disco seu telefone. D D7+ D6 D7 É minha cara, eu mudei minha carta, G Mas por dentro eu não mudo Em A7 O sentimento não pára, a doença não sara. D A7 Seu amor ainda é tudo, tudo. D Bm Em Daquele momento até hoje esperei você A7 D Em A7 Daquele maldito momento até hoje só você D Bm Em Eu sei que o culpado de não ter você sou eu A7 Dm E esse medo terrível de amar outra vez é meu... Também pode acontecer o inverso; as estrofes em tom maior e o refrão ou uma outra parte especial da música ir para uma tonalidade menor, como neste exemplo: CANTEIROS Fagner (cifragem simplificada) Tom: D / Dm D A Bm G D Quando penso em você fecho os olhos de saudade A G F# Bm7 A7 Tenho tido muita coisa menos a felicidade

1144 –– MMuullttiittoonnaalliiddaaddeess

D A7 Bm G D Correm os meus dedos longos em versos tristes que invento A G F# Bm Mas aquilo a que me entrego já me dá contentamentos D7 Gm C F7+ Pode ser até manhã, cedo claro, feito dia Gm A7 D Mas nada que me dizer me faz sentir alegria D7 Gm C F Só queria ter no mato o gosto de framboesa Gm A7 Dm Pra correr entre os canteiros e esconder minha tristeza.

Um acorde à frente Nesta variação, a tonalidade inicial maior ou menor é alterada para um acorde seguinte. Geralmente isso acontece na última repetição do refrão, mas há outros casos como a partir da última estrofe e refrão. Uma mostra deste aplicativo é a música seguinte: SEGUINDO NO TREM AZUL Roupa Nova Tom: C /C# C Em Confessar sem medo de mentir Dm7 F G7 C Que em você encontrei inspiração para escrever Em Você é pessoa que nem eu Dm7 F G7 C C7 Que sente amor mas não sabe muito bem, como vai dizer F G7 C Am Dm G7 C7 Só me dará prazer se viajar contigo F G7 C Am Dm G7 C Até nascer o sol seguindo no trem azul... C# Fm Vai lembrar de um cara que nem eu D#m7 F# G#7 C# C#7 Que sente amor mas não sabe muito bem, como vai dizer F# G#7 C# A#m Te dou meu coração D#m G#7 C#7 Queria dar o mundo F# G#7 C# A#m D#m G#7 C# Luar do meu sertão seguindo no trem azul. Um caso especial é o da canção “EU TE AMO”, versão de Roberto Carlos para “AND I LOVE HER” dos Beatles; o original do quarteto inglês, o solo aumenta um tom em um acorde (C#m e Dm) e depois, volta para o tom inicial. Na gravação de Roberto, os tons são Bm e Cm. Já na interpretação de Zezé di Camargo & Luciano, o tom inicial é Em e a partir do solo até a estrofe e refrão final, o tom se altera um acorde à diante (Fm).

Dois acordes à frente Segue os exemplos do modelo acima, só que agora a variação é de dois acordes seguintes. Podemos lembrar, dentre muitas, a canção “CIDADÃO” interpretada por Zé Ramalho, em que na última estrofe o tom adianta duas casas. Confira:

CIDADÃO Zé Ramalho Tom: A / B A E7 A A7 Tá vendo aquele colégio, moço? Eu também trabalhei lá Em A7 D Lá eu quase me arrebento, fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar. Dm G A Minha filha inocente vem pra min toda contente; “Pai, vou me matricular!” (A G F#7) B7 Mas me diz um cidadão: E7 “Criança de pé no chão aqui não pode estudar” D A E7 A A7 Essa dor doeu mais forte, porque é que eu deixei o norte e me pus a me dizer D A E7 A Lá a seca castigava, mas o pouco que eu plantava tinha direito a colher. F#7 B F#7 Tá vendo aquela igreja, moço? B B7 Onde o padre diz “Amém”? F#m B7 E Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo, lá eu trabalhei também. Em A B Lá é que valeu a pena, tem quermesse, tem novena e o padre me deixa entrar (B A G#7) C#7 Foi lá onde Cristo me disse: F#7 “Rapaz, deixe de tolice, não se deixe amedrontar...” Nesta seqüência de acordes, começada em A e depois transportada para B, absorveram acordes que têm valores desconhecidos nas seqüências básicas, mas foram alterados de uma tonalidade para outra, conservados de sua aplicação. São esses acordes; G no tom de A que tem o mesmo valor do acorde A no tom de B. O acorde F#7 é o mediador entre as duas tonalidades; em A o seu valor é o 6o acorde maior das seqüências básicas (com 7am) e passa a ser o acorde maior baixo (2o acorde maior) na tonalidade de B.

Tonalidade oposta Aplica-se essa variação para adequar vozes com capacidades diferentes como uma voz masculina – grave -- e uma feminina – mais aguda --, numa mesma execução. Como as duas vozes têm timbres diferentes, o homem canta num tom e a mulher em outro. Serão duas tonalidades com os valores iguais. A tonalidade é chamada de oposta porque os acordes têm valores opostos um do outro em ambas as seqüências. Por exemplo, D e G são tons opostos pelos seus valores nas suas próprias escalas, onde em D, o acorde G é o acorde alto e no tom de G, o acorde D é exatamente o oposto, ou seja, o acorde baixo. Portanto, duas vozes com timbres diferentes cantarão em tons opostos. No caso de um cantar em D, o outro cantará em G. Dentro da música que segue este efeito de tonalidade, os tons podem ser transportados de um para o outro, várias vezes. Um dos grandes sucessos do “rei do baião”, Luiz Gonzaga, é a música “CINTURA FINA”, mais tarde regravada pela banda Capital do Sol. Nesta regravação, a banda usa dois vocalistas; um masculino e uma feminina. Para cada um, o acompanhamento obedece a uma tonalidade diferente; ele canta em Eb e ela em Bb. Acompanhe um fragmento da letra desta música:

NOTA: Os acordes dentro dos parênteses (A G F#7) e (B A G#7) representam uma passagem rápida.

Deve-se dar uma única batida para cada acorde.

CINTURA FINA Capital Do Sol Tom: Eb / Bb (Ele) Eb Bbm Eb Bb Minha morena venha pra cá pra dançar xote Eb Bb Eb Se deite em meu cangote e pode cochilar. Bbm Eb Bb Tu és mulher pra homem nenhum botar defeito Eb Bb Eb E por isso satisfeito com você vou dançar Fm Bb Eb Vem cá cintura fina, cintura de pilão, Fm Bb Eb Cintura de menina, vem cá meu coração. (Ela) Bb Fm Bb F Minha morena venha pra cá pra dançar xote Bb F Bb Se deite em meu cangote e pode cochilar Fm Bb F Tu és mulher pra homem nenhum botar defeito Bb F Bb E por isso satisfeito com você vou dançar. Cm F Bb Vem cá cintura fina, cintura de pilão, Cm F Bb Cintura de menina vem cá meu coração... Veja mais um exemplo deste modelo: SE VOCÊ QUER Roberto Carlos e Fafá de Belém Tom: B / E B F#7 B (Fafá) Se você quer voltar pra min não vai ser como era antes G#m C#m F#7 B G#m Tem que ser tudo como eu quero, se não, não vamos ser amantes C#m F#7 B Você bem sabe do que eu falo, o que eu sofri já foi bastante. A E B7 E (Roberto) Se você quer voltar pra min condições eu não aceito C#m F#m B7 E C#m Você bem sabe que eu te quero, mas não me fale desse jeito F#m B7 E F#7 B Porque por bem você me leva, mas dessa forma; nada feito B7 E F#7 B Mas eu não posso permitir esse amor a ferir que me queiras quando queres G#m C#m F#7 B Que dividas teus carinhos entre amigos e canções e quem sabe com mulheres E E7 A B7 E C#m Mas eu sempre fui assim; um boêmio sonhador pela vida apaixonado. F#m B7 E Ser assim não é defeito, me assuma desse jeito pra que eu fique do seu lado.

Casos especiais Há ainda outros casos especiais e irregulares em que duas, três ou mais tonalidades se misturem entre si de forma que até dificulte sua interpretação. É o caso da música de Cazuza cujo trecho foi visto no cap. 9; “FAZ PARTE DO MEU SHOW”. Veja como ela é irregular:

C7+ Bb7+ “Te pego na escola e encho a tua bola com todo meu amor”. O acorde do tom (C) aparece com dissonância de 7+ mas com o valor do 1o acorde maior. O segundo acorde usado (Bb7+) não tem nada a ver com a seqüência de C, formando ai uma queda irregular de tom. Ab7+ Db7+ “Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom” Neste verso, o tom já está em Ab, onde Ab7+ seria o 1o acorde e Db7+ seu 4o acorde. Outra tonalidade diferente e irregular é esta outra neste verso: C7+ Ab7+ C7+ “Faz parte do meu show. Faz parte do meu show, meu amor” Um desses casos especiais irregulares mais comum é quando o 1o acorde maior (o próprio tom) assume a dissonância de 7+. A alteração mais provável é com esse mesmo tom (maior) transportado para menor. Ex; uma tonalidade em D com o 1o acorde como D7+ e uma variação para Dm. Vejamos como isso seria possível numa música: ANDANÇA Beth Carvalho Tom: D / F (o mesmo que Dm por serem acordes primos) D7+ F Bb Vim, tanta areia andei na lua cheia, eu sei. Gm A7/11 A7 D7+ Uma saudade imen - sa F Bb Vagando em verso eu vim vestido de cetim Gm A7/11 A7 Dm G D Na mão direita ro – sas vou levar Olha a lua mansa a se derramar (me leva amor) E Ao luar descansa meu caminhar (amor) A7 Teu olhar em festa me fez sorrir lembro da seresta que um dia eu fiz (me leva amor) A7/11 A7 D Por onde for quero ser teu par... O tom iniciado em D (D7+) elevou-se para Dm, ou o mesmo F, na estrofe que termina em Dm. A rápida passagem de G antes do refrão, serviu de mediador para o tom voltar a ser D.ainda no refrão – com o tom em D -- surge um acorde irregular à seqüência de D; que é o acorde E. Este acorde é diferente para D, mas não chega a alterar a tonalidade, apenas faz uma dissonância especial. Iguais a este, existem mais multitonalidades especiais. Um pouco de atenção e muita determinação é o suficiente para deslanchar qualquer dificuldade sobre o assunto.

Uma regra básica para nomear os acordes é que a nota do burdão – o baixo – seja igual ao acorde. Qualquer acorde natural ou dissonante em G deve constar com a nota G no baixo. Acordes com baixo alterado é um caso especial; a base (as notas básicas) é de um acorde e o baixo sofre uma alteração para outra nota. Repare o exemplo abaixo:

Am/G (Lá menor com baixo alterado para G) A base é de Am (A, C e E) O baixo é de G

Isso acontece bastante repetindo o acorde (como Am) alterando seu baixo fazendo passagem para outro acorde próximo. Veja um exemplo de uma seqüência: Tom: Am = Am Am/G F Dm E7 Am As circunstâncias mais claras dessas alterações nós passaremos a limpo agora: 1o CASO: Acordes menores com sétima menor no baixo. O baixo é igual à 7a m. Ex. Am = Am/G: Isso acontece principalmente nos acordes 1om e 3om das seqüências básicas. 2o CASO: Acordes menores com terça no baixo. Essa terça nota é a 3a nota básica do acorde menor. Ex. Am = Am/C. Essa alteração aproxima os dois acordes primos menores e maior. Ocorre mais nos acordes 1om e 3om em seqüências simples. Essa formação é idêntica aos acordes maiores com 6 (C6). 3o CASO: Acordes maiores com sétima menor no baixo. Ex. C/Bb. É muito comum isso acontecer sobre o acorde maior baixo (2o acorde maior) que seria a base (C) e o baixo do acorde maior alto (Bb), como efeito de passagem do acorde alto para o baixo. 4o CASO: Acordes maiores com nona no baixo. Lembrando que a 9a nota é igual à 2a. Ex. Bb/C. É exatamente, o oposto do caso acima. O acorde maior baixo; a base do acorde alto varia o baixo para o acorde baixo na passagem de um para o outro. 5o CASO: Acordes maiores com terça no baixo. O baixo é igual à 3a nota básica do acorde maior. Ex. G/B. A circunstância dessa alteração é muito usada sobre o acorde maior baixo (que é a base) como passagem do acorde 1o para o 1om já que o baixo (3a nota do 2o acorde) é uma nota entre os acordes 1o e 1om. Ex. Tom: C = C G/B Am... Estes são os casos regulares desse tipo de alteração. Assim como acontece com o caso 2, em que o acorde Am/C seja igual a C6, outros casos acordes dissonantes poderiam ser comparados com acordes naturais com baixo alterado. Ex. G7+ que poderia ser chamado de Bm/G.

115 –– AAccoorrddeess ccoomm BBaaiixxoo aalltteerraaddoo

1a TAREFA: Pratique as seqüências abaixo, observando os valores dos acordes com baixo alterado: 1) D A/C# Bm Bm/A G F#m E7 A7/11 A7 D 2) Em Em/G F#m7 B6/7 Em/D Am/C B7 Em 3) C G/B Am Am/G F Em7 Dm Dm/C G/B G7 G/B C 4) F#m F#m/E Bm Bm/D C#7 F#m C#7 F#m 5) Dm Dm/F G A7/11 Dm Dm/C G/B Bb A7 Dm 6) E7+ F#m7 A A/B E7+ 2a TAREFA: Execute a seguinte canção: YOLANDA Chico Buarque e Simone Tom: G G C/G Essa canção não é mais que mais uma canção D7/F# G C D G Quem dera fosse uma declaração de amor C Romântica sem procurar a justa forma D7 G C D G De que me vem de forma assim tão cautelosa D/F# Em Em/D C G/B Am Am/G Te amo te amo D7 G C D G C D G Eternamente te amo. C/G Se alguma vez me sinto desolado D7/F# G C D G Eu abro mão do sol de cada dia C Rezando o credo que tu me ensinaste D7 G C D G Olho o teu rosto e digo à ventania D/F# Em Em/D C G/B Am Am/G Yolanda Yolanda D7 G C D G C D G Eternamente Yolanda... (A letra completa desta canção pode ser encontrada no repertório) Visite o site: www.erimilson.hpg.com.br Contato: [email protected]

Exercício Prático

Preste bastante atenção neste capítulo, pois o conteúdo dele é IMPORTANTÍSSIMO para que obtenha bons resultados com o violão. Trataremos aqui sobre os efeitos de acompanhamento. Dividimos em três categorias; introdução, arranjos e solo. Eles são os “recheios” que embelezam o acompanhamento. Vamos conhecer cada um deles agora. Porém, antes vamos abordar sobre toques de efeito.

Toques de efeito Existem alguns toques especiais que dão um efeito especial ao acompanhamento musical através do violão. Estudemos sobre três deles: REFLEXO DA NOTA = ocorre quando tocamos duas ou mais notas numa só batida, deslocando o som de uma nota para outra. Ou seja, posicionamos uma nota (por exemplo, a nota 131), executamos a batida e em seguida, aproveitando que o som ainda esteja soando, apertamos uma nova nota (digamos, 153), dando a impressão que arrastamos o som da primeira nota para a segunda – se bem que também é possível que ela seja arrastada de fato. No exemplo citado, da primeira nota foi extraído o reflexo para a segunda nota duas à frente da nota anterior. Poderia ter sido apenas uma ou mais casas à frente ou para trás. A representação gráfica desse efeito é a descrição das notas separadas por um traço. Exemplos: 121--131 233--211 533—523--50 231—253—231 DUPLICIDADE DA NOTA = quando duas notas são tocadas ao mesmo tempo. Seria assim tocando ao mesmo tempo a nota 21 e a nota 53. Ciframos esse efeito unindo as notas a serem tocadas juntas com uma barra. Exemplos: 23/40 60/10 32/23 CHORO (CHORINHO) = esse conhecido artifício é muito comum em sambas e pagodes e consiste em bater seguidamente numa mesma nota (de preferência com palheta). Simbolizamos esse efeito sublinhando a nota a ser tocada com choro. Exemplos: 121 233--211

Introdução Algumas músicas começam a ser tocadas e, antes que a parte expressa seja cantada, já sabemos de que canção se trata. Isto porque reconhecemos a sua introdução. Simples, sofisticada, exuberantes; as introduções fazem a apresentação da música e muitas vezes, chamam mais atenção que a própria letra. Deixar de executar uma introdução cria um vazio que desprestigia o tocador. Pode ser difícil tocar algumas delas e, até mesmo impossível executar perfeitamente. Mas para não deixar esse vazio, pelo menos se deve tentar uma adaptação simplificada capaz de ser tocada no violão.

1166 –– EEffeeiittooss ddee aaccoommppaannhhaammeennttoo

Vamos tomar, por exemplo, a música “ESSA TAL FELICIDADE” (Veja cap.6). Tem uma introdução originalmente com o violão e sua execução pode ser em cima dos acordes, tocando junto o acompanhamento e a introdução: Introd. F Am Bb C7 32 32-33 21 21-23 11 15-16 15 13 25 F Am Bb Am Gm C F 21 32-33 21 21-23 11 15-16 15 13 11 Quando você faz os acordes do acompanhamento, já está fazendo as notas da melodia da introdução, pois elas são as mesmas notas que formam os acordes usados sobre elas. Isto faz com que seja possível tocar o acompanhamento e destacar essas notas. Para fazer uma boa execução no violão, já vimos que a introdução é indispensável. Portanto, o melhor é ouvir bem, interpretar e tocar o máximo possível ao original.

Arranjos Chamamos de arranjos, os efeitos dentro do acompanhamento e até sobre a melodia da música. Podem ser usados como toques de efeito sobre um acorde, numa passagem de um acorde para outro, repique do ritmo e tantas outras finalidades. Como mostra desse espetacular recurso, usemos a música “EU TE AMO” versão cantada por Zezé di Camargo & Luciano da “AND I LOVE HER” dos Beatles Aqui, são usados toques de efeito na passagem do acorde Em para Am, ou seja, um arranjo. Observe a cifragem: EU TE AMO Tom: Em Introd. Am Em Am Em Am Em 63 53 52 50 Foi tanto que eu te amei Am Em 63 53 52 50 E não sabia Am Em 63 53 52 50 que pouco a pouco eu C D7 G7+ Eu te perdia eu te amo... É um arranjo simples, mas que sua omissão tiraria todo o brilho que esta belíssima canção tem. Perceba que todas as notas ficam bem ao alcance dos acordes do acompanhamento, como por exemplo, a nota 50 (nota A) que será o baixo do acorde Am, que está sobre ela. Esteja atento sobre os arranjos dentro das músicas. Eles podem passar despercebidos para alguns, mas sua execução o destaca, dando ênfase ao tocador.

Solo O solo é um arranjo instrumental usado para embeleza as canções. Algumas vezes, ele reproduz a melodia da parte expressa (cantada) ou se baseia nela. Em outros casos, acompanha a mesma melodia da introdução. Seguindo as instruções dos demais arranjos, é aconselhável que se ouça bem a música e procure reproduzir seu solo usando o acompanhamento (com os acordes) e a melodia do solo cujas notas são as usadas para os acordes ou que estão em volta da determinada posição. Ex. quando se faz o acorde F, reproduzem-se as notas F, A e C. Sobre este acorde, a melodia do solo, arranjo ou introdução, são essas notas ou, em outros casos, outras notas em volta desse acorde. Vamos acompanhar um exemplo de um solo para ficar claro este recurso musical. Iremos cifrar o solo da mesma música “EU TE AMO” usada no exemplo de arranjos.

Tom: Fm Bbm Fm

21 22 11-12 11 12-13 Bbm Fm Bbm Fm 33 21 22 11-12 11 33 21 22 11-12 11 12-13 Db Eb Ab7+ 14 26 36 35 33 43 41 43 35 É perfeitamente possível tocar o acompanhamento e o solo nesta música junto. Experimente. 1a TAREFA: Este verdadeiro sucesso internacional tem um arranjo que, aliás, é também a mesma introdução. Cifre esse arranjo e execute-o com o acompanhamento: IMAGINE John Lennon (veja a cifragem completa no repertório) Tom: C Introd. C C7+ F C C7+ F C C7+ F C C7+ F C Imagine there’s no heaven It’s easy if you try C7+ F C C7+ F No hell below us Above us only sky CÉ Dm Dm/C G/B G7 Imagine all the people living for today C C7+ F C C7+ F C Imagine there’s no country It isn’t hard to do C7+ F C C7+ F Nothing to kill or die for and no religion too C/E Dm Dm/C G/B G7 Imagine all the people living live in peace F G7 C E7 F G7 C You may say I’m a dreamer but I’m not the only one E7 F G7 C E7 F I hope someday you join us G7 C And the world will be one...

NOTA: A melodia desta música obedece ao tom de Em e o seu solo sofre uma alteração de um acorde à frente. Portanto, a melodia

do solo está na tonalidade de Fm.

DICAS: 1) As notas à partir da 7a casa do braço do violão tem uma sonora mais fechada que das primeiras casas. Estas notas são muito usadas em solos e arranjos em músicas da MPB. 2) O uso de uma palheta dá mais som e é indicado para solos. Mas limita o acompanhamento simultâneo.

Exercício Prático

2a TAREFA: Acompanhe a cifragem da introdução seguinte: CABECINHA NO OMBRO Fagner e Roberta Miranda Tom: C Introd. C F C 21 23 10 11 13 11 11 13 15 13 11 11 10 G7 C C7 10 11 13 11 10 10 23 23 10 11 10 23 23 21 F C 21 23 10 11 13 11 11 13 15 13 11 11 10 G7 F Em Dm C 10 11 13 11 10 10 23 11/43 10/42 23/40 21/53 3a TAREFA: Pesquise nas músicas estudadas até agora e em outras, os efeitos de acompanhamento introdução, arranjos e solo.

NOTA: As notas unidas por uma barra são tocadas juntas ao mesmo tempo. Ex. 11/43.

A dissonante nona é a mesma nota 9 das escalas maiores e menores. A partir dela, vários acordes são formados para dar efeito ao acompanhamento. Vamos averiguar seus acordes dissonantes:

Acordes com 9 A formação é mais do que simples; acrescenta-se a 9a nota ao acorde natural maior e menor e pronto. Lembrando que a nona nota é a mesma segunda. Examine os exemplos de F9 e Fm9: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 F = F G A Bb C D E F G F9 = F A C G Fm = F G Ab Bb C Db Eb F G Fm9 = F Ab C G

Fórmulas para acordes com 9 FÓRMULAS; Para acordes maiores com 9: FÓRMULAS; Para acordes menores com 9:

Acordes com 4/9 Embora seja de raro uso e até sem uma aplicação evidente, acordes com 4a e 9a são classificados como acordes dissonantes reais por alguns métodos. Além de que, omite-se a 3a nota (que determina entre acorde maior e menor). Observe suas fórmulas: Acordes com 4/9 nem maiores nem menores:

Acordes com 6/9 Nas versões maiores e menores, acordes com 6a maior e 9o maior, a exemplo do modelo anterior, são dissonantes pouco usados. Mesmo assim, tem seu registro aqui. Sua formação é contida das notas 6 e 9 das escalas maiores sobre os acordes naturais.

1177 –– AAccoorrddeess ccoomm 99

FÓRMULAS; Para acordes maiores com 6/9: FÓRMULAS; Para acordes menores com 6/9:

Acordes com 7/9 Estes sim são acordes bem definidos nas seqüências. Os acordes maiores com 7/9 são utilizados como efeitos principalmente sobre os acordes 1o e 2o maior das seqüências básicas e também o 3o menor. Já os menores com 7/9 são aplicados mais sobre o 2o acorde menor das seqüências. A formação segue os critérios comuns usados para as notas 7a menor e 9a maior (ou menor) visto anteriormente. Fórmulas; Para acordes maiores com 7/9: FÓRMULAS; Para acordes menores com 7/9:

Acordes com 7+/9 Alguns métodos catalogam acordes maiores e menores com 7a maior e 9a maior como acordes dissonantes. Aqui, não classificamos estes como tais por considerarmos supérfluos, embora seja possível sua formação.

Acordes com 7/9- Acordes maiores com sétima menor e nona diminuta são aplicados nas seqüências geralmente como efeito de suavização sobre o acorde maior baixo (2o maior) e 1o acorde menor como passagem para o 3om.. Sua versão em acordes menores não tem uma aplicação definida ou clara e é de extraordinário uso. A nona nota diminuta tem uma formação especial. Como se trata de diminuta, ela não consta na escala dos acordes e sim, na escala completa das notas exatamente uma nota anterior à nona da escala dos acordes. Como no caso da 9- de D e Dm; será uma nota antes da 9a nota de D (E) na escala completa. Repare: 1 2 3 4 5 6 7 8 ( 9-) 9 ESCALA EM D = D E F# G A B C# D Eb E A nota Eb não faz parte da escala de D. Ela é a nona diminuta por estar uma nota antes de E -- na escala completa -- que é a nona nota de D. Obtendo a nona 9- soma-se com a 7a-m aos acordes naturais maiores e menores. FÓRMULAS; Para acordes maiores com 7/9- FÓRMULAS; Para acordes menores com 7/9-:

1a TAREFA: Pratique as seqüências abaixo observando a aplicação dos acordes dissonantes com a nota 9 e 9-: 1) F F9 F F9 Gm Gm9 Gm C7 C7/9 C7 C7/9 F 2) A7+ D7+ C#m7 F#m7/9- B7 E9 E7 A7 3) G7+ Bm C D7/9- G7+ Bm C D7/9- G7+ 4) D7+ Gm9 C6/7 F7+ Em7/9 A7/9- D9 D 2a TAREFA: Execute as estrofes seguintes: OCEANO Djavan Tom: D / Dm Introd. D D G7+ G/A Assim que o dia amanheceu A#O Bm Bm7+ Bm7 Lá no mar alto da paixão Bm6 Am7 D7/9 Dava pra ver o tempo ruir Gm7 C7/9 F#m7 B7/9- Cadê você que solidão E7/9 G/A Esquecera de min D7+ G7+ A7 Enfim de tudo o que há na terra A#O Bm Bm7+ Bm7 Não há nada em lugar nenhum Bm6 Am7 D7/9 Que vá crescer sem você chegar Gm7 C7/9 F#m7 B7/9- Longe de ti tudo parou E7/9 G/A Ninguém sabe o que eu sofri... (no repertório, você encontra a cifragem completa desta canção).

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Exercício Prático

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acustico O estudo de efeitos no baixo é semelhante aos efeitos de acompanhamento (cap. 16). São arranjos que se faz nos bordões -- cordas que fazem o baixo dos acordes --. Aqui, teremos também uma introdução ao instrumento contra-baixo, que é destinado a fazer esse trabalho nas bandas musicais.

Contra-baixo O baixo é a nota mais grave dos acordes e quem os nomeia. A sua tonalidade aguda rege a seqüência e possibilita a percepção de que acordes se tratam. O instrumento contra-baixo é semelhante a uma guitarra quanto a sua anatomia. Movido à eletricidade, compõe-se de quatro cordas super grossas que correspondem às cordas 3, 4, 5 e 6 do violão na afinação e distribuição das casas. Veja as cifras abaixo: As mesmas notas do violão nas cordas 3 à 6 é reproduzido no contra-baixo. Em alguns casos, o violão é usado nas gravações originais como o instrumento para o baixo. Isto acontece com freqüência em samba, pagode e serestas antigas. Entretanto, o violão tem uma tonalidade mais grave.

Cifragem do baixo O acompanhamento do baixo é notório nas músicas; basta perceber a sonora mais grave dos acordes. Em alguns ritmos, o baixo é feito apenas com a nota do acorde. Ex. no dedilhado de música lenta, quando tocamos o acorde C7+, o baixo é apenas a nota C (simbolizado com a bolinha preta). (C) 1 2/3 1 (C) 1 2/3 1 Desta forma tocamos a música “IMAGINE” de John Lennon. Outros ritmos podem exigir mais do baixo, como é o caso do ritmo de pagode; o baixo aqui, geralmente recebe duas notas seguidas; a nota primeira é a do acorde e a outra é a 5a nota básica. No exemplo de C7+, a primeira é C e a segunda é G: (C) (C) (G) Assim executamos a música “ESSA TAL FELICIDADE” do grupo de pagode Só Pra Contrariar. O baixo fica mais completo quando usamos ritmos como guarânia, bolero, xote e outros que utilizam três ou mais notas. Com isso, as notas do acompanhamento do baixo são, normalmente as três notas básicas do acorde (1a, 3a e 5a). Repare a cifragem de guarânia para o acorde C: (C) (E) (G) Execute esse acompanhamento em “CABECINHA NO OMBRO” com Fagner e Roberta Miranda.

1188 –– EEffeeiittooss nnoo BBaaiixxoo

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A cifragem para o contra-baixo é da seguinte forma: A ordem dos toques obedece ao tamanho da bolinha que a representa; da maior para a menor. 1o toque 2o 3o. C = C, E e G Cm = C, Eb e G.

Onde caberia outra nota neste acompanhamento? Poderia ser um toque de efeito sobre a segunda nota como tocar D e no mesmo toque arrastar para E. Exemplo. 40-42.

O baixo no violão Assim como é usado o contra-baixo separadamente, o violão pode executar o acompanhamento do baixo em separado ou junto aos acordes, bem como os efeitos de acompanhamento; introdução, arranjo e solo. Isto sim é “violão clássico”. Além dos exemplos dados neste capítulo, tantos outros efeitos podem ser aplicados sobre o baixo no violão, como por exemplo, arranjos no baixo como passagem de um acorde a outro. Exemplo: “CIDADÃO” (cap. 14) A E7 A A7 D ...Vou pra casa entristecido dá vontade de beber ... 50 52 54 40 e pra aumentar A E7 O meu tédio eu nem posso olhar o prédio... Também pode servir como introdução: Exemplo: “SENTADO À BEIRA DO CAMINHO” (cap. 10) Introd. 55 53 65 63 G G6 G ... Devido à profundidade da música, é impossível demonstrar todos os recursos que se pode aproveitar. Quanto ao baixo, os exemplos aqui não precisam ser seguidos à risca e, aliás, o improviso – desde que correto – é uma grande virtude do bom violonista. Pesquise, compare, pratique e inove.

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Acordes com 5+ Os acordes maiores e menores com 5a nota aumentada têm aplicações evidentes nas seqüências. Pode ser utilizado como uma seqüência de efeitos sobre os acordes 1o maior mais o dissonante com 6a. Ex. E E5+ E6 E5+... Ou sobre o 1o menor ou 3om. Ex; C#m C#m5+ C#m6... E outras aplicações isoladas. A 5a nota aumentada não consta na escala dos acordes, mas na escala completa das notas, exatamente uma nota à frente da 5a nota do acorde. Por exemplo, D5+; a 5a nota aumentada é a nota na escala completa depois da 5a nota de D que é A. observe: 1 2 3 4 5 (5+) 6 7 8 ESCALA EM D = D E F# G A (A#) B C# D 5+ para D5+ e Dm5+ = A# FÓRMULAS: Para acordes maiores com 5+: FÓRMULAS: Para acordes menores com 5+:

Acordes com 5+/7 Apenas na versão de acordes maiores, dissonantes com 7a menor e 5a aumentada são empregados no acorde maior baixo para dar entonação que normalmente antecede o 1o acorde maior. Sua formação segue o exemplo do acorde anterior mais a adição da nota sétima menor ao acorde natural. Exemplo:G = G, B e D 7a m de G = F 5+ de G = D# G5+/7 = G, B, D, D# e F. FÓRMULAS: Para acordes maiores com 5+/7:

Acordes com 5-/7 Esta nota 5a diminuta tem classificação semelhante à aumentada, quer dizer, não consta na escala dos acordes e sim, na escala completa das notas, sendo por sua vez, uma nota antes da 5a nota do acorde. Exemplo: 5- de D: 1 2 3 4 (5-) 5 6 7 8 ESCALA DE D = D E F# G (G#) A B C# D

1199 –– AAccoorrddeess ccoomm 55++ ee 55--

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Dificilmente se usa acordes maiores com 7a menor e 5a diminuta. A exemplo de outros acordes raros, eles não têm uma aplicação acintosa. Mesmo assim, classificamos como dissonantes reais. Por outro lado, acordes menores com 5-/7 são bem empregados nas seqüências, especialmente na tonalidade menor. A utilização deste é mais visível criando um acorde menor com 5-/7 duas notas à frente do 1o acorde menor. Ex. Am (1om), Bm5-/7... Esse dissonante entra na seqüência para anteceder o 5o acorde maior que é uma espécie de acorde baixo no tom menor, fazendo uma ponte entre o 1om e o 5o ou o 3om e o 5o. Devido sua semelhança com o 3om, pode facilmente enganar e até o substitui-lo. Acompanhe a demonstração de seqüências em Am: 1) Am = Am Dm Bm5-/7 E7 Am ... 2) Am = Am Bm5-/7 E7 Am ...

FORMULAS: Para acordes maiores com 5-/7: FÓRMULAS: Para acordes menores com 5-/7:

Acordes com 7/9/11+ Este é o último acorde restante. Acorde sem 3a nota -- nem maior nem menor – com 7a menor, nona maior e décima primeira aumentada. Loucura, não? Classificamos este acorde, mas, a exemplo de outros, é raridade seu uso e sua aplicação não bem definida. Tanto 7m como 9, não é nada novo. Todavia, a nota 11+ é extraordinária. As notas 4 e 11 são as mesmas, logo; 11+ é igual a 4+ que seria o mesmo que 5-, por serem uma nota da escala completa entre as notas 4 e 5 da escala dos acordes. Siga a demonstração: 11+ = 5- de G: 1 2 3 4 ( 5-) 5 6 7 8 9 10 11 (11+) 12 ESCALA EM G = G A B C C# D E F# G A B C C# D ... Daí por diante resta simplesmente agrupar as demais notas 7 e 9 e o baixo em G. FÓRMULAS: Para acordes com 7/9/11+:

Encerramos por aqui, a série de acordes. Outros que por ventura, possam ser citados em

outros métodos, de uma forma ou de outra, estão enquadrados nestes classificados nestes. Considerando N como qualquer acorde, catalogamos todos os acordes naturais e

dissonantes da seguinte maneira: N Nm N4 N4/7 (N7/11) N4/9 N5+ Nm5+ N5+/7

Nm5+/7 N5-/7 Nm5-/7 N6 Nm6 N6/7 (N7/13) Nm6/7 (Nm7/13) N6/9

Nm6/9 N7 Nm7 N7+ Nm7+ NO N9 Nm9

N7/9 Nm7/9 N7/9- Nm7/9- N7/9/11+ N/N (baixo alterado)

NOTA: A ordem dos números não tem importância. Logo, Am5-/7 é o mesmo que Am7/5-.

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No exercício anterior, ciframos as estrofes de uma canção e deixamos o refrão de lado porque precisaríamos de acordes que só agora neste capítulo vimos. Eis então: OCEANO Djavan Tom: D / Dm Dm C7/9 F7+ Em5-/7 A5+/7 ... Amar é um deserto e seus temores Dm7 C7/9 F7+ Vida que vai na sela dessas dores Gm7 Am7 Não sabe voltar Bb7+ Em7 A5+/7 Me dá teu calor Dm7 C7/9 F7+ Em5-/9 A5+/7 Vem me fazer feliz porque eu te amo Dm7 C7/9 F7+ Você desagua em min e eu oceano Gm7 Am7 Bb7+ Em5-/7 A5+/7 E esquece que amar é quase uma do - or D F7+ G7+ C D F7+ G7+ C D7+ Só sei vi – ver se for por vo - cê. Acompanhe também esta música: A MAÇÃ Raul Seixas (fragmento) Tom: D D D5+ Se eu te amo e tu me amas um amor à dois profanas D6 D7 G O amor de todos os mortais Gm D/F# FO E7 Porque quem gosta de maçã irá gostar de todas A7 A5+/7 Porque todas são iguais D D5+ Se eu te amo e tu me amas e outro vem quando tu chamas D6 D7 G Como poderei te condenar? Gm D/F# FO E7 Infinita tua beleza, como podes ficar presa A7 D Que nem santa no altar? ... Pratique as seqüências abaixo: 1) F F5+ F6 F5+ Gm7 C7 F7+ 2) Gm Gm7+ Gm7 Am5-/7 D7 Gm Gm5+ Gm6 Fm G7 Cm D7 Gm 3) C G7 Am Bm5-/7 E7 Am D7 G7/9- C 4) Bb Gm Cm7 F7 F5+/7 Bb

Exercício Prático

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Neste capítulo vamos comentar sobre o uso da voz humana como instrumento para cantar e acompanhar o violão, o que é 1a voz, 2a voz, tom, volume, etc. Existe um curso de técnicas de voz que estuda o aprimoramento vocal para todos os aspectos (não apenas para cantar) e curso de canto especificamente para quem deseja cantar. Nosso estudo é somente uma introdução ao uso da voz e não, um curso específico como os citados.

Conceito de voz Quando falamos, não estamos emitindo nenhuma tonalidade, ou seja, não há variação entre grave-agudo. Prova disto é quando recitamos uma poesia, mensagem ou simplesmente conversamos ao som de um acompanhamento musical; independente desta melodia, a voz é a mesma. Também podemos soar sons não tonantes como a voz falada, soando sons comuns como qualquer barulho. Ex. “pi bip!” (buzina). Entretanto, reproduzir sons tonantes (com variação de tonalidade) cantando, assobiando ou imitando instrumentos musicais com a boca. Neste caso, devemos obedecer ao tom do acompanhamento ou estaremos desafinando a voz, o que não acontece quando falamos.

Propriedades da voz A primeira coisa relevante é o conceito de tonalidade alta ou baixa e volume que são completamente diferentes:

Tonalidade - é a variação grave (baixo, grosso) e agudo (alto, fino). Volume - é a potência do som semelhante ao que controlamos um aparelho.

Quando dizemos que alguém está falando alto, significa que o volume está alto. Cantar alto quer dizer em uma tonalidade alta e não necessariamente em um volume alto. Podemos cantar (num tom) alto ou baixo e controlar o volume para alto ou baixo. Um dos maiores vícios vocais (defeitos costumeiros) é o de não controlar bem o volume e a tonalidade. Muitas vezes, quando o valor do acompanhamento sobe, costuma-se subir o volume da voz, causando descontrole e comprometendo o canto. Veja um exemplo comum. CANTEIROS Fagner GRÁFICO DA TONALIDADE G D7 D Bm A7 “Quando penso em você fecho os olhos de sal –daaaa – de “... Em decorrência disso, o volume pode ser interpretado erradamente assim: GRÁFICO DO VOLUME DA VOZ ALTO MÉDIO BAIXO “Quando penso em você fecho os olhos de sal- daaaa – de”...

⇒ Voz humana é o instrumento bucal capaz de emitir sons

2200 –– AApplliiccaaççããoo ddaa VVoozz

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Classificação das vozes As vozes humanas podem ser dividas em duas categorias; a voz masculina e a feminina. O homem tem voz mais grave e por seu volume de voz é classificado entre tenor (voz forte, volumosa), baixo (baixa) e barítono (média). A mulher, cuja voz é mais aguda cerca de uma oitava, é classificada como soprano (voz forte, volumosa), contralto (baixa) e semi - soprano (voz média). A disponibilidade de transporte de tonalidade para as melodias possibilita que cada voz seja adequada confortavelmente. Se uma música gravada em D é grave ou aguda demais para uma certa voz, ela pode ser executada em qualquer outra tonalidade além de D e, certamente uma se encaixará para cada volume de voz. Forçar a voz cantando numa tonalidade inadequada prejudica fisicamente a voz e compromete a execução.

Vozes das notas Toda melodia obedece a um acompanhamento feito por acordes. Cada acorde tem pelo menos, três notas, onde cada nota é um valor de referência para a voz. Supondo o acorde C7, temos as notas C, E, G e Bb. Cada destas notas pode ser uma voz sobre o acorde mencionado. Também duas notas iguais em oitavas diferentes (como C nas casas 53 e 21) são vozes separadas. Notas diferentes pode desafinar a melodia ou alterar o acorde para outro dissonante. Ex. a nota F sobre o acorde C o altera para C4 porque F é a 4a nota de DÓ. A música “YOLANDA” tem duas melodias para o refrão, quer dizer, duas vozes; uma para Chico Buarque e outra para Simone. Digamos que a 1a voz seja a dele e a 2a a dela. Confira a cifragem de um verso: G D/F# Em Em/D C G?B Am “Es – as can –ção não é mais que mais um – a can – ção...” 1a voz: 23 23 23 23 34 34 34 45 45 42 42 53 53 2a voz: 13 13 13 13 23 23 23 34 34 45 45 42 42 Na primeira sílaba, a 1a voz canta em D (23) e a 2a em G (13). Como ambos estão sobre o acorde G, a melodia está perfeita. Outras vozes poderiam se incorporar aqui; por exemplo, B e outras dessas notas em oitavas diferentes. Quase toda música tem um recheio de outras vozes, especialmente no refrão, para preencher mais o canto. Geralmente num volume mais baixo para destacar a 1a voz (do artista principal). Nas músicas sertanejas é marca registrada a distinção de 1a e 2a vozes. Um coral bem regido explora bastante as vozes e transparece claramente cada uma.

⇒ Devemos sempre ter controle da voz para cantarmos num volume uniforme, ou seja, o mesmo volume independente da tonalidade.

⇒ Selecione o tom das músicas de acordo com o volume da voz a cantar.

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1o EXERCÍCIO: Faça um teste de voz usando o violão. Comece pelas notas graves e cante-as pelos seus nomes. Ex. 60 61 63 Mí fá sol... Se não conseguir alcançar estas notas por serem muito graves, comece da que for possível. No caso de uma voz feminina, possivelmente ela alcançará a partir da nota 30 (G). Neste caso, prossiga assim: 30 32 34 21 Sol lá sí dó ... 2o EXERCÍCIO: Tocando uma nota confortável para a voz, cante seguidamente e modula o volume alteando e baixando e sem desafinar. Faça isto em abundância. 3o EXERCÍCIO: 1) Toque um acorde e ouça bem a tonalidade de todas as suas notas tocadas juntas. 2 Procure distinguir o som de cada nota tocando todo o acorde. 3) Procure reproduzir cada nota dentro desse acorde. Exemplo: Toque o acorde C e sobre ele, cante cada nota dele: C, E e F e se possível, estas mesmas notas em oitavas diferentes. 4o EXERCÍCIO: Crie outras vozes para melodias conhecidas substituindo suas notas por outras do acorde do acompanhamento. Veja uma demonstração: F F6 F C C9 C F “Pa – ra – bén pra vo – cê nes – as da – ta que – ri – da...” ORIGINAL 21 21 23 21 11 10 21 21 23 21 13 11 11 SUGESTÃO: 32 32 32 43 42 30 30 30 30 42 40 43 43 ...

OBS: O hábito de cantar as notas faz com que memorizemos seu tom original que ajuda a “tirar” as notas e o acompanhamento das músicas e até a afinar o violão pelo diapasão.

Exercício Prático

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A afinação já não é mais nenhuma “assombração” para quem alcançou até este capítulo. Até porque já foi bem explanado o seu segredo desde o capítulo 3. Como esses conceitos já foram abordados, passaremos a tratar sobre técnicas para ajudar a simplificar a afinação.

Método simples 1) Aperte todas as cordas de maneira que não fiquem nem muito arrochadas nem folgadas demais

ainda sem se preocupar com notas. 2) As cordas devem ficar mais ou menos apertadas num mesmo nível. 3) Quando estiver satisfeito com o nível das cordas, escolha uma delas para ser a corda base para

afinar as demais exatamente por ela. Neste exemplo, usaremos a corda 6. À partir de agora esta corda está afinada.

4) Vamos afinar as outras cordas a começar pela 5a comparando duas notas iguais entre as cordas 5 e 6, podemos usar A da casa 65 e a corda 5 solta. Apertando e folgando a corda 5, compare o som tocando as duas cordas ao mesmo tempo até igualar as duas cordas. Se as duas cordas estão apertadas mais ou menos no mesmo nível, não custará muito (passo 2).

5) Para afinar a 4a corda basta igualar notas semelhantes entre esta e as cordas já afinadas (5 e 6). Por exemplo, D das casas 55 e 40 ou E das casas 42 e 60.

6) A terceira corda pode ser afinada pelas notas G (63/30), G (45/30), A (32/50), etc. 7) Afinamos a corda 2 por notas iguais como D (23/40), C (21/53), B (52/20), B (34/20) e outras. 8) Finalmente, a primeira corda pode ser igualada às outras pelas notas E (25/10), G (63/13), G

(13/30), etc. Tendo feito isso, o violão estará afinado. Tenha cuidado em verificar regularmente a afinação, pois em alguns violões as cordas desafinam sozinhas, especialmente em se tratando de cordas novas que cedem bastante.

Pelo diapasão Afinar pelo diapasão quer dizer pelo tom original das notas. Para isso, podemos usar o instrumento diapasão, comparando pelo acompanhamento de uma música ou ainda, pela própria voz, caso o violonista saiba cantar corretamente o valor das notas.

PELO DIAPASÃO: O instrumento reproduz as notas iguais as das cordas soltas (E, B, G, D, D, A e E). Resta só igualar as notas do violão com o diapasão. Pode-se usar outro instrumento devidamente afinado (outro violão, piano, contra-baixo, etc.).

POR UMA MÚSICA: Se você conhece o tom original de uma música, pode afinar o violão

acompanhando-a. Digamos que o primeiro acorde dela seja G, toque no violão essa nota e compare se está igual à música. Se não tiver, procure identificar se o seu G está mais alto ou mais baixo e depois iguale essa nota. Quando conseguir igualar essa nota afine as outras cordas por esta da nota G afinada. Exemplo; se a música tem o tom de C e seu violão acompanha igual em B, seu violão está afinado uma casa mais alta que o original e deve ser abaixado folgando as cordas uma casa.

PELA VOZ: Se você consegue cantar o tom original das notas, enquanto canta uma nota como “Dóóó...” você pode afinar seu violão igualando as notas que canta. Para conseguir isto, basta praticar o canto pelos valores originais das notas.

⇒ A afinação do violão consiste em igualar os valores sonoros de todas as cordas de acordo com as notas entre elas. Ex. uma nota B (si) da 2a corda deve ser equivalente a todos as notas B das demais cordas.

2211 –– TTééccnniiccaass ddee AAffiinnaaççããoo

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O violão é uma excelente base para outros instrumentos. Neste capítulo, faremos uma breve introdução de alguns deles como fizemos sobre o contra-baixo (cap. 18). A partir do violão, podemos facilmente entender a estrutura dos outros. Vamos lá!

Guitarra

É a versão elétrica do violão. Suas cordas em aço reproduzem as notas e acordes que são captado eletronicamente para o amplificador. Por isso, não tem caixa acústica como o violão. Por serem mais fortes, suas cordas são tocadas com o auxílio de palheta. A estrutura da guitarra é similar ao violão: seis cordas com a mesma afinação e distribuição de casas. Porém, suas casas são mais largas e as cordas mais próximas uma da outra.

O guitarrista se aproveita de alguns recursos especiais próprios deste instrumento como a equalização de som; como é um som eletrônico, pode ser ajustado de diversas maneiras e incrementado de efeitos como eco, reverso, distorção, etc. Também pode ser adaptado um pedal de efeitos dentro dos quais, permite que uma nota tocada fique contínua mesmo sem não mais ser pressionada. Qualquer acorde para violão é aplicado na guitarra sem diferença alguma. Este instrumento é usado nos conjuntos musicais para executar o acompanhamento – normalmente só a base – enquanto o contra-baixo faz o baixo dos acordes. Também é muito peculiar da guitarra, a melodia dos solos e alguns arranjos. O violonista não encontrará dificuldades nenhuma para se adaptar à guitarra.

Cavaco e banjo Cavaco (ou cavaquinho) é uma espécie de miniatura de violão. Tem o mesmo formato só que em tamanho reduzido. Sua caixa acústica ecoa o som e a expande pela boca sonora. É composto de casas e trastes em que quatro cordas selecionam as notas e acordes. Este instrumento é tipicamente brasileiro, usado para fazer a base do acompanhamento, arranjos e solo das músicas do gênero de samba e derivados. Também é muito próprio dele o solo do tipo chorinho (muitos toques rápidos sobre uma nota). A afinação do cavaquinho compreende as primeiras quatro cordas do violão com uma diferença na 1a que, aqui é afinada duas notas mais baixo que no violão. Veja a ilustração:

Desta forma, a seqüência das notas do braço se desenvolve a partir das cordas soltas na mesma ordem do violão. Os acordes são formados pela mesma escala de notas para acordes. Ex. DÓ MAIOR = C (1a), E (3a) e G (5a). Como não existem bordões, o cavaquinho não faz baixo e por isso não segue a regra de acordes do violão que obriga a nota do baixo a ser a mais grave. Neste caso não há baixo e ordem das notas não importa. Observe o acorde C no cavaquinho:

2222 –– OOuuttrrooss IInnssttrruummeennttooss

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O instrumento banjo segue as mesmas regras do cavaco, inclusive, as posições dos acordes. Abaixo, ciframos alguns deles para cavaco e banjo. Acompanhe:

Para acordes no cavaquinho e banjo, basta selecionar no braço do instrumento as notas dos determinados acordes e tocar.

Piano e teclado Piano é um instrumento de cordas e teclas ao mesmo tempo. O dedilhado nas teclas toca as cordas no seu interior que martela as notas acusticamente, quer dizer, com som natural. O teclado do piano é composto de várias oitavas. Chamamos de oitavas o conjunto das sete notas naturais mais uma repetida representada pelas teclas inferiores (teclas brancas). Veja:

As teclas superiores (pretas) representam os meios-tons. Assim; entre as teclas brancas que tem uma preta, tem um meio-tom. Exemplo; entre as notas C e D tem uma tecla superior que será o meio-tom C# (meio-tom à frente de C) e Db (meio-tom antes de D). Note que não há meio-tom entre E e F ou entre B e C:

As oitavas se repetem com as mesmas notas sob a variação de tonalidade grave-aguda crescente e cifradas pelo número da oitava. Ex. C3 (Dó da 3a oitava):

Com estas notas, o piano pode fazer a melodia e o acompanhamento das músicas. A formação dos acordes também é simples e obedece aos critérios estudados para o violão; juntar as notas a partir da escala de notas para acordes.

.

Digamos que queremos formar o acorde Gm7; basta selecionar as notas e tocá-las no teclado. Gm7 = G, Bb, D e F

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Os teclados eletrônicos são instrumentos que reproduzem notas eletronicamente selecionadas por teclas, semelhante ao piano. Controlados por uma memória eletrônica, reproduzem sons (vozes) de todos os gêneros; piano, flauta, órgão, violão, etc. Além disso, tem um acompanhamento automático de ritmos igual ao de um conjunto completo com o baixo, base de guitarra, bateria e percussão. Funciona mais ou menos assim: as duas primeiras oitavas são usadas para formar o acorde do acompanhamento automático em que você seleciona o ritmo (reggae, samba, rock, etc.). Basta tocar o acorde desejado uma vez e ele toca no ritmo escolhido seguidamente como se fosse uma banda musical completa. Dentro destas oitavas você vai alterando os acordes e o acompanhamento obedece. Também é possível regular a velocidade do ritmo. Existem ainda opções de como tocar os acordes. Na principal delas, o tecladista seleciona o modo de acorde completo e terá de teclar todas as notas do determinado acorde. Mas há ainda um sistema simplificado em que basta teclar em uma ou duas teclas para representar todos os acordes. Neste caso, se apertar uma tecla estará selecionando o acorde maior desta nota. Um exemplo; digamos que aperta a tecla G#. O sistema vai executar todo o acorde G# (notas G#, C e D#). Como a nomenclatura e o sistema de reconhecimento de acordes varia da tecnologia de cada equipamento, convém consultar o manual do teclado. As demais oitavas são usadas para fazer os arranjos e solos. Você pode selecionar a voz de violino e fazer um arranjo, ou uma guitarra distorcida e executar um solo como em rock’n roll. É um instrumento quase completo. Ciframos alguns acordes para teclado, acompanhe:

Instrumentos de sopro Saxofone, flauta, trompete, clarinete e muitos outros instrumentos de sopro reproduzem apenas uma nota por vez. São usados para melodia (nas músicas instrumentais), arranjo e solos e, bem aplicados, enfeitam muito o conjunto sonoro. Peguemos por base para estudos a estrutura da flauta doce. Veja a seguir.

Flauta Doce Existem dois tipos comuns de flauta; a doce e a transversal. A diferença entre ambas é que a primeira é mais simples (tem menos notas e menos recursos) e esta última é mais recheada. Repare a anatomia de uma flauta doce pela figura abaixo:

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Sopra-se na entrada superior da flauta onde se encontra o apito. As notas se alternam conforme os dedos fecham ordenadamente os buracos. Saiba como representamos as suas cifras: Agora conheça algumas posições na flauta doce para as notas:

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# # = Símbolo de sustenido.

A A = Letra que representa a nota de Lá e o acorde de Lá Maior. Acompanhamento = Fundo musical que preenche a melodia. Ver; Efeitos de acompanhamento. Acorde = União de notas musicais para acompanhar a melodia. Cada tonalidade tem uma série de acordes que podem ser naturais (maiores e menores) ou relativos dissonantes. Acordes primos = Acordes que têm semelhantes em suas escalas as mesmas notas, embora em ordem diferente. Isso ocorre só e somente só entre um acorde maior e um menor. Exemplo: C e Am; A e F#m, etc. Acústica = (1) Estudo dos sons e tudo que for relativo a ele. (2) Qualidade da percepção sonora. Afinação = Harmonia entre os sons. Agudo = Variável da tonalidade do som para fino e alto. Oposto de grave. Alvorada = Música executada na madrugada (comum em dias cívicos e festivos). Arranjo = Efeito que se aplica sobre o acompanhamento da música. Arrasta-pé = Variação do forró em dois tempos e cujos passos arrastam os pés de um lado para outro.

B B = Letra que representa a nota de Si e o acorde de Si Maior. b = Símbolo de bemol. Baixo = (1) Nota mais grave de um acorde. (2) Voz masculina mais grave. Cantor dotado dessa voz. Barítono = Voz masculina intermediária entre Baixo e Tenor. Cantor dotado dessa voz. Base = Parte de um acorde feito pelas cordas-base. Batuta = Bastão usado pelo maestro. Bis = Repetição de um trecho musical. Bordões = As cordas 6, 5 e 4 do violão usadas para fazer o baixo dos acordes.

C C = Letra que representa a nota de Dó e o acorde de Dó Maior.

Cabeçalho = Extremidade do braço do violão onde as ficam as tarraxas. Charanga = Banda musical formada basicamente por instrumentos de sopro. Chorinho = Várias batidas seguidas e rápidas e em uma mesma nota. Cifra = Representação gráfica de nota e acorde. Compasso = Organização do ritmo. Tempo de execução da melodia. Compositor = Quem escreve música (parte instrumental ou letra). Concerto = Obra e execução musical. Contralto = A voz feminina mais grave. Cantora dotada dessa voz. Cordas-base = As três primeiras cordas do violão (e esporadicamente também a quarta corda), usadas para fazer a base dos acordes. Coreografia = Movimento, expressão corporal (geralmente em resposta aos sons, dança). Czarda = Estilo musical originário dos paises nórdicos que é caracterizado pela variação de ritmos e do tempo (ora lento, ora muito acelerado) em uma mesma música.

D D = Letra que representa a nota de Ré e o acorde de Ré Maior. Dança = Movimento, expressão corporal (geralmente em resposta aos sons, coreografia). Desafinado = Sem harmonia entre os sons. Dissonante. Diapasão = (1) Padrão mundial que define a tonalidade comum das notas de modo que os instrumentos sejam afinados pelo tom original das notas. (2) Pequeno instrumento que contém uma ou mais notas de acordo com o padrão internacional, usado para afinar outros instrumentos. Diletante = (1) Apreciador de artes (especialmente de música), musicista. (2) Quem exerce arte por gosto provável. Dissonância = Falta de harmonia e afinação entre os sons. Desafinação. Dissonante, acorde = Acorde acrescido de uma ou mais notas diferentes da formação natural. Dó = Primeira nota musical. É representada pela letra C.

2233 –– GGlloossssáárriioo MMuussiiccaall

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E E = Letra que representa a nota de Mi e o acorde de Mi Maior. Efeitos de acompanhamento = Ver Arranjo, Introdução, Solo. Embolada = Gênero tipicamente do Nordeste do Brasil em que dois ou mais cantores duelam seus conhecimentos e habilidades em torno de vários temas numa linguagem poética e ricamente rimada através do improviso. Escala = Relação de notas ou acordes com determinada ordem e valores. Estilo = O mesmo que ritmo. Estrofe = Parte secundária da letra da música. Ver Refrão. Expressão = Interpretação física.

F F = Letra que representa a nota de Fá e o acorde de Fá Maior. Fá = Quarta nota musical. É representada pela letra F. Fanfarra = Banda musical com instrumentos de metal. Forró = Estilo musical típico do Nordeste do Brasil que destaca o trio formado por sanfona, zabumba e triângulo e tem diversas variações: baião, arrasta-pé, xote, etc. Frevo = Estilo musical oriundo do Nordeste brasileiro (principalmente no carnaval).

G G = Letra que representa a nota de Sol e o acorde de Sol Maior. Grave = Variável da tonalidade do som para grosso e baixo. Oposto de agudo.

H Harmonia = Afinação entre os sons.

I Instrumentista = Quem toca um ou mais instrumentos musicais. Quem compõe música instrumental. Introdução = Efeito de acompanhamento que precede a melodia.

J Jazz = Estilo musical norte-americano que se destaca pelo improviso.

L Lá = Sexta nota musical. É representada pela letra A.

Lundu = Estilo musical africano que destaca o canto solo (geralmente sem acompanhamento de instrumentos) de caráter cômico.

M Maestro = Regente de uma orquestra. Mambo = Estilo musical da América Central. Maracatu = Estilo musical do Nordeste brasileiro influenciado pelas origens africanas em que se destaca o sapateado e passos altos. Mazurca = Estilo musical polonesa em três tempos que mistura a valsa com a polca. Melodia = Seqüência de notas que define a música e é cantada ou tocada em destaque nas músicas instrumentais. Melodrama = Recurso usado no teatro em que uma música triste interrompe um diálogo. Melomaníaco = Quem tem paixão excessiva por música. Mi = Terceira nota musical. É representada pela letra E. Minueto = Estilo musical francês. Mixagem = Operação que mistura vários sons em uma única faixa. Modinha = Estilo musical brasileiro que destaca o gênero romântico melancólico. Musicista = Quem aprecia e é perito em música. Diletante. Músico = Relativo à música. Quem exerce a arte de música. Musicologia = Estudo da música. Musicólogo = Quem se vale da musicologia. Musiqueta = Música ou parte dela de valor desprezível.

N Natural, acorde = Acorde perfeito (maior ou menor) formado pelas notas 1,3 e 5 de suas respectivas escalas das notas para formação de acordes. Nota musical = Representação dos sons preestabelecidos num escala com ordem e valores. As notas inteiras são sete; dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. Completam a escala das notas os semitons sustenidos e bemóis. Notas primas = São notas de uma mesma escala de notas para formação de acordes.

O Oitava = Conjunto de notas inteiras entre o intervalo de duas notas iguais. Por exemplo, de um C1 a C2. Ópera = Gênero artístico que une o teatro e música em que os diálogos são cantados. Opereta = Pequena ópera. Orquestra = Conjunto de músicos que juntos executam músicas em harmonia.

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P Partitura = Método gráfico de representar as notas e seu seguimento rítmico através de símbolos postos em torno de um conjunto de linhas. Pianinho = Estilo de cantar soando as notas baixinho. Polca = Música a dois tempos, animada e popular (de boêmia).

Q Quadrilha = Estilo musical brasileiro influenciado pelas origens portuguesas em que vários pares se misturam em coreografias e que tem como fundo musical o estilo arrasta-pé.

R Ré= Segunda nota musical. É representada pela letra D. Refrão = Parte principal da letra da música. Reflexo da noto = toque de efeito em que duas ou mais notas são soadas numa mesma batida. A nota batida inicialmente é desviada para outra nota. Repertório = Coleção de músicas, dados ou arquivos musicais. Réquiem = Música fúnebre. Retreta = Execução musical por bandas militares em ambientes públicos/ Ritmo = (1) Tipo de batida que acompanha a música, estilo, gênero musical (como valsa, bolero, balada, rock, xote, etc.). (2) Movimento que ocorre em intervalos regulares.

S Seminotas = Originalmente, eram sons intermediários entre as notas musicais. Posteriormente, tornaram-se notas representadas pelos sustenidos e bemóis. Seqüência básica = Escala de acordes relativos entre si que têm valores conforme a variação de tonalidade. Si = Sétima nota musical. É representada pela letra B.

Sílaba ativa = Valor das letras de uma música que equivale a uma nota na melodia. Sinfonia = (1) Consonância de vários instrumentos e vozes. (2) Trecho instrumental que antecede uma peça de ópera ou concerto. Sol = Quinta nota musical. É representada pela letra G. Solo = (1) Música ou trecho dela executada por um só instrumento ou voz (2) Efeito instrumental executado no decorrer do acompanhamento. Som = Tudo que podemos ouvir. Divide-se em duas categorias básicas: tonante, que tem variação de tom (grave-agudo); não tonante, que não tem variação de tom. Soprano = A mais aguda voz humana. Cantor ou cantora dotados dessa voz. Staccato = Estilo de cantar soando as notas rapidamente e forte.

T Tango = Estilo musical hispano-americano que se difundiu principalmente na Argentina e que destaca o melodramático. Tarantela = Estilo musical italiano. Tarraxas = Parafusos localizados no cabeçalho do violão usados para apertar ou afrouxar as cordas. Tenor = Voz masculina mais aguda. Cantor dotado dessa voz. Timbre = Identidade natural de cada som que permite sua distinção. Tom = Ver; Tonalidade. Tonalidade = Variação do som entre grave e agudo que estabelece as notas e acordes. Tonante = Ver som. Toque de efeito = Maneiras especiais de tocar uma ou mais notas. Exemplo: Chorinho. Transpor (transportar) = Mudar o tom de uma música. Traste = Divisório das casas no braço do violão.

V Volume = Intensidade do som. Voz = Seqüência de notas que compõem uma melodia.

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Aqui estão selecionadas algumas canções que merecem sua atenção, inclusive as que foram usadas durante o treinamento de forma simplificada. Por isso, em alguns casos, a cifragem pode estar diferente. Para se atualizar com os lançamentos, visite periodicamente o site www.erimilson.hpg.com.br e acompanhe as novidades. I - SEGUINDO NO TREM AZUL Roupa Nova Tom: C / C# C Em Confessar sem medo de mentir Dm F G7 C Que em você encontrei inspiração para escrever Em Você é pessoa que nem eu Dm7 F G7 C Que sente amor mas não sabe muito bem como vai dizer F G7 C Am Dm7 G7 C4 C7 Só me dará prazer se viajar contigo F G7 C Am Dm7 G7 C Até nascer o sol seguindo no trem azul.

Em Dm7 Toda vez que for assobiar a cor do trem F G7 C É da cor de quem fizer e você sonhar Em Não faz mau não ser compositor Dm7 F G7 Se o amor valeu eu empresto um verso meu C C7 Pra você dizer. F G7 C Am Dm7 G7 C4 C7 Te dou meu coração. Queria dar o mundo F G7 C Am Dm7 G7 C Luar do meu sertão seguindo no trem azul C# Fm7 Ebm F# G#7 C# Fm Vai lembrar de um cara que nem eu Ebm7 F# G#7 Que sente amor mas não sabe muito bem C# C#7 Como vai dizer. F# G#7 C# Bbm Ebm7 G#7 C#4 C#7 Te dou meu coração. Queria dar o mundo F# G#7 C# Bbm Ebm7 G#7 C# Luar do meu sertão seguindo no trem azul ----------------------------------------------------- II –MOÇA Wando Tom: Am / A Introd. Am E7/G# E7 E5+/7 E7 Am Am E7/G# Moça me espere amanhã

GO F#m5-/7 Levo o meu coração pronto pra te entregar Dm/F E7/B E7 Am Am/G Moça, moça eu te prometo B7 F7+ E7 Eu me viro do avesso só pra te agradar Am E7/G# Moça sei que já não és puro GO F#m5-/7 Teu passado é tão forte pode até machucar Dm/F E7/B E7 Am Am/G Moça dobre as mangas do tempo B7 F E7 A Jogue o teu sentimento todo em minhas mãos E7 A C#7 F#m Eu quero me enroscar nos teus cabelos Em A7 Bm7 E7 Abraçar teu corpo inteiro morrer de amor A De amor me perder E7 Eu quero, eu quero, eu quero... -------------------------------------------------------- III – IMAGINE John Lennon Tom: C Introd. C C7+ F C C7+ F C C7+ F C C7+ F C Imagine there’s no heaven It’s easy if you try C7+ F C C7+ F No hell below us Above us only sky C/E Dm Dm/C G G7 Image all the people living for today C C7+ F C C7+ F C Imagine there’s no country It isn’t hard to do C7+ F C C7+ F Nothing to kill or die for And the religion too C/E Dm Dm/C G G7 Imagine all the people living live in peace F G7 C E7 F You may say I/m a dreamer G7 C E7 F But I’m not the only one G7 C E7 F I hope someday you join us G7 C (F G C) And the world will be one C7+ F C C7+ F C Imagine no possessions I wonder if you can

2244 –– RReeppeerrttóórriioo

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C7+ F C C7+ F No need for greafh or hungry A brothroom of men C/E Dm Dm/C G G7 Imagine all the people sharying all the world F G7 C You may say I’m a dreamer ... --------------------------------------------------------- IV -PRA DIZER ADEUS Titãs Tom: G G D C D C Você apareceu do nada G C6 G E você mexeu demais comigo C6 G Não quero ser só mais um amigo D C D C Você nunca me viu sozinho G C6 G E você nunca me viu chorar C6 G C D Não dá pra imaginar quando G6 G B7 C G D É cedo ou tarde demais pra dizer adeus C G Pra dizer jamais D C D C Às vezes fico assim pensando G C6 G Essa distância é tão ruim C6 G Porque você não vem pra min D C D C Eu já fiquei tão mau sozinho G C6 G Eu já tentei, eu quis chamar. C6 G C D Não dá pra imaginar quando G6 G B7 C G D É cedo ou tarde demais pra dizer adeus C G Pra dizer jamais... ---------------------------------------------------- V – ANDANÇA Beth Carvalho Tom: D / F D7+ F7+ Bb7+ Vim tanta areia andei da lua cheia eu sei Em5-/7 A7 Uma saudade imensa D7+ F7+ Bb7+ Vagando em verso eu vim. Vestido de cetim Em5-/7 A7 Dm G Na mão direita ro - sas vou levar D Olha a lua mansa a se derramar (me leva amor) E Ao luar descansa meu caminhar (amor)

A7 Meu olhar em festa se fez feliz (me leva amor) Lembrando d seresta que um dia eu fiz D (por onde for quero ser seu par) Já nem fiz a guerra por não saber (me leva amor) E Que esta terra encerra meu bem querer (amor) A7 E jamais termina meu caminhar (me leva amor) Só o amor me ensina onde vou chegar D (por onde for quero ser seu par) D7+ F7+ Bb7+ Rodei de roda andei Dança da moda eu sei Em5-/7 A7 Cansei de ser sozi - nha D7+ F7+ Bb7+ Verso encantado usei Meu namorado é rei Em5-/7 A7 Dm G Nas lendas do cami nho onde andei D No passo da estrada só faço amor (me leva amor)

E Tenho o meu amado a me acompanhar (amor)

A7 Vim de longe léguas cantando eu vim (me leva amor) Eu não faço tréguas sou mesmo assim D (por onde for quero ser teu par) Já não fiz a guerra por não saber... ----------------------------------------------------------- VI - TREM DAS ONZE Demônios da Garoa Tom: Am Introd. Am Dm Am F E7 Am A7 Dm Am F E7 Am E7 Am Não posso ficar nem mais um minuto com você F E7 Gm A7 Sinto muito amor, mas não pode ser Dm Am F Moro em Jaçanã se eu perder esse trem E7 Que sai agora as onze horas Am Só amanhã de manhã A7 Dm E além disso, mulher, tem outras coisas E7 Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar Dm Am Sou filho único F E7 Am Tenho minha casa pra olhar Não posso ficar.

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_____________________________________ VII -- PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES (Caminhando e cantando) Geraldo Vandré Tom: Em Introd. Em D Em D Em D Em Caminhando e cantando e seguindo a canção D Em Somos todos iguais, braços dados ou não. D Em Nas escolas, nas ruas, campos, construções. D Em Caminhando e cantando e seguindo a canção D Em Vem vamos embora que esperar não é saber D Em Quem sabe faz a hora não espera acontecer D Em Vem vamos embora que esperar não é saber D Em Quem sabe faz hora não espera acontecer. D Em Pelos campos a fome em grandes plantações D Em Pelas ruas marchando indecisos cordões D Em Ainda fazem da flor seu mais forte refrão D Em E acreditam nas flores vencendo o canhão REFRÃI D Em Há soldados armados, amados ou não. D Em Quase todos perdidos de armas na mão D Em Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição D Em De morrer pela pátria e viver sem razão.REFRÃO D Em Nas escolas, nas ruas, campos, construções. D Em Somos todos soldados armados ou não D Em Caminhando e cantando e seguindo a canção D Em Somos todos iguais braços dados ou não. D Em Os amores na mente as flores no chão D Em A certeza na frente a História na mão D Em Caminhando e cantando e seguindo a canção D Em Aprendendo e ensinando uma nova lição

___________________________________ VIII - AMANHÃ TALVEZ Joana Tom: D / Dm Introd. D Am7 D Am7 D Am7 D Faz que desse jeito só você sabe fazer Am7 Gm Olhos nos olhos tanta vida pra viver C D Charminho doce, pedacinho de você. D Am7 D Diz a frase certa, só você sabe me abrir. Am7 Gm E só assim que eu consigo descobrir C D Como é gostoso me entregar e te sentir Em7 Bm Em7 É quando se ama a gente finge que não vê Bm A G Que o tempo passa e mais um pouco de você F#m Em7 A7 D/F# Melhor assim, bom pra você, melhor pra min. FO Em7 A7 D E amanhã quem sabe a gente outra vez F#m G A7 D Só mais uma vez, amanhã talvez. F#m G A7 D Só mais uma vez O amor que a gente fez _____________________________________ IX - CABECINHA NO OMBRO Roberta Miranda e Fagner Tom: D Introd. D7 G D A7 D D7 G D A (G F#m Em D) A7 D Encosta tua cabecinha no meu ombro e chora G D E conta logo tuas mágoas todas para min A7 G Quem chora no meu ombro eu juro

D Que não vai embora A7 D Que não vai embora porque gosta de min D7 G D Amor eu quero o teu carinho A7 D Porque Eu vivo tão sozinho Em D / Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora A7 D Se ela vai embora, se ela vai embora / bis

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____________________________________ X - JESUS CRISTO Roberto Carlos Tom: Em Em G Bm Am Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqui. Em G Bm Am Em Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqui.

G Olho pro céu e vejo uma nuvem branca que vai passando Bm Am Olho pro chão e vejo uma multidão que vai caminhando Em G Como essa nuvem essa gente não sabe aonde vai Bm Am Quem poderá dizer o caminho certo é Você Meu Pai REFRÃO Em G Em cada esquina eu vejo olhar perdido de um irmão Bm Am Em busca do mesmo bem, nessa direção caminhando vem. Em G E meu desejo ver aumentando sempre essa procissão Bm Am Para que todos cantem na mesma voz essa oração REFRÃO Em G Toda essa multidão tem no peito amor e procura a paz Bm Am E apesar de tudo a esperança não se desfaz Em G Olhando a flor que nasce no chão daquele que tem amor Bm Am Olho pro céu e vejo crescer a fé no meu Salvador. _____________________________________ XI – A SOMBRA DA MALDADE Cidade Negra Tom: Gm Introd. Gm Cm Dm Gm Cm Dm Gm Cm Eu sei que ela nunca mais apareceu Gm Na minha vida, minha mente novamente. Cm Que o que ficou não desapareceu Dm Gm A minha vida muda sempre lentamente Cm Como a lua que dá voltas pelo céu Gm E mexe tanto com o presente quanto o ausente Cm Eu sei, eu sei, eu sei. Eu sei, eu sei, eu sei

Dm Gm Não sou vidente mas sei o rumo do seu coração Dm Cm Dm Permita que o amor invada sua vida, coração. Cm Que o amor invada sua casa Gm Cm Saia, não vaia, não caia na navalha. Gm Que corta a tua carne e sangra tudo Cm Dm (Gm Cm Dm) O que você precisa descobrir Gm Cm Eu sei que ela nunca mais apareceu Gm Na minha vida, minha mente novamente. Gm Cm Eu sei o que ficou não desapareceu Dm Na minha vida que corta tua carne e sangra tudo o que Cm Dm Gm Você precisa descobrir Dm Cm Permita que o amor invada... __________________________________ XII - A MAÇÃ Raul Seixas Tom: D / Dm Em Am D Se essa amor ficar entre nós dois Dm E7 A7+ Am7 Vai ser tão pobre amor B/A Vai se gastar D D7+ Se eu te amo e tu me amas, um amor à dois profanas D6 D7 G7+ O amor de todos os mortais Gm D Porque quem gosta de maçã FO E7 A7 A5+/7 Irá gostar de todas porque todas são iguais D D5+ Se eu te amo e tu me amas e outro vem quando tu chamas D6 D7 G7+ Como poderei te condenar? Gm D/F# FO E7 Infinita tua beleza, como podes ficar presa. A7 D Que nem santa num altar? Dm Em5-/7 A7 Quando eu te escolhi para morar perto de min Dm Em5-/7 A7 Eu quis ser tua alma, ter teu corpo, tudo enfim. FO A7 A5+/7 Mas compreendi que além de dois existem mais

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D D5+ Amor só duro em liberdade, o ciúme é só vaidade. D6 D7 G7+ Morro mas eu vou te libertar Gm D/F# O quê que eu quero se eu te privo FO E7 Do que eu mais venero A7 D Que é a beleza de deitar. ___________________________________ XIII – ELA NÃO ESTÁ AQUI KLB Tom: C Introd. C Dm F G C Dm Ta difícil esquecer, tirar você de min.

F G7 C Nos meus olhos dá pra ver seu adeus doendo assim Dm Não pensei que esse amor me pudesse machucar F G7 C E uma lágrima de dor hoje cai do meu olhar Dm F Baby, e vejo de longe, de min tão distante,

C Além do horizonte. Dm F Baby, eu grito seu nome, saudade responde. G7 C Introdução Ela não está aqui Dm Quando o sol vem me acordar parecendo um beijo seu F G7 C Deixo o sonho me levar pra acordar nos braços seus _____________________________________ XIV - FAZ PARTE DO MEU SHOW Cazuza Tom: C (irregular) Introd. C7+ F7+ C7+ F7+ C7+ Te pego na escola e encho a tua bola Bb7+ Com todo meu amor C7+ Te levo pra festa e texto teu sexo Bb7+ Com ar de professor Ab7+ Faço promessas malucas Db7+ Tão curtas quanto um sonho bom

Ab7+ Db7+ Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão. C7+ F7+

Faz parte do meu show, faz parte do meu show. C7+ F7+ C7+ F7+ Meu amor oh C7+ Confundo as tuas coxas com as de outras moças Bb7+ Te mostro toda dor C7+ Bb7+ Te faço um filho, te dou outra vida pra te mostrar quem sou

Ab7+ Db7+ Vago na rua deserta, nas pedras do arpoador, Ab7+ Digo alô ao inimigo, encontro um abrigo, Db7+ No peito do meu traidor C7+ Ab7+ Faz parte do meu show, faz parte do meu show C7+ F7+ C7+ F7+ C7+ F7+ Meu amor, oh Ab7+ Invento uma desculpas, provoco uma briga Db7+ Digo que não estou Ab7+ Vivo num clipe sem nexo, um pierrô retrocesso, Db7+ Meio bossa-nova e rock n’roll C7+ Ab7+ Faz parte do meu show, faz parte do meu show... _______________________________________ XV - SENTADO À BEIRA DE UM CAMINHO Erasmo Carlos Tom: G Introd. G G6 G7+ G6 G G6 G7+ G6 G G6 G G6 G Am D7 Am D7 Eu não posso mais ficar aqui a esperar Am D7 Am D7 G G6 G G6 Que um dia de repente você volte para min G G6 G Vejo caminhões e carros apressados Am D7 Am D7 A passar por min Am D7 Am D7 Estou sentado à beira de um caminho G G6 G G6 Que não tem mais fim G G6 G G6 Meu olhar se perde na poeira

Am D7 Am D7 Dessa estrada triste

Am D7 Am D7 Onde a tristeza e a saudade de você G G6 G G6 Ainda existe G G6 G G6 G Esse sol que queima no meu rosto

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Am D Am D Um resto de esperança Am D Am D De ao menos ver de perto seu olhar G G6 G7 Que eu trago na lembrança C D7 G G6 G7 Preciso acabar logo com isto C D7 G Preciso lembrar que eu existo, eu existo. D7 G G6 G G6 Eu existo G G6 G G6 Vem a chuva e molha o meu rosto G Am D7 Am D7 Então eu choro tanto Am D7 Am D7 Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva G G6 G G6 Se confundem com meu pranto G G6 G G6 G Olho pra min mesmo e me procuro Am D Am D E não encontro nada Am D7 Am D7 Sou um pobre resto de esperança G À beira dessa estrada REFRÃO G G6 G G6 Carros, caminhões, poeira, estrada, tudo, tudo, G Am D7 Am D7 Se confundem em minha mente Am D7 Am D7 Minha sombra me acompanha e ver que eu G G6 G G6 Estou morrendo lentamente G G6 G G6 Só você não vê que eu não posso mais Am D Am D Ficar aqui sozinho Am D7 Am D7 Esperando a vida inteira por você G G6 G7 Sentado à beira do caminho C D7 G Preciso acabar logo com isto... _______________________________________ XVI - EX-AMOR Martinho Da Vila e Simone Tom: Em / Bm Em E7 Am F#m5-/7 B7 Em Ex – a - mor gostaria que tu soubesses E7 Am B7 B5+/7 Em O quanto que eu sofri ao ter que me afastar de ti B7 Em E7 Am Não chorei, não chorei F#m5-/7 B7 Em Como um louco eu até sorri E7 Am Mas no fundo só eu sei

B7 B5+/7 Em F#7 Das angústias que sem - ti Bm B7 Em C#m5-7 F#7 Bm Ex – a - mor gostaria que tu soubesses B7 Em F#7 F#5+/7 Bm O quanto que eu sofri ao ter que me afastar de ti F#7 Bm B7 Em C#m5-/7 F#7 Bm Não chorei, como louca eu até sorri B7 Em Mas no fundo só eu sei F#7 F#5+/7 Bm B7 Das angústias que sem - ti Em Em/D C#m5-/7 Sempre sonhamos com o mais eterno amor F#7 Bm F#7 Bm Infelizmente, eu lamento mas não deu Em C#m5-/7 Em Nos desgastamos, transformando tudo em dor F#7 Bm F#7 Bm Mas mesmo assim, acredito que valeu B7 Em Em/D C#m5-/7 Quando a saudade bate forte, é envolvente Em/B BbO F#7 Bm Eu me possuo e é na sua intenção Em A7 D7+ Com a minha cuca naqueles momentos quentes G7+ C#m5-/7 Em que se acelerava o meu F#7 Bm F#7 Co – ração ex – amor .. ------------------------------------------------------- XVII – CIDADÃO Zé Ramalho Tom: D / E Introd. G D A D D7 G D A D A7 D Tá vendo aquele edifício, moço? Ajudei a levantar D7 Am D7 Foi um tempo de aflição era quatro condução G Duas pra ir, duas pra voltar Gm C Hoje depois dele pronto, olho pra cima e fico tonto D (D C B7) Mas me vem um cidadão E7 E me diz desconfiado; “Tu tá ai admirado A7 Ou tá querendo me roubar? G D A7 Meu domingo tá perdido. Vou pra casa entristecido D D7 G Dá vontade de beber D E pra aumentar o meu tédio A7 Eu nem posso olhar o prédio D A7 Que eu ajudei a fazer D Tá vendo aquele colégio moço?

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A7 D Eu também trabalhei lá Am D7 Lá eu quase me arrebento; fiz a massa, pus cimento. G Ajudei a rebocar Gm C7 Minha filha inocente, diz pra min toda contente; D (D C B7) “Pai, vou me matricular”. E7 Mas me diz um cidadão; “Criança de pé no chão A7 Aqui não pode estudar”. G D Essa dor doeu mais forte

A7 Porque é que eu deixei o norte D D7 E me pus a me dizer G D A7 Lá a seca castigava, mas o pouco que eu plantava... D B7 Tinha direito a comer E B7 Tá vendo aquela igreja moço?

E Onde o padre diz; “Amém !” Bm E7 Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo. A Lá eu trabalhei também Am D7 Lá é que valeu a pena; tem quermesse, tem novena... E (E D C#7 E o padre me deixar entrar. F#7 Foi lá onde Cristo me diz; B7 “Rapaz deixe de tolice não se deixe amedrontar”. A E B7 / Fui eu quem criou a terra, enchi os rios, fiz a serra. E E7 A Não deixei nada faltar E B7 Hoje o homem criou asas e na maioria das casas E Eu também não posso entrar. / bis ______________________________________ XVIII - BABY CAN I HOLD YOU Tracy Chapmam Tom: D Introd. D A7/11 A7 D A7/11 A7 D A7/11 A7 Em Sorry, it’s all that you can say A7/11 A7 D A7/11 A7 Bm Years gone by and still words don’t come easily G A7 A7/11 A7 Like sorry, like sorry

D A7/11 A7 Em Forgive me, it’s all that you can say A7/11 A7 D A7/11 A7 Bm Years gone by and still words don’t come easily G A7 A7/11 A7 Like forgive me, forgive me D But you can say Baby Em G A7 D Baby can I hold you tonight? Em G Bm A7 Baby, if I told the right words at the right time D Em G A7 You’d be mine D A7/11 A7 Em I love you, it’s all that you can say A7/11 A7 D A7/11 A7 Bm Years gone by and still words don’t come easily G A7 A7/11 A7 Like I love you, I love you D But you can say Baby… _____________________________________ XIVX – YOLANDA Chico Buarque e Simone Tom: G Introd. G (C D G) 3 x G C/G Essa canção não é mais que mais uma canção D7/F# G C D G Quem dera fosse uma declaração de amor C D7 Romântica, sem procurar a justa forma. G C D G De que me vem de forma assim tão cautelosa D/F# Em Em/D C G/B Am Am/G D/F# D7 G Te amo te amo eternamente te amo Introd. G C/G Se me faltares nem por isso eu morro D7/F# G C D G Se é pra morrer, quero morrer junto contigo C D7 Minha solidão se sente acompanhada G C D G Por isso às vezes sei que necessito D/F# Em Em/D C G/B Am Am/G D/F# D7 G Teu colo teu colo Eternamente teu colo Introd. G C/G Quando te vi eu bem que estava certo D7/F# G C D G De que me sentiria descoberto C D7 A minha pele vai se despindo aos poucos G C D G Me abres o peito quando me acumulas D/F# Em Em/D C G/B Am Am/G D/F# D7 G De amores de amores. Eternamente de amores Introd. G C/G Se alguma vez me sinto desolado

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D7/F# G C D G Eu abro mão do sol de cada dia C D7 Rezando o credo que tu me ensinaste G C D G Olho teu rosto e digo à ventania D/F# Em Em/D C G/B Am Am/G D/F# D7 G / Yolanda Yolanda Eternamente Yolanda / 3x ______________________________________ XX – XOTE DOS MILAGRES Falamansa Tom: G Introd. G D Am C G 4x G D7 Am Escrevi seu nome na areia G D7 Am O sangue que corre em min sai da tua veia G D7 Em C D7 G Veja só; você é a única que não me dá valor. D7 Am Então porque será que esse valor ou que eu ainda quero ter? G D7 Em Tenho tudo nas mãos mas não tenho nada. C D7 G Então melhor ter nada e lutar pelo que eu quiser. D7 Am C Eh má peraí. Ouço um forró tocando e muita gente aí. G D7 Am Não é hora pra chorar. Bm Am Porém não é pecado se eu falar de amor. Bm Am Se canto o sentimento seja ele qual for. Bm C Me leve onde eu quero ir. Se quiser também pode vir Bm Am Escuta meu coração que bate no compasso D7 G Da zabumba de paixão D7 Am / Ê, ê. Pra surdo ouvir, pra cego ver. C D7 G Que esse xote faz milagre acontecer. / bis ______________________________________ XXI – AQUARELA Toquinho Tom: G Introd. (G G/B G/C D4/7 G) 2 x Bm7 C7+ D7/9 Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo G Bm7 E com cindo ou seis retas C7+ D7/9 G É fácil fazer um castelo Bm7 C7+ D7/9 G Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva

Bm7 E se faço chover com dois riscos C7+ D7/9 Tenho um guarda-chuva Em Em/D Em/C Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho F7+ G7+ Azul do papel Bm7 C7+ No instante imagino uma linda gaivota

D7/9 A voar no céu G Bm/F# C/E Vai voando contornando a imensa curva D7 Norte – sul G Bm/F# C/E D7 Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul. G B/D# Em Pinto um barco à vela branco, navegando. Em/D A/C# C/D D7/A Ab5-/7 É tanto sol e mar num beijo azul G Bm/F# C/E D7 Entre as nuvens vem surgindo um lindo avia Rosa e grená G Bm/F# C/E D7/9 Tudo em volta colorindo com suas luzes a piscar G B/D# Em Basta imaginar e ele está partindo Em/D A/C# C/D D7/9 G Sorriso lindo e se a gente quiser ele vai pousar G Bm7 Numa folha qualquer C7+ D7/9 G Eu desenho um navio de partida Bm7 Com alguns bons amigos bebendo C7+ D7/9 G De bem com a vida Bm7 De uma América à outra

C7+ D7/9 G Eu consigo passar num segundo Bm7 Giro um simples compasso

C7+ D7/9 Em E num circulo eu faço um mundo Em/D Em/C Um menino caminha e caminhando

F7+ Chega num muro G7+ Bm7 C7+ E ali logo em frente a esperar pela gente D7/9 G Bm/F# O futuro está E o futuro é uma astronave C/E D7/9 Que tentamos pilotar G Bm/F# Não tem tempo, nem piedade, C/E D7/9 Nem tem hora de chegar

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G B/D# Em Sem pedir licença muda nossa vida Em/D A/C# E depois convida C/D D7/A Ab5-/7 G7+ Bm/F# A rir ou chorar . Nessa estrada C/E D7/9 Não nos cabe conhecer ou ver o que virá G Bm/F# C/E O fim dela, ninguém sabe bem ao certo D7/9 Onde vai dar G B/D# Em Vamos todos numa linda passarela Em/D A/C# C/D D7/9 G De uma aquarela que um dia enfim descolorirá ____________________________________ XXII - ASA BRANCA Luiz Gonzaga Tom: G Introd. (G) C Quando olhei a terra ardendo G D7 G Igual fogueira de São João G7 C / Eu perguntei a Deus do Céu; UáI! D7 G Por que tamanha judiação? / Bis

C G D7 G Que braseiro, que fornalha nem um pé de plantação! G7 C / Por falta d’água perdi meu gado

D7 G Morreu de cede meu alazão / Bis C G D7 G Até mesmo a asa branca bateu asas do sertão G7 C / Então eu disse; “Adeus Rosinha”. D7 G “Guarda contigo meu coração”. Bis C G D7 G Hoje longe, muitas léguas nessa triste solidão, G7 C / Espero a chuva cair de novo D7 G Pra eu voltar pro meu sertão./ Bis C Quando o verde dos teus olhos G D7 G Se espalhar na plantação G7 C / Eu te asseguro não chore não, viu? D7 G Eu voltarei viu, meu coração. / Bis ________________________________ XXIII – OCEANO Djavan Tom: D / Dm

D7+ G7+ G/A A#

Assim que o dia amanheceu lá no mar Bm Bm7+ Bm7 Bm6 Alto da paixão dava pra ver Am7 D7/9 Gm7 C7/9 F#m7 O tempo ruir cadê você que solidão B7/9- E7/9 G/A Esquecera de min D7+ G7+ A7 Enfim de tudo o que há na terra A#O Bm Bm7+ Bm7 Não há nada em lugar nenhum Bm6 Am7 D7/9 Que vá crescer sem você chegar Gm7 C7/9 F#m7 B7/9- Longe de ti tudo parou E7/9 G/A Ninguém sabe o que eu sofri Dm C7/9 F7+ Em5-/7 A75+/7 Amar é um deserto e seus temores Dm7 C7/9 F7+ Vida que vai na sela dessas dores Gm7 Am7 Bb7+ Em75-/7 A5+/7 Não sabe voltar me dá teu calor Dm C7/9 F7+ Em5-/7 A5+/7 Vem me fazer feliz porque eu te amo Dm C7/9 F7+ Você desagua em min e eu oceano Gm7 Am7 Bb7+ Em5-/7 A5+/7 E esqueço que amar é quase uma dor oh D F7+ G7+ C D F7+ G7+ C D Só sei vi - ver se for por você. _________________________________ XXIV – MORANGO DO NORDESTE Lairton dos Teclados Tom: C Introd. C G Dm Am G C C G Estava tão distante quando ela apareceu Dm Am G Os olhos que fascinam logo estremeceu C G Meus amigos falam que eu sou demais Dm Am G Mas é somente ela que me satisfaz C G É somente ela que me satisfaz Dm Am G É somente ela que me satisfaz C G Você só colheu o que você plantou Dm Am G Por isso que eles falam que eu sou um sonhador C G Me diz o que ela significa pra min C G Se ela é o morango aqui do nordeste C G Apesar de colher as batatas da terra

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Dm Am G Com essa mulher eu vou até pra guerra (se vou) C G Dm Am G Ah, é amor. Ah, é amor.. é amor. C G Dm Am G C Ah, é amor. Ah, é amor.. é amor. ______________________________________ CANÇÃO DA AMÉRICA Milton Nascimento Tom: G Introd. (D C G D) 2x Am7 D7 Amigo é coisa pra se guardar G C D7 Debaixo de sete chaves Am D7 G Dentro do coração Am D7 Assim falava a canção C D G (C G) Que na América ouvi Em Mas quem cantava chorou A Am D D4 D Ao ver seu amigo partir

Am D Mas quem ficou no pensamento voou G C D7 Com seu canto que o outro lembrou Am D7 E quem voou no pensamento ficou G C D7 Com a lembrança que o outro cantou C D7 Amigo é coisa pra se guardar G C D7 No lado esquerdo do peito Am7 D7 Am Mesmo que o tempo e a canção digam não D7 G (C G) Mesmo esquecendo a canção Em A Am D O que importa é ouvir a voz quem do coração C D7 C D7 Pois seja o que vier. Venha o que vier Em C D7 G Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar Em A Qualquer dia amigo a gente Am D7 Vai se encontrar

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------------------------------------------------------------- 1a. PARTE 1 – Introdução Curso Prático de Violão 2 – Estrutura da Música Musica Notas musicais Sustenido e Bemol Relação grave e agudo Tons e acordes Diapasão 3 – O Violão Instrumentos musicais Anatomia do violão As cordas do violão Usando as mãos Esquema para canhotos Escala das notas no violão Afinação do violão Como escolher um violão Acessórios Exercício Prático 4 – Melodia e Acompanhamento Melodia Acompanhamento Cifragem da melodia Valor das seqüências de notas Exercício Prático 5 – Acordes Divisão dos acordes Escala das notas para formar acordes Formação dos acordes maiores ------------------------------------------------------------- 2a. PARTE 7 – Dissonantes Acordes com sétima menor Aplicação de acordes com 7m Exercício Prático 8 – Seqüências Básicas Tonalidade das seqüências Seqüências básicas dos acordes Seqüência de tonalidades menores Transporte de tonalidades Exercício Prático 9 – Acordes com 7+ Formação de acordes com 7+ Fórmula para acordes com 7+

Aplicação de acordes com 7+ Reconhecendo acordes com 7+ Exercício Prático 10 – Acordes com 6 Formação de acordes com 6 Aplicação de acordes com 6 Fórmula para acordes com 6 Acordes com 6 e 7 Fórmula para acordes com 6/7 Aplicação de acordes com 6/7 Exercício Prático 11 – Ritmos Simbologia dos ritmos Compasso O violão e a bateria Ritmos e batidas Ritmos dedilhados ------------------------------------------------------------- 3a. PARTE 12 – Acordes com 7 diminuta Formação de acordes com 7(0) Aplicação de acordes com 7(0) Fórmula para acordes com 7(0) Exercício Prático 13 – Acordes com 4 Acordes com 4 Fórmula para acordes com 4 Acordes com 4 e 7 Fórmula para acordes com 4 e 7 Acordes com 4 e 6 Exercício Prático 14 – Multitonalidades De menor para maior Um acorde à frente Dois acordes à frente Tonalidade oposta Casos especiais 15 – Acordes com o Baixo alterado Exercício Prático 16 – Efeitos de acompanhamento Toques de efeito Introdução Arranjos Solo Exercício Prático 17 – Acordes com 9 Acordes com 9

2255 –– ÍÍnnddiiccee

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Formação de acordes com 9 Acordes com 4/9 Acordes com 6/9 Acordes com 7/9 Acordes com 7+/9 Acordes com 7/9- Exercício Prático ------------------------------------------------------------- 4a. PARTE 18 – Efeitos no Baixo Contra-baixo Cifragem do Baixo O Baixo do Violão 19 – Acordes com 5+ e 5 - Acordes com 5+ Acordes com 5+/7 Acordes com 5-/7 Acordes com 7/9/11+ Exercício Prático 20 – Aplicação da voz Conceito de Voz Propriedades da Voz Classificação das vozes Vozes das notas Exercício Prático 21 – Técnicas de Afinação Método simples Pelo diapasão 22 – Outros Instrumentos Guitarra Cavaco e Banjo Piano e teclado Instrumentos de sopro Flauta doce 23 – Glossário musical 24 – Repertório 25 – Índice

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Índice

Prefácio..............................................................................................................4

Conhecendo o Instrumento “História”........................................................5

Anatomia do Violão............................................................................7

Postura: Onde e como sentar..........................................................12

Qual Violão Comprar.......................................................................14

Teoria Musical.................................................................................15

Acidentes.........................................................................................17

Localização de todas as notas no braço do Violão.........................18

Afinando o Instrumento...................................................................19

O Tom da Música............................................................................21

Acorde.............................................................................................22

Tríade..............................................................................................23

Tétrades..........................................................................................30

Inversão de Baixo............................................................................41

Tabela de Intervalos........................................................................46

Sistema de Escrita...........................................................................47

Tablatura.........................................................................................54

Exercícios Preliminares...................................................................55

Exercícios para a mão Direita.........................................................56

Noções usadas em Tablatura..........................................................62

Escala..............................................................................................69

Modos..............................................................................................70

Escala Maior....................................................................................71

Formação das tríades: Maior, Menor e Diminuta............................72

Escala Natural em todos os Tons....................................................75

Estrutura das Escalas......................................................................76

Escala Diatônica Maior....................................................................77

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Escala Diatônica Menor.................................................................78

Menor Natural................................................................................79

Diatônica Menor Harmônica...........................................................80

Escala Relativa...............................................................................81

Melódica Ascendente.....................................................................82

Melódica Descendente...................................................................83

Escala Pentatônica ou Penta Blues...............................................84

Escala de Blues (Penta Blues).......................................................87

Como estudar as Escalas..............................................................89

Exercícios......................................................................................96

Lógica da Nomenclatura................................................................98

Ritmos: Samba e Bossa Nova.....................................................100

Batidas e Exercícios....................................................................103

Questionário.................................................................................106

Glossário Musical.........................................................................108

Repertório.....................................................................................111

Bibliografia....................................................................................112

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Prefácio

È com o objetivo de facilitar a aprendizagem de tocar violão que esse curso

veio a ser realizado. Isso é o resultado de muito estudo e pesquisa, é também

uma forma de ajudar aqueles que realmente querem adentrar no mundo da

música de vez.

Não brinque com os estudos, leve a sério, pois pra ser um bom músico é

preciso haver muito conhecimento, teórico e pratica. Para quem estar iniciando

agora não tenha pressa, pois tudo que é bom não vem fácil ou de mão beijada,

até mesmo de um dia para o outro, isso requer muito treino e dedicação.

São diversas as razões que levam muitos a tentarem aprender a tocar violão;

pretensão profissional, simples prazer, terapia pessoal, para impressionar aos

que estão ao seu redor, etc. Não importa o que o levou ao estudo, pratique

cada exercício e siga as instruções minuciosamente. Cada passo é essencial

para o passo seguinte, assim como numa construção; um tijolo sobre o outro.

Muitas pessoas que aprenderam a tocar violão sozinho pensam que aprender

teoria musical e bobagem e que não precisam treinar escalas, e se enganam

porque a arte de produzir um som ou dominar um instrumento não é apenas

prática e prática necessita-se de conhecimento.

“Não brinque de ser músico...

Seja um músico brincando”

Ao Leitor

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Conhecendo o Instrumento “História”

O violão é um instrumento musical de cordas, que são manuseadas com os

dedos ou com palhetas. Tem um corpo plano e entalhado com uma abertura no

meio e um braço com trastes transversais. As cordas são presas, de um lado, a

cravelha, e de outro, a um cavalete. Abrange uma extensão de três oitavas e

uma quinta. O instrumento existe desde o século XV, e em meados do século

XVIII assumiu sua forma moderna e até hoje os melhores instrumentos são

fabricados na Espanha. O grande responsável pelo desenvolvimento do violão

foi um carpinteiro chamado San Sebastian de Almeida (1817-1892).

Ao contrário do que muitos pensam, o acústico é muito mais difícil de ser

tocado do que o elétrico (guitarra, teclado), pois não conta com a ajuda e

efeitos que só a eletrônica possui, a maior parte do "show" que você vê em um

concerto de rock é pura eletrônica e é claro com algumas técnicas. Já o

acústico, todos os arranjos e efeitos são executados pelo talento do músico,

mas você poderá usar um pouquinho da eletrônica para dar um brilho na

música, usando um pedal ou um efeito, nada de exagero, só para dar um brilho

especial na música.

Resumo

O violão é um instrumento que tem sua origem no final do século XV, e é

originário de dois outros instrumentos: O Alaúde e a Vihuela. Eles eram os

instrumentos de cordas utilizados na época por toda a Europa. A Guitarra,

nome real do violão, surgiu como um instrumento mais barato e, portanto mais

acessível a toda população.

- A guitarra surgiu aproximadamente no final do século XVIII

- Seu nome original é Guitarra espanhola ou Guitarra Clássica.

- Esta guitarra é acústica, o que difere da guitarra elétrica surgida em meados

do século XX.

- No Brasil ela é chamada de Violão e, portanto a elétrica é chamada

simplesmente de Guitarra.

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Classificando o Violão Existem dois tipos de violão, aqueles que usam apenas cordas de aço, e os

que usam cordas de nylon. Mas hoje em dia já podemos encontrar vários

violões que suportam os dois tipos de encordoamento. Não é recomendável

usar cordas de aço em violões que suportam apenas nylon ou vice-versa, pois

pode causar danos no seu instrumento como empenação do braço.

Violão nylon: são aqueles que usam cordas de nylon, e possui um número

reduzido de modelos, também são usados em estilos leves como toda MPB e

as músicas Clássicas.

Violão aço: são aqueles que usam cordas de aço, e possui um universo de

modelos, o mais versátil é o Folk, pois ele aceita ser tocado em vários estilos

principalmente o POP e ROCK, além de podermos executar vários arranjos de

baixo e guitarra, ainda podemos usar palheta para toca-lo, porque as palhetas

elas dão um som mais brilhante diferente do som tocado pelos dedos,

proporcionando uma grande velocidade nos solos, como se fosse uma guitarra.

O Violão pode ser tocado como:

Violão harmonia faz apenas o fundo da música para dar um brilho, nelas

são valorizadas as 3ª e 5ª arpejando as cordas e acordes.

Violão Melodia é o método em que seguimos a música, tocamos todos os

acordes valorizando as notas reais da música. Violão Solo é o estilo onde

tocamos apenas as notas principais da melodia.

Violão Base é o estilo que dá mais peso à música, e são tocados com

palhetadas e batidos.

Violão Cifrado é mais usado pelos violonistas, onde o instrumento é usado

para acompanhar seu canto, dispondo de acordes ou posições embutidas em

um ritmo.

Violão Solado é um método mais aprofundado, onde o intérprete executa a

melodia da música sem cantar. Muito usado em música erudita onde os

violonistas realizam verdadeiras "acrobacias" com o instrumento.

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Anatomia do Violão

Veja como se dispõe o instrumento:

Aqui vemos o violão de Nylon,

geralmente não vem com muitos enfeites

e são simples.

Obs: deve-se entender que enquanto

maior for à caixa acústica do

instrumento melhor, pois produzirá um

som mais intenso, sem conexão com

aparelhos de som.

Enumeramos as cordas de 1 a 6 a partir da mais fina até a mais grossa. As três

primeiras cordas são chamadas de cordas base, pois formam a base dos

acordes. As três últimas nós chamamos de bordões e são usadas para fazer o

BAIXO dos acordes, semelhante o que faz o instrumento CONTRABAIXO nas

bandas musicais.

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Cravelha (Tarraxa)

O nome correto é cravelha, e tem por finalidade aumentar ou diminuir a tensão

das cordas do seu violão, e desta forma aumentar e diminuir atonalidade do

instrumento. Há vários modelos de cravelhas, as de fixação individuais ou

agrupadas, abertas ou hermeticamente fechadas, os melhores fabricantes

utilizam em grande maioria as fechadas pois estas mantém lubrificação

necessária internamente. Nas cravelhas abertas é aconselhável a limpeza e

lubrificação com óleo de máquina periodicamente, de forma a mantê-las leves

e livres do ferrugem. As cordas devem ser colocadas de forma que para

apertar as cordas o instrumentista faça um movimento anti-horário. É

necessário observar a sequência que as cordas deverão ser postas nas

cravelhas, a 6ª corda deve ser colocada sempre de forma a ficar na parte

superior da cabeça, é a cravelha mais perto da pestana, e as cordas mais finas

ficam nas próximas cravelhas, se houver cravelhas na parte inferior da cabeça

do violão, a terceira corda ficará na cravelha mais distante da pestana a

segunda corda na intermediária e a primeira na mais próxima da pestana do

violão. Esta sequência é utilizada universalmente, para evitar que tenhamos

que ficar procurando visualmente onde estão presas as cordas. Uma dica.

Coloque a ponta das cordas na perfuração do rolo da cravelha e enrole o resto

da corda, você pode precisar de um pequeno pedaço de corda para

reaproveitamento de cordas que venham a arrebentar próximo ao cavalete.

Capelinha

Em alguns violões para cordas de aço, encontramos a cobertura do tirante

também chamada de capelinha, que nada mais é que uma placa de material

sintético, presa a cabeça do violão com parafusos, que protege o encaixe onde

fica um parafuso de ajuste do tirante ajustável.

Tirante

Existem três tipos de tirantes os ajustáveis os em formato de "T" e os ocos em

formato de "O". O tirante é colocado numa concavidade ao longo do braço. O

aumento ou a redução da tensão do tirante pode ajudar a fazer pequenos

reparos em curvaturas criadas pela pressão das cordas no braço do violão. O

manuseio do tirante só deve ser feito após uma consulta cuidadosa nas

instruções de manuseio que acompanham o instrumento. É errôneo pensar que

o tirante é capaz de corrigir qualquer tipo de empenamento do braço, há casos

em que o ideal é mandar o violão para um especialista. Para verificar se a

curvatura do braço do seu violão está dentro dos padrões você deve inserir

uma braçadeira na 1ª casa e pressione a 6ª corda uma casa acima do trasto da

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caixa (ver Escala) isto deve ser na 13ª ou 15ª casa dependendo do seu violão.

Para verificar a concavidade, mede-se a distância entre a base interna da

corda e a superfície dos 5º e 6º ou 7º e 8º trastos dependendo do trasto da

caixa. A medida deve ficar entre 0,4 mm e 0,8 mm, um número maior que 0,8

mm quer dizer que você tem um violão com cordas pesadas demais, ou menor

que 0,4 mm provavelmente ocorrerão trastejamentos, ou seja a corda bate nos

trastos subsequentes e isto significa que o braço necessita de ajustes.

Atenção, isto deve ser feito com todas as cordas soltas. Para diminuir a

curvatura gira-se o tirante no sentido horário. Para aumentar a curvatura gira-

se o tirante no sentido anti-horário. O giro não jamais poderá ser superior a

uma volta completa. Ponha as cordas novamente e verifique se isto resolveu

caso a curvatura continue superior a 0,4 mm e 0,8 mm, consulte um

especialista para evitar maiores problemas.

Braço (Pestana)

Fica no início do braço do violão. Em alguns instrumentos funciona como se

fosse o trasto zero e neste caso ela deve ter o mesmo formato que o braço, em

sua escala tiver, além desta função a pestana possui entalhes por onde

passam as cordas, e ajustam a distancia entre elas, e quando a pestana tem a

função de trasto zero, a profundidade destes entalhes é de grande importância,

pois é ela que regulará a altura das cordas, diminuindo ou aumentando a

necessidade de esforço do executante para toca-las e até prejudicando a

afinação. As cordas devem sair da pestana com a mesma altura dos trastos,

para evitar que ao ser tocadas batam nos primeiros trastos, neste caso o uso

de cunhas de madeira colocadas sob a pestana poderão ajuda-lo na realização

de reparos temporários. Antigamente era comum o uso do marfim no rastilho e

na pestana dos violões, hoje em dia a escassez e o alto custo deste material

fez com que os fabricantes tenham substituído o marfim por outras substancias

sintéticas.

Escala

A madeira utilizada para a construção da escala é o ébano o jacarandá e

outras madeiras duras. É uma peça de madeira colada na superfície do braço e

caixa do violão, onde estão encravados os trastos e botões que servem para

auxiliar o executante na localização das casas e geralmente se localizam nas

seguintes casas 7ª, 9ª e 12ª. A escala se junta a caixa de ressonância

geralmente no 12º trasto, mas isso não é uma regra, há violões em que a

junção da caixa ao braço é feita no 14º. O trasto que se localiza nesta junção,

braço caixa de ressonância, recebe o nome de trasto da caixa, após este trasto

é comum que hajam só mais 6 trastos. As escalas dos violões de corda de

náilon são em grande maioria planas, enquanto que os violões de corda de aço

e guitarras apresentam escalas levemente abauladas, isto facilita a execução

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de acordes. As escalas de violões utilizados para solos geralmente são mais

largas, a distância maior entre as cordas permite ao instrumentista a utilização

efeitos como as puxadas.

Trastos

São filetes metálicos, têm perfil em "T", e a parte superior é arredondada com o

intuito de evitar que estes metais venham a machucar o executante. Nos

instrumentos de cordas dedilháveis dividem o ponto numa série de semitons.

Apresentam-se nas mais variadas formas. Antigamente os trastos eram

bastante altos em relação ao braço do violão, isto prejudicava a execução do

instrumento.

Casas

Intervalos entre um trasto e outro onde deverão ser postos os dedos. Para

evitar que o executante tenha que fazer esforço desnecessário, utilize os dedos

sempre perto do trasto direito da casa, mas nunca em cima do trasto. O

número de casas é geralmente 19 ou 22 no total.

Botões

Indicadores que facilitam a localização do instrumentista nas casas do violão

geralmente são encontradas nas casas 7, 9, e 12, estes pontos de localização

podem ser colocados na frente da escala, na parte superior do braço ou

simplesmente não existirem.

CAIXA DE RESSONÂNCIA OU HARMÔNICA:

Tampo

É a parte mais importante da caixa de ressonância, no que diz respeito ao

timbre do violão. A madeira mais utilizada para confecção dos violões de alta

qualidade é o pinho e o abeto embora haja no mercado até tampos feitos de

madeira compensada ou laminada. A sequoia é muito utilizada pelos norte

americano devido à facilidade de encontrar este tipo de madeira nos estados

unidos, além destas o cedro também é utilizado. O tampo pode ser plano ou

abaulado, o plano muitas vezes tem um imperceptível abaulamento, este

abaulamento é feito para evitar possíveis rachaduras provocadas por impacto

ou mudanças bruscas de temperatura.

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Cavalete

É a sustentação do rastilho, e por sua vez também influencia no timbre do

instrumento, o cavalete pode ser móvel ou fixo. O cavalete móvel geralmente é

utilizado em violões de tampo abaulado, e a 12ª casa pode servir como base

da localização do cavalete móvel, pois o trasto da 12ª casa fica exatamente na

metade do comprimento de escala do violão, é ainda interessante salientar que

a 6ª corda é 4,8 a 6,4 milímetros mais longos do que a primeira, isto deve ser

feito para compensar o aumento de tensão das cordas quando pressionadas. O

tipo de cavalete sinaliza o tipo de cordas a ser utilizada, existem cavaletes que

tem encaixe para cordas de guitarra, outros apenas uma perfuração indicando

que poderão ser utilizadas cordas de náilon ou aço e outros nos quais as

cordas são presas por cravos e que também sugerem a utilização de cordas de

guitarra. Existem cavaletes que além da possibilidade de ajuste da extensão

das cordas também possibilitam o ajuste de altura das cordas, mas para

realizar um ajuste destes é necessário verificar se o braço não se apresenta

desajustado em relação à caixa de ressonância. A medida da distância da

corda até o primeiro trasto da caixa de ressonância varia dependendo das

finalidades do instrumento.

Guitarras

1ª Corda 1,60 mm

6ª Corda 2,40 mm

Violões

1ª Corda entre 2,40 a 3,20 mm

6ª Corda entre 3,20 a 4,00 mm

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Postura: onde e como sentar?

Sentar para frente e do lado direito de uma cadeira normal

- Colocar o pé esquerdo num banquinho de mais ou menos 14 cm de altura.

- A altura do banquinho é variável, conforme a constituição física do

executante, para que haja um equilíbrio exato entre tronco, membros e

instrumento.

- A coluna vertebral deve estar sempre numa posição que não venha forçá-la.

- Desde o início, o aluno deverá ter a sensação de relaxamento.

Postura Popular Postura Clássica

- Antebraço colocado no aro do violão.

- Deixar que caia numa posição normal, sem esforço.

- Assim, haverá uma pequena distância entre o pulso e o tampo do violão.

- O polegar deverá ficar separado dos dedos indicador, médio e anular, para

que todos tenham trabalhos independentes.

A mão direita é posicionada sobre as cordas entre o cavalete e a boca sonora

para o dedilhado. Seu braço fica apoiado sobre a caixa sonora. As cifras

indicam ainda que cordas devem ser tocadas. Em algumas posições as seis

cordas do violão são usadas, enquanto que em outros casos, uma ou mais

corda ficam de fora.

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1) Ataque com Apoio

2) Ataque sem Apoio

O elemento sobre o qual recai quase toda a responsabilidade sonora é a unha. O comprimento da unha deve ser tal que, ao olharmos para a palma da mão, vamos enxergar o mínimo da unha. O lixamento é o processo pelo qual se consegue o comprimento e o formato, mas sua fase final, polimento, é a que requer um cuidado especial, requerendo uma lixa de número 400 da marca 3M, ou outra similar.

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Qual violão Comprar?

Aparentemente, todo violão é igual, exceto por pequenos detalhes irrelevantes,

como a cor e tamanho, por exemplo. De fato, há alguns aspectos que devem

ser considerados para a aquisição de um modelo dele. Um deles é a

resistência. Existem diversos tipos de madeira com os quais se confecciona o

instrumento. Isto implica na durabilidade e no timbre sonoro também. O

tamanho da caixa acústica está diretamente ligado ao volume do som. Quanto

maior, mais som.

Os trastes devem ser feitos de bom material e bem instalados, do contrário,

implicará na afinação. A mesma atenção se dá ao verificar se o braço do violão

está bem aprumado, se o cavalete está bem colado e se as tarraxas se

movimentam bem. Os violões elétricos têm o formato de uma guitarra.

Portanto, sua caixa acústica é mais rasa, seu braço mais alongado e já vem

com um mecanismo de captura de som – comumente chamado cristal --

embutido dentro dele e um plug para conexão com uma mesa de som. Para

fins práticos, o que se deve ter por princípio para avaliar um violão é se ele

afina precisamente.

Se você gostar de tocar ritmos mais suaves ou eruditos que exigem mais do

instrumento escolha Nylon para Samba, Música Clássica, em geral toda

MPB. Violão Aço para Rock, Pop, Sertanejo, Folk Country entre outros.

Acessórios

Entre os utensílios para o violonista está á alça para quem vai tocar em pé e

não tem onde encostar o violão. A palheta é usada para bater as cordas – boa

para ritmos rápidos e limitada para quem dedilha. Para contrabalançar, pode-se

ficar com uma dedeira. Ela é acoplada ao polegar direito, que é justamente a

parte dessa mão que mais sente desgaste. Para dar mais garantia ao

instrumento há um suporte metálico usado para prender as cordas que passam

pelo cavalete. Não é raro que em violões de segunda linha o cavalete descole

devido à pressão das cordas, existem vários outros utensílios como diapasão e

etc...

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Teoria Musical

Obs: é importante que todo músico tenha as noções básicas de teoria

musical, então estudaremos alguns conceitos.

Música: é a arte de combinar os sons simultaneamente e sucessivamente,

com ordem equilíbrio e proporção dentro do tempo.

È arte de manifestar os diversos afetos de nossa alma mediante ao som.

As principais partes que constitui a música são:

1) MELODIA – É a combinação dos SONS SUCESSIVOS (dados uns após

outros). É a concepção horizontal da Música.

2) HARMONIA – É a combinação dos SONS SIMULTÂNEOS (dados de uma

só vez). É a concepção vertical da Música.

3) CONTRAPONTO – É o conjunto de melodias dispostas em ordem

simultânea. É a concepção ao mesmo tempo horizontal e vertical da Música.

4) RÍTMO – É a combinação dos valores tempo. É a duração do som ou do

silêncio no decurso do tempo. O ritmo é a primeira condição da música e o

fator mais importante. Por exemplo: A mesma música (melodia – harmonia)

pode ser executada em diferentes ritmos, que daria características

completamente distintas a cada execução.

5) SOM - È tudo o que impressiona os órgãos auditivos, resulta do choque de

dois corpos. O nosso ouvido percebe duas espécies de sons: musicais e não

musicais. O som musical é resultado de vibrações sonoras regulares, é

uniforme e pode ser grafado. O som não musical, ou som indeterminado, é o

ruído, resulta de vibrações sonoras irregulares, não podemos grafá-lo.

Na prática musical o som assume quatro propriedades (todas independentes

entre si), a saber:

6) ALTURA - É o grau de entoação, dividindo um som em: graves, médios e agudos.

7) DURAÇÃO - É o tempo de produção do som, ou seja, o tempo que se prolonga o

som.

8) INTENSIDADE - É a propriedade de o som ser mais forte ou mais fraco.

Intensidade é o volume do som.

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9) TIMBRE - É a qualidade do som ou atributo especial de cada som, pelo qual

distinguimos a sua origem, que pode ser a voz humana ou sons de

instrumentos.

MÃOS

Dedos da mão esquerda Dedos da mão direita

1 – Indicador P - Polegar

2 – Médio I - Indicador

3 – Anular M - Médio

4 – Mínimo A – Anular

As Notas Musicais

Os sons musicais são representados graficamente por sinais chamados notas

musicais; e para escrita da música dá-se o nome de notação musical.

Os nomes das sete notas musicais que usamos são:

DÓ - RÉ - MI - FA - SOL - LA – SI

Para escrevermos a música usamos a pauta ou pentagrama composta de 5

linhas e 4 espaços contados sempre de baixo para cima.

As notas DÓ - RÉ - MI - FA - SOL - LA - SI, forma a escala de tom maior.

As notas da escala também podem ser chamadas de graus.

DÓ RÉ MI FA SOL LA SI

I II III IV V VI VII

Alguns países como a Alemanha, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, ainda

hoje empregam estas notas.

A B C D E F G

LA SI DÓ RÉ MI FA SOL

No Brasil, usamos as letras do alfabeto também para denominar as cifras, ou

seja, os acordes.

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Acidentes

Sustenido (#) e Bemol (b)

Sustenido: O sustenido (#) faz a nota ser elevada em um semiton ou meio

tom acima, uma nota em sustenido e bemol de outra. Para os instrumentos de

cordas, eleva-se uma casa à frente. Sustenido é a menor distância que existe

entre dois sons. Veja:

C C# D D# E F F#

Bemol: O bemol faz a nota ser abaixada em um semitom ou meio tom abaixo.

Para os instrumentos de cordas, volta-se uma casa antes. Bemol é a menor

distância que existe entre dois sons. Veja:

F Gb G Ab A Bb B

O Uso dos Sustenidos e Bemóis

Paira na mente do aluno uma grande dúvida: onde usar os sustenidos e

bemóis? Neste método tentaremos lhe explicar.

O Sustenido fica acima da nota natural, e o bemol fica abaixo da nota natural,

sempre em meio tom. Veja abaixo que uma nota em sustenido também e

bemol. São notas enarmônicas.

Enarmonia: È uma nota com mesma altura, mas com nomes diferentes.

DÓ DO# RÉ RÉ# MI FÁ FÁ# SOL SOL# LÁ LÁ# SI DÓ

DÓ RÉb RÉ MIb MI FÁ SOLb SOL LÁb LÁ SIb SI DÓ

O DÒ# é o mesmo que RÈb, mas na escrita é preciso haver essa diferença

para não complicar a formação das escalas. O uso de um ou de outro implica

somente o fato do tom chave ter sua escala montada com bemóis ou com

sustenidos.

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Tom – É o intervalo equivalente a dois semitons. No violão ou na guitarra deve-

se pular uma casa no braço do instrumento. Vejamos:

Intervalo – É a distância entre dois sons.

Semitom – É o menor intervalo entre duas notas musicais. No violão ou na

guitarra equivale a ir de uma casa a outra no braço do instrumento.

Afinando o Instrumento

Uma das coisas mais irritantes para um iniciante, é afinar o violão, primeiro

porque ele ainda não desenvolveu habilidade auditiva, ele sabe que está

desafinado, mas não sabe quando está afinado, e segundo, porque realmente

é uma coisa difícil.

A tensão nas cordas é regulada a partir das tarraxas (pinos que ficam na

cabeça do violão, na extremidade do braço). Se o som produzido pela corda for

mais baixo do que o desejado, é preciso girar a tarraxa correspondente para

esquerda, isso irá aumentar a tensão na corda e fará com que o som fique

mais agudo.

Para afinar um violão, é preciso um som de referência, no caso pode ser a nota

Lá, gerada através de um instrumento acústico chamado de diapasão, que

pode ser de dois tipos: de percussão e de sopro, o primeiro é feito de metal e

possui duas pontas, já o segundo é parecido com uma gaita. Este instrumento

produz um som estabelecido internacionalmente pelo Congresso de Londres,

em 1939. Numa temperatura de 20º C, o diapasão possui uma frequência de

vibração de 440HZ, o que corresponde a nota Lá, que deve ser o som da 5ª

corda solta. Depois de tomar uma verdadeira surra para igualar o som do

diapasão com o da 5ª corda, podemos começar a afinar as outras.

Procederemos da seguinte forma.

De o LÁ do diapasão (440Hz) e iguale a ele o som da 5ª corda solta que é a LÁ.

Toque a 5ª corda na casa 5 e obterá o som de RÉ, afine a ele o som da 4ª corda solta

que é RÉ.

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Toque a 4ª corda na casa 5 e obterá o som de SOL, afine a ele o som da 3ª corda solta

que é SOL.

Prenda a 3ª corda na casa 4 e obterá o som da nota SI, afine a ele o som da 2ª

corda solta que é SI.

Toque a 2ª corda na casa 5 e obterá o som de MI, iguale a ele o som da 1ª

corda solta que é MI

A 6ª corda (MI bordão) será afinada em MI, toque a 5ª corda na casa 7 e iguale

a ele o som da 6ª corda solta, ou com o som da 1ª corda (Mizinha) afine a 6ª corda duas oitavas abaixo.

Por que o Mi e o Fá são diferentes?

Na verdade o que acontece com essas notas é o seguinte, tomaremos o Mi

como exemplo, porem, acontece à mesma coisa para o Si. A frequência de

vibração da nota, que supostamente seria Mi# é praticamente idêntica à

frequência do Fá. Para não termos duas notas com o mesmo som, (o Mi# e o

Fá), decidiu-se que o Mi# seria automaticamente o Fá, sendo então abolido,

portanto, não "existe" Mi# nem Si#.

Mi# não existe, seu valor é Fá

Si# não existe, seu valor é Dó

Pratique isso como exercício sempre que puder!

Aumentando cada nota de 1/2 em 1/2 tom, Temos uma escala conhecido por

"Cromática"

Veja as escalas cromáticas de cada nota natural (entende-se por nota natural,

Do, Re, Mi, Fá, Sol, La, Si).

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O Tom da Música

Ao executarmos uma música, precisamos saber que executaremos através dos

acordes. Dentro da musica há dois modos: Modo Maior e Modo Menor

(estudaremos modos de escalas mais a frente). O que quero dizer com

isso? Quando uma música foi definida dentro de um dos modos acima, ela teve

suas características diferenciadas do outro modo. Por exemplo: uma música

que está definida no modo maior, e o seu tom são maiores e ela funcionara

com as características do seu modo e, consequentemente, o primeiro acorde

será um acorde maior.

DEFINIÇÃO

Um tom é formado por acordes, que são formados por notas. Assim como há

os tons nos modos maiores e menores, há os acordes nos modos maiores e

menores. Dentro de uma melodia poderá haver a mistura desses acordes, mas,

como já disse quem vai determinar qual o tom da melodia é o primeiro acorde

colocado na melodia, e quem vai dizer quantos acordes tem a melodia é a

estrutura pela qual esta melodia foi montada. Por quê? Porque há melodia:

a) Reta, ou seja, melodia montada em um sentido único, de poucas

mudanças e, portanto de poucos acordes;

b) Sinuosa, ou melodia montada com mais cuidado e detalhada em alguns

pontos, fazendo com que haja mais acordes e esses acordes precisam

ser melhor bem distribuídos para que essa melodia tenha o sentido

desejado.

c) Bifurcação, ou melhor, a melodia da incerteza, da dúvida, da

interrogação: ao qual desses será o caminho? Está melodia deixa o

músico confuso, pois exigira mais do ouvido; tem mais acordes, mais

complicada, porém permite fazer um bom arranjo.

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Acorde Acorde é um conjunto de notas tocadas ao mesmo tempo, formando uma

composição perfeita. Os acordes são usados para tocarmos a música

propriamente dita, e a partir de agora começaremos o nosso estudo!

Quer saber como os acordes são formados?

Fazendo uma escala Diatônica (Entende-se por Escala Diatônica, o que seria

uma escala variando de 1 em 1 tom, porém isso não acontece pois do Mi para

o Fá temos 1/2 tom e do Si para o Dó também, por isso a escala Diatônica

possui a seguinte variação: (1, 1, 1/2, 1, 1, 1, 1/2)

A primeira coisa que podemos notar é que você não entendeu nada do que nós

fizemos na tabela acima! O que é normal, pois você ainda não sabe umas

coisinhas:

Os números em romano significam o grau da escala, cada grau corresponde a

um tom, menos do III para o IV, que temos ½ tom e do VII para o VIII que

também temos 1/2 tom.

Um acorde é formado pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA notas do

quadro acima!

Ou seja, Lá é formado por: La, Do# e Mi.

O Sol é formado por: Sol, Si e Ré.

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Tríades

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Tétrades

Tétrade é um acorde de quatro notas separadas por intervalos de terça. Em

outras palavras, é uma tríade acrescida de uma nota que forma o intervalo de

sétima com a fundamental do acorde. Cada um dos quatro tipos de tríade pode

receber dois tipos de sétima: maior ou menor. Logo, teremos oito tipos de

tétrades.

A seguir as principais formas para tocar as tétrades por todo o braço do violão

ou da guitarra com os modelos das formas em cordas soltas, seu

deslocamento e algumas opções de digitações simplificadas. Lembre-se de

observar as bolinhas que indicam as cordas que podem ser tocadas e de não

tocar a corda marcada com o X.

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OBS.: O intervalo de quinta aumentada corresponde ao mesmo som, que o

intervalo de décima terceira menor.

Por exemplo: a quinta aumentada de Dó é Sol#. A décima terceira menor de

Dó é Láb. Láb e Sol# fazem o mesmo som. Entretanto, quando a cifra indica

(13-) podemos entender que o acorde possui a quinta justa e, ainda, a décima

terceira menor acrescentada. Por isso é importante diferenciar estes dois

acordes na forma de escrever a cifra.

C7(5+) = Dó Mi Sol# Sib

C7(13-) = Dó Mi Sol Sib Lab

É comum que em acordes com notas acrescentadas a quinta justa seja omitida

no violão, pois, ela possui menos importância e omiti-la facilita bastante à

montagem do acorde. Então, embora sejam acordes diferentes em sua

estrutura, podem acabar tendo a mesma montagem. O mesmo ocorre com os

intervalos de 5- e 11+.

Por exemplo: a quinta diminuta de Dó é Solb. A décima primeira aumentada de

Dó é Fá#. Solb e Fá# possuem o mesmo som, porém indicando (11+) na cifra,

dá-se margem para o acorde conter a quinta justa também. Então vale a

atenção ao escolher a nomenclatura mais precisa para o acorde.

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Lembrem-se também todos os acordes se apresentam conforme as

seguintes denominações:

a) Acordes Consonantes: Representam a série de acordes que ao serem

tocados transmitem uma sensação repousante e harmoniosa. Geralmente são

as "posições" mais fáceis de serem tocadas Portanto, nesta fase do curso,

vamos usar principalmente estes acordes.

b) Acordes Dissonantes: Ao contrário dos anteriores, estes transmitem uma

sensação mais tensa, mais chocante (dando a impressão de pouco

harmoniosa).

Estes acordes são utilizados principalmente na execução da "Bossa Nova" e do

"Jazz". Muitas vezes, quando estes acordes são tocados separadamente,

transmitem uma sensação de "erro", porém, no contexto geral da música

tornam-se agradáveis.

Podemos relembrar dessa forma que sete símbolos abaixo são utilizados para

nomear acordes:

M ou + Lê-se maior

+5 com quinta aumentada

6 com sexta maior

7 com sétima (menor) - da dominante

7M com sétima - Maior

9 com nona - Maior

m menor

m6 menor com sexta

dim ou º sétima diminuta

m7 menor com sétima

-9 com nona menor

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Sistema de Escrita

Pronto. Chegamos a um ponto em que as coisas estão começando a se tornar

mais interessantes. Muitos iniciantes quando se deparam com as partituras e

tablaturas já começam a se desinteressar pelo curso ou somente ficar com

aqueles conhecimentos que adquiriu e se contenta em ``arranhar`` seu

instrumento. Calme! As partituras e tablaturas não são bicho de sete cabeças.

Nesta apostila a intenção é mostrar pra vocês os conceitos e métodos para ler

uma partitura ou tablatura, mais usaremos apenas a partitura mais adequada

para o violão.

Há dois sistemas de escrita para o violão:

A PARTITURA

A TABLATURA

PARTITURA – Sistema de notação musical mundialmente conhecido e usado

para todos os instrumentos musicais cujas notas são através de símbolos e

sinais e seu compasso em tempo real. A partitura é a maneira mais adequada

para o ensino musical de um instrumento.

Escreve-se a música sobre 5 linhas e 4 espaços horizontais paralelas e

equidistantes. A estas linhas e espaços dá-se o nome de PAUTA ou

PENTAGRAMA.

CLAVE é o sinal colocado no inicio da pauta, sobre determinada linha, para dar

nome às notas. As Claves são 3 (três):

CLAVE DE SOL – È escrita na 2ª linha. Há algum tempo atrás,

também era usada na 1ªlinha.

CLAVE DE FÁ - É escrita na 3ª ou na 4ª linha.

CLAVE DE DÓ - É escrita na 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª linha.

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Além das cinco linhas e dos quatro espaços da pauta natural, existem ainda

linhas e espaços situados acima ou abaixo da pauta natural para auxiliá-la em

sua extensão. Formam, respectivamente, as pautas suplementares superiores

e inferiores.

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VALORES

A música é representada pelo equilíbrio de sons e silêncios. Ambos têm

durações diferentes e são representados por sinais denominados valores. Os

valores que representam a duração dos sons musicais são chamados de

FIGURAS. Os que representam as ausências de sons são chamados de

PAUSAS. A unidade de medida da música é o TEMPO. Cada tempo

corresponde a uma PULSAÇÃO.

Cada figura de SOM tem sua respectiva PAUSA que lhe corresponde ao

mesmo tempo de duração. Vejamos, por exemplo, se uma semibreve tiver 4

tempos, a pausa de semibreve também terá 4 tempos.

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COMPASSOS

GENERALIDADES - COMPASSOS SIMPLES

GENERALIDADES – As figuras que representam os valores das notas têm

duração indeterminada, isto é, não têm valor fixo. Quem os determinará será

uma fração ordinária escrita após a clave e os acidentes fixos que é chamada

de FÓRMULA DE COMPASSO.

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Os compassos de dois tempos são chamados de.............BINÁRIOS

Os compassos de três tempos são chamados de..............TERNÁRIOS

Os compassos de quatro tempos são chamados de..........QUATERNÁRIOS

Cada compasso é separado do seguinte por uma linha divisória vertical

(TRAVESSÃO).

Na terminação de um trecho musical usa-se colocar dois travessões

denominados de Travessão Duplo. Se a terminação for absoluta, isto é, na

finalização da música, chamar-se-á de PAUSA FINAL.

Em qualquer compasso, a figura que preenche um tempo chama-se UNIDADE

DE TEMPO; a figura que preenche um compasso chama-se UNIDADE DE

COMPASSO. Os compassos dividem-se em: SIMPLES e COMPOSTOS e são

representados por uma fração ordinária colocada no princípio da pauta, depois

da clave.

COMPASSOS SIMPLES são aqueles cuja unidade de tempo é representada

por uma figura DIVISÍVEL POR DOIS.

Vejamos, por exemplo, um compasso simples BINÁRIO, TERNÁRIO OU

QUATERNÁRIO no qual a unidade de tempo seja a semínima ou a colcheia. A

semínima vale duas colcheias e a colcheia vale duas semicolcheias. Logo,

ambas são divisíveis por dois. Por conseguinte, os compassos que tiverem sua

unidade de tempo divisível por 2 (dois) serão chamados de compassos

simples. Analisemos os termos das frações que representam os COMPASSOS

SIMPLES. O NUMERADOR determina o número de tempos do compasso. Os

algarismos que servem para numerador dos compassos simples são: 2 para o

BINÁRIO, 3 para o TERNÁRIO e 4 para QUATERNÁRIO O DENOMINADOR

Indica a figura que representa a unidade de tempo.

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Os números que servem como denominador são os seguintes:

1 - Representando a semibreve (considerada como a unidade)

2 - Representando à mínima (metade da semibreve)

4 - Representando a semínima (4ª parte da semibreve)

8 - Representando a colcheia (8ª parte da semibreve)

16 - Representando a semicolcheia (16ª parte da semibreve)

32 - Representando a fusa (32ª parte da semibreve)

64 - Representando a semifusa (64ª parte da semibreve).

Vejamos um compasso representado pela fórmula 2/4

Deduz-se o seguinte: Nesta fração 2/4 o numerador 2 indica o número de

tempos. Trata-se de um compasso de dois tempos, isto é, BINÁRIO. O

denominador 4 determina para unidade de tempo a figura que representa a 4ª

parte da semibreve, ou seja, a semínima.

Os compassos 4/4, 3/4 e 2/2 também podem ser assim representados:

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Os compassos simples mais usados são aqueles cujas frações têm para

denominador os números 2,4 e 8.

Marcar um compasso é indicar a divisão dos tempos por meio de movimentos

executados, geralmente com as mãos.

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TABLATURA – Sistema de notação musical em forma de partitura usado no

alaúde e mundialmente conhecido e transportado para outros instrumentos

musicais como Violão, Guitarra, Contrabaixo, Cavaquinho e outros que

podem utilizar em suas formas as letras, números e sinais convencionais

representando os sons, indicações dos dedos e sua posição no braço do

instrumento. Com esse sistema de notação não se indica o tempo exato da

nota, mas indica a corda em que se deve tocar e a casa que se deve apertar. È

muito fácil de entender porque é apenas 6 linhas que são exatamente as 6

cordas do violão. Executar uma música na tablatura é mais difícil, porém, para

aprender as notas tem grande vantagem.

A linha de baixo representa a corda mais grave (mi mais grossa) e a linha de

cima representa a corda mais aguda (mi mais fina). De cima para baixo as

linhas representam as cordas MI ( E ) , LÁ ( A ) , RÉ ( D ) , SOL ( G ) , SI ( B ) ,

MI ( E ). Os números escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas

cordas devem ser apertadas. Número 0 indica corda solta. As notas devem ser

lidas da esquerda para a direita.

O exemplo acima indica as seguintes notas (uma de cada vez) na ordem:

Corda mais grave (MI bordão) deve ser tocada solta (0)

Depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (1)

Depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (2)

Depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (3)

No exemplo abaixo, note que temos dois zeros que serão tocados

simultaneamente, sendo uma na 6ª corda e a outra na 1ª corda, em seguida é

tocada a nota SI na 2ª casa da 5ª corda, e a nota MI na 2ª casa da 4ª corda,

depois temos, três zeros tocados simultaneamente, o zero encontrado na 3ª

corda, indica a nota SOL, o zero da 2ª indica a nota SI, e o zero da 1ª corda

indica a nota MI. Note que estando na mesma coluna as notas devem ser

tocadas todas de uma só.

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Exercícios Preliminares

P – Polegar I – Indicador M – Médio A – Anelar

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Exercícios para mão Direita

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Notações usadas em Tablaturas

Além dos números que apenas indicam qual corda deve ser ferida em qual

casa (traste) existem algumas letras e símbolos comumente usados para notar

determinadas técnicas. Essas notações podem variar um pouco de autor para

autor, mas as mais comuns são:

h - fazer um hammer-on

p - fazer um pull-off

b - fazer um bend para cima

r - soltar o bend

/ - slide para cima (pode ser usado s)

\ - slide para baixo (pode ser usado s)

~ - vibrato (pode ser usado v)

t – tap ou taping

x - tocar a nota abafada (som percussivo)

Obs: esses são apenas os comuns, existem outros que não serão citados aqui

na apostila.

Notação de Hammer-On Um hammer-on consiste em martelar com um dedo da mão esquerda uma

corda em um traste fazendo soar a nota sem o auxílio da mão direita.

No exemplo acima após ferir a corda grossa solta duas vezes o músico deverá

ferir a segunda corda na Quinta casa e imediata e vigorosamente apertar a

mesma corda (segunda) duas casas a frente (sétimo traste), fazendo a corda

soar apenas com a martelada e sem auxílio da mão direita. Depois repita a

sequência.

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Notação de Pull-Offs

Pull-Offs são de certa forma o inverso de um hammer-on e consistem em soltar

rapidamente uma corda fazendo com que a mesma soe solta (ou apertada em

um traste anterior).

No exemplo acima o primeiro pull-off na corda mais fina consiste em ferir a

corda apertada no terceiro traste e soltá-la rapidamente para que soe solta.

Posteriormente um pull-off idêntico é feito uma corda acima e assim por diante.

Note que o terceiro pull off é feito a partir do segundo traste. Hammer-ons e

pull-offs costumam ser usados em conjunto como indicado abaixo:

Neste caso a corda deve ser ferida na segunda casa, imediatamente apertada

na quarta casa (hammer-on), imediatamente solta da quarta casa (soando

novamente na segunda, pull-off), novamente apertada na Quarta e assim por

diante. Note que a mão direita do músico só irá ferir a primeira nota. Todas as

outras são tocadas apenas com os hammers-ons e pull-offs da mão esquerda

no braço.

Notação de Bends

Um Bend consiste em empurrar uma corda para cima aumentando a tensão, e

consequentemente gerando uma nota mais aguda. Quanto mais empurrada for

à corda maior será o efeito. Um número é usado para indicar o quanto a nota

deve ser aumentada.

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No exemplo acima a corda (Ré) deve ser tocada no sétimo traste e empurrada

para cima até que soe mais aguda como se estivesse apertada no nono traste

(um tom acima). Note que o dedo do musico continuara na sétima casa. O

Bend pode também ser indicado entre parênteses como 7b(9).

No exemplo acima é indicado depois do Bend inicial que ele deve ser solto. O

músico deve ferir a corda na sétima casa, fazer um bend de um tom inteiro

(equivalente a subir duas casas), ferir novamente a corda e soltar o bend (de

forma que a corda volte a sua posição e nota originais). Outros exemplos:

bends podem ser de meio tom (7r8, equivalente a uma casa), de um quarto de

tom (7r7.5, equivalente a meia casa) e assim por diante. É comum não ser

indicado o valor (7b, por exemplo) e nestes casos é preciso ouvir a música para

saber o valor do bend.

Notação de Slides

Um slide consiste em fazer deslizar um dedo da mão esquerda pelo braço

enquanto uma corda soa gerando uma variação do tom.

E------------------------------------------------------ B------7/9-------------------------------------------

G------------------------------------------------------ D------------------------------------------------------

A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------

O exemplo acima indica que a corda deve ser ferida na sétima casa e

imediatamente o dedo que aperta a corda nesta casa deve deslizar para a

nona casa enquanto a nota continua soando (aumentando, portanto um tom).

Não necessariamente o início e o fim de um slide precisam ser indicados:

E------------------------------------------------------

B------/7--7\------------------------------------------ G------------------------------------------------------

D------------------------------------------------------ A------------------------------------------------------

E------------------------------------------------------ Neste caso a nota deve inicialmente ser ferida em alguma das primeiras

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casas e deslizada até a sétima casa, posteriormente sendo deslizada de volta

para as primeiras casas. Novamente é necessário conhecer a música que se

deseja tocar de forma, a saber, o tamanho do slide. Vários slides podem ser

usados seguidos como indicado abaixo. Apenas a primeira nota precisa ser

ferida.

E-------------------------------------------------------

B------7/9/11\9\7\6\7--------------------------- G-------------------------------------------------------

D------------------------------------------------------- A-------------------------------------------------------

E-------------------------------------------------------

Notação de Vibrato

O vibrato é o efeito de variação de tom conseguido com a alavanca ou mesmo

através de pressão variável do dedo sobre a corda no braço do instrumento

(vide músicos de blues).

E------------------------------------------------------

B------------------------------------------------------ G------------------------------------------------------

D-------2--5~---------------------------------------- A----3-------------------------------------------------

E------------------------------------------------------

Neste caso a última nota deve sofrer vibrato. É necessário conhecer a música

em questão para saber como este vibrato deve ser efetuado.

Notação de Tap

Tap ou Tapping consiste em fazer soar notas feridas com a mão direita

apertando as cordas nos trastes. É técnica geralmente usada por guitarristas

rápidos como Eddie Van Hallen entre outros. A indicação de que uma nota

deve ser tocada como tap consiste apenas em acrescentar a letra t à nota

correspondente. Geralmente são efetuadas na parte mais interna do braço do

instrumento.

E------------------------------------------------------ B----13t----------------------------------------------

G---------12t----------------------------------------- D--------------12t------------------------------------

A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------

No exemplo acima as notas devem ser feridas pela mão direita do músico

simplesmente apertando as cordas vigorosamente nos trastes indicados.

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Outras notações

Notações extras necessárias em determinadas músicas e/ou técnicas são

comuns, mas não padronizadas, sendo geralmente explicadas na própria

tablatura em texto anexo. Variações das notações acima também são bastante

comuns.

Ligaduras (Legato)

É a ligação de som que aparece entre uma nota fixa e uma nota solta. Também

conhecida como legato, é uma técnica amplamente empregada em arranjos e

solos. Existem basicamente dois tipos de ligaduras: uma ascendente e outra

descendente, conhecidas respectivamente como Hammer-on e Pull-of.

Hammer-on (h)

Consiste basicamente em tocar uma nota e fazer a outra soar sem auxílio da

mão direita. A nota ligada será martelada com um dedo da mão esquerda. Esta

nota que vai soar depois da primeira, vai estar sempre na mesma corda é em

qualquer uma casa acima (ligadura ascendente). Abaixo temos um exemplo de

aplicação de hammer-ons feito sobre uma escala pentatônica.

e:|-------------------8h10--12-------------------|

B:|--------------8h10----------------------------|

G:|---------7h9----------------------------------| D:|---7h10---------------------------------------|

A:|------------------------------------------------| E:|------------------------------------------------|

Di: 1 4 1 3 2 4 2 4 4

Execução

Para executar o trecho acima, siga a digitação da mão esquerda representada

por "Di". Toque a nota da corda (D) 7ª casa com o dedo 1, a nota da 10ª casa

será obtida através de uma martelada com o dedo 4. A martelada deve ser feita

sem soltar o dedo 1 da 7ª casa. Depois temos uma ligadura na corda (G) 7ª

casa ligada com a 9ª casa, a martelada agora é feita com o dedo 3. As outras

ligaduras serão executadas da mesma forma.

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Representação

Na tablatura acima temos quatro ligaduras do tipo "Hammer-on", representadas

pela letra "h". Note que o primeiro número antes do "h" é sempre inferior ao

segundo (ligadura para cima). Em outras formas de representação em

tablaturas, encontraremos as ligaduras representadas pelo símbolo (_) entre

dois ou mais números. Neste formato não temos indicado o tipo de ligadura

(hammer-on ou pull-of). Abaixo temos outro exemplo de aplicação de hammer-

ons feito sobre a escala maior de G.

E:|--10_12--8_10--7_8--5_7--3_5--2_3_2_---| B:|-------------------------------------------------|

G:|-------------------------------------------------| D:|-------------------------------------------------|

A:|-------------------------------------------------| E:|-------------------------------------------------|

Di: 1 3 1 3 1 2 1 3 1 3 1 2 1

Analisando o exemplo acima, nota-se no trecho final (2_3_2_0) um conjunto de

ligaduras, onde (3_2_0) são descendentes (Pull-of).

Pull-of (p)

Pull-off é de certa forma o inverso de um hammer-on, consistem em soltar

rapidamente uma nota fazendo com que a mesma soe solta ou apertada em

um traste anterior, sem auxílio da mão direita. Esta nota que vai soar solta vai

estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa abaixo (ligadura

descendente). Neste exemplo temos a aplicação de pull-offs feito sobre uma

escala pentatônica.

e:|---10p8----------------------------------------| B:|--------10p8-----------------------------------|

G:|-------------9p7------7-----------------------| D:|------------------10---------------------------|

A:|------------------------------------------------| E:|------------------------------------------------|

Di: 4 2 4 2 3 1 4 1

Execução

Para executar o trecho acima siga a digitação da mão esquerda representada

por "Di". Para executar (10p8) o dedo 2 da mão esquerda deve estar

posicionado na 8ª casa, toque a nota da corda (e) 10ª casa (pressionada pelo

dedo 4) é puxe soltando a nota com o mesmo dedo. O importante é sempre

estar com o dedo da nota anterior posicionado.

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Representação

Na tablatura acima temos três ligaduras do tipo "Pull-of", representadas pela

letra "p". Note que o número antes do "p" é sempre superior (ligadura para

baixo). No próximo exemplo temos a aplicação de pull-ons feito sobre a escala

maior de G.

e:|--12_10--10_8--8_7--7_5--5_3--3_2_0|

B:|-------------------------------------------------|

G:|-------------------------------------------------|

D:|-------------------------------------------------|

A:|-------------------------------------------------|

E:|-------------------------------------------------|

Di: 3 1 3 1 2 1 3 1 3 1 2 1

Obs: No início é difícil conseguir um som satisfatório das notas marteladas

ou puxadas, a técnica de ligaduras exige um bom instrumento, agilidade e

treinamento.

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Escalas

Falaremos sobre as escalas, quanto à sua importância, formação e aplicação.

O que é escala?

Escala é uma série de notas sucessivas e vizinhas com intervalos de tons e

semitons entre elas, podendo ser ascendentes ou descendentes, formando

entre si sons melódicos, começando e terminando com uma nota de mesmo

nome, onde cada nota recebe um nome constituído por um grau.

As escalas têm princípios que devem ser considerados, e isso já faz parte de

uma tradição.

A escala na ordem natural compõe-se de sete notas musicais, cuja divisão se

dá em dois tipos: ESCALAS MAIORES E ESCALAS MENORES.

Vários instrumentistas desconhecem o valor das escalas. Uns aprenderam a

tocar sozinhos e não têm paciência ou interesse em aprofundar-se no assunto;

outros acham que podem ser músicos sem ter a obrigação de saber escalas;

outros ainda se acham autossuficientes; e, por fim, outros dizem que é um

assunto muito chato.

Quando você executa as escalas, os resultados são: execução segura e

precisa dos dedos; velocidade dos dedos; educação precisa do ouvido; novas

técnicas para a execução de escalas; facilidade para a construção de escalas;

facilidades para a formação de acordes; bom relacionamento entre os acordes;

facilidade de raciocínio; improvisação; harmonização; enfim, um musico seguro

e criativo.

Obs: Toque as escalas com atenção e zelo, sem imitar ninguém e alcance

o máximo de resultados. Se possível, passe horas e horas só trabalhando

a mecânica dos dedos. Não se transpõe uma grande barreira ou um alto

monte sem sacrifício.

As escalas não metem medo em ninguém, mas deixam os músicos cada vez

mais fascinados pelos desafios. È bem provável que o musico iniciante tenha

dificuldade na afinação do seu ouvido musical, o que não é novidade, todavia é

preciso um bom ouvido.

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Modos

As escalas são: JONICO ou DIATONICA, DÓRICO, FRÍGIO, LÍDIO,

MIXOLIDEO, EÓLIO, LÓCRIO. Como as notas musicais são em número de

sete, montaremos uma escala com cada nota musical no padrão de DÓ MAIOR

que assim ficara.

DÒ – montaremos uma escala começando em DÒ terminando em DÒ:

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

Montada através do primeiro grau também chamado de JONIO.

RÈ – montaremos uma escala que começa em RÈ e termina em RÈ:

RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ

Montada através do terceiro grau também chamado de DÒRICO.

MI – montaremos uma escala que começa em MI e termina em MI:

MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

Montada através do terceiro grau também chamado de FRÌGIO.

FÁ – montaremos uma escala que começa em FÀ e termina em FÀ:

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ

Montada através do quarto grau também chamado de LÌDIO.

SOL – montaremos uma escala que começa em SOL e termina em SOL:

SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL

Montada através do quinto grau também chamado de MIXOLÌDEO.

LÁ – montaremos uma escala que começa em LÀ e termina em LÀ:

LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ

Montada através do sexto grau também chamado de EÒLIO.

SI – montaremos uma escala que começa em SI e termina em SI:

SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ DÓ SI

Montada através do sétimo grau também chamado de LÒCRIO.

Como essas escalas estão sendo feitas no padrão de DÒ, não haverá

acidentes nelas, uma vez que na escala de DÒ MAIOR não há acidentes

(sustenido e bemol).

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A Escala Maior

A Escala Maior é formada por 5 intervalos de tom e 2 semitons dispostos em 8

graus. Veja a descrição da Escala Maior abaixo:

I

II

III

IV

V

VI

VII

VIII

Graus

F

2M

3M

4J

5J

6M

7M

8J

Intervalos

| f = fundamental | M = maior | j = justo|

1. Os intervalos maiores quando diminuídos de um semiton (bemol) tornam-se

menores. Assim temos segunda, terça, sexta e sétima menor.

2. O intervalo de quinta quando diminuído de um semiton torna-se diminuto,

assim temos quinta diminuta e não quinta menor.

3. O intervalo de sétima não pode ser aumentado, pois pela regra de formação

da escala natural só existe um semiton entre o sétimo e oitavo graus da escala,

portanto se aumentarmos a sétima esta se torna oitava justa. É por isto que é

preferível escrever C7M a C7+, pois o sinal + representa um intervalo

aumentado, o que não existe no sétimo grau. Você terá uma noção melhor

dessas peculiaridades com o "Quadro dos Intervalos e Símbolos", item F do

nosso índice, não se afobe.

P á g i n a | 72

Formação das Tríades Maior, Menor e Diminuta

Os acordes maiores são formados com o I, III e V graus da Escala Natural.

Vejamos um exemplo em DÒ.

I II III IV V VI VII VIII --> graus

C D E F G A B C --> notas

1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

As notas C E G formam o acorde de do maior.

Portanto precisamos do I, III e V graus para formar um acorde maior

respectivamente a fundamental, a terça maior e a quinta justa. É por isto que

precisamos de no mínimo três notas para formar um acorde.

Formação da tríade menor

O terceiro grau é que define se o acorde é maior ou

menor. Cm __________ C I f Eb IIIb 3m G V 5j Fundamental, terça menor e quinta justa formam o acorde menor

respectivamente os I, IIIb e V graus. A única diferença entre dó maior e do

menor (C e Cm) é o terceiro grau.

Formação da tríade diminuta Co

__________

C I f

Eb IIIb 3m

Gb Vb 5dim

A tríade diminuta possui o III e V graus alterados em 1 semiton para baixo

(bemol).

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Conclusão

- Acordes maiores são formados pelo I, III e V graus, respectivamente a

fundamental (f), a terça maior (3M) e a quinta justa (5j).

- Acordes menores são formados pelo I, IIIb e V graus, respectivamente a

fundamental (f), a terça menor (3m) e a quinta justa (5j).

- Acordes diminutos são formados pelo I, IIIb e Vb, respectivamente a

fundamental (f), a terça menor (3m) e a quinta diminuta (5dim),

Observação: na prática os acordes de diminuta não aparecem como tríades e

sim tétrades, eles sofrem a inclusão do VI grau (6M) ou VIIbb (7dim) que são

enarmônicos. Portanto Cº (Dó diminuto) aparece como segue na maioria dos

dicionários:

Co

________ C I f

Eb IIIb 3M

Gb Vb 5dim A VI ou VIIbb 6M ou 7dim (enarmônicos)

Os graus da escala são assim denominados

O primeiro grau da escala é o mais importante. Todos os demais graus têm

com ele afinidade absoluta. É o grau quem dá seu nome à escala e quem a

termina de um modo completo, sem nada deixar a desejar. Temos, por

exemplo, a nota DÓ em função de Tônica. Esta escala é, portanto, chamada de

ESCALA de DÓ ou escala em tom de DÓ.

P á g i n a | 74

Quadro dos Intervalos e Símbolos

Quadro dos intervalos e símbolos usados na cifragem dos acordes, tomando

como exemplo a fundamental em Do.

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- Na coluna (nome) os termos entre parênteses são subentendidos quando se

diz o nome do acorde;

- Enarmonia são nomes diferentes para um mesmo som;

- Em cifra usa-se nona ao invés de segunda, já que a nona aparece quase

sempre uma oitava acima da segunda na formação do acorde. Observe que a

sétima menor tem o símbolo 7 e não 7m, portando, por exemplo, C7 (do com

sétima) é formado pelos I, III, V e VIIb graus, C E G Bb e não B. Se usado o B

seria 7M (sétima maior).

Escala Natural em todos os tons

P á g i n a | 76

Lembre-se que estas escalas são formadas a partir da formula dois

tetracordes de Tom, Tom, Semitom separados por um intervalo de 1 Tom.

Se você estudou a teoria nesta ordem: Como construir escalas, e os seis

primeiros itens da seção Como formar acordes, a partir deste ponto você será

capaz de formar o acorde a partir de seu nome, ou o inverso, a partir de um

dado conjunto de notas dar nome ao acorde.

Dica: tenha sempre a mão as Escalas Naturais em todos os tons e o

Quadro dos Intervalos e Símbolos com estas duas informações e o que

você aprendeu fica fácil dar nomes a acordes desconhecidos ou formar

um acorde a partir do seu nome.

A Estrutura das Escalas

Obs: Nunca! Nunca confunda, escalas com sequencias.

Ex: escala de Ré:

D E F# G A B C# D

Ex: sequencias de Ré:

D A Bm G Em A

Escalas são estruturas convencionais e arbitrárias, que diferem de época para

época, de cultura para cultura. A escala básica da música ocidental é a

diatônica, composta de uma sucessão de tons e semitons dispostos à máxima

distância de um intervalo de segunda, como, por exemplo, do-ré, fá sustenido-

sol, lá bemol-si, sol sustenido-lá, etc. A escala também pode ser cromática,

quando a sucessão de dois ou mais sons se processa através do mesmo grau,

havendo entre elas apenas a diferença da alteração, por exemplo: do-do

sustenido, fá-fá sustenido, etc. Na música ocidental além da escala diatônica e

da cromática também se usa a escala de tons inteiros e a pentatônica.

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Escala Diatônica Maior

Também conhecida como Escala Natural, pois dela originam-se todos os

acordes. É formada de dois tetracordes de tom, tom semitom separados

por um intervalo de um tom.

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Escala Diatônica Menor

Diatônica menor pura

-

- É formada por 2 tetracordes, o primeiro composto de tom semitom tom e o

segundo de semitom tom, tom separados por um intervalo de 1 tom.

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Menor Natural

O modo menor tem os meio-tons do 2º para o 3º graus, e do 5º para 6º graus e

tem um tom entre as demais notas da escala. Quando analisamos a escala de

DÓ Maior descobrimos que ela não precisa de alteração para se caracterizar

como maior, já a escala de La Menor não precisa de nenhuma alteração para

se caracterizar como menor. Portanto usaremos a escala de La Menor para o

estudo.

Exemplo da escala de Lá Menor Natural

Representação:

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Diatônica menor harmônica

É formada de 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom semitom tom e

o segundo de semitom, tom e meio e semitom separados por um intervalo de 1

tom. A escala menor harmônica menor melódica e a menor cigana tem uma

sonoridade muito marcante na música flamenca, podem ser também bem

empregadas em outros estilos.

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Escalas Relativas

As escalas relativas são aquelas que apresentam as mesmas notas. Toda a

escala menor se deriva de uma relativa maior. Estudando a escala de Dó maior

descobrimos que o sexto grau (sexta nota) nos indica sua relativa menor que é

La. Usando as notas naturais da escala maior podemos construir sua relativa

menor.

Existem varias formas de encontrarmos as escalas menores através das suas

relativas maiores, veja:

- Vamos encontrar escala relativa menor de Re Maior.

Primeiro ache as notas da escala de Re Maior. Lembre-se da regra das escalas

maiores descrito em um tópico anterior.

Ré Mi Fa# Sol La Si Do# Ré

1 2 3 4 5 6 7 8

Observando o sexto grau desta escala encontramos sua relativa menor natural

que é Si menor.

NOME QUANTIDADE SUSTE. RELATIVA

DÓ MAIOR 0 LÁ MENOR

SOL MAIOR 1# MI MENOR

RÉ MAIOR 2# SI MENOR

LÁ MAIOR 3# FÁ# MENOR

MI MAIOR 4# DÓ# MENOR

SI MAIOR 5# SOL# MENOR

FÁ# MAIOR 6# RÉ# MENOR

DÓ# MAIOR 7# LÁ# MENOR

NOME QUANTIDADE BEMOL RELATIVA

DÓ MAIOR 0 LÁ MENOR

FÁ MAIOR 1b RÉ MENOR

SIb MAIOR 2b SOL MENOR

MIb MAIOR 3b DÓ MENOR

Láb MAIOR 4b FÁ MENOR

RÉb MAIOR 5b SIb MENOR

SOLb MAIOR 6b MIb MENOR

DÓb MAIOR 7b LÁb MENOR

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Melódica ascendente É formada por 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom, semitom, tom

e o segundo de tom, tom, semitom separados por um intervalo de 1 tom.

P á g i n a | 83

Melódica Descendente

É formada de 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom, semitom, tom e

o segundo de semitom, tom, tom. Idêntica à diatônica menor pura.

Cromáticas

É formada por intervalos sucessivos de 1/2 tom.

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Escala Pentatônica ou Penta Blues

Escala Musical é uma sequência de notas organizadas de acordo com suas

frequências. É como um menu de notas dispostas em ordem crescente, da

mais grave a mais aguda. As escalas tem a função de organizar os sons

musicais, assim fica mais fácil de tocar essas notas e usar da forma que

quisermos. No Violão ou na guitarra, é possível tocar qualquer escala utilizando

uma forma padrão de digitação de mão esquerda, uma espécie de mapa que

nos mostra apenas as notas pertencentes a uma determinada escala,

facilitando sua visualização e a aplicação dessas notas para criar solos e

arranjos. A prática destas digitações é essencial para o desenvolvimento da

técnica instrumental, da agilidade e coordenação entre os movimentos das

duas mãos e, consequentemente, da habilidade de solar. Nesta apostila temos

cinco digitações diferentes para cada escala. Existem vários tipos de escalas e

cada uma possui uma sonoridade específica que caracteriza uma espécie de

identidade sonora. Em outras palavras, cada tipo de escala propicia uma certa

atmosfera musical distinta. Por isso, é importante conhecer vários tipos de

escalas para se ter um repertório de possibilidades sonoras variado e poder

realizar solos e arranjos em diferentes estilos musicais, expressando

sentimentos e intenções variadas.

IMPORTANTE:

Para criar solos com a escala, o primeiro passo é saber o Tom em que a

música está. A escala deve ser usada na mesma tonalidade da música ou do

trecho musical em questão. Para isso, é preciso posicionar a digitação da

escala colocando a nota tônica (em destaque no diagrama) na casa que

corresponde à nota do Tom da música. Por exemplo, se a música está no Tom

de Ré menor, então vamos usar uma escala menor com a nota tônica

posicionada na quinta casa da corda Lá, ou na décima casa da corda Mi, ou

ainda na décima segunda casa da corda Ré, pois nessas posições temos a

nota Ré, que é o Tom da música, como no exemplo da página 5. Desse modo,

a digitação da escala deve mudar de posição de acordo com o Tom da música.

A Escala Pentatônica é um tipo primitivo de escala. Sua origem histórica é

difícil de determinar, mas, há registros de sua utilização nas práticas musicais

de muitas culturas antigas como a grega, a africana e a chinesa. Ela é

caracterizada por ter apenas cinco notas em sua estrutura, o que lhe faz muito

versátil para improvisações melódicas, uma vez que não possui intervalos de

semitom, responsáveis por gerar as dissonâncias (tensões) nas escalas

diatônicas (escalas de sete notas). Há vários tipos de Escalas Pentatônicas.

Um dos tipos mais utilizados atualmente na nossa música popular é a escala

Pentatônica Menor que possui a seguinte estrutura: tônica, terça menor, quarta

justa, quinta justa e sétima menor. Em outras palavras, ela não possui as notas

P á g i n a | 85

que formariam os intervalos de segunda e de sexta com a tônica da escala.

Esta é a escala consagrada pelos enérgicos solos de Blues e Rock N' Roll.

Abaixo, temos duas tabelas. A primeira com a estrutura da Escala Pentatônica

Menor e a segunda mostra a Escala Maior Natural (diatônica), indicando o que

muda em comparação com a Escala Pentatônica Menor.

Para tocar solos de violão ou guitarra usando esta escala é necessário

assimilar as digitações que possibilitam encontrar as notas da escala em toda a

extensão do braço do instrumento. O sistema mais difundido de formas para

tocar a escala no violão ou guitarra é composto por cinco digitações diferentes

e complementares. A este sistema dá-se o nome de Sistema 5. Ele é derivado

do sistema de formas de acordes conhecido como Sistema CAGED. Na

próxima página temos os diagramas com a representação das cinco digitações

da Escala Pentatônica Menor. Nestes diagramas temos o braço do instrumento

representado por uma tabela onde as linhas verticais mostram a divisão das

casas enquanto as linhas horizontais representam as cordas da mais grave

(linha inferior) à mais aguda (linha superior). Pratique separadamente cada

digitação, uma por uma, com calma e concentração. Quando tiver assimilado

bem uma delas, passe para a próxima. Depois procure exercitar as duas de

modo a adquirir desenvoltura para transitar entre elas com naturalidade. Assim,

você pode ir acrescentando uma nova digitação de cada vez até dominar as

cinco.

P á g i n a | 86

P á g i n a | 87

Escala de Blues (Penta Blues)

A escala de Blues é derivada da Pentatônica Menor. A única diferença em sua

estrutura é o acréscimo de mais uma nota que corresponde ao intervalo de

quinta diminuta em relação à nota fundamental ou Tônica da escala. Esta nota

especial é chamada de Blue Note, pois sua sonoridade é característica do

blues. Compare com a ajuda das tabelas abaixo a estrutura de cada escala:

Para tocar a Escala de Blues, vamos adaptar as digitações da Escala

Pentatônica Menor acrescentando a Blue Note conforme podemos ver nos

diagramas da próxima página.

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P á g i n a | 89

Como Estudar Escalas

Exercício 01

Assimilando a Escala e aprimorando a técnica. Toque a escala fazendo

dois toques em cada nota usando palhetadas alternadas, ou alternando os

dedos indicados e médio da mão direita. Comece da tônica mais grave, toque

as notas na sequência até a mais aguda e volte pelo mesmo caminho até

atingir a nota mais grave da digitação. Depois siga mantendo o ritmo constante

até retornar à tônica novamente. Dê continuidade ao exercício deslocando toda

a digitação uma casa para frente (meio tom) e repetindo todo o processo.

Assim por diante, ao completar a digitação siga deslocando a escala de casa

em casa até toca-la em toda a extensão do braço. Comece escolhendo uma

digitação apenas e treine devagar até sentir confiança e fluência na execução

em todo o braço. Aumente a velocidade pouco a pouco. Depois passe para a

próxima digitação e repita o processo. O objetivo deste exercício é melhorar a

coordenação, agilidade e sonoridade, além de memorizar as digitações

assimilando as diferentes posturas que a mão esquerda faz ao se adaptar às

diferenças de tamanho das casas na parte mais aguda e mais grave do braço.

Crie ainda variações deste exercício fazendo diferentes quantidades de

palhetadas, mas, sempre mantendo o ritmo constante, ou seja, a mesma

duração para cada nota. Estes exercícios funcionam com qualquer tipo de

escala. Algumas variações:

✔ Quatro toques em cada nota (para melhorar a performance da mão direita);

✔ Três toques por nota (para assimilar a divisão ternária do Swing norte-

americano.

Exercício 02

Os padrões matemáticos tem a função de abrir as possibilidades de

organização das notas em uma melodia, melhorar a memorização da escala, a

coordenação motora, a agilidade do raciocínio e das mãos e aperfeiçoar as

mudanças de uma corda para outra.

Abaixo temos como exemplo o padrão 3:1, onde tocamos três notas no sentido

ascendente (do grave para o agudo) e uma nota no sentido descendente. O

exemplo está no tom de Lá menor...

Padrão 3 por 1:

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Exercício 03

Agora já estamos na fase de criar solos improvisados com a escala. Para isso,

devemos procurar tocar de maneira mais intuitiva, procurando tocar as notas

da escala em sequências diferentes da ordem em que as notas estão dispostas

e dividindo o solo em frases, deixando pequenos espaços de silêncio entre

uma frase e outra. O “tiro ao alvo” consiste em improvisar pequenas frases

utilizando quaisquer notas da escala, mas, concluir cada frase em uma nota

específica do acorde que estiver sendo tocado na base. Pra começar, termine

as frases na nota fundamental de cada acorde. Os diagramas na próxima

página mostram onde se encontram as fundamentais de cada acorde da

harmonia do blues. O objetivo deste exercício é adquirir consciência da posição

das notas na escala, bem como, compreender auditivamente o efeito de cada

P á g i n a | 91

nota quando combinada com os acordes da harmonia. Este exercício é uma

importante preparação para se dominar a improvisação com escalas e

aumentar o nível de consciência com que se improvisa solos musicais.

P á g i n a | 92

A Palheta A partir deste ponto vamos iniciar o estudo usando uma palheta, existem varias

técnicas de palhetadas.

Modo de segurar Segure a palheta entre o polegar e o dedo indicador. A ponta da palheta deve

ficar a um ângulo de mais ou menos 90º em relação às cordas. Segura a

palheta de modo firme, mas relaxado.

Palhetadas alternadas Uma técnica muito simples que consiste em variar o sentido das palhetadas

para cima e para baixo em uma mesma corda.

Regra

Observe a tablatura:

Se começar com a primeira palhetada para baixo na casa 1 (corda E) a

Segunda palhetada que vai ser na mesma corda casa 2 deve ser

obrigatoriamente para cima, a terceira palhetada na mesma corda casa 3 deve

ser para baixo.

Ao mudarmos de corda podemos dar a primeira palhetada para cima ou para

baixo, usualmente começamos com a palhetada para baixo, obrigatoriamente a

segunda será para cima e a terceira para baixo e assim por diante.

Na tablatura as palhetadas são indicadas através dos sinais:

v - Palhetada para baixo

^ - Palhetada para cima

Exercícios de Cromagem

O exercício é muito simples, deve ser feito com bastante precisão. Ele consta

basicamente de dois movimentos. O primeiro de descida descrito logo abaixo.

Observe a tablatura:

P á g i n a | 93

|----> Sentido descendente

d: Indicam os dedos da mão esquerda

p: Uso das palhetadas alternadas

Inicie pressionando a 1º casa corda 6, com o dedo indicador, ataca-se com a

primeira palhetada depois e a vez de pressionar a 2º casa corda 6 com o dedo

médio, continuando o dedo anular pressiona a 3º casa corda 6 e a 4º casa

corda e pressionada com o dedo mínimo. Parece simples, porem o dedo

indicador, médio e anular devem ser mantidos na sua posição inicial ou seja

depois de pressionar as casas e de dar a palhetada os dedos permanecem no

mesmo lugar. Os dedos só desarmam ao passar para segunda corda e assim

por diante. O segundo movimento de subida acompanhe a tablatura:

d: Indicam os dedos da mão esquerda

p: Uso das palhetadas alternadas

Note que o segundo movimento e o contrário do primeiro. A regras são as

mesmas, mas por estarmos executando um movimento ascendente os dedos

não permanecem nas suas devidas casas. Portanto devemos permanecer com

o dedo indicador pressionado a uma corda abaixo. Existem inúmeras variações

de exercícios de cromagem onde sua maior função é de alguma forma

P á g i n a | 94

desenvolver sua agilidade na digitação. Os exercícios de cromagem são

bastantes exaustivos devem ser realizados com cuidado e muita repetição.

Mas tome cuidado sempre faça pausas ao sentir que o esforço foi exagerado, a

repetição de movimentos pode levar ao desenvolvimento de doenças como

inflamação nos tendões, LER, etc...

Execução dos exercícios Os exercícios são executados com palhetadas alternadas. No movimento de

descida o dedo indicador, médio e anular devem ser mantidos na sua posição

inicial eles só desarmam ao passar para segunda corda e assim por diante. No

movimento de subida o dedo indicador deve permanecer na corda anterior.

1º exercício

v ^ v ^...

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A Cifra Numérica também é uma escrita simbólica das notas musicais, sendo

que usada mais especificamente para solos instrumentais.

Vejamos:

A cada nota do braço do violão faremos representar por um número.

Cordas Soltas

1º corda -- 10

2º corda -- 20

3º corda -- 30

4º corda -- 40

5º corda -- 50

6º corda – 60

Cordas Presas

Neste caso, contam-se as notas de acordo com a corda e a casa em que se

está tocando:

Exemplos: corda 1,casa 1 = 11

corda 2,casa 3 = 23

corda 5,casa 8 = 58

corda 1,casa 5 = 15

corda 6,casa 4 = 64

ETC...

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Exercícios Neste capítulo foram preparados vários exercícios para deixar os dedos mais

ágeis e a musculatura da mão mais preparada para o violão. Aproveite e treine

bastante, pois à medida que os dedos ficam mais fortes e resistentes melhor

será sua performance ao praticar pestanas, solar e tocar acordes difíceis.

Então aí estão :

Este 1° exercício é puramente de digitação.

Use os dedos 1, 2, 3 e 4 (mão esquerda) alternando a ordem em que eles são

tocados. Na mão direita, use os dedos I , M e A.

Exemplo:

Continue o exercício trocando a ordem dos dedos.

Tente as seguintes combinações:

1 2 4 3 2 1 3 4 3 1 2 4 4 1 2 3

1 3 4 2 2 1 4 3 3 1 4 2 4 1 3 2

1 4 3 2 2 3 1 4 3 2 1 4 4 2 1 3

Dica: Faça uma série da 6ª corda até a 1ª indo do começo ao fim do braço do

violão. Comece lentamente e vá aumentando gradativamente a velocidade à

medida que não haja erros. Voltando agora para a mão direita, faça o seguinte:

Deixe as cordas soltas e toque dessa maneira:

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Toque o polegar na 6° corda e depois seguidamente os dedos I, M, e A nas

3°, 2° e 1° cordas respectivamente.

O Polegar é tocado de cima para baixo e o restante dos dedos de baixo para

cima, "puxando" as cordas.

Dica:

Quando tocar o Polegar faça como se estivesse "empurrando" a corda para

frente e não a apertando para baixo. Toque primeiro o polegar na 6° corda mas

depois faça o exercício usando a 5° e 4° cordas. Comece lentamente e

aumente a velocidade quando estiver seguro. Tente manter um ritmo ao fazer

esse exercício. Faça também desta maneira:

P I M A M I

Partiremos então para a escala maior: Outras digitações: Em E (Mi Maior)

P á g i n a | 98

A Lógica da Nomenclatura

Neste capítulo, veremos um pouco mais de nomenclatura. Vimos que

geralmente encontramos junto com as cifras (A,B,C, etc...) números ou

indicações que correspondem ao acréscimo de outras notas que não fazem

parte da tríade original (as três notas principais do acorde). Muito bem, existem

várias dissonâncias que podem ser somadas às tríades originais, como 7

(sétima), 9 (nona), 6 (sexta), etc... Porém há uma dificuldade muito comum que

alunos de violão apresentam que é entender dissonâncias maiores e menores.

Não estou falando de acordes maiores e menores, mas de dissonâncias:

7 (sétima menor),

maj 7 ou 7+ (sétima maior),

4 (quarta justa),

#4 (quarta aumentada),

9 (nona maior),

9 - (nona menor),

#9 (nona aumentada).

Vamos ver uma tabela geral de dissonâncias, mas o problema principal é que a

maneira de escrever ou indicar as dissonâncias não é exatamente um padrão

mundial.

Vamos encontrar grafias diferentes para a mesma coisa. Então é preciso que

você entenda a lógica da nomenclatura e quando for ler alguma escrita

diferente entender o que significa

.

Ok! Em geral vamos ter o seguinte (exemplo partindo da nota dó):

do (tônica) – faz parte da tríade não precisa ser indicada

do# ou ré b (2a menor)

ré (2a maior)

ré# ou mi b (3a menor) – faz parte do acorde menor

mi (terça maior) – faz parte da tríade não precisa ser indicada

fá (4a justa)

fá# (4a aumentada) ou sol b (5a diminuta)

sol (quinta) – faz parte da tríade não precisa ser indicada

sol# (5a aumentada)

lá (6a maior)

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lá# ou si b (7a menor)

si (7a maior)

do (oitava)

Veja ai outras representações de nomenclaturas que muitas pessoas

desconhecem:

maj= maior

aug= aumentado (Brasil= +)

#= sustenido

b= bemol

dim= diminuto/diminuído (Brasil= §)

sus= suspenso

add= adicionado

dom= dominante

Tente entender a lógica desta nomenclatura. Se você não está entendendo

nada não se preocupe. Leia releia, peça ajuda a seu professor, pois esse

assunto é chato e complicado mesmo. Muitas pessoas quando se deparam

com acordes dissonantes, desanimam e chegam a abandonar o curso de

violão. Nunca faça isso.

Crie coragem e siga em frente. Não deixe de lado essas dissonâncias e fique

Tocando os acordes simples não, porque senão você nunca se sentirá um

músico!!!

P á g i n a | 100

Ritmos

Samba e Bossa Nova

O Samba e a Bossa nova é um dos mais populares ritmos brasileiros, além de

alguns sucessos de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Demônios da Garoa e

Cazuza, estudaremos um pouco da história, ritmos e algumas dicas de

exercício.

Samba

O Samba é considerado o gênero musical brasileiro por excelência, isto porque

é o resultado da mistura da cultura africana e da cultura europeia com a

realidade e o jeitinho brasileiro. O Samba nasceu lá na Bahia como diria

Caymmi, ele surgiu nas comunidades negras ainda em ritmo de escravidão.

Logo foi conhecido e desenvolvido no Rio de Janeiro, em São Paulo e em

outras regiões do país.

Conceitos básicos do samba;

O mais importante para se tocar o samba no violão é a marcação, ou seja, o

som mais grave do ritmo, que é o que o surdo faz numa bateria de samba. No

violão essa marcação é feita tocando o baixo dos acordes, marcando a

pulsação da música.

Bossa Nova

Já no início do século passado, no começo da era do rádio no Brasil, o Samba

foi o carro chefe da música nacional, embalado no sucesso de artistas como:

Donga, Ismael Silva, Noel Rosa, Wilson Batista, Ataulfo Alves e Carmem

Miranda. Na década de 40 e 50 o Samba passa por um processo de

modernização, estabelecendo um diálogo entre a música erudita o jazz e a

literatura moderna. Nomes Como: Pixinguinha, Garoto, Dorival Caymmi,

Johnny Alf, Ari Barroso e Vinícius de Moraes, entre outros estavam

contribuindo nesse processo que ia resultar na tão consagrada bossa nova.

Em 1959 foi lançado o disco chega de saudade do baiano João Gilberto com

arranjos e direção musical e Tom Jobim, esse é o marco da Bossa Nova que

surgiu como um jeito diferente de tocar o Samba, Intimista com mais suavidade

valorizando mais os acordes.

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Vinícius de Moraes

Donga Ismael Silva Noel Rosa

Wilson Batista Ataulfo Alves Carmem Miranda

Pixinguinha Garoto Dorival Caymmi

Johnny Alf Ary Barroso

P á g i n a | 102

Vamos destacar agora as principais características que ajudam a discernir o

samba da bossa nova.

Os grupos de Samba costumavam ter vários percussionistas tocando

instrumentos como: Pandeiro, Tamborim Ganzás, Cuíca, Surdo e Reco-reco

entre outros. Além é claro do: Cavaquinho, Violão de Sete cordas, Violão

de Seis cordas e vozes cantando em coro. Já na Bossa Nova os grupos

utilizavam uma formação mais bem compacta: Piano, Contrabaixo, Bateria,

Violão de Seis cordas e Voz solo.

P á g i n a | 103

E mesmo com toda a euforia em trono da Bossa Nova, muitos compositores e

intérpretes continuaram a preservar e a renovar o samba tradicional. Um bom

exemplo disso e o “Trem das Onze” composto por Adoniram Barbosa e

consagrado pelo grupo paulista de Samba Demônios da Garoa.

Extrapolando as fronteiras do Samba e da música brasileira a Bossa Nova,

exerceu influência sobre vários gêneros musicais, como por exemplo: a música

instrumental, a música pop, e até mesmo o Jazz e Rock Roll.

Obs: veja no repertório sugestões de músicas para tocar

Batidas e Exercícios de Samba e Bossa Nova

Ritmo da música “Wave” Tom Jobim

Ritmo da musica “Trem das Onze” Demônios da Garoa

O ritmo acima e o de baixo e para tocar a música “Garota de

Ipanema” Vinícius de Moraes

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Ritmo da música “Faz parte do meu Show” Cazuza

Ritmo da música “Samba da Benção” Vinícius de Moraes

Exercícios para Mão Direita

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Conclusão

Como vimos o Samba tem por característica o compasso binário, o compasso

de dois tempos, onde os sons mais graves faz a marcação da pulsação da

música, enquanto os sons mais agudos fazem o repique e deixa o ritmo mais

swingado.

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Questionário

Depois de tudo que foi aplicado aqui neste curso de violão teste seu

conhecimento.

1 – Dê a definição de música?

______________________________________________________

______________________________________________________

2 – O que é melodia, harmonia, ritmo e contraponto?

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

3 – O que é som? Quantos sons nosso ouvido percebe?

______________________________________________________

______________________________________________________

4 – Quais são as propriedades do som?

______________________________________________________

______________________________________________________

5 – O que é pauta? Como são contados as suas linhas e espaços?

______________________________________________________

______________________________________________________

6 – Quantas são as notas musicais? Qual é o nome delas?

______________________________________________________

______________________________________________________

7 – Para que servem as linhas suplementares? Como são

contadas?____________________________________________________________

______________________________________________________________________

8 – O que é notação musical?

______________________________________________________

______________________________________________________

9 – O que é escala?

______________________________________________________

______________________________________________________

10 – Quantas e quais são atualmente as claves?

______________________________________________________

______________________________________________________

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11 – O que são Intervalos?

______________________________________________________

______________________________________________________

12 – O que é uma nota enarmônica?

______________________________________________________

______________________________________________________

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Glossário Musical

P á g i n a | 109

P á g i n a | 110

P á g i n a | 111

Repertório

Como chegamos ao fim do nosso curso, daremos aqui algumas

sugestões de repertório, para você praticar diversos tipos de

músicas da MPB, como Samba e Bossa Nova, e algumas outras

canções, é só copiar e colar o link no navegar da Web e acessar a

cifra.

http://www.cifraclub.com.br/cazuza/faz-parte-do-meu-show/ http://www.cifraclub.com.br/tim-maia/gostava-tanto-de-voce/ http://www.cifraclub.com.br/engenheiros-do-hawaii/somos-quem-podemos-ser/ http://www.cifraclub.com.br/roberto-carlos/detalhes/

http://www.cifraclub.com.br/djavan/sina/ http://www.cifraclub.com.br/vinicius-de-moraes/garota-de-ipanema/ http://www.cifraclub.com.br/djavan/flor-de-lis/ http://www.cifraclub.com.br/roberto-carlos/como-grande-meu-amor-por-

voce/

http://www.cifraclub.com.br/legiao-urbana/faroeste-caboclo/ http://www.cifraclub.com.br/john-lennon/imagine/ http://www.cifraclub.com.br/cartola/o-mundo-um-moinho/ http://www.cifraclub.com.br/pixinguinha/carinhoso/

http://www.cifraclub.com.br/zeca-baleiro/telegrama/ http://www.cifraclub.com.br/skank/acima-do-sol/ http://www.cifraclub.com.br/mamonas-assassinas/pelados-em-santos/ http://www.cifraclub.com.br/legiao-urbana/giz/simplificada.html

http://www.cifraclub.com.br/caetano-veloso/sozinho/

http://www.cifraclub.com.br/tom-jobim/chega-de-saudade/

http://www.cifraclub.com.br/caetano-veloso/voce-linda/

P á g i n a | 112

Bibliografia

https://www.google.com/search?hl=pt-BR&biw

www.teoriamusical.net/

www.secult.ce.gov.br/Recursos/PublicWebBanco/.../Apt000002.

pdf

www.violao.net.br/categoria/teoria-musical/

www.violaobrasil.com.br/teoria-musica

www.wikipedia.org/wiki/Teoria_musical

www.pbt.com.br/covest/uploads/anexos/Teoria%20Musical.pdf

www.violao.net.br/categoria/teoria-musical/

www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/teoria_musical/

www.violao.net.br/historia/historia-do-violao/

Como já mencionamos antes, acordes dissonantes são acordes comuns acrescidos de uma ou mais notas que as notas básicas (1

a, 3

a e 5

a) para alterar sutilmente sua tonalidade.

Isto ocorre para dar um efeito de embelezamento e melhor acompanhar a melodia. Quando acrescentamos qualquer outra nota a um acorde que não seja suas notas básicas, estamos transformando-o em um acorde dissonante. Vamos imaginar isso com F: ACORDE 1 2 3 4 5 6 7 8 F F G A Bb C D E F Além das notas básicas de F (Fá maior), podemos reparar que a nota D também foi destacada, formando assim um acorde dissonante. Essa nota D é na escala de F, a 6

a nota,

por isso o acorde será chamado de F6 (Fá maior com sexta maior). É mais ou menos assim que funciona a formação dos dissonantes; denominamos os acordes com os números das notas que nele foram acrescidas. Neste mesmo acorde de F6 poderíamos colocar mais uma nota e formar outro dissonante. Façamos assim: ACORDE 1 2 3 4 5 6 7 8 F F G A Bb C D E F O acorde ficaria assim; F2/6 (Fá com segunda e sexta). Entretanto, não se enumera 2 aos dissonantes, neste caso, a nota G (2

a) é enumerada como nona 9, considerando a escala

como contínua: ACORDE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 F F G A Bb C D E F G A Bb C D Enumera-se acordes dissonante até pelo número 13 que é o mesmo que 6. Tanto faz então, F6 (mais usado) como F13 (é possível encontrar em alguns métodos). Também são usados 4 e 11. Não se usa 2 e sim 9 As notas 1, 3 e 5 (notas básicas) tem réplicas em 8, 10 e 12. Usamos exemplos de dissonantes com um acorde maior (F). Mas também temos esses mesmos dissonantes com Fm (Fá menor), onde, a base (notas básicas) é encontradas na escala de Fm e as dissonantes conservam-se os mesmo da escala de F. Há variação na formação de alguns dissonantes como os acordes com 7

a maior (7+), 7

a

menor (7) e outros como 7a diminuta (

O), notas aumentada (+) e diminuta (-). Se a nota

dissonante for maior (7+), esta se acha na escala dos acordes maiores. Se for uma dissonante menor (7), a encontraremos na escala do acorde menor. Eis como funcionam as notas aumentadas e diminutas; são notas que não estão nas escalas de notas dos acordes suprimidas da escala completa. Compare a escala de F com a escala completa: ESCALA COMPLETA F F# G G# A A# B C C# D D# E F 1 2 3 4 5 6 7 8 ESCALA DE F F G A A# C D E F Uma nota da escala completa que não constar em F, é uma nota diminuta. Ou aumentada. Ex. A nota C# não consta na escala de F. Pela escala completa, ela está entre as notas 5 (C) e 6 (D) da escala de F. Logo, ela será uma 5

a aumentada (por está à frente

da nota 5) e 6a diminuta (por estar antes da nota 6).

Pode parece complicado agora, mas logo ficará claro, pois estudaremos cada acorde dissonante, sua formação e como aplicá-las nas músicas.

77 –– AAccoorrddeess DDiissssoonnaanntteess

Acordes com sétima menor Este será o primeiro acorde dissonante que trataremos, por ser o mais freqüente. A primeira coisa que devemos levar em conta é que a nota dissonante 7 é a mesma nota tanto para um acorde maior com 7 como para uma acorde menor com 7. Ex. A nota dissonante 7 é a mesma em F7 e Fm7. A sétima nota menor (7) é uma dissonante menor. Logo, a 7

a nota da escala dos

acordes menores. Para formar os acordes de F7 e Fm7, basta procurar a sétima nota na escala de Fm, pois a dissonante é menor. Veja como: 1 2 3 4 5 6 7 8 ESCALA DE Fm F G Ab Bb C Db Eb F Desta forma chegamos ao resultado (Eb) que é a nota a ser aplicada tanto em F7 como em Fm7. Note: 7

a m = (sétima nota de Fm) Eb

F = F, A, C (notas básicas) F7 = F, A, C, Eb Fm = F, Ab, C Fm7 = F Ab C Eb Formar acordes maiores e menores com 7

a menor agora já não é segredo; basta seguir

qualquer um dos caminhos mostrados no exemplo acima, unir todas as notas numa só cifra e pronto! Repare as demonstrações para F7 e Fm7:

Aplicação de acordes com 7m

Na maioria dos casos, usa-se acordes maiores com 7a

menor para representar uma passagem para uma tonalidade mais alta, o que chamamos de preparação. A nota 7m realmente dá uma distorção ao acorde natural com tendência de subir o tom. Outras aplicações nós veremos mais tarde. Quanto aos acordes menores com 7m, sua mais comum aplicação é dar uma dissonância sutil para se aproximar ao seu acorde primo que um acorde maior que tem sua escala igual a este menor (veja sobre isso no capítulo 5). Um acorde menor com 7m tem a mesma base que seu acorde primo natural. Essa semelhança provoca um efeito dentro de uma música quando usamos esses acordes. No próximo capítulo estudaremos sobre os valores dos acordes numa seqüência de acordes dentro da música. É uma lição IMPORTANTÍSSIMA para a continuidade do curso e aprenderemos mais sobre acordes com 7m.

Veja as fórmulas para acordes maiores e menores com 7m. Sua tarefa é identificar os acordes de acordo com a colocação das casas a partir do primeiro que já está denominado. A maneira mais prática é observar a nota do baixo que é o próprio acorde. Vamos lá!

1a- FÓRMULA; Para acordes maiores com 7m: 2

a-FÓRMULA; Para acordes maiores com 7m:

3a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:

Pratique as seqüências de acordes abaixo no intuito de agilizar a mudança de um acorde para outro. Procure compreender também a tonalidade de cada acorde com relação ao outro: 1) D A7 D D7 G A7 D 2) C Am F G7 C 3) E7 A7 E7 B7 E7 4) Bb C7 F7 Bb 5) Em F#7 B7 Em 1

a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m: 2

a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:

3a-FÓRMULA; Para acordes menores com 7m:

Exercício Prático

Pratique as seguintes seqüências envolvendo acordes maiores e menores com 7m. Toque em ritmo qualquer e repita varias vezes, comparando a tonalidade de cada acorde. 1) Am7 Bm7 Am7 Bm7 Am7 D7 G 2) F Gm7 Am7 Bb C7 F 3) D F#m7 B7 Em7 Gm A7 D 4) A C#m7 Cm7 Bm7 E7 A 5) Dm F G A7 Dm 6) C Em7 Dm7 G7 C 7) G Bm7 Dm7 G7 C Cm Bm7 E7 Am7 D7

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Quando tocamos uma música, usamos um conjunto de acordes e dizemos que eles formam a seqüência daquele determinada música. Na canção “Caminhando e cantando” que vimos no cap. 5, usamos os acordes D e Em. Eis, portanto, a seqüência desta música. Alguns acordes têm uma relação de proximidade com outros dentro de uma seqüência de acordes, e isto ocorre por causa dos valores de tonalidades que cada um tem. A compreensão desses valores determina a posição de cada acorde dentro da música. Os valores mais comuns --- os mais usados --- são denominados pelos seus valores numa escala de acordes chamada de seqüência básica, que aprenderemos já.

Tonalidade das músicas Cada seqüência de acordes obedece a uma tonalidade. Os acordes dessa seqüência terão seus valores comparados com o acorde igual à tonalidade. Digamos que uma música tem a tonalidade de D, onde os acordes dela serão comparados com D entre mais alto, mais baixo, menor alto, menor baixo, etc. A seqüência básica de D é a seguinte: D A(7) D7 G Bm F#m Em Gm F#(7) Am(7) A seqüência básica estabelece os valores de cada acorde de uma seqüência para cada tonalidade. Entenda o valor de cada acorde numa seqüência básica: Tom ou Tonalidade = O acorde que designa os demais por seus valores. 1

o. Acorde maior = é igual ao TOM. Ë o acorde neutro em que serão comparados os valores

dos outros acordes. 2

o. Acorde maior (7) = é o ACORDE BAIXO da seqüência com ou sem a dissonância de 7

a

menor. Nota-se claramente, que é mais baixo que o tom (1o acorde).

3

o Acorde com 7 = chamado de PREPARAÇÃO. Este é acorde igual ao 1

o (o próprio tom) com

a dissonância de 7m para passar para o acorde alto (assim como vimos na aplicação desse dissonante no capítulo anterior). 4

o Acorde = É o ACORDE ALTO em relação ao tom.

1

o Acorde menor = É o acorde menor primo do tom, sendo assim o mais semelhante. Tem um

valor menor de neutralidade. ACORDE MENOR NEUTRO. 2

o Acorde menor = É versão menor do 2

o acorde, que, aliás, é o seu acorde primo. ACORDE

MENOR BAIXO. 3

o- menor = É o ACORDE MENOR ALTO, semelhante ao 4

o acorde, seu acorde primo.

4

o- menor = Trata-se do acorde maior alto transformado em menor para sobrepor-se em um

efeito de supratonalidade. 5

o acorde maior (7) = Com ou sem 7m, usa-se esse ACORDE FECHADO para efeito de

distorção da seqüência. Também é uma versão de ACORDE BAIXO nos tons menores. 5

o acorde menor (7) = Normalmente usado com uma versão de PREPARAÇÃO, podendo

anteceder o 3o acorde maior. Este pode vir ou não com 7m.

88 –– SSeeqqüüêênncciiaass BBáássiiccaass

A seqüência de D segundo seus valores são estes: TOM = 1

o 2

o(7) 3

o 7 4

o 1

om 2

om 3

om 4

om 5

o (7) 5

om (7)

D = D A(7) D7 G Bm F#m En Gm F#(7) Am(7) Toda música que segue a tonalidade de D, provavelmente usará esses acordes. Por isso a chamamos de seqüência básica de D, já que tem os valores mais comuns para uma seqüência de acordes no tom de D. Os acordes que não estão relacionados nessa escala são acordes excepcionais, que dão sutis efeitos a esses mesmos acordes. Seria possível, por exemplo, pegar o 1

o acorde

menor e dar dissonâncias como 7+, 7/6 ou 7m. Geralmente, a música começa pelo 1

o (o tom), variando a tonalidade para alto, baixa ou

para um acorde menor. Ai entra o esquema desta escala; se o tom baixar, o acorde será o 2o

acorde maior, se subir será o 4o maior, se for para um acorde menor basta comparar se a

tonalidade é menor alta, menor baixa, etc. Como saber isso? Exercitando bem as seqüências básicas e comparar os valores dos acordes. Um exemplo dos valores dessa escala; volte à música “Cabecinha no ombro” e compare os valores dos acordes usados: 1

o (tom) 2

o (tom baixo) 4

o (tom alto) 3

o-menor

C G F Dm

Seqüência básica dos acordes Já vimos a seqüência básica de D, mas cada acorde tem sua escala própria com seus respectivos acordes e sempre com escalas diferentes. Através da escala de D, podemos encontrar as demais pela escala completa, veja: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 ESCALA COMPLETA D D# E F F# G G# A A# B C C# TONALIDADE DE D 1

o 3

om 2

om 4

o 2

o (7) 1

om

3o 7 5

o (7) 4

om 5

om(7)

Para encontrar qualquer escala, segue o exemplo acima a começar pelo acorde procurado. Exemplo F# (que o mesmo Gb). A escala completa deve ser iniciada em F#. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 ESCALA COMPLETA F# G G# A A# B C C# D D# E F TONALIDADE DE F# 1

o 3

om 2

om 4

o 2

o (7) 1

om

3o 7 5

o (7) 4

om 5

om(7)

Desta forma se compõe a seqüência básica de F#: TOM 1

o 2

o (7) 3

o 7 4

o 1

om 2

om 3

om 4

om 5

o(7) 5

om(7)

F# F# C#(7) F#7 B D#m A#m G#m Bm A#(7) C3m(7)

Seqüência de tonalidades menores Mostramos até agora seqüência de tonalidades maiores. Todavia, também se escrevem tonalidades menores cuja escala é semelhante à do seu acorde maior primo. No caso de um tom Bm, a seqüência básica seria igual à de seu acorde primo D. Um 6

o acorde com 7m pode

ser acrescentado por ser bastante usado neste caso; seria o 1om transformado em maior com

7m. No exemplo de Bm teríamos um B7. Usa-se esse acorde como passagem do 1om para o

acorde menor alto (3om) como uma espécie de PREPARAÇÃO. É possível encontrar esse

acorde também numa escala maior como D. Conclusão; tanto faz escrever a tonalidade como D ou Bm uma vez que suas seqüências são exatamente iguais. O mesmo acontece com todos os acordes primos (ex. C = Am, E = C#m, F = Dm, etc.).

Transporte de tonalidade Imagine que uma música tem uma seqüência de acordes que obedecem a uma tonalidade, cada acorde tem um valor dentro dessa seqüência. Cada acorde tem sua própria tonalidade com acordes diferentes, mas, com os mesmos valores. Então, essa música poderá ser tocada em qualquer tonalidade com acordes diferentes para cada valor. Digamos que essa música tenha uma seqüência com os seguintes valores; 1

o, 1

om, 4

o e

2o. Então vejamos quais acordes seriam para as tonalidades de D e F#:

VALORES DA MÚSICA 1

o 1

om 4

o 2

o 7

TONALIDADE DE D D Bm G A7 TONALIDADE DE F# F# D#m B C#7 Se os valores são os mesmos, os acordes variam de acordo com a tonalidade. Essa mesma música pode ser tocada em D, F# e em qualquer outra tonalidade. Essa disponibilidade de tocar uma música em qualquer tonalidade proporciona que se ajuste o acompanhamento a cada tipo de voz. Se tocarmos no tom D, a altura da tonalidade é uma diferente da que tocamos em qualquer outra. Uma pessoa pode cantar em uma tonalidade que outra não consegue. Para resolver isso, toca-se em tonalidades diferentes que cada voz se adapte. Quem tem voz barítono (voz forte, possante) canta em um tom mais agudo, enquanto que um soprano (menos possante que o barítono) pode cantar a mesma música em um tom mais baixo. Se são doze os acordes (pela escala completa), também são doze tonalidades à sua escolha. O homem tem uma voz mais grave que a mulher e, logo, para uma mesma música cada um escolhe um tom diferente. É cabível que um homem e uma mulher cantem juntos num mesmo tom colocando numa tonalidade que esteja mais ou menos dividida (como na música “Cabecinha no ombro” com Roberta Miranda e Fágner), mas isso sacrificaria uma das vozes. O ideal e o mais confortável é que cada um tenha sua tonalidade. Um exemplo prático dessa transposição de tonalidades é a música “ASA BRANCA” gravada no tom original G por Luiz Gonzaga e mais tarde interpretada por cantoras como Roberta Miranda no tom de C. Para transportar uma música de uma tonalidade para outra, basta observar os valores da seqüência básica. Vamos transportar o tom G para C da música citada acima. TOM ORIGINAL G G C D VALORES 1

o 4

o 5

o

TRANSPORTE PARA C C F G Este método funciona apenas se os acordes constarem nas seqüências básicas, do contrário, não há como comparar os valores se eles não fazem parte da escala de seqüências básicas. Para estes casos, usamos a escala completa. Digamos que a seqüência em G tem os acordes G, Bm7, A#

O, Am7 e D7 e queremos converter para o tom de B;

ACORDES DA MÚSICA G Am7 A#

O Bm7 D7

ESCALA EM G G G# A A# B C C# D D# E F F# ESCALA EM B B C C# D D# E F F# G G# A A# Os acordes em B serão; B, D#m7, D

O C#m7 e F#7.

Desta maneira é transportada qualquer seqüência de acordes de uma tonalidade para outras quaisquer.

É preciso compreender bem o transporte de tonalidades para sabermos adaptar uma mesma música ao nosso timbre vocal como também para os outros. Para isso, vamos praticar os exercícios abaixo: 1

a TAREFA; Coloque os acordes na tonalidade de Cm sabendo dos seus seguintes valores

dentro da seqüência básica: VALORES; 1

o m 5

o 7 6

o 7 3

om 2

o 1

o

2

a TAREFA; Transporte a seguinte seqüência de Eb para a tonalidade de Em:

TOM EM Eb = Eb Eb7+ Eb6 Eb7 Fm Bb7/11 Bb7 3

a TAREFA; Na música abaixo, deixamos algumas lacunas a serem preenchidas com acordes

cabíveis para seus valores na tonalidade de D. A tarefa consiste em completá-las corretamente. Como dica, sopramos que os valores usados são; 1

o, 2

o7, 3

o7 e 4

o acordes.

Depois, escolha outras tonalidades para transportar o tom e toque nelas também. FIO DE CABELO Chitãozinho & Xororó (Fragmento) Tom: D __ __ __ Quando a gente ama qualquer coisa serve para relembrar __ __ Um vestido velho na mulher amada te muito valor __ __ E aquele restinho do perfume dela que ficou no frasco __ Sobre a penteadeira mostrando que o quarto __ __ Já foi um cenário de um grande amor __ __ E hoje o que encontrei me deixou mais triste __ __ __ Um pedacinho dela que existe um fio de cabelo no meu paletó __ __ Lembrei de tudo entre nós do amor vivido __ __ __ __ Que aquele fio de cabelo cumprido já esteve grudado em nosso suor

Exercício Prático

4a TAREFA; Durante o trecho da música seguinte, a seqüência é seguidamente C, G, Dm Am

C e G durante todo o acompanhamento. Descubra apenas o tempo certo da mudança de cada acorde sobre a letra. MORANGO DO NORDESTE Lairton (fragmento) Tom: C Estava tão tristonho quando ela apareceu Os olhos que fascinam logo me estremeceu Meus amigos falam que eu sou demais Mas é somente ela que me satisfaz. É somente ela que me satisfaz É somente ela que me satisfaz Ah! É amor. Há, é amor. É amor.

Os acordes maiores e menores com sétima maior (7+) são facilmente encontrados nas músicas populares e clássicas. É mais um dissonante que trataremos detalhadamente para um entendimento completo.

Formação de acordes com 7+ A dissonante sétima maior que forma o acorde com 7+ é a nota sete da escala das notas dos acordes maiores. Essa mesma nota é a mesma 7+ para acordes maiores e menores. Se a dissonante é maior, procura-se na escala maior dos acordes. Acompanha a demonstração para formação dos acordes E7+ (Mi maior com sétima maior) e Em7+ (Mi menor com sétima maior): 1 2 3 4 5 6 7 8 ESCALA DE NOTAS EM E E F# G# A B C# D# E A nota 7+ para E e Em é D# (igual a Eb) conforma a escala. Unindo essa nota ao acorde E e Em, transformamos os acordes para E7+ e Em7+. Acompanhe: 7+ = D# E = E G# B E7+ = E G# B D# Em = E G B Em7+ = E G B D# Resta apenas, cifrar os acordes juntando todas essas notas.

Fórmulas para acordes com 7+

FÓRMULAS para acordes maiores com 7+: FÓRMULAS para acordes menores com 7+:

Aplicação de acordes com 7+ A entonação de acordes maiores e menores com 7+ é de suavizar o acorde dando a parecer ficar mais baixo. A base de um acorde maior com 7+ é idêntica ao 2

o acorde menor na

seqüência básica. Como em E7+ e o acorde G#m que é o 2o acorde menor da seqüência

básica de E: E7+ = E G# B D# G#m = G# D# B Aplica-se acordes maiores e menores com 7+ justamente para dar essa suavidade ao acorde. Outras aplicações desses acordes são em efeitos com outros dissonantes como acordes com 7. Ex. E E7+ E7 ... Em Em7+ Em7 ...

99 –– AAccoorrddeess ccoomm 77++

Uma seqüência de acordes como estas acima tem representação harmônica em que o acorde natural (E e Em) ganha uma suavidade (E7+ e Em7+) e depois se altera para uma tonalidade que o eleva como uma preparação (E7 e Em7) como que prevendo um acorde mais alto.

Reconhecendo acordes com 7+ Para diferenciar acordes naturais com acordes dissonantes 7+ devemos exercitar o ouvido. Toque um acorde natural e depois o transforme em dissonante 7+ reconhecendo a diferença que é evidente. Ex. E E7+ E E7+ E ... Em Em7+ Em Em7+ Em ...

Exercite bastante até que tenha assimilado a tonalidade de cada um.

Pratique as seqüências abaixo e observe os valores de cada acorde e toque a canção:

1) D D7+ D7 G Gm A7 D 2) B7+ E7+ B7+ F#7 B7+ 3) G7+ Bb Cm D7 G7+ 4) F Am7 D7 Gm Gm7+ Gm7 C7 F 5) C7+ F Em7 Dm7 G7 C Fm C 6) Am Am7+ Am7 B7 Em Em7+ Em7 A7 Dm E7 A A7+

Para uma total compreensão da dissonante 7+, execute a música abaixo e procure interpretar o valor dos acordes com esse efeito. FAZ PARTE DO MEU SHOW Cazuza (fragmento) C7+ Bb7+ Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor C7+ Bb7+ Te levo pra festa e texto teu sexo com ar de professor Ab7+ Db7+ Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom Ab7+ Db7+ Se eu te escondo a verdade, baby; é pra te proteger da solidão C7+ Ab7+ C7+ Faz parte do meu show, faz parte do meu show, meu amor oh.

Exercício Prático

Formação de acordes com 6 A sexta nota maior dissonante que forma acordes maiores e menores com sexta encontra-se na escala maior dos acordes na exata 6

a nota. Abaixo, está demonstrado a nota 6

para acordes de G: 1 2 3 4 5 6 7 8 ESCALA EM G G A B C D E F# G A nota E é, portanto, a 6

a dissonante para acordes maiores e menores em G. Veja a

formação completa para os acordes G6 e Gm6: 6

a de G = E

G = G B D G6 = G B D E Gm = G Bb D Gm6 = G Bb D E

Aplicação de acordes com 6 O uso mais comum dos acordes com sexta é numa passagem rápida para enfeitar o 1

o

acorde maior e retornando para ele. Exemplo; F F6 F... Também, numa seqüência com outros dissonantes como; G G7+ G6 G7+... e Gm Gm7+ Gm6... dando um efeito ao acompanhamento. Possivelmente, usam-se acordes maiores com seis como rápido efeito sobre o seu natural. Ex. G G6 G...

Fórmulas para acordes com 6 FÓRMULAS para acordes maiores com 6: FÓRMULAS para acordes menores com 6:

Não esqueça; para reconhecer o acorde cifrado, observe a nota do baixo (a corda mais grave) que é igual ao acorde.

Acordes com 6 e 7 Aqui temos o primeiro exemplo prático de duas notas dissonantes num só acorde. Maiores ou menores com 6 e 7 (menor) são acordes que tem suas notas básicas (1

a, 3

a e 5

a

notas) anexadas às dissonantes 6 e 7 numa só cifra. A formação é simples; tanto a nota 6 como a 7 são as mesmas estudadas anteriormente: 6

a nota = 6

a nota da escala dos acordes maiores.

7a menor = é a sétima nota da escala dos acordes menores.

1100 –– AAccoorrddeess ccoomm 66

Vamos verificar como seriam os acordes D6/7 e Dm6/7. 6

a nota de D = B 1 2 3 4 5 6 7 8

D E F# G A B C# D ESCALA DE D 7

a menor de D = C 1 2 3 4 5 6 7 8

D E F G A Bb C D ESCALA EM Dm D = D F# A D6/7 = D F# A B C Dm = D F A Dm6/7 = D F A B C Na cifragem desses acordes, não é necessário constar todas as notas, com a exigência que tenha o baixo, a 3

a nota básica e as dissonantes, podendo ser suprimidas notas básicas 1

a

e a 5a. Não podemos retirar o baixo por ser a nota que dá nome ao acorde, nem a 3

a, pois

determina entre acorde maior ou menor e nenhuma das dissonantes por caracterizar o efeito acrescido. Alguns métodos costumam denominar esse acorde como 7/13 (sétima menor e décima terceira maior). Tudo isso porque a 6

a nota é igual à 13

a. Repare o exemplo de D:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 ESCALA DE D D E F# G A B C# D E F# G A B Realmente há igualdade nas notas e por isso, podemos escrever de ambas as formas.

Fórmulas para acordes com 6/7

FÓRMULAS; Para acordes maiores com 6/7: FÓRMULAS; Para acordes menores com 6/7:

Aplicação de acordes 6/7 Encontramos acordes maiores com 6/7 freqüentemente como um efeito sobre o acorde baixo das seqüências básicas (2

o acorde maior).

Usamos acordes menores com 6/7 principalmente quando a tonalidade da música é menor, envolvendo acordes menores como o 3

o m (acorde menor alto). É um efeito sutil que

não altera muito, mas que melhor acompanha a melodia quando a dissonante é uma nota sobre a sílaba ativa.

1a- TAREFA; Pratique as seqüências abaixo, reconhecendo os valores dos acordes

dissonantes: 1) Am F7+ Am G C Dm6/7 E7 Am 2) D D7+ D6 D7+ Em Em7+ Em7 A6/7 D 3) F F6 F F6 Gm C7 Gm C7 F F6 F7 Bb C7 F F6 F 4) G7+ G6 G7+ G6 E6/7 Am7 D7 Am7 D6/7 G7+ 5) A A6 A7+ A6 A Bm7 E7 Bm7 E7 A A6 A7+ A6 A 2

a- TAREFA; execute a música abaixo:

SENTADO À BEIRA DE UM CAMINHO Erasmo Carlos G G6 G G6 Am D7 Am D7 Eu não posso mais ficar aqui a esperar Am D7 Am D7 G G6 G G6 Que um dia de repente você volte para min G G6 G G6 G Am D7 Am D7 Vejo caminhões e carros apressados a passar por min Am D7 Am D7 G G6 G G6 Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim G G6 G G6 Am D7 Am D7 E este sol que queima no meu rosto um resto de esperança Am D7 Am D7 G G6 G G7 De ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança C D7 G G6 G G7 Preciso acabar logo com isso C D7 G D7 G G6 G G6 G Preciso lembrar que eu existo. Eu existo, eu existo.

Exercício Prático

Chegou a vez de estudar os ritmos para violão, um dos maiores trunfos para o bom violonista. O ritmo --- também conhecido como estilo --- é quem dá qualidade à música, não adianta pôr os acordes certinhos e “bater” nas cordas. Vamos aprender corretamente a tocar as cordas dentro de qualquer ritmo. Já ouviu antes dizerem sobre “violão clássico?” Costumam até dividir em métodos; violão clássico e violão popular. Qual a diferença então? São outros acordes, outra afinação, outro violão ou o quê? Nada disso. Aliás, é a mesma coisa entre violão clássico e popular; o mesmo violão, a mesma afinação e os mesmos acordes. A diferença está no modo de tocar o ritmo. Diz-se de clássico, o ritmo dedilhado enquanto que popular toca-se de qualquer jeito, como em batidas comuns. Realmente, o dedilhado é a maneira mais perfeita e bela de se tocar. Dedilhando, a execução da música fica mais próxima ao original, especialmente fazendo os efeitos de acompanhamento (que estudaremos breve). Vamos iniciar nosso estudo sobre ritmos:

Simbologia dos ritmos

Eis os símbolos que usaremos para representar os ritmos: I - BATIDAS:

Batida com o polegar direito sobre as cordas de cima para baixo. Ou simplesmente um toque do polegar sobre a nota do baixo (bordão). Puxada de baixo para cima dos dedos 1, 2 e 3 sobre as cordas básicas. Indica a batida dos dedos direitos sobre as cordas ativas no sentido de cima para baixo. Representa a batida das costas do polegar direito sobre as cordas ativas para cima. Também pode ser com os dedos 1, 2 e 3 na mesma direção. II - DEDILHADO:

Toque do polegar sobre o bordão. 1 2 3 Significa cada dedo esquerdo, um para cada corda básica, verifique as figuras:

Note que o “x” na cifra indica o toque do polegar sobre a nota do baixo (o bordão) e os dedos 1, 2

e 3 tocam as cordas ativas, que às vezes dispensa a 1a corda como na segunda cifra. Quando houver

mais de três notas além do baixo, pode-se escolher quaisquer três para a base.

1111 –– RRiittmmooss

Compasso O ritmo musical é demarcado por uma seqüência repetida de batidas. Compasso é justamente cada tempo do ritmo que se repete, ou seja, uma batida completa.

Para entender melhor, pegue uma festa de aniversário, na hora de cantar “Parabéns pra você”, todo mundo bate palmas enquanto canta. De fato, as palmas marcam o tempo rítmico. Se você fosse tocar na bateria, a ordem das batidas seria assim: uma batida no pedal (som mais grave e leve); uma na caixa (som mais aberto); mais duas no pedal e mais uma na caixa para fechar o compasso. Você pode experimentar isto usando as mãos e uma mesa. Bata com a direita levemente para representar o pedal (P) e com a mão esquerda mais forte e aberta como se batesse na caixa da bateria (X). Observe o acompanhamento das palmas (representado pelo símbolo <>) e a simulação de uma bateria:

PARA – BÉEENS PRA VO – CÊ NESSA DA – TA QUE – RI – DA...

<> <> <> <> <> <> <> <> <> <> <> <> <>

No caso da bateria, as batidas teriam o seguinte tempo: P X P P X = uma batida completa, ou seja, um compasso.

PARA – BÉNS PRA VO – CÊ NESSA DAAA – TA QUE – RI – DA... P X P P X P X P P X P X P P X P X P P X 1

o compasso 2

o 3

o 4

o

Agora compare as palmas e as batidas da bateria nesse ritmo demonstrado acima e

repare que a cada quatro palmas batidas forma-se um tempo, ou seja, um compasso, que se repetirá pelo restante da melodia. Só que cada ritmo tem seu próprio segmento de tempo e batidas.

O violão e a bateria Um segredo muito bem escondido pelos profissionais das cordas – e a maioria não gosta de revelar seus segredos – é a comparação entre a bateria e as batidas no violão. Observando bem, podemos exprimir melhor o acompanhamento fazendo um paralelo entre os dois.

A figura ao lado é um molde de uma bateria comum. A que dizer, porém, que existem várias configurações de baterias, de acordo com o número de peças compostas nela. Entretanto, as peças principais são as demonstradas na gravura aqui. A partir daí é possível imaginar o funcionamento do sistema de batidas. Só para efeito de informação, o pedal da zabumba é tocado pelo pé direito e o do chimbal, com o pé esquerdo. Os pratos, os tambores e as caixas são batidos com as baquetas.

A batida no pedal da zabumba da bateria pode ser seguida pelo toque do polegar nos bordões dos acordes. Não é à toa que por isso, o contra-baixo das bandas tocam seguindo esta linha.

A puxada no chimbal (miniaturas de prato que se toca com um pedal para o pé esquerdo) é perfeitamente representada com uma puxada nas cordas de base.

A batida na caixa pode ser tocada no violão com uma batida nas cordas-base de cima para

baixo Na hora do repique – também chamado de breque – em que o baterista faz uma

seqüência de batidas nos tambores, o violonista pode fazer uma seqüência de dedilhado bem rápido nas cordas-base (de cima para baixo e depois ao inverso) como que cada toque em uma corda fosse um tambor. Como geralmente o último toque – ou os últimos toques -- do repique se dão nas caixas da bateria, no caso do violão, é possível imitar isso com toques de caçoleta nas cordas intermediárias dos acordes.

A leve batida na beirada da caixa é similar a uma caçoleta leve sobre uma ou mais cordas-base, mais para matar seu som da batida anterior do que para tocar suas notas.

Ritmos de batidas Naturalmente não poderíamos demonstrar todos os ritmos existentes, pois são inúmeros e novos vão sendo criados a partir dos demais. Selecionamos alguns exemplos dos mais populares e que servem de base para outros. Vamos lá:

BALADA JOVEM (lento) e ROCK POP (acelerado)

1o compasso 2

o

SAMBA

1o

VALSA

1o

BEGUME

REGGAE

FORRÓ BAIÃO

FORRÓ UNIVERSITÁRIO XOTE

PAGODE

Tocados juntos; o polegar no burdão

e a puxada dos dedos 1, 2 e 3 nas cordas-base.

GUARÂNIA

Ritmos dedilhados Agora é a vez dos dedilhados. São infinitas as formas de dedilhar, mas relacionamos os dedilhados básicos que ajudarão a interpretar os demais. Repare: DEDILHADO REGULAR

1 2 3 2 1 1 2 3 2 1 MÚSICA LENTA

1 2/3 1 1 2/3 1 (2/3 tocados juntos) DEDILHADO CLÁSSICO

1 2 1 3 1 2 1 2 1 3 1 2 BOLERO

1 2 2 1 /3 2 /1 2 1 2 2 1 /3 2 /1 2 ( / 3 tocados juntos o burdão e a nota do dedo 3) BALADA ROMÂNTICA

/3 1 2 1 /2 1 3 1 /3 1 2 1 /2 1 3 1 Você também pode criar seus próprios estilos, ou ritmos bem como quiser, seguindo os exemplos acima e ouvindo bastantes músicas diferentes.

Todas as músicas que foram vistas até agora não receberam um trabalho orientado para ritmos. É por onde devemos começar a trabalha esta importante lição no nosso treinamento. Toque todas elas, agora estabelecendo um padrão de ritmos apropriados para cada uma. Outra experiência intuitiva é tocar as mesmas músicas em outros estilos diferentes – algo muito comum em todo o mundo. Assim, rock vira forró, balada romântica vira dance, etc.. Como tarefa geral, procure uma música para cada ritmo e pratique.

Exercício Prático

Método básico 1 – violão/guitarra 1

Sobre o autor Marcos Duprá é músico, arranjador e compositor.Tendo já tocado em diversas bandas com as quais já andou pelo interior afora. Nasceu em São Paulo e leciona há mais de 10 anos. Já foi professor em diversas escolas de música entre elas: Sintonia, Playmusic, Concertus, Conservatório Musical do Tucuruvi, etc... Também participa de projetos sociais, como o da Escola de Samba Unidos da Vila Maria. Sobre o método A intenção do presente trabalho é de suprir a necessidade de achar um material didático que tenha um avanço gradual.Que a teoria musical esteja amarrada com as músicas que estamos aprendendo, e assim coloquemos em prática a teoria aprendida. Para um bom desempenho é necessário que tenhamos disciplina. Lembre-se treinar todos os dias 20 minutos é melhor do que treinar 3 horas apenas num único dia da semana.Não pule fases. Os métodos estão baseados num esquema passo a passo, portanto achar que já sabe determinada matéria, ou que ela é desinteressante, pode ser problemático mais pra frente. No final do método há um dicionário de acordes, conforme você for aprendendo as músicas deve consultá-lo. As dúvidas ou críticas, aceitamos as críticas pois elas nos ajudam a melhorar, podem ser enviadas para o meu email: marcos.duprá@globo.com Bom estudo.

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os meios: eletrônico, fotográfico, gravação ou quaisquer outros.

Método básico 1 – violão/guitarra 2

Afinando sua Guitarra

Vamos falar de algo bem básico, mas que requer atenção, principalmente para você que está começando agora e não tem noção do que se trata: a afinação.

Os acessórios mais importantes que você pode ter para afinar são seus ouvidos. Por isso eduque-os com paciência. Para afinar sua guitarra temos que primeiramente acertar uma das cordas através do "Diapasão", procure sempre manter seu instrumento no diapasão, esta é a melhor referência para seus ouvidos.

• Existem três tipos de diapasão:

1) Diapasão de garfo - Emite a vibração da nota Lá. Como a quinta corda da guitarra solta é justamente a nota Lá, basta acerta-la com o diapasão e depois, usando-a como referência afinar as demais cordas.Você vai perceber que o diapasão emite um Lá bem agudo enquanto a corda Lá da guitarra é mais grave, no começo é um pouco difícil acertar as mesmas notas em oitavas tão distantes por isso aí vai uma dica.

DICA: Sem apertar a corda coloque o dedo suavemente sobre o traste à frente da quinta casa na corda Lá, isto produzirá um "Harmônico Natural". Este harmônico é a nota Lá também. Agora fica mais fácil de comparar com o diapasão.

2) Diapasão de sopro - É um apito que emite o som da nota Lá na mesma altura da corda solta. Há também modelos com seis apitos, cada um emitindo o som de uma das cordas do violão.

3) Diapasão eletrônico - Este aparelho capta o som da corda e indica se está na altura correta ou não, mostra através de um led ou uma seta, se é preciso tencionar ou afrouxar mais a corda até chegar na altura exata. Apesar de muito útil para shows ao vivo este diapasão não deve ser usado como desculpa de quem não consegue afinar o instrumento, qualquer pessoa pode treinar o ouvido a ponto de reconhecer quando as notas estão igualadas e, portanto afinadas.Mas para quem está começando é uma boa escolha.

Após adquirir um diapasão tenha o hábito de sempre manter seu instrumento devidamente afinado de acordo. Como sabemos, a guitarra possui seis cordas que devem ser contadas de baixo para cima, ou da mais fina para a mais grossa: a primeira é a corda mi, a segunda é a corda si, a terceira é a corda sol, a quarta é a corda ré, a quinta é a corda lá e a sexta é a corda mi. Como percebemos cada corda solta leva o nome de uma nota musical, memorize-as. Supondo que você já tenha ajustado o som da quinta corda (Lá) com o diapasão, a maneira mais comum de afinar o instrumento é igualando o som emitido, quando se aperta a quinta casa de uma corda anterior com o som da corda abaixo solta.

Cd faixa 1 - Veja a tablatura abaixo e interprete como as cordas de seu instrumento devem ser afinadas:

Método básico 1 – violão/guitarra 3

ANATOMIA DO VIOLÃO

Veja abaixo o violão e as partes que o compõe. 1. Corpo É o local onde está a boca, o rastilho e o cavalete. Em violões elétricos, também são encontradas outras partes neste local, como a saída, os botões de ajuste, etc.

1.1. Boca- É o "buraco" que está no meio do corpo do violão. É por este local que o som se propaga. 1.2 Rastilho- É a parte do violão que prende uma das extremidades das cordas. É importante que esteja na altura certa. 1.3. Cavalete- O cavalete mantém o rastilho na altura correta.

2. Braço É composto basicamente pela mão, tarraxas, trastes, casas e pestana.

2.1. Mão- É a extremidade do braço. Neste local estão as tarraxas e uma das extremidades das cordas.

2.1.1. tarraxas- São as peças localizadas na mão que servem para afinar as cordas. Elas são seis, sendo uma para cada corda. Conforme você girá-las, a corda ficará mais apertada, o que mudará o seu som. São indispensáveis para que seu instrumento fique bem afinado antes de tocar.

2.2. Trastes- São as barrinhas de metal que se localizam em toda a escala. Elas separam as casas e é muito importante que elas estejam bem colocadas para uma boa afinação da guitarra. Com o tempo você pode trocá-las, caso fiquem desgastadas, fora do local certo, etc. 2.3. Casas- As casas são os espaços localizados entre os trastes, que são pressionadas durante toda a música. A variação do local que for pressionado fará mudar o som, variando os acordes. São nelas que estão localizadas as notas musicais. 2.4. Pestana- Esta peça não está exatamente na escala, mas sim no local de separação entre a mão e a continuação do braço. Nela ficam apoiadas as cordas, e ela pode ser "substituída" com o uso dos dedos ou de instrumentos apropriados para tal.

3. Ilustração Entenda melhor com a ilustração abaixo:

Método básico 1 – violão/guitarra 4

Anatomia da guitarra

Tarrachas - Local onde se fixam as cordas e afinamos a guitarra. Lock-nut(trava de micro-afinacão)- Para as guitarras que possuem micro-afinacão, esta trava evita que a guitarra se desafine. Capotraste- Local por onde as cordas passam, pode ser considerado o traste inicial. Trastes- Barras de metal que determinam as casas. Pick-up(captadores)-Seria o microfone da guitarra. Ponte-Local onde se fixam as cordas e a regulagem do braço da guitarra. Chave dos pick-up - Determina qual pick-up será usado. Alavanca- Modifica a nota tocada. Micro-afinacão- Local onde se afina a guitarra depois de travada no lock-nut.

Método básico 1 – violão/guitarra 5

Mão direita – Para dedilhados, usamos os seguintes dedos: P=polegar – Toca a 6ª, 5ª, e 4ªcordas. I= indicador – Toca a 3ª corda. M= médio – Toca a 2ª corda. A= anular – Toca a 1ªcorda. Mão esquerda- Para montarmos os acordes usamos os seguintes dedos: 1= indicador 2=médio 3=anular 4=mindinho

O polegar da mão esquerda deve ser posicionado atrás do braço do violão, e o polegar deve apontar para cima.

Há varias maneiras de você posicionar o violão ao seu corpo. O importante é que o braço do violão fique inclinado, como na figura acima, o que facilitará a visualização das casas.

A mão direita segura a palheta entre os dedos do polegar e indicador, formando uma pinça, como na figura acima.

Posição das mãos e do corpo

Método básico 1 – violão/guitarra 6

Noções básicas–1ªaula Leitura de cifras

Para começarmos esse curso, temos de aprender o uso das cifras, assim poderemos identificar o nome dos acordes.As cifras são os nomes que damos aos acordes, para isso precisamos saber os nomes das notas musicais que são: Para cada uma dessas notas damos o nome de uma letra,começando pela letra A que corresponde à nota Lá. Portanto: A = Lá maior a letra “A” corresponde à nota Lá, como ela está sozinha significa que o acorde é maior. Am = Lá menor a letra “A” corresponde a nota Lá, e a letra “m” significa que o acorde é menor . A7=Lá com sétima a letra “A” corresponde à nota Lá, e o nº 7 que o acorde é com sétima.

Exercícios

a) D7 – Ré com sétima b) C – c) Em - d) F – e) A7 - f) G4 -

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si

A=lá ; B=si ; C=dó ; D=ré ; E=mi ; F=fá ; G=sol

Descubra o nome dos acordes:

Método básico 1 – violão/guitarra 7

Noções básicas

Cd Faixa 2 - Nome das cordas O nome das cordas soltas da guitarra ou violão, começando pela primeira corda, contando de baixo para cima são: 1º corda – mi, 2º corda – si, 3º corda – sol, 4º corda – ré, 5º corda – lá, 6º corda – mi.

Cd Faixa 3 - Leitura tablatura Para lermos uma tablatura é como se o braço da guitarra estivesse de frente para nós, portanto, tome cuidado nesse caso com a primeira corda, corda mi, ela está em cima.Os números que aparecem na tablatura são as casas.No exemplo abaixo a corda usada é a quinta corda presa na terceira casa.

Cd Faixa 4 - Acordes básicos Os acordes abaixo serão usados nesse módulo.O cinco primeiros são chamados de acordes básicos ou regra dos cinco.

Cd faixa 5 - Bicorde O bicorde é muito usado no rock. Executam-se duas cordas ao mesmo tempo sem deixar soar as outras que não estão presas.No exemplo abaixo, tocamos a sexta corda presa na primeira casa, junto com a quinta corda presa na terceira casa, formando assim o bicorde de F.

Método básico 1 – violão/guitarra 8

Localização das notas no instrumento

As notas indicadas são C = dó, D = ré, E = mi, F = fá , G = sol, A = lá. Sustenido e bemol As notas musicais que conhecemos desde criança são: Dó , Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. Entre essas notas existem outras que chamamos de sustenido ou bemol. O sustenido é representado pelo símbolo “#”.O bemol por “b”. Teoricamente o sustenido é diferente do bemol, mas na prática são formas diferentes de representar a mesma nota.Ex.: Dó# = Réb Vamos entender isso melhor falando em voz alta todas as notas musicais a partir de Dó: Dó , Dó# ou Réb , Ré , Ré# ou Mib, Mi ,Fá ,Fá# ou Solb , Sol ,Sol# ou Láb ,Lá ,Lá# ou Sib ,Si.

Exercício

Qual o nome

das notas?

C D E

F G A

Método básico 1 – violão/guitarra 9

Batidas para violão ou guitarra Neste módulo nós vamos trabalhar apenas com batidas básicas. Pra tocarmos uma batida devemos ter em mente o conceito básico de divisão.A maioria das músicas populares são divididas em quatro tempos iguais, ou seja, contamos até quatro e depois recomeçamos a contagem.Veja a figura abaixo: 1 2 3 4 1 2 3 4 Exercício 1 - Vamos fazer a contagem acima batendo o pé.Os quadrados brancos indicam o momento em que o pé bate no chão, e os quadrados cinzas quando o pé se levanta. As setas indicam o sentido da batida. Seta para baixo, batida para baixo. Seta para cima, batida para cima. O “X” indica que devemos abafar as cordas, encostando a palma da mão direita nas cordas. A letra “p” significa que o polegar da mão direita tocará as cordas do violão. A letra “i” significa que o indicador tocará as cordas do violão. Se for usada palheta para se executar a batida, então é só seguir os sentidos das setas. Exercício 2 - Agora vamos montar o acorde de E (mi maior), e tocar a figura abaixo: 1 2 3 4

Dicas do professor 1ª - O polegar da mão esquerda deve se posicionar atrás do braço do violão, como se estivesse fazendo um sinal de positivo. 2ª - Os demais dedos da mão esquerda devem pressionar as cordas com a ponta dos dedos, não dobre a junta dos dedos para baixo. 3ª - Os dedos da mão esquerda devem apertar as cordas o mais próximo possível do traste do violão. Evite apertar as cordas no meio da casa, pois assim você precisará de muito mais força para emitir um som da corda apertada.

X X

Método básico 1 – violão/guitarra 10

Batidas para violão ou guitarra – Aula 2

Cd Faixa 6 - Batida 1:

Cd Faixa 7 -Batida 2:

Cd Faixa 8 -Batida 3 :

Cd Faixa 9 - Seqüência nº 1 Os acordes abaixo têm a mesma seqüência da música: “Vem quente que eu estou fervendo”, regravada pelo Barão Vermelho.

• Batida 1 1º parte - Am D7 Am D7 Am D7 Am D7 Repetir tudo e então ir para a 2º parte. 2º parte - D7 D7 D7 D7 D7 D7 E E Repetir 1ª e 2ª partes, e terminar a música.

Dicas do professor 1ª - Para trocarmos de acorde rapidamente, devemos sempre colocar o dedo 1, da mão esquerda, antes dos outros. 2ª - A mão direita não deve parar de tocar nunca, portanto mesmo que o acorde não esteja montado por completo a mão direita deve continuar tocando, obrigando dessa maneira a mão esquerda a ter um melhor desempenho. 3ª - Olhe sempre para a sua mão esquerda, a mão direita faz o ritmo. Lembre-se que o ritmo está na sua cabeça. 4ª - Cada acorde está separado por um traço vertical, ao espaço que vai de um traço a outro damos o nome de compasso.Cada compasso equivale uma batida inteira. 5ª - O polegar da mão esquerda deve se posicionar atrás do braço do violão,como se estivesse fazendo um sinal de positivo. 6ª - Não dobre a junta dos dedos para baixo. 7ª - Evite apertar as cordas no meio da casa.

X X

Todos os acordes podem se consultados no dicionário de acordes que está no fim do método.

Método básico 1 – violão/guitarra 11

Aula 3

Cd Faixa 10 - Seqüência nº 2

Os acordes abaixo têm a mesma seqüência da música: “Velha infância”, dos Tribalistas.

• Batida 1 Em Em Am D7 Repetir esta seqüência até o fim da música.

Cd Faixa 11 - Seqüência nº 3 Os acordes abaixo têm a mesma seqüência da música: “É Preciso saber viver”, regravada pelos Titãs.

• Batida 1 1ª parte – D D7+ D7 G G D E G A Repetir tudo desde o começo e então ir para a 2ª parte. 2ª parte - G D G D G D E G A Repetir 1ª e 2ª partes, e terminar a música.

Dicas do professor 1ª - Tocar a música que você aprendeu na aula passada. 2ª - Na música “É preciso saber viver”, temos um compasso onde existem dois acordes (G e A), nesse caso não tocaremos a batida por completo, mas como está na figura abaixo.

G A 1 2 3 4 3ª - Colocar o dedo 1, da mão esquerda, antes dos outros. 4ª - A mão direita não deve parar de tocar nunca 5ª - Olhe sempre para a sua mão esquerda, a mão direita faz o ritmo. Lembre-se que o ritmo está na sua cabeça. 6ª - O polegar da mão esquerda deve se posicionar atrás do braço do violão, como se estivesse fazendo um sinal de positivo. 7ª - Não dobre a junta dos dedos para baixo. 8ª - Evite apertar as cordas no meio da casa.

Método básico 1 – violão/guitarra 12

Exercícios psicomotores-Aula 4 Os exercícios a seguir têm como finalidade educar os dedos da mão esquerda pra que eles tenham independência entre eles.Para se obter um bom resultado é necessário o uso da palheta e que a palhetada seja alternada,ou seja, uma palhetada para cima a outra para baixo.

Cd Faixa 12 - Ex. 1 –Missão impossível Esse é o tema do filme missão impossível , observe a sua palhetada, ela deve ser alternada, ou seja, uma palhetada para baixo a outra para cima. Para tocar a 5ª corda use os dedos 1 e 3. Para tocar a 6ª corda use os dedos 1 e 2.

Cd Faixa 13 - Ex. 2-Batman Tema do seriado batman - use palhetada alternada.Use os dedos 3, 2 e 1 para tocar as casas 7, 6 e 5, respectivamente.

Cd faixa 14 - Ex. 3- Este exercício deve ser feito da seguinte maneira: -Use um dedo para cada casa. Para a casa 1 use o dedo 1, para a casa 2 o dedo 2, e assim sucessivamente. -Quando você tocar a casa dois com o dedo dois, mantenha o dedo 1 preso na casa 1 e assim por diante, portanto quando você tocar a casa 4 com o dedo 4, os quatro dedos estarão prendendo as cordas. -Use palhetada alternada.

Obs.: Não adianta correr e fazer esse exercício mal feito, vá devagar e da maneira correta.

Método básico 1 – violão/guitarra 13

Formação de escalas-Aula 5 Desde criança fomos ensinados que as notas musicais eram: No entanto , como já foi observado existem outras notas além dessas, os sustenidos e bemóis. A medida da distância de uma nota até outra é feita através do semitom.Ex.: A distância que vai da nota Dó até a nota Dó# ou Réb é de um semitom. A distância que vai da nota Dó até a nota Ré é de dois semitons ou um Tom.

T= um tom 1/2T = um semitom Usando essa fórmula deveremos entender que da primeira para a segunda nota haverá a distância de um tom e assim sucessivamente.Ex.: Para montarmos a escala menor de Dó, o processo é o mesmo, mas a fórmula é a seguinte:

Portanto a escala menor de Dó seria:

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

T T 1/2T T T T 1/2T

Dó T Ré T Mi 1/2T Fá T Sol T Lá T Si 1/2T Dó

T 1/2T T T 1/2T T T

Dó T Ré 1/2T Mib T Fá T Sol 1/2T Ab T Sib T Dó

Para montarmos a escala maior é necessário termos a fórmula abaixo na cabeça.

Toda escala maior possui uma escala menor relativa. Por exemplo, a escala menor relativa de C maior é Am, que é a sexta nota da escala de C maior e possui as mesmas notas com a diferença que começa pela nota A (escala de Am- Lá si dó ré mi fá sol lá.).Dê uma olhada na escala de Dó maior, e observe que a partir da nota lá temos a fórmula da escala menor.

Método básico 1 – violão/guitarra 14

Cd faixa 15 - Seqüência nº 4 – Os acordes abaixo têm a mesma seqüência da música: “Acima do sol”, da banda Skank.

• Batida 2

Am Am G G Repetir esta seqüência até o fim da música.

Cd faixa 16 - Seqüência nº 5 – Os acordes abaixo têm a mesma seqüência da música: “Do seu lado”, gravada pela banda Jota Quest.

Vamos começar tocando o riff abaixo, 4 vezes.

Depois de tocar o riff ir para a 1ª parte.

• Batida 2

1ª parte - D D Am Am C G D D Repetir 4 vezes. 2ª parte - C G D D Repetir 3 vezes. 3ª parte – Em Em G G D D Refrão – Igual a 1ª parte . Repetir 2 vezes Depois é só repetir tudo desde o começo.

Dicas do professor 1ª - Tocar as músicas que você aprendeu nas aulas passadas. 2ª - Antes de tocar as músicas novas, treine a troca dos acordes. 3ª - Dos acordes que você aprendeu até agora o mais difícil é o de G(sol maior), portanto, monte e desmonte esse acorde várias vezes.

Método básico 1 – violão/guitarra 15

Aula 6

Cd faixa 17 - Seqüência nº 6 – Os acordes abaixo têm a mesma seqüência da música: “Patience”, da banda Guns and Roses.

• Batida 3

1ª parte - C G A D Repetir a 1ª parte novamente 2ª parte - C G C Em C G D Repetir a música desde o começo, sendo que a partir de agora, a 1ª parte será tocada 2 vezes e a 2ª parte também será tocada 2 vezes.

Dicas do professor 1ª - Na 2ª parte dessa música temos dois acordes por compasso.Eles devem ser tocados conforme a figura abaixo:

C G etc... 1 2 3 4

1- Monte o acorde de E (mi maior), e toque uma corda por vez para conferir se todas as cordas estão

saindo som.Se alguma corda não estiver saindo som, significa que ou existe algum problema de posicionamento ou está faltando força ao apertar a corda.

2- Monte um acorde e confira se está de acordo com as dicas de posicionamento do professor. 3- Toque o exercício psicomotor nª3 e veja se está de acordo com as instruções. 4- Toque todas as músicas aprendidas com o áudio. 5- Se todos os itens acima foram executados de maneira satisfatória, podemos ir para a próxima aula,

senão, treine mais uma semana o que você está errando e então passe para a próxima aula.

Vamos fazer uma auto-avaliação?

Método básico 1 – violão/guitarra 16

Exercícios – Aula 7 1- Quais os nomes das seguintes notas:

a) Escala maior de E b) Escala menor de Gm c) Escala maior de Db

3- Diga o nome das seguintes cifras: a) C = b) A = c) Fm = 4- Diga o nome dos seguintes acordes:

2 - Monte as

seguintes escalas:

Método básico 1 – violão/guitarra 17

Exercícios para palhetada

Cd Faixa 18 – Para descer, use palhetada para baixo, para voltar use palhetada para cima.

Cd Faixa 19 – Para cada corda use palhetada alternada, ou seja, uma palhetada para baixo, outra para cima.

Cd Faixa 20 – Para cada corda, toque uma palhetada para baixo, outra para cima, e a última para baixo.

Método básico 1 – violão/guitarra 18

Cd Faixa 21 – Toque com palhetada alternada, ou seja, uma para baixo outra para cima.

Observe as regras abaixo para um bom desempenho desses exercícios:

- Devem ser feitos sem pressa. - Acompanhe o Cd. - Observe o sentido das palhetadas. - Repita por várias semanas.

O objetivo dos exercícios acima, é de você adquirir segurança na sua palhetada, isso ajudará você a ter uma melhor precisão e mais velocidade.

Esses exercícios são chatos, mas se você

quer ser uma fera da guitarra estude-os.

Método básico 1 – violão/guitarra 19

Aula 8

Cd Faixa 22 - Seqüência nº 7 - Os acordes abaixo têm a mesma seqüência da música: “Redemption Song”, de Bob Marley.

Vamos começar tocando o riff abaixo, 2 vezes.

Em seguida nós tocamos os acordes abaixo:

• Batida 2

1ª parte - G Em C G Am G Em C G D Repetir 1ª parte 2ª parte – D G C D G C D Em C D G C D G Repetir 1ª e 2ª partes.

Cd Faixa 23 - Seqüência nº 8 – Estes acordes têm a mesma seqüência da música: “Flores”, da banda Titãs.

• Batida 2

1ª parte - D D G G Tocar esta parte 6 vezes. 2ª parte - D G D G D G D G No último acorde, você toca o

acorde e logo em seguida abafa as cordas.Depois toque o Riff abaixo: , logo em seguida toque o acorde de A.

Repita o Riff e o acorde de A por 4 vezes.Depois toque o acorde de D e G, uma batida para cada. Agora é só repetir tudo desde o início.

Método básico 1 – violão/guitarra 20

Exercícios-Aula 9

a) Escala menor de Bm-

b) Escala maior de D-

c) Escala menor de Cm-

d) Escala maior de B- 2- Ligue com um traço os sustenidos com os bemóis: C# Bb F# Eb A# Db G# Ab D# Gb 3- Diga o nome das seguintes cifras : a) Bm - b) Eb- c) F#m- 4- Qual o nome das cordas soltas em sua respectiva ordem? 5- Desenhe os acordes pedidos:

a) Em b) A

1- Forme as

seguintes escalas:

Método básico 1 – violão/guitarra 21

Cd Faixa 24 - Seqüência nº 9 –

Estes acordes têm a mesma seqüência da música: “Passageiro”, da banda “Capital inicial”. Batida 4

Em C G D

Cd Faixa 25 - Seqüência nº 10 – Estes acordes têm a mesma seqüência da música: “Minha alma”, da banda “O Rappa”. Batida 3

1ª parte - Am Am Am Am Am Dm Am Am 2ª parte - Am Am Dm Am Repetir 1ª e 2ª parte 3ª parte - C G Am C G Dm C G Dm Am C G Am C G Dm Am C G Am

Dicas do professor 1ª - Para tocarmos a seqüência 7 e 8, devemos treinar os riffs até a exaustão.Aconselhamos o uso de palheta. 2ª - Na seqüência nº 9, as setas estão no mesmo sentido, no entanto, toque a primeira e a terceira seta nas cordas mais grossas e a segunda e quarta seta nas cordas mais finas.Ouça o áudio. 3ª - Na seqüência nº 10, temos um novo acorde (Dm), esse é um acorde que o aluno iniciante, as vezes, encontra alguma dificuldade.Por isso monte e desmonte o acorde várias vezes antes de tentar tocar a música. 4ª - Toque todas as músicas aprendidas até agora. 5ª - Toque os exercícios psicomotores. 6ª - Relembre todos os acordes aprendidos até agora. 7ª - Se houver alguma dificuldade ou dúvida mande-nos um e-mail.

Método básico 1 – violão/guitarra 22

Aula 10

Cd faixa 26 - Seqüência nº 11 – Estes acordes têm a mesma seqüência da música: “O tempo não para”, de Cazuza.

• Batida 3

1ª parte - Em Am D Em Repetir 4 vezes Na última vez que você tocar o acorde de Em, não toque a batida, deixe o acorde soando e logo em seguida toque o Riff abaixo:

Em seguida vá para a 2ª parte. 2ª parte - G Am D C Repetir, depois toque o acorde de C mais uma batida e recomece a música.

1- Toque os seguintes acordes sem consultar: G, E, A, Em, D, D7.Se você esqueceu algum desses acordes ou errou algum deles, então você deve estudar um pouco mais.

2- Toque o acorde de C(Dó maior), a partir da quinta corda.Se alguma corda não estiver saindo som, então existe algum problema de posicionamento, ou algum dedo encostou-se numa corda que não deveria, ou você não está apertando a corda devidamente.

3- Toque as quatro batidas aprendidas, com o áudio. 4- Se todos os itens acima foram executados de maneira satisfatória, podemos ir

para a próxima aula, senão, treine mais uma semana o que você está errando e então passe para a próxima aula.

Vamos fazer uma auto-avaliação?

Método básico 1 – violão/guitarra 23

Intervalos simples e compostos -Aula 11 Intervalo é a distância que separa duas notas musicais.Por exemplo, já sabemos que da nota Dó até a nota Ré existe à distância de um tom.O intervalo que existe da nota Ré em relação à nota Dó receberá o nome de intervalo de segunda maior.Cada intervalo receberá uma denominação própria da sua relação com a tônica (fundamental ou primeira nota da escala).

Nome Exemplo Distâncias Tônica C Zero (contando a

partir de dó) Segunda menor Db ½ tom Segunda maior D 1 tom Terça menor Eb 1 1/2tons Terça maior E 2 tons Quarta perfeita (ou justa) F 2 ½ tons Quinta menor F# 3 tons Quinta maior G 3 1/2tons sexta menor ou quinta aumentada G# 4 tons Sexta maior A 4 ½ tons Sétima menor Bb 5 tons Sétima maior B 5 1/2tons

Obs.: as notas em negrito são as notas da escala maior de C.

Nome Exemplo Distâncias Oitava C 6 tons Nona menor Db 6 ½ tons Nona maior D 7 tons terça menor Eb terça maior E Décima primeira F 8 ½ tons Décima primeira aumentada F# 9 tons quinta maior G Décima terceira menor Ab 10 ½ tons Décima terceira A 11 tons Sétima menor Bb Sétima maior B

Intervalos Simples São os intervalos que vão da Tônica até a sétima maior

Intervalos compostos São os intervalos que vão da oitava em diante. Não se assuste, são as mesmas notas com nomes diferentes.

Não se perca pensando demais. Alguns intervalos podem ter nomes diferentes mas serem a mesma nota, por exemplo: no quadro acima, ré pode ser segunda maior de dó (intervalo simples), mas também pode ser nona maior (intervalo composto).Tudo isso ficará mais claro quando aprendermos a formar acordes.

Método básico 1 – violão/guitarra 24

Cd Faixa 27 - Seqüência 12 – Esta seqüência tem os mesmos acordes da música: “Que país é esse”, da banda “Legião urbana”. Toque o riff abaixo 4 vezes:

Em seguida toque os bicordes abaixo: E E C D Toque esses acordes até o fim da música. Obs.: Como montar um bicorde? Ache a nota pedida.Você se lembra do capitulo sobre “Localização da notas no instrumento”? Coloque o indicador na nota. Na corda de baixo, uma casa pra frente, coloque o médio ou o mindinho.Vamos usar como exemplo o bicorde de “E”, veja abaixo:

Nota mi ( E)

Dicas do professor 1- Para se tocar um bicorde deve-se observar a diferença de posicionamento em relação ao acorde.Os dedos que prendem a corda devem se posicionar de uma maneira que abafem as cordas que você não vai tocar.

Método básico 1 – violão/guitarra 25

Intervalos no instrumento – Aula 12

Intervalos simples Intervalo de segunda maior – dó até ré

Intervalo de terça maior – dó até mi

Intervalo de quarta – dó até fá

Intervalo de quinta – dó até sol

Intervalo de sexta maior – dó até lá

Intervalo de sétima maior – dó até si

Obs.: Estamos usando apenas os intervalos, cujas notas formam a escala maior de C.

Método básico 1 – violão/guitarra 26

Intervalos compostos Daqui por diante, os intervalos serão chamados de intervalos compostos. Intervalo de oitava – dó até dó

Intervalo de nona maior – dó até ré

Intervalo de terça maior (décima) – dó até mi

Intervalo de décima primeira – dó até fá

Intervalo de quinta (décima-segunda) – dó até sol

Intervalo de décima terceira maior – dó até lá

Preste atenção : os intervalos simples e compostos são iguais, a única diferença está no nome. Nos exemplos acima, a nona, a décima primeira e a décima terceira são iguais a segunda, a quarta e a sexta, respectivamente.

Método básico 1 – violão/guitarra 27

Exercícios com intervalos – Aula 13 Nos exercícios abaixo, usamos apenas notas que estão dentro da escala maior de C. Isso significa que nos intervalos de terça, por exemplo, quando tocamos a nota dó e a nota mi, nós temos um intervalo de terça maior.Quando tocamos a nota ré e a nota fá nós temos um intervalo de terça menor. Se tocássemos a nota ré e a nota fá#, nós teríamos um intervalo de terça maior, no entanto, a nota fá# estaria fora da escala maior de C.

Cd Faixa 28 -

Cd Faixa 29 -

notas: dó-mi-ré- fá-mi-sol- fá-lá sol-si –fá-lá-mi-sol-ré-fá

Cd Faixa 30 -

notas: dó-lá-ré-si-mi-dó-fá-ré sol-mi-fá-ré-mi-dó-ré-si

Método básico 1 – violão/guitarra 28

Cd Faixa 31 -

notas: dó-si-ré-dó-mi-ré-fá-mi- sol-fá-fá-mi-mi-ré-ré-dó Ainda existem dúvidas sobre o uso dos intervalos? Então, vamos tentar sanar essas dúvidas.Observe a figura abaixo:

notas: ré- fá# Esse intervalo você já conhece. É um intervalo de terça maior. Terça maior de quem? Terça maior de ré que é a primeira nota tocada, ou seja, a nota mais grave. A minha pergunta agora é a seguinte qual é a escala maior de C? A escala maior de C é formada pelas notas: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó. Na escala maior de C, existe a nota fá#? Então, podemos presumir que a terça maior de ré não pertence à escala de C. Agora observe a figura abaixo:

notas: ré fá O intervalo acima é o intervalo de terça menor de ré. A nota ré e a nota fá pertencem à escala de C, portanto na escala de C a terça de ré deve ser menor. Nesse primeiro instante não se preocupe demais em raciocinar, mas, por favor, não tenha preguiça. Memorize a localização dos intervalos isso lhe ajudará muito no futuro.

Método básico 1 – violão/guitarra 29

Aula 14

Cd Faixa 32 - Seqüência 13 – Estes acordes têm a mesma seqüência da música: “Quando o sol se for” da banda “CPM 22”. Toque tudo com bicordes e acompanhe o cd. 1ª parte - B D Repita 4 vezes. 2ª parte - A G B D Ouça o cd para entender como deve ser executado. 3ª parte - B B D D A partir daqui, repetir a 2ª parte até o final.

Cd Faixa 33 Batida 5

Cd Faixa 34 - Seqüência nº 14 – Estes acordes têm a mesma seqüência da música: “Twist and Shout”, da banda “The Beatles”. Batida 5

D G A A Toque esta seqüência a música toda.

Dicas do professor 1- Toque o bicorde de C. Observe se alguma corda, além das presas, está

saindo som. Se alguma corda, além das necessárias, estiver produzindo som, abafe-as.

2- Toque os seguintes acordes sem fazer consulta: Dm, Em, Am, D7, G.Para saber a resposta consulte o dicionário de acordes no fim do método,

3- Toque todas as músicas aprendidas. 4- Toque todos os exercícios psicomotores.

X X

Método básico 1 – violão/guitarra 30

Exercícios 1- Qual a fórmula para formar uma escala maior? 2- Qual a fórmula para formar uma escala menor? 3- Quais são os cinco acordes básicos?

a) Escala maior de Gb

b) Escala menor de Ebm

c) Escala maior de Ab 5- Diga quem é a terça de: G E A D C G Bb C# Eb B 6- Complete os espaços: A nota sol# é a terça de ___________. A nota mi é a quinta de ___________. A nota dó e a tônica de ___________. A nota sol é a quinta de ___________.

4- Monte as

seguintes escalas:

Método básico 1 – violão/guitarra 31

Aula 15

Cd Faixa 35 - Seqüência nº 15 – Estes acordes têm a mesma seqüência da música: “Wish you were here” da banda “Pink Floyd” Toque o riff abaixo:

Agora toque as seqüências abaixo:

• Batida 3

1ª parte - G G 2ª parte - C D Am G D C Am G Toque esta parte duas vezes. Repita o riff. Repita a 1ª parte. Repita a 2ª parte, mas só toque uma vez. Repita o riff e termine a música.

Não tenha pressa para tocar uma música.

Tenha em mente que uma música para ser

bem tocada deve ser repetida dezenas de

vezes.

Método básico 1 – violão/guitarra 32

Exercícios

1-Anote o nome do intervalo:

a) b) c) d) e) f) 2-Quantos tons possuem um intervalo de:

a) segunda maior ( ) 6 tons e meio b) décima-primeira ( ) 1 tom c) quinta menor ( ) 4 tons e meio d) sexta-maior ( ) 8 tons e meio e) nona menor ( ) 3 tons

3-Ache no braço os seguintes intervalos:

Terça menor Quinta

5- Assinale com um “x”, qual dos intervalos abaixo são a mesma nota: a) segunda maior ( ) décima- terceira menor b) décima-primeira ( ) quarta c) sexta-menor ( ) nona maior

d) nona menor ( ) segunda menor

Método básico 1 – violão/guitarra 33

Pequeno dicionário de acordes Para usarmos o dicionário é importante entender aonde devemos colocar os dedos.Vejamos a figura abaixo:

C D Dm D7

D7+ E Em E7

G G7 A Am

Estes números indicam com que dedo você deve segurar a corda, no caso, a 5ªcorda é presa pelo dedo 3.

A bolinha indica que a corda é tocada mesmo estando solta.O “X” indica que a corda não é tocada.

Método básico 1 – violão/guitarra 34

A7

Nome do arquivo: violão1 Diretório: C:\Documents and Settings\Marcos\Meus documentos Modelo: C:\Documents and Settings\Marcos\Dados de

aplicativos\Microsoft\Modelos\Normal.dotm Título: Noções básicas Assunto: Autor: XXX Palavras-chave: Comentários: Data de criação: 6/1/2006 12:20:00 Número de alterações:40 Última gravação: 27/7/2009 14:37:00 Salvo por: Marcao Tempo total de edição: 859 Minutos Última impressão: 12/9/2011 22:13:00 Como a última impressão Número de páginas: 34 Número de palavras: 5.183 (aprox.) Número de caracteres: 27.992 (aprox.)

Conteúdo dos DVD’sVolumes 1, 2, 3 e 4

Professor Armando Ferreira

ViolãoPopularIniciantes

Método de Violão Popular - Iniciantes - Armando Ferreira 30

Acordes Maiores, Menores e Maiores com Sétima

Pestanas - Padrão de EF, Fm, F7, F#/ Gb, F#m/Gbm, F#7/Gb7, G, Gm, G7, G#/Ab, G#m/Abm, G#7/Ab7

F7

p i m a

3

2

4

Gm

p i m a

3 4

G

p i m a

3

2

4

F#7/Gb7

p i m a

3

2

4

F#m/Gbm

p i m a

3 4

F#/Gb

p i m a

3

2

4

G#7/Ab7

p i m a

3

2

4

G#m/Abm

p i m a

3 4

G#/Ab

p i m a

3

2

4

F

p i m a

3

2

4

Fm

p i m a

3 4

G7

p i m a

3

2

4

Estes números indicam em

que casa a pestana deverá ser

feita, utilizando o dedo 1