curso cat3d 2015. soma de dose templates de planos. algoritmos
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Atualização e Técnicas Avançadas do CAT3D - 2015
Temas avançados: • Soma de múltiplas fases, • Importar planos como templates.• Uso dos POIs DGRIDL e DGRIDH. • Collapsed Cones versus Pencil Beam superposition.
Armando Alaminos Bouza.Equipe de desenvolvimento MNPS-CAT3D.
Mevis Informática Médica LTDA.
Uso dos POIs DGRIDL e DGRIDH.
Esses nomes agem como palavras-chave. Com estes POIs limitamos o volume onde o CAT3D calcula dose, com isto podemos diminuir o tempo de diversos processos tais como:
Calcular o DVHCriar isodose 3DOtimizar IMRTCálculo simultâneo das três janelas 2DCálculo da dose integralSoma de dose por várias fases.
Isto não afeta o cálculo de dose dentro do volume limitado por DGRIDL e DGRIDH, somente fora.
Uso do DGRIDH e DGRIDL - Exemplo para um cálculo de DVH. Plano de IMRT com 5 campos, não coplanares, com correção de heterogeneidades. Teste em CPU com 12 núcleos virtuais.
Configuração dos campos e dose resultante. Campos com intensidade modulada (IMRT). Algoritmo de cálculo Collapsed Cones Convolution/Superposition (CCC) do CAT3D.
Tempos de cálculo do DVH para ROI do PTV.
Sem definir DGRIDL e DGRIDH: 38 s
Com DGRIDL e DGRIDH definidos: 27 s
Aproximadamente 30% do tempo poupado. A relação é aproximadamente volume onde tem que fazer o cálculo da dose dividido o volume total do tecido nas tomografias.
Criando “templates” para tratamentos típicos.
Pode criar um phantom com o “Atlas Cross Section Anatomy” do CAT3D.Abrir no botão indicado no CatShell
O Template pode-se criar sobre um phantom feito a partir de atlas, para evitarutilizar muitas imagens no template, coisaque toma espaço em disco desnecessariamente
Crie um novo plano sobre as imagens do phantom com a configuração desejada de campos. Dê um nome ao plano que lembre do que se trata: “Template_Prostata_5”
Recomendo usar para isocentro o mesmo nomeque costuma utilizar no dia a dia. Exemplo “I”. Salve o plano.
Inicie normalmente o plano do paciente real. Na hora de criar o isocentro do tratamento sugerimos utilizar o nome usado no template.
O isocentro pode sercriado com a função “ROI center to POI”, presente no Menu de ROIs.
Selecionar “Import Fields”
Ir ao Menu Inicial do CAT3D.Selecione “File” . A seguirSelecione “Import Fields”. Escolha o template desejado.
Volte ao planejamento. Abra o editor de campos e mande calcular com o botão F10 ou no teclado com <F10>. Todos os campos entram com os mesmos ângulos, tamanhos, isocentro, modificadores, etc.
Com o mesmo conjunto de imagens do phantom podemos criar outros templates com diferentesconfigurações de tratamentos. Isso evita poluir a pasta de trabalho com imagens desnecessárias.
Como somar dose de várias fases de tratamento
Vamos utilizar o template de três campos criados anteriormente para iniciar uma segunda fase de tratamento da próstata do exemplo.
Determinamos a dose de prescriçãoda fase 2, e de outras fases que eventualmente existam, com máximode 8 fases
Neste caso vamos administrar 3000 cGy nesta fase.
Resultado da dose integral mostrado. A distribuição da dose é colocada emarquivo com extenção .DOSE3D
Imediatamente feche o plano desta fasesem alterar nada.
Abra outra fase, na qual vamos somar todas as dose administradas ou planejadas
Esta é a fase de 5 camposantes mostrada.
Defina a prescrição de dose para esta fase.
No diálogo que se abre, selecioneas fases que quer adicionar aoplano ativo no CAT3D.
Podemos adicionar até 7 fases aoplano ativo, de modo que permitesomar 8 fases
NOTA: O sistema apenas soma fases com o mesmo nome de paciente e com as mesmas imagens em cada plano (fase).
A dose somada pode ser apresentada sobre qualquer orientação de imagem reconstruída em 2D: sagital, coronal e obliqua.
A dose total das fases pode ser apresentada na janela 3D. Neste caso mostramos a isodose de 50 Gy(vermelho-rosa) e a ROI da bexiga em azul claro.
Lembramos que com CLICK-direito sobre a área do DVH ativamos a seleção de um arquivo de “Constrains” para este tipo de tratamento.
Os arquivos de definição de contrains tem extensão .constrains e são arquivos ASCII. Pode-se criar e modificar estes arquivos com o NotePad do Windows.
Agora vemos os pontos definidos peloarquivo de constrains plotados sobre o DVH, de modo que resulta facilitada a avaliação de cada um.
Exemplo do arquivo de constrains para próstata com 74 Gy. Pelo gráfico se demonstra que Bexiga esta OK, porém o Reto estaria errado por excesso de dose.
Para encerrar o modo soma, abrir o Menu da teleterapia com botão <fx> da barra de ferramentas. Estando no modo soma o menu tem poucas opções.
Escolha do algoritmo para cálculo da Dose
Para definir o modo de cálculo da dose, click no botão <fx> da barra de ferramentas. No menu da teleterapia selecione “Dose Model Settings” .
Pencil Beam Superposition: Campo 20x20 (pequeno) em faixas heterogêneas.
1.00 g/cm3
0.01 g/cm3
1.56 g/cm3
Collapsed Cones Superposition: Campo 20x20 (pequeno) em faixas heterogêneas.
1.00 g/cm3
0.01 g/cm3
1.56 g/cm3
Campos tangentes, típicos da mama. Variação no pulmão para curvas na penumbra do feixe. Diferençasna pele por perda de equilíbrio eletrônico lateral.
PB CC
Problema: O tempo de cálculo no modo Collapsed Cones é quase 10 vezes maior que no modo Pencil Beam. Hoje, um campo típico, de 100x100 mm no CAT3D em modo CCC, toma 1 segundo por corte de CT, utilizando um i7 de 8 processos a 3.4 GHz. Para um plano com 80 cortes de CT e 5 campos, gasta 380 segundos para um DVH (sem usar DGRID POIs, com DGRID podemos diminuir os tempos).
Indicação: Em casos de pulmão ou qualquer caso com heterogeneidades significativas o uso de CCC se justifica.
Ajuda do hardware: O tempo de convergência do algoritmo CCC, como está implementado hoje no CAT3D, diminui quase proporcionalmente ao número de threads disponíveis no hardware. Esperamos que no futuro próximo as CPUs multi-núcleos apresentem cada vez maior número de threats ou “virtual cores”.O CAT3D utiliza paralelismo baseado em OpenMP explorando apenas CPUs. Futuramente podemos investigar implementações em OpenCL para estender o processamento a GPU e MIC (Xeon PHI de Intel).