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Curso Basico de LinuxMarcela Santos

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• Editores de texto

• Permissões

• Kernel e Módulos

• Rede no Linux

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Os editores de texto para console mais conhecidos e mais utilizados no Linux são:

vi É um dos editores padrões dos sistemas GNU/Linux e sua interface é complexa e possui muitas funções.Recomendo que aprenda o básico sobre ele, pois sempre estará disponível caso ocorra algum problema no sistema.

elvis possui boa interface de comunicação com o usuário, suporte a HTML e Metacaracteres.

joe Se destaca pela sua versatilidade e além disso, pode ter uma interface personalizada. pico Foi elaborado para ser simples, amigável ao usuário, com layout similar ao programa de correio eletrônico PINE.

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O vi

O editor de texto mais utilizado pela comunidade. Pode ser encontrado em todos os sitemas baseados no UNIX.

A sintaxe para executar o VI é a seguinte: $ vi arquivo

Uma vez carregado o vi, veja abaixo uma lista dos principais comandos:Observação: Para passar para o modo comando pressione ESC

Comandos básicos de inserção de texto

•i Insere texto antes do cursor •a Insere texto depois do cursor •r Insere texto no início da linha onde se encontra o cursor •A Insere texto no final da linha onde se encontra o cursor •o Adiciona linha abaixo da linha atual •O Adiciona linha acima da linha atual

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O vi

Comandos básicos de movimentação

ctrl+f Move o cursor para a próxima tela ctrl+b Move o cursor para a tela anteriorH Move o cursor para a primeira linha da tela M Move o cursor para o meio da tela L Move o cursor para a ultima linha da tela h Move o cursor um caractere a esquerda j Move o cursor para a próxima linha k Move o cursor para linha anterior

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O vi

l Move o cursor um caractere a direita w Move o cursor para o inicio da próxima palavra (Ignora a pontuação) W Move o cursor para o inicio da próxima palavra (Não ignora a pontuação) b Move o cursor para o inicio da palavra anterior (Ignora a pontuação) B Move o cursor para o inicio da palavra anterior (Não ignora a pontuação)0 Move o cursor para o inicio da linha atual ^ Move o cursor para o primeiro caractere não branco da linha atual $ Move o cursor para o final da linha atual nG Move o cursor para a linha n G Move o cursor para a ultima linha do arquivo

Comandos básicos de movimentação

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O vi

Comandos para localizar texto/palavra Busca pela palavra ou caractere em todo o texto ?palavra Move o cursor para a ocorrência anterior da palavra n Repete o ultimo comando / ou ? N Repete o ultimo comando / ou ? , na direção reversa ctrl+g Mostra o nome do arquivo, o numero da linha corrente e o total de linhas

Comandos para salvar o texto:wq Salva o arquivo e sai do editor :w nome_do_arquivo à Salva o arquivo corrente com o nome especificado :w! nome_do_arquivo à Salva o arquivo corrente no arquivo especificado :q Sai do editor :q! Sai do editor sem salvar as alterações realizadas.

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Permissões Além do nome, um arquivo tem vários atributos: • data de alteração • usuário proprietário • grupo (de usuários) proprietário • permissões (modos) de acesso O modo de acesso protege os arquivos de acesso indesejado Modos de acesso são especificados separadamente para os proprietários e os demais usuários O usuário proprietário não é necessariamente membro do grupo proprietário Quando um arquivo é criado os seus proprietários são: o usuário que o criou e o grupo primário deste usuário.

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Trocando os Proprietários de um ArquivoSó o dono do arquivo ou o root pode alterar o usuário proprietário: chown novo_dono arquivo1 arquivo2 ...

especificando-se o nome ou o número identificador do novo dono Só o root ou o dono do arquivo pode alterar o grupo proprietário: chgrp novo_grupo arquivo1 arquivo2 ...

(versão BSD requer que o dono seja membro do novo grupo) Trocas em uma hierarquia de diretórios (recursão): chown -R novo_dono diretoriochgrp -R novo_grupo diretorio

Alterando usuário e grupo ao mesmo tempo: chown novo_dono.novo_grupo arquivo1 arquivo2 ...

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Tipos de AcessoExistem três tipos de acessos a arquivos e diretórios. São eles: leitura, escrita e execução. Na seqüência, representados pelos caracteres r w x.

ObjetoLeitura ( r ) Escrita ( w ) Execução ( x )

Arquivo ler o conteúdo do arquivo.

alterar o conteúdo do arquivo.

Executar o arquivo como um programa.

Diretório

listar o conteúdo do diretório.

criar e apagar arquivos no diretório.

ler e gravar arquivos no diretório.

A listagem detalhada de arquivos em um diretório especificado requer tipo de acesso xr O tipo de acesso w a um diretório permite remover arquivos do mesmo, ainda que não

se tenha tipo de acesso w aos arquivos.

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Classes de Acessou usuário proprietáriog grupo proprietárioo outros usuários a todas acima

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Alterando PermissõesO comando chmod: chmod [classes]OP[tipos] arqs onde OP é um dos seguintes operadores: • + adiciona permissão• - retira permissão • = define nova permissão Evitando alterações não planejadas: chmod a-w arq Combinando classes e tipos de acesso:chmod u+w,go+r-w arq Alterando permissões de uma hierarquia de diretórios:chmod -R go-w dir Especificando tipos de acesso relativos:chmod o=g * Especificando permissões numericamente:Exemplo: chmod 754 arq

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Veja na Tabela 4 a representação de permissões de arquivos e diretórios.

Octal Binário Letras Descrição

0 000 --- Sem acesso

1 001 --x Somente execução

2 010 -w- Somente escrita

3 011 -wx Escrita e execução

4 100 r-- Somente leitura

5 101 r-x Leitura e escrita

6 110 rw- Leitura e escrita

7 111 rwx Leitura, escrita e execução

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Especificando Permissões de Acesso DefaultPara o modo de acesso desejado modo_númerico faz-se:

$ umask valorOnde valor é igual a `modo_númerico – 777'

Assim usa-se $ umask 023

Com a umask acima, obtemos proteção 754 por default.

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1) Digite o comando na versão octal, equivalente para os comandos abaixo:a) chmod a+rwx,o-rwx arquivo

b) chmod a+rwx arquivo

R: 2) Quais são os três tipos de acesso existentes para arquivos e diretórios?

R:

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MódulosSão partes do kernel que são carregadas somente quando são solicitadas por algum aplicativo ou dispositivo e descarregadas da memória quando não são mais usadas.

Este recurso é útil por 2 motivos: Evita a construção de um kernel grande (estático) que ocupe grande parte da memória com todos os drivers compilados e permite que partes

do kernel ocupem a memória somente quando forem necessários.

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Os módulos do kernel estão localizados no diretório /lib/modules/versão_do_kernel/* (onde versão_do_kernel é a versão atual do kernel em seu sistema, caso seja 2.2.10 o

diretório que contém seus módulos será /lib/modules/2.2.10).Os módulos são carregados automaticamente quando solicitados através do programa

kmod ou manualmente através do arquivo /etc/modules, insmod ou modprobe.

Atenção: Não compile o suporte ao seu sistema de arquivos raíz como módulo, isto o tornará inacessível.

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kmodEste é o programa usado para carregar os módulos automaticamente quando são

requeridos pelo sistema. Ele é um daemon que funciona constantemente fazendo a monitoração, quando verifica que algum dispositivo ou programa está solicitando o

suporte a algum dispositivo, ele carrega o módulo correspondente.

Ele pode ser desativado através da recompilação do kernel, dando um kill no processo ou através do arquivo /etc/modules. Caso seja desativado, é preciso carregar

manualmente os módulos através do modprobe ou insmod.

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lsmodLista quais módulos estão carregados atualmente pelo kernel. O nome lsmod é uma contração de ls+módulos - Listar Módulos. A listagem feita pelo lsmod é uma alternativa ao uso do comando cat /proc/modules.A saída deste comando tem a seguinte forma:

Module Size Pages Used by nls_iso8859_1 8000 1 1 (autoclean) nls_cp437 3744 1 1 (autoclean) ne 6156 2 1 8390 8390 2 [ne] 0

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insmodCarrega um módulo manualmente. Para carregar módulos que dependem de outros módulos para que funcionem, você duas opções: Carregar os módulos manualmente

ou usar o modprobe que verifica e carrega as dependências correspondentes.A sintaxe do comando é: insmod [módulo] [opções_módulo]

Onde: Módulo É o nome do módulo que será carregado. opções_módulo Opções que serão usadas pelo módulo.

Para detalhes sobre que opções são suportadas por cada módulo, veja a sua documentação no código fonte do kernel em /usr/src/linux/Documentation Exemplo: insmod ne io=0x300 irq=10

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rmmodRemove módulos carregados no kernel. Para ver os nomes dos módulos atualmente carregados no kernel digite lsmod e verifique na primeira coluna o nome do módulo.

Caso um módulo tenha dependências e você tentar remover suas dependências, uma mensagem de erro será mostrada alertando que o módulo está em uso.

Exemplo: rmmod ne

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modprobeCarrega um módulo e suas dependências manualmente. Este comando permite carregar diversos módulos e dependências de uma só vez. O comportamento do

modprobe é modificado pelo arquivo /etc/modules.conf.A sintaxe deste comando é: modprobe [módulo] [opções_módulo]

Onde: Módulo É o nome do módulo que será carregado. opções_módulo Opções que serão usadas pelo módulo.

Exemplo: modprobe ne io=0x300 irq=10, modprobe sb io=0x220 irq=5 dma=1 dma16=5 mpuio=0x330

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depmodVerifica a dependência de módulos. As dependências dos módulos são verificadas pelos scripts em /etc/init.d usando o comando depmod -a e o resultado gravado no

arquivo /lib/modules/versao_do_kernel/modules.dep.

Esta checagem serve para que todas as dependências de módulos estejam corretamente disponíveis na inicialização do sistema.

O comportamento do depmod pode ser modificado através do arquivo /etc/modules.conf. É possível criar a dependência de módulos imediatamente após a

compilação do kernel digitando depmod -a [versão_do_kernel].Exemplo: depmod -a

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O comando ifconfigO comando "ifconfig" serve para configurar a rede, bem como ver como ela está

configurada. A fim de facilitar a vida do usuário, várias distribuições Linux, permitem a configuração da rede através de scripts com interface gráfica que vão acessar o

ifconfig de forma transparente ao usuário.

Após configurada fisicamente, a interface precisa receber um endereço IP para ser identificada na rede e se comunicar com outros computadores, além de outros

parâmetros como o endereço de broadcast e a máscara de rede.

O comando usado para fazer isso é o ifconfig (interface configure). Para configurar a interface de rede Ethernet (eth0) com o endereço 192.168.1.1, máscara de rede

255.255.255.0, podemos usar o comando: ifconfig eth0 192.168.1.1 netmask 255.255.255.0

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O comando routeNo Linux o comando utilizado para manipular manualmente a tabela de rotas da maquina é o “route”. Com ele podemos adicionar e remover todas as rotas da tabela.

Exemplo do comando route adicionando uma rota:route add –net 192.168.2.2/24 gw 192.168.10.1

Exemplo do comando route adicionando a rota padrão:route add default gw 192.168.10.1

Exemplo do comando route removendo uma rota:route del default gw 192.168.10.1

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O arquivo /etc/resolv.confÉ no arquivo resolv.conf , dentro do diretório /etc que são definidos os servidores DNS que o sistema ira utilizar. O servidor deve preceder da

palavra nameserver.Exemplo: nameserver 192.168.1.20

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1) Como podemos adicionar uma rota padrão no Linux, caso o roteador estiver configurado com o IP 192.168.1.1?

R: 2) Qual arquivo deve ser feita a inserção do(s) endereço(s) do(s)

servidor(es) DNS da rede?R:

3) Usando o ifconfig, como configurar para que a placa de rede conhecida por eth0 tenha o IP 192.168.1.110 em uma rede de classe C?

R: