curso aplicações criativas em economia (aula 3 - "redes sociais")

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ConclusoesReferencias

Aplicacoes Criativas em EconomiaAula 3 - Redes Sociais

Matheus Albergaria de Magalhaes

29 de Janeiro de 2013

Palestrante: Matheus Albergaria de Magalhaes Aplicacoes Criativas em Economia



Organizacao

Objetivos

Motivacao

Evidencias

Conclusoes

Referencias




Objetivos

I Ilustrar aplicacoes do instrumental economico a temasrelacionados a Internet, com enfase em redes sociais.

I Apresentar distintos exemplos de redes.

I Identificar possıveis pontos de convergencia entre Economia eoutras ciencias no caso do estudo de redes.




Motivacao

I Internet e Redes Sociais sao cada vez mais importantes hoje.

I Por que? Porque tanto a internet quanto as redes afetam omodo de viver das pessoas (Recuero 2005).

I Alguns economistas falam da importancia de redes desde adecada de 1970, pelo menos (Becker 1974).

I Formacao de Redes pode explicar diversos fenomenos, comolacos sociais, disseminacao de doencas, cultura, moda ehabitos de mercado, por exemplo (Christakis e Fowler 2009).




Motivacao

Redes Sociais Contemporaneas:

MySpace Orkut Facebook

Fonte: Google Imagens.




Evidencias

Exemplo de Rede: Brigada de Incendio

Fonte: Cristakis e Fowler (2009).




Evidencias

Exemplo de Rede: Ligacoes Telefonicas





Evidencias

Exemplo de Rede: Esquadroes Militares





Evidencias

Exemplo de Rede: Obesidade





Evidencias

Exemplo de Rede: Amizade

Fonte: Barabasi (2006).




Evidencias

Distribuicao em Cauda Longa (Anderson 2005)





Evidencias

Distribuicao em Cauda Longa: contatos em uma rede social

Fonte: Magalhaes e Toscano (2011, Graf.1).




Evidencias

Namoro virtual funciona?





Evidencias

I Estudo baseado em um website de namoro virtual (Hitsch etal. 2010) demonstra que :

1. Tanto homens quanto mulheres tendem a exagerar atributosfısicos.

2. Usuarios buscam parceiros com atributos semelhantes, emmedia.

3. Mulheres tendem, em media, a preferir atributos financeiros emrelacao a atributos fısicos, em proporcao superior aos homens.

4. Nao ha evidencias de comportamento estrategico neste tipo deambiente.




Evidencias

I Estudo baseado no volume de correspondencia virtual entreuniversitarios (Marmaros e Sacerdote 2006) demonstra que:

1. Alunos do primeiro ano tendem a interagir com colegasgeograficamente proximos.

2. Fatores como proximidade geografica e raca sao maisimportantes para a formacao de lacos que interesses emcomum, curso ou background familiar.

3. Alunos brancos apresentam quase tres vezes mais chance deinteracao entre si que alunos de racas distintas.

4. Mas, se um aluno branco e um negro forem colocados nomesmo dormitorio durante o primeiro ano de faculdade, aprobabilidade de interacao entre eles triplica.




Evidencias

I Estudo relacionado ao Orkut (Magalhaes e Toscano 2011)reporta os seguintes resultados:

1. Um usuario tıpico desta rede: (i) tem entre 18 e 30 anos; (ii)busca amizades; (iii) e solteiro(a); (iv) branco(a); (v)catolico(a); (vi) nao possui visao polıtica definida; (vii) naofuma; (viii) mas bebe socialmente.

2. Ocorre um padrao de cauda longa nos dados.

3. Nao ha coincidencia entre usuarios com maiores numeros decontatos e comunidades.




Evidencias

I Padrao comum em redes sociais: homofilia (criacao de lacosentre indivıduos similares) (Currarini et al. 2007).

I Por sua vez, ha um estudo demonstrando a importancia delacos sociais e formacao de grupos baseados em etnia e localde origem para a sobrevivencia de prisioneiros em campos deconcentracao (Costa e Khan 2006).

I Estudo relacionado ao Facebook (Lewis et al. 2008) apontapara a ocorrencia de significativas diferencas decomportamento entre usuarios dessa rede quando consideradosgrupos baseados em raca, genero e status socioeconomico.




Conclusoes

I Redes Sociais podem revelar importantes informacoesrelacionadas ao comportamento de pessoas, empresas e atemesmo governos...

I ...mas, economistas ainda estao descobrindo as principaisvantagens de se trabalhar com dados desta natureza (Jackson2008; Scheinkman 2008).

I Restam importantes desafios (em nıveis teorico e empırico)relacionados a compreensao da formacao e consolidacao deredes sociais (Amaral et alli. 2004).

I Vantagem: Internet representa hoje uma potencial fonte dedados e ideias para economistas.




Referencias

AMARAL, L.A.N.; BARRAL, A.; BARABASI, A.L.; CALDARELLI, G.;

DE LOS RIOS, P.; ERZAN, A.; KAHNG, B.; MANTEGNA, R.;

MENDES, J.F.F.; PASTOR-SALORRAS, R.; VESPIGNANI, A. Virtual

round table on ten leading questions for network research. The European

Physical Journal B, v.38, n.1, p.143-145, 2004.

ANDERSON, C. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado

de nicho. Elsevier, 2006, 256p.

BECKER, G.S. A theory of social interactions. NBER Working Paper

n.42, Jun.1974, 55p.




Referencias

COSTA, D.L.; KAHN, M.E. Surviving Andersonville: the benefits of

social networks in POW camps. UCLA, manuscrito, Jun.2006, 40p.

CHRISTAKIS, N.; FOWLER, J. O poder das conexoes. Rio de Janeiro:

Campus, 2009, 336p.

CURRARINI, S.; JACKSON, M.O.; PIN, P. An economic model of

friendship: homophily, minorities and segregation. Stanford University,

manuscrito, Jan.2007, 46p.




Referencias

HITSCH, G.J.; HORTACSU, A.; ARIELY, D. What makes you click?

Mate preferences in online dating. Quantitative Marketing and

Economics, forthcoming, 2010.

JACKSON, M.O. Network formation. In: NEWMAN, P. (Org.). The

New Palgrave Dictionary of Economics and the Law, Macmillan, 2008.

MAGALHAES, M.A.; TOSCANO, V.N. Quem voce conhece? Uma

analise exploratoria de redes sociais a partir de dados do Orkut. Eptic

Online, v.13, n.3, Set.-Dez.2011.




Referencias

MARMAROS, D.; SACERDOTE, B. How do friendships form? Quarterly

Journal of Economics, v.121, n.1, p.79-119, Feb.2006.

RECUERO, R.C. Redes sociais na Internet: consideracoes iniciais.

E-Compos, v.9, n.1, p.1-15, 2005.

SCHEINKMAN, J.A. Social interactions. In: DURLAUF, S.N.; BLUME,

L.E. (Eds.). The New Palgrave Dictionary of Economics, Second Edition,

London: McMillan, 2008.




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Matheus Albergaria de Magalhaes

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