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Apresentação do curso: Estratégias para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas Introdução ao GAC. Uma visão Estratégica, ministrado por Alexandre Maximiano na ABEMA - Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente.TRANSCRIPT
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CURSO: Introduo ao Gerenciamento de reas Contaminadas (GAC) PALESTRA: Introduo ao GAC. Uma viso Estratgica.
Alexandre Maximiano, Msc.
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Gerenciamento de reas Contaminadas Visa minimizar os riscos a que esto sujeitos a populao e o meio ambiente,
em virtude da existncia das mesmas, por meio de um conjunto de medidas que assegurem o conhecimento das caractersticas dessas reas e dos impactos por ela causados (CETESB, 2001).
Avaliao de Risco a Sade Humana Processo qualitativo e/ou quantitativo para determinao das chances de
ocorrncia de efeitos adversos sade, decorrentes da exposio humana a reas contaminadas por substncias perigosas (EPA, 1989).
Tomada de Deciso com Base no Risco Visa identificar um conjunto de aes corretivas para uma rea impactada,
tomando como base de deciso a quantificao do risco toxicolgico e metas de remediao estabelecidas na etapa de Avaliao de Risco a Sade Humana (ASTM, 2001)
Estratgias para o Gerenciamento de reas Contaminadas Introduo ao GAC. Uma viso Estratgica
Definies
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Fonte: Rodrigo Cunha, CETESB
GAC: Um Processo Universal
Estratgias para o Gerenciamento de reas Contaminadas Introduo ao GAC. Uma viso Estratgica
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Gerenciamento de reas Contaminadas
Visa minimizar os riscos a que esto sujeitos a populao e o meio ambiente, em virtude da existncia de reas contaminadas, por meio de um conjunto de medidas que assegurem o conhecimento das caractersticas dessas reas e dos impactos por ela causados (CETESB, 2001). Baseada Seqenciais de Entendimento do Impacto Ambiental
Otimiza a Alocao de Recursos
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Estratgias para o Gerenciamento de reas Contaminadas Introduo ao GAC. Uma viso Estratgica
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rea Contaminada
rea, regio ou local onde h comprovadamente contaminao do solo e das gua subterrnea Contaminao esta causada pela introduo de substncias ou resduos depositados, enterrados ou infiltrados
Forma Planejada ou Acidental
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rea Contaminada
CONSEQUNCIAS Alterao das caractersticas naturais do Solo, Ar, gua Subterrnea e Superficial Propagao por diferentes caminhos nos meio fsico Gerao de impactos negativos e riscos a sade humana, meio ambiente, segurana e ordem pblica.
Nem toda rea contaminada representam risco Sade Humana
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Aplicao do GAC Evoluo do Nmero de reas Contaminadas
255
727
1336 1504
1596 1664 1822
2272
2514
2904
3675
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
mai/2002 out/2003 nov/2004 mai/2005 nov/2005 mai/2006 nov/2006 nov/2007 nov/2008 nov/2009 dez/2010
Nm
ero
de
reas
Fonte: CETESB, 2010
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Aplicao do GAC Evoluo do Nmero de reas Contaminadas
80 22
337 120
1953
96 25
471
147
2922
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
Resduo Acidentes / Fonte Desconhecida
Indstria Comercial Postos
Nm
ero
de
reas
reas Contaminadas por Atividade
2008
2010
2% 1% 13%
4%
80% reas Contaminadas por Atividade
2010 Resduo
Acidentes / Fonte Desconhecida
Indstria
Comercial
Postos
Fonte: CETESB, 2010
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Aplicao do GAC Casos de reas Contaminadas por Segmento
110
819
579
1396
163
742
1674
1096
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
Reabilitada Monitoramento para reabilitao
Contaminada Contaminada Sob Investigao
Nm
ero
de
reas
Distribuio das reas por classificao
2009
2010
4%
28%
20%
48%
Distribuio das reas por classificao 2009
Reabilitada
Monitoramento para reabilitao Contaminada
4%
20%
46%
30%
Distribuio das reas por classificao 2010
Reabilitada
Monitoramento para reabilitao Contaminada
Fonte: CETESB, 2010
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Manual de Gerenciamento de reas Contaminadas Primeiro documento tcnico brasileiro para o GAC. Guia conceitual Utilizado em todo o Brasil
Valores Orientadores da CETESB Valores de referencia para qualidade do solo e gua subterrnea VR - tratamento estatstico / VI - avaliao de risco Utilizado na maioria dos Estados at o surgimento do CONAMA 420
ACBR Primeiro procedimento nacional que relaciona GAC com Avaliao de Risco
para Tomada de Deciso Procedimento para identificao de passivos ambientais em
estabelecimentos com sistema de armazenamento subterrneo de combustveis (SASC)
Procedimento para Avaliao Preliminar e Investigao Confirmatria em Postos de Servio. Primeira padronizao tcnica para postos de servios
No utilizado em todos o Brasil Deflagrou o desenvolvimento de procedimentos em outros estados
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS TCNICOS
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DD 103/2007 CETESB Estabelece o procedimento de GAC para o estado de So Paulo Utilizado na maioria dos Estados at o surgimento do CONAMA 420
Planilhas CETESB de Calculo para Avaliao de Risco Ferramenta para quantificao do risco a sade humana, concentraes
mximas aceitveis e valores orientadores e tabelas de referncia . Utilizada em vrios Estados
DD 263/2009 CETESB Procedimento para investigao detalhada em postos de servio e elaborao
de planos de interveno Utilizada em vrios Estados
NORMAS ABNT Grupo de normas tcnicas destinadas ao GAC Tratam de todas etapas do GAC, incluindo procedimentos especficos Utilizado em todo o Brasil
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS TCNICOS
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CONAMA 273 / 2000 Instituiu a obrigatoriedade do licenciamento dos postos de combustveis (novos
e em operao) No institui um procedimento tcnico para identificao de passivos ambientais No foi precedida de uma legislao especfica para o GAC
CONAMA 420 / 2009 Estabelece o GAC a nvel nacional Estabelece valores orientadores (VRQ / VP / VI) a nvel nacional Demanda aes para os rgos ambientais estaduais Define responsabilidades especficas dentro do GAC Formaliza a avaliao de risco como ferramenta do processo
LEI 13.577 do Estado de So Paulo / 2009 Estabelece o GAC a nvel estadual (ainda em processo de regulamentao) Define responsabilidades especficas dentro do GAC Formaliza a avaliao de risco como ferramenta do processo
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS LEGAIS
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PRINCIPAIS INSTRUMENTOS
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Falta de procedimentos tcnicos especficos Os procedimentos tcnicos foram surgindo e sendo adaptados a medida que
surgiam as demandas do GAC Falta de formalizao das ferramentas utilizadas
Avaliao de risco s foi formalizada como ferramenta do GAC em 2007 (SP) e 2009 (Brasil)
Falta de legislao que suporte as aes tcnicas e gerenciais Legislaes especficas para o GAC s surgiram no final da dcada passada
Falta de conhecimento tcnico Responsveis legal e tcnico. rgo Ambiental Competente.
Falta de conhecimento gerencial Responsveis legal e tcnico. rgo Ambiental Competente.
Falta de entendimento do responsvel legal sobre a viso que o rgo ambiental competente tem sobre o GAC
Falta de entendimento do responsvel tcnico sobre a viso que o rgo ambiental competente tem sobre o GAC
O que pode nos levar a potenciais liability no processo GAC?
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O que pode nos levar a potenciais liability no processo GAC?
Poo de abastecimento
Fluxo da AS
rea
Fora da rea
Fase Dissolvida
Fase Vapor
Fase Retida rea
Fonte Fase Livre
Limite
propriedade
Determinao Espacial das Substancias
Quimicas de Interesse
Fase Livre
Uso Comercial Uso futuro ? Uso Residencial
Fonte: Shell Global Solutions, 2001
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O que pode nos levar a potenciais liability no processo GAC?
TEMPO DE REMEDIAO OU MONITORAMENTO AMBIENTAL
CO
NC
ENTR
A
O
CONCENTRAO
ESTGICO PRELIMINAR
ESTGICO AVANADO
RECURSOS
VALORES ORIENTADORES / PRGs / NORMA HOLANDESA
POTABILIDADE
RBCA TIER II ESTGICO DETALHADO
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O que pode nos levar a potenciais liability no processo GAC?
Estudos incompletos
Plumas no mapeadas
Plumas mapeadas de forma incorreta
Plano de interveno no apresentado
Modelo conceitual nico para todas as reas
Desconhecimento do meio fsico
Laudos analticos falsificados
Limitao em investigar adequadamente a contaminao no solo
Indefinio das fontes primrias
Indefinio do centro de massa das plumas de contaminao
Tcnicas de investigao inadequadas e no recomendadas pela CETESB
construo dos poos de monitoramento
procedimentos de coleta de solo e gua subterrnea
descrio das amostras em campo
Estudos de avaliao de risco parametrizados de forma incorreta
desenvolvidos com base em dados parciais
modelo conceitual de exposio incompleto
confuso entre meta de remediao x concentrao mxima no ponto de exposio
FONTE: CETESB, 2009
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Dispe sobre critrios e valores orientadores de qualidade do solo quanto presena de substncias qumicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de reas contaminadas por essas substncias em decorrncia de atividades antrpicas.
Prope a padronizao de procedimentos, de conceitos, objetivos e metodologia para os Estados, Distrito Federal e Municpios, dentre outros entes
Tem trs principais aspectos: Critrios e valores orientadores para o solo Preveno e controle da qualidade do solo Diretrizes para o Gerenciamento de AC
CONAMA 420 O que importante ter em mente?
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Processo deidentificao de ACs
Definio da regio deinteresse
Identificao de reascom potencial de
contaminao
Cadastro de ACs
Priorizao 1
Avaliao preliminar
Classificao 2
Classificao 3
Investigaoconfirmatria
Priorizao 2
Excluso
Excluso
Processo dereabilitao de ACs
Investigaodetalhada
Avaliao de risco
Concepo daremediao
Remedia o da AC
Classificao 1
Excluso
Monitoramento
Projeto de remediao
AP
AS
AC
AP reas com potencial de contaminao.
AS reas suspeitas de contaminao.
AC reas contaminadas.
Excluso reas excludas do cadastro de reas contaminadas.
AI
AR
AI reas contaminadas sob investigao.
reas reabilitadas para o uso declarado.
AR
AMR
AMR reas em processo de monitoramento para reabilitao.
C
ES
CI
Responsvel Legal
rea Potencial (AP): So aquelas onde esto sendo ou foram desenvolvidas atividades potencialmente contaminadoras
rea Suspeita (AS): So aquelas nas quais, durante a etapa de avalio preliminar, foram observadas falhas no projeto, problemas construtivos, manuteno ou operao do empreendimento, indicio ou constatao de impactos ambientais
rea Contaminada (AC): So aquelas onde foi constatada a presena de contaminao, confirmada por meio de anlise qumica
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Gerenciamento de reas Contaminadas (Processos e Produtos)
Processo de Identificao de reas Contaminadas
Definio da Regio de Interesse Identificao de reas Potencialmente Contaminadas Avaliao Preliminar Investigao Confirmatria
Processo de Recuperao de reas Contaminadas
Investigao Detalhada Avaliao de Risco Investigao para Remediao Projeto de Remediao Remediao Monitoramento
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Estratgias para o Gerenciamento de reas Contaminadas Introduo ao GAC. Uma viso Estratgica
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