curso a natureza como sala de aula

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Usar papel timbrado da instituição! PROJETO BÁSICO 1 IDENTIFICAÇÃO (máximo 01 folha) Nome do Projeto: A Natureza Como Sala de Aula – Informação e Interpretação Ambiental Instituição Proponente: Fundação Ecológica Poturu CNPJ: 40696114/001-32 Endereço: Rua Tiradentes nº.430 Centro Buerarema-Bahia Telefone: (073) 3237 2600 E-mail: [email protected] Responsável pela Instituição Proponente: Nome: Gilberto José Silveira Pinheiro Endereço: Rua Tiradentes, 430 Centro - Buerarema/Bahia Telefone: (073) 88066309 E-mail: [email protected] Responsável pelo Projeto: Nome: Paulo Roberto Guirra Endereço: Rua Antonio Batista de Oliveira, 482 Centro - Buerarema/Bahia Telefone: (073) 99610108 E-mail: [email protected]/[email protected] 1

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Projeto ambiental.

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CURSO DE TREINAMENTO

Usar papel timbrado da instituio!PROJETO BSICO

1 IDENTIFICAO (mximo 01 folha)Nome do Projeto: A Natureza Como Sala de Aula Informao e Interpretao AmbientalInstituio Proponente: Fundao Ecolgica PoturuCNPJ: 40696114/001-32Endereo: Rua Tiradentes n.430 Centro Buerarema-Bahia Telefone: (073) 3237 2600E-mail: [email protected] pela Instituio Proponente:

Nome: Gilberto Jos Silveira PinheiroEndereo: Rua Tiradentes, 430 Centro - Buerarema/BahiaTelefone: (073) 88066309E-mail: [email protected] pelo Projeto:

Nome: Paulo Roberto GuirraEndereo: Rua Antonio Batista de Oliveira, 482 Centro - Buerarema/Bahia

Telefone: (073) 99610108 E-mail: [email protected]/[email protected] CONSIDERAES GERAIS A definio mais aceita para desenvolvimento sustentvel o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da gerao atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraes. o desenvolvimento que no esgota os recursos para o futuro. Essa definio surgiu na Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Naes Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econmico e a conservao ambiental.

A idia pensar o que preciso fazer para alcanar o desenvolvimento sustentvel.Desenvolvimento sustentvel depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais so finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econmico, que leva em conta o meio ambiente.

Muitas vezes, desenvolvimento confundido com crescimento econmico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentvel, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. Atividades econmicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos pases. Desses recursos depende no s a existncia humana e a diversidade biolgica, como o prprio crescimento econmico. O desenvolvimento sustentvel sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a reduo do uso de matrias-primas e produtos e o aumento da reutilizao e da reciclagem. A Educao a base para o desenvolvimento de um pas, pois atravs dela as pessoas tm subsdios para exigir seus direitos e cumprir os seus deveres, ou seja, as pessoas tm condies de desempenhar o seu papel de cidado. a participao cidad que surge como "mola-mestra" na soluo dos problemas ambientais e na proposta de conviver em sociedade e com a natureza. E a participao pode se dar nos mais diversos nveis: no caso da participao em relao resoluo dos problemas ambientais, ela a principal das profundas transformaes que esto ocorrendo para assegurar a convivncia democrtica, sustentvel e harmnica dos seres humanos entre si e com o ambiente.

Para viver nosso cotidiano de maneira mais coerente com os ideais de uma sociedade sustentvel e democrtica, necessria uma educao que repense velhas frmulas de vida, propondo aes concretas para transformar nossa casa, rua, bairro, enfim, comunidades, sejam elas no campo ou na cidade, na fbrica, na escola ou no escritrio.

Essa compreenso sempre se manteve presente na Fundao Poturu, entidade no governamental voltada a manuteno e ampliao da vida no planeta. A proposta aqui contida consiste em transformar professores do ensino fundamental, bem como tcnicos e interessados na rea, em multiplicadores da poltica de desenvolvimento sustentvel, focando o ambiente da sala de aula como espao vivo, onde sero construdas as ferramentas para a vivncia campo a ser trabalhada em prticas, para que a partir da anlise estrutural situacional, propor aes que viabilizem a permanncia da vida neste planeta.

3 JUSTIFICATIVA O atual modelo de crescimento econmico gerou enormes desequilbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a misria, a degradao ambiental e a poluio aumentam dia-a-dia. Diante desta constatao, surge a idia do desenvolvimento sustentvel, buscando conciliar o desenvolvimento econmico com a preservao ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.

As pessoas que trabalharam na Agenda 21 escreveram a seguinte frase: "A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentvel, entretanto preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras geraes em encontrar suas prprias necessidades". Essa frase toda pode ser resumida em poucas e simples palavras: desenvolver em harmonia com as limitaes ecolgicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as geraes futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condies de sobrevivncia). Diante do exposto nos cabe o compromisso de fazer valer a regra, ou seja, deixar um planeta efetivamente em condies de sobrevivncia e desenvolvimento para as geraes futuras, conciliando assim progresso e tecnologia com um ambiente saudvel.Tal postura exatamente o que propem os estudiosos em desenvolvimento sustentvel, que pode ser definido como: "equilbrio entre tecnologia e ambiente, relevando-se os diversos grupos sociais de uma nao e tambm dos diferentes pases na busca da equidade e justia social".

Para alcanarmos tal ponto de equilbrio, a proteo do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento e no pode ser considerada isoladamente; aqui que entra uma questo sobre a qual talvez nunca tenhamos pensado acerca de qual seja a diferena entre crescimento e desenvolvimento. A diferena que o crescimento no conduz automaticamente igualdade nem justia sociais, pois no leva em considerao nenhum outro aspecto da qualidade de vida a no ser o acmulo de riquezas, que se faz nas mos apenas de alguns indivduos da populao. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a gerao de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribu-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a populao, levando em considerao, portanto, a qualidade ambiental do planeta.

Na tentativa de alcanarmos o objetivo contido nesta proposta, sabemos que a Educao Ambiental parte vital e indispensvel, pois a maneira mais direta e funcional de se atingir pelo menos uma de suas metas: a participao da populao, principalmente o pblico jovem, que dever trazer para si a gesto do planeta e que, portanto devemos ter o compromisso de preservar este mesmo planeta, para estas geraes.Nesse processo, a Educao Ambiental entra no somente como uma passagem de informaes - como ocorre geralmente com a Educao Tradicional - mas tambm na aplicao dessas informaes como forma de mudana de comportamentos e atitudes em relao aos problemas ambientais. E quem j aprendeu - o Educador Ambiental - pode partilhar com quem apenas inicia esta jornada - os alunos - que sero transmissores desses conhecimentos aos seus pais, vizinhos, amigos, enfim, como se fosse atravs de uma corrente, pois, ao contrrio do que Paulo Freire decidiu chamar de "Educao Bancria", caracterizada pelo acmulo de informaes "pr-fabricadas" sem conexo com o potencial de "evocao" existente em qualquer aprendizagem, a Educao Ambiental se baseia na premissa de que na reflexo sobre a ao individual e coletiva em relao ao meio ambiente que se d o processo de aprendizagem.

A Educao Ambiental uma proposta de filosofia de vida que resgata valores ticos, estticos, democrticos e humanistas. Ela parte de um princpio de respeito pela diversidade natural e cultural, que inclui a especificidade de classe, etnia e gnero, defendendo, tambm, a descentralizao em todos os nveis e a distribuio social do poder, como o acesso informao e ao conhecimento. Tal direcionamento visa modificar as relaes entre a sociedade e a Natureza, a fim de melhorar a qualidade de vida, propondo a transformao do sistema produtivo e do consumismo em uma sociedade baseada na solidariedade, afetividade e cooperao, ou seja, visando a justa distribuio de seus recursos entre todos.

4 OBJETIVOSObjetivo GeralA partir da capacitao em informao e interpretao ambiental e com o entendimento da dinmica dos ecossistemas, os professores podero sensibilizar os alunos sobre as questes ambientais locais, despertando-os para as prticas e aes sustentveis no meio em que vivem, proporcionando a formao de uma nova gerao, denominada de Gerao Sustentvel, o que facilitar a propagao da conservao dos recursos naturais e conseqentemente a viabilidade da Gesto Ambiental Municipal Participativa.

Objetivos Especficos

capacitar os participantes para o repasse da informao ambiental aos alunos, inserindo em suas disciplinas de maneira multidisciplinar, utilizando como estratgia comparaes com as atividades cotidianas;

capacitar os participantes para a interpretao ambiental em reas naturais despertando o interesse e o entendimento sobre a dinmica dos elementos da natureza, em especial sobre a realidade ecossistmica local;

capacitar para utilizao dos recursos naturais como ambiente de ensino e aprendizado;

dotar os participantes de conhecimentos para juntamente com os alunos, estabelecerem a conscincia crtica sobre as questes ambientais locais;

5 METAS/PRODUTOS/RESULTADOS ESPERADOS

O Projeto A Natureza Como Sala de Aula Informao e Interpretao Ambiental, focando de forma construtivista o desenvolvimento sustentvel, apresenta seis aspectos prioritrios que devem ser entendidos como metas:

A satisfao das necessidades bsicas da populao (educao, alimentao, sade, lazer, etc.) de forma eqitativa e igualitria;

A solidariedade para com as geraes futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver);

A participao da populao envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que lhe cabe para tal);

A preservao dos recursos naturais (gua, oxignio, etc);

A elaborao de um sistema social garantindo emprego, segurana social e respeito a outras culturas (erradicao da misria, do preconceito e do massacre de populaes oprimidas, como por exemplo, os ndios);

A efetivao dos programas educativos.

6 METODOLOGIA/ESTRATGIA DE AO Para o alcance dos objetivos propostos, subdividimos o Projeto em quatro etapas assim distribudas: Mdulo I Construo de Conceitos e Identificao da Realidade LocalConsiste na apresentao de conceitos bsicos acerca de ecologia, meio ambiente e unidades de conservao, entrelaados na proposta de desenvolvimento sustentvel das comunidades, a partir de um diagnstico situacional realizado em conjunto entre os participantes do Projeto e os professores medidores.Contedo programtico:Relao Homem x Natureza; conceitos bsicos de Ecologia; cadeia alimentar; principais ecossistemas locais; Unidades de Conservao; Jardim Botnico (conceito, objetivos, importncia, vantagens); desenvolvimento sustentvel (aes e prticas); noes bsicas sobre empreendedorismo.

Objetivos:

Identificar os principais recursos naturais locais e os problemas ambientais e suas solues;

Construo do conhecimento prtico em jogos de educao ambiental para diversas idades, com aplicao em sala de aula (aprendendo brincando).

Reconhecer a importncia do entendimento da relao entre a comunidade e os ecossistemas;

Contextualizar os diversos conceitos utilizados em ecologia, as diversas categorias de unidades de conservao e o papel de um Jardim Botnico;

Metodologia: Aulas expositivas com auxlio de recursos udios-visuais;

Dinmicas de grupo;

Pesquisas bibliogrficas e de campo.Carga Horria: 16 horasProduto Final Esperado:

Relatrio consolidado, construdo a partir da realidade local e suas potencialidades.

Mdulo II Conduo de Grupo e Convivncia com o Meio AmbienteConsiste no reconhecimento dos contedos e conceitos construdos frente ao meio ambiente e unidades de conservao e a aplicabilidade desses mesmos conceitos na vida prtica das comunidades.

Contedo Programtico:

Interao dos elementos da paisagem, anlise e sua dinmica; meio de orientao no espao geogrfico utilizando recursos da natureza; tcnicas de conduo de grupo em trilhas; comportamento na mata; algumas tcnicas de sobrevivncia na mata; como utilizar a natureza como sala de aula; tcnicas de interao com o meio ambiente.Objetivos: Reconhecer a importncia do entendimento da relao entre a comunidade e os ecossistemas;

Contextualizar os diversos conceitos utilizados em ecologia, as diversas categorias de unidades de conservao e o papel de um Jardim Botnico;

Carga Horria: 16 horas

Metodologia: Pesquisa de campo e atividades prticas.Mdulo III Interpretao e Informao Ambiental

Contedo Programtico:

Conceitos; diferena entre informao e interpretao ambiental; caractersticas; princpios, mtodos e tcnicas; qualidades de um intrprete; esquema de um programa de I.A.; repasse de informao ambiental local; como inserir a informao nas disciplinas; recursos para compreenso e entendimento do ecossistema.

Objetivos:

Identificar as diversas aes e prticas do desenvolvimento sustentvel e sua aplicabilidade na realidade local;

Identificar de forma crtica, as potencialidades locais de desenvolvimento sustentvel;

Carga Horria: 16 horas

Metodologia: Aulas expositivas com auxlio de recursos udio-visuais, atividades prticas;

Interpretao em trilhas;

Mdulo IV Seminrio

Consiste na preparao e aplicao de mtodos de envolvimento da comunidade, utilizando-se a tcnica do Seminrio, onde os participantes devero apresentar em grupo, trabalhos e propostas ligadas questo ambiental e os conceitos trabalhados.Objetivos:

Promover a formao de agentes multiplicadores direto ou indiretamente com a problemtica ambiental local, para atuarem nos processos de formulao, execuo e avaliao de aes no mbito da gesto ambiental municipal.

Formao de monitores e agentes multiplicadores, que possam auxiliar na conscientizao da relao sustentvel do homem com o meio ambiente.

Desenvolver a habilidade de conduzir seminrios voltados par o desenvolvimento sustentvel, envolvendo conceitos de cidadania, com enfoque na melhoria e conservao da qualidade ambiente local. Carga Horria: 12 horas

7 DETALHAMENTO DOS CUSTOS (mximo 01 folha)Estimar os custos detalhadamente por itens de despesa, conforme a estratgia de ao previamente indicada, apresentando os valores unitrios e o total previsto, a meta fsica a ser alcanada e os valores financeiros correspondentes; estes dados devem ser agrupados de maneira a espelhar o apoio financeiro,compondo, assim, o oramento global do projeto.

DESCRIO DA DESPESAVALOR TOTAL

Servios de Terceiros Pessoa Fsica8.530,38

Servios de Terceiros Pessoa Jurdica13.671,20

Despesas Correntes Material de Consumo3.869,40

Outras despesas correntes500,00

Despesas em Capital / Material Permanente-

TOTAL26.570,98

8 PRAZO DE EXECUO (mximo 1/2 folha)Detalhar a durao, preferencialmente em unidades como meses, fixando as datas estimadas para incio e trmino das atividades.9 CRONOGRAMA DE EXECUO DAS METAS/FASE (mximo 1 1/2 folhas) o desdobramento do objeto do projeto em realizaes fsicas, de acordo com unidade de medidas preestabelecidas. Dever ser indicado o conjunto de elementos que compem o objeto. Indicar cada uma das aes em que se divide uma meta e o prazo previsto para a implementao de cada meta, etapa ou fase com suas respectivas datas. Indicar a unidade de medida que melhor caracteriza o produto de cada meta, etapa ou fase. Exemplo: pessoa atendida / capacitada (pessoa), pessoa capacitada (pessoa), servio implantado (servio), obra (m2), seminrio, reunio, palestras (eventos), publicao (exemplares).

10 MONITORAMENTO E AVALIAO (mximo 02 folhas)Inserir proposta clara de monitoramento e avaliao, indicando objetivos, profissionais responsveis, periodicidade, instrumentos...

(1/5)

PLANO DE TRABALHO

1. DADOS DO PROPONENTErgo/instituio proponente

FUNDAO ECOLGICA POTURU

C.G.C.

40.696.114/001-32

Endereo

Rua Tiradentes n. 430 - Centro

Cidade

Buerarema UF

Ba

CEP

45.615.000(DDD) Telefone/Fax

073 3237 2600.

Conta corrente

10546-5Banco (nome e n)

Banco do Brasil S/A001Agncia (nome e n)

Buerarema1673-XPraa de pagamentoBuerarema

Nome do responsvel pela instituio

Gilberto Jos Silveira Pinheiro

C.P.F.

380853805-87

R.G./rgo expedidor

2038667 SSP/BaCargo

Presidente

Endereo completo

Rua Tiradentes, 430 A Centro Buerarema/BahiaCEP

45.615.000

(DDD) Tel./Fax

(073) 88066301

2. OUTROS PARTCIPES (Interveniente ou Executor)rgo/instituio

C.G.C.

E.A.

Endereo completo

(DDD)Telefone/Fax

CEP

Nome do responsvel pela instituio

C.P.F.

R.G./rgo expedidor

Cargo

Funo

Matrcula

Endereo completo

CEP

(DDD) Tel./Fax

Plano de Trabalho (2/5)

3. DESCRIO DO PROJETOTtulo do projetoPerodo da execuo

A Natureza Como Sala de Aula Informao e Interpretao AmbientalIncioTrmino

06/0810/08

Identificao do objeto

A partir da capacitao em informao e interpretao ambiental e com o entendimento da dinmica dos ecossistemas, os professores podero sensibilizar os alunos sobre as questes ambientais locais, despertando-os para as prticas e aes sustentveis no meio em que vivem, proporcionando a formao de uma nova gerao, denominada de Gerao Sustentvel, o que facilitar a propagao da conservao dos recursos naturais e conseqentemente a viabilidade da Gesto Ambiental Municipal Participativa.

Justificativa da proposio

O atual modelo de crescimento econmico gerou enormes desequilbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a misria, a degradao ambiental e a poluio aumentam dia-a-dia. Diante desta constatao, surge a idia do desenvolvimento sustentvel, buscando conciliar o desenvolvimento econmico com a preservao ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.

As pessoas que trabalharam na Agenda 21 escreveram a seguinte frase: "A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentvel, entretanto preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras geraes em encontrar suas prprias necessidades". Essa frase toda pode ser resumida em poucas e simples palavras: desenvolver em harmonia com as limitaes ecolgicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as geraes futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condies de sobrevivncia). Diante do exposto nos cabe o compromisso de fazer valer a regra, ou seja, deixar um planeta efetivamente em condies de sobrevivncia e desenvolvimento para as geraes futuras, conciliando assim progresso e tecnologia com um ambiente saudvel.

Tal postura exatamente o que propem os estudiosos em desenvolvimento sustentvel, que pode ser definido como: "equilbrio entre tecnologia e ambiente, relevando-se os diversos grupos sociais de uma nao e tambm dos diferentes pases na busca da equidade e justia social".

Para alcanarmos o desenvolvimento sustentvel, a proteo do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento e no pode ser considerada isoladamente; aqui que entra uma questo sobre a qual talvez nunca tenhamos pensado acerca de qual seja a diferena entre crescimento e desenvolvimento. A diferena que o crescimento no conduz automaticamente igualdade nem justia sociais, pois no leva em considerao nenhum outro aspecto da qualidade de vida a no ser o acmulo de riquezas, que se faz nas mos apenas de alguns indivduos da populao. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a gerao de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribu-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a populao, levando em considerao, portanto, a qualidade ambiental do planeta.

Na tentativa de chegar ao desenvolvimento sustentvel, sabemos que a Educao Ambiental parte vital e indispensvel, pois a maneira mais direta e funcional de se atingir pelo menos uma de suas metas: a participao da populao, principalmente o pblico jovem, que dever trazer para si a gesto do planeta e que, portanto devemos ter o compromisso de preservar este mesmo planeta, para estas geraes.Nesse processo, a Educao Ambiental entra no somente como uma passagem de informaes - como ocorre geralmente com a Educao Tradicional - mas tambm na aplicao dessas informaes como forma de mudana de comportamentos e atitudes em relao aos problemas ambientais. E quem j aprendeu - o Educador Ambiental - pode partilhar com quem apenas inicia esta jornada - os alunos - que sero transmissores desses conhecimentos aos seus pais, vizinhos, amigos, enfim, como se fosse atravs de uma corrente, pois, ao contrrio do que Paulo Freire decidiu chamar de "Educao Bancria", caracterizada pelo acmulo de informaes "pr-fabricadas" sem conexo com o potencial de "evocao" existente em qualquer aprendizagem, a Educao Ambiental se baseia na premissa de que na reflexo sobre a ao individual e coletiva em relao ao meio ambiente que se d o processo de aprendizagem.

A Educao Ambiental uma proposta de filosofia de vida que resgata valores ticos, estticos, democrticos e humanistas. Ela parte de um princpio de respeito pela diversidade natural e cultural, que inclui a especificidade de classe, etnia e gnero, defendendo, tambm, a descentralizao em todos os nveis e a distribuio social do poder, como o acesso informao e ao conhecimento. A Educao Ambiental visa modificar as relaes entre a sociedade e a Natureza, a fim de melhorar a qualidade de vida, propondo a transformao do sistema produtivo e do consumismo em uma sociedade baseada na solidariedade, afetividade e cooperao, ou seja, visando a justa distribuio de seus recursos entre todos.

Plano de Trabalho (3/5)

4. CRONOGRAMA DE EXECUO

MetaEtapa/

faseEspecificaoIndicador fsicoDurao

UnidadeQtdeIncioTrmino

Ex.:

1

2

1.1

1.2

2.1

Jun/08Jul/08Jun/09Ago/08

5. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$ 1,00) Concedente:

2008MetaCont.Econ.AbrilMaioJunhoOutubro

Aquisio de material

Fechamento da logstica (despesas c/ transporte, alimentao, hospedagem, etc.)

XX

Execuo do Projeto

X

Avaliao de Resultados PropostosX

Total:

EVENTOS

RELAO DE PALESTRANTES/CONFERENCISTAS/PROFESSORESN de OrdemNomeFormaoCarga Horria

01Jorge Pereira MouraEngenheiro Agrnomo Autnomo8 horas

02Sara Frana SpinolaAdministradora

Professora Universitria UESC/PMB14 horas

03Pedro Guirra Ambientalista

Educador PMB12 horas

04Vernica Botelho Pedagoga

Educador PMB10 horas

05Eduardo Silva dos SantosEngenheiro FlorestalAutnomo08 horas

06Maria Joslia Santana de JesusAmbientalista

Pedagoga

Educador PMB08 horas

TOTAL GERAL60 horas

____________________________________

Nome e Assinatura do Proponente

(Carimbo)

EVENTOS

RELAO DE EQUIPE TCNICA /COODENAO E APOION de OrdemNomeFormaoCarga Horria

01Gilberto Jos Silveira Pinheiro Supervisor Tempo Integral

02Sandra Regina dos Santos ApoioTempo Integral

03Taciana Telles ApoioTempo Integral

04Jos Joaquim Souza Netto Motorista Tempo Integral

Nome e Assinatura do Proponente

(Carimbo)

EVENTOS:DETALHAMENTO DAS DESPESAS CUSTEIO

c) HONORRIOS

(Equipe tcnica/ coordenao e apoio )

Em R$ 1,00

N de

OrdemNome do

BeneficirioValor

Total

001Gilberto Jos Silveira Pinheiro1.500,00

002Sandra Regina dos Santos1.340,46

003Taciana Telles1.340,46

004Jos Joaquim Souza Netto550,00

TOTAL GERAL 4.730,92

Nome e Assinatura do Proponente

(Carimbo)

EVENTOS

DETALHAMENTO DAS DESPESAS DE CUSTEIO

(Deslocamento: Aluguel de veculos + combustvel)N de

OrdemTrechoQtdTipo/meio para deslocamento Valor

UnitrioQtd. diriasValor

Total

001Buerarema/Tapero02Carro passageiro70,00 (diria)201.400,00

002Tapero meio rural02Veculo180,00 (diria)04720,00

003Entorno

aqutico/manguezais01Chalana/Barco280,00 (diria)01280,00

004combustvel160 ltsGasolina2,79 (lt)160 lts446,40

TOTAL GERAL2.846,40

____________________________________

Nome e Assinatura do Proponente

(Carimbo) DETALHAMENTO DAS DESPESAS DE CUSTEIO

b) DIRIAS

(Hospedagem )Em R$ 1,00

N de

OrdemNome do BeneficirioQtdeValor

UnitrioValor

Total

001Gilberto Jos Silveira Pinheiro1070,00700,00

002Jorge Pereira Moura0370,00210,00

003Sara Frana Spinola0570,00350,00

004Pedro Guirra0370,00210,00

005Vernica Botelho0570,00350,00

006Eduardo0570,00350,00

007Maria Joslia Santana de Jesus0370,00210,00

008Paulo Guirra1070,00700,00

009Sandra Regina dos Santos1070,00700,00

TOTAL GERAL3.780,00

____________________________________

Nome e Assinatura do Proponente

(Carimbo)

DETALHAMENTO DAS DESPESAS CUSTEIO

c) HONORRIOS

(Palestrantes/Conferencistas/Professores)

Em R$ 1,00

N de

OrdemNome do beneficirioN de horas/aulaValor da hora/aulaValor

Total

001Jorge Pereira Moura0870,00560,00

002Sara Frana Spinola1470,00840,00

003Pedro Guirra870,00840,00

004Vernica Botelho1070,00700,00

005Eduardo Silva dos Santos08100,00800,00

006Maria Joslia Santana de Jesus0870,00560,00

TOTAL GERAL3.800,00

____________________________________

Nome e Assinatura do Proponente

(Carimbo)

EVENTOS

DETALHAMENTO DE OUTRAS DESPESAS CORRENTES

(Material de consumo)

Em R$ 1,00

N de

ordemDiscriminaoQtdeValor

unitrioValor

Total

001Papel VG (pct)0135,0035,00

002Pincel atmico (und)402,75110,00

003Lpis c/ borracha (und)502,50125,00

004Canetas (und)501,0050,00

005Papel ofcio (pct)0415,0060,00

006Espelhos (und)2010,00200,00

007Mdia (und)302,0060,00

008Lupas (und)2010,00200,00

009Tapa olho (und)203,0060,00

010Pincel n01 (und)202,0040,00

011Mochilas (und)3050,001.500,00

012Bons (und)3020,00600,00

013Camisas (und)308,00240,00

014Hidrocor (caixa c/06)301,5045,00

015Cola (und)251,0025,00

016Durex (und)200,6012,00

017Cartolina Guache (und)102,2023,00

018Papel Madeira (mt)101,2012,00

019Lpis Cera (cx)252,7067,50

020Fita Adesiva (larga)43,2012,80

021Pintura a dedo (cx)104,5045,00

022Papel crepom (cores variadas)101,1011,00

023Pasta individual c/ elstico203,1062,00

024Papel solofone (amarelo, laranja) (und)101,1011,00

025Pincel p/ quadro branco (und)32,708,10

026Papel p/ flip chart (und)501,5075,00

027Kit Primeiros Socorros (c/14 itens)01150,00150,00

028Kit Material de Limpeza (c/05 itens)0130,0030,00

TOTAL GERAL3.869,40

____________________________________

Nome e Assinatura do Proponente

(Carimbo)

REPRODUZIR EM PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIO

EVENTOS

DETALHAMENTO DE OUTRAS DESPESAS CORRENTES

(Alimentao)Em R$ 1,00

N de

ordemDiscriminaoQtdeValor

unitrioValor

Total

001Lanche1403,00510,00

002Alimentao (almoo e janta na cidade)9830,005.880,00

003Alimentao (quentinhas p/ o campo)708,00560,00

004Agua (cidade e campo) gales de 20 lts106,0060,00

005Copos descartveis (pct c/ und)65,8034,80

TOTAL GERAL7.044,80

____________________________________

Nome e Assinatura do Proponente

(Carimbo)

REALIZAO

BUERAREMA BAHIA

FEVEREIRO/2008

PAGE 22