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CURRÍCULO PARA AS ESCOLAS DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTO-JUVENIL

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CURRÍCULO PARA AS ESCOLAS DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA

INFANTO-JUVENIL

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CURRÍCULO PARA AS ESCOLAS DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA

INFANTO-JUVENIL

l

Cecília Rocha e Equipe

FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA

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SumárioREAPRESENTAÇÃO ---------------------------------------- 7 APRESENTAÇÃO ------------------------------------------- 9

1 - FUNDAMENTAÇÃO ---------------------------------------- 11

2 - OBJETIVOS ------------------------------------------------- 13

3 - O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ---------------- 14a) caracterização; b) elementos do processo; c) experiências de aprendizagem.

4 - METODOLOGIA -------------------------------------------- 20

5 - PLANO CURRICULAR ------------------------------------- 21a) caracterização; b) estrutura pedagógica das EEE; c) conteúdo programático.

6 – AVALIAÇÃO ------------------------------------------------ 25a) Técnicas b) Instrumentos

7 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Desdobramento)

Maternal ------------------------------------------------ 29 Jardim de Infância ------------------------------------ 45 1º Ciclo de Infância ---------------------------------- 65 2º Ciclo de Infância ---------------------------------- 85 3º Ciclo de Infância --------------------------------- 105 1º Ciclo de Juventude ------------------------------ 1332º Ciclo de Juventude ------------------------------ 1673º Ciclo de Juventude ------------------------------ 209

8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ----------------------- 261

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REAPRESENTAÇÃOEstamos propondo ao Movimento Espírita esta nova

edição do Currículo para Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, revista e ampliada, fruto das observações colhidas, após oito anos da sua utilização.

Um projeto curricular deve estar aberto às modifica-ções e correções que se fizerem necessárias após sua aplicação e desenvolvimento.

“Sua estrutura deve ser suficientemente flexível para in-tegrar e mesmo potencializar essas novas contribuições, em um processo de enriquecimento progressivo.” (Coll, César, Psicolo-gia e Currículo. Ed. Ática. São Paulo, 1996. p. 154)

Esta nova edição, atendendo às observações e con-tribuições dos companheiros da área de infância e juventude, acrescentou novas subunidades de estudo com seus conteú-dos mínimos, contemplando aspectos da vida em sociedade e da vivência cristã, complementando assim a seqüência de temas já apresentados nas edições anteriores.

Com essas modificações as subunidades do Currícu-lo são suficientes para compor um cronograma de aulas, para todos os ciclos, durante um ano letivo.

Também achamos conveniente incluir um quadro com a relação de atividades de ensino-aprendizagem que pode-rão ser utilizadas nos diversos ciclos da Escola de Evangeli-zação.

A parte referente à avaliação também foi ampliada com o propósito de reforçar sua importância e auxiliar o e-vangelizador a melhor compreendê-la.

Com as modificações acima citadas, acreditamos oferecer ao Movimento Espírita um Currículo renovado, que possa atender às necessidades das crianças e jovens que freqüentam as Escolas de Evangelização e, que, ao mesmo tempo, disponibilize ao evangelizador novos subsídios para o desempenho da sua tarefa.

Brasília, janeiro de 2006

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APRESENTAÇÃO Esta nova versão do Currículo de Ensino Doutriná-rio-Evangélico, oferecido pela Federação Espírita Brasilei-ra ao Movimento Espírita nacional, é resultante de um grande intercâmbio de experiências vivenciadas por esse mesmo Movimento e repassadas a todos os envolvidos na tarefa de evangelização infanto-juvenil, por meio das reuniões das Comissões Regionais do CFN, abrangendo as regiões Norte, Nordeste, Centro e Sul do País. É, pois, produto dos mais profícuos debates e discussões em tor-no do que convém à delicada e complexa tarefa de colo-car as novas gerações em contato com a mensagem do Cristo e com os ensinamentos do Espiritismo. Procurou-se, realizando um trabalho consistente e cooperativo, a coerência com os objetivos gerais da Evangelização Espírita. Fiel a essa coerência, elegeu-se uma metodologia inspirada em Jesus e em Kardec, sem privá-la dos recur-sos atuais das áreas de ensino e aprendizado, levando-se em conta, também, as necessidades do meio social. Com esse procedimento, são atendidas as expec-tativas do pensamento moderno no campo da Educação, sem que se percam de vista as diretrizes que norteiam a tarefa evangelizadora, dirigida à criança e ao jovem. Esperamos que a presente proposta curricular venha ocupar o espaço que lhe é devido por atender, de modo amplo, os anseios daqueles que se dedicam ao trabalho de Evangelização Espírita junto aos que de-sabrocham para a vida física, ansiosos por renovação espiritual.

Brasília, 24 de outubro de 1997

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1 - FUNDAMENTAÇÃO Há mil facetas de encarar um mesmo fato. Nós próprios, ao longo dos anos, vamos mudando nossa interpretação a respeito de assuntos e problemas que nos pareciam definitivamente equaciona-dos e que hoje apresentam novos ângulos bem distanciados daque-les que, em dado momento, nos pareceram conclusivos.

Esse fenômeno retrata, com fidelidade, o processo que carac-teriza a evolução do pensamento. As experiências pessoais aliadas às alheias, ao estudo, à observação e à reflexão nos levam a refor-mular conceitos que geram toda uma mudança na maneira de pen-sar, de sentir e de agir — maneira que é peculiar a cada indivíduo.

No campo do ensino em geral, temos visto, ao longo do tempo, mudanças, por vezes radicais, nos enfoques e metodologias educa-cionais, na sua filosofia de interpretação, bem como na de procedi-mentos nos quais identificamos focos de atenção e de interesses, senão antagônicos, pelo menos tão diversos que parecem nunca se encontrar.

Estabelecer linhas mestras ou um eixo filosófico em torno do qual possamos nos encontrar não é tarefa fácil nesse labirinto de en-foques tão diversificados e de ângulos de visão tão parciais, com os quais cada um de nós costuma ver os fatos relativos à educação, es-pecialmente à Evangelização Espírita.

Todavia, com o devido respeito aos filósofos, pedagogos, psi-cólogos de todas as Escolas antigas e atuais, e a outros expoentes das Ciências afluentes da Educação, temos em mira as bases do Evangelho de Jesus — o maior filósofo, o mais competente dos pedagogos — e as da Codificação Kardequiana, as quais enfeixam os princípios norteadores, capazes de orientar todo o processo de renovação do homem, no rumo do seu aperfeiçoamento moral, ético, afetivo, intelectual e social.

Ponto de encontro de todos os espíritas, denominador comum a todos os que professam o Espiritismo, esses princípios nos levarão aos fins a que nos propomos com a Evangelização Espírita, ainda que por caminhos bastante diversificados.

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Esses caminhos, entretanto, têm uma meta comum — Jesus.

“Vós me chamais o Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou” (João, 13:13), asseverava Jesus, dando cumprimento a toda uma proposta educacional, cujo fim último pode ser sintetizado nes-sas palavras:

“Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai Celestial.” (Mateus, 5:48)

Perfectibilidade, integração com as leis divinas, autoconheci-mento, transformação para o bem, eis a meta que toda educação, verdadeiramente inspirada nos postulados cristãos, deve buscar.

Sendo o Espiritismo a revivescência do Cristianismo, nada mais natural que ele tenha no seu interior uma dimensão essencial-mente educativa, uma proposta de educação moral voltada para a formação do homem cristão, do homem de bem.

São essas as idéias que fundamentam esta nova versão do Currículo, entendido como uma proposta norteadora da organização de experiências pedagógicas a serem vivenciadas por evangelizan-dos e evangelizadores, com vistas à construção de uma nova era pa-ra a Humanidade, propiciada pela ação transformadora que caracteri-za a mensagem cristã-espírita.

2 - OBJETIVOS “Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as rela-ções da matéria bruta: as leis físicas, cujo estudo pertence ao domí-nio da Ciência.

As outras dizem respeito especialmente ao homem considera-do em si mesmo e nas suas relações com Deus e com seus seme-lhantes. Contêm as regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma: são as leis morais”. (Ref. 21. Parte 3ª, cap. I, perg. 617.)

“O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progres-so individual.” (Ref. 21. Parte 3ª, cap. XII, perg. 919.)

O homem de bem “respeita, enfim, em seus semelhantes, to-dos os direitos que as leis da Natureza lhes concedem, como quer

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que os mesmos direitos lhe sejam respeitados”. (Ref. 21. Parte 3ª, cap. XII, perg. 918.)

Com base no que vem sendo exposto, ficam estabelecidos como objetivos da Evangelização Infanto-Juvenil:

a) Promover a integração do evangelizando: – consigo mesmo; – com o próximo; – com Deus.

b) Proporcionar ao evangelizando o estudo: – da lei natural que rege o Universo; – da “natureza, origem e destino dos Espíritos bem como de

suas relações com o mundo corporal”.

c) Oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-se como homem integral, crítico, consciente, participativo, herdeiro de si mesmo, cidadão do Universo, agente de transformação de seu meio, rumo a toda perfeição de que é suscetível.

3 - O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEMa) Caracterização

Ao elaborarem-se as orientações pedagógicas em que se baseia este Currículo, buscou-se, nas figuras de Jesus e de Kardec, a inspiração e as informações necessárias. Observa-se que ambos estão identificados com a edu-cação do homem e que suas idéias oferecem um roteiro seguro para a Evangelização Espírita Infanto-Juvenil. Jesus ensinou por meio do exemplo e, durante sua pregação, utilizava situações concretas com histórias da vi-vência do dia-a-dia do povo.

Kardec utilizou uma pedagogia baseada na liberdade, na observação, na análise dos fenômenos e no amor, lições a-preendidas do método pestalozziano. Imprimiu em seu traba-lho objetividade, clareza, lógica, raciocínio reto, linguagem apropriada e inteligível, o que tornou sua obra modelo de bom senso e de concisão.

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Nesses dois exemplos de educadores está baseado o processo pedagógico utilizado neste Currículo. O presente plano curricular foi elaborado a partir do simples para o complexo, do concreto para o abstrato, visan-do a obter um direcionamento coerente dos conteúdos de en-sino, tal como procederam Jesus e Kardec — o Mestre, na referência ao cotidiano, que foi o veículo de Suas sublimes li-ções — e o Codificador, na elaboração da Obra Básica que alicerça a Doutrina Espírita.

b) Elementos do Processo Ensino-Aprendizagem O Evangelizando

O evangelizando é um ser espiritual, criado por Deus e que participa dos dois planos da vida: do físico e do espiritual.

Como ser espiritual, traz toda uma bagagem acumulada ao longo de sua trajetória evolutiva; “seu destino é toda a per-feição de que é suscetível e, para isso, conta com o tempo necessário, pois que seu esforço de aperfeiçoamento não se circunscreve, apenas, a uma existência terrena.” (Ref.30, p.29)

Nesse processo de auto-aperfeiçoamento, o educando se transforma e transforma a realidade que o circunda.

Como foco do processo educativo, deve ser visto de forma integral, ao mesmo tempo que integrado com seu grupo social e com a Natureza, da qual faz parte.

O Evangelizador É, do mesmo modo, um ser espiritual que traz toda uma

bagagem acumulada ao longo da sua trajetória de evolução, vivenciando, ele também, o processo de auto-aperfeiçoa-mento e auxiliando a construção de um mundo melhor.

Como facilitador do conhecimento espírita, oferecido pe-lo Centro Espírita às novas gerações, o evangelizador deverá reunir determinadas características que favoreçam seu papel de intermediador entre o conhecimento inato do evangelizan-do e o conhecimento adquirido, de maneira sistematizada, na Doutrina.

Assim, é importante que ele: – conheça os conteúdos doutrinários;

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– seja um referencial de comportamento ético, à luz dos ensinamentos de Jesus;

– esteja convencido de que a Evangelização Espírita irá contribuir para a transformação moral da Humanidade;

– tenha entusiasmo pela tarefa; – seja flexível e receptivo à aquisição de novos

conhecimentos;– tenha uma visão integrada do Currículo da Evangeli-

zação e de sua inserção no Movimento Espírita; – saiba escolher metodologias que possibilitem ao

evangelizando construir, elaborar e expressar seu co-nhecimento;

– tenha sensibilidade para se avaliar, considerando seu papel de mediador entre o conhecimento, o aluno e sua realidade.

A Família “Qual, para este (o Espírito), a utilidade de passar pelo estado de infância?”

– Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espí-rito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo.” (Ref. 21. Parte 2ª, cap. VII, perg. 383.)

Os pais espíritas são depositários da confiança de Deus no encaminhamento dos filhos na vida terrena e, sendo a família o ponto de origem do evangelizando, seu respaldo é indispensável ao desenrolar do processo de evangelização.

Para tanto, pais ou responsáveis pelos evangelizandos precisam:

– estar conscientizados de que a educação de seus filhos deve estar embasada nos fundamentos espíritas;

– acompanhar, de perto, a atuação da Escola de Evange-lização do Centro que freqüentam;

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– participar das reuniões de Pais e Evangelizadores; – freqüentar os grupos de estudo.

Quando a família fica alheia ao processo de evangeliza-ção, coloca-se em situação de flagrante incoerência perante aquilo em que crê ou admite como certo e o que faz ou induz os outros a fazer. (Ref. 30, p. 31.)

O Meio Social O isolamento absoluto é contrário à lei da Natureza: por

isso o homem busca viver em sociedade. Isolado, não lhe é possível progredir por não dispor de todas as faculdades. (Ref.21. Parte 3ª, cap. VII, perg. 766, 767 e 768.)

A convivência com os outros homens é que lhe faculta a elaboração do conhecimento.

Vivenciando os princípios espíritas, evangelizando, evangelizador e família se integrarão com o meio social mais amplo, contribuindo para a construção de um mundo mais evangelizado.

Os Conteúdos de Ensino Buscando em Cristo e em Kardec os fundamentos para

a linha didático-pedagógica adotada, lembramos a palavra evangélica, quando ensina: “Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em lugar escondido, nem debaixo do al-queire, mas no velador a fim de que os que entram vejam a luz.” (Lucas, 11:33.)

Os conteúdos estabelecidos neste Currículo estão dis-postos de tal modo que, bem aplicados, levarão ao atingimen-to dos objetivos propostos. Assim, além do conjunto de co-nhecimentos doutrinários, são contemplados os hábitos, as a-titudes, as habilidades e os valores a serem desenvolvidos e vivenciados pelos evangelizandos. Na sua organização, fo-ram considerados os aspectos de seleção, adequação e rele-vância, tornando-os bastante significativos.

A matéria de ensino está apresentada numa seqüência que permite a sua distribuição ao longo do tempo destinado ao estudo, objetivando-se que os assuntos se relacionem e

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se reforcem, dentro dos critérios de continuidade e seqüência, bem como no de flexibilidade.

Estão incluídos, também, os aspectos da integração ver-tical e horizontal, assim entendidos: vertical, quando conside-ra sua ordenação seqüencial, lógica e específica, em que de-terminados temas ou ações preparam as seguintes, facilitan-do a aprendizagem em decorrência do nível crescente de complexidade dos assuntos; horizontal, quando considera a importância do seu relacionamento com outros conteúdos ou com outras áreas do conhecimento, situados no mesmo nível de complexidade. Essa dupla integração facilita a assimilação e evita a fragmentação do conhecimento, proporcionando a sua percepção integral.

c) Experiências de Aprendizagem Antigamente, a escola, instituição social criada para

transmitir o conhecimento sistematizado às gerações imatu-ras, adotava métodos de ensino e aprendizagem que hoje são considerados obsoletos.

Neles, os conteúdos eram tratados verbalisticamente e o papel do aluno era somente o de memorizá-los e reproduzi- -los muito bem, escrita e oralmente.

A partir do século passado, a visão de alguns pensa-dores e o desenvolvimento cada vez mais acelerado das ciências e da tecnologia determinaram mudanças no rela-cionamento do homem com o meio físico e com os seus semelhantes.

Assim, a escola passou a ser chamada não só para transmitir o saber acumulado pela Humanidade — hoje mais complexo, vasto e bastante diversificado — como também pa-ra incentivar outras áreas da mente, relativas à capacidade de reflexão, à de avaliação crítica e à de criação.

As experiências de aprendizagem previstas pela Escola Espírita de Evangelização são situações simuladas, planeja-das pelo Evangelizador para serem vivenciadas pelo educan-do, com o fim de favorecer a aquisição dos conteúdos de en-sino. Portanto, nessas experiências, a ênfase é dada às ativi-dades do educando, pois ele aprende por meio do que faz.

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Essa visão educativa forma um consenso em torno de alguns aspectos importantes da aprendizagem:

Construção do conhecimento Deve ser entendida como a capacidade que tem o edu-

cando de estabelecer relações dos conteúdos específicos, de que está se apropriando, com outras áreas do conheci-mento, com sua própria bagagem — haurida em outras e-xistências —, tirando conclusões e construindo seu próprio saber.

A construção do conhecimento envolve as três dimen-sões da personalidade humana:

Dimensão cognitiva – que se refere à seleção e à estruturação dos conhecimentos; à aprendizagem significativa, ao saber aliado ao desenvolvimento do raciocínio; à capacidade de resolver problemas e de enfrentar situações novas, utilizando os conhe-cimentos adquiridos. Dimensão socioafetiva – diz respeito a valores, mo-

tivações, afeto, relacionamentos, segurança, auto-confiança, equilíbrio emocional, concentração e en-frentamento de dificuldades.

A desatenção aos aspectos socioafetivos pode ser decisiva na construção do conhecimento, por ocasionar um bloqueio ao processo de aprendizagem.

Dimensão psicomotora – envolve as condições físi-cas, tais como: o controle motor, a postura, a ali-mentação e a resistência física.

Além do preparo intelectual e do emocional, o evan-gelizando precisa estar em boa forma física para a sua for-mação integral.

Concorrendo para o alcance dos objetivos propostos, as atividades do evangelizando deverão ser:

– Dinâmicas e desafiadoras – que, despertando o in-teresse e a curiosidade do evangelizando, propor-cionem sua participação ativa, levando-o a aplicar

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soluções evangélico-doutrinárias na resolução dos problemas cotidianos.

– Significativas – que tenham interesse para o evangelizando; que venham ao encontro de suas expectativas.

– Encadeadas – que obedeçam a uma determinada seqüência gradativa, do mais fácil para o mais difí-cil, do mais simples para o mais complexo, da par-te para o todo, do próximo para o distante, do co-nhecido para o desconhecido, do concreto para o abstrato.

– Individuais – que estejam ao nível de cada evange-lizando, em particular, permitindo o atendimento às diferenças individuais, pois, embora o desenvol-vimento se processe por leis universais, condicio-nam-se às circunstâncias cármicas particulares (condições bio-psico-sócio-econômico-culturais-espirituais).

– Grupais – que proporcionem ao evangelizando ati-vidades com outros evangelizandos, facilitando o processo de convivência fraterna nos padrões da solidariedade e da tolerância, aproveitando-se o ensejo para estabelecimento de laços afetivos e de formação de grupos espontâneos – características do processo de socialização da criatura, na infân-cia e na adolescência.

Essas condições devem ser observadas na elabora-ção do momento didático que caracteriza o encontro evange-lizador e evangelizando.

Portanto, ao elaborar o seu plano de aula, o evange-lizador precisa buscar atividades que atendam aos aspectos anteriormente citados.

Expressão do conhecimento

Nenhuma experiência de aprendizagem pode abrir mão do momento da expressão do conhecimento, adquirido pelo evangelizando.

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Pela expressão ele libera e apresenta exteriormente o que elaborou interiormente. A expressão oral, escrita, gráfica ou gestual revela o resultado do processo ensi- no-aprendizagem, a interação pensamento e linguagem e a interação social. É por meio dela que o evangeliza- dor avalia parte dos resultados do processo ensino- -aprendizagem.

4 - METODOLOGIA Em suas linhas gerais, o método foi definido no capítulo que trata do processo ensino-aprendizagem.

Com efeito, inspirado na metodologia de Jesus, o processo ensino-aprendizagem visto neste Currículo sugere que os ensinamen-tos (transmissão e apropriação do conhecimento) partam das situa-ções da vida cotidiana, das experiências mais imediatas do educan-do, para depois estabelecer as generalizações. Parte do simples para o complexo e se amolda às experiências socioculturais e espirituais do evangelizando.

Partindo-se da realidade externa — a sociocultural — que en-volve o educando, procura-se atingir a sua dimensão espiritual, pro-movendo-se, com os recursos de que se dispõe, a sua evangeliza-ção. Guardadas as diferenças, segue o Evangelizador as pegadas de Jesus, valendo-se das situações concretas da vida dos evangelizan-dos para chegar às culminâncias da sabedoria espiritual que as Suas lições encerram.

Do mesmo modo, recomenda o presente Currículo que se te-nha como orientação o método adotado por Allan Kardec que, entre outros procedimentos didáticos, consegue, por meio de perguntas e respostas, estabelecer as bases da Codificação Espírita, obtendo, pela organização e sabedoria das perguntas, a excelência das respostas.

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Pela expressão ele libera e apresenta exteriormente o que elaborou interiormente. A expressão oral, escrita, gráfica ou gestual revela o resultado do processo ensi- no-aprendizagem, a interação pensamento e linguagem e a interação social. É por meio dela que o evangeliza- dor avalia parte dos resultados do processo ensino- -aprendizagem.

4 - METODOLOGIA Em suas linhas gerais, o método foi definido no capítulo que trata do processo ensino-aprendizagem.

Com efeito, inspirado na metodologia de Jesus, o processo ensino-aprendizagem visto neste Currículo sugere que os ensinamen-tos (transmissão e apropriação do conhecimento) partam das situa-ções da vida cotidiana, das experiências mais imediatas do educan-do, para depois estabelecer as generalizações. Parte do simples para o complexo e se amolda às experiências socioculturais e espirituais do evangelizando.

Partindo-se da realidade externa — a sociocultural — que en-volve o educando, procura-se atingir a sua dimensão espiritual, pro-movendo-se, com os recursos de que se dispõe, a sua evangeliza-ção. Guardadas as diferenças, segue o Evangelizador as pegadas de Jesus, valendo-se das situações concretas da vida dos evangelizan-dos para chegar às culminâncias da sabedoria espiritual que as Suas lições encerram.

Do mesmo modo, recomenda o presente Currículo que se te-nha como orientação o método adotado por Allan Kardec que, entre outros procedimentos didáticos, consegue, por meio de perguntas e respostas, estabelecer as bases da Codificação Espírita, obtendo, pela organização e sabedoria das perguntas, a excelência das respostas.

O método adotado deve, ainda, considerar o raciocínio e a re-flexão, permitindo ao evangelizando elaborar as próprias conclusões, incorporando-as definitivamente ao seu patrimônio pessoal.

Em razão disso, sugere-se uma metodologia que propicie a participação ativa dos evangelizandos por meio de: problematização, debate, exposição interativo-dialogada, pesquisa, experimentação, trabalho em grupo, dramatização, construção de modelos, estudo do meio, seminário, apresentação de aulas pelos alunos, artes cêni-cas (música, teatro e suas modalidades), artes plásticas (desenho, pintura, modelagem etc.), e outros procedimentos que estejam de acordo com essa mesma orientação metodológica.

5 - PLANO CURRICULARa) Caracterização: sendo o currículo definido como um “con-

junto de experiências vividas pelo aluno”, sua organização envolve:

– Núcleo central (conteúdos doutrinários) a ser desenvolvi-do mediante atividades didáticas, atividades de expres-são artística, recreativas e de autoconhecimento, que permitam ao evangelizando viver de acordo com os prin-cípios da Doutrina Espírita.

– Parte complementar, caracterizada por práticas educati-vas que favoreçam a integração do evangelizando na Casa Espírita e enriqueçam a sua vivência da Doutrina, tais como: atividades de assistência social, administrati-vas, campanhas educativas etc.

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b) Estrutura Pedagógica da Escola de Evangelização Espí-rita Infanto-Juvenil

JUVENTUDE - 3º Ciclo 18 a 21 anos

JUVENTUDE - 2º Ciclo 15 a 17 anos

JUVENTUDE - 1º Ciclo 13 e 14 anos

INFÂNCIA - 3º Ciclo 11 e 12 anos

INFÂNCIA - 2º Ciclo 9 e 10 anos

INFÂNCIA - 1º Ciclo 7 e 8 anosJARDIM

5 e 6 anosMATERNAL3 e 4 anos

ORDENAÇÃO SEQÜENCIAL DOS CONTEÚDOS

INTEGRAÇÃO HORIZONTAL

c) Conteúdo programático Considerando que a proposta da Evangelização Espírita é oferecer ao evangelizando o conhecimento e a prática da Doutrina Espírita, fundamentada na filosofia do Cristo, o conteúdo programático será desenvolvido em quatro módu-los, contendo unidades e subunidades:

Módu lo I - O Espiritismo I Unidade: A Criação Divina II Unidade: A ligação do Homem com Deus III Unidade: Bases do Espiritismo

Módulo II - O Cristianismo I Unidade: Antecedentes Históricos II Unidade: Jesus e sua Doutrina III Unidade: Jesus e Kardec

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Módulo III - Conduta Espírita Vivência Evangélica I Unidade: O Auto-aperfeiçoamento II Unidade: Relações Familiares III Unidade: Relações Sociais IV Unidade: Relações do Homem com a Natu-

rezaMódulo IV - Movimento Espírita

I Unidade: Espiritismo e Movimento Espírita II Unidade: A Organização do Movimento

Espírita Os módulos I e II, O Espiritismo e O Cristianismo permi-tem conhecer os fundamentos da Doutrina Espírita e da Doutrina do Cristo, correlacionando-os entre si e dando oportunidade ao evangelizando, com o apoio do módulo III, Conduta Espírita, da sua vivência e aplicação. O módulo IV, Movimento Espírita, dá uma visão da vasta seara, além de outras, nas quais o evangelizando realizará a prática da convivência fraterna com seus semelhantes e a da cooperação nas atividades coletivas de socorro, de estudo, de trabalho, de divulgação, enfim, da construção de um mundo melhor pelo esforço conjunto.

d) Quadro de recursos de ensino-aprendizagem, sugeridos para as várias faixas etárias

ATIVIDADES INFÂNCIA JUVENTUDE Mat Jard 1ºC 2ºC 3ºC 1ºC 2ºC 3ºC

1. Atividades cooperativas X X X X X X 2. Biblioteca X X X X X X X X 3. Campanhas educativas X X X X X X X X 4. Canto X X X X X X X X 5. Cine debate X X X 6. Composição de textos X X X X X 7. Computador / Internet X X X X X 8. Confraternizações estaduais X X X X 9. Consulta a jornais, revistas

etc. X X X X X X

10. Contação de histórias X X X X 11. Coro falado e jogral X X X X X X X 12. Desenho e pintura X X X X X 13. Dinâmicas de grupo X X X X X X

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ATIVIDADES INFÂNCIA JUVENTUDE Mat Jard 1ºC 2ºC 3ºC 1ºC 2ºC 3ºC

14. Discussão circular X X X X 15. Dobradura X X X X X 16. Dramatização X X X X X 17. Entrevistas X X X X X 18. Excursões X X X X 19. Explosão de idéias X X X X X X 20. Exposição dialogada X X X X X X X X 21. Exposição narrativa X X X X X X X X 22. Expressão corporal X X X X X X X 23. Fantoches e bonecos variados X X X X 24. Feira cultural e de arte X X X X X X X 25. Festividades e comemorações X X X X X X X X 26. Filmes X X X X X X X X 27. Formulação de hipóteses X X X X X 28. Ilustrações X X X X X X X X 29. Instrumentos musicais (bandinha rítmica)

X X X X

30. Integração na Casa Espírita a) Atividade doutrinária b) Assistência social c) Atividades administrativas d) Evangelização da Infância e) Atividades de apoio

X

X

X

X

XXXXX

XXXXX

31. Intercâmbio X X X 32. Jogos de imitação X X X 33. Jogos de sombras X X X X X 34. Jogos didáticos X X X X X X X 35. Jogos recreativos X X X X X 36. Jogral ou coro falado X X X X X 37. Livros e revistas X X X X X X X X 38. Maquetes X X X X 39. Modelagem X X X X 40. Multimídia (datashow) X X X X X 41. Música: CDs, fitas cassete X X X X X X X X 42. Painel simples e integrado X X X X 43. Passeios X X X X X X X X 44. Perguntas e respostas X X X X X X X X 45. Poesia, contos X X X X X X X X 46. Quadro mural X X X X X X X X 47. Recorte e colagem X X X X X 48. Relato de experiências X X X X 49. Seminário, simpósio X X X X

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ATIVIDADES INFÂNCIA JUVENTUDE Mat Jard 1ºC 2ºC 3ºC 1ºC 2ºC 3ºC

50. Situação-problema X X X X X X 51. Teatro X X X X X 52. Televisão X X X X X X X 53. Trabalho com fichas X X X X X 54. Transparências X X X X 55. Visitas assistenciais X X X X X

6 - AVALIAÇÃO “Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, inter-rogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e pergun-tava a mim mesmo se não faltara a algum dever (...).” Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa.” (...) (Ref. 21. Parte 3ª, cap. XII, perg. 919.) Avaliar é uma atitude própria do ser humano diante das ações intencionais que promove. Entretanto, avaliar não é aprovar, desapro-var ou simplesmente medir conhecimentos.

É, sobretudo, estar atento, no caso específico da Evangeliza-ção Infanto-Juvenil, aos resultados, isto é, às mudanças de compor-tamento, observáveis, ao longo do processo ensino-aprendizagem, por meio de:

1. Coleta de dados sobre comportamento cognitivo, afetivo e social, registrando os aspectos relacionados à freqüência e à participação do evangelizando, e sobre aquisição de co-nhecimentos e mudanças de comportamento (observáveis).

2. Análise dos dados levantados. 3. Comparação desses dados com os objetivos estabelecidos.

Desse estudo comparativo, pode-se inferir se os resultados esperados foram alcançados, total ou parcialmente, e concluir que medidas deverão ser tomadas para que o processo ensino- -aprendizagem, efetivamente, favoreça a consecução dos objetivos da tarefa evangelizadora. É oportuno salientar que, na coleta de dados sobre o compor-tamento (cognitivo, afetivo e social), devem figurar todos os envolvi-dos no processo educativo: evangelizador, evangelizando, família e meio social.

Page 26: Curriculo final

26

Em se tratando de Evangelização do homem, é fácil deduzir-se que os recursos acima apontados se referem a comportamentos, que podem ser identificados por todos os integrantes do processo do aprendizado específico — da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus —, porquanto as transformações internas, as grandes revo-luções nos modos de sentir, de pensar e de agir constituem tarefa individual e dizem respeito à auto-avaliação de cada indivíduo, a ca-minho da evolução plena.

Técnicas de avaliação As técnicas de avaliação são formas ou meios utilizados para operacionalizar a avaliação, tendo como base os indicadores e os objetivos propostos. Na escolha de uma técnica de avaliação é de fundamental im-portância “o que” se deseja verificar. Conforme a habilidade ou com-petência a ser avaliada, uma técnica específica deve ser escolhida. Pode ser:

a) de conhecimento – evoca informações teóricas, estruturas, fa-tos específicos, critérios, princípios etc.;

b) de compreensão – refere-se ao entendimento de uma men-sagem contida numa comunicação e não apenas o repetir de palavras;

c) de aplicação – diz respeito à habilidade para usar abstrações em situações particulares e concretas;

d) de análise – é a capacidade de desdobrar uma comunicação em suas partes ou unidades (processo de análise);

e) de síntese – capacidade de organizar as partes de uma comu-nicação em um todo (processo de síntese);

f) de julgamento – refere-se à habilidade para fazer julgamentos ou emitir juízos de valor sobre um fato, assunto ou aconteci-mento.

Instrumentos de avaliação Os instrumentos de avaliação podem ser classificados em ob-jetivos e subjetivos, segundo os indicadores selecionados. São ins-trumentos objetivos:

a) questionários (perguntas abertas e/ou fechadas);

Page 27: Curriculo final

27

Em se tratando de Evangelização do homem, é fácil deduzir-se que os recursos acima apontados se referem a comportamentos, que podem ser identificados por todos os integrantes do processo do aprendizado específico — da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus —, porquanto as transformações internas, as grandes revo-luções nos modos de sentir, de pensar e de agir constituem tarefa individual e dizem respeito à auto-avaliação de cada indivíduo, a ca-minho da evolução plena.

Técnicas de avaliação As técnicas de avaliação são formas ou meios utilizados para operacionalizar a avaliação, tendo como base os indicadores e os objetivos propostos. Na escolha de uma técnica de avaliação é de fundamental im-portância “o que” se deseja verificar. Conforme a habilidade ou com-petência a ser avaliada, uma técnica específica deve ser escolhida. Pode ser:

a) de conhecimento – evoca informações teóricas, estruturas, fa-tos específicos, critérios, princípios etc.;

b) de compreensão – refere-se ao entendimento de uma men-sagem contida numa comunicação e não apenas o repetir de palavras;

c) de aplicação – diz respeito à habilidade para usar abstrações em situações particulares e concretas;

d) de análise – é a capacidade de desdobrar uma comunicação em suas partes ou unidades (processo de análise);

e) de síntese – capacidade de organizar as partes de uma comu-nicação em um todo (processo de síntese);

f) de julgamento – refere-se à habilidade para fazer julgamentos ou emitir juízos de valor sobre um fato, assunto ou aconteci-mento.

Instrumentos de avaliação Os instrumentos de avaliação podem ser classificados em ob-jetivos e subjetivos, segundo os indicadores selecionados. São ins-trumentos objetivos:

a) questionários (perguntas abertas e/ou fechadas);

b) escolha de uma resposta (falso-verdadeiro, múltipla escolha, associação etc.);

c) evocação de uma resposta (completar lacunas, numeração etc.);

d) ordenação de elementos (ordem correta, montagem, etapas seqüenciais etc.);

Esses instrumentos atendem, em geral, aos indicadores quantitativos.

Os principais instrumentos subjetivos são:

a) instruções para escrever, justificar, desenhar, pintar, modelar esboçar etc.;

b) dissertações ou respostas discursivas;

c) histórias para serem contadas, relatos de experiências, estudo de caso, análise de um problema etc.

Os instrumentos subjetivos são mais utilizados quando se pre-tende detectar valores qualitativos.

Em princípio, um instrumento de avaliação é considerado bom e representativo da realidade quando utiliza, de forma equilibrada, indicado-res quantitativos e indicadores qualitativos.

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Maternal

Curriculo Final06.indd 29 10/10/2006 14:44:22

Page 29: Curriculo final

Maternal

Curriculo Final06.indd 29 10/10/2006 14:44:22

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Page 31: Curriculo final

31

MA

TER

NA

LM

ÓD

ULO

I

O E

SPIR

ITIS

MO

O

Esp

iritis

mo

forn

ece

aos

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ens

ensi

nam

ento

s so

bre

Deu

s, P

ai e

Cria

dor

de to

das

as c

oisa

s, o

qu

e os

leva

a c

onhe

cer e

resp

eita

r a o

bra

divi

na e

a d

emon

stra

r, po

r mei

o da

pre

ce, s

eus

sent

imen

tos

de

grat

idão

e re

spei

to.

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. A

CR

IAÇ

ÃO

DIV

INA

O

CO

RPO

— D

ÁD

IVA

D

IVIN

A

Fun

ções

do

corp

o

Som

os s

eres

ide

ntifi

cáve

is:

tem

os u

m n

ome,

se

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dade

etc

. Te

mos

um

cor

po c

om d

ifere

ntes

par

tes

e ca

da

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um

a fu

nção

. Ess

e co

rpo

pode

rea

lizar

mo-

vim

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s, tr

abal

hos

etc.

S

omos

par

ecid

os o

u di

fere

ntes

uns

dos

out

ros

e o

que

dete

rmin

a is

so s

ão: o

pes

o, o

tam

anho

, o s

exo,

o

cabe

lo e

tc.

O c

orpo

é u

m p

rese

nte

de D

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nos

so P

ai.

Os

mov

imen

tos

O

corp

o re

aliz

a um

a sé

rie d

e m

ovim

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s em

rit

mos

var

iado

s.

Ex.

: cam

inha

r len

ta e

rapi

dam

ente

, sal

tar o

bstá

-cu

los,

dan

çar,

nada

r, ba

nhar

-se

etc

.

Page 32: Curriculo final

32

MA

TER

NA

L

DU

LO I

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Fun

ções

da

visã

o,

audi

ção

e ta

toO

s ór

gãos

do

sent

ido

são:

olh

os, o

uvid

os, b

oca

e na

riz. Com

os

olh

os p

odem

os v

er to

das

as o

bras

da

cria

ção

de D

eus

e do

s ho

men

s.A

funç

ão e

xerc

ida

pelo

s ol

hos

cham

a-se

vis

ão.

Os

ouvi

dos

são

os ó

rgão

s do

sen

tido

que

nos

poss

ibili

tam

ouv

ir os

son

s.

A f

unçã

o ex

erci

da p

elos

ouv

idos

cha

ma-

se a

u-di

ção.

O ta

to é

out

ra fu

nção

do

corp

o, e

xerc

ida

prin

ci-

palm

ente

pel

as p

onta

s do

s de

dos

e pe

la p

ele.

Gos

to e

olfa

toA

boc

a e

o na

riz tê

m fu

nçõe

s es

pecí

ficas

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ui-

to im

porta

ntes

no

corp

o hu

man

o.

Com

ele

s po

dem

os s

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o g

osto

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che

iro d

os

alim

ento

s.C

om a

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a ta

mbé

m p

odem

os p

rodu

zir

sons

da

s m

ais

varia

das

inte

nsid

ades

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rmas

. O

nar

iz te

m a

cap

acid

ade

de s

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o c

heiro

das

co

isas

. O o

lfato

(ch

eiro

) e

o go

sto

(pal

adar

) sã

o fu

n-çõ

es e

xerc

idas

pel

o na

riz e

pel

a bo

ca,

resp

ectiv

a-m

ente

.

Page 33: Curriculo final

33

MA

TER

NA

L

DU

LO I

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

HIG

IEN

E C

OR

POR

AL

O c

orpo

é u

ma

dádi

va d

ivin

a.

Exi

stem

vár

ias

man

eira

s de

cui

dar

do c

orpo

. D

entre

ela

s de

stac

amos

os

hábi

tos

de h

igie

ne e

a

boa

alim

enta

ção.

P

reci

sam

os c

uida

r be

m d

o c

orpo

par

a e

vita

r do

ença

s.

A A

LIM

ENTA

ÇÃ

OA

boa

alim

enta

ção

cons

iste

em

com

er a

limen

-to

s qu

e fa

zem

bem

par

a a

saúd

e, d

eixa

ndo

o co

rpo

forte

. Exi

stem

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ento

s do

s m

ais

varia

dos

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, que

de

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ser

inge

ridos

par

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e te

nham

os b

oa s

aúde

. É

impo

rtant

e ob

serv

ar s

empr

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cos

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es d

a re

gião

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dis

poni

bilid

ade

dess

es t

ipos

de

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ento

s no

s lo

cais

em

que

hab

itam

os.

DEU

S PA

I EC

RIA

DO

R

O

hom

em e

a

natu

reza

Deu

s é

noss

o P

ai e

Cria

dor d

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das

as c

oisa

s.

Com

o C

riado

r, D

eus

fez

toda

s as

pes

soas

que

no

s ce

rcam

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Hum

anid

ade.

Fez

tam

bém

a N

a-tu

reza

que

com

põe

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isag

em d

o no

sso

plan

eta

e qu

e po

dem

os v

er o

s lu

gare

s po

r ond

e es

tam

os.

Page 34: Curriculo final

34

MA

TER

NA

L

DU

LO I

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A N

ATU

REZ

A —

OB

RA

DE

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S

A te

rra

e as

pla

ntas

A t

erra

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cria

da p

or D

EU

S e

ser

ve p

ara

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-ta

r.É

da

terr

a qu

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em t

ira g

rand

e pa

rte d

os

seus

alim

ento

s.

As

plan

tas

forn

ecem

os

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ento

s qu

e dã

o ao

s ho

men

s fo

rça

e sa

úde.

A á

gua

Deu

s, q

ue c

riou

toda

s as

coi

sas,

crio

u ta

mbé

m

a ág

ua. A á

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é in

disp

ensá

vel à

vid

a e

exis

te n

a Te

rra

em fo

rma

de ri

os, m

ares

e la

gos.

A c

huva

As

nuve

ns

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form

adas

po

r va

por

d´ág

ua.

Qua

ndo

estã

o m

uito

pe

sada

s, c

aem

em

fo

rma

de

ch

uva.

.. A á

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da c

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faz

as p

lant

as c

resc

erem

e fi

-ca

rem

bon

itas.

A

chu

va, c

omo

tudo

o q

ue D

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crio

u, te

m u

ma

impo

rtant

e fu

nção

na

Nat

urez

a. S

em e

la, a

vid

a se

ria

mui

to d

ifíci

l.

Page 35: Curriculo final

35

MA

TER

NA

L

DU

LO I

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A

s pl

anta

sS

endo

Deu

s o

cria

dor

de to

das

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oisa

s, ta

m-

bém

crio

u as

pla

ntas

. A

s pl

anta

s tê

m v

ida

e bu

scam

seu

alim

ento

na

terr

a e

na á

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E

xist

em v

ário

s tip

os d

e pl

anta

s: a

s qu

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o flo

-re

s e

fruto

s; a

s ár

vore

s gr

ande

s e

as p

lant

as r

aste

i-ra

s, a

s qu

e se

rvem

de

alim

ento

s et

c.

Flo

res

e fru

tos

Qua

ndo

as p

lant

as c

resc

em, d

ão f

lore

s e

fru

-to

s.A

s flo

res

são

de v

ário

s tip

os e

cor

es.

Ela

s se

des

envo

lvem

a p

artir

de

uma

pequ

ena

sem

ente

joga

da a

o so

lo.

Os

fruto

s se

rvem

de

alim

ento

s ao

s ho

men

s e

aos

anim

ais.

O S

olO

Sol

ilum

ina

a Te

rra e

nos

calo

r e lu

z.

O S

ol a

pare

ce t

odas

as

man

hãs

e de

sapa

rece

de

pois

, pro

duzi

ndo

a no

ite.

Deu

s cr

iou

o S

ol q

ue a

quec

e e

ilum

ina

a Te

rra.

Page 36: Curriculo final

36

MA

TER

NA

L

DU

LO I

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A L

ua e

as

estre

las

A L

ua e

as

estre

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apar

ecem

no

céu

à no

ite.

Ela

s ilu

min

am a

Ter

ra q

uand

o o

Sol

se

esco

nde.

A L

ua

é di

fere

nte

do S

ol, n

ão te

m c

alor

e a

luz

que

irrad

ia n

ão lh

e é

próp

ria.

Exi

stem

mui

tas

estre

las

que

brilh

am n

o cé

u.

Os

anim

ais

Os

anim

ais

são

sere

s vi

vos

cria

dos

por D

eus.

Exi

stem

vár

ios

tipos

de

anim

ais:

os

anim

ais

de

pêlo

s, o

s an

imai

s de

pen

as e

os

de e

scam

as.

Ele

s po

dem

viv

er n

a te

rra o

u na

s ág

uas.

Alg

uns

pode

m v

oar,

mas

out

ros

só s

e ar

rast

am.

Dev

emos

pr

oteg

ê-lo

s co

mo

a

toda

a

obra

da

Cria

ção.

Os

inse

tos

Os

inse

tos

tam

bém

faz

em p

arte

da

cria

ção

de

Deu

s.

Exi

stem

vár

ios

tipos

de

inse

tos

com

o: a

belh

as,

mos

quito

s, m

osca

s, fo

rmig

as e

tc.

Todo

s tê

m u

ma

funç

ão n

a C

riaçã

o D

ivin

a.

Par

a pr

eser

var

a sa

úde

físic

a, d

evem

os m

ante

r a

casa

lim

pa e

livr

e d

os in

seto

s qu

e p

odem

tra

nsm

i-tir

doe

nças

.

Page 37: Curriculo final

37

MA

TER

NA

L

DU

LO I

—-

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Os

min

erai

sO

s an

imai

s e

as p

lant

as t

êm v

ida.

Os

min

erai

s nã

o po

ssue

m v

ida.

Os

min

erai

s sã

o re

pres

enta

dos

pelo

s di

fere

ntes

tip

os

de

pedr

as, p

elo

our

o, p

ela

pra

ta, p

elo

ferr

o

etc.

Cad

a tip

o de

min

eral

ser

ve p

ara

uma

dete

rmi-

nada

funç

ão.

Os

hom

ens

utili

zam

as

pedr

as p

ara

cons

truir

casa

s e

ruas

, o fe

rro

para

con

stru

ir po

ntes

, o o

uro

e a

prat

a pa

ra fa

zer j

óias

.

As

pedr

as e

stão

sob

re a

ter

ra e

den

tro d

as

ág

uas

dos

rios

e do

s m

ares

.

II. A

LIG

ÃO

DO

HO

- M

EM C

OM

DEU

S A

GR

AD

ECEN

DO

A D

EUS

A p

rece

Dev

emos

agr

adec

er a

Deu

s po

r to

das

as o

bras

da

sua

cria

ção.

Ess

e ag

rade

cim

ento

cha

ma-

se p

rece

ou

oraç

ão

e, a

o fa

zê-lo

, dev

emos

fica

r em

silê

ncio

e p

ensa

r nas

co

isas

bon

itas

cria

das

por E

le.

Page 38: Curriculo final

38

MA

TER

NA

LM

ÓD

ULO

II

O C

RIS

TIA

NIS

MO

Je

sus

Cris

to v

eio

ao m

undo

ens

inar

a le

i do

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e a

frat

erni

dade

ent

re o

s ho

men

s.E

le n

os e

nsin

ou a

ser

fra

tern

os,

amig

os,

resp

eito

sos

para

com

tod

os e

aci

ma

de t

udo

a au

xilia

r

aque

les

que

estã

o m

ais

nece

ssita

dos

do q

ue n

ós.

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. JE

SUS

E SU

A D

OU

- TR

INA

O N

ASC

IMEN

TO D

E JE

SUS

Jesu

s na

sceu

em

Bel

ém,

da J

udéi

a. O

loc

al

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Ele

nas

ceu

era

mui

to s

impl

es —

um

a es

treba

-ria

— lu

gar o

nde

se g

uard

am a

nim

ais.

S

ua v

inda

foi m

uito

impo

rtant

e pa

ra a

Hum

ani-

dade

, pel

as li

ções

de

amor

que

sem

pre

ensi

nou.

A F

AM

ÍLIA

DE

JESU

SO

pai

de

Jesu

s ch

amav

a-se

Jos

é e

a m

ãe, M

aria

. Je

sus

era

um b

om fi

lho,

obe

deci

a a

seus

pai

s,

ajud

ava-

os n

as ta

refa

s de

cas

a.

O p

ai d

e Je

sus

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carp

inte

iro (t

raba

lhav

a co

m

mad

eira

) e J

esus

o a

uxilia

va n

a of

icin

a.

JESU

S N

OSS

OM

ESTR

EJe

sus

conh

ece

mui

tas

cois

as.

Ele

sab

e m

ais

do q

ue n

ós.

Vei

o ao

mun

do p

ara

ensi

nar

os h

omen

s a

se-

rem

bon

s.

Jesu

s é,

po

rtant

o,

o no

sso

mes

tre,

porq

ue

mes

tre é

aqu

ele

que

ensi

na.

Page 39: Curriculo final

39

MA

TER

NA

LM

ÓD

ULO

III

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

O

Cris

tiani

smo

e o

Esp

iritis

mo

troux

eram

par

a a

Hum

anid

ade

as n

orm

as d

e be

m v

iver

. V

iver

o E

spiri

tism

o qu

er d

izer

col

ocar

em

prá

tica

o am

or a

o pr

óxim

o e

a ca

ridad

e.

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. R

ELA

ÇÕ

ES F

AM

I-LI

AR

ESA

FA

MÍL

IA —

DIV

A D

IVIN

A

O q

ue é

a f

amíli

a e

com

o vi

ve

Deu

s cr

iou

os h

omen

s, o

s an

imai

s e

as p

lant

as.

Todo

s os

ele

men

tos

da s

ua c

riaçã

o fo

ram

reun

i-do

s em

fam

ílias

. A

ssim

, exi

stem

as

fam

ílias

dos

hom

ens,

as

dos

anim

ais

e as

das

pla

ntas

.A

s pe

ssoa

s de

um

a fa

míli

a vi

vem

, na

mai

oria

da

s ve

zes,

em

gru

pos.

O

s an

imai

s de

um

a m

esm

a es

péci

e ou

fam

ília

vive

m e

m b

ando

s.

A o

rgan

izaç

ão d

as

fam

ílias

As

fam

ílias

são

con

stitu

ídas

pel

o pa

i, pe

la m

ãe e

pe

los

irmão

s ou

por

aqu

eles

que

são

resp

onsá

veis

por

s.Ta

mbé

m fa

zem

par

te d

a fa

míli

a os

avó

s.

Toda

s as

pes

soas

da

fam

ília

têm

dev

eres

a

cum

prir.

O p

rimei

ro d

ever

é a

mar

a t

odos

os

que

fa-

zem

par

te d

a fa

míli

a.

Page 40: Curriculo final

40

MA

TER

NA

L

DU

LO II

I —

C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A s

aúde

da

fam

ília

Par

a m

ante

r a s

aúde

, as

pess

oas

deve

m c

uida

r do

cor

po q

ue D

eus

lhes

deu

e d

o lu

gar o

nde

vive

m.

Pod

emos

aju

dar

a m

ante

r no

ssa

fam

ília

com

sa

úde,

col

abor

ando

na

limpe

za e

na

cons

erva

ção

do

loca

l em

que

viv

emos

.

Col

abor

ação

na

fa-

míli

aA

vid

a em

fam

ília

torn

a-se

mel

hor q

uand

o to

dos

se a

juda

m e

coo

pera

m.

Mes

mo

as c

rianç

as p

eque

nas

pode

m c

oope

rar

nas

tare

fas

da c

asa.

C

oope

rar

sign

ifica

ass

umir

um

a ta

refa

e r

ea-

lizá-

la.

Obe

diên

cia

As

pess

oas

de u

ma

fam

ília

norm

alm

ente

se

amam

e q

uere

m o

bem

-est

ar u

mas

das

out

ras.

Nos

sos

pais

ou

resp

onsá

veis

tud

o fa

zem

par

a qu

e na

da d

e m

al n

os a

cont

eça.

P

orta

nto,

dev

emos

obe

dece

r-lh

es p

orqu

e el

es

sabe

m o

que

é m

elho

r par

a nó

s.

Obe

dece

ndo

aos

noss

os p

ais

ou r

espo

nsáv

eis,

ev

itam

os p

erig

os.

Page 41: Curriculo final

41

MA

TER

NA

L

M

ÓD

ULO

III

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

II. R

ELA

ÇÕ

ESSO

CIA

ISO

S N

OSS

OS

AM

IGO

SN

ingu

ém p

ode

vive

r soz

inho

.N

ós d

epen

dem

os u

ns d

os o

utro

s.

Aqu

elas

pes

soas

que

nos

são

sim

pátic

as s

e to

rnam

, com

o te

mpo

, nos

sos

amig

os.

É n

eces

sário

term

os a

mig

os.

AS

FAM

ÍLIA

S D

OS

NO

SSO

S A

MIG

OS

Nos

sos

amig

os ta

mbé

m tê

m s

uas

fam

ílias

. A

s fa

míli

as d

os n

osso

s am

igos

pod

em o

u nã

o se

r co

nstit

uída

s co

mo

a no

ssa,

mas

, co

mo

a no

ssa,

m

erec

em c

arin

ho e

resp

eito

.

AM

OR

AO

PR

ÓXI

MO

O p

róxi

mo

é o

noss

o se

mel

hant

e, i

sto

é, u

ma

pess

oa c

omo

nós.

A

pro

fess

ora,

o m

otor

ista

do

ôni-

bus,

o v

arre

dor d

e ru

a, o

lixe

iro, o

ven

dedo

r de

sorv

e-te

s et

c, s

ão c

onsi

dera

dos

noss

o pr

óxim

o, e

com

o ta

l m

erec

em n

ossa

sim

patia

, ate

nção

e c

onsi

dera

ção.

Am

izad

eA

lém

das

pes

soas

da

noss

a fa

míli

a ex

iste

m o

u-tra

s qu

e vi

vem

nas

cas

as v

izin

has

às n

ossa

s; q

ue

fre

qüen

tam

a m

esm

a es

cola

, qu

e tra

balh

am j

unta

s,

etc.

e p

elas

qua

is te

mos

afe

ição

. E

sses

são

os

noss

os a

mig

os.

Page 42: Curriculo final

42

MA

TER

NA

L

M

ÓD

ULO

III

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Par

a vi

ver

bem

com

ele

s, d

evem

os t

er s

empr

e bo

as m

anei

ras,

tra

tar

todo

s co

m c

arin

ho,

faze

r pe

-qu

enos

favo

res

e nã

o br

igar

.

Ale

gria

Ser

ale

gre

é m

ostra

r qu

e se

gos

ta d

a vi

da, d

os

amig

os e

do

próx

imo.

E

m to

dos

os lu

gare

s de

vem

os e

star

ale

gres

; na

esco

la,

em c

asa,

nas

brin

cade

iras,

ond

e qu

er q

ue

se

ja.

Bon

dade

Ser

bom

é a

juda

r a q

uem

pre

cisa

, é s

er a

máv

el,

é re

spei

tar a

s pe

ssoa

s, o

s an

imai

s et

c.

Dev

emos

trat

ar to

dos

com

car

inho

e b

onda

de.

As

pess

oas

e os

ani

mai

s se

sen

tem

fel

izes

qu

ando

são

trat

ados

com

bon

dade

.

Res

peito

ao

se

me-

lhan

teS

emel

hant

e é

toda

cria

tura

que

se

asse

mel

ha a

s, q

ue s

e pa

rece

con

osco

: os

pai

s, o

s irm

ãos,

os

amig

os,

toda

s as

pes

soas

, en

fim,

são

os

noss

os

se

mel

hant

es.

Cum

pre-

nos

trata

r o

sem

elha

nte

mui

to b

em,

com

car

inho

e b

onda

de, a

ssim

com

o de

seja

mos

que

el

es n

os tr

atem

.

Page 43: Curriculo final

43

MA

TER

NA

L

M

ÓD

ULO

III

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Col

abor

ação

Um

a da

s m

anei

ras

de d

emon

stra

r am

or p

elas

pe

ssoa

s é

cola

bora

ndo

com

ela

s.

Col

abor

ar c

om o

s o

utro

s é

aju

dá-lo

s e

m s

uas

tare

fas,

é fa

zer a

lgun

s fa

vore

s, é

int

eres

sar-

se p

elas

su

as n

eces

sida

des.

Col

abor

ar é

ser

vir.

III. R

ELA

ÇÕ

ES

DO

H

OM

EM C

OM

A

NA

TUR

EZA

RES

PEIT

O À

NA

TUR

EZA

Am

or à

s pl

anta

s

As

plan

tas

são

cria

das

por

Deu

s e

deve

m s

er

resp

eita

das

e cu

idad

as c

om c

arin

ho.

Ela

s no

s dã

o al

imen

tos,

enf

eita

m n

osso

s ja

rdin

s e

nos

dão

boa

som

bra.

C

olab

oram

os c

om a

pre

serv

ação

da

Nat

urez

a

man

tend

o os

qui

ntai

s e

jard

ins

limpo

s.

Am

or a

os a

nim

ais

Os

anim

ais

fora

m c

riado

s po

r Deu

s.

Dev

emos

res

peita

r os

ani

mai

s, p

ropo

rcio

nand

o--lh

es c

ondi

ções

par

a qu

e vi

vam

bem

e p

ossa

m c

um-

prir

o pa

pel q

ue lh

es c

abe

na C

riaçã

o.

Page 44: Curriculo final

Jardim de

Infância

Curriculo Final06.indd 45 10/10/2006 14:44:23

Page 45: Curriculo final

Jardim de

Infância

Curriculo Final06.indd 45 10/10/2006 14:44:23

Page 46: Curriculo final
Page 47: Curriculo final

47

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

Por

mei

o do

con

heci

men

to d

o E

spiri

tism

o, o

hom

em, o

ser

inte

ligen

te d

a C

riaçã

o, a

pren

de a

res-

peita

r a

obra

div

ina,

da

qual

ele

é u

ma

expr

essã

o, a

o m

esm

o te

mpo

em

que

apr

ende

a li

gar-s

e ao

Pai

C

riado

r. UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. A

CR

IAÇ

ÃO

DIV

INA

C

OR

PO: D

ÁD

IVA

DIV

INA

Dád

iva

é um

a do

ação

mui

to e

spec

ial e

que

m a

re

cebe

não

pre

cisa

ped

ir e

nem

pag

ar a

lgo

em tr

oca.

M

as n

ingu

ém t

em d

ireito

adq

uirid

o so

bre

a dá

diva

. É

co

mo

um e

mpr

éstim

o pa

ra s

er u

sado

enq

uant

o fo

r ne

cess

ário

e c

onve

nien

te.

O c

orpo

é u

ma

dádi

va D

ivin

a, é

o in

stru

men

to d

e m

anife

staç

ão

do

Esp

írito

e

nos

é co

nced

ido

pelo

im

enso

am

or q

ue D

eus

tem

por

nós

. S

endo

ins

trum

ento

de

traba

lho

do E

spíri

to,

de-

vem

os c

onse

rvá-

lo e

m c

ondi

ções

tal

que

pos

sam

os,

por

mei

o de

le,

exer

cer

as f

unçõ

es p

ara

as q

uais

re

enca

rnam

os.

Pod

emos

con

side

rar

noss

o co

rpo

com

o um

a ro

u-pa

pre

cios

a e

prec

isam

os c

uida

r del

a co

m m

uito

car

i-nh

o pa

ra q

ue s

e co

nser

ve e

m c

ondi

ções

de

ser u

sada

po

r mui

to te

mpo

.

Page 48: Curriculo final

48

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Cui

dado

s co

m o

co

rpo

O c

orpo

é a

mor

ada

do E

spíri

to e

por

isso

dev

e re

cebe

r cui

dado

esp

ecia

l. D

a m

esm

a m

anei

ra q

ue g

osta

mos

de

ver a

cas

a em

que

mor

amos

sem

pre

limpa

e b

em a

rrum

ada,

a

casa

do

noss

o E

spíri

to d

eve

esta

r em

per

feita

s co

ndi-

ções

par

a as

tare

fas

que

deve

real

izar

. U

ma

das

final

idad

es d

e D

eus

nos

ter

cria

do f

oi

alca

nçar

a f

elic

idad

e, o

cre

scim

ento

esp

iritu

al e

inte

-le

ctua

l e a

evo

luçã

o m

oral

. O

s cu

idad

os c

om o

cor

po d

evem

ser

rel

ativ

os a

tu

do a

quilo

que

nos

aleg

ria e

bem

-est

ar,

e ta

nto

pode

ser

a s

aúde

físi

ca c

omo

a m

enta

l. As

sim

, con

side

rand

o to

do c

uida

do e

pro

gram

ação

qu

e en

volv

e a

prep

araç

ão d

o no

sso

corp

o fís

ico,

mai

s au

men

ta n

ossa

resp

onsa

bilid

ade

na s

ua p

rese

rvaç

ão.

O C

OR

PO:

H

igie

ne n

a al

imen

-ta

ção

A a

limen

taçã

o é

nece

ssár

ia p

ara

man

ter o

cor

po

sadi

o. A

dqui

rir b

ons

hábi

tos

alim

enta

res

é um

a da

s m

elho

res

man

eira

s de

man

ter a

saú

de d

o co

rpo.

O C

OR

PO:

D

ifere

nças

físi

cas

Exi

stem

dife

renç

as fí

sica

s en

tre a

s cr

iatu

ras:

ra-

ça,

peso

, al

tura

, co

r et

c.;

inde

pend

ente

men

te d

esse

s fa

tore

s, t

odas

são

filh

as d

e D

eus

e to

das

mer

ecem

re

spei

to e

am

izad

e.

Page 49: Curriculo final

49

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

DEU

S, P

AI E

CR

IAD

OR

Deu

s é

noss

o P

ai p

orqu

e no

s cr

iou.

C

riou

tam

bém

tudo

o q

ue e

xist

e no

Uni

vers

o (o

S

ol, a

Ter

ra, a

Lua

, as

estre

las

etc.

). P

odem

os u

tiliz

ar a

s ob

ras

da c

riaçã

o de

vár

ias

man

eira

s, m

as s

empr

e co

m r

espe

ito e

de

acor

do c

om

noss

as n

eces

sida

des.

D

eus

crio

u os

Mun

dos

para

ser

em t

ambé

m –

ap

enas

enq

uant

o fo

rem

nec

essá

rios

para

nos

sa e

vo-

luçã

o –

loca

is d

e ed

ucaç

ão e

aju

ste

de s

entim

ento

s.

Pod

emos

diz

er q

ue D

eus

é no

sso

Pai

por

que

nos

crio

u e

é ch

amad

o de

Cria

dor p

orqu

e cr

iou

tudo

o

que

exis

te n

o U

nive

rso.

E

le s

e re

vela

atra

vés

da s

ua C

riaçã

o.

PRO

VID

ÊNC

IAD

IVIN

AD

eus

sem

pre

ouve

, vê

e at

ende

aos

ped

idos

jus-

tos

de s

eus

filho

s.

Deu

s a

ma

e nã

o se

esq

uece

dos

seu

s fil

hos.

D

eus

pro

tege

tod

a a

Sua

cria

ção.

D

evem

os c

onfia

r em

Deu

s co

mo

conf

iam

os n

a-qu

eles

que

nos

am

am e

nos

pro

tege

m, s

ejam

ele

s os

pa

is, o

u pr

otet

ores

, ou

amig

os e

tc.

Page 50: Curriculo final

50

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

II. A

LIG

ÃO

DO

HO

- M

EM C

OM

DEU

S C

ON

CEI

TO D

EPR

ECE

A p

rece

ou

oraç

ão o

utra

coi

sa n

ão é

sen

ão u

ma

conv

ersa

que

ent

rete

mos

com

Deu

s, n

osso

Pai

. C

onve

rsam

os to

dos

os d

ias

com

nos

sos

pais

; o

mes

mo

deve

mos

faze

r com

rela

ção

a D

eus.

ÃO

DA

PR

ECE

“Se

tens

ora

do,

verd

adei

ram

ente

, en

cont

ras-

te

em p

rofu

nda

com

unhã

o co

m

as

font

es

do

gran

de

Bem

”. Que

, sob

o im

puls

o do

Cria

dor,

far-

te-ã

o fru

ir lu

-ci

dez

e al

egria

, sa

úde

e no

vas

ener

gias

.” (R

ef.

38,

cap.

28.

) Q

uand

o pe

dim

os a

Deu

s pa

ra q

ue n

os a

jude

e

aos

noss

os ir

mão

s, r

eceb

emos

da

Sua

bon

dade

um

a re

spos

ta c

ompa

tível

com

o c

onte

údo

da

prec

e.

Deu

s se

mpr

e no

s of

erec

e aq

uilo

que

mer

ece-

mos

ou

de q

ue p

reci

sam

os.

EFEI

TOS

DA

PR

ECE

O h

ábito

de

orar

aju

da a

cria

r as

cond

içõe

s pa

ra

que

os e

spíri

tos

amig

os n

os a

mpa

rem

e n

os a

uxili

em.

A p

rece

nos

aju

da m

ante

ndo

noss

a ca

lma,

nos

m

omen

tos

de d

ificu

ldad

es.

Page 51: Curriculo final

51

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

O h

ábito

de

orar

dev

e se

r cul

tivad

o em

toda

s as

cr

iatu

ras

e es

se a

pren

diza

do d

eve

inic

iar

enqu

anto

so

mos

peq

ueno

s.

Qua

ndo

faze

mos

um

a pr

ece

atra

ímos

, par

a pe

r-to

de

nós,

bon

s es

pírit

os q

ue fo

rtale

cem

nos

sa v

onta

-de

e n

os a

juda

m a

ven

cer o

mal

. P

reci

sam

os a

pren

der a

ped

ir na

s no

ssas

pre

ces

aqui

lo q

ue v

ai n

os fa

zer b

em e

traz

er fe

licid

ade.

Page 52: Curriculo final

52

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IAM

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

Cris

tiani

smo:

dou

trina

de

amor

, fun

dam

enta

da n

os e

nsin

os d

e Je

sus.

Je

sus

veio

mos

trar

aos

hom

ens

o ca

min

ho d

o ve

rdad

eiro

bem

, aj

udan

do-o

s a

dese

nvol

ver

a

ca

ridad

e e

o am

or a

o pr

óxim

o. P

rom

eteu

par

a m

ais

tard

e um

Con

sola

dor,

que,

hoj

e, r

econ

hece

mos

no

Esp

iritis

mo.

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. J

ESU

S E

SUA

DO

U-

TRIN

AA

VID

A D

E JE

SUS

N

asci

men

to

Qua

se t

udo

o qu

e sa

bem

os d

a vi

da d

e Je

sus

vem

de

narr

ativ

as r

evel

adas

nos

eva

ngel

hos,

de

ori-

gem

gre

ga, q

ue s

igni

fica

boa

nova

.O

nas

cim

ento

de

Jesu

s é

o ep

isód

io q

ue a

ssin

a-la

o in

ício

da

era

cris

tã.

Seg

undo

os

evan

gelis

tas,

o f

ato

acon

tece

u na

ép

oca

do r

ecen

seam

ento

ord

enad

o pe

lo i

mpe

rado

r ro

man

o C

ésar

Aug

usto

. E

sse

cens

o, o

prim

eiro

rea

li-za

do n

a P

ales

tina,

tinh

a po

r ob

jetiv

o re

gula

rizar

a c

o-br

ança

de

impo

stos

. M

ateu

s, s

egui

do p

or L

ucas

, af

irma

que

Jesu

s na

sceu

em

Bel

ém –

hoj

e te

rritó

rio p

ales

tino.

Jos

é, o

es

poso

de

Mar

ia,

futu

ra m

ãe d

e Je

sus,

per

tenc

ia a

um

a fa

míli

a or

igin

ária

daq

uela

cid

ade

e a

regr

a do

re-

cens

eam

ento

exi

gia

que

cada

ind

ivíd

uo s

e al

ista

sse

em s

ua lo

calid

ade

de o

rigem

. Por

isso

, a m

aior

ia d

os

espe

cial

ista

s ac

eita

Bel

ém s

em re

serv

as.

Page 53: Curriculo final

53

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

II

O C

RIS

TIA

NIS

MO

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S D

e pa

ssag

em p

or e

ssa

cida

de, J

osé

e M

aria

pro

cu-

rara

m o

nde

se a

loja

r. M

as n

ão h

avia

um

luga

r par

a el

es

na h

ospe

daria

. Est

ando

o lo

cal c

heio

, dev

ido

ao g

rand

e nú

mer

o de

pes

soas

vin

das

de o

utra

s re

giõe

s pa

ra o

re-

cens

eam

ento

, o c

asal

teve

que

se

acom

odar

nos

fund

os

da h

ospe

daria

, nu

m e

stáb

ulo,

jun

to à

man

jedo

ura

dos

an

imai

s. F

oi a

í que

Mar

ia d

eu à

luz.

A V

IDA

DE

JESU

S

S

ua in

fânc

ia

A in

fânc

ia e

a ju

vent

ude

de J

esus

não

dev

em te

r si

do m

uito

dife

rent

es d

a de

qua

lque

r m

enin

o ju

deu

da

Gal

iléia

, naq

uela

épo

ca.

No

tem

po d

e Je

sus,

o a

nalfa

betis

mo

era

mui

to

raro

ent

re o

s ju

deus

do

sexo

mas

culin

o. P

ois,

ao

com

-pl

etar

13

anos

, os

men

inos

dev

iam

com

pare

cer

à si

-na

goga

e l

er u

ma

pass

agem

da

Torá

(as

Sag

rada

s E

scrit

uras

juda

icas

). Je

sus

teve

cer

tam

ente

ace

sso

a es

sa e

duca

ção

bási

ca.

Nas

esc

ritur

as, J

osé,

o e

spos

o de

Mar

ia, e

xerc

ia

a pr

ofis

são

de c

arpi

ntei

ro. M

arco

s, e

m s

eu e

vang

elho

, af

irma

que

o pr

óprio

Jes

us s

egui

a es

se o

fício

, poi

s, n

a ép

oca,

as

prof

issõ

es p

assa

vam

de

pai p

ara

filho

, com

a

cita

ção:

“N

ão é

est

e o

carp

inte

iro,

o fil

ho d

e M

aria

(..

.)?”,

perg

unta

m s

eus

ouvi

ntes

, ad

mira

dos

com

a

prof

undi

dade

dos

ens

inam

ento

s qu

e ac

abar

a de

pro

fe-

rir n

a si

nago

ga.

Page 54: Curriculo final

54

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

II

O C

RIS

TIA

NIS

MO

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Con

hece

mos

alg

uns

even

tos

da in

fânc

ia d

e Je

-su

s, s

ão e

les:

1)V

isita

dos

Mag

os –

um

gru

po d

e sá

bios

apa-

rece

u em

Jer

usal

ém, i

nqui

rindo

ace

rca

do n

asci

men

to

de u

m re

i dos

jude

us. (

Mt,

2:2)

.

2)Fu

ga p

ara

o E

gito

– D

eus

diss

e a

José

que

fugi

sse

para

o E

gito

com

tod

a a

fam

ília.

Apó

s a

mor

te d

e H

erod

es, J

osé

volto

u, e

fixo

u re

sidê

ncia

em

N

azar

é. 3)V

isita

ao

Tem

plo

– Q

uand

o tin

ha a

prox

ima-

dam

ente

12

anos

(Lc

, 2:

41a

52)

foi c

om o

s pa

is a

o te

mpl

o em

Jer

usal

ém o

fere

cer

sacr

ifíci

o. E

nqua

nto

esta

va a

li, J

esus

con

vers

ou c

om o

s di

rigen

tes

relig

io-

sos

sobr

e a

fé j

udai

ca.

Ele

rev

elou

ext

raor

diná

ria

com

pree

nsão

do

verd

adei

ro D

eus,

e s

uas

resp

osta

s de

ixar

am-n

os a

dmira

dos.

Mai

s ta

rde,

de

volta

par

a ca

sa, o

s pa

is d

e Je

sus

nota

ram

a s

ua a

usên

cia.

En-

cont

rara

m-n

o no

tem

plo,

ain

da c

onve

rsan

do c

om o

s es

peci

alis

tas

juda

icos

.

Page 55: Curriculo final

55

MA

TER

NA

LM

ÓD

ULO

III

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

O

Cris

tiani

smo

e o

Esp

iritis

mo

troux

eram

par

a a

Hum

anid

ade

as n

orm

as d

e be

m v

iver

. V

iver

o E

spiri

tism

o qu

er d

izer

col

ocar

em

prá

tica

o am

or a

o pr

óxim

o e

a ca

ridad

e.

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. R

ELA

ÇÕ

ES F

AM

I-LI

AR

ESA

FA

MÍL

IA —

DIV

A D

IVIN

A

O q

ue é

a f

amíli

a e

com

o vi

ve

Deu

s cr

iou

os h

omen

s, o

s an

imai

s e

as p

lant

as.

Todo

s os

ele

men

tos

da s

ua c

riaçã

o fo

ram

reun

i-do

s em

fam

ílias

. A

ssim

, exi

stem

as

fam

ílias

dos

hom

ens,

as

dos

anim

ais

e as

das

pla

ntas

.A

s pe

ssoa

s de

um

a fa

míli

a vi

vem

, na

mai

oria

da

s ve

zes,

em

gru

pos.

O

s an

imai

s de

um

a m

esm

a es

péci

e ou

fam

ília

vive

m e

m b

ando

s.

A o

rgan

izaç

ão d

as

fam

ílias

As

fam

ílias

são

con

stitu

ídas

pel

o pa

i, pe

la m

ãe e

pe

los

irmão

s ou

por

aqu

eles

que

são

resp

onsá

veis

por

s.Ta

mbé

m fa

zem

par

te d

a fa

míli

a os

avó

s.

Toda

s as

pes

soas

da

fam

ília

têm

dev

eres

a

cum

prir.

O p

rimei

ro d

ever

é a

mar

a t

odos

os

que

fa-

zem

par

te d

a fa

míli

a.

Page 56: Curriculo final

56

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

II

O C

RIS

TIA

NIS

MO

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Da

Gal

iléia

ele

foi

par

a Je

rusa

lém

ond

e ex

pul-

sou

do t

empl

o um

gru

po d

e re

ligio

sos

vend

edor

es

ambu

lant

es, o

que

fez

com

que

mui

tos

dirig

ente

s re

li-gi

osos

se

volta

ssem

con

tra E

le.

Um

des

ses

dirig

en-

tes,

Nic

odem

os,

viu

que

Jesu

s en

sina

va a

ver

dade

so

bre

Deu

s e,

cer

ta n

oite

, el

e fo

i te

r co

m E

le e

lhe

pe

rgun

tou:

Com

o po

dere

i en

trar

no r

eino

de

Deu

s,

que

é o

rein

o de

rede

nção

e s

alva

ção?

(Jo,

3: 1

a 1

3)

Jesu

s lh

e re

spon

deu:

Voc

ê é

dout

or d

a Le

i e

não

sa

be? E

le v

isita

va o

s la

res,

par

ticip

ava

das

fest

as p

ú-bl

icas

, e ia

às

sina

goga

s.

Per

to d

a G

alilé

ia, J

esus

ope

rou

um fa

to e

xtra

or-

diná

rio. T

omou

set

e pã

es e

doi

s pe

ixes

, par

tiu-o

s em

pe

daço

s, s

ufic

ient

es p

ara

alim

enta

r qu

atro

mil

pes-

soas

.(Jo

, 6:5

2 a

66.)

II. J

ESU

S E

KA

RD

EC

JESU

S E

A

PRO

MES

SA D

O

CO

NSO

LAD

OR

Jesu

s pr

omet

eu e

nvia

r o

Con

sola

dor,

que

é o

Esp

iritis

mo.

O E

spiri

tism

o fo

i or

gani

zado

por

Alla

n K

arde

c,

cum

prin

do a

pro

mes

sa d

e Je

sus.

A E

VAN

GEL

IZA

ÇÃ

O

ESPÍ

RIT

AN

o C

entro

Esp

írita

um d

epar

tam

ento

que

tra-

ta d

a E

vang

eliz

ação

Esp

írita

par

a cr

ianç

as e

jove

ns,

cons

titui

ndo

uma

esco

la o

nde

se a

pren

dem

os

ensi

-na

men

tos

do E

vang

elho

e d

o E

spiri

tism

o.

Page 57: Curriculo final

57

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

O E

spiri

tism

o e

o C

ristia

nism

o nã

o se

rest

ringe

m a

o es

tudo

de

teor

ias

e id

éias

: tod

os o

s se

us e

nsin

amen

tos

deve

m s

e re

fletir

nas

açõ

es, a

titud

es e

pen

sam

ento

s da

s cr

iatu

ras.

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. O

AU

TO-A

PER

FEI-

ÇO

AM

ENTO

AM

OR

À V

ERD

AD

EH

ones

tos

e ve

rdad

eiro

s, g

ranj

eam

os a

sim

pa-

tia, a

am

izad

e e

a co

nfia

nça

de to

dos.

U

ma

men

tira

pode

cau

sar

gran

des

prej

uízo

s a

quem

men

te e

àqu

ele

que

é ví

tima

dess

a m

entir

a.

BO

AS

MA

NEI

RA

STe

r bo

as m

anei

ras

é tra

tar

bem

a t

odos

, po

r m

eio

de p

alav

ras

e de

açõ

es,

em c

asa,

na

esco

la e

na

rua.

II. R

ELA

ÇÕ

ES F

AM

I- LI

AR

ESA

FA

MÍL

IA

R

espe

ito e

am

or

Am

ar e

resp

eita

r os

noss

os p

ais

e irm

ãos

é co

n-tri

buir

par

a a

noss

a fe

licid

ade

e a

da fa

míli

a.

A f

amíli

a qu

e se

am

a e

se r

espe

ita é

sem

pre

fe

liz.

O

bedi

ênci

a O

bede

cer

aos

pais

ou

resp

onsá

veis

por

nós

é

atitu

de c

orre

ta p

orqu

e el

es s

ão m

ais

expe

rient

es e

sa

bem

mai

s.

Page 58: Curriculo final

58

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Qua

ndo

os f

ilhos

obe

dece

m,

ajud

am t

oda

a

fam

ília

a vi

ver e

m p

az.

III. R

ELA

ÇÕ

ES S

OC

IAIS

Am

izad

e na

Fa

míli

aN

osso

s pa

is s

ão n

osso

s m

elho

res

amig

os.

São

ele

s qu

e se

pre

ocup

am c

om o

nos

so b

em-

-est

ar e

pro

cura

m,

dent

ro d

e su

as p

ossi

bilid

ades

,

tudo

faze

r par

a qu

e es

teja

mos

bem

. D

evem

os d

evot

ar a

miz

ade

aos

noss

os ir

mão

s e

dem

ais

pare

ntes

por

que

eles

faze

m p

arte

do

grup

o de

pe

ssoa

s qu

e re

enca

rnar

am ju

ntas

, na

mes

ma

fam

ília,

pa

ra a

pren

der e

exe

rcita

r o a

mor

. Fa

zem

par

te d

o gr

upo

fam

iliar

os

noss

os a

vós

e, p

elo

amor

que

nos

ded

icam

, ta

mbé

m d

evem

ser

tra

tado

s co

mo

amig

os q

uerid

os, m

erec

edor

es d

e ge

n-til

ezas

e a

tenç

ão.

É n

a fa

míli

a qu

e de

vem

os a

pren

der

a cu

ltiva

r a

amiz

ade.

AM

OR

AO

PR

ÓXI

MO

C

olab

oraç

ão

Col

abor

ar é

aju

dar o

sem

elha

nte

nas

suas

tare

-fa

s.To

dos

nós

nece

ssita

mos

de

cola

bora

ção,

tan

to

quan

to d

evem

os c

olab

orar

com

os

outro

s.

Page 59: Curriculo final

59

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

III

— C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Col

abor

ar é

ser

gen

til,

pres

tar

favo

res,

ain

da

que

pequ

enos

.

P

erdã

o

Alg

umas

vez

es a

s pe

ssoa

s tê

m a

titud

es q

ue

nos

mag

oam

, nos

dei

xam

tris

tes

e at

é co

m u

m s

enti-

men

to d

e ra

iva.

P

erdo

ar é

des

culp

ar e

ssas

atit

udes

, pro

cura

ndo

com

pree

nder

as

dific

ulda

des

dos

outro

s e

não

culti

-va

ndo

sent

imen

tos

de ra

ncor

. D

evem

os s

empr

e te

r a

cons

ciên

cia

de q

ue to

dos

com

etem

os e

rros

e go

star

íam

os d

e se

r per

doad

os.

Mas

, par

a qu

e se

jam

os p

erdo

ados

, pre

cisa

mos

pr

imei

ro a

pren

der a

per

doar

. Q

uem

per

doa

é o

gran

de b

enef

icia

do, p

ois

sen-

te-s

e liv

re d

os s

entim

ento

s de

rai

va e

tris

teza

que

enve

nena

m a

alm

a.

Que

m p

erdo

a vi

ve e

m p

az e

feliz

.

B

onda

de

A b

onda

de é

um

a vi

rtude

que

pre

cisa

ser

cul

ti-va

da e

m n

ossa

s at

itude

s e

em n

osso

s co

raçõ

es.

Ela

de

ve

ser

exer

cida

em

to

das

as

noss

as

ões

e co

m to

das

as p

esso

as in

dist

inta

men

te.

Page 60: Curriculo final

60

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Ser

bom

é a

juda

r, am

para

r e

resp

eita

r to

das

as

cria

tura

s, p

rocu

rand

o at

ende

r a

cada

um

den

tro d

as

suas

nec

essi

dade

s.

A

bond

ade

é o

exer

cíci

o do

se

ntim

ento

de

amor

, em

favo

r do

próx

imo.

Ess

e se

ntim

ento

per

mite

que

apr

enda

mos

a v

er

as n

eces

sida

des

e di

ficul

dade

s do

s no

ssos

irm

ãos,

e

que

mob

ilize

mos

nos

sos

esfo

rços

par

a pr

esta

r-lh

es

ajud

a.

A b

onda

de s

e de

senv

olve

por

mei

o do

exe

rcí-

cio,

torn

ando

-se

um h

ábito

de

vida

.

R

espe

ito à

pro

-pr

ieda

de a

lhei

a

Res

peita

r a

prop

rieda

de a

lhei

a é

não

se a

poss

ar

do q

ue n

ão n

os p

erte

nça,

bem

com

o nã

o da

nific

ar o

que

é

do n

osso

pró

xim

o, e

m q

ualq

uer l

ugar

ou

circ

unst

ânci

a.

Que

m r

espe

ita a

pro

prie

dade

alh

eia

mer

ece

a co

nfia

nça

de to

dos.

R

espe

ito à

vid

a do

s se

mel

hant

es

Deu

s é

o cr

iado

r de

tod

as a

s co

isas

; do

s an

i-m

ais,

das

pla

ntas

, do

Sol

, da

Terr

a, d

as á

guas

e d

os

sere

s hu

man

os.

Som

os,

porta

nto,

par

te d

a S

ua c

riaçã

o e

deve

-m

os te

r res

peito

e c

onsi

dera

ção

por t

oda

a su

a ob

ra.

Page 61: Curriculo final

61

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Res

peita

r a

vida

do

sem

elha

nte

é cu

idar

, pro

te-

ger

e se

ntir-

se r

espo

nsáv

el p

elo

bem

-est

ar d

e to

das

as c

riatu

ras.

P

rote

ger

os a

nim

ais

que

conv

ivem

con

osco

ou

que

se a

brig

am n

as fl

ores

tas,

mar

es, r

ios

etc.

, é u

ma

man

eira

de

dem

onst

rar a

mor

pel

a ob

ra d

e D

eus.

Tu

do o

que

vive

na

Terra

é c

riaçã

o de

Deu

s, p

orta

nto

não

há s

er v

ivent

e qu

e nã

o m

ereç

a no

ssa

aten

ção.

C

arid

ade

Em

tod

as a

s id

ades

som

os c

onvi

dado

s a

prat

i-ca

r a c

arid

ade.

Des

de c

edo

prec

isam

os a

pren

der q

ue

a pr

átic

a da

car

idad

e é

uma

virtu

de q

ue n

os a

juda

a

vive

r mel

hor.

Pra

ticar

a c

arid

ade

é of

erec

er a

lgum

a co

isa

que

mel

hore

a v

ida

dos

noss

os a

mig

os,

vizi

nhos

, fa

milia

-re

s e

outra

s pe

ssoa

s co

m a

s qu

ais

não

conv

ivem

os,

mas

que

nec

essi

tam

de

ajud

a.

Pod

emos

doa

r be

ns m

ater

iais

com

o: r

oupa

s,

brin

qued

os, a

limen

tos

etc.

P

aciê

ncia

– s

aber

es

pera

r sua

vez

Um

con

ceito

de

paci

ênci

a é

– sa

ber

espe

rar

sem

dem

onst

rar i

rrita

ção,

des

espe

ro e

sem

agr

edir

os

outro

s co

m p

alav

ras

ou a

titud

es á

sper

as.

Page 62: Curriculo final

62

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Em

toda

s as

situ

açõe

s da

vid

a so

mos

con

vida

-do

s a

agua

rdar

; a

espe

rar

os m

omen

tos

certo

s pa

ra

que

noss

os d

esej

os s

ejam

sat

isfe

itos.

A

sem

ente

fic

a na

ter

ra,

paci

ente

men

te a

guar

-da

ndo

a ho

ra c

erta

par

a ge

rmin

ar e

cre

scer

. O

s an

imai

s e

os h

omen

s pa

ssam

mui

tos

mes

es

se p

repa

rand

o, d

uran

te a

ges

taçã

o, p

ara

que

poss

am

nasc

er. Cul

tivar

a p

aciê

ncia

é e

duca

r a

vont

ade,

apr

en-

dend

o a

cont

er o

s im

puls

os e

a in

disc

iplin

a pa

ra c

on-

quis

tar a

ale

gria

de

vive

r bem

e e

m p

az.

A

miz

ade

na v

ida

em s

ocie

dade

A a

miz

ade

é um

a fo

rma

de a

mor

fra

tern

o. O

s am

igos

sem

pre

se a

juda

m, s

e am

para

m e

tudo

faze

m

para

que

a a

legr

ia e

stej

a em

nos

so c

oraç

ão.

Jesu

s é

um e

xem

plo

de a

miz

ade

sinc

era.

Ele

es

tá s

empr

e pr

esen

te n

os a

juda

ndo

a ca

min

har p

elas

es

trada

s qu

e le

vam

à c

onqu

ista

des

sa v

irtud

e.Je

sus

é o

Div

ino

amig

o da

Hum

anid

ade.

(R

ef.

44, p

. 107

.) A

am

izad

e é

o ex

ercí

cio

do re

spei

to, d

o in

tere

s-se

e d

a bo

ndad

e pa

ra c

om o

s qu

e fa

zem

par

te d

o no

sso

núcl

eo d

e co

nviv

ênci

a.

Page 63: Curriculo final

63

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

IV. R

ELA

ÇÕ

ES D

O

HO

MEM

CO

M A

N

ATU

REZ

A

RES

PEIT

O À

N

ATU

REZ

A

A

mor

às

plan

tas

e ao

s an

imai

s

As

plan

tas

e os

ani

mai

s sã

o se

res

cria

dos

por

Deu

s e

mer

ecem

nos

so a

mor

, res

peito

e p

rote

ção.

A

s pl

anta

s, t

ais

com

o as

árv

ores

, sã

o m

uito

útei

s ao

hom

em p

or lh

e fo

rnec

erem

a m

adei

ra p

ara

suas

cas

as,

para

seu

s m

óvei

s e

out

ros

ute

nsíli

os;

por p

ropo

rcio

nare

m-lh

e a

som

bra

amig

a qu

e am

eniz

a os

rigo

res

do S

ol e

as

fruta

s qu

e o

alim

enta

m.

Os

anim

ais,

com

o as

pla

ntas

, sã

o se

res

vivo

s,

poss

uem

sen

sibi

lidad

e e

pode

m s

entir

ale

gria

ou

so-

frim

ento

. Cab

e ao

hom

em a

judá

-los

na s

ua e

volu

ção.

C

uida

dos

com

as

font

es d

e ág

ua

A á

gua

é fo

nte

de v

ida.

Tod

os o

s se

res

vivo

s ne

cess

itam

de

água

par

a vi

ver.

Deu

s, q

ue é

nos

so P

ai,

crio

u a

água

par

a qu

e os

ser

es v

ivos

pud

esse

m m

atar

a s

ede

e ut

ilizá-

la p

a-ra

o s

eu b

em-e

star

. P

ara

que

poss

amos

con

tinua

r us

ufru

indo

des

se

bem

, pre

cisa

mos

apr

ende

r a u

sá-la

com

cui

dado

. N

ão d

evem

os d

eixa

r as

tor

neira

s ab

erta

s, n

em

tom

ar b

anho

s de

mor

ados

. Não

dev

emos

suj

ar n

osso

s rio

s e

lago

s e

nem

des

truir

as fl

ores

tas

e m

atas

par

a qu

e os

rios

não

seq

uem

.

Page 64: Curriculo final

64

JAR

DIM

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 7

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Cui

dar p

ara

que

nunc

a fa

lte á

gua

no p

lane

ta e

m

que

vive

mos

é re

spon

sabi

lidad

e de

todo

s.

Que

m c

olab

ora

para

pre

serv

ar a

s fo

ntes

de

ág

ua, d

emon

stra

am

or e

resp

eito

à o

bra

de D

eus.

R

espe

ito à

cria

-çã

o di

vina

Ent

ende

mos

por

cria

ção

divi

na t

udo

o qu

e nã

o é

obra

do

hom

em: o

s se

res

vivo

s, o

Sol

, a c

huva

, os

mar

es, o

s rio

s, o

s la

gos,

as

mon

tanh

as e

tc.

O re

spei

to e

o c

uida

do p

ara

com

toda

a c

riaçã

o di

vina

cab

em a

o ho

mem

, o s

er in

telig

ente

da

Cria

ção.

1º Ciclo de

Infância

Curriculo Final06.indd 65 10/10/2006 14:44:23

Page 65: Curriculo final

1º Ciclo de

Infância

Curriculo Final06.indd 65 10/10/2006 14:44:23

Page 66: Curriculo final
Page 67: Curriculo final

67

1º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

O

ESP

IRIT

ISM

O

Esp

iritis

mo

é, a

um

tem

po, c

iênc

ia, f

iloso

fia e

rel

igiã

o. C

iênc

ia q

uand

o tra

ta d

os fe

nôm

enos

por

m

eio

das

expe

rimen

taçõ

es, f

iloso

fia q

uand

o re

spon

de a

os a

nsei

os d

os h

omen

s, c

ondu

zind

o-os

ao

espi

ri-tu

alis

mo,

é re

ligiã

o, q

uand

o se

pre

ocup

a co

m a

mor

al c

ristã

, na

rela

ção

— D

eus/

Uni

vers

o/E

spíri

to.

O E

spiri

tism

o te

m p

or f

im d

emon

stra

r e

estu

dar

as m

anife

staç

ões

dos

Esp

írito

s, s

uas

facu

ldad

es,

sua

situ

ação

feliz

ou

infe

liz, s

eu fu

turo

, em

sum

a: o

con

heci

men

to d

o m

undo

esp

iritu

al.

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. A

CR

IAÇ

ÃO

DIV

INA

O

CO

RPO

Dád

iva

Div

ina

Nós

so

mos

Es

pírit

os.

Rec

ebem

os

de

Deu

s

um c

orpo

com

o in

stru

men

to d

e p

rogr

esso

, enq

uant

o es

tam

os n

a Te

rra.

Pre

cisa

mos

con

hece

r be

m n

osso

cor

po p

ara

sabe

r usá

-lo a

dequ

adam

ente

. “A

benç

oa o

teu

corp

o e

ampa

ra-lh

e as

ene

rgia

s pa

ra q

ue e

le t

e ab

enço

e e

te a

mpa

re,

no d

esem

pe-

nho

de tu

a pr

ópria

mis

são.

” (R

ef. 5

2, c

ap. 1

0.)

O E

SPÍR

ITO

Exi

stên

cia

e so

brev

i-vê

ncia

“Esp

írito

s sã

o se

res

inte

ligen

tes,

des

tinad

os a

pr

ogre

dir

inde

finid

amen

te p

ara

a ve

rdad

e, o

bel

o, o

be

m e

tern

os.”

(Ref

. 10,

per

g. 6

3.)

Exis

tem

Esp

írito

s qu

e vi

vem

livr

es n

o es

paço

e

Espí

ritos

enc

arna

dos,

isto

é, “

alm

as r

eves

tidas

de

um

corp

o m

ater

ial,

habi

tand

o a

Terra

e o

utro

s m

undo

s.”

(Ref

. 10,

per

g. 6

4.)

Nós

som

os E

spíri

tos

enca

rnad

os.

Page 68: Curriculo final

68

1° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

AM

OR

E S

AB

EDO

RIA

D

E D

EUS

Deu

s é

noss

o P

ai e

Cria

dor,

prov

ê as

div

ersa

s ne

cess

idad

es d

e to

dos

os s

eres

. Deu

s no

s dá

sem

pre

opor

tuni

dade

de

apre

nder

e m

elho

rar.

“Não

fora

pos

síve

l que

Deu

s cr

iass

e pa

ra o

ho-

mem

a n

eces

sida

de d

e vi

ver,

sem

lhe

dar

os m

eios

de

con

segu

i-lo.

” Se

ele

não

os

enco

ntra

, é q

ue n

ão o

s co

mpr

een-

de (p

erce

be).

(Ref

. 21.

Par

te 3

ª, ca

p. V

. Per

g. 7

04.)

A o

rdem

e a

har

mon

ia q

ue v

emos

na

Terr

a de

-m

onst

ram

a s

abed

oria

e a

per

feiç

ão d

e D

eus.

II. A

LIG

ÃO

DO

HO

- M

EM C

OM

DEU

S VA

LOR

E A

ÇÃ

O D

A

PREC

EA

pre

ce é

um

a co

nver

sa c

om D

eus,

um

mo-

men

to d

e lig

ação

ent

re c

riatu

ra e

Cria

dor.

É u

m r

ecur

so q

ue t

emos

par

a no

s co

mun

icar

co

m D

eus.

É

um

impo

rtant

e al

imen

to e

spiri

tual

. U

tiliz

amos

a p

rece

par

a pe

dir

e ag

rade

cer

a D

eus.

CO

ND

IÇÕ

ES P

AR

A

OR

AR

A

o or

ar d

evem

os b

usca

r a p

az e

a tr

anqü

ilida

de

para

que

, em

silê

ncio

, pos

sam

os e

leva

r o p

ensa

men

-to

a D

eus,

inde

pend

ente

da

hora

ou

do lu

gar.

Page 69: Curriculo final

69

1° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

“(...

) Q

uand

o se

vol

ta a

alm

a ao

s sa

ntuá

rios

di-

vino

s do

pla

no s

uper

ior,

atra

vés

da o

raçã

o, p

õe-s

e a

cons

ciên

cia

em c

onta

to c

om o

sen

tido

eter

no e

cria

-do

r da

esfe

ra in

finita

. A

men

te q

ue o

ra p

erm

anec

e em

mov

imen

taçã

o na

vid

a in

visí

vel.”

(Ref

. 57.

Cap

. 45.

)

A P

REC

E EM

NO

SSA

VI

DA

“A p

rece

é a

forç

a do

céu

, ao

noss

o di

spor

, aju

-da

ndo-

nos

à pr

ópria

recu

pera

ção,

com

vis

tas

à P

az.

É p

ela

prec

e qu

e re

cebe

mos

for

ças

para

en-

frent

ar o

s pr

oble

mas

e a

s di

ficul

dade

s da

vid

a. É

o

cam

inho

que

nos

leva

a D

eus.

Q

uand

o es

tiver

mos

tris

tes,

com

dor

es o

u so

-fre

ndo

por

uma

situ

ação

difí

cil,

se d

irigi

rmos

um

pen

-sa

men

to d

e am

or a

Deu

s, r

eceb

emos

a a

juda

nec

es-

sária

, mel

hora

ndo

noss

o ân

imo.

A

ssim

, a

prec

e de

ve e

star

pre

sent

e em

nos

sa

vida

aju

dand

o-no

s a

man

ter

o eq

uilíb

rio e

a p

az.”

(Ref

. 45,

p. 3

08.)

Tam

bém

, não

pod

emos

nos

esq

uece

r de

agr

a-de

cer

a D

eus

pela

s al

egria

s, p

ela

saúd

e e

pela

s co

i-sa

s qu

e co

nqui

stam

os.

Ess

as c

onqu

ista

s po

dem

ser

pr

ofis

sion

ais,

mat

eria

is, f

amili

ares

e d

e bo

as a

titud

es

e se

ntim

ento

s ad

quiri

dos.

Page 70: Curriculo final

70

1° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

III. B

ASE

S D

O E

SPIR

I-TI

SMO

O C

OR

PO

In

stru

men

to d

o E

s-pí

rito

Som

os E

spíri

tos,

viv

emos

ora

no

plan

o es

pirit

ual,

ora

no p

lano

da

mat

éria

. R

eceb

emos

um

cor

po q

ue é

no

sso

inst

rum

ento

de

traba

lho

na T

erra

, po

r is

so d

eve-

mos

cui

dar d

a no

ssa

saúd

e e

segu

ranç

a fís

ica.

H

ábito

s sa

udáv

eis

e a

aleg

ria d

e vi

ver

auxi

liam

na

aqu

isiç

ão d

a bo

a sa

úde

físic

a.

EVO

LUÇ

ÃO

MA

TER

IAL

Evo

luir

é pr

ogre

dir;

é m

udar

par

a m

elho

r. E

volu

ção

é a

resu

ltant

e do

esf

orço

e d

o tra

ba-

lho.

Ela

pod

e se

r mat

eria

l ou

espi

ritua

l. A

evo

luçã

o m

ater

ial é

a q

ue s

e ob

serv

a no

am

-bi

ente

fís

ico.

Res

ulta

do

estu

do e

do

traba

lho

aplic

a-do

s à

mel

horia

das

con

diçõ

es d

e vi

da: s

aúde

, edu

ca-

ção,

tran

spor

tes,

com

unic

açõe

s et

c.

EVO

LUÇ

ÃO

ESPI

RIT

UA

LA

evo

luçã

o es

pirit

ual

é aq

uela

que

se

real

iza

no ín

timo

das

cria

tura

s.

Evo

luir

é ap

rend

er, e

xper

imen

tar,

desc

obrir

, in-

tele

ctua

lizar

-se,

pla

ntar

o b

em e

m n

ossa

men

te, t

ro-

car i

déia

s in

feliz

es p

or b

ons

pens

amen

tos

e di

strib

uir

essa

tran

sfor

maç

ão ín

tima

aos

outro

s, fa

zend

o a

ca-

ridad

e pa

ra o

s ou

tros

e p

ara

nós

pró

prio

s.

Page 71: Curriculo final

71

1° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A c

arid

ade

é o

mei

o m

ais

rápi

do d

e se

evo

luir,

di

zem

os

espí

ritos

. O

trab

alho

é a

mai

or fo

nte

de p

rogr

esso

. Com

o

noss

o es

forç

o, p

odem

os m

elho

rar

o am

bien

te e

m

que

vive

mos

. O

s E

spíri

tos

supe

riore

s es

clar

ecem

per

feita

-m

ente

a r

espe

ito d

e um

a ci

viliz

ação

com

plet

a,“(.

..)R

econ

hecê

-la-e

is p

elo

dese

nvol

vim

ento

mor

al.

Cre

-de

s qu

e es

tais

mui

to a

dian

tado

s, p

orqu

e te

ndes

feito

gr

ande

s de

scob

erta

s e

obtid

o m

arav

ilhos

as i

nven

-çõ

es;

porq

ue v

os a

loja

is e

ves

tis m

elho

r do

que

os

selv

agen

s. T

odav

ia, n

ão te

reis

ver

dade

iram

ente

o d

i-re

ito d

e di

zer-

vos

civi

lizad

os, s

enão

qua

ndo

de v

os-

sa s

ocie

dade

hou

verd

es b

anid

o os

víc

ios

que

a de

-so

nram

e q

uand

o vi

verd

es c

omo

irmão

s, p

ratic

ando

a

carid

ade

cris

tã.

Até

ent

ão,

sere

is a

pena

s po

vos

escl

arec

idos

, qu

e hã

o pe

rcor

rido

a pr

imei

ra f

ase

da

civi

lizaç

ão.(

...)”

(Ref

. 21.

Per

g. 7

93.)

EVO

LUÇÃ

O: O

RDEM

E

DISC

IPLI

NA

Todo

s nó

s pr

ecis

amos

cul

tivar

háb

itos

de o

r-de

m,

pois

ter

emos

mai

s fa

cilid

ade

para

con

duzi

r as

rias

situ

açõe

s e

resp

onsa

bilid

ades

da

noss

a vi

da.

Page 72: Curriculo final

72

1° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A o

rgan

izaç

ão d

os n

osso

s co

mpr

omis

sos

de

estu

do,

de t

raba

lho,

em

cas

a, c

om a

s pe

ssoa

s e

com

os

ani

mai

s q

ue e

stão

sob

nos

sa g

uard

a é

m

uito

impo

rtant

e po

is, d

essa

man

eira

, apr

ende

mos

a

ter d

isci

plin

a, a

prov

eita

ndo

mel

hor o

tem

po.

Pes

soas

ord

eira

s e

disc

iplin

adas

con

segu

em

real

izar

bem

sua

s at

ivid

ades

, ad

quiri

r no

vos

conh

e-ci

men

tos

e re

laci

onar

-se

mel

hor

com

os

amig

os e

fa

mili

ares

.Te

r di

scip

lina

é de

mon

stra

r qu

e es

tá a

vanç

an-

do n

o pr

ogre

sso

espi

ritua

l, sa

bem

os q

ue o

s E

spíri

tos

Sup

erio

res

são

disc

iplin

ados

, cum

prem

com

todo

s os

co

mpr

omis

sos

e nã

o pe

rdem

tem

po c

om a

titud

es e

at

ivid

ades

men

os d

igna

s e

prod

utiv

as.

ALL

AN

K

AR

DEC

E

A C

OD

IFIC

ÃO

D

ados

bio

gráf

icos

de

Alla

n K

arde

c, re

ssal

tand

o:

–seu

s pr

imei

ros

cont

atos

com

os

Esp

írito

s;–s

uas

conc

lusõ

es q

uant

o à

sobr

eviv

ênci

a do

Esp

írito

ap

ós a

mor

te d

o co

rpo;

–a re

uniã

o de

sses

con

heci

men

tos

sob

a de

nom

inaç

ão

de E

spiri

tism

o ou

Cod

ifica

ção

Esp

írita

.

Page 73: Curriculo final

73

1º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IAM

ÓD

ULO

II

O C

RIS

TIA

NIS

MO

O C

ristia

nism

o é

a re

vela

ção

do a

mor

. “É

a fo

rça

liber

tado

ra d

a H

uman

idad

e, n

os q

uadr

ante

s do

mun

do in

teiro

.” (R

ef. 6

0. C

ap. 1

7.)

O C

risto

foi o

inic

iado

r da

mai

s pu

ra, d

a m

ais

subl

ime

mor

al, q

ue h

á de

reno

var o

Mun

do, a

prox

imar

os

hom

ens

e to

rná-

los

irmão

s.

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. A

NTE

CED

ENTE

S H

ISTÓ

RIC

OS

MO

ISÉS

Vid

a e

Mis

são

Prin

cipa

is fa

tos

da v

ida

de M

oisé

s:

–sua

infâ

ncia

; –s

ua p

osiç

ão d

e or

ient

ador

e c

hefe

do

povo

jude

u;

–os

Dez

M

anda

men

tos

(ens

inam

ento

s en

viad

os

por D

eus

aos

hom

ens)

.

II. J

ESU

S E

SUA

DO

UTR

INA

A V

IDA

E A

MIS

-SÃ

O D

E JE

SUS

Prin

cipa

is fa

tos

da v

ida

de J

esus

, até

a p

risão

, res

-sa

ltand

o-se

que

: –E

le f

oi e

nvia

do p

or D

eus

para

ens

inar

a l

ei d

o

am

or. C

onsu

ltar

Isaí

as, 1

1: 1

-15;

–E

le é

cha

mad

o Je

sus,

o C

risto

, por

que

Cris

to q

uer

dize

r o

envi

ado

de D

eus.

Con

sulta

r M

arco

s, 1

4:

61 e

Joã

o, 1

0:29

-30;

–E

le

é n

osso

M

estre

pe

los

ensi

nam

ento

s qu

e no

s tra

nsm

itiu.

Con

sulta

r Joã

o, 1

3:13

.

Page 74: Curriculo final

74

1° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

II

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

AS

CU

RA

S D

E

JE

SUS

Jesu

s ch

amou

a a

tenç

ão d

o po

vo d

aque

la é

poca

pa

ra o

s se

us e

nsin

amen

tos,

atra

vés

das

cura

s qu

e

re

aliz

ou.

Des

taca

r as

cur

as d

o ce

go d

e Je

ricó

(Joã

o,

9:1-

34);

do p

aral

ítico

de

Caf

arna

um (M

ateu

s, 9

:1-8

); do

ho

mem

da

mão

ress

equi

da (M

arco

s, 3

:1-8

); da

filh

a de

Ja

iro (

Mat

eus,

9:1

8-19

, 23

-26

e M

arco

s, 5

:21-

24,

35-

43).

III. J

ESU

S E

KA

RD

EC

O C

RIS

TIA

NIS

MO

E

O E

SPIR

ITIS

MO

O

Esp

iritis

mo

diz

que

não

veio

des

truir

a le

i do

Cris

to,

mas

dar

-lhe

exec

ução

. N

ada

ensi

na a

o co

n-trá

rio d

o qu

e en

sino

u o

Cris

to;

mas

, de

senv

olve

, co

mpl

eta

e ex

plic

a, e

m t

erm

os c

laro

s e

para

tod

a ge

nte,

o q

ue fo

i dito

ape

nas

de fo

rma

sim

bólic

a.

“Ele

é,

pois

, ob

ra d

o C

risto

, qu

e pr

esid

e, c

on-

form

e ig

ualm

ente

o a

nunc

iou,

à r

egen

eraç

ão q

ue s

e op

era

e pr

epar

a o

rein

o de

Deu

s na

Ter

ra.”

(Ref

. 19.

C

ap. I

, ite

m 7

.)

Page 75: Curriculo final

75

1° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

O

CR

ISTI

AN

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A

IMPO

RTÂ

NC

IA

DA

ÃO

EVA

NG

E-LI

ZAD

OR

A

A p

assa

gem

de

Jesu

s pe

la T

erra

foi

fun

da-

men

tal p

ara

traze

r aos

hom

ens

os c

ódig

os d

e m

oral

qu

e no

s au

xilia

m a

viv

er e

m s

ocie

dade

, com

bate

ndo

a vi

olên

cia

e o

egoí

smo.

A

lei d

e am

or é

o g

rand

e le

gado

de

Jesu

s pa

ra a

H

uman

idad

e, d

emon

stra

ndo-

nos

com

o vi

ver e

m p

az.

Qua

ndo

as le

is d

os h

omen

s tiv

erem

com

o ba

-se

os

ensi

nos

do C

risto

e q

uand

o as

col

ocar

mos

em

pr

átic

a, e

star

á es

tabe

leci

do o

Rei

no d

e D

eus

na

Terr

a.

AÇÃO

EVA

NGEL

I-ZA

DORA

O

Liv

ro E

spíri

ta

Est

amos

na

Terr

a pa

ra a

pren

der.

Deu

s no

s of

erec

e in

úmer

as o

portu

nida

des

de a

pren

der,

du-

rant

e a

reen

carn

ação

. E

m n

enhu

m m

omen

to d

a no

ssa

exis

tênc

ia p

odem

os d

espr

ezar

a o

portu

nida

-de

de

estu

do e

apr

endi

zado

. O

est

udo

não

é so

men

te a

quel

e qu

e fa

zem

os

na e

scol

a. E

stud

amos

qua

ndo

lem

os b

ons

livro

s,

quan

do o

uvim

os h

istó

rias

que

traze

m li

ções

mor

ais

e qu

ando

obs

erva

mos

os

bons

exe

mpl

os t

razi

dos

pelo

s no

ssos

pai

s e

prof

esso

res.

D

eus

nos

deu

a ca

paci

dade

de

apre

nder

e,

desd

e pe

quen

os, p

odem

os c

ultiv

ar o

háb

ito d

e le

itu-

ra q

ue e

duca

e e

ngra

ndec

e o

espí

rito.

Page 76: Curriculo final

76

1° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I —

C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

“A p

erfe

ição

est

á to

da, c

omo

diss

e o

Cris

to, n

a pr

átic

a da

car

idad

e ab

solu

ta.”

(Ref

. 19,

cap

. XV

II,

item

10.

) C

ondu

ta E

spíri

ta é

a v

ivên

cia

dos

prec

eito

s cr

istã

os, e

stru

tura

ndo

a fe

licid

ade

e a

paz

de q

uant

os

lhe

conh

ecem

o ro

teiro

de

luz.

“É

o E

spiri

tism

o, q

uand

o be

m e

stud

ado,

inte

rpre

tado

e v

ivid

o, v

erda

deiro

gui

a e

orie

ntad

or e

m to

-da

s as

ativ

idad

es d

o ho

mem

inte

ress

ado

em a

perfe

içoa

r-se

e s

er ú

til à

com

unid

ade

em q

ue v

ive.

” (R

ef.

36, c

ap. 2

1.)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. O

AU

TO –

APE

R-

FEIÇ

OA

MEN

TOA

MO

R À

VER

DA

DE

Dev

emos

fala

r sem

pre

a ve

rdad

e pa

ra q

ue to

dos

tenh

am c

onfia

nça

em n

ós.

Dev

emos

fala

r sem

pre

a ve

rdad

e ai

nda

que

isso

no

s tra

ga d

esag

rado

e s

ofrim

ento

. Q

uand

o m

entim

os, p

reju

dica

mos

nos

so p

róxi

mo

e a

nós

mes

mos

.

A F

AM

ÍLIA

NO

S

D

IAS

DE

HO

JE

A fa

míli

a é

um a

grup

amen

to d

e pe

ssoa

s qu

e se

en

cont

ram

par

a de

senv

olve

r se

ntim

ento

s de

am

or,

coop

eraç

ão,

solid

arie

dade

, e

onde

tem

os a

opo

rtuni

-da

de d

e ex

erci

tar

a pa

ciên

cia,

o r

espe

ito c

om v

ista

s ao

rea

just

e es

pirit

ual,

de t

odos

os

que

faze

m p

arte

de

sse

grup

o.

Page 77: Curriculo final

77

1° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA M

ÓD

ULO

III —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

As

fam

ílias

se

orga

niza

m d

as m

ais

varia

das

form

as.

Exi

stem

fam

ílias

for

mad

as p

or m

ães

e fil

hos,

ou

tras

só c

om p

ais

e fil

hos,

out

ras

onde

os

avós

é q

ue

cria

m o

s ne

tos,

e o

utra

s co

m m

ãe,

pai e

filh

os.

Não

im

porta

com

o sã

o or

gani

zada

s as

fam

ílias

, o e

ssen

cial

é

que

todo

s es

teja

m u

nido

s, d

esen

volv

endo

sen

timen

-to

s de

am

or e

fra

tern

idad

e, c

onst

ruin

do a

evo

luçã

o do

s es

pírit

os.

Ao

long

o do

s te

mpo

s, a

org

aniz

ação

das

fam

í-lia

s na

Ter

ra v

em s

ofre

ndo

mud

ança

s, e

m fu

nção

das

co

nqui

stas

e d

as d

ificu

ldad

es d

os i

ndiv

íduo

s. O

que

de

ve s

er s

empr

e cu

ltiva

do e

man

tido

é o

sent

imen

to

de a

mor

, uni

ão e

am

izad

e, p

ara

o cr

esci

men

to e

spiri

-tu

al d

e ca

da u

m e

par

a o

esta

bele

cim

ento

da

harm

o-ni

a no

s la

res.

A F

AM

ÍLIA

O la

r cris

tão

“Deu

s co

loco

u o

filho

sob

a tu

tela

dos

pai

s, a

fim

de

que

est

es o

diri

jam

pel

a se

nda

do b

em, e

lhes

faci

-lit

ou a

tar

efa,

dan

do à

quel

e um

a or

gani

zaçã

o dé

bil e

de

licad

a, q

ue o

torn

a pr

opíc

io a

toda

s as

impr

essõ

es.”

(Ref

. 21,

per

g. 5

82.)

No

lar

cris

tão

deve

exi

stir

o cu

ltivo

dos

bon

s

hábi

tos

e da

s bo

as a

ções

, e

os p

ais

deve

m s

er o

s

exem

plos

de

dign

idad

e pa

ra o

s fil

hos.

Page 78: Curriculo final

78

1° C

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III —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Os

filho

s de

vem

col

abor

ar p

ara

que

haja

paz

e

harm

onia

no

lar,

segu

indo

as

norm

as e

as

orie

ntaç

ões

da f

amíli

a, in

tere

ssan

do-s

e p

elos

pr

oble

mas

e

difi-

culd

ades

, pa

rtici

pand

o de

tar

efas

rel

igio

sas

e aç

ões

volu

ntár

ias

no b

em e

uni

ndo-

se a

os f

amili

ares

nas

or

açõe

s em

con

junt

o.

O la

r cris

tão

se c

arac

teriz

a pe

lo e

sfor

ço d

e se

us

mem

bros

par

a vi

vere

m d

entro

da

mor

al d

o C

risto

. N

o la

r ve

rdad

eira

men

te C

ristã

o re

ina

a pa

z e

a ha

rmon

ia e

todo

s sã

o m

ais

feliz

es.

Qua

ndo

há a

mor

e c

onfia

nça

entre

pai

s e

filho

s,

o la

r é u

m lu

gar d

e pa

z e

harm

onia

.

AM

OR

À F

AM

ÍLIA

Col

abor

ação

no

lar

Apr

ende

r a a

mar

os

pais

e fa

mili

ares

é o

prim

ei-

ro p

asso

par

a am

ar a

Hum

anid

ade.

O

lar o

nde

todo

s se

aju

dam

é tr

anqü

ilo e

feliz

. C

olab

orar

em

peq

uena

s co

isas

tem

tant

o m

érito

qu

anto

real

izar

gra

ndes

coi

sas.

N

o la

r, qu

alqu

er

cola

bora

ção

é im

porta

nte.

Q

uand

o vi

vem

os e

m f

amíli

a de

vem

os s

empr

e pe

nsar

no

con

forto

e n

a tra

nqüi

lidad

e do

s no

ssos

fam

iliar

es,

proc

uran

do p

rest

ar s

ervi

ços

que

resu

ltem

em

ben

efí-

cios

par

a to

dos.

Page 79: Curriculo final

79

1° C

ICLO

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INFÂ

NC

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III —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S “(

...)

Um

a ro

sa s

obre

a m

esa,

um

a va

ssou

ra d

i-lig

ente

, um

a pe

ça d

e ro

upa

cuid

ados

amen

te g

uard

a-da

, um

a es

cova

no

luga

r qu

e lh

e co

mpe

te, s

ão s

ervi

-ço

s de

Jes

us,

no s

antu

ário

da

fam

ília,

com

os

quai

s de

vem

os v

alor

izar

o p

ensa

men

to r

elig

ioso

.” (R

ef.

48.

Cap

. XX

V.)

AM

OR

AO

PR

ÓXI

MO

O

pró

xim

o é

todo

aqu

ele

que

está

per

to d

e nó

s.

O n

osso

viz

inho

, as

pes

soas

que

con

vive

m c

o-no

sco.

Em

sen

tido

mai

s am

plo,

pod

emos

con

side

rar

com

o pr

óxim

o to

das

as c

riatu

ras.

“A

mar

o p

róxi

mo

com

o a

si m

esm

o: fa

zer

pelo

s ou

tros

o qu

e qu

erer

íam

os q

ue o

s ou

tros

fizes

sem

por

s”,

é a

expr

essã

o m

ais

com

plet

a da

car

idad

e, p

or-

que

resu

me

todo

s os

dev

eres

do

hom

em p

ara

com

o

próx

imo.

(Ref

.19,

cap

.XI,

item

4.)

III. R

ELA

ÇÕ

ES

SO

CIA

IS

AM

OR

AO

PR

ÓXI

MO

R

espe

ito a

o se

-m

elha

nte

Ass

im

com

o ze

lam

os

pela

no

ssa

segu

ranç

a,

tam

bém

dev

emos

zel

ar p

ela

segu

ranç

a do

s ou

tros.

D

evem

os t

er c

uida

do p

ara

que

nada

de

mau

ac

onte

ça c

om n

osso

sem

elha

nte,

por

nos

sa c

ulpa

. U

m d

os m

ais

bel

os e

xem

plos

de

car

idad

e fo

i ap

rese

ntad

o po

r Je

sus

em “

A P

aráb

ola

do B

om S

a-m

arita

no”,

(Luc

as, 1

0:30

-37)

ond

e se

dem

onst

ra c

omo

deve

ser

nos

sa re

laçã

o co

m o

pró

xim

o. (R

ef. 3

.)

Page 80: Curriculo final

80

1° C

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CO

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UTA

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ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Res

peito

à p

ropr

ie-

dade

alh

eia

Nad

a ju

stifi

ca

o de

sres

peito

à

prop

rieda

de

alhe

ia.

A

ausê

ncia

do

se

ntim

ento

de

re

spei

to

ao

que

não

nos

perte

nce

oca

sion

a a

conf

usão

e o

cao

s.N

as r

elaç

ões

hum

anas

é n

eces

sário

o r

econ

he-

cim

ento

des

se li

mite

, poi

s qu

e el

e é

resp

onsá

vel p

ela

orde

m e

pel

o pr

ogre

sso

gera

is.

O

bedi

ênci

aO

bede

cer

aos

pais

ou

aos

resp

onsá

veis

é c

on-

fiar n

eles

.Q

uem

obe

dece

aos

pai

s e

aos

mai

s ex

perie

ntes

vi

ve e

m s

egur

ança

. Q

uem

não

apr

ende

a o

bede

cer

e a

vive

r be

m

em fa

míli

a nã

o te

m b

om re

laci

onam

ento

soc

ial.

G

entil

eza

Gen

tilez

a é

cara

cter

ístic

a da

s pe

ssoa

s qu

e já

ap

rend

eram

a c

onvi

ver

com

o p

róxi

mo

de m

anei

ra

sim

pátic

a, h

arm

ônic

a e

resp

eito

sa.

A g

entil

eza

está

rev

estid

a, e

m t

oda

parte

, de

gl

orio

so p

oder

. C

ada

gest

o é

uma

sem

ente

que

pro

duz

sem

pre,

se

gund

o a

natu

reza

que

lhe

é pr

ópria

. O

s ge

stos

de

gent

ileza

são

cap

azes

de

conq

uist

ar o

s co

raçõ

es m

ais

endu

reci

dos.

Page 81: Curriculo final

81

1° C

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CO

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UTA

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ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Car

idad

e “A

car

idad

e, s

egun

do J

esus

, não

se

rest

ringe

à

esm

ola,

ab

rang

e to

das

as

rela

ções

em

qu

e no

s

acha

mos

com

os

noss

os s

emel

hant

es (

...)”

(R

ef.

21.

Per

g. 8

86.)

Todo

s te

mos

con

diçõ

es d

e se

r ca

ridos

os,

por-

que

a ca

ridad

e nã

o de

pend

e de

recu

rsos

am

oeda

dos.

E

xpre

ssa-

se n

o so

rris

o am

igo

a qu

em s

e ap

rese

nte

trist

e; n

a pa

lavr

a ca

rinho

sa p

ara

quem

est

á so

zinh

o;

no p

erdã

o da

s of

ensa

s e

agre

ssõe

s; n

a of

erta

de

uma

flor

delic

ada;

na

prec

e si

ngel

a ao

lado

de

quem

sof

re

dura

enf

erm

idad

e; n

a ex

ecuç

ão d

e tra

balh

os q

ue b

e-ne

ficie

m a

com

unid

ade

etc.

C

arid

ade

é bo

ndad

e, é

com

paix

ão,

é, e

nfim

, a

prát

ica

do b

em a

o pr

óxim

o.

A v

ida

sem

pre

nos

conv

ida

a aj

udar

, ond

e es

ti-ve

rmos

, se

m e

sper

ar r

ecom

pens

as,

elog

ios

ou h

o-m

enag

ens.

AM

IZA

DE

Os

amig

os s

ão c

riatu

ras

que

Deu

s co

loca

em

no

sso

cam

inho

à s

emel

hanç

a de

irm

ãos

mui

to q

ueri-

dos,

ele

itos

pelo

cor

ação

ao

com

ando

da

sim

patia

e

do a

feto

. A

mig

o é

quem

aju

da, a

ma,

con

sola

; é o

que

se

faz

pres

ente

nas

hor

as d

ifíce

is e

nas

fel

izes

. É

o

que

nos

ampa

ra n

a a

dver

sida

de, s

aben

do a

legr

ar-s

e

Page 82: Curriculo final

82

1° C

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III —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S co

nosc

o no

s m

omen

tos

de s

adia

s co

nqui

stas

e fe

lici-

dade

s.

AM

OR

À N

ATU

REZ

A

R

espe

ito a

os

anim

ais

Com

o to

dos

os s

eres

viv

os d

a N

atur

eza,

os

an

imai

s ta

mbé

m e

stão

suj

eito

s à

lei d

e ev

oluç

ão.

Com

o nó

s, s

ente

m, s

ofre

m, s

e al

egra

m.

“(...)

rece

bei c

omo

obrig

ação

sag

rada

o d

ever

de

ampa

rar o

s an

imai

s na

esc

ala

prog

ress

iva

de s

uas

po-

siçõ

es v

aria

das

no p

lane

ta. E

sten

dei a

té e

les

a vo

ssa

conc

epçã

o de

sol

idar

ieda

de,

e o

voss

o co

raçã

o co

m-

pree

nder

á, m

ais

prof

unda

men

te, o

s gr

ande

s se

gred

os

da e

volu

ção

(...)”

(Ref

. 47,

cap

. XVI

I.)

A

mor

às

pla

ntas

A

s pl

anta

s, c

omo

os a

nim

ais,

são

ser

es c

riado

s po

r D

eus

e ta

mbé

m m

erec

em n

osso

am

or, r

espe

ito e

pr

oteç

ão.

IV.

REL

ÕES

DO

H

OM

EM C

OM

A

NA

TUR

EZA

A C

IDA

DE

ON

DE

VIVE

MO

SA

cida

de o

nde

vive

mos

é o

nos

so a

brig

o e

o lo

cal

onde

tem

os a

opo

rtuni

dade

de

faze

r m

uito

s ap

rend

iza-

dos.

Aí,

esta

mos

viv

enci

ando

exp

eriê

ncia

s va

riada

s de

es

tudo

, tra

balh

o, d

a bu

sca

do s

uste

nto

para

a n

ossa

vi-

da e

da

conv

ivên

cia

com

am

igos

e v

izin

hos.

Page 83: Curriculo final

83

1° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA M

ÓD

ULO

III —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

7

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S R

espe

itar

a ci

dade

em

que

viv

emos

é c

olab

orar

co

m a

man

uten

ção

da h

igie

ne d

as v

ias

públ

icas

, não

at

irand

o lix

o na

s ca

lçad

as e

bue

iros,

zel

ando

pel

a in

-te

grid

ade

e co

nser

vaçã

o da

s pl

acas

e s

inal

izaç

ão e

co

nser

vand

o as

cas

as b

em p

inta

das

e ar

rum

adas

. Ta

mbé

m é

sin

al d

e re

spei

to c

onse

rvar

os

par-

ques

e ja

rdin

s da

cid

ade,

os

loca

is p

úblic

os d

e di

ver-

são

e la

zer,

pois

ele

s fo

ram

cria

dos

para

mel

hora

r a

vida

dos

seu

s ha

bita

ntes

. C

olab

orar

na

man

uten

ção

da li

mpe

za e

da

orga

-ni

zaçã

o da

nos

sa c

idad

e é

obrig

ação

de

todo

s os

ci-

dadã

os e

mai

s ai

nda

dos

espí

ritas

.

A N

ATU

REZ

A C

OM

O

OB

RA

DE

DEU

S D

emon

stra

mos

nos

so a

mor

a D

eus

quan

do a

ju-

dam

os a

o pr

óxim

o e

amam

os a

sua

cria

ção.

D

evem

os a

Deu

s gr

atid

ão p

or t

udo

o qu

e no

s te

m d

ado.

P

erce

bend

o a

pres

ença

de

Deu

s na

cria

ção

o ho

mem

se

cons

cien

tiza

do s

eu p

apel

na

natu

reza

e

traba

lha

para

a c

onse

rvaç

ão d

o pl

anet

a qu

e lh

e se

rve

de m

orad

ia.

0

Page 84: Curriculo final

2º Ciclo de

Infância

Curriculo Final06.indd 85 10/10/2006 14:44:24

Page 85: Curriculo final

2º Ciclo de

Infância

Curriculo Final06.indd 85 10/10/2006 14:44:24

Page 86: Curriculo final
Page 87: Curriculo final

87

2º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

Esp

iritis

mo

é ci

ênci

a, fi

loso

fia e

rel

igiã

o. D

estin

a-se

a u

nir

todo

s os

hom

ens

pelo

s la

ços

do a

mor

fra

tern

o e

do e

scla

reci

men

to.

“O E

spiri

tism

o é

uma

dout

rina

espi

ritua

lista

, de

cara

cter

ístic

as p

rópr

ias,

e, c

omo

toda

dou

trina

, tem

pr

incí

pios

bás

icos

, cla

ram

ente

def

inid

os, p

elos

qua

is s

e no

rteia

e n

os q

uais

apó

ia a

s ve

rdad

es q

ue p

ro-

clam

a.”(

Ref

. 1, p

. 129

.)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. A

CR

IAÇ

ÃO

DIV

INA

O

CO

RPO

D

ádiv

a D

ivin

a

O c

orpo

é o

env

oltó

rio d

o es

pírit

o, c

ompo

sto

de

elem

ento

s na

tura

is, s

ujei

to a

mud

ança

s, à

dis

solu

ção

e à

mor

te.

“O c

orpo

é u

m in

stru

men

to d

e qu

e a

alm

a te

m

nece

ssid

ade

para

rea

lizar

seu

des

tino

na T

erra

.” (R

ef.

10, c

ap.I,

per

g. 6

.)

Am

á-lo

, pre

serv

á-lo

e u

tiliz

á-lo

com

nob

reza

é a

ta

refa

que

nos

cab

e de

sem

penh

ar i

nces

sant

emen

te,

sem

can

saço

, par

a o

próp

rio b

em.

O E

SPÍR

ITO

E

xist

ênci

a e

sobr

e-vi

vênc

ia

Os

fato

s es

pírit

as e

xist

iram

des

de to

dos

os te

m-

pos,

os

espí

ritas

ingl

eses

e a

mer

ican

os c

ostu

mam

in-

dica

r, co

mo

data

inic

ial d

o m

oder

no e

spiri

tual

ism

o, a

de

31

de m

arço

de

1848

, que

ass

inal

a o

epis

ódio

me-

diún

ico

de H

ydes

ville

.

Page 88: Curriculo final

88

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Nes

sa é

poca

sur

gira

m g

rand

es m

anife

staç

ões

de e

spíri

tos

com

o o

bjet

ivo

de c

ham

ar a

ate

nção

da

soci

edad

e pa

ra o

s fe

nôm

enos

med

iúni

cos

que

iriam

co

mpr

ovar

a e

xist

ênci

a e

a so

brev

ivên

cia

do E

spíri

to.

Méd

iuns

com

o as

irm

ãs F

ox e

out

ros

fora

m p

ro-

tago

nist

as d

o ad

vent

o do

Esp

iritis

mo,

atra

vés

da s

ua

med

iuni

dade

.E

sses

fa

tos

são

faci

lmen

te

enco

ntra

dos

nas

ob

ras:

His

tória

do

Esp

iritis

mo,

de

Arth

ur C

onan

Doy

le

(Ref

. 11

) e

As

Mes

as G

irant

es e

o E

spiri

tism

o, d

e Zê

us W

antu

il (R

ef. 6

3), e

ntre

out

ras.

PRO

VAS

DA

EXI

S-TÊ

NC

IA D

E D

EUS

As

prov

as d

a ex

istê

ncia

de

Deu

s sã

o pe

rceb

idas

na

Cria

ção

e na

s le

is q

ue a

rege

m.

“(...

) la

nçan

do o

olh

ar e

m t

orno

de

si,

sobr

e as

ob

ras

da N

atur

eza,

not

ando

a p

rovi

dênc

ia, a

sab

edo-

ria, a

har

mon

ia q

ue p

resi

dem

a e

ssas

obr

as, r

econ

he-

ce o

obs

erva

dor

não

have

r ne

nhum

a qu

e nã

o ul

tra-

pass

e os

lim

ites

da m

ais

porte

ntos

a in

telig

ênci

a hu

-m

ana.

” (R

ef. 2

0, c

ap. I

I, ite

m 5

.) “D

eus

não

se m

ostra

, mas

se

reve

la p

elas

sua

s ob

ras.

” (R

ef. 2

0, c

ap. I

I, ite

m 6

.)

Page 89: Curriculo final

89

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

AM

OR

E S

AB

EDO

RIA

D

E D

EUS

Deu

s re

vela

o s

eu a

mor

sem

pre

prov

endo

as

cond

içõe

s pa

ra o

ate

ndim

ento

de

noss

as re

ais

nece

s-si

dade

s. Deu

s re

vela

a S

ua s

abed

oria

nas

leis

que

rege

m

os re

inos

da

Nat

urez

a.E

le é

font

e pe

rene

de

graç

as, o

nde

enco

ntra

mos

o

báls

amo

para

nos

sas

dore

s e

o le

nitiv

o pa

ra n

ossa

s af

liçõe

s.

AM

OR

A D

EUS

“Nem

tod

os o

s ho

men

s ap

rend

em r

apid

amen

te

as li

ções

da

vida

, mas

aqu

eles

que

pro

cura

m a

ver

da-

de s

abem

que

a n

ossa

int

elig

ênci

a de

ve g

lorif

icar

a

Ete

rna

Sab

edor

ia, c

ultiv

ando

o b

em e

fugi

ndo

ao m

al.”

(Ref

. 56,

p. 2

5.)

Dev

emos

retri

buir

o am

or d

e D

eus

para

con

osco

am

ando

e re

spei

tand

o a

Sua

cria

ção.

II. A

LIG

ÃO

DO

H

OM

EM C

OM

DEU

S VA

LOR

E A

ÇÃ

O D

A

PREC

EA

nalis

ar o

ens

ino:

“Ped

i e s

e vo

s da

rá; b

usca

i e

acha

reis

; ba

tei

à po

rta e

se

vos

abrir

á; p

orqu

anto

, qu

em p

ede

rece

be e

que

m p

rocu

ra a

cha

e, a

quel

e qu

e ba

te à

por

ta,

abrir

-se-

á” (

Mat

eus,

7:7

-12.

) (R

ef.

19, c

ap. X

XV

.)

Page 90: Curriculo final

90

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Apr

ece

é o

elo

de li

gaçã

o da

cria

tura

ao

Cria

-do

r e re

vela

nos

sa c

onfia

nça

n´E

le.

CO

ND

IÇÕ

ES N

ECES

-SÁ

RIA

S À

EFI

CIA

D

A P

REC

E

Ao

orar

dev

emos

pro

cura

r um

a at

itude

íntim

a fa

-vo

ráve

l, di

rigin

do o

pen

sam

ento

a D

eus,

val

oriz

ando

o

sent

imen

to e

não

as

pala

vras

par

a qu

e a

prec

e se

ja

real

men

te e

ficaz

. A

Pre

ce “

(...)

deve

ser

pro

fund

a, p

orqu

anto

é a

vo

ssa

alm

a qu

e te

m d

e el

evar

-se

para

o C

riado

r, de

tra

nsfig

urar

-se,

com

o Je

sus

no T

abor

, a fi

m d

e lá

che

-ga

r ní

vea

e ra

dios

a de

esp

eran

ça e

am

or.”

(Ref

. 19

. C

ap. X

XV

II, it

em 2

2, p

. 381

.) E

xem

plifi

car

com

a P

aráb

ola

do F

aris

eu e

do

Pub

lican

o (L

ucas

, 18:

9-14

.) (R

ef. 3

.)

PAI N

OSS

O

O

raçã

o do

Sen

hor

Ana

lisar

cad

a ex

pres

são

da O

raçã

o do

Sen

hor

O P

AI N

OS

SO

– q

ue n

os fo

i leg

ada

pelo

Cris

to, p

ara

conc

luir

que

esta

ora

ção

ence

rra

tudo

de

que

nece

ssi-

tam

os e

que

nos

é lí

cito

ped

ir. (

Ref

. 19,

cap

. XX

VII,

i-te

ns 2

e 3

.)

Page 91: Curriculo final

91

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

III. B

ASE

S D

O E

SPIR

I-TI

SMO

REE

NC

AR

NA

ÇÃ

O

Le

i de

Cau

sa e

Efe

i-to

Ree

ncar

nar é

vol

tar a

o co

rpo

físic

o.

A re

enca

rnaç

ão é

um

a pr

ova

da ju

stiç

a de

Deu

s,

por m

eio

da q

ual E

le n

os d

á a

opor

tuni

dade

de

resg

a-ta

r as

dívi

das

do p

assa

do.

Pre

cisa

mos

apr

ovei

tar

o re

curs

o da

ree

ncar

na-

ção

para

pro

gred

ir.

As

cons

eqüê

ncia

s de

nos

sas

boas

ou

más

a-

ções

det

erm

inam

o ti

po d

e vi

da q

ue te

rem

os e

m c

ada

expe

riênc

ia fí

sica

. “A

ca

da

um

segu

ndo

suas

ob

ras.

” (M

ateu

s,

16:2

7.)

C

omun

icab

ilida

de

dos

Esp

írito

s“O

ra,

essa

s al

mas

que

pov

oam

o E

spaç

o sã

o “(

...)

cham

adas

de

Esp

írito

s. “

(...)

Esp

írito

s nã

o sã

o se

não

as a

lmas

dos

hom

ens,

des

poja

das

do in

vólu

cro

corp

óreo

”. (R

ef. 2

2, in

trodu

ção.

)“D

e to

das

as m

anife

staç

ões

espí

ritas

, as

mai

s in

tere

ssan

tes

(...)

são

aque

las

por

mei

o da

s qu

ais

os

Esp

írito

s se

torn

am v

isív

eis.

Pel

a ex

plic

ação

des

te fe

-nô

men

o se

ver

á qu

e el

e nã

o é

mai

s so

bren

atur

al d

o qu

e os

out

ros.

” (R

ef. 2

2, it

em 1

00.)

“A t

odos

os

Esp

írito

s é

dado

man

ifest

arem

-se

visi

velm

ente

?”

Page 92: Curriculo final

92

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

“Iss

o de

pend

e; d

e ac

ordo

com

as

suas

nat

ure-

zas,

o f

im p

ode

ser

bom

, ou

mau

.” (R

ef.

22,

item

10

0,1º

.) “Ser

á ra

cion

al a

ssus

tarm

o-no

s co

m a

apa

rição

de

um

Esp

írito

? “(

...) u

m E

spíri

to, q

ualq

uer q

ue s

eja,

é

men

os p

erig

oso

do q

ue u

m v

ivo.

(...

) po

dend

o os

Es-

pírit

os, (

...) i

r a to

da p

arte

, não

se

faz

prec

iso

que

uma

pess

oa o

s ve

ja p

ara

sabe

r qu

e al

guns

est

ão a

seu

la-

do. O

Esp

írito

que

que

ira c

ausa

r da

no p

ode

fazê

-lo, e

at

é co

m m

ais

segu

ranç

a, s

em s

e da

r a

vê”

(Ref

. 22

,

item

100

, 10º

.)“P

oden

do to

mar

toda

s as

apa

rênc

ias,

o E

spíri

to

se a

pres

enta

sob

a q

ue m

elho

r o

faça

rec

onhe

cíve

l, se

tal é

o s

eu d

esej

o.”(

Ref

. 22,

item

102

.)

Le

i de

Evo

luçã

o A

evo

luçã

o (m

ater

ial e

esp

iritu

al)

é re

sulta

do d

o es

forç

o, tr

abal

ho e

per

seve

ranç

a da

s cr

iatu

ras.

A

s pe

ssoa

s, p

rogr

edin

do in

divi

dual

men

te,

cria

m

cond

içõe

s pa

ra o

pro

gres

so s

ocia

l. E

xem

plos

de

pes-

soas

que

con

tribu

íram

par

a o

bem

da

Hum

anid

ade:

P

aste

ur, O

swal

do C

ruz,

Gra

ham

BeI

I, B

ezer

ra d

e M

e-ne

zes,

Eur

íped

es B

arsa

nulfo

, ent

re o

utro

s.

Page 93: Curriculo final

93

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

PLU

RA

LID

AD

E D

OS

MU

ND

OS

HA

BIT

A-

DO

S

A T

erra

não

é o

úni

co p

lane

ta h

abita

do.

dive

rsas

cat

egor

ias

de m

undo

s ha

bita

dos.

A

Terr

a en

cont

ra-s

e at

ualm

ente

na

cate

goria

de

mun

do

de p

rova

s e

expi

açõe

s.

Aná

lise

do s

igni

ficad

o da

fra

se d

e Je

sus:

“H

á m

uita

s m

orad

as n

a ca

sa d

e m

eu P

ai”.

(Jo,

14:

2.) (

Ref

. 19

, cap

. III.

)

ALL

AN

KA

RD

EC —

O C

OD

IFIC

AD

OR

Dad

os b

iogr

áfic

os e

car

acte

rístic

as d

a pe

rson

a-lid

ade

de A

llan

Kar

dec,

apr

esen

tand

o-o

com

o co

difi-

cado

r da

Dou

trina

Esp

írita

. O

Esp

iritis

mo

com

o te

rcei

ra re

vela

ção.

A

pres

enta

ção

das

obra

s bá

sica

s.

Page 94: Curriculo final

94

2º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

“A L

ei d

o An

tigo

Test

amen

to te

ve e

m M

oisé

s a

sua

pers

onifi

caçã

o; a

do

Nov

o Te

stam

ento

tem

-na

no

Cris

to. O

Esp

iritis

mo

é a

terc

eira

reve

laçã

o da

lei d

e D

eus,

mas

não

tem

a p

erso

nific

á-la

nen

hum

a in

divi

dua-

lidad

e, p

orqu

e é

fruto

do

ensi

no d

ado,

não

por

um

hom

em, s

im p

elos

Esp

írito

s.”(

Ref

. 19,

cap

. I, i

tem

6.)

“Jes

us n

ão v

eio

dest

ruir

a le

i, is

to é

, a le

i de

Deu

s; v

eio

cum

pri-l

a, is

to é

, des

envo

lvê-

la, d

ar-lh

e o

ver-

dade

iro s

entid

o e

adap

tá-la

ao

grau

de

adia

ntam

ento

dos

hom

ens.

”(R

ef. 1

9, c

ap. I

, ite

m 3

.)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. A

NTE

CED

ENTE

S D

O

CR

ISTI

AN

ISM

O

A M

ISSÃ

O D

EM

OIS

ÉS

O

Mon

oteí

smo

Iden

tific

ar M

oisé

s co

mo

“Men

sage

iro d

e D

eus”

, co

m a

mis

são

de c

onfir

mar

a re

vela

ção

do D

eus

únic

o e

entre

gar a

o m

undo

a L

ei D

ivin

a co

ntid

a no

Dec

álog

o ou

Táb

uas

da L

ei.

“Tod

as a

s ra

ças

da T

erra

dev

em a

os ju

deus

es-

se b

enef

ício

sag

rado

, qu

e co

nsis

te n

a re

vela

ção

do

Deu

s Ú

nico

, P

ai d

e to

das

as c

riatu

ras

e P

rovi

dênc

ia

de to

dos

os s

eres

.” (R

ef. 4

2, c

ap. V

II.)

O

Dec

álog

oA

lei d

e D

eus

form

ulad

a no

s D

ez M

anda

men

tos

é in

variá

vel e

per

man

ente

, ao

pass

o qu

e a

Lei C

ivil

ou

Dis

cipl

inar

de

Moi

sés

se m

odifi

cou

com

o d

ecor

rer

do

tem

po.

II. J

ESU

S E

SUA

DO

UTR

INA

A V

IDA

DE

JESU

S Fa

tos

da v

ida

de J

esus

enf

ocan

do o

s as

pect

os

rela

cion

ados

com

a s

ua p

risão

, cru

cific

ação

e r

essu

r-re

ição

(pro

va d

a im

orta

lidad

e).

Page 95: Curriculo final

95

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Rec

onhe

cê-L

o co

mo

mes

tre d

e to

da a

Hum

anid

ade.

C

onsu

ltar J

o, 1

8:19

-20.

FATO

S E

XTR

AO

R-

DIN

ÁR

IOS

DA

VID

A

DE

JESU

S

Rel

ato

de fa

tos

extra

ordi

nário

s da

vid

a de

Jes

us,

com

o: a

pes

ca m

ilagr

osa

(Lc,

5:1

-7);

a m

ultip

licaç

ão

dos

pães

(M

c, 6

:30-

44);

Jesu

s ca

min

hand

o so

bre

o m

ar (

Mc,

6,4

5-51

); a

tem

pest

ade

apla

cada

(M

t, 8:

23-

27) e

tc. Ess

es f

atos

for

am c

onsi

dera

dos

mila

gros

os p

or

falta

de

conh

ecim

ento

das

leis

que

os

rege

m.

OS

EN

SIN

OS

DE

JESU

S“(

...)

eu v

im p

ara

que

todo

s te

nham

vid

a e

a te

-nh

am e

m a

bund

ânci

a” (

Jo, 1

0:10

). N

essa

liçã

o, J

esus

qu

is e

nfat

izar

o s

entid

o de

viv

er e

m h

arm

onia

com

as

Leis

Div

inas

. A

nalis

ar a

s pa

rábo

las:

“A

ove

lha

perd

ida”

(Lc

, 15

:3-7

), “O

filh

o pr

ódig

o” (L

c, 1

5:11

-32)

(Ref

. 3.)

INFL

UÊN

CIA

DA

PR

ESEN

ÇA

DE

JESU

S N

A T

ERR

A

Um

a da

s m

ais

impo

rtant

es li

ções

do

Cris

to, q

ue

repe

rcut

iu n

o co

ncei

to d

e D

eus,

de

man

eira

sig

nific

ati-

va, f

oi a

de

apre

sent

á-Lo

com

o P

ai.

A id

éia

da f

iliaçã

o di

vina

de

todo

s nó

s fo

i a s

e-m

ente

da

frate

rnid

ade

univ

ersa

l.

Page 96: Curriculo final

96

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

III. J

ESU

S E

KA

RD

EC

O C

ON

SOLA

DO

R

PRO

MET

IDO

“E

eu

roga

rei a

o P

ai, e

ele

vos

dar

á ou

tro C

on-

sola

dor,

a fim

de

que

este

ja p

ara

sem

pre

conv

osco

” (J

o, 1

4:16

.) “T

enho

ain

da a

vos

diz

er, m

as v

ós n

ão o

pod

eis

supo

rtar

agor

a; q

uand

o vi

er, p

orém

o E

spíri

to d

a ve

r-da

de, e

le v

os g

uiar

á a

toda

a v

erda

de.”

(Jo,

16:

12-1

3).

“O E

spiri

tism

o, p

artin

do d

as p

rópr

ias

pala

vras

do

Cris

to, c

omo

este

par

tiu d

as d

e M

oisé

s, é

con

seqü

ên-

cia

dire

ta d

a su

a do

utrin

a.” (

Ref

. 13,

cap

. I, i

tem

30.

) “O

Esp

iritis

mo,

long

e de

neg

ar o

u de

stru

ir o

E-

vang

elho

, vem

, ao

cont

rário

, co

nfirm

ar, e

xplic

ar e

de-

senv

olve

r, pe

las

nova

s le

is d

a N

atur

eza,

que

rev

ela

tudo

qua

nto

o C

risto

dis

se e

fez

; (..

.) de

mai

s, s

e se

co

nsid

erar

o p

oder

mor

aliz

ador

do

Esp

iritis

mo,

pel

a fi-

nalid

ade

que

assi

na a

toda

s as

açõ

es d

a vi

da” (

...).

“R

econ

hece

-se

que

o E

spiri

tism

o re

aliz

a to

das

as p

rom

essa

s do

Cris

to a

res

peito

do

Con

sola

dor

a-nu

ncia

do.”

(Ref

. 20,

cap

. I, i

tens

41

e 42

.) “A

ssim

, o E

spiri

tism

o re

aliz

a o

que

Jesu

s di

sse

do

Con

sola

dor p

rom

etid

o: c

onhe

cim

ento

das

coi

sas,

faze

n-do

que

o h

omem

sai

ba d

onde

vem

, par

a on

de v

ai e

por

qu

e es

tá n

a Te

rra (.

..)”.

(Ref

. 19,

cap

. 6, i

tem

4.)

Page 97: Curriculo final

97

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A IM

POR

TÂN

CIA

DA

A

ÇÃ

O E

VAN

GEL

I-ZA

DO

RA

A Ev

ange

lizaç

ão, s

ob a

ótic

a do

Esp

iritis

mo,

pos

-si

bilit

ará

ao h

omem

o tr

abal

ho d

e tra

nsfo

rmaç

ão ín

tima

que

o ha

rmon

izar

á co

nsig

o m

esm

o e

com

tudo

que

re-

prod

uzin

do a

s pa

lavr

as d

e Be

zerra

de

Men

ezes

, con

ti-da

s no

Opú

scul

o Ev

ange

lizaç

ão n

a O

pini

ão d

os E

spíri

-to

s, n

a qu

estã

o nº

1(F

EB,1

986)

, des

taca

mos

:

“Con

side

rand

o-se

, nat

ural

men

te, a

cria

nça

com

o o

porv

ir ac

enan

do-n

os a

gora

, e o

jove

m c

omo

o ad

ulto

de

am

anhã

, nã

o po

dem

os,

sem

gra

ves

com

prom

eti-

men

tos

espi

ritua

is, s

oneg

ar-lh

es a

edu

caçã

o, a

s lu

zes

do E

vang

elho

de

Nos

so S

enho

r Jes

us C

risto

, faz

endo

br

ilhar

em

seu

s co

raçõ

es a

s ex

celê

ncia

s da

s liç

ões

do

exce

lso

Mes

tre c

om v

ista

s à

trans

form

ação

das

soc

ie-

dade

s te

rres

tres

para

um

a no

va H

uman

idad

e.

O m

omen

to q

ue a

trave

ssam

os n

o m

undo

é d

ifí-

cil e

som

brio

, en

quan

to a

s so

cied

ades

ter

rest

res

ne-

cess

itam

, mai

s e

mai

s, d

os to

chei

ros

do E

vang

elho

, a

fim d

e qu

e nã

o se

per

cam

nos

mea

ndro

s do

mal

ou

resv

alem

nos

pen

hasc

os d

o cr

ime

os c

oraç

ões

men

os

expe

rient

es e

as

alm

as d

esav

isad

as. O

sub

lime

min

is-

tério

da

Eva

ngel

izaç

ão E

spíri

ta In

fant

o-ju

veni

l nos

pe-

de p

ross

egui

r e a

vanç

ar”.

Page 98: Curriculo final

98

2º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

O E

spiri

tism

o m

ostra

a c

ausa

e o

obj

etiv

o do

s so

frim

ento

s do

hom

em, d

ando

-lhe

fé in

abal

ável

no

futu

ro e

faze

ndo-

o co

mpr

eend

er m

elho

r as

vici

ssitu

des

terr

enas

.

“(...

) Com

o a

uxíli

o da

s no

vas

luze

s qu

e o

Esp

iritis

mo

e os

Esp

írito

s es

parg

em, o

hom

em s

e re

co-

nhec

e so

lidár

io c

om t

odos

os

sere

s e

com

pree

nde

essa

sol

idar

ieda

de;

a ca

ridad

e e

a fra

tern

idad

e se

to

rnam

um

a ne

cess

idad

e so

cial

; el

e fa

z po

r co

nvic

ção

o qu

e fa

zia

unic

amen

te p

or d

ever

, e

o fa

z m

e-lh

or.”

(Ref

. 20.

Cap

. I, i

tem

56,

p. 4

6.)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. O

AU

TO –

APE

RFE

I-Ç

OA

MEN

TO

AM

OR

À V

ERD

AD

E D

evem

os fa

lar

sem

pre

a ve

rdad

e, p

ara

não

pre-

judi

carm

os a

o pr

óxim

o e

a nó

s m

esm

os.

Jesu

s no

s es

timul

a à

prát

ica

da v

erda

de q

uand

o no

s en

sina

:“S

eja

o te

u fa

lar:

sim

, si

m,

não,

não

.” (M

t, 5:

37).

II. R

ELA

ÇÕ

ESFA

MIL

IAR

ESFA

MÍL

IA —

SIG

NIF

I-C

AD

O D

OS

LAÇ

OS

FAM

ILIA

RES

O M

anda

men

to d

a Le

i de

Deu

s “H

onra

i a v

osso

pa

i e a

vos

sa m

ãe”

é co

nfirm

ado

por

Jesu

s no

Eva

n-ge

lho.

(Mc,

10:

19.)

O a

mor

filia

l dev

e es

tend

er-s

e ao

s pa

is a

dotiv

os

e a

todo

s os

que

ass

umire

m o

seu

pap

el.

A f

amíli

a é

form

ada

não

só p

or la

ços

mat

eria

is

com

o ta

mbé

m p

or la

ços

espi

ritua

is.

Page 99: Curriculo final

99

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA M

ÓD

ULO

III —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

LIB

ERD

AD

E E

LIM

I-TE

S N

A F

AM

ÍLIA

É

no

reci

nto

dom

éstic

o qu

e os

esp

írito

s se

reú

-ne

m p

ara

cons

titui

r um

a fa

míli

a, r

eest

reita

ndo

ou r

es-

gata

ndo

laço

s de

am

izad

e e

cont

ribui

ndo

para

o p

ro-

gres

so s

ocia

l. “(

...)

Des

de q

ue ju

ntos

est

ejam

doi

s ho

men

s, h

á en

tre e

les

dire

itos

recí

proc

os q

ue lh

es c

umpr

e re

spei

-ta

r; nã

o m

ais,

por

tant

o, q

ualq

uer

dele

s go

za d

e lib

er-

dade

abs

olut

a”. (

Ref

. 21.

Par

te 3

ª, ca

p. X

, per

g. 8

26.)

Qua

ndo

cada

pes

soa

cede

em

fav

or d

e ou

tra,

supe

rand

o o

egoí

smo,

toda

s sa

em g

anha

ndo.

III.

REL

ÕES

SOC

IAIS

AM

OR

AO

PR

ÓXI

MO

A

o se

r ind

agad

o a

resp

eito

do

mai

or m

anda

men

-to

da

Lei,

Jesu

s re

spon

deu:

“A

mar

ás o

Sen

hor

teu

Deu

s de

todo

o te

u co

raçã

o e

de to

da a

tua

alm

a, e

de

todo

o t

eu p

ensa

men

to.

Mas

um s

egun

do s

eme-

lhan

te

a es

te:

“Am

arás

o

teu

próx

imo

com

o a

ti

mes

mo.

Nis

to s

e re

sum

e to

da a

lei

e o

s pr

ofet

as.”

(M

t, 22

:36-

40).

CA

RID

AD

E A

afir

mat

iva

de K

arde

c: “

Fora

da

carid

ade

não

há s

alva

ção”

é a

con

firm

ação

do

ensi

no a

nter

iorm

ente

da

do p

or J

esus

, poi

s a

carid

ade

é o

amor

em

açã

o e

é po

ssív

el d

e se

r pr

atic

ada

por

todo

s. (

Ref

. 1, c

ap. X

V,

item

8.)

Page 100: Curriculo final

100

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA M

ÓD

ULO

III —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S N

a pa

ssag

em e

vang

élic

a “O

Gra

nde

Julg

amen

to”

(Mt,

25:3

1-46

), Je

sus

expl

ica

o se

ntid

o da

sal

vaçã

o, in

-di

cand

o a

carid

ade

com

o re

quis

ito in

disp

ensá

vel à

feli-

cida

de.

PER

OTo

dos

nós

tem

os n

eces

sida

de d

o pe

rdão

par

a as

falta

s pr

atic

adas

em

rela

ção

ao p

róxi

mo.

A

alm

a qu

e nã

o pe

rdoa

, ret

endo

o m

al c

onsi

go,

asse

mel

ha-s

e ao

vas

o ch

eio

de la

ma

e fe

l. O

per

dão

é a

prov

a m

áxim

a da

per

feiç

ão e

spiri

-tu

al.

O e

nsin

amen

to d

e Je

sus,

“P

erdo

ai p

ara

que

Deu

s vo

s pe

rdoe

”, es

tá e

xplic

itado

na

pará

bola

do

Cre

dor I

ncom

pass

ivo

(Mt,

18:2

3-35

). (R

ef. 3

)

HO

NES

TID

AD

E A

hon

estid

ade

é tra

duzi

da p

elo

resp

eito

aos

di-

reito

s do

s se

mel

hant

es e

aos

seu

s be

ns.

“(...

) O

hom

em h

ones

to f

az o

bem

pel

o be

m,

sem

pro

cura

r ap

rova

ção

nem

rec

ompe

nsa”

. D

esco

-nh

ecen

do o

ódi

o, a

vin

ganç

a, e

sque

ce a

s of

ensa

s e

perd

oa a

os s

eus

inim

igos

. É

ben

évol

o pa

ra c

om t

o-do

s, p

rote

tor p

ara

com

os

hum

ildes

. (...

) Usa

com

mo-

dera

ção

dos

bens

que

a v

ida

lhe

conc

ede,

con

sagr

a-

-os

ao m

elho

ram

ento

soc

ial e

, qua

ndo

na p

obre

za, d

e

Page 101: Curriculo final

101

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA M

ÓD

ULO

III —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S n

ingu

ém te

m in

veja

ou

ciúm

e.”

(Ref

. 6. P

arte

5ª,

cap.

X

LIII.

)

RES

PEIT

O À

VID

A:

V

ício

s

O c

orpo

é u

m e

mpr

éstim

o de

Deu

s, re

cebi

do p

e-lo

esp

írito

, par

a um

a ex

periê

ncia

evo

lutiv

a at

ravé

s da

re

enca

rnaç

ão.

Res

peita

r o

corp

o é

uma

das

prim

eira

s ob

riga-

ções

do

espí

rito

reen

carn

ado.

Pro

cura

r pr

ecav

er-s

e co

ntra

a u

tiliz

ação

de

tóxi

-co

s e

bebi

das

que

vici

am o

cor

po e

a m

ente

; ev

itar

al

imen

taçã

o in

adeq

uada

e c

ompo

rtam

ento

s al

imen

ta-

res

que

com

prom

etem

a s

aúde

; nã

o fa

zer

uso

do f

u-m

o e

de o

utra

s su

bstâ

ncia

s qu

e de

stro

em a

saú

de fí

-si

ca e

esp

iritu

al é

resp

eita

r a v

ida.

É n

ossa

obr

igaç

ão e

res

pons

abili

dade

pro

cura

r m

ante

r o

equi

líbrio

das

ene

rgia

s fís

icas

, se

xuai

s e

men

tais

, com

o re

ceita

de

saúd

e e

bem

-est

ar.

“Por

mot

ivo

algu

m,

desp

reza

r o

vaso

cor

póre

o de

que

dis

põe

(...)

na T

erra

, ca

da e

spíri

to r

eceb

e o

corp

o de

que

pre

cisa

.” (R

ef. 3

9, c

ap.3

4.)

Page 102: Curriculo final

102

2° C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA M

ÓD

ULO

III —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

IV.R

ELA

ÇÕ

ES D

O

HO

MEM

CO

M A

N

ATU

REZ

A

PRES

ERVA

ÇÃ

O D

A

NA

TUR

EZA

“A

Nat

urez

a, e

m t

oda

parte

, é

um l

abor

atór

io

divi

no q

ue e

lege

o e

spíri

to d

e se

rviç

o po

r pr

oces

so

norm

al d

e ev

oluç

ão.”

(Ref

. 50,

cap

.82.

)

“(...

) a

Nat

urez

a no

s m

ostra

, em

toda

a b

elez

a da

vid

a, o

prê

mio

do

esfo

rço

paci

ente

e c

oraj

oso

e a

imag

em d

os n

osso

s de

stin

os s

em-fi

m.

Ela

nos

diz

qu

e tu

do e

stá

em s

eu lu

gar n

o U

nive

rso

(...)”

(Ref

. 8.

Par

te 2

ª, ca

p. X

I.)

Pre

serv

ando

a N

atur

eza,

col

abor

amos

com

o

Cria

dor n

a m

anut

ençã

o de

todo

s os

ser

es v

ivos

e n

a m

elho

ria d

as c

ondi

ções

de

vida

par

a o

ser h

uman

o.

RES

PEIT

O À

CR

IA-

ÇÃ

O D

E D

EUS

Obs

erva

ndo

as o

bras

da

Cria

ção

torn

a-se

fáci

l cr

er e

m D

eus,

poi

s su

a vi

braç

ão e

stá

pres

ente

em

to

dos

os re

inos

da

Nat

urez

a.

É

prec

iso

apre

nder

a

vive

r em

co

mpl

eta

ha

rmon

ia c

om a

s ob

ras

da c

riaçã

o de

Deu

s, u

tiliz

an-

do a

dequ

adam

ente

as

rique

zas

do s

olo,

das

águ

as

e

do a

r.

Page 103: Curriculo final

103

2º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO IV

— M

OVI

MEN

TO E

SPÍR

ITA

“Mov

imen

to E

spíri

ta é

o c

onju

nto

de a

tivid

ades

des

envo

lvid

as o

rgan

izad

amen

te p

elos

esp

írita

s,

para

pôr

em

prá

tica

a D

outri

na E

spíri

ta e

o E

vang

elho

.”(R

ef. 1

7, p

. 2.)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. ES

PIR

ITIS

MO

E M

O-

VIM

ENTO

ESP

ÍRIT

AC

ON

CEI

TO D

E

ES

PIR

ITIS

MO

E

D

E M

OVI

MEN

TO

ES

PÍR

ITA

O E

spiri

tism

o é

o C

onso

lado

r P

rom

etid

o, q

ue

veio

, no

devi

do te

mpo

, rec

orda

r e c

ompl

emen

tar o

que

Je

sus

ensi

nou.

M

ovim

ento

Esp

írita

é a

uni

ão d

os e

spíri

tas

com

o

obje

tivo

de d

ivul

gar

os p

rincí

pios

da

Dou

trina

Esp

íri-

ta e

col

ocar

em

prá

tica

esse

s en

sino

s, a

travé

s de

ati-

vida

des

de e

stud

o, d

e as

sist

ênci

a es

pirit

ual e

mat

eria

l de

senv

olvi

do p

elas

inst

ituiç

ões

espí

ritas

.

II. O

RG

AN

IZA

ÇÃ

O D

O

MO

VIM

ENTO

ESPÍ

RIT

A

A E

SCO

LA D

E EV

AN

-G

ELIZ

ÃO

ESP

ÍRIT

AA

Eva

ngel

izaç

ão E

spíri

ta i

nfan

to-ju

veni

l é

uma

das

prim

eira

s at

ivid

ades

a s

erem

enc

etad

as c

omo

ba-

se p

ara

a co

nstru

ção

mor

al d

e um

Mun

do n

ovo.

E

ssa

ativ

idad

e se

rea

liza

no C

entro

Esp

írita

, po

ssib

ilitan

do à

s cr

ianç

as e

aos

jove

ns a

opo

rtuni

dade

de

est

udar

e v

iven

ciar

o E

spiri

tism

o.

VULT

OS

ESPÍ

RIT

AS

A v

ida

de e

spíri

tas

que

cont

ribuí

ram

par

a o

pro-

gres

so d

o M

ovim

ento

Esp

írita

e q

ue n

os s

erve

m d

e in

cent

ivo

às a

tivid

ades

de

estu

do e

trab

alho

. (R

ef. 6

2.)

Page 104: Curriculo final

3º Ciclo de

Infância

Curriculo Final06.indd 105 10/10/2006 14:44:25

Page 105: Curriculo final

3º Ciclo de

Infância

Curriculo Final06.indd 105 10/10/2006 14:44:25

Page 106: Curriculo final
Page 107: Curriculo final

107

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO I

O

ESP

IRIT

ISM

O

“(...

) É fr

uto

do e

nsin

o co

letiv

o do

s E

spíri

tos,

ens

ino

a qu

e pr

esid

e o

Esp

írito

de

Ver

dade

. Nad

a su

-pr

ime

do E

vang

elho

: ant

es o

com

plet

a e

eluc

ida.

Com

o a

uxíli

o da

s no

vas

leis

que

reve

la, c

onju

gada

s es

-sa

s le

is à

s qu

e a

Ciê

ncia

já d

esco

brira

, faz

se

com

pree

nda

o qu

e er

a in

inte

ligív

el e

se

adm

ita a

pos

sibi

li-da

de d

aqui

lo q

ue a

incr

edul

idad

e co

nsid

erav

a in

adm

issí

vel.

Teve

pre

curs

ores

e p

rofe

tas,

que

lhe

pres

sen-

tiram

a v

inda

.Pel

a su

a fo

rça

mor

aliz

ador

a, e

le p

repa

ra o

rei

nado

do

bem

na

Terr

a.”

(Ref

. 20,

cap

. XV

II,

item

40.

) UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. A

CR

IAÇ

ÃO

DIV

INA

EL

EMEN

TOS

GER

AIS

D

O U

NIV

ERSO

“(

...) D

eus,

esp

írito

e m

atér

ia c

onst

ituem

o p

rincí

-pi

o de

tudo

o q

ue e

xist

e (..

.).”

(Ref

. 21.

Par

te 1

ª, ca

p.

II, p

erg.

27.

)

O E

spíri

to é

o “

(...)

prin

cípi

o in

telig

ente

do

Uni

-ve

rso”

, cr

iado

por

Deu

s. (

Ref

. 21

. P

arte

1ª,

cap.

II,

perg

. 23.

)

“A m

atér

ia é

o l

aço

que

pren

de o

Esp

írito

; é

o in

stru

men

to d

e qu

e es

te s

e se

rve

e so

bre

o qu

al,

ao

mes

mo

tem

po,

exer

ce s

ua a

ção.

” (R

ef.

21.

Par

te 1

ª, ca

p. II

, per

g. 2

2.)

“(...

) ao

ele

men

to m

ater

ial

se t

em q

ue j

unta

r o

fluid

o un

iver

sal,

que

dese

mpe

nha

o pa

pel d

e in

term

e-di

ário

ent

re o

Esp

írito

e a

mat

éria

(...

)” (

Ref

. 21.

Par

te

1ª, c

ap. I

I, pe

rg. 2

7.)

Page 108: Curriculo final

108

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

FOR

MA

ÇÃ

O

DO

S M

UN

DO

S“D

iz-n

os a

raz

ão n

ão s

er p

ossí

vel q

ue o

Uni

ver-

so s

e te

nha

feito

a s

i m

esm

o e

que,

não

pod

endo

ta

mbé

m s

er o

bra

do a

caso

, há

de s

er o

bra

de D

eus.

” (R

ef. 2

1. P

arte

1ª,

cap.

III,

perg

. 37.

) “O

Uni

vers

o ab

rang

e a

infin

idad

e do

s m

undo

s qu

e ve

mos

e d

os q

ue n

ão v

emos

, tod

os o

s se

res

ani-

mad

os e

inan

imad

os,

todo

s os

ast

ros

que

se m

ovem

no

esp

aço,

ass

im c

omo

os fl

uido

s qu

e o

ench

em.”

São

as

est

rela

s, o

s pl

anet

as,

os c

omet

as,

as n

ebul

osas

, et

c. (R

ef. 2

1. P

arte

1ª,

cap.

III.)

O

s m

undo

s fo

ram

cria

dos

pela

von

tade

de

Deu

s.

PRO

VAS

DA

EXI

S-TÊ

NC

IA D

E D

EUS

“Do

pode

r de

um

a in

telig

ência

se

julg

a pe

las

suas

ob

ras.

Não

pod

endo

nen

hum

ser

hum

ano

cria

r o q

ue a

Na-

ture

za p

rodu

z, a

cau

sa p

rimár

ia é

, con

segu

inte

men

te, u

ma

inte

ligên

cia s

uper

ior à

Hum

anid

ade”

. Q

uais

quer

que

sej

am o

s pr

odíg

ios

que

a in

teli-

gênc

ia h

uman

a te

nha

oper

ado,

ela

pró

pria

tem

um

a ca

usa

e, q

uant

o m

aior

for o

que

ope

re, t

anto

mai

or h

á de

ser

a c

ausa

prim

ária

. Aqu

ela

inte

ligên

cia

supe

rior é

qu

e é

a ca

usa

prim

ária

de

toda

s as

coi

sas,

sej

a qu

al

for

o no

me

que

lhe

dêem

”. (R

ef.

21.

Par

te 1

ª, ca

p.I,

perg

. 9.)

Page 109: Curriculo final

109

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

AM

OR

, SA

BED

OR

IA

E JU

STIÇ

A D

IVIN

AS

A s

abed

oria

de

Deu

s se

reve

la e

m s

uas

obra

s e

a su

a ju

stiç

a na

lei

de

caus

a e

efei

to.

Deu

s am

a a

to

dos

igua

lmen

te e

a t

odos

pro

porc

iona

as

mes

mas

op

ortu

nida

des

de p

rogr

esso

. To

das

as a

pare

ntes

inju

stiç

as s

ocia

is s

ão e

xpli-

cada

s pe

la le

i de

caus

a e

efei

to e

pel

a af

irmat

iva

de

Jesu

s —

“a

cada

um

seg

undo

as

suas

obr

as.”

(Ma-

teus

, 16:

27.)

“(...

) a

sabe

doria

pro

vide

ncia

l das

leis

div

inas

se

reve

la,

assi

m n

as m

ais

pequ

enin

as c

oisa

s, c

omo

nas

mai

ores

, e e

ssa

sabe

doria

não

per

mite

se

duvi

de n

em

da ju

stiç

a ne

m d

a bo

ndad

e de

Deu

s.”

(Ref

. 21

. P

arte

, cap

. I, p

erg.

13.)

AM

OR

A D

EUS

O a

mor

a D

eus

está

con

tido

na L

ei d

e A

dora

ção.

A a

dora

ção

é um

“se

ntim

ento

inat

o, c

omo

o da

exi

s-tê

ncia

de

Deu

s. A

con

sciê

ncia

da

sua

fraqu

eza

leva

o

hom

em a

cur

var-

se d

iant

e da

quel

e qu

e o

pode

pro

te-

ger.”

(Ref

. 21.

Par

te 3

ª, ca

p. II

, per

g. 6

50.)

A s

ubm

issã

o à

vont

ade

de D

eus

e o

amor

ao

próx

imo

são

as m

anei

ras

de d

emon

stra

r-Lh

e o

amor

.

Page 110: Curriculo final

110

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

II. A

LIG

ÃO

DO

H

OM

EM C

OM

DEU

SPR

ECE

C

once

ito e

açã

o

A p

rece

(...

) é

a m

anei

ra p

ela

qual

, at

ravé

s do

pe

nsam

ento

exp

ress

o ou

não

em

pal

avra

s, a

cria

tura

se

lig

a ao

Cria

dor.

É o

mei

o de

com

unic

ação

com

D

eus

e co

m o

s pl

anos

mai

s al

tos

da v

ida.

“A

pre

ce é

o c

umpr

imen

to d

os v

osso

s de

vere

s,

sem

exc

eção

de

nenh

um, q

ualq

uer

que

seja

a n

atur

e-za

del

es.”

(Ref

. 19,

cap

. XX

VII,

item

22.

)

PREC

E D

E IN

TER

-C

ESSÃ

aqu

ela

que

se fa

z em

favo

r de

out

rem

. Pod

e-m

os o

rar

por

nós

e po

r no

sso

sem

elha

nte.

O a

tend

i-m

ento

aos

ped

idos

feito

s na

pre

ce e

stá

cond

icio

nado

às

nec

essi

dade

s e

ao m

érito

daq

uele

por

que

m s

e

ora.

Tam

bém

ser

ão le

vado

s em

con

ta o

s m

érito

s do

in

terc

esso

r.

PAI N

OSS

O

O

raçã

o do

Sen

hor

“(...

) é

o m

ais

perfe

ito m

odel

o de

con

cisã

o, v

er-

dade

ira o

bra-

prim

a de

sub

limid

ade

(...)

sob

a m

ais

sing

ela

form

a, e

la r

esum

e to

dos

os d

ever

es d

o ho

-m

em p

ara

com

Deu

s, p

ara

cons

igo

mes

mo

e pa

ra

com

o p

róxi

mo.

Enc

erra

um

a pr

ofis

são

de f

é, u

m a

to

de a

dora

ção

e de

sub

mis

são;

o p

edid

o da

s co

isas

ne-

cess

ária

s à

vida

e o

prin

cípi

o da

car

idad

e.”

(Ref

. 19

, ca

p. X

XV

III, i

tem

2.)

Page 111: Curriculo final

111

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

É n

eces

sário

ana

lisar

pro

fund

amen

te o

sen

tido

das

pala

vras

que

com

põem

o P

ai N

osso

par

a se

ntir

a be

leza

da

roga

tiva

e se

u si

gnifi

cado

de

tão

gran

de a

l-ca

nce.

OS

FEN

ÔM

ENO

S D

E H

YDES

VILL

E E

AS

MES

AS

GIR

AN

TES

Em

toda

s as

épo

cas

da H

uman

idad

e o

fenô

me-

no m

ediú

nico

sem

pre

exis

tiu,

e te

mos

not

ícia

s de

le

em d

iver

sos

docu

men

tos

hist

óric

os e

rel

igio

sos,

com

o o

Vel

ho e

o N

ovo

Test

amen

to e

nas

bio

graf

ias

dos

cham

ados

San

tos

e G

ênio

s. C

ontu

do, f

oram

as

man

i-fe

staç

ões

de H

ydes

ville

(E

stad

o de

Nov

a Io

rque

) su

r-gi

das

na r

esid

ênci

a da

s irm

ãs F

ox,

no s

écul

o X

IX

(184

8),

que

mar

cara

m o

iní

cio

dos

estu

dos

sobr

e

as c

omun

icaç

ões

do m

undo

esp

iritu

al c

om o

mun

do

corp

oral

.Ta

is f

enôm

enos

— r

uído

s, p

anca

das

e ba

rulh

o de

móv

eis

a se

arr

asta

rem

— e

stav

am d

estin

ados

à

real

izaç

ão d

e um

a ve

rdad

eira

tran

sfor

maç

ão d

as c

on-

cepç

ões

relig

iosa

s da

épo

ca.

III. B

ASE

S D

O E

SPIR

I-TI

SMO

ALL

AN

KA

RD

EC: O

C

OD

IFIC

AD

OR

Hip

poly

te L

eon

Den

izar

d R

ivai

l já

era

con

heci

do

com

o pe

dago

go e

pos

suía

vár

ias

obra

s pu

blic

das.

Por

es

se m

otiv

o, a

doto

u o

pseu

dôni

mo

de A

llan

Kard

ec,

nom

e qu

e, s

egun

do lh

e re

vela

ra s

eu g

uia,

ele

tive

ra a

o te

mpo

dos

dru

idas

.(...)

(Ref

. 64,

vol

. II,

p. 6

3, 6

6 e

69.)

Page 112: Curriculo final

112

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Num

tra

balh

o de

gra

nde

enve

rgad

ura

Kar

dec

orga

niza

os

dita

dos

dos

Esp

írito

s su

perio

res,

com

-po

ndo

assi

m a

Cod

ifica

ção

Esp

írita

.

O E

spiri

tism

o é

a D

outri

na q

ue v

em d

e Je

sus

at

ravé

s do

s es

pírit

os,

codi

ficad

a pe

lo p

ensa

men

to e

in

telig

ênci

a d

e K

arde

c, p

ara

assi

nala

r a e

ra d

o es

píri-

to i

mor

tal

e pe

rman

ecer

tra

çand

o di

retri

zes

para

as

gera

ções

do

futu

ro.

“(...

) A

prin

cípi

o eu

não

tin

ha e

m v

ista

sen

ão a

m

inha

pró

pria

inst

ruçã

o; m

ais

tard

e, q

uand

o vi

que

tu-

do a

quilo

for

mav

a um

con

junt

o e

tom

ava

prop

orçõ

es

de u

ma

dout

rina,

tive

o p

ensa

men

to d

e o

publ

icar

, pa-

ra in

stru

ção

de to

dos.

For

am e

ssas

mes

mas

que

stõe

s qu

e, s

uces

siva

men

te d

esen

volv

idas

e c

ompl

etad

as, f

i-ze

ram

a b

ase

de O

Liv

ro d

os E

spíri

tos,

pub

licad

o em

18

de

abril

de

1857

.” (R

ef. 2

5, p

.19,

31,

42

e 43

.)

As

outra

s ob

ras

da c

odifi

caçã

o, f

oram

pub

lica-

das

nos

anos

seg

uint

es, c

ompl

etan

do a

ssim

o P

enta

-te

uco

que

ence

rra

a D

outri

na E

spíri

ta e

m s

eus

prin

cí-

pios

ger

ais.

Page 113: Curriculo final

113

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

INTE

RC

ÂM

BIO

MED

IÚN

ICO

“Tod

o a

quel

e q

ue s

ente

, nu

m g

rau

qual

quer

, a

influ

ênci

a do

s E

spíri

tos

é, p

or e

sse

fato

, méd

ium

. Es-

sa fa

culd

ade

é in

eren

te

ao

hom

em;

não

con

stitu

i,

porta

nto,

um

priv

ilégi

o e

xclu

sivo

. (...

) Tod

avia

, usu

al-

men

te, a

ssim

se

qu

alifi

cam

aqu

eles

em

que

m a

fa

culd

ade

med

iúni

ca s

e m

ostra

bem

car

acte

rizad

a e

se t

radu

z po

r ef

eito

s pa

tent

es,

de c

erta

int

ensi

dade

. (..

.)” (R

ef. 2

2. S

egun

da P

arte

, cap

. XIV

, ite

m 1

59.)

Em

tod

os o

s te

mpo

s ho

uve

méd

iuns

, m

as s

ó ap

ós o

s fe

nôm

enos

de

Hyd

esvi

lle é

que

com

eçou

a

mul

tiplic

ar-s

e o

núm

ero

de p

esso

as c

om f

acul

dade

m

ediú

nica

, at

esta

ndo

a pr

ofec

ia d

e Jo

el d

e qu

e “o

es

pírit

o de

Deu

s se

der

ram

aria

sob

re t

oda

a ca

rne.

” (J

oel,

3:1-

2)

vário

s tip

os d

e m

édiu

ns,

com

o: o

s vi

dent

es,

os a

udie

ntes

, os

de e

feito

s fís

icos

, os

psic

ógra

fos,

os

psic

ofôn

icos

ou

fala

ntes

etc

. (R

ef. 2

2)

REE

NC

AR

NA

ÇÃ

OA

reen

carn

ação

é u

m p

rincí

pio

bási

co d

a D

outri

-na

Esp

írita

. S

igni

fica

a vo

lta d

o E

spíri

to a

um

out

ro

corp

o es

peci

alm

ente

for

mad

o pa

ra e

le.

Con

stitu

i um

m

eio

de e

volu

ção

do E

spíri

to e

um

a pr

ova

da J

ustiç

a e

da M

iser

icór

dia

de D

eus.

Page 114: Curriculo final

114

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

7

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Jesu

s af

irmav

a: “

Nin

guém

pod

erá

ver

o R

eino

de

Deu

s se

não

nas

cer d

e no

vo.”

(Joã

o, 3

:3.)

LIVR

E-A

RB

ÍTR

IO E

LE

I D

E C

AU

SA E

EF

EITO

O E

spíri

to e

ncar

nado

ou

dese

ncar

nado

pos

sui,

em d

iver

sos

grau

s, a

facu

ldad

e de

dec

idir

e ex

ecut

ar o

qu

e de

cidi

u.

Todo

s nó

s, d

e ac

ordo

com

o g

rau

de

evol

ução

qu

e al

canç

amos

, tem

os a

libe

rdad

e de

pen

sar,

quer

er

e ag

ir. O

livr

e-ar

bítri

o é

invi

oláv

el: n

ão s

e po

de o

brig

ar

algu

ém a

que

rer

algo

se

isso

for

con

trário

à s

ua

vont

ade. A c

riatu

ra é

o a

rtífic

e de

sua

fel

icid

ade

ou d

es-

graç

a, p

ois,

seg

undo

a le

i de

caus

a e

efei

to “

a ca

da

um s

erá

dado

seg

undo

sua

s ob

ras”

. (M

ateu

s, 1

6:27

.) P

elo

uso

do li

vre-

arbí

trio,

a a

lma

fixa

o pr

óprio

de

stin

o, p

repa

ra s

uas

aleg

rias

ou d

ores

.

EVO

LUÇ

ÃO

ESP

IRI-

TUA

L

A e

volu

ção

é um

a le

i à q

ual n

ão s

e po

de fu

gir.

É

mar

cha

para

o p

rogr

esso

que

cad

a um

é c

ompe

lido

a re

aliz

ar, a

travé

s d

o e

sfor

ço, d

o tr

abal

ho, d

a p

erse

-ve

ranç

a e

do o

timis

mo,

no

com

bate

às

impe

rfeiç

ões,

em

bus

ca d

as v

irtud

es e

com

o c

oncu

rso

das

vida

s su

cess

ivas

.

Page 115: Curriculo final

115

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

8

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A e

volu

ção

espi

ritua

l é

cont

ínua

, nã

o re

grid

e nu

nca,

mas

pod

e se

r ret

arda

da e

m s

eu p

roce

ssam

en-

to s

e nã

o se

apr

ovei

tar b

em a

opo

rtuni

dade

que

Deu

s co

nced

e ao

Esp

írito

reen

carn

ante

.

PLU

RA

LID

AD

E D

OS

MU

ND

OS

HA

BIT

A-

DO

S

“(...

) a

Terr

a nã

o oc

upa

no U

nive

rso

nenh

uma

posi

ção

espe

cial

, ne

m p

or s

ua c

oloc

ação

, ne

m p

elo

seu

volu

me,

e n

ada

just

ifica

ria o

priv

ilégi

o ex

clus

ivo

de

ser h

abita

da. A

lém

dis

so, D

eus

não

teria

cria

do m

ilha-

res

de g

lobo

s, c

om o

fim

úni

co d

e re

crea

r-no

s a

vist

a,

tant

o m

ais

que

o m

aior

núm

ero

dele

s se

ach

a fo

ra d

e no

sso

alca

nce”

. (R

ef. 2

5, c

ap. I

II, it

em 1

05.)

O C

ÉU E

O IN

FER

NO

N

A V

ISÃ

O E

SPÍR

ITA

“A

Dou

trina

Esp

írita

tran

sfor

ma

com

plet

amen

te a

pe

rspe

ctiv

a do

fut

uro.

O e

stad

o da

s al

mas

dep

ois

da

mor

te n

ão é

mai

s um

sis

tem

a, p

orém

o r

esul

tado

da

obse

rvaç

ão.

(...)

o m

undo

esp

iritu

al a

pare

ce-n

os n

a pl

enitu

de d

a su

a re

alid

ade

prát

ica”

. (R

ef 2

6, c

ap.

II,

item

10.

) H

aver

á no

Uni

vers

o lu

gare

s ci

rcun

scrit

os p

ara

as

pena

s e

gozo

s do

s E

spíri

tos

segu

ndo

seus

m

erec

imen

tos?

“A

s pe

nas

e os

goz

os s

ão in

eren

tes

ao g

rau

de

perfe

ição

dos

Esp

írito

s. C

ada

um t

ira d

e si

mes

mo

o pr

incí

pio

de s

ua fe

licid

ade

ou d

e su

a de

sgra

ça.

Page 116: Curriculo final

116

3º C

ICLO

DE

INFÂ

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IA

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

9

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

E c

omo

eles

est

ão p

or to

da p

arte

, nen

hum

luga

r ci

rcun

scrit

o ou

fec

hado

exi

ste

espe

cial

men

te d

estin

a-do

a u

ma

ou o

utra

coi

sa.

Qua

nto

aos

enca

rnad

os, e

sses

são

mai

s ou

me-

nos

feliz

es o

u de

sgra

çado

s, c

onfo

rme

é m

ais

ou m

e-no

s ad

iant

ado

o m

undo

em

que

hab

itam

.”

“De

acor

do, e

ntão

, com

o q

ue v

inde

s de

diz

er, o

in

fern

o e

o pa

raís

o nã

o ex

iste

m,

tais

com

o o

hom

em

os im

agin

a?”

“São

sim

ples

ale

goria

s: p

or to

da p

arte

Esp

íri-

tos

dito

sos

e in

dito

sos.

“A l

ocal

izaç

ão a

bsol

uta

das

regi

ões

das

pena

s

e da

s re

com

pens

as s

ó na

im

agin

ação

do

hom

em

exis

te.” “E

m q

ue s

entid

o se

dev

e en

tend

er a

pal

avra

u?” “(

...)

é o

espa

ço u

nive

rsal

; sã

o os

pla

neta

s, a

s es

trela

s e

todo

s os

mun

dos

supe

riore

s, o

nde

os E

spí-

ritos

goz

am p

lena

men

te d

e su

as f

acul

dade

s, s

em a

s tri

bula

ções

da

vida

mat

eria

l, ne

m a

s an

gúst

ias

pecu

lia-

res

à in

ferio

ridad

e.” (

Ref

. 21,

per

g. 1

016.

)

Page 117: Curriculo final

117

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

O

CR

ISTI

AN

ISM

O

“O C

ristia

nism

o re

pres

enta

, poi

s, u

ma

fase

da

hist

ória

da

Hum

anid

ade,

a q

ual l

he fo

i inc

onte

stav

el-

men

te p

rove

itosa

; ela

, a H

uman

idad

e, n

ão te

ria s

ido

capa

z de

rea

lizar

as

obra

s so

ciai

s qu

e as

segu

ram

o

seu

futu

ro, s

e nã

o se

tive

sse

impr

egna

do d

o pe

nsam

ento

e d

a m

oral

eva

ngél

icos

. Par

a Je

sus,

num

a só

pa-

lavr

a, to

da a

relig

ião,

toda

a fi

loso

fia c

onsi

ste

no a

mor

.” (R

ef. 7

, cap

. III.

)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

O D

ECÁ

LOG

O“N

a le

i moi

saic

a, h

á du

as p

arte

s di

stin

tas:

a L

ei

de D

eus,

pro

mul

gada

no

mon

te S

inai

, e

a le

i civ

il ou

di

scip

linar

, dec

reta

da p

or M

oisé

s. U

ma

é in

variá

vel;

a ou

tra, a

prop

riada

aos

cos

tum

es e

ao

cará

ter

do p

ovo,

se

mod

ifica

com

o te

mpo

.” (R

ef. 1

9, c

ap. I

, ite

m 2

.) A

rev

elaç

ão r

eceb

ida

por

Moi

sés,

cha

mad

a de

D

ecál

ogo,

Táb

uas

da L

ei o

u D

ez M

anda

men

tos,

é

códi

go m

oral

que

des

afia

o p

assa

r dos

séc

ulos

. Por

is-

to J

esus

dec

laro

u qu

e nã

o vi

nha

dest

ruir

a le

i, is

to é

, a

lei d

ivin

a, c

onsu

bsta

ncia

da n

o D

ecál

ogo,

mas

sim

dar

--lh

e cu

mpr

imen

to.

“Não

pen

seis

que

vim

des

truir

a le

i e

os p

rofe

tas.

..” (M

t, 5:

17.)

I. A

NTE

CED

ENTE

S H

ISTÓ

RIC

OS

JOÃ

O B

ATI

STA

O P

REC

UR

SOR

Jo

ão B

atis

ta f

oi a

raut

o do

Cris

to,

prep

aran

do,

atra

vés

de s

uas

preg

açõe

s, o

cor

ação

e a

men

te d

os

indi

vídu

os p

ara

a m

ensa

gem

de

Jesu

s.

Page 118: Curriculo final

118

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Sua

tar

efa

foi

de g

rand

e im

portâ

ncia

, po

is q

ue

João

deu

tes

tem

unho

da

mis

são

do C

risto

, ab

rindo

ca

min

ho à

pas

sage

m d

aque

le d

e qu

em o

Bat

ista

de-

clar

ou: “

não

sou

dign

o de

des

atar

-lhe

as c

orre

ias

das

sand

ália

s” (J

o, 1

:27)

.

João

, o

Bat

ista

, fo

i que

m in

icio

u pr

egaç

ões

an-

tes

do M

essi

as P

rom

etid

o pa

ra p

repa

rar-

lhe

o ca

mi-

nho,

de

acor

do c

om a

s pr

ofec

ias

antig

as, e

con

form

e o

próp

rio J

esus

.

Prim

o de

Jes

us, n

asce

ndo

seis

mes

es a

ntes

, fi-

lho

da v

elhi

ce d

e Za

caria

s e

Isab

el. T

orno

u-se

pro

feta

na

Jud

éia,

alim

enta

ndo-

se d

e ga

fanh

otos

e m

el s

ilves

-tre

s e

vest

indo

-se

de p

eles

. P

rega

va

no

dese

rto

a em

inen

te

vind

a do

M

essi

as p

rom

etid

o e

inci

tava

o p

ovo

ao a

rrepe

ndi-

men

to d

os e

rros

e à

con

vers

ão p

ara

uma

nova

vid

a,

que

era

inic

iada

por

um

ritu

al d

e m

ergu

lho

nas

água

s do

rio

Jor

dão,

que

fico

u co

nhec

ido

com

o ba

tism

o pe

-la

s ág

uas.

Foi

com

o b

atis

mo

de J

oão,

e c

om o

rec

o-nh

ecim

ento

des

te d

e qu

e Je

sus

era

o M

essi

as P

rom

e-tid

o, q

ue o

Mes

tre c

omeç

ou a

sua

vid

a pú

blic

a de

três

an

os a

té a

sua

cru

cific

ação

.

Page 119: Curriculo final

119

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

J

oão

foi p

reso

por

Her

odes

Ant

ipas

, rei

da

Gal

iléia

, a

quem

hav

ia c

ritic

ado

por s

e ca

sar d

e fo

rma

ilíci

ta c

om

a pr

ópria

cun

hada

, Her

odía

des.

O r

ei m

ando

u de

capi

-tá

-lo p

ara

agra

dar

a en

tead

a, f

ilha

de H

erod

íade

s,

cham

ada

Sal

omé.

Not

ável

é a

forta

leza

mor

al d

e Jo

ão e

o s

eu te

s-te

mun

ho s

em p

ar n

a de

fesa

da

verd

ade.

II. J

ESU

S E

SUA

DO

UTR

INA

OS

ENSI

NA

MEN

TOS

DE

JESU

S O

títu

lo d

e M

estre

, rec

lam

ado

pelo

pró

prio

Cris

-to

, esc

lare

ce m

uito

bem

a s

ua ta

refa

, que

foi a

de

en-

sina

r. E

nsin

amen

to e

sse

que

foi

acom

panh

ado

pelo

ex

empl

o, p

ela

gran

de a

utor

idad

e m

oral

de

Jesu

s.

A

prof

undi

dade

dos

ens

inam

ento

s do

Mes

tre d

os m

es-

tres

fez

de s

uas

men

sage

ns, c

ontid

as n

o E

vang

elho

, o

mai

or c

ódig

o de

con

duta

hum

ana.

Des

taca

m-s

e os

se

guin

tes

pont

os d

os e

nsin

amen

tos

de J

esus

: a)

o a

mor

a D

eus

e ao

pró

ximo

“Nov

o m

anda

men

to v

os

dou:

que

vos

am

eis

uns

aos

outro

s; a

ssim

com

o eu

vos

am

ei.”

(Jo,

13:

34.);

b)as

Con

sola

ções

aos

sof

redo

res

do M

undo

: Je

sus

cons

olou

atra

vés

das

bem

-ave

ntur

ança

s co

ntid

as n

o “S

erm

ão d

o M

onte

”, na

s qu

ais

exor

tou

os h

omen

s à

hum

ildad

e, à

res

igna

ção,

à p

aciê

ncia

, à

pure

za e

à

mis

eric

órdi

a, in

form

ando

que

ess

as v

irtud

es c

ondu

zi-

rão

a cr

iatu

ra a

o C

riado

r.

Page 120: Curriculo final

120

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

OS

MIL

AG

RES

DE

JESU

SJe

sus,

pel

os s

eus

mér

itos

e al

to g

rau

de d

esen

-vo

lvim

ento

esp

iritu

al, r

ealiz

ou a

tos

que

fora

m c

onsi

de-

rado

s so

bren

atur

ais

pelo

pov

o da

quel

a é

poca

, po

r de

scon

hece

rem

a

tota

lidad

e d

as le

is q

ue r

egem

os

fenô

men

os d

a vi

da.

Até

hoj

e, a

mai

oria

das

cria

tura

s nã

o en

cont

ra

expl

icaç

ão p

ara

algu

ns fa

tos,

tais

com

o:

– Je

sus

cam

inha

sob

re a

s ág

uas

(Mt,

14:2

2-33

);

– a

apar

ição

de

Jesu

s no

cam

inho

de

Em

aús

(Lc,

24

:13-

35);

– a

trans

form

ação

da

água

em

vin

ho (

Jo, 2

:1-1

1) e

ou

tros

sem

elha

ntes

, por

que

rere

m in

terp

retá

-los

à lu

z de

con

heci

men

tos

insu

ficie

ntes

.

O m

ilagr

e ou

o s

obre

natu

ral n

ão é

mai

s qu

e um

fe

nôm

eno

natu

ral

cuja

lei

ain

da i

gnor

amos

. D

ia v

irá

em q

ue o

pro

gres

so n

os le

vará

a e

nten

dê-lo

e a

ace

i-tá

-lo c

omo

natu

ral.

Page 121: Curriculo final

121

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

III. J

ESU

S E

KA

RD

EC

O C

ON

SOLA

DO

R

“O E

spiri

tism

o re

aliz

a, c

omo

ficou

dem

onst

rado

, (c

ap. I

, n°

30)

toda

s as

con

diçõ

es d

o C

onso

lado

r qu

e Je

sus

prom

eteu

. N

ão é

um

a do

utrin

a in

divi

dual

, ne

m

de c

once

pção

hum

ana;

nin

guém

pod

e di

zer-

se s

eu

cria

dor.

É fr

uto

do e

nsin

o co

letiv

o do

s E

spíri

tos,

ens

i-no

a q

ue p

resi

de o

Esp

írito

de

Ver

dade

.” (R

ef. 2

0, c

ap.

XV

II, it

em 4

0.)

MIS

SÃO

DO

ESP

IRI-

TISM

O“O

Esp

iritis

mo

é de

ord

em d

ivin

a, p

ois

que

se

asse

nta

nas

próp

rias

Leis

da

Nat

urez

a, e

est

ai c

erto

s de

que

tudo

o q

ue é

de

orde

m d

ivin

a te

m g

rand

e e

útil

obje

tivo.

” (R

ef. 1

9. C

ap. I

. Ite

m 1

0.)

“Ass

im c

omo

o C

risto

dis

se: ‘

Não

vim

des

truir

a le

i, po

rém

cum

pri-l

a, t

ambé

m o

Esp

iritis

mo

diz:

‘N

ão

venh

o de

stru

ir a

lei c

ristã

, mas

dar

-lhe

exec

ução

.’ N

a-da

ens

ina

em c

ontrá

rio a

o qu

e en

sino

u o

Cris

to; m

as,

dese

nvol

ve,

com

plet

a e

expl

ica,

em

ter

mos

cla

ros

e pa

ra to

da g

ente

, o q

ue fo

i dito

ape

nas

sob

form

a al

e-gó

rica.

Vem

cum

prir,

nos

tem

pos

pred

itos,

o q

ue o

C

risto

anu

ncio

u e

prep

arar

a r

ealiz

ação

das

coi

sas

fu-

tura

s”. (

Ref

. 19,

cap

. I, i

tem

7.)

Page 122: Curriculo final

122

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A IM

POR

TÂN

CIA

DA

A

ÇÃ

O E

VAN

GEL

IZA

-D

OR

A

“A p

reoc

upaç

ão d

a ev

ange

lizaç

ão n

ão é

som

en-

te c

om a

tran

smis

são

de c

onhe

cim

ento

s, m

as, s

obre

-tu

do, c

om a

form

ação

mor

al, e

com

o a

form

ação

mo-

ral s

e in

spira

no

Eva

ngel

ho”,

o en

sina

men

to E

spíri

ta e

a

mor

al E

vang

élic

asã

o os

ele

men

tos

utili

zado

s pa

ra

prom

over

a e

vang

eliz

ação

. (R

ef. 3

0, p

. 37)

Page 123: Curriculo final

123

3º C

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INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I —

C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

“(...

) vi

vei c

om o

s ho

men

s da

vos

sa é

poca

, com

o de

vem

viv

er o

s ho

men

s. S

acrif

icai

às

nece

ssid

a-de

s, m

esm

o às

friv

olid

ades

do

dia,

mas

sac

rific

ai c

om u

m s

entim

ento

de

pure

za q

ue a

s po

ssa

sant

ifica

r.”(R

ef. 1

9, c

ap. X

VII,

item

10.

) “O

Esp

iritis

mo,

crit

erio

sam

ente

pra

ticad

o, n

ão é

uma

font

e de

ens

inam

ento

s, é

tam

bém

um

mei

o de

pr

epar

ação

mor

al. A

s ex

orta

ções

, os

cons

elho

s do

s E

spíri

tos,

sua

s de

scriç

ões

da v

ida

de a

lém

-túm

ulo

vêm

a

influ

ir em

nos

sos

pens

amen

tos

e at

os e

ope

ram

lent

a m

odifi

caçã

o em

nos

so c

arát

er e

em

nos

so m

odo

de v

i-ve

r.(R

ef. 9

. 1ª P

arte

, cap

. XI.)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. O

AU

TO-A

PER

- FE

IÇO

AM

ENTO

AU

TOC

ON

HEC

IMEN

-TO

E A

UTO

-A

CEI

TAÇ

ÃO

O

auto

conh

ecim

ento

é

indi

spen

sáve

l ao

pr

o-gr

esso

do

Esp

írito

. Dev

emos

exa

min

ar a

nós

mes

mos

co

nsta

ntem

ente

, pa

ra d

esco

brir

de q

ue m

odo

pode

-m

os n

os m

elho

rar.

Con

tudo

, é n

eces

sário

cul

tivar

a a

uto-

acei

taçã

o,

que

nos

forta

lece

a p

aciê

ncia

e n

os a

juda

a v

iver

em

ha

rmon

ia c

onos

co e

com

nos

sos

sem

elha

ntes

. É

com

um, n

a ad

oles

cênc

ia, o

jove

m s

entir

-se

in-

satis

feito

com

sua

apa

rênc

ia fí

sica

, dev

ido

às g

rand

es

mud

ança

s co

rpor

ais

pela

s qu

ais

está

pas

sand

o. E

sse

fato

cos

tum

a re

fletir

-se

nega

tivam

ente

em

seu

hum

or

e no

seu

rela

cion

amen

to c

om o

s ou

tros.

E

ssa

époc

a de

tran

siçã

o, p

orém

, é n

eces

sária

à

noss

a c

ondi

ção

de

Esp

írito

s e

ncar

nado

s e

prec

isa

ser e

ncar

ada

com

ser

enid

ade,

a fi

m d

e ap

rend

erm

os

Page 124: Curriculo final

124

3º C

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I – C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

– V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

com

ela

tu

do o

que

nos

aju

de a

atin

gir

a m

atur

idad

e fís

ica

e so

cial

.

OS

BO

NS

ESPÍ

RIT

AS

“(...)

Rec

onhe

ce-s

e o

verd

adei

ro e

spíri

ta p

ela

sua

trans

form

ação

mor

al e

pel

os e

sfor

ços

que

empr

ega

pa-

ra d

omar

sua

s in

clin

açõe

s m

ás.”

(Ref

. 19

, ca

p. X

VII,

item

4.) “E

spíri

ta é

, poi

s, a

quel

e qu

e es

tuda

, ace

ita e

pra

-tic

a co

m fi

delid

ade

os s

alut

ares

prin

cípi

os d

outri

nário

s,

(...)

para

ope

rar,

com

o te

mpo

, a re

nova

ção

do e

spíri

to

hum

ano.

”(R

ef. 2

, cap

. XL.

)

Esp

iritis

mo

é a

revi

vesc

ênci

a do

Eva

ngel

ho. L

o-go

, pos

sui c

ondu

ta e

spíri

ta a

quel

e qu

e pr

ocur

a pa

utar

su

a vi

da p

elos

ens

inam

ento

s do

Cris

to,

quer

jun

to à

fa

míli

a, q

uer n

a so

cied

ade,

enf

im, e

m to

da p

arte

.

II. R

ELA

ÇÕ

ESFA

MIL

IAR

ESA

FA

MÍL

IA

S

igni

ficad

o do

s la

-ço

s fa

mili

ares

Nin

guém

se

reún

e po

r aca

so n

o m

esm

o la

r; no

s-sa

s re

laçõ

es d

e pa

rent

esco

obe

dece

m a

des

ígni

os s

u-pe

riore

s. R

eenc

arna

mos

num

a fa

míli

a ou

par

a co

nso-

lidar

ant

igos

laço

s de

am

izad

e ou

par

a no

s re

ajus

tar-

mos

com

cria

tura

s co

m q

uem

con

traím

os d

ébito

s no

pa

ssad

o.

Page 125: Curriculo final

125

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

As

mes

mas

con

diçõ

es d

e vi

da,

as d

ificu

ldad

es

enfre

ntad

as e

o e

sfor

ço d

irigi

do p

ara

o be

m c

omum

le

vam

os

fam

iliare

s a

se to

lera

rem

, a s

e re

spei

tare

m,

a se

am

arem

, enf

im a

viv

erem

o “H

onra

r pai

e m

ãe”.

Li

berd

ade

e Li

mite

s“T

odos

som

os ir

mão

s, c

onst

ituin

do u

ma

fam

ília

só,

pera

nte

o S

enho

r; m

as, a

té a

lcan

çarm

os a

frat

er-

nida

de s

upre

ma,

est

agia

rem

os, a

travé

s de

gru

pos

di-

vers

os,

de a

pren

diza

do e

m a

pren

diza

do,

de r

eenc

ar-

naçã

o a

reen

carn

ação

.” (R

ef. 4

9, c

ap. 1

5.)

Ass

im, d

evem

os v

iver

no

grup

o fa

mili

ar, r

espe

i-ta

ndo

as in

divi

dual

idad

es, o

s di

reito

s de

cad

a pe

ssoa

e

obse

rvan

do, a

cim

a de

tudo

, a r

espo

nsab

ilidad

e qu

e no

s ca

be n

a al

egria

e fe

licid

ade

dess

e gr

upo.

“Mas

, se

alg

uém

não

tem

cui

dado

dos

seu

s e

prin

cipa

lmen

te, c

om d

os d

a su

a fa

míli

a, n

egou

a fé

, e

é pi

or d

o qu

e o

infie

l.” (I

Tim

óteo

, 5:8

)

“Tem

os,

na f

amíli

a co

nsan

güín

ea,

o te

ste

per-

man

ente

de

noss

as r

elaç

ões

com

a H

uman

idad

e”.

(Ref

. 39,

cap

. 19.

)

Page 126: Curriculo final

126

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

III. R

ELA

ÇÕ

ESSO

CIA

ISO

HO

MEM

NA

SOC

IED

AD

E“F

azer

ao

próx

imo

aqui

lo q

ue g

osta

ria q

ue lh

e fi-

zess

em”

deve

ser

o le

ma

de q

uem

pro

cura

ter

cond

u-ta

esp

írita

, lem

bran

do a

inda

que

o e

sfor

ço e

mpr

egad

o na

con

quis

ta d

os v

alor

es, q

ue p

rom

over

ão s

ua e

volu

-çã

o es

pirit

ual,

cont

ribui

rá n

a ce

rta p

ara

o pr

ogre

sso

da

soci

edad

e em

que

viv

e.

AM

IZA

DES

EA

FEIÇ

ÕES

“(...

) Nen

hum

a ca

ridad

e te

ria a

pra

ticar

o h

omem

qu

e vi

vess

e in

sula

do. U

nica

men

te n

o co

ntat

o co

m o

s se

us s

emel

hant

es,

nas

luta

s m

ais

árdu

as é

que

ele

en

cont

ra e

nsej

o de

pra

ticá-

la.”

(Ref

. 19

, ca

p. X

VII,

ite

m 1

0.)

“Mui

to fá

cil é

gan

har

com

o pe

rder

am

igos

.” “(

...)

O m

agne

tism

o pe

ssoa

l é fa

tor i

mpo

rtant

e pa

ra p

rom

o-ve

r a

aqui

siçã

o de

afe

tos.

Tod

avia

, se

o c

ompo

rta-

men

to p

esso

al n

ão s

e pa

dron

iza

e su

sten

ta e

m d

iretri

-ze

s de

eno

brec

imen

to e

leal

dade

, as

amiz

ades

e a

fei-

ções

, nã

o ra

ro,

se c

onve

rtem

em

pes

ada

cang

a, d

e-sa

grad

ável

par

ceria

que

cul

min

a em

clim

a de

ani

mo-

sida

de,

gera

ndo

futu

ros

adve

rsár

ios.

” (R

ef.

14.

Cap

. 33

.)“H

á am

igos

que

leva

m à

ruín

a e

há a

mig

os m

ais

quer

idos

que

um

irm

ão.”

(Pro

vérb

ios,

18:

24.)

Page 127: Curriculo final

127

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

O J

OVE

M E

ASE

XUA

LID

AD

E“À

med

ida

que

cres

cem

os e

nos

so c

orpo

fís

ico

se d

esen

volv

e, t

ambé

m d

espe

rtam

em

nós

as

forç

as

da s

exua

lidad

e.

A s

exua

lidad

e é

uma

forç

a cr

iado

ra q

ue im

pul-

sion

a os

ind

ivíd

uos

para

o d

esen

volv

imen

to d

as p

o-te

ncia

lidad

es d

a al

ma

e ta

mbé

m a

cria

ção

de n

ovas

vi

das

físic

as.

Ess

a fo

rça,

por

ser

mui

to i

nten

sa,

prec

isa

de

or

ient

ação

, co

ntro

le e

dire

cion

amen

to p

ara

que

não

traga

pre

juíz

os p

ara

a no

ssa

form

ação

físi

ca e

esp

iri-

tual

.A

orie

ntaç

ão s

exua

l sad

ia é

a ú

nica

alte

rnat

iva

para

o e

quilí

brio

na

adol

escê

ncia

, com

o ba

se d

e se

gu-

ranç

a pa

ra to

da re

enca

rnaç

ão.

O s

exo

faz

parte

da

vida

fís

ica,

ent

reta

nto,

tem

im

plic

açõe

s pr

ofun

das

na a

lma

(...)”

(Ref

. 15,

p. 1

9.)

“O c

ontro

le m

enta

l, a

disc

iplin

a m

oral

, os

hábi

tos

saud

ávei

s no

pre

ench

imen

to d

as h

oras

, o

traba

lho

norm

al,

a or

ação

ung

ida

de a

mor

e d

e en

trega

a

Deu

s, c

onst

ituem

met

odol

ogia

cor

reta

par

a a

trave

ssia

da

ado

lesc

ênci

a e

o de

sper

tar d

a id

ade

da ra

zão

com

m

atur

idad

e e

equi

líbrio

.

Page 128: Curriculo final

128

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A f

orça

, nã

o ca

naliz

ada,

dei

xada

em

des

equi

lí-br

io,

dani

fica

e de

stró

i, se

ja e

la q

ual f

or.”

(Ref

. 15

, p.

18

a 2

1)

LIB

ERD

AD

E E

LIM

I-TE

S N

A S

OC

IED

AD

E “F

oge,

tam

bém

, dos

des

ejos

da

moc

idad

e; e

se-

gue

a ju

stiç

a, a

, a

car

idad

e, e

a

paz

com

os

qu

e, c

om u

m c

oraç

ão p

uro,

invo

cam

o S

enho

r.” (

II Ti

-m

óteo

, 2:2

2)

“Em

tud

o o

que

fizer

des,

rem

onta

i à

Font

e de

to

das

as c

oisa

s, p

ara

que

nenh

uma

de v

ossa

s aç

ões

deix

e d

e s

er p

urifi

cada

e s

antif

icad

a p

ela

lem

bran

-ça

de

Deu

s”. (

Ref

. 19,

cap

. XV

II, it

em 1

0.)

“(...

) S

ede

jovi

ais,

sed

e di

toso

s, m

as s

eja

a vo

s-sa

jovi

alid

ade

a qu

e pr

ovém

de

uma

cons

ciên

cia

lim-

pa.”

(Ref

. 19,

cap

. XV

II, it

em 1

0.)

CO

MPO

RTA

MEN

TON

A S

OC

IED

AD

E

O

uso

de

drog

as il

íci-

tas

O e

spíri

to e

ncar

nado

ou

dese

ncar

nado

pos

sui,

em d

iver

sos

grau

s, a

facu

ldad

e de

dec

idir

suas

açõ

es

e ex

ecut

ar o

que

dec

idiu

. To

dos,

de

acor

do c

om o

gr

au d

e ev

oluç

ão a

lcan

çado

, tê

m a

libe

rdad

e de

pen

-sa

r, qu

erer

e a

gir.

A l

iber

dade

e a

res

pons

abilid

ade

são

corre

lati-

vas

no s

er e

aum

enta

m c

om a

sua

ele

vaçã

o.

Page 129: Curriculo final

129

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 6

UN

IDA

DE

SUB

UN

IDA

DES

C

ON

TEÚ

DO

S M

ÍNIM

OS

A r

espo

nsab

ilidad

e é

esta

bele

cida

pel

o te

stem

u-nh

o da

con

sciê

ncia

, qu

e no

s ap

rova

ou

cens

ura

se-

gund

o a

natu

reza

de

noss

os a

tos.

O c

ompo

rtam

ento

hum

ano,

em

seu

s m

últip

los

aspe

ctos

, de

corr

e do

exe

rcíc

io p

leno

da

liber

dade

de

ação

, ca

paci

dade

ess

a qu

e de

ve s

er r

espe

itada

por

to

dos,

um

a ve

z qu

e é

um a

paná

gio

dos

sere

s in

teli-

gent

es. Qua

ndo

atos

ileg

ais

são

prat

icad

os p

or n

ós, e

s-ta

mos

util

izan

do n

ossa

libe

rdad

e de

agi

r e d

e pe

nsar

.

Ass

im,

faze

ndo

uso

de s

ubst

ânci

as q

ue l

evam

ao

víc

io e

agi

ndo

de m

anei

ra il

egal

, est

amos

des

enca

-de

ando

pro

cess

os g

rave

s, fí

sico

s e

psic

ológ

icos

, col

o-ca

ndo-

nos

no p

apel

de

infra

tore

s da

s Le

is d

e D

eus

e ac

arre

tand

o gr

aves

pre

juíz

os p

ara

o co

rpo

e o

espí

rito.

Os

dese

quilí

brio

s qu

e so

fre a

hum

anid

ade,

na

mai

oria

das

vez

es, d

ecor

rem

de

atitu

des

inad

equa

das

prat

icad

as n

esta

ou

em v

idas

ant

erio

res.

São

as

con-

seqü

ênci

as d

o m

au u

so d

o liv

re-a

rbítr

io.

O u

so d

e dr

ogas

ileg

ais

dete

riora

o in

diví

duo

e a

soci

edad

e pe

los

dano

s ca

usad

os à

s es

trutu

ras

físic

as,

psíq

uica

s e

à in

telig

ênci

a.

Page 130: Curriculo final

130

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

7

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A m

elho

r m

anei

ra d

e tra

tar

da q

uest

ão d

as D

ro-

gas

em n

ossa

soc

ieda

de é

por

mei

o da

info

rmaç

ão, d

o de

bate

e d

o di

álog

o es

clar

eced

or.

IV. R

ELA

ÇÕ

ES D

O

HO

MEM

CO

M A

N

ATU

REZ

A

LEI D

E

CO

NSE

RVA

ÇÃ

O“O

uso

dos

ben

s da

Ter

ra é

um

dire

ito d

e to

dos

os h

omen

s?”

“Ess

e di

reito

é c

onse

qüen

te d

a ne

cess

idad

e de

vi

ver.

Deu

s nã

o im

poria

um

dev

er s

em d

ar a

o ho

mem

o

mei

o de

cum

pri-l

o”.

(Ref

. 21.

Par

te 3

ª, ca

p. V

, per

g.

711.

) “O s

olo

é a

font

e pr

imac

ial d

onde

dim

anam

todo

s os

rec

urso

s, p

ois

que,

em

def

initi

vo,

este

s re

curs

os

são

sim

ples

tra

nsfo

rmaç

ões

dos

prod

utos

do

solo

.” (R

ef. 2

1. P

arte

3ª,

cap.

V, p

erg.

706

.) “(

...)

Toda

des

truiç

ão q

ue e

xced

e os

lim

ites

da

nece

ssid

ade

é um

a vi

olaç

ão d

a le

i de

Deu

s. O

s an

i-m

ais

só d

estro

em p

ara

satis

façã

o de

sua

s ne

cess

ida-

des;

enq

uant

o qu

e o

hom

em d

otad

o de

liv

re-a

rbítr

io

dest

rói s

em n

eces

sida

de.

Terá

que

pre

star

con

tas

do

abus

o da

lib

erda

de q

ue l

he f

oi c

once

dida

, po

is i

sso

sign

ifica

que

ced

e ao

s m

aus

inst

into

s”. (

Ref

. 21.

Par

te

3ª, c

ap. V

I, pe

rg. 7

35.)

Page 131: Curriculo final

131

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO IV

M

OVI

MEN

TO E

SPÍR

ITA

Par

a qu

e a

idéi

a es

pírit

a e

a m

ensa

gem

eva

ngél

ica

atin

jam

, cad

a ve

z m

ais,

um

núm

ero

mai

or d

e pe

ssoa

s, c

umpr

e le

var a

efe

ito v

ária

s aç

ões

que

poss

am c

oloc

á-la

s ao

alc

ance

de

todo

s.

Ess

as a

ções

, qu

e sã

o re

aliz

adas

pel

os C

entro

s E

spíri

tas

e de

mai

s In

stitu

içõe

s E

spíri

tas,

con

sti-

tuem

o M

ovim

ento

Esp

írita

.

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. ES

PIR

ITIS

MO

E

MO

VIM

ENTO

ESPÍ

RIT

A

CO

NC

EITO

D

EES

PIR

ITIS

MO

E D

E M

OVI

MEN

TO E

SPÍ-

RIT

A

“Dou

trina

Esp

írita

é o

con

junt

o de

prin

cípi

os b

á-si

cos

codi

ficad

os p

or A

llan

Kar

dec,

que

con

stitu

em o

E

spiri

tism

o. E

sses

prin

cípi

os e

stão

con

tidos

nas

obr

as

fund

amen

tais

, que

são

: O L

ivro

dos

Esp

írito

s, O

Liv

ro

dos

Méd

iuns

, O

Eva

ngel

ho s

egun

do o

Esp

iritis

mo,

O

Céu

e o

Infe

rno

e A

Gên

ese.

M

ovim

ento

Esp

írita

é (.

..) o

con

junt

o de

ativ

idad

es

dese

nvol

vida

s or

gani

zada

men

te p

elos

esp

írita

s, p

ara

pôr

em p

rátic

a a

Dou

trina

Esp

írita

, at

ravé

s de

inst

itui-

ções

, en

cont

ros

frate

rnos

, co

ngre

ssos

, pa

lest

ras,

edi

-çõ

es d

e liv

ros,

etc

.” (R

ef.

18,

p. 2

- R

ef.

31.

v. 9

5, n

. 17

82, p

. 258

. set

. 197

7.)

II. A

OR

GA

NIZ

ÃO

DO

MO

VIM

ENTO

ES

PÍR

ITA

O C

ENTR

O E

SPÍR

ITA

O

Cen

tro E

spíri

ta é

o lu

gar e

m q

ue s

e de

senv

ol-

vem

as

tare

fas

bási

cas

do M

ovim

ento

Esp

írita

.A

E

scol

a de

E

vang

eliz

ação

E

spíri

ta

Infa

nto-

-J

uven

il es

tá s

ituad

a no

Cen

tro E

spíri

ta.

Page 132: Curriculo final

132

3º C

ICLO

DE

INFÂ

NC

IA

DU

LO IV

— M

OVI

MEN

TO E

SPÍR

ITA

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

O C

entro

Esp

írita

é d

irigi

do p

or u

ma

dire

toria

, co

mpo

sta,

na

mai

oria

dos

cas

os,

por

um P

resi

dent

e,

um V

ice-

Pre

side

nte,

um

Sec

retá

rio,

um T

esou

reiro

e

Dire

tore

s de

Dep

arta

men

tos,

tais

com

o: o

de

estu

do, o

de

div

ulga

ção,

o d

a as

sist

ênci

a es

pirit

ual

e m

ater

ial,

entre

out

ros.

A

mis

são

do C

entro

Esp

írita

é d

ivul

gar

o E

spiri

-tis

mo

atra

vés

de to

das

as a

tivid

ades

que

rea

liza,

col

a-bo

rand

o pa

ra a

mel

horia

de

seus

inte

gran

tes

e da

co-

mun

idad

e qu

e o

rode

ia.

Os

Cen

tros

Esp

írita

s or

gani

zado

s de

ac

ordo

co

m

a C

odifi

caçã

o E

spíri

ta p

oder

ão s

er f

iliad

os à

s

Fede

raçõ

es E

spíri

tas

Est

adua

is.

VULT

OS

ESPÍ

RIT

AS

Inúm

eros

br

asile

iros

dest

acar

am-s

e no

M

ovi-

men

to E

spíri

ta,

tais

com

o: L

uís

Olím

pio

Tele

s de

Me-

neze

s, A

dolfo

Bez

erra

de

Men

ezes

Cav

alca

nti,

Fran

-ci

sco

Leite

de

Bitt

enco

urt

Sam

paio

e A

nália

Em

ília

Fran

co, e

ntre

out

ros,

col

abor

ando

par

a a

cons

olid

ação

da

idéi

a E

spíri

ta e

do

Mov

imen

to. (

Ref

. 62.

)

1º Ciclo de

Juventude

Curriculo Final06.indd 133 10/10/2006 14:44:26

Page 133: Curriculo final

1º Ciclo de

Juventude

Curriculo Final06.indd 133 10/10/2006 14:44:26

Page 134: Curriculo final
Page 135: Curriculo final

135

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— E

SPIR

ITIS

MO

“O E

spiri

tism

o é,

sim

ulta

neam

ente

, um

a fil

osof

ia m

oral

e u

ma

ciên

cia

posi

tiva.

Ao

mes

mo

tem

po,

pode

sat

isfa

zer a

o co

raçã

o e

à ra

zão.

” (R

ef. 6

. Par

te 3

ª, ca

p. X

XIV

.) “O

Esp

iritis

mo

tem

por

fim

dem

onst

rar

e es

tuda

r a

man

ifest

ação

dos

Esp

írito

s, s

uas

facu

ldad

es, s

ua

situ

ação

feliz

ou

infe

liz, s

eu fu

turo

; em

sum

a, o

con

heci

men

to d

o M

undo

Esp

iritu

al.”

(Ref

. 25,

cap

. II,

item

20.

)

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I . A

CR

IAÇ

ÃO

DIV

INA

FOR

MA

ÇÃ

O D

OS

SER

ES V

IVO

S

A

vid

a or

gani

zada

“Os

prim

eiro

s ha

bita

ntes

da

Terr

a, n

o pl

ano

ma-

teria

l, sã

o as

cél

ulas

alb

umin

óide

s, a

s am

ebas

e to

das

as o

rgan

izaç

ões

unic

elul

ares

, iso

lada

s e

livre

s, q

ue s

e m

ultip

licam

pr

odig

iosa

men

te

na

tem

pera

tura

pida

do

s oc

eano

s.

Com

o e

scoa

r inc

essa

nte

do te

mpo

, ess

es s

eres

pr

imor

diai

s se

mov

em a

o lo

ngo

das

água

s, o

nde

en-

cont

ram

o o

xigê

nio

nece

ssár

io a

o en

trete

nim

ento

da

vida

, ele

men

to q

ue a

terr

a fir

me

não

poss

uía

aind

a em

pr

opor

ções

cap

azes

de

man

ter

a ex

istê

ncia

ani

mal

, an

tes

das

gran

des

vege

taçõ

es.

Os

rein

os v

eget

al e

ani

mal

par

ecem

con

fund

idos

na

s pr

ofun

dida

des

oceâ

nica

s. N

ão e

xist

em fo

rmas

de-

finid

as n

em e

xpre

ssão

ind

ivid

ual

ness

as s

ocie

dade

s de

inf

usór

ios;

mas

, de

sses

con

junt

os s

ingu

lare

s, f

or-

mam

-se

ensa

ios

de v

ida

que

já a

pres

enta

m c

arac

tere

s e

rudi

men

tos

dos

orga

nism

os s

uper

iore

s.

Page 136: Curriculo final

136

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

“A a

tmos

fera

est

á ai

nda

satu

rada

de

umid

ade,

e

a te

rra

sólid

a es

tá c

ober

ta d

e lo

do e

pân

tano

s in

ima-

giná

veis

.O

s fe

nôm

enos

geo

lógi

cos

esta

bele

cem

os

con-

torn

os g

eogr

áfic

os d

o gl

obo,

del

inea

ndo

os c

ontin

en-

tes

e fix

ando

a p

osiç

ão d

os o

cean

os, s

urgi

ndo,

des

se

mod

o, a

s gr

ande

s ex

tens

ões

de t

erra

firm

e, a

ptas

a

rece

ber

as s

emen

tes

prol

ífica

s da

vid

a”.

(Ref

.42,

ca

p. II

.) “Ent

re o

rei

no v

eget

al e

o r

eino

ani

mal

, ne

nhu-

ma

delim

itaçã

o há

niti

dam

ente

mar

cada

. N

os c

onfin

s do

s do

is re

inos

est

ão o

s zo

ófito

s. “O

Zo

ófito

tem

a a

parê

ncia

ext

erio

r da

plan

ta. C

omo

plan

-ta

man

tém

-se

pres

o ao

sol

o; c

omo

anim

al, a

vid

a n

e-le

se

acha

mai

s ac

entu

ada:

tira

do

mei

o am

bien

te a

su

a al

imen

taçã

o”.

Na

esca

la d

os s

eres

org

ânic

os a

pós

“os

corp

os

gela

tinos

os (

ou a

meb

as),

sem

órg

ãos

bem

def

inid

os,

só d

iferin

do d

as p

lant

as p

ela

facu

ldad

e de

loco

moç

ão;

segu

em-s

e, n

a or

dem

do

dese

nvol

vim

ento

dos

ór

-gã

os (

...),

os h

elm

into

s (..

.); o

s m

olus

cos,

ani

mai

s ca

rnud

os s

em o

ssos

(...

), os

cru

stác

eos

(...);

os

inse

-to

s, a

os q

uais

a v

ida

ass

ume

pro

digi

osa

ativ

idad

e

Page 137: Curriculo final

137

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

e se

man

ifest

a o

inst

into

eng

enho

so, c

omo

a fo

rmig

a,

a ab

elha

(...)

; a a

ranh

a. V

em d

epoi

s a

orde

m d

os v

er-

tebr

ados

, an

imai

s de

esq

uele

to ó

sseo

(...

), se

guem

-

-se,

por

fim

, os

mam

ífero

s, c

uja

orga

niza

ção

é m

ais

com

plet

a.

Na

clas

se d

os m

amífe

ros,

o h

omem

per

tenc

e à

orde

m d

os b

íman

os”.

(Ref

. 20

, ca

p. X

, ite

ns 2

4, 2

5 e

27.)

A c

riatu

ra h

uman

a re

pres

enta

nes

te p

lane

ta o

se

r que

atin

giu

a m

aior

cot

a de

evo

luçã

o.

A E

XIST

ÊNC

IA E

SO

BR

EVIV

ÊNC

IAD

O E

SPÍR

ITO

A e

xist

ênci

a e

sobr

eviv

ênci

a do

Esp

írito

é c

ompr

o-va

da p

elas

man

ifest

açõe

s m

ediú

nica

s, p

elas

lem

bran

-ça

s d

as v

idas

ant

erio

res,

por

man

ifest

açõe

s –

extra

-co

rpór

eas

– ob

jeto

de

pe

squi

sas

de

cien

tista

s il

us-

tres.

(Ref

. 22,

cap

. I.)

A le

i de

evol

ução

just

ifica

a so

brev

ivên

cia

do E

spíri

to.

Esp

írito

é o

prin

cípi

o in

telig

ente

do

Uni

vers

o. O

Es-

pírit

o é

inde

pend

ente

da

mat

éria

,“m

as a

uni

ão d

o E

s-pí

rito

e da

Mat

éria

é n

eces

sária

par

a in

tele

ctua

lizar

a

mat

éria

.” (R

ef. 2

1. P

arte

1ª,

cap

I, pe

rg. 2

3-25

.)

Page 138: Curriculo final

138

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Os

Esp

írito

s sã

o “in

divi

dual

idad

es i

ntel

igen

tes,

in

corp

órea

s qu

e po

voam

o

Uni

vers

o,

cria

das

por

Deu

s, i

ndep

ende

ntes

da

mat

éria

. In

dest

rutív

eis,

ja-

mai

s te

rão

fim,

não

obst

ante

po

ssui

ndo

prin

cípi

o,

quan

do a

Exc

elsa

Von

tade

os

crio

u”. (

Ref

. 13.

Cap

. 3.)

PRO

VAS

DA

EXI

S-TÊ

NC

IA D

E D

EUS

A id

éia

de D

eus

é in

ata

no s

er h

uman

o. E

la e

stá

pres

ente

des

de o

s po

vos

prim

itivo

s ao

hom

em c

ivili-

zado

. “(...)

tod

o ef

eito

int

elig

ente

tem

que

dec

orre

r de

um

a ca

usa

inte

ligen

te.”

(Ref

.20,

cap

. II,

item

3.)

A e

xist

ênci

a de

Deu

s é

uma

real

idad

e co

mpr

ova-

da p

ela

evid

ênci

a do

s fe

nôm

enos

nat

urai

s.

A h

arm

onia

, o

equi

líbrio

e a

bel

eza

do U

nive

rso

são

prov

as in

cont

está

veis

da

exis

tênc

ia d

e um

Cria

dor

Sup

rem

o.

O m

acro

cosm

o e

o m

icro

cosm

o ev

iden

ciam

a

exis

tênc

ia d

e D

eus.

Page 139: Curriculo final

139

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

ATR

IBU

TOS

DE

DEU

SA

tribu

tos

são

qual

idad

es q

ue c

arac

teriz

am u

m s

er.

Deu

s é

eter

no,

infin

ito,

imut

ável

, im

ater

ial,

únic

o,

onip

oten

te, s

ober

anam

ente

just

o e

bom

. (R

ef. 2

1. P

ar-

te 1

ª, c

ap. I

, per

g.13

.) A

s le

is p

erfe

itas

do U

nive

rso

reve

lam

a s

abed

oria

e

os d

emai

s at

ribut

os d

e D

eus,

que

a t

udo

dirig

e co

m

harm

onia

e e

quilí

brio

. A

Jus

tiça

de D

eus

se m

ostra

no

dire

ito q

ue fo

i dad

o ao

hom

em e

a to

dos

os s

eres

de

evol

uíre

m.

A r

eenc

arna

ção

é a

opor

tuni

dade

de

evol

uir

que

a ju

stiç

a e

o am

or d

e D

eus

nos

prop

orci

onam

.

II . L

IGA

ÇÃ

O D

O H

O-

M

EM C

OM

DEU

S C

ON

CEI

TO D

E PR

ECE

A p

rece

é a

man

eira

pel

a qu

al, a

travé

s do

pen

-sa

men

to e

xpre

sso

ou n

ão e

m p

alav

ras,

a c

riatu

ra s

e lig

a ao

Cria

dor.

É o

mei

o de

com

unic

ação

com

Deu

s e

com

os

plan

os m

ais

alto

s da

vid

a.

“A p

rece

é u

m a

to d

e ad

oraç

ão. O

rar

a D

eus

é pe

nsar

nel

e; é

apr

oxim

ar-s

e de

le; é

por

-se

em c

omu-

nica

ção

com

ele

. A

trê

s co

isas

pod

emos

pro

por-

nos

por

mei

o da

pre

ce: l

ouva

r, pe

dir,

agra

dece

r.” (

Ref

. 21.

P

arte

3ª,

cap

. II,

perg

. 659

.)

Page 140: Curriculo final

140

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

MEC

AN

ISM

O D

A

PREC

E“(.

..) P

ara

apre

ende

rmos

o q

ue o

corre

em

tal c

ir-cu

nstâ

ncia

(at

o de

ora

r), p

reci

sam

os c

once

ber

mer

gu-

lhad

os

no fl

uido

uni

vers

al, q

ue o

cupa

o e

spaç

o, to

dos

os

ser

es,

enca

rnad

os e

des

enca

rnad

os. E

sse

flui

do

rece

be

da

vont

ade

um

a im

puls

ão; e

le é

o v

eícu

lo d

o pe

nsam

ento

, com

o o

ar o

é d

o so

m, c

om a

dife

renç

a de

qu

e as

vib

raçõ

es d

o ar

são

circ

unsc

ritas

, ao

pass

o qu

e

as d

o fl

uido

un

iver

sal

se e

sten

dem

ao

infin

ito. D

iri-

gido

, poi

s, o

pen

sam

ento

par

a um

ser

qua

lque

r, na

Ter

-ra

ou

no e

spaç

o, d

e en

carn

ado

para

des

enca

rnad

o, o

u vi

ce-v

ersa

, um

a co

rrent

e f

luíd

ica

se e

stab

elec

e en

tre

um

e o

utro

, t

rans

miti

ndo

de u

m a

o ou

tro o

pen

sa-

men

to,

com

o o

ar t

rans

mite

o s

om.”

(Ref

. 19

, ca

p.

XX

VII,

ite

m 1

0.)

A C

APA

CID

AD

E D

E C

ON

CEN

TRA

ÇÃ

OS

egun

do o

Dic

ioná

rio d

a Lí

ngua

Por

tugu

esa

de

Aur

élio

Bua

rque

de

Hol

anda

, co

ncen

trar

quer

diz

er“fa

zer

conv

ergi

r pa

ra u

m m

esm

o po

nto;

reu

nir

em u

m

mes

mo

cent

ro o

u po

nto;

torn

ar m

ais

dens

o, m

ais

forte

; di

rigir

o pe

nsam

ento

, o s

entim

ento

a e

moç

ão, d

e m

o-do

inte

nso

ou e

xclu

sivo

; ap

licar

a a

tenç

ão a

; m

edita

r pr

ofun

dam

ente

”.

Page 141: Curriculo final

141

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A p

rece

dep

ende

, em

gra

nde

parte

, da

cap

aci-

dade

de

conc

entra

ção

no m

omen

to d

e or

ar. A

dis

cipl

i-na

, men

tal e

em

ocio

nal,

cons

titui

fato

r im

porta

nte

para

ef

icác

ia

da

prec

e,

por

col

ocar

o

indi

vídu

o em

linh

a di

reta

com

aqu

eles

par

a os

qua

is s

e di

rige,

sej

am e

les

os E

spíri

tos

Sup

erio

res

ou D

eus,

nos

so P

ai.

No

mo-

men

to d

a pr

ece,

tem

os n

a vo

ntad

e o

cont

role

que

a d

i-rig

e ne

sse

ou n

aque

le r

umo.

Um

a vo

ntad

e de

cidi

da é

o

prin

cípi

o in

disp

ensá

vel

a um

a bo

a co

ncen

traçã

o.

(Ref

. 24)

III. B

ASE

S D

O E

SPIR

I-TI

SMO

FATO

S Q

UE

AN

TE-

CED

ERA

M À

CO

DI-

FIC

ÃO

Além

dos

fenô

men

os d

e H

ydes

ville

, por

mei

o do

s qu

ais

ficar

am c

onst

atad

as a

sob

revi

vênc

ia e

a c

omun

ica-

bilid

ade

dos

Espí

ritos

, mui

tos

outro

s fe

nôm

enos

da

mes

-m

a na

ture

za fo

ram

obs

erva

dos

em v

ário

s po

ntos

do

Glo

-bo

, com

o c

oncu

rso

de d

ifere

ntes

méd

iuns

. Sw

eden

borg

(n

a Su

écia

), Ir

ving

(no

Irla

nda)

, An

drew

Jac

kson

Dav

is

(nos

Est

ados

Uni

dos)

(R

ef. 6

4. v

ol. I

I), fo

ram

res

pons

á-ve

is p

or in

úmer

as d

emon

stra

ções

, es

tuda

das

e re

lata

-da

s po

r cie

ntis

tas

da é

poca

. A In

glat

erra

che

gou

mes

mo

a cr

iar a

soc

ieda

de d

e Es

tudo

s Ps

íqui

cos,

inte

grad

a po

r fil

ósof

os, f

ísic

os, q

uím

icos

etc

., en

carre

gado

s de

obs

er-

var

e an

alis

ar o

s fe

nôm

enos

, em

ref

erên

cia,

nas

mai

s di

vers

as lo

calid

ades

.

Page 142: Curriculo final

142

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 7

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A p

ar d

essa

s co

ntrib

uiçõ

es i

ndiv

idua

is,

as m

e-sa

s gi

rant

es s

ão ig

ualm

ente

impo

rtant

es,

por

cola

bo-

rare

m n

a vu

lgar

izaç

ão d

o fe

nôm

eno

med

iúni

co e

pre

-pa

rar c

amin

ho p

ara

a co

dific

ação

. Er

am c

onsi

dera

das

pass

atem

po d

e to

das

as c

las-

ses

soci

ais,

sen

do re

gist

rada

s em

des

enho

s e

caric

atu-

ras

de jo

rnai

s, c

ham

ando

a a

tenç

ão d

e m

uito

s pe

squi

-sa

dore

s, e

ntre

os

quai

s o

prof

esso

r R

ivai

l, fu

turo

cod

ifi-

cado

r do

Espi

ritis

mo.

(Ref

. 64,

cap

. 2, v

ol. I

I.)

A C

OD

IFIC

ÃO

E

SPÍR

ITA

Em

185

4, e

m P

aris

, o

prof

esso

r R

ivai

l, A

llan

Kar

dec,

est

abel

eceu

con

tato

com

o f

enôm

eno

das

mes

as g

irant

es,

por

inte

rméd

io d

e se

u am

igo

Forti

er,

ambo

s es

tudi

osos

do

mag

netis

mo.

E

m 1

855,

apó

s co

nvite

s in

sist

ente

s,

pass

ou a

fre

qüen

tar

reun

iões

nas

cas

as d

a sr

a. R

oger

, da

sra

. P

lain

emai

son

e da

fam

ília

Bau

din,

ond

e in

icio

u se

u tra

balh

o de

pes

quis

as,

colh

endo

far

to m

ater

ial

que,

po

ster

iorm

ente

, ser

ia o

rgan

izad

o e

codi

ficad

o, c

om a

co

labo

raçã

o de

cisi

va d

as jo

vens

méd

iuns

Jul

ie e

Ca-

rolin

e B

audi

n, A

line

Car

lotti

e R

uth

Cel

ine

Japh

et.

A

parti

r da

í com

eçou

a e

rigir-

se o

por

tent

oso

edifí

cio

da

Cod

ifica

ção.

“A c

odifi

caçã

o da

Dou

trina

Esp

írita

, ou

sej

a, d

o Es

pirit

ism

o, e

m s

eus

aspe

ctos

inse

pará

veis

e i

nalie

ná-

Page 143: Curriculo final

143

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 8

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

veis

de

Filo

sofia

, C

iênc

ia e

Rel

igiã

o, c

ompr

eend

e as

se

guin

tes

obra

s, o

cha

mad

o pe

ntat

euco

Esp

írita

: O

Li

vro

dos

Esp

írito

s, O

Liv

ro d

os M

édiu

ns, O

Eva

ngel

ho

segu

ndo

o E

spiri

tism

o, O

Céu

e o

Infe

rno,

A G

ênes

e.”

(Ref

. 1, p

.113

)

PRIN

CÍP

IOS

SI-

CO

S D

A D

OU

TRIN

A

ESPÍ

RIT

A

A

Ree

ncar

naçã

o

A id

éia

da re

enca

rnaç

ão a

pare

ce d

e di

vers

as fo

r-m

as,

nas

varia

das

cultu

ras

do O

rient

e e

do O

cide

nte,

ta

is c

omo

a Ín

dia,

a C

hina

, o E

gito

, a G

réci

a e

a G

ália

e

entre

os

hebr

eus

sob

o no

me

de re

ssur

reiç

ão.

O N

ovo

Test

amen

to tr

az v

ário

s en

sina

men

tos

de

Jesu

s a

resp

eito

da

reen

carn

ação

(Jo

, 3:

1-14

e M

t, 17

:10-

13.)

A re

enca

rnaç

ão é

um

dos

mec

anis

mos

da

lei d

e ev

oluç

ão e

fund

amen

ta-s

e na

just

iça

de D

eus.

A

ree

ncar

naçã

o é

um p

roce

sso

com

plex

o qu

e ob

edec

e a

um p

lane

jam

ento

do

mun

do e

spiri

tual

.

Li

vre-

arbí

trio

Pel

a pr

erro

gativ

a do

livr

e-ar

bítri

o ca

da u

m é

res-

pons

ável

por

seu

s at

os e

por

isso

sof

re-lh

es a

s co

n-se

qüên

cias

. D

eus

nos

conc

edeu

o l

ivre

-arb

ítrio

par

a qu

e pu

déss

emos

con

stru

ir no

ssa

próp

ria e

volu

ção.

“O

liv

re-a

rbítr

io s

e de

senv

olve

à m

edid

a qu

e o

Esp

írito

ad

quire

a c

onsc

iênc

ia d

e s

i m

esm

o.” (

Ref

. 21.

Par

te

2ª, c

ap. I

, per

g. 1

22.)

Page 144: Curriculo final

144

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 9

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Le

i de

C

ausa

e

E

feito

A le

i de

caus

a e

efei

to é

con

seqü

ênci

a do

exe

r-cí

cio

do li

vre-

arbí

trio.

“Pel

o us

o do

livr

e-ar

bítri

o, a

alm

a fix

a o

próp

rio

dest

ino,

pre

para

as

suas

ale

gria

s ou

dor

es”.

(Ref

. 6,

ca

p. X

L.)

A

Lei

de

Evo

luçã

o “(.

..)no

sso

Glo

bo,

com

o tu

do o

que

exi

ste,

est

á su

bmet

ido

à le

i do

prog

ress

o. E

le p

rogr

ide,

fisi

cam

ente

, pe

la t

rans

form

ação

dos

ele

men

tos

que

o

com

põem

e,

mor

alm

ente

, pel

a de

pura

ção

dos

Esp

írito

s en

carn

a-do

s e

dese

ncar

nado

s qu

e o

povo

am.

Ess

es p

rogr

es-

sos

se r

ealiz

am p

aral

elam

ente

. Fi

sica

men

te (

...),

por

trans

form

açõe

s qu

e a

ciên

cia

tem

com

prov

ado

e qu

e o

torn

aram

suc

essi

vam

ente

hab

itáve

l por

ser

es c

ada

vez

mai

s ap

erfe

içoa

dos.

Mor

alm

ente

(...)

, pel

o de

sen-

volv

imen

to

da

inte

ligên

cia,

do

se

nso

mor

al

e do

ab

rand

amen

to d

os c

ostu

mes

.” (R

ef.

20,

cap.

XV

III,

ite

m 2

.) A e

volu

ção

dá-s

e in

divi

dual

e c

olet

ivam

ente

. O

in

diví

duo

mel

hora

do c

olab

ora

para

o p

rogr

esso

da

co-

letiv

idad

e.

Page 145: Curriculo final

145

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

0

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Com

unic

abili

dade

do

s E

spíri

tos

A c

omun

icab

ilidad

e do

s E

spíri

tos

é co

mpr

ovad

a po

r inú

mer

os fa

tos

na H

istó

ria, i

nclu

sive

pel

os q

ue a

n-te

cede

ram

e p

ossi

bilit

aram

a c

odifi

caçã

o da

Dou

trina

E

spíri

ta.

A c

omun

icaç

ão e

ntre

os

Esp

írito

s, s

ejam

ele

s de

senc

arna

dos

ou e

ncar

nado

s, é

pos

síve

l gr

aças

à

exis

tênc

ia d

e u

m e

lem

ento

com

um a

ele

s: o

per

ispí

ri-to

, env

oltó

rio d

e na

ture

za s

emim

ater

ial q

ue u

ne o

cor

-po

físi

co a

o co

rpo

espi

ritua

l. É

por

mei

o de

le q

ue s

e op

eram

no

hom

em f

e-nô

men

os e

spec

iais

, ant

es c

onsi

dera

dos

sobr

enat

urai

s e

mar

avilh

osos

e q

ue s

ó o

Esp

iritis

mo

veio

elu

cida

r, so

b o

nom

e de

med

iuni

dade

. “A

s co

mun

icaç

ões

dos

Esp

írito

s co

m o

s ho

men

s sã

o oc

ulta

s ou

ost

ensi

vas.

As

ocul

tas

se v

erifi

cam

pe-

la i

nflu

ênci

a bo

a ou

que

exer

cem

sob

re n

ós,

à no

ssa

reve

lia.

Cab

e ao

nos

so ju

ízo

disc

erni

r as

boa

s da

s m

ás in

spira

ções

. As

com

unic

açõe

s os

tens

ivas

se

dão

por

mei

o da

esc

rita,

da

pala

vra

ou d

e ou

tras

ma-

nife

staç

ões

mat

eria

is,

quas

e se

mpr

e pe

los

méd

iuns

qu

e lh

es s

erve

m d

e in

stru

men

tos.

(Ref

. 21,

intro

duçã

o,

item

VI.)

Page 146: Curriculo final

146

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Todo

s so

mos

méd

iuns

. A m

ediu

nida

de in

depe

n-de

de

cren

ça re

ligio

sa, o

que

ate

stam

os

inúm

eros

do-

cum

ento

s hi

stór

icos

e re

ligio

sos

de to

das

as é

poca

s e

civi

lizaç

ões.

P

lura

lidad

e do

s M

undo

s H

abita

dos

“Ape

nas

uma

parte

mín

ima

dos

sere

s cr

iado

s po

r Deu

s vi

ve n

o pl

anet

a Te

rra.

A v

ida

se e

spal

ha p

or

todo

o c

osm

o. O

s se

res

que

habi

tam

out

ros

mun

dos

tam

bém

têm

cor

pos

de m

atér

ia m

ais

dens

a ou

men

os

dens

a, d

e ac

ordo

com

seu

gra

u de

evo

luçã

o”.

(Ref

. 19

, cap

. III.

)

“A T

erra

é u

m m

undo

de

expi

açõe

s e

prov

as, j

á em

fase

de

trans

ição

par

a se

torn

ar u

m m

undo

de

re-

gene

raçã

o, o

que

nos

exi

ge u

m e

sfor

ço p

esso

al e

co-

letiv

o de

tra

nsfo

rmaç

ão í

ntim

a pe

la p

rátic

a do

bem

”. (R

ef. 1

9, c

ap. I

II.)

Page 147: Curriculo final

147

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

“Ent

re o

s gr

ande

s m

issi

onár

ios,

o C

risto

, o p

rimei

ro d

e to

dos,

com

unic

ou à

s m

ultid

ões

as v

erda

des

que

até

entã

o tin

ham

sid

o pr

ivilé

gio

de p

eque

no n

úmer

o. P

ara

ele,

o e

nsin

o oc

ulto

torn

ava-

se a

cess

ível

ao

s m

ais

hum

ildes

, sen

ão p

ela

inte

ligên

cia

ao m

enos

pel

o co

raçã

o, e

lhes

ofe

reci

a es

se e

nsin

o so

b fo

r-m

as q

ue o

mun

do n

ão ti

nha

conh

ecid

o (..

.).

P

ara

Jesu

s, n

o am

or e

ncer

ra-s

e to

da a

relig

ião

e to

da a

filo

sofia

.” (R

ef. 6

, cap

. I, i

tem

6.)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A A

TUA

LID

AD

E D

O

DEC

ÁLO

GO

O D

ecál

ogo

foi a

bas

e da

s le

is c

om q

ue M

oisé

s or

ient

ou o

pov

o he

breu

. E

ssas

orie

ntaç

ões

são

con-

side

rada

s co

mo

a P

rimei

ra R

evel

ação

e c

onsi

stem

em

pr

incí

pios

étic

o-re

ligio

sos

e no

rmas

dis

cipl

inar

es d

e co

ndut

a. As

orie

ntaç

ões

do D

ecál

ogo

são

tão

impo

rtant

es

que

influ

em a

té h

oje

nas

leis

soc

iais

.

I . A

NTE

CED

ENTE

S H

ISTÓ

RIC

OS

AS

PRED

IÇÕ

ES D

O

AD

VEN

TO D

OC

RIS

TO

Os

prin

cípi

os

de j

ustiç

a, r

espe

ito e

am

or a

o pr

óxim

o, b

em c

omo

de a

mor

a D

eus,

são

sem

pre

at

uais

, po

is

repr

esen

tam

em

tod

os o

s te

mpo

s um

a

exig

ênci

a pa

ra u

ma

vida

soc

ial j

usta

e e

quilib

rada

. O

pov

o ju

deu

agua

rdav

a de

sde

mui

to u

m s

alva

-do

r,o

que

pro

vam

as

inúm

eras

pro

feci

as s

obre

o a

s-su

nto.

Page 148: Curriculo final

148

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Ess

as p

rofe

cias

con

stitu

íam

men

sage

ns d

e co

n-so

laçã

o e

de e

sper

ança

, poi

s an

tevi

am e

pre

dizi

am o

ad

vent

o do

Cris

to,

o qu

al r

epre

sent

a a

rede

nção

da

Hum

anid

ade.

Par

a es

se e

stud

o su

gerim

os a

s se

guin

tes

prof

e-ci

as:

- Êxo

do, 1

3:46

- I

saía

s, 7

:14;

11:

1; 4

0:3;

42:

14; 5

3:4-

7 - O

séia

s, 1

1:1

- Miq

uéia

s, 5

:2-Z

acar

ias,

12:

10; 1

3:7

II. J

ESU

S E

SU

A

DO

UTR

INA

OS

EN

SIN

OS

DE

JESU

S

A

s P

aráb

olas

e o

s G

rand

es D

iálo

gos

Jesu

s en

sino

u em

todo

s os

mom

ento

s qu

e es

te-

ve e

ntre

nós

, po

r m

eio

de e

nsin

os d

ireto

s, d

os d

iálo

-go

s qu

e im

orta

lizar

am s

uas

liçõe

s, d

as p

aráb

olas

e

dos

serm

ões

que

prof

eriu

.A

s su

as p

aráb

olas

, em

esp

ecia

l, ap

esar

da

lin-

guag

em f

igur

ada,

enc

erra

m e

nsin

amen

tos

prof

undo

s qu

e o

tem

po p

rese

rvou

. (R

ef. 3

3, p

.229

). A

s pa

rábo

las

dos

tale

ntos

(M

ateu

s, 2

5:14

-30)

; da

ove

lha

perd

ida

(Luc

as,

15:

3-7)

; do

s tra

balh

ador

es d

a úl

tima

hora

(M

ateu

s,

20:1

-16)

, de

ntre

ou

tras,

pe

rman

ecer

am

atua

is p

elos

esc

lare

cim

ento

s e

conv

ites

ao t

raba

lho

cris

tão

que

traze

m e

m s

eu c

onte

údo.

(Ref

. 3)

Page 149: Curriculo final

149

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Igua

lmen

te p

rofu

ndos

em

seu

s en

sino

s sã

o os

lebr

es d

iálo

gos

que

Jesu

s tra

vou

com

per

sona

gens

de

sua

épo

ca, d

os q

uais

des

taca

mos

: o d

iálo

go c

om o

m

oço

rico

(Mat

eus,

9:1

7-27

); a

conv

ersa

esc

lare

cedo

-ra

com

Nic

odem

os (

João

, 3:

1-5)

; o

enco

ntro

sin

gula

r co

m a

mul

her

adúl

tera

(Jo

ão,

8:1-

11),

dent

re o

utro

s (R

ef. 4

1).

OS

ENSI

NO

S D

EJE

SUS

A

Hum

ildad

e

“Bem

-ave

ntur

ados

os

pobr

es d

e es

pírit

o, p

ois

que

dele

s é

o re

ino

dos

céus

”. (M

ateu

s,5:

30.)

“Por

pob

res

de e

spíri

to,

Jesu

s nã

o en

tend

e os

ba

ldos

de

inte

ligên

cia,

mas

os

hum

ildes

, tan

to q

ue d

iz

ser

para

est

es o

rei

no d

os c

éus

e nã

o pa

ra o

s or

gu-

lhos

os (.

..)

Diz

endo

que

o r

eino

dos

céu

s é

dos

sim

ples

, qu

is J

esus

sig

nific

ar q

ue a

nin

guém

é c

once

dida

a e

n-tra

da n

esse

rei

no,

sem

a s

impl

icid

ade

de c

oraç

ão e

hu

mild

ade

de e

spíri

to (

...)”

. E

m t

odas

as

circ

unst

ân-

cias

, Je

sus

“põe

a h

umild

ade

na c

ateg

oria

das

virt

u-de

s, n

a ca

tego

ria q

ue a

prox

imam

de

Deu

s, e

o o

rgu-

lho

entre

os

víci

os q

ue d

ele

afas

tam

a c

riatu

ra (

...)”

. (R

ef. 1

9, c

ap. V

II, it

em 2

)

Page 150: Curriculo final

150

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

“(...

) Com

o e

goís

mo

e o

orgu

lho,

que

and

am d

e m

ãos

dada

s, a

vid

a se

rá s

empr

e um

a ca

rrei

ra e

m q

ue

venc

erá

o m

ais

espe

rto,

uma

luta

de

inte

ress

es,

em

que

se c

alca

rão

aos

pés

as m

ais

sant

as a

feiç

ões,

em

qu

e ne

m s

eque

r os

sagr

ados

laço

s de

fam

ília

mer

ece-

rão

resp

eito

”. (R

ef. 1

9, c

ap. X

I, ite

m 1

2.)

“O m

eu r

eino

não

é d

este

mun

do, d

isse

Jes

us”.

(Joã

o 23

:33,

36

e 37

)

Cor

rem

os

hom

ens

para

alc

ança

r os

ben

s te

r-re

stre

s, c

omo

se o

s ho

uves

sem

de

guar

dar p

ara

sem

-pr

e. A

qui,

poré

m,

toda

s as

ilu

sões

som

em.

Ced

o se

ap

erce

bem

que

ape

nas

apan

hara

m u

ma

som

bra

e qu

e de

spre

zara

m o

s ún

icos

ben

s re

ais

e du

rado

uros

, os

úni

cos

que

lhes

apr

ovei

tam

na

mor

ada

cele

ste,

os

úni

cos

que

lhes

pod

em f

acul

tar

aces

so a

est

a.

(Ref

. 19,

cap

. II,

item

8.)

OS

ENSI

NO

S D

E JE

SUS

D

espr

eend

imen

to

dos

bens

terr

enos

“O A

mor

aos

ben

s te

rren

os c

onst

itui

um d

os

mai

s fo

rtes

óbic

es a

o vo

sso

adia

ntam

ento

mor

al e

es-

pirit

ual.

Pel

o ap

ego

à po

sse

de ta

is b

ens,

des

truís

as

voss

as f

acul

dade

s de

am

ar”.

(Ref

.19,

cap

. X

VI,

item

14

.)

Page 151: Curriculo final

151

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

OS

ENSI

NO

S D

E JE

SUS

A

“(...

) Ent

ende

-se

com

o fé

a c

onfia

nça

que

se te

m

na re

aliz

ação

de

algu

ma

cois

a, a

cer

teza

de

atin

gir d

e-te

rmin

ado

fim.

A fé

sin

cera

e v

erda

deira

é s

empr

e ca

lma;

facu

l-ta

a p

aciê

ncia

que

sab

e es

pera

r, po

rque

ten

do s

eu

pont

o de

apo

io n

a in

telig

ênci

a e

na c

ompr

eens

ão d

as

cois

as,

tem

a c

erte

za d

e ch

egar

ao

obje

tivo

visa

-do

.(...)

”. (R

ef. 1

9, c

ap. X

IX, i

tem

3.)

“Do

pont

o de

vis

ta r

elig

ioso

, a

fé c

onsi

ste

na

cren

ça e

m d

ogm

as e

spec

iais

, que

con

stitu

em a

s di

fe-

rent

es r

elig

iões

. P

or e

sse

aspe

cto,

pod

e a

fé s

er r

a-ci

ocin

ada

ou c

ega.

ina

balá

vel

só o

é a

que

pod

e en

cara

r de

fre

nte

a ra

zão,

em

tod

as a

s ép

ocas

da

hum

anid

ade”

. (R

ef. 1

9, c

ap. X

IX, i

tem

6 )

“No

hom

em,

a fé

é o

sen

timen

to in

ato

de s

eus

dest

inos

fut

uros

; é

a co

nsci

ênci

a qu

e el

e te

m d

as f

a-cu

ldad

es im

ensa

s de

posi

tada

s em

gér

men

no

seu

ín-

timo,

a p

rincí

pio

em e

stad

o la

tent

e, e

que

lhe

cum

pre

faze

r qu

e de

sabr

oche

m e

cre

sçam

pel

a aç

ão d

a su

a vo

ntad

e (..

. )” (

Ref

. 19,

cap

. XIX

, ite

m 1

2.)

Page 152: Curriculo final

152

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A P

RO

PAG

ÃO

DO

C

RIS

TIA

NIS

MO

P

edro

e P

aulo

A D

outri

na d

e Je

sus

prop

agou

-se

no M

undo

de

entã

o at

ravé

s do

s di

scíp

ulos

que

par

tiram

par

a lu

ga-

res

varia

dos,

pre

gand

o, e

nsin

ando

e c

uran

do m

uita

ge

nte.

O

que

cara

cter

izou

os

prop

agad

ores

do

Cris

-tia

nism

o fo

i a f

irmez

a de

sua

s co

nvic

ções

, su

as p

re-

gaçõ

es c

onvi

ncen

tes

e a

dem

onst

raçã

o de

cor

agem

di

ante

das

per

segu

içõe

s e

dos

sofri

men

tos.

D

esta

cara

m-s

e, c

omo

cont

inua

dore

s da

Dou

tri-

na d

e Je

sus,

Ped

ro e

Pau

lo.

A P

edro

, Je

sus

entre

gou

a ta

refa

de

man

ter

a un

idad

e en

tre o

s se

guid

ores

do

Cris

tiani

smo.

P

aulo

de

Tars

o, e

mbo

ra n

ão s

endo

dis

cípu

lo d

e Je

sus,

foi

o v

aso

esco

lhid

o pe

lo S

enho

r (A

tos,

9:1

5-16

) pa

ra p

ropa

gar

a B

oa N

ova

entre

os

gent

ios,

per

-co

rrend

o lo

calid

ades

e c

idad

es d

e vá

rios

país

es e

m

ante

ndo

viva

a c

ham

a do

Eva

ngel

ho a

travé

s de

car

-ta

s m

emor

ávei

s. (R

ef. 5

8)

OS

APÓ

STO

LOS

E O

S D

ISC

ÍPU

LOS

DE

JESU

S

Mer

ece

regi

stro

a a

tuaç

ão d

os o

utro

s ap

ósto

los

de J

esus

na

difu

são

da B

oa N

ova.

Den

tre e

sses

se

dest

acam

: Joã

o, T

iago

e J

udas

Tad

eu (f

ilho

de T

iago

) qu

e, a

lém

de

preg

arem

, di

rigira

m c

arta

s às

igr

ejas

na

scen

tes,

aco

nsel

hand

o e

inc

entiv

ando

a n

ova

fé.

(Ref

. 34.

)

Page 153: Curriculo final

153

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Figu

ras

pouc

o co

nhec

idas

co

mo

Bar

nabé

, o

am

igo

de P

aulo

em

sua

prim

eira

via

gem

; os

jov

ens

Tim

óteo

, Ti

to e

Joã

o M

arco

s; M

adal

ena,

Joa

na d

e C

usa

e to

da u

ma

mul

tidão

de

anôn

imos

cris

tãos

lega

-ra

m à

Hum

anid

ade

exem

plos

de

fé e

cor

agem

, coo

pe-

rand

o, d

esse

mod

o, p

ara

a co

nstru

ção

de u

m m

undo

m

elho

r. (R

ef. 3

4 e

41.)

III. J

ESU

S E

KA

RD

ECO

CO

NSO

LAD

OR

PR

OM

ETID

O

As

luta

s e

dific

ulda

des

do m

ovim

ento

cris

tão

fo-

ram

pre

vist

as in

úmer

as v

ezes

por

Jes

us.

Sab

edor

dos

pro

blem

as q

ue r

esul

taria

m d

essa

lu

ta (

os e

rros

, as

adu

ltera

ções

e in

terp

reta

ções

equ

i-vo

cada

s, o

s co

nflit

os e

per

segu

içõe

s, p

or e

xem

plo)

, o

Mes

tre p

rom

eteu

a v

inda

, no

fut

uro,

de

um C

onso

la-

dor.

“Ten

ho m

uita

s co

isas

ain

da a

diz

er-v

os,

mas

pr

esen

tem

ente

não

as

pode

is s

upor

tar.

Qua

ndo

vier

ess

e E

spíri

to d

e V

erda

de,

ele

vos

ensi

nará

tod

a a

verd

ade;

por

quan

to n

ão f

alar

á de

si

mes

mo,

mas

dirá

tud

o o

que

ten

ha e

scut

ado

e vo

s an

unci

ará

as c

oisa

s do

por

vir.

Ele

me

glor

ifica

rá p

or-

que

rece

berá

do

que

está

em

mim

e v

ô-lo

anu

ncia

rá”.

(Joã

o, 1

6:12

-14.

)

Page 154: Curriculo final

154

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

7

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

“Se

me

amai

s, g

uard

ai o

s m

eus

man

dam

ento

s;

e eu

rog

arei

a m

eu P

ai e

ele

vos

env

iará

out

ro c

onso

-la

dor,

a fim

de

que

fique

ete

rnam

ente

con

vosc

o. É

ele

o

Esp

írito

de

Ver

dade

que

o M

undo

não

pod

e re

cebe

r, po

rque

o n

ão v

ê e

abso

luta

men

te o

não

con

hece

. M

as, q

uant

o a

vós,

con

hecê

-lo-e

is, p

orqu

e fic

ará

con-

vosc

o e

esta

rá e

m v

ós.”

(Joã

o, 1

4:15

-17.

)

O E

spiri

tism

o é

o C

onso

lado

r P

rom

etid

o qu

e ve

io r

ecor

dar

os e

nsin

os d

e Je

sus

e tra

zer

nova

s re

-ve

laçõ

es, e

scla

rece

ndo

e co

nsol

ando

.

O M

ESTR

E E

OA

PÓST

OLO

Jesu

s é

o M

estre

da

reno

vaçã

o hu

man

a.

Em J

oão,

14:

16 e

stá

escr

ita a

pro

mes

sa d

e Je

sus

do

envi

o de

um

Con

sola

dor,

com

a f

inal

idad

e de

exp

licar

tu

do o

que

ele

não

pôd

e es

clar

ecer

por

que

não

seria

en

tend

ido

naqu

ela

époc

a. O

Mes

tre in

com

pará

vel n

ão

esqu

eceu

a c

ontin

uida

de d

e su

as li

ções

esc

olhe

u u

m

Esp

írito

de

esco

l, A

llan

Kar

dec,

pro

fess

or e

pes

quis

a-do

r, pa

ra p

ross

egui

r n

os

escl

arec

imen

tos

que

agor

a er

am

opor

tuno

s, e

deu

-lhe

a m

issã

o de

cod

ifica

r o

Esp

iritis

mo,

que

nad

a m

ais

é do

que

o C

onso

lado

r P

rom

etid

o.

Page 155: Curriculo final

155

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

8

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

“Jes

us C

risto

enc

ontro

u e

m A

llan

Kar

dec

o se

u fie

l ref

leto

r pa

ra a

libe

rtaçã

o e

asce

nsão

da

Hum

ani-

dade

inte

ira”.

(Ref

. 31,

v. 7

5, n

. 4, p

. 80.

Abr

. 195

7.)

A I

MPO

RTÂ

NC

IAD

A A

ÇÃ

O E

VAN

GE-

LIZA

DO

RA

“A E

vang

eliz

ação

esp

írita

con

tribu

irá,

fora

de

dúvi

da, p

ara

a fo

rmaç

ão d

e um

mun

do n

o qu

al a

fra-

tern

idad

e de

ixar

á de

ser

um

ide

al a

atin

gir

para

ser

um

a re

alid

ade

cons

tant

e na

rela

ção

entre

indi

vídu

os e

po

vos.

” (R

ef. 3

0, p

. 54.

)

Qua

ndo

toca

dos

pela

men

sage

m d

e Je

sus,

so-

mos

eva

ngel

izad

ores

uns

dos

out

ros,

por

mei

o da

s no

ssas

pal

avra

s e

de n

osso

s at

os,

no t

raba

lho

de

cons

truçã

o co

letiv

a de

um

a fa

míli

a un

iver

sal,

regi

da

pela

Lei

do

Am

or.

Page 156: Curriculo final

156

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

“(...

) O

Esp

iritis

mo

não

inst

itui n

enhu

ma

nova

mor

al; a

pena

s fa

cilit

a ao

s ho

men

s a

inte

ligên

cia

e a

prát

ica

da d

o C

risto

, fac

ulta

ndo

fé in

abal

ável

e e

scla

reci

da a

os q

ue d

uvid

am o

u va

cila

m.”

(Ref

. 19,

cap

. X

VII,

item

4.)

“O E

spiri

tism

o te

m u

ma

feiç

ão e

min

ente

men

te e

duca

tiva

pelo

fato

de

liber

tar

cons

ciên

cias

e a

pri-

mor

ar s

entim

ento

s co

mo

proc

esso

de

form

ação

mor

al e

esp

iritu

al d

o ho

mem

.” (R

ef. 3

0, p

.52.

) “A

vid

a te

rren

a é

um in

stan

te d

a vi

da d

o E

spíri

to e

dev

e se

r mui

to b

em a

prov

eita

da n

o se

ntid

o do

se

u ap

rimor

amen

to. A

perfe

içoa

r a

inte

ligên

cia

e o

sent

imen

to c

onst

itui o

fim

últi

mo

de n

ossa

est

ada

na

vida

terr

ena.

” (R

ef. 3

0, p

. 46.

)

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

C

ON

TEÚ

DO

S M

ÍNIM

OS

I . O

AU

TO-A

PER

-FE

IÇO

AM

ENTO

CO

NH

ECIM

ENTO

DE

SI M

ESM

O

“O c

onhe

cim

ento

de

si m

esm

o é

a ch

ave

do

prog

ress

o in

divi

dual

.” “M

uita

s fa

ltas

que

com

etem

os n

os p

assa

m d

es-

perc

ebid

as.

Se

(...)

inte

rrog

ásse

mos

mai

s am

iúde

a

noss

a co

nsci

ênci

a, v

ería

mos

qua

ntas

vez

es f

alim

os

sem

que

o s

uspe

item

os, u

nica

men

te p

or n

ão p

ersc

ru-

tarm

os a

nat

urez

a e

o m

óvel

dos

nos

sos

atos

.” (R

ef.

21. P

arte

3ª,

cap.

XII,

per

g. 9

19.)

“Exa

min

ai

o qu

e pu

dest

es

ter

obra

do

cont

ra

Deu

s, d

epoi

s co

ntra

o v

osso

pró

xim

o e,

fin

alm

ente

, co

ntra

vós

mes

mos

.

Page 157: Curriculo final

157

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

—VI

VÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

As

resp

osta

s vo

s da

rão,

ou

o de

scan

so p

ara

a vo

ssa

cons

ciên

cia,

ou

a in

dica

ção

de u

m m

al q

ue p

re-

cise

ser

cur

ado.

” (R

ef.

21.

Par

te 3

ª, ca

p. X

II, p

erg.

91

9, p

. 424

)

GR

UPO

FA

MIL

IAR

Ant

eced

ente

sE

spiri

tuai

s

"Os

laço

s do

san

gue

não

cria

m fo

rços

amen

te o

s lia

mes

ent

re o

s E

spíri

tos.

" (R

ef. 1

9. C

ap. X

IV. I

tem

8,

p. 2

37) O

s ve

rdad

eiro

s la

ços

filia

is n

ão c

omeç

am c

om o

na

scim

ento

nem

são

des

truíd

os c

om a

mor

te.

O p

lane

jam

ento

fam

iliar

oco

rre

no m

undo

esp

iri-

tual

e s

e fa

z de

aco

rdo

com

as

afin

idad

es e

as

nece

s-si

dade

s ev

olut

ivas

. A

Dou

trina

E

spíri

ta c

once

itua

a fa

míli

a ou

o la

r co

mo

send

o o

prim

eiro

núc

leo

que

o in

diví

duo

enco

n-tra

par

a ex

erci

tar a

frat

erni

dade

. O

co

nhec

imen

to

e a

vivê

ncia

do

s pr

incí

pios

ev

angé

licos

-dou

triná

rios

ajud

am o

indi

vídu

o a

ente

nder

e

supe

rar a

s di

ficul

dade

s do

rela

cion

amen

to fa

milia

r.

II. R

ELA

ÇÕ

ES F

AM

I-LI

AR

ES

GR

UPO

FA

MIL

IAR

Con

duta

Esp

írita

no

lar

A fa

míli

a te

m p

or fi

nalid

ade

apro

xim

ar a

s al

mas

pa

ra e

duca

ção,

bur

ilam

ento

e p

rogr

esso

. O

s at

ritos

fam

iliar

es s

e or

igin

am d

a in

com

pree

n-sã

o do

pre

sent

e, a

ssoc

iada

aos

ran

core

s tra

zido

s da

s ex

periê

ncia

s pa

ssad

as n

as o

utra

s en

carn

açõe

s.

Page 158: Curriculo final

158

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A h

arm

onia

do

lar

é fru

to d

o es

forç

o co

mum

e

da v

ivên

cia

da L

ei d

o A

mor

, ens

inad

a po

r Jes

us e

pe-

los

Esp

írito

s.

LIB

ERD

AD

E E

LIM

ITES

“O h

omem

não

dev

e is

olar

-se

de s

eus

sem

e-lh

ante

s. Con

vém

, en

treta

nto,

es

colh

er

suas

re

laçõ

es,

seus

am

igos

, em

penh

ar-s

e po

r viv

er n

um m

eio

hone

s-to

e p

uro,

ond

e só

rei

nem

boa

s in

fluên

cias

.” (R

ef.

6,

cap.

XLI

II.)

Ter

liber

dade

sig

nific

a, p

aral

elam

ente

, ter

o s

en-

so d

e re

spon

sabi

lidad

e, o

dev

er d

e as

sum

ir se

us a

tos,

ad

quiri

ndo

cons

ciên

cia

reta

e a

pren

dend

o a

subo

rdi-

nar a

s de

cisõ

es a

os im

pera

tivos

da

razã

o e

do d

ireito

. (R

ef. 4

, p.1

76.)

III. R

ELA

ÇÕ

ES

SO

CIA

ISG

RU

PO S

OC

IAL

In

tera

ção

Soc

ial

O h

omem

não

pod

e pr

ogre

dir s

ozin

ho: n

eces

sita

do

con

tato

dos

seu

s se

mel

hant

es p

ara

evol

uir.

Par

a or

gani

zar

essa

vid

a em

com

um,

o ho

mem

crio

u le

is

que

disc

iplin

am e

orie

ntam

— s

ão a

s le

is s

ocia

is.

“Nos

so s

entim

ento

de

sim

patia

dev

e ab

rang

er a

to

dos

os q

ue n

os r

odei

am,

sere

s e

cois

as,

a tu

do o

qu

e no

s aj

uda

a vi

ver

e m

esm

o a

todo

s os

mem

bros

de

scon

heci

dos

da g

rand

e fa

míli

a hu

man

a.

Page 159: Curriculo final

159

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Todo

s pr

ecis

am e

nten

der

a im

portâ

ncia

da

vida

co

mun

itária

. To

dos

prec

isam

de

todo

s, e

não

pod

e ha

ver

harm

onia

soc

ial s

em q

ue h

aja

a in

tera

ção

dos

indi

vídu

os e

dos

pov

os n

a bu

sca

da f

elic

idad

e co

-m

um. “E

m q

ualq

uer

seto

r de

ativ

idad

e hu

man

a, e

n-qu

anto

est

iver

mos

ape

nas

usuf

ruin

do,

jam

ais

colh

e-re

mos

o b

enef

ício

mai

or:

o en

rique

cim

ento

de

noss

a

pers

onal

idad

e, c

om p

leno

des

envo

lvim

ento

de

noss

as

pote

ncia

lidad

es c

riado

ras.

” (R

ef. 3

5, p

.72.

)

O J

OVE

M E

SPÍR

ITA

N

A S

OC

IED

AD

E “F

oge

tam

bém

dos

des

ejos

da

moc

idad

e; e

se-

gue

a ju

stiç

a, a

fé, o

am

or e

a p

az c

om o

s qu

e, d

e co

-ra

ção

puro

, inv

ocam

o S

enho

r.” —

Pau

lo (

II Ti

mót

eo,

2,22

) “Mod

erar

as

man

ifest

açõe

s de

exc

essi

vo e

ntu-

sias

mo,

exe

rcita

ndo-

se n

a po

nder

ação

qua

nto

às lu

-ta

s de

cad

a di

a, s

em, c

ontu

do, d

eixa

r-se

into

xica

r (...

) pe

la s

ombr

a do

pes

sim

ism

o. O

cul

to d

a te

mpe

ranç

a af

asta

o d

eseq

uilíb

rio (.

..).

Page 160: Curriculo final

160

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Gua

rdar

per

sist

ênci

a e

unifo

rmid

ade

nas

atitu

-de

s, s

em d

ispe

rsar

pos

sibi

lidad

es e

m m

últip

las

tare

-fa

s si

mul

tâne

as, p

ara

que

não

fique

m a

pena

s pa

rcia

l-m

ente

exe

cuta

das.

In

cons

tânc

ia e

ind

isci

plin

a sã

o po

rtas

de f

rus-

traçã

o. Abs

ter-

se d

o m

ergu

lho

inco

nsci

ente

nas

ativ

i-da

des

de

cará

ter

fest

ivo,

ev

itand

o,

outro

ssim

, o

eg

oísm

o do

més

tico

que

insp

ire

a de

serç

ão

do

tra

balh

o d

e o

rdem

ger

al.

A im

prud

ênci

a co

nstró

i o d

esaj

uste

, o d

esaj

uste

cr

ia o

ext

rem

ism

o e

o ex

trem

ism

o ge

ra a

per

turb

ação

. B

usca

r in

fatig

avel

men

te

equi

líbrio

e

disc

erni

-m

ento

na

subl

imaç

ão d

as p

rópr

ias

tend

ênci

as, d

esde

os

prim

eiro

s di

as d

a m

ocid

ade.

O

s co

mpr

omis

sos

assu

mid

os p

elo

Esp

írito

têm

co

meç

o no

mom

ento

da

conc

epçã

o. (R

ef. 3

9, c

ap. 2

.)

A V

ALO

RIZ

ÃO

DA

VI

DA

Pro

cess

o de

am

plia

ção

de c

ompr

omis

sos

do in

-di

vídu

o em

rel

ação

a s

i mes

mo

e ao

out

ro, n

a bu

sca

da re

aliz

ação

de

proj

etos

pes

soai

s e

cole

tivos

. É u

ma

ação

din

âmic

a, c

onsc

ient

e, q

ue n

ão s

e es

gota

so-

men

te n

a bu

sca

da b

oa s

aúde

ou

na

qua

lidad

e d

e

Page 161: Curriculo final

161

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

vida

sau

dáve

l. Tr

ata-

se d

a co

mpr

eens

ão d

a vi

da c

o-m

o ho

rizon

te d

e po

ssib

ilida

des

em q

ue m

esm

o di

fi-cu

ldad

es,

desi

lusõ

es e

tris

teza

s po

dem

-se

torn

ar d

e-sa

fios

para

a b

usca

de

solu

ções

que

vis

em à

tra

ns-

form

ação

soc

ial.

(Ref

. 68)

Je

sus

nos

fala

va: “

Eu

vim

par

a qu

e te

nham

Vi-

da, e

a te

nham

em

Abu

ndân

cia.

” E

stas

pal

avra

s de

Jes

us d

emon

stra

m a

gra

nde-

za e

o v

alor

da

vida

hum

ana,

em

toda

s as

sua

s m

oda-

lidad

es. To

do h

omem

rec

onhe

ce n

a le

i nat

ural

o d

ireito

na

tura

l de

vive

r, o

qual

est

á in

scrit

o em

seu

cor

ação

e

em s

ua c

onsc

iênc

ia; r

econ

hece

o v

alor

tran

scen

dent

e da

vid

a hu

man

a, d

esde

o n

asci

men

to a

té o

des

enca

r-ne

. Em

vis

ta d

esse

reco

nhec

imen

to p

ode-

se a

firm

ar o

di

reito

des

se b

em,

natu

ral,

ser

inte

iram

ente

res

peita

-do

.O

resp

eito

pel

a vi

da e

leva

o p

adrã

o de

con

duta

, di

gnifi

cand

o, e

leva

ndo

mor

alm

ente

que

m o

obs

erva

.

Page 162: Curriculo final

162

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

IV. R

ELA

ÇÕ

ES

DO

H

OM

EM C

OM

A

NA

TUR

EZA

RES

PEIT

O À

OB

RA

D

A C

RIA

ÇÃ

OA

lém

das

leis

soc

iais

, o h

omem

é d

irigi

do p

elas

le

is d

a N

atur

eza.

O d

esre

spei

to à

s le

is s

ocia

is e

às

da

Nat

urez

a (a

buso

s do

sex

o, d

roga

s, a

exp

lora

ção

do

sem

elha

nte

etc.

) des

equi

libra

o o

rgan

ism

o so

cial

. O

equ

ilíbrio

da

soci

edad

e de

corre

do

resp

eito

do

hom

em à

s le

is d

ivin

o-fís

icas

e m

orai

s qu

e o

rege

m.

Ess

e co

njun

to d

e le

is q

ue K

arde

c an

alis

a em

OLi

vro

dos

Esp

írito

s é

um p

reci

oso

rote

iro p

ara

quem

se

dis

ponh

a a

cum

prir

a vo

ntad

e de

Deu

s.

Page 163: Curriculo final

163

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO IV

— M

OVI

MEN

TO E

SPÍR

ITA

“O E

spiri

tism

o, o

u D

outri

na E

spíri

ta, n

ós o

des

dobr

amos

em

Dou

trina

e M

ovim

ento

. O E

spiri

tism

o,

com

o D

outri

na, v

ai te

ndo

os s

eus

ensi

nos

com

plem

enta

dos

no c

ódig

o, o

u C

odifi

caçã

o E

spíri

ta, à

med

ida

que

as id

éias

am

adur

eçam

, pel

o am

adur

ecim

ento

da

opin

ião.

Com

o M

ovim

ento

, vai

com

porta

ndo

defin

i-çõ

es e

est

rutu

raçõ

es, o

u re

defin

içõe

s e

rees

trutu

raçõ

es, n

ovas

form

as d

inâm

icas

e m

étod

os d

e aç

ão c

ada

vez

mai

s ef

icie

ntes

, pad

rões

de

orga

niza

ção

sem

pre

mai

s ad

equa

dos

e m

eios

mai

s ju

stos

, par

a qu

e to

das

as c

élul

as e

uni

dade

s do

sis

tem

a se

form

em d

entro

do

espí

rito

de u

nida

de, n

o cu

mpr

imen

to d

e su

as fi

na-

lidad

es, c

om u

nião

dos

ade

ptos

e u

nific

ação

dos

res

pect

ivos

esf

orço

s em

pro

l da

univ

ersa

lizaç

ão e

fetiv

a da

Dou

trina

dos

Esp

írito

s.”

(Ref

. 18.

Item

1, p

.1/ R

ef. 6

1. v

. 2 -

Intro

duçã

o. It

em V

.)

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. E

SPIR

ITIS

MO

E

MO

VIM

ENTO

ES

PÍR

ITA

DO

UTR

INA

ESP

ÍRI-

TA E

MO

VIM

ENTO

ES

PÍR

ITA

Con

ceito

Dou

trina

Esp

írita

“é o

con

junt

o de

prin

cípi

os b

á-si

cos

codi

ficad

os p

or A

llan

Kar

dec

que

cons

titue

m o

E

spiri

tism

o.

Ess

es

prin

cípi

os

estã

o co

ntid

os

nas

ob

ras

fund

amen

tais

”. (R

ef. 1

8, p

.2.)

Mov

imen

to E

spíri

ta é

um

a or

gani

zaçã

o di

nâm

i-ca

com

dire

trize

s co

mun

s co

m v

ista

s à

difu

são

da

Dou

trina

Esp

írita

e d

a V

ivên

cia

do E

vang

elho

na

bus-

ca d

o pr

ogre

sso

espi

ritua

l da

Hum

anid

ade.

Ser

á di

-nâ

mic

a e

coer

ente

na

med

ida

do b

om s

enso

e d

a de

-di

caçã

o do

s pr

ofite

ntes

do

Esp

iritis

mo.

Page 164: Curriculo final

164

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO IV

— M

OVI

MEN

TO E

SPÍR

ITA

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

II. A

OR

GA

NIZ

ÃO

D

O M

OVI

MEN

TO

ESPÍ

RIT

A

O C

ENTR

OES

PÍR

ITA

Sua

s fu

nçõe

s

Toda

s as

ativ

idad

es d

o M

ovim

ento

Esp

írita

se

dese

nvol

vem

a

parti

r do

Cen

tro E

spíri

ta, c

élul

a-ba

se

do e

stud

o e

da p

rátic

a co

njun

ta d

os p

rincí

pios

dou

tri-

nário

s. T

rata

rem

os d

ele

em e

spec

ial,

por

com

pree

n-de

r qu

e só

o e

quilí

brio

de

cada

inst

ituiç

ão p

rom

over

á o

equi

líbrio

do

Mov

imen

to c

omo

um to

do.

“Ser

ia d

esne

cess

ário

res

salta

r a

impo

rtânc

ia d

o C

entro

Esp

írita

, den

tro d

o M

ovim

ento

Esp

írita

. Ser

ia a

re

afirm

ação

do

óbvi

o, e

is q

ue é

ele

o p

onto

fun

da-

men

tal o

nde

se e

nsin

a e

se a

pren

de, p

or e

xcel

ênci

a,

a te

oria

e a

prá

tica

dout

rinár

ias.

N

ele

é fa

vore

cido

o e

stud

o, s

eja

ele

livre

ou

me-

todi

zado

, em

gru

pos

ou in

divi

dual

men

te. O

s po

rtado

-re

s da

s m

ais

dive

rsas

med

iuni

dade

s al

i re

cebe

m a

orie

ntaç

ão t

eóric

a pa

ra m

elho

r de

sem

penh

o no

cam

-po

exp

erim

enta

l, ed

ucan

do s

uas

facu

ldad

es c

om a

se

gura

nça

prop

orci

onad

a pe

la D

outri

na E

spíri

ta.

Sob

out

ro a

spec

to, o

Cen

tro é

pos

to d

e so

corr

o,

espi

ritua

l e m

ater

ial.

Aco

lhe

desd

e a

cria

nça,

que

re-

clam

a di

retri

z no

bem

, até

os

velh

os, n

eces

sita

dos

ou

não

de a

mpa

ro m

ater

ial e

de

frat

erni

dade

. É

tem

plo,

Page 165: Curriculo final

165

1º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO IV

— M

OVI

MEN

TO E

SPÍR

ITA

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

é ca

sa d

e or

ação

, é

reca

nto

de p

az,

acol

hend

o os

de

sesp

erad

os, o

s an

gust

iado

s, o

s re

volta

dos.

M

últip

las

e im

porta

ntes

são

as

ativ

idad

es d

e qu

e se

ocu

pa. O

utra

s m

uita

s, a

lém

das

cita

das,

pod

e-ria

m s

er e

num

erad

as, d

entro

de

suas

fina

lidad

es.

É e

vide

nte

que

nos

refe

rimos

às

Cas

as o

rient

a-da

s so

b os

pos

tula

dos

do E

spiri

tism

o.” (

Ref

. 18,

p.8

.)

O C

entro

Esp

írita

orie

ntan

do o

indi

vídu

o, m

elho

-ra

a s

ocie

dade

. Est

e é

o se

u gr

ande

pap

el s

ocia

l.

Page 166: Curriculo final

2º Ciclo de

Juventude

Curriculo Final06.indd 167 10/10/2006 14:44:27

Page 167: Curriculo final

2º Ciclo de

Juventude

Curriculo Final06.indd 167 10/10/2006 14:44:27

Page 168: Curriculo final
Page 169: Curriculo final

169

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

O E

spiri

tism

o nã

o se

apr

esen

ta is

olad

amen

te c

omo

uma

filos

ofia

, um

a ci

ênci

a ou

um

a re

ligiã

o. É

ao

mes

mo

tem

po c

iênc

ia, f

iloso

fia e

rel

igiã

o, n

uma

unid

ade

inse

pará

vel.

Frut

o co

letiv

o da

rev

elaç

ão d

i-vi

na e

da

coop

eraç

ão d

e E

spíri

tos

enca

rnad

os e

des

enca

rnad

os, d

esta

ca-s

e da

s de

mai

s do

utrin

as, p

or

sua

impe

ssoa

lidad

e, p

elo

seu

cará

ter

prog

ress

ivo.

Eng

loba

as

duas

prim

eira

s gr

ande

s re

vela

ções

traz

i-da

s po

r M

oisé

s e

Jesu

s e,

cam

inha

ndo

a pa

r da

s de

scob

erta

s ci

entíf

icas

, jam

ais

dirá

a ú

ltim

a pa

lavr

a,

adeq

uand

o-se

, des

te m

odo,

ao

futu

ro d

a H

uman

idad

e.

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I . A

CR

IAÇ

ÃO

DIV

INA

EX

ISTÊ

NC

IA E

SOB

REV

IVÊN

CIA

DO

ESP

ÍRIT

O

“Os

Esp

írito

s s

ão

os

sere

s i

ntel

igen

tes

da

Cria

ção

e co

nstit

uem

o m

undo

invi

síve

l. (R

ef. 2

1. P

ar-

te 2

ª, pe

rg. 7

6.)

São

as

alm

as d

os q

ue já

viv

eram

na

Terr

a ou

em

out

ros

mun

dos

e qu

e se

des

poja

ram

do

seu

invó

lucr

o m

ater

ial,

dond

e se

con

clui

qu

e a

s al

-m

as

dos

hom

ens

são

Esp

írito

s en

carn

ados

e q

ue

ao m

orre

r to

rnam

-se

Esp

írito

s de

senc

arna

dos”

. (R

ef.

22, c

ap. I

V, i

tem

49.

)

“Sej

a q

ual

for

a id

éia

que

dos

Esp

írito

s se

fa-

ça, a

cre

nça

nele

s ne

cess

aria

men

te s

e fu

nda

na e

xis-

tênc

ia

de

um p

rincí

pio

inte

ligen

te f

ora

da m

atér

ia.

Ess

a cr

ença

é in

com

patív

el c

om a

neg

ação

abs

olut

a de

ste

prin

cípi

o.

Page 170: Curriculo final

170

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Des

dequ

e s

e a

dmite

a e

xist

ênci

a d

a a

lma

e

sua

indi

vidu

alid

ade

após

a m

orte

, fo

rços

o é

tam

bém

se

adm

ita:

1º,

que

a

sua

nat

urez

a d

ifere

da

do

co

rpo,

vis

to q

ue, s

epar

ada

dest

e, d

eixa

de

ter

as p

ro-

prie

dade

s pe

culia

res

ao c

orpo

; 2º,

que

goza

da

cons

-ci

ênci

a de

si m

esm

a, p

ois

que

é p

assí

vel d

e al

egria

, ou

de

sofri

men

to, s

em o

que

ser

ia u

m s

er in

erte

. Ad-

miti

do is

so, t

em-s

e qu

e ad

miti

r que

ess

a al

ma

vai p

ara

algu

ma

parte

. Q

ue v

em a

ser

fei

to d

ela

e pa

ra o

nde

vai?

” (R

ef. 2

2, c

ap. I

, ite

m 2

.)

PER

ISPÍ

RIT

O

C

once

ito

“O p

eris

pírit

o, o

u co

rpo

fluíd

ico

dos

Esp

írito

s, é

um

dos

mai

s im

porta

ntes

pro

duto

s do

flu

ido

cósm

ico,

é

uma

cond

ensa

ção

dess

e flu

ido

em to

rno

de u

m fo

co

de in

telig

ênci

a ou

al

ma

(...)

o co

rpo

car

nal

tem

se

u

prin

cípi

o de

orig

em n

esse

mes

mo

fluid

o co

nden

sado

e

trans

form

ado

em m

atér

ia t

angí

vel.

No

peris

pírit

o, a

tra

nsfo

rmaç

ão

mol

ecul

ar

se

oper

a di

fere

ntem

ente

, po

rqua

nto

o flu

ido

cons

erva

a s

ua im

pond

erab

ilida

de e

as

sua

s qu

alid

ades

eté

reas

”. “O

cor

po p

eris

pirít

ico

e o

corp

o ca

rnal

têm

, poi

s,

orig

em n

o m

esm

o el

emen

to p

rimiti

vo; a

mbo

s sã

o m

a-té

ria, a

inda

que

em

doi

s es

tado

s di

fere

ntes

”. (R

ef. 2

0,

cap.

XI,

item

7.)

Page 171: Curriculo final

171

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

DEU

S N

A V

ISÃ

OES

PÍR

ITA

Deu

s em

sua

ess

ênci

a, e

m s

i mes

mo,

é u

m s

er

infin

itam

ente

pur

o e

perfe

ito, e

tern

o, im

enso

, oni

pote

n-te

, cau

sa d

o U

nive

rso,

infin

itam

ente

bom

, sáb

io, j

usto

e

mis

eric

ordi

oso;

em

sum

a, é

o p

oder

, a s

abed

oria

e o

am

or

infin

itos

conc

entra

dos

num

a in

divi

dual

idad

e

inde

finív

el.

A id

éia

de D

eus

cons

titui

o n

úcle

o ce

ntra

l da

fi-lo

sofia

Esp

írita

. E

ncon

tram

os a

pro

va d

a ex

istê

ncia

de

Deu

s em

tu

do a

quilo

que

não

é o

bra

do h

omem

. “N

ão h

á ef

eito

se

m c

ausa

.” A

per

feita

har

mon

ia e

xist

ente

no

Uni

ver-

so, o

exa

to e

quilí

brio

em

toda

a N

atur

eza

evid

enci

am

a ex

istê

ncia

de

Deu

s. D

eus

não

se m

ostra

, m

as s

e

reve

la,

pela

s su

as o

bras

”. (R

ef.

21.

Par

te I

, ca

p. I

, pe

rg. 4

.) “Há

um D

eus,

inte

ligên

cia

supr

ema,

cau

sa p

ri-m

ária

de

toda

s as

coi

sas.

A

pro

va d

a ex

istê

ncia

de

Deu

s te

mo-

la n

este

axio

ma:

‘Não

efei

to s

em c

ausa

’. V

emos

con

stan

-te

men

te u

ma

imen

sida

de d

e ef

eito

s, c

uja

caus

a nã

o es

tá n

a H

uman

idad

e, p

ois

que

a H

uman

idad

e é

impo

-te

nte

para

pro

duzi

-los,

ou,

seq

uer,

para

os

expl

icar

.

Page 172: Curriculo final

172

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A c

ausa

est

á ac

ima

da H

uman

idad

e.É

aes

saca

usa

que

se c

ham

a D

eus,

Jeo

vá, A

lá, B

ram

a, G

ran-

de E

spíri

to e

tc.

Tais

efe

itos

abso

luta

men

te n

ão s

e pr

oduz

em a

o ac

aso,

fortu

itam

ente

e e

m d

esor

dem

. Des

de a

org

ani-

zaçã

o do

mai

s pe

quen

ino

inse

to e

da

mai

s in

sign

ifi-

cant

e se

men

te, a

té a

lei q

ue r

ege

os m

undo

s qu

e ci

r-cu

lam

no

Esp

aço,

tudo

ate

sta

uma

idéi

a di

reto

ra, u

ma

com

bina

ção,

um

a p

revi

dênc

ia, u

ma

solic

itude

que

ul-

trapa

ssam

tod

as a

s co

mbi

naçõ

es h

uman

as.

A c

ausa

é,

poi

s, s

ober

anam

ente

inte

ligen

te”.

(Ref

. 23.

Par

te,

cap.

I, it

em 1

.)

A G

RA

ND

EZA

DE

DEU

S“A

inf

erio

ridad

e da

s fa

culd

ades

do

hom

em n

ão

lhe

perm

ite c

ompr

eend

er a

nat

urez

a ín

tima

de D

eus.

N

a in

fânc

ia d

a H

uman

idad

e, o

hom

em o

con

fund

e m

uita

s ve

zes

com

a c

riatu

ra,

cuja

s im

perfe

içõe

s lh

e

atrib

ui; m

as, à

med

ida

que

nele

se

dese

nvol

ve o

sen

-so

mor

al,

seu

pens

amen

to p

enet

ra m

elho

r no

âm

ago

das

cois

as; e

ntão

, faz

idéi

a m

ais

just

a da

Div

inda

de e

, ai

nda

que

sem

pre

inco

mpl

eta,

mai

s co

nfor

me

à sã

ra-

zão”

. (R

ef. 2

1. P

arte

1ª,

cap.

I, p

erg.

11.

)

Page 173: Curriculo final

173

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Em

bora

não

pos

sam

os c

ompr

eend

er a

nat

urez

a ín

tima

de D

eus,

pod

emos

ter i

déia

de

algu

ns d

os S

eus

atrib

utos

. “D

eus

é et

erno

, in

finito

, im

utáv

el,

imat

eria

l, ún

ico,

oni

pote

nte,

sob

eran

amen

te ju

sto

e bo

m.”

(Ref

. 21

. Par

te 1

ª, ca

p. I,

per

g. 1

3.)

II. A

LIG

ÃO

DO

H

OM

EM C

OM

D

EUS

A E

VOLU

ÇÃ

O D

O

PEN

SAM

ENTO

REL

IGIO

SO

É l

enta

a e

volu

ção

do p

ensa

men

to r

elig

ioso

. M

esm

o em

nos

sos

dias

, es

se p

roce

sso

cont

inua

em

de

senv

olvi

men

to. D

esde

as

conc

epçõ

es p

rimiti

vas

que

vário

s po

vos

tinha

m d

a di

vind

ade,

cul

tuan

do s

eres

da

Nat

urez

a e

imag

ens

com

o se

foss

em o

pró

prio

Deu

s,

até

o co

ncei

to tr

azid

o pe

lo E

spiri

tism

o —

“in

telig

ênci

a su

prem

a, c

ausa

prim

ária

de

toda

s as

coi

sas”

— (

Ref

. 21

. Par

te 1

ª, ca

p. I,

per

g.1.

), a

Hum

anid

ade

perc

orre

u um

long

o ca

min

ho. C

ontu

do, a

pesa

r da

s di

vers

idad

es

das

conc

epçõ

es, “

nunc

a ho

uve

povo

s de

ate

us”.

(Ref

. 21

. Par

te 3

ª, ca

p. II

, per

g. 6

51.)

À m

edid

a qu

e o

hom

em e

volu

iu e

spiri

tual

men

te,

pass

ou a

ace

itar a

idéi

a de

um

Deu

s ún

ico,

ent

reta

nto,

es

sa c

once

pção

vai

se

torn

ando

cad

a ve

z m

ais

com

-pl

eta,

de

acor

do c

om o

pro

gres

so m

oral

da

Hum

ani-

dade

.

Page 174: Curriculo final

174

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

PREC

E —

CO

NC

EITO

A p

rece

é a

com

unhã

o do

hom

em c

om D

eus.

Tem

os n

eces

sida

de d

e or

ar p

ara

esta

rmos

liga

dos

a E

le. O

rar

é id

entif

icar

-se

com

a m

aior

font

e de

pod

er

de to

do o

Uni

vers

o. D

ispo

mos

na

oraç

ão d

o m

ais

alto

si

stem

a de

inte

rcâm

bio

entre

a T

erra

e o

Céu

. “É

for-

çoso

rec

onhe

cer

que

louv

ar (

orar

) nã

o é

apen

as p

ro-

nunc

iar

voto

s br

ilhan

tes.

É t

ambé

m a

legr

ar-s

e em

pl

eno

com

bate

pel

a vi

tória

do

bem

(...

)”.

(Ref

. 57

. C

ap. 1

08.)

PREC

E, E

NER

GIA

E

POD

ER

O p

oder

e a

ene

rgia

da

prec

e se

evi

denc

iam

pe-

los

resu

ltado

s ob

tidos

não

por

quem

ora

com

o ta

mbé

m p

or q

uem

se

ora.

A

s en

ergi

as m

obiliz

adas

pel

a pr

ece

prop

orci

o-na

m o

equ

ilíbr

io fí

sico

e e

spiri

tual

do

ser.

“A p

rece

não

é m

ovim

ento

mec

ânic

o de

lábi

os,

nem

dis

co d

e fá

cil r

epet

ição

no

apar

elho

da

men

te. É

vi

braç

ão,

ener

gia,

pod

er.

A c

riatu

ra q

ue o

ra,

mob

ili-

zand

o as

pró

pria

s fo

rças

, rea

liza

traba

lhos

de

inex

pri-

mív

el s

igni

ficaç

ão.

Sem

elha

nte

esta

do p

síqu

ico

des-

corti

na fo

rças

igno

rada

s, r

evel

a a

noss

a or

igem

div

ina

e co

loca

-nos

em

con

tato

com

as

font

es s

uper

iore

s.

Page 175: Curriculo final

175

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Den

tro d

essa

real

izaç

ão, o

Esp

írito

, em

qua

lque

r fo

rma,

pod

e em

itir

raio

s de

esp

anto

so p

oder

.” (R

ef.

51, c

ap. V

I.)

“Na

prec

e en

cont

ram

os a

pro

duçã

o av

ança

da d

e el

emen

tos-

forç

a.

Ele

s ch

egam

da

P

rovi

dênc

ia

em

quan

tidad

e ig

ual p

ara

todo

s os

que

se

dêem

ao

traba

-lh

o di

vino

da

inte

rces

são,

mas

cad

a E

spíri

to te

m u

ma

capa

cida

de d

ifere

nte

para

rece

ber.

Ess

a ca

paci

dade

é

a co

nqui

sta

indi

vidu

al p

ara

o m

ais

alto

(...

)”. (

Ref

. 53,

ca

p.24

.)

III. B

ASE

S D

O

ES

PIR

ITIS

MO

ALL

AN

KA

RD

EC E

A C

OD

IFIC

ÃO

Apó

s es

tuda

r pr

ofun

dam

ente

o f

enôm

eno

das

mes

as g

irant

es,

pesq

uisa

ndo-

lhe

as c

ausa

s e

cons

e-qü

ênci

as f

ilosó

fico-

mor

ais,

o p

rofe

ssor

Riv

ail

orga

ni-

zou,

sob

a a

ssis

tênc

ia e

sup

ervi

são

dos

Esp

írito

s su

-pe

riore

s, o

vol

ume

intit

ulad

o O

Liv

ro d

os E

spíri

tos,

edi

-ta

do p

ela

prim

eira

vez

por

Edo

uard

Den

tu,

em 1

8 de

ab

ril d

e 18

57 e

ree

dita

do, j

á em

sua

ver

são

defin

itiva

, po

r P

.P.

Did

ier,

em 1

860.

Enf

rent

ou m

uita

s di

ficul

da-

des,

incl

usiv

e a

resi

stên

cia

de u

m d

os e

dito

res.

Ass

inou

a p

ublic

ação

com

o p

seud

ônim

o de

A

llan

Kar

dec,

par

a ev

itar

conf

usõe

s qu

anto

à e

xten

sa

bibl

iogr

afia

já e

xist

ente

com

o n

ome

Riv

ail.

Page 176: Curriculo final

176

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

7

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

O L

ivro

dos

Esp

írito

s al

canç

ou e

norm

e re

per-

cuss

ão n

a Fr

ança

, na

Eur

opa

e na

s A

mér

icas

, es

go-

tand

o-se

a 1

ª e a

2ª e

diçõ

es.

As

méd

iuns

que

rec

eber

am a

s m

ensa

gens

util

i-za

das

por

Kar

dec

em t

oda

a C

odifi

caçã

o nã

o fo

ram

no

mea

das

na é

poca

, co

mo

man

eira

de

prot

eger

-lhes

a

juve

ntud

e e

a vi

da p

esso

al, d

ada

a le

vian

dade

com

qu

e m

uito

s en

cara

vam

os

fenô

men

os m

ediú

nico

s.

Con

tinua

ndo

a di

vulg

ação

da

nova

dou

trina

, Ka

r-de

c fu

ndou

a S

ocie

dade

Par

isie

nse

de E

stud

os E

spíri

tas,

pr

imei

ra in

stitu

ição

esp

írita

do

mun

do, e

crio

u a

Rev

ista

Espí

rita,

par

a ex

plic

ar e

com

enta

r fat

os e

con

ceito

s, in

te-

gran

do o

s di

vers

os n

úcle

os d

o m

ovim

ento

nas

cent

e. D

u-ra

nte

o de

senv

olvi

men

to d

e to

do o

seu

trab

alho

, o C

odifi-

cado

r co

ntou

com

o a

poio

inco

ndic

iona

l de

sua

espo

sa,

Amél

ie B

oude

t, qu

e, ju

nto

com

out

ros

cola

bora

dore

s, e

n-ca

rrego

u-se

de

cont

inua

r su

a ta

refa

, apó

s a

sua

dese

n-ca

rnaç

ão, e

m 1

869.

A C

OD

IFIC

ÃO

A m

etod

olog

ia d

e K

arde

c

“A l

egiti

mid

ade

do e

nsin

o, o

u da

com

unic

ação

, de

corr

e da

util

izaç

ão d

e m

édiu

ns m

oral

men

te i

nsus

-pe

itos,

da

anál

ise

rigor

osa

das

men

sage

ns, s

ob o

pon

-to

de

vist

a ló

gico

e d

a ci

ênci

a, d

o te

or d

a li

ngua

gem

Page 177: Curriculo final

177

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

8

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

do a

gent

e es

pirit

ual e

do

cons

enso

uni

vers

al o

u co

n-co

rdân

cia

das

com

unic

açõe

s, o

btid

as p

or v

ário

s m

é-di

uns,

ao

mes

mo

tem

po, e

m v

ário

s lu

gare

s e

sobr

e o

mes

mo

assu

nto.

” (R

ef. 1

, p. 1

14 –

not

a 50

-a.)

“Com

o m

eio

de e

labo

raçã

o, o

Esp

iritis

mo

proc

e-de

exa

tam

ente

da

mes

ma

form

a qu

e as

ciê

ncia

s po

si-

tivas

, ap

lican

do o

mét

odo

expe

rimen

tal.

Fato

s no

vos

se a

pres

enta

m,

que

não

pode

m s

er e

xplic

ados

pel

as

leis

con

heci

das;

ele

os

obse

rva,

com

para

, an

alis

a e,

re

mon

tand

o do

s ef

eito

s às

cau

sas,

che

ga à

lei q

ue o

s re

ge; d

epoi

s, d

eduz

-lhes

as

cons

eqüê

ncia

s e

busc

a as

ap

licaç

ões

útei

s.

Não

est

abel

eceu

nen

hum

a te

oria

pre

conc

ebid

a;

assi

m, n

ão a

pres

ento

u co

mo

hipó

tese

s a

exis

tênc

ia e

a

inte

rven

ção

dos

Esp

írito

s, n

em o

per

ispí

rito,

nem

a

reen

carn

ação

, ne

m q

ualq

uer

dos

prin

cípi

os d

a do

utri-

na; c

oncl

uiu

pela

exi

stên

cia

dos

Esp

írito

s, q

uand

o es

-sa

exi

stên

cia

ress

alto

u ev

iden

te d

a ob

serv

ação

dos

fa

tos,

pro

cede

ndo

de ig

ual m

anei

ra q

uant

o ao

s ou

tros

prin

cípi

os. N

ão fo

ram

os

fato

s qu

e vi

eram

a p

oste

riori

conf

irmar

a t

eoria

: a

teor

ia é

que

vei

o su

bseq

üent

e-m

ente

exp

licar

e r

esum

ir os

fato

s.”

(Ref

. 20,

p. 2

0, it

em

14.)

Page 178: Curriculo final

178

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

9

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Hen

ri S

auss

e, in

Alla

n K

arde

c, e

d. O

pus,

198

2:

Foi e

m 1

855

que

Riv

ail t

este

mun

ha p

ela

prim

eira

vez

o

fenô

men

o da

s m

esas

gira

ntes

. P

assa

ent

ão a

ob-

serv

ar e

stes

fat

os;

pesq

uisa

-os

cuid

ados

amen

te e

, gr

aças

ao

seu

esp

írito

de

inve

stig

ação

, qu

e se

mpr

e lh

e fo

ra p

ecul

iar,

resi

ste

a el

abor

ar q

ualq

uer

teor

ia

prec

once

bida

. E

le q

uer,

a to

do c

usto

, de

scob

rir a

s ca

usas

. Com

o di

sse

Hen

ri S

auss

e: “(

...) S

ua ra

zão

re-

pele

as

reve

laçõ

es, s

omen

te a

ceita

obs

erva

ções

obj

e-tiv

as e

con

trolá

veis

. (..

.) V

ário

s am

igos

que

aco

mpa

-nh

avam

cinc

o an

os o

est

udo

dos

fenô

men

os,

(...)

colo

cam

à s

ua d

ispo

siçã

o m

ais

de c

inqü

enta

cad

er-

nos,

con

tend

o as

com

unic

açõe

s fe

itas

pelo

s E

spíri

tos

(...).

O e

stud

o de

sses

cad

erno

s co

nstit

uiu,

par

a R

ivai

l, o

traba

lho

mai

s pr

ofun

do e

mai

s de

cisi

vo. F

oi p

or e

sse

estu

do q

ue e

le s

e (..

.) co

nven

ceu

da e

xist

ênci

a do

m

undo

inv

isív

el e

dos

Esp

írito

s”.

(Ref

. 25

. B

iogr

afia

,

p. 9

.)

Alla

n K

arde

c an

alis

ava

as c

omun

icaç

ões,

con

-fro

ntav

a-as

um

a co

m a

s ou

tras,

ven

do q

ue e

ra u

nive

r-sa

l e

o qu

e er

a ap

enas

um

a op

iniã

o is

olad

a de

um

es

pírit

o.

Page 179: Curriculo final

179

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

0

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

REE

NC

AR

NA

ÇÃ

O“A

cad

a no

va e

xist

ênci

a, o

Esp

írito

um p

asso

pa

ra

dian

te

na

send

a do

pro

gres

so.

Des

de q

ue s

e

ache

lim

po

de

toda

s a

s im

pure

zas,

o te

m m

ais

nece

ssid

ade

das

prov

as d

a vi

da c

orpo

ral”.

(Ref

. 21.

Par

-te

2ª ,

cap

. IV,

per

g.16

8.)

As

apar

ente

s di

fere

nças

que

exi

stem

no

mun

do

só p

odem

ser

exp

licad

as a

travé

s do

mec

anis

mo

da

reen

carn

ação

, qua

ndo

se e

vide

ncia

a ju

stiç

a di

vina

.

Mui

tos

cont

esta

m a

reen

carn

ação

por

que

não

se

lem

bram

das

vid

as p

assa

das.

Por

ém, t

al e

sque

cim

en-

to é

nec

essá

rio,

para

que

o E

spíri

to c

orrij

a os

err

os

ante

riorm

ente

co

met

idos

, se

m s

e pe

rturb

ar

pela

sua

le

mbr

ança

. A

dem

ais,

ess

e es

quec

imen

to n

unca

é t

o-ta

l: a

mem

ória

pro

fund

a da

s ex

periê

ncia

s es

pirit

uais

se

man

ifest

a na

s te

ndên

cias

inst

intiv

as q

ue a

pres

en-

tam

os.

Ao

invé

s de

um

cas

tigo,

o e

sque

cim

ento

do

pass

ado

é um

a da

s m

uita

s pr

ovas

da

just

iça

e da

mi-

seric

órdi

a de

Deu

s, p

ois

que

nos

perm

ite a

sua

re-

cons

truçã

o se

m a

per

turb

ação

que

tod

o o

conh

eci-

men

to d

a ve

rdad

e no

s tra

ria.

Page 180: Curriculo final

180

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

11

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

LIVR

E-A

RB

ÍTR

IO E

LE

I D

E C

AU

SA E

EF

EITO

O

hom

em

“tem

a

liber

dade

de

pe

nsar

, te

m

igua

lmen

te a

de

obra

r. S

em o

livr

e-ar

bítri

o, o

hom

em

seria

máq

uina

”. (R

ef. 2

1. P

arte

3ª,

cap.

X, p

erg.

843

.) “A

libe

rdad

e e

a re

spon

sabi

lidad

e sã

o co

rrel

atas

no

ser

e

aum

enta

m

com

su

a e

leva

ção”

. (R

ef. 2

8.

Cap

. 32.

) “A

s vi

ciss

itude

s da

vid

a de

rivam

de

uma

caus

a e,

poi

s qu

e D

eus

é ju

sto,

just

a há

de

ser e

ssa

caus

a.”

(Ref

. 19,

cap

. V, i

tem

3.)

“De

duas

esp

écie

s sã

o as

vic

issi

tude

s da

vid

a,

ou, s

e o

pref

erire

m, p

rom

anam

de

duas

font

es b

em d

i-fe

rent

es, q

ue im

porta

dis

tingu

ir. U

mas

têm

sua

cau

sa

na v

ida

pres

ente

; out

ras,

fora

des

ta v

ida.

R

emon

tand

o-se

à o

rigem

dos

mal

es t

erre

stre

s,

reco

nhec

er-s

e-á

que

mui

tos

são

cons

eqüê

ncia

nat

ural

do

car

áter

e d

o pr

oced

er d

os q

ue o

s su

porta

m.”

(Ref

. 19

, cap

. V, i

tem

4.)

“(...

) Qua

nto

aos

atos

da

vida

mor

al, e

sses

em

a-na

m s

empr

e do

pró

prio

hom

em q

ue, p

or c

onse

guin

te,

tem

sem

pre

a lib

erda

de d

e es

colh

er”.

(Ref

. 21

. P

arte

, cap

. X, p

erg.

861

.)

Page 181: Curriculo final

181

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

12

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

À m

edid

a qu

e o

indi

vídu

o va

i ev

olui

ndo

e su

a co

nsci

ênci

a se

des

envo

lven

do,

seu

livre

-arb

ítrio

se

ampl

ia.

EVO

LUÇ

ÃO

MO

RA

L “A

per

feiç

ão é

o g

rand

e ob

jetiv

o do

Esp

írito

e s

e pr

oces

sa,

natu

ralm

ente

com

a s

ubid

a de

vár

ios

de-

grau

s ev

olut

ivos

.

Que

m e

volu

i ren

ova-

se p

ara

o be

m, t

rans

form

a-

-se

para

mel

hor.

O p

roce

sso

evol

utiv

o do

ser

hum

ano,

no

plan

o fís

ico

e no

esp

iritu

al o

bede

ce, e

m te

se, a

qua

tro fa

to-

res

esse

ncia

is, a

sab

er:

a) C

ompr

eens

ão d

a ne

cess

idad

e de

‘mud

ar’.

b) C

onju

gaçã

o da

boa

von

tade

, do

esfo

rço

e da

pe

rsev

eran

ça.

c) F

irme

delib

eraç

ão d

e e

stab

iliza

r a m

udan

ça.

d) P

ropó

sito

de

não

retro

cede

r na

atitu

de m

enta

l su

perio

r, a

fim d

e qu

e se

ver

tical

ize,

em

def

initi

vo,

o pr

oces

so d

e re

nova

ção.

Page 182: Curriculo final

182

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

13

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Enq

uant

o o

hom

em n

ão c

ompr

eend

er,

e el

e pr

óprio

sen

tir a

nec

essi

dade

de

‘mud

ar’,

não

sairá

das

lin

has

horiz

onta

is d

a ac

omod

ação

e d

as p

rom

essa

s.”

(Ref

. 28.

Cap

. 8, p

. 61-

62.)

“A m

arch

a do

s E

spíri

tos

é pr

ogre

ssiv

a, j

amai

s re

trógr

ada.

Ele

s se

ele

vam

gra

dual

men

te n

a hi

erar

-qu

ia e

não

des

cem

da

cate

goria

a q

ue a

scen

dera

m.”

(Ref

. 21.

Par

te 2

ª, ca

p. IV

, per

g. 1

94.)

“Som

ente

o p

rogr

esso

mor

al p

ode

asse

gura

r ao

s ho

men

s a

felic

idad

e na

Ter

ra,

refre

ando

as

pai-

xões

más

; so

men

te e

sse

prog

ress

o po

de f

azer

que

en

tre o

s ho

men

s re

inem

a c

oncó

rdia

, a p

az, a

frat

erni

-da

de.”

(Ref

. 20.

cap

. XV

III, i

tem

19.

)

CO

MU

NIC

AB

ILID

A-

DE

DO

S ES

PÍR

ITO

S“P

ois

que

as a

lmas

est

ão p

or to

da p

arte

, não

se-

rá n

atur

al a

cred

itarm

os q

ue a

de

um e

nte

que

nos

amou

dur

ante

a v

ida

se a

cerq

ue d

e nó

s, d

esej

e co

-m

unic

ar-s

e co

nosc

o e

se s

irva

para

isso

dos

mei

os d

e qu

e di

spon

ha?”

(Ref

. 22.

Cap

. I.)

“Tod

o aq

uele

que

sen

te,

num

gra

u qu

alqu

er,

a in

fluên

cia

dos

Esp

írito

s é,

por

ess

e fa

to,

méd

ium

.” (R

ef. 2

2, c

ap. X

IV, i

tem

159

.)

Page 183: Curriculo final

183

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

14

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

“Os

méd

iuns

atu

ais

— p

ois

que

ta

mbé

m o

s

após

tolo

s t

inha

m

med

iuni

dade

— i

gual

men

te r

ece-

bem

de

Deu

s um

dom

gra

tuito

: o d

e se

rem

inté

rpre

tes

dos

Esp

írito

s, p

ara

inst

ruçã

o do

s ho

men

s, p

ara

lhes

m

ostra

r o

cam

inho

do

be

m e

co

nduz

i-los

à

fé. (

...)

Que

m,

pois

, des

eje

com

unic

açõe

s sé

rias

deve

, ant

es

de tu

do, p

edi-l

as s

eria

men

te (.

..) a

prim

eira

con

diçã

o pa

ra s

e gr

anje

ar

a be

nevo

lênc

ia

dos

bon

s E

spíri

tos

é a

hum

ildad

e, o

dev

otam

ento

, a

abne

gaçã

o, o

mai

s ab

solu

to d

esin

tere

sse

mor

al e

mat

eria

l.” (R

ef. 1

9, c

ap.

XX

VI,

itens

7 e

8.)

Ant

es,

a m

ediu

nida

de e

ra c

onsi

dera

da m

ilagr

e ou

mal

diçã

o. O

Esp

iritis

mo,

esc

lare

cend

o os

seu

s

mec

anis

mos

e f

inal

idad

es,

elev

ou-a

à c

ateg

oria

de

mis

são.

PLU

RA

LID

AD

ED

OS

MU

ND

OS

HA

BIT

AD

OS

“Deu

s po

voou

de

sere

s vi

vos

os m

undo

s, c

on-

corr

endo

tod

os e

sses

ser

es p

ara

o ob

jetiv

o fin

al d

a P

rovi

dênc

ia.

Acr

edita

r qu

e só

os

haja

no

plan

eta

que

habi

tam

os f

ora

duvi

dar

da s

abed

oria

de

Deu

s, q

ue

não

fez

cois

a al

gum

a in

útil.

” (R

ef. 2

1. P

arte

1ª,

cap.

III,

perg

. 55.

)

Page 184: Curriculo final

184

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

15

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Tend

o a

ação

div

ina

sem

pre

em m

ente

a e

volu

-çã

o es

pirit

ual,

as d

ifere

ntes

con

figur

açõe

s da

s m

ora-

das

refe

ridas

por

Jes

us t

êm p

or o

bjet

ivo

abrig

ar o

s E

spíri

tos

em

suas

di

fere

ntes

si

tuaç

ões

evol

utiv

as.

E

xist

em m

undo

s m

ater

iais

de

dive

rsas

car

acte

rístic

as

e, li

gada

s a

cada

mun

do, e

sfer

as d

e vi

braç

ão, d

entro

de

cuj

os li

mite

s ha

bita

m a

s al

mas

, de

acor

do c

om s

ua

situ

ação

evo

lutiv

a.Q

uant

o m

ais

depu

rado

s m

oral

men

te f

orem

os

habi

tant

es, m

elho

r ser

á a

habi

taçã

o qu

e lh

es s

erve

.

Page 185: Curriculo final

185

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

I —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

“A c

entra

lizaç

ão e

a u

nida

de d

o Im

pério

Rom

ano

faci

litar

am o

des

loca

men

to d

os n

ovos

mis

sion

á-rio

s, q

ue p

odia

m le

var a

pal

avra

de

fé a

o m

ais

obsc

uro

reca

nto

do g

lobo

, sem

as

exig

ênci

as e

os

obst

á-cu

los

das

front

eira

s.

Dou

trina

alg

uma

alca

nçar

a no

mun

do s

emel

hant

e po

siçã

o, e

m fa

ce d

a pr

efer

ênci

a da

s m

assa

s. É

qu

e o

Div

ino

Mes

tre s

elar

a co

m e

xem

plos

as

pala

vras

de

suas

liçõ

es im

orre

dour

as.

Mai

or re

volu

cion

ário

de

toda

s as

épo

cas,

não

em

punh

ou o

utra

arm

a al

ém d

aque

las

que

sign

ifica

m

amor

e to

lerâ

ncia

, edu

caçã

o e

acla

ram

ento

.” (R

ef. 4

2, c

ap. X

IV.)

Jesu

s n

ão f

alav

a s

impl

esm

ente

ao

hom

em q

ue p

assa

, mas

aci

ma

de tu

do, a

o es

pírit

o im

pere

-cí

vel.

(Ref

. 40,

cap

. II.)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. A

NTE

CED

ENTE

S H

ISTÓ

RIC

OS

A M

ISSÃ

O D

O P

OVO

H

EBR

EU

Pou

cos

povo

s co

nseg

uira

m,

com

tan

ta e

xpre

s-sã

o, s

ocia

lizar

seu

s va

lore

s ét

ico-

relig

ioso

s co

mo

o po

vo ju

deu.

Os

Dez

M

anda

men

tos

e a

visã

o m

ono-

teís

ta d

e D

eus

são

as s

uas

gran

des

cont

ribui

ções

na

evol

ução

do

pens

amen

to é

tico-

relig

ioso

, por

tere

m s

e co

nstit

uído

em

val

ores

pop

ular

es e

não

de a

lgun

s in

icia

dos.

Afirm

ando

-se

o “p

ovo

elei

to”,

dist

ingu

indo

-se

pelo

si

nal

da

circ

unci

são,

o

povo

ju

deu

enco

ntro

u na

iden

tidad

e re

ligio

sa a

sua

bas

e de

for

ça e

res

istê

ncia

em

test

emun

ho d

a ad

oraç

ão a

o D

eus

úni

co.

A m

issã

o

Page 186: Curriculo final

186

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

do p

ovo

jude

u fo

i a

pre

serv

ação

do

mon

oteí

smo.

M

oisé

s es

tabe

lece

u o

Dec

álog

o so

b a

ins

pira

ção

di-

vina

, cu

jas

det

erm

inaç

ões

são

até

hoje

a e

dific

ação

ba

sila

r da

Rel

igiã

o, d

a Ju

stiç

a e

do D

ireito

.

A P

RES

ERVA

ÇÃ

O

DA

IDÉI

A D

O D

EUS

ÚN

ICO

O p

ovo

hebr

eu c

onst

ituía

um

a ra

ça f

orte

e h

o-m

ogên

ea q

ue, a

pesa

r dis

so, s

e de

ixou

esc

ravi

zar s

em

resi

stên

cia

e su

porto

u pa

cific

amen

te o

cat

ivei

ro n

o

Egi

to; “

(...)

sua

exis

tênc

ia h

istó

rica,

con

tudo

, é u

ma

li-çã

o do

loro

sa p

ara

todo

s os

pov

os d

o m

undo

, das

con

-se

qüên

cias

nef

asta

s do

org

ulho

e d

o ex

clus

ivis

mo.

"(R

ef. 4

2, c

ap. V

II.)

Em

bora

no

cativ

eiro

e te

ndo

con

tato

com

out

ros

povo

s, o

s he

breu

s nã

o pe

rder

am a

idéi

a do

Deu

s ún

i-co

, co

labo

rand

o de

sse

mod

o pa

ra q

ue e

ssa

idéi

a se

pr

opag

asse

ent

re o

utro

s po

vos.

“Tod

as a

s ra

ças

da T

erra

dev

em a

os ju

deus

es-

se b

enef

ício

sag

rado

, qu

e co

nsis

te n

a re

vela

ção

do

Deu

s Ú

nico

, P

ai d

e to

das

as c

riatu

ras

e P

rovi

dênc

ia

de to

dos

os s

eres

.”(R

ef. 4

2, c

ap. V

II.)

Page 187: Curriculo final

187

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

II. J

ESU

S E

SUA

D

OU

TRIN

AO

SER

O D

AM

ON

TAN

HA

O S

erm

ão d

a M

onta

nha

prof

erid

o pe

lo M

estre

co

ntém

o r

esum

o de

sua

s pr

opos

tas

e de

seu

s m

ais

impo

rtant

es e

nsin

os,

cons

titui

ndo-

se e

m u

ma

verd

a-de

ira

“Car

ta M

agna

” a

no

rtear

a

con

stru

ção

do

Rei

no d

e D

eus

em n

ós e

no

Mun

do.

Inic

iand

o pe

las

bem

-ave

ntur

ança

s, J

esus

, ne

ste

Ser

mão

, ap

rese

nta

tam

bém

as

nova

s ba

ses

da S

ua re

vela

ção.

O

nom

e “S

erm

ão d

a M

onta

nha”

pro

vém

, na

tu-

ralm

ente

, do

cená

rio o

nde

foi p

rofe

rido,

o c

imo

de u

ma

colin

a na

Gal

iléia

. M

as e

sse

nom

e po

de s

er t

ambé

m

sim

bólic

o: a

cát

edra

do

Mes

tre d

e N

azar

é as

sem

e-lh

ando

a u

ma

altís

sim

a m

onta

nha

– a

mon

tanh

a da

ve

rdad

e e

do a

mor

, da

qua

l Ele

diri

ge a

os h

omen

s a

men

sage

m im

orta

l das

bem

-ave

ntur

ança

s.

quem

con

side

re e

sse

Ser

mão

com

o a

Car

ta

Mag

na d

o R

eino

dos

Céu

s, n

ão s

ó po

r co

nter

um

re-

sum

o co

mpl

eto

dos

ensi

nos

evan

gélic

os, m

as p

or n

os

ofer

ecer

com

o qu

e em

alto

-rel

evo

o es

pírit

o ou

a q

uin-

tess

ênci

a de

sses

pre

cios

os e

nsin

amen

tos.

O

“Ser

mão

da

Mon

tanh

a”, p

rofe

rido

num

a co

lina

a um

gru

po d

e in

diví

duos

, vai

ven

cend

o os

séc

ulos

e

conq

uist

ando

mul

tidõe

s à

med

ida

que

os h

omen

s de

-se

nvol

vem

a c

ompr

eens

ão.

Page 188: Curriculo final

188

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

“A c

olin

a da

peq

uena

Gal

iléia

torn

a-se

a c

áted

ra

do m

undo

inte

iro”.

O E

stud

o ap

rofu

ndad

o do

Ser

mão

do

Mon

te é

de

gra

nde

inte

ress

e pa

ra o

per

feito

ent

endi

men

to d

a m

issã

o do

Cris

to.

OS

ENSI

NA

MEN

TOS

CR

ISTÃ

OS

R

esig

naçã

o e

Pac

iên-

cia

“A d

outri

na d

e Je

sus

ensi

na,

em t

odos

os

seus

po

ntos

, a

obed

iênc

ia e

a r

esig

naçã

o, d

uas

virtu

des

com

panh

eira

s da

doç

ura

e m

uito

ativ

as,

se b

em o

s ho

men

s as

con

fund

am c

om a

neg

ação

do

sent

imen

to

e da

von

tade

. A o

bedi

ênci

a é

o co

nsen

timen

to d

a ra

-zã

o; a

resi

gnaç

ão é

o c

onse

ntim

ento

do

cora

ção.

”(...

) “(

...) J

esus

foi a

enc

arna

ção

dess

as v

irtud

es q

ue

a A

ntig

üida

de

mat

eria

l de

spre

zava

. E

le

veio

fa

zer

que,

no

seio

da

Hum

anid

ade

depr

imid

a, b

rilha

ssem

os

triun

fos,

do

sacr

ifíci

o e

da re

núnc

ia c

arna

l.”

“A p

aciê

ncia

é f

ilha

de u

m s

entim

ento

nob

ilíss

i-m

o, q

ue n

ão p

ode

ser

patri

môn

io d

a ig

norâ

ncia

, pos

to

que

a ig

norâ

ncia

é t

errív

el i

nim

iga

da p

rimei

ra,

que

tem

seu

fun

dam

ento

na

cons

ciên

cia.

Que

m n

ão c

o-nh

ece

não

tem

mot

ivos

par

a se

r pac

ient

e (..

.).

Bem

-ave

ntur

ados

os

qu

e sã

o br

ando

s,

pois

pr

esta

rão

dóci

l ouv

ido

aos

ensi

nos”

. (R

ef. 1

9, c

ap. I

X,

item

7.)

Page 189: Curriculo final

189

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

O P

erdã

o “(

...)

O ó

dio

e o

ranc

or d

enot

am a

lma

sem

ele

-va

ção,

nem

gra

ndez

a. O

esq

ueci

men

to d

as o

fens

as é

pr

óprio

da

alm

a el

evad

a, q

ue p

aira

aci

ma

dos

golp

es

que

lhe

poss

am d

esfe

rir.

Um

a é

sem

pre

ansi

osa,

de

som

bria

sus

cetib

ilida

de e

che

ia d

e fe

l; a

outra

é c

alm

a,

toda

man

sidã

o e

carid

ade.

A

i da

quel

e qu

e di

z: n

unca

per

doar

ei.

Ess

e, s

e nã

o fo

r co

nden

ado

pelo

s ho

men

s, s

ê-lo

-á p

or D

eus.

C

om q

ue d

ireito

rec

lam

aria

ele

o p

erdã

o de

sua

s pr

ó-pr

ias

falta

s,

se

não

perd

oa

as

dos

outro

s?

(...).

” (R

ef.1

9. C

ap. X

. Ite

m 4

, p. 1

70.)

“Que

m p

erdo

a es

quec

endo

o m

al e

avi

vand

o o

bem

, rec

ebe

do P

ai C

eles

tial,

na s

impa

tia e

na

coop

e-ra

ção

do p

róxi

mo,

o a

lvar

á da

libe

rtaçã

o de

si m

esm

o,

habi

litan

do-s

e a

subl

imes

ren

ovaç

ões.

” (R

ef.

50,

cap.

13

5.)

OS

PRIM

EIR

OS

CR

ISTÃ

OS

Os

prim

eiro

s cr

istã

os d

emon

stra

ram

, atra

vés

do

exem

plo,

a f

orça

dos

ens

inam

ento

s do

Cris

to.

Col

o-ca

m-s

e ne

ste

plan

o, e

ntre

out

ros,

Ped

ro e

os

seus

co

mpa

nhei

ros,

os

disc

ípul

os d

ireto

s do

Mes

tre,

os

Qui

nhen

tos

da G

alilé

ia,

e, p

oste

riorm

ente

, E

stêv

ão e

P

aulo

. (Le

itura

com

plem

enta

r, re

f. 41

, cap

. 29.

)

Page 190: Curriculo final

190

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

CO

NTI

NU

ÃO

5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Est

êvão

foi

o p

rimei

ro m

ártir

do

Cris

tiani

smo,

te

ndo

sido

ape

drej

ado

até

à m

orte

na

pres

ença

de

Sau

lo d

e T

arso

(ATO

S, 7

: 54

a 60

) por

def

ende

r qu

e Je

sus

era

de

fa

to

o S

alva

dor

de q

ue fa

lava

m a

s

prof

ecia

s. C

onsu

ltar:

ATO

S D

OS

AP

ÓS

TOLO

S,

6:5.

Pau

lo,

o co

nver

tido

de D

amas

co (

Ato

s, 9

:19)

to

rna-

se d

epoi

s o

gran

de d

ivul

gado

r da

men

sage

m

cris

tã, o

que

ate

stam

a s

ua p

repa

raçã

o (n

o de

serto

de

Dan

, na

cid

ade

de T

arso

, na

Igr

eja

de A

ntió

quia

), as

su

as v

iage

ns p

ara

cria

ção

dos

núcl

eos

cris

tãos

, sua

s ca

rtas

e se

us te

stem

unho

s. (R

ef. 5

8.)

III. J

ESU

S E

KA

RD

ECO

CO

NSO

LAD

OR

PRO

MET

IDO

“(...

) B

em-a

vent

urad

os o

s af

litos

, poi

s qu

e se

rão

cons

olad

os”.

Mas

, com

o há

de

algu

ém s

entir

-se

dito

so

por

sofre

r, se

não

sab

e po

r qu

e so

fre?

O E

spiri

tism

o m

ostra

a c

ausa

dos

sof

rimen

tos

nas

exis

tênc

ias

ante

-rio

res

e na

des

tinaç

ão d

a Te

rra,

ond

e o

hom

em e

xpia

o

seu

pass

ado.

(...

) O

hom

em c

ompr

eend

e qu

e m

ere-

ceu

sofre

r e

acha

jus

to o

sof

rimen

to.

Sab

e qu

e es

te

lhe

auxi

lia o

adi

anta

men

to e

o a

ceita

sem

mur

mur

ar. O

E

spiri

tism

o lh

e dá

inab

aláv

el n

o fu

turo

e a

dúv

ida

pung

ente

não

mai

s se

lhe

apos

sa d

a al

ma.

Page 191: Curriculo final

191

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Ass

im, o

Esp

iritis

mo

real

iza

o qu

e Je

sus

diss

e do

Con

sola

dor p

rom

etid

o: c

onhe

cim

ento

das

coi

sas,

fa

zend

o qu

e o

hom

em s

aiba

don

de v

em, p

ara

onde

va

i e p

orqu

e es

tá n

a Te

rra,

atra

i par

a os

ver

dade

i-ro

s pr

incí

pios

da

lei d

e D

eus

e co

nsol

a pe

la fé

e p

e-la

esp

eran

ça”.

(Ref

. 19,

cap.

VI,

item

4.)

A A

ÇÃ

O E

VAN

GEL

IZA

-D

OR

A“A

Edu

caçã

o, b

asea

da n

uma

conc

epçã

o ex

ata

da v

ida,

tran

sfor

mar

ia a

face

do

mun

do. S

upon

ham

os

cada

fam

ília

inic

iada

nas

cre

nças

esp

iritu

alis

tas

san-

cion

adas

pel

os f

atos

e i

ncut

indo

-as

aos

filho

s, a

o m

esm

o te

mpo

que

a e

scol

a la

ica

lhes

ens

inas

se o

s pr

incí

pios

da

Ciê

ncia

e a

s m

arav

ilhas

do

Uni

vers

o:

uma

rápi

da t

rans

form

ação

soc

ial

oper

ar-s

e-ia

ent

ão

sob

a fo

rça

dess

a du

pla

corr

ente

.” (R

ef.

6. P

arte

5,

cap.

LIV

.)“O

Esp

iritis

mo

é do

utrin

a em

inen

tem

ente

edu

ca-

tiva.

Com

as

luze

s qu

e pr

ojet

a so

bre

a al

ma

hum

ana,

re

solv

e to

dos

os p

robl

emas

do

ser,

do d

estin

o e

da

dor.”

(Ref

. 12,

cap

. 8.)

Pau

lo d

e Ta

rso,

em

sua

seg

unda

epí

stol

a ao

s C

orín

tios

afirm

a: “

Vos

soi

s a

noss

a ca

rta,

escr

ita e

m

noss

os c

oraç

ões,

con

heci

da e

lid

a po

r to

dos

os h

o-m

ens”

. (II

Cor

íntio

s, 3

:2.)

Page 192: Curriculo final

192

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 7

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Ess

as p

alav

ras

nos

rem

etem

à c

ompr

eens

ão d

e qu

e ca

da u

m d

e nó

s se

con

verte

em

inst

rum

ento

da

ação

eva

ngel

izad

ora

do C

risto

por

mei

o da

con

duta

qu

e re

vela

mos

no

lar,

na v

izin

hanç

a, n

o gr

upo

soci

al

etc.

Page 193: Curriculo final

193

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

II —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

“A

mor

al q

ue o

s m

ater

ialis

tas

tent

aram

edi

ficar

, vac

ila, a

o sa

bor d

os v

ento

s, p

or fa

lta d

e ba

se. A

mor

al

das

relig

iões

ads

tring

e-se

, sob

retu

do a

o te

rror

, ao

rece

io d

os c

astig

os in

fern

ais.

(...)

A fi

loso

fia d

os E

spíri

tos

vem

ofe

rece

r à H

uman

idad

e um

a sa

nção

mor

al c

onsi

dera

velm

ente

ele

vada

, um

idea

l em

inen

te, n

obre

e g

e-ne

roso

. Não

mai

s su

plíc

ios

eter

nos;

a c

onse

qüên

cia

dos

atos

reca

i sob

re o

pró

prio

ser

que

os

prat

ica.

(...)

Se

viol

enta

a le

i mor

al, o

bscu

rece

sua

con

sciê

ncia

e s

uas

facu

ldad

es, m

ater

ializ

a-se

, agr

ilhoa

-se

com

sua

s pr

ópria

s m

ãos.

Mas

, ate

nden

do à

lei d

o B

em, d

omin

ando

as

paix

ões

brut

ais,

fica

aliv

iado

e v

ai-s

e ap

roxi

man

do d

os m

undo

s fe

lizes

.

(...)

a le

i mor

al im

põe-

se c

omo

obrig

ação

a to

dos

os q

ue n

ão d

escu

ram

dos

seu

s pr

óprio

s de

stin

os.

Daí

a n

eces

sida

de d

e um

a hi

gien

e d’

alm

a qu

e se

apl

ique

a to

dos

os n

osso

s at

os e

con

serv

e no

ssas

forç

as

espi

ritua

is e

m e

stad

o de

equ

ilíbr

io e

har

mon

ia. S

e co

nvém

sub

met

erm

os o

cor

po à

s pr

escr

içõe

s da

lei f

ísic

a qu

e o

man

têm

em

funç

ão, u

rge

desd

e já

vig

iarm

os o

est

ado

dess

a al

ma

que

som

os n

ós. (

...)

O E

spiri

tism

o fo

rnec

e-no

s os

ele

men

tos

para

ess

a hi

gien

e da

alm

a”. (

Ref

. 6. P

arte

5ª,

cap.

XLI

I.)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. O

AU

TO-A

PER

-FE

IÇO

AM

ENTO

A N

ECES

SID

AD

E D

O

AU

TO-A

PER

FEIÇ

OA

-M

ENTO

“Faz

ei o

que

eu

fazi

a, q

uand

o vi

via

na T

erra

: ao

fim

do

dia,

int

erro

gava

a m

inha

con

sciê

ncia

, pa

ssav

a re

vist

a ao

que

fiz

era

e pe

rgun

tava

a m

im m

esm

o se

o fa

ltara

a a

lgum

dev

er,

se n

ingu

ém t

iver

a m

otiv

o pa

ra d

e m

im s

e qu

eixa

r. Fo

i ass

im q

ue c

hegu

ei a

me

co

nhec

er e

a v

er o

que

em

mim

pre

cisa

va d

e re

form

a.

Aqu

ele

que,

toda

s as

noi

tes,

evo

cass

e to

das

as a

ções

qu

e pr

atic

ara

dura

nte

o di

a e

inqu

iriss

e de

si m

esm

o o

bem

ou

o m

al q

ue h

ouve

ra fe

ito, r

ogan

do a

Deu

s e

ao

se

u an

jo d

e g

uard

a q

ue

o e

scla

rece

ssem

, gr

ande

Page 194: Curriculo final

194

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

forç

a a

dqui

ria p

ara

se a

perfe

içoa

r, po

rque

, cr

ede-

me

Deu

s o

assi

stiri

a”. (

Ref

. 21.

Par

te 3

ª, ca

p. X

II, p

erg.

919

.)

O D

EVER

“O d

ever

é o

con

junt

o da

s pr

escr

içõe

s da

lei m

o-ra

l, a

regr

a pe

la q

ual o

hom

em d

eve

cond

uzir-

se n

as

rela

ções

com

seu

s se

mel

hant

es e

com

o U

nive

rso

in-

teiro

.” (R

ef. 6

. Par

te 5

ª, ca

p. X

LIII.

)

“A p

rátic

a co

nsta

nte

do d

ever

leva

-nos

ao

aper

fei-

çoam

ento

. Pa

ra a

pres

sá-lo

, co

nvém

qu

e e

stud

emos

pr

imei

ram

ente

a n

ós m

esm

os, c

om a

tenç

ão, e

sub

me-

tam

os o

s no

ssos

ato

s a

um

exam

e e

scru

pulo

so, p

or-

que

ning

uém

pod

e re

med

iar

o m

al s

em a

ntes

o c

o-nh

ecer

.” (R

ef. 6

. Par

te 5

ª, ca

p. X

LIII.

)

O H

OM

EM P

ERA

NTE

SI

E PE

RA

NTE

ASO

CIE

DA

DE

Diz

Pau

lo d

e Ta

rso,

na

epís

tola

aos

Rom

anos

(7

:19)

: “P

orqu

e nã

o fa

ço o

bem

que

pre

firo,

mas

o m

al

que

não

quer

o, e

sse

faço

.” “M

ilena

rmen

te c

ompr

omet

idos

com

a r

ebel

dia,

ex

perim

enta

mos

imen

sa d

ificu

ldad

e em

pau

tar n

ossa

s aç

ões

em v

alor

es d

e vi

rtude

e d

isce

rnim

ento

.” E

mbo

ra c

om a

voc

ação

par

a o

Bem

— s

omos

fil

hos

de D

eus

— e

nvol

vem

o-no

s fa

cilm

ente

com

o

Page 195: Curriculo final

195

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

mal

, a

expr

imir-

se e

m

víci

os,

pai

xões

, a

gres

sivi

da-

de, v

iolê

ncia

, des

atin

o, ir

resp

onsa

bilid

ade.

” A

pesa

r da

s or

ient

açõe

s qu

e os

mis

sion

ário

s da

E

spiri

tual

idad

e M

aior

nos

lega

ram

, em

pre

cisa

s liç

ões

de v

irtud

e e

sabe

doria

, os

hom

ens

repe

tem

as

liçõe

s se

m a

ssim

ilá-la

s de

vida

men

te, t

rans

itand

o at

ravé

s da

s re

enca

rnaç

ões,

dist

raíd

osda

s fin

alid

ades

da

exis

tênc

ia

hum

ana.

“N

ão

pode

mos

de

bita

r se

mel

hant

e co

mpo

rta-

men

to à

frag

ilida

de h

uman

a. O

pro

blem

a é

de i

nter

na-

lizaç

ão,

de e

mpe

nho

por

aplic

ar o

con

heci

men

to r

eli-

gios

o à

próp

ria v

ida,

par

tindo

da

noçã

o pa

ra a

con

s-ci

entiz

ação

.” (R

ef.3

5, p

.138

a 1

41.)

II. R

ELA

ÇÕ

ESFA

MIL

IAR

ESA

EST

RU

TUR

AFA

MIL

IAR

“Fam

ília

— g

rupo

con

sang

üíne

o a

que

nós

for-

çosa

men

te n

os v

incu

lam

os p

or re

man

esce

ntes

do

pre-

térit

o ou

por

impo

siçõ

es d

e af

inid

ades

com

vis

tas

ao

buril

amen

to p

esso

al”.

(Ref

. 49,

cap

. 10.

) Pa

ra q

ue u

ma

fam

ília

cons

angü

ínea

viv

a be

m,

em te

rmos

esp

iritu

ais,

é p

reci

so q

ue h

aja

sim

patia

ent

re

os s

eus

mem

bros

, co

nseq

üênc

ia d

e re

laci

onam

ento

s an

terio

res,

e q

ue s

e tra

duze

m p

or a

feiç

ão d

uran

te a

vi

da

terre

stre

. Po

de

ocor

rer

tam

bém

qu

e es

ses

es

pírit

os

seja

m c

ompl

etam

ente

es

tranh

os

uns

aos

Page 196: Curriculo final

196

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

III —

CO

ND

UTA

ESP

ÍRIT

A —

VIV

ÊNC

IA E

VAN

GÉL

ICA

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

outro

s, r

efle

xo d

e ex

istê

ncia

s an

terio

res,

que

se

tra-

duze

m e

m a

ntag

onis

mo.

Ass

im, “

não

são,

os

da c

onsa

ngüi

nida

de, o

s ve

r-da

deiro

s la

ços

de f

amíli

a e

sim

os

de s

impa

tia e

da

com

unhã

o de

idé

ias,

os

quai

s pr

ende

m o

s E

spíri

tos

ante

s, d

uran

te e

dep

ois

de s

uas

enca

rnaç

ões.

Seg

ue-

-se

que

dois

ser

es n

asci

dos

de p

ais

dife

rent

es p

odem

se

r mai

s irm

ãos

pelo

Esp

írito

, do

que

se o

foss

em p

elo

sang

ue. P

odem

ent

ão a

trair-

se, b

usca

r-se

, sen

tir p

ra-

zer

quan

do ju

ntos

, ao

pass

o qu

e do

is ir

mão

s co

nsan

-gü

íneo

s po

dem

rep

elir-

se, c

onfo

rme

se o

bser

va to

dos

os d

ias:

pro

blem

a m

oral

que

o E

spiri

tism

o po

dia

re-

solv

er p

ela

plur

alid

ade

das

exis

tênc

ias”

. (R

ef. 1

9, c

ap.

XIV

, ite

m 8

.)

A F

AM

ÍLIA

C

onfli

tos

fam

iliar

es

Os

atrit

os fa

mili

ares

se

orig

inam

da

inco

mpr

een-

são

do p

rese

nte

asso

ciad

a ao

s ra

ncor

es tr

azid

os d

as

expe

riênc

ias

pass

adas

nas

out

ras

enca

rnaç

ões.

A

har

mon

ia d

o la

r é

fruto

do

esfo

rço

com

um e

da

viv

ênci

a da

Lei

do

Am

or e

nsin

ada

por

Jesu

s e

pe-

los

Esp

írito

s.

Page 197: Curriculo final

197

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

—VI

VÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A fa

míli

a id

eal é

a m

orad

a da

ale

gria

, da

seg

u-ra

nça,

do

apoi

o m

útuo

, da

felic

idad

e.A

men

sage

m E

spíri

ta n

os e

scla

rece

que

pod

e-m

os a

brir

mão

do

com

porta

men

to d

itado

pel

o or

gulh

o,

e ob

serv

ar o

s pr

oble

mas

fam

iliar

es,

no s

eu d

ia-a

-dia

, co

mo

opor

tuni

dade

s pr

ecio

sas

de a

pren

diza

gem

no

cam

inho

indi

cado

por

Jes

us.

A C

onst

ruçã

o de

um

a fa

míli

a ha

rmon

iosa

de-

pend

e da

renú

ncia

de

cada

um

de

seus

mem

bros

, em

fa

vor d

o be

m-e

star

de

toda

a c

omun

idad

e fa

mili

ar.

CO

NFL

ITO

S IN

DIV

I-D

UA

IS

V

ício

s

Víc

io é

todo

háb

ito q

ue r

esul

ta n

o at

raso

esp

iri-

tual

do

hom

em. É

um

mal

por

que

se

ante

põe

à Le

i de

Deu

s.To

do v

ício

é u

ma

infra

ção

às le

is n

atur

ais

da v

i-da

. As

caus

as d

o ví

cio

estã

o na

impe

rfeiç

ão e

spiri

tual

, na

igno

rânc

ia o

u re

beld

ia d

iant

e da

s le

is M

orai

s.

Os

prin

cipa

is r

ecur

sos

cris

tãos

de

com

bate

ao

víci

o es

tão

no e

scla

reci

men

to m

oral

do

vici

ado

e na

su

a re

abilit

ação

pel

o tra

balh

o.

“Bus

car

infa

tigav

elm

ente

equ

ilíbr

io e

dis

cern

i-m

ento

na

subl

imaç

ão d

as p

rópr

ias

tend

ênci

as, c

onso

-lid

ando

mat

urid

ade

e o

bser

vaçã

o n

o v

eícu

lo f

ísic

o,

Page 198: Curriculo final

198

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

desd

e os

prim

eiro

s di

as d

a m

ocid

ade,

com

vis

tas

à vi

-da

per

ene

da a

lma.

O

s co

mpr

omis

sos

assu

mid

os p

elo

Esp

írito

ree

n-ca

rnan

te tê

m c

omeç

o no

mom

ento

da

conc

epçã

o (..

.).

Cad

a E

spíri

to re

spon

de p

or s

i mes

mo.

A

fast

ar-s

e do

s lu

gare

s vi

cios

os c

om d

iscr

ição

e

prud

ênci

a, s

em c

rític

a, n

em d

esdé

m, s

omen

te r

elac

io-

nand

o-se

com

ele

s pa

ra e

mpr

esta

r-lh

es c

olab

oraç

ão

frate

rna

a fa

vor d

os n

eces

sita

dos”

. (R

ef.3

9,ca

p.2

e 9.

) “F

oge

tam

bém

aos

des

ejos

da

moc

idad

e; e

se-

gue

a ju

stiç

a, a

fé, o

am

or e

a p

az c

om o

s qu

e, d

e co

-ra

ção

puro

, inv

ocam

o S

enho

r”. —

Pau

lo. (

II Ti

mót

eo,

2:22

.)

III. R

ELA

ÇÕ

ES S

O-

CIA

ISO

CO

MPR

OM

ISSO

A

FETI

VON

a at

ualid

ade,

o E

spiri

tism

o co

ntém

inf

orm

a-çõ

es, o

rient

açõe

s, e

nsin

amen

tos

e re

ferê

ncia

s qu

e se

to

rnam

impr

esci

ndív

eis

para

que

o in

diví

duo

se n

orte

ie

no P

lane

ta.

“Qua

ndo

o in

diví

duo

se e

ncon

tra n

a fa

ixa

da

moc

idad

e co

rpor

al, e

ntus

iasm

ado

pela

vid

a, s

em, c

on-

tudo

, sa

ber

o qu

e fa

zer

das

próp

rias

emoç

ões,

das

en

ergi

as d

o se

xo, d

os im

puls

os

ideo

lógi

cos

na

áre

a so

cial

ou

na e

sfer

a po

lític

a, d

as in

daga

ções

dia

nte

da

Page 199: Curriculo final

199

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

fé, t

erá

no c

onhe

cim

ento

esp

írita

os

baliz

amen

tos

ne-

cess

ário

s, in

disp

ensá

veis

, pa

ra q

ue s

e es

tabe

leça

no

Bem

’’. (R

ef. 3

7, C

ap. 2

.) A

s Le

is d

o U

nive

rso

espe

rar-

nos-

ão p

elos

milê

-ni

os a

fora

, mas

term

inar

ão p

or s

e in

scre

vere

m, e

m c

a-ra

cter

es d

e lu

z,

em

noss

as

próp

rias

cons

ciên

cias

.

E e

ssas

Lei

s de

term

inam

am

emos

os

outro

s ta

l qua

l no

s am

amos

. “E

m m

atér

ia d

e af

etiv

idad

e, n

o cu

rso

dos

sécu

-lo

s, v

ezes

inúm

eras

dis

para

mos

na

dire

ção

do n

arci

-si

smo

e, e

stira

dos

na v

olúp

ia d

o pr

azer

est

éril,

esp

ezi-

nham

os s

entim

ento

s al

heio

s, im

pelin

do c

riatu

ras

esti-

máv

eis

e no

bres

a p

roce

ssos

de

angú

stia

e c

rimin

ali-

dade

, de

pois

de

pren

dê-la

s a

nós

mes

mos

com

o

vínc

ulo

de p

rom

essa

s br

ilhan

tes,

das

qua

is n

os d

es-

carta

mos

em

mov

imen

taçã

o im

pond

erad

a.”

(Ref

. 6,

ca

p. 6

.)

VALO

RIZ

ÃO

DA

VI

DA

“Con

stitu

i cr

ime

a pr

ovoc

ação

do

abor

to,

em

qual

quer

per

íodo

da

gest

ação

? “H

á cr

ime

sem

pre

que

trans

gred

is a

lei d

e D

eus.

U

ma

mãe

, ou

que

m q

uer

que

seja

, co

met

erá

crim

e se

mpr

e qu

e tir

ar a

vid

a a

uma

cria

nça

ant

es d

o s

eu

Page 200: Curriculo final

200

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 7

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

O

Esp

írita

per

ante

o

abor

to

nasc

imen

to, p

or is

so q

ue im

pede

um

a al

ma

de p

assa

r pe

las

prov

as a

que

ser

viria

de

inst

rum

ento

o c

orpo

qu

e se

est

ava

form

ando

.” (R

ef. 2

1, p

erg.

358

.)

“Qua

l o p

rimei

ro d

e to

dos

os d

ireito

s na

tura

is d

o ho

mem

?

O d

e vi

ver.

Por

iss

o é

que

ning

uém

tem

o d

e

aten

tar c

ontra

a v

ida

de s

eu s

emel

hant

e, n

em d

e fa

zer

o qu

e qu

er q

ue p

ossa

com

prom

eter

-lhe

a ex

istê

ncia

.” (R

ef. 2

1, p

erg.

880

.)“E

m q

ue m

omen

to a

alm

a se

une

ao

corp

o?

A u

nião

com

eça

na c

once

pção

, m

as s

ó é

com

-pl

eta

por

ocas

ião

do n

asci

men

to. D

esde

o in

stan

te d

a co

ncep

ção

o E

spíri

to d

esig

nado

par

a ha

bita

r ce

rto

corp

o a

este

se

liga

por u

m la

ço fl

uídi

co, q

ue c

ada

vez

mai

s se

vai

ape

rtand

o at

é ao

inst

ante

em

que

a c

rian-

ça v

ê a

luz.

” (R

ef. 2

1, p

erg.

344

.)“A

s ci

ênci

as c

onte

mpo

râne

as, p

or m

eio

de d

iver

-sa

s co

ntrib

uiçõ

es,

vêm

con

firm

ando

a v

isão

esp

írita

ac

erca

do

mom

ento

em

que

a v

ida

hum

ana

se in

icia

.

Page 201: Curriculo final

201

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 8

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A D

outri

na E

spíri

ta f

irma

essa

cer

teza

def

initi

va,

esta

bele

cend

o um

a po

nte

entre

o m

undo

físi

co e

o m

un-

do e

spiri

tual

, qu

ando

ofe

rece

reg

istro

s de

que

o s

er é

pr

eexi

sten

te à

mor

te b

ioló

gica

.” “Q

ue o

bjet

ivo

visa

à p

rovi

dênc

ia c

riand

o se

res

desg

raça

dos,

com

o os

cre

tinos

e o

s id

iota

s?”

“Os

que

habi

tam

cor

pos

de id

iota

s sã

o E

spíri

tos

suje

itos

a um

a pu

niçã

o (..

.),is

to é

, ut

iliza

ndo-

se d

a re

striç

ão p

ara

evol

uir.

Sof

rem

por

efe

ito d

o co

nstra

n-gi

men

to q

ue e

xper

imen

tam

e d

a im

poss

ibili

dade

em

qu

e es

tão

de s

e m

anife

star

em m

edia

nte

órgã

os n

ão

dese

nvol

vido

s ou

des

man

tela

dos.

” (R

ef.2

1, p

erg.

372

.)Fi

ca e

vide

nte

dess

e m

odo,

que

mes

mo

na p

ossi

-bi

lidad

e de

o fe

to s

er p

orta

dor

de le

sões

gra

ves

e irr

e-ve

rsív

eis,

físi

cas

e m

enta

is, o

cor

po é

o in

stru

men

to d

e qu

e o

Espí

rito

nece

ssita

par

a su

a ev

oluç

ão,

pois

que

so

men

te e

xper

iênc

ia r

eenc

arna

tória

ter

á co

ndiç

ões

de

reor

gani

zar

a su

a es

trutu

ra,

dese

quilib

rada

por

açõ

es

que

prat

icou

em

des

acor

do c

om a

Lei

Div

ina.

A

pós

o ab

orta

men

to, m

esm

o qu

ando

aco

berta

do

pela

legi

slaç

ão h

uman

a, o

Esp

írito

rej

eita

do p

ode

vol-

tar-s

e co

ntra

a m

ãe e

tod

os a

quel

es q

ue s

e en

volv

e-ra

m n

a in

terr

upçã

o da

gra

vide

z.

Page 202: Curriculo final

202

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 9

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

CO

NFL

ITO

S IN

DIV

I-D

UA

IS E

SO

CIA

IS

A

Vio

lênc

ia

As

caus

as d

os c

rimes

est

ão n

a ig

norâ

ncia

da

Lei

Div

ina

ou n

a re

beld

ia d

o E

spíri

to q

ue s

e re

cusa

a

cum

pri-l

a.A

s co

nseq

üênc

ias

são

o at

raso

mor

al d

o e

spíri

-to

e a

aqu

isiç

ão d

e dé

bito

s do

loro

sos

ante

a v

ida.

C

rimin

alid

ade

e vi

olên

cia

esta

rão

extin

tas

quan

-do

o h

omem

con

hece

r a

lei d

e D

eus

e di

ligen

ciar

em

re

spei

tá-la

aci

ma

de tu

do.

“O a

mor

res

ume

a do

utrin

a de

Jes

us to

da in

tei-

ra, v

isto

que

ess

e é

o se

ntim

ento

por

exc

elên

cia,

e o

s se

ntim

ento

s sã

o os

inst

into

s el

evad

os à

altu

ra d

o pr

o-gr

esso

fei

to.

Em

sua

orig

em o

hom

em s

ó te

m in

stin

-to

s; q

uand

o m

ais

avan

çado

e c

orro

mpi

do s

ó te

m s

en-

saçõ

es;

quan

do in

stru

ído

e de

pura

do,

tem

sen

timen

-to

s. A

lei d

e am

or s

ubst

itui a

per

sona

lidad

e pe

la fu

são

dos

sere

s; e

xtin

gue

as m

isér

ias

soci

ais”

. (R

ef. 1

9,ca

p.11

, ite

m 8

.) “O

s ef

eito

s da

lei d

e am

or s

ão o

mel

hora

men

to

mor

al d

a ra

ça h

uman

a e

a fe

licid

ade

dura

nte

a vi

da

terr

estre

. O

s m

ais

rebe

ldes

e o

s m

ais

vici

osos

se

re-

form

arão

qua

ndo

obse

rvar

em o

s be

nefíc

ios

resu

ltan-

tes

da p

rátic

a de

sse

prec

eito

: não

faça

is a

os o

utro

s o

que

não

quis

erde

s qu

e vo

s fa

çam

(...

).” (

Ref

. 19,

cap

. X

I, ite

m 9

.)

Page 203: Curriculo final

203

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

10

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

TRA

BA

LHO

A

SSIS

-TE

NC

IAL

VOLU

NTÁ

- R

IO

“Ent

ão,

resp

onde

r-lh

e-ão

os

ju

stos

: S

enho

r, qu

ando

foi q

ue te

vim

os c

om fo

me

e te

dem

os d

e co

-m

er, o

u co

m s

ede

e te

dem

os d

e be

ber?

- Q

uand

o fo

i qu

e te

vim

os s

em te

to e

te h

ospe

dam

os; o

u de

spid

o e

te v

estim

os?

- E

qua

ndo

foi q

ue t

e so

ubem

os d

oent

e ou

pre

so e

fom

os v

isita

r-te

? -

O R

ei lh

es r

espo

nder

á:

Em

ver

dade

vos

dig

o, to

das

as v

ezes

que

isso

fize

stes

a

um d

este

s m

ais

pequ

enin

os d

os m

eus

irmão

s, fo

i a

mim

que

o f

izes

tes.

” (M

ateu

s, 2

5: 3

7-40

). C

om b

ase

nest

e pr

ogra

ma

traça

do p

or J

esus

a s

eus

segu

idor

es,

todo

jove

m e

spíri

ta d

ever

á re

aliz

ar s

ervi

ço a

ssis

tenc

ial

espí

rita,

ass

egur

ando

sua

s ca

ract

erís

ticas

ben

efic

en-

tes,

pre

vent

ivas

e p

rom

ocio

nais

, co

njug

ando

a a

juda

m

ater

ial e

esp

iritu

al.

IV.

REL

ÕES

D

O

HO

MEM

CO

M A

NA

-TU

REZ

A

O N

ECES

SÁR

IO E

O

SUPÉ

RFL

UO

“Se

é

certo

que

a

Civ

iliza

ção

mul

tiplic

a as

ne

cess

idad

es, t

ambé

m o

é q

ue m

ultip

lica

as fo

ntes

de

traba

lho

e os

mei

os d

e vi

ver.

Forç

oso,

por

ém, é

con

vir

em q

ue, a

tal r

espe

ito, m

uito

ain

da lh

e re

sta

por f

azer

. Q

uand

o el

a ho

uver

con

cluí

do a

sua

obr

a, n

ingu

ém d

e-ve

have

r q

ue p

ossa

que

ixar

-se

de l

he f

alta

r o

ne

cess

ário

, a n

ão s

er p

or s

ua p

rópr

ia c

ulpa

. A d

esgr

a-ça

, pa

ra

mui

tos,

pr

ovém

de

en

vere

dare

m

por

um

a se

nda

dive

rsa

da q

ue a

Nat

urez

a lh

es t

raça

. É

Page 204: Curriculo final

204

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

11

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

entã

o qu

e lh

es fa

lece

a in

telig

ênci

a pa

ra o

bom

êxi

to.

Par

a to

dos

há lu

gar

ao s

ol,

mas

com

a c

ondi

ção

de

que

cada

um

ocu

pe o

seu

e n

ão o

dos

out

ros.

A N

atu-

reza

não

pod

e se

r re

spon

sáve

l pel

os d

efei

tos

da o

r-ga

niza

ção

soci

al,

nem

pel

as c

onse

qüên

cias

da

ambi

-çã

o e

do a

mor

-pró

prio

.” (R

ef.

21.

Par

te 3

ª, C

ap.

V,

Per

g. 7

07.)

“Com

o po

de o

hom

em c

onhe

cer

o lim

ite d

o ne

-ce

ssár

io?”

“Aqu

ele

que

é po

nder

ado

o co

nhec

e po

r in

tui-

ção.

Mui

tos

só c

hega

m a

con

hecê

-lo p

or e

xper

iênc

ia e

à

sua

próp

ria

cust

a.”

(Ref

. 21

. P

arte

, ca

p.

V,

perg

.715

.)“M

edia

nte

a or

gani

zaçã

o qu

e no

s de

u, n

ão t

ra-

çou

a N

atur

eza

o lim

ite d

as n

ossa

s ne

cess

idad

es?”

“S

em d

úvid

a, m

as o

hom

em é

ins

aciá

vel.

Por

m

eio

da

org

aniz

ação

que

lhe

deu,

a N

atur

eza

lhe

tra-

çou

o lim

ite d

as n

eces

sida

des;

por

ém, o

s ví

cios

lhe

al-

tera

ram

a c

onst

ituiç

ão e

lhe

cria

ram

nec

essi

dade

s qu

e nã

o sã

o re

ais.

” (R

ef. 2

1. P

arte

3, c

ap. V

, per

g. 7

16.)

Page 205: Curriculo final

205

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

“Nad

a te

m d

e ab

solu

to o

lim

ite e

ntre

o

nec

essá

rio

e o

supé

rfluo

. A

Civ

iliza

ção

crio

u ne

cess

idad

es q

ue o

se

lvag

em d

esco

nhec

e e

os E

spíri

tos

que

dita

ram

os

prec

eito

s ac

ima

não

pret

ende

m q

ue o

hom

em c

ivili

zado

de

va

vive

r c

omo

o se

lvag

em. T

udo

é re

lativ

o, c

aben

do

à ra

zão

regr

ar a

s c

oisa

s. A

Civ

iliza

ção

dese

nvol

ve o

se

nso

mor

al e

, ao

mes

mo

tem

po, o

sen

timen

to d

e ca

ri-da

de,

que

leva

os

hom

ens

a

se

pres

tare

m

mút

uo

ap

oio.

Os

que

vive

m à

cus

ta d

as p

rivaç

ões

dos

outro

s ex

plor

am, e

m s

eu p

rove

ito, o

s be

nefíc

ios

da C

ivili

zaçã

o.

Des

ta tê

m a

pena

s o

vern

iz, c

omo

há o

s qu

e da

rel

igiã

o só

têm

a m

ásca

ra”.

(Ref

. 21.

Par

te 3

ª, ca

p. V

, per

g. 7

17.)

“Não

hav

erá

paz

entre

os

hom

ens,

não

hav

erá

se-

gura

nça,

fel

icid

ade

soci

al e

nqua

nto

o eg

oísm

o nã

o fo

r ve

ncid

o, e

nqua

nto

não

desa

pare

cere

m o

s pr

ivilé

gios

, es

sas

pern

icio

sas

desi

gual

dade

s, a

fim

de

cada

um

par

-tic

ipar

, pe

la m

edid

a de

seu

s m

érito

s e

de s

eu t

raba

lho,

do

bem

-est

ar d

e to

dos.

Não

pod

e ha

ver

paz

nem

har

-m

onia

sem

just

iça.

Enq

uant

o o

egoí

smo

de u

ns s

e nu

trir

dos

sofri

men

tos

e da

s lá

grim

as d

e ou

tros,

enq

uant

o as

ex

igên

cias

do

eu s

ufoc

arem

a v

oz d

e de

ver,

o ód

io p

er-

petu

ar-s

e-á

sobr

e a

Terr

a, a

s lu

tas

de in

tere

sse

divi

dirã

o os

âni

mos

, te

mpe

stad

es s

urgi

rão

no s

eio

das

soci

eda-

des.

” (R

ef.6

. Par

te 5

ª, ca

p. X

LVI.)

Page 206: Curriculo final

206

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

V—

MO

VIM

ENTO

ESP

ÍRIT

A

“Os

hom

ens

se a

grup

am e

m to

rno

de id

éias

, abr

açan

do s

eus

prin

cípi

os d

e ac

ordo

com

sua

s ne

-ce

ssid

ades

e a

spira

ções

. Iss

o fa

z co

m q

ue h

aja

dife

renç

as e

ntre

os

prin

cípi

os d

e um

a do

utrin

a e

o co

m-

porta

men

to d

e se

us a

dept

os.”

“O M

ovim

ento

Esp

írita

é, p

orta

nto,

um

mei

o de

apl

icar

a D

outri

na E

spíri

ta

em to

dos

os s

entid

os, p

ara

se d

ivul

gar

os s

eus

prin

cípi

os e

se

exer

cita

r a

vivê

ncia

de

suas

máx

imas

.”(R

ef. 1

8. It

em 1

, p. 1

-2 )

(Ref

. 31.

V-9

5, S

et. 1

997,

p. 2

58.)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

M

ÍNIM

OS

I. ES

PIR

ITIS

MO

E

MO

VIM

ENTO

ESPÍ

RIT

A

ESPI

RIT

ISM

O E

MO

-VI

MEN

TO E

SPÍR

ITA

C

once

ito

Dou

trina

Esp

írita

é o

con

junt

o de

prin

cípi

os b

ási-

cos

codi

ficad

os p

or A

llan

Kar

dec,

que

con

stitu

em o

E

spiri

tism

o. E

sses

prin

cípi

os e

stão

con

tidos

nas

obr

as

fund

amen

tais

que

são

: O L

ivro

dos

Esp

írito

s, O

Liv

ro

dos

Méd

iuns

, O

Eva

ngel

ho s

egun

do o

Esp

iritis

mo,

O

Céu

e o

Infe

rno

e A

Gên

ese.

“O E

spiri

tism

o, c

omo

Dou

trina

, vai

tend

o os

seu

s en

sino

s co

mpl

emen

tado

s no

Cód

igo,

ou

Cod

ifica

ção

Esp

írita

, à

med

ida

que

as i

déia

s am

adur

eçam

, pe

lo

amad

urec

imen

to d

a op

iniã

o. C

omo

Mov

imen

to,

vai

co

mpo

rtand

o d

efin

içõe

s e

estru

tura

ções

(...

), no

vas

fo

rmas

di

nâm

icas

e

mét

odos

de

açã

o c

ada

vez

mai

s ef

icie

ntes

, pad

rões

de

orga

niza

ção

sem

pre

mai

s ad

equa

dos

e m

eios

m

ais

just

os,

para

que

tod

as a

s cé

lula

s e

unid

ades

do

sist

ema

se f

orm

em

dent

ro d

o es

pírit

o da

uni

dade

(...

).”(R

ef.

64,

v.II,

int

rodu

ção,

ite

m V

.)

Page 207: Curriculo final

207

2º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

IV —

MO

VIM

ENTO

ESP

ÍRIT

A

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

O C

ENTR

OES

PÍR

ITA

O

Esp

írita

no

C

entro

Esp

írita

“O C

entro

Esp

írita

con

stitu

i-se

em a

benç

oada

es

cola

de

alm

as, e

m la

r de

solid

arie

dade

hum

ana,

em

te

mpl

o de

ora

ções

. A

travé

s de

le s

ão d

ivul

gado

s os

en

sina

men

tos

da D

outri

na E

spíri

ta. E

stes

ens

inam

en-

tos,

tra

nsfo

rman

do o

hom

em,

trans

form

arão

o g

rupo

so

cial

, atin

gind

o a

soci

edad

e em

ger

al.

Num

eros

os c

ompa

nhei

ros

esta

rão

conv

enci

dos

de q

ue in

tegr

ar u

ma

equi

pe d

e aç

ão e

spíri

ta s

e re

su-

me

em p

rese

ncia

r os

ato

s ro

tinei

ros

da i

nstit

uiçã

o a

que

se v

incu

lam

e re

sgat

ar s

inge

las

obrig

açõe

s de

fei-

ção

econ

ômic

a. M

as n

ão é

ass

im. O

esp

írita

, no

con-

junt

o de

rea

lizaç

ões

espí

ritas

, é

uma

engr

enag

em in

-te

ligen

te c

om o

dev

er d

e fu

ncio

nar e

m s

into

nia

com

os

elev

ados

obj

etiv

os d

a m

áqui

na.”

(Ref

. 46,

cap

. 16.

)

O S

ISTE

MA

FED

ERA

TIVO

Cad

a E

stad

o do

Bra

sil p

ossu

i um

a E

ntid

ade

Fe-

dera

tiva

que

coor

dena

as

ativ

idad

es d

o M

ovim

ento

E

spíri

ta. A

Ent

idad

e Fe

dera

tiva

Est

adua

l man

tém

liga

-çõ

es d

ireta

s co

m a

Fed

eraç

ão E

spíri

ta B

rasi

leira

, ór

-gã

o m

áxim

o de

div

ulga

ção

do E

spiri

tism

o no

Bra

sil.

Ass

im, o

s C

entro

s E

spíri

tas

deve

rão

ser

filia

dos

às F

eder

ativ

as E

stad

uais

e e

stas

por

sua

vez

à F

ede-

raçã

o E

spíri

ta B

rasi

leira

, int

egra

ndo

seu

Con

selh

o Fe

-de

rativ

o N

acio

nal.

Page 208: Curriculo final

3º Ciclo de

Juventude

Curriculo Final06.indd 209 10/10/2006 14:44:28

Page 209: Curriculo final

3º Ciclo de

Juventude

Curriculo Final06.indd 209 10/10/2006 14:44:28

Page 210: Curriculo final
Page 211: Curriculo final

211

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

O

ESP

IRIT

ISM

O

“Pod

emos

tom

ar o

Esp

iritis

mo

(...)

com

o um

triâ

ngul

o de

forç

as e

spiri

tuai

s.

A C

iênc

ia e

a F

iloso

fia v

incu

lam

à T

erra

ess

a fig

ura

sim

bólic

a, p

orém

, a R

elig

ião

é o

ângu

lo d

ivin

o qu

e a

liga

ao c

éu. N

o se

u as

pect

o ci

entíf

ico

e fil

osóf

ico,

a d

outri

na s

erá

sem

pre

um c

ampo

nob

re d

e in

-ve

stig

açõe

s hu

man

as, c

omo

outro

s m

ovim

ento

s co

letiv

os, d

e na

ture

za in

tele

ctua

l, qu

e vi

sam

ao

aper

fei-

çoam

ento

da

Hum

anid

ade.

No

aspe

cto

relig

ioso

, tod

avia

, rep

ousa

a s

ua g

rand

eza

divi

na, p

or c

onst

ituir

a re

stau

raçã

o do

Eva

ngel

ho d

e Je

sus

Cris

to,

esta

bele

cend

o a

reno

vaçã

o de

finiti

va d

o ho

mem

, pa

ra a

gr

ande

za d

o se

u im

enso

futu

ro e

spiri

tual

”. (R

ef. 4

4, p

. 19

a 20

.)

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. A

CR

IAÇ

ÃO

DIV

INA

O

PO

DER

CR

IAD

OR

D

E D

EUS

“Exi

stin

do, p

or s

ua n

atur

eza,

des

de to

da a

ete

r-ni

dade

, Deu

s cr

iou

desd

e to

da a

ete

rnid

ade

e nã

o po

-de

ria s

er d

e ou

tro m

odo

(...).

O

com

eço

abso

luto

das

coi

sas

rem

onta

, poi

s, a

D

eus.

As

suce

ssiv

as a

pariç

ões

dela

s no

dom

ínio

da

exis

tênc

ia c

onst

ituem

a o

rdem

da

cria

ção

perp

étua

. A

mat

éria

cós

mic

a pr

imiti

va c

ontin

ha o

s el

emen

-to

s m

ater

iais

, flu

ídic

os e

vita

is d

e to

dos

os u

nive

rsos

qu

e es

tade

iam

sua

s m

agni

ficên

cias

dia

nte

da e

tern

i-da

de. A

sub

stân

cia

etér

ea,

mai

s ou

men

os r

aref

eita

, qu

e se

difu

nde

pelo

s es

paço

s in

terp

lane

tário

s; e

sse

fluid

o có

smic

o qu

e e

nche

o m

undo

, m

ais

ou m

enos

Page 212: Curriculo final

212

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

Sra

refe

ito,

nas

regi

ões

imen

sas,

opu

lent

as d

e ag

lom

e-ra

ções

de

estre

las;

(...

) na

da m

ais

é d

o qu

e a

subs

-tâ

ncia

prim

itiva

ond

e re

side

m a

s fo

rças

uni

vers

ais,

do

nde

a N

atur

eza

há ti

rado

toda

s as

coi

sas.

E

fetu

a-se

ass

im a

cria

ção

univ

ersa

l. É

, po

is,

ex

ato

dize

r-se

que

, se

ndo

as o

pera

ções

da

Nat

urez

a a

exp

ress

ão d

a v

onta

de d

ivin

a, D

eus

há c

riado

sem

-pr

e, c

ria

ince

ssan

tem

ente

e n

unca

dei

xará

de

cria

r.”

(Ref

. 20,

cap

. VI,

itens

14

15,1

7,18

.)A

FO

RM

ÃO

DA

TE

RR

A“A

o in

fluxo

do

Cria

dor,

os E

spíri

tos

Pur

os to

mam

o

fluid

o có

smic

o un

iver

sal e

mod

elam

as

estre

las,

de

onde

des

taca

m d

epoi

s as

mas

sas

gaso

sas,

que

são

co

nden

sada

s da

ndo

orig

em a

os m

undo

s. E

ssas

inte

li-gê

ncia

s su

perio

res

zela

m p

elos

des

tinos

dos

seu

s ha

-bi

tant

es.

Jesu

s é

um d

os E

spíri

tos

Pur

os e

ncar

rega

dos

do n

osso

sis

tem

a, e

tem

sob

a s

ua re

spon

sabi

lidad

e a

Terr

a. E

le e

seu

s pr

epos

tos

atua

ram

na

form

ação

da

Terr

a; e

stiv

eram

aqu

i pre

sent

es n

os p

rimei

ros

tem

pos

e co

ntin

uam

trab

alha

ndo

até

hoje

, den

tro d

os d

itam

es

da L

ei d

e D

eus,

par

a qu

e no

sso

plan

eta

pros

siga

a

sua

mar

cha

evol

utiv

a.”

“Don

de v

iera

m p

ara

a Te

rra

os s

eres

viv

os?

Page 213: Curriculo final

213

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

FOR

MA

ÇÃ

O D

OS

SE-

RES

VIV

OS

“A T

erra

lhes

con

tinha

os

germ

ens,

que

agu

ar-

dava

m m

omen

to fa

vorá

vel p

ara

se d

esen

volv

erem

. Os

prin

cípi

os o

rgân

icos

se

cong

rega

ram

, des

de q

ue c

es-

sou

a at

uaçã

o da

s fo

rças

que

os

man

tinha

afa

stad

os,

e fo

rmar

am o

s ge

rmen

s de

tod

os o

s se

res

vivo

s. E

s-te

s ge

rmen

s pe

rman

ecer

am e

m e

stad

o la

tent

e em

in

érci

a, c

omo

a cr

isál

ida

e as

sem

ente

s da

s pl

anta

s,

até

o m

omen

to p

ropí

cio

ao s

urto

de

cada

esp

écie

. Os

sere

s de

cad

a um

a de

ssas

se

reun

iram

, en

tão,

e se

m

ultip

licar

am.”

(Ref

. 21.

Par

te 1

°, c

ap. I

II, p

erg.

44.

) “O

Prin

cípi

o V

ital é

o p

rincí

pio

da v

ida

mat

eria

l e

orgâ

nica

, qu

alqu

er q

ue s

eja

a fo

nte

dond

e pr

oman

e,

prin

cípi

o es

se c

omum

a t

odos

os

sere

s vi

vos,

des

de

as p

lant

as a

té o

hom

em (

...)

o pr

incí

pio

vita

l é

uma

prop

rieda

de d

a m

atér

ia. A

s fo

rmas

de

todo

s os

rei

nos

da n

atur

eza

fora

m e

stud

adas

e p

revi

stas

. O

s flu

idos

da

vid

a fo

ram

man

ipul

ados

de

mod

o a

se a

dapt

arem

às

con

diçõ

es f

ísic

as d

o P

lane

ta,

ence

nand

o-se

con

s-tru

ções

cel

ular

es s

egun

do a

s po

ssib

ilida

des

do a

mbi

-en

te t

erre

stre

, tu

do o

bede

cend

o a

um p

lano

pre

esta

-be

leci

do p

ela

mis

eric

ordi

osa

sabe

doria

do

Cris

to, c

on-

side

rada

s as

lei

s do

prin

cípi

o e

do d

esen

volv

imen

to

gera

l.” (

Ref

. 42,

cap

. II.

)

Page 214: Curriculo final

214

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

O E

SPÍR

ITO

C

arac

terís

ticas

estru

tura

is

“Não

é f

ácil

ana

lisar

o E

spíri

to c

om a

vos

sa l

in-

guag

em. P

ara

vós,

ele

nad

a é,

por

não

ser

pal

páve

l. Pa

-ra

nós

, ent

reta

nto,

é a

lgum

a co

isa.

Fic

ai s

aben

do: c

oisa

ne

nhum

a é

o na

da e

o n

ada

não

exis

te.”

(Ref

. 21.

Par

te

1ª, c

ap. I

I, pe

rg. 2

3.)

“O

Esp

írito

é,

se

quis

erde

s, u

ma

cham

a, u

m

clar

ão o

u um

a ce

ntel

ha e

tére

a (..

.) “T

em u

ma

col

oraç

ão q

ue,

para

vós

, vai

do

co-

lorid

o es

curo

e o

paco

a u

ma

cor

brilh

ante

, qu

al a

do

rubi

, con

form

e o

Esp

írito

é m

ais

ou m

enos

pur

o.” (

Ref

. 21

. Par

te 2

ª, ca

p. I,

per

g. 8

8.)

“Env

olve

-o

uma

subs

tânc

ia,

vapo

rosa

pa

ra

os

teus

olh

os,

mas

ain

da b

asta

nte

gros

seira

par

a nó

s;

as

saz

vap

oros

a, e

ntre

tant

o, p

ara

pode

r el

evar

-se

na

atm

osfe

ra e

tran

spor

tar-s

e ao

nde

quei

ra.”

(Ref

. 21.

Par

-te

2ª,

cap.

I, p

erg.

93.

)

O P

ERIS

PÍR

ITO

P

ropr

ieda

de e

Fu

nçõe

s

“A s

ubst

ânci

a do

per

ispí

rito

é ex

trem

amen

te s

u-til

, é a

mat

éria

em

seu

est

ado

mai

s qu

inte

ssen

ciad

o, é

m

ais

rare

feita

que

o é

ter;

suas

vib

raçõ

es,

seus

mov

i-m

ento

s, u

ltrap

assa

m

em

rapi

dez

e pe

netra

ção

os

das

mai

s at

ivas

sub

stân

cias

. D

aí a

fac

ilida

de d

e o

s

Page 215: Curriculo final

215

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

4

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Esp

írito

s at

rave

ssar

em o

s co

rpos

opa

cos,

os

obst

ácu-

los

mat

eria

is e

tra

nspo

rem

con

side

ráve

is d

istâ

ncia

s co

m a

rapi

dez

do p

ensa

men

to.”

(Ref

. 9. 1

ª P

arte

, cap

. III

.)

“O p

eris

pírit

o, o

u co

rpo

fluíd

ico

dos

Esp

írito

s, é

um

dos

mai

s im

porta

ntes

pro

duto

s do

flu

ido

cósm

ico

(..).

O c

orpo

per

ispi

rític

o e

o co

rpo

carn

al t

êm,

pois

,

orig

em n

o m

esm

o el

emen

to p

rimiti

vo; a

mbo

s sã

o m

a-té

ria, a

inda

que

em

doi

s es

tado

s di

fere

ntes

.”(R

ef. 2

0,

cap.

XIV

, ite

m, 7

.)

AS

LEIS

DIV

INA

S“A

lei n

atur

al é

a le

i de

Deu

s. É

a ú

nica

ver

dade

i-ra

par

a a

felic

idad

e do

hom

em. I

ndic

a-lh

e o

que

deve

fa

zer

ou d

eixa

r de

faze

r e

ele

só é

infe

liz q

uand

o de

la

se a

fast

a.” (

Ref

. 21.

Par

te 3

ª, ca

p. I,

per

g. 6

14.)

“As

(leis

) de

Deu

s es

sas

são

perfe

itas.

A h

arm

o-ni

a qu

e re

ina

no u

nive

rso

mat

eria

l, co

mo

no u

nive

rso

mor

al, s

e fu

nda

em le

is e

stab

elec

idas

por

Deu

s de

sde

toda

a e

tern

idad

e.”

(Ref

. 21

. P

arte

3ª,

cap.

I,

perg

. 61

6.) “T

odas

as

da N

atur

eza

são

leis

div

inas

, poi

s qu

e D

eus

é o

auto

r de

tud

o. O

sáb

io e

stud

a a

s le

is d

a

Page 216: Curriculo final

216

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

5

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

mat

éria

, o

hom

em d

e be

m e

stud

a e

prat

ica

as d

a al

-m

a.” (

Ref

. 21.

Par

te 3

ª, ca

p. I,

per

g. 6

17.)

“Ent

re a

s le

is d

ivin

as, u

mas

regu

lam

o m

ovim

en-

to e

as

rela

ções

da

mat

éria

bru

ta: a

s le

is fí

sica

s, c

ujo

estu

do p

erte

nce

ao d

omín

io d

a C

iênc

ia. A

s ou

tras

di-

zem

res

peito

esp

ecia

lmen

te a

o ho

mem

con

side

rado

em

si m

esm

o e

nas

suas

rel

açõe

s co

m D

eus

e co

m

seus

sem

elha

ntes

. C

ontê

m a

s re

gras

da

vida

do

cor-

po, b

em c

omo

as d

a vi

da d

a al

ma:

são

as

leis

mor

ais.

” (R

ef. 2

1. P

arte

3ª,

cap.

I, p

erg.

617

.)

II. A

LIG

ÃO

DO

H

OM

EM

CO

M

DEU

S

EVO

LUÇ

ÃO

DO

PE

NSA

MEN

TO R

E-LI

GIO

SO

A c

renç

a re

ligio

sa é

um

fen

ômen

o so

cial

dos

m

ais

dinâ

mic

os. C

ícer

o af

irmav

a qu

e nã

o ha

via

povo

, po

r m

ais

bárb

aro

que

foss

e, q

ue n

ão t

ives

se c

onvi

c-çã

o da

exi

stên

cia

de D

eus.

A u

nive

rsal

idad

e do

pen

-sa

men

to r

elig

ioso

é h

oje

com

prov

ada

faci

lmen

te.

A

hist

ória

do

pens

amen

to r

elig

ioso

per

de-s

e na

s no

ites

do te

mpo

. A

cre

nça

num

a vi

da fu

tura

foi s

empr

e a

in-

tuiç

ão

dos

hum

ildes

, a

conv

icçã

o do

s ilu

min

ados

.

Na

sua

verd

adei

ra a

mpl

itude

, en

treta

nto,

a i

déia

de

imor

talid

ade

não

é pr

imiti

va n

o ho

mem

, m

as r

esul

ta

dum

a el

abor

ação

pro

long

ada,

atra

vés

de i

nduç

ões

su

cess

ivas

.

Page 217: Curriculo final

217

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 6

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Ass

im, a

gra

nde

cam

inha

da d

a id

éia

relig

iosa

pa

ssou

po

r di

vers

as fa

ses,

à m

edid

a qu

e o

conh

eci-

men

to h

uman

o av

ança

va e

m o

utro

s ca

mpo

s. T

odas

as

relig

iões

tive

ram

reve

lado

res

e es

tes,

em

bora

long

e es

tives

sem

de

conh

ecer

tod

a a

verd

ade,

tin

ham

um

a ra

zão

de s

er p

rovi

denc

ial,

porq

ue e

ram

apr

opria

dos

ao te

mpo

e a

o m

eio

em q

ue v

ivia

m, a

o ca

ráte

r par

ticu-

lar d

os p

ovos

a q

uem

fala

vam

e a

os q

uais

era

m re

lati-

vam

ente

sup

erio

res.

Fo

i as

sim

que

o p

ensa

men

to r

elig

ioso

foi

pas

-sa

ndo

do

culto

de

ad

oraç

ão

de

obje

tos,

pl

anta

s,

anim

ais,

par

a o

da a

dora

ção

a D

eus,

úni

co, i

mat

eria

l e

infin

itam

ente

bom

, sá

bio

e ju

sto.

E

ntre

um

pon

to e

ou

tro m

edei

am s

écul

os d

e ev

oluç

ão,

de l

utas

, de

ex

periê

ncia

s pe

nosa

s, d

e re

núnc

ias,

de

dedi

caçã

o se

m l

imite

s, d

e ho

loca

usto

s em

nom

e do

pro

gres

so

espi

ritua

l.

PREC

E

M

agne

tism

o

C

riado

r

"Tod

a pr

ece

elev

ada

é m

anan

cial

de

mag

netis

-m

o cr

iado

r e

vivi

fican

te e

tod

a, c

riatu

ra q

ue c

ultiv

a a

oraç

ão,

com

o d

evid

o eq

uilíb

rio d

e se

ntim

ento

, tra

ns-

form

a-se

, gra

dativ

amen

te, e

m fo

co ir

radi

ante

de

ener

-gi

as d

a D

ivin

dade

." (R

ef. 5

4, c

ap. 6

.)

Page 218: Curriculo final

218

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

7

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

"É c

omun

hão

entre

o C

riado

r e a

cria

tura

, con

sti-

tuin

do, a

ssim

, o m

ais

pode

roso

influ

xo m

agné

tico

que

conh

ecem

os."

(Ref

. 53,

cap

. 25.

) N

a pr

ece

enco

ntra

mos

a p

rodu

ção

avan

çada

do

elem

ento

-forç

a. “

Se

a or

ação

trad

uz a

tivid

ade

no b

em

divi

no,

venh

a do

nde

vier

, en

cam

inha

r-se

para

o

al

ém e

m s

entid

o ve

rtica

l, bu

scan

do a

s bê

nção

s d

a vi

-da

sup

erio

r (...

). S

obre

os

que

oram

(...)

, flu

em d

as e

s-fe

ras

mai

s al

tas

os e

lem

ento

s-fo

rça

que

vita

lizam

nos

-so

mun

do in

terio

r e

se e

xter

ioriz

am, e

m s

egui

da, c

on-

tagi

ados

de

noss

o m

agne

tism

o pe

ssoa

l”. (

Ref

. 53

, ca

p. 2

5.)

A o

raçã

o in

duz

à pa

z e

prod

uz e

stab

ilidad

e

emoc

iona

l, ge

rado

ra d

e sa

úde

inte

gral

. So

zinh

o ou

em

gru

po, e

m q

ualq

uer l

ugar

ou

hora

, po

de e

dev

e o

Espí

rito

orar

, par

a al

imen

tar-s

e da

s em

a-na

ções

div

inas

, com

o se

alim

enta

dos

ele

men

tos

mat

e-ria

is.

A pr

ece

cotid

iana

, no

iníc

io e

ao

final

do

dia,

é p

o-de

roso

aux

ílio

ao e

quilí

brio

das

ativ

idad

es d

iária

s e

ig

ualm

ente

do

sono

.

Page 219: Curriculo final

219

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

8

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A

pre

ce fe

ita e

m c

onju

nto,

no

redu

to d

omés

ti-co

, pel

os fa

milia

res,

pel

a vi

zinh

ança

, par

a to

dos

enfim

, é

elem

ento

-forç

a de

val

or in

estim

ável

par

a o

equi

líbrio

de

cada

um

e d

o gr

upo

com

o um

todo

.

III. B

ASE

S D

O E

SPI-

RIT

ISM

OO

S FE

MEN

OS

ESPÍ

RIT

AS

E SU

AS

CO

NSE

ENC

IAS

PAR

A A

CO

DIF

ICA

ÃO

DO

ESP

IRI-

TISM

O

A p

rovi

dênc

ia d

ivin

a ve

la p

or n

ós i

nces

sant

e-m

ente

, m

as o

Esp

írito

que

não

ora

não

cap

ta,

igua

l-m

ente

, os

recu

rsos

con

stan

tes

que

a so

licitu

de d

o P

ai

nos

envi

a, a

travé

s do

s se

us m

ensa

geiro

s, q

ue e

m to

-do

o U

nive

rso

faze

m c

umpr

ir a

sua

vont

ade.

“(

...)

Lem

brem

os (

...)

a sé

rie p

rogr

essi

va d

os fe

-nô

men

os q

ue d

eram

orig

em a

est

a do

utrin

a.

O p

rimei

ro f

ato

obse

rvad

o fo

i o

da m

ovim

enta

-çã

o de

obj

etos

div

erso

s. D

esig

nara

m-s

e vu

lgar

men

te

pelo

nom

e de

mes

as g

irant

es o

u da

nça

das

mes

as.

Est

e fe

nôm

eno,

que

par

ece

ter

sido

not

ado

prim

eira

-m

ente

na

Am

éric

a (..

.) se

pro

duzi

u ro

dead

o de

cir-

cuns

tânc

ias

estra

nhas

, ta

is

com

o ru

ídos

in

sólit

os,

panc

adas

sem

nen

hum

a ca

usa

oste

nsiv

a. E

m s

egui

-da

, pr

opag

ou-s

e ra

pida

men

te p

ela

Eur

opa

(...).

” (R

ef.

21. I

ntro

duçã

o, It

em I

I.)

As

prim

eira

s m

anife

staç

ões

inte

ligen

tes

se

prod

uzira

m p

or m

eio

de m

esas

que

se

leva

ntav

am e

, co

m u

m d

os p

és, d

avam

cer

to n

úmer

o d

e p

anca

das,

Page 220: Curriculo final

220

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

9

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

resp

onde

ndo,

des

se m

odo,

sim

ou

não,

con

form

e fo

ra

conv

enci

onad

o, a

um

a pe

rgun

ta fe

ita. (

...) T

al m

eio

de

corr

espo

ndên

cia

era,

por

ém, d

emor

ado

e in

côm

odo.

O

Esp

írito

(...

) in

dico

u ou

tro.

(...)

Aco

nsel

hou

a ad

apta

-çã

o de

um

lápi

s a

uma

cest

a ou

a o

utro

obj

eto.

Col

o-ca

da e

m c

ima

de u

ma

folh

a de

pap

el, a

ces

ta é

pos

ta

em m

ovim

ento

pel

a m

esm

a po

tênc

ia o

culta

que

mov

e as

mes

as; m

as, e

m v

ez d

e um

sim

ples

mov

imen

to r

e-gu

lar,

o lá

pis

traça

por

si m

esm

o (..

.)” c

arac

tere

s fo

r-m

ando

pal

avra

s, f

rase

s, d

isse

rtaçõ

es.

(...)

(Ref

.20,

ite

m IV

e V

.) “A

rev

elaç

ão f

ez-s

e (..

.) pa

rcia

lmen

te e

m d

iver

-so

s lu

gare

s e

por u

ma

mul

tidão

de

inte

rmed

iário

s (..

.)”

(Ref

. 20,

item

52.

)

PRIN

CÍP

IOS

SI-

CO

S D

A D

OU

TRIN

A

ESPÍ

RIT

A

A e

xist

ênci

a de

Deu

s co

mo

Cria

dor d

o U

nive

rso,

a

exi

stên

cia

e s

obre

vivê

ncia

do

E

spíri

to,

as v

idas

su

cess

ivas

atra

vés

da r

eenc

arna

ção,

a j

ustiç

a di

vina

ex

pres

sa

na le

i de

cau

sa e

efe

ito, o

livr

e-ar

bítri

o co

-m

o ex

pres

são

de

resp

onsa

bilid

ade

indi

vidu

al,

o in

-te

rcâm

bio

entre

o m

undo

físi

co e

o e

xtra

físic

o e

a pl

u-ra

lidad

e do

s m

undo

s ha

bita

dos

repr

esen

tand

o a

hu-

man

idad

e có

smic

a s

ão o

s pr

incí

pios

que

con

stitu

em

Page 221: Curriculo final

221

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

0

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

o —

alic

erce

da

Dou

trina

Esp

írita

. Sob

re e

stas

bas

es

o Es

pirit

ism

o c

onst

ruiu

sua

teor

ia c

ient

ífica

de

cará

ter

filos

ófic

o e

relig

ioso

.Ap

rese

nta-

se,

a se

guir,

a r

elaç

ão d

as o

bras

da

codi

ficaç

ão, c

om o

resu

mo

dos

seus

con

teúd

os:

O L

ivro

dos

Esp

írito

s —

Prin

cípi

os d

a D

outri

na

Esp

írita

— tr

ata

da im

orta

lidad

e da

alm

a, d

a na

ture

za

dos

Esp

írito

s e

suas

rel

açõe

s co

m o

s ho

men

s, d

as

leis

mor

ais,

da

vida

pre

sent

e, d

a vi

da fu

tura

e d

o po

r-vi

r da

Hum

anid

ade

— s

egun

do o

s en

sino

s da

dos

por

Esp

írito

s su

perio

res

com

o c

oncu

rso

de d

iver

sos

mé-

diun

s —

rece

bido

s e

coor

dena

dos

por A

llan

Kar

dec.

O

Liv

ro d

os M

édiu

ns o

u G

uia

dos

Méd

iuns

e d

os

Evo

cado

res

abor

da o

ens

ino

espe

cial

dos

Esp

írito

s so

bre

a te

oria

de

todo

s os

gên

eros

de

man

ifest

açõe

s,

dos

mei

os d

e co

mun

icaç

ão c

om o

mun

do in

visí

vel,

do

dese

nvol

vim

ento

da

med

iuni

dade

, da

s di

ficul

dade

s e

dos

trope

ços

que

se p

odem

enc

ontra

r na

prá

tica

do

Esp

iritis

mo.

O E

vang

elho

seg

undo

o E

spiri

tism

o co

ntém

a

expl

icaç

ão d

as m

áxim

as m

orai

s do

Cris

to e

m c

onco

r-dâ

ncia

com

o E

spiri

tism

o e

suas

apl

icaç

ões

às d

iver

-sa

s ci

rcun

stân

cias

da

vida

.

Page 222: Curriculo final

222

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

1

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

O

Eva

ngel

ho s

egun

do o

Esp

iritis

mo

repa

ssa

a do

utrin

a de

Sóc

rate

s e

Pla

tão,

est

abel

ecen

do c

ompa

-ra

ções

com

o E

spiri

tism

o. A

nalis

a em

pro

fund

idad

e, à

lu

z da

raz

ão,

do c

rivo

da r

eenc

arna

ção

e da

com

uni-

cabi

lidad

e, a

s na

rrativ

as e

vang

élic

as,

escl

arec

endo

e

cons

olan

do,

além

de

ofer

ecer

as

base

s da

raci

oci-

nada

e o

rote

iro d

e co

ndut

a co

nsoa

nte

às le

is d

ivin

as.

O C

éu e

o In

fern

o ou

A J

ustiç

a D

ivin

a se

gund

o o

Esp

iritis

mo

faz

um e

xam

e co

mpa

rado

das

dou

trina

s so

bre

a pa

ssag

em d

a vi

da c

orpo

ral à

vid

a es

pirit

ual,

sobr

e as

pen

alid

ades

e r

ecom

pens

as f

utur

as,

sobr

e os

anj

os e

dem

ônio

s, s

obre

as

pena

s et

c., s

egui

do d

e nu

mer

osos

exe

mpl

os a

cerc

a da

situ

ação

rea

l da

alm

a du

rant

e e

depo

is d

a m

orte

. A

Gên

ese

— E

m A

Gên

ese,

Kar

dec

exam

ina

as

teor

ias

vige

ntes

sob

re a

orig

em d

a vi

da,

anal

isa

as

trans

form

açõe

s da

Ter

ra, p

erqu

ire e

con

front

a a

gêne

-se

moi

saic

a co

m a

ciê

ncia

da

époc

a, e

scla

rece

a m

e-câ

nica

dos

mila

gres

e d

as c

uras

de

Jesu

s e

as p

redi

-çõ

es d

e ac

ordo

com

o c

onhe

cim

ento

dos

seu

s di

as.

(Ref

. 16.

Cap

. 47.

)

Page 223: Curriculo final

223

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

2

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

PRIN

CÍP

IOS

SI-

CO

S D

A D

OU

TRIN

A

ESPÍ

RIT

A

P

rova

s da

R

een-

carn

ação

“A d

outri

na d

a re

enca

rnaç

ão, i

sto

é, a

que

con

-si

ste

em a

dmiti

r pa

ra o

Esp

írito

mui

tas

exis

tênc

ias

su-

cess

ivas

, é

a ún

ica

que

corr

espo

nde

à id

éia

que

for-

mam

os d

a ju

stiç

a de

Deu

s pa

ra c

om o

s ho

men

s qu

e se

ach

am e

m c

ondi

ção

mor

al in

ferio

r; a

únic

a qu

e po

-de

exp

licar

o f

utur

o e

firm

ar a

s no

ssas

esp

eran

ças,

po

is q

ue n

os o

fere

ce o

s m

eios

de

resg

atar

mos

os

noss

os e

rros

por

nov

as p

rova

ções

. (...

)” (R

ef. 2

1. P

ar-

te 2

, cap

. IV

, per

g. 1

76.)

“Pod

e-se

enc

ontra

r na

s co

mun

icaç

ões

espí

ritas

du

as e

spéc

ies

de p

rova

s da

ree

ncar

naçã

o: 1

º, as

que

pr

ovêm

de

Esp

írito

s qu

e af

irmam

lem

brar

-se

de s

uas

vida

s an

terio

res;

2º,

aque

las

nas

quai

s os

Esp

írito

s an

unci

am,

de a

ntem

ão,

quai

s se

rão

suas

ree

ncar

na-

ções

aqu

i, co

m a

esp

ecifi

caçã

o do

sex

o e

dos

cara

cte-

res

parti

cula

res

pelo

s qu

ais

pode

rão

ser r

econ

heci

dos.

H

á ai

nda,

dua

s sé

ries

de p

rova

s co

ncer

nent

es à

s vi

-da

s su

cess

ivas

: são

as

forn

ecid

as p

elos

ser

es h

uma-

nos,

os

quai

s se

lem

bram

de

ter

vivi

do n

a Te

rra

e (..

.)a

exis

tênc

ia d

os m

enin

os-p

rodí

gio.

A h

ered

itarie

dade

ps

íqui

ca é

inad

mis

síve

l (...

); as

sim

, a

reen

carn

ação

é

a ún

ica

expl

icaç

ão ló

gica

(...)

”(R

ef. 5

, int

rodu

ção.

)

Page 224: Curriculo final

224

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

13

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

SA

lite

ratu

ra c

ita v

ário

s ca

sos

de p

esso

as q

ue re

-co

rdam

as

vida

s an

terio

res,

rep

rodu

zind

o ce

nas

e co

mpo

rtam

ento

s vi

venc

iado

s em

out

ra e

xist

ênci

a.

Tam

bém

des

crev

em a

intu

ição

que

cer

tas

cria

n-ça

s ap

rese

ntam

de

have

r vi

vido

ant

erio

rmen

te,

e ou

-tra

s qu

e co

nser

vam

lem

bran

ças

de v

idas

pas

sada

s e

repr

oduz

em s

uas

expe

riênc

ias

dem

onst

rand

o ap

tidõe

s es

peci

ais

para

as

arte

s ou

ciê

ncia

s, s

endo

con

side

ra-

das

com

o gê

nios

.

LEI D

E C

AU

SA E

EF

EITO

“O q

ue s

uced

e à

alm

a no

ins

tant

e da

mor

te?

Vol

ta a

ser

Esp

írito

, ist

o é,

vol

ve a

o m

undo

dos

Esp

íri-

tos,

don

de s

e ap

arta

ra m

omen

tane

amen

te.

Dur

ante

a v

ida,

o E

spíri

to s

e ac

ha p

reso

ao

cor-

po p

elo

seu

envo

ltório

sem

imat

eria

l ou

per

ispí

rito.

A

mor

te é

a d

estru

ição

do

corp

o so

men

te,

não

a de

sse

outro

invó

lucr

o, q

ue d

o co

rpo

se s

epar

a qu

ando

ces

sa

nest

e a

vida

org

ânic

a. A

obs

erva

ção

dem

onst

ra q

ue,

no in

stan

te d

a m

orte

, o d

espr

endi

men

to d

o pe

rispí

rito

não

se c

ompl

eta

subi

tam

ente

; qu

e, a

o co

ntrá

rio,

se

oper

a gr

adua

lmen

te e

com

um

a le

ntid

ão m

uito

var

iá-

vel c

onfo

rme

os in

diví

duos

. Em

uns

é b

asta

nte

rápi

do,

pode

ndo

diz

er-s

e q

ue o

mom

ento

da

mor

te é

mai

s ou

men

os o

da

liber

taçã

o. E

m o

utro

s, n

aque

les

sobr

e-

Page 225: Curriculo final

225

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

14

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A

des

enca

rnaç

ão

tudo

cuj

a vi

da fo

i tod

a m

ater

ial e

sen

sual

, o d

espr

en-

dim

ento

é m

uito

men

os r

ápid

o, d

uran

do a

lgum

as v

e-ze

s di

as,

sem

anas

e a

té m

eses

, o

que

não

impl

ica

ex

istir

, no

cor

po,

a m

enor

vita

lidad

e, n

em a

pos

sibi

li-da

de d

e vo

lver

à v

ida,

mas

um

a s

impl

es a

finid

ade

com

o E

spíri

to,

afin

idad

e qu

e gu

arda

sem

pre

prop

or-

ção

com

a p

repo

nder

ânci

a qu

e, d

uran

te a

vid

a, o

Es-

pírit

o de

u à

mat

éria

. É, c

om e

feito

, rac

iona

l con

cebe

r-

-se

que,

qua

nto

mai

s o

Esp

írito

se

haja

ide

ntifi

cado

co

m a

mat

éria

, tan

to m

ais

peno

so lh

e se

ja s

epar

ar-s

e de

la;

ao p

asso

que

a a

tivid

ade

inte

lect

ual e

mor

al,

a el

evaç

ão d

os p

ensa

men

tos

oper

am u

m c

omeç

o de

de

spre

ndim

ento

, m

esm

o du

rant

e a

vida

do

corp

o, d

e m

odo

que,

em

che

gand

o a

mor

te, e

le é

qua

se in

stan

-tâ

neo”

. (R

ef. 2

1, p

erg.

147

a 1

49.)

EVO

LUÇ

ÃO

O o

bjet

ivo

da e

volu

ção

é o

aper

feiç

oam

ento

de

cada

um

de

nós,

e e

sse

aper

feiç

oam

ento

dev

emos

real

i-zá

-lo p

or m

eio

do tr

abal

ho, d

o es

forç

o, d

e to

das

as a

lter-

nativ

as d

a al

egria

e d

a do

r, at

é qu

e no

s te

nham

os d

e-se

nvol

vido

com

plet

amen

te e

ele

vado

à p

erfe

ição

que

nos

é

susc

etív

el.

O p

rogr

esso

com

plet

o co

nstit

ui o

obj

etiv

o. O

s po

vos,

por

ém, c

omo

os in

diví

duos

, só

pass

o a

pass

o o

atin

gem

. Enq

uant

o nã

o se

lhes

haj

a de

senv

olvi

do o

Page 226: Curriculo final

226

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

5

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

Sse

nso

mor

al,

pode

mes

mo

acon

tece

r qu

e se

sirv

am

da in

telig

ênci

a pa

ra a

prá

tica

do m

al. A

mor

al e

a in

te-

ligên

cia

são

duas

forç

as q

ue s

ó co

m o

tem

po c

hega

m

a eq

uilib

rar-

se. (

Ref

. 21.

, per

g. 7

80.)

PRIN

CÍP

IOS

SIC

OS

DA

DO

UTR

INA

ESPÍ

RIT

A

O

méd

ium

e a

me-

diun

idad

e

“Tod

o aq

uele

que

sen

te,

num

gra

u qu

alqu

er,

a in

fluên

cia

dos

Esp

írito

s é,

por

ess

e fa

to, m

édiu

m. E

ssa

facu

ldad

e é

iner

ente

ao

hom

em; n

ão c

onst

itui,

porta

n-to

, um

priv

ilégi

o ex

clus

ivo.

Por

isso

mes

mo,

rar

as s

ão

as p

esso

as q

ue d

ela

não

poss

uam

alg

uns

rudi

men

tos.

A

s pr

inci

pais

form

as d

e m

ediu

nida

de s

ão: a

dos

m

édiu

ns d

e ef

eito

s fís

icos

; a

dos

méd

iuns

sen

sitiv

os,

ou im

pres

sion

ávei

s; a

dos

aud

ient

es; a

dos

vid

ente

s; a

do

s so

nam

búlic

os; a

dos

cur

ador

es; a

dos

pne

umat

ó-gr

afos

; a

dos

escr

even

tes,

ou

psic

ógra

fos.

(Ref

. 22

, ca

p. X

IV, p

. 203

e 2

04)

Um

bom

Esp

írito

pro

duz

sem

pre

uma

impr

essã

o su

ave

e ag

radá

vel;

a de

um

mau

Esp

írito

, ao

cont

rário

, é

peno

sa, a

ngus

tiosa

, des

agra

dáve

l. A

nat

urez

a da

s co

mun

icaç

ões

guar

da s

empr

e re

laçã

o co

m a

nat

urez

a do

Esp

írito

e tr

az o

cun

ho d

a su

a el

evaç

ão,

ou d

a su

a in

ferio

ridad

e, d

e se

u sa

ber,

ou d

e su

a ig

norâ

ncia

.

Page 227: Curriculo final

227

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO I

— O

ESP

IRIT

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

6

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Toda

s es

tas

varie

dade

s de

méd

iuns

apr

esen

tam

um

a in

finid

ade

de g

raus

em

sua

int

ensi

dade

. M

uita

s há

que

, a b

em d

izer

, ape

nas

cons

titue

m m

atiz

es, m

as

que,

nem

por

isso

, de

ixam

de

ser

efei

to d

e ap

tidõe

s es

peci

ais.

Con

cebe

-se

que

há d

e se

r mui

to ra

ro e

stej

a a

facu

ldad

e de

um

méd

ium

rig

oros

amen

te c

ircun

scrit

a a

um s

ó gê

nero

. U

m m

édiu

m p

ode,

sem

dúv

ida,

ter

m

uita

s ap

tidõe

s, h

aven

do,

poré

m,

sem

pre

uma

dom

i-na

nte.

Ao

culti

vo d

essa

é q

ue,

se f

or ú

til,

deve

ele

ap

licar

-se.

” (R

ef. 2

2, c

ap. X

VI,

p. 2

44.)

“Os

méd

iuns

que

faz

em m

au u

so d

as s

uas

fa-

culd

ades

, qu

e nã

o se

ser

vem

del

as p

ara

o be

m,

ou

que

não

as a

prov

eita

m p

ara

se in

stru

írem

, sof

rerã

o as

co

nseq

üênc

ias

dess

a fa

lta?”

“Se

dela

s fiz

erem

mau

uso

, se

rão

puni

dos

du-

plam

ente

, por

que

têm

um

mei

o a

mai

s de

se

escl

are-

cere

m e

o n

ão a

prov

eita

m. A

quel

e qu

e vê

cla

ro e

tro-

peça

é m

ais

cens

uráv

el d

o qu

e o

cego

que

cai

no

fos-

so.”

(Ref

. 22,

cap

. X.)

Page 228: Curriculo final

228

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

17

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

PLU

RA

LID

AD

E D

OS

MU

ND

OS

HA

BIT

AD

OS

“Ao

mes

mo

tem

po q

ue c

riou,

des

de to

da a

ete

rni-

dade

, mun

dos

mat

eria

is, D

eus

há c

riado

, des

de to

da a

et

erni

dade

, se

res

espi

ritua

is.

Se a

ssim

não

for

a, o

s m

undo

s m

ater

iais

car

ecer

iam

de

final

idad

e (..

.)” (R

ef.2

0,

item

8.) “O

pro

gres

so m

ater

ial

de u

m p

lane

ta a

com

pa-

nha

o pr

ogre

sso

mor

al d

e se

us h

abita

ntes

. Ora

, sen

do

ince

ssan

te, c

omo

é, a

cria

ção

dos

mun

dos

e do

s E

spí-

ritos

e p

rogr

edin

do e

stes

mai

s ou

men

os ra

pida

men

te,

conf

orm

e o

uso

que

faça

m d

o se

u liv

re-a

rbítr

io, s

egue

--s

e qu

e há

mun

dos

mai

s ou

men

os a

ntig

os, e

m g

raus

di

vers

os d

e ad

iant

amen

to fí

sico

e m

oral

, ond

e é

mai

s ou

men

os m

ater

ial a

enc

arna

ção

e on

de,

por

cons

e-gu

inte

, o tr

abal

ho, p

ara

os E

spíri

tos,

é m

ais

ou m

enos

ru

de (.

..)”.

(Ref

. 20,

item

27.

)

UN

IDA

DE

DO

UTR

I-N

ÁR

IAA

reve

laçã

o do

s pr

incí

pios

que

con

stitu

em a

Dou

-tri

na E

spíri

ta g

aran

te-lh

e ho

je a

uni

dade

dou

triná

ria q

ue

desf

ruta

e q

ue, n

o in

ício

da

Cod

ifica

ção,

bas

eou-

se n

as

resp

osta

s d

adas

por

div

erso

s m

édiu

ns, e

m d

ifere

ntes

lu

gare

s, à

s pe

rgun

tas

de A

llan

Kard

ec.

Com

efe

ito,

a es

trutu

ra b

ásic

a de

seu

cor

po

dout

rinár

io f

oi t

aref

a d

e K

arde

c c

om

as r

espo

stas

qu

e c

onse

guia

dos

Esp

írito

s, r

espo

stas

obt

idas

com

Page 229: Curriculo final

229

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

18

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

aque

le c

ritér

io e

rig

or c

ient

ífico

s co

m q

ue e

mba

sava

se

u tra

balh

o. O

pro

gres

so d

o co

nhec

imen

to

hum

ano

po

de a

cres

cent

ar m

uita

coi

sa a

o E

spiri

tism

o q

ue,

segu

ndo

o se

u co

dific

ador

, est

aria

à é

poca

da

Cod

ifi-

caçã

o, d

ando

os

prim

eiro

s pa

ssos

. A

sua

uni

dade

, ex

pres

sa n

os p

rincí

pios

bás

icos

, co

ntin

uará

, to

davi

a,

inal

tera

da, p

ois

seus

alic

erce

s nã

o po

dem

ser

rem

ovi-

dos.

A f

idel

idad

e ao

s po

stul

ados

bás

icos

do

Esp

iritis

-m

o co

dific

ado

por

Kar

dec

é qu

e m

ante

a u

nida

de

da

Dou

trina

Esp

írita

. Cab

e ao

s es

pírit

as m

ante

r es

sa

fidel

idad

e na

s at

ivid

ades

que

con

stitu

em o

Mov

imen

to

Esp

írita

.

A U

NIV

ERSA

LID

AD

E D

O

ENSI

NO

D

OS

ESPÍ

RIT

OS

"Se

a D

outri

na E

spíri

ta fo

sse

de c

once

pção

pu-

ram

ente

hum

ana,

não

ofe

rece

ria p

or p

enho

r se

não

as

luze

s da

quel

e qu

e a

houv

esse

con

cebi

do (.

..)

Qui

s D

eus

que

a no

va

reve

laçã

o c

hega

sse

ao

s h

omen

s po

r m

ais

rápi

do c

amin

ho e

mai

s au

tênt

i-co

. Inc

umbi

u, p

ois,

os

Esp

írito

s de

levá

-la d

e um

pól

o a

outro

, man

ifest

ando

-se

por

toda

a p

arte

, sem

con

fe-

rir a

nin

guém

o p

rivilé

gio

de lh

es o

uvir

a pa

lavr

a.

Um

ho

mem

pod

e se

r lu

dibr

iado

, po

de e

ngan

ar-s

e a

si

mes

mo;

já n

ão s

erá

assi

m, q

uand

o m

ilhõe

s de

cria

tu-

ras

vêem

e o

uvem

a m

esm

a co

isa.

Page 230: Curriculo final

230

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

19

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Con

stitu

i iss

o um

a ga

rant

ia p

ara

cada

um

e p

ara

todo

s (..

.)”. “

Nes

sa u

nive

rsal

idad

e do

ens

ino

dos

Esp

í-rit

os re

side

a fo

rça

do E

spiri

tism

o (..

.). N

ão s

erá

à op

i-ni

ão d

e um

hom

em q

ue s

e al

iarã

o os

out

ros,

mas

à

voz

unân

ime

dos

Esp

írito

s; n

ão s

erá

um h

omem

, nem

s, n

em q

ualq

uer

outro

, que

fund

ará

a or

todo

xia

es-

pírit

a; ta

mpo

uco

será

um

Esp

írito

que

se

venh

a im

por

a qu

em q

uer q

ue s

eja:

ser

á a

univ

ersa

lidad

e do

s E

spí-

ritos

que

se

com

unic

am e

m t

oda

a Te

rra,

por

ord

em

de D

eus.

" (R

ef. 1

9. In

trodu

ção.

)

ATU

ALI

DA

DE

DA

D

OU

TRIN

AES

PÍR

ITA

A c

iênc

ia a

tual

, no

cam

po d

o E

spíri

to, c

omeç

a a

leva

ntar

o v

éu q

ue e

ncob

re o

s pr

oble

mas

da

vida

ex-

trafís

ica. Em

raz

ão d

e su

a ba

se c

ient

ífica

, o

Esp

iritis

mo

nunc

a fic

ará

à m

arge

m d

a ci

ênci

a, e

as

idéi

as e

con

-qu

ista

s no

vas

que

o pr

ogre

sso

veic

ula

enco

ntra

m e

co

na D

outri

na p

elo

seu

cará

ter e

volu

tivo.

Tod

a a

pesq

ui-

sa a

tual

no

aspe

cto

da p

aran

orm

alid

ade

tem

bas

e na

D

outri

na E

spíri

ta, q

ue s

e an

teci

pou

às m

oder

nas

con-

quis

tas

ness

e ca

mpo

. S

ão t

ão p

rofu

ndos

os

post

ula-

dos

do E

spiri

tism

o qu

e os

140

ano

s de

Cod

ifica

ção

ai

nda

não

cons

egui

ram

seq

uer

pos

sibi

litar

a a

ssim

i-la

ção

inte

gral

des

ses

pos

tula

dos.

Em

razã

o di

sso,

a

Page 231: Curriculo final

231

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

I —

O E

SPIR

ITIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

20

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Dou

trina

Esp

írita

, pa

ra a

gra

nde

mai

oria

, ai

nda

per-

man

ece

desc

onhe

cida

ou

insu

ficie

ntem

ente

con

heci

-da

. Est

á, p

ois,

tão

atua

l qua

nto

nos

di

as d

e ab

ril d

e 18

57,

quan

do o

s liv

reiro

s pa

risie

nses

apr

esen

tava

m

aos

leito

res

da é

poca

O L

ivro

dos

Esp

írito

s, c

om o

s pr

incí

pios

bás

icos

do

Esp

iritis

mo.

Page 232: Curriculo final

232

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

O

CR

ISTI

AN

ISM

O

“A p

alav

ra d

e Je

sus

se to

rnou

a p

edra

ang

ular

, ist

o é,

a p

edra

de

cons

olid

ação

do

novo

edi

fício

da

fé,

ergu

ido

sobr

e as

ruín

as d

o an

tigo.

” (R

ef. 2

, cap

. XV

II, it

em 2

8.)

As

pala

vras

de

Jesu

s nã

o pa

ssar

ão, p

orqu

e se

rão

verd

adei

ras

em to

dos

os te

mpo

s. S

erá

eter

no o

se

u có

digo

mor

al, p

orqu

e co

nsag

ra a

s co

ndiç

ões

do B

em q

ue c

ondu

z o

hom

em a

o se

u de

stin

o et

erno

. Te

ndo

por m

issã

o tra

nsm

itir a

os h

omen

s o

pens

amen

to d

e D

eus,

som

ente

a s

ua D

outri

na, e

m to

da

pure

za, p

ode

expr

imir

esse

pen

sam

ento

. Por

isso

ele

dis

se: “

Toda

pla

nta

que

meu

Pai

cel

estia

l não

pla

n-to

u se

rá a

rran

cada

.” (M

ateu

s, 1

5:13

)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. A

NTE

CED

ENTE

S H

ISTÓ

RIC

OS

PRO

GR

ESSI

VID

AD

ED

A R

EVEL

ÃO

DIV

INA

C

arát

er d

os p

rofe

-ta

s e

mis

sion

ário

s

“Con

fiou

Deu

s a

certo

s ho

men

s a

mis

são

de r

e-ve

lare

m a

Sua

lei?

– In

dubi

tave

lmen

te.

Em

tod

os o

s te

mpo

s ho

uve

hom

ens

que

tiver

am e

ssa

mis

são.

São

Esp

írito

s su

pe-

riore

s, q

ue e

ncar

nam

com

o f

im d

e fa

zer

prog

redi

r a

Hum

anid

ade.

” (R

ef. 2

1. P

arte

3ª,

cap.

I, p

erg.

622

.)

“Qua

l o c

arát

er d

o ve

rdad

eiro

pro

feta

?

Ver

dade

iro p

rofe

ta é

um

hom

em d

e be

m,

insp

i-ra

do p

or D

eus.

Pod

eis

reco

nhec

ê-lo

pel

as s

uas

pala

-vr

as e

pel

os s

eus

atos

. Im

poss

ível

é q

ue D

eus

se s

ir-va

da

boca

do

men

tiros

o p

ara

ens

inar

a v

erda

de.”

(Ref

. 21.

Par

te 3

ª, ca

p. I,

per

g. 6

24.)

Page 233: Curriculo final

233

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Lao-

Tsé,

Con

fúci

o, Z

oroa

stro

, E

picl

eto,

Pitá

go-

ras,

Moi

sés,

Sóc

rate

s e

Pla

tão

são

algu

ns d

esse

s E

s-pí

ritos

que

aux

iliar

am,

com

sua

s pa

lavr

as e

obr

as,

o av

anço

da

Hum

anid

ade.

N

o pr

oces

so d

o de

senv

olvi

men

to in

tele

ctua

l do

Oci

dent

e, a

Gré

cia

dest

aca-

se c

omo

cele

iro d

e gr

an-

des

sábi

os, d

entre

ele

s: S

ócra

tes

(470

a.C

– 3

99 a

.C)

e P

latã

o (4

28 a

.C –

348

a.C

), m

estre

e d

iscí

pulo

que

po

dem

ser

con

side

rado

s, p

elas

idéi

as q

ue e

xpre

ssa-

vam

e d

efen

diam

, com

o pr

ecur

sore

s do

Cris

tiani

smo

e do

Esp

iritis

mo.

SÓC

RA

TES

EPL

ATÃ

OM

issi

onár

ios

noO

cide

nte

Idéi

as p

rinci

pais

da

dout

rina

de S

ócra

tes

e P

la-

tão:

“O

hom

em é

um

a al

ma

enca

rnad

a. A

ntes

da

sua

enca

rnaç

ão,

exis

tia u

nida

aos

tip

os p

rimor

diai

s, à

s

idéi

as d

o ve

rdad

eiro

, do

bem

e d

o be

lo;

sepa

ra-s

e

dele

s, e

ncar

nand

o, e

, re

cord

ando

o s

eu p

assa

do,

é m

ais

ou m

enos

ato

rmen

tada

pel

o de

sejo

de

volta

r a

ele.

Apó

s a

noss

a m

orte

, o g

ênio

(da

imom

, dem

ônio

),

que

nos

fo

ra d

esig

nado

dur

ante

a v

ida,

leva

-nos

a

um l

ugar

ond

e se

reú

nem

tod

os o

s qu

e tê

m d

e se

r co

nduz

idos

ao

Had

es,

par

a se

rem

jul

gado

s. A

s

alm

as,

depo

is

de h

aver

em e

stad

o no

Had

es o

tem

po

Page 234: Curriculo final

234

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

nece

ssár

io, s

ão re

cond

uzid

as a

est

a vi

da e

m m

últip

los

e lo

ngos

per

íodo

s.”

(Ref

. 19

. In

trodu

ção

IV,

itens

I

e V

.)

Por

ess

e e

outro

s pr

incí

pios

de

suas

dou

trina

s,

Sóc

rate

s e

Pla

tão

são

apon

tado

s co

mo

prec

urso

res

das

idéi

as c

ristã

s-es

pírit

as.

ALG

UN

S M

ISSI

ON

Á-

RIO

S N

O O

RIE

NTE

A

lém

da

impo

rtânc

ia d

esse

s vu

ltos

hist

óric

os

(Sóc

rate

s e

Pla

tão)

da

cultu

ra o

cide

ntal

, ca

be i

gual

-m

ente

lem

brar

que

o O

rient

e ta

mbé

m f

oi o

cen

tro d

e de

senv

olvi

men

to d

as i

déia

s es

pirit

ualis

tas

e m

esm

o es

pírit

as,

pois

, se

ndo

fund

amen

tal

para

o p

rogr

esso

do

pla

neta

com

o um

todo

, ess

as in

form

açõe

s fiz

eram

pa

rte d

o im

puls

o da

do à

s id

éias

relig

iosa

s de

todo

s os

rin

cões

. D

esse

mod

o, e

ncon

tram

os e

m v

ário

s re

gis-

tros

as d

outri

nas

de L

ao-T

sé,

Con

fúci

o, Z

oroa

stro

, B

uda,

Fo-

Hi,

que

conf

luem

par

a os

pos

tula

dos

espí

ri-ta

s de

man

eira

cla

ra,

mos

trand

o-no

s qu

e a

evol

ução

do

Pla

neta

seg

ue u

m p

lano

cui

dado

so,

subo

rdin

ado

sem

pre

à sa

bedo

ria d

e D

eus.

Page 235: Curriculo final

235

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

3

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

II. J

ESU

S E

SUA

D

OU

TRIN

AA

DVE

NTO

DO

CR

IS-

TIA

NIS

MO

A m

issã

o de

Joã

o B

atis

ta

“Voz

do

que

clam

a no

des

erto

: pre

para

i o c

ami-

nho

do S

enho

r, en

dire

itai n

o ru

mo

da v

ered

a do

nos

so

Deu

s.” (

Mt,

3:3.

) Es

ta v

oz,

pas

sada

s m

uita

s d

écad

as,

se f

aria

ou

vir.

Era

a vo

z de

Joã

o Ba

tista

, o

prof

eta

do C

ristia

-ni

smo

nasc

ente

.

João

Bat

ista

foi

o g

rand

e pr

ofet

a do

Cris

tiani

s-m

o. O

s fa

tos

que

cerc

aram

seu

nas

cim

ento

mar

ca-

ram

-no

de m

anei

ra s

ingu

lar,

evid

enci

ando

as

cara

cte-

rístic

as d

e su

a m

issã

o. A

açã

o qu

e de

senv

olve

u no

pr

epar

o da

tare

fa d

o C

risto

, sua

forta

leza

mor

al e

seu

te

stem

unho

inc

omum

na

defe

sa d

a ve

rdad

e fiz

eram

co

m q

ue J

esus

del

e di

sses

se:

“Dos

nas

cido

s de

mu-

lher

, Joã

o é

o m

aior

.”(L

c, 7

:28.

)

No

Evan

gelh

o de

Luc

as,

enco

ntra

mos

fat

os d

a vi

da d

e Jo

ão B

atis

ta,

pred

içõe

s so

bre

sua

tare

fa e

o

test

emun

ho a

seu

res

peito

dad

o pe

lo p

rópr

io J

esus

. (L

c, 1

:5-2

5; 7

:24-

30.)

A m

orte

de

João

Bat

ista

est

á na

rrad

a em

Mt,

14:8

-12.

Page 236: Curriculo final

236

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

— O

CR

ISTI

AN

ISM

O

C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 4

UN

IDA

DES

SUB

UN

IDA

DES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A D

OU

TRIN

A D

O

CR

ISTO

A v

isão

de

Deu

s P

ai e

a d

a vi

da f

utur

a co

nsti-

tuem

a g

rand

e ba

se d

o ed

ifíci

o cr

istã

o.

Dis

se J

esus

: “A

min

ha d

outri

na n

ão é

min

ha,

mas

daq

uele

que

me

envi

ou.”

(Jo,

7:1

6.)

“O m

eu r

eino

não

é d

este

mun

do; s

e m

eu r

eino

fo

sse

dest

e m

undo

, ce

rto q

ue m

eus

min

istro

s ha

viam

de

pla

neja

r pa

ra q

ue e

u nã

o fo

sse

entre

gue

aos

ju-

deus

; m

as p

or a

gora

meu

rei

no n

ão é

daq

ui.

Eu n

ão

nasc

i nem

vim

a e

ste

mun

do s

enão

par

a da

r te

stem

u-nh

o da

ver

dade

; tod

o aq

uele

que

é d

a ve

rdad

e ou

ve a

m

inha

voz

.” (J

o, 1

8:36

– 3

7.)

Por

ess

as p

alav

ras

Jesu

s se

ref

ere

clar

amen

te

à vi

da fu

tura

, que

ele

apr

esen

ta, e

m to

das

as c

ircun

s-tâ

ncia

s, c

omo

o fim

a q

ue s

e de

stin

a a

Hum

anid

ade

e co

mo

deve

ndo

ser

obje

to d

as p

rinci

pais

pre

ocup

a-çõ

es d

o ho

mem

sob

re a

Ter

ra.

Sem

a v

ida

futu

ra, c

om e

feito

, a m

aior

par

te d

e se

us p

rece

itos

não

teria

m n

enhu

ma

razã

o de

ser

e

não

se b

asea

riam

na

idéi

a de

Jus

tiça

Div

ina.

Page 237: Curriculo final

237

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

PAU

LO E

AD

IVU

LGA

ÇÃ

O D

O

ENSI

NO

CR

ISTÃ

O

A

s vi

agen

s e

as

carta

s

Apó

s su

a co

nver

são,

Pau

lo d

e Ta

rso

prep

ara-

se

dura

nte

algu

ns a

nos

para

ate

nder

ao

com

prom

isso

de-

finid

o pe

lo C

risto

: le

var

a B

oa N

ova

aos

gent

ios,

uni

-ve

rsal

izan

do d

essa

for

ma

o en

sino

cris

tão.

As

três

gran

des

viag

ens

real

izad

as p

or P

aulo

são

nar

rada

s no

s A

tos

dos

Apó

stol

os c

om p

orm

enor

es q

ue m

ostra

m

a co

rage

m d

a fé

, os

sac

rifíc

ios

e di

ficul

dade

s en

fren-

tado

s e

os te

stem

unho

s ex

igid

os p

or p

arte

do

após

tolo

da

gen

tilid

ade

e d

e s

eus

com

panh

eiro

s, n

a di

fusã

o

do E

vang

elho

.

As

epís

tola

s de

Pau

lo fo

ram

o r

ecur

so in

spira

do

pelo

Alto

a f

im d

e at

ende

r ao

s co

mpr

omis

sos

com

a

divu

lgaç

ão d

os e

nsin

amen

tos

do C

risto

. S

omam

um

to

tal d

e qu

ator

ze a

s ca

rtas

de P

aulo

, sen

do q

uatro

de-

las

dirig

idas

a p

esso

as (

2 pa

ra T

imót

eo, 1

par

a Ti

to e

ou

tra p

ara

File

rmon

) e d

ez d

irigi

das

aos

habi

tant

es d

e al

gum

as c

idad

es p

or o

nde

pass

ou le

vand

o a

pala

vra

da B

oa N

ova,

incl

uind

o R

oma:

aos

rom

anos

, 2 a

os c

o-rín

tios,

aos

lata

s, a

os e

fési

os,

aos

filip

ense

s, a

os

colo

ssen

ses,

2 a

os t

essa

loni

cens

es e

ao

s he

breu

s.

Ens

inos

e i

nter

pret

açõe

s, r

elat

os d

e s

ituaç

ões

vivi

-da

s, a

rgum

enta

ções

his

tóric

as,

pal

avra

s d

e a

dver

-

Page 238: Curriculo final

238

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

tênc

ia e

est

ímul

o sã

o al

guns

dos

con

teúd

os e

ncon

tra-

dos

nas

carta

s de

Pau

lo.

OS

EVA

NG

ELIS

TAS

Os

evan

gelis

tas

fora

m m

édiu

ns in

spira

dos

com

a

tare

fa d

e re

gist

rar p

ara

a po

ster

idad

e a

Boa

Nov

a do

C

risto

. Sua

s na

rrat

ivas

, em

bora

esc

ritas

em

dife

rent

es

mom

ento

s, s

e co

mpl

etam

e s

e ex

plic

am, c

onst

ituin

do-

-se

o co

njun

to d

a re

vela

ção

trazi

da p

or J

esus

, con

ten-

do fa

tos

da v

ida

do S

enho

r e

de s

eus

prin

cipa

is e

nsi-

nam

ento

s de

car

áter

mor

al.

Mat

eus

e Jo

ão,

disc

ípul

os d

ireto

s do

Sen

hor,

escr

ever

am s

eus

rela

tos

em h

ebra

ico

e gr

ego,

pro

va-

velm

ente

nos

ano

s 39

e 9

6, e

m J

erus

além

e É

feso

, re

spec

tivam

ente

. Mar

cos

(Joã

o M

arco

s) e

scre

veu

em

greg

o, p

rova

velm

ente

no

ano

44,

em R

oma,

sob

a

orie

ntaç

ão d

e P

edro

. Lu

cas,

méd

ico

e pe

squi

sado

r, fa

z o

seu

rela

to e

m g

rego

no

ano

de 3

6, e

stim

ulad

o po

r P

aulo

de

Tars

o, c

onfo

rme

notíc

ias

do E

spíri

to

Em

man

uel n

a ob

ra P

aulo

e E

stêv

ão.”

(Ref

. 58.

) A

tar

efa

dos

Eva

ngel

ista

s fo

i mon

umen

tal,

pois

gr

avar

am p

ela

escr

ita o

s en

sina

men

tos

do C

risto

, que

se

m is

so, p

oder

iam

per

der-

se n

o co

rrer

dos

séc

ulos

.

Page 239: Curriculo final

239

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

––

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

7

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

JESU

S N

A A

TUA

LI-

DA

DE

Apó

s sé

culo

s de

Cris

tiani

smo,

ape

sar

dos

equí

-vo

cos

e di

stor

ções

pro

voca

dos

pelo

s ho

men

s, a

men

-sa

gem

do

Cris

to p

erm

anec

e es

clar

ecen

do e

con

so-

land

o a

Hum

anid

ade.

O e

nsin

o m

oral

do

Cris

to é

pe-

rene

, ja

mai

s se

des

atua

lizan

do,

cons

titui

ndo-

se o

n-te

m,

hoje

e s

empr

e nu

m r

otei

ro d

e vi

da c

onso

ante

a

Lei

do A

mor

, o

prin

cípi

o or

dena

dor

de t

oda

a S

ua

men

sage

m.

Pas

sado

s os

séc

ulos

, a

hist

ória

da

Hu-

man

idad

e (o

cide

ntal

em

par

ticul

ar)

tem

a m

arca

de

Sua

pre

senç

a au

gust

a, q

ue n

em m

esm

o as

gue

rras

re

ligio

sas

e as

cru

elda

des

real

izad

as,

sob

o si

gno

da

Cru

z, c

onse

guiri

am a

paga

r. P

esqu

isas

inú

mer

as n

a at

ualid

ade

ates

tam

a

exis

tênc

ia d

o Je

sus

hist

óric

o qu

e vi

veu

entre

nós

e c

o-ra

josa

men

te r

ompe

u co

m a

s es

trutu

ras

arca

icas

da

cultu

ra d

o S

eu te

mpo

par

a no

s re

vela

r, pe

la p

alav

ra e

pe

lo e

xem

plo,

a p

eren

idad

e da

Lei

Div

ina

de J

ustiç

a,

Am

or e

Car

idad

e, ú

nica

cap

az d

e ed

ifica

r o

Rei

no d

e D

eus

entre

nós

.

II. J

ESU

S E

KA

RD

ECO

CO

NSO

LAD

OR

PR

OM

ETID

O

“Sob

o n

ome

de C

onso

lado

r e

de E

spíri

to d

e V

erda

de,

Jesu

s an

unci

ou a

vin

da d

aque

le q

ue h

avia

de

ens

inar

toda

s as

coi

sas

e de

lem

brar

o q

ue e

le d

is-

sera

. Lo

go,

não

esta

va c

ompl

eto

o se

u en

sino

.” (R

ef.

20, c

ap. X

VII,

item

37.

)

Page 240: Curriculo final

240

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

8

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

“(...

) O

Esp

iritis

mo

real

iza

toda

s as

con

diçõ

es

do C

onso

lado

r que

Jes

us p

rom

eteu

.(...)

É fr

uto

do e

n-si

no c

olet

ivo

dos

Esp

írito

s, e

nsin

o a

que

pres

ide

o E

s-pí

rito

de V

erda

de.”

(Ref

. 20,

cap

. XV

II, it

em 4

0.)

O E

spiri

tism

o é

o co

ntin

uado

r na

tura

l do

Cris

tia-

nism

o. “

Sua

mis

são

é a

de r

esta

bele

cer

o en

sino

do

Cris

to e

efe

tivá-

lo n

os c

oraç

ões

e na

s co

nsci

ênci

as já

am

adur

ecid

os

pela

ev

oluç

ão,

prep

aran

do

assi

m

o R

eino

de

Deu

s (..

.)”.

“Ass

im,

o E

spiri

tism

o re

aliz

a o

que

Jesu

s di

sse

do C

onso

lado

r P

rom

etid

o: c

onhe

cim

ento

daq

uilo

que

fa

z o

hom

em s

aber

de

onde

vem

, par

a on

de v

ai e

por

-qu

e es

tá n

a Te

rra;

reev

ocaç

ão d

os v

erda

deiro

s pr

incí

-pi

os d

a le

i de

Deu

s e

cons

olaç

ão p

ela

fé e

pel

a es

pe-

ranç

a.” (

Ref

. 29.

)

A A

ÇÃ

O E

VAN

GE-

LIZA

DO

RA

“É p

ela

educ

ação

que

as

gera

ções

se

trans

for-

mam

e a

perfe

içoa

m. P

ara

uma

soci

edad

e no

va é

ne-

cess

ário

hom

ens

novo

s. P

or is

so, a

edu

caçã

o de

sde

a in

fânc

ia é

de

impo

rtânc

ia c

apita

l. A

pren

der a

gov

erna

r-se

, a c

ondu

zir-

se c

omo

ser

cons

cien

te e

raci

onal

, é

tão

nec

essá

rio c

omo

sab

er

Page 241: Curriculo final

241

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

II —

O C

RIS

TIA

NIS

MO

CO

NTI

NU

ÃO

9

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

ler,

escr

ever

e c

onta

r: é

entra

r na

vida

arm

ado

não

para

a l

uta

mat

eria

l, m

as,

prin

cipa

lmen

te p

ara

a lu

ta

mor

al. A

edu

caçã

o, b

asea

da n

uma

conc

epçã

o ex

ata

da

vida

, tra

nsfo

rmar

ia a

face

do

mun

do.

Inst

ruam

os a

juv

entu

de,

escl

areç

amos

sua

in-

telig

ênci

a, m

as,

ante

s de

tud

o, f

alem

os a

o se

u co

ra-

ção,

ens

inem

o-lh

e a

desp

ojar

-se

das

suas

im

per-

feiç

ões.

Lem

brem

o-no

s de

que

a s

abed

oria

por

ex-

celê

ncia

con

sist

e em

nos

tor

narm

os m

elho

res.

” (R

ef.

6. P

arte

5ª,

cap.

LIV

.)

Page 242: Curriculo final

242

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I —

C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

“Aqu

ele

que

soub

e co

mpr

eend

er t

odo

o al

canc

e m

oral

do

ensi

no d

os E

spíri

tos

tem

do

deve

r um

a co

ncep

ção

aind

a m

ais

elev

ada.

Est

á ci

ente

de

que

a re

spon

sabi

lidad

e é

corr

elat

iva

ao s

aber

, que

a p

osse

do

s se

gred

os d

e al

ém-tú

mul

o im

põe-

lhe

a ob

rigaç

ão d

e tra

balh

ar c

om e

nerg

ia p

ara

o se

u pr

óprio

mel

ho-

ram

ento

e p

ara

o de

seu

s irm

ãos.

” (R

ef. 6

. Par

te 5

ª, ca

p. X

LIII.

) “O

Esp

iritis

mo

reve

la-n

os a

lei m

oral

, tra

ça o

nos

so m

odo

de c

ondu

ta e

tend

e a

apro

xim

ar o

s ho

-m

ens

pela

frat

erni

dade

, sol

idar

ieda

de e

com

unhã

o de

vis

tas.

” (R

ef. 6

. Con

clus

ão.)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

I. O

AU

TO–A

PER

FEI-

ÇO

AM

ENTO

O A

UTO

CO

NH

ECI-

MEN

TO“O

Esp

írito

pro

va a

sua

ele

vaçã

o, q

uand

o to

dos

os

atos

de

sua

vida

corp

oral

repr

esen

tam

a p

rátic

a da

lei d

e D

eus

e qu

ando

an

tecip

adam

ente

co

mpr

eend

e a

vida

espi

ritua

l.” “O

con

heci

men

to d

e si

mes

mo

é, p

orta

nto,

a

chav

e do

pro

gres

so i

ndiv

idua

l. M

as,

dire

is,

com

o há

de

alg

uém

julg

ar-s

e a

si m

esm

o? N

ão e

stá

aí a

ilus

ão

do a

mor

-pró

prio

par

a at

enua

r as

fal

tas

e to

rná-

las

desc

ulpá

veis

? O

ava

rent

o se

con

side

ra a

pena

s ec

o-nô

mic

o e

prev

iden

te;

o or

gulh

oso

julg

a qu

e em

si s

ó há

dig

nida

de.

Isto

é m

uito

rea

l, m

as t

ende

s um

mei

o de

ver

ifica

ção

que

não

pode

ilu

dir-

vos.

Qua

ndo

esti-

verd

es i

ndec

isos

sob

re o

val

or d

e um

a de

vos

sas

ões,

inqu

iri c

omo

a qu

alifi

caríe

is, s

e pr

atic

ada

por o

u-tra

pes

soa.

Se

a ce

nsur

ais

nout

rem

, não

na

pod

erei

s

Page 243: Curriculo final

243

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

ter

por

legí

tima

quan

do f

orde

s o

seu

auto

r, po

is q

ue

Deu

s nã

o us

a m

edid

as n

a ap

licaç

ão d

e su

a ju

stiç

a.

Pro

cura

i tam

bém

sab

er o

que

del

a pe

nsam

os

voss

os

sem

elha

ntes

e n

ão d

espr

ezei

s a

opin

ião

dos

voss

os

inim

igos

(...)

“Exa

min

ai o

que

pud

este

s te

r ob

rado

con

tra

Deu

s, d

epoi

s co

ntra

o v

osso

pró

xim

o e,

fin

alm

ente

, co

ntra

vós

mes

mos

. A

s re

spos

tas

vos

darã

o, o

u o

desc

anso

par

a a

voss

a co

nsci

ênci

a, o

u a

indi

caçã

o de

um

mal

que

pre

cise

ser

cur

ado”

. (R

ef.

21,

perg

. 91

8 e

919.

)

A H

ON

ESTI

DA

DE

“A h

ones

tidad

e é

a es

sênc

ia d

o ho

mem

mor

al; é

de

sgra

çado

aqu

ele

que

daí

se a

fast

ar.

O h

omem

ho-

nest

o fa

z o

bem

pel

o be

m,

sem

pro

cura

r ap

rova

ção

nem

reco

mpe

nsa.

Des

conh

ecen

do o

ódi

o, a

vin

ganç

a,

esqu

ece

as o

fens

as e

per

doa

aos

seus

inim

igos

. E

m

cada

ser

hum

ano

vê u

m ir

mão

, sej

a qu

al fo

r se

u pa

ís,

seja

qua

l for

sua

fé.

Tol

eran

te,

ele

sabe

res

peita

r as

cr

ença

s si

ncer

as, d

escu

lpa

as fa

ltas

dos

outro

s, s

abe

real

çar-

lhes

as

qual

idad

es;

jam

ais

é m

aled

icen

te”.

“A h

ones

tidad

e pe

rant

e o

mun

do n

em s

empr

e é

hone

stid

ade

de a

cord

o co

m a

s le

is d

ivin

as. A

opi

nião

Page 244: Curriculo final

244

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

públ

ica

tem

seu

val

or, (

...) m

as n

ão d

evem

os c

onsi

de-

rá-la

infa

lível

. A

ntes

de

tudo

, o h

omem

hon

esto

bus

ca o

julg

a-m

ento

e o

apl

auso

da

sua

próp

ria c

onsc

iênc

ia.”

(Ref

. 6.

Par

te 5

ª, ca

p. X

LIII.

)

O T

RA

BA

LHO

“O t

raba

lho

é le

i da

Nat

urez

a, p

or is

so m

esm

o qu

e co

nstit

ui u

ma

nece

ssid

ade,

e a

civ

iliza

ção

obrig

a o

hom

em a

tra

balh

ar m

ais,

por

que

lhe

aum

enta

as

ne

cess

idad

es e

os

gozo

s.”

(Ref

. 21.

Par

te 3

ª, ca

p. II

I, pe

rg. 6

74.)

“O E

spíri

to t

raba

lha,

ass

im c

omo

o co

rpo.

Tod

a oc

upaç

ão ú

til é

tra

balh

o.”

(Ref

. 21

. P

arte

3ª,

cap.

III,

pe

rg. 6

75.)

É c

omum

o jo

vem

ang

ustia

r-se

qua

nto

à es

colh

a da

pro

fissã

o, m

as,

tam

bém

nes

te s

etor

, o E

spiri

tism

o lh

e of

erec

e o

apoi

o ne

cess

ário

, m

ostra

ndo

a to

dos

que

é vá

lido

pens

ar n

os r

endi

men

tos

da a

ção

prof

is-

sion

al, s

em, c

ontu

do, d

eter

-se

apen

as n

esse

asp

ecto

.“O

pro

fissi

onal

de

qual

quer

áre

a, d

o la

vrad

or a

o bo

tâ-

nico

, do

olei

ro a

o en

genh

eiro

, do

mot

oris

ta a

o m

édic

o,

todo

s se

pod

em c

oloc

ar c

omo

méd

iuns

do

prog

ress

o.

Pro

fissã

o qu

e te

leve

a tr

abal

har f

eliz

ser

á a

que

te fa

-rá

seg

uir

feliz

par

a o

cum

prim

ento

dos

teus

form

osos

de

stin

os.”

(Ref

. 37,

cap

. 6.)

Page 245: Curriculo final

245

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 3

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

RES

PEIT

O À

VID

A

E

utan

ásia

Eut

anás

ia é

a “

prát

ica

pela

qua

l se

busc

a ab

re-

viar

, se

m d

or o

u so

frim

ento

, a

vida

de

um d

oent

e re

-co

nhec

idam

ente

incu

ráve

l.” (D

icio

nário

Aur

élio

)

“O m

ater

ialis

ta q

ue a

pena

s vê

o c

orpo

e e

m n

e-nh

uma

cont

a te

m a

alm

a, é

inap

to a

com

pree

nder

es-

sas

cois

as; p

orém

o e

spíri

ta q

ue s

abe

o qu

e se

pas

sa

no a

lém

do

túm

ulo,

con

hece

o v

alor

do

últim

o pe

nsa-

men

to”.

(Ref

. 19,

cap

. V, i

tem

28.

)

Em

circ

unst

ânci

a al

gum

a, o

u so

b qu

alqu

er m

oti-

vo, n

ão c

abe

ao h

omem

dire

ito d

e es

colh

er o

u de

libe-

rar

sobr

e a

vida

ou

a m

orte

em

rel

ação

ao

seu

próx

i-m

o.

“O c

onhe

cim

ento

da

reen

carn

ação

pro

jeta

luz

no

s m

ais

intri

ncad

os p

robl

emas

da

vida

, di

rimin

do o

s eq

uívo

cos

e as

dúv

idas

em

tor

no d

a sa

úde

com

o da

en

ferm

idad

e, d

a de

sdita

com

o da

fel

icid

ade

e co

ntri-

buin

do e

ficaz

men

te p

ara

a pe

rfeita

ass

imila

ção

dos

post

ulad

os r

enov

ador

es d

e qu

e Je

sus

Cris

to s

e fe

z po

rtado

r e

o E

spiri

tism

o, o

Con

sola

dor,

enca

rreg

ado

de d

emon

strá

-lo n

os d

ias

atua

is.”

(Ref

. 67.

)

Page 246: Curriculo final

246

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 4

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

RES

PEIT

O À

VID

A

O

sui

cídi

o

De

um m

odo

gera

l, de

fine-

se s

uicí

dio

com

o a

ação

pe

la q

ual a

lgué

m p

õe in

tenc

iona

lmen

te t

erm

o à

próp

ria

vida

. É u

m a

to e

xclu

siva

men

te h

uman

o e

está

pre

sent

e em

toda

s as

cul

tura

s.

“Do

pont

o de

vis

ta d

a D

outri

na E

spíri

ta, o

sui

cídi

o é

cons

ider

ado

um

cr

ime,

e

pod

e s

er

ente

ndid

o nã

o so

men

te n

o at

o vo

lunt

ário

que

pro

duz

a m

orte

inst

antâ

-ne

a, m

as e

m tu

do q

uant

o se

faça

con

scie

ntem

ente

par

a ap

ress

ar a

ext

inçã

o da

s fo

rças

vita

is. I

mpo

rta u

ma

trans

-gr

essã

o da

Lei

Div

ina.

É s

empr

e um

a fa

lta d

e re

sign

a-çã

o e

de s

ubm

issã

o à

vont

ade

do C

riado

r.” (R

ef. 6

5.)

“(...

) aqu

ele

que

tira

a pr

ópria

vid

a pa

ra fu

gir à

ver

-go

nha

de u

ma

ação

má,

pro

va q

ue d

á m

ais

apre

ço à

es-

tima

dos

hom

ens

que

à de

Deu

s, v

isto

que

vol

ta p

ara

a vi

da e

spiri

tual

car

rega

do d

e su

as in

iqüi

dade

s, t

endo

-se

priv

ado

dos

mei

os d

e re

pará

-las

dura

nte

a vi

da c

orpo

ral.

Deu

s é

gera

lmen

te m

enos

ine

xorá

vel

que

os h

omen

s:

Per

doa

os q

ue s

ince

ram

ente

se

arre

pend

em e

ate

nde

à re

para

ção.

O s

uicí

dio

nada

repa

ra.”

(Ref

. 21,

per

g. 9

49.)

“É s

empr

e cu

lpad

o aq

uele

que

não

agu

arda

o te

r-m

o qu

e D

eus

lhe

mar

cou

para

a e

xist

ênci

a. E

que

m p

o-de

rá e

star

cer

to d

e qu

e, m

algr

ado

as a

parê

ncia

s, e

sse

term

o te

nha

cheg

ado;

de q

ue u

m s

ocor

ro in

espe

rado

não

ve

nha

no ú

ltim

o m

omen

to?”

(Ref

. 21,

per

g. 9

53.)

Page 247: Curriculo final

247

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

—VI

VÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 5

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

II. R

ELA

ÇÕ

ES F

AM

I-LI

AR

ESFA

MÍL

IA:

C

onfli

tos

dom

ésti-

cos

“Qua

l ser

ia, p

ara

a so

cied

ade,

o re

sulta

do d

o re

-la

xam

ento

dos

laço

s de

fam

ília?

” “U

ma

recr

udes

cên-

cia

do e

goís

mo.

” (R

ef. 2

1, p

erg.

755

.)“N

ão s

ão o

s da

con

sang

üini

dade

os

verd

adei

ros

laço

s de

fam

ília

e si

m o

s da

sim

patia

e d

a co

mun

hão

de

sua

s en

carn

açõe

s. S

egue

-se

que

dois

ser

es n

asci

-do

s de

pai

s di

fere

ntes

pod

em s

er m

ais

irmão

s pe

lo

Esp

írito

, do

que

se o

foss

em p

elo

sang

ue. P

odem

en-

tão

atra

ir-se

, bu

scar

-se,

sen

tir p

raze

r qu

ando

jun

tos,

ao

pas

so q

ue d

ois

irmão

s co

nsan

güín

eos

pode

m r

e-pe

lir-s

e, c

onfo

rme

se o

bser

va to

dos

os d

ias:

pro

blem

a m

oral

que

o E

spiri

tism

o po

dia

reso

lver

pel

a pl

ural

i-da

de d

as e

xist

ênci

as” (

Ref

. 19,

cap

. XIV

, ite

m 8

. )

“For

mam

fam

ílias

os

Esp

írito

s qu

e a

anal

ogia

dos

go

stos

, a

iden

tidad

e do

pro

gres

so m

oral

e a

afe

ição

in

duze

m a

reu

nir-

se.

Ess

es m

esm

os E

spíri

tos,

em

su

as m

igra

ções

ter

rena

s, s

e bu

scam

, pa

ra s

e gr

upa-

rem

, co

mo

o fa

zem

no

espa

ço,

orig

inan

do-s

e da

í

as fa

míli

as u

nida

s e

hom

ogên

eas.

Se,

nas

per

egrin

a-çõ

es,

acon

tece

fic

arem

tem

pora

riam

ente

sep

arad

os,

mai

s ta

rde

torn

am a

enc

ontra

r-se

, ve

ntur

osos

pel

os

novo

s pr

ogre

ssos

que

real

izar

am.

Page 248: Curriculo final

248

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I—C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

—VI

VÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 6

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Mas

, co

mo

não

lhes

cum

pre

traba

lhar

ape

nas

para

si,

perm

ite D

eus

que

Esp

írito

s m

enos

adi

anta

dos

enca

rnem

ent

re e

les,

a fi

m d

e re

cebe

rem

con

selh

os e

bo

ns e

xem

plos

, a b

em d

e se

u pr

ogre

sso.

Ess

es E

spí-

ritos

se

torn

am,

por

veze

s, c

ausa

de

pertu

rbaç

ão n

o m

eio

daqu

eles

out

ros,

o q

ue c

onst

itui

para

est

es a

pr

ova

e a

tare

fa a

des

empe

nhar

.

Aco

lhei

-os,

por

tant

o, c

omo

irmão

s; a

uxili

ai-o

s, e

de

pois

, no

Mun

do d

os E

spíri

tos,

a fa

míli

a se

felic

itará

po

r ha

ver

salv

o al

guns

náu

frago

s qu

e, a

seu

tur

no,

pode

rão

salv

ar

outro

s.”

San

to

Ago

stin

ho.

(Par

is,

1862

.) (R

ef. 1

9, c

ap. X

IV, i

tem

9.)

Todo

s os

con

flito

s qu

e oc

orre

m n

a fa

míli

a pr

o-vê

m

das

impe

rfeiç

ões

mor

ais

dos

indi

vídu

os,

do

egoí

smo

e do

org

ulho

que

ain

da c

arre

gam

e d

a fa

lta

de c

arid

ade

e fra

tern

idad

e de

uns

par

a co

m o

s ou

tros.

Q

uand

o os

mem

bros

de

uma

fam

ília

com

pree

ndem

as

opor

tuni

dade

s de

rec

onci

liaçã

o qu

e es

tão

tend

o na

pr

esen

te e

ncar

naçã

o, v

ence

m a

s di

ficul

dade

s, e

xerc

i-ta

m o

am

or e

con

vive

m s

em c

onfli

tos

e em

har

mon

ia.

Page 249: Curriculo final

249

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I —C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

—VI

VÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

7

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

A F

AM

ÍLIA

UN

IVER

SAL

O

Esp

iritis

mo,

com

a

dou

trina

da

re

enca

rna-

ção,

favo

rece

o d

esen

volv

imen

to d

e no

ções

mai

s am

-pl

as d

e fa

míli

a, p

ois

a cr

iatu

ra s

ente

que

um

núm

ero

cada

vez

mai

or d

e pe

ssoa

s po

de-lh

e es

tar

ligad

o po

r la

ços

de p

aren

tesc

o at

ravé

s da

s su

cess

ivas

ex

istê

n-ci

as.

Sua

con

cepç

ão d

e D

eus

e

do U

nive

rso,

sua

ce

rteza

na

pl

ural

idad

e do

s m

undo

s ha

bita

dos

impr

i-m

em u

ma

dire

ção

mai

s am

pla

da m

anei

ra c

omo

con-

side

ra o

gru

po

fam

iliar,

a so

cied

ade,

o M

undo

, o

C

osm

o. S

em d

escu

rar

de s

uas

obrig

açõe

s im

edia

tas

co

m

a fa

míli

a co

nsan

güín

ea,

cons

egue

sen

tir-s

e ir-

mão

de

toda

a

Hum

anid

ade.

O s

entid

o d

e fa

míli

a un

iver

sal

com

eça,

poi

s, a

se

form

ar a

par

tir d

a co

ns-

ciên

cia

de q

ue to

dos

som

os fi

lhos

de

Deu

s, c

om ig

uais

di

reito

s e

opor

tuni

dade

s e

que

essa

filia

ção

com

um

está

a

nos

in

dica

r um

par

ente

sco

mui

to a

mpl

o,

tor-

nand

o-no

s um

a gr

ande

fam

ília,

a

fam

ília

ter

rest

re,

que,

po

r s

ua

vez,

se

inte

gra

na g

rand

e fa

míli

a un

i-ve

rsal

.

III.

REL

ÕES

SOC

IAIS

AS

LEIS

MO

RA

IS

"(...

) É t

erre

no o

nde

todo

s os

cul

tos

pode

m re

u-ni

r-se

, est

anda

rte s

ob o

qua

l pod

em to

dos

colo

car-

se,

quai

sque

r qu

e se

jam

su

as

cren

ças,

po

rqua

nto

ja

mai

s el

e co

nstit

uiu

mat

éria

das

dis

puta

s re

ligio

sas,

qu

e s

empr

e e

po

r to

da

a p

arte

se

or

igin

aram

Page 250: Curriculo final

250

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I —C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

—VI

VÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O8

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

das

ques

tões

do

gmát

icas

.” (R

ef.

19.

Intro

duçã

o,

item

I.) A le

i nat

ural

ou

divi

na p

ode

ser

divi

dida

em

dez

pa

rtes,

com

o o

bjet

ivo

de e

stud

o, c

ompr

eend

endo

as

leis

de

ador

ação

, de

tra

balh

o, r

epro

duçã

o, c

onse

rva-

ção,

des

truiç

ão,

soci

edad

e, p

rogr

esso

, ig

uald

ade,

li-

berd

ade

e a

de ju

stiç

a, d

e am

or e

de

carid

ade.

"A

últi

ma

lei é

a m

ais

impo

rtant

e, p

or s

er a

que

fa

culta

ao

hom

em a

dian

tar-

se m

ais

na v

ida

espi

ritua

l, vi

sto

que

resu

me

toda

s as

out

ras.

" (R

ef. 2

1. P

arte

3ª,

cap.

I.pe

rg. 6

48.)

O P

RO

GR

ESSO

ESPI

RIT

UA

L E

OS

VÍC

IOS

“Os

Espí

ritos

são

cria

dos

igua

is.

Eles

pro

grid

em

mai

s ou

men

os r

apid

amen

te e

m i

ntel

igên

cia

com

o em

m

oral

idad

e.” (

Ref

. 21,

per

g.12

7.)

“Con

side

rand

o-se

os

ca

ract

eres

ge

rais

do

s Es

pírit

os, s

ão il

imita

das

as o

rden

s ou

gra

us e

m q

ue s

e di

vide

m.

Toda

via,

el

as

pode

m

redu

zir-

se

a trê

s pr

inci

pais

: do

s pu

ros

Esp

írito

s, d

os b

ons

Esp

írito

s e

dos

impe

rfeito

s.” (

Ref

. 21,

per

g. 9

6.)

O p

rogr

esso

mor

al d

a hu

man

idad

e te

rrena

é

dific

ulta

do p

elos

víc

ios.

Page 251: Curriculo final

251

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I —C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

—VI

VÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

9

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Den

tre o

s ví

cios

des

taca

-se

o eg

oísm

o po

r ser

a

nega

ção

da c

arid

ade .

Con

duta

s e

vivê

ncia

s qu

e tra

nsfo

rmam

o e

goís

mo

em

altru

ísm

o e

carid

ade:

coo

pera

r na

soc

ieda

de;

traba

-lh

ar p

ara

o be

m d

e to

dos;

usa

r os

rec

urso

s pr

óprio

s co

m c

ritér

io e

mod

eraç

ão,

repa

rtind

o-os

com

as

ou-

tras

pess

oas;

con

sola

r os

mai

s fra

cos

ou s

ofre

dore

s,

ajud

á-lo

s a

prog

redi

r; e,

pro

cura

r ap

rend

er c

om o

s m

ais

forte

s e

sábi

os e

spiri

tual

men

te, o

Am

or u

nive

rsal

ex

empl

ifica

do p

or J

esus

.

COND

UTA

ESPÍ

RITA

P

eran

te o

Mun

do

e a

Soc

ieda

de

Deu

s fe

z o

hom

em p

ara

vive

r em

soc

ieda

de

porq

ue n

ão p

ossu

ímos

toda

s as

facu

ldad

es d

esen

vol-

vida

s, n

eces

sita

mos

da

cola

bora

ção

de to

dos.

O

tra

balh

o é

nece

ssár

io p

ara:

ape

rfeiç

oar

a in

telig

ênci

a,

cons

erva

r o

corp

o,

serm

os

útei

s,

apre

nder

a a

juda

mút

ua, c

omo

retif

icaç

ão, e

xpia

ção

e pa

ra

impu

lsio

nar

a ci

ênci

a,

a fil

osof

ia

e o

com

porta

men

to s

ocia

l. D

iant

e da

s si

tuaç

ões

cala

mito

sas,

con

turb

adas

, as

mel

hore

s co

ndut

as q

ue p

odem

os a

dota

r são

: man

-te

r-se

cal

mo

e ac

alm

ar o

s ou

tros;

abs

ter-

se d

e pa

la-

vras

sen

saci

onal

ista

s, p

essi

mis

tas

e de

rev

olta

; re

s-gu

arda

r-se

no

abrig

o da

pre

ce, a

ceita

ndo

a m

anife

sta-

Page 252: Curriculo final

252

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O 1

0

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

ção

dos

Des

ígni

os S

uper

iore

s, p

rest

ando

aux

ílio

de-

sint

eres

sado

e fr

ater

nal.

AS

LEIS

MO

RA

IS

Des

igua

ldad

es

so

ciai

s

“É le

i da

natu

reza

a d

esig

uald

ade

das

cond

içõe

s so

ciai

s? N

ão; é

obr

a do

hom

em e

não

de

Deu

s.”

“Alg

um d

ia e

ssa

desi

gual

dade

des

apar

ecer

á?

Ete

rnas

som

ente

as

leis

de

Deu

s o

são”

. “b

) N

ão v

ês q

ue d

ia a

dia

ela

gra

dual

men

te s

e ap

aga?

Des

apar

ecer

á qu

ando

o e

goís

mo

e o

orgu

lho

deix

arem

de

pred

omin

ar.

Res

tará

ape

nas

a de

sigu

al-

dade

do

mer

ecim

ento

(...)

Q

ue s

e de

ve p

ensa

r do

s qu

e ab

usam

da

supe

-rio

ridad

e de

sua

s po

siçõ

es s

ocia

is,

para

, em

pro

veito

pr

óprio

, op

rimir

os f

raco

s?!

(...)

Ser

ão,

a se

u tu

rno,

op

rimid

os:

rena

scer

ão n

uma

exis

tênc

ia e

m q

ue t

erão

de

sof

rer

tudo

o q

ue t

iver

em f

eito

sof

rer

aos

outro

s.”

(Ref

. 21,

per

g. 8

07.)

“Por

que

Deu

s a

uns

conc

edeu

as

rique

zas

e o

pode

r, e

a ou

tros,

a m

isér

ia?

P

ara

expe

rimen

tá-lo

s de

mod

os d

ifere

ntes

. Alé

m

diss

o, c

omo

sab

eis,

ess

as p

rova

s fo

ram

esc

olhi

das

Page 253: Curriculo final

253

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I — C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

— V

IVÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

11

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

pelo

s pr

óprio

s E

spíri

tos,

que

nel

as,

entre

tant

o, s

u-cu

mbe

m c

om fr

eqüê

ncia

.”

Qua

l das

dua

s pr

ovas

é m

ais

terrí

vel p

ara

o ho

-m

em, a

da

desg

raça

ou

da ri

quez

a? “S

ão-n

o ta

nto

uma

quan

to o

utra

. A m

isér

ia p

rovo

ca a

s qu

eixa

s co

ntra

a P

ro-

vidê

ncia

, a r

ique

za in

cita

a to

dos

os e

xces

sos.

” (..

.) “A

alta

pos

ição

do

hom

em n

este

mun

do e

o te

r aut

orid

a-de

sob

re o

s se

us s

emel

hant

es s

ão p

rova

s tã

o gr

an-

des

e tã

o es

corr

egad

ias

com

o a

desg

raça

, po

rque

, qu

anto

mai

s ric

o e

pode

roso

é e

le, t

anto

mai

s ob

riga-

ções

tem

que

cum

prir

e ta

nto

mai

s ab

unda

ntes

são

os

mei

os d

e qu

e di

spõe

par

a fa

zer

o be

m e

o m

al. D

eus

expe

rimen

ta o

pob

re p

ela

resi

gnaç

ão e

o r

ico

pelo

em

preg

o qu

e dá

aos

seu

s be

ns e

ao

seu

pode

r. P

or

isso

foi

que

Jes

us d

isse

: “E

m v

erda

de v

os d

igo

que

mai

s fá

cil é

pas

sar

um c

amel

o po

r um

fund

o de

agu

-lh

a do

que

um

ric

o no

rei

no d

os c

éus”

. (R

ef.

21,

perg

.816

.)

IV.

REL

ÕES

D

O

HO

MEM

CO

M A

N

ATU

REZ

A

O H

OM

EM —

CID

A-

O D

O U

NIV

ERSO

C

omeç

a a

desp

erta

r a

cons

ciên

cia

cósm

ica

do

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em;

seu

s ho

rizon

tes,

at

é en

tão

limita

dos,

ga

-nh

am o

utra

s d

imen

sões

ao

influ

xo d

e n

ovas

info

r-m

açõe

s ci

entíf

icas

que

o le

vam

, em

con

seqü

ênci

a, a

no

vas

refle

xões

filo

sófic

as e

relig

iosa

s.

Page 254: Curriculo final

254

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I —C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

—VI

VÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

12

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Des

envo

lve

um

a vi

são

do C

osm

o qu

e tra

ns-

cend

e o

mun

do e

m q

ue v

ive.

Ele

não

é m

ais

cida

dão

do

pl

anet

a T

erra

: é

o c

idad

ão

do

Uni

vers

o.

Sua

co

smov

isão

da

vi

da d

ilata

-lhe

o en

tend

imen

to o

u o

seu

ente

ndim

ento

mai

s de

senv

olvi

do f

acul

ta-lh

e es

sa

visã

o có

smic

a da

vid

a. N

a su

a ca

min

hada

evo

lutiv

a, o

ho

mem

com

eça

a to

mar

con

sciê

ncia

prim

eiro

da

sua

com

unid

ade,

dep

ois

da s

ocie

dade

em

ger

al,

do p

aís

em q

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ive,

do

Mun

do,

para

fin

alm

ente

, em

nív

el

mai

s el

evad

o, in

tere

ssar

-se

pelo

Uni

vers

o. É

a g

rand

e m

arch

a do

Esp

írito

: do

hom

em c

idad

ão d

a ca

vern

a ao

ci

dadã

o do

mun

do, d

o ci

dadã

o do

mun

do a

o ci

dadã

o do

Uni

vers

o.

PAPE

L D

O E

SPIR

ITIS

-M

O N

A R

EFO

RM

A

MO

RA

L D

A H

UM

AN

I-D

AD

E

O E

spiri

tism

o co

labo

ra n

a re

form

a m

oral

da

hu-

man

idad

e at

ravé

s de

ens

inos

cie

ntífi

cos,

filo

sófic

os e

re

ligio

sos,

for

neci

dos

por

Esp

írito

s S

uper

iore

s. E

sses

en

sino

s sã

o ba

sead

os n

a Le

i de

Deu

s e

na m

oral

ev

angé

lica,

nos

aux

iliand

o na

s tra

nsfo

rmaç

ões

mor

ais

e nu

ma

mel

hor a

prox

imaç

ão c

om D

eus.

O p

rogr

esso

con

sist

e, s

obre

tudo

, no

mel

hora

-m

ento

mor

al, n

a de

pura

ção

do E

spíri

to, n

a ex

tirpa

ção

dos

mau

s ge

rmen

s qu

e em

nós

exi

stem

.

Page 255: Curriculo final

255

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO II

I —C

ON

DU

TA E

SPÍR

ITA

—VI

VÊN

CIA

EVA

NG

ÉLIC

A

CO

NTI

NU

ÃO

13

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

Ess

e o

verd

adei

ro p

rogr

esso

, o ú

nico

que

pod

e ga

rant

ir a

felic

idad

e ao

gên

ero

hum

ano.

C

ondu

tas

adeq

uada

s à

prát

ica

da C

arid

ade:

“B

enev

olên

cia

para

com

tod

os,

indu

lgên

cia

para

as

impe

rfeiç

ões

alhe

ias,

per

dão

das

ofen

sas.

” (R

ef.

2.

perg

. 886

.)

Page 256: Curriculo final

256

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

DU

LO IV

M

OVI

MEN

TO E

SPÍR

ITA

“A

raz

ão d

e se

r do

Mov

imen

to E

spíri

ta s

ó po

de s

er a

div

ulga

ção

e a

prát

ica

da D

outri

na E

spíri

ta.

Todo

aqu

ele

a qu

em a

luz

da D

outri

na E

spíri

ta já

ilum

inou

tem

o in

decl

ináv

el d

ever

de

apro

veita

r int

egra

l-m

ente

as

poss

ibilid

ades

que

o S

enho

r da

Vin

ha lh

e co

nced

e, p

ara

este

nder

a lu

z do

con

heci

men

to e

do

amor

, com

sim

plic

idad

e e

efic

iênc

ia, d

espr

endi

men

to e

sin

cerid

ade.

” (R

ef. 1

8, it

em 1

.)

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S I.

ESPI

RIT

ISM

O E

M

OVI

MEN

TOES

PÍR

ITA

PRO

PAG

ÃO

D

A

MEN

SAG

EMES

PÍR

ITA

A p

ropa

gaçã

o da

Dou

trina

Esp

írita

é a

pre

ocu-

paçã

o m

áxim

ado

mov

imen

to o

rgan

izad

o do

Esp

iritis

-m

o, p

ois

que

o es

clar

ecim

ento

adv

indo

do

conh

eci-

men

to e

spíri

ta é

pod

eros

a al

avan

ca a

im

puls

iona

r o

prog

ress

o es

pirit

ual d

a H

uman

idad

e.

É f

eita

atra

vés

do l

ivro

, da

trib

una

Esp

írita

e

dem

ais

ativ

idad

es d

o m

ovim

ento

org

aniz

ado

do E

spiri

-tis

mo.

O li

vro

espí

rita

é um

dos

mai

ores

veí

culo

s de

di

vulg

ação

da

Dou

trina

cod

ifica

da p

or A

llan

Kar

dec,

le

vand

o a

men

sage

m p

ara

as m

ais

long

ínqu

as p

arte

s do

Mun

do.

II. A

OR

GA

NIZ

ÃO

D

O M

OVI

MEN

TO

ESPÍ

RIT

A

A U

NIF

ICA

ÇÃ

O D

O

MO

VIM

ENTO

ESPÍ

RIT

A

Mov

imen

to E

spíri

ta,

com

o su

gere

o p

rópr

io n

o-m

e,

é a

lgo

dinâ

mic

o e

su

a un

ifica

ção

impl

ica

em

conv

ivên

cia

dent

ro d

e um

a un

idad

e de

pen

sam

ento

e

ação

, na

qua

l est

á im

plíc

ito o

rec

onhe

cim

ento

da

e-

xist

ênci

a d

e u

ma

dire

triz,

vis

ando

ao

aju

stam

ento

a

prin

cípi

os d

e or

dem

dou

triná

ria e

a u

m s

iste

ma

dinâ

-m

ico

glob

al. É

óbv

io q

ue e

ssa

dire

triz

não

pod

e s

er

Page 257: Curriculo final

257

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

IV —

MO

VIM

ENTO

ESP

ÍRIT

A

CO

NTI

NU

ÃO

1

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

algo

im

post

o, m

as o

pro

duto

da

cons

cien

tizaç

ão d

e ca

da u

m e

de

todo

s, g

eran

do u

ma

atua

ção

harm

onio

-sa

sem

pre

juíz

o da

seg

uran

ça q

ue d

eve

ter.

A M

ISSÃ

O E

SPIR

I-TU

AL

DO

BR

ASI

L“A

Pát

ria d

o E

vang

elho

, des

tinaç

ão d

o B

rasi

l —

com

o C

oraç

ão d

o M

undo

, em

lent

a fo

rmaç

ão —

, est

á se

ndo

cons

truíd

a há

alg

um t

empo

. O

res

ulta

do p

er-

tenc

e a

Deu

s”.

A Á

rvor

e do

Eva

ngel

ho,

entre

nós

, nã

o é

aind

a do

por

te q

ue te

rá n

o G

rand

e Fu

turo

: est

á e

m d

esen

-vo

lvim

ento

, cre

scen

do, e

rgue

ndo

e es

palh

ando

gal

hos

e fo

lhag

em,

flore

scen

do e

fru

tific

ando

, es

tend

endo

al

imen

to e

som

bra

acol

hedo

ra,

prot

egen

do m

anan

-ci

ais

e ap

rofu

ndan

do ra

ízes

. Um

dia

abr

igar

á a

todo

s.

Sim

, a to

dos.

As

fala

nges

de

obre

iros

reve

zar-s

e-

-ão:

enq

uant

o un

s re

torn

arem

aos

seu

s pa

gos,

out

ros

virã

o, p

or s

ua v

ez,

para

viv

erem

as

mes

mas

exp

eriê

n-ci

as e

tere

m i

dênt

icas

opo

rtuni

dade

s d

e a

pren

diza

do

e te

stem

unho

s. A

ssim

, o B

rasi

l dev

e se

r co

nsid

erad

o,

desd

e já

, com

o a

Gra

nde

Pát

ria M

undi

al d

os h

omen

s,

expr

essã

o c

onfo

rtado

ra

de

univ

ersa

lidad

e

e

de

Page 258: Curriculo final

258

3º C

ICLO

DE

JUVE

NTU

DE

M

ÓD

ULO

IV —

MO

VIM

ENTO

ESP

ÍRIT

A

CO

NTI

NU

ÃO

2

UN

IDA

DES

SU

BU

NID

AD

ES

CO

NTE

ÚD

OS

MÍN

IMO

S

unid

ade

com

per

tinên

cia

à U

nific

ação

ger

al c

om q

ue

nos

acen

a o

próx

imo

milê

nio,

o

qual

ser

á de

luta

s ár

-du

as, d

uran

te s

écul

os, d

e es

forç

o na

rec

onst

ruçã

o da

e d

a ci

viliz

ação

.” (R

ef. 6

2, c

ap. V

I, ite

m I,

vol

. III.

) N

a ob

ra A

Cam

inho

da

Luz,

por

exe

mpl

o, n

o ca

pí-

tulo

XX,

da

“Ren

asce

nça

do M

undo

”, na

par

te q

ue fo

ca-

liza

a “M

issã

o da

Am

éric

a”, e

le (E

mm

anue

l) no

s di

z: “O

C

risto

loca

liza,

ent

ão,

na

Am

éric

a as

sua

s fe

cund

as

espe

ranç

as.

O s

écul

o XV

I al

vore

ce c

om a

des

cobe

r-ta

do

novo

con

tinen

te, s

em q

ue o

s eu

rope

us, d

e m

odo

gera

l, co

mpr

eend

esse

m,

na

époc

a, a

impo

rtânc

ia

de

sem

elha

nte

aco

ntec

imen

to. S

ob a

det

erm

inaç

ão s

upe-

rior

(os

oper

ário

s de

Jes

us) o

rgan

izam

as

linh

as e

volu

-tiv

as d

as n

acio

nalid

ades

que

teria

m d

e flo

resc

er n

o po

rvir.

(...

) la

bora

ndo

par

a o

s s

écul

os p

orvi

ndou

ros,

de

finira

m o

pap

el d

e ca

da r

egiã

o no

con

tinen

te,

loca

li-za

ndo

o cé

rebr

o da

nov

a ci

viliz

ação

no

pont

o on

de h

oje

se

alin

ham

os

Est

ados

Uni

dos

da

Am

éric

a d

o N

or-

te,

e o

seu

cor

ação

nas

ext

ensõ

es d

a te

rra

farta

e

acol

hedo

ra o

nde

flore

sce

o B

rasi

l, na

Am

éric

a do

Sul

. O

s pr

imei

ros

guar

dam

os

pode

res

mat

eria

is; o

seg

un-

do d

etém

as

prim

ícia

s do

s po

dere

s es

pirit

uais

, de

sti-

nada

s à

civi

lizaç

ão p

lane

tária

do

futu

ro.”

(R

ef.

6.,

Cap

. VI.

Item

I, v

ol. 3

.)

Referências

Bibliográficas

Curriculo Final06.indd 259 10/10/2006 14:44:29

Page 259: Curriculo final

Referências

Bibliográficas

Curriculo Final06.indd 259 10/10/2006 14:44:29

Page 260: Curriculo final
Page 261: Curriculo final

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20. ______. A Gênese. Os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.

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