currículo em debate - goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... ·...

104
Currículo em Debate - Goiás Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental Matrizes Curriculares e Sequências Didáticas Caderno 5.1 Goiânia - 2009 Ciências Matemática

Upload: truongnga

Post on 28-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Currículo em Debate - GoiásCorreção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Matrizes Curriculares e Sequências Didáticas

Caderno 5.1

Goiânia - 2009

Ciências

Matemática

Page 2: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Governador do Estado de Goiás

Alcides Rodrigues Filho

Secretária de Estado da educação

Milca Severino Pereira

Superintendente da Educação Básica

José Luiz Domingues

Núcleo de Desenvolvimento Curricular

Flávia Osório da Silva

Maria do Carmo Ribeiro Abreu

Coordenadora do Ensino Fundamental

Maria Luíza Batista Bretas Vasconcelos

Gerente Técnico-Pedagogica do 1º ao 9º ano

Maria da Luz Santos Ramos

Coordenadora do Projeto de Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Luseir Montes Campos

Centro de Estudo e Pesquisa “Ciranda da Arte”

Diretora

Luz Marina de Alcântara

Coordenador Pedagógico

Henrique Lima Assis

Page 3: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental 3

Sumário

Apresentação ............................................................................ 5

Carta aos professores e professoras ................................... 6

Ciências........................................................................................ 7

Ciências Naturais na Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental................................................................. 8

Matrizes Curriculares..................................................................... 11

Anos Iniciais............................................................................... 12

Anos Finais................................................................................. 15

Sequências Didáticas...................................................................... 19

Anos Iniciais............................................................................... 21

Anos Finais................................................................................. 26

Matemática................................................................................. 34

Ensino de Matemática na Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental................................. 35

Matrizes Curriculares.................................................................... 37

Anos Iniciais.............................................................................. 39

Anos Finais................................................................................. 44

Sequências Didáticas..................................................................... 49

Anos Iniciais.............................................................................. 50

Anos Finais................................................................................. 78

Page 4: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental
Page 5: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental 5

APRESENTAÇÃO

O Projeto Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar foi implantado no Estado de Goiás no ano de 2008 e, a partir daí, foi desenvolvido um trabalho com estudantes do 4o e do 8o anos do Ensino Fundamental, com distorção idade/série. Graças a esse trabalho, que busca corrigir o fluxo idade/série, reduzindo as taxas de repetência e evasão escolar, 4.817 estudantes foram atendidos, em 241 turmas, nos anos de 2008 e 2009, alcançando, a cada ano, maior índice de promoção e aceleração.

A superação de cada desafio e dificuldade e os resultados alcançados junto aos estudantes fizeram com que aumentasse a responsabilidade da Secretaria de Estado da Educação e, assim, o programa que inicialmente era isolado evoluiu para uma Política de Correção de Fluxo do Estado de Goiás, que propõe o desenvolvimento de conteúdos significativos e relevantes, selecionados com base nos respectivos currículos oficiais.

Dando continuidade ao processo de fortalecimento dessa proposta, elaboramos as Matrizes Curriculares de Correção de Fluxo que são desenvolvidas pelas Duplas Peda-gógicas de Desenvolvimento Curricular da Superintendência de Educação Básica des-ta pasta. Este caderno 5.1 é para ser utilizado pelos professores nas turmas de correção de fluxo idade/ano escolar. Ele contém as matrizes curriculares que incluem os eixos temáticos e as expectativas de aprendizagem em todas as áreas do conhecimento.

Essas diretrizes estão embasadas numa concepção de currículo que articula o binô-mio ensino-aprendizagem e contêm proposta curricular, concepções teóricas e orien-tações práticas para as atividades a serem desenvolvidas em sala de aula, abrangendo os conteúdos básicos de 4º , 5º , 8º e 9º anos do Ensino Fundamental.

A participação e o compromisso de todos nesse processo configura-se a partir do en-volvimento dos gestores, técnicos e professores na contextualização deste material, por meio de análises, sugestões e validação das concepções, metodologia e atividades propostas. E é esse envolvimento que garantirá, seguramente, o sucesso de mais esta ação do Governo de Goiás em prol de uma educação de qualidade em todo o Estado.

Milca Severino Pereira

Secretária de Educação

Page 6: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

6 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

“Educação não transforma o mundo.Educação muda pessoas.

Pessoas transformam o mundo”.Paulo Freire

Prezada Professora, Prezado Professor,

Ao propor a implantação do Projeto de Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental para os estudantes com defasagem idade/ano escolar, a SE-DUC/GO assume um grande desafio: transformar as histórias de estudantes que por diversas razões não puderam concluir seus estudos com a idade correta, em histórias de alegrias e sucesso. Para vencer esse desafio, contamos com vocês, prezados professores.

A proposta é que as unidades escolares elaborem e desenvolvam os seus projetos de correção de fluxo idade/ano escolar do ensino fundamental, tendo como base o contexto de distorção idade/ano escolar local, com o apoio da Seduc por meio da Superintendência de Educação Básica e Coordenação do Ensino Fundamental.

Este documento de trabalho que vocês estão recebendo tem como objetivo con-substanciar o apoio pedagógico da Superintendência de Educação Básica. São orien-tações para o desenvolvimento do currículo nas salas de correção de fluxo idade/ano escolar do ensino fundamental, elaboradas pela equipe de desenvolvimento curricular em todas as áreas do conhecimento, embasados nos eixos norteadores da Reorienta-ção Curricular.

Faz-se, portanto, necessário que toda a equipe escolar assuma a importante res-ponsabilidade de analisar com bastante cuidado as orientações e articulá-las ao Pro-jeto Político Pedagógico da escola, considerando a realidade local e, especialmente, o diagnóstico detalhado das expectativas de aprendizagem dos estudantes que estão no processo de correção do fluxo idade/ano escolar.

Contamos com você, professor(a), no sentido de garantirmos aos estudantes das salas de correção de fluxo idade/ano escolar do ensino fundamental o avanço com qualidade em seus estudos.

Colocamo-nos à disposição.

Equipe de Desenvolvimento CurricularSeduc/GO - SUEBAS

Page 7: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

CIÊNCIAS NATURAIS

Page 8: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

8 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

CIÊNCIAS NATURAIS NA CORREÇÃO DE FLUXO IDA-DE/ANO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

Elizabeth Batista Ribeiro1

Elza Maria Monteiro2

Lilian Rodrigues Rios3

Marco Antônio de Paula Teixeira4

Mariluzi Santos de Lima5

Ranib Aparecida dos Santos Lopes6

Rodrigo da Silva7

Telma Alves Ferreira Brito8

“Se depender de mim nunca fi carei plenamen-te maduro nem nas idéias nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental” Gilberto Freire

A educação de qualidade tem sido objeto de discussão nos últimos tempos. Diante des-sas expectativas, a Secretaria de Estado da Educação - Seduc propõe ações educativas como o Programa Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental que visam mi-nimizar a distorção idade/ ano escolar de estudantes multirrepetentes ou que se evadiram por algum tempo da escola, contribuindo assim, na transformação das realidades sociais.

Considerando que os estudantes possuem ritmo de aprendizagem diferenciada, o programa para correção de fl uxo idade/ano escolar do ensino fundamental propõe mi-nimizar a distorção idade/ano escolar, oportunizando ao aluno superar a defasagem de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental.

Nesse contexto, a equipe de desenvolvimento curricular do ensino de Ciências Na-turais apresenta as matrizes curriculares do 4º-5º e do 8º-9º ano para Correção de Flu-xo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental como parâmetros norteadores das ações desenvolvidas pelo docente e dentro da sala de aula, utilizando-as para promover a construção de aprendizagens signifi cativas, visto que a escola tem autonomia para elaborar o seu projeto e planejamento pedagógico.

1 - Graduada em Biologia , Professora de Ciências da Suebas/NDC2 - Graduada em Biologia, Professora de Ciências da Suebas/NDC3 - Graduada em Física e mestre em Educação em Ciências e Matemática, Professora de Ciências da Suebas/NDC4 - Especialista em Planejamento Educacional, Professor de Ciências da Suebas/NDC5 - Especialista em Biologia Geral e Psicopedagogia, Professora de Ciências da Suebas/NDC6 - Especialista em Ciências da Natureza, Professora de Ciências da Suebas/NDC7 - Graduado em Química e Metrando em Ciências Moleculares, Professor de Ciências da Suebas/NDC8 - Mestre em Ecologia e Produção Sustentável, Professora de Ciências da Suebas/NDC

“te maduro nem nas idéias nem no estilo, mas

“te maduro nem nas idéias nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental” “sempre verde, incompleto, experimental”

““Se depender de mim nunca fi carei plenamen-

““Se depender de mim nunca fi carei plenamen-te maduro nem nas idéias nem no estilo, mas

“te maduro nem nas idéias nem no estilo, mas

Page 9: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Ciências Naturais 9

Essas Matrizes Curriculares de Ciências foram elaboradas em consonância com a proposta de Reorientação Curricular do 1º ao 9º ano - Caderno 5 - Currículo em Debate, observando os conteúdos, eixos temáticos e expectativas de aprendizagens, atendendo, assim, às necessidades das turmas de Correção de Fluxo Idade/Ano Es-colar do Ensino Fundamental.

Para o trabalho com essas Matrizes Curriculares, sugerimos, professor (a), no pla-nejamento, a utilização da metodologia das Sequências Didáticas, que enfocam a lei-tura e produção de textos, cultura local e juvenil, os quais, são critérios fundamentais para o desenvolvimento da aprendizagem significativa dos estudantes.

A metodologia apresentada nessas sequências didáticas propicia um ensino dinâ-mico e contextualizado na concepção que fundamenta o currículo da área de Ciên-cias, pois é estruturada por meio das seguintes etapas:

• Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos.

• Ampliação dos Conhecimentos.

• Sistematização dos Conhecimentos novos e prévios.

• Avaliação do processo de aprendizagem dos alunos.

Professor (a), esperamos que essas Matrizes e as Sequências Didáticas possam con-tribuir com seu planejamento e sua prática pedagógica para o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem de qualidade na expectativa de superar a defasagem do conhecimento em relação a distorção idade/ano dos estudantes.

Page 10: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental
Page 11: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matrizes Curriculares

Page 12: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

12 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

MAT

RIZE

S C

URR

ICU

LARE

S D

E C

IÊN

CIA

S N

ATU

RAIS

PA

RA C

ORR

EÇÃ

O D

E FL

UXO

IDA

-D

E/A

NO

ESC

OLA

R A

NO

S IN

ICIA

IS D

O E

NSI

NO

FU

ND

AM

ENTA

L

CO

NT

DO

SE

IXO

TE

TIC

OE

XP

EC

TA

TIV

AS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

M

SIST

EM

A S

OL

AR

/

TE

RR

A

ÁG

UA

AMBIENTE

• R

econ

hece

r a

imen

sa q

uant

idad

e de

cor

pos

cele

stes

, per

cebe

ndo

que

a pa

isag

em c

eles

te n

ão é

fixa

• Id

entifi

car

a ca

ract

eriz

ação

do

sist

ema

sola

r e

seus

pla

neta

s

• R

econ

hece

r os

mov

imen

tos

da T

erra

: alte

rnân

cia

de d

ia e

noi

te, a

s di

-fe

rent

es e

staç

ões

do a

no n

os h

emis

féri

os n

orte

e s

ul

• Id

entifi

car

a es

trut

ura

da T

erra

e s

uas

cam

adas

bás

icas

(hid

rosf

era,

at-

mos

fera

, lito

sfer

a)

• R

elac

iona

r nú

cleo

, cro

sta

e m

anto

às

cam

adas

que

form

am a

Ter

ra

• R

econ

hece

r pr

inci

pais

tip

os d

e ro

cha,

sol

os e

alg

umas

tra

nsfo

rmaç

ões

da s

uper

fície

terr

estr

e (e

rosã

o).

• R

elac

iona

r os

est

ados

físi

cos

da á

gua

às m

udan

ças

de te

mpe

ratu

ra

• R

econ

hece

r qu

e a

água

exi

sten

te n

o pl

anet

a se

ren

ova

por

mei

o de

m

udan

ça d

e es

tado

• R

econ

hece

r a

impo

rtân

cia

da á

gua

para

os

sere

s vi

vos

e a

nece

ssid

ade

de p

rese

rvaç

ão e

vita

ndo

o de

sper

díci

o

• Id

entifi

car o

pro

cess

o da

cap

taçã

o da

águ

a, d

istrib

uiçã

o e

arm

azen

amen

to.

• R

elac

iona

r o

sane

amen

to b

ásic

o à

pres

erva

ção

do a

mbi

ente

e d

a sa

úde

das

popu

laçõ

es.

Page 13: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Ciências Naturais 13

CO

NT

DO

SE

IXO

TE

TIC

OE

XP

EC

TA

TIV

AS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

M

ME

IO A

MB

IEN

TE

EC

OSS

IST

EM

A /

C

AD

EIA

E T

EIA

AL

I-M

EN

TA

R

AMBIENTE

• R

econ

hece

r qu

e o

ser

hum

ano

ocup

a os

esp

aços

e m

odifi

ca o

am

bien

te

para

ate

nder

a s

uas

nece

ssid

ades

• C

onhe

cer

os d

eseq

uilíb

rios

am

bien

tais

adv

indo

s de

ativ

idad

es h

uman

as

• R

elac

iona

r o

cres

cim

ento

das

cid

ades

às

tran

sfor

maç

ões

do a

mbi

ente

na

tura

l

• R

elac

iona

r a

qual

idad

e de

vid

a a

um a

mbi

ente

sau

dáve

l

• R

econ

hece

r que

a a

tmos

fera

terr

estr

e é

com

post

a de

gas

es e

a im

port

ân-

cia

da c

amad

a de

ozô

nio

para

o a

mbi

ente

• C

onhe

cer

leis

rel

acio

nada

s à

pres

erva

ção

do a

mbi

ente

e a

impo

rtân

cia

de s

ua a

plic

abili

dade

par

a ga

rant

ir a

sus

tent

abili

dade

do

plan

eta

• C

riar

med

idas

par

a re

duzi

r os

pro

blem

as a

mbi

enta

is

• Id

entifi

car

os c

ompo

nent

es d

e um

a ca

deia

alim

enta

r, re

conh

ecen

do s

e-re

s pr

odut

ores

, con

sum

idor

es e

dec

ompo

sito

res

• R

econ

hece

r a

foto

ssín

tese

com

o o

proc

esso

de

prod

ução

de

alim

ento

s pe

los

vege

tais

• Id

entifi

car

os t

ipos

de

mic

roor

gani

smos

que

são

úte

is e

os

que

são

pre-

judi

ciai

s ao

hom

em

• Id

entifi

car,

em u

ma

cade

ia a

limen

tar,

as r

elaç

ões

da d

epen

dênc

ia d

os

sere

s vi

vos

• C

onhe

cer

a vi

da n

os a

mbi

ente

s aq

uátic

os e

ter

rest

res

e os

pri

ncip

ais

tipos

de

ecos

sist

ema

Page 14: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

14 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

SER

HU

MA

NO

E

SA

ÚD

E

CORPO HUMANO

HIGIENE E SAÚDE

• R

econ

hece

r o

corp

o hu

man

o co

mo

um t

odo

inte

grad

o on

de e

xist

em

vári

os ó

rgão

s co

m fu

nçõe

s di

fere

ntes

• Id

enti

ficar

os

dive

rsos

sis

tem

as d

o co

rpo

hum

ano

rela

cion

ando

-os

às s

uas

funç

ões

• Fu

nção

de

nutr

ição

( di

gest

ão, r

espi

raçã

o, c

ircu

laçã

o e

excr

eção

)

• Fu

nção

de

rela

ção

com

o m

eio:

os

sent

idos

, sis

tem

a lo

com

otor

• Fu

nção

de

coor

dena

ção:

siste

ma

nerv

oso

e sis

tem

a en

dócr

ino

(hor

mon

al)

• Fu

nção

de

repr

oduç

ão.

• R

elac

iona

r háb

itos d

e hi

gien

e, a

limen

taçã

o ad

equa

da e

vac

inaç

ão à

pre

-se

rvaç

ão d

a sa

úde.

• R

econ

hece

r a im

port

ânci

a do

laze

r e d

o re

pous

o pa

ra a

saúd

e m

enta

l e fí

sica

• V

alor

izar

háb

itos

de h

igie

ne s

ocia

l, id

entifi

cand

o al

gum

as a

titud

es n

e-ce

ssár

ias

para

man

ter

a co

nviv

ênci

a e

o am

bien

te s

audá

vel.

• R

econ

hece

r qu

e as

com

unid

ades

, pre

feitu

ras

e os

ser

viço

s de

saú

de p

ú-bl

ica

são

resp

onsá

veis

por

med

idas

que

vis

am m

ante

r a

higi

ene

do a

m-

bien

te.

RE

CU

RSO

S T

EC

NO

-L

ÓG

ICO

S

TECNOLOGIAS

• Id

entifi

car

os p

roce

ssos

de

trat

amen

to d

e al

guns

pol

uent

es d

eriv

ados

da

ação

do

hom

em.

• Id

entifi

car

o u

so d

a te

cnol

ogia

par

a m

aior

pro

dutiv

idad

e na

agr

icul

tura

e

pecu

ária

.

• C

ompa

rar

técn

icas

par

a co

nser

vaçã

o do

s alim

ento

s com

os p

roce

ssos

de

indu

stri

aliz

ação

• R

econ

hece

r qu

e a

evol

ução

tec

noló

gica

con

trib

ui p

ara

os a

vanç

os n

a ár

ea d

a m

edic

ina

• R

econ

hece

r a

influ

ênci

a da

info

rmát

ica

e da

míd

ia c

omo

cana

l de

pro-

moç

ão d

e qu

alid

ade

de v

ida.

Page 15: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Ciências Naturais 15

MAT

RIZE

S C

URR

ICU

LARE

S D

E C

IÊN

CIA

S N

ATU

RAIS

PA

RA C

ORR

EÇÃ

O D

E FL

UXO

ID

AD

E/A

NO

ESC

OLA

R A

NO

S FI

NA

IS D

O E

NSI

NO

FU

ND

AM

ENTA

L

CO

NT

DO

SE

IXO

TE

TIC

OE

XP

EC

TA

TIV

AS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

M

OR

IGE

M D

O U

NIV

ER

-SO

E D

A T

ER

RA

• Fo

rmaç

ão e

evo

lu-

ção

do U

nive

rso

(Sis

-te

ma

Sola

r e

Ter

ra)

• G

ravi

dade

e a

dis

-tâ

ncia

ent

re o

s co

rpos

ce

lest

es

TE

RR

A E

EN

ER

GIA

• O

ndas

mec

ânic

as

(som

) e e

letr

omag

néti-

cas

(luz)

• E

letr

icid

ade

e m

ag-

netis

mo

TERRA E UNIVERSO

• E

labo

rar

hipó

tese

s so

bre

a or

igem

do

univ

erso

est

abel

ecen

do d

ifere

nças

en

tre

as e

xplic

açõe

s ci

entífi

cas

e m

ítica

s pa

ra a

ori

gem

do

Uni

vers

o

• Id

entifi

car

forç

a gr

avita

cion

al r

elac

iona

ndo

a in

tens

idad

e da

forç

a à

dis-

tânc

ia e

ntre

os

corp

os e

tam

bém

à s

ua m

assa

• Id

entifi

car

a lu

z br

anca

com

o se

ndo

com

posta

por

faix

as d

e di

fere

ntes

com

-pr

imen

tos d

e on

da (p

opul

arm

ente

con

heci

das c

omo

dife

rent

es c

ores

)

• R

elac

iona

r a

form

ação

do

arco

-íris

ao

fenô

men

o de

ref

raçã

o da

luz

sola

r ao

atr

aves

sar

a at

mos

fera

terr

estr

e

• A

ssoc

iar

abso

rção

e r

eflex

ão d

a lu

z co

m a

s co

res

dos

obje

tos

• R

elac

iona

r a fo

rmaç

ão d

e im

agen

s no

espe

lho

aos f

enôm

enos

de

refr

ação

e

refle

xão

da lu

z

• Id

entifi

car a

pro

paga

ção

do so

m c

omo

prop

agaç

ão d

e um

a on

da e

m u

m m

eio

• R

elac

iona

r fr

equê

ncia

de

vibr

ação

das

ond

as s

onor

as a

núm

ero

de o

s-ci

laçõ

es n

uma

unid

ade

de te

mpo

à s

ons

grav

es (f

requ

ênci

as m

ais

baix

as) e

ag

udos

(fre

quên

cias

mai

s al

tas)

• R

elac

iona

r am

plitu

de d

a on

da s

onor

a à

inte

nsid

ade

do s

om

• C

ompr

eend

er a

s ins

tala

ções

elé

tric

as d

e no

ssas

cas

as c

omo

gran

de c

ircu

i-to

iden

tifica

ndo

os p

rinc

ipai

s di

spos

itivo

s el

étri

cos

utili

zado

s

• Id

entifi

car m

ater

iais

com

o bo

ns e

mau

s con

duto

res d

e ca

lor n

a an

ális

e de

si

tuaç

ões

prát

icas

exp

erim

enta

is

• Id

entifi

car

mat

eria

is c

ondu

tore

s e

isol

ante

s el

étri

cos

e co

mo

utili

zá-lo

co

m s

egur

ança

pre

veni

ndo

acid

ente

s co

m e

letr

icid

ades

• Pe

squi

sar

a hi

stór

ia d

a ev

oluç

ão n

o us

o da

ele

tric

idad

e na

s pr

oduç

ões

tecn

ológ

icas

• C

olet

ar d

ados

qua

ntita

tivos

e e

labo

rar

gráfi

cos

e ta

bela

s re

fere

ntes

ao

cons

umo

de e

nerg

ia

Page 16: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

16 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

CO

NT

DO

SE

IXO

TE

-M

ÁT

ICO

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

MA

RIA

E

EN

ER

GIA

• A

mat

éria

e

suas

tran

sfor

-m

açõe

s fís

icas

e

quím

icas

• E

nerg

ia, f

or-

mas

de

ener

gia,

tr

ansf

orm

ação

e

cons

erva

ção

de e

nerg

ia;

• H

idre

létr

icas

e

gera

ção

de

ener

gia

elét

rica

• T

ecno

logi

a e

vida

O C

ICL

O D

A M

A-

RIA

• In

terf

erên

cias

no

cicl

o do

s m

ater

iais

• Po

luiç

ão: l

ixo

X

qual

idad

e de

vid

a

NO

ÇÕ

ES

SIC

AS

DE

SU

CE

SSÃ

O

EC

OL

ÓG

ICA

TE

OR

IAS

DA

EV

O-

LU

ÇÃ

O:

LA

MA

RC

K

E D

AR

WIN

VIDA, AMBIENTE, DIVERSIDADE

• R

elac

iona

r as m

udan

ças d

e es

tado

s físi

cos d

a m

atér

ia e

as t

rans

form

açõe

s quí

mic

as

• D

ifere

ncia

r m

istu

ras,

reaç

ões

quím

icas

e fe

nôm

enos

físi

cos.

• R

elac

iona

r fo

toss

ínte

se, r

espi

raçã

o e

dige

stão

a tr

ansfo

rmaç

ões q

uím

icas

.

• Id

entifi

car r

eaçõ

es q

uím

icas

que

oco

rrem

no

cotid

iano

, com

o a

conf

ecçã

o de

um

bol

o,

a fe

rrug

em e

m o

bjet

os d

e fe

rro

etc.

• C

lass

ifica

r al

gum

as m

áqui

nas,

apar

elho

s e

equi

pam

ento

s pe

las

font

es d

e en

ergi

a qu

e ut

iliza

m (e

létr

ica,

eól

ica,

sol

ar,

quím

ica

dos

com

bust

ívei

s, de

mov

imen

to d

o ho

mem

e

de a

nim

ais)

• R

elac

iona

r ge

raçã

o de

ene

rgia

elé

tric

a a

tran

sfor

maç

ões d

e en

ergi

a po

tenc

ial d

a ág

ua

repr

esad

a em

ene

rgia

de

mov

imen

to d

a qu

eda

d’ág

ua e

ene

rgia

de

mov

imen

to d

a qu

eda

d’ág

ua e

m e

nerg

ia e

létr

ica

• Pe

squi

sar

em fo

ntes

div

ersifi

cada

s o im

pact

o qu

e a

busc

a po

r en

ergi

a pr

ovoc

a na

vid

a em

no

sso

plan

eta

Terr

a e

a ne

cess

idad

e de

bus

car f

onte

s “ve

rdes

” de

ene

rgia

.

• Pe

squi

sar

com

os

pais

e a

vós

com

o er

am a

s m

áqui

nas

que

conh

ecia

m e

util

izav

am

quan

do e

ram

jove

ns

• Pr

oduz

ir te

xtos

sobr

e a

influ

ênci

a da

tecn

olog

ia n

o m

odo

de v

ida

dos a

dole

scen

tes

• Id

entifi

car

algu

mas

ferr

amen

tas

bási

cas

e m

áqui

nas

sim

ples

e s

eus

prin

cípi

os d

e fu

n-ci

onam

ento

• R

elac

iona

r o

conf

orto

da

vida

mod

erna

à te

cnol

ogia

.

• Id

entifi

car

e co

mpa

rar

os c

iclo

s da

mat

éria

• Q

uesti

onar

a a

ção

do h

omem

que

pro

duz

polu

ente

(lix

o) e

inte

rfere

nos

cic

los n

atur

ais

Page 17: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Ciências Naturais 17

CO

NT

DO

SE

IXO

TE

TIC

OE

XP

EC

TA

TIV

AS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

M

MA

RIA

E E

NE

RG

IA

• A

mat

éria

e s

uas

tran

sfor

maç

ões

físic

as e

qu

ímic

as

• E

nerg

ia, f

orm

as d

e en

ergi

a, tr

ansf

orm

ação

e

cons

erva

ção

de e

nerg

ia;

• H

idre

létr

icas

e g

era-

ção

de e

nerg

ia e

létr

ica

• T

ecno

logi

a e

vida

O C

ICL

O D

A M

AT

ÉR

IA

• In

terf

erên

cias

no

cicl

o do

s m

ater

iais

• Po

luiç

ão: l

ixo

X q

ualid

a-de

de

vida

NO

ÇÕ

ES

SIC

AS

DE

SU

-C

ESS

ÃO

EC

OL

ÓG

ICA

TE

OR

IAS

DA

EV

OL

ÃO

: L

AM

AR

CK

E D

AR

WIN

VIDA, AMBIENTE, DIVERSIDADE

• C

olab

orar

na

prop

osiç

ão e

no

dese

nvol

vim

ento

de

ativ

idad

es v

olta

-da

s par

a a

redu

ção

do c

onsu

mo,

reu

tiliz

ação

de

mat

eria

is, a

rec

icla

gem

e

cole

ta se

letiv

a e

valo

riza

ção

das m

edid

as d

e pr

oteç

ão a

mbi

enta

l co

mo

prom

otor

a da

qua

lidad

e de

vid

a

• Id

entifi

car

suce

ssão

eco

lógi

ca c

omo

suce

ssão

de

even

tos

que

culm

i-na

m c

om o

est

abel

ecim

ento

de

um e

coss

iste

ma.

• Id

entifi

car

com

unid

ade

pion

eira

, a s

uces

são

de e

vent

os e

de

sere

s vi

-vo

s qu

e se

inst

alam

em

um

am

bien

te a

par

tir d

essa

com

unid

ade.

• R

elac

iona

r ad

apta

ção,

lei

do

uso

e de

suso

e h

eran

ça d

e ca

ract

eres

ad

quir

idos

na

Teo

ria

de E

volu

ção

elab

orad

a po

r L

amar

ck, a

pri

mei

ra

Teo

ria

de E

volu

ção

prop

osta

.

• R

elac

iona

r ada

ptaç

ão, v

aria

ções

de

cara

cter

ístic

as, c

ompe

tição

(na

na-

ture

za) e

sele

ção

natu

ral n

a T

eori

a de

Evo

luçã

o el

abor

ada

por

Dar

win

.

• C

ompa

rar

as e

xplic

açõe

s de

Dar

win

e d

e L

amar

ck p

ara

a ev

oluç

ão,

iden

tifica

ndo

sem

elha

nças

e d

ifere

nças

ent

re a

s du

as te

oria

s.

Page 18: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

18 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

CO

NT

DO

SE

IXO

T

EM

ÁT

ICO

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

SIST

EM

AS

• E

ndóc

rino

• R

epro

duto

r

• N

ervo

so

PR

AZ

ER

QU

E

MA

TA

• fu

mo

• ál

cool

• m

edic

amen

tos

• e

outra

s dro

gas

CORPO HUMANO E SAÚDE

• Id

entifi

car

as p

rinc

ipai

s gl

ându

las

e os

hor

môn

ios

que

prod

uzem

e a

funç

ões

dese

m-

penh

adas

no

orga

nism

o hu

man

o.

• B

usca

r in

form

açõe

s sob

re e

feito

s de

dese

quilí

brio

s hor

mon

ais n

a ad

oles

cênc

ia, m

odos

de

iden

tifica

ção

e pr

even

ção.

• C

ompr

eend

er a

pro

duçã

o do

hor

môn

io d

o cr

esci

men

to d

esta

cand

o su

a re

laçã

o co

m

o bi

orri

tmo

e a

nece

ssid

ade

de s

ono

regu

lar.

• R

elac

iona

r o

dese

nvol

vim

ento

das

car

acte

ríst

icas

sex

uais

sec

undá

rias

à a

ção

de h

or-

môn

ios

sexu

ais

• R

elac

iona

r o

ato

sexu

al, e

jacu

laçã

o e

a ov

ulaç

ão c

om a

pos

sibi

lidad

e de

gra

vide

z e

com

o ev

itá-la

• C

ompr

eend

er c

omo

as m

anife

staç

ões d

a se

xual

idad

e fa

zem

par

te d

a vi

da e

são

praz

e-ro

sas,

valo

riza

ndo

o se

xo s

egur

o e

a gr

avid

ez p

lane

jada

.

• Id

entifi

car o

s mét

odos

con

trac

eptiv

os re

laci

onan

do-o

s ao

func

iona

men

to d

os ó

rgão

s sex

uais.

• Id

entifi

car m

anife

staçõ

es d

e D

STs,

form

as d

e tr

ansm

issão

, pre

venç

ão e

trat

amen

to.

• C

ompr

eend

er a

pró

pria

sexu

alid

ade

não

disc

rimin

ando

orie

ntaç

ões s

exua

is di

fere

ncia

das.

• R

elac

iona

r a o

rgan

izaç

ão d

o sis

tem

a ne

rvos

o em

des

enho

s e e

sque

mas

exp

licat

ivos

.

• Id

entifi

car

proc

esso

s de

cap

tura

de

estím

ulos

do

ambi

ente

e a

res

post

a qu

e o

sist

ema

nerv

oso

envi

a at

ravé

s da

tran

smis

são

dos

impu

lsos

nerv

osos

.

• C

onhe

cer

os c

rité

rios

his

tóri

cos,

econ

ômic

os e

soc

iais

det

erm

inan

tes

na c

lass

ifica

ção

das

drog

as lí

cita

s e

ilíci

tas.

• Id

entifi

car

com

o ca

da g

rupo

de

drog

as a

ltera

a p

erce

pção

dos

est

ímul

os a

mbi

enta

is e

o

func

iona

men

to d

o si

stem

a ne

rvos

o.

• A

valia

r as c

onse

qüên

cias

do

uso

das d

roga

s no

conv

ívio

soci

al e

saúd

e in

divi

dual

, for

mas

de

pre

venç

ão, i

dent

ifica

ção

de c

ompo

rtam

ento

s que

pod

em le

var

ao u

so d

e dr

ogas

.

Page 19: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Sequências Didáticas

Page 20: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental
Page 21: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Ciências Naturais 21

SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CORREÇÃO DE FLUXO IDA-DE/ANO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL Anos Iniciais do Ensino Fundamental

ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Naturais

EIXO TEMÁTICO: Ambiente

CONTEÚDO: Conhecendo alguns Problemas Ambientais

APRESENTAÇÃO

Para estudar o meio ambiente, faz-se necessário compreender que a interferência do homem nos ciclos naturais tem provocado sérios desequilíbrios ambientais, pois o crescimento acelerado da população, a concentração nos meios urbanos e, consequen-temente o aumento do consumismo, são os principais responsáveis por esta situação.

Cabe a escola trabalhar a formação dos educandos, sensibilizando-os quanto a essa problemática que requer ações efetivas na preservação do ambiente em que vivemos. Neste contexto, a sequência didática proposta aborda alguns problemas ambientais resultantes de atividades humanas como: o lixo, a poluição sonora, poluição visual, entre outros.

O trabalho será desenvolvido por meio de leituras, debates, pesquisas, aula de campo, atividades práticas e escritas visando desenvolver medidas necessárias para as reflexões e as mudanças de atitudes individuais com ações para minimizar essa proble-mática a realidade de destruição ambiental.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

• Reconhecer que o ser humano ocupa os espaços e modifica o ambiente para atender a suas necessidades.

• Relacionar o crescimento das cidades às transformações do ambiente natural.

• Conhecer os desequilíbrios (problemas) ambientais advindos de atividades humanas.

• Criar medidas para reduzir os problemas ambientais.

• Relacionar a qualidade de vida a um ambiente saudável.

NÚMERO DE AULAS:

Aproximadamente 08 aulas.

Page 22: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

22 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

CONTEÚDOS

• Atividades humanas que modificam o meio ambiente.

• Conhecimento sobre as cidades e as alterações no meio ambiente.

• Problemas ambientais urbanos, ações e medidas para redução destes.

LEVANTAMENTO DOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS

ATIVIDADE 1: (01 aula) Identificando os conhecimentos prévios

Professor(a), para iniciar o estudo sobre o meio ambiente, realize com os estudan-tes um passeio pela escola e, se possível, nos seus arredores e observe as modificações existentes nesse ambiente como: as construções, os seres vivos, as condições de conser-vação e a limpeza do local.

Voltando à sala de aula, peça aos estudantes que registrem em forma de desenho o que observaram no ambiente escolar, para a montagem de mural na sala. Em seguida, observando o mural, solicite aos estudantes que façam uma lista coletiva e anotem nos cadernos, o que eles identificaram como: transformações do ambiente natural, problemas ambientais e ambiente saudável, destacando quais deles são provocados pela ação do homem.

AMPLIAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS.

ATIVIDADE 2: (01 aula) Conhecendo nossa cidadeProfessor (a), para conhecer um pouco do meio ambiente em que vivemos é impor-

tante começarmos pelas nossas casas, rua e bairros de nossa cidade. Para isso oriente os estudantes a observarem esses ambientes e as transformações ocorridas.

Inicie a aula ouvindo os relatos dos estudantes referentes às observações que fize-ram sobre as transformações que perceberam nas casas, nas ruas e/ou na cidade. Em seguida, construa coletivamente, uma tabela relacionando as ações de interferências do homem no ambiente natural que podem provocar degradação e/ou medidas miti-gadoras de recuperação, como por exemplo:

Ambiente (natu-ral) Saudável

Ação do homemAmbiente Atual

(Degradado)Medidas

Mitigadores

CerradoDesmatamento do

CerradoCasas construídas

Plantar uma espécie nativa na

calçada.

Page 23: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Ciências Naturais 23

Professor (a), é importante ficar claro para a turma que as medidas mitigadoras não farão com que o ambiente volte a ser natural, porém são necessárias para melhorar a qualidade ambiental da cidade tornando-o mais saudável.

ATIVIDADE 3: ( 01 aula) Ação do homem no ambiente

Professor (a), provavelmente, na atividade anterior, um dos problemas observados pelos estudantes foi a questão do lixo. É importante ampliar os conhecimentos sobre esse tema, para isso apresente este parágrafo que foi extraído de uma redação sobre o lixo, escrita por um aluno do 5º ano da rede Estadual.

“O lixo não é um problema da natureza. A natureza não tem lixo. Nela tudo se recicla. O lixo é um problema que o bicho homem cria quando esquece que faz parte da natureza.”

Professor (a), registre o parágrafo da redação na lousa e proponha um debate com os alu-nos tendo como sugestão o roteiro a seguir ou crie as questões que se adequarem melhor.

1. Vocês concordam com o que foi escrito pelo estudante? Acham que a natureza não produz lixo?

2. Expliquem o que o aluno quis dizer com a frase: O lixo é um problema que o bicho homem cria quando esquece que faz parte da natureza.

3. Quais os tipos de lixo produzidos pelo homem?

4. Porque produzimos tanto lixo?

ATIVIDADE 4: (02 aulas) Consumismo e produção de lixo

Professor (a), organize a turma em grupos, proponha a leitura do texto: Breve reflexão acerca do consumismo e a produção do lixo. Em seguida, discuta as implica-ções do lixo acumulado pelo consumismo e o princípio dos cinco R’s (Refletir, reduzir, reutilizar, recusar e reciclar).

Page 24: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

24 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Breve reflexão acerca do consumismo e a produ-ção de lixo

Autora: Roseli Bregantin Barbosa

Nos dias atuais o ser humano vem sendo assolado pelo consumismo! Mas o que vem a ser consumismo? Qual o papel do consumidor no mercado? E o que isso tem haver com o problema da produção e destinação do lixo? A quem com-pete resolver o problema? O ser humano, mais do que qualquer outro ser vivo na face da Terra, tem necessidades que precisam ser satisfeitas diariamente, alimen-tar, hidratar, vestir, morar, educar, transportar, comunicar, divertir etc.

Ocorre que o consumismo trouxe um grave problema, o excesso de dejetos resultantes do consumo desenfreado. Em outras palavras: “LIXO”! Por “falta de tempo”, pois trabalha muito para manter seus padrões de consumo, o indíviduo não pensa na melhor forma de cuidar dos materiais que não lhe interessam mais, depositando-os de forma inadequada no meio ambiente e causando graves danos à natureza! Danos estes que retornam ao ser humano em forma de desequilíbrio. Um antigo ditado oriental já ensinava: “O seu lixo sempre volta à sua porta, cabe a você escolher a cara dele!”! Assim como também ditava Antoine Laurent La-voisier, inspirado em pensadores que o antecedeu: na natureza nada se cria, nada se perde, e tudo deve ser transformado. Mas parece que a humanidade ainda não entendeu conceitos básicos e necessários para manter equilíbrio e a vida. Nos últimos anos, com o fenômeno da globalização, houve um grande aumento na oferta de crédito, principalmente para as classes menos abastadas. Isso ocasionou aumento do poder de consumo entre os mais pobres. O que não quer dizer que hoje tenhamos menos indivíduos em situação de pobreza do que antes da globali-zação, mas sim, que muitos povos pobres foram inseridos no mercado, através do crédito, tornando-os, além de pobres, endividados. O fato é que, o aumento do poder aquisitivo das classes menos abastadas teve reflexo direto no aumento da produção e na destinação inadequada do lixo.

O problema do lixo está estreitamente relacionado ao consumismo, agravado pela explosão demográfica, males que precisam ser sanados urgentemente pelo ser humano, sob pena de levá-lo à degradação. Indivíduos, famílias, sociedades, gover-nos, todos devem contribuir para a solução do problema. Começando por cuidar cada um do seu próprio lixo. Buscando: repensar o que é de fato lixo; reduzir, di-minuindo o consumo desnecessário; reutilizar, evitando o desperdício de energia e dos recursos naturais; e reciclar transformando a matéria que seria dispensada em recurso renovável. Não podemos nos deixar consumir pelo consumismo do merca-do, afinal, nós estamos no topo dessa cadeia, somos consumidores!

Adaptado de: http://www.cenedcursos.com.br/consumismo-producao-lixo.html

Page 25: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Ciências Naturais 25

Após a discussão, oriente os estudantes para a realização de uma ação prática co-meçando pela escola e estendendo às suas casas.

Apresente o cartaz a seguir (foto de um dos desenhos que foi produzido por alunos do ensino fundamental que participaram da II Conferência Estadual Infanto – Juvenil pelo Meio Ambiente de Goiás) e peça que façam uma leitura da imagem, em segui-da, explique que a ação que vão desenvolver está relacionada ao fato apresentado no cartaz. Para perceber que leitura fi zeram da imagem, pergunte se identifi caram qual seria a proposta do trabalho.

Sugerimos um roteiro para realização da coleta seletiva na escola:

1. Peça a cada grupo que fi que responsável pela confecção de uma lixeira, identifi cando o tipo de lixo que vai ser depositado. Oriente-os a distribuirem as lixeiras no pátio da es-cola e faça uma reunião coletiva com os estudantes incentivando a utilização dessas lixeiras e mostrando a importância dessa atitude de selecionar o lixo (vidro, papel, plástico e metais) na fonte geradora para o processo da reciclagem.

2. A turma irá então observar a quantidade de lixo gerado semanalmente e com a ajuda do professor encaminhar para o ponto de coleta mais próximo e posterior reciclagem.

3. Que pesquisem o tempo de decomposição dos materiais (metais, plástico, teci-do, madeira, fi ltro de cigarro, borracha, nylon, chiclete, vidro e papel) e socializem com a turma.

4. Solicitar aos estudantes que dêem exemplos de atitudes que irão desenvolver para praticarem os 5Rs (refl etir, reduzir, reutilizar, recusar e reciclar).

Professor (a), aproveite esta atividade para avaliar a participação individual e coletiva, as mu-danças de atitudes e os conhecimentos adquiridos pelos estudantes.

ATIVIDADE 5: (02 aulas) Poluição Sonora

Professor (a), providencie com antecedência um aparelho de som e escolha uma música, de um estilo que não agrade a turma, para ser utilizada no momento desta atividade.

Inicie a aula com uma conversa descontraída, levantando com os estudantes os diferentes tipos de poluição que podem surgir nas cidades. Anote todas na lousa e ob-

Fonte: Conferência E. M. JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA – NIQUE-LÂNDIA

Page 26: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

26 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

serve se a poluição sonora entrou na lista, pode ser que os estudantes não reconheçam o barulho como poluição.

Coloque a música para os estudantes ouvirem, começando com o som baixinho e depois vá aumentando até o último volume. Em seguida, pergunte: O som incomo-dou? Por quê? Quando a turma conversa muito, incomoda? Vocês sabem que barulho também é um tipo de poluição? Como é chamada essa poluição?

Trabalhe o texto a seguir por meio de uma leitura compartilhada com a turma e faça o estudo do texto com base nas questões propostas. Se preferir, elabore outro roteiro que possa facilitar o estudo na sua turma.

1. Quais são os efeitos negativos da poluição sonora na saúde humana?

2. Citar os níveis de alguns ruídos em decibéis.

3. Que ambientes possuem alto nível de poluição sonora?

4. Que doenças podem ser provocadas por sons muito altos?

5. O que é recomendado no texto?

Texto - Poluição Sonora

A poluição sonora ocorre quando num determinado ambiente o som altera a con-dição normal de audição. Embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, causa vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas.

O ruído é o que mais colabora para a existência da poluição sonora. Ele é pro-vocado pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transpor-te, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas. A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que um som deve ficar em até 50 db (decibéis – unidade de medida do som) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 db, os efeitos negativos começam. Alguns problemas acarretados podem ocorrer a curto prazo, enquanto outros podem levar alguns anos para serem notados.

Efeitos negativos da poluição sonora nos seres humanos:

• depressão;

• insônia ( dificuldade para dormir );

• estresse;

• perda de audição;

• agressividade;

• perda de atenção e concentração;

• perda de memória;

• dores de cabeça;

Page 27: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Ciências Naturais 27

• aumento da pressão arterial;

• cansaço;

• gastrite e úlcera;

• queda de rendimento escolar e no trabalho;

• surdez (em casos de exposição à níveis altíssimos de ruído).

Recomendações importantes:

Para evitar os efeitos nocivos da poluição sonora é importante: evitar locais com muito barulho; escutar música num volume de baixo para médio; não fi car sem prote-tor auricular em locais de trabalho com muito ruído; escutar walk man ou mp3 player num volume baixo, não gritar em locais fechados, evitar locais com aglomeração de pessoas conversando, fi car longe das caixas acústicas nos shows de rock e fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento.

ATIVIDADE 6: (01 aula) O que fazer de ação prática?

Proponha aos estudantes que listem em seus cadernos algumas atitudes que po-derão colocar em prática, para diminuir os diferentes tipos de poluição, inclusive a poluição sonora, contribuindo assim, com a melhoria da qualidade de vida tornando o ambiente mais saudável.

Professor(a), conforme a Resolução 194 de 19 de agosto de 2005, que estabelece os critérios e parâmetros para a avaliação escolar da Educação Básica do Sistema Educativo do Estado de Goiás, a avaliação deve orientar-se por processo diagnosticador, formador e emancipador, devendo realizar-se continuamente. Assim, observe as participações orais e os registros nos ca-dernos a cada atividade desenvolvida pelos estudantes. Retome as anotações que foram feitas no levantamento dos conhecimentos prévios para uma avaliação do conhecimento adquirido ao longo do processo da aprendizagem. Lembre-se que aprender a defender ideias, argumentar, aceitar críticas, ouvir e expressar-se são movimentos fundamentais no processo de aprendiza-gem do estudante.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Roseli Bregantin. Breve refl exão acerca do consumismo e a produção de lixo. Disponível em: <WWW.cenedcursos.com.br/consumismo-produção_lixo.html>. Acesso em: 13/06/2009.

Poluição sonora – Disponível em: <WWW.suapesquisa.com/pesquisa/poluição_so-nora.htm> Acesso em: 14/06/2009.

Curiosidade:

Nível de ruído provoca-do (aproximadamente - em decibéis)

- torneira gotejando (20 db)

- conversa tranqüila (40-50 db)

- secador de cabelo (90 db)

- caminhão (100 db)

- turbina de avião (130 db)

- show musical, próximo as caixas de som (acima de 130 db)

Fonte: http://www.sua-pesquisa.com/pesquisa/poluicao_sonora.htm

Page 28: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

28 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CORREÇÃO DE FLUXO IDADE/ANO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL Anos Finais do Ensino Fundamental

ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências da Natureza

EIXO TEMÁTICO: Vida, Ambiente, Diversidade

CONTEÚDO: O Homem Inventa Utensílios

APRESENTAÇÃO

Essa sequência didática trabalha com a “tecnologia e vida”, buscando conhecer aplicação da ciência voltada para a resolução de problemas práticos, como a criação de máquinas que facilitem e melhorem as atividades do dia-a-dia do ser humano. En-focando a realidade local e cultura juvenil.

A proposta é trabalhar com noções, conceitos contextualizados, práticas enfatizando a lei-tura e a escrita, aproximando os estudantes ao conhecimento da pesquisa, da comunicação, da interação, parte da história da tecnologia, bem como o funcionamento e consumo de energia.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

• Conversar com os pais e avós sobre as máquinas que conheciam e utilizavam quando jovens e registrar as informações em forma de textos e desenhos.

• Relacionar alguns aspectos do conforto da vida moderna à tecnologia.

• Elaborar, analisar e debater hipóteses sobre a influência da tecnologia no modo de vida dos adolescentes.

• Construir circuitos e aparelhos elétricos simples, identificando seus princípios de funcionamento.

• Identificar nos manuais de eletrodomésticos as informações referentes ao consu-mo de energia e funcionamento dos equipamentos.

NÚMERO DE AULAS PREVISTAS

12 AULAS

CONTEÚDOS

• Tecnologia e vida.

Page 29: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Ciências Naturais 29

• Máquinas e ferramentas simples.

• Eletrodomésticos: funcionamento e consumo de energia.

MATERIAIS NECESSÁRIOS

• jornais e revistas;

• tesoura sem ponta;

• cola;

• pincel atômico;

• papel pardo ou cartolina;

• filme: VIDA DE INSETO;

• talão de conta de energia;

• manuais de instrução de eletrodomésticos.

LEVANTAMENTO DOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS

ATIVIDADE 1: A tecnologia no cotidiano dos alunos (02 aulas)

Para levantar o conhecimento prévio dos estudantes, distribua jornais e/ou revistas para recorte e proponha a construção de um mural com figuras de equipamentos que eles identificam como tecnologia.

Após a construção do mural, peça aos estudantes para apresentarem seus trabalhos socializando com a turma. Em seguida, promova um debate sobre a utilização e a im-portância da tecnologia na vida das pessoas e anote, na lousa, as falas mais relevantes ao tema para que os estudantes registrem em seus cadernos.

AMPLIAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS

ATIVIDADE 2: Conhecendo parte da história da tecnologia (02 aulas)

Professor, divida a turma em 3 grupos para que cada grupo desenvolva uma das atividades a seguir:

• Conversar com os pais e avós sobre as máquinas que conheciam e utilizavam quando jovens e registrar as informações em forma de textos e desenhos.

• A história e a evolução de algumas máquinas e recursos tecnológicos.

• Influência positiva e negativa da tecnologia na vida das pessoas.

Cada grupo deverá apresentar sua pesquisa no coletivo da sala, como por exemplo, em um ‘tribunal’ que deve ao final oferecer parecer crítico sobre o assunto ou mesmo através de painéis, teatro, seminários, explorando a tecnologia acessível.

Page 30: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

30 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Professor, procure fazer a relação de alguns aspectos do conforto da vida moderna à tecnologia oferecida de acordo com a realidade local e as experiências vividas pelos alunos.

É importante enfatizar que foi a partir do desenvolvimento científi co do século XIX, especialmente da eletricidade, que evoluíram as tecnologias presentes no coti-diano: rádio, televisão, aparelhos de telefonia celular, automóveis, máquinas agrícolas, equipamentos da medicina, computadores etc.

ATIVIDADE 3: MÁQUINAS E FERRAMENTAS (02 aula)

Assista com a turma a parte inicial do fi lme VIDA DE INSETO (5 minutos) que mostra a criatividade da formiga Flik para inventar máquinas que facilitam o trabalho e a vida das formigas. Pare o fi lme, e discuta com os estudantes sobre as máquinas inventadas pela formiga e relacione com as inventadas pelo homem para melhorar a produção agrícola.

Após essa conversa, mostre a parte fi nal do fi lme VIDA DE INSETO (5 minutos) enfa-tizando que todos usaram e se benefi ciaram das máquinas criadas pela formiga Flik.

Professor, a máquina inventada pela formiga era para facilitar a colheita de grãos. Procure relacionar com as máquinas inventadas pelo homem que são utilizadas na agricultura e pecuá-ria. Analise os pontos positivos e negativos destas tecnologias ( questionar os alunos sobre: os impactos ao meio ambiente, a relação das máquinas com desemprego e com a qualifi cação das pessoas, a relação com o quantitativo produzido). É importante essa análise, pois o Estado de Goiás se destaca tanto na agricultura como na pecuária.

Durante a discussão sobre o fi lme, registre as principais ideias na lousa, orientando os estudantes a anotarem em seus cadernos. Em seguida, solicite que individualmente construa um texto com estas informações.

ATIVIDADE 4 - Pesquisando, comunicando e interagindo com a tecnologia

Nessa atividade, proponha aos estudantes uma pesquisa na escola sobre o aparelho celular, tecnologia que facilitou muito nossa comunicação. O objetivo desta atividade é trabalhar um recurso tecnológico (o celular) muito utilizado pelos jovens e discutir algumas questões tecnológicas, ambientais e econômicas.

Inicie a atividade com uma conversa sobre os diversos recursos utilizados no celu-lar, como rádio, câmera, fi lmadora entre outros. Peça alguns estudantes que identifi -quem no seu celular esses recursos e demonstre para os colegas. Por exemplo, em um celular com câmera fazer a demonstração fotografando a turma.

Converse também sobre o funcionamento e durabilidade destes aparelhos, desta-cando o consumo consciente e os impactos ambientais que são gerados quando estes sãos descartados de maneira inadequada.

Em seguida organize a turma em dupla e oriente-os para a pesquisa.

Page 31: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Ciências Naturais 31

Orientações para pesquisa:

1° passo: falar sobre o tema (o que quero saber com essa pesquisa?), público alvo e o local;

2° passo: elaborar junto com a turma o roteiro a ser aplicado;

3° passo: discutir com os alunos como deve ser a aplicação do roteiro - orientar os alunos ao abordar os pesquisados: lembrar de cumprimentar, se identifi car, falar sobre a pesquisa, respeitar quando as pessoas não quiserem responder e no fi nal agradecer, não esquecer de usar os celulares para registrar algumas entrevistas;

4° passo: mostrar os resultados em cartazes (podem ser utilizados gráfi cos, tabelas e textos), discutindo na classe;

5° passo: colocar os resultados no mural da escola.

Professor (a), organize a turma em dupla e oriente-os para a realização da pesquisa que será uma amostragem (cada dupla conversará com um ou dois estudantes, sendo 30 entrevistados aproximadamente).

Sugestão de Roteiro

1) Você tem celular? ( ) sim ( ) não

2) Quantos celulares você já teve? ( ) só 1 ( ) 2 a 5 ( ) mais de 5

3) O que te motivou a comprar um novo celular?

4) O que fez com o celular antigo, quando comprou um novo?

5) Que recursos tecnológicos tem seu celular?

6) Você já fez as contas do quanto gasta por mês com celular? Qual o valor aproximado?

7) O que representa esse celular na sua vida? Você conseguiria viver sem ele?

8) O que o celular trouxe de benefícios para sua vida?

9) Qual a sua opinião sobre o uso do celular na sala de aula?

Professor (a), divida a turma em grupos e providencie a lista para que tragam os materiais ne-cessários para a realização da atividade prática. Você precisa ter um kit de material para fazer a demonstração.

ATIVIDADE 5: Construindo um Miniabajur. (03 aulas)

Após ter conhecido alguns aparelhos tecnológicos, proponha uma atividade prá-tica em que os estudantes irão construir um miniabajur utilizando os novos recursos disponíveis. Organize os grupos para realização dessa prática.

Materiais:

- uma lâmpada de Lanterna de 2,5 V;

Page 32: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

32 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

- um soquete para lâmpada;

- um porta-pilha para duas pilhas pequenas;

- cinco percevejo;

- tábua de 10 cm X 10 cm;

- um copo de café descartável;

- um clipe médio;

- duas pilhas pequenas;

- tesoura sem ponta;

- fita adesiva;

- 15 cm de fio telefônico com as extremidades desencapadas.

Procedimentos:

Em primeiro lugar, a lâmpada deve ser rosqueada no soquete. Repare que ele possui duas abas metálicas: uma ligada à sua lateral e outra ligada a um pequeno disco metálico que existe no interior do soquete. Note, também, que o disco metálico está isolado da lateral do soquete. Quando a lâmpada estiver rosqueada, as abas do soquete funcionarão como um prolongamento de suas partes metálicas. Portanto, os fios devem ser ligados a essas abas metálicas.

É isso que deve ser feito em seguida: prender as extremidades desencapadas dos fios do porta-pilhas nas abas do soquete.

Fixe, com dois percevejos, o porta-pilhas em um canto da tábua de madeira. Pro-ceda da mesma forma com o soquete no centro da tábua.

Agora falta fazer a cúpula do miniabajur. Recorte o fundo do copo descartável, usando a tesoura. Para deixar o copo na posição vertical, cole-o a um clipe aberto.

Com o percevejo que sobrou, fixe a outra extremidade do clipe à tábua, de forma que a lâmpada fique centrada abaixo da cúpula.

Agora é só colar as pilhas no porta-pilhas que o miniabajur acenderá. Para desligá-lo, basta desrosquear um pouco a lâmpada.

Após a construção do miniabajur, oriente ao grupo que exponha oralmente para toda a turma suas conclusões. Em seguida, aproveite o modelo construído explicando o circuito constituído pela lâmpada, pela pilha e pelos fios, que quando ligados cor-retamente, forma um circuito fechado, e que um circuito está fechado quando passa corrente elétrica através de seus fios. Aproveite para relacionar o miniabajur ao fun-cionamento dos aparelhos elétricos em nossa casa.

Elabore um pequeno relato individual e escrito das etapas e do funcionamento do aparelho.

Page 33: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Ciências Naturais 33

Professor, aproveite esta atividade para avaliar os alunos.

ATIVIDADE 6 – Leitura de Manuais de Eletrodomésticos e de energia elétrica ( 02 aulas)

1° Momento

Professor solicite que os alunos tragam o talão de energia de sua casa. Organize a turma em grupos para manusear e fazer uma leitura silenciosa dos talões, observando o valor da conta, o gráfi co de consumo e dados de medição. Em seguida, converse com os colegas do grupo comparando estes dados.

Voltando ao coletivo da turma peça que um aluno de cada grupo apresente, oralmente, a leitura que conseguiram fazer do talão discutido por eles. Após a apresentação de todos os grupos, professor, é importante você fazer uma leitura detalhada de um dos talões, destacando o gráfi co de consumo e comparando-o a quantidade de aparelho que funcionam em cada casa, o número de pessoas, os hábitos como ( tempo duração do banho, de assistir TV).

Após a analise dos gráfi cos apresentados nos talões, construa, coletivamente, uma tabela para comparar o consumo de energia de cada residência naquele mês e relacio-nar com o consumo do próximo mês.

Exemplo da Tabela

Nome aluno Mês 1 Mês 2 Mês 3

Proponha um desafi o para os alunos com objetivo de reduzir o seu consumo de energia em torno de 10% no próximo mês. Para isso, elabore com os alunos um ma-nual de ações para contribuir com a redução de consumo, sugerindo que afi xe em suas casas como lembrete para toda a família.

Exemplo:

- desligar o chuveiro quando estiver ensaboando;

- optar por lâmpadas que economizem energia.

2° Momento

Professor leve manuais de TV, de chuveiro e outros para fazer a leitura com alunos, relacionando com o consumo de energia de cada aparelho, incentivando o uso cons-ciente desses meios tecnológicos, que envolvem o consumo de energia elétrica.

A avaliação será sistematizada a partir das expectativas de aprendizagens, observando as participações orais e os registros feitos a cada atividade desenvolvida. Retome as anotações realizadas no levantamento dos conhecimentos prévios e analise o conhecimento adquirido ao longo do processo da aprendizagem.

Page 34: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

MATEMÁTICA

Page 35: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 35

O ENSINO DE MATEMÁTICA NA CORREÇÃO DE FLUXO IDADE/ANO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

Alexsander Costa Sampaio1

Deusite Pereira dos Santos2

Inácio de Araujo Nachado3

Marlene Aparecida da Silva Faria4

Maxwell Gonçalves Araujo5

Mônica Martins Pires6

Regina Alves Costa Fernandes7

Silma Pereira do Nascimento Vieira8

“NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA.” Paulo Freire

O projeto de correção de fl uxo idade/ano escolar do ensino fundamental da Seduc/GO propõe superar defasagens de conhecimentos dos alunos, com idade a partir de 11 e 15 anos matriculados, respectivamente, no 4º e 8º ano do Ensino Fundamental, atendendo, assim, a Lei nº 11.114 de 16/05/2005.

Enfrentar o desafi o da aprendizagem de alunos multirrepetentes signifi ca empe-nharmos numa revisão que é realmente indispensável para a retomada do percurso, com base numa proposta pedagógica signifi cativa e relevante que recomponha, me-diante aprendizagens bem sucedidas, o autoconceito positivo e a confi ança, no qual seu empenho, professor(a), e sua participação são de fundamental importância. Assim, o primeiro passo é convencer-nos de que os alunos são capazes de aprender, deixando de lado antigos rótulos e expectativas desfavoráveis, pois segundo Freire, (2007, 84) “onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender”.

Pensando nisso, selecionamos habilidades do Caderno 5 – Reorientação Curri-cular do 10 ao 90 ano da série Currículo em Debate – Seduc/GO, com o intuito de auxiliar você, professor(a), no seu fazer pedagógico, considerando as culturas local e juvenil, estimulando a leitura e a escrita, a argumentação, a validação de processos,

1 - Especialista em Equações Diferenciais, Professor de Matemática da Suebas/NDC2 - Especialista em Planejamento Educaciona, Professora de Matemática da Suebas/NDC 3 - Especialista em Métodos, Professor de Matemática da Suebas/NDC4 - Mestranda em Educação em Ciências e Matemática, Professora de Matemática da Suebas/NDC5 - Especialista em Educação, Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, Professor de Matemática da Suebas/NDC6 - Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino, Professor ade Matemática da Suebas/NDC7 - Mestranda em Educação em Ciências e Matemática, Professora de Matemática da Suebas/NDC 8 - Especialista em Matemática e Estatística, Professora de Matemática da Suebas/NDC

““NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA.” ““NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA.” Paulo Freire “ Paulo Freire

““NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA.”

““NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA.”

Page 36: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

36 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

a emissão de juízos e as formas de raciocínio como a intuição, indução, dedução, analogia e estimativa. Tudo isso, constitui instrumentos para o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao crescimento intelectual e humano. Krug afirma, (2002, 13) “esse novo sistema de organização escolar, resultado de pesquisas sobre como crianças e adolescentes aprendem, considera a importância das fases de formação do desenvolvimento humano para o trabalho com o conhecimento formal na escola, segundo Piaget, Vygotsky e Wallon”.

Lembramos que esta organização tem como princípios a liberdade, a autonomia, a flexibilidade e a democracia, assim o grupo gestor junto com os docentes podem e devem atender aos alunos e a comunidade escolar segundo suas necessidades locais. Então o acréscimo, a retirada ou a troca de habilidades e conteúdos serão objetos de análise e estudo em conformidade com essas carências. Conforme Pistrak (1981, 108 apud Krug 2002, 18) afirma, “O critério necessário para a seleção dos temas deve ser procurado no plano social e não na pedagogia pura”.

A proposta pedagógica não visa a sequência de conteúdos, já estabelecida nos eixos temáticos (Números e Operações, Espaço e Forma, Grandezas e Medidas e Trata-mento da Informação) para os diferentes anos escolares, mas busca guiar a formulação de situações de ensino e aprendizagem que sejam desafiadoras e favoreçam a apro-priação dos conteúdos pelos estudantes. Assim, ao planejar o seu fazer pedagógico, professor(a), você poderá selecionar e organizar os conteúdos ressaltando a interde-pendência entre os eixos, tendo como critério não apenas a lógica interna da matemática (conteúdos conceituais), mas a sua relevância social e sua contribuição para o desen-volvimento integral do aluno.

Avanços no “como” e no “por que” ensinar devem fazer parte da vida dos educa-dores e o uso de sequências didáticas é recomendado como facilitador para alcançar estes objetivos, segundo Dolz e Schneuwly (2004): “as Sequências Didáticas são ins-trumentos que podem guiar professores, propiciando intervenções sociais, ações recí-procas dos membros dos grupo e intervenções formalizadas nas instituições escolares, tão necessárias para a organização da aprendizagem em geral ...” “Esses autores (op.cit.p52) comentam que a elaboração de uma Sequência de atividades deve permitir a transformação gradual das capacidades iniciais dos alunos ... e que devem ser con-sideradas questões como as complexidade de tarefas, em função dos elementos que excedem as capacidades iniciais dos alunos.”

Essa metodologia proporciona momentos de reflexão sobre a auto-avaliação, o pla-nejamento, a formação continuada e o mais importante: a aprendizagem dos alunos. É o fim das atividades desconectadas, solitárias e sem sentido. Dessa forma, tornam-se acessíveis e necessárias as trocas de experiências entre os atores do processo, já que o entrelaçamento das atividades é fundamental na execução dessas sequências. Em ou-tras palavras, o fazer pedagógico torna-se mais prazeroso e, principalmente, favorece uma aprendizagem significativa e mais próxima do aluno.

Page 37: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matrizes Curriculares

Page 38: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental
Page 39: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 39

MAT

RIZE

S C

URR

ICU

LARE

S D

E M

ATEM

ÁTIC

A P

ARA

CO

RREÇ

ÃO

DE

FLU

XO I

DA

DE/

AN

O E

SCO

LAR

AN

OS

INIC

IAIS

DO

EN

SIN

O F

UN

DA

MEN

TAL

CO

NT

DO

SE

IXO

TE

-M

ÁT

ICO

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• Si

stem

a de

nu

mer

ação

de

cim

al

• N

úmer

os

Nat

urai

s

• N

úmer

os

raci

onai

s

NÚMEROS E OPERAÇÕES

• L

er, r

egist

rar

e in

terp

reta

r nú

mer

os n

atur

ais d

o sis

tem

a de

num

eraç

ão d

ecim

al a

par

tir d

e 15

00

• C

ompo

r e

deco

mpo

r nú

mer

os n

atur

ais

• U

tiliz

ar e

m c

álcu

los

a co

mpo

siçã

o e

deco

mpo

siçã

o de

núm

eros

nat

urai

s na

s di

vers

as o

rden

s

• A

nalis

ar, i

nter

pret

ar e

res

olve

r si

tuaç

ões

prob

lem

a, u

tiliz

ando

est

raté

gias

pes

soai

s en

volv

endo

op

eraç

ões

sim

ples

• R

esol

ver s

ituaç

ões p

robl

ema

dada

e/o

u cr

iada

, ide

ntifi

cand

o e

usan

do té

cnic

as c

onve

ncio

nais

• A

nalis

ar, i

nter

pret

ar e

res

olve

r si

tuaç

ões

prob

lem

a qu

e en

volv

am o

pera

ções

com

núm

eros

na-

tura

is u

tiliz

ando

as

oper

açõe

s fu

ndam

enta

is

• Id

entifi

car

e re

pres

enta

r nú

mer

os n

atur

ais

e ra

cion

ais

no c

onte

xto

diár

io

• C

riar

e r

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

a pa

rtir

de

uma

oper

ação

dad

a (m

ultip

licaç

ão)

• L

er, r

egis

trar

e in

terp

reta

r es

crita

s nu

mér

icas

exp

ress

as p

or n

úmer

os n

atur

ais

e fr

acio

nári

os

• C

ompa

rar

núm

eros

rac

iona

is n

a fo

rma

frac

ioná

ria

• Id

entifi

car e

reso

lver

situ

açõe

s pro

blem

a, c

ompr

eend

endo

os d

ifere

ntes

sign

ifica

dos d

as fr

açõe

s e

das

oper

açõe

s qu

e en

volv

am n

úmer

os n

atur

ais

• Fo

rmul

ar h

ipót

eses

a p

artir

da

posi

ção

dos

alga

rism

os n

a re

pres

enta

ção

frac

ioná

ria

e de

cim

al

• R

econ

hece

r um

a gr

ande

za n

umér

ica

pela

pos

ição

dos

alg

aris

mos

na

repr

esen

taçã

o de

cim

al e

pe

rcen

tual

• C

riar

e r

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

envo

lven

do a

s qu

atro

ope

raçõ

es c

om n

úmer

os n

atur

ais

• C

ompo

r e

deco

mpo

r nú

mer

os n

a fo

rma

deci

mal

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

aplic

ando

a c

ompo

siçã

o e

deco

mpo

siçã

o de

núm

eros

• C

riar

e r

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

com

núm

eros

nat

urai

s en

volv

endo

os

dife

rent

es s

igni

fica-

dos

da m

ultip

licaç

ão (a

diçã

o de

par

cela

s ig

uais,

con

figur

ação

ret

angu

lar

e co

mbi

nató

ria)

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

utili

zand

o a

divi

são

exat

a de

núm

eros

nat

urai

s en

volv

endo

os

dife

rent

es s

igni

ficad

os d

a di

visã

o (m

edir

e r

epar

tir ig

ualm

ente

)

Page 40: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

40 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

CO

NT

DO

SE

IXO

TE

-M

ÁT

ICO

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• Si

stem

a de

nu-

mer

ação

de

cim

al

• N

úmer

os

Nat

urai

s

• N

úmer

os

raci

onai

s

Números e Operações

• C

riar

e r

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

envo

lven

do a

div

isão

exa

ta e

não

exa

ta c

om d

ois

alga

-ri

smos

no

divi

sor

• L

er,

escr

ever

, co

mpa

rar

e re

pres

enta

r nú

mer

os r

acio

nais

na

form

a fr

acio

nári

a, n

a re

ta

num

éric

a

• Id

entifi

car

fraç

ões

equi

vale

ntes

sim

ples

com

mat

eria

l con

cret

o

• Id

entifi

car

repr

esen

taçõ

es e

quiv

alen

tes

de n

úmer

os r

acio

nais

nas

form

as fr

acio

nári

a, d

eci-

mal

e p

erce

ntua

l

• R

elac

iona

r fr

açõe

s pr

ópri

as e

impr

ópri

as, c

om q

uant

idad

es ig

uais

, mai

or o

u m

enor

que

o

inte

iro

• M

ultip

licar

núm

ero

natu

ral p

or fr

ação

e m

ultip

licar

fraç

ão p

or fr

ação

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

envo

lven

do a

diçã

o, s

ubtr

ação

e m

ultip

licaç

ão d

e nú

mer

os r

a-ci

onai

s na

form

a de

cim

al, u

tiliz

ando

est

raté

gias

pró

pria

s ou

técn

icas

con

venc

iona

is

• R

esol

ver

situ

açõe

s pro

blem

a en

volv

endo

adi

ção

e su

btra

ção

de n

úmer

os r

acio

nais

na

form

a fr

acio

nári

a, c

om d

enom

inad

ores

igua

is

• Si

mpl

ifica

r du

as o

u m

ais

fraç

ões

no m

esm

o de

nom

inad

or c

omum

, por

equ

ival

ênci

a

• E

fetu

ar a

mul

tiplic

ação

util

izan

do a

som

a de

par

cela

s ig

uais

de

núm

eros

rep

rese

ntad

os n

a fo

rma

deci

mal

por

núm

eros

nat

urai

s

• R

esol

ver s

ituaç

ões p

robl

ema

envo

lven

do n

oçõe

s de

porc

enta

gem

(10%

, 25%

, 50%

e 1

00%

), co

mpa

rand

o nú

mer

os fr

acio

nári

os n

a fo

rma

deci

mal

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

envo

lven

do id

éias

de

porc

enta

gem

• C

riar

e r

esol

ver

situ

açõe

s pro

blem

a qu

e ap

lique

m a

diçã

o e

subt

raçã

o de

núm

eros

frac

ioná

-ri

os c

om d

enom

inad

ores

igua

is e

dife

rent

es

Page 41: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 41

CO

NT

DO

SE

IXO

TE

-M

ÁT

ICO

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• G

eom

etri

a es

paci

al

• G

eom

etri

a pl

ana:

cír

culo

, ci

rcun

ferê

ncia

e

quad

rilá

tero

s

• Po

lígon

os e

se

us e

lem

ento

s

Espaço e Forma

• D

escr

ever

e in

terp

reta

r a

repr

esen

taçã

o de

um

a pe

ssoa

ou

obje

to n

o es

paço

a p

artir

de

dife

-re

ntes

pon

tos

de v

ista

• A

ssoc

iar

sólid

os (p

rism

a, p

irâm

ide,

con

e, c

ilind

ro) a

o se

u m

olde

(pla

nific

ação

de

sua

supe

r-fíc

ie) v

ice-

vers

a

• Id

entifi

car

sem

elha

nças

e d

ifere

nças

ent

re c

ubos

e q

uadr

ados

, par

alel

epíp

edos

e r

etân

gulo

s, pi

râm

ides

e tr

iâng

ulos

, esf

eras

, cir

cunf

erên

cias

e c

írcu

los

• R

epre

sent

ar o

esp

aço

por

mei

o de

maq

uete

s e

croq

uis

• Id

entifi

car

sem

elha

nças

e d

ifere

nças

ent

re p

olíg

onos

, usa

ndo

crité

rios

com

o: n

úmer

o de

la-

dos,

eixo

de

sim

etri

a e

com

prim

ento

s de

seu

s la

dos

e vé

rtic

es

• R

econ

hece

r os

âng

ulos

iden

tifica

ndo-

os c

omo

reto

s e

não

reto

s

• C

ompo

r e

deco

mpo

r fig

uras

geo

mét

rica

s pl

anas

qua

nto

aos

lado

s e

ângu

los

• Id

entifi

car

polie

dros

e c

orpo

s re

dond

os r

elac

iona

ndo-

os à

s su

as p

lani

ficaç

ões

• C

ompo

r e

deco

mpo

r fig

uras

pla

nas

mos

tran

do q

ue a

s ár

eas

são

igua

is, p

orém

os

perí

met

ros

são

dife

rent

es

Page 42: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

42 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

CO

NT

DO

EIX

O T

E-

TIC

OE

XP

EC

TA

TIV

AS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

M

• Si

stem

as d

e m

edid

as

• Si

stem

a m

onet

ário

Grandezas e Medidas

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

que

envo

lvam

med

idas

de

tem

po

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

que

envo

lvam

med

idas

de

com

prim

ento

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

envo

lven

do m

edid

a de

cap

acid

ade

• E

stabe

lece

r re

laçõ

es e

ntre

uni

dade

s de

med

ida

de c

ompr

imen

to (k

m, m

, cm

), en

tre

unid

ades

de

med

ida

de m

assa

(g, k

g) e

uni

dade

s de

med

ida

de c

apac

idad

e (l,

ml)

• C

onst

ruir

e r

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

envo

lven

do c

álcu

lo o

u es

timat

iva

de p

erím

etro

e

área

de

figur

as p

lana

s em

mal

has

quad

ricu

lada

s

• R

esol

ver

situ

açõe

s pro

blem

a de

troc

a de

uni

dade

s mon

etár

ias e

nvol

vend

o um

núm

ero

mai

or

de c

édul

as, e

em

situ

açõe

s m

enos

fam

iliar

es

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

que

envo

lvam

o p

erím

etro

e a

áre

a de

ret

ângu

lo, q

uadr

ado

e tr

iâng

ulo

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

real

izan

do c

onve

rsõe

s e

oper

açõe

s em

med

idas

(com

prim

ento

, m

assa

, gra

ndez

a e

tem

po)

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

que

envo

lvam

uni

dade

s de

med

ida

da m

esm

a gr

ande

za

• C

riar

e r

esol

ver

situ

açõe

s pro

blem

a qu

e en

volv

am a

com

posi

ção

e de

com

posi

ção

do si

stem

a m

onet

ário

bra

sile

iro

Page 43: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 43

CO

NT

DO

SE

IXO

TE

-M

ÁT

ICO

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• T

abel

as, g

ráfi-

cos

e di

agra

mas

Tratamento de Informação

• C

olet

ar e

org

aniz

ar d

ados

em

list

as, t

abel

as, d

iagr

amas

e g

ráfic

os d

e ba

rra

e/ou

co-

luna

• In

terp

reta

r da

dos

apre

sent

ados

por

mei

o de

tabe

las

e gr

áfico

s pa

ra id

entifi

car

as c

a-ra

cter

ístic

as p

revi

síve

is o

u al

eató

rias

de

acon

teci

men

tos

• Pr

oduz

ir g

ráfic

os e

tabe

las c

om b

ase

em in

form

açõe

s con

tidas

em

text

os jo

rnal

ístic

os,

cien

tífico

s e

outr

os

• Pr

oduz

ir te

xtos

esc

rito

s a

part

ir d

a in

terp

reta

ção

de g

ráfic

os e

tabe

las

• U

tiliz

ar in

form

açõe

s da

das

para

ava

liar

prob

abili

dade

s

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

a pa

rtir

de

leitu

ras

de g

ráfic

os e

tabe

las

• L

er e

inte

rpre

tar

gráfi

cos

de s

etor

es

• C

ompa

rar

gráfi

cos

de c

olun

as c

om g

ráfic

os d

e se

tore

s

Page 44: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

44 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

MAT

RIZE

S C

URR

ICU

LARE

S D

E M

ATEM

ÁTIC

A P

ARA

CO

RREÇ

ÃO

DE

FLU

XO I

DA

DE/

AN

O E

SCO

LAR

AN

OS

FIN

AIS

DO

EN

SIN

O F

UN

DA

MEN

TAL

CO

NT

ÉU

DO

SE

IXO

T

EM

Á-

TIC

OE

XP

EC

TA

TIV

AS

DE

EN

SIN

O E

AP

RE

ND

IZA

GE

M

• C

onju

ntos

nu

mér

icos

• E

quaç

ões

• Si

stem

as

de e

quaç

ões

• In

equa

ções

NÚMEROS E OPERAÇÕES

• R

epre

sent

ar e

loca

lizar

os n

úmer

os n

a re

ta c

om o

aux

ílio

de in

strum

ento

s com

o ré

gua

e co

mpa

sso

• Id

entifi

car

cada

núm

ero

real

com

um

pon

to d

a re

ta e

vic

e-ve

rsa

• C

ompr

eend

er n

otaç

ão c

ient

ífica

e u

tiliz

á-la

s em

situ

açõe

s cot

idia

nas p

ara

indi

car p

eque

nos e

gra

ndes

núm

eros

• R

econ

hece

r a im

port

ânci

a da

s ope

raçõ

es q

ue e

nvol

vem

núm

eros

reai

s, in

clus

ive

pote

ncia

ção

e ra

dici

ação

, pa

ra a

res

oluç

ão d

e pr

oble

mas

dos

mai

s va

riad

os c

onte

xtos

soc

iais

e c

ultu

rais

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

utili

zand

o ex

pres

são

num

éric

a

• R

esol

ver

e an

alis

ar si

tuaç

ões p

robl

ema

que

envo

lvam

por

cent

agem

e p

ropo

rcio

nalid

ade

em d

iver

sos c

on-

text

os, i

nclu

sive

em

situ

ação

de

acré

scim

o ou

des

cont

o, n

o cá

lcul

o de

juro

s et

c.

• C

riar

e r

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

que

envo

lvam

núm

eros

Rea

is, c

om b

ase

no c

onte

xto

soci

al lo

cal e

ju

veni

l, am

plia

ndo

e co

nsol

idan

do, a

ssim

, os

sign

ifica

dos

da a

diçã

o, s

ubtr

ação

, mul

tiplic

ação

, div

isão

, po-

tenc

iaçã

o e

radi

ciaç

ão

• L

er/i

nter

pret

ar e

esc

reve

r um

a de

term

inad

a si

tuaç

ão n

a lin

guag

em n

atur

al/h

abitu

al e

m li

ngua

gem

ma-

tem

átic

a, id

entifi

cand

o in

cógn

itas

e va

riáv

eis

• Pe

rceb

er q

ue d

eter

min

adas

situ

açõe

s pr

oble

ma

pode

m s

er r

esol

vida

s po

r m

eio

de e

quaç

ões,

sist

emas

ou

ineq

uaçõ

es

• L

er/i

nter

pret

ar, p

ropo

r e

reso

lver

situ

açõe

s pr

oble

ma,

env

olve

ndo

gran

deza

s di

reta

e in

vers

amen

te p

ro-

porc

iona

is p

or m

eio

de e

stra

tégi

as v

aria

das,

incl

uind

o a

utili

zaçã

o de

equ

açõe

s, si

stem

as d

e eq

uaçõ

es e

in

equa

ções

• Pr

oduz

ir e

inte

rpre

tar

dife

rent

es e

scri

tas

algé

bric

as -

exp

ress

ões

de ig

uald

ades

e d

esig

uald

ades

- id

entifi

-ca

ndo

as e

quaç

ões

e as

ineq

uaçõ

es

• Fo

rmul

ar, a

nalis

ar, r

esol

ver

e ve

rific

ar a

val

idad

e de

sol

uçõe

s de

situ

açõe

s pr

oble

ma

que

pode

m e

nvol

ver

equa

ções

, sis

tem

as o

u in

equa

ções

• O

pera

r co

m e

xpre

ssõe

s al

gébr

icas

e fa

zer

uso

dess

as o

pera

ções

na

reso

luçã

o de

equ

açõe

s, in

equa

ções

e

sist

emas

• In

terp

reta

r, pr

opor

e r

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

mas

que

env

olva

m p

orce

ntag

ens,

juro

s si

mpl

es o

u co

mpo

s-to

s em

con

text

os d

o co

mér

cio,

com

o co

mpr

a, v

enda

e e

mpr

éstim

o

• R

epre

sent

ar e

m u

m s

iste

ma

de c

oord

enad

as c

arte

sian

as a

var

iaçã

o de

gra

ndez

as (g

ráfic

os d

e fu

nçõe

s),

anal

isan

do e

car

acte

riza

ndo

o co

mpo

rtam

ento

des

sa v

aria

ção

• C

ompr

eend

er o

con

ceito

de

funç

ão, e

em

par

ticul

ar d

e fu

nçõe

s pol

inom

iais

de p

rimei

ro e

de

segu

ndo

grau

s

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

utili

zand

o-as

funç

ões

e de

scre

vê-la

s gr

afica

men

te

Page 45: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 45

CO

NT

ÉU

DO

SE

IXO

TE

-M

ÁT

ICO

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• Po

liedr

os,

políg

onos

e

circ

unfe

rênc

ia

• Pe

rím

etro

e

área

de

políg

onos

e

círc

ulo

• Si

met

rias

ESPAÇO E FORMA

• R

econ

hece

r a

impo

rtân

cia

hist

óric

a do

s te

orem

as d

e T

ales

e d

e Pi

tágo

ras

e sa

ber

expr

essa

r se

us e

nunc

iado

s, na

s si

tuaç

ões

prát

icas

ou

não

• Id

entifi

car

e re

solv

er s

ituaç

ões

prob

lem

a ut

iliza

ndo

os te

orem

as d

e T

ales

e d

e Pi

tágo

ras

• E

nunc

iar,

prov

ar e

apl

icar

o te

orem

a de

Tal

es e

/ou

de P

itágo

ras

em s

ituaç

ões

prob

lem

a

• Pr

oble

mat

izar

situ

açõe

s ut

iliza

ndo

os t

eore

ma

de P

itágo

ras

e de

Tal

es,

de a

cord

o co

m o

co

ntex

to s

ocio

cultu

ral

• C

onst

ruir,

com

para

r e

iden

tifica

r qu

adri

láte

ros

pela

s ca

ract

erís

ticas

de

seus

lado

s e

ângu

los

• A

nalis

ar e

res

olve

r a

s di

fere

ntes

situ

açõe

s pr

oble

ma

que

envo

lvam

o c

once

ito e

as

prop

rie-

dade

s de

sem

elha

nça

• R

econ

hece

r ci

rcun

ferê

ncia

, cír

culo

e s

eus

elem

ento

s e

calc

ular

seu

per

ímet

ro e

sua

áre

a

• R

esol

ver

prob

lem

as d

o co

tidia

no o

u nã

o qu

e en

volv

am c

ircu

nfer

ênci

a e

círc

ulo

• A

nalis

ar, c

ompr

eend

er, f

orm

ular

e r

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

envo

lven

do p

olíg

onos

e c

ir-

cunf

erên

cias

• U

tiliz

ar a

ling

uage

m a

lgéb

rica

par

a ex

pres

sar

perí

met

ros

e ár

eas

de fi

gura

s pl

anas

• C

ompr

eend

er o

s con

ceito

s de

área

e p

erím

etro

bas

eand

o-se

na

com

para

ção

de fi

gura

s div

ersa

s

• R

elat

ar, o

ralm

ente

e/o

u po

r es

crito

, os

proc

edim

ento

s, a

dota

dos

nas

reso

luçõ

es d

e si

tua-

ções

pro

blem

a

• D

esen

volv

er o

s co

ncei

tos

de c

ongr

uênc

ia e

de

sem

elha

nça

de fi

gura

s pl

anas

e id

entifi

car

as

med

idas

inva

rian

tes

ou p

ropo

rcio

nais

com

o la

dos,

ângu

los,

perí

met

ros,

área

s et

c.

• D

eter

min

ar a

div

isão

de

um s

egm

ento

de

reta

em

par

tes

prop

orci

onai

s se

gund

o um

a ra

zão

conh

ecid

a

• Id

entifi

car

e ap

licar

as s

emel

hanç

as d

e tr

iâng

ulos

na

reso

luçã

o de

pro

blem

as d

a re

alid

ade

loca

l

Page 46: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

46 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

CO

NT

ÉU

DO

SE

IXO

TE

-M

ÁT

ICO

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• Si

stem

a de

m

edid

a: â

ngu-

lo, c

apac

idad

e,

tem

po, m

assa

, te

mpe

ratu

ra,

área

, vol

ume,

pe

rím

etro

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Id

entifi

car

e ex

pres

sar

adeq

uada

men

te a

s pr

inci

pais

uni

dade

s de

med

idas

• Pr

oced

er c

onve

rsõe

s en

tre

as d

iver

sas

unid

ades

de

med

idas

do

Sist

ema

Inte

rnac

iona

l de

Med

idas

• R

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

envo

lven

do g

rand

ezas

(ca

paci

dade

, te

mpo

, m

assa

, te

mpe

-ra

tura

) e

as r

espe

ctiv

as u

nida

des

de m

edid

a, f

azen

do c

onve

rsõe

s ad

equa

das

para

efe

tuar

lcul

os e

exp

ress

ar r

esul

tado

s

• C

onst

ruir

pro

cedi

men

tos

para

o c

álcu

lo d

e ár

eas

e pe

rím

etro

s de

sup

erfíc

ies

plan

as (l

imi-

tada

s po

r se

gmen

tos

de r

eta

e/ou

arc

os d

e ci

rcun

ferê

ncia

)

• C

riar

e r

esol

ver

situ

açõe

s pr

oble

ma

que

envo

lvam

com

uni

dade

s de

med

idas

dife

rent

es

para

a m

esm

a gr

ande

za

• T

rans

form

ar m

edid

as d

e di

fere

ntes

gra

ndez

as, c

om b

ase

em su

a ut

iliza

ção

no c

onte

xto

soci

al

• C

onhe

cer

e ap

licar

em

situ

açõe

s pr

oble

ma

as r

elaç

ões

mét

rica

s e

as r

azõe

s tr

igon

omét

ri-

cas

(seno

, cos

seno

, tan

gent

e) n

os tr

iâng

ulos

ret

ângu

los

• C

ompr

eend

er o

con

ceit

o de

per

ímet

ro e

de

área

e c

alcu

lar

esse

s el

emen

tos

nos

po-

lígon

os e

m g

eral

• Ju

stifi

car

a m

edid

a do

per

ímet

ro d

a ci

rcun

ferê

ncia

e d

a ár

ea d

o cí

rcul

o e

aplic

ar e

sses

co

nhec

imen

tos

na r

esol

ução

de

situ

açõe

s pr

oble

ma

• R

econ

hece

r a im

port

ânci

a da

s rel

açõe

s mét

ricas

da

circ

unfe

rênc

ia e

suas

apl

icaç

ões n

o co

tidia

no

• L

er/i

nter

pret

ar e

res

olve

r si

tuaç

ões p

robl

ema

que

envo

lvam

áre

a de

cir

cunf

erên

cia,

vol

u-m

es d

e ci

lindr

os, d

e cu

bos

e de

par

alel

epíp

edos

• C

onhe

cer

e ut

iliza

r fó

rmul

as d

e ár

eas e

de

volu

mes

das

figu

ras g

eom

étri

cas b

ásic

as, c

omo

retâ

ngul

o, tr

iâng

ulo,

trap

ézio

, cír

culo

, par

alel

epíp

edo,

cili

ndro

cir

cula

r re

to, c

one

etc.

• Id

entifi

car

as d

ifere

ntes

uni

dade

s de

med

idas

e s

uas

deri

vada

s cr

iada

s pe

lo S

iste

ma

Inte

r-na

cion

al d

e M

edid

as

Page 47: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 47

CO

NT

ÉU

DO

SE

IXO

TE

-M

ÁT

ICO

EX

PE

CT

AT

IVA

S D

E E

NSI

NO

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

• G

ráfic

os e

ta

bela

s

• N

oçõe

s de

Prob

abili

dade

e

de E

stat

ístic

a

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Id

entifi

car

a im

port

ânci

a da

Est

atís

tica

no d

ia-a

-dia

das

pes

soas

par

a es

timar

ou

veri

ficar

ten-

dênc

ias

de d

eter

min

adas

situ

açõe

s es

pera

das

• Fo

rmul

ar h

ipót

eses

, pla

neja

r aç

ões,

cole

tar

dado

s, or

gani

zá-lo

s em

tabe

las

e gr

áfico

s e

aval

iar

os r

esul

tado

s ex

atos

ou

apro

xim

ados

obt

idos

• L

er, i

nter

pret

ar e

con

stru

ir ta

bela

s, gr

áfico

s de

set

ores

, de

colu

nas,

de b

arra

s, po

lígon

os d

e fr

e-qü

ênci

a e

hist

ogra

mas

com

bas

e no

s da

dos

apre

sent

ados

em

text

os d

iver

sific

ados

• E

labo

rar,

oral

men

te o

u po

r es

crito

, con

clus

ões c

om b

ase

em le

itura

, aná

lise

e in

terp

reta

ção

de

info

rmaç

ões

apre

sent

adas

em

tabe

las

e gr

áfico

s

• E

scol

her

a re

pres

enta

ção

gráfi

ca a

dequ

ada

para

a r

esol

ução

de

cada

situ

ação

pro

blem

a

• Pr

oduz

ir te

xtos

esc

rito

s co

m b

ase

na le

itura

e in

terp

reta

ção

de ta

bela

s e

gráfi

cos

• T

radu

zir

info

rmaç

ões

cont

idas

nas

tabe

las

e gr

áfico

s em

ling

uage

m a

lgéb

rica

e/o

u te

xtua

l

• Id

entifi

car

e co

mpr

eend

er a

exi

stên

cia

de e

rros

est

atís

ticos

pel

a m

arge

m a

dmis

síve

l por

man

i-pu

laçã

o in

tenc

iona

l dos

dad

os o

u m

esm

o pe

la fo

rma

de s

e co

nsid

erar

as

amos

tras

em

que

stão

• C

onst

ruir

o e

spaç

o am

ostr

al p

or m

eio

de e

xper

imen

tos

alea

tóri

os e

quip

rová

veis,

util

izan

do o

pr

incí

pio

mul

tiplic

ativ

o

• C

alcu

lar

ou e

stim

ar a

pro

babi

lidad

e de

suc

esso

de

um d

eter

min

ado

even

to

• C

alcu

lar

a pr

obab

ilida

de d

e oc

orrê

ncia

de

um e

vent

o po

r m

eio

da r

azão

ent

re o

núm

ero

de

elem

ento

s do

eve

nto

espe

rado

(ca

sos

favo

ráve

is)

e o

tota

l de

eve

ntos

pos

síve

is d

o ex

peri

men

to

alea

tóri

o (e

spaç

o am

ostr

al)

• A

plic

ar c

onhe

cim

ento

s de

juro

s e

porc

enta

gens

, par

a av

alia

r, an

alis

ar e

res

olve

r si

tuaç

ões

de

prát

icas

soc

iais

• C

riar

, difu

ndir

e r

esol

ver

situ

açõe

s pro

blem

as q

ue e

nvol

vam

pes

quis

as r

elac

iona

das a

aco

ntec

i-m

ento

s gl

obai

s, lo

cais

e ju

veni

s

Page 48: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental
Page 49: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Sequências Didáticas

Page 50: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

50 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CORREÇÃO DE FLUXO IDA-DE/ANO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

4º e 5o ANO

BRINCANDO COM RACIONAIS

Se em uma receita para 4 pessoas vai 41

de xícara de farinha então se a receita

for para 8 pessoas irá 21

xícara de farinha. Nesse caso, ou se mede 41

de xícara duas

vezes ou 21

xícara, 21

41

41 =+ . Dessa forma, foi feita uma adição de frações.

Situações simples como essa fazem parte da vida das pessoas. Se elas sabem efetu-ar as operações com frações podem realizar as tarefas que envolvem essas frações de forma mais simples e rápidas. Isso não acontece somente com as frações, o domínio de conteúdos matemáticos facilita a compreensão, a realização de situações e de tarefas diversas. Em situações cotidianas como a obtenção da medida de um comprimento (ex: tecido, linha, armário, etc.), da medida de área (de um cômodo da casa, por exem-plo); a realização de um cálculo (ex: quanto líquido vai no suco) não aparecem somen-te números naturais, mas, principalmente, os números racionais expressos na forma decimal ou fracionária, então é muito importante saber operar com esses números.

APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA:

Esta sequência didática é uma sugestão para as turmas de Correção de Fluxo dos 4º e 5º anos. Propomos situações problema com certa ludicidade ao sugerirmos dobraduras, amarelinha e quebra cabeça. Nosso objetivo é que, a partir dessas viven-cias, os conceitos sobre noções de equivalência e de operações com frações, se tornem mais atrativos e significativos, favorecendo um clima de diversão.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:

EA1. Analisar, interpretar e resolver situações problemas, utilizando estratégias pessoais envolvendo operações simples.

EA2. Ler, registrar e interpretar escritas numéricas expressas por números naturais e fracionários.

EA3. Comparar números racionais na forma fracionária

EA4. Identificar e resolver situações problemas, compreendendo os diferentes sig-

Page 51: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 51

nificados das frações e das operações que envolvam números naturais.

EA5. Ler, escrever, comparar e representar números racionais na forma fracioná-ria, na reta numérica.

EA6. Identificar frações equivalentes simples com material concreto.

EA7. Identificar representações equivalentes de números racionais nas formas fra-cionária, decimal e percentual.

EA8. Resolver situações problemas envolvendo adição e subtração de números racionais na forma fracionária, com denominadores iguais.

EA9. Simplificar duas ou mais frações no mesmo denominador comum, por equivalência

EA10. Criar e resolver situações problemas que apliquem adição e subtração de números fracionários com denominadores iguais e diferentes.

OBJETIVO:

• Possibilitar ao estudante:

- explorar a correspondência de frações e, consequentemente, algumas operações simples por meio de situações diversas envolvendo representações em registro numé-rico e com figuras.

TEMPO PREVISTO: 15 aulas de 50 min (DEPENDENDO DA TURMA)

MATERIAL NECESSÁRIO: folhas A4 de 4 cores diferentes e/ou fichas de papel colorido, régua e/ou tesoura.

ATIVIDADES PARA IDENTIFICAÇÃO DOS CONHECI-MENTOS PRÉVIOS1

ATIVIDADE 1 – Dobrando folhas

O que providenciar antes:

- folhas A4 de 4 cores diferentes e/ou fichas de papel colorido;

1 - Contempla as expectativas de aprendizagem de números: EA2, EA4, EA5, EA6, EA9 e EA12. Contempla parcial-mente as expectativas EA2, EA3, EA7, EA8 e EA10.

Page 52: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

52 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

- régua;

- folhas para o painel.

Fique atento(a) quanto à estratégia usada pelos estudantes na dobradura das folhas. Este material será utilizado, também, na atividade 2 e retomado em outros momentos se houver necessidade.

Orientações para o professor(a):

• Organize os estudantes em grupos de quatro pessoas.

• Explique que eles falarão sobre frações e que serão entregues folhas coloridas a eles para realizarem algumas atividades.

• Entregue quatro folhas de papel para cada grupo.

• Solicite que cada integrante fique com uma folha e realize os seguintes coman-dos da atividade:

Estudante 1 (folha vermelha): permaneça com a folha inteira.

Estudante 2 (folha azul): dobre a folha em duas partes iguais.

Estudante 3 (folha verde): dobre a folha em quatro partes iguais.

Estudante 4 (folha rosa): dobre a folha em oito partes iguais.

Professor(a), verifique se os estudantes dobraram as folhas azuis de formas diferentes. Caso eles não tenham percebido outras formas de dobrá-las, você deverá instigá-los para que percebam. Faça a mesma pergunta para os outros casos (folhas verde e rosa).

Após a distribuição das folhas, questione os grupos sobre as dobras que fizeram:

a) Alguém dobrou as folhas de forma diferente? Como?

b) Mostre aos colegas como fez.

c) Justifique sua dobra e/ou compare com as dos demais colegas.

d) Registre as possíveis soluções no caderno.

Page 53: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 53

Professor(a), coloque as folhas dos estudantes em um painel para que todos vejam. Atenção, você poderá solicitar aos estudantes que passem a caneta na marca das do-bras para que fiquem visíveis. Os estudantes podem dobrar a folha na horizontal, diagonal ou somente na vertical. Atente para a dobra da folha em 2 partes iguais.

Pode ser que algum estudante dobre de forma diferente das convencionais.

As imagens seguintes ilustram algumas possibilidades:

Formas convencionais

Forma não convencional

Observe que

Page 54: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

54 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Exemplos de dobras:

Page 55: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 55

ATIVIDADE 2 – Escrevendo frações correspondentes

1. De acordo com a atividade 1 (Dobrando folhas), escreva no caderno a fração correspondente a cada parte de sua figura.

2. Comente com os colegas e com o(a) professor(a) qual foi o procedimento que você usou para escrever essas frações.

Professor(a), o símbolo indica sugestão de momentos de avaliação

3. Explique oralmente como fizeram e como concluíram o resultado.

Professor(a), verifique se os estudantes sabem indicar por meio de fração uma parte da figura.

Lembre-se de que essa atividade é de diagnóstico, então registre as dificuldades, as descobertas e tudo o que já sabem.

Observação: Na folha vermelha, como ela não foi dobrada, temos como respos-

ta o inteiro: 1; na folha azul temos 21

; na verde 41

e na rosa 81

.

ATIVIDADE 3 – Comparando as partes

O que providenciar antes:

- folhas da atividade 1(dobrando folhas);

- régua;

- tesoura.

Entregue as folhas da atividade 1(Dobrando folhas) aos grupos. Peça que os estu-dantes recortem as folhas de acordo com as dobras que foram feitas na atividade 1 (Dobrando folhas).

Page 56: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

56 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Professor(a), está uma sugestão de como as folhas recortadas poderão ficar.

Lembre os estudantes que essas peças recortadas serão utilizadas nas atividades a seguir.

1. Responda e faça a representação numérica, usando as peças coloridas:

a) Quantas peças azuis cobrem uma peça vermelha?

b) Quantas peças verdes cobrem separadamente:

i. uma peça azul?

ii. uma peça vermelha?

c) Quantas peças rosa cobrem separadamente:

i. uma peça verde?

ii. uma peça azul?

iii. uma peça vermelha?

iv. duas peças verdes?

v. duas peças azuis?

d) Expresse, oralmente ou por escrito, algumas das conclusões anteriores.

Page 57: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 57

Professor(a), verifique se os estudantes falam e escrevem corretamente algumas igualdades, conforme as respostas seguintes (não corrija nesse momento):

a) 121

21 =+ (2 partes azuis cobrem 1 vermelha)

b) i. 21

41

41 =+ (2 partes verdes cobrem 1 azul)

ii. 141

41

41

41 =+++ (4 partes verdes cobrem 1 vermelha)

c) i. 41

82

81

81 ==+ (2 partes rosas cobrem 1 parte verde)

ii. 21

84

81

81

81

81 ==+++ (4 partes rosas cobrem 1 parte azul)

iii. 188

81

81

81

81

81

81

81

81 ==+++++++ (8 partes rosas cobrem 1 parte ver-

melha)

iv. 21

84

81

81

81

81 ==+++ (4 partes rosas cobrem a metade da folha, que cor-

respondem a 2 partes verdes)

v. 188

81

81

81

81

81

81

81

81 ==+++++++ (8 partes rosas cobrem a folha intei-

ra, que correspondem a 2 partes azuis)

ATIVIDADE 4 – Comprando o lanche com folhas

O que providenciar antes:

- peças recortadas da atividade 3 (Recortando as folhas).

Orientações para o professor(a):

• Organize os estudantes em grupos de três pessoas.

• Explique que para realizar esta atividade os estudantes usarão as folhas que fo-ram recortadas (peças da atividade anterior).

• Incentive-os a serem criativos para resolver a atividade a seguir.

Page 58: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

58 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

1. Leia, refl ita e resolva:

Inácio, Max e Alex vivem em um reino muito divertido, onde um suco custa 1 peça vermelha, 1 pão custa meia peça vermelha e 1 fatia de queijo custa a metade de 1 peça azul. Mas eles têm um problema e precisam de sua ajuda para solucioná-lo.

Eles querem fazer um sanduíche com pão, queijo e querem, também, comprar 1 suco. Como cada um fará para pagar seu lanche, sabendo que:

a) Inácio tem somente 15 peças rosa?

b) Max tem 3 peças verdes e 10 peças rosa?

Professor(a), perceba que surgirão diferentes respostas para as situações “b” e “c”. Registre no quadro estas respostas e informe que serão retomadas mais adiante.

c) Alex tem 1 peça azul, 2 peças verdes e 8 peças rosa?

2.Explique e justifi que suas conclusões.

3. Explorando a situação anterior, preencha o quadro a seguir utilizando as folhas recortadas:

Professor(a), para a posterior correção deste quadro, sugerimos que todos os estudantes respon-dam-no individualmente. O preenchimento do quadro trará pistas sobre a ideia de fração que os estudantes têm, sobre como registram as frações, sobre as noções que têm de equivalência e de adição de frações.Recolha todos os trabalhos e faça uma análise das respostas, considerando todas as tentativas que foram feitas, os erros, as difi culdades etc. Seguem as respostas das questões.

Resposta do problema:

Inácio juntará 8 peças rosas e conseguirá pagar o suco; mais 4 e conseguirá pagar o pão, por fi m, mais 2 e pagará o queijo. Ainda sobrará uma peça rosa.

Qual a relação entre: Por extensoForma fra-

cionáriaForma

decimalPercentual

1. a peça azul e a vermelha?

2. a peça verde e a azul?

3. a peça verde e a vermelha?

4. a peça rosa e a verde?

5. a peça rosa e a azul?

6. a peça rosa e a vermelha?

Page 59: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 59

Max juntará 8 peças rosas e pagará o suco. Sobram duas rosas e 3 verdes. Juntará duas verdes e pagará o pão. Pegará as duas rosas restantes e pagará o queijo. Sobrará, ainda, uma peça verde.

Max pegará 8 rosas e pagará o suco; duas verdes e pagará o pão; a outra verde usará paga pagar o queijo. Não sobrará nenhuma peça.

Resposta do Quadro:

Qual a relação entre: Por extensoForma fracio-

náriaForma decimal Percentual

1. a peça azul e a vermelha?A peça azul

vale metade da vermelha

O,5 + 0,5 = 150% + 50% =

100%

2. a peça verde e a azul?A peça verde

vale metade da azul

0,25 + 0,25 = 0,5

25% + 25% = 50%

3. a peça verde e a vermelha?

A peça verde vale um quarto da peça verme-

lha

0,25 + 0,25 + 0,25 + 0,25 = 1

25% + 25% + 25% + 25% =

100%

4. a peça rosa e a verde?A peça rosa vale metade da peça

verde

1/8 + 1/8 = 1/4

0,1222...+ 0,1222... = 0,25

12,222...%+ 12,222...% =

25%

5. a peça rosa e a azul?A peça rosa vale

um quarto da azul

1/8 + 1/8 + 1/8 + 1/8 =

4/8

0,1222...+ 0,1222... + 0,1222... +

0,1222...= 0,5

12,222...% + 12,222...% + 12,222...% + 12,222...% =

50%

5. a peça rosa e a vermelha?A peça rosa vale

um oitavo da peça vermelha

8 x 1/8 = 1 ou 1/8 + 1/8

+ 1/8 + 1/8 + 1/8 + 1/8 +

1/8 + 1/8 = 1

0,1222... x 8 = 18 x 12,222...%

= 100%

Page 60: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

60 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

ATIVIDADE 5 –Resolvendo algumas operações com frações

1. Resolva as operações:

a) =

b) =

c) =

d) =

e) =

f) + =

g) 2 x =

h) =

i) =

j) =

k) =

l) =

Professor(a), essa atividade procura diagnosticar se os estudantes sabem realizar alguma das opera-ções indicadas. Informe-os que isso é um diagnóstico e que mais tarde esta questão será retomada.

ATIVIDADES PARA AMPLIAÇÃO DO CONHECIMENTO1

ATIVIDADE 1 – Quebra cabeça hexagonal

O que providenciar antes:

- folhas do Quebra Cabeça Hexagonal (em anexo);

- formas Geométricas (em anexo);

- tesoura.

Orientações para o professor(a):

• Forneça aos estudantes as folhas do Quebra Cabeça Hexagonal;

• Solicite que os estudantes recortem as formas geométricas para desenvolver a atividade.

1. Com peças da mesma forma geométrica, cubra a região hexagonal e verifique:

a) Quantos trapézios isósceles (amarelo) são necessários para cobrir o hexágono?

1 - Contempla as expectativas de aprendizagem: EA2, EA4, EA5, EA6, EA9 e EA12. Contempla parcialmente as expectativas EA2, EA3, EA7, EA8 e EA10.

Page 61: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 61

b) Quantos losangos são necessários para cobrir o hexágono?

c) Quantos trapézios retângulos (verde) são necessários para cobrir o hexágono?

d) Quantos triângulos são necessários para cobrir o hexágono?

2. Complete a tabela a seguir com frações correspondentes a cada parte do hexágono.

3. Considere a região hexagonal como 1 inteiro e escreva-o como uma soma de frações, usando peças da mesma forma geométrica para recobrir essa região.

Professor(a), aproveite esta oportunidade para enfatizar que a soma de frações é efetuada quan-do consideramos frações equivalentes com o mesmo denominador. Leve os alunos a perceber a equivalência entre frações e o inteiro: 2/2 = 3/3 = 4/4 = 5/5 = ... = 1,

4. Agora cubra a região hexagonal com peças de formas diferentes criando combi-nações, para escrever o inteiro como uma soma de frações.

Page 62: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

62 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Professor(a), nesse caso há várias soluções, pois os estudantes poderão recobrir a região hexagonal com peças de duas ou de três formas, por exemplo.

Verifique se os estudantes responderam corretamente os itens “1, 2 e 3” confor-me as respostas seguintes:

1.

a) 2 trapézios

b) 3 losangos

c) 4 trapézios retangulares

d) 6 triângulos

2

3.

4. Utilize as formas geométricas em anexo e cubra somente a metade do hexágono. Registre no caderno, na forma de fração, cada peça utilizada e represente a situação por meio da adição de frações, como nos exemplos seguintes:

Professor(a), aproveite a oportu-nidade para enfatizar que a soma de frações é efetuada quando consideramos frações equivalen-tes com o mesmo denominador.

Page 63: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 63

Professor(a), explore com os estudantes outras estratégias numéricas para repre-sentar a mesma parte (no caso a do hexágono) hexagonal, por exemplo:

ou

Lembre-se que é possível representar 61

61

31 +=

Explore com os estudantes a equivalência de frações, exemplo: ½ = 2/4 = 4/8 ...; 1/3 = 2/6 = 4/12 =...; ½ = 3/6 = 9/18 = ...

Peça aos estudantes para registrarem no caderno as estratégias utilizadas e suas conclusões.

Explore com os estudantes as outras operações, ex.:

1 - =

=

2 x

1 : 2 =

Page 64: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

64 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Considere as siglas:Q : QuadradoP : ParalelogramoTG : Triângulo GrandeTM : Triângulo MédioTP : Triângulo Pequeno

5. Agora retome as questões da Atividade 1 - item 1 (Quebra cabeça hexagonal) e verifique as respostas. Corrija aquelas que você descobriu que não estão corretas. Comente com o professor.

6. Retome a atividade 5 (Resolvendo frações) em duplas e verifique as resoluções por meio das divisões feitas nas folhas coloridas:

a) =

b) =

c) =

d) =

e) =

f) +

=

g) 2 x

h) =

i) =

j) =

k) =

l) =

Professor(a), observe se os estudantes conseguem perceber que é uma repre-sentação para 1 : 8. Verifique se os estudantes chegaram, no item anterior, às se-guintes respostas:

a) 2/4 b) ¼ c) 5/2 d) ½ e) ¾ f) ¾ g) 2/8 = ¼ h) 1/8 i) 65/8 j) 2/4 k) ¼ l)1/8

Se quiser explorar mais questões relativas à adição e subtração de frações, prin-cipalmente, você poderá entregar aos estudantes o desenho do Tangram Chinês ou fazer com eles esse Tangram por meio de dobradura (a seguir segue orientações para construir o Tangram) e propor duas questões:

a) Se o quadradinho do Tangram vale 1 unidade de medida, quanto valem as demais peças?

Q = 1

P = ?

TG = ?

TM = ?

TP = ?

b) Se o triângulo grande do Tangram vale 1 unidade de medida, quanto valem as demais peças?

Q = ?

P = ?

TG = 1

TM = ?

TP = ?

As respostas serão, respectivamente:

a) 1, 2, 1, ½ (unidade de medida). b) ½, ½, ½, ¼ (unidade de medida)

=

Page 65: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 65

Orientações para construir o Tangram por meio de dobraduras:

1. Leve A em C dobrando o quadrado na diagonal.

2. Leve D em B traçando AE.

3. Leve C em E traçando FG.

4. Prolongue AE até H levando D em B.

5. Leve F em E encontrando HI.

6. Leve D em E encontrando GJ.

ATIVIDADE 3 – Jogo amarelinha

O que providenciar antes:

- uma amarelinha conforme a Fig. 1;

- um dado de 6 faces;

- pedrinhas.

Apresentamos a seguir uma versão diferenciada da Amarelinha conhecida por você. Vamos jogar.

Professor(a), observe as estratégias que os estudantes utilizaram para conquistar a pontuação sorteada por meio do dado. Neste momento, faça as intervenções necessárias para que eles percebam que podem escolher vários “caminhos” para atingir o objetivo do grupo e verifique se compreenderam a adição de frações por meio da equivalência de frações.

Objetivo do jogo:

Compreender frações e resolver operações simples com frações para resolução de determinada situação por meio ou não da equivalência de frações.

Número de jogadores:

A turma toda.

Page 66: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

66 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Material: Uma amarelinha conforme a Fig. 1, feita no chão, um dado de 6 faces com

as informações 81

, 41

, 21

, 1, Curinga e Passa a Vez em suas faces e uma pedrinha.

Regras:

1. A turma fica distribuída em duas equipes (os estudantes farão revezamento entre si de forma que todos participem, pelo menos uma vez, do jogo);

2. As equipes estipulam a distância mínima para o lançamento da pedrinha (entre a faixa e a amarelinha) e o total de pontos a serem alcançados para que a equipe seja considerada vencedora; (Ex.: 2 pontos, 3 pontos, etc.)

3. As equipes decidem quem começa e cada uma deve registrar os pontos obtidos.

4. Registrar os pontos obtidos e jogador que começar lança o dado para saber quantos pontos terá que conquistar;

• O dado serve para determinar a pontuação que deverá ser atingida na rodada. Uma rodada corresponde à quantidade de pontos sorteada no dado. O representante não precisa escolher a casa correspondente ao valor total do dado.

Ex.: Se o representante tirar 1 ponto no dado, poderá dividir a rodada em duas

ou mais etapas, por exemplo, conquistar 21

ponto e depois lançar a pedrinha para

conquistar o 21

ponto que resta, sendo que para cada rodada deverá repetir o proce-

dimento do item 5.

Optando por essa forma ele continuará jogando até atingir o total de pontos ou até cometer um erro.

5. O representante deverá falar, antes de começar a rodada, em qual casa lançará a pedrinha e qual estratégia utilizará. Se acertar a casa escolhida, deverá pular em todas as casas com exceção da que contém a pedrinha.

6. As equipes jogam alternadamente.

7. Se sair no dado “Passa a Vez”, a equipe perderá a vez de jogar e se sair “Curin-ga”, terá a liberdade de escolher qualquer um dos valores do dado para a rodada;

8. Não conquistará ponto a equipe que:

a) errar a jogada escolhida para o lançamento da pedrinha;

b) errar o pulo;

c) pisar em quaisquer das linhas que limitam as casas do jogo (inclusive a linha de distância mínima do lançamento da pedrinha);

Page 67: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 67

d) deixar um pé à esquerda da linha vertical destacada (na linha do ) e outro pé à

direita da linha. São 2 linhas destacadas;

e) não fazer revezamento;

f) iniciar o pulo com uma perna e trocá-la no decorrer da jogada;

g) apoiar-se no chão com a mão ou com a outra perna quando for pegar a pedrinha;

h) deixar de conquistar uma das etapas da rodada;

9. ganha quem atingir primeiro o valor que foi definido no início, não importando se a soma final dos pontos extrapolarem o acordo.

Fig. 1

Professor(a), o objetivo do jogo é exercitar o cálculo com fração por meio da equivalência. Após as intervenções feitas durante o jogo, chame a atenção dos estudantes para perceberem que a fração se refere ao todo dividido em partes iguais.Você tem autonomia para fazer as modificações pertinentes ao jogo a fim de uma melhor assi-milação por parte dos estudantes.Após o jogo, peça aos estudantes que desenhem a Amarelinha no caderno para que tenham uma melhor percepção das situações problema propostas nos itens seguintes.

1. Desenhe a Amarelinha no seu caderno e a, partir dela, resolva os seguintes problemas:

Page 68: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

68 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

a) Ao lançar o dado o jogador retira o resultado 41

. Ele pode conquistar a pontua-ção em uma única ou em várias etapas. Quais são as possíveis etapas para a conquista dessa pontuação? Justifique sua resposta.

b) Se o jogador retirar o resultado 1 no dado e executar a jogada em três etapas, sabendo

que escolheu 41

na primeira e 41

na segunda, qual deverá ser a pontuação da terceira

etapa para ele conseguir o total de pontos sorteado no dado? Justifique sua resposta.

c) Se o jogador sortear 1 no dado e resolver conquistar a pontuação da seguinte

forma: 21

na primeira etapa, 41

na segunda e 81

na terceira ele conquistará o ponto

sorteado? Justifique sua resposta.

d) Em duplas ou trios elaborem no caderno duas situações problema, tendo como exemplos os itens anteriores ( a, b e c). A seguir apresente-as no quadro para a turma e expliquem os processos que vocês usaram para resolvê-las.

Professor(a), nesse momento, as atividades serão coordenadas pelos grupos. Se for necessário ajude-os quanto à reescrita do enunciado, bem como quanto à resolução da situação apresentada.

2. Agora pense em uma amarelinha para 31

ao invés de 21

. Como ela ficaria?

Converse com os colegas a respeito. Compare as duas amarelinhas e mostre a diferen-ça entre elas.

Professor(a), aqui, sugerimos por meio dessas atividades de sistematização, uma retomada de todo o percurso da Sequência Didática. A partir dos comentários e re-gistros, avalie as possíveis dúvidas dos estudantes e faça os esclarecimentos necessários. Verifique se os estudantes identificam frações equivalentes. Se houver dúvidas retome a atividade 1 – Quebra-cabeça hexagonal e o jogo da amarelinha. Mostre registros gráficos (desenhos) que permitem a equivalência, ex:

Page 69: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 69

Lembre os estudantes que o uso de frações equivalentes descarta o uso do m.m.c (mínimo múltiplo comum) e que é muito importante saber efetuar cálculos com fra-ções sem usar o m.m.c.

ATIVIDADES PARA SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHE-CIMENTOS1

ATIVIDADE 1 – Escrever uma carta contendo o que aprendi

1. Solicite aos estudantes que escrevam uma carta para seu melhor amigo contan-do tudo que aprendeu com a sequência “Brincando com Racionais”. Eles poderão recorrer aos registros de cada etapa.

2. Recolha as cartas e verifique se os objetivos propostos na SD foram alcançados.

3. Em caso de dúvidas, retome os pontos que apresentam dificuldades e faça uma discussão sanando-as.

Professor(a), essa atividade faz com que o estudante retome o que foi aprendido na sequência. Verifique se o estudante cita na carta, mesmo que com outras palavras:- compreensão de fração como parte de um todo;- comparação de frações;- escrita de frações;- operações simples com frações;- frações equivalentes.Peça para alguns estudantes lerem as cartas. Caso eles tenham esquecido assuntos importantes, faça-os comparar com os assuntos citados por outros colegas. Se for necessário, faça você mes-mo uma retomada dos itens importantes.

ATIVIDADE 2 – Completar o texto com o que falta

O que providenciar antes:

- copia do texto.

1 - Contempla a expectativa de aprendizagem: EA4 e parcialmente a expectativa EA1.

Page 70: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

70 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

1. Complete o texto com as palavras do quadro:

Fração Operações Regras

Cinco Denominadores Matemática

Frações Fórmulas Descoberta

Parte Iguais Diferentes

Uma (________) representa a (________) de um todo. Um quinto, por exemplo, significa que de (________) partes de um todo (uma figura, uma quantidade etc.) foi considerada apenas uma.

As (________) são muito importantes para a vida das pessoas e para a continuida-de dos estudos. Operar com as frações é um assunto que deve ser estudado por você. As (________) básicas: adição, subtração, multiplicação e divisão podem ser feitas sem o uso de (___________).

Para efetuar a adição e a subtração é preciso observar os denominadores: se forem (________) então ele é conservado e soma-se ou subtrai-se os numeradores. Por exem-

plo: 44

41

43 =+ ;

42

41

43 =− . Se os (________) forem (________) então é preciso

buscar frações equivalentes às dadas, que tenham o mesmo denominador. Por exemplo:

, ou:

Nem sempre é mais conveniente utilizar (________) para resolver operações envol-vendo frações. Às vezes, as frações são simples de modo que o cálculo seria exaustivo ou desnecessário perante o que se pede.

Muitos estudantes acreditam que é impossível efetuar uma adição de frações de denominadores diferentes sem determinar o mínimo múltiplo comum. Para compre-endermos a (________) é preciso compreender tudo o que fazemos e muitas vezes o prazer da (________) está em perceber os sentidos daquilo que estamos fazendo.

Professor(a), segue o texto completo:

Uma (__fração______) representa a (_parte_______) de um todo. Um quinto, por exemplo, significa que de (_____cinco___) partes de um todo (uma figura, uma quan-tidade etc.) foi considerada apenas uma.

Page 71: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 71

As (___frações_____) são muito importantes para a vida das pessoas e para a con-tinuidade dos estudos. Operar com as frações é um assunto que deve ser estudado por você. As (___operações_____) de adição e subtração podem ser feitas sem o uso de (____fórmulas______).

Para efetuar a adição e a subtração é preciso observar os denominadores: se forem (_iguais_______) então ele é conservado e soma-se ou subtrai-se os numeradores. Por

exemplo: 44

41

43 =+ ;

42

41

43 =− . Se os (___denominadores_____) forem (__dife-

rentes______) então é preciso buscar frações equivalentes às dadas, que tenham o mesmo denominador. Por exemplo:

, ou:

Nem sempre é mais conveniente utilizar (___regras_____) para resolver operações envolvendo frações. Às vezes, as frações são simples de modo que o cálculo seria exaus-tivo ou desnecessário perante o que se pede.

Muitos estudantes acreditam que é impossível efetuar uma adição de frações de denominadores diferentes sem determinar o mínimo múltiplo comum. Para compre-endermos a (___Matemática_____) é preciso compreender tudo o que fazemos e mui-tas vezes o prazer da (_descoberta_______) está em perceber os sentidos daquilo que estamos fazendo.

Page 72: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

72 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

ANEXOS

Quebra - Cabeça Hexagonal

Page 73: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 73

Page 74: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

74 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Page 75: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 75

Page 76: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

76 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Page 77: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 77

Page 78: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

78 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

8º e 9º ANO

SUPERFÍCIE SOB MEDIDA: ÁREA

Quando uma pessoa quer saber quanto vai gastar com a pavimentação de um piso ela precisa descobrir a quantidade certa do material que escolheu: lajota, azulejo, ladrilho, taco etc. Essa situação é muito frequente e ela envolve o conceito de área. Para determinar a quantidade de material a pessoa precisa tirar as medidas da região a ser pavimentada. Geralmente a região tem forma retangular e então as medidas ti-radas são da largura e do comprimento. Essas medidas são multiplicadas e o resultado (produto) indica a área da região. Esse resultado, se dividido pela área de cada peça utilizada na pavimentação determinará a quantidade de peças a serem compradas.

Quando desejamos descobrir o papel gasto na construção ou no embrulho de uma caixa também utilizamos o conceito de área. Às vezes, fazemos estimativas e nem per-cebemos que o conceito está sempre presente. Ele aparece com muita frequência em outras situações e dada sua importância ele precisa ser estudado na escola.

APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

Essa Sequência Didática apresenta uma série de atividades sobre área, partindo das concepções e dos saberes dos estudantes, passando pela ideia intuitiva desse conceito e seguindo para a sua formalização. Primeiramente, o estudante é convidado a falar o que sabe sobre área, depois é levado a determinar a quantidade de quadradinhos que é necessária para cobrir uma figura simples e depois de outras figuras. Inicialmente é utilizada uma unidade não padronizada de medida: o quadrao/retângulo; depois a medida é expressa em cm2. O estudante é levado a descobrir a fórmula que dá a área de figuras geométricas conhecidas, como o triângulo, o retângulo, o quadrado, o pa-ralelogramo, o losango e o trapézio.

Como o cálculo de área envolve sempre uma região, então essa sequência envolve dois eixos: Grandezas e Medidas, devido ao cálculo de área e Espaço e Forma, com as figuras geométricas e suas características.

OBJETIVOS

Possibilitar ao estudante:

• mostrar os conhecimentos e as concepções que têm sobre área;

• aplicar em situações problema a idéia intuitiva de área;

• expressar uma área por meio de unidades padronizadas e não padronizadas de medida;

• buscar uma fórmula que fornece a área de figuras geométricas, como triângulo, quadrado, retângulo, paralelogramo, losango e trapézio.

Page 79: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 79

SUGESTÃO DO TEMPO PREVISTO: de 15 a 20 aulas de 50 minutos

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:

EA1. Resolver situações problemas utilizando expressão numérica

EA2. Analisar, compreender, formular e resolver situações problema envolvendo polígonos e circunferências

EA3. Utilizar a linguagem algébrica para expressar perímetros e áreas de figuras planas

EA4. Compreender os conceitos de área e perímetro baseando-se na comparação de figuras diversas

EA5. Relatar, oralmente e/ou por escrito, os procedimentos, adotados nas resolu-ções de situações problema

EA6. Construir procedimentos para o cálculo de áreas e perímetros de superfícies planas (limitadas por segmentos de reta e/ou arcos de circunferência)

EA7. Compreender o conceito de perímetro e de área e calcular esses elementos nos polígonos em geral

EA8. Conhecer e utilizar fórmulas de áreas e de volumes das figuras geométricas básicas, como retângulo, triângulo, trapézio, círculo, paralelepípedo, cilindro circular reto, cone etc.

Material

Papel A4, cola branca, fita adesiva, fita métrica, trena, papel cartão, cola quente, copo de medida, tesoura.

ATIVIDADES PARA IDENTIFICAÇÃO DOS CONHECI-MENTOS PRÉVIOS

ATIVIDADE 1 – Uma conversa sobre área

Professor(a), o símbolo indica sugestão de momentos de avaliação.

Page 80: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

80 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Professor(a), organize os estudantes em semicírculo e faça a eles as perguntas que seguem. Questione os estudantes sobre as respostas que deram e peça que as justifi quem. Esse questio-namento te dará mais informações sobre o conhecimento que eles têm. Faça registros sobre o conhecimento dos estudantes.Solicite que registrem no caderno as respostas.

Perguntas:

1. Você já ouviu falar em área? Você sabe explicar o que é área?

2. Como se faz para calcular a área de uma região?

3. É possível determinar a área de fi guras planas e não planas, como o quadrado, o triângulo, a pirâmide, etc? E da região determinada pelo contorno do seu pé?

Peça aos estudantes que:

a. Socializem oralmente as respostas.

b. Registre essas respostas em um cartaz para serem retomadas posteriormente. Observe, atentamente, o conhecimento que explicitam as dúvidas, os equívocos etc.

ATIVIDADE 2 – O cálculo de área

Professor(a), essa atividade pretende verifi car se há estudantes que sabem determinar a área de fi guras. Verifi que quantos e quais estudantes:• não sabem determinar a área de nenhuma fi gura;• determinam a área somente de fi guras mais simples;• determinam a área de fi guras mais complexas, como o trapézio.

1. Determine o número de quadradinhos que são necessários para cobrir a fi gura (casinha):

Page 81: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 81

Professor(a), os estudantes devem concluir que são necessários 14 quadradinhos e meio. Alguns estudantes não contam a metade do quadradinho, verifique se isso acontece na sua turma. Observe se algum estudante conclui que estão determinando a área da casinha considerando o quadradinho como a unidade de área.

2. As figuras abaixo foram retiradas da figura anterior (casinha), onde os quadradi-nhos foram substituídos por retângulos e as medidas dadas são imaginárias. Com base nessas informações, encontre a área de cada uma delas (em cm2 e em retângulos):

a)

b)

c)

d)

Professor(a), observe os estudantes enquanto resolvem as questões. Verifique se utilizam fórmulas do cálculo de área. Registre suas observações.

Page 82: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

82 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

ATIVIDADES PARA AMPLIAÇÃO DOS CONHECI-MENTOS1

ATIVIDADE 3 – Brincando com minós

O que providenciar antes:

- Uma malha quadriculada, dois dados comuns e um conjunto de minós (em ane-xo) para cada grupo de estudantes.

Professor(a), organize grupos com duas duplas de estudantes e entregue a eles o material sugerido. Lembramos que os itens 2, 3 e 4 desta atividade deverão ser respondidos com base no jogo Juggle.

1. JUGGLE

Um monominó é formado por um quadrado;

um dominó é formado por 2 quadrados;

um triminó por 3 quadrados;

um tetraminó por 4 quadrados;

um pentaminó por 5 quadrados;

e um hexaminó por 6 quadrados.

Utilizando o menor número possível de minós cubra a malha sem deixar minós de mesma cor se tocarem pelo vértice ou pelo lado.

OBJETIVO:

Para ganhar, o tabuleiro do jogador deve estar totalmente preenchido com poli-minós, tal que poliminós não se sobrepõem e dois poliminós de mesma cor nunca se tocam nem pelos lados e nem pelos vértices.

MATERIAL:

Tabuleiro: duas cartelas quadriculadas 9 x 9.

Um conjunto de poliminós com 12 monominós (peças de um quadrado)

Doze dominós (peças de dois quadrados.

1 - Contempla as expectativas de aprendizagem de números: EA1, EA2, EA9 e EA10 e contempla parcialmente as expectativas de aprendizagem: EA3, EA4, EA5, EA9, EA6, EA7, EA8, EA11 e EA12.

Page 83: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 83

Dez triminós: peças de três quadrados – cinco de cada tipo.

Dez tetraminós: peças de quatro quadrados – duas de cada tipo.

Vinte e quatro pentaminós: peças de cinco quadrados – duas de cada tipo.

Dois dados comuns.

Regras:

a. Os poliminós são todos espalhados sobre a mesa de modo que todos fiquem visíveis.

b. Os jogadores jogam alternadamente.

c. Na sua vez, cada jogador joga os dados. O valor dos dados indica o tipo de peça a escolher. Por exemplo, se um dado indica o três, então o jogador deve pegar um triminó e colocá-lo sobre o tabuleiro.

d. Os poliminós devem ser colocados de forma que nunca se tocarão dois de mes-ma cor, nem pelos lados e nem pelos vértices.

e. No caso de se jogar um seis, o jogador pode escolher a peça que ele quiser, ou pegando uma peça das que estão sobre a mesa ou pegando uma peça do seu adver-sário. Cuidado deve ser tomado, pois a peça escolhida tem que poder ser colocada corretamente no tabuleiro do jogador.

f. Se um jogador descobrir que a peça que ele escolher não lhe é útil ele deve de-volver a peça e perder a jogada.

g. O jogador pode escolher pegar uma, duas ou nenhuma das peças indicadas pelos dados.

h. Antes de jogar os dados o jogador pode resolver retirar uma ou mais peças do seu tabuleiro e devolvê-las à mesa. Essa decisão deve ser baseada em perceber que há um erro na colocação das peças ou que a colocação não permite que se continue dentro das regras ou pelas peças que sobraram não se pode acabar o jogo.

i. O jogo acaba quando um dos jogadores preencher completamente o seu tabulei-ro. Tendo seguido todas as regras de colocação explicadas na regra 4.

Raciocínios envolvidos:

• Resolução de problemas.

• Cálculo: medida, probabilidade.

• Lógico: observação, classificação, hipótese e experimentação, raciocínio deduti-vo, raciocínio indutivo, combinatório.

• Geométrico/Espacial: figuras geométricas e regiões, análise estrutural do espaço, área, congruência, simetria/reflexão, semelhança, geometria das transformações.

2. Exponha, oralmente, aos colegas da sala como o seu grupo fez para cobrir a malha, quais foram as dificuldades encontradas, que soluções o grupo encontrou.

Page 84: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

84 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

3. Quantos minós de cada tipo são necessários para cobrir a malha?

4. Há semelhanças entre a atividade 3 (Brincando com minós) e a atividade 2 (O cálculo de área)? Comente com os colegas as conclusões e indique também as diferen-ças entre elas.

Professor(a), os estudantes devem perceber que há uma ideia comum entre as duas atividades, que é a de área. Na atividade 2 o estudante deveria determinar a área da casinha utilizando o retângulo como a unidade de área; nesta atividade o estudante foi orientado a cobrir a malha quadriculada utilizando peças diferentes. No entanto, a questão 3 dessa atividade mostra ao estudante que a malha também é coberta por uma única unidade e, ainda, a resposta da ques-tão nos fornece a área da malha. Registre as observações sobre o desempenho dos estudantes.

ATIVIDADE 4 – Figuras quadriculadas

O que providenciar antes:

- A reprodução da malha com as fi guras.

1. Determine a quantidade de quadrados que são necessários para cobrir cada uma das fi guras a seguir:

Professor(a), os estudantes podem sentir difi culdades com as fi g. 5, 10, 11, 14 e 17. A ideia é mostrar que o recurso de contar quadradinhos não pode ser aplicado em qualquer caso, é preciso encontrar outra estratégia; uma fórmula que determina a quantidade de quadradinhos. Encontrar esse número signifi ca determinar a área da fi gura.

Page 85: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 85

Observações para o(a) professor(a):

Aqui estão alguns exemplos de áreas figuras.

Para o retângulo é simples encontrar a fórmula, ela consiste no produto da medida da base pela medida da altura:

A ret = b . a

Como o quadrado é um caso particular de retângulo (pois é um retângulo com os 4 lados iguais) então a base é igual à altura, e sua área é dada pelo quadrado da medida do lado:

A qua = l2

Nas fig. 5, 14 e 21 o estudante deverá perceber, completando o retângulo, que a área do triângulo é metade da área do retângulo. Isso vale para qualquer triângulo (verifique para outros triângulos). Como a área do retângulo é dada pelo produto da base pela altura (A = b . a), então a área do triângulo é metade do produto da base pela altura, ou seja,

Atri = b . a

2

Na fig.7 o estudante poderá decompor o paralelogramo em um triângulo (à esquerda) e um trapézio (à direita). O triângulo pode ser encaixado perfeitamente à direita e a figura terá, agora, a forma retangular. Logo, a área do paralelogramo é igual à área do retângulo.

Apar = Aret = b . a

A área das fig. 6 e 10 pode ser determinada por decomposição e o estudante deverá utilizar as áreas que conhece anteriormente. Há diferentes modos de determinar a área do losango e do trapézio. A do losango, por exemplo, pode ser encontrada determinando-se a área de um dos 4 triângulos que o compõem e multiplicando por 4 essa área.

É importante orientar o estudante a identificar medidas por letras convencional-mente utilizadas:

• diagonal maior do losango: D

• diagonal menor do losango: d

• base maior do trapézio: B

• base menor do trapézio: b

• altura do trapézio: h

Você poderá levar livros didáticos que exploram a área dessas figuras e deixá-los à disposição dos estudantes para leitura.

A área do losango é dada por

A los = D . d

2

Page 86: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

86 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

A área do trapézio é dada por

A trap = (B + b) . h

2

Professor(a), esse é um momento importante. Oriente os estudantes a decomporem as fi guras e a utilizarem fórmulas conhecidas. Em alguns momentos serão necessários cálculos algébricos simples, então aproveite esses momentos para orientar os estudantes e apresentar a eles essas ideias. Os estudantes perceberão que os cálculos não são sofi sticados e que eles são capazes de compreendê-los.

2. Se o quadradinho da malha, que foi utilizado como unidade de medida tiver 1 cm de lado quais seriam as áreas das fi guras anteriores? Discuta com os colegas da sala.

Professor(a), a quantidade de quadradinhos utilizados para cobrir as fi guras não será alterada se considerarmos que o quadradinho da malha tenha 1 cm de lado. A unidade de medida, nesse caso, é que muda. Auxilie o estudante a perceber que a unidade cm2 resulta do produto de dois comprimentos, por exemplo, na fi gura 4 (item anterior) teremos:A = 4 cm . 2 cm = 8 cm2

3. Reproduza a casa da atividade 2 (O cálculo de área) em um papel quadriculado ou no geoplano. Determine a área da casa utilizando os procedimentos que você des-cobriu no item 1 da atividade 4 (Figuras quadriculadas).

Professor(a), aqui os estudantes deverão utilizar as fórmulas encontradas no item 1 da atividade 4 para encontrar a área da casa. Verifi que se ainda há estudantes contando quadradinhos. Se você quiser apresente aos estudantes a casa seguinte, que exige mais estratégias que a casa apresentada na atividade 2. Problematize com os estudantes diferentes possibilidades para o cálculo da área, decompondo a fi gura.Registre os avanços dos estudantes.

Page 87: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 87

ATIVIDADE 5 – Área de superfície de sólidos

O que providenciar antes:

- Caixas diversas, em forma de bloco retangular, de pirâmide ou de prisma de base não retangular;

- régua e calculadora (opcional).

1. Retome os seus registros da atividade 1 (Uma conversa sobre área) e verifique se ainda concorda com suas conclusões e por que. Reescreva-os e exponha oralmente para os colegas.

Professor(a), observe o que os estudantes falaram sobre a possibilidade de determinar a área de uma figura não plana. Você poderá propor que os estudantes determinem a área do pé, questão proposta no item 3. Para isso, entregue uma folha de papel quadriculado a cada um, peça que contorne o pé e que contem os quadradinhos que preenchem a figura obtida. Discuta os procedimentos utilizados pelos estudantes (aproximação, área por excesso ou por falta, estimativa etc.).Utilize as justificativas, as ideias e as conclusões sobre o cálculo de área de superfície de figuras não planas para levar os estudantes a perceberem que é possível determinar a área das faces de um poliedro. A soma dessas áreas pode ser considerada a área do poliedro, chamada de área de superfície. Organize os estudantes em grupos de 3 ou 4. Entregue uma caixa a cada grupo.

2. Determine a quantidade de papel utilizado na construção da sua caixa. Despre-ze as partes de dentro (abas ou orelhas). Expresse essa quantidade em cm2.

3. Essa quantidade corresponde á área da superfície da caixa? Converse com os colegas sobre as suas conclusões.

Professor(a), os estudantes devem concluir que a quantidade de papel, expressa em cm2, equi-vale à área da figura (bloco retangular, pirâmide ou outro prisma), representada pela caixa sem as abas.

ATIVIDADE PARA SITEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS

ATIVIDADE 6 – Retomando o que foi estudado

O que providenciar antes:

- livros para consulta e internet;

- painel para exposição dos textos.

Page 88: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

88 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Professor(a), organize os estudantes em 3 grupos. Cada grupo deverá organizar os conhecimen-tos adquiridos para produzir um texto, conforme as orientações que seguem.

1. Retome seus registros e, se quiser, faça pesquisas em livros ou na internet para produzir um texto sobre um dos quatro assuntos abaixo, que será determinado pelo professor ou escolhido pelo grupo:

Assunto 1 - O que é área;

Assunto 2 - Procedimentos para determinar a área de uma fi gura irregular (ex: mancha em um papel).

Professor(a), solicite que os estudantes falem da estimativa de área e de diferentes procedimen-tos utilizados para determinar a área de uma fi gura irregular.

Assunto 3 - Procedimentos para determinar a área de uma fi gura poligonal. (falar também da composição e decomposição das fi guras e da sua equivalência).

Professor(a), lembre os estudantes que duas fi guras são equivalentes quando têm a mesma área.

Assunto 4 - Procedimentos para determinar a área de uma fi gura não plana.

Professor(a), oriente os estudantes para que falem da planifi cação de uma fi gura, para que dêem exemplos de planifi cação e que falem sobre a semelhança entre o cálculo de área de uma fi gura plana e de uma fi gura não plana.Por ser essa uma atividade de sistematização, verifi que se ainda há dúvidas, pois elas não po-dem persistir. Oriente os estudantes na compreensão dos conceitos, esclareça dúvidas, reforce idéias. Permita que os grupos conversem entre si, troquem ideias, tirem dúvidas uns dos outros e trabalhem cooperativamente.

Orientações para produção do texto:

Para a produção do texto, oriente os estudantes. É preciso que refl itam sobre o contexto da produção (para quem o texto será produzido, porque ele será produzido, onde será divulgado, etc.). Lembre-os sobre fatos importantes, como por exemplo:

O texto:

• precisa ser claro;

• ter início, meio e fi m;

• pode conter desenhos para exemplifi car;

Page 89: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 89

• não deve conter erros gramaticais;

• não deve ter redundâncias e repetições;

• deve ser objetivo e sucinto;

• precisa trazer todas informações possíveis, referentes ao que foi solicitado;

• precisa de um título.

ATIVIDADE 7 - Aplicações do cálculo da área

Professor(a), organize uma discussão coletiva sobre aplicações do cálculo da área. Instigue os estudantes a levantarem situações que requerem o cálculo da área, como a pavimentação de um cômodo com lajotas, ladrilhos, etc., o cálculo de papel necessário para confeccionar ou embru-lhar uma caixa; a quantidade de tecido necessário para fazer um tapete ou cortina, etc. Observe se ainda persistem algumas dúvidas, já detectadas por você, anteriormente. Observe a linguagem utilizada pelos estudantes, as ideias, os exemplos que dão, verifique se o conceito é aplicado corretamente.

Page 90: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

90 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

ANEXOS

Page 91: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 91

Page 92: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

92 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Page 93: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 93

Page 94: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

94 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Page 95: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 95

Page 96: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

96 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

Gêneros textuais

Resumo: constitui-se em um gênero em que se reduz um texto qualquer, apresentando-se seu conteúdo de forma concisa e coerente, mantendo o tipo textual do texto principal.

Pesquisa no dicionário: orientar os estudantes que as palavras no dicionário se encontram em ordem alfabética e apontar os verbetes, ou seja, aquela palavra-guia que se localiza no alto de cada página do lado esquerdo. Cada página do dicionário tem, na parte superior, duas palavras ou parte delas: a da esquerda é ou inicia a pri-meira palavra; a da direita é ou inicia a última.

Entrevista: conversa/conversação entre pessoas em local combinado, para obtenção de esclarecimentos, avaliações, opiniões, etc como, por exemplo, uma en-trevista para se conhecer o contexto histórico de uma escola. O entrevistado tem o conhecimento do assunto/tema e o poder da palavra, que deve se limitar ao que é perguntado. O(s) entrevistador (es), por sua vez, organiza (m) um conjunto de pergun-tas e, geralmente, ouve (m) e registra (m) as respostas do entrevistado sem debatê-las ou discuti-las como é de praxe numa conversa/conversação ou certos tipos de debate. Trata-se de um gênero formal de troca/busca de informações, em que o entrevistador deve estar seguro sobre o que vai perguntar a fim de obter informações relevantes.

Produção do texto coletivo - Para organizar o trabalho, é possível prever os seguintes passos na produção do texto coletivo:

1. Conseguir a adesão da turma para o trabalho, com uma proposta clara. No caso conhecer o contexto histórico de uma escola. Como a redação do texto cole-tivo é demorada, o professor deve preparar-se para usar estratégias que mantenham a classe atenta por um tempo mais ou menos longo. Se o professor tem aulas com duração menor do que uma hora, pode dividir esse trabalho em dois dias.

2. Recuperar o roteiro seguido pela turma da entrevista ou da pesqui-sa, lembrando rapidamente os passos correspondentes a cada um dos itens elabora-dos por eles.

3. Iniciar a escrita coletiva, com o professor à frente da turma, fazendo ques-tionamentos e estimulando respostas, e anotando, parágrafo a parágrafo, o texto ela-borado pela classe. Ao final, o professor deve registrar o texto coletivo em papel.

4. A ordem dos questionamentos durante a escrita do texto coletivo deve ser:

a) Qual o assunto que estamos discutindo e aprendendo? Esta pergunta deve levar ao levantamento do tema do gênero textual ensinado, neste caso conhecer o contexto histórico de uma escola.

b) O que aprendemos sobre esse assunto? As respostas serão variadas, e o professor deve mediar a reflexão da turma, favorecendo o estabelecimento de nego-ciação entre os estudantes. Ao final desse momento, é preciso desenvolver uma síntese juntamente com a turma.

c) Como deve ser escrito o primeiro parágrafo? Este é o momento inicial

Page 97: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Matemática 97

do texto. Ele contará brevemente quem é o entrevistado e por que foi escolhido pela classe. Antes de abrir para a negociação sobre qual é o melhor modo de escrevê-lo, lem-bre à turma que esse parágrafo abre o texto para a narrativa que virá a seguir. O pro-fessor sintetiza a resposta da classe com a turma e a registra no quadro. A turma lê para concordar ou não e são feitas as alterações sugeridas, com a orientação do professor.

d) E o segundo parágrafo? Este é um momento importante no qual o estu-dante deverá compreender que vai assumir o lugar do entrevistado no texto coletivo, contando-o em primeira pessoa. O professor deve discutir esse aspecto com a turma, e assegurar-se de que todos compreenderam que vão fazer de conta que são o entre-vistado contando suas memórias. Logo em seguida, o grupo deve começar a elabora-ção do segundo parágrafo, lembrando que é preciso começar com a lembrança mais importante do entrevistado, aquela que mais chamou a atenção da turma. Durante alguns minutos o professor conduzirá a discussão da classe sobre como deve ser escrito o parágrafo e, então, deve registrá-lo no quadro.

e) E os demais parágrafos? Devem ser escritos depois de procedimentos seme-lhantes aos anteriormente descritos. Eles devem relatar as lembranças do entrevistado, por ordem de importância, sempre em primeira pessoa, com o estudante que escreve assumindo seu lugar. Lembre à turma que as memórias de quem relembra não se-guem uma ordem cronológica, isto é, não são relatadas pela ordem que aconteceram no tempo que passou, mas pela importância que têm para quem lembra.

f) E o título? O título deve ser escolhido pela turma depois do texto coletivo ter sido escrito. O título deve ser sugestivo e sintetizar, de alguma forma, as lembranças do entrevistado.

g) Que palavras devem ser escolhidas para registrar as lembranças? O texto deve referir-se a objetos e lugares antigos, comparando-os, de alguma forma, com o que existe na atualidade. As palavras devem ser próprias de textos escritos, mas devem manter o tom de conversa que a entrevista tem. Isso quer dizer que não se deve usar gírias e repetir expressões do oral como “e aí”, “e depois”, “né” etc. mas também não se deve deixar o texto cheio de expressões mais sofisticadas, fora do alcance da criança. Na discussão coletiva, o professor dará as orientações sobre esses aspectos. Também é preciso sempre questionar a forma correta de escrever as palavras.

h) E os tempos verbais? Como as memórias referem-se a um tempo que passou, o tempo verbal mais frequente é o tempo passado: pretérito perfeito para fatos únicos no tempo, que não se repetiram, como, por exemplo, “Quando meu filho nasceu...”, e passado imperfei-to para fatos que se repetiam muitas vezes “Eu fazia o caminho para a escola à pé...”.

i) Como manter um fio condutor para o texto, de modo que a coesão e a coerência não se percam? O fio condutor é mantido pela recorrência ao tema. No caso, o tema é conhecer o contexto histórico de uma escola. As referências a esse lugar, ao longo do texto, garantem que ele não perca a unidade. Na organização da sequência de parágrafos, lembre a turma de elaborá-los a partir da manutenção do tema.

j) Como avaliar, com a turma, o resultado final da escrita do texto coletivo? O texto produzido deve ser gostoso de ser lido, os estudantes devem ficar satisfeitos com ele.

Page 98: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

98 Correção de Fluxo Idade/Ano Escolar do Ensino Fundamental

5. Roteiro para correção:

Verifique o texto, corrigindo o que for necessário.

1) O texto tem um título sugestivo? Que outro título pode instigar mais o leitor?

2) O narrador usa a primeira pessoa para contar as lembranças do entrevistado? O que pode ser feito para que o texto esteja na 1ª pessoa?

3) O texto utiliza palavras e expressões que indicam época, situando o leitor no tempo passado? Em quais trechos do texto você pode inserir essas expressões?

4) O texto “fala” sobre objetos antigos, lugares que se modificaram ou já não exis-tem? Quais desses elementos podem ser inseridos no texto?

5) O texto estabelece relações entre a narrativa do entrevistado e o lugar onde a turma quer conhecer? O que pode ser feito para evidenciar essas relações?

6) O texto traz sentimentos e sensações? O que é possível extrair do depoimento do entrevistado para trazer mais sentimentos e sensações para o texto?

7) Existem no texto trechos nos quais o autor usa muitas marcas da linguagem oral, ou seja, não utiliza palavras próprias da linguagem escrita, escrevendo do modo “como se fala”? Como modificá-los?

8) Os verbos no pretérito perfeito e imperfeito estão empregados de forma adequada?

9) O texto consegue envolver o leitor, despertando o interesse e prendendo a aten-ção dele?

10) Em relação à ortografia, existe alguma palavra no texto que não está escrita de forma correta? Se houver, corrija. Em caso de dúvida, consulte o dicionário.

O percurso parece muito trabalhoso, mas torna-se mais fácil se for utilizado com frequência por professores e estudantes. Os resultados desse tipo de atividade, que conduz à sínteses do aprendido, são excelentes para o desenvolvimento de todos os envolvidos na tarefa, professores e estudantes. Elaborar sínteses permite a avaliação do que realmente foi aprendido e sugere caminhos de retomada do não aprendido.

BIBLIOGRAFIA:

COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 1ª Ed., 2008;

www.escrevendo.cenpec.org.br – acessado em 29-07-2009; consulte o site, faça seu cadastro e tenha acesso a textos variados relacionados a gêneros literários.

Page 99: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Educação em Goiás:ponte para uma vida melhor.

O governo de Goiás, por meio da Secretaria da Educação, ao implementar

a sua política pública para a Educação na rede estadual, o faz em frentes múlti-

plas, abrindo portas para novas perspectivas. Além das melhorias na rede física, o

estado renova a sua estrutura político-pedagógica de forma a propiciar a todos

diferentes oportunidades para o trabalho, para a melhoria da qualidade de vida,

para a construção de uma cultura de paz e de um mundo melhor. Todos os esforços

visam a um modelo de educação que forme e transforme cidadãos.

Para proporcionar uma educação de qualidade, uma das frentes de trabalho

que o governo de Goiás implementa é a que permite o aumento do tempo de per-

manência do aluno na escola. Visando proporcionar aos estudantes mais horas na

escola, a Secretaria da Educação criou a Escola Estadual de Tempo Integral e

também o projeto Aluno de Tempo Integral. O estudante da rede pública estadual,

hoje, além de cursar as disciplinas básicas, participa de atividades extracurricula-

res, permanecendo, assim, na escola uma boa parte do dia. Atividades que

incluem artes, esportes, língua estrangeira, reforço escolar, acesso à Internet,

bibliotecas e tudo mais que favorece o fortalecimento das relações sociais e educa-

cionais, estimula o potencial e as habilidades de cada um e abre um leque de opor-

tunidades para todos.

Em 3 anos, já são 118 Escolas de Tempo Integral em 71 municípios goianos.

Educação inclusiva, integral e para todos. No projeto Aluno de Tempo Integral,

mais de 320 mil estudantes são atendidos em turnos de ampliação de aprendiza-

gem. Atualmente, são desenvolvidos nas escolas estaduais mais de 1.100 projetos

em arte, cultura, meio ambiente, saúde, esporte e cidadania. Neste contexto, foram

criados 7 Centros de Convivência Juvenil, além de espaços de cidadania nas esco-

las e bibliotecas cidadãs, que funcionam como apoio ao ensino regular e à comuni-

dade.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

TEXTO.ai 1 11/2/2010 16:42:33TEXTO.ai 1 11/2/2010 16:42:33

Page 100: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

Em outra frente, a Secretaria da Educação priorizou a valorização profissional

com programas de qualificação que repercutem na política de melhorias salariais.

Ações que encerram uma evidência: só com professores bem preparados se eleva

a qualidade do ensino. Atuando em parceria com universidades e outras agências

formadoras, a Secretaria da Educação realizou seminários de capacitação em

todas as áreas, criou um centro de referência para o ensino de Matemática e Ciên-

cias, criou o projeto Ciranda da Arte, implementou licenças remuneradas para

Mestrados e Doutorados, além de intercâmbios com educadores e instituições de

diversos países. No âmbito administrativo, a Secretaria investiu e investe na forma-

ção dos gestores, num processo contínuo de qualificação dos diretores, vice-

diretores e secretários gerais das escolas. Realizou eleições para todo o grupo

gestor, melhorando sobremaneira a administração das unidades de ensino.

Até 2006, em todo o país, a evasão no Ensino Médio indicava a necessidade

de buscar um novo modelo que tornasse a escola mais atraente aos jovens. Com a

ressignificação do Ensino Médio, Goiás saiu na frente e colocou em prática um pro-

jeto com novos currículos, com oportunidades para o aluno optar por algumas dis-

ciplinas além de cumprir o currículo básico. Este projeto encontra-se em execução

em mais de 100 escolas em todo o estado, número que será ampliado em 2010.

Goiás também foi pioneiro, resolvendo um dos problemas que levavam à evasão

nessa fase do ensino – a falta de acesso dos estudantes à alimentação escolar –,

estendendo a merenda, de qualidade e com cardápios regionalizados, ao Ensino

Médio.

No Ensino Fundamental, o Governo procurou consolidar o ensino de nove

anos e a correção de fluxo; implantou laboratórios estruturados de Informática,

Ciências e Língua Portuguesa para atender a toda a demanda na rede; além de

desenvolver projetos de incentivo à leitura.

Em consonância com o conceito de Escola de Tempo Integral, a Secretaria da

Educação levou a Arte às escolas, com atividades nas diversas linguagens; atividades

esportivas; oficinas nos espaços de cidadania etc., contribuindo para o processo de

aprendizagem. Foram realizadas três edições da Mostra de Conhecimentos da rede

estadual de ensino nas quais foram expostos os resultados dos projetos desenvolvidos

pelas escolas nas áreas de Artes, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

TEXTO.ai 2 11/2/2010 16:42:33TEXTO.ai 2 11/2/2010 16:42:33

Page 101: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

A segunda Bienal do Livro foi outro importante evento realizado pelo governo

de Goiás, por meio da Secretaria da Educação em parceria com a Agência

Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira, Agência Estadual de Turismo e Agên-

cia Goiana de Comunicação. A segunda Bienal valorizou a produção literária

local, promovendo o encontro entre estudantes e escritores e permitindo o maior

contato dos alunos com o livro e a literatura.

Finalizando, a Secretaria da Educação investiu na infraestrutura da rede

pública estadual, com obras de reformas, adequações, ampliações e construções,

além da instalação de laboratórios e a adequação à acessibilidade.

Pensando a escola do futuro, a Secretaria da Educação criou a campanha

Paz nas Escolas, que vem buscando conscientizar os alunos, pais, professores e a

sociedade em geral para a convivência pacífica, a preservação do patrimônio e o

respeito às diferenças no ambiente escolar. Neste mesmo sentido, a Secretaria

intensifica esforços em prol da inclusão de alunos especiais, um programa que tem

alcançado excelentes resultados.

Todas estas ações revelam o compromisso do Governo de Goiás com o futuro

dos nossos jovens e crianças. Escola de Tempo Integral e Educação de qualidade

para todos os goianos, agora Goiás tem!

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

TEXTO.ai 3 11/2/2010 16:42:33TEXTO.ai 3 11/2/2010 16:42:33

Page 102: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

ANUNCIO2f.psd 1 23/2/2010 09:15:05ANUNCIO2f.psd 1 23/2/2010 09:15:05

Page 103: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

ANUNCIO3f.psd 1 23/2/2010 09:17:01ANUNCIO3f.psd 1 23/2/2010 09:17:01

Page 104: Currículo em Debate - Goiásseduc.go.gov.br/documentos/reorientacaocurricular/fundamental/... · de aprendizagem que o exclui do seu direito de conclusão do ensino fundamental

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

ANUNCIO1f.psd 1 23/2/2010 09:13:40ANUNCIO1f.psd 1 23/2/2010 09:13:40