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    CURATIVOSEnfª Daniela Chucre

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    CONCEITOS

    FERIDAS Toda e qualquer ruptura no tecidoepitelial, mucosa ou orgãos, podendoatingir desde a epiderme até estruturascomo a fascia, músculo, osso,

    aponeurose e orgãos cavitários,causada por fatores extrínsecos ou

    intrínsecos

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    CLASSIFICAÇÔES

    1 - INTEGRIDADE LESÃO ABERTA

    LESÃO FECHADA

    2 - ETIOLOGIA AGUDA

    CIRÚRGICATRAUMÁTICA

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    TRAUMÁTICAS • LACERANTE- objetos que ocasionam

    separação da pele• PERFURANTE - objetos que ocasionam

    pequenas aberturas na pele• PENETRANTE - produzidas geralmente por

    armas de fogo - variável com tipo,munição e velocidade

    • CONTUSA - produzida por objeto rombo

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    • VENENOSA- produzida por picada deanimal peçonhento

    • QUEIMADURAS - de origem térmica,química, elétrica ou por radiação

    INCISA OU CORTANTE - produzida porobjeto cortante, com bordos ajustáveis epassíveis de reconstituição

    IATROGÊNICA - lesões secundárias aprocedimentos ou tratamentos comoradioterapia, quimioterapia.

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    3 - CONTEÚDO • LIMPA - sem indícios de inflamação• LIMPA/CONTAMINADA - sem

    contaminação significativa, tempo inferiora 6h entre trauma/atendimento

    • CONTAMINADA - tempo maior a 6h entretrauma/atendimento - presença depatógenos ou detritos, sem infecção local

    • INFECTADA - presença de infecção local,tecido desvitalizado, inflamaçãobacteriana e secreção purulenta

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    4 - GRAU DE PERDA TISSULAR

    • SUPERFICIAL - epiderme lesada somente

    • PARCIAL - epitélio e derme são destruídos

    • PROFUNDA - toda epiderme e derme destruídos

    podendo músculos e ossos também podem ser

    envolvidos - cicatrização mais demorada

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    TIPOS DE LESÕES •

    EDEMA - acúmulo anormal de fluídos nosespaços intersticiais dos tecidos da áreaperilesional

    ENTUMECIMENTO - endurecimento ou firmezaanormal das margens da ferida• ERITEMA - vermelhidão resultante da

    dilatação dos capilares superficiais. Pode serresultante da redução do fluxo sangüíneo(pressão), manifestações alérgicas, processoinflamatório e/ ou infeccioso.

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    • HIPERCROMIA - aumento da pigmentação da

    pele. Podem ocorrer após trauma de pele ou

    episódio alérgico.

    • MACERAÇÃO - amaciamento da pele

    deixando-a irritada favorecendo ulcerações.

    Indicativo de que o cuidado tópico não estáadequado.

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    • FERIDA COM EPITELIZAÇÃO - apresentacoloração azulada-rósea, pequena elevação da

    margem da ferida e nas áreas centrais margemmais plana, coloração branco rosado.

    • FERIDA INFECTADA - presença de exsudatopurulento amarelo, verde ou creme em grandequantidade que seria composto de bactérias,restos celulares e células brancas, podendotambém apresentar odor fétido. Todas asferidas estão colonizadas por bactérias mas nãosignifica que todas ficarão infectadas.

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    ULCERAS DE PRESSÃO - ESTASE E OU DEDECÚBITO

    LESÕES OCASIONADAS POR PRESSÃO QU

    EXCEDE A PRESSÃO CAPILAR NORMAL,RESULTANDO EM DANO AO TECIDO.

    LOCALIZAM-SE NORMALMENTE SOBREAS PROEMINÊNCIAS OSSEAS.

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    CLASSIFICAÇÃO • ESTÁGIOS - definem o grau de profundidade

    ou perda tissular da lesãoESTÁGIO I - pele íntegra, mudança de

    temperatura, alteração da perfusão local

    ESTÁGIO II - perda de camada da pele,presença de bolhas rompidas ou não, peleescoriada, hiperemia moderada/intensa,tumefação local

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    ESTÁGIO III - perda significativa de peleenvolvendo lesão ou necrose de tecidosubcutâneo. Geralmente com presença deexsudato, presença ou não de tecido necróticoe pode haver exposição da fascia muscular

    ESTÁGIO IV - perda significativa de pele com

    extensa destruição e necrose do tecidosubcutâneo ou lesão muscular. Pode haverexposição óssea, de tendões, lesão de fasciamuscular. Freqüentemente apresentam tecidonecrótico, exudato e infecção associados.Podem estar associados a presença dedescolamentos, fístulas ou túneis.

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    • Exames bacteriológicos são necessáriospara tratamento sistêmico adequado.Resultado da cultura indicará a presençade infecção ou não. (carga bacteriana >10).

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    OUTRAS CLASSIFICAÇÕES

    1 - CARACTERÍSTICAS DO EXUDATO • SEROSO - COR CLARA, PLASMA AGUADO• SANGUINOLENTO - VERMELHO VIVO,

    SANGUE ATIVO COM RUTURA DE VASOS• SEROSANGUINOLENTO • PURULENTO - VARIÁVEL DE AMARELA,

    ESVERDEADA, QUEIMADA OU MARROM.• SEROPURULENTO

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    2 - QUANTO AO ODOR

    3 - QUANTO ‘A PROFUNDIDADE E EXTENSÃO • PAPEL MILIMÉTRICO•

    RÉGUA• FOTOGRAFIA• SONDAS, SWABS, COTONETES, ETC.

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    CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS • FERIDA NECRÓTICA - tecido morto

    decorrente de isquemia por certo períodode tempo

    • FERIDA COM CROSTA - composta de célulasmortas acumuladas na exudação.Apresenta-se como uma membranafibrinosa, de cor amarela na superfície.

    • FERIDA GRANULADA - apresenta corvermelha brilhante e úmida, com aspectode amora. Parede dos capilares finas - fácilsangramento.

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    Fases do processo decicatrização:

    Fase Inflamatória: Caracterizada pelossinais típicos do processo inflamatóriolocalizado como dor, rubor, calor,tumor(edema) e, freqüentemente, perda dafunção local, começa o momento em queocorre a lesão tecidual e se estende por umperíodo de 3 a 6 dias.

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    Rubor, edema, perdada função local

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    Fase Proliferativa: Assim denominadaporque a atividade predominante nesteperíodo é a mitose celular, e se estende poraproximadamente 3 semanas.

    A característica básica desta fase é odesenvolvimento do tecido de granulaçãocomposto por capilares e a reconstituição

    da matriz extracelular, com a deposição decolágeno e outros componentes protéicos.

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    Tec.

    granulação

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    Fase Reparadora: Tem início porvolta da terceira semana após aocorrência da ferida e se estende poraté dois anos, dependendo do grau,extensão e local da lesão.Ocorre a diminuição progressiva da

    vascularização, dos fibroblastos, oaumento da força tênsil e reorientaçãodas fibras do colágeno

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    É todo material colocado diretamente sobre umalesão.

    Finalidades

    Limpeza da lesão.Promover hemostasia.Proporcionar um ambiente adequado.Absorver a drenagem.

    Proteger a ferida contra contaminação, infecçãoe traumatismo mecânico.Promover conforto ao pacientePromover a cicatrização

    Curativo

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    CRITÉRIOS PARA UM CURATIVO IDEA• Manter umidade entre ferida e curativo• Remover o excesso de secreção

    • Permitir a troca gasosa

    • Fornecer isolamento térmico

    • Ser impermeável às bactérias

    Ser isento de partículas• Permitir a retirada do curativo sem trauma

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    Tipos de Curativo

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    Tipos de Curativo

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    Tipos de Curativo

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    Tipos de Curativo

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    Classificação das Coberturas

    • Primária: aquelas quepermanecem em contato direto

    com a ferida;• Secundária: aquelas que ficam

    sobre a cobertura primária,podendo ser gazes, chumaços,

    entre outras.

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    Controvérsias no Tratamento das Feridas

    Curativo seco X curativo úmido• O curativo úmido favorece a cicatrização e

    previne a desidratação e morte celular,promove fibrinólise por ação enzimática equando ocluído protege terminações nervosasreduzindo dor.

    • O curativo seco é recomendado em feridas

    limpas, favorecendo a cicatrização primária,devendo haver substituição diária e édesaconselhado em feridas abertas, poispromove formação de crostas, favorecendo

    coleção de líquidos e proliferação bacteriana.

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    Limpeza da ferida• Limpeza com solução fisiológica X limpeza mecânica• Anti-sepsia com clorexidina tópica

    Limpeza com SF sob pressão

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    Desbridamento

    Desbridamento

    Cirúrgico

    Com auxílio deinstrumentalcortante

    Mecânico

    Fricção comgaze e jato de

    SF 0,9%

    Enzimático

    Enzimasproteolíticas

    para aplicaçãotópica

    Autolítico

    Atividadefagocitária ou

    enzimasendógenas

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    Material para troca de curativos• EPI’s • Soro fisiológico;• Gazes;• Esparadrapos ;• Coberturas - se prescritas• Ataduras;• Seringa de 20 ou 60 cc;•

    Agulha 40x12;• Compressas estéreis - se

    necessário

    • Luvas deprocedimentos;

    • Luvas estéreis;•

    Pinça dente de rato• Pinça anatômica ouKocher

    • Sacos para lixo;• Balde para lixo

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    Troca do curativo aberto e fechado• Lavagem das mãos• Arrumar os materiais:

    – Soro fisiológico – 3 pinças (1 dente de rato, 1 anatômica e 1 Kocher

    para realizarem o swab) – Cuba-rim – Atadura –

    Gazes – Esparadrapo – Luvas de procedimento e estéreis – Cobertura escolhida

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    Troca do curativo aberto e fechado • Ambiente com boa luminosidade e com ausência de

    correntes de ar• Fazer a troca após o banho ou sempre que o curativo

    saturar• Colocar o biombo, se necessário• Colocar o paciente em posição que deixe o curativo

    bem visível•

    Colocar o lixeiro próximo ao curativo• Colocar luvas de procedimento, retirar o curativo comauxílio de gaze embebida em éter ou álcool e a pinçadente de rato.

    • Descartar o curativo no lixo e a pinça na cuba-rim

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    • Com as luvas de procedimento, abrir os pacotesutilizados no curativo de forma asséptica

    • Inspecionar a ferida e o tecido adjacente• Iniciar a limpeza da ferida com soro fisiológico pelas

    partes mais limpas, depois as abertas não infectadas e,por último, as infectadas. Com as outras 2 pinças faz-seswab para ajudar na limpeza com o soro fisiológico, semesfregar a gaze direto na ferida

    • Após remover as secreções, tecidos necrosados soltos ecorpos estranhos, desprezar a pinça que segurou oswab na cuba-rim

    Colocar a cobertura escolhida sobre a ferida

    Troca do curativo aberto e fechado

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    Limpar o local de inserção dodreno e a pele ao redor daferida com gaze umedecidaem SF à 0,9%, fazendomovimentos circulares.

    • Secar com gaze• Colocar uma gaze sob o

    dreno, isolando-o da pele• O dreno de penrose deve ser

    mobilizado em cada curativo.

    Feridas com drenos

    Dreno de penrose

    Dreno de tórax

    Coletor de dreno dr tórax

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    Nunca tocar diretamente no dreno• Usar luva estéril• Ocluir com bolsa coletora ou com

    cobertura de gaze seca.• Coletor simples para pequenos débitos

    trocar a cada 24h• Placa ou bolsa para débitos elevados a

    cada 24h ou S/N• Registrar os débitos de drenos

    criteriosamente para que possam serremovidos o mais rápido possível.

    Feridas com drenos

    Bolsa de colostomia

    Bolsa de Karaya

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    Bolsa de Karaya

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    • Necessitam de técnica estéril para troca docurativo nas primeiras 24 a 48h.

    • Após o período preconizado a incisão podepermanecer aberta.

    • Para melhor estética da cicatriz, recomenda-sea utilização de tiras de micropore

    • Devem ser limpas com gaze e SF 0,9%• Secar com gaze

    Incisões

    Substâncias usadas nos curativos

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    Substâncias usadas nos curativosNão permitidos : mercuriais, acetona, éter, clorofórmioe quaternário de amônio.

    Solução Fisiológica (0,9%): facilita hidratação, usado p/lavar ferimentos e deixar o meio úmido

    Carvão Ativado e Prata : microbicida, absorção dosmicroorganismos e secreção, diminui o odor e ovolume de exsudação.

    Papaína : enzima proteolítica, desbridante,antiinflamatório, bactericida, estimula o tecido degranulação, reduz a formação de quelóide.

    (JORGE; DANTAS, 2003)

    Substâncias usadas nos curativos

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    Hidrocolóides: bacteriostático, facilita a regeneraçãotissular, granulação e cicatrização.

    Alginato de Cálcio: absorve (20x seu peso) a exsudaçãoe favorece a cicatrização.

    Ácidos Graxos Essenciais (AGE): promove quimiotaxia,angiogênese, mantém o meio úmido e acelera oprocesso de granulação tecidual (úlceras e feridas

    abertas).

    Colagenase: necrólise do colágeno inativo, ação líticasobre a fibrina, promove o desbridamento enzimáticode tecido desvitalizado e tecido fibrinótico.

    Substâncias usadas nos curativos

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    ALGINATO DE CÁLCIO•

    Polissacarídeo natural, derivado principalmentede algas• Polímero natural de ácido algínico•

    Curativo industrializado estéril

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    INDICAÇÕES DO ALGINATO DE CÁLCI

    • Feridas abertas e cavitárias, sangrantes,altamente exudativas, com ou seminfecção, até a redução de exudato

    • Feridas profundas com exposição óssea ecom tunelização

    • Feridas granuladas como curativoprimário, após saturar com AGE ou SF

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    ALGINATO DE CÁLCIO

    • CONTRA – INDICAÇÃO

    - Lesões superficiais ou feridas sem oucom pouca exudação, necrose decoagulação e queimadura

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    MODO DE USAR ALGINATO DE CÁ•

    Remover exudato e tecido desvitalizado se necessário.• Preencher todo o espaço morto com fibra.• Ocluir com cobertura secundária estéril.

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    PERIODICIDADE DE TROCA DO ALGINATO DECÁLCIO

    • Sempre que a cobertura secundáriaesteja saturada.

    • 24h se exudato infeccioso• 48h e 72h, se exudato em pequena

    quantidade e ferida sem infecção.

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    CARVÃO ATIVADO

    • Curativo estéril compostode carvão e prata.

    Indicado para tratamentode lesões infectadas queapresentam odor fétido.

    • A prata desempenha açãotópica bactericida.

    MECANISMO DE AÇÃO DO CARVÃO ATIVAD

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    MECANISMO DE AÇÃO DO CARVÃO ATIVAD• Absorve o exudato e elimina o odor das

    lesões• Bactérias são absorvidas à placa•

    A prata exerce ação bactericida,complementando a ação do carvão, oque estimula a granulação e aumenta a

    velocidade da cicatrização• Não é aderente a pele em presença de

    exsudato.

    INDICAÇÃO DO CARVÃO ATIVADO

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    INDICAÇÃO DO CARVÃO ATIVADO• Lesões exudativas e infectadas com ou sem

    odores acentuados• Não se recomenda que seja cortado pois pode

    introduzir partículas de carvão na ferida

    CONTRA INDICAÇÕES DO CARVÃO ATIVA

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    CONTRA- INDICAÇÕES DO CARVÃO ATIVA

    Feridas limpas com pouco ou nenhumexudato• Lesões por queimadura• Exposição óssea e tendão• Necrose de coagulação• Exposição ósteo-tendinosa

    Ã

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    PERIODICIDADE DE TROCA DO CARVÃO ATIV

    Trocar a cobertura secundáriasempre que estiver saturada• No início do tratamento a troca é

    diária• Ferida sem infecção - troca entre

    3 a 7 dias, substituir apenas osecundário.

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    Ulcera de pressão em região sacralFoto do dia 11/06/2006, antes de

    iniciar o curativo com carvão ativado(curatec)

    98% tecido de necrose comsecreção purulenta em grande

    quantidade

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    Regeneração Parcialfoto do dia 21/06/2006

    Observa-se 60% da feridacom tecido de granulação e

    diminuição da secreção.

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    HIDROGEL•

    É uma placa gel transparente e incolor,composto por água, propilenoglicol ecarboximetilcelulose sódica.

    Curativo hidroativo

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    HIDROGEL ou NUGEL/ INDICAÇÃO•

    Tratamento de áreas necróticassecas, esfacelos, feridas em fasede granulação, epitelização e

    infectadas;• Queimaduras de 1º e 2º graus,

    lacerações e abrasões, feridas

    oncológicas.• Úlceras por pressão• Manutenção de meio úmido•

    A remoção não traumatiza a ferida

    Ã

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    CONTRA – INDICAÇÃO DO HIDROGEL

    • Pele íntegra e incisões cirúrgicas fechadas• Queimaduras de 3º grau• Vasculite ativa

    Necrose seca - máximo de 3 diasNecrose mole – 1 a 3 diasLesão descamante – 1 a 3 dias

    HIDROCOLÓIDE ou Duo Derm

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    HIDROCOLÓIDE ou Duo-Derm• É composto por partículas de

    celulose natural com capacidadede absorção, dispersas em águaformando um gel semi-sólido.

    • A camada externa é compostapor uma espuma de poliuretanoe serve como barreira térmica

    mecânica aos gases, líquidos eaos microorganismos.

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    INDICAÇÃO DO HIDROCOLÓID

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    INDICAÇÃO DO HIDROCOLÓID• Tratamento de feridas limpas com média

    e pequena quantidade de exudato.• Prevenção de úlceras de pressão•

    Úlceras de pressão em estágio I e II,venosas, arteriais e diabéticas.• Queimaduras• Dermoabrasões• Área doadora de enxertos

    CONTRA INDICAÇÃO DO HIDROCOLÓID

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    CONTRA – INDICAÇÃO DO HIDROCOLÓID

    Lesões colonizadas ou infectadas,exudativas e com necrose de coagulaçãoextensa.

    Úlceras resultantes de infecções comotuberculose, sífilis ou infecções fungicas.

    Trocar o hidrocolóide sempre que o gelextravasar ou o curativo descolar ou nomáximo a cada 7 dias.

    Ó

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    MODO DE USAR O HIDROCOLÓID• Lavar a lesão com soro fisiológico à 0,9 %• Secar a área ao redor• Colocar o curativo de hidrocolóide,

    posicionando de forma que ultrapasse aborda da ferida além de 3cm.• Aplicar segurando-o pelas bordas.•

    Pressionar firmemente as bordas dohidrocolóide e massagear a placa, senecessário, reforçar as bordas com

    micropore

    Á

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    ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL (AG

    • Ácido linoléico, ácido caprílicoe ácido cáprico, vitaminas A e Ee lecitina de soja.

    • Compostos de hidrogênio,carbono e oxigênio.

    Precursor de substânciasenvolvidas na divisão celular ediferenciação epidérmica

    Á

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    ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL (AG• Modifica reações inflamatórias e acelera a

    granulação• A vitamina A mantém integridade da pele.• A vitamina E é anti-oxidante e protege amembrana celular• Ácido linoléico transporte de gorduras,

    manutenção da integridade da membrana,imunógeno local.• A Lecitina protege, hidrata e auxilia a

    restauração da pele.

    INDICAÇÃO DO AGE

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    INDICAÇÃO DO AGE• Prevenção de úlcera por pressão• Hidratação da pele• Tratamento de feridas abertas

    Dor à aplicação localReações alérgicas

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    MODO DE USAR DO AGE• Após a limpeza, umedecer gazes e preencher

    toda a ferida• Usar cobertura secundária umedecida em SF,

    se necessário.• Gaze ou chumaço e esparadrapo.

    Depende da avaliação do profissional, dacobertura associada ao tipo de lesão.

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    BOTA DE UNNA

    • É uma gaze elástica que contém óxido dezinco, glicerina, gelatina em pó e água.

    • É indicada no tratamento ambulatorial edomiciliar de úlceras venosas de perna eedema linfático.

    É contra – indicada no tratamento deúlceras arteriais e artério-venosa.

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    PAPAÍNA

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    PAPAÍNA

    • Enzima proteolítica do látex domamoeiro carica papaya.

    • Pode ser obtida diretamente dapolpa do mamão papaya verde

    fresco ou sob a forma de líquido,gel ou pós industrializado.

    INDICAÇÃO DA PAPAÍNA

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    INDICAÇÃO DA PAPAÍNA• Lesões abertas com moderada ou grande

    quantidade de exudato.• Lesões com presença de tecido

    desvitalizado, infectadas e granuladas.

    Contato com metais, devido ao poder de oxidação.

    Tempo prolongado de preparo devido a instabilidade daenzima.Alergia ao produto e dor não suportável à aplicação;Ocorrência de sangramento.

    MODO DE USAR A PAPAÍNA

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    MODO DE USAR A PAPAÍNA

    • Lavar abundantemente a lesão com jatos de soro fisiológico 0,9%.

    • Aplicar o gel• Ocluir com gaze, hidrocolóide ou

    carvão ativado• Pode ser usada em pó.

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    INDICAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DPAPAÍNA

    • 2% - Lesões em fase de granulação•

    4% a 6% - Lesões exudativas e/ouinfectadas• 10% - Lesões com presença de tecido

    necrótico.

    COLAGENASE

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    COLAGENASE• Pomadas enzimáticas utilizadas no

    desbridamento enzimático suave e não invasivode lesões e feridas com tecido desvitalizado

    Degrada o colágeno nativoPossui ação desbridante e fibrinolítica

    INDICAÇÃO DA COLAGENASE

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    INDICAÇÃO DA COLAGENASE• Desbridamento enzimático suave

    CONTRA-INDICAÇÃO DA COLAGENASE

    • Lesões com cicatrização por primeira intenção• Pacientes sensíveis às enzimas

    MODO DE USAR DA COLAGENA

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    • Lavar a lesão com SF à 0,9%• Aplicar 2mm sobre a área a ser tratada

    • Colocar gaze úmida sobre a pomada• PERIODICIDADE DA TROCA – a cada 24h

    MODO DE USAR DA COLAGENA

    SULFADIAZINA DE PRATA

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    SULFADIAZINA DE PRATA• É o composto mais utilizado para tratamento de

    lesões por queimaduras.

    • Os sais de prata desenvolvem ação bactericidae bacteriostática por meio de seus íons, que

    precipitam proteínas, agindo na membrana

    citoplasmática da célula bacteriana.

    OBSERVAÇÕES

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    OBSERVAÇÕES

    • Retirar o excesso de pomada remanescente a

    cada troca de curativo

    • Exerce efeito tóxico sobre fibroblastos equeratinócitos.

    Em feridas crônicas não tem mecanismos deação ainda não definido

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    MODO DE USAR DA SULFA

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    MODO DE USAR DA SULFA• Lavar a lesão com SF à 0,9%• Limpar e remover o excesso de creme e tecido

    desvitalizado, se necessário• Aplicar o creme assepticamente por toda

    extensão da lesão, colocar gaze de contatoúmida. Cobrir com cobertura secundária estéril.

    FILME DE POLIURETANO

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    FILME DE POLIURETANO•

    Cobertura estéril;• Espessura de 0,2 mm;• Semi-permeável: permeável à O2, CO2 e vapor de

    H2O;• Transparente;• Elastomérica e distensível;• Deve ser colocado de 1 à 2 cm da margem da ferida;• Indicações: áreas doadoras de pele sem exsudato,

    feridas cirúrgicas sem sangramento, fixação decatéteres, curativo secundário, prevenção de lesões

    FILME DE POLIURETANO

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    FILME DE POLIURETANO

    • a) Vantagens – são impermeáveis a água e bactériasfornecendo assim uma barreira mecânica; mantémum ambiente úmido para a ferida; permite a suavisualização; protege e mantém a ferida aquecida;não exige um curativo secundário; a troca deve serfeita entre 3 a 5 dias.

    • b) Desvantagens -Se não for retirado adequadamentepode lesar a pele; não absorve exsudato. Não aderemuito bem na região sacral ou em peles oleosas.

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    OBSERVAÇÕES SOBRE PRODUTOS UTILIZA

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    OBSERVAÇÕES SOBRE PRODUTOS UTILIZAPARA O CURATIVO

    1.Geralmente são utilizados:- Éter ou benzina para desprender o adesivo do

    curativo anterior (raramente).- Soro fisiológico para limpar a lesão.- PVPI 40 degermante ao redor da lesão ePVPI40 tópico na lesão.

    2. Se o frasco de soro fisiológico permanecer com aé l d á l d é h

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    tampa estéril, poderá ser utilizado até 24 horasapós ser aberto, se mantido em geladeira. Melhor éutilizar frascos pequenos.3.Como anti – sépticos são adequados: soluçõesalcoólicas, soluções iodadas, iodóforas,

    clorexedine, solução aquosa de permanganato depotássio, formulação à base de sais de prata eoutros princípios ativos que atendam a legislação

    específica. Não são permitidas para a finalidadeanti – sépticas, as formulações contendo mercunaisorgânicos, acetona, éter, clorofórmio. (Portaria930/92 – Ministério da Saúde)

    4. O açúcar cristal, quando usado em feridas

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    ç , qinfectadas, deve ser polvilhado em camada fina

    sobre a lesão. O curativo precisa ser trocado nomínimo a cada 3 horas, quando deve serremovido com solução fisiológica todo o açúcardo curativo anterior, secando bem a ferida epolvilhando nova camada (função bactericida).O permanganato de potássio é fotosensível.Deve ser acondicionado em frasco escuro e após

    a diluição pode ser utilizado, no máximo, em 15dias. Se oxidar (tornar-se castanhado), perde avalidade antes desse tempo