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Culturas diferenciadas Graças à pesquisa, trigo e cevada possuem tolerância genética a fenômenos como a geada e a neve NEVE EM ENTRE RIOS Fenômeno é retratado pelas lentes dos cooperados SIPAT 2013 A importância do fator humano na redução de acidentes REUNIÃO COM COOPERADOS Discussões pré-assembleias são retomadas nas colônias julho/2013

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Culturas diferenciadasGraças à pesquisa, trigo e cevada possuem tolerância genética a fenômenos como a geada e a neve

NEVE EM ENTRE RIOSFenômeno é retratado pelas lentes dos cooperados

SIPAT 2013A importância do fator humano na redução de acidentes

REUNIÃO COM COOPERADOSDiscussões pré-assembleias são retomadas nas colônias

julho/2013

2 InformatIvo agrárIa

?Fenômenos naturais extremos reiteradamen-

te surpreendem Entre Rios, assim como ocorre em outros locais do planeta. Nos últimos anos, eventos imprevisíveis, relacionados muitas vezes ao inverno rigoroso da região, produzem sentimentos contradi-tórios: um limiar entre o belo e o assombroso, o emo-cionante e o devastador. Coube à Agrária, por meio da FAPA (Fundação de Pesquisa Agropecuária) e da assistência técnica, desenvolver tecnologias para mi-nimizar riscos às plantações dos cooperados.

Em 15 de novembro de 2010, uma das mais intensas chuvas de granizo da história da região assustou os moradores da Vitória. Durante quase uma hora, a queda das pedras de gelo concentrou--se sobre uma única colônia do distrito. O resultado: rastros de destruição em casas, carros e na lavoura. Ao mesmo tempo, a paisagem coberta de branco encantou e divertiu, enquanto Entre Rios ganhava destaque no noticiário nacional.

No ano passado, a safra de inverno, que já so-frera com estiagem recorde de 40 dias durante o período de desenvolvimento, foi atingida por mais dois duros golpes: em setembro, houve geada tardia; no dia 6 de novembro, uma tempestade seguida, novamente, por queda de granizo, comprometeu as produções de trigo e cevada. Em apenas uma hora, chovera 38 mm – antes fosse apenas água em forma líquida, mas havia muito gelo caindo das nuvens. O granizo que também ocorrera em 2011, comprome-tendo a safra de inverno daquele ano.

Todavia, nada surpreendeu tanto quanto a neve que cobriu de branco toda a região de Guarapuava, no último dia 22 de julho. Finalmente um fenômeno a ser apreciado sem receio pelos cooperados da Agrária, uma vez que este não traria maiores consequências às lavouras. Conforme destacado na matéria principal desta edição do Informativo, a neve não causa danos às principais culturas de inverno. Tampouco as fortes geadas registradas nos dias subsequentes foram pre-judiciais – pelo contrário. Mas não por acaso.

Por meio de pesquisas desenvolvidas pela FAPA, as variedades de cevada e trigo atualmente empre-gadas não sofrem com o frio extremo, na fase vege-tativa. O alinhamento desta tolerância genética ao plantio em época preferencial, entre junho e julho, reduz a praticamente zero o risco de perdas por gea-das. A exceção seria uma onda de frio extremo, após a fase de espigamento da planta, a partir de meados de setembro. A última quebra de safra por conta deste fenômeno foi registrada em 2002, antes da adoção do plantio em época preferencial.

Se contra o granizo há pouco a ser feito, as tec-nologias desenvolvidas pela FAPA, bem como as orien-tações da assistência técnica, garantem um diferen-cial aos cooperados da Agrária, em relação a outras cooperativas, e asseguram que as culturas de inverno gerem rentabilidade. Mesmo com a ocorrência ines-perada de fenômenos extremos, como a nevasca, re-gistrada pela última vez, com tamanha intensidade, há quase meio século.

Departamento de MarketingCooperativa Agrária Agroindustrial

EditorialCabeça fria

A noite do dia 22 de julho de 2013 dificilmente será esquecida pe-los moradores de Entre Rios e de toda a região de Guarapuava. O evento excepcional encantou e emocionou pela beleza e raridade: a primeira queda significativa de neve registra-da em Entre Rios, desde 1965, ali-mentou o espírito infantil dos mais velhos e transformou a realidade em magia para as crianças.

Para muitos agricultores, porém, o fenômeno poderia expor sensações conflitantes: o medo de perder a la-voura por conta do frio, da neve, da geada. Não para os cooperados da Agrária. Tecnologias e técnicas de

manejo desenvolvidas pela pesquisa ao longo dos anos, especialmente para as culturas de cevada e trigo, agregadas às orientações agronô-micas, oferecem segurança e per-mitiram aos produtores aproveitar cada instante da queda dos flocos congelados. “Receio não tive, pois sa-bemos que a neve não é prejudicial”, analisou o cooperado Andreas Keller. “Sempre seguimos a orientação de plantio na época correta para evitar riscos”, acrescentou o cooperado Al-fred Abt.

A época preferencial de plantio, determinada pela Agrária, ocorre en-tre 20 de junho e 10 de julho, para

Diferenciais das culturas aptas ao frio extremo

3InformatIvo agrárIa

Plantações foram cobertas pela neve

a cevada, e de 20 de junho a 20 de julho, para o trigo. Esta janela propi-cia que a fase mais delicada de de-senvolvimento da planta, ou seja, a partir do espigamento, não coincida com as épocas de geadas fortes. Cal-cula-se que as culturas atinjam este estágio a partir do dia 15 de setem-bro, quando a incidência de geadas é rara e, quando ocorre, mais fraca. “Estamos a 1.100 metros de altitude, nosso inverno é rigoroso e é por isso que existe a recomendação de plan-tio dentro da época preferencial”, explicou o agrônomo da assistência técnica da Agrária, Silvino Caus.

No caso das fortes geadas ocor-

Diferenciais das culturas aptas ao frio extremo

ridas nos dias 24 e 25 de julho (com temperaturas de -2,9ºC e -2,7ºC, res-pectivamente), as culturas encon-travam-se em fase de afilhamento - estágio inicial de desenvolvimento, quando não sofrem perdas repre-sentativas. A última grande quebra de produção ocasionada por geada ocorreu em 2002, quando cerca de 50% dos cooperados tiveram suas lavouras comprometidas de forma severa, explicou o pesquisador de ce-vada da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), Noemir An-toniazzi. “O ano de 2002 foi o divisor de águas; a partir de então se insti-tuiu o plantio tardio”, frisou.

Andreas Keller: as condiçoes da geada foram benéficas por evitar doenças

De modo geral, o otimismo preva-leceu, pois a geada trouxe inclusive benefícios ao trigo e à cevada. “Nes-sas condições ela evita doenças e po-demos segurar mais as aplicações”, observou Andreas Keller. De acordo com Caus, “a incidência de oídio e manchas folheares, que normalmen-te ocorrem nessa fase, praticamente cessou”. Segundo Antoniazzi, o frio na época certa também “estimula o perfilhamento, haverá mais colmo da mesma planta, mais espigas e maior produtividade”.

Outras culturas, porém, como a aveia e a canola, que se encontravam em fase de florescimento e enchi-mento de grãos, foram afetadas. “Na canola, que teve estrago muito gran-de, estamos intensificando os estu-dos. Nossa meta é procurar materiais mais precoces e tolerantes à geada”, observou o coordenador da FAPA e da assistência técnica da Agrária, Leandro Bren. “Acreditamos que a canola possa ser uma quinta cultura no sistema de rotação, entrando no pré-milho, e que possa trazer receita ao produtor”.

As pesquisas desenvolvidas pela FAPA em culturas de inverno sempre miram variedades com capacidade de recuperação por dano de geada. No caso da cevada, existem varieda-des que não sofrem qualquer dano na fase vegetativa e outras que, no mes-mo estágio, têm apenas parte das fo-lhas “queimadas”, mas se recuperam completamente. Este diferencial aten-de ao mesmo tempo a rentabilidade ao final da safra e a demanda das indústrias de farinha e malte da coo-perativa. “É uma vantagem que nosso cooperado possui, porque esta tole-rância à geada encontra-se na gené-tica da variedade”, frisou Antoniazzi.

A pesquisa possui papel funda-mental, por determinar as premissas do sucesso das culturas de inverno:

4 InformatIvo agrárIa

Frio mais intenso ocorreu nos dois dias após a neve, com mínima de -2,9ºC

Silvino Caus: “A cevada está mais bonita, se comparada com a do ano passado”

Noemir Antoniazzi: última quebra por geada ocorreu em 2002

Leandro Bren: canola teve perdas, mas já se estuda materiais mais precoces e tolerantes à geada

lhada da pré-cultura existente sobre o solo, por reter umidade, pode poten-cializar os efeitos negativos do frio. “Quanto mais umidade, mais grossa é a geada e, consequente, maior o dano”, explicou o pesquisador.

Em suma, os fatores que garan-tem a produtividade aos coopera-dos, mesmo com frio extremo, são: plantio na época correta, manejo da palhada da pré-cultura e plantio postergado em partes mais baixas da propriedade, onde também há maior acúmulo de umidade. Há também o plantio escalonado de variedades, de

Fotos enviadas pela cooperada Marlene Gärtner Korpasch retratam diferença da ação entre geada (esquerda), mais agressiva, e neve sobre as culturas de inverno

acordo com a sua tolerância à gea-da. A variedade de trigo umbu, por exemplo, chega a ser plantada antes mesmo da cevada, por possuir ciclo mais longo e ser bastante tolerante a temperaturas negativas. Já na ce-vada, as variedades trabalhadas pela FAPA são de primavera. Existem as de inverno, cultivadas na Europa e nos EUA, que não são apenas tolerantes ao frio, mas necessitam dele para o seu pleno desenvolvimento.

Para Entre Rios espera-se geadas no início de setembro, o que ainda não comprometeria a produtividade das culturas de trigo e cevada. Na avaliação de Caus, mesmo com as in-tempéries extremas experimentadas em 2013, “a cevada está mais bonita, se comparada com a do ano passa-do, mesmo com tudo o que aconte-ceu, o que na verdade nem pode ser considerado um problema”.

O frio excepcional, portanto, trou-xe arrepios apenas pelas baixas tem-peraturas e pela beleza. O material no campo foi posto à prova, mas as previsões iniciais de produtividade se mantêm. Espera-se colher 3.900 kg/ha de cevada (do total de 36.975 hectares cultivados) e 3.325 kg/ha de trigo (dos 22.676 hectares planta-dos), em 2013.

possuir o material correto, semeado na época pré-determinada, com a população ideal, destacou Bren. “Se compararmos com outras cooperati-vas, certamente temos esse diferen-cial, pois a pesquisa dá segurança ao produtor, que recebe sempre a infor-mação correta”, ponderou. “Estamos com o desafio de criar indicadores para medir todos os ganhos gerados pela pesquisa, pois no dia a dia senti-mos os resultados, mas muitas vezes eles são intangíveis”.

O trabalho da FAPA consiste em avaliar diferentes genótipos, plantan-do-os mais cedo ou tarde, de modo a potencializar a ocorrência de geada na fase vegetativa e verificar a sus-cetibilidade do material. “Não se con-segue, porém, a tolerância durante a fase de espigamento, enchimento de grãos”, explicou Antoniazzi.

O dano à planta ocorre quando há o congelamento da seiva e do grão. Como todo líquido congelado se expande, ocorre o rompimento e a consequente morte das células afe-tadas. Além do período de incidência, também a própria quantidade de pa-

5InformatIvo agrárIa

•O dano da geada na fasereprodutiva da cevada pode reprová-la para a uti-lização na maltaria. “Quan-do ocorre uma geada mais forte, o embrião, que é a parte mais sensível do grão, morre. Desta forma, a ceva-da, por ter a necessidade de germinar na malteação, não será aprovada como padrão cervejeiro. O grão será aproveitado apenas para ração”, explicou Noe-mir Antoniazzi.

•A posição da lavoura emrelação ao sol também in-terfere na intensidade de danos causados por uma geada mais forte, observou o pesquisador. A plantação que estiver voltada para o sol nascente será mais afe-tada, pois a temperatura negativa com a incidência dos raios solares provocará um choque térmico maior do que nas áreas que es-tiverem à sombra de uma colina, por exemplo.

Alfred Abt (direita) e agrônomo Otavino Rovani: segurança da pesquisa e da assistência técnica tranquilizaram cooperados

Você sabia?

Por que nevou?

Aveia e canola foram as culturas que mais sofreram com os efeitos da neve seguida por fortes geadas

A neve que atingiu toda a região de Guarapuava na noite do dia 22 de julho foi causada “por uma forte massa de ar polar, associada a uma frente fria que es-tava passando pelo sul do Brasil”, conforme explicou o meteorologista do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), Renato Lazinski. “A combinação desta frente fria, com chuva e muita umidade, associada à entrada da massa de ar frio muito forte, favoreceu a formação de neve em vários locais do Sul do Brasil”, detalhou, em entrevista ao Informativo, por e-mail.

A raridade do fenômeno é tamanha que desde 1965 não houve quantidade similar de neve acumulada. Em locais protegidos do sol, o gelo pode ser visto por até três dias. Na noite do dia 22, por volta das 19h, registrou-se primeiramente o que se chama de “chuva congelada”, que “normalmente antecede a neve”, frisou Lazinski. Cerca de duas horas depois os inconfundíveis flocos começaram a cair. “É raro, pois ocorre normalmente nas áreas mais altas do norte do Rio Grande do Sul e no Planalto Sul de Santa Catarina, e, à medida que avança pelo Paraná, vai perdendo intensidade, e chega aqui em forma de chuva”, avaliou o meteorologista.

Neve de 1965O cooperado Alfred Abt possui boas lembranças da neve de 1965 – na época

ele tinha 12 anos. “Era uma neve diferente, mais leve e fofa. Em alguns lugares o acúmulo foi até maior, uns 50 cm. Lembro que acordei e estava tudo branco, realmente muito bonito”, descreveu. Na noite do dia 22, assim que começou a nevar, Abt saiu de carro com a família, para tirar fotos e apreciar o fenômeno. “O interessante é que quando neva novamente depois de 48 anos, a sensação é de nunca ter visto neve antes”, brincou.

6 InformatIvo agrárIa

Caiu nevena lente dos cooperados!

A neve que cobriu Entre Rios de banco, en-tre os dias 22 e 23 de julho, foi registrada por centenas, talvez milhares de fotos. Neste senti-do, o Informativo Agrária abriu uma página para a publicação de retratos únicos enviados por cooperados. Como critério, foram escolhi-das as melhores imagens dos cinco primeiros e-mails recebidos. Confira as paisagens diurnas e noturnas captadas por lentes “congeladas”, porém afiadas. Acesse também o QR-Code ao lado para conferir mais registros de cooperados, publicadas em matéria do Portal da Agrária, em www.agrária.com.br. A imagem noturna registrada pelo cooperado Edmund K. Gumpl, no dia

22, precisamente às 22h44, mostra a neve cobrindo as plantações de culturas de inverno

A Praça Nova Pátria, na Colônia Vitória, foi o tema retratado pela cooperada Neusa Vier, às 8h do dia 23

O jardim coberto pela neve, ao lado da própria casa, foi capturado pelo cooperado Marcos Tiago Geier, nas primeiras horas do dia 23 de julho de 2013

A paisagem bucólica e branca de neve da Colônia Samambaia, na manhã seguinte à nevasca, é de autoria do cooperado Wilfried Spieler

A cooperada Carmem Nauy comemorou seu aniversário de maneira especial: “Simplesmente inesquecível! Presente de Deus!”, descreveu. O marido Siegbert Nauy registrou a foto da esposa e da filha, Milena, às 23h do dia 22, no jardim de casa

7InformatIvo agrárIa

Procedimentos de segurança para preservar sua vida

Todos os anos a Cooperativa Agrá-ria, por meio do SESMT (Serviço Espe-cializado em Engenharia de Seguran-ça e Medicina do Trabalho), realiza a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho). O evento tem como objetivo relembrar e aler-tar os colaboradores sobre o risco de acidentes de trabalho e as formas de evitá-los.

Entre 23 e 26 de julho, aproxima-damente 700 colaboradores participa-ram do evento. Na edição de 2013, a SIPAT teve como tema “Procedimentos de segurança para preservar sua vida”. Houve atividades como a Gincana ISO14001 e OHSAS 18001, apresenta-ções de teatro na Unidade Guarapua-va e em Entre Rios, apresentações de paródias e palestra, todas abordaram a temática principal sob diversos as-pectos. Seguir os procedimentos corre-tos determinados para cada atividade garante um maior nível de segurança e qualidade no trabalho.

Mesmo quando todos os EPIs (Equipamentos de Proteção Indivi-dual), treinamentos e cursos são dis-

ponibilizados, o fator humano tem muita influência quando se trata de acidentes, por isso a importância do seguimento dos procedimentos de se-gurança. “Grande parte dos acidentes que entram na nossa estatística hoje ocorrem por falta de procedimento, pelo fato de os métodos já existentes não serem seguidos devidamente”, ressaltou a técnica em segurança do SESMT da Cooperativa Agrária, Jana-ína Gomes. Seguir os procedimentos deve ser algo inerente às atividades desenvolvidas. No minuto em que al-gum colaborador puder achar que está ganhando tempo não procedendo da maneira como a atividade foi estabele-cida, pode ocorrer um acidente.

Nesse sentido, a SIPAT de 2013 procurou reforçar a importância do fator humano na prevenção de aciden-tes e a necessidade da conscientização constante sobre o tema. A engenheira de segurança do SESMT da Agrária, Fernanda Cardoso, afirmou que, em geral, logo depois da SIPAT, há uma considerável diminuição no número de acidentes “Isso porque a conscienti-

zação está mais presente na memória dos colaboradores. Mas esse cuidado deve existir sempre”.

O tema foi abordado pelo pales-trante Mario Persona. “Através da palestra procuramos passar que não basta ter treinamento e os recursos, tem que haver auto-motivação para que o colaborador possa cumprir os procedimentos de segurança e enten-der isso como algo natural, que seja importante e inerente à atividade dele”, afirmou Janaína.

Em sua fala, Persona abordou o fato

Persona abordou o fator humano nos acidentes

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de que o indivíduo precisa ser treinado para o atual ambiente, cheio de riscos e valorizar a prevenção de acidentes. “No momento em que a pessoa cuida da própria segurança, da própria vida, ela realiza um trabalho mais seguro, com maior qualidade. Resultando as-sim em ganhos tanto para ele quanto para a empresa, que terá maior eco-nomia, qualidade no trabalho, menos doenças, acidentes, multas e todos os encargos que decorrem de um aciden-te”, assegurou.

Os procedimentos a serem segui-dos em cada atividade são elabo-rados e disseminados pelo SESMT, orientando os colaboradores sobre como agir, tanto em atividades classificadas como críticas, quanto no cotidiano do trabalho. Todos os colaboradores precisam estar cons-

cientes dos procedimentos de segu-rança, mesmo os que trabalham em áreas com riscos mais restritos. Além disso, a consciência sobre os procedi-mentos de segurança deve extrapo-lar as áreas de atuação. “Se algum colaborador da área administrativa, por exemplo, necessita realizar uma atividade na área operacional, ele precisa saber dos riscos que aquele local pode oferecer. Essa interação é necessária, todos precisam ter a ciência de que esses riscos existem e que há medidas de controle para que os acidentes não ocorram”, reforçou Janaína.

No discurso que fizeram durante a SIPAT, o diretor vice-presidente da Agrária, Paul Illich, e o superintenden-te, Adam Stemmer, reforçaram essa ideia e a necessidade do trabalho em

Em 2014 a Agrária projeta ser certificada nos sistemas de gestão OHSAS 18001 e ISO 14001, que foram desenvolvidas em compatibi-lidade e apresentam requisitos em comum. A primeira é um sistema de gestão referente à saúde e segurança ocupacional e a segunda é voltada ao meio ambiente. Ambas compõem o Sistema de Gestão In-tegrada adotado pela Cooperativa. Seguir os procedimentos, o tema principal da SIPAT 2013, também faz parte dos requisitos a serem se-guidos para que as certificações sejam atingidas. Neste sentido, esta edição do evento apresentou uma novidade, a “Gincana OHSAS 18001 e ISO14001”. Em um jogo de perguntas e respostas, cada equipe do PAIS foi representada por três colaboradores. Depois de várias rodadas o resultado final marcou a vitória da equipe “Interação”, que somou 90 pontos ao seu placar no PAIS 2013. O grupo “Ação e Cidadania” ficou em segundo lugar com 85 pontos. A equipe “Mão Amiga” somou 60 pontos e os “Amigos Voluntários” cinco.

“O trabalho da gincana foi iniciado com a divulgação e entrega da cartilha explicativa sobre o tema para todos os colaboradores. Depois, totens interativos foram disponibilizados para que se pudesse treinar e a seguir foi realizada a gincana”, explicou Fernanda. “Como resultado, tivemos uma maior divulgação dessas certificações, por serem corpora-tivas todas as áreas precisam se interar”, reforçou Janaína.

conjunto. “Reduzir o número de aciden-tes é dever de cada um e é importante tanto para a saúde ocupacional dos colaboradores quanto para as certifi-cações que nós buscamos. Queremos chegar ao patamar de acidente zero, por isso a SIPAT é tão importante”, ressaltou Illich. “O nosso indicador do número de acidentes depende apenas de nós, da nossa atitude, temos pela frente a tarefa em comum de baixar o número de acidentes na Agrária. Va-mos trabalhar para que, no próximo ano, quando estivermos aqui, tenha-mos tido uma melhoria significativa”, completou Stemmer.

A equipe do SESMT avaliou e evento como positivo. “Conseguimos uma par-ticipação bem grande dos colaborado-res, em todas as atividades”, ressaltou Fernanda. “Queremos agradecer o au-xílio dos cipeiros, dos departamentos de manutenção elétrica Guarapuava, manutenção elétrica Vitória, civil Guara-puava, T.I., Marketing e Secretaria. Eles nos ajudaram diretamente, disponibili-zando colaboradores para que o evento fosse positivo”, finalizou Janaína.

Mais uma vez a SIPAT foi realiza-da de forma integrada com o PAIS (Programa Agrária de Integração So-lidária). Confira nos boxes o resultado dessa interação.

O setor de SESMT da Cooperativa Agrária atua de diversas maneiras para que os acidentes sejam evitados, por meio de manuais, cursos e treinamentos, por exemplo. Além da SIPAT, este setor acompanha ainda as CIPAs. “Hoje a Agrária tem 13 grupos de cipeiros. Estas equipes conseguem verificar os riscos de acidentes em suas áreas com maior facilidade e repassam todas as questões referentes à segurança aos assessores de área do SESMT nas reuniões mensais a fim de evitar acidentes”, reforçou Fernanda.

Equipe SESMT: Atuação direta com colaborador contra acidentes de trabalho

9InformatIvo agrárIa

Na Cooperativa Agrária foram definidas sete atividades críticas: o trabalho em altura, em ambiente confinado, manuseio de químicos, manuseio aéreo de carga, trabalho à quente, eletricidade e escavações. Destas atividades, quatro têm potencial de gerar acidentes com maior gravidade. Estas foram escolhidas para serem abordadas nos teatros da SIPAT 2013. Com criatividade e dedicação os temas foram trabalhados pelas equipes do PAIS. A equipe “Mão Amiga” abor-dou os procedimentos seguros para atividades à quente e uso de produtos quími-cos, a “Amigos Voluntários” abordou os procedimentos de segurança para traba-lhos com eletricidade, a “Interação” mostrou a peça “Preservar a Vida” e abordou os procedimentos de segurança em ambientes confinados, e a “Ação e Cidadania” apresentou a peça “Circo do Linguiça”, na qual abordou os procedimentos de segu-rança para trabalhos em altura.

Com a paródia procurei in-tegrar da melhor maneira

tudo o que nós vivemos na Agrária hoje. Quis passar a mensagem de que todos os colaboradores estão envolvidos na questão de seguran-ça, fazemos parte da Agrária e pre-cisamos cuidar um do outro. Com segurança todos nós vamos crescer, além de conseguirmos a certifica-ções que pretendemos e fazer com que a Agrária seja referência na-cional, como está na visão da Coo-perativa” - Josianne Moura Rosa, colaboradora do laboratório cen-tral e vencedora do concurso de paródias

O teatro é uma forma rápi-da e direta de trazer uma

mensagem. Nossa ideia foi passar que segurança não se restringe a re-gras a serem seguidas, ela deve ser uma cultura de vida, um hábito que tem que ser seguido todo dia” - Luiz Carlos Rossi Filho, auditor geren-cial de riscos e líder da equipe “Amigos Voluntários”, vencedora do concurso de teatro

Amigos Voluntários – 1005 pontosMão Amiga – 460 pontosAção e Cidadania – 435 pontosInteração – 390 pontos

A SIPAT é um evento instituído

pela Norma Regulamentadora

número cinco da legislação

estabelecida pelo Ministério do

Trabalho e Emprego.

Pontuação final do PAIS na SIPAT

Teatro

Paródias

Você sabia?

"Comportamento Seguro, não só no trabalho, mas na vida. Seja um bom exemplo", da equipe "Amigos Voluntários" +500 pontos no PAIS

“Com segurança, vamos crescer”, colaboradora Josianne Rosa Moura da equipe “Amigos Voluntários”, paródia da música “I’ll be there” de Michael Jackson +300 pontos no PAIS

"Preservar a Vida", da equipe “Interação” +300 pontos no PAIS

“Esse cara morreu”, colaborador Jean Ricardo Bohaczuk, da equipe “Ação e Cidadania”, paródia da música “Esse cara sou eu”, de Roberto Carlos +100 pontos no PAIS

"O Fantasma no Secador", da equipe “Mão Amiga” +400 pontos no PAIS

“No dia em que eu saí da Agrária”, colaborador Alcione Lesewenka, da equipe “Amigos Voluntários”, paródia da música “No dia em que eu saí de casa”, de Zezé di Camargo e Luciano +200 pontos no PAIS

"Circo do Linguiça", da equipe "Ação e Cidadania" +200 pontos no PAIS

“Da segurança não abro mão”, dos colaboradores Everaldo Nunes Hilário e Jacir dos Santos, da equipe “Ação e Cidadania”, paródia da música “Tudo emprestado” de Henrique e Juliano +50 pontos no PAIS

Premiação

1º lugar

1º lugar

3º lugar

3º lugar

4º lugar

4º lugar

2º lugar

2º lugar

10 InformatIvo agrárIa

Entre 31 de julho e 9 de agosto foram realizadas cinco reuniões entre cooperados e a administração da Agrária. Os encontros, que tiveram a participação de 131 associados, fo-ram conduzidos pelo diretor presidente da Cooperativa, Jorge Karl, o diretor vice-presidente, Paul Illich, o diretor financeiro, Arnaldo Stock, e o diretor secretário, Norbert Geier. Além da participação do superintendente, Adam Stemmer, de geren-tes da Cooperativa e de membros do conselho de administra-ção e fiscal da Agrária.

As reuniões fazem parte do conjunto de ações elaboradas a partir de observações e comentários relatados na pesquisa de satisfação dos cooperados, realizada em 2012.

Estas pré-assembleias permitem a apresentação e dis-

31.07: Reunião na Colônia Cachoeira

09.08: Reunião na Colônia Samambaia

08.08: Reunião na Colônia Jordãozinho01.08: Reunião na Colônia Socorro

07.08: Reunião na Colônia Vitória

Reuniões aproximamcooperados e gestão da Agrária

cussão de diversos temas e diretrizes que, por falta de tempo, não são contemplados nas assembleias gerais. “Não temos tempo suficiente para abordar todos os projetos e ações nas assembleias gerais ordinárias e extraordinárias. Agora, com estas reuniões, podemos mostrar como estamos indo e os principais temas atualmente discutidos na Agrária, como in-vestimentos ou ações que podem ser executados no futuro”, afirmou Jorge Karl.

Além disso, os encontros possibilitam maior proximidade entre administração e cooperados, integrando-os de forma mais direta à gestão da Agrária. Nas reuniões foram abordados temas como as ações referentes à pesquisa de satisfação com os cooperados, a evolução da recepção de safras, o andamento dos projetos de investimento e dos projetos de sustentabilida-de e questões estatutárias da Cooperativa.

Para a diretoria da Agrária a realização das pré-assembleias foi bastante positiva. “Foi uma oportunidade para os coopera-dos conhecerem mais de perto o negócio Agrária e para fa-zerem perguntas, trazerem sugestões ou críticas. Conversamos sobre diversos temas, foi uma interação bem interessante”, fi-nalizou Karl.

Confira no box, “Fala Cooperado”, na próxima página, as opiniões de cooperados que participaram das reuniões.

11InformatIvo agrárIa

A reunião foi bem positiva, em grupos menores podemos fazer mais perguntas e as respostas podem ser dadas de forma melhor e mais direta. A Agrária não pode parar, precisa continuar investindo e pensando no futuro e é muito bom estarem trabalhando nesse sentido e nos informando sobre as ações.Antonio Zuber

O encontro foi muito bom, curto e direto. Foram passados muitos números, as apresentações e assuntos repassados antes permitem que, para as assembleias, já saibamos melhor de alguns assuntos.Karin Leh

As apresentações e explicações foram muito bem dadas para que os cooperados saibam do que está acontecendo. Foi uma boa iniciativa fazer essas reuniões em todas as colônias, são menos pessoas, podemos perguntar mais e entender melhor. Florian Reichardt

Acho a idéia da realização de reu-niões individualizadas nas colônias muito válida. É um momento em que a diretoria tem a oportunidade de mostrar os trabalhos e projetos que estão em estudo ou em desenvolvi-mento na Agrária, além de mostrar o que está sendo feito para melhor atender as expectativas e necessida-des dos cooperados. Estas reuniões proporcionam um entrosamento maior entre o cooperado e a diretoria e a possibilidade de troca de idéias entre o grupo participante. Ao meu ver, elas trazem um bom retorno e devem ser continuadas.Ulrike Winkler

As temáticas mostradas foram bem explanadas, mesmo com os muitos números. Foi bem interessante. Ficamos melhor informados do que está acontecendo e isso ajuda a estarmos mais presentes na Agrária, sabermos dos planos e continuidade. Rudolf Abt

A reunião foi muito produtiva, em grupos menores as pessoas perguntam mais, o que é interessante. Assim iremos com mais informações para as assembleias gerais e podemos nos preparar melhor. Seria bom se essas reuniões fossem realizadas sempre antes das assembleias.Hildegard Reinhofer

A reunião é positiva porque aproxima a direção dos cooperados e aborda as temáticas com antecedência. Seria interessante também, não só trazer os assuntos definidos, mas também discutir sugestões de temas, atender o que os cooperados querem discutir, para que depois as opiniões possam se harmonizar melhor. Alexandre Seitz

A reunião foi muito boa, participaram muitos cooperados e eles fizeram muitas perguntas. Com esses encontros o agricultor tem mais chances de se informar sobre o que a Agrária está desenvolvendo, o que está sendo projetado para o futuro. Foi muito bom. Walter Becker

Os temas que foram trazidos também foram muito bons, quando há menos pessoas a troca de idéias flui melhor, nos sentimos com mais liberdade para fazer comentários. Mas isso deveria ocorrer com mais frequência, nossa Cooperativa lida com números altos e para que possamos tomar decisões talvez teríamos que abordar ainda melhor e mais vezes determinados assuntos.Antonio Hertz

Em encontros como estes pode-se falar sobre detalhes que não há tempo de discutir em assembleias. Na assembléia é necessário abordar o que está no protocolo e depois não há mais tempo para muitos assuntos, nesta reunião pudemos tratar de diversos temas, só por isso já valeu a pena.Edmund Gumpl

A reunião é interessante, pois aproxima a nós, cooperados, à direção e aos conselhos para que saibamos melhor como as coisas estão caminhando, o que está sendo realizado na Agrária, como é o cotidiano e qual a continuidade de determinadas ações. Jair Zart

É sempre interessante quando os cooperados são informados sobre os projetos, custos e ações da Cooperativa. Um bom número de cooperados participou da reunião na nossa colônia (Cachoeira) e as apresentações dos temas foram muito boas, o que possibilitou que tudo fosse muito bem compreendido, muito melhor do que em reuniões com mais pessoas.Johann Vollweiter

FALA COOPERADO!

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FAtOS e NOtAS

No dia 17 de julho a Cooperativa Agrária recebeu a visita de membros da AB InBev. O grupo, formado por Tom Adamitis, vice-presidente de suprimentos, logística e T.I.; Alessandro Sperotto, diretor global de matéria-prima; Jorge Fontan diretor de matéria-pri-ma para a América Latina; e Juan Caminos, gerente de suprimentos, conheceu as instalações da Unida-de Guarapuava, o Setor Industrial em Entre Rios, a FAPA e o Museu Histórico.

No dia 1º de agosto representantes da empresa Basf conhe-ceram a história dos Suábios do Danúbio no Museu Históri-co de Entre Rios. Compunham o grupo o gerente nacional de serviços e sustentabilidade, Dieter Schultz; o gerente regional de vendas, Alexandre Azeredo; e o representante de vendas, José Carlos Sandrini. A Basf é uma das empresas apoiadoras da Fundação Cultural Suábio-Brasileira.

Entre 2 e 11 de agosto a Cooperativa Agrária par-ticipou da 38ª Expogua. No estande, os visitantes puderam acompanhar a preparação de receitas e experimentar delícias preparadas com as Farinhas Agrária, além de concorrer a kits. Entre os coope-rados que compareceram ao estande foi sorteado um Tablet Galaxy. Quem levou o prêmio foi o coo-perado Helmuth Duhatschek.

Em Entre Rios o Dia da Imigração Alemã no Brasil foi celebrado com um programa cultural. No dia 2 de agosto apresentaram-se no Centro Cultural Mathias Leh, os corais Siedlerchor e Singgruppe. O grupo de teatro Thomas Schwarz encenou a co-média “Alfreds letzter Wille”.

No dia 5 de agosto a Agrária realizou, em parceria com o grupo AGTeixeira, o Dia de Campo de Canola na Fazenda São Pedro. O evento levou a produtores diversas informações em três palestras, o pesquisador da FAPA Juliano Luiz de Almeida abordou resultados de pesquisas realizadas na Fundação e trouxe informações de pesquisadores e centros de pesquisa de canola que visitou na Europa. A seguir, Gilberto Tom, da Embrapa, apresentou os cenários da cultura no Brasil, o grupo AGTeixeira e a Pioneer informaram os participantes sobre custos e resultados de milho pós-canola. De acordo com o coordenador da FAPA, Leandro Bren, vários cooperados da Agrária participaram do evento. “O Dia de Campo trouxe entusiasmo em relação à cultura da canola. Estamos nos esforçando para trazer variedades mais produtivas através da parceria com a Embrapa e acreditamos na canola como uma quinta possibilidade no sistema de rotação de culturas dos nossos cooperados”, ressaltou.

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No dia 16 de julho o grupo da terceira idade de Entre Rios promoveu, no Clube da Colô-nia Samambaia, a segunda edição do Schla-chtfest. A festa, que contou com a participa-ção de mais de cem pessoas, relembrou o costume de carnear porcos praticado e trazi-do da Europa. Durante o dia, várias receitas típicas foram preparadas. O evento contou também com música ao vivo.

Nos dias 7 e 8 de agosto cooperados e colabo-radores de cooperados partiticiparam do treina-mento “Regulagem de Semeadoras de Precisão - Milho e Soja”, na FAPA. O curso, uma parceria entre a FAPA e o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), foi ministrado pelo instru-tor Antonio Carlos Lordani.

No dia 28 de julho a comunidade da Colônia Sa-mambaia realizou a segunda edição do Traktor Fest. Aproximadamente 450 pessoas se reuniram para um almoço e atividades especiais, que tiveram como te-mática os tratores antigos. Ao todo, foram expostos 53 tratores, duas colheitadeiras, um caminhão e seis carros antigos. Cerca de 200 outros objetos históricos foram expostos em um museu montado para a fes-ta, de documentos a utensílios de cozinha, tudo foi disponibilizados pela comunidade para relembrar os primeiros anos de colonização.

Entre 22 e 27 de julho cooperados, colaboradores de cooperados e colaboradores da Agrária participaram de um treinamento teórico e prático de classificação de grãos de milho, soja e trigo. O curso foi mi-nistrado pela ITR Treinamentos e contou com o apoio do SESCOOP.

A Agrária, por meio do PAIS (Pro-

grama Agrária de Integração So-

lidária), está desenvolvendo uma

campanha de arrecadação de

alimentos. As doações podem ser

encaminhadas até 20 de setem-

bro e serão direcionadas às enti-

dades atendidas pelo programa

em 2013: a Associação Canaã

(Entre Rios), Lar São Francisco de

Assis (Pinhão), Albergue Noturno

Frederico Ozanan (Guarapuava)

e SOS-Serviço de Obras Sociais

(Guarapuava).

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Nos dias 8 e 9 de agosto a Cooperativa Agrária realizou o workshop “Parâmetros de qualidade para farinha de trigo” para alunos, professores e profissionais de enge-nharia de alimentos. O curso foi parte da programação da IV EPEA (Encontro Paranaense de Engenharia de Ali-mentos), organizado pela Unicentro. Na primeira parte do workshop foi realizada uma apresentação teórica que abordou as principais características do trigo e a legisla-ção que o classifica no Brasil. O foco das informações foi o direcionamento da matéria prima correta conforme o mercado almejado e o papel da industrialização para a garantia da qualidade do produto através do acompa-nhamento de determinados parâmetros. Na parte práti-ca, realizada no laboratório central da Agrária, os alunos acompanharam análises reológicas, físico-químicas e de atividade enzimática na farinha. A estudante do quarto ano de engenharia de alimentos Angélica Keller, afirmou que a participação no curso permite contato com profis-sionais da área, além de ser uma amostra sobre o mer-cado de trabalho. “Aprendemos determinados conteúdos na prática e ainda conheci melhor uma indústria que faz parte do meu cotidiano”, afirmou.

A Cooperativa Agrária participou, entre 12 e 16 de agosto, da Agroleite em Castrolanda. O evento é uma das maiores feiras técnicas da cadeia produtiva do leite do Brasil, no estande da Cooperativa foram divulgadas as novas li-nhas de rações para bovinos de leite, Leitemax e Golden Milk. No dia 13, como parte da cam-panha “Cooperado, a Agrária é você quem faz”, que em agosto e setembro traz como tema a fábrica de rações da Agrária, cooperados visi-taram o estande e conheceram a feira.

Quinze alunos no Colégio Imperatriz fizeram um intercâmbio de 6 de julho a 4 de agosto em Berlim, Alemanha, e Viena, na Áustria. Durante a viagem, os estudantes realizaram um curso de alemão pelo Did Institut e conheceram pontos turísticos.

Na manhã do dia 29 de julho, coope-rados foram recebidos para o encontro mensal promovido através do “Café com o cooperado”. Na ocasião o café teve como temática o departamento de Sementes. O evento teve distribuição de bonés com a nova logomarca da unida-de, receitas especiais preparadas à base de soja e sorteios de kits.

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Expe

dien

te Informativo Agrária é uma publicação mensal e tem como objetivo divulgar fatos relevantes da Cooperativa Agrária Agroindustrial. Os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária. Jornalista responsável: Klaus Georg Pettinger – assessoria de comunicação da Cooperativa Agrária - (42) 3625 8008 ([email protected]). Jornalista colaboradora: Katrin Korpasch. Tiragem: 800 Exemplares. Diagramação: Prêmio Arkétipo Comunicação - www.arketipo.com.br - Direção de Arte: Roberto Niczay. Impressão: Gráfica Positiva e Editora | Cascavel | PR.Cooperativa Agrária Agroindustrial. Fundação: 5 de maio de 1951. Endereço: Pça. Nova Pátria s/no, Colônia Vitória | Entre Rios | Guarapuava (PR)CEP 85.139-400. Telefone geral: (42) 3625 8000. Site: www.agraria.com.br.

A Agrária foi sede, no dia 16 de julho, de uma reunião da Câmara Especializada em Agronomia dos conselheiros do CREA-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná). A reunião foi uma oportunidade para que os representantes da Agrária pudessem repas-sar suas demanda à entidade.

No dia 4 de julho a Agrária recebeu a visita de integrantes da I. Riedi Grãos e Insumos. Chris-tian Marlon de Almeida e Souza, operador de mercado - soja, e Charles Roberto Cervi, ge-rente da divisão de grãos e operacional da empresa foram acompanhados pela equipe do comercial e de marketing de óleo e farelo de soja da Agrária. No dia 26 de julho a mes-ma equipe da cooperativa recebeu membros do Grupo Potencial, empresa que coordena uma usina de biodiesel e uma distribuidora de combustíveis. Participaram da visita o pro-prietário do grupo Arnoldo Hammerschmidt, o diretor geral da Potencial Biodiesel, Luiz Meira, e o trader Pedro Vier, além de Mario Filizzola Giovani, da Traidincom, Consultoria em Negócios Agropecuários.

Desde junho a Agrária disponibiliza em sua página na Internet um clipping mensal, uma compilação de todas as notícias que são publicadas sobre a Cooperativa.Acesse o QR Codeou o site daAgrária econfira.