CULTURA RELIGIOSA 1

Data: 07/08/2017

Professor: Padre Orivaldo

Aluno: Sérgio

Avaliação: duas provas, de 05 (cinco) questões dissertativas. A primeira até onde

for a matéria; a segunda prova abrangendo todo o conteúdo.

As palavras possuem dois sentidos:

a) sentido denotativo;

b) sentido conotativo.

O sentido denotativo é feito analisando a etnologia.

O sentido conotativo é feito analisando o figurado.

A língua italiana não possui acentos.

1) Dê uma definição de cultura, de teologia e uma de cultura teológica?

2) Dê uma definição de Filosofia e diga quais são seus períodos e os filósofos

que os representam?

3) Qual a relação entre filosofia e teologia, em âmbito de cultura teológica?

4) Quais são os campos e as ramificações da Teologia?

5) Dê uma definição da palavra Bíblia e aponte sua composição?

CULTURA RELIGIOSA 2

1) Dê uma definição de cultura, de teologia e uma de cultura teológica?

Para responder a pergunta acima vamos por partes. Primeiramente explicar

cultura.

Cultura:

a) no sentido denotativo, cultura vem do verbo cultivar. No século XII (1100 a

1199), os monges coordenavam o uso rotativo do plantio, colheita e descanso da terra

entorno dos mosteiros. Então cultura é o ato de cultivar a terra.

b) No sentido conotativo é um conjunto complexo que inclui o conhecimento, a

arte, as crenças, as leis, os costumes, a moral, as aptidões adquiridas pelo homem,

expresso por meio de comportamento pessoal, familiar ou social.

Teologia:

a) no sentido denotativo, teologia é uma palavra composta por dois termos

gregos, “Theos” que significa Deus e “Logia” que significa Estudo, assim sendo

teologia é o “estudo sobre Deus”.

b) teologia no sentido conotativo, equivale a metafísica, ou seja, além do físico,

é algo de sobrenatural, esse sentido foi usado pela primeira vez por Platão.

Para Santo Anselmo, 1093 e 1109, a melhor definição de Teologia, na ótica

eclesiástica é “Fides quieres intellectus”, ou seja, Teologia é “A fé ilumina a

inteligência.”

Cultura Teológica: a) da análise dos termos acima, “Cultura Teológica” se pode

conceituar como uma disciplina que se fundamenta em uma expressão “O homem é por

natureza um ser religioso.”. Religioso vem de “religare a Deus”. Existe uma lei natural

escrita no coração do homem, “faça o bem e evite o mal.” Esse é princípio fundamental

para a “Cultura Teológica”, o dever de respeitar o próximo pela suas crenças religiosas,

ainda cultura teológica é a adesão daquilo que recebemos dos nossos pais é a expressão

daquilo que aprendemos relacionado sobre Deus. A importância da “cultura teológica”

é ajudar a compreender que o ser humano é por essência um ser religioso e que o

estudante tenha essa consciência e o decorrente respeito a qualquer religiosidade. O

homem traz em si as marcas do sagrado, isto é um fundamento.

Quais os dons que o homem possui?

O homem possui os seguintes dons:

a) dons naturais;

b) dons preternaturais; e

c) dons sobrenaturais.

São diversos os tipos de natureza, no caso dons naturais (a do homem, a do

animal irracional, a da planta...), há também diversos tipos de natural: é, sim, natural,

para o homem (não, porém, para a pedra), ter uma inteligência, uma vontade, sofrer a

doença, a velhice, a morte; para que o olho veja, é condição natural haja luz (o mesmo,

porém, não se requer para que o ouvido ouça).

Dons preternaturais são aqueles que não competem ao homem por necessidade

da sua natureza, porém não excedem às exigências de outras naturezas criadas. Essas

eram:

a) imortalidade do corpo;

b) imunidade ou isenção da dor;

c) a integridade ou domínio sobre si e sobre as criaturas;

d) a imunidade da ignorância.

CULTURA RELIGIOSA 3

Sobrenatural, em relação a determinada natureza, é o que está acima das

exigências dessa determinada natureza. O sobrenatural, portanto, é sempre um dom

gratuito, que sobrevém à natureza já constituída.

As pessoas estão, hoje em dia, cada vez mais vazias, em contradição com a

facilidade de se comunicar com muitas pessoas ao mesmo tempo pela tecnologia

(computar, internet, Whatsapp).

FILOSOFIA 2) Dê uma definição de Filosofia e diga quais são seus períodos e os filósofos

que os representam?

Filosofia: é uma palavra composta por dois termos: “filo”+”sofia”. “Filo”

significa “amigo”. “Sofia” significa sabedoria. Então “filosofia” é “amigo do saber”, em

outras palavras filosofia é o caminho do conhecimento por meio da razão ou, ainda, “a

ciências das primeiras causas.”

Períodos da Filosofia:

a. Filosofia Antiga, de VI AC a I DC.

b. Filosofia Medieval, de V a XV;

c. Filosofia Moderna, XV a XVIII;

d. Filosofia Contemporânea, final do século XVIII a XX.

Filosofia Antiga - A filosofia antiga surge com a substituição do saber místico ao da

razão e isso ocorreu com o surgimento da polis grega (cidade-estado). A filosofia nesse

período começou por análises sobre a natureza, sobre origem de todas as coisas (Phísis).

Quem utilizou pela primeira vez o termo filosofia foi Tales de Mileto.

É subdividida nos seguintes períodos:

1º Período: pré-socrático, de VI a V AC.

Antes de Sócrates a filosofia começou com Tales de Mileto, o qual é chamado

de “O pai da Filosofia antiga”.

O objetivo desse período era conhecer “de onde vimos?”, “para onde vamos?,

“o por quê das coisas”, “quem definiu que as coisas devem ser assim?”, “qual o sentido

das coisas?”, “onde estou?”.

Filósofos e suas principais ideias:

a) Para Tales o começo de tudo tinha como causa a “água”.

b) Para Anaxímenes a origem de tudo tinha como base a água e o fogo.

c) Para Heráclito a água que se toma banho não é a mesma que no outro dia se

utiliza, portanto, para ele, o princípio das coisas estava no movimento, tudo está em

movimento, tudo flui.

d) Para Parmênides as coisas sempre existiram, nada muda, tudo é uno. Ou seja,

a mudança (o devir, o vir a ser) é uma ilusão dos sentidos que está pautada na opinião.

Para Parmênides “O pensamento e o ser são a mesma coisa”.

2º Período: socrático, de V a IV AC.

Esse período é representando por 03 (três) grandes filósofos, Sócrates, Platão e

Aristóteles, nessa sequência um foi discípulo (aluno) do outro.

Sócrates:

CULTURA RELIGIOSA 4

1. tinha a ideia de que não precisaria descobrir qual o agente natural seria o

causador da origem de tudo,

2. a filosofia é uma investigação para atingir um determinado conhecimento.

3. Os métodos utilizados por Sócrates e para atingir a filosofia: “ironia” e

“maiêutica”. O método da maiêutica consiste em perguntar ou buscar saber sobre a

parte; para então juntar e conhecer o todo. Sócrates busca saber sobre os conceitos para

então poder concluir se o conhecimento é coerente como um todo e na sua essência

4. “Eu sei que nada sei.”, essa frase é o reconhecimento de humildade, pois que

há muito que não se sabe; ou seja, a medida que vou adquirindo conhecimento, vou

vendo que muito ainda não sei.” A filosofia socrática esteve pautada no

autoconhecimento (“conhece-te a ti mesmo”), desenvolvida mediante diálogos críticos

(a ironia e a maiêutica).

Platão:

1. para Platão há 02 (dois) mundos, um que vemos e outro que não vemos; que o

mundo que não vemos é o mundo das ideias; este último é o meio pelo qual se pode

adquirir o conhecimento mais amplo.

2. é o filosofo que primeiro utiliza a o termo Teologia.

3. para ele não basta indagar as coisas visíveis para ter o conhecimento mais

amplo, para ele também precisa buscar conhecimento das coisas que não se vê (nas

coisas das ideias).

4. para ele a “polis”, cidade, é a base para se conhecer o mundo que se vê.

5. para ele a filosofia tem como missão formar a pessoa, para tal a Escola e o

Esporte são fundamentais. A filosofia tem por missão tirar o homem da mediocridade e

ser um cidadão

6. escreveu “A República”, onde diz que a filosofia tem por missão a melhoria

da relação entre as pessoas, através da educação e do esporte.

7. para Platão a realização plena da pessoa só é entendida pelo mundo das ideias.

Platão entendia que o corpo está aprisionando e pressionando a alma, que o melhor

conhecimento é aquele que mais liberta a alma. Para ele a nossa mente tem a limitação

física e que o conhecimento maior dependeria das coisas que não se vê, ou seja, da

metafísica ou da Teologia. Para Platão o ser humano como integrante da existência

(mundo sensível) nunca se sente completo, por outro lado o sentimento humano só é

possível ficar completo através da Teologia.

8. a primeira Escola como reunião de pessoas, num determinado local e para

estudo sistemático foi a Escola de Platão e Aristóteles, isto foi na Escola de Atenas.

Para ele é por meio da Escola que a humanidade melhoraria em todos aspectos.

9. A ideia sobre “cidadão” surgiu com Platão.

Aristóteles:

1. tinha a ideia de que para se adquirir o conhecimento mais amplo, deve-se

buscar no físico, pois que para Aristóteles o que existe de fato é só o físico (mundo

físico), e que o conhecimento em busca da verdade deve ser feito sobre as análises

físicas por meio de experimentos e de raciocínio lógico. Para Aristóteles o que existe é

só o físico, e é por meio deste que se deveria chegar ao conhecimento mais amplo.

2. foi o primeiro filósofo que, de forma sistemática, estudou e demonstrou sua

grande capacidade como pensador. Escreveu uma série de obras nas quais aprofundava

e criticava as obras de filósofos anteriores. Suas ideias são consideradas a base do

pensamento lógico e científico. Escreveu diversas obras sobre a essência dos seres, a

lógica, a política, a ética, as artes, a potência, etc.

CULTURA RELIGIOSA 5

3. A filosofia de Aristóteles abrange a natureza de Deus (Metafísica), do homem

(Ética) e do Estado (Política).

4. O primeiro lógico via na escola o caminho para a vida pública e o exercício da

ética." Na escola, o princípio do aprendizado seria a imitação. Segundo ele, os bons

hábitos das crianças se formam pelos exemplos dos adultos. O desenho da Escola de

Atenas tem Platão apontando o dedo para o céu; Aristóteles apontando para a terra.

3º Período: patrística, de IV AC a I DC.

A escola patrística, ou simplesmente Patrística, foi uma corrente filosófica e

período da filosofia:

1. coincidindo com os primeiros séculos da era cristã;

2. o desenvolvimento filosófico foi realizado por filósofos padres da Igreja

Católica. Tendo em Agostinho de Hipona seu principal filósofo;

3. tinha como um de seus principais objetivos a racionalização da fé cristã,

4. auxiliou no desenvolvimento da teologia como disciplina independente.

A Filosofia Medieval foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade

Média (séculos V-XV). Vale lembrar que na Idade Média, a Igreja Medieval tinha

grande força e, portanto, muitos temas explorados pelos filósofos eram de ordem

religiosa. Caracteristicas:

1. período de expansão e consolidação do Cristianismo;

2. Igreja Católica foi no período medieval a mais importante instituição social e

a maior representante da fé cristã.

3. muitos filósofos dessa época eram membros da igreja.

4. os temas de reflexão para os filósofos estavam associados com a figura

divina, ou seja, a existência de Deus, a fé e a razão, a imortalidade da alma humana, a

salvação, o pecado, a encarnação, a liberdade, dentre outros.

Filosofia Moderna, características:

1. os temas giram entorno da experimentação e do questionamento de valores

relacionados com os seres humanos bem como sua relação com a natureza.

2. Nessa predomina o racionalismo e o empirismo. O racionalismo está

associado a razão humana (considerada uma extensão do poder divino), e o empirismo

está baseado na experiência.

Nesse período muitos levantaram a hipótese de que com o fortalecimento da

ciência, a religião iria se acabar ou ficar restrito às pessoas de pouco entendimento. Com

o passar dos séculos tal ideia não se mostrou ser verdadeira, ao contrário a religião

continua fortalecida e com diminuição do número de ateu.

A Filosofia Contemporânea é aquela desenvolvida a partir do final do século

XVIII até os dias atuais, tem como marco a Revolução Francesa, em 1789.

Características:

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1. a maior parte dos temas filosóficos se referem a circunstâncias como a a

exploração do trabalho humano e o avanço tecnológico e científicos, os quais

resultaram em progressos como a descoberta da eletricidade, o uso do petróleo, as

máquinas, a invenção da locomotiva, do automóvel, do avião, do telefone, do telégrafo,

da fotografia, do cinema, do rádio, etc. As máquinas substituem a força humana e a

ideia de progresso é disseminada em todas as sociedades do mundo.

CULTURA RELIGIOSA 7

RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E TEOLOGIA

3) Qual a relação entre filosofia e teologia, em âmbito de cultura teológica?

Filosofia : é uma palavra composta por dois termos: “filo”+”sofia”. “Filo”

significa “amigo”. “Sofia” significa sabedoria. Então “filosofia” é “amigo do saber”, em

outras palavras filosofia é o caminho do conhecimento por meio da razão ou, ainda, “a

ciências das primeiras causas.”

Períodos da Filosofia:

a. Filosofia Antiga, de VI AC a I DC.

b. Filosofia Medieval, de V a XV;

c. Filosofia Moderna, XV a XVIII;

d. Filosofia Contemporânea, final do século XVIII aos dias atuais.

A filosofia antiga surge com a substituição do saber místico ao da razão e isso

ocorreu com o surgimento da polis grega (cidade-estado). A filosofia desse período

começou por análises sobre a natureza, sobre origem de todas as coisas (Phísis).

Teologia:

a) no sentido denotativo, teologia é uma palavra composta por dois termos

gregos, “Theos” que significa Deus e “Logia” que significa Estudo, assim sendo

teologia é o “estudo sobre Deus”.

b) teologia no sentido conotativo, tem sentido de metafísica, ou seja, além do

físico, é algo de sobrenatural, esse sentido foi usado pela primeira vez por Platão. Para

Santo Anselmo, 1093 e 1109, a melhor definição de Teologia, na ótica eclesiástica é

“Fides quieres intellectus”, ou seja, “A fé ilumina a inteligência.”

A Filosofia e a Teologia constituem as asas do conhecimento para se chegar a

verdade (Frase do Papa João Paulo II).

Filosofia e Teologia compõe uma relação de complementariedade, não estão em

oposição, mas sim uma completa a outra.

Teologia busca elementos além da razão.

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1. TEOLOGIA CRISTÃ 1.1. A teologia Cristã pode ser subdividida em: a. Católica;

b. Ortodoxa;

c. Protestante; e

d. Petencostal.

4) Quais são os campos e as ramificações da Teologia?

1.2. Os campos da Teologia Cristã: 1. a Bíblia, “Biblions” (conjunto de livros). A bíblia é chamada, culturalmente,

de “Sagrada Escritura”;

2. a Tradição: significa “transmitir”, transmitir aquilo que aprendemos de nossos

pais;

3. o Magistério: este significa o ensino ou a doutrina (este termo mais utilizado

pelos protestante e petencostais).

1.3. Ramificações da Teologia Cristã: a. Cristologia: significa o “estudo de Cristo.”;

b. Escatologia: significa o “Tratado sobre as últimas coisas.”;

c. Pneumatologia: tratado sobre o Espírito. “Pneuma” significa Espírito Santo;

d. Eclesiologia: tratado sobre a igreja. “Eclesio” significa igreja. Estudo sobre a

origem, o significa da Igreja e outros estudos.

5) Dê uma definição da palavra Bíblia e aponte sua composição?

Bíblia

Palavra

Sagrada Escritura

Compreensão diferente

Composição

Divisão

Nº de livros

Apóstolo Paulo

O maior/menor

Estrutura

Antigo Testamento PH SP

Novo Testamento E ACE CA

Pentateuco

Históricos

Sapienciais

Proféticos

Evangelhos

Atos dos Apóstolos

Cartas de Paulo

Epístolas Católicas

Cartas aos Hebreus

Apocalipse

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1.4. Bíblia Bíblia vem da palavra “Biblion” (“Biblion” significa conjunto de livros). No

sentido linguístico religioso a Bíblia é chamada de “Sagrada Escritura”, esse é o termo

mais oportuno para se referir a Bíblia.

A Bíblia pode ser chamada de “Sagrada Escritura” ou “Sagradas Escrituras”,

melhor no singular, pois que a mensagem é una.

A Sagrada Escritura tem compreensão diferente entre os cristãos, notadamente

entre os “Católicos” e os “Protestantes”.

Composição A bíblia é dividida em duas partes:

a) Antigo Testamento; e

b) Novo Testamento.

Os termos “Antigo Testamento” e “Novo Testamento” possuem os significados

de:

1. Antigo: o que faz tempo;

2. Novo: mais recente;

3. Testamento: herança a que se deixa a pessoas que não necessariamente seja

descendente.

O Antigo Testamento possui 39 (trinta e nove) livros iguais para Protestantes e

Católicos, sendo que os Católicos possuem 7 (sete) a mais totalizando 46 (quarenta e

seis).

Para os Católicos a Sagrada Escritura é composta por 73 (setenta e três) livros, já

para os Protestantes ela é composta por 66 (sessenta e seis) livros. A Bíblia é a mesma

entre os Cristãos, a diferença é que os Católicos possuem 7 (sete) livros além dos que

possuem os Protestantes. A diferença de livros está no Antigo Testamento, os 07 (sete)

livros a mais para os Católicos são: Macabeus (1º e 2º), Tobias, Judite, Sabedoria,

Eclesiastico e Baruc, observa-se ainda que do livro de Daniel e de Ester foram retirados

algumas partes pelos Protestantes, mantido na íntegra os Católicos.

O Novo Testamento possui os mesmos 27 livros entre Católicos e Protestantes.

Internamente a Bíblia é composta por: capítulo (número maior); e versículo

(números menores)

O Apóstolo Paulo é o principal expansionista da religião Cristã, por sua

evangelização pessoal e/ou por suas Cartas destinadas a lugarejos e pessoas.

Das 13 cartas do Apóstolo Paulo, 10 (dez) foram destinadas a lugares e 03 (três)

a pessoas.

O menor livro integrante das Cartas do Apóstolo Paulo é a Filemon.

O menor livro da Bíblia é II João.

O maior livro da Bíblia é o de Salmos.

O maior livro do Novo Testamento é o da Carta aos Romanos.

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Estrutura do Antigo Testamento, 04 (quatro) blocos:

1. Pentateuco (5): composto pelos 05 (cinco) primeiros livros da Bíblia, ou seja,

Geneses, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

2. Históricos (16): 16, para os católicos, e 12 para os protestantes. Abaixo você

vê a lista completa dos livros. Os 4 (quatro) escritos em letras de forma não aparecem

na Bíblia protestante, mas sim na dos católicos.

Josué

Juízes

Rute

I Samuel

II Samuel

I Reis

II Reis

I Crônicas

II Crônicas

Esdras

Neemias

TOBIAS

JUDITE

Ester

1 MACABEUS

2 MACABEUS

3. Livros Sapienciais (5): Jó, Salmos (escrito entre V e IV

AC), Provérbios, Eclesiastes, ECLESIÁSTICO e SABEDORIA. Foram escritos, em sua

maioria, em linguagem poética, fazendo uso de metáforas, e têm um caráter de

ensinamento para alcançar a sabedoria. Eclesiástico e Sabedoria não constam na Bíblia

protestante, embora estejam presentes na Bíblia católica. Esses livros apresentam a

sabedoria e a espiritualidade do povo de Israel.

4. Livros Proféticos (18): Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruc, Ezequiel,

Daniel; Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu,

Zacarias e Malaquias.

Estrutura do Novo Testamento, 06 (seis) blocos:

1) Evangelhos (4): Matheus, Marcos, Lucas e João. Evangelhos significa “boas

notícias.”

2) Atos dos Apóstolos: livros dos apóstolos, logo após a morte/ressureição de

Cristo;

3) Cartas de Paulo: destinadas a lugarejos: Romanos, Primeira Coríntios,

Segunda Coríntios, Gálatas, Filipenses, Primeira Tessalonicenses, Segunda

Tessalonicenses, Efésios, Colossenses. Destinadas a pessoas: Tito, Primeira e Segunda a

Timóteo, Filemon.

4) Epístolas Católicas (ou Universais): Tiago, 1ª e 2ª Pedro, 1ª/2ª/3ª João, Judas;

5) Cartas aos Hebreus;

6) Apocalipse.

CULTURA RELIGIOSA 11

Aula de 04/09/2017

1.5. Tradição Tradição vem do latim “traditio”, que significa “transmissão” daquilo que

recebemos como valores, de modo que se possa ser refeito ou imitado.

1.6. Magistério Magistério vem do latim “magíster” e este, por sua vez, do advérbio magis, que

significa 'mais' ou 'mais que' refere-se ao professor, ao mestre, aquele que ensina, que

dirige, que está acima dos restantes, pelos seus conhecimentos

e habilitações.

Aula de 11/09/2017

Revisões e marcada a primeira prova para o dia 18/09/2017.

Aula de 02/10/2017

Subdivisão da Teologia:

A teologia pode ser dividida em:

1. Teologia Cristã;

2. Teologia Judaíca;

3. Teologia Islâmica;

4. outras Teologias como Hinduísmo, Budismos, Espiritismo, ...

O livro base do Islamismo é o Alcorão.

O livro base do Judaísmo é a Torá.

O livro base para o Cristianismo é a Bíblia.

CULTURA RELIGIOSA 12

Número aproximado de adeptos por religião (2010), conforme “Fórum sobre religião e

vida pública” e “Associação Americana de Arquivos de Dados de Religião” (disponível no

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CULTURA RELIGIOSA 14

Fonte: Pew Research Forum on Religion & Public Life e The Association of Religion Data Archives.

Conforme Super Interessante (https://super.abril.com.br/blog/superlistas/as-8-maiores-religioes-do-mundo/) As 8 maiores religiões do mundo:

Com tantas doutrinas espalhadas pelo mundo, é até difícil adivinhar quais têm os maiores números de seguidores. Por exemplo, uma delas tem seu principal núcleo de praticantes no Brasil. Você sabe qual é? Confira na lista que a SUPER preparou com as principais religiões do mundo:

CULTURA RELIGIOSA 15

1. Cristianismo (aprox. 2,2 bilhões de adeptos)

Mesmo com o crescimento de outras religiões, o cristianismo

continua sendo a doutrina com mais adeptos no mundo todo. Porém,

seus seguidores têm mudado de perfil. Há um século, dois terços (66%)

dos cristãos viviam na Europa. Hoje, os europeus representam apenas

um quarto (25%) dos cristãos. Mas, o interessante mesmo é apontar

onde o cristianismo mais cresceu no último século: na África

Subsaariana. De 1910 para cá, a população cristã da região saltou de 9

para 516 milhões de adeptos.

O cristianismo é a religião de mais de um bilhão de pessoas, cuja

crença é centrada em Jesus Cristo e nas instruções bíblicas. Para os

cristãos, Cristo é o messias prometido por Deus no Antigo Testamento. É

através da crença em Cristo que os pecadores podem ser salvos e, por

fim, receber a vida eterna. Muitas rupturas ocorreram no cristianismo ao

longo dos anos. A Igreja Católica dominou o cristianismo durante os

primeiros séculos, porém a Reforma religiosa do século XVI dividiu o

mundo cristão. Os movimentos protestantes que então emergiram foram:

luterano, anglicano, batista, presbiteriano, e outras denominações

evangélicas. Já no século XX um movimento ecumênico forte tentou

retomar a unidade do cristianismo através de uma base comum para

todos cristãos. No entanto, há grandes diferenças entre os grupos

cristãos. Alguns deles, por exemplo, não acreditam no retorno de Cristo.

Muitos acreditam que o Reino de Deus está presentemente entre os que

CULTURA RELIGIOSA 16

crêem. A maioria professa a doutrina do céu e do inferno, juntamente

com a divindade de três pessoas na Trindade. A maioria dos cristãos

também guarda os domingos como dia de adoração e têm o Domingo de

Páscoa e o Natal como celebrações de ressurreição e nascimento de

Cristo. Identifique brevemente as semelhanças e diferenças entre o

cristianismo praticado pela maioria e nossa crença.

No Ato dos Apóstolos, Capítulo 11, nº 26 está escrito que aqueles

que seguiam Cristo eram chamados de Cristãos. Esse foi o primeiro

momento que o termo Cristão surgiu.

Os símbolos dos Cristãos são a CRUZ e o PEIXE.

Há alguns detalhes diferentes da CRUZ, conforme a subdivisão

dos Cristãos. A cruz do Cristão Católico tem o Jesus. A cruz do Cristão

Protestante é sem imagem. A cruz do Cristão Ortodoxo é sem imagem e

tem oito pontas.

CULTURA RELIGIOSA 17

2. Islamismo (aprox. 1,6 bilhões de adeptos)

A medalha de prata na lista das religiões é dos muçulmanos.

Segundo projeções, daqui vinte anos, eles serão mais de um

quarto da população mundial. Se esse cenário se concretizar, o número

de muçulmanos nos Estados Unidos vai mais do que dobrar e um quarto

da população israelense será praticante do islamismo. Além disso,

França e Bélgica se tornarão mais de 10% islâmicas.

O islamismo é uma das religiões que mais cresce no mundo.

Próximo de 1 bilhão de pessoas são praticantes enquanto outros 25

milhões se convertem ao islamismo anualmente. O termo islã vem do

árabe “al-am”, que significa completamente leal à Deus. Àqueles que

escolheram o islamismo como religião, chamamos de muçulmanos. O

islamismo foi fundado durante o século VII pelo profeta Maomé, na

Arábia. Os muçulmanos crêem que à Maomé foram feitas revelações de

Alá pelo anjo Gabriel. O profeta então registrou as revelações divinas no

livro sagrado do islamismo, o Alcorão. Embora sua origem date desde os

tempos de Maomé, os muçulmanos consideram sua religião atemporal e

verdadeiramente eterna. Os muçulmanos crêem na existência de Alá como o único e

verdadeiro deus e em Muhamad (Maomé) como seu profeta. O livro sagrado do islamismo é o Alcorão.

Os muçulmanos seguem cinco pilares fundamentais: 1- aceitar Alá como deus único e verdadeiro e Muhumad como seu

profeta; 2- orar cinco vezes ao dia em direção à Meca -lugar sagrado para

o islamismo; 3- Pagar o tributo, Zakat, que corresponde a 2,5% do total de

renda anual do muçulmano uma vez por ano para caridade;

CULTURA RELIGIOSA 18

4- jejuar no mês de Ramadã, época em que comer, beber e manter relações sexuais são atividades proibidas entre a alvorada e o anoitecer e

5- fazer uma peregrinação à Meca, pelo menos uma vez na vida. As mulheres devem andar cobertas para serem honradas e

respeitadas. Permite o divórcio para homens e mulheres e a poligamia (até quatro mulheres) para os homens.

Muçulmano é todo o indivíduo que se converte e segue a doutrina do Islamismo.

A palavra muçulmano teria origem a partir do verbo árabe aslama, que originou o termo muslin, que pode ser traduzido como “submetido a Deus” ou “aquele que se submete à fé de Deus”.

É perfeitamente legal ter várias esposas em mais de 50 países. Em outros 20, a poligamia não está nas leis, mas é culturalmente aceita. A maioria dessas nações está na África (veja mapa no boxe), região de forte concentração da religião muçulmana. É que o livro sagrado dessa fé, o Alcorão, permite ao homem ter até quatro cônjuges (nada de haréns com dezenas de gatas), limite que foi “copiado” por boa parte das legislações favoráveis à prática. Mas, no mundo todo, a poligamia está caindo em desuso, com a disseminação da noção de igualdade entre os sexos. “É o efeito da forte influência do cristianismo e da cultura moderna ocidental”, explica Luiz Fernando Dias Dutra, professor de antropologia do Museu Nacional (UFRJ).

Para os mulçumanos é uma honra proclamar que é mulçumano. Na Bosnia há uma cidade chamada “Mosta”, onde há uma ponte e

nesta o marco zero, ou seja, de um lado o Oriente e do outro o Ocidente. O velório para os mulçumanos é só feito, organizado e freqüentado

pelos homens. Os mulçumanos respeitam a figura da virgem Maria. O símbolo dos muçulmanos é a Lua com Estrela.

CULTURA RELIGIOSA 19

3. Hinduísmo (aprox. 900 milhões de adeptos)

Baseado nos textos Vedas, o hinduísmo abrange seitas e

variações monoteístas e politeístas, sem um corpo único de doutrinas ou

escrituras. Os hindus representam mais de 80% da população na Índia e

no Nepal. Mesmo com tamanha variedade, são apenas a terceira maior

religião do mundo. Porém, ostentam um título mais original: o maior

monumento religioso do planeta. Trata-se do templo Angkor Wat –

depois convertido em mosteiro budista –, que tem cerca de 40

quilômetros quadrados e foi construído no Camboja no século XII.

O hinduísmo é a maior religião da Índia. Há mais de meio bilhão de

pessoas que se consideram hindus no país. A origem do hinduísmo tem

mais de 4.000 anos e, por isso, é uma das religiões mais antigas do

mundo ainda em prática. Diferente de muitas religiões ocidentais, no

hinduísmo não há conhecimento de um único fundador ou credo. Todos

seus seguidores são comprometidos com a busca de um ideal de vida

conhecido como dharma.

A sociedade hindu está dividida em quarto classes, ou castas.

Cada classe tem papéis e funções específicos. A classe mais baixa é a

dos intocáveis, que são considerados seres inferiores. Espera-se de

todos os seguidores do hinduísmo sejam morais, e que persistam na

honestidade, coragem, serviço, fé, auto-controle, pureza e não-violência.

Uma característica do hinduísmo é a fé na transmigração das almas, ou

reincarnação. Os hindus acreditam que a alma passa por um ciclo de

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renascimento de um corpo para o outro. O corpo no qual a alma

reaparece é determinado pela bondade e pelas ações da pessoa. Esse

processo é denominado karma. Os hindus também acreditam em

diversos deuses que permeiam o universo. No mais, tudo é sagrado

perante os olhos hindus. Praticamente qualquer coisa é passível de

adoração. Identifique brevemente as maiores similaridades e diferenças

entre o hinduísmo e nossas crenças.

Símbolo do Hinduísmo:

4. Religião tradicional chinesa (aprox. 400 milhões de adeptos)

“Religião tradicional chinesa” é um termo usado para descrever uma complexa interação entre as diferentes religiões e tradições filosóficas praticadas na China. Os adeptos da religião tradicional chinesa misturam credos e práticas de diferentes doutrinas, como o Confucionismo, o Taoísmo, o Budismo e outras religiões menores. Com mais de 400 milhões de praticantes, eles representam cerca de 6% da população mundial.

5. Budismo (aprox. 376 milhões de adeptos)

A doutrina baseada nos ensinamentos de Siddharta Gautama, o Buda (600 a.C.), busca a realização plena da natureza humana. A existência é um ciclo contínuo de morte e renascimento, no qual vidas presentes e passadas estão interligadas. Como era de se esperar, essa religião oriental é a principal doutrina em vários países do sudeste asiático, como Camboja, Laos, Birmânia e Tailândia. No Japão, é a segunda maior religião do país: 71,4% da população é praticante (muitos japoneses praticam mais de uma religião e, portanto, são contados mais de uma vez).

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O budismo foi fundado no Norte da Índia por volta de 500 a.C. por Siddhartha Gautama, o buda. Hoje em dia, há mais de 300 milhões de budistas no mundo. A maioria dos budistas, no entanto, incorporou práticas de outras religiões à sua crença, especialmente do xintoísmo, confucionismo, taoísmo e hinduísmo. Buda ensinou a seus discípulos que existem Quatro Verdades Nobres. Primeiro, todos os seres estão presos num labirinto de sofrimento. Segundo, essa corrente de sofrimento é causada por ações individuais. Terceiro, o sofrimento pode ser findo. Quarto, medidas disciplinares e éticas são o caminho para que se acabe com o sofrimento. Através de boas ações, meditação e do desenvolvimento da sabedoria os budistas acreditam que podem alcançar um renascimento nos céus. Esta meta final de iluminamento budista é chamado de nirvana. Identifique brevemente as semelhanças e diferenças entre o budismo e nossa crença.

Buda, acredita que o homem é responsável pela própria salvação. Basta seguir os ensinamentos de Buda para chegar ao Nirvana -espécie de paraíso. Buda não é considerado um deus. O budismo acredita na reencarnação. É uma religião de monges e monjas.

6. Sikhismo (aprox. 20 milhões de adeptos)

Embora pouco difundido, o Sikhismo é a sexta maior religião do

mundo. A doutrina monoteísta foi fundada no século 16 por Guru Nanak

e se baseia em seus ensinamentos. O sikhismo nasceu na província de

Punjab, na Índia, e grande parte de seus seguidores ainda vivem na

região. Eles representam 1,9% da população da Índia e 0,3% de Fiji.

7. Judaísmo (aprox. 15 milhões de adeptos)

Atualmente, a maior parte dos judeus do mundo vive em Israel e nos Estados Unidos, para onde migraram fugindo da perseguição

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nazista. Mesmo assim, os judeus representam somente 1,7% da população norte-americana. Enquanto isso, na Argentina, nossos hermanos judeus são 2% da população.

Mais de 14 milhões de pessoas são adeptas ao judaísmo no mundo. É a religião mais antiga do ocidente, e compartilha um ponto em comum com muçulmanos e cristãos. A base da crença judaica provem do Antigo Testamento, especificamente dos cinco primeiros livros conhecidos como Torá, ou Pentateuch. Os judeus acreditam que sua religião é atemporal. Segundo o Antigo Testamento, Deus - ou Javé, revelou seus planos aos patriarcas e teceu com eles um pacto especial: os antigos israelitas deveriam viver como exemplo da vida de Deus para o resto da humanidade.

O judaísmo consiste em um sistema de leis que incluem restrições alimentares, monoteísmo, o Sabbath aos sábados e a conservação dos dias santos anuais. Os judeus acreditam em um Messias profetizado, mas rejeitam a ideia de que Jesus Cristo seria o Messias. Por conta de sua crença, os judeus têm sido severamente perseguidos durante toda a história. Identifique brevemente as semelhanças e diferenças entre o judaísmo e nossa crença.

Religião do povo judeu. Os principais preceitos estão em um livro de origem divina, a Torá. A Torá, ou a Lei Escrita, é formada por cinco livros, o Pentateuco. Outro livro sagrado, o Talmude reúne comentários sobre a Lei Oral. Os judeus acreditam em um deus único que vai enviar um messias trazendo um uma vida melhor para todos. Os judeus têm a convicção de ser o povo eleito.

O símbolo dos Judeus:

8. Espiritismo (aprox. 13 milhões de adeptos)

Espiritismo não é exatamente uma religião, mas também entra na lista. A sobrevivência do espírito após a morte e a reencarnação são as bases dessa doutrina, que surgiu na França e se expandiu pelo mundo a partir da publicação de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec (1857). É

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no Brasil que se encontra a maior comunidade espírita do mundo: 1,3% da população do país é espírita.

O futuro das religiões mundiais: projeções de crescimento populacional, 2010-2050

Por que os muçulmanos estão crescendo mais rápido e os não afiliados estão diminuindo como uma parte da população mundial

O perfil religioso do mundo está mudando rapidamente, impulsionado principalmente pelas diferenças nas taxas de fertilidade e o tamanho das populações juvenis entre as principais religiões do mundo, bem como por pessoas que mudam de fé. Durante as próximas quatro décadas, os cristãos continuarão a ser o maior grupo religioso, mas o Islã crescerá mais rápido do que qualquer outra religião maior. Se as tendências atuais continuarem, até 2050 ...

O número de muçulmanos quase será igual ao número de cristãos em todo o mundo.

Ateus, agnósticos e outras pessoas que não se afiliam a nenhuma religião - embora cresçam em países como os Estados Unidos e a França - constituirão uma parte decrescente da população total do mundo.

A população budista global terá o mesmo tamanho em 2010, enquanto as populações hindus e judaicas serão maiores do que são hoje.

Na Europa, os muçulmanos representarão 10% da população em geral.

A Índia manterá uma maioria hindu, mas também terá a maior população muçulmana de qualquer país do mundo, superando a Indonésia.

Nos Estados Unidos, os cristãos vão diminuir de mais de três quartos da população em 2010 para dois terços em 2050, e o judaísmo não será mais a maior religião não-cristã. Os muçulmanos serão mais numerosos nos EUA do que pessoas que se identificam como judeus com base na religião.

Quatro dos 10 cristãos do mundo viverão na África subsaariana.

Estas estão entre as tendências religiosas globais destacadas em novas projeções demográficas pelo Pew Research Center. As projeções levam em consideração o tamanho atual e a distribuição geográfica das principais religiões do mundo, diferenças de idade, taxas de fertilidade e mortalidade, migração internacional e padrões de conversão.

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Estimativa de seguidores das duas maiores religiões para 2050:

1) O Cristianismo com 2,92 bilhões de seguidores; e

2) O islamismo com 2,76 bilhões de seguidores.

JUDAÍSMO Origens (https://www.terra.com.br/noticias/mundo/judaismo-e-a-religiao-

monoteista-mais-antiga-do-mundo,0c893bdbe882f40f08d7b8fec5b4f056sa30m0oy.html) O começo do judaísmo como uma religião estruturada acontece

com a transformação dos judeus em um povo influente através de reis como Saúl, Davi e Salomão.

Diáspora significa “viver afastado de Israel". Os pilares da fé Segundo os judeus, existe somente um Deus, todo-poderoso que

criou o universo e tudo o que nele há. Os judeus acreditam que Deus tenha uma relação especial com o seu povo, consolidada no pacto que fez com Moisés no Monte Sinai há 3,5 mil anos atrás.

O local de culto dos judeus é a sinagoga. O líder religioso de uma comunidade judaica é chamado de rabino. Ao contrário de líderes de outros credos religiosos, o rabino não é um sacerdote e não goza de status religioso especial.

O dia da semana sagrado para os judeus é o sábado, ou sabat, que começa com o pôr do sol na sexta-feira e termina com o pôr do sol no sábado. Durante esse dia, judeus ortodoxos tradicionais não fazem nada que possa ser considerado trabalho. Entre as atividades proibidas estão dirigir e cozinhar.

O judaísmo surgiu em Israel há cerca de 4 mil anos. Tanto o

cristianismo como o islamismo - até certo ponto - derivam do judaísmo. O judaísmo não estabelece doutrinas ou credos, mas é uma religião que segue a torá, interpretado como a orientação de Deus através das escrituras.

Os judeus vivem sob um pacto com Deus, segundo eles, não para benefício próprio, mas para o benefício de todo o mundo. O grande estudioso do judaísmo Hillel (que viveu entre 70 a.C e 10d.C) resumiu assim o significado da religião: "Não faça a seu próximo aquilo que não gostaria que fosse feito a você. Esse é o centro da lei judaica, o resto são meras observações".

Judeus e fé Obedecer a "lei" é fazer a vontade de Deus e demonstrar respeito

e amor por Deus. É por isso que judeus religiosos seguem certas

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práticas espirituais sem precisar de razões extra-religiosas para obedecer as regras.

Um exemplo para isso seria a obediência às leis gastronômicas do costume judaico. Todos os judeus têm uma forte ligação com Israel, que seria a terra prometida por Deus a Abraão, e à cidade considerada sagrada de Jerusalém.

Livros sagrados A Torá, ou a Bíblia hebraica que é chamada pelos cristãos de

Velho Testamento, reúne especialmente os cinco primeiros livros da Bíblia cuja autoria é atribuída a Moisés, o chamado Pentateuco. Pelo menos uma cópia da Torá, em hebraico, é guardada em cada sinagoga em forma de pergaminho. O Talmud, um compêndio da lei e comentários sobre a Torá aplicando a situações contemporâneas e circunstâncias variadas.

O símbolo do judaísmo é o magen chamado de estrela de Davi. Muitas pessoas se consideram judias sem tomar parte em nenhuma das práticas religiosas ou até mesmo sem aceitar os fundamentos do judaísmo, mas somente pelo fato de se identificarem com o povo judeu e por seguirem os costumes gerais de um estilo de vida judaico.

Deus e o Messias Os judeus acreditam na existência de somente um Deus que criou

o universo e continua responsável pela sua manutenção. Segundo o judaísmo, Deus sempre existiu e sempre vai existir. Ele não pode ser visto ou tocado.

Entretanto, Deus pode ser conhecido através do louvor e se pode chegar mais perto de Deus através de estudos e a prática da fé. Deus separou os judeus como povo escolhido para servirem de exemplo para o resto da humanidade.

Deus deu a torá aos judeus como uma guia para obediência e uma vida santa que Ele quer que os judeus tenham. Os judeus acreditam que "o Messias", que é uma pessoa especialmente ungida por Deus, (o que significa particularmente enviada) um dia virá ao mundo. A chegada do Messias vai trazer consigo uma era de paz.

Definição de Deus Para o judaísmo, Deus existe e é somente um. Ele não pode ser

dividido em diferentes pessoas, como se crê no cristianismo. Entre os outros princípios dos judeus em relação a Deus, estão:

- Judeus devem adorar somente um Deus e não outros deuses. - Deus é transcendental, está acima de qualquer coisa. - Deus não tem um corpo, ou seja não é masculino, nem feminino. - Ele criou o universo sem ajuda. - Deus é onipresente e onipotente. - Deus é atemporal. Sempre existiu e sempre vai existir. - Deus é justo, mas também é misericordioso.

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- Ele é um Deus pessoal e acessível. Deus se interessa por cada um individualmente, ouve a todos individualmente e fala com as pessoas das mais diferentes e surpreendentes formas.

Grupos Judaícos: Fariseus e Saduceus

Fariseus

Fariseus O nome “Fariseu” deriva de uma palavra Hebraica que significa “separar“. E

esse significado surgiu como proteção do povo Judeu contra as investidas Gregas e

Romanas no sentido de que mudassem de religião, em meados de 900 AC, portando o

sentido de “separar” o ensinamento correto relativo a Deus, dos ensinamentos

investidos pelos gentis.

Os Fariseus eram extremamente zelosos pela Lei de Moisés, mas eles também

consideravam as tradições orais que os Anciãos desenvolveram por gerações. A

Tradição Oral interpretava a Lei de Moisés. Por exemplo, a Lei diz para guardar o

sábado (o Shabat).

Os “Fariseus” chegaram a estipular uma regra de quanto uma pessoa poderia

andar no dia de sábado sem ser considerado serviço. Essa regra surgiu do que estava

escrito, quando os Hebreus carregavam a Arca da Aliança, pelo deserto, no Êxodo,

Deus ordenou que o povo andasse 2000 côvados atrás da Arca. Lendo esse verso, os

Fariseus decidiram que Deus estava mostrando o quanto uma pessoa poderia andar no

dia de sábado, sem que essa caminhada se constituísse de um trabalho, ou seja, 2000

côvados (914,4 metros).

CULTURA RELIGIOSA 27

Jesus deliberadamente quebrava muitas dessas tradições farisaicas (não todas),

para mostrar que não eram parte dos mandamentos de Deus. Jesus era manifestamente

contrário as idéias dos Fariseus.

As interpretações dos Fariseus eram mais livres, feitas na via pública com o

povo.

Saduceus

Os Saduceus não costumavam fazer interpretação da Toráh em público, mas

normalmente junto a um Tribunal.

Os Saduceus têm descendência Sacerdotal, e se apegavam ao entendimento

literal das escrituras, sem levar em conta possíveis interpretações. Rejeitavam a Lei

Oral dos Fariseus.

Diferenças entre Fariseus e Saduceus:

a) os Fariseus acreditavam que os Judeus deveriam observar a Lei de Moises e

também nos ensinamentos orais de seus antedecentes. Os Saduceus acreditavam que os

Judeus deveriam observar só a Lei de Moises e sua interpretação deveria ser literal (ou

gramatical).

b) os Fariseus acreditavam na reencarnação, já os Saduceus não;

c) os Fariseus acreditavam que alguns eventos são pré-ordenados (destino) por

Deus, outros são resultado do livre-arbítrio humano. Os Saduceus acreditavam que não

CULTURA RELIGIOSA 28

há destino, nada é pré-ordenado, todos os eventos são resultado do livre arbítrio

humano.

A religião mais antiga A religião Judaica é a mais antiga das religiões monoteístas. O Hinduísmo é a mais antiga de todas as religiões.

Divisões do mundo islâmico entre 02(dois) Califados: xiitas e sunitas

No ano de 632, quando a morte do profeta Muhammad abriu

espaço para uma disputa sobre quem poderia ocupar a posição de

principal líder político de toda a comunidade islâmica existente.

Ali, genro de Muhammad, reivindicava a sucessão por ser ele

casado com Fátima, a única filha viva do profeta na época, e ter dois

netos como descendentes diretos do profeta. Contudo, a maioria dos

muçulmanos não concordava com essa ideia ao perceber que Ali era

muito jovem e inexperiente para ocupar tamanha posição. Foi então

que Abu Bakr, amigo do profeta, acabou sendo escolhido como

sucessor pela maioria dos muçulmanos.

“Xiitas” são muçulmanos que acreditam que os lideres políticos

deveriam ser os homens descendentes do profeta Maomé, eles

acreditam que os líderes oriundos da linhagem do Profeta são líderes

aprovados por Alá e, por essa razão, teriam a capacidade de tomar as

decisões políticas mais sensatas.

Por outro lado, os sunitas – assim designados por também

aderirem a Sunna, livro biográfico de Muhammad – têm uma ação

política e religiosa mais conciliatória e pragmática. Preocupados com

questões que extrapolam o campo da religiosidade, os sunitas

empreendem uma interpretação mais flexível dos textos sagrados,

estabelecendo assim um maior diálogo com outros povos e adaptando

suas crenças com o passar do tempo.

Numericamente, os sunitas hoje representam mais de noventa

por cento (90%) da população muçulmana espalhada pelo mundo. Na

condição de minoria, os xiitas acreditam que sua vida ascética e a

adoção de princípios mais rígidos garantiriam o retorno de Mahdi, o

último descendente direto, que seria responsável pelo retorno de um

governo mais justo e próspero. Já os sunitas acreditam nos livros

CULTURA RELIGIOSA 29

sagrados (Alcorão e Suna) e que a discussão entre os irmãos sejam

suficientes para a promoção de um bom governo. Por Rainer Sousa

Mestre em História

Equipe Brasil Escola: http://brasilescola.uol.com.br/historiag/xiitas-x-sunitas.htm

A Lei Natural A lei natural escrita no coração do homem: “Faça o bem e evite o mal.”

O Poder da Palavra O homem tem que ter cuidado com a palavra, você pode magoar as pessoas.

Por meio da palavra falamos com Deus.

A palavra tem um peso, tem um valor, tem seu significado.

A pessoa deve dar atenção ao como dizer ou pronunciar uma palavra para a

outra pessoa, pois pode conforme tonalidade e circunstância ser bem aceito ou não.

O Bem e o Mal Numa história grega antiga há a conversa entre um jovem e um sábio. O jovem

perguntou ao sábio o por que ele tinha a tendência de fazer o mal. O sábio respondeu

que dentro do coração de qualquer homem tem dois leões em luta, um do bem e o outro

do mal. Então o jovem disse: “Se é uma luta, então quem ganhará?”, o sábio respondeu

“Vencerá aquele que você escolher para mais alimentar.”

Trazendo essa história para o sentido do uso da palavra, a pessoa deve analisar

bem o momento e a circunstância para se falar algo, pois poderá causar um bem ou um

mal.

O mal é um acidente, existe, mas não é o normal, o normal do ser humano é a

tendência ao bem.

A lei natural escrita no coração do homem: “Faça o bem e evite o mal.”

A Igreja, a Filosofia e a Oração fazem frente no sentido a ajudar a pessoa evitar

o mal.

O ser humano tem tendência ao bem.

“Qual a origem do mal?” Esta é uma das grandes questões da Teologia.

O Livre Arbítrio

O ser humano, diferentemente dos demais seres vivos tem razão, tem raciocínio,

tem Livre Arbítrio.

Livre-arbítrio é basicamente a expressão usada para significar a vontade livre de

escolha, as decisões livres de uma pessoa.

Religioso

Religioso é a pessoa que volta ao primeiro amor, à nossa origem, “Faça o Bem e

evite o Mal.”.

CULTURA RELIGIOSA 30

A convicção religiosa não é uma espécie de auto-ajuda, mas sim uma graça de

Deus (extra ajuda). A convicção religiosa não é uma auto-ajuda, mas uma ajuda do

Alto.

Um Mundo Melhor

Todo ser humano é co-responsável para a melhoria do mundo, das relações

sociais, das coisas e de toda utilidade.

Objeção de Consciência

Consciência é saber sobre aquilo que se pensa, ou faz, é reconhecer os fatos com

uma definição objetiva do ser, individual ou coletivo1.

O discernimento é a distinção entre o verdadeiro e o falso, de modo a caminhar

para a verdade. Ou ainda, discernimento é a capacidade que permite à pessoa a escolha

entre o bem ou o mal.

A consciência religiosa é a experiência baseada na fé e nas verdades reveladas. E

ainda a percepção do sobrenatural, ou seja, que transcende a capacidade humana.

Objeção significa oposição, contestação, rejeição de uma situação ou

proposição.

Objeção de consciência significa a rejeição de se fazer ou deixar de fazer algo,

tendo por base valores morais ou religiosos.

Ninguém é obrigado, legalmente, a fazer algo contra a consciência religiosa,

desde que observada permissão da lei para o caso ou não.

Vejamos algumas normas legais sobre consciência religiosa:

a) Art. 5º, VI da Constituição Federal/88 (CF/88) – “é inviolável a liberdade de

consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e

garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”;

b) Art. 5º, VII da CF/88 – “é assegurada, nos termos da lei, a prestação de

assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva”;

c) Art. 5º, VIII da CF/88 – ninguém será privado de direitos por motivo de crença

religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de

obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em

lei;

d) Serviço militar alternativo aos que alegarem objeção de consciência religiosa

(art. 143, §1º da CF/88);

Estado Laico O Brasil é oficialmente um Estado laico, pois a Constituição Brasileira e outras

legislações preveem a liberdade de crença religiosa aos cidadãos, além de proteção e

respeito às manifestações religiosas.

Laico significa o que ou quem não pertence ou não está sujeito a uma religião ou

não é influenciado por ela.

O termo “laico” tem sua origem etimológica no grego laikós que significa “do

povo”.

O Estado Laico pressupõe a não intervenção da Igreja no Estado.

Veja o previsto na Constituição Brasileira:

...

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

CULTURA RELIGIOSA 31

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o

funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou

aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

...

A ordem jurídica brasileira separa os atos de Governo (ou Autoridade civil) dos

Atos Religiosos, porém prevê que o casamento religioso tem efeito civil, nos termos da

lei. (Art. 226, §2º CF/88).

Nos países que não são laicos (teocráticos), a religião exerce o seu controle

político na definição das ações governamentais. Nos países teocráticos, o sistema de

governo está sujeito a uma religião oficial. Alguns exemplos de nações teocráticas são:

Vaticano (Igreja Católica), Irã (República Islâmica) e Israel (Estado Judeu).

Existe também o conceito de Estado confessional, em que o Estado reconhece

uma determinada religião como sendo a oficial da nação. Apesar disso, não se deve

confundir Estado teocrático com Estado confessional, porque no primeiro caso é a

religião que define o rumo do país, enquanto que no segundo a religião não é tão

importante como no primeiro, mas ainda assim tem bastante mais influência do que em

um Estado laico. No Brasil Império a Constituição previa: “Art. 5. A Religião Catholica

Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Imperio. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto domestico, ou particular em casas para isso

destinadas, sem fórma alguma exterior do Templo.”

Bibliografia dessa digitação:

1. anotações do aluno Sérgio das palestras do Padre Orivaldo;

2. Pesquisas do aluno Sérgio na Internet como nos sites:

www.abiblia.org,

https://www.montesiao.pro.br

https://super.abril.com.br/blog/superlistas/as-8-maiores-religioes-do-mundo/

http://globalreligiousfutures.org/religions/christians

https://www.acruzhebraica.com.br/blog/fariseus-saduceus-essenios-e-zelotes-na-epoca-de-jesus/

http://revistaboanova.org/membros/juventude/juventudev1n3.pdf

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/12/22/cotidiano/2.html

https://mundoestranho.abril.com.br/cultura/onde-ainda-se-pratica-poligamia-no-mundo/#

https://mundoestranho.abril.com.br/religiao/qual-e-a-religiao-mais-antiga/

http://brasilescola.uol.com.br/historiag/xiitas-x-sunitas.htm

https://www.significados.com.br/estado-laico/

http://www.dicionarioinformal.com.br/consci%C3%AAncia/

www.planalto.gov.br