cultura participativa e governação local

Cultura Participativa e Governação Local

Culturas de Convergência nos

Media

Nicolau Ribeiro

Doutoramento ICPD

Palavras-chave:

convergência – fluxos – literacias –

apropriação mediação - interacção –

participação – opinião cidadania

ICPD - Culturas de Convergência 2Nicolau Ribeiro


(Pré) Estrutura do texto:

1. Resumo

2. Introdução

3. Novos e velhos media

4. Modelos de comunicação: da comunicação de massas à comunicação em rede

5. Audiências passivas e (inter)activas

6. A Sociedade em Rede

7. Convergência

8. Cultura participativa

9. Literacias e cultura digital

10. Conclusão



3. Novos e velhos media

(contextualização)

Meios passivos (comunicação vertical,

unidireccional, de sentido único, preponderância do

emissor…)

vs

Meios interactivos (comunicação horizontal,

bidireccional, descentralizada…)

(formação da opinião/mediação/cultura participativa)ICPD - Culturas de Convergência 4Nicolau Ribeiro


4. Modelos de Comunicação: da

comunicação de massa à comunicação

em rede

Meios tradicionais:

De um para muitos (massificação)





em rede

Meios digitais (novos media):

De alguns para alguns; de muitos para

muitos; de muitos para um; de um para um

(hipersegmentação/individualização…)ICPD - Culturas de Convergência 6

Nicolau Ribeiro




em rede

A comunicação em rede agrega meios

tradicionais e novos meios: é

transmediática (convergência tecnológica ,

mediática e de conteúdos)ICPD - Culturas de Convergência 7

Nicolau Ribeiro


5. Audiências passivas e (inter)activas

Fãs, comunidades online,

prosumidores/interactores, inteligência

colectiva, cultura participativa

(sabedoria das multidões - Surrowiecki, 2007)




A Internet, as redes e as plataformas digitais criam a

Sociedade em Rede (Castells, 2002; 2003); Sociedade

Conectada (Junqueiro, 2002); Ciberespaço (Monet,

1996).

A Sociedade em Rede “é uma estrutura social baseada

em redes operadas por tecnologias de comunicação e

informação, fundamentadas na microelectrónica e em

redes digitais de computadores que geram, processam e

distribuem informação a partir do conhecimento

acumulado nos nós dessas redes” (Castells, 2006: 20). ICPD - Culturas de Convergência 9Nicolau Ribeiro



O ciberespaço constitui-se como uma plataforma de

comunicação, de sociabilidade, de organização e

transacção (Levy, 2000: 35); é lugar onde se produz a

inteligência colectiva (Levy, 1997), mas também espaço

de liberdade, democracia e cidadania, configurando-se

como uma “ágora electrónica global” (Levy, 1997;

Castells, 2002; Junqueiro, 2002).



7. Convergência

“A convergência não ocorre por meio de

aparelhos, por mais sofisticados que venham a

ser. A convergência ocorre dentro dos cérebros

de consumidores individuais e nas suas

interacções sociais com outros” (Jenkins, 2008).

(carácter instrumental da tecnologia)




Para Levy, “as comunidades virtuais (…) constituem o fundamento social do ciberespaço e a chave da ciberdemocracia” (2003: 67). Atribuindo importância vital às comunidades virtuais de base local, Levy recorda que “a democracia tem um fundamento local. (…) O debate político far-se-á cada vez mais em comunidades virtuais bem informadas e habituadas às sondagens electrónicas sobre todos os assuntos. A vida urbana e a democracia local utilizarão, de modo crescente, a via da rede” (2003: 128).




“O (seu) cariz distribuído faz da Web a mais poderosa força de mudança por muito que o poder tradicional a tente controlar. Cria uma nova legitimidade baseada na transparência, na colaboração, na participação” (Vasconcelos, 2009).



9. Cultura participativa e literacias

Sociedades em rede vs sociedades em transição para a sociedade em rede;

Inclusão e exclusão digital

Participação vs habilidades, competências, conhecimento

info-literati; info-incluídos; info-excluídos; cogno-excluídos (APDSI, 2003)



9. Cultura participativa e literacias

Sociedade tecnológica vs sociedade em rede (participativa)

Contexto: 56% de lares portugueses têm computador; 47,6% têm ligação à Internet (INE)

Portugal é o segundo país da OCDE com maior índice de serviços online (atrás da Áustria, mas à frente do Reino Unido, Noruega e Suécia) mas apenas 18% dos portugueses usam (17º lugar na OCDE)

ontex



9. Conclusão



9. Referências

(APSDI) Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação – Ponto da Situação do e-Government em Portugal (2003). Arrábida.

Bastos, H. (2000). Jornalismo Electrónico: Internet e Reconfiguração de Práticas nas Redacções. Coimbra: Minerva Editora

Cardoso, G., et al (2005). A Sociedade em Rede em Portugal. Porto: Campo das Letras

Cardoso, G., et al (2009). Da Comunicação de Massa à Comunicação em Rede. Porto: Porto Editora. Lda.

Jenkins, H. (2009). Cultura da Convergência. S. Paulo: Aleph

Surrowiecki, J. (2007). A Sabedoria das Multidões. Lisboa: Lua de Papel

Godin, S. (2008). Tribos. Lisboa: Lua de Papel

Lévy, P. (1997). A Inteligência Colectiva. Para uma Antropologia do Ciberespaço. Col. Epistemologia e Sociedade. Lisboa: Instituto Piaget

Lévy, P. (2000). Cibercultura. Col. Epistemologia e Sociedade. Lisboa: Instituto Piaget

Lévy, P. (2003) – Ciberdemocracia. Col. Epistemologia e Sociedade. Lisboa: Instituto Piaget.

Castells, M. (2006). Compreender a Transformação Social. In Castells, M. e Cardoso G. (Org.), A Sociedade em Rede – do Conhecimento à Acção Política. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda



9. Referências

Gilmor D. (2005). Nós , os Media. Lisboa: Editorial Presença

Ganito, C. et al (2007). Comunidade Mobilidade. Revista Comunicação e Cultura. Lisboa: Quimera

Castells, M. (2006). Compreender a Transformação Social. In Castells, M. e Cardoso G. (Org.), A Sociedade em Rede: do Conhecimento à Acção Política. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda

Cardoso, G. (2006). Sociedades em Transição para a Sociedade em Rede. In Castells M. e Cardoso G. (Org.) A Sociedade em Rede: do Conhecimento à Acção Política. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda




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Fim

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