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Cultura da Lichieira Textos de aulas

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Cultura da Lichieira

Textos de aulas

Cultura da Lichieira

1. Histórico

Origem: China cultivo 140 a.C. dispersão lenta Brasil:1810

E.S.P. 1822 Uberaba hoje cerca de 347 há

2. Importância Econômica

Países Produtores: China, Tailandia, Índia, USA

Países Importadores: Europa (França e Inglaterra)

• Brasil destacam-se os estados:

São Paulo

Minas Gerais

Bahia (Est.Exp. Conceição de Almeida)

Municípios Paulista produtores: Jaboticabal, Andradina, Tupã, Bauru e Mogi Mirim

Industrialização

• Lichia seca

• Polpa para suco e sorvetes

• Compotas

• Geléias

• Licor

• Yogurtes, etc.

3. Botânica e Biologia

3.1. Classificação

Família: Sapindaceae150 gêneros e 2.000 espécies

Lychee (Litchi chinensis),

Longan (Euphoria longan)

Rambutan (Nephelium lappaceum)

Pulasan (Nephelium mutabile)

Gênero: Litchi

Litchi chinensis spp chinensis cultivada no mundo todo

Litchi chinensis spp javanensis cultivada na Indochina e em Java.

A subespécie philipensis (Filipinas), não produz frutos comestíveis.

3.2. Descrição da planta

Altura: 3-5 m até 20 m tronco curto, ramos com ângulo

fechado e ramos caídos.

Sistema Radicular: superficial 0 - 30 cm ativas

Folhas: alternas, compostas, ráquis e dimensão dos folíolos

Brotação: após colheita (metade do verão) até inicio floração,

pode ocorrer também na primavera no início do verão nos

ramos sem inflorescência.

Floração: final do inverno e início da primavera

3.2. Descrição da planta

Flor pequenas agrupadas em panículas terminais em ramos do

ano. Autopolinização.

Panículas folhas na base e flores acima surgem no final do

inverno e início da primavera.

Tipos de Flores 3 que se abrem sucessivamente na panícula

Tipo I masculina (ovário rudimentar)

Tipo II feminina (anteras não liberam pólen)

Tipo III masculina (ovário rudimentar)

Ordem de abertura

Tipo I

Tipo I e II

Tipo II (em aberturas tardias predomina este tipo)

Tipo II e III

Tipo III

Pólen liberação entre 7 e 12horas 2 a 3 colméias/ha

Flores:tipos que aparecem por inflorescência

Flor tipo I = masculina com ovário muito rudimentar

Flor tipo II = feminina, sendo que antera não libera pólen

Flor tipo III = masculina com ovário rudimentar

Seqüência de abertura das flores na panícula 15 dias ou 2-3 dias

a .I

b .I e II

c .II

d .II e III

e .III

Tipos de Flores ( , e ).

3.2. Descrição da planta

Frutos:

Drupa de forma (arredondado,ovóide ou cordiforme), tamanho e

peso variáveis. Chegam a 5,0 cm de comprimento por 4,0 cm

de largura.

Peso variando de 10 a 35 g

Cor vermelho brilhante e recoberto por pequenas protuberâncias.

Polpa, botanicamente é denominada arilo, sendo branca,

translúcida, sucosa e doce.Com consistência que lembra uma

uva e com excelente aroma

Flor - Maturação 90 dias

Semente 10 a 18% do fruto

4. Clima e Solo

4.1. Clima temperado

Precipitação: 1200 a 1500mm/ano

Calor: Estimula desenvolvimento vegetativo

Frio: Estimula desenvolvimento reprodutivo

Dormência: Temperatura no inverno inferior a 20ºC, precipitação

mensal de 50 mm (isto por um período de 3 meses antes da

emergência da panícula floral).

Florescimento: O ideal é que ocorra temperatura de 16 a 22ºC

Crescimento do fruto: a temperatura entre 24 - 28ºC, precipitação

regular, elevada insolação e umidade relativa.

4.2. Solo

A lichia não é exigente quanto ao tipo de solo; o ideal seria solo leve,

profundo, com boa drenagem, alto teor de matéria orgânica e pH entre

5,5 e 6,5.

Preferência aos solos com baixa capacidade de retenção de umidade e de

baixa fertilidade, principalmente para os cultivares que tem alto vigor.

Com um adequado fornecimento de micronutrientes.

Requer um alto teor de nitrogênio e moderado de fósforo, potássio e

cálcio.

5. Cultivares

Bengal 1960 alporquia

Denominada Brewster na Austrália maturação precoce, a planta tem

moderado vigor

Frutos cordiforme 21g coloração vermelho brilhante.

Polpa de boa qualidade 65% do fruto. Semente grande e com cerca de

20-35% de abortos.

Brewster

Maturação mais precoce que a Bengal, planta vigorosa e ereta.

Frutos elípiticos 23g coloração vermelho brilhante.

Polpa de qualidade aceitável 74% do fruto, de sabor ácido, exceto se

bem madura. Semente de mediana a grande e com 30-50% de abortos

Mauritius

Maturação precoce muito vigorosa copa aberta e sensível a ventos.

Os frutos são ovóides a cordiformes 24g cor vermelho mas um

pouco escuro quando maduro.

Polpa de qualidade aceitável 71% do fruto.

Semente grande 15-25% de abortos

Muito produtiva, mas o fruto não tem boa qualidade a não ser que

totalmente maduro. Neste caso a coloração não é boa.

Sweet Cliff

Variedade mais comum na China, onde é conhecida como "Wai Chee“.

Fruto pequeno (17g), ovalado e vermelho intenso.

A polpa corresponde a 68% do fruto e é sucosa e doce.

A semente é pequena aborto em 35% delas.

Maturação tardia.

Folíolos são pequenos, ovalados e ondulados.

A planta tem pouco vigor e apresenta frutificação regular.

Groff

Corresponde a variedade chinesa Souey Tung.

Fruto pequeno (14g), cordiforme e vermelho escuro.

Semente praticamente não existe % de abortadas é de 90-100%.

Polpa doce e de excelente qualidade.

Os folíolos são pequenos e ondulados.

A planta tem vigor médio e apresenta frutificação irregular.

Americana

Produção uniforme por toda árvore, sem formação de cachos, o que

dificulta a colheita e diminui a produção.

Fruto possui casca menos rugosa, sabor mais adocicado e um caroço bem

pequeno, o que torna a lichia americana mais agradável.

6. PROPAGAÇÃO

Propagação comercial mergulhia aérea ou alporquia.

sementes até 15-30 anos para produzir

Enraizamento de ramos ainda unidos à planta mãe.

Um ramo sadio, na porção mediana da copa.

Anelamento a cerca de 50cm da ponta do ramo, em local com

cerca de 1,0 cm de diâmetro.

Cobre-se a região ferida com um substrato úmido (o esfagno é

o mais utilizado) e todo o conjunto é coberto com plástico

para evitar a perda d’água do substrato até que o processo

de enraizamento se complete.

Nesta cultura não é necessário a utilização de reguladores de

crescimento para favorecer o enraizamento, uma vez que

se tem mais de 90% de sucesso.

Após o enraizamento do ramo separação recipiente com

substrato.

Pequeno sistema radicular eliminar 70% das folhas

transpiração

Ideal a muda sob telado, 50% de cobertura menor

transpiração e uma melhor sobrevivência dos alporques

enraizados.

Estabelecido um bom sistema radicular sustentar a nova

muda a muda pode ser levada para o local definitivo, época

em que estará no segundo fluxo vegetativo após o desmame.

Época de Alporquia

Primavera/verão30 a 45 dias para enraizar

Baixas temperaturas até 90 dias para enraizar

A estaquia não são animador mesmo com estruturas especiais e

substâncias promotoras de raiz.

A enxertia não tem bom resultado para a espécie 1/3 do câmbio é ativo

num dado momento, de modo que o êxito deste processo

depende de se colocar os terços ativos, em contato, do enxerto e

porta-enxerto. Porta-enxerto 1 a 1,5 anos para formar

A propagação sexuada trabalhos de melhoramento diversos e sérios

inconvenientes:

- viabilidade da semente é muito pequena em ambiente 24 horas

não mais germinam se conservadas em ambiente protegido e

úmido exemplo envolta em esfagno, podem permanecer viáveis

por até 8 semanas.

- grande período juvenil plantas de sementes levam de 15 a 30 anos

para entrarem em produção.

Propagação ‘in vitro’

Gemas apicais e axilares jovens

Crescimento MS + 2,5 mg/L 6-benzil adenina + 0,5mg/L ANA + 3% sucrose

Enraizamento 1/2MS + 1mg/L AIB + 1mg/L ANA 85%

7. PLANTIO E PODAS

7.1. PLANTIO qualquer época do ano desde que se tenha irrigação; no

entanto, o ideal é na época das águas, em dias nublados.

Análise do solo, correção do pH e operações conservacionistas.

Covas 40 X 40 X 40 cm, obedecendo um espaçamento de 10 X 10 m.

6 X 6m, com poda ou desbaste aos 15 anos 12 X 12 m.

A lichia pode chegar até a 25 anos de idade com diâmetro de 12 m

requer uma boa aeração e iluminação em toda a periferia, para uma boa

produção.

Sombreamento desfolhamorte ramos queda produção

Após o plantiotutor evitar danos a planta ou ao sistema radicular.

7.2. PODA DE FORMAÇÃO

- Manter uma haste principal de até 50 cm do solo deixar 3 a 4

ramos fortes, bem espaçados, que formarão os ramos

principais, e posteriormente a copa da planta.

- Esse tipo de poda deve ser feito nos primeiros anos da cultura,

para que a copa tenha uma boa conformação.

7.3. PODAS DE CRESCIMENTO E FRUTIFICAÇÃO

Podas anuais: eliminação de ramos mortos, doentes, que impedem um boa iluminação

da planta.

- Poda de controle do crescimento: periodicamente, deve-se controlar o crescimento

das plantas a fim de que não haja sobreposição dos ramos de uma planta com

os de outra, pois isto faz com ocorra a seca de folhas e ramos, fazendo com

que as plantas fiquem com os ramos produtivos cada vez mais distantes do,

tronco, diminuindo o volume produtivo e dificultando a colheita, que é

manual, e nem crescer muito em altura, o que também encarece a etapa da

colheita.

-Aumento do tamanho dos frutos: pode-se fazer um desbaste dos frutos nos cachos,

visando ao aumento individual dos frutos.

- Frutificação: na época da colheita, juntamente com o cacho, deve-se retirar uma

porção do ramo de cerca de 20 cm, o que auxilia num aumento da brotação de

ramos, os quais poderão produzir na próxima safra.

8. ADUBAÇÃO

Deve-se considerar alguns pontos:

- O sistema radicular deste tipo de muda é muito superficial.

- As raízessensíveis a queimaduras por fertilizantes evitar

doses elevadas e colocar em uma faixa de diâmetro inferior

a 50 cm.

Bom florescimento permaneça em estado de dormência pelo menos por

três meses adubação seja feita imediatamente anterior ou logo após a

colheita, de modo a favorecer novos lançamentos que serão responsáveis

pela próxima produção.

8.1. Adubação de cova 5 kg de esterco de curral bem curtido

100 g de P2O5.

8 8.2. Adubação de formação

Adubo

Idade (anos) Uréia 15-4-11 Esterco de

galinha

1 30 g/mês 40 g/3 meses -

2 40 g/mês 40 g/3 meses 8 L na

primavera

3 60 g/mês 60 g/3 meses 15 L na

primavera

8.3. Adubação de produção

Idade Diâmetro

copa

Nitrogênio Fósforo Potássio

anos m g/planta g/planta g/planta

4-5 1,0-1,5 200 80 300

6-7 2,0-2,5 300 100 450

8-9 3,0-3,5 400 130 550

10-11 4,0-4,5 500 170 700

12-13 5,0-5,5 600 200 800

14-15 6,0-6,5 800 250 1200

>15 >6,5 1000 300 1400

).

Tabela : Exportação de nutrientes para cada tonelada de fruto de

lichia (Pereira, 1999).

Tabela – Teores de nutrientes em folhas de lichia.

Época: 1 a 2 meses

Antes do

florescimento

20 plantas/3 ha

9. TRATOS CULTURAIS

9.1. CONTROLE DE ERVAS DANINHAS

Plantio nas entrelinhas até o 3º ou 4º ano cereais ou

leguminosas.

Colocar “mulching” sob as plantas controla de ervas e diminui as

perdas d’água, aumenta o teor de matéria orgânica e melhora

a estrutura do solo.

Herbicidas paraquat ou glifosate. No entanto as plantas são muito

sensíveis

9.2. IRRIGAÇÃO

Planta exigente em água principalmente na fase de crescimento.

Recomenda-se um estresse hídrico na época que precede o florescimento, que

paralisando o crescimento, estimula a floração.

Sistema de irrigação para a lichieira é a aspersão sob copa.

Uma planta adulta 800 L de água/semana durante o período de verão

irrigação deve fornecer de 60 a 80 L / planta / hora.

9.3. CONTROLE DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

Ao se escolher o ramo para realizar a propagação por alporquia tem

início os trabalhos de formação da planta. Logo após o desmame, os ramos

mais baixos e os que formam ângulo muito fechado com o eixo principal são

eliminados. O ideal é que se tenha um eixo com 2 ou 3 ramificações a uma boa

distância da raiz, dando já conformação à futura planta.

Em alguns cultivares tem-se poucos ramos terminais, que são

responsáveis pelo florescimento, neste caso recomenda-se, quando as plantas

estiverem com dois anos e na primavera, fazer a desponta dos ramos a 15 –

30 cm do ápice, trabalho que será repetido anualmente, por ocasião da

colheita, quando juntamente com rácemo, retira-se cerca de 20 cm do ramo.

Este procedimento forçará a brotação, originando um maior número de ápices,

onde se formarão as inflorescências.

9.4. Anelamento

Em alguns países utiliza-se do anelamento de ramos como forma de

corrigir a alternância de produção. O processo é feito por uma

incisão de 2 – 4 mm por toda a circunferência interrompendo o

câmbio. Normalmente é realizada no início do outono e em

ramos com no mínimo 15 mm de diâmetro.

Quando realizado continuamente, pode causar um atraso no

crescimento vegetativo, produzir frutos pequenos e outro

danos, de modo que é uma prática discutível.

9.5. Reguladores de Crescimento

Reguladores exógeno, como Etileno, mostraram restringir o fluxo e

promover a iniciação floral.

Aplicações (frutinhos com2 g) de 2,4,5-TP (Tipimon) em pulverizações

reduzem queda de frutinhos.

Cor 3,5,6 –TPA (Maxim) 200% naprodução

intensifica cor da casca.

10. PRAGAS E DOENÇAS

Pomares bem conduzidos praticamente não se tem problemas com

pragas e doenças.

Atenção a lichieira é muito sensível a defensivos, principalmente a

óleos e não se tem no Brasil, não há produtos registrados

para esta cultura.

10.1. Pragas

Ácaro (Aceria litchii)

Ataca folhas e inflorescências, causando a destruição dos ponteiros

afetando diretamente a produção, além de promover a queda de folhas, que

também afeta a produção e o desenvolvimento da planta. Quando o ataque

severo se dá em plantas jovens, estas podem chegar a morrer.

ControleDimetoato ou Dicofol.

Cochonilhas

Com carapaçaCoccus virides,

Parlatoria cinerea,

Pseudococcus spp.

Saissetia coffeae

Sem carapaça Pulvinaria psidii.

Ataca folhas, brotos, ramos, inflorescências e frutos.

Dano sugam seiva depauperam plantas

Controle Malation.

10.2. Doenças

Doenças como Gloesporium spp., Phomosis spp. e Cladosporium

spp. que devem ser controladas com base no tratamento

de outras frutíferas, devido à baixa ocorrência.

Sistema radicular doenças mais preocupantes, tais como:

Clitocybe tabescens,

Botryodiplodia theobromae

Fusarium spp. para estas não existe controle efetivo.

A cultura considerada rústica agricultores a consideram

resistente ou tolerante a pragas e doenças plantios em

consórcios ou nas proximidades de outras culturas

muito suscetíveis.

MANCHA DE ALGAS (Cephaleuros virescens)

Sintomas: Manchas nas folhas, de aparência circular e de coloração

verdeacinzentada e proeminentes as folhas secam e partem-se

pode provocar a queda de folhas.

Controle pulverização com cúpricos elimina as manchas.

ANTRACNOSE ( Colletotrichum gloeosporiodes)

Sintomas: incide nas folhas e frutos lesões irregulares morte

do tecido. Plantas estressadas por pragas podem apresentar uma

suscetibilidade maior à incidência desta doença.

Controle com base no executado em outras fruteiras

SECA (Diplodia, Leptosphaeria, Phomopsis spp.)

Sintomas: Os ramos mostram sinal de declíneo e morrem. Esta

doença é mais comum em plantas que tiveram danos por frio ou

outros fatores climáticos, ou em plantas com baixo vigor.

Controlepoda dos ramos que manifestam a doença, acerca de 20

cm abaixo da região que mostra sintomas fogo.

PODRlDÃO DA RAIZ (Armillaria tabescens)

Sintomas: O fungo instala-se no sistema radicular impede o

transporte de água e nutrientes para a copa morte da planta.

Na parte aérea, nota-se o declínio de toda ela ou de alguns

ramos.

Controle cultural: evitar o plantio em áreas recém-desmatadas ou

em áreas em que a doença já foi observada.

11. COLHEITA

Fruto não climatérico da lichia colher totalmente maduro 3 a 5 meses

após o florescimento (89 dias).

Reduz a colheita falta de polinizadores

ventos fortes

adubação inadequada

pouca água no desenvolvimento dosfrutos

Início de produção 2 a 5 anos após plantio da muda (alporquia)

Período de colheita varia de 3-4 semanas realizada a cada 3 dias.

Máximo de cor com o melhor sabor, desta forma, na maioria das

plantações, o ponto de colheita é determinado visualmente.

Colheita manual com escadas, tesouras retire com a panícula,

um segmento de ramo de 20 a 50 cm aumentar o número de

ponteiros ramos responsáveis pela futura produção.

Produtividade pode atingir de 150 a 200 kg/planta porém a

média brasileira anual está entre 40- 50 kg/ planta.

12. Embalagem

Frutos devem acondicionados em embalagens plásticas e cobertos

com membranas semipermeáveis, a desidratação pode ser reduzida.

Caixas de papelão com 4 embalagem de 0,5 kg

13. Tratamento para a redução do escurecimento.

- imersão em ácido ascórbico, cítrico, lecitina, ceras.

- com compostos a base de enxofre e acondicionamento em

embalagens plásticas.

- fumigação com dióxido de enxofre 100g de pó de

enxofre a 90% para cada metro cúbico de fruto,

em ambiente a 28ºC, por 20 minutosresíduos

Europa, Austrália e Japão máximo de 10 ppm e

nos Estados Unidos da América, o enxofre só está

registrado para uso na pós-colheita de uva.

- solução ácido cítrico a 100 mM + 10 mM de glutadiona,

controlou o escurecimento.

- imersão dos frutos em soluções diluídas de HCl (1 N por

dois minutos) restabelece a cora em 24 a 48 horas.

Coberturas com Ceras

O uso de ceras não trazem muitos benefícios na redução da

perda de umidade ou do escurecimento do pericarpo

de lichias.

A descoloração ocorre geralmente logo após a aplicação da cera,

provavelmente devido ao elevado pH das ceras

usadas como cobertura (maiores que pH 7,0).

14. Armazenamento refrigerado

Frutos colhidos maduros podem ser armazenados até 5 semanas na

geladeira, ou deixados para secar.

Vida pós -colheita em condições naturais de temperatura, é de 3 dias.

Armazenamento refrigerado aumenta da vida útil e controla o

escurecimento do pericarpo são comumente armazenadas a 5ºC

todavia vários trabalhos relataram a manutenção em temperaturas

tão baixas quanto 0ºC por três semanas.

A vida de prateleira de frutos armazenados, sem o uso de embalagens

plásticas, a 25ºC é de 2 – 4 dias com embalagem na mesma

temperatura é de até 7 dias entretanto, ao se abaixar a

temperatura para 5ºC aumenta para 4 – 5 semanas.

15. RENDIMENTO

O rendimento médio de 45 kg/planta de frutos aos sete anos,

70 kg/planta aos 12 anos

e cerca de 150 kg/planta aos 20 anos.

Não se tem um rendimento constante alternância de produção

Rendimentos em nível mundial, raramente ultrapassa 5 – 10 t/ha

Bibliografia

Livro Lichieira (Litchi chinensis Sonn)

Série Frutas Potenciais

Sociedade Brasileira de Fruticultura

2001. 48 p.

FIM