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Empreendedorismo e Inovação CTC – Centro de Transferência e Valorização do Conhecimento Leopoldina Alves – Maio 2009

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Empreendedorismo e Inovação

CTC – Centro de Transferência e Valorização do Conhecimento

Leopoldina Alves – Maio 2009

CE (Centro Empreendedor) - Promover o empreendedorismotecnológico no IPL, através da promoção de actividades que desenvolvam uma cultura de empreendedorismo e inovação no Instituto, e através do apoio e encaminhamento de ideias inovadoras. ([email protected])

OTIC - Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento– Estrutura/Serviço que responsável pela transferência de tecnologiae conhecimento entre o IPL (Escolas, Unidades de Investigação, Estruturas, Grupos de Investigação, Investigadores) e o tecidoempresarial. ([email protected])

Inovação

Empreende-

dorismoNegócio

Transferência

Estruturas de promoção do Empreendedorismo e Inovação no IPL

Estruturas de promoção do Empreendedorismo e Inovação no IPL

CE (Centro Empreendedor)

OTIC - Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento

CTC – Centro de Transferência e Valorização do Conhecimento

Estruturas de promoção do Empreendedorismo e Inovação no IPL

=

Inovação

Empreende-

dorismoNegócio

Transferência

Transferência de Tecnologia e Conhecimento no IPL

Adquirir, ceder, partilhar, licenciar, aceder ou posicionar conhecimentoinovador no mercado. Conseguir que a transmissão de conhecimento e tecnologiase realize de forma segura constitui um factor chave de competitividade para todosos intervenientes (sector empresarial e entidades como OTIC’s, GAPI’s, ParquesCientíficos, entidades públicas e privadas de I&D+i, etc.).

A tecnologia e o conhecimento são o principal objectoa transferir e portanto os direitos de PropriedadeIntelectual garantem a sua protecção, sendo aspectoschave no momento de negociar e formalizar as distintas modalidades de acordos.

Estruturas de promoção do Empreendedorismo e Inovação no IPL

Inovação

A Inovação é uma atitude. É a capacidade

· de imaginar o que não existe· de adoptar a novidade· de questionar a rotina· de escrutinar os hábitos

Jorge Alves, 2004

A Inovação é sinónimo de produzir, assimilar e explorar

com êxito a novidade, nos domínios económico e social.

Augusto Medina, 2005

Inovação

Inovação

Radical (normalmente baseada na I&D)

Incremental (normalmente resultantedas pressões do mercado)

Motores da inovação

1) Puxada pela procura: trata-se de satisfazer necessidades expressas pelo mercado. Os produtos encaixam-se em mercados existentes.

2) Empurrada pela tecnologia: resulta da análise e utilização das vantagens competitivas de novas tecnologias. Os produtos resultantes criam novos mercados.

Qualquer tentativa de criação de um novo negócio ou nova iniciativa, tal como emprego próprio, uma nova

organização empresarial ou a expansão de um negócio existente, por um indivíduo, equipa de indivíduos, ou

negócios estabelecidos

Global Entrepreneurship Monitor

Empreendedorismo

O IPL COMO PROPULSOR DO EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

FONTES FINANCIAMENTO

CRIATIVIDADE +  INOVAÇÃO    =     EMPREENDEDORISMO

“ O Empreendedorismo é acima de tudo uma atitude mental que engloba a motivaçãoe a capacidade de um indivíduo, isolado ou integrado numa organização, paraidentificar uma oportunidade  e para concretizar com o objectivo de produzir um

determinado valor ou resultado económico.in Livro Verde sobre o Espírito Empresarial, (2003)

Inovação Empreendedorismo

Centros de Conhecimento

Universidades e Politécnicos

Autarquias

Empresas

Estruturas de Apoio Empresarial

Empreendedores

Inovação e Empreendedorismo – Ambiente de Desenvolvimento

Universidades e Politécnicos

Pólos de conhecimento (educação)

Rede de contactos‐ eventos e networking‐ financiamento

Descoberta e incentivo ao empreendedorismo e à inovação‐ ensino‐formação‐ Casos de sucesso e insucesso

Apoio Técnico (da ideia ao negócio)

Infra‐estruturas

“ALAVANCAS “ DO EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO NO IPL

OTIC

CENTRO EMPREENDEDOR

INCUBADORA D. DINIS

Estrutura/serviço responsável pela transferência de 

tecnologia e conhecimento entre o IPL

e o tecido empresarial.

Promover o empreendedorismo tecnológico no IPL, através da promoção deactividades que desenvolvam uma cultura de empreendedorismo e inovação 

no IPL, e através do apoio e encaminhamento  de ideias inovadoras.

Assumem 3 funções :“Vitrine”

“Laboratório”“Plataforma” CTC

Conceitos

1. O que são os “Business Angels”?

São capitalistas de risco individuais que cobrem as necessidades de financiamento a que o Capital de Risco institucional não dá respostanomeadamente os projectos de capital semente e de capital inicialvulgarmente designado por startups.

Os Business Angels são assim, na sua maior parte, antigosempreendedores que alienaram, na totalidade ou em parte, o seunegócio e que pretendem reinvestir uma parte dos seus capitais emempresas que lhes possam permitir continuar a participar no «jogo»empresarial e obter resultados atractivos no futuro.

Conceitos

2. Em que consiste o Capital de Risco:

Uma operação de capital de risco consiste na tomada de umaparticipação minoritária no capital social de uma empresa, assegurandosuporte financeiro ao seu desenvolvimento.

O objectivo da SCR é a valorização da empresa, para que a suaparticipação possa, a médio/longo prazo, ser alienada por um preçocompensador. Por isso, a Sociedade de Capital de Risco é um verdadeiroparceiro de negócio ... temporário.

3. Conceito de Spin‐Off

As universidades e os institutos politécnicos, tradicionalmente, ensinam osseus estudantes a "como pensar" e não em "como fazer negócio". Nestesentido, é muito importante incentivar a criação de Spin‐Offs, caracterizadas como empresas nas quais as qualificações académicas, osresultados de investigação, os métodos científicos e outras capacidadesdesempenham um papel fundamental. 

Spin‐Offs são também descritas como empresas que ajudam a comercializar novos métodos científicos, novas tecnologias, os resultadosde investigação gerados ou as capacidades adquiridas pelo fundador do negócio numa unidade de investigação pública ou numa universidade.

Conceitos

OS 4 FACTORES CRÍTICOSDA ESTRATÉGIA DE EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO DO IPL

Talento/Pessoas

Tecnologia/Ideias 

Capital/Recursos

Know‐How/Conhecimento

TALENTO/PESSOAS

FORMAÇÃOMENTALIDADE

ACÇÕES

METAS

•Incorpora práticas empreendedorasno dia a dia

•Participa e desenvolveprojectos

• Organiza eventos, congressos, seminários, 

workshop’s

•Estimular o espírito de criatividade e inovação

•Abandono da “Velha” ideia,  fim de curso – emprego e de que o empreendedorismo não se ensina

•Maior interacção entre a comunidade académica e 

sociedade civil

•Disciplina de Inovação e Empreendedorismo

•Promoção de projectos interdisciplinares

• Promoção de cursos sobre a temática do Empreendedorismo e Inovação

• Formação de docentes e discentes em Empreendedorismo e Inovação 

• Dar habilidades e competências chaves aos alunos na criação, desenvolvimento e gestão de 

empresas;• Formar empreendedores, dando 

competências chave ao nível técnico, de gestão e pessoal

TECNOLOGIA/IDEIAS 

O IPL procura através daOTIC/CE

concretizar as ideias e/ou tecnologias 

em soluções viáveis, Contudo isso

nem sempre acontece…!!

CAPITAL / RECURSOS

CAPITAL / RECURSOS

Com vista a apoiar os empreendedores na angariação de financiamento, o IPL:

Estabelece parcerias/protocolos com capitais de risco, businessangels, entidades bancárias;

Promove concursos que visem apoiar a criação de empresas: Poliempreende, Concursos de Ideias ANJE, FINICIA, Concurso BES Inovação, Concurso Ideias Luminosas‐ EDP, LENA BUSINESS ,entre outros.

Gabinete de Projectos/OTIC – técnicos que auxiliam a pesquisa de financiamento por fundos comunitários (QREN, FP7) 

KNOW‐HOW/Conhecimento

O IPL intervém de forma dinâmica no processo de valorização do empreendedor.

Informação Conhecimento Competência Capacidade

Dinâmica de valorização dos indivíduos

Aprender(Saber fazer)

Aprender(Saber)

Empreender(Fazer com saber)

KNOW‐HOW/CONHECIMENTO

Este processo, segundo Felizardo (1997) passa por 3 estádios:

1. Aprender (saber) – Escolas do IPL‐ onde se transforma informação em conhecimento. ( ensino formal)‐ “learning – by– learning”

2. Aprender (saber fazer) – CET’S; estágios curriculares; disciplinas práticas ; projectos interdisciplinares –transformação do conhecimento em competências, e, aplicação dos conhecimentos em novas situações, normalmente associadas a interacções com a envolvente, de onde se obtém feed‐back‐ “learning – by‐doing”

KNOW‐HOW/CONHECIMENTO

3. Empreender (Fazer com saber)Corresponde à transformação das competências em capacidades, isto é, o fazer com saber, que possibilita o individuo fazer acontecerou, integrando a noção de liderança, e como define Mateus (2000), “saber fazer fazer”‐”learning – by – interacting”; “formação on thejob”; “learning – by – comparing”que se materializa com o benchmarking.

O que é um Plano de Negócio?

Um Plano de Negócio é um documentoescrito de que dispõem empreendedores, empresários e instituições, que tem o objectivo de estruturar as principais ideias e opções que o empreendedor analisará paradecidir quanto à viabilidade da empresa a ser criada. 

1. Avaliar o novo projecto do ponto de vista técnico, financeiro, jurídico e organizacional;

2. Avaliar a evolução do projecto ao longo da sua implementação: para cada um dos aspectosdefinidos no plano de negócios, o empreendedor poderá comparar o previsto com o realizado;

3. Facilitar ao empreendedor a obtenção de capital de terceiros quando o seu capital próprio não é suficiente para cobrir os investimentos iniciais.

Conceitos

Plano Sucinto de Negócios

Plano Sucinto de Negócios

1. Identificação do projectoIdeia de Negócio e suas características inovadoras

2. Descrição Produto / ServiçoDescrição Produtos Concorrentes/complementares/substitutosVantagens/Desvantagens competitivas

3. ClientesPerfil dos clientes-alvoDimensão e Potencial de crescimentoContactos com potenciais clientes ou

parceiros

4. ConcorrentesVantagens vs Desvantagens

5. Meio EnvolventeOportunidades / AmeaçasCenários Futuros / Tendências

6. Exequibilidade de MarketingPosicionamentoMarketing-mix (Produto, Preço, Canais Distribuição,

Comunicação)Previsão de Vendas

Plano Sucinto de Negócios

7. Exequibilidade ao Nível das OperaçõesProcessos de Produção e Capacidade / TecnologiaRecursos HumanosLocalização das InstalaçõesCadeia de Valor

8. Identificação dos PromotoresIdentificaçãoComplementaridade dos Promotores

Plano Sucinto de Negócios

9. Viabilidade Económico-FinanceiraPlano de InvestimentoPlano de FinanciamentoBalanço PrevisionalDemonstração de Resultados Previsional

10. Impacto Social

Plano Sucinto de Negócios

Maria Leopoldina Alves

[email protected]

CTC – Centro de Transferência e Valorização do Conhecimento