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A QUEM A ANUNCIANDO O REINO DOS DEUSES SANTOS MAIO DE 2012

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Milhões de pessoas, crentes nominais, juram obedecer a Deus (eles creem erroneamente que haja literalmente um só Deus). Entretanto, porque dizemos que, na verdade, eles 'obedecem antes a homens que aos Deuses'?

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A QUEM

A

ANUNCIANDO O REINO DOS DEUSES SANTOS

MAIO DE 2012

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21 – A MENSAGEM DO REINO NA ERA DA

INFORMÁTICA

O OBJETIVO DESTA REVISTA ELETRÔNICA*, A Continela, é honrar a Jeová, os Deuses santos – desde o maior até o menor Deles. (Sal

136:2) Assim como os vigias dos tempos bíblicos se postavam nas altas torres de ângulo, para dali monitorar os eventos, esta revista

nos demonstra como enxergar as verdades bíblicas de um ângulo nunca antes observado. Consola e dá entendimento da verdade a

todas as pessoas da atualidade – principiando pelas ungidas Testemunhas dos Deuses Santos – com as boas novas de que o Reino dos

Deuses Santos em breve acabará com as mentiras e enganos religiosos e toda a maldade da terra, transformando-a num belo paraíso.

Incentiva a fé em Jesus Cristo, um Deus santo que morreu para que possamos ter vida feliz e sem fim, sob o Reino do qual ele é o prin-

cipal dos reis. (Is 9:6; Jo 1:1, 18; Fil 2:6) Esta revista, que é publicada ininterruptamente pela Associação das Testemunhas dos Deuses

Santos desde 2012, não é política, (embora tenha autorização para abordar temas relacionados) adere às Escrituras Sagradas e às

ciências humanas como autoridades. No entanto, nunca infringirá a “regra básica” bíblica, conforme 1Co 4:6. Adere também à evolu-

ção da vida – de todas as espécies – como uma verdade perfeitamente apoiada pela Bíblia. – Gên 2:7.

A menos que haja outra indicação, os textos citados são da moderna Tradução dos Deuses Santos das Escrituras Sagradas com Referências.

*Não será publicada em papel. Nenhuma árvore será derrubada. Não ‘arruinaremos a terra.’ –Re 11:18.

CONTINELA® ANUNCIANDO O REINO DOS DEUSES SANTOS

Tiragem de cada número: 000.001 EM 001 IDIOMA MAIO DE 2012 A

ASSUNTOS DE CAPA

03 – A Obediência Resulta em Ricas Bênçãos;

05 – Obediência – Desde Quando? O que é?

07 – Obediência – A Quem Obedecer?

16 – Obediência – Ao Corpo dos Governantes?

SEÇÕES REGULARES

- CONHECENDO O LIVRO DE ENOQUE – PARTE V

- COMO ENTENDER GÊNESIS 11:7?

Desta vez você saberá por que obedece ao Corpo dos Governantes de sua religião!

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A

OCÊ se lembra de alguma vez em que foi teimoso e desobedeceu? — Talvez já tenha assistido ao filme do pica-pau

quando havia sido advertido por seus pais de nunca o fazer. Você foi avisado desde criança que, sendo Testemunha de Jeová, assistir fil-mes desse malandro violento é o mesmo que “vê o que é fútil”, como alerta o Salmo 119:37, TNM; (“coisas inúteis”, NVI). Você sabe que não há nada de errado em assistir o pica-pau, mas sabe que deve obediência à sua mãe, afi-nal, você está sob a governança dela. Então, embora ressentido, você a obedece, lembran-do-se do que diz Efésios 6:1: “Filhos, sede obe-dientes aos vossos pais que estão em união com o Senhor, pois isto é o certo a fazer”. Naamã foi uma pessoa que no começo não queria obedecer. Ele foi um importante co-mandante militar sírio que viveu uns 3 mil anos atrás. Ele estava acostumado a dar ordens a seus soldados, e eles obedeciam. Certa vez, Naamã pegou lepra, uma doença de pele que deixa a pessoa com uma aparência horrível e às vezes causa muita dor. Sua esposa tinha uma escrava faz-tudo, uma mocinha israelita. Um dia, a menina comentou com sua senhora sobre um homem chamado Eliseu, um profeta. Disse que ele podia curar Naamã. Quando ficou sabendo disso, Naamã decidiu ir até Eliseu imediatamente. Ele viajou com seus soldados para Israel, levando muitos presentes. Mais tarde, quando Naamã chegou à frente da casa do profeta, Elizeu nem mesmo o rece-

V

A CONTINELA ・ MAIO DE 2012 3

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beu. Mandou uma mensagem a ele. Disse-lhe que mergulhasse sete vezes no rio Jordão e que isso o curaria. Como reagiu Naamã a este pedido estranho? Primeiro lhe veio o desânimo, depois a raiva. Naamã ficou então furioso! Por teimosia, recu-sou-se a obedecer ao profeta. Disse a seus sol-dados: ‘Existem rios melhores na minha terra para me banhar.’ Daí se preparou para ir em-bora. Um de seus soldados o fez mudar de ideia, raciocinando com ele: ‘Se o profeta ti-vesse lhe pedido uma coisa difícil, o senhor não faria? Então, por que não obedecer se o que ele pediu foi tão pouco?’ Naamã deixou o orgulho e teimosia de lado e mudou de atitude. Ele entrou e saiu do rio seis vezes. Na sétima vez, ficou espantado ao ver que estava curado. Sua doença havia desapa-recido. Imediatamente voltou para agradecer a Eliseu. Quis lhe dar presentes caros, mas o pro-feta não aceitou nada. Então Naamã pediu ao profeta: ‘me dê um pouco de terra, que dois jumentos consigam carregar, para eu levar para casa’. Qual era a ideia de Naamã? — disse que iria oferecer sa-crifícios no solo do povo dos Deuses, Israel, e prometeu nunca mais adorar outro Deus a não ser Jeová. Naamã só ganhou por obedecer aos Deuses santos! – leia: 2 Reis 5:1-19; Lucas 4:27.

Obedecendo se evita o sofrimento O que podemos tirar de proveito desses dois casos em que a questão da obediência esteve envolvida? Que obedecer requer que abando-nemos o orgulho e a teimosia, sentimentos prejudiciais que corrói a todos nós. A obediên-cia traz ricas bênçãos! – Deuteronômio 28:1, 2. Mas desde quando existe essa necessida-de e o que significa obedecer? Muito mais importante: a quem devemos obedecer e por quê?

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LGUÉM pode imaginar que as leis que regem o Universo são muito complica-das para ser entendidas pela nossa

inteligência. Surpreendentemente, não é as-sim. É verdade que, segundo todas as aparên-cias, tais leis estão expressas em códigos e possuem uma profundidade enigmática. Mas são compreensíveis desde que utilizemos a matemática, cujo grau de dificuldade perma-nece dentro da capacidade de compreensão da mente humana. Homens tais como Newton e Einstein – esses gigantes do saber – chegaram a compreendê-las antes mesmo dos seus trinta anos. Mesmo nós, os leigos de hoje, aprende-mo-las após entrarmos em contato com os computadores e com a utilização da internet. Não é verdade que hoje temos acesso a qua-se tudo o que já se sabe neste universo através dela? Certamente a internet, uma das várias conquista das ciências humanas, nos possibili-ta hoje compreendermos cada vez mais sobre as leis da física – as leis que regem toda a ma-téria no universo.

Quatro leis básicas que obedecemos Todo ser biológico vivo neste universo (inte-ligente ou não) obedece às leis da física. A ori-gem da obediência está na origem do univer-so. Tudo o que existe dentro de suas fronteiras obedece às leis da física. A existência do Uni-verso como um todo depende de quatro forças (ou leis) fundamentais que governam a maté-ria, são elas: a gravidade, o eletromagnetismo, a força nuclear fraca e a força nuclear forte.

Todas elas estão perfeitamente reguladas com tamanha precisão que, violá-las, significa mor-te certa. — Veja o quadro. Nada no universo consegue existir à parte da obediência a estas leis da física – tudo e todos lhes são obedientes. Até mesmo todos os Deu-ses – sim, mesmo Jeová – são submissos e obedientes a elas!

O que se entende por obedecer? “Obedecer”, explica a enciclopédia Compre-ensão Perspicaz das Bíblia,* é a “submissão às _____ * Publicação das Testemunhas dos Deuses Santos – em fase de produção.

A QUATRO FORÇAS (OU LEIS) A QUE

TODO SER NESTE UNIVESO OBEDE-

CE INCONDICIONALMENTE:

A força gravitacional – como o próprio nome indica, esta lei mantém toda a ma-téria como sua ‘prisioneira’;

A força eletromagnética – esta ‘regula’ toda a matéria, impedindo-a quer de se ex-pandir, quer de se comprimir além do ‘ajuste’.

A força nuclear forte – esta ‘liga’ os prótons e nêutrons entre si no núcleo do átomo;

A força nuclear fraca – ‘controla’ a desinte-gração radioativa.

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autoridades devidamente constituídas, fazer o que estas ordenam, cumprir com o que se é exigido, ao passo que se abstêm de fazer o que é expressamente tido como proibido”.

Obedecer nas Escrituras Nas Escrituras Hebraicas, o conceito de obe-

diência é traduzido da palavra hebraica sha‧máʽ, e significa “ouvir” ou “escutar”. (Gênesis 3:10; 21:26; 34:5) Quando, porém, aquilo que é falado expressa vontade, desejo, instrução, ou ordem, o sentido do termo hebraico é acatar ou obedecer àquele que fala. Adão ‘escutou’ sua esposa, isto é, acedeu às vontades dela em troca de sexo. (Gênesis 3:6; 17; compare isso com 21:12.) Já José, diferentemente de Adão, recusou-se a ‘escutar’ aos assédios da esposa de Potifar. (Gênesis 39:10) O Rei Saul, temen-do o povo, ‘obedeceu [escutou] à voz dele’, desconsiderando, ao assim agir, a ordem ex-pressa dos Deuses. (1 Samuel 15:24) Já Abraão, agindo sabiamente, ‘escutou’, ou obedeceu, à voz de Jeová, guardando os seus mandamen-tos. — Gênesis 22:18; 26:4, 5; compare isso com He 11:8. Os Deuses também nos ‘ouve’ e ‘escuta’. Neste caso, porém, o termo hebraico não pode ser traduzido por “obediência”, e sim como uma forma de concessão ou ao ato de atender às nossas súplicas e desejos. Assim, quando Disseram a Abraão que, “quanto a Ismael, nós te ouvimos”, diziam a Abraão que tinham dado consideração ao seu pedido. (Gênesis 17:20) Similarmente, os Deuses ‘ouvem’ ou respon-dem hoje aos apelos de pessoas em tempos de dificuldades ou de aflição. — Gênesis 16:11; 29:33; 21:17; Êxodo 3:7-9; compare isso com Deuteronômio 1:45.

Similar a sha‧máʽ, um verbo grego que ex-

pressa a ideia de obedecer (hy‧pa‧koú‧o; for-

ma substantiva: hy‧pa ‧ko‧é) significa literal-mente “ouvir sob”, isto é, ouvir de modo sub-misso ou atender (como em Atos 12:13). Outro

termo que transmite a mesma ideia é peí‧tho,

‘persuadir’. (Mateus 27:20) Na voz passiva e na média significa não só ser persuadido (Lucas 16:31), confiar (Mateus 27:43), crer (Atos 17:4), mas também atender (Atos 5:40), obedecer (Atos 5:36, 37). Deste termo provém a forma

negativa a‧pei‧thé‧o (que significa descrer [Atos 14:2; 19:9] ou desobedecer [João 3:36]), bem como outros termos aparentados. Obediência, conforme as Escrituras, segue ao ato de ouvir; de receber informações ou conhe-cimento (Lucas 12:47, 48; 1 Timóteo 1:13), e, então, de a pessoa submeter-se à vontade daquele que fala ou expressa tal vontade ou desejo. A submissão, por sua vez, depende do reconhecimento da autoridade ou do direito que essa pessoa tem de pedir ou exigir a res-posta indicada, como também do desejo ou da disposição do ouvinte de satisfazer a vontade dessa pessoa. Conforme indicado pelos termos

gregos peí‧tho e a‧pei‧thé‧o, crença, confian-ça e crédito também estão envolvidos.

Adão ‘escutou’ (‘obedeceu’) sua esposa, Eva. Ele, em troca

de sexo, aceitou comer do fruto proibido. – Gênesis 3:17

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Á SABEMOS que desde o nosso nascimen-to existimos para obedecer às leis, ou “es-tatutos” que regem o Cosmo e toda a ma-

téria nele existente. (Jó 38:33) Visto que somos poeira de estrelas*, estamos incondicional-mente sujeitos às leis da física. Ademais, tam-bém precisamos obedecer (ou escutar) a certas personalidades humanas em razão de estas es-tarem colocadas, hierarquicamente, em posi-ções de autoridades governamentais. Obede-cer não é o mesmo que ser humilhado, mas compreende o reconhecimento de que fazer isso nos beneficia direta e/ou indiretamente. É como uma troca de favores. Assim, desde que se organizaram em sociedades, existe entre os humanos a necessidade de obediência a certas leis e legisladores – autoridades devidamente constituídas. – Romanos 13:1; Tito 3:1; 1 Pedro 2:13, 14. De doze mil anos atrás e voltando para incon-táveis eras mais atrás na corrente do tempo, a humanidade ainda não existia. Quem habitava o planeta como ser dominante era aquele ser dotado de mais inteligência, o Neandertal, ou pré-homem. Não era homem; um humano. Es-te termo só seria cunhado pelos Deuses, muito tempo à frente dos pré-homens e sob outras condições. Aqueles Neandertais, embora mui-to primitivos, eram obedientes a certas regras existentes entre eles mesmos. Como produtos da evolução, porém, não chegaram a alcançar outros estágios de desen- _____ *A frase é do cosmólogo Carl Sagan (1934-1996) e foi ce-lebrizada na série “Cosmos”, de 1980.

volvimentos políticos e culturais que os lança-ria evolutivamente numa nova era de socieda-de, tal como a nossa – a hoje conhecida Socie-dade Globalizada.¤ Alcançar esse estágio de-mandaria mais alguns milhares (ou milhões) de anos. Eles não tiveram esse tempo todo. Fo-ram exterminados da terra, diante de um cata-clismo, ou fim do seu mundo, que lhes sobre-veio a talvez uns quinze mil anos atrás. Algo ainda não perscrutado pelas modernas ciên-cias causou esse fim. Naquele tempo o inteiro sistema terrestre entrou em colapso, causan-do, inclusive, a paralização do sistema natural da fotossíntese. As calotas polares derreteram, inundando quase que por inteiro os continen-tes da terra. A terra, ou o “solo seco” do plane-ta, sofreu tão violenta destruição que, após sondagens dos Deuses recém-chegados (a doze mil anos atrás), “mostrava ser sem forma e vazia.” – Gênesis 1:2. – Para mais informa-ções, veja A Continela de fevereiro de 2012. _____ ¤ Esse termo apareceu pela primeira vez na revista Asia-week, de 26 de fevereiro de 1999.

J

Entre os pré-homens existia certa medida de hierarquia

e, a partir desse arranjo, certo grau de obediência. A

Evolução os traria ao que somos hoje não fosse o violen-

to e repentino fim de seu mundo

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Os Deuses são nossos Criadores Conforme o “espírito dos Deuses santos” nos tem evidenciado, os Deuses, ao descobrirem este planeta, atravessaram as grandes distân-cias cósmicas para aqui chegar. (Daniel 4:8) Chegaram algum tempo após o cataclismo mencionado. Nada sabiam sobre ele, e, mes-mo assim, iniciaram a ‘construção do mundo’. (Atos 17:24) Isto significaria que criariam “os céus e a terra” deste planeta. (Gênesis 1:1) Fa-riam isso em seis grandes etapas, ou ‘dias’, de mil anos cada. – Êxodo 20:11; Atos 4:24. No ‘primeiro’ desses ‘dias’, trabalharam a atmosfera do planeta. O objetivo era que esta afinasse o bastante para permitir que ‘houves-se luz’. (Gênesis 1:3) Ao ponto que os primeiros raios de sol penetraram as densas nuvens de pó vulcânico, perceberam imediatamente a ro-tação do planeta e, deste modo, ‘formaram a luz e criaram a escuridão’. (Isaías 45:7; Gênesis 1:4, 5) Mais tarde, no “quarto dia”, quando os resultados daquele “primeiro dia” de trabalhos na atmosfera surtiu efeitos totais, os céus fica-ram tão límpidos que se podia dizer que os Deuses ‘deram (ou criaram) o sol, a lua e as es-trelas’ – Gênesis 1:14-19; Jeremias 31:35. Trabalhoso quanto pudesse ter sido afinar toda aquela atmosfera, as outras obras ficaram mais fáceis de serem concluídas. Acontece que, com a luz solar banhando o planeta no-vamente, a natureza fora reativada na terra. Assim, a luz solar causou primeiramente a evaporação das águas para que se formassem (1) as nuvens (‘ocorreu uma separação entre águas e águas’ – Gênesis 1:6-8) e (2) causasse o aparecimento dos continentes novamente (apareceu a “terra seca” e as águas restantes foram chamadas de “mares” – Gênesis 1:9, 10) Resumindo, vemos que com a poderosa ação da luz solar, os Deuses ‘criaram o céu e as coi-sas nele, e a terra e as coisas nela, e o mar e as coisas nele’ – Revelação (Apocalipse) 10:6. A ação do sol não se limitou somente a estas

Por um período de

uns 150 mil anos, os

pré-homens viveram

e evoluíram neste

planeta.

Daí, certo dia, de

modo súbito e vio-

lento, seu mundo

sucumbiu. O sofri-

mento deles foi in-

descritível!

Uns 3 a 5 mil anos

após esse incidente,

o planeta ainda es-

tava como que mor-

to. Envolto numa

densa nuvem de

partículas. Lá em-

baixo era pura ‘escu-

ridão’. Todas as

águas estavam em

estado líquido – qua-

se não havia terra

seca! Então os Deu-

ses chegaram e ini-

ciaram seus ‘seis

dias’ (6 mil anos) de

trabalhos para ‘fazer

o mundo’ habitável

novamente.

Eles trabalharam

bastante. Usaram to-

da a sabedoria (ci-

ências) e poder (tec-

nologias); Eles cria-

ram “os céus e a

terra” deste planeta.

No “quarto dia” havi-

am transformado

completamente a

atmosfera do plane-

ta. Tudo estava pron-

to para a vida – vege-

tal e biológica – e

assim se deu!

Eles vasculharam

todo o “pó do solo”.

Com que resultado?

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criações. Quando, no “terceiro dia”, Jeová dis-se aos milhões de trabalhadores angélicos que “[Fizessem] a terra brotar relva, vegetação que dê semente, árvores frutíferas que dêem fruto segundo as suas espécies, cuja semente esteja nele, sobre a terra”, significou que foi devido à ação do sol, ao ativar o processo natural da fo-tossíntese, que estas coisas se deram. (Gênesis 1:11, 12, TNM) Os Deuses souberam aprovei-tar-se dessa energia e poder naturais. Mas, vis-to que foram Eles os causadores do reapare-cimento da luz solar na superfície do planeta, aceitamos como fato o que Paulo concluiu: que foram eles quem “criaram todas as coi-sas”. (Efésios 3:9) E que fizeram isso devido ao imenso interesse de um dos Deuses-príncipes – aquele que mais tarde viria à terra como hu-mano: Jesus de Nazaré – Isaías 9:6; João 1:1-3; Colossense 1:16; Hebreus 1:2. Portanto, o cenário neste planeta foi apron-tado para a vinda da vida biológica. A partir do “quinto dia” Jeová já podia criá-la. Mas como? Onde encontrariam a matéria prima? Aconte-ce que a partir do “segundo dia”, quando ‘fazi-am os espaços abertos’, (Provérbios 8:26) res-gataram “do pó do solo” miríades de exempla-res de corpos mumificados, de todas as espé-cies de vida que preexistiram – quer sejam vi-das marinhas, criaturas aladas, bichos raste-jantes ou animais terrestres. Encontraram também exemplares do pré-homem.* Os Deu-ses, portanto, utilizando-se de suas insondá-veis sabedoria (ciências) e imenso poder (evo-luídas tecnologias), deram vida a todos esses; segundo as espécies de cada modelo de ADN manipulado. – Gênesis 1:20-25; 2:19. Foi dessa forma que também criaram o pri-meiro homem e, a partir dele, a primeira mul- _____ *Não precisamos ser dogmáticos quanto a isso, mas, evidentemente muitos milhões de espécimes de vida – como os insetos e bactérias, por exemplo – vieram à exis-tência e evoluíram naturalmente desde aqueles tempos. Mesmo em nós, humanos, são inegáveis as evidências da ação da evolução desde a criação de Adão e de Eva.

O resultado foi sur-

preendente! Encon-

traram corpos e fós-

seis mumificados de

todos os seres que

um dia viveram no

planeta.

Jeová resolveu criar

a vida a partir dessa

matéria-prima. Mani-

pularam o código de

ADN de todos - in-

clusive do homem-

macaco, consegui-

ram ótimos resulta-

dos. Com o homem

fizeram mais que os

criar: deram ao ho-

mem algumas carac-

terísticas divinas –

um “espírito”. Este

fora ‘soprado’ no

homem e, em conse-

quência disso, vie-

mos a ser ‘à imagem

e semelhança dos

Deuses’.

Jeová queria que,

com o tempo, atin-

gíssemos as mesmas

‘sabedoria’ (ciências)

e ‘poder’ (tecnologi-

as); O fato de estar-

mos indo nesta dire-

ção indica que fomos

feitos ‘maravilhosa-

mente, dum modo

atemorizante’. Ape-

sar de ter pecado,

Jeová quer que atin-

jamos também a

perfeição física e

espiritual.

Hoje estamos adqui-

rindo cada vez mais

a perfeição: física,

espiritual; da sabe-

doria e poder. Jeová

são mesmo sábios!

Page 10: Ct5p mai12 - A Continela - Anunciando o Reino dos Deuses Santos

her. Diferentemente das demais espécies de-vida, porém, “[fomos] feito maravilhosamen-te, dum modo atemorizante”. (Salmo 139:14 - TNM) Os Deuses, tomando o ADN do homem-animal, ‘sopraram nele o espírito Deles’. Dota-ram-nos de partes Deles mesmos: intelecto; qualidades, sentimentos nobres e a espirituali-dade, dentre tantas. – Gênesis 2:7; Contraste com Judas 19. É da vontade Deles que todos nós, um dia, al-cancemos a perfeição em viver somente de es-pírito – ou seja: que abandonemos as “obras da carne”, adquiridas do homem-bicho; querem que evidenciemos somente as características divinas: “os frutos do espírito”. Este, o espírito, fora ‘soprado’ (implantado) em nós por ocasi-ão de nossa criação. Praticá-los é o que evi-dencia que fomos feitos à ‘imagem e seme-lhança de nossos Criadores’. (Mateus 5:48; Jo-ão 4:24; Gálatas 5:19-24; Gênesis 1_26 – com-pare com Jó 27:3) Assim, vemos claramente que devemos render graças e agradecimentos aos nossos Criadores, a Jeová. Certamente, tudo o que fizeram para conosco, constitui ‘presentes perfeitos, que desceu de cima para nós.’ (Tiago 1: 17) O que mais devemos a Eles

em reconhecimento sincero de agradecimen-to? Não é que Lhes obedeçamos?

Devemos obedecer aos nossos Criadores Adão e Eva constituíram família. Seus filhos lhes eram obedientes. De lá para cá este arran-jo, o da família, foi implantado por Jeová entre a humanidade. Este é o que nos tem proporci-onado relativas felicidade e bem estar a todos. Jeová copiou este arranjo após observações realizadas no espírito comportamental – ou atitude dominante – dos animais criados. Re-pararam que a evolução os tinha moldado nes-te sentido e que, portanto, era natural que o homem se sentisse desanimado enquanto só. Ora, Adão até mesmo se relacionava sexual-mente com algumas fêmeas dentre os ani-mais! Observando isso, os Deuses decidiram ‘fazer-lhe uma mulher como sua parte corres-pondente’. – Gênesis 2:18 – nota da TNM com Referências; 1 Coríntios 11:9. Entregando a mulher ao homem, Jeová pôs em operação a instituição familiar, onde, à partir dela, os filhos viriam à vida e que, durante sua fase de crescimento, sujeitar-se-iam a seus pais – ‘obedecendo- lhes em tudo’. Agindo assim, obedeciam aos próprios Deuses! – Colossenses 3:20; Pro-vérbios 1:8; 6:20; 23:22. Assim, é somente na-

O que nós sabemos hoje, em termos de manipulação do código da vida, é ínfimo em comparação ao que sabiam nossos Criadores, mesmo a seis mil anos atrás. Mas é um forte indicativo de que, pelo fato de que fomos ‘feitos à imagem e semelhança deles’, estamos nos aperfeiçoando nas mais complexas e profundas técnicas científicas que só eles dominavam

No arranjo familiar feliz, instituído pelos Deuses, inexistia o que muitos hoje chamam de “casamento legal”. Para mais informação, acesse este artigo

10 A CONTINELA ・ MAIO DE 2012

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tural que os filhos obedeçam aos pais. “Obe-decei a vossos pais. . . . Honrai (prezai e valori-zai como preciosos) vosso pai e vossa mãe . . . para que tudo vá bem convosco e para que vi-vais longo tempo na terra”, ordena a Bíblia em Efésios 6:1-3. (The Amplified Bible) Não deveria honrar a seus pais, que lhe deram vida, nutri-ram-no quando era um bebê desvalido, e se sacrificaram para lhe dar abrigo, roupa, ali-mento, e cuidados de saúde? A obediência significa fazer aquilo que seus pais amorosos (tementes aos Deuses ou não) lhe pedem — mesmo que isso seja difícil. – Provérbios 30:17. Por nos ter criado, os Deuses são também nossos Pais – são nossos Pais celestiais. Será que eles merecem nossa obediência? Muito mais que isso! Devemos prestar-lhes também nossos serviços de adoração e que esta seja li-vre da forma de adoração falsa, ou seja, com as “obras da carne”; mas como “verdadeiros adoradores” – ‘adorando-Os com espírito e verdade’. (Revelação [Apocalipse] 14:7; Gála-tas 5:17; 19-21; João 3:6; 4:23, 24; Romanos 8:7; 1 Coríntio 3:3) Em que eles querem que lhes sejamos obedientes? Certamente eles re-querem que sejamos obedientes aos seus mandamentos e leis. E onde podemos encon-tra-los? – Êxodo 16:28; Miquéias 6:8.

Como obedecemos aos Deuses: Inicialmente, antes da era da escrita, os Deu-ses falavam verbalmente aos homens, ou seja: pessoalmente. Às vezes um Deles outras vezes muitos Deles, falavam face-a-face com huma-nos*. (Gênesis 16:7, 13; 18:1-5) Posteriormen-te, nos tempos em que multidões de Deuses (as “Sentinelas”; ou “Vigilantes” – Enoque 10:18; Daniel 4:13, 17, 23) ‘alteraram o mundo’ pela sua desobediência aos Deuses superiores. _____ * Já atualmente, é possível que Eles ainda continuem a nos falar através de “revelações”, “visões e sonhos”, além da Palavra Escrita. (Confirme isso: Daniel 1:17; Joel 2:28, 29; Gálatas 1:11, 12) Obedeçamos aos Deuses que nos fa-lam através desses métodos criados por Eles!

Eles envolveram-se sexualmente com as mu-lheres e, também, ensinaram ‘coisas horríveis’ aos homens. Nesse tempo de grande desobe-diência, portanto, Jeová suscitou seu primeiro profeta humano para representá-los. Enoque foi esse felizardo. – Gênesis 5:21-24; Enoque 12:1-7. Jeová falava agora com os humanos quer verbalmente quer através de seu profeta. (Enoque 7:1, 2, 10; 8:1; 12:1-5; Gênesis 6:2, 4; 2 Pedro 2:4; Judas 6) Ao notarem o sucesso que era esse método, Jeová determinou que sem-pre houvesse profetas na terra que os repre-sentassem. Assim, do mesmo modo como na família, quando obedecemos aos profetas de Jeová, estamos obedecendo, na verdade, aos próprios Deuses santos! – Hebreus 1:1. Jeová também resolveu experimentar a pá-gina escrita como método inovador de se falar aos homens. Ensinou assim seu primeiro pro-feta a arte da escrita. Enoque aprendeu tão bem esta arte que escreveu um livro profético. Por ter feito isso tão bem, Enoque fora cha-mado por Jeová de: “escriba da retidão”. (Eno-que 12:5) O livro de Enoque é o livro mais anti-go da humanidade. Ele sobreviveu, inclusive, ao fim de um mundo. Noé, bisneto de Enoque – ele também um profeta e escritor – foi quem levou consigo o livro de Enoque a salvo através das águas do dilúvio. (Hebreus 11:7) Teria Noé feito isso caso o livro não contivesse uma men-sagem importante para a humanidade pós-diluviana? A importância dele fora tamanha que homens reverentes o preservaram até a Era Cristã e muito mais além – até nós!

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Diferentemente dos líderes religionistas desobedientes e sem

amor à verdade; ditadores das várias organizações religionistas

ditas cristãs, mas que são “pretensiosos, soberbos, blasfemado-

res, . . ., ingratos, desleais, . . ., não dispostos a acordos, caluni-

adores, sem autodomínio, ferozes, sem amor à bondade, trai-

dores, teimosos, enfunados de orgulho, mais amantes [se suas

próprias crenças inventadas] do que amantes dos Deuses, ten-

do uma forma de [religionismo], mostrando-se, porém, falsos

para com o seu poder”, (2 Timóteo 3:2-5) nós, os apóstolos e

anciãos da Associação das Testemunhas dos Deuses Santos,

tememos e somos obedientes a Jeová. Concordemente, esta-

mos produzindo uma Tradução bíblica que melhor representa-

rá nossos Criadores, os Verdadeiros Deuses. Trata-se da Tradu-

ção dos Deuses Santos das Escrituras Sagradas. O livro santo

de Enoque, que já fora canonizado por nós, figura, claro, entre

os demais. Ele será o segundo livro da inteira Bíblia, que agora

terá 67 livros. Temos o enorme prazer de anunciar que a pro-

dução desse livro – o primeiro de toda a Tradução – está em

fase de término. Muito em breve estaremos disponibilizando-o

a todos os nossos associados-assinantes de A Continela. Acre-

ditamos fielmente que fazendo isso estamos sendo obedientes

à Santa Voz e vontade de Jeová, Àqueles que ‘tornaram-se

nossos Deuses’. – Jeremias 7:23.

Quem o preservou, copiando e recopiando ao longo dos milê-nios, foram os mesmos homens dedicados que fizeram também o mesmo com respeito a todas as escrituras pós-Moisés. Assim, quando homens santos, tais co-mo os apóstolos Paulo e Pedro – eles mesmos ávidos leitores do livro de Enoque – declararam, respectivamente: “Toda a Escri-tura é inspirada pelos Deuses e proveitosa para ensinar, para re-preender, para endireitar as coi-sas, para disciplinar em justiça, a fim de que o homem dos Deuses seja plenamente competente, completamente equipado para toda boa obra”; “A profecia nun-ca foi produzida pela vontade do homem, mas os homens falaram da parte dos Deuses conforme eram movidos pelo espírito san- to”, eles não excluíram o livro de Enoque. – 1 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:21 – Leia o anúncio ao lado. É uma pena, mas com o ad- vento da grande apostasia, de- senvolvida nos séculos seguin- tes à morte dos apóstolos, ‘ho-mens animalescos’ – líderes go-vernantes religionistas romanos, “cristãos” – baniram o livro de Enoque*. Visto que na idade ‘das trevas’ os religionistas não entendiam e nem permitiam que alguém en-tendesse algo de astronomia, (Enoque ficou tão impressionado com esta área que seu lin-guajar era a de um perfeito astrônomo. Ora! Os próprios Deuses são todos astronautas!) decretaram então que o livro de Enoque fosse _____ *Ver: “Concílio de Trento” – 1546.

acrescentado ao rol dos livros ocultos. (do gre-go “apócrifo” [a•pó•kry•fos]) Algum tempo depois do Concílio que o baniu, o livro sumiu. Mas não indefinidamente! Fora trazido a nós através dos achados dos Rolos do Mar Morto, no século passado (1947). Entre os achados, o livro de Enoque destacava-se como sendo a maioria das cópias. Será que os Deuses santos

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O livro Seola foi original-

mente escrito em 1878 e

que mais tarde foi revisado

por um ‘amigo pessoal de

Russell’ e reimpresso como

Anjos e Mulheres (Angels and Women) pela Socieda-

de Torre de Vigia em 1924.

ficaram felizes com o seu retorno? Sem dúvi-das! – 1 Timóteo 1:11; João 17:14.

Cristãos que nunca deveriam desobedecer à Palavra Escrita dos Deuses

A rejeição e desobediência à Palavra Escrita dos Deuses santos, porém, não se limita à Igre- ja Romana. As Testemunhas de Jeová, religião que goza hoje do privilégio de levar o nome dos Deuses santos, também rejeita o livro. Sua enciclopédia dá a seguinte desculpa: “Enoque não é o escri-tor do ‘Livro de Eno-que’. Este é um livro apócrifo, não inspira-do.” – Estudo Perspicaz das Escrituras, v. 1, p. 813. Obviamente, não seria assim ca-so Charles Taze Russell, o primei-ro presidente da Torre de Vigia, (1852-1916) estivesse vivo hoje. Ele era um homem obediente à Palavra dos Deuses santos. Russel até mesmo examinou profunda-mente a questão dos anjos que pecaram nos períodos antediluvi-anos! Ficou impressionado com um livro que circulava em seus di-as, intitulado: Seola.* Esse livro relatava a situação dos anjos que pecaram nos tempos antediluvianos e que, como indica o livro, ‘imploraram o perdão aos Deuses’. Esse livro só poderia ter sido escrito à base, mesmo que em parte, do livro de Eno-que. E Russell sabia muito bem disso. Assim, Russel não desprezaria o livro de Enoque, as-sim como não desprezou o livro Seola. Havia em circulação em seus dias, inclusive, uma versão do livro de Enoque na língua etío- _____ * Para mais informações sobre Seola, clique aqui.

pe e que, possivelmente, Russel o tinha em sua biblioteca. Que belo exemplo de obediência, Russel tinha! Mas, então, o que mudou entre os Estudantes da Bíblia depois daquela época? Com a morte de Russell e após não poucas intrigas e desacertos na direção da Sociedade Torre de Vigia, homens ‘durões’, como o juiz Joseph Rutherford (1869-1942) e Nathan Knorr (1905-1977) – o segundo e terceiro presidente da entidade respectivamente – adquiriram tanto poder de decisão sobre a administração da entidade e de seus associados (as Testemu-nhas de Jeová em todo o mundo) que prepara-

ram o terreno para a vinda de uma classe clerical entre eles.

Falaram tanto – e ainda falam – contra uma

classe de privilegia- dos existente na cristandade, que acabaram copian-do uma nos mes-mos moldes.

Esta classe clerical é o hoje conhecido Corpo

dos Governantes das Testemunhas de Jeová. Este corpo, porém, difere dos líderes religionistas governantes da in-teira cristandade. Mas asseme-lha-se bem de perto ao Corpo dos Governantes judaico do pri-

meiro século da Era Comum – àqueles “gover-nantes” que baniram o Senhor Jesus da vida. – Lucas 14:1; 23:13, 35; João 7:19; Mateus 12:14; marcos 3:6. O Corpo dos Governantes das Testemunhas de Jeová banem parte da Palavra Escrita de Jeová – o livro de Enoque. Banem também as últimas verdades, conforme proclamadas atra-vés dessa revista, e também a quem quer que as defenda. Muito mais chocante: banem to-dos os cristãos, Testemunha de Jeová – aque-les a quem chamam de “grande multidão” – de

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estarem em ‘união com o Cristo’. E como fa-zem isso? Por impedi-los de ‘comerem da car-ne e beberem do sangue do Cristo’. Jesus ori-entou a “todos” os seus seguidores (quer te-nham esperança celestial; quer terrestre) a ‘fa-zerem isso em memória dele’. Tomar dos em-blemas na Comemoração da Morte do Senhor é o que dará a todos nós, discípulos de Cristo, a oportunidade de sermos contados entre os que se beneficiarão do “regate” e, consequen-temente, de vivermos a “verdadeira vida”. – João 6:48-58; Mateus 20:28; 26:26, 27; 1 Co-ríntios 11:23-26; 1 Timóteo 6:19; Revelação (Apocalipse) 7:9. O espírito santo nos informa que, por mais que os da “grande multidão” se esforcem na ‘corrida pela vida’, não ganharão “o prêmio” – não sem comer o ‘verdadeiro alimento e a ver-dadeira bebida’. Concordemente, os do Corpo

dos Governantes são crassamente culpados de atos de desobediência aos Deuses santos e, se não se arrependerem a tempo, poderão ser também apontados como culpados pela morte espiritual dos hoje mais de 7 milhões de cris-tãos que se encontram sob o seu governo.* Em vista de tudo isso, nós, como Testemu-nhas de Jeová associadas, acusamos este Cor-po de Governantes de nos ter feito ‘violar a regra básica’ da bíblia, por nos fazer crer em ensinos ‘além do que se encontra escrito nas Escrituras’; (1 Coríntio 4:6) Por ter ocultado e afastado o livro de Enoque e as últimas verda-des, de todos nós – verdades estas que agora _____ *Ao se aperceberem do quão impossível é ser verdadei-ramente cristão sem tomar dos emblemas na Refeição Noturna do Senhor, as Testemunhas dos Deuses Santos passaram a fazê-lo. Passaram a participar a partir deste ano. Convidamos a todos os nossos irmãos a também o fazer. Ano que vem torne-se cristão de verdade.

A corrida pela vida só lhe fará vitorioso se, como cristão, junto com “todos”, ‘comer da carne e beber do sangue’ do Cristo. Do contrário, todo esforço – por mais sincero que este possa ser – não lhe garantirá o “prêmio”. – 1 Coríntios 9:24-27

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estão sendo reveladas através do espírito dos Deuses santos a nós, as Testemunhas dos Deuses Santos; E por nos afastar da oportuni-dade de vida sem fim oferecida pelos Deuses santos. – Daniel 4:8, 9; João 17:3. Agindo na contramão dos do Corpo dos Go-vernantes, nós, as Testemunhas dos Deuses Santos, temos beneficiado aos nossos co-adoradores em todo o mundo por estarmos di-vulgando este conhecimento através de A Con-tinela. (Lucas 11:33) Ao fazermos isso, temos de declarar as condenações de jeová a estes governantes. Sabemos, no entanto, que ao agirmos assim, imitamos nosso exemplo mai-or, o Cristo, conforme veremos mais à frente. Dentro de uma semana de anos (sete anos*), a contar desde que se iniciou nosso profetizar, eles serão completamente removidos de seu _____ *Esta profecia não falhará caso não se arrependam. Jeo-vá é o nome de todos os Deuses e este nome indica que eles ‘fazem o que quiserem fazer’.

posto, a menos que se arrependam. O tempo é reduzido para eles. Jeová os condena por fra-grantes atos de desobediência. (Levítico 4:13; Oséias 10:1, 2; Eclesiastes 12:14) Mas graças aos Deuses santos, que, por intermédio da desobediência deles, a nós é ‘demonstrada as Suas misericórdias’! – Romanos 11:31, 32. Estes homens têm se gabado de serem uni-camente eles os “filhos dos Deuses”, conforme Paulo escreveu em Ramonas 8:14-22. Porém, o mesmo escritor da carta aos Romanos, o apóstolo Paulo, afirma agora que, devido ao que praticam esses convencidos, são, na ver-dade, “filhos da desobediência”. (Efésios 2:2) Entretanto, não nos precipitaremos em afir-mar que os mesmos já estão condenados. O espírito dos Deuses santos nos tem dado evi-dências de que ainda há salvação para este corpo, desde que se arrependam de seu mau proceder, como frisamos. Porém, diante de tudo isso, surge a importante pergunta: De-vemos estar sujeitos (obedientes) a este corpo?

ESTE É O CORPO DOS GOVERNANTES QUE GOVERNAM AS

AÇÕES E CRENÇAS DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NO MUNDO

INTEIRO. ELES JURAM QUE SÃO, JUNTO COM MAIS ALGUNS

GATOS-PINGADOS, OS ÚNICOS “FILHOS DOS DEUSES”. PELO

SEU PROCEDER, PORÉM, ASSEMELHAM-SE DE PERTO AO SEU

ANTÍTIPO: O CORPO DOS GOVERNANTES JUDAICO DO PRIMEIRO

SÉCULO. IGUAL ÀQUELE, ESTE TEM ‘COADO MOSQUITOS, MAS

ENGOLIDO CAMELOS’. QUANTO A NÓS, CONTINUAREMOS A DENUNCIÁ-LO, EXATA-

MENTE COMO FEZ NOSSO EXEMPLO MAIOR, O SENHOR JESUS, COM RESPEITO AO CORPO DOS GOVERNANTES DE SEUS DIAS

A revista da verdade repudia a existência

de um Corpo de Governantes sobre

as Testemunhas de Jeová

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ARO LEITOR, se você faz parte de uma religião organizada, observe bem: há nela um corpo de homens que se consi-deram ‘líderes’; uma classe de ‘superio-

res’ – um corpo que governa a fé, crenças, e demais atitudes relacionadas à sua adoração aos Deuses? Se sim, então a resposta à per-gunta: ‘devemos obedecê-los?’, também inte-ressa a você. Qual, do ponto de vista bíblico, é a resposta a esta pergunta? Vejamos. Inicialmente, é bom saber que dentro do ar-ranjo organizacional, instituído pelos Deuses, sempre ouve homens que tomaram a dianteira em liderar o povo. Então, é correto que este-jamos obedientes a tais homens – sem “res-mungos”. Assim, para tirar o povo da servidão egípcia, Moisés fora constituído profeta, líder e instrutor do povo. Moisés também constituiu ‘cabeças sobre o povo’. A estes o povo tam-bém teria de escutar. Quando o povo se sujei-tava às orientações destes e a Moisés, o ‘mais manso dos homens’, sujeitava-se na verdade a Jeová, os Deuses santos – o diametralmente oposto também era verdade. – Números 12:3; Êxodo 16:2-11; 18:25, 26. Seguindo esta linha, a nação foi presenteada pelos Deuses por sacerdotes, juízes, profetas e anciãos instrutores da Lei dentre o povo. Uma tribo inteira era só de sacerdotes. O povo de-veria obedecê-los como a Jeová. Na verdade, estando obedientes a estes, estavam obede-cendo a toda a Lei dada pelos Deuses a Moisés e, por conseguinte, aos próprios Deuses san-tos. – Daniel 9:11; Zacarias 7:12.

Um Corpo de Governantes judaico

Mais de mil anos à frente, há alguns séculos antes dos dias do profetizar de Jesus de Naza-ré, os líderes judaicos haviam formado um Corpo de Governantes em Jerusalém e, volun-tária ou involuntariamente, era a este corpo que o povo estava sujeito. Este corpo de privi-legiados era constituído somente dos homens de destaque. Nos dias de Jesus este corpo era composto de 71 membros. Era também cha-mado de Grande Sinédrio. Estes 71 membros incluíam o sumo sacerdote e outros que havi-am detido o cargo de sumo sacerdote. Tam-bém incluía membros das famílias dos sumos sacerdotes, anciãos, chefes de tribos e de fa-mílias, e escribas, homens versados na Lei. (Atos 4:5, 6) Tais homens eram membros reli-gionistas dos fariseus e dos saduceus. – Atos 23:6. Aquele corpo de Governantes, porém, longe de representar aos Deuses santos, assim como fez Moisés, representava na verdade ao Deus impuro – a Gadrel – e logo seria desmascarado publicamente por dois homens cheios do “es-pírito dos Deuses santos”. (Enoque 68:6, 7; Daniel 4:8, 9) Primeiro veio João, o batizador, e os chamou de “raça de víboras”. (Mateus 3:7, NVI) Depois veio o próprio Filho dos Deuses e com mais autoridade que João, afirmou que eles eram “escravos do pecado” (e não dos Deuses); ‘descendentes e filhos do Diabo’ (e não de Abraão, como pensavam); Jesus na verdade ‘tinha muitas coisas para falar a res-peito’ daquele Corpo de Governantes iníquo. – Joao 8: 12-59.

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Aqueles homens iní-quos ao governarem sobre o povo, causava-lhe grandes males – espirituais e emocio-nais. Eles se diziam os únicos filhos dos Deu-ses, enquanto que con-sideravam a multidão como “pessoas amaldi-çoadas”. Em vez de lhes ensinar a Palavra dos Deuses, ‘ensina-vam por doutrinas os

seus tradicionais e inventados ensinos’. (João 7:49; Mateus 15:6, 7) Eles viviam despreocupa-dos de calamidades em sentido financeiro, pois eram mantidos pelo suado dinheiro do povo – e os impostos que arrecadavam do po-vo nunca bastava. Eles tinham poder de pren-der – e até de matar – quem discordava deles. (Com o tempo os romanos os proibiram de executarem as pessoas). (Mateus 26:47; Atos 4:1-3; 9:1, 2; João 18:31) As sinagogas, que eram usadas primariamente para a educação, eram também usadas até certo ponto como sede de tribunais locais, às vezes chamados de ‘Sinédrios locais’, com o poder de aplicar as pe-nalidades de açoites e de excomunhão. E quem exercia ‘seus ofícios’ ali eram os “anciãos do povo”. — Mateus 10:17 n; 23:34; Marcos 13:9; Lucas 21:12; João 9:22; 12:42; 16:2.

Diante de tudo o que vimos até aqui, porque o povo deveria obede-cer a este Corpo de Governantes? Jesus declarou um bom mo-tivo, dizendo ao povo: “Os escribas e os fari-seus sentaram-se no assento de Moisés. Portanto, todas as coi-sas que eles vos dizem,

fazei e observai, mas não façais segundo as ações deles, pois dizem, mas não realizam. Amarram cargas pesadas e as põem nos om-bros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos nem a movê-las com o dedo. Fazem todas as suas obras para serem observados pelos homens; pois ampliam as suas caixinhas com textos, que usam como proteção, e alar-gam as orlas de suas vestes. Gostam dos luga-res mais destacados nas refeições noturnas e dos primeiros assentos nas sinagogas, e dos cumprimentos nas feiras, e de ser chamados Rabi pelos homens.” – Mateus 23:2-7, TNM. O povo devia obedecê-los por medo, visto que ‘se assentavam na cadeira de Moisés’. Este ‘assentar na cadeira de Moisés’, porém, acon-teceu através da usurpação e não por meios legais. Após a morte do Senhor um novo ‘ca-minho’ seria mostrado ao povo – o cristianis-mo. Antes disso, porém, o povo deveria conti-nuar obediente àquele Corpo dos Governan-tes. Entretanto, após Jesus ter desmascarado aqueles homens convencidos, muitos – inclusi-ve o próprio Senhor – passaram a não obede-cer-lhes mais. Os que aprendiam do Cristo compreendiam que, em muitos assuntos espi-rituais ou pessoais, havia uma necessidade maior de se está ‘obedientes aos Deuses em primeiro lugar, antes que a estes homens’. – Atos 5:29.

Entende por que João, o batiza-dor, chamou os membros do Corpo dos Governantes judeu de “raça de víboras”?

Entende por que Jesus desmas-carou e chamou os membros do Corpo dos Governantes judeu de ‘filhos do Diabo’?

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Concordemente, certo dia de sábado, Jesus e seus discípulos atravessavam uma seara quan-do “seus discípulos ficaram com fome e come-çaram a arrancar grãos e a comer. Vendo isso, [membros do Corpo dos Governantes que os monitoravam] disseram [a Jesus]: ‘Eis que teus discípulos estão fazendo o que não é certo fa-zer no sábado.’ [Jesus] lhes respondeu: ‘Não leram o que Davi fez quando ele e seus ho-mens ficaram com fome? Como entrou na casa dos Deuses, e comeram os pães da apresenta-ção, algo que não lhe era certo comer, nem aos que estavam com ele, mas apenas aos sacer-dotes? Ou, não leram na Lei que os sacerdotes no templo, nos sábados, não tratam o sábado como sagrado e permanecem sem culpa? Mas eu vos digo que algo maior do que o templo está aqui. No entanto, se vocês tivessem en-tendido o que significa: “Misericórdia quero, e não sacrifício”, não teriam condenado os ino-centes. Porque Senhor do sábado é o que é o Filho do homem’.” – Mateus 12:1-8; 1 Samuel 21:6. Realmente, através de muito do que este Corpo dos Governantes ensinava e o modo como tratava o povo, indicava que eram cul-pados por terem condenado o povo inocente. Desta forma, ao chamarem o povo de “amaldi-çoado”, estavam só evidenciando suas mais iníquas incompetência e crueldade. Que fim levou os tratos de Jesus com aquele Corpo dos Governantes todos sabemos. Eles, por fim, conseguiram elimina-lo da vida e fizeram isso da forma mais desumana concebível. Quanto

aos Seus seguidores, a estes continuaram a perseguir, insultar, prender, agredir e a matar. O leitor consegue ver alguma similaridade entre o Corpo dos Governantes judaico e os líderes de sua religião? Se não, então procure direito, pois deve existir. Nós, as Testemunhas de Jeová, conseguimos ver quase que cem por cento de similaridade entre eles e o nosso Cor-po de Governantes. Conforme demonstrare-mos logo a seguir. Em vista disso, será que devemos nos sujeitar a eles?

O Corpo dos Governantes das Testemunhas de Jeová

Ao analisarmos o histórico e ações dos mem-bros do Corpo dos Governantes das Testemu-nhas de Jeová de hoje, notamos as incríveis semelhanças existentes entre eles e o Corpo dos Governantes judaico dos dias de Jesus. Vejamos primeiramente algumas das seme-lhanças entre os dois corpos e, então, respon-damos à pergunta fundamental deste artigo. Primeira semelhança: Jesus disse que o Cor-po dos Governantes judaico havia ‘sentado na cadeira de Moisés’. Os hodiernos governantes também afirmam o mesmo! Dizem que ‘cons-tituem o único canal entre os Deuses e os ho-mens’ (o mesmo que se ‘assentar na cadeira do Moisés maior’ – A Sentinela 1ago02 p. 13 § 17). Ademais, eles julgam assuntos que a Bíblia diz claramente que só compete ao juiz Jesus. (veja Hebreus 13:4) A Bíblia, porém, afirma que Je-sus é o ‘Moisés maior’; o único canal entre os Deuses e todos os homens na terra. – Deutero-nômio 18:18; Hebreus 3:1-3; 7:25; 1 João 2:1.

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Assim como no caso de irmãos gêmeos, as semelhanças

entre o Corpo dos Governantes das Testemunhas de Jeová e

o Corpo dos governantes do judaísmo do primeiro século

não podem ser apenas coincidências ocasionais.

Segunda semelhança: Jesus disse que os go-vernantes de seus dias ‘amarravam cargas desnecessárias nos ombros das pessoas’. O Corpo dos Governantes das Testemunhas de Jeová fazem o mesmo. Como? Por nos fazer observar regras e ensinos não bíblicos. O cha-mado “casamento legal”; ‘confissões de peca-dos a anciãos’; ‘contribuições financeiras para fazer requintados salões do Reino’ quando nem mesmo um teto nós temos; ‘delatar nos-sos irmãos aos anciãos para serem ajudados com a desassociação’; ‘nos impedir de partici-par dos emblemas na comemoração da morte do Cristo’ são algumas de outras tantas cargas pesadas e antibíblicas semelhantes jogadas sobre nós. A Bíblia, porém, indica que o cha-mado “casamento legal” é uma farsa; que de-vemos confessar nossos pecados unicamente a Jeová; que ‘encobrir transgressões é procurar o amor’; que “todos” os cristãos devem ‘estar unidos ao Cristo, participando da comemora-ção. – Mateus 19:4-6; Provérbios 17:9. Terceira semelhança: Jesus disse que os líde-res religionistas de seus dias ensinavam ‘seus próprios ensinos inventados’ e que, devido a isso, ‘invalidavam a Palavra dos Deuses’. Os do Corpo dos Governantes fazem exatamente o mesmo. Conforme esta revista demonstrou em seu número de março, (páginas 11-23) os do Corpo dos Governantes adquiriram muitos ensinos antibíblicos e que os põem à frente dos ensinos bíblicos – invalidando assim as Escritu-ras. Ademais, rejeitam o profeta Enoque, co-mo os líderes judeus rejeitaram o profeta Je-sus.* – João 7:52; Atos 3:15. Quarta semelhança: Jesus advertiu o povo contra o ‘fermento dos fariseus e dos sadu-ceus’. Este representava os ensinos daqueles governantes. Eram potencialmente perigosos à espiritualidade por serem ensinos irreais – in- _____ *Muitos ensinos antibíblicos inventados pelos do Corpo dos Governantes das Testemunhas de Jeová tem sido desmascarados publicamente através do blogue: Estudo Pessoal de uma Testemunha de Jeová.

ventados. (Mateus 16:5-12) Hoje, os do Corpo dos Governantes ensinam doutrinas antibíbli-cas e anticientíficas. Por exemplo: ensinam que ‘Deus é o criador do universo’ e que, tomando o texto de modo desnecessariamente literal, creem que ‘existe um só Deus’ em todo o universo. Estes ensinos agora são ultrapassados e estão sendo de-monstrados como sem sentido. Agora é che-gado o tempo de se acreditar nos Deuses qual ensino condizente com a realidade. O Corpo dos Governantes, exercendo seu poder de nos governar a fé, nos impôs também que odiás-semos a evolução e que a tomássemos como uma ‘mentira satânica’. Nós também os des-mascaramos neste sentido. A evolução, longe de ser prejudicial, é perfeitamente crível, bibli-camente e racionalmente. Quinta semelhança: Assim como no caso dos do Corpo dos Governantes do primeiro século havia o que chamavam de ‘Sinédrios locais’, onde os que dominavam ali, os “anciãos do povo”, tinham poder concedidos pelos do Cor-po dos Governantes para ‘aplicar as penalida-des de açoites e de excomunhão’. Hoje há as mais de 100 mil congregações das Testemu-nhas de Jeová onde, nelas, somos incentivados a ter os “anciãos do povo” como se fossem os Deuses. Estes, de modo bem igual, ‘aplicam penalidades, açoites e excomunhões’ – desas-sociam todos os que ‘pecam e não se arrepen-dem’. Tratar os que Cristo ‘comprou com seu sangue’ desta forma não é amoroso, sábio nem totalmente bíblico. Dizem que agindo assim, ‘ajudam os errantes’. – Romanos 8:34; 1 João 2:1, 2.

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Temos algumas razões nada boas para estarmos obedientes aos do Corpo dos Governantes de nossa religião: Somos obriga-dos; eles dependem dela para que tudo dê certo para eles; por medo também estão entre elas. Também o Senhor nos recomenda agirmos assim, por enquanto. Mas se a obediência exigida for do tipo não-bíblica, revista-se da mesma coragem do Cristo, escolhendo ‘obe-decer antes aos Deuses, nossos verdadeiros Go-vernantes, antes que a eles’.

Os do Corpo dos Governantes, portanto, são uma cópia quase que perfeita do Corpo dos Governantes dos tempos de Jesus. São tão pa-recidos quanto irmãos gêmeos. Não fosse a forma com que eles nos condicionam – fazen-do-nos ficar sempre ocupados com leitura e marcação de publicações dentre outras ativi-dades cristãs, ocupando-nos quase que 24 ho-ras por dia, 365 dias por ano – todos teríamos tempo para ver essa semelhança fantástica e, consequentemente, tomar o lado da verdade – a verdade verdadeira, a bíblica. Quase tudo o que eles ensinam, afirmando que são ensinos bíblicos, ‘infringe a regra básica de não ir além do que se encontra escrito nas Escrituras’. – 2 Coríntios 4:6. Assim, como podemos atender o seguinte mandamento apostólico: “sede obedientes aos que tomam a dianteira entre vós e sede sub-missos, pois vigiam sobre as vossas almas co-mo quem há de prestar contas; para que façam isso com alegria e não com suspiros, porque is-so vos seria prejudicial”? (Hebreus 13:17, TNM) Não vemos outra maneira de obedecermos a este mandamento santo a não ser por se levar primeiramente em consideração o seguinte mandamento, igualmente apostólico: “Temos de obedecer aos Deuses como governantes antes que aos homens.” (Atos 5:29) Como conciliar estes dois mandamentos? Quando ‘ser obedientes aos que tomam a di-anteira’ de nossa religião significar violar ou-tros mandamentos e/ou crenças igualmente bíblicos, temos de decidir ‘obedecer primeiro o mandamento dos Deuses’, mesmo que isso signifique desobedecer aos homens. E por quê? Porque os Deuses são “governantes” legí-timos, enquanto que os homens do Corpo de Governantes não foram legitimamente institu-ídos por Jeová – não como Moisés, ou Jesus, foram. A obediência a homens, portanto, vem após a obediência aos nossos Deuses Criado-res. Comparando a importante questão de a

quem obedecemos, poderíamos transliterar da seguinte forma o texto de Jeremias 17:5-9: “Maldito o varão vigoroso que obedece ao ho-mem terreno e que realmente faz da carne o seu braço, e cujo coração [daquele homem a quem se prefere obedecer] se desvia do pró-prio Jeová. E ele [aquele que obedece a ho-mens antes que aos Deuses] certamente se tornará qual árvore solitária na planície desér-tica e não verá quando vem o bem; mas terá de residir em lugares secos no ermo, numa terra salgada que não é habitada. [Por outro lado] bendito o varão vigoroso que obedece a Jeová e cuja obediência veio a ser de Jeová. E ele certamente se tornará qual árvore plantada junto às águas, que envia suas raízes direta-mente junto ao curso de água; e ele não verá o calor chegar, mas a sua folhagem mostrará ser realmente frondosa. E no ano da seca não se inquietará, nem deixará de produzir fruto.” Que todas as Testemunhas dos Deuses San-tos prossigam demonstrando um espírito de obediência antes aos nossos Deuses que a homens. Quem demonstra um espírito ao con-trário, obedecendo antes a homens que aos Deuses, não pode está chamando este espírito de espírito santo – trata-se de outro espírito. Se demonstrar um espírito obediente, antes aos Deuses que a homens, tenha a certeza das bênçãos – agora e na eternidade à frente.

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CADA ano, bilhões de exemplares de publicações saem das prensas rotativas de altas tecnologias e, após passar por

vários processos meticulosos, chegam às ca-sas, aos escritórios e às bibliotecas através do mundo. As publicações são tantas, que nem em mil anos de vida você sequer leria os livros! Além deles, têm os periódicos, como revistas, jornais, folhetos e panfletos – que abordam sobre todos os temas que você possa imaginar existir neste universo. Tudo isto não é impres-sionante? É claro, concordará. Salomão decla-rou, em Eclesiastes 12:12: “De se fazer muitas publicações [impressas] não há fim, e muito tempo devotado a elas é fadiga para a carne.” Por mais impressionante que tudo isso possa

representar, temos de nos impressionar ainda mais com outro aspecto envolvido em toda essa produção de publicações, para todo o mundo: o impacto ambiental envolvido. Con-segue imaginar a quantidade de árvores, ener-gia, água e outros fatores envolvidos direta e indiretamente na produção desse número assombroso de publicações impressas? É claro que ninguém consegue – são imensuráveis os danos ambientais causado em todo esse pro-cesso. Nem mesmo Salomão, “em toda a sua glória”, poderia prever que um dia, as ‘as publi-cações que causam fadiga’, também poderiam causar o ‘arruinamento da terra’ – Mateus 6:29; Revelação (Apocalipse) 11:18.

De onde vem tanto papel? Pergunte: de onde vem todo o papel utilizado em todo este processo? Não é das árvores? Sim, são das árvores. Não podemos mensurar, (talvez alguém já até tenha tentado) mas po-demos ter a mais plena certeza de que o im-

A

“De se fazer muitas publicações [impressas] não há fim, e muito tempo

devotado a elas é fadiga para a carne”. – Salomão, em Eclesiastes 12:12.

Ler todos os livros, revistas, jornais e outras tantas publicações hoje existente pode ser muito ‘fadigoso’. Muito mais chocante, no entanto, é o fato de que a insistência na produção de todas elas tem causado o ‘arruinamento da terra’.

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pacto é tremendo. Desde que entramos na era da globalização o processo das derrubadas das árvores para esses objetivos só tem aumenta-do em níveis cada vez mais preocupantes. Di-ante de tudo isso, o planeta tem sentido a cada ciclo o aumento dos efeitos devastadores da ação do homem em seu ecosistema. As nações tem se debatido, procurando soluções viáveis. A cidade do Rio de Janeiro, Brasil, sediou um encontro dos líderes mundiais, cientistas e ambientalistas com esse objetivo em 1992. Agora, passados 20 anos, novamente a cidade promove um novo encontro, a Rio+20, em ju-nho de 2012. Será que dessa vez a solução apa-recerá? Será que a questão do uso do papel e tinta será abordada ali? Resta-nos ver. Uma revista especializada no assunto disse: “O ecosistema do mundo é um só; é tal que nenhuma nação sozinha pode [solucionar os problemas causados no] meio-ambiente.” Re-almente, é necessária uma ação em conjunto se queremos salvar nosso planeta e a nós. A utilização indiscriminada de papel para manter um mundo que funciona à base da informação impressa tem, indubitavelmente, contribuído acentuadamente para o ‘arruinamento desor-denado de nossa planeta terra’. (Note Revela-ção [Apocalipse] 11:18) Hoje, mais do que nun-ca, devemos fazer duas perguntas básicas re-lacionadas ao caso: (1) Qual a contribuição que os cristãos tem dado a esse crime? (2) É neces-sária as derrubadas de árvores hoje para a pro-dução de publicações bíblicas?

A contribuição cristã no ‘arruinamento do ecosistema da terra’

Não conhecemos nenhuma outra religião que use tanto a página impressa quanto as Teste-munhas de Jeová – nossa própria religião. Por-tanto, é natural que examinemos o quão gran-de é sua participação na devastação do meio ambiente ao usarem a página impressa. Qual a quantidade de publicações imprimem anual-mente as Testemunhas de Jeová? O que elas

têm feito no sentido de eliminar sua participa-ção nesse crime? É sabido que sua pregação alcança o mundo intei ro, e que já vêm pregando as boas novas do reino de Jeová a mais de um século. O método princi-pal tem sido o de levar a men-sagem pela página impres-sa aos morado-res. Qual a quantidade de publicações? Só os dois principais periódicos – as revistas A Sentinela e Despertai! – representam, juntos, quase 150 milhões de tiragens mensais. Multi-plicando isso por doze, temos então um ab-surdo número de quase 1.800.000 (um bilhão e oitocentos milhões) de revistas! Com esse nú-mero já podemos ver o tamanho do impacto ambiental causado pelas Testemunhas de Jeo-vá! E nem precisamos mencionar outros perió-dicos delas, com tiragem igualmente na casa dos milhões! Que tremendo mal ao ecossiste-ma têm elas causado! É tão grande a culpa delas em ‘arruinar a terra’ que chega a ser imensurável. Seu trabalho, porém, é nobre e faz parte de uma ordem bíblica, dada por Je-sus, de ‘ir e fazer discípulo de pessoas de todas as nações’. (Mateus 24:14; 28:19, 20) Entretan-to e tendo em vista que estamos na era da informática, é mesmo necessário tal mal ao meio ambiente hoje?

A derrubada das árvores é hoje necessária? Como dissemos, vivemos na era da informá-tica. Com a utilização dos computadores co-nectados à internet, temos acesso rápido, fá-

O fato de ser uma mensagem urgente e bíblica não dá o direito às Testemunhas de Jeová de continuar a derrubada das árvores para se produzir publicações, há o formado digital à disposição hoje. Vivemos na era da informáti-ca. É necessário a paralização da destruição da terra – será que não têm consciência?

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cil, barato e o que é mais importante: sem da-nos ao meio ambiente. Assim, podem cumprir com suas obrigações sem danos! Como? Envi-ando os arquivos via correio eletrônico às pes-soas em formato digital. Um formato bem co-nhecido e utilizado é o PDF. As Testemunhas de Jeová já vêm, desde janeiro de 2010, utili-zando a ferramenta. As principais publicações, inclusive, estão sendo disponibilizadas no por-tal jw.org e qualquer um pode baixá-las. Entre-tanto, continuam a derrubar as árvores para se produzir a página impressa, quando deveriam diminuí-la ou paralisar esse método de vez!* Enquanto persistirem nesse crime, são culpa-das de ‘arruinar a terra’ e, muito possivelmen-te, poderão ser ‘arruinadas pelos Deuses san-tos’ por isso. _____ *Naturalmente, em muitos países onde não se tem aces-so fácil à internet e aos computadores, deve-se continuar com a publicação impressa.

A Continela é verde Jeová, observando que seus servos são co-mandados por um Corpo intransigente de Go-vernantes e não aguentando mais esperar que mudem de proceder, suscitou novos profetas para levar adiante sua mensagem e, de que-bra, proclamar os julgamentos de Jeová contra estes líderes religionistas de seu povo. Nós, as Testemunhas dos Deuses Santos, tendo recebi-do a permissão de Jeová, nossos Deuses, pas-samos a produzir uma publicação para ‘anun-ciar o reino deles’ às pessoas do mundo. Visto que eles não querem mais que se derrubem árvores para divulgar as verdades de seu reino, aprovou somente o formato digital. Assim, a revista que você está lendo nasce 100% digital e chega a você exatamente assim – Ela é verde! É o método aprovado por eles para se publicar as verdades bíblicas da parte de Jeová, os Deu-ses. Eles indicam desta forma que se preocu-pam com o ecosistema terrestre, que foi posto em funcionamento por eles. – Gênesis 2:4. Assim, não se permita distrair pela multidão de publicações continuamente impressas. Re-serve tempo para considerar publicações em formatos verdes. Inclina teu ouvido a palavras mais valiosas. É assim com A Continela e ou-tras matérias escritas nos nossos blogues. – Provérbios 22:17.

Este exemplar de A Continela está sendo enviado instantanea-mente a milhares de Testemunhas dos Deuses santos; leitores dela, via correio eletrônico (correlet) Você está acessando ela quer de seu computador de mesa quer de outros portáteis! Saiba: nenhuma árvore foi derrubada para que isso fosse possí-vel. Agora que a recebeu, queira despachá-la a mais pessoas – a todas as pessoas de seus contatos de correlet. – agradecemos.

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Se você orar sinceramen-te aos Deuses santos – sem duvidar – receberá o “espírito dos Deuses santos” e este te ajudará no entendimento do livro de Enoque

ESSE quinto estudo sobre o livro de Enoque, evidenciaremos o quão bem Enoque tentou ajudar os transgres-

sores de seus dias. Enoque profetizava cons-tantemente – dia-a-dia – durante uns trezen-tos anos. É muito tempo para que poucos se arrependessem de seu mau proceder – se é que houve arrependidos. – Gênesis 6:12. Enoque apelou às mentes e corações de seus contemporâneos. Fez-lhes, inclusive, uma comparação simples, porém incisiva: explicou-lhes que os que viviam nos céus, os “filhos dos Deuses”, mesmo sendo dotados de poderes e sabedorias alienígenas (ciências e tecnologias de última geração) eram obedi-entes aos seus superiores. (Jó 38:7) Daí com-parou com os transgressores humanos de seus dias, que nada sabiam ou entendiam so-bre estas coisas, no entanto eram obstinados nos seus procederes maus, completamente desprovidos de racionalidade e humildade. A forma como aquelas pessoas reagiram à mensagem de Enoque, com tamanha indife-rença, não precisa ser imitada hoje por nós. Mesmo que milhões de nossos semelhantes prefiram repelir o profeta e sua mensagem, (seu livro) não precisamos ir com eles nesse seu “proceder louco”. (2 Pedro 2:16) Não co-metamos o mesmo erro que eles! Tenhamos em mente que, por repudiarem Enoque, fo-ram todos ‘varridos pelo dilúvio’. Que triste fim para os que desprezaram as palavras de Enoque! (Mateus 24:39) Felizmente houve sobreviventes – oito pessoas ao todo. O que tinham estas poucas pessoas em comum? A obediência aos Deuses santos. Eles escuta-

ram também Enoque – Enoque 12:1, 2; Gênesis 5:22; 6:9. A profecia inspirada de Enoque, como já visto em estudos anteriores, é também aplicável aos dias de hoje. Sim, útil “[para] quem tem che-gado o fim dos tempos.” (2 Timóteo 3:16; 1 Coríntios 10:11, NVI) Assim como nos tempos de Enoque, hoje a maioria prefere desprezar suas palavras, escritas no livro que leva seu nome. Nós, porém, mesmo sendo a minoria neste mundo, agimos exatamente como os descendentes imediatos de Enoque – obede-cendo-o por escutar suas palavras. Assim co-mo fez Enoque, também apelamos aos cora-ções de nossos contemporâneos. Dizemos: ‘não cometam o mesmo erro que os perversos dos dias de Enoque; aceitem a mensagem inspi-rada de Enoque e evitem ser varridos no Harma-gedom logo à frente’. – Provérbios 1:7. Igual àqueles, porém, mesmo líderes religio-nistas, continuam não dando atenção aos ape-los ouvidos. Têm prefe-rido fazer-se de surdos. (Hebreus 5:11) Por que desprezam as palavras inspira-das de Enoque? Uma das cau-sas alegadas é o fato de que Enoque discorreu em seu livro sobre astronomia. Afirmam que seria impossível para um homem que viveu a mais de 5 mil anos atrás saber ciência – ainda mais em detalhes, como descreve o livro. Per-

N

SUA LEITURA E ESTUDO DA BÍBLIA

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Se Copérnico é o “Pai da astronomia moderna”, então Enoque é o “Primeiro pai da astronomia”.

cebe-se que, em vez de ‘pesquisar todas as coisas com exatidão’, como é costume dos sá-bios e obedientes de todas as épocas, prefe-rem crer que o escritor do livro de Enoque foi alguém que viveu em tempos mais recentes, ‘há uns 200 anos antes da nossa Era Comum’, como afirmam. – Lucas 1:3.

Enoque – um astrônomo O que, afinal, Enoque sabia de astronomia? Muita coisa mesmo! Até o final de nossa con-sideração sobre o seu livro, veremos o quão sábio Enoque se tornou por ‘andar com os Deuses’. (Gênesis 5:22) Não só em astronomia, mas sobretudo, em perspicácia espiritual! As-sim, analisemos as suas palavras iniciais sobre esta peculiar questão e então veremos se os atuais perversos têm razão em repelir o livro de Enoque. Até onde sabemos, foi Enoque quem ‘andou com os Deuses’, e não eles. Não teria sido isto o que fez a diferença? Enoque escreveu: “Todos os que estão nos céus sabem o que transcorre lá. Eles sabem que os luzeiros celestes não mudam seus ca-minhos; que cada uma nasce e se põe regu-larmente, a seu próprio tempo, sem transgre-dir os estatutos que receberam. A visão da ter-ra [...], entendem o que deve acontecer, desde o princípio até o seu fim. Eles vêem que toda obra dos Deuses é invariável no período de seu aparecimento. Eles vêem o verão e o inverno; percebendo que toda terra está repleta de água; e que a nuvem, o orvalho, e a chuva re-frescam-na.” – Enoque 3:1-3. De fato, essas palavras são o linguajar de as-trônomos! Qual o significado delas? Quem são “todos os que estão nos céus”? O que é que ‘transcorre nos céus’, o que é esse e onde fica? Que tipo de “estatutos” receberam os “luzei-ros” e de que modo receberam? Como os que estão nos céus ’entendem o que ainda ocorre-ria à frente de seus dias’ – mesmo hoje e mais além? O que o “espírito dos Deuses santos”, que se tornou nosso ajudador e instrutor em

lugar de nosso Senhor Jesus, nos tem revelado sobre estas coisas? – Daniel 2:28; 4:8, 9; João 14:16, 26; 1 Coríntios 2:10.

Compreendendo a profundidade do conhe-cimento dos Deuses

Enoque fora um profeta verdadeiro, não uma farsa. Somente uma testemunha ocular dos eventos que ‘transcorre nos céus’ pode deta-lhar o que lá ocorre. E é exatamente isso o que Enoque faz agora. Suas explicações de como ‘funcionam todas as coisas lá nos céus’ princi-piam aqui, no capítulo três, e só acabam quan-do finda o livro. E o que é que Enoque viu e soube sobre estas coisas? Vejamos. “Todos os que estão nos céus”, obviamente, são os Deuses e seus filhos-príncipes, os anjos.

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O que é o “círculo da terra”, conforme descrito por Isaías?

Isaías escreveu: “Há Um que mora acima do círculo

da terra, cujos moradores são como gafanhotos,

Aquele que estende os céus como uma gaze fina e

que os estica como uma tenda em que morar” –

Isaías 40:22, TNM.

Líderes religionistas de todas as épocas – em espe-

cial os do Corpo dos Governantes das Testemu-

nhas de Jeová – têm asseverado que o que Isaías

escreve aqui, ao referir-se ao “círculo da terra”, é

uma prova de que o livro é inspirado. ‘Afinal’, ar-

gumentam eles, ‘de que outra forma Isaías saberia

que a terra é redonda?’ Acham que Isaías descreve

aqui o formato da terra, que obviamente é redon-

da. Mas o profeta não falava disso. Ele simples-

mente discorria sobre o ‘arco celeste’, a atmosfera,

que envolve a terra. E tem mais: Isaías relatava

sobre o círculo conforme observado horizontal-

mente. Um círculo (bidimensional) difere de uma

‘esfera’. (tridimensional) Longe de Isaías discorrer

sobre a esfericidade terrestre, portanto, fala apenas

da ‘abóbada celeste’, vista no plano horizontal – os

360 graus horizontal da terra.

Estes sãos os ‘céus’ que os Deuses ‘estenderam

como a uma gaze fina’. Fizeram isso durante os

quatro primeiros dias, quando trabalharam na

remoção do pó resultante do último cataclismo

global e que deu fim ao pré-homem. Trata-se do

mesmo céu a que Enoque descreveu.

Para se observar esse “circulo da terra”, como Isaías

fez, não é necessário ser ungido, inspirado ou as-

trônomo. Basta observar os céus e concluir o óbvio.

Assim, tendo o espírito lampejado mais este aspec-

to do ‘abundante conhecimento’ a nós hoje, ilumi-

nemos os em escuridão espiritual quanto a estas

coisas. – Daniel 12:4; Filipenses 2:15.

Os “luzeiros celestes”, como já sabemos, são o sol, a lua e as estelas. (veja Gênesis 1:14-16) O que “transcorre lá” nos céus? Enoque relata sobre os nasceres e pores do sol, da lua e das estrelas. Embora sem o saber, descreve a rota-ção do planeta. Como bem sabemos hoje, não são os “luzeiros” que cruza o “círculo da terra” e sim a terra que gira em torno de si mesma. A este movimento demos o nome de Rotação do planeta. – veja o quadro ao lado: “o que é o ‘círculo da terra’ conforme descrito por Isaías?” Ao executar seu movimento de rotação, nos-so planeta inclina-se em relação ao seu eixo central. Hoje, conforme avançamos no aper-feiçoamento do conhecimento científico, sa-bemos muito mais apuradamente como funci-onam as coisas do que antes. Por exemplo, ho-je sabemos que é a lua a peça fundamental no processo de inclinação da terra. (veja o quadro: “O papel da Lua”, na página 27) Todo esse pro-cesso levou Enoque a escrever que “os luzeiros celestes não mudam seus caminhos; que cada uma nasce e se põe regularmente, a seu pró-prio tempo, sem transgredir” esses estatutos. Estes são os “estatutos”, ou leis, ‘que os luzei-ros receberam’. São estes movimentos que Enoque descreve como sendo do conhecimen-to dos Deuses. Quão profundo é o conheci-mento dos Deuses! Mas de que forma os luzei-ros ‘receberam’ estes estatutos dos Deuses? Veremos mais à frente. Obviamente, o fato de os Deuses serem as-tronautas e que viajaram até aqui através do espaço profundo, sabem muitíssimo mais que isso. Mas o detalhe aqui apresentado por Eno-que nos diz algo: que os Deuses, no seu pro-cesso de ensinar Enoque, muito provavelmen-te mostraram um calendário ilustrado ao pro-feta. Enoque ficou encantado com este sim-ples gráfico! Simples para os Deuses, mas pro-fundamente mágico para um primitivo e curio-so observador, como era o caso de Enoque. Quão rico e profundo em sabedoria é o livro de Enoque para nós hoje!

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O Papel da Lua na inclinação da

terra

Um importante fator da influência da Lua sobre a Terra é sua força gravi-tacional, que provoca o fluxo das marés. Acredita-se que o movimento das marés seja fundamental para as correntes marítimas, que, por sua vez, são vitais para os nossos padrões climáticos. Outra função básica da Lua é estabi-lizar, por meio de sua força gravita-cional, o eixo da Terra com respeito ao plano de órbita da Terra em volta do Sol. Segundo a revista científica Nature, sem a Lua, a inclinação do eixo da Terra oscilaria “de 0 [graus] a 85 [graus]” por longos períodos. Imagine se o eixo da Terra não fosse inclinado! Não teríamos a agradável mudança de estações e sofreríamos com a falta de chuva. A inclinação da Terra também evita que as tempera-turas fiquem tão extremas a ponto de impossibilitar a nossa sobrevivência. “Devemos a nossa atual estabilidade climática a uma circunstância excep-cional: a presença da Lua”, conclui o astrônomo Jacques Laskar. Para cumprir seu papel estabilizador, a Lua é grande — relativamente maior do que as luas dos planetas gigantes. De acordo com o escritor do antigo

livro de Gênesis, ainda outra função

do satélite natural da Terra, a Lua, é

servir de luz noturna. — Gênesis

1:16.

Conheces os estatutos dos céus’?

Obviamente não foram os Deuses quem criou literalmente os luzeiros celestes – o sol a lua e as estrelas. A Bíblia não apoia a crença nessas estórias fabulosas, ultrapassadas e anticientíficas. Fora inventada por líderes religionistas em tempos idos e que, para todos nós, representava a verdade dos fatos. Mas, ao passo que a luz espiritual e científica brilha cada vez mais em nossos tempos, essa verdade foi juntada às ex-verdades. Qualquer insistência em crer nessas ultrapassadas verdades, é mera crendice e não verdades de fato. Então, qual é a verdade atual para estas coisas? De que forma os Deuses criaram os estatutos aos luzeiros? Você chegou “a conhecer os estatutos dos céus”? – leia Jó 38:33, TNM; Jeremias 31:35; 33:25. O planeta estava envolto em espeça poeira dos vulcões, resultado do fim do mundo que antecedera à chegada De-les aqui. Atravessaram o espaço-tempo e, ao aqui monta-rem várias bases – primeiramente na Lua, depois em órbita e, finalmente, nos mares e em terra seca – iniciaram os ‘seis dias’ de trabalhos para a criação de “todas as coisas”. (Efé-sios 3:9) A primeira etapa de trabalhos envolvia o afinamen-to da atmosfera para que aparecesse a luz solar. Com esse processo, também criariam os “espaços abertos”, (o espaço existente entre a superfície do solo e as mais altas camadas de nuvens) as “extremidades da terra” (o mesmo que a “gaze fina”, ou “tenda” – hoje conhecida como a atmosfera terrestre) – Provérbios 8:26; Isaías 40:22, 28. Desta forma, no “quarto dia” criativo, quando a atmosfera foi completamente trabalhada, permitiu que os luzeiros celestes fossem vistos em toda a sua plenitude. Jeová havia ‘criado os luzeiros’, então. (embora que já haviam observa-do desde o “primeiro dia” os movimentos do planeta – ro-tação e translação; a inclinação do seu eixo e outros por-menores hoje plenamente entendidos; a perfeita distância exata e seu percurso elíptico em torno do sol) Jeová criou calendários e gráficos computadorizados de todos estes pormenores. Filmes em três D’s, slides e até simuladores de voos ao espaço profundo construíram enquanto trabalha-vam aqui. Foi a estes acessórios e projetos visuais que Eno-que teve acesso e, concordemente, se encantou de ver. Fez muitas perguntas e obteve respostas a todas elas, de acor-do com sua capacidade intelectual de entender as coisas. Sobre estes assuntos astronômicos, os Deuses gostavam tanto de falar que, quando estiveram determinados a pecar

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A ‘criação dos estatutos dos céus e da terra’, não significou que os Deuses criaram literalmente estas coisas, mas que eles repuseram em operação a natureza e atmosfera deste planeta.

sexualmente com as humanas, não se contive-ram e ensinaram também astronomia às pes-soas. – Enoque 8:5-7. São a estes estatutos que tanto Enoque quanto outros escritores da Bíblia se referem quando dizem que ‘Jeová criou os estatutos e/ou leis dos céus e da terra’, conforme Jeová perguntou a Jó: “Chegaste a conhecer os esta-tutos dos céus, ou poderias estabelecer a sua autoridade na terra?” (Jó 38:33, TNM – [“leis dos céus” NVI]) Jó não havia ‘chegado a en-tender’, mas Enoque sim.* Não é que os Deu-ses queriam nos negar a astronomia, mas era o caso de que muita coisa deveria ser entendida primeiramente. Ao que tudo indica, os Deuses sempre quiseram que, uma vez que puseram em operação sua criação, deixaria que as coi-sas fluíssem naturalmente, exatamente como a evolução faria, caso os pré-homens não ti-vessem sido extinguidos. É como se Eles esti- _____ *Mais tarde, a partir do capítulo 17 de Enoque, veremos que os Deuses até mesmo levaram Enoque a um simula-dor de voo e, juntos, ‘viajaram’ aos confins da terra e até do espaço profundo – tudo, porém, não passava de reali-dade virtual.

vessem nos dizendo que gostariam de enten-der os processos naturais da ação da evolução neste planeta para que, no fim, adquirissem na prática esse saber. Seja como for, os estatutos ‘criados pelos Deuses’ não foi de modos lite-rais, como se crer erroneamente hoje. E como se crer hoje? Líderes religionistas, iluminados com luzes irreais, tem dito que os “estatutos (ou “leis”) dos céus”, mencionados aqui por Enoque ou por Jeová no livro de Jó, se referem às leis que governam o universo. Para esses malucos, a palavra “céus” na Bíblia, ‘é sinôni-mo de Universo’. – Despertai! 22/02/1985, p. 9.

As previsões do tempo Enoque descreveu outro aspecto que é do domínio apenas dos Deuses. Disse ele “[Os Deuses] entendem o que deve acontecer, des-de o princípio até o seu fim”. Nós também costumamos fazer nossas previsões do tempo. Antes do advento da tecnologia, se fazia pre-dições a base do que se via. Jesus disse: “Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o ve-rão.” (Mateus 24:32, Almeida Corrigida e Revi-sada Fiel) até bem pouco tempo se usava esse método para interpretar “os tempos e as épo-cas” que só os Deuses têm pleno controle. Assim, podemos concluir que os métodos de prevê o tempo dos Deuses são muitíssimos mais afinados que os nossos serviços meteoro-lógicos usados atualmente. Quão perfeitas são as tecnologias usadas por Jeová! Sabemos que atingiremos a perfeição nas tecnologias um dia, mas, atualmente, só Jeová são os mais precisos em antever as coisas relacionadas aos “tempos e épocas” futuras. – Daniel 2:21; Isaías 60:22; Atos 1:7. Enoque disse mais: “Eles vêem que toda obra dos Deuses é invariável no período de seu apa-recimento.” (veja o quadro: “Tiago também lia Enoque!”, na página seguinte) Sim, os Deuses-

Elogiemos aos Deuses santos, cujos ‘tempos e épocas

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príncipes (ou anjos) “vêem”, ou ob-servam e entendem que todas as coisas criadas pelos Deuses Co-mandantes, os Criadores – Jeová – são “invariáveis”. Ou seja, quando se inicia uma obra, talvez os traba-lhadores envolvidos na construção não saibam todos os detalhes do projeto e nem como funcionará. Tomemos como exemplo a criação do homem, no sexto dia criativo. É possível que os trabalhadores en-volvidos diretamente na criação do homem não soubessem detalhes exatos de como seria ele – se igual ao dono original do ADN colhido, o homem-bicho, ou algo mais inteli-gente. Assim, somente na conclu-são da ‘obra’, é que Jeová avisou: “façamos o homem à nossa ima-gem, segundo a nossa semelhança”. Após esse anúncio é que entenderam plenamente os bo-atos que haviam escutado sobre o homem, que este seria ‘feito maravilhosamente, dum modo atemorizante’ – Gênesis 1:26; Salmo 139:14. Enoque concluiu então: “Eles vêem o verão e o inverno; percebendo que toda terra está re-pleta de água; e que a nuvem, o orvalho, e a chuva refrescam-na.” Assim como o homem sempre dependeu de entender a natureza, pa-ra que pudesse plantar e colher seus alimen-tos, os Deuses detinham, claro, a sabedoria plena sobre estas coisas. Os Deuses têm mui-tas experiências acumuladas no decorrer das duas eternidades vividas. Embora este planeta fosse algo diferente – alienígena para eles – aprenderam a dominar e a manipular a sua na-tureza. Enoque escutou e aprendeu sobre es-tas coisas e outras mais, conforme veremos em estudos futuros. Até o próximo mês.

Tiago também lia Enoque!

Analise as seguintes palavras escritas por Tia-

go, meio-irmão de Jesus, mas irmão de Judas:

“Toda boa dádiva e todo presente perfeito

vem de cima, pois desce do Pai das luzes [ce-

lestiais], com quem não há variação da virada

da sombra.” – Tiago 1:17, TNM.

Como dissemos: não precisamos seguir a

mesma trilha que os perversos de hoje, des-

prezando Enoque. Eis aqui mais uma prova do

carinho que os primeiros discípulos tinham

pelo livro de Enoque. Tiago, que além de ir-

mão do Senhor, era ‘uma das colunas da con-

gregação’. (Gálatas 2:9) Ele também lia Eno-

que! Compare suas palavras acima com as de

Enoque 3:3 e tire suas próprias conclusões.

Enoque ficou muito fascinado em saber que os Deuses ‘sabem o que vai acontecer no futuro’. Não se trata de presci-ência inexplicável, é tecnologia. Os Deuses ‘têm os tempos e as épocas sob suas jurisdições’ – Atos 1:7.

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Qual o significado desse texto bíblico?:

“Vamos! Desçamos e confundamos o seu idioma, para que

não escutem o idioma um do outro.” – Gênesis 11:7.*

endo-se passado um tempo considerá-vel após o dilúvio que ‘varreu’ a perver-sidade da terra, estava em andamento

uma obra que deixaria os Deuses santos pre-ocupados novamente. Mas quem resolveu o problema e de que forma ‘desceram’ lá? Ve-jamos primeiramente o que levou à situação-problema e, em seguida, prestemos atenção a como o “espírito dos Deuses santos” nos tem ajudado na compreensão perspicaz das ‘coisas profundas dos Deuses’. – Mt 24:39; Da 4:8, 9; 1 Cor 2:10.

O desenvolvimento de um problema Jeová havia dado uma ordem a Noé, ao ini-ciar-se o novo mundo: que se ‘multiplicasse e enchesse a terra’ de gente. (Gên 9:1, 7) Mas certas pessoas, contrariando essa ordem ex-pressa, tencionavam algo particular para ali-mentar os seus egos. Enquanto ‘viajavam pa-ra o oriente’ – obviamente se espalhando em famílias, conforme iam aumentando em nú-mero – ‘descobriram uma planície na terra de Sinear’. O que uma bela planície como aquela poderia indicar àqueles ‘viajantes’? Que era um ótimo lugar para se ‘morar’. Mas o relato indica que não apenas ‘moraram’, mas demo-raram ali – por fim decidiram permanecer ali e a não mais se ‘espalhar’. De repente surge uma inovadora ideia: de-cidem construir uma cidade. Disseram “cada __________ *Todos os textos usados neste artigo são da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências, publicada por nós Testemunhas de Jeová.

um ao seu próximo: ‘Vamos! Façamos tijolos e cozamo-los por um processo de queima.’ O tijolo servia-lhes assim de pedra, mas o betu-me servia-lhes de argamassa.” Passaram a construir a cidade então. Entretanto, como se isso só não bastasse, surgiu mais uma ideia genial: “Vamos! Construamos para nós [...] também uma torre com o seu topo nos céus, e façamos para nós um nome célebre, para que não sejamos espalhados por toda a superfície da terra.” Primeiro era só a cidade, agora incluíram ‘um arranha-céu’. Estava clara a ideia de se rebelar contra a ordem dos Deu-ses, de se ‘espalharem por toda a superfície da terra’.

Jeová vai à cidade coletar informações O relato descreve então a ação tomada por Jeová. Leiamos: “E Jeová passou a descer para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens tinham construído.” Observe primei-ramente que, para saber do problema, Jeová teve de ‘ir até lá’. Esse pormenor, longe de ser um fato isolado, permeia muitos textos bíblicos. Se Jeová fosse mesmo ‘onisciente’ ou ‘onipresente’, como crêem e ensinam líde-res religionistas ultrapassados, teria ele ‘ido ver a torre de perto’? (compare com Gênesis 18:20, 21) Note também que o texto diz que Jeová “passou a descer”. Descer de onde? Talvez pensem que ‘é do céu’ que Jeová des-ceu. Mas não necessariamente indica isso. Pode ser que ele ‘desceu à baixada de Sinear’. Como no caso em que estando três Deuses

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Artigo redigido pela TDS Edumor Blogue: http://tdsedumor.blogspot.com

comendo um churrasco na casa de Abraão e, ao terminarem, ‘desceram à planície de So-doma e Gomorra’. Ou quando Ele disse a Moi-sés que ‘estava para descer ao Egito’ – Gên 18:20, 21; 46:1-4; Êx 3:8. O ponto é o seguinte: Jeová, não necessari-amente ficava na estação orbital. Eles tinham uma base fixa em terra, situada, muito prova-velmente, nos arredores do Mar Cáspio ou do Mar Negro, no extremo norte do planeta. Se-ja onde for que ficava, foi para ali, inclusive, que Enoque foi levado numa aeronave. Mas, ao descer até a baixada de Sinear, o que será que Jeová descobriu? O relato indica que, “depois”, quando retornou de sua mis-são investigativa, “disse: ‘Eis que são um só povo e há um só idioma para todos eles, e is-to é o que principiam a fazer. Ora, nada do que intentem fazer lhes será agora inalcançá-vel. Vamos! Desçamos e confundamos o seu idioma, para que não escutem o idioma um do outro.’ Concordemente, Jeová os espa-lhou dali por toda a superfície da terra, e gra-dualmente eles deixaram de construir a cida-de. É por isso que foi chamada pelo nome de Babel, porque Jeová confundiu ali o idioma de toda a terra, e Jeová os espalhou dali por toda a superfície da terra.”

Qual o significado desse texto? Primeiramente, a quem ‘Jeová relatou’ o que descobriu na cidade? Em segundo, a quem convidou ele, dizendo: ‘desçamos e confundamos o idioma deles’? O significado do inteiro relato, aqui examinado, (Gênesis 11:1-9) só pode indicar uma coisa certeira so-bre a identidade de Jeová: que Jeová não é apenas ‘um Deus’, de modo literal, como en-tendem os religionistas. Vejamos: Jeová des-ceu à cidade de Babel, colheu informações, voltou e relatou a outros Deuses, também Jeová, tudo o que vira e soubera. Em seguida, este Jeová convidou os demais Deuses Jeová a, junto com ele, ‘irem e confundirem a língua dos construtores’. O relato termina dizendo

claramente que “Jeová os espalhou dali por toda a superfície da terra”. Obviamente, esse “Jeová” que fez isso, não foi apenas um dos Deuses, mas todos eles – todos os que esta-vam envolvidos nessa missão. Assim, o “espírito dos Deuses santos”, que ‘pesquisa todas as coisas, mesmo essas coisas mais profundas sobre a identidade de Jeová’, nos faz saber da verdade – a última verdade. Jeová, portanto, é o nome coletivo de uma multidão de Deuses – os Deuses santos. Co-nhecer a verdade às vezes traz problemas – sobretudo se você for um religionista. Porém, e muito mais valioso, ‘conhecer a verdade poderá te dar verdadeira liberdade’ – você ficará livre dos ensinos enganosos e prejudi-ciais. Certamente, de muito mais valor é ‘ado-rarmos os Deuses santos com espírito e com verdade’, que continuar numa adoração fin-gida, de mentiras. – Jo 4:24; 8:32; Ro 8:21; 2 Co 3:17.

Em vez de ser apenas mais um religionista, adore aos Deuses com ‘espírito e com verdade’. Por agir assim, será verdadeiramente livre.

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