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ANO 12 • Nº 56 JANEIRO 2017 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA NO ESTADO DE MINAS GERAIS SICEPOTMG NOTÍCIAS COPA DE TÊNIS SAÚDE E SEGURANÇA Torneio teve homenagem com troféu especial Sicepot-MG premia as melhores práticas PÁG. 14 PÁGs. 12 e 13 Sicepot-MG abre suas portas para realização de eventos empresariais, técnicos e confraternização de fim de ano Comemoração, prêmios e eventos FIEMG e SICEPOT-MG realizam seminário no Sindicato PERSPECTIVAS ECONÔMICAS PÁG. 6 e 7 ENVELOPE FECHADO PODE SER ABERTO PELA ECT

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ANO 12 • Nº 56 JANEIRO 2017 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

SICEPOTMGNOTÍCIAS

Copa de Tênissaúde e segurançaTorneio teve homenagem com troféu especial

Sicepot-MG premia as melhores práticas

pÁg. 14pÁgs. 12 e 13

sicepot-Mg abre suas portas pararealização de eventos empresariais, técnicos e confraternização de fim de ano

Comemoração, prêmios e eventos

FIEMG e SICEPOT-MG realizam seminário no Sindicato

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PresidenteEmir Cadar Filho1º Vice-PresidenteHenrique Cesar de Renault Baeta

Vice-Presidente de Planejamento e Desenvol-vimentoJoão Jacques Viana VazDiretores Marco Aurélio Rocha Sousa Jorge Luiz Libânio Sander

Vice-presidentes de Obras RodoviáriasCarlos Eduardo Staico de Andrade Santos Nicolau Lagrotta PittellaDiretoresWilson Tavares Ribeiro NetoAlexandre Bergamini Lopes

Vice-Presidente Obras UrbanasDanilo Felício Pereira DiretorBruno Baeta Ligório

Vice-Presidente SaneamentoWesley Bambirra Rodrigues DiretoresMarcos Vaz de Oliveira Moutinho

Vice-Presidente Obras de Arte EspeciaisJoão Batista Ríspoli AlvesDiretorBruno Otávio Bouissou

Vice-Presidente de Edificações PúblicasJosé Soares Diniz Neto DiretorAlexandre Humberto Caramatti Manata

Conselho FiscalEfetivos

Antônio Cadar Neto Edmundo Mariano da Costa Lanna Marcio Duarte Câmara

Suplentes

André Luiz de Sousa Franco José Eduardo Moreira Felipe Eduardo Luiz Ramos Nascimento

Conselho ConsultivoEx-presidentes

Marcos Villela de Sant’AnnaJosé Guido Figueiredo NevesReynaldo Arthur Ramos FerreiraRoberto Maluf TeixeiraJamil Habib CuriEmir CadarLuiz Augusto de BarrosMarcus Vinícius SalumAlberto José Salum

Membros

Antonio Celso Ribeiro Félix Ricardo Gonçalves Moutinho Helvécio Neves Marins Rafael Vasconcelo Moreira da Rocha

Delegados Representantes junto a FIEMGEfetivos

Emir Cadar Filho Alberto José Salum Suplentes

Emir Cadar João Jacques Viana Vaz

Diretor ExecutivoMarcelo de Cerqueira Viana

siCepoTMG noTÍCiasAssessoria de Comunicação SocialSandra M. Polastri FerreiraAssessoria de ImprensaGisele Serra

Redação e Jornalista ResponsávelGisele Serra – MG 11242 JPProjeto GráficoAVI DesignFotos Sicepot-MGSabrina de PaulaImpressãoGráfica Formato

SICEPOT-MGAv. Barão Homem de Melo, 3090 – Estoril – CEP 30494-080 – Belo Horizonte – Minas GeraisTelefone (31) [email protected] www.sicepot-mg.com.br

2016: ano de sobrevivência

Damos início a 2017 fazendo um balanço do ano que passou e das perspectivas para este ano. O ano de 2016 foi assinalado por muitos desafios, não só para o setor, mas para toda a economia e política nacional.

O ano at íp ico, marcado pelo afastamento da presidente e mudança de governo, fez a economia sofrer com a paralisação de quase todos os setores produtivos do País, fazendo grande parte do empresariado brasileiro sangrar com a queda de produtividade e consequente demissões. No nosso setor, especificamente, amargamos um ano de prejuízos, com máquinas paradas e sucateadas, falta de investimentos, milhares de postos de trabalho perdidos e paralisação completa do setor. O ano foi de sobrevivência, sem investimentos públicos ou privados e com uma retração crescente de nosso setor.

Ao f inal do ano, real izamos, juntamente com a FIEMG, um debate para demonstrar as perspectivas

econômicas nacionais e internacionais para os próximos anos, com algumas boas visões dos analistas convidados, para uma efetiva retomada do crescimento em 2018.

As perspectivas para 2017 estão se mostrando difíceis, mas ainda esperamos que os governos das três esferas – municipal, estadual e federal – consigam encontrar soluções para voltar a investir em infraestrutura.

No plano municipal, aproveito para oferecer ao prefeito Alexandre Kalil nosso apoio e parceria, desejando sorte na condução da administração de Belo Horizonte.

Termino este primeiro editorial do ano reafirmando o nosso compromisso e nossa luta diária e incessante para continuar contribuindo com o crescimento e desenvolvimento de nossas empresas associadas e com a reconstrução e realinhamento do setor.

eMir Cadar FiLHoPRESIDENTE DO SICEPOT-MG

EDITORIAL

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A FIEMG, em parceria com o SICEPOT-MG, realizou novamente a pesquisa Cenário da Indústria da Construção Pesada – MG, com o objetivo de monitorar a atividade da construção pesada no Estado. Os dados gerados serão instrumentos importantes para a análise da evolução de curto e longo prazo do setor, possibilitando subsidiar a formulação de propostas políticas e econômicas. Os dados foram coletados até novembro e estão sendo tabulados para a divulgação dos resultados, em fevereiro.

O presidente Emir Cadar Filho foi o paraninfo da 22° turma do Projeto Profissionalizar do grupo Tracbel, em dezembro, no CIEMG.O Projeto consiste em formar aprendizes de mecânico com iniciação em mecatrônica oferecendo vagas anuais a jovens, de 16 a 19 anos, em situação de vulnerabilidade social, residentes em bairros próximos a Tracbel, em Contagem. O pre-sidente da Tracbel, Luiz Gonzaga Pereira, ressaltou a escolha do paraninfo: “Sempre pautamos nossa escolha de paraninfo em pessoas, empresários, que fazem a diferença, que trabalham para a melhoria da condição de vida em nossa sociedade e que possam ser exemplo de vida para nossos alunos”. Emir passou uma mensagem de estímulo para os alunos, ressaltando a grande oportunidade que tiveram com o curso e destacou que, apesar da crise, acredita no potencial do País em voltar a crescer. O curso já formou 558 alunos, com um índice de inserção no mercado de 85%. Esse ano foram 20 alunos formandos.

O SICEPOT-MG tem, pela primeira vez, assento no COPAM (Conselho Estadual de Política Ambiental). A novidade é resultado de um trabalho da diretoria do Sindicato junto ao órgão ambiental. A deliberação do COPAM nº 854, de 06/04/2016, estabeleceu a composição da Câmara de Atividades de Infraestrutura de Transportes, Saneamento e Urbanização, onde o SICEPOT-MG agora tem representação.A Câmara foi instalada no dia 19 de dezembro, quando houve a Cerimônia de Posse dos Conselheiros que compõem as Unidades Colegiadas do COPAM, biênio 2016-2018.Os representantes do Sindicato são: Titular - Emir Cadar Filho (Presidente); 1º Suplente - Bruno Baeta (Diretor de Obras Urbanas); 2º Suplente - Samuel Mendes (Advogado Ambiental do SICEPOT-MG). O Sindicato também participará da URC RV – Unidade Regional Colegiada Rio das Velhas (compreende os empreendimentos ao longo da Bacia do Rio das Velhas).

Realizado, este ano, para mil pessoas, entre trabalhadores da construção e seus familiares, o Dia Nacional da Construção Social, aconteceu no Clube do Trabalhador do SESI em Betim, em agosto. Este ano, toda a estrutura do evento foi montada na área da piscina, onde os participantes tiveram aulas de hidroginástica, circuito funcional, zumba e aero hit, demonstrações de Taekwondo, oficinas de sabão feito com óleo, de compostagem, de pequenas hortas, de pintura de giz em pano de prato e de armadilha para o mosquito da dengue. O corte de cabelo e sobrancelha para as mulheres também

não faltou, enquanto as crianças aproveitavam a Rua de Lazer e a distribuição gratuita de livros. Os torneios de futebol society e futsal foram ambos vencidos pela Salum Construções. O Dia Nacional da Construção Social 2016 foi coordenado pelo Fórum de Ação Social e Cidadania da CBIC, em parceria com o SESI Nacional e o Fórum dos Seconcis. Em Minas Gerais, foi realizado pelo Seconci-MG, Sicepot-MG e Sinduscon-MG e correalizado do SESI FIEMG, com os patrocínios da Clamper, Seguro PASI e Paulo Lasmar Advogados Associados e apoio da Ótica Diniz.

NOTAS

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DIA NAcIONAL

cENáRIO DA INDúSTRIA

PROjETO PROfISSIONALIzAR SIcEPOT NO cOPAM

EM NOVO FORMATO

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AcONTEcEu NO SIcEPOT

Os associados do Sicepot-MG assistiram à palestra Novo Sicro DNIT 2016, apresentada pelo coordenador geral de Custos de Infraestrutura de Transporte do DNIT, Luiz Heleno Albuquerque Filho, com a presença do secretário de Estado de Transportes e Obras Murilo Valadares. Luiz Heleno apresentou as principais inovações e alterações metodológicas do novo Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO). Entre as principais alterações, ele mencionou a eliminação da generalização de atividades, quando foi aumentada o número de profissões com base de cálculo de salários para quase 200 cargos; a adequação de preços em função do Fator de Influência das Chuvas (FIC), que pode corrigir o preço global da obra em até 3%; e a adequação de preços em função do Fator de Interferência do Tráfego. A diretoria do Sicepot-MG entregou ao Sr. Luiz Heleno uma carta com sugestões de aprimoramento dos conceitos e composições de custos, desenvolvida juntamente com a ANEOR.

NOvO SIcRO DNITAGOSTO

O SINDILURB-MG promoveu, em parceria com o SICEPOT-MG, o primeiro Workshop Data Science PADES (Programa de Auxílio ao Desenvolvimento Empresarial), com o palestrante Fernando Cervone, da Rassystem. O objetivo do Workshop foi apresentar ao empresário o que há de mais moderno para controle e planejamento da produção das atividades de limpeza urbana. O palestrante apresentou as tecnologias para otimização dos custos e eficiência dos serviços existentes no mercado e as tecnologias de monitoramento e controle do planejado, possibilitando otimização dos processos e aumento da lucratividade.

PROgRAMA DE AuxíLIO AO DESENvOLvIMENTO EMPRESARIAL OUTUBRO

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O SICEPOT-MG promoveu para seus associados o curso Como Reduzir a Carga Tributária em 2017, com o sócio da Tax Services Luiz Márcio Duarte Grama. O curso foi desenvolvido para auxiliar os gestores das associadas na tomada de decisão sobre a melhor forma de tributação para 2017. Entre os assuntos, foram abordadas operações com SCP (Sociedades em Conta de Participação), as normas e metodologias de cálculo sobre o recebimento com órgãos públicos bem como os efeitos fiscais, e a diferença entre lucro presumido e lucro real, além das vantagens e desvantagens de cada sistemática.

A CASE e a Brasif lançaram, nacionalmente, seis modelos de escavadeiras hidráulicas. Em Belo Horizonte, o evento foi realizado no Pátio de Exposições do SICEPOT-MG, para 200 convidados.

A Comissão de Equipamentos do SICEPOT-MG promoveu treinamentos para os associados: um, em parceria com a TRACBEL VOLVO, sobre Escavação, Carga e Transporte, onde foram debatidas as mudanças no mercado de equipamentos para construção pesada, o nivelamento dos conceitos (produtividade, aplicação e equipamentos), os diversos tipos de caminhões existentes no mercado de construção pesada, as melhores práticas para carregamento dos caminhões com escavadeiras e carregadeiras hidráulicas. Foram apresentadas escavadeiras VOLVO e seus acessórios, e foi exposto as ferramentas para monitoramento de operação e dos próprios operadores, visando melhorar sua produtividade com aplicação de treinamentos

práticos e com o uso de simuladores, o que facilitaria em muito essa prática. Outro evento, com o apoio da Sotreq, foi o Seminário Gestão de Frotas. O público recebeu dicas de dimensionamento de equipamentos considerando como parâmetros os materiais a trabalhar, condições ambientais, produção requerida e habilidades operacionais. Foram apresentados estudos para cálculo de produção dos seguintes equipamentos: Escavadeiras, Motoniveladoras, Carregadeiras e Tratores de Esteiras. Também foram expostos os principais processos de Manutenção, com dicas para uma boa Gestão de Componentes, Gestão de Peças, Monitoramento à Distância, Gestão de Fluídos e Planejamento/Programação das Atividades de Manutenção.

cARgA TRIbuTáRIA

LANçAMENTO bRASIf

cOMISSãO DE EquIPAMENTOS

NOVEMBRO

NOVEMBRO

AGOSTO E SETEMBRO

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ENTREvISTAPERSPEcTIvAS EcONôMIcAS

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INDúSTRIA MINEIRA VêPERSPEcTIvAS EcONôMIcAS

PARA 2017Com a atual crise política e econômica e incertezas

nos negócios para o futuro, análises de cenários muitas vezes podem ajudar nas estratégias empresariais. Neste contexto, o SICEPOT-MG e a FIEMG reuniram nomes de peso do setor de economia e investimentos no seminário “Perspectivas Econômicas, Investimentos e Gestão Em-presarial”, no dia 23 de novembro, no teatro do Sindicato.

Os debates discutiram, além de perspectivas para a economia internacional e brasileira, estratégias empre-sariais e financiamento dos investimentos no Brasil. O presidente do SICEPOT-MG Emir Cadar Filho deu as boas vindas e disse acreditar na retomada do País. Lincoln Gonçalves Fernandes, presidente do Conselho de Política Econômica e Industrial da FIEMG, ressaltou que há uma melhoria de expectativa no País, mas ainda sem dados que comprovem uma retomada de crescimento econômico. Fernandes lembrou ainda duas medidas do Governo – a PEC do teto dos gastos e a possível Reforma Previdenciária – que terão grande impacto, já que representam, juntas, mais de 65% dos gastos do Governo Federal.

Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, alertou para a expectativa de crescimento mundial muito baixa para os próximos anos. Segundo projeções do Fundo Monetário Internacional, o mundo apresentará um crescimento médio de 3,6% até 2021. No mesmo período, o bloco que apresentará maior crescimento será a Ásia emergente, com 6,4%, enquanto a América Latina e Caribe,

com baixíssimo crescimento, de 1,9%.De acordo com Schwartsman, “o cenário econômico futuro não é

necessariamente ruim, mas um cenário em que eventos complicados podem acontecer”. Ele ressaltou que novos riscos estão aparecendo a cada momento e citou, entre os cenários complicados, mudanças políticas relevantes como a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia e a eleição dos EUA.

Por fim, mencionou a desaceleração que está acontecendo na economia chinesa, mostrando sinais de esgotamento, com perda de fôlego no setor externo. Essa desaceleração, segundo ele, impacta diretamente sobre commodities, o que afeta o Brasil, encarecendo a matéria prima.

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O presidente do Conselho de Administração do Instituto Áquila, José Martins de Godoy, abordou as boas práticas de gestão e estratégias empresariais no atual cenário econômico. Godoy expôs que 90% das estratégias falham em função da baixa implemen-tação e que apenas 3% dos executivos acreditam no sucesso das estratégias da empresa.

Ele falou da importância da capacitação de pessoas e empresas e citou, como exemplo, o treinamento de mais de 550 mil gestores,

em 1989, no qual as empresas se beneficiaram, mas que as pessoas treinadas estão se aposentando, ainda sem substituição. Segundo Godoy, o método PDCA na estratégica da empresa é eterno (Plan, Do, Check, Act – Planejar, Fazer, Checar, Agir) e que o Programa 5S é extremamente importante: “Só o senso de utilização do 5S daria margem a tornar a empresa competitiva”.

Godoy ressaltou que para que o Brasil tenha um projeto consistente, deve pro-mover uma melhoria radical nas áreas prioritárias como Saúde, Educação, Segurança e Infraestrutura. Porém, disse não estar otimista já que os indicadores não são ani-madores: dívida pública que supera os R$ 3 trilhões, o desemprego de 12 milhões de pessoas, entre outros agravantes. Ele finalizou insistindo para que as empresas invistam nas pessoas e tenham maturidade na gestão para que o planejamento “não vá para a gaveta”, já que “planejamento é tudo”.

Marcelo nascimento, do BNDES, apresentou o cenário de investimentos no Brasil nos últimos anos, ressaltando que o País perdeu R$ 325 bilhões em investimentos quando comparados ao passado e apresentou gráficos da queda de investimentos atual, sem precedentes.

Sobre a queda dos investimentos, justificou apresentando fatores internos e externos que afetaram a economia, como a crise de energia e queda no preço dos commodities, como fatores externos e crise

fiscal e esgotamento do crédito, como fatores domésticos. Nascimento disse que o investimento no setor de equipamento e transporte responde, historicamente, em média, a 18% do investimento total na economia brasileira, e representa o setor onde o investimento responde mais rápido.

Para sair da crise, defendeu que é necessária a estabilidade da dívida pública, o avanço da reforma tributária, a melhoraria das condições de acesso a mercado para as empresas média/pequenas, além da melhoraria das condições de Infraestrutura, sobretudo logística.

Quanto aos investimentos, Nascimento ressaltou que cada vez mais será de-pendente do envolvimento de agentes privados e estrangeiros. Assegurou que o BNDES continuará sendo parte importante do financiamento de LP, mas, com ajustes como o redirecionamento da alocação dos recursos mais baratos (TJLP) para setores prioritários, foco em Infraestrutura, aumento da participação de recursos a custo de mercado e a atuação com instrumentos mais diversificados: Garantias, Estruturação de Emissões, Fundos de Investimento.

EConoMIA nACIonAl PoDE TER boAS noTíCIAS

“Essa crise é provavelmente a maior queda de nível per ca-pita nos últimos 120 anos. A sensação é que passamos por uma guerra”, foi a constatação do Pesquisador do IBRE e FGV, Samuel Pessoa.

Pessoa lembrou as últimas recuperações cíclicas, que tive-

ram recuperações muito rápidas, como em 1999, com a mudança do câmbio, ao contrário da atual, que vem se arrastando há mais tempo. Classificou a crise atual como macroeconômica, com inflação fora do lugar, crise fiscal, além de uma crise microe-conômica, com uma série de programas econômicos mal desenhados.

A desaceleração econômica, que já vem acon-tecendo desde o início do primeiro mandato da presidente Dilma, segundo Pessoa, é resultado da perda da produtividade e, como consequência, a queda bruta do investimento, que foi 25% menor este ano em relação a 2013. Para o pesquisador, tudo isso representa um ciclo recessivo, já que as exportações caem, o desemprego aumenta, a economia para de crescer.

Do ponto de vista político, Pessoa acredita que todas as notícias são muito positivas: “O atual Governo construiu uma base ampla, com políticas ideológicas mais homogêneas”. Ele citou a PEC dos gastos e a reforma previdenciária da União como pontos positivos e ressaltou que deverá aparecer, ainda, alguma reforma dura para os Estados, com cortes de despesas e finalizou: “Se esse pacote todo se desenhar nos próximos dois anos, estaremos muito melhor em 2018”.

boAS PRáTICAS DE GESTão PARA o CRESCIMEnTo SuSTEnTávEl

InvESTIMEnToS EM InFRAESTRuTuRA

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A diretoria do SICEPOT-MG recebeu, no dia 1º de dezembro, seus convidados para a tradicional festa de confraternização do setor, na sede da entidade.

Mais de 700 convidados compareceram ao evento, que contou com a presença maciça de dirigentes de entidades da construção pesada no País. Estiveram presentes também o secretário

Murilo Valadares, o presidente da FIEMG Olavo Machado, a presidente da Copasa Sinara Meireles, o presidente da BHTrans Ramon Victor César, entre outros secretários e autoridades, além de empresários da construção.

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No dia seguinte à festa de confraternização, o SICEPOT-MG recebeu, para um almoço de trabalho, os dirigentes das entidades da Construção Pesada no País, para discutir assuntos de interesse do setor. Participaram da reunião: Emir Cadar Filho, Henrique Baeta, João Jacques Viana e Marcelo Cerqueira, do Sicepot-MG, Murilo Santiago, José Alberto Ribeiro (ANEOR), José Carlos Chamon (Sindicopes), Dinalvo Carlos Diniz (Sinconpe-CE), Luiz Fernando Santos Reis (AERJ), Silvio Ciampaglia e Carlos Alberto Laurito (Sinicesp).

INfRAESTRuTuRA NAcIONAL

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EM PAUTAjuSTIçA DO TRAbALhO

O Direito do Trabalho é, na maioria das vezes, um assun-to árido para o empresário. Além da falta de informação, o ambiente hostil afasta ainda mais o tema das salas de diretoria. O Juiz Federal Marlos Melek, em palestra ao associado no dia 31 de outubro, trouxe à tona o assunto, voltado para o empresário, com uma linguagem simples e sem o famoso “juridiquês”, tão temido por leigos.

Com a palestra “Trabalhista! E agora? Onde as empresas mais erram”, o juiz abordou temas em que as empresas mais têm problemas e sofrem condenações na Justiça do Trabalho. Divulgou uma taxa de quase 87% de con-gestionamento da justiça brasileira, sendo o Direito do Trabalho o mais acionado e disse saber das dificuldades do empreendedor: “O Estado trata com profunda hostilidade o empresário, o que reflete não só no ambiente de negócios, mas na qualidade dos empregos e no clima organizacional das empresas”.

Temas como hora extra, compensação, terceirização, atraso de salários e riscos trabalhistas foram trazidos à tona pelo palestrante e nas perguntas dos participantes. “Com essa insegurança jurídica ninguém quer contratar no país. Vejam aí o resultado: 12 milhões de desempregados”, ressaltou o Juiz.

Marlos Augusto Melek é Juiz Federal do Trabalho há 12 anos, pós-graduado em Direito e Administração de Empresas. Autor do livro: Trabalhista! E agora? Onde as empresas mais erram. A palestra de Melek leva o nome do livro lançado em 2016, em sua segunda edição.

qual foi a motivação para es-crever o livro? como surgiu a ideia?

A motivação nasceu há 30 anos atrás. Porque fui empregado e tam-bém empregador. E, agora, como juiz há 12 anos, vejo empresários de boa-fé, certos de que cumpri-ram toda a Legislação, mas saem da sala da audiência devendo 15, 20 mil reais, e ao final da audiência vem conversar comigo, falando que aprenderam a lição. Existe uma insegurança jurídica profunda e essa hostilidade pela qual o Estado trata os empreendedores no Brasil foi que me levou a escrever este livro, para tentar desmistificar e traduzir o Direito para o micro, pe-queno, médio e grande empresário, acerca de normas tão antigas e complexas que muitas vezes mui-tos profissionais têm dificuldade de interpretar. Selecionei os 40 pontos onde as empresas mais são condenadas e expliquei como numa conversa. É uma ferramenta para reduzir o risco trabalhista nos negócios.

E qual é o caminho das pe-dras para que as empresas não errem?

É impossível não errar, este é o grande problema. As pessoas não querem mais contratar porque a lei ficou tão complexa, gera uma insegurança tão grande que as pessoas têm cada vez mais receio de contratar. Aí a economia não se desenvolve, o Brasil não cresce, e as pessoas não tem emprego. Chegamos num momento no Brasil que tanto os trabalhadores como os empregadores estão comple-tamente insatisfeitos com essa legislação trabalhista que temos, que é de 1940 e que não serve mais para regulamentar as relações de trabalho. Como juiz, tenho o dever de respeitar os direitos das pessoas, mas a CLT não serve para mais nada. Precisamos ter uma nova regulamentação trabalhista, mais flexível e proporcional, pois a CLT é injusta, porque ela trata um pequeno empreendedor da mesma forma que trata o maior empreendedor do país. Não é justo

ENTREvISTADIREITO TRAbALhISTA

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quatro perguntas para o juiz

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CONVENçãO COLETIVA2016/2017

que um micro empresário tenha que pagar 9 mil reais para recorrer de uma decisão em primeiro grau, quando um grande empresário paga o mesmo valor.

Além dacLT, existem inúmeras normas trabalhistas in-fralegais. há solução sem ser a de seguir estritamente o que está na Lei? Se o empresário não seguir o que está nas normas, ele será condenado?

O ministro Ives Gandra escreve na apresentação do livro que se as empresas cumprirem toda a Legislação Tributária, Trabalhista, do Consumidor e Administrativa, ela não consegue sobreviver no mercado. Porque uma outra empresa que cumpre essas exigências, mas com um grau de intensidade menor, vai ter um preço melhor no produto. E a outra vai acabar sendo não competitiva, perdendo o mercado e falindo. Então, há um caminho que seja não cumprir integralmente a legislação? Infelizmente, é o que acontece hoje a muitas empresas no Brasil, que lutam de forma digna para se manter de pé. Se ela cumprir toda a legislação, a carga que é muito complexa não a deixa conseguir sobreviver no mercado. Então, o que o empresário faz? Uma conta de chegada: o que eu consigo cumprir para sobreviver no mercado? É um risco calculado. Cada uma luta com as armas que tem. Precisamos de novos marcos regulatórios no Brasil. Não é só a reforma trabalhista que vai resolver o proble-ma no Brasil, mas é um conjunto de reformas. As reformas trazem prosperidade para as pessoas.

comenta-se do excesso de protecionismo da Legislação Trabalhista com o trabalhador em detrimento do direito da empresa. O que o senhor pensa sobre isso?

Eu penso que a justiça precisa ser absolutamente proporcional, equânime. Precisa ser equidistante das partes, não pender para lado nenhum. Por isso, a justiça é do trabalho e não do trabalhador ou do empregador. É a justiça que cuida das relações de trabalho. Mas a CLT é protetiva? Sim. Deveria ter uma carga protetiva? Não. A hipossuficiência* que é tão criticada na verdade não diz respeito ao grau cultural do empregado, nem ao grau financeiro do empregado em relação ao empregador. A hipossuficiência é apenas processual. Pois, muitas vezes o trabalhador não tem provas na mão, enquanto a empresa tem para provar algo. Esse protecionismo exacerbado cria uma desproporção. E não se pode proteger um em detrimento do outro. Imagina se a justiça também passa a proteger o empre-gador? A justiça precisa ser imparcial, equidistante e equânime em relação às partes. E cabe ao juiz na condução do processo ser absolutamente imparcial.

*parte mais fraca da relação

A Convenção Coletiva para o período com-preendido entre novembro de 2016 a outubro de 2017 foi assinada no final de dezembro. As negociações entre os sindicatos foram pautadas pela atual conjuntura econômica do Brasil e agrave crise vivida pelo setor, com paralisação de obras e falta de contratação de novas frentes de serviço, ocorrendo con-cessões de ambas as partes.

Destacamos as principais alterações:

cLáuSuLA 3ª – PISO SALARIALSão os seguintes os novos pisos salariais

para a categoria no Estado de Minas Gerais:• Trabalhadores da Região Metropolita-

na de Belo Horizonte – Piso salarial de R$ 1.075,80 por mês;

• Demais municípios de Minas Gerais – Piso salarial de R$ 1.031,80 por mês.

cLáuSuLA 4ª – cORREçãO SALARIAL• Reajuste de 5%, calculados sobre os

salários de até R$ 4.250,00 percebidos em janeiro de 2016, datado último reajuste pre-visto na CCT 2015/2016.

• Para os salários superiores a R$ 4.250,00 o reajuste salarial será no valor de R$ 212,00, a partir de 1º de novembro de 2016, somado ao salário percebido em janeiro de 2016, data do último reajuste previsto na CCT 2015/2016, podendo as empresas, através da livre negociação, aplicar valores maiores que os avençados.

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SAúDE E SEguRANçAPRÁTICAS CRIATIVAS EM

PREMIAM EMPRESAS

Criatividade e gestão de processos são duas premissas no dia a dia de qualquer empresa. Para as empresas associadas ao Sicepot-MG, esses foram o mote para criar soluções práticas para o 2º Prêmio Sicepot-MG de boas Práticas em Saúde e Segurança no Trabalho, que coroou a empresa Barbosa Melo como grande vencedora. O prêmio, que recebeu a inscrição de 28 práticas de 11 empresas, foi entregue no dia 31 de outubro, na sede do Sindicato e contemplou as melhores gestões e práticas em Saúde e Segurança no Trabalho, implantadas em canteiros de obras das empresas associadas.

Este ano, a premiação foi dividida em duas categorias: Métodos Criativos e Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho. A ideia de subdividir o prêmio surgiu da própria Comissão de Saúde e Segurança do Sicepot-MG, após observar, no ano passado, inscrições de práticas de gestão de processos, além das engenhosas ‘ferramentas’ criadas para suprir alguma demanda no pátio de obras.

As práticas foram julgadas por engenheiros de entidades parceiras do SICEPOT: Andreia Kaucher Darmstadter (SECONCI-MG), João José Magalhães (AMES- SENGE-MG) e Marcelo Giordano Gários (AMES - CREA-MG- Gários e Gários Perícias Judiciais).

A empresa Barbosa Melo venceu as duas categorias da premiação: na categoria de Gestão, a empresa venceu com a prática ‘Programa Produtividade Segura’, e na categoria de Métodos Criativos, a prática agraciada foi o ‘Dispositivo de Verificação de Nível de Cimento no Silo’.

Na categoria de Gestão, ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, a Construtora Aterpa com “Gestão de Atividades Especiais Requeridas nas NR’s” e a Integral Engenharia com “Procedimento Técnico de Operação Segura”. Já na categoria de Métodos Criativos, o segundo lugar ficou com a Construtora Sant’Anna e a prática “Trapeson – Alívio das Mãos no Descarregamento e Movimentação de Manilhas”, enquanto o terceiro lugar ficou com a Lomae Máquinas e seu “Dispositivo para Alívio de Pressão de Radiador de Máquinas/ Equipamentos Pesados”.

gRANDE vENcEDORA

Dispositivo de Verificação de Nível de Cimento no Silo

Dispositivo para Alívio de Pressão de Radiador de Máquinas/ Equipamentos Pesados

Trapeson – Alívio das Mãos no Descarregamento e Movimentação de Manilhas

barbosa Melo

lomae Máquinas

Construtora Sant’Anna

Empresas participantes: Ápia, Aterpa, Barbosa Mello, Integral Engenharia, Libe, Lomae, Sant’Anna, Sengel, Sonel, Terrayama e Vereda.

ENTREvISTASAúDE E SEguRANçA

0812

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PROgRAMA PRODuTIvIDADE SEguRAcONSTRuTORA bARbOSA MELO

TRAPESON – ALívIO DAS MãOS NO DEScARRE-gAMENTO E MOvIMENTAçãO DE MANILhAScONSTRuTORA SANT’ANNA

DISPOSITIvO PARA ALívIO DE PRESSãO DE RADIADOR DE MáquINAS/ EquIPA-MENTOS PESADOSLOMAE MAquINAS E EMPREENDIMENTOS

gESTãO DE ATIvIDADES ESPEcIAIS REquERIDAS NAS NR’ScONSTRuTORA ATERPA

PROcEDIMENTO TécNIcO DE OPERAçãO SEguRA INTEgRAL ENgENhARIA

E MuITOS vENcEDORESDUAS CATEGORIAS

O objetivo é monitorar a operação de máquinas e a condução dos

caminhões nos serviços de terraplenagem, para assegurar o cumprimento

dos padrões de segurança e produtividade. O Programa reduziu

significativamente as falhas na condução e operação: preenchimento

do check-list operacional; elaboração das análises de riscos e permissões

de trabalho; interpretação de simbologias do painel dos equipamentos

e símbolos pictográficos; interpretação das categorias de advertências;

conhecimento e utilização do sistema de locomoção em retas, aclives e

declives; utilização de freios retardos; sincronismo correto na mudança

de marcha e nas reduções.

DISPOSITIvO DE vERIfIcAçãO DE NívEL DE cIMENTO NO SILOcONSTRuTORA bARbOSA MELO

A boa prática elimina o risco de queda em altura durante a verificação do

nível de cimento no silo, no maior lance da escada, onde o trabalhador estaria

sujeito a uma queda de 40m. Foi instalado um conjunto de roldanas com uma

corda, possibilitando conduzir o martelo de borracha em vários níveis de altura

e bate-lo contra o silo, produzindo um som que possibilita identificar a presença

de cimento no seu interior, demarcando o nível do armazenamento. O uso

permitiu que o empregado executasse as atividades em plataforma segura,

reduzindo sua exposição ao risco de queda de altura.

Trapeson - suporte (ou ferramenta) para reduzir os riscos de prensamento

de dedos durante o transporte de manilhas. É a junção de duas palavras:

TRAPÉZIO (layout inicial do suporte) + PESO. O resultado foi um suporte

com capacidade de 3.000 kg. Para comparação da segurança do suporte e

diversidade de manilhas à qual ele pode ser usado, o peso médio das manilhas

desta primeira aplicação foi de 130 kg, ou seja, 4% da capacidade de carga do

Trapeson. Com o uso do equipamento, a mesma tarefa, que antes envolvia o

mínimo de 6 pessoas, pode ser realizada por apenas 2 pessoas.

O dispositivo foi desenvolvido com o objetivo de evitar queimaduras por

água/vapor aquecido, durante a retirada de tampa de radiador de motores de

máquinas e equipamentos pesados que operam em turno de revezamento,

durante a realização do checklist de itens básico de operação dos mesmos,

por ocasião das trocas de turnos, aliviando a pressão interna e permitindo

a retirada da tampa sem risco de projeção da agua vapor/aquecido sobre o

operador. Desde a instalação do dispositivo, foi reduzido a zero as ocorrências

relacionadas com risco de queimaduras por água/vapor aquecido durante a

retirada da tampa do radiador.

Formulário para auxiliar na gestão dos treinamentos, exames médicos

e autorizações necessários para empregados designados para atividades

especiais.Após avaliar a necessidade dos trabalhos específicos previstos

nas NR’s, é emitido o formulário - Lista de Empregados Designados para

Atividades Especiais Previstas nas NR’s. Nesse formulário são assinaladas

as atividades especiais a serem desenvolvidas para cada trabalhador. Com

base nessa informação, são providenciados os treinamentos e exames

necessários, considerando as exigências especificadas nas NR’s. Após a

emissão de documento de autorização formal da empresa para a realização

dessas atividades é indicado na planilha a data de validade da autorização.

Durante a mobilização da obraé realizada uma avaliação das atividades

envolvidas no projeto, histograma de máquinas, equipamentos e veículos e

histograma de mão de obra, para dimensionamento do quadro de feitores

de transportes, e feitores de equipamentos de cada obra. Mensalmente,

é realizada a inspeção de Operação Segura de máquinas, equipamentos

e veículos e evidenciada em formulário de check-list de Operação Segura.

1ºLugAR

1ºLugAR

2ºLugAR

2ºLugAR

3ºLugAR

3ºLugAR

gESTãO EM SAúDE E SEguRANçA DO TRAbALhO

MéTODOS cRIATIvOS EM SAúDE E SEguRANçA

AcONTEcEu NO SIcEPOT

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SAúDE E SEguRANçA

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DIA DE hOMENAgENS

cOPA DE TêNISEMBALA SÁBADO COM HOMENAGEM

Um dos eventos mais aguardados e prestigiados do Sicepot-MG, a 12ª Copa Sicepot de Tênis reuniu, em outubro (01/10), na BH Tennis, 48 jogadores entre sócios e diretores das empresas associadas.

A disputa foi realizada, como no ano passado, em equipes mistas – seis homens e duas mulheres – e por tempo. A verba das inscrições foi totalmente revertida para instituições de assistência social apoiadas pelo Núcleo Construção e Cidadania do Sicepot-MG.

A novidade este ano foi o Espaço Família, onde crianças e jovens puderam se divertir enquanto aconteciam os jogos: recreação com monitores, mini quadra, acerte o alvo com Djokovic, oficina de tie dye e jogos. As mulheres também puderam fazer esmaltação nas unhas. Após os jogos, os convidados tiveram uma confraternização, com comida de buteco.

A 12ª edição, organizado pela BHTennis e Casalechi Tennis, teve os patrocínios do Seguro Pasi e da Tracbel e apoios da Bamaq, Brasif, Inova Máquinas, Martins Lanna e Sotreq.

Este ano, um dos mais frequentes jogadores desde a primeira edição do torneiro, Haroldo Figueiredo “Broa”, falecido em junho desde ano, foi representado através de um troféu/homenagem que levou seu nome.

Quem recebeu a homenagem foi André Baeta, ex-colega de Broa e também um dos mais antigos jogadores do torneio. “Este troféu, de certa forma, voltará para ele. Ficará na minha sala, que foi dele durante muitos anos, na Sagendra”, agradeceu Baeta, muito emocionado.

O troféu foi entregue pela esposa e filha de Haroldo, Virgínia e Beatriz, que elogiaram a iniciativa: “Ele ficaria muito feliz com a homenagem. Deve estar em festa de ser representado aqui hoje em seu meio – entre “tenistas” e engenheiros, mas principalmente entre amigos. Apesar de que Broa, como tenista, era um ótimo engenheiro”, brincou a esposa.

Haroldo Franklin Alves Figueiredo era Engenheiro Civil. Teve passagens pelas empresas Sagendra, onde ficou 23 anos, Mecanorte, HAP, Ápia e Tratenge. Adorava esportes, considerado pelos amigos uma pessoa carismática e sem egoísmo. Em 11 edições anteriores da Copa de Tênis, só não competiu em uma.

Outra homenagem especial foi concedida à Patrícia e Franco Meloni (Topus), devido ao apoio e incentivo de ambos para a realização do torneio, principalmente após os dois anos em que a Copa não aconteceu.

EquIPE LARANjACAMPEõES

Felipe Pretti – (Ápia) Paulo CalladoMárcio Câmara – (Itamaracá) Henrique PereiraDaniel Diniz – (Cimcop) José Eustáquio Faria Jr – (Sant’Anna)Paulete CristinaLina Soares

cOPA DE TêNIS

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cOPA DE TêNIS

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EVENTOS EM 2016

[email protected]

(31) 2121.0436 / (31) 2121.0437

AV. BARÃO HOMEM DE MELO, 3090 . ESTORIL . 30494-080 . BELO HORIZONTE . MG

WWW.SICEPOT-MG.COM.BR/ESPACOSICEPOT

ESPAÇO

EVENTOS CORPORATIVOS

ESPAÇOS DO TAMANHODO SEU EVENTO

Modernidade, elegância e infraestrutura para tornar seu evento empresarial uma experiência singular

AVIDES

IGN

• Inforuso – Sucesu MG• VI Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade• Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar em Minas Gerais 2016 REVISTA ENCONTRO • Evento Coleguium Rede de Ensino

• Medalha Engenheiro do Ano 2016 - SME• Seminário ABCIC

• Treinamentos Tracbel• Lançamento nacional de máquinas/

equipamentos Case/Brasif• Workshop Sotreq/Sitech

• Seminário Santiago & Cintra Importações e Exportações• Seminário Sindlurb

• Workshop Ciber/Wirtgen Group e Nicamaqui• Seminário Vipal Borrachas

• Seminário FIEMG• Treinamentos: Cowan, Empa e Sinalmig

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Av. Barão Homem de Melo, 3090 – Estoril - CEP 30494-080 – Belo Horizonte – Minas Gerais

www.sicepot-mg.com.br | [email protected]

Fone.: 31. 2121.0400

O Sicepot-MG homenageia o seu primeiro presidente e fundador, Herbert Engler, falecido em 20 de outubro. Engler fundou a Egesa, empresa que presidiu até 1988. Sua gestão (março de 1968 a abril de 1970) foi marcada pelos reflexos benéficos do Governo Juscelino Kubitschek, que estimulou a expansão da construção de estradas e de toda a engenharia pesada. Ao longo destes 48 anos de SICEPOT-MG, Herbert Engler sempre esteve junto ao Sindicato, primeiro como presidente, e depois como membro atuante do Conselho Consultivo.

hEbERT ENgLER