cruz alta nossa velha - nova parte 39 exército brasileiro em cruz alta parte 02

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Cruz Alta Nossa Velha - Nova Parte 39

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Page 1: Cruz Alta Nossa Velha - Nova Parte 39 Exército Brasileiro em Cruz Alta Parte 02

Cruz Alta

Nossa Velha - Nova

Parte 39

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Exército Brasileiro em

Cruz AltaParte 02

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A SEGUNDA GRANDE UNIDADE MILITAR A CHEGAR EM CRUZ ALTA FOI DE ARTILHARIA E FOI ORIGINALMENTE CRIADA EM

PLENA GUERRA DO PARAGUAI (1865-1870). ALIÁS, FOI UMA DAS ÚNICAS UNIDADES MILITARES DA HISTÓRIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO QUE SURGIU EM MEIO À AÇÕES DE GUERRA

INICIOU-SE NO PRÓPRIO PARAGUAI (HUMAITÁ)*, SOB O COMANDO DE DUQUE DE CAXIAS E, ANTES DE VIR PARA CRUZ

ALTA, EM 1909, PASSOU POR OUTRAS CIDADES, MUDANDO DE NOME ALGUMAS VEZES

CRUZ ALTA FOI ESCOLHIDA COMO SEDE DA UNIDADE DEVIDO A SUA PRIVILEGIADA SITUAÇÃO GEOGRÁFICA, BOA MALHA

FERROVIÁRIA E AVANÇADO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E POLÍTICO NO INÍCIO DO SÉCULO XX

* RAZÃO PELA QUAL O GRUPO É TAMBÉM CONHECIDO COMO HUMAITÁ

29º G.A.C. AP

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A ORIGEM REAL DA HISTÓRIA DO 29º G.A.C. REMONTA AO ANO DE 1831

APÓS A ABDICAÇÃO DO IMPERADOR DOM PEDRO I, FOI FORMADA UMA REGÊNCIA PROVISÓRIA QUE, PARA

PROTEGER O TERRITÓRIO NACIONAL, ORGANIZOU O EXÉRCITO BRASILEIRO, COM A CRIAÇÃO DE BATALHÕES E

CORPOS DE ARTILHARIA E CAVALARIA

ASSIM SURGIA O 1º REGIMENTO DE ARTILHARIA A CAVALO, CRIADO UNICAMENTE NO RIO GRANDE DO SUL, TENDO COMO SEDE INICIAL A CIDADE DE SÃO GABRIEL QUE ENTÃO, APÓS DÉCADAS DE ATIVIDADES BÉLICAS E DE TROCAS DE NOMES,

ACABOU POR FINALMENTE CHAMAR-SE 29º G.A.C. AP, CONFORME O PRÓXIMO SLIDE

A HISTÓRIA COMEÇOU EM 1831

ASSIM, HÁ QUEM CONSIDERE A ORIGEM DA UNIDADE 1831 E OUTROS 1868

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ENTRE 1915 E 1919 A UNIDADE PASSOU POR UMA ETAPA DE EXTINÇÃO TEMPORÁRIA SEGUIDA DE UMA REORGANIZAÇÃO

EVOLUÇÃO DA UNIDADE

1868 - 4º Corpo Provisório de Artilharia a Cavalo – Humaitá – Paraguai

1870-1874 - 4º Batalhão de Artilharia a Pé – Assunção – Paraguai

1874-1889 - 3º Regimento de Artilharia a Cavalo – Corumbá – Paraguai (1876), após

Cuiabá (1880) e Curitiba (1882)

1889 - 1909 - 3º Regimento de Artilharia de Campanha – Curitiba

A partir de 28/02/1909 – 3º Regimento de Artilharia Montada – CRUZ ALTA-RS

1917-1919 - 8º Regimento de Artilharia Montada (8º RAM)

1919-1951 - 6º Regimento de Artilharia Montada (6º RAM)

1951-1962 - 6º RAM Auto-rebocada 75

1962 - 6º Regimento de Obuses 105

1963-1972 - II/6º Regimento de Obuses 105

1973-2000 - 29º Grupo de Artilharia de Campanha (29º GAC)

2000 até os dias atuais - 29º GAC Auto-Propulsada (29º GAC AP) Mallet - o Patrono

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O RECORTE ACIMA MOSTRA QUE, EM 1910, FOI PUBLICADO NO JORNAL “CORREIO DO POVO” O EDITAL PARA A CONSTRUÇÃO DO NOVO QUARTEL

INSTALAÇÃO EM CRUZ ALTA

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ACIMA, CÓPIA ATUALIZADA DA ESCRITURA DE COMPRA DO TERRENO DESTINADO AO NOVO QUARTEL

COMPRA DO TERRENO

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A IMAGEM DÁ IDÉIA DA EXTENSA ÁREA ADQUIRIDA PELO EXÉRCITO PARA A INSTALAÇÃO DA UNIDADE

VISÃO AÉREA DE 1952 - 6º R.A.M.

SANTINHA

AVENIDA PADRE PACHECO

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FOTO DA ÉPOCA DA CONSTRUÇÃO PARTE DOS MATERIAIS USADOS NA OBRA FORAM IMPORTADOS DA EUROPA

1911 - 3º R.A.M.

01

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HOJE - 29º G.A.C. AP

AVENIDA PADRE PACHECO

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DÉCADA DE 1910

FORTALEZA CENTENÁRIA

02

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DÉCADA DE 1920

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DÉCADA DE 1930

UM DOS QUARTÉIS MAIS BONITOS DO EXÉRCITO

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DÉCADA DE 1940

TROPA SAINDO PARA MANOBRAS

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DÉCADA DE 1960

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DURANTE A FESTA DE FÁTIMA

1969

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DÉCADA DE 1970

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HOJE

EXEMPLARMENTE LIMPO E BEM CUIDADO

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6º R.A.M.

03

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HOJE

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6º R.A.M.

04

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HOJE

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ANÚNCIO DA ÉPOCA

JORNAL “O COMMERCIO”

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ANÚNCIO DA ÉPOCA

JORNAL “O COMMERCIO”

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1969

GRUPO HUMAITÁ

HOJE

VÁRIOS MOMENTOS

05

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GRUPO HUMAITÁ

1976 HOJE

VÁRIOS MOMENTOS

06

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1976

GRUPO HUMAITÁ

HOJE

VÁRIOS MOMENTOS

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GRUPO HUMAITÁ

HOJE1976

VÁRIOS MOMENTOS

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DÉCADA DE 1970

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GRUPO HUMAITÁ

1979

1976

VÁRIOS MOMENTOS

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GRUPO HUMAITÁ

1977

HOJE

VÁRIOS MOMENTOS

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GRUPO HUMAITÁ

1979

HOJE

VÁRIOS MOMENTOS

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PARTE DE TRÁS DO PAVILHÃO CENTRAL

1935 - PÁTIO DO 6º R.A.M.

07

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HOJE

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PAVILHÕES DO FUNDO

BAIAS DE ANIMAIS, ALOJAMENTOS, PAIÓIS, DEPÓSITOS ...

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HOJE - PAVILHÕES DO FUNDO

08

09

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DÉCADA DE 1920

BAIAS DOS CAVALOS

A ATIVIDADE AGRÍCOLA NO QUARTEL, COM A AJUDA DOS ANIMAIS, ERA COMUM NA ÉPOCA

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1935 - 6º R.A.M.

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HOJE

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1935 - 6º R.A.M.

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HOJE

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1931

O QUARTEL EM VÁRIAS ÉPOCAS

1931

1941 1943

O HIPISMO ERA UMAS DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES ESPORTIVAS

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3º RAM 3º RAM

8º RAM 8º RAM

O QUARTEL EM VÁRIAS ÉPOCAS

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6º RAM 6º RAM

19516º RAM

O QUARTEL EM VÁRIAS ÉPOCAS

Hélio Adão de Moraes

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O QUARTEL EM VÁRIAS ÉPOCAS

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O QUARTEL EM VÁRIAS ÉPOCAS

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O QUARTEL EM VÁRIAS ÉPOCAS

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O QUARTEL EM VÁRIAS ÉPOCAS

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6º R.A.M.

PAVILHÕES DE RESERVA DE MATERIAL

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HOJE

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DESFILE NO INTERIOR DA UNIDADE

6º R.A.M.

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HOJE

HOJE O LOCAL É UMA PISTA ATLÉTICA

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8º R.AM.

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HOJE

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PÁTIO

O MASTRO NA SETA VERMELHA É UMA REFERÊNCIA PARA 2 SLIDES APÓS

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HOJE

FUNCIONA TAMBÉM NO 29º G.A.C. AP A BCAD/3, UNIDADE VINCULADA AO COMANDO DA AD/3 (QUARTEL GENERAL)

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FORMATURA DO PELOTÃO

PÁTIO

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HOJE

Busto de Mallet

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6º R.A.M. NA 2ª GUERRA MUNDIAL

“SE QUIZERES A PAZ, PREPARA-TE PARA A GUERRA”

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AVENIDA GENERAL OSÓRIO

DESFILES DA UNIDADE

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AVENIDA GENERAL OSÓRIO

DESFILES DA UNIDADE

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ATIVIDADES VARIADAS

A UNIDADE SEMPRE ESTEVE PRESENTE EM VARIADAS ATIVIDADES LOCAIS, TANTO MILITARES COMO CIVIS

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DÉCADA DE 1970

FOTOS DO PROJETO 01

HOJE

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DÉCADA DE 1980

FOTOS DO PROJETO 34

HOJE

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NEVASCA DE 1965

FOTOS DO PROJETO 29

HOJE

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O QUARTEL ACOMPANHOU DE “CAMAROTE” A CONSTRUÇÃO DO MONUMENTO DE FÁTIMA, APARTIR DE 1950

1951 - 6º R.A.M.

18

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EM FRENTE, A LINHA FÉRREA CRUZ ALTA - PASSO FUNDO

HOJE

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RETORNO DO GRUPAMENTO APÓS MANOBRAS A CASA MORANDINI AINDA EXISTE - VER PROJETO 19

1920 - 6º R.A.M.

CASA MORANDINI

19

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RETORNO DO GRUPAMENTO DO COMANDANTE NELSON ETCHEGOYEN A CRUZ ALTA, VINDO DE SÃO PAULO

CASA MORANDINI

1930 - 6º R.A.M.

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HOJE

AVENIDA PADRE PACHECO AO FUNDO

LINHA FERREA CRUZ ALTA - PASSO FUNDO

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DÉCADA DE 1960

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AVENIDA PADRE PACHECO

HOJE

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O INCÊNDIO DE 1980

UM CAPÍTULO TRISTE DA HISTÓRIA DA UNIDADE FOI O INCÊNDIO DE 1980, QUE ACOMETEU A ALA NORTE DO PRÉDIO CENTRAL

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  O dia foi 6 de maio de 1980  

Era final de tarde e dia de semana (terça-feira). O expediente já havia terminado. Os militares que permaneciam no quartel eram os de serviço, mais os soldados de outros

municípios, chamados de "laranjeiras". Eu residia com minha família, na época, na rua Procópio Gomes, no Barro Preto, abaixo da "linha dos trilhos" do ramal Cruz Alta-Ijuí. Meu

vizinho e grande amigo era o Carlos Frederico Kruger, também sargento do 29 GAC.            Foi ele que entrou na minha casa muito afoito e me disse: "o quartel está pegando

fogo". Saí para o fundo de minha casa e dali constatei que as chamas já se elevavam sobre o pavilhão principal. Rapidamente Kruger e eu nos dirigimos para o quartel pela rua Duque de Caxias. Os bombeiros já estavam atuando no controle do fogo que, segundo soubemos tão

logo chegamos ao local, rompera na Fiscalização Administrativa do Pavilhão da Administração Devemos considerar que o Pavilhão Central, a frente do quartel, tinha basicamente três

grandes divisões: a esquerda, o Pavilhão da Administração; o centro, o Corpo da Guarda e seus alojamentos e, no térreo e andar superior, a Seção Mobilizadora e quartos de oficiais em

trânsito. À direita tínhamos o Cozinha e o Cassino dos Oficiais e o Salão de Honra.            Foi no Pavilhão da Administração que ocorreu o sinistro que o consumiu por inteiro,

até a extremidade Norte, onde ficava o Gabinete de Comando.            A repercussão do sinistro teve dimensão nacional e trouxe um atropelo na área de informações e relacionamento com o público, área que eu atuava, na Seção de Relações

Públicas do Grupo, que ficava ao lado do Gabinete do Comandante.           

SINISTRO DO INCÊNDIO - RELATO

A CAUSA DO INCÊNDIO FOI UM CURTO - CIRCUITO, DEVIDO AO MAL ESTADO DA FIAÇÃO ELÉTRICA

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            O motivo de tal repercussão deveu-se a cobertura "ao vivo" e com imagens  (enormes labaredas de mais de 10 metros de altura) da RBS TV. A equipe de plantão da RBS, ao saber do incêndio, posicionou uma câmera na parte superior de sua sede, próximo aos Silos, e de

lá mesmo noticiou o evento para o Jornal Nacional, que começava às 20 horas.            Naturalmente, os telefones emperraram, pois os pais e familiares dos soldados

que eram da região do Planalto Médio ficaram preocupados, pois as imagens eram muito fortes e não davam, porém, uma dimensão apropriada da região afetada,

gerando especulação se envolveria a área de paióis, etc. O fogo expandiu-se de tal maneira e com tal velocidade graças ao formato  e material do teto (de madeira) e, segundo os

bombeiros, pegou "um tubo" de ar quente no vão do telhado em direção ao Norte onde, na metade, encontrou o acervo histórico da Unidade. Esse acervo fora instalado num "piso"

superior, entre o térreo e o telhado. Combustível para o fogo que se aproximava. Ali chegando, nada mais controlou o fogo. Os bombeiros então trataram de "isolar" o Pavilhão

Central, resfriando as suas paredes. Mesmo assim, a equipe e voluntários do colega Kruger, utilizando escadas e a varanda superior, transferiu os documentos de Mobilização para uma

área mais segura. As perdas patrimoniais foram totais, os danos foram irreversíveis, principalmente no Histórico da Unidade, pois os demais itens poderiam, como foram,

 recuperados com o tempo. Pessoalmente, como sempre fui ligado à História, como militar e jornalista, o baque foi enorme.

“O BAQUE FOI ENORME”

“O INCÊNDIO FOI TRANSMITIDO AO VIVO PELO JORNAL NACIONAL”

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Tinha afeição por aquele material histórico dos séculos 18, 19 e 20 (apesar de ali ter contraído uma alergia respiratória devido ao acúmulo de ácaros nos velhos papéis; entrava sempre de lenço molhado na frente do nariz). O registro dos assentamentos dos Pracinhas

do Grupo que tinham participado da 2º Grande Guerra (150 militares) estavam ali depositados. Algumas obras e históricos da Unidade participando de alguns importantes eventos como a Revolução de Trinta, a ação da 5a Bateria contra a Coluna Prestes, a

Revolução de 1964, eram "jóias" que estavam ali guardadas e que o fogo não teve nenhuma pena. Consumiu tudo. 

            O pessoal de serviço e os soldados que pernoitavam no quartel fizeram o possível para retirar móveis e documentos. Um episódio que marcou foi a retirada do móvel de aço, o "cofre" da tesouraria por apenas três soldados. Movidos provavelmente pela "adrenalina“

eles trouxeram para fora e colocaram no alpendre. Mais tarde, depois para transferir para um local provisório, foram necessários “8" homens para fazer o que “3" tinham feito naquela

noite.            O comandante da época, Coronel Célio José Henriques Manzo, coordenou, com os

bombeiros, as ações de controle do sinistro. A mim, atribuiu a missão de ligar-se com as rádios, os jornais e a emissora de televisão, lá pelas 23 horas, para transmitir a informação de que o fôra controlado e, principalmente, de que não houvera nenhum militar ou bombeiro

ferido nas ações de combate ao sinistro.            Antes de liberar os militares da cidade, explicou como seria o dia seguinte e convidou

a todos para que cantassem o Hino da Artilharia. É evidente que muitos militares ficaram muito emocionados.

           

“MILITARES SE EMOCIONARAM”

IMPORTANTE PERDA DE ACERVO HISTÓRICO

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            Em julho desse mesmo ano fui chamado para fazer o Curso de Técnicas de Relações Públicas no Centro de Estudos de Pessoal, no Rio de Janeiro. O Coronel Manzo me chamou e pediu que, dentro do possível e desde que não prejudicasse meus estudos nos próximos seis meses, deveria entrar em contato com os ex-comandantes da Unidade lá residentes e

pesquisar o Arquivo Histórico do Exército, para iniciar o processo de recuperação do acervo.            E lá, no Rio de Janeiro, me encontrei com os Coronéis Brito, Lira, Newton, Braz e

todos deram enorme contribuição pessoal à retomada de dados de nossa história. A comenda da Ordem do Mérito da Força Expedicionária teve origem numa entrevista que fiz com o ex-comandante Newton Correa de Andrade Mello, que sendo febiano, se prontificou a gestionar pela honraria, concedida em 04 de maio de 1981. Os dados históricos foram dados de "improviso" e verbalmente, por mim, para o

ex-comandante, que foi anotando num papel.

O RECOMEÇO

Atenciosamente,Professor SILVIO LUZARDO

O ENTÃO SGT SILVIO LUZARDO, NA ÉPOCA DO INCÊNDIO

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A ÁREA AFETADA FOI RECONSTRUÍDA LOGO EM SEGUIDA ...

INCÊNDIO DE 1980

Page 80: Cruz Alta Nossa Velha - Nova Parte 39 Exército Brasileiro em Cruz Alta Parte 02

HOJE

... COM MELHORAMENTOS

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MONTAGEM: À ESQUERDA EM RECONSTRUÇÃO E À DIREITA HOJE

INCÊNDIO DE 1980

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6º R.A.M. e 29º G.A.C. AP

MONTAGEM: NAS LATERAIS 6º R.A.M. E NO CENTRO 29º G.A.C. AP

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MONTAGEM: NAS LATERAIS 29º G.A.C. AP E NO CENTRO 6º R.A.M.

6º R.A.M. e 29º G.A.C. AP

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6º R.A.M.

A UNIDADE JÁ TEVE EM TORNO DE 90 COMANDANTES DESDE A SUA CRIAÇÃO

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6º R.A.M.

O ATUAL COMANDANTE DA UNIDADE É O TENENTE CORONEL CLÁUDIO VASCONCELLOS SANTOS

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HOJE - 29º G.A.C. AP

“MAIS CEM ANOS PARA ESSA ESPLÊNDIDA UNIDADE”

06

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“Os homens só se lembram de Deus e as nações só valorizam seus soldados

quando sentem a sobrevivência ameaçada. Passado o perigo, a maioria dos homens esquecem-se de Deus, e as

nações de seus soldados”.

(Napoleão Bonaparte)

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ONDE ESTOU ?

Algumas fotos deste trabalho apresentam um número em seu canto superior direito Localize na foto aérea acima onde a fotos correspondentes foram tiradas

01

0203 04

05 06

07

08

09

10

1112

1314

15

16

17

18

1920

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18/08/2011

CRUZ ALTA-RS

190 ANOSFotos atuais e montagem: Alfredo Roeber

Agradecimentos : Ten Cel Marco Antonio Maluf Barroso *

3º Sgt Eniomar Maciel Pinto - 29º G.A.C.

* EX-COMANDANTE DO 29º G.A.C. AP

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VISITE

CRUZ ALTA

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fim

OBRIGADO

PRÓXIMO

Page 92: Cruz Alta Nossa Velha - Nova Parte 39 Exército Brasileiro em Cruz Alta Parte 02

Se você gostou da montagem, envie para seus amigos;

Se você quer ajudar com novas montagens me envie fotos antigas de Cruz Alta;

Um agradecimento especial aos amigos que, com interesse e boa vontade, têm contribuído para o prosseguimento deste projeto;

Veja os demais projetos “Nossa Velha-Nova Cruz Alta” e atualizações no endereço:

www.unimedplanaltocentralrs.com.br/cruz-alta

Alfredo Roeber [email protected]

Amigo(a),