cronologia da evolução humana

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Cronologia da evolução humana Esta Cronologia da Evolução mostra os maiores eventos no desenvolvimento da nossa espécie e a evolução dos nossos ancestrais, não se explicando sobre a evolução que originou leões, dinossauros ou aves. Ela contém uma ampla explicação sobre os animais, espécies ou gêneros, que possivelmente são ancestrais do Homo sapiens . Em seu início está a origem da vida e apresenta uma possível linha de descendentes que vai direto aos humanos. Essa cronologia é baseada em estudos de paleontologia , ontogenia , morfologia , de informações anatômicas e genéticas . MdA = Milhões de Anos Atrás MAA = Mil Anos Atrás Data Evento 4000 MdA As formas de vida mais antigas aparecem, possivelmente derivadas de moléculas de RNA reprodutoras. A cópia/reprodução/réplica dessas moléculas requerem recursos com energia , espaço e blocos menores para esta construção, os quais logo se tornam limitados, resultando em competição. A seleção natural favorece aquelas moléculas que são mais eficientes em sua reprodução. Moléculas de DNA então tomam o lugar de principais replicadores. Eles então desenvolvem por dentro uma membrana confinada que fornece um ambiente físico e químico estável que causa suas reproduções - o nascimento das protocélulas , e dos sistemas "bióticos" mais conhecidos como progenotas. 3900 MdA Células similares a procariotos aparecem. Estes primeiros organismos usam o dióxido de carbono como recurso e oxidam materiais inorgânicos para extrair energia. Depois os procariotos desenvolvem a glicólise , um grupo de reações químicas que libera a energia das moléculas orgânicas como a glicose . A glicólise gera moléculas ATP como uma fonte de energia para períodos curtos de tempo, e a ATP continua a ser usada em quase todos os organismos que não sofreram mutação até hoje. 2500 MdA Primeiros organismos a utilizar oxigênio .

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Cronologia da evoluo humana - Wikipdia, a enciclopdia livre

Cronologia da evoluo humana

Esta Cronologia da Evoluo mostra os maiores eventos no desenvolvimento da nossa espcie e a evoluo dos nossos ancestrais, no se explicando sobre a evoluo que originou lees, dinossauros ou aves. Ela contm uma ampla explicao sobre os animais, espcies ou gneros, que possivelmente so ancestrais do Homo sapiens. Em seu incio est a origem da vida e apresenta uma possvel linha de descendentes que vai direto aos humanos. Essa cronologia baseada em estudos de paleontologia, ontogenia, morfologia, de informaes anatmicas e genticas.

MdA = Milhes de Anos Atrs

MAA = Mil Anos Atrs

DataEvento

4000 MdAAs formas de vida mais antigas aparecem, possivelmente derivadas de molculas de RNA reprodutoras. A cpia/reproduo/rplica dessas molculas requerem recursos com energia, espao e blocos menores para esta construo, os quais logo se tornam limitados, resultando em competio. A seleo natural favorece aquelas molculas que so mais eficientes em sua reproduo. Molculas de DNA ento tomam o lugar de principais replicadores. Eles ento desenvolvem por dentro uma membrana confinada que fornece um ambiente fsico e qumico estvel que causa suas reprodues - o nascimento das protoclulas, e dos sistemas "biticos" mais conhecidos como progenotas.

3900 MdAClulas similares a procariotos aparecem. Estes primeiros organismos usam o dixido de carbono como recurso e oxidam materiais inorgnicos para extrair energia. Depois os procariotos desenvolvem a gliclise, um grupo de reaes qumicas que libera a energia das molculas orgnicas como a glicose. A gliclise gera molculas ATP como uma fonte de energia para perodos curtos de tempo, e a ATP continua a ser usada em quase todos os organismos que no sofreram mutao at hoje.

2500 MdAPrimeiros organismos a utilizar oxignio.

2100 MdAClulas mais complexas aparecem: os Eucariontes, contendo vrias organelas. Os eucariontes parecem ter evoludo de comunidades simbiticas de procariontes. A origem da clula eucaritica um marco na evoluo da vida: seus altos nveis de complexidade de organizao permitem o desenvolvimento de verdadeiros organismos multicelulares.

1300 MdABaseados nos microfsseis encontrados, os cientistas nomearam de "Acritarchs [so] um grupo de organismos com a presena de parede resistente decaimentos. A maioria dos acritarchs do Proterozico e do Paleozoico so interpretados como protistas fotossintetizantes unicelulares." (Huntley et al, 2006)

1200 MdAA reproduo sexual evolui e resulta numa exploso na taxa de evoluo.

900 MdA

CoanoflageladosH quem diga que os coanoflagelados so considerados ancestrais de todo o reino animal, e em particular podem ser os ancestrais diretos das esponjas.

Os coancitos (clulas colar) das esponjas tm a mesma estrutura bsica em relao aos coanoflagelados. Clulas colar so ocasionalmente achadas em alguns outros grupos animais, como as platelmintos.

Os coanoflagelados expressam algumas das protenas relacionadas com adeso celular em animais como caderinas e tirosinas cinases, e tais protenas afetam sua proliferao celular.

Entretanto, comparaes de seqencias de DNA no sustentam a idia de uma afiliao prxima entre coanoflagelados e animais.

Estudos comparativos de RNA ribossomal contradizem muitas das afirmaes tradicionais sobre a filogenia das esponjas e sua relao com os coanoflagelados viventes (que, ao contrrio do que se afirma, parece ser um grupo monofiltico derivado).

A nica similaridade palpvel de coanoflagelados e coancitos de esponjas puramente morfolgica, pois que h um flagelo rodeado por um colar feito de tentculos de pseudpodos.

Aparentemente, nos dois casos, o colar e o flagelo formam um sistema eficiente na filtragem de alimentos e suas semelhanas podem se dever a isso, muito mais do que a ancestralidade, ainda carente de evidncias slidas. H tambm quem diga que os coanoflagelados que so derivados de esponjas.

No h tambm nenhuma evidncia de que havia coanoflagelados a 900 MdA. Sua colocao neste ponto puramente especulativa, baseada na hiptese de que sejam ancestrais dos primeiros animais.

850 MdAProterospongia o melhor exemplo de como o ancestral de todos os animais dever ter-se parecido.

Eles vivem em colnias e mostram um nivel primitivo de especializao das clulas para diferentes tarefas. As similaridades entre Proterospongia e esponjas so evidncias fortes de relao prxima entre coanoflagelados e animais.

A proterospongia no o ancestral direto das esponjas, mas deve ser bem semelhante ao ancestral delas e de todos os animais multicelulares.

600 MdAAcredita-se que os animais multicelulares mais primitivos que apareceram na Terra foram criaturas parecidas com esponjas. Elas so os animais mais simples que conhecemos, com tecidos parcialmente diferentes, com pouca diferenciao celular, e no tm msculos, nervos e nem rgos internos.

Pela evoluo gentica, as esponjas so os animais mais velhos que existem hoje.

De certo modo, esto mais prximos de serem colnias de clulas do que de organismos multicelulares.

580 MdAO movimento de todos os animais deve ter comeado com os cnidrios. Quase todos possuem nervos e msculos e, por serem os animais mais simples a possu-los, seus ancestrais diretos eram muito similares aos primeiros animais a usarem nervos e msculos juntamente. Cnidrios so tambm os primeiros animais com uma forma definitiva de corpo, apresentando simetria radial.

550 MdA

PlatelmintoOs platelmintos ou vermes achatados so os animais mais antigos a terem um crebro, e os animais vivos mais simples a terem uma simetria bilateral. Eles so tambm os animais mais simples constitudos de trs camadas germinativas.

540 MdAEnteropneusta so considerados mais especializados e avanados do que outras criaturas achatadas similares aos vermes. Possuem um sistema circulatrio com corao que tambm funciona como um rim. Os vermes Acorn possuem brnquias para respirar, cuja estrutura similar a dos peixes primitivos. Os Acorn tambm so citados como sendo uma ligao entre os os vertebrados e os invertebrados.

530 MdA

PikaiaO mais antigo ancestral dos cordados a Pikaia. Baseando-se nos conhecimentos atuais, foi o primeiro animal com notocorda. possvel que seja a ancestral comum de todos os cordados e vertebrados.

Outro fssil conhecido semelhante a cordados de um conodonte, um animal em forma de enguia de 4 a 20 centmetros de comprimento, com um par de olhos enormes na extremidade da cabea e uma complexa coroa de dentes.

Os cefalocordados, animais que ainda vivem nos dias de hoje, tm muitas das caractersticas dos cordados primitivos. So bastante parecidos com o Pikaia.

505 MdA

AgnathaOs Agnatha foram os primeiros vertebrados e precursores dos peixes.

At recentemente, a mais antiga evidncia de vertebrados consistia de fsseis de Ostracodermes, animais cobertos por armaduras sseas que se assemelham a peixes modernos, porm sem mandbulas e nadadeiras funcionais. Datam de cerca de 480 MdA.

Achados mais recentes do cambriano inferior da China estendem o registro fssil para cerca de 530 MdA e apresentam vertebrados pequenos (cerca de 3 cm) semelhantes a peixes, sem qualquer evidncia de ossificao ou armaduras mineralizadas.

480 MdA

A PlacodermiOs Placodermi eram peixes pr-histricos cobertos por pesadas armaduras sseas que se articulavam entre a cabea e o trax. Esto entre os primeiros peixes a ter mandbulas evoludas dos primeiros pares de arcos branquiais. Tambm possuam nadadeiras que auxiliavam na locomoo.[1]

365 MdA

PanderichthysAlguns peixes com nadadeiras lobuladas (Sarcopterygii) desenvolvem pernas e do origem aos tetrpodas. Esses peixes usavam suas nadadeiras como remos em guas rasas.

O Celacanto, um peixe de nadadeiras lobadas que ainda vive, tem muitas caractersticas desses peixes.

Panderichthys, um peixe pr-histrico, apresenta caractersticas de transio entre peixe de nadadeiras lobadas e os primitivos tetrpodos.

315 MdA

Acanthostega

IchthyostegaAcanthostega um anfbio extinto e est entre os primeiros animais a desenvolver membros. candidato a ser o primeiro vertebrado a ter a capacidade de sair da gua e se locomover em terra, com muita dificuldade.

Possua pulmes e brnquias, indicando que tambm foi um elo de ligao entre peixes de nadadeiras lobadas e vertebrados terrestres.

Ichthyostega um tetrpode recente. Sendo um dos primeiros animais com pernas, braos, e dedos sseos, tido como um hbrido entre um peixe e um anfbio. Entretanto, suas pernas provavelmente no eram usadas para andar; eram capazes de passar perodos muito breves de tempo fora d'gua e podem ter utilizado suas pernas para deslocar-se em seu caminho atravs da lama.

Os anfbios foram os primeiros animais tetrpodes a desenvolver pulmes.

300 MdA

HylonomusDos anfbios, evoluram os primeiros rpteis. Hylonomus o rptil mais antigo conhecido. Ele tinha 20cm, incluindo a cauda, e provavelmente teria se parecido especialmente com largartos modernos. Possua pequenos dentes afiados e provavelmente comia miripodes e insetos. um precursor dos mais recentes amniotas e rpteis que deram origem aos mamferos.

A evoluo do ovo amnitico resulta no Amniota, rpteis que podem se reproduzir em terra e levar os ovos para uma rea seca, no necessitando retornar para a gua para reproduo. Esta adaptao conferiu-lhes a capacidade de colonizar planaltos pela primeira vez.

Os rpteis j possuem um avanado sistema nervoso quando comparados com os anfbios. Possuem doze pares de nervos cranianos.

256 MdA

Dimetrodonte , um Pelicossauro

Phtinosuchus , um TherapsidaPouco depois, apareceu um dos primeiros rpteis e, ento, dois ramos se separaram. Um o Synapsida, que apresentava um par de buracos em seus crnios atrs dos olhos, os quais eram usados para aumentar o espao para os msculos do maxilar. O outro ramo o Diapsida.

Dos Synapsidas vieram os Therapsidas, que so ancestrais diretos dos mamferos.

Os Therapsidas mais antigos so os pelicossauros. Foram os primeiros animais a terem a abertura temporal no crnio. Pelicossauros no so Therapsidas, mas logo deram origem a eles. Os Therapsidas tm a abertura temporal do crnio maior e mais parecida com a dos mamferos do que com a dos pelicossauros, seus dentes mostram mais diviso em srie; e depois formas desenvolveram um segundo palato. Um segundo palato habilita o animal a comer e respirar ao mesmo tempo e um sinal de uma maneira de vida mais ativa e talvez sangue quente.

220 MdA

CinodonteUm sub grupo de terapsdeos, os cinodontes teria evoluido mais caractersticas similares aos mamferos.

As mandbulas dos cinodontes assemelham-se mais aproximadamente s mandbulas dos modernos mamferos e seus dentes so multicspides e diferenciados. A mandbula de cinodontes mais derivados j formada de um s osso, o dentrio, que se articula com o osso esquamosal, como nos mamferos. Cinodontes so os ancestrais diretos de todos os modernos mamferos.

220 MdA

RepenomamusOs eucynodontes (cinodontes) vieram a ser os primeiros mamferos.

Os mais primitivos mamferos eram pequenos e parecidos com musaranhos que alimentavam-se de insetos. Temperatura corporal constante. Todos os mamferos tem glndulas mamrias para suas crias.

Neocrtex evoluiu nos mamferos. Esta regio cerebral tpica destes animais.

125 MdA

Eomaia scansoriaEomaia scansoria, um mamfero eutheria, inicia a formao dos modernos mamferos placentrios. Ele tinha a aparncia dos modernos arganazes, escalando pequenos arbustos em Liaoning, China.

100 MdAAncestral gentico comum de ratos e humanos.

65 MdA

A Plesiadapis sem plos.

Carpolestes simpsoniUm grupo de pequenos, noturnos e arborcolas, mamferos insetvoros chamados Euarchonta inicia especiao que ir resultar nas ordens primatas, tupaias e lmures voadores. Os Primatomorpha uma subdiviso dos Euarchonta que inclui os primatas e os protoprimatas Plesiadapiformes. Um dos mais antigos protoprimatas o Plesiadapis. Plesiadapis ir ter garras e os olhos localizados em cada lado da cabea, porque eles sero mais rpidos no cho que no topo das rvores, mas eles comearo a passar mais tempo em partes baixas das rvores, alimentando-se de frutas and folhas.

Um dos ltimos Plesiadapiformes foi o Carpolestes simpsoni. Ele tinha tinha dedos prenseis mas no olhos direcionados para a frente.

40 MdAOs primatas divergiram nas subordens Strepsirrhini (primatas de "focinho mido") e Haplorrhini (primatas de "foninho seco"). Os Strepsirrhini contm muitos dos prosmios; modernos exemplos incluem os lmures e os lorises. Os prosmios tarsius, junto dom os smios macacos e grandes macacos homindeoss so os haplorrhines. Um dos mais antigos entre os haplorrhines o Teilhardina asiatica, do tamanho de um rato, criatura diurna com pequenos olhos.

30 MdA

AegyptopithecusHaplorrhini dividem-se nas infraordens Platyrrhini e Catarrhini. Catarrhines foram mais localizados na frica que noutros continentes. Um ancestral dos catarrhines provavelmente Aegyptopithecus. Outros antigos catarrhines incluem Bugtipithecus inexpectans, Phileosimias kamali e Phileosimias brahuiorum, os quais so todos similares aos atuais lmures. Logo os machos catarrhine ganharam viso colorida mas perderam a sensibilidade aos feromnios.

25 MdA

ProconsulCatarrhini dividiu-se em duas superfamlias, "macacos do velho mundo" (Cercopithecoidea) e "grandes macacos" (Hominoidea).

Proconsul foi o mais antigo gnero dos primatas catarrhine. Eles tm um misto de caractersticas de "macaco do velho mundo" e "grande macaco". Caractersticas dos Proconsul como as dos macacos incluem esmalte dos dentes fino, uma compleio leve com um trax estreito e membros anteriores curtos, e um estilo de vida arborcola quadrpede. Suas caractersticas de "grande macaco" so a ausncia de cauda, cotovelos como dos "grandes macacos", e um levemente maior crebro relativamente ao tamanho do corpo.

Proconsul africanus um possvel ancestral, tanto de grandes e pequenos macacos, e dos humanos.

15 MdAAncestrais do humanos especiam-se dos ancestrais dos gibes.

13 MdAAncestrais dos humanos especiam-se dos ancestrais dos grandes macacos.

Acredita-se que Pierolapithecus catalaunicus seja um ancestral comum dos humanos e dos "grandes macacos" ou ao menos uma espcie que nos leve mais perto de um ancestral comum do que qualquer descobertas fssil anterior.

Pierolapithecus tem adaptaes especiais para o escalar de rvores, s como humanos e outros grandes macacos fazem: um largo e plano conjunto de costelas, uma forte e mais baixa coluna, pulsos flexveis, e omoplatas que situavam-se ao longo de suas costas.

10 MdAAncestrais humanos sofrem especiao dos ancestrais dos gorilas.

5 MdA

Sahelanthropus tchadensisAncestrais humanos sofrem especiao dos ancestrais dos chimpanzs. O ltimo ancestral em comum Sahelanthropus tchadensis. O mais antigo no ramo humano o Orrorin tugenensis (Millennium Man, Qunia). Tanto chimpanzs e humanos tem laringe que reposiciona-se durante os dois primeiros anos de vida para uma localizao entre a faringe e os pulmes, indicando que os ancestrais em comum tinham esta caracterstica, uma precursora da fala.

4,4 MdAUm esqueleto de Ardipithecus ramidus completo descrito em 11 artigos - encarte especial - na revista Science. O esqueleto completo vulgarizado como Ardi, que viveu no Plioceno. Ardi, desbancou o esqueleto da "Lucy", a A. afarensis de 3,2 milhes de anos. "Nem chimpanz, nem humana", a descrio dada pela Science. Corpo e cabea de chimpanz, no andava por longos perodos e no se balanava entre galhos de rvore como os macacos. um marco entre as espcies do gnero Pan e Australophitecus.

3,7 MdAAlguns Australopithecus afarensis deixam pegadas em cinzas vulcnicas em Laetoli, Qunia (norte da Tanzania).

3,5 MaKenyanthropus platyops, um possvel ancestral do Homo, emerge do gnero Australopithecus.

3 MdAO bpede australopithecines (antigo hominines) evoluiu nas savanas da Africa sendo caado pelo Dinofelis. Perda de cabelo corporal toma lugar no perodo de 3-2 Ma, em paralelo com o desenvolvimento do bipedalismo pleno.

2 MdA

Homo habilisPensa-se que o Homo habilis o ancestral do mais esguio e sofisticado Homo ergaster, o qual por sua vez deu origem a espcies com aparncia mais humana, Homo erectus. H um debate se seria H. habilis um ancestral humano direto e se muitos fsseis conhecidos so adequadamente atribudos s espcies.

Veja: Homo rudolfensis

1,8 MdAHomo erectus evoluiu na Africa . O Homo erectus carregaria semelhana aos seres humanos modernos, mas tinha um crebro com aproximadamente 74% do do homem moderno. Sua testa menos inclinada e os dentes so menores.

Acredita-se ser o ancestral dos modernos humanos (como Homo heidelbergensis, usualmente tratado como um passo intermedirio).

1,75 MdA

Uma reconstituio de Homo erectus.

Dmanisi man / Homo georgicus (Georgia), com minsculo crebro e oriundo da frica, com caractersticas de Homo erectus e Homo habilis.

700 MAAAncestral gentico comum de humanos e Neanderthal.

355 MAATrs Homo heidelbergensis com 1,5m de altura deixaram pegadas em cinza vulcnica solidificada na Itlia. Pensa-se que H. heidelbergensis o ancestral comum tanto do H. neanderthalensis como do H. sapiens: morfologicamente muito similar ao H. erectus, mas tem uma maior caixa craniana, aproximadamente 93% do tamanho da do H. sapiens. Os indivduos eram altos, com 1,8m em mdia, e mais musculosas que os humanos modernos.

195 MAAOmo1, Omo2 (Etipia, Rio Omo ) so os mais antigos Homo sapiens

160 MAAHomo sapiens (Homo sapiens idaltu) na Etipia, Rio Awash, Vila Herto, praticavam rituais morturios e matavam hipoptamos.

150 MAANascimento da "Eva mitocondrial" na frica. Ela a fmea ancestral de todas as linhagens mitocondriais dos humanos hoje vivos.

130 MAAFOXP2 (gene associado com o desenvolvimento da fala) surge.

100 MAA

Homo sapiensOs primeiros humanos anatomicamente modenos (Homo sapiens) surgem na Africa. Pensa-se que algum tempo antes disto, eles evoluiram do Homo heidelbergensis.

Em atual estimativa, humanos tem aproximadamente 2000025000 genes e dividem 98,5% de seu DNA com seus parentes evolutivos mais prximos, os bonobos. [2]A pele do Homo sapiens relativamente menos peluda que a outros primatas. A cor da pele de humanos contemporneos pode variar de marrom muito escuro a rosa muito plido. geograficamente estratificada e em geral relaciona-se com o nvel ambiental de raios UV. A pele humana e a cor do cabelo controlada em parte pelo gene MC1R. Por exemplo, o cabelo ruivo e a pele plida de alguns europeus o resultado de mutaes no MC1R. A pele humana tem a capacidade de escurecer (bronzeamento) em respostas exposio a UV. Variao na habilidade ao bronzeamento solar tambm controlada em parte por MC1R.

90 MAAHumanos modernos chegam sia via duas rotas: uma pelo norte, atravs do Oriente Mdio, e outra rota mais ao sul, pela Etipia, via Mar Vermelho e sul da Arbia. Mutaes causam mudanas de cor na pele permitindo a melhor absoro de luz UV para diferentes latitudes. As modernas "raas" (etnias) iniciam sua formao. Populaes africanas mantm mais diversidade em seus gentipos que todos os outros humanos, que so conseqentemente apenas um subconjunto de diversidade que deixou a frica.

Veja: Hiptese da origem nica

74 MAAErupo de um supervulco em Toba, Sumatra, Indonsia e seis anos de invernos nucleares causam um decrscimo da populao de Homo sapiens a provveis dois mil indivduos apenas.

60 MAANascimento do "Ado Y-cromossomial" na frica (provavelmente na Etipia ou Sudo). Pensa-se que ele o mais recente ancestral comum dos quais todos os cromossomos Y dos machos humanos descendem.

O Ado Y-cromossomial no o mesmo indivduo em todos os pontos na histria humana. O mais recente ancestral paterno comum dos humanos hoje vivos diferente dos humanos que vivero daqui a mil anos no futuro: como as linhagens masculinas desaparecem, um indivduo mais recente, o Y-mrca de uma sub-rvore de Ado-Y vir a ser o novo Ado-Y.

50 MAAModernos humanos expandem-se da para a Austrlia (e viriam a ser os atuais aborgenes) e Europa. Expanso ao longo da costa ajuda a mais rpida expanso para o interior dos continentes.

31 MAAHumanos modernos entram na Amrica do Norte da Sibria em numerosas ondas migratrias, algumas atravs da ponte de terra de Bering, mas ondas anteriores provavelmente por saltos de ilha em ilha atravs das Ilhas Aleutas. Nas ltimas duas das primeiras ondas deixaram poucos ou nenhum descendentes genticos entre os Americanos ao tempo em que Europeus atravessaram o Oceano Atlntico. Humanos chegam s Ilhas Salomo. Humanos movem-se no Japo.

Estima-se que o marcador gentico M343 se tenha originado em um indivduo masculino na frica, 30 mil ou mais anos atrs, e tenha se propagado desde ento. Este marcador gentico portado pela maioria dos Europeus Ocidentais. Ele portado por 70% da populao inteira da Inglaterra, cerca de 90% de algumas partes da Espanha e Irlanda, e tambm herana dos Cro-Magnon.

27 MAAOs Neanderthal se extinguem, deixando os Homo sapiens e Homo floresiensis como as nicas espcies vivas do gnero Homo.

12 MAAO Homo floresiensis vasta ou inteiramente se extingue aproximadamente nesta poca devido a uma erupo vulcnica.

10 MAAHumanos alcanam a Terra do Fogo na ponta da Amrica do Sul, a ltima regio continental ento inabitada por humanos (excluindo a Antrctica).

Referncias bibliogrficasHUNTLEY, JW; XIAO S-H; KOWALEWSKI, M. 1.3 Billion years of acritarch history: An empirical morphospace approach. Precambrian Res. vol. 144, pgs. 5268, 2006.

veEvoluo Humana

HomininiSahelanthropus tchadensis Orrorin tugenensis Kenyanthropus platyopsArdipithecus: A.kadabba A.ramidusAustralopitecneosAustralopithecus: A.anamensis A.afarensis A.bahrelghazali A.africanus A.garhi A. sedibaParanthropus: P.aethiopicus P.boisei P.robustusHumano e os proto-humanosHomo: H.habilis H.rudolfensis H.georgicus H.ergaster H.erectus (H.e.lantianensis H.e.palaeojavanicus H.e.pekinensis H.e.soloensis) H.cepranensis H.antecessor H.heidelbergensis H.neanderthalensis H.rhodesiensis H.floresiensis H.sapiens (H.s.idaltu H.s.sapiens)Tpicos: Cro-Magnon Cronologia da evoluo humana Evoluo multirregional Teoria da catstrofe de Toba Teoria do macaco aqutico

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia_da_evolu%C3%A7%C3%A3o_humana"