cromatografia liquida

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Cromatografia Liquida – CLAE Cromatografia Liquida – CLAE professora ; adrianne mendonça professora ; adrianne mendonça

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quimica

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Page 1: Cromatografia liquida

Cromatografia Liquida – CLAECromatografia Liquida – CLAEprofessora ; adrianne mendonça professora ; adrianne mendonça

Page 2: Cromatografia liquida

O que é Cromatografia ?O que é Cromatografia ?

Definição:

A cromatografia é uma técnica de separação na qual os componentes a serem separados de uma mistura migram entre duas fases sendo uma fase móvel e a outra estacionária.

A natureza química e física dos componentes da mistura definem o grau de afinidade entre as duas fases, acontecendo o fenômeno de migração diferencial .

Page 3: Cromatografia liquida

O que é Cromatografia a Líquido O que é Cromatografia a Líquido HPLC?HPLC?

Definição:Na técnica de cromatografia a líquido a

fase móvel é um líquido e a fase estacionária é um sólido .

O processo cromatográfico acontece na fase líquida , sendo que os componentes da amostras devem estar dissolvidos.

Page 4: Cromatografia liquida

Instrumentação para HPLCInstrumentação para HPLC

Page 5: Cromatografia liquida

CLAE -HPLCCLAE -HPLC

Fase móvel

(amostra)

Fase estacionária

(Componentes retidos)

Migrações diferenciais

Analitomov ⇋ Analitoest

K = Analitoest / Analitomov= coeficiente de partição

Page 6: Cromatografia liquida
Page 7: Cromatografia liquida

INSTRUMENTAÇÃO

pumpinjector

column

oven

detector

One pump used to control 4 reservoirs; mixing is donebefore pump.

MIXER

data processor

Fase móvel

Page 8: Cromatografia liquida

Instrumentação para HPLCInstrumentação para HPLC

PURGAINJETOR

COLUNA

FM

BOMBA

DETECTOR

Page 9: Cromatografia liquida

Componentes de um Componentes de um Cromatógrafo a Líquido HPLCCromatógrafo a Líquido HPLC

Um cromatógrafo a líquido é composto de 3 partes principais :

Injetor : É o dispositivo que tem a função de introduzir a

amostra na fase móvel ;Coluna cromatografia :

É o dispositivo que tem a função de separar os componentes da amostra ;

Detector :É o dispositivo que tem a função de detectar os

componentes eluídos da coluna cromatográficas

Page 10: Cromatografia liquida

Componentes auxiliares de Componentes auxiliares de um HPLCum HPLC

Bomba :

É o dispositivo que bombeia e controla o fluxo e a pressão da fase móvel ( solvente );

É composta de um ou mais pistão acoplados a um sistema de válvulas.

Fornece uma alta pressão.

Page 11: Cromatografia liquida

BOMBABOMBA

- Fluxo deve ser constante (0,01-10 mL/min)

- Opções: Simples, gradiente binário, quaternário

- Mede a pressão sobre o sistema

- Manutenção preventiva (selos, pistões, check valves, etc.)

Page 12: Cromatografia liquida
Page 13: Cromatografia liquida

Componentes auxiliares de um Componentes auxiliares de um HPLCHPLC

Válvula de purga:É o dispositivo que permite a troca rápida de

solvente desviando o fluxo de solvente para o dreno.

Misturador:É o dispositivo que homogeneíza a mistura de

solventes quando operando com gradiente de eluição .

Page 14: Cromatografia liquida

Fase estacionáriaFase estacionária

Page 15: Cromatografia liquida

Colunas CromatográficasColunas Cromatográficas

Fases estacionárias : Sílica- C8 Sílica- C18 Sílica- C18 ( ODS) Sílica- NH2 Sílica- Diol Sílica Troca Iônica Resinas DVB-ST Sulfonadas Ca Resinas DVB-ST porosas

Pré-Coluna:

É o uma pequena coluna instalada a montante da coluna analítica .

Tem como objetivo reter sólidos e em muitos casos reter materiais que por reações químicas podem precipitar sobre a fase estacionária.

Page 16: Cromatografia liquida

SÍLICA (suporte + usado):

- Resistência mecânica- Variedade de forma, tamanho de partículas e poros

- Instabilidade frente a fases móveis ácidas ou básicas - Superfície não homogênea

COLUNAS CROMATOGRÁFICASCOLUNAS CROMATOGRÁFICAS

Page 17: Cromatografia liquida

Si

OH

SiHO OH

Si

OH

Si

OH

SÍLICA – GRUPOS SILANÓISSÍLICA – GRUPOS SILANÓIS

LIVRES GEMINAL VICINAIS

influenciam no grau de acidez da sílica

Page 18: Cromatografia liquida

Fase EstacionáriaFase Estacionária

A fase estacionária mais utilizada é composta de partículas microporosas de sílica.

São permeáveis ao solvente e possuem uma área superficial de varias centenas de metros por gramas.

Não deve ser utilizada em sistemas com pH acima de 8,0.

Page 19: Cromatografia liquida

MODIFICAÇÃO SUPERFICIAL

- QUIMICAMENTE LIGADAS

- HÍBRIDAS

- RECOBERTAS COM POLÍMEROS ORGÂNICOS

Page 20: Cromatografia liquida

Fases Quimicamente Ligadas

C18 (ODS)

forte

C8

amostra

amostra

amostra

C4

média

fraca

Page 21: Cromatografia liquida

POLIMÉRICAS

Pré-hidrólise do agente silanizante

- Rede tridimensional mais espessa

- Maior estabilidade

- Dificuldade de controlar reações entrecruzamento

Page 22: Cromatografia liquida

FASES ESTACIONÁRIAS HÍBRIDAS

Matriz orgânica-inorgânica

- Mais estáveis do que as quim. ligadas convencionais- Menor quantidade de grupos de silanóis- Ultra-fast cromatografia

Tetraalcoxissilano alquiltrialcoxissilano

(RO)4Si + n(RO)3SiR’ + (1,5n+2)H2O SiO2 (R’SiO1,5)0,5 + (3n+4)ROH

Page 23: Cromatografia liquida

RECOBRIMENTO COM POLÍMEROS

-RESISTÊNCIA MECÂNICA DA MATRIZ INORGÂNICA

- SELETIVIDADE E INÉRCIA QUÍMICA DOS POLÍMEROS ORGÂNICOS

Page 24: Cromatografia liquida

- Maior recobrimento dos sítios ativos do suporte- Maior seletividade (natureza e quantidade dos grupos funcionais nas cadeias dos polímeros, espessura dos filmes, área superficial e estrutura de poros do suporte)

• Poli(etileno)• Poli(butadieno)• Poli(estireno)• Poli(dimetilsiloxano)• Poli(metiloctilsiloxano)• Poli(metiloctadecilsiloxano)• Poliéteres• Polissacarídeos• Poliaminas• Polinucleotídeos• Poliamidas• Proteínas

SílicaZircôniaTitâniaAlumina

Page 25: Cromatografia liquida

PRINCÍPIOS DE SEPARAÇÃO

INTERAÇÃO DO SOLUTO NAS 2 FASES (EQUILÍBRIO)

INTERAÇÕES DE VAN DER VALLS

LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO

INTERAÇÕES DIPOLO-DIPOLO

ATRAÇÃO ELETROSTÁTICA

Page 26: Cromatografia liquida

Fases estacionárias Interações

C8

PH

C2

van der Waals

van der Waals

van der Waals

Si

Si

Si

Page 27: Cromatografia liquida

Fases estacionárias Interações

CN

NH2

2OH

Dipolo/Dipolo

OH

Si NH

H

OSi

OH

OOH

H

SiN

OH

C

Ligação de hidrogênio

Ligação de hidrogênio

Fase Estacionária

Page 28: Cromatografia liquida

PRS

CBA

SAX

Eletrostática

Eletrostática

Eletrostática

H3+N

SO3-Si

Si

H3+N

O-

O

N+(CH3)3Si

-O3S

Fases estacionárias

Interações

Fase Estacionária

Page 29: Cromatografia liquida

Processo de EluiçãoProcesso de Eluição

Definição:Pode ser descrita como deslocamento do soluto na

fase estacionária.

Série eluotrópica Ordena os solventes de acordo com suas habilidades

relativas de deslocar soluto de um dado adsorvente.

Page 30: Cromatografia liquida

Força eluente: É uma medida da energia de adsorção do solvente

Cromatografia com fase normal: Utiliza uma fase estacionária polar e um solvente

menos polar.

Cromatografia com fase reversa: Utiliza uma fase estacionária apolar ou fracamente

polar e um solvente polar.

Page 31: Cromatografia liquida

DETECTORES - Classificação

UNIVERSAIS:Geram sinal para qualquer

substância eluída.

SELETIVOS:Detectam apenas substânciascom determinada propriedade

físico-química.

Dispositivos que geram um sinal elétrico proporcional à quantidade eluída de um analito

Page 32: Cromatografia liquida

DETECTORES

UV

FLUORESCÊNCIA

MS

ELETROQUÍMICO

IR

POLARÍMETRO

Page 33: Cromatografia liquida

É mais comum, usado na CLAE.

Porque muitos solutos absorvem a luz ultravioleta.

São bons para a eluição por gradiente com solventes não-absorventes.

Detectores Detectores Ultra violeta:Ultra violeta:

Page 34: Cromatografia liquida

Princípio: Absorção de luz ultravioleta ou visível pela amostra, quando nela passa radiação eletromagnética.

- Seletivo (moléculas com cromóforos)

- Comprimento de onda (λ) fixo

- λ pode ser selecionado (190 – 600 nm)

- Varredura (DAD)

- Solventes também absorvem

Ultra violeta (UV-visível):Ultra violeta (UV-visível):

ÁguaMeOHACNAcetonaHexanoClorofórmioTHF

190 210 200 330 200 245 215

λ nmSolvente

Page 35: Cromatografia liquida

Princípio: Emissão de energia fluorescente de um soluto que foi excitado por radiação UV

- Seletivo (moléculas que fluorescem)

- Exemplo: Aromáticos policíclicos e duplas ligações conjugadas

- Mais sensível que UV por ser emissão

- Podem ser feitas reações de derivação pré ou pós-coluna para que o analito se torne fluorescente.

- Reagentes de derivatização comuns: fluorescamina e cloreto de dansila

Fluorescência:Fluorescência:

Page 36: Cromatografia liquida
Page 37: Cromatografia liquida

Detectores por Índice de RefraçãoDetectores por Índice de Refração::

Page 38: Cromatografia liquida

Princípio: Mede a diferença no índice de refração da fase móvel e do eluente vindo da coluna

- Não- seletivo

- Sensível a variações de:- Temperatura- Pressão- Fluxo- Composição fase móvel

- Baixa sensibilidade e difícil de estabilizar

- Muito usado em cromatografia preparativa

Indice de refração:Indice de refração:

Page 39: Cromatografia liquida

Princípio: Determinação da massa de solutos através da ionização e determinação da relação massa-carga (m/z)

- Destrutivo

- Pode ser extremamente seletivo (SIM e massas tandem MS/MS)

- Interfaces de ionização mais comuns: ESI, ApCI

- Análise de micro e macromoléculas.

- Alta sensibilidade

Espectrometria de massas:Espectrometria de massas:

Page 40: Cromatografia liquida
Page 41: Cromatografia liquida

MODOS DE SEPARAÇÃOMODOS DE SEPARAÇÃOMODOS DE SEPARAÇÃOMODOS DE SEPARAÇÃO

NORMAL

REVERSO

TROCA IÔNICA

Page 42: Cromatografia liquida

MODO NORMALMODO NORMAL

MECANISMO DE INTERAÇÃO:

ADSORÇÃO

Fase estacionária: + POLAR que a fase móvel

Fase móvel: mistura de solventes orgânicos

Colunas: Sílica, Ciano, fenil, amino

Page 43: Cromatografia liquida

MODO REVERSOMODO REVERSO

INTERAÇÃO DA PARTE NÃO POLAR DOSOLUTO E A FASE ESTACIONÁRIA

HIDROFOBICIDADE

Fase estacionária: APOLARFase móvel: H2O, MeOH, CH3CN

ÁREA DE C SOLUTO RETENÇÃO

Page 44: Cromatografia liquida

Tempo de Retenção e Hidrofobicidade

OH

OH

C18 (ODS)

forte

Interaçãofraca

Page 45: Cromatografia liquida

HidrofobicidadeHidrofobicidade

Se a amostra possui CH3CH2CH2--- : cadeia carbônica : grupo aromático

Se a amostra possui -COOH : grupo

carboxílico -NH2 : grupo amino -OH : grupo hidróxi

A hidrofobicidade

será forte

A hidrofobicidade

será fraca

Page 46: Cromatografia liquida

TROCA IÔNICATROCA IÔNICA

MECANISMO DE INTERAÇÃO :

ATRAÇÃO ELETROSTÁTICA

Fase estacionária: Resinas trocadoras de íons (catiônicas / aniônicas)

Fase móvel: Tampão (pH, , força iônica, temperatura)

Aniônicas: amônio quaternário, aminasCatiônicas: ácido sulfônico, ácido carboxílico

Page 47: Cromatografia liquida

Microsseringas para Injeção

LÍQUIDOS Capacidades típicas: 1 L, 5 L e 10 L

êmbolo

corpo (pirex)

agulha (inox 316)

Obs: Seringa de HPLC

Page 48: Cromatografia liquida

SeqüênciaSeqüência

Lavagem da coluna -MeOH por 30 minutos

Condicionamento da coluna com fase móvel

Monitoramento da linha de base

Injeção das amostras

Page 49: Cromatografia liquida

PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS

FATOR DE RETENÇÃO (k)

FATOR DE SEPARAÇÃO ()

NÚMERO DE PRATOS (N)

Page 50: Cromatografia liquida

Cromatograma

tR

tM

TEMPO

SIN

AL

tR = Tempo de Retenção (tempo decorrido entre a injeção e o ápice do pico cromatográfico)

tM (tempo morto) = Tempo de Retenção do Composto Não-Retido (tempo mínimo para um

composto que não interaja com a FE atravesse a coluna)

Page 51: Cromatografia liquida

A migração de um analito pela coluna provoca inevitavelmente o alargamento da sua banda:

TEMPO

Efeitos do alargamento excessivo de picos:

EFICIÊNCIA Capacidade de eluição com o mínimo de dispersão do analito.

Page 52: Cromatografia liquida

w2 na linha de base

BANDA CROMATOGRÁFICA

Page 53: Cromatografia liquida

Representa a capacidade de distribuição do soluto nas fasesNão leva em conta o tempo morto da coluna

FATOR DE RETENÇÃO (k)FATOR DE RETENÇÃO (k)

tr – tok =to

tr = tempo retenção analito

to = tempo morto da coluna

Page 54: Cromatografia liquida

t r o

ok =

t t

Se: t0 = 1,5 mint1 = 3,5 mint2 = 4,2 min

k1 = 1,3

k2 = 1,8

Page 55: Cromatografia liquida

FATOR DE SEPARAÇÃO ()FATOR DE SEPARAÇÃO ()

k2

=k1

AVALIA A SELETIVIDADE

Page 56: Cromatografia liquida

Se:

k1 = 1,3 k2 = 1,8

= 1,38

k1 = 1,3

k2 = 1,8

k2=

k1

= 1 não houve separação

Page 57: Cromatografia liquida

NÚMERO DE PRATOS (N)NÚMERO DE PRATOS (N)

Mede a eficiência do sistemaDepende da coluna, da amostra e do fluxo da fase móvel

trN = 5,54

w0,5

2

Page 58: Cromatografia liquida

Resolução Resolução Resolução Resolução

é função da

Seletividade ()Eficiência da coluna (N)Fator de retenção (k)

Page 59: Cromatografia liquida

ResoluçãoResolução

Rs = 0.8 Rs = 1.25Rs = 1.05

Page 60: Cromatografia liquida
Page 61: Cromatografia liquida

FASE MÓVELFASE MÓVEL

- Solvente grau HPLC (alta pureza)

- Filtração (membrana 0.45 μm)

- Degaseificação do solvente (ultrassom, borbulhamento de He ou automático)

- Purgar os solventes

Page 62: Cromatografia liquida

MODOS DE ELUIÇÃOMODOS DE ELUIÇÃOMODOS DE ELUIÇÃOMODOS DE ELUIÇÃO

ISOCRÁTICO:Uma única composição de fase móvel ao longo da corrida; a composição ds FM é CONSTANTE.

GRADIENTE: - Variação da composição da fase móvel

(FM) ao longo da corrida.- Amostras com ampla faixa de k (0,5 < k < 20)

Page 63: Cromatografia liquida

Mudança no modificador Mudança no modificador orgânicoorgânicoMudança no modificador Mudança no modificador orgânicoorgânico

a

bcd

a

bc

d

[ MeOH/H2O ]par crítico : c,d

[ THF/H2O ]par crítico : a,b

a

bc

d[ MeOH/THF/H2O ]

Page 64: Cromatografia liquida

1) COLETA/OBTENÇÃO (QUANTIDADE, LUGAR, ETC..)

2) ESTOCAGEM E PREPARAÇÃO (ESTABILIDADE)

3) EXTRAÇÃO:

- LÍQUIDO-LÍQUIDO - LÍQUIDO-SÓLIDO - SOXHLET - FLUÍDO SUPER CRÍTICO - EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (EFS / SPE)

PREPARAÇÃO DA AMOSTRAPREPARAÇÃO DA AMOSTRA

Page 65: Cromatografia liquida

FiltraçãoFiltraçãoFiltraçãoFiltração

É necessária, previamente à injeção, usualmente com membranas de 0.45 m mesh para a remoção do material insolúvel.

Page 66: Cromatografia liquida

DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO

Fixas as condições operacionais, o tempo de retenção ajustado de um analito é uma constante

AMOSTRA

PADRÃO

Comparação de cromatogramas da amostra e de uma solução padrão do

analito suspeito

Page 67: Cromatografia liquida

ANÁLISE QUANTITATIVAANÁLISE QUANTITATIVA

A área do pico é proporcional a massa que passa pelo detector

Cálculo de área:

Page 68: Cromatografia liquida

ANÁLISE QUANTITATIVAANÁLISE QUANTITATIVA

Se ambos os compostosrespondessem igualmente aodetector poderíamos usar a relação:

Massa A Área AMassa B Área B

No entanto, a mesma massa de compostos diferentes nos dá áreas diferentes, em função da resposta ao detector.

Page 69: Cromatografia liquida

PADRONIZAÇÃO EXTERNAPADRONIZAÇÃO EXTERNA

Este método baseia-se na comparação de uma certa substância presente na amostra com seu respectivo padrão.

Primeiramente deve-se construir um gráfico de (área x concentração) da substância padrão:

Page 70: Cromatografia liquida

PADRONIZAÇÃO EXTERNAPADRONIZAÇÃO EXTERNA

Em seguida, injeta-se a amostra, e a partir da área obtida no cromatograma tira-se do gráfico traçado a concentração dessa substância na amostra.

É importante salientar que o gráfico deve ser construído com concentrações próximas da concentração esperada na amostra. Outro fator muito importante é que o volume injetado do padrão tem de ser exatamente igual ao volume injetado de amostra. Por esta razão este tipo de padronização é mais conveniente quando se utiliza válvulas para injeção da amostra, que reproduzem fielmente o volume injetado.

Neste método não são usados fatores de correção para corrigir as áreas, por haver comparação da mesma substância

Page 71: Cromatografia liquida

PADRONIZAÇÃO INTERNAPADRONIZAÇÃO INTERNA

Uma quantidade de amostra é pesada juntamente com um padrão de massa conhecida. Esta mistura é injetada e, a partir dos dados obtidos no cromatograma, compara-se a área corrigida de cada componente que se deseja determinar com a área corrigida do padrão adicionado, do qual se conhece a concentração.

Mx = massa do componente xMa = massa da amostraMp = massa do padrãoAp = área do padrãoAx = área corrigida do componente x

Page 72: Cromatografia liquida

PADRONIZAÇÃO INTERNAPADRONIZAÇÃO INTERNA

A escolha do padrão deve ser feita, sempre que possível, entre compostos semelhantes aos que existem na amostra, não devendo coincidir com nenhum composto da mesma, e estar próximo ou entre os picos da amostra. Deve ser também uma substância pura para que apresente apenas um pico no cromatograma, e para que esse pico possa ser relacionado à massa pesada

Este método possibilita a determinação de apenas um dos componentes de uma mistura, sem haver necessidade de conhecer os outros componentes.

Page 73: Cromatografia liquida

APLICAÇÕESAPLICAÇÕES

Page 74: Cromatografia liquida

APLICAÇÕES cont…APLICAÇÕES cont…

Page 75: Cromatografia liquida

APLICAÇÕES cont…APLICAÇÕES cont…

Page 76: Cromatografia liquida

Referências Referências TRINDADE, Magno Aparecido Gonçalves; RINALDO,

Daniel; VILEGAS, Wagner  and  ZANONI, Maria Valnice Boldrin. Determinação de corantes marcadores do tipo azo e antraquinona em combustíveis por cromatografia líquida com detecção eletroquímica. Quím. Nova [online]. 2010, vol.33, n.1, pp. 146-150. ISSN 0100-4042.

AFLATOXINAS EM ALIMENTOS DESTINADOS A BOVINOS E EM AMOSTRAS DE LEITE DA REGIÃO DE LAVRAS, MINAS GERAIS – BRASIL - Maria Marlucia Gomes Pereira1, Eliana Pinheiro de Carvalho2, Guilherme Prado3, Carlos Alberto da Rocha Rosa4, Thaís Veloso5, Leandro Augusto Ferreira de Souza5,Jéssika Mara Martins Ribeiro6