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CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE PRODUTOS COMUNICACIONAIS E/OU EDUCACIONAIS DIGITAIS 1 ULISSES VALADARES MOREIRA DA SILVA 2 RESUMO O presente texto visa avaliar quais são os principais critérios para avaliação de produtos comunicacionais e/ou educacionais digitais. Quais são os critérios fundamentais para que meu cliente possa atingir seu principal objetivo de divulgar sua marca através do meio digital? Para fazer essa análise é necessário que se estude separadamente questões relacionadas à divulgação digital com o objetivo de fazer com que o internauta se sinta totalmente imergido nesse cenário. PALAVRAS-CHAVE Interatividade; usabilidade; não-linearidade (hipertextualidade); hipermídia; personalização; memória; sinergia; critérios; comunicacional; educacional; digital; potencialidade. INTRODUÇÃO Uma questão em pauta atualmente, quando se estudam os critérios para avaliação de produtos comunicacionais digitais, é preciso preocupar-se com certas regras básicas: clareza na arquitetura da informação, facilidade de navegação, simplicidade, relevância do conteúdo, manter sempre sua consistência, tempo suportável e foco nos usuários. Segundo Luciana Mielniczuk (2005) em seu artigo científico “O link como Recurso da Narrativa Jornalística Hipertextual”, baseando-se no trabalho 4  de Palácios, para que ocorra uma melhor utilização dos recursos avançados da informática digital é necessário que o suporte explore as seguintes características: interatividade, hipertextualidade, multimidialidade, personalização, memória e atualização contínua. Ao avaliar os critérios nessa avaliação de um produto comunicacional e/ou educacional digital, considero que esses seriam os mais relevantes: interatividade, usabilidade, não-linearidade (hipertextualidade), hipermídia, personalização e memória. É preciso estudá-los particularmente 1  Trabalho referente à matéria Comunicação Digital e Hipermídia ministrada na pós de Comunicação Digital, Educação e Mídias Interativas da UNI-BH (Centro Universitário de Belo Horizonte). 2  Bacharel em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela Faculdade Pitágoras – Campus Fadom em 2007 e Assessor de Comunicação e Diretor de Ensino da Auto Escola Valadares. 3  Doutora em Comunicação e Culturas Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia e professora do curso de Comunicação na Universidade Federal de Santa Maria. 4  PALÁCIOS, Marcos; MIELNICZUK, Luciana. Considerações para um estudo sobre o formato da notícia na Web: o link como elemento paratextual. Trabalho apresentado no XI Congresso da Compós. Brasília, 2001.

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CRITEacuteRIOS PARA AVALIACcedilAtildeO DE PRODUTOS COMUNICACIONAIS EOU EDUCACIONAIS DIGITAIS1

ULISSES VALADARES MOREIRA DA SILVA2

RESUMO

O presente texto visa avaliar quais satildeo os principais criteacuterios para avaliaccedilatildeo de produtos

comunicacionais eou educacionais digitais Quais satildeo os criteacuterios fundamentais para que meu

cliente possa atingir seu principal objetivo de divulgar sua marca atraveacutes do meio digital Para fazer

essa anaacutelise eacute necessaacuterio que se estude separadamente questotildees relacionadas agrave divulgaccedilatildeo digital

com o objetivo de fazer com que o internauta se sinta totalmente imergido nesse cenaacuterio

PALAVRASshyCHAVE

Interatividade usabilidade natildeoshylinearidade (hipertextualidade) hipermiacutedia personalizaccedilatildeo

memoacuteria sinergia criteacuterios comunicacional educacional digital potencialidade

INTRODUCcedilAtildeO

Uma questatildeo em pauta atualmente quando se estudam os criteacuterios para avaliaccedilatildeo de

produtos comunicacionais digitais eacute preciso preocuparshyse com certas regras baacutesicas clareza na

arquitetura da informaccedilatildeo facilidade de navegaccedilatildeo simplicidade relevacircncia do conteuacutedo manter

sempre sua consistecircncia tempo suportaacutevel e foco nos usuaacuterios Segundo Luciana Mielniczuk3

(2005) em seu artigo cientiacutefico ldquoO link como Recurso da Narrativa Jornaliacutestica Hipertextualrdquo

baseandoshyse no trabalho4 de Palaacutecios para que ocorra uma melhor utilizaccedilatildeo dos recursos

avanccedilados da informaacutetica digital eacute necessaacuterio que o suporte explore as seguintes caracteriacutesticas

interatividade hipertextualidade multimidialidade personalizaccedilatildeo memoacuteria e atualizaccedilatildeo

contiacutenua

Ao avaliar os criteacuterios nessa avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional eou educacional

digital considero que esses seriam os mais relevantes interatividade usabilidade natildeoshylinearidade

(hipertextualidade) hipermiacutedia personalizaccedilatildeo e memoacuteria Eacute preciso estudaacuteshylos particularmente

1 Trabalho referente agrave mateacuteria Comunicaccedilatildeo Digital e Hipermiacutedia ministrada na poacutes de Comunicaccedilatildeo Digital Educaccedilatildeo e Miacutedias Interativas da UNIshyBH (Centro Universitaacuterio de Belo Horizonte)

2 Bacharel em Comunicaccedilatildeo Social com ecircnfase em Jornalismo pela Faculdade Pitaacutegoras ndash Campus Fadom em 2007 e Assessor de Comunicaccedilatildeo e Diretor de Ensino da Auto Escola Valadares

3 Doutora em Comunicaccedilatildeo e Culturas Contemporacircnea pela Universidade Federal da Bahia e professora do curso de Comunicaccedilatildeo na Universidade Federal de Santa Maria

4 PALAacuteCIOS Marcos MIELNICZUK Luciana Consideraccedilotildees para um estudo sobre o formato da notiacutecia na Web o link como elemento paratextual Trabalho apresentado no XI Congresso da Compoacutes Brasiacutelia 2001

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para saber que eacute preciso haver uma sinergia entre eles para que o produto final possa ser aceito pela

sociedade digital na sua potencialidade

1 shy INTERATIVIDADE

Uma definiccedilatildeo baacutesica de interatividade seria a accedilatildeo do usuaacuterio na determinaccedilatildeo do proacuteximo

passo a ser executado pelo computador Algumas pessoas definem tambeacutem a interatividade como

sendo a quantidade de bototildees viacutenculos barras de rolagem de um site ldquoQualquer coisa que pode

ser clicada e manipulada pode ser chamada de interativardquo (BUTTERICK 1997 p 20)

Segundo ele um site pouco interativo eacute quando ele natildeo nos oferece muitas opccedilotildees para onde

irmos e o que fazer Como tambeacutem existem paacuteginas que conteacutem centenas de viacutenculos mas elas

exigem tantos cliques por parte do usuaacuterio que deixam de ser interativos

Para que ocorra uma boa interatividade eacute necessaacuterio saber usar a quantidade ideal de locais

clicaacuteveis natildeo pode ser pouco nem muito tem que ser o necessaacuterio para criar um ambiente amigaacutevel

e navegaacutevel

Poreacutem definir interatividade somente como uma quantidade dimensionaacutevel de locais

clicaacuteveis eacute errado Eacute necessaacuterio que se pense tambeacutem na parte visiacutevel conhecida como interface

graacutefica Eacute a forma visual de como seraacute transmitida a informaccedilatildeo do usuaacuterio para o site e viceshyversa

ldquo() interatividade natildeo eacute apenas um outro termo para a interface A interface eacute um componente extremamente importante da interatividade na medida em que a principal maneira da arquitetura interativa ser implementada no site A interface eacute a mediaccedilatildeo visual e loacutegica entre o usuaacuterio e a informaccedilatildeo A interatividade vai aleacutem da interface ndash ela eacute quase a experiecircncia completa entre o usuaacuterio e o siterdquo (BUTTERICK 1997 p 21)

Sendo assim a interatividade eacute o planejamento o processo e a teacutecnica utilizada pelo

webdesigner com o objetivo de interagir o usuaacuterio a uma accedilatildeo e informaccedilatildeo utilizando a interface

graacutefica como ferramenta facilitadora Os sites interativos mais bemshysucedidos satildeo projetados em

torno dessa relaccedilatildeo do comeccedilo ao fim em todos os niacuteveis

ldquo() a vocaccedilatildeo da interface eacute traduzir articular espaccedilos colocar em comunicaccedilatildeo duas realidades diferentes Em outras palavras eacute a interface que possibilita a interatividade o que hoje estaacute comunicando e valendo como sentido amanhatilde pode estar totalmente fora de alcance parece que vem ao encontro do fim dos limites talvez devemos acreditar que natildeo se continuaraacute a falar ldquoprecisamos conhecer tal realidaderdquo e sim ldquoprecisamos nos interar com tal realidaderdquordquo (BAIRON 1995 p 18)

Ele nos remete a outra realidade ao se pensar em interatividade O que eacute interativo hoje

amanhatilde pode natildeo ser mais Eacute preciso trabalhar esse lado lembrandoshyse do hipertexto dos bancos de

dados e das ferramentas de publicaccedilatildeo

Enfim escolhi interatividade como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital pois esse visa em mediar uma relaccedilatildeo entre os usuaacuterios e

a informaccedilatildeo Relaccedilatildeo essa que utilize dos recursos mais avanccedilados sendo esses atualizados para

que natildeo perca sua condiccedilatildeo de interface e passe a natildeo possibilitar mais nenhuma interaccedilatildeo entre

eles

2 shy USABILIDADE

Segundo Roberto Romani5 em seu artigo ldquoUsabilidade na Webrdquo a usabilidade refereshyse ao

grau com que o usuaacuterio consegue realizar uma tarefa Para que isso ocorra eacute necessaacuterio haver uma

funcionalidade correta eficiecircncia de uso facilidade de aprendizagem facilidade de relembrar

toleracircncia a erros do usuaacuterio e satisfaccedilatildeo subjetiva

No design dos produtos tradicionais o usuaacuterio paga primeiro e experimenta a usabilidade

depois Jaacute na web o usuaacuterio usa primeiro a usabilidade para depois pagaacuteshyla Eacute preciso que nesse

design o webdesigner saiba que ele natildeo pode ser meramente decorativo pois tem tambeacutem que

agregar informaccedilotildees Eacute fundamental que ao se pensar em design na web a quantidade natildeo seja

sinocircnimo de qualidade

Romani relata tambeacutem que a usabilidade deve de obedecer sete regras baacutesicas

bull Clareza na arquitetura da informaccedilatildeo Eacute essencial que o usuaacuterio consiga discernir o que eacute

prioritaacuterio e o que eacute secundaacuterio no site bom arranjo da informaccedilatildeo usuaacuterios sempre teratildeo

dificuldades em encontrar o que procuram portanto devem ser ajudados prover um senso de

como a informaccedilatildeo estaacute estruturada e localizada

bull Facilidade de navegaccedilatildeo O usuaacuterio deveria conseguir acessar a informaccedilatildeo desejada no

maacuteximo em trecircs cliques

bull Simplicidade Quem navega quer encontrar o mais rapidamente possiacutevel o objetivo da busca

a pirotecnia deve ser evitada dando ao usuaacuterio paz e tranquumlilidade para que possa analisar a

informaccedilatildeo

bull Relevacircncia do conteuacutedo Sempre que questionados sobre sites usuaacuterios se referem a

qualidade e relevacircncia do conteuacutedo um bom texto para essa miacutedia o mais conciso e

5 Professor da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas)

objetivo possiacutevel natildeo promocional ou publicitaacuterio leitores online imprimem textos

bull Manter a consistecircncia Quando as coisas acontecem sempre do mesmo jeito os usuaacuterios natildeo

precisam se preocupar a respeito do que iraacute acontecer um website deve ser gerenciado como

um projeto uacutenico de interface com o usuaacuterio

bull Tempo suportaacutevel Tempo de carga das paacuteginas deve ser curto 10 segundos eacute o maacuteximo de

tempo antes que as pessoas percam o interesse

bull Foco nos usuaacuterios lsquosair do caminhorsquo (para que o usuaacuterio possa fazer o que quer da maneira

mais raacutepida possiacutevel)

O artigo ldquoUsabilidade no design graacutefico de web sitesrdquo de Maria Laura Martinez6(2000) nos

remete a outra analogia com o termo usabilidade Segundo ela a aplicaccedilatildeo de usabilidade na web eacute

bastante recente e apresenta caracteriacutesticas complexas e proacuteprias

ldquo() a usabilidade aplicada a web trouxe novos questionamentos e a sua importacircncia vem crescendo Uma interface graacutefica na web pobre em usabilidade pode custar muito mais caro do que se mal feita em software tradicionalrdquo (MARTINEZ 2000 p 1)

Sendo assim percebeshyse que existe uma diferenccedila em usabilidade nos softwares tradicionais

e nos desenvolvidos para a web O digital eacute constituiacutedo de caracteriacutesticas particulares que deve ser

evoluiacutedo em uma linguagem mais recente para que possa ser usada como uma nova miacutedia com todo

seu potencial Segundo ela eacute preciso tambeacutem que ao pensar em usabilidade se pense tambeacutem nos

tamanhos dos arquivos e na largura da banda e como isso influencia na velocidade de transmissatildeo

ldquo() a usabilidade na web eacute um campo em plena expansatildeo devendo

reservar muitas novidades para o futuro proacuteximordquo (MARTINEZ

2000 p 10)

Escolhi usabilidade como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional

eou educacional digital pois ao pensar em usabilidade percebi que eacute fundamental que o produto

digital tenha uma identidade consistente que conduza as pessoas agrave informaccedilatildeo com o miacutenimo de

cliques possiacuteveis Eacute preciso tambeacutem fazer um estudo mais detalhado sobre usabilidade pois a sua

utilizaccedilatildeo na web eacute bem mais complexa do que nos softwares tradicionais por causa da evoluccedilatildeo

tecnoloacutegica digital

6 Professora de Jornalismo e Editoraccedilatildeo da USP (Universidade de Satildeo Paulo)

3 ndash NAtildeOshyLINEARIDADE (HIPERTEXTUALIDADE)

ldquo() No entanto apesar de a tecnologia da escrita enfatizar tais caminhos semacircnticos sabemos que a compreensatildeo nunca manifestoushyse desta forma Ao lermos um texto impresso apesar de sua linearidade produzimos uma rede de imagens nos dispersamos interrompemos voltamosrdquo (BAIRON 1995 p 80)

Seacutergio Bairon que tambeacutem estudou Pierre Leacutevy direciona a hipertextualidade para o lado

semioacutetico em que Charles Sanders Peirce e Ferdinand de Saussure estudam os signos7 Mesmo que

vaacuterios pensadores tratam a miacutedia tradicional como natildeoshylinear Bairon discorda dizendo que quando

uma ldquocoisardquo nos remete a outra ldquocoisardquo existe sim uma forma de hipertextualidade

Ao se pensar em uma estrutura linear que era o modelo utilizado pelos meios de

comunicaccedilatildeo mais antigos como a tv o raacutedio e o impresso em que a lexia eacute determinante de A para

B o digital aparece fazendo com que esse modelo ldquocaia por terrardquo Conforme Leacutevy (1993) esse

novo formato vem nos dizer que na natildeoshylinearidade ou hipertextualidade natildeo existe um centro uacutenico

e fixo Para ele afim de preservar as possibilidades de vaacuterias interpretaccedilotildees do hipertexto propotildeem

caracterizaacuteshylo atraveacutes de seis princiacutepios abstratos princiacutepio de metarmofose8 princiacutepio de

heterogeneidade9 princiacutepio de multiplicidade e de encaixe das escalas10 princiacutepio de

exterioridade11 princiacutepio de topologia12 e princiacutepio de mobilidade dos centros13

Segundo Mielniczuk (2005) ao citar o trabalho14 de Landow (1997) em seu artigo aponta

que ele descreve sobre a hipertextualidade e discorre sobre as lexias apontando as seguintes

possibilidades

bull Ligaccedilotildees entre lexias

shy Lexia para lexia unidirecional

shy Lexia para lexia bidirecional

bull Ligaccedilotildees entre trechos de textos dentro de lexias

7 Existem vaacuterios tipos de signos mas natildeo eacute o caso de discriminaacuteshylos neste texto8 A rede hipertextual estaacute em constante construccedilatildeo e renegociaccedilatildeo9 Os noacutes e as conexotildees de uma rede hipertextual satildeo heterogecircneos Na memoacuteria seratildeo encontradas imagens sons

palavras diversas sensaccedilotildees modelos etc10 O hipertexto se organiza em um modo ldquofractalrdquo ou seja qualquer noacute ou conexatildeo quando analisado pode revelarshyse

como sendo composto por toda uma rede e assim por diante indefinidamente ao longo da escala dos graus de precisatildeo

11 A rede natildeo possui unidade orgacircnica nem motor interno Seu crescimento e sua diminuiccedilatildeo sua composiccedilatildeo e sua recomposiccedilatildeo permanente dependem de um exterior indeterminado adiccedilatildeo de novos elementos conexotildees com outras redes excitaccedilatildeo de elementos terminais etc

12 Nos hipertextos tudo funciona por proximidade por vizinhanccedila Neles o curso dos acontecimentos eacute uma questatildeo de topologia de caminhos

13 A rede natildeo tem centro ou melhor possui permanentemente diversos centros que satildeo como pontas luminosas perpetuamente moacuteveis

14 LANDOW George Hypertext 2 the convergence of contemporary critical theory and technology Baltimore The Johns Hopkins 1997

shy Trecho de texto (palavra ou frase) para lexia

shy Trecho de texto para outro trecho de texto em outra lexia

shy Um trecho de texto para muitos outros trechos em lexias distintas

shy Vaacuterios trechos de textos em lexias distintas remetem para um uacutenico trecho em uma

mesma lexia

bull Links explicaacuteveis

Enfim escolhi a natildeoshylinearidade ou hipertextualidade como um dos criteacuterios para a

avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional eou educacional digital porque considero que se deve

realmente levar em consideraccedilatildeo de que haacute uma ligaccedilatildeo entre lexias e que essas acontecem de

maneira corrente fazendo com que os blocos de textos ficam interligados entre si de modo que as

ligaccedilotildees entre as lexias sejam de matildeo dupla ou seja eacute viaacutevel ir da lexia A para a B assim como da

lexia B para a A O modelo linear que foi adotado pela Teoria Hipodeacutermica15 ldquocaiu por terrardquo

4 shy HIPERMIacuteDIA

Entendeshyse que multimiacutedia segundo Leacutevy (1993) deveria chamar unimiacutedia multimodal

porque nem sempre engloba aacuteudio e viacutedeo e te da a opccedilatildeo de navegaccedilatildeo Quando haacute essa junccedilatildeo

fazendo com que se possa escolher o que realmente se quer naquele momento seria um preacuteshyconceito

de hipermiacutedia ou multimidialidade O seu principal objetivo eacute o de fazer com que seja

disponibilizado pelo suporte essas alternativas pensandoshyse na interatividade atraveacutes da sinergia de

imagem texto e som

Segundo Santaella16 (2003) o primeiro sistema hipermiacutedia foi descrito por Bush que foi

chamado de memex Para ele as formas de armazenamento de informaccedilotildees eram arbitraacuterios

enquanto a memoacuteria humana operava por associaccedilotildees Sendo assim criou um dispositivo em que as

pessoas arquivassem tudo livros discos atraveacutes de um mecanismo que poderia ser consultado com

flexibilidade e velocidade Com a evoluccedilatildeo da ideacuteia nos anos 70 Theodor Nelson17 descreveu o

termo hipertexto e foi mais longe Expandiu para a hipermiacutedia como uma nova forma de miacutedia

Nesse o computador tem o poder de arquivar recuperar e distribuir informaccedilotildees na forma de figura

graacutefica texto animaccedilatildeo aacuteudio viacutedeo e outros que poderiam surgir

Para ela existem trecircs fatores para que se defina hipermiacutedia na sua potencialidade

15 Uma das principais teorias da comunicaccedilatildeo nos estudos dos mass media 16 Professora da PUCshySP com doutoramento em Teoria Literaacuteria na PUCshySP em 1973 e LivreshyDocecircncia em Ciecircncias

da Comunicaccedilatildeo na ECAUSP em 1993 17 Filoacutesofo e socioacutelogo que se tornou pioneiro da tecnologia da informaccedilatildeo ao criar os termos hipertexto e hipermiacutedia

ldquo() o primeiro fator de definiccedilatildeo da hipermiacutedia como rede estaacute na hibridizaccedilatildeo de linguagens processos siacutegnicos coacutedigos miacutedias que ela aciona e consequumlentemente na mistura de sentidos receptores na sensorialidade global sinestesia reverberante que ela eacute capaz de produzir na medida mesma em que o receptor ou leitor imersivo interage com ela cooperando na sua realizaccedilatildeo () o segundo estaacute na sua capacidade de armazenar informaccedilotildees que se fragmentam em uma multiplicidade de partes dispostas em uma estrutura reticular () para que a imersatildeo compreensiva se decirc a hipermiacutedia prevecirc a criaccedilatildeo de roteiros e programas que sejam capazes de guiar o receptor no seu processo de navegaccedilatildeordquo (SANTAELLA 2003 p 95)

Baseandoshyse nesses fatores escolhi a hipermiacutedia como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de

um produto comunicacional eou educacional digital por trabalhar esse lado de que tudo ldquodeve de

estar em perfeita sintoniardquo Para que possa haver uma interatividade em sua total imersatildeo eacute preciso

que a hipermiacutedia faccedila parte nesse contexto Sendo assim eacute fundamental que haja uma sinergia

desde a parte graacutefica ateacute o aacuteudio o viacutedeo e o texto para que o objetivo determinado para tal produto

comunicacional digital seja alcanccedilado

5 shy PERSONALIZACcedilAtildeO

Deveshyse pensar tambeacutem em personalizaccedilatildeo no que diz respeito a um produto comunicacional

digital pois ela eacute o comeccedilo dos canais de informaccedilatildeo e entretenimento individualmente criados

Cada qual deve de ser projetado para que se determine um puacuteblicoshyalvo Segundo Spencer18 (1997) eacute

preciso preocuparshyse tambeacutem com a psicologia dos visitantes

ldquo() quais satildeo os interesses dessa pessoa Que tipo de entretenimento a atrai Que estilo de vida a leva () Eacute esse perfil que iraacute determinar o conteuacutedo especiacutefico apropriado agraves necessidades desejos de predileccedilotildees do visitanterdquo (SPENCER 1997 p 243)

Para ele apoacutes esse breefing eacute necessaacuterio que seja trabalhado trecircs niacuteveis de personalizaccedilatildeo

na criaccedilatildeo de um produto digital

bull O primeiro seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo do visitante em que ele seleciona o

que quer ou natildeo quer ver Sendo assim o site mostraraacute apenas os tipos de informaccedilotildees

que foram selecionados

bull O segundo seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo impliacutecita do visitante Nesse o site

faz suposiccedilotildees sobre os interesses e necessidades dos visitantes com base em perguntas

18 Jeanne McKirchyshySpencer foi um dos autores do livro Interatividade na Web editora Berkeley 1997

mais gerais

bull O terceiro seria no conteuacutedo baseado na conduta do visitante Ele eacute elaborado a partir

dos dois niacuteveis acima em que se monta um banco de dados individual Nele os

visitantes natildeo sabem que cada movimento estaacute sendo registrado

Baseandoshyse nesses niacuteveis percebeshyse que o primeiro niacutevel eacute tudo aquilo que jaacute conhecemos

o segundo eacute tudo aquilo que sabemos mas natildeo conhecemos e o terceiro eacute tudo o que natildeo sabemos

que natildeo conhecemos Para o autor esse eacute o mais promissor pois a web estaacute muito distante dessa

personalizaccedilatildeo

Enfim escolhi a personalizaccedilatildeo como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital por dar uma atenccedilatildeo maior na psicologia dos visitantes

Estou de acordo com Spencer no que diz respeito agrave personalizaccedilatildeo pois eacute importante sim que haja

distribuiccedilatildeo das informaccedilotildees sob medida para as necessidades individuais Considero tambeacutem

necessaacuterio que se inicie um diaacutelogo com o cliente compreendendo assim suas necessidades e seus

comportamentos estabelecendo assim um relacionamento duradouro

6 shy MEMOacuteRIA

Quando Martinez (2000) relata que ao pensar em usabilidade eacute preciso tambeacutem que se pense

nos tamanhos dos arquivos na largura da banda e como isso influencia na velocidade de

transmissatildeo natildeo estaacute errada A memoacuteria do computador do visitante e a maneira que o suporte vai

disponibilizar o produto comunicacional eou educacional digital vai influenciar nesse contexto

Segundo Mielniczuk (2005) eacute necessaacuterio que se pense na expansatildeo da base instalada no

aumento do nuacutemero de usuaacuterios na evoluccedilatildeo teacutecnica para que haja mais investimento no setor

ldquo() a um estaacutegio mais avanccedilado de toda infrashyestrutura teacutecnica relativa agraves redes telemaacuteticas bem como corresponde a um momento de expansatildeo da base instalada e ao aumento do nuacutemero de usuaacuterios Houve aleacutem uma evoluccedilatildeo teacutecnica que permite a transmissatildeo mais raacutepida de sons e imagens o crescimento do nuacutemero de usuaacuterios o que justifica investimentos no setorrdquo (MIELNICZUK 2005 p1)

Nicholas Negroponte19 (1995) faz um estudo mais detalhado e conceitual nesse cenaacuterio

abordando a largura de banda os bits e o modem

Escolhi a memoacuteria como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional e

ou educacional digital porque os estudos relacionados agrave transmissatildeo de dados digitais e nos

19 Professor de Tecnologia da Miacutedia no MIT (Massachusetts Institute of Technology)

tamanhos dos arquivos estatildeo diretamente ligados no que se diz respeito agrave memoacuteria tanto do visitante

quanto do suporte Sendo assim se faz necessaacuterio uma pesquisa e um estudo mais complexo dos

desenvolvedores para que supostamente todas as maacutequinas suportem tanto os softwares tradicionais

quanto os desenvolvidos para a web

CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Existem vaacuterios outros criteacuterios relevantes que tambeacutem podem ser estudados para a avaliaccedilatildeo

de um produto comunicacional eou educacional digital que natildeo foram trabalhados nesse texto

como a atualizaccedilatildeo contiacutenua Nos criteacuterios que considerei como fundamentais percebi que esse

estudo eacute complexo pois tudo deve de levar em consideraccedilatildeo agrave tecnologia digital atual e de como a

sociedade vai reagir a isso Haacute discussotildees cientiacuteficas que vatildeo aleacutem da interface graacutefica e de como

isso seraacute disponibilizado A personalizaccedilatildeo por exemplo nos levam a um estudo mais

antropoloacutegico do que tecnoloacutegico no estudar relaccedilatildeo homem (visitante) com o digital (web)

Eacute importante tambeacutem que se leve em consideraccedilatildeo que eacute necessaacuterio que haja uma sinergia

nesses criteacuterios para que o produto comunicacional eou educacional digital consiga atingir o

objetivo proposto na sua potencialidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

BAIRON Seacutergio Multimiacutedia Satildeo Paulo Ed Global 1995

BUTTERICK Szeto SPENCER Mckirchy e outros Interatividade na web Satildeo Paulo Ed

Berkeley 1997

LEacuteVY Pierre As tecnologias da inteligecircncia Satildeo Paulo Ed 34 1993

MARTINEZ Maria Laura Usabilidade no design graacutefico de web sites in

httpwwwlsiuspbr~martinezworks_artigosmartinez00apdf Acesso em 22042008

MIELNICZUK Luciana O link como recurso da narrativa jornaliacutestica hipertextual Trabalho

apresentado ao NP 02 ndash Jornalismo do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciecircncias da Computaccedilatildeo

2005

NEGROPONTE Nicholas A vida digital Satildeo Paulo Ed SCHWARCZ 1995

ROMANI Roberto Usabilidade na web in wwwrevistawcombrindexphp

cat_id=25amppag_id=311ampsecao=exemplosampacao=download Acesso em 22042008

SANTAELLA Lucia Culturas e artes do poacutesshyhumano Satildeo Paulo Ed Paulus 2003

Eu Ulisses Valadares Moreira da Silva autorizo para publicaccedilatildeo minha obraartigo (em anexo) no

Portal Domiacutenio Puacuteblico

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Milhares de livros graacutetis para download

para saber que eacute preciso haver uma sinergia entre eles para que o produto final possa ser aceito pela

sociedade digital na sua potencialidade

1 shy INTERATIVIDADE

Uma definiccedilatildeo baacutesica de interatividade seria a accedilatildeo do usuaacuterio na determinaccedilatildeo do proacuteximo

passo a ser executado pelo computador Algumas pessoas definem tambeacutem a interatividade como

sendo a quantidade de bototildees viacutenculos barras de rolagem de um site ldquoQualquer coisa que pode

ser clicada e manipulada pode ser chamada de interativardquo (BUTTERICK 1997 p 20)

Segundo ele um site pouco interativo eacute quando ele natildeo nos oferece muitas opccedilotildees para onde

irmos e o que fazer Como tambeacutem existem paacuteginas que conteacutem centenas de viacutenculos mas elas

exigem tantos cliques por parte do usuaacuterio que deixam de ser interativos

Para que ocorra uma boa interatividade eacute necessaacuterio saber usar a quantidade ideal de locais

clicaacuteveis natildeo pode ser pouco nem muito tem que ser o necessaacuterio para criar um ambiente amigaacutevel

e navegaacutevel

Poreacutem definir interatividade somente como uma quantidade dimensionaacutevel de locais

clicaacuteveis eacute errado Eacute necessaacuterio que se pense tambeacutem na parte visiacutevel conhecida como interface

graacutefica Eacute a forma visual de como seraacute transmitida a informaccedilatildeo do usuaacuterio para o site e viceshyversa

ldquo() interatividade natildeo eacute apenas um outro termo para a interface A interface eacute um componente extremamente importante da interatividade na medida em que a principal maneira da arquitetura interativa ser implementada no site A interface eacute a mediaccedilatildeo visual e loacutegica entre o usuaacuterio e a informaccedilatildeo A interatividade vai aleacutem da interface ndash ela eacute quase a experiecircncia completa entre o usuaacuterio e o siterdquo (BUTTERICK 1997 p 21)

Sendo assim a interatividade eacute o planejamento o processo e a teacutecnica utilizada pelo

webdesigner com o objetivo de interagir o usuaacuterio a uma accedilatildeo e informaccedilatildeo utilizando a interface

graacutefica como ferramenta facilitadora Os sites interativos mais bemshysucedidos satildeo projetados em

torno dessa relaccedilatildeo do comeccedilo ao fim em todos os niacuteveis

ldquo() a vocaccedilatildeo da interface eacute traduzir articular espaccedilos colocar em comunicaccedilatildeo duas realidades diferentes Em outras palavras eacute a interface que possibilita a interatividade o que hoje estaacute comunicando e valendo como sentido amanhatilde pode estar totalmente fora de alcance parece que vem ao encontro do fim dos limites talvez devemos acreditar que natildeo se continuaraacute a falar ldquoprecisamos conhecer tal realidaderdquo e sim ldquoprecisamos nos interar com tal realidaderdquordquo (BAIRON 1995 p 18)

Ele nos remete a outra realidade ao se pensar em interatividade O que eacute interativo hoje

amanhatilde pode natildeo ser mais Eacute preciso trabalhar esse lado lembrandoshyse do hipertexto dos bancos de

dados e das ferramentas de publicaccedilatildeo

Enfim escolhi interatividade como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital pois esse visa em mediar uma relaccedilatildeo entre os usuaacuterios e

a informaccedilatildeo Relaccedilatildeo essa que utilize dos recursos mais avanccedilados sendo esses atualizados para

que natildeo perca sua condiccedilatildeo de interface e passe a natildeo possibilitar mais nenhuma interaccedilatildeo entre

eles

2 shy USABILIDADE

Segundo Roberto Romani5 em seu artigo ldquoUsabilidade na Webrdquo a usabilidade refereshyse ao

grau com que o usuaacuterio consegue realizar uma tarefa Para que isso ocorra eacute necessaacuterio haver uma

funcionalidade correta eficiecircncia de uso facilidade de aprendizagem facilidade de relembrar

toleracircncia a erros do usuaacuterio e satisfaccedilatildeo subjetiva

No design dos produtos tradicionais o usuaacuterio paga primeiro e experimenta a usabilidade

depois Jaacute na web o usuaacuterio usa primeiro a usabilidade para depois pagaacuteshyla Eacute preciso que nesse

design o webdesigner saiba que ele natildeo pode ser meramente decorativo pois tem tambeacutem que

agregar informaccedilotildees Eacute fundamental que ao se pensar em design na web a quantidade natildeo seja

sinocircnimo de qualidade

Romani relata tambeacutem que a usabilidade deve de obedecer sete regras baacutesicas

bull Clareza na arquitetura da informaccedilatildeo Eacute essencial que o usuaacuterio consiga discernir o que eacute

prioritaacuterio e o que eacute secundaacuterio no site bom arranjo da informaccedilatildeo usuaacuterios sempre teratildeo

dificuldades em encontrar o que procuram portanto devem ser ajudados prover um senso de

como a informaccedilatildeo estaacute estruturada e localizada

bull Facilidade de navegaccedilatildeo O usuaacuterio deveria conseguir acessar a informaccedilatildeo desejada no

maacuteximo em trecircs cliques

bull Simplicidade Quem navega quer encontrar o mais rapidamente possiacutevel o objetivo da busca

a pirotecnia deve ser evitada dando ao usuaacuterio paz e tranquumlilidade para que possa analisar a

informaccedilatildeo

bull Relevacircncia do conteuacutedo Sempre que questionados sobre sites usuaacuterios se referem a

qualidade e relevacircncia do conteuacutedo um bom texto para essa miacutedia o mais conciso e

5 Professor da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas)

objetivo possiacutevel natildeo promocional ou publicitaacuterio leitores online imprimem textos

bull Manter a consistecircncia Quando as coisas acontecem sempre do mesmo jeito os usuaacuterios natildeo

precisam se preocupar a respeito do que iraacute acontecer um website deve ser gerenciado como

um projeto uacutenico de interface com o usuaacuterio

bull Tempo suportaacutevel Tempo de carga das paacuteginas deve ser curto 10 segundos eacute o maacuteximo de

tempo antes que as pessoas percam o interesse

bull Foco nos usuaacuterios lsquosair do caminhorsquo (para que o usuaacuterio possa fazer o que quer da maneira

mais raacutepida possiacutevel)

O artigo ldquoUsabilidade no design graacutefico de web sitesrdquo de Maria Laura Martinez6(2000) nos

remete a outra analogia com o termo usabilidade Segundo ela a aplicaccedilatildeo de usabilidade na web eacute

bastante recente e apresenta caracteriacutesticas complexas e proacuteprias

ldquo() a usabilidade aplicada a web trouxe novos questionamentos e a sua importacircncia vem crescendo Uma interface graacutefica na web pobre em usabilidade pode custar muito mais caro do que se mal feita em software tradicionalrdquo (MARTINEZ 2000 p 1)

Sendo assim percebeshyse que existe uma diferenccedila em usabilidade nos softwares tradicionais

e nos desenvolvidos para a web O digital eacute constituiacutedo de caracteriacutesticas particulares que deve ser

evoluiacutedo em uma linguagem mais recente para que possa ser usada como uma nova miacutedia com todo

seu potencial Segundo ela eacute preciso tambeacutem que ao pensar em usabilidade se pense tambeacutem nos

tamanhos dos arquivos e na largura da banda e como isso influencia na velocidade de transmissatildeo

ldquo() a usabilidade na web eacute um campo em plena expansatildeo devendo

reservar muitas novidades para o futuro proacuteximordquo (MARTINEZ

2000 p 10)

Escolhi usabilidade como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional

eou educacional digital pois ao pensar em usabilidade percebi que eacute fundamental que o produto

digital tenha uma identidade consistente que conduza as pessoas agrave informaccedilatildeo com o miacutenimo de

cliques possiacuteveis Eacute preciso tambeacutem fazer um estudo mais detalhado sobre usabilidade pois a sua

utilizaccedilatildeo na web eacute bem mais complexa do que nos softwares tradicionais por causa da evoluccedilatildeo

tecnoloacutegica digital

6 Professora de Jornalismo e Editoraccedilatildeo da USP (Universidade de Satildeo Paulo)

3 ndash NAtildeOshyLINEARIDADE (HIPERTEXTUALIDADE)

ldquo() No entanto apesar de a tecnologia da escrita enfatizar tais caminhos semacircnticos sabemos que a compreensatildeo nunca manifestoushyse desta forma Ao lermos um texto impresso apesar de sua linearidade produzimos uma rede de imagens nos dispersamos interrompemos voltamosrdquo (BAIRON 1995 p 80)

Seacutergio Bairon que tambeacutem estudou Pierre Leacutevy direciona a hipertextualidade para o lado

semioacutetico em que Charles Sanders Peirce e Ferdinand de Saussure estudam os signos7 Mesmo que

vaacuterios pensadores tratam a miacutedia tradicional como natildeoshylinear Bairon discorda dizendo que quando

uma ldquocoisardquo nos remete a outra ldquocoisardquo existe sim uma forma de hipertextualidade

Ao se pensar em uma estrutura linear que era o modelo utilizado pelos meios de

comunicaccedilatildeo mais antigos como a tv o raacutedio e o impresso em que a lexia eacute determinante de A para

B o digital aparece fazendo com que esse modelo ldquocaia por terrardquo Conforme Leacutevy (1993) esse

novo formato vem nos dizer que na natildeoshylinearidade ou hipertextualidade natildeo existe um centro uacutenico

e fixo Para ele afim de preservar as possibilidades de vaacuterias interpretaccedilotildees do hipertexto propotildeem

caracterizaacuteshylo atraveacutes de seis princiacutepios abstratos princiacutepio de metarmofose8 princiacutepio de

heterogeneidade9 princiacutepio de multiplicidade e de encaixe das escalas10 princiacutepio de

exterioridade11 princiacutepio de topologia12 e princiacutepio de mobilidade dos centros13

Segundo Mielniczuk (2005) ao citar o trabalho14 de Landow (1997) em seu artigo aponta

que ele descreve sobre a hipertextualidade e discorre sobre as lexias apontando as seguintes

possibilidades

bull Ligaccedilotildees entre lexias

shy Lexia para lexia unidirecional

shy Lexia para lexia bidirecional

bull Ligaccedilotildees entre trechos de textos dentro de lexias

7 Existem vaacuterios tipos de signos mas natildeo eacute o caso de discriminaacuteshylos neste texto8 A rede hipertextual estaacute em constante construccedilatildeo e renegociaccedilatildeo9 Os noacutes e as conexotildees de uma rede hipertextual satildeo heterogecircneos Na memoacuteria seratildeo encontradas imagens sons

palavras diversas sensaccedilotildees modelos etc10 O hipertexto se organiza em um modo ldquofractalrdquo ou seja qualquer noacute ou conexatildeo quando analisado pode revelarshyse

como sendo composto por toda uma rede e assim por diante indefinidamente ao longo da escala dos graus de precisatildeo

11 A rede natildeo possui unidade orgacircnica nem motor interno Seu crescimento e sua diminuiccedilatildeo sua composiccedilatildeo e sua recomposiccedilatildeo permanente dependem de um exterior indeterminado adiccedilatildeo de novos elementos conexotildees com outras redes excitaccedilatildeo de elementos terminais etc

12 Nos hipertextos tudo funciona por proximidade por vizinhanccedila Neles o curso dos acontecimentos eacute uma questatildeo de topologia de caminhos

13 A rede natildeo tem centro ou melhor possui permanentemente diversos centros que satildeo como pontas luminosas perpetuamente moacuteveis

14 LANDOW George Hypertext 2 the convergence of contemporary critical theory and technology Baltimore The Johns Hopkins 1997

shy Trecho de texto (palavra ou frase) para lexia

shy Trecho de texto para outro trecho de texto em outra lexia

shy Um trecho de texto para muitos outros trechos em lexias distintas

shy Vaacuterios trechos de textos em lexias distintas remetem para um uacutenico trecho em uma

mesma lexia

bull Links explicaacuteveis

Enfim escolhi a natildeoshylinearidade ou hipertextualidade como um dos criteacuterios para a

avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional eou educacional digital porque considero que se deve

realmente levar em consideraccedilatildeo de que haacute uma ligaccedilatildeo entre lexias e que essas acontecem de

maneira corrente fazendo com que os blocos de textos ficam interligados entre si de modo que as

ligaccedilotildees entre as lexias sejam de matildeo dupla ou seja eacute viaacutevel ir da lexia A para a B assim como da

lexia B para a A O modelo linear que foi adotado pela Teoria Hipodeacutermica15 ldquocaiu por terrardquo

4 shy HIPERMIacuteDIA

Entendeshyse que multimiacutedia segundo Leacutevy (1993) deveria chamar unimiacutedia multimodal

porque nem sempre engloba aacuteudio e viacutedeo e te da a opccedilatildeo de navegaccedilatildeo Quando haacute essa junccedilatildeo

fazendo com que se possa escolher o que realmente se quer naquele momento seria um preacuteshyconceito

de hipermiacutedia ou multimidialidade O seu principal objetivo eacute o de fazer com que seja

disponibilizado pelo suporte essas alternativas pensandoshyse na interatividade atraveacutes da sinergia de

imagem texto e som

Segundo Santaella16 (2003) o primeiro sistema hipermiacutedia foi descrito por Bush que foi

chamado de memex Para ele as formas de armazenamento de informaccedilotildees eram arbitraacuterios

enquanto a memoacuteria humana operava por associaccedilotildees Sendo assim criou um dispositivo em que as

pessoas arquivassem tudo livros discos atraveacutes de um mecanismo que poderia ser consultado com

flexibilidade e velocidade Com a evoluccedilatildeo da ideacuteia nos anos 70 Theodor Nelson17 descreveu o

termo hipertexto e foi mais longe Expandiu para a hipermiacutedia como uma nova forma de miacutedia

Nesse o computador tem o poder de arquivar recuperar e distribuir informaccedilotildees na forma de figura

graacutefica texto animaccedilatildeo aacuteudio viacutedeo e outros que poderiam surgir

Para ela existem trecircs fatores para que se defina hipermiacutedia na sua potencialidade

15 Uma das principais teorias da comunicaccedilatildeo nos estudos dos mass media 16 Professora da PUCshySP com doutoramento em Teoria Literaacuteria na PUCshySP em 1973 e LivreshyDocecircncia em Ciecircncias

da Comunicaccedilatildeo na ECAUSP em 1993 17 Filoacutesofo e socioacutelogo que se tornou pioneiro da tecnologia da informaccedilatildeo ao criar os termos hipertexto e hipermiacutedia

ldquo() o primeiro fator de definiccedilatildeo da hipermiacutedia como rede estaacute na hibridizaccedilatildeo de linguagens processos siacutegnicos coacutedigos miacutedias que ela aciona e consequumlentemente na mistura de sentidos receptores na sensorialidade global sinestesia reverberante que ela eacute capaz de produzir na medida mesma em que o receptor ou leitor imersivo interage com ela cooperando na sua realizaccedilatildeo () o segundo estaacute na sua capacidade de armazenar informaccedilotildees que se fragmentam em uma multiplicidade de partes dispostas em uma estrutura reticular () para que a imersatildeo compreensiva se decirc a hipermiacutedia prevecirc a criaccedilatildeo de roteiros e programas que sejam capazes de guiar o receptor no seu processo de navegaccedilatildeordquo (SANTAELLA 2003 p 95)

Baseandoshyse nesses fatores escolhi a hipermiacutedia como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de

um produto comunicacional eou educacional digital por trabalhar esse lado de que tudo ldquodeve de

estar em perfeita sintoniardquo Para que possa haver uma interatividade em sua total imersatildeo eacute preciso

que a hipermiacutedia faccedila parte nesse contexto Sendo assim eacute fundamental que haja uma sinergia

desde a parte graacutefica ateacute o aacuteudio o viacutedeo e o texto para que o objetivo determinado para tal produto

comunicacional digital seja alcanccedilado

5 shy PERSONALIZACcedilAtildeO

Deveshyse pensar tambeacutem em personalizaccedilatildeo no que diz respeito a um produto comunicacional

digital pois ela eacute o comeccedilo dos canais de informaccedilatildeo e entretenimento individualmente criados

Cada qual deve de ser projetado para que se determine um puacuteblicoshyalvo Segundo Spencer18 (1997) eacute

preciso preocuparshyse tambeacutem com a psicologia dos visitantes

ldquo() quais satildeo os interesses dessa pessoa Que tipo de entretenimento a atrai Que estilo de vida a leva () Eacute esse perfil que iraacute determinar o conteuacutedo especiacutefico apropriado agraves necessidades desejos de predileccedilotildees do visitanterdquo (SPENCER 1997 p 243)

Para ele apoacutes esse breefing eacute necessaacuterio que seja trabalhado trecircs niacuteveis de personalizaccedilatildeo

na criaccedilatildeo de um produto digital

bull O primeiro seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo do visitante em que ele seleciona o

que quer ou natildeo quer ver Sendo assim o site mostraraacute apenas os tipos de informaccedilotildees

que foram selecionados

bull O segundo seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo impliacutecita do visitante Nesse o site

faz suposiccedilotildees sobre os interesses e necessidades dos visitantes com base em perguntas

18 Jeanne McKirchyshySpencer foi um dos autores do livro Interatividade na Web editora Berkeley 1997

mais gerais

bull O terceiro seria no conteuacutedo baseado na conduta do visitante Ele eacute elaborado a partir

dos dois niacuteveis acima em que se monta um banco de dados individual Nele os

visitantes natildeo sabem que cada movimento estaacute sendo registrado

Baseandoshyse nesses niacuteveis percebeshyse que o primeiro niacutevel eacute tudo aquilo que jaacute conhecemos

o segundo eacute tudo aquilo que sabemos mas natildeo conhecemos e o terceiro eacute tudo o que natildeo sabemos

que natildeo conhecemos Para o autor esse eacute o mais promissor pois a web estaacute muito distante dessa

personalizaccedilatildeo

Enfim escolhi a personalizaccedilatildeo como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital por dar uma atenccedilatildeo maior na psicologia dos visitantes

Estou de acordo com Spencer no que diz respeito agrave personalizaccedilatildeo pois eacute importante sim que haja

distribuiccedilatildeo das informaccedilotildees sob medida para as necessidades individuais Considero tambeacutem

necessaacuterio que se inicie um diaacutelogo com o cliente compreendendo assim suas necessidades e seus

comportamentos estabelecendo assim um relacionamento duradouro

6 shy MEMOacuteRIA

Quando Martinez (2000) relata que ao pensar em usabilidade eacute preciso tambeacutem que se pense

nos tamanhos dos arquivos na largura da banda e como isso influencia na velocidade de

transmissatildeo natildeo estaacute errada A memoacuteria do computador do visitante e a maneira que o suporte vai

disponibilizar o produto comunicacional eou educacional digital vai influenciar nesse contexto

Segundo Mielniczuk (2005) eacute necessaacuterio que se pense na expansatildeo da base instalada no

aumento do nuacutemero de usuaacuterios na evoluccedilatildeo teacutecnica para que haja mais investimento no setor

ldquo() a um estaacutegio mais avanccedilado de toda infrashyestrutura teacutecnica relativa agraves redes telemaacuteticas bem como corresponde a um momento de expansatildeo da base instalada e ao aumento do nuacutemero de usuaacuterios Houve aleacutem uma evoluccedilatildeo teacutecnica que permite a transmissatildeo mais raacutepida de sons e imagens o crescimento do nuacutemero de usuaacuterios o que justifica investimentos no setorrdquo (MIELNICZUK 2005 p1)

Nicholas Negroponte19 (1995) faz um estudo mais detalhado e conceitual nesse cenaacuterio

abordando a largura de banda os bits e o modem

Escolhi a memoacuteria como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional e

ou educacional digital porque os estudos relacionados agrave transmissatildeo de dados digitais e nos

19 Professor de Tecnologia da Miacutedia no MIT (Massachusetts Institute of Technology)

tamanhos dos arquivos estatildeo diretamente ligados no que se diz respeito agrave memoacuteria tanto do visitante

quanto do suporte Sendo assim se faz necessaacuterio uma pesquisa e um estudo mais complexo dos

desenvolvedores para que supostamente todas as maacutequinas suportem tanto os softwares tradicionais

quanto os desenvolvidos para a web

CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Existem vaacuterios outros criteacuterios relevantes que tambeacutem podem ser estudados para a avaliaccedilatildeo

de um produto comunicacional eou educacional digital que natildeo foram trabalhados nesse texto

como a atualizaccedilatildeo contiacutenua Nos criteacuterios que considerei como fundamentais percebi que esse

estudo eacute complexo pois tudo deve de levar em consideraccedilatildeo agrave tecnologia digital atual e de como a

sociedade vai reagir a isso Haacute discussotildees cientiacuteficas que vatildeo aleacutem da interface graacutefica e de como

isso seraacute disponibilizado A personalizaccedilatildeo por exemplo nos levam a um estudo mais

antropoloacutegico do que tecnoloacutegico no estudar relaccedilatildeo homem (visitante) com o digital (web)

Eacute importante tambeacutem que se leve em consideraccedilatildeo que eacute necessaacuterio que haja uma sinergia

nesses criteacuterios para que o produto comunicacional eou educacional digital consiga atingir o

objetivo proposto na sua potencialidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

BAIRON Seacutergio Multimiacutedia Satildeo Paulo Ed Global 1995

BUTTERICK Szeto SPENCER Mckirchy e outros Interatividade na web Satildeo Paulo Ed

Berkeley 1997

LEacuteVY Pierre As tecnologias da inteligecircncia Satildeo Paulo Ed 34 1993

MARTINEZ Maria Laura Usabilidade no design graacutefico de web sites in

httpwwwlsiuspbr~martinezworks_artigosmartinez00apdf Acesso em 22042008

MIELNICZUK Luciana O link como recurso da narrativa jornaliacutestica hipertextual Trabalho

apresentado ao NP 02 ndash Jornalismo do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciecircncias da Computaccedilatildeo

2005

NEGROPONTE Nicholas A vida digital Satildeo Paulo Ed SCHWARCZ 1995

ROMANI Roberto Usabilidade na web in wwwrevistawcombrindexphp

cat_id=25amppag_id=311ampsecao=exemplosampacao=download Acesso em 22042008

SANTAELLA Lucia Culturas e artes do poacutesshyhumano Satildeo Paulo Ed Paulus 2003

Eu Ulisses Valadares Moreira da Silva autorizo para publicaccedilatildeo minha obraartigo (em anexo) no

Portal Domiacutenio Puacuteblico

lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtltimg alt=Creative Commons License style=bordershywidth0 src=httpicreativecommonsorglby20cl88x31png gtltagtltbr gtEsta obra estamp225 licenciada sob uma lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtLicenamp231a Creative Commonsltagt

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para saber que eacute preciso haver uma sinergia entre eles para que o produto final possa ser aceito pela

sociedade digital na sua potencialidade

1 shy INTERATIVIDADE

Uma definiccedilatildeo baacutesica de interatividade seria a accedilatildeo do usuaacuterio na determinaccedilatildeo do proacuteximo

passo a ser executado pelo computador Algumas pessoas definem tambeacutem a interatividade como

sendo a quantidade de bototildees viacutenculos barras de rolagem de um site ldquoQualquer coisa que pode

ser clicada e manipulada pode ser chamada de interativardquo (BUTTERICK 1997 p 20)

Segundo ele um site pouco interativo eacute quando ele natildeo nos oferece muitas opccedilotildees para onde

irmos e o que fazer Como tambeacutem existem paacuteginas que conteacutem centenas de viacutenculos mas elas

exigem tantos cliques por parte do usuaacuterio que deixam de ser interativos

Para que ocorra uma boa interatividade eacute necessaacuterio saber usar a quantidade ideal de locais

clicaacuteveis natildeo pode ser pouco nem muito tem que ser o necessaacuterio para criar um ambiente amigaacutevel

e navegaacutevel

Poreacutem definir interatividade somente como uma quantidade dimensionaacutevel de locais

clicaacuteveis eacute errado Eacute necessaacuterio que se pense tambeacutem na parte visiacutevel conhecida como interface

graacutefica Eacute a forma visual de como seraacute transmitida a informaccedilatildeo do usuaacuterio para o site e viceshyversa

ldquo() interatividade natildeo eacute apenas um outro termo para a interface A interface eacute um componente extremamente importante da interatividade na medida em que a principal maneira da arquitetura interativa ser implementada no site A interface eacute a mediaccedilatildeo visual e loacutegica entre o usuaacuterio e a informaccedilatildeo A interatividade vai aleacutem da interface ndash ela eacute quase a experiecircncia completa entre o usuaacuterio e o siterdquo (BUTTERICK 1997 p 21)

Sendo assim a interatividade eacute o planejamento o processo e a teacutecnica utilizada pelo

webdesigner com o objetivo de interagir o usuaacuterio a uma accedilatildeo e informaccedilatildeo utilizando a interface

graacutefica como ferramenta facilitadora Os sites interativos mais bemshysucedidos satildeo projetados em

torno dessa relaccedilatildeo do comeccedilo ao fim em todos os niacuteveis

ldquo() a vocaccedilatildeo da interface eacute traduzir articular espaccedilos colocar em comunicaccedilatildeo duas realidades diferentes Em outras palavras eacute a interface que possibilita a interatividade o que hoje estaacute comunicando e valendo como sentido amanhatilde pode estar totalmente fora de alcance parece que vem ao encontro do fim dos limites talvez devemos acreditar que natildeo se continuaraacute a falar ldquoprecisamos conhecer tal realidaderdquo e sim ldquoprecisamos nos interar com tal realidaderdquordquo (BAIRON 1995 p 18)

Ele nos remete a outra realidade ao se pensar em interatividade O que eacute interativo hoje

amanhatilde pode natildeo ser mais Eacute preciso trabalhar esse lado lembrandoshyse do hipertexto dos bancos de

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Enfim escolhi interatividade como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital pois esse visa em mediar uma relaccedilatildeo entre os usuaacuterios e

a informaccedilatildeo Relaccedilatildeo essa que utilize dos recursos mais avanccedilados sendo esses atualizados para

que natildeo perca sua condiccedilatildeo de interface e passe a natildeo possibilitar mais nenhuma interaccedilatildeo entre

eles

2 shy USABILIDADE

Segundo Roberto Romani5 em seu artigo ldquoUsabilidade na Webrdquo a usabilidade refereshyse ao

grau com que o usuaacuterio consegue realizar uma tarefa Para que isso ocorra eacute necessaacuterio haver uma

funcionalidade correta eficiecircncia de uso facilidade de aprendizagem facilidade de relembrar

toleracircncia a erros do usuaacuterio e satisfaccedilatildeo subjetiva

No design dos produtos tradicionais o usuaacuterio paga primeiro e experimenta a usabilidade

depois Jaacute na web o usuaacuterio usa primeiro a usabilidade para depois pagaacuteshyla Eacute preciso que nesse

design o webdesigner saiba que ele natildeo pode ser meramente decorativo pois tem tambeacutem que

agregar informaccedilotildees Eacute fundamental que ao se pensar em design na web a quantidade natildeo seja

sinocircnimo de qualidade

Romani relata tambeacutem que a usabilidade deve de obedecer sete regras baacutesicas

bull Clareza na arquitetura da informaccedilatildeo Eacute essencial que o usuaacuterio consiga discernir o que eacute

prioritaacuterio e o que eacute secundaacuterio no site bom arranjo da informaccedilatildeo usuaacuterios sempre teratildeo

dificuldades em encontrar o que procuram portanto devem ser ajudados prover um senso de

como a informaccedilatildeo estaacute estruturada e localizada

bull Facilidade de navegaccedilatildeo O usuaacuterio deveria conseguir acessar a informaccedilatildeo desejada no

maacuteximo em trecircs cliques

bull Simplicidade Quem navega quer encontrar o mais rapidamente possiacutevel o objetivo da busca

a pirotecnia deve ser evitada dando ao usuaacuterio paz e tranquumlilidade para que possa analisar a

informaccedilatildeo

bull Relevacircncia do conteuacutedo Sempre que questionados sobre sites usuaacuterios se referem a

qualidade e relevacircncia do conteuacutedo um bom texto para essa miacutedia o mais conciso e

5 Professor da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas)

objetivo possiacutevel natildeo promocional ou publicitaacuterio leitores online imprimem textos

bull Manter a consistecircncia Quando as coisas acontecem sempre do mesmo jeito os usuaacuterios natildeo

precisam se preocupar a respeito do que iraacute acontecer um website deve ser gerenciado como

um projeto uacutenico de interface com o usuaacuterio

bull Tempo suportaacutevel Tempo de carga das paacuteginas deve ser curto 10 segundos eacute o maacuteximo de

tempo antes que as pessoas percam o interesse

bull Foco nos usuaacuterios lsquosair do caminhorsquo (para que o usuaacuterio possa fazer o que quer da maneira

mais raacutepida possiacutevel)

O artigo ldquoUsabilidade no design graacutefico de web sitesrdquo de Maria Laura Martinez6(2000) nos

remete a outra analogia com o termo usabilidade Segundo ela a aplicaccedilatildeo de usabilidade na web eacute

bastante recente e apresenta caracteriacutesticas complexas e proacuteprias

ldquo() a usabilidade aplicada a web trouxe novos questionamentos e a sua importacircncia vem crescendo Uma interface graacutefica na web pobre em usabilidade pode custar muito mais caro do que se mal feita em software tradicionalrdquo (MARTINEZ 2000 p 1)

Sendo assim percebeshyse que existe uma diferenccedila em usabilidade nos softwares tradicionais

e nos desenvolvidos para a web O digital eacute constituiacutedo de caracteriacutesticas particulares que deve ser

evoluiacutedo em uma linguagem mais recente para que possa ser usada como uma nova miacutedia com todo

seu potencial Segundo ela eacute preciso tambeacutem que ao pensar em usabilidade se pense tambeacutem nos

tamanhos dos arquivos e na largura da banda e como isso influencia na velocidade de transmissatildeo

ldquo() a usabilidade na web eacute um campo em plena expansatildeo devendo

reservar muitas novidades para o futuro proacuteximordquo (MARTINEZ

2000 p 10)

Escolhi usabilidade como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional

eou educacional digital pois ao pensar em usabilidade percebi que eacute fundamental que o produto

digital tenha uma identidade consistente que conduza as pessoas agrave informaccedilatildeo com o miacutenimo de

cliques possiacuteveis Eacute preciso tambeacutem fazer um estudo mais detalhado sobre usabilidade pois a sua

utilizaccedilatildeo na web eacute bem mais complexa do que nos softwares tradicionais por causa da evoluccedilatildeo

tecnoloacutegica digital

6 Professora de Jornalismo e Editoraccedilatildeo da USP (Universidade de Satildeo Paulo)

3 ndash NAtildeOshyLINEARIDADE (HIPERTEXTUALIDADE)

ldquo() No entanto apesar de a tecnologia da escrita enfatizar tais caminhos semacircnticos sabemos que a compreensatildeo nunca manifestoushyse desta forma Ao lermos um texto impresso apesar de sua linearidade produzimos uma rede de imagens nos dispersamos interrompemos voltamosrdquo (BAIRON 1995 p 80)

Seacutergio Bairon que tambeacutem estudou Pierre Leacutevy direciona a hipertextualidade para o lado

semioacutetico em que Charles Sanders Peirce e Ferdinand de Saussure estudam os signos7 Mesmo que

vaacuterios pensadores tratam a miacutedia tradicional como natildeoshylinear Bairon discorda dizendo que quando

uma ldquocoisardquo nos remete a outra ldquocoisardquo existe sim uma forma de hipertextualidade

Ao se pensar em uma estrutura linear que era o modelo utilizado pelos meios de

comunicaccedilatildeo mais antigos como a tv o raacutedio e o impresso em que a lexia eacute determinante de A para

B o digital aparece fazendo com que esse modelo ldquocaia por terrardquo Conforme Leacutevy (1993) esse

novo formato vem nos dizer que na natildeoshylinearidade ou hipertextualidade natildeo existe um centro uacutenico

e fixo Para ele afim de preservar as possibilidades de vaacuterias interpretaccedilotildees do hipertexto propotildeem

caracterizaacuteshylo atraveacutes de seis princiacutepios abstratos princiacutepio de metarmofose8 princiacutepio de

heterogeneidade9 princiacutepio de multiplicidade e de encaixe das escalas10 princiacutepio de

exterioridade11 princiacutepio de topologia12 e princiacutepio de mobilidade dos centros13

Segundo Mielniczuk (2005) ao citar o trabalho14 de Landow (1997) em seu artigo aponta

que ele descreve sobre a hipertextualidade e discorre sobre as lexias apontando as seguintes

possibilidades

bull Ligaccedilotildees entre lexias

shy Lexia para lexia unidirecional

shy Lexia para lexia bidirecional

bull Ligaccedilotildees entre trechos de textos dentro de lexias

7 Existem vaacuterios tipos de signos mas natildeo eacute o caso de discriminaacuteshylos neste texto8 A rede hipertextual estaacute em constante construccedilatildeo e renegociaccedilatildeo9 Os noacutes e as conexotildees de uma rede hipertextual satildeo heterogecircneos Na memoacuteria seratildeo encontradas imagens sons

palavras diversas sensaccedilotildees modelos etc10 O hipertexto se organiza em um modo ldquofractalrdquo ou seja qualquer noacute ou conexatildeo quando analisado pode revelarshyse

como sendo composto por toda uma rede e assim por diante indefinidamente ao longo da escala dos graus de precisatildeo

11 A rede natildeo possui unidade orgacircnica nem motor interno Seu crescimento e sua diminuiccedilatildeo sua composiccedilatildeo e sua recomposiccedilatildeo permanente dependem de um exterior indeterminado adiccedilatildeo de novos elementos conexotildees com outras redes excitaccedilatildeo de elementos terminais etc

12 Nos hipertextos tudo funciona por proximidade por vizinhanccedila Neles o curso dos acontecimentos eacute uma questatildeo de topologia de caminhos

13 A rede natildeo tem centro ou melhor possui permanentemente diversos centros que satildeo como pontas luminosas perpetuamente moacuteveis

14 LANDOW George Hypertext 2 the convergence of contemporary critical theory and technology Baltimore The Johns Hopkins 1997

shy Trecho de texto (palavra ou frase) para lexia

shy Trecho de texto para outro trecho de texto em outra lexia

shy Um trecho de texto para muitos outros trechos em lexias distintas

shy Vaacuterios trechos de textos em lexias distintas remetem para um uacutenico trecho em uma

mesma lexia

bull Links explicaacuteveis

Enfim escolhi a natildeoshylinearidade ou hipertextualidade como um dos criteacuterios para a

avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional eou educacional digital porque considero que se deve

realmente levar em consideraccedilatildeo de que haacute uma ligaccedilatildeo entre lexias e que essas acontecem de

maneira corrente fazendo com que os blocos de textos ficam interligados entre si de modo que as

ligaccedilotildees entre as lexias sejam de matildeo dupla ou seja eacute viaacutevel ir da lexia A para a B assim como da

lexia B para a A O modelo linear que foi adotado pela Teoria Hipodeacutermica15 ldquocaiu por terrardquo

4 shy HIPERMIacuteDIA

Entendeshyse que multimiacutedia segundo Leacutevy (1993) deveria chamar unimiacutedia multimodal

porque nem sempre engloba aacuteudio e viacutedeo e te da a opccedilatildeo de navegaccedilatildeo Quando haacute essa junccedilatildeo

fazendo com que se possa escolher o que realmente se quer naquele momento seria um preacuteshyconceito

de hipermiacutedia ou multimidialidade O seu principal objetivo eacute o de fazer com que seja

disponibilizado pelo suporte essas alternativas pensandoshyse na interatividade atraveacutes da sinergia de

imagem texto e som

Segundo Santaella16 (2003) o primeiro sistema hipermiacutedia foi descrito por Bush que foi

chamado de memex Para ele as formas de armazenamento de informaccedilotildees eram arbitraacuterios

enquanto a memoacuteria humana operava por associaccedilotildees Sendo assim criou um dispositivo em que as

pessoas arquivassem tudo livros discos atraveacutes de um mecanismo que poderia ser consultado com

flexibilidade e velocidade Com a evoluccedilatildeo da ideacuteia nos anos 70 Theodor Nelson17 descreveu o

termo hipertexto e foi mais longe Expandiu para a hipermiacutedia como uma nova forma de miacutedia

Nesse o computador tem o poder de arquivar recuperar e distribuir informaccedilotildees na forma de figura

graacutefica texto animaccedilatildeo aacuteudio viacutedeo e outros que poderiam surgir

Para ela existem trecircs fatores para que se defina hipermiacutedia na sua potencialidade

15 Uma das principais teorias da comunicaccedilatildeo nos estudos dos mass media 16 Professora da PUCshySP com doutoramento em Teoria Literaacuteria na PUCshySP em 1973 e LivreshyDocecircncia em Ciecircncias

da Comunicaccedilatildeo na ECAUSP em 1993 17 Filoacutesofo e socioacutelogo que se tornou pioneiro da tecnologia da informaccedilatildeo ao criar os termos hipertexto e hipermiacutedia

ldquo() o primeiro fator de definiccedilatildeo da hipermiacutedia como rede estaacute na hibridizaccedilatildeo de linguagens processos siacutegnicos coacutedigos miacutedias que ela aciona e consequumlentemente na mistura de sentidos receptores na sensorialidade global sinestesia reverberante que ela eacute capaz de produzir na medida mesma em que o receptor ou leitor imersivo interage com ela cooperando na sua realizaccedilatildeo () o segundo estaacute na sua capacidade de armazenar informaccedilotildees que se fragmentam em uma multiplicidade de partes dispostas em uma estrutura reticular () para que a imersatildeo compreensiva se decirc a hipermiacutedia prevecirc a criaccedilatildeo de roteiros e programas que sejam capazes de guiar o receptor no seu processo de navegaccedilatildeordquo (SANTAELLA 2003 p 95)

Baseandoshyse nesses fatores escolhi a hipermiacutedia como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de

um produto comunicacional eou educacional digital por trabalhar esse lado de que tudo ldquodeve de

estar em perfeita sintoniardquo Para que possa haver uma interatividade em sua total imersatildeo eacute preciso

que a hipermiacutedia faccedila parte nesse contexto Sendo assim eacute fundamental que haja uma sinergia

desde a parte graacutefica ateacute o aacuteudio o viacutedeo e o texto para que o objetivo determinado para tal produto

comunicacional digital seja alcanccedilado

5 shy PERSONALIZACcedilAtildeO

Deveshyse pensar tambeacutem em personalizaccedilatildeo no que diz respeito a um produto comunicacional

digital pois ela eacute o comeccedilo dos canais de informaccedilatildeo e entretenimento individualmente criados

Cada qual deve de ser projetado para que se determine um puacuteblicoshyalvo Segundo Spencer18 (1997) eacute

preciso preocuparshyse tambeacutem com a psicologia dos visitantes

ldquo() quais satildeo os interesses dessa pessoa Que tipo de entretenimento a atrai Que estilo de vida a leva () Eacute esse perfil que iraacute determinar o conteuacutedo especiacutefico apropriado agraves necessidades desejos de predileccedilotildees do visitanterdquo (SPENCER 1997 p 243)

Para ele apoacutes esse breefing eacute necessaacuterio que seja trabalhado trecircs niacuteveis de personalizaccedilatildeo

na criaccedilatildeo de um produto digital

bull O primeiro seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo do visitante em que ele seleciona o

que quer ou natildeo quer ver Sendo assim o site mostraraacute apenas os tipos de informaccedilotildees

que foram selecionados

bull O segundo seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo impliacutecita do visitante Nesse o site

faz suposiccedilotildees sobre os interesses e necessidades dos visitantes com base em perguntas

18 Jeanne McKirchyshySpencer foi um dos autores do livro Interatividade na Web editora Berkeley 1997

mais gerais

bull O terceiro seria no conteuacutedo baseado na conduta do visitante Ele eacute elaborado a partir

dos dois niacuteveis acima em que se monta um banco de dados individual Nele os

visitantes natildeo sabem que cada movimento estaacute sendo registrado

Baseandoshyse nesses niacuteveis percebeshyse que o primeiro niacutevel eacute tudo aquilo que jaacute conhecemos

o segundo eacute tudo aquilo que sabemos mas natildeo conhecemos e o terceiro eacute tudo o que natildeo sabemos

que natildeo conhecemos Para o autor esse eacute o mais promissor pois a web estaacute muito distante dessa

personalizaccedilatildeo

Enfim escolhi a personalizaccedilatildeo como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital por dar uma atenccedilatildeo maior na psicologia dos visitantes

Estou de acordo com Spencer no que diz respeito agrave personalizaccedilatildeo pois eacute importante sim que haja

distribuiccedilatildeo das informaccedilotildees sob medida para as necessidades individuais Considero tambeacutem

necessaacuterio que se inicie um diaacutelogo com o cliente compreendendo assim suas necessidades e seus

comportamentos estabelecendo assim um relacionamento duradouro

6 shy MEMOacuteRIA

Quando Martinez (2000) relata que ao pensar em usabilidade eacute preciso tambeacutem que se pense

nos tamanhos dos arquivos na largura da banda e como isso influencia na velocidade de

transmissatildeo natildeo estaacute errada A memoacuteria do computador do visitante e a maneira que o suporte vai

disponibilizar o produto comunicacional eou educacional digital vai influenciar nesse contexto

Segundo Mielniczuk (2005) eacute necessaacuterio que se pense na expansatildeo da base instalada no

aumento do nuacutemero de usuaacuterios na evoluccedilatildeo teacutecnica para que haja mais investimento no setor

ldquo() a um estaacutegio mais avanccedilado de toda infrashyestrutura teacutecnica relativa agraves redes telemaacuteticas bem como corresponde a um momento de expansatildeo da base instalada e ao aumento do nuacutemero de usuaacuterios Houve aleacutem uma evoluccedilatildeo teacutecnica que permite a transmissatildeo mais raacutepida de sons e imagens o crescimento do nuacutemero de usuaacuterios o que justifica investimentos no setorrdquo (MIELNICZUK 2005 p1)

Nicholas Negroponte19 (1995) faz um estudo mais detalhado e conceitual nesse cenaacuterio

abordando a largura de banda os bits e o modem

Escolhi a memoacuteria como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional e

ou educacional digital porque os estudos relacionados agrave transmissatildeo de dados digitais e nos

19 Professor de Tecnologia da Miacutedia no MIT (Massachusetts Institute of Technology)

tamanhos dos arquivos estatildeo diretamente ligados no que se diz respeito agrave memoacuteria tanto do visitante

quanto do suporte Sendo assim se faz necessaacuterio uma pesquisa e um estudo mais complexo dos

desenvolvedores para que supostamente todas as maacutequinas suportem tanto os softwares tradicionais

quanto os desenvolvidos para a web

CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Existem vaacuterios outros criteacuterios relevantes que tambeacutem podem ser estudados para a avaliaccedilatildeo

de um produto comunicacional eou educacional digital que natildeo foram trabalhados nesse texto

como a atualizaccedilatildeo contiacutenua Nos criteacuterios que considerei como fundamentais percebi que esse

estudo eacute complexo pois tudo deve de levar em consideraccedilatildeo agrave tecnologia digital atual e de como a

sociedade vai reagir a isso Haacute discussotildees cientiacuteficas que vatildeo aleacutem da interface graacutefica e de como

isso seraacute disponibilizado A personalizaccedilatildeo por exemplo nos levam a um estudo mais

antropoloacutegico do que tecnoloacutegico no estudar relaccedilatildeo homem (visitante) com o digital (web)

Eacute importante tambeacutem que se leve em consideraccedilatildeo que eacute necessaacuterio que haja uma sinergia

nesses criteacuterios para que o produto comunicacional eou educacional digital consiga atingir o

objetivo proposto na sua potencialidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

BAIRON Seacutergio Multimiacutedia Satildeo Paulo Ed Global 1995

BUTTERICK Szeto SPENCER Mckirchy e outros Interatividade na web Satildeo Paulo Ed

Berkeley 1997

LEacuteVY Pierre As tecnologias da inteligecircncia Satildeo Paulo Ed 34 1993

MARTINEZ Maria Laura Usabilidade no design graacutefico de web sites in

httpwwwlsiuspbr~martinezworks_artigosmartinez00apdf Acesso em 22042008

MIELNICZUK Luciana O link como recurso da narrativa jornaliacutestica hipertextual Trabalho

apresentado ao NP 02 ndash Jornalismo do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciecircncias da Computaccedilatildeo

2005

NEGROPONTE Nicholas A vida digital Satildeo Paulo Ed SCHWARCZ 1995

ROMANI Roberto Usabilidade na web in wwwrevistawcombrindexphp

cat_id=25amppag_id=311ampsecao=exemplosampacao=download Acesso em 22042008

SANTAELLA Lucia Culturas e artes do poacutesshyhumano Satildeo Paulo Ed Paulus 2003

Eu Ulisses Valadares Moreira da Silva autorizo para publicaccedilatildeo minha obraartigo (em anexo) no

Portal Domiacutenio Puacuteblico

lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtltimg alt=Creative Commons License style=bordershywidth0 src=httpicreativecommonsorglby20cl88x31png gtltagtltbr gtEsta obra estamp225 licenciada sob uma lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtLicenamp231a Creative Commonsltagt

Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )

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Ele nos remete a outra realidade ao se pensar em interatividade O que eacute interativo hoje

amanhatilde pode natildeo ser mais Eacute preciso trabalhar esse lado lembrandoshyse do hipertexto dos bancos de

dados e das ferramentas de publicaccedilatildeo

Enfim escolhi interatividade como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital pois esse visa em mediar uma relaccedilatildeo entre os usuaacuterios e

a informaccedilatildeo Relaccedilatildeo essa que utilize dos recursos mais avanccedilados sendo esses atualizados para

que natildeo perca sua condiccedilatildeo de interface e passe a natildeo possibilitar mais nenhuma interaccedilatildeo entre

eles

2 shy USABILIDADE

Segundo Roberto Romani5 em seu artigo ldquoUsabilidade na Webrdquo a usabilidade refereshyse ao

grau com que o usuaacuterio consegue realizar uma tarefa Para que isso ocorra eacute necessaacuterio haver uma

funcionalidade correta eficiecircncia de uso facilidade de aprendizagem facilidade de relembrar

toleracircncia a erros do usuaacuterio e satisfaccedilatildeo subjetiva

No design dos produtos tradicionais o usuaacuterio paga primeiro e experimenta a usabilidade

depois Jaacute na web o usuaacuterio usa primeiro a usabilidade para depois pagaacuteshyla Eacute preciso que nesse

design o webdesigner saiba que ele natildeo pode ser meramente decorativo pois tem tambeacutem que

agregar informaccedilotildees Eacute fundamental que ao se pensar em design na web a quantidade natildeo seja

sinocircnimo de qualidade

Romani relata tambeacutem que a usabilidade deve de obedecer sete regras baacutesicas

bull Clareza na arquitetura da informaccedilatildeo Eacute essencial que o usuaacuterio consiga discernir o que eacute

prioritaacuterio e o que eacute secundaacuterio no site bom arranjo da informaccedilatildeo usuaacuterios sempre teratildeo

dificuldades em encontrar o que procuram portanto devem ser ajudados prover um senso de

como a informaccedilatildeo estaacute estruturada e localizada

bull Facilidade de navegaccedilatildeo O usuaacuterio deveria conseguir acessar a informaccedilatildeo desejada no

maacuteximo em trecircs cliques

bull Simplicidade Quem navega quer encontrar o mais rapidamente possiacutevel o objetivo da busca

a pirotecnia deve ser evitada dando ao usuaacuterio paz e tranquumlilidade para que possa analisar a

informaccedilatildeo

bull Relevacircncia do conteuacutedo Sempre que questionados sobre sites usuaacuterios se referem a

qualidade e relevacircncia do conteuacutedo um bom texto para essa miacutedia o mais conciso e

5 Professor da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas)

objetivo possiacutevel natildeo promocional ou publicitaacuterio leitores online imprimem textos

bull Manter a consistecircncia Quando as coisas acontecem sempre do mesmo jeito os usuaacuterios natildeo

precisam se preocupar a respeito do que iraacute acontecer um website deve ser gerenciado como

um projeto uacutenico de interface com o usuaacuterio

bull Tempo suportaacutevel Tempo de carga das paacuteginas deve ser curto 10 segundos eacute o maacuteximo de

tempo antes que as pessoas percam o interesse

bull Foco nos usuaacuterios lsquosair do caminhorsquo (para que o usuaacuterio possa fazer o que quer da maneira

mais raacutepida possiacutevel)

O artigo ldquoUsabilidade no design graacutefico de web sitesrdquo de Maria Laura Martinez6(2000) nos

remete a outra analogia com o termo usabilidade Segundo ela a aplicaccedilatildeo de usabilidade na web eacute

bastante recente e apresenta caracteriacutesticas complexas e proacuteprias

ldquo() a usabilidade aplicada a web trouxe novos questionamentos e a sua importacircncia vem crescendo Uma interface graacutefica na web pobre em usabilidade pode custar muito mais caro do que se mal feita em software tradicionalrdquo (MARTINEZ 2000 p 1)

Sendo assim percebeshyse que existe uma diferenccedila em usabilidade nos softwares tradicionais

e nos desenvolvidos para a web O digital eacute constituiacutedo de caracteriacutesticas particulares que deve ser

evoluiacutedo em uma linguagem mais recente para que possa ser usada como uma nova miacutedia com todo

seu potencial Segundo ela eacute preciso tambeacutem que ao pensar em usabilidade se pense tambeacutem nos

tamanhos dos arquivos e na largura da banda e como isso influencia na velocidade de transmissatildeo

ldquo() a usabilidade na web eacute um campo em plena expansatildeo devendo

reservar muitas novidades para o futuro proacuteximordquo (MARTINEZ

2000 p 10)

Escolhi usabilidade como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional

eou educacional digital pois ao pensar em usabilidade percebi que eacute fundamental que o produto

digital tenha uma identidade consistente que conduza as pessoas agrave informaccedilatildeo com o miacutenimo de

cliques possiacuteveis Eacute preciso tambeacutem fazer um estudo mais detalhado sobre usabilidade pois a sua

utilizaccedilatildeo na web eacute bem mais complexa do que nos softwares tradicionais por causa da evoluccedilatildeo

tecnoloacutegica digital

6 Professora de Jornalismo e Editoraccedilatildeo da USP (Universidade de Satildeo Paulo)

3 ndash NAtildeOshyLINEARIDADE (HIPERTEXTUALIDADE)

ldquo() No entanto apesar de a tecnologia da escrita enfatizar tais caminhos semacircnticos sabemos que a compreensatildeo nunca manifestoushyse desta forma Ao lermos um texto impresso apesar de sua linearidade produzimos uma rede de imagens nos dispersamos interrompemos voltamosrdquo (BAIRON 1995 p 80)

Seacutergio Bairon que tambeacutem estudou Pierre Leacutevy direciona a hipertextualidade para o lado

semioacutetico em que Charles Sanders Peirce e Ferdinand de Saussure estudam os signos7 Mesmo que

vaacuterios pensadores tratam a miacutedia tradicional como natildeoshylinear Bairon discorda dizendo que quando

uma ldquocoisardquo nos remete a outra ldquocoisardquo existe sim uma forma de hipertextualidade

Ao se pensar em uma estrutura linear que era o modelo utilizado pelos meios de

comunicaccedilatildeo mais antigos como a tv o raacutedio e o impresso em que a lexia eacute determinante de A para

B o digital aparece fazendo com que esse modelo ldquocaia por terrardquo Conforme Leacutevy (1993) esse

novo formato vem nos dizer que na natildeoshylinearidade ou hipertextualidade natildeo existe um centro uacutenico

e fixo Para ele afim de preservar as possibilidades de vaacuterias interpretaccedilotildees do hipertexto propotildeem

caracterizaacuteshylo atraveacutes de seis princiacutepios abstratos princiacutepio de metarmofose8 princiacutepio de

heterogeneidade9 princiacutepio de multiplicidade e de encaixe das escalas10 princiacutepio de

exterioridade11 princiacutepio de topologia12 e princiacutepio de mobilidade dos centros13

Segundo Mielniczuk (2005) ao citar o trabalho14 de Landow (1997) em seu artigo aponta

que ele descreve sobre a hipertextualidade e discorre sobre as lexias apontando as seguintes

possibilidades

bull Ligaccedilotildees entre lexias

shy Lexia para lexia unidirecional

shy Lexia para lexia bidirecional

bull Ligaccedilotildees entre trechos de textos dentro de lexias

7 Existem vaacuterios tipos de signos mas natildeo eacute o caso de discriminaacuteshylos neste texto8 A rede hipertextual estaacute em constante construccedilatildeo e renegociaccedilatildeo9 Os noacutes e as conexotildees de uma rede hipertextual satildeo heterogecircneos Na memoacuteria seratildeo encontradas imagens sons

palavras diversas sensaccedilotildees modelos etc10 O hipertexto se organiza em um modo ldquofractalrdquo ou seja qualquer noacute ou conexatildeo quando analisado pode revelarshyse

como sendo composto por toda uma rede e assim por diante indefinidamente ao longo da escala dos graus de precisatildeo

11 A rede natildeo possui unidade orgacircnica nem motor interno Seu crescimento e sua diminuiccedilatildeo sua composiccedilatildeo e sua recomposiccedilatildeo permanente dependem de um exterior indeterminado adiccedilatildeo de novos elementos conexotildees com outras redes excitaccedilatildeo de elementos terminais etc

12 Nos hipertextos tudo funciona por proximidade por vizinhanccedila Neles o curso dos acontecimentos eacute uma questatildeo de topologia de caminhos

13 A rede natildeo tem centro ou melhor possui permanentemente diversos centros que satildeo como pontas luminosas perpetuamente moacuteveis

14 LANDOW George Hypertext 2 the convergence of contemporary critical theory and technology Baltimore The Johns Hopkins 1997

shy Trecho de texto (palavra ou frase) para lexia

shy Trecho de texto para outro trecho de texto em outra lexia

shy Um trecho de texto para muitos outros trechos em lexias distintas

shy Vaacuterios trechos de textos em lexias distintas remetem para um uacutenico trecho em uma

mesma lexia

bull Links explicaacuteveis

Enfim escolhi a natildeoshylinearidade ou hipertextualidade como um dos criteacuterios para a

avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional eou educacional digital porque considero que se deve

realmente levar em consideraccedilatildeo de que haacute uma ligaccedilatildeo entre lexias e que essas acontecem de

maneira corrente fazendo com que os blocos de textos ficam interligados entre si de modo que as

ligaccedilotildees entre as lexias sejam de matildeo dupla ou seja eacute viaacutevel ir da lexia A para a B assim como da

lexia B para a A O modelo linear que foi adotado pela Teoria Hipodeacutermica15 ldquocaiu por terrardquo

4 shy HIPERMIacuteDIA

Entendeshyse que multimiacutedia segundo Leacutevy (1993) deveria chamar unimiacutedia multimodal

porque nem sempre engloba aacuteudio e viacutedeo e te da a opccedilatildeo de navegaccedilatildeo Quando haacute essa junccedilatildeo

fazendo com que se possa escolher o que realmente se quer naquele momento seria um preacuteshyconceito

de hipermiacutedia ou multimidialidade O seu principal objetivo eacute o de fazer com que seja

disponibilizado pelo suporte essas alternativas pensandoshyse na interatividade atraveacutes da sinergia de

imagem texto e som

Segundo Santaella16 (2003) o primeiro sistema hipermiacutedia foi descrito por Bush que foi

chamado de memex Para ele as formas de armazenamento de informaccedilotildees eram arbitraacuterios

enquanto a memoacuteria humana operava por associaccedilotildees Sendo assim criou um dispositivo em que as

pessoas arquivassem tudo livros discos atraveacutes de um mecanismo que poderia ser consultado com

flexibilidade e velocidade Com a evoluccedilatildeo da ideacuteia nos anos 70 Theodor Nelson17 descreveu o

termo hipertexto e foi mais longe Expandiu para a hipermiacutedia como uma nova forma de miacutedia

Nesse o computador tem o poder de arquivar recuperar e distribuir informaccedilotildees na forma de figura

graacutefica texto animaccedilatildeo aacuteudio viacutedeo e outros que poderiam surgir

Para ela existem trecircs fatores para que se defina hipermiacutedia na sua potencialidade

15 Uma das principais teorias da comunicaccedilatildeo nos estudos dos mass media 16 Professora da PUCshySP com doutoramento em Teoria Literaacuteria na PUCshySP em 1973 e LivreshyDocecircncia em Ciecircncias

da Comunicaccedilatildeo na ECAUSP em 1993 17 Filoacutesofo e socioacutelogo que se tornou pioneiro da tecnologia da informaccedilatildeo ao criar os termos hipertexto e hipermiacutedia

ldquo() o primeiro fator de definiccedilatildeo da hipermiacutedia como rede estaacute na hibridizaccedilatildeo de linguagens processos siacutegnicos coacutedigos miacutedias que ela aciona e consequumlentemente na mistura de sentidos receptores na sensorialidade global sinestesia reverberante que ela eacute capaz de produzir na medida mesma em que o receptor ou leitor imersivo interage com ela cooperando na sua realizaccedilatildeo () o segundo estaacute na sua capacidade de armazenar informaccedilotildees que se fragmentam em uma multiplicidade de partes dispostas em uma estrutura reticular () para que a imersatildeo compreensiva se decirc a hipermiacutedia prevecirc a criaccedilatildeo de roteiros e programas que sejam capazes de guiar o receptor no seu processo de navegaccedilatildeordquo (SANTAELLA 2003 p 95)

Baseandoshyse nesses fatores escolhi a hipermiacutedia como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de

um produto comunicacional eou educacional digital por trabalhar esse lado de que tudo ldquodeve de

estar em perfeita sintoniardquo Para que possa haver uma interatividade em sua total imersatildeo eacute preciso

que a hipermiacutedia faccedila parte nesse contexto Sendo assim eacute fundamental que haja uma sinergia

desde a parte graacutefica ateacute o aacuteudio o viacutedeo e o texto para que o objetivo determinado para tal produto

comunicacional digital seja alcanccedilado

5 shy PERSONALIZACcedilAtildeO

Deveshyse pensar tambeacutem em personalizaccedilatildeo no que diz respeito a um produto comunicacional

digital pois ela eacute o comeccedilo dos canais de informaccedilatildeo e entretenimento individualmente criados

Cada qual deve de ser projetado para que se determine um puacuteblicoshyalvo Segundo Spencer18 (1997) eacute

preciso preocuparshyse tambeacutem com a psicologia dos visitantes

ldquo() quais satildeo os interesses dessa pessoa Que tipo de entretenimento a atrai Que estilo de vida a leva () Eacute esse perfil que iraacute determinar o conteuacutedo especiacutefico apropriado agraves necessidades desejos de predileccedilotildees do visitanterdquo (SPENCER 1997 p 243)

Para ele apoacutes esse breefing eacute necessaacuterio que seja trabalhado trecircs niacuteveis de personalizaccedilatildeo

na criaccedilatildeo de um produto digital

bull O primeiro seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo do visitante em que ele seleciona o

que quer ou natildeo quer ver Sendo assim o site mostraraacute apenas os tipos de informaccedilotildees

que foram selecionados

bull O segundo seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo impliacutecita do visitante Nesse o site

faz suposiccedilotildees sobre os interesses e necessidades dos visitantes com base em perguntas

18 Jeanne McKirchyshySpencer foi um dos autores do livro Interatividade na Web editora Berkeley 1997

mais gerais

bull O terceiro seria no conteuacutedo baseado na conduta do visitante Ele eacute elaborado a partir

dos dois niacuteveis acima em que se monta um banco de dados individual Nele os

visitantes natildeo sabem que cada movimento estaacute sendo registrado

Baseandoshyse nesses niacuteveis percebeshyse que o primeiro niacutevel eacute tudo aquilo que jaacute conhecemos

o segundo eacute tudo aquilo que sabemos mas natildeo conhecemos e o terceiro eacute tudo o que natildeo sabemos

que natildeo conhecemos Para o autor esse eacute o mais promissor pois a web estaacute muito distante dessa

personalizaccedilatildeo

Enfim escolhi a personalizaccedilatildeo como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital por dar uma atenccedilatildeo maior na psicologia dos visitantes

Estou de acordo com Spencer no que diz respeito agrave personalizaccedilatildeo pois eacute importante sim que haja

distribuiccedilatildeo das informaccedilotildees sob medida para as necessidades individuais Considero tambeacutem

necessaacuterio que se inicie um diaacutelogo com o cliente compreendendo assim suas necessidades e seus

comportamentos estabelecendo assim um relacionamento duradouro

6 shy MEMOacuteRIA

Quando Martinez (2000) relata que ao pensar em usabilidade eacute preciso tambeacutem que se pense

nos tamanhos dos arquivos na largura da banda e como isso influencia na velocidade de

transmissatildeo natildeo estaacute errada A memoacuteria do computador do visitante e a maneira que o suporte vai

disponibilizar o produto comunicacional eou educacional digital vai influenciar nesse contexto

Segundo Mielniczuk (2005) eacute necessaacuterio que se pense na expansatildeo da base instalada no

aumento do nuacutemero de usuaacuterios na evoluccedilatildeo teacutecnica para que haja mais investimento no setor

ldquo() a um estaacutegio mais avanccedilado de toda infrashyestrutura teacutecnica relativa agraves redes telemaacuteticas bem como corresponde a um momento de expansatildeo da base instalada e ao aumento do nuacutemero de usuaacuterios Houve aleacutem uma evoluccedilatildeo teacutecnica que permite a transmissatildeo mais raacutepida de sons e imagens o crescimento do nuacutemero de usuaacuterios o que justifica investimentos no setorrdquo (MIELNICZUK 2005 p1)

Nicholas Negroponte19 (1995) faz um estudo mais detalhado e conceitual nesse cenaacuterio

abordando a largura de banda os bits e o modem

Escolhi a memoacuteria como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional e

ou educacional digital porque os estudos relacionados agrave transmissatildeo de dados digitais e nos

19 Professor de Tecnologia da Miacutedia no MIT (Massachusetts Institute of Technology)

tamanhos dos arquivos estatildeo diretamente ligados no que se diz respeito agrave memoacuteria tanto do visitante

quanto do suporte Sendo assim se faz necessaacuterio uma pesquisa e um estudo mais complexo dos

desenvolvedores para que supostamente todas as maacutequinas suportem tanto os softwares tradicionais

quanto os desenvolvidos para a web

CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Existem vaacuterios outros criteacuterios relevantes que tambeacutem podem ser estudados para a avaliaccedilatildeo

de um produto comunicacional eou educacional digital que natildeo foram trabalhados nesse texto

como a atualizaccedilatildeo contiacutenua Nos criteacuterios que considerei como fundamentais percebi que esse

estudo eacute complexo pois tudo deve de levar em consideraccedilatildeo agrave tecnologia digital atual e de como a

sociedade vai reagir a isso Haacute discussotildees cientiacuteficas que vatildeo aleacutem da interface graacutefica e de como

isso seraacute disponibilizado A personalizaccedilatildeo por exemplo nos levam a um estudo mais

antropoloacutegico do que tecnoloacutegico no estudar relaccedilatildeo homem (visitante) com o digital (web)

Eacute importante tambeacutem que se leve em consideraccedilatildeo que eacute necessaacuterio que haja uma sinergia

nesses criteacuterios para que o produto comunicacional eou educacional digital consiga atingir o

objetivo proposto na sua potencialidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

BAIRON Seacutergio Multimiacutedia Satildeo Paulo Ed Global 1995

BUTTERICK Szeto SPENCER Mckirchy e outros Interatividade na web Satildeo Paulo Ed

Berkeley 1997

LEacuteVY Pierre As tecnologias da inteligecircncia Satildeo Paulo Ed 34 1993

MARTINEZ Maria Laura Usabilidade no design graacutefico de web sites in

httpwwwlsiuspbr~martinezworks_artigosmartinez00apdf Acesso em 22042008

MIELNICZUK Luciana O link como recurso da narrativa jornaliacutestica hipertextual Trabalho

apresentado ao NP 02 ndash Jornalismo do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciecircncias da Computaccedilatildeo

2005

NEGROPONTE Nicholas A vida digital Satildeo Paulo Ed SCHWARCZ 1995

ROMANI Roberto Usabilidade na web in wwwrevistawcombrindexphp

cat_id=25amppag_id=311ampsecao=exemplosampacao=download Acesso em 22042008

SANTAELLA Lucia Culturas e artes do poacutesshyhumano Satildeo Paulo Ed Paulus 2003

Eu Ulisses Valadares Moreira da Silva autorizo para publicaccedilatildeo minha obraartigo (em anexo) no

Portal Domiacutenio Puacuteblico

lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtltimg alt=Creative Commons License style=bordershywidth0 src=httpicreativecommonsorglby20cl88x31png gtltagtltbr gtEsta obra estamp225 licenciada sob uma lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtLicenamp231a Creative Commonsltagt

Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )

Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas

Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo

objetivo possiacutevel natildeo promocional ou publicitaacuterio leitores online imprimem textos

bull Manter a consistecircncia Quando as coisas acontecem sempre do mesmo jeito os usuaacuterios natildeo

precisam se preocupar a respeito do que iraacute acontecer um website deve ser gerenciado como

um projeto uacutenico de interface com o usuaacuterio

bull Tempo suportaacutevel Tempo de carga das paacuteginas deve ser curto 10 segundos eacute o maacuteximo de

tempo antes que as pessoas percam o interesse

bull Foco nos usuaacuterios lsquosair do caminhorsquo (para que o usuaacuterio possa fazer o que quer da maneira

mais raacutepida possiacutevel)

O artigo ldquoUsabilidade no design graacutefico de web sitesrdquo de Maria Laura Martinez6(2000) nos

remete a outra analogia com o termo usabilidade Segundo ela a aplicaccedilatildeo de usabilidade na web eacute

bastante recente e apresenta caracteriacutesticas complexas e proacuteprias

ldquo() a usabilidade aplicada a web trouxe novos questionamentos e a sua importacircncia vem crescendo Uma interface graacutefica na web pobre em usabilidade pode custar muito mais caro do que se mal feita em software tradicionalrdquo (MARTINEZ 2000 p 1)

Sendo assim percebeshyse que existe uma diferenccedila em usabilidade nos softwares tradicionais

e nos desenvolvidos para a web O digital eacute constituiacutedo de caracteriacutesticas particulares que deve ser

evoluiacutedo em uma linguagem mais recente para que possa ser usada como uma nova miacutedia com todo

seu potencial Segundo ela eacute preciso tambeacutem que ao pensar em usabilidade se pense tambeacutem nos

tamanhos dos arquivos e na largura da banda e como isso influencia na velocidade de transmissatildeo

ldquo() a usabilidade na web eacute um campo em plena expansatildeo devendo

reservar muitas novidades para o futuro proacuteximordquo (MARTINEZ

2000 p 10)

Escolhi usabilidade como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional

eou educacional digital pois ao pensar em usabilidade percebi que eacute fundamental que o produto

digital tenha uma identidade consistente que conduza as pessoas agrave informaccedilatildeo com o miacutenimo de

cliques possiacuteveis Eacute preciso tambeacutem fazer um estudo mais detalhado sobre usabilidade pois a sua

utilizaccedilatildeo na web eacute bem mais complexa do que nos softwares tradicionais por causa da evoluccedilatildeo

tecnoloacutegica digital

6 Professora de Jornalismo e Editoraccedilatildeo da USP (Universidade de Satildeo Paulo)

3 ndash NAtildeOshyLINEARIDADE (HIPERTEXTUALIDADE)

ldquo() No entanto apesar de a tecnologia da escrita enfatizar tais caminhos semacircnticos sabemos que a compreensatildeo nunca manifestoushyse desta forma Ao lermos um texto impresso apesar de sua linearidade produzimos uma rede de imagens nos dispersamos interrompemos voltamosrdquo (BAIRON 1995 p 80)

Seacutergio Bairon que tambeacutem estudou Pierre Leacutevy direciona a hipertextualidade para o lado

semioacutetico em que Charles Sanders Peirce e Ferdinand de Saussure estudam os signos7 Mesmo que

vaacuterios pensadores tratam a miacutedia tradicional como natildeoshylinear Bairon discorda dizendo que quando

uma ldquocoisardquo nos remete a outra ldquocoisardquo existe sim uma forma de hipertextualidade

Ao se pensar em uma estrutura linear que era o modelo utilizado pelos meios de

comunicaccedilatildeo mais antigos como a tv o raacutedio e o impresso em que a lexia eacute determinante de A para

B o digital aparece fazendo com que esse modelo ldquocaia por terrardquo Conforme Leacutevy (1993) esse

novo formato vem nos dizer que na natildeoshylinearidade ou hipertextualidade natildeo existe um centro uacutenico

e fixo Para ele afim de preservar as possibilidades de vaacuterias interpretaccedilotildees do hipertexto propotildeem

caracterizaacuteshylo atraveacutes de seis princiacutepios abstratos princiacutepio de metarmofose8 princiacutepio de

heterogeneidade9 princiacutepio de multiplicidade e de encaixe das escalas10 princiacutepio de

exterioridade11 princiacutepio de topologia12 e princiacutepio de mobilidade dos centros13

Segundo Mielniczuk (2005) ao citar o trabalho14 de Landow (1997) em seu artigo aponta

que ele descreve sobre a hipertextualidade e discorre sobre as lexias apontando as seguintes

possibilidades

bull Ligaccedilotildees entre lexias

shy Lexia para lexia unidirecional

shy Lexia para lexia bidirecional

bull Ligaccedilotildees entre trechos de textos dentro de lexias

7 Existem vaacuterios tipos de signos mas natildeo eacute o caso de discriminaacuteshylos neste texto8 A rede hipertextual estaacute em constante construccedilatildeo e renegociaccedilatildeo9 Os noacutes e as conexotildees de uma rede hipertextual satildeo heterogecircneos Na memoacuteria seratildeo encontradas imagens sons

palavras diversas sensaccedilotildees modelos etc10 O hipertexto se organiza em um modo ldquofractalrdquo ou seja qualquer noacute ou conexatildeo quando analisado pode revelarshyse

como sendo composto por toda uma rede e assim por diante indefinidamente ao longo da escala dos graus de precisatildeo

11 A rede natildeo possui unidade orgacircnica nem motor interno Seu crescimento e sua diminuiccedilatildeo sua composiccedilatildeo e sua recomposiccedilatildeo permanente dependem de um exterior indeterminado adiccedilatildeo de novos elementos conexotildees com outras redes excitaccedilatildeo de elementos terminais etc

12 Nos hipertextos tudo funciona por proximidade por vizinhanccedila Neles o curso dos acontecimentos eacute uma questatildeo de topologia de caminhos

13 A rede natildeo tem centro ou melhor possui permanentemente diversos centros que satildeo como pontas luminosas perpetuamente moacuteveis

14 LANDOW George Hypertext 2 the convergence of contemporary critical theory and technology Baltimore The Johns Hopkins 1997

shy Trecho de texto (palavra ou frase) para lexia

shy Trecho de texto para outro trecho de texto em outra lexia

shy Um trecho de texto para muitos outros trechos em lexias distintas

shy Vaacuterios trechos de textos em lexias distintas remetem para um uacutenico trecho em uma

mesma lexia

bull Links explicaacuteveis

Enfim escolhi a natildeoshylinearidade ou hipertextualidade como um dos criteacuterios para a

avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional eou educacional digital porque considero que se deve

realmente levar em consideraccedilatildeo de que haacute uma ligaccedilatildeo entre lexias e que essas acontecem de

maneira corrente fazendo com que os blocos de textos ficam interligados entre si de modo que as

ligaccedilotildees entre as lexias sejam de matildeo dupla ou seja eacute viaacutevel ir da lexia A para a B assim como da

lexia B para a A O modelo linear que foi adotado pela Teoria Hipodeacutermica15 ldquocaiu por terrardquo

4 shy HIPERMIacuteDIA

Entendeshyse que multimiacutedia segundo Leacutevy (1993) deveria chamar unimiacutedia multimodal

porque nem sempre engloba aacuteudio e viacutedeo e te da a opccedilatildeo de navegaccedilatildeo Quando haacute essa junccedilatildeo

fazendo com que se possa escolher o que realmente se quer naquele momento seria um preacuteshyconceito

de hipermiacutedia ou multimidialidade O seu principal objetivo eacute o de fazer com que seja

disponibilizado pelo suporte essas alternativas pensandoshyse na interatividade atraveacutes da sinergia de

imagem texto e som

Segundo Santaella16 (2003) o primeiro sistema hipermiacutedia foi descrito por Bush que foi

chamado de memex Para ele as formas de armazenamento de informaccedilotildees eram arbitraacuterios

enquanto a memoacuteria humana operava por associaccedilotildees Sendo assim criou um dispositivo em que as

pessoas arquivassem tudo livros discos atraveacutes de um mecanismo que poderia ser consultado com

flexibilidade e velocidade Com a evoluccedilatildeo da ideacuteia nos anos 70 Theodor Nelson17 descreveu o

termo hipertexto e foi mais longe Expandiu para a hipermiacutedia como uma nova forma de miacutedia

Nesse o computador tem o poder de arquivar recuperar e distribuir informaccedilotildees na forma de figura

graacutefica texto animaccedilatildeo aacuteudio viacutedeo e outros que poderiam surgir

Para ela existem trecircs fatores para que se defina hipermiacutedia na sua potencialidade

15 Uma das principais teorias da comunicaccedilatildeo nos estudos dos mass media 16 Professora da PUCshySP com doutoramento em Teoria Literaacuteria na PUCshySP em 1973 e LivreshyDocecircncia em Ciecircncias

da Comunicaccedilatildeo na ECAUSP em 1993 17 Filoacutesofo e socioacutelogo que se tornou pioneiro da tecnologia da informaccedilatildeo ao criar os termos hipertexto e hipermiacutedia

ldquo() o primeiro fator de definiccedilatildeo da hipermiacutedia como rede estaacute na hibridizaccedilatildeo de linguagens processos siacutegnicos coacutedigos miacutedias que ela aciona e consequumlentemente na mistura de sentidos receptores na sensorialidade global sinestesia reverberante que ela eacute capaz de produzir na medida mesma em que o receptor ou leitor imersivo interage com ela cooperando na sua realizaccedilatildeo () o segundo estaacute na sua capacidade de armazenar informaccedilotildees que se fragmentam em uma multiplicidade de partes dispostas em uma estrutura reticular () para que a imersatildeo compreensiva se decirc a hipermiacutedia prevecirc a criaccedilatildeo de roteiros e programas que sejam capazes de guiar o receptor no seu processo de navegaccedilatildeordquo (SANTAELLA 2003 p 95)

Baseandoshyse nesses fatores escolhi a hipermiacutedia como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de

um produto comunicacional eou educacional digital por trabalhar esse lado de que tudo ldquodeve de

estar em perfeita sintoniardquo Para que possa haver uma interatividade em sua total imersatildeo eacute preciso

que a hipermiacutedia faccedila parte nesse contexto Sendo assim eacute fundamental que haja uma sinergia

desde a parte graacutefica ateacute o aacuteudio o viacutedeo e o texto para que o objetivo determinado para tal produto

comunicacional digital seja alcanccedilado

5 shy PERSONALIZACcedilAtildeO

Deveshyse pensar tambeacutem em personalizaccedilatildeo no que diz respeito a um produto comunicacional

digital pois ela eacute o comeccedilo dos canais de informaccedilatildeo e entretenimento individualmente criados

Cada qual deve de ser projetado para que se determine um puacuteblicoshyalvo Segundo Spencer18 (1997) eacute

preciso preocuparshyse tambeacutem com a psicologia dos visitantes

ldquo() quais satildeo os interesses dessa pessoa Que tipo de entretenimento a atrai Que estilo de vida a leva () Eacute esse perfil que iraacute determinar o conteuacutedo especiacutefico apropriado agraves necessidades desejos de predileccedilotildees do visitanterdquo (SPENCER 1997 p 243)

Para ele apoacutes esse breefing eacute necessaacuterio que seja trabalhado trecircs niacuteveis de personalizaccedilatildeo

na criaccedilatildeo de um produto digital

bull O primeiro seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo do visitante em que ele seleciona o

que quer ou natildeo quer ver Sendo assim o site mostraraacute apenas os tipos de informaccedilotildees

que foram selecionados

bull O segundo seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo impliacutecita do visitante Nesse o site

faz suposiccedilotildees sobre os interesses e necessidades dos visitantes com base em perguntas

18 Jeanne McKirchyshySpencer foi um dos autores do livro Interatividade na Web editora Berkeley 1997

mais gerais

bull O terceiro seria no conteuacutedo baseado na conduta do visitante Ele eacute elaborado a partir

dos dois niacuteveis acima em que se monta um banco de dados individual Nele os

visitantes natildeo sabem que cada movimento estaacute sendo registrado

Baseandoshyse nesses niacuteveis percebeshyse que o primeiro niacutevel eacute tudo aquilo que jaacute conhecemos

o segundo eacute tudo aquilo que sabemos mas natildeo conhecemos e o terceiro eacute tudo o que natildeo sabemos

que natildeo conhecemos Para o autor esse eacute o mais promissor pois a web estaacute muito distante dessa

personalizaccedilatildeo

Enfim escolhi a personalizaccedilatildeo como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital por dar uma atenccedilatildeo maior na psicologia dos visitantes

Estou de acordo com Spencer no que diz respeito agrave personalizaccedilatildeo pois eacute importante sim que haja

distribuiccedilatildeo das informaccedilotildees sob medida para as necessidades individuais Considero tambeacutem

necessaacuterio que se inicie um diaacutelogo com o cliente compreendendo assim suas necessidades e seus

comportamentos estabelecendo assim um relacionamento duradouro

6 shy MEMOacuteRIA

Quando Martinez (2000) relata que ao pensar em usabilidade eacute preciso tambeacutem que se pense

nos tamanhos dos arquivos na largura da banda e como isso influencia na velocidade de

transmissatildeo natildeo estaacute errada A memoacuteria do computador do visitante e a maneira que o suporte vai

disponibilizar o produto comunicacional eou educacional digital vai influenciar nesse contexto

Segundo Mielniczuk (2005) eacute necessaacuterio que se pense na expansatildeo da base instalada no

aumento do nuacutemero de usuaacuterios na evoluccedilatildeo teacutecnica para que haja mais investimento no setor

ldquo() a um estaacutegio mais avanccedilado de toda infrashyestrutura teacutecnica relativa agraves redes telemaacuteticas bem como corresponde a um momento de expansatildeo da base instalada e ao aumento do nuacutemero de usuaacuterios Houve aleacutem uma evoluccedilatildeo teacutecnica que permite a transmissatildeo mais raacutepida de sons e imagens o crescimento do nuacutemero de usuaacuterios o que justifica investimentos no setorrdquo (MIELNICZUK 2005 p1)

Nicholas Negroponte19 (1995) faz um estudo mais detalhado e conceitual nesse cenaacuterio

abordando a largura de banda os bits e o modem

Escolhi a memoacuteria como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional e

ou educacional digital porque os estudos relacionados agrave transmissatildeo de dados digitais e nos

19 Professor de Tecnologia da Miacutedia no MIT (Massachusetts Institute of Technology)

tamanhos dos arquivos estatildeo diretamente ligados no que se diz respeito agrave memoacuteria tanto do visitante

quanto do suporte Sendo assim se faz necessaacuterio uma pesquisa e um estudo mais complexo dos

desenvolvedores para que supostamente todas as maacutequinas suportem tanto os softwares tradicionais

quanto os desenvolvidos para a web

CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Existem vaacuterios outros criteacuterios relevantes que tambeacutem podem ser estudados para a avaliaccedilatildeo

de um produto comunicacional eou educacional digital que natildeo foram trabalhados nesse texto

como a atualizaccedilatildeo contiacutenua Nos criteacuterios que considerei como fundamentais percebi que esse

estudo eacute complexo pois tudo deve de levar em consideraccedilatildeo agrave tecnologia digital atual e de como a

sociedade vai reagir a isso Haacute discussotildees cientiacuteficas que vatildeo aleacutem da interface graacutefica e de como

isso seraacute disponibilizado A personalizaccedilatildeo por exemplo nos levam a um estudo mais

antropoloacutegico do que tecnoloacutegico no estudar relaccedilatildeo homem (visitante) com o digital (web)

Eacute importante tambeacutem que se leve em consideraccedilatildeo que eacute necessaacuterio que haja uma sinergia

nesses criteacuterios para que o produto comunicacional eou educacional digital consiga atingir o

objetivo proposto na sua potencialidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

BAIRON Seacutergio Multimiacutedia Satildeo Paulo Ed Global 1995

BUTTERICK Szeto SPENCER Mckirchy e outros Interatividade na web Satildeo Paulo Ed

Berkeley 1997

LEacuteVY Pierre As tecnologias da inteligecircncia Satildeo Paulo Ed 34 1993

MARTINEZ Maria Laura Usabilidade no design graacutefico de web sites in

httpwwwlsiuspbr~martinezworks_artigosmartinez00apdf Acesso em 22042008

MIELNICZUK Luciana O link como recurso da narrativa jornaliacutestica hipertextual Trabalho

apresentado ao NP 02 ndash Jornalismo do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciecircncias da Computaccedilatildeo

2005

NEGROPONTE Nicholas A vida digital Satildeo Paulo Ed SCHWARCZ 1995

ROMANI Roberto Usabilidade na web in wwwrevistawcombrindexphp

cat_id=25amppag_id=311ampsecao=exemplosampacao=download Acesso em 22042008

SANTAELLA Lucia Culturas e artes do poacutesshyhumano Satildeo Paulo Ed Paulus 2003

Eu Ulisses Valadares Moreira da Silva autorizo para publicaccedilatildeo minha obraartigo (em anexo) no

Portal Domiacutenio Puacuteblico

lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtltimg alt=Creative Commons License style=bordershywidth0 src=httpicreativecommonsorglby20cl88x31png gtltagtltbr gtEsta obra estamp225 licenciada sob uma lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtLicenamp231a Creative Commonsltagt

Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )

Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas

Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo

3 ndash NAtildeOshyLINEARIDADE (HIPERTEXTUALIDADE)

ldquo() No entanto apesar de a tecnologia da escrita enfatizar tais caminhos semacircnticos sabemos que a compreensatildeo nunca manifestoushyse desta forma Ao lermos um texto impresso apesar de sua linearidade produzimos uma rede de imagens nos dispersamos interrompemos voltamosrdquo (BAIRON 1995 p 80)

Seacutergio Bairon que tambeacutem estudou Pierre Leacutevy direciona a hipertextualidade para o lado

semioacutetico em que Charles Sanders Peirce e Ferdinand de Saussure estudam os signos7 Mesmo que

vaacuterios pensadores tratam a miacutedia tradicional como natildeoshylinear Bairon discorda dizendo que quando

uma ldquocoisardquo nos remete a outra ldquocoisardquo existe sim uma forma de hipertextualidade

Ao se pensar em uma estrutura linear que era o modelo utilizado pelos meios de

comunicaccedilatildeo mais antigos como a tv o raacutedio e o impresso em que a lexia eacute determinante de A para

B o digital aparece fazendo com que esse modelo ldquocaia por terrardquo Conforme Leacutevy (1993) esse

novo formato vem nos dizer que na natildeoshylinearidade ou hipertextualidade natildeo existe um centro uacutenico

e fixo Para ele afim de preservar as possibilidades de vaacuterias interpretaccedilotildees do hipertexto propotildeem

caracterizaacuteshylo atraveacutes de seis princiacutepios abstratos princiacutepio de metarmofose8 princiacutepio de

heterogeneidade9 princiacutepio de multiplicidade e de encaixe das escalas10 princiacutepio de

exterioridade11 princiacutepio de topologia12 e princiacutepio de mobilidade dos centros13

Segundo Mielniczuk (2005) ao citar o trabalho14 de Landow (1997) em seu artigo aponta

que ele descreve sobre a hipertextualidade e discorre sobre as lexias apontando as seguintes

possibilidades

bull Ligaccedilotildees entre lexias

shy Lexia para lexia unidirecional

shy Lexia para lexia bidirecional

bull Ligaccedilotildees entre trechos de textos dentro de lexias

7 Existem vaacuterios tipos de signos mas natildeo eacute o caso de discriminaacuteshylos neste texto8 A rede hipertextual estaacute em constante construccedilatildeo e renegociaccedilatildeo9 Os noacutes e as conexotildees de uma rede hipertextual satildeo heterogecircneos Na memoacuteria seratildeo encontradas imagens sons

palavras diversas sensaccedilotildees modelos etc10 O hipertexto se organiza em um modo ldquofractalrdquo ou seja qualquer noacute ou conexatildeo quando analisado pode revelarshyse

como sendo composto por toda uma rede e assim por diante indefinidamente ao longo da escala dos graus de precisatildeo

11 A rede natildeo possui unidade orgacircnica nem motor interno Seu crescimento e sua diminuiccedilatildeo sua composiccedilatildeo e sua recomposiccedilatildeo permanente dependem de um exterior indeterminado adiccedilatildeo de novos elementos conexotildees com outras redes excitaccedilatildeo de elementos terminais etc

12 Nos hipertextos tudo funciona por proximidade por vizinhanccedila Neles o curso dos acontecimentos eacute uma questatildeo de topologia de caminhos

13 A rede natildeo tem centro ou melhor possui permanentemente diversos centros que satildeo como pontas luminosas perpetuamente moacuteveis

14 LANDOW George Hypertext 2 the convergence of contemporary critical theory and technology Baltimore The Johns Hopkins 1997

shy Trecho de texto (palavra ou frase) para lexia

shy Trecho de texto para outro trecho de texto em outra lexia

shy Um trecho de texto para muitos outros trechos em lexias distintas

shy Vaacuterios trechos de textos em lexias distintas remetem para um uacutenico trecho em uma

mesma lexia

bull Links explicaacuteveis

Enfim escolhi a natildeoshylinearidade ou hipertextualidade como um dos criteacuterios para a

avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional eou educacional digital porque considero que se deve

realmente levar em consideraccedilatildeo de que haacute uma ligaccedilatildeo entre lexias e que essas acontecem de

maneira corrente fazendo com que os blocos de textos ficam interligados entre si de modo que as

ligaccedilotildees entre as lexias sejam de matildeo dupla ou seja eacute viaacutevel ir da lexia A para a B assim como da

lexia B para a A O modelo linear que foi adotado pela Teoria Hipodeacutermica15 ldquocaiu por terrardquo

4 shy HIPERMIacuteDIA

Entendeshyse que multimiacutedia segundo Leacutevy (1993) deveria chamar unimiacutedia multimodal

porque nem sempre engloba aacuteudio e viacutedeo e te da a opccedilatildeo de navegaccedilatildeo Quando haacute essa junccedilatildeo

fazendo com que se possa escolher o que realmente se quer naquele momento seria um preacuteshyconceito

de hipermiacutedia ou multimidialidade O seu principal objetivo eacute o de fazer com que seja

disponibilizado pelo suporte essas alternativas pensandoshyse na interatividade atraveacutes da sinergia de

imagem texto e som

Segundo Santaella16 (2003) o primeiro sistema hipermiacutedia foi descrito por Bush que foi

chamado de memex Para ele as formas de armazenamento de informaccedilotildees eram arbitraacuterios

enquanto a memoacuteria humana operava por associaccedilotildees Sendo assim criou um dispositivo em que as

pessoas arquivassem tudo livros discos atraveacutes de um mecanismo que poderia ser consultado com

flexibilidade e velocidade Com a evoluccedilatildeo da ideacuteia nos anos 70 Theodor Nelson17 descreveu o

termo hipertexto e foi mais longe Expandiu para a hipermiacutedia como uma nova forma de miacutedia

Nesse o computador tem o poder de arquivar recuperar e distribuir informaccedilotildees na forma de figura

graacutefica texto animaccedilatildeo aacuteudio viacutedeo e outros que poderiam surgir

Para ela existem trecircs fatores para que se defina hipermiacutedia na sua potencialidade

15 Uma das principais teorias da comunicaccedilatildeo nos estudos dos mass media 16 Professora da PUCshySP com doutoramento em Teoria Literaacuteria na PUCshySP em 1973 e LivreshyDocecircncia em Ciecircncias

da Comunicaccedilatildeo na ECAUSP em 1993 17 Filoacutesofo e socioacutelogo que se tornou pioneiro da tecnologia da informaccedilatildeo ao criar os termos hipertexto e hipermiacutedia

ldquo() o primeiro fator de definiccedilatildeo da hipermiacutedia como rede estaacute na hibridizaccedilatildeo de linguagens processos siacutegnicos coacutedigos miacutedias que ela aciona e consequumlentemente na mistura de sentidos receptores na sensorialidade global sinestesia reverberante que ela eacute capaz de produzir na medida mesma em que o receptor ou leitor imersivo interage com ela cooperando na sua realizaccedilatildeo () o segundo estaacute na sua capacidade de armazenar informaccedilotildees que se fragmentam em uma multiplicidade de partes dispostas em uma estrutura reticular () para que a imersatildeo compreensiva se decirc a hipermiacutedia prevecirc a criaccedilatildeo de roteiros e programas que sejam capazes de guiar o receptor no seu processo de navegaccedilatildeordquo (SANTAELLA 2003 p 95)

Baseandoshyse nesses fatores escolhi a hipermiacutedia como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de

um produto comunicacional eou educacional digital por trabalhar esse lado de que tudo ldquodeve de

estar em perfeita sintoniardquo Para que possa haver uma interatividade em sua total imersatildeo eacute preciso

que a hipermiacutedia faccedila parte nesse contexto Sendo assim eacute fundamental que haja uma sinergia

desde a parte graacutefica ateacute o aacuteudio o viacutedeo e o texto para que o objetivo determinado para tal produto

comunicacional digital seja alcanccedilado

5 shy PERSONALIZACcedilAtildeO

Deveshyse pensar tambeacutem em personalizaccedilatildeo no que diz respeito a um produto comunicacional

digital pois ela eacute o comeccedilo dos canais de informaccedilatildeo e entretenimento individualmente criados

Cada qual deve de ser projetado para que se determine um puacuteblicoshyalvo Segundo Spencer18 (1997) eacute

preciso preocuparshyse tambeacutem com a psicologia dos visitantes

ldquo() quais satildeo os interesses dessa pessoa Que tipo de entretenimento a atrai Que estilo de vida a leva () Eacute esse perfil que iraacute determinar o conteuacutedo especiacutefico apropriado agraves necessidades desejos de predileccedilotildees do visitanterdquo (SPENCER 1997 p 243)

Para ele apoacutes esse breefing eacute necessaacuterio que seja trabalhado trecircs niacuteveis de personalizaccedilatildeo

na criaccedilatildeo de um produto digital

bull O primeiro seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo do visitante em que ele seleciona o

que quer ou natildeo quer ver Sendo assim o site mostraraacute apenas os tipos de informaccedilotildees

que foram selecionados

bull O segundo seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo impliacutecita do visitante Nesse o site

faz suposiccedilotildees sobre os interesses e necessidades dos visitantes com base em perguntas

18 Jeanne McKirchyshySpencer foi um dos autores do livro Interatividade na Web editora Berkeley 1997

mais gerais

bull O terceiro seria no conteuacutedo baseado na conduta do visitante Ele eacute elaborado a partir

dos dois niacuteveis acima em que se monta um banco de dados individual Nele os

visitantes natildeo sabem que cada movimento estaacute sendo registrado

Baseandoshyse nesses niacuteveis percebeshyse que o primeiro niacutevel eacute tudo aquilo que jaacute conhecemos

o segundo eacute tudo aquilo que sabemos mas natildeo conhecemos e o terceiro eacute tudo o que natildeo sabemos

que natildeo conhecemos Para o autor esse eacute o mais promissor pois a web estaacute muito distante dessa

personalizaccedilatildeo

Enfim escolhi a personalizaccedilatildeo como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital por dar uma atenccedilatildeo maior na psicologia dos visitantes

Estou de acordo com Spencer no que diz respeito agrave personalizaccedilatildeo pois eacute importante sim que haja

distribuiccedilatildeo das informaccedilotildees sob medida para as necessidades individuais Considero tambeacutem

necessaacuterio que se inicie um diaacutelogo com o cliente compreendendo assim suas necessidades e seus

comportamentos estabelecendo assim um relacionamento duradouro

6 shy MEMOacuteRIA

Quando Martinez (2000) relata que ao pensar em usabilidade eacute preciso tambeacutem que se pense

nos tamanhos dos arquivos na largura da banda e como isso influencia na velocidade de

transmissatildeo natildeo estaacute errada A memoacuteria do computador do visitante e a maneira que o suporte vai

disponibilizar o produto comunicacional eou educacional digital vai influenciar nesse contexto

Segundo Mielniczuk (2005) eacute necessaacuterio que se pense na expansatildeo da base instalada no

aumento do nuacutemero de usuaacuterios na evoluccedilatildeo teacutecnica para que haja mais investimento no setor

ldquo() a um estaacutegio mais avanccedilado de toda infrashyestrutura teacutecnica relativa agraves redes telemaacuteticas bem como corresponde a um momento de expansatildeo da base instalada e ao aumento do nuacutemero de usuaacuterios Houve aleacutem uma evoluccedilatildeo teacutecnica que permite a transmissatildeo mais raacutepida de sons e imagens o crescimento do nuacutemero de usuaacuterios o que justifica investimentos no setorrdquo (MIELNICZUK 2005 p1)

Nicholas Negroponte19 (1995) faz um estudo mais detalhado e conceitual nesse cenaacuterio

abordando a largura de banda os bits e o modem

Escolhi a memoacuteria como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional e

ou educacional digital porque os estudos relacionados agrave transmissatildeo de dados digitais e nos

19 Professor de Tecnologia da Miacutedia no MIT (Massachusetts Institute of Technology)

tamanhos dos arquivos estatildeo diretamente ligados no que se diz respeito agrave memoacuteria tanto do visitante

quanto do suporte Sendo assim se faz necessaacuterio uma pesquisa e um estudo mais complexo dos

desenvolvedores para que supostamente todas as maacutequinas suportem tanto os softwares tradicionais

quanto os desenvolvidos para a web

CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Existem vaacuterios outros criteacuterios relevantes que tambeacutem podem ser estudados para a avaliaccedilatildeo

de um produto comunicacional eou educacional digital que natildeo foram trabalhados nesse texto

como a atualizaccedilatildeo contiacutenua Nos criteacuterios que considerei como fundamentais percebi que esse

estudo eacute complexo pois tudo deve de levar em consideraccedilatildeo agrave tecnologia digital atual e de como a

sociedade vai reagir a isso Haacute discussotildees cientiacuteficas que vatildeo aleacutem da interface graacutefica e de como

isso seraacute disponibilizado A personalizaccedilatildeo por exemplo nos levam a um estudo mais

antropoloacutegico do que tecnoloacutegico no estudar relaccedilatildeo homem (visitante) com o digital (web)

Eacute importante tambeacutem que se leve em consideraccedilatildeo que eacute necessaacuterio que haja uma sinergia

nesses criteacuterios para que o produto comunicacional eou educacional digital consiga atingir o

objetivo proposto na sua potencialidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

BAIRON Seacutergio Multimiacutedia Satildeo Paulo Ed Global 1995

BUTTERICK Szeto SPENCER Mckirchy e outros Interatividade na web Satildeo Paulo Ed

Berkeley 1997

LEacuteVY Pierre As tecnologias da inteligecircncia Satildeo Paulo Ed 34 1993

MARTINEZ Maria Laura Usabilidade no design graacutefico de web sites in

httpwwwlsiuspbr~martinezworks_artigosmartinez00apdf Acesso em 22042008

MIELNICZUK Luciana O link como recurso da narrativa jornaliacutestica hipertextual Trabalho

apresentado ao NP 02 ndash Jornalismo do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciecircncias da Computaccedilatildeo

2005

NEGROPONTE Nicholas A vida digital Satildeo Paulo Ed SCHWARCZ 1995

ROMANI Roberto Usabilidade na web in wwwrevistawcombrindexphp

cat_id=25amppag_id=311ampsecao=exemplosampacao=download Acesso em 22042008

SANTAELLA Lucia Culturas e artes do poacutesshyhumano Satildeo Paulo Ed Paulus 2003

Eu Ulisses Valadares Moreira da Silva autorizo para publicaccedilatildeo minha obraartigo (em anexo) no

Portal Domiacutenio Puacuteblico

lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtltimg alt=Creative Commons License style=bordershywidth0 src=httpicreativecommonsorglby20cl88x31png gtltagtltbr gtEsta obra estamp225 licenciada sob uma lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtLicenamp231a Creative Commonsltagt

Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )

Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas

Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo

shy Trecho de texto (palavra ou frase) para lexia

shy Trecho de texto para outro trecho de texto em outra lexia

shy Um trecho de texto para muitos outros trechos em lexias distintas

shy Vaacuterios trechos de textos em lexias distintas remetem para um uacutenico trecho em uma

mesma lexia

bull Links explicaacuteveis

Enfim escolhi a natildeoshylinearidade ou hipertextualidade como um dos criteacuterios para a

avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional eou educacional digital porque considero que se deve

realmente levar em consideraccedilatildeo de que haacute uma ligaccedilatildeo entre lexias e que essas acontecem de

maneira corrente fazendo com que os blocos de textos ficam interligados entre si de modo que as

ligaccedilotildees entre as lexias sejam de matildeo dupla ou seja eacute viaacutevel ir da lexia A para a B assim como da

lexia B para a A O modelo linear que foi adotado pela Teoria Hipodeacutermica15 ldquocaiu por terrardquo

4 shy HIPERMIacuteDIA

Entendeshyse que multimiacutedia segundo Leacutevy (1993) deveria chamar unimiacutedia multimodal

porque nem sempre engloba aacuteudio e viacutedeo e te da a opccedilatildeo de navegaccedilatildeo Quando haacute essa junccedilatildeo

fazendo com que se possa escolher o que realmente se quer naquele momento seria um preacuteshyconceito

de hipermiacutedia ou multimidialidade O seu principal objetivo eacute o de fazer com que seja

disponibilizado pelo suporte essas alternativas pensandoshyse na interatividade atraveacutes da sinergia de

imagem texto e som

Segundo Santaella16 (2003) o primeiro sistema hipermiacutedia foi descrito por Bush que foi

chamado de memex Para ele as formas de armazenamento de informaccedilotildees eram arbitraacuterios

enquanto a memoacuteria humana operava por associaccedilotildees Sendo assim criou um dispositivo em que as

pessoas arquivassem tudo livros discos atraveacutes de um mecanismo que poderia ser consultado com

flexibilidade e velocidade Com a evoluccedilatildeo da ideacuteia nos anos 70 Theodor Nelson17 descreveu o

termo hipertexto e foi mais longe Expandiu para a hipermiacutedia como uma nova forma de miacutedia

Nesse o computador tem o poder de arquivar recuperar e distribuir informaccedilotildees na forma de figura

graacutefica texto animaccedilatildeo aacuteudio viacutedeo e outros que poderiam surgir

Para ela existem trecircs fatores para que se defina hipermiacutedia na sua potencialidade

15 Uma das principais teorias da comunicaccedilatildeo nos estudos dos mass media 16 Professora da PUCshySP com doutoramento em Teoria Literaacuteria na PUCshySP em 1973 e LivreshyDocecircncia em Ciecircncias

da Comunicaccedilatildeo na ECAUSP em 1993 17 Filoacutesofo e socioacutelogo que se tornou pioneiro da tecnologia da informaccedilatildeo ao criar os termos hipertexto e hipermiacutedia

ldquo() o primeiro fator de definiccedilatildeo da hipermiacutedia como rede estaacute na hibridizaccedilatildeo de linguagens processos siacutegnicos coacutedigos miacutedias que ela aciona e consequumlentemente na mistura de sentidos receptores na sensorialidade global sinestesia reverberante que ela eacute capaz de produzir na medida mesma em que o receptor ou leitor imersivo interage com ela cooperando na sua realizaccedilatildeo () o segundo estaacute na sua capacidade de armazenar informaccedilotildees que se fragmentam em uma multiplicidade de partes dispostas em uma estrutura reticular () para que a imersatildeo compreensiva se decirc a hipermiacutedia prevecirc a criaccedilatildeo de roteiros e programas que sejam capazes de guiar o receptor no seu processo de navegaccedilatildeordquo (SANTAELLA 2003 p 95)

Baseandoshyse nesses fatores escolhi a hipermiacutedia como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de

um produto comunicacional eou educacional digital por trabalhar esse lado de que tudo ldquodeve de

estar em perfeita sintoniardquo Para que possa haver uma interatividade em sua total imersatildeo eacute preciso

que a hipermiacutedia faccedila parte nesse contexto Sendo assim eacute fundamental que haja uma sinergia

desde a parte graacutefica ateacute o aacuteudio o viacutedeo e o texto para que o objetivo determinado para tal produto

comunicacional digital seja alcanccedilado

5 shy PERSONALIZACcedilAtildeO

Deveshyse pensar tambeacutem em personalizaccedilatildeo no que diz respeito a um produto comunicacional

digital pois ela eacute o comeccedilo dos canais de informaccedilatildeo e entretenimento individualmente criados

Cada qual deve de ser projetado para que se determine um puacuteblicoshyalvo Segundo Spencer18 (1997) eacute

preciso preocuparshyse tambeacutem com a psicologia dos visitantes

ldquo() quais satildeo os interesses dessa pessoa Que tipo de entretenimento a atrai Que estilo de vida a leva () Eacute esse perfil que iraacute determinar o conteuacutedo especiacutefico apropriado agraves necessidades desejos de predileccedilotildees do visitanterdquo (SPENCER 1997 p 243)

Para ele apoacutes esse breefing eacute necessaacuterio que seja trabalhado trecircs niacuteveis de personalizaccedilatildeo

na criaccedilatildeo de um produto digital

bull O primeiro seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo do visitante em que ele seleciona o

que quer ou natildeo quer ver Sendo assim o site mostraraacute apenas os tipos de informaccedilotildees

que foram selecionados

bull O segundo seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo impliacutecita do visitante Nesse o site

faz suposiccedilotildees sobre os interesses e necessidades dos visitantes com base em perguntas

18 Jeanne McKirchyshySpencer foi um dos autores do livro Interatividade na Web editora Berkeley 1997

mais gerais

bull O terceiro seria no conteuacutedo baseado na conduta do visitante Ele eacute elaborado a partir

dos dois niacuteveis acima em que se monta um banco de dados individual Nele os

visitantes natildeo sabem que cada movimento estaacute sendo registrado

Baseandoshyse nesses niacuteveis percebeshyse que o primeiro niacutevel eacute tudo aquilo que jaacute conhecemos

o segundo eacute tudo aquilo que sabemos mas natildeo conhecemos e o terceiro eacute tudo o que natildeo sabemos

que natildeo conhecemos Para o autor esse eacute o mais promissor pois a web estaacute muito distante dessa

personalizaccedilatildeo

Enfim escolhi a personalizaccedilatildeo como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital por dar uma atenccedilatildeo maior na psicologia dos visitantes

Estou de acordo com Spencer no que diz respeito agrave personalizaccedilatildeo pois eacute importante sim que haja

distribuiccedilatildeo das informaccedilotildees sob medida para as necessidades individuais Considero tambeacutem

necessaacuterio que se inicie um diaacutelogo com o cliente compreendendo assim suas necessidades e seus

comportamentos estabelecendo assim um relacionamento duradouro

6 shy MEMOacuteRIA

Quando Martinez (2000) relata que ao pensar em usabilidade eacute preciso tambeacutem que se pense

nos tamanhos dos arquivos na largura da banda e como isso influencia na velocidade de

transmissatildeo natildeo estaacute errada A memoacuteria do computador do visitante e a maneira que o suporte vai

disponibilizar o produto comunicacional eou educacional digital vai influenciar nesse contexto

Segundo Mielniczuk (2005) eacute necessaacuterio que se pense na expansatildeo da base instalada no

aumento do nuacutemero de usuaacuterios na evoluccedilatildeo teacutecnica para que haja mais investimento no setor

ldquo() a um estaacutegio mais avanccedilado de toda infrashyestrutura teacutecnica relativa agraves redes telemaacuteticas bem como corresponde a um momento de expansatildeo da base instalada e ao aumento do nuacutemero de usuaacuterios Houve aleacutem uma evoluccedilatildeo teacutecnica que permite a transmissatildeo mais raacutepida de sons e imagens o crescimento do nuacutemero de usuaacuterios o que justifica investimentos no setorrdquo (MIELNICZUK 2005 p1)

Nicholas Negroponte19 (1995) faz um estudo mais detalhado e conceitual nesse cenaacuterio

abordando a largura de banda os bits e o modem

Escolhi a memoacuteria como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional e

ou educacional digital porque os estudos relacionados agrave transmissatildeo de dados digitais e nos

19 Professor de Tecnologia da Miacutedia no MIT (Massachusetts Institute of Technology)

tamanhos dos arquivos estatildeo diretamente ligados no que se diz respeito agrave memoacuteria tanto do visitante

quanto do suporte Sendo assim se faz necessaacuterio uma pesquisa e um estudo mais complexo dos

desenvolvedores para que supostamente todas as maacutequinas suportem tanto os softwares tradicionais

quanto os desenvolvidos para a web

CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Existem vaacuterios outros criteacuterios relevantes que tambeacutem podem ser estudados para a avaliaccedilatildeo

de um produto comunicacional eou educacional digital que natildeo foram trabalhados nesse texto

como a atualizaccedilatildeo contiacutenua Nos criteacuterios que considerei como fundamentais percebi que esse

estudo eacute complexo pois tudo deve de levar em consideraccedilatildeo agrave tecnologia digital atual e de como a

sociedade vai reagir a isso Haacute discussotildees cientiacuteficas que vatildeo aleacutem da interface graacutefica e de como

isso seraacute disponibilizado A personalizaccedilatildeo por exemplo nos levam a um estudo mais

antropoloacutegico do que tecnoloacutegico no estudar relaccedilatildeo homem (visitante) com o digital (web)

Eacute importante tambeacutem que se leve em consideraccedilatildeo que eacute necessaacuterio que haja uma sinergia

nesses criteacuterios para que o produto comunicacional eou educacional digital consiga atingir o

objetivo proposto na sua potencialidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

BAIRON Seacutergio Multimiacutedia Satildeo Paulo Ed Global 1995

BUTTERICK Szeto SPENCER Mckirchy e outros Interatividade na web Satildeo Paulo Ed

Berkeley 1997

LEacuteVY Pierre As tecnologias da inteligecircncia Satildeo Paulo Ed 34 1993

MARTINEZ Maria Laura Usabilidade no design graacutefico de web sites in

httpwwwlsiuspbr~martinezworks_artigosmartinez00apdf Acesso em 22042008

MIELNICZUK Luciana O link como recurso da narrativa jornaliacutestica hipertextual Trabalho

apresentado ao NP 02 ndash Jornalismo do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciecircncias da Computaccedilatildeo

2005

NEGROPONTE Nicholas A vida digital Satildeo Paulo Ed SCHWARCZ 1995

ROMANI Roberto Usabilidade na web in wwwrevistawcombrindexphp

cat_id=25amppag_id=311ampsecao=exemplosampacao=download Acesso em 22042008

SANTAELLA Lucia Culturas e artes do poacutesshyhumano Satildeo Paulo Ed Paulus 2003

Eu Ulisses Valadares Moreira da Silva autorizo para publicaccedilatildeo minha obraartigo (em anexo) no

Portal Domiacutenio Puacuteblico

lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtltimg alt=Creative Commons License style=bordershywidth0 src=httpicreativecommonsorglby20cl88x31png gtltagtltbr gtEsta obra estamp225 licenciada sob uma lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtLicenamp231a Creative Commonsltagt

Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )

Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas

Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo

ldquo() o primeiro fator de definiccedilatildeo da hipermiacutedia como rede estaacute na hibridizaccedilatildeo de linguagens processos siacutegnicos coacutedigos miacutedias que ela aciona e consequumlentemente na mistura de sentidos receptores na sensorialidade global sinestesia reverberante que ela eacute capaz de produzir na medida mesma em que o receptor ou leitor imersivo interage com ela cooperando na sua realizaccedilatildeo () o segundo estaacute na sua capacidade de armazenar informaccedilotildees que se fragmentam em uma multiplicidade de partes dispostas em uma estrutura reticular () para que a imersatildeo compreensiva se decirc a hipermiacutedia prevecirc a criaccedilatildeo de roteiros e programas que sejam capazes de guiar o receptor no seu processo de navegaccedilatildeordquo (SANTAELLA 2003 p 95)

Baseandoshyse nesses fatores escolhi a hipermiacutedia como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de

um produto comunicacional eou educacional digital por trabalhar esse lado de que tudo ldquodeve de

estar em perfeita sintoniardquo Para que possa haver uma interatividade em sua total imersatildeo eacute preciso

que a hipermiacutedia faccedila parte nesse contexto Sendo assim eacute fundamental que haja uma sinergia

desde a parte graacutefica ateacute o aacuteudio o viacutedeo e o texto para que o objetivo determinado para tal produto

comunicacional digital seja alcanccedilado

5 shy PERSONALIZACcedilAtildeO

Deveshyse pensar tambeacutem em personalizaccedilatildeo no que diz respeito a um produto comunicacional

digital pois ela eacute o comeccedilo dos canais de informaccedilatildeo e entretenimento individualmente criados

Cada qual deve de ser projetado para que se determine um puacuteblicoshyalvo Segundo Spencer18 (1997) eacute

preciso preocuparshyse tambeacutem com a psicologia dos visitantes

ldquo() quais satildeo os interesses dessa pessoa Que tipo de entretenimento a atrai Que estilo de vida a leva () Eacute esse perfil que iraacute determinar o conteuacutedo especiacutefico apropriado agraves necessidades desejos de predileccedilotildees do visitanterdquo (SPENCER 1997 p 243)

Para ele apoacutes esse breefing eacute necessaacuterio que seja trabalhado trecircs niacuteveis de personalizaccedilatildeo

na criaccedilatildeo de um produto digital

bull O primeiro seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo do visitante em que ele seleciona o

que quer ou natildeo quer ver Sendo assim o site mostraraacute apenas os tipos de informaccedilotildees

que foram selecionados

bull O segundo seria no conteuacutedo baseado na solicitaccedilatildeo impliacutecita do visitante Nesse o site

faz suposiccedilotildees sobre os interesses e necessidades dos visitantes com base em perguntas

18 Jeanne McKirchyshySpencer foi um dos autores do livro Interatividade na Web editora Berkeley 1997

mais gerais

bull O terceiro seria no conteuacutedo baseado na conduta do visitante Ele eacute elaborado a partir

dos dois niacuteveis acima em que se monta um banco de dados individual Nele os

visitantes natildeo sabem que cada movimento estaacute sendo registrado

Baseandoshyse nesses niacuteveis percebeshyse que o primeiro niacutevel eacute tudo aquilo que jaacute conhecemos

o segundo eacute tudo aquilo que sabemos mas natildeo conhecemos e o terceiro eacute tudo o que natildeo sabemos

que natildeo conhecemos Para o autor esse eacute o mais promissor pois a web estaacute muito distante dessa

personalizaccedilatildeo

Enfim escolhi a personalizaccedilatildeo como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital por dar uma atenccedilatildeo maior na psicologia dos visitantes

Estou de acordo com Spencer no que diz respeito agrave personalizaccedilatildeo pois eacute importante sim que haja

distribuiccedilatildeo das informaccedilotildees sob medida para as necessidades individuais Considero tambeacutem

necessaacuterio que se inicie um diaacutelogo com o cliente compreendendo assim suas necessidades e seus

comportamentos estabelecendo assim um relacionamento duradouro

6 shy MEMOacuteRIA

Quando Martinez (2000) relata que ao pensar em usabilidade eacute preciso tambeacutem que se pense

nos tamanhos dos arquivos na largura da banda e como isso influencia na velocidade de

transmissatildeo natildeo estaacute errada A memoacuteria do computador do visitante e a maneira que o suporte vai

disponibilizar o produto comunicacional eou educacional digital vai influenciar nesse contexto

Segundo Mielniczuk (2005) eacute necessaacuterio que se pense na expansatildeo da base instalada no

aumento do nuacutemero de usuaacuterios na evoluccedilatildeo teacutecnica para que haja mais investimento no setor

ldquo() a um estaacutegio mais avanccedilado de toda infrashyestrutura teacutecnica relativa agraves redes telemaacuteticas bem como corresponde a um momento de expansatildeo da base instalada e ao aumento do nuacutemero de usuaacuterios Houve aleacutem uma evoluccedilatildeo teacutecnica que permite a transmissatildeo mais raacutepida de sons e imagens o crescimento do nuacutemero de usuaacuterios o que justifica investimentos no setorrdquo (MIELNICZUK 2005 p1)

Nicholas Negroponte19 (1995) faz um estudo mais detalhado e conceitual nesse cenaacuterio

abordando a largura de banda os bits e o modem

Escolhi a memoacuteria como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional e

ou educacional digital porque os estudos relacionados agrave transmissatildeo de dados digitais e nos

19 Professor de Tecnologia da Miacutedia no MIT (Massachusetts Institute of Technology)

tamanhos dos arquivos estatildeo diretamente ligados no que se diz respeito agrave memoacuteria tanto do visitante

quanto do suporte Sendo assim se faz necessaacuterio uma pesquisa e um estudo mais complexo dos

desenvolvedores para que supostamente todas as maacutequinas suportem tanto os softwares tradicionais

quanto os desenvolvidos para a web

CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Existem vaacuterios outros criteacuterios relevantes que tambeacutem podem ser estudados para a avaliaccedilatildeo

de um produto comunicacional eou educacional digital que natildeo foram trabalhados nesse texto

como a atualizaccedilatildeo contiacutenua Nos criteacuterios que considerei como fundamentais percebi que esse

estudo eacute complexo pois tudo deve de levar em consideraccedilatildeo agrave tecnologia digital atual e de como a

sociedade vai reagir a isso Haacute discussotildees cientiacuteficas que vatildeo aleacutem da interface graacutefica e de como

isso seraacute disponibilizado A personalizaccedilatildeo por exemplo nos levam a um estudo mais

antropoloacutegico do que tecnoloacutegico no estudar relaccedilatildeo homem (visitante) com o digital (web)

Eacute importante tambeacutem que se leve em consideraccedilatildeo que eacute necessaacuterio que haja uma sinergia

nesses criteacuterios para que o produto comunicacional eou educacional digital consiga atingir o

objetivo proposto na sua potencialidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

BAIRON Seacutergio Multimiacutedia Satildeo Paulo Ed Global 1995

BUTTERICK Szeto SPENCER Mckirchy e outros Interatividade na web Satildeo Paulo Ed

Berkeley 1997

LEacuteVY Pierre As tecnologias da inteligecircncia Satildeo Paulo Ed 34 1993

MARTINEZ Maria Laura Usabilidade no design graacutefico de web sites in

httpwwwlsiuspbr~martinezworks_artigosmartinez00apdf Acesso em 22042008

MIELNICZUK Luciana O link como recurso da narrativa jornaliacutestica hipertextual Trabalho

apresentado ao NP 02 ndash Jornalismo do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciecircncias da Computaccedilatildeo

2005

NEGROPONTE Nicholas A vida digital Satildeo Paulo Ed SCHWARCZ 1995

ROMANI Roberto Usabilidade na web in wwwrevistawcombrindexphp

cat_id=25amppag_id=311ampsecao=exemplosampacao=download Acesso em 22042008

SANTAELLA Lucia Culturas e artes do poacutesshyhumano Satildeo Paulo Ed Paulus 2003

Eu Ulisses Valadares Moreira da Silva autorizo para publicaccedilatildeo minha obraartigo (em anexo) no

Portal Domiacutenio Puacuteblico

lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtltimg alt=Creative Commons License style=bordershywidth0 src=httpicreativecommonsorglby20cl88x31png gtltagtltbr gtEsta obra estamp225 licenciada sob uma lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtLicenamp231a Creative Commonsltagt

Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )

Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas

Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo

mais gerais

bull O terceiro seria no conteuacutedo baseado na conduta do visitante Ele eacute elaborado a partir

dos dois niacuteveis acima em que se monta um banco de dados individual Nele os

visitantes natildeo sabem que cada movimento estaacute sendo registrado

Baseandoshyse nesses niacuteveis percebeshyse que o primeiro niacutevel eacute tudo aquilo que jaacute conhecemos

o segundo eacute tudo aquilo que sabemos mas natildeo conhecemos e o terceiro eacute tudo o que natildeo sabemos

que natildeo conhecemos Para o autor esse eacute o mais promissor pois a web estaacute muito distante dessa

personalizaccedilatildeo

Enfim escolhi a personalizaccedilatildeo como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto

comunicacional eou educacional digital por dar uma atenccedilatildeo maior na psicologia dos visitantes

Estou de acordo com Spencer no que diz respeito agrave personalizaccedilatildeo pois eacute importante sim que haja

distribuiccedilatildeo das informaccedilotildees sob medida para as necessidades individuais Considero tambeacutem

necessaacuterio que se inicie um diaacutelogo com o cliente compreendendo assim suas necessidades e seus

comportamentos estabelecendo assim um relacionamento duradouro

6 shy MEMOacuteRIA

Quando Martinez (2000) relata que ao pensar em usabilidade eacute preciso tambeacutem que se pense

nos tamanhos dos arquivos na largura da banda e como isso influencia na velocidade de

transmissatildeo natildeo estaacute errada A memoacuteria do computador do visitante e a maneira que o suporte vai

disponibilizar o produto comunicacional eou educacional digital vai influenciar nesse contexto

Segundo Mielniczuk (2005) eacute necessaacuterio que se pense na expansatildeo da base instalada no

aumento do nuacutemero de usuaacuterios na evoluccedilatildeo teacutecnica para que haja mais investimento no setor

ldquo() a um estaacutegio mais avanccedilado de toda infrashyestrutura teacutecnica relativa agraves redes telemaacuteticas bem como corresponde a um momento de expansatildeo da base instalada e ao aumento do nuacutemero de usuaacuterios Houve aleacutem uma evoluccedilatildeo teacutecnica que permite a transmissatildeo mais raacutepida de sons e imagens o crescimento do nuacutemero de usuaacuterios o que justifica investimentos no setorrdquo (MIELNICZUK 2005 p1)

Nicholas Negroponte19 (1995) faz um estudo mais detalhado e conceitual nesse cenaacuterio

abordando a largura de banda os bits e o modem

Escolhi a memoacuteria como um dos criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de um produto comunicacional e

ou educacional digital porque os estudos relacionados agrave transmissatildeo de dados digitais e nos

19 Professor de Tecnologia da Miacutedia no MIT (Massachusetts Institute of Technology)

tamanhos dos arquivos estatildeo diretamente ligados no que se diz respeito agrave memoacuteria tanto do visitante

quanto do suporte Sendo assim se faz necessaacuterio uma pesquisa e um estudo mais complexo dos

desenvolvedores para que supostamente todas as maacutequinas suportem tanto os softwares tradicionais

quanto os desenvolvidos para a web

CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Existem vaacuterios outros criteacuterios relevantes que tambeacutem podem ser estudados para a avaliaccedilatildeo

de um produto comunicacional eou educacional digital que natildeo foram trabalhados nesse texto

como a atualizaccedilatildeo contiacutenua Nos criteacuterios que considerei como fundamentais percebi que esse

estudo eacute complexo pois tudo deve de levar em consideraccedilatildeo agrave tecnologia digital atual e de como a

sociedade vai reagir a isso Haacute discussotildees cientiacuteficas que vatildeo aleacutem da interface graacutefica e de como

isso seraacute disponibilizado A personalizaccedilatildeo por exemplo nos levam a um estudo mais

antropoloacutegico do que tecnoloacutegico no estudar relaccedilatildeo homem (visitante) com o digital (web)

Eacute importante tambeacutem que se leve em consideraccedilatildeo que eacute necessaacuterio que haja uma sinergia

nesses criteacuterios para que o produto comunicacional eou educacional digital consiga atingir o

objetivo proposto na sua potencialidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

BAIRON Seacutergio Multimiacutedia Satildeo Paulo Ed Global 1995

BUTTERICK Szeto SPENCER Mckirchy e outros Interatividade na web Satildeo Paulo Ed

Berkeley 1997

LEacuteVY Pierre As tecnologias da inteligecircncia Satildeo Paulo Ed 34 1993

MARTINEZ Maria Laura Usabilidade no design graacutefico de web sites in

httpwwwlsiuspbr~martinezworks_artigosmartinez00apdf Acesso em 22042008

MIELNICZUK Luciana O link como recurso da narrativa jornaliacutestica hipertextual Trabalho

apresentado ao NP 02 ndash Jornalismo do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciecircncias da Computaccedilatildeo

2005

NEGROPONTE Nicholas A vida digital Satildeo Paulo Ed SCHWARCZ 1995

ROMANI Roberto Usabilidade na web in wwwrevistawcombrindexphp

cat_id=25amppag_id=311ampsecao=exemplosampacao=download Acesso em 22042008

SANTAELLA Lucia Culturas e artes do poacutesshyhumano Satildeo Paulo Ed Paulus 2003

Eu Ulisses Valadares Moreira da Silva autorizo para publicaccedilatildeo minha obraartigo (em anexo) no

Portal Domiacutenio Puacuteblico

lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtltimg alt=Creative Commons License style=bordershywidth0 src=httpicreativecommonsorglby20cl88x31png gtltagtltbr gtEsta obra estamp225 licenciada sob uma lta rel=license href=httpcreativecommonsorglicensesby20clgtLicenamp231a Creative Commonsltagt

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Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas

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tamanhos dos arquivos estatildeo diretamente ligados no que se diz respeito agrave memoacuteria tanto do visitante

quanto do suporte Sendo assim se faz necessaacuterio uma pesquisa e um estudo mais complexo dos

desenvolvedores para que supostamente todas as maacutequinas suportem tanto os softwares tradicionais

quanto os desenvolvidos para a web

CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Existem vaacuterios outros criteacuterios relevantes que tambeacutem podem ser estudados para a avaliaccedilatildeo

de um produto comunicacional eou educacional digital que natildeo foram trabalhados nesse texto

como a atualizaccedilatildeo contiacutenua Nos criteacuterios que considerei como fundamentais percebi que esse

estudo eacute complexo pois tudo deve de levar em consideraccedilatildeo agrave tecnologia digital atual e de como a

sociedade vai reagir a isso Haacute discussotildees cientiacuteficas que vatildeo aleacutem da interface graacutefica e de como

isso seraacute disponibilizado A personalizaccedilatildeo por exemplo nos levam a um estudo mais

antropoloacutegico do que tecnoloacutegico no estudar relaccedilatildeo homem (visitante) com o digital (web)

Eacute importante tambeacutem que se leve em consideraccedilatildeo que eacute necessaacuterio que haja uma sinergia

nesses criteacuterios para que o produto comunicacional eou educacional digital consiga atingir o

objetivo proposto na sua potencialidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

BAIRON Seacutergio Multimiacutedia Satildeo Paulo Ed Global 1995

BUTTERICK Szeto SPENCER Mckirchy e outros Interatividade na web Satildeo Paulo Ed

Berkeley 1997

LEacuteVY Pierre As tecnologias da inteligecircncia Satildeo Paulo Ed 34 1993

MARTINEZ Maria Laura Usabilidade no design graacutefico de web sites in

httpwwwlsiuspbr~martinezworks_artigosmartinez00apdf Acesso em 22042008

MIELNICZUK Luciana O link como recurso da narrativa jornaliacutestica hipertextual Trabalho

apresentado ao NP 02 ndash Jornalismo do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciecircncias da Computaccedilatildeo

2005

NEGROPONTE Nicholas A vida digital Satildeo Paulo Ed SCHWARCZ 1995

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SANTAELLA Lucia Culturas e artes do poacutesshyhumano Satildeo Paulo Ed Paulus 2003

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SANTAELLA Lucia Culturas e artes do poacutesshyhumano Satildeo Paulo Ed Paulus 2003

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