critÉrios de avaliaÇÃo do curso profissional de tÉcnico de … · observando as fases de...

25
Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede) Curso Profissiona CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE ÓTICA OCULAR CICLO DE FORMAÇÃO 2014/2017

Upload: vungoc

Post on 14-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

Curso Profissiona

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

DO

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE

ÓTICA OCULAR

CICLO DE FORMAÇÃO

2014/2017

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

1. CONDIÇÕES AO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE ENSINO / APRENDIZAGEM

1.1 Definição da tipologia dos módulos por disciplina

1) A progressão no Curso efetua-se módulo a módulo, em função das condições seguintes:

2) Na disciplina de matemática, respeitando o regime de precedências estabelecido no

programa homologado e transposto para a tabela 1.

Tabela 1. Regime de precedências definido para a disciplina de Matemática

Módulo Tipologia do Módulo Precedências

A2 Funções polinomiais Sequencial em relação A6 e A10 _

A3 Estatística Autónomo _

A6 Taxa de Variação Sequencial em relação A10 A2 e B1

A7 Probabilidades Autónomo -

A9 Funções de crescimento Autónomo A2 e B1

A10 Otimização Autónomo A2, B1 e A6

B1 Funções periódicas e não

periódicas

Sequencial em relação A6, A9 e

A10

A2

*Módulos sequenciais - módulos que impõem precedência em relação a outros, pelo que a não

conclusão impede a realização dos outros;

** Módulos autónomos – módulos que não impõe precedências sobre outros módulos.

3) Nas restantes disciplinas, considerando todos os módulos quanto à tipologia, são

autónomos.

4) Na Formação em Contexto de Trabalho, considera-se com caracter sequencial, módulos

das disciplinas da componente técnica, que versem conteúdos afins aos sectores

empresariais definidos como entidades de acolhimento. Assim, será considerado como pré-

requisito, para o aluno realizar a FCT num determinado sector/ área, a conclusão de

módulos das disciplinas da componente de formação técnica. Considera-se essencial que

os alunos tenham aproveitamento aos seguintes módulos, das seguintes disciplinas, para

poderem frequentar a Formação em Contexto de Trabalho:

4.1 -PMROC: Mód. 1 – Recursos Oficinais, Mód. 2 – Armações, Mód. 3 – Lentes Oftálmicas,

Mód. 6 – Montagem de Lentes em Armações, Mód. 8 – Montagem de Lentes Multifocais, Mód.

9 – Montagem de Lentes em Armações Especiais;

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

4.2 - AFAO: Mód. 1 - Globo Ocular e Órgãos Anexos, Mód. 2 – Anatomia e Fisiologia do Globo

Ocular, Mód. 3 – Ametropias Oculares;

4.3- ACGO: Mód 1 – Estudo do Cliente, Mód. 2 – Técnicas de vendas, Mód. 5 – Avaliação de

soluções, Mód. 6 – Higiene, Segurança e Qualidade de Serviço, Mód. 7 – Tabelas de

lentes, Mód. 8 - Comercialização de lentes de Contacto.

1.2.1. Disciplinas da matriz curricular do plano de estudos

Quando o aluno não conclui, por frequência, nos tempos previamente definidos para a sua

conclusão ou em situação de recurso, um ou mais módulos de disciplinas que integram o plano de

estudos do curso, nos termos previstos no Regulamento Interno, realiza uma prova cotada para 20

valores, cuja modalidade se concretiza na tabela 2. A prova, em termos de estrutura e avaliação,

respeita os critérios de avaliação específicos da disciplina, definidos neste documento no ponto 3.

Em relação a medidas de apoio, prevê-se o apoio individualizado com carater presencial, quando

solicitado pelo aluno ao Professor, com conhecimento prévio do Diretor de Curso.

Tabela 2. Modalidades de provas

DISCIPLINA Modalidade de Prova

CO

MP

ON

EN

TE

DE

FO

RM

ÃO

SO

CIO

CU

LT

UR

AL

Português Prova escrita

Inglês (cont.) Prova escrita + Prova oral

Área de Integração Prova escrita

Tecnologias de Informação e

Comunicação

Prova Prática e /ou Teórica

Educação Física Prova Prática e /ou Teórica

CO

MP

ON

EN

TE

DE

FO

RM

ÃO

CIE

NT

ÍFIC

A Matemática Prova escrita

Física e Química Prova escrita

Biologia Prova escrita

CO

MP

ON

EN

TE

DE

FO

RM

ÃO

CN

ICA

Anatomia, Fis. e Ametropias

Oculares Prova escrita

Prod., Mont. e Rep. em

Ótica Prova escrita e/ou Prova prática

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

1.2.2. Prova de Aptidão Profissional

Quando o aluno, por decisão do conselho de curso, não é admitido à defesa da PAP ou não obtém

aprovação na prova de defesa, sob compromisso de honra e termo de responsabilidade, assinado

pelo aluno e respetivo Encarregado de Educação na presença do diretor de curso, requer novo

desenvolvimento do projeto de PAP, nos termos consagrados no Regulamento Interno.

O aluno determina o tema sobre o qual pretende desenvolver o novo Projeto de PAP e informa o

Diretor de Curso. A decisão sobre a aceitação do tema resulta de negociação com o Diretor de

Curso, que pondera a exequibilidade do projeto e a disponibilidade de recursos humanos no

Agrupamento, na medida em que estes poderão condicionar a nomeação de um professor

orientador e acompanhante da PAP.

O termo de responsabilidade consagra as seguintes condições para nova admissão a

defesa do projeto:

a. Cumprimento, pelo aluno, de um conjunto de sessões presenciais destinadas ao

desenvolvimento do projeto;

b. Contacto com o Professor Orientador e Acompanhante da PAP sempre que este o

determinar, para informação sobre os progressos no desenvolvimento do Projeto;

c. Integração, pelo aluno, no trabalho, das sugestões construtivas de orientação,

dadas pelo seu Professor Orientador;

d. Abstenção da prática de atos de plágio e apresentação de provas de realização do

trabalho prático, incluindo a fidedignidade dos resultados obtidos, constantes no

produto intelectual;

e. Parecer positivo do Diretor de Curso, em relação à qualidade do trabalho.

1.3.1. Aulas teóricas, teóricas-práticas e práticas

Nas disciplinas da componente técnica devem ser privilegiadas as estratégias de ensino /

aprendizagem de carater teórico-prático e prático, de forma a promover a realização das aptidões

previstas no perfil de saída do Técnico de Ótica Ocular.

2 DIMENSÃO TRANSDISCIPLINAR DAS ATIVIDADES A DESENVOLVER

2.1. Critérios de avaliação transversais do domínio das Atitudes

A avaliação concretiza-se em duas dimensões: os critérios de avaliação específicos de cada

disciplina, com uma ponderação de 70% no 1º ano, 80% no 2º ano e 90% no 3º ano, e definidos no

item 3 deste documento, bem com os critérios de avaliação transversais relativos às atitudes do

Atendimento Gestão e

Com. em Ótica Prova escrita

Ótica Geométrica e Ocular Prova escrita

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

domínio da formação pessoal e social, considerados na avaliação de todas as disciplinas com um

peso de 30% no 1º ano, 20% no 2º ano e 10% no 3º ano.

Tabela 3. Critérios de Avaliação Transversais

Domínio de Formação Pessoal e Social

ATITUDES E OBJETIVOS ATIVIDADES/

INSTRUMENTOS

AVALIAÇÃO

PONDERAÇÂO

AVALIAÇÃO

Atitude 1. O aluno manifesta sentido de responsabilidade

- Saber identificar, avaliar e valorizar os seus direitos e os seus deveres.

- Saber atuar em conformidade com os seus direitos e deveres.

Atitude 2. O aluno manifesta atitudes de cooperação / participação

- Cooperar, agir em sinergia e participar em atividades coletivas.

- Participar nas atividades em que estiver implicado, individuais e coletivas,

demonstrando uma atitude favorável à conclusão do trabalho.

- Colaborar nas dinâmicas dos grupos, partilhando saberes e

responsabilidades.

Atitude 3. O aluno manifesta uma postura adequada às diferentes

situações sociais

- Avaliar situações sociais, mostrando assertividade nas ações.

- Revelar atitudes de convivência democrática com os elementos da

comunidade.

Atitude 4. O aluno manifesta atitudes metódicas / faculdade de

organização

- Ser capaz de analisar situações e, em conformidade, agir de forma

metódica.

- Desenvolver a capacidade de organizar ações numa atitude favorável à

conclusão das tarefas.

Atitude 5. O aluno manifesta perseverança

- Atuar de forma persistente e firme na resolução de tarefas.

- Demonstrar persistência na resolução de problemas e dificuldades.

Observação de

atitudes durante as

atividades letivas

(individual e em

grupo)

e/ou

Ficha

autoavaliação

30% - 1ºano

20% - 2º ano

10% - 3º ano

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

3. CONHECIMENTOS, APTIDÕES E ATITUDES 3.1. Componente de Formação Sociocultural

DOMÍNIO ESPECÍFICO DA AVALIAÇÃO DA

DISCIPLINA DE PORTUGUÊS

Tabela 4

INSTRUMENTOS

DE AVALIAÇÃO

PONDERAÇÃO

DA AVALIAÇÃO

CO

NH

EC

IME

NT

OS

o

Apreender o sentido global de textos

orais de diferentes tipologias.

Apreender o sentido global de textos

escritos de diferentes tipologias,

épocas e estilos.

Programar a produção oral

observando as fases de planificação,

execução e avaliação.

Programar a produção escrita

observando as fases de planificação,

execução e avaliação.

Apresentação do

contrato de leitura.

Avaliação formal

da oralidade.

70 % - 1º Ano

80% - 2º Ano

90% - 3º Ano

A

PT

IDÕ

ES

o

Produzir enunciados adequados à

situação comunicativa (adequação ao

interlocutor, à intencionalidade

comunicativa).

Escrever textos com correção, de

acordo com a situação de

comunicação e aplicando regras de

textualidade e de funcionamento da

língua.

Ler com fluência e expressividade

Demonstra espírito crítico.

Intervenções

reveladoras do

domínio da

oralidade.

Elaboração de

textos de

diferentes

tipologias.

Provas de

avaliação de final

de módulo.

Contrato de leitura.

Outras atividades

de avaliação

presencial.

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

DOMÍNIO ESPECÍFICO DA AVALIAÇÃO DA

DISCIPLINA Área de Integração

Tabela 5

INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO

PONDERAÇÃO

DA

AVALIAÇÃO

CO

NH

EC

IME

NT

OS

- Compreender os conceitos básicos a

assimilar por tema-problema e em cada

módulo.

- Conhecer factos, princípios, teorias e

práticas do domínio da disciplina.

- Sintetizar e expressar corretamente a

informação assimilada oralmente e por

escrito

Provas de avaliação

sumativa

70 % - 1º Ano

80% - 2º Ano

A

PT

IDÕ

ES

- Aplicar conhecimentos e utilizar os

recursos adquiridos para concluir tarefas e

perspetivar soluções.

- Saber selecionar, pesquisar e tratar

informação de acordo com a estratégia

escolhida nos trabalhos individuais ou em

grupo e na dinâmica das aulas.

- Utilizar a autoavaliação como forma de

controlo da sua aprendizagem.

- Defender com argumentos ideias e

teorias.

Trabalhos de pesquisa

e/ou projetos,

apresentações e

debates

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

DOMÍNIO ESPECÍFICO DA AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

DE INGLÊS

Tabela 6

INSTRUMENTOS

DE AVALIAÇÃO

PONDERAÇÃO

DA

AVALIAÇÃO

CO

HE

CIM

EN

TO

S

- Compreender discurso fluído e interagir com eficácia

em língua inglesa, participando em discussões dentro

dos tópicos abordados nos domínios de referência, e em

contextos profissionais, integrando a sua experiência e

mobilizando conhecimentos adquiridos em outras

disciplinas.

- Apresentação

oral de trabalhos

- Participação

oral nas aulas

- Testes escritos

- Outras

atividades de

avaliação

presencial da

compreensão e

produção escritas

10%

(1º, 2º, 3º anos)

+

60% (1º ano)

70% (2º ano)

80% (3º ano)

AP

TID

ÕE

S

- Compreender diversos tipos de texto, dentro dos

tópicos abordados nos domínios de referência e em

contextos profissionais ligados às áreas de formação

específica, recorrendo, de forma adequada, à informação

visual disponível, integrando a sua experiência e

mobilizando conhecimentos adquiridos em outras

disciplinas.

- Elaborar textos claros e variados, de modo estruturado,

atendendo à sua função e destinatário.

AT

ITU

DE

S

- Demonstrar abertura e independência na busca,

compreensão e partilha de nova informação, utilizando

fontes e suportes variados.

- Revelar uma atitude crítica perante a informação.

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

DOMÍNIO ESPECÍFICO DA AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÂO E COMUNICAÇÃO

Tabela 7

INSTRUMENTOS

DE AVALIAÇÃO

PONDERAÇÃO

DA

AVALIAÇÃO

CO

NH

EC

IME

NT

OS

- Fomentar a disponibilidade para uma aprendizagem ao longo da vida como condição necessária à adaptação a novas situações e à capacidade de resolver problemas, o interesse pela pesquisa e pela descoberta no contexto da sociedade do conhecimento.

- Promover a autonomia, a criatividade, a responsabilidade, bem como a capacidade para trabalhar em equipa numa perspetiva de abertura à mudança, à diversidade cultural e ao exercício de uma cidadania ativa

- Promover o desenvolvimento de competências na utilização das tecnologias da informação e comunicação para possibilitar uma literacia digital generalizada, num quadro de igualdade de oportunidades e de coesão social.

- Fomentar a análise crítica da função e do poder das novas tecnologias da informação e comunicação no mundo atual, contextualizado com a ética profissional.

- Desenvolver a capacidade de pesquisar, tratar, produzir e comunicar informação, quer pelos meios tradicionais, quer através das novas tecnologias da informação e comunicação.

- Desenvolver capacidade para utilizar adequadamente, e manipular com rigor técnico, aplicações informáticas, nomeadamente em articulação com as aprendizagens e tecnologias específicas áreas/componentes de formação específica e técnica.

- Promover as práticas inerentes às normas de segurança dos dados e da informação.

- Promover práticas que permitam lidar, por antecipação, com os condicionalismos a que estão sujeitos os profissionais da área da informática, desde a ergonomia a saúde ocular, os problemas ambientais e sociais.

Testes

Relatórios

Trabalhos /

Projetos

individuais ou em

grupo

Portefólios

Questões e

trabalho em sala

de aula

70%

AP

TID

ÕE

S

- Aplicar métodos de trabalho, numa perspetiva de resolução de problemas, que potenciem a consecução de metas e objetivos.

- Utilizar, com correção e rigor, linguagem científica na partilha de informação, com recurso a fontes de informação diversificadas e meios de comunicação adequados.

- Utilizar correta e adequadamente da língua portuguesa.

-Manifestar destreza e domínio das técnicas e aplicações/ferramentas utilizadas.

- Manifestar a disponibilidade de uma aprendizagem ao longo da vida como condição necessária à adaptação a novas situações e à capacidade de resolver problemas.

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

DOMÍNIO ESPECÍFICO DA AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA:

Educação Física

Tabela 8

INSTRUMENTOS

DE

AVALIAÇÃO

PONDERAÇÃO

DA

AVALIAÇÃO

CO

NH

EC

IME

NT

OS

- Analisar e interpretar a realização de atividades físicas e

desportivas selecionadas, aplicando os conhecimentos sobre

técnica, organização e participação, ética desportiva, “fairplay” e

espírito desportivo.

- Relacionar Aptidão Física e Saúde e identificar os fatores

associados a um estilo de vida saudável, nomeadamente o

desenvolvimento das capacidades motoras, a composição

corporal, a alimentação, o repouso, a higiene, a afetividade e a

qualidade do meio ambiente.

Observação aula

a aula

Testes escritos,

relatórios

Testes práticos

Trabalhos de

grupo/pesquisa/

apresentação/

debate

15%

+

55% - 1º ano

65% - 2º ano

75% - 3º ano

AP

TID

ÕE

S

- Aplicar com oportunidade e correção as ações técnicas e

técnico-táticas, e todos os conhecimentos relativos às atividades

físicas e desportivas.

- Utilizar com correção e rigor linguagem técnica e específica de

cada uma das áreas de intervenção.

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

3.2 Componente de Formação Científica

DOMÍNIO ESPECÍFICO DA AVALIAÇÃO DA

DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

Tabela 9

INSTRUMENTOS

DE AVALIAÇÃO

PONDERAÇÃO

DA

AVALIAÇÃO

CO

NH

EC

IME

NT

OS

-Apropriar alguns conceitos e técnicas associadas à resolução de problemas e construir modelos apropriados à sua resolução - Saber resolver problemas dentro de situações que exijam a resolução de equações trigonométricas simples -Saber identificar as vantagens do uso de referenciais, estabelecendo as conexões entre os cartesianos e polares no plano; - Saber resolver problemas envolvendo funções polinomiais/trigonométricas; - Elaborar modelos para situações da realidade do mundo do trabalho, da indústria, do comércio ou do mundo empresarial utilizando diversos tipos de funções; -Conhecer o comportamento das funções racionais -Saber analisar os efeitos das mudanças de parâmetros nos gráficos de funções; -Saber estabelecer relações utilizando simultaneamente o estudo gráfico, numérico e analítico integrando operações com polinómios; -Saber interpretar física e geometricamente os conceitos de taxa média de variação e (a um nível ainda que intuitivo) de taxa de variação num ponto; -Saber utilizar simultaneamente os estudos gráfico, numérico e analítico de funções, para conjeturar e provar resultados; construir e interpretar modelos para situações reais utilizando diversos tipos de funções que evidenciem a diferença de comportamentos entre os diversos tipos de funções, utilizando cálculos das taxas de variação com recurso à calculadora gráfica ou ao computador. - saber organizar e interpretar carateres estatísticos (qualitativos e quantitativos) e fazer o tratamento da informação através do cálculo das medidas estatísticas (de centralidade e dispersão).

Relatórios

Composições

Reflexões

Apresentações

orais

Tarefas de nível

Questões de aula

70 % (1º ano)

80% (2º ano)

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

A

PT

IDÕ

ES

-Fazer e investigar matemática recorrendo à modelação com uso das tecnologias;

-Elaborar, analisar e descrever modelos para fenómenos reais utilizando funções polinomiais; periódicas e não periódicas; racionais e trigonométricas;

-Comunicar oralmente e por escrito as situações problemáticas e os seus resultados;

-Apresentar de forma clara, organizada e com aspeto gráfico cuidado os trabalhos escritos, individuais ou de grupo.

-Usar uma heurística na resolução de problemas.

Testes escritos

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

DOMÍNIO ESPECÍFICO DA AVALIAÇÃO DA

DISCIPLINA Física e Química

Tabela 10

INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO

PONDERAÇÃO

DA

AVALIAÇÃO

CO

NH

EC

IME

NT

OS

-Aquisição, compreensão e utilização

de saberes específicos;

-Compreensão de conceitos e a sua

interligação, leis e teorias;

-Compreensão de alguns fenómenos

naturais com base em conhecimento

físico e químico;

-Interpretação da diversidade de

materiais existentes;

-Resolução de problemas.

Observação de

atitudes no trabalho na

aula (individual e em

grupo)

Provas escritas

individuais

Componente Prática

e/ou Experimental:

-Registos de

observação;

-Trabalhos

individuais ou de

grupo;

-Participação na

aula;

Relatórios.

45% (1º ano)

50% (2º ano)

25 % (1º ano)

30% (2º ano)

A

PT

IDÕ

ES

-Seleção e tratamento de informação

de diversas fontes e argumentação de

ideias utilizando linguagem correta e

científica;

-Recolha, registo e organização de

dados resultantes de observações

(quantitativas e qualitativas);

-Elaboração e interpretação de

representações gráficas;

-Seleção e identificação de material de

laboratório adequado;

-Manipulação de material e

equipamento;

-Execução de atividades laboratoriais,

respeitando normas de segurança;

-Planeamento de experiências;

-Interpretação e avaliação de

resultados.

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

DOMÍNIO ESPECÍFICO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

Tabela 11

INSTRUMENTOS

DE AVALIAÇÃO

PONDERAÇÃO

DA

AVALIAÇÃO

CO

NH

EC

IME

NT

OS

- Compreender conceitos básicos, perspetivando

a mobilização de saberes para a explicação

científica de fenómenos.

- Interpretar dados, factos e outros documentos

científicos.

- Mobilizar estratégias de investigação que

incluam a pesquisa, seleção e organização de

informação e a experimentação.

- Relacionar os saberes do domínio científico,

com os saberes específicos da formação técnica

do curso profissional.

- Exercício escrito

de avaliação final

de módulo

- Trabalho que

inclua atividades

de pesquisa,

seleção e

organização de

informação

- Atividades

práticas,

laboratório e/ou

campo

50%

20%

AP

TID

ÕE

S

- Aplicar métodos de trabalho, numa perspetiva

de resolução de problemas, que potenciem a

consecução de metas e objetivos.

- Utilizar, com correção e rigor, linguagem

científica na partilha de informação, com recurso

a fontes de informação diversificadas e meios de

comunicação adequados.

- Utilizar correta e adequadamente da língua

portuguesa.

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

3.3. Componente de Formação Técnica

DOMÍNIO ESPECÍFICO DA AVALIAÇÃO DA

DISCIPLINA DE AGCO

Tabela 12

INSTRUMENTOS

DE AVALIAÇÃO

PONDERAÇÃO

DA

AVALIAÇÃO

CO

NH

EC

IME

NT

OS

- Conhecer terminologia específica de cada módulo; - Conhecer as tendências do mercado da ótica; - Identificar e caracterizar os diferentes tipos de clientes; -Conhecer o processo comunicacional na venda e saber explorar as correspondentes técnicas de negociação; - Caracterizar através de uma prescrição optométrica, o tipo e grau de ametropia em presença; - Prestar ao cliente aconselhamento técnico quanto às soluções óticas mais adequadas; - Caracterizar as principais tabelas de lentes oftálmicas em uso - Analisar em termos comparativos, a proposta que cada marca/fornecedor oferece para um determinado tipo de lente; - Interpretar textos e gráficos; - Propor projetos de trabalho, realizá-los e avaliá-los - Saber interpretar os principais fenómenos que determinam a globalização da economia, com especial destaque para a mundialização das marcas; - Saber identificar os diferentes posicionamentos dos diversos agentes económicos que atuam nos circuitos de distribuição; - Conhecer as principais variáveis que determinam o comportamento do mercado; - Conhecer os procedimentos necessários para a constituição de uma empresa de ótica; - Conhecer os diferentes critérios de classificação das empresas e das redes de comercialização; - Conhecer a dinâmica e a organização das principais áreas funcionais de uma empresa de ótica; - Saber interpretar os modelos organizativos em que se sustenta a estrutura de uma empresa;

Testes escritos

Trabalhos de

aula, individuais

ou de grupo

Trabalhos de

pesquisa

individual/coletiva

70% - 1º Ano

80% - 2º Ano

90% - 3º Ano

AP

TID

ÕE

S

- Demonstrar criatividade e abertura à inovação; - Revelar sensibilidade para propor ao cliente soluções técnica e esteticamente equilibradas; - Revelar hábitos de higiene e segurança; Respeitar os princípios e os procedimentos conducentes à melhoria da qualidade de serviços; - Demonstrar criatividade e abertura à inovação; - Cooperar e trabalhar em grupo, de forma a manifestar espírito de equipa e capacidade relacional;

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

DOMÍNIO ESPECÍFICO DA AVALIAÇÃO DA

DISCIPLINA PMROC

Tabela 13

INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO

PONDERAÇÃO

DA

AVALIAÇÃO

CO

NH

EC

IME

NT

OS

-Reconhecer os equipamentos necessários

à montagem e reparação de óculos.

Conhecer as funções dos equipamentos

necessários à montagem e reparação de

óculos.

-Conhecer as normas de manutenção e

segurança dos equipamentos.

-Conseguir calcular graduações e

descentramentos necessários à montagem

de óculos.

-Reconhecer os constituintes principais das

armações.

-Conhecer os tipos de armações existentes

no mercado.

-Conhecer o tipo de bisel associado a cada

tipo de armação.

-Conhecer a classificação das lentes quanto

ao:

-número de focos;

-material;

-tratamentos;

-índice de refração.

-Conhecer métodos de fabrico de lentes e

armações.

Exercício escrito de

avaliação e/ou prático

no final de módulo.

1º Ano - 70 %

2º Ano - 80%

3ºAno - 90%

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

A

PT

IDÕ

ES

-Ser capaz de reconhecer o tipo de lente

usada pelo cliente/paciente.

-Conseguir associar a classificação das

lentes oftálmicas às necessidades refrativas

do usuário dos óculos/lentes de contacto.

-Conhecer as necessidades específicas das

armações aquando da escolha da lente

oftálmica.

-Conseguir substituir os componentes

principais das armações para proceder à

sua reparação.

-Obter as medidas das armações

necessárias à montagem dos óculos.

-Saber recolher e utilizar as medidas faciais

necessárias à montagem de óculos.

-Proceder corretamente ao corte das lentes

oftálmicas.

-Proceder corretamente à colocação das

lentes oftálmicas nos diferentes tipos de

armação.

-Conseguir desmontar e montar armações

nos seus constituintes principais.

Observação, em aula

das aptidões

adquiridas.

Testes práticos.

2.2. Transversalidade de conteúdos e competências

A planificação da transversalidade de aptidões materializa-se na aquisição/ interiorização de

atitudes e comportamentos que se adequem ao perfil do técnico de ótica. Será de privilegiar a

postura, o desenvolvimento das relações interpessoais, a responsabilidade, a assertividade e o

trabalho colaborativo e cooperativo.

3.3.2. VERTENTE FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

A Formação em Contexto de Trabalho é organizada em unidades modulares de formação e a

avaliação será efetuada módulo a módulo pelo Tutor da entidade de acolhimento e pelo Orientador

da Formação em Contexto de Trabalho, de acordo com o processo de avaliação definido na tabela

seguinte. A formulação das atitudes transversais identificadas na tabela 14, basilares para a

formação, foi adaptada para permitir a avaliação em contexto real de trabalho, pelo que nesta tabela

é expressa uma avaliação para 20 valores (ou 100%).

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

Tabela . Critérios de Avaliação da Formação em Contexto de Trabalho

DOMÍNIO ESPECÍFICO DA AVALIAÇÃO DA

Formação em Contexto de Trabalho

Tabela 14

INSTRUMENTOS

DE AVALIAÇÃO

PONDERAÇÃO

DA

AVALIAÇÃO

CO

NH

EC

IME

NT

OS

- Compreender a organização geral da empresa, em

termos de linha de produção / ações laborais.

- Conhecer os produtos comercializados na ótica –

armações, óculos de sol, lentes oftálmicas, lentes de

contacto, produtos de limpeza e manutenção de

lentes de contacto.

- Conhecer a tecnologia e os processos de produção /

operação implicados na atividade laboral da empresa.

- Desempenho do

formando na

empresa / sector

empresarial em

que está a

realizar a FCT:

Domínio das

atitudes

Domínio dos

conhecimentos

Domínio dos

conhecimentos

e das aptidões

- Relatório final

do módulo da

FCT

30%

40%

30%

AP

TID

ÕE

S

- Organizar o seu trabalho em consonância com a

Legislação, as normas do sector empresarial em

questão e as regulamentações específicas da

empresa.

- Executar, sob orientação, atividades com recurso a

técnicas, equipamentos e materiais integrados nos

processos de produção e/ou comercialização de

artigos óticos.

- Manifestar domínio das técnicas e/ou destrezas

oficinais.

- Utilizar, com correção e rigor, linguagem técnica, na

forma escrita ou oral, na partilha de informação e na

comunicação.

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

AT

ITU

DE

S

VALÊNCIA: Expressão e comunicação

- Comunicar de forma clara com o Público.

- Saber interpretar as necessidades dos clientes e

apresentar soluções condizentes.

- Comunicar com os diferentes elementos da entidade

laboral, atendendo aos respetivos papéis.

- Utilizar correta e adequadamente a língua

portuguesa.

VALÊNCIA: Relações interpessoais e

sociabilidade

- Avaliar situações sociais, económicas e de saúde

mostrando assertividade nas ações.

- Revelar atitudes de sã convivência com todos os

elementos envolvidos na relação laboral.

VALÊNCIA: Trabalho em equipa e cooperação

- Cooperar, agir em sinergia e participar em atividades

de trabalho, demonstrando uma atitude favorável à

sua boa conclusão.

- Colaborar nas dinâmicas das equipas de trabalho,

partilhando saberes e responsabilidades.

- Estar disponível para ir além do que é

expressamente solicitado.

VALÊNCIA: Responsabilidade e organização

- Conhecer os seus direitos e deveres e agir em

conformidade.

- Conhecer e aplicar corretamente os procedimentos

da organização.

- Demonstrar uma atitude responsável na assiduidade

e pontualidade.

A determinação da classificação final da FCT faz-se mediante cálculo da média das classificações

dos módulos ponderada no número de horas de formação, através da seguinte expressão:

Classificação Final da FCT =

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

Sendo,

FCT – Formação em Contexto de Trabalho

N – Módulos da Formação em Contexto de Trabalho (n1 – Módulo 1, n2 – Módulo 2…)

CMn - a classificação obtida no módulo n da FCT

Hn - as horas de formação do módulo n da FCT

4. ESTRATÉGIAS DE APOIO EDUCATIVO

Em matéria de apoio educativo, na tabela 15 são definidas, em função das situações, as

modalidades de apoio de caracter genérico, constituindo recursos disponíveis para a resolução de

dificuldades de aprendizagem registadas em qualquer uma das disciplinas do plano de estudos do

curso. Na tabela 16 são identificadas as medidas específicas de apoio elegíveis para alunos com

dificuldades de aprendizagem de caracter global e/ou permanente, incluindo alunos com

necessidades educativas especiais.

Tabela 15. Apoios educativos de caracter genérico e de caracter específico no âmbito das disciplinas

SITUAÇÕES APOIOS EDUCATIVOS DE CARACTER GENÉRICO

Aluno cujo ritmo de

aprendizagem é mais lento e as

suas realizações expressam

dificuldades de aprendizagem

(Portaria 74-A/2013, 15 fevereiro,

art. 16º, nº 2)

Reorientação do estudo a desenvolver pelo aluno

Realização de atividades / exercícios adicionais

Diferenciação pedagógica em sala de aula

Fornecimento de materiais de apoio ao estudo

Apoio do aluno em regime presencial

Aluno em situação de

recuperação de atraso modular

(Portaria 74-A/2013, 15 fevereiro,

art. 16º, nº 3)

Nos termos do RI, se solicitado pelo aluno:

Reorientação do estudo a desenvolver pelo aluno

Apoio do aluno em regime presencial

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

Aluno com falta de assiduidade,

devidamente justificadas

(Portaria 74-A/2013, 15 fevereiro,

art. 9º, nº 3)

Nos termos do RI, se solicitado pelo aluno:

Substituição da aula em regime presencial

Nos termos da Lei, se excedido o limite de faltas modulares:

Substituição da aula em regime presencial obrigatório

Tabela 16. Apoios educativos específico

SITUAÇÕES APOIOS EDUCATIVOS ESPECÍFICOS

Aluno que regista dificuldades na

escolarização e na aprendizagem,

associadas a fatores de natureza

predominantemente não cognitiva

Tutoria

Aluno com Necessidades Educativas

Especiais (Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de

janeiro)

Adequações ao processo de ensino /

aprendizagem constantes no PEI

Apoio especializado com professor de Educação

Especial

Apoio especializado implementado por outros

técnicos

5. PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS EM PROJETOS DE LIGAÇÃO ENTRE A ESCOLA, A

COMUNIDADE E O MUNDO DO TRABALHO

A interação entre a escola e o mundo do trabalho será privilegiada no contexto da

implementação da Formação em Contexto de Trabalho, do desenvolvimento de projetos de Provas

de Aptidão Profissional e do próprio Plano Trienal de Atividades do curso.

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

5.1. Âmbito das atividades a desenvolver na FCT

Orientações:

A orientação a conceder à Formação em Contexto de Trabalho concretiza-se num plano de

formação que tem subsidiariamente as finalidades e objetivos a seguir apresentados e concretiza-se

em unidades modulares de formação (tabela 16) definidas em função do tecido empresarial local

que integra o sector alimentar.

São finalidades da Formação em Contexto de Trabalho:

1. Treinar competências profissionais em situação real de trabalho, de forma a potenciar o

desenvolvimento pessoal e a inserção profissional e social de futuros técnicos.

2. Afigurar-se como um importante incentivo à aquisição de conhecimentos, aptidões e

atitudes para o desempenho da profissão.

3. Contribuir para a compreensão da natureza do trabalho desenvolvido pelo Técnico de

Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar, nos diferentes domínios do sector

alimentar.

São objetivos da Formação em Contexto de Trabalho:

1. Contribuir para uma melhor formação profissional que facilite e promova a integração do

jovem na vida ativa.

2. Desenvolver, complementar e aperfeiçoar competências socioprofissionais em situação

real de trabalho.

3. Desenvolver e aprofundar os conhecimentos adquiridos e relacioná-los com as

exigências específicas do mundo do trabalho.

4. Desenvolver aptidões mediante a execução de atividades sob orientação, utilizando

novas tecnologias, técnicas, equipamentos e materiais específicos dos processos de

produção e comercialização de bens alimentares.

5. Desenvolver a capacidade de planificar e organizar o seu trabalho, de forma integrada

com os demais trabalhadores e ponderando as características globais da linha de produção

/ organização da entidade laboral.

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

6. Desenvolver a capacidade de intervir perante problemas emergentes em contexto de

trabalho, identificando-os e participando na sua resolução.

7. Promover o desenvolvimento de atitudes de empenho, de responsabilidade, de

cooperação e de participação ativa.

A Formação em Contexto de Trabalho centrada na aquisição e desenvolvimento de

competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil profissional é

implementada, no segundo e no terceiro anos do curso, sob a forma de experiências de trabalho

concretizadas:

1. Num processo articulado e orientado para o desenvolvimento da Prova de Aptidão

Profissional, em empresas do sector ótica, representando 90 horas de formação;

2. Em estágios na fase final de cada ano letivo realizados em empresas do sector de ótica

associadas a diversas áreas de formação identificadas como módulos de formação,

representando um total de 300 horas de formação.

*O aluno recebe formação num dos módulos preconizados para o 2º ano do curso.

** O aluno recebe formação num dos módulos preconizados para o 3º ano do curso ou em dois dos

módulos, sendo que o somatório das horas de formação perfaça as horas anuais previstas.

5.2. Dimensão estratégica do Plano Trienal de Atividades

As intervenções constantes do plano de atividades são organizadas em três domínios de

intervenção diretamente relacionados com as componentes de formação sociocultural, científica e

técnica, previstas na matriz curricular do curso. Paralelamente, o enquadramento das intervenções

preconizadas no plano de atividades do curso profissional também respeita o processo formativo em

curso, delineando, numa perspetiva formativa articulada e transversal, ações com carácter

pedagógico de enriquecimento curricular ao nível da formação pessoal e social.

Deste modo, todas as intervenções integradas no plano de atividades do Curso Profissional de

Técnico de Ótica Ocular podem ser enquadradas em três domínios:

Domínio de Intervenção I – Formação Pessoal e Cidadania

o Perspetiva ações, em extensão curricular, com contributos para a formação do

indivíduo ao nível das atitudes, ao nível das competências relacionais e

comunicacionais e, ainda, ao nível da educação como cidadão ativo;

Domínio de Intervenção II – Cultura Científica

o Enquadra ações, de enriquecimento curricular, que visam ampliar e integrar a

formação desenvolvida no âmbito específico dos saberes de cada disciplina;

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

Domínio de Intervenção III – O Técnico e o Mundo do Trabalho

o Contempla atividades que pretendem fazer a interligação escola / mundo do

trabalho, aproximando o jovem da realidade das empresas e preparando-o,

progressivamente, para os desempenhos que lhe serão solicitados na área da

Formação em Contexto de Trabalho e no mercado de trabalho.

A figura 1 expressa a estratégia subjacente à construção do plano de atividades do Curso

Profissional de Técnico de

ótica Ocular e estabelece

uma orientação temporal

para a sua implementação.

FIGURA 1. Orientação, enquadramento e âmbito das intervenções que integram o Plano de

Atividades do Curso Profissional de Técnico de Ótica Ocular.

O plano de atividades é um instrumento que, em paralelo com as didáticas específicas das

diferentes disciplinas do plano curricular do Curso, permite operacionalizar e concretizar as

intenções pedagógicas estabelecidas pelo Conselho de Curso no quadro da formação de Técnicos

de Ótica Ocular. A tabela 1 expressa, especificamente, os objetivos deste Plano de Atividades em

função dos domínios de intervenção estabelecidos e serão constituídos anexos a este documento,

anualmente, as atividades deste Plano definidas na sua especificidade.

Tabela 17. Objetivos Gerais do Plano de Atividades.

Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua (Escola Sede)

Do

mín

io d

e In

terv

en

ção

I

Dim

en

são

Pesso

al

e C

idad

an

ia

1. Desenvolver competências transversais que conduzam a uma formação

holística do aluno, perspetivando a sua realização pessoal, social e

profissional.

2. Promover o desenvolvimento no domínio dos saberes sociais necessários à

inserção socioprofissional do aluno.

3. Promover o desenvolvimento da autonomia e de maiores responsabilidades

nos jovens.

Do

mín

io d

e In

terv

en

ção

II

Cu

ltu

ra C

ien

tífi

ca

1. Desenvolver competências específicas implicadas na profissão de Técnico

de Ótica Ocular, em abordagens multidisciplinares.

2. Promover desenvolvimentos no domínio dos saberes cognitivos e dos

saberes de desempenho necessários à inserção socioprofissional do aluno.

3. Adequar o currículo ao processo formativo em curso, perspetivado o perfil

de desempenho à saída do curso.

Do

mín

io d

e In

terv

en

ção

III

O T

écn

ico

e o

Mu

nd

o d

o T

rab

alh

o

1. Preparar, progressivamente, o aluno para integrar a formação em contexto

de trabalho subsequente.

2. Sensibilizar / consciencializar o aluno para as atividades profissionais

desempenhadas por um Técnico de Ótica Ocular

3. Promover o contacto regular com experiências do contexto real de trabalho.

4. Estimular o desenvolvimento de aptidões técnicas, relacionais e

organizacionais.

5. Desenvolver, de forma gradual, capacidades específicas do perfil

profissional.

Escola Secundária do Padrão da Légua, 7 de novembro de 2014

Conselho do Curso Profissional de Técnico de Ótica Ocular