cristo, a soma de todas as coisas espirituais

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  • 8/8/2019 Cristo, A Soma de Todas as Coisas Espirituais

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    CRISTO, A SOMA DE TODASAS COISAS ESPIRITUAIS

    WATCHMAN NEE

    Edio de uma srie de mensagens entregues em encontros semanais em Shangai,China, durante o perodo de 1939 - 1940.

    Todos os textos citados so extrados da Bblia edio revisada e corrigida, traduzidapor Joo Ferreira de Almeida.

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    Captulo I - Cristo o Caminho, a Verdade, e a Vida

    Disse-lhes Jesus: Eu sou o caminho a verdade e a vida. Ningum vem ao Pai, seno por mim. (Joo 14:6)

    Eu sou o caminho e a verdade a vida, disse o Senhor Jesus. Isto claramente nos informa que o caminho

    que Deus deu Cristo, a verdade que Deus deu Cristo, e a vida que Deus deu da mesma forma Cristo.Cristo o nosso caminho, Cristo a nossa verdade, Cristo a nossa vida. atravs de Cristo que vamosao Pai. No corao de Deus, aquele que est associado a Ele Cristo, o qual tambm Seu Filho. O queEle nos d a pessoa de Cristo; Ele no nos d muitas coisas fora de Cristo.

    Muitas vezes na rea espiritual, vemos e tocamos uma coisa que meramente um termo ou uma letra,vazia de qualquer utilidade espiritual para ns. Como precisamos pedir a Deus que abra os nossos olhospara que conheamos Seu Filho. A caracterstica do Cristianismo est no fato de que sua fonte,profundidade, e riquezas esto envolvidas com o conhecimento do Filho de Deus. No importa o quantosabemos sobre mtodos ou doutrinas ou poder. O que realmente importa o conhecimento do Filho deDeus. Conhecer que o Filho de Deus o caminho, conhecer que o Filho de Deus a verdade, conhecerque o Filho de Deus a vida. Nosso poder vem de conhecer Seu Filho. Tudo o que Deus nos d SeuFilho, no uma poro de coisas. Por esta razo toda a questo est no conhecimento do Filho de Deus.

    Cristo o Caminho

    A palavra de Jesus , Eu sou o caminho. Este caminho pode tambm significar o mtodo. O que Ele tentanos informar que Ele o caminho pelo qual vamos a Deus. Tendo Ele, temos o caminho; e possuindo Ele,possumos o mtodo. Todo verdadeiro crente precisa aprender esta lio pelo menos uma vez - a qual : oSenhor Jesus o caminho, o Senhor Jesus o mtodo. Se voc foi salvo, voc tem pelo menos estaexperincia de confiar no Senhor Jesus como seu caminho para Deus. Pois Ele o caminho, sem o qualningum pode ir a Deus. Todo o cristo verdadeiramente salvo sabe como andar messe caminho. Agradeoa Deus, incontvel quantidade de verdadeiros crentes aprenderam pelo menos esta lio, a qual, vir a Deus por Jesus de Nazar, o Filho de Deus. Viajamos por este caminho pelo menos uma vez. Estecaminho no outro seno a pessoa de Cristo. No nenhum outro mtodo fora Dele. Precisamos ver queo Senhor Jesus, e nenhum outro mtodo, o nico caminho pelo qual vamos a Deus imediatamente nomomento da salvao e em qualquer outro momento subsequente.

    Alguns cristos esto procurando por alguns mtodos espirituais. Certa vez depois de ter entregue umamensagem concernente vitria atravs de Cristo e no atravs de ns mesmos, um irmo pegou a modo irmo que pregou e disse, Por muitos anos eu tenho sido persistentemente derrotado, mas hoje tudoesta bem. Ento o irmo pregador perguntou, Como pode ser isto?. Para o que ele respondeu, Porqueeu acho que agora consegui um caminho para a vitria. Agradeo ao Senhor por hoje ter encontrado ummtodo! A vitria atravs do Senhor, no por mim mesmo. Mas o irmo pregador disse-lhe francamenteem resposta, se tudo o que voc encontrou o caminho da vitria, ento voc ser derrotado outra vez.Porque ele disse isto? Porque o Senhor Jesus Cristo nos disse, Eu sou o caminho. Em outras palavras, sEle o caminho, o mtodo. O caminho no est fora Dele, pois Ele mesmo o caminho. Se tudo o queconseguimos meramente um mtodo, cedo descobriremos sua ineficincia. Deus no nos deu ummtodo; Ele nos deu Seu prprio Filho.

    Freqentemente escutamos a experincia de outros e sentimos sua preciosidade, mas vemos apenas ummtodo que uma outra pessoa tenha tocado ao invs de ver o Senhor. Como resultado, sofremos derrotasaps derrotas. A principal razo porque no conhecemos o Senhor como o caminho. Procuremosentender que crer na pessoa do Senhor, e crer em uma formula, so duas propostas realmente diferentes.Pela graa de Deus, o cristo tem seus olhos abertos para ver que tipo de pessoa ; por esta razo pe a simesmo de lado e cr no Senhor, confiando nEle para fazer em seu interior o que ele mesmo no podefazer. Como conseqncia, ele obtm liberdade e est plenamente satisfeito diante de Deus. Mais tarde,entretanto, outro crente vem atravs dele. Depois de ouvir o testemunho da primeira pessoa, este tambmpede a Deus para ilumin-lo para que possa conhecer que um homem intil. Este tambm aprende a crerem Deus e humildemente abandonar a si mesmo. Ainda assim estranhamente percebe que no recebeu alibertao como na experincia da outra pessoa. Qual a explicao para isto? porque o primeiro irmotem f viva que o habilita a tocar o Senhor tanto quanto crer em Deus, enquanto que o segundo irmo notem f mas somente uma frmula de f copiada; e portanto no encontrou Deus. Resumindo, o que estesegundo irmo tem um mtodo, no o Senhor. Um mtodo no tem poder nem eficcia; por no serCristo, simplesmente uma coisa morta.

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    Todas as coisas espirituais fora de Cristo so mortas. Vamos guardar bem isto. Alguns irmo e irms estointimamente questionando: Como estranho que outra pessoa que cr em Deus tem suas oraesrespondidas, enquanto que eu tambm creio e ainda no sou ouvida. Porque Deus gracioso para ele eno para mim? Eles do a impresso de culpar Deus de parcialidade, no compreendendo que o que elescrem nada mais que uma coisa, e portanto morta. Nem formula nem mtodo funcionam; somente Cristo

    vida. Mesmo se algum aprendeu uma poro de mtodos, ele entretanto no est educado para sercristo, porque os filhos de Deus precisam ser nascidos, no ensinados.

    Eu sou o caminho, disse o Senhor Jesus. Cristo o caminho, Cristo o mtodo. Caros amigos, Cristo oseu caminho e Cristo o seu mtodo? Ou somente um caminho e um mtodo? Agradeo a Deus, pois seCristo nosso mtodo, todas as coisas sero alcanadas. Mas se o nosso somente um mtodo - emesmo que possa ser bom, correto e incomparvel - ainda morto e no tem valor espiritual. A razo paramuitas oraes no serem respondidas e testemunhos serem ineficazes encontrada na nossa falta detocar o Senhor. Temos meramente copiado o mtodo de outros; no tocamos a pessoa do Senhor.

    Certa vez um servo do Senhor entregou uma mensagem sobre Romanos 6:8 em um certo lugar. Um irmodepois de ter ouvido a mensagem, disse: Hoje eu entendo o caminho da vitria. Agora esta claro para mim.Eu creio que daqui por diante nunca mais serei derrotado como antes. Um outro irmo veio at o pregador

    e apenas assentiu um pouco com sua cabea. Quando lhe foi perguntado como ele se sentia, elerespondeu: Eu no sei como descrev-lo. Mas o Senhor abriu os meus olhos. Embora eu no possa dizerque O vi, eu tambm no ouso dizer que no O vi. O que este segundo irmo obteve no foi um mtodomas a pessoa do Senhor. Por conseqncia, ele firmemente manteve a posio, enquanto que o primeirocaiu novamente; pois o primeiro irmo recebeu apenas um mtodo e no a pessoa do Senhor; e portantono havia valor naquilo que recebeu.Muitas vezes at mesmo o motivo por traz do ouvir uma pregao incorreto. Ao invs de pedirmos aoSenhor a revelao para que possamos v-Lo, tentamos com nosso crebro memorizar um mtodo paratermos conosco. E at mesmo se seguirmos aquele mtodo, no seremos levados a lugar algum. Algumasvezes, entretanto, parece que alcanamos um vislumbre, talvez sem ter nenhuma grande segurana paraatrever a dizer que vimos o Senhor. Todavia, O vemos e tal compreenso profunda produz mudana real.Agradeo ao Senhor, pois este o caminho. No porque temos aprendido um mtodo, mas porque fomoslevados a conhecer o Senhor. Isto nos mostra claramente que a pessoa do Senhor o mtodo.

    Por esta razo, ento, devemos, aps ouvirmos uma mensagem ou um testemunho, nos examinarmos parasabermos se encontramos o Senhor ou meramente entendemos um mtodo. No h libertao noconhecimento de um mtodo como h no conhecimento do Senhor. Ouvir como Ele ajuda outros no irnos salvar, somente a nossa confiana no Senhor eficaz. Suas palavras podem nos parecer as mesmas,ainda assim suas realidades so apenas palavras. O Senhor o Senhor da vida. Qualquer um que O toquetoca a vida. Somente o tocar o Senhor pode dar vida.

    Cristo a Verdade

    O Senhor no se apresenta somente como o caminho, Ele tambm fala da sua pessoa como a verdade. Averdade no se refere a palavras faladas sobre Cristo; a pessoa de Cristo quem a verdade. Muitasvezes os cristos recebem o ensinamento e a interpretao de Cristo como verdades, embora na realidade

    verdade no relativa a coisas mas a pessoa de Cristo. E conhecereis a verdade, e a verdade voslibertar, disse o Senhor (Joo 8:32).

    Irmos e irms, apenas considerem quantas verdades realmente nos fizeram livres? A Palavra de Deusdeclara que a verdade nos far livres, mas quantas vezes a verdade meramente uma doutrina para ns.Nossos olhos no foram abertos para vermos Cristo. Podemos ter falado sobre muitas doutrinas por unsdez anos, ainda assim no O vimos. Podemos ter ouvido por um mesmo espao de tempo, e ainda assimoutra vez no O vimos. As pessoas podem estar habilitadas para falar sobre a doutrina da co-morte semconhecer o poder desta morte. Ou conversar sobre vida ressurreta sem a experincia do seu poder. Setudo o que falamos doutrina, ns estamos carregando uma coisa morta.

    Certa vez uma pessoa escreveu para um irmo o seguinte: Um irmo pecou contra mim, e eu no estoucerto se devo perdoa-lo. Peo-lhe que me instrua. Meu corao esta um tanto tranqilo diante de Deus. Se

    voc disser que devo perdoar, eu o perdoarei. Se voc pensa que no devo, ento eu no o perdoarei.Irmos, qual a opinio de vocs sobre este tal cristo? Suponha que algum muito querido para mim estamorto e eu escrevo uma carta para outra pessoa perguntando assim: Algum muito querido para mim esta

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    morto; eu devo portanto lamentar sua morte? Se voc disser que devo chorar, chorarei; mas se voc disserque no, ento no chorarei. Muito certamente voc ir rir diante de tal pergunta, pois absurda. Seuma pessoa chora ou no chora de acordo com o que ele disse, nem seu lamento nem sua falta de lamento real. Ambos so falsos, e portanto causam morte e no vida. Com seu irmo, ou voc perdoa ou noperdoa. Sempre que voc agir pela doutrina da morte esta ao fingimento.

    Amigos, tudo o que no Cristo vivo em ns ou no Cristo como nossa verdade - isto , tudo o que feito com base em uma doutrina - causa morte. No h vida, no vivo. Voc v a diferena aqui? umadiferena muito grande para passar despercebida. Doutrina requer nossa memria, mas a vida agiespontaneamente. Uma palavra dita pela vida no propelida pela memria, mas motivada pelo poderque est em ns. O Senhor, no doutrina ou ensinamento, est no controle sobre ns. Deve haver um diaquando Deus abre os nossos olhos para percebermos que a realidade espiritual est em Cristo. Ns notentamos relembrar certas doutrinas e agir de acordo com elas; Cristo quem vive em ns. Ele nossaverdade, portanto ela viva.

    Certa vez havia um irmo que foi ofendido por outro irmo. Ele no pode suportar a ofensa, e ento ele comdio ralhou com o irmo ofensor. Mais tarde, sua conscincia estava constrangida. Sentiu que deveria ir ato irmo ofensor e se desculpar. Mas quando ele relembrava como aquele irmo o havia ofendido, sua raivaera novamente provocada. Enquanto isso, ainda sentia que devia ao outro irmo uma desculpa. Ento

    decidiu escrever uma carta ao irmo. Pegou sua pena e comeou a escrever: Sinto que errado para mimter ralhado com voc. Mas como estava lembrado de quanto errado era aquele irmo e como o tinhaofendido, sua raiva voltou outra vez mais. Depois de ter esperado um pouco, tomou sua pena e continuou aescrever. Durante todo o tempo em que estava escrevendo sentia raiva no seu corao. Mesmo quando elecolocou a carta no correio, ainda estava aborrecido. Em toda a aparncia, esta carta parecia como queescrita por um cristo, entretanto ns sabemos que ela era resultado de doutrina e no de vida. Embora eletenha escrito uma carta de desculpa, seu corao permanecia cheio de ira. Ele poderia encontrar aqueleirmo, poderia acolhe-lo e cumprimenta-lo, ainda que interiormente a controvrsia no houvesse passado, esuas palavras possivelmente no pudessem ser naturais. Amados, agora podemos ver a diferena?O Senhor a verdade. Se em qualquer momento ela doutrina e no o Senhor ela morte. Que possamosentender que em todos os assuntos espirituais, com o Senhor vida, mas sem o Senhor morte. Se umacoisa feita como resultado de Seu brilho agindo em ns, ento esta coisa viva.

    Cristo a Vida

    Aps as palavras Eu sou o caminho a verdade, o Senhor continua com e a vida.Estamos conscientes do fato de que a vida surge espontaneamente na obra, mas a obra nopode ser um substituto para a vida. Devemos ser cristalinos aqui porque obra no vida - poisvida no esforo, vida a pessoa de Cristo. Como as pessoas labutam para serem cristos!Como estamos cansados pelo esforo dirio. Quanto severa so estas doutrinas, pois elas exigem de nshumildade, generosidade, perdo, e longanimidade. Elas literalmente nos desgastam. Muitos admitem queser cristo uma tarefa difcil. Isto verdade especialmente para os crentes jovens. Quanto mais elestentam, mais difcil ela se torna. Aps terem tentado por um certo tempo, eles ainda no se tornaramsemelhantes a um cristo. Irmos e irms, se Cristo no vida, devemos fazer a obra; mas se Ele vida,ento no precisamos batalhar. Repetidamente dizemos que a pessoa de Cristo vida e que a obra nopode nunca substituir a vida.

    H um grave engano impregnado entre os filhos de Deus. Muita vida considerada comoalguma coisa eles devem possuir pelas suas prprias foras, ou ento no h vida. O quetodos ns devemos compreender , que se h vida no haver de maneira alguma anecessidade de fazermos ns mesmos, mas aquela vida fluir naturalmente. Considere por ummomento como nossos olhos vem e como nossos ouvidos ouvem. Nossos olhos vem muitonaturalmente e nosso ouvidos ouvem espontaneamente porque h vida neles. Devemos serclaros neste ponto: vida flui naturalmente na obra, mas a obra nunca um substituto para vida.Algumas vezes a obra prova a ausncia de vida ou a fraqueza de vida. Vida gerar moralidade,mas boa moralidade no suplemento para vida. Por exemplo um irmo pode ser muito gentil,moderado e reservado. Algum o elogiar, dizendo A vida deste irmo no m. No, eleusou a terminologia errada. Como o Senhor disse, Eu sou a vida. O quanto gentil, moderadoe reservado este irmo possa ser, se estas coisas no vem de Cristo elas no so

    reconhecidas como vida. perfeitamente verdadeiro dizer que este homem tem um bomtemperamento ou ele raramente causa alguma dificuldade ou ele sempre trata as pessoasbondosamente e nunca discute; mas no pode se dizer que ele tem uma vida espiritual rica. Seestas coisas so naturais para ele elas no so vida, porque elas no procedem de Cristo.

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    Outras pessoas acalentam um outro pensamento. Elas concluem que vida poder. Ter oSenhor como nossa vida significa ser-nos dado Seu poder para fazermos o bem. Entretanto,Deus nos mostra que nosso poder no uma coisa; ele simplesmente Cristo. Nosso poderno a fora para fazer coisas; mas sim, uma Pessoa. Vida para ns no somente podermas tambmuma Pessoa. Cristo quem se manifesta em ns, ao invs de usarmos Cristo para apresentar as nossas

    boas obras.

    Certa vez um irmo assistiu uma reunio em certo lugar. Ele foi questionado por umcristo idoso, Porque voc vai quela reunio? Porque l h vida, respondeu. O homemidoso disse, Sinceramente, com respeito ao entusiasmo, nossas reunies no socomparveis s daquele lugar. Voc no entende, replicou o irmo. Aquele lugar no tem aomenos uma atmosfera frentica. O que voc quer dizer? perguntou o irmo idoso. Comopode haver vida se no h calor? Respondeu o jovem irmo, No h nada disso nem mesmobarulho por l, e ainda assim h vida. Porque vida necessariamente no tem que seremocionalmente excitante ou entusistica ou calorosa ou barulhenta. Ento o homem idosofilosofou, Talvez as pessoas jovens gostem do fervor, mas eu prefiro palavras sria. Quandoouo palavras profundas, encontro vida. Acho que isto de fato vida. Mas o jovem irmo dissecomo resposta, Por muitas vezes ouvi as palavras profundas a que voc se refere, mas no

    encontrei nenhuma vida. Queridos, da conversao entre este dois homens, podemos ver quevida no emoes excitantes nem palavras profundas. Palavras de sabedoria, discursosinteligentes, argumentos lgicos e dissertaes profundas no so necessariamente vida.

    No surpreendentemente, algum ir perguntar, Quo estranho que vida no fervornem pensamentos elevados. Onde, ento, podemos encontrar vida? O que vida afinal?Confessamos que no temos uma forma melhor de expressar este assunto da participao navida comunicada. Tudo o que podemos dizer que ela alguma coisa mais profunda do queemoo ou pensamento. Uma vez que algum a encontra, ele imediatamente ser avisadointeriormente. Isto chamado de vida.

    O que vida? Vida mais profunda do que pensamento; pensamento nunca supera vida.Ela mais profunda do que emoo; emoo superficial em comparao com vida. Se

    pensamento ou emoo, so relativamente externos, o que, ento, vida? O Senhor Jesusdeclarou: Eu sou a vida. No devemos precipitadamente concluir que encontramos vidaquando tudo o que encontramos um tipo de atmosfera quente, a assim chamadaespiritualmente de atmosfera quente. Pelo contrrio poderamos perguntar, quando talatmosfera surge? Muitas das experincias nos confirmam que muitos dos que esto habilitadosa criar atmosfera quente sabem muito pouco sobre o Senhor, muitas pessoas emocionveisesto um tanto carentes do conhecimento do Senhor. Somente Cristo vida, o resto no o .

    Precisamos aprender a lio do conhecimento da vida. Pois vida no depende de quantoentusistica a nossa emoo ou quanto formal o nosso pensamento; ela repousaexclusivamente no quanto o Senhor tem manifestado a Sua prpria pessoa. No h entretantonada mais importante do que conhecer ao Senhor. Quando estamos conhecendo o Senhorestamos tocando vida. Deveramos ver diante de Deus o significado de Cristo nossa vida.

    Aqueles que facilmente se emocionam ou so especialmente inteligente no sonecessariamente pessoas que conhecem o Senhor. Conhec-lo requer uma viso espiritual.Tal viso vida e ela nos transforma. Se conhecemos o Senhor como nossa vida, percebemosa total futilidade de todos os esforos nos assuntos espirituais. Por esta razo olhamos s paraEle.

    Quando pela primeira vez cremos no Senhor, no percebemos qual o verdadeirosignificado de olhar para Ele. Mas gradualmente aprendemos cada vez mais a olhar para Ele,reconhecendo que todas as coisas dependem de Cristo, e no de ns. No comeo do nossocaminhar cristo desejamos possuir uma coisa aps outra; no podemos confiar Nele paranada. Depois aprendemos um pouco mais, recebemos algum entendimento de como necessrio confiarmos Nele; no no sentido de crermos Nele para garantir-nos item por item,mas no sentido de confiarmos Nele para fazermos o que no conseguimos fazer por ns

    mesmos. Quando nos tornamos cristos, estamos inclinados a fazer todas as coisas nsmesmos, temendo que nada pudesse ser feito ou que as coisas se despedaariam se no asfizssemos. Mais tarde, tendo visto o Senhor ser nossa vida, sabemos que tudo de Cristo eno de ns. Conseqentemente, aprendemos a descansar e olhar para Ele.

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    Tenhamos em mente que ao invs de nos dar um objetos aps outro, Deus nos d SeuFilho. Por causa disto, podemos sempre elevar nossos coraes e olhar para o Senhor,dizendo Senhor, tu s meu caminho; Senhor, tu s minha verdade; Senhor, tu s minha vida.s tu, Senhor, quem importa para mim, no as suas coisas. Peamos para Deus nos dargraa para que possamos ver Cristo em todas as coisas espirituais. Dia aps dia somos

    convencidos que fora de Cristo no h caminho, nem verdade, nem vida. Ou, chamamos aatmosfera quente de vida, rotulamos pensamentos elevados de vida. Consideramos emoesfortes ou comportamento exterior como vida. Na realidade, no entanto, estes no so vida.Devemos perceber que somente o Senhor vida. Cristo nossa vida. E o Senhor quem viveesta vida em ns. Peamos a Ele que nos liberte de muitos temores externos e fragmentadosque toquemos somente Ele. Que possamos ver o Senhor em todas as coisas - caminho,verdade, e vida so todos encontrados quando conhecemos a Ele. Que possamos realmenteencontrar o Filho de Deus e deixa-Lo viver em ns. Amm.

    Captulo II - Cristo a Ressurreio e a Vida

    Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreio e a vida; (Joo 11:25)

    O captulo 11 de Joo revela como o Senhor Jesus deu vida a algum j morto - emoutras palavras, como Ele ressuscitou um morto. Ele estava apto para ressuscitar o morto e Elefez um homem morto ser ressuscitado, mas ao invs de dizer Eu ressuscito o morto Ele disseEu sou a ressurreio. Logo aps Ele ter dito isto, Ele de fato ressuscitou o morto. AmbasMarta e Maria estavam presentes naquele dia. De acordo com seus sentimentos, pareceu paraelas mais apropriado ao Senhor dizer, No se preocupe com seu irmo morto, pois eu possoressuscit-lo. Gostaramos de ouvir tais palavras. O que apreciamos e esperamos que Deusfar mais por ns. Freqentemente nossas oraes e expectativas diante de Deus so pelapromessa de que o Senhor far assim e assim por ns. O que o Senhor especialmente deseja que ns vejamos que no aquilo que Ele pode fazer mas o que Ele mesmo , pois Seufazer baseado no Seu ser.

    Considere Marta. Ela creu no poder do Senhor. Ela disse a Ele, Senhor, se tu estivessesaqui, meu irmo no teria morrido. Maria tambm creu. Mas ambas falharam em perceber que

    o Senhor mesmo que a ressurreio e a vida. Podemos notar que tudo o que Deus podefazer esta includo no que Ele . As pessoas no recebem o poder de Deus porque elas nosabem quem Ele . ... porque necessrio que aquele que se aproxima de Deus creia que Eleexiste, e que galardoador dos que o buscam. (Hebreus 11:6).O que o Senhor Jesus deseja nos dizer aqui no que Ele est apto para preservar avida de algum; no que Ele no possa ressuscitar o morto, mas que Ele mesmo aressurreio. Vamos pedir ao Senhor que abra nossos olhos para que vejamos quem oSenhor. Precisamos ver isto, diante de Deus, Cristo tudo para ns. Com tal entendimento

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    faremos progresso real nos assuntos espirituais. imperativo que percebamos que com Deusno h nada alm de Cristo! Nosso progresso real nos assuntos espirituais depende de nossacompreenso desta realidade espiritual - conhecemos a pessoa de Deus ou conhecemossomente as coisas que Deus fez?

    O tema do captulo 11 de Joo no sobre como o Senhor Jesus ressuscitou Lzaro

    mas sim sobre como Ele mesmo era ressurreio para Lzaro. Podemos ver a diferena aqui?O Senhor a ressurreio. Porque Ele era a ressurreio para Lzaro, Lzaro foi ressuscitado.Ele no deu alguma coisa chamada ressurreio para Lzaro, Ele era ressurreio paraLzaro. Em outras palavras, o que o Senhor fez foi somente externo, mas o que Ele mesmo era que era a substncia. No estamos sugerindo que o Senhor no tenha ressuscitado aLzaro; simplesmente mantemos que Ele era ressurreio para Lzaro, e que portanto Lzarofoi ressuscitado dos mortos.

    bom para ns que entendamos que todas as obras de Deus em Cristo estoincorporadas neste princpio. Porque o Senhor aquela coisa em ns, portanto temos tal coisa.Primeiro o ser, ento o ter. Muitos cristos tm a tendncia de falar do Doador e de Seus donsseparadamente. Mas um dia descobrimos que o Doador mesmo que o dom. Pois Deus noprovidncia muitos e variados itens para ns dar em fragmentos; o que Ele d Cristo. Seria

    bom se um dia nossos olhos se abrissem para reconhecermos isto - que todas as coisas estoem Cristo.

    Aqui o Senhor declara quem Ele . Ele disse, Eu sou a ressurreio e a vida. Desde queEle a ressurreio, no apresenta qualquer problema para Lzaro ser ressuscitado. Cremos

    que o Senhor ressuscitou da morte a Lzaro, mas a nfase era em ter a pessoa doSenhor. A ressurreio de Lzaro no realmente um fenmeno tremendo; mas conhecer oSenhor Jesus Cristo como ressurreio um assunto de grande significado. Muitas pessoapodem crer no Senhor Jesus como o doador de vida, mas crer Nele como vida um tantodiferente. Ele no somente o doador de vida, Ele tambm vida. Ele a vida Ele d assimcomo Ele o doador de vida. Ele ambos o Senhor da ressurreio e a prpria ressurreio.Assim que tocamos isto, imediatamente compreendemos que tudo o que est em Cristo est

    vivo. O que Deus d para os homens Cristo. Esperamos poder ter pelo menos um raio de luzbrilhando sobre ns, nos fazendo perceber que o Senhor tudo. Eu sou a ressurreio e avida, declarou o Senhor. Ressurreio e vida incluem a totalidade da Bblia; conhecerressurreio e vida portanto um assunto importante.

    Cristo Vida

    Deus colocou o homem que Ele criou no jardim do den. Duas possibilidades foramdadas para este homem: ele poderia ter vida ou ele poderia morrer. Se ele comesse o fruto darvore do conhecimento do bem e do mal, ele morreria; se ele comesse o fruto da rvore davida, ele teria vida. O homem que Deus criou era certamente bom, mas ainda restava umaquesto a resolver - a da vida e morte. Naquele momento ele era capacitado para pensar epara se movimentar, mas ele no tinha vida. No queremos dizer que ele no era vivo,

    julgando pela vida natural do homem ele certamente era vivo. Gnesis 2:7 j nos disse que e ohomem foi feito alma vivente. No entanto, julgando pelo que est representado na rvore davida, ele no tinha vida. Ele possua o poder de pensar e sentir - estas constituem as principaisfunes da alma do homem - ainda ele no possua a vida como simbolizada pela rvore davida. Aqui somos instrudos que vida mais profunda do que emoo e mais profunda do quepensamentos.

    Todas as coisas no cristianismo tm suas falsificaes -falso arrependimento, falsaconfisso, falsa converso, falso zelo, falso amor, falsas obras do Esprito Santo, falsos donsdo Esprito Santo, tambm falsa vida. Como muitos cristos consideram bom sentimento comovida! Eles estimam a atmosfera quente e a voz alta como sendo cheio de vida. Eles no podemdistinguir entre vida e sentimento, no reconhecem que o primeiro mais profundo do que osegundo. Outra classe de cristo reconhecer pensamentos nobres, e no forte emoo, como

    vida. Se eles encontram em uma mensagem muitos pensamentos excitantes, palavrasinteressantes e argumentos louvveis, eles julgam estar na vida. Mas aqueles que soexperimentados e que tm aprendido informaro que vida mais profunda que sentimentos oupensamentos. Alm do mais, vida no ao. No porque algum extremamente avivado,

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    entusiasta e ativo pode necessariamente ser considerado estar na vida. A pessoa estcertamente engajada em ao, mas isto no pode ser rotulado de vida. O homem neste casoesta trabalhando ao invs de estar vivendo a vida.

    Agora no insinuamos aqui que no h pensamentos, nem sentimento nem ao, navida; simplesmente afirmamos que vida no sentimento nem pensamento nem ao. Voc

    pode ouvir a mesma boa palavra, porm em uma pessoa voc sente vida enquanto em outra,somente pensamentos. Voc pode testemunhar uma emoo como vida em uma pessoa masencontrar vida em outra. Muitos irmos julgam certas sensaes interiores como vida, masaqueles que aprenderam sabem melhor que no . Muitos consideram ser vida certospensamentos interiores, mas crentes experimentados declaram isto tudo como no vida.

    Dois irmos podem dividir o mesmo ponto de vista e dar a mesma interpretao para umamesma passagem das Escrituras, ainda assim para um experimentado cristo estes dois sodiferentes - um s tem pensamento enquanto o outro tem vida to bem quanto pensamento.

    Certamente, possvel encontrar vida junto com pensamento - isto freqentemente verdade; mesmo assim o contato somente com pensamento no contato com vida. Estasduas coisas so completamente opostas. H muitos que pensam que j que eles dizem

    palavras similares eles so obrigados a serem os mesmos. Mas isto no verdade. possvelestas palavras serem pensamento em uma pessoa e vida em outra. Eu sou a vida, disse oSenhor. Vida entretanto no nenhuma questo fora de Cristo; a pessoa de Cristo. Se meramente uma coisa morta. A vida que muitos cristos proclamam aquilo que elesmesmos produzem.

    Como verdadeiramente necessitamos a misericrdia do Senhor a este respeito. Sabemos

    o que pensamento, o que sentimento, e o que atividade; assim mesmo nos falta umaclara apreciao do que vida. Peamos ao Senhor que nos mostre o que realmente vida. Eum dia quando nos for dada alguma revelao, ns naturalmente saberemos o que vida, eento estaremos aptos a tocar o Senhor.

    Cristo Ressurreio

    Vamos voltar novamente para a ressurreio. Aquilo que encontrou a morte e sobreviveu chamado de ressurreio. Tudo o que sobreviver da morte ressurreio. A morte chegou at o homemdepois que ele comeu o fruto da rvore do conhecimento do bem e do mal.Desde ento, o homem tem estado impossibilitado de resistir a morte. Todo o que entra notmulo nunca retorna. Uma vez que foi, nunca retorna. Em todo o universo, entre um nmeroincontvel de pessoas, houve somente um que foi morto e voltou da morte - e este o nossoSenhor. E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. (Apocalipse1:18).

    O Senhor o Senhor da ressurreio. Ressurreio fala sobre o que passa pela mortemas no detido pela morte. A Bblia usa a palavra detido para descrever o poder da morte.

    As pessoas morrem e no esto aptas para voltar outra vez porque a morte detm firmementetodo o que a encontra. Mas a morte no est apta para deter Cristo. Por esta razo Ele chamado vida, e tambm chamado ressurreio. Ressurreio a vida que foi colocada namorte e est viva para sempre. O nosso Senhor Jesus vida porque Ele estava morto - tendoentrado no inferno, o mais profundo recesso da terra - ainda est vivo para sempre. A morteno tem poder para det-Lo em sua garra. Ele saiu da morte. E uma vida tal qual esta chamada de ressurreio. Por esta razo a vida que traz a marca da morte e ainda vive chamada ressurreio. Um bom nmero de pessoas esto perguntando porque esta escrito nocaptulo 20 de Joo que depois do Senhor Jesus ter ressuscitado da morte Ele deixou asmarcas dos cravos nas Suas mos e a chaga em Seu lado para Tom tocar e investigar?Sabemos que isto o significado da ressurreio. O que o Senhor pretendia mostrar a Tomno era que Ele tinha sido ferido e morto mas que Ele tinha sido ferido e ainda Ele esta vivoagora. Ele traz em Seu corpo as marcas da morte; entretanto Ele esta vivo. Isto chamado de

    ressurreio.

    Tal deveria ser verdade em nosso caso. Temos em nossa vida muitas coisas que nocarregam a marca da morte e portanto elas no podem ser rotuladas como ressurreio.

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    Somente o que traz a marca da morte chamado ressurreio. No imagine que est tudobem com voc se voc eloqente, inteligente e hbil. muito possvel para voc tereloqncia, inteligncia e habilidade - sem a marca da morte. As pessoas podem julgar se hou no ressurreio notando se a marca da morte est acima da nossa eloqncia, intelignciae habilidade. Um irmo pode ter grande talento e pode ser muito capaz; ele parece ter muitavida. Ainda assim no h marca de morte no seu talento porque ele tem muita confiana nele

    mesmo. Ele confia que nunca erra e est certo do sucesso em qualquer empreendimento. Estapessoa possu imensa auto-confiana, auto-dependncia, -segurana e -firmeza, mas no tema marca da morte. No queremos dizer que uma pessoa ressurreta no tem poder; o queestamos tentando afirmar aqui que no poder de um ressurreto h o sinal da morte. Ele esthabilitado a trabalhar, mas ele no se atreve a contar consigo mesmo. Ele pode fazer muitascoisas e ainda assim ele deixou de tocar a auto-confiana, e a sua prpria fora se tornou emfraqueza. Isto chamado de ressurreio.

    Na carta de Paulo igreja de Corinto ele confessa o seguinte: E eu estive com convoscoem fraqueza, e em temor, e em grande tremor. (I Corntios 2:3). Estas palavras so ditas poralgum que realmente conhece Deus. Como trgico existirem muitas pessoas fortes e autoconfiantesentre os crentes. Mas aqui est um homem que se reconhece como estando emtemor e tremor. H a marca da morte em seu corpo.

    Conseqentemente a ressurreio e a cruz so inseparveis. A cruz elimina. Coisas queprovem de ns mesmos no podem ressuscitar uma vez que tenham passado pela cruz, poisforam perdidas na morte. Somente o que passa pela morte e sobrevive, o que tem o sinal damorte e vive, ressurreio. Ressurreio pressupe uma passagem pela morte, e apassagem pela morte sempre elimina alguma coisa.

    Irmos e irms, se realmente soubermos o que ressurreio conheceremos a cruzcomo uma eliminadora de poder. Quando passarmos pela cruz seremos liberados de muitascoisas. Nos tornaremos pessoas totalmente diferentes, porque muitas coisas tero sido tiradasde ns. O que tem vida em si pode experimentar a ressurreio; sem vida em si no hpossibilidade de ressurreio. Por exemplo, podemos cortar um pedao de madeira em partese enterra-las no cho. Depois de alguns dias elas estaro completamente apodrecidas e se

    tornaram totalmente inteis. Mas se cortarmos um ramo de uma rvore e a plantarmos na terradepois de algum tempo a encontraremos em ascenso. Um eventualmente cair enquanto queoutro ascender. Tudo que morto eventualmente ser corrompido; somente o que vivo serressuscitado aps passar pela morte.

    Por esta razo a ressurreio do Senhor Jesus baseada em sua vida. Devido a vidaimortal Nele, Ele no pode ser detido pela morte. Com tal vida eterna Nele, Ele no deuimportncia morte quando foi colocado nela. Vamos reconhecer bem que quando passamospela cruz experimentalmente deixamos muitas coisas na morte sem nenhuma chance de trazlasconosco. Somente o que de Deus pode ser ressurreto. Em nosso encontro com a cruzestamos verdadeiramente sendo subtrados. A cruz em si mesma uma imensa subtrao; elatira muitas coisas.

    Incontveis irmos e irms freqentemente fazem esta pergunta: Como sei que morri?Como posso saber que a cruz fez seu trabalho em mim? A resposta muito simples. Se oSenhor trabalhou em sua vida, voc perder muitas coisas. Se voc ficou intacto desde que foisalvo -sendo to rico e to cheio como antes - ento isto plenamente indica que a cruz notrabalhou em voc. Como a cruz opera na vida, voc notar que grande trabalho de subtraoou limpeza que o Senhor concluiu em voc. E como conseqncia, o que voc estava apto afazer antes agora voc no est mais apto; daquilo que voc uma vez estava convicto,presentemente no tem tanta convico; e onde voc originalmente tinha grande coragem;ultimamente voc est hesitante. Desta maneira que as obras do Senhor so comprovadas.No caso de haver ressurreio na sua vida, ento muitos itens devem ter sido deixados paratraz na sepultura, visto que as coisa l no podem sobreviver a morte. Tudo o que de Adono pode viver tendo sido colocado na morte. Mas a vida do Senhor totalmente hbil parapassar pela morte e voltar novamente. Isto ressurreio.

    Algumas vezes as coisas perdidas na morte so recuperadas em Cristo. como umramo, quando cortado de uma rvore, parece morto, mas, quando plantado na terra, comeaoutra vez a crescer. Ento por dizer que temos a marca da morte em ns, no desejamos dar a

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    entender que daqui por diante no podemos falar nem trabalhar; que somente no seremosto descuidados e auto-confiantes em nosso falar e agir. Quando uma pessoa tocada porDeus - sendo tratada pela cruz - ela torna-se fraca e temerosa e trmula, como resultado elano se atreve dizer Eu posso ou Eu farei. Ela ainda far seu trabalho, mas agora com otemor de Deus nela. Ela continuar a andar, somente que agora anda diante de Deus, comoAbrao andou degrau por degrau diante de Deus. Na sua vida hoje a marca da cruz

    plenamente notvel. Ela foi traspassada por Deus; no est mais intacta; carrega a impressoda morte. Isto chamado ressurreio.

    Hoje Deus comunica-se com o homem na esfera da ressurreio, e esta ressurreioinclu a cruz. Nada pode portanto ser contado para Deus sem passar pela morte. Tudo o que natural deve passar pela morte. Deus no pode e no tem contato ou se comunicar no campoda ressurreio com algum que ainda tem que morrer e ser ressuscitado. Precisamos morrere ento sermos ressuscitados. A vida que recebemos vida ressurreta. Todas as coisas queaprendemos que tenham alguma relao com Deus precisam ser ascendidas da morte.

    Nas questes espirituais, estamos diante de um problema difcil, que , que as pessoasmuitas vezes servem a Deus com as coisas naturais ao invs das coisas ressuscitadas. Muitostm zelo, mas poucos tm zelo ressuscitado - um zelo que passou pela morte e ressuscitado.

    Muitos dos zelos caracterizam o primeiro tipo mas no o segundo. Observamos um nmero deirmos trabalhando diligentemente e habilmente, apesar das suas diligencia e habilidade seremdo primeiro tido - a natural - e no do segundo, pois eles no passaram pela morte. Nopodemos cant-las como ressurreio se vivemos diante de Deus pelo poder destes elementosnaturais.

    Alguns perguntaro, O que o corpo de Cristo? O corpo de Cristo onde aressurreio de Cristo atestada. Em outras palavras, tudo quanto no ressurreio no temparte, nem mesmo a mais pequena parte, no corpo de Cristo. A igreja no um lugar paraonde voc leva algo da sua inteligncia e eu levo algo da minha diplomacia. A igreja no construda pela sua contribuio com um pouco de coisas naturais e minha contribuio comoutro pouco de coisas naturais. A igreja fecha-se para tudo de natural e aceita somente oressurreto. Toda vez que o natural entra, a igreja perde a sua caracterstica. No pode haver

    elemento no ressurreto na igreja.

    Muitos irmos perguntam como a igreja pode ser uma. Devemos entender quo ftil criar unidade atravs de meios humanos. Os filhos de Deus precisam conhecer a cruz paratratar com a carne e o natural a fim de chegar a unidade. Nenhum mtodo efetivo a menosque as pessoas experimentem o Calvrio. Nenhum problema na igreja resolvido por manobrae habilidade humanas. A igreja no permite nem a carne nem o natural, pois ambos a danificaro. bemverdade que a igreja requer a contribuio e o ministrio dos homens; no entanto, preciso haver a marcada morte sobre eles. A utilidade acompanhada pela marca da morte chamada de ressurreio. O Senhor a prpria ressurreio, e Ele deseja ter uma igreja ressurreta.

    Se desejamos ter uma experincia semelhante, ento devemos olhar para Deus e Suaobra em nossas vidas. Talvez estejamos um tanto quanto familiarizados com muitos

    ensinamentos, no entanto sem receber um sopro bsico do Senhor permaneceremos osmesmos. Algumas vezes dormimos e camos. Sentimos a dor, sim; no entanto somente porpoucos dias ou meses. Mas se tivssemos recebido o sopro bsico de Deus e fossemossuficientemente quebrados, no sofreramos meramente por alguns dias ou meses, nssustentaramos aquela ferida por toda a nossa vida. Devemos ser aleijados para sempre diantede Deus, e a marca da cruz estar sempre sobre ns.

    Muitos anos depois de Paulo ter tido a viso na estrada de Damasco, ele testificou, Peloque, rei Agripa, no fui desobediente viso celestial. (Atos 26:19). Se o Senhor tivermisericrdia de ns e um dia nos acertar severamente, o nosso velho eu nunca mais sercapaz de se levantar outra vez: a ferida permanecer em ns para sempre. J que ainda possvel tocar, no Cristo ressurreto, a ferida dos pregos em Suas mos e na lancetada no Seulado, tal ferimento nunca desaparecer da vida de todo aquele que hoje conhece o Senhor

    como ressurreio. Experimentando este ferimento, nunca mais ousaremos nos gabarmos denos mesmos e de nosso poder. Uma vez abatidos pelo Senhor, no nos levantaremos mais.Que as marcas da cruz possam ser progressivamente evidentes em nossa vida.

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    Pretenso aqui intil. Pois o que for posto por ns mesmos ser logo esquecido. Masuma vez que o sacrifcio colocado no altar e morto, ele nunca mais se levanta. Se j sofremoseste golpe, perceberemos quo impossibilitado, acabado, e nada somos. Esta marca da morteem ns testifica o nosso conhecimento da ressurreio. Conhecer a cruz conhecer aressurreio. O que deixado depois da cruz ressurreio. Oh! Quantas so as coisas quenunca podem se levantar outra vez mas so deixadas para sempre uma vez que passaram

    pela cruz. Somente o que pode suportar a cruz possu valor espiritual. Tudo o que for para asepultura e ficar coisa morta; mas tudo o que sair do outro lado da sepultura, e ainda trouxeras marcas da cruz, ressurreio.

    Vamos orar para que possamos verdadeiramente conhecer Cristo como nossaressurreio assim como nossa vida. Possa o Senhor eliminar muitas das nossas prpriascoisas. Possa Ele no somente nos fazer ter mais da Sua vida mas tambm menos de nsmesmos. Quanto freqentemente vivemos de acordo com o natural, sem conhecer nem adisciplina de Deus nem a cruz. Precisamos pedir ao Senhor para ser misericordioso paraconosco para que o natural possa gradualmente ser decrescido em ns enquanto que aressurreio possa ser progressivamente manifestada. Possam a vida e a ressurreio seremrealidades - no teorias - para ns. Sempre que pomos adiante nossa mo, possa Ele nosmostrar que no h ressurreio nela desde que tudo o que ela realiza somente natural e

    carnal. Possa Ele expor nossa carne pela luz da ressurreio. Se ainda no podemos ver, que

    o Senhor seja misericordioso. Amem!

    Captulo III - Cristo o Po da Vida e a Luz da Vida

    E Jesus lhes disse: Eu sou o po da vida; aquele que vem a mim no terfome; e quem cr em mim nunca ter sede. (Joo 6:35)Falou-lhes pois Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem mesegue no andar em trevas, mas ter a luz da vida. (Joo 8:12)

    Mencionamos rapidamente como todas as coisas espirituais esto em Cristo. Ele foi dadopor Deus para ser todas estas coisas. Este o ponto mais essencial do entendimento na vidaespiritual. A nossa experincia mera experincia ou ela Cristo? A nossa justia simplesmente justia ou ela Cristo? A nossa santificao somente santificao ou ela Cristo? A nossa redeno meramente redeno ou ela Cristo?

    Freqentemente falamos sobre o caminho, mas aquele caminho pode no ser a pessoade Cristo. Da mesma forma, podemos falar sobre verdade e vida sem necessariamente falar deCristo. Em poucas palavras, temos muitas coisas fora de Cristo. Isto constitu um problemaespiritual formidvel para os filhos de Deus. Podemos confessar com nossa boca que Cristo

    o centro de todas as coisas, entretanto em nossa vida temos muitas outras questes alem deCristo, como se isto pudesse nos ajudar a sermos cristos. Como precisamos ter nossa menterenovada para ento entender que aparte de Cristo Deus no tem inteno de que tenhamosmuitas assim chamadas coisas espirituais. De acordo com o arranjo de Deus, existem coisas;somente que, estas coisas so Cristo. Pois Cristo o soma de todas as coisas espirituais.Cristo a nossa justia - Ele no nos deu a justia. Cristo nossa santificao - Ele no nosgarantiu uma coisa chamada poder para nos fazer santos. Cristo a nossa redeno - Ele nonos ofereceu uma redeno. Cristo o caminho - Ele no abriu para ns um outro caminho noqual andamos. Cristo a verdade - Ele no apresentou alguma verdade diante de ns para aentendermos. Cristo a vida - Ele no nos concedeu uma coisa chamada vida.Irmos e irms, como caminhamos no rumo de Deus, descobriremos mais e mais que detoda a graa de Deus h somente uma graa, de todos os dons de Deus h somente uma dom.Aquela graa Cristo, aquele dom tambm Cristo. Agradeo a Deus, dia aps dia Ele estnos mostrando como Cristo todo inclusivo. Anteriormente ns pensvamos no Senhor comonosso Salvador; agora ns podemos dizer que Ele no somente nosso Salvador mas tambmnossa salvao. Isto estranho? No, isto fato. Pois ns progressivamente descobrimosCristo como sendo a coisa de Deus.

    Se distinguimos erroneamente entre o que o Senhor Jesus d e o que Ele , entre o dome o doador, sofreremos grandemente na vida espiritual. Pois tal erro nos guardar de tocar a

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    fonte da vida. Em vista disto, desejamos mais ver a Cristo como nossas coisas. Em Joo 6:35 e8:12, o Senhor nos diz que Ele o po da vida e tambm a luz da vida. Consideremos cadauma delas separadamente.

    Cristo O Po da Vida

    Eu sou o po da vida, declarou o Senhor. Ele disse estas palavras para as pessoas que

    o seguiam em Cafarnaum. Estes esperavam que Ele os alimentasse com po, ento o Senhordisse: Eu sou o po da vida. Ele quem d o po da vida, e Ele mesmo quem aquelepo. O dom e o doador so um, no so separados. Agradeo a Deus, pois Cristo o dom deDeus bem como Ele mesmo o Senhor quem d o dom.Qual o significado do po na Bblia? Ele significa satisfao, j que a Escritura usa fomepara representar a insatisfao do homem. Para a insatisfao humana ser solucionada precisahaver po. Se os filhos de Deus esto aptos para terminar a carreira a frente deles ou se elesteem a fora para ir em frente depende grandemente de estarem satisfeitos interiormente. Senos sentimos satisfeitos hoje, teremos fora para o dia. Mas se nos sentimos vazios por dentro,como um pneu que furou, no estamos aptos para nos arrastarmos por todo o dia. Nopodemos concluirque no h vida, entretanto ns certamente no temos fora. a satisfao -

    aquele inexplicvel sentimento de satisfao - que nos habilita a prosseguir e terminar a nossacarreira.

    Vejamos agora qual o po para os filhos de Deus. Eu sou o po da vida. O Senhormantm a vida assim como d vida. Muitos cristos pensam em alimento em termos de umahora de orao ou uma hora de leitura da Bblia; eles no sabem que a comida deles apessoa do Senhor Jesus Cristo. No estamos dizendo que orao ou leitura Bblica intil.Mas vamos lembrar que o Senhor Jesus disse aqui que Ele o po da vida - o que significaque o po da vida no outro seno a pessoa do Senhor.

    Muitas vezes os filhos de Deus no esto satisfeitos porque eles no conhecem Cristocomo o po da vida. Sempre encontramos pessoas famintas que esto descontentes nasquestes espirituais. Esto infelizes com todas as coisas, e desde o amanhecer ao escurecer

    esto obcecadas pela insatisfao. No temos o desejo de persuadir as pessoas a seremarrogantes ou auto-satisfeitas. No entanto podemos afirmar que o orgulho com auto-satisfao uma coisa enquanto que estar alimentado e se sentir satisfeito uma outra coisa. Algumaspessoas, tendo sido tratadas por Deus, vivem diante Dele em fraqueza e tremor. Elas no tm

    o mais fraco toque de orgulho, porm elas tocaram o Senhor, e assim elas estocompletamente alimentadas. Elas estode posse de uma satisfao na presena de Deus, e esta satisfao sua fora.Como, ento, podemos estar completamente alimentados e satisfeitos? Devemos saberque toda satisfao esta relacionada com Cristo. Todas as satisfaes so encontradas navida. Cristo o po da vida. Sempre que realmente tocamos vida, imediatamente obtemossatisfao. Entretanto, quando pecamos contra a vida instantaneamente sentimos um apagar.Ilustremos este assunto de obter satisfao com um exemplo concreto.

    Algum poder dizer, Tenho trabalhado por muitos anos. Durante este perodo tenhome mantido muito ocupado. Corro daqui para l. Tenho estado to ocupado que agora me sintoum tanto vazio interiormente. Estou muito faminto e estou a procura de um lugar para umreavivamento espiritual. Lendo o captulo 4 de Joo, entretanto, encontramos umadiscrepncia com o que esta pessoa disse. O Senhor Jesus, estando cansado de Sua jornada,estava sentado junto ao poo de Jac. Os discpulos tinham ido cidade para comprar comida,indicando que o Senhor devia tambm estar faminto. L Ele encontrou uma mulher Samaritana.Era da vontade de Deus que Ele falasse com ela e a salvasse. Ele fez o que Deus desejavaque Ele fizesse. Seus discpulos subseqentemente retornaram com a comida e pediram a Eleque comesse. Mas Ele lhes disse, Uma comida tenho para comer, que vocs no conhecem.Eles ento pensaram que algum mais tinha trazido comida para Ele. Em seguida, lhes disseclaramente, A minha comida fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra.

    Deste incidente na vida do nosso Senhor podemos concluir que a obra nos faz cheios aoinvs de vazios e famintos. Na obra espiritual, em todas as vezes que trabalhamos nossentimos cheios. Se a fome acompanha toda a obra, alguma coisa deve estar errada. Todas as

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    vezes que depois do trabalho, sentimos fraqueza similar a um pneu vazio, sabemos quealguma coisa est errada com aquele trabalho. Pois se andamos de acordo com a vontade deDeus e no por ns mesmos, no nos sentiremos esvaziados mas nos sentiremos fortalecidos.Quanto freqentemente nos encarregamos de uma obra no porque estamos prontos diante doSenhor mas porque a necessidade externa muito grande e a persuaso exterior to forte.Em tal obra, experimentamos um despedaamento interior que nos deixar enfraquecidos

    depois da obra. Isto porque alguma coisa esta errada entre ns e o Senhor. Todos ostrabalhos fora de Deus nos tornaro mais famintos. Devemos portanto fazer a vontade de Deuspara estarmos satisfeitos.

    Precisamos compreender que nenhum retiro espiritual ou estudo bblico nossoalimento; somente Cristo o . J que Cristo nosso alimento, como pode o resultado dodescanso em algum retiro para receber alimento ser a resposta para o nosso vazio? Comopodemos falar at a exausto, ento tentar obter algum novo ensinamento para repor oestoque? Quer estejamos atarefados ou no, preciso que toda as vezes que nos levantamospara falar de Cristo estejamos to cheios de palavras e fortificados interiormente que no saqueles que nos ouvem so alimentados mas ns que falamos tambm somos sustentados.Pois o Senhor quem trabalha em ns. Tendo tocado o Senhor, no nos sentiremos vaziosmas pelo contrrio nos sentiremos cheios at terminar nosso trabalho. Quanto estamos errado

    se consideramos o descanso ou o ouvir um sermo ou participar em um retiro espiritual como osignificado de ser cheio. Obter alimento e nutrimento espiritual permitir que o Senhor trabalheem ns em tudo o que desejamos fazer. O Senhor que habita em ns nos permite tocar Suavida, e somente isto faz nos sentirmos interiormente cheios.

    Na experincia espiritual, no o calmo que pode comer; pelo contrrio, comemos maisquando estamos ativamente ocupados. Comemos quando somos ativamente usados. Seestamos andando na vontade de Deus, quanto mais estivermos ocupados mais comemos. Epor esta razo, no estaremos exaustos ou vazios por trabalhar arduamente.

    Cremos que muitos irmos e irms podem dar testemunho desta verdade. Suponhamos,por exemplo, que voc v hoje falar com uma outra pessoa. Voc pode falar com grandepaixo mas o Senhor no se move em voc. Depois de ter falado por cinco ou dez minutos,

    para sua grande surpresa voc comea a sentir que alguma coisa esta errada. Logo vocdeseja mudar a direo da sua conversa pois compreende que no esta apto para ir em frentecomo antes. Com o resultado se sente vazio quando finalmente voc tem que ir embora. Nadaestava errado com suas palavras ou sua atitude. Voc tentou o melhor para ajudar aquelapessoa. Ainda assim estranhamente voc se tornou muito vazio como se voc divagasse.Quando finalmente teve que ir embora, voc se sentiu como se tivesse cometido um enormepecado. s vezes voc pode talvez ter visto um pequeno sucesso aparente, voc pode atmesmo ter tido o sentimento de que voc fez tudo certo; entretanto, quando estes sentimentosexternos passam, voc sente um grande vazio e fome. Como verdade, que quando voc semove por voc mesmo, e apesar de algum grau de aparente sucesso, voc finalmente se sentecomo um balo furado.

    Irmos e irms, vocs j se sentiram como se estivessem fora do ar? Se voc andar de

    acordo com seu prprio pensamento ao invs de seguir o Senhor com temor e tremor, pormelhor que possa ser sua inteno voc sempre terminar como algum fora do ar - no tendovigor espiritual. Quanto mais voc trabalha menos significativo para voc. Quanto mais voccontinua mais vazio voc se sente. Em tal situao voc se sentir ainda pior se for elogiado.Voc simplesmente se odeia. Isto demonstra que tal trabalho no alimento, j que ele no osatisfaz.

    Aqueles que conhecem o alimento encontram satisfao no Senhor. Pois Cristo o poda vida; somente Ele pode satisfazer. Se o sua obra no pode tocar Cristo, voc se sentirfaminto. Mas se voc O tocar, voc tocar vida e realidade espiritual. Ocupado ou no, vocestar apto a dizer, Agradeo e louvo a Deus, tenho alimento para comer, pois o Senhor meu po! Amados, vocs podem ver que a resposta para todos os problemas no est nascoisa externas tais como onde voc vai ou o que voc faz ou qual mensagem voc entrega ou

    mesmo quanto tempo voc gasta em retiros espirituais; mas que a soluo est em voc tocar

    o Senhor interiormente. Todo que O toca obtm satisfao.Alguns crentes podem dizer, J que o Senhor no me chamou para pregar ou para

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    trabalhar em algum lugar, como posso estar satisfeito? Os pregadores e os obreiros teem asoportunidades de serem alimentados, mas muitas pessoas como eu vo embora famintos.Louvo a Deus, outros no iro embora famintos tais como estes. Para tais crentes mesmo quedevam realizar um pequeno trabalho como o de falar com outros por dez ou vinte minutos ouconversar com eles em dez ou vinte sentenas, eles tero descarregado uma carga e sesentiro satisfeitos interiormente se o que eles fizeram do Senhor e pelo Seu poder neles. o

    Senhor quem nos d cargas, e agora a carga est descarregada. Assim os crentes sentirodepois satisfao e plenitude. Quando tocamos Deus ficamos satisfeitos, e desta maneiraobtemos alimento. Por esta razo, no so somente os obreiros que tm a oportunidadeespecial de se alimentarem mas qualquer um tanto quanto eles tem uma chance para isto.Diariamente temos ocasies para nos alimentarmos, e por isto diariamente temos oportunidadede sermos cheios. Cristo o nosso alimento. Se O tocamos, temos alimento.

    Vamos mencionar um outro, se bem que mais profundo, exemplo. Muitas vezes fazemos

    o que pensamos ser bom e espiritual sem conhecer a mente do Senhor, depoisconseqentemente nos sentimos vazios. Somente quando seguimos o Senhor quealcanamos satisfao. Certa vez um irmo notou que outro irmo estava se extraviando.Vezes e vezes ele sentiu que deveria ressaltar ao irmo com toda clareza que este no era um

    caminho de edificao mas de corrupo. Entretanto, desejando ser um cristo manso, decidiumeramente exortar o voluntarioso irmo com um sorriso no rosto e umas poucas palavrasamveis. Surpreendentemente, quando descarregou sua carga neste caso sentiu-se como se ofundo de um barril tivesse cado. Do ponto de vista humano pareceu que ele fez bem e comcerto xito. Sua atitude foi mansa e inofensiva. Mas ao invs de ser alimentado, ele se sentiufaminto.

    Tal condio continuou por dois ou trs meses. Ele sabia que alguma coisa estavaerrada, portanto pediu ao Senhor que o iluminasse e mostrasse o motivo. Um dia orou,Senhor, qualquer coisa que queira que eu faa, eu a farei adequadamente. O senhor ouviu asua orao e mostrou a ele o que deveria fazer. Pouco tempo depois disto aquele voluntariosoirmo foi v-lo, e desta vez ele o repreendeu severamente. At aqui como seu temperamentonatural era de ser preocupado, ele sempre sofria por dias quando emitia algumas palavras

    severas. Nesta ocasio, entretanto, por mais severo que ele fosse mais ele tocava o Senhor.Ento depois de ter emitido esta severa reprovao, ele no precisava, como anteriormente,confessar seu pecado; pelo contrrio ele pde louvar ao Senhor. Sentiu-se como se tivesse tidouma refeio completa. Agora ns no queremos dizer aqui que podemos reprovar as pessoascasualmente ou descuidadamente; fazer isto ser indubitavelmente errado. O exemploapresentado serve somente para mostrar que se fizermos uma coisa de acordo com a mentedo Senhor, seremos interiormente alimentados e conseqentemente seremos fortificados.

    Do incidente citado, descobrimos um fato importante: que o bem que algum pode fazerno alimento. Voc poder pensar que tudo ir bem se for mais manso, no entanto aexperincia nos diz que mesmo que voc haja mansamente, isto uma ao do seu homemexterior - e isto no pode ser alimento. Somente quando o Senhor se move em voc, e voc semove de acordo com a Sua vontade, voc ter alimento. Quando voc toca vida, voc adquire

    alimento; quando voc toca o Senhor, voc est satisfeito.

    Cristo a Luz da Vida

    O Senhor no disse somente que Ele o po da vida; Ele tambm declarou: Eu sou aluz da vida. Po satisfao, luz para ver. Satisfao d fora enquanto ver afeta o andar.J vimos como Cristo o po da vida. Agora veremos como Ele tambm a luz da vida.

    Primeiro de tudo, vamos ressaltar que a luz da vida no um conhecimento da Bblia.Todos sabem que os cristos devem ler suas Bblias diligentemente. Mas se a lemos como umlivro de conhecimento ou como um livro didtico de teologia, no teremos nada mais do queconhecimento. Podemos estar habilitados a nos familiarizar com algumas doutrinas bblicasque so corretas, ainda assim elas so somente letras. No tempo em que o Senhor nasceu em

    Belm, muitos sacerdotes e escribas estavam extremamente familiarizados com os livros dosprofetas; mesmo assim, eles no reconheceram o Cristo. Hoje o Novo Testamento esta juntocom o Velho Testamento. Ainda possvel para as pessoas lembrarem os textos da Bblia emesmo assim no conhecerem Cristo. Por nenhum momentos estamos sugerindo que no

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    precisamos ler as Escrituras; simplesmente enfatizamos que lendo a Palavra podemos obterconhecimento sem entretanto conhecer Cristo.

    Muitos sacerdotes e escribas nos dias de Cristo tinham um tipo de conhecimento morto;eles no conheciam o Senhor vivo. Muitas pessoas interpretam mal conhecimento, doutrina,teologia e as ensinam como sendo a luz da vida. Algum poder ainda dizer que eles tm luz,

    no entanto a que deles no necessariamente a luz da vida. O que eles consideram luz somente alguma interpretao relativa a uma passagem da Escritura ou um tipo deensinamento sobre a Bblia. A verdadeira luz no mero conhecimento. No nenhum outroseno a pessoa do Senhor. O Senhor enfaticamente declarou que Ele a luz da vida.

    Irmos e irms, a experincia de muitos confirma que o que vemos na luz da vida muitas vezes alguma coisa que no estamos aptos a proferir. Soa estranho que estejamosaptos para ver e ainda assim no estamos aptos para explicar. Certa vez uma pessoaquestionou uma irm para verificar se ela era ou no salva. Ela replicou: Sim sourecentemente salva, porm no sei como explicar. Mas sei que sou salva. Se voc cr que sousalva, sou salva; entretanto se voc no cr que sou salva, ainda assim sou salva. Suaspalavras soam verdadeiras. Ela era salva, porm ela no podia explicar. Ela sabia mas nopodia dizer como. Por esta razo, quando algum v pela primeira vez a luz ele pode no ter

    muitas doutrinas para dizer; talvez ele tenha que esperar dois ou trs anos antes de teralgumas doutrinas e ensinamentos. Esta luz a pessoa do Senhor. Qualquer um que O v vluz.

    Qual, ento a diferena entre ver a luz e no ver a luz? Que tipo de transformao nosocorrer se a vemos? A diferena aqui tremenda. Se realmente virmos a luz, cairemos no cho. Pois luzno somente ilumina mas tambm mata. Antes de Paulo ser iluminado, teria sidoconsideravelmente difcil faze-lo cair; logo que ele foi acertado pela luz, no entanto, foiimediatamente lanado ao cho. Algumas pessoas se esforam para serem humildes; suaspalavras so humildes; seu comportamento humilde. Exceto que este tipo de humildade muito exaustivo -para ambos para elas mesmas e para os espectadores. como umapequena criana carregando um grande dicionrio; mesmo que o dicionrio no seja muitopesado, ele noentanto esgota a fora da criana. Quo duro para o orgulhoso ser humilde!

    Quo difcil para ns cair do trono do orgulho! Mas quando a luz do Senhor brilha,instantaneamente camos. No entendemos como; somente sabemos que luz nos nivela.

    Doutrina no causa nenhuma queda. Algum pode ouvir oito ou dez mensagens e atmemoriz-las; ainda assim, ele continua o mesmo. Ele pode tratar uma mensagem como sedevesse induzir choro ou tratar uma palavra como se devesse destruir a vida natural do homemcomo uma matria para pesquisa meticulosa. Alis, neste caso doutrina passa a ser uma coisa,ensinamento passa a ser uma coisa, palavra tambm passa a ser uma coisa. Isto tudo morte;no h luz.

    Certa vez um irmo alegrou-se durante uma mensagem sobre Romanos 6. Ele pensouque agora tinha visto Romanos 6. Poucos dias depois, no entanto, ele teve uma grandediscusso com sua esposa. Assim a triste histria do homem. Seu Romanos 6 era apenas

    uma coisa - letras em um livro. Portanto ela no era luz. Se ele tivesse visto luz, no estariacapacitado para agir como seu velho homem agia, pois ele estaria prostrado por causa daquelaluz.

    Luz rigorosa. Ela pode fazer o que o homem por si mesmo no pode. O que doutrinano pode fazer, o que a ajuda dos irmos e irms no pode fazer, e o que nosso prprioesforo no pode fazer, luz pode imediatamente concluir. Podemos nos considerar um tantoduros - mas quando a luz brilha, somos amolecidos. Quando Joo viu a luz ele se tornou comoum morto; o mesmo ocorreu com Daniel. Ningum est preparado para ver a face do Senhor eno cair. Ningum pode contemplar o Senhor sem se tornar como um morto. difcil para nsmorrer, duro para ns ser humilde, mas assim que luz brilhar, isto tudo feito. A luz que vemdo Senhor tem poder de matar. Ela derruba pessoas assim como ela brilha.

    A pessoa do Senhor Jesus luz. Conseqentemente, qualquer que O encontra O v e derrubado e enfraquecido como que morto. Muitos possuem um carter spero e difcil. Elesnunca foram quebrados pelo Senhor; nem eles mesmos nem ningum mais pode tratar comeles. Ento a luz do Senhor brilha sobre eles. Assim que vem a luz, se tornam vasos

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    quebrados. Uma pessoa que v o Senhor definitivamente fraco e quebrado. Ningum estapreparado para viver depois de contemplar o Senhor. Isto luz.

    Caros amigos, nunca confunda luz com muitas outras coisas. O que ns usualmentechamamos de luz no necessariamente luz. Muitas so nada mais que doutrinas ouchamadas verdades. Estas no tm eficcia em ns. Havia um irmo que amava muito o

    Senhor. Um dia uma certa pessoa o encontrou e lhe disse: Estou muito alegre pois descobri adoutrina do pecado no livro de Romanos. Em resposta ele disse: Meu amigo, como quesomente hoje voc descobriu a doutrina do pecado em Romanos? Pensei que voc tivessedescoberto o fato do pecado h muito tempo atrs em voc mesmo. Muitos esto tentandodescobrir doutrina, mas eles no encontraram fato. A doutrina portanto permanece comopalavras e uma matria morta. Ela no nem luz nem vida nem Cristo. O primeiro efeito da luz matar. No pense que luz vem somente para nos fazer ver. No. Quando a luz surge, elacega nossos olhos. Ela certamente nos far ver, mas este o efeito posterior. Luz primeiro noscega e nos prostra ante ela ento nos possibilita compreender. Aquilo que no pode nosderrubar no luz; nem luz aquilo que no nos humilha. Quando Paulo viu a luz, ele foilanado ao cho e por trs dias no pode ver nada com seus olhos. Por esta razo durante oencontro inicial com luz, ns estaremos aturdidos. No momento em que algum que habita naescurido contempla a luz, no esta apto para ver.

    Que Deus tenha misericrdia daqueles que so to cheios de justia prpria epresunosos. Pois tais pessoas nunca conheceram luz; tudo que possuem so nada mais quedoutrinas e conhecimento. Se tivessem visto a verdadeira luz, teriam confessado, Oh Senhor,

    o que eu sei! Eu no sei absolutamente nada! Quanto maior a revelao, mais profunda acegueira; quanto mais forte a luz, mais severo o golpe. Luz nos humilhar e nos derrubar anteela e ento nos possibilitar ver. Se ns no fomos derrubados, humilhados, aturdidos ereduzidos a nada, por este fato comprovado estamos ainda na escurido, no possumos luz.

    Que o Senhor seja misericordioso para conosco que por Sua luz Ele possa tirar nossa autoconfiana,para que no nos atrevamos mais a confiar em nosso prprio conhecimento ejulgamento. Ho que possamos ir at Ele dizendo, Senhor, Tu s a luz. Eu estou vendo a Ti,

    agora entendo que o que eu tinha visto no passado era nada mais do que coisas

    Luz no alguma coisa abstrata, algo muito substancial. O Senhor Jesus aquela luz.Com Ele em nosso meio, temos luz entre ns. Quo comovente que muitas questes na vidados crentes so to tericas. Eles ouviram incontveis abstraes que ofereceram pouca ajudapratica.

    Certa vez havia um irmo que estudou em uma escola missionria quando era jovem.Freqentemente assistia cultos e ouvia sobre a doutrina da salvao, mas nunca haviaencontrado uma pessoa salva, nem ele era salvo. Um dia ele encontrou algum pregando oEvangelho. O pregador era um verdadeiro cristo, ento atravs da sua pregao aquele irmofoi salvo. Anteriormente, tudo o que ele tinha ouvido era somente uns poucos ensinamentosabstratos, e portanto no estava preparado para ser salvo. Neste dia, no entanto, ele encontrou

    um verdadeiro crente nascido de novo, e naquela pessoa encontrou alguma coisa concreta.Por esta razo foi salvo.

    Um irmo relatou a histria do seu estudo da Bblia. Disse ele: Depois de ter ouvido umbom nmero de irmos e irms falar sobre santidade, decidi estudar a doutrina da santidade.Encontrei no Novo Testamento mais de duzentos versculos sobre o assunto. Memorizei-os earranjei-os em ordem. Mas ainda no sabia o que era santidade; senti-me muito vazio. Estasituao perdurou at que um dia encontrei uma irm idosa que era verdadeiramente umasanta mulher. Aquele dia meus olhos foram abertos para ver o que santidade; pois tinhaencontrado uma pessoa que era santa. Como foi terrvel aquela luz. Ela me causou muita dor.Ela no permitiu-me nenhum modo de escapar. Ela mostrou-me o que santidade.

    Desta experincia podemos entender que luz concreta, viva, e efetiva. Se o que

    pregamos doutrina, doutrina ser recebida pelas pessoas; mas isto um objeto morto, no a luz da vida. Se a luz da vida o que distribumos, ela no ir somente iluminar a vida daspessoas, ir tambm brilhar atravs delas. Precisamos entender que desde que luz concretae prtica na vida do nosso Senhor Jesus, ela deve ser a mesma em nossas vidas. Sendo uma

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    pessoa viva a luz da vida nos comunica vida quando revelada.

    Amigos, porque que depois de muitos dias a verdade de Deus parece ter perdido seupoder, tornando-se to fraca que no pode nos tocar? Por nenhuma outra razo seno porqueela se tornou muito doutrina, muito conhecimento teolgico! Precisamos reconhecer quesomente o Senhor vivo pode produzir pessoas vivas. Olhemos para Deus para que seja

    misericordioso conosco, permita-nos ver mais e mais que coisas so todas mortas mas quesomente o Senhor vivo. As coisas mais atrativas e espirituais no cristianismo - se elas estofora de Cristo - so mortas. Deixemos a pessoa do Senhor ser esta ou aquela coisa para ns.Ento ela viva. Ela viva em ambos em ns e naqueles que a recebem de ns. Possa oSenhor ser gracioso para conosco para que sejamos lanados ao cho diante dEle e que Oconheamos de forma muito diferente.

    Captulo IV - Cristo Todas as Coisas de Deus

    No dia seguinte Joo viu a Jesus que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro

    de Deus, que tira o pecado do mundo. (Joo 1:29)

    E Jesus lhes disse: Eu sou o po da vida: aquele que vem a mim no ter

    fome; e quem cr em mim nunca ter sede. (Joo 6:35)

    Jesus pois lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se no

    comerdes da carne do Filho do homem e no beberdes o seu sangue, no tereis

    vida em vs mesmos. (Joo 6:53)

    Falou-lhes pois Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me

    segue no andar em trevas, mas ter a luz da vida. (Joo 8:12)

    Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se no credes

    que eu sou, morrereis em vossos pecados. (Joo 8:24)

    Disse-lhes pois Jesus: Quando levantardes o Filho do homem ento

    conhecereis quem eu sou, (Joo 8:28)

    Disse-lhes Jesus: Eu sou a ressurreio e a vida; quem cr em mim, ainda

    que esteja morto, viver. (Joo 11:25)

    Disse-lhes Jesus; Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ningum vem ao

    Pai, seno por mim. (Joo 14:6)

    Mas vs sois dele em Jesus Cristo, o qual para ns foi feito por Deus

    sabedoria, e justia, e santificao, e redeno. (I Corntios 1:30)

    Quando Cristo que a nossa vida, (Colossenses 3:4)

    .. Senhor Jesus Cristo, esperana nossa, (I Timteo 1:1)

    O Senhor a minha luz e a minha salvao; a quem temerei? O Senhor a

    fora da minha vida; de quem me recearei? (Salmos 27:1)

  • 8/8/2019 Cristo, A Soma de Todas as Coisas Espirituais

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    Cristo Ambos o Propsito de Deus e a Inteno de Deus

    O propsito de Deus Cristo, ento tambm a inteno Cristo. atravs de Cristo paraCristo. O que precisamos aprender diante de Deus concernente ao seu propsito especialmente esclarecido para ns em Efsios e Colossenses. Vamos agora ver o propsito

    de Deus olhando nestes dois livros. Entretanto, notemos que h uma distino entre eles. EmEfsios, nos mostrado como, de acordo com o propsito de predestinao de Deus, Eleento arrumou para que no final dos tempos Ele reunisse todas as coisas em Cristo - as coisasnos cus e as coisas sobre a terra. Colossenses, por outro lado, revela que Deus no somentefez Cristo para ter o primeiro lugar em todas as coisas mas muito mais, Cristo tudo em todos.Por esta razo Colossenses revela para ns Cristo como a inteno assim como o propsito deDeus. O propsito de Deus fazer Cristo ter o primeiro lugar em todas as coisas. Para realizaresta meta, Deus deve ter Cristo como todas as coisas. Somente por Ele ser todas as coisas ehabitar em todas as coisas Cristo pode reunir todas as coisas no cu e sobre a terra. Se Cristo tudo, naturalmente todas as coisas esto reunidas nEle. Se Ele habita em todos, o que maispodem ser todas as coisas?

    Lembrem-se que aos olhos de Deus h somente Cristo, e no coisas. Ele no v nem

    questes nem coisas, Ele somente contempla Cristo. As questes e as coisas das quaisnormalmente nos lembramos so inexistentes vista de Deus. Hoje provavelmentereconhecemos que h uma poro de coisas e questes no mundo. De acordo com o nossoponto de vista mundano, h questes aqui e assuntos ali; mas de acordo com a estimativa deDeus Cristo tudo. Conseqentemente no h questes nem coisas. Cristo tudo em todos. Ehaver um dia em que o propsito eterno de Deus ser cumprido.

    Espero que voc compreenda uma coisa, que , que Cristo reunir todas as coisas nElemesmo. Isto j comeou a ocorrer hoje na igreja; no precisa ser algo que comece somente nofuturo, nem se torne verdade somente quando Deus finalmente alcanar seu propsito eterno.

    Deus est atualmente abrindo nossos olhos para ver que na igreja Cristo questes ecoisas. A igreja comea a entender isto, e a igreja comea a viver este mudo espiritual. Se a

    igreja ainda v coisas e questes, isto meramente prova que ela ainda no contemplou Cristo.Mas certamente, as coisas e as questes que mencionamos aqui no se referem simplesmente a assuntose questes deste mundo; elas apontam especialmente para os assuntos espirituais e as questesespirituais.

    O Evangelho de Joo Revela Cristo como Todas as Coisas de Deus

    um tanto surpreendente descobrir que Joo escreveu muitas palavras no encontradasnos outros Evangelhos. O Evangelho de Joo o mais profundo de todos os Evangelhos bemcomo o ltimo a ser escrito. Ele foi escrito depois de todo o resto do Novo Testamento sercomposto. Outros Evangelhos e muitas Epstolas j tinham aparecido, mas por ltimo, Jooapareceu para apresentar seu Evangelho. Nele finalmente h apresentado para ns qual aavaliao de Deus sobre Cristo e nele nos dito como devemos conhecer Cristo como Deus O

    conhece.

    Aqui podemos entender que o que Deus precisa no um cordeiro, nem o que Ele deu

    o po da vida. Tambm viemos entender que Deus no providencia o caminho, a verdade, e avida, nem Cristo meramente usa o Seu poder para restaurar a vida do homem ou a viso dohomem. Em todo o Evangelho de Joo vemos somente um fato monumental, que , que Cristo todas estas coisas. Ele disse que Ele a luz da vida - Ele no disse que Ele capaz de dars pessoas luz. Ele disse que Ele o po da vida - Ele no disse que Ele nos daria o po davida. Ele disse que Ele o caminho - Ele no disse que Ele nos guiaria para andar no caminho.Ele disse que Ele a verdade - Ele no disse que Ele nos ensinaria a verdade. Ele averdadeira vida - Ele no disse que Ele nos daria a vida. Quando Lzaro morreu Cristo nodisse para Maria e Marta que Ele tinha o poder para ressuscitar seu irmo; ao invs disto Ele

    declarou que Ele a ressurreio.Note por favor que o po da vida uma coisa, e tambm a luz, o caminho, a verdade, avida, a ressurreio, ou o cordeiro. Mas no cristianismo no h coisas - somente Cristo! Esta toda a questo.

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    O que precisamos compreender diante de Deus que em nossa experincia no h nemcoisas nem questes mas somente Cristo; no que Ele nos d luz, mas que Ele a nossa luz;no que Ele nos lidera no caminho, mas Ele o caminho; no que Ele nos d vida, mas Ele nossa vida; no que Ele ensine a verdade; mas Ele a verdade. Irmos, vocs compreendema diferena aqui? Tudo o que Cristo d a sua prpria pessoa.

    Um dia estava falando com um grupo de pessoas sobre fatos espirituais. Quando falei,muitos olhos me fitaram. Disse-lhes que apresentaria o mais significante fato para eles: asaber, que o Cristo de Deus todas as coisas de Deus, pois Deus no tem nada mais parans; Deus no nos deu alimento, Ele nos deu Cristo; Deus no nos deu o caminho, a verdade,e a vida, ao invs disto Ele nos deu Cristo. O Cristo de Deus todas as coisas; fora dEle Deusno tem nada.

    O Que Paulo Entende-Que Cristo Nossa Esperana

    Desejo que voc veja que Paulo mais tarde disse a mesma coisa que o nosso Senhor

    Jesus. Ele bem conhecia o Senhor e descobriu alguns fatos maravilhosos. Primeiro de tudo, eledisse a Timteo, Cristo Jesus (que ) nossa esperana. Amo ler esta palavra particular. Evoc? Ele no diz nossa esperana esta em Cristo Jesus; ao invs disto ele afirma que CristoJesus nossa esperana. No um sentimento a nossa esperana em Cristo, aguardando serdada esperana por Ele; justamente a pessoa de Cristo nossa esperana.

    -Que Cristo Nossa Vida

    Ento tambm, Paulo escreve para os Colossenses no seguinte sentido: Quando Cristo,que nossa vida, se manifestar, Disse Paulo, Cristo nossa vida. Ao invs de dizer, QuandoCristo revelado, ele diz, Quando Cristo que nossa vida revelado. Voc v agora que umcristo no tem nada a no ser Cristo?

    -Que Cristo Nossa Sabedoria e Ressurreio e Santificao e Redeno

    Um dos mais populares versos das Escrituras usados em nossas pregaes I Corntios

    1:30 que diz que ... Jesus Cristo, o qual para ns foi feito por Deus sabedoria, e justia, esantificao, e redeno. Deus no nos deu justia, Ele nos d Cristo j que Cristo nossajustia. Deus no nos deu santificao, Ele nos d Cristo porque Cristo nossa santificao.Deus no nos deu redeno, Ele nos d Cristo porque Cristo nossa redeno. Deus no nosdeu sabedoria, Ele nos d Cristo na medida que Cristo a nossa sabedoria. por esta razoque dizemos que o Cristo de Deus todas as coisas de Deus. O Cristo de Deus as coisas eas questes de Deus; fora dEle Deus no tem nem coisas nem questes.Suponhamos que Deus nos diga hoje que Ele far o Senhor Jesus nosso justificador.Como pensaramos? Diramos, Ele de fato nosso justificador. Mas de acordo com o que

    Paulo escreve aqui Deus no fez o Senhor Jesus nosso justificador. Deus O fez para ser nossajustificao. Isto no extremamente bom? Cristo nossa justia.

    Deus tambm no diz aqui atravs de Paulo que o Senhor Jesus nosso santificador. Aoinvs disto Ele diz que o Senhor Jesus santificao. Cristo no veio para nos santificar, Eleveio para ser Ele mesmo nossa santificao. Nossa santificao no uma coisa, uma ao,ou um comportamento. Nossa santificao uma pessoa, a saber Cristo.

    Deus to pouco disse que o Senhor nosso redentor, mas Ele diz que o Senhor nossaredeno. Isto soa estranho para os seus ouvidos? Pois Paulo no disse que Deus deu oSenhor Jesus para ser o redentor, ao invs disto ele declarou que o Senhor Jesus redeno.

    Agradeo a Deus, Cristo nossa redeno bem como nosso redentor. Ele nossa

    santificao bem como nosso santificador. Ele a nossa justia bem como o nosso justificador.Ele a nossa sabedoria bem como quem nos faz prudentes.

    O que Davi Compreendia - Que Cristo Nossa Salvao

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    Se eu tivesse dito a vocs que o Senhor Jesus nossa salvao, creio que todosresponderiam Verdadeiramente, o Senhor Jesus nosso Salvador. No um tanto incomumque o Salmo 27:1 declare que Jeov ... minha salvao? Sabemos que o Senhor nossoSalvador, pois isto real para ns. Mas Deus mostra a Davi que o Senhor nossa salvao. OSenhor Jesus ambos nosso Salvador e nossa salvao. Aquilo que Deus nos d a pessoa

    do Senhor Jesus.

    Cristianismo Vivo Tem Uma S Pessoa

    Provavelmente voc me perguntar, Porque voc coloca tanta nfase neste ponto?Porque aqui encontra-se a diferena entre cristianismo vivo e cristianismo morto. A distnciaentre estes dois caminhos incalculvel. Um espiritual, enquanto o outro no espiritual. Um de Deus, mas o outro inveno do homem. Deixe-me dizer isto: que quando voc tiverestudado a Palavra de Deus cuidadosamente, descobrir que na Bblia h somente umapessoa, e no uma coisa. E a pessoa o Senhor Jesus. Voc no pode encontrar nenhumaoutra coisa exceto aquela pessoa.

    Existe hoje um problema colossal entre os filhos de Deus. O cristianismo que eles

    conhecem um tanto fragmentrio. Voc obtm uma pequena graa, eu recebo um pequenodom, e ele fala um pouco em lnguas. Este homem experimenta alguma mudana na suaconduta, aquele homem possui alguma medida de amor; este tem pacincia, aquele temhumildade. Isto o que comumente conhecido como cristianismo. Mas isto cristianismo?No isto no , pois cristianismo Cristo. Cristianismo no recompensa, nem o que Cristome d. Cristianismo nada mais que a pessoa de Cristo.

    Voc percebe a diferena? Estes so dois caminhos totalmente divergentes. Cristianismono nenhuma coisa que Cristo me d; cristianismo Cristo dando a si mesmo para mim. Aquiest o problema, aquelas pessoas consideram ser o cristianismo de hoje as qualidades de

    Cristo. Quando eu era pecador, Cristo dotou-me de graa e misericrdia. Agora que me torneium cristo, Ele dotou-me de pacincia e humildade e mansido e tudo o mais.

    Mas isto no exatamente deste modo.

    Nada Impessoal Cristianismo

    Diante de Deus no uma questo de qualidade de Cristo; mais precisamente, Deusnos dando a pessoa de Cristo. Deus no nos garantiu humildade e pacincia e mansido, Elenos garante Cristo inteiro. Cristo quem se torna nossa humildade, pacincia, mansido. Cristo, o Senhor vivo. E isto o que verdadeiramente chamado de cristianismo.

    Por favor tome nota que no h nada de impessoal no cristianismo. Voc no podeencontrar nenhum elemento impessoal nele. Todas as questes no cristianismo tem a ver compersonalidade, e a pessoa envolvida Cristo. Pondo de outra forma, nossa pacincia no

    uma coisa, uma pessoa - nossa santificao no uma experincia , um homem - nossajustificao no uma coisa, uma personalidade - nossa justia no um comportamento, um ser. Quando somos redimidos e libertos, no obtemos tais itens, pois nossa redeno elibertao so vivos. Nossa pacincia, nossa humildade, nossa mansido, nosso amor, e tudo

    o mais so o Senhor mesmo, no coisas. E isto o que realmente cristianismo. Na vida deum crente hoje Cristo j tudo, e ele no precisa esperar at um dia futuro.Muitos perguntaro como podemos dizer Cristo tudo? Deixe-me dizer-lhe que se vocverdadeiramente conhece um cristianismo vivo voc no ter problemas para reconhecerCristo como tudo. No que Ele d tudo, mas que Ele tudo.

    Talvez surja um problema - porque muitos filhos de Deus sofrem considerveis derrotas.Isto devido ao fato de que o que eles obtiveram diante de Deus dom ao invs de Cristo.

    Eles receberam de Deus muitos itens fragmentados mas eles no obtiveram o Cristo de Deus.Eles possuem objetos e coisas mas no uma Pessoa. Pergunto a mim mesmo quantorealmente vemos. Posso categoricamente afirmar que a soluo para este problema resolvetodos os demais problemas.

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    No momento em que fomos salvos ouvimos a Palavra de Deus declarar que PorqueDeus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unignito, para que todo aquele quenele cr no perea, mas tenha vida eterna. (Joo 3:16). Sentimos a necessidade de sermossalvos. Portanto fomos para Deus e oramos, Senhor, tu me amaste e me deste a si mesmo. OSenhor no me daria tambm a salvao? O Senhor tornou-se meu Salvador, o Senhor agora

    no me daria tambm a salvao? Quo tolos somos em pedir por salvao como se oSalvador no fosse suficiente. Isto no entanto exatamente o que muitos esto fazendo.

    Qual o Evangelho que pregamos? Anunciamos que Deus nos deu o Salvador. Masquando nos arrependemos e oramos dizemos: Deus, d-me salvao. Deixe-me dizer-lhe,Deus tem nada mais que um Filho, e este Filho sua salvao. Tendo ao Salvador voc tem asalvao. Porque voc ainda pede por este? Somente os tolos defendero, J que o Senhortornou-se meu Salvador, agora d-me salvao tambm.

    Eu Sou ...

    Hoje somos cristos. Somos salvos, e Deus nos deu Cristo para ser nossa vida.Entretanto, estamos continuamente pedindo a Deus por uma coisa, duas coisas, trs coisas,

    dez coisas, cinqenta coisas, uma centena de coisas, dez centenas de coisas, um milho decoisas, um bilho de coisas. Pensamos que isto realmente conta. Mas Deus nos mostra queCristo nosso tudo.

    por esta razo que Deus revela em sua Palavra que o nome de Cristo EU SOU.Precisamos entender e experimentar mais deste abenoado nome.

    Alimentando-se

    No Evangelho segundo Joo o Senhor diz, Eu sou o po da vida. Pedimos por po,tomando-o por uma coisa. Estamos to famintos que rogamos a Deus para nos dar po se forda Sua vontade. O mais surpreendentemente que, todos os que pedem por po nunca o tem;

    e por esta razo permanecem famintos. Atualmente no sirvo ao Senhor por muito tempo, masO servi o tempo suficiente para estar apto para dizer que nunca encontrei algum pedindo porpo que o tenha alcanado. Voc talvez possa retrucar: A Palavra de Deus pode estar errada?Deus no disse que Pois fartou a alma sedenta, e encheu de bens a alma faminta; (Salmos107:9)? Minha resposta , certamente, Encheu de bens os famintos, (Lucas 1:53); mas o queso estes bens que so comida para os famintos? Devemos saber que o que nos satisfazdiante de Deus no po mas Cristo. Como freqente nos sentirmos famintos e vaziosinteriormente; crendo que haja suprimento em Deus, oramos e esperamos comida. Nosabemos como podemos obter a comida. Tudo que sabemos fazer nos aproximarmos doSenhor, crer e receber mais dEle e nos alegrarmos mais nEle. O que nos surpreende , queembora no alcancemos a comida que esperamos, apesar disso estamos satisfeitos. Noobtemos a comida que imaginamos, mas mesmo assim em nossa intimidade com o Senhorestamos satisfeitos por crer e aceit-Lo. Pois a comida de Deus Cristo. No uma coisa

    chamada comida; mas Cristo a comida. Os chineses tm um provrbio: um para todos. Istopode certamente ser aplicado para as coisas de Deus. Qualquer coisa que possamos pedir aEle, Deus sempre nos d Cristo - o um para todos.

    Minha Justia e Santidade

    Sempre me regozijo e me sinto como que louvando a Deus pela simples razo de queminha justia no minha prpria conduta mas uma pessoa, a saber o Senhor Jesus. J queminha justia o Senhor Jesus, no posso somente dizer que tenho esta ou aquela justia,mas tambm posso conversar com minha justia e louvar e dar glria minha justia. Comoisto soa para voc? Talvez voc possa se espantar como posso dar glria minha justia.Ainda assim freqentemente dou glria minha justia, pois minha justia o Senhor Jesus.Nem minha santidade meu prprio comportamento. Freqentemente louvo a minha

    santidade. No estou afirmando que louvo meu prprio comportamento. Pelo contrrio. Odeiominha prpria conduta. No entanto posso louvar minha santidade, porque minha santidade meu Senhor. Quo totalmente contrrias so estas duas: uma uma coisa enquanto que aoutra o Senhor.

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    A DESTRUIO E RECONSTRUO DE DEUS

    Em nossa experincia espiritual descobrimos um fato. Depois de ser cristo por muitosanos ou por muitas dcadas nos encontramos mais irritados do que quando nos tornamoscrente. Recordo de um nmero de pessoas que me disseram que no incio elas eram aptas a

    serem pacientes, perdoar, e orar, mas que agora elas no podem mais ser assim. Inicialmenteelas podiam suportar qualquer tratamento que pudessem receber nas escolas, ou escritrios,mas que no presente elas no esto mais aptas para faz-lo. Muito embora seu mau humorno explode em todas as ocasies, seu pensamento interior no entanto o de se vingar. Casossemelhantes so muito numerosos para contar. Muitos me disseram que no so to humildes,pacientes, mansos, amorosos, ou zelosos como eram antes.

    Irmos, somente guardem em mente que Deus deve subtrair todas as coisas. Poisquando a princpio cremos no Senhor pedimos a Deus por amor quando percebemos anecessidade dele. Posso dizer que - e aqui aplicarei beaba para a situao - que Deusnaquela ocasio nos deu uma dose ou uma sacola de amor e ento pudemos amar. Amor aquiera um objeto, no entanto devemos ter recebido uma grande quantia dele. Mas deixe-me dizerque Deus nunca permitir que amor seja para sempre uma coisa na sua vida. Ele deve

    finalmente fazer Cristo ser nosso amor. E com a finalidade de faz-lo Ele tem que subtrairaquele objeto ou coisa chamada amor de ns. Muitos, que so mau humorados ou intolerantesantes de confiarem no Senhor, consideram a pacincia um dom, uma salvao, uma coisa emsi mesma. Se eles tm somente isto, ento todas as coisas iro bem. Pode ir bem com eles porum ou dois anos, mas l pelo terceiro ou quinto ano isto ter fracassado.

    Deus realiza um tipo de trabalho similar a este na vida de muitos dos Seus filhos. Eleremover todas as coisas, no somente as coisas do mundo mas as coisa espirituais tambm.Antes de sermos salvo, objetos e interesses mundanos usurpavam o lugar de Cristo; mas

    depois de sermos salvo, objetos e interesses espirituais tendem a ocupar o lugar de Cristo. Poresta razo Deus deve nos mostrar um dia que Cristo meu mundo. A princpio Ele subtrai dens as coisas deste mundo; posteriormente Ele subtrai nossos interesses ou coisas espirituais.

    Ele remove nossa pacincia, amor, poder, mansido, humildade, pessoais. Certamente, Eleremove tudo, para que no possamos viver por estas coisas boas mas ao contrrio viver poruma pessoa. Somos pacientes no porque recebemos poder para o sermos, mas porquerecebemos uma pessoa. O mesmo ocorre com a humildade e o resto: no um poder masuma pessoa.

    bem por esta razo que Deus se ocupa diariamente em um trabalho de destruio navida de Seus filhos para que Ele possa tambm fazer diariamente a obra de reconstruo.Diariamente destri coisas e diariamente edifica Cristo. Esta a maneira de Deus para comSeus filhos. Deixe-me dizer-lhes que nos dias passados Deus pareceu dar a voc um dom, umpoder de ser paciente; ento voc quase pensou que seu problema de ser paciente estavaresolvido. Voc ento voltou para pedir por humildade, e outra vez Deus apareceu para lhe darum dom, o poder de ser humilde, ento voc comeou a sentir que seu problema com

    humildade estava resolvido. Depois voc percebeu um outro problema ainda na sua vida, peloqual voc pediu a Deus uma soluo. Todos os dias voc tentou resolver um ou doispro