cristianismo.pdf

Upload: genilson-batista

Post on 19-Feb-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/23/2019 cristianismo.pdf

    1/4

    Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na InternetAcesse Agora! www.vestibular1.com.br

    CRISTIANISMOCristianismo, a religio mais abrangente do mundo. Seu nmero de membros

    superior a 1,7 bilho, distribudos por todo o planeta.

    PRINCIPAIS ENSINAMENTOS

    Por ser um fenmeno complexo, mais fcil descrever o cristianismo sob umaperspectiva histrica. Um dos elementos essenciais a figura de Jesus Cristo,cujas referncias histricas encontram-se nos Evangelhos ou Novo Testamento.

    Desde o princpio, o caminho para a iniciao no cristianismo tem sido o batismo.Outro ritual, aceito por todos os cristos, o da eucaristia, na qual os membroscompartilham po e vinho ou de uma hstia consagrada em que o po e ovinho transformam-se no corpo e sangue de Jesus Cristo (mistrio datransubstanciao). Atualmente, a comunidade crist relaciona-se fraternalmentecom todas as outras igrejas crists no-catlicas (ver Movimento ecumnico;Protestantismo; Igreja Ortodoxa).

    CULTO

    A f a primeira condio para o culto cristo. Todos os cristos, de diferentestradies, tm destacado a importncia da devoo e da orao individual. Umaorao utilizada pelos catlicos e, tambm, por cristos de diferentes seitas o Pai-nosso, ensinada por Jesus e que pode ser lida nos Evangelhos.

    Desde o sculo IV, as comunidades crists tm construdo templos, edificaesdestinadas ao culto. Estes templos so um importante marco na histria daarquitetura e das artes em geral (ver Baslica; Igreja (arquitetura); Arte earquitetura paleocrists; Hino; Orao).

    HISTRIA

    Quase todas as informaes sobre a vida de Jesus e as origens do cristianismoprovm de seus discpulos. A lembrana de suas palavras e aes, transmitidasatravs dos Evangelhos, mencionam os dias que Jesus passou na Terra. Osdiscpulos e seguidores de Cristo concluram que o que ele demonstrava ser,atravs de sua ressurreio, confirmava a sua natureza divina. Os evangelistas(Mateus, Marcos, Joo e Lucas) inspiraram-se na linguagem das Escrituras ouBblia hebraica chamada pelos cristos de Antigo Testamento para comporum relato sobre a realidade de Jesus Cristo. Estes judeus-cristos, acreditandoser vontade e ordem de Deus que se unissem para formar uma nova comunidadereligiosa, salvadora do povo de Israel, fundaram a primeira igreja em Jerusalm.Consideravam que aquela cidade era a mais apropriada para a nova igrejareceber o prometido: o dom do Esprito Santo e de uma renovao espiritual.

    http://www.vestibular1.com.br/http://www.vestibular1.com.br/http://www.vestibular1.com.br/
  • 7/23/2019 cristianismo.pdf

    2/4

    Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na InternetAcesse Agora! www.vestibular1.com.br

    O INCIO DA IGREJA

    Jerusalm era o ncleo do movimento cristo. A partir deste centro, o cristianismoespalhou-se para outras cidades e povoados da Palestina e locais ainda maisdistantes. No princpio, a maioria das pessoas que se uniam ao movimento cristoera seguidora do judasmo, como o prprio Cristo. Por isto, o cristianismo inicialmanifestou-se como uma relao dual da f judaica: uma relao de continuidadee ao mesmo tempo de realizao, de anttese, e tambm de afirmao.

    Um fator importante que levou o cristianismo a distanciar-se das razes judaicas foia mudana na composio da Igreja, ocorrida mais ou menos no final do sculo II.Nesta poca, os cristos no-judeus comearam a superar, em nmero, oscristos judeus. O trabalho do apstolo Paulo teve grande influncia na rupturadefinitiva entre judasmo e cristianismo. As cartas enviadas por Paulo a Timteo ea Tito mostram o incio de uma organizao baseada na transmisso daautoridade da primeira gerao de apstolos entre os quais se inclui Paulo

    aos bispos subseqentes.

    PERSEGUIO

    O cristianismo teve, em primeiro lugar, que consolidar sua relao com a ordempoltica. Dentro do imprio romano e como seita judaica, a igreja crist primitivacompartilhou o status do judasmo. Mas, antes da morte do imperador Nero, em68, o cristianismo j era considerado rival da religio imperial romana. A lealdadedemonstrada pelos cristos perante seu Senhor, Jesus, era incompatvel com avenerao do imperador, encarado como divindade. Alm disso, imperadores,como Trajano e Marco Aurlio, viam no cristianismo uma ameaa a seus

    propsitos e decidiram extingi-lo.

    A oposio nova religio criou o efeito inverso ao que se pretendia. No incio dosculo IV, o mundo cristo havia crescido tanto que obrigou Roma a tomar umadeciso: erradic-lo ou aceit-lo. O imperador Diocleciano tentou eliminar ocristianismo, mas fracassou. O imperador Constantino optou por contemporizar,convertendo-se ao cristianismo como uma manobra poltica. Esta atitude acaboucriando o imprio cristo: a nova religio se apossou da infra-estrutura burocrticaromana, utilizou-a para seus propsitos e ritos e se apoderou do mundo. Osucessor de Constantino, seu sobrinho Juliano, tentou inverter este processo,revalorizando a antiga religio romana, mas encontrou imensa resistncia,

    falhando em sua inteno. Juliano foi assassinado durante uma batalha contra ospersas, por um cristo contratado para proteg-lo.

    O CRISTIANISMO NO ORIENTE

    Um dos atos do imperador Constantino, com maior repercusso no mundo cristo,foi a deciso, no ano 330, de deslocar a capital do imprio, de Roma paraBizncio, na extremidade oriental do mar Mediterrneo. A nova capital,

    http://www.vestibular1.com.br/http://www.vestibular1.com.br/http://www.vestibular1.com.br/
  • 7/23/2019 cristianismo.pdf

    3/4

    Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na InternetAcesse Agora! www.vestibular1.com.br

    Constantinopla (atual Istambul), transformou-se no centro intelectual e religioso domundo cristo do Oriente. Enquanto isto, o mundo cristo do Ocidenteexperimentava uma centralizao progressiva representada por uma pirmide cujotopo pertencia ao papa de Roma (ver Papado).

    Todos os traos do cristianismo do Oriente contriburam para seu afastamento doOcidente, o que acabou culminando no cisma entre Leste e Oeste. Oshistoriadores datam o cisma a partir de 1054, quando Roma e Constantinoplatrocaram excomunhes. Tambm possvel afirmar que o cisma ocorreu em1204, quando com o objetivo de arrebatar a Terra Santa do domnio otomano(ver Cruzadas) os exrcitos do Ocidente atacaram e destruram a cidade cristde Constantinopla (ver Imprio bizantino; Igreja Oriental; Igrejas de rito oriental;Igreja Ortodoxa).

    O CRISTIANISMO NO OCIDENTE

    Embora o cristianismo do Oriente fosse, em muitos sentidos, o herdeiro daprimitiva igreja crist, uma parte do desenvolvimento mais dinmico aconteceu naregio ocidental do imprio romano. Roma mantinha esta posio quando assucessivas invases de tribos brbaras assolaram a Europa. Em 800, quando opapa Leo III coroou o imperador Carlos Magno, nasceu um novo impriosoberano no ocidente: o Sacro Imprio Romano-Germnico.

    A cooperao entre a Igreja e o Estado durante a Idade Mdiasimbolizada pelacoroao de Carlos Magno pelo papa no deve ser interpretada como umarelao pacfica. Porm, existiu uma grande cooperao entre a Igreja e o Estadodurante as Cruzadas. A conquista muulmana de Jerusalm significou a queda de

    lugares santos em mos infiis e as Cruzadas, que j no serviam para unificar oOcidente, tampouco lograram restaurar o cristianismo, de forma permanente, naTerra Santa.

    A Igreja medieval obteve um triunfo importante durante este perodo: odesenvolvimento da filosofia e da teologia escolstica, principalmente por SoToms de Aquino, baseando-se em Aristles. Ao mesmo tempo, o Grande Cismado Ocidente, durante o qual houve doise, s vezes, at trs aspirantes ao tronopapal ameaaram a Igreja ocidental. Este litgio durou at 1417, quando opapado voltou a ser reunificado.

    A REFORMA E A CONTRA-REFORMA

    Houve reformistas de vrias tendncias, como John Wycliffe, Joo (Jan) Hus eGirolamo Savonarola que denunciaram o enfraquecimento moral e a corrupoeconmica da Igreja e desejaram mudar, radicalmente, esta situao. O reformistaMartinho Lutero foi a figura catalisadora que acelerou o novo movimento. Sua lutapessoal levou-o a questionar a autoridade da Igreja de Roma. Sua excomunho,pelo papa Leo X, foi um passo que culminou na diviso do mundo cristo

    http://www.vestibular1.com.br/http://www.vestibular1.com.br/http://www.vestibular1.com.br/
  • 7/23/2019 cristianismo.pdf

    4/4

    Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na InternetAcesse Agora! www.vestibular1.com.br

    ocidental. Eclodiram movimentos reformistas na Sua que, rapidamente,encontraram apoio e liderana em Ulrich Zwingli e, especialmente, de JooCalvino, cujo pensamento contribuiu para o surgimento dos huguenotes na Frana(ver Calvinismo; Luteranismo; Presbiterianismo).

    A Reforma protestante no foi suficiente para esgotar o esprito renovador daIgreja Catlica. Como resposta ao desafio, a Igreja convocou o Conclio de Trento,cuja durao foi do ano 1545 at 1563. A responsabilidade de levar adiante asdecises tomadas no conclio coube Companhia de Jesus (ver Contra-Reforma;Reforma).

    O PERODO MODERNO

    Durante o sculo XVI, quando aconteceu a Reforma mas, principalmente, nossculos XVII e XVIII j estava claro que o cristianismo seria obrigado a sedefinir em resposta ao crescimento da cincia e filosofia modernas. A condenao

    pela Inquisio de Galileu Galilei, acusado de heresia, encontrou seu equivalentenas controvrsias protestantes sobre a teoria da evoluo versus o relato bblicoda criao.

    Como resultado, o cristianismo teve que redefinir sua relao com a ordem civil.Ficara evidente que era preciso fazer uma reconsiderao da interrelao dastradies de diversos grupos cristos com outras tradies religiosas. O estudo datranscendncia destes dois conflitos desempenhou um importante papel duranteos sculos XIX e XX.

    Foi o movimento ecumnico que mais fortemente conseguiu unir os distanciados

    grupos cristos. No Conclio Vaticano II, a Igreja Catlica deu importantes passosa favor de uma reconciliao com a Igreja do Oriente e com os protestantes.

    Durante os ltimos 25 anos, os movimentos missionrios da Igreja tm levado a fcrist pelo mundo. As adaptaes aos costumes nativos geram problemasteolgicos mas, cada vez mais, atraem novos adeptos. (Fonte: EncliclopdiaEncarta)

    http://www.vestibular1.com.br/http://www.vestibular1.com.br/http://www.vestibular1.com.br/