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DKTRVUUIÇAO etSiTV17A I>o Inimigo aporte a Com doçura, »m rancor. Ao rouficto d« pontão, Tôda pedra rir* ftor. CRISTé ESiPÉRSIA . P<S «6 . . . qca I**4o l>WWf frcjij a (mU » fl i. »«n IMm aa éfiir- ám ÍIUIT. jilOitlr». Alia» y xràtt OrRão I)oBtrlnirIo.Kfaa«rtío da "CAIA BK BECPPKBAÇÂO X HEXEriCIOê B82EBRA UB MiítMKT Fundador: AZAMOK SCRUO * Ittrotor: ÍN0AUC30 II . MENDES ANO RIO DE JANEIRO - FEVEREIRO - MAO DE 1968 - N? 16 PRUDÊNCIA E VIGILÂNCIA O mundo enfrenta graves responsabi- lidades nestes dias tumultuosos . Em todos os pses há agitação, protestos, revolta, gritos e ranger de dentes. Jamais, como agora, a Terra foi tão sacudida por dissen- ções profundas e permanentes. As religiões tradicionais sentem que seus alicerces tremem, porque muitos de seuo sacerdotes se insurgem contra os principioi sicos de suas doutrinas, renunciando " «ponte sua " às leis éticas nelas contidas. A "não-violência" pregada pelo Cristo, que teve, neste século, a sua maior consagração através do Muhatma Gandhi, tem sido repu- diada por sacerdotes que se afirmam cristãos, a ponto de se dizerem concordes com aque- les que preconizam a violência como meio de solucionar problemas humanos. Nós, espiritas, precisamos estar vigi- lantes. Não podemos sequer admitir proce- dimentos que ofendam o espírito do Evan- gelho do Cristo. Nem admitimos uma dou- trina "nova" que tenha por fim alterar, des- naturar, omitir, interpor, interpolar, enfim, corromper a Doutrina codificada por Allan Kardec e a interpretação espírita dos Evan- gelhos . A situação exige dos espiritas muita cautela, muito recolhimento , muita prudên- cia, muita oração e, acima de tudo, muita união. Com o Evangelho, e dentro da Dou- trinha, todas as dificuldades poderão ser suportadas e vencidas. Temos de estar pre- parados para resistir a pretensos " inovado- res " , " modernistas " , ctc., quer se acolham sob o título de " divinistas", quer sob outro qualquer nome. Nunca a união foi tão ne- cessária como agora. «REVELAÇÃO D A REVELAÇÃO» A 'Casa de Recuperação e Benefícios BEZERRA DE MENEZES > determina ta- xativamente em seus Estatutos, como prin- cipio obrigatório e inderrogável, o estudo regular e permanente da Doutrina esrita codificada por Allan Kardec e todas as obras subscritas pelo insigne Codificador, tendo como base a Bíblia {Velho c Nõvo Testamentos) e como obra subsidiária do estudo e da interpretação dos Evangelhos de Jesus, o «Espiritismo Cristão ou Reve- lação da Revelação - Os Quatro Evange- lhos, seguidos dos mandamentos explicados em espírito e verdade pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e por Moisés», re- cebidos mediunicamente por Mme. Collig- non e coordenados por J. B. Roustaing. Se- guimos, assim, a orientação adotada poi Bezerra de Menezes, até hoje respeitada e mantida pela Federação Espírita Brasilei- ra, a Casa Mater do Espiritismo Cristão no Braril. A partir de agora, publicaremos neste modesto órgão de nossa Casa, sob o título supra, trechos do notável obra, para escla- recimento e ensino dos que nos lêem. 1. «Causa dos males humanos: Na hu- manidade, se deve procurar a causa dos ma- les humanos nos antecedentes da vossa existência, visto que nenhum ato praticado em encarnação precedente deixa de ter con- seqncia. O homem nasce e morre muitas vezes, antes de chegar ao estado de perfei- ção no qual gozara, em tôda a plenitude, das faculdades espirituais, isto é, em que possuirá o caridade e o amor perfeitos, o co- nhecimento de Deus e de suas obras, o co- nhecimento da verdade sem véu na ordem física (material e fluídfca) e na ordem espi- ritual (moral e intelectual), pela ciência ad- quirida de tudo o que vive, se move, existe na imensidade da criação. Tal sucede quan- do o Espirito atingiu a culmincia da per- (Concluf na 3* página»

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Page 1: CRISTé - crbbm.org · DKTRVUUIÇAO etSiTV17A I>o Inimigo aporte a Com doçura, »m rancor. Ao rouficto d« pontão, Tôda tpedra rir* for. € CRISTé ESiPÉRSIA.P

DKTRVUUIÇAO etSiTV17A

I>o Inimigo aporte a

Com doçura, »m rancor.

Ao rouficto d« pontão,

Tôda pedra rir* ftor.

€ CRISTéESiPÉRSIA

. P<S «6 .

. . qca I**4o l>WWffrcjij a (mU » fl i.

»«n IMm aa éfiir- ámÍIUIT. jilOitlr».

Alia» y xràtt

OrRão I)oBtrlnirIo.Kfaa«rtío da "CAIA BK BECPPKBAÇÂO X HEXEriCIOê B82EBRA UB MiítMKTFundador: AZAMOK SCRUO * Ittrotor: ÍN0AUC30 II

. MENDES

ANO RIO DE JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO DE 1968 - N? 16

PRUDÊNCIA E VIGILÂNCIA

O mundo enfrenta graves responsabi-lidades nestes dias tumultuosos

. Em todos

os países há agitação, protestos, revolta,gritos e ranger de dentes. Jamais, comoagora, a Terra foi tão sacudida por dissen-ções profundas e permanentes.

As religiões tradicionais sentem que seusalicerces tremem, porque muitos de seuosacerdotes se insurgem contra os principioibásicos de suas doutrinas, renunciando"«ponte sua

"

às leis éticas nelas contidas.

A "não-violência" pregada pelo Cristo, queteve, neste século, a sua maior consagraçãoatravés do Muhatma Gandhi, tem sido repu-diada por sacerdotes que se afirmam cristãos,a ponto de se dizerem concordes com aque-les que preconizam a violência como meiode solucionar problemas humanos.

Nós, espiritas, precisamos estar vigi-

lantes. Não podemos sequer admitir proce-dimentos que ofendam o espírito do Evan-gelho do Cristo. Nem admitimos uma dou-trina "nova" que tenha por fim alterar, des-naturar, omitir, interpor, interpolar, enfim,corromper a Doutrina codificada por AllanKardec e a interpretação espírita dos Evan-gelhos .

A situação exige dos espiritas muitacautela, muito recolhimento

, muita prudên-cia, muita oração e, acima de tudo, muitaunião. Com o Evangelho, e dentro da Dou-trinha, todas as dificuldades poderão sersuportadas e vencidas. Temos de estar pre-parados para resistir a pretensos

"inovado-

res"

, "modernistas"

, ctc., quer se acolhamsob o título de "divinistas", quer sob outroqualquer nome. Nunca a união foi tão ne-cessária como agora.

«REVELAÇÃO D A REVELAÇÃO»

A 'Casa de Recuperação e BenefíciosBEZERRA DE MENEZES > determina ta-xativamente em seus Estatutos, como prin-cipio obrigatório e inderrogável, o estudoregular e permanente da Doutrina espíritacodificada por Allan Kardec e todas asobras subscritas pelo insigne Codificador,tendo como base a Bíblia {Velho c NõvoTestamentos) e como obra subsidiária do

estudo e da interpretação dos Evangelhosde Jesus, o «Espiritismo Cristão ou Reve-lação da Revelação - Os Quatro Evange-lhos, seguidos dos mandamentos explicadosem espírito e verdade pelos Evangelistasassistidos pelos Apóstolos e por Moisés», re-cebidos mediunicamente por Mme. Collig-non e coordenados por J. B. Roustaing. Se-guimos, assim, a orientação adotada poiBezerra de Menezes, até hoje respeitada emantida pela Federação Espírita Brasilei-ra, a Casa Mater do Espiritismo Cristão noBraril.

A partir de agora, publicaremos nestemodesto órgão de nossa Casa, sob o títulosupra, trechos do notável obra, para escla-recimento e ensino dos que nos lêem.

1. «Causa dos males humanos: Na hu-manidade, se deve procurar a causa dos ma-les humanos nos antecedentes da vossaexistência, visto que nenhum ato praticadoem encarnação precedente deixa de ter con-sequência. O homem nasce e morre muitasvezes, antes de chegar ao estado de perfei-ção no qual gozara, em tôda a plenitude,das faculdades espirituais, isto é, em quepossuirá o caridade e o amor perfeitos, o co-nhecimento de Deus e de suas obras, o co-nhecimento da verdade sem véu na ordemfísica (material e fluídfca) e na ordem espi-ritual (moral e intelectual), pela ciência ad-quirida de tudo o que vive, se move, existena imensidade da criação. Tal sucede quan-do o Espirito atingiu a culminância da per-

(Concluf na 3* página»

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Pagino 2 O CRISTÃO ESPÍRITA Fevereiro - Março de 1968

QUE QUERES?

Pelo Espírito

de BEZERRA

DE MENEZES

Jews hm abençoe:

SIQJe, mais do que nunca, fazein-se necessárioso amparo e as bènçá-Js de Jesus, para fortalecer oânimo das criaturas

, no sentido do Incentivar a com-

preensão entro cias. Somente amparados por Ale,lendo o seu Evangelho e praticando os Seus ensina-mentos é que poderemos lutar e vencer todos *sobstáculos que habitualmente encontramos na es-Uftda da vida, pois nem todos compreendem aindaque as dificuldades da caminhada provêm de errosdo pretérito ou mesnrs do presente, frutos da nos-sa imprudência ou desatenção. Quando pudermosonlcnder a razão da vida e a sua legitima finali-dade, poderemos melhormente superar os obstáculosque nos defrontam na rota iniciada. Emáo c,tn-preeenderomos que ôles foram criados por nós mee-mos

, poLs são consequência de nossos atos e pen-samentos. Deaea formo, a resignação, a humildadee a paciência n*ts Íoroihícerão a fé c:n*ciente, que{> a mensageira da alegria e da esperança.

Se nos dispusermos a caminhar unides, com ofirme propósito de não nos deixarmos vencer pelocaiuajo das lutias de nosso traba

*

ho e dos esforçosque despendemos, tâu necessários para a ediílcaç&ode nessa vida maior; se, slmultáneamente, estu-darmos e aplicarmos os ensinamentos do Meatré.que é o nosso sublime Orientador, compreenderemosque todas os dificuldades do caminho são experiên-cias indispensáveis e úteis proporer nadas pela bon-dade divina, como que para verificar se estamos ca-pacitados para avançar sozinhos e se Já merece-mos a confiança do Pai Celeste. Deus nos amparae fortalece a todos os instantes, através do preceem quo revelarmos o nc3x> smadureciment*. sincero.porque Êle vê sempre o que sentimos, pois nemsempre o que dizemos é a realidade do nu&so in-umo.

Quando lhe dirigimos uma súp,ica sincera. Deusnos perdoa, dando-nos oportunidades que nem sem-pre sabemos aproveitar. Mas quando sentimos nas-cer dentro de nós o Cristo de Deus - que é a luzque nos ilumina e orienta, qual farol amigo a in-dlcar-nos o roteiro seguro, para, assim vrientados,não encalharmos n:s recifes, que sáo barreirasdestinados a desviar-nos da rota certa, tropeços pornós mesmos colocados, mercê de -atos e pensamen-tos indevidos - então novas perspectivas se abremdiante do nós e novas possibilidades se nos apre-sentam.

Multo; embaraços que sentimos no curso davida são resultados da imprevidência com que pro-cedamos.-Os obstáculos criados por nosso compor-tamento nem sempre estão visíveis nos nossos olhes,como nem sempre são imediatos. Quando, pvrém,nos inspiramcs nos divinos conhecimento? do Evan-ge"hq, novas fórças nos animam à tarefa de remo-vê-los. Ê a luz de Jesus que nos desperta do 5?>nho de ilusóes em que nos situamos. É um des-pertar sublime, porque vale por um renascimen-to, mas cu>i comprovação reside na resignação donosso entendimento em face dos males que nes per-seguem a frdos os instantes.

Chegalo o momento de despertarmos, a voz doCristo que nos chama dirige-nos a pergunta ami-

ga: "Que queres?" E complementa: "Aproveita tó-»ian os cportunididce de luta e não esperes que umanjo materializado venha pegar-te na mâo pora teconduzir até -. reino Céu. carregado de glórias efacilidades, pois o merecimento é maior se maioresforem as dificuldades vencidas. Se queres verdadei-ramente colaborar na obra divina, auxiliando acriação e o aprimoramento das criaturas, entrepa-teà luta sem desânimo. Quanto mais sérios os cbstá-culos. mais valioso o merecimeuto ao superá-los".

Trabalhemos, portanto, com afinco e boa dis-posição, j.ara que <j desânimo não nos torne intole-rantes. Busquemos no Evangelho a inspiração decada dia, pois o Mestre dls<«: "Pega na lua cruae segue-me." Nesta Indicação do Mestre para queo seguíssemos, encontramos uma adversêncla, por-quanto é*e é o exemplo de quem soube vencer tó-<ji\& Hf ine-mpreen.<óes humanas, renunciando a tõ-das as facilidades.

Paz e amor em Jesus.

..- Que queres? - pergunta o Mestre amadoSe, buscando a paz, constróis a guerra?Se, buscando o bem, ficas ao mal atado.Semeando a dor que o teu desvairo encerra

,

:"

LTJCIA NÓBREGA

espírita

«Neste filho multo unindoTêtlu a complacência pús...»Do Cordeiro imaculadoDis.sc o Val dVteraa luz.

«Ouvl-o tódos»! Pra ouvi-lo(Sem bulns, sem maldição,Sem dogmas, votos, sigilo)Numa espontânea oração.

I

Busca o xiOvo-crente ugon»O Deus-Esplriro, bom,Formoso, d*eteruu aurora«Não no monte nem em Sion».

Paro o serviço divinoHoje basta um voto só:O desejo peregrino,Entre a luz «. o humano pó.

«

De fozer profnndo estuduDas palavra* do Senhor,Pra ter (em tudo e por tudo)Humildade, fé e amor.

IHumildade - fronte baixaQuanto mais tivermos luz,Que a eiêndíi eterna só se achaPor intermédio da cruz.

Fé - que montanhas transporta1-3 faz no beiu esperar,

E hoje anima u erençn mortaNo Espiritismo n brilhar.

Amor - resumo de tudo!Encerra n humildade e a fé:Amor a Deus

, sobretudo. ..E aos Inimigos até.

- Façamos profundo estudoDas pulavras ifo Senhor,Pra ter em tudo e por tudoHumildade, fc e amor.

JOSÉ LUIZ DE MA0ALHÀE9

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Fevereiro - Março de 1.960 O CRISTÃO ESPIRITA Plògina 3

EVANGELHO EM AÇÃO"Pedi c dAr-sc-voH-à; buscai e achaíeis;

tetei e abrir-se-vtti-á. It ique todo o que pederecebe e o qu«. busca acha; e a quem bateabrlr-se-á" «Maleus - Cap. VII, t. 7/8).

Pudir e buacur são dois ntoo que traduzem Çra-cão e trabalho; deles duende atingir-c a meta. Aconnuls-

.a dos ulonis a. por nsslw dizer, o alcance da

própria felicidade, não a conjugação do esforço hu-

mano com o amor .lhino. com na potências do Céu: ohomem a se agitar nos raminhos da vida c Deds ftconduzi-lo em rumo certo. Oração c trabalho sigfciít-

cum também que o homem .. Deus mutuameute co-

operam. O divino Sor não foz o que compete aos hu-mnno r-cr. mas quando unte nada pode fazer. Aquele ofaz. aiudando-o! Em outras palavras: quando as Tor-ças do homem 5e esgotam. Deus n* restaura, outor-

íiaiulo-lhe novas energias. Ê o que diz o profeta Isaias

no Velho Testamento (Cap. 40. v. 311: "Porém os que

esperam no Senhor renovarão a* suas forças subirãocom asas ccmo águias: correrão .* não se cansarao;

andarão e núo desfalecerão."

Oração e trabalho são. portanto, os recursos maispoderosos de que o homem pode dispor quando neces-flta de energias físicas o espirituais para escolher oseguir rumo acertado entre ort variados caminhos da

vida. NÍnguém pode empreender com êxito a jorna-

da se não tiver o coração preparado para orar. por-que o trabalho é fadiga, n oração e repouso; o tra-balho é esperança, a oração é certeza; o trabalho éiniciativa, a oração é confiança; o trabalho é objetl-vacão de forças, a oração é acúmulo d© energias; otrabalho é contacto com o mundo, a oração é con-tacto com o Céu; o trabalho õ aspiração, a oração ca concretização de tfidas elas; o trabalho são todosos Ideai» humanos, a oração «. a fusão deles no pro-pósito divino. Assim, conforme, aliás, aprendemos noEvangelho. â luz da Doutrina espirita, compreende-mos que não é oração verdadeiro nqucla que apenasê pronunciada pelos lábios- nuis sim a que è sentidano coração e nos leva o servir, porque servindo aina-mos a Deus.

Vamos relatar um fato paru bem fixarmos essalição do Evangelho;

Naa proximidades de um povoado, residiam, cmmísera choupana, uma inditosa viúva o sun-filhlnhaque apenu-y completara sois anos de idade. Lavandoroupa incessantemente, u pobre mulher ia obtendoparcos recursos que lhe permitiam manter o lar comdignidade. Sempre que podia, levava a filhinha it umCentro espirita bem próximo, «xemplo que todas uspais deveriam seguir, pois. embora não pareça, oscrianças prestam multa atenção uo que ouvem na,=reuniões espíritas e sempre aprendem alguma coisaque melhor as orientará no caminho da vida.

Certa vez- a pobre viúva adoeceu gravementee após muitos dias de enfermidade, .sem se poder mo-vimentar. jazia no leito, ardendo em febre. A pe-quenina- já bem orientada quanto ao amor divino.lembrou-se da lição que aprendem acèrea da pala-vras de Jesus: "in-di e buscai". Então, segurou a >iãoquente da mãezinha. pronunciou a seguinte prece.que lhe saiu du coração: "Jesus! Não sei se me aten-derá* nu que vou pedir, pois nadn mereço, porquenão tenho sido muito boazinha. Ah vézes, a mamãeguarda a lata dn uçúcar e som que ela perceba, co-meço a chupar um pouco dôle, nolKa que ela nungoste que eu fuça. Oulro dia. a mamãe me mandoulevar um pedaço de pão a dona Matilde, que nadatlnhu para comer. Dei-lhe uni grande desgosto» por-que me demorei pelo caminho, a olhar uma menina

O CRISTÃO ESPIRITA

PUBLICAÇÃO BIMESTRAL

TIRAGEM: Mil EXEMPLARES

Se d»: Rua 19 do Fevereiro n. 19

Botafogo - Est. da Guonabara

que brincava com linda boneca. Mas espero. Jesus.que me perdoarás, porque perdoas a lodos c atende-rás ao que te vou pedir, quo ó mais importante doque a bonequinha que ta,O to dcscjcL Tenho fome enão quero comer. Quero, sim. Jesus, que envies uramédico para tratar da mãezinha. Ouvi dizer que oDr. Bezerra de Menezes é um Espirit* de luz queorienta os médicos e c amigo dos doentes e necessita.dos. Vou buscar porque aprendi que devemos buscar.mue ajudu-me. Senhor, nesta busca que vou fazer.Até já!"

lOrguendo e. a menina saiu a correr pela cstra-<lu quase deserta que a conduziria ao povoado, quan-do fortíssima tempestade, que já há algumas horasae desenhara, desabou violentamente. Poderiam oamenos avisados, os que não conhecem o Evangelhoá luz dn Doutrina espirita, exclamar; "Que coisa ter-rível! Que Injustiça para com a pobre criança!" Ba-ta. porém, depois de percorrer largo trajecto, já can-sada, abrigou-oe em baixo de uma árvore

. Exausta

e encharcada pelo aguaceiro, a menina recoatou-seno (ronco c não tardou a adormecer

. Nésse momen-

to, passou pelo local um automóvel, dirigido por ummédico que regressava de sua fazenda, nas proxi-midades. em demanda da cidade

. Surpreenderam porali se encontrar, dizendo de si para si; "Há pouco.

era prece feita a Jesus, pedi a proteção e o amparodo Bezerra de Menezes para que me seja duda aoportunidade de praticar a carldudo

. Mas nfio sei co-mo me desviei do caminho habitual e vim pararwqui..<

Nésse instante, avistou a criança adormecida ao

pé da árvore. Homem bom. levou-a para o carro.

A menina despertou em seguida, aflita, exclamando:"Senhor! Senhor! Errei mais uma vez porque ador-meci. quando minha mãe está morrendo! Delxei-a

quase agonizante para procurar um médico no po-voado e perdi tempo, dormindo!"

O recém-chegado compreendeu então a mensa-

gem do Alto. evidenciada na alteração do aeu itlne-

'L!°° L'"" F°",°V1d° ® impressionado, disse àmenino: Nao te nflijas. filhinha. Sou módico, tenho

**™id,Qf necessários para socorrer deurgvncla

. Onde moras? A menina levou-o à humil-de choupana onde sua mãe estava acamada

. O mé-dico soc«rreu-a com tanta dedicação, durante tódan noite, que, no romper do dia. a garotinha, ouvindoQleÍMl,trno

°

v iÍW_fr°?- ít,'f Palmas, mostrava sua"ok í . ™ && W&® ffr melhor., E exclamava*Obrigada, Bezerra de Meneies! Obrigada, Doutor!"

"Mlíh jííí!: °»TtÍf® =°nverson com a enferma:

. JS?. « «. tudo vai bem agora. Em minha casa

DSZJXSma. 1f "mr ,"V&te,ra « Pagarei Wr, nJ°

.V"f< rPr,1 C°°MC° " também nícessito dacnmpanhla dessa esperta menina, a no-«a Vera Lú-Ha. para, com seu amor

. ensinar minhís ííías âXZ:à2Z:£5*' - «JSV

Evangelho meditado

F ila sempre ao coração:Kvangelho praticado0 permanente oração.

«REVELAÇÃO DA REVELAÇÃO»

(Conclusfio da I» pág.)

feição, a perfeição sideral, que ainda lhedeixa aberto e por percorrer, do ponto devista universal, o caminho do infinito

. »

2. «Solidariedades das existências: Ca-da uma das existências que se sucedem ésolidária com a que a precedeu e, se os atosnão foram culposos, muitas vezes o Espiri-to. aceitando uma missão no vosso planeta,

aceita uma série de fatos que se hão derealizar mau grado à repugnância que à suacondição de encarnado devam cansar e cau-sem.»

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O CRISTÃO ESPIRITA Fwmrto - Worço cA» 1968

CONTROLE CARMICO

As responsabilidade* do Espirito não se resu-mem ao que ocorro na peregrinação terrena, poiscontinuam no mundo espiritual, depois da desen-carnação. A tão por Oção, temon igualmente muitotrabalho, depois da morto no corpo carnal. Afialmcomo perpetramos faltas na carne para nofrer-lhes,

muitas vezes, oa conseqúêncius em futura encarno-ção, também, em virtude de nossas ações deplorá-veis, «rperlmentamof? sanções na Espiritualidade.por manifestações contrária." á Lei Divina, que é,invariavelmente

, o Bem de Todos, sendo corrigidasem qualquer parte. Há, por Isso. expiações no Céuo na Terra.

Muitos desencarnados que se enleiam om des-regramentos pusuionais ate õ* raias do crime, mor-mente nos prccesaos de obseesão, não obstante ad-vertidos pela própria consciência o pelos avisosrespeita veio de instrutores benevolentes, criam pa-ra si mesmos pesadas e aflitivas contas com n vida,cujo resgate lhes reclama luta e sacrifício em tem-po longo. Aliás, com alusão ao assunto, é iustolembrar quo o nosso esforço de auto-renjustamen-to na vida espiritual, un.w da reencarnação, namaioria das circunstâncias amenlza-nos a posição,garnntlndo-nos uma infância e uma juventude re-pletas do esperança e tranquilidade, para as reca-pitulações a se efetuarem na madureza, exceçãofeita

, naturalmente, aos problemas de dura e ime-diata. expiação, no* quuis a a,ma è compelida atolerar rijos padecimentos

, muitns vezes desde o

ventre materno, tanto quanto o« desengano* e caachaques, as humilhações e as dores da velhice o\ida longa enfermidade, antes do tumulo. Essas do-res, angústias e sofrimento* vários noa suavizam aficha de Espiritas devedores, permitindo-nos aben-çoada trégua nos primeiros tempos da esfera espi-ritual, logo após a peregrinação pelo campo físico,

, A maioria das pessoas encarnadas no mundo.aos atingirem a idade provecta, habitualmente seconfiam, nas últimas fases da existência

, â ponde-ração e à meditação, á serenidade e a doçura. As

l VIDA HUMANA - III

mentes infantis, ainda mcoroo na Menectudp. dasforças genuinamente materiais, continuam levianase irreaponsâvels, mas os corações amadurecido» noconhecimento kc valem

, por intuição natural, davelhice ou da dor para raciocinar com maia segu-rança

. seja consagrando-ec h fc no» templos reli-giosos, com o que asseguram a «1 próprios mateamplo equilíbrio intimo, seja devotando-se ú cari-dade, com o que esbatem na memória as recorda-ções menos desejáveis. prepurundo, assim, com lou-vável acerto e admirável sabedoria, a irrevogávelpassagem pura a Vida Maior. Por isso é que húdividas que, por sua natureza e extensão, exigemde nós várias existências ou romagens na carneterrestre para o respec ivo resgate, mas a nossamemória fica como qu«- amortecida e somente como tempo us imensos débitos por ressarcir vão sen-do percebidos pela intuição intima de nossas culpa*

A medida quo nos demoramos na orjranivvicá"perispiritica, já no mundo espiritual, no fiel cum-primento de nessas obrigações para com a L**i,mais se nos dilata o poder mnemónico. Avan-çando em lucidez, quando desencarnados, abar-camos mais amplos domínios da memoria. As-sim é que. depoi"? de largai anos em ser-viço nas zona* espirituais da Terra, entra-mos espontam nr-'nos felizes. lden*ificando novas extensões de nosso"carma

" ou de nossa "conta", o. embora sejamosreconhecidos ii benevolência doa Instrutores e Ami-gos que nos perdoam o passaao menos engno, ja-mais condescendemos com as nossas próprias fra-quezas e, por isso, vemo-no» impelidas a solicitardas autoridades superiores novas reencarnações u.fivela o proveitosas, que nos reeduquem ou nOSaproximem da redenção necessária"

.

(Adaptação do parte do capitulo "Conver-sação preciosa"

, do livro "Ação e Reação". di-tado pelo Espírito de André Luiz a FranciscoCândido Xavier, 87/93).

ORIENTAÇÃO E RESPONSABILIDADEA Natureza nos aponta o rumo certo para a

realização dos nonos deveres e obrigações. Os bo-tões (Jas ílôres entionbrom na primavera, daudo ao?beija-flôres o ensejo de colher cedo o néctar purce doce que os atrai As criaturas hum anus tam-bém devem começar cedo o seu trabalho na Seaiodo Cristo. É sempre melhor pr." ceder assim, porqueao atingir o Inverno da vida já estarão fortes oaptos para transpor a barreira da morte, reingres-sando na verdadeira vida. «©aures de haver cumpri-do bem sua traj etária terrena, portanto, será bomorientarmos e estimularmos os jovens com conse-lhos e livros adequadas, mas. acima de tudo, coma fôrça do bom exemplo, que produzirá muito mais.Despertá-los e alertá-los quando os perigos do mun-do. disfarçados era seduções inúmeras, os arrastampara atalhos tortuosos» poderá muitos vô»s ser ten-tativa tardia.

O cuidado de preparar os jovens desde cedo pa-ra compreenderem a razão da vida © os cfostáculosque a todos esperam, será a melhor providencia.Dêsse modo. despertando os bons sentimentos queoa jovens possuem e considerando a bagagem es-piritual quo tQaasem de outras encarnações, o tra-

tyilho de evangelização doquado, c-*m o« esclare-cimentos racionais que a Doutrina oferece, conse-guir-se-á instrui-los e selecioná-los para a realiza-çãy de uma vida hciiejífi e útil a si mesmos e a.wseus semelhantes. Aprenderás a compreender a vidab a interpretar os fatos da existência superiormen-te, segundo a filosofia cristã espirita, com esclarecida tolerância, fraternidade espontânea e vontadede servir por amor ao Cristo.

Jesus aprova us lares em que se realiza comnormalidade o culto e o estudo do Evangelho, pou-pai prática ratifica as primeiras reuni Ces em queôle, o Mestre amado, trazia e explicava a palavrado Pai. transmitindo-a a humildes trabalhadores ea mulheres com criam»** ao colo.

Quando um ser é bem orientado e comproándea responsabilidade que tem na nova \id& terrena

quo recebeu, o Pai se alegra, porque ns sementesdo bem germinarão depressa e darão frutos exce-lentes, sompre. evidentemente, que o terreno estivernduljodo pelos lições da Doutrina espirita ú luz do

Evangelho em Espírito e Verdade.Paz e amor. ___

IGNACIO BITTENCOURT

-r----

--"

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Não dê a seu filho, nem a nenhuma criança, b rioquedos que imitem armas de guerro. tem-bre-4e rfe cp& a criança de hofe yi-ú *> heroam que, amanhã, poderá influir nos destinos do

Pátria e da Humanidade.