crise hipertensiva na gravidez - departamentos e...

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SETEMBRO 16 Crise Hipertensiva na Gravidez INTRODUÇÃO: O espectro de situações que requerem a redução ! hipertensão arterial sistêmica em grau avançado desordens associada s com pressão imediata da pressão arterial para arterial elevada engloba a prevenir ou limitar a lesão de órgão ! papiledema Hipertensão Arterial Sistêmica alvo. São exemplos: ! complicações progressivas de crônica não complicada e as Crises órgão alvo ! encefalopatia hipertensiva Hipertensivas, incluindo as urgências e emergências. Apesar dessas ! hipertensão severa peri- ! hemorragia intracraniana síndromes variarem largamente em operatória. suas apresentações, curso clínico e ! angina instável As Crises Hipertensivas ocorrem em eventos, elas compartilham cerca de 25% dos casos de pacientes mecanismos fisiopatológicos ! infarto agudo do miocárdio que procuram o departamento de comuns e, conseqüentemente, emergências, sendo que, um terço respostas terapêuticas a tipos ! falência ventricular esquerda desses casos são emergências específicos de drogas anti- 3 aguda hipertensivas (tabela). 1 hipertensivas . Os estados hipertensivos na gravidez ocupam o ! com edema dos pulmões FISIOPATOLOGIA: Nas Crises primeiro lugar nas causas de Hipertensivas ocorre a amplificação ! insuficiência renal aguda mortalidade materna, atingindo 35% da atividade do sistema renina- das gestantes. angiotensina, levando a injúria ! aneurisma dissecante da aorta vascular, isquemia tissular, além de DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA superprodução de renina e ! prê-eclâmpsia / eclâmpsia. DA CRISE HIPERTENSIVA: angiotensina II; sendo, este último, 4 um potente vasoconstritor . Assim, O Joint National Committee classifica de um lado do espectro, têm-se a Já as urgências hipertensivas são as Crises Hipertensivas em hipertensão renina-dependente e do situações nas quais é desejável 2 emergências ou urgências . As reduzir a pressão arterial dentro de outro, a hipertensão volume- emergências hipertensivas são 5 poucas horas. Os exemplos incluem: dependente . * Marcos Paulo Pereira - ** Elizabete Silva dos Santos - ***Ari Timerman **** Januário de Andrade * Médico Assistente do Pronto Socorro do Instituto “Dante Pazzanese” de Cardiologia **Médica Responsável pelo Pronto Socorro do Instituto “Dante Pazzanese” de Cardiologia ***Chefe da Seção de Emergências e Terapia Intensiva do Instituto “Dante Pazzanese” de Cardiologia **** Médico Chefe do Setor de Cardiopatia e Gravidez do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Prof. Dr. Januário de Andrade ® ® ® ® ® ® Atenolol , Zestril Astra Zeneca/ Sotacor B.M.S./ Lopril-D Bristol Myers-Squibb/ Renitec Merck Sharp & Dohme/ Dilacoron Knoll

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SETEMBRO

16

Crise Hipertensiva na Gravidez

INTRODUÇÃO: O espectro de situações que requerem a redução ! hipertensão arterial sistêmica em grau avançadodesordens associadas com pressão imediata da pressão arterial para

a r t e r i a l e l e v a d a e n g l o b a a prevenir ou limitar a lesão de órgão ! papiledema

Hipertensão Arterial Sistêmica alvo. São exemplos: ! complicações progressivas de crônica não complicada e as Crises órgão alvo! encefalopatia hipertensivaHipertensivas, incluindo as urgências

e emergências. Apesar dessas ! hipertensão severa peri-

! hemorragia intracranianasíndromes variarem largamente em operatória. suas apresentações, curso clínico e

! angina instável As Crises Hipertensivas ocorrem em e v e n t o s , e l a s c o m p a r t i l h a m cerca de 25% dos casos de pacientes mecanismos f i s iopa to lóg icos

! infarto agudo do miocárdio que procuram o departamento de comuns e, conseqüentemente, emergências, sendo que, um terço

respostas terapêuticas a tipos ! falência ventricular esquerda desses casos são emergências

e spec í f i cos de d rogas an t i - 3 aguda hipertensivas (tabela).1h i p e r t e n s i v a s . O s e s t a d o s

hipertensivos na gravidez ocupam o ! com edema dos pulmões FISIOPATOLOGIA: Nas Crises

primeiro lugar nas causas de Hipertensivas ocorre a amplificação

! insuficiência renal agudamortalidade materna, atingindo 35% da atividade do sistema renina-

das gestantes. angiotensina, levando a injúria ! aneurisma dissecante da aorta

vascular, isquemia tissular, além de DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA s u p e r p r o d u ç ã o d e r e n i n a e

! prê-eclâmpsia / eclâmpsia.DA CRISE HIPERTENSIVA:angiotensina II; sendo, este último,

4um potente vasoconstritor . Assim,

O Joint National Committee classifica de um lado do espectro, têm-se a Já as urgências hipertensivas são

a s Cr i ses Hipe r t ens ivas em hipertensão renina-dependente e do situações nas quais é desejável 2

emergências ou urgências . As reduzir a pressão arterial dentro de outro, a hipertensão volume-

emergências hipertensivas são 5poucas horas. Os exemplos incluem: dependente .

* Marcos Paulo Pereira - ** Elizabete Silva dos Santos - ***Ari Timerman

**** Januário de Andrade

* Médico Assistente do Pronto Socorro do Instituto “Dante Pazzanese” de Cardiologia

**Médica Responsável pelo Pronto Socorro do Instituto “Dante Pazzanese” de Cardiologia

***Chefe da Seção de Emergências e Terapia Intensiva do Instituto “Dante Pazzanese” de Cardiologia

**** Médico Chefe do Setor de Cardiopatia e Gravidez do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

Prof. Dr. Januário de Andrade

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BOLETIM DO DEPARTAMENTO DE CARDIOPATIA E GRAVIDEZ DA SBC. Sociedade Brasileira de Cardiologia

TRATAMENTO: O tratamento com hiperreflexia e sonolência são sinais linha nos quadros subagudos. Outros agentes anti-hipertensivos específicos importantes que fazem o clín ico agentes acei táveis incluem a deve ser iniciado quando a pressão suspeitar de disfunção cerebral que a l f a m e t i l d o p a , h i d r a l a z i n a e

9arterial diastólica exceder 105mmHg leva a convulsões. Em casos severos, a nifedipina .ou então, se ocorre rápido aumento de elevação de enzimas hepáticas, A alfameti ldopa pode causar uma faixa para acima de 100mmHg. A ic te rí ci a e an em ia he mo lí ti ca sonolência ou sedação e alterar a alfametildopa é o pilar do tratamento microangiopática podem ocorrer com avaliação neurológica. Nos casos mais

8da hipertensão gestacional por causa evidência de trombose intravascular . agudos, as escolhas recaem sobre os do baixo risco das complicações fetais. FISIOPATOLOGIA: Durante a medicamentos endovenosos como o Nas pacientes com pré-eclâmpsia e gravidez, a pressão arterial média labetalol, nicardipina, hidralazina,

6hipertensão severa (> 160/110 mmHg) maior que 90mmHg aumenta em três nitroglicerina ou nitroprussiato de existem poucas medicações seguras e vezes o risco de pré-eclâmpsia. Os sódio. Vários estudos sugerem que a efetivas para administração parenteral. f a t o r e s d e r i s c o p a r a o ketanserina (antagonista do receptor A hidralazina pode ser administrada desenvolvimento de pré-eclâmpsia dois de serotonina) pode prevenir a por via endovenosa ou injeção são: nuliparidade, história de pré- pré-eclâmpsia e tratar a hipertensão

11,12intramuscular, com rápido início de eclâmpsia em gravidez prévia, pressão severa na gravidez . O uso de açã o. Efe ito s col ate rai s com uns arterial elevada na visita inicial, pré- inibidores da enzima de conversão da i nc luem t aqu i ca rd i a r e f l exa , natal, e concentrações baixas de estriol angiotensina na concepção podem hipotensão e retenção hídrica pela não conjugado no segundo trimestre da afetar o feto e, portanto, não devem ser

16,17a t i vação do s i s t ema r en ina - gestação . Estudos mais novos usados, mas deve ser suprimido após a n g i o t e n s i n a - a l d o s t e r o n a . O identificam que a produção reduzida confirmação da gravidez pelo risco de

13,14nitroprussiato de sódio pode causar de Prostaglandina I associado a malformação fetal . Outros recentes 2

bradicardia reflexa profunda e produção inalterada de Tromboxano e s t u d o s d e m o n s t r a m q u e a hipotensão durante o tratamento da A quatro meses antes da instalação do suplementação com vitaminas C e E 2

7pré-eclâmpsia . p o d e m a j u d a r a p r e v e n i r o quadro de pré-eclâmpsia, são sinais de 18 estabelecimento de pré-eclâmpsia em maior risco para esse evento .

HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ mulheres com alto risco para essa TRATAMENTO: A terapia anti-complicação. Essas vitaminas são hipertensiva deve ser instituída quando antioxidantes que previnem a pré-a pressão arterial diastólica excede 105 INTRODUÇÃO: A hipertensão na eclâmpsia por reduzir a relação mmHg, mas não deve ser reduzida para gestação é um risco para a mãe e para o

159,10 PAI /PAI. Baseado nisso, o uso feto e se torna uma emergência quando menos que 90 mmHg . O uso de profilático de aspirina em baixas doses combinada com proteinúria, edema e be ta bl oq ue ad or es (l ab et al ol ou

8 nas ges tan tes de a l to r i sco , metoprolol) são os agentes de primeira outros s inais e s intomas . A

nas primeiras 25 semanas de gestação, !Hipe rt ensão Ar te ri al Si st êmica fluido e proteína para o interstício, o parece prevenir e na pré-eclâmpsia, cr ôn ic a a Hi pe rt en sã o Ar te ri al qual é exacerbado pela hipertensão e por cor rig ir a dis fun ção do Sistêmica que não se resolve em 12 promovido pela baixa pressão

19 3 1semanas após o parto. ETIOLOGIA: metabolismo das prostaglandinas . No c o l o i d o s m ó t i c a d o p l a s m a . A pré-eclâmpsia é um distúrbio entanto, alguns estudos multicêntricos É importante salientar que o tratamento hipertensivo exclusivo da mulher grandes fracassaram em demonstrar agressivo da contração do volume grávida e diagnosticada quando a esse benefício, mesmo nas pacientes de intravascular com a reposição vigorosa

19,2 Hipertensão Arterial Sistêmica e a de fluidos e eletrólitos coloca a mulher alto e baixo riscoproteinúria ocorrem após a 20ª semana em pré-eclâmpsia com grande risco d e g e s t a ç ã o . G e r a l m e n t e é para o desenvolvimento de edema

3 2acompanhada de edema e hiperreflexia. a g u d o d o s p u l m õ e s . É rotulada como uma síndrome devido E F E I T O S N O S S I S T E M A S a heterogeneidade de constelação de ESPECÍFICOS: Predominam as ações sinais e sintomas com diferentes nos sistemas cardiovascular, hepático, etiologias, associadas a esse processo renal, cerebral e de coagulação: PRÉ-ECLÂMPSIA / ECLÂMPSIAmórbido específico. A etiologia ainda é Cardiovascular: vasoconstrição

24desconhecida . Acredita-se que seria I N T R O D U Ç Ã O : E s t a t í s t i c a s arteriolar e espasmo levando a aumento uma resposta materna à antígenos c o m p r o v a m q u e a s d o e n ç a s de resistência vascular sistêmica e

27 hipertensivas na gravidez são a segunda pat ern os des con hec ido s ou uma pressões elevadas. A lesão endotelial causa de mortalidade materna nos m o d u l a ç ã o i n a d e q u a d a d o leva a perda de fluido intravascular e EUA, representando quase 15%, e 10% citotrofoblasto à dilatação inadequada proteína para o interstício. O coração e

30na Inglaterra, das mortes relacionadas a contrati lidade miocárdica são das arteríolas espirais do útero . à gravidez, ocorrendo com uma normais em mulheres com pré-EPIDEMIOLOGIA: Situa-se entre a fr eq üê nc ia de 3% a 1 0% da s eclâmpsia (sem a superposição de 2ª e 3ª causa de mortalidade materna em

21,22 33,3425gestantes . CLASSIFICAÇÃO: A Hipertensão Arterial essencial) . anos recentes . Complica cerca de 26c l a s s i f i c a ç ã o d a s d e s o r d e n s E s s a s a l t e r a ç õ e s r e v e r t e m 4,5% a 11% das gestantes , sendo mais

23 completamente ao normal após seis hipertensivas na gravidez é a seguinte : comum nas mulheres abaixo de 20 semanas do pós-parto. Fígado: edema !Hipertensão crônica Hipertensão anos. A incidência é maior nas hepático, com necrose hepatocelular, Arterial Sistêmica prévia a gravidez ou primíparas. Alguns autores postulam a com saída de aminotransferases e de diagnosticada pela primeira vez antes hipótese de que a pré-eclâmpsia é um lactado desidrogenase no sangue da 20ª semana de gestação; f e n ô m e n o i m u n o l ó g i c o d a materno; ocorrem por hemorragia !P r é - e c l â m p s i a / e c l â m p s i a primipaternidade, ou seja, o risco

35Hipertensão Arterial Sistêmica própria periportal e subcapsular . Alguns casos aumenta quando a cohabitação sexual da gravidez, diagnosticada após a 20ª chegam ao extremo de romper a se fez em um certo intervalo de tempo. semana de gestação e associada com cápsula de Glisson com hemorragia Mulheres com cohabitação sexual de

37.proteinúria de recente instalação; longa duração estão mais expostas ao aguda intra-abdominal e morte . O !Pré-eclâmpsia superimposta a antígeno paterno e presumivelmente se grande risco de complicações hepáticas

27Hipertensão Arterial Sistêmica crônica significativas ocorre quando a pré-tornam mais tolerantes . Mulheres com em mulheres previamente hipertensas, eclâmpsia está associada com a trombofilias, sejam elas herdadas ou nas quais após a 20ª semana de gestação síndrome HELLP ou distúrbios da adquiridas, estão mais propensas a

3 728subitamente aparece proteinúria, c o a g u l a ç ã o . desenvolver pré-eclâmpsia . Isto foi trombocitopenia, aumento da pressão observado na síndrome antifosfolípide, !R i n s : o c o r r e u m a arterial ou elevação de enzimas na deficiência do fator V de Leiden, na glomeruloendoteliose com diminuição hepáticas; resistência à proteína C ativada e na do espaço capilar glomerular causado

2 9!Hipertensão Arterial Sistêmica h i p e r h o m o c i s t e i n e m i a . pelo edema do endotélio. Em alguns Gestacional Hipertensão Arterial FISIOPATOLOGIA: O vo lume casos ocorre até esclerose glomerular. Sistêmica após a 20ª semana de intravascular está contraído na pré- Todas essas alterações regridem após o

38 gravidez, sem proteinúria; eclâmpsia, em proporção direta com a parto . Cérebro: ocorre edema, que é o !Hipertensão transitória após o parto, gravidade da doença, levando a edema achado mais comum, causado por

31 39Hipertensão Arterial Sistêmica que se tissular . Isto ocorre por dano alteração da auto-regulação vascular . resolve em 12 semanas após o parto; endotelial e extravasamento capilar de Podem ocorrer: hemorragia cerebral,

0. A utilização de suco de laranja sem coar + clara batida em neve + 1 colher sopa rasa de dextrosol, (bater no liquidificador tomar em jejum a partir da 12 º semana

78de gestação) previne a pré-eclampsia.

TABELA: URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS

Distúrbios com renina altaEstados com renina média a alta

Estados com provável renina média a alta (atividade derenina plasmática > 0,65ng/ml/h)

Sobrecarga de sódio-volume; estados com renina baixa(atividade de renina plasmática suprimida: < 0,65 ng/ml/h)

_

Hipertensão malígna1. Hipertensão renovascular unilateral2. Vasculite renal (esclerose, lupus, poliarterite)3. Trauma renal4. Tumores secretores de renina5. Crises adrenérgicas: feocromocitoma, abuso de cocaína,efeito rebote de retirada de clonidina ou metildopa6. Encefalopatia hipertensiva7. Hipertensão com hemorragia cerebral8. Hipertensão com acidente vascular cerebral incapacitante9. Hipertensão com edema pulmonar10. Hipertensão com infarto agudo do miocárdio ou angina instável11. Aneurisma dissecante da aorta12. Hipertensão peri-operatória13 Necrose tubular aguda14. Glomerulonefrite aguda15. Obstrução do trato urinário16. Aldosteronismo primário17. Hipertensão essencial com renina baixa18. Pré-eclâmpsia/eclâmpsia

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BOLETIM DO DEPARTAMENTO DE CARDIOPATIA E GRAVIDEZ DA SBC.

petéquias, necrose fibrinóide e lesões horas para avaliar excreção de v i sua i s . A h iper re f lex ia não 40 49 necessariamente prediz as mulheres vasculares, associadas a microinfarto . proteínas, e clearance de creatinina .

com pré-eclâmpsia que terão A l t e r a ç õ e s d o s i s t e m a d e Nos casos com hemorragia, incluir 56coagulação: a fisiopatologia comum é coagulação completa e dosagem de convulsões . SÍNDROME HELLP:

50a lesão endotelial vascular. Estudos É a pré-eclâmpsia severa caracterizada DHL . PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE: sugerem at ivação aumentada, por hemólise, elevação de enzimas Existe a proteinúria e a hipertensão,

57diminuição do número de fatores de mas não há evidência de disfunção de hepáticas e trombocitopenia . Os 41coagulação e menor vida-média . outro órgão. A sobrevida materna e critérios diagnósticos são a hemólise

Ocorre trombocitopenia em 15% dos fetal é maior nesses casos. Os sinais intravascular, envolvimento hepático e casos sem síndrome HELLP e de 5% a premonitórios para este diagnóstico trombocitopenia. A anemia hemolítica 8% nos casos em que há essa incluem o ganho súbito de peso ou microangiopática caracteriza-se pela

42 edema, e o aumento da pressão arterial, presença de esquistócitos e DHL síndrome . Níveis elevados de mas não ainda aos níveis diagnósticos superior a 600 u/l, bilirrubina total > tromboxano A estão presentes, sendo 2

51 1,2 ng/dl, AST maior que 70 u/l e de hipertensão na gravidez . PRÉ-em pa r t e , r e sponsáve i s pe lo contagem de plaquetas inferior a ECLÂMPSIA SEVERA: Nesses vasoespasmo e vasocontrição deste

3 594 3 casos a pressão arterial sistólica é 100.000/mm . Ocorrem em 15% das distúrbio . COMPLICAÇÕES 59maior que 160mmHg ou pressão mulheres com pré-eclâmpsia . A MATERNAS: Estão relacionadas

ar ter ia l d ias tól ica maior que mortalidade materna é de 1%, porém, com os efeitos da pré-eclâmpsia nos 110mmHg, complicada por proteinúria as co-morbidades são freqüentes: 21% diversos órgãos e sistemas envolvidos; significativa (>5g/d) e evidência de com coagulação intravascular alguns associados com hipertensão e lesão em orgãos-alvo. Os sinais e disseminada; 6,5% com placenta outros com o parto. As complicações sintomas mais freqüentes associados prévia; 7% com insuficiência renal r e l a c i o n a d a s a o p a r t o e s t ã o com pré-eclâmpsia severa são: aguda; 6% com edema pulmonar; 0,9% aumentadas e podem inc lu i r cefaléia, distúrbios visuais, confusão com descolamento de re t ina . hemor rag ia , p lacen ta p rév ia , mental, dor em hipocôndrio direito e DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL coagulação da ferida operatória e p i g á s t r i o , f u n ç ã o h e p á t i c a DA PRÉ-ECLÂMPSIA : Deve-se retardada e sangramento pós-

44,45 prejudicada, proteinúria, oligúria, diferenciar a pré-eclâmpsia dos operatório . COMPLICAÇÕES edema pulmonar, anemia hemolítica estágios iniciais da fase aguda do FETAIS: Resultam de placenta prévia, microangiopática, trombocitopenia, fígado gorduroso da gravidez ou perfusão placentária inadequada ou

3746 ol igoh idrâmnio e re ta rdo de hepatite viral . A síndrome HELLP parto prematuro . A mortalidade fetal 51

crescimento fetal intrauterino . deve ser diferenciada da púrpura chega a 11% nos casos em que a mãe ECLÂMPSIA: É a ocorrência de trombocitopênica trombótica e da tem pressão arterial diastólica

60convulsões generalizadas durante a síndrome hemolítico-urêmica . Casos >105mmHg e aumento importante de 47 gravidez, trabalho de parto ou dentro de doença renal oculta podem ser proteinúria . Os fetos são menores que

de sete dias após o parto, que não sejam erroneamente diagnosticadas como os normais para a mesma idade decorrentes de epilepsia ou outras pré-eclâmpsia, devido à hipertensão de gestacional. DIAGNÓSTICO: O desordens convulsivas. Incide em in íc io recen te e p ro te inúr ia . diagnóstico atual inclui os critérios de cerca de uma entre duas mil a três mil TRATAMENTO E MANEJO DA presença de hipertensão e proteinúria.

5 2ges tações . Os fa to res mais PRÉ-ECLÂMPSIA: O tratamento é o O edema não é um critério, mas é um predisponentes para eclâmpsia são: parto da placenta, o órgão culpado achado comum. A pré-eclâmpsia falta de cuidados no pré-natal, ganho pela síndrome. Gestação de 38 ou mais geralmente ocorre após a 20ª semana

48 de peso superior a 12 quilos e semanas, com qualquer grau de pré-de gestação . Os valores de pressão 53nuliparidade . O edema cerebral é o eclâmpsia, é indicação de parto. Os arterial devem exceder 140mmHg de

achado mais comum, após a convulsão cuidados com a mulher com pré-sistólica e 90mmHg de diastólica (5º 54 eclâmpsia menos severa antes da 38ª da pré-eclâmpsia , mas a hemorragia ruído de Korotkoff válido). A

semana de gestação envolvem repouso intracraniana e petéquias são os proteinúria deve ser superior a 300 no leito, monitorização materna para achados maiores após a morte materna miligramas em 24 horas. Os exames

55 acompanhar a evolução do processo e devido à eclâmpsia . Cerca de 44% das laboratoriais de rotina devem incluir monitorização fetal para assegurar o eclâmpsias ocorrem até uma semana hemograma completo com contagem

6156 bem estar do feto . O parto ocorre após o parto . Sinais premonitórios são de plaquetas, enzimas hepáticas, uréia, quando: o pulmão amadurececefaléia persistente e alterações creatinina e ácido úrico, urina de 24

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(determinado pela amniocentese); 38 de parto: Narcóticos. Barbiturico eclâmpsia severa, deve-se considerar a semanas de gestação se completam; tipo Hipinomidato Bloqueio epidural. real ização de cesárea. Devido à desenvolvimento de pré-eclâmpsia Parto: É preferível o parto por via contração do volume intravascular e a severa; ou surgimento de outras vaginal e, nos casos graves parto permeabilidade capilar aumentada na complicações. O acompanhamento do cesárea. Anestesia para o parto: pré-eclâmpsia, o uso de volume deve

a a Bloqueio epidural é o preferido; As ser feito de maneira vagarosa e com crescimento fetal é feito entre 3 e a 4 alternativas são: bloqueio espinal e a cuidado para prevenir edema agudo semana, com testes biológicos uma anestesia geral. A superioridade do dos pulmões. PRÉ-ECLÂMPSIA vez por semana. Casos leves de pré-sulfato de magnésio sobre a fenitoína S U P E R I M P O S T A À eclâmpsia podem ser até seguidos em como método de prevenir convulsões HIPERTENSÃO ARTERIAL casa, diariamente, sendo a paciente não foi verificado por um estudo SISTÊMICA CRÔNICA Nesses instruída a relatar qualquer cefaléia, ra nd om iz ad o c on tr ol ad o a té casos, a hipertrofia ventricular mudanças visuais, dor abdominal

64 esquerda e a disfunção cardíaca superior ou diminuição do movimento recentemente . A pressão arterial deve predispõem essas mulheres a fetal. Uma vez que os sintomas se ser cuidadosamente avaliada e o complicações mais freqüentes e mais acentuem, a hospitalização é tratamento anti-hipertensivo iniciado

7061 se os níveis sistólicos estiverem sérias . O risco de pré-eclâmpsia é imperiosa . Os casos de pré-persistentemente elevados acima de tanto maior quanto mais severa for a eclâmpsia severa com ou sem

6 9 , 7 0160mmHg, ou os níveis diastólicos síndrome HELLP em mulheres com h i p e r t e n s ã o s u b j a c e n t e . acima de 105mmHg. Não há aparente fetos pré-termo (com menos de 32 P R E V E N Ç Ã O D A P R É -benefício do uso de anti-hipertensivos semanas de gestação), devem ser ECLÂMPSIA Os grandes estudos não como a alfametildopa cronicamente manejados com tentativa de retardo demonstraram efeito protetor de baixa para manter a pressão arterial em uma cuidadoso do parto, e somente dose de aspirina contra a pré-

65 71,72,73.realizado em centros terciários por faixa de normalidade . Os anti- eclâmpsia . A suplementação oral 6 2 , 6 3 hipertensivos para o tratamento da pré-espec ia l i s tas t re inados . A com cálcio, numa revisão de dados

eclâmpsia são usados no cenário administração de dexametasona publicados, mostrou que o risco de 66antenatal tem sido recomendada para agudo, perto da época do parto . O pré-eclâmpsia pode ser diminuído

aquelas mulheres com síndrome medicamente mais usado para o pela administração de pelo menos um HELLP ou trombocitopenia isolada, controle da hipertensão na pré- g r a m a d e c á l c i o e l e m e n t a r com o objetivo de melhorar a função eclâmpsia/ eclâmpsia é a hidralazina. suplementado diariamente a mulheres hepática, pressão arterial e débito A hidralazina deve ser continuada que estão sob risco de pré-eclâmpsia e urinário, porém, estudos adicionais durante o trabalho de parto até quando que vivem em comunidades com

74necessitam ser feitos para assegurar a for necessário. Cuidados para não níveis baixos de cálcio na dieta . eficácia deste tratamento. O manejo da causar hipotensão (pressão arterial Suplementos com magnésio não

75pr é- ec lâ mp si a / ec lâ mp si a no diastólica abaixo de 80mmHg) devem previnem a pré-eclâmpsia . Estudos intraparto pode ser resumido da se r t om ad os pa ra nã o i nd uz ir iniciais com antioxidantes como

76seguinte maneira: Estabilização da bradicardia ou desaceleração tardia da vitamina C e E são promissores . pressão arterial: Hidralazina: 5 a 10 f reqüênc ia ca rd íaca fe ta l . A No Instituto Dante Pazzanese de miligramas endovenoso a cada 10 a 20 adminis t ração de h idra laz ina Cardiologia, temos empregado (suco minutos. Labetalol: 20 miligramas intramuscular não é desejável, pelo de laranja sem coar + clara batida em endovenoso em bolo aumentando 20 ris co de hip ote nsã o, sen do sua neve + 1 colher das de sopa de miligramas a cada dez minutos, não reversibil idade mais difíci l e dextrosol (bater tudo no liquidificador e x c e d e n d o 2 2 0 m i l i g r a m a s . demorada. Em mulheres sem asma ou e ingerir em jejum), como medida Profi laxia de convulsões ou falência cardíaca, pode-se usar o preventiva , segundo Andrade * In tratamento: Sulfato de magnésio: de labetalol em bolo endovenoso. Andrade,J. Patologias Cardíacas da 4 a 6 gramas endovenoso por 20 Nifedipina de curta ação seria uma Gestação, Edusp, 2001. minutos; depois, infusão constante de al te rn at iv a, po ré m, pe lo ri sc o Temos também utilizado ¨Lima da 2 gramas por hora, titulado pelo nível aumentado de bloqueio muscular em

pérsia¨ para a diminuição do quadro de de magnésio e exame físico. Sulfato de m u l h e r e s r e c e b e n d o t a m b é m Edema podálico (efeito furosemide magnésio: 10 gramas intramuscular; magnés io , seu uso deve se r

67,68 simile). PROGNÓSTICO: Em após, 500 miligramas oral 10 horas desencorajado . O parto por via mulheres com pré-eclâmpsia severa ou mais tarde. Se houver falha nesta vaginal é mais seguro que a cesárea e eclâmpsia na primeira gestação, Sibai conduta acima , temos adotado deve ser proposto, a não ser que haja apresentou uma incidência recorrente associar diazepam 5 miligramas indicação obstétrica para a mesma. de 19,5% na segunda gestação para e n d o v e n o s o . A c e l e r a ç ã o d a Agentes dilatadores da cérvix uterina pré-eclâmpsia leve, 26% para pré-maturidade fetal pulmonar: como as prostaglandinas e análogos eclâmpsia severa e 1,4% para Betametasona: 12,5 miligramas sintéticos (misoprostol), têm sido

77eclâmpsia . Os testes para detectar os intramuscular uma vez e repetida em usados com sucesso. Se o parto vaginal trombofilias tornar-se-ão cada vez 24 horas em fetos de 24 a 34 semanas não for iminente em 24 horas em mais comuns nessas situações.de gestação. Analgesia do trabalho mulheres com pré-eclâmpsia ou