crimes contra a administração pública

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Crimes contra a administração pública Nesse contexto, destacam-se: ROUBO (art. 1!, do C"di#o $enal%. &x.: 'm indi)d'o assalta 'ma a#*ncia da C&+ (empresa pública ederal%. &&/0ONO (art. 1!1, do C$%. rata-se de 'ma das inraç2es mais re3'entes ap'radas pelo 4$+. &stelionato consiste na obtenção de anta#em il)cita, ind'5indo al#'6m a erro, com a 'tili5ação de al#'m meio ardiloso, ra'd'lento. &x.: a inserção de inormação alsa nos doc'mentos apresentados perante o 0N para a obtenção de bene)cio preidenci7rio indeido ('m dos crimes de maior ocorr*ncia no $a)s%. $&CU/O (art. 819, do C$%. o delito cometido por 'ncion7rio público 3'e 'sa o car #o par a apr opr iar-se o' des iar din;eiro, al or o' bem púb lico, em proeito pr"prio o' de terceiros. &x.: caso 4ar<a-+onteCindam - 'ncion7rios do Banco Central, entre eles 'm ex-presidente e diretores da instit'ição, oram condenados por esse crime pelo =')5o da >? @ara +ederal do Rio - os 'ncion7rios teriam, na op eração de socorro aos bancos 4ar<a e +ontecindam, desiado din;eiro público em aor de terceiro. No caso da obra s'perat'rada do R pa'lista, tamb6m ;o'e pr7tica de pec'lato. O 'ncion7rio público 3'e manda 'm s'balterno a5er seriços partic'lares, como por exemplo, pintar s'a casa, comete crimeA Não. &ssa cond'ta caracteri5a apenas ato de improbidade administratia. 4as se or praticada por preeito, ;aer7 o crime espec)co do art. 1, 00, do Decreto-/ei n 9E1F>!. &xemplos: a% $ec'lato Desio  GUma motocicleta oi apreendida pela $ol)cia 4ilitar, por estar com o licenciamento atrasado desde 9EE9, sendo transportada e #'ardada ='nto ao p7tio de e)c'los. odaia, em EH de noembro de 9EE>, a motocicleta oi noamente apreendida pela $ol)cia Ciil, pois era cond'5ida em ia pública sem portar as deid as placas de identi cação por +U/NO, o 3'al se encontraa sem capacete em ia pública. o ser inda#ado sobre a propriedade do e)c'lo, +U/NO armo' pertencer a se' tio, 0CRNO, 3'e a recebera por empr6stimo da pessoa de prenome B&/RNO. I'estionado

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resumo de crimes contra a administração publica

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7/16/2019 Crimes Contra a Administração Pública

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Crimes contra a administração pública

Nesse contexto, destacam-se:

ROUBO

(art. 1!, do C"di#o $enal%. &x.: 'm indi)d'o assalta 'ma a#*ncia da C&+(empresa pública ederal%.

&&/0ONO

(art. 1!1, do C$%. rata-se de 'ma das inraç2es mais re3'entes ap'radaspelo 4$+. &stelionato consiste na obtenção de anta#em il)cita, ind'5indoal#'6m a erro, com a 'tili5ação de al#'m meio ardiloso, ra'd'lento. &x.: ainserção de inormação alsa nos doc'mentos apresentados perante o 0N

para a obtenção de bene)cio preidenci7rio indeido ('m dos crimes demaior ocorr*ncia no $a)s%.

$&CU/O

(art. 819, do C$%. o delito cometido por 'ncion7rio público 3'e 'sa ocar#o para apropriar-se o' desiar din;eiro, alor o' bem público, emproeito pr"prio o' de terceiros. &x.: caso 4ar<a-+onteCindam - 'ncion7riosdo Banco Central, entre eles 'm ex-presidente e diretores da instit'ição,

oram condenados por esse crime pelo =')5o da >? @ara +ederal do Rio - os'ncion7rios teriam, na operação de socorro aos bancos 4ar<a e+ontecindam, desiado din;eiro público em aor de terceiro. No caso daobra s'perat'rada do R pa'lista, tamb6m ;o'e pr7tica de pec'lato.

O 'ncion7rio público 3'e manda 'm s'balterno a5er seriços partic'lares,como por exemplo, pintar s'a casa, comete crimeA

Não. &ssa cond'ta caracteri5a apenas ato de improbidade administratia.4as se or praticada por preeito, ;aer7 o crime espec)co do art. 1, 00, doDecreto-/ei n 9E1F>!.

&xemplos:

a% $ec'lato Desio

  GUma motocicleta oi apreendida pela $ol)cia 4ilitar, por estar com olicenciamento atrasado desde 9EE9, sendo transportada e #'ardada ='ntoao p7tio de e)c'los. odaia, em EH de noembro de 9EE>, a motocicleta oinoamente apreendida pela $ol)cia Ciil, pois era cond'5ida em ia públicasem portar as deidas placas de identicação por +U/NO, o 3'al seencontraa sem capacete em ia pública. o ser inda#ado sobre a

propriedade do e)c'lo, +U/NO armo' pertencer a se' tio, 0CRNO, 3'ea recebera por empr6stimo da pessoa de prenome B&/RNO. I'estionado

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pela ma#istrada 3'e presidia a a'di*ncia de instr'ção se o mencionadoB&/RNO era o JB&/RNO DO $0OJ, o depoente conrmo' (Ks. 9LEF9L1%.

+U/NO s'stento', em depoimento na ase policial, ter recebido doapelante B&/RNO, a t)t'lo de empr6stimo #rat'ito, a motocicleta em3'estão (Ks. 1F1>%.

0n3'irido a respeito, o apelante conesso' o empr6stimo a +U/NO, tendoa'tori5ado 'm de se's 'ncion7rios do p7tio de e)c'los a entre#ar-l;e amoto, sob o pretexto de t*-la ad3'irida por arremate em leilão (Ks.9L>F9LM%. Cont'do, o apelante não proo' a propriedade da motocicleta.

O dolo do apelante 6 eidente. o ceder a moto, o apelante, de ormaconsciente e ol'nt7ria, intenciono' dar destinação diersa da 3'e era

preista, o' se=a, preserar o e)c'lo em se' p7tio at6 ser expedida F adeida a'tori5ação ='dicial para s'a retirada.

Destarte, se#'ra e deidamente comproadas a materialidade e a a'toriado crime de pec'lato, isto ter desiado, em proeito pr"prio o' al;eio, bemm"el partic'lar, 3'e detin;a a posse em ra5ão da 'nção pública 3'eexercia, a#'rando-se, assim, imposs)el o pleito absol't"rio.

 b% $ec'lato propriação

  G&m data de 1H de noembro de 9EE8, na $reeit'ra 4'nicipal, oden'nciado +U/NO, então 'ncion7rio público do m'nic)pio, lotado nadiisão de contabilidade, alendo-se da acilidade adinda desta condição ea#indo dolosamente e plenamente consciente da ilicit'de de s'a cond'ta,de posse de 'ma ordem de pa#amento da $reeit'ra 4'nicipal emitida emaor da empresa &&, ornecedora da $reeit'ra, no alor de R 9.8H,H9(dois mil 3'in;entos e trinta e oito reais e oitenta e dois centaos%, e de 'mc;e3'e de n. 198L, da conta da $eeit'ra 4'nicipal, reerente P mesma3'antia, aproprio'-se do alor, deixando de saldar d)ida 3'e o er7riom'nicipal poss')a com a empresa ornecedora antes mencionada, e

deposito' este alor em conta corrente em se' pr"prio nome (+U/NO%,s'btraindo a 3'antia antes reerida em proeito pr"prio, conormedemonstra-se pelos doc'mentos de Ks. 1>M e 1!E do in3'6rito policial e 1M8dos a'tos em anexo.

c% $ec'lato +'rto

G+U/N, prestadora terceiri5ada de seriços de limpe5a no pr6dio do+"r'm da Comarca de B'ritama, pela empresa &&, s'btrai', em proeito

pr"prio, EL (3'atro% aparel;os teleQnicos, 3'e estaam sob poder dei#ilncia do $oder S'dici7rio do &stado de ão $a'lo. @alendo-se da

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acilidade 3'e l;e proporcionaa a 3'alidade de 'ncion7ria pública pore3'iparação, adentro' na sala de ar3'io do +"r'm para se apoderar dosteleones, indo a escond*-los na bolsa de s'a l;a, 0CRN, esta#i7ria dedireito no mesmo +"r'm.

Ulteriormente, ambas imp'tadas, em 'nidade de des)#nios, solicitaram aB&/RN, prestadora terceiri5ada de seriços de limpe5a no pr6dio do+"r'm da Comarca de B'ritama, 3'e leasse a bolsa de 0CRN at6 opail;ão t6rreo do pr6dio, sob pretexto de 3'e estaam tentando eitar 3'eo pai de 0CRN e marido de +U/N, seridor público no mesmo +"r'm,percebesse o 3'e estaa acontecendo.

Desconada do pedido orm'lado pelas apelantes, B&/RN solicito' acompan;ia de o'tra pessoa para 3'e, em con='nto, abrir a bolsa e ericaro se' conteúdo. Desta orma, ambas is'ali5aram no se' interior os bens'rtados. $or m, B&/RN e s'a ami#a reelaram a descoberta ao Diretordo O)cio S'dicial do +"r'm.

CORRU$TO 0@ (art. 888, do C$% e $0@ (art. 81!, do C$%.

Corr'pção atia 6 3'ando al#'6m oerece a seridor público al#'m tipo deanta#em para 3'e este deixe de praticar ato pr"prio de se' deer deo)cioV corr'pção passia 6 3'ando o seridor público pede o' recebeanta#em indeida em ra5ão do car#o 3'e oc'pa. Uma ariação dacorr'pção atia 6 a corr'pção priile#iada (art. 81!, W 9%, 3'e ocorre

3'ando o 'ncion7rio público não isa obter anta#emV ele pratica, retardao' deixa de praticar ato com inração de deer 'ncional cedendo a pedidoo' inK '*ncia de terceiro.

CONCUO

(art. 81>, do C$%. &sse crime 6 semel;ante P corr'pção passiaV a dierença6 3'e, na conc'ssão, o 'ncion7rio público constran#e, exi#e a anta#emindeida. )tima, temendo repres7lia, cede P exi#*ncia. 'm crime, por

isso, mais #rae do 3'e a corr'pção passia. &x.: o policial ederal 3'e exi#edin;eiro para não prender o' para não insta'rar in3'6rito.

O scal da Receita +ederal 3'e recebe propina para não larar m'lta contra'm contrib'inte incorre em 3'e tipo de crime: corr'pção o' conc'ssãoA

&m nen;'m deles, por3'e essa cond'ta 6 especicamente preista pela /ein H.18!FME, 3'e trata de crimes contra a ordem trib't7ria. No Direito, a leiespecial prealece sobre a lei #eral. $or isso, se o art. 8 da /ei H.18!FMEconsidera crime 'ncional o ato de exi#ir, solicitar, receber o' aceitarpromessa de anta#em indeida para deixar de lançar o' cobrar, no todo o'

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em parte, trib'to o' contrib'ição social, ele prealece sobre as normas doC"di#o $enal.

$R&@R0CTO

(art. 81M, do C$%. Consiste em retardar o' deixar de praticar,indeidamente, ato de o)cio, o' pratic7-lo contra a lei, para satisa5erinteresse o' sentimento pessoal. Na prearicação, o 'ncion7rio público nãorecebe 3'al3'er anta#em (o 3'e seria corr'pção passia%V nem atende apedidos de terceiros (o 3'e seria corr'pção priile#iada%. &le a#e parasatisa5er, #eralmente, sentimento pessoal, 3'e di5 respeito a s'as'b=etiidade (o modo como ele entende o' se sente em relação a pessoaso' atos%. &x: dele#ado 3'e n'nca insta'ra in3'6rito policial para ap'rar ocrime de 'rto, por3'e ac;a 3'e isso 6 po'co #rae.

D@OCC0 D40N0R0@

(art. 891, do C$%. Ocorre 3'ando o 'ncion7rio, alendo-se de s'a 3'alidadede 'ncion7rio e da ami5ade o' prest)#io no ambiente de trabal;o, deendeinteresse al;eio, priado, perante a administração pública.

&X&4$/O

G representação orm'lada por $romotora de S'stiça contra S'i5 de Direito,isando P ap'ração de eent'al pr7tica de crime preisto no art. 891, doC"di#o $enal (adocacia administratia%. O $roc'rador de S'stiça, depois deanalisar os atos, concl'i' 3'e Gnão se ericando, P l'5 dos elementos deconicção col;idos neste procedimento, responsabilidade penal dorepresentado, re3'eiro, por dele#ação do &xcelent)ssimo r. $roc'rador-Yeral de S'stiça (...% o RIU0@4&NO dos a'tos... (Ks. 9H1F9H9%. maniestação de ar3'iamento oi p'blicada no Di7rio Ocial (Ks. 9H8% ecerticado o dec'rso do pra5o do arti#o 11! da /ei nZ !8LFM8 (Ks. 9HL%. 9. O[r#ão &special do rib'nal de S'stiça =7 assento' 3'e Jtendo o 4inist6rio$úblico o dom)nio da ação penal, 3'ando este, por se' C;ee, se maniesta

em instncia única externando s'a rec'sa em insta'r7-la, re3'erendo oar3'iamento do in3'6rito ao ='dici7rio, nada mais resta do 3'e acol;er opedido, deerindo-oJ (R LMHF9!1%. & a $rimeira 'rma do 'premo rib'nal+ederal, por 'nanimidade, tamb6m decidi' 3'e Jpedido o ar3'iamento dein3'6rito policial pelo $roc'rador-Yeral de S'stiça do &stado, descabe ao

 rib'nal de S'stiça determinar 3'e a denúncia se=a oerecida...J (RS1ELF1EE8%. " cabe, pois, o acol;imento da proposta. 8. Do exposto, deere-se o pedido de ar3'iamento.

 

 R\+0CO D& 0N+/U]NC0

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(art. 889, do C$%. Ocorre 3'ando al#'6m, #abando-se de inK'*ncia ='nto a'ncion7rio público, pede, exi#e, cobra o' recebe 3'al3'er anta#em,material o' não, para inK'enciar tal 'ncion7rio a praticar 'm ato 3'ebeneciar7 terceiro.

Nota: 1?% se o a'tor do crime realmente #o5ar de inK'*ncia ='nto ao'ncion7rio e 5er 'so dessa inK'*ncia, então o crime ser7 de corr'pçãoatia e passia, e não de tr7co de inK'*ncia. 9?% e o a'tor do crime pedea anta#em para inK'enciar especicamente atos ='diciais a serempraticados por ='i5, membros do 4inist6rio $úblico, 'ncion7rio da ='stiça,testem'n;as, dentre o'tros, o crime ser7 de exploração de prest)#io(art.8!, do C$%.

&4$R&YO 0RR&YU/R D& @&RB OU R&ND $^B/0C

(art. 81, do C$%. Nesse delito, o 'ncion7rio público não se apropria daserbas públicas em se' bene)cio o' no de terceirosV na realidade, ele asempre#a em bene)cio da pr"pria dministração, mas com m diersoda3'ele 3'e oi estabelecido em lei.

 Nota: a compet*ncia a3'i pode ser estad'al o' ederal, ainda 3'e a erbase=a ederal. O crit6rio 'tili5ado pelos trib'nais 6 o se#'inte: se a erba daUnião oi repassada e incorporada ao patrimQnio do 4'nic)pio, acompet*ncia 6 da S'stiça &stad'al. 4as, 3'ando se trata de desio de erbarelatia a con*nios, s'=eita, portanto, P prestação de contas perante "r#ão

ederal (CU, 4inist6rios%, a compet*ncia 6 da S'stiça +ederal, com at'açãodo 4$+.

Nesta esteira, se 'ncion7rio público destinar as erbas o' rendas públicasdiersamente do 3'e oi estabelecido em lei, ele ser7 p'nido penalmente.

&X&4$/O

GConorme relatado, o presente eito encontra-se neste rib'nal para ap'raro empre#o irre#'lar de erba pública, capit'lado no art. 81, do C$praticado pelo S'i5 do rabal;o de ColatinaF&, por ter determinado o

se3'estro de importncia do U depositada em conta banc7ria do4'nic)pio de Colatina, para pa#amento de precat"rios trabal;istas. &m s'adeesa, o 44 ad'5i', em s)ntese, 3'e somente c'mpri' o disposto na Cartade Ordem n 9EFMM expedida pela S')5a $residente do R da 1!? Re#ião 3'edeterminaa o se3'estro de alores pertencentes ao 4'nic)pio de Colatina,e 3'e não tin;a con;ecimento e consci*ncia de 3'e na conta do Banco doBrasil ;aia dep"sito de alores reerentes ao U, sendo 3'e o reerido4'nic)pio em nen;'m momento o notico' da ori#em desses rec'rsos.

&XR@0O, ON&YTO OU 0NU0/0_TO D& /0@RO OU DOCU4&NO

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(art. 81L do C$% Ocorre 3'ando o 'ncion7rio público, em ra5ão de se'car#o, em posse de 3'al3'er doc'mento o' liro ocial extraia (a5 com3'e não c;e#'e ao se' destino%, sone#a (oc'lta o' di5 3'e não tem al#o3'e tem% o' in'tili5a (destr"i, danica, torna in7lido% parcialmente o'totalmente.

CONRBNDO OU D&C40N`O

(art. 88L, do C$%. Contrabando 6 a exportação o' importação clandestina demercadorias c'=a entrada o' sa)da do pa)s 6 proibidaV descamin;o 6 o delito3'e consiste em deixar de pa#ar os impostos deidos pela importação o'exportação de 'ma mercadoria c'=a entrada no pa)s 6 permitida. &x.: aentrada, no pa)s, de armas e dro#as caracteri5a contrabandoV a entrada deprod'tos eletrQnicos, ia Gsacoleiros do $ara#'ai, n'ma 3'antidade acima

da cota xada pela Receita +ederal, 6 crime de descamin;o.

+C0/0TO D& CONRBNDO OU D&C40N`O

(rt. 81H do C$% O crime de contrabando o' descamin;o preisto no arti#o88L do C$ ocorre 3'ando ;7 importação o' exportação de mercadoriaproibida. O' ainda, 3'ando partic'lar não a5 pa#amento de direito o'imposto deido pela entrada, sa)da o' cons'mo da mercadoria do prod'to,en#anando a administração em #eral.

0nsta di5er 3'e este crime 6 praticado por partic'lar contra a administraçãoem #eral. &ntretanto, 3'ando ocorre a acilitação deste crime com ainração de deer 'ncional de 'ncion7rio público, con#'ra-se o'tro crimetipicado nos crimes cometidos por 'ncion7rios públicos contra aadministração em #eral, c'=a pena do a#ente ser7 de recl'são.

COND&C&ND]NC0 CR040NO

(rt. 89E do C$% `7 d'as sit'aç2es: a% 'ncion7rio público, em ra5ão de s'acompet*ncia, deixa de responsabili5ar o'tro 'ncion7rio 3'e comete'al#'ma inraçãoV b% 'ncion7rio público, por l;e altar compet*ncia pararesponsabili5ar o inrator, não lea o ato a con;ecimento de a'toridadecompetente.

&m ambos os casos, o 'ncion7rio público deixa de reali5ar o ato em ra5ãode ind'l#*ncia, o' se=a, tolerncia o' beneol*ncia. Nesta ;ip"tese, este'ncion7rio público acaba praticando o delito de condescend*nciacriminosa.

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BNDONO D& +UNTO

(rt 898 do C$% GO 'ncion7rio público ao oc'par determinado car#o, deeprestar seriços essenciais P pop'lação, de orma 3'e, lar#ando-o semorientador, sem alterar o s'perior ;ier7r3'ico, enm, sem dar satisação do

se' ato para 3'e 'ma s'bstit'ição se=a proidenciada, comete o delitopreisto neste tipo penal.

$&O IU& &X&RC& &4$ORR04&N& CRYO $^B/0CO, &4 @NCU/OD&+0N00@O CO4 O [RYO, 4B4 $OD& &R &NIUDRD N&&CR04&A

im. lei, para prote#er o patrimQnio público e a moralidade administratia,prei' todas as sit'aç2es. ssim, Gconsidera-se 'ncion7rio público, para os

eeitos penais, 3'em, embora transitoriamente o' sem rem'neração, exercecar#o, empre#o o' 'nção pública (art. 89!, do C$%, e3'iparando-se a'ncion7rio público tamb6m as pessoas 3'e at'am nas entidadesparaestatais e 3'em trabal;a para empresa prestadora de seriçocontratada o' coneniada para a exec'ção de atiidade t)pica dadministração $ública.