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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ECEC Escola de Ciências Exatas e de Computação CMP1552 Desenvolvimento de Aplicações Para Dispositivos Móveis Android – Primeiro Projeto 1 Criando um Projeto no Android Studio Após abrir o Android Studio, a seguinte tela será apresentada. Essa janela será apresentada quando o Android Studio for anteriormente fechado com nenhum projeto aberto ou é aberto pela primeira vez. Neste caso, basta selecionar a primeira opção, para um projeto. Caso deseje abrir um projeto já existente, basta selecioná-lo em uma lista de projetos do lado esquerdo dessa janela, como está ilustrado na próxima figura. Para criar um projeto, basta selecionar a primeira opção indicada na figura anterior. Será apresentada a janela de criação de um novo projeto.

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Android – Primeiro Projeto

1

Criando um Projeto no Android Studio

Após abrir o Android Studio, a seguinte tela será apresentada.

Essa janela será apresentada quando o Android Studio for anteriormente fechado com nenhum

projeto aberto ou é aberto pela primeira vez. Neste caso, basta selecionar a primeira opção,

para um projeto.

Caso deseje abrir um projeto já existente, basta selecioná-lo em uma lista de projetos do lado

esquerdo dessa janela, como está ilustrado na próxima figura.

Para criar um projeto, basta selecionar a primeira opção indicada na figura anterior.

Será apresentada a janela de criação de um novo projeto.

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Essa janela apresenta diversas opções de layouts de tela. Selecione a Empty Activity, que é um

layout vazio.

Cada tela do Android é gerenciada por um recurso denominado de Activity. Assim, ao se criar

um projeto, uma tela inicial é criada. Neste caso, se escolhe um layout para ela. No caso da figura

anterior, foi escolhido o layout vazio.

Clique em Next e uma nova janela será apresentada para que se configure o projeto, como

indicado a seguir:

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Informe os dados como estão ilustrados na figura anterior.

Em Name informe o nome do projeto. Em Package name deve-se informar o nome do pacote

da aplicação. Em Save location selecione o caminho no qual se deseja armazenar o projeto. Em

Language você pode escolher entre Java ou Kotlin (linguagem criada pela Intellij).

Note que se deve selecionar qual a versão (API) mínima que se deve estabelecer para que a

aplicação possa ter compatibilidade. Geralmente, o Android Studio apresenta a ideal. De acordo

com a figura anterior, ele apresenta a versão mínima do Android 4.0.3 e indica que esta versão

pode ser executada em 100% dos dispositivos existentes no mercado mundial.

Confirme em Finish.

O Android Studio apresenta o projeto criado no seu ambiente de desenvolvimento, como está

ilustrado a seguir:

A figura anterior destaca um retângulo vermelho, indicando uma das perspectivas para

apresentar a estrutura do projeto. No caso, as mais importantes são Android e Project.

A mais utilizada é Android, pois apresenta uma estrutura que contém os arquivos necessários

para se manter. As demais estruturas apresentam outros arquivos com relevância menor para

os propósitos da disciplina.

Posteriormente, esse ambiente será explicado.

Para efetuar o teste de um aplicativo utiliza-se um simulador virtual ou um smartphone

conectado ao seu computador.

Configuração de um simulador virtual

O Android Studio utiliza um simulador de dispositivo móvel para as aplicações serem testadas

no ambiente de desenvolvimento.

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Para configurar um simulador virtual acesse, no ambiente do Android Studio, a opção ilustrada

na próxima figura.

Essa opção fica situada na parte superior direita do ambiente do Android Studio. Ela permite

acessar a janela Android Virtual Device Manager (AVD Manager), ilustrada a seguir:

Acione o botão Create Virtual Device...

A janela de configuração de simuladores será apresentada:

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O quadro mais à esquerda apresenta as categorias TV, Phone, Wear OS e Tablet.

Selecione a opção Nexus S, por exemplo.

A janela System Image será apresentada pelo Android Studio.

Essa janela apresenta uma mensagem recomendando ou não o modelo selecionado. Se surgir

uma mensagem destacada em vermelho, evite o modelo selecionado.

Confirme em Next a opção desejada.

Se a opção possuir o download (como indicado na opção Q da imagem anterior), será

apresentada uma janela semelhante à indicada a seguir:

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Essa janela informa que o modelo indicado está sendo atualizado na plataforma, iniciando-se

com um download.

O processo de atualização pode demorar um pouco.

Após Selecionar Next, a janela Android Virtual Device será destacada, como indicado a seguir:

Essa janela apresenta as características do novo dispositivo e algumas opções para configurá-lo.

Tecle em Finish para confirmar o dispositivo selecionado

A janela Your Virtual Devices é apresentada como está ilustrada na próxima figura.

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Essa janela lista todos os dispositivos selecionados pelo desenvolvedor.

Basta ativar o botão play do respectivo dispositivo para ativá-lo.

A próxima figura ilustra o dispositivo ativado.

Note que ao lado do dispositivo há uma janela auxiliar com alguns controles. O primeiro (da

parte superior) ativa o seu funcionamento. O botão de reticências (na parte inferior) ativa a

seguinte janela:

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Essa janela auxilia na ativação e configuração de outros controles como câmera, bateria,

microfone e outros.

Enfim, o dispositivo está pronto para ser utilizado.

Nota: Aconselha-se utilizar os modelos Nexus 5 ou Nexsus 4, pois são mais indicados, visto

que são simuladores que ocupam menos memória de trabalho.

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Utilizando um Smartphone via USB

O Android Studio permite utilizar Smartphone em vez de um emulador. Para isso, é

necessário configurar o aparelho, utilizando os seguintes passos:

01. Acesse configurar ou configuração

02. Acessar a opção Sobre o telefone ou Sobre o Sistema (depende do modelo do

aparelho)

03. Em seguida, acesse Sobre o dispositivo ou Sobre o aparelho

04. Em seguida, acesse a opção Número da versão

05. Selecione essa versão por volta de sete vezes seguidas. Será apresentada uma

mensagem indicando que você agora é um desenvolvedor, caso essa opção não

esteja ativada ou apresentará a mensagem Não é necessário. Você já é um

desenvolvedor, caso essa opção já estiver ativada.

06. Em seguida, volte uma tela da configuração e a opção Programador ficará visível

entre as diversas opções disponíveis

07. Acesse a opção Programador e acesse a opção Depuração USB, ativando-a

A partir desse ponto, seu aparelho Smartphone está pronto para ser conectado ao seu

computador e ser reconhecido pelo ambiente do Android Studio. Assim, você poderá

optar em utilizar um emulador ou utilizar o seu Smartphone para executar suas

aplicações em tempo de desenvolvimento.

Estrutura do projeto

Após criar um projeto ou abrir um projeto existente, o Android Studio apresenta abas de visões

diferentes da estrutura do referido projeto, como explicado anteriormente. Assim, na visão

Android apenas o módulo app é apresentado. É nesse módulo onde se escreve o código da

aplicação e se desenha o layout das telas de um aplicativo.

A figura seguinte ilustra as pastas da visão Android.

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A figura anterior, apresenta o diretório manifests, que possui o arquivo AndroidManifest.xml,

que é um arquivo de configuração da aplicação, destacando as telas (janelas) ou atividade

(Activity) da aplicação que serão utilizadas, permissões de acesso, a tela inicial do aplicativo e

outros recursos. Esse arquivo é alma da aplicação. Ele descreve o que a aplicação faz.

Uma Activity representa uma janela na aplicação. Ela possui duas partes: visual e lógica.

A visual é representada por arquivo no formato XML. A lógica é representada por código Java.

A pasta java é local onde se armazena os códigos da aplicação e na pasta layout é onde são

armazenados os arquivos correspondentes a cada layout de tela da aplicação.

O diretório generatedJava possui conteúdo que é construído pelo Android Studio e não deve

ser alterado, de forma alguma.

A pasta res é a pasta que armazena recursos para a aplicação como layout de telas, cores, mídias

e outros. Os recursos são armazenados em arquivos no padrão XML. Esse diretório possui as

pastas drawable (imagens e ícones), layout(telas e layouts), mippap (imagens do home do

Smart-phone) e values (possui arquivos de cores, estilos e outros).

A pasta Gradle Scripts armazena os arquivos para a construção (compilação) do aplicativo. Os

arquivos mais importantes aqui são build.gradle (do projeto) e build.gradle (de módulo). Esses

arquivos definem, por exemplo, a versão do SDK, as dependências de outras bibliotecas e o

pacote que estará no Google Play.

Para executar o projeto acesse o botão play conforme indicado na próxima figura.

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O simulador será ativado e apresenta a execução do projeto, como está ilustrado na próxima

figura.

Inserindo Componentes

O Android Studio se destaca por facilitar no desenvolvimento visual das interfaces do usuário. A

próxima figura destaca a área que permite a utilização desse recurso.

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Observe que a figura anterior destaca o nome do arquivo com sua respectiva extensão. Uma

tela é representada visualmente por um arquivo no padrão XML (activity_main.xml) e pelo

código java (MainActivity.java). O arquivo no padrão XML é o responsável pelo armazenamento

da parte visual da tela, controlando o formato, tamanho e a distribuição dos elementos gráficos.

A área 1 é a paleta de componentes, os quais são classificados por grupos (elementos comuns,

textos, botões e outros). A área 2 é o local onde o desenvolvedor arrasta os componentes e

ajusta os detalhes da interface do usuário (Área de desenho). A área 3 permite ajustes das

propriedades dos componentes que estão distribuídos na interface gráfica do usuário.

A figura seguinte mostra o componente botão inserido na interface gráfica e que está

selecionado, destacando algumas de suas propriedades.

A figura anterior destaca o retângulo vermelho com um *, que destaca uma área que mostra a

árvore dos componentes que estão distribuídos na área de desenho. Essa árvore facilita o acesso

aos componentes da área de desenho. No exemplo, há dois componentes na área de desenho:

um button e um TextView. Esses dois componentes estão dentro do componente container

ConstraintLayout.

Ressalta-se que um container é um componente que permite acomodar um grupo de

componentes. Existem diversos tipos de container, cada um com características específicas.

Essa mesma figura destaca a área de atributos que só se torna visível quando um componente

é selecionado na área de desenho. Note que o botão está selecionado. Neste caso, a área de

atributos destaca propriedades desse componente, como é o caso do id do componente, que é

a identificação do componente no código do programa. O text, que é o texto que o botão pode

visualizar na interface do usuário. Há também o evento onClick que corresponde a um método

na linguagem Java que será executado quando o botão receber um click ou um toque do usuário.

Há também a aba All Attributes que destaca todos as propriedades do componente selecionado.

Note que nessa mesma figura há duas abas na parte inferior: Design e Text.

A aba Design permite acesso à área de desenho da interface gráfica.

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A aba Text permite ao desenvolvedor alterar o código da tela, no arquivo XML, como ilustra a

próxima figura.

Note que esse arquivo é delimitado pelas tags <android.support...> e </android.support...> .

Essas duas tags representam o container ao qual os componentes da interface gráfica estarão

distribuídos. Nesse caso, há os componentes TextView e Button, encapsulados em suas

correspondentes tags.

Observe que o componente Button está indicado pela tag Button e possui algumas propriedades

como id, largura (width), altura (height) e a sua localização na interface gráfica (através de

absoluteX e absoluteY). O mesmo ocorre com o componente TextView, que apresenta algumas

propriedades.

Criando aplicação e copiando para o Smartphone

A geração do executável para ser utilizado em um aparelho Android é simples. Basta utilizar os

passos indicados a seguir:

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Se não tiver nenhum erro no projeto, será gerado o executável com extensão APK.

Esse arquivo é gerado em um diretório específico onde o projeto está armazenado.

Dessa forma, torna-se interessante criar um diretório como espaço de trabalho (tipo um

workspace) para se armazenar os projetos que serão desenvolvidos no Android Studio. Dentro

desse diretório estarão as pastas de cada projeto.

No caso desse exemplo, o projeto está armazenado na pasta MyApplication do espaço de

trabalho projetos android, como indicado a seguir:

Dentro da pasta desse projeto existem diversas outras pastas, como está ilustrado na próxima

figura:

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Para que possamos, por exemplo, analisar onde fica localizado o arquivo apk, deve-se acessar a

pasta app da figura anterior:

E, depois, a pasta build

Esta pasta possui a pasta outputs. Esta possui duas pastas apk e logs, como está ilustrado a

seguir:

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Acesse a pasta apk, que contém a pasta debug. Esta possui o arquivo executável com extensão

.apk.

Ao acessar a pasta debug tem-se o seguinte conteúdo:

Resumidamente, para obter o arquivo .apk, basta acessar o caminho:

<pasta-trabalho>/<nome-projeto>/app/build/outputs/apk/debug

A figura anterior destaca o arquivo app-debug que é do tipo APK e que, evidentemente, possui

a extensão .apk. Basta copiar esse arquivo para o seu celular, instalar e executar a aplicação.

Um resumo sobre o arquivo manifest

O arquivo manifest, no caso do projeto MyApplication é denominado de AndroidManifest.xml,

apresenta algumas configurações sobre o projeto.

Esse arquivo fica localizado na pasta Manifests de um projeto. Observe a estrutura geral desse

arquivo, conforme indicado a seguir:

Ele se inicia com a expressão <?xml, conforme indica a primeira linha. Em seguida, na segunda

linha, há a definição do nome do pacote do projeto. Esse pacote deve ser único (e deve sempre

ser um domínio escrito no sentido contrário, complementado com o nome do projeto). No

exemplo acima é com.example.myapplication.

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Da linha 5 até a linha 19 há um bloco delimitado pela tag application. Essa tag possui a tag

activity, delimitada entre as linhas 12 a 18, que define o nome da principal janela da aplicação

(MainActivity).

Além disso, a tag application destaca, entre outras, a configuração do tema (na linha 11) e do

ícone da aplicação (linha 7), que referencia os ícones padronizados, armazenados na pasta

mipmap, que está na pasta res, conforme indica a próxima figura:

O ícone ic_laucher_round.png está definido com várias resoluções para atender diferentes

visualizações. Esse é o ícone padrão da aplicação quando esta é instalada no dispositivo Android.

Esse ícone pode ser alterado, para isso, deve-se acessar essa pasta dentro do projeto quando o

apk for gerado. Para isso, deve-se obter o caminho correto dessa pasta. Utilize o seguinte:

Botão direito sobre a pasta res, um menu auxiliar será mostrado:

Acesse a opção Directory Path. Em seguida, o caminho da pasta será apresentado no ambiente

do Android Studio, como ilustra a próxima figura:

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Portanto, o caminho é de baixo para cima, até atingir a pasta res e depois é só acessar a pasta

dos ícones dentro de res.

A pasta values apresenta arquivos de cores, strings e estilos. Esses arquivos padronizam esses

recursos na aplicação. Caso há a necessidade, por exemplo, de mudar um determinado estilo,

este deve ser alterado no respectivo arquivo em values, não necessitando alterar em cada janela

do projeto.

O grupo Gradle scripts gerencia s dependências de bibliotecas, como, por exemplo, indicação

de versão mínima e máxima das versões do Android.

Posteriormente, mais detalhes serão explicados sobre o arquivo manifest.

Para executar o projeto basta pressionar a tecla play (verde), situada na parte superior direita

do ambiente. Selecionar o emulador desejado.

A figura a seguir ilustra o projeto sendo executado no emulador Nexus 5.