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Criançada, é hora da merenda!!! 02 de fevereiro de 2011 Parte integrante da Edição 1.493

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Page 1: Criançada, éhorada merenda!!! - folharibeiraopires.com.br file2 Folha Educação Quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011 Meta 1: Universalizar, até 2016,oatendimentoescolarda populaçãode4e5anos,e

Criançada,é hora damerenda!!!

02 de fevereiro de 2011Parte integrante da Edição 1.493

Page 2: Criançada, éhorada merenda!!! - folharibeiraopires.com.br file2 Folha Educação Quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011 Meta 1: Universalizar, até 2016,oatendimentoescolarda populaçãode4e5anos,e

2 Quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011EducaçãoFolha

Meta 1: Universalizar, até2016, o atendimento escolar dapopulação de 4 e 5 anos, eampliar, até 2020, a oferta de edu-cação infantil de forma a atender a50% da população de até 3 anos.

Meta 2: Universalizar o ensi-no fundamental de nove anos paratoda população de 6 a 14 anos.

Meta 3: Universalizar o aten-dimento escolar para toda a popu-lação de 15 a 17 anos e elevar taxalíquida de matrículas no ensinomédio para 85%.

Meta 4: Universalizar o aten-dimento escolar aos estudantescom deficiência, transtornos glo-bais do desenvolvimento e altashabilidades ou superdotação narede regular de ensino.

Meta 5: Alfabetizar todas ascrianças até, no máximo, os oitoanos de idade.

Meta 6:Oferecer educação emtempo integral em 50% das esco-las públicas de educação básica.

Meta 7: Atingir as médiasnacionais para o Ideb.

Meta 8: Elevar a escolaridademédia da população de 18 a 24anos para o mínimo de 12 anos deestudo para as populações docampo.

Meta 9: Elevar a taxa de alfa-betização da população com 15anos ou mais para 93,5% até2015, erradicar o analfabetismoabsoluto e reduzir em 50% a taxade analfabetismo funcional.

Meta 10: Oferecer 25% dasmatrículas de educação na formaintegrada à educação profissionalnos anos finais do ensino funda-mental e no ensino médio.

Meta 11: Duplicar as matrícu-

las da educação profissional técni-ca de nível médio.

Meta 12: Elevar a taxa brutade matrícula na educação superiorpara 50% e a taxa líquida para33% da população de 18 a 24anos.

Meta 13: Elevar a atuação demestres e doutores nas instituiçõesde educação superior para 75% docorpo docente em efetivo exercí-cio, sendo, do total, 35%doutores.

Meta 14: Elevar gradualmenteo número de matrículas na pós-graduação stricto sensu demodo aatingir a titulação anual de 60 milmestres e 25 mil doutores.

Meta 15: Garantir que todosos professores da educação básicapossuam formação específica denível superior, obtida em curso naárea em que atuam.

Meta 16: Formar 50% dosprofessores da educação básicaem nível de pós-graduação lato estricto sensu, garantir a todos for-mação continuada em sua área deatuação.

Meta 17: Valorizar o magisté-rio público da educação básica.

Meta 18: Assegurar a existên-cia de planos de carreira para osprofissionais do magistério emtodos os sistemas de ensino.

Meta 19:Garantir a nomeaçãocomissionada de diretores deescola vinculada a critérios técni-cos de mérito, desempenho e àparticipação da comunidade esco-lar.

Meta 20: Ampliar progressi-vamente o investimento públicoem educação até atingir, no míni-mo, o patamar de 7% do produtointerno bruto do país.

Em países desenvolvi-dos e ricos o investi-mento em educação é

prioridade. Isso se reflete anosmais tarde, com a supremaciadessas nações em todos oscampos do desenvolvimento.No Brasil, o primeiro passoparece já ter sido dado. No dia15 de dezembro de 2010 foilevado ao Congresso o novoPlano Nacional de Educação,um projeto que promete trazerum novo direcionamento parao ensino no país. A partirdesse documento, que trazmetas e prazos a serem supe-rados até 2020, educadoresirão ter um novo olhar decomo educar um cidadão.Assim, desde o ensino básico,até o superior deve sofrermelhorias, ficando a cargo dopoder municipal estadual efederal efetuar essas mudan-ças.Dentro desse programa,

cada esfera da educação devecriar o seu próprio plano,dando fim a velhos problemase potencializando qualidades.Com isso em mente, a propos-ta passa a nadar na contramãodo que hoje é tendência emvários outros segmentos: aunificação e padronização.Dentro desse pacote de

pontos a serem atingidos,cada gestor público deverá seadaptar e controlar trabalhos a

serem executados e a verbadestinada à pasta. RibeirãoPires, Rio Grande da Serra eMauá já estão com esse pro-grama e a missão de melhorarsignificativamente o ensinobásico.“Hoje temos 30 escolas em

atividade e mais duas emconstrução em Ribeirão Pires.São mais de oito mil alunosmatriculados. Para esse novoplano, algumas metas nós jábatemos, como universalizaro atendimento escolar dapopulação entre 4 e 5 anos.Mas, trabalhar em um prazocom metas para 10 anos é algocomplicado. Preferimos traba-lhar sempre à curto prazo,com metas estabelecidas parao amanhã”, afirma a secretáriade Educação, Rosi de Marco.Com esse planejamento

feito, os trabalhos dentro dospróximos 10 anos devem serfeitos sempre visando atingiras metas estabelecidas.Porém, a troca de mandatáriosna educação durante a década,e o longo tempo para que otrabalho seja feito podem atra-palhar a sua execução.Segundo Rosi de Marco, alémdas novas visões que cadasecretário vai trazer à pasta,10 anos é muito tempo.“Como são dez anos para

que os objetivos sejam cum-pridos, a tendência é que tudo

seja deixado para última hora.E isso é um grave problema.Por isso, a minha atenção emtratar os temas sempre comprazos mais curtos” finalizaRosi.Para completar o questio-

namento, dados do Ministérioda Educação apontam que oúltimo plano (2001 – 2010)não foi implantado em todosos municípios. Das 5.565Prefeituras, apenas 3.204 temum plano de educação, o quesignifica 57% das cidades.Apesar dos números apon-

tarem certa deficiência naimplantação do programa, ainiciativa é positiva para umamelhora significativa na edu-cação dos brasileiros. Essaestrutura objetiva e com adevida fiscalização, o Brasilpode estar mais perto de umaeducação de qualidade e aces-sível à todos.As secretarias de Educação

de Rio Grande da Serra eMauá também foram procura-das pela redação para comen-tar sobre o tema em seu muni-cípio, porém não responderamaos questionamentos, tampou-co entraram em contato.

Mais informações sobreesse projeto, e outros desen-volvidos pelo Ministério daEducação podem ser encon-trados no portal do MEC:

www.portal.mec.gov.br

Missão: Educarmelhor até 2020

Para combater as barreiras que impedem o crescimento do país,Governo Federal anuncia novo Plano Nacional de Educação.

As metas do Plano

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3Quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011 Educação Folha

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4 Quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011EducaçãoFolha

Diversão e Arte Para Colorir

Liga Ponto

Complete o Desenho

Sete Erros O que éO que é...1-Que quanto mais setira, maior fica?

2-Que tem rabo deporco, mas não é porco.Pé de porco mas não éporco. Costela de porco,mas não é porco?

3-Que quanto maiscresce, menos se vê?

4-Que tem cabeça, masnão é gente. Tem dente,mas não é pente?

5-Que não tem cabelona cabeça, mas quequando envelhece, ficacareca?

1-B

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o2-

Feijo

ada

3-A

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ridão

4-A

lho

5-Pn

eu

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5Quarta-feira, 02 de Fevereiro de 2011 Educação Folha

Labirinto

Que bichoé esse?

Você conhece esse lugar?

Você Sabia...Este é o aye-aye, ou em por-

tuguês, ai-ai.O ai-ai é estritamente noturno e

solitário. Durante o dia dorme emum ninho construído no tronco deuma árvore grande a aproximada-mente 15 metros fora do solo. Esseanimal estranho ocorre nas florestasda República Malgaxe e tambémaparece nas lendas daquele país.Pela ação do homem está emextinção.

Este vilarejo fica encravado na Serra e se chama Paranapiacaba, que em tupi-guarani quer dizer: de onde de vê o mar. Foi construído em 1867 para abrigartrabalhadores da Estrada de Ferro São Paulo Railway. Hoje é roteiro obriga-tório para quem gosta de história e contato com a natureza.

Que nos fins do século XV Ribeirão Pires cha-mava-se Caaguaçu (mata grande ou mata vir-gem).

Que em 1714, ocorreu o término da constru-ção da Igreja Nossa Senhora do Pilar emRibeirão Pires.

Que em 1661, por ocasião da morte de umtropeiro foi construída a capela Santa Cruz,atual Capela de São Sebastião em Rio Grandeda Serra.

Diversão e Arte

1-R

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Com

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4-Te

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6 Quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011EducaçãoFolha

Pesquisa da USP aponta o perfilde crianças e jovens que fogem de casa

Segundo uma pesquisa realizadapela USP, crianças e adolescentesque desaparecem porque fogem

de suas casas é retratado pelos seus fami-liares como “filhos problemas”, caracte-rística dada por não atingirem notas satis-fatórias na escola, não obedecerem àsordens dos pais, estarem na companhia deamigos com má índole, que sempre deramtrabalho, e que costumam mentir. Essa foiuma das constatações da psicanalistaCláudia Fígaro Garcia em sua tese de dou-torado pelo Instituto de Psicologia (IP) daUSP.Com base nesse levantamento, a Folha

buscou junto aos Conselhos Tutelares deRio Grande da Serra, Mauá e RibeirãoPires, os casos de 2010 que envolvem osadolescentes da região. A conclusão vocêconhece agora.O Conselho Tutelar de Rio Grande da

Serra informou que o caso não é frequen-te na cidade. Na média, está por volta dequatro a cinco fugas por ano, sendo que namaior parte dos casos, ocorrem porque ospais não aceitam o namoro ou os amigosque os filhos acabam fazendo, por acredi-tarem que são usuários de drogas e de má

conduta social.Segundo o grupo de conselheiros,

quando um caso é notificado às medidasadequadas a serem tomadas acontecem,tais como acompanhamento de serviçopsicológico, e até mesmo policial.“Quando um caso envolvendo adoles-

cente chega até nós, fazemos as interven-ções que manda a Lei, mas temos casosdifíceis. Um emblemático, foi o desapare-cimento de um jovem que a família notifi-cou após seis anos”, informa o grupo deconselheiros.Os conselheiros orientam a todos os

pais ou responsáveis, que mediante aosumiço de crianças e adolescentes, façama comunicação não só à polícia, mas tam-bém ao Conselho Tutelar, pois, assim queacionado, toma as medidas necessáriaspara localizar a criança ou adolescente eprestar auxílio à família para evitar maio-res frustrações.Em Ribeirão Pires o caso também não

é tão frequente, porém, o número dessasincidências são maiores, chegando a serde quatro a cinco fugas ocasionadas porpais que não aceitam o namoro; porém umdado alarmante chama a atenção na cida-

de serrana, o grupo de conselheiros infor-mou que o maior número de casos é porconta das drogas, sendo que em um doscasos, o menor já fugiu mais de 15 vezes.Tanto a criança, quanto os familiares,

foram devidamente acompanhados e rece-berem toda a assistência, porém, mesmoassim, as orientações passadas não sãoseguidas pelo menor que torna a fugir.“Fomos buscar o garoto várias vezes,

porém ele sempre volta a fugir, já encami-nhamos para psicanálise, mas mesmoassim, o quadro não muda”, diz a conse-lheira de Ribeirão Pires Denise AparecidaConduta Carlos.Ela ressalta também a importância da

educação: “as crianças quando pequenastem que ser bem educadas, o diálogo tantocom a criança quanto com jovem é muitoimportante. Educando corretamente aschances de passar por essa infelicidade émenor”.No município de Mauá o único sistema

de assistência prestada às famílias dosquais os filhos fogem de casa é orientá-lasa procurarem a Delegacia e registrar o umboletim de ocorrência.O número de denúncias que chegam ao

Conselho Tutelar relatando essas fugasdos jovens não são pequenas, cerca decinco ou seis casos por mês, porém essenúmero deve ser bem maior, pois muitasfamílias não procuram o Conselho parareclamar.Os pais alegam que os filhos não obe-

decem e que querem tudo do jeito deles enão aceitam limites ou regras e quandosão contrariados, fogem de casa para cha-mar a atenção. Já os jovens sempre rela-tam que os pais não dão atenção devida enão estão abertos para novos desafios,eles relatam que os tempos mudaram,porém seus pais continuam tentandoeducá-los de maneira arcáica e que osconflitos familiares são inevitáveis, infor-mam os conselheiros.Também há casos de adolescentes

usuários de drogas e que pelo problemacom o vício também abandonam seuslares em busca de entorpecentes e chegama ficar semanas fora de casa, sem contartambém os casos de relacionamentosamorosos dos quais os pais não permitemo envolvimento e isso faz com que muitosjovens fujam de suas casas sem pensar nasconsequências, destacam os conselheiros.

Considerados “filhos problemas” são avaliados pelos Conselhos Tutelares de Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Mauá

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7Quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011 Educação Folha

Já dizia o velho dito popu-lar: “saco vazio na para empé”. Com esta máxima ao

se fazer o cardápio dos alunos darede pública de ensino deRibeirão Pires, as nutricionistaspensam em tudo e tem a missãode al imentar um verdadeiroexército de crianças e adolescen-tes. Por dia, num universo demais de 10 mil alunos, são servi-das na cidade quase 40 mil refei-ções.Somente em 2010 foram servidos

ao longo do ano letivo um total de 7milhões e 212 mil refeições e estenúmero promete ser maior agora em2011. A fonte da Secretaria deEducação e Inclusão da Estância, quegerencia a merenda escolar da cida-de.E quando se fala em gerenciar a

comida de um batalhão não é umexagero. Poucos sabem, mas amerenda que se come na escolamunicipal é a mesma que é servidana escola estadual, Sesi e entidadesconveniadas. Isso é desde o cardápio,fornecimento do alimento e de fun-cionários, ou seja, as merendeiras.“A merenda do município é muni-

cipalizada e temos por obrigação ofe-recer uma refeição de qualidade porvários fatores: para a melhoria doaprendizado tanto no aspecto físico emental e também no cunho social,pois é muito comum a criança apenascontar como refeição que é servidona escola”, conta a secretária deEducação e Inclusão, Rosi de Marco.

O que Rosi afirma é confirmadopelas nutricionistas da Prefeitura,Marcela Lima, que também acumulaa função de gerente deAbastecimento e Taciani Herculano,responsáveis pelo cardápio.“Na hora de fazermos a escolha

dos alimentos levamos em conta asnecessidades dos alunos e isso tam-bém passa pelas condições sociaisem que estão inseridas na escola. Hácreches, por exemplo, que dependen-do do dia, o jantar é algo leve, porconta da rotina de trabalho do local.Mas temos escolas que às vezes aúnica refeição que a criança temnaquele dia é a da escola, portantoela é sim mais reforçada e isso é umdiferencial”, diz Marcela.Mas com tudo isso o mais impor-

tante para a criança é o sabor.Tirando o arroz com feijão que é oprato do dia e, portanto é a mais ser-vida neste universo da alimentaçãoescolar, o campeão na preferência doaluno é a famosa salsicha.“É impressionante! Não importa o

que seja, salsicha com arroz, salsichano cachorro quente, salsicha com sal-sicha, não importa, é a campeã napreferência dos alunos de RibeirãoPires”, conta Marcela.As mães concordam que a alimen-

tação servida aos seus filhos faz adiferença no dia-dia deles.“Meus filhos fazem 3 refeições na

escola. É com certeza a alimentomais importante do dia. Eles ado-ram”, conta a mãe AlessandraOliveira, que tem seus filhos na

Creche Municipal Valberto Fusari deOuro Fino.“Algumas vezes eles (filhos) me

pedem para fazer comida que é servi-da na escola e reclamam se não ficado jeito que foi feito lá. É bom saberque eles gostam da comida servida láe que ela é boa e comem tudo”, disseNeide Aparecida dos Santos, que temfilhos na Escola Municipal SílvioRoberto Grecco.

“A alimentação de quem está emfase de aprendizado ou em formaçãofísica e mental, vai além do simplessaciar a fome em curto prazo. Umaalimentação saudável ao longo dosanos também se torna uma prevençãoem vários sentidos, principalmentena Saúde. No futuro, a Prefeituracom certeza gastará menos para tra-tar uma população que foi e é bemalimentada”, finaliza Taciani.

Comer, comer é o melhor parapoder crescer... e educarComo é feita uma das refeições mais importantes do dia para alunos da rede pública de ensino de Ribeirão Pires?

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8 Quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011EducaçãoFolha

Língua portuguesa em verso e prosaConheça a professora de Ribeirão Pires que muda a visão de seus alunos

sobre a matéria de Língua Portuguesa através da poesia

Quem nunca fezcareta para umaau la de inter-

pretação de tex to?Quem nunca fez bicoporque t inha que lerpoes ia s na f ren tedos colegas de salade aula? Isso pare-ce cha to , não é?Não para a lunosdo Colég ioBande i ras deRibe i rão P i res ,que tem aulas coma professo raS te fan ia Pa t r í c i aLoro . E la conse-guiu acabar comestes mitos e aindafaze r suas tu rmasadorarem poesia .Segundo a professora, a

intenção é fazer o alunoaprender usando a imagina-ção, deixando os temas aborda-

dos pelos textos leve e bem estru-turados. “Quero que o aluno viajena construção dos textos e que o

mesmo ainda desmistifique que apoesia é algo chato. De início pare-ce realmente chato, mas logo elespercebem que com a poesia pode seexpressar de tudo”, disse Stefania.A ideia de usar a poesia em aula

veio da experiência da professora eda observação aos seus colegas detrabalho. Cada elemento utilizadopor ela foi visto na prática emambientes dentro e fora da sala deaula.“A coisa mais frustrante para o

professor é dar sua aula e ela nãoatingir os alunos. Montar uma gradee não conseguir o intuito de prendereste aluno e o ensinar dão até vonta-de de chorar. A poesia foi o caminhode trazer o aluno para a LínguaPortuguesa e eles descobrirem ummundo novo em verso e prosa, quenão precisa ser necessariamenteromântico”, conta a professora.A aula é algo muito simples quan-

do se envolve a poesia, conta aStefania: “Pegamos um tema e odesenvolvemos, observando as téc-nicas gramaticais e de literatura.Eles mesmos constroem os textos e

depois apresentamos em sala. Oresultado é sempre inesperado e sur-preendente”.Não é difícil encontrar alunos da

professora que adoram a aula e acriação de poesias. “Gosto de poesiaporque ajuda a dar mais inteligênciae esperteza a nós alunos”, disse oestudante de 12 anos, 5ª série,Patrick Withs.“Adoro aulas de poesia, porque

me dá inspiração, inteligência. Àsvezes com ela aprendemos palavrasnovas que a professora nos ensina.Mas para mim, a maior descoberta éa inspiração”, disse Alexia EvelynCandido de Oliveira, 12 anos, tam-bém da 5ª série.“O lado legal é ver todos criando

e escrevendo os textos. É divertidover como todos pensam de formadiferente expressado pela poesia”,opina Vitória Martins Pedro, 13anos, 6ª série.

Agradecimento:Colégio Bandeiras de Ribeirão

Pires, 4825-9090,