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Page 1: Criança Invisíveis BiIú e João.doc

CidadeAno

JONATA PIMENTEL CORREIA

84770820

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOSERVIÇO SOCIAL

TÍTULO DO TRABALHO:Criança Invisíveis BiIú e João

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Garanhuns

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Garanhuns 2012

TÍTULO DO TRABALHO:Criança Invisíveis BiIú e João

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Garanhuns

Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral ao trabalho interdisciplinar individual. Profs.: Maria Angela Santini, Paulo Aragão, Giane AI., e Sergio de Goes Barboza.Semestre Terceiro

JONATA PIMENTEL CORREIA

Page 3: Criança Invisíveis BiIú e João.doc

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4

2.1 CARAVANA NORDESTE CONTRA O TRABALHO INFANTIL............................5

4 CONCLUSÃO...........................................................................................................7

REFERÊNCIAS...........................................................................................................8

APÊNDICE A - fotos do PETE/ Garanhuns.............................................................9

APÊNDICE B - fotos do PETE/ Garanhuns...........................................................10

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1 INTRODUÇÃO

A muito se tem discutido sobre questão social, mais nenhuma política

consegue ser eficaz o bastante para resolver o problema. Inúmeros fatores

contribuem para o não enfrentamento desse problema, mais sem dúvida, quem mais

sofre com eles são as crianças, tanto no mundo quanto aqui no Brasil, as crianças,

muitas vezes são tratadas como invisíveis, acabam fazendo parte do cotidiano, o

trabalho infantil deixa de ser visto como contraste e passa a ser regra entre os

marginalizados, aqueles que vivem as margens da sociedade burocratizada e

capitalista. Tal fenômeno social excludente atinge principalmente as crianças

pertencentes às famílias pobres, inserindo-se na relação burguesia X proletariado,

na qual as crianças são as maiores vítimas, por serem naturalmente indefesas,

tendo apenas o trabalho como escolha, enquanto maneira de garantir sua própria

sobrevivência e de seus familiares. Como visto no vídeo, “Crianças Invisíveis Bilú e

João”, essas crianças não tem direito a lazer, esportes, cultura, nem arte, só o que

eles conhecem é a responsabilidade que lhes são outorgadas mesmo sem terem a

maturidade para entendê-la. Toda atividade laboral realizada por crianças é

efetivamente prejudicial ao pleno desenvolvimento das mesmas, comprometendo

assim, sua integridade física, moral e intelectual, encaminhando-as a evasão escolar

e ao mesmo tempo privando-as, na fase adulta, da condição de usufruir do direito de

viver dignamente.

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2 DESENVOLVIMENTO

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por intermédio da

Portaria nº 365, de 12 de setembro de 2002, instituiu a Comissão Nacional de

Erradicação do Trabalho Infantil (CONAETI) com o objetivo prioritário de viabilizar a

elaboração do Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil após inúmeras

discursões sobre o tema em convenções internacionais, com o apoio da

Organização Internacional do Trabalho (OIT), declarou que os países signatários

dessas convenções devem se comprometer a elaborar e a seguir uma política

nacional que assegure a efetiva abolição do trabalho infantil e priorize a eliminação

das piores formas de trabalho infantil.

O Plano foi desenhado tendo como pontos de partida:

a) a discussão consolidada no documento “Diretrizes para a

Formulação de uma Política Nacional de Combate ao Trabalho Infantil”, elaborado

no âmbito do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil

(FNPETI) e aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do

Adolescente (CONANDA);

b) as propostas de combate ao trabalho infantil da Comissão

Especial do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, antes localizada

na Secretaria Nacional dos Direitos Humanos (SNDH), do Ministério da Justiça (MJ),

e hoje ligada à Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), da Presidência

da República;

c) a proposta de prevenção e erradicação do trabalho infantil

doméstico e de proteção ao trabalhador adolescente da Comissão Temática

instituída pela Portaria nº 78, de 19 de abril de 2002, da então Secretaria de Estado

de Assistência Social (SEAS), que era parte do antigo Ministério da Previdência e

Assistência Social (MPAS) e que hoje constitui o Ministério do Desenvolvimento

Social e Combate à Fome (MDS).

Ainda que a legislação brasileira restrinja o trabalho de crianças e adolescentes, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), anualmente realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é a principal pesquisa sócio-econômica do país, estimava a existência de cerca de 6.263 milhões de crianças e adolescentes entre 10 e

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17 anos de idade ocupadas em atividades econômicas ao longo do ano de 2001. Além destas, haviam 280 mil crianças entre 5 e 9 anos de idade também trabalhando de alguma forma. (SCHWARTZMAN, 2004, p. 39).

2.1 CARAVANA NORDESTE CONTRA O TRABALHO INFANTIL

Em Pernambuco terá inicio no dia 28 de maio à 1º de junho de 2012,

a caravana Nordeste contra o Trabalho Infantil. Na oportunidade, será reforçada a

importância para o cumprimento das metas estabelecidas pelo Plano para

Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Adolescente

Trabalhador de Pernambuco, aprovado no ano passado, pelo Conselho Estadual

dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-PE).

A programação em Pernambuco contará com seminários regionais,

Garanhuns no dia 29 de maio de 2012, que contarão com a participação de

representantes dos governos municipais, da sociedade civil e operadores de direitos

da criança e do adolescente de todo o estado. Paralelamente aos seminários, serão

realizadas atividades educativas com crianças e adolescentes de programas sociais.

De acordo com estudos feitos pelo PETI / Garanhuns, O Programa

Federal de Erradicação do Trabalho Infantil atende 480 crianças e adolescentes na

faixa etária de 7 a 15 anos e onze meses, oriundas de famílias de baixa renda e que

estejam em situação de risco social, envolvidas com o Trabalho Infantil, através do

resgate dos valores perdidos e agregando novos valores, restaurando, desta forma,

a auto-estima, através da promoção social e da arte.

Essas crianças e adolescentes trocam a escola pelo trabalho na

roça. Além de a maioria trabalhar de modo irregular, na maioria das vezes, as

crianças e adolescentes não são aprovados na escola. Alegam o afastamento em

função da inserção no mercado de trabalho, contudo gostariam de começar ou

retornar aos estudos. Conclui-se que apesar do alto índice de crianças que não

estão na escola, a maioria delas gostaria de estudar.

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Ainda dentro do PETI as crianças e adolescentes são inseridos em

programas de renda voltadas as famílias envolvidas nesse processo, respeitando a

história de vida de cada um e evidenciando o que cada experiência proporcionou

para a família como um todo, construindo assim uma nova postura diante da vida,

onde o sonho, o desejo, a esperança volte a fazer parte do seu cotidiano.

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3 CONCLUSÃO

A partir desta análise, conclui-se que as crianças e os adolescentes

residentes no nordeste, mais especificamente no município de Garanhuns não estão

na escola devido às condições de vida e principalmente por estar no trabalho

precoce na sua maioria com serviço de agricultura uma consequência do trabalho

informal no Estado e no Brasil. Estas crianças e adolescentes estão comprometendo

a sua vida futura por não estar na escola no período de vida dito como escolar,

consequentemente o futuro dessas crianças pode corresponder ao modelo de vida

de seus pais, ou seja, sem perspectivas, sem garantias, sem melhorias de

condições de vida. Dessa forma, como adulto, suas chances de ascensão social

diminuirá como também passar a viver no mercado do desemprego.

A maioria das crianças inicia-se no trabalho precoce para ajudar principalmente na

renda familiar e também em sua maioria trabalham junto a seus pais na atividade da

agricultura. Outro fato relevante e preocupante constatado, é que além do fator do

trabalho precoce, é o fator do trabalho informal, sem nenhuma garantia ou

expectativa de futuro. Sendo assim tornam-se necessárias ações de prevenção e

erradicação do trabalho infantil e informal, onde deve haver participação efetiva de

todos os atores envolvidos, pais, escola, governo, empresas, trazendo assim uma

melhor expectativa de futuro, de aprendizagem, de vida como pessoas dignas e com

seus direitos garantidos.

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REFERÊNCIAS

SCHWARTZMAN, Simon . O Trabalho Infantil no Brasil. Fundação Getúlio Vargas, 2004.

CAMPOS, Marta Silva. Trabalho infantil, desafio à sociedade. análise do programa de erradicação do trabalho infantil no período 1996-97. São Paulo,1999.

IEE/PUC-SP; Brasília: Secretaria de Estado de Assistência Social . Criando e administrando marcas de sucesso. Futura, São Paulo ,1996.

<http://www.garanhuns.pe.gov.br/prog_peti.php/>. Acesso em: 28 Abril. 2012.

<http://www.fnpeti.org.br/noticias/pernambuco-organiza-roteiro-para-a-caravana-nordeste-contra-o-trabalho-infantil>. Acesso em: 28 Abril. 2012.

ALBIAZZETTI,Giane; GOIS, Sergio. Ciência Política. São Paulo: Pearson Education, 2009.

SIKORSKI, Daniela. Oficina de formação: Questão social. São Paulo: Pearson, 2009.

ARBEX, Marco Aurélio. Economia política. São Paulo: Pearson.

FERREIRA, Claudia Maria.Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social lll. São Paulo: Pearson 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.

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APÊNDICE

APÊNDICE A – fotos do PETE/ Garanhuns

Aulas de percussão

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Page 11: Criança Invisíveis BiIú e João.doc

Aula de músicas

Oficinas nas escolas

APÊNDICE B – fotos do PETE/ Garanhuns

Incentivo aos esportes

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