criação comercial de avestruz e ema

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Criação Comercial de Avestruz e Ema Disciplina de Criações Alternativas Prof. Rodrigo Filippi Prazeres

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Criação Comercial de Avestruz e Ema

Disciplina de Criações AlternativasProf. Rodrigo Filippi Prazeres

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Criação Comercial de Avestruz

Introdução Considerações Gerais▪ Ave criada em zoológicos brasileiros há anos.▪ Tentativas frustradas de criações com fins produtivos.▪ Falta de informações e experiências com o animal levaram a

falsa concepção de que é um animal frágil e difícil de ser criado .

▪ NovAvis Avestruzes do Brasil Ltda.▪ Em maio de 1995, implantou em Bragança Paulista (SP) o

primeiro criatório comercial de avestruzes do Brasil. ▪ Técnicos do exterior.▪ Objetivo principal era a difusão da exploração comercial do

animal. Exemplos Estados Unidos, África, Europa, Israel e Austrália.

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Criação Comercial de Avestruz

Introdução Histórico da Criação▪ O Avestruz começou a ser criado na África do Sul, na metade

do século passado, para produção de plumas. ▪ Era uma criação extensiva, os animais não eram abatidos, as plumas

eram cortadas duas vezes por ano e exportadas para a Europa e Estados Unidos.

▪ O animal foi levado na Austrália no século passado para exploração comercial.

▪ A criação foi abandonada no início deste século, os animais ficaram soltos e se tornaram selvagens.

▪ No início do século XX houve um colapso do mercado de plumas.

▪ Duas Grandes Guerras Mundiais e a quebra da bolsa dos EUA.▪ Por alguns anos a criação de avestruzes ficou desprovida de interesse

econômico.

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Criação Comercial de Avestruz

Introdução Histórico da Criação▪ Década de 60 ocorreu a valorização de outros

produtos do animal.▪ Carne e couro.

▪ Atualmente a África do Sul tem o maior plantel no mundo.▪ Avestruz originário dessa região.▪ Primeiro país que iniciou a criação comercial há cerca de

100-150 anos.

▪ O segundo maior plantel está nos Estados Unidos.▪ Austrália, Israel, Canadá e outros países tem um número

considerável de animais.

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Criação Comercial de Avestruz

Biologia da Espécie Ordem Struthioniformes▪ Conjunto de aves não voadoras, também

conhecidas como ratitas e que tiveram origem no antigo continente de Gondwana.▪ Família Struthionidae (avestruz).▪ Família Rheidae (ema).▪ Família Casuariidae (emu, casuar).▪ Apterygidae (quivi).

▪ São aves corredoras de grande porte, cujo termo "ratitas" vem do latim, significando "jangada".

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Criação Comercial de Avestruz

Biologia da Espécie Ordem Struthioniformes▪ O esterno dessas aves é plano, desprovido de

carena, ao contrário das aves voadoras. ▪ A carena, nas aves voadoras, é sede de inserção dos

potentes músculos peitorais.

▪ O avestruz não tem peitorais desenvolvidos como um pato ou uma galinha. ▪ Deste fato decorre uma importante peculiaridade

produtiva do avestruz: a maior quantidade de carne produzida não estará no peito mas nas coxas, já que se trata de animal corredor.

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Biologia da Espécie Avestruz (Struthio camelus)▪ São considerados a maior espécie viva de ave.▪ Grande porte, alcançando quando adulto de 2 a 2,5 m de

altura e de 100 a 150Kg de peso.

▪ Temperatura corpórea 38-39 Cº. ▪ Aparelho digestivo parecido com de ruminantes. ▪ Sem papo, 2 estômagos, 2 cecos e intestinos longos,

digestão bacteriana.

▪ Asas rudimentares, não voam. ▪ Animal corredor. ▪ Atingindo até 60Km/h.▪ Pernas longas.

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Criação Comercial de Avestruz

Biologia da Espécie Avestruz (Struthio camelus)▪ Longevidade entre 50 a 70 anos de vida.▪ Cerca de 20 a 40 anos de vida reprodutiva.

▪ Maturidade sexual em torno de 2- 3 anos.▪ Contudo, há relatos de avestruzes criados em zoológicos no

Brasil que iniciaram a postura com 18 meses.

▪ Dimorfismo sexual marcado.▪ Macho adulto é preto com as pontas das asas brancas.▪ Fêmea adulta é cinza.▪ Diferença só a partir de 1 ano e meio de idade.

▪ O pé tem dois dedos, dos quais apenas um com unha.

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Biologia da Espécie Avestruz (Struthio camelus)▪ O avestruz é originário das regiões semi-áridas e planas

da savana africana. ▪ S.c. australis

África Austral.▪ S.c. camelus

Norte de África, também chamado avestruz-do-norte-da-África ou avestruz-do-pescoço-vermelho.

▪ S.c. massaicus África Oriental, algumas vezes chamado de avestruz-Massai. Durante a estação de acasalamento, o pescoço e as coxas do

macho ficam laranja-rosado. Ocupa uma faixa entre Etiópia e Quênia no leste até o Senegal

no oeste, e da Mauritânia oriental no norte até o sul do Marrocos no sul.

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Criação Comercial de Avestruz

Biologia da Espécie Avestruz (Struthio camelus)▪ O avestruz é originário das regiões semi-áridas e planas

da savana africana. ▪ S.c. molybdophanes Somália, Etiópia e norte do Quênia, algumas vezes chamado o

avestruz-somali. Durante a estação do acasalamento, o pescoço e as coxas do

macho ficam azuis. Sua faixa se sobrepõe com S.c. massaicus no nordeste do Quênia. Algumas autoridades consideram o Avestruz Somali uma outra

espécie.▪ S.c. syriacus Oriente Médio, também chamado de avestruz-árabe ou avestruz-

do-oriente-médio, era uma subespécie antes muito comum na Península Arábica, Síria e Iraque.

Foi extinta por volta de 1940.

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Criação Comercial de Avestruz

Biologia da Espécie Avestruz (Struthio camelus)▪ Comercialmente se definem 3 raças baseadas

na coloração da pele dos adultos.▪ Black neck ou African black.

Animal domesticado, fruta da seleção empírica feita pelos sul-africanos ao longo dos últimos 150 anos.

Selecionados através de: Maior fertilidade e precocidade; Docilidade; Alta densidade de plumas.

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Biologia da Espécie Avestruz (Struthio camelus)▪ Comercialmente se definem 3 raças baseadas

na coloração da pele dos adultos.▪ Red neck e Blue neck.

Maior porte; Postura tardia; Agressivas.

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Biologia da Espécie Avestruz (Struthio camelus)▪ Em vida livre:▪ Vivem m bandos separados de machos e fêmeas. ▪ Durante a temporada reprodutiva os machos formam

haréns em que há uma fêmea dominante. ▪ A fêmea choca os ovos durante o dia e o macho

durante a noite.

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Biologia da Espécie Avestruz (Struthio camelus)▪ Em cativeiro:▪ O manejo pode reproduzir organização no estado

selvagem. 1 macho com uma ou mais fêmeas. Fêmea dominante será coberta com maior

frequência. Fêmeas submissas terão maior taxa de ovos

inférteis. Por este motivo, a formação é casais ou trios é a

melhor opção para o manejo reprodutivo.

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Manejo Ambiental Instalações▪ A característica principal esta relacionada à

extrema simplicidade das mesmas!▪ Piquetes de dimensões de 1.000 m² (20m x

50m) podendo também ser de 1400 m² (20m x 70m).▪ Telas campestres com altura de 1,60m, não

devendo ser soldada as emendas e sim costuradas.▪ Promove a contenção e integridade das aves.

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Manejo Ambiental Instalações▪ Corredores de dimensões variando de 1,5m a

2,0m entre os piquetes que impossibilitem e ou inviabilizem o contato direto entre as aves.

▪ Instalar cochos de água, ração e sal sem a necessidade de serem protegidos de intempéries normais.

▪ No caso de se optar pela cerca de arame liso, promover um distanciamento entre os fios de 10, 15 e 20 cm atentando para a altura de 1,60m ou 1,80m.

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Manejo Ambiental Instalações▪ Nos piquetes implantar gramíneas resistentes

ao pisoteio e de porte baixo, bem manejados e fertilizados.

▪ Leguminosas em consorcio com a gramínea, optando por espécies agressivas, de fácil implantação, perenidade e disponibilidade na região, aliado ao excelente potencial nutritivo da mesma. ▪ O amendoim forrageiro registra índices 60 a 70 % de

digestibilidade e 19% de proteína bruta.

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Manejo Ambiental Instalações▪ Captura / Contenção:▪ Através de gancho apropriado para esta finalidade.▪ Nunca utilizar cordas ou quaisquer outros

instrumentos que venham dificultar a livre respiração destes ou promover traumatismos ao longo do pescoço da av.▪ Operação deve ser rápida, colocando-se um capuz

que vede a passagem de luz , gerando um estado de tranquilidade ao animal, reduzindo as movimentações.▪ Trabalho em dupla ou grupo de 4 pessoas.

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Manejo Nutricional Considerações Gerais▪ A alimentação consiste basicamente de pasto

e ração balanceada.▪ Considerar o consumo de pedras/pedregulhos

pelas aves até a armazenagem total de 1,5 a 2,0 kg no ventrículo.▪ Auxílio na digestão dos alimentos.▪ Devido ao desgaste natural, estes devem ser

repostos.

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Manejo Nutricional Dieta▪ Pastagens:▪ Proporcionalmente, as avestruzes pastam mais e

com maior eficiência do que o gado, tendo o hábito de pastejar similar ao das ovelhas, privilegiando pastos baixos.▪ Qualquer gramínea ou leguminosa é bem aceita. ▪ Quanto mais nutritiva for a pastagem, menor o

consumo de ração.▪ Na ausência de pasto, deve-se fornecer capim

elefante ou Cameron picado.

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Manejo Nutricional Dieta▪ Ração▪ Preferencialmente peletizada.

Melhor aproveitamento, menor desperdício e maior homogeneidade dos nutrientes e vitaminas.

▪ Necessidades nutricionais se modificam de acordo com a idade. Diferentes composições de rações existentes no

mercado.

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01 a 08 semanas de idade 0,25 a 0,50 kg/cab/dia

09 a 16 semanas de idade 0,50 a 1,00 kg/cab/dia

17 a 24 semanas de idade 1,00 a 1,40 kg/cab/dia

25 a 42 semanas de idade 1,40 a 1,60 kg/cab/dia

Acima de 42 semanas de idade 1,60 a 1,80 kg/cab/dia

Consumo Médio de Ração

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Manejo Geral Cria▪ 0 a 3 meses. ▪ Abrigados à noite ou quando chove, em galpão

coberto, de pelo menos 20 m2.▪ 6-10m2/animal.

▪ Aquecimento ambiente através de campânulas a gás.▪ Temperaturas inferiores a 20ºC.

▪ Piquete ao ar livre de 50 m2 para 4-6 animais.▪ Jejum nos primeiros 2 a 5 dias.▪ Após, administração de ração com 22% de proteína.

▪ Introduzir pasto aos poucos a partir do 1º mês.

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Manejo Geral Recria▪ 3 a 12 - 18 meses.▪ Machos e fêmeas podem ficar juntos em áreas de 100

m2/cabeça.▪ Piquetes longos e estreitos.▪ Exercícios para desenvolverem massa muscular.

▪ Pasto resistente ao pisoteio.▪ Pastam em período integral.

▪ Consumo diário em cerca de 1,0 a 1,5Kg de ração por dia.▪ Níveis de proteína de 16%.

▪ Fibras frescas 2-4 vezes por dia.▪ Consumo hídrico de 10L/dia/casal.

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Manejo Reprodutivo Considerações Gerais▪ Avestruzes se tornam sexualmente maduros

entre 2 e 4 anos de idade.▪ Fêmeas amadurecem cerca de seis meses antes dos

machos.

▪ A estação de acasalamento começa em Março ou Abril e termina um pouco antes de Setembro. ▪ O processo de acasalamento difere nas diferentes

regiões geográficas.

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Manejo Reprodutivo Considerações Gerais▪ Ritual de acasalamento.▪ Os machos tipicamente usarão assobios e outros

sons para lutar por um harém de 2 a 5 fêmeas.▪ O vencedor cruzará com todas as fêmeas em uma

área mas só formará uma ligação com uma, a fêmea dominante. ▪ A fêmea se abaixa no chão para a cópula.

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Manejo Reprodutivo Considerações Gerais▪ Avestruzes são ovíparos.▪ Postura em um único ninho comunitário, um buraco

escavado no chão e com 30 a 60 cm de profundidade. ▪ O ninho pode conter de 15 a 60 ovos, com um ovo

médio tendo 15 cm de comprimento, 12 cm de largura, e peso de 1.4 kg.

▪ Os ovos são chocados pelas fêmeas de dia e pelo macho à noite, aproveitando as cores diferentes dos dois sexos para melhor camuflagem.

▪ O período de incubação é de 35 a 45 dias. ▪ Após a eclosão o macho cria sozinho os filhotes.

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Manejo Reprodutivo Em Criações Comerciais▪ Manejo▪ Início da postura aos 2 anos, vida reprodutiva de 20 a 40

anos.▪ Média de 60 ovos por ano, sendo que há fêmeas que

chegam a botar mais de 100 ovos por temporada reprodutiva.

▪ Temporada reprodutiva, neste hemisfério, de setembro a março, colocando um ovo a cada 2 dias.

▪ Fora da temporada, machos e fêmeas ficam em piquetes separados.

▪ No início da primavera são formados os grupos de reprodutores sempre levando em conta a relação macho/fêmea que propicia a melhor produtividade em termos de ovos fecundados (casais ou trios).

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Manejo Reprodutivo Em Criações Comerciais▪ Instalações▪ Piquetes de 400-500m2/animal, em terreno com boa

drenagem, pouca inclinação e com porteira.▪ Pastagem resistente ao pisoteio.▪ Alambrado com 1,7m de altura.▪ Eventualmente, corredor de 2m de largura e cerca

externa de alambrado de 1,5m de altura.▪ Área coberta para comedouros, de 3 X 4m e altura

mínima de 2,50m, preferivelmente com porteira para confinamento temporário dos animais.

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Manejo Reprodutivo Em Criações Comerciais▪ Manejo dietético▪ Ração com 20 a 22% de proteína e suplementação

de cálcio.

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Manejo Reprodutivo Postura▪ Peso do ovo: entre 1200 a 1800 gramas.▪ Pode-se colocar areia à disposição dos animais para que

façam um ninho, mas eles nem sempre o fazem.▪ O ovo, deve ser coletado o mais rápido possível para

evitar contaminação. ▪ Armazenados em ambiente fresco e limpo e colocados nas

incubadoras uma vez por semana. ▪ É desaconselhável deixar os ovos em "descanso" por mais de uma

semana, pois há risco de morte embrionária e consequente diminuição da taxa de eclosão.

▪ Forte instinto de defesa do seu território e dos ovos. ▪ Instalações que facilitem a coleta dos ovos e o manejo dos

reprodutores, evitando riscos para pessoas e animais.

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Manejo Reprodutivo Incubação ▪ A incubação dura cerca de 42 dias, com

temperatura de 36 ºC a 37 ºC e umidade relativa do ar entre 20 e 60%.▪ Vantagem da incubação artificial:▪ Maiores taxas de eclosão!

A fêmea não interromperá a postura para chocar os ovos e cuidar dos recém nascidos.

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Manejo Reprodutivo Incubação ▪ Primeira ovoscopia em torno da segunda semana

para avaliar se há desenvolvimento embrionário.▪ Em caso negativo o ovo deve ser retirado da incubadora por

que pode ser fonte de proliferação bacteriana e de infecção para os outros ovos.

▪ Acompanha-se o desenvolvimento do embrião com o ovoscópio a cada 1 ou 2 semanas.

▪ Viragem automática de 2 em 2 horas.▪ O período de eclosão dura cerca de 2 dias, com

temperatura um pouco menor e umidade relativa um pouco maior que no período de incubação. ▪ Durante este período interrompe-se a virada dos ovos.

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Manejo Reprodutivo Principais Problemas▪ Diminuição da taxa de eclosão:▪ Infecção dentro da própria incubadora, com morte

embrionária;▪ Má posição do embrião dentro do ovo, com dificuldade

em romper a casca e morte nas horas que imediatamente antecedem ou sucedem a eclosão.

▪ O criador inexperiente pode terceirizar a incubação dos ovos produzidos na sua propriedade.▪ O produtor economiza em investimentos na construção

do incubatório e aproveita da experiência de criadores especializados.

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Manejo Sanitário Considerações gerais▪ Animal rústico e longevo.▪ Considerado o ser vivo de maior capacidade

imunológica dentre os animais.▪ Elevada capacidade de adaptação a uma

grande diversidade de ecossistemas.

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Manejo Sanitário Considerações gerais ▪ Medida fundamental: ▪ Total impedimento de criação de outras espécies de

aves na área! Potenciais fontes de transmissão de doenças

infectocontagiosas.

▪ Outras medidas:▪ Pedilúvios e rodolúvios.▪ Controle da água e dos alimentos servidos.▪ Quarentena para novas aves no plantel.▪ Separar aves de idades e tamanhos diferentes.▪ Evitar grandes movimentações e visitações no

criatório.

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Manejo Sanitário Considerações gerais▪ Vacinações:▪ Item ainda indefinido.▪ Provavelmente são suscetíveis à diversas doenças

virais aviárias.▪ Recomendável, em criadouros intensivos, adoção de

um esquema de vacinação semelhante ao adotado em granjas de galinhas.

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Principais Doenças Influenza Aviária ▪ Erradicada do Brasil.▪ Avestruz é hospedeiro.▪ Risco para o plantel avícola brasileiro de importações

descontroladas!!!▪ Sugere-se a importação de ovos.

Redução de introdução de novos patógenos.

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Criação Comercial de Avestruz

Principais Doenças Newcastle▪ Doença viral.▪ Sinais clínicos de bronquite com tosse

produtiva, perturbações nervosas, ovos apresentam casca fraca e forma irregular. ▪ A profilaxia reside no isolamento das aves

doentes e eutanásia das que apresentam sintomas nervosos, desinfecção dos abrigos e incineração das camas.

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Criação Comercial de Avestruz

Principais Doenças Doenças Nutricionais▪ Raquitismo é fruto de alimentação errônea sem o

devido balanceamento nutricional, com carência de cálcio.

▪ Rotação Tibiotarso é resultado de excesso de proteína na dieta, contaminações infecciosas, localização errônea de cochos e qualidade de pisos.

▪ Impactação ocorre pelo consumo de alimentos impróprios que se acumulam no ventrículo, pró-ventrículo e intestinos cessando a movimentação digestiva.

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Criação Comercial de Avestruz

Aspectos Comerciais Considerações gerais▪ O avestruz alcança o peso de abate (100 a

120 Kg) em torno de 12 meses de idade.▪ Produzindo em média de 30 a 40Kg de carne.

15Kg de carne de primeira. 15Kg de carne de segunda.

▪ Nos Estados Unidos este animal rende cerca de U$ 400,00 pela carne, U$ 250,00 pelo couro e U$ 100,00 pelas plumas, totalizando U$ 750,00.▪ .

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Criação Comercial de Avestruz

Aspectos Comerciais Considerações gerais▪ O rendimento por animal abatido é

proporcionalmente baixo se comparado com o rendimento de bovino.▪ Compensado pela grande produção anual de filhotes.▪ Enquanto uma vaca produz um bezerro por ano, que vai para

o abate com 2 ou 3 anos, uma fêmea de avestruz produz em média 30 filhotes por ano, fornecendo de 800 a 1200Kg de carne por fêmea/ano.

▪ Animal que gera em quantidade de produtos de primeira qualidade com baixos custos de produção, e que não requer muitas construções ou estruturas físicas.

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Criação Comercial de Avestruz

Aspectos Comerciais Produtos▪ Plumas▪ O maior produtor é a África do Sul, o mercado

consumidor está na Europa, Ásia e Américas, sendo o Brasil um dos maiores consumidores, principalmente no carnaval para adornos e fantasias, além de espanadores.▪ As plumas do avestruz são classificadas cm vários

tipos.▪ No Brasil temos um mercado seguro para as plumas,

mas este não é o produto mais interessante do avestruz.

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Aspectos Comerciais Produtos▪ Carne▪ É o produto que está dando maior impulso à criação

comercial de avestruzes atualmente.▪ Semelhante à carne de bovinos em termos de

aspecto, sabor e textura. Vantagem de ter baixos teores de colesterol e

gorduras!▪ Atualmente o maior mercado consumidor está nos

Estados Unidos e Europa. No Brasil existe um grande interesse por carnes

exóticas.

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Aspectos Comerciais Produtos▪ Couro▪ Produto muito interessante que vem encontrando

grande aceitação no mercado internacional.▪ Cada animal irá produzir de 1,2 a 1,5 m2 de couro de

fácil extração e curtimento, que aceita bem várias colorações e é naturalmente decorado por causa dos orifícios dos cálamos. ▪ O valor europeu do couro é de cerca de U$ 200 a U$

300 por peça de couro cru e de U$ 500 a U$ 600 pelo couro tratado.

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Criação Comercial de Avestruz

Aspectos Comerciais Considerações gerais▪ Ovos▪ Pesam entre 1,2 a 1,8kg.▪ O seu sabor é muito semelhante ao ovo de galinha. ▪ Preferência por ovos fecundados e não “brancos”.

Venda de animais para recria!!!▪ Ovos brancos são utilizados para artesanatos.

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Criação Comercial de Ema

Introdução Considerações Gerais▪ O mercado de animais silvestres está em

franca expansão e são muito boas as perspectivas de lucro. ▪ Boas perspectivas comerciais tanto no mercado

interno como no externo.

▪ Países como EUA e Uruguai, há muito iniciaram suas criações e já estão inseridos no comércio mundial dos produtos do animal.

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Criação Comercial de Ema

Introdução Considerações Gerais▪ É uma criação vista com bons olhos, já que

contribui para a preservação da espécie.▪ Favorece a realização de estudos e pesquisas nas

áreas de reprodução, produção e melhoramento através da seleção.

▪ Isso tudo além de contribuir para a reintrodução da ema em locais em que está extinta ou em perigo de extinção.

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Criação Comercial de Ema

Biologia da Espécie Ema (Rhea americana)▪ Ave da família Rheidae cujo habitat se restringe à

América do Sul.▪ Também chamada nandu, nhandu, guaripé e xuri.▪ Apesar de possuir grandes asas, não voa. ▪ Usa as asas para se equilibrar e mudar de

direção na corrida. ▪ Tem a peculiaridade de serem os indivíduos

masculinos os responsáveis pela incubação e o cuidado com os filhotes.

▪ É considerada a maior ave brasileira.

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Criação Comercial de Ema

Biologia da Espécie Ema (Rhea americana)▪ A ema é a maior e mais pesada ave do

continente americano. ▪ Um macho adulto pode atingir 1,70 m de comprimento

e pesar até 36 kg. ▪ A envergadura pode atingir 1,50 m de comprimento.

▪ Apresentam plumagem do dorso marrom-acinzentada, com a parte inferior mais clara. ▪ O macho distingue-se por ter a base do pescoço, parte

do peito e parte anterior do dorso negros.

▪ Difere do avestruz por não apresentarem cauda e pigóstilo.

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Criação Comercial de Ema

Biologia da Espécie Ema (Rhea americana)▪ Não possuem glândula uropigiana. ▪ Ao contrário das demais aves, há separação

das fezes e da urina na cloaca.▪ Os machos adultos possuem um grande pênis.▪ Possuem pernas fortes e pés providos de três

dedos.▪ Onívora.▪ Sementes, folhas, frutos, insetos, moluscos, anfíbios e

répteis, dentre outros. ▪ Ingere pedras para facilitar na trituração do alimento.

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Biologia da Espécie Ema (Rhea americana)▪ Durante o período de reprodução, o macho

emite um urro forte, ventríloquo e bissilábico.▪ “Bu-úp" ou "nan-dú". ▪ Vocaliza até mesmo durante a noite.

▪ O período reprodutivo inicia em outubro. ▪ O macho reúne um harém de três a seis

fêmeas.▪ Estas também mantêm relações com outros machos.

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Biologia da Espécie Ema (Rhea americana)▪ O macho constrói o ninho em uma depressão

no solo, forrando-o com capim. ▪ Cada fêmea é capaz de pôr de 10 até 30 ovos

brancos, geralmente elípticos, que pesam, em média, 600 gramas. ▪ A incubação começa entre cinco e oito dias

após as fêmeas terem iniciado a postura e pode durar de 27 a 41 dias.

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Biologia da Espécie Ema (Rhea americana)▪ Os ovos eclodem todos no mesmo dia. ▪ Os que não eclodem são colocados para fora do

ninho ou devorados.

▪ O macho, responsável por chocá-los, altera frequentemente a posição do ovo, girando uma volta completa (360º) a cada 24 horas. ▪ Os filhotes ficam a cuidado do pai e atingem

a maturidade sexual em dois anos

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Manejo Geral Considerações Gerais▪ Com apenas cinco hectares se pode

implantar, com sucesso, uma criação de emas na propriedade.▪ O primeiro passo é adquirir os animais de

outros criadouros devidamente licenciados pelo IBAMA - ou então mediante licença para capturá-los na própria natureza.

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Manejo Geral Instalações▪ No cativeiro, as emas permanecem a maior

parte do tempo no piquete. ▪ Por questões lógicas de segurança, todo o

criatório deve ser cercado com tela de alambrado fio 14 com, no mínimo, um metro de altura, mais três fios de arame acima da tela.

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Manejo Geral Instalações▪ Para dividir os piquetes internamente, outra

opção são cercas de arame liso, com espaçamento de 20 cm. ▪ É aconselhável se construir, espalhados pelo

criadouro, pequenos ranchos com 30 m² cobertos, para facilitar o fornecimento de alimentação e servir de abrigo para os animais.

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Manejo Geral Instalações▪ Em função do comportamento e das exigências das

aves, recomenda-se que o piquete seja coberto com vegetação rasteira e que tenha árvores ou arbustos para que sirvam de abrigo para as emas.

▪ A água pode ser fornecida através de bebedouros, deve ser limpa e estar sempre à disposição das aves.

▪ Os mesmos devem estar localizados em áreas sombreadas, ao nível do solo ou a uma altura máxima de 30 cm.

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Manejo Geral Instalações▪ A criação de emas em cativeiro necessita

também de uma creche-maternidade. ▪ Esta instalação pode ser de madeira e coberta de

telhas, toda fechada e com uma porta voltada para um piquete. ▪ Dentro, é necessário haver fontes de calor para

abrigar os filhotes. Podem ser campânulas à gás, ou ainda, lâmpadas.

▪ Dentro deste viveiro devem ser instalados cochos de alimentação.

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Manejo Geral Instalações▪ Ao separar os animais para o acasalamento,

observe a proporção de 1 a 2 machos para 2 a 10 fêmeas. ▪ As fêmeas põe cerca de 20 a 25 ovos no 1°

ano de postura, a média de ovos/ano na idade adulta é de 25 ovos. ▪ Apesar que este é um número que vem crescendo na

medida em que os criadouros fazem um trabalho de seleção genética, ou melhoram certas práticas de manejo.

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Manejo Geral Instalações▪ Ou seja, o aumento da postura e o nascimento

de filhotes estão diretamente ligados ao manejo dos animais e alimentação. ▪ Fatores como o local do criatório, condições climáticas,

recursos, bem como as preferências do criador, também influenciam.

▪ Se for possível, vale a pena investir numa incubadora que, bem regulada, garante um índice de eclosão em torno de 80%.▪ Além disso, incubação artificial estimula a postura,

pois tira os ovos do ninho.

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Manejo Geral Instalações▪ Outros fatores como: a área disponível para os

piquetes de reprodução, o número de reprodutores, ou a dominância dos machos também influem no resultado.▪ Uma técnica utilizada com sucesso é a introdução de

machos reservas no terço final do período de postura - caracterizado pela redução de números de ovos e da fertilidade.

▪ A entrada desses machos nos grupos reinicia a disputa pelas fêmeas, estimula sexualmente os animais e tem resultado no prolongamento dos períodos de postura e do nascimentos dos filhotes.

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Manejo Geral Alimentação▪ Uma outra vantagem da criação de emas, é

que por ser um animal nativo, pode-se alimenta-la com frutos, legumes, verduras, produzidos na própria propriedade.▪ Pequi e a abóbora, por exemplo.

▪ O que reduz os custos de produção, já que a ração tem um preço alto e representa a maior parte do custo de produção.

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Manejo Geral Reprodução▪ Os resultados da criação comercial de ema

são bastante precoces.▪ A fêmea adquiri maturidade sexual com apenas um

ano de idade e reproduz já a partir do segundo ano.

▪ Os ninhos são feitos em depressões no solo, cobertos de folhagens e gramíneas.▪ Somente o macho incuba os ovos, cujo

número depende da quantidade de fêmeas por macho.

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Manejo Geral Reprodução▪ Uma fêmea adulta é capaz de pôr, naturalmente, de

10 a 18 ovos por ciclo, pesando em média 605 g por ovo, com um intervalo de postura de dois dias.

▪ A fêmea põe os ovos fora do ninho e o macho se encarrega de arrumá-los para a choca, rolando-os para dentro do ninho.

▪ Ele coleta os ovos de todas as fêmeas do grupo, até um número que considere satisfatório, variando de 10 a 40. ▪ Mesmo juntando muitos ovos, o macho tem capacidade para

chocar um número que varia entre 20 e 25 ovos.

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Manejo Geral Produtos ▪ Carne vermelha de excelente qualidade. ▪ Couro muito valorizado.▪ Plumas.▪ Gordura.▪ Ovos para consumo.▪ Ovos para artesanato.

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