creditos de carbono chesf - 07 02-2011

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PROGRAMA CHESF DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Projeto de P&D – Contrato CT-I-92.2008.7000.00 CICLO 2004/2005 2011 METODOLOGIA PARA MAPEAMENTO E DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL DE EMISSÕES EVITADAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA E OPORTUNIDADES NO MERCADO DE CRÉDITOS DE CARBONO

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Projeto de P&D – Contrato CT-I-92.2008.7000.00 CICLO 2004/2005

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METODOLOGIA PARA MAPEAMENTO E DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL DE EMISSÕES EVITADAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA

E OPORTUNIDADES NO MERCADO DE CRÉDITOS DE CARBONO

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� Equipe de Trabalho

� Coordenação: Profª. Drª. Maria do Carmo Martins Sobral (UFPE)

� Gerência: Eng. César Augusto de Abreu (CHESF)

� Pesquisadores:� Prof. Dr. Osvaldo Lívio Soliano Pereira (UNIFACS)

� Prof. Dr. Eduardo Antonio Paiva de Almeida (UFPE)

� Drª. Tereza Virginia Mousinho Pereira (UNIFACS)

� Msc. Maria das Graças Pimentel de Figueiredo (UNIFACS)

� Auxiliares técnicos:� Renata Maria Caminha Mendes de Oliveira Carvalho (UFPE)

� Vitor Reginaldo de Jesus Oliveira (UNIFACS)

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� Iniciativa de Créditos de Carbono na Chesf

Créditos de

Carbono&

Chesf

Manual de Créditos de Carbono

P&DCréditos de Carbono

Contratação PDD Casa Nova

Cursos & Divulgação Interna e Externa

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� Iniciativa de Créditos de Carbono na Chesf

Manual de Créditos de Carbono (Chesf)

P&D Créditos de Carbono (Chesf – UFPE/UNIFACS)

Contratação PDD Casa Nova

Cursos & Divulgação Interna e Externa

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� Iniciativa de Créditos de Carbono na Chesf

Manual de Créditos de Carbono (Chesf)

Cursos & Divulgação Interna e Externa

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� Iniciativa de Créditos de Carbono na Chesf

Contratação Consultoria PDD Casa Nova

Primeiro trabalho do gênero executado na Chesf

Iniciativa vinculada ao empreendimento de geração eólica em Casa Nova - BA

Início do Projeto: Janeiro/2011 Término: Janeiro/2014

Número Estimado de Créditos a serem Creditados : 106.747 créditos (1 ◦ ano de operação)

Estimativa de tCO2 evitadas : 108.926 tCO2 (1◦ ano de operação)/Energia Média 61MW

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� Objetivos

� elaborar um diagnóstico do nível de emissões de gases de efeito estufa nas principais atividades produtivas da CHESF

� mapear e identificar projetos com potencial de evitá-los

� detalhamento da metodologia para identificar oportunidades de atividades de projetos compatíveis com os critérios do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)

� avaliar os aspectos legais e institucionais relacionados ao tema de estudo e suas relações com as normas da empresa

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� Contexto

� Discussões do tema das mudanças climáticas mobilizando países e empresas na busca de soluções de mitigação e adaptação para enfrentar os riscos associados às mudanças

� Identificação de novos negócios

� Recente institucionalização de uma Política Nacional de Mudanças Climáticas e compromisso internacional voluntário assumido pelo Governo Brasileiro em reduzir suas emissões

� Participação crescente das empresas brasileiras em programas como o Programa Brasileiro GHG Protocol

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� Estrutura do relatório

� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

� 2. Perfil da CHESF

� 3. Desenvolvimento da metodologia

� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Parque de Sobradinho

� 5. Conclusões

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

� A redução das emissões de GEE assume dimensão política e programática na Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima (CQNUMC), realizada no Japão, quando se firmou o Protocolo de Quioto (1997)

� Com o Protocolo, países desenvolvidos assumiram a obrigação de reduzir suas emissões em pelo menos 5,2% (em média), em relação aos níveis de 1990, no período de 2008-2012 ( primeiro período de compromisso)

� Metas diferenciadas proporcionais aos níveis de emissão de cada país

� Inexistência de metas compulsórias de redução para os países em desenvolvimento, dentre os quais o Brasil, pelo menos nesse primeiro período

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

� Para que os países alcancem suas metas, o Protocolo indica as seguintes ações básicas que devem ser implementadas nas distintas atividades econômicas:

� Reformar os setores de energia e transportes

� Promover o uso de fontes energéticas renováveis

� Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção

� Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos

� Proteger florestas e outros sumidouros de carbono

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

� Para alcançar o objetivo, três mecanismos de flexibilização foram estabelecidos :

� Implementação Conjunta (Joint Implemention- JI): os projetos geram reduções de emissão que podem ser compradas ou vendidas entre países do Anexo I (nações industrializadas que pertencem à OCDE e países do Leste Europeu e da antiga República Soviética)

� Comércio de Emissões (Emission Trading -ET)) : compra e venda de direitos de emitir. Limitado aos países do Anexo I

� Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (Clean Development Mechanism-CDM): possibilita a participação dos países em desenvolvimento nesse comércio. Projetos desenvolvidos em países não inclusos no Anexo I podem gerar Certificados de Redução de Emissões (CERs) que podem ser vendidos aos países do Anexo I, para ajudá-los a cumprirem suas metas de redução de GEE

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

Os mecanismos de flexibilização proporcionaram o nascimento do Mercadodo Comércio de Créditos de Carbono, onde os créditos constituem umamoeda, que pode ser comercializada para os países que têm metascompulsórias, em Bolsas de Valores, fundos, ou através de brokers

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

� Compromisso da Organização das Nações Unidas (ONU) e de governos para o estabelecimento de um novo tratado ou a prorrogação de Quioto, que expira em 2012

� Desde 2007 se discute a inclusão no Protocolo ou em outro tratado que venha a lhe suceder temas como:

� Fixação de um limite máximo para o comércio de créditos de carbono

� Estabelecimento de metas de redução de emissões para os países em desenvolvimento ou às grandes economias emergentes

� Inclusão de projetos que evitem o desflorestamento, também conhecido como redução das emissões de desmatamento e degradação (REDD)

� Instituição de um fundo climático

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

� Enormes divergências entre países desenvolvidos e em desenvolvimento sobre os temas impossibilitaram um novo acordo na última Conferência das Partes (COP 15), realizada em dezembro de 2009, em Copenhague

� O tema REDD interessa particularmente ao Brasil, uma vez que essa atividade responde pela maior parte das emissões nacionais

� As incertezas sobre o Protocolo de Quito trazem insegurança às transações no mercado de carbono e têm reduzido o valor dos créditos/permissões negociados

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

� Independentemente das discussões em vigor, o mercado de carbono é uma realidade

� De acordo com dados do Banco Mundial e do Point Carbon, o mercado evoluiu de menos de 30 milhões de tCO2e, entre 1996 e 2002, para 8,6 bilhões de tCO2e em 2009

� Instrumentos com participações relevantes nesse mercado:

� Cap and Trade, da União Européia

� MDL

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

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Evolução do Mercado de Carbono

Fonte: Kossoy e Ambrosi 2010

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

� Grande variação de preços em função dos distintos mercados de comercialização, regulado ou voluntário

� O Mercado Obrigatório (Compliance) é instituído e regulado por legislação internacional (Protocolo Quioto) ou nacional ou regional (Cap and Trade) de 10 estados americanos Regional Greenhouse Gas Initiative – RGGI e o programa Australiano, o New South Wales GHG Abatement Scheme (NSW GGAS).

� No Mercado Voluntário, as transações são feitas de acordo com os interesses dos agentes, não havendo regras ou regulamentações compulsórias

� Custos de transações são menores� Os processos são menos burocráticos e mais rápidos� Vem servindo para abrigar projetos de menor escala e ainda não contemplados

nos escopos setoriais do MDL� Crescente atratividade frente aos projetos de MDL devido a indefinição do

Protocolo pós 2012

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

� A partir da instituição do Protocolo de Quioto houve um expressivocomprometimento de países e empresas com políticas e ações demitigação e adaptação às mudanças climáticas, mediante:

� Estabelecimento de metas compulsórias para os países que ratificaram o Protocolo e possuem obrigação de reduzir suas emissões

� Metas voluntárias para os países que não possuem metas compulsórias

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

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Seleção de países com metas de redução de GEE anunciadas

Fonte: Trading Carbon, fevereiro 2010* Ainda por institucionalizar

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

� Em Copenhague, o Brasil estabeleceu uma meta voluntária de redução de emissões, exigindo ações inovadoras, como por exemplo:

� Criação de um mercado de carbono interno, com a institucionalização de um sistema de cap and trade obrigatório

� O Estado deve ser um incentivador, uma vez que o Brasil sempre esteve na vanguarda das questões climáticas:

� Criador do MDL

� Terceiro maior país vendedor no mercado MDL

� Programas próprios institucionalizados (PROINFA, Proálcool, Biodiesel)

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

� Há controvérsias a respeito da participação do setor elétrico num eventual mercado de cap and trade no Brasil:

� Pequena participação das emissões em relação ao total do setor de energia: 6,4% em 2010 (estimativa) comparativamente à indústria (30,2%) e ao transporte (41,0%)

� Incertezas relacionadas ao despacho hidrotérmico nos próximos dez anos

� Incertezas associadas aos fatores de emissão para estimar as emissões da geração térmica a ser substituída com a entrada de mais geração eólica e de biomassa, de acordo com o cenário do Plano Decenal de Expansão 2019 do setor

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� 1. Introdução ao Mercado de Carbono

� Participação do setor elétrico em um mercado de cap and trade no Brasil:

� pequena e compatível com o perfil setorial em termos de emissões

� contribuir para a incorporação de opções tecnológicas de geração de energia elétrica não emissoras, no âmbito do SIN

� incentivo a projetos fazendo uso do MDL

� existe um risco de potencial aumento das tarifas de energia elétrica, se a tendência for priorizar alternativas mais caras, o que caracteriza as fontes menos emissoras

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� 2. Perfil da Chesf

� Empresa de economia mista, de capital aberto, concessionária de serviço público de energia e subsidiária da Eletrobrás

� Possui como principal objetivo a geração, transmissão e a comercialização de energia elétrica

� Após as modificações da legislação do setor elétrico nacional de 2004, passou a estar submetida ao regime de concorrência (licitação)

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� 2. Perfil da Chesf

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Composição do parque gerador da Chesf

Fonte: ANEEL

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� 2. Perfil da Chesf� Participação acionária em dois outros projetos hidrelétricos em construção:

� 24,5% na Usina Dardanelos, com potência de 261 MW� 20% na Usina de Jirau, com potência de 3.300 MW� 15% na Usina de Belo Monte, com potência de 11.233 MW

� Participação em quatro empreendimentos eólicos que totalizam 266,4 MW, dos quais destaca-se o empreendimento de Casa Nova – BA (100% Chesf)

� 18.428 Km em linhas de alta tensão, interligando a região Nordeste aos demais subsistemas de transmissão

� Matriz energética não emissora, considerando que 96,7% provém de fonte hidrelétrica

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� 2. Perfil da Chesf

� Plano Estratégico 2010-2020 da Eletrobrás inclui as questões relativas a tratamento das mudanças climáticas e emissões de gases do efeito estufa

� Desde 2003 o conjunto das empresas subsidiárias da Eletrobrás participa do grupo de trabalho do Subcomitê de Meio Ambiente (SCMA)

� Em 2006 aderiu ao Carbon Disclosure Project (Projeto de Informações sobre Emissões de Gases do Efeito Estufa)

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� 3. Desenvolvimento da metodologia

A metodologia elaborada com base em informações obtidas na literatura eprestadas pela CHESF, desenvolvida em cinco passos

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• 3. Desenvolvimento da metodologia

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Fluxograma da MetodologiaFonte: Elaboração própria

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� Primeiro passo: Elaboração do inventário de emissões de GEE

� CHESF incluída em dois estudos importantes com o objetivo de inventariar emissões de GEE decorrentes das suas atividades:

� Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa provenientes de Usinas Termelétricas (fontes fixas) 2003 a 2008 das empresas do Sistema Eletrobrás

� Emissões de Dióxido de Carbono e de Metano pelos Reservatórios Hidrelétricos Brasileiros

� Outra iniciativa com o apoio técnico da Eletrobras é o Projeto de P&D Estratégico da ANEEL intitulado “Balanço de Carbono em Reservatórios de Centrais Hidrelétricas”

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� Primeiro passo: Elaboração do inventário de emissões de GEE

� O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa provenientes de Usinas Termelétricas foi realizado diretamente pela holding

Adotada a metodologia Greenhouse Gas Protocol Initiative - GHG Protocol:

� Vem sendo mais usada mundialmente por empresas para quantificar suas emissões

� Desenvolvida pelo World Resources Institute (WRI), em parceria com o World Business Council for Sustainable Development (WBSD)

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� Primeiro passo: Elaboração do inventário de emissões de GEE

� De acordo com o GHG Protocol, duas abordagens podem ser usadas para inventariar as emissões:

� A abordagem de controle (control approach) que considera 100% das emissõesde atividades nas quais as empresas detém o controle, que pode ser tantooperacional (operational control) quanto financeiro (financial control) APLICADANO INVENTÁRIO DA ELETROBRÁS

� A abordagem da divisão proporcional (equity share approach), na qual só sãocomputadas as emissões proporcionais à participação financeira da empresa emcada atividade

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� Primeiro passo: Elaboração do inventário de emissões de GEE

A metodologia do GHG Protocol define também três escopos para as atividades inventariadas:

� Escopo 1: Emissões Diretas de GEE – são emissões decorrentes de fontes quepertencem ou são controladas pela empresa (combustão estacionária, emissões defontes móveis e emissões fugitivas)

� Escopo 2: Emissões Indiretas de GEE – são emissões atribuídas a compra de eletricidade, calor ou vapor

� Escopo 3: Outras emissões indiretas de GEE – são as emissões resultantes de outras atividades desenvolvidas pela empresa não diretamente relacionadas à geração e transmissão de energia elétrica, a exemplo do transporte de empregados, viagens aéreas, etc.

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� Primeiro passo: Elaboração do inventário de emissões de GEE

� Edição do Inventário de GEE do Sistema Eletrobrás 2010 está prevista a contabilização de emissões decorrentes de:

� Perdas técnicas na transmissão e na distribuição, para uma futura análisede emissões fugitivas de GEE associadas ao SF6

� Utilização da frota veicular controlada pelas empresas do Sistema Eletrobras (frota própria e terceirizada)

� Consumo de energia elétrica proveniente do SIN adquirido junto às concessionárias locais

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� Primeiro passo: Elaboração do inventário de emissões de GEE

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Emissões da Usina de Camaçari e do Sistema Eletrobrás

Fonte: ELETROBRAS, 2009 (Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes de Usinas Termelétricas (fontes fixas) 2003 a 2008)

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� Primeiro passo: Elaboração do inventário de emissões de GEE

� Projeto Emissões de Dióxido de Carbono e de Metano pelosReservatórios Hidrelétricos Brasileiros, coordenado pelo Ministério deCiência e Tecnologia (MCT)

� Desenvolver uma metodologia de medição de emissão de dióxido decarbono e metano em reservatórios de água e a contribuição dashidrelétricas para a emissão dos gases de efeito estufa no país

� Reservatórios avaliados nesse projeto: Usina de Xingó, da CHESF além dosreservatórios de Miranda, Barra Bonita, Segredo, Três Marias, Samuel,Tucuruí e Itaipu

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� Primeiro passo: Elaboração do inventário de emissões de GEE

� Só a partir de 2006 o IPCC e o Comitê do MDL reconheceram que as emissõesem reservatórios hidrelétricos devam ser consideradas na avaliação daelegibilidade de projetos MDL de hidrelétricas

� É recomendado para o cálculo das emissões, o critério da densidade de força doreservatório (capacidade de geração da usina dividida pela área inundada):

� Usinas com densidade de força de projeto menor que 4 W/m2 não se aplica oMDL

� Se a densidade de força for maior ou igual a 4W/m2 e menor ou igual a 10W/m2, aplica-se o valor default 90 kg CO2eq/MWh, expresso comotCO2eq/ano

� Densidade de força maior do que 10 W/m2 a emissão do reservatório pode serconsiderada zero

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� Primeiro passo: Elaboração do inventário de emissões de GEE

� A hidrelétrica de Xingó tem uma grande potência, apesar de uma pequena área alagada:

� Potência total: 3.000 MW

� Área de drenagem da bacia: 608.700Km²; Área do reservatório: 60 Km²

� Reservatório é encravado num grande canyon do São Francisco o que lhe permite operar praticamente a fio d’água, com uma descarga média mensal de 2.980 m3/s

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� Primeiro passo: Elaboração do inventário de emissões de GEE

Ranking de Xingó em relação a algumas variáveis:

� Área do reservatório - 8º

� Potência total: 3º

� Emissões por área - 4º

� Emissões por potência: 8º

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� Primeiro passo: Elaboração do inventário de emissões de GEE

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Emissões de reservatórios de usinas hidrelétricas e de suas termelétricas equivalentes

Carvão ciclo simples

Óleo ciclo simples

Diesel ciclo simples

Gás ciclo simples

Gás ciclo combinado

Carvão ciclo

simples

Óleo ciclo

simples

Diesel ciclo

simples

Gás ciclo simples

Gás ciclo combina

do

Tucuruí 2.430 4.240 109,4 8.475 2.606.945 4.661.873 4.702.228 4.501.659 4.330.284 2.598.170 1,79 1,81 1,73 1,66 1,00

Samuel 559 216 104 7.448 535.407 237.492 239.547 229.330 220.599 132.360 0,44 0,45 0,43 0,41 0,25

Xingó 60 3.000 40,1 6.138 41.668 3.298.495 3.327.048 3.185.136 3.063.880 1.838.328 79,16 79,85 76,44 73,53 44,12

Serra da Mesa 1.784 1.275 51,1 3.973 895.373 1.401.860 1.413.995 1.353.683 1.302.149 781.289 1,57 1,58 1,51 1,45 0,87

Três Marias 1.040 396 196,3 1.117 540.335 435.401 439.170 420.438 404.432 242.659 0,81 0,81 0,78 0,75 0,45

Miranda 51 390 154,2 4.388 38.332 428.804 432.516 414.068 398.304 238.983 11,19 11,28 10,8 10,39 6,23

Barra Bonita 312 141 20,9 3.985 137.341 154.765 156.105 149.447 143.757 86.254 1,13 1,14 1,09 1,05 0,63

Itaipu 1.549 12.600 20,8 171 93.269 13.853.680 13.973.602 13.377.571 12.868.296 7.720.978 148,54 149,82 143,43 137,97 82,78

Segredo 82 1.260 8,8 2.695 23.497 1.385.368 1.397.360 1.337.757 1.286.830 772.098 58,96 59,47 56,93 54,77 32,86

Total 7.867 23.518 4.912.167 25.857.738 26.081.571 24.969.089 24.018.531 14.411.119 5,27 5,31 5,09 4,89 2,94 Fonte: MCT, 2006

Emissões de termelétricas equivalentes (em tC-CO2/ano) Mérito ( Emissões UTE/emissões UHE)

UHEÁrea

km2 Potência

(MW)

Índice de emissão de CH4

(kg/km2/dia)

Índice de emissão de CO2

(kg/km2/dia)

Emissão (em tC/ano)

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� Primeiro passo: Elaboração do inventário de emissões de GEE

� Conclusões do estudo:

� Necessário realizar estimativa de emissões por um período maior paraassegurar a tendência das emissões, que sofrem influência de muitasvariáveis (localização geográfica, vegetação do entorno, temperatura,sazonalidade, tamanho e profundidade do reservatório)

� A constatação de que a energia hidrelétrica não é uma fonte limpa deemissões como se acreditava

� Comparativamente às termelétricas, hidrelétricas são fontes menosemissoras e podem funcionar como "sumidouros" de gases de efeito estufa,ou seja, em termos de balanço de emissões, alguns reservatórios podemser absorvedores do CO2 existente na atmosfera em determinados períodos

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� Segundo passo: Identificação das oportunidades de atividades de projetos MDL

Metodologia para Seleção e ranking das atividades de projetos

� A) Revisão da blibliografia existente sobre o tema, particularmente de trabalhos que já identificaram essas oportunidades para o Brasil

� B) Utilização da técnica de Benchmarking

� C) Informações obtidas diretamente da CHESF

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� Seleção e ranking das atividades de projetos� A) Revisão da bibliografia

Publicação do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência daRepública (Cadernos NAE: nº 4, 2005 - tema as Mudanças Climáticas). Sãoapontados dois segmentos no setor de produção de energia com enormepotencial de redução de emissões:

� Conservação de energia e a diversificação da matriz de geração usando fontes alternativas renováveis

� Aproveitamento e queima de resíduos sólidos urbanos e de resíduos animais no setor agropecuário e atividades de reflorestamento

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� Seleção e ranking das atividades de projetos� A) Revisão da bibliografia

Workshop “Diálogos Setoriais para o Plano Nacional de MudançasClimáticas (PNMC), realizado pelo Fórum de Meio Ambiente do SetorElétrico, que indicaram como prioritários:

� Projetos de geração de energia com fontes renováveis, incluindo a cogeração com biomassa

� Supressão mínima da vegetação na implantação de sistemas de transmissão e distribuição

� Plantio de florestas em áreas de preservação ambiental e projetos de eficiência energética

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� Seleção e ranking das atividades de projetos� A) Revisão da bibliografia

Plano Nacional de Mudanças Climáticas

� Instrumento da Política Nacional sobre Mudança do Clima, instituída pela Lei n°12.187, de 29 de dezembro de 2009

� Compromisso voluntário de reduzir entre 36,1% e 38,9% as emissões brasileiras de GEE projetadas até 2020

� Valor das emissões com base no Segundo Inventário Brasileiro de Emissões e Remoções Antrópicas de GEE não Controlados pelo Protocolo de Montreal

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� Seleção e ranking das atividades de projetos� A) Revisão da bibliografia

Plano Nacional de Mudanças Climáticas (Planos setoriais – geração e distribuiçãode energia sob a responsabilidade da Empresa de Pesquisa Energética (EPE))

� Fomento ao uso de fontes renováveis com prioridade para cogeração (cana e outrostipos de biomassa), solar, eólica e hidrelétrica como fontes de energia na base degeração

� Eficiência energética, focada principalmente na distribuição de energia (perdastécnicas) e uso eficiente de equipamentos

� Utilização de resíduos urbanos para a produção de energia elétrica que já dispõe detecnologias maduras, mas terá de superar entraves regulatórios e institucionais comrelação aos limites de competências dos sistemas de gestão

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� Seleção e ranking das atividades de projetos� A) Revisão da bibliografia

Brazil Low-Carbon Country Case Study

�Estudo financiado pelo Banco Mundial e coordenado por Christophe de Gouvello

�Elaboração de um cenário de referência para a redução de emissões de GEE no horizonte 2010-2030

�Identificação e quantificação das oportunidades de projetos, custos associados a essas oportunidades de mitigação, barreiras existentes, bem como os efeitos macroeconômicos de sua implementação

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� Seleção e ranking das atividades de projetos

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Brasil: Evolução das emissões do Setor Energia (em Mt CO2)

Fonte: Elaboração própria com base na Figura 7.11 do PNE 2030 e no PDEE 2019

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� Seleção e ranking das atividades de projetos

�O cenário de referência reflete as previsões para o despacho das usinastermelétricas movidas a combustíveis fósseis

�Reflete a incorporação da geração prevista das usinas eólicas e de biomassacontratadas nos leilões realizados em 2007 (renováveis/biomassa), 2008 (biomassa)e 2009 (eólica) e o programa de eficiência energética

�Não foram contabilizadas as emissões provenientes da geração termelétrica emsistemas isolados

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� Seleção e ranking das atividades de projetos� A) Revisão da bibliografia

� Margulis e Dubeux (2010)

� Potencial de mitigação para um cenário de baixo carbono, projetado no estudo de Gouvello (2010), ratificado neste estudo

� Prevê uma redução de 1.821 Mt CO2e, entre 2010 e 2030, com base em projetos de mitigação nos seguintes segmentos:

� Eficiência energética e troca de combustível no setor industrial� Eficiência energética nos setores residencial e comercial� Geração eólica e com biomassa� Estímulo ao emprego da tecnologia de GTL e eficientização de refinarias

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Brasil: Potencial de redução de emissões do Setor Energia 2010-30

Fonte: Margulis e Dubeux (2010)* Sem considerar o carbono sequestrado nas plantações

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Brasil: Participação setorial dos segmentos na redução de emissões projetadas para o Setor Energia no período 2010-2030Fonte: Gouvello apud Margulis e Dubeux (2010)

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� Seleção e ranking das atividades de projetos� B) Benchmarking com empresas do setor elétrico

� Seleção de dez empresas

� Oito das dez empresas possuem perfil semelhante ao da CHESF

� Geradoras com maior proporção de usinas hidrelétricas no seu parque produtor

� Em conjunto, empresas respondiam por 55,6% da potência instalada no país

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Programas e projetos das geradoras para conhecer/reduzir emissões de Gases de Efeito Estufa

Fonte: AES Relatório de Sustentabilidade 2008; COPEL Relatório Anual 2008; ITAIPU Relatório de Sustenrabilidade 2008; CEMIG Relatório de Sustentabilidade 2008; CESP Relatório de Sustentabilidade 2008; ELETRONORTE Relatório de Sustentabilidade 2008; FURNAS Relatório Sócio Ambiental 2008; CHESF Relatório Anual de Responsabilidade Sócio Ambiental 2009; ELETROSUL Relatório de Responsabilidade Socioambienal 2009; Relatório de Sustentabilidade Eletrobras/CGTEE 2009

AES Tietê

COPEL ITAIPU CEMIG CESPELETRONORTE

FURNAS CHESFELETRO

SULCGTEE

Emissões atmosféricas

emissões medidas nãosim

(2005)sim

(2008)sim

(2004)sim

(2008)não sim não

sim (2007)

sim

Balanço de Carbono em Reservatórios

identificar rotas do ciclo do carbono em reservatórios; determinar padrão de emissão existente antes da construção

não não não não não sim sim não não não

Identificação de oportunidade de projetos MDL

inventário de projetos implantados/em desenvolvimento potenciais geradores de crédito de carbono, inserção do uso de MDL na viabilidade de novos projetos

não não não sim sim não não não não não

P & D projetos nas áraes de: monitoramento ambiental, fontes alternativas, tecnologias mitigadoras de impactos

não sim sim sim sim sim sim sim sim sim

Eficiência energética

instalações próprias e em empresas públicas e privadas, iluminação pública, substituição de equipamentos em residencias

não sim não sim não sim sim sim sim não

eficientização de termoelétricas não não não sim não sim sim sim não não

projetos de PCH sim sim não sim não não não não sim não

projetos eólicos não sim não não não sim sim sim sim não

geração distribuída com dejetos animais

não sim sim não não não não não não não

termelétricas com biomassa não sim não não não não não não não não

Reflorestamentoplantio florestal para recomposição áreas no entorno dos reservatórios

sim (1,6 mil ha)

sim sim sim sim (7,1 mil ha)

sim simsim (499

ha)sim não

Área Ações

Geração (projetos implantados ou em implantação)

Empresas

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� Seleção e ranking das atividades de projetos� C) Informações obtidas diretamente da CHESF

O projeto previa a realização de entrevistas com o pessoal técnico da própria

empresa, as quais não aconteceram por decisão da direção da CHESF

� As mesmas ficaram restritas à Divisão de Projetos de Fontes Alternativas deGeração (DEFA) do Departamento de Tecnologia e Desenvolvimento deAlternativas de Geração (DTG)

� DTG solicitou que este Projeto de P & D focasse sua análise de projetos elegíveisno contexto do MDL, em projetos de geração de energia eólica, especificamente aimplantação do Parque Eólico de Sobradinho

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� Seleção e ranking das atividades de projetos� C) Informações obtidas diretamente da CHESF

Com base na aplicação dessa metodologia e considerando o perfil da CHESF, asprincipais atividades de projetos elegíveis para o MDL podem ser agrupadas em trêsgrandes segmentos:

� Projetos de geração com fontes renováveis e não renováveis: hidrelétricas e eólica etroca de combustíveis fósseis por alternativas menos emissoras

� Eficientização energética

� Projetos de reflorestamento

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� Potencial exploratório - Hidroeletricidade

O PNE 2030 estima o potencial hidrelétrico no Brasil em 260.000 MW, sendo 126.000MW o potencial aproveitável (já abatido o potencial outorgado)

� 70% nas bacias do Amazonas e do Tocantins/Araguaia( Amazonas o nível deaproveitamento é inferior a 1%

� potencial remanescente ainda totaliza 45,5 mil MW

� Plano estima uma potência hidrelétrica de até 174 mil MW em 2030

� Pequenas Centrais Hidrelétricas - potencial teórico de 6,6 GW (Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas – CERPCH)

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� Potencial exploratório - Eólica

No Brasil, esta fonte vem sendo bastante incentivada com a realização de umleilão específico, realizado em 2009 e do dos leilões A- (reserva) e de renováveisde 2010

� Estes leilões possibilitaram a contratação de 141 projetos, com potênciainstalada de 3.853,5 MW e de 1.698,4MW médios

� Houve um aumento de 43 para 45 no fator de capacidade dos projetos euma redução de 11,8% no preço médio de venda ofertada

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� Potencial exploratório - Eólica

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Resultado dos Leilões de Contratação de Energia Eólica

Fonte: EPE

Leilões Número de

projetos

Potencia instalada

(MW)

Energia (MWmed)

Preço médio (R$/MWh)

Fator capacidade

(%)

Eólica 2009 71 1.805,7 783,1 148,39 43

A-3 e 2° Fontes alternativas 2010 70 2.047,8 915,3 130,86 45

Total 141 3.853,5 1.698,4 44

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� Potencial exploratório - Eólica

A CHESF juntamente com outros parceiros, participou dos dois leilões, mas só saiuvencedora no segundo, através de quatro empreendimentos:

� Central Geradora Eólica Casa Nova, de 180 MW, município de Casa Nova (BA),o maior projeto de energia eólica do País em potência instalada

� Pedra Branca, São Pedro do Lago e Sete Gameleiras - com potência de 28,8MWcada, também na Bahia, concorrendo em consórcio com a Brennand Energia, pormeio de Sociedade de Propósito Específico

� Empreendimentos somam 266,4MW de potência e 99,7MW médios de energia

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� Potencial exploratório - Eólica

Benefícios da geração:

� Complementaridade com o regime hídrico

� Formação de mão de obra especializada

� Demanda de novos componentes, como aerogeradores, jáfabricados no País

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� Potencial exploratório - Eólica

� O Atlas do Potencial Eólico Brasileiro (2001), estimou potencial, numa altura de 50 m, em143 GW, sem contar o potencial offshore

� Nordeste concentra 52,3% do total e, além do litoral, apresenta potencial promissor no Valedo São Francisco

� Para uma altura de 100 m o potencial brasileiro deve superar a faixa de 500 GW

� Grande parte não poderá ser realizado, em face das restrições técnicas associadas àinterligação das usinas eólicas ao SIN

� ABEEólica estima que a capacidade instalada poderia atingir 10GW, com um fator decapacidade de 40% (com base no leilão de 2009):

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� Potencial exploratório - Troca de combustíveis fósseis de UTE por fontes menos emissoras

Troca de combustível da UTE Camaçari, localizada no município de Camaçari(BA) e que tem como fonte de geração o óleo diesel ou gás natural. Foirepotencializada em 2002, permitindo:

� Elevar sua potência em 20% (dos originais 292.500 MW para 346.803MW)

� Aumentar seu rendimento de 24 para 30,5%

� Adaptar para uso de dual fuel

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� Potencial exploratório - Eficientização energética

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Brasil: Potencial de conservação de eletricidade

Fonte: EPE-PDEE, 2019(1) Inclui autoprodução

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� Potencial exploratório - Eficientização energética

� Eficientização tendencial decorrente da elevação da eficiência energéticaem função dos avanços tecnológicos

� Conservação da energia que resulta de políticas públicas específicas paraesse fim

� Apenas as ações que reduzam emissões em conseqüência de um esforçoadicional, porque implementadas por meio de políticas públicas (além datrajetória do tipo business as usual), deveriam ser contabilizadas comopotencialmente geradoras de créditos de carbono

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� Potencial exploratório - Eficientização energética

A oportunidade que se apresenta para a CHESF nesse segmento seria a deredução de perdas:

� A CHESF tem uma experiência pioneira no Brasil no sentido de reduzirperdas de seu sistema de transmissão que é o uso de Linhas deTransmissão com Potência Natural Elevada (LPNE)

� (LPNE) é uma tecnologia de origem russa e que permite não só triplicar acapacidade de transmissão como de reduzir as perdas

� Em parceria com o Cepel, a CHESF aprimorou essa tecnologia denominadade LPNE-FEX (feixe expandido) de menor custo que a original

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� Potencial exploratório - Eficientização energética

� Conforme dados da própria CHESF o aumento de capacidade detransmissão de uma LPNE pode ser de três vezes a de uma linhaconvencional e seu custo por MW/Km menor

� A redução da reatância permite reduzir as perdas que, no caso desseprojeto foram estimadas em 33.000 MWh/ano o que, a um custo deUS$50/MWh, equivale a um economia de U$ US$ 1,650 milhão/ano

� Mesmo com essas vantagens a LPNE é usada em apenas 19% da rede detransmissão da empresa

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� Potencial exploratório - Eficientização energética

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Comparação entre as capacidades de transmissão

Fonte: CHESF

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� Potencial exploratório - Projetos de reflorestamento

Recuperação de áreas degradadas

� Segmento já dispõe de um importante projeto como referência, o Projeto deReflorestamento nas Bordas dos Reservatórios do Rio Tietê, da AES

� Pode ser bastante promissor para a CHESF, considerando a quantidade e adimensão de alguns dos seus nove reservatórios, com destaque para o deSobradinho

� O potencial depende muito do tratamento que será conferido na recuperaçãode área degradadas, prevista na legislação brasileira, e do tipo dereflorestamento, se com espécies nativas ou espécies exóticas

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� Potencial exploratório - Projetos de reflorestamento

Recuperação de áreas degradadas

� Projetos MDL neste segmento são considerados projetos caros, poisexigem monitoramento e verificações periódicas

� Demandam a recuperação dos solos (fertilização) o que acarretaemissões significativas e fugas de GEE

� Outras variáveis têm de ser contempladas em projetos dessa naturezapara que seja passível de serem inseridos no MDL

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� Terceiro passo: Correlação de atividades de projetos com as regras e procedimentos do MDL

� Sub passo 1: Identificação dos escopos setoriais dos projetos de acordo com o MDL

De um total de 15 escopos setoriais, em sete deles podem seridentificadas atividades com potencial para a CHESF, sendo que dos trêssegmentos elencados como prioritários todos atendem aos escopossetoriais:

�Geração eólica (1)

�Eficientização (3)

�Reflorestamento (14)

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Escopos setoriais do MDL e enquadramento de atividades de projetos para a CHESF

1Indústrias de energia (fontes renováveis/não-renováveis)

tem

geração com fontes renováveis, subsituição de geração fóssil, troca de combustíveis fósseis menos emissores

2 Distribuição de energiatem

substituição de transformadores de melhor eficiência em linhas de distribuição ou instalação de transformadores mais eficientes em novas linhas

3 Demanda de energiatem

melhoria da eficientização de sistemas de vapor, de bombeamento, iluminação de residências, sistemas de refrigeração etc.

4 Indústrias manufatureirasnão tem

5 Indústrias químicasnão tem

6 Construçãonão tem

7 Transportenão tem

8 Mineração/produção mineralnão tem

9 Produção de metaisnão tem

10Emissões fugitivas dos combustíveis

(sólidos, oleosos e gasosos)tem

redução de emissão dos processo de mineração, estocagem, processamento e transporte de carvão e petróleo e gás natural e por combustão não útil (flaring) nas plataformas de extração de petróleo e gás natural e nas unidades de refinaria.

11Emissões fugitivas da produção e do

consumo de halocarbonos e hexafluoreto de enxofre tem redução ou reciclagem de SF6 de redes elétricas e em equipamentos elétricos

12 Uso de solventesnão tem

13 Tratamento e disposição de resíduostem

Mitigação de emissões decorrentes do tratamento de águas residuais, disposição e tratamento de lixo em aterros

14 Florestamento e reflorestamentotem florestamento e reflorestamento de áreas degradadas por qualquer atividade

15 Agriculturanão tem

Fonte: http://cdm.unfccc.int/DOE/scopes.html

Número do escopo

Lista de Escopos Setoriais do MDLEscopos setoriais das

oportunidades de projetos para a CHESF

Atividades

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� Terceiro passo: Correlação de atividades de projetos com as regras e procedimentos do MDL

� Sub passo 2: Avaliação das atividades/projetos identificados com os objetivos da empresa, do setor e de políticas nacionais

�Articulação com os objetivos estratégicos da empresa e do setor elétrico

�Capacidade de relações sinérgicas com outras áreas da empresa e com outras empresas do sistema Eletrobrás

�Articulação com políticas e programas nacionais

�Contribuir para internalizar conhecimento/incorporação de novas tecnologias, no processo de geração e transmissão de energia elétrica na CHESF

�Interesse da empresa no desenvolvimento de projeto

�Existência e disponibilidade das informações para projeto de MDL

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� Terceiro passo: Correlação de atividades de projetos com as regras e procedimentos do MDL

� Sub passo 2: Avaliação das atividades/projetos identificados com os objetivos da empresa, do setor e de políticas nacionais

Relatório de Sustentabilidade do Sistema Eletrobrás 2009:

� ...“grande desafio a conquista da liderança global na produção de energia limpa” (pg 2)

� Esse relatório apresenta como nova missão da Eletrobrás “... atuar no mercado de energia de forma integrada, rentável e sustentável”

� Como visão “em 2020, ser o maior sistema empresarial global de energia limpa, com rentabilidade comparável às melhores empresas do setor elétrico” (pg 14)

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� Terceiro passo: Correlação de atividades de projetos com as regras e procedimentos do MDL

� Sub passo 2: Avaliação das atividades/projetos identificados com os objetivos da empresa, do setor e de políticas nacionais

Relatório sobre a Política Ambiental da Eletrobrás (2009):

� “o tratamento das questões ambientais nas empresas da Eletrobras em consonância com os princípios da sustentabilidade”

� Política em estreita articulação com as políticas públicas de meio ambiente, incluindo as relativas às mudanças climáticas definidas pelo Brasil, e em consonância com os acordos internacionais firmados pelo País

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� Terceiro passo: Correlação de atividades de projetos com as regras e procedimentos do MDL

� Sub passo 2: Avaliação das atividades/projetos identificados com os objetivos da empresa, do setor e de políticas nacionais

Diretrizes da Política Ambiental da Eletrobrás (2009)

� Articulação interna e externa

� Relacionamento com a sociedade

� Uso sustentável dos recursos energéticos e uso de mecanismos de redução de emissões como oportunidades de negócios

� Apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico

� Gestão ambiental

� Participação no Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e na elaboração do Plano Nacional de Mudanças Climáticas

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� Terceiro passo: Correlação de atividades de projetos com as regras e procedimentos do MDL

� Sub passo 2: Avaliação das atividades/projetos identificados com os objetivos da empresa, do setor e de políticas nacionais

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Brasil: Evolução da Capacidade Instalada por Fonte de Geração (MW)

Fonte: Elaboração própria com base no PDEE 2019

Crescimento da geração hidro,

eólica e biomassa, vem ao encontro , das possibilidades

e interesse da CHESF.

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� Quarto passo: Enquadramento das atividades do projeto nos critérios de elegibilidade do MDL

Procedimentos e regras preconizadas no artigo 12 do Protocolo de Quioto, nos Acordos de Marraqueche e nas decisões do Comitê Executivo do MDL:

� Determinação da linha de base e mensuração da adicionalidade

� Benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados à mitigação da mudança do clima

� Evidência de que o MDL foi efetivamente considerado para a definição do projeto

� Contribuição para o desenvolvimento sustentável

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� Quarto passo: Enquadramento das atividades do projeto nos critérios de elegibilidade do MDL

� Sub-passo 1: Avaliação sobre o atendimento aos critérios desustentabilidade

� Realizada antes do início da avaliação econômico-financeira e técnica do projeto

� Comprovar o engajamento das partes interessadas do projeto (Parte anfitriã e a Parteinvestidora)

� Estar de acordo com a legislação e normas municipais, estaduais e nacionais e também asnormas internacionais ratificadas pelo país

� Existem impactos (benefícios) mensuráveis do projeto, em termos sociais, ambientais,econômicos e tecnológicos

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� Quarto passo: Enquadramento das atividades do projeto nos critérios de elegibilidade do MDL

� Sub-passo 2: Avaliação preliminar sobre a adicionalidade

Conceito expresso nos termos da Decisão 3/CMP.1, parágrafo 43:

“uma atividade de projeto MDL é adicional se as emissões antrópicas de gases de

efeito estufa por fontes são reduzidas a níveis inferiores aos que teriam ocorrido

na ausência da atividade de projeto de MDL registrada”

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� Quinto passo: Definição da linha de base e escolha daferramenta para demonstrar e avaliar a adicionalidade de umprojeto

� Definição da Linha de Base

� “cenário que representa de forma razoável as emissões antrópicas por fontes de GEE que ocorreriam na ausência da atividade de projeto proposta”

� deve cobrir emissões de todos os gases emitidos por setores e fontes que estejam dentro do limite do projeto

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� Quinto passo: Definição da linha de base e escolha da ferramenta para demonstrar e avaliar a adicionalidade de um projeto

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Linha de base de um projeto MDL

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� Quinto passo: Definição da linha de base e escolha da ferramenta para demonstrar e avaliar a adicionalidade de um projeto

� Definição da Linha de Base – Identificação de metodologia

Aplicação de metodologia já existente para reduzir os custos e o tempo de elaboração:

� Sub-passo 1: Verificação da existência ou não de metodologia aprovada pelo CE do MDL adequada do escopo do projeto

� Sub-passo 2: Caso exista, aplicar a metodologia para definir a linha de base do projeto

� Sub-passo 3: Estimar o potencial de redução das emissões com a implementação do projeto

� Sub-passo 4: Reavaliar considerando os custos associados ao ciclo de um projeto candidato ao MDL versus os benefícios esperados com a venda dos créditos

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� Quinto passo: Definição da linha de base e escolha da ferramenta para demonstrar e avaliar a adicionalidade de um projeto

� Definição da Linha de Base – Identificação de metodologia

� Existem 149 metodologias aprovadas pelo Comitê Executivo do MDL (ExecutiveBoard) que atendem aos 15 escopos setoriais dos projetos e as distintas escalas

� Na escolha da metodologia, além do escopo deve ser observada a escala (tamanho)

� Do total de 149 metodologias aprovadas, 13 já estão consolidadas ( elaboradas com base em novas metodologias propostas e já aprovadas com aplicação similar

� Metodologia consolidada deve ser a escolha preferencial

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Tipologia de projetos MDL

Fonte: UNFCC

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Metodologias aprovadas pelo Comitê Executivo do MDL

Fonte: UNFCC (setembro 2010)

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Metodologias consolidadas e aprovadas pelo Comitê Executivo do MDL

Fonte: UNFCC (setembro 2010)

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� Quinto passo: Definição da linha de base e escolha da ferramenta para demonstrar e avaliar a adicionalidade de um projeto

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Brasil: Distribuição dos Projetos MDL aprovados por escopoFonte: MCT (posição em setembro 2010)

252 projetos de projetosMDL de empresasbrasileiras foram aprovadospelo Comitê Executivo, 101(47%) de projetos degeração de energia, sendo88 de geração com fonterenovável e 11 desubstituição de combustíveisfósseis), 13 distintasmetodologias e reduções deemissões de 38.592.732tCO2e.

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� Quinto passo: Definição da linha de base e escolha da ferramenta para demonstrar e avaliar a adicionalidade de um projeto

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Brasil: Distribuição dos projetos de geração aprovados, por fonte

Fonte: MCT (posição em setembro 2010)

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Brasil: Projetos MDL de geração e de substituição de combustíveis aprovados

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� Quinto passo: Definição da linha de base e escolha da ferramenta para demonstrar e avaliar a adicionalidade de um projeto

�Caso não exista metodologia aprovada que se ajuste à proposta do projeto, deve-se reavaliar sua prioridade

�Confirmando-se o interesse da empresa pela continuidade do projeto, o próximo passo será o desenvolvimento de uma nova metodologia ou solicitar ao Conselho Executivo do MDL um desvio de uma metodologia existente

�Proposição de nova metodologia: preencher o formulário F-CDM-NM, e descrever a nova metodologia de linha de base, que deverá conter:

�Aplicabilidade, ou seja, tipos de projetos que podem utilizá-la

�Avaliação dos pontos fortes e fracos da nova metodologia �Descrição dos parâmetros-chave, as fontes de dados e as premissas utilizadas da LB� Projeções das emissões da linha de base

�Abordagem das possibilidades de fuga

�Avaliação das incertezas

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� Quinto passo: Definição da linha de base e escolha da ferramenta para demonstrar e avaliar a adicionalidade de um projeto

� Escolha e aplicação da ferramenta de adicionalidade

Ferramentas metodológicas disponíveis:

� Ferramenta para a demonstração e avaliação da adicionalidade (Tool for thedemonstration and assessment of additionality” - Version 05.2)

� Ferramenta combinada para a identificação do cenário de linha de base e demonstração da adicionalidade. (Combined tool to identify the baseline scenario and demonstrate additionality - Version 02.2)

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� Quinto passo: Definição da linha de base e escolha da ferramenta para demonstrar e avaliar a adicionalidade de um projeto

� Escolha e aplicação da ferramenta de adicionalidade

Procedimentos recomendados nas ferramentas para demonstrar se o projeto é adicional:

� Identificação das diferentes alternativas ao projeto candidato

� Análise de investimento e de sensibilidade

� Avaliação qualitativa ou quantitativa de barreiras enfrentadas pelo projeto

� Demonstração de que está em conformidade com a legislação e regulamentação vigente no país

� Se não atender a todas as leis e regulamentações aplicáveis deve-se demonstrar, com base na avaliação da prática corrente no país ou região, que estas não são cumpridas

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Brasil: Fluxograma para avaliação da adicionalidade

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA� Dados do projeto

� Localizado às margens do lago da UHE Sobradinho, potência instalada de 180 MW

� Será interligado ao SIN, com previsão de fornecimento de energia de 635 GWh/ano

� Deve deslocar parte do fornecimento gerado por usinas movidas a combustíveis fósseis, emissoras de GEE, que atualmente servem ao SIN

� Linha de base corresponde ao fator de emissão do SIN publicado pelo MCT, calculado de acordo com a ferramenta para calcular o fator de emissão de sistema elétrico, aprovada pelo CE do MDL

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA� Aplicação da Metodologia ACM 0002 na Determinação da Linha de Base do

Parque Eólico Casa Nova - BA

� metodologia mais utilizada pelos projetos já aprovados para o Brasil, alcançando 25% do total de projetos nos segmentos de geração (escopo1)

� Ferramentas para subsidiar sua utilização:

� Ferramenta para calcular o fator de emissão do sistema elétrico

� Ferramenta para a demonstração e avaliação da adicionalidade

� Ferramenta combinada para a identificação do cenário de linha de base e demonstração da adicionalidade

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA� Aplicação da Metodologia ACM 0002 na Determinação da Linha de Base do

Parque Eólico Casa Nova - BA

O fator de emissão (EFy) (ou a linha de base do projeto) é calculado mediante trêsparâmetros: o fator de emissão da margem de operação (EFOM,y); o fator de emissão damargem de construção (EF BM,y); e o fator de emissão da margem combinada (EFCM,y)

� O (EFCM,y), calculado pela média ponderada dos (EFOM,y) com o (EF BM,y) será o valor a ser usado na determinação do (EFy)

� Os valores dos pesos que ponderam a margem operacional (OM) e a margem de construção (BM), sugeridos pela metodologia, são 50% para cada, embora pesos diferentes possam ser utilizados, desde que justificados pelo proponente do projeto e submetidos ao CE do MDL

� Em função das tecnologias do projeto e do período de obtenção do crédito estes pesos podem ser alterados

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA� Procedimentos para aplicação da ferramenta

� Identificação do sistema elétrico ao qual o projeto será conectado

� Seleção do método para calcular o fator de emissão da margem operacional

� Seleção do método e escolha do grupo de usinas que irão compor o cálculo do fator de emissão da margem construída

� Cálculo do fator de emissão da margem combinada

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA� Procedimentos para aplicação da ferramenta

A ferramenta apresenta dois parâmetros para identificar a existência de restrições nos sistemas de transmissão:

� Para sistemas de transmissão com mercados spot, se há diferenças de preçosde eletricidade (sem computar os custos de distribuição e transmissão) de maisde 5% entre os sistemas, por mais de 60% das horas do ano

� Se a linha de transmissão é operada a mais de 90% de sua capacidade nominaldurante 90% ou mais das horas do ano

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA� Métodos de cálculo dos parâmetros

Margem operacional – Margem operacional com os dados do despacho:

� Considerado o método mais rigoroso, pois utiliza os dados reais do despacho do sistema elétrico

� Só pode ser usado quando o despacho disponibiliza os dados sobre a operação das usinas

� O princípio deste método leva em conta o custo marginal de operação das usinas na determinação da precedência de fornecimento da eletricidade para a rede

� É o método usado pelo MCT/MME/ONS para o cálculo dos fatores de emissão do SIN, embora venha sendo questionado sua adoção, em razão de, no caso brasileiro, o despacho não vir obedecendo rigorosamente ao princípio do mérito

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� 4.4 Métodos de cálculo dos parâmetros� Margem construída

O fator de emissão da margem de construção é calculado pela média ponderada dasemissões por unidade de geração (tCO2/MWh) de um conjunto ou amostra de usinas, queserão consideradas, com base em um dos seguintes critérios:

� Amostra das cinco usinas construídas mais recentemente

� Amostra de um conjunto de usinas, recentemente construída, cuja capacidade adicional no sistema elétrico soma 20% da geração total (em MWh)

Na determinação do fator de emissão da margem construída a fronteira do sistema elétrico do projeto é limitada ao sistema ao qual está interligado

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� 4.4 Métodos de cálculo dos parâmetros� Margem combinada

O fator de emissão da margem combinada é calculado pela média ponderada da margem

operacional e margem construída, adotando-se os seguintes valores default:

� 0,5 para o fator de emissão da margem operacional (WOM) e 0,5 para o fator de emissão da margem construída (WBM) para o primeiro período de obtenção de créditos para projetos com qualquer fonte de geração, a exceção de eólica ou solar

� 0,25 para o fator de emissão da margem operacional (WOM) e 0,75 para o fator de emissão da margem construída (WBM) para o segundo e terceiro períodos de obtenção de créditos

� 0,75 para o fator de emissão da margem operacional (WOM) e 0,25 para o fator de emissão da margem construída (WBM) para projetos de geração eólica e solar em todo o período de obtenção de créditos

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA� Validação dos dados

� ex-ante, ou seja, no momento de registro do projeto junto ao CE do MDL e valerá por 10 anos ou 7 anos, se o período de obtenção de crédito for de 21 anos

� ex-post, ou seja, no ano em que as atividades do projeto deslocam energia do sistema elétrico. Neste caso os cálculos dos fatores de emissão da margem operacional e de construção devem ser atualizados a cada ano

� Quando o método do despacho é o escolhido para o cálculo da margem operacional, a validação dos dados do projeto sempre será ex-post

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA� Validação dos dados

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Períodos ex ante de validação de projetos MDLFonte: Mousinho, 2009

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA

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SIN: Fator de Emissão da Margem de Operação

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA

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SIN: Fator de Emissão da Margem de Construção

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA� Aspectos a considerar na aplicação da Metodologia ACM 0002

Esta metodologia e sua ferramenta para a determinação do fator de emissão do SIN mostra o que ocorreu ou ocorre no presente, mas não a tendência futura das emissões

� A tendência futura das emissões é um dado realmente importante para um projetoMDL, considerando que a obtenção efetiva dos créditos depende domonitoramento ex-post desta variável

� Valores superestimados podem comprometer a rentabilidade do projeto, se oscréditos são necessários para a sua viabilização

� Valores subestimados podem desestimular o desenvolvimento de projetos

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA� Determinação da linha de base do Projeto

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SIN: Fator de Emissão da Margem Combinada

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� 4. Estudo de caso do Projeto Eólico Casa Nova - BA� Estimativa da Redução de Emissões

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Cálculo da redução de emissão do Parque Eólico do Sobradinho

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� 5. Conclusões

� A elaboração e publicação em dezembro de 2009 do Primeiro Inventário das Emissões dosGEE de fontes fixas das empresas que compõem o sistema Eletrobrás, as emissõesassociadas à UTE de Camaçari foram estimadas

� A identificação de oportunidades de projetos de mitigação de emissões associadas àsfontes móveis, emissões fugitivas e da aquisição de energia elétrica fornecida pela redebásica, ainda não inventariadas pela Eletrobrás, só deverá compor um portfólio de projetoscandidatos ao MDL, se a CHESF considerá-los estrategicamente relevantes

� No segmento de conservação é importante a eficientização das próprias empresas,reduzindo perdas técnicas/comerciais e a modernização das térmicas a combustíveisfósseis, mediante a troca de equipamentos e/ou substituição por fontes combustíveis menosemissoras, como é o caso do gás natural

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� 5. Conclusões

� A revisão efetuada com base no benchmarking mostrou que ações envolvendo atividades deredução de emissões de carbono já estão sendo adotadas pelas empresas estudadas

� Considerando apenas as emissões do setor de energia elétrica três segmentos apresentamenorme potencial de redução de emissões de GEE e devem ser priorizados:

i) uso de fontes renováveis: cogeração (cana e outros tipos de biomassa), solar e eólica ehidrelétrica como fonte de energia na base de geração

ii) eficiência energética, focada principalmente na distribuição de energia (perdas técnicas) euso eficiente de equipamentos

iii) utilização de resíduos urbanos para a produção de energia elétrica

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� 5. Conclusões

� Considerando as informações da CHESF, seu perfil e a metodologia aplicada, as principais atividades deprojetos elegíveis para o MDL podem ser agrupadas em três grandes segmentos:

i) projetos de geração com fontes renováveis e não renováveis: hidrelétricas e eólicas e troca decombustíveis fósseis por alternativas menos emissoras

ii) eficientização energética

iii) projetos de reflorestamento

� Considerando regras e procedimentos do MDL, em sete dos 15 escopos setoriais podem ser identificadasatividades com potencial para a CHESF, sendo que dos três segmentos priorizados, todos atendem aosescopos setoriais: eólica(1), eficientização(3) e reflorestamento (14)

� Metodologias já aprovadas/consolidadas permitem avaliação prévia do projeto quanto aos critérios deenquadramento no MDL, com redução dos custos de transação, pois dispensam a elaboração demetodologias específicas para cada tipo de projeto

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� 5. Conclusões

� A aplicação de metodologias demanda uma considerável gama de informações e dados detalhados sobre oprojeto e suas fronteiras, que variam em função das atividades específicas de cada projeto, como ilustradono caso de Sobradinho.

� O conhecimento prévio de dados dos potencias projetos é condição indispensável para a identificação demetodologias já consolidadas, ou na proposição de novas metodologias para saber se o projeto atende aoscritérios já aprovados pelo Comitê Executivo

� São necessários aprofundamento de estudos de viabilidade econômica e de enfrentamento ou não debarreiras tecnológicas e/ou financeiras para definir a adicionalidade

� Na linha de base do Projeto Sobradinho aplicou-se a Metodologia ACM 0002, usando fatores de emissõesdivulgados pelo MCT e oficialmente adotados como cenário de referência dos projetos brasileiroscandidatos ao MDL

� A redução anual das emissões do projeto foi estimada em 174.562 tCO2 e durante a sua vida útil de 20anos, soma 3.491.230 tCO2

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