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ITG 1000 - MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE Alcance 1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos específicos a serem observados pelas entidades definidas como Pequenas e Médias Empresas em conformidade com a NBC TG 1000, que não estejam obrigadas a sua adoção e que optarem pela adoção de um modelo contábil simplificado. 2. Esta Interpretação é aplicável às entidades definidas como “Microempresas e Empresas de Pequeno Porte”, conforme definido no item 3. 3. Para fins desta Interpretação, entende-se como “Microempresa e Empresa de Pequeno Porte” o empresário, o empresário individual, o empresário individual de responsabilidade limitada, a sociedade limitada e a sociedade simples ou empresária que obteve faturamento, no ano anterior, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). 4. A permissão conferida nesta Interpretação de adotar um modelo contábil simplificado não desobriga que a entidade mantenha a escrituração contábil uniforme dos seus atos e fatos administrativos que provocaram ou possam vir a provocar alteração do seu patrimônio. Definições 5. Os seguintes termos são utilizados nesta Interpretação com os significados específicos que se seguem: Classe de ativos: Grupo de ativos de natureza e uso similares nas operações da entidade. Continuidade: A entidade está em continuidade operacional a menos que a administração pretenda liquidá-la ou interromper suas atividades, ou não tenha alternativa realista a não ser encerrá-las. Equivalente de caixa: Investimentos de curto prazo, altamente líquidos, que são prontamente conversíveis em dinheiro, e que estão sujeitos a risco insignificante de alterações no seu valor até sua efetiva conversão em caixa.

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ITG 1000 - MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

Alcance

1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos específicos a serem observados pelas entidades definidas como Pequenas e Médias Empresas em conformidade com a NBC TG 1000, que não estejam obrigadas a sua adoção e que optarem pela adoção de um modelo contábil simplificado. 2. Esta Interpretação é aplicável às entidades definidas como “Microempresas e Empresas de Pequeno Porte”, conforme definido no item 3.

3. Para fins desta Interpretação, entende-se como “Microempresa e Empresa de Pequeno Porte” o empresário, o empresário individual, o empresário individual de responsabilidade limitada, a sociedade limitada e a sociedade simples ou empresária que obteve faturamento, no ano anterior, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). 4. A permissão conferida nesta Interpretação de adotar um modelo contábil simplificado não desobriga que a entidade mantenha a escrituração contábil uniforme dos seus atos e fatos administrativos que provocaram ou possam vir a provocar alteração do seu patrimônio.

Definições

5. Os seguintes termos são utilizados nesta Interpretação com os significados específicos que se seguem:

Classe de ativos: Grupo de ativos de natureza e uso similares nas operações da entidade.

Continuidade: A entidade está em continuidade operacional a menos que a administração pretenda liquidá-la ou interromper suas atividades, ou não tenha alternativa realista a não ser encerrá-las.

Equivalente de caixa: Investimentos de curto prazo, altamente líquidos, que são prontamente conversíveis em dinheiro, e que estão sujeitos a risco insignificante de alterações no seu valor até sua efetiva conversão em caixa.

Estoques: Ativos mantidos:(a) para a venda no curso normal dos negócios;(b) no processo de produção para venda; ou(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou

na prestação de serviços.

Materialidade: Omissões ou declarações inexatas de itens são materiais se elas puderem, individual ou coletivamente, influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade depende do tamanho e da natureza da omissão ou imprecisão julgada nas circunstâncias que a envolvem. O tamanho e natureza do item, ou a combinação de ambos, poderia ser o fator determinante.

Mensuração: Processo de determinação de quantias monetárias com que os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado.

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Moeda de apresentação: Moeda em que as demonstrações contábeis são apresentadas.

Notas explicativas (para demonstrações contábeis): Notas explicativas contêm informações além daquelas apresentadas no balanço patrimonial e, na demonstração do resultado. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou composição de valores apresentados nessas demonstrações e informações sobre itens que não se qualificam para o reconhecimento nessas demonstrações.

Perdas por desvalorização (impairment): Valor contábil do ativo que excede (a) no caso de estoques, seu preço de venda menos o custo para completá-lo e despesa de vendê-lo ou (b) no caso de outros ativos, seu valor justo menos a despesa para a venda.

Política contábil: Princípios, bases, convenções, regras e práticas específicos aplicados pela entidade na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis.

Provável: Possibilidade de ocorrer um evento é maior do que a de não ocorrer.

Provisão: Acréscimo de exigibilidade cujo valor e/ou prazo de pagamento ainda não está totalmente definido.

Reconhecimento: O processo de incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item que atende à definição de elemento e satisfaz aos seguintes critérios:(a) é provável que benefício econômico futuro associado com o item flua para ou da

entidade; e(b) o item tem custo ou valor que pode ser mensurado com confiança.

Regime de competência: Efeitos das operações e de outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando são recebidos ou pagos como caixa ou equivalente de caixa) e são registrados na contabilidade e divulgados nas demonstrações contábeis dos períodos aos quais se referem.

Valor depreciável: custo do ativo, ou outra quantia substituta do custo (nas demonstrações contábeis), menos o seu valor residual.

Valor residual de ativo: Valor estimado que a entidade obteria no presente com a alienação do ativo, após deduzir as despesas estimadas da alienação, se o ativo já estivesse com a idade e com a condição esperada no fim de sua vida útil.

Vida útil: Período ao longo do qual se espera que um ativo esteja disponível para uso pela entidade, ou o número de unidades de produção ou de unidades similares que se espera obter do ativo pela entidade.

10. Outras definições devem ser consultadas no Glossário de Termos, incluído na NBC TG 1000, aprovado pela Resolução CFC Nº 1.285/10.

Escrituração 11. A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade e em conformidade com as disposições contidas nesta Interpretação.

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12. Os lançamentos contábeis devem ser feitos diariamente ou ao final de cada mês, desde que baseados, ou tendo como suporte, os livros auxiliares escriturados em conformidade com a ITG 2000 – Escrituração Contábil. 13. Para transações ou eventos materiais não cobertos por esta Interpretação, deve-se utilizar como referência os requisitos apropriados estabelecidos na ITG 2000 – Escrituração Contábil e a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Assim, todos os fatos econômicos materiais devem ser reconhecidos, mesmo que seja necessário recorrer à NBC TG 1000.

14. O contador deve obter Carta de Responsabilidade da administração da entidade para a qual presta serviços, podendo seguir o modelo apresentado no Apêndice I desta Interpretação. A carta tem por objetivo salvaguardar o contador no que se refere a sua responsabilidade pela escrituração contábil, segregando e distinguindo das responsabilidades da administração da entidade.

Demonstrações contábeis 15. A entidade deve elaborar, ao final de cada exercício social, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado e as notas explicativas. A elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa é facultativa e quando elaborada, recomenda-se o uso do método direto. 16. Demonstrações contábeis devem ser elaboradas sob o pressuposto da continuidade da entidade, a não ser que a administração pretenda liquidá-la, terminar suas atividades ou ainda que não possua alternativa realista senão fazê-lo. 17. A entidade deve elaborar suas demonstrações contábeis usando o regime de competência. 18. As receitas, despesas e custos devem ser escriturados contabilmente, com base e observância no regime de competência.

19. As informações a seguir devem ser apresentadas:(a) o nome da entidade;(b) a data do balanço patrimonial e o período coberto pela demonstração do resultado; e(c) a moeda de apresentação, que geralmente é o real 20. Demonstrações contábeis devem incluir valores comparativos para o período anterior. 21. A entidade deve apresentar os ativos circulantes e não circulantes e os passivos circulantes e não circulantes como classificações separadas no balanço patrimonial. 22. O ativo deve ser classificado como ativo circulante quando:(a) se espera que seja realizado, mantido para venda ou para consumo no curso normal do ciclo operacional da empresa; ou(b) for mantido com propósito de ser negociado no curto prazo e se espera que seja realizado dentro de 12 meses da data do balanço patrimonial.

23. Todos os outros ativos devem ser classificados como ativos não circulantes. 24. O passivo deve ser classificado como passivo circulante quando:(a) se espera que seja liquidado no curso normal do ciclo operacional da entidade; ou(b) que vencerá dentro de 12 meses da data do balanço patrimonial.

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25. Todos os outros passivos devem ser classificados como passivos não circulantes. 26. No mínimo, o balanço patrimonial deve incluir os grupos de itens apresentados no Apêndice II.

27. A entidade deve evidenciar a movimentação do patrimônio líquido durante o período. 28. No mínimo, a demonstração de resultado deve incluir os grupos de itens apresentados no Apêndice III. 29. Itens adicionais, nomes de grupos e subtotais devem ser apresentados no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado se forem relevantes e materiais para a entidade. 30. O custo dos estoques deve compreender todos os custos de aquisição e outros custos incorridos para trazer os estoques ao seu local e condição atuais (tais como transporte e produção). 31. O custo dos estoques deve ser calculado considerando os custos individuais dos itens, sempre que possível. Caso não seja possível, o custo dos estoques deve ser calculado por meio do uso do método “primeiro que entra, primeiro que sai” (PEPS) ou custo médio ponderado. A escolha entre o PEPS e o custo médio ponderado é uma política contábil e, portanto, esta deve ser aplicada consistentemente entre os períodos.

32. Estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. Para estoques de produtos acabados, o valor realizável líquido corresponde ao valor estimado do preço de venda no curso normal dos negócios menos as despesas necessárias estimadas para a realização da venda. Para estoques de produtos em elaboração, o valor realizável líquido corresponde ao valor estimado do preço de venda no curso normal dos negócios menos os custos estimados para o término de sua produção e as despesas necessárias estimados para a realização da venda.

33. Um item do ativo imobilizado deve ser inicialmente mensurado pelo seu custo. O custo de ativo imobilizado compreende seu preço de aquisição, incluindo impostos de importação e tributos não recuperáveis, além de quaisquer montantes diretamente atribuíveis ao esforço de trazer o ativo para sua condição de operação da maneira em que se pretende utilizá-lo. Quaisquer descontos ou abatimentos sobre o preço de aquisição devem ser deduzidos.

34. O valor depreciável (custo menos valor residual) de ativo imobilizado deve ser alocado em base sistemática ao longo de sua vida útil. A depreciação linear é o método mais simples. 35. Se um item do ativo imobilizado apresentar evidências de desvalorização, passando a ser improvável que gerará benefícios econômicos para recuperar o valor contábil ao longo de sua vida útil, seu valor contábil deve ser reduzido ao valor recuperável do ativo, mediante o reconhecimento de perda. Indicadores da redução do valor recuperável incluem declínio significativo no valor de mercado ou obsolescência. 36. Terreno geralmente possui vida útil ilimitada e, portanto, não é depreciado. Prédios possuem vidas úteis limitadas e, portanto, são ativos depreciáveis.

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37. As demonstrações contábeis devem divulgar a conciliação dos valores contábeis no início e no final do período de cada classe de ativo imobilizado, apresentando:(a) adições;(b) baixas;(c) depreciação; e(d) outros movimentos.

38. As vendas da entidade compreendem produtos, mercadorias e serviços. A receita deve ser apresentada líquida dos impostos sobre produtos, mercadorias e serviços, bem como das vendas canceladas e dos descontos incondicionais, conforme exemplificado no Apêndice II. 39. A receita de prestação de serviço deve ser reconhecida na proporção em que o serviço tenha sido prestado. 40. Quando houver incerteza sobre o recebimento de valor a receber de clientes, deve ser feita uma estimativa da perda. A perda deve ser reconhecida no resultado do exercício e reduzirá o valor a receber por meio de conta retificadora reconhecendo a perda com créditos de liquidação duvidosa.

41. Quaisquer ganhos ou perdas significativos devem ser evidenciados separadamente. 42. A despesa com tributos sobre o lucro deve ser evidenciada na demonstração do resultado do período. 43. No mínimo, as notas explicativas às demonstrações contábeis devem incluir:(a) declaração explícita e não reservada de conformidade com esta ITG 1000;(b) descrição das operações da empresa e suas principais atividades;(c) referência às práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis;(d) divulgação das políticas contábeis significativas utilizadas;(e) descrição de contingências passivas; (f) caso a entidade aplique a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas para um item não coberto nesta Interpretação, deve observar todos os seus requisitos de evidenciação; e(g) qualquer outra informação relevante para a compreensão das demonstrações contábeis.

Plano de contas simplificado 44. O Plano de Contas, mesmo que simplificado, deve ser elaborado levando em consideração as especificidades, porte e natureza das atividades e operações a serem desenvolvidas pela microempresa ou empresa de pequeno porte, bem como em conformidade com as suas necessidades de controle de informações no que se refere aos aspectos fiscais e gerenciais. 45. O Plano de Contas Simplificado (Apêndice IV) deve conter, no mínimo, 04 (quatro) níveis, conforme segue: (a) Nível 1: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas. (b) Nível 2: Ativo: Circulante e Não Circulante. Passivo e Patrimônio Líquido: Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido.

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Receitas: Receita de Vendas e Outras Receitas Operacionais. Custos e Despesas Operacionais.

(c) Nível 3: Contas que evidenciem os grupos a que se referem, como por exemplo: Nível 1 – Ativo Nível 2 – Ativo Circulante Nível 3 – Bancos Conta Movimento (d) Nível 4: Sub-contas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo: Nível 1 – Ativo Nível 2 – Ativo Circulante Nível 3 – Bancos Conta Movimento Nível 4 – Banco A

Apêndice IModelo de carta de responsabilidades da administração

Apêndice IIBalanço PatrimonialBALANÇO PATRIMONIAL encerrado em 31.12.20__

Apêndice III Demonstração do Resultado do Exercício

Apêndice IV Plano de Contas SimplificadoElenco de Contas

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APÊNDICE I

Modelo de Carta de Responsabilidades da Administração

Local e data (31/12/2xxx)AEMPRESA DE SERVIÇOS CONTÁBEIS XYZCRC XX: Endereço: Cidade e EstadoCEP

Prezados Senhores:

Declaramos para os devidos fins, como administrador e responsável legal da empresa <<DENOMINAÇÃO SOCIAL>>, CNPJ xxxxxxx, que as informações fornecidas à V.Sas. para preparação das demonstrações contábeis, obrigações acessórias, apuração de impostos e arquivos eletrônicos exigidos pela fiscalização federal, estadual, municipal, trabalhista e previdenciária são fidedignos e compreendem a realidade do que diz respeito a:

a) o valor apresentado na conta caixa, perfaz a realidade que tínhamos no encerramento do exercício de <<ANO BASE>>;

b) informamos desconhecer e não possuir nenhuma operação que não tenha sido registrada em nossa contabilidade, pois, todas as nossas operações são geradas com documentação suporte adequada;

c) asseguramos que os controles internos adotados pela nossa entidade são de responsabilidade da administração e adequados ao tipo de atividade e volume de transações;

d) não realizamos nenhum tipo de operação que possa ser considerada ilegal, frente à legislação vigente ;

e) todos os documentos que geramos e recebemos de nossos fornecedores estão revestidos de total idoneidade;

f) todos os ativos que informamos para V.Sas., são de nossa propriedade;

g) os estoques registrados em conta própria, foram por nós avaliados, contados e levantados fisicamente, e perfazem a realidade do exercício encerrado em <<ANO BASE>>;

h) as informações registradas no sistema de gestão e controle interno, denominado <<SISTEMA EM USO>> são controladas e validadas com a documentação suporte adequada, sendo de nossa inteira responsabilidade todo conteúdo do banco de dados e arquivos eletrônicos gerados.

Além disso, não temos conhecimento:

1 de que não tenhamos cumprido todas as leis, normas e regulamentos a que à empresa está sujeita. Também não temos conhecimento de que houve, durante o exercício, operações ou transações que possam ser reconhecidas como irregulares ou

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ilegais e/ou que não tenham sido realizadas no interesse da empresa;

2 de que diretores ou empregados em cargos de responsabilidade ou confiança tenham participado ou participem da administração ou tenham interesses em sociedades com as quais a empresa manteve transações;

3 de quaisquer fatos ocorridos que possam afetar as demonstrações contábeis ou que as afetam até a data desta carta ou, ainda, que possam afetar a continuidade das operações da empresa;

4 de efeitos relevantes nas demonstrações contábeis, decorrentes das seguintes situações:a. ações ou reclamações materiais contra a empresa;b. acordos ou operações estranhos aos negócios normais ou

quaisquer outros acordos;c. inadimplências contratuais que possam resultar em prejuízos

para a empresa;d. existência de contingências (ativas ou passivas) além daquelas

que estejam descritas, reconhecidas ou provisionadas, por serem consideradas virtualmente certas (contingências ativas) ou prováveis (contingências passivas).

Também confirmamos que não houve:

(a) fraude envolvendo administração ou empregados em cargos de responsabilidades ou confiança;

(b) fraude envolvendo terceiros que poderiam ter efeito material nas demonstrações contábeis;

(c) violação ou possíveis violações de leis, normas ou regulamentos cujos efeitos deveriam ser considerados para divulgação nas demonstrações contábeis ou mesmo dar origem ao registro de provisão para contingências passivas.

Como também declaramos ciência quanto a:

a. exigência da fiscalização eletrônica federal, estadual, municipal, trabalhista e previdenciária, relacionadas a obrigatoriedade de: SPED FISCAL; SPED CONTRIBUIÇÕES; SPED ECD; SPED NFE; MANAD; SINTEGRA; Certificação Digital;

b. necessidade de auditoria eletrônica de dados, haja vista que os arquivos exigidos pela fiscalização eletrônica contem informações de diversas fontes e sistemas, tais como: contábil, fiscal, trabalhista, financeiro, administrativo, comercial, entre outros;

c. toda e qualquer divergência encontrada pelo fisco nos arquivos eletrônicos são de nossa inteira responsabilidade.

Atenciosamente,

Sr. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Sr. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

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Administrador da Empresa ABC Representante Legal

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APÊNDICE II

Modelo de Balanço Patrimonial

BALANÇO PATRIMONIAL encerrado em 31.12.2xxxExpresso em R$

ATIVO R$ PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO

R$

CIRCULANTE CIRCULANTECaixa e Equivalentes de Caixa FornecedoresContas a Receber Empréstimos Bancários Estoques Obrigações Sociais e Impostos

a Recolher Outros Créditos Contas a Pagar Despesas do Exercício Seguinte Lucros a Distribuir

Provisões (cíveis, fiscais, trabalhistas, etc)

NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTEContas a Receber Contas a Pagar

Financiamentos BancáriosInvestimentosImobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDOIntangível Capital Social (-) Depreciação e Amortização Acumuladas

Reservas de Capital

Ajustes de Avaliação PatrimonialReservas de Lucros

Lucros Acumulados(-) Prejuízos Acumulados

TOTAL TOTAL

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APÊNDICE III

Modelo de Demonstração do Resultado do Exercício

Demonstração do Resultado do Exercício

R$

VENDAS DE MERCADORIAS, PRODUTOS E SERVIÇOSVendas de MercadoriasVendas de ProdutosVendas de Serviços(-) Deduções com Impostos, Devoluções e Descontos Incondicionais

= RECEITA LÍQUIDA

(-) CUSTO DAS VENDASCusto das Mercadorias VendidasCusto dos Produtos VendidosCusto dos Serviços Prestados

= LUCRO BRUTO

(-) DESPESAS OPERACIONAISDespesas com PessoalDespesas AdministrativasDespesas de VendasDespesas TributáriasDepreciação e AmortizaçãoPerdas Diversas

(+/-) RESULTADO FINANCEIROReceitas Financeiras(-) Despesas Financeiras

(+) OUTRAS RECEITAS(-) OUTRAS DESPESAS

= RESULTADO ANTES DAS DESPESAS COM TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (*)(-) Despesa com Imposto de Renda da Pessoa Jurídica(-) Despesa com Contribuição Social

= RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

(*) As entidades que estão no simples nacional devem registrar os tributos como Despesas Tributárias. Neste caso, devem desconsiderar essas contas.

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APÊNDICE IV

Modelo de Plano de Contas Simplificado

Elenco de Contas

Códigos Nome das contas1

1.11.1.11.1.1.011.1.1.02

1.1.21.1.2.011.1.31.1.3.011.1.3.021.1.3.091.1.41.1.4.011.1.4.021.1.4.031.1.4.04

1.31.3.11.3.1.011.3.1.02

1.3.21.3.2.01

1.3.31.3.3.011.3.3.021.3.3.031.3.3.041.3.3.051.3.3.10

ATIVO

ATIVO CIRCULANTECaixa GeralFundo FixoCaixa Flutuante

Bancos Conta MovimentoBanco AContas a ReceberClientesOutras Contas a Receber(-) Perdas com Créditos de Liquidação DuvidosaEstoqueMercadoriasProdutos AcabadosInsumosOutros

ATIVO NÃO CIRCULANTEContas a ReceberClientesOutras Contas

INVESTIMENTOSParticipação Societária

IMOBILIZADOTerrenosConstruções e BenfeitoriasMáquinas e FerramentasVeículosMóveis(-) Depreciação Acumulada

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1.3.4.1.3.4.011.3.4.10

2

2.12.1.12.1.1.012.1.1.022.1.1.032.1.1.042.1.1.052.1.1.062.1.1.072.1.1.082.1.1.092.1.1.102.1.22.1.2.012.1.2.022.1.32.1.3.01

INTANGÍVELMarcas e Patentes(-) Amortização Acumulada

PASSIVO E PATRIMONIO LIQUIDO

PASSIVO CIRCULANTEImpostos e Contribuições a RecolherSIMPLES NACIONALINSSFGTSIRPJCSLLPISCOFINSIPIISSQNICMSContas a PagarFornecedoresOutras ContasEmpréstimos BancáriosBanco A – Operação X

2.22.2.12.2.1.01

2.32.3.12.3.1.012.3.1.022.3.2.2.3.2.012.3.32.3.3.012.3.3.022.3.3.032.3.3.04

3

3.13.1.13.1.1.01

PASSIVO NÃO CIRCULANTE Financiamentos BancáriosBanco A – Operação X

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital SocialCapital Social Subscrito(-) Capital Social a RealizarReservasReservas de Capital Lucros/Prejuízos AcumuladosLucros Acumulados de Exercícios AnterioresLucros do Exercício Atual(-) Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores(-) Prejuízos do Exercício Atual

CUSTOS E DESPESAS

Custos dos Produtos VendidosCustos dos MateriaisCustos dos Materiais Aplicados

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3.1.23.1.2.013.1.2.02

3.23.2.13.2.1.01

3.33.3.13.3.1.013.3.1.023.3.1.03

3.43.4.13. 4.1. 013.4.1.023.4.1.03

3.53.5.13.5.1.013.5.1.02

3.8 3.8.13.8.1.01

4

4.1

4.1.14.1.1.014.1.1.024.1.1.03

4.3

4.8 4.8.14.8.2

Custos da Mão de ObraSaláriosEncargos Sociais

Custo das Mercadorias VendidasCusto das MercadoriasCusto das Mercadorias Vendidas

Custo dos Serviços PrestadosCusto dos ServiçosMateriais AplicadosMão de Obra Encargos Sociais

Despesas OperacionaisDespesas GeraisMão de ObraEncargos SociaisAluguéis

Despesas FinanceirasDespesas FinanceirasTaxas e Comissões BancáriasJuros Passivos

Outras Despesas OperacionaisDespesas GeraisCustos Alienação Imobilizado

RECEITAS

Receita

Receita de VendasDe MercadoriasDe ProdutosDe Serviços Prestados(-) Deduções da Receita de Vendas

Receitas Financeiras

Outras Receitas OperacionaisDiversosReceita de Alienação de Imobilizado

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