(cp) - reflexividade e pensamento crítico (rpc)

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Núcleo Gerador: Reflexividade e Pensamento Crítico Colectânea de textos seleccionados a partir de pesquisas efectuadas na Internet utilizando o "Google" e que se pretende ajudem a descodificar os temas do Núcleo Gerador: Reflexividade e Pensamento Crítico (RPC) da Área de Cidadania e Profissionalidade do Referencial de Competências-Chave de Nível Secundário, relativo ao Processo RVCC no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades. [Nota: Todos os Adultos/Formandos devem mencionar no seu PRA as fontes de todas as leituras que efectuaram, não podendo copiar ou plagiar, arriscando-se à expulsão do processo RVCC.] Boas leituras... Preparado em 28-07-2008 por adulto/candidato – cont@cto página: 1/18

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Colectânea de textos seleccionados a partir de pesquisas efectuadas na Internet utilizando o "Google" e que se pretende ajudem a descodificar os temas do Núcleo Gerador: Reflexividade e Pensamento Crítico (RPC) da Área de Cidadania e Profissionalidade do Referencial de Competências-Chave de Nível Secundário, relativo ao Processo RVCC.

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Page 1: (CP) - Reflexividade e Pensamento Crítico (RPC)

Núcleo Gerador: Reflexividade e Pensamento Crítico

Colectânea de textos seleccionados a partir de pesquisas efectuadas na Internet utilizando o "Google" e que se pretende ajudem a descodificar os temas do Núcleo Gerador: Reflexividade e Pensamento Crítico (RPC) da Área de Cidadania e Profissionalidade do Referencial de Competências-Chave de Nível Secundário, relativo ao Processo RVCC no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades.

[Nota: Todos os Adultos/Formandos devem mencionar no seu PRA as fontes de todas as leituras que efectuaram, não podendo copiar ou plagiar, arriscando-se à expulsão do processo RVCC.]

Boas leituras...

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http://cidadania-e-profissionalidade.blogspot.com/2008/04/lgrima-de-preta.html

NG3 - DR1 - Preconceitos, estereótipos e representações sociais

Nas sessões de Cidadania e Profissionalidade podemos aproveitar muitos recursos, às vezes quase banais, do dia-a-dia, ou até mesmo das nossas antologias poéticas, para explorar vários dos temas indicados no Referencial de Competências-Chave da mesma área. Este poema pode ser o ponto de partida para a abordagem do tema Preconceitos, Estereótipos e Representações Sociais.

Lágrima de preta

Encontrei uma pretaque estava a chorar,pedi-lhe uma lágrimapara a analisar.

Recolhi a lágrimacom todo o cuidadonum tubo de ensaiobem esterilizado.

Olhei-a de um lado,do outro e de frente:tinha um ar de gotamuito transparente

Mandei vir os ácidos,as bases e os sais,as drogas usadasem casos que tais.

Ensaiei a frio,experimentei ao lume,de todas as vezesdeu-me o que é costume:

Nem sinais de negro,nem vestígios de ódio.Água (quase tudo)e cloreto de sódio

António Gedeão

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.http://cidadania-e-profissionalidade.blogspot.com/2008/04/reflexividade-e-pensamento-crtico.html

NG3 - Reflexividade e Pensamento Crítico

Este núcleo gerador supõe do aprendente a assimilação do ideal das luzes, expresso por Immanuel Kant, no seu texto de 1784, Resposta à pergunta: O que são as luzes? A resposta do insigne filósofo alemão, polarizando-se a partir dos correlativos conceitos de autonomia e liberdade, evidencia desde o primeiro instante a exigência de uma atitude reflexiva, que, consubstanciada um distanciamento crítico capaz de separar, escolher e julgar - assim o exorta a etimologia do último vocábulo - seja capaz analisar metodicamente os acontecimentos sócio-económicos que se vão materializando no âmbito privado, profissional, institucional e macro-estrutural de cada um dos candidatos ao RVCC.Neste capítulo, gostaríamos de propor um pequeno exercício de reflexão a partir de dois poemas que, enunciando duas atitudes opostas de liberdade e escravidão, poderiam elucidar os adultos acerca do significado da emergente noção de cidadania. O iluminismo é a saída do homem da sua menoridade culpável. A menoridade é a incapacidade de se servir do próprio entendimento sem o auxílio de outrem.

Immanuel Kant, Resposta à pergunta: O que é o iluminismo

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Cântico Negro

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos docesEstendendo-me os braços, e segurosDe que seria bom que eu os ouvisseQuando me dizem: "vem por aqui!"Eu olho-os com olhos lassos,

Não, não vou por aí! Só vou por ondeMe levam meus próprios passos...Se ao que busco saber nenhum de vós respondePor que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,Redemoinhar aos ventos,Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,A ir por aí...

.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!Ninguém me peça definições!Ninguém me diga: "vem por aqui"!A minha vida é um vendaval que se soltouÉ uma onda que se alevantou.É um átomo a mais que se animou...Não sei por onde vou,Não sei para onde vou- Sei que não vou por aí!

José Régio

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Diz Sim Ao Mestre

Diz sim ao mestre, vírgula;ele é o mestre, vírgula;tu estás na terra, sem vírgula,para te submeteresou para te calares.Vamos, repete: Diz sim ao mestre,o mestre já te disse parapores a pinta no i.Ele é o mestre.E o m, desta vez sem maiúscula,importante, lembra-te, vírgula.Tu estás na Terra, um e e dois rr,para te submeteres. A quem?Ao mestre, c’os diabos ou para te calares, cala-te.Cuidado com os dedos eponto final, meu menino,atenção à tua nota. Repete: Diz sim ao mestre…

Diz sim ao mestre… A verdade ensina-a ele nos seus ditados.Escutem, respeitem o mestre.Ele tem… ele sabe, ele pensalogo seguimo-lo, invejamo-lo,porque ele é o mestre.Ele sabe tudo, ele pensa por nós.É o guardião seguro da nossa cultura.Nós somos imbecisele é o evangelho.Filhinho, é preciso escutá-lo,se não, onde vamos parar? Repete: Diz sim ao mestre…

Michel Fugain

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Em: http://www.soaresbasto.pt/CRVCC/secundario/RVCC_CP.pdf

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http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspxestereótipodo Gr. sterós, sólido + týpos, tipo

s. m., obra estereotipada; impressão por estereotipia;

fig., opinião preconcebida, difundida entre os elementos de uma colectividade; lugar-comum; chavão.

http://www.ipv.pt/millenium/Millenium29/

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educação, ciência e tecnologiaESTEREÓTIPOS SOBRE IDOSOS:

UMA REPRESENTAÇÃO SOCIAL GERONTOFÓBICAROSA MARIA LOPES MARTINS*

MARIA DE LURDES MARTINS RODRIGUES **

Tópicos, ditos, refrões, frases feitas, etiquetas verbais ou adjectivações a respeito de pessoas e grupos, são alusões que frequentemente encontramos, quer nas conversas diárias da rua, quer nos meios de comunicação social.

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O mundo social e humano, dificilmente se nos apresenta, em sua crua realidade objectiva e objectual, sem possuir adjectivações (frequentemente estereotipadas), porque o estereótipo é precisamente uma percepção extremamente simplificada e geralmente com ausência de matrizes. Na medida em que o conhecimento humano não é capaz de ser sempre complexo, flexível e crítico podemos dizer que tendemos a cair no estereótipo (Castro, et al, 1999).Os estereótipos mais estudados actualmente são os que se referem a grupos étnicos, no entanto existem estereótipos em todos os domínios da vida social: relativos a ambos os sexos, às ocupações, ao ciclo vital, à família, à classe social, ao estado civil, aos desvios sociais e a qualquer campo da vida que desejamos diferenciar.Estudos recentes sobre o sóciocognitivismo, reafirmam o papel crucial dos estereótipos na percepção de outros seres humanos, havendo mesmo quem defenda (Bondehausen y Wyer, 1973) que as pessoas utilizam prioritariamente os estereótipos para interpretar a informação complexa sobre indivíduos e grupos, buscando outras interpretações apenas, quando os estereótipos não oferecem explicações suficientes.O estereótipo é “uma representação social sobre os traços típicos de um grupo, categoria ou classe social (Ayesteran e Pãez, 1987) e caracteriza-se por ser um modelo lógico para resolver uma contradição da vida quotidiana, e serve sobretudo para dominar o real. No entanto, também contribui para o não reconhecimento da unicidade do indivíduo, a não reciprocidade, a não duplicidade, o despotismo em determinadas situações. Continuar a ler: http://www.ipv.pt/millenium/Millenium29/32.pdf

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http://www.triplov.com/ista/cadernos/

Cadernos do ISTA .número 17 A verdade em processo

Do ser ao dever serTeresa Martinho Toldy

Acerca de relações de dominação, preconceitos, estereótipos e representações sociais

À determinação das relações desiguais de poder existentes entre dominadores e dominados corresponde um discurso de justificação e de manutenção da “ordem social” assim estabelecida que passa pelos preconceitos, pelos estereótipos e pelas representações sociais. Jones (1972) define o preconceito como “o julgamento prévio (pré-conceito) negativo dos membros de uma raça ou uma religião, ou dos que desempenham qualquer papel social significante, que se mantém mesmo que os factos o infirmem” (p. 61). O comportamento normalmente associado a este tipo de julgamento é designado por discriminação. Na perspectiva do modelo de Allport (1954), os preconceitos devem-se à generalização ou processo de categorização e à hostilidade. [...] O estereótipo, por sua vez, entende-se como uma imagem interposta entre o indivíduo e a realidade, imagem essa com carácter subjectivo e pessoal, cuja formação assenta no sistema de valores do indivíduo. É considerado como uma generalização falsa e reveladora de falta de conhecimento, apenas modificável por uma educação que consciencialize a pessoa da ausência de fundamento dos seus juízos, mas há autores que o consideram uma construção sócio-cognitiva neutra e uma forma de conhecimento aceitável e prática, embora não muito precisa, que se substitui frequentemente ao conhecimento real (cf. Amâncio,

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1994). Os estereótipos têm um significado afectivo, isto é, baseiam-se em juízos de valor guiados por sentimentos favoráveis ou desfavoráveis. Mas os estereótipos também possuem um significado cognitivo: revelam uma percepção simplificada da realidade resultante de um processo de selecção da informação (categorização). Por último, os estereótipos possuem um significado social: são construções da natureza das relações intergrupos com o objectivo de facilitar a compreensão dos acontecimentos sociais complexos, justificar as acções colectivas dirigidas a determinados grupos sociais e criar ou manter diferenciações valorizadas positivamente de um grupo em relação a outro grupo – o grupo de pertença em relação ao grupo dos outros (cf. Tajfel, 1981). [...] As representações sociais constituem um conjunto de conceitos, proposições e explicações criado na vida quotidiana no decurso da comunicação inter-individual. Segundo Moscovici (1981), são o equivalente, na nossa sociedade, dos mitos e sistemas de crenças das sociedades tradicionais ou a versão contemporânea do senso comum. A representação constitui uma construção de um objecto e a expressão de um sujeito: “uma vez criada uma representação acerca de um outro, essa representação passa a constituir esse outro e orienta a interacção de modo a atribuir foros de realidade ao que é representação (eu não te dizia que ele era assim?)” (Vala, 1993, p. 355). Ler em: http://www.triplov.com/ista/cadernos/cadernos17/Teresa-Toldy/acerca-relacoes.htm

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http://lasics.uminho.pt/ojs/index.php/As mulheres nas notícias televisivas: metodologia para uma análise crítica das representações sociais de géneroPAULA LOBO, ROSA CABECINHASUniversidade do Minho ~ [email protected] ~ [email protected]

Se levarmos em conta as possibilidades democráticas associadas à produção das notícias televisivas, podemos depreender a importância de uma investigação que considere a dimensão pública dos conteúdos em oposição às representações individualizadas.Acreditamos que a análise da cobertura noticiosa televisiva tem o potencial necessário para contribuir para o desenvolvimento de uma abordagem crítica de práticas e rotinas jornalísticas que reforcem estereótipos de género e que, por isso, constituem obstáculos à mudança de mentalidades nesta área.Na opinião de Silveirinha (2001), os média constituem um espaço de luta política decisivo para os movimentos sociais, nomeadamente, para os movimentos feministas. No entanto, a análise das desigualdades de género nos média não deverá, como tem acontecido, restringir-se à análise das mensagens mediáticas e dos valores que elas veiculam, mas também procurar incluir uma abordagem numa perspectiva da esfera pública e das questões políticas e sociais que estão por detrás dessas desigualdades, levando em conta os dois lados da relação, interdependente, entre o consumidor e as instituições e produtos mediáticos.Também Gallagher (1995) defende uma abordagem das relações de género nos média que se relacione com o estudo da economia política da comunicação de modo a abranger questões como a concentração do poder económico num número reduzido de empresas mediáticas com actividades globais que tendem a uniformizar as grandes tendências da comunicação contribuindo para uma “mentalidade de resignação” propícia à perpetuação de estereótipos. http://lasics.uminho.pt/ojs/index.php/5sopcom/article/viewFile/158/154

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http://www.soaresbasto.pt/CRVCC/secundario/RVCC_CP.pdf

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http://www.inde.pt/partnet/As restruturações e o emprego

Primeiros resultados dos trabalhos da Universidade Europeia do TrabalhoLisboa, 4 de Dezembro 2000

As restruturações empresariais não são um fenómeno recente. Desde há 30 anos, têm vindo a pautar o nosso quotidiano, quer na Europa quer em todo o mundo industrializado. Nos sectores da siderurgia, do calçado, do têxtil, da construção naval ou de tantos outros, estas transformações marcaram de modo profundo o destino de centenas de milhar de trabalhadores, despedidos ou remetidos para uma situação de pré-reforma, e de territórios, desequilibrados ou desertificados. Actualmente, são as mega fusões como a da Renault-Nissan, Mannesmann-Vodafone, BNP-Paribas, AOL-Time Warner, Airbus, ou ainda o futuro do Banco Champalimaud, entre tantas outras, que estão na ordem do dia. Ontem restruturava-se para sobreviver, hoje fusiona-se para conquistar. De facto, aquilo que pode distinguir as actuais restruturações de simples reduções de efectivos e planos sociais, é o seu carácter de performance a atingir, de valor a obter, de projecção para o futuro. É este carácter que se encontra presente nas fusões-aquisições ou nas privatizações.Estes acontecimentos marcantes não deverão fazer-nos esquecer que falar de restruturações é falar de um fenómeno complexo. Os trabalhos da Universidade Europeia do Trabalho, iniciados em Setembro de 1999, permitiram não só abordá-lo como confirmá-lo. Por detrás desta noção escondem-se inúmeros processos diversificados, embora unidos por um aspecto comum: o de uma modificação profunda das situações de trabalho e de emprego. Estes processos ultrapassam largamente o que é identificável em cada empresa ou organização produtiva, atingindo a sociedade no seu conjunto. É a própria essência do trabalho que desde há 25 anos tem vindo a transformar-se profundamente. Continuar a ler: http://www.inde.pt/partnet/Textos/DocRestruturEmprego-pt.pdf

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Page 15: (CP) - Reflexividade e Pensamento Crítico (RPC)

http://www.soaresbasto.pt/CRVCC/secundario/RVCC_CP.pdf

http://www.soaresbasto.pt/CRVCC/secundario/RVCC_CP.pdf

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Page 16: (CP) - Reflexividade e Pensamento Crítico (RPC)

http://cidadania-e-profissionalidade.blogspot.com/search/label/CP%20-%20NG3%20-%20DR4

NG3 - DR4 - Opinião Pública e Reflexão CríticaCompetência e critérios de evidência Identificar estereótipos culturais e sociais, compreendendo os mecanismos da sua formação e revelando distanciamento crítico.

1. Sou capaz de identificar estereótipos culturais na comunicação social.2. Sou capaz de reflectir à luz de diferentes perspectivas culturais.3. Sou capaz de explorar os factores que determinam a formação da opinião pública.

[...]

Proposta de trabalho:Muitos são efectivamente os estereótipos sobre os quais assenta a nossa sociedade portuguesa e a comunidade global, em geral. Os conceitos correlativos e quase coextensivos de «beleza» e «felicidade» são duas noções que o comum das pessoas adopta irreflectidamente do meio em que está inserido e que acabam por ter efeitos desastrosos nos diversos domínios sociais. Pois, se o conceito de beleza preside em exclusivo à selecção e contratação de profissionais, como o parece indicar o facto de nas lojas de pronto-a-vestir já não existirem senão mulheres jovens e bonitas, e se o conceito de felicidade só se realiza na ostentação de riqueza, expressa na aquisição da casa e do carro de luxo, então todos aqueles que não preencham estes pré-requisitos são imediatamente excluídos da sociedade e, o que é pior, não podem aparentemente aceder à felicidade a que congenitamente estão chamados. Deste modo, peço-lhe que reflicta e demonstre distanciamento crítico sobre estes e/ou outros estereótipos culturais, que, sendo aceites pela opinião pública, têm efeitos nefastos na sociedade em que vivemos.

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http://www.sociuslogia.com/Opinião Pública Interna e Imagem das Organizações

Fernando Nogueira DiasEm qualquer organização, a informação é imprescindível ao processo de formação de opinião pública interna e externa. Quando na empresa falham os canais formais ou não existe uma política correcta de comunicação e informação, instala-se o boato como forma alternativa de construção de opinião pública. Uma vez instalado o boato, este afirma-se como dinâmica de contrapoder na organização, mediante o qual se projectam, consciente ou inconscientemente, desejos, motivos e lógicas nem sempre coincidentes com a filosofia ou com os objectivos globais de gestão.Podemos dizer que o boato é uma modalidade de comunicação que utiliza preferencialmente o canal informal. Este consubstancia-se na comunicação oral e pessoal, transportando o boato por seu intermédio conteúdos informativos e permitindo a expressão e satisfação de necessidades emocionais e afectivas dos indivíduos.Se no interior das empresas a informação pertinente e necessária ao seu desenvolvimento não ultrapassa o topo hierárquico ou sofre bloqueios nos níveis intermédios da estrutura da organização, não chegando por isso a atingir a base da pirâmide, o grupo de colaboradores acaba por procurá-la junto de fontes consideradas normalmente bem informadas ou especialistas no assunto. Quando assim é, não resta à opinião pública interna outra alternativa que a de formar-se e desenvolver-se na base das dicas, do segundo consta…, parece que…, ouvi dizer…, etc.Por outro lado, passada a oportunidade de difusão de uma informação atempada e adequada, corre-se o risco de as fontes formais perderem a credibilidade devido à extemporaneidade da sua intervenção. Como consequência, a opinião pública interna passa a ignorar as fontes formais de comunicação, criando-se e estruturando-se na irracionalidade e nos fragmentos informativos, por vezes rigorosamente seleccionados pelos ditos especialistas. Ler em: http://www.sociuslogia.com/artigos/opin01.htm

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http://www.coesis.org/Opinião públicaA Opinião pública é um conjunto de opiniões individuais semelhantes entre si sobre problemas de interesse público. Assim, pode também ser definida como o conjunto de opiniões dos cidadãos que os governantes acham importante ter em conta. A Opinião surge em torno de informações sobre acontecimentos que motivam as pessoas, que as interessam e que preocupam os grupos sociais e o grande público.A Opinião pública representa o julgamento de um número de membros de uma comunidade relativamente a problemas polémicos.Formação da Opinião PúblicaA Opinião pública pode formar-se de várias formas, seja através de boatos, de normas de grupo, dos líderes de opinião, da comunicação interpessoal, entre outras. Os estudos que são feitos nesta área mostram-nos que o grupo a que pertencemos tem uma importância fundamental na formação de opiniões. Isto significa que, as discussões que se criam no grupo, o debate de ideias, vão reforçar determinadas opiniões. Os líderes de opinião exercem também uma grande influência sobre a formação das opiniões dos grupos. Isto acontece devido ao prestígio e credibilidade que possuem em determinadas áreas da vida social e política, ou pelo conhecimento que demonstram em relação a assuntos do interesse da população. Sondagens de OpiniãoAs sondagens de opinião constituem uma das formas mais utilizadas para conhecer a opinião pública e, assim, agir de acordo com estas informações. Continuar a ler: http://www.coesis.org/articles.php?&frmCatID=725&PHPSESSID=&PHPSESSID=

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