cortesia olha regional 14 · paulistão 2017 empresas poderão par - celar dívidas do...

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Preço do botijão de gás em MT é o mais caro do país Câncer de prós- tata mata um homem a cada 40 min no País Federação Paulista sorteia os grupos do Paulistão 2017 Empresas poderão par- celar dívidas do Super- simples em 120 meses Secretário não descar- ta novo parcelamento da RGA em 2017 MEC prorroga prazo de renova- ção do Fies para 15 de dezembro A edição deste ano da campanha Novembro Azul vai ampliar sua abordagem – com o mote “De novembro a no- vembro azul - movimento per- manente pela saúde integral do homem”, a ação vai orien- tar sobre o câncer de próstata e também alertar os homens sobre a importância de cuidar da saúde. (PAG: 4) A Petrobras informou que o preço do gás de boti- jão deve sofrer um reajuste nesta semana. Isso porque a empresa alterou os contratos com distribuidoras de gás li- quefeito de petróleo (GLP), o gás de botijão. O botijão de 13 quilos, que é o padrão para uso residencial, deve ficar R$ 0,20 mais caro, em média. . (PAG: 5) A Federação Paulista de Futebol sorteou na última ter- ça-feira os grupos do Campeo- nato Paulista de 2017. Os 16 ti- mes foram divididos em quatro grupos (essa é a menor edição desde 2002). Na primeira fase, cada time joga contra os rivais das outras chaves. Após 12 ro- dadas (das quais seis terão clás- sicos), os dois melhores de cada grupo avançam às quartas de final. A Federação Paulista de Futebol sorteou a última terça- -feira os grupos do Campeona- to Paulista de 2017. Os 16 ti- mes foram divididos em quatro grupos (essa é a menor edição desde 2002). Na primeira fase, cada time joga contra os rivais das outras chaves. (PAG: 6) O prazo para a renova- ção de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) neste segundo semes- tre foi prorrogado para o dia 15 de dezembro. Inicialmen- te, o processo seria encerra- do no dia 31 de outubro. Os contratos do Fies pre- cisam ser renovados todo semestre. O pedido de adi- tamento é feito inicialmente pelas faculdades. Em segui- da, os estudantes devem va- lidar as informações inseridas pelas instituições no SisFies. No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o estu- dante precisa ainda levar a documentação comprobató- ria ao agente financeiro para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estu- dante no sistema. (PAG: 7) Empresas que estavam ameaçadas de serem exclu- ídas do Supersimples por al- tas dívidas tributárias terão a chance de permanecer no sis- tema com a ampliação do teto do programa e a prorrogação para quitação de dívidas dos pequenos empreendedores. As mudanças nas re- gras do Supersimples, tam- bém conhecido como Simples Nacional, foram aprovadas pelo Governo Federal e pas- sam a valer a partir de 2018. Nem todas as empresas po- dem participar do programa que visa beneficiar os peque- nos negócios, por isso, há um limite máximo de faturamen- to para participar do Super- simples. Com a alteração, o li- mite de faturamento para que uma empresa se enqua- dre no programa passa de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões. (PAG: 5) O secretário de Esta- do de Gestão, Julio Modes- to, disse não descartar para 2017 o parcelamento e até o não-pagamento da próxima Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos. O principal fator, se- gundo ele, é que a folha po- derá ficar R$ 1,4 bilhão mais alta no próximo ano, com a RGA deste ano, que deverá ser pagar em 2017, além dos aumentos concedidos por leis de carreiras aprovadas nas gestões passadas. Atu- almente os salários dos ser- vidores consomem cerca de R$ 7,2 bilhão ao ano. Paralelo a isso, o Go- verno precisa se enquadrar nos limites estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fis- cal (LRF), que determina que o Estado pode gastar no má- ximo 49% da sua receita com folha. Atualmente, o Gover- no gasta 50,61%. (PAG: 3) MATO GROSSO FOLHA REGIONAL FOLHA REGIONAL 14 ANOS Trabalhadores devem usar 13º salário para pagar dívidas, avalia economista Boa parte dos traba- lhadores já sabe qual será o destino do 13º salário, eles vão usar o dinheiro extra que vão receber neste fim de ano pagar dívidas e eventuais contas no mês de janeiro. Ou- tros pretendem economizar o valor recebido e outra par- te deve usar o dinheiro para comprar presentes com a chegada do Natal. Neste ano, o paga- mento do 13º salário deve injetar na economia do país R$ 197 bilhões. Em Mato Grosso, a movimentação econômica será de R$ 2,7 bi- lhões, o valor é 12,5% supe- rior ao do ano anterior. O economista Fábio de Carvalho avalia que o paga- mento de dívidas será prioriza- do pelo trabalhador. ( PAG: 5) Rondonópolis, 31 de Outubro a 06 de Novembro 2016 EDIÇÃO 510 VALOR R$ 3,00 DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX 35 MAX 32 MAX 35 MAX 33 MAX 34 MAX 34 MAX 35 MIN 24 MIN 25 MIN 25 MIN 24 MIN 25 MIN 25 MIN 25 CORTESIA FONTE: CLIMA TEMPO

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Page 1: CORTESIA OLHA REGIONAL 14 · Paulistão 2017 Empresas poderão par - celar dívidas do Super-simples em 120 meses Secretário não descar-ta novo parcelamento da RGA em 2017 MEC prorroga

Preço do botijão de gás em MT é o mais caro do país

Câncer de prós-tata mata um

homem a cada 40 min no País

Federação Paulista sorteia os grupos do

Paulistão 2017

Empresas poderão par-celar dívidas do Super-simples em 120 meses

Secretário não descar-ta novo parcelamento

da RGA em 2017 MEC prorroga prazo de renova-ção do Fies para 15 de dezembro

A edição deste ano da campanha Novembro Azul vai ampliar sua abordagem – com o mote “De novembro a no-vembro azul - movimento per-manente pela saúde integral do homem”, a ação vai orien-tar sobre o câncer de próstata e também alertar os homens sobre a importância de cuidar da saúde. (PAG: 4)

A Petrobras informou que o preço do gás de boti-jão deve sofrer um reajuste nesta semana. Isso porque a empresa alterou os contratos com distribuidoras de gás li-quefeito de petróleo (GLP), o gás de botijão. O botijão de 13 quilos, que é o padrão para uso residencial, deve ficar R$ 0,20 mais caro, em média. . (PAG: 5)

A Federação Paulista de Futebol sorteou na última ter-ça-feira os grupos do Campeo-nato Paulista de 2017. Os 16 ti-mes foram divididos em quatro grupos (essa é a menor edição desde 2002). Na primeira fase, cada time joga contra os rivais das outras chaves. Após 12 ro-dadas (das quais seis terão clás-sicos), os dois melhores de cada grupo avançam às quartas de final. A Federação Paulista de Futebol sorteou a última terça--feira os grupos do Campeona-to Paulista de 2017. Os 16 ti-mes foram divididos em quatro grupos (essa é a menor edição desde 2002). Na primeira fase, cada time joga contra os rivais das outras chaves. (PAG: 6)

O prazo para a renova-ção de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) neste segundo semes-tre foi prorrogado para o dia 15 de dezembro. Inicialmen-te, o processo seria encerra-do no dia 31 de outubro.

Os contratos do Fies pre-cisam ser renovados todo semestre. O pedido de adi-tamento é feito inicialmente pelas faculdades. Em segui-da, os estudantes devem va-lidar as informações inseridas pelas instituições no SisFies.

No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o estu-dante precisa ainda levar a documentação comprobató-ria ao agente financeiro para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estu-dante no sistema. (PAG: 7)

Empresas que estavam ameaçadas de serem exclu-ídas do Supersimples por al-tas dívidas tributárias terão a chance de permanecer no sis-tema com a ampliação do teto do programa e a prorrogação para quitação de dívidas dos pequenos empreendedores.

As mudanças nas re-gras do Supersimples, tam-bém conhecido como Simples Nacional, foram aprovadas pelo Governo Federal e pas-

sam a valer a partir de 2018. Nem todas as empresas po-dem participar do programa que visa beneficiar os peque-nos negócios, por isso, há um limite máximo de faturamen-to para participar do Super-simples.

Com a alteração, o li-mite de faturamento para que uma empresa se enqua-dre no programa passa de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões. (PAG: 5)

O secretário de Esta-do de Gestão, Julio Modes-to, disse não descartar para 2017 o parcelamento e até o não-pagamento da próxima Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos.

O principal fator, se-gundo ele, é que a folha po-derá ficar R$ 1,4 bilhão mais alta no próximo ano, com a RGA deste ano, que deverá ser pagar em 2017, além dos aumentos concedidos por

leis de carreiras aprovadas nas gestões passadas. Atu-almente os salários dos ser-vidores consomem cerca de R$ 7,2 bilhão ao ano.

Paralelo a isso, o Go-verno precisa se enquadrar nos limites estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fis-cal (LRF), que determina que o Estado pode gastar no má-ximo 49% da sua receita com folha. Atualmente, o Gover-no gasta 50,61%. (PAG: 3)

M A T O G R O S S O

FOLHA REGIONALFOLHA REGIONAL 14ANOS

Trabalhadores devem usar 13º salário para pagar dívidas, avalia economista

Boa parte dos traba-lhadores já sabe qual será o destino do 13º salário, eles vão usar o dinheiro extra que vão receber neste fim de ano pagar dívidas e eventuais

contas no mês de janeiro. Ou-tros pretendem economizar o valor recebido e outra par-te deve usar o dinheiro para comprar presentes com a chegada do Natal.

Neste ano, o paga-mento do 13º salário deve injetar na economia do país R$ 197 bilhões. Em Mato Grosso, a movimentação econômica será de R$ 2,7 bi-

lhões, o valor é 12,5% supe-rior ao do ano anterior.

O economista Fábio de Carvalho avalia que o paga-mento de dívidas será prioriza-do pelo trabalhador. (PAG: 5)

Rondonópolis, 31 de Outubro a 06 de Novembro 2016 EDIÇÃO 510 VALOR R$ 3,00

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CORTESIA

FONTE: CLIMA TEMPO

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Desde o anúncio da queda do preço da gasolina e do óleo diesel nas refinarias, no dia 14 de outubro, os re-vendedores de combustíveis têm sido alvo de grande pres-são por parte da opinião pú-blica que quer produtos mais baratos na bomba. Esta não é a primeira vez que sobra para o dono do posto explicar para o consumidor o porquê de o mercado não ter seguido as previsões da Petrobras.

Neste caso, a redução anunciada era de 3,4% para a gasolina e 2,7% para o diesel nas refinarias; e de 1,4% na ga-solina e 1,8% no diesel vendido no varejo, o que representaria quase R$ 0,05 por litro em am-bos os casos. Quem errou? A Petrobras, as distribuidoras ou os postos?

O que não vem sendo dito pelas autoridades é que o preço dos combustíveis no Brasil é livre desde 2002. Por isso, o presidente da Petrobras não poderia afirmar o valor exato da queda ou aumento dos preços nas bombas. Não há tabelamento e nada que obrigue a distribuidora ou o re-vendedor a praticar a projeção calculada pela Petrobras.

A nova estratégia da estatal de acompanhar men-salmente a cotação internacio-nal do petróleo é vista, neste momento, como positiva pelo consumidor porque a revisão dos valores implicou queda do

preço. Mas e quando o barril do petróleo subir? Entre 2011 e agosto de 2014, o produto foi comercializado entre US$ 100 e US$ 120 dólares. Na cotação do dia 19 deste mês, chegou a US$ 52.

Lógico que existe, sim, o interesse do mercado em recuperar suas vendas e, para isso, tornar seu produto mais atrativo pelo preço mais bai-xo. É a melhor ferramenta de marketing. Mas como reduzir R$ 0,05 no diesel ou na gasoli-na se o posto pagou o mesmo valor pelo produto ou, o que é ainda pior, recebeu novo pedi-do com acréscimos?

Hoje, a gasolina vendi-da no País tem 27% de etanol anidro. Entre 16 de setembro e 21 de outubro, a cotação do anidro subiu 19,29%, passando de R$ 1.7671 para R$ 2,1081, o litro. Estamos na entressafra da colheita da cana de açúcar e o impacto direto é no preço do produto vendido pelas usinas.

Outra situação que preocupa é o custo final do óleo diesel. No último leilão de biodiesel, promovido pela Agência Nacional do Petró-leo (ANP), as distribuidoras adquiriram o biocombustível 19% mais caro em relação ao leilão anterior. Nos próximos dias esse aumento deverá ser repassado para o custo do óleo diesel, que recebe a adição de 7% de biodiesel.

A máxima que vale

para o setor é de que o pre-ço é livre em todos os elos da cadeia. Apesar do quase monopólio da Petrobras na produção de gasolina e die-sel, as importações pelas grandes distribuidoras mais que dobraram. Em setem-bro, as companhias trouxe-ram 850,5 milhões de litros de diesel de fora. Em janeiro, as importações chegaram a 360,5 milhões.

Já com relação à gaso-lina, foram importados 203,3 milhões de litros em setem-bro quando no primeiro mês do ano não se tinha notícia do produto no mercado ex-terno. Mesmo com a impor-tação a um custo mais baixo, as distribuidoras não ofere-ceram o produto mais barato para a revenda. A Petrobras baixou o preço na refinaria, mas não considerou o impac-to dos demais insumos que compõem o preço final dos produtos. O varejo, por sua vez, se mantém balizado na concorrência acirrada.

Salientamos que, em-bora o posto não seja obri-gado a repassar o desconto, ele é o maior interessado em reduzir o preço para atrair o cliente. É equivocada a vi-são de que o dono do posto se ‘apropriou’ dos R$ 0,05 anunciados pela Petrobras.

Por fim, os preços do etanol, tanto anidro como hidratado, e do diesel con-tinuaram subindo em Mato Grosso durante a semana passada (24 a 30/10). Por conseguinte esse aumento também vai alcançar a gaso-lina.

José Camargo Hernandes é presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo,

Gás Natural e Biocombustíveis de Santos e Região (SP).

Aldo Locatelli é presidente do Sindica-to do Comércio Varejista de Derivados

de Petróleo, Gás Natural e Biocom-bustíveis de Mato Grosso.

EDITORA EOS EDITORA & MARKETING

CNPJ: 01.074.177/0001-03Trav. Antonio R. Dos Santos, N° 150 Sl. 02

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Fone: 3423 3288 9 9649 6817DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

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As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

Expediente

Obrigado a nadaEssas eleições munici-

pais que terminaram no final do mês de outubro apresentaram um deta-lhe que no mínimo cha-ma a atenção de todos, o grau de insatisfação do eleitor com a classe política é altíssimo e o reflexo está na quantidade de votos brancos, nulos e abs-tenções no processo eleitoral deste ano.

Nunca houve uma disputa eleitoral com tanto desinteresse do eleitor em votar; motivada obviamen-te pelos escândalos nacionais que domi-naram o noticiário nos últimos quatro anos e com toda a certeza a tendência de não ir votar ou anular o voto deve crescer nas próximas eleições, pois pelo visto os es-cândalos e o desgas-te da classe política ainda estão longe de terminar.

Em Rondonópolis, por exemplo, mesmo haven-do quatro opções de voto para o eleitor escolher o prefeito, o número de votos brancos, nulos e abstenções foram altíssi-mos, o prefeito eleito, Zé Carlos do Pátio, obteve 39352 votos, Percival

Muniz, que tentou a re-eleição ficou com 37796 e o número de votos, brancos e abstenções chegaram à incrível mar-ca de 36434, superando o número de votos do segundo colocado que

foi o vice Rogério Salles e que conquistou 29720 votos no processo.

Mas, o que chama a atenção é o desinteresse do eleitor no segundo tur-no, nas cidades onde teve esse tipo de disputa, com apenas dois candidatos, os eleitores deixaram claro que não querem saber de

política, neste momento do país.

Para se ter uma ideia, o prefeito eleito do Rio de Janeiro, o senador Mar-celo Crivella, teve menos votos do que os brancos, nulos e abstenções. Na

realidade, além da re-volta do eleitor, houve também uma rejeição aos candidatos em razão do baixo nível das cam-panhas no segundo tur-no, onde os candidatos evitaram as propostas e priorizaram aos ataques.

O recado do eleitor nestas eleições mostra ainda outro aspecto, o voto no Brasil, de forma sutil, está se tornando facultativo, apesar da Lei dizer que o voto é obrigatório, as penas para quem não vai vo-tar são mínimas, não passa de uma multa de pequeno valor.

Talvez é chegada a hora de rever a obri-gatório e ouvir mais o

que as ruas querem, pelo menos nestas eleições municipais está claro que o eleitor devido ao des-gaste da classe política em geral, não quer ser obrigado a depositar o seu voto na urna e vê como alternativa, anular, votar em branco ou sim-plesmente não ir votar.

“Nunca houve uma

disputa elei-toral com

tanto desin-teresse do eleitor em

votar”

É consenso nacional que a política brasileira tem baixo conceito e quase ne-nhuma credibilidade junto à sociedade. Não precisa ser cientista político para per-ceber, basta ser um cidadão atento e razoavelmente in-formado. A questão é: por que isso é assim há tanto tempo e não muda?

Acredito que em parte se deve à legislação (por isso a reforma política é pauta permanente) e também pela deterioração do sistema e do caráter da maioria que entra na vida pública. Política, no Brasil, é sinônimo de carrei-rismo, de profissão. Disso decorre boa parte dos pro-blemas que afetam a própria política e ricochetam no país, na população.

A grande maioria dos políticos é formada de car-reiristas de pouco espírito público e muito de interesse pessoal. Quem entra prova o gosto do poder e das re-galias e não sai mais. E para permanecer faz todos os es-forços possíveis, até alguns nada decentes, como temos visto. Assim se formam os caciques, donos de partidos, influentes em qualquer go-verno.

Parlamentares que acumulam há décadas man-datos e montam esquemas tão duradouros e podero-sos que se alguma liderança nova quiser enfrentá-los de-siste. A força é desigual, os políticos profissionais sem-pre têm grandes recursos para gastar em uma eleição, mesmo que tal investimento nunca seja coberto com os subsídios recebidos durante o mandato, o que é no mí-nimo suspeito. Então, essa situação prejudica e até im-pede a renovação.

Portanto, política aqui é profissão, meio de vida, forma de enriquecer cons-truir grandes patrimônios. Não deveria ser assim, de-veria ser forma de servir ao país e ao povo, cumprir uma missão e depois voltar à pro-fissão de origem, cuidar de seus negócios anteriores.

Todavia, na maioria das vezes os políticos bra-sileiros permanecem vitali-ciamente na atividade e se saírem não saberão exercer a antiga profissão por esta-rem desatualizados e tam-bém não saberão gerir um negócio próprio na iniciativa privada. E, como geralmente saem milionários da política nem precisam se preocupar.

Gostei muito do que disse Eric Cantor na revista Veja: “Nos EUA, uma pessoa não entra na carreira pública para ficar rica. Se fizer isso, vai para a cadeia. Você tem de sair da vida pública para ganhar dinheiro. Deveria ser assim também no Brasil”.

Cantor foi líder da maioria republicana na Câ-

mara dos Estados Unidos entre 2011 e 2014 e quan-do deixou o parlamento foi trabalhar como advogado de um grande banco de in-vestimentos. Na entrevista ele fez outra observação: na Câmara Legislativa do estado da Virgínia os de-putados recebem cerca de 17 mil dólares por ano. “Ou seja, você precisa trabalhar, o Legislativo não basta. To-dos têm um emprego.”

Voltando ao Brasil, a pergunta é: por que os polí-ticos se perpetuam nos go-vernos ou nos legislativos? A resposta mais simples, e correta, é: 1) Nos governos, pela sedução que o poder exerce, altos salários, mor-domias e o exercício da in-fluência em proveito pes-soal. Sempre que alguém é convidado para cargo exe-cutivo acaba transforman-do esse cargo em profissão, dificilmente o deixará; se muda o governo muda jun-to, se não puder continuar no federal vai para uma es-tatal ou para um governo estadual. Isso se não usar o cargo público como tram-polim para se eleger de-putado ou senador; 2) No legislativo (municipal, esta-dual e federal) há uma prer-rogativa legal, o estatuto da reeleição, o parlamentar pode se reeleger quantas vezes quiser. Aí, caberia ao eleitor ter discernimento e capacidade de avaliar os candidatos, mas exigir isso seria exigir demais.

*Luiz Carlos Borges da Silveira é empre-sário, médico e professor. Foi Ministro da

Saúde e Deputado Federal.

PROFISSÃO POLÍTICO* POR LUIZ CARLOS BORGES DA SILVEIRA

COMBUSTÍVEIS: NÃO SOMOS OS VILÕES DA HISTÓRIA!

* POR JOSÉ CAMARGO HERNANDES E ALDO LOCATELLI

31 de Outubro a 06 de Novembro 2016 OPINIÃOpágina 2

João 14:1-12Não se turbe o vosso coração; credes

em Deus, crede também em mim.Na casa de meu Pai há muitas mo-

radas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.

E quando eu for, e vos preparar lu-gar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.

Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sa-bemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Se vós me conhecêsseis a mim, tam-bém conheceríeis a meu Pai; e já desde

agora o conheceis, e o tendes visto.Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos

o Pai, o que nos basta.Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tem-

po convosco, e não me tendes conheci-do, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?

Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.

Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por cau-sa das mesmas obras.

Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.

FRASES DIVINAS SALMO 90

Jornal Folha Regional

“Senhor, tu tens sido o nosso refúgio de geração em geração.”

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31 de Outubro a 06 de Novembro 2016 página 3POLÍTICA

“O repasse feito para o go-verno do estado para aquisi-ção dos veículos é uma iniciati-va histórica, porém precisamos investir mais na atenção básica da saúde”, disse Nininho

Na última semana, o Gover-no de Mato Grosso e a Assem-bleia Legislativa entregaram 66 ambulâncias a 66 municípios mato-grossenses. Os veículos foram adquiridos com recursos devolvidos do Legislativo para o Executivo no ano de 2015. A parceria histórica em Mato Grosso vai beneficiar todos os 141 municípios do estado até o final deste ano.

O primeiro-secretário, deputado estadual Ondanir Bortolini (PSD), Nininho, desta-cou a importância da entrega

das ambulâncias para os mu-nicípios, mas ponderou que os veículos não resolvem o problema da saúde em Mato Grosso. “Essa entrega é moti-vo de orgulho para nós parla-mentares, mas é importante que tenhamos a consciência que precisamos investir mais na atenção básica”, ressaltou o parlamentar.

Nininho, que é o idealizador da devolução do recurso finan-ceiro, ressalta que a entrega das ambulâncias só foi possível graças a uma manobra finan-ceira desenvolvida pela atual Mesa Diretora. “Estou muito contente com isso, essa eco-nomia é histórica e quero dei-xar claro que enquanto houver sobra de recursos no Legisla-

tivo daremos prioridade aos investimentos sociais, assim teremos a oportunidade de levar mais benefícios para os municípios”, garantiu Nininho.

Os recursos destinados à aquisição das 141 ambulâncias foram economizados a partir de uma série de ações reali-zadas pela atual Mesa Direto-ra da Assembleia Legislativa, como a adoção de um sistema eficiente de gestão, a renego-ciação de contratos e a redu-ção dos gastos com gráficas, combustíveis, energia elétrica e telefonia.

O presidente da Assem-bleia, deputado estadual Gui-lherme Maluf (PSDB), que é médico, lembrou que as am-bulâncias não resolvem o pro-

Dos 80 deputados federais que concorreram nas eleições municipais deste ano, 18 foram eleitos e deixarão a Câmara dos Deputados nos próximos meses. Desses, 14 assumirão as chefias dos Executivos locais e quatro as vice-prefeituras.

O número de deputados eleitos no pleito municipal deste ano é menor que o veri-

ficado na eleição municipal de 2012, quando 26 deputados se elegeram prefeitos. Na oca-sião, 87 concorreram ao cargo.

Na disputa em segundo tur-no, dos 16 concorrentes, seis foram eleitos prefeitos: Nel-son Marchezan Júnior (PSDB), Porto Alegre; Luís Carlos Bu-sato (PTB), Canoas (RS); Duar-te Nogueira (PSDB), Ribeirão

Preto (SP); Max Filho (PSDB), Vila Velha (ES); Washington Reis (PMDB), Duque de Caxias (RJ); Anderson Ferreira (PR), Jaboatão dos Guararapes (PE). Dois se elegeram vices: Marcos Rotta (PMDB), Manaus (AM); e Moroni Torgan (DEM), Fortale-za (CE).

Outros dez deputados já ti-nham sido eleitos no primeiro

O prefeito eleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), vai cobrar de seu futuro secretariado que to-dos tenham um perfil polí-tico. Segundo o peemede-bista, isso não significa que seus secretários serão pes-soas com mandato, mas sim, que terão que saber fazer política, ou seja, dia-logar, ouvir, e respeitar as críticas.

“Quando se fala em perfil político do secretaria-do, as pessoas e a própria imprensa remetem a quem tenha mandato. Não é isso. Perfil político é um perfil agregador, que busca um contato permanente com a sociedade. É um perfil de diálogo, que esteja próxi-mo das pessoas, que res-peita a opinião das pesso-as, que respeita as críticas. E que vai conhecer na pon-ta, in loco, os problemas da cidade. Isso que eu chamo de perfil político”, explicou Emanuel em entrevista ao programa SBT Comunida-de nesta semana.

De acordo com o próximo prefeito, o perfil político não exclui que os secretários sejam também técnicos. “Pretendo ter téc-nicos gabaritados na minha

gestão. E quero que todos sejam focados no diálogo com a sociedade, presen-tes na cidade, presentes na comunidade. Indo in loco ver os problemas e vivendo a vida da cidade”, disse.

Com o mandato pre-visto para iniciar em 1º de janeiro de 2017, Emanuel Pinheiro afirmou que não vai permitir que seus secre-tários fiquem fechados em seus gabinetes tomando decisões sem contato com a população.

“Não aceito secre-tário trancado dentro de gabinete, com sua equipe pequena, estudando a vida das pessoas e tomando de-cisões sem ouvir o maior interessado, que é o povo. Mesmo que tenha um per-fil técnico forte, quero mi-nha equipe na ponta, comi-go. Acompanhando a vida na cidade, acompanhando a realidade na vida das pes-soas e a prestação de servi-ços públicos. Ninguém vai ficar enclausurado dentro de um gabinete tomando decisões sem ouvir a po-pulação e os segmentos organizados da sociedade”, garantiu.

Por Olhar Direto

Nininho diz que entrega das novas ambulâncias ajuda, mas área de saúde

tem que avançar

Eleições 2016: 18 deputados federais são eleitos prefeitos e deixarão Câmara

Zé do Pátio segue fazendo o dever de casa

Jornal Folha Regional

O prefeito eleito José Carlos do Pátio (SD) trouxe para Rondonópolis o secretá-rio Estadual de Educação Mar-cos Marrafon. Na manhã da

última terça-feira (01) os dois acompanhados de vários as-sessores foram até a região do Grande Conquista.

O objetivo era sensibili-

zar o representante do Estado para a necessidade da constru-ção de uma escola no bairro. Marrafon não disse sim, nem não. Preferiu esperar pelos di-

blema da saúde, mas são im-prescindíveis para o transporte seguro dos pacientes.

“Elas literalmente salvam vidas e nenhum município pode dispensar esses equipa-mentos. Mas também estamos trabalhando em outras frentes para melhorar o atendimen-to ao cidadão. Agora mesmo, estamos dialogando com o governo para resolver os pro-blemas dos hospitais regionais; estamos aumentando os inves-timentos por intermédio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e vamos disponibilizar emendas para a saúde no inte-rior”, declarou Maluf.

ENTREGAO primeiro lote de ambu-

lâncias foi entregue na Arena Pantanal, com a presença do governador Pedro Taques e dos deputados estaduais. Os veículos foram adquiridos ao custo de R$ 23 milhões, sen-do R$ 20 milhões devolvidos pela Assembleia Legislativa e outros R$ 3 milhões como con-trapartida do Executivo.

Conforme informações do contrato de aquisição, divulga-das pelo Estado, as ambulân-cias adquiridas são do modelo Sprinter Mercedes-Benz 4×2 e serão disponibilizadas pela em-presa Denigris Distribuidora de Veículos Ltda, que venceu o processo licitatório. Cada ambulância tipo B custou R$ 163,3 mil.

turno, sendo oito a prefeitos: Marcelo Belinati (PP), Londrina (PR); Odelmo Leão (PP), Uber-lândia (MG); Dr. João (PR), São João do Meriti (RJ); Edinho Araújo (PMDB), São José do Rio Preto (SP); Fabiano Horta (PT), Maricá (RJ); Fernando Jordão (PMDB), Angra dos Reis (RJ); Moema Gramacho (PT), Lauro de Freitas (BA); e Arnon Bezerra (PTB) em Juazeiro do Norte (CE). A vice foram eleitos Bruno Covas (PSDB), São Pau-lo; e Manoel Júnior (PMDB), João Pessoa.

SenadoNo Senado, apenas o sena-

dor Marcelo Crivella (PRB-RJ) foi eleito prefeito na última semana, em segundo turno. Ele vai assumir a prefeitura do Rio de Janeiro. Assumirá a vaga dele, o suplente Eduardo Lo-pes, também do PRB. A sena-dora Marta Suplicy (PMDB-SP) também disputou a eleição municipal, mas foi derrotada na capital paulista.

tos levantamentos técnicos. Mesmo sem a con-

firmação da unidade, Pátio marcou um importante ponto diante da população. Apre-sentou de perto problemas da cidade e conseguiu mais uma vez repartir as demandas da cidade com o Estado.

Pátio tem mostrado para legisladores (estaduais e federais) e para os governos (nacional e estadual) que o peso do fardo para administrar o terceiro maior município de MT, diante de uma grave crise econômica, é compromisso de todos.

Se os entendimentos ultrapassarem o campo das boas intenções e forem efe-tuados na prática, muitos da cidade poderão ser surpreen-didos com o novo José Carlos do Pátio.

Emanuel Pinheiro promete montar secretariado com

perfil político em Cuiabá

Secretário não des-carta novo parcela-mento da RGA em 2017

O secretário de Es-tado de Gestão, Julio Mo-desto, disse não descartar para 2017 o parcelamento e até o não-pagamento da próxima Revisão Geral Anual (RGA) dos servido-res públicos.

O principal fator, segundo ele, é que a folha poderá ficar R$ 1,4 bilhão mais alta no próximo ano, com a RGA deste ano, que deverá ser pagar em 2017, além dos aumentos con-cedidos por leis de carrei-ras aprovadas nas gestões passadas. Atualmente os salários dos servidores consomem cerca de R$ 7,2 bilhão ao ano.

Paralelo a isso, o Governo precisa se enqua-drar nos limites estabele-cidos na Lei de Responsa-bilidade Fiscal (LRF), que determina que o Estado pode gastar no máximo 49% da sua receita com folha. Atualmente, o Go-verno gasta 50,61%.

“Existe uma progra-

mação da RGA deste ano que foi parcelada. E existe uma margem de expan-são pequena para a folha no ano que vem. Temos que lembrar que essa mar-gem tem que incorporar não só RGA, mas também aumentos das leis de car-reira, crescimento vegeta-tivo da folha. Todos esses eventos, somados, elevam a folha em mais de R$ 1,4 bilhão”, afirmou.

Apesar disso, o se-cretário ressaltou que o cenário econômico do País tem melhorado significati-vamente. Ele disse acredi-tar no incremento da re-ceita do Estado de modo a fazer frente a todas suas obrigações.

“A recuperação da economia está aconte-cendo de fato, vai trazer resultado em 2017, mais efetivamente em 2018. E o próximo ano é de se ava-liar mês a mês a recupera-ção, o crescimento e a rea-lização das receitas”, disse.

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31 de Outubro a 06 de Novembro 2016 GERAL

NOVEMBRO AZUL

página 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Decisão do STF de validar corte de ponto de servidores divide opiniões

A edição deste ano da campanha Novembro Azul vai ampliar sua abordagem – com o mote “De novembro a novembro azul - movimento permanente pela saúde inte-gral do homem”, a ação vai orientar sobre o câncer de próstata e também alertar os homens sobre a importân-cia de cuidar da saúde.

Criada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, a campanha visa orientar a população masculina sobre o câncer de próstata. A do-ença figura como o segundo tipo de câncer mais comum entre homens, com mais de 13 mil mortes anuais – uma a cada 40 minutos. Mais de 61 mil novos casos devem ser registrados no país em 2016, segundo o Instituto Nacional do Câncer.

A proposta do instituto este ano é, com a campa-nha já consolidada no Bra-sil, passar a alertar sobre os cuidados com a saúde integral do homem, mobi-lizando a população mascu-lina para que se torne pro-tagonista de sua história e responsável por sua própria

Câncer de próstata mata um homem a cada 40 minutos no Brasil, diz estudo

A decisão do Supremo Tri-bunal Federal (STF) de validar o corte de ponto de servido-res públicos que decidirem entrar em greve não é nova, disse o especialista em Direito Constitucional e professor da Universidade de Brasília Paulo Henrique Blair de Oliveira. Na última semana, a Corte esta-beleceu que os órgãos públi-cos podem fazer o corte dos dias parados mesmo antes de uma decisão da Justiça que considere a greve ilegal.

“Nosso equívoco funda-mental não é imaginar que a greve não seja danosa, por-que toda greve é, mas acredi-tarmos que uma medida tão pontual e tão pouco inovativa seja a solução para um pro-blema que requer uma políti-ca pública que seja desenha-da pela sociedade, através do Congresso Nacional”, disse.

No julgamento, os minis-tros reafirmaram a tese de 2007 do STF, na qual ficou de-cidido que as regras de greve para servidores públicos de-vem ser aplicadas conforme as normas do setor privado, já que não há lei específica. O direito de greve no setor pú-blico está previsto na Consti-tuição de 88, mas até hoje o Congresso não editou a regu-lamentação. “E o serviço pri-vado já prevê a supressão dos salários”, reforçou Oliveira.

Para o professor, a lei de greve vigente no setor pri-vado (Lei nº 7.783/89) não resolve questões do serviço público, como o princípio da anterioridade orçamentária.

qualidade de vida, em dife-rentes fases da vida.

ATIVIDADESDurante o mês de no-

vembro, serão realizadas atividades de orientação so-bre o câncer de próstata e a saúde do homem e ações para estimular a atividade física. Haverá distribuição de material informativo e prédios serão iluminados na cor azul – entre eles, o Via-duto do Chá, em São Paulo,

e o Congresso Nacional, em Brasília.

Um dos destaques da programação é o II Fórum Ser Homem no Brasil, mar-cado para esta semana. Com apoio do Senado Federal, o evento vai reunir profis-sionais de saúde, parlamen-tares, governantes, repre-sentantes do Ministério da Saúde e população em geral para debater a prevenção e o combate ao câncer de prós-

tata e outros tipos de câncer, como de pênis e testículo.

Nas redes sociais, a cam-panha vai tratar da saúde integral do homem e usará as seguintes hashtags: #no-vembroazul #denovembro-anovembroazul #menos-preconceito e #maisvida. A programação completa do Novembro Azul pode ser conferida no portal do Insti-tuto Lado a Lado pela Vida.

“Há o esquecimento do fato de que o poder público não tem capacidade de negociar por-que os gastos são previstos com um ano de antecedência”, disse.

Ele também lembrou os prejuízos à popu-lação com os serviços que deixam de ser pres-tados durante a greve. “Se ele [o servidor] repuser o serviço, ele tem direito ao paga-mento, mas se ele não repuser a consequên-cia é catastrófico para a população. Vamos ter um acúmulo em serviços que não deveriam estar atrasados, isso já é uma dificuldade”, ar-gumentou.

Apesar da possibilidade do corte no salá-rio, isso não impede a negociação para com-pensação dos dias não trabalhados. A decisão do STF prevê, entretanto, que não poderá ha-ver corte, caso a greve tenha sido provocada por atraso de pagamento do órgão público.

SINDICATOSAs centrais sindicais, Força Sindical e Cen-

tral Única dos Trabalhadores (CUT), criticaram a decisão do STF. Segundo as entidades, a medida enfraquece a democracia, ameaça o direito de greve e deixa os funcionários públi-cos sem opção para pressionar os governos nas negociações dos reajustes salariais.

Para o presidente nacional da Central Úni-ca dos Trabalhadores, Vagner Freitas, com essa decisão, o Supremo deu mais um passo em direção ao retrocesso das relações de tra-balho no país. “Ao invés de punições, o Brasil precisa democratizar as relações de trabalho no setor público. O governo precisa regula-mentar a Convenção 151 da OIT [Organização Internacional do Trabalho], para que sejam re-conhecidos e regulamentados os direitos tra-balhistas dos servidores públicos, entre eles, o direito de greve, de negociação coletiva e de ter um acordo coletivo de trabalho”, disse.

A Convenção nº 151 e a Recomendação nº 159 da OIT foram firmadas em 1978 e dispõe sobre as relações de trabalho na administra-ção pública.

“A democracia brasileira vive um dos mo-mentos mais graves desde a ditadura militar. A judicialização da política e das relações de trabalho leva a um sistema totalitário, que passa por cima do diálogo. A greve, é sempre bom lembrar, é conflito inerente às relações de trabalho em uma sociedade democrática. E um país democrático deve regulamentar a negociação coletiva no serviço público e não punir os trabalhadores”, ressaltou.

Mais de cinco pes-soas são estupradas por hora no Brasil

Os dados foram apresentados no 10º Anuário Brasileiro de Se-gurança Pública, produ-zido pelo Fórum Brasilei-ro de Segurança Pública (FBSP), nesta semana. O país registrou, em 2015, 45.460 casos de estu-pro, sendo 24% deles nas capitais e no Distrito Federal. Apesar de o nú-mero representar uma retração de 4.978 casos em relação ao ano ante-rior, com queda de 9,9%, o FBSP mostrou que não é possível afirmar que realmente houve redu-ção do número de es-tupros no Brasil, já que a subnotificação desse tipo de crime é extrema-mente alta.

“O crime de estu-pro é aquele que apre-senta a maior taxa de subnotificação no mun-do, então é difícil avaliar se houve de fato uma re-dução da incidência des-se crime no país”, disse a diretora executiva do Fórum, Samira Bueno.

O levantamento estima que devem ter ocorrido entre 129,9 mil e 454,6 mil estupros no Brasil em 2015. O núme-ro mínimo se baseia em estudos internacionais, como o National Crime Victimization Survey (NCVS), que apontam que apenas 35% das ví-timas de estupro costu-mam prestar queixas.

O número máxi-mo, de mais de 454 mil estupros, se apoia no es-tudo Estupro no Brasil: uma radiografia segun-do os dados da Saúde, do Instituto de Pesqui-sa Econômica Aplicada (Ipea), que aponta que, no país, apenas 10% dos casos de estupro che-gam ao conhecimento da polícia. “Pesquisas de vitimização produzidas no Brasil e no mundo indicam que os princi-pais motivos apontados pelas vítimas para não reportar o crime às ins-tituições policiais são o medo de sofrer repre-

sálias e a crença que a polícia não poderia fazer nada ou não se empe-nharia no caso”, afirma Samira.

Considerando so-mente os boletins de ocorrência registrados, em 2015 ocorreu um es-tupro a cada 11 minutos e 33 segundos no Brasil, ou seja, cinco pessoas por hora. O estado com o maior número de ca-sos foi São Paulo, que responde por 20,4% dos estupros no país, com 9.265 casos. O número, no entanto, represen-ta uma redução de 761 casos (7,6%) em relação ao ano anterior, quan-do foram registrados 10.026 casos. Roraima foi o estado com o me-nor número de estupros registrados, 180, o que representa 98 casos a menos do que no ano anterior – queda de 35,3%.

ROUBOSA cada 1 minuto e

1 segundo, um veículo foi roubado ou furtado em 2015 no país, tota-lizando 509.978. Ape-sar do resultado, houve uma queda de 0,6% na comparação com 2014, sendo 3.045 veículos a menos. Somando os casos de 2014 e 2015, foram roubados ou fur-tados 1,023 milhão de veículos, segundo os da-dos do anuário.

O levantamento mostra ainda, segundo o FBSP, a necessidade de fortalecer a capaci-dade de investigação da polícia. “O roubo e o furto de veículos, mui-tas vezes, acabam por financiar organizações criminosas envolvidas com tráfico e outros de-litos mais graves”, disse, em nota, o diretor-pre-sidente do Fórum, Re-nato Sérgio de Lima. “O que torna fundamental o constante aperfeiço-amento da capacidade investigativa da polícia e o combate a esse tipo de crime”, destacou.

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compra, é muito certo que a primeira coisa a fazer é qui-tar dividas com juros altos, ou que estão no Serasa.”

Ele aconselha como o dinheiro extra pode ser usado. “Devem aproveitar o momen-to de fim de ano para comprar coisas necessárias à vista com pequena parte desse dinheiro. Se sobrar algo, guardar para poder enfrentar momentos incertos que ainda estão por vir. Para aqueles que não es-tão endividados, então a dica é separar metade para inves-timento, e fazer as compras

de fim de ano a vista com a outra parte. Para aqueles que não estão endividados, então a dica é separar metade para investimento, e fazer as com-pras de fim de ano a vista com a outra parte,” ressalta o eco-nomista.

Apesar da crise econô-mica, a Federação do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso ressalta que os empresários estão esperanço-sos com as vendas no fim de ano. A expectativa que neste ano, as vendas tenham 2% de aumento em comparação ao

mesmo período em 2015. A bancária Ana Viola

disse que pretende dividir o 13º salário em duas partes. “A metade eu utilizo para pagar contas, colocar as dívidas em dias e a outra eu utilizo para fazer compras pessoais. Ge-ralmente eu espero as promo-ções de janeiro, se for comprar roupas, se não compro no mês de dezembro, se for algo que tenha um preço fixo. Sempre arrumo um destino para o meu 13º,” comentou Ana.

Da Redação / Jéssica Estellen

atrasado e mais o imposto do mês, sendo que o valor de cada prestação mensal tem que ser no mínimo de R$ 300,” explica o contador.

Ele acredita que empre-sas que tem grande número de funcionários serão maiores be-neficiadas com as novas regras do Supersimples, pois quanto maior for à folha de pagamen-

to menor será a alíquota do Simples.

Outra alteração signifi-cativa trata-se das micro e pe-quenas empresas obterem o estímulo de um investidor-anjo. Com a nova lei, o investidor não será obrigado a se tornar sócio da empresa que receberá os recursos.

Da Redação / Jéssica Estellen

O crescimento de 6,4% na produção de ali-mentos processados foi o principal responsável pela alta de 0,5% da indústria brasileira, na passagem de agosto para setembro des-te ano. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada na última terça-feira(1), pelo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), também tiveram crescimen-to importante os segmen-tos de indústrias extrativas (2,6%) e veículos automoto-res (4,8%).

De acordo com o pes-quisador do IBGE André Ma-cedo, apesar do crescimento médio de 0,5%, poucas ati-vidades industriais tiveram resultado positivo na passa-gem de um mês para outro. Apenas nove dos 24 setores pesquisados tiveram cresci-mento.

“O resultado desse mês, embora tenha sido po-sitivo, está muito concentra-

do em poucos segmentos industriais, como os produtos alimentícios, setor extrativo e veículos automotores, que além de mostrarem uma ex-pansão mais acentuada neste mês, são setores que têm um peso importante dentro da estrutura industrial”, disse.

Os produtos têxteis mantiveram a mesma produ-ção em agosto e setembro. Entre os 14 setores em que-da, os principais destaques foram as máquinas, apare-lhos e materiais elétricos, com recuo de 8,1%.

Entre as quatro gran-des categorias econômicas, houve altas de 1,9% nos bens de consumo duráveis e de 1,2% de bens intermedi-ários (insumos industrializa-dos usados no setor produ-tivo). Os bens de consumo semi e não duráveis tiveram queda de 1% e os bens de capital (máquinas e equipa-mentos) tiveram recuo de 5,1%.

E

ECONOMIA 31 de Outubro a 06 de Novembro 2016 página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Trabalhadores devem usar 13º salário para pagar dívidas, avalia economista

Empresas poderão parcelar dívi-das do Supersimples em 120 meses

Alimentos puxam alta da indústria entre agosto e setembro de 2016

Boa parte dos trabalha-dores já sabe qual será o destino do 13º salário, eles vão usar o dinheiro extra que vão receber neste fim de ano pagar dívidas e eventuais contas no mês de janeiro. Outros pretendem eco-nomizar o valor recebido e outra parte deve usar o dinheiro para comprar presentes com a che-gada do Natal.

Neste ano, o pagamen-to do 13º salário deve injetar na economia do país R$ 197 bilhões. Em Mato Grosso, a mo-vimentação econômica será de R$ 2,7 bilhões, o valor é 12,5% superior ao do ano anterior.

O economista Fábio de Carvalho avalia que o paga-mento de dívidas será prioriza-do pelo trabalhador. “Em virtu-de do alto endividamento das famílias registrado pelo IBGE, da crise econômica sem prece-dentes e das baixas perspecti-vas de retomada do poder de

Empresas que estavam ameaçadas de serem excluídas do Supersimples por altas dívi-das tributárias terão a chance de permanecer no sistema com a ampliação do teto do progra-ma e a prorrogação para quita-ção de dívidas dos pequenos empreendedores.

As mudanças nas regras do Supersimples, também co-nhecido como Simples Nacio-nal, foram aprovadas pelo Go-verno Federal e passam a valer a partir de 2018. Nem todas as empresas podem participar do programa que visa beneficiar os pequenos negócios, por isso, há um limite máximo de faturamento para participar do Supersimples.

Com a alteração, o limi-te de faturamento para que uma empresa se enquadre no programa passa de R$ 3,6 mi-lhões para R$ 4,8 milhões. Já os microempreendedores indi-

viduais contarão com um limi-te de R$ 81 mil ao ano. Antes, este valor era de R$ 60 mil. No caso das microempresas o valor sobe de R$ 360 mil para R$ 900 mil.

As medidas denomina-das “Crescer sem Medo” tam-bém amplia o prazo do parce-lamento de dívidas tributárias de micro e pequenas empresas de 60 para 120 meses. O que segundo o contador Arlindo Barbosa Santana poderá trazer certo alívio para as empresas, no entanto, as mesmas terão que firmar compromisso com os débitos anteriores e com a parcela atual.

“Acredito que a medida irá ajudar os pequenos em-presários, só que se ele não conseguir pagar os débitos e a parcela do mês acabará sendo desenquadrado do Simples. No caso, ele vai pagar duas parce-las, o parcelamento que está

Preço do botijão de gás em Mato Grosso é o

mais caro do país

A Petrobras infor-mou que o preço do gás de botijão deve sofrer um reajuste nesta semana. Isso porque a empresa alterou os contratos com distribui-doras de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de botijão.

O botijão de 13 qui-los, que é o padrão para uso residencial, deve ficar R$ 0,20 mais caro, em média. De acordo com a Petrobras, o aumento não deverá pas-sar de R$ 0,70 por botijão em nenhum lugar do país.

Segundo a Petro-bras, o aumento ocorrerá

porque os custos com a logística do produto, que eram cobertos pela estatal, serão repassados às distri-buidoras. Ainda de acordo com a empresa, na prática isso significa uma redução dos subsídios às distribui-doras, como aconteceu há dois anos com os contratos de fornecimento de diesel e gasolina. A Petrobras ex-plicou que o fim dos sub-sídios "é importante para evitar distorções".

Em Rondonópolis, o preço do botijão é vendido com preços que varia de R$ 75,00 a R$ 90,00.

Ligação interurbana ficará mais barata

Começa a valer neste domingo (30) a re-gulamentação da lei que unifica ligações por DDD (Discagem Direta à Dis-tância) e promete reduzir o valor das chamadas dos telefones fixos para muni-cípios vizinhos de 587 ci-dades. Esses telefonemas deixam de ser cobrados como interurbanos e pas-sam a ter mesma tarifa dos locais.

A estimativa da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) é de uma redução de 60% no custo da ligação de aparelhos fixos.

A queda de preços deverá beneficiar consu-midores de 281 municí-pios da região Sul do país; 199 do Nordeste; 69 do Sudeste; e 38 municípios do Norte.

Ainda segundo a Anatel, o benefício real dessa mudança vai depen-der do plano de serviço contratado pelo assinan-te.

Além dos planos básicos de telefonia, as concessionárias de todo

o país oferecem vários planos alternativos, que são os preferidos dos usu-ários.

A estimativa é de que a redução das tarifas dos planos básicos das concessionárias de tele-fonia fique em torno de 60%. Isso, de acordo com a Anatel, considerando o valor de R$ 0,08 para o minuto local e o valor médio de R$ 0,20 para o minuto de chamada de longa distância nacional.

PLANOS BÁSICOS Dados da agência

nacional de junho deste ano apontam que 25,3% dos assinantes da conces-sionária Oi; 9,64% da Te-lefônica; 8,60% da CTBC Telecom, e 7,87% da Ser-comtel utilizam os planos básicos de serviço.

As alterações do regulamento sobre “Áre-as Locais” para a telefonia fixa foram publicadas no “Diário Oficial da União” no dia 3 de maio por meio de resolução que esta-belecia um prazo de seis meses para a entrada em vigor das medidas.

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Reunião na Infraero discute solução para obras do Aeroporto Marechal Rondon

31 de Outubro a 06 de Novembro 2016página 6 GERAL

A Federação Paulista de Futebol sorteou na última terça-feira os grupos do Cam-peonato Paulista de 2017. Os 16 times foram divididos em quatro grupos (essa é a me-nor edição desde 2002). Na primeira fase, cada time joga contra os rivais das outras chaves. Após 12 rodadas (das quais seis terão clássicos), os dois melhores de cada grupo avançam às quartas de final.

A Federação Paulista de Fute-bol sorteou a última terça-fei-ra os grupos do Campeonato Paulista de 2017. Os 16 times foram divididos em quatro grupos (essa é a menor edi-ção desde 2002). Na primeira fase, cada time joga contra os rivais das outras chaves. Após 12 rodadas (das quais seis te-rão clássicos), os dois melho-res de cada grupo avançam às quartas de final.

Grupo ACorinthiansSão BernardoItuanoBotafogo-SP

Grupo BSão PauloRB BrasilLinenseFerroviária

Grupo CPalmeirasSão BentoNovorizontinoSanto André

Grupo DSantosAudaxPonte PretaMirassol

Veja abaixo como ficaram os grupos do Paulistão 2017:

Jornal Folha Regional

Federação Paulista sorteia os grupos do

Paulistão 2017

Uma reunião com a dire-toria da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), em Brasília, discu-tiu a conclusão das obras do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande – cidade da região metropolitana de Cuia-bá. Esta semana, o Governo do Estado suspendeu o contrato firmado com o Consórcio Ma-rechal Rondon. “Independen-te do ato do Governo, estamos buscando um caminho que possa solucionar de vez essa si-tuação do aeroporto” – disse o

senador Wellington Fagundes (PR-MT).

Considerado o “pior ae-roporto do Brasil” em todas as pesquisas de satisfação, o Aeroporto Marechal Rondon enfrenta há dois anos atrasos nas obras de reforma e am-pliação do terminal. Em junho, ocorreu a conclusão da nova sala de embarque doméstico e nova sala de embarque remo-to. Ainda restam outras obras importantes, como a conclu-são do forro da cobertura e a climatização.

No encontro, que contou com a presença também do coordenador da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional, deputado Fábio Gar-cia (PSB), o presidente da Infra-ero, Antônio Claret de Oliveira, reafirmou a disposição da em-presa de concluir o mais rápido possível as obras programa-das. Segundo ele, o terminal que atende a capital de Mato Grosso é fundamental para o sistema aéreo nacional.

O senador republicano lembrou que o Aeroporto Ma-

O Mineirão estará lotado para receber o clássico entre Brasil e Argentina, no dia 10 de novembro, às 21h45, pela 11ª rodada das Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018, na Rús-sia. Na noite desse sábado, a CBF informou que mais de 52 mil ingressos foram ven-didos para a partida após 24 horas de vendas.

O jogo vale muito, não só pela rivalidade, mas para as pretensões das maiores seleções do continente. O Brasil busca manter os 100% de aproveitamento sob o comando do técnico Tite e garantir mais uma rodada na liderança da competição. A Argentina, quinta coloca-da com 16 pontos, chega pressionada pelos três jogos consecutivos sem vencer - na última rodada, os Hermanos perderam para o Paraguai em casa.

Ainda há ingressos dispo-níveis no site oficial de vendas

Clássico Brasil x Argentina tem 52 mil ingressos vendidos

Brasil recicla 98% das latinhas de bebidas

da CBF (link aqui) para alguns setores do Mineirão. Também há entradas a serem comer-cializadas nos postos de venda oficiais da capital mineira (veja aqui). Os preços variam de R$ 200 (cadeira superior norte/sul) a R$ 650 (camarote Villa Mix).

A delegação brasileira,

convocada por Tite para o clássico contra os argentinos e o duelo contra o Peru, em Lima, no dia 14, começará a se concentrar no dia 6 de novembro. O primeiro trei-namento acontece no dia se-guinte, numa segunda-feira, no Estádio Independência.

A partida marcará o re-

torno da Seleção principal ao Mineirão para uma partida oficial após o vexame do 7 a 1 diante da Alemanha pela se-mifinal da Copa do Mundo de 2014. Também será o primei-ro jogo do Brasil na Região Sudeste pelas Eliminatórias.

DO TERRA NOTICIAS

O índice de reciclagem das latinhas de alumínio de be-

bidas no Brasil atingiu 97,9% em 2015, com um total de

rechal Rondon é um dos termi-nais aeroportuários brasileiros também em vias de ser priva-tizado. Ele deve fazer parte de um pacote que inclui também os terminais de Barra do Gar-ças, Rondonópolis e Sinop. Daí a necessidade de conclusão das obras programadas.

AEROPORTOS REGIONAIS – O presidente da Infraero, An-tônio Claret de Oliveira, con-firmou ao senador Wellington Fagundes que participará da audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado, que acontece no próximo dia 11, em Cuiabá. O evento se destina a avaliar o Plano de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR) e acontecerá nas dependências da Assembléia Legislativa. Fa-gundes é o relator da avaliação do plano.

A avaliação de políticas pú-blicas pelas comissões técnicas do Senado, em sua área de atuação, está prevista no Regi-mento Interno, que determina às comissões, a cada ano legis-lativo, selecionar uma política pública federal dentro do seu campo temático para realizar diagnóstico de sua execução e efetividade.

292,5 mil toneladas de latas recicladas, quase a totalidade das embalagens colocadas à venda. Os dados, divulgados hoje (28), são da Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas).

De acordo com as duas entidades, somente na cole-ta da latinha foram injetados cerca de R$ 730 milhões na economia brasileira. “O valor equivale a quase um milhão de salários-mínimos por ano, confirmando a importância da reciclagem para a geração

de emprego e renda para os catadores de materiais reci-cláveis”, destacou o coorde-nador do Comitê de Mercado de Reciclagem da Abal, Mario Fernandez.

Segundo a entidade, a reciclagem das latinhas con-some apenas 5% da energia que seria utilizada para a pro-dução das mesmas a partir do alumínio primário, extraído da bauxita. “A economia de energia gerada nessa recicla-gem atenderia à demanda re-sidencial anual de energia de um estado como Goiás”, disse Fernandez.

Começou nesta sema-na etapa de vacinação

contra febre aftosa

Com a expectativa de imunizar cerca de 150 milhões de animais, teve início na ultima semana a segunda etapa da vacina-ção contra a febre aftosa.

Em 14 estados (Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo), a vacinação deve ocorrer em todo o rebanho bovino e de búfalos. Em mais oito estados (Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul - exceto no Pantanal, Mi-nas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins) e no Distrito Fe-deral, a vacina será somen-te para animais com até 2 anos de idade.

Na região da Ca-lha do Rio Amazonas e na Zona de proteção do Pará, a vacinação já foi concluí-da. Segundo o Ministério da Agricultura, 550 mil ani-mais foram imunizados. No país, o rebanho é de cerca de 215 milhões de cabe-

ças, sendo 213,8 milhões de bovinos e 1,1 milhão de búfalos.

O produtor que não imunizar o rebanho está sujeito a multa. O valor varia de acordo com a unidade da federação. Em Minas Gerais, a multa por animal não vacinado é de R$ 75,25. O criador que aplicou a vacina e não fez a declaração ao órgão estadual de defe-sa agropecuária também pode ser multado.

Para declarar a va-cinação, o pecuarista pre-cisa apresentar a nota fis-cal e a relação dos animais imunizados. A vacinação faz parte do Plano Nacio-nal de Prevenção e Erradi-cação de Febre Aftosa, co-ordenado pelo Ministério da Agricultura, que tem como estratégia principal a implantação progressiva e a manutenção de zonas livres da doença, de acor-do com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

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MEC prorroga prazo de renova-ção do Fies para 15 de dezembro

CAPACITAÇÃO

31 de Outubro a 06 de Novembro 2016 página 7EDUCAÇÃO & CULTURA

O prazo para a renova-ção de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) neste segundo semes-tre foi prorrogado para o dia 15 de dezembro. Inicialmen-te, o processo seria encerra-do no dia 31 de outubro.

Os contratos do Fies pre-cisam ser renovados todo semestre. O pedido de adi-tamento é feito inicialmen-te pelas faculdades. Em se-guida, os estudantes devem validar as informações inse-ridas pelas instituições no SisFies.

No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o estu-dante precisa ainda levar a documentação comprobató-ria ao agente financeiro para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estu-dante no sistema.

Os sindicatos patronais do setor industrial da Região Sul de Mato Grosso, Sindica-to da Indústria da Alimenta-ção da Região Sul do Estado de Mato Grosso (Siar Sul MT), Sindicato das Indústrias da Construção da Região Sul do Estado de Mato Grosso (Sin-duscon Sul MT), Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de Rondo-nópolis e da Região Sul de Mato Grosso (Sindimec Sul MT), juntamente com a Fe-deração das Indústrias no Es-tado de Mato Grosso (Fiemt) vai realizar no próximo dia 10 de novembro, das 08h30 às 17h30 um curso para em-presários e gestores de Ron-donópolis sobre como pagar menos tributos.

A capacitação vai abordar os principais regimes tribu-tários previstos na legislação brasileira simples, lucro pre-sumido e lucro real de forma que os participantes possam avaliar qual deles é mais ade-

As inscrições para capaci-tação linguística e metodoló-gica voltada para professores de língua inglesa da rede pú-blica estadual foram prorro-gadas. Com o novo cronogra-ma, os interessados têm até o dia 03 de novembro para se cadastrar. A formação é uma parceria entre Embaixada do Reino Unido no Brasil e Go-verno de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Educação, Esportes e La-zer (Seduc-MT).

Para a realização da ca-pacitação, a Embaixada uti-lizará os serviços da Pearson Education no Brasil, que se-rão financiados pelo British Prosperity Fund. O objetivo é diagnosticar e aperfeiçoar a proficiência linguística e me-todológica dos educadores, a partir de soluções digitais e serviços da Pearson.

Na primeira fase, todos os professores habilitados em língua inglesa deverão se ins-crever e realizar o Placement Test, cujo resultado servirá de diagnóstico das necessidades formativas dos profissionais da rede, bem como poderá

Sindicatos da Região Sul de Mato Grosso oferecem curso gratuito sobre ‘Como pagar menos tributos’

Inscrições para capacitação linguís-tica e metodológica são prorrogadas

A Secretaria de Es-tado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc-MT) abriu inscrições para o Processo de Atribuição (PAS/2017) para profissionais efetivos e candidatos a contrato tem-porário. A plataforma ficará disponível para cadastro no site www.seduc.mt.gov.br até às 23h59 do dia 20 de novembro.

O superintendente de Gestão de Pessoas da Se-duc-MT, Otair Rondon Filho, informa que independente do Decreto nº 733/16, que transfere e declara ponto facultativo nas repartições públicas do Poder Execu-tivo nos dias 31.10, 01.11 e 02.11, a Plataforma/PAS estará liberada para os usuá-rios acessarem e realizarem as inscrições.

Ele reitera que os interessados em concorrer a contrato temporário para o ano letivo de 2017 tam-bém deverão se inscrever na plataforma. “É uma for-ma democrática. A intenção é evitar transtornos para os profissionais da educação como os que ocorreram no processo seletivo simplifi-cado para 2016, com filas, aglomeração de candidatos e demora no atendimento”, explica.

Otair lembra ainda que o PAS possibilita ampla concorrência para os contra-tos temporários. “Todos os profissionais terão a chance de fazer parte da equipe da Seduc-MT e somar para a elevação da qualidade do ensino da rede estadual”.

ACESSO O candidato que ti-

ver dúvidas ou dificuldades ao acesso poderá solicitar informações junto às unida-des escolares do município em que mora ou contatar os técnicos da Secretaria, a partir do dia 03 de novem-bro, pelo e-mail [email protected], ou pelo te-lefone 0800 65 1717.

Informações tam-bém podem ser obtidas por meio da ferramenta Fale Conosco, disponível na Pla-taforma PAS.

Orientações de como acessar a Plataforma/PAS e de como proceder quanto aos procedimentos para inscrição também es-tão disponíveis no endereço eletrônico www.cos.seduc.mt.gov.br.

PUBLICAÇÕES A Seduc-MT orienta

ainda que os servidores e candidatos aos contratos temporários devem consul-tar as portarias e instrução normativa referentes ao PAS/2017.

A Portaria Nº 337/2016/GS/SEDUC/MT dispõe sobre o processo de atribuição de classes/aulas e jornada de trabalho dos profissionais da educação da rede estadual de ensino, para fins de atendimento às demandas das unidades escolares, em consonância com a previsão orçamentá-ria da Secretaria, e dá outras providências.

A Portaria Nº 339/2016/GS/SEDUC/MT es-tabelece os critérios a serem adotados para o processo de atribuição de classe e/ou aulas e o regime /jornada de trabalho de Professor, Técni-co Administrativo Educacio-nal e Apoio Administrativo Educacional nas Unidades Estaduais de Educação In-fantil (UEEI), para o período letivo 2017.

Já a Instrução Nor-mativa Nº 008/2016/GS/SEDUC/MT esclarece sobre o processo de atribuição de classes e/ou aulas do Pro-fessor e do regime/jornada de trabalho do Técnico Ad-ministrativo Educacional e Apoio Administrativo Educa-cional, pertencentes ao qua-dro efetivo nas Unidades Es-colares da Rede Estadual de Ensino para o ano letivo de 2017 e demais providências.

Instituições públicas de ensino superior interes-sadas em participar da pri-meira edição de 2017 do Sistema de Seleção Unifi-cada (Sisu) devem aderir ao programa pela internet a partir do dia 7 de novembro. O cronograma e as informa-ções sobre os procedimen-tos de adesão estão publi-cados na edição do dia 3 de novembro do Diário Oficial da União. O prazo encerra no dia 23 de novembro.

Todos os procedimen-tos operacionais referentes

ao Sisu serão efetuados, ex-clusivamente, pela internet.

O edital determina que a seleção dos candida-tos às vagas disponibiliza-das por meio do Sisu seja feita a partir dos resulta-dos obtidos pelos estudan-tes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) refe-rente ao ano de 2016.

O Sisu é um siste-ma informatizado em que as instituições públicas de ensino superior ofertam vagas a estudantes que fi-zeram a prova do Enem.

Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Seduc abre inscri-ções para processo

de atribuição

Prazo para adesão de insti-tuições ao Sisu será aberto

na segunda-feira (7)

Os estudantes precisam validar as informações no sistema e, no caso de adita-mentos não simplificados, procurar os agentes financei-ros do Fies (Caixa ou Banco do Brasil) para formalizarem a renovação dos contratos.

Os aditamentos, normal-mente feitos no início do se-mestre, ficaram congelados

devido à falta de recursos. No entanto, após a aprova-ção de crédito suplementar para o programa pelo Con-gresso Nacional, o sistema foi liberado para renovações.

O investimento nos fi-nanciamentos é de R$ 8,6 bilhões, já garantidos no orçamento, de acordo com o Ministério da Educação.

A pasta assegura que, para 2017, o governo federal já enviou ao Congresso Na-cional Projeto de Lei Orça-mentária que contempla R$ 21 bilhões para o Fies, o que garantirá a continuida-de dos financiamentos e a manutenção dos contratos com os agentes financeiros do fundo

quado e econômico para suas empresas. Além de difundir a visão de que a complexidade dos regimes tributários e a alta carga tributária compro-metem a competitividade da Indústria, e estimular a atu-ação dos empresários, por meio do Sistema de Repre-sentação da Indústria, para alterar essa realidade.

Na ocasião haverá uma palestra com contador e es-pecialista em controladoria com doutorado em educa-ção, Sergio Henrique Con-ceição, que realiza pesquisa e publicações no âmbito acadêmico quanto à confi-guração dos tributos dire-tos e indiretos do Brasil e seu impacto econômico-ad-

ministrativo nas entidades empresariais. As vagas são limitadas e as inscrições já podem ser feitas pelo telefo-ne (66) 3421-4947 ou pelo e--mail [email protected]. O curso será realizado no Unicesumar de Rondonópo-lis, na Rua Treze de Maio n° 1172, esquina com a Presi-dente Kennedy – centro.

ser utilizado para seleção de projetos futuros – intercâm-bio, congressos, visitas técni-cas.

Para a fase de capacita-ção linguística e metodológi-ca online, serão selecionados aproximadamente 300 pro-fessores, que receberão for-mação de até 400 horas, com certificação após a conclusão.

Os profissionais com o melhor desempenho no pro-grama também participarão de oficinas presenciais de ca-pacitação metodológica so-

bre aprendizagem ativa, ava-liação balanceada, gestão de sala de aula, planejamento de aula e instrução diferenciada, entre outras.

“Para além da capacita-ção técnica e metodológica dos professores envolvidos, o objetivo desta grande par-ceria é influenciar as políticas públicas relacionadas ao en-sino de inglês no país e pro-mover mais investimentos em programas do gênero na educação pública brasileira”, ressalta o presidente da Pe-

arson no Brasil, Luciano Klie-maschewsk.

O projeto também será implantado junto a institui-ções governamentais dos es-tados de São Paulo e Minas Gerais.

INSCRIÇÕES As inscrições deverão ser

feitas aqui. Dúvidas ou difi-culdades em realizar tanto a inscrição quanto o Placement Test podem ser sanadas por meio do e-mail [email protected].

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31 de Outubro a 06 de Novembro 2016 AUTOS & CIA Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Caminhão do UBER dirige sozinho e leva carga de cerveja em 1º uso comercial do serviço

Cerca de 51 mil la-tas de cerveja foram le-vadas por um caminhão

sem motorista por quase 200 quilômetros de es-trada nos Estados Unidos,

no primeiro uso comer-cial da tecnologia autôno-ma, anunciaram a gigante

Otto, empresa de veículos autônomos comprada re-centemente pelo Uber.

Um motorista aju-dou a sair da área de carga na cidade de Fort Collins (Colorado), mas assim que entrou na rodovia, ele ape-nas observou a direção au-tônoma na área de descan-so, logo atrás dos bancos dianteiros, afirmou a Otto.

A velocidade média no percurso até Colorado Springs foi de 89 km/h. Uma famosa fabricante de cerveja pagou US$ 470 (R$ 1.470) pela remessa, que é o mesmo valor de mercado

para o trabalho com moto-rista, informou a Reuters.

"Em um veículo da Otto, os caminhoneiros te-rão a oportunidade de des-cansar durante longos perí-odos na estrada, enquanto o caminhão continua a di-rigir e fazer dinheiro para eles", afirmou a Otto.

Além disso, a tec-nologia reduz os riscos de acidentes e mortes nas es-tradas, já que 94% das coli-sões são causadas por erro humano, segundo estudo da Administração Nacional de Segurança de Tráfego nas Estradas (NHTSA, na si-

gla em inglês).A Otto foi comprada

em agosto deste ano pelo Uber, que tem como meta transformar o competitivo mercado de transporte ro-doviário dos Estados Uni-dos, avaliado em US$ 700 bilhões por ano.

No Brasil, a empre-sa iniciante CargoX, que se define como transpor-tadora de carga sem frota de veículos própria, já está se desenvolvendo no seg-mento desde o lançamen-to de operações em março.

Fonte: Revista Auto Esporte