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Com mais de 300 contratos estabelecidos com prefei- que tiveram sua origem na ausência de políticas públi- turas do interior do estado, 206 deles renovados já nos cas, por anos, e, portanto, poucos recursos voltados ao moldes da lei 11.445 de 2007 – o marco regulatório do setor. “O saneamento não foi colocado como prioridade. saneamento – a Corsan passa hoje por um momento con- Tanto que o índice brasileiro de esgotamento sanitário é troverso. Cerca de 40 contratos es- inferior a 50%. E o reflexo colhemos tão, já, em discussão, e nos próxi- hoje, que é essa ânsia de resolver mos cinco anos expira o prazo para todos os problemas históricos, e revisão de outros 80. Eles precisam rápido”, avalia o presidente da ser renovados em sintonia com a no- Corsan, Arnaldo Dutra . Isso tudo, aliado à ideia de serviço va legislação, que define, especifi- público ineficiente, alimenta a noção camente, a titularidade do município de que privatizar pode ser a solução na gestão e criação das suas políti- dessa dificuldade. “Mágica no sa- cas públicas de saneamento, colo- neamento, não existe. Não há saída cando as companhias na posição de milagrosa, e quem vende facilidade prestadoras de serviço. Mas o que traz a Corsan, hoje, às nesse processo não trabalha na páginas dos jornais, e preocupa realidade do setor, a não ser exorbi- servidores, ex-servidores e a própria tando na tarifa”, analisa Dutra. Ele comunidade, são as questões en- completa revelando um dado muito volvendo apenas cinco desses interessante: de todos os mais de 300 contratos, sobre os quais paira a municípios gaúchos atendidos pela incerteza da privatização. E, por Corsan, menos de 40 teriam condi- consequência, a brecha para que o ções financeiras e operacionais de se Rio Grande do Sul deixe de ser um bancar sozinhos. O resto não tem a estado livre do setor privado no menor possibilidade, e sequer seriam abastecimento e esgotamento sani- opções estratégicas para a iniciativa tário. Notícias que dizem respeito a todos que de alguma privada. São justamente essas cidades de pequeno e forma estão envolvidos neste setor, ativos ou inativos. médio porte, as maiores beneficiadas pela manutenção da Como argumento, as falhas e problemas nos serviços da prestação de serviço da Corsan nas grandes. E se a Companhia, ao longo dos 25 anos de contrato. Problemas Companhia não estiver por lá, talvez ninguém mais esteja. Mas o que fazer para reverter a ideia de que a saída caminho é descentralizar as tomadas de decisão, para está na mão da iniciativa privada? Como fortalecer a agilizar o serviço. Melhorar as estruturas em cada Companhia, que é um patrimônio público, garantia para localidade, adequando-as à realidade, tornando-as servidores ativos e aposentados, familiares e socieda- proporcionais ao tamanho e às exigências de cada de? A resposta, conforme o presidente, além de cidade, com capacidade e autonomia”, adianta. estar nas garantias de um prestador com expertise e Mais rigor na fiscalização de suas prestadoras de endereço fixo, que não vai desaparecer ou fechar as serviço e uma política ofensiva de redução de perdas portas quando o lucro começar a cair, é investir em de água também estão na pauta imediata de ações da readequação e qualificação. Estabelecer uma relação Companhia. “Vamos buscar recursos, investir em pla- de responsabilidade com o poder municipal, posicionar- nejamento e gestão, potencializar o quadro de pessoal, se como um prestador de serviço com quase meio contando, inclusive, com servidores aposentados. século de experiência, mas respeitando as políticas Há pessoas muito capacitadas que não estão de cada cidade. “Precisamos reconhecer que a sendo aproveitadas. Assim, vamos recuperar a capa- Corsan tem problemas, temos que melhorar muito. O cidade da Corsan de realização”, conclui. INFORMATIVO DA FUNCORSAN • DESDE 1985 • ANO 25 – NÚMERO 43 – JUNHO/2011 Impresso Especial 9912277786/11 DR/RS FUND CORSAN CORREIOS LEIA MAIS NA PÁGINA CENTRAL PÁGINA 7 Investimento, qualificação e reestruturação são o caminho Corsan: só fortalecimento pode evitar privatizações Santa Rosa: pioneira é exemplo para outros municípios Santa Rosa: pioneira é exemplo para outros municípios Tabela de reajuste e calendário de benefícios

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Page 1: Corsan: só fortalecimento pode evitar privatizações · de informações junto à entidade, o possível. Como o documento já é cisam agendar uma visita, ou que ti-que é um dos

Com mais de 300 contratos estabelecidos com prefei- que tiveram sua origem na ausência de políticas públi-turas do interior do estado, 206 deles renovados já nos cas, por anos, e, portanto, poucos recursos voltados ao moldes da lei 11.445 de 2007 – o marco regulatório do setor. “O saneamento não foi colocado como prioridade. saneamento – a Corsan passa hoje por um momento con- Tanto que o índice brasileiro de esgotamento sanitário é troverso. Cerca de 40 contratos es- inferior a 50%. E o reflexo colhemos tão, já, em discussão, e nos próxi- hoje, que é essa ânsia de resolver mos cinco anos expira o prazo para todos os problemas históricos, e revisão de outros 80. Eles precisam rápido”, avalia o presidente da ser renovados em sintonia com a no- Corsan, Arnaldo Dutra .

Isso tudo, aliado à ideia de serviço va legislação, que define, especifi-público ineficiente, alimenta a noção camente, a titularidade do município de que privatizar pode ser a solução na gestão e criação das suas políti-dessa dificuldade. “Mágica no sa-cas públicas de saneamento, colo-neamento, não existe. Não há saída cando as companhias na posição de milagrosa, e quem vende facilidade prestadoras de serviço.

Mas o que traz a Corsan, hoje, às nesse processo não trabalha na páginas dos jornais, e preocupa realidade do setor, a não ser exorbi-servidores, ex-servidores e a própria tando na tarifa”, analisa Dutra. Ele comunidade, são as questões en- completa revelando um dado muito volvendo apenas c inco desses interessante: de todos os mais de 300 contratos, sobre os quais paira a municípios gaúchos atendidos pela incerteza da privatização. E, por Corsan, menos de 40 teriam condi-consequência, a brecha para que o ções financeiras e operacionais de se Rio Grande do Sul deixe de ser um bancar sozinhos. O resto não tem a estado livre do setor privado no menor possibilidade, e sequer seriam abastecimento e esgotamento sani- opções estratégicas para a iniciativa tário. Notícias que dizem respeito a todos que de alguma privada. São justamente essas cidades de pequeno e forma estão envolvidos neste setor, ativos ou inativos. médio porte, as maiores beneficiadas pela manutenção da Como argumento, as falhas e problemas nos serviços da prestação de serviço da Corsan nas grandes. E se a Companhia, ao longo dos 25 anos de contrato. Problemas Companhia não estiver por lá, talvez ninguém mais esteja.

Mas o que fazer para reverter a ideia de que a saída caminho é descentralizar as tomadas de decisão, para está na mão da iniciativa privada? Como fortalecer a agilizar o serviço. Melhorar as estruturas em cada Companhia, que é um patrimônio público, garantia para localidade, adequando-as à realidade, tornando-as servidores ativos e aposentados, familiares e socieda- proporcionais ao tamanho e às exigências de cada de? A resposta, conforme o presidente, além de cidade, com capacidade e autonomia”, adianta. estar nas garantias de um prestador com expertise e Mais rigor na fiscalização de suas prestadoras de endereço fixo, que não vai desaparecer ou fechar as serviço e uma política ofensiva de redução de perdas portas quando o lucro começar a cair, é investir em de água também estão na pauta imediata de ações da readequação e qualificação. Estabelecer uma relação Companhia. “Vamos buscar recursos, investir em pla-de responsabilidade com o poder municipal, posicionar- nejamento e gestão, potencializar o quadro de pessoal, se como um prestador de serviço com quase meio contando, inclusive, com servidores aposentados. século de experiência, mas respeitando as políticas Há pessoas muito capacitadas que não estão de cada cidade. “Precisamos reconhecer que a sendo aproveitadas. Assim, vamos recuperar a capa-Corsan tem problemas, temos que melhorar muito. O cidade da Corsan de realização”, conclui.

I N F O R M AT I V O D A F U N C O R S A N • D E S D E 1 9 8 5 • A N O 2 5 – N Ú M E R O 4 3 – J U N H O / 2 0 11

ImpressoEspecial

9912277786/11 DR/RS

FUND CORSAN

CORREIOS

LEIA MAIS NA PÁGINA CENTRAL PÁGINA 7

Investimento, qualificação e reestruturação são o caminho

Corsan: só fortalecimento pode evitar privatizações

Santa Rosa: pioneira é exemplo para

outros municípios

Santa Rosa: pioneira é exemplo para

outros municípios

Tabela de reajuste e calendário de benefícios

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DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

Excelência

Editorial

DIRETRIZES ESTRATÉGICASEX

PED

IEN

TE

Missão

Administrar recursos previden-

ciários, buscando atender às ex-

pectativas dos participantes e

das patrocinadoras, mantendo o

equilíbrio econômico-financeiro

prestando serviços de forma éti-

ca e com qualidade.

Visão

Ser percebida pelo participante

e patrocinadoras como institui-

ção de previdência complemen-

tar competitiva, sólida e de pres-

tígio, na administração de recur-

sos previdenciários.

Valores

Amabilidade

Compromisso

Confiança

Criatividade

Flexibilidade

Integridade

Qualidade

Reconhecimento

Respeito

Responsabilidade

Política da Qualidade

Desenvolver as melhores práti-

cas de gestão, com o compro-

metimento e iniciativa da alta

direção e do corpo funcional, na

busca da qualidade nos servi-

ços e produtos a serem ofereci-

dos às partes interessadas, de

forma ética e segura.

Fonte é uma publicação da Fundação Corsan – Fundação dos Funcionários da Companhia Riograndense deSaneamento. Fundada em 28 de março de 1974 – Registrada no Ministério da Previdência em 26 de novembro de 1979 –Diretor Superintendente: Rui Porto Rodrigues. Diretor de Seguridade: Gilmar Antônio Arnt. Diretor Financeiro eAdministrativo: Carlos Tarci Jacques Piegas. Endereço: Av. Júlio de Castilhos, 51/4º andar – Porto Alegre/RS – CEP90030.131 Fone/Fax: 51 3216.6000. Associada à Abrapp – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de PrevidênciaComplementar. Edição: ComunicaZone Consultoria em Comunicação. Jornalista responsável: Anne Coutinho (Reg.Prof. 7725/RS). E-mail: [email protected]. Diagramação: Tito Mascarello Tiragem: 8.500 exemplares.Impressão: Gráfica Trindade

Corsan forte interessa a todos

Funcorsan reajusta teto-base

Todos nós, servidores ativos ou inativos da Corsan, de alguma maneira estamos e permanecemos ligados a ela. Todos temos a Compa-nhia de uma ou outra forma gravada em nossa história. Em cada dia de trabalho, investimos nosso suor, nosso esforço, tempo, talento, sonhos, expectativas, e isso é muito mais que dinheiro. Assim nos transformamos em uma espécie de sócios participantes de algo coletivo, que reúne um pouco de cada um, exatamente como a Corsan, uma empresa pública, deve ser. E é por isso que esta edição do Fonte inaugura uma série de reportagens que busca falar da nossa Companhia, do que está sendo re-alizado em parceria com municípios onde a gestão do saneamento e abastecimento dá certo, e do que é projeto para acontecer.

Queremos e precisamos buscar informações, em tempos que se convive com o fantasma da privatização. Há olhos enxergando a água como commoditie, mercadoria, em um momento que tantos recursos públicos se colocam disponíveis ao setor. E nós, todos donos daquilo que juntos construímos, temos a obrigação de saber mais sobre isso. Conhe-cer exemplos sólidos de sucesso nas políticas públicas de saneamento, que podem ser a resposta para solucionar problemas que, sabemos, a Corsan tem. E assim ajudar a contar essas histórias.

Interessa a todos uma Corsan fortalecida. Teremos um plano forte, na exata medida em que pudermos contar com nossa patrocinadora, e também na medida em que haja cada vez mais gente trabalhando por ela. E como a Funcorsan se preocupa com qualidade de vida, precisa, também, se envolver nessa discussão, mostrando que água e saneamen-to básico são direitos de todos, e não mercadorias pelas quais não sa-bemos ainda qual o preço vamos pagar.

Santa Rosa é pioneira na renovação do contrato com a Corsan mediante uma legislação que demarca a titularidade dos municípios. É um exemplo de que não é na privatização que reside a solução, e sim na organização de políticas fortes. Esperamos que, conforme afirma Arnaldo Dutra, a Corsan recupere sua capacidade de realização através do fortalecimento, qualificação e aperfeiçoamento dos serviços presta-dos à população.

Também nesta edição você sabe mais sobre o novo projeto de capta-ção de participantes da Fundação, conhece os novos índices de reajuste de benefícios para 2011, o novo teto-base deste ano e relembra as datas de pagamento de benefícios. Além de conferir os dados econômicos, como já é tradição em nossa publicação. Tenha uma ótima leitura.

Conforme previsto no regula- dação se desvinculou do teto-base mento do plano de benefícios da do INSS, criando o seu próprio, que Funcorsan, é sempre no mês de passou a ser a referência para cal-junho o período em que ocorre, cular as contribuições ao plano e anualmente, o reajuste do teto-ba- também os valores dos benefícios se da entidade, usando como indi- aos participantes.cador o acumulado dos últimos 12 Respeitando o indicador, o meses do Índice Nacional de Pre- valor do teto-base passou, por- ços ao Consumidor (INPC). tanto, de R$ 2.644,81, praticados

Desde junho de 2003 a Fun- até este mês, para R$ 2.815,24.

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Conta-gotas

Com o reajuste

dos benefícios, que

ocorre sempre

nesta época do ano,

muita gente pode

querer comemorar

com uma boa dose

de compras.

Afinal, um dinheiro

a mais é sempre

muito bem vindo,

não é mesmo?

Mas como apro-

veitar esse aumento

na renda sem

comprometer o seu

bolso? Comprar à

vista, ou optar pelo

parcelamento, para

conquistar aquele

seu sonho de

consumo? Aqui vai uma

lista de possibili-

dades que devem

ajudar você a

organizar melhor

essa renda extra, e

dar aquela forci-

nha para manter

seu bolso sempre

em dia.

3F O N T E I N F O R M A T I V O D A F U N C O R S A N • N Ú M E R O 4 3 – J U N H O / 2 0 1 1

Educação Financeira e

Previdenciária

Está previsto para começar no Ao receber o material da Funcor- ternativa, para quem preferir, é fazer final de junho o envio das correspon- san, o participante deve conferir e a entrega diretamente nas U.S., para dências para atualização cadastral preencher as informações no for- os representantes, ou pessoalmente, de assistidos (aposentados e pen- mulário, conforme as instruções que apresentando documento de identi-sionistas) da Funcorsan. A campa- estarão em anexo, reconhecer firma dade, na própria Fundação. nha, desencadeada anualmente, tem por autenticidade para as assinatu- Participantes que não possuem como objetivo facilitar a atualização ras e devolvê-lo com a maior rapidez condições de locomoção, e que pre-de informações junto à entidade, o possível. Como o documento já é cisam agendar uma visita, ou que ti-que é um dos deveres do participan- uma carta de retorno, basta comple- verem dúvidas no preenchimento das te, conforme orienta o regulamento tar os dados, seguir as instruções de informações, podem entrar em con-do plano. Também é uma forma de dobra e colagem e enviar pelo cor- tato com a Central de Atendimento garantir a tranquilidade de todos no reio. Não é preciso selar, a postagem fone (51) 3216.6000. O importante é pagamento dos benefícios. será paga pela Funcorsan. Outra al- não deixar os dados desatualizados.

Mais dinheiro no bolso

Atualização cadastral de assistidos inicia neste mês

Poupar Recebeu um dinheiro e ainda não decidiu como gastar? Em vez de entrar de cabeça nas compras por impulso, guardar na poupança pode ser uma boa opção. Os benefícios? Poder comprar à vista e ter uma reserva para casos de emergência.Quitar – Cartão de crédito, carnês, parcelas: procure, sempre que puder, quitar as suas dívidas antes de comprar outras coisas. Assim você evita acúmulo de juros e ainda mantém as suas contas em dia. Quem sai ganhando é você!Comprar – Poder comprar o que quer ou precisa é um sentimento muito positivo, na maioria das vezes. Mas lembre-se: é bom levar em consideração, além do custo-benefício, a finalidade da compra (necessidade ou vontade) e colocar na balança se aquele dinheiro gasto não será necessário para algo mais urgente.

Comprar a prazo ou à vista?Não há regra que defina se o melhor é comprar a prazo ou à vista. Essa decisão depende da situação financeira, da necessidade de comprar, do planejamento de gastos e dos juros cobrados pelo financiamento. Por isso, antes de decidir pense nas suas contas mensais, nas suas reservas, no seu momento de vida e na real necessidade da sua compra.

Quando comprar parcelado é a melhor opção?Quando você não possui a quantia para comprar o produto, ou quando não desequilibra quanto você ganha em relação a quanto você gasta. Coloque cada nova prestação em suas contas, mesmo as pequenas, que podem parecer insignificantes, mas que fazem uma grande diferença quando são somadas às outras despesas.

Mas como os juros me afetam?Os juros são o valor que você paga para antecipar uma compra que só poderia ser feita no futuro. Por isso, os juros aumentam o valor total que você paga, mas tornam a compra possível. Causam um impacto menor no orçamento por estarem divididos nas prestações. Confira um exemplo:Lava-roupas por R$ 750,00 à vista ou em 12 X de R$ 70,00, sem entrada. Na ponta do lápis: 12 X R$ 70,00 (quantidade de parcelas vezes o valor da prestação) é igual a R$ 840,00. Ou seja, R$ 90,00 são os juros do financiamento (já com a remuneração do agente financeiro e os custos da operação).

E quando a compra à vista é mais vantajosa?Quando você possui dinheiro para pagar o valor total do produto e quando consegue um bom desconto, sem prejudicar ou atrasar outras contas que precisam ser pagas. Outra vantagem é não comprometer uma parte da renda durante vários meses.

Gostou das dicas? Se você tem acesso à Internet, pode encontrar muito mais acessando www.meubolsoemdia.com.br, um site organizado pela Febraban.

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A esmagadora maioria de todos os cerca de 200 contra- muitas idas e vindas, muitos retornos às mesmas regiões, tos já renovados pela Corsan com municípios gaúchos com o intuito de levar o que mais falta, especialmente nas contou com um mediador muito forte, um aliado de peso cidades onde há ideia de privatizar o setor: informação. especialmente nas localidades onde se criaram impasses “Tentamos mostrar às comunidades o risco que há na com o poder executivo. O Sindiágua trabalha desde 2007, privatização de um recurso natural como a água. Não se trata quando os primeiros contratos começaram a expirar, apenas de uma questão corporativa, dos trabalhadores da reunindo outros sindicatos, associações de bairros e re- Corsan tentando manter seu emprego, mas de algo muito presentantes de cada comunidade em prol do mesmo sério, e que vai além. Água é um bem de todos, não é como o objetivo: manter o abastecimento e o esgotamento sanitário telefone, que uns podem ter, outros não. Dela todos precisa-como serviços públicos. O presidente, Leandro Almeida, mos, e é necessário garantir o acesso para qualquer pessoa, lembra que o trabalho ainda está longe de terminar, e é de indiscriminadamente”, pondera.

Especial

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DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

Das obras previstas no novo contrato de Santa Rosa com a Compa-nhia, algumas são permanentes, outras foram iniciadas e interrompidas por questões técnicas, e agora estão sendo retomadas. As que ainda não começaram devem receber aporte financeiro proveniente da con-trapartida da Corsan ao Fundo Municipal, e também recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O PMSB abriu as portas para a prefeitura buscar recursos federais que devem aquecer investimentos na rede coletora do município. Confira o andamento dos trabalhos: Substituição gradual

da rede de abastecimento

Santa Rosa: exemplo de qu

Um aliado de peso une forças pa

Enquanto há prefeitos que acreditam que a década de 80, período em que o saneamento solução de todas as questões envolvendo não recebia nenhum incentivo em recursos saneamento em suas cidades está na públicos no país. Ao ser renovado, em privatização dos serviços de abasteci- junho de 2009, o quadro nacional já era mento e esgotamento sanitário, a outro. Assim, o município pode criar qualquer preço, mesmo que a co- uma ferramenta muito impor tan- munidade não entenda muito bem o te, chamada Fundo de Gestão que isso representa, Santa Rosa dá Compartilhada em Saneamento um exemplo de enfrentamento (FGCS), com recursos colhidos dessas dificuldades sem romper 100% da cobrança pelo t ra-seu contrato com a Corsan. tamento de esgoto sanitário e 5%

do tratamento de água no mu- Pelo contrário. Há dois anos, a nicípio. Desses valores, 30% são administração municipal renovou o repassados à prefeitura, para in-contrato de prestação de serviços

vestimento em fiscalização dos com a Companhia, alinhando sua serviços, programas de educação dinâmica de trabalho à nova legisla-

ambiental, saneamento básico e recu-ção, a Lei 11.445 de 2007, o chama-peração de áreas degradadas. Os outros do marco regulatório do saneamento.

70% retornam à Corsan para realização de Pelo texto, agora cabe aos municípios a obras definidas por um conselho, formado por elaboração de políticas para o setor, e tam-

três representantes da administração municipal, bém a definição das prioridades de atendimento na três da Companhia e três da sociedade civil. Isso significa, região, ou seja, a responsabilidade de gestão. O resultado foi na prática, que o dinheiro arrecadado retorna obriga-que Santa Rosa se transformou na pioneira, servindo de toriamente ao município para ser aplicado em obras de-uma espécie de paradigma para orientar outras renovações finidas com participação da própria comunidade, tendo de contrato com a Corsan. Uma prova de que se existem como norte um outro mecanismo que também foi resultado problemas nos serviços prestados, há também soluções que desse processo de renovação: o Plano Municipal de Sa-não passam, nem de longe, pela privatização.neamento Básico (PMSB). Elaborado em parceria com a O contrato anterior da Corsan com a prefeitura de Santa Universidade Federal do RS (UFRGS), concluído emRosa tinha duração de 25 anos. Foi, portanto, iniciado na

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DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

Especial

Tubulação água brutapara nova ETA

Tubulação água tratada para a ETA

Fiscalizaçãoe repavimentação

Lançamento das obrasda nova ETA

ue privatizar não é solução

ra manutenção da água pública

novembro de 2009, ele também foi financiado com recursos tino aprovado pelo conselho: aquisição de lixeiras, equi-do Fundo. “De acordo com as informações que temos, pamento para drenagem pluvial, de insumos para confecção Santa Rosa foi o primeiro município do estado a criar um de tubos em concreto, construção de redes de água potável, Plano em conformidade com as normas do Ministério das investimento em limpeza urbana e no aterro municipal, entre Cidades. Já fomos convidados, inclusive, a palestrar em outros. E as boas notícias não param por aí: o saldo refe-várias outras cidades para expor o projeto como modelo. rente aos 70% que devem ser utilizados pela Corsan exclu-Dois bons exemplos disso são Ijuí e Santo Angelo, que estão sivamente em obras de esgotamento sanitário, atingiu, no em processo de elaboração de planos no mesmo formato”, final do ano passado, a cifra de R$ 1,9 milhão. Além disso, informa o engenheiro coordenador do PMSB, Giuliano estima-se que durante os 25 anos de contrato com a Com-Daronco.

panhia o Fundo movimente algo em torno de R$ 150 milhões.Dois anos depois desta mudança na gestão e na ori-

entação dos serviços, Santa Rosa ainda enfrenta questões que são reflexo de uma adaptação à nova metodologia, e vive uma fase de recuperação do que ficou para trás. Mesmo assim, a cidade já colhe bons frutos e recupera inves-timentos. “Estamos retomando obras que foram iniciadas e que estavam paradas desde o governo anterior, e ainda iniciando outras duas, com valores que atingem R$ 21 milhões. Além de uma estação de tratamento que receberá outros R$ 6,3 milhões em recursos”, anuncia o prefeito Orlando Desconsi. Para ele, o Fundo de Gestão Compar-tilhada, até o momento, foi a inovação que mais funcionou, desde o início do novo contrato. Dos 30% disponíveis em conta vinculada para o município, cerca de R$ 675 mil já foram aplicados na aquisição de automóveis, um caminhão para limpeza de fossas, elaboração de um plano de geren-ciamento de resíduos da construção civil, câmeras e equi-pamentos. Outros R$ 1,6 milhão também já tiveram seu des-

“Eu prefiro a Corsan, com todos os problemas que ela possa ter, do que entregar esse serviço para uma empresa desconhecida, ou correr o risco da municipalização sem contar com uma equipe preparada o su-ficiente para dar conta do trabalho. Existem problemas que são naturais, uma vez que a própria Corsan não dispunha de recursos para obras da monta que era demandada. Hoje, para as pre-feituras, há uma grande capacidade de busca de recursos, e é a Corsan que dispõe de know how para a execução destas obras”, completa Desconsi.

Um dos mais contundentes argumentos levados pelo Sindiágua aos prefeitos diz respeito aos recursos disponí-veis hoje para obras de saneamento. O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) dispõe de uma verba considerável para cidades que realizam seu plano de saneamento e se organizam para aplicar esses recursos. “O mais triste é que passamos 30 anos sem nenhum investimento no setor. E durante todo esse tempo, não ouvimos nenhuma empresa privada interessada em água e saneamento. Agora que há dinheiro, elas surgem e entram nessa disputa do dinheiro público para seu investimento privado”, alerta.

“Se Santa Rosa está dando boas respostas, por que não aplicar esse modelo em ou-tros municípios? Quere-mos levar informação pa-ra que os prefeitos tomem a frente em uma gestão compartilhada, dividindo a responsabilidade com a Cor-san”, finaliza o presidente.

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Dados gerenciais - Base abril/2011

Confira abaixo os dados econômico-financeiros da * Conforme consulta realizada à Previc, para fins de enqua-Funcorsan, atualizados com base no mês de abril de 2011. dramento são considerados somente os valores de imóveis

Uma boa leitura! próprios, que em abril de 2011 representaram 6,64% dos 9,44%.

A rentabilidade global iniciou o ano de 2011 abaixo da meta atuarial devido ao desempenho dos segmentos de renda De acordo com estudo realizado pela consultoria financeira variável e imóveis, que, no período, obtiveram resultados abaixo da Funcorsan em sua base de clientes, os investimentos da da expectativa. Destaque para a renda variável, que em função Fundação apresentaram um desempenho destacado, atingindo o do desempenho da Bolsa de Valores nos meses de janeiro 2º lugar entre 25 clientes da consultoria no ano de 2010. No (-3,94%) e abril (-3,58%), impactou a rentabilidade global da entanto, devido à alta da inflação e ao desempenho de alguns Funcorsan. Outro fator determinante para que o índice não fosse segmentos de aplicação, ocorreu uma redução do superávit atingido foi a inflação alta apresentada no mês de dezembro de acumulado no exercício. No mês de dezembro, com a reavaliação 2010 e nos primeiros três meses de 2011, e que é utilizada no atuarial realizada no período, o resultado voltou a apresentar cálculo da meta atuarial (INPC). superávit até o mês de março de 2011. Ao longo deste ano, a

variação do mercado financeiro e principalmente a alta inflação resultou novamente em déficit a partir do mês de abril. Apesar das dificuldades encontradas atualmente no atingimento da meta atuarial, cabe salientar que esta é uma realidade para todos os fundos de pensão, em virtude da alta da inflação.

Observando o acumulado dos últimos 12 meses, constatamos que a rentabilidade dos investimentos da Fundação apresenta um desempenho um pouco inferior à meta atuarial no período (1,26), que se deve ao fraco desempenho da renda variável no período e ao aumento da inflação medida pelo INPC.

A Funcorsan possui, em abril de 2011, um total de ativos de R$ 778 milhões. Esse acréscimo deve-se ao resultado das renta-bilidades apresentadas e também das alocações de recursos definidas na Política de Investimentos de 2010.

Renda Fixa R$ 471,13

71,55%

Renda Variável R$ 85,95

13,05%

Investimentos Estruturados R$ 2,65

0,40%Imóveis R$ 62,14 9,44%

Empréstimos R$ 36,36

5,52%

Disponível R$ 0,18 0,04%

Distribuição dos Recursos Garantidores (R$ milhões) em Abril/2011

Gestão

6 F O N T E I N F O R M A T I V O D A F U N C O R S A N • N Ú M E R O 4 3 – J U N H O / 2 0 1 1

DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

15,00%

10,00%

5,00%

0,00%

-5,00%

-10,00%

INPC

Meta Atuarial

Rentabi lidade GlobalRenda Fixa

Renda Variável

Imóveis

Empréstimos

Contratos Patrocinadora

Investimentos Estruturados

2,89%

4,78%

3,43%

4,52%

- 4,09%

1,94%

- 0,33%

9,48%

4,83%

Rentabilidade Acumulada de 2011 (Abril / 2011)

10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

1,22%

0,27% 0,74%

2,39% 3,00%

4,35%5,69%

6,36%

8,00% 8,45%

9,70%10,95%

11,70%

2,15%2,65% 3,15%

3,65%

4,72%6,19%

7,81%

8,98%10,54%

11,68%12,96%

EVOLUÇÃO DO ATIVO LIQUIDO EM 12 MESES (R$ mil)

Enquadramento

ATIVOS Enquadramento(Em R$ mil) (%) No Mês No Ano

Renda Fixa 471.130,37 71,55% 1,09% 4,52%

Renda Variável 85.952,35 13,05% -2,22% -4,09%

Investimentos Estruturados 2.647,99 0,40% 0,06% -0,33%

Investimentos Imobiliários(*) 62.142,03 9,44% 0,59% 1,94%

Empréstimos 36.365,00 5,52% 1,99% 9,48%

Disponível 183,28 0,04% - -

RECURSOS GARANTIDORES 658.421 100,00% 0,61% 3,18%

Operações c/ Patrocinadora 119.594 - 1,05% 4,83%

TOTAL DO ATIVO LIQUIDO 778.015 - 0,68% 3,43%

Abril de 2011

Rentabilidade (%)

EVOLUÇÃO DO RESULTADO EM 12 MESES (EM R$ MIL)

Déficit Acumulado

Superávit Acumulado

R$ 40.000

R$ 20.000

R$ 0

mai/10jun/10

jul/10 ago/10set/10 out/10

nov/10

dez/10 jan/11fev/11 mar/11

abr/11

-R$ 20.000

R$

70

4,2

13

mil

R$

77

8,0

15

mil

Qu

an

tid

ad

e

Número de Participantes Assistidos

Ativos

Meses

2765

4255

2786

4276

2802

4338

2808

4478

2805

4570

2812

4648

2808

4711

2808

4741

2815

4762

2807

4784

2823

4777

2813

4802

Número de participantes inscritos no plano em abril/2011

Ativos: 4.802 Assistidos: 2.813

Total: 7.615

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Anualmente, sempre no mês de indexador aplicado aos salários para este ano. O cálculo é feito con-maio, a Funcorsan divulga uma ta- dos trabalhadores em geral. forme o mês em que o participante bela com os índices para reajuste dos O acumulado dos últimos 12 me- começou a receber o benefício, apli-benefícios dos seus participantes. ses desse índice – que no caso deste cando o percentual correspondente Mas muita gente acaba ficando com ano é de 6,30% – é o percentual sobre o valor recebido no final do dúvidas sobre como esses valores cheio a ser aplicado sobre o bene- mês, a partir de agora. Se quiser dar são definidos e, principalmente, de fício do participante que está rece- uma espiada nos índices anteriores, que maneira são aplicados. bendo há mais de um ano. Para os acesse o site da Fundação, na barra

Na realidade, os percentuais que que estão usufruindo do benefício há superior clique no botão Plano de orientam o reajuste dos benefícios menos tempo, o índice é proporcio- Benefícios, no menu à esquerda são baseados no acumulado do Ín- nal, e é aplicado de acordo com o selecione a última opção Assistidos. dice Nacional de Preços ao Con- mês em que foi pago o primeiro be- Lá no final da página, há um link – sumidor, o INPC, dos últimos 12 me- nefício. Índices de Reajustes para todas as ses. O INPC é um índice apurado pelo Veja, na tabela abaixo, os índices tabelas com valores desde 1996. IBGE, e que foi instituído com o objetivo de orientar os reajustes dos salários dos trabalhadores. Ele é calculado com base em in-formações colhidas por pesquisa de preços do co-mércio e serviços, cruza-das com outras informa-ções sobre orçamento fa-miliar, em 11 regiões me-tropolitanas do país. Usá-lo para definir o reajuste dos benefícios é uma forma de preservar o poder aqui-sitivo do participante as-sistido, já que é o mesmo

Data Base: Maio de 2011 Mês/Ano Reajuste

Benefícios com início até Maio/10 6,30%Benefícios com início em Junho/10 5,84%Benefícios com início em Julho/10 5,96%

Benefícios com início em Agosto/10 6,03%Benefícios com início em Setembro/10 6,11%

Benefícios com início em Outubro/10 5,54%

Benefícios com início em Novembro/10 4,57%Benefícios com início em Dezembro/10 3,51%

Benefícios com início em Janeiro/11 2,89%

Benefícios com início em Fevereiro/11 1,93%Benefícios com início em Março/11 1,38%

Benefícios com início em Abril/11 0,72%

Para que você possa receber seus benefícios no prazo certo, é preciso ficar atento às datas de pagamento e limites para entrega de documentação e encaminha-mentos. Confira na tabela ao lado os prazos para cada etapa, pre-vistos até o final deste ano: enca-minhamento da documentação para requisição de novos benefí-cios, alteração cadastral, autori-zação e cancelamento de des-contos. Para esclarecer qualquer dúvida, nossa Central de Atendi-mento ao Par ticipante es tá sempre a sua disposição pelo fone (51) 3216.6000.

* Quando for necessária para renovação de benefício de auxílio-doença, concessão de novos benefícios ou qualquer alteração cadastral.

7F O N T E I N F O R M A T I V O D A F U N C O R S A N • N Ú M E R O 4 3 – J U N H O / 2 0 1 1

Benefícios

Reajuste de benefícios: confira os índices e saiba como calcular

Tabela de Reajuste dos Benefícios de 2011

Cronograma de pagamento de benefícios 2011

Mês Limite para entrega da documentação *

Pagamento

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Foram empossados no últi- essenciais funções que cada mo dia 6, em cerimônia reali- um desempenha no seu coti-zada no auditório da Funcor- diano”, ponderou.san, os representantes desig- Para novo diretor Financeiro nados pela patrocinadora que e Administrativo, Carlos Tar-irão se juntar aos membros ci Jacques Piegas, que tem eleitos na composição dos for te atuação junto à As-conselhos Deliberativo e Fis- sociação dos Aposentados cal da Fundação. O evento, (AAFC), assumir o cargo em que também deu posse ao uma entidade que é voltada novo diretor Financeiro e para a área previdenciária e à Administrativo da entidade, aposentadoria é um grande Carlos Tarci Jacques Piegas, contou com a presença privilégio. “Espero que seja apenas o primeiro, e do presidente da Corsan, Arnaldo Dutra, diretores, fun- que outros aposentados também possam galgar cionários e integrantes de entidades congêneres. postos junto à Fundação”, afirmou.

Conforme o presidente da Companhia, a escolha dos nomes se deu por meio de indicações de representantes de entidades, com o intuito de tornar os órgãos o mais plurais e representativos o possível. “Me cerquei de pes-soas do conjunto de entidades de classe, nas quais tenho extrema confiança, que me apontaram nomes alta-mente qualificados. Escolher membros da Funcorsan é mais difícil até do que selecionar os diretores da própria Corsan. Esta é uma entidade de todos, é a segurança de todos, por isso tem que dar certo”, declarou Dutra.

O superintendente da Funcorsan, Rui Porto Rodrigues, destacou a pluralidade na composição dos conselhos, o que definiu com um “caldo” que deve fortalecer ainda mais a instituição. “Uma característica que não transpare-ce politização, como seria até natural em outros momen-tos. O que entendo como extremamente positivo, uma vez que a Fundação não é de nenhum segmento específico. É um patrimônio de todos os trabalhadores, em todas as

Confira quem são os novos integrantes:

Titulares

Fabiano Laroca Altamiranda (Presidente)

Ronaldo Souza da Silva

David Edison Borges Maciel Barros

Suplentes

Armando Luis Rezende Júnior

João Batista Steigleder

Ivan Edienio de Andrade

Um trabalho que vem sendo desenvolvido em par- sultado foi a desco-ceria entre a área de Seguridade e a Comunicação da ber ta que, das últi-Funcorsan deve trazer um novo fôlego para a captação de mas contratações da novos participantes, um projeto permanente da en- Corsan, uma boa tidade. Prevista pelo planejamento estratégico da parcela de funcioná-Fundação, a busca por novos integrantes do plano já é rios se perdeu, mes-tradicional, e vem sendo promovida através de palestras mo com as campa-aos novos servidores da Corsan há bastante tempo. nhas e palestras

Agora, a produção de um material exclusivo com infor- realizadas. “Identifi-mações e vantagens em aderir à Fundação, assim como camos que cerca de uma cartilha explicativa, seguidos pelo agendamento de 200 novos servido-novos encontros, deve trazer um forte incremento nesse res, recentemente trabalho. E, espera-se, bons resultados. A chegada de contratados pela novos participantes interessa a todos: fortalece o plano de patrocinadora, não benefícios na medida em que traz oxigênio para o equilíbrio estão participando do plano da Fundação. E vamos atuarial. É a presença dos novos que gira a roda da engre- direcionar nosso foco, inicialmente, a eles”, sintetizou.nagem previdenciária, garantindo a tranquilidade de quem O material de divulgação do plano – folder e cartilha – se aposenta ou recebe o benefício. está em fase de produção, e assim que for finalizado,

Conforme o gerente de Seguridade, Darnei Germany, iniciam as palestras e sua distribuição nas mais diversas foi formada uma comissão envolvendo funcionários do regiões. A ideia, segundo Darnei, é visitar pessoalmente setor e da área de Comunicação, para identificar o perfil as unidades da Região Metropolitana da Capital. As lo-dos não-participantes. A intenção é saber onde estão calidades com grande concentração de não-participan-esses par ticipantes em potencial, e buscá-los. O re- tes, também devem receber integrantes do grupo.

Interatividade

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DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

Projeto impulsiona captação de novos participantes

Novos conselheiros tomam posse na Funcorsan

CONSELHO FISCAL

Palestras servem de base para novo projeto.

CONSELHO DELIBERATIVO

Titulares

Eduardo Barbosa Carvalho

Alberto Domingos Pagliarini

Suplentes

Ruy Ferreira Jobim

Elena Hann Raupp