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Corrupção Corrupção Nacional Nacional A corrupção mina todas as estruturas do Estado, a começar pelo governo e pela justiça: políticos, magistratados, juízes, polícia, funcionários, jornalistas. É tolerada e aprovada por uma população que ainda não compreendeu que é ela quem paga todas as facturas. Um povo que está parvamente convencido de que pode viver da corrupção – como os Políticos & Cia. – sem que lhes entre na cabeça que são eles quem vive à sua custa por os tolerarem. Corrupção Geral Corrupção Geral

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Page 1: Corrupção Nacional A corrupção mina todas as estruturas do Estado, a começar pelo governo e pela justiça: políticos, magistratados, juízes, polícia, funcionários,

Corrupção NacionalCorrupção Nacional

A corrupção mina todas as estruturas do Estado, a começar pelo governo e pela justiça: políticos, magistratados, juízes, polícia, funcionários, jornalistas.

É tolerada e aprovada por uma população que ainda não compreendeu que é ela quem paga todas as facturas. Um povo que está parvamente convencido de que pode viver da corrupção – como os Políticos & Cia. – sem que lhes entre na cabeça que são eles quem vive à sua custa por os tolerarem.

A corrupção mina todas as estruturas do Estado, a começar pelo governo e pela justiça: políticos, magistratados, juízes, polícia, funcionários, jornalistas.

É tolerada e aprovada por uma população que ainda não compreendeu que é ela quem paga todas as facturas. Um povo que está parvamente convencido de que pode viver da corrupção – como os Políticos & Cia. – sem que lhes entre na cabeça que são eles quem vive à sua custa por os tolerarem.

Corrupção GeralCorrupção Geral

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Isto é apenas uma gota no OCEANO Isto é apenas uma gota no OCEANO chamado Portugal!chamado Portugal!

• Tudo o que vai aparecer neste texto não é ficção! Acontece em Portugal. País com regime democrático à beira mar plantado. Vamos lá...• Demorou até um pouco para ver se não dava nas vistas, mas a Festa continua...• Segundo a revista Focus (pág.25), a EDP conta com um novo assessor jurídico. Foi nomeado pelo ex-ministro António Mexia (actual presidente executivo da EDP) e vai ganhar cerca de 10.000,00 euros/mês.

Quem é ele?• Perguntam vocês... Pensem um pouco... Mais um bocadinho... Não era fácil...

Pedro Santana Lopes (mais um JOB)

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Sabia que: • Na PSP muitos oficiais tem direito a casa ou suplemento de renda de casa, mesmo usando a própria residência!• Na PSP muitos oficiais tem direito a viatura do estado e respectivo motorista!• Não é reconhecido oficialmente, mas consta que existe um "saco azul" destinado a "subsidiar" "comezainas" com os "ilustres e isentos" membros da comunicação social !• Lembram-se quando a PSP tinha a frota automóvel constituída por viaturas da marca Fiat? Curioso era constatar que muitos oficiais tinham veículos daquela marca. • Porque seria?• Porque é que a polícia continua a ter mecânicos, trolhas, jardineiros, barbeiros (!!!). PORQUÊ ?!!!!!

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Chuva de boys José Sócrates tem 15 secretárias pessoais, 18 acessores e 13 adjuntos, só no seu gabinete de primeiro-ministro. Só até 2005, o governo de José Sócrates já nomeou mais de 2.100 pessoas (2148 é o número certo) para gabinetes ministeriais e para o aparelho de estado. Os boys estão por toda a parte.

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DESPESA COM TELEMÓVEL EM 2006 (VALORES EM EUROS)

• José Sócrates, Primeiro Ministro: 219.090 €€€€€• Vieira da Silva, Ministério do Trabalho e da Segurança Social:

48.000 • Manuel Pinho, Ministério da Economia e da Inovação: 48.000• Mário Lino, Ministério das Obras Obras e Telecomunicações:

39.904• Isabel Pires de Lima, Ministério da Cultura: 38.000• Nunes Correia, Ministério do Ambiente: 36.000• Severiano Teixeira, Ministério da Administração Interna:

35.046• Luís Amado, Ministério dos Negócios Estrangeiros: 33.250• Correia de Campos, Ministério da Saúde: 32.000• Teixeira dos Santos, Ministério das Finanças: 25.000• Alberto Costa, Ministério da Justiça: 24.493• Jaime Silva, Ministério da Agricultura: 20.000 • António Costa, Ministério da Administração Interna: 20.000• Pedro Silva Pereira, Ministério da Presidência da República:

18.360• Augusto Santos Silva, Ministro dos Assuntos Parlamentares:

17.256• Maria de Lurdes Rodrigues, Ministério da Educação: 15.600

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DEPUTADOS DA INGLATERRA Os deputados ingleses, na Mãe dos Parlamentos:

1. Não tem lugar certo onde sentar-se na Câmara dos Comuns;2. Não têm escritórios, não têm secretários, nem automóveis;3. Não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias);    Nota: e por todas as suas despesas, normalmente, como todo e qualquer trabalhador.4. Não têm passagem de avião gratuita, salvo quando em serviço do próprio Parlamento.

Tudo isso tem de pagar do seu bolso.E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição.Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.

A propósito sabiam que, por cá, os funcionários que trabalham (!!!) na Assembleia têm um subsídio que é 80% do seu vencimento?Isto é, se cá fora ganhas 1.000,00 €  lá dentro ganhas 1.800,00 €, porquê? "Profissão de desgaste rápido?!!"

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Veja-se:

Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu com uma indemnização de 290.000,00 euros, em 2004. Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia (PSD) e saiu de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser Ministro das Obras Públicas e Transportes...

O filho de Miguel Horta e Costa, recém licenciado, entrou para lá com 28 anos e a receber, desde logo,  6.600,00 euros mensais.

Freitas do Amaral (CDS, depois CDS/PS, depois Bloco Central e depois PS-doente) foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por 6.350,00 euros / mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de 70 meses de ordenado.

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Manuel Queiró (CDS- “o braço direito do Algarve”, cunhado da Celeste da Caixa Geral de Depósitos Cardona), do PP, era administrador da área de imobiliário (?) 8.000,00 euros / mês.A contratação de um administrador espanhol passou por ser-lhe (ao Manuel) oferecido 15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da saída), pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras regalias.

Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para a GALP. Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400,00 euros e seguro de vida igual a 70 meses de ordenado.

Ferreira do Amaral, presidente  do Conselho de Administração. Um cargo não executivo (?) era remunerado de forma simbólica: 3.000,00 euros por mês, pelas presenças. Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPR,s no valor de 10.000,00 euros, o que dá um ordenado "simbólico" de 13.000  euros...

O marido, Luís Queiró, é de facto quem está na foto mas é deputado europeu (mais um tacho).

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Outros exemplos  avulsos:

• Um engenheiro agrónomo que foi trabalhar  para a área financeira a 10.000,00 euros por mês; A especialista em Finanças que foi para Marketing por 9.800,00 euros/mês... Neste momento, o presidente da Comissão executiva ganha 30.000,00 euros e os vogais 17.500,00 euros. Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de 15.000,00 euros para 20.000,00 euros mensais.

• A GALP é o que é, não por culpa destes senhores, mas sim dos amigos que ocupam, à vez, a cadeira do poder. É claro que esta atitude emula do clássico "é fartar, vilanagem“, só funciona porque existe uma inenarrável parceria GALP/Governo. Esta dupla, encarregada de "assaltar" o contribuinte português de cada vez que se dirige a uma bomba de gasolina, funciona porque metade do preço de um litro de combustível vai para a empresa e, a outra metade, para o Governo.

• Assim, este dream team à moda de Portugal, pode dar cobertura a um bando de sanguessugas que não têm outro mérito senão o cartão de militante. Ou o pagamento de um qualquer favor político...

Antes sustentar as gasolineiras espanholas que estão no mercado do que estes vampiros!!!

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Assunto: PESO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NA POPULAÇÃO ACTIVA (Dados de 2004)

(Fonte EUROSTAT, publicado no Correio da Manhã)

Suécia: 33,3%  Dinamarca: 30,4% - Bélgica: 28,8%

Reino Unido: 27,4% - Finlândia: 26,4% Holanda: 25,9% - França: 24,6% Alemanha: 24% - Hungria: 22% 

Eslováquia: 21,4% - Áustria: 20,9% Grécia: 20,6% - Irlanda: 20,6%

Polónia: 19,8% - Itália: 19,2% República Checa: 19,2% 

PORTUGAL: 17,9% Espanha: 17,2% - Luxemburgo: 16%

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Não há pois funcionários públicos a mais. Há sim uma distribuição não correcta, o que faz com que haja sectores em falta e outros em excesso. Por exemplo, a reforma administrativa que, sem dúvidas, urge fazer-se, deverá começar por mudar a realidade dos dados que nos indicam que cada ministro deste e de outros governos tem, para seu serviço pessoal e sob as suas ordens directas, uma média de 136 pessoas (entre secretários e sub-secretários de estado, chefes de gabinete, funcionários do gabinete, assessores, secretárias e motoristas) e 56 viaturas, apenas CINCO vezes mais do que no resto da Europa.

Há políticos e governantes que querem a diminuição cega dos quadros apenas para que as empresas privadas de seus amigos e padrinhos possam ser contratadas para fazer serviços públicos ("Outsourcing") e possam facturar muito.

Finalmente, o contraste entre o destaque dado pela comunicação social controlada e até corrupta. Se serviu para algumas coisa, o «programa dos Prós» da RTP de 22 de Maio, foi que, quando as comadres se zangam, sabem-se as verdades. E a verdade que saiu do programa da RTP foi que temos uma comunicação social corrupta e ao serviço de quem tem muito dinheiro. Nestes dias, a ideia que mais uma vez a comunicação social vendeu à opinião pública, foi a da necessidade de 200 mil despedimentos na função pública. Resulta que somos o 3º país da U.E. com menor percentagem de funcionários públicos na população activa.

A realidade sustentada por alguns governantes e ex-governantes, nada mostra quanto aos factos que estarão na base de tais afirmações, tão pouco se naqueles 200 mil, estarão os milhares de "boys" nomeados pelo mesmo sistema que dos esses mesmos governantes construiram nos últimos 20 e alguns anos. Assim se informa e se faz política em Portugal.   

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Em Setembro de 2002 foi publicada na II Série do Diário da República a aposentação do Exmº. Senhor Juiz Desembargador Dr. José Manuel Branquinho de Oliveira Lobo, a quem foi atribuído o número de pensionista 438.881.• De facto, no dia 1 de Abril de 2002 o Dr. Branquinho Lobo havia sido sujeito a uma “Junta Médica” que, por força de uma doença do foro psiquiátrico, considerou a sua incapacidade para estar ao serviço do Estado, o que foi determinante para a sua passagem à aposentação.• De acordo com o disposto na alínea a) do nº.2 do artigo 37º do decreto-lei nº.498/72 de 9 de Dezembro, em caso de aposentação motivada por incapacidade ou doença, constitui regalia dos magistrados judiciais auferirem a sua pensão de aposentação por inteiro, como se tivessem todo o tempo de serviço para tal necessário.• Por esse motivo, o Dr. Branquinho Lobo passou a auferir uma pensão de aposentação no montante de 5.320,00 euros.• Contudo, por resolução proferida no dia 30 de Julho de 2004, o Conselho de Ministros do Governo do Dr. Pedro Santana Lopes nomeou o Dr. Branquinho Lobo como Director Nacional da Polícia de Segurança Pública.• Desde então, o Dr. Branquinho Lobo acumula a sua pensão de aposentação por incapacidade com o vencimento de Director Nacional da P.S.P.

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Mais uma

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Mais uma... de pai para filho.

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E O PAÍS CONTINUA EM CRISE!!!E O PAÍS CONTINUA EM CRISE!!!

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Comentários para quê?

ANIBAL CAVACO SILVA

Actualmente recebe três pensões pagas pelo Estado, distribuídas da seguinte forma:

         ¤ 4.152,00 euros - Banco de Portugal.

         ¤ 2.328,00 euros - Universidade Nova de Lisboa.

         ¤ 2.876,00 euros - Por ter sido primeiro-ministro.

Podendo acumulá-las com o vencimento de P.R. !

Porque será que, o Expresso, o Público, o Independente, o Correio da Manhã e o Diário de Notícias, não abordaram este caso, mas trataram os outros conhecidos, elevando-os quase à categoria de escândalos, será que vão fazer o mesmo que fizeram com os outros??? 

Não será por isto a falência da Segurança Social?

SÓ???

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Li, há semanas, numa pequena notícia do Expresso, que prescreveu uma dívida de 700.000,00 Euros, de IRS de António Carrapatoso, figura de proa da Telecel/Vodafone e destacado dirigente do PSD. Porque razão prescreveu esta dívida? Porque razão não se procedeu à cobrança coerciva, dado que o contribuinte em causa não tem, nem nunca teve, paradeiro desconhecido?

Aliás, António Carrapatoso nunca deixou de aparecer, com alguma frequência, nos écrans da televisão para entrevistas e comentários, onde sempre defendeu as virtudes do "sistema" em que vivemos e que nos é imposto. (Pudera!).

Esta dívida não pode prescrever porque se trata de dinheiro devido ao Estado, ou seja a TODOS NÓS.

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Os CTT pagaram 19 mil euros a Luís Felipe Scolari por uma palestra de 45 minutos, que teve como tema algo do tipo «Como fortalecer o espírito de grupo». A intervenção do seleccionador nacional de futebol, que, apurou o «Correio da Manhã», foi fortemente aplaudida pelas mais de 3.500 pessoas que o ouviram, ocorreu no dia 14 de Janeiro de 2005, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, durante o «Encontro de Quadros» e «Encontro de Gestão Global» dos Correios de Portugal. De acordo com o jornal, o Relatório da Inspecção-Geral das Obras Públicas revela vários gastos exagerados na gestão dos CTT em 2005 e aponta «falta de contenção de uma empresa que gere dinheiros públicos». A decoração custou mais de 430 mil euros e havia dois carros de luxo. O jornal diz ainda que a despesa «efectivamente facturada» entre 8 de Julho de 2002 e 31 de Maio de 2005, com a decoração do gabinete do presidente do Conselho da Administração dos CTT, Carlos Horta e Costa, bem como a sua sala de visitas e ainda das salas de visitas e refeições custou 430.69,00 euros. Carlos Horta e Costa teve à sua disposição, entre 2002 e 2005, um Jaguar S Type (a renda para o adquirir custou cerca de 50.758,00 euros) e um Mercedes Benz S320CDI (comprado em Abril de 2004 por 84 mil euros). Assim, o Relatório da Inspecção-Geral das Obras Públicas conclui haver «indícios de má gestão» do anterior Conselho de Administração, que liderou os CTT entre 8 de Julho de 2002 e 31 de Maio de 2005.

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É preciso lata...

É preciso lata...

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Sabe-se dia 27 no Público que a distinta advogada Vera Sampaio com

uma carreira de dezenas de anos (ZERO) e larga experiência (ZERO) foi contratada como assessora pelo membro do Governo Senhor Doutor Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, distinto Ministro da Presidência .

Como a tarefa não é muito cansativa foi autorizada a continuar a dar aulas numa qualquer universidade privada onde ganha uns tostões para compor o salário e poder aspirar a ter uma vidinha um pouco mais desafogada.

O facto de ser filha do Senhor ex-presidente da República das Bananas que também dá pelo nome de Portugal, não teve nada a ver com este reconhecimento das suas capacidades, juro pela saúde do Engenheiro Sócrates.

Há famílias a quem a mão do Senhor toca com a sua graça. Ámen.Neste caso soube-se há tempos que o filhote depois de se ter formado foi logo

para consultor da Portugal Telecom, onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós.

Agora, como já ontem se disse, calhou a sorte à maninha e lá vai ela toda lampeira em part-time para o desgoverno, onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós.

E o papá para não fugir à regra, depois de escavacar uns bons centos de milhares de euros, na remodelação do um palacete ali para a Ajuda, onde instalará um gabinete, para onde será transportado pelo nosso carro, com o nosso motorista e onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós.

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APESAR de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o

socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado! A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035,00 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador. A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado – técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» – apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.

A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social. O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro. Triplicar o salário.

Continua .../...

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Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4.000,00 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.

A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% – para 2.000,00 euros – a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.

Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5.000,00 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900,00 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate (!?) em Moçambique já depois do 25 de Abril (????????). Algum turra que não ouvia rádio nem lia jornais?), e cerca de 250,00 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.

Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1.200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.

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Nem tudo vai mal nesta nossa República (pelo menos para alguns) Com as eleições legislativas de 20 de Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram eleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração (coitados, tem de voltar para esta selva que é a luta pelo pão de cada dia nos seus antigos lugares de administração ou de profissionais liberais tão mal pagos, como sabemos): Um mês de salário (3.449,00 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.

Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898,00 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários (68.980,00 euros). Feitas as contas e os deputados que saíram, o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000,00 euros!

No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos!). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.

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Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:

Almeida Santos.......... 4.400,00 euros;Medeiros Ferreira....... 2.800,00 euros;Manuela Aguiar........... 2.800,00 euros;Pedro Roseta.............. 2.800,00 euros;Helena Roseta............ 2.800,00 euros;Narana Coissoró . ...... 2.800,00 euros;Álvaro Barreto............. 3.500,00 euros;Vieira de Castro.......... 2.800,00 euros;Leonor Beleza . .......... 2.200,00 euros;Isabel Castro............... 2.200,00 euros;José Leitão.................. 2.400,00 euros;Artur Penedos............. 1.800,00 euros.

(Vêem? Tadinhos destes "desconhecidos", que se não fosse esta esmola estavam a comer na Mitra)

Continua .../...

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Quanto aos ilustres reintegrados , encontramos os seguintes:

Luís Filipe Pereira     26.890,00 euros / 9 anos de serviço;Sónia Fortuzinhos        62.000,00 euros / 9 anos e meio de serviço;Maria Santos    62.000,00 euros / 9 anos de serviço;Paulo Pedroso   48.000,00 euros / 7 anos e meio de serviço (e ainda vamos ver se não vai receber indemnizações pelo processo Casa Pia);David Justino   38.000,00 euros / 5 anos e meio de serviço;Ana Benavente   62.000,00 euros / 9 anos de serviço;M.ª Carmo Romão   62.000,00 euros / 9 anos de serviço;

A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente na última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca de 20.000,00 euros cada !

É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFÍCIOS AOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE.

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Serão os políticos os únicos malandros? Não, 9 em cada 10 aposentados com mais de 5.000,00 euros mensais foram juízes !!! Lista de Aposentados no ano de 2005 (Janeiro a Novembro) com pensões de luxo: São os seguintes valores em Euros:

JaneiroMinistério da Justiça

5.380,20 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

MarçoMinistério da Justiça

7.148,12 € Procurador-geral Adjunto Procuradoria-Geral República

5.380,20 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5.484,41 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

Empresas Públicas e Sociedades Anónimas6.082,48 € Jurista 5 CTT Correios Portugal SA

AbrilMinistério da Justiça

5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5.338,40 € Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral República - Antigos

Subscritores6.193,34 € Professor Auxiliar Convidado

Continua /...

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MaioMinistério da Justiça

5.663,51 € Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura5.498,55 € Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral

República5.460,37 € Juiz Desembargador Conselho Superior

Magistratura5.663,51 € Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura5.338,40 € Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral

República5.663,51 € Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

JunhoMinistério da Justiça

5.663,51 € Juiz Conselheiro Supremo Tribunal Administrativo5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior

Magistratura5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior

Magistratura5.663,51 € Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

JulhoMinistério da Justiça

5.182,91 € Juiz Direito Conselho Superior Magistratura5.182,91 € Procurador República Procuradoria-Geral

República5.307,63 € Juiz Desembargador Conselho Superior

Magistratura5.498,55 € Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral

República

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Agosto Ministério da Justiça

5.173,46 € Conservador Direcção Geral Registos Notariado5.173,46 € Conservadora Direcção Geral Registos Notariado5.173,46 € Conservador Direcção Geral Registos Notariado5.173,46 € Notário Direcção Geral Registos Notariado5.173,46 € Conservador Direcção Geral Registos Notariado5.663,51 € Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura5.663,51 € Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura5.043,12 € Notária Direcção Geral Registos Notariado5.173,46 € Conservador 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura5.027,65 € Conservador Direcção Geral Registos Notariado

Continua .../...

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Agosto (continuação)

5.663,51 € Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5.173,46 € Conservador Direcção Geral Registos Notariado5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior

Magistratura5.173,46 € Notário Direcção Geral Registos Notariado5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior

Magistratura5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior

Magistratura5.159,57 € Conservador Direcção Geral Registos Notariado5.173,46 € Notária Direcção Geral Registos Notariado5.173,46 € Ajudante Principal Direcção Geral Registos

Notariado5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior

Magistratura5.173,46 € Notário 1ª Classe Direcção Geral Registos

Notariado5.173,46 € Notária Direcção Geral Registos Notariado

Continua .../...

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Setembro

Ministério dos Negócios Estrangeiros7.284,78 € Vice-Cônsul Principal Secretaria-Geral (Quadro Externo)6.758,68 € Vice-Cônsul mdash; Secretaria-Geral (Quadro Externo)

Ministério da Justiça5.663,51 € Juiz Conselheiro mdash; Conselho Superior Magistratura5.498,55 € Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura5.498,55 € Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura

Ministério da Educação5.103,95 € Presidente Conselho Nacional Educação

Outubro

Ministério da Justiça5.498,55 € Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República

Continua .../...

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Novembro

Ministério dos Negócios Estrangeiros7.327,27 € Técnica Especialista Secretaria-Geral (Quadro Externo)

Tribunal de Contas5.663,51 € Presidente

Ministério da Justiça5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura5.663,51 € Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura5.498,55 € Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior5.015,16 € Professor Coordenador Inst. Superior Engenharia Lisboa

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Vítor Constâncio governador do Banco de Portugal, ganha 272.628,00 € por ano, ou seja quase 3.894 contos MENSAIS, 14 meses/ano.

Mas este exagero não fica pelo Vitinho. Os outros membros do Conselho de administração do BP também têm ordenados chorudos:

O Vice-governador, António Pereira Marta - 244.174,00 € /anoO Vice-governador, José Martins de Matos - 237.198,00 € /ano

José Silveira Godinho - 273.700,00 € /ano Vítor Rodrigues Pessoa - 276.983,00 € /ano

O coitado do Manuel Ramos Sebastião, apenas 227.233,00 € /ano

O Vice-governador, António Pereira Marta até acumula o seu salário com a sua pensão como reformado… do Banco de Portugal.

Mas o valor dessa pensão é desconhecido…

Aliás, o Vítor Rodrigues Pessoa, também tem uma reforma adicional de 39.101,00 €/ano, perfazendo um total de: 316.084,00 €/ano.

e o José Silveira Godinho também acumula com uma pensão do BP, mais 139.550,00 €/ano, perfazendo um total de: 413.250,00 €/ano.

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Fátima Felgueiras recebe 3.500,00 euros

mensais de reforma por ter sido professora, mais o salário de autarca. Mas foi obrigada a optar por um dos vencimentos, que pode acumular com um terço do outro.

Campos e Cunha, ex-ministro das Finanças

recebeu durante os dois meses em que esteve no Executivo 4.600,00 euros mensais de ordenado e uma reforma de oito mil euros do Banco de Portugal.

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 UM PAÍS DE CAGÕES...

"De acordo com o Expresso, o "patrão" da IKEA, o Sr. Ingvar Kamprad,

"apenas“ um dos homens mais ricos do mundo, de 80 anos, veio fazer uma

visita surpresa ao seu armazém de Alfragide.   Hospedou-se na Pensão

Alegria, na Praça com   mesmo nome, foi de táxi até à loja e regressou na

carreira 14 da Carris, que o largou na Praça da Figueira.   Esta peripécia devia

fazer pensar os parvenus domésticos.   Qualquer mísero cargo dá direito, na

nossa provinciana sociedade, a um carro, a um motorista, a um telemóvel, a

cartões e a umas secretárias.

Ninguém dá um passo sem andar de carro, mesmo que se alimente a cafés ou

a "sandes de fiambre", viva numa barraca ou num condomínio de luxo.   Para

além de analfabetos, os portugueses são cagões.   Preferem o perfume ao

duche, o

automóvel brilhante a uma casa decente, umas férias no Caribe a uma boa

escola para os filhos, montar falsas empresas a pagar impostos.  

Por isso, jamais iremos a lado algum. Nem sequer de autocarro."

    

   

 

     

  

  

  

  

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Mira Amaral saiu da Caixa Geral de Depósitos (CGD) com uma

reforma de gestor de 18 mil euros. Na altura acumulava uma pensão de 1,8 mil euros, como deputado e 16 mil euros como líder executivo da CGD.

Portugal Diário - A REFORMA DE MIRA AMARAL

«Depois de um ano e nove meses à frente da CGD, Mira Amaral vai ter uma reforma de 18 mil euros, cerca de 3.600 contos. O valor foi denunciado pela CGTP, e já foi confirmado pelo Governo, que se justifica com a lei».A confirmar-se - o que, aparentemente, se confirma - o que me choca não é o valor da reforma, é o facto de Mira Amaral poder auferir desta reforma - paga pelos contribuintes - ao fim de apenas um ano e nove meses.Esta situação é profundamente escandalosa e tem repercussões que afectam a própria credibilidade do regime democrático. Destaco duas, aleatoriamente. Em primeiro lugar, a forma aparentemente ligeira como é gasto o dinheiro dos contribuintes. Tal é grave pelo acto em si e pelo seu impacto na legitimidade do Estado para impor novas formas de captar receita. Imediatamente após ter conhecimento deste caso, alguém acha que um contribuinte estará disposto a apoiar taxas moderadoras diferenciadas, ou a abolição das SCUT?Em segundo lugar, como é que se pode criticar alguém por não se sentir motivado para ser secretário-geral de um partido (ou deputado, ou ministro...), se no universo dos empregos na órbita do Estado existem alternativas que dão muito menos chatices e onde se tem maiores contrapartidas financeiras? Mais um episódio lamentável Isto é que é democracia!!!

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Não há cadeias em Portugal???

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Qual a  diferença entre Político e Ladrão?

Normalmente ninguém sabe responder

Eu sei!...

...um eu escolho, o outro escolhe-me (Fábio Viltrakis).

Viltrakis, você é um génio - conseguiu achar uma diferença entre ladrão e político! Parabéns.

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Para ver ainda melhor, Para ver ainda melhor, copie para um qualquer copie para um qualquer programa que aceite programa que aceite imagens e expanda.imagens e expanda.

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Quando os juízes, que são os principais actores no "palco" da Justiça, dizem que vão para a greve, nós começamos a perceber porquê...O articulista do Expresso e Advogado António Marinho, no seu artigo de 17 de Setembro aborda os privilégios dos magistrados e refere (para começar) os seguintes:1)- Recebem um subsídio de renda de casa no valor de 700,00 euros mensais, mesmo que residam em casa própria, na sua terra, nos mesmos termos em que o recebem os que estão colocados a centenas de quilómetros. E, se forem casados com outro magistrado, habitando em casa própria (às vezes herdada) cada um deles recebe esse subsídio (logo, 1.400,00 euros]. A situação atinge mesmo o absurdo já que até os magistrados aposentados ou jubilados incorporam esse subsídio nas suas reformas, nas mesmas condições dos que se encontram  no activo. Mais ainda: O subsídio de renda de casa dos magistrados está isento de IRS, após acórdão do STA, ou seja, decisões dos magistrados. Será possível que alguém possa auferir uma remuneração permanente, que essa remuneração entre no cálculo da reforma, mas que esteja isenta de IRS? 2)- Os magistrados do Supremo Tribunal Administrativo, do Supremo Tribunal de Justiça e do Tribunal Constitucional que residam fora da área da Grande Lisboa recebem ajudas de custo  por cada dia de sessão nos respectivos tribunais (iguais às dos membros do governo). Isto é, recebem ajudas de custo precisamente quando se deslocam para o  seu local de trabalho. A situação torna-se tanto mais incompreensível quanto é certo que os referidos magistrados usufruem de um generoso subsídio de renda de casa, e ainda de viagens totalmente gratuitas  em todos os transportes públicos terrestres e fluviais, incluindo os  comboios Alfa.

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Escutas telefónicas a Ministros e Deputados

Sobre esta questão das escutas telefónicas sejamos directos e frontais, para não

perdermos tempo. Tal questão só tem tido a repercussão recente, de todos conhecida,

porque aquelas escutas deixaram de se fazer apenas a cidadãos anónimos e comuns e

passaram a ser feitas, também, a deputados, ministros e dirigentes partidários.

 Para que não restem dúvidas desta afirmação, façamos uma breve análise  da história

das escutas telefónicas e compreenderemos o quê e o porquê das mais recentes propostas

sobre a matéria.

Como é de todos sabido, enquanto tais escutas foram apenas feitas a cidadãos anónimos

e comuns, o poder político nunca se preocupou com aspectos relevantes e essenciais para

que as escutas telefónicas, em  processo penal, fossem apenas e tão só aquilo que devem

ser: um meio de obtenção de prova em crimes que, pela sua natureza, se justifica a

utilização desse meio de investigação.  (......)

Muitos outros exemplos se poderiam dar para comprovar a forma como, olimpicamente, a

questão das escutas telefónicas só passou a ser problema a partir do momento em que os

escutados passaram a ser, também, deputados, ministros e dirigentes partidários.

Aí tocaram os sinos a rebate e o poder político dispôs-se a "resolver  o problema", que

até aí nunca tinha considerado existir.  (......)

Continua .../...

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Recordo-me da proposta de um Sr. Deputado que pretendia que as  escutas telefónicas fossem

apenas para o "crime sujo", terrorismo, tráfico de droga e crimes de sangue (homicídios). Como é

evidente, era uma forma de deixar de fora da possibilidade de escuta os autores do chamado

"crime limpo" ou de "colarinho branco".  (.....)  

Mas convenhamos que é difícil de justificar que as escutas telefónicas não possam ser feitas em

relação a crimes como a corrupção, a prevaricação, o tráfico de influências e o

branqueamento de capitais. Daí que sendo "gato escondido com rabo de fora", havia que

encontrar melhor solução. Por isso a proposta seguinte passou, por ideia do Sr. Ministro

da Justiça, a ser a criação de uma "Comissão de acompanhamento das escutas".  (...)

 Consiste ela em que os Srs. Deputados e Ministros tenham foro especial, os tribunais da

relação, e consequentemente para os actos de investigação aos mesmos, incluindo pois as

escutas telefónicas, terão de ser os juizes daqueles tribunais a autorizá-las e não já os juizes de

instrução criminal.  (...)

Através do concurso curricular entre juristas de mérito há-de o poder político encontrar forma de

controlar as nomeações dos juizes para os tribunais superiores (incluindo claro os tribunais da

relação) e, depois, hão-de ser estes "juizes", assim seleccionados, que serão os competentes

para decidir da não realização (não foi engano, é mesmo da "não realização") de escutas a

Deputados e Ministros.

No fundo, o que o poder político pretende com as propostas relativamente à matéria das escutas

telefónicas a Deputados e Ministros é simples: aqui, como ali, que certos animais sejam mais

iguais do que os outros.

António Francisco Martins - Juiz Auxiliar no Tribunal da Relação de Coimbra

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OTA (por Miguel Sousa Tavares) - Uma historia de 2 aeroportos:                Áreas:               Aeroporto de Malaga: 320 hectares.                Aeroporto de Lisboa: 520 hectares.               Pistas:               Aeroporto de Malaga: 1 pista.               Aeroporto de Lisboa: 2 pistas.

Tráfego (2004):Aeroporto de Málaga: 12 milhões de passageiros, taxa de crescimento, 7% a 8% ao ano.Aeroporto de Lisboa: 10,7 milhões de passageiros, taxa de crescimento, 4,5% ao ano.

Soluções para o aumento de capacidade: Málaga: 1 novo terminal, investimento de 191 milhões de euros, capacidade 20 milhões de passageiros/ano. O aeroporto continua a 8 Km da cidade e continua a ter uma só pista.Lisboa: 1 novo aeroporto, 3.000 a 5.000 milhões de euros, solução faraónica a 40Km da cidade.             É o que dá sermos ricos com o dinheiro dos outros e pobres com o

próprio espirito. Ou então alguém tem de tirar os dividendos dos terrenos comprados nos últimos anos. Ninguém investiga isto? É

preciso fazer alguma coisa.

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Barbara Guimarães recebeu ate Outubro de 2001, durante todos os meses, 5.000 euros (1000 contos) do Ministério da Cultura para realizar um curto programa diário na RDP-Antena 1. Ao todo foram 60.000 euros (12 mil contos) recebidos em 2000 e cerca de 4500 a 5000 euros por mês em 2001. Ou seja, o Estado português gastou com Barbara Guimarães um total de 110.000 euros. Tudo graças a amizade então existente entre o ministro da 

Cultura e a conhecida estrela de televisão. Manuel Maria Carrilho subsidiou o programa, um pequeno magazine cultural de cinco minutos transmitido de segunda a sexta-feira na RDP- Antena 1. Os 5.000 euros mensais atribuídos por Manuel Maria Carrilho a Barbara Guimarães foram pagos através do Fundo de Fomento Cultural, entidade tutelada pelo Ministério da Cultura e presidida pela actual secretaria-geral do ministério, Helena Pinheiro Azevedo. Este deve ser o dinheiro que um contribuinte médio faz de descontos UMA VIDA INTEIRA, sem poder fugir !!!

 Escondido com rabo de fora ! Quem sabe alguém ganhe vergonha na cara.

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10700 €

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Afinal os PROFESSORES em Portugal não são assim tão maus...Convido, antes de se vir para aqui com disparates e mentiras, que se consultasse a última versão (2006) do Education at a Glance, publicado pela OCDE. Vou facilitar-lhe o trabalho de pesquisa: encontra esse documento em http://www.oecd.org/dataoecd/44/35/37376068.pdf Se for à página 58, verá desmontada a convicção generalizada e disparatada de que os professores portugueses passam pouco tempo na escola e que no estrangeiro não é assim. Está lá escarrapachado que, em tempo de permanência na escola, os profs. portugueses estão em 14º lugar (em 28 países), com tempos de permanência superiores aos japoneses, húngaros, coreanos, espanhóis, gregos, italianos, finlandeses (sim, os tais que o ex-PR disse, na TV, que passavam 52 horas por semana na escola, eh, eh, eh), austríacos, franceses, dinamarqueses, luxemburgueses, checos, islandeses e noruegueses! E agora? Quem tem mais credibilidade? O estudo da OCDE, ou o "estudo" a olhómetro de muitos (à boa maneira portuguesa...)? Já agora, no mesmo documento de 2006 poderá verificar, na página 56, que os professores portugueses estão em 21º lugar (em 31 países) quanto a salários! Admirado, não? Pois é, há dias, os jornais da situação vomitaram cá para fora que os profs. portugueses eram os terceiros mais bem pagos, não foi? Mas há mais (e olhe que vi os gráficos na diagonal...)! Mais, na pág. 32 poderá verificar que, quanto a investimento na educação em relação ao PIB (e olhe que temos um PIB de trampa!), estamos num modesto 19º lugar (em 31 países - aposto que está boqueaberto, o seu olhómetro dava-lhe outros números, não?)) e que estamos em 23º lugar (em 31 países) quanto ao investimento por aluno, como se pode verificar na pág. 32. Isto o ME não manda publicar, não!!! 

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Agora um bocadinho de humorUm deputado está andando tranquilamente quando é atropelado e morre. A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada. -"Bem-vindo ao Paraíso!"; diz São Pedro "Antes que você entre, há um problema. Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que fazer com você".-"Não vejo problema, é só me deixar entrar", diz o antigo deputado. -"Eu bem que gostaria, mas tenho ordens superiores. Vamos fazer o seguinte: você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Aí, pode escolher onde quer passar a eternidade. -"Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o deputado.-"Desculpe, mas temos as nossas regras."Assim, São Pedro o acompanha até ao elevador e ele desce, desce, desce até ao Inferno. A porta abre-se e ele vê-se no meio de um lindo campo de golfe. Ao fundo o clube onde estão todos os seus amigos e outros políticos com os quais havia trabalhado. Todos muito felizes em traje social. Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos às custas do povo. Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar. Quem também está presente é o diabo, um cara muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas. Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora. Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe.Ele sobe, sobe, sobe e a porta se abre outra vez. São Pedro está esperando por ele. Agora é a vez de visitar o Paraíso. Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando. Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna. "E aí ? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Agora escolha a sua casa eterna."Ele pensa um minuto e responde: -"Olha, eu nunca pensei... O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar melhor no Inferno."Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até ao Inferno. A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo. Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos. O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do deputado.-" Não estou entendendo", - gagueja o deputado - "Ontem mesmo eu estive aqui e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados!!!" O diabo olha para ele, sorri ironicamente e diz:

"Ontem estávamos em campanha.  Agora, já conseguimos o seu voto..."

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Voto electrónico na AR

No 'Diário de Notícias' de 20 de Outubro de 2006, vem na página 4 uma notícia pequenina mas muito interessante e que ilustra bem as poupanças e as prioridades deste Governo. Reza a notícia que a Assembleia da República aprovou ontem em plenário o seu próprio Orçamento para 2007 e do qual faz parte uma verba total para obras de "remodelação das bancadas e sistema de ar condicionado" , obras essas que importam em mais de 3 milhões de euros (cerca de 600.000 contos na moeda antiga)...

Para adaptação do sistema de votação electrónica dos deputados (sistema esse que já existe, embora tenha funcionado mal numa das últimas votações) o Estado prepara-se para gastar, pasme-se: um milhão e cem mil euros!!!Ou seja 220.000 contos!!! Por um sistema em que o deputado carrega num botão e aparece o seu voto contabilizado num quadro electrónico!!!

Se quiserem eu faço as obras e cobro só 500.000!!! E no sistema de votos levo só 200.000!!!

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Vinha no Público que mais de 30% dos juízes não comunicaram que estiveram em greve. Desta forma, não lhes foi descontado no ordenado esse dia em que não trabalharam. Um comportamento pouco sério por parte de uma classe profissional que deveria ser um exemplo para o resto do país. O mais puro oportunismo!!!... A direcção nacional da associação de juízes justificou o facto dizendo que os magistrados não têm de comunicar a paralisação pois não estão vinculados ao dever de assiduidade.

Portanto chega-se à conclusão que esta classe profissional não é honesta para com o país, nem para com os contribuintes que são a base de sustentabilidade do Estado.

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CARTA ABERTA AO BES E A TODOS OS OUTROS BANCOS

Exmos Senhores Administradores do BESGostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia. Funcionaria desta forma:Todos os meses os senhores e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.Que tal? Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte situação:- eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria“ . Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão. Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri. Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão“, que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta“. Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria“, pois, só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios".  Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora“ , o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos.Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro".Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês – os senhores cobraram-me uma taxa de 1 EUR.Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua".A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente".Mas, os senhores são insaciáveis.A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações do v/. Banco. Por favor, esclareçam-me uma dúvida: - até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma? Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc, etc, etc. e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal.Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade.O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.V.P.

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Também curiosa é a compra em hasta pública de uns terrenos da Galp na zona da Expo por 50 milhões, terrenos industriais, que pelos vistos vão passar a ter capacidade para habitação e que assim o seu valor passa para 500 milhões. Fácil não é ? Terá havido só azelhice da Galp?

De quem estamos a falar? os terrenos foram comprados pelo Presidente do Benfica, Sr. Filipe Vieira, as assinaturas necessárias disse-se na altura Santana Lopes e Carmona Rodrigues, o processo foi depois chumbado pela Coordenação do Vale do Tejo, mas recentemente já li que seria esta uma das zonas que a ser construída poderia salvar a Câmara de Lisboa. Que tal?

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Deixo-lhe uma novidade que li na revista Sábado de 11.11.2006: 

O ex-ministro Coelho teve um tumor num ouvido. Ficou muito assustado mas não contou à família. Apenas contou ao amigo do PSD Dias Loureiro e pediu uma cunhazita para se tratar no estrangeiro. Dias Loureiro falou com o presidente francês Chirac e dois dias depois o Coelhone estava numa clínica francesa. Tratou-se e parece que se curou porque ainda não ouvi dizer que tenha morrido. Quem terá pago as viagens??? E o tratamento??

Isto parece-me crime - tráfico de influências e, mais grave ainda, terá sido contado pelo próprio Coelhone sem qualquer pudor!!!!

Quantas pessoas terão morrido entretanto em Portugal por não conhecerem o Chirac nem nenhum outro francês nem terem dinheiro para irem ao estrangeiro tratarem-se devidamente???

A julgar pela forma como nos querem impingir os nossos hospitais e centros de saúde, devem ser muito bons!! Porque razão foi o ex-ministro a França???

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A ministra da Cultura respondeu a um inquérito da Revista Caras sobre as suas escolhas na área da cultura. O destaque de Isabel Pires de Lima no que diz respeito a "museus".

                                                                                           

Todas as referências da ministra são para museus estrangeiros, à excepção de um. Saiba qual.

O Museu foi o Museu Grão Vasco em Lamego. O cúmulo é que o único português que mencionou (ou  que conhecia) é em Viseu e não em Lamego

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BRANCA DE NEVE, A BRUXA E PINÓQUIO ENCONTRAM-SE NA FLORESTA.

- SOU A MAIS LINDA DO MUNDO ! - DIZ BRANCA DE NEVE - SOU A MAIS FEIA DO MUNDO ! - DIZ A BRUXA- SOU O MAIOR MENTIROSO DO MUNDO ! - DIZ PINÓQUIO

E ENTÃO ENTRAM, UM DE CADA VEZ, NA GRANDE CAVERNA, PARA FALAREM COM O SÁBIO DA FLORESTA, O POSSUIDOR DO ESPELHO MÁGICO DA VERDADE.

- BRANCA DE NEVE ENTRA E SAI MUITO FELIZ: - SOU MESMO A MAIS LINDA DO MUNDO!

- A BRUXA ENTRA TAMBEM E SAI TODA SORRIDENTE: - SOU MESMO A MAIS FEIA DO MUNDO!

- PINÓQUIO ENTRA POR ÚLTIMO, SAI ENFURECIDO E PERGUNTA:

- F****** !!!! QUEM É O SÓCRATES ????

 

Realmente o pinóquio tem razão para estar enfurecido, o Tribunal de Contas acaba de desmentir José Sócrates, que há 3 dias tinha dito na A.R. que o orçamento geral do estado com ele era transparente e sem truques quando no ano passado, uns milhões foram desorçamentados segundo apurou o T.C )

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O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, foi confrontado quarta-feira na reunião da autarquia pelo vereador do Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, com a entrega ao Sport Lisboa e Benfica (SLB) de oito milhões e cem mil euros, através da EPUL, sem autorização do executivo municipal. José Sá Fernandes recolheu toda a documentação referente a este processo e entregou-a aos jornalistas, numa conferência de imprensa esta quinta-feira, após confrontar Carmona Rodrigues com as suas descobertas. José Sá Fernandes afirmou ao PortugalDiário, querer agora «que o presidente da câmara se explique muito bem, porque alterar uma decisão da Câmara e da Assembleia Municipal é muito grave». «Estamos a falar de dinheiro público gasto sem suporte camarário para isso», acrescenta. Confrontado com as acusações, Carmona Rodrigues solicitou ao vereador do Bloco «o envio das questões por escrito». De Santana a Carmona A verba terá sido entregue enquanto Carmona Rodrigues era vice-presidente da autarquia e após a assembleia municipal e a Câmara de Lisboa (CML) terem decidido que a autarquia não daria qualquer comparticipação ao SLB. Em Maio de 2002, a Câmara Municipal de Lisboa, a EPUL e o SLB celebraram um «Acordo de Princípios», para definir a participação das diversas entidades na construção do novo Estádio da Luz. À época Santana Lopes comandava a autarquia. Na altura, o edil acordou que não «haveria qualquer comparticipação financeira por parte da CML, ou EPUL, no projecto do SLB» e que a «construção dos ramais de ligação às infra-estruturas de subsolo para o novo estádio, bem como a fiscalização e consultadoria da obra» seriam asseguradas pela CML, através da EPUL.

BENFICA recebe dinheiro da Câmara Municipal de Lisboa

Continua

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Santana justificou que o valor apresentado pelo SLB no seu caderno de encargos era muito elevado e disse ser possível fazer as obras por um quinto da verba apresentada pelo clube. Ou seja, cerca de duzentos mil contos. Tanto no «Acordo de princípios», celebrado em Maio de 2002, como no «Contrato-Programa», assinado em Julho de 2002, ficou escrito que seria a CML/EPUL a assumir as referidas obras.

Em Fevereiro de 2003, Carmona Rodrigues, vice-presidente, na altura, enviou à EPUL um fax da minuta do «Contrato-Programa» a celebrar entre esta e o SLB. Essa minuta alargava o âmbito da participação da CML/EPUL nas obras e previa a atribuição de uma comparticipação financeira de 6 milhões e oitocentos mil euros.

Dinheiro não foi para obras

Segundo os documentos recolhidos por Sá Fernandes, as justificações enviadas pelo SLB à EPUL mostram que apenas uma pequena parte, dos quase sete milhões de euros, foram gastos com obras. A quase totalidade do valor foi usada para pagar consultadorias, a maioria com datas de 2001 e 2002. Ou seja, antes do «Acordo de Princípios», datado de Maio de 2002.

Na lista encontramos, por exemplo, um pagamento de 99 mil euros ao Banif e uma despesa de dois milhões de euros com o BES.

No final da análise dos documentos, o vereador do Bloco garante, ainda, que se constata que a EPUL pagou oito milhões e cem mil euros ao SLB. Mais do que os seis milhões e oitocentos mil euros, que Carmona Rodrigues determinou no seu fax de Fevereiro de 2003.

José Sá Fernandes garante ter enviado toda a informação que recolheu para a Inspecção-Geral das Finanças, Tribunal de Contas, IGAT e Procuradoria-Geral da República.

Fonte oficial do gabinete da presidência da Câmara confirmou ao PortugalDiário que tema foi abordado na reunião de câmara e que «a resposta será dada depois de recebidas as perguntas por escrito».

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Caros Clientes da TV CABO,

o que se passa é nada mais, nada menos o seguinte, após o começo do "Mundial de Futebol 2006 na Alemanha" que todos nós, Portugueses e adeptos de futebol gostaríamos de acompanhar e nos vimos privados de tal, em canal aberto, face à aquisição dos direitos televisivos de tal evento por um canal de televisão codificado, que todos conhecemos de seu nome Sport TV.

O escandaloso de toda esta situação é que a TV Cabo e a Sport TV não estavam a prever é que um dos canais que fazem parte da grelha da programação da TV Cabo de seu nome "M6" (http://www.m6.fr/), também viriam a adquirir os direitos televisivos do "Mundial de Futebol 2006 na Alemanha". Tal facto denota também, como todos concordarão uma certa falta de profissionalismo e de organização, a qual é apanágio de todas as "Prestações de Serviços" onde subsiste o monopólio comercial!

E tal como relatava, após o começo do dito evento, após a transmissão de alguns jogos por parte do canal "M6" em canal aberto, a TV Cabo começou a suspender o sinal do mesmo aquando da transmissão dos jogos , ou seja:

Ponto 1: A privar os seus 1,6 milhões de Clientes de poderem assistir á programação prevista na grelha do canal "M6" ao alterar a programação do dito canal e violando assim o "Ponto 3.8 das Condições Gerais de Adesão e Prestação dos Serviços TV Cabo" sem aviso prévio a todos os seus Clientes

Ponto 2: De referir ainda no mesmo "Ponto 3.8", que o sinal de retransmissão do canal "M6" não pode ser considerado indisponível pois sendo eu Cliente TVTEL, o dito sinal tem estado sempre disponível durante o período em que estão a decorrer os jogos, ou seja, poderemos depreender que a TV Cabo, empresa que deveria defender os direitos de todos aqueles 1,6 milhões de Clientes que todos os meses pagam a dita "Prestação de Serviços", não o faz, e na vez disso, defende isso sim os interesses da Sport TV, pois ao suspender temporariamente e abusivamente o sinal de transmissão da "M6", é o que todos nós podemos depreender. Pois neste meu relato não se regista nenhum facto que possa ser justificado da parte da TV Cabo no "Ponto 6 das Condições Gerais de Adesão e Prestação dos Serviços TV Cabo" como sendo justificativa a suspensão ou interrupção temporária da transmissão.

Ponto 3: Dado tudo isto, ainda temos de assistir no site da própria TV Cabo a "Avisos" de que a mesma "...COLABORA COM AS AUTORIDADES POLICIAIS E DENUNCIA OS CASOS QUE SÃO DETECTADOS NA SUA REDE..."!... Esperemos isso sim que algum tipo de autoridades colabore com os 1,6 milhões de Clientes da TV Cabo afim de que situações vergonhosas e abusivas como esta não se volte a repetir nas nossas televisões por subscrição.

Ponto 4: Cito agora uma frase do site da TV Cabo, na área de "Apoio ao Cliente" relativamente ás "fraudes" em que referem "NÃO COLABORE COM CRIMINOSOS"... agora fica ao critério de cada um de vós se continuarão a colaborar com a TV Cabo ou se irá fazer algo para defender os seus direitos perante o monopólio exacerbado no domínio do mercado da televisão por subscrição.

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O trio de malmequeres recalcados

Estes Secretários da Educação que tiveram os filhos nas escolas da Amato Lusitano em Castelo Branco! - têm grande raiva aos professores da região centro. Porque as suas crias foram sempre mal educadas, vingativas e agressivas em relação aos professores que os tentaram educar.

O filho de um desses secretários feito à pressa - que orientou e passou as profs. mais descascadas ou seminuas - agrediu uma professora numa escola. Veio logo o papá da treta, nomeado para o JOB do Sócrates, inventar uma circular para que a sua cria não fosse penalizada 2 vezes.

Se quiserem confirmar basta ler o que o pseudo director regional da região centro - conhecido como “o vaidoso” - mandou para as escolas desta região.

Luiz Pacheco, Guarda17-10-2006

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Publicado no Correio da Manhã de 2006-11-25 

O ministro da Agricultura, Jaime Silva, aumentou o seu assessor de Imprensa, Mário Ribeiro, em 23 por cento. Isto numa altura em que o Governo decidiu actualizar a remuneração dos funcionários públicos no próximo ano em apenas 1,5 por cento, em nome da contenção orçamental.Mário Ribeiro, ex-jornalista da revista 'Focus', foi nomeado assessor de Imprensa em Março de 2005 com um salário correspondente ao de adjunto de gabinete. O despacho não referia o valor em causa, mas, conforme esclareceu ontem ao CM o próprio, o salário que tem recebido até agora é da ordem dos 2800 euros. Porém, ontem foi publicado no Diário da República um despacho do ministro que fixa o salário de Mário Ribeiro em 3450 euros por mês, acrescidos de respectivos abonos para despesas de representação, subsídio de refeição, subsídios de férias e de Natal. Feitas as contas, o assessor de Imprensa de Jaime Silva foi aumentado 650 euros, o que representa, um acréscimo de 23 por cento .

Em declarações ao CM, Mário Ribeiro explicou que o aumento de salário se deve a " um aumento de responsabilidade, por ter passado a chefiar o gabinete de Imprensa do Ministério".

Note-se que no Governo existem outros assessores que auferem a mesma quantia, como Duarte Moral, assessor do ministro da Administração Interna, António Costa. Mário Ribeiro, foi assessor de José Sócrates quando este era ministro Adjunto do primeiro-ministro, António Guterres.   

Diário da República, 2.a série—N.o 227—24 de Novembro de 2006  

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCASGabinete do MinistroDespacho n.o 24 054/20061—Nos termos e ao abrigo do disposto nos n.os 3 e 4 do artigo 2.o do Decreto-Lei n.o 262/88, de 23 de Julho, nomeio o jornalista Mário Luís da Silva Ribeiro Fernandes, assessor do meu Gabinete, para prestar apoio na área da comunicação social e relações públicas.2—Ao nomeado é atribuída a remuneração mensal ilíquida de E 3450, acrescida do respectivo abono para despesas de representação e do subsídio de refeição, bem como dos inerentes subsídios de férias e de Natal, estabelecidos para o cargo de adjunto de gabinete.3—Quando se deslocar em missão oficial no País ou no estrangeiro o nomeado terá, ainda, direito aos abonos das correspondentes despesas de transporte e de ajudas de custo no montante igual ao que estiver em vigor para os servidores do Estado com a categoria correspondente ao índice 710 da tabela salarial da função pública.4—O presente despacho produz efeitos a partir do dia 1 de Novembro de 2006, revogando o meu despacho n.o 9355/2005, de 12 de Março, publicado no Diário da República, 2. a série, n.o 81, de 27 de Abril de 2005.

2 de Novembro de 2006.—O Ministro da Agricultura, do DesenvolvimentoRural e das Pescas, Jaime de Jesus Lopes Silva.

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Tapamos os pés, destapamos a cara.E a manta está cada vez a ficar mais curta…

ELES COMEM TUDO.ELES COMEM TUDO

E NÃO DEIXAM NADA…Manuel Abrantes

O Tribunal de Contas aponta irregularidades na administração da Metro do Porto nas decisões de atribuição de salários e

prémios de gestão aos administradores executivos e ainda às remunerações auferidas pelos administradores não executivos

O Tribunal de Contas recomenda à Assembleia Geral que reaprecie a atribuição de cartões de crédito aos administradores não

executivos, nomeadamente a Valentim Loureiro e Narciso Miranda, no valor de 1250 euros mensais.

O relatório revela ainda que só no ano de 2004, Valentim Loureiro e Narciso Miranda totalizaram por mês mais de 12

salários mínimos, em vencimento fixo e em despesas de representação

O relatório não fica por aqui e também acha exagerados os 3250 euros mensais que todos os administradores não executivos

usufruem. Entre esses administradores estão os presidentes camarários, Rui Rio e Mário de Almeida (presidente da CM de

Vila do Conde) que só têm a verba fixa e não cartão de crédito.

Em nota conclusiva o Tribunal de Contas considera que os administradores não executivos "exercem funções por inerência à sua

qualidade de autarcas e não por lhes serem exigidas aptidões especiais para a gestão de uma empresa como a Metro do Porto",

considerando, assim, "exageradas as verbas públicas atribuídas".

Valentim Loureiro em declarações à comunicação social considera justo que, como administrador, tenha acesso a despesas de

representação.«As pessoas têm de ser remuneradas nas suas actividades, não apenas pelo que fazem mas pela responsabilidade

que têm. Nós temos muita responsabilidade porque estamos à frente de uma empresa que movimenta milhões e milhões de euros

por mês», acrescentou.

Narciso Miranda não esconde a indignação, alegando que não tem um valor fixo para despesas de representação da Metro do

Porto. O autarca afirma que o cartão de crédito é usado para pagar «despesas ao serviço da empresa», pagamentos feitos «com a

apresentação de facturas».

Podem ter todos muita razão. Mas digam-me lá quantas horas por mês gastam, ao serviço da Metro do Porto, estes

administradores não executivos ?

Ou seja, vão apenas a algumas reuniões esporádicas. E quando vão …

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Há coincidências do caraças na vida !!!...

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Diário da República de hoje, 23 de Novembro de 2006:

 Decreto do Presidente da República n.º 86/2006Presidência da RepúblicaNomeia o ministro plenipotenciário de 1.ª classe José Manuel de Carvalho Lameiras como Embaixador de Portugal no Turquemenistão.Turquemenistão?! Para que diabo precisamos nós de um embaixador no Turquemenistão?! Decreto do Presidente da República n.º 92/2006Presidência da RepúblicaExonera o ministro plenipotenciário de 1.ª classe Joaquim José Ferreira da Fonseca como Embaixador de Portugal em Santa Lúcia.Santa Lúcia? Onde fica isso? Embaixador para quê? Não bastava um encarregado de negócios? Decreto do Presidente da República n.º 102/2006Presidência da RepúblicaNomeia o ministro plenipotenciário de 1.ª classe Francisco Manuel da Fonseca Xavier Esteves para o cargo de Representante Permanente de Portugal junto dos Organismos e Organizações Internacionais (NUOI), em Genebra.Genebra é Suíça não é? Mas nós não temos já um embaixador na Suíça? Será para combater as acumulações? Decreto do Presidente da República n.º 111/2006Presidência da RepúblicaNomeia a ministra plenipotenciária de 2.ª classe Vera Maria Fernandes para o cargo de Embaixadora de Portugal em Adis Abeba.Ah! Esta eu sei: Adis Abeba é na Etiópia e, como é evidente, existem milhares de portugueses na Etiópia...  

Perceberam como se chega ao défice que temos? Perceberam por que é que o estupor não desce apesar de todos os sacrifícios?

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Gestores em xeque    O relatório sobre competitividade do Fórum Económico Mundial é uma vergonha para os gestores e empresários

portugueses e um elogio às instituições públicas. Portugal desceu do 31.º lugar para o 34.º entre 125 países

fundamentalmente por causa do mau funcionamento das instituições privadas. Afinal, a fraca imagem do País

deve-se em grande parte ao sector privado.   O pior indicador de Portugal é o que está relacionado com o baixo

crescimento e os défices público e externo. A seguir, a mais baixa qualificação está na sofisticação dos

negócios. Ou seja, fracos processos produtivos, problemas nas estratégias de marketing e dificuldade em

delegar competências. Aquilo de que tanto se queixam os gestores, ou seja, os custos de contexto, que

correspondem ao enquadramento em que se movem os negócios, e a qualidade das instituições têm afinal uma

classificação melhor que o funcionamento das empresas e das entidades privadas em geral. Em termos globais,

as instituições públicas têm, no ranking do Fórum com sede em Davos, melhor classificação que as privadas.  O

défice público, um dos problemas do País que podem ser directamente atribuídos aos governos, está em vias de

resolução. Se a reestruturação do Estado for conseguida, o sector privado passa a ser o grande problema do

País, aquele que contribui também para o fraco crescimento e o défice externo.  A imagem que o relatório

transmite de Portugal para todo o mundo em nada coincide com o discurso de gestores e alguns empresários

que ouvimos no espaço público. Um dos exemplos mais recentes foi o do Compromisso Portugal. Mas muitos de

nós colocamos frequentemente a questão: porque são as empresas estrangeiras em Portugal competitivas e as

nacionais não o conseguem ser? A resposta, que é fundamental levar a sério, está neste relatório do Fórum.  Os

gestores e empresários de Portugal têm urgentemente de olhar menos para o Estado e de tratar melhor dos

seus negócios. Não será fácil. As fragilidades das instituições privadas reflectem a falta de formação em áreas

hoje tão importantes como a economia e as finanças e uma atitude geral que se focaliza demasiado nos

problemas e pouco nas soluções.  O grande contributo que o relatório de Davos pode dar é acabar com a

conversa sobre o funcionamento das instituições públicas para começarmos a falar do verdadeiro problema do

País, a falta de preparação de gestores e empresários. Só começando por enfrentar a realidade podemos iniciar

as correcções.

O Estado, afinal, é um falso problema.           

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É anedota mas dá que pensar!

A secretária de José Sócrates, brasileira, estava

apaixonada por ele, mas ele não percebia.

Um dia, depois do expediente, ela entrou no gabinete

dele com um vestido provocante, bem decotado,

fechou a porta atrás de si, caminhou languidamente

até à mesa, com ares de Monica Lewinski e propôs:

- Sr. Primeiro Ministro, vamos fazer uma sacanagem?

- Vamos! Onde é que eu assino?

 

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O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, está chateado. Está mesmo muito chateado com a nova Lei das Finanças Regionais que significará um corte nas transferências da Administração Central para o orçamento da região na ordem dos 140 milhões de euros.Como se não bastasse, o Ministério das Finanças anunciou que haverá «consequências jurídicas e financeiras» para a Região Autónoma da Madeira, devido ao aumento de 150 milhões de euros no endividamento líquido daquela região. Ainda por cima este gigantesco défice estava habilmente omitido na execução orçamental da região, e só foi descoberto por acaso, depois de uma operação de cessão de créditos levada a cabo por alguns dos grandes credores do Governo Regional, cansados de esperar pelos seus pagamentos.Não admira, pois, que o inefável Alberto João Jardim esteja mesmo chateado. E, como toda a gente sabe, quando o Alberto João está chateado, pimba: ou faz um “despacho”, ou faz uma “resolução”.Desta vez foi um despacho! E que despachou desta vez este insular e indómito Bokassa? Despachou nada mais nada menos do que a obrigatoriedade dos serviços do Estado pagarem um renda pela ocupação de edifícios regionais.

Ora bem: Penso que nem vale a pena aqui falar do peculiar significado que Alberto João Jardim dá ao conceito de «Estado». Nem vale a pena debruçarmo-nos sobre a racionalidade jurídica, ou até prática, desta iluminada decisão do nosso carnavalesco ilhéu. Pensemos somente no

Orçamento da Região Autónoma da Madeira. Ora, como toda a gente sabe, a Madeira apresenta nos últimos 30 anos índices de desenvolvimento absolutamente notáveis. Ele é túneis por todo o lado, auto-estradas sem custos para o utilizador, claro, um pista do aeroporto construída de forma inédita sobre o mar, eu sei lá. Por isso, nem sequer ficaria bem falar nas transferências que ao longo destas três décadas a Administração Central fez para o orçamento da região. Porque o dinheiro foi com toda a certeza bem gasto, e impecavelmente gerido pelo Governo Regional da Madeira, pelo seu indómito presidente e por toda aquela simpática gente do PSD que gravita ali à volta. Sendo assim, e para demonstrar este genialidade gestionária e governativa, que tem o pesado fardo de gerir os destinos da Pérola do Atlântico desde o 25 de Abril, nada melhor do que irmos dar uma pequena olhadela ao «Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2006», aprovado pelo decreto legislativo regional nº 21-A/2005-M de 30 de Dezembro.

Para quem tiver pachorra…. Para quem não tiver, então deixo aqui respigadas, absolutamente ao acaso, claro está, algumas das verbas da despesa deste orçamento para o ano de 2006. Então aqui vai: • Festival de poesia do Porto Santo: € 301.338,00 • Restauração de órgãos de igrejas: € 1.534.694,00• Campanha de imagem: € 9.838.173,00 • Material promocional: € 4.937.262,00 • Festa do fim do ano: € 64.720.184,00 • Promoção de provas automobilísticas: € 4.254.725,00 • Promoção do golfe: € 4.893,008,00 • Subsídios aos clubes de futebol «Marítimo» e «Nacional»: € 21.358.448,00 • Ajudas para as deslocações dos clubes de futebol «Marítimo» e «Nacional»: € 10.157.800,00 • Participação no capital das S.A.D.’s dos clubes de futebol «Marítimo» e «Nacional»: € 87.500,00• Apoios a outros clubes de futebol: € 21.060.936,00

Total destas pequenas e singelas 11 rubricas: € 143.144.068,00.Por coincidência, um valor próximo do tal aumento do endividamento líquido da Região Autónoma. Mas é só coincidência, claro!

Não há dúvida: Alberto João Jardim tem muita razão para estar chateado! Mandem mais dinheiro para a Madeira! JÁ!!!!

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Fenomenalmente português, o desenrascanço!  

Aprendam...

Conto, aliás, uma história que ouvi recentemente. Um cidadão português, que sempre desejou ter uma casa com vista para o Tejo, descobriu finalmente umas águas-furtadas algures numa das colinas de Lisboa que cumpria essa condição. No entanto, uma das assoalhadas não tinha janela. Falou então com um arquitecto amigo para que ele fizesse o projecto e o entregasse à câmara de Lisboa, para obter a respectiva autorização para a obra. O amigo dissuadiu-o logo: que demoraria bastantes meses ou mesmo anos a obter uma resposta e que, no final, ela seria negativa. No entanto, acrescentou, ele resolveria o problema. Assim, numa sexta-feira ao fim da tarde, uma equipa de pedreiros entrou na referida casa, abriu a janela, colocou os vidros e pintou a fachada. O arquitecto tirou então fotos do exterior, onde se via a nova janela e endereçou um pedido à CML, solicitando que fosse permitido ao proprietário fechar a dita cuja janela. Passado alguns meses, a resposta chegou e era avassaladora: invocando um extenso número de artigos dos mais diversos códigos, os serviços da câmara davam um rotundo não à pretensão do proprietário de fechar a dita cuja janela. E assim, o dono da casa não só ganhou uma janela nova, como ficou com toda a argumentação jurídica para rebater alguém que, algum dia, se atreva a vir dizer-lhe que tem de fechar a janela! 

Nicolau Santos, in "Expresso online" [...] 

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A Última Ceia

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Porto de Sines - Tribunal de Contas (TC) desembarcou no porto de Sines. Aparentemente, não gostou de saber que Administração do Porto de Sines (APS), sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, “celebrou uma avença com uma sociedade de advogados que acarreta um custo mínimo mensal de cerca de 2 mil euros”, quando “a empresa tem um Gabinete Jurídico dotado de 4 juristas no quadro, cujo funcionamento custou, nesse ano, 176 mil euros. ” Entende o TC que a situação pode “consubstanciar um desperdício de dinheiros públicos”. O TC não gostou também de saber que a APS “despendeu valores que oscilaram entre os 198 mil euros, em 2002, e os 142 mil euros, em 2005, com despesas associadas a auxílio para estudos, auxílio na infância, colónia de férias (previstas no Regulamento das Obras Sociais e Culturais da APS) e subsídios ao Grupo Desportivo e Cultural da empresa. ” Embora reconheça que tais montantes sofreram um decréscimo significativo em 2005, o TC considera que “são relevantes, uma vez que esta empresa tem estado numa situação económica deficitária (…), o que revela que tem existido uma gestão pouco criteriosa dos custos.” O TC torceu também o nariz ao facto de a APS ter gastado, “com as festas anuais de aniversário e de Natal, 203 mil euros, em 2002, e 61 mil euros, em 2004. Só a Festa dos seus 25 anos acarretou um custo de 185 mil euros .” Entende o TC que “[s]ão despesas avultadas para uma empresa pública que tem tido sistematicamente resultados operacionais negativos evidenciando, no mínimo, falta de racionalidade económica na utilização dos dinheiros públicos que gere. ” Menos ainda parece ter o TC gostado de saber que os “contratos de concessão de serviço público, celebrados com a Portsines, S. A. e com a Port of Singapore Authority, foram, ambos, precedidos de ajuste directo. A opção por este procedimento em detrimento do concurso público restringe a concorrência e não é a mais adequada ao acautelamento dos interesses financeiros do Estado, bem como à defesa do interesse público.” Acresce que o “contrato de concessão de serviço público celebrado com a Portsines, S. A. prevê um prazo de 25 anos e prorrogações, por períodos sucessivos até 25 anos cada um.” O rol de desgraças enunciadas pelo Tribunal de Contas não se fica por aqui. Leia-se o relatório aprovado por três juízes conselheiros, “que tece severas críticas à gestão da APS no período entre 2003 e 2005.” Acontece que, apesar disso, o Ministério Público decidiu arquivar o processo, segundo informa hoje o Diário Económico num artigo intitulado “Porto de Sines escapa a investigação do MP após auditoria do TC”. Diz o jornal:«A razão prende-se com o facto de, segundo o MP, no relatório apresentado, não haver matéria que evidencie a existência de “irregularidades que possam ser apreciadas em termos de responsabilidade financeira.” No despacho do MP, enviado ao Porto de Sines (…), refere-se ainda que “não se mostram também evidenciados factos que motivem o Ministério Público a accionar outras jurisdições.” Andam três juízes conselheiros, mais uma equipa de cinco elementos, a trabalhar para aquecer — e nem um ajuste directo por “um prazo de 25 anos e prorrogações, por períodos sucessivos até 25 anos cada um” merece um pouco de atenção... Depois é o CC que tem uma fixação pelo Dr. António Cluny, colendo procurador-geral adjunto junto do Tribunal de Contas. Razão tem a Senhora Presidente da APS, que, questionada pelo Diário Económico, respondeu "que, exactamente por o processo ter sido arquivado, não faz sentido explorar as questões levantadas pela auditoria do TC ." Na sua singeleza, a Senhora Presidente disse tudo. Ou seja, continue-se a fazer ajustes directos, a recorrer ao outsourcing sem justificação, a endividar-se excessivamente, a administrar mal a coisa pública... que não tem consequências.  Macua de Moçambique

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Subsídio de risco sem risco

Os nossos pilotos da Força Aérea Portuguesa têm direito a um subsídio de risco por voarem.

Só que continuam a receber mesmo quando deixam de voar por limite de idade ou qualquer outro

motivo.

E o Chefe do Estado Maior da Força Aérea está incluído!

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Carlos Xistra (relatório) *" O jogador da equipa visitada, Micolli, desmandou-se em velocidadetentando desobstruir-se no intuito de desfeitear o guarda-redes visitante.Um adversário à ilharga procurou desisolá-lo, desacelerando-o com auxílioà utilização indevida dos membros superiores, o que conseguiu. O jogadorMicolli procurou destravar-se com recurso a movimentos tendentes àprosecução de uma situação de desaperto mas o adversário não odesagarrava. Quando finalmente atingiu o desimpedimento desenlargando-se,destemperou-se e tentou tirar desforço, amandando-lhe o membro superiordireito à zona do externo, felizmente desacertando-lhe. Derivado a estaatitude, demonstrei-lhe a cartolina correspectiva."**

* Extracto do relatório do árbitro Carlos Xistra relativo à apresentaçãodo cartão amarelo ao jogador Micolli do Benfica.A ser verdade este é simplesmente há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há há

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TAP dá lucro novamente - O último bom gestor que a TAP teve antes de ser "nacionalizada" foi o Engenheiro Vaz Pinto. Homem de visão e com grande dinamismo que soube o que fazia e geriu bem a TAP até de lá saiu.A TAP então dava lucros. Essencialmente porque tinha linhas exclusivas para o Ultramar de Portugal nas quais fazia lucros fabulosos. Os empregados até recebiam "partilha dos lucros". Mais tarde tal tranformou-se tal em Subsídio de Férias e decimo terceiro mês....já que lucros, esses deixaram de haver e as massas e os seus lideres (dentro da TAP) todos eles queriam mais dinheiro.A TAP de então virou empresa que possuía equipamento moderno ( Caqravelle e Boing), todos os seus aviões sendo de jacto.Foi a primeira empresa Europeia a ter toda uma frota inteiramente constituida por aviões de jacto.Chegou a operar dois B747 diários entre Luanda e Lisboa. Sempre cheios !A companhia era já então gerida pelos "boys" , muitos deles la postos pelo regime do então já decadente Estado Novo. Mas aqueles "boys", com o Vaz Pinto à frente, até geriam bem e tinham visão, e a empresa tinha menos de 5000 empregados então.Ao que parece, eles até nem se abotoavam como os outros "boys" mais tarde nomeados pelos sucessivos governos após a Revolução.Os comités saneadores manipulados pelos esquerdalhos do PCP e do MRPP puseram-nos todos foram por razões políticas, por serem "fascistas", não por haverem descoberto corrupção. Com o 25 de Abril tudo mudou.A perda das linhas altamente lucrativas para o Ultramar (especialmente a de Lisboa-Luanda) aliadas as reivindicacoes de toda a ordem, aos saneamentos selvagens, a confusão interna, o asco ao trabalho, os comícios constantes... tudo ajudou a dar a "machadada" na empresa.Alguns gestores tentaram mudar as coisas, mas politicamente não podiam nem tinham forca para isso. Os diferentes governos não os deixavam impor a disciplina mínima necessária para o bom funcionamento de qualquer empresa.O "povo era quem mais ordenava"... e a TAP existia para bem do "povo" , ou seja da burocracia interna que chegou a ascender a mais de 12 mil empregados, e não dos seus clientes (aqueles que queriam seguir suportando a sua companhia nacional preferindo voar nela) e muito menos dos que através das taxas a suportavam, isto é, o contribuinte nacional.Enfim, um caos, uma bagunça em que ninguém mandava , ninguém queria desagradar fosse a quem fosse e o desejo de trabalhar era muito pouco a todos os níveis. Queria-se sim continuar a ordenhar a "velha vaca" ( a TAP) ao máximo, mesmo já quando a vaca não tinha leite para dar.Todos os amigos dos amigos no Governo (fosse qual fosse o partido no poder) iam parar a TAP como Gestores. Eram todos grandes gestores...de grandes qualidades e valores.Só que a única coisa que parecia saberem fazer era votar benefícios para eles próprios e suas famílias e ganhar salários avantajados que nem sequer mereciam pois o que faziam era porcaria.Em determinada altura e recomendado pelo Presidente da Swissair ( as pressões de Bruxelas proibiriam em determinada altura que Governo de Portugal de continuar a subsidiar a bagunçada na TAP)Uma Ministra - ao qual pertencia a tutela da TAP - resolveu contratar o Sr. Pinto (ex-Presidente da Varig) a vir para a TAP e tentar geri-la como deve de ser. E assim foi ! O homem veio e trouxe com ele 3 ajudantes que colocou em posições chaves dentro da TAP. Tinha um plano a curto e a longo prazo e implementou-os. Houve montes de críticas e queixas a sua actuação. Os "boys" que haviam sido postos na TAP pelo governo fizeram tudo para sabotá-lo. Mas o homem tinha coragem e determinação, Continuou em frente com os seus planos.Uma coisa que fez que me impressionou muito favoravelmente foi ele instituir um processo de comunicação directa entre ele e os empregados . Através dessa sua missiva dava-nos conhecimento do que tinha em mente fazer e até podíamos contactá-lo. Antes dele nunca NINGUÉM havia tido sequer feito um esforço para comunicar com o pessoal. Este Sr. Pinto, numa viagem ao Oriente via EUA, tendo ficado um dia em trânsito, em Los Angeles, convidou a Representante local da TAP para um encontro em que ouviu opiniões e deu ideias. NUNCA ninguém antes dele (mesmo a níveis muito abaixo de Presidente) haviam feito tal coisa. O quê? Suas Excelências, os Directores, terem uma reunião com um simples empregado, quando podiam melhor utilizarem o tempo de trânsito e ir fazer compras com suas esposas em Beverly Hill ??Portanto nada me surpreende que a TAP esteja dando lucros. Ainda bem e podemos agradecer ao brasileiro Eng. Pinto, que tivemos a sorte de vir parar a TAP, em tão boa altura.Só prova que uma empresa (privada ou do Estado) desde que seja BEM ADMINISTRADA e liderada por gente que não tem medo de trabalhar e de ser firme, apresenta sempre resultados.Falo como ex-empregado TAP que fui durante 36 anos (1967-2003), em Portugal e nos EUA, antes e depois do 25 de Abril e que ocupou as mais variadas posições como empregado e como gerente naquela empresa que ainda representa Portugal para muitos de nos espalhados pelo Mundo.Renato Nunes - Só é pena que o que é bem gerido em Portugal não seja tomado como exemplo e se pense logo em privatizar para o lucro fácil... mas que acaba.

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Violar é legal Como é possível num país dito civilizado um violador, molestador e assassino de uma criança "levar" uma pena de APENAS 12 anos de cadeia. O caso "Daniel".Isto só num país onde a justiça é o ponto mais baixo da moralidade.Sendo que a pena máxima no nosso país é de 25 anos como é possível um caso destes nem metade levar? O que é necessário fazer para ser condenado com pena máxima?

Matar?Violar?

Abusar de crianças?Torturar?Roubar?

Corrupção?

Já vimos que nada disto serve para uma condenação exemplar.Depois ainda se queixam de justiça popular ou feita pelas próprias mãos. Eu fazia! E depois era condenado a 2 ou 3 anitos e ao fim de 1 estava cá fora.

É UMA VERGONHA!

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Ordenados na RTPCuidado com os tachos!

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Tribunais portugueses batem record do Guiness da Lentidão

Morte de D. Afonso Henriques ainda por julgar, pode prescrever

É mais um record para Portugal, que a todos nos deve encher de orgulho. O Ministro da Justiça salienta no entanto que "não fácil, tivemos uma concorrência feroz dos tribunais do Gabão, mas mesmo assim conseguimos ser mais lentos". O Caso Sá Carneiro ainda ia deitando tudo a perder, pois correu-se o risco do julgamento ocorrer apenas 25 anos depois do crime. Foi preciso motivar uma vasta equipa de juízes, advogados e funcionários judiciais a tomar café durante todo o horário de expediente, para impedir o caso de ser julgado a tempo do Record ir para o Gabão.

A ajudar o lado português, esteve ainda a morte de D. Afonso Henriques, que 800 anos e 3 milhões de adiamentos depois, continua ainda por julgar. Para manter este record, Portugal terá agora que adiar o caso Apito Dourado para o próximo milénio e garantir que a leitura da sentença da Casa Pia só ocorrerá na presença dos tetra-netos das vítimas.Um abraço

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SÓCRATES - O POSTAL

Sócrates queria um selo com a sua foto para deixar para a posteridade o seu mandato no Governo deste país que está de tanga.

Os selos são criados, impressos e vendidos. O nosso PM fica radiante! Mas em poucos dias ele fica furioso ao ouvir reclamações de que o selo não adere aos envelopes.

O Primeiro-ministro convoca os responsáveis e ordena que investiguem o assunto. Eles pesquisam as agências dos Correios de todo o país e relatam o problema.

O relatório diz:"Não há nada de errado com a qualidade dos selos. O problema é que o povo está a cuspir no lado errado."

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Fenomenalmente português, o desenrascanço!

Aprendam...Conto, aliás, uma história que ouvi recentemente. Um cidadão português, que sempre desejou ter uma casa com vista para o Tejo, descobriu finalmente umas águas-furtadas algures numa das colinas de Lisboa que cumpria essa condição. No entanto, uma das assoalhadas não tinha janela. Falou então com um arquitecto amigo para que ele fizesse o projecto e o entregasse à câmara de Lisboa, para obter a respectiva autorização para a obra. O amigo dissuadiu-o logo: que demoraria bastantes meses ou mesmo anos a obter uma resposta e que, no final, ela seria negativa. No entanto, acrescentou, ele resolveria o problema. Assim, numa sexta-feira ao fim da tarde, uma equipa de pedreiros entrou na referida casa, abriu a janela, colocou os vidros e pintou a fachada. O arquitecto tirou então fotos do exterior, onde se via a nova janela e endereçou um pedido à CML, solicitando que fosse permitido ao proprietário fechar a dita cuja janela. Passado alguns meses, a resposta chegou e era avassaladora: invocando um extenso número de artigos dos mais diversos códigos, os serviços da câmara davam um rotundo não à pretensão do proprietário de fechar a dita cuja janela. E assim, o dono da casa não só ganhou uma janela nova, como ficou com toda a argumentação jurídica para rebater alguém que, algum dia, se atreva a vir dizer-lhe que tem de fechar a janela! 

Nicolau Santos, in "Expresso online" [...]

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SALÁRIO MILIONÁRIO...

O ex-presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) vai receber cerca de 12 mil euros por mês, durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.

Jorge Vasconcelos anunciou a sua demissão esta semana, em conflito com a decisão do Governo de limitar a seis por cento os aumentos da energia para os consumidores domésticos em 2007.

Segundo apurou o Correio da Manhã, o salário do presidente da ERSE era de 18 mil euros mensais (vezes 14), a que acresciam ajudas de custo. Segundo o que estabelecem os estatutos do próprio regulador (que é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira e de património próprio), no seu artigo 29, n.º 5, “após o termo das suas funções, os membros do conselho de administração ficam impedidos, pelo período de dois anos, de desempenhar qualquer função ou prestar qualquer serviço às empresas dos sectores regulados”. Trata-se de um compreensível “período de nojo”, que impede a existência de promiscuidades entre reguladores e regulados.

Menos compreensível é o que o referido estatuto estabelece no n.º 6 do artigo 29; durante dois anos, “a ERSE continuará a abonar os ex-membros do conselho de administração em dois terços da remuneração correspondente ao cargo, cessando esse abono a partir do momento em que estes sejam contratados ou nomeados para o desempenho, remunerado, de qualquer função ou serviço público ou privado”.

Isto significa que Jorge Vasconcelos passará a receber 12 mil euros por mês, durante dois anos, até conseguir arranjar outro emprego no sector público ou privado.

De acordo com artigo 28 dos estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração “estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar dos presentes estatutos”, o que afasta a aplicação das novas normas aprovadas em Conselho de Ministros no dia 19 de Outubro, onde se introduzem alterações à remuneração e às regalias auferidas pelos gestores das empresas e dos institutos públicos.

Questionado o Ministério da Economia, uma fonte oficial adiantou que o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria entidade que, com o estatuto de regulador é independente.

ARRE, E A FACTURA QUEM PAGA SÃO SEMPRE OS MESMOS!!!Segundo o "Correio Da Manhã" edição de 17/12/2006

Jorge Vasconcelos ‘bateu com a porta’. Mas o presidente da Entidade Reguladora do Serviços Energéticos (ERSE) não vai de ‘mãos a abanar’: vai receber 12 mil euros por mês até encontrar um novo emprego.

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Em cada 100 €...

Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros

para a Segurança Social.

O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75

euros para a Segurança

Social. E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros. Cada vez

que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.

Em resumo:

*       Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.

*       Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21.

*       Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.

*       Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito

bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.

*       Eu pago e acho muito bem, portanto exijo: um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus

filhos. Serviços de saúde

exemplares. Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa.

*       Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país.

*       Auto-estradas sem portagens. Pontes que não caiam. Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um

ano. Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.

*       Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e

seguros. Polícia eficiente e

equipada.

*       Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma orquestra sinfónica. Filmes criados em Portugal. E,

no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.

*       Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita.

*       Portanto, Sr. Primeiro-ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.

Um português contribuinte.

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• Pelo menos divulguem, ou faremos parte de "Otários" silenciosos.

• Depois de apresentar este texto só posso dizer que tenho vergonha de ser português em Portugal.

• Gostava de viver numa verdadeira Democracia!

• Todos com o mesmo sistema de Saúde;

• Todos a pagarem Impostos;

• Todos a terem Reformas merecidas e justas;

• Todos com o mesmo sistema de Justiça e não um para os ricos (intocáveis) e outro para os pobres;

• Etc...

Peço a quem ler esta mensagem que a divulgue e que se tiver conhecimento de mais casos que me envie para eu compilar tudo para mostrar a todos o país onde vivemos.

[email protected]