corrosão em concreto 2012.pdf

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Provoca deterioração podendo afetar a estabilidade e a durabilidade das estruturas

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Page 1: Corrosão em concreto 2012.pdf

Provoca deterioração podendo

afetar a estabilidade e a

durabilidade das estruturas

Page 2: Corrosão em concreto 2012.pdf

Cimento, areia e agregados de diferentes tamanhos

Page 3: Corrosão em concreto 2012.pdf

O cimento pode ser definido como um pó fino,

com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou

ligantes, que endurece sob a ação de água.

Na forma de concreto, torna-se uma pedra

artificial, que pode ganhar formas e volumes, de

acordo com as necessidades de cada obra.

Graças a essas características, o concreto é o

segundo material mais consumido pela

humanidade, superado apenas pela água.

Page 4: Corrosão em concreto 2012.pdf

Matérias primas – calcário, sílica, alumina e óxido de ferro.

Estas substâncias reagem entre si quando aquecidas, formando os principais componentes do cimento:

Silicato tricálcico => 3CaO.SiO2 (C3S)

- Silicato dicálcico => 2CaO.SiO2 (C2S)

- Aluminato tricálcico => 3CaO.Al2O3 (C3A)

- Ferro aluminato tetracálcico => 4CaO.Al2O3.Fe2O3 (C4AF)

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Clinquer +

gesso

Moinho de

bolas

CIMENTO

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Composto %

CaO 61 a 67

SiO2 20 a 23

Al2O3 4,5 a 7

Fe2O3 2 a 3,5

SO3 (CaSO4) 1 a 2,3

MgO 0,8 a 6

Na2O-K2O 0,3 a 1,5

C3S 42 a 60

C2S 14 a 35

C3A 6 a 13

C4AF 5 a 10

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O concreto é considerado durável

quando conserva sua forma

original, qualidade e capacidade de

utilização estando exposto ao meio

ambiente.

Page 11: Corrosão em concreto 2012.pdf

O concreto é um material poroso e os

fenômenos de deterioração físico-química são

normalmente associados à ação da água em

movimento.

A grandeza desse ataque é proporcional à

permeabilidade do concreto (sólido).

No caso da ação química a água é o agente de

transporte dos íons agressivos.

Page 12: Corrosão em concreto 2012.pdf

Mecanismos Preponderantes de deterioração

relativos ao concreto

Expansão por ação dos sulfatos

Expansão por reação álcalis/agregados reativos

Despassivação por carbonatação

Despassivação por elevado teor de cloretos

Penetração por difusão

Despassivação do aço

Page 13: Corrosão em concreto 2012.pdf

A durabilidade do concreto é

influenciada pela

permeabilidade.

PERMEABILIDADE - Propriedade que

governa a taxa de fluxo de um fluído

para o interior de um sólido poroso.

Page 14: Corrosão em concreto 2012.pdf

Ar sob pressão

mantém a água

permeando através da

seção do

corpo-de-prova.

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Fatores que influenciam a permeabilidade:

Composição da pasta

Grau de hidratação da pasta

Agregado

Relação água/cimento

Page 16: Corrosão em concreto 2012.pdf

Composição da pasta

•A permeabilidade diminui com o aumento do

consumo de cimento.

•O cimento com menor área específica

(cimentos mais grossos) tende a produzir

concretos mais porosos e mais permeáveis.

Page 17: Corrosão em concreto 2012.pdf

Grau de hidratação da pasta

Quanto maior o grau de hidratação da pasta,

menor a permeabilidade do concreto.

A cura diminui a permeabilidade do

concreto.

Page 18: Corrosão em concreto 2012.pdf

Relação água/cimento

Quanto menor for a relação água /

cimento menor será a permeabilidade

do concreto e consequentemente mais

duráveis serão as estruturas.

Page 19: Corrosão em concreto 2012.pdf

NORMA NBR 6118 (PROJETO NB-1/ABNT) =>

=>EXIGÊNCIAS DE DURABILIDADE

As estruturas de concreto devem ser projetadas,

construídas e utilizadas de modo que sob as

condições ambientais previstas na época do

projeto e quando utilizadas conforme preconizado

em projeto, conservem sua segurança,

estabilidade e aptidão em serviço durante o

período correspondente à sua vida útil.

Page 20: Corrosão em concreto 2012.pdf

A corrosão do concreto está associada a fatores:

Mecânicos

1. Vibrações - causam fissuras possibilitando o contato

do concreto com o meio corrosivo;

2. Erosão – causada por líquidos em movimento

Page 21: Corrosão em concreto 2012.pdf

Físicos - variações de temperatura, choques

térmicos => microfissuras que possibilitam a

entrada de agentes agressivos

Biológicos – microorganismos podem criar meios

corrosivos para a massa do concreto ou armadura

Químicos – substâncias químicas podem agir na

massa, agregados ou armadura

Page 22: Corrosão em concreto 2012.pdf

Formas de Corrosão

1. Ação química – ocorre na pasta de cimento e no agregado.

Observa-se e expansibilidade do concreto, lixiviação de

componentes (ver imagem), ataque do cimento por ácidos, com

aparecimento do aspecto típico do agregado.

Obs.: Lixiviação é o processo de extração de uma substância presente em

componentes sólidos através da sua dissolução num líquido.

Page 23: Corrosão em concreto 2012.pdf

2. Ação eletroquímica – ocorre na armadura

Tipos de corrosão: uniforme, puntiforme, intergranular,

transgranular, fragilização por hidrogênio

Consequência: diminuição da seção de armadura e fissuração

do concreto em direção paralela a esta. Eventualmente,

podem surgir manchas avermelhadas produzidas pelos

óxidos de ferro. As fissuras ocorrem porque os produtos da

corrosão ocupam espaço maior que o aço original. As

causas são variadas, entre as quais destacam-se :

(1) insuficiência ou má qualidade do concreto do

recobrimento da armadura ;

(2) presença de cloretos.

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Mecanismos – Químico e Eletroquímico

Exemplo de mecanismo químico: ataque do silicato

tricálcico por ácido clorídrico:

3CaO.2SiO2.3H2O + 6HCl → 3CaCl2 + 2SiO2 + 6H2O

Exemplo de mecanismo eletroquímico

• Área anódica (corrosão) Fe → Fe2+ + 2e-

• Área catódica (sem corrosão)

não aerada: 2H2O + 2e- → H2 + 2OH-

aerada : H2O + ½ O2 + 2e- → 2OH-

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1. Presença de eletrólitos – sais

2. Aeração diferencial permeabilidade do

concreto ou fissuras – expansão

3. Contato com diferentes materiais

metálicos

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4. Áreas diferentemente deformadas ou tensionadas

5. Corrente elétrica originada de uma fonte externa (1 ampère durante um ano pode destruir cerca de 9 kg de ferro)

6. pH desigual

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Pilha galvânica

A pilha por contato bimetálico durante o transpasse

das armaduras utilizando-se aços de diferentes

procedências. A condutividade da solução

estabelecerá a velocidade e a distribuição da

corrente galvânica.

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Fachadas de edificação, ao longo dos pilares=> regiões de um mesmo pilar revestido com diferentes materiais, garantindo diferentes penetrações (concentrações) de oxigênio.

Page 31: Corrosão em concreto 2012.pdf

A viga deste pilar aparentemente está protegida

pelo pastilhamento. No entanto, há

desenvolvimento de corrosão nas armaduras sob

a pastilha.

Page 32: Corrosão em concreto 2012.pdf

Um outro tipo de pilha por aeração diferencial bastante

comum é formado na própria superfície do concreto

aparente.

Regiões anódicas = regiões mais compactas e mais bem

executadas => áreas menos aeradas

Regiões catódicas = regiões mal preparadas, com

insuficiente vibração, perda de pasta etc => áreas mais

aeradas

Page 33: Corrosão em concreto 2012.pdf

Concretos diferentes desencadeiam pilhas de corrosão em uma mesma armadura.

Page 34: Corrosão em concreto 2012.pdf

É o caso das “recuperações estruturais” feitas com argamassas

pré-fabricadas . Ao removermos o resto do concreto de uma área

já com desplacamento e exposição das armaduras corroídas

estamos delimitando uma área 100% anódica do aço, submetida

a um ex-concreto com pH alterado, digamos, igual a 10.

Ao aplicarmos a técnica convencional de recuperação, seja com

concreto projetado, epóxi, com argamassa feita na obra ou pré-

fabricada, a área anteriormente anódica tornar-se-á catódica com

um pH superior às regiões vizinhas da peça estrutural. O resultado

prático desta metodologia antiquada e perniciosa à estrutura é

que regiões vizinhas, anteriormente catódicas são literalmente

sabotadas pela “recuperação” efetuada.

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Armadura protegida devido à:

1) Alta alcalinidade do concreto => pH em torno de

12,5 => protege o aço contra corrosão.

Hidratação do cimento:

2(3CaO.SiO2) + 6H2O → 3CaO.2SiO2.3H2O + 3 Ca(OH)2

(portlandita) = Ca(OH)2

2(2CaO.SiO2) + 4H2O → 3CaO.2SiO2.3H2O + Ca(OH)2

Page 37: Corrosão em concreto 2012.pdf

Armadura protegida devido a:

2) Ação isolante (ou de barreira) da massa

de concreto - impede a penetração de

oxigênio e água, que são essenciais para

a corrosão do aço.

A norma NBR-6118 da ABNT, “Projeto e

execução de obras em concreto armado”,

recomenda os cobrimentos adequados

da armadura.

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Fatores Aceleradores de Corrosão

1) Lixiviação – Eflorescência

Ca(OH)2 (originado pela hidratação do cimento) => solubilidade de

1,18g/L => sofre lixiviação

Ca(OH)2 + CO2 → CaCO3 + H2O eflorescência = depósito de cor

branca

Exemplos : paredes laterais de reservatórios recém-construídos

Consequência : produz aumento de porosidade e redução de pH

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Fatores Aceleradores de Corrosão

2) Carbonatação (fenolftaleína)

CO2 existente no ar ou

em águas agressivas

pode-se combinar com o Ca(OH)2:

Ca(OH)2 + CO2 → CaCO3 + H2O

O tempo que a carbonatação leva para atingir a profundidade onde se

encontra o aço depende:

•da espessura do recobrimento - dobrando a espessura do

recobrimento, multiplica-se por quatro o período de tempo que a

carbonatação levará para atingir a armadura.

•de sua permeabilidade - esta pode ser associada à resistência

mecânica do concreto (que depende do fator água/cimento) e ao grau

de compactação.

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3) Ácidos 3.1. Ataque à pasta de cimento

Ca(OH)2 + 2H+ → Ca2+ + 2H2O

(H+ : HCl, H2SO4.....)

3CaO.2SiO2.3H2O + 6H+ → 3Ca2+ + 2SiO2 + 6H2O

3.2. Ataque à armadura

Fe + 2H+ → Fe2+ + H2

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Observa-se, muitas vezes, a destruição da pasta de cimento, podendo-

se observar o aspecto típico do agregado.

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Pilares de concreto armado de sustentação de arquibancada de

estádio de futebol sendo recuperados: ataque por urina humana.

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4) Água do mar

- Presença de cloretos e de sulfatos solúveis.

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5) Bactérias - Águas poluídas ocasionam deterioração do concreto (enxofre

=> ácido sulfúrico)

Page 54: Corrosão em concreto 2012.pdf

6) Corrente de Fuga

Concreto com fissuras, trincas ou bastante umedecido pode

ter corrosão eletrolítica da armadura.

Page 55: Corrosão em concreto 2012.pdf

7) Resistividade Elétrica

Presença de sais, cloretos, sulfatos, nitratos possibilita a

corrosão das armaduras ou dos arames de protensão

(corrosão sob tensão fraturante, comum na presença de

cloretos)=> baixa resistividade elétrica do meio.

8) Porosidade e Permeabilidade

A adição de microssílica (SiO2 finamente dividida) diminui a

permeabilidade e reduz a possibilidade de fissuramento.

Page 56: Corrosão em concreto 2012.pdf

9) Cloretos

Integrantes dos aceleradores de pega e endurecimento

mais comuns, baseados em CaCl2.

Podem estar presentes também na água de

amassamento e, eventualmente, nos agregados.

A NBR 6118 limita o teor de cloretos presentes na água

de amassamento do concreto a 500mg/L.

Em concreto armado, sempre que for necessário usar

cloretos, é recomendável diminuir o fator água/cimento e

aumentar tanto a espessura como a qualidade do

recobrimento da armadura.

Page 57: Corrosão em concreto 2012.pdf

10) Fissuras ou Trincas

Podem aparecer devido a solicitações mecânicas,

possibilitando o ataque corrosivo da armadura.

Page 58: Corrosão em concreto 2012.pdf

Pode ser simples ou complexa

dependendo do porte das estruturas,

localização, facilidade de retirada de

corpos de prova e riscos envolvidos.

Page 59: Corrosão em concreto 2012.pdf

1) Verificação dos dados relacionados com a

estrutura (formulação do cimento, relação

água/cimento) e localização (área industrial, orla

marinha, parcial ou totalmente submersa);

2)Inspeção visual - fissuras, fraturas,

desprendimento do cobrimento, manchas de

ferrugem, carbonatação, eflorescência, áreas com

falha de execução.

Page 60: Corrosão em concreto 2012.pdf

3) Retirada de corpos- de -prova para

análise físico-química, teores de cloreto

e sulfato na pasta de cimento.

4) Registro fotográfico feito na inspeção.

Page 61: Corrosão em concreto 2012.pdf

Manutenção preventiva

Limpeza das estruturas, eliminação de áreas

de estagnação de água e fluidos agressivos,

aplicação de revestimento

protetor,recuperação de defeitos logo que

apareçam.

Page 62: Corrosão em concreto 2012.pdf

Manutenção corretiva – a execução de reparos segue o procedimento:

- Caracterização do agente causador;

- Retirada dos materiais deteriorados;

- Reposição do material comprometido ou substituição (se não houver comprometimento da área afetada);

- Soldar nova armadura, usar concreto projetado, pintura (se houver comprometimento da área afetada).

Page 63: Corrosão em concreto 2012.pdf

1. Formulação dos Cimentos

- Cimento resistente a sulfato, com C3A < 8%

- Cimento resistente a cloretos – cimentos

com teor elevado de C3A, cimentos de

escórias de alto-forno ou ainda cimento

pozolânico.

Page 64: Corrosão em concreto 2012.pdf

2. Materiais Compostos com Polímeros –reduzem

em até 99% a absorção de água

- Concreto impregnado com polímeros - o

concreto previamente seco e curado é

impregnado com um monômero (metacrilato de

metila, estireno e acrilonitrila)

- Concreto com cimento e polímero – o concreto

antes da secagem e da cura recebe o

monômero (poliéster-estireno, epóxi-estireno)

- Concreto polimérico – constituído de agregado,

ligado com polímero no lugar de cimento.

Page 65: Corrosão em concreto 2012.pdf

3. Revestimentos Protetores

No concreto:

Tintas à base de resinas epóxi, poliuretana, vinílica, acrílica, tintas asfálticas e emulsões ou dispersões acrílicas ou epóxi à base de água;

Pintura com impregnação de uma solução de silicato de sódio;

Tratamento com fluorssilicato de magnésio – obtura os poros do concreto

Processo de ocratação – usado em concreto pré-moldado – forma sílica e fluoreto de cálcio na superfície do concreto;

Revestimento com argamassas ou cimentos antiácidos

Page 66: Corrosão em concreto 2012.pdf

3. Revestimentos Protetores

Na armadura:

Aplicação de tintas epóxi e tintas ricas em zinco

(epóxi-zinco)

Revestimento com zinco

Armadura cladizada com aço inoxidável

Page 67: Corrosão em concreto 2012.pdf

Proteção catódica espontânea ou proteção galvânica:

Utiliza anodos galvânicos para fornecer proteção à corrosão

do aço, distribuídos local ou globalmente nas armaduras;

Previne ou retarda início de novas atividades de corrosão em

ambientes contaminados por cloretos.

Pesquisas têm demonstrado que 0,25 a 2mA/m2 é suficiente

para prevenir o início da corrosão.

(David Whitmore, Vector Corrosion Technologies

Page 68: Corrosão em concreto 2012.pdf

Pastilhas Z da Rogertec

Page 69: Corrosão em concreto 2012.pdf

Proteção Catódica por corrente impressa ou

forçada é usada na proteção da armadura.

A proteção catódica interrompe a atividade de corrosão

em curso,

100mV de diferença de potencial, a corrente

tipicamente aplicada de 5 a 15mA/m2

(David Whitmore, Vector Corrosion Technologies)

Page 70: Corrosão em concreto 2012.pdf

5. Inibidores de Corrosão

NaNO2, Ca(NO3)2 – são inibidores anódicos e oxidantes e

agem na armadura formando película protetora de Fe2O3,

passivando a armadura e protegendo-a contra a corrosão.

São usados em concentrações de 1 a 4% e são

adicionados ao concreto fresco durante a mistura e

dissolvidos na água de amassamento.

Page 71: Corrosão em concreto 2012.pdf

6. Remoção de Cloreto e Realcalinização

Técnicas eletroquímicas que visam restabelecer a

passivação da armadura, removendo o cloreto

existente no concreto e recuperando a alcalinidade

em torno da armadura.

Page 72: Corrosão em concreto 2012.pdf

Neste pilar de uma ponte a beira mar foi

feita a “recuperação” de pontos

localizados com corrosão e a seguir,

aplicada uma pintura epóxica com 3mm

de espessura de modo a impedir a

penetração do oxigênio-água e sais

(OAS).Dois anos após, há a formação de

pequenos e grandes pites que

significam o seccionamento das barras

em menor e maior grau. Uma vez

instalada a corrosão, não adianta pintar

a superfície do concreto. Ela só diminui

o acesso do OAS, mas não impede. Pior,

redireciona-os para locais específicos.

Pequenas pilhas de corrosão antes da

pintura sobrevivem. A solução é o

mapeamento dos potenciais e a

introdução de proteção catódica com

ânodo de sacrifício.

Page 73: Corrosão em concreto 2012.pdf
Page 74: Corrosão em concreto 2012.pdf

Aspectos Gerais : Manchas superficiais de cor marrom-

avermelhadas. Fissuras paralelas à armadura. Redução da

seção da armadura; Descolamento do concreto.

Causas Prováveis : Alta densidade de armaduras devido a

presença de ancoragem não permitindo o cobrimento

mínimo exigido. Cobrimento em desacordo com o projeto.

Falta de homogeneidade do concreto. Perda de nata de

cimento pela junta das fôrmas. Alta permeabilidade do

concreto. Insuficiência de argamassa para o envolvimento

total dos agregados. Em áreas de garagem, devido à

presença de monóxido de carbono que pode contribuir para

a rápida carbonatação do concreto.

Foto (vista lateral) : Alta densidade de armadura com

cobrimento insuficiente provocando corrosão generalizada e

expansão da seção das armaduras com posterior

rompimento dos estribos. (Jefferson Maia Lima)

Page 75: Corrosão em concreto 2012.pdf

Aspectos Gerais : manchas superficiais de cor

marrom-avermelhadas;

fissuras paralelas à armadura;

redução da seção da armadura;

descolamento do concreto;

saturação da parte inferior da viga.

Causas Prováveis : juntas de dilatação obstruídas e

com infiltrações;

presença de agentes agressivos: águas salinas,

atmosferas marinhas, etc.;

alta densidade de armaduras não permitindo o

cobrimento mínimo exigido;

cobrimento em desacordo com o projeto;

alta permeabilidade do concreto;

insuficiência de argamassa para o envolvimento total

dos agregados;

Foto : Alta densidade de armadura na base da

viga com cobrimento insuficiente e, infiltração pela

junta de dilatação provocando corrosão

generalizada e expansão da seção das

armaduras. (Jefferson Maia Lima)

Page 76: Corrosão em concreto 2012.pdf

Aspectos Gerais : manchas superficiais de

cor marrom-avermelhadas;

corrosão generalizada em todas as barras da

armadura;

redução da seção da armadura;

descolamento do concreto;

Causas Prováveis: falta de espaçadores;

abertura nas juntas das fôrmas, provocando

a fuga de nata de cimento; presença de

agentes agressivos: águas salinas,

atmosferas marinhas,etc;cobrimento em

desacordo com o projeto; concreto com alta

permeabilidade e/ou elevada porosidade;

insuficiência de estanqueidade das fôrmas.

Foto : Laje executada sem o mínimo de

cobrimento para proteção da armadura que

coincidiu com as juntas das fôrmas

provocando corrosão generalizada e

expansão da seção das armaduras. (José R.

S. Pacha)

Page 77: Corrosão em concreto 2012.pdf

Aspectos Gerais

• manchas superficiais (em geral branco-avermelhadas) na

superfície do concreto;

• umidade e infiltrações;

• percolação de água;

Causas Prováveis

• acúmulo de água e infiltrações;

• alta permeabilidade do concreto;

• fissuras na superfície do concreto favorecendo a entrada de

água presente.

• Juntas de concretagem mal executadas;

• Presença de ninhos de concretagem

Page 78: Corrosão em concreto 2012.pdf

Foto

Laje apresentando concreto altamente permeável e manchas de umidade em

toda a superfície com infiltração presente nas proximidades dos ninhos de

concretagem* provocando corrosão e expansão da seção das armaduras.

(Jefferson Maia Lima)

*são vazios na concretagem ocorridos por falha na vibração ou por densidade

excessiva de armadura

Page 79: Corrosão em concreto 2012.pdf

Foto

Infiltração e presença de limo causadas pela fissuração e

permeabilidade excessiva da laje de concreto. (Paulo Barroso

Engenharia Ltda)

Page 80: Corrosão em concreto 2012.pdf

Foto

Corrosão nas armaduras próximas as tubulações

que apresentam infiltrações.(Jefferson Maia Lima)

Page 81: Corrosão em concreto 2012.pdf

Foto

Laje apresentando a infiltração de águas provocando a

lixiviação do concreto desencadeando a corrosão das

armaduras. (Jefferson Maia Lima)

Page 82: Corrosão em concreto 2012.pdf

Aspectos Gerais

Manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas;

Apresenta corrosão localizada com formação de

"pites";

Causas Prováveis

Presença de agentes agressivos incorporados ao

concreto: águas salinas, aditivos à base de cloretos

ou cimentos;

Atmosfera viciada: locais fechados com baixa

renovação de ar, existindo a intensificação da

concentração de gases.

Page 83: Corrosão em concreto 2012.pdf

Foto

A estrutura apresenta formação localizada de pites de corrosão

e lascamento do concreto devido a expansão dos produtos de

corrosão. (José R. S. Pacha)

Page 84: Corrosão em concreto 2012.pdf

Foto: Apresenta-se formação de pites de corrosão localizada por toda a

estrutura e lascamento do concreto devido a expansão dos produtos de

corrosão. (José R. S. Pacha)

Page 85: Corrosão em concreto 2012.pdf

Aspectos Gerais

Vazios na massa de concreto;

Agregados sem o envolvimento da argamassa;

Concreto sem homogeneidade dos componentes;

Causas Prováveis

Baixa trabalhabilidade do concreto;

Insuficiência no transporte, lançamento e

adensamento do concreto;

alta densidade de armaduras;

Page 86: Corrosão em concreto 2012.pdf

Foto

Ninhos de concretagem no encontro do pilar com a viga,

posteriormente preenchido com tijolo cerâmico. (José R. S. Pacha)

Page 87: Corrosão em concreto 2012.pdf

Fotos

Ninho de concretagem na viga, originalmente encoberto por

concreto que não penetrou entre a fôrma e as armaduras. (Revista

Téchne n.º 08, p. 23)

Page 88: Corrosão em concreto 2012.pdf

Aspectos Gerais

agregados soltos ou de fácil remoção

Causas Prováveis

devido ao ataque químico expansivo de

produtos inerentes ao concreto;

baixa resistência do concreto.

Page 89: Corrosão em concreto 2012.pdf

Foto

Pilar apresentando desagregação na sua base com fácil remoção de

concreto e presença de corrosão acentuada. (ANDRADE, 1992)

Page 90: Corrosão em concreto 2012.pdf

Aspectos Gerais

descolamento de trechos isolados do concreto;

desplacamento de algumas partes de concreto

geralmente em quinas dos elementos e em locais

submetidos a fortes tensões expansivas;

Causas Prováveis

corrosão das armaduras;

canos de elementos estruturais sem armadura

suficiente para absorver os esforços;

desfôrma rápida

Page 91: Corrosão em concreto 2012.pdf

Foto

Lascamento do concreto devido à expansão dos produtos de corrosão

nas armaduras da laje. (Jefferson Maia Lima)

Page 92: Corrosão em concreto 2012.pdf

Foto

Lascamento do concreto devido à expansão dos produtos de corrosão

nas armaduras da laje. (Jefferson Maia Lima)

Page 93: Corrosão em concreto 2012.pdf

Foto

Lascamento do concreto devido à expansão dos produtos de

corrosão nas armaduras da laje e parte da viga. (Jefferson Maia

Lima)