correio rural ed 76

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C Y M K O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ano 5 - n°76 - Julho de 2013 Projetos para o desenvolvimento da ovinocultura gaúcha receberão mais de R$ 1 milhão Ovinocultura Pág. 12 Canola, Uma opção lucrativa que ganha espaço no inverno Pág. 10

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Correio Rural - Edição 76 - Agosto 2013

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O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Ano 5 - n°76 - Julho de 2013

Projetos para o desenvolvimento da ovinocultura gaúcha

receberão mais deR$ 1 milhão

Ovinocultura

Pág. 12

Canola,Uma opção lucrativa que ganha espaço no inverno

Pág. 10

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Mudanças climáticas

Editorial

2 Julho de 2013

Pontos de Distribuição do Jornal Correio Rural na região

AJURICABASINDICATO RURALMERCADO DEPIERI

FERRAGENS COTRIJUISUPERM. COTRIJUI

POSTO CENTRALMILKTEC

OSTER PNEUS

AUGUSTO PESTANASINDICATO RURAL

AGRIPLANCASA COLONIAL

MERCADO PESTANENSELOJA JOST

SUPERM. COTRIJUIBOM GOSTO

AGROAMBIENTALSÃO RAFAEL

BOA VISTA DO CADEADOCORREIO

PADARIA BOA VISTAPOSTO IPIRANGA

SICREDI

BOZANOAGRO-VETERINARIA BOZANO

POSTO BOZANOCOTRIJUI

CATUÍPESINDICATO RURALAGROP. GIRASSOL

CASA RURALPOSTO BURMANN

AGROCENTROLOJA JOST

NEDEL DALLA CORTEAGRO CAMPO

EMATERS.M. BARONI

CORONEL BARROSCASA DO PRODUTOR

LOJA JOSTPOSTO LARA

COTRIJUIEMATER

CONDORSINDICATO RURAL

POSTO LATINA DO CENTROMERCADO AVENIDA

POSTO COTRIPALJOSCIL

CRUZ ALTAAGROLAKSTARMAQCRUZAUTO

MARASCA SEMENTESCENTROSUL NEG. RURAIS

GARRAFA AGROCOM.RAZERA

REDEMAQREBELATTO FARM. VET.CRUZ ALTA AGRÍCOLA

AGRICRUZSUL PEÇAS

JÓIASINDICATO RURAL

POSTO STA. TEREZINHACOTRIJUISEMEAR

LOJA JOSTVET. BICHO DE 7 CABEÇAS

EMATER

IJUÍSINDICATO RURAL

EMATERSCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO ISCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO II

TRATOR SULREDEMACAGROVEL

IROPELCENTRAL DA CONSTRUÇÃO

SUPERM. COTRIJUI ISUPERM. COTRIJUI II

ASSOCIAÇÃO ARAI

NOVA RAMADASUPERM. COTRIJUI

PANAMBISINDICATO RURAL

VET. IVO GAERTNERCASA PRODUTOR DE LEITE

COMERCIAL TRENTINIPOSTO BR CENTRALSEMENTES VAN ASS

PEJUÇARASINDICATO RURAL

SIND. TRAB. RURAISREBELATTO FARM. VET.

SICREDICOTRIMAIO

SANTO AUGUSTOSIND. TRAB. RURAIS

COOMACELPLANTASUL

LUPA AGRÍCOLAGERAL AGROPECUÁRIA

TARUMÃ PREFEITURA MUNICIPAL

EMATER

SANTA BARBARA DO SULPOSTO DO DICO

SANTO ÂNGELOSINDICATO RURAL

SIND. TRAB. RURAISPOSTO STA. TEREZINHA

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online do Jornal Correio Rural.

Com a palestra “Aquecimento do Pla-neta Terra – mudanças climáticas globais e regionais e projeções para

o século XXI”, Dr. Moacir Antônio Berlato, apresentou no Fepagro em Foco um pano-rama geral sobre o tema.

Para o professor e pesquisador da UFRGS, ainda que não haja total consenso sobre suas causas, o aquecimento global é um fato, como demonstram os dados cli-máticos. Ele analisou tanto os argumentos em favor de causas naturais, como mu-danças na atividade solar e vulcanismo, quanto causas antrópicas, como a ativida-de industrial e agropecuária.

Berlato destacou o aumento do núme-ro de “refugiados do clima” como um dos efeitos sociais do aquecimento. “Com 60% da população mundial vivendo em regiões costeiras, o aumento do nível do mar, re-sultante do degelo, teria um amplo impac-to”, alertou. Ele apontou ainda para o fato de diferentes regiões serem impactadas de diferentes formas. No Brasil, por exemplo, o Nordeste e a região amazônica seriam as mais problemáticas, com a redução da flo-resta e a desertificação.

Já no Rio Grande do Sul, tem ocorrido uma mudança climática caracterizada pelo aumento da precipitação pluvial e da nebu-losidade diurna, além da redução da ampli-tude térmica e o aumento da temperatura mínima em todo o estado. “Numa projeção mais otimista, até o final do século, o RS so-freria uma elevação da temperatura média entre 1 e 3°C e um aumento de 0 a 5% de chuvas. Já uma projeção mais pessimista sugere a elevação de temperatura entre 2 a 4°C e o aumento pluviométrico entre 5 e 10%”, avaliou.

De acordo com Berlato, a elaboração de estratégias de adaptação a esse cenário de mudança do clima é uma tarefa que gover-nos e instituições não têm encarado com a devida urgência. “Mesmo que não havendo uma exatidão nas projeções sobre o futu-ro do clima, a humanidade não deve pagar para ver”, finalizou.

•Morango - Con-siderado um dos frutos mais desejados do mun-do, o morango possui sabor agradável e aroma delicioso. Quando inclu-so na alimentação, ele ajuda a prevenir doen-ças cardíacas, melhora o sistema circulatório e neutraliza os radicais li-vres. Devido a sua gran-de quantidade de fibras, o moranguinho contri-bui com o funcionamen-to do intestino.

•Maçã gala- A maçã tem poder antio-xidante, previne coles-terol e diminui os riscos de doenças pulmonares.

•Figo - Apesar de ser calórico, o figo ga-rante vários benefícios para a saúde. Ele melho-ra o rendimento físico, deixa o organismo mais resistente e contribui com o desenvolvimento mental. A fruta originá-ria do Mediterrâneo tem a vantagem de ser um poderoso energético na-tural.

•Tangerina - A fruta cítrica é rica em potássio, um mineral que ajuda na contração muscular. Além de sa-borosa, ela ajuda a pre-venir prisão de ventre, gripes e resfriados.

•Abacate - O aba-cate é capaz de proteger as cartilagens das arti-culações, evita as aler-gias e as doenças autoi-munes.

•Caqui - O caqui ajuda a combater o co-lesterol alto e garante benefícios para as pes-soas que sofrem de hi-pertensão.

•Pera - A fruta re-gula o funcionamento do intestino, melhora a digestão e alivia dores de estômago.

•Banana - O fru-to da bananeira ajuda a controlar a pressão arte-rial, além de evitar dores musculares e câimbras. Estudos apontam ainda que a banana também é uma aliada contra a de-pressão.

FRUTAS PROPÍCIAS PARA O INVERNO

Quatro dicas para cultivar plantas no inverno

A temperatura caiu, mas nem por isso o seu jardim precisa ficar opaco e sem vida. Coloque nossas dicas em prática e deixe o

seu cantinho verde saudável;

1 2 3 4Algumas pragas

e doenças aparecem neste período, princi-palmente em regiões de umidade intensa. Espante lesmas e caramujos com solu-ções caseiras, à base de fumo ou naturais, com vinagre e alho, que são menos agres-sivos à planta.

Como a evapora-ção da água na terra é menor no inverno, a quantidade de re-gas deve ser reduzida. Vale a regra: finque o dedo na terra para sentir se está seca e regue-a pela manhã.

Não adube o solo. O ideal é que esse procedimento acon-teça mensalmente entre a primavera e o verão, já que as espécies ficam em dormência no in-verno.

Aproveite a es-tação para fazer re-moções de galhos doentes ou secos. Atenção: não realize este procedimento nos arbustos e ár-vores floridos, o que pode prejudicar a planta.

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CYMK4 Julho de 2013

Luiz Fernando Mainardi

Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul

Reforma política A volta de milhares de brasileiros às ruas, nas últimas se-

manas, em movimento que não ocorria desde o “Fora Collor”, fortaleceram minha convicção de que necessitamos, urgente, de uma reforma política e partidária. Entendo que o recado que vem destas manifestações é de que o atual sistema já se esgotou. Que é necessário estabelecermos uma relação mais comprometida entre eleitor e eleito, que vá além do toma-lá--dá-cá, e consolide compromissos com base num programa. Para isso, é fundamental convocar uma Assembléia Nacional Constituinte, de caráter exclusivo, eleita por fora dos atuais partidos, para elaborar um novo contrato político e social para a consolidação da democracia brasileira. Digo isso a partir do entendimento de que as soluções para esta crise só se ope-ram pela via política.

Nigéria – Recebemos a visita da Diretora de Gestão da Legacy Investment & Management, grupo nigeriano espe-cializado em atrair investimentos para aquele país africano. Enitan Obasanjo – Adeleye, é filha do criador do grupo e pri-meiro presidente do País após a redemocratização, Olusegun Obasanjo. A visita é o primeiro resultado concreto da missão que coordenamos à Nigéria, entre os dias 26 e 31 de maio, já que Enitan veio conhecer empresas e experiências gaúchas nas áreas do arroz, do frango e do leite. Recebemos a diretora, especializada na elaboração e implementação de estratégias, pesquisa e análise para apoiar a tomada dedecisão de inves-timento, em nosso gabinete, ocasião em que reafirmamos a intenção do Governo do Estado de contribuir para o desen-volvimento da Nigéria, através de intercâmbios comerciais e acordos de cooperação.

Quatro novas inspetorias - Entregamos, aos produtores e funcionários da Secretaria da Agricultura, na semana pas-sada, mais quatro novas Inspetorias de Defesa Agropecuária, as antigas IVZs. As inspetorias de Cristal, São Lourenço, Ca-maquã e Pelotas integram o nosso programa de revitalizar to-das 258 unidades que temos espalhadas no interior, visando oferecer melhores condições de trabalho aos funcionários e um ambiente mais agradável e moderno para o atendimento dos produtores rurais de nosso Estado.

Festival de Gastronomia - A Secretaria da Agricultura, juntamente com o GT de Gastronomia, promoveu de 25 e 30 de junho, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, o 1º Festival de Gastronomia do Rio Grande do Sul. O Festival teve como tema central a gastronomia e os vínculos com o desen-volvimento agrário, cadeias produtivas, pequenos agriculto-res e agricultores familiares, turismo, cultura, economia, saúde, segurança alimentar, desenvolvimento social, ecologia e edu-cação. Dessa forma, os visitantes terão contato com a origem dos alimentos – seja animal ou vegetal – desde a produção até o produto final que chega a mesa do consumidor. Espera-mos todos vocês neste evento que também terá encontro de prefeitos, curso de aperfeiçoamento das merendeiras da rede estadual de educação, mostra de filmes e 140 workshops e oficinas totalmente gratuitas.

Amuceleiro aprova moção de apoio à Filantropia da Ascar

EMATER/ASCAR

O documento, assina-do pelo presidente da Amuceleiro e prefeito

de Vista Gaúcha, Claudemir José Locatelli, destaca que “milhares de famílias que vivem no meio rural serão prejudicadas com a ausência das políticas sociais e da as-sistência técnica que a Ascar desenvolve em todo o Rio Grande do Sul”, caso a Justiça Federal decida cassar a limi-nar que garante a Filantropia à Ascar.

Desde sua criação, em 1955, a Ascar possui imuni-dade/Filantropia. Em 1992, por um ato administrativo arbitrário, o INSS revogou a imunidade da Ascar (direito de não pagar a contribuição patronal para o INSS). Em 2003, um segundo ato ad-ministrativo, praticado pelo Conselho Nacional de Assis-tência Social – CNAS, cassou o Cebas (Certificado de En-tidade Beneficente de As-sistência Social)/Filantropia que a Ascar possuía desde

sua criação.Desde 2011, a Ascar man-

tém, por liminar, a imunida-de tributária, concedida pela Justiça Federal em favor de uma Ação Popular encabe-çada pelos ex-governadores Alceu Collares, Germano Ri-gotto, Olívio Dutra e Pedro

A Associação dos Municípios da Região Celeiro (Amuceleiro) aprovou moção de apoio à manutenção da imunidade tributária/Filantropia da Ascar

Simon, este senador, assim como Ana Amélia Lemos e Paulo Paim, que também endossam a Ação Popular, além de deputados federais, estaduais e lideranças, favo-ráveis à filantropia.

A Amuceleiro, entida-de que reúne 21 municípios

da Região Celeiro, também manifestou seu apoio à Ação Popular. “Nosso apoio é no sentido de manter os direitos que a Ascar gozava desde 1955 e que muito be-neficiaram e beneficiam os municípios gaúchos”, diz o documento.

Municípios da Região Celeiro defendem filantropia

Leite ganha força no Berço

Nacional da Soja

PRODUÇÃO DE LEITE

Como forma de reconhe-cimento da importân-cia da atividade leiteira

para a agricultura familiar e para a soberania alimentar das famílias – do campo e da cidade - no noroeste gaú-cho, a Comissão de Pecuária da 20ª Feira Nacional da Soja (Fenasoja) promoveu o Semi-nário Regional do Leite, espe-cialistas de alto gabarito, pes-quisadores, extensionistas da Emater/RS-Ascar, técnicos e agricultores puderam trocar e construir conhecimento. O Centro Cívico Cultural de Santa Rosa lotado, ratificou a importância do tema para as regiões Fronteira Noroeste e Missões.

Situação da qualidade do leite frente aos atuais aconte-cimentos; bem-estar animal na pecuária leiteira; sistemas, formas, aspectos práticos de irrigação em pastagens e culturas anuais; e manejo de pastagens e planejamento alimentar foram os assuntos centrais abordados ao lon-go do seminário. Excursões de produtores de mais de 20 municípios, grande parte

vinculado ao Programa Leite Gaúcho do Governo do Esta-do, participaram do evento.

Segundo o presidente da Comissão de Pecuária da 20ª Fenasoja, Milton Racho, “a di-versidade de temas aborda-dos remete à abrangência do assunto leite, que não se limi-ta ao produto, mas contempla questões como bem-estar animal, qualidade, forrageiras e pastagens de baixo custo”. A importância da atividade leiteira na região fica evidente, sendo que a Fenasoja, tradi-cionalmente, voltada à cultu-ra de grãos abre espaço para o tema. “É um reconhecimento da importância do leite para a agricultura e economia da re-gião”, destaca a presidente da Fenasoja, Ângela Maraschin.

•Alimentação, bem-estar, gestão e irrigação - O médi-co veterinário da equipe Rehagro, phd na área, Euler Rabelo abordou a relevância de atentar-se ao conforto animal e estresse calóri-co. O especialista pontuou diferentes benefícios de

A 20ª Feira Nacional da Soja (Fena-soja) ocorrerá de 25 de abril a 4 de maio de 2014, no Parque Municipal de Exposições de Santa Rosa. A Mostra da Pecuária estará entre as principais atrações

proporcionar o bem-estar às vacas – desempenho animal, maior produtividade de leite, eficiência reprodutiva, sani-dade e longevidade da vaca e retorno na produção e renda. “Vaca que está desconfortá-vel come menos e transfor-ma com menos eficiência, o que come, em leite”, enfatizou Rabelo. Em sua palestra des-tacou também a importância do equilíbrio entre dieta alimentar, condições sanitá-rias e bem-estar. “Pesquisas apontam que uma hora a mais de descanso do animal equivale a um quilo a mais de leite”, revelou.

Outros aspectos que pre-cisam ser observados é a manutenção dos corredores de locomoção, piquetes com drenagem adequada, evitar a superlotação, ter alimen-to fresco sempre disponível, disponibilizar água com qua-lidade - com distância máxi-ma de 300 metros do pasto, e adotar estratégias que evitem o estresse calórico. O supe-rintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento (MAPA), Francis-

co Natal Signor, destacou a situação do leite diante dos últimos acontecimentos que envolveram o esquema de fraude desmantelado pelo Ministério Público. Entre-tanto, Signor destacou que “uma coisa é a fraude no lei-te, outra é a carência na qua-lidade. O fraudador precisa ser combatido. A qualidade do leite depende do manejo na propriedade e do compro-metimento das empresas”.

Para aqueles que bus-cam garantir alimentação para os animais ao longo do ano, sistemas, formas e as-pectos práticos de irrigação em pastagens e culturas anuais foram apresentados pelo representante da em-presa Anivida, Jackson En-gler.

O palestrante Doutor Wagner Brod Beskow, da Transpondo Consultoria, abordou o manejo de pas-tagens e planejamento ali-mentar, importantes cuida-dos que devem ser levados em conta desde a sobrevi-vência à excelência da pro-dução de leite a baixo custo.

“É importante o produtor es-tipular metas de quanto pre-tende ampliar o rendimento e reduzir os custos. Pasto é a alternativa mais eficiente e barata. Ração e silagem são complementos”, observou.

O equilíbrio na gestão da propriedade também foi enfatizado pelo palestran-

te. “É preciso equilíbrio en-tre benefício e custo, com atenção à adubação correta, manejo adequado. Quem quer benefício a todo custo, não terá resultados exito-sos, assim como quem quer reduzir custos sem investir em nenhuma melhoria”, co-mentou.

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Produção agrícola triplica nos últimos 50 anos

Relatório da FAO destaca potencial do Brasil no agronegócio e fragilidade de Moçambique e Timor

AGRICULTURA

Segundo relatório, a despesa pública total em inovação e desenvolvimento (I&D) agrícolas aumentou

PECUÁRIA

A produção agrícola global triplicou nos últimos 50 anos, in-

forma relatório divulgado pela Organização das Na-ções Unidas para a Alimen-tação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês). O rela-tório aponta as potenciali-dades do Brasil e as fragili-dades de Moçambique e do Timor Leste.

Segundo a FAO, a ofer-ta global de alimentos per capita aumentou de cerca de 2.200 quilocalorias por dia, em 1960, para mais de 2.800 quilocalorias diárias em 2009. Porém, esse cres-cimento não impediu que, entre 2010 e 2012, a sub-nutrição atingisse 12,5% da população mundial, quase 870 milhões de pessoas, na grande maioria em países em desenvolvimento.

A “redução da fome não tem ocorrido no ritmo es-perado” no Timor Leste e em Moçambique, diz a FAO, con-siderando que os dois países estão entre os que podem falhar no cumprimento do Objetivo do Milênio de er-radicar a pobreza extrema e a fome. Cerca de 45% das crianças timorenses com menos de 5 anos sofrem de subnutrição e quase 60% têm atrasos no crescimen-to. Em Moçambique, os dois indicadores também estão acima de 40%, devido à “pre-valência de elevados índices de pobreza e à falta de aces-so a água limpa”, enquanto, em Angola, situam-se em 15% e 30%, respectivamente.

De 2005 a 2011, um em cada quatro países africa-nos registrou “taxa de atra-so no crescimento de pelo menos 40%”, incidência que se torna ainda mais eleva-da no Sul e Sudeste da Ásia – Índia, Laos, Nepal e Timor Leste registram os valores mais altos.

Segundo a edição de 2013 do Anuário Estatístico da FAO, a despesa pública total em inovação e desen-volvimento (I&D) agrícolas aumentou puxada, sobre-tudo, por países em desen-volvimento, entre os quais o Brasil, que, juntamente com Angola, está entre os sete países que concentram metade das terras com po-tencial agrícola. A China e a Índia são responsáveis por

metade do investimento em I&D, mas o Brasil também está na lista, tendo duplica-do a produção de cana-de--açúcar na última década e se tornado um dos maiores exportadores agrícolas, so-bretudo de oleaginosas e produtos pecuários.

Portugal é apontado no relatório da FAO como o dé-cimo país com mais mulhe-res trabalhando na agricul-tura. “Favorecida pelos altos preços dos produtos base, a agricultura tem demonstra-do uma resiliência surpre-endente durante a crise eco-nômica global”, diz a FAO. Segundo a organização, em 2010, o valor acrescentado agrícola em nível mundial aumentou 4%, enquanto Produto Interno Bruto (PIB)

global cresceu 1%. “Os cereais ocupam

mais de metade da área cultivada do mundo e são a fonte de alimento mais im-portante para o consumo humano”, destaca a agência da ONU. Anualmente, pro-duzem-se 2,3 mil milhões de toneladas de cereais, dos quais cerca de 1 milhão destinam-se ao consumo humano, 750 milhões a ra-ções animais e 500 milhões à indústria.

Entretanto, a agricultura e a pecuária, com o uso de fertilizantes sintéticos, têm aumentado a contribuição para o aquecimento global, sendo responsável, entre 2000 e 2010, por mais 1,6% das emissões de gases de efeito estufa.

Pecuária tem o desafio de incorporar tecnologias, diz SRB

O economista e con-sultor da Sociedade Rural Brasileira(SRB),

Francisco Villa, afirmou du-rante sua participação no “Encontro de Líderes” que está sendo realizado na Feicorte, que o grande de-safio da pecuária nacional é incorporar tecnologia no sistema produtivo. “Agora o consumidor é quem man-da. Temos que satisfazer o consumidor com qualida-de, sanidade, regularidade e preço e faremos isso com a utilização de tecnologias na

Durante a Feicorte, economista da associação afirmou que produção deve satisfazer aspirações dos consumidores

SOJA

Font

e: A

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l

cadeia”, declarou. Para ele, a pecuária na-

cional está em um terceiro grande ciclo. O primeiro, de 1970 a 2000, foi de expan-são de terra e do rebanho; o segundo, de 1990 a 2015 é de intensificação da pro-dução de carne bovina e o terceiro, de 2010-2025 é de integração da cadeia. “Essa integração não é no sentido da denominação do sistema da avicultura e da suinocul-tura, mas do setor se juntar, de tempos de melhores rela-cionamentos entre os diver-

sos elos”, disse. Villa sugeriu que um dos meios de pro-vocar uma maior utilização da tecnologia e melhora de relacionamento são os programas de fi-delidade ao pro-dutor.

Já o diretor da unidade de negócios de bo-vinos Phibro Animal Health, Danilo Grandini, defendeu que os produtores já estão utilizando tecnologia na sua produção. “É só olhar a evolução do uso de Insemi-nação Artificial por Tempo

Fixo (IATF). Temos muito a evoluir, mas já estamos no caminho”, ressaltou.

Conforme Francisco Villa,

a pecuária brasileira vive o seu terceiro

grande ciclo, com a integra-

ção da cadeia

Exportação de soja do Brasil superará processamento pela 1ª vezAs exportações de soja

em grão do Brasil na atual temporada de-

vem superar pela primeira vez o volume processado pelas indústrias, que recla-mam da carga tributária sobre a atividade de esma-gamento, disse a entidade que representa as empresas do setor.

A exportação brasileira de soja no ano comercial de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014 será de 39 milhões de toneladas, contra um pro-cessamento de 37,2 milhões de toneladas, mostrou um relatório da Associação Bra-sileira das Indústrias de Óle-os Vegetais (Abiove).

Em abril, a Abiove havia estimado exportações de 38,2 milhões de toneladas e processamento 38,3 mi-lhões no mesmo período. O secretário-geral da Abiove afirmou que há um “caos tributário” incidindo sobre o processamento de soja, en-quanto as exportações são desoneradas.

“Hoje o Brasil tem uma

política para exportação de matéria-prima de desone-ração total, o que ao nosso ver está correto, para não perdermos competitividade. A parte das indústrias ainda não foi desonerada. Temos problemas de acúmulo de crédito de ICMS, PIS/Cofins”, disse Fábio Trigueirinho à Reuters.

Segundo ele, um dos im-pactos deste movimento de priorização das exportações é uma crescente ociosidade das plantas industriais de esmagamento, com estag-nação nos investimentos.

“Isso vai elevar um pouco o custo do processamento. Não vai fazer novos inves-timentos. Vai focar no tra-ding”, disse ele, explicando que, com um menor proces-samento, há menos ativida-de nas indústrias para diluir os custos de investimento e obter retorno sobre o capital aplicado. A ociosidade das indústrias brasileiras de soja está ao redor de 30 por cento, segundo a Abiove.

A Abiove também reduziu sua previsão para a colheita de soja recém encerrada no país, para 81,6 milhões de toneladas, ante 82,1 milhões na proje-ção de abril. A estimativa para os estoques finais no ano comercial 2013/14 foi reduzida para 2,846 milhões de toneladas, contra 3,4 milhões de tone-ladas em abril.

Safra e estoques

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Governo federal apresenta

pacote agrícolaO Governo Federal anunciou recentemente o

novo Pacote Agrícola, visando o financiamento da safra agrícola. A grande dúvida é se os recur-sos efetivamente irão chegar para quem preci-sa. Também é necessário saber a capacidade de endividamento do setor, pois há casos em que os produtores estão despreparados para essa nova realidade.

Frigorífico da Cotrijui espera retomar exportações para a Rússia - O Frigorífico da Cotrijui, situado em São Luiz Gonzaga, e com faturamento que ultrapassa aos 200 milhões de reais anuais, está na expectativa de liberação do embargo da carne brasileira para a Rússia. Nes-te inicio de mês uma missão do país do Leste Europeu está vistoriando indústrias brasileiras, com tendência de que o embargo seja suplan-tado. No caso do Frigorifico da Cotrijui, mais de 60% da carne suína in natura ali beneficiada, é exportado para o exigente mercado consumidor Russo.

Beneficiamento de arroz da Cotrijui é

um dos mais modernos do país - O Be-neficiamento de arroz segue como referência na região da fronteira. No caso da Cotrijui, a co-operativa mantém moderna indústria de bene-ficiamento do produto em sua unidade de Dom Pedrito. O empreendimento projeta faturamen-to para esta temporada entre 160 e 170 milhões de reais. A citada Indústria atende consumido-res de vários Estados, além de exportar para nações do Continente Africano. Também é uma das mais modernas do País.

Emplacamento de tratores - A histó-

ria do emplacamento dos tratores é no mínimo curiosa. A lei aprovada e que será implementa-da no ano que vem, prevê que os tratores novos que saírem das fábricas terão que ser emplaca-dos, mas que não haverá cobrança de IPVA. Bem, se isso for verdade, qual a razão do emplaca-mento. Produtores rurais fiquem de olho, pois há um velho ditado de que “onde há fumaça, pode haver fogo”.

Financiamento para a Cotrijui - Como

é de conhecimento público, a Cotrijui vive há vá-rios anos uma grande crise financeira. O novo Presidente, Vanderlei Fragoso, assumiu a Co-operativa e decidiu enfrentar esse quadro em busca de soluções. Um dos primeiros grandes projetos, passou pela autorização dos associa-dos em Assembléia Extraordinária dia 11 deste mês, em Santo Augusto, Santiago e Augusto Pestana. A operação envolveu um grande grupo investidor, que poderá permitir o saneamento financeiro e a revitalização da Cooperativa. Ha-verá novo cenário em breve, aguardem.

Adelar Amarante

Presidente Fragoso revela valores de financiamento para revitalizar a Cotrijui

COTRIJUÍ

O Presidente da Cotrijuí, Vanderlei Ribeiro Fra-goso, revelou o mon-

tante do financiamento que a Cooperativa está buscando junto a um grande conglome-rado financeiro. O montante supera aos 420 milhões de reais.

Fragoso deixou claro que esse recurso será utilizado de forma gradual, contemplando ações prioritárias, com des-taque para o pagamento da conta corrente aos associa-dos, pendências com Bancos públicos e privados, fornece-dores, tributos, ações judiciais e investimentos.

Essa medida, segundo o Presidente da Cotrijui, per-mitirá garantir que a Coo-perativa volte a operar com ênfase nas safras de inverno (especialmente trigo e aveia) e verão (soja e milho), além do arroz na fronteira.

Cresce expectativa so-bre criação de uma grande empresa envolvendo coo-perativas

Um grupo de 14 Coopera-tivas agrícolas está gestando um projeto que prevê a criação de uma grande companhia.

Ainda não está definido o per-fil da empresa, mas terá papel preponderante especialmen-te no sentido de barganhar no momento das compras e de pleitos junto aos setores privado e público. O encami-nhamento desse projeto está

sendo efetuado pela Orga-nização Brasileira das Coo-perativas – OCB, que tem na Presidência o cooperativista Marcio de Freitas. A Direção da Cotrijui está entusiasmada com a proposta, e a tendência é integrar esse conglomerado.

Governo libera subvenção de R$ 700 milhões para manter preços do milho

GRÃOS/MILHO

Uma portaria in-terministerial da Agricultura, Fa-

zenda e Planejamento, divulgada no Diário Ofi-cial da União, estabele-ce os parâmetros para concessão de subvenção destinada a sustentar os preços do milho, por meio de leilões de equalização de preços (Pepro), esco-amento do produto (PEP) e repasse e recompra dos contratos de opção de venda. Os preços do ce-real estão pressionados pela colheita da safrinha recorde de milho, princi-palmente em Mato Gros-so, maior produtor nacio-nal.

O governo autorizou a liberação de R$ 700 mi-lhões para a operaciona-lização dos instrumentos de apoio à comercializa-ção do milho pela Compa-nhia Nacional de Abaste-cimento (Conab). No caso

do Pepro e da recompra das opções, as operações são destinadas a produ-tores rurais, diretamente ou por meio de coopera-tivas. No caso da PEP e repasse das opções, as

operações são destina-das aos consumidores e comerciantes de milho.

Outra portaria inter-ministerial publicada dis-ponibiliza mais 1 milhão de toneladas de milho

para atender avicultores, suinocultores e pecuaris-tas (boi, caprinos e ovi-nos) da área de abrangên-cia da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Portaria é destinada a sustentar os preços que estão pressionados pela colheita da safrinha recorde em Mato Grosso

Font

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Governo também disponibilizou mais 1 milhão de toneladas para atender avicultores, suinocultores e pecuaristas da área de abrangência da Sudene

Assessor de imprensaCotrijui

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CYMK8 Julho de 2013

Região

Avanços da biotecnologia X

regulamentação

Presidente daAPROMILHO

Quero destacar dois fatos ocorridos nos últimos dias, que tem algumas coisas em comum e exemplificam muito bem os complexos e fasci-

nantes desafios vividos pela agricultura moderna. Em primeiro lugar a liberação da China para a im-

portação de três novas sojas transgênicas, a saber: CV 127 da BASF e EMBRAPA, Liberty Link, da Bayer Crop Science e Intacta RR2, da Monsanto, que além de resis-tir ao herbicida Glifosato, também é tolerante ao ataque da maioria das lagartas (resta à indagação sobre sua eficiência contra as “novíssimas” pragas, Helicoverpa zea, e suas primas H. armigera e H. gelotopoeon, e da um pouco mais conhecida Heliotis virescens ou Lagarta das maçãs) e que também promete ser capaz de atingir novos patamares de produtividade. Estas cultivares já foram testadas e liberadas para plantio e comercializa-ção no Brasil, entretanto como a China é o maior merca-do consumidor da soja produzida aqui, era imprescindí-vel a liberação também pelo governo chinês.

Este é apenas um exemplo de um verdadeiro drama da vida real, que será repetido muitas vezes nos próxi-mos anos, em um palco onde temos os seguintes ato-res: Na ponta consumidora, uma massa que não para de crescer de pessoas vivendo em cidades cada vez maiores, no meio, governos, tanto dos países produ-tores, como de países populosos que não conseguem produzir todo o alimento que consomem e precisam ao mesmo tempo garantir o abastecimento e também a segurança deste abastecimento, além de grandes mul-tinacionais como Monsanto, Basf e Du Pont, para dar alguns exemplos, que tem poder de fogo para investir milhões de dólares em pesquisa para desenvolver no-vas tecnologias, indispensáveis para atender a deman-da sempre crescente.

Temos também as famosas ONGs, de todas as cores e matizes ideológicos, normalmente abraçadas à ban-deiras politicamente corretas, como a conservação de meio ambiente. Finalmente, na ponta produtora, agri-cultores de países como Brasil, Argentina, EUA, Aus-trália, Canadá e Ucrânia, capazes de produzir grandes excedentes exportáveis de grãos e carnes. Existe uma verdadeira selva de leis, normas, regulamentos, siglas e todo tipo de burocracia para regrar as relações entre países produtores e consumidores de alimentos, além de inúmeros grupos de pressão, movidos pelos mais diversos interesses, que tentam de todas as formas pressionar as autoridades responsáveis por estas leis.

Neste contexto quero destacar o segundo fato re-levante, ocorrido mais precisamente em 14 de Maio do corrente ano, em Buenos Aires, na Argentina. Trata-se da criação da MAIZALL, Aliança Internacional do Milho, englobando as associações de produtores de milho do Brasil, da Argentina e dos EUA, com o objetivo de aju-dar os agricultores a encarar e superar as dificuldades advindas ao longo deste processo, que envolve o de-senvolvimento, liberação e adoção de novas tecnolo-gias de produção e também melhorar a comunicação e o entendimento entre os produtores e consumidores do milho e dos milhares (isso mesmo, milhares) de produ-tos derivados dele.

Finalmente, um alerta e um convite aos colegas pro-dutores: gostando ou não, tendo tempo para isso ou não, regras, regulamentos e leis, muitas vezes aprova-dos no outro lado do mundo, interferem e vão interferir cada vez mais em nossa atividade, portanto, faça parte da associação que te representa, participe, informe-se e vamos fazer cada vez melhor a nossa parte!

Sicredi inicia custeio de milho e soja

IJUÍ

A Superintendência Regional do Sicredi em Ijuí promo-veu encontro com técnicos

agrícolas e agrônomos da sua área de ação para apresentar as regras do próximo custeio da lavoura de soja e milho que terá início em 1º de julho. A partir desta data o Si-credi dá início ao recebimento das propostas de custeio, sendo que a estimativa é de ampliar em 20% o número de produtores beneficia-dos na safra 2013/14, onde o Si-credi deve ultrapassar o montante de R$ 7,6 bilhões em recursos li-berados para o setor.

O Gerente Regional de Desen-volvimento, Cristiano Amorim Ourique, destaca que “mesmo possuindo o recurso para plantio

recomendamos o custeio da la-voura em razão do Proagro, pois o custo financeiro do financiamento é baixo, no caso do Pronaf a taxa de juros é em torno de 1,5 à 3,5% ao ano, dependendo do enquadra-mento, e, no caso de perdas em face de problemas climáticos, o produtor tem o auxílio garantido”. Outra novidade é para os associa-dos que financiam acima do teto de cobertura do Proagro, pois a partir do custeio de inverno deste ano o Sicredi passou a disponibi-lizar o Seguro Colheita Garantida com subvenção do governo fede-ral tornando o seu custo acessível.

Ourique destaca ainda que “para dar velocidade ao processo de contratação o produtor pode

agendar o seu atendimento em nossas unidades de atendimento, além disso, nosso desejo em agi-lizar as liberações de recursos é garantir que o associado esteja focado apenas na estruturação e implantação da nova lavoura, pois a tranquilidade financeira já está assegurada pelo Sicredi”.

O Sicredi conta com um grande volume de recursos para aplicar no custeio e, consequentemente, poderá atender a todos os seus associados. O produtor que ain-da não for associado do Sicredi e também deseje financiar sua la-voura, poderá visitar uma de nos-sas unidades de atendimento para fazer os devidos encaminhamen-tos.

Ijuí é beneficiada com decreto estadual que suspende exigência de GTA para equinos

Segundo o supervisor da Coordenadoria Re-gional da Agricultura, com sede em Ijuí, Emilio Stumm, as regras antigas seguirão

até o fim de 2013. “Será exigido somente a Guia de Trânsito Animal para equinos que participarem de feiras e leilões, ou para esses animais caso sejam comercializados entre os Estados. Já para rodeios e demais atividades não oficiais, os proprietários de cavalos e éguas não precisam retirar a GTA”, diz ele.

Isso tudo acontece devido ao decreto estadual, no qual foi suspensa a legislação que exigia ne-cessidade de Guia de Trânsito Animal, consequen-temente, o exame negativo de anemia infecciosa, para trânsito de equinos em qualquer situação.

Ainda de acordo supervisor da Coordenadoria Regional da Agricultura até o final desse ano as Ins-petorias Veterinárias vão efetuar o inquérito soroló-gico, ou seja, examinar os equinos para saber se há incidência de anemia infecciosa e em que índice.

“Caso a doença ocorra num índice baixo em todo o Estado, o governo vai exigir esses exames de seis em seis meses para movimentação dos equinos e não de dois em dois meses como quer a nova legislação que no momento foi suspensa”, comenta Emílio.

Emilio antecipa que no caso da região de Ijuí, pelos exames já feitos, o índice de anemia infec-ciosa em cavalos e éguas é bastante baixo, quase negativo.

BOZANO

Prefeitura de Bozano receberá cerca de R$ 1 milhão em emendas parlamentares

para obras públicas e agricultura

O município de Bozano vai ser beneficiado com uma série de emendas de parlamenta-

res federais, cujos valores já foram aprovados. A confirmação foi obti-da pelo prefeito Géder Móri, duran-te viagem feita a Brasília.

O prefeito bozanense confir-mou emendas de 100 mil reais do deputado federal Jerônimo Goer-gen, também 100 mil do senador Paulo Paim, ainda 100 mil do depu-tado federal Darcísio Perondi e ou-tra emenda de 200 mil do deputado federal Luis Carlos Heinze. Ainda está certa outra emenda de 200 mil reais, autoria do deputado federal Vilson Covatti.

Géder Móri explicou que o di-nheiro da emenda do deputado Heinze vai servir para comprar

uma pá carregadeira para a secre-taria municipal de obras. Já os 200 mil por intermédio de Vilson Covat-ti são destinados para asfaltamen-to e calçamento, cujas obras ainda serão definidas. Os outros 300 mil reais dos demais parlamentares serão investidos na compra de ma-quinários para a patrulha agrícola, a fim de beneficiar grupos de pro-dutores.

No entanto, essas emendas mencionadas serão liberadas so-mente no segundo semestre deste ano. O prefeito de Bozano ressaltou que também na recente viagem para a capital federal obteve in-formação de que foi publicada no Diário Oficial da União a confirma-ção de que o município vai ser con-templado com uma patrola através

do Ministério de Desenvolvimento Agrário.

Géder Móri informou ainda que uma empresa de Santa Catarina venceu a licitação para realizar o calçamento da nova avenida cons-truída ao lado do ginásio poliespor-tivo. O investimento nessa última obra é de 118 mil reais, sendo 100 mil de emenda do deputado Afonso Hamm. A realização do calçamento deve começar nesta semana.

Por outro lado, o prefeito de Bozano ainda enfatizou que vai ser feita a licitação para compra de equipamentos à patrulha agrí-cola com outras emendas, ou seja, dos deputados Jerônimo Goergen e Afonso Hamm, num total de 242 mil reais. Essas aquisições ocorrem em breve.

Marcos Roberto Fridrich

Uma amostra das tensões e desafios que envolvem produtores e consumidores de alimentos.

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ESPECIAL

Lucrativa, Canola ganha espaço no invernoA canola constitui-se numa boa alternativa como cultura de inverno, ocupando o terceiro

lugar entre as oleaginosas cultivadas no mundo

A implementação no Brasil ocorreu em 1974 procedente do

México, país criador da ca-nola. A expansão da cultura encontrou vários percalços inicialmente, porém, a cul-tura vem ganhando noto-riedade nas últimas safras. Sendo assim, a grande dis-ponibilidade de informa-ções e cultivares e o sistema de produção já estabelecido proporciona uma grande vantagem e segurança aos empresários e produtores

de canola, em todas as fases da cadeia produtiva, desde o cultivo até a comercializa-ção e industrialização. Isso torna a cultura atraente para o país, principalmente no sul, e na região noroeste do Rio Grande do Sul.

De acordo com Carlos H. Zimmermann, Técnico Agrícola Celena Alimentos S/A, a região noroeste do estado tem demonstrado condições favoráveis para o cultivo de canola e cada vez mais está tendo maior

investimento dos produto-res. Nesta região, as médias são maiores que a média do estado. “Temos produtores que já plantam canola há mais de 10 anos e dominam totalmente os tratos cultu-rais e com certeza vão con-tinuar plantando. Logo, es-sas médias são de 1500 Kg. Ou seja, quando o produtor acredita na cultura e cuida dela, a mesma lhe oferece o retorno em produtividade”, revela.

Para ele o cultivo da ca-

nola vem desenvolvendo--se ano após ano no estado, e hoje já está consolidado. “Em breve a produção de canola vai colorir grande parte da área do cultivo de inverno, já que com certeza ela é uma ótima planta para colocarmos na rotação de culturas, pois apresenta be-nefícios na quebra do ciclo de muitas doenças do trigo, as quais não se desenvol-vem na canola, e também na descompactação de solo. Além disso, há o bom retor-

no financeiro”, explica Car-los.

Segundo o Técnico Agrí-cola, a venda da canola é muito tranquila, pois os produtores já tem o preço e a compra garantida an-tes do plantio. “Seu preço é na maior parte balizado no preço da soja balcão da época de entrega do grão, mais ajuda de frete. Po-demos dizer que a cultura tem total liquidez, e grande estabilidade de preços”, co-menta.

“No passado tínhamos híbridos muito deiscentes (que debulham com muita facilidade), hoje os materiais tem maior uniformidade e com isso menor índice de debulha. Por isso, estamos adotando em muitos caso o corte enleirado que muda totalmente o sistema de se-cagem da planta. Contudo, ainda estamos esperando a liberação de defensivos registrados para a cultura”, conclui Zimmermann.

Utilidades:- Produção de grãos- Produção de óleos comestíveis- Produção de óleos para biocombustíveis para transesterificação- Produção de farelo para ração (34 a 38% de proteínas)

Estruturação e aeração de solos:- Rotação de culturas – Inclusive trigo- Diversificação de renda nas regiões tritícolas do Sul do Brasil

Vantagens do Cultivo da Canola:- Uso do nitrogênio residual;- Interrupção do ciclo de doenças fúngicas do trigo e milho (giberela, glomerela, septória e cercosporiose);- Controle de ervas daninha;- Tolerância ao estresse hídrico

Rotação de Culturas:- Dois anos de intervalo entre cultivos – desejável vazio sanitário no intervalo- Usar na rotação culturas com plantas de famílias diferentes da Canola- Rotação recomendada: Soja > Canola > Milho >Trigo

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EMPLACAMENTO DE TRATORES

BNDES lançará nova linha de R$ 1 bilhão para setor sucroalcooleiro

Deputados apoiam pleito contra emplacamento

de tratoresA Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo vai apoiar a demanda dos agricultores gaúchos contra as exigências legais impostas a máquinas agrícolas

O tema foi em audiência pública proposta pelo deputado Heitor Schuch

no Teatro Dante Barone. Mais de 200 agricultores familiares ligados à Fetag atenderam ao pedido do movimento sindical e participaram das discussões na Assembleia Legislativa. O presidente da Fetag, Elton We-ber, logo após sua manifesta-ção, entregou um documento que traz as principais reivindi-cações dos agricultores fami-liares em relação à disciplina legal referente às máquinas agrícolas.

A Comissão de Agricultu-ra de imediato se associou ao documento, da mesma for-ma apoiado pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e pela Federação dos Trabalhado-res na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul). O do-cumento foi entregue ao co-ordenador de infraestrutura do Departamento Nacional de Trânsito, Milton Walter Frantz.

Segundo o presidente da Fetag, Elton Weber, a entidade deseja a alteração imediata do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), para que as máquinas agrícolas recebam um trata-mento específico e diferencia-do em um artigo próprio. “Nós estamos dispostos a colaborar e temos sugestões. Mas das leis e resoluções hoje postas nós discordamos”, afirmou.

Conforme Weber, os agri-cultores não são contrários a exigências de itens de segu-rança para o maquinário novo que sai de fábrica, mas discor-dam da necessidade de empla-camento. Da mesma forma, a Fetag não discute a criação de um cadastro nacional de má-quinas agrícolas para fins de registro e de estatísticas, con-tanto que não haja a intenção posterior de criação de impos-tos, como o IPVA. Solicitam ain-da que qualquer categoria de carteira nacional de habilitação (CNH) seja aceita para os con-dutores de máquinas agrícolas

em vias públicas. Já o deputado Heitor Schu-

ch explicou que, antes de se atacarem as Resoluções do Contran, é preciso alterar o pró-prio CTB, nos seus artigos 105, 115 e 144. Para ele, esses artigos prevêem a exigência de itens de segurança obrigatórios e de registro e licenciamento para máquinas agrícolas, além de CNH com categoria C, D ou E para o condutor do maquinário nas vias públicas. “O trator só utiliza a via pública em peque-nos trechos e em eventualida-des”, defendeu o parlamentar. Também na opinião de Schuch, não há mais espaço para novas taxas e exigências burocráticas que atinjam o agricultor.

O representante do Dena-tran explicou que cabe ao órgão federal regulamentar a lei da forma como ela está posta. Es-clareceu que a Resolução 429 faculta e não obriga o registro das máquinas agrícolas. Disse ainda que a exigência quanto aos itens de segurança se refe-

re apenas ao maquinário novo. “Os tratores novos deverão vir com esses itens de segurança. Cabe à indústria fabricar os no-vos tratores com esses itens”, afirmou.

Quanto à obrigatoriedade da CNH, Frantz afirmou que essa exigência se deve à possi-bilidade de as máquinas transi-tarem em via pública. O repre-sentante do Denatran estima que a frota de máquinas agrí-colas no Rio Grande do Sul seja da ordem de 300 mil veículos.

O diretor técnico do De-tran/RS, Ildo Mário Szinvelski, ressaltou que a realidade do Estado quanto ao tema é muito diferente da situação nacional, pois no Rio Grande do Sul está o maior número de pequenos agricultores e cooperativados do país. Diante disso, ele soli-citou que haja flexibilização e cronograma para o cumpri-mento da lei e da normatização, de forma a atender a interesses de segurança no trânsito sem prejuízo para a agricultura.

BIOENERGIA/CRÉDITO

O vice-presidente do Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES), Wagner

Bittencourt, anunciou no Ethanol Sum-mit, que a instituição lançará, em parce-ria com a Agência Brasileira de Inovação (Finep), uma nova linha de fomento para a inovação do setor sucroenergético, com recurso inicial de R$ 1 bilhão e destinado exclusivamente à pesquisa e desenvolvi-mento agrícolas. A nova linha foi batizada de “Paiss Agrícola” e será semelhante ao Plano de Inovação dos Setores Sucro-energético e Sucroquímico (Paiss), que destinou recursos para a inovação indus-trial das duas cadeias produtivas.

Segundo o diretor do Departamen-to de Biocombustíveis do BNDES, Car-los Eduardo Cavalcanti, o Paiss Indústria teve uma demanda de R$ 3,1 bilhões, e R$ 2,4 bilhões já foram aprovados. Com isso, o executivo avalia que a demanda e a aprovação de crédito do Paiss Agrícola devem superar o montante de R$ 1 bilhão previsto inicialmente. “As novas rotas de tecnologia de primeira geração chegaram ao limite e as tecnologias de produção precisam mudar de nível no País. Para isso, precisam de incentivo”, disse.

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OVINOCULTURA

A recuperação dos preços da soja, no mercado gaúcho, nestes últimos dias se deve basicamente à surpreendente desvalorização do Real. A moeda na-cional iniciou um processo de forte desvalorização a partir de 14/05, saindo de R$ 2,00 para R$ 2,23 alcan-çados no dia 24/06, após ter batido em alguns mo-mentos em R$ 2,28. Enquanto isso, o preço de balcão da soja gaúcha, na média, passou de R$ 54,68 para R$ 61,56/saco.

Ao mesmo tempo, a cotação da soja em Chicago, para o primeiro mês, recua de US$ 15,24 para US$ 15,12/bushel. Dito de outra maneira, o bushel de soja teve seu valor modificado em muito pouco nos úl-timos dois meses, ao passar de US$ 14,30 no dia 18 de abril para US$ 15,12 no dia 24/06, alcançando seu ponto máximo nos dias 13 e 14 de junho (US$ 15,40) e seu ponto mínimo no dia 24 de abril (US$ 14,04). Esse comportamento, portanto, é pouco responsável pela forte elevação no preço da soja no mercado brasileiro em geral e no gaúcho em particular, especialmente nos últimos 40 dias.

O grande causador da nova elevação nos preços da oleaginosa é o câmbio. Tanto é verdade que nesse período, compreendido entre os dias 14/05 e 24/06, enquanto o Real se desvalorizava 11,5%, o preço do bushel de soja em Chicago recuava 0,8% e o preço do saco de soja no balcão gaúcho ganhava 12,6%. Vale considerar ainda que o prêmio médio no porto de Rio Grande, no período, caiu de 25 centavos de dólar por bushel para apenas 7,5 centavos de dólar, o que seria mais um fator baixista para o preço nacional, porém, absorvido igualmente pelo fator cambial.

Nesse contexto, duas outras lições podem ser ti-radas desta realidade. Em primeiro lugar, a mesma, em sendo duradoura, e consolidando um novo pata-mar cambial, ao redor de R$ 2,20, indica um preço da soja, para o final de ano, mais elevado do que o até agora projetado. Considerando que Chicago continua apontando para novembro/13 valores entre US$ 12,50 a US$ 12,75, o preço da oleaginosa, ao novo câmbio, terminaria o ano entre R$ 51,00 e R$ 53,00/saco. Em segundo lugar, caso o Real retorne à casa dos R$ 2,00, a partir das medidas que vêm sendo adotadas pelo governo para tanto, o preço da soja no final do ano re-cuaria para valores entre R$ 46,00 e R$ 47,00/saco.

Enfim, o pior dos mundos seria a confirmação de forte queda em Chicago após a colheita dos EUA (caso ela venha cheia), como indicou o relatório do USDA do dia 12/06 (média de US$ 10,75/bushel), combinada a um retorno do Real aos níveis anteriores. Nesse caso, o saco de soja no balcão gaúcho poderia terminar o ano ao redor de apenas R$ 43,00. Por sua vez, havendo frustração na atual safra estadunidense e o câmbio conservando o novo patamar alcançado, teríamos o melhor dos mundos, com a soja gaúcha podendo al-cançar valores ao redor de R$ 60,00/saco e até mes-mo um pouco mais.

A soja e o fator cambial

Prof°Dr. Argemiro Luís Brum

Departamento de Economia e Contabilidade da UNIJUÍ

Análise Econômica

Aprovado mais de R$ 1 milhão para projetos de apoio à ovinocultura

Cinco projetos para o desenvolvimento da ovinocultura gaúcha receberão mais R$ 1,13 milhão

O total de investimen-tos, através de convê-nios com associações

de produtores, entidades e instituições de pesquisa e extensão, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Fundovinos que, sob a coor-denação do seu presidente, o secretário estadual da Agri-cultura, Pecuária e Agrone-gócio, Luiz Fernando Mainar-di, esteve reunido na sede da Secretaria da Agricultura.

Os projetos já haviam sido validados pela Câmara Setorial da Ovinocultura. Os primeiros projetos apresen-tados pelo coordenador da Câmara Setorial da Ovino-cultura, José Galdino Dias, foram o Programa de Melho-ramento Genético das Raças de Lã e Mistas e o Projeto Merino Fino que, juntos, to-talizam um investimento de R$ 460 mil.

O terceiro item discutido foi a Esquila Tally Hi, um mé-todo usado mundialmente que beneficia tanto a quali-dade da lã, como o bem estar

do animal. O projeto prevê cursos para aprendizagem do método, treinamento e a qualificação de dez esquila-dores, de cada um dos de 35 municípios envolvidos, sob o custo total de R$ 199.500,00.

O presidente da Asso-ciação Brasileira dos Criado-res de Ovinos (Arco), Paulo Afonso Schwab, relatou al-guns problemas da cadeia produtiva da carne ovina, como o fato da oferta ser suprida pela informalidade e a dificuldade na termina-ção dos animais por parte do produtor.

Foi apresentado ainda o Projeto Cordeiro Gaúcho, que visa o acompanhamen-to das propriedades por téc-nicos a fim de identificar os animais, avaliar suas con-dições corporais e garantir uma padronização na hora do embarque, dentro das condições ideais para o aba-te. Composto por produto-res, entidades de pesquisa e representantes do setor produtivo, o projeto pretende

atender dois mil produtores, com um investimento total de R$ 417 mil.

Outra proposta apresen-tada foi para o Melhoramento Genético dos Reprodutores das Raças de Lã, que trata da identificação, coleta e seleção por finura de lã e o seu acom-panhamento informatizado, com um custo de R$ 55 mil.

Dos seis programas apresentados ao Fundovi-nos, apenas o projeto para o

Desenvolvimento da Ovino-cultura de Leite, que surgiu na tentativa de incentivar a criação de ovelhas leiteiras na fronteira oeste, não foi aprovado durante a reunião, devido à necessidade de de-bater e aprofundar o tema - para tanto, foi constituído um Grupo de Trabalho que envolve, além da secretaria da Agricultura, Fepagro, Ufr-gs e o programa Juntos para Competir.

GRÃOS/FINANCIAMENTO

Sicoob libera R$ 4,07 bilhões para safra 2013/2014Crédito garantirá desempenho superior em relação à safras passadas

O Sistema de Cooperati-vas de Crédito do Bra-sil (Sicoob) prevê libe-

rar R$ 4,07 bilhões em crédito rural para seus associados. Os recursos são provindos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a safra 2013/2014, lançado pelo Governo Federal no início deste mês. Do total, em torno de R$ 1,2 bilhão está orçado para investimento. O restante será orçado para custeio e R$ 50 milhões se-rão destinados à comerciali-zação.

Espera-se um desempe-nho superior aos níveis pro-jetados com a taxa média das safras passadas, de acordo

com Luciano Ribeiro Macha-do, gerente de Agronegócios doBancoob, instituição fi-nanceira provedora do crédi-to rural para as cooperativas do Sicoob. “Com o processo de implantação do finan-ciamento do agronegócio em diversas regiões do país, as taxas de crescimento da oferta do crédito nas coope-rativas do Sicoob registram uma tendência de aumento nivelada com o mercado na-cional”, diz Machado.

Segundo o gerente, a de-manda de investimentos tem como fontes o Banco Nacio-nal do Desenvolvimento (BN-DES), com R$ 300 milhões,

o Fundo Constitucional do Centro-oeste (FCO) com R$ 60 Milhões e o Bancoob, com R$ 38 milhões de recursos próprios. Os demais valores são oriundos do Depósito In-terfinanceiro Rural (DIR) e da Poupança Rural Equalizada pelo Tesouro Nacional.

Machado destaca, ain-da, que o crescimento da participação do Sicoob no financiamento do agrone-gócio brasileirorepresenta um avanço na capacidade de promoção do desenvolvi-mento econômico local. “Em diversas localidades do in-terior, o PIB do agronegócio supera a casa dos 40% do PIB

total, com inúmeros efeitos positivos sobre a economia. Dessa forma, aprimoramos nossa capacidade de promo-ção do bem-estar social, com crescimento e distribuição de renda”, completa.

O Sistema de Cooperati-vas de Crédito do Brasil (Si-coob) possui mais de 2,5 mi-lhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Dis-trito Federal. É composto por mais de 500 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confede-ração).

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(J57DF-5) Aluga-se quartos individuais para estudantes valor R$ 280,00 cada, num apar-tamento, banheiro, co-zinha e sala, lavanderia, garagem com churras-queira próximo ao posto Fischer. Fone:(55)9178-8495.

(J579C-1) Aluga-se apartamento localizado próximo ao HCI, 1 dor-mitório, garagem cober-ta no 2º andar, com con-domínio incluso. Valor R$ 600,00. Fone:(55)9137-3037.

(J5796-4) Pensão p es-tudantes ou trabalhado-res, dorm. coletivo,casa mobiliada c ar cond. e internet, prox ao Senai. Fone:(55)9963-3693.

(J585D-5) Vende-se terre-no no B. 15 de Novembro, 100% plano, com 2.200 m² distância de 40 m da Rua Miguel Konageski R$ 130.000,00, aceita-se car-ro ou camionete gabinada até R$ 60.000,00, tratar com Adão. Fone:(55)9961-8527.Fone:(55)8114-0193.

rom. Valor R$ 100,00. Fone:(55)9149-3703.

(J583E-1) Vende-se fogão Atlas branco/preto 6 bocas com acendimento automá-tico em otimo estado por R$ 300,00 Fone:(55)3333-4673.

(J583C-8) Vende-se cen-trifuga 5 kg ARNO por R$ 80,00. Fone:(59)1463-5070.

(J583B-7) Vende-se má-quina de lavar tanquinho ARNO 5Kg valor R$100,00. Fone:(59)1463-5070.

(J583A-6) Compra - se ar condicionado de 7.000 btus em bom estado Fone:(55)9193-8589.

(J582F-4) Compro má-quina de lavar roupa que faz tudo, funcionando ou com pequeno reparo. Fone:(55)9193-1841.

(J582E-3) Compro celu-lar de um ou dois chips, com camara, funcionando ou com pequeno defeito. Fone:(55)9193-1841.

(J582D-2) Vendo ou troco, cadeira de rodas de adul-to usada, mas em bom estado. valor á combinar. Fone:(55)9193-1841.

(J582C-1) Vendo lavadoura de roupas automática bras-temp 8kg semi nova por R$ 400,00. Fone:(55)9156-1217.

(J582A-8) Vendo porta de vidro temperado 2,17 x 95 com 6 meses de uso, em ótimo estado. Valor R$ 500,00. Fone:(55)9647-5897.

(J5828-6) Vende-se ca-pacete pro tork, modelo Liberty 4, com abertura automática. Usado 2 me-ses, ótimo estado, cheiro de novo. Valor R$ 50,00. Fone:(55)9942-2842.

(J581E-5) Vende-se assa-deira de frango com capa-cidade para trinta frangos. Um balcão expositor para carne com o vidro curvo com 2 metros de compri-mento. E um balcão para bebidas com 2 metros. Fone:(55)9152-6965.

(J5827-5) Vende-se flash nikon SB-400, compacto, leve, capacidade de rebati-

mento, função i-TTL (flash inteligente), Produto semi--novo. Usado apenas 2 ve-zes, perfeito estado. Pos-sui caixa, manual, estojo. Fone:(55)9942-2842.

(J580C-5) Vendo uma talha manual com guincho para 1 tonelada. tratar apos às 18 horas. Fone:(55)3332-4279.

(J5808-1) Vendo impres-sora digital hiti para foto-grafias, faz 3X4 na hora e 10X15 um Flash Ca-non 430ex, serve como flash auxiliar do 580exII e um conj. de radio flash 1 transmissor dois recep-tor. tratar com Fernando. Fone:(55)9646-3544.

(J5806-8) Faço rasta fary, o melhor preço da região. R$ 300,00 e unhas, preço a combinar. Fone:(55)9173-7610.

(J5805-7) Vendo um bebê conforto em bom estado R$ 50,00, um par de mo-las traseiras de kadett R$ 50,00 e sinaleiras do ka-dett ano 96, R$ 40,00 . Fone:(55)9173-7610.

(J57F6-1) Vende-se uma maquina overlok 3 fios usada, 300.00. Fone:(55)8408-3464.

(J57F4-8) Vendo pelegos. Dois brancos, grande, valor R$ 100,00 cada, e um pe-lego gigante preto por R$ 350,00. Fone:(55)9161-1631.

(J57EF-3) Vende-se uma máquina de Lavar Rou-pas G.E (15 kg) Semi--Nova Eco performan-se R$ 500,00 Fone:(55)3332-7651.

(J57E7-4) Vendo ber-ço camping, marca burigotto,azul, seis meses de uso, dupla regulagem de altura, facil de desmon-tar e carregar. Valor R$ 250,00. divido no cheque. Fone:(55)9203-4607.

(J57E6-3) Vende-se Kit martelinho de ouro. Fone:(55)9147-5839.

(J57E5-2) Vendo TV 29 polegadas e dvd com en-trada usb. Os 2 dois por R$ 350.00 Fone:(55)9154-9162.

(J57E2-8) Vende-se uma antena parabólica por R$

14 Julho de 2013

200.00 e uma antena de internet via rádio por R$ 250.00 Fone:(55)8109-7263.

(J57E1-7) Compro 15 me-tros de grade de ferro, usa-da, de 1,30 cm ou mais, de altura. Fone:(55)9969-3355.

(J57D8-7) Vende-se ge-ladeira Consul marrom R$ 150,00, bicicleta 18 marchas R$ 60,00 e jogo de molas do Gol quadra-do rebaixado p/ 50 cm R$ 100,00 Fone:(55)9678-2262.

(J57DB-1) Tenho um no-tebook em otimo estado, marca Megaware, com cin-co meses de uso. Quero R$ 750,00 à vista, ou à nego-ciar, ou uma caixa de som automotivo com dois auto falante de doze e duas cor-neta Fone:(55)9194-0604.

(J57CE-6) Vende-se duas moto-serra Still 08. Va-lor R$ 650,00 cada. Fone:(55)9146-7685.

(J57DA-9) Barbada: Vendo Carta de Con-sórcio de Imóveis não contemplada(aquisição, construção, reforma etc) de R$ 43.491,26. Aceito pro-postas. Motivo, outro negó-cio. Contatar com Ederson. Fone:(55)9603-6163.

(J57D2-1) Me disponabilizo para manicure, pedicure, na parte da tarde com ou sem hora marcado atendo à domicilio. Fone:(55)9143-1117.

(J57D0-8) Vendo máqui-na de lavar roupa Consul semi-nova, 8kg toda re-visada. Valor R$ 400,00. Fone:(55)8137-5810.

(J57C3-4) Barbada. Ven-do coleção de clássicos da literatura mundial. São 23 livros de capa dura em excelente estado, imper-dível. Valor R$ 150,00. Fone:(55)3333-4828.

(J57C1-2) Vende-se com-putador marca QbeX, 2 Gb, HD 500Gb, com moni-tor AOC/LCD 22”. Estuda--se troca por notebook/ultrabook core i3/i5, volta diferença. Fone:(55)8416-9829.

(J57B2-5) Vendo pisci-na 2 x 4 nova, completa. Fone:(55)8404-4390.

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Fone : 3332 - 1366 /9109-6009 Rua do Comércio, 806 - Ijuí/RS 9176.6885

Julho de 2013 15

(J5840-3)Vende-se óti-mo terreno há 50 m da BR 285, com 2203,50 m². Ótimo negócio, do-cumentação em dia, R$ 200.000,00, acei-tamos propostas. Fone:(55)8457-6409.

(J581D-4) Vende-se 4 terrenos medindo 25 x 100, na localidade de vila Santana, com luz e água. Fone:(55)9139-1783.

(J57F8-3) Vende-se 2 ótimos terrenos, 675 e 725 m² ou área total 1400 m², localizados na Rua Emílio Frederico Bührer, apenas 100 m da Rua do Comércio. Fone:(55)3332-5829.

(J57C9-1) Vende-se terreno no loteamento novo do Bairro Modelo, medindo 12 x 30, calça-mento na rua em fren-te. Valor R$ 35.000,00 aceito carro no negócio. Fone:(55)9125-7345.

(J57B8-2) Vendo 2 terre-no 12 x 30,novo leste,rua Julio Lopes. Não finan-cia. Aceito Montana ou saveiro no negocio. Valor R$ 45.000,00. Fone:(55)9997-7588.

(J5792-9) Vende-se ou troca-se uma casa em construção no Bairro Jardim,ótima localiza-ção. Fone:(55)9134-4767.

(I5776-8) Vende-se casa de madeira, com 3 dor-mitórios, sala, cozinha, banheiro, com porão do tamanho da casa com banheiro, terreno todo fechado com 330 m², 3 quadras da sogi, na rua 7 de setembro, 1373 cen-tro. Valor R$ 150.000,00. Fone:(55)9115-0170.

(I575F-3) Vende-se casa de material, com 4 peças, casa medindo 10 x 15 m. Valor R$ 150.000,00. Fone:(55)9919-1373.

(I5732-3) Vende-se uma casa de alvenaria, bem localizada e no alto, posi-ção pra rua, entre o hos-pital da Unimed e HCI a 30 m da Av. David José Martins, com uma suite mais dois quartos, duas salas, 4 banheiros, pisci-na grande com calefação solar, duas churrasquei-ras, salão de festas, ga-ragem e escritório. Bom preço. Fone:(55)3332-9340.

(I5737-8) Vendo apto,próximo Unijui sede, 2 dorm, sala, cozinha, la-vanderia e box garagem, 80 m², cozinha sob me-dida, lareira, espera p/home theater, 2 climitiza-dores, negativo de gesso no teto ,massa corrida nas parede. R$ 170.000,00. Fone:(55)9148-0237.

(I5716-2) Vende-se ex-celente casa de alve-naria medindo 117,69 m e 402,75 m de terreno,situada á Rua Serrana 490, bairro Ser-

rana, R$ 170.000,00, troca-se por chácara em Palmeira das Missoes Fone:(55)9600-6395.

(I56FB-2) Vende-se apar-tamento no condomínio 3 figueiras e apartamento no condomínio bela vista. Fone:(55)3332-8836.

(I56CD-1) Vendo tv 29’ Cineral + dvd phi-lips com entrada usb, pend e driver. Os dois por apenas R$ 350.00. Fone:(55)9154-9162.

(I5685-1) Vendo casa de alvenaria 2 quartos, sala, cozinha, banhei-ro e garagem aberta. Fone:(55)9143-7723.

(I5675-3) Vende-se apar-tamento no edifício Plaza Tiradentes, com 1 dor-mitório, com garagem, área central e móveis sob medida. Valor R$ 160.000,00 negocia-se. Fone:(55)9181-4146.

(I5668-8) Vende-se casa de material, com 2 dor-mitórios no Bairro Bur-tet, com garagem aberta, ao lado do polivalente. Fone:(55)9155-9103.

(I577C-5) Aluga-se apto Bela Vista, 02 dorm.m o b i l i a d o . Fone:(55)9906-9333.

(I5771-3) Alugo 3 quar-tos semi mobiliados, com cozinha, sala, banheiro para pessoas que estu-dam ou trabalham tenho boas informações pes-soais. Fone:(55)8409-6867.

(I5739-1) Aluga-se peça comercial na Av.Alfredo Steglich, peça bem lo-calizada, excelente para qualquer tipo de co-mércio. Fone:(55)9193-9022.

(I567B-9) Aluga-se ponto comercial de grande flu-xo, localizado em esquina em frente madeireira leal 140 m² c/ 02 bh, preço de ocasião R$ 750,00. Fone:(55)3331-2985.

(I5734-5) Vende-se ter-reno com 1.675 m² com casa de alvenaria, terreno de esquina, avenida em frente asfaltada, total-mente plano, ideal para condomínio ou constru-ção civil, situado na Av. São Luis no Bairro Herval. Fone:(55)3332-3358.

(I5725-8) Vende-se 6 ter-renos no Bairro das Chá-caras medindo 10 x 25 m e 2 terrenos medindo 12 x 25 m. Negocia-se. Fone:(55)9196-0329.

(H5622-1) Vende-se ter-reno de 9,5 x 15 m, com casa de madeira, bairro Storch, ótima localiza-ção. Valor R$ 27.000,00. Fone:(55)9130-0475.

(H55E0-7) Vende-se casa mista,com dois pavimen-tos na parte superior, três quartos, sala, cozi-nha e banheiro, situada na Rua Visconde de Mauá esquina com Adolpho Hoese Bairro Boa Vis-ta. Valor R$ 50.000,00. Fone:(55)9105-5797.

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GRÃOS/TRIGO

Conab vende 94% do volume de trigo ofertado em leilão

Nota da Contag sobre as manifestações

“A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agri-cultura – Contag valoriza as manifestações democráticas e populares protagonizadas, principalmente, pela juven-tude em todo o Brasil e com-preende que o clamor que vem das ruas decorre não de problemas pontuais e locali-zados, mas de questões es-truturantes relacionadas ao modelo de desenvolvimento que aprofunda as desigual-dades e a exclusão no Brasil.

Muitos dos problemas vi-venciados nas cidades, como a falta de qualidade nos ser-viços de saúde, educação, se-gurança e de mobilidade, têm relação direta com a forma com que, historicamente, o Estado vem tratando as polí-ticas públicas, especialmen-te aquelas direcionadas ao campo brasileiro, que provo-cam o esvaziamento do inte-rior e o inchaço dos grandes centros urbanos.

Muitas lutas foram rea-lizadas alcançando conquis-tas importantes para o povo brasileiro, porém não foram suficientes para romper com a desigualdade e fazer as mudanças necessárias nas instituições públicas e na qualidade de vida da maio-

ria da população. Por isso, é preciso retomar a pauta das reformas estruturantes, es-pecialmente em relação à Reforma Agrária, Reforma Urbana, Reforma Política, Reforma Tributária, Reforma do Judiciário, democratiza-ção dos meios de comunica-ção, garantia de produção de alimentos saudáveis e utili-zação correta dos recursos públicos para atender as ne-cessidades em torno dos di-reitos à saúde, educação, cul-tura, segurança, transporte, dentre outros.

A Contag reconhece as mobilizações como resultado do ambiente democrático vi-venciado no país. A democra-cia no Brasil é um legado da construção histórica de lutas protagonizadas por orga-nizações sociais e políticas, onde se inclui o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais coor-denado pela Contag. Este le-gado inspira a atual geração e lhe garante condições de sair às ruas para cobrar amplia-ção de direitos e melhoria da qualidade de vida.

Neste momento é fun-damental que os movimen-tos sociais e populares que historicamente organizam a

classe trabalhadora no cam-po e na cidade contribuam, de forma articulada, com as mo-bilizações assegurando que esse momento seja capaz de fazer avançar na construção

Embrapa seleciona novos chefes de UnidadesCerca de 22 novos chefes-gerais de Unidades Descentralizadas da Embrapa –

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - devem ser selecionados ainda neste ano

O Recrutamento e Avaliação da Habilitação de Candidatos aos Cargos de Chefe-Geral de Uni-

dade Descentralizada e Gerente Geral de Serviço Especial da Embrapa, regi-do por norma interna (clique aqui para acessar), é aberto para toda a socieda-de, com publicação no Diário Oficial da União. Esse procedimento é uma das ações estratégicas para melhoria da gestão global da empresa, além de ser um instrumento técnico transparente para apoiar o presidente da instituição na designação dos chefes das Unida-des.

Processo seletivo - O processo se-letivo, em linhas gerais, conta com as seguintes etapas: abertura, divulgação, inscrições; avaliação da documentação; homologação das inscrições; apresen-tação de memorial e defesa pública da proposta de trabalho de cada candida-to; arguição por parte dos membros do

Comitê de Avaliação e Seleção (CAS) e dos empregados da Unidade Descen-tralizada; avaliação da capacidade e do potencial gerencial dos candidatos; for-mação de lista tríplice; entrevista dos candidatos indicados com a Diretoria--Executiva e designação do Chefe/Ge-rente Geral da Unidade pelo Presidente da Empresa.

Especificamente quanto à fase de inscrição, de acordo com as premissas técnicas do processo, e primando pelo enriquecimento e ampla concorrência, é possível a prorrogação dos prazos, cuja prerrogativa é da Diretoria Exe-cutiva da Empresa, considerando, para tanto, o fiel cumprimento dos princípios administrativos, sem que haja prejuízos para os envolvidos

O Comitê de Avaliação e Seleção (CAS) é específico para cada processo e constituído por prazo determinado. É composto por 5 membros designados

pelo Presidente da Embrapa, sendo: 2 profissionais (pesquisadores/analis-tas) da Unidade; 1 profissional da Sede e 2 profissionais externos à Embrapa.

O CAS deve, primordialmente, ava-liar o Currículo, a Proposta de Trabalho, o Memorial dos candidatos e contatar as referências profissionais fornecidas, verificar o atendimento aos requisitos mínimos por meio da documentação apresentada, avaliar candidatos e, após essas fases, indicar uma lista tríplice para envio à Diretoria-Executiva da empresa, que realiza entrevista com os candidatos. Após as entrevistas, é res-ponsabilidade do Presidente designar o Chefe/Gerente Geral da Unidade. O car-go de Chefe/Gerente Geral é de livre no-meação e, portanto, cabe ao Presidente da Embrapa decidir sobre o perfil mais adequado para ocupá-lo, a partir da lis-ta apresentada a ele após o processo de avaliação da habilitação dos candidatos.

AGRICULTURA

de um projeto popular para o Brasil e na defesa dos direi-tos da classe trabalhadora e na construção de uma nação justa, democrática e solidá-ria”, - Diretoria da CONTAG”.

Foram comercializadas mais de 66 mil toneladas

O leilão de trigo dos estoques públicos realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vendeu 66,184

mil toneladas, que correspondem a 94,05% das 70,372 mil toneladas ofertadas. O preço médio de arremate no leilão foi de R$ 832 por tonela-da, com ágio de 22% sobre o valor de abertura de R$ 682 por tonelada. A Conab arrematou no leilão R$ 55,036 milhões.

Das 40,049 mil toneladas ofertadas no Pa-raná foram arrematadas 35,87 mil toneladas (89,58%) e o preço médio de arremate ficou em R$ 875 por tonelada, com ágio de 26,1%. A receita pelo cereal depositado em armazéns paranaenses somou R$ 31,388 milhões.

No Rio Grande do Sul, foram arrematadas 30,308 mil toneladas, volume que corresponde a 99,95% das 30,323 mil toneladas ofertadas. O preço médio pelo produto gaúcho foi de R$ 780 por tonelada, com ágio de 16,5%. A receita alcançou R$ 23,648 milhões.

Dos 20 lotes ofertados no leilão cinco tive-ram sobras. O maior lote, de 15,773 mil tone-ladas depositadas em Ponta Grossa, negociou 99,5% da oferta e registrou o preço mais alto do pregão (R$ 905 por tonelada). O maior ágio (41,5%) foi pago por um lote de 500 mil tonela-das, também depositado em Ponta Grossa.

O lote menos negociado foi de 6 mil tone-ladas depositadas em Pato Branco, das quais foram vendidas 3,350 mil toneladas (55,8%). O menor ágio e também menor preço do pregão ocorreu na negociação de um lote de 3,5 mil toneladas depositadas em Santa Rosa (RS), que saiu por R$ 725/tonelada, valor 8,2% aci-ma do preço de abertura.

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(I5779-2) Barba-da. Vendo Fusca Ita-mar ano 94/95. Valor R$ 7.000,00 ta-bela FIPE R$ 10.000,00. Fone:(55)9113-6323.

(I5778-1) Vende-se Gol 1994, em perfeito esta-do, rodas de liga, amor-tecedores novos, revi-sado, documentos Ok. Fone:(55)9650-5708.

Valor R$ 9.500,00 sem troca. Fone:(55)8445-3033.

(J5800-2) Barbada! Ven-do Fiat Stilo, 16V, modelo 2005, cor cinza, Valor:R$ 5.000,00 + tranferência de carnê. Veículo Finan-ciado em 48 vezes(BV Financeira)no valor de R$ 775,00 cada parcela, já pago 5 parcelas. Mo-tivo: Outros Negócios. Fone:(55)9976-1913.

(I576E-9) Vende-se Fiat Brava 2002 4 cc, com-pletíssimo, banco de couro, lindo carro, ar condicionado, na cor preto, direção hidráuli-ca, vidro elétrico, som, roda. Valor R$ 13.000,00 aceita-se troca por outro carro de preferencia Gol. Fone:(55)8122-2028.

(I5757-4) Vende-se Fiat Uno fire flex, ano 2007. Valor R$ 3.000,00 mais 42 x de R$ 402,00. Fone:(55)8444-1443.

(I576D-8) Vendo Pá-lio Weekend 98 / muito inteira , R$ 12.300,00 Fone:(55)9128-0387.

(I5753-9) Brabada. Vende-se Fiat Uno 4 portas, para-choque na cor do carro. Va-lor R$ 10.500,00. Fone:(55)8442-1191.

(I5752-8) Troca-se Fiat Uno 2001, por carro de maior valor já financiado ou não. Fone:(55)9117-3120.

(I5707-5) Ven-do Fiat Tipo, 1.6 ie, ano 95/95,verme-lho,4 portas,teto solar,direção hidráuli-ca, vidros e travas elé-tricas, placa IDW4445. Valor R$ 6.500,00. Fone:(55)9971-1553.

(I56D4-8) Vendo Marea 1998/99, 2.0. Comple-to. R$ 9.800,00. Preço abaixo da tabela Fipe. Fone:(55)8428-2011.

(I56B3-2) Vendo Ca-mionheta Fiat Fiorino furgão, cor branca, ano 90, à gasolina. Valor R$ 7.500,00. Aceito propos-ta Fone:(55)9912-5200.

(I5672-9) Vendo Palio ED 1997 imposto pago, todo revisado com rodas 14” esportivas. Carro com procedência garan-tida todo revisado Filé. Fone:(55)9191-0020.

(H561D-5) Vende-se caminhote Adventure 2010, cabine dupla, com-pleta. Fone:(55)9965-4440.

(H561C-4) Vende-se Pa-lio flex ano 2012, 4 por-tas, 10.000 Km rodados. Fone:(55)9965-4440.

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(J5823-1) Vende-se Ve-rona ano 92, motor AP 1.8, em bom estado, vidro e trava elétrica, direção hidráulica, teto solar, documentos em dia. Valor R$ 7.500,00. Fone:(55)8424-7879.

(J5825-3) Vende-se F4000 ano 87 turbi-nada, segundo dono, carroceria graneleira/boiadeira nova, em óti-mo estado, original. Fone:(55)9965-0510.

(J57FE-9) Vendo Es-cort, ano 88, vidro elé-trico, limpador traseiro, pintura nova, bom de pneus. Troco por moto

(J5863-2) Vende-se Celta ano 2001, c/ ar cond. e rodas esporti-vas, doc 2013 quitados. Fone:(55)9131-2146.

(J5855-6) Vende-se marajo ano 87 dourada, motor, caixa e 4 pneus novos, R$ 4.500,00 . Fone:(55)9155-9955.

(J5820-7) Vende-se Corsa sedan ano 2000, ar condicionado, vidro elétrico, trava elétrica, alarme, 4 portas, bom estado de conservação, carro já financiado e não precisa transferir. Valor

ou material de constru-ção. Valor R$4.300,00 Fone:(55)9988-0271.

(J57F7-2) Vendo Es-cort Hobby Ano 94 Mo-tor 1.0 Super inteiro na cor vermelha. Somen-te à vista R$ 5,500,00 Fone:(55)9963-3100.

(J57F5-9) Vendo F-1000 ano 90 Motor MWM, na cor Cinza, toda res-taurada, com carroce-ria de madeira. Aceita troca de menor valor R$ 28,000,00. À vis-ta faço diferença. Fone:(55)9963-3100.

(J57D6-5) Barbada! Vendo Escort ano 87, a álcool, 1.6, bom de mo-tor estofaria e pneus, documentação em dia

cor azul, R$ 4.300,00 Fone:(55)9113-3626.

(J57D5-4) Vende--se Corcel I ano 75. Fone:(55)9145-7563.

(J57C7-8) Vende-se Corcel 2 ano 80, com 4 pneus novos e já com placas novas. Valor R$ 3.000,00 aceito propos-ta. Fone:(55)9203-5427.

(I5780-9) Vende-se Es-cort ano 86, em bom estado, troco por ma-terial de construção. Fone:(55)9174-2811.

(I577D-6) Compro Eco Sport 2009 ou mais novo, ofereço Eco Sport 2005 e R$ 10.000,00 à vista. Fone:(55)3332-7660.

(I5774-6) Vendo fo-cus 2003 completo, IPVA 2013 pago. aceito carro de menor valor. Fone:(55)9141-5665.

(I5760-4) Vende-se F100 á Diesel ano 74, ou troca-se por carro. Fone:(55)9197-0444.

(I575A-7) Vende-se ou troca-se Ford Fiesta ano 95, 4 portas, alarme, banco de couro, manu-al do proprietário, em bom estado. Á Vista R$ 5.000,00 ou troca-se por carro de maior valor. Fone:(55)9147-3909.

(I570D-2) Vende-se uma Belina, cor verde, ano 85, R$ 3.000,00. Falar com Elci. Fone:(55)9157-5756.

R$ 6.000,00 e assume 21 parcelas R$ 572,00. Fone:(55)9178-1506.(J5826-4) Vende-se Cor-sa sedan 1.4, completo, ano 2009, em ótimo es-tado. Fone:(55)9965-0510.

(J57F3-7) Vendo Cor-sa sedan mileniun, ano 2001, super inteiro por dentro e revisado de mecânica, só precisa de uma pintura, valor R$ 9.500,00 à vista sem troca. Fone:(55)9161-1631.

(J57F2-6) Vende-se ou troca-se Vectra CD, 2.0, ano 1994, cor pre-to, 4 portas, completo, teto solar, IPVA 2013 Pago, com pequeno re-paro no motor para fa-zer. Valor R$ 8.500,00 troco por gol bolinha ou Corsa Wind no valor. Fone:(55)9172-0829.

(J57D4-3) Vende-se D-10 á diesel, ano 84, d.h, aceita-se proposta. Fone:(55)9145-7563.

(J57D9-8) Troco Kadett SLE 1.8, ano 92, por car-ro de maior valor, Gol, Corsa, Pampa, Strada, Celta, Fiorino, S10. Valor até R$ 15.000,00. Volto à vista. Fone:(55)9982-2095.

(J57CB-3) Vende-se Cel-ta 2001 básico, azul, em bom estado. IPVA 2013 OK. Fone:(55)9153-9413.

(J57B6-9) Vendo kadett ano 94/95 preto, com-pleto. Valor R$ 6.000,00. Fone:(55)9115-5680.

(J57B3-6) Vendo Corsa Hatch 1.4 2009, direção hidráulica, trava alar-me, IPVA 2013 pago. Fone:(55)9135-6660.

(J57A4-9) Vende--se ou troca-se kadett ano 96 2.0 impecável, com 13.000 Km, para pessoas exigentes. Fone:(55)9122-5196.

(J57A2-7) Vende-se um Corsa sedan ano 2004, 4 portas, com ar condicio-nado, em ótimo estado. Fone:(55)9130-9768.

(J5797-5) Vendo Cor-sa millenium 2001. 4 portas completo. R$ 13.000,00 contato com Marcelo Fone:(55)9171-9302.

(J5785-5) Vende-se Chevett ano 93, com xenon coletor, 1.6, 04 pneus novos R$ 5.000,00 Fone:(55)9173-2648.

(J578C-3) Vende-se uma D/20 ano 1993 à diesel, muito linda, por R$ 30.000,00, acei-to carro até 15 mil. Fone:(55)3333-6282.

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DEMARCAÇÕES DE TERRAS

Fetag vê gravidade na demarcação de terrasAs recentes demarcações de terras indígenas e quilombolas em regiões onde predomina a agricultura familiar, que

envolvem mais de 130 municípios, está provocando uma forte inquietação junto a milhares de famílias e também aos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais

De acordo com infor-mações divulgadas pela assessoria de

imprensa, no site www.feta-grs.org.br, diante desta con-juntura, a Fetag, juntamente com o gabinete do deputado Heitor Schuch, realizou no dia 20 de junho, na sede da Federação, um seminário sobre Demarcações de Ter-ras Indígenas e Quilombolas. Além de dirigentes sindicais, houve a participação de re-presentantes do Incra, da Funai, do Governo do Estado e do secretário Nacional de Meio Ambiente da Contag, Antoninho Rovaris.

O presidente da Fetag, Elton Weber, falou da ne-cessidade de esclarecer aos agricultores e pessoas envolvidas a gravidade da situação no sentido de que saibam o que poderá acon-tecer e que se defendam. “A Fetag e os sindicatos vão ajudar a trabalhar nesse sentido. Caso contrário, se ninguém se posicionar ou contestar as demarcações de terras indígenas ou qui-lombolas, poderá ser julgado a revelia, isto é, não se de-fendendo, se pressupõe que

concordam”, disse.A outra providência, se-

gundo Weber, é realizar um trabalho conjunto do mo-vimento sindical – Contag, Fetag e STR`s – e propor a alteração de regras e de le-gislações que hoje integram todo esse processo, seja de terra indígena ou quilom-bola. Isto não quer dizer que esses povos e etnias tenham suas terras ou seus direitos reconhecidos.

“Nós queremos impe-dir que espertalhões façam laudos não condizentes com a realidade e se aumentem as áreas reais de ocupação em 10, 20 ou 30 vezes. En-tão, o fato é que precisamos regularizar melhor as regras hoje colocadas para que não ocorra uma grande injustiça com quem produz comida, que são os nossos agricul-tores familiares. Faremos ações nessa linha e não des-cartamos, inclusive, procu-rar o Ministério Público para oferecer denúncias de casos de terras que, escancarada-mente, após terem sido de-sapropriadas, estão sendo arrendadas para agriculto-res. Não é esse o intuito, pelo

que entendemos da lei, e também é importante frisar que a agricultura familiar cumpre, conforme a Consti-tuição de 1988, a função so-cial da terra, que é nela viver, produzir e garantir renda às suas famílias”, defende.

A Fetag irá promover seminários ou esclareci-mentos onde as regionais sindicais e os sindicatos en-tenderem essa necessidade, além de esclarecimentos ou mesmo a mobilização con-trapondo a forma como es-tão ocorrendo todas essas questões.

CONTAG - O secretário nacional de Meio Ambiente da Contag, Antoninho Ro-varis, enfatizou que a Con-federação está vendo com muita preocupação as de-marcações, especialmente nas Regiões Sul e Centro--Oeste, onde ocorrem vá-rios conflitos.

“Nós estamos procu-rando acompanhar de per-to todas essas discussões, mas temos um posiciona-mento claro, isto é, respei-tamos todas as formas de abordagem com relação à

ocupação das terras, porém entendemos que a agricul-tura familiar, que já está instalada nessas, área não pode, simplesmente, ser o grande alvo de todo esse processo. A Contag está atenta e com certeza tem a missão de buscar uma me-lhor forma de regularizar as condições para que haja a colocação de quilombolas e de indígenas em áreas que estejam sendo desapro-priadas, em especial públi-cas, que entendemos ainda existentes para esse fim”, observa.

Rovaris vê a necessi-dade de realizar uma ação forte inciando pelo Mi-nistério da Justiça, depois Funai, Incra, Ministério do Desenvolvimento Agrário e demais órgãos envolvidos. “Temos que sensibilizá--los em busca de alteração de normas que regem todo esse processo como forma de garantir a estabilidade dos agricultores familiares, bem como a possibilidade de assentar todos aque-les que legitimamente são quilombolas e indígenas”, completa.

EMISSÃO DE GUIAS

Mapa atualiza regras para emissão de guias de trânsito por veterinários

Entre as novidades, profissionais poderão utilizar sistema eletrônico para emissão do documento

A regulamentação para que médicos veteri-nários sem vínculo

com o serviço oficial pos-sam emitir guias de trânsito animal (GTA) foi atualiza-da. A norma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pas-sou a valer desde 21 de ju-nho, após publicação no Di-ário Oficial da União (DOU).

Pelas novas regras, os Profissionais habilitados a emitir as documentações para o rebanho têm a opção de utilizar tanto documentos impressos quanto eletrôni-cos. “A legislação anterior não previa o sistema e GTA, que é feito por computador, mais ágil e já adotado nos principais estados pecuaris-tas do país”, explicou o chefe de Divisão de Trânsito Ani-

mal do Mapa, Gabriel Torres.Outra novidade refere-

-se à emissão do documento para ruminantes na entrada e saída de eventos, como fei-ras e leilões. Anteriormente, apenas o serviço veteriná-rio oficial podia emitir esse tipo de guia de trânsito. Em relação às penalidades, fo-ram definidas ações que valem para todo o país, e vão da suspensão à desa-bilitação do sistema oficial. “Essa medida é importante para unificar processos, pois antes cada estado definia as punições”, afirmou Gabriel. Também foram uniformi-zados os cadastros com as informações mínimas sobre os médicos veterinários ha-bilitados.

Para habilitar-se no Mi-nistério da Agricultura, o

profissional precisa estar com o registro no Conselho Regional de Medicina Vete-rinário em dia, além de com-provar a assistência técnica para os rebanhos que terão GTAs emitidas. No Brasil, são emitidas cerca de 15 milhões desses documentos por ano por aproximadamente 2 mil veterinários cadastrados no serviço oficial.

REDE LEITE

GT Econômico da Rede leite propõe “banco de ideias”

para fomentar projetos

O Grupo Econômico, um dos sete Grupos Temáticos do Progra-

ma em Rede de Pesquisa--Desenvolvimento com Sistemas de Produção com Atividade Leiteira na Região Noroeste do RS (Rede Leite), está propondo a criação de um banco de ideias. O ob-jetivo é transformar essas ideias em projetos.

O assunto foi discutido em Cruz Alta, junho, entre os representantes do GT: administradora de empre-sas, Silvana Matos, profes-sora da Unicruz, Claudia Mera, extensionistas daE-mater/RS-Ascar, Oldemar Weiller, Júlio Paris, João Ma-rino Moccellin e Neuri Turra, professora da Unijuí, Angéli-ca Oliveira, e pesquisador da Embrapa, Vinícius Lampert.

Para o banco de ideias, foram apontados, preli-minarmente no encontro, alguns eixos, que pode-

rão servir de orientação ao esforço intelectual dos pequenos agricultores, ex-tensionistas rurais e pes-quisadores que integram a Rede Leite. Os tópicos dis-cutidos em Cruz Alta foram os seguintes:

- análise de sistemas leiteiros de recria alternati-vos;

- análise comparativa de dados da Planilha de Sis-tematização de Produção (PSP);

- manual prático com formulários de coleta e re-gistro de informações: livro de registro de anotações di-árias (caderneta de anota-ções); PSP anual, PSP men-sal (adaptada e ampliada);

- análise comparativa entre sistemas a pasto e sis-temas alternativos mais in-tensivos - dados obtidos nas Unidades de Observação da Rede Leite (UOs).

Esses tópicos foram

sugeridos com vistas à fo-mentar ideiais que venham a estimular os pequenos produtores de leite a utili-zar ferramentas de gestão, fazendo uso de indicado-res personalizados às suas necessidades, bem como, estimular os pesquisadores na busca incessante de in-dicadores cada vez mais efi-cazes. Segundo relatos dos extensionistas da Emater/RS-Ascar, os produtores rurais não têm o hábito de tomar nota do que fazem na atividade leiteira.

Outro tema do encontro, o livro da Rede Leite que será lançado no segundo semes-tre de 2013 terá um capítulo dedicado ao GT Econômi-co. Esse grupo temático irá contar sua história, dificul-dades e êxitos, bem como projetar ações futuras. To-dos os componentes do GT Econômico contribuirão com a redação para o livro.

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(I5777-9) Vectra CD 98, completo, teto So-lar, computador de bor-do, Airbag, controle de tração, ar condicionado. Barbada por apenas R$ 7.500,00. Com peque-nos reparos na lata e no estofado de couro + problema na caixa (escapando as mar-chas) Carro Rodando. Fone:(55)9122-8025.

(I5769-4) Vende-se Corsa Milenium 2001, 4 portas completo. Valor R$ 13.000,00. Fone:(55)9132-4738.

(I5762-6) Vende-se C14 á Diesel ou troca-se por carro. Fone:(55)9197-0444.(I575C-9) Vende-se Ka-det ano 1996, impecável, vidro elétrico, alarme. Fone:(55)9169-2336.

(I576B-6) Barbada. Ven-de-se Vectra GLS 2,2 prata ano 2000, super inteiro, lacrado e revisa-do, nunca foi batido placa IJP 7719, R$ 18.000,00. Fone:(55)9134-9030.

(I5727-1) Vende-Se Cor-sa Ano 1998, Branco, Bá-sico, já financiado. Entra-da de R$ 6.000,00 + 20 X R$ 307,00. Aceito pro-posta. Fone:(55)9110-5615.

(I572F-9) Vendo Cor-sa sedan 2000 ,4pt , ar quente, trava elé-trica, roda esporti-va. RS 13.500,00. Fone:(55)9652-5884.

(I5729-3) Vendo corsa sedan 2003 1.0,branco, super conservado. Tra-va, alarme, desenbaça-dor, à vista R$ 14.500,00 ou R$ 8.500,00 entra-da+19 x 326.00.carro de mulher. Fone:(55)8112-6907.

(I5728-2) Vende-se Cel-ta ano 2006, revisado, IPVA 2013 PAGO, DH Fone:(55)9977-6184.

(I571D-9) Vende-se Corsa Sedan prata, ano

200/2003 completo, 4 pneus novos, super intei-ro. Valor R$ 21.000,00. Fone:(55)3331-1016.

(I5726-9) Vendo cel-ta branco, 2005, com ar condicionado, IPVA pago, radio com usb, bom de pneus, motor bom, suspensão boa, estofamento bom, lacra-do, pintura boa, pelícu-las, alarme, trava elétri-ca, R$16.500,00 à vista. Fone:(55)8109-7050.

(I571F-2) Vendo Che-vette 1979 R$ 2900,00 aceito Not no negócio e parcelo o restante. Fone:(55)9114-1760.

( I 5712 -7 )Vende - s e

Corsa Sedan Spirit, di-reção hidráulica e ar quente, 4 pneus novos. Fone:(55)9967-6892.(I570F-4) Vende-se Corsa Hatch Maxx, 1.8, 2007, prata, vidro elet., ar cond., alarm., inter-face na chave. Ent.R$ 6.000,00 + financiamen-to. Fone:(55)91537047.

(I5704-2) Vendo Corsa Classic, ano 2008, ar quente, em ótimo es-tado, aceito picape na troca. Fone:(55)9158-4494.

(I56D1-5) Vendo Agile LT, vermelho, 2011, com 23 mil km, estado de novo. Fone:(55)9127-8831.

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Máquinas Implementos

Agrícolas

Caminhões(J5845-8) Vende-se Cami-nhão Chevrolet B60 original, ano 80, em excelente esta-do de conservação. Valor R$ 20.000,00. Fone:(55)9159-5846.

(J57F9-4) Vendo Agrale 7000D Motor MWM ano 95 Dir. Hid. e freio ar e estacionário, cor amarela, com furgão bran-

(J5801-3) Vendo colheitadeira SLC1000, ano 1979, platafor-ma flexivel, estuda-se troca. Fone:(55)9963-1109.

(J57C6-7) Vendo um Trator CBT 2105. Fone:(55)9149-0329.

(J57C4-5) Vendo uma lami-na frontal para trator Valmet. Fone:(55)9149-0329.

Implementos Novos: ( Lista de preços SEM REAJUSTE! )- Raspo Transportador mod. 2000 marca IBL.

- Twister 1500 STARA ano 2011, com taxa variável.- Pulverizador Condor AM-14, 800Lt, com barra automática de 14m, ano 2011.

- Plantadeira STARA, mod. 3150 7/7 linhas.- Plantadeira STARA, mod. 3150 7/8 linhas.

- GPS marca STARA mod. TOPER 4500.-Semeadeira de trigo STARA mod. Ceries Master, 20 linhas-Semeadeira de trigo STARA mod. Ceries Master, 22 linhas

-Distribuidor de ureia duplo STARA mod. Tornado 1300 geração IV

Implementos Usados:- Plantadeira SFIL Hi-Tech geração 2, ano 2000, 10/9 linhas.

- Plantadeira SFIL 6 linhas 5300, ano 97, hidráulica.- Plantadeira SFIL Hi-Tech geração 2, ano 2000, 12/11 linhas.

- Plantadeira EICKHOFF 6 linhas, com rotor, hidráulica.- Pulverizador Advanced 3000Lt, barra com 24m, automático.

- Distribuidor de ureia NOGUEIRA, mod. Rota Flw RS-N, ano 2002.- Classificadores de Semente marca WEILLER, mod. HW 4, e HW 12.

- Pulverizador Autopropelido c/ Ford 6610 e Colubia Cross 2000Lt, 18m de barras.- Plantedeira GHIAL c/ 17 linhas de trigo e 8 linhas de soja, ano 2003.

- Plantadeira IMASA, para trigo, c/ 20 linhas, revisada.- Plantadeira LAVRALE, para trigo, c/ 16 linhas, reformada.

(J5793-1) Vende-se colheita-deiras SLC 6200 ano 89 ga-binada 13 pés máster e SLC 7500 ano 94 gabinada 16 pés. Fone:(55)9122-7243.

Vende-se máquina massey fer-gusson 6845, ano 1994. Fone: (55) 9912.8382

Vende-se caçamba de milho 5 linhas da vence tudo. Fone: (55) 9912.8382

co de 2,10 de altura e 4,20 de comp,em ótimo estado de con-servação. Estudo troca Valor R$ 35,000,00 Fone:(55)9963-3100.

(I575E-2) Vende-se Cami-nhão VW ano 95, turbinada, direção hidráulica, freio á ar. Fone:(55)9103-3277.

(I5754-1) Vendo caminhão Toco Baú Mercedes 1218 emótimo estado. Fone:(55)9136-2807.

(I5750-6) Vende-se Caminhão VW 7.90 motor MWM em átimo estado, carroceria boa. Valor R$ 35.000,00. Fone:(55)9117-3120.

(I574F-5) Vende-se F 4000 ano 80, em ótimo estado, direção hidráulica, turbinada, mecâni-ca nova, carroceria nova. Valor R$ 28.000,00. Fone:(55)9117-3120.

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Feira realizada por SLC Comercial é destaque em Ijuí

No último dia 14 de junho o grupo SLC completou 68 anos, já no dia 16 de

julho, a SLC Comercial como concessionária comemora 29 anos. Em Ijuí desde 2010, a empresa atende 9 municípios, porém, no total o grupo tem 7 lojas, atendendo 67 municípios do estado.

Entretanto, no dia 22 de ju-lho a SLC Comercial, realizou uma feira de peças e serviços. “O Super Sábado SLC”, evento este que contou com a parti-cipação de aproximadamente 400 pessoas. Um dia totalmen-te voltado para aquisição de pe-ças e serviços da concessioná-ria, com preços especiais.

O evento aconteceu das 8 às 16 horas, e os clientes fo-ram contemplados com uma programação especial, através de palestras, assim como um espaço destinado para mulhe-res, já que houve uma parceria com o Boticário, na realização de maquiagem para o público

“Do pequeno ao grande produtor. Por gerações. O Brasil não seria o mesmo sem o verde e o amarelo’.

feminino. Além disso, o público pode contar com a participa-ção da equipe do SEG - Sistema Educacional Galileu, os quais realizaram verificação da pres-são arterial, testes de glicose e diabetes.

De acordo com o gerente da unidade, José Eduardo Varotto, “O Super Sábado SLC”, acon-tece anualmente, e neste mo-mento o mercado agrícola está aquecido, o que valorizou ainda mais o evento. “Atualmente a linha de produção está em alta, tendo em vista que os financia-mentos bancários estão com linhas de créditos acessíveis, como é o caso do Finame PSI, o qual apresenta a taxa de 3,5% ao ano, para o segundo semes-tre de 2013”, comenta o gerente.

Eduardo destaca ainda que os clientes tiveram condi-ções de adquirir pro-dutos com pre-

ços especiais, bem com tirar suas dúvidas em relação aos equipamentos expostos, com a equipe de técnicos e mecânicos da empresa. “Nosso objetivo foi mostrar os produtos da nos-sa linha, com alta tecnologia e preços especiais. Apesar de ter sido uma semana de chuva, os amigos clientes compareceram e puderam usufruir do even-to, além da aquisição dos pro-

dutos e peças, tiveram acesso a informações atualizadas. E ainda ti-veram a oportunidade de conhecer o tamanho da estrutura, mão de obra especializada e peças originais”, conclui ele.

A história da SLC Comercial...O histórico da empresa está

intimamente ligada ao pro-cesso de desenvolvimento

da mecanização agrícola da re-gião Noroeste do Rio Grande do Sul. Mesmo antes do ano de 1964, a empresa funcionava como se-tor de compra e venda de tratores importados, locomoveis (antigas máquinas geradoras de energia para múltiplas finalidades), trilha-deiras, colheitadeiras rebocadas e motores, o que evidenciou e pro-porcionou uma valiosa experiên-cia, forjando assim, a tradição no segmento agrícola.

A partir de 1964, com a no-

meação como revendedor de tra-tores da marca Valmet para os municípios e região Noroeste do Rio Grande do Sul, criou-se den-tro da empresa denominada na época da Schneider Logemann S. A., um departamento específico, voltado à comercialização de tra-tores, implementos e peças, além de prestação de serviços de as-sistência técnica à estes produtos revendidos. No decorrer dos anos, pela confiança dos seus usuários, passou a se constituir numa das maiores revendedoras das marcas que representa.

Em 1984, a então Schneider

Logemann S.A., optou por trans-formar em empresa independente também a atividade da revenda. Assim, em 16 de julho de 1984 foi constituída a Comercial de Má-quinas Agrícolas Schneider Loge-mann Ltda., que passou a contar com instalações modernas e es-pecíficas para sua atividade, com sede em Horizontina (RS) e con-tando com diversos representan-tes de vendas nos municípios da região de atuação.

Quanto à representação, a empresa no período de 1964 até 1996 era concessionária autoriza-da das marcas Valmet e também

SLC que teve alteração em sua marca mais tarde, quando a John Deere adquiriu certo percentual da fábrica, passando para a marca SLC - John Deere. A partir de 1996, a SLC - John Deere começou a tra-balhar com mais produtos no Bra-sil, inclusive tratores, quando en-tão, a SLC Comercial passou a ser concessionária autorizada uni-camente de produtos SLC – John Deere. No ano de 2001, com novas alterações societárias na fábrica, quando a empresa norte america-na John Deere adquiriu o controle acionário, a SLC Comercial passou a representar os produtos com a marca John Deere.

A SLC Comercial revende, além de máquinas, tratores e im-

plementos agrícolas, também óle-os lubrificantes, pneus agrícolas, peças e presta serviços de mão--de-obra e assistência técnica, contando com uma equipe espe-cializada e treinada na própria fá-brica.

A principal preocupação da empresa é oferecer sempre produ-tos de qualidade, com as configura-ções mais indicadas para as neces-sidades de seus usuários.

Podemos destacar ainda, a sua filosofia de trabalho, revelada na permanente prestação de serviços especializados e fornecimento de peças originais dos produtos que comercializa, firmando seu com-promisso com a excelência em qualidade nos produtos e serviços.

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Santo Augusto

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santo Augusto distribui mudas de

árvores para reflorestamentoO Sindicato dos Tra-

balhadores Rurais de Santa Augusto e

extensão de base em São Valério do Sul se engajou na campanha da CERTEL ener-gia e FETAG onde distribuiu gratuitamente 3.500 mudas de árvores nativas para re-florestamento aos seus as-sociados.

O Sindicato é parceiro na questão ambiental e com as novas regras já está ins-truindo os agricultores que precisam fazer reposição de áreas de APP na beira dos rios, que hoje são de trinta metros, já que as novas re-gras de legislação ambiental permitem um tratamento di-

ferenciado para a agricultura familiar.

A reposição quando ne-cessário seguirá conforme o tamanho da propriedade rural, não afetando assim os pequenos proprietários na questão da produção e não ficando muito pesado para os pequenos agricultores faze-rem sua parte contribuindo para a preservação do meio ambiente.

Segundo o presidente Clóvis Sequinatto, também nos próximos dias iniciará o cadastramento de todas as propriedades rurais com o CAR (Cadastro Ambiental Rural), que tem prazo de um ano para ser feito prorrogá-

vel por mais um. Além disso, o sindicato estará fazendo um curso, através do técnico agrícola Luiz Pommer, para ajudar no cadastramento das propriedades sendo que também na reserva legal a agricultura familiar. Confor-me lei 11.326 que define esta, tem um tratamento diferen-ciado sendo dispensada dos 20% obrigatório para imóveis que detinham em 22 de julho de 2008 áreas de 4 módulos fiscais.

A reserva legal neste caso será constituída com área ocupada com vegeta-ção nativa existente em 22 se julho de 2008, vedadas novas conversões.

Curso recicla técnicos classificadores para novas Instruções Normativas do MAPA

A última edição do curso de reciclagem para classificação de milho e trigo ba-seado nas novas Instruções Normati-

vas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa - aconteceu nos dias 27 e 28 de junho, em Porto Alegre. Com esta atividade, todos os técnicos classificadores habilitados para esses produtos estão quali-ficados para classificar com base nos novos padrões estabelecidos nas IN n° 60/2011 e 18/2012 (milho) e n° 38/2010 (trigo).

Nesta turma participaram 15 técnicos classificadores, que atendem as demandas de classificação para comercialização e im-portação de produtos, tanto no mercado in-terno, como no externo, e teve como instru-tores o engenheiro agrônomo Antônio Carlos de Souza Guimarães, também coordenador do curso, o economista e classificador Rogé-rio Henrique Bruschi e o classificador Gilceu Cippolat. Em referência as mudanças signi-ficativas da legislação nos produtos trigo e milho, se destacam respectivamente alguns itens:

Trigo (já em vigor):- Exigência na determinação de análises

químicas para identificação os itens estabili-dade, n° de queda e força de glúten;

- Levantamento do percentual de grãos germinados para fins de estudos técnicos (não são considerados defeitos na classifi-cação).

- Grãos com pontas pretas não serão considerados defeitos na classificação.

Milho - (em vigor a partir de setembro):- Inclusão da peneira 3 mm para classifi-

cação, além da de 5 mm;- Mudança na forma de identificar maté-

rias estranhas, impurezas e fragmentos;- Definição de que o grão Giberelado não

é considerado defeito;- Foi acrescido o defeito Gessado na clas-

sificação.Os cursos de formação ou de reciclagem

para classificador são aprovados e homo-logados pelo Mapa e, obrigatoriamente, são acompanhados por um fiscal do Ministério, que verifica desde a estrutura disponibiliza-da, se existem condições para as analises e se as amostras estão adequadas, até o acom-panhamento final na aplicação das provas.

“A atualização é importante para que o classificador não seja só um operacional. Ele tem que entender o que significa a Normativa e repassar as informações corretas para os clientes da empresa. O número de cursos foi

expressivo nos últimos tempos e denota um esforço para manter os classificadores atua-lizados. E isso vai fazer diferença lá na ponta. Há uma diferença significativa do profissio-nal que passa por uma reciclagem daquele que não. O objetivo do Ministério é verificar se as empresas estão cumprindo com as Normativas que foram acordadas com todos. Se isso não acontece, quem sai prejudicado é a sociedade. Isso mantem a empresa em patamares distintos e é um diferencial im-portante”, avalia a fiscal da Superintendên-cia Federal da Agricultura no RS, Helena Pan Rugeri.

Esse grupo encerra um ciclo de quatro eventos em reciclagens, proporcionando a participação global de 80 classificadores da Emater-RS, registrados no Mapa. “A im-portância de estarmos sempre atualizados quanto à legislação, proporcionando a capa-citação dos técnicos classificadores que atu-am diariamente no campo, são necessidades constantes para a aplicação de um aten-dimento qualificado dos serviços, visando sempre nos posicionarmos como empresa referência de classificação no país”, comen-ta Carlos Weydmann, gerente da Gerência de Classificação e Certificação.

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SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE IJUÍ

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí comemora 50 anos

O cinquentenário aconteceu no dia 26 de junho, porém, no dia 29 de junho, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí comemorou seus 50 anos com uma

grande festa para seus associados e comunidade

O evento marcou os 50 anos de lutas, vitórias, conquistas e desafios dos agricultores de Ijuí, que tem no sin-

dicato o seu representante. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhado-res Rurais de Ijuí, Carlos Karlinski, um dos grandes destaques desses 50 anos são os objetivos alcançados. “Através da come-moração tivemos a oportunidade de divul-gar o que foi feito nos últimos 50 anos, bem como as mobilizações necessárias. A con-fraternização não é só da categoria, e sim de todas as pessoas que estiveram envol-vidas nesse processo”, afirma.

Karlinski destaca que ao longo desses anos o sindicato conseguiu vários benefí-cios. “ Tivemos várias fases e públicos, na década de 80, por exemplo, as mulheres tiveram uma expressiva participação no

sindicato, além disso a constituição de 88 foi uma grande vitória, tendo em vista que reconhecia a profissão da trabalhadora ru-ral. Outro grande benefício conquistado foi a aposentadoria para homens e mulheres, bem como o Pronaf com políticas agríco-las para as famílias. Cabe destacar ainda os avanços significativos na área da saúde, habitação no meio rural, e claro, o exercício da própria cidadania”, revela.

Segundo o presidente Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, existem al-guns desafios. “Daqui para frente precisa-mos investir nos jovens, no ensino, e na su-cessão rural. A questão agrária ainda é um grande desafio, e nessa estrutura precisa-mos de uma consolidação politica. E claro, cuidar para não ter nenhum retrocesso, consolidando saúde, educação”, conclui ele.

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Augusto Pestana

Fundação Pró-Sementes apresenta cultivares de soja adaptadas à várzea na 23ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz

PANAMBI

Prefeitura firma parceria com o SEBRAE“Juntos para Competir”

A Prefeitura Municipal de Augusto Pestana, através da Secretaria da Agricultura, Desenvolvimen-

to Econômico reúne produtores de leite, Hortigranjeiros e Fruticultura, ins-critos no Programa “Juntos para Com-petir.” Participaram de uma importante reunião de explanação do Programa.

O Juntos para Competir, foi realiza-do em conjunto com a Farsul, Senar e Sebrae, visando o desenvolvimento das principais cadeias produtivas do agronegócio do estado e municípios. Isso tudo acontece através da capa-citação, integração e organização dos diferentes segmentos agropecuários, buscando incrementar a qualidade dos produtos e agregar valor à produção.

Em Augusto Pestana serão traba-lhados na Produção Leiteira , Hortigran-jeiros e Fruticultura.

Desde a safra 2008/2009, a Fundação Pró-Sementes conduz experimentos com cultivares de soja na microrregião 101, que compreende a metade sul do Rio Grande do Sul. Com base nos resultados obtidos com este trabalho de pesquisa, foram identificadas seis cultivares de soja do portfólio de li-cenciamento da Fundação que apresentam bom potencial produtivo para a região, caracterizada pelas áreas de várzea.

De acordo com o coordenador da rede experimental da Pró-Sementes, Luiz Augusto Corrêa Pereira, as cultivares FPS Urano RR, FPS Júpiter RR, BRS Tordilha RR, FPS Iguaçu RR, FPS Solimões RR e FPS Paranapanema RR adaptam-se muito bem à região de várzea, tradicionalmente utilizada para a produ-ção de arroz. O pesquisador explica que a implantação da soja nessas áreas exige cuidados especiais, como um planejado sistema de drenagem do solo.

A Fundação Pró-Sementes apresenta esses materiais na vitrine tecnológica da 23ª Abertura Oficial da Colheita do Ar-roz, evento promovido pela Federarroz em Restinga Sêca (RS), entre os dias 21 e 23 de fevereiro.

Benefícios da Previdência Social pautam encontro microrregional de

mulheres em Panambi

Trabalhadoras rurais de Pa-nambi, Cruz Alta, Pejuçara, Condor e Boa Vista do

Cadeado optaram por escla-recer em Panambi, dúvidas a respeito dos benefícios garan-tidos pela Constituição de 1988. O tema pautou o 11º Encontro Microrregional de Mulheres Rurais, que reuniu aproximada-mente 700 pessoas no ginásio do Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt. “É importante conhecermos nossos direitos, porque muitas pessoas querem se aproveitar das conquistas que são daquelas que laboram no meio rural e se constituem como seguradas especiais da Previdência”, disse a secretária geral da Federação dos Traba-lhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Elisete Hintz.

A gerente da agência lo-cal da Previdência Social, Nelsi Neher, listou os principais be-nefícios previstos em lei: apo-sentadoria, salário-maternidade, pensão por morte, auxílio-doen-

ça e auxílio-reclusão. No caso da aposentadoria, explicou Nel-si, as agricultoras precisam levar em conta dois fatores: a idade mínima de 55 anos e o tempo de exercício da atividade rural no regime de economia familiar, que é de 15 anos. “Para com-provar essa condição, existem vários documentos, como por exemplo, contrato de arrenda-mento, declaração do sindicato, comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Coloniza-ção e Reforma Agrária (Incra), entre outros”, disse Nelsi.

Outro direito, o salário--maternidade, destacou Nelsi, é pago às trabalhadoras que comprovarem estar na ativida-de rural, pelo menos, dez meses antes do nascimento do bebê. O benefício também se aplica em casos de natimorto, aborto não criminoso, adoção ou guar-da judicial para fins de adoção.

Os benefícios mencionados podem ser solicitados por meio do telefone 135, da Central de Atendimento (funciona de se-

gunda a sábado, das 7h às 22h), no portal www.previdencia.gov.br ou nas agências da Previdên-cia Social.

A Previdência Social - se-guro social que provê a subsis-tência do trabalhador em caso de perda da sua capacidade - é administrada pelo Ministério da Previdência Social. As políticas relacionadas a essa área são executadas pelo Instituto Na-cional do Seguro Social (INSS).

Outro tema do encontro, a sucessão rural foi apresentada ao público - mães em sua maio-ria - como uma oportunidade de crescimento social e econômico para os adolescentes. Foram re-latadas experiências de jovens empreendedores, à frente dos negócios de família, dos mu-nicípios de Pejuçara e Tenente Portela. “A agroindústria é um grande potencial para os jovens, porque envolve tecnologia e agrega valor à matéria-prima”, disse o gerente da Emater/RS--Ascar da região administrativa de Ijuí, Geraldo Kasper.

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CATUÍPE

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Catuípe participa de audiência

pública em Porto Alegre

O Presidente do Sin-dicato dos Traba-lhadores Rurais

de Catuípe, Neri Floria-no Felden, participou de uma audiência pública, no último dia 27 de junho de 2013, na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.

Durante a audiência requerida pelo deputado Heitor Schuch, foi abor-dada a resolução do con-selho nacional de trânsito (CONTRAN), que deter-mina, entre outras exi-gências, o emplacamento de todos os tratores que

circulam em vias públi-cas a partir de 1º de junho de 2013.

Além disso, cabe des-tacar que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Catuípe, através do Pro-grama Minha Casa Minha Vida, entregou na Caixa Econômica federal de Ijuí, a documentação de 40 habitações que serão construídas no municí-pio. Os documentos serão analisados pela Caixa e depois será agendada a data da assinatura dos contratos com os con-templados.

Catuípe

EMATER/RS - ASCAR

Emater/RS-Ascar avalia trabalho com famílias em situação de pobreza extrema

Na região de Ijuí, a assistência técni-ca abrange nove

municípios. No Estado, porém, são 69 municí-pios e seis mil famílias do meio rural que recebe-rão assistência técnica da Emater/RS-Ascar até 2014. Contudo, o técnico da Emater/RS-Ascar res-ponsável pelos Progra-mas, Lauro Bernardi, an-tecipou que o número de famílias atendidas passa-rá para oito mil e o número de municípios, para 289.

“Todos os municípios já concluíram a fase das visitas e capacitações e

a grande maioria já está com os projetos produti-vos elaborados”, explicou a coordenadora regional de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar, Silva-na Canova.

“É uma necessidade melhorarmos a autoesti-ma no meio rural, promo-vendo a inclusão social, porque qualificamos os produtores e fortalecemos a inclusão produtiva”, dis-se o gerente regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, Geraldo Kasper. “O projeto produtivo, às vezes, passa a ser um detalhe, não me-nos importante, diante do

A Emater/RS-Ascar avaliou o andamento das ações gratuitas, planejadas e continuadas que desenvolve com 590 famílias beneficiadas na região administrativa de Ijuí pelo Programas Brasil Sem Miséria e o RS Mais Igual

fato de irradiarmos polí-ticas públicas a esses su-jeitos sociais”, completou a gerente técnica adjunta da Emater/RS-Ascar, Re-gina Miranda.

Segundo Regina, para alguns gestores públicos a pobreza é uma ofensa, uma vergonha, escon-dida embaixo do tapete. Contudo, se o gestor não aceita a pobreza no seu município, é porque o po-bre nega a sua pobreza.

Após o relato dos ex-tensionistas técnicos e sociais sobre o que estão fazendo em seus muni-cípios com o público da

extrema pobreza, Regina parabenizou o trabalho da equipe e lembrou as palavras do bispo Dom Mauro Morelli, que há anos dedica-se a en-contrar soluções para problemas gerados pela fome e miséria no Brasil. Segundo Morelli, o pior da pobreza é passar por ela e não se indignar. “E hoje, aqui, eu percebi nas falas de vocês uma indigna-ção com a pobreza e com a miséria e isso é muito bonito, isso é cidadania”, concluiu a gerente téc-nica adjunta da Emater/RS-Ascar.

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MEIO AMBIENTE

Agricultura familiar é a mais afetada pelas mudanças

do clima, aponta EmbrapaOs agricultores familiares são os produtores agrícolas mais intensamente afeta-

dos pelas mudanças do clima, como a alteração do ciclo das chuvas e o aumento das temperaturas causado pelo efeito estufa

Essas informações são do pesquisador da Empresa Brasileira

de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Eduardo Assad, um dos palestrantes do seminário Caminhos para uma Agricultura Familiar sob Bases Ecológicas: Pro-duzindo com Baixa Emissão de Carbono, que ocorreu na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O evento vai discutir as formas de produ-ção agrícola familiar de for-ma sustentável nos diver-sos biomas brasileiros.

Sobre os efeitos do cli-ma na produção agrícola, o pesquisador da Embrapa, Eduardo Assad, explicou que a chuva é um dos fato-res mais importantes. No caso do Brasil, a quantidade total de chuvas não tem tido alterações, mas a intensi-dade das precipitações, sim. Isso resulta no aumento da erosão, na perda de fertili-

zantes e em inundações de áreas produtivas - como em áreas ribeirinhas, ocupadas, principalmente, por peque-nos produtores.

Assad também explicou que, em relação ao aumen-to das temperaturas, deve-rá haver uma mudança na geografia das produções agrícolas no Brasil, com o deslocamento de algumas plantações para o sul, onde o clima é mais ameno. No caso dos agricultores fami-liares, esse deslocamento ocorre em menor escala, pois a maioria das famílias está fixada em local deter-minado. Para elas, portanto, o prejuízo é mais intenso - também por ser, em muitos casos, a única fonte de sub-sistência.

Os exemplos de preju-ízos são as produções de laranja e do café. Picos de temperatura, tanto para o quente quanto para o frio, alteram a floração da la-

voura - o que faz com que as frutas e os grãos percam qualidade.

De acordo com o pesqui-sador da Embrapa, em 2010, só o estado de São Paulo perdeu 250 mil hectares de café por causa das altera-ções de temperaturas. Atu-almente, muitas plantações no estado foram substituí-das por seringueiras, o que fez com que São Paulo tenha ultrapassado o Acre, como o maior produtor de borracha no país.

Para tentar minimizar os impactos do clima sobre a produção agrícola fami-liar, Assad citou o Programa Agricultura de Baixo Carbo-no (ABC), que propõe ações que minimizem as emissões de gases causadores do efeito estufa. Essas medidas têm o objetivo de evitar e, sobretudo, não intensificar os problemas já existentes, decorrentes das mudanças climáticas. O programa tem

vigência de 2010 a 2020 e oferece linhas de crédito.

Para o pesquisador, o programa parte da ado-ção de sistemas agrícolas (aplicação de técnicas e tecnologias), que podem ser conduzidos tanto por agricultores empresariais quanto por familiares - va-riando a escala das iniciati-vas. Segundo ele, no caso da agricultura familiar, é im-portante a participação de atores estratégicos, no sen-tido de conscientizar as fa-mílias para a adoção desses sistemas. Entre esses ato-res estão cooperativas (só de grão, carnes e leite são mais de 900 no Brasil), pro-dutores de sementes (mais de 700 entrepostos), pos-tos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Aters) e universidades com cursos de ciências agrárias (atu-almente, há mais de 400, considerando zootecnia e medicina veterinária).

ETANOL

Consumo de etanol pode chegar a 1,9 bilhão de litros por mês no 2° semestre

Compras que caíram devido a alta das cotações podem voltar a crescer com aumento da produção

Por conta dos preços pouco competitivos em relação à gasolina, o consumo de eta-

nol no Brasil caiu sensivelmente nos últimos anos, saindo de um pata-mar de 1,5 bilhão de litros mensais, registrados em outubro de 2009, para 809 milhões de litros, média verificada no primeiro trimestre de 2013. No ano passado, o consumo médio foi de 820 milhões de litros por mês.

“Acreditamos que com a re-tração dos preços já verificada nos postos de gasolina de todo o país, o consumo volte a crescer”, estima Plínio Nastari, presidente da empre-sa de consultoria Datagro. O poten-cial para o segundo semestre deste ano é de 1,9 bilhão de litros por mês.

De acordo com a Datagro, os preços pagos ao consumidor caí-ram 4,26% entre fevereiro e junho em São Paulo, enquanto a gasoli-na recuou apenas 1,12%. Para que o etanol seja vantajoso em relação à

gasolina o litro tem que custar 70% do preço da gasolina, mas de acordo com Nastari, os consumidores ten-dem a optar por usar o combustível renovável quando ele esta com pre-ço em torno de 65% da cotação da gasolina.

“A mudança demora a acontecer e por hábito o consumidor demora um pouco a mudar de combustível, mas percebemos que isso aconte-ce com mais frequência quando os preços do etanol custam entre 60% e 65% do valor pago pela gasolina”, diz.

Levantamento realizado pela Datagro mostra que os preços es-tão favoráveis ao etanol em diver-sas praças brasileiras, a exemplo de São Paulo (preço é 65,5% da gaso-lina), Paraná (67,43%), Mato Grosso (65,08%),e Goiás (66,93%). Este ano produtores brasileiros devem optar por aumentar a produção de etanol e reduzir a de açúcar, devido os pre-ços ruins do açúcar. Produtores brasileiros devem aumentar a produção de etanol e reduzir a de açúcar em 2013

China inspeciona tabaco exportado pelo RS

Está no Brasil missão técnica enviada pelo governo da China para inspecionar todas as partidas de ta-baco produzido e processado no Rio Grande do Sul

e exportado para aquele país. Desde 2005, a China envia técnicos da Administração Geral de Supervisão de Quali-dade e Quarentena (AQSIQ), devido à exigência quarente-nária da praga Peronospora tabacina, causadora do fungo denominado mofo azul.

Os chineses, que chegaram ao Brasil no início desta semana, devem permanecer por um período de 40 dias no estado para realizar trabalhos de campo em conjunto com fiscais federais agropecuários da Superintendência Federal de Agricultura no Rio Grande do Sul (SFA/RS).

Anualmente, o Brasil exporta à China cerca de 60 a 70 mil toneladas de tabaco processado, representando divisas na ordem de US$ 500 milhões. Todas as etapas de produção, processamento e exportação, incluindo um completo sistema de rastreabilidade e segregação, são inspecionadas pela representação do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no Rio Grande do Sul, garantindo as vendas do tabaco brasileiro para o mercado chinês.

“A não detecção da doença do mofo azul nas inspe-ções realizadas pelos técnicos do MAPA e da China repre-senta a manutenção deste importante mercado compra-dor e, por conseguinte, a geração de empregos, renda e divisas para o país”, afirmou o superintendente Federal de Agricultura, Francisco Signor.

O diretor da AQSIQ, Li Hansong, chefe da delegação chinesa, destacou a eficiência do trabalho feito pelo MAPA. “Os trabalhos realizados em parceria com o Ministério, se-tor produtivo e Universidade de Santa Cruz do Sul(UNISC), estão em consonância com o protocolo e oferecem credi-bilidade fitossanitária do tabaco exportado à China”, ob-servou.

Fiscais Federais Agropecuários apresentaram rela-tório das ações preconizadas no protocolo Brasil - China, realizadas durante a safra 2012/2013. “Se não forem ob-servados sintomas da praga, todos os lotes inspecionados estarão aptos à exportação”, esclareceu o fiscal Jairo João Carbonari, do Serviço de Sanidade Vegetal (SSV/RS).

TABACO

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Financiamentopelo FINAME

e cartão BNDES

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Arroz mantém valorização em junho

No entanto, velocidade começa a cair em relação a maio pela resistência do varejo ao repasse dos preços da matéria-prima e aumento da oferta do produtor

para cumprir com compromissos de custeio e compra de insumos para a nova safra

ARROZ

Depois de alcançarem uma valorização de 3,42% no mês de maio,

as cotações do arroz em cas-ca no Rio Grande do Sul acu-mularam uma alta de preços de 1,13% nos 17 primeiros dias de junho, segundo o indicador de preços do Arroz em Cas-ca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (58x10 / 50kg).

Apesar da valorização, a segunda quinzena começou com preços idênticos aos do início do mês. Ao longo destes dias foi registrada leve retra-ção. Assim, a cotação da saca de arroz em casca nos pa-drões citados, fechou em R$ 33,91 no dia 17/06, um valor equivalente a US$ 15,61 pela cotação do dia. Vale lembrar que o dólar vem alcançando forte valorização frente ao Real, o que poderá auxiliar num movimento de retoma-da das exportações, após os pífios resultados obtidos nos últimos meses.

O enfraquecimento na recuperação de preços já era esperado considerando a necessidade dos produtores fazerem caixa para cobrir as parcelas de custeio que co-meçam a vencer em julho, pagamento de dívidas e até mesmo a compra de insumos para a próxima lavoura, que será formada no Rio Grande do Sul a partir de agosto, mas algumas operações de pre-paro de solo são iniciadas em julho, de acordo com o clima. Por outro lado, há forte resis-tência do varejo em aceitar o contínuo repasse do custo da matéria-prima, pelas indús-trias, ao produto beneficiado. O próprio Cepea reporta uma retração na comercialização de beneficiado, em maio, para o varejo.

No mercado livre gaú-cho o cereal é comercializa-do entre R$ 32,50 e R$ 33,50 na maioria das praças, preço bruto ao produtor. Nos polos industriais o valor oscila entre R$ 33,50 e R$ 34,00. Exceto na Fronteira-Oeste, onde Ita-qui e Uruguaiana voltaram a apresentar valores um pouco inferiores à Zona Sul e Planí-cie Costeira Interna. Nos dois anos passados a razão do “descolamento” das cotações da Fronteira Oeste dessas re-giões citadas, teria sido a de-manda para exportações. Em 2013, esse fenômeno não tem esta justificativa e os analis-tas consideram que pode ser um “aumento regionalizado de oferta”. No entanto, ainda

é uma situação pouco clara, que também pode estar re-lacionada à maior concen-tração de grandes indústrias, com mais condições de esta-belecerem seus preços, uma vez que não são muitas as opções dos produtores.

Em Santa Catarina as co-tações permanecem estabi-lizadas entre R$ 32,00 e R$ 33,00 no Sul do Estado, e em até R$ 34,00 em Turvo. No Mato Grosso, com uma safra suficiente para abastecer as indústrias no primeiro se-mestre, mais as importações do Paraguai, as cotações se mantiveram na faixa de R$ 35,00 a R$ 36,00 para a saca de 60 quilos, com 55% acima de inteiros.

O avanço claudicante das cotações e a queda nas ven-das externas, provocadas pelo maior preço interno e queda da competitividade do grão nacional, fez com que o governo federal reduzisse a pressão sobre o mercado com relação a leilões de oferta de arroz. Os baixos estoques públicos, principalmente de grãos de qualidade, também levaram à posição mais cau-telosa. Os arrozeiros, no en-tanto, sabem que as águas paradas são profundas, e permanecem atentos à mo-vimentação.

• Setorial - A principal en-tidade de defesa dos interes-ses arrozeiros, a Federarroz, vive momento eleitoral, cuja eleição aconteceu no último dia 27, e com a situação de calmaria no mercado, arre-feceu o ímpeto de negocia-ções com o governo federal. A pauta deverá ser retomada no início de julho pelo novo presidente, que saiu dentre os nomes do ex-presidente da Associação de Arrozeiros de Alegrete (RS), Henrique Dornelles, e do ex-presidente da Associação de Arrozeiros de Tapes (RS), Juarez Petry, segundo notícia circulante no setor. Renato Rocha já cum-priu os dois mandatos possí-veis segundo os estatutos da entidade e será conduzido ao Conselho Consultivo, forma-do pelos ex-presidentes da entidade.

• Internacional - No cená-rio internacional, a semana foi de confirmação do avanço da China para a condição de maior importadora mundial, com 2,7 milhões de tonela-das. A Índia, com grandes estoques armazenados em quase três anos de ausência do mercado externo, se man-terá como a maior exporta-dora, uma vez que a Tailândia mantém sua política de valo-rização dos preços internos e

o Vietnã não conseguiu su-prir a ausência de sua princi-pal concorrente do mercado, exatamente pelo ingresso da Índia. Nota-se também um grande esforço da nações africanas em busca do auto suprimento. No Mercosul, a notícia que gera expectativa foi o anúncio, por autoridade do Iraque, no Oriente Médio, de que uma carga adquirida no Prata teria uma concen-tração de arsênico acima do desejável. Os preços interna-cionais tiveram leve queda na primeira quinzena de junho.

•Mercado - A Corretora Mercado, de Porto Alegre, in-dica cotações médias está-veis de R$ 33,60 para a saca de arroz de 50 quilos, em cas-ca, no Rio Grande do Sul. O va-lor referencial para a saca do produto beneficiado, em 60 quilos, é de R$ 70,50, com va-lorização de 50 centavos em 10 dias. Nos demais produtos derivados, estabilidade total. A tonelada do farelo de arroz colocada em Arroio do Meio/RS se manteve em R$ 350,00, uma vez que a boa safra de verão garante o abasteci-mento de soja e milho para as rações. Também estável é o preço do canjicão (60kg/FOB) em R$ 37,00. A quirera (60kg/FOB) permanece em R$ 33,50.

AGRICULTURA

“O campo está exposto”

- Ignorância e negligência de

alto risco

A afirmação é do en-genheiro agrôno-mo e de segurança

do trabalho Lino Hamann, diretor da Elo Engenharia. Um especialista consulta-do pelo Portal Agrolink, que aponta causas e origens do problema, bem como o que deveria ser feito.

“É muito baixo o nível cultural e profissional do trabalhador rural brasileiro, de forma geral. Em recentes cursos que fiz no interior do Rio Grande do Sul, havia um quesito sobre a escolarida-de nas fichas de inscrições dos participantes. A gran-de maioria tinha o curso fundamental incompleto, e raros com segundo grau, seja completo ou incom-pleto. Isto em uma região com alto IDH (Índice de De-senvolvimento Humano)”, exemplifica Hamann.

“Essa mão de obra lida diariamente em ativida-des de alto risco, sujeitos a acidentes e doenças ocu-pacionais que poderão ser fatais, ou ter reflexos por toda a vida. Estão expostos ao perigo e riscos, na gran-de maioria dos casos, sob o manto da ignorância e ou da negligência”, aponta o engenheiro.

Segundo ele, as situa-ções de alto risco não en-volvem apenas quem lida com agroquímicos: “O ma-nuseio diário com máqui-nas e equipamentos agrí-colas; a exposição diária aos efeitos das intempéries; o levantamento de peso em excesso (e de forma con-tinuada); e a exposição ao ataque de animais peço-nhentos, são situações que expõem o trabalhador. Aci-dentes em silos e armazéns graneleiros são frequentes – e normalmente fatais”.

•O caminho - Lino Hamann aponta o que de-veria ser feito. “Para todos os casos há a necessidade de capacitação dos traba-

lhadores, através de cursos específicos, como ditam as Normas Regulamentado-ras (NRs), além de palestras motivacionais – inclusive para empregadores, dirigen-tes e lideranças do setor.

Questionado sobre a quais leis o agricultor de-veria estar atento, o es-pecialista enfatiza a “NR 31 – Se as lideranças, em-pregadores, empregados e profissionais da área rural observassem essa nor-ma, os acidentes e doenças ocupacionais no campo re-duziriam drasticamente. Ela abarca praticamente todas as atividades rurais e suas respectivas seguranças no trabalho”.

Ele cita ainda outras normas para “casos mais específicos e pontuais, como Equipamentos de Proteção (NR 6), Prevenção de Riscos ambienteais (NR 9), Máquinas e Equipamen-tos (NR 12), Ergonomia (NR 17), Trabalho a Céu Aberto (NR 21) e Espaço Confinado (NR 33), entre outras”.

A ignorância e a negligência são os principais fatores causadores de

acidentes e doenças ocupacionais no campo

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‘‘Causos’’Rurais

Caipirase políticos

Um avião cheio de políticos caiu no campo. Três caipiras que viram o acidente foram até lá e enterraram todos. Logo apareceu um helicóptero, de onde desceu um bom-beiro, que perguntou:

-Vocês viram os polí-ticos que estavam nesse avião?

-A gente enterrou “eles”, senhor.

-Mas vocês verificaram se algum estava vivo?

-Ah, moço, quando a gente perguntou, eles até levantaram a mão. Mas o senhor sabe como

político é tudo mentiroso…

Variedades

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ConsultórioRural

CASCAS DE BERGAMOTA

Os frutos do pé de bergamota ponkan racham ao meio quando atingem um certo tamanho e passam a ficar amarelados. O que pode ser?

Durante o crescimento de tangerinas é co-mum o rompimento da casca que, apesar de ser elástica, não acompanha o desen-

volvimento da parte interna do fruto. A expansão da tangerina é estimulada principalmente durante o verão e o outono, quando ocorre molhamento intenso da planta por meio de chuvas acentuadas logo após um período de seca prolongada. Para minimizar a incidência de rachaduras nas cascas, recomenda-se realizar irrigações antes de iniciar a estação das chuvas de verão.

CAVALO E CARRAPATO

Dizem que onde pasta égua tem carrapato, que são atraídos pela sua uri-na. Isto tem fundamento científico ou é crendice popular?

A urina dos ma-míferos tem vá-rios compostos que

servem de atrativo químico às mos-cas hematófagas – insetos que se alimentam de san-gue. Contudo, pela mobilidade limitada e pelo comportamento que apresentam, os carrapatos não devem ser atingidos por alguma influência do odor da urina. Os carrapatos não saem atrás de hospedeiros. Pelo con-trário. Eles ficam na vegetação e agarram um animal quando por eles passa, o que leva a crer que seja apenas uma crendice.

Font

e: G

lobo

Rur

al

Qual a diferença entre álcool, diesel, etanol e gasolina?

A principal diferença entre esses combus-tíveis é a origem de

cada um deles e as aplica-ções. Enquanto a gasolina e o diesel têm origem fóssil, o etanol, que é o tipo de álcool que usamos nos carros, tem origem vegetal.

Etanol e gasolina servem para abastecer veículos leves, como carros e motos, enquanto o diesel é o combustível que move ônibus, caminhões e até grandes embarcações. No Brasil, o etanol é produzido da cana-de-açúcar desde a década de 1970, quando foi lançado o programa Proálcool. Os objetivos eram não depender somente de combustíveis obtidos do petróleo, ajudar na diminui-ção da emissão de gases de efeito estufa e, ainda, gerar emprego e renda no campo.

DA NATUREZAO etanol é resultado

do processo de destilação da cana. Nessa fase, ele ainda contém um pequeno percentual de água, por isso é chamado de hidratado. Na etapa seguinte, de desi-dratação, ele vira o anidro, que é misturado à gasolina vendida nos postos.

DO PETRÓLEOA gasolina e o diesel são

frações do petróleo, destilado a diferentes temperaturas. Nas refi-narias, esse óleo em estado bruto passa por uma série de processos até se transformar em derivados, que além da gasolina e diesel po-dem ser lubrificantes e querosene de aviação.

CURIOSIDADES:

- Álcool era como chamávamos o etanol an-tigamente. Hoje a palavra caiu em desuso e só se usa etanol nas bombas.

- Biodiesel é um combustível que pode ser pro-duzido de plantas oleaginosas, de gordura animal e até de óleos residuais de fritura.

Font

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DA NATUREZAO etanol é resultadodo processo de destilação da cana.Nessa fase, ele aindacontém um pequenopercentual de água,por isso é chamado de hidratado. Naetapa seguinte, dedesidratação, elevira o anidro, que émisturado à gasolinavendida nos postos.

DO PETRÓLEOA gasolina e o dieselsão frações do petróleo,destilado a diferentestemperaturas. Nas refinarias, esse óleo emestado bruto passa poruma série de processosaté se transformar emderivados, que alémda gasolina e dieselpodem ser lubrificantese querosenes de aviação

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