correio rural - ed. 67

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C Y M K O Jornal que fala com o Homem do Campo - Outubro de 2012 - Ano 5 - Nº 67 - Distribuição Gratuita Página 35 Piscicultura em destaque Página 3 29 municípios da região noroeste receberão a vacina contra a febre aftosa Página 27 Alerta para mastite bovina

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jornal correio rural edição 67 - Outubro 2012

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Page 1: Correio Rural - Ed. 67

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O Jornal que fala com o Homem do Campo - Outubro de 2012 - Ano 5 - Nº 67 - Distribuição Gratuita

Página 35

Piscicultura em destaque

Página 3

29 municípiosda região noroestereceberão a vacina contra a febre aftosa

Página 27

Alerta paramastitebovina

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Integração, Lavoura,

Pecuária e Floresta

A viticultura brasileira ocupa, atualmen-te, área de 81 mil hectares, com vinhedos des-de o extremo Sul até regiões próximas à Linha do Equador. Duas regiões se destacam: o Rio Grande do Sul por contribuir, em média, com 777 milhões de quilos de uva por ano, e os po-los de frutas de Petrolina/ PE e de Juazeiro/BA, no Submédio do Vale do São Francisco, respon-sável por 95% das exportações nacionais de uvas finas de mesa.

Embora a produção de vinhos, suco de uva e derivados da uva e do vinho também ocorra em outras regiões, a maior concentra-ção está no Rio Grande do Sul, onde são elabo-rados, em média anual, 330 milhões de litros de vinhos e mostos (sumo de uvas frescas que ainda não tenham passado pelo processo de fermentação).

Além dos fatores naturais da Serra Gaú-cha, que permitem a obtenção de uvas com elevado teor de acidez, a estrutura agroin-dustrial existente também é favorável para a produção de destilados de vinho, como o conhaque. Apenas uma pequena parte das uvas cultivadas no sul do País é destinada ao consumo in natura. A fruta é utilizada, em sua maioria, na elaboração de vinhos concen-trando mais de 90% da produção nacional.

Já no semiárido brasileiro, o cultivo de vinhas teve início, na segunda metade da década de 1980, com o plantio de variedades adaptadas à região. A intenção, no entanto, é buscar outras cultivares para assegurar novas opções de vinho. Para isso, a Embrapa faz testes com variedades de uvas para a pro-dução da bebida com origens portuguesa, es-panhola, italiana, francesa e alemã, em um total de 28 tipos.

Pontos de Distribuição do Jornal Correio Rural na região

AJURICABA SINDICATO RURALMERCADO DEPIERI

FERRAGENS COTRIJUISUPERM. COTRIJUI

AGROCIAPOSTO CENTRAL

AUGUSTO PESTANAAGRIPLAN

CASA COLONIALSINDICATO RURAL

MERCADO PESTANENSELOJA JOST

SUPERM. COTRIJUIBOM GOSTOEQUIPALEITE

BOA VISTA DO CADEADOCORREIO

PADARIA BOA VISTASICREDI

POSTO IPIRANGA

BOZANOESCOLA PEDRO COSTA BEBER

COTRIJUIPOSTO BOZANO

AGRO-VETERINÁRIA BOZANO

CATUÍPEAGROP. GIRASSOLSINDICATO RURAL

CASA RURALPOSTO BURMANN

SUPERMECADO COTRISAAGROCENTRO

LOJA JOSTNEDEL DELLA CORTE

AGRO CAMPOEMATER

CORONEL BARROSCOTRIJUI

COMERCIAL KIRCHNERLOJAS JOST

EMATERCASA DO PRODUTOR

POSTO LARA

CONDORPOSTO COTRIPAL

SINDICATO RURALPOSTO LATINA DO CENTRO

MERCADO AVENIDAJOSCIL

CRUZ ALTAAGROLAKSTARMAQCRUZAUTO

MARASCA SEMENTESCENTROSUL NEG.RURAIS

GARAFFA AGROCOM.RAZERA

REDEMAQREBELATTO FARM. VETERINÁRIA

CRUZ ALTA AGRÍCOLAAGRICRUZSUL PEÇAS

EUGÊNIO DE CASTROMERCADO FRISKEPOSTO EVERLING

MERCADO WILDNERSIND. RURAL

JÓIASEMEARCOTRIJUI

POSTO STA. TEREZINHASIND. RURAL

LOJA JOSTVET. BICHO DE SETE CABEÇAS

IJUÍ SCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO ISCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO II

EMATERTRATOR SULREDEMACAGROVEL

IROPELCENTRAL DA CONSTRUÇÃO

COTRIJUI ICOTRIJUÍ II

SINDICATO RURALASSOC. ARAI

OSTER PNEUS/CHORÃOESCOLA BARREIROESCOLA CHORÃO

NOVA RAMADA COTRIJUI

PANAMBIVET. IVO GAERTNER

CASA PRODUTOR DE LEITECOMERCIAL TRENTINIPOSTO BR CENTRALSINDICATO RURAL

SEMENTES VAN ASS

PEJUÇARA COOPERLATE

SINC.DOS TRAB. RURAISSINDICATO RURAL

REBELATTO FARM. VETERINÁRIASICREDI

COTRIMAIO

SANTO AUGUSTOSINDICATO DOS

TRABALHADORES RURAISCOOMACELPLANTASUL

LUPA AGRÍCOLASUPERMERCADO PARA TODOS

GERAL AGROPECUÁRIATARUMÃ

PREFEITURA MUNICIPAL

SANTO ÂNGELOSINDICATO RURAL

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAISPOSTO SANTA TEREZINHA

Citrullus lanatus, é o nome de uma planta da família Cucurbitaceae e do seu fruto. Trata-se de uma erva trepadeira e ras-tejante originária da África. É cultivada ou aparece quase espontaneamente em várias regiões do Brasil, geralmente em áreas secas e de solo arenoso.

A planta é rasteira e anual, com folhas triangulares e trilobuladas e flores pequenas e amareladas, gerando um fruto arredondado ou alongado, de polpa vermelha, suculenta e doce, com alto teor de água, cerca de 90%, e diâmetro variável entre 25 e 140 cm. A casca é verde e lustrosa, apresentando estrias escuras.

Sua composição, além do alto teor de água, inclui açúcar, vitaminas do complexo B e sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. O suco das sementes é considerado vermífugo e diurético leve. A outras partes são atribuí-das propriedades na cura de erisipela, febre e infecções de vias urinárias. Conserva-se em geladeira por 2 a 3 semanas.

A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) promove a recu-peração de áreas de pastagens

degradadas agregando, na mesma propriedade, diferentes sistemas produ-tivos, como os de grãos, fibras, carne, leite e agroenergia.

Busca melhorar a fertilidade do solo com a aplicação de técnicas e sistemas de plantio adequados para a otimiza-ção e a intensificação de seu uso. Des-sa forma, permite a diversificação das atividades econômicas na propriedade e minimiza os riscos de frustração de renda por eventos climáticos ou por condições de mercado.

A integração também reduz o uso de agroquímicos, a abertura de novas áreas para fins agropecuários e o pas-sivo ambiental. Possibilita, ao mesmo tempo, o aumento da biodiversidade e do controle dos processos erosivos com a manutenção da cobertura do solo. Aliada a práticas conservacionistas, como o plantio direto, se constitui em uma alternativa econômica e sustentá-vel para elevar a produtividade de áre-as degradadas.

O Ministério da Agricultura firma convênios e acordos de cooperação técnica com órgãos, entidades e insti-tuições públicas e privadas como es-tratégia para a capacitação de pessoal e como forma de incentivar a prática da ILPF entre os produtores rurais. O programa é desenvolvido pela Coorde-nação de Manejo Sustentável dos Siste-mas Produtivos (CMSP), subordinada ao Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade (Depros), da Secreta-ria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC).

Poderosa arma contra problemas in-testinais e com tanta cremosidade que até a indústria de cosméticos o utiliza com frequ-ência. Arqueólogos afirmam que a origem do abacate data em torno de 7.000 e 5.000 a.C., de onde hoje se localiza o México, que também é o principal produtor.

A árvore que pode atingir até 20 metros de altura possui folhas pequenas e verde-es-curas. Existem mais de 500 variedades, mas as mais conhecidas são a Hass e a Furte, que são comercializadas pelo nome de “avocado”. Por causa disso, o abacate pode ser encontra-do o ano todo. Além da grande oferta, o fruto também se mostra bem versátil, pois pode ser consumido adoçado ou salgado.

Ela é uma fruta rica em proteínas, vi-taminas e muitas calorias. Por ser muito gorduroso - 60% de sua gordura é do tipo mo-noinsaturada, 20% de poliinsaturada e 20% de saturada - o abacate se torna um alimento bastante calórico. Em 100 gramas são encon-tradas 120 Kcal, por isso muitos endocrinolo-gistas e nutricionistas recomendam que seu uso seja moderado. No entanto, o setor de nutrição do Departamento de Agricultura dos EUA afirma que a gordura contida no abacate ajuda a reduzir a taxa de colesterol no sangue.

Gordurosa ou não, o fato é que essa fruta tem mais potássio do que a banana (são 351 mg a cada 100 gramas) e de todas as frutas é ela que possui mais betacaroteno, um pig-mento antioxidante que auxilia na obtenção de vitamina A. Além dessa substância, é rica também em magnésio, ácido fólico e ribofla-vina, que favorece o metabolismo de gorduras e açúcares. E por falar em açúcar, o abacate, diferentemente das outras frutas, é a única que perde açúcar depois que amadurece. Em 100 gramas têm 2,3 gramas de proteína e 5,6 gramas de fibras.

O ganso é um defensor da propriedade, um verdadeiro guarda, e apesar de ser uma ave, faz frente a qualquer intruso que apare-ça, independentemente de seu tamanho.

Os humanos não estão imunes aos ata-ques destes animais, que grasnam furiosa-mente enquanto não repelirem o intruso.

A sua vida é feita ao ar livre e em bando, comendo tudo o que lhes apareça, sejam cara-cóis ou minhocas, passando por erva, milho e rações próprias. Corpulentos, estes animais, quando criados em cativeiro, não conseguem voar, apenas usam as asas para ganhar velo-cidade, quando o perigo o justifica.

Existem várias raças de gansos que po-voam as quintas da Europa, sendo que alguns já resultam de cruzamentos, como por exem-plo, o Ganso-Pardo, o mais comum, que se supõe ser um cruzamento do Ganso Toulose com o Ganso Branco selvagem.

A carne destes animais é muito apre-ciada na Europa, principalmente na França, onde o paté de ganso é apreciado há muitos anos, e de onde é exportado para todo o mundo.

Os ovos, de grandes dimensões, são muito apreciados em receitas culinárias, embora na quinta quase todos sejam apro-veitados para reprodução, já que o principal objetivo é criar estes animais para abate e aproveitamento da sua saborosa e caracte-rística carne.

Os gansos gostam de viver em bandos, pelo que na quinta vivem muito próximos uns dos outros, o que lhes permite criar defe-sas contra os intrusos. Um ganso pode viver cerca de 20 anos e pesar até 12 kg

EditorialMilho Uva Melancia

Abacate Ganso Coelho

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho. A primeira ideia é o cul-tivo do grão para atender ao consumo na mesa dos brasileiros, mas essa é a parte me-nor da produção. O principal destino da safra são as indústrias de rações para animais. Cultivado em diferentes sistemas produti-vos, o milho é plantado principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O grão é transformado em óleo, farinha, amido, mar-garina, xarope de glicose e flocos para cereais matinais.

O estudo das projeções de produção do cereal, realizado pela Assessoria de Gestão Es-tratégica do Mapa, indica que em 2019/2020, a produção deverá ficar em 70,12 milhões de toneladas e o consumo em 56,20 milhões de toneladas. Esses resultados indicam que o Brasil deverá fazer ajustes no seu quadro de suprimentos para garantir o abastecimento do mercado interno e obter excedente para exportação, estimado em 12,6 milhões de toneladas em 2019/2020. Número que poderá chegar a 19,2 milhões de toneladas.

O Brasil está entre os países que terão aumento significativo das exportações de milho, ao lado da Argentina. O crescimento será obtido por meio de ganhos de produ-tividade. Enquanto a produção de milho está projetada para crescer 2,67% ao ano nos pró-ximos anos, a área plantada deverá aumentar 0,73%.

O coelho é um dos animais mais ca-racterísticos da quinta. Ainda é possível encontrá-lo em liberdade, com muita faci-lidade, e é cada vez mais procurado como animal de companhia, mas é nos animais de quinta que melhor se enquadra.

Na quinta, o coelho vive na coelheira. Normalmente, os machos são separados das fêmeas logo que atingem a maturida-de sexual, só sendo juntos com o propósito de fazer criação.

Os coelhos são alimentados com uma ração própria, comendo também feno que, para além de alimentação, serve como cama. Alguns criadores acrescentam ao seu menu cascas de cenoura e algumas plantas e ervas de que os coelhos gostam e é sabido que não lhes faz mal. Dar plan-tas desconhecidas aos coelhos pode causar graves perturbações gástricas e causar a sua morte.

Para fazer o ninho, a coelha escolhe um sítio na coelheira e utiliza o seu pró-prio pelo para fazer um ninho bem quente para as suas crias. Estas, quando nascem, são desprovidas de pelos, tornando-se as-sim muito vulneráveis. Os coelhos criados em cativeiro fazem sempre as suas neces-sidades no mesmo local, ficando desde logo esse local marcado para sempre.

Podem viver cerca de 10 anos e pesar mais de 6 kg

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Luiz Fernando Mainardi

Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul

Próximo de um acordoAguardamos para breve o anúncio do ministro da Agricul-

tura, Mendes Ribeiro Filho, de um histórico acordo operacional entre a Conab e a Cesa, que vai trazer benefícios tanto para o Governo Federal como para o Estadual. Quando assumimos a administração da companhia, em janeiro de 2011, a Cesa esta-va há cerca de três anos descredenciada pela Conab. Trabalho sério e focado no interesse público desenvolvido pelo presidente Jerônimo Oliveira Junior e sua equipe permitiu que fossem cria-das as condições necessárias para este contrato que devemos firmar. A Conab deverá reservar espaço para depósito de seus estoques da ordem de 530 mil toneladas, que representam 95% da capacidade de armazenamento da Cesa. Isso permitirá uma receita mensal de aproximadamente R$ 2,5 milhões de reais e um faturamento anual de R$ 30 milhões.

Frutas cítricasPromovemos, no início desta semana, em Montenegro, o Se-

minário de Alinhamento Estratégico da Citricultura. O evento, assim como os demais promovidos pela Secretaria da Agricultu-ra, através das respectivas câmaras setoriais, serviu para que, a partir de um amplo debate entre todos os segmentos da cadeia produtiva, pudéssemos começar a alinhar o planejamento das ações que passaremos a desenvolver de forma articulada para potencializar o setor. A citricultura, hoje, no Estado, ocupa cerca de 15 mil famílias de agricultores familiares, que cultivam apro-ximadamente 40 mil hectares. Deste total, 68% são destinados à laranjas, 30% para bergamotas e 2% para limões. Além do novo zoneamento agrícola para os citros, nossa secretaria também vem implementando fortes ações no controle sanitário.

Erva MateEstamos concluindo os debates na Câmara Setorial da Erva

Mate, instalada em dezembro do ano passado, que resultarão em importantes medidas para o setor. Produzida em cerca de 267 municípios, especialmente da região norte, é atividade prin-cipal de centenas de pequenas propriedades. Em 2010, com uma área plantada de pouco mais de 30 mil hectares, produzimos, nas 200 ervateiras instaladas no Estado, 260 mil toneladas. Nos-sas discussões buscam trazer para a formalidade dezenas de empresas, melhorar a qualidade dos processos industriais, criar um fundo e um instituto que apóiem e promovam o desenvol-vimento do setor, bem como estabelecer um selo de qualidade que identifique e certifique a nossa produção. Contamos com a participação efetiva e construtiva de universidades, prefeitu-ras municipais, órgãos de pesquisa, industriais, produtores e entidades de classe. O que nos dá a certeza de que as soluções apresentadas resultarão em medidas concretas para o fortale-cimento de todos os elos desta importante cadeia produtiva. Além da importância econômica e social deste movimento, há, também, um resgate histórico da árvore e da bebida símbolos do Rio Grande do Sul.

Nosso arroz no mundoOs números do Irga nos indicam que estamos bem próxi-

mos de atingir um milhão de toneladas de arroz exportadas neste ano comercial, que se iniciou em março de 2012 e se en-cerra em fevereiro de 2013. Notícia importante para o setor, pois o volume de negócios gerados com cerca de 50 países está pró-ximo de US$ 344 milhões de dólares. Deveremos fechar o ano com as exportações ficando entre 1,2 e 1,5 milhão de toneladas.

FEBRE AFTOSA

Vacinação contra a Febre Aftosa abrange 29 municípios

da região noroesteO Brasil, sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (MAPA) e com a participação dos serviços veterinários estaduais e do setor agroprodutivo, segue na luta contra a febre aftosa

em busca de um país livre da doença

O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA)

tem como estratégia principal a implantação progressiva e ma-nutenção de zonas livres da do-ença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). E na região Noroeste do Estado do

Rio Grande do Sul, essas estraté-gias estão cada vez mais intensi-ficadas.

No mês de novembro serão feitas as doses de reforço da va-cinação contra a Febre Aftosa, abrangendo 29 municípios, o que vai de Jóia a Barra do Gua-rita. Conforme informações do médico veterinário coordenador

da Inspetoria Veterinária de Ijuí, Emilio Stum, a partir do dia 15 de outubro, a vacina, que é gra-tuita, já estará disponível, e o estoque de doses é suficiente. “No ano passado vacinamos 127 mil animais, e para 2012 contamos com cerca de 150 mil doses para a vacina contra a Febre Aftosa”, afirma Emilio.

O coordenador destaca que a primeira dose foi no mês de maio. “Agora é preciso fazer o reforço, nestas cidades que abrangem a região noroeste. E um mês antes fazemos um levantamento, para saber o número de gado, já que muitos podem ter sido abatidos, por exemplo, durante esse perío-do”, revela Stum.

Saiba mais sobra a Febre Aftosa...

É uma doença viral alta-mente contagiosa que afeta o gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos, cervídeos, suínos e outros animais que possuem cascos fendidos. Também afeta elefantes, camelos, lhamas, ratose capivaras.

Não afeta eqüídeos (cava-los, asnos, mulas e bardotos). Os seres humanos raramente são infectados pelo vírus.

O animal afetado apresen-ta uma febre alta que diminui após dois a três dias. Em

seguida aparecem pequenas vesículas na mucosa da boca, laringe e narinas e na pele que circunda os cascos (e que dão o nome da doença em inglês).

Essas vesículas são pe-quenas bolhas resultantes de células afetadas pela multi-plicação dos vírus que se

coalesceram, que rompem e o tecido conjuntivo de sustenta-ção fica à mostra, na forma de ferimentos.

O líquido celular rico em novas unidades de vírus é liberado no ambiente quando essas vesículas se rompem. O

animal passa a salivar, deixando cair fios de saliva (um quadro

comum) e a claudicar, em função dos ferimen-

tos associados às vesículas. O animal

deixa de andar e de comer e emagrece rapidamente.

As capacidades fisiológicas de crescimento e engorda, e de produção de leite, são pre-judicadas por várias semanas a meses. Os animais que se curam tornam-se portadores convalescentes assintomáticos e colocam em risco novamente o rebanho após a perda da imunidade do rebanho (seja derivada da doença ou de vaci-nação) por nascimento ou por compra de animais suscetíveis.

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Prof°Dr. Argemiro Luís Brum

Departamento de Economia e Contabilidade da UNIJUÍ

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A cotação da soja em Chicago perdeu força a par-tir da segunda metade de setembro, tendo fechado o dia 09/10 em US$ 15,50/bushel, após ter atingido a US$ 15,30 alguns dias antes. Entre o recorde histórico atin-gido em 04/09, que foi de US$ 17,71/bushel e o valor deste dia 09/10 a perda, em valor, do bushel, para o pri-meiro mês cotado, foi de US$ 2,21. Uma elevada perda em pouco mais de 30 dias. O resultado disso, para os preços brasileiros da oleaginosa, foi um recuo de apro-ximadamente R$ 10,00/saco tanto no balcão quanto nos lotes. No Rio Grande do Sul, o preço de balcão, após ter chegado ao redor de R$ 76,00/saco na média estadu-al no início de setembro, recuou nesta segunda semana de outubro para R$ 66,00. Por que isso vem ocorrendo? Em primeiro lugar, pelas razões ligadas a especulação financeira. O capital especulativo deixou parcialmente as bolsas de commodities, dentre elas a soja, a partir de novo recrudescimento da crise mundial, em espe-cial na Europa. Em segundo lugar, por razões funda-mentais do próprio mercado. Os preços da soja subi-ram acima de qualquer motivo racional nos últimos meses, enquanto as demais commodities não seguiram o mesmo ritmo, inclusive na própria Bolsa de Chicago. Em algum momento uma correção técnica teria que ser realizada. Esse movimento começou a se cristalizar com o início da colheita da nova safra dos EUA. E esse é o terceiro motivo. Após mais de 50% da área colhida detecta-se que a quebra climática não é tão severa nas lavouras de soja daquele país.

Efetivamente, após se projetar uma colheita de até 87 milhões de toneladas no momento do plantio, em maio passado, com a seca o número final chegou a en-colher para apenas 71,4 milhões de toneladas no início de setembro. Com a colheita ocorrendo, nota-se que a produtividade das lavouras é muito melhor do que o esperado. De tal forma que analistas privados daquele país passam, agora, a projetar uma safra final de 74 a 76 milhões de toneladas. A resposta mais definitiva era esperada para este dia 11/10 com o anúncio de mais um relatório de oferta e demanda do USDA. Soma-se a esse quadro o retorno de boas e constantes chuvas em grande parte da América do Sul, fato que tende a au-xiliar o novo plantio regional. Espera-se, em clima nor-mal, um recorde histórico na produção sul-americana. Somente o Brasil espera semear mais de 27 milhões de hectares de soja, com uma produção final que poderá superar a 82 milhões de toneladas se o clima deixar. Nesse contexto, o mercado parece ter revertido sua ten-dência altista, porém, mantendo ainda preços mun-diais e nacionais muito elevados. Todavia, esse novo quadro acena para preços brasileiros menores quando da futura colheita, mesmo que o câmbio permaneça nos atuais níveis de R$ 2,03. Nesse dia 09/10/12, para maio/13, Chicago acenava com cotação ao redor de US$ 14,50/bushel. Além disso, o prêmio no porto de Rio Grande estava entre menos 10 e menos 30 centavos de dólar por bushel. Nessas condições, o saco de soja no balcão gaúcho ficaria entre R$ 48,00 e R$ 54,00. Ainda assim muito bons caso tenhamos safra cheia.

Soja: preços recuam

Análise EconômicaAGRICULTURA

Manual de Acompanhamento de Contratos de Assistência Técnica e Extensão Rural

Mais agilidade no processo de monitoramento, orientações e esclarecimentos sobre conceitos, normas e procedimentos de acordo com a legislação atual. Esses são alguns dos prin-

cipais benefícios incorporados pelo novo Manual de Acompanha-mento de Contratos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que entrou em vigor a no fim do mês de setembro, para auxiliar fis-cais e gerentes de contratos.

Conforme o assessor da Secretaria Executiva do MDA, Luiz Cláu-dio Campos, a intenção é fazer com que o processo de monitoramen-to e pagamento dos serviços seja agilizado, permitindo que a Ater chegue com mais qualidade aos agricultores familiares.

O assessor destacou que o MDA poderá melhorar a relação com as entidades parceiras e o registro das atividades contratadas, obje-tivando transparência e prestação de contas perante aos órgãos de

O Ministério do Desenvolvimento Agrário apresentou as novidades do Manual e das mudanças que serão implementadas no

Sistema Informatizado de Ater (Siater)

controle. Uma das novidades do manual é a criação de um sistema de

amostragem para análise dos relatórios que as entidades inserem no Siater. Os atestes, que precisam ser analisados pelos fiscais, de agora em diante, serão sorteados pelo próprio sistema. De acordo com Luiz, tudo isso vai trazer mais agilidade na análise e correção dos relatórios, e nos pagamentos feitos às entidades.

Segundo a gerente de contratos do MDA, Ingrid Lima, outra al-teração que se destaca é a criação de uma minuta padrão de termo aditivo que vai permitir mudanças de cronograma, que não alterem a vigência contratual, de forma mais rápida e desburocratizada. In-grid ressalta que como já houve aprovação da Consultoria Jurídica, o aditivo poderá ser assinado diretamente pelas secretarias, permitin-do as mudanças sejam mais rápidas.

AGRICULTURA

A saúde dos idosos produtores rurais familiares que vivem em municípios do Corede Alto Jacuí despertou o interesse de pesquisado-res da Universidade de Cruz Alta (Unicruz). Pesquisadoras da Unicruz contaram, em Ijuí, detalhes de como irá funcionar o projeto “Condi-ções de saúde, sociabilidade e trajetória de vida de idosos produtores rurais”.

O projeto será implantado no âmbito do Programa em Rede de Pesquisa Desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no Noroeste do Rio Grande do Sul (Rede Leite), do qual a Uni-cruz e outras sete instituições fazem parte. “Queremos verificar como se constituem os espaços de sociabilidade presentes no cotidiano e na trajetória de vida destas pessoas. É uma nova proposta trabalhar com idosos do meio rural”, afirmou a pesquisadora Solange Garces.

Rede Leite quer analisar saúde de idosos rurais

Orientações e ProcedimentosO manual define a padronização das orientações e procedi-

mentos adotados por fiscais e gerentes de todos os estados. Eles terão a mesma orientação e passarão a lidar com as entidades de forma mais isonômica. O manual também disponibiliza um con-junto de anexos com modelos de relatórios, ofícios e recibos fiscais a serem utilizados, o que poderá facilitar a fiscalização in loco, ou seja, ir a campo, para a fiscalização dos contratos, tendo maior contato com agricultores beneficiados com as ações.

O manual de Ater faz parte de um processo mais amplo que começou com a edição e aprovação pelo Congresso Nacional da Lei 12.188/10, que instituiu a Política Nacional de Assistência Téc-nica e Extensão Rural para Agricultura Familiar (Pnater) e criou o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater).

Em sequência, foram publicados o Decreto 7.215/10, regula-mentador da lei, e a Portaria MDA 136/11, a qual previu a edição do manual de Ater como forma de padronizar e detalhar orienta-ções para fiscais e gerentes. O documento e um vídeo de tutorial estão disponíveis no site do MDA e podem ser acessados por qual-quer pessoa, através do endereço http://www.mda.gov.br/portal .

Para a pesquisadora Roberta Cattaneo, o projeto se justifica em razão de que o envelhecimento humano tem sido uma das questões mais suscitadas atualmente, visto que o número de idosos aumenta a cada década. Segundo Roberta, o projeto também vai analisar o es-tresse oxidativo (intoxicação por agrotóxicos), além de realizar uma avaliação nutricional do público-alvo.

Os municípios escolhidos para integrar o projeto da Unicruz são Cruz Alta, Boa Vista do Incra, Ibirubá, Colorado, Saldanha Marinho e Santa Bárbara do Sul. “Contudo, a intenção, a longo prazo, é esten-der o projeto a todas as microrregiões da Emater/RS-Ascar da região de Ijuí” (são 47 municípios no total), disse a professora da Unicruz, Rosane Felix. Além disso, o projeto também irá analisar grau de into-xicação por agrotóxico.

Projeto “Condições de saúde, sociabilidade e trajetória de vida

de idosos produtores rurais”A coleta de dados se dará na forma de

pesquisa do tipo epidemiológica descritiva transversal. Primeiramente, profissionais da Emater/RS-Ascar e Unicruz deverão apli-car um questionário às famílias. “Preten-demos, até dezembro, finalizar essa etapa inicial, para, depois, analisarmos os dados coletados”, explicou Rosane.

A Rede Leite também planeja apre-sentar o projeto aos extensionistas de bem estar social da Emater/RS-Ascar dos muni-cípios que irão participar da pesquisa. Essa apresentação está marcada para ocorrer no dia 2 de outubro, das 9h às 16h, na unidade da Unicruz do centro da cidade, localizada na Rua Andrade Neves, 308.

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ESPECIAL

Higiene e Conforto também são sinônimos de economia

para quem tem cavalos

Escolher a cama adequada para cocheiras de equi-

nos sempre foi um desafio para os criadores e proprie-

tários de cavalos, que, além de pensar no conforto para o animal, tem que levar em conta o custo, a disponibilida-de do material, manutenção e a facilidade de limpeza das cocheiras.

Cocheiras com a cama tradicional (casca de arroz, maravalha entre outros) nor-malmente contém poeiras, acumula urina e resíduos orgânicos, ambiente pro-pício para a proliferação de fungos e bactérias que

causam desconforto, problemas de saúde e

doenças. O desconfor-to é causado pelo

odor da amônia vinda da uri-

na (espe-

cialmente nos dias quentes) e pelo acúmulo de matéria orgâ-nica. O cheiro forte da amônia aliado à poeira, pode acarretar problemas respiratórios crôni-cos, como o enfisema pulmo-nar. Além disso, podem ocorrer problemas digestivos decor-rentes da ingestão de camas e estrume (pela falta de higiene permanente das camas), e cau-sar problemas articulares, pela falta de cama e formação de buracos sem falar que a cama tradicional mascara a limpe-za.

Uma solução que tem sido utilizada há mais de dez anos no Brasil é instalação dos es-trados de borracha Vedova-ti nas baias. Que são placas fabricadas com borracha de pneus reciclados e foram de-senvolvidos e projetados para suportar o peso do animal, pro-porcionar conforto e higiene e muito mais facilidades e pra-ticidade já que dispensa o uso de serragem, possuem “pés” ou pinos na parte inferior que

funcionam como um

amortecedor, além de permitir a drenagem de líquidos sob o estrado.

E essa foi a escolha em 2009 da proprietária de cavalos da raça mangalarga marchador Sandra Barcelos de Nova Santa Rita, segundo Sandra os mo-tivos que levaram a adquirir os pisos de borracha Vedovati foram eliminar odor, propor-cionar mais conforto e evitar o contato com poeiras da cama que era de casca de arroz . San-dra afirma que “foi a melhor solução, não tem mau cheiro, é fácil e prático de limpar”.

Mais sanidade segundo o médico veterinário e professor de reprodução animal, Valsair de Matos Pessoa, baias onde tem piso de borracha a higie-nização é rápida e eficiente, outra vantagem apontada pelo médico veterinário é com relação à prevenção de doen-ças respiratórias. A cama de maravalha, embora seja consi-derada mais confortável para o animal deitar, acumula fezes e urina. A amônia da urina

provoca um cheiro forte que, aliado à poeira da maravalha, pode afetar o trato respirató-rio do animal, causar crises de tosse e desencadear doença pulmonar obstrutiva crônica (D.P. O.C.).

Rodrigo Rolim que é vete-rinário e acompanha a utiliza-ção dos pisos de borracha em haras desde 2006 vê resultados bastante satisfatórios, afirma que a utilização EBV tem vá-rias vantagens. A higienização é a primeira grande vantagem. “Pude constatar a redução de incidência de problemas res-piratórios bem como nos rela-cionados com a higienização, melhorando sensivelmente a qualidade de vida dos equinos assistidos, além de reduzir o tempo da mão de obra do ha-ras visto que a limpeza das baias tornou-se extremamente rápida.

Outras informações po-dem ser obtidas pelo tel. 18 3917-4669 Celular 18 8139-2052 e pelo site – www.novavedo-vati.com.br

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por Chico Schröer Sinal

VERDEPRODUÇÃO - O Brasil deve superar a produção de soja

dos Estados Unidos e ocupar a primeira posição de produtor e exportador do grão na safra de 2012/2013. A estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos é que a pro-dução do país seja de 81 milhões de toneladas ante 77,8 mi-lhões de toneladas norte-americanas. A exportação brasileira deverá atingir 39,1 milhões de toneladas. A americana, 34,4. As previsões foram divulgadas nesta quinta, dia 11, no relató-rio da oferta e da procura global do USDA. Os números não são positivos para o milho, o segundo grão mais importante para a exportação brasileira. De acordo com o relatório, a produção deve diminuir de 72,7 milhões de toneladas da última safra para 70 milhões de toneladas. As exportações devem cair de 19 milhões de toneladas para 16 milhões. Nos Estados Unidos, a projeção da produção do milho é 271,9 milhões de toneladas, o que representa queda em relação à última safra, quando a produção chegou a 313,9 milhões. A quebra da safra, tanto da soja, quanto do milho, é conseqüência de uma das piores estia-gens da história da agricultura norte-americana. Prova de que estiagem não é um mal que assola somente a nós.....

AMARELOSTF - Em uma eleição protocolar, como manda a praxe do

Supremo, o ministro Joaquim Barbosa foi eleito presidente da Corte. Importante salientar que o critério válido na casa é a antiguidade. Joaquim Barbosa ficou conhecido pelo tempera-mento forte e se envolveu em várias discussões com outros ministros do STF. Talvez por isso, o próximo presidente do Su-premo se pronunciou com discurso diplomático e apaziguador. “Muita paz aqui no tribunal, muito embora eu saiba que paz aqui, com todos os problemas que a sociedade brasileira nos apresenta, é uma metáfora”, disse. Joaquim Barbosa, 58 anos, é o primeiro negro a ser eleito presidente do Supremo Tribunal Federal. O filho de um pedreiro e de uma dona de casa, que nasceu em Paracatu, interior de Minas Gerais, chega ao mais alto posto da Corte de Justiça do país nove anos depois de ter sido indicado para o STF pelo ex-presidente Lula. O ministro Joaquim Barbosa não se impressiona com a súbita populari-dade que surgiu com o julgamento do processo do mensalão, do qual ele é relator. Mas não esconde que se sente orgulhoso pelo trabalho que vem fazendo. “É um orgulho muito gran-de fazer parte do tribunal neste momento tão auspicioso, tão importante”. A posse de Joaquim Barbosa será no dia 22 de novembro.

SELIC - O COPOM - Comitê de Política Monetária - anunciou neste dia 10, mais um corte na Selic, levando a taxa a 7,25%. A queda foi menor do que a anunciada nas outras reuniões e a decisão não foi unânime: entre oito membros do comitê, três votaram pela manutenção da taxa básica de juros em 7,50%. O corte deixou a impressão de que a Selic não vai mais mudar esse ano. O fato de o Banco Central ter citado, no comunicado emitido após a reunião, “a estabilidade das condições mone-tárias por um período de tempo suficientemente prolongado” sinalizou que o ciclo de cortes na taxa básica de juros chegou ao fim, no entendimento de algumas instituições financeiras. Bank of America Merril Lynch, Itaú e a agencia classificadora de risco Austin Rating se pronunciaram nesse sentido, enten-dendo que este cenário fique assim até 2013. Para a população em geral, a definição desta taxa é de suma importância por-que reflete no rendimento da poupança e aplicações e norteia os demais juros aplicados ao mercado, seja juros de mora seja juros de produção. Portanto, termos juros básicos baixos repre-senta a possibilidade de termos capital a baixo custo e com isso, possibilidade maior e melhor de custeio da produção.

P.S. – Dois itens amarelos e nenhum vermelho? Chega de vermelho no campo....pelo menos nessa edição......

ÁGUA

RS Mais Igual é um dos projetos mais “audaciosos” do Plano Brasil sem Miséria

O coordenador do Programa de Combate à Pobreza Extrema da Emater RS-Ascar Edgar Norenberg e representantes da Casa Civil, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e

Cooperativismo (SDR), e dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Desenvolvimento Agrário (MDA) estive-ram em Santo Augusto, onde participaram de uma capacitação voltada aos extensionistas técnicos e sociais da Emater/RS-Ascar que irão implantar, no Estado, as metas do RS Mais Igual para o campo.

“No Nordeste, por exemplo, cada projeto atende cerca de mil famílias. Aqui no Estado, o RS Mais Igual vai atender diretamente, até 2014, seis mil famílias do meio rural”, comparou Norenberg.

Pensado para tirar 16 milhões de brasileiros da linha da pobreza extrema, o Plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal,

tem na sua versão gaúcha, o RS Mais Igual

“O governo tem uma expectativa muito grande no nosso projeto”, concluiu.

A metodologia que os extensionistas irão utilizar para abordar as famílias é um dos pontos mais delicados do projeto, segundo o gerente da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Ge-raldo Kasper. “Este é um público que não está organizado, não está identificado, não é reconhecido na comunidade, resumindo, é um público que está sombreado”, relatou.

Ainda segundo Kasper, será necessário, primeiro, identificar o porquê da pobreza extrema, depois, estabelecer um vínculo de confiança, para, então, desenvolver um projeto capaz de inserir as famílias no mercado produtivo.

RS Mais Igual no campoEm cada um dos 69 municípios gaúchos beneficiados

com ações do RS Mais Igual, serão atendidas entre 50 a 100 famílias do meio rural. A exceção, segundo Norenberg, é Can-guçu, onde serão atendidas 300 famílias. Muitas delas encon-tram-se tão desamparadas que não conseguiram se inscrever em programas sociais como o Bolsa Família, Luz para Todos, Água para Todos e Brasil Carinhoso.

Programas de inclusão produtiva, como Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Ali-mentação Escolar (Pnae), Programa de Garantia de Safra e Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), também serão levados ao conhecimento das famí-lias.

Para cumprir as metas do RS Mais Igual, o Governador do Estado, Tarso Genro, viabilizou a compra de veículos e a con-tratação de 60 novos empregados para a Emater/RS-Ascar.

PRAGA

Com exceção da cultura do arroz, que teve as barragens desti-nadas à irrigação beneficiadas com os volumes de chuva registrados, as demais tiveram algum prejuí-zo. Até o momento, entretanto, as perdas não foram quantificadas, visto que essas ocorreram de forma pontual e localizada, atingindo de forma variada comunidades e/ou propriedades e não as áreas culti-vadas com grãos como um todo.

No trigo - cultura que se encon-tra em fase crítica, principalmente em relação aos fortes ventos e às geada -, as perdas foram pontu-ais. Muitas lavouras ficaram aca-madas em função da chuva e dos ventos, o que poderá comprometer o rendimento até então esperado, sendo que alguns danos são ir-reversíveis e os produtores estão acionando o Proagro. Entretanto, os técnicos da Emater/RS-Ascar só te-rão condições de avaliar as perdas (quantitativas e/ou qualitativas)

Fenômenos climáticos afetam safra de grãos no Rio Grande do Sul

nos próximos dias, em função do tipo de evento climático ocorrido (granizo, vento e frio), pois as con-sequências manifestam-se após um período regular entre cinco e sete dias.

Além disso, existe a necessida-de de um prazo mínimo para uma avaliação mais acurada, uma vez que, dependendo do estágio de de-senvolvimento em que se encontra a cultura do trigo, há a chance de recuperação da área afetada. Con-forme informações preliminares, os indicativos são de que as even-tuais perdas não terão impacto muito grande sobre as estimativas de produção divulgadas até o mo-mento.

As lavouras de canola, que apresentavam boa sanidade e bom desenvolvimento, também foram afetadas pelo vendaval e pelo gra-nizo em algumas áreas. Os danos foram relativos e pontuais, poden-do comprometer o rendimento es-

Projeto pretende inserir as famílias no mercado produtivo

Os últimos dias não foram favoráveis para a safra de grãos 2012/2013 no Rio Grande do Sul, conforme o Informativo Conjuntural

divulgado pela Emater/RS-Ascar

perado nessas áreas. O plantio do milho, mesmo

com o tempo úmido verificado em determinados momentos, avançou dez pontos percentuais em relação à semana passada e alcança 45% do total, ficando na média dos últimos anos. Apesar de alguns estragos pro-vocados pelos fortes ventos e pelo granizo registrados no período ante-rior, a maioria das lavouras encon-tra-se em bom estado, mantendo as expectativas de bom rendimento. Nas áreas mais adiantadas, os pro-dutores intensificam a aplicação de adubos nitrogenados, visando à padronização das lavouras e à ma-nutenção do potencial produtivo.

A semeadura do feijão da pri-meira safra está praticamente con-cluída na Metade Norte do Estado. Já no Centro, na Serra e no Sul, as la-vouras ainda estão em cultivo. Nes-sa semana, a fase de plantio chegou aos 34% no Estado, e as de germina-ção e desenvolvimento vegetativo,

31%. Há registro de alguns danos pontuais provocado pelo clima da semana.

As chuvas amenizaram as preocupações dos produtores de arroz, uma vez que permitiram o aumento das águas armazenadas em açudes e barragens e a elevação das vazões de rios e arroios. Entre-tanto, a melhora não foi generali-zada, persistindo, em alguns casos, deficiências. Em Dom Pedrito, por exemplo, a quantidade de água acumulada é suficiente para irri-gar 40% da área projetada para o município. Em Barra do Quaraí e Uruguaiana, a capacidade é para 60% da área.

Mesmo com esses pequenos percalços, os produtores de arroz já iniciaram a semeadura da nova safra que, quando o tempo per-mite, ocorre de forma acelerada, alcançando 6% do total estimado para este ano, contra uma média de 4% nos anos anteriores.

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BIOCOMBUSTÍVEISAGRICULTURA

Camera e Kip Cullers do Brasil fecham parceria

Com tecnologia e conceitos inovadores, pautados na troca de experiências, foram desen-volvidos produtos especialmente feitos para o campo

A Camera está sempre empe-nhada na busca por soluções completas para seus clientes.

Por isso traz com exclusividade para o Rio Grande do Sul a tecnologia Kip Cullers. Kip Cullers é um americano apaixonado por produtividade. De-senvolvida para explorar o potencial máximo de cada cultura, a linha Kip Cullers aumenta o desenvolvimento estrutural da planta e gera maior produtividade.

Após 20 anos de pesquisas e tes-tes, Kip Cullers chega ao Brasil com uma fórmula revolucionária para a produção de insumos específicos para a agricultura brasileira, com o objetivo de bater recordes de pro-dução. “Entendemos que a parceria Camera e Kip Cullers do Brasil repre-senta um divisor de águas no con-ceito de produtividade agrícola no Rio Grande do Sul. Depois de mais de 120 dias de avaliações técnicas das aplicações desta tecnologia, ficamos convencidos que estávamos diante de algo revolucionário para os pa-drões brasileiros”, relata o diretor de Comercialização e Marketing de Varejo, Antonio Eduardo Cócaro da Costa.

Ainda conforme o diretor, “ti-vemos a oportunidade de verificar as áreas demonstrativas nos EUA e também o profundo respeito pro-fissional que o Kip Cullers tem por parte de grandes players mundiais do agronegócio como Monsanto,

Basf, Pioneer e Jonh Deere”. No fim do mês de setembro os especialistas em vendas da Camera foram recebi-dos no Sest/Senat para o lançamento da Campanha de Vendas da linha de produtos Kip Cullers, como também tiveram um treinamento sobre o uso e função de cada produto.

Na oportunidade, o engenheiro agrônomo, pós-graduado em Gestão Ambiental e cursando MBA em Fisio-logia de Plantas e Manejo para Altas Produtividades, Miguel Nedel, ex-plicou as razões de porque acredita no programa de produtividade Kip Cullers e apresentou números de pro-dutividades e testes realizados com os produtos. “São 48 fatores que in-fluenciam na produtividade da soja. Alguns não podemos mexer, como clima, luminosidade, fotoperíodo, al-titude. Outros podemos mexer, como nutrição, sanidade, população, con-trole de pragas, entre outros. Para mim o fator mais importante é a nutrição de plantas”, destaca Nedel.

De acordo com o engenheiro, não podemos tolerar paradas por “stress climático” ou “stress nutricional”, para isso é imprescindível um bom sistema radicular e uma planta bem nutrida, aspectos importantes fornecidos pelo programa de produ-tividade Kip Cullers. “Num ano com qualquer estiagem, normal para nosso Estado, a planta para de ab-sorver nutrientes via raiz. Então os nutrientes devem ser fornecidos via

Produção de aves deve cair 10%

neste ano

O presidente da União Brasileira da

Avicultura (Ubabef), Francisco Turra,

voltou a afirmar que a produção do

setor deve cair 10% até o final do ano.

Segundo ele, a situação das empresas

ganhou contornos graves com a eleva-

ção dos preços do milho e do farelo de

soja no ano.

Além disso, a seca que causou a

quebra da safra na região Sul, afetan-

do o abastecimento de milho e farelo

de soja na região de produção, agravou

ainda mais a situação. “Se não houver

oferta de milho maior na região sul

nenhum frigorífico vai planejar ex-

pansão aqui”, disse Turra. De acordo

com ele, 18 empresas do setor estão

enfrentando dificuldades por causa

da alta dos insumos. Entre elas, cinco

estão em recuperação judicial, como o

frigorífico Diplomata, do Paraná.

A Ubabef continua pressionando

pela liberação de uma linha de crédito

para capital de giro tanto ao produtor

quanto para a agroindústria, via Ban-

co Nacional de Desenvolvimento (BN-

DES). Sobre o refinanciamento da dívi-

da apenas para independentes, Turra

disse que essa decisão só pode ser de

quem desconhece o setor, já que 90%

dos criadores de aves são integrados.

Já a medida de desoneração da fo-

lha de pagamento, ele disse que é posi-

tiva e que a necessidade de uma nova

medida provisória não muda a certeza

de que o benefício virá. “Mas antes te-

mos de garantir os empregos”, disse. O

presidente da entidade destacou que

5,7 mil postos de trabalho foram perdi-

dos com a crise, e ainda avaliou que os

leilões para escoamento de milho dos

estoques do governo foram em volume

insuficiente, sem garantia de qualida-

de para o produtor.

Fonte: Agência Estado

folha. Aí que a grande maioria dos produtores comete um grande erro, cortam os gastos nas aplicações, quando a planta mais necessita de nutrição”, finaliza Nedel.

Kip Cullers é recordista mundial em produtividade de soja e milho. O norte-americano da cidade de Purdy, no Estado de Missouri, conseguiu o número de 173 sacas de soja por hectare e 382 sacas de milho por hec-tare. “Não se trata de simplesmente

produtos, mas sim um programa de produção que ao longo do desenvol-vimento da cultura age de forma impressionante fazendo que a plan-ta desenvolva-se e adquira níveis de produtividade acima dos padrões atuais”, ressalta o diretor Antonio Eduardo Cócaro da Costa.

A completa linha dos produtos Kip Cullers pode ser encontrada com exclusividade em qualquer Casa Ca-mera.

Encontro cela a parceria entre Camera e Kip Cullers.

CAMPO E LAVOURA

População residente rural é 15% do total da população brasileira

A ocupação rural no Brasil é de 29,37 milhões de pessoas, se-gundo a Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios (PNAD), divul-gada pelo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE). A base de dados é de 2011 e mostra que a popu-lação residente rural representa 15% da população total residente no País, que é de 195,24 milhões de pessoas.

A população rural entre 15 e 54 anos corresponde a cerca de 16 mi-lhões de pessoas e abrange, em ter-mos percentuais, 54,8% da população rural. Os dados da agricultura foram compilados pelo coordenador da As-sessoria de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária

e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques.

Os dados do estudo mostram ainda que a população ocupada em atividades agrícolas soma 14,7 mi-lhões de pessoas, sendo que a maioria é composta por empregados, 28,4 %, e por autônomos, 29,6%. Sob esse aspec-to chama atenção que as pessoas são as ocupadas nas atividades primárias da agropecuária, que corresponderam a 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) da economia em 2011. “Portanto, o setor compreendido pelo agronegócio abrange além dessas atividades pri-márias, outras até chegar ao consu-midor final, no mercado interno ou ao mercado internacional, e corresponde

a 22,2 % do PIB da economia”, consta-ta Gasques.

Entre 2009 e 2011, houve uma redução de cerca de um milhão de pessoas ocupadas na agricultura. Essa redução representa uma realocação de pessoas para outros setores, uma vez que o processo de crescimento econô-mico verificado na agricultura trans-fere atividades para outros segmentos da economia, como a agroindústria e serviços. Com relação ao grau de ins-trução, os dados da Pnad mostram também que 57% da população rural tem entre 4 e 14 anos de estudo, e que 22,5% não têm instrução ou tem me-nos de um ano de estudo; na popula-ção urbana este percentual é de 9,7%.

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ESPECIAL

Santa Helena Sementes lança semente de sorgo pastejo de alta

produtividade e valor nutritivo específica para a região sul do país

Melhor digestibilidade e

produção de carne e leite são principais características da

SHS 615

Uma semente de sorgo capaz de melhorar a produtividade de carne

e leite específica para a região sul é lançada pela Santa Hele-na Sementes. A SHS 615 pode ser usada para corte ou paste-jo e tem entre suas principais características um menor teor de lignina, que significa me-lhor digestibilidade da planta e uma dieta de melhor valor nu-tritivo, destacou o engenheiro agrônomo e diretor Superinten-

dente da Santa Helena Semen-tes, Cláudio Zago.

“Existe uma significativa preferência do animal por este tipo de sorgo (com menor teor de lignina), por isso desenvolve-mos uma semente com menor concentração deste componen-te através de uma tecnologia denominada BMR (Brown Mid Rib), que tem como caracterís-tica a nervura central marrom. Esta característica contribui para estimular o consumo vo-luntário do gado e, consequen-temente, aumentar a produção

de leite e carne”.A nova semente foi desen-

volvida especialmente para a região sul e apresentou resul-tados positivos nos testes rea-lizados pela empresa, ressalta Zago. “É um produto que foi desenvolvido especificamente para aquela região subtropical. Ele tem alta produção de massa e uma rebrota vigorosa. É possí-vel fazer cortes ou pastejos em intervalos de aproximadamen-te 30 dias, o que mostra que esta semente tem boa adapta-ção na região sul”.

O SHS 615 deve fortalecer

a presença da marca na região sul do país, especialmente fa-lando do Rio Grande do Sul, prevê e coordenador de Marke-ting da Santa Helena Sementes, Anderson Rodrigues. “A Santa Helena já tem uma participação muito forte no Rio Grande do Sul para sementes de milho e a ex-pectativa é que este lançamento venha reforçar nossa presença com sementes de sorgo também, pois o Estado tem uma demanda importante para este tipo de pro-duto, e estamos oferecendo uma semente com qualidade diferen-ciada”, avalia o executivo.

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AGRICULTURA

Grande público acompanha a Abertura Nacional da

Safra da CanolaNa solenidade o presidente da Associação Brasileira

dos Produtores de Canola (ABRASCANOLA) e diretor presidente da BSBIOS, Erasmo Carlos Battistella,

destacou que neste ano a canola ganha uma importância ainda maior

Apesar dos problemas climáticos, colheita da canola apresenta boa produtividade em Ijuí e região

Segundo, o chefe da Emater Municipal, Edewin Bernich, as chuvas impossibilitaram muitas vistorias nas lavouras para constatar os prejuízos. “O escritório da Emater recebeu mais de 55 pedidos de proagro entre lavouras de trigo e milho, porém a maioria para o trigo, em fun-ção dos estragos causados pelo temporal, geada e excesso de chuvas”, relata Edewin.

As solicitações abrangem lavouras situa-das na região mais atingidas, especialmente na faixa entre Fonte-Ijuí e distrito de Floresta, além da divisa com Boa Vista do Cadeado, e Bo-zano, tendo em vista que a Emater de Ijuí, está atendendo as demandas do município. “Nas lavouras de milho, por exemplo, das 3.800 hec-tares plantadas, aproximadamente 3mil foram perdidas com a geada, granizo, as quais serão

Emater recebe mais de 55 pedidos de proagro para trigo e milho

replantadas, já nas lavouras de trigo, das 18 mil hectares, 5 mil foram atingidas”, comenta o chefe da Emater municipal.

Porém, a Emater e Sindicato dos Trabalha-dores Rurais de Ijuí também trabalham com outra medida para amenizar os prejuízos do temporal. Conforme Edewin Bernich, trata-se do crédito emergencial de 10 mil reais anunciado pelo governo federal ainda em função da estia-gem do verão passado.

Bernich comentou que estão sendo feitos contatos com a agência do Banco do Brasil de Ijuí para operacionalizar a liberação deste di-nheiro que agora também pode servir para me-lhorias nas propriedades atingidas pela chuva, vento e granizo, por exemplo, para consertos de estufas e outras infra-estruturas.

AGRICULTURA

O Evento marcou oficialmente o início da co-lheita, e nem o tempo chuvoso espantou as mais de 600 pessoas que foram prestigiar

a Abertura da Safra da Canola 2012 e o IVº Dia de Campo da Cultura da Canola, as margens da BR 285, no trevo de acesso a Colorado (RS). O evento na-cional visa divulgar e difundir as novas tecnologias a respeito do cultivo da cultura, inserindo a canola como alternativa de emprego e renda no campo no período do inverno.

O grande público formado por estudantes, pro-fessores, técnicos agrícolas, agrônomos, autoridades entre outros pode acompanhar em quatro estações técnicas orientações sobre novidades tecnológicas, técnicas de cultivo, manejo, adubação, gestão da propriedade e comercialização, bem como caracte-rísticas de fisiologia, desenvolvimento e de assistên-cia técnica.

Na solenidade o presidente da Associação Bra-sileira dos Produtores de Canola (ABRASCANOLA) e diretor presidente da BSBIOS, Erasmo Carlos Battis-tella, destacou que neste ano a canola ganha uma importância ainda maior visto que tivemos uma grande seca o que prejudicou a produtividade da soja. “Em 2012 obtivemos a prova que os produto-res do Rio Grande do Sul não podem desperdiçar as culturas de inverno, principalmente, a canola que é uma grande oportunidade de diversificação do sis-tema produtivo, ocupando a terra, a mão-de-obra, os recursos hídricos, o maquinário, tudo isso, com mercado garantido,” frisou o presidente.

O vice-presidente da Cotrijal Jairo Kohlrausch reiterou a parceria com a BSBIOS para o cultivo de Canola. “Com o esforço das entidades, desenvolvi-mento em pesquisa e tecnologias, acompanhamen-to técnico acreditamos que esta é uma cultura que ano a ano vai crescer ainda mais em área e, prin-cipalmente, trazendo renda para os produtores,” falou Kohlrausch.

A mesma ideia foi corroborada pelo chefe-geral da Embrapa-Trigo Sérgio Dotto, que destacou que as culturas de inverno trazem sustentabilidade aos produtores. O produtor de Colorado (RS) Ricardo To-mazoni está plantando a cultura há três anos, no sistema de rotação, afirma que a canola só vem a so-mar na sua propriedade. “Ela não rouba espaço das demais culturas, além de trazer uma rentabilidade garantida pude perceber que as culturas subsequen-tes agregaram em produtividade,” falou Tomazoni.

Dotto ainda destacou que sendo preparado um

projeto em parceria com diversas entidades e empre-sas para o desenvolvimento da cultura. “Queremos que nos próximos anos seja aumentada a área e a produtividade da cultura, por isso, a Embrapa está disponibilizando dez pesquisadores em nove áreas de pesquisa, que se estendem desde o centro-sul até o sul do país”, disse chefe-geral. O projeto deve ser apresentado nos próximos dias para aos Ministérios da Agricultura e Desenvolvimento Agrário e a Secre-taria Estadual da Agricultura.

O coordenador da Câmara Setorial do Trigo, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agro-negócio (SEAPA) Áureo Mesquita de Almeida rela-tou que há muita área ociosa no inverno, e que a Secretaria reconhece que precisa investir pesado para incrementar culturas para esse período, e uma dessas estratégias será ampliar a área de canola. “A Câmara Setorial que hoje é do trigo, em breve também será acrescida da denominação cul-turas de inverno, o que vai possibilitar abrir espaço para o diálogo com a canola,” pontuou Almeida.

O Coordenador Geral de Biocombustíveis do Mi-nistério do Desenvolvimento Agrário (MDA) André Grossi Machado também destacou a preocupação e o esforço do governo federal em qualificar o Progra-ma Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) aumentando a oferta de oleaginosas, e a canola é uma das culturas no Rio Grande do Sul que se des-taca. “Estamos comprometidos em levar os pleitos e necessidades em prol do desenvolvimento da cultu-ra,” falou Machado.

Para o Coordenador Geral de Agroenergia do Mi-nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) João da Silva Abreu Neto é imensa a possibi-lidade que a canola tem de crescer. “A demanda por óleo de canola não vai cessar, seja por biodiesel, bio-querosene, ou outras finalidades, o agricultor pode ficar tranquilo. O MAPA irá continuar buscando a melhor forma de equalizar os gargalos da produ-ção”, enfatizou Neto.

O evento é uma promoção da ABRASCANOLA, BSBIOS, Cotrijal, Embrapa-Trigo, Emater/RS, PRODU-FORT, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Colo-rado e Sindicato Rural de Colorado, com o apoio da Universidade de Passo Fundo (UPF) e Grupo DRS. E, conta com o patrocínio da BSBIOS, Lavoro Concessio-nário John Deere, Banrisul, Banco do Brasil, Sicredi, Syngenta, Mosaic e Cotrijal.

Fonte: Letícia Fazolin Assessoria de Comunica-ção - BSBIOS

AGRICULTURA

A colheita da canola está praticamente na metade, em Ijuí e região, e apresenta boa produtividade, apesar da influência cli-mática. Conforme o empresário Juarez Neme da Costa, proprietá-rio da Produtiva, empresa que atua no fomento, comercialização e assistência técnica dessa cultura, quem plantou a canola, no cedo, ou seja, no mês de abril, já está com as lavouras pratica-mente colhidas, o que restam são as lavouras plantadas em maio, as quais devem ser colhidas até o final de outubro.

Porém, os fatores climáticos, como temporais, geada e chuva em excesso, prejudicaram a safra de canola, uma vez que os pro-dutores que fizeram o plantio no cedo estão colhendo entre 15 e

30 sacas por hectare. “O esperado era colher de 30 a 40 sacas por hectare, que é o potencial da cultura, mas devido aos problemas com o tempo, isso não aconteceu nas primeiras lavouras colhi-das. Na região temos lavouras de canola em Ijuí, Jóia, Augusto Pestana, Bozano, Coronel Barros, entretanto, são na sua maioria pequenas, em torno de 30 a 50 30 hectares”, destaca o proprietário da Produtiva.

Na safra passada a produtividade ficou entre 20 e 25 sacas, em função do clima muito úmido, que propiciou o aparecimento de uma bacteriose, que atingiu a canola. Entretanto, o empresário acredita em um aumento de 50% da área de canola para a safra

de 2013, em função da rentabilidade e liquidez. Ele explica que atualmente o agricultor que consegue colher 30 sacas de canola por hectare, obtém um lucro médio de aproximadamente 1.500 reais por hectare, considerado valor muito bom para o período de inverno.

“O produtor felizmente enxergou que a Canola é uma cultura de baixo investimento, altamente rentável, com ótima liquidez e baixo risco. De todas as culturas, e que menos perdeu com os pro-blemas climáticos, a que menos perdeu este ano, foi a canola, com já que muitos produtores tiveram perda total, de trigo, aveia e milho, em função de temporais, granizo e geadas”, conclui Juarez.

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AGRICULTURA

Aprovado adiamento do prazo de adesão para renegociação das dívidas do Crédito

Fundiário e Banco da TerraA prorrogação é mais uma proposta do GT do Crédito Fundiário, e vai até março de 2013

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o adiamento do prazo de ade-são da resolução 4029 – que permite a

renegociação das dívidas de financiamento do Programa de Crédito Fundiário e Banco da Terra. O prazo que venceria no último dia de setembro, passou para 28 de março de 2013, dando ao agricultor inadimplente mais tem-po para se estruturar.

Outras melhorias no processo de renego-ciação previsto pela resolução 4029 estão sendo discutidas pelo governo. Se aprovadas, vão pro-porcionar melhores condições de renegociação dos contratos vencidos e, portanto, permitir que mais agricultores tornem-se adimplentes e vol-tem a acessar as políticas publicas de custeio e sociais.

Outra importante medida, ainda em vigor, é

a Resolução nº 4.128, que atende aos agricultores de projetos de Crédito Fundiário (PNCF), de muni-cípios que decretaram estado de emergência ou calamidade, decorrente de fenômenos climáticos (enchente ou estiagem). A resolução prevê o adia-mento automático, em um ano, da parcela ven-cida desde 01/12/11 e vincendas até 31 de dezem-bro 2012, beneficiando milhares de agricultores do PNCF, de diferentes regiões do Brasil.

SOLO

UNIJUÍ participa de grupo para

resolver problemas de mau uso

do solo

Integram o grupo: Emater/RS-Ascar, UNIJUÍ, Cotrijuí, Cotripal, Unicruz, Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa (Fundacep),

Clube Amigos da Terra e Sindicato dos Traba-lhadores Rurais de Ijuí. “Precisamos somar for-ças, inserindo a pesquisa e ensino na busca de soluções”, disse o coordenador da área de Solos da Emater/RS-Ascar, Edemar Streck.

Se por um lado, a produção agrícola foi capaz de obter altos rendimentos, também

houve consenso no grupo de que a agricul-tura de precisão ocasionou baixo aporte

de matéria seca por hectare, perda de nível, nutrientes e água no solo. São fatores que acarretam prejuízos fi-

nanceiros, além de representarem séria ameaça ao meio ambiente. “O Rio Grande do Sul é campeão,

Erosão, enxurradas, baixa fertilidade, esses e outros problemas causados pela falta de manejo adequado do

solo estão na mira de um grupo de instituições

com 60% das indenizações de perdas feitas a produtores pelo Governo Federal”, destacou Streck.

O desafio do grupo será estabelecer uma li-nha contínua de trabalho, que prevê a integra-ção entre as instituições, através do compar-tilhamento de projetos, promoção de dias de campo, novas pesquisas, dentre outras ações. “Esse desafio deve ser incorporado no dia a dia do nosso trabalho”, relatou o gerente da Ema-ter/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Geraldo Kasper.

A primeira dessas ações, foi agendada para o dia a 29 de novembro, no campus da Unijuí. “As instituições irão apresentar os projetos que estão desenvolvendo na área de manejo e conservação do solo”, antecipou o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Volnei Righi.

SUSTENTABILIDADE

Semana da Alimentação no EstadoNo dia 16 de outubro será celebrado o

Dia Mundial da Alimentação. Essa data foi criada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), com o intuito de ressaltar a rele-vância das temáticas que envolvem a ali-mentação e a nutrição

A cada ano a FAO estipula um tema para reflexão que aborde essas questões. Em 2012 o tema proposto é “Cooperativas agrícolas que alimentam o mundo”. De acordo com a organização, esse assunto foi escolhido para destacar o papel das cooperativas na melhoria da segurança alimentar e na contribuição para a erra-dicação da fome.

No Estado, essa celebração abrange a semana que vai do dia 15 ao dia 21, configurando-se as-sim a Semana da Alimentação do Rio Grande do Sul. Ela é orga-nizada por entidades governa-mentais e da sociedade civil, tais como a Emater/RS-Ascar, a Ação da Cidadania RS, o Fórum Estadual de Segurança Alimentar e Nutricio-nal Sustentável (Fesans RS), a Secreta-ria do Trabalho e Desenvolvimento Social do RS (STDS), o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do RS (Consea RS) e o Conselho de Nutricio-nistas da 2ª Região (CRN2).

TERTÚLIA

Tertúlia em Segurança Alimentar e Nutricional

Sustentável (Sans)A Tertúlia é uma iniciativa da Emater/

RS-Ascar, do Conselho Regional de Nutricio-nistas (CRN2), da UFRGS, do Centro Colabo-rador em Alimentação e Nutrição do Escolar (Cecane UFRGS) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC/RS).

Segundo os organizadores, o objetivo do evento é proporcionar um espaço de discus-são e sensibilização para o tema, bem como integrar universitários, estudantes, pesqui-sadores, professores, profissionais e interes-sados, além de contribuir para a divulgação e conhecimento das ações de diversas insti-tuições na área de segurança alimentar nu-tricional sustentável.

Os interessados em participar do even-to podem inscrever trabalhos ou relatos de experiências até o dia 12 de outubro. A Ter-túlia em Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Sans), será realizada em come-moração à Semana Mundial da Alimenta-ção, no dia 20 de outubro, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

As apresentações de trabalhos ou relatos de experiências, seguidas de debate, será a partir das 8h30 nas salas da Faculdade de Medicina da UFRGS (Av. Ramiro Barcelos, 2400 - Santana - Porto Alegre). O regulamen-to está disponível nos sites: http://www.crn2.org.br/; http://www.ufrgs.br/cecane; http://www.emater.tche.br/;http://www.pu-crs.br/faenfi.

FÓRUM

1º Fórum do Agronegócio do Noroeste

A BPW Ijuí – Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais convida para o1º Fó-rum do Agronegócio do Noroeste; “Cenário atual e perspectivas futuras”, a realizar-se no dia 13 de outubro, às 15 horas, na Casa do Produtor, do Parque Municipal Wander-ley Burmann.

O evento conta com o apoio do Sindicato Rural de Ijuí, ACI, Embrapa, Emater, Unijuí, e Departamento de Assuntos Agrários da Unijuí.

FESTA

Festa do Moranguinho e da Cuca

De 22 a 24 de outubro Agudo promove uma festa de guloseimas. De sexta a domin-go, no Centro Desportivo Municipal, ocorre a

XIII Festa do Moranguinho e da Cuca, que já tem tradição por apresentar uma farta gastronomia, com cucas, morangos in natura, seus derivados e também uma infinidade de outros produtos oferecidos pelos expositores.

A expectativa é que este ano, mais de 10 mil pessoas prestigiem o evento. A

entrada é grátis. Segundo a organização haverá seis fornos no local da festa. A cada 15 minutos, saíra uma rodada de novas cucas. Entre os atrativos da festa está o tradicional café colonial, com uma grande variedade de doces e salgados da gastronomia alemã. Ha-verá ainda feira livre, com venda de produtos hortifrutigranjeiros e coloniais.

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PEJUÇARA

Perda total nas lavouras de milho de Pejuçara

De acordo com informações levanta-das pela Emater e Prefeitura Muni-cipal de Pejuçara, os prejuízos devi-

do ao temporal e geada que atingiram o município, no último mês, podem chegar a 25 milhões de reais. Dos 13 mil hectares de trigo, a perspectiva é que houve perda de pelo menos metade do que havia sido plantado. Já no milho a perda é conside-rada total. Ainda prejuízos em hortifruti-granjeiros e em videiras, além da aveia.

De acordo com o prefeito Leonir Perlin, durante reunião em Palmeira das Missões, com presença do governador Tarso Genro, o Estado garantiu ajuda com telhas para

beneficiar todas as famílias carentes que registraram estragos nas residências, re-ferentes aos Municípios que decretaram situação de emergência.

No caso de Pejuçara devem ser repas-sadas cinco mil telhas. Porém o número é insuficiente. Perlin destacou que o gover-no federal vai liberar 10 milhões de reais para ajuda humanitária, o que poderá ser ocupado para compra de cestas básicas, telhas, dentre outros itens. Também foi anunciado pelo governo estadual reposi-ção de todo o milho perdido no sistema troca-troca aos agricultores, em função do temporal e depois com a geada.

AGRONEGÓCIO

Monsanto tem prejuízo no quatro trimestre fiscal de 2012

A companhia de agronegócio norte-americana Monsanto anunciou prejuízo de US$ 229 milhões, ou 42 cents por ação, no quarto trimestre fiscal de 2012. No mesmo período do ano fiscal anterior, a empresa havia relatado prejuízo de US$ 112 milhões, ou 21 cents por ação.

Conforme a Monsanto, o prejuízo foi maior por conta do declínio das vendas de sementes de algodão e milho. A receita líquida caiu 6,1%, para US$ 2,110 bilhões. Analistas ouvidos pela agência Thomson Reuters previam prejuízo de 42 cents por ação e receita de US$ 2,25 bilhões. No ano fiscal 2012, a empresa teve lucro líquido de US$ 2,045 bilhões, ante US$ 1,607 bilhão em 2011.

Para o ano fiscal 2013, a empresa proje-tou lucro de US$ 4,18 a US$ 4,32 por ação. Em média, os analistas estimam US$ 4,38 por ação. No quarto trimestre fiscal, as ven-das do segmento de sementes da Monsanto caíram 10% ante igual período do ano pas-sado, para US$ 1,22 bilhão.

O declínio do segmento se deve em parte

A prorrogação é mais uma proposta do GT do Crédito Fundiário, e vai até março de 2013

à queda acentuada das vendas de sementes de algodão e da redução marginal da comer-cialização de sementes de milho. Apesar da queda, o segmento de sementes tem ganha-do importância nos negócios da empresa, à medida que a Monsanto foca menos nas operações de herbicidas por conta da cres-cente concorrência de produtos genéricos. O negócio de sementes vem avançando porque os agricultores têm apostado nas sementes de milho com a alta das cotações do grão. Isso ajudou a empresa a registrar lucro no acumulado do ano fiscal.

Para o quarto trimestre, já era espera-do prejuízo. O período é normalmente mais fraco, devido à natureza sazonal da venda de sementes. No final do mês passado, o banco de investimentos Jefferies elevou a estimativa de lucro da Monsanto no pró-ximo ano fiscal. A instituição disse esperar aumento do plantio de soja na América Latina e que os preços mais altos da soja e do milho impulsionem os resultados da companhia.

Fonte: Agência Estado

AGRONEGÓCIO

Certificação vai guiar futuro da produção do agronegócio

Segundo especialistas no Global Agribusiness Forum, a padronização da qualidade dos alimentos é cada vez mais crescente em países ricos. O futuro do agronegócio em todo o mundo deverá ser vol-tado para a produção sustentável de alimentos de mais qualidade e certificados. Com a crescente de-manda de países ricos por produtos com certifica-ção nos supermercados e restaurantes, o Brasil tem pela frente o desafio de criar condições para oferecer esses produtos ao mercado internacional. Essa é a conclusão dos debatedores que discutiram o tema Agribusiness do futuro.

O diretor-executivo do Center for Agricultural and Rural Development (Card), da Iowa State Uni-versity, Bruce Babcook, destacou o crescimento de supermercados, especialmente em países ricos, com variedades de produtos alimentícios frescos, de qualidade e que requerem uma apresentação apro-priada nas gôndolas e estabelecimentos de vendas mais modernos. Além disso, Babcook ressaltou que os gastos com a alimentação fora de casa também vêm subindo, principalmente de redes de fast-foods que investem em alimentos certificados.

Babcook citou exemplos da JBS, que deixou de adquirir cabeças de propriedades que fazem o des-matamento ilegalmente; o caso da Mc Donald’s e Burger King, que investiram em campanhas contra o confinamento de suínos durante a gestação. Na avaliação do professor, a imagem que os consu-midores esperam é de rebanhos criados de forma sustentável e que garantam o bem-estar animal. Para ele, não é apenas a demanda por produtos da

chamada”economia verde” que irá crescer, mas sim a oferta de mercado cada vez mais crescente de ali-mentos produzidos com alguma certificação, o que vai reeducar a maneira de consumo da população.

O presidente da Cosag - Fiesp, João de Almeida Sampaio Filho, lembrou que a carne brasileira não tinha marcas anos atrás e que hoje as carnes certifi-cadas têm, naturalmente, preços diferenciados. Se-gundo ele, enquanto os países emergentes aumen-tam o consumo de carne, independentemente da exigência de padrões de qualidade, nos países ricos, os consumidores querem produtos com procedência conhecida e com homogeneidade certificada. “O Mc Donald’s lançou a sua linha Angus.

O consumidor paga mais por isso, mas sabe que é uma carne que sempre terá o mesmo nível de gordura, textura. A gente precisa saber se quer esse novo modelo ou quer fazer volume. Para atender a esse mercado, o produtor brasileiro tem que mudar o modelo de produção”, destacou.

O presidente da Monsanto, André Dias, que também participou do debate, defendeu que não é uma questão de escolha de apenas um modelo de produção, mas, sim, de ambas a fim de atender as mudanças na dieta dos países emergentes e a oferta de alimentos para toda a população mundial. “Ape-sar do crescimento global, ainda há cerca de um bilhão de pessoas no mundo que vivem na fome. Essa é uma oportunidade gigantesca do Brasil ser protagonista nesse cenário. E a solução para isso é a tecnologia”, salientou.

Fonte:http://revistagloborural.globo.com/Revista

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Fone : 3332 - 1366 /9109-6009 Rua do Comércio, 806 - Ijuí/RS 9176.6885

ÁREAS RURAIS À VENDA

Cód.417 – Área 1 ha, toda terraplanada, próxima do asfalto e Sabeve, segunda entrada do Barreiro.

Cód.418 – Área 1.48 ha, sem benfeitorias. Linha Gramado, em frente

Armazém da Cotripal - Panambi.Cód.419 – Área 145.000m², sem benfeitorias

Alto da União, próximo área militarCód.446 – Área de 517.8344 ha sem benfeitorias

Darcinópolis – TO(40KM da cidade e 30 KM da Bunge)

CHÁCARAS À VENDA

Cód.346 – Área de 41.517,12m² (1,5 ha de mato nativo), sem benfeitorias. Margem esquerda do Rio Potiribú,

Linha 3 p/ 4 Leste.Cód.350 – Área 8.61 ha, sem benfeitorias. Barreiro.

Cód.351 – Chácara 2.1 ha com casa alvenaria 100m², 3 dorm, banh, coz, sala, garagem c/churrasqueira, varanda. 2 galpões madeira, água de poço artesiano comunitário, luz, arvoredo, prox. ao Rio

Potiribú, 2 Km da BR. Linha 08 – Ijuí.Cód.355 – Chácara 1.000m², casa mista 66m², 3 dormitórios, sala,

varanda, cozinha, banheiro e lavanderia. Alto da União.Cód.358 – Área 1.296m² com casa mista 110m², 2 dorm, sala, coz, banh e gar. Galpão nos fundos, chiqueiro, aviários. Alto da União.Cód.360 – Área 9,6 ha com casa madeira, açude, luz, poço artesia-

no, potreiro, área p/planta e p/criação de gado. Jóia.Cód.361 – Chácara de 19,5 ha. com casa de alvenaria de 60m², açu-de, mato, 04 vertentes, Poço artesiano coletivo, água, luz, estábulo, galinheiro, 4.000 pés de eucaliptos plantados recentemente. Linha

08 para Linha 09 Leste (direção à Bozano).Cód.362 - Chácara de 15.133,9350 com casa mista 02 dormitórios, sala, coz, banh, varanda, água encanada, poço, luz. Linha 04 Leste

(próximo Escola Fazenda Imeab).Cód.363 – Chácara 41,500m², área cercada com Casa alv 2 pisos

456m². Térreo: Gar 4 carros portão eletrônico, lav, 2 dorm, 2 salas, 2 adegas, banh. Superior:

Cód.448 – Chácara de 110,3520 ha, com Casa de alv 70m², estrutu-ra montada para vacinar e carregar gado com divisórias, pranchas,

pomar cercado, poço, energia. Fazenda Progresso - MACód.451 – Chácara de 4 ha com cancha de bocha, mato (pode-se

fazer campo de futebol), açude, casa mista. Linha 6 Leste.

na BR 285, rua dos imigrantes, sem número R$1600,00.Daw-son. Fone:(55)9993-4523.

(S2341-8) Vendo Terreno de 12x30m rua dos Imigrantes B. Mundstock, ao lado do campo do quartel. Local alto com vista para a cidade. Terreno com ma-trícula para financiar no Banco. Aproveite esta oportunidade. Fone:(55)8441-1819.

(S233F-6) Vendo 15 ou 7 Hec-tares de terra localizado em Es-quina - Gaúcha, Entre- Ijuís, 1 km da BR 285, toda ela pode ser preparada com maquinário, com aguá, luz e açude para pei-xe. Fone:(55)9122-8309.

(S2306-3) Compro terreno com escritura, dou carro na negociação. Fone:(55)9131-3116.

(S2303-9) Vendo terreno de 300m²no Luiz Flogliato,próximo ao posto de saúde finan-cia pela caixa.R$35.000,00. Fone:(55)9131-3116.

(S2302-8) Vendo terreno de 250m², bairro Thomé de Sou-za, aceito carro ou moto no negócio, preço a combinar. Fone:(55)9131-3116.

(R229B-4) Vendo uma chá-cara de 4 hectares a 5 km da cidade valor R$90.000,00. Fone:(55)9127-5130.

(R2275-2) Vendo casa na rua Benjamin Constant 1358 de al-venaria 49m² com outra casa

mista no terreno, recebo veícu-lo no negócio. Fone:(55)3332-5064.

(R226A-9) Vende-se casa de alvenaria c/ 1 suíte c/ closet,sacada + quartos, salas, cozinha c/ banca-das,+ 2 banheiros,sala de tv,garagem c/fogão de cha-pa+ churrasqueira aceito carro,averbada,financia.r: rudi deckmann,234.com Paulo. Fone:(55)9188-2403.

(R2252-3) Vendo casa no bairro jardim, de alvenaria, três quartos demais dependências, garagem e lavanderia, churras-queira, pátio com 720 m qua-drados, + de 12 arvores frutí-feras diferentes, dois terrenos. R$240.00,00 . Fone:(55)9145-7470.

(R222A-8) Vende-se uma casa no bairro progresso de alvena-ria 120m², 3 quartos, sala , co-zinha,2 banheiros, lavanderia, garagem, Rua alberto mundos-tock,385 aceita casa de menor valor. Fone:(55)9154-7643.

(R2204-6) Vendo casa de al-venaria 3 quartos, sala, co-zinha, banheiro e garagem, próximo a creche do bairro Ge-túlio Vargas, preço a combinar. Fone:(55)9184-0811.

(R21E8-5) Vendo casa de al-venaria, 3 quartos, sala , cozi-nha, banheiro, lavanderia, área coberta, 3° casa da esquina, bairro storch,R$ 30.000,00. Fone:(55)9132-7855.

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(S23A7-2) Vendo Gol G3/G3,4portas,8 válvulas,vidro elétrico,trava elétrica, ano 2000,super inteiro. Fone:(55)9926-9805.

(S23A4-8) Vendo Gol 1.0 G3 vermelho 4 portas VE e DR todo revisado apenas R$15.000. Fone:(55)9138-4997.

(S239B-8) Vendo Santana 97 cinza 4 portas completo, rodas de liga, pneus bons, motor bom, pintura boa, estofamento bom, barbada R$10.500,00 tudo ok, motivo compra de um zero. Fone:(55)8109-7050.

(S2389-8) Vendo Parati Track Field 2006/6 1.6, prata, comple-ta. Fone:(55)9181-1915.

(S236A-4) Vendo Gol G5 úni-co dono, 2010, ar quente, de-sembaçador traseiro, baixa km, nota fiscal, chave reserva, todas as revisões feitas R$24.000. Fone:(55)8413-6962.

(S2368-2) Vendo Fusca 79,óti-mo estado, aceito moto no ne-gócio. Fone:(55)9174-2027.

(S2354-9) Vendo Gol 92.Tratar com Cláudio. Fone:(55)9145-7563.

(S2346-4) Vendo Fusca ano 72 motor 1300 com alterna-dor, azul claro, com documen-tação em dia.Aceito proposta R$3100,00. Fone:(55)9146-8509.

(S2343-1) Vendo cami-nhão wolks 6.90 verme-lho carroceria aberta semi nova,com direção,freio ar,turbo ano 86,aceito tro-ca por menor valor,ou camio-neta menor,aceito proposta. Fone:(55)9626-6142.

(S232A-3) Vende-se Gol 1.0, 2008/09, g4, 4 portas,flex, chumbo. R$ 20.500,00. Fone:(55)9938-6622.

(S231E-9) Vende-se Saveiro CL 1.8, 1999, motor AP, verme-lha, ar quente, alarme e trava elétrica. Excelente estado. R$ 15.000,00. Fone:(55)9126-9000.

(S231D-8) Vendo um Gol,1.0, 4 portas cor prata, ano e mo-delo 2004 GIII ar, cond. tra-va, alarme, 77.000 km placa I R$17.500,00 sem troca.Vilmar. Fone:(55)8131-8216.

(S230E-2) Vendo Gol qua-drado, ano 90,1.6, a gasoli-na, com rodas 15, R$8500,00. Fone:(55)8139-3732.

(S2309-6) Vendo um Fusca, cinza ano 84, motor 1600 com carburador e rodas esportivas. Fone:(55)8118-0869.

(S22FA-9) Oferta, Gol G3 , ano 2000, 4 portas, verme-lho, revisado, com roda de liga leve, alarme,travas elétricas, película, veículo lacrado, valor R$14.000,00. Fone:(55)9170-0889.

(R22B1-8) Vende-se Gol CL 92,1.6 vidro elétrico R$6900,00 Fone:(55)9988-0271.

(R22B0-7) Vendo um Gol 1.6 direção , vidro, rodas esporti-vas,, aceito proposta R$9000,00. Fone:(55)9158-2131.

(R22AF-6) Vendo Gol ano 94, cor branca, ótimo estado R$8500,00. Fone:(55)9175-7327.

(R22AC-3) Vendo Brasília ano 74 com o motor feito, documen-tação em dia valor R$2500,00 Fone:(55)3333-8445.

(R22A7-7) Gol quadrado ano 93, motor 1.6 CHT, xenon, vo-lante esportivo, rodas aro 15. Em muito bom estado. R$ 9500,00 - negociável. Fone:(55)9142-4057.

(R2295-7) Vende-se Gol 94,1.0 CHT, com trava elétrica,alarme película, som mp3 ,estofa-mento em corvim direção esportiva,excelente estado de conservação. Fone:(55)9133-9228.

(R228F-1) Vendo Fusca 83, com vidros elétricos, alarme, rodas esportivas, motor 1600.R$5000,00. Fone:(55)9175-1731.

(55) 3331.6000

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(S23B6-8) Vendo Pálio edx 1996 cor azul 4 portas pneus novos baixa kilometragem pa-rachoques na cor do carro bom de lata e mecânica R$ 12.000. Fone:(55)8138-7398.

(S236B-5) Vendo Uno 2004, 60 mil km, segundo dono, interior estado e novo, super conser-vado, todo revisado, só andar, chave reserva, manual, este-pe e pneus novos, alarme, tra-va, 2p, AQ, LDT. R$ 15.500,00. Fone:(55)8413-6962.

(S2369-3) Vende-se Siena 1.0 fire flex, celebration + pintura metálica, alarme, travas elétri-cas, som pionner c/entrada USB, 5 pneus novos, impecável, único dono, particular. ótimo preço, mas só à vista. Fone:(55)9902-8452.

(S2350-5) Vendo Uno ano 2000,entrada R$1000,00 +34x de R$376,00. Fone:(55)8120-8888.

(S2347-5) Vendo um Pálio EX Fire 2002 em ótimo estado. Fone:(55)9174-0646.

(S232D-6) Vense-se Uno Mille economy,1.0, 2010/11, 2 por-

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tas, ótimo estado conservação. R$ 18.900,00. Fone:(55)9938-6622.

(S2322-4) Vende-se Fiat Uno Mille fire flex 2007, modelo 2008, branco. R$ 13.000,00 somente em dinheiro. Fone:(55)9949-2412.

(S22FF-5) Pálio ano 98, cor azul metálico com direção hidráuli-ca,4 portas,Ve, rodas 15, aceito proposta. Fone:(55)9997-3958.

(S22FC-2) Vende-se uma Idéa Adventure,1.8, 2007, R$35.000,00, sem troca. Fone:(55)8117-0526.

(R2265-4) Vende-se Uno ELX ano 95,verde. pneus semi no-vos, em bom estado de con-servação.Valor R$ 7700,00. Fone:(55)9138-8398.

(R21F5-9) Vendo Pálio fire 2001, verde metálico ,2 por-tas ,ar quente trava, alarme, dvd retrátil, garantia de motor e caixa R$13.800 sem troca. Fone:(55)9102-9840.

(R21E2-8) Vende -se Pálio ED, 98 em bom estado R$ 9800,00. Fone:(55)8404-0721.

(R21D9-8) Vendo Pálio, ano 99, 1.0, 8v, 4P, VED, TE, AL, DLT, RLL aro 14, R$ 12.700,00. Fone:(55)9170-7039.

(S23C3-3) Vendo uma Cou-rier a gasolina 98 CLX branca R$ 10.000 mais R$ 740,00 de documentos. Fone:(55)9105-1277.

(S2394-1) Vende-se Corcel II R$2500,00. Fone:(55)9113-8663.

(S2383-2) Vendo um Corcel II ano 89, bom estado de conser-vação , documentação em dia, R$3500,00. Fone:(55)9193-0972.

(S2384-3) Vende-se Focus

Hatch 1.6 branco completo impecável ar cond.cd.ve.al.te.air bag dupl, R$ 23.800,00 Fone:(55)9997-8637.

(S236C-6) Vendo Del Rey Ghia 86. 1.6 álcool, motor reformado,vidro elétrico, ar quente, AC, espelho elétri-co, porta malas elétrico. R$ 4,500,00. Fone:(55)9903-7256.

(S2367-1) Vendo um Fo-cus cinza 2004, completo, excelente estado,R$24000. Fone:(55)9601-5326.

(S2362-5) Vendo Eco Sport XLT, prata,2004, completa, mais couro e abs, top de linha. Fone:(55)9967-4984.

(S2355-1) Vendo um Ve-rona 91.Tratar com Cláudio. Fone:(55)9145-7563.

(S234E-3) Vendo F-250 2002, XLT. Fone:(55)9614-0569.

(S231F-1) Courier Sport 2001 prata, com dh,ve,ar,al, ca-pota marítima, rodas liga. Fone:(55)9934-6095.

(S231C-7) Vendo Ford Ranger, pick-up, a diesel ano 2000, tur-binada, DH, ar, 4x4, cor cinza.R$25.800,00, aceito carro de menor valor. Fone:(55)9908-4242.

(S2318-3) Vendo Fiesta modelo 2000, a portas completo em óti-mo estado. Fone:(55)9163-8302.

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(S23B7-9) Vendo um Astra 99 Sedan azul, completo R$ 20.000. Fone:(55)9201-1088.

(S23AF-1) Vendo Opala Como-doro 85, 5 marchas.R$1000,00. Fone:(55)9157-9502.

(S23A8-3) Vende-se Astra Hatch 2009 completo 4 por-tas preto em excelente esta-do segundo dono com apenas 50.000 km originas valor R$ 34.000,00 aceita-se troca. Fone:(55)9144-7344.(S23A6-1) Vendo Vectra cd 8

válvulas ano 95 cor preta em ótimo estado alarme, trava ,interface, rodas, ar, direção. Fone:(55)9926-9805.

(S23A5-9) Vendo Corsa 97 1.0 mpfi ipva 2012 pago. ar quente e vidro elétricos pneus novos, tudo perfeito funcionamento. aceito troca. Fone:(55)9131-3185.

(S238B-1) Vendo Cor-sa Classic 2006 com ar condicionado,desembaçador traseiro, recebo moto R$ 18.000,00. Fone:(55)9622-3070.

(S238A-9) Vendo S10execu-tive 2009 cabine dupla Flex, prata, 49 mil KM,completa, air bag duplo,bancos de couro, sensor de estacionamento, car-ro de cidade,estepe não rodou R$ 47.000,00. Fone:(55)9622-3070.

(S2371-2) Vendo blazer 01/01, motor diesel MWM 2.8, turbo/interculer com bancos em couro e airbag duplo em perfei-to estado. Aceita se carro de menor valor. Fone:(55)8139-8791.

(S2361-4) Vendo Corsa We-ekend 2001,prata, excelen-te estado de conservação. Fone:(55)9967-4984.

(S2360-3) Vendo Astra Ele-gance Sedan 2005, prata, com-pleto, mais couro, top de linha. Fone:(55)9967-4984.

(S2342-9) Compro carcaça de Opala ou Caravan em bom estado, de preferência q não tenha sido batido! Para ser

usado na reforma de outros. Fone:(55)9153-3630.

(S2336-6) Vendo uma C14 ano 69, carroceria de madei-ra reformada R$15.000,00. Fone:(55)9902-1728.

(S2334-4) Vendo Ka-dett, verde, completo, R$14.000,00,recebo carro de menos valor. Fone:(55)9181-3056.

(S2329-2) Vende-se Uno Mille economy,1.0, 2010/11, 2portas ótimo estado, R$ 18.900,00. Fone:(55)9938-6622.

(S2325-7) Vendo Vectra prata, Milenium, 2001 R$23.000,00. Fone:(55)9126-8949.

(S2323-5) Astra Sedan Elite prata completo. Ar-digital, com-putador de bordo, banco em couro, piloto automático, con-trole som volante, 4 air bag, R$ 29.000,00. Fone:(55)9934-6095.

(R22A3-3) Vende-se Vectra preto ano 97,R$ 13.800,00. Fone:(55)9199-9545.

(R22A1-1) Vectra 97 GLS 2.0 8v. cinza metálico, ótimo esta-do, completo,som e alarme ori-ginais, manual e chave cópia. R$15.800,00. Fone:(55)3332-2269.

(R2278-5) Chevette rodas 14 chumbo 2012 pagocano dim; DL ANO 92 R$ 5.900.00. Fone:(55)3333-1321.

(R224F-9) Vende se um Mon-za Classic 2 portas, completo a gasolina em ótimo estado. Fone:(55)9175-0893.

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Máquinas Implementos

Agrícolas

Caminhões

(S2363-6) Vendo moto YBR 2005, vermelha, partida elétri-ca, freio a disco e rodas de liga. Fone:(55)9967-4984.

(S2356-2) Vendo moto XTZ 125, ano 2006.Tratar com Cláu-dio. Fone:(55)9145-7563.

(S230F-3) Vende-se moto YBR 125, ano 2005, R$ 3.200,00. Fone:(55)9175-8218.

(R22A4-4) Vende-se Fazer 250 preta em excelente estado, pos-sui alarme sujeita a qualquer re-visão, aceito moto 125 ou 150cc de menor valor ate R$ 4.000,00. Fone:(55)8154-6187.

(R227C-9) Vendo moto YBR 125, Factor 2010 com partida elé-trica R$4300,00. Fone:(55)8409-1350.

(R226B-1) Vende-se Fazer 250 ano 2008 preta,com alarme, em excelente estado de conserva-

(S23AC-7) Vendo Biz 125cc ES 2006/2006 IPVA 2012 pago, 25.000kmna cor Azul, Pneus novos, Manu-al do proprietário, chave reserva, Moto de Garagem muito bem Cuidada. Fone:(55)9946-5031.

(S2398-5) Vendo moto Honda CG Fan 125, 0km, emplacada, vermelha, não aceito troca. R$ 5200,00. Fone:(55)9148-0237.

(S2392-8) Vendo CB300 2010, vermelha, pneu fron-tal novo, R$ 10.000,00. Aceito moto ou material de construção. Fone:(55)8127-9580.

(S238F-5) Vende-se moto XR 200 ano 2002 completa com os documentos em dia nunca foi de trilha . Fone:(55)9161-6160.

(S234A-8) Vendo linda moto marca Honda Twister 250 azul ano 2002, documentos atraz

(S2396-3) Vende-se uma Sca-nia 113H ano 95 trucada e uma carreta guerra ano 95 gra-ne leira 3 eixo toda revisada. Fone:(55)9951-7676.

(S2319-4) Vendo Scania 113 trucada modelo 96 em ótimo es-tado. Fone:(55)9163-8302.

(S230B-8) Vendo um caminhão Mercedes 1516,ano 83 reduzido e turbinado. Fone:(55)9963-8012.

(R2243-6) Grande oportunida-de para aquisição de caminhões, carretas e siders. Fone:(82)3223-5212.

(Q210E-3) Vendo ca-minhão MB1318, ano 88, motor novo, rodoar, climatizador,graneleiro,ótimo estado, preço a combinar Fone:(55)9646-8818.

(P2045-9) Vendo caminhão 608, ano 78, com baú R$ 30.000,00. Fone:(55)9114-3691.

(P1FDE-5) MB-1318-88 truck- graneleiro com en-gate rápido, turbo-clima, rodoar,motor,bomba e bico novo, caminhão pronto para viajar. super inteiro. Fone:(55)8135-8537.

dos ,valor R$ 4000,00 aceita- se material de construção, va-lor dos documentos R$900,00. Fone:(55)9140-6400.

(S232E-7) Vendo CG ks ano 2003, com motor de partida e pe-dal R$3200,00. Fone:(55)9997-9299.

(S2326-8) Biz 2008, com partida, vermelha única dona R$4300,00. Fone:(55)9126-8949.

(S2314-8) Vendo moto Hon-da Tornado XR 250,toda ori-ginal R$6500,00 a combinar. Fone:(55)9142-1502.

(S22FE-4) Vendo moto Stra-da 2001, cor bordô, super intei-ra, 2 pneus novos, bateria nova e motor também.R$3500,00. Fone:(55)9158-6374.

(R22B3-1) Vendo CBX 200 Stra-da, documetos ok, aceita parte do valor em material de construção. Fone:(55)9174-2811.

(R229F-8) Vende-se Honda Cg 125, ano 2005, cor azul metáli-co, documentação em dia, ótimo estado de conservação, valor R$ 3.000,00. Fone:(55)9912-3993.

(R2296-8) Vendo ou troco uma CB 400-II ano 84, aceito carro do mesmo ano e mesmo valor da moto R$4000,00.Tratar com Tia-go. Fone:(55)9127-6997.

(R228B-6) Vendo moto Hon-da modelo Fan 150 2011, placa IRQ 1846 cor bordô R$4500,00.Carmem ou Leonardo. Fone:(55)9149-5828.

(R222B-9) Vende-se moto CG ano 1985 super inteira com do-cumentação em dia, R$ 1500,00. Fone:(55)3332-6845.

(S2387-6) Vendo um Clio Sedan 2004/2005 motor 1.0, cor prata, completo. Fone:(55)9723-2508.

(S2327-9) Vendo um Clio 4 portas dourado,2011, parte fi-nanciada, aceito carro de me-nos valor. Fone:(55)9126-8949.

Veículos outros(S2331-1) Audi A3 1.8 2006, Autom, Preto, 80.000km, ban-cos em couro, Comp. Bordo, DH, AC Digital, MP3, Reg Alt Volante, 4 Airbag, 4 Portas, Al Vidros travas eletr., retr eletr, limp des tras, faroletes, ABS, Pneus Novos. R$29mil. Aceito troca. Fone:(55)9140-3609.

(S2330-9) Vendo ou tro-co Audi TT ano 2000,preto roda aro 20.Troco por imoveis. Fone:(55)3332-4279.

(S2313-7) C4 PALLAS exclusi-ve 2.0 Mec.2º dono 2008/2008 prata. revisões em autorizadas, pneus novos, AC digital dual zone, computador de bordo, ABS,AIR BAG, controle de tra-ção, sensor de estacionamen-to, bancos de couro, comandos no volante, retrovisor fotocrô-mico, controle eletrônico de estabilidade, VTE, sensor de chuva e crepuscular,porta luvas refrigerado,faróis com regula-gem de altura,piloto automá-tico.R$ 19.400,00+ consórcio banco do Brasil 54 X R$557,00, sem troca. Fone:(55)9161-6868.

(S2379-1) Vendo um plantadei-ra Imasa plantum azul ano 2003 de 8 linhas para soja e milho. Fone:(55)9149-0329.

(S2344-2) Vendo uma planta-deira MPS 1600, trigo, soja, mi-lho em bom estado ano 1997. Fone:(55)9653-8298.

(S2308-5) Vendo trator Valmet 80, modelo 74,R$12.000,00, 4 pneus em estado de novos, motor standard. Fone:(55)9959-3663.

(R2280-4) Colheitadeira MF 310 com plat. flex, barra de corte,cx de navalha, esteira e peneiras novas, boa de pneus, em ótimo estado,trabalhando.Aceito troca por veículo ou caminhão,recebo soja na Cotrijui como parte do pagto. Fone:(55)9961-1020.

(R2220-7) Vendo plantadeira plantio direto marca Semeato modelo PSE8, para plantio de oito linhas de soja e milho, em bom estado de funcionamento e con-servação, Preço R$10.000,00. Fone:(55)9974-1474.

(R2213-3) Vendo ou troco, uma colheitadeira 1530 boa de mecâ-nica, aceito trator ou camionete a diesel no brique. Valor a com-binar, Darci Pinheiro. Fone:(55) 9648 3560.

ção. ou troca-se por moto 125 ou 150cc de menor valor ate R$4.000,00 que esteja em bom estado. Fone:(55)8154-6187.

(R2223-1) Vendo fazer 250c ano 2008 com 37000 Km ótimo estado, com alarme freio a dis-co roda l.l. injeção eletrônica por 7000 reais, interessados tratar com Alex. Fone:(55)9174-9906.

(R21FE-9) Vende-se Yamaha Neo preta, ano 2008/2009, com 18 mil km, dois pneus novos, Au-tomática, 115cc, documentos em dia, toda revisada e em bom es-tado. Fone:(55)9147-9575.

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O leite de que o Brasil precisa

Mercado do leite

Movimento de baixa perdeuforça no mercado do leite

O preço atual está 5,7% menor que o vigente no mesmo período de

2011. Esta é a maior diferença registrada em 2012, na com-paração mensal dos preços com o mesmo período do ano passado.

Apesar da queda na média nacional, nas regiões Sudeste e Nordeste os preços pagos aos produtores subiram.

O cenário nestas regiões é de menor oferta de leite em função da falta de chuvas. A alta de preços dos alimentos reflete diretamente nos inves-timentos em suplementação.

Com relação aos preços, o valor médio pago aos produto-res subiu 0,4% em São Paulo. O produtor recebeu, em média, R$0,882 por litro.

Em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, os aumentos foram de 1,5% e 0,5%, respectiva-mente. Os preços médios fica-ram em R$0,829 e R$0,867 por litro, respectivamente.

Nestas bacias, houve que-da na captação de leite e rea-ção dos preços no atacado e varejo, com as vendas melho-res e estoques enxutos.

Em Goiás, a produção de

Considerando a média nacional, o preço do leite ao produtor ficou praticamente estável no pagamento de setembro, que remunera o leite entregue em agosto.

Houve ligeira queda, de 0,2%. Segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço médio ficou em R$0,798 por litro. Veja a figura 1.

Figura 1.Preço do leite ao produtor (média nacional ponderada), valores nominais – em R$/litro.

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

leite aumentou em agosto e o preço ao produtor caiu, em média, 1,8%. Na média o pro-dutor goiano recebeu R$0,775 por litro.

Na região Sul, a oferta maior para os laticínios tam-bém falou mais e os preços caíram em Santa Catarina (2,4%) e no Rio Grande do Sul (4,5%). No Paraná houve ligei-ra alta de 0,5% em relação ao pagamento anterior.

No Rio Grande do Sul, o preço médio pago ao produ-

tor ficou em R$0,747 por litro.No Nordeste, o preço mé-

dio do leite ficou praticamen-te estável na Bahia, mas nos demais estados pesquisados os valores médios subiram.

Para o pagamento a ser realizado em meados de outu-bro, a expectativa é de preços mais firmes e aumentos no valor pago ao produtor.

Aproximadamente 56% das indústrias consultadas falam em manutenção dos preços. Em 44% dos laticínios

a expectativa é de alta nos preços e nos 7% restante a previsão é de queda.

No mercado spot, os pre-ços subiram em São Paulo, em Minas Gerais e em Goiás na segunda quinzena de se-tembro em relação à primei-ra quinzena. Desde o final de agosto as cotações estão em alta.

Rafael Ribeiro de Lima FilhozootecnistaScot Consultoria

Dados do Ministério da Saúde demonstram que o bra-sileiro deveria consumir, em média, 200 litros de leite por ano, seja na forma fluida ou na de produtos lácteos. No entanto, o consumo médio no País, cerca de 120 litros por habitante/ano, está muito aquém do recomendado. O lei-te é uma das principais fontes de proteína na alimenta-ção humana. A necessidade do produto varia conforme a faixa etária da pessoa. Uma vida saudável depende deste alimento que, pela potencialidade da pecuária de leite na-cional, pode se tornar acessível à totalidade da população.

O Brasil é o sexto maior produtor de leite do mundo (21 bilhões de litros em 2001), ocupando posição de des-taque no cenário mundial. No entanto, no período de en-tressafra, ainda recorremos à importação para atender a demanda interna. Não obstante, os produtores brasileiros já demonstraram uma grande capacidade de ampliar a produção sempre que o preço do leite atinge patamares razoáveis, compensando novos investimentos.

Além do mais, a pesquisa agropecuária desenvolveu, nos últimos anos, tecnologias capazes de quadruplicar a produção nacional. Com algum esforço, poderíamos atin-gir a marca de 80 bilhões de litros/ano, o que, da condição de importador, nos transformaria em grande exportador.

Mas manter a estabilidade dos preços pagos aos produ-tores, num processo de expansão da produção, exige que o mercado interno também seja ampliado. Do contrário, o resultado pode ser a queda dos preços pagos ao produtor, como já aconteceu em anos anteriores.

A demanda por produtos alimentícios pode ser influen-ciada por diversos fatores. Entre eles está o crescimento da renda, o aumento da população, a redução de preços e as mudanças nos hábitos alimentares. No caso do Brasil, a inclusão de uma camada da população no mercado con-sumidor de lácteos já poderá significar uma grande revo-lução no setor. O País possui uma população carente que pouco ou nada consome. Se tomarmos por base apenas o consumo mínimo recomendado (146 litros/ano), teríamos que incrementar nossa produção anual em 4,5 bilhões de litros.

Para atender ao mercado interno potencial, composto de 175 milhões de pessoas, um consumo per capita de 600 ml/dia demandaria uma produção anual de 38,3 bilhões de litros de leite. E mesmo assim estaríamos explorando apenas dois terços da nossa capacidade produtiva, restan-do ainda um amplo mercado externo a conquistar.

O primeiro passo para tornarmos exportadores de lácteos já foi dado, recentemente, com a assinatura da Instrução Normativa 51, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As novas normas estabelecem critérios para a produção com qualidade. O Brasil já pro-duz o leite mais barato do mundo (cerca de 10 centavos de dólar/litro). O incremento na qualidade que a Instrução Normativa pretende trazer tornará o nosso produto um dos mais competitivos no mercado internacional.

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SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE IJUÍ

Eleiões Sindicais

DIRETORIA Efetivos:Presidente: Ercio Luiz Eickhoff 1º Vice: Modesto A Dalla Roza 2º Vice: Remi Tonaldo Korb 1º Sec: Airton da Rosa2º Sec: Gerson Kommers Beutinger1º Tes: Valdir Domingos Zardin2º Tes: Leocir WadasSuplentes: Antenor José Vione Valter Luiz DriemeyerSeverino da Costa Beber Rivadal Polidoro PintoMarcos Daniel Ciotti DesbesselValdemar SchreiberDelacir Antonio Marchioro

Resultado do pleito realizado no Sindicato Rural de Ijuí, no dia 05

de outubro de 2012.Chapa única: 81 votos

Tendo em vista o resultado foi eleita a chapa única, assim constituída:

CONSELHO FISCAL Efetivos: Oldemar R. Deckert Angelo P.PrzybitowiczPaulo Roberto GoiSuplentes: Luiz Claudio Coppetti Marcio Casagrande Geraldo Martini

DELEGADOS-REPRESENTANTESEfetivo:Ercio Luiz EickhoffSuplentes:Valdir Domingos ZardinRemi Tonaldo Korb

Sindicato recebe pedidos de financiamentosSindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí recebe pedidos de financiamentos para

custeio da safra agrícola de verão 2012/2013

De acordo com informações do presidente do sindicato, Carlos Karlinski, foram elaboradas mais de 200 propostas para soja e milho, porém, cerca de 90%, dos pedidos são vol-tados ao financiamento de soja.

O presidente destacou que a maioria dos pedidos de fi-

nanciamentos feitos através da entidade já teve o dinheiro liberado. Ele acredita que até a primeira quinzena de outu-bro encerrem as solicitações. Para a soja o agricultor enqua-drado no Pronaf recebe cerca de R$ 800,00 por hectare para financiar o plantio e para o milho em torno de R$ 1.100,00.

Preços e procura em alta podem levar produção de soja no RS a recordeDepois de uma safra frustrada, com quebra de 43,8%

no Rio Grande do Sul, o plantio de soja deverá retomar o fôlego de períodos antes da seca. Impulsionada pelos pre-ços altos e pela forte demanda do grão, a produção poderá chegar ao recorde de 12,13 milhões de toneladas na pró-xima safra, apontou o primeiro levantamento da Compa-nhia Nacional de Abastecimento (Conab) para 2012/2013.

Se comparada com a safra anterior, que foi devastada pela estiagem, a evolução pode chegar a 85,8%. Mesmo a previsão mais pessimista, de 11,79 milhões de toneladas, fica acima de 2010/2011, a maior produção da história no Rio Grande do Sul, de 11,62 milhões de toneladas.

Segundo o analista de mercado Farias Toigo, a tendên-cia é que a variação dos preços seja pequena no perío-do. Apesar da redução do valor da soja no mercado nos últimos dias com a entrada da safra norte-americana, o especialista diz que os estoques mundiais estão baixos e a demanda deve se manter alta ao longo da colheita.

Os preços terão nova alta em novembro e dezembro e, com a entrada da safra sul-americana, devemos ter queda, mas ainda vai permanecer acima de patamares históricos no Estado.

Em área, o crescimento pode chegar a até 7%, com

4,49 milhões de hectares, outro recorde para a cultura. As lavouras de arroz devem sofrer redução de no máximo 3%.

O que chamou a atenção dos técnicos neste primeiro levantamento é que o plantio da soja deve ocorrer em áre-as delimitadas para o pousio (repouso dado para terras cultiváveis que pode durar até três anos) do arroz – des-taca Glauto Melo, superintendente regional da Conab no Rio Grande do Sul.

Com o retorno da chuva, Melo avalia que o próximo levantamento deve trazer um reflexo mais positivo para a área do arroz por causa da recuperação dos rios que vão abastecer as plantações da cultura. No total, a safra gaú-cha de grãos pode chegar a 28,38 milhões de toneladas, ainda abaixo do recorde do período 2010/2011 de 28,82 milhões de toneladas. No Brasil, a colheita de grãos pode ter um crescimento de até 10%, segundo a Conab – entre 177,68 milhões e 182,27 milhões de toneladas.

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PRODUÇÃO DE LEITEAGRICULTURA

Produtores rurais devem ficar atentos a Mastite bovina

A mastite é uma doença que atinge vacas leiteiras e causa a inflamação da glândula mamária, ocasionando prejuízos à atividade de produção de leite

De acordo com a pes-quisadora da Em-brapa, Juliana Dias,

a doença pode provocar diminuição da produção, morte ou descarte pre-coce de animais e queda na qualidade do produto final. Além das perdas, a

infecção pode representar risco à saúde humana de-vido à eliminação de mi-crorganismos e toxinas no leite consumido.

As bactérias são as principais causadoras da mastite, mas ela também pode ocorrer devido à in-

Processamento de soja pela indústria

recua 14,6% nos primeiros sete meses do ano

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vege-tais (Abiove) informou no balanço de oferta e demanda que 19,608 milhões de toneladas de soja foram processa-das nos sete primeiros meses do ano comercial 2012/2013 - que começou em fevereiro e vai até janeiro do ano que vem -, 14,6% menos que as 22,957 milhões de toneladas esmagadas no mesmo período um ano antes. O volume re-presenta 55,5% do total projetado para processamento em 2012/2013, de 35,3 milhões de toneladas.

Entre fevereiro e agosto deste ano, foram exportadas 17,866 milhões de toneladas de soja em grão, 7,537 milhões de toneladas de farelo e 1,226 milhão de toneladas de óleo bruto e refinado, de acordo com a associação. Em igual pe-ríodo de 2011, haviam sido embarcadas 17,202 milhões de toneladas, 8,539 milhões de toneladas e 1,045 milhão de toneladas, respectivamente. A expectativa da Abiove é de que as exportações alcançarão um total de 30,5 milhões de toneladas de soja, 13,1 milhões de toneladas de farelo e 1,4 milhão de toneladas de óleo até janeiro de 2013.

A Abiove manteve todas as projeções para o próximo ano comercial. A previsão para produção de soja ficou inal-terada em 81,3 milhões de toneladas, volume recorde e 22% maior que as 66,6 milhões de toneladas estimadas para a temporada atual. Já a perspectiva para esmagamento foi mantida em um nível histórico de 38,5 milhões de tonela-das, enquanto a de exportação continuou em 37,5 milhões de toneladas e a dos estoques finais em 3,712 milhões de toneladas, segundo a entidade.

Farelo - A associação ainda prevê que 29,3 milhões de toneladas de farelo de soja serão produzidas entre feve-reiro de 2013 e janeiro de 2014, 9% acima das 26,8 milhões de toneladas esperadas para igual período de 2012/2013. A projeção deembarques na próxima temporada comercial fi-cou em 15 milhões de toneladas, 14% mais ante as 13,1 mi-lhões de toneladas que deverão ser exportadas neste ano. Os estoques finais foram mantidos em 952 mil toneladas, ante 802 mil toneladas no ciclo atual, mostrou o levanta-mento.

Óleo - A Abiove deixou a estimativa da produção de óleo de soja em 2013/2014 inalterada em 7,4 milhões de toneladas. A quantidade supera em 8,8% as 6,8 milhões de toneladas previstas para 2012/13. As exportações do pro-duto foram mantidas em 1,5 milhão de toneladas, ante 1,4 milhão de toneladas projetadas para o período de fevereiro de 2012 a janeiro de 2013, estima a entidade. Os estoques fi-nais ficaram em 382 mil toneladas, ante 262 mil toneladas de óleo de soja em 2012/13, segundo a associação.

Fonte: Agência estado

fecção por fungos, algas e vírus. A doença pode se apresentar de duas formas. A forma clínica é caracteri-zada por alteração no leite, podendo ocorrer também anormalidades visíveis no úbere, como aumento de temperatura e edema. Já a

forma subclínica é caracte-rizada pela ausência de al-terações visíveis a olho nu. “Ocorre com mais frequên-cia sendo responsável por cerca de 70% das perdas, e pode diminuir a produção de leite em até 45%”, infor-ma Juliana.

Controle

Para o controle da mastite, um conjunto de medidas pode ser aplicado junto ao rebanho, como: realização do teste da caneca telada em todas as ordenhas para o diagnóstico de mastite clínica; realização do California Mastitis Test (CMT) a cada quinze dias para o diagnós-tico da mastite subclínica; desinfecção das tetas antes da ordenha; secagem das tetas com papel toalha; rea-lização da ordenha manual ou colocação da ordenha-deira mecânica; desinfecção das tetas após a ordenha e alimentação dos animais para que eles permaneçam em pé até o completo fechamento do esfíncter da teta.

“Para evitar a transmissão da mastite, além do ma-nejo de ordenha adequado, recomenda-se a implan-tação da linha de ordenha, utilizando como base o resultado do CMT. A linha é estruturada de forma que as vacas negativas sejam ordenhadas primeiramente. Em seguida, as vacas com mastite subclínica e, por úl-timo, os animais com mastite clínica”, explica Juliana.

Os animais que estiverem recebendo tratamento de-vem ser marcados e o leite deles descartado durante o período, para evitar a presença de resíduos no leite do tanque ou latão. Outra medida é a limpeza e manu-tenção dos equipamentos de ordenha a cada seis meses, visando garantir a sanidade da glândula mamária. A lavagem do equipamento deve ser feita imediatamente após a ordenha seguindo as instruções do fabricante.

Durante a secagem, o uso de antibióticos específicos em todos os quartos do animal é fundamental para o tratamento de casos subclínicos, adquiridos durante a lactação, e também para a prevenção de novas in-fecções durante o período seco. A recomendação é que o animal tratado seja acompanhado durante as duas primeiras semanas pós-tratamento. De acordo com Ju-liana, as vacas com mastite crônica não curada não devem ser utilizadas para a produção nem ficar junto com o restante do rebanho.

Prevenção e monitoramento

Para evitar a ocorrência da mastite no rebanho, re-comenda-se a análise do Califórnia Mastitis Test (CMT) ou CCS, ou exame microbiológico do leite, dos animais a serem comprados. O monitoramento da doença deve ser feito através da coleta sistemática de dados de CCS dos animais. Fonte: Globo Rural On-line

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PECUÁRIA

Produção formal de leite cresce 4% em 2012

O volume de leite industrializado em 2012 cresceu 4%, passando de 10,5 bilhões de litros de janeiro a junho do ano passado para 10,9 bilhões de litros no mesmo período deste ano. Os números fazem parte do resultado da Pesquisa Trimestral do Leite, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a Associação Leite Brasil, o re-sultado deixa os produtores otimistas com a pos-sível queda do leite informal ao final de 2012, con-siderando que o aumento no leite industrializado divulgado pelo IBGE foi superior ao da produção de leite, estimado em 3% pela Conab (Companhia Nacional do Abastecimento). A entidade espera recuperar, durante o segundo semestre, os preços do leite pelo aumento dos custos de produção, em especial da soja e domilho.

O aumento da industrialização do leite mostra, ainda, que o consumo de leite informal no Brasil tem sofrido queda nos últimos três anos, passando de 32% em 2010 para 31,3% em 2011. A estimativa é que este número chegue em 30,6% até o final deste ano.

Fonte: Globo Rural On-line

Augusto PestanaCURSO DE CAPACITAÇÃO

Leite Gaúcho capacita produtores em Augusto Pestana

A comunidade de Linha São João, interior de Augusto Pestana, foi a primeira do município a se-

diar, a etapa inicial do Programa Estadu-al Leite Gaúcho. O programa é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR).

Na primeira etapa do curso, promovido pela Emater/RS-Ascar em parceria com a Cooperativa União dos Agricultores Fami-liares de Augusto Pestana (Cooperap), o foco foi o planejamento da alimentação dos animais, com explicações teóricas e práticas, na propriedade do casal Leonice

Maria e Ildo Juarez Mensch.

Segundo o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Erni Breitenbach, o ob-jetivo é capacitar continuamente todos os 94 sócios da cooperativa. “Para isso, os agricultores foram divididos em núcleos, por proximidade. Assim que for evoluin-do a discussão, os temas serão adequados conforme a demanda do núcleo”, explicou Breitenbach.

A primeira etapa da capacitação foi no mês fim do mês de setembro, com o nú-cleo de Arroio Bonito e com o núcleo de Es-quina Gaúcha. A segunda etapa do curso está prevista para a primeira quinzena de outubro, com atividades práticas na pro-priedade do casal Lirdi e Orlando Rhoden.

Leite GaúchoO Programa Estadual Leite Gaúcho,

lançado pelo Governo do Estado em 2011, tem dois objetivos específicos: aumentar a produção e melhorar a qualidade do leite nos estabelecimen-tos rurais de base familiar. A meta é qualificar, por meio de assistência téc-nica prestada pela Emater/RS-Ascar, mil grupos de 30 famílias na bacia leiteira em todo o Estado, atendendo agricultores familiares, quilombolas, assentados da reforma agrária e do crédito fundiário, pecuaristas familia-res, atuais produtores de leite, novos produtores e moradores do meio rural em situação de extrema pobreza.

PECUÁRIA

No 2º trimestre, cresce o abate bovino e suíno, diminui o de frangos

No 2° trimestre de 2012, foram abatidas 7,6 milhões de cabeças de bovinos, representando aumentos de 5,6% em relação ao trimestre imedia-tamente anterior e de 7,9% frente ao mesmo período de 2011. No 2° trimes-tre de 2012 também foram abatidas 8,8 milhões de cabeças de suínos, au-mentos de 0,9% em relação ao trimes-tre imediatamente anterior e de 2,6% frente ao mesmo período de 2011. Já o abate de frangos (1,3 bilhão de cabe-

ças) teve quedas de 5,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 2,8% frente ao mesmo período de 2011.

A aquisição de leite pela indústria neste trimestre foi de 5,2 bilhões de litros, um aumento de 2,8% em rela-ção ao mesmo trimestre de 2011. A aquisição de couro pelos curtumes também teve aumento no 2º trimes-tre em comparação com o mesmo pe-ríodo de 2011 (10,9%). A produção de

ovos de galinha foi de 670,5 milhões de dúzias no trimestre, um aumento de 5,8% em relação a 2011. Essas e outras informações estão disponíveis nos resultados do 2º trimestre de 2012 das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais e Produção de Leite, Couro e Ovos. A publicação completa da pes-quisa pode ser acessada na página;

www.ibge.gov.br/home/estatisti-ca/indicadores/agropecuaria/produ-caoagropecuaria/default.shtm

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Santo Augusto

Governo e Emater se reúnem em Santo Augusto para tratar do RS Mais Igual

Representantes da Casa Civil e do Ministério do De-senvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) esti-veram reunidos, em Santo Augusto, com extensio-

nistas técnicos e sociais da Emater/RS-Ascar, no auditório do Instituto Federal Farroupilha – campus Santo Augusto.

O objetivo do encontro foi orientar as atividades do programa RS Mais Igual. “A Emater é executora desse pro-grama”, justificou a coordenadora de Bem Estar Social da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Silvana Canova.

O RS Mais Igual está em sintonia com os três eixos do Plano Brasil sem Miséria, do Governo Federal: transferên-

cia de renda, ampliação do acesso aos serviços públicos e geração de oportunidades. A meta do Governo do Estado, até 2014, é tirar da linha da pobreza extrema 306,6 mil gaúchos. Para tanto, o RS Mais Igual propõe a implanta-ção de uma rede de parcerias entre prefeituras e sociedade civil.

Na Região de Ijuí, segundo Silvana, as ações da Emater/RS-Ascar terão o desafio de fazer a inclusão produtiva de famílias com renda per capita de R$ 70,00. Serão adotadas metodologias participativas e dialógicas em capacitações interativas, com incentivo à experiência das pessoas que serão assistidas, detalhou Silvana.

CLIMA

Primavera sofre influência do fenômeno El Niño

Neste ano, a primavera tende a apre-sentar chuvas dentro da média no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com in-fluência do fenômeno climático El Niño, é o que aponta o Ciram/Epagri, órgão do governo estadual responsável pelo mo-nitoramento dos recursos naturais e do meio ambiente no estado.

Segundo a meteorologista Marilene de Lima, o El Niño, que consiste no aque-cimento normal das águas do Oceano Pacífico, deve se confirmar e ocasionar chuvas mais volumosas, principalmen-te nos meses de outubro e novembro.

“Mas essas precipitações podem se con-centrar mais no Rio Grande do Sul e não chegar a Santa Catarina na proporção esperada”, alerta.

O fenômeno climático influencia principalmente o regime de chuvas no Litoral catarinense e Vale do Itajaí. Para as primeiras semanas da primavera. A expectativa é de chuvas mais frequen-tes e mal distribuídas, com precipitação acima da média principalmente no Li-toral Sul do estado.

O inverno foi mais quente e seco, já que a chuva para o período ficou abai-

xo do esperado. Em julho, as precipita-ções ocorreram em maior quantidade e com maior frequência, mas em agosto, apenas nos últimos quatro dias foram registradas chuvas consideradas signi-ficativas.

“Durante o Inverno, o Oeste e o Meio-Oeste seguiram uma precipitação abai-xo do esperado. As frentes frias, que tra-zem chuva, não conseguiam chegar até Santa Catarina. Geralmente chegavam ao Rio Grande do Sul e iam para o Ocea-no Atlântico”, explica Marilene.

A Primavera, que começou no Hemisfério Sul no dia 23 de setembro, está comprovando as previsões de muita chuva no sul do país

AGROTÓXICOS

Regionalização do uso de agrotóxicosDocumento enviado pelo Crea-RS

ao ministério pede racionalização dos agroquímicos no Brasil. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, recebeu, um documento do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS), contendo sugestões para que seja promovida uma racionaliza-ção do uso de agrotóxicos no Brasil. O material pede a criação de um pro-grama de monitoramento de resíduo

agrotóxicos. No documento, o setor defende que

o trabalho já realizado pelo Ministério da Agricultura e pela Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem um número de amostras ainda a crescer para atender a produção agrícola nacional. “Sabemos das di-ficuldades de fiscalização que exis-tem hoje. Estamos tentando mudar critérios. Pela proporção continental do Brasil e a diversidade de climas e

culturas, esse processo precisa ser re-gionalizado”, disse Mendes.

Segundo dados da Anvisa, o Brasil é hoje responsável por 19% do consu-mo de químicos no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Fo-ram utilizadas 900 mil toneladas de defensivos agrícolas em 2011 no País. Em resposta ao documento, o minis-tro prometeu analisar o pedido e fazer parcerias com órgãos regionais para atender a situação atual.

SOJA

Comercialização antecipada da safra de

soja 2012/13 chega a 43%

Os produtores brasileiros de soja negociaram 43% da safra 2012/13 de forma antecipada, segundo levantamento divul-gado pela consultoria Safras & Mercado. Em igual período do ano passado, a comercialização envolvia 22% e a média para o período é de 16%. No relatório anterior, o número era de 39%. Levando-se em conta uma safra estimada em 82,295 milhões de toneladas, o volume de soja já comprometido che-ga a 35,47 milhões de toneladas.

Conforme informações do analista de Safras & Mercado, Flávio França Júnior, é notória a manutenção de ritmo ace-lerado e novamente de forte fluxo dos negócios antecipados da safra 2012/13. Já no comparativo com o relatório anterior o avanço foi de 4%, mostrando um fluxo mensal bem abaixo dos 8% anotados no ano passado e também sobre os 6% de 2010 e dos 5% da média histórica de cinco anos.

A consultoria inclui ainda, todas as formas de negócios que envolvam a nova produção, incluindo as trocas por insu-mos, às renegociações das perdas da safra atual e os negócios de pré-fixação. Além disso, a motivação para essa aceleração dos negócios para a safra 2012/13 continua vindo da com-binação de dois grandes fatores; a antecipação da compra de insumos pelos produtores para aproveitar as favoráveis relações de trocas com o preço do grão e pela manutenção de preços futuros atraentes. Fonte: Safras & Mercado

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Região

AJURICABA

Sindicato Patronal de Ajuricaba tem novo presidente para o

triênio 2012/2015

Foi realizada nas dependências do Clu-be 29 de maio, a solenidade de posse da nova diretoria do Sindicato Patro-

nal de Ajuricaba, na oportunidade fize-ram-se presente, autoridades municipais, sócios, empresas parceiras, destacando-se

Diretoria – Efetivos: César Ernesto Stadler; Paulo Cláudio Dolovitsch; Sergio Antonio Andreguetto; Eldoir Romildo

Uhde; Ary Osvino Uhde; Erni Rodolfo Gallert.

Suplentes: Elimar Sigfried Steurer; Edelmar Fridrich; Alessandro Torquetti; João Correia de Lima; Nelson Fiorin;

Edvino Egon Spitzer.

Conselho Fiscal – Efetivos: Lauro Rasch; Heitor Rodrigues Mafalda; Néri Domingos Bortolini.

Suplentes do Conselho Fiscal: Srs. Arlindo Gonçalves Soares; Clovis Romano Bortolini; Alvair Porazzi.

Delegados Representantes: Efetivos – César Ernesto Stadler

Suplentes: Valmir de Souza Carvalho e Sérgio Andreguetto.

A diretoria ficou assim constituída:

Na oportunidade o presidente Cezar Sta-dler falou sobre suas metas para o referido mandato, dizendo que ao assumir a presi-dência, tem como objetivo, juntamente com a diretoria aumentar o quadro de sócios, dar melhor prestação de serviço aos associados,

o supervisor regional do Senar Rodrigo Mena Barreto, o secretário da Regional 03 da Farsul, Rodrigo Siqueira; o chefe da di-visão técnica do Senar, João Augusto Telles; representando a Farsul o diretor financeiro da entidade, senhor Jorge Rodrigues.

e melhor representar a entidade junto aos outros órgãos.

Paulo Claudio Dolovitsch, que passou o cargo a Stadler, foi laureado com um certifica-do recebido da Farsul, pelos serviços prestados durante sua gestão, entre os anos de 2006-2012.

REGIÃO NOROESTE

Raiva Herbívora também preocupa equipes de saúdeEm paralelo a vacinação contra a febre aftosa, as

equipes de saúde animal também realizam a aplicação da segunda dose da vacina contra a raiva herbívora. A nova aplicação garante imunização do gado por um ano. O coordenador da Inspetoria Veterinária de Ijuí, alerta que os produtores precisam vacinar seus animais. “Hoje estamos muito preocupados com os casos positivos da raiva herbívora, por isso a secretaria faz um chamamen-to, e indica que os bovinos e equinos, que estão no raio de 12 km dos focos, sejam vacinados”, explica Stum.

As secas prolongadas provocam mudança no comporta-mento de morcegos transmissores da doença. Produtores que vivem em áreas com grande incidência de morcegos, devem ficar atentos. A partir de uma comunicação ao serviço ofi-cial, registrando a ocorrência de agressões por vampiros aos animais e presença de animais com sintomatologia nervosa, desencadeia-se uma série de ações, visando o diagnóstico si-tuacional, baseando-se na leitura de mordeduras.

Confirmado laboratorialmente o foco de raiva, trabalha-se no sentido de fora para dentro do foco (centrípeta), numa

IJUÍ

1ª Caminhada Animal na Expoijuí Ijuí terá uma programação diferente

para donos e cães. Uma tarde especial com muita diversão e interação entre pessoas e seus animais. Será realizada uma “cãomi-nhada” pelas ruas do parque de exposições no dia 20 de outubro, sábado. A organização é da ACI, Dalipet e Animale Pet Store com o apoio da Brasilian Pet Foods e AAAI.

Serão disponibilizadas tendas oferecen-do serviços gratuitos, tais como embeleza-

mento dos cães, distribuição de sacos “ca-ta-caca” para manter o ambiente sempre limpo e água para hidratação dos animais, entre outros.

Entre as atividades previstas, apresen-tação dos cães do Canil da Brigada Militar de Ijuí, presença da AAAI – Associação dos Amigos dos Animais de Ijuí divulgando seu trabalho e sorteio de brindes como pacote de banho, rações, kits, camisetas e bonés.

Dicas para participação• Obrigatório uso de coleira e guia • Cães de grande porte das raças Rottweiler e

PitBull devem estar de focinheira • Manter seu cão sempre hidratado • Usar antiparasitário externo 48 horas antes do evento.

Como participar• Os animais serão recepcionados a partir das 15 horas na entrada do parque

• A caminhada terá inicio às 16 horas •Os primeiros 20 participantes ganharão brindes • Não é necessário cadastramento prévio, somente no dia.

• Proprietário do cão paga apenas meio ingresso e o cão 01 Kg de ração que será entregue à AAAI.

IJUÍ

A agência do Banco do Brasil de Ijuí vai disponibilizar uma linha especial de crédito durante a ExpoIjuí/Fenadi 2012

Segundo informações de Patrícia Ma-ria Possobom Burmann, gerente de rela-cionamento da área rural da agência, o fi-nanciamento vai ter juros de 5,5% ao ano, com prazo de três a cinco anos para pagar e vai ser disponibilizado somente na feira deste ano, onde poderão ser adquiridos es-pecialmente bovinos de corte e leite.

O Banco do Brasil vai oferecer a linha de financiamento do Finame Rural PSI com juro de 2,5% ao ano para compra de maquinários, e contará com operação de todas as linhas da carteira agrícola du-rante a feira. Além disso, haverá linhas de financiamento na área do Pronaf Mais Alimentos.

distância de 10 a 15 Km seguindo-se cursos d’água, ca-deias de montanhas, a fim de determinar a progressão do foco. Nesta área, através da leitura de mordeduras, determina-se a taxa de agressão, vacinação massiva dos animais, revisão de todos os refúgios cadastrados, localização de novos refúgios, captura e combate de morcegos hematófagos, colheita de materiais (cérebros) e espécimes de morcegos para diagnóstico laboratorial. Essas atividades visam conter o foco e interromper sua progressão.

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Pedidos de proagro foram indeferidos em Jóia

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Jóia, Claudio Paschoal, 40 pedidos de proagro foram rejeitados

Marcos Roberto Fridrich

Diretor daAPROMILHO

Agricultura Regional

Temos vivido tempos difíceis na agricultura regional neste 2012. Começamos o ano vivendo a maior estia-gem dos últimos cinquenta anos pelo menos, uma vez que há relatos de seca semelhante ocorrida no verão de 1961/1962 e antes disto em 1942/1943! Não bastasse este fato, o inverno chegou com suas já quase rotineiras tem-pestades, com regiões tendo grandes prejuízos com ven-tos e granizo. Como fato complicador, ainda podemos citar Cooperativas enfrentando dificuldades financeiras e comprometendo com isto reservas feitas por muitos agricultores. Para completar o quadro que já era difícil, na madrugada do ultimo dia 26 de Setembro houve for-mação de geada, causando grandes quebras nas lavou-ras de trigo e milho! É tanto problema junto que quase nos esquecemos de 2011, ano em que as coisas deram tão certo que até já dava para desconfiar, pois foram safras cheias e preços bons para as principais culturas cultivadas em nossa região! É muito importante parar e refletir diante deste cenário, uma vez que em anos bons (com foi 2011) podemos ser tomados pela euforia, assu-mir compromissos exagerados achando que tudo é fácil. Por outro lado, quando enfrentamos dificuldades como agora, pode bater a desilusão, talvez até o desespero, pensando que não existe mais saída para a situação! Se olharmos para o passado, veremos que secas, geadas, tempestades e enchentes vão acontecendo de tempos em tempos, resta-nos adotar estratégias e tecnologias de cultivo que nos ajudem a minimizar os problemas que inevitavelmente surgirão, dentre as quais podemos citar o plantio direto com rotação de culturas, o plan-tio escalonado em diferentes épocas e com diferentes cultivares, sendo imprescindível uma eficiente gestão financeira da propriedade para que haja reservas para enfrentar eventuais frustrações de safra! Uma questão urgente que precisa ser enfrentada é a modernização do PROAGRO, seguro agrícola superado e insuficiente. Questões envolvendo a legislação ambiental emperram importantes investimentos que poderiam ser feitos na área da irrigação. Tenho absoluta convicção de que projetos de irrigação para enfrentar as estiagens e um seguro agrícola que garanta renda ao produtor para en-frentar geadas e temporais são bandeiras que precisam ser abraçadas tanto pelos agricultores como por todos aqueles que gostam de um prato bem servido com boa comida! Paralelamente a estas atitudes concretas, mais do que nunca é necessária à fé em Deus e em sua pala-vra quando afirma que “Aquilo que o homem semeia, isso mesmo colherá” Gálatas 6.7 Diante disto, em lugar de lamento e queixas, vamos semear novamente com alegria e esperança, pois novas safras que virão certa-mente trarão novas conquistas e alegrias!

Jóia

O motivo alegado pelo banco que concede o financiamento, é que os pedidos foram feitos em cima do evento, por isso foram in-deferidos. Oficialmente a estiagem começou em 20 de novembro de 2011, e alguns produtores fizeram o plantio em 24 de novembro do mesmo ano, então, exige-se um lau-do técnico”, afirma o presidente.

Claudio, destaca que os produ-

tores estão se preparando para a próxima safra de soja, uma vez que há estimativa do aumento da área de plantada no município, além disso, os créditos subsidiados pelo governo facilitam a produção.

Em consequência da estiagem os produtores passaram por um período delicado, mas consegui-ram se reerguer, e plantaram bem, mas nos últimos dias, os tempo-

rais e as geadas atingiram ou-tras produções como a aveia e o trigo. “Uma grande parte da aveia foi aproveitada para cila-gem e para o feno. Por isso, como sindicato, nós fazemos um pedi-do para as pequenas proprieda-des investir em outras culturas, plantar mandioca e milho, por exemplo”, conclui o presiden-te do Sindicato Rural de Jóia.

AGRICULTURA

Cultivar de trigo FPS Nitron apresenta bons resultados em campos de produção de sementesO grupo de produtores de sementes do RS que optou por plantar a nova

cultivar de trigo da Fundação Pró-Sementes, o FPS Nitron, está muito satisfeito com os resultados que vem obtendo

Segundo Mauro Batistella, res-ponsável técnico da Sementes Trentin (Palmeira das Missões/RS), a cultivar apresentou um comportamento exce-lente em termos de sanidade. Neste ano, a empresa escolheu plantar o FPS Nitron apenas em áreas experimen-tais, para ser avaliado. Com o bom desempenho observado nas parcelas, a cultivar de trigo já garantiu espaço nos campos de produção de sementes da Trentin na próxima safra de inver-no. “Pretendemos plantar uma área de 80 a 100 hectares”, afirma Batistella.

Já a Sementes Tombini (Carazi-nho/RS), optou por produzir 40 hec-tares de sementes FPS Nitron ainda nesta safra. “A cultivar apresenta uma espiga bonita e aparenta ter um alto potencial de produção”, conta Pe-dro Tombini, que aguarda a colheita

para confirmar suas expectativas. Apostando no potencial deste trigo, a empresa deve aumentar a área seme-ada para 200 hectares na safra 2013.

A cultivar FPS Nitron é um trigo precoce, com boa reação às princi-pais doenças e ampla adaptação. É considerado um trigo tipo pão de boa qualidade industrial, sendo muito atrativo para os moinhos. Apresenta estatura e perfilhamento médios, é moderadamente resistente ao acama-mento e ao oídio. A cultivar atende às exigências da indústria moageira estabelecidas pela nova classifica-ção do cereal, apresentando pH de 80, força média de glúten de 260 a 270.10-4 Joule e peso de mil semen-tes de 36 gramas. Em ensaios, a pro-dutividade média foi de 5.600 kg/ha.

O agricultor deve observar a ques-

tão do número e momento da aplica-ção de fungicidas, já que a cultivar apresenta suscetibilidade a ferrugem da folha e manchas foliares, alerta a coordenadora da unidade de cultivos de inverno da Fundação Pró-Semen-tes, Kassiana Kehl. Ela explica que o FPS Nitron é similar ao TBIO Seleto, da Biotrigo, porém, responde em torno de 5% a mais quanto à produtividade.

Desenvolvida pela Biotrigo Ge-nética, a FPS Nitron é resultante do cruzamento das cultivares ORL 04300 e Ônix, e é licenciada com exclusivi-dade pela Fundação Pró-Sementes. É indicada para todas as regiões do RS, SC, PR e SP, além da região III do MS.

Nesta safra, estão sendo produ-zidas sementes C1. A cultivar FPS Nitron estará disponível para os pro-dutores de grãos já no próximo ano.

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Fotos: Queli Rieth

PISCICULTURA

Piscicultura: reciclagem de subprodutos e resíduos, transformando-os em proteína animal

Utilizando pouca mão-de-obra, a piscicultura nos açudes e represas não conflita com as demais atividades desenvolvidas na agricultura ou pecuária, pelo contrário, é um complemento muito proveitoso.

O desenvolvimento da piscicultura brasileira teve por base as espécies exóticas que se reproduzem em tanques e permitem o cultivo controlado. É o caso

da tilápia. As tilápias são as espécies mais adequadas para criação em represas e açudes das propriedades rurais. Portanto, as propriedades agrícolas providas de açudes representam um potencial bastante grande para a pro-dução perene de peixe de alta qualidade e a custos baixos.

Desenvolvimen-to da piscicultura em Ijuí?

Tomaz - Quando falamos em desenvolvimento Rural, lembramos das principais culturas na região; soja, milho, leite, e acabamos es-quecendo da piscicultura, a qual tem papel importante no desenvolvimento, prin-cipalmente, quando se tra-ta da agricultura familiar. Atualmente no município de Ijuí contamos com um grande número de piscicul-tores o que coloca a região de Ijuí em destaque a nível estadual pelo seu potencial de produção, e também te-mos a maior produção de alevinos do estado. Ijuí pode apostar nessa atividade como geração de renda para as famílias, porque o peixe produzido aqui e um produ-to de ótima qualidade que supera outras regiões devido à qualidade dos produtores.

O que dificulta a piscicultura na nossa região?

Tomaz - Um fator ne-gativo, que a piscicultura na nossa região enfrentou alguns entraves durantes anos, é referente ao licencia-mento ambiental e também ao fato da atividade ainda não estar em primeiro ou segundo plano na maioria das propriedades. Mas esse quadro está bem mais pro-missor, pois conseguimos superar alguns pontos que eram impeditivos para o de-senvolvimento da atividade.

Os fatores climáticos dos últimos dias como temporais, grani-zo, e chuvas em excesso têm pre-judicado o setor?

Tomaz - Atualmente esta-mos vivendo situações climá-ticas atípicas que resultam em prejuízos pra os agriculto-res familiares, pois a piscicul-tura depende basicamente de água de boa qualidade e alimentação, que atualmen-te a situação climática não estava favorável, pois passa-mos por períodos de escassez de água, o que fez com que os níveis dos tanques diminuís-sem a qualidade da água e a produção, afetando também a produção de alimentos.

Com essas chuvas dos últimos dias podemos ali-viar um pouco a preocupa-ção da disponibilidade de água para esse verão, mas para que isso se confirme o volume de chuvas têm que permanecer dentro da mé-dia para a região, sem mui-tos intervalos de chuvas, ou seja, para termos água dis-ponível de qualidade e em boa quantidade precisamos manter uma media de 200 milímetros de chuva mensal.

Quanto aos

investimentos, a produção se torna cara para os produtores, a economia local favorece?

Tomaz - A piscicultura é uma atividade produtiva que permite o equilíbrio en-tre o interesse econômico e

a exploração racional dos recursos naturais, pois apre-senta elevada produtividade por hectare (entre 2.500 e 10.000 kg/ha/ano ou mais), utilizando menos superfí-cies de terra, em compara-ção com outras atividades.

Portanto, a piscicultura bem como o aprimoramento de informações relativas a algumas espécies de peixes representam mais uma al-ternativa à geração de em-prego e renda familiar. Con-tudo, atualmente as ações estão voltadas aos objetivos de consolidar a piscicultura através da melhoria da ca-deia de produção, através de técnicos e produtores ca-pazes de identificar e carac-terizar o comportamento, quantificando cada variável envolvida no sistema de produção de peixes (como a industrialização, a distri-buição e a comercialização) de forma a se padronizar o produto, sua apresentação, regularidade no fornecimen-to, acessibilidade pelo con-sumidor e tornar–se mais

Na região noroeste do Rio Grande do Sul, a piscicul-tura vem crescendo nos últimos anos, uma vez que Ijuí tem se destacado a nível estadual pelo seu potencial de produção. O engenheiro agrônomo, Tomaz Gal-vão de Bem, da Secretaria Municipal de Desenvolvi-mento Rural, e presidente do Instituto Participe, nos fala sobre o processo de produção e o desen-volvimento da cultura no município e na região.

competitivo no mercado.Para o produtor a ati-

vidade não é uma ativida-de cara para manutenção se leva em conta todos os benefícios que a atividade trás para uma propriedade, com a disponibilidade de água e a qualidade do peixe produzido gerando renda.

O Abatedouro

Municipal de Pei-xes, localizado no distrito de San-tana, e ainda o caminhão câmara fria, estão em ple-no funcionamen-to? O que isso facilita a vida dos produtores e até mesmo da comu-nidade?

Tomaz - A IJUI-PEIXES-Cooperativa de Piscicultores e Produtos Naturais Ltda, é a organização responsável em organizar e também fazer a gestão da estrutura de abate e a comercialização nas feiras municipais, e também junto aos supermercados, com a

assistência técnica e inspe-ção dos técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Rural.

Com uma estrutura de caixas para transporte de peixe vivo, máquina de gelo câmaras frias, caminhão câ-mara fria, caminhão feira, entre outros equipamentos que proporciona o processo de processamento do pesca-do, desde que sai da água no tanque do produtor até o pon-to de venda final, com uma logística de infraestrutura que nenhum município na região tem, isso se deu graças ao empenho dos produtores, principalmente da equipe de técnicos que foram atrás de recursos federais e estaduais para atender essa demanda.

Todo esse fator positivo para a cadeia da piscicultura nos faz acreditar que em cur-to espaço de tempo estaremos fornecendo peixe para toda a região e talvez fora, pois o produtor tem uma grande capacidade de produzir, mas para isso é vital que a assis-tência técnica ande junto, aportando tecnologias e con-trole de qualidade para ter-mos o máximo de eficiência produtiva, em que não pode-mos afirmar depois de muito trabalho que se constituiu numa excelente experiência.

Locais de Ijuí que ocorrem a produção?

Tomaz – No nosso mu-nicípio todos os distritos têm produtores com boas produtividades, assim dá para dizer que onde se tem potencial para implantação de novos tanques ou revita-

lizar os existentes, é possível termos na piscicultura uma grande fonte de desenvol-vimento nas comunidades do interior do município.

Qual o maior

destaque da pisci-cultura em nossa cidade? Ou seja, o que é preciso valorizar, mostrar à comunidade?

Tomaz - No atual cená-rio que estamos vivendo, em que buscamos por qualidade de vida, sabemos que a carne de peixe está cada vez mais na mesa das pessoas, por ser uma opção mais saudável e nutritiva. Portanto, se tem uma grande procura, em resu-mo mercado existe, o que está faltando é o peixe deixar de ser uma atividade de pequena importância em comparação com as outras atividades, agregando um valor maior nas unidades de produção, ge-rando renda para a agricultu-ra familiar e aos pescadores.

E nós pretendemos fazer em breve, uma feira itine-rante nos bairros buscando incentivar a população a ter o hábito de consumir peixes o ano todo, e não só ficar restri-to a semana santa. Para isso, é preciso começar a conscien-tizar pelas escolas, inserindo o peixe e seus derivados na me-renda escolar, além de ter um preço justo para o produtor e também para o consumidor, já que essa venda direta do produtor ao consumidor é muito importante, o que pode acontecer através das feiras e parcerias com os mer-cados existentes na cidade.

‘‘Onde a produção do peixe é

acompanhada por técnicos do

Instituto Participe através de

convenio com o MPA (Ministério da Pesca

e Aquicultura) do Governo Federal con-

juntamente com Técnicos da Secretaria

de Desenvolvimento Rural foi possível

organizar alguns fatores decisivos para a

cadeia produtiva e assim podemos buscar

através de um programa de rastreabili-

dade, que está sendo montado a origem

e o processo de produção, propiciando

assim uma qualidade superior do produto

ao consumidor.

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