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Correio da Umbanda Edição 16 – Abril de 2007 Artigo – Autor / Remetente / Instituição .................................................................... Pág Não Basta Existir - Maísa Intelisano / mensagem da lista do Caboclo Pery ............ 2 Umbanda e universalismo - Leni.W.Saviscki/ mensagem da lista da Choupana...... 4 Provação e Aprendizado / Momento Espírita / por Alexandre / Caboclo Arruda....... 5 Pessoas Espiritualistas / Momento Espírita / por Alexandre / Caboclo Arruda ......... 7 Carma ou Mérito / de Vovó Benta / enviado por Flecheiro / mens. da Choupana ... 8 O perdão é vingança dos fortes / enviado por Leni / mensagem da Choupana........ 10 As Ervas Na Umbanda / Autoria desconhecida / do Jornal Umbanda Branca.......... 11 Do outro lado da cortina / enviado por Leni / mensagem da lista da Choupana ....... 12 Um dia num Terreiro do Umbanda / enviado por Leni / mensagem da Choupana ... 14 Não podemos parar / por Sandro Pichelli / Núcleo Umbandista Cristão do Japão ... 17 O Livro dos Espíritos / Momento Espírita / enviado por Maria Luiza......................... 18 Conversando sobre Exú / retirado da internet / enviado por Sandra ....................... 19 Recomeçar / por Leni Saviscki / Templo de Umbanda Vozes de Aruanda .............. 23 Reinauguração / por Ivan Cabrera / Sociedade Espiritualista Caminheiros da Luz.. 24 Pontos Riscados / por Celso Tirloni / Templo de Umbanda Tia Conceição .............. 25 Ciência x Fé / por Jane Sampaio ........................................................................... 26 TV Sarava Umbanda / por Sandro C. Mattos / APEU .............................................. 27 Mediunidade Forçada / por Sandro C. Mattos / APEU ............................................. 28 Perguntas e Resposta – do Livro Missão da Umbanda / por Leni / mens. Lista ...... 29 Ectoplasma e Sua Utilização nos Terreiros / por Mãe Iassan / CECP ..................... 30 Muitos Vêm, Alguns Ficam, Outros Vão... / por Marco Boeing / ASSEMA .............. 32 Maledicência – do Livro a Essência da Amizade / por Luiz Gomes / TECT............ 33 Serviço de Preto / por Paulo C. L. Vicente / TESE .................................................. 35 Grupos, Templos e Instituições................................................................................. 36 Expediente ................................................................................................................ 39

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Correio da Umbanda Edição 16 – Abril de 2007

Artigo – Autor / Remetente / Instituição .................................................................... Pág Não Basta Existir - Maísa Intelisano / mensagem da lista do Caboclo Pery ............ 2 Umbanda e universalismo - Leni.W.Saviscki/ mensagem da lista da Choupana...... 4 Provação e Aprendizado / Momento Espírita / por Alexandre / Caboclo Arruda....... 5 Pessoas Espiritualistas / Momento Espírita / por Alexandre / Caboclo Arruda ......... 7 Carma ou Mérito / de Vovó Benta / enviado por Flecheiro / mens. da Choupana ... 8 O perdão é vingança dos fortes / enviado por Leni / mensagem da Choupana........ 10 As Ervas Na Umbanda / Autoria desconhecida / do Jornal Umbanda Branca.......... 11 Do outro lado da cortina / enviado por Leni / mensagem da lista da Choupana....... 12 Um dia num Terreiro do Umbanda / enviado por Leni / mensagem da Choupana ... 14 Não podemos parar / por Sandro Pichelli / Núcleo Umbandista Cristão do Japão ... 17 O Livro dos Espíritos / Momento Espírita / enviado por Maria Luiza......................... 18 Conversando sobre Exú / retirado da internet / enviado por Sandra ....................... 19 Recomeçar / por Leni Saviscki / Templo de Umbanda Vozes de Aruanda .............. 23 Reinauguração / por Ivan Cabrera / Sociedade Espiritualista Caminheiros da Luz.. 24 Pontos Riscados / por Celso Tirloni / Templo de Umbanda Tia Conceição.............. 25 Ciência x Fé / por Jane Sampaio ........................................................................... 26 TV Sarava Umbanda / por Sandro C. Mattos / APEU .............................................. 27 Mediunidade Forçada / por Sandro C. Mattos / APEU ............................................. 28 Perguntas e Resposta – do Livro Missão da Umbanda / por Leni / mens. Lista ...... 29 Ectoplasma e Sua Utilização nos Terreiros / por Mãe Iassan / CECP ..................... 30 Muitos Vêm, Alguns Ficam, Outros Vão... / por Marco Boeing / ASSEMA .............. 32 Maledicência – do Livro a Essência da Amizade / por Luiz Gomes / TECT............ 33 Serviço de Preto / por Paulo C. L. Vicente / TESE .................................................. 35 Grupos, Templos e Instituições................................................................................. 36 Expediente................................................................................................................ 39

Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7

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Não Basta Existir

Por Maísa Intelisano

"Não basta existir, é preciso viver". E viver é muito mais que existir. Viver implica aprender e, para ser aprendiz, é preciso humildade para reconhecer a própria ignorância. Viver implica educar-se para o amor e, amando e amado, experimentar a angústia de saber-se iluminado sem sentir-se luz, vivenciando as dores e as venturas de sentir-se completo sem poder ser pleno. Viver implica movimento. E não há movimento sem esforço e atrito. A vida é dinâmica, jamais se estanca. Vibra serena e sem pressa, embora nunca pare para esperar quem ignore seu ritmo. Para existir, basta estar. Para viver, é preciso ser por inteiro. E para viver, ainda que existindo, é preciso ser e estar, num ser único. Viver implica acreditar-se imortal e eterno, mesmo sabendo que nada é permanente. Viver implica progredir, ir adiante, avançar. Viver é existir de todas as formas e em todas as dimensões, amando cada uma delas. Para viver, não basta ver, ouvir, pensar e falar, pois estas são manifestações da existência. Para viver é preciso sentir, mergulhar em si mesmo e sair, novamente, para observar-se sem paixão. Viver implica iluminar-se e, sob a luz da própria consciência, apontar os próprios defeitos e limites. Viver implica assumir a responsabilidade pelos próprios atos, transformando-os todos em gestos de amor e compaixão. Viver implica conhecer-se, profundamente e, ciente de si, deixar de enganar-se, trabalhando para mudar aquilo que não está bem. Viver implica reconhecer, no universo, o próprio lar; na s humanidades cósmicas, a própria família; na criação infinita, o próprio berço; e na natureza a própria saúde e o único sustento. Não há vida sem troca, não há troca sem perdas, não há perdas sem ganhos, não há ganhos sem lutas, não há lutas sem dor, não há dor sem razão; e não há razão fora da vida. Viver é muito mais que existir, mas ninguém aprende a viver plenamente sem existir, muitas vezes, de muitas maneiras. Viver é transcender o que se pensa saber da vida, para assimilar-lhe a verdadeira sabedoria. Viver implica arriscar-se. E o maior risco é errar. Mas viver também implica estar certo. E a maior certeza é a de que, a cada erro, mais se pode aprender. Para existir basta ter sangue nas veias e ar nos pulmões. Para viver, no entanto, é preciso sangrar e sufocar-se de tanto amor. Na existência, há apenas meias verdades e grandes mentiras, enquanto a vida nos conduz ao coração da única verdade absoluta.

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Viver é manifestar-se sem tempo ou espaço; é ser fogo ardendo sempre, sem se consumir; é verbo que não se conjuga, apenas se pratica; é palavra que não se define, apenas se verbaliza; é conceito que não se explica, apenas se vive. Viver é estar no todo, sendo tudo, sem nunca esgotar-se. Quem vive, canta por dentro, a despeito do silêncio exterior. Quem vive, existe em todos os lugares, sem pertencer a nenhum. Quem vive, busca, em si mesmo, o que deseja para o seu caminho e, quando encontra, volta a buscar. Quem vive não vê morte, apenas transformação; não morre, transmuta-se para a vida; não nasce, apenas passa pela morte para viver. Viver é ir mais, mudar sempre, virar-se e revirar-se, buscar o próprio avesso, sem saber onde fica o direito. Viver é enxergar a luz, mesmo nas sombras e criar luz nas próprias trevas. Viver é expandir a própria existência para além dos limites imaginados. Viver é doar-se, sem pedir; é ceder, sem resistir; é entregar-se, sem recear. Quem vive renasce um novo ser todos os dias. Quem vive tem a própria existência traçada a lápis e recria o próprio destino, minuto a minuto, com a borracha da sabedoria e do perdão. Quem vive não sabe o roteiro ou quando chegará, mas sabe para onde está indo. Quem vive continua na morte e recria-se ao nascer, sabendo que é preciso morrer muitas vezes para nascer de verdade e é preciso existir para morrer tanto. Viver é ter na própria consciência uma única história, representada por milhares de faces, nomes, episódios de milhares de existências. Para viver não basta existir, pois existir é pouco para um ser que nasceu para ser Deus

São Paulo, 02 de fevereiro de 2005.

Este texto foi recebido espiritualmente de um amparador extrafísico,

durante uma reunião do Grupos de Estudos e Assistência Espiritual do IPPB.

Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery – Porto Alegre – RS www.choupanadocaboclopery.blogspot.com

Enviado por Leni Winck Saviscki e-mail: [email protected] Templo de Umbanda Vozes de Aruanda

Erechim – RS

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Umbanda e universalismo

Devemos acabar com os preconceitos religiosos, fazendo do lema "Fora da caridade não há salvação" nossa única bandeira.

Os espíritos trabalhadores na linha de Umbanda, designados de pretos velhos, nos

repassam constantemente uma lógica que, infelizmente, nós encarnados ainda estamos demorando em aplicar. Dizem eles, com sua maneira peculiar e simples de expressão, que no "mundo dos mortos" não existe raça, cor ou credo que diferencie as almas ou crie fronteiras, o que existe é o homem de bem e o homem que desaprendeu de ser bom.

Baseado nisso, nos falam das lágrimas que insistem em cair de seus olhos, pela arrogância dos homens que acabam se distanciando de Deus pela pretensão de se adonar d’Ele, impondo cada um, a "sua" verdade. As religiões ou os credos em geral ainda existem por necessidade de nossos espíritos, que encontram dentro de cada uma delas a melhor adaptação de "religar-se" ao Criador. O que fica desvalorizado aos olhos da Espiritualidade Superior é o combate que se trava entre certos homens por questões religiosas, como se vivessem em eterna disputa, chegando ao absurdo das ditas "guerras santas". Como nos traduz o espírito Ramatís, "o rótulo religioso não passa de uma experiência transitória em determinada época do curso ascensional do espírito eterno."

Também nos dizem os bons espíritos que o homem erra mais por ignorância do que por

maldade. Talvez por isso, ao cessar os tempos inquisitórios, jorram do mais alto, através de vários canais mediúnicos e por todos os cantos do planeta, muita informação vinda do Alto nos forçando à evolução. E se hoje, por força do ambiente energético denso da Terra, não é mais possível a descida de avatares entre nós, a bondade divina nos presenteia com Allan Kardec, com Zélio Fernandino de Moraes, com Francisco Cândido Xavier, além de outros espíritos iluminados, para retirar dos nossos olhos, o "véu de Isis". Mostrando de novo à humanidade terrena aquilo que havia sido roubado pelo interesse dos "religiosos" manipuladores. Provam a imortalidade da alma, a existência do mundo espiritual e a lei da reencarnação. Abrem novos horizontes através do concurso da mediunidade, que além de instruir, promove o socorro dos que, ainda no além-túmulo, ignoram sua condição de espíritos imortais ou se aproveitam disso para dar continuidade às práticas antifraternas de quando encarnados. O Espiritismo chegou para esclarecer e caridosamente auxiliar. A Umbanda e sua magia branca vem neutralizar as forças trevosas que insistem em conquistar a humanidade através da manipulação negativa dos elementos.

Na Umbanda, embora haja todo o ritual e simbologia, também existem os aspectos

filosófico, científico e doutrinário, como no Espiritismo. Ambas promovem e priorizam a reforma íntima dos seres, ensinando o bem-viver para melhor morrer. Ambas foram inseridas no contexto do planeta num momento de extrema necessidade da humanidade, onde urge a higienização dos ambientes etéricos e astrais do planeta azul, na separação do joio e do trigo.

Diante deste contexto, respeitando os preceitos e linhas de pensamento de cada uma, é

inconcebível que possa haver entre estas duas linhas – Espíritismo e Umbanda - qualquer espécie de antagonismo ou preconceito. É inconcebível, no homem moderno, a intolerância com a fé alheia. Principalmente nas linhas que se dizem cristãs, pois o exemplo do Mestre Jesus nos prova a todo instante que só existe um caminho, uma verdade e uma vida. Por

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enquanto, a humanidade percorre vários caminhos em busca dessa verdade, mas chegará o dia em que a mentalidade universalista será plena. Então, haverá um só rebanho para um só pastor.

E como acontece no "andar de cima", formaremos uma única corrente de trabalho,

auxiliando a quem necessita, mostrando que a ferramenta mediunidade tem um só objetivo: - a caridade! Fora isso, tudo o mais fica por conta de nosso Ego.

por Leni.W.Saviscki

Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery – Porto Alegre – RS www.choupanadocaboclopery.blogspot.com

Enviado por Leni Winck Saviscki Templo de Umbanda Vozes de Aruanda

Erechim – RS [email protected]

Provação e aprendizado Quando a dor nos bate à porta e enche de sombras nossa vida, costumamos chorar ou nos desesperar. Abatidos, olhamos em torno e invejamos os felizes do mundo: os que têm riquezas, os que aparentam não ter preocupações, os que têm saúde ou família perfeitas. Nessas horas de provação, lamentamos e choramos. Raras vezes aproveitamos a ocasião para meditar e retirar aprendizados. Muitas vezes, aqui na Terra, as preocupações da vida material nos cegam. Ficamos tão aflitos com o que haveremos de comer ou de beber que esquecemos de que temos Deus, um Pai amoroso que cuida de todos nós. Acredite: ninguém está esquecido por esse Pai amoroso e bom, que faz nascer o sol sobre bons e maus, que faz cair Sua chuva sobre justos e injustos. Muitas vezes nos perguntamos: Por que isso aconteceu comigo? A pergunta deveria ser diferente: Para quê isso aconteceu comigo? Sim, toda e qualquer experiência - sofrida ou feliz - traz um aprendizado importante. São momentos que vão enriquecer nossa alma. Deus não brinca com as nossas vidas. E se Ele permite que certas coisas aconteçam conosco é porque há um objetivo útil e importante para nós. Faça uma retrospectiva: observe os momentos difíceis de sua existência. Cada um deles

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trouxe algo de novo, um aprendizado especial. Cada lágrima acrescentou sabedoria, experiência, um novo olhar sobre a vida. A doença, por exemplo, nos ensina a valorizar a saúde, a cuidar melhor do corpo. A pobreza nos revela a importância do trabalho e do esforço pessoal. A família difícil nos oferece a lição da tolerância. Enfim, as privações nos ensinam a ser mais sensíveis perante o sofrimento alheio. Essas lições são interiorizadas: nós as guardaremos para sempre. Na verdade, as dificuldades são advertências que a vida nos apresenta, alertas sobre nossas atitudes perante o próximo. Se algo ruim nos ocorre, vale a pena se perguntar: o que posso aprender com isso? Como posso melhorar a partir desse episódio? Mas, atenção: nada disso significa que devemos cultuar a dor. Nada disso! Bem sofrer não significa cultivar o sofrimento, ser conformista ou agravar as dores que sofremos. Bem sofrer significa enfrentar as situações com fé e coragem, alimentar a esperança enfrentando as situações com serenidade. Assim, busque soluções, lute por sua felicidade. Mas faça tudo isso com tranqüilidade. Quando desabarem sobre você as tempestades da vida, não se entregue à revolta destruidora. Silencie, ore e procure descobrir o aprendizado oculto que a situação traz. Acredite: por mais amarga seja a experiência, os frutos desse aprendizado jamais se perderão e eles poderão nos tornar mais sábios e generosos. Por isso, cada vez que as lágrimas visitarem seu rosto, erga os olhos para o céu e agradeça. Nas suas orações, peça a Deus a força necessária para superar o momento difícil e a inspiração para encontrar soluções. E Deus, que nos ama tanto, não deixará de atendê-lo na medida de suas necessidades espirituais. Quando o momento difícil passar, você se sentirá bem melhor se não tiver de lembrar que se entregou ao desespero, que gritou e se debateu. Em geral, a solução está bem próxima. Se estivermos transtornados de medo ou desespero, será mais difícil resolver o problema. Com calma, logo poderemos ver a luz no fim do túnel.

Mensagem do Momento Espírita

Enviado por: Alexandre Morós Centro de Umbanda Caboclo Arruda

Curitiba – PR [email protected]

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Pessoas Espiritualistas

As pessoas espiritualistas estão no mundo, mas não pertencem a ele.Externamente são pessoas comuns, internamente são discípulos da luz espiritual.Têm uma missão singular na existência: viver e espalhar o conhecimento espiritual na Terra.

Possuem as mesmas qualidades e os mesmos defeitos da maioria das pessoas. No entanto, possuem uma condição especial que a maioria da humanidade ainda não tem: a sensibilidade de perceber vibrações espirituais.

São pessoas comuns, como todas, mas têm um trabalho especial a fazer.

Podem padecer de enfermidades e também enfrentam problemas pessoais, como pessoas comuns. Contudo, há seres de luz vibrando energias sutis por elas e sustentando-as continuamente, mesmo quando tudo parece perdido.Canalizam o amor que vem do mais alto e, por isso, quando falam, elevam o pensamento de quem as ouve com atenção. Elevam o sentimento de quem as percebe interiormente.

Elevam o padrão energético do ambiente em que se manifestam. São portadores da luz e, portanto, condutores de almas para o Bem Maior. Porém, como acontece a todos os seres humanos, também são açoitados por pensamentos negativos, sentimentos discordantes e energias perniciosas. Além disso, podem ser assediadas por rajadas energéticas das trevas ou pelas pedradas da incompreensão dos outros a respeito do trabalho espiritual que abraçaram.

Não lhes falece, porém, o auxílio do Alto, que a todo instante lhes remete energias superiores e inspirações beneficentes. Por isso, os mentores espirituais sempre aconselham aos trabalhadores espiritualistas: discernimento, modéstia e compaixão, não só no trabalho espiritual, mas também nas coisas mais comuns da vida.

Há um trabalho a ser feito e só os mais fortes e amorosos conseguem vencer as barreiras humanas e astrais que são levantadas contra o esclarecimento espiritual.

Que cada espiritualista se conscientize de que: * O pensamento é força a ser educada; * O sentimento é o ouro da consciência;* A energia sadia é fruto do autodomínio sobre si mesmo.

André Luiz e Ramatís (Recebido espiritualmente por Wagner Borges em 1995)*

Mensagem do Momento Espírita

Enviado por: Alexandre Morós Centro de Umbanda Caboclo Arruda

Curitiba – PR [email protected]

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Carma ou Mérito

PERGUNTA: A incumbência de dirigente de Umbanda, como denominam popularmente de Pai ou Mãe de terreiro, é carma ou mérito?

VOVÓ BENTA: Nega véia costuma dizer que a maioria dos presentes que ganhamos tem o papel do pacote mais bonito do que o conteúdo. E esse é um deles. O médium que recebe da espiritualidade a missão de dirigir um agrupamento de outros médiuns, o faz, em primeiro lugar por necessidade de evolução e em segundo lugar porque possui a confiança daqueles que lhe dão tal incumbência.

Vamos falar daqueles que receberam a missão do plano espiritual, projeto realizado antes de sua encarnação na terra e não daqueles dirigentes " feitos" em cursos.

Tarefa mediúnica das mais difíceis e que exige dedicação total daquele espírito reencarnado, além de dose extrema de paciência, perseverança, humildade e amor. Mas ao mesmo tempo, exige dele também pulso firme e forte personalidade para impossibilitar que sua colheita seja prejudicada pela invasão das pestes.

A dificuldade de cumprir a tarefa de dirigente sempre se acentua dentro do terreiro, com os médiuns e muito pouco na caridade com o povo. Todo médium de tarefa, é um ser encarnado para curar seu espírito endividado e o terreiro é o hospital onde vai se internar por um longo tempo de sua vida na terra. Sabemos que a maioria dos pacientes são impacientes, não é mesmo? E aí é que complica!

O dirigente também não deixa de ser um doente que além de se tratar, agora pode estagiar ajudando aos médiuns de sua corrente " hospitalar". Isso não o coloca como um semi-deus perfeito do qual não se admitem mais erros, muito menos como alguém que tudo pode, em qualquer hora e em qualquer situação.

Dele será exigido posturas mais firmes bem como entendimento mais apurado. Ele deverá se aprimorar constantemente com estudo e reforma íntima, exigindo da corrente igual compromisso. Tais posturas serão necessárias em função do tamanho de sua responsabilidade e dentre elas está a de cortar o mal pela raiz, priorizando sempre a corrente como um todo, sem privilégios a quem quer que seja.

Ao assumir tal posto diante da espiritualidade, antes de reencarnar, já estará consciente de que sua vida não será " comum" e que certamente terá que abdicar de muitas coisas materiais, em favor do lado espiritual.

O termo Pai e Mãe agracia o médium com a postura de se colocar como tal, amparando, educando e auxiliando a corrente como verdadeiros filhos de seu coração. Tarefa mais difícil ainda, pois esses " filhos" não vieram de seu ventre e não nasceram ontem. São adultos, viciados e com personalidade formada. Cada um com seus egos aflorados, com suas necessidades de reformulação e o fato de portarem a mediunidade, já os qualifica como devedores em potencial.

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E certamente, reeducar um adulto é muito mais difícil do que educar uma criança. É pepino torto. Observo nos terreiros por onde ando que muito se exige do dirigente e muito pouco se retribui. Falta nos médiuns, desde respeito até aquilo que os deveria mover dentro da corrente, que é amor. Humildade então, meus filhos, é coisa rara. Em compensação sobra bajulação, geralmente usada como meio de se fazer preferido na corrente.

Nega véia costuma dizer que criança que se cria como bibelô, como tal vai quebrar quando adulto. Todo aquele que não teve rédea firme na infância para domar suas más tendências, vai chegar no terreiro e expô-las de modo a perturbar a ordem do lugar. Hora e vez de impor as leis que regem a Casa, independente do que possa pensar a respeito disso, o médium em questão. Se mesmo indisciplinado, tiver algo de humildade, vai receber o chamamento como aprendizado e ali vai crescer, mas se pelo contrário, além da indisciplina prevalecer nele a arrogância e o orgulho, acolherá como ofensa e infelizmente, o remédio é amargo para essa doença.

A tarefa é tão árdua que muitos desistem na metade da caminhada, outros se corrompem, mas, ainda bem que uma grande maioria volta à casa com sua coroa iluminada pela luz do dever cumprido e a estes, o mérito de conseguir dar um salto em sua evolução.

De vovó Benta por ������������������

Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery – Porto Alegre – RS

www.choupanadocaboclopery.blogspot.com Enviado por Flecheiro

[email protected]

Palavras do Caboclo Ubatuba

“Existem médiuns que por pequenos problemas ou até mesmo por um passeio, deixam de vir aos trabalhos espirituais. Esquecem que fizeram um juramento ao Pai Oxalá, onde disseram

que estariam dispostos às renúncias exigidas pela Umbanda.

O termo “corrente mediúnica” não é usado à toa. Cada um dos membros da engira é um elo que precisa ser cuidado para estar sempre limpo e forte. Esse zelo praticado pelos Orixás,

Guias e Protetores Espirituais, acontece a todos que cumprem fielmente sua missão.

Porém, aquele que falta ou fica afastado, vira um elo exposto, sujeito às intempéries do sol, da chuva e do vento, tornando-se com o tempo, uma peça “enferrujada” que precisará de um tratamento mais forte para sua recuperação, uma vez que o “ferrugem na alma” reflete na

matéria, fazendo com que, aquele que deveria estar aqui ajudando, precise vir ao terreiro para ser ajudado”.

Mensagem transmitida na sede da Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba - São Paulo – SP

www.apeu.rg.com.b r

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O perdão é vingança dos fortes

Perdoar, esquecer a ofensa, eis um dos pontos mais difíceis de se pôr em prática.

Entretanto, sabemos que a ofensa que nos é dirigida só pode ter partido de uma alma enferma, corroída pelos micróbios das múltiplas enfermidades que assolam o mundo, e contra as quais, para sermos sinceros, não estamos ainda imunizados.

Quando tomamos a ofensa pela ofensa, quando levamos para dentro de nós o ódio, o desejo de vingança, estamos simplesmente assinando o nosso atestado de criaturas tão ou mais enfermas que aquelas que trouxeram até nós motivos capazes de nos levar a um estado tão negativo.

Sei que não é fácil receber as chibatadas da injustiça, da ingratidão, da injúria, da maledicência e de outros atentados a nossa personalidade, principalmente se não demos motivo para tal.

O mundo profano considera quem já é capaz de reagir com calma e serenamente a qualquer investida dessas almas enfermas como covarde e sem personalidade.

E o que é personalidade, senão ainda o resquício de convalescença da alma que se destacou no mundo da matéria, que se firmou no conceito dos homens, mas que, por isso mesmo, considera-se em posição privilegiada ?

Vingar-se, revidando ofensas, é colocar-se no nível ou abaixo do nível do ofensor.

Mas perdoar é subir mais um degrau na grande escala da evolução. O perdão é a vingança dos fortes.

Extraído do Livro "Eu sou o Caminho" Cenira Pinto - Editora Lachâtre

Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery – Porto Alegre – RS www.choupanadocaboclopery.blogspot.com

Enviado por Leni Winck Saviscki [email protected] Templo de Umbanda Vozes de Aruanda

Erechim – RS

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As Ervas Na Umbanda O elemento vegetal é muito importante para a manutenção e equilíbrio dos seres vivos. Através de processos variados os vegetais retiram o prana da natureza, seja através do Sol, da Lua, dos planetas, da terra, da água, etc. São portanto, grandes reservas de éter vital e que através dos tempos, o ser humano, descobriu estas propriedades. Usamos os vegetais, desde a alimentação até a magia, sempre transformando a energia vital, através de processos e rituais. Os vegetais são diretamente influenciados pela natureza. A lua e o sol são os astros que muito influenciam a absorção do prana e devemos conhecer estas influências. Uma delas, estaremos enfocando, que é a influência lunar sobre os vegetais. As quatro fases lunares, que tem duração de sete dias cada, faz-se necessário conhecê-las, pois em duas fases existe o que chamamos de quinzena positiva, propícia para a colheita de ervas para rituais diversos na Umbanda (banhos, defumações etc.) e nas outras duas temos a quinzena negativa, pois a concentração de éter, nas folhas, frutos e flores, é muito baixa. A influência da lua nas ervas:

Lua Minguante: Nesta fase lunar, o prana concentra-se na raiz, vitalizando-a, permitindo que extraia os nutrientes necessários do solo. Não é uma fase propícia para a colheita de ervas, pois está na quinzena negativa.

Lua Nova: caracteriza-se pela "ausência" da lua. É a primeira fase da quinzena positiva, pois o éter vital concentra-se na parte superior do vegetal, isto é, nas folhas, frutos, flores e caules superiores. Assim, é uma das fases propícias para a colheita de elementos vegetais.

Lua Crescente: É a fase complementar, ou segunda fase da quinzena positiva. O éter vital, ou corrente prânica, ainda está nas folhas, flores e frutos. Está se dirigindo das extremidades das plantas para o seu centro. Lua Cheia: Está na quinzena negativa, não sendo propícia a colheita de ervas, para efeitos ritualísticos, pois o prana ou éter vital, está no caule principal e dirige-se às raízes, para completar o ciclo. Existe também a questão das ervas solares e as ervas lunares, onde colhemos as solares durante o dia e as lunares durante a noite. Os vegetais são de maneira geral, condensadores das energias solares e cósmicas. Há ervas que recebem influxos mais diretos de certos planetas ou luminares, sendo, portanto, ervas particulares desses planetas. Os corpos celestes são a concretização de certas Linhas de Forças de um determinado Orixá, assim, por extensão, temos ervas relacionadas a cada um dos Orixás.

(Autoria desconhecida)

retirado do Jornal Umbanda Branca ano III Nº 23

Texto enviado por Sandro C Mattos Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba - São Paulo – SP

www.apeu.rg.com.b r [email protected]

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Do Outro Lado da Cortina – A Morte

Por ocasião da morte, a consciência retira-se do corpo físico denso para o duplo etérico por um curto tempo, quase sempre pro poucas horas, e depois passa para o corpo astral.

A morte consiste, assim, num processo de desnudamento ou de descarte de envoltórios. O ego, a parte imortal do homem, atira para fora de si, um após o outro, seus revestimentos externos.

Em quase todos os casos, a passagem parece ser perfeitamente indolor, mesmo depois

de longa doença envolvendo sofrimentos terríveis. O aspecto pacífico do rosto dos mortos é forte evidência em favor dessa afirmação, que

também se confirma pelo testemunho direto da maioria daqueles que foram interrogados quanto a esse ponto, imediatamente depois da morte.

No real momento da morte, mesmo quando se trata de morte súbita, o homem vê toda

sua vida passada desfilando diante de si, em seus mínimos detalhes. Em um momento ele vê toda cadeia de causas que estiveram agindo durante a sua vida. Vê, e agora ele se compreende tal como realmente é, despido de lisonjas ou de auto-ilusão. Lê sua vida, permanece como espectador, observando a arena que está abandonando.

A condição da consciência imediatamente depois do momento da morte é, quase

sempre, sonolenta e cheia de paz. Haverá, também, um período de inconsciência que pode durar apenas um momento, embora com frequência se mantenha por alguns minutos, ou várias horas, e às vezes mesmo dias ou semanas.

A atração natural entre a contraparte astral e o corpo físico é tal que, depois da morte, a

contraparte astral, pela força do hábito, retém sua forma habitual; consequentemente, a aparência física de um homem será preservada quase sem modificações, após a morte.

Dado o fato de que a matéria astral é rapidamente modelada pelo pensamento, um

homem que habitualmente pensa em si próprio, depois da morte, como mais jovem do que era na hora, provalmente assumirá uma aparência algo mais jovem.

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Depois da morte o homem permanece exatamente o que era, a não ser pela falta do

corpo físico. Tem o mesmo intelecto, a mesma disposição, as mesmas virtudes e os mesmo vícios.

Vai se encontar no lugar próprio que seus desejos e pensamentos criaram para ele. Não

há recompensa nem castigo vindos do exterior, mas somente o resultado real do que ele próprio fez, disse e pensou enquanto viveu no mundo físico.

Depois da morte, não há uma estranha vida nova, mas uma continuação, sob certas

condições modificadas, da vida presente no plano físico. Tanto é esse o caso que um homem descrente do mundo espiritual, ao chegar ao plano astral após a morte física, de forma alguma

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sabe que está morto; e mesmo quando compreende o que lhe aconteceu, nem sempre, de início, compreende em que o mundo astral difere do físico.

Um homem que está no plano astral não pode, habitualmente, ver o corpo físico de seus

amigos encarnados, ainda assim pode ver e vê seus corpos astrais e, consequentemente, sabe quais são seus sentimentos e emoções. Portanto após a morte, é mais fácil sermos influenciados pelos sentimentos dos vivos do que quando estávamos na terra, porque daí não teremos o corpo físico para abafar nossas percepções. Assim sendo, embora os vivos muitas vezes pensem ter "perdido" o morto, os mortos nem por um só momento estão sob essa impressão de que perderam os vivos.

O homem, faz para si mesmo, seu próprio purgatório e seu próprio céu, e tais coisas não

são lugares, mas estados de consciência. O inferno não existe: é apenas uma ficção da imaginação teológica. Nem o purgatório nem o inferno podem ser eternos, porque uma causa finita não pode produzir resultado infinito.

Do livro: O Corpo Astral. Arthur E. Powell

Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery – Porto Alegre – RS www.choupanadocaboclopery.blogspot.com

Enviado por Leni Winck Saviscki

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Um dia num Terreiro de Umbanda Era dia de gira. O terreiro já estava todo limpo e preparado. Os médiuns responsáveis pela limpeza daquele dia conversavam alegremente. A dirigente e as mães pequenas já haviam feito todas as firmezas e podiam agora se juntar aos demais médiuns para um entrosamento maior. O ambiente era tranqüilo e feliz. Duas horas antes do início efetivo da sessão começaram a chegar os demais médiuns pertencentes a Casa. Uns mais efusivos que outros como ocorre em todo grupo, todos se cumprimentam alegremente. Faltando uma hora para o início dos trabalhos é iniciada a palestra destinada a assistência e médiuns. Com a palestra já quase no fim, eis que chega Dora, médium de pouco mais de três meses na Casa. Entra quieta e apressada, cumprimenta os irmãos de corrente com um “Oi” geral, um sorriso amarelo e vai direto para o vestiário trocar de roupa. Alguns médiuns se entreolham sem saber o porque daquela irmã nunca se entrosar com eles. Chega sempre em cima da hora da sessão, nunca se oferece para ajudar na faxina do terreiro e nem participa das obras assistenciais. Mesmo quando é sessão de desenvolvimento, entra muda e sai calada. Essa atitude dela vem já causando algum desconforto entre alguns médiuns, que resolvem, com a “melhor das boas intenções” perguntar a Mãe no Santo, faltando menos de 15 minutos para o início da sessão, se ela não sabe o porque desse descaso para com os irmãos e para com a própria Casa. A Mãe no Santo responde: - Deixem a Dora em paz... ela tem compromissos previamente assumidos que a impedem de estar mais tempo junto de nós. Isso não significa que ela não gosta da Casa ou de nós. Porque que ao invés de ficarem especulando não tentam colocá-la mais a vontade em nossa Casa? Mas Rodrigo é curioso... e dispara: - Mas Mãe, nem quando ela chega aqui ela fala com a gente direito... Entra muda e sai calada. Assim fica difícil fazer amizade com ela. - Ela é tímida. Não lhe passou pela cabeça que a sua forma de aproximação pode assustá-la ou afastá-la? Menos julgamento, meu filho e mais amor... Rodrigo não gostou da resposta da Mãe, mas silenciou pois o olhar dela lhe disse que o assunto estava encerrado, até porque a sessão já ia começar. - Vão para dentro do terreiro... diz a Mãe. Preciso me preparar. Rodrigo vai para dentro do terreiro determinado a descobrir os “tais compromissos” e se Dora era realmente tímida ou antipática. Afinal, ele trabalhava tanto, fazia tanto pela Casa limpava, fazia faxina, chegava cedo no terreiro, participava das aulas, palestras, sessões de desenvolvimento... e tinha o mesmo tratamento que Dora? Recebia da Mãe o mesmo sorriso, a

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mesma atenção... Não achava justo isso. Ia dar um jeito de mostrar para a Mãe que ela estava sendo condescendente demais com aquela médium tão inexpressiva e indisciplinada. Começa a sessão... os trabalhos transcorrem normalmente. Dora incorpora pela primeira vez o seu Caboclo... Saúda o Caboclo chefe e diz ao Caboclo da Dirigente: - Esse Caboclo está muito satisfeito com o que seu aparelho vem fazendo com minha filha. Ela precisa de muita orientação e amparo. Não permita que turvem os olhos e o coração do seu aparelho com maledicências... O Caboclo chefe responde: - Pode ficar tranqüilo. Meu aparelho já sabe. Ao ver que Dora havia incorporado, Rodrigo sente aumentar ainda mais a sua inveja... e pensa “Agora que ela vai ter mais atenção mesmo... se sem incorporar nada já recebia atenção... agora então...” Rodrigo tenta em vão escutar o que os Caboclos estão dizendo. A sua ansiedade não permitiu que ele mesmo incorporasse seu enviado de Oxoce. Desequilibrou-se e acabou ficando sem receber as irradiações maravilhosas de seu guia, que tenta exaustivamente chamá-lo a razão, dizendo a seu ouvido: - Meu filho, reflita no real motivo que se empenha tanto em ajudar na Casa. É por humildade ou para “aparecer”. A Mãe tem que zelar por todos igualmente e é óbvio que irá se preocupar com os que mais necessitam. Abranda o teu coração e sossega teu pensamento para que possa fazer o que devia ser o teu primeiro objetivo aqui... praticar a caridade servindo de aparelho para mim e a tua Banda toda... Mas nada... Rodrigo não lhe dava ouvidos. A corrente da Casa já havia anulado a ação dos espíritos trevosos que circundavam o terreiro, mas eles encontravam dificuldade em afastar alguns pois estavam encontrando ressonância de sentimentos em Rodrigo que estava com a “guarda aberta”. O Caboclo Chefe, Sr. Pena Branca, foi avisado pelos guardiões o que estava se passando. Ele olhou Rodrigo que de tão cego que estava não percebeu o olhar do Caboclo. O sr. Pena Branca avançou em direção a Rodrigo que cantava pontos sem prestar a menor atenção a o que estava acontecendo a sua volta, pois o seu olhar estava fixo sobre Dora incorporada. Quando deu por conta, Sr. Pena Branca estava na sua frente... e falou: - Curumim! Presta atenção na gira e não em médium. Presta atenção ao seu guia... - Mas eu não estou sentindo a vibração dele... acho que não vem hoje... - Ele está do seu lado! Sempre! Ele tem compromisso com você e com a Casa. Você é que está preocupado com coisa que não é para se preocupar e nem saber. Coisa que não deveria ser do seu interesse. Cuida do teu e do que veio fazer aqui! Ato contínuo eleva a mão sobre a testa de Rodrigo sem tocá-la buscando cortar o elo de ligação com os espíritos trevosos que desta feita insistem em atuar no mental de Rodrigo. Rodrigo fecha os olhos e balança suavemente para frente e para trás... o Sr. Pena Branca dá o seu brado e o Caboclo Flecheiro incorpora em Rodrigo.

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Os dois conversam. O Sr. Pena Branca pede que seja enérgico com Rodrigo. Que o oriente a deixar os assuntos que não sejam de sua alçada fora de seus pensamentos. Que não seja intransigente com os irmãos, que controle a sua curiosidade e julgue menos. Que veja todos os irmãos iguais e que se conscientize do seu papel dentro do terreiro e dentro da Umbanda. O Caboclo Flecheiro promete que irá continuar trabalhando mas que Rodrigo tem o seu livre arbítrio e pede ajuda nessa tarefa. O Sr. Pena Branca promete interceder também. Iniciam as consultas e o trabalho transcorre com tranqüilidade. Ao término da sessão Dora é só sorrisos. Feliz por haver incorporado pela primeira vez o seu Caboclo, quase corre para perto da Mãe e a abraça agradecida. - Mãe, obrigada! As suas palavras ontem me deram novo incentivo, nova vida. Renovaram o meu desejo de crescer, estudar, evoluir. Fiz tudo direitinho conforme a senhora orientou e hoje vi que não estou louca... Cheguei aqui hoje ainda com um pouco de medo. Mas... Ele existe mesmo e a sensação é maravilhosa. Aqui é a minha Casa por que é a Casa Dele. Além do mais, hoje quando fui fazer a entrevista de emprego, me saí tão bem que já começo a trabalhar na segunda-feira e terei mais tempo para me dedicar ao Centro e aos estudos da espiritualidade. A Mãe sorri e responde: - Viu minha filha? Todos nós passamos por isso, sentimos esse medo, essa insegurança... só que alguns esquecem que um dia foram inseguros e tiveram seus problemas também. Nesse momento a Mãe lança um olhar significativo para Rodrigo que abaixa a cabeça envergonhado. Dora acompanha o olhar da Mãe e vê Rodrigo. Dirige-se a ele sorrindo e com os olhos cheios de lágrimas, diz: - Rodrigo, você me ajuda? Gostaria muito de ajudar na limpeza de nosso terreiro e em todas as tarefas disponíveis, agora que arrumei outro emprego e não trabalho mais em dia de sessão. Como posso fazer? Falo com quem? Você sempre foi tão prestativo e atencioso comigo... pode me ajudar? Felizmente a excitação de Dora não permitiu que ela percebesse o quão desconcertado e envergonhado Rodrigo estava, pois ele ouvira na íntegra a conversa entre o seu Caboclo e Sr. Pena Branca e agora ouvia aquilo... A Mãe sorri. Mais uma lição havia sido aprendida por aquele filho tão querido. A Mãe voltou-se para o Congá e sorriu ao olhar a imagem de seu Caboclo e em pensamento diz: “Obrigada Pai! Obrigada Umbanda pela oportunidade do aprendizado constante!”

Mensagem Inspirada por Vovó Maria Conga da Bahia a Médium Mãe Iassan 30 de março de 2007

Enviado por Leni Winck Saviscki

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Erechim – RS

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Não Podemos Parar Ôuxênti... Saravá a Bahia!!! Meus Filhos, a vida tá difícil... O Trabalho, também tá cada vez mais difícil. Mas é preciso ter firmeza. É preciso ser forte e perseverante. Se, na tua caminhada, um dia cair uma pedra gigante no seu caminho, não desanime não... Passe por cima da pedra e segue em frente. Se não conseguir passar por cima dela... Tu “arrudêia” e passe pelo lado, mas continue seguindo em frente. Se mesmo assim não for possível... Então cavouque um buraco e passe por debaixo da danada e vá-te embora pra frente. Lembre-se, vocês tem uma missão a cumprir e os obstáculos estão aí para testa-los. Seja lá o que for não podemos parar... A missão deve ser cumprida. E os obstáculos... Eles existem para serem superados. Saravá Nosso Sinhô Jesus Cristo! Saravá o Povo da Bahia! Sr. Sete Côcos da Bahia

Sandro Pichelli Núcleo Umbandista Cristão do Japão

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O Livros dos Espíritos Foi há 150 anos. Era um sábado. A manhã não despertara de todo e, desfrutando o ar levemente frio da manhã, um homem se dirigiu à Galeria d'Orleans, no Palais Royal, em plena Capital francesa. Ele era conhecido como pedagogo de renome em seu país e reconhecido internacionalmente. Era o Professor Rivail. Dirigiu-se à Livraria Dentu, subiu as escadas e chegou à sobreloja. Naquela manhã, seu objetivo não era verificar nenhum dos seus livros didáticos, pois que diversos publicara. O que se encontrava nas mãos da Sra. Dentu era algo muito especial. Uma obra que abalaria os alicerces da ciência, da filosofia e da religião então vigentes. Ali estavam reunidas 501 questões que tinham a ver com a origem, a natureza, e o destino dos Espíritos. A obra foi colocada na vitrine, sobre veludo vermelho. Era O Livro dos Espíritos. Numa didática seqüência, apresentava os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade. Pedra angular sobre a qual se ergue a Doutrina Espírita, é um tratado para orientar a economia, a sociologia, a psicologia, a embriologia, a ética. Obra ímpar, desafia o segundo século de publicação sem sofrer qualquer alteração, no seu conteúdo, num período em que todo o conhecimento sofreu contestação e alterou a face cultural da Terra. Alcançou, desde os primeiros momentos grande êxito na França e no restante da Europa, com repercussão pelas Américas. O Abade Leçanu, na época, referindo-se à monumental obra, disse: "Observando-se as máximas de 'O Livro dos Espíritos', de Allan Kardec, faz-se o bastante para se tornar santo na Terra." O Livro dos Espíritos é a compilação dos ensinos ditados pelos Espíritos superiores e publicado por ordem deles. Ao Codificador, Allan Kardec, coube a tarefa de organizar e ordenar as perguntas sobre os assuntos mais simples aos mais complexos, abrangendo variados ramos do conhecimento humano. Dividido em 4 partes, engloba um corpo de doutrina claro, metódico e inteligível para todos. Com sua publicação, concretiza-se na face da Terra a promessa de Jesus do Consolador Prometido: a Terceira Revelação. O Espiritismo nasce na manhã daquele sábado, 18 de abril de 1857.

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Sem O Livro dos Espíritos, com seus parâmetros esclarecedores, não existe Doutrina Espírita. "A todos os deserdados da Terra, a todos quantos avançam ou caem, regando com as lágrimas o pó da estrada, diremos: lede 'O Livro dos Espíritos', ele vos tornará mais fortes. Também aos felizes, aos que em seu caminho só encontram as aclamações da multidão e os sorrisos da fortuna, diremos: estudai-o e ele vos tornará melhores."

* * * Você sabia? ...que a segunda edição de O Livro dos Espíritos, publicada em março de 1860, foi aumentada para 1019 perguntas? E que essa 2ª edição se esgotou em 4 meses? Que antes de ser publicada, a obra sofreu uma completa revisão dos próprios Espíritos, com o concurso mediúnico de uma jovem de nome Japhet? E que o Oriente Médio já dispõe de O Livro dos Espíritos traduzido para o idioma árabe? E, finalmente, que no ano de 2007, comemoram-se os 150 anos de publicação de O Livro dos Espíritos?

Texto da Redação do Momento Espírita com base na 2ª. parte do livro Obras Póstumas, de Allan Kardec; O livro dos espíritos e sua tradição histórica e lendária, de Canuto Abreu, ed. LFU; O primeiro livro dos espíritos de Allan

Kardec, de Canuto de Abreu, ed. Ismael; cap. 3 do livro Reflexões espíritas, pelo Espírito Vianna de Carvalho, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.

Leal e cap. 6 do livro Momentos enriquecedores, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

] enviado por Maria Luzia Nascimento

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Médium do Templo A Caminho da Paz Cantinho de Pai Cipriano – RJ/PE

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Conversando sobre EXU....

Srs Exus e suas falanges

Sr. Sete Encruzilhadas : Exu de serventia de Oxalá, trabalha nos entrecruzamentos vibracionais rompendo barreiras de toda e qualquer ordem, abrindo caminhos fechados no âmbito material ou astral, corta demandas, ações contundentes sobre o corpo astral ou de atuação espirítica "mandada", na atuação de vários negativos e descargas em especial aos Filhos de Oxalá.

Quadro da Vibração espiritual de linha de Oxalá

Caboclo Urubatão da Guia, Cab. Uruarama

representa a Vibração Espiritual Exu Sete Encruzilhadas

Caboclo Guaracy intermediário para Ogum Exu Sete Poeira Caboclo Guarany intermediário para Oxossi Exu Sete Capas Caboclo Aymoré intermediário para Xangô Exu Sete Chaves Caboclo Tupy intermediário para Yorimá Exu Sete Cruzes Caboclo Ubiratan intermediário para Yori Exu Sete Pembas Caboclo Ubirajara intermediário para Yemanjá Exu Sete Ventanias

Sr. Tranca Ruas : Exu de serventia de Ogum - no corte de negativos e desmancho ou neutralização de trabalhos de baixa magia trabalha também fechando o caminho das almas insubmissas que não querem ou não conseguem enxergar a luz. Sua falange também atua em abrir caminhos fechados, cortam correntes de intrigas, ódios, vinganças, liberam cargas negativas de casos afetivos conturbados, e realizam descargas gerais ou desimpregnação com os filhos de Ogum

Caboclo Ogum de Lei representa a Vibração Espiritual Exu Tranca Ruas

Caboclo Ogum Rompe Mato intermediário para Oxossi Exu Veludo Caboclo Ogum Beira Mar intermediário para Xangô Exu Tira-Toco Caboclo Ogum de Male intermediário para Yorimá Exu Porteira Caboclo Ogum Megê intermediário para Yori Exu Limpa-Tudo Caboclo Ogum Yara intermediário para Yemanjá Exu Tranca-Gira Caboclo Ogum Matinata intermediário para Orixalá Exu Tira Teima

Sr.Marabô : Exu de serventia de Oxossi - tem sua legião trabalhando no corte de trabalhos de magia negra. Sua poderosa legião também atua no corte de trabalhos ou correntes negativas em pessoas que sintam-se atingidas por espíritos perturbadores - Kiumbas, promovem descargas em pessoas atingidas por despeitos com repercussão no emocional (queda de posição financeira, desemprego etc.), cortam demandas de saúde física e mental e descarga nos filhos de Oxossi.

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Caboclo Arranca Toco representa a Vibração Espiritual Exu Marabô

Caboclo Cobra Coral intermediário para Xangô Exu Capa Preta Caboclo Tupynambá intermediário para Yorimá Exu Lonan Caboclo Jurema intermediário para Yori Exu Bauru Caboclo Pena Branca intermediário para Yemanjá Exu das Matas Caboclo Arruda intermediário para Orixalá Exu Campina Caboclo Araribóia intermediário para Ogum Exu Pemba

Sr. Gira-mundo: Exu de serventia de Xangô, trabalha no corte de negativos e desmancho de trabalhos de baixa magia cortando correntes numa situação tormentosa, de correntes de atrito de ordem astral percebendo-se males cardíacos; desenrola (dentro da linha justa) casos arrastados na justiça tendo trabalhos de magia interferindo no andamento e descarga e desimpregnação nos filhos de Xangô.

Caboclo Xangô Kaô representa a Vibração Espiritual Exu Gira-Mundo

Caboclo Pedra Preta intermediário para Yorimá Exu Meia-Noite Caboclo 7 Cachoeiras intermediário para Yori Exu Quebra Pedra Caboclo 7 Pedreiras intermediário para Yemanjá Exu Ventania Caboclo Pedra Branca intermediário para Orixalá Exu Mangueira Caboclo 7 Montanhas intermediário para Ogum Exu Corcunda Caboclo Agodô intermediário para Oxossi Exu das Pedreiras

Sr. PINGA FOGO : Exu de serventia de Yorimá (Pretos-Velhos "o primado da Magia"). Este chefe de Legião tem sua característica no trabalho que realiza no corte de bozós - trabalhos de magia negra na calunga(cemitério, casa grande, reino do pó etc.). Também atua no corte de correntes vindas de almas penadas, aflitas, desesperadas. Corta tudo que for relacionado que se usa menga, ejé (sangue) de sacrifícios de animais, bonecos, agulhas, dedal, alfinete, enfim, tudo que se relaciona com o Reino do Bruxedo. São conhecidos como Exus das Almas, tão decantados, mal interpretados e mistificados. Um exemplo de atuação dos exus das almas é exatamente no cemitério pois lá entra quem já não pode sair e muitas vezes não queria estar lá (também acontece de não saber do que acontece mas aí é um outro caso) então se renegam e tentam "tumultuar"; outro sim, seres e larvas astrais que desejam mais do que nunca reformarem seus corpos astrais necessitam de carbono e onde há muito carbono? Isso, lá na calunga, com sangue, vísceras e tudo o que pode ser usado por eles para se "alimentarem". Também estão, os exus das almas, onde há cruzeiros, profusão de sangue (abatedouros) e em portais de comunicação com outros mundos.

Pai Guiné representa a Vibração Espiritual Exu Pinga-Fogo

Pai Congo D'Aruanda intermediário para Yori Exu do Lodo Pai Arruda intermediário para Yemanjá Exu Brasa Pai Tomé intermediário para Orixalá Exu Come-Fogo

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Pai Benedito intermediário para Ogum Exu Alebá Pai Joaquim intermediário para Oxossi Exu Bará Vovó Maria Conga intermediário para Xangôi Exu Caveira

Sr. Tiriri :Estes exus de serventia das Crianças trabalham cortando correntes passionais, de falsidade, traições e vencem demandas que alteram a paz interir; desmancham trabalhos onde se usa animais sacrificados e combatem os kiumbas que queiram se passar por Exu Mirim, fato muito NORMAL em algumas casas de "santo". Seu corpo astral os permite se infiltrar por onde muitos não conseguem, muito respeitados em face de sua aparência pois realizam verdadeiros "milagres" quando invocados, eu escrevi invocados - COITADOS DAQUELES QUE EVOCAM EXU!

Tupanzinho representa a Vibração Espiritual Exu Tiriri

Yariri intermediário para Yemanjá Exu Mirim Ori intermediário para Orixalá Exu Toquinho Yari intermediário para Ogum Exu Ganga Damião intermediário para Oxossi Exu Manguinho Doum intermediário para Xangô Exu Lalu Cosme intermediário para Yorimá Exu Veludinho

Sra. Pomba Gira:Se você, estimado irmão, que está lendo estas despretensiosas linhas, fruto de pesquisa e esforço, convive ou já viu ou até mesmo ouviu falar em mulheres promíscuas que se esbaldam quando seus companheiros (se casadas) saem pra trabalhar ou aquelas moçoilas que não podem ver um "calçudo" que voam pra cima e colocam a culpa na "Pomba-Gira que está querendo sua frente", podem acreditar...não é nada disso! Pasmem! Isso é fruto duma mente doente que não tem onde se calçar ou sem-vergonhice mesmo! Em primeiro lugar, as entidades espiríticas que tomam esse nome (não sendo os pobres kiumbas) não são a Mulher de seis homens e sim a ÚNICA mulher dentre os seis. Seus serviços abrangem muitas áreas e dentre as quais se destacam o frenamento de íncubos e súcubus (vampiros machos e fêmeas que se alimentam de baixas paixões). Cortam magias de amarrações, trabalhos para desmanchar casamentos e descarga nos filhos de Yemanjá.

Matéria retirada da Internet.

Enviado por Sandra Aparecida Gonçalves Centro de Umbanda Pai João de Angola

São Paulo – SP [email protected]

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Recomeçar....

Há apenas quatro meses, pela força das circunstâncias, tivemos que sair das instalações cômodas e confortáveis onde estávamos e ficamos literalmente sem teto. Havia recebido a consagração de dirigente de terreiro e imediatamente fiquei sem terreiro... Mas, como filhos da corrente de Caboclo Pery, não tivemos dúvidas que haveria um lugar para continuarmos a caridade, pois só havíamos perdido o teto, nossa base, que é a nossa fé e nosso compromisso espiritual, continuava firme sobre o rochedo de Xangô.Não cruzamos os braços e mesmo que fosse em local alugado, estávamos decididos a trabalhar. Lembrando da frase de Jesus no Evangelho: "As aves do céu têm os seus ninhos, as raposas têm os seus covis e o filho do homem não tem aonde reclinar a cabeça ", e que mesmo assim Ele nunca deixou de auxiliar, quem seríamos nós para abandonar o barco?

Assim foi. Recebemos de uma alma bondosa, esse local que tinha chão, parede e teto e tudo o mais a fazer. Foram três meses de trabalho árduo, mas gratificante e eis que estamos agora podendo abrir as portas, com nosso coração cheio de alegria e com nossas mãos cheias de vontade de trabalhar.

Morremos num dia e renascemos no outro. Infinito só Deus o é. Tudo tem um tempo para começar e um tempo para terminar. Hoje recomeçamos uma caminhada com a alegria de nascer de novo!

Agradecidos a quem tem nos impulsionado nessa caminhada, entre outros e especialmente a Mãe Iassan, dirigente do CECP e ao Norberto Peixoto, dirigente da CCP.

Que o Bem nos acompanhe. Que Deus nos ajude!

Kaô Kabecilê! Saravá a Umbanda!

Leni W.Saviscki dirigente do Templo de Umbanda

Vozes de Aruanda

Em sua nova sede inaugurada em

30/03/2007

Erechim - RS

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Reinaugaração

É com muita satisfação que informo que neste dia 13 de Abril de 2007 às 20h o momento da reinauguração da nossa nova casa de Umbanda dos “Caminheiros da Luz” situada no bairro Parolin em Curitiba . Para mim e a todos os membros da casa foi motivo de muita alegria e satisfação de participar de alguma forma na construção da nova casa, também gostaria de registrar o empenho e dedicação de todos diretores, principalmente da nossa Presidenta dos “Caminheiros da Luz”

Desde aquele dia trágico 13 de Agosto de 2006, que foi consumida pelas chamas localizado no bairro Batel. Aquela casa abrigava nosso grupo e os demais grupos sempre trabalhando para construir e orientar seus seguidores através dos seus mentores e guias espirituais a (Humildade, Fraternidade e a Caridade).

Agradeço a esta casa que retorna as suas origens e atividades em Curitiba.

enviado por Ivan Cabrera

Sociedade Espiritualista Caminheiros da Luz Curitiba – PR

[email protected]

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Pontos Riscados Os símbolos riscados com pemba (denominação do giz oval de forma cônica) representam sinais cabalísticos vibratórios. É uma bandeira do guia protetor ou Orixá. Só a ele pertence e só ele traça seu ponto. O risco tem magia enorme perigo, porque estaremos usando o que não nos pertence e utilizando a magia sem conhecê-la. É brincar com fogo. O ponto riscado representa um centro de segurança para o bom andamento dos trabalhos que se realizam no se encontra impressa, em símbolos, a origem da Entidade e É uma espécie de código entre os Mentores que atuam na Sagrada Corrente Astral de Umbanda. Esses sinais ou pontos riscados traduzem e imantam FORÇAS DA MAGIA CELESTE, pois são clichês-códigos que traduzem ordens, direitos, responsabilidades, movimentos de forças e seus vínculos iniciáticos com esta ou aquela vibração, Falange, etc.. Indicam também poderes de quem os riscou, pois podem ordenar vários setores que se encontrem vinculados a quem riscou o ponto.completo, dá seu ponto fundamentado em 3 princípios: 1. A fecla que identifica qual a banda da Entidade, isto é, Caboclo, Preto Velho ou Criança; 2. A chave que identifica qual a vibração original. Uma variação sutil da chave pode identificar o grau dos Protetores e Entidades astrais com Grau de comando ou chefia. 3. A raiz, que caracteriza sua afinidade, seu Grau e sua própria identificação. Pode dar o plano, isto é, se a Entidade Astral é um Orixá, Guia ou protetor. Algumas Entidades não têm permissão de riscar certos até lhes obedeçam; mas daí a dar a eles próprios o direito de riscarem é uma distância muito grande. Pedimos especial atenção para de forma alguma tentarem reproduzir um ponto riscado, ou mesmo tentar fazê-lo só porque viu este ou aquele sinal, querendo juntá-los na expectativa milagrosa de se conseguir algum efeito. O efeito que se pode conseguir é o de trazer sérias confusões para seu próprio caminho, bem como para os que estão debaixo de suas vibrações. Cada Entidade possui o seu ponto riscado individual, pois é uma forma de identificação do próprio guia, porque, na mistificação, o outro espírito farsante não saberia riscá-lo. Cada ponto, seja de Caboclo, de Preto Velho ou de Exu, tem uma interpretação, podendo identificar aquele que o risca ou caracterizar a natureza do trabalho.

Enviado por Celso Tirloni Extraído do Boletim Informativo TUTC nº 18, Ano II – Abril/2007

Templo de Umbanda Tia Conceição - São Paulo/SP [email protected]

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Ciência X Fé Religiosamente, os cientistas dedicam-se às suas pesquisas. Cientificamente, a religião procura desvendar certos mistérios que ainda se mostram inexplicáveis para os leigos. Talvez, em alguns aspectos, uma contradiga a outra. Mas, na realidade, quer queiram ou não, caminham juntas. Sob muitos aspectos da nossa vida percebemos que, mesmo sob o efeito de remédios, se não fosse a nossa fé não teríamos forças para suportar as agruras que as doenças nos trazem. Por outro lado, somente a fé, num caso mais grave, também deixará a desejar. Pois por mais que a pessoa seja refratária a algumas condutas recomendadas por um médico, apenas sua fé não fará com que ela se cure. Quando raciocinamos somente em termos científicos, não encontramos explicações para muitas das coisas que ocorrem conosco. Se o fizermos somente sob o prisma da fé, mesmo sem fanatismos, também não conseguiremos as explicações necessárias. Ciência e fé seguem caminhos paralelos. No entanto, precisam entrecruzar-se em alguns pontos para que haja uma maior compreensão dos fatos que, se estudados sob um único enfoque, científico ou religioso, não teriam esclarecimentos satisfatórios. Portanto, meus amigos, não é conveniente para o corpo, viver sem os recursos dados pela ciência. E não é conveniente para o espírito, caminhar sem a força que lhe ministra a fé. Assim, aceitemos os dois lados, as duas versões, contrabalançando-as, verificando-as, analisando-as de uma forma justa e equilibrada. Sem fanatismos, sem sermos pejorativos, sem ciência demais, sem crença total. Sejamos equilibrados, ao discernir com tranqüilidade e seriedade, tudo aquilo que Deus nos oferece. Para conseguirmos isso é preciso estudo, trabalho, compreensão. E um espírito aberto para não rejeitar idéias novas e, sim, para assimilá-las, estudá-las e aceitá-las dentro daquilo que a razão nos permita. Sem haver, de antemão, uma rejeição daquilo que não compreendemos ainda. Às vezes não queremos nos dar ao trabalho de estudar, aprender e apreender o que vai efetuar o nosso próprio crescimento. A ciência e a religião, ou melhor dizendo, a ciência e a fé se locupletam para esclarecer e salvar vidas humanas. Que Deus lhes dê a infinita compreensão da necessidade de um conhecimento maior e mais profundo de si mesmos e de tudo aquilo que os rodeia. Sejam todos muitos felizes, muito alegres e tenham muita vontade de viver. Fiquem em paz.

(Irmão José)

Enviado por Jane Sampaio [email protected]

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Irmãos-de-fé! Há menos de um mês perdemos um dos principais meios de divulgação da doutrina umbandista: a Rádio Voz da Umbanda, um projeto inovador do nosso irmão Fábio Ribeiro. Torcemos muito para que ele consiga colocar a rádio novamente no ar. O problema é que para isso é preciso: 1º - ouvintes assíduos - 2º - patrocinadores O mesmo pode-se dizer sobre a WEB TV SARAVÁ UMBANDA. Criada e mantida pelo Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde, dirigido pelo nosso irmão Manoel Lopes (o mesmo coordenador a mantenedor do Podcast Saravá Umbanda e da lista com o mesmo nome), a TV tem como principal proposta, levar o conhecimento da religião e de diversos assuntos aos umbandistas. Apenas para mostrar como eles têm o interesse em divulgar a religião, citaremos aqui o tipo de apresentação da TV, que é o mesmo do site Yotube, onde num determinado horário, a pessoa clica e vê o programa desde o início, ou seja, o vídeo-expectador não perde nada do programa, mesmo que falte apenas 1 minuto para terminar o horário em que ele está disponível no site. Além disso, os programas passam várias vezes na semana, sempre em horários alternados, para facilitar ao internauta, pois assim, ele pode escolher qual o melhor dia e/ou horário para ver ser programa favorito. Então irmãos, vamos divulgar a TV Saravá Umbanda? Vamos procurar patrocínios para a TV e para seus programas. A Umbanda agradece.

enviado por Sandro C Mattos Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba - São Paulo – SP

[email protected]

TV SARAVÁ UMBANDA A UMBANDA POR UMA VISÃO EVOLUTIVA E DOUTRINÁRIA

Coordenada por Manoel Lopes e vinculada ao Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde.

www.tvsu.com.br

Programas que já estão no ar: ABC da Umbanda – Manoel Lopes

Curso Oficial de Apometria – Associação Brasileira de Apometria Terceira Revelação – autorizado pela FEB

Conub na TV Preservando a Vida – Ana Carolina

Momentos de Sabedoria – Nelson Moraes TV Umbanda Sagrada – Rodrigo Queiróz

Em breve os programas (início no próximo final de semana):

Cantando com os Orixás – Sandro C.Mattos Mediunidade e Umbanda – Pai Silvio F.C. Mattos

Entre também na comunidade da TV Saravá Umbanda no orkut

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Mediunidade Forçada Aqueles que terão por missão exercer certos dons são preparados no mundo espiritual para o desempenho do ministério mediúnico e esses compromissos nos darão uma abertura muito grande se forem todos bem cumpridos na seqüência que os ensinos do Cristo nos orientam.

Acontece que muitas criaturas que nasceram no mundo com determinada faculdade, a caminho de maior ascensão, rejeitam-na, forçando outras que ainda não possuem. É o que chamamos de mediunidade forçada, fato que ocorre com muitas pessoas. Ela traz um cunho de vaidade, por querer copiar um dom de que os outros são portadores, na sua mais intensa simplicidade.

Quando a missão marca determinada tarefa para desempenharmos e nos esquecemos disso, procurando outra que não nos cabe conduzir, sofremos as conseqüências desse desacerto. Tudo aquilo que não nos convém fazer e que fazemos acarreta violência da própria consciência, trazendo para os nossos caminhos muitos desenganos. Mediunidade forçada é estrada sem saída e ficamos sujeitos a não fazer o que poderíamos para o bem da coletividade.

Encontramos muitos médiuns que abandonaram suas missões mediúnicas, querendo ser mais do que deveriam, não se satisfazendo com a missão que lhes foi dada por misericórdia, no resgate de dívidas pretéritas e no aumento do celeiro do bem que deviam acumular no mundo da consciência e no passar a desejarem ser o que não poderiam alcançar, perderam-se, por não encontrarem forças para suportar os problemas que sempre vêm ao encontro daqueles que acompanham Jesus.

O orgulho é compelido à cegueira, e sempre falta em seu caminho uma companheira de grande valia que se chama humildade. O médium que imagina, visualiza e começa a criar uma auto-admiração, não se lembrou de orar e vigiar. É levado pela falsa superioridade que desemboca na areia movediça. A vaidade orgulhosa faz-nos perder a sensibilidade, como nos desvia a audição e apaga a nossa visão de sorte a não sentirmos, não ouvirmos e não ver-mos os avisos de vigilância que vêm de todos os lados.

Não deves forçar nada no tocante ao que fazes. Devemos ter uma conduta em tudo o que trazemos desde a formação dos pensamentos até as grandes realizações. Todos nós somos instrumentos da vontade soberana do Senhor, que nos dirige a todos. Humildade cristã é o que aconselhamos com mais segurança, para todas as fases dos nossos trabalhos.

Se não devemos fazer nada forçados, muito menos o exercício da mediunidade. Sabemos que ela carece de desenvolvimento. No entanto, devemos crer que ela é faculdade que desabrocha como a flor ao beijo dos raios solares.

Se não sabes e quer descobrir qual o teu dom aflorado, começa aprimorando-te intimamente, trabalha na caridade e procura amar do modo que ensinou Jesus. Quem não percebe uma flor que se destaca em algum galho? Até as crianças observam e serás feliz, por trilhar no caminho determinado por Deus. Procura ser honesto contigo mesmo e justo com as tuas diretrizes.

Fonte: Segurança Mediúnica - João N. Maia - Site Tenda Caxana

enviado por Sandro C Mattos Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba - São Paulo – SP

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Perguntas e Respostas

1)Por que as entidades de umbanda usam o fumo? As folhas da planta chamada " fumo" absorvem e comprimem em grande quantidade o prana vital enquanto estão em crescimento, cujo poder magnético é liberado através das golfadas de fumaça dadas pelo cachimbo ou charutos usados pelas entidades. Essa fumaça libera princípios ativos altamente benfeitores, desagregando as partículas densas do ambiente.

2.Por que as entidades usam ervas verdes? Por que cada erva ( principalmente a arruda, o alecrim, a sálvia, o guiné, mangericão e a espada de Ogum) possuem agregados em sua vitalidade elementos astromagnéticos que desmagnetizam e desintegram elementos etéricos densos e negativos presentes na aura dos consulentes.

3) Por que se usa a queima de pólvora ou " fundanga"? Quando queimados os grânulos de pólvora explodem causando intenso deslocamento molecular do ar e do éter, desintegrando miasmas, placas, morbos psíquicos, ovóides astrais, aparelhos parasitas e outros recursos maléficos como campos de força densificados com matéria astral negativa, os quais não foram possíveis de ser desativados pela força mental dos Guias do espaço e o fluido ectoplasmático dos aparelhos mediunizados.

5)Por que dos pés descalços na umbanda? Nos atendimentos os médiuns tornam-se os "para-raios" de muitas energias densas deixadas pelos socorridos. Somos fonte condutora de correntes elétricas e pelos pés descarregamos nosso excesso negativo. Solas emborrachadas bloqueiam esse fluxo.

6)Por que do uso de bebidas alcóolicas nos trabalhos de Umbanda? Não há necessidade de ingestão de bebidas, mas seu uso externo se faz porque o álcool volatiza-se rápidamente, servindo como condensador energético para desintegrar miasmas pesados que ficam impregnados nas auras dos consulentes além de agir como elemento volátil de assepsia do ambiente.

8)Por que dos pontos cantados? Os diversos pontos cantados na Umbanda estabelecem condições propícias para que os pensamentos dos espíritos se enfeixem nas ondas mentais dos médiuns. Cada vibração peculiar a um Orixá tem particularidades de cor, som, comprimentos e oscilação de ondas que permitem sua percepção pelos sensitivos da Umbanda. Uma vibração sonora específica cantado em conjunto, sustenta a egrégora para que os espíritos da linha correspondente ao Orixá se aproximem, criando e movimentando no éter e no astral formas e condensações energéticas símiles aos sítios vibracionais da natureza que “assentam” as energias, como se nelas estivessem presentes.

9) Porque a Umbanda não faz milagres? Porque religião nenhuma o faz. Porque o milagre está dentro de você, meu irmão e se faz à medida que muda as tuas atitudes, reformula teus pensamentos e põe em prática tua fé no Criador. Se alguém te prometer o milagre, fuja! Ali está um caloteiro tentando te enganar.

10) Umbanda cobra pelo atendimento? NÃO. Se é Umbanda mesmo, não cobra e não receita despacho nenhum. Umbanda é luz e caridade.

fonte: A Missão da Umbanda – Ramatis

Enviado por Leni Winck Saviscki [email protected]

Templo de Umbanda Vozes de Aruanda - Erechim – RS

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Ectoplasma e Sua Utilização nos Terreiros

Um dos elementos bio-energéticos mais utilizados por Caboclos, Pretos-Velhos, Exus e Crianças, seja em atividades curativas, harmonizatórias, e, também, em neutralização de demandas, é o nominado Ectoplasma. O Ectoplasma, que tem despertado um grande interesse por parte das religiões mediúnicas e de cientistas de todo o mundo, é uma substância material, visível ou não, consoante sua quantidade e densidade, absorvida/produzida pelo corpo humano a partir da fusão e posterior metabolismo de quatro fluidos, quais sejam fluidos astrais (química astral); fluidos da natureza (raios solares, raios lunares, gases etc.); e fluidos orgânicos e inorgânicos de nosso planeta (minerais, vegetais e animais).

É de conhecimento também que o ectoplasma localiza-se nas células humanas, constituindo-se como uma parte etérica das mesmas. Esta matéria, que em alguns casos de acúmulo excessivo, apresenta-se como uma geléia viscosa, de cor branca, semi-líquida e que sai através dos principais orifícios do corpo humano (boca, narinas, ouvidos etc.), é um dos elementos integrantes de nosso corpo vital (duplo etérico), sendo o envoltório intermediário entre o perispirito (corpo astral) e o corpo físico. É o dinamizador da parte bio-fisiológica do ser humano encarnado.

Dizem alguns que é encontrado em maior quantidade na altura dos centros de força (chakras) Umbilical e básico. Não vamos nos ater a discorrer sobre o emprego de ectoplasma na materialização de espíritos e objetos, situações em que deve haver um grande acúmulo de ectoplasma nos doadores desta substância, mas sim na sua utilização por parte dos espíritos trabalhadores de nossa elevada Umbanda.

Os Caboclos, Crianças, Exus e Pretos-Velhos (as quatro formas fluídico-perispirituais de manifestação de espíritos na Umbanda) costumam utilizar o ectoplasma de seus médiuns para os mais variados fins (lembre-se: espíritos não têm corpo vital, logo não têm ectoplasma. Nos trabalhos de cura, costumam aplicá-lo nos centros de força dos assistentes, a fim de reequilibrar o fluxo energético (absorção e emanação de energias).

Nos trabalhos direcionados ao desmanche de baixa magia, as entidades potencializam a substância ectoplasmática, deslocando-se a lugares onde está a origem material da feitiçaria (objetos vibratoriamente magnetizados), passando a manipular tais materiais, desmagnetizando-os e neutralizando as demandas.

Devido aos espíritos utilizarem o ectoplasma humano em algumas tarefas onde há a

necessidade deste fluido vital, muitos médiuns, ao término de uma sessão ou gira, sentem-se fatigados, cansados, exauridos de energia, e com apetite aguçado.

Esta situação ocorre em grande parte, e em vários graus, conforme a quantidade

sorvida, em razão da retirada de parte do ectoplasma do médium por parte dos espíritos trabalhadores. É um acontecimento natural, facilmente dirimido pela ingestão de líquidos como água pura, sucos, refrigerantes, comestíveis, e, se possível, um ligeiro repouso. Após um curto espaço de tempo o ectoplasma volta a seu nível normal.

O Ectoplasma ainda é assunto a ser mais explorado. A cada dia surgem novas informações sobre este nobre fluido que é de suma importância para a Humanidade.

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O que se deve ter em mente, principalmente por parte dos médiuns sérios, é que a maior qualidade do fluido vital ectoplasmático está diretamente ligada aos hábitos do indivíduo, enquanto membro de uma sociedade heterogênea. Portanto, é de suma importância que não se abuse de bebidas alcoólicas, fumo e sexo, que, se ingeridos ou praticados em demasia, poderão influenciar na maior ou menor eficácia de determinados trabalhos espirituais.

(desconheço o autor)

Entrar para esta Casa é vencer um etapa, atravessar um portal. Manter-se nela é uma filosofia de vida... Acima de tudo ser Filho de Pery.

Mãe Iassan - Dirigente

Centro Espiritualista Caboclo Pery

Templo de Umbanda - Regência de Oxoce A Serviço da Expansão da Caridade!

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Muitos Vêm, Alguns Ficam, Outros Vão...

A Umbanda é uma religião que acolhe a todos, não faz nenhum tipo de distinção entre as pessoas que atende, e por conta disto a entrada de pessoas nas correntes é uma coisa normal e constante.

Algumas casas têm critérios para aceitação de novos membros, outras não, mas uma coisa que nunca deveria ser deixada de lado, o Livre Arbítrio das pessoas.

Sou totalmente contra o que alguns dirigentes fazem, semeando o medo em pessoas que “tem mediunidade”, ouvimos muitas e muitas vezes estes dirigentes afirmarem categoricamente que os problemas da pessoa são causados por sua mediunidade “não desenvolvida”, quase que obrigando o ser a entrar na corrente, e o mesmo ocorre quando uma pessoa demonstra o desejo de se afastar da casa, onde veladamente ela é levada a crer que sua vida vai “desandar” por culpa desta decisão. O agravante é o uso da Espiritualidade, dos Orixás e das Entidades, para se fazer estas ameaças, como se fossem eles os responsáveis pelos “castigos” que o “desistente” vai sofrer dali em diante.

Não tenho como acreditar que Entidades de Luz, Forças puras da natureza, vão de alguma forma prejudicar uma pessoa apenas por ela ter feito uso de o seu Livre Arbítrio, ao escolher não participar ou deixar de participar de uma corrente de Umbanda. Logo eles que nos ensinam sempre que o livre arbítrio é um direito que nos foi “concedido” por Deus.

Esta ultima parte do texto vai diretamente aos dirigentes e para aqueles que aspiram ser dirigentes um dia:

Será que é valido termos em nossas casas, pessoas que ali estejam apenas por medo de serem “castigados”, pelas entidades, por pensarem que sua vida vai “andar para trás” se não desenvolverem???

A Umbanda precisa sim de médiuns que à amem, e que a pratiquem por conta deste amor, só assim a sua essência será mantida.

Marco Boeing

Associação Espiritualista Mensageiros de Aruanda [email protected]

Curitiba-PR

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Maledicência Não fales mal de ninguém... Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros. Qual a razão última dessa mania de maledicência? É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade. Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio. A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros. Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz. São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca. Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar. Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo des¬valor dos outros. Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria. As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, acade¬mias de maledicência. Falar mal das pessoas, das coisas alheias é um prazer tão sutil e sedutor, algo parecido com whisky, gim ou cocaína - que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia. A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente. Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar do¬res e traçar rotas seguras. Fala-se muito por falar, para "matar tempo". A palavra, não poucas vezes, conve¬rte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta. Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades. Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano. Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra. Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.

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Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste. Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas. Pense nisso! Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas. Evitemos a censura. A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno. Se desejarmos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente. Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz. Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina. Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, "a boca fala do que está cheio o coração".

(Texto extraído do livro "A Essência da Amizade" Humberto Rohden* - Editora Martin Claret).

Enviado por Luiz Gomes Dias

Tenda Espírita do Caboclo Tupi Campo Grande - MS

[email protected]

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Serviço de Preto

As informações que recebemos desde a infância vão sendo armazenadas no nosso consciente e subconsciente. Consciente ou inconscientemente, vão criando hábitos para o que falamos. Isso, aliado ao preconceito infelizmente ainda existente no país, resulta em adjetivos do tipo serviço de preto, negrice, negreira, ou mesmo, amanhã é dia de branco.

A raça negra, em especial é foco do preconceito. Há séculos vem sendo discriminada. A humanidade evolui tanto em tecnologia e os seres “humanos” permanecem incapazes de controlar sua intolerância, taxando de inferior aquilo que lhes é diferente.

Um comentário preconceituoso, que pode ser banal e habitual para alguns, vai lenta e silenciosamente ferindo àqueles que são vítimas do preconceito. O quanto magoa, não sei, mas sei que se um mínimo de reflexão ocorresse isso não precisaria acontecer. Como deve ser difícil escutar diariamente, coisas desse tipo.

Julgar o caráter de alguém, seu atos, seu trabalho, pela raça, pelo país/cidade de origem, pela cor da pele, do cabelo ou outra característica física, pela classe social, pelo nível de educação convencional/acadêmica, não faz sentido, não passa pelo crivo da razão.

Os caracteres de bondade e maldade, as qualidades e os defeitos, o saldo de atos positivos e negativos de cada ser, foram sendo moldados durante a sua jornada evolutiva e não a partir de aspectos externos ou sociais da presente encarnação.

Jornada, pressupõe etapas. Essas etapas são as sucessivas encarnações. Portanto, nós não somos de nenhuma raça específica, de nenhuma cidade ou país específico, pois nossa pátria de fato é o mundo espiritual. Nesta encarnação estamos na condição, porque pedimos e/ou merecemos, mas numa próxima pode ser diferente...

Mais uma vez, não faz sentido discriminar o que podemos ter sido ou o que possamos vir a ser.

Como a fé que escolhi é norteada por amor e razão, cada vez que ouço ou penso em “serviço de preto”, me vêm a mente o amoroso, valoroso e misericordioso trabalho dos nossos queridos pretos e pretas-velhas, que tem toda a paciência do mundo em nos orientar e compreender nossas limitações.

Sendo assim, me sinto honrado, privilegiado e agradeço a Deus pela oportunidade de ser “cavalo”, “aparelho”, servir de instrumento a Espíritos de Luz que se apresentam como pretos velhos, caboclos, crianças, orientais, exus, pomba-giras ou de quaisquer outras linhas que atuem na nossa Umbanda querida, independente da raça a que pertenceram ou dos caracteres que tiveram, em suas encarnações.

Tudo evolui. Vamos trabalhar para que o preconceito diminua. Quem sabe, um dia, não

seja mais necessário falar disso.

Paulo Cesar Lopes Vicente Templo Espiritualista Sol e Esperança - Curitiba – PR

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Associação Espiritualista Mensageiros de Aruanda Fundado em 5 de dezembro de 2003

R ua M arc í l i o Di as , 4 33 - B ai rro A l t o - C uri t i ba-P R

Di ri g ent es : M arc o B oei ng e Fá t i ma B oei ng [email protected]

O s trabal h os sã o re al iz ad os aos sá bad os, a p artir d as 1 6 h oras

P rogramaç ã o h abitual : p asse s n a L in h a d e C abocl os, ate n d ime n to n a L in h a p re tos-v e l h os

ate n d ime n to d a L in h a d e E x ú s

d e acord o com cal e n d á rio: ch amad as n as l in h as d e X an gô , O gum, Y e man j á , I an sã e O x um

ch amad as n as l in h a aux il iare s: B oiad e iros, M arin h e iros, C igan os e B aian os

Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba T em plo de U m b anda B ranca do C ab oclo U b atub a

Fundado em 1 7 de j anei ro de 1 9 8 1

R ua R omil d o F in oz z i, 1 3 7 J ard im C atarin a ( Z on a L e ste ) – S ã o P aul o/ S P - C E P 0 3 9 1 0 -0 4 0

w w w .ap e u.rg.com.br

Di ri g ent e es p i ri t ual : S i l v i o F. C os t a M at t os E mail p ara con tato: scm-bio@bol .com.br

S e ssõ e s à s se x tas-f e iras a p artir d as 2 0 : 3 0 h s. – A te n d ime n to gratuito

C en tro Espiritual ista C abocl o Pery Fundado em 23 de s et embro de 1 9 9 8

R ua 21 , Q uadra 30, L ot e 1 0 L ot eament o M arav i s t a - I t ai p u - N i t eró i -R J

h ttp : / / w w w .cabocl op e ry .com.br

Di ri g ent e: M ã e I as s an A y p orê P ery con tato@cabocl op e ry .com.br

G rupo Espiritual ista C abocl o Pen a Az ul Fundado em 02 de out ubro de 2005

R ua M aj or P edro de A breu Fi nk ens i ep er, 1 8 4 0 N ov o M undo C uri t i ba - P R h ttp : / / w w w .ge cp a.brav e h ost.com/ n e w s.h tml

Di ri g ent e: S erg i o K uni o K aw anami ge cp a@googl e group s.com

T rabal h os t odos os s á bados a p art i r das 1 7 : 00 h r

T.U.T.C. – Templo de Umbanda Tia Conceição Rua Camé, 810 – Mooca

São Paulo / SP

DDirigente Hégina Aignez Pereira

C en tro de Um ban da C abocl o Arruda R ua B andei rant es Di as C ort es , 1 6 6 J ardi m S oc i al - C uri t i ba - P R

Di ri g ent e: E dw ard J ames H arri s on ( J i mmy )

e d w ard j ame sh arrison @y ah oo.com.br

Umband a Es o t é r i c a. O s t r abal h o s s ã o r e al i z ad o s à s q u i nt as -f e i r as , a p ar t i r d as 2 0 h o r as .

P r i m e i r a q u i n t a -f e i r a : L i n h a a u x i l i a r S e g u n d a q u i n t a -f e i r a : L i n h a d e P r e t o s -v e l h o s T e r c e i r a q u i n t a -f e i r a : L i n h a d o O r i e n t e Q u a r t a q u i n t a -f e i r a : L i n h a d e C a b o c l o s

P a r a l e l a m e n t e a s g i r a s s ã o r e a l i z a d a s s e s s õ e s d e a p o m e t r i a

C en tro de Um ban da Pai J oão da An g ol a Fundado em 1 9 9 0

Ru a C ac h i ne s e s , 0 3 - I t aq u e r a C EP : 0 8 2 9 0 -3 2 0 - S ã o P au l o / S P

Ri t u al d a C as a: Umband a B r anc a

O s t r abal h o s s ã o r e al i z ad o s ao s s á bad o s a p ar t i r d as 1 8 h 0 0 , s e nd o o ú l t i mo s á bad o d e c ad a mê s d e s t i nad o ao s t r abal h o s c o m a f al ang e d a e s q u e r d a.

Di ri g ent e: Fat i ma F. de O . R odri g ues E mail p ara con tato: [email protected]

Choupana do Caboclo Pery Fundada em 13 de maio de 2006

Ru a A nt u ne s Ri bas , 2 9 7 - B ai r r o J ar d i m I t ú - P o r t o A l e g r e - RS C as i nh a d e mad e i r a, az u l , j ane l as br anc as , c o m c o q u e i r o na f r e nt e .

h ttp : / / w w w .ch oup an ad ocabocl op e ry .bl ogsp ot.com/ C on tato: sarav a@p ortow e b.com.br ( 5 1 ) 9 9 1 8 1 8 2 7

Di ri g ent e E s p i ri t ual : N orbert o P ei x ot o

H o r á r i o s e d i a s d e a t e n d i m e n t o S á b a d o s : c a r i d a d e p ú b l i c a – p a s s e s e c o n s u l t a s - , s e s s õ e s q u i n z e n a i s

1 5 : 3 0 h - p a l e s t r a u n i v e r s a l i s t a 1 6 : 0 0 h - a b e r t u r a s e s s ã o d e c a r i d a d e 1 7 : 3 0 h - e n c e r r a m e n t o

S e g u n d a s -f e i r a s : c o r r e n t e d e c u r a e d e s o b s e s s ã o d o s r . P e n a B r a n c a a p o m e t r i a e o r i e n t e , a t e n d i m e n t o s e m a n a l , s o m e n t e c o m m a r c a ç ã o n a s c o n s u l t a s p o r E n t i d a d e m a n i f e s t a d a .

T em plo de U m banda V oz es de A ruanda Fundado em 2003 - R eg ê nc i a de X ang ô

Ru a M ar i o C o r r ad o , 2 1 - f u nd o s - B ai r r o S ã o C r i s t ó v ã o – Er e c h i m-RS C EP : 9 9 7 0 0 -0 0 0

Di ri g ent e: L eni W i nc k S av i s c k i

E mail p ara con tato: te mp l o.v oz e sd e aruan d a@gmail .com S e ssõ e s à s se x tas-f e iras à s 1 9 : 3 0 h

T em plo a Cam i nho da Paz - Cant i nho de Pai Ci pri ano Fundado em 20 de j anei ro de 2001 Ru a P o mp i l h o d e A l bu q u e r q u e , nº 2 3 6 B ai r r o Enc ant ad o - Ri o d e J ane i r o - RJ h ttp : / / w w w .camin h od ap az .com.br

Di ri g ent e: A rmando C arv al h o Fernandes E mail p ara con tato: p aicip rian o@uol .com.br

S e s s õ e s a s t e r ç a s e q u i n t a s a s 2 0 : 0 0 e a o s s á b a d o s a s 1 8 : 0 0 P a r a v e r d e t a l h e s e n t r e n o s i t e e c l i q u e n o l i n k c a l e n d á r i o s

T em plo E s pi ri t uali s t a S ol e E s peranç a Fundado em 1 7 de j anei ro de 1 9 8 0

h ttp : / / sol e e sp e ran ca.z 6 .com.br

Ru a T ú l l i o S á P e r e i r a d e S o u z a, 1 3 4 – f u nd o s B ai r r o B o av i s t a – C u r i t i ba - P R

Di ri g ent es : M ag al i O k azak i e M as s at ak e O k azak i ( E duardo)

re v e ma.p r@te rra.com.br

O s t r a b a l h o s s ã o r e a l i z a d o s a o s s á b a d o s

P r o g r a m a ç ã o h a b i t u a l : P a s s e s n a l i n h a C a b o c l o s e c o n s u l t a s n a l i n h a P r e t o s -V e l h o s . S e g u n d o a n e c e s s i d a d e é f e i t a c h a m a d a e s p e c i a l n a L i n h a d o O r i e n t e .

M e n s a l m e n t e , n o s á b a d o m a i s p r ó x i m o d a l u a c h e i a , g i r a n a L i n h a d a Q u i m b a n d a .

T enda E s pí ri t a do Caboclo T upi Fundada em 01 de j anei ro de 1 9 8 8

Ru a J o s é F e r r e i r a d a C o s t a, 0 2 – B ai r r o S ant a C ar mé l i a C EP 7 9 . 1 1 5 -0 0 0 - B ai r r o S ant a C ar mé l i a - C amp o G r and e – M S

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M arc os C h as t el Dut ra dos S ant os - P res i dent e C arl os A l bert o Dut ra dos S ant os - Di ri g ent e E s p i ri t ual

L ui z G omes Di as - 1 º S ec ret á ri o

P r o g r a m a ç ã o d o s T r a b a l h o s : 4 ª f e i r a d a s 1 9 : 3 0 h s à s 2 2 : 0 0 h s S á b a d o d a s 1 5 : 3 0 h s à s 1 9 : 0 0 h s

Expediente Nome: Correio da Umbanda Periodicidade: Mensal. Primeira edição: 01/01/2006 Montagem das edições: Fátima, Gabriel, Karen, Marco, Nelma e Paulo Formato: - eletrônico (PDF - para ser lido com Foxit PDF Reader ou Adobe Acrobat Reader) - não haverá impressão em papel - cada leitor poderá imprimir suas edições de acordo com a sua necessidade e conveniência Contribuições: - já devem estar digitadas, preferencialmente, no formato do word (.doc) - devem conter nome do autor - devem conter nome do agrupamento ou instituição a que pertence - devem conter nome, endereço, página na internet(se existente) do Templo onde o agrupamento atua - ao extrair informações de outras publicações ou sites na internet devem ser mencionadas suas fontes, como referências bibliográficas - devem ser enviadas para [email protected] Forma de divulgação: - envio de email a contato nos agrupamentos, para repasse posterior - download a partir de sites ligados a Umbanda, onde for permitida hospedagem Faz parte do propósito do Correio da Umbanda: - Compartilhar informações sobre a Umbanda - Compartilhar vivências na Umbanda - Usar de bom senso ao argumentar e expor entendimento e opinião - Que cada artigo a ser divulgado deva refletir a opinião de cada autor, e não representar a opinião de agrupamento, templo ou instituição - Que a partir das informações divulgadas os leitores possam refletir, tirar suas conclusões e filtrando aquilo que acharem adequado, possam enriquecer seu conhecimento - Estimular a concórdia e a união, a convergência gradual e pacífica e o respeito a diversidade - Aproximar a comunidade Umbandista. Para isso, ao final de cada edição, será divulgado nome, agrupamento e templo ou instituição a que pertence, atua ou atou cada autor dos artigos divulgados. NÃO FAZ PARTE DO PROPÓSITO do Correio da Umbanda: - promoção pessoal, de agrupamento, de Templo ou Instituição - divulgação de informações que não digam respeito a Umbanda - codificação, uniformização ou imposição de práticas, ritos ou elementos doutrinários - imposição de entendimento ou opinião - divulgação política - cessão de espaço de divulgação através de patrocínio