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Disciplina de manutenção industrial MAIO/05

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correia

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Page 1: Correia Polia

Disciplina de manutenção industrial

MAIO/05

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* INSPEÇÃO DA POLIA* Selecione o correto medidor de canais de polia (como uma chave ) de acordo com o diâmetro da polia. Introduza-o na abertura do canal da polia e verifique se os canais têm acabamento específico e as dimensões são corretas. Verifique se as polias não estão enferrujadas, amassadas, gastas ou porosas. Mantenha os canais das polias limpos de óleos, graxas , tinta ou qualquer sujeira. VERIFICAÇÃO DO ALINHAMENTO O correto alinhamento é essencial para obter-se uma longa vida das correias em "V" e das polias. Uma régua tocando nos quatro cantos indicados das polias garante o alinhamento, desde que as paredes das polias tenham as mesmas dimensões.

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SELEÇÃO DE CORREIAS NOTE : todas as correias estão trabalhando sobre diâmetros diferentes. Portanto estão todas funcionando a velocidades diferentes. Selecione sempre correias que se adaptem adequadamente aos canais das polias. Deve-se tomar o máximo cuidado na escolha das correias com referência às polias em que vão trabalhar. TENSIONAMENTO Em geral o procedimento comum para tensionar as correias de uma transmissão tem as seguintes regras: a) A tensão ideal é a mais baixa tensão sob a qual a correia trabalha sem deslizar, mesmo na ocorrência de "picos de carga" . b) Verifique a tensão nas correias frequentemente durante as primeiras 48 horas de operação. c) Subtensionamento (tensão baixa) provoca deslizamento e, em consequencia, gera calor excessivo nas correias, ocasionando falhas prematuras. d) Supertensionamento (tensão alta) encurta a vida das correias e dos rolamentos. e) Verifique periódicamente a transmissão. Quando ocorrer deslizamento, retensionar as correias

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Uma prova prática e fácil que se pode fazer para verificar se as correias estão com a tensão correta, é a que está ilustrada ao lado. Empurre a correia de modo que sua base superior coincida com a base inferior das outras, sendo esta a tensão correta. Para verificar se a tensão é correta numa transmissão com correias em "V" convencionais, proceda da seguinte forma: a) Meça o comprimento do vão "t". b) No centro do vão "t" aplique uma força (perpendicular ao vão) suficiente para defletir a correia em 1/64" para cada polegada de comprimento do vão, ou seja, a deflexão deve ser de 1,6 % do vão. c) Se a força estiver entre 1 e 1,5 vez os valores indicados para tensão normal, então a transmissão estará satisfatoriamente tensionada. PROTEÇÃO Proteger todo o sistema, proporcionando segurança e limpeza. A colocação de telas, malhas de aço ou grade de proteção das correias permite a passagem de ar, dissipando melhor o calor gerado.

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Um correto projeto de um sistema de correias em "v" não necessitará do uso de polias tensoras para garantir que se mantenha a transmissão de HP desejada. Polias tensoras sempre submetem a correia a um adicional ponto de fadiga., o que traduz a média de transmissão de HP e reduz também a vida da correia. Uma pequena polia pode reduzir sensivelmente a vida de uma correia devido à adição desse ponto de fadiga. Uma polia tensora com canais em "V" localizada internamente ao lado bambo (vide figura ao lado) das correias no sistema é mais recomendado do que a sua colocação do lado externo. Uma polia tensora deverá ser colocada perto da polia maior para evitar a redução do arco de contato com a polia menor. O tamanho da polia tensora em"V" deve ser igual ou preferencialmente maior que o diâmetro da polia menor na transmissão. Uma polia tensora externa ao sistema aumenta o arco de contato em ambas as polias, entretanto força a correia a flexionar-se pelo seu costado, o que contribuirá para a sua falha prematura. Uma polia tensora adiciona um ponto de fadiga na parte de baixo da correia, que resultará em rachaduras na base da correia. Se usarmos uma polia tensora do lado externo, o seu diâmetro deverá ser no mínimo de 1 1/2 vez maior que o diâmetro da polia menor localizada o mais próximo possível da polia menor. POLIAS DE APOIO O uso de uma polia de apoio difere do de uma polia tensora colocada do lado externo, porque ela não força a correia a flexionar-se pelo seu costado e, consequentemente, não contribui para a falha prematura da correia. O emprego da polia de apoio não é muito comum, entretanto é usada como um método para controlar vibrações laterais, vibrações tipo chicotadas e pulsações por pico de cargas. Sua aplicação é válida somente para sistemas que requeiram a aplicação de uma única correia. Quando o sistema trabalha com jogo de correias seu uso não é recomendado. O tamanho da polia deverá ser no mínimo 1 1/2 vez maior que o da polia pequena.

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APLICAÇÕES Com a finalidade de multiplicar forças, constituindo assim uma máquina simples, podemos associar rodas e eixos. Duas rodas acopladas a um mesmo eixo ou duas rodas acopladas por correia são exemplos de dispositivos simples capazes de multiplicar forças. - Aplicada no uso de regulagem da rotação de comando de válvulas coordenando e sincronizando a abertura destas em relação ao movimento dos pistões. RECOMENDAÇÕES Não se deve misturar correias de marcas diferentes, pois as características de performance também são diferentes. Não é recomendável o uso de correias novas junto com correias velhas. A

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correia nova será sobrecarregada. No caso de necessitar repor o jogo de correias, faça-o por um novo jogo completo e não parcial. A correia não deve ser forçada contra a polia, com uma alavanca ou qualquer outra ferramenta, pois poderá ocorrer a ruptura do envelope ou dos seus cordonéis. Na montagem, faça recuar a polia móvel, aproximando-a da polia fixa, de modo que possa ser montada suavemente sem ser forçada com qualquer tipo de ferramenta. Para facilitar a instalação de correias novas, sem força-las, os trilhos do motor devem ter comprimento suficiente para permitir a correta instalação. São as seguintes recomendações no que se refere à instalação e curso do esticador. Depois de CALCULAR A DISTÂNCIA ENTRE CENTROS (C), a partir de um comprimento normal, é necessário prever um ajuste na distância entre centros (C), como mostra a tabela abaixo, para permitir a montagem da correia sem danificá-la, por tensionamento inicial ou retensionamento durante a vida da correia.

MANUTENÇÃO O emprego de correias em "V" é reconhecidamente um confiável e eficiente meio de se transmitir força. Desde que adequadamente instaladas, livres de quaisquer problemas, elas tornam-se quase sempre despercebidas, não requerendo a mínima atenção e realizando satisfatoriamente o serviço ao qual se destinam, por longo tempo. A manutenção de um sistema de correias em

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"V" não é complicada, não requer um longo tempo nem uma grande variedade de ferramentas. Para se efetuar uma boa manutenção é suficiente observar (VER E OUVIR) e então corrigir os problemas (CAUSAS E SOLUÇÕES). Estes ajudarão você a estabelecer um efetivo programa de manutenção para um sistema de transmissão de potência por correias em "V". OBSERVAR Seguindo as instalações de correias em "V", inspecionar o sistema e observar como ele está funcionando. OUVIR A inspeção de um sistema de correias em "V"é simplesmente um problema de observar e ouvir. ÓLEO E GRAXA Correias expostas ao óleo em spray, líquido ou pasta, podem falhar prematuramente. O sistema poderia ser melhor "policiado". Vazamentos de líquidos deverão ser reparados imediatamente. Excesso de óleo sobre os rolamentos, poderá esparramar-se sobre as correias. Se estas condições não podem ser corrigidas, devem-se usar correias especiais, que resistam melhor à presença de óleos. Também a falta de óleo sobre os rolamentos causará a falha e, em muitos casos, há quem culpe a correia. Nessas condições as correias poderão apresentar-se queimadas devido ao excesso de carga e, consequentemente, patinando e se aquecendo, pois, sem a adequada lubrificação, as polias acabam não trabalhando livremente.

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SUJEIRA Nenhum equipamento trabalha bem qdo existe sujeira, e as correias não são exceção. Sujeira estraga as correias e entra nos canais da polia prejudicando a transmissão. ADIÇÃO DE CARGAS A adição de cargas em um sistema já existente encurta a vida da correia. Uma análise poderia ser feita para saber-se se essa adição de carga é ou não compatível com o atual sistema de transmissão. Veja exemplo mostrado ao lado. PROTEÇÃO Verificar se as malhas da tela estão limpas, permitindo uma boa ventilação, dissipando o calos gerado pela transmissão. Verificar se a tela está bem fixa e não está em contato com as polias, provocando aquecimento por atrito na transmissão. RACHADURAS Rachaduras reduzem a tensão e a eficiência da operação da correia. Altas temperaturas, polias de pequeno diâmetros, deslizes na transmissão provocando o aquecimento das correia e poeiras aceleram a presença de rachaduras. Estas podem ser evitadas com o uso de polias auxiliares funcionando como roletes, evitando-se excessiva flexão.

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VIBRAÇÕES Evitar vibrações como as indicadas na figura ao lado (tipo chicotada), tencionando a correia adequadamente Vibrações laterais devem ser evitadas, ajustando o TENSIONAMENTO, o paralelismo e o alinhamento do sistema CALOR As correias são vulcanizadas de acordo com um controle de temperatura e pressão cientificamente calculadas. As correias podem trabalhar abaixo de uma temperatura de 70ºC (158ºF), sem que seus materiais sejam afetados; atrelando, altas temperaturas podem ocorrer em alguns lugares e diminuir a vida das correias. Correias que trabalham com uma temperatura acima de 70ºC (158ºF) devem ser inspecionadas frequentemente. A CORREIA VIRADA NA POLIA (TURN OVER Quando as correias viram na polia, isso indica o dasalinhamento do sistema, polias gastas ou vibração excessiva. Quando não for possível evitar tais vibrações, o emprego de polias com canais profundo podem contornar o problema.

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CORREIAS QUE APRESENTAM NÍVEIS DIFERENTES NA POLIA Isso pode ocorrer devido a: - Correias encontrarem-se gastas e deformadas pelo trabalho; - Canas de polias desgastados pelo uso; - Correias de diferentes fabricantes. A solução é substituir o que estiver prejudicando a transmissão; seja a polia ou o jogo de correias. CORREIAS GASTAS Paredes gastas indicam constantes derrapagens (deslizes), e o motivo pode ser: - Sujeira excessiva; - Polias com canais irregulares; - falta de tenção nas correias. Materiais Estranhos - Correias quebradas ou excessivamente gastas podem ser o resultado da presença de materiais estranhos entre a correia e a polia O QUE OUVIR A - Barulho agudo constante Este barulho ocorre quando o motor está acelerado ou quando o motor está operando perto ou na sua capacidade plena.

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Isto significa que a correia está derrapando (deslizando) e requer uma imediata investigação. Esse barulho resulta da falta de TENSIONAMENTO das correias. Se ele persistir depois das correias terem sido verificadas e a tensão ajustada, o sistema deve ser reestudado. B - Rangido (chiado) intermitente - "Grilo" Este som assemelha-se ao que chamamos de "grilo". Sujeira contribui bastante para o surgimento desse barulho. Nunca se deve aplicar tinta ou óleo para eliminar esse rangido. O realinhamento das polias podem ajudar a sanar tal problema

MANEIRA ERRADA DE GUARDAR AS CORREIAS GOODYEAR

MANEIRA CORRETA DE GUARDAR AS CORREIAS GOODYEAR

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ATENÇÃO: É uma boa idéia numerar o local de armazenamento em ordem sequencial. É importante que por ocasião da reposição de estoque as correias mais velhas venham para a frente para serem primeiramente colocadas em serviço. A tabela abaixo mostra os principais problemas com suas causas e soluções.

PROBLEMAS CAUSAS PROVÁVEIS SOLUÇÕES

ALONGAMENTO EXCESSIVO - Polias gastas - Tensão excessiva

- Tencionar adequadamente - Trocar as polias

CORREIAS MUITO LONGAS NA INSTALAÇÃO

- Correias erradas - Esticador insuficiente

- Verificar se a correia está certa - Verificar equipamento

CORREIAS MUITO CURTAS NA INSTALAÇÃO

- Correias erradas - Esticador insuficiente

- Verificar se a correia está certa - Verificar equipamento

CORREIAS COM CHIADO - Cargas momentâneas excessivas - Tensionar adequadamente

CORREIAS VIRANDO NA POLIA

- Polias desalinhadas - Polias gastas - Tensão inadequada

- Trocar as polias - Alinhar o sistema

CORREIAS ROMPIDAS - Cargas momentâneas excessivas - Material estranho

- Proteger - Instalar adequadamente - Operar adequadamente

CORREIA DERRAPA NA POLIA

- Tensão insuficiente - Polia movida parada (presa)

- Instalar adequadamente - Verificar o comprimento da correia

CORTES LATERAIS - Polias em desacordo com as normas - Re-dimensionar o sistema

ENDURECIMENTO E RACHADURAS PREMATURAS

- Ambientes com altas temperaturas - Providênciar ventilação

ENVELOPE GASTO DESIGUALMENTE

- Polias com cavidades imperfeitas

- Trocar as polias - limpar / raspar a polia

INTEMPÉRIES E RACHADURAS - Exposição ao tempo - Trocar as correias

- Proteger

JOGO MAL FEITO NA INSTALAÇÃO

- Jogos formados incorretamente - Mistura de correias novas com usadas - Polias sem paralelismo

- Trocar as correias - Trocar as polias - Usar somente correias novas - Usar correias da mesma marca

PERDER A COBERTURA E INCHAR - Excesso de óleo - Lubrificar adequadamente

- Limpar polias e correias

SEPARAÇÃO DE COMPONENTES

- Polias em desacordo com as normas - Tensão excessiva

- Instalar adequadamente - Redimensionar o sistema.e

VIBRAÇÃO EXCESSIVA - Tensão insuficiente - Cordéis danificados

- Trocar as correias - Tensionar adequadamente

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BIBLIOGRAFIA

Internet - www.goodyear.com.br - www.casadascorreias.com - www.semac.com.br

Manuais de Máquinas de Levantamento e Transporte