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671/2011 Tribunal Superior do Trabalho 2Data da divulgação: Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2011
viagem, com diária arbitrada no valor de R$ 399,10 (trezentos e
noventa e nove reais e dez centavos), ao Ex.mo Sr. MARCOS
NEVES FAVA, Juiz Titular da 89ª Vara do Trabalho de São
Paulo/SP, para viajar à cidade de Brasília/DF, no dia 16 de fevereiro
do corrente ano, a fim de participar da apresentação do relatório
final da comissão instituída pelo ATO GCGJT N.º 006/2010.
Brasília, 15 de fevereiro de 2011.
MILTON DE MOURA FRANÇA
Ministro Presidente do Tribunal Superior do Trabalho
Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho
Ato
ATO GCGJT N.º 002/2011
ATO GCGJT N.º 002/2011
Institui a Comissão Nacional de Execução Trabalhista e o Banco de
Boas Práticas da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.
O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO, no uso
das atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 5°, inciso III, do
Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, e
39 do Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho,
Considerando o relatório final apresentado pela Comissão instituída
pelo ATO GCGJT nº 006/2010 para desenvolver medidas
destinadas a imprimir maior efetividade à execução trabalhista;
Considerando a necessidade de intercâmbio entre todos os órgãos
da Justiça do Trabalho, com a disseminação e divulgação das boas
práticas desenvolvidas para otimizar a execução;
Considerando a necessidade de implementação de política
judiciária destinada à fixação de cultura em prol da informação,
cooperação e incentivo à aproximação dos diversos segmentos do
Poder Judiciário Trabalhista;
R E S O L V E:
CAPÍTULO I
DA COMISSÃO NACIONAL DE EXECUÇÃO TRABALHISTA
Art. 1°. A Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho institui
comissão nacional responsável pela coordenação, análise e
implementação das medidas destinadas a imprimir maior efetividade
à execução trabalhista.
Parágrafo único. A comissão será formada por 5 magistrados de 1º
Grau, oriundos de cada uma das regiões geoeconômicas do país,
indicados pelo Colégio de Presidentes e Corregedores dos
Tribunais Regionais do Trabalho – COLEPRECOR, e nomeados por
ato do Ministro Corregedor–Geral da Justiça do Trabalho.
Art. 2º. Os Tribunais Regionais do Trabalho designarão, no prazo de
30 dias, Magistrado de 1º Grau para atuar como interlocutor da
comissão nacional, e auxiliar na implementação das medidas
destinadas a imprimir maior efetividade à execução trabalhista, no
âmbito de cada regional.
CAPÍTULO II
DO BANCO DE BOAS PRÁTICAS
Art. 3º. Instituir Banco de Boas Práticas da Corregedoria-Geral da
Justiça do Trabalho, em ambiente virtual a ser disponibilizado em
sítio eletrônico do Tribunal Superior do Trabalho, para consulta
pública.
§ 1º. O Banco de Boas Práticas será composto de atos judiciais,
instrumentos, mecanismos e outras medidas destinadas a imprimir
efetividade à execução trabalhista.
§ 2º. Todos os magistrados e servidores da Justiça do Trabalho
poderão encaminhar, preferencialmente por meio eletrônico, as
boas práticas de que trata o parágrafo anterior.
Art. 4º. A Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho elegerá
anualmente as melhores práticas disponibilizadas.
Art. 5º. Os Tribunais Regionais do Trabalho darão ampla divulgação
do presente Ato.
Art. 6º. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Publique-se no Boletim Interno e no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho.
Brasília, 16 de fevereiro de 2011.
MINISTRO CARLOS ALBERTO REIS DE PAULA
Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho
Resolução
RECOMENDAÇÃO CGJT N.º001/2011
RECOMENDAÇÃO CGJT N.º 001/2011
O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO, no uso
das atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 5°, inciso III, do
Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, e
39 do Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho,
Considerando o relatório final apresentado pela Comissão instituída
pelo ATO GCGJT nº 006/2010 para desenvolver medidas
destinadas a imprimir maior efetividade à execução trabalhista;
Considerando a preocupação em fomentar o cumprimento do dever
de impulsionar de ofício os processos de execução;
Considerando a necessidade de uniformização e padronização de
procedimentos mínimos para fins de arquivamento dos autos;
Considerando a necessidade de exaurimento das iniciativas do Juiz,
objetivando tornar frutífera a execução à luz das ferramentas
O documento pode ser acessado utilizando o Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho, opção Autenticação de Diários Eletrônicos, sob o número 17887
671/2011 Tribunal Superior do Trabalho 3Data da divulgação: Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2011
tecnológicas disponíveis, mormente BACENJUD, RENAJUD e
INFOJUD, antes do arquivamento dos autos.
R E S O L V E:
RECOMENDAR às Corregedorias dos Tribunais Regionais do
Trabalho que orientem os Juízes de Execução a adotarem a
seguinte estrutura mínima e sequencial de atos de execução, antes
do arquivamento dos autos:
a) Citação do executado;
b) Bloqueio de valores do executado via sistema do BACENJUD;
c) Desconsideração da personalidade jurídica da empresa
executada, nos termos dos artigos 79 e 80 da Consolidação dos
Provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho;
d) Registro no sistema informatizado e citação do sócio;
e) Pesquisa de bens de todos os corresponsáveis via sistemas
BACENJUD, RENAJUD e INFOJUD;
f) Mandado de penhora;
g) Mandado de protesto notarial;
h) Arquivamento provisório;
i) Emissão de Certidão de Crédito Trabalhista após prazo mínimo de
1 ano de arquivamento provisório, e renovação da pesquisa de bens
de todos corresponsáveis com as ferramentas tecnológicas
disponíveis;
j) Arquivamento definitivo;
l) Audiência de tentativa conciliatória a qualquer momento.
Art. 2º. Esta recomendação entra em vigor na data de sua
publicação.
Publique-se no Boletim Interno e no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho.
Oficie-se aos Ministros desta Corte e aos Presidentes e
Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho, com o
encaminhamento de cópia do inteiro teor desta Recomendação.
Brasília, 16 de fevereiro de 2011.
Ministro CARLOS ALBERTO REIS DE PAULA
Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho
Divisão de Apoio às Sessões - Pleno, Órgão
Especial e Seção Especializada em Dissídios
Coletivos
Despacho
Processo Nº RO-40200-94.2010.5.03.0000Relator Ives Gandra Martins Filho
Recorrente(s) Aline Alexandre Stockler Barbosa
Advogado Dr. Fábio Alexandre Stocker Barbosa
Recorrido(s) União (PGU)
Advogado Dr. Emílio Carlos Lima Guimarães
Recorrido(s) Fundação Carlos Chagas
Autoridade Coatora Juiz Presidente da Comissão deConcurso do TRT 3ª Região
1) RELATÓRIO
Aline Alexandre Stockler Barbosa impetrou mandado de segurança,
com pedido liminar, contra ato do Juiz Presidente da Comissão de
Concurso do 3º TRT, que não procedeu a anulação de 4 (quatro)
questões alheias às matérias previstas no edital de concurso.
No mérito, sustentou:
a) ter se inscrito no concurso público que o Tribunal Regional do
Trabalho da 3ª Região promoveu para admissão de servidores,
concorrendo ao cargo de Analista Judiciário, Área Apoio
Especializado, na Especialidade Odontologia (Pediatria);
b) que ao ser submetida às provas objetivas do certame, deparou-
se com 4 (quatro) questões que exigiam conhecimentos específicos
sobre temas não previstos no edital que tratou da matéria da prova,
em flagrante violação aos princípios da vinculação ao edital e da
legalidade, razão pela qual requereu a concessão de liminar para
gue, em relação ao cargo de Analista Judiciário, Área de Apoio
Especializado, Especialidade Odontotologia (Pediatria), fosse
imediatamente suspensa a homologação do certame, com a
anulação das questões 16, 17, 18 e 60 do caderno de prova "0 15",
"tipo 5 (cinco)", e consequente acréscimo da pontuação correlata
em seu benefício;
c) a concessão definitiva da segurança e a condenação dos
Impetrados ao pagamento de custas processuais e honorários de
sucumbência.
O 3º TRT denegou a segurança, sustentando que não há
ilegalidade no ato coator, ao fundamento de que a Impetrante
almeja, pela via mandamental, o reexame do conteúdo de questões
do concurso, ou seja, a revisão judicial de ato administrativo, o que
refoge à competência do Poder Judiciário, que limita-se a examinar
os aspectos formais de ilegalidade ou abuso de poder do ato
administrativo e, nunca, os critérios de oportunidade e conveniência,
sob pena de se criar uma segunda banca para nova discussão do
concurso.
Inconformada, a Impetrante interpõe o presente recurso ordinário.
Admitido o apelo, foram apresentadas contrarrazões, tendo o
Ministério Público do Trabalho, em parecer da lavra do Dr. Maurício
Correia de Mello, opinado no sentido da extinção do processo sem
resolução do mérito, ante a falta de autenticação das cópias
juntadas aos autos, a teor da Súmula 415 do TST.
2) ADMISSIBILIDADE
O recurso é tempestivo, tem representação regular e não houve
condenação em custas, merecendo conhecimento.
3) FUNDAMENTAÇÃO
De plano, verifica-se que nenhuma das cópias dos documentos
juntados aos autos está autenticada, tampouco o advogado da
Impetrante declarou a autenticidade das peças, à luz do art. 830 da
CLT, como bem salientado pelo "Parquet". Os documentos que
instruem o mandado de segurança, quando fotocopiados, devem vir
com a devida autenticação, sob pena de se tornarem imprestáveis
para efeito de prova, de acordo com o disposto no art. 830 da CLT.
Por isso, a falta de autenticação do ato coator e dos demais
documentos essenciais à análise do processo corresponde à sua
inexistência nos autos, irregularidade que não pode ser relevada,
tampouco sanada em fase recursal, ante o posicionamento firmado
pela jurisprudência cediça desta Corte no sentido de que, exigindo o
mandado de segurança prova documental pré-constituída,
inaplicável se torna o art. 284 do CPC quando verificada, na petição
inicial, a ausência de documento indispensável ou de sua
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