corregedoria-ge^l da justiÇa. de mato grosso · expressa contida na ementa da lei n"...

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C O R R E G E D O R I A - G E ^ L DA JUSTIÇA. DE MATO GROSSO JUSTIÇA COM C O M P R O M I S S O S O C I A L 2013-3013 OFÍCIO 4603/2014-DOF 0118416-56.2014.8.11.0000 favor mencionar este número Cuiabá. 10 de OUtubro d e 2 0 1 4 , Senhora Presidenta: Por ordem do Excelentíssinrio Senhor Desembargador Sebastião de Moraes Filho- Corregedor-Geral da TnOF 3 Vossa Senhoria cópia dos autos de Pedidp de Providencias referente ao requerimento da adoçao das medidas administrayas e normativas cabíveis no sentido de permitir a lavratura de es.crituras pubh^ e o respectivo registro imobiliário concernente a regularizado fun Jaria de interesse social, que é a voltada para o cidadao de baixa ren da ; P ar a manifestação nos termos e prazos assinalados, com posterior counumcaçao a este Órgão. Atenciosarn^te, NILCEMEIf^iDOS SANTOS VIILELA Diretora do Departajmér^o de Orientação e Fiscalizaçao (Autorizada a assinar pela O r ^ m de Serviço n e 01/2013-CGJ) Ilustríssima Senhora MARIA APARECIDA BIANCHIN PACHECO Hp Mafn Presidenta da Associação dos Notários e Registradores do Estado Grosso - ANOREG-MT CUIABÁ - MT PP 142/2014-DOF Anexo: cópia integral dos autos 4283 Aj • • * /noí\ rFP 78050-970-• Cuiabá Mato Grosso Departamento de protocolo ou e-mail: [email protected]

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C O R R E G E D O R I A - G E ^ L D A JUSTIÇA. D E M A T O G R O S S O

J U S T I Ç A C O M C O M P R O M I S S O S O C I A L

2013-3013

O F Í C I O 4 6 0 3 / 2 0 1 4 - D O F 0 1 1 8 4 1 6 - 5 6 . 2 0 1 4 . 8 . 1 1 . 0 0 0 0

f a v o r mencionar este número C u i a b á . 1 0 d e O U t u b r o d e 2 0 1 4 ,

Senhora Presidenta:

Por ordem do Excelentíssinrio Senhor Desembargador Sebast ião de Moraes Fi lho- Corregedor-Geral da T n O F 3

Vossa Senhoria cópia dos autos de Pedidp de Providencias referente ao requer imento da adoçao das medidas administrayas e normat ivas cabíveis no sentido de permi t i r a lavratura de es.crituras pubh^ e o respectivo registro imobi l iár io concernente a r egu la r i zado fun J a r i a de interesse social, que é a vol tada para o cidadao de baixa r e n d a ; P a r a manifestação nos termos e prazos assinalados, com posterior counumcaçao a este Órgão.

A t e n c i o s a r n ^ t e ,

NILCEMEIf^ iDOS SANTOS VIILELA Diretora do Departajmér^o de Orientação e Fiscalizaçao

(Autorizada a assinar pela O r ^ m de Serviço ne 01/2013-CGJ)

Ilustríssima Senhora MARIA APARECIDA BIANCHIN PACHECO Hp Mafn Presidenta da Associação dos Notários e Registradores do Estado Grosso - ANOREG-MT CUIABÁ - MT

PP 142/2014-DOF Anexo: cópia integral dos autos

4283 A j • • * / n o í \ r F P 78050-970-• Cuiabá — Mato Grosso Departamento de

protocolo ou e-mail: [email protected]

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de Just iça, ' ton^s j» da Justiça é k O r ^

f-í \ PEDIDO DE PROyiDÊNÇ|AS 142/2014

í Autuado por: DOF - Departamento;^de .Orientação e-plscali^çâo

.origem: Cuiabá-MT M . . / - v<^ume: 1 Data Autuação: 30/09/2014 - terça-fe.ra-

•«— s t K S B S s s w s a i ^ r _ l Í S Í ' . . . . . rt. A^érâís/bltadà para o&ladamâe ba' i

16-56.2014.8.11.0000

tno sentido de permitir a lavratura in te à r e g u l a r i z a ç ã o f u n d i á r i a d e

w m x m à J ú D i c

lio - Procurador Geral do Partes do P roces so

Município de Cuiabá inscrição Inscriç Advogado: TATIANA M O N ' M l | i

C O è T Advogado; ROGÉRIO L U Í Z B ' ^ l 0

AtqU A^lslanw.CflAs Usuário: 8854

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0.i COlinBGBDOJlIA-GBnAl. D A i U S n C À D E W A T D O R O S S O

G ! £ l i l o 2 0 t 1 - 2 0 1 3

movímihntaçAo do pn0CKS50 Controle úü m o v U n c n t a ç S n do pnícasso, cumv

conclusòas. vista om geral, rccubímcnio (lulo Doparramcnio. remessos c outros. movlmcntoçÕQS assemelhadas, cni! substUulcRo à aijosjçúo ou Impressão de carimbos ou ccnidScs corrosponUentes nss diversos foih&s du& otitos^ cni cumprlrnunio b Droom

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nuurica Dota Uq K c c c & l m ú n l o

R u b r i c o D i r e t o Dlrolor

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I Form. 0 1

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BUMo2011-2013

R^tSTRO DE DECISÕES

!«í oo òapQitamanco - oíob^lb

ARQUIVAMEljTO E DESARQUWAMENTO

Ontem dft Serviço nq. oa^aaS^® ' sí,a WíÇBo ou tmpresste. em cumSSGiSS a

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aervidorlo) do ospartamento - meirfculá" r i l w H l I B B B 0 0

«fcuBraüIvamanto Buu. Mãt:

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PREFEITURA DE

. C u i i d b à MMot EXCELENTÍSSIMO SENHOR CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO

DE MATO GROSSO

á1184l6-55.2014,811 S o r r a g e d o r i a G e r a l

{ ^ D h l N l S T R A T I V A 3a«« : 4 / 9 / 2 0 1 4 1 8 : 1 3 : 3 2 1 s { . : 6404

No. :11S416 /2014

MUNICÍPIO DE CUIABÁ, pessoa jurídica de direito público

interno, inscrito no CNPJ sob o n. 03.533.064/001-46, com sede na Praça

Alencastro, n0. 158, Centro, em Cuiabá - MT, presentado pelo Procurador Geral do

Município e pela Procuradora do Município ao final assinados, com endereço

profissional da Rua 24 de Outubro, n. 524, Centro, nesta Capital, no uso de suas

atribuições legais, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelencia, com

fundamento no artigo 31 do Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado

de Mato Grosso - COJE, e espeque na Consolidação das Normas da Corregedona

do Foro Extrajudicial, apresentar o presente

PFDIDO DE PROVIDÊNCIAS,

Tendo em vista a necessidade de se possibilitar a Isenção do

pagamento de taxas e emolumentos perante os Cartórios de Registro de Imóveis

nos casos de r e g u l a r i z a ç ã o fundiária de interesse social, ou seja, para pessoas de

baixa renda no Município de Cuiabá, conforme os fundamentos de fato e de direito

que passa a expor:

I - BREVE RELATO:

O Município de Cuiabá por meio de ação da Secretaria

Municipal de Cidades em conjunto com outras Pastas, vem trabalhando no sentido

de efetivar a regularização fundiária, urbanística e ambiental em ocupações

irregulares e áreas consolidadas, como também em assentamentos Informaj^

precários e desprovidos de infraestrutura existentes na cidade, com o intuito

prover moradia digna com o mínimo de qualidade de vida.

PROCURADORIA , GERAL DO MUNICÍPIO

Rua 24 de Outubro, 524 - Bairro Goiabeiras Fone: (65) 3611-7388 / 7383 Cep. 78.032-005 - Cuiabá - MT vvww.cuiaba.mt.gov.br

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PREFEITURA DE

O conceito de regularização fundiária segundo Balbim (2010, p.

293):

[...] é o processo que visa garantir a segurança jurídica do uso do solo a quem de fato o ocupa, adequando-o urbanisticanaente. O reconhecimento do uso como principio gerador do processo de regularização em meio urbano esta, na maior dos casos, associado à moradia.

Com a edição da Lei Federai n0 11.977/09 (ÍVlinlia Casa Minha

Vida), proporcionou-se um momento novo para a regularização fundiána no Brasil,

sendo, aliás, a primeira vez que o conceito foi contemplado por uma Lei Federal. A

regularização fundiária se coloca como questão fundamental no desenvolvimento e

aplicação da política urbana brasileira contemporânea.

Por sua vez. a Lei Federai n0 11.977/09 aponta a regularização

fundiária como um dos instrumentos de acesso à moradia digna e à cidade legal,

pela população de baixa renda.

Dessa forma, não basta existir o embasamento jurídico, faz-se

necessária a aplicabilidade deste. O acesso à moradia pelos cidadãos deve ser

fomentado, de fomia direta ou indireta, através das políticas públicas, especialmente

por parte do Município.

O Município de Cuiabá tem lançado mão de práticas e políticas

públicas de regularização fundiária visando minorar o conflito existente em tais

ocupações ou assentamentos informais, com a legalização de tais áreas com a

entrega do título definitivo para os beneficiários.

No entanto, para que isso ocorra, é necessário o cumprimento

de várias etapas obrigatórias, como por exemplo, a observância da desapropnaçao

de determinadas áreas, a forma de parcelamento, uso e urbanização do solo.^1

aprovação do partido urbanístico e seu registro, culminando Com a emissão ^

Título Definitivo ao Munícipe.

PROCURADORIA ^ GERAL DO MUNICÍPIO

Rua 24 de Outubro, 524 - Bairro Goiabeiras Fone: (65) 3611-7388/7383 Cep. 78.032-005 - Cuiabá - MT www.cuiaba.mt.gov.br

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PREFEITURA DE

0 0 0 0 0 6

Ocorre que todo esse procedimento de regularização fundiária

é técnico, demorado, burocrático e essencialmente provido com recursos públicos.

Nesse ponto, interessa a intervenção desta Corregedoria. É que, em muitas

situações, o beneficiário do título (baixa renda) não consegue registrar e efetivar a

transferência de domínio do seu documento no CRI competente, tendo em vista o

custo das taxas e emolumentos cartoriais, pemianecendo, assim, a sua ocupação na

informalidade/clandestinidade, ou seja, todo o trabalíio que está sendo realizado

será em vão, constituindo a etapa do registro do título, portanto, uma grande

preocupação da Prefeitura de Cuiabá.

Diante disso, para a realização plena da regularização

fundiária, é imprescindível que se aperfeiçoe todo o ciclo da titulação definitiva,

culminando com o registro da escritura pública em nome do beneficiário, importa

dizer, assim, que o Município não tem recursos financeiros suficientes para arcar

com o custo da lavratura da escritura pública e do seu registro imobiliário.

É relevante mencionar que, inserindo os imóveis na

formalidade, haverá um ciclo virtuoso nas relações imobiliárias, gerando a

necessidade de atos registrais de forma a ingressar taxas e emolumentos para os

Cartórios.

Para se ter uma idéia da repercussão destes gastos no

orçamento de Cuiabá, a Secretaria de Cidades atualmente possui 9.000 (nove mii)

processos administrativos específicos para fins de lavratura de escritura publica com

a entrega do Titulo Definitivo e seu devido registro, todos voltados para famílias de

baixa renda. É o caso, por exemplo, dos Loteamentos "Dr. Fábio Leite II" e Altos da

Serra 11" (ação do PAC II), cujo custo levantado apenas com gastos Cartoriais e de

aproximadamente de R$ 695.644,80 (seiscentos e noventa cinco mii, seiscentos e

quarenta e quatro reais e oitenta centavos).

Esse valor, na prática, inviabiliza a regularização fundiárfe

destes dois importantes bairros de Cuiabá, sendo razoável a isenção de taxaSJ

emolumentos junto aos Cartórios para fins de regularizaçao fundiana plena

sustentável para famílias de baixa renda.

PROCURADORIA ^ GERAL DO MUNICÍPIO

Ruá'5TdeOutubro, 524 - Bairro Goiabeiras Fone: (66) 3611-7388/7383 Cep. 78.032-005 - Cuiabá - MT vvww.cuiaba.mt.gov.br

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PREFEITURA DE

0 0 0 0 0 7

A título de exemplo e por analogia, a Correqedoria Geral de

•liistica do Rio de Janeiro CGJ/RJ interpreta a possibilidade de aplicar o art.

237-A da Lei Federal n0 6.015 de 1973, no âmbito de ações e diretrizes voltadas

para o Programa Federal Minha Casa Minha Vida no território carioca, senão

vejamos:

Custas e emolumentos - PMCMV- aplicabilidade. Lei n" 6.015/73

- art. 237-A. Aviso CGJ/RJ n" 421/2009 EMENTA NÃO OFICIAL: 1. O art. 237-A sob análise não pode ser tratado como isenção heterônoma, sendo apenas limitaçao de cobrança como um único ato de registro, para todos os registros e averbações realizados na incorporação imobiliária até a emissão da carta de habite-se. 2. Embora a Lei n° 10.169/2000 estabeleceu regras para a cobrança de emolumentos, esta é apenas lei ordinana, sendo passível de exceção por parte do legislador. 3. Por disposição expressa contida na ementa da Lei n" 11.977/2009, os descontos nela previstos somente serão aplicados àqueles que se enquadrarem no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). Fonte: BE IRIB n0 3.708, de 04/08/09.

A adoção da ISENÇÃO do pagamento de TAXAS e

EMOLUMENTOS do registro dos Títulos Definitivos junto aos Cartónos, em atos de

registro de loteamento e/ou projeto urbanístico, elaborados pelo Poder Público

Municipal, como também em desmembramentos e lavratura de escritura dos lotes

em nome dos munlcipes beneficiários dos Programas de Regularização Fundiana,

que estejam em conformidade com a Lei Municipal n0 345 de 16 de julho de 2014,

(Política Municipal de Regularização Fundiária Sustentável no Município de

Cuiabá) e do Programa Federal Minha Casa Minha Vida, promoverá a

regularização fundiária com a inclusão da cidade informal e irregular, na cidade

formal e regular, tornando Cuiabá uma cidade sustentável e homogênea.

Nesse aspecto, destaca-se a possibilidade de se adotaV

providências para permitir a isenção do pagamento de taxas e emolumentos p a i ^

fins de regularização fundiária de interesse social, isto é, para pessoas de baixa^

renda.

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

R u ã 2 4 ^ O u t u b r o . 524 - Bairro Goiabeiras Fone; (65) 3611"7388 / 7383 Cep. 78.032-005 - Cuiabá - MT www.cuiaba.mt.gov.br

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PREFEITURA DE

\ s Ç i i 0 0 0 0 0 8

A incessante busca pela legalização da ten'a por meio da

regularização fundiária é circunstância que contribui decisivamente para efetivar o

direito à moradia digna para pessoas de baixa renda.

Na consecução do princípio da eficiência (CR, art. 37), é

preciso, que os Poderes Públicos eliminem entraves burocráticos, consolidando

estratégias para uma maior eficiência, mediante a solução dos problemas que mais

implicam entraves ao regular andamento da regularização fundiána do solo

cuiabano.

Dessa feita, este Município, com a intervenção e providências

desta Corregedoria Geral de Justiça, propõe a realização de cooperação com os

Cartórios de Registro de Imóveis da Capital como medida salutar para efetivar

moradia digna com o mínimo de qualidade de vida, conforme demonstrará adiante.

II - DA BASE LEGAL

Como dito alhures, destina-se o presente pedido de providências

em regularizar ou ao menos amortizar a demanda fundiária no Município de Cuiabá,

efetivando-se a tutela do direito fundamental da dignidade da pessoa humana, bem

como, do direito à moradia, como direitos sociais.

Sendo tais preceitos previstos na Carta Maior de 88,

apontamos os artigos 1o e 3o, os quais se destacam:

Art 1o A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) III - a dignidade da pessoa humana.

Art. 3o Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduz i r ^^ desigualdades sociais e regionais.

Rua 24 de Outubro, 524 - Bairro Goiabeiras Fone: (65) 3611-7388/7383 Cep. 78.032-005 - Cuiabá - MT vvww.cuiaba.mt.gov.br

PROCURADORIA , GERAL DO MUNICÍPIO

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PREFEITURA DE

A própria Constituição elenca um rol, não taxativo, mas

exemplificativo contendo os direitos sociais a serem materializados, entre eles o

direito à moradia, contidos no art. 6o, alterados pela Emenda Constitucional n.0

26/2000, da Constituição Republicana de 1988, vejamos;

Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a

moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção

à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados,

na forma desta Constituição.

A Constituição Federal de 88 ao fazer referência a moradia

como um direito social, releva que seja oportunizado ao cidadão o direito a moradia

própria, com base nos parâmetros civis, com o devido registro de propriedade.

Ocorre que, a administração municipal não dispõe de receitas

para fomentar e materializar tais garantias unicamente as suas expensas, vez que

está adstrito à legalidade, igualdade, impessoalidade, moralidade, dentre outros

principais que regem a administração público.

Sem sombras de dúvidas, o major obstáculo para a efetivação

à regularização fundiária no Município de Cuiabá ocorre no momento em que o

Munícipe busca o devido registro e lançamento de matrícula do seu título definitivo

junto ao Cartório de Registro de Imóveis, em razão do elevado custo que deve

despender para tanto.

A Lei de Registros Públicos, Lei Federal n.0 6.015, de 31 de

dezembro de 1973, é condescendente com o instituto da regularização fundiária de

interesse social. Todo o seu corpo é voltado no sentido de facilitar/auxiliar a matéria^

como se vê nos casos de benefícios com prazos estendidos. Referida Lei tem ur

capítulo inteiro voltado para o Registro da Regularização Fundiária, disposto em séí

art. 288-A e seguintes.

PROCURADORIA £ GERAL DO MUNICÍPIO

Rua 24 de Outubro, 524 - Bairro Goiabeiras Fone: (65) 3611-7388/7383 Cep. 78.032-005 - Cuiabá - MT www.cuiaba.mt.gov.br

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PREFEITURA DE

C u i a b a oo»D«' Como se percebe, é cristalino o interesse público e social para

o assentamento, a regularização e o registro dos beneficiários da regularizaçao

fundiária, inclusive com a possibilidade de abertura de matrícula.

A pacificação do entendimento objeto do presente pedido fora

sacramentada com a vigência da Lei 11.977, de 07 de julho de 2009. lei que instituiu

o Programa Minha Casa Minha Vida e a Regularização Fundiária Urbana.

0 art. 50. da Lei Federal MCMV. traz um rol contendo as partes

que possuem interesse na Regularização Fundiária, senão vejamos:

Art. 50. A regularização fundiária poderá ser promovida pela

União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios e

também por: 1 - seus beneficiários, individual ou coletivamente, e

II - cooperativas habitacionais, associações de moradores,

fundações, organizações sociais, organizações da sociedade

civil de interesse público ou outras associações civis que

tenham por finalidade atividades nas áreas de desenvolvimento

urbano ou regularização fundiária. Parágrafo único. Os legitimados previstos no caput poderão

promover todos os atos necessários à regularização fundiána,

inclusive os atos de registro.

Ainda, com base na Lei Federai n.° 11.977/2009, podemos

afirmar que a norma deu maior cobertura ao cidadão taxado como possuidor de

baixa renda, quando prevê sua situação no art. 48, que diz:

Art. 48. Respeitadas as diretrizes gerais da política urbana

estabelecidas na Lei n0 10.257, de 10 de julho de 2001, ^a

regularização fundiária observará os seguintes princípios;

1 - ampliação do acesso à terra urbanizada pela população1^

baixa renda, com prioridade para sua permanência na áre<

ocupada, assegurados o nível adequado de h a b i t a b i l i d a ^ a

P R O C U R A D O R I A ,

G E R A L D O m u n i c í p i o

Rua 24 dei3íjfubrÕr524 - Bairro Goiabeiras Fone: (65) 3611-7388/7383 Cep. 78.032-005 - Cuiabá - MT vvww.cuiaba.mt.gov.br

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PREFEITURA DE

OOOOlO

melhoria das condições de sustentabilidade urbanística, social

e ambiental.

Quando a Lei traz a idéia de amplo acesso, podemos exprimir

daí o entendimento que ficará a cargo do Estado suportar a efetivação de seu

direito, inclusive o seu registro imobiliário, como forma de aplicação do que termina a

Lei 1.060/1950, que especifica em seu art. I o . o seguinte:

Art. 1o. Os poderes públicos federal e estadual, independente

da colaboração que possam receber dos municípios e da

Ordem dos Advogados do Brasil, - OAB, conced.erão

assistência judiciária aos necessitados nos termos da

presente Lei.

A gratuidade aqui ventilada, tem sentido amplo, ao

consideramos que estamos diante da condição de o cidadão requerer a assistência,

sob pena de sentir dificuldade financeira em prover seu próprio sustento, com

moralidade e dignidade, ou seja, a Lei deve ser entendida de forma abrangente ja

que determina ao Estado a manutenção e assistência ao carente desprovido de

recursos.

No que tange á gratuidade judiciária com relação ao registro

junto ao Cartório de Imóveis, o c. Superior Tribunal de Justiça já se manifestou

quanto a possibilidade do pleito, vejamos: PROCESSUAL CIVIL - MANDADO DE ^ GRATUIDADE JUDICIÁRIA - ATOS EXTRAJUDICIAIb RELACIONADOS A PROCESSO Xo DA LEI N. 1.060/50 - EXTENSÃO - ATOS NECESSÁRIOS AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA - LEGALIDADE DO ATO. . . . . . 1. A gratuidade da justiça estende-se aos atos ©xtrajudicia^ relacionados à efetividade do processo judicial em curso, mesmo em se tratando de registro imobiliário. 2 A isenção contida no art. 3o, II, da Lei n. 1.060/50 estende-se aos valores devidos pela extração de certidões de registro de imóveis, necessárias ao exercício do direito de açao.

4. LReclurso ordinário não provido. (Relator(a) Ministra ELIANi CALMON, SEGUNDA TURMA, DJe 23/09/2008).

PROCURADORIA e GERAL DO MUNICÍPIO

Rua 24 de Outubro, 524 - Bairro Goiabeiras Fone: (65)3611-7388/7383 Cep. 78.032-005 - Cuiabá - MT vvww.cuiaba.mt.gov.br

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PREFEITURA DE

ôüoon

É notório que os iVlunicipios brasileiros ainda estão à deriva

nesta questão, pois, por maior que seja sua vontade em legalizar as ocupações

informais, lhe faltam recursos, estrutura e corpo técnico qualificado.

É justamente este ponto que motivou a confecção do presente

Pedido.

I I I - D O PEDIDO:

Diante do exposto, uma vez tecidas as considerações de fato

e de direito, o Município de Cuiabá, por meio do presente pedido de providencias,

requer desta r. Corregedoria a adoção das medidas administrativas e normativas

cabíveis no sentido de permitir a lavratura de escrituras públicas e o respectivo

registro imobil iário concernentes à regularização fundiária de interesse social,

que é a voltada para os cidadãos de baixa renda.

Nestes termos, espera deferimento.

Cuiabá-IVIT, 03 de setembro de 2014.

ROGÉRIO LUIZ GALLO Procurador Geral do Município de Cuiabá

OAB/MT 6.677

TATIANA MONTEIRO COSTA E SIUyA Procuradora do Município de Cuiabá

O A B / M T 7 8 4 4 - B

l/C!—

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Rua 24 de Outubro. 524 - Bairro Goiabeiras Fone: (65) 3611-7388/7383 Cep. 78.032-005 - Cuiabá - MT wvvw.cuiaba.mt.gov.br

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Tribunal de Contas Mdio Grosso

INSTRUMENTO DE CIDADANIA '

0 0 0 0 1 2

Diário Oficial de Contas Tribunal de Contas de Mato Grosso

P R O G R A M A OE T R A B A L H O A n u l a ç ã o

22101 - SECRETARIA MUNICIPAL DE T U R I S M O 250.000,00

18 541 21 1247 . Implantação do Projeto " 'PARQUE DAS

Á G U A S " 250.000,00

339039 • Outros Serviços de Terceiros • Pessoa Jurídica

10 D

70,000,00

449051 - Obras e Instalações 10 0

180,000,00

25101 . SECRETARIA MUNICIPAL DE O B R A S PÚBLICAS 500.000,00

15 451 25 1001 - N O V O S C A M I N H O S - Recuperação e Manutenção do S is tema Viário Urbano e Rural

500.000,00

339039 - Outros Serviços de Terceiros -Pessoa Jurídica

10 0

500,000.00

97101 • R E C U R S O S S O B A S U P E R V I S Ã O DA S6CRRTARIA MUNICIPAL DE G E S T Ã O

r.ítr.o^Q.oci iV ; i r A 04

122 14 2157 • Executar as Acõea- de Gestão Patr imônio Públ ico Municipal

do 20,000,00

- . i r . . ^ s . ' v v

339036 • Outros Serviços de T e r c e i r o s -Pessoa Física

1lj 0

. f i i . . •-2'o;óíi 'o, 'oÓ-

Total 3.078.342,00

L E I C O M P L E M E N T A R N* 345 DE 16 OE J U L H O DE 2014. , i

INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL OE R E G U L A R I Z A Ç Ã O FUNDIÁRIA S U S T E N T Á V E L 'E OA Ó jJTRAS PROVIDÊNCIAS. - r . . ,

0 Prefel lo Municipal da Cuiabá-MT: Faço saber que a C â m a r a Munic ipa l ap rovou e eu sanciono a seguinte Lei Complementar :

CAPITULO I DAS DIRETRIZES GERAIS .

A r t . 1* Fica Instituída, no âmbito do Município de Cuiabá, a Pol l l ica Munic ipa l de Regula i iJ fÇSo Fundiár ia Sustentável - P M R f S, sob a responsabi l idade da Secrelaría Municipal de C i d a d e s . . >

Pa rág ra fo ú n i c o . A Polít ica Municipal de Regular ização Fundiár ia Sustentável - PMRFS - «isâ a coordenação, o moni toramento, o controle e a execução da Regular ização Fundiár ia Sustentável no Municíp io de Cuiabá.

A r t . 2* Para os efeitos desta Lei Complementar , eníende-sé por Regular ização Fundiár ia Sustentável o con junto de medidas jurídicas, urbaníst icas, arrájíentais o sociais q u e ; v isatp/.a regular ização d o s assentamentos Irregulares no Munic íp io o a t i tu lação de sèus o c u p a n l e i , â e m o d o a garant i r o direi to social e moradia, a o pleno desenvo lv imento .das funções. sOdais da v

propr iedade u rbana e o direito ao meio ambiente eco log icamente equi l ibrado. • '

§ 1* A P M R F S promoverá a integração en i re os entes federados e d â n a l s se lores d a > o d é d a d e no,..' processo de regular ização, e m atend imento ao in teresse social. " ' ' ' 1

§ 2* A P M R F S deve integrar-se ao Plano Local d e Habi tação de Interesse Social , ás polllic<is de ordenamento leni tor ial , desenvolv imento urt)ano. saúde, meio ambiente, ges lão de " re r j i r s ' os hídricos, geologia. Infraestnjtura, educação, c iência e tecnologia e ã s dema is polí t icas setoriais, tendo e m vista a promoção do bem-estar da colet iv idade direta o u ind i retamente atendida pela

Política.

A r t . 3* Os assentamentos Irregulares para íins urbanos, existentes ,r)Q .Município, até. a d ^ a .de publ icação da presente Lei Complementar , poderão ser objeto d a polít ica d é ' R e g u l a r i z a ç ã o Fundiária de In teresse Social, especif ica ou Inominada. desde que ot>edecidas as diretr izes f ixadas nesta Lei Complementar , na Le i .Complementa r n° 150. de 2007. e.r tas, legis lações estadual e federal, no que for pert inente.

A r t . 4* A P M R F S tambám estabelece os casos de transferência de áreas públ icas para fins de regular ização fundiár ia de interesse social, desde que obedec idos os cr i tér ios f ixados nesta Lei Complementar.

A r t . 6 ' P a r a os efei tos desta Lei Complementar , considera-se ainda, .1 ,

I - assentamentos Irregulares: ocupações inseridas e m parcelarpenlqs . informais ou.. i r regulares, local izadas e m áreas urbanas públ icas o u pr ivadas, u t i l i zadas.pre terenç ia lmenle .para . f ins .de moradia:

II - al ienação: a t ransferência do domín io pleno das áreas ocupadas, n ied iante doação o u y a n d a ; .

III - área de preservação permanente: á rea protegida, c o b e r t a . ó u ' ^ ã o . p « ve^ . taçâo .na t i va , com.a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a pa isagem, a v i a b i l i d a d e , g e o l ó g i c a e ' a biodiversidade, racili lar o f luxo gên ico de fauna e flora, proteger o sc^o ,e 'assegurar 'ó bem-estar das populações humanas nos termos da Lei Federal n " 12.651. d e 201.?

IV - área de r isco: são áreas cons ideradas imprópr ias ao assentamen lò h u m a n o por- es tarem sujei tas a r iscos naturais ou decon'enles da ação anlròpica;

V - á r e a urbana: parcela do território d o munic ip io. cont ínua o u n ã o . ; i n ç l u i d a n o . p e f i m é i r o . i i r h a n o

por pdano diretor ou Lei munic ipal especi f ica; , i - '. .

VI - área urbana consol idada: parcela da área urbana c o m dens idade damográr ica, super ior a 5Ò (cinqüenta) habi tantes por hectare, c o m malha viár ia implantada e que tenha, n o min lmo, 0 2 (dois) dos seguintes equ ipamentos da infra estrutura urbana i m p l a n t a d o s ; : ; ' r .,V':

a) drenagem de águas pluviais urlMinas: ' . • . . /

b) esgo tamento sanitár io:

c) abastec imento de água potável:

d) distr ibuição d e energ ia elétr ica: ou

e) l impeza urbana, coleta e mane jo de resíduos sól idos.

VI I - permissão de uso: t ransferência gretui ta e/ou onerosa da posse de u m bem público para outro órgão, ent idade ou parl icular, a f im de que o permissionár io o uti l ize nas condições estabelecidas no respect ivo Termo, por tempo certo, podendo ser renovado mediante parecer técnico físico social e autor ização do poder execut ivo, também admit ida nos casos de urgência decorrente de si tuação de r isco ou de ca lamidade públ ica:

VIII - comissão de moradores ou representante legal: aquela que for eleita pela maior ia efetiva dos moradores ou af ins é lenha representat iv idede;

IX - concessão de direi to real de uso: ins t rumento peto qual o poder públ ico confere ao ocupante o direito real resolúvel de uso de ' - te r reno munic ipal , a t i tulo oneroso o u gratuito, por tempo

.de te rminado o u indetèrminadp,- c o m a f inal idadê especi f ica d e promover regular ização fundiária de • interesse soc ia l / nos te rmos d o DeCreto-Lei lFederal n ° 271 . de 28 de Fevereiro d e 1967;

X - concessão de uso especia l para f ins de moradia: Instrumento de regular ização fundiár ia cr iado .pelo,.art- .1 ,83 'da 'Const i tu ição Federa l . je, d isc ip l inado pela Medida Provisór ia n* 2.220. de 04 de

1 .se lembro.de 2 d o i : - . • .• ' -

XI - g rupo fami l ia r un idade nuclear compos ta por u m o u r w i s indivíduos que cont r ibuem para o seu rend imento ou t e m suas despesas por e la atendidas e abrange todas as espécies reconhec idas pelo o rdenamento jur íd ico brasi leiro, inc lu indo-se nestas a famíl ia unipessoal ;

XI I - in iòvel ob je to d e a t iv idade empresar ia l de âmbi to local: aquele exp lorado comerc ia lmente e m o c u p a d o irregular ou n o âmbi to de p rograma ou pro jeto habi tacional ' in ic iado pe lo Poder Público:

XIII - imóve l d e uso residencial : aque le ut i l izado exc lus ivamente para morad ia pelo requerente ou q ò á l q u e r d ó s membros d o grupo familiar;

XIV - Imóvel indivisível: aque le que e m função das condições físicas ou espaciais da ocupação e das d isposições legais, que reg ' i l amentam o parce lamento do solo no munic ip io , não pode ser

dividido; • '

XV irf ióvel novò: un idade hab i tadona l com até 180 (cento e oitenta) dias da "habite-se", óu dócumen lo equiva lente, 'expedido pe lo 'órgão públ ico municipal competente ou, nos casos de prazo sVípárior, que 'nâo tenha s ido habi tada óu al ienada;

X V I ' - legit i rnação d e ' p ó s s e : : a t o pelo qual o ntunlclpio, no âmbi to da regular ização fundiária de interesse social, confere t i tulo d e reconhec imento de posse de imóvel ob je to de demarcação ürbai i is t ica, c o m ident i f icação do ôcujsante. b e m como do tempo e natureza da posse;

XVII • lo teamento i rregular: aque le que possu i a lgum t ipo de registro no Município, ou o io leamenlo q u e tem' projeto aprovado, m a s ò lóteador deixou de atender as outras etapas previstas na Lei f é d e r a l n " 6.766/79, c o m o a real ização das obras de iofraestrutura ou registro do lo teamento no

' « i r t ô r i o dè imóve is ; . . . , v

XVII I - lo teamento c landesüno; aque le decorrente de assen tamen to informal ou de lo teamento ou desmembramen to n S o ' a p r o v a d o ' p e l o ' P o d e r Públ ico Mun ldpa l . ou que tenha o responsáve l

.- p roced ido 'o féquèr imentd^ juntb "à A'dfnlnislraçâo Públ ica Municipal, mas não chegou a aprovar o

projôtó; 1

}^ÍX - p lano de Regu lar ização Fufidiâria': u rban ização de assentamentos Irregulares, p romovendo o mo je to u^án i s t i co . para . a d e ^ a ç ã o de os l rutura urbana existente, considerando as áreas dest inadas pa ' rá 'a h a b i t à ^ o , as áréas de uso públ ico para fins de lazer, inst i tucional e á reas verdes, a s v ias de c i r c u l a ç ã o . o s t e n t e ou projetadas e as med iadas previstas para adequação d a infra estrutura básica, entre outros, M m normas di ferenciadas tanto para o tocai a ser urbanizado, quahtò para as áreas que d e v e m a iénder a demanda excedente; X X . - popu lação de ba ixa renda: con jun lo const i tuído por famíl ias c o m renda mensel de O (zero) a Ó3"(l'rès)'sáiâi:ic!s rnipimoçyiger i tas:" . . , . . ,

XXI — regular ização furidiàría: o con junto de medidas jurídicas, urbaníst icas, ambientais e sociais, p r o m o y l d a s p & o .P.oder Públ ibo po r ' razões d e in teresse social ou de in teresse especif ico, que v jsem 'á á d é q u á f ' a s s e n t a m é h t u s in formais preexistentes ás conformações legais, de modo a garantir o direito social à moradia, ao p leno desenvo lv imento das funções sociais da propriedade urbana ,e o djreito a o meio amt i ien le eco log icamente equi l ibrado;

XX i l . rogi j lar j?aç4o fundiár ia da. in íeresse especinco: a Regular ização Fundiár ia Sustentável de assentamèntos ' i n fo rma is "na qual nãó se caracter iza o interesse social, const i tuindo ação

(Jiscricionária.do.Poder Púb l i co ; , . . . , .

X ^ l l l : .reguíarizaçâò: ,(úndiâria de ' in te fèsse social: regular ização fundiár ia de assentamemos irregulares, ocupados predominantemente por população de baixa renda, nos casos:

a ] ' d e área o c i ^ a d a , , d ô í o rma 'mansá 'è paci f ica há. pe lo menos, 0 5 (cinco) anos; l i ) d e imóveis s i tuados e m Z E I S ; . . , j . . . .

.c) de áreas d e interesse' d o Municíp io para implantação de pro jetos de regu lanzação fundiána de

in teresse sociaT;' " • d) outras s i tuações q u e Le i f e d e r á venha a regulamentar .

X X I V - réqu lá j i zaçãq Fundiár ia inominada: regular ização fundiár ia das glebas parceladas para fins ' u rban i ís ' anteriórifnente a 19 í e dezembro de « 7 9 que n ã o possuí rem registro poderão ter sua

s i tuação jur íd ica regular izada, con i o registro do parcelamento, desde q u e o parce lamento esteja

implantado e. ln tegrada à ddad.e;

X x ' v - ' U s o m is tb ' ac|uèle' ut i l izadó. "simultaneamente, para fins de moradia, c o m predominância deste,. e :^cómérc iò .ou s m í ç o . v a n a l . . e çu ja at iv idade econômica seja desempenhada pelo

requerente, o u p9'r :qLiaiquèr dos .membros d o g rupo famil iar:

XXVI 1 z w V E s p e d a M V i n t e i s s e , c o p i a i - 2E IS : parcela de á rea urbana insti tuída pelo Plano o í e L d ^ ^ s e n v o l v i m e p t o Es l rà iég ico ou pe la Lei de Uso, Ocupação e Urbanização do Solo. Hast lna^a ^ d w n i n a r r t ^ e n t e á ' rnoradia de popu lação de baixa renda e sujeHa a regres

r V - , - v s ã » » » ! » »

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Tribunal de Contas Maio Grosso

. INSTRUMENTO OE CIDADANIA

DIário Oficial de Contas Tribunal de Contas de Mato Grosso

especi f icas de parcelamento, uso e ocupação do solo;

XXVIt - zonas Especiais de Regular ização Especi f ica " • ZERE: sSo. â r e a s " ocupadas predominantemente por população de renda méd ia ou alta, e se caracter izam por l e r e m parce lamentos i rregulares perante o municíp io ou Cartór io de Registro de Imóveis ;

XXVII I - zona de Regular ização Inominada - ZORI: são as áreas/glebas parce ladas, para f ins urbanos anter iormente a 19 de dezembro de 1979, que se c a r a d e r i z a m por n â o possu l rêm registro imobi l iár io que poderão ter sua s i tuação jur íd ica regular izada, .com:o reg is t ro ,do parce lamsnío, desde que o parce lamento esteja implantado e integrado ã c idade;

XXIX - parecer Técn ico Físico Social: estudo técnico real izado "In loco" por • prof issional devi d ame me habi l i tado contendo descr ição des íormas de usò e -ocupação da área. d imensão, ãrea edif icada, aspectos ambientais, bem como o levantamento soc ioeconómico e condições de habitabl l ldade e outras aval iações necessár ias para o projeto de Regular ização Fundiária;

XXX - demarcação urbaníst ica: procedimento administrat ivo pe lo qúa í o Poder Públ ico, r io âmbi to da regular ização fundiár ia de Interesse social, demarca imóve l d e domín io públ ico o u pr ivado, def in indo seus l imites, área. local ização- e confrontantes. coto a. f inal idade d e identi f icar seus ocupantes e qual i f icar a natureza e o tempo das respect ivas posses. . , _ .

C A P Í T U L O II ' • !; 1 DOS OBJETIVOS ' •.

i 9 -

ZEIS, ou que tenha sido dec larada de interesse para implantação de projetos de regular ização fundiár ia de interesse social. , ,

§ 1 ' -É vedada ! á C D R Ü G a qudm fòr propr ietár io de outro imóvel urbano ou mral , ou tenha s ido benef ic iado por .out ro p rograma de habi tação d e interesse social o u de regular ização fundiária no m'unic ip io; ' " • . . -

§•2* A C D R U G se rá cont ra tada a inaá 'qué : ex is ta at iv idade econômica de pequeno porte conjugada còm ut i l ização predominante do in ióvel para f ins de moradia.

§ Z ' A C D R U G poderá ser. contra i a da nos programas habi tacionais do município.

A r t 9 ' O contrato d e ' C D R U G cohterà as condições de manu tenção do imóvel e 3 possibi l idade de sua ut i l ização c o m o gárant ia real para fins de f inanc iamento no Sistema Financeiro da Habitação.

A r t . 10. A C D R U G poderá ser contratada colet ivamente, obedec idos aos m e s m o s critérios previstos n o arl. ,8®. quar ido será veri f icado, na média, o l imite de posse de até 3 6 0 m 2 ( t rezentos e sessenta met ros .quadrados) po r fami l iá. área indiv idual izada na fo rma de f ração ideal, excluídas desta c ó m p u t o a s áreas d e uso comum, -

• i P a V á g r ^ f O ' ú n i ç o . N'ó:ca,so da -opnéessão e m forma de f ração ideal de terreno, caberá aos • m9rací0f iei:à^aarninistraçaü;dd e1ápiç<ícomum,

I - compat ib i l izar e integrar a pol í t ica de regular ização fundiár ia ás pol í t icas regionais, estaduais e federais e as demais polít icas setoriais d s desenvolv imento urbano, ambienta l e d e inc l i isão social;

A r t . 11.. A C D R U G será conced ida pe lo prazo de até de OS (cinco) anos. e renovável de acordo A r t . 6° São objet ivos especincos da Política Municipal de Regular ização Fundlér i^ SuSíérijáyol:,^ ;'- '̂ com in iefesse:{^Wicçi , ' ; .

Pa rág ra fo ú n i c o . A C D R U G . atendidas as ex igênc ias do contrato, t ransmit i r -se-á causa mott is o u por a to inter v ivos, caso e m que deverá estar prevista cond ição de observânc ia de lapso tempora l m in imo desde a ass inatura d o cont ra io . nSo super ior a 5 (cirwo) anos,

A r t . 12. o contrato de C D R U G será cance lado, no caso do concessionár io;

l - d a r ao imôyè l das l lnàçSo diversa da rnoradia para sl p u para sua famíl ia;

II _ adquir i r a propr iedade ou a cor icessâo de uso de outro imóve l urbano o u rural;

III - IranSmilir d usp d ó imóve l sem anuênc ia do órgão competen te antes do prazo previsto no an.

l.V"déstà,Lei Compleuwnta r .

§ 1* Após ò pròcedi rnento para ext inção d ó t i tu lo, o Poder Públ ico solicitará ao Oficial de registro de i m ó v w s a àver t jáçao do seu cancelamer i fo, nos termos d o inc iso III do art. 250 da Lei Federal n ' 6,01,5, dé 31 de dezembro de 1973.

g r Cance lada a .CDRlJG. o Mun|c íp io r recuperará o domínio pleno do lote ou da área contratada còlel iv a mente ern. fo rma de f ração. „

II - priorizar polí t icas de ocupação d o território u rbano de forma harmônica, com áreas diversi f icadas e integradas a o ambiente natural e cultural;

I I IX ampl iar o acessa a terra urbanizada pela população de ba ixa renda, c o m prior idade para a .sua permanência na área ocupada, assegurado o nível adequado de habi labi l Idade e melhor ia das1

condições de sustentabi l idade urbaníst ica, social e ambiental ; '

IV - atender ao cumpr imento d a função social da terra urbana, e m consonância'Com' 'a Const i tu ição Federal de 1988, Lei Federal n ' 10.257, de 2001, o Estatuto da òidadá', a Mèd idá Provisór ia n " 2.220 d a 2001. Lei Comp lementa r Municipal n* 150, d e 2007 - Plario Diretor d á Desér ivo ly imenio Estratégico de Cuiabá. Lei Federal n 0 11,977, da 2009 - P r o g r a r ^ F e d w a i !".Miníia Çasà M/nha Vida" o u outro que venha a substit iár-lhe; - - - . - • - • -.

V - viabilizar p rodução de novas unidades habitacionais na mesma ãrea de in tervenção ou nas proximidades, nos casos de remoção ou reassentamento, c o m vistas á redução • dó aèf ici l habi tacional e a o a tend imento á demanda gerada pelo Incremento pbpüláclóhal ; ' ' ' ' '.

Vt - garantir a par t ic ipação dos interessados e m todas as etapas d o p rocesso 'de Regi j Iar ização Seção 111 . FurKiiária; ' , ' . Dá concessão d f i . t f re i lo real d e uso onerosa — C D R U G

VI I - est imular a part ic ipação da iniciat iva pr ivada rto processo d é réçiuiarização fundiár ia é n a produção da moradias, e m especial as de interesse social;

VIII - adequar a legis lação de parcelamento, uso e ocupação d o solo e .das>normãs édí j lc ía i , quando necessár io, desde que não haja prejuízo ás condições d é habitabi l idadé é ao -rneio ambiente;

IX - regular izar assen lamentos implantados i r regularmente; ' • -

X - p r o m o v e r a P M R F S nos programas habi tac ionais de interesse'socia l s'ób'a responsabi l idade da Admin is t ração Públ ica;

XI - promover a regular ização de áreas pi jb l icas com ocupação hábi tèciohal consol idada, não si tuada e m áreas de risco, onde possam ser apl icadas as concessões de direi to real de uso. a concessão espec ia l de uso para fins de morad ia ou a outorga do t1tulp.de doml.riio:.. :

Parágra fo ú n i c o . Nenhuma medida de regular ização fundiána qu.è impllcil ie danos pe rmanen tes .e. gravosos á v ida das pessoas e ao meio ambien te natural, cul tural a artif icial será real izada ou autor izada pe la Admin is t ração Públ ica Municipal. .... ..

C A P I T U L O I I I i -í S e ç ã o l i • ! • v ' ' Dos inst rumentos de regular ização fundiár ia da pmrfs

Ar t . 7* A PMRFS prevê OS seguintes instrumentos de regular ização fund iár ia : ,

I - c o n c e s s ã o de direito real de uso gratui ta - CORUG; ' •

II - concessão d e direito real de uso onerosa • C D R U O ; : -

III • concessão de uso especial para f ins de morad ia • CUEM;

I V - p e r m i s s ã o de uso;

V - l e g i t i m a ç ã o da posse; , i. i;.', ('.t •. .

V I - titulo definit ivo e

VI I - venda direta,

Pa rág ra fo ú n i c o . O s inst rumentos previstos nos inc isos VI e >ji! s 6 d e v e m ser.apl içadps.etn c a s o s . excepdona is . med ian te parecer técn ico da Secretar ia competente, q u e jcisl i f iqué a Imposs ib i l idade ou inviabi l idade de apl icação dos outras instrumentos.

Seção II Da concessão de direito real de uso gratui ta - C D R U G

Ar t . 8 o A Concessão de Direito Real d e Uso (CDRUG) será contratada., de, forma gratuita.- c o m aaueles que possu í rem imóvel urbano c o m área de a t é ' 3 6 0 t n 2 (trezéritos e sessenta rnetros quadrados) , para f ins de moratf ia. e m área de propr iedade d o Municíp io que esteja localizada, e m

Ar t ; <3. A C D R U O será contratádà, d e ' f o m i a onerosa, pe lo prazo d e 5 (cinco) anos. c o m aqueles que póssu i rem imóve l u rbano c o m ' á rea super ior a 3 6 0 m ? ( i rezentos e sessenta metros quadrados) 1 pg ra fins dè morad ia .e . rea l i zação de at iv idade econômica, que nâo p reencham os d é m á l s ' é p ! t è r i ó ^ > a r a í CDRU-grâ tu i taVem área de propr iedade do Municíp io que esteja local izada e m ' Z É I S ; ; 2 E R E b i i Z O R I í i ué ' tenha s ido dec larada de in teresse para implantação de projetos de regular ização fundiár ia de in teresse social e/ou de projetos de regular ização fundiária de interesse especifcto, e ou inpmir iádo.

A r t . 14.. p contrato de -CORU. 'onerosa conterá as cond ições de manu tenção d o imóvel e a poçsibi t idads de éxt i r içâo.quar idó modifi.cadas as cond ições q u e de ram or igem a sua outorga, e m especia l quarilo'-ao ádiniFrtémento á a a o b j j g a ç õ e s pe lo corwesslonàr io .

Art - 16. A . ç p R U onerosa será rerr iupereda pe los mutuár ios, mediante contr ibuição mensal obrigatór ia, á Carte i ra imobi l iár ia do Município.

§ 1* O inad implémonto injust i f icado; po r mais de 160 (cento e oitenta) dias, da contr ibuição prevista np caput deste art igo acarretará, bp cance lamento da concessão.

S-2* O va lor a r recadado seçâ reco lh ida ao. Fundo Munic ipa l de Regular ização Fundiária, que será r e y e i i i d p p a r a a e labo r^ção e implantação d é planos d e regular ização fundiána, preferencialmente

de in teresse social.

§: 3* 6 s 'procedimentos para def inição dos 'va lo res , uso, f inal idade e ocupação dos imóveis serão regular r i^n ladps por riieio de Decreto, inser idos no p lano d e Reg i i a r i zação Fundiária.

A r t . 1 6 . 0 - c o n trato d a CD,RU onerosa será cence lado nos casos de:

1 - I n a d i m p l ê n c i a , n o s te rmos dó § l 8 do árt, 15;

l i - des l inação d iyç rsa daquela,prevista.no. contrato pe lo concessionár io: ou

III - advento do te rmo contratual , - -

6 1 ' Após o procédir i iert to para 'ex t inção do t i tulo, o Poder Públ ico solicitará ao Oficial de registro de, i ípóvéls a àverbação d o Ü e u cál ice(af^énlo, nos temios do i n o s o III do art, 250 da Lei Federal n

- 6,ÒÍ5;ae,3Í.de;dezerí)t>fQ § 2o Cance lada a C.DRU onerosa, ç MCiriicIpio recuperará domín io pleno do lote.

Seçãoly " . Da c o n c è b â ó rfe.usq e s p é d a i para finsde morar ia - C U E M

Art'.' 17. Aque le que! ' á tô '30 de junino de 2001, possuir imóve l corn an imus de seu. por 05 (cinco)

anos -inintórri jptos e .sem .oposição de terceiros, com até 2 5 0 m J (duzentos e c inqüenta metros oúadrados l loca l izado e m área públ ica;municipal , ut i l izando-o para sua morad ia ou moradia de sua far?ilía terri p direKo á S > n c e s s ^ .de Uso Especial para Fins de Moradia (CUEM), em re ação ao berri .objeto tia sua po.sse.-desde que n ã o seja proprietário ou concessionár io, a qualquer t i tulo, de

o u t r o i m ó v e i urbar?o,oi>rufal..

1 1 - rt . d i r è i l o - . de -aue . t r a t a ,«s te , ^ i gp : nao .será reconhec ido a o m e s m o concess ionár io mais d e

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Tribunal de Contas Mato Grosso

INSTRUMENTO OE CIDADANIA

0 0 0 0 , 1 4

Diário Oficial de Contas Tribunal de Contas de Mato Grosso

§ 2 ' Para os efeitos deste artigo, o tierdeíro ou herdeiros legítimos continuam, de pteno direito, a posse de seu antecessor.

A l i . 18. Nos imóveis de que (rata o art. 17 desta Lei Complementar, com mais de 250rn2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados], que até 30 de junho ds 2001. estavam ocupados por população de t>aixa renda para sua moradia, por 05 (cinco) anos. Ininterruptos e sem oposição de terceiros, ondé não for posslvei Idenlifiear os terrenos ocupados por possuidor, a CUEM será conferida de forma coletiva, desde que os possuidores não sejam proprietários ou concessionários, a qualquer titulo, de outro imóvel urbano ou rural. - j '

§ 1* O possuidor pode, para contagem do prazo exigido neste artigo, somar sua posse com a de seu antecessor, desde que ambas sejam continuas.

§ 2* Na CUEM coletiva será airibuida igual fração ideal de terreno a cadá possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cade um ocupe, salvo Npóiese de acordo é^crilo enIre os ocupantes, estabelecendo (rações ideais diferenciadas. |

§ 3* A fração ideei atribuída a cada possuidor não poderá ser superior a 250- m.2. (duzentos cinqüenta metros quadrados), ejccluidas do cómputo as áreas de Uso corriurri, -J , L ; i ' >;

§ 3» O órgão 1 responsável pe la . regularização fundiária de interesse social lavrará auto de demarcação urbanística,, com base rio levantamento da situação da área a ser regularizada e na caracterização da ocupação, que deverá ser instruído com: I - planta e memorial descritivo da área a ser regularizada, nos quais constem suas rrwdidas perímetros área lotai, confrontantés, coordenadas georreferendadas dos vértices definidores de seus limites, número das mairiculas ou transcrições atingidas e indicação dos proprietários identiricados;- ' ' . . . . ^ H - planta de sobreposição do imóvel demarcado com a situação da área constante do registro oe imóveis; III - cert idão-dá matricula ou-transcrição da área a ser regularizada, emilida pelo registro de imóveis, ÓLi,:diante d6'súa inexistência, das cIrcunscrIçCes imobiliárias anteriormente competentes.

SeçãoVI I '-Do titulo definitivo

A r t 25. Mediante ato do Poder Éxeculivo. poderá ser autorizada a entrega do titulo definilivo de bens imóveis do Municipio. observado ós seguintes critérios:

I - que o imóvel público esteja inserido nó respectivo plano de regularização fundiária para fins de InterBSRB .«nrial ou interesse especif ico, 'além de outras situações previstas na Lei Orgânica do

,..fkl|gniciçi.0i';'

§ 4° Nes casos em que a área exceder os 250m , (duzentos e dnquéntá metros quadrados) aplica-í e a CDRUG ou CDRUO. ' , . . ' ^ ' 1 '

Art . 19. o título de CUEM poderá ser obtido mediante solidlaçãO-Indlvidual oü coletiva.-ao'setor' responsável pela regularização fundiária ou por reconhedmento de oficio em projelo de regularização (undiária realizado pela administração municipal, nos termos desta - Lei Complementar.

Art . 20. A C U E M á transferivel por ato inter vivos ou causa mortis.

Art . 21. O direito á CUEM extinguir-se-á nos casos de:

t - o concessionário dar ao imóvel destinação diversa da moradia para si ou para sua família;

II • o concessionário adquirir a propriedade ou concessão de uso de outro imóvel urbano ou|rural,.

§ 1* Após o procedimento para extinção do titulo, o Poder Público solicitará á o Ofidaí dé^registro de imóveis a averbação do seu cancelamento, nos (ermos do indso 111 do ?r1. 250 dá Lei.Federal r\° 6,015, de 31 de dezembro de 1973. , |

• - -.-1 • § 2° Canceleda a CUEM, o Município recuperará domínio pleno do lote. ;

Seção V Da permissão de uso í

Art . 22. Nos casos em que houver impedimento á contratação'da C o n c i s ã o , de Direilò .de. Uso ou da Concessão de Uso Especial de Fins de Moradia, o Município ^ d é r á emitir, eni caiáter transitório. Termo de Permissão de Uso. mediante parecer técnico físico sodal áquete que ocupar Imóvel público municipal, atendendo o Interesse coletivo, constante. em. área objeto de, regularização fundiária de interesse social inserida no respectivo 'planò, .dè forma gralíHtá e/oii onerosa. j:

§ 1* Só será emitida a Permissão de Uso àquele que ocupa com èni'rms de' p«ssul'doli por OS (cinco) anos. ininterruptos e sem oposição de terceiros, imóvel público situado .em área [urbana, respeitadas as condições estabelecidas para o uso. as legislações w b w l s t i c á s a ambientais eci) wgènda. 1.. i - j

§ 2 ' A Permissão de Uso de que trata este artigo será conferida dé''formá gratuita ói i onefosa. de' acordo com os critérios exigidos para a Concessão de Direito Real de Uso Gratuita ou Onerosa, previstos nestaj-el Complementar,

g 3° o prazo máximo para a permissão de uso será de atè 05 (cinco) anos.

§ 4* A Permissão de Uso é pessoal e intransferível, sendo aplicada apenas.para resotv;e.r.s tuações provisórias de\ndamente identificadas no parecer técnico social e i'nsendas'n'o respèctivo píáno da área objeto da regularização fundiária de interesse social. . ,

Seção VI Da legitimação de posse 1. . :

Art . 23. Entende-se por Legitimação de Posse o ato pelo qual o Município, nó âmbito da regularização fundiária de interesse social, confere lltulo de reconhecimenio de posse de imóvel, objeto de demarcação urbanística, com a identificação do ocupante, do tempo e da natureza da posse. '

Parágrafo ún ico . O ll lulo de que trata o capul será concedido, preferendalmente. em nome da mulher e regislrado na matricula do imóvel. . . . . . .. ,

Art . 24. A Legitimação de Posse, devidamente registrada, constitui direito em lavor do. detentor da. posse direta para fins de moradia. !•,.

§ r A Legitimação de Posse será concedida aos moradores cadastrados -pelo Município, desde que: . I '

I - n ã o sejam concessionários, foreiros ou proprietários de outro, jm.óve! urb.aho ou rural;,.

I I - n ã o sejam t>eneficiârios de legil imação de posse concedida aittèriorTnenle; ,e \ '

Ul - os lotes ou fração ideal nSo tenham área superior a 360 m2 ' ( t rezeri Íos -e sessenta melros quadrados), " ' • ' | ' •

I § 2 o A legitimação de posse também será concedida ao coproprietário da gleba, ütular de w t a s ou frações ideais devidamente cadastrado pelo Poder Público, desde; que exerça seu dre i to de propriedade em um lote individualizado e identificado no ai^o de d e m a r í ^ o ur jan is t ica devidamente registrado. •

11- a co'hdiçâ^èco'n6mlc''a,âó'ben6flciârio';'

^Hr - ^ in jensâo jdo i rnó .v .e l ; . , . . ^ . . ; .

IV — a natureza do bem imóvel, prioritariamente para uso residencial:

V - o titulo será concedido preferendalmente em nome da mulher e que esteja na posse do imóvel.

§ l " Nas áreas urbanas, em Imóveis possuídos coletivamente por população de baixa renda para sua moradia, onde nSo for possi.vei individualizar as posses, poderá ser feita a demarcação da área a ser regularizada, cadasírardo-se © assentamento, para posterior outorga de titulo de forma individual ou coletiva, ' •

§ 2* 'OcórreiSdo a mor te 'do t>ehefiaárÍo no curso do procedimento de regularização e antes da erniSsão db mülò dèflhilivò'. Seus 'Sucessores deverão comprovar junto ao Municipio a qualidade de herdeiro's devida.merité legitimados pára habilitação no respectivo procedimento.

Àr t ; 26. 'C l í tu io definitivo gratuito será'concedido:

I—. pará irnóvel.' cor^.'érea ( de at,^ 25Ò; (duzentos e cinqüenta melros quadrados), quando devidámerile comprovado em pár'eier técnico social:

aVà ocupação há mais de 05 (cinco) anos. contados regresslvamenle da data de publicação do edital dá abertura do respectivo processo de regularização, devendo o ocupante enquadrar-se na condição de baixa repda: . • b i ' ó uso do.Imóvel para íins de moradià; . c) que ó imóvel está local izado'ém Zònas de Espadai Interesse Sodal - ZEIS, definidas pelo Municlpio. o i i enquadrada em Planos e Fjrpgramas de Habitação de Interesse Sodal do Municipio. èstado 00 Uniâò; ' d) ^tendlr^énio ás cond leio nanles pré vistas na Medida Provisória n0 2.220. de 200V

' l l i •• para Jmóvel corh' àrea dé-atà 36Òm2 (trezentos e sessenta melros quadrados) quando devidaniente comprovado em parecer lecnrco social:

' a)'-a ocupa^ó ' • há niaisVdé 05 (dndo)!aoos, .contados regresslvamenle da dala de publicação do edital de aberiura do, respectivo processo de'regularização, devendo o ocupante enquadrar-se na condição dé baixa renda; b) Irátar-se ,de imóvel pre.ferenclalnienle utilizado para a finalidade de moradia, assegurado ouiro uso, desde que em fração nào superior a 360m 2 (trezentos e sessenta melros quadrados), atendendo ás diretrizes, da. le i .de Uso.iGcupaçáo e Urbanização do Solo; c j .que o imóvel -se localiza preferencialmente em área definida pelo Município como Zona de

. especiai lnleresSe Soc ia l : - ZEIS'Ou enquadrada em Planos e Programa de Habitação de Interesse Soda l Du Espacifico, dè inidal ivá do Munlcíplr», Estado ou União; d) âlendiménto as condidonai i les Revistas no Decrelo-Lei n e 271, de 1967 e alterações p ò s t é r i o r e s - , ! ' J"

III - sem prejuizó dos direitos decòrfénles da posse exerdda anteriormente, o detentor do lltulo de legitiriiâçãó de posse, ápós 5 (dnco) anos de seu registro, poderá requerer ao oficial de registro de imóveis a: conversão'- desse - título em . registro de propriedade, lendo em vista sua aquisição por usucapião nos termos do art. 183 da Constiluiçâo Federal, devendo apresentar o seguinte: a)'.'ceítid,ó^s tí'o,.Cartóri'o,distribuidor.demonstrando a inexistência de açóes em andamento que versem sobrè a poáse òu a .propHedade do imóvel; t>) declaração de que não possui outro Imóvel urbano ou rural; c) daclargy-an de-que o imóvel é i i l i l izado para sua moracfia ou de sua (amllla; e d) declaração de que não,teve recónheddo anterionnente o direito á usucapião de imóveis em áreas.urbanas. •.. . - ^ .

IV — ás certidões;previstasiadma serão reiativas â totalidade da área e serão fornecidas pelo poder público;. • • , . . . • • :

V . - h o caso de área urbaná-de mais de 250m> (duzentos e dnqClenta metros quadrados), o prazo para ' reqüér imenio da conversão do título de legitimação de posse em propnedade será o estabelecido fía legislaçâp pertinente, sobre usucapião.

§ l " Nos casos dos ihdsos I e H.' o beneficiário, e qualquer membro do gnjpo íamiliar. nâo pode ser . proprietário.-da' outro imôvel úrba.ao,.ou ^rural. nem ter sido beneficiário de outro programa

habiladioha). : .

6 . 2 ' : Nos casos dos;inclsos-11,.O beneficiário,.deve proceder ao pagamento pela área que exceder ao quaníitálivo de 360m'. (trezentos-e.sessenta metros quadrados), devendo o valor ser Mícuíado de. acordo cofO . a avaliação .oficial .efetuada pelo Poder Executivo insendo no Plano de Regularização.Fundiária.e.etn valor nunç« superior ao da planta genérica de valores do Município,

S.3« Ò benendácío . q u e . ' ^ sí -m ^r:!cutro' . 'membro do grupo familiar possuir mais de um lote no àmbito.-dò. respectivo plano local.de regularização e nas condições descn as n o s , n a s o s ' e " e

artigo podará- excepcionalmente, receber apenas mais uni imóvel a título de concessão onerosa, m ^ i a n f è parecer lécnico fíSico social.

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Díário Oficial de Contas Tribunal de Contas Tribunal de Contas de Mato Grosso

Maio Grosso '• f í " ? " T " INSTRUMENTO BE CIDADANIA -..•{.-.-•••Í r .• •1 „ . . . ,. " •• ••. ; - •

demais diretr izes da Lei Complementar Munic ipa l n 0 150, de 2007, qua dispõe sobre o Plano A r t . 27. O t l lu lo defini l lvo oneroso poderá ser concedido ao ocupante ^qua nâo se .enquadrar no Dire lor de.Desenvolv imento. Es l ra lég ico de Cu iabá da L.ei Comp lementa r n 0 231, de 2 0 i r ou da perfil de população de baixa renda, dev idamente demonst rado ern perecer social e desde que . que a suceder, que: discipl ina o Uso, Ocupação e Urbanização do Solo, bem como ot)servaaas as atendidos os seguintes requisitos: ' diretr izes )â estabelecidas nésta l.ei Complementar ,

I - a ocupação se der há mais de 05 (cinco) anos. contados regress ivãmente -da dá la de -publ icação d o edital de at>ertura do respect ivo processo d e ragular i iaçCo;

II - quando tratar-se de imóvel , preferencialmente, ut i l izado para a f inal idade de moradia, assegurado outro uso. desde que e m f ração nâo super ior a 3 6 0 m 2 ( I rezentos .e sessenta, me i ros quadrados) , a tendendo âs diretr izes d a Lei de Uso, Ocupação e Urban ização d o Solo:

III • quando o imóvel estiver local izado pra ferenoa lmente e m área def inida peto Municíp io c o m o Zona de Especial Interesse Social - ZE IS o u enquadrada e m Planos e Programa de Habi tação de Interesse S o d a l ou Espednco , de inic iat iva do Município, Es tado ou União.

A r t . 28. Final izado o plano de regular ização fundiária e havendo lotes vagos, estes serão o i r i d o s . pela Carteira Imobil iár ia do Município para execução de política, habi tacional do Municíp io ou, ainda, para uti l izá-los para implantação de equipamentos públ icos bu cornunltár los de interesse da coletividade, b e m como, se for o caso, conceder para Interessados, dé forma onerosa. . •.̂ f; c •: •• Ar t . 29. 0 p roced lmento-para eht rega dos l l tulqs def ini t ivo». s^râ l , :rsgulamehtaq(^. por . lmèlo dei . Decreto.

Pa rág ra fo On ico . F icam isentos de 1TBI - Imposto sobra T ransm lssâo .de Bens ; ' írTiíivei^ .,-\l-a;-aquisição de lotes real izada pelo P lano de Regular ização Fundiária.- que es lé ja loca i i zadó.e '^ ZEIS'-- Zona Especial de Interesse Social, .por pessoa c o m renda fami l iar mensa l de até 03 (três) salários mínimos, devendo o benef ic iár io estar inscrito no Cadast ro t j n i c o para Programas Sociais - C A O Ú N I C O e apresentar o N ú m e r o d e IdentíTicaçao Socia l - M S atual izado.

Seção VIII Da venda direta

A r i . 30. A Regular ização Fundiár ia poderá ser efet ivada por venda direta a ò oéupânlè da ãrea públlcâ municipal quando o interessado;

I - ocupar o Imóvel há mais de 10 (dez) anos, contados regress ivamente da data ;de pubj icação desta Lei Complementar ; ,

II - não se enquadrar nos requisitos para outorga do t i tulo defini t ivo e mani festar Iqioresse na compra do imóvel; • 7

P a r á g r a f o ú n i c o . O p lano de regular ização a que se refere o caput poderá ser elaborado por , p a r t i c u l a r e s ' e ' s u b m e t i d o à , a p r o v a ç ã o ! das Secretar ias responsáveis pelos encaminhamentos

. .necessár ios,- - -•

A r t . 35. Compe te à Secretar ia Munic ipa l de Cidades, e m con junto com a Secretar ia Municipal d e Desenvo lv imento Urbano, -a coordenação d o processo de regular ização das Zonas Especiais de Regular ização E s p e c i f i c a Z E R E , e m conformidades com as legis lações v igentes, que t ratarem do uso, ocupação e i j rban izaçâo d o solo.

§ r . O p lano de regular ização fundiár ia de parce lamentos e m Z E R E ou Z O R I poderá ser elaborada e cus teada petos empreendedores óu pelos própr ios moradores.

§ 2 i O Piano d é Regular ização ô o documento e laborado para cada assentamento definido como ZEIS, Z,ERE ou ZORI e que contém os estudos, os e lementos gráf icos e descri t ivos, as def inições i i rbánis t lcas dé cada assentámento, sendo elaborado com a par i ic ipação dos moradores, aprovado

. - pejo Conse lho Mün(Ci'p'àTde Regular ização Fundiár ia e pelo Chefe do Poder Execut ivo, que editará ' b a c r e t á , após -pa recer ' fúnd^mèn lado ' dos órgãos responsáveis paia aprovação de projetos no

' ' M Ú n i c i p t o / " ' 0

• | .3° 0 - 'P lano de Regu lar ização ' Inominada dar -se-á sobre a total idade ou parte da área. devendo o Ç irt lerfesiadi) ap résen ía r .dòcümí r i tós comprobatór ios de que a implantação ocor reu antes do d ia 19

de dezembro d e 1979.. b e m « i m o os desenhos/ t raçados e/ou memor ia is ut i l izados para o parcetámento. Caso c o m p r o v a d o . " n â o haverá necess idade da sua aprovação pelo órgão responsáve l pela l icença urbaníst ica, exped indo-se a cer t idão de que o parce lamento es lá

- imp lan tado o in tegrado á c idade, para fins d e registro imobi l iár io.

• A r t . 36. A Secretar ia Munic ipa l de Cidades é a responsáve l pelo gerenc iamento d a Carteira Imobil iár ia. . • : _

1 1 » A Carte i ra Irnobiíiária cons is te no cadastro, controle, gerenc iamento e cobrança dos contratos • f i í r i iados c o m os loteados/mutuár ios, ,-'-

• l l ^ Á R ó s o p a g a m e n t ò . f i n a l dos 'cont ra to s, a Secretar ia emit irá a Cert idão de Qui tação ou ouiros • Ins l rumenlos cons ta i i t esnes ta Lei Complementar .

A r t , 37 i O proced imento de anál ise do contra io d a Carteira Imobil iár ia consist i rá em:

III - não seja, por sl ou por qualquer outro membro do g rupo fárhlItáKresldéntè nò m e s m o imóvel, !,-• lév.âritemfenlo cadastral ; proprietário de Imóvel urbano ou a i ra l adquir ido por d o a ^ o d e bem públ ico, cor jçess ionár io de bem na mesma cond ição nem tenha s ido beneficiár io de p rog r ama ha t^ tanona l . ' '

Pa rág ra fo ú n i c o . O requer imento do in teressado será processado é ' dec id ido pe la Secretar ia Municipal de Cidades, após análise técn ica prévia d a Secretar ia Munic ipa l de Desenvolv imento Urt>ano quanto ao in teresse públ ico na referida área.

A r t . 31. A venda será formal izada mediante contrato d e compra e venda ou promessa de compra e venda, e m que es tarão previstas, dentre outras, as seguintes cor\diç6es:

I - garantia, med ian te hipoteca do domín io p leno ou úti l do próprio imóvel , e m pnmé i ro 'g rau é ' ^ e m concorrência, q u a n d o o Município conceder prazo para pagamento ;

II - obr igação de serem pagos, pe lo adquirente. taxas, emolurr iéntóS e . d e s u s a ? réfeVe/i te' á,, venda, não havendo possibi l idade de Isenção de nenhum dós;]r ibLrtos, ' j a l v ó pr^eyráâo de Lei especif ica, - . , , '

III - o valor a ser pago definido e m aval iação oficial do Muníelpló; e m valor nunca inferior ao prevlslo na planta genér ica de valores.

A r t . 32. O pagamento do Imóvel será à vista o u parce lado e deverá ser a r recadado med ian te boleto bancár io e /ou Documento de Ar recadação Municipal • D A M . d e v e i j d o o ' valor, ser revert ido ao Fundo Munic ipa l de Regulanzação Fundiána.

§ 1* Na c o m p r a e / v e n d a ; a p t ^ ^ p a r c e i a m e Q l t ó m á x I t ^ ^ m e M » / d e v e r K í o ' ' b : o c j m a n l e i p a f l a ^ i n o í ^ mín imo a .ser deflnTdifpWTDecretò: e ' a j j r imeira {)reslàçâo'Tio"s !30' i(lr lnlâ)Was Kd3eéq(íentó8f••"•

§ 2* Só após 3 qu i tação total do va lor da a v a l i a ç ^ ocorrerá a I ránsferéhcia do título.

§ 3* O valor das parcelas será atual izado monetar íamente por Indiçe. o f i c i a l , o . at raso :acarretará a incidência de Juros de mora de 1% (um por cento) ao más.

§ 4° O inadimplemento por mais de 180 (cento e oi tenta) d ias acarretará a rescisão d o contrato.

§ 6 ' Decreto Municipal poderá prever abal lmento de, no máx imo, 5,% (c inpo por cento) .para o caso de pagamento antecipado do débi to parcelado.

A r t . 33. É vedada a venda direta de logradouros públ icos, de âreas ̂ verdes e de equ ipamentos comunitários, salvo casos e m que es tudos técnicos a f i rmam a v iabi l idade e desde que -náo haja prejuízos ao melo ambiente, ao desenvo lv imento ordenado da : c idade ' e áo bem estar da coletividade, dev idamente aprovado pelo Conse lho Munic ipa l de. C»serivo1»imenlp. Estra!églco ou . Conse lho Municipal de Me ioAmbíen te , con fomie o caso.

Pa rág ra fo ú n i c » . N a h ipótese d e es l t jdo técnico de r e c o n h e t í m e n t á . d a . v i a b i l i c ^ dà : venda dlceta menc ionada no caput , o Poder PC^rico Municipal deverá proceder , é d a s a f e t a ^ p . i J a ^àr.ôà,- b e m c o m o atender a o s demais proced imentos administrat ivos necessários', i n c l i i n d o o s 'átos registrais

para alterar a classir icaçâo do bem.

CAPÍTULO IV

S e ç â o l l ; ' 1

Dos procedimentos específ icos . ' - •

Ar t 34 Compete á Secretar ia Municipal de Cidades a e laboração do P lano de Regular ização para as Zonas de Especial Interesse Social - ZEIS, atendidos aos crltérids elêr icados nos art . ,37 a 41 e

II - s i tuação jur id ica e adminis l rat ivá;

l i l - vislta técn lca l is icb e sociai. c o m exped ição de parecer;

IV.— CO reprovação por me io de cert idões dos Cartór ios de Regist ros de Imóveis;

V - ou i ros procedimentos que s e f izerem necessár ios.

-Art i . 3 8 i - O f c j i í o c e i ^ n ^ è f l b 1 1 0 9 contratos d a Carteira Imobil iár ia serão .. riââUá̂ií1à"âQÍtfermèio:3è S e ç ã o l l , .... . ,. b p prójét.O'de regú lé i l záçáo fundiár ia de Jnteresse social

"jg.1 A .Regular ização; Fundjàr lâ de interesse social será promovida pelo Poder Públ ico Municipal, Assoc iações e por rrielo de t e r m o s de Cooperação Técnica.

'A r t . 40 , No p r ó j k ô de Regular ização 'Fundiár ia de interesse social deverão constar, no mínimo, os

SÉ^guintes e lementos:

í . as á reás ou lotes a serem regular izados e. se houver necess idade, as edif icações que serão

rea loçadas ; . .. . r ; .

l í • as v ias de c i rcu lação ex is tentes bu projetadas ás outras áreas dest inadas a uso público;

III .^ .as.áreas 'dest inadas a uso púbjicò:;. . .

IV - as med idas necessár ias para. a p rpmoçâo d a sustentabi l idade urbaníst ica, social e ambiental da á rea ocúpada, inclú ihdó asi compensações urbaníst icas e ambientais previstas e m Lei;

V — a s còndiçóes f iara p romover a segurança d a popu lação e m situação d e risco, considerando o d isposto no parágrafo único' do art. 3 a da Lei Federal n 8 6.76$, de 19 de dezembro de 1979 e a Lei Federá! h a 12,608 d e 10 de abril de 2012 ; ,

VI - as inéd idas prévisías pái^á adequação da Infraeslrutura básica.

A r t 1 4 1 : : o p r b j e t V d e 'Regulanzação Fundiár ia de in teresse social deverá considerar as carâcter is t lcas da ocupação e, da área ocupada pelo parce lamento para definir parâmetros urbaníst icos e a'ifibientáís.'èspéclfic<3's;"a1ém de Identif icar os lotes, as v ias de circulação e se ppçs ive j ár.éas de.stinadas.a uso.públ ico,

• § • •!• ' d ' ' p to ié iô ' ' de 'qüe' ; irá'ta ; ó :ca(iiJt d6Ste art igo deverá possui r parecer técnico da Secretaria Munic ipa l de C idades ; aníes da t rami tação e aprovação pelo ó rgão l icenciador urbaníst ico.

6-' 28 ' 'A^anàlisfe pré"vla d ò - p ro fe fõ- da ' : l4egul a ri zaçâo Fundiár ia de in teresse social pelo ó rgão I icehcíador ' :urb3nls l ico deverá ..ocorrer rw prazo máx imo d e 15 (quinze) d ias apôs a da la do wo tocP lo ' ' devénâo ser anà i i sádo .^áe fo íma definit iva, e m até 30 (tnnta) d ias para encaminhamento ao Coi^selhd MÜhidpà l de' Desenvolv imento Estratégico - C M D E , que insenrá na pauta d a reunião

segu in te . .

i y Ò Poder Públ ico Munic ipa l poderá, após es tudo técn ico e dec isão dev idamente fundamentada, admit i r , a, Regu lar ização jFundiàr ia. de in teresse social e m Áreas de Preservação P a ^ i a n e n t e S a d a s até 31 d e dezembro d e ' 2 0 0 7 , e inseridas e m área urbana c o n s o l a d a desde que e S t é c n i w comprove-qué èssá in ten /ençâo impl ica na melhona das condições ambientais e m féiarJSo á's i tuacâP de ocupação. t f regular anterior e nâo exponha a população a nscos.

í 4

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Diárío OficiaI de Contas Tribunal de Contas Tríbutlâl dé.Contai'dè"Mátõ-GrQsso . • I N S T R U M £ N T O D E C I O A O A N I A . ^ ' > ' - ^ ^ ^ ^ ^ Í ^ ^ ' - ^ ' - " ' - . - í .'.a,. . ! . í

requerer ao Municipio. sob suas eipensas, a substituição pelo lltulo definitivo descrito nesta Lei

Art . 42. O Poder Público Municipal, com base no levantame"nle'.da situação dá área a ser Complementar, visando o poslerior registro, . . K , „ „ 4 . „ . , i h i | ; r t . H „ rt, regularizada e na caraclerizaçâo de tato da ocupaçSe, poderá lavrar auto dé 'demarcação § 4«. No caso .de perda .ou exiravio do os dowmento f urbanística, conforme Lei Federá n° 11.977. de 2009, . . . . : reçonsútulçào d o s . a u o s peto, interessado, o . ^ 8 * n , a f , 0 d 0 8 0 5 < J o c u m e ' 1 , o s

necessànòs para análise técnica da Administração Publica Municipal. § 1o O Poder PúWico deverá notificar os órgãos responsáveis pela administração patrimonial c^os § S*. Serão assegurados os direitos ao's sucessores legítimos caso ocorra o falecimento o demais entes federados, previamente ao encaminhamento do auto de demarcação, urbanística ao beneficiário da Carta de Aforamento nâo registrada. Registro de Imóveis, para que se manifestem, no prazo de 30 {trinta)'dias. .qu9nto: , , ' ™ e i r « h , n a Aí^ramonin a

Art. 49. .Havendo.transferência do imóvel para terceiro antes do registro da Carta oe Aioramenio. a I . â anuência ou oposição ao procedimento, na hipótese de a área a ser demarcada abrariger emissâò do docunwnto que-trata a"§ 1® do artigo antertor. nâo dispensará o interessado dos ônus imcSvel nühllco' correspondentes, iriclusiv© o financeiro, , , imovei puwico. Parágrafo úntco. Nos casos em que ho.jver custas e emolumentos para o registro do respectivo II - aos limites definidos no auto de demarcação urbanística, na hipótese de a área a ser ató de Regularização Fundiária, estas serão de responsabilidade do interessado,

demarcada confrontar com imóvel publico; , , so. j o d p s os.procedlmentos .adminislrativo-operacionais previstos nesta Lei Complementar

III - a eventual titularidade pública da área, na hipótese de inexistência de registro énterior ou de sào de responsabilidade da Secretaria Munidpal de Cidades ou impossibilidade da identificação dos proprietários em razão de impredsâo dos registros existentss. Parágrafo ún ico. O s c e s o s . nâo-previstos nos arts. 48 e 49 terão Iratament m g

especifico. E 2» Na ausência de manifestação no prazo previsto no § 1°, o Poder Público dará continuidade â ' . . . j demarcação urbanística. . . v . ' Art . «1. A de o ^ Ç 6 « « » à r M 8 ' , ? V ? ü ^ § 3» No que se refere a áreas de dominio do municipio, aplicar-se-á a res|í>ecliva>l0gislaçáp ,.l;\oijver Termo,de Cooperação TéCTiça firmado com o Estado de Mato Grosso e co U municipal pertinente. • .í r' } l '.j J w a :. ( ^àndo . fo rp çaso, na f o r ^a qu^d ispusero jjagulamenlo,

Art. 43. O auto de demarcação urbanística deverá ser Imóveis para o fim do disposto no art, 57 da Lei Federal

Art . 44. Após a averbação do auto de demarcação urbanística, a Secretaria Municipal de Cidades Cchseltio Mühlçip^ be" Regular!zaçSo Fundiér.a. elaborarão proieto previsto nos arts, 40 0 41 desta Lei Complementar, obterá a licença urbanística- , , . e submeterá o parcelamento dele decorrente a registro, • Art. 53. Esta Lei Complémenlar entra em vigor na data de sua publicação,

. 45. Após O registro do parcelamento de que trata o art, 44. o Poder Executivo concederá titulo Art. 64. Ficam revogadas as d J o u ^ b m de legitimação de posse aos ocupantes cadastrados, conforme diretrizes estabelecidas no Capltujo dezembro, de 1979. a Lei n .1.994, de 14 de julho de 1982. a Lei n, 2,2 ,

Art. de legitimação de posse aos ocupantes III desta Lei Complementar, no Instrumento da Legitimação de Posse. 19Ba'ô àt-éi n.® 5,286, da. 30 de'dezembro de 2009,

§ 1" O titulo de legitimação de posse poderá ser extinto pelo Poder-Público'Municipal qüaricio Palácio Ajencastro, em Culabâ-MT,1.6 de julho de 2014, constatado que o beneficiário não oslá na posse do Imóvel e não houve reglstro^e cessão de , direitos. " . § 2 ° Após o procedimento para extinção do Utulo, o Poder Público solidtará'ào oficial de regislro de MAURO'MENOES FERREIRA , . imóveis a averbação do seu cancelamento, nos termos do indso III do.ártrZSQ da Léi'Fôaerar n°' PREFEITO'MUNICIPAL ' 6,015, de 31 de dezembro de 1973. • • ••J.Í

CAPÍTULO V ' ^ • PORTARIA DAS DISPOSIÇÕES FINAIS . . _

Art . 46. Caberá ao Poder Executivo Munidpal, através da Secretaria Munldpal de 'Cidades ou sua p o r - t a r i a n°136/2014/GSíSME sucedânea, organizar e manter sistema unificado de informações sobre os bens sujeitos â Política M u n | C Í D a i He Educado de Cuiabá, no uso de suas atribuições legais. Municipal de Regularização Fundiária Sustentável - PMRFS, o qual conterá, além (de ouiras d c ç q i V E informações relativas a cada imóvel: • 1 - a localização e dimensão da área;

II - a respectiva malrlcula no registro de Imóveis competente;

III - o tipo de uso: , •'

IV - a indicação da pessoa física ou jurídica a qual, por qualquer Instrumento, o_ imóvel lenha sido destinado:

V — o valor atualizado do imóvel. • •' i „

Parágrafo ún ico. As inlorniações do sistema de que trata "o'caput "dèsté artigo serão disponibilizadas na internet, sem prejuízo de outras formas de divulgação,

Ar i . 47. Caberá á Secretaria Municipal de Cidades ou sua sucedãrie^ realiza^ o levantamento das . áreas sujeitas ã regularização fundiária no município de Ci iat jã. elencando, na Lei de Uso. Ocupação e Urbanização do Solo Urbano, as áreas a serem definidas.como.Zona.Espedal de Interesse Sodal - ZEIS e as contempladas no Plano Local de Habitaçãoidé Interesse,Sodal .. PLHIS. . ' . ^

Parágrafo únlco.^Em casos. excáj>donalBí;devld0n»nle,çaracterizado$,. o podar.ExecuUvo.ppderá,, através d e ' v à f è i á s ' 4 ' s W t é ^ 1 mplanlaçôo dè. projfelos. de'. Ràgi jar izà i^p .; Fundiária.1 considerando;

I - os Termos de Ajustamento da Conduta, firmados com o Ministério Público Estadual e Federal:,

II - o Plano CKretor de Desenvolvimenio Estratégico;

III - 3 Lei de Uso, Ocupação e Urbanização do Soto:

tV - o s programas habitacionais de iniciativa dos Executivos Municipal.-Estadual e Federal;

V - o u t r a s situações,

Art. 48. O Poder Público Municipal fica autorizado a expedir Titulo Definilivo a/ou ÇpRU onerosa aos requerentes de área pública que. tendo iniciado o procedimento administrativo db;etiva'ndo o

, respectivo aforamento. foram impedidos da receber a carta pelo ir>lclo da vigénaa do Código Civil ' de 2002.

§ 1* Os pedidos administrativos de Aforamento Perpétuo de Terra Urbana que foram protocolados até o úillmo dia de vigânda do Código Civil da 1916, ou seja, até'p dia 09 de janeiro de 2003, deverão receber o mesmo tratamento administrativo e Jurídico atè então previstos e permitidos no Código Civil da época, desde que comprovado o cumprimento IriVagral^dos.'raquisitos 'para o recebimento da Carta, Inclusive o pagamento do valor avaliado, casos em que será emitido o titulo definitivo da área, após manifestação técnica da Secretaria Municipal de Cidades, haja vista impedimento para o aforamento,

6 2° Nos casos em que o procedimento foi Iniciado, mas não finalizadoiaté 0;prôssr\te mpmerilo;;-inclusive pelo nâo recolhimento dos valores pré-determinados. $erâO;,obJeto,;de.,enciuàdramentoi.rios.;, requisitos da presente Lei Complementar. '. • . § 3" Aquele que recebeu Carta de Aforamento, mas efetuou o respectivo registro em Cartório, pode

Conceder-' Licença Médica aos servidores da Secretaria Municipal de Educação, abaixo relacionados, conforme bolelim médico homologado pela Perícia Municipal.

Servidor (a) .V, ' ,• , • Cargo Período Dias

01' Adenllza Barbosa ds Souza. . TNE 13.05.14 á 26.06.14 45

.02'- AÍénir Botelho -dos; Santos1 . .- TNE 27.05.14 á 13,06.14 16

03 AmaraliWpreirá Lüz Zanotla. ; • TDI 05,03.14 á 03.04.14 30

g4. Amacaji Moreira. Luz.ZartoHa . . . . TOl 04.04.14 á 16.06,14 74

os! Ana Maria de.Urna TMIE 13.01.14 á 21,02,14 40

Ó B V ' AndreifzalGaldihoCósIa ... .' Professor 22,03,14 á 20.04.14 30

07 Àndrsilza Galdino Costa Professor 20.02.14 à2V03.14 30

08 Aparecida Edneia dá Silva TNE 06,02.14 à 06-05.14 90

Q9-. Aparecida. Edneia-da Sih/a . TNE 06.05.14 á 04,07.14 60

10 Candida Quirina da Silva Nunes TMIE 16.02.14 à 07.03.14 20

11 Candida Quirina da.Silva Nunes. TMIE 25.05,14 â 13.06,14 20

12 , Candida Quirina da Silva Nunes . TMIE 14,06.14 à 13.07.14 30

13" Candida Quirina da .Silva Nunes TMIE 14.07,14 à 23.07,14 10

14 CarláWariS'de Oliveira Professor 20,02.14 á 21,03.14 30

15 • Caria Maria de Oliveira; • ' ' '• Professor 21,01.14 à 19-02,14 30

16 Carmelita-Mendes. dos Santos Professor 24,02,14 á 25,03,14 30

.17.;' Çimony Maria da'Costa'Barbosa.. TDI 26,05.14 à 09.07.14 45

18 , Claudia Botelho da Silva Sáhlos ; Professor 14-06,14 â 28,06.14 15

19 Cleide Mareia Rodngues de Moraes • : Professor 16,06,14 à 15,07.14 30

20 Cnslina Isabel Benitz-' , Professor 28,03-14 Ã 26.05.14 60

21 Cristina Isabel Bemtz. Professor 27,05,14 á 25,07,14 60

22 Dalva Mana da Cunha TNE 14.04,14 á 13.05,14 30

?3.:: Oalva Mana da Cunha . . TNE 25,02.14 â 26,03,14 30

?4. Dalva Mana da Cunha. , . TNE 11,05,14à 09,06-•14 30

25 Dalva Marla daCqnha .,.. TNE 10,06.14 á 08,09,14 60

lilSflffivX-ílVilIlD WitA

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G O l l R E G E D O R I A - G ERAL D A J U S T I Ç A D E M A T O G R O S S O

JUSTIÇA. COM COMPROMISSO SOCIAL 2013-201S —

Pedido de Providências - 1 4 2 / 2 0 1 4 (0118416-56.2014)

Solicitante: MUNICÍPIO DE CUIABÁ/MT

Solicitado: CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

Vistos.

Anteriormente à análise dos autos, encaminhe-se a

Associação dos Notários e Registradores (ANOREG) para manifestação, no prazo de

15 (quinze) dias.

Intimem-se. Cumpra-se.

Cuiabá, 2 de outubro de 2014

Antonio Veloso Peleja Júnior Juiz Auxil iar da Corregedorla Geral de Justiça

ÍSW-

Kíirma Michelíe de Barras Guerra Gerente de Fiscalização e Correiçao

do Foro Judicial e Extrajudidol

Corregedona Geral de Justiça - Centro Político Administrativo (OPA) - Caixa Postal n0.1071 - CEP 78050-970 - Cuiabá - Mato Grosso Telefones: (65) 3617-3331 / 3115

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Seção 5 - Da regularização fundiár ia u rbana 6.5.1 - A regularização e o registro de loteamento, desmembramento, fracionamento

ou desdobro de imóveis urbanos ou urbanizados, ainda que localizados em zona rural, nos casos especificados, obedecerá ao disposto nesta Seção.

6.5.1.2 - Ficam excluídas as áreas de preservação permanente e legal, unidades de conservação de proteção integral, terras indígenas e outros casos previstos em

lei.

6.5.13 - As áreas de risco f icam condicionadas à satisfação das exigências previstas no parágrafo único do artigo 3.° da Le i 6.766/79.

Da Regularização do Parcelamento 6.5.2 - N a s comarcas do Estado de Mato Grosso, em situações consolidadas, poderá a

Autoridade Judiciária competente autorizar ou determinar o registro acompanhado dos seguintes documentos: í - título de propriedade do imóvel ou, nas hipóteses dos subitens 6.5.2.3 e

6.5.2.4 desta seção, apenas a certidão da matrícula; I I - certidão de ação real ou reipersecutória, de ônus reais e outros gyavames,

referente ao imóvel, expedida pelo Ofício do Registro de Imóveis, TII - planta do imóvel e memorial descrit ivo, emitidos ou aprovados pelo

município.

6.5.2.1 - Considera-se situação consolidada aquela em que o prazo de ocupação da^área, a natureza das edificações existentes, a localização das vias de circulação ou comunicação, os equipamentos públicos disponíveis, urbanos ou comunitaiios, dentre outras situações peculiares, indique a irreversibil idade da posse titulada

que induza ao domínio.

6.5.2.2 - Na aferição da situação jur íd ica consolidada, serão valorizados quaisquer documentos provenientes do Poder Público, em especial do município.

6.5.2.3 - O título de propriedade será dispensado quando se tratar de parcelamento popular, destinado às classes de menor renda, .em imóvel declarado de utilidade pública com processo de desapropriação jud ic ia l em curso e i m i s s a o provisória na posse, desde que promovido pela União, Estado ou Mumcipios, ou suas entidades delegadas, autorizadas por lei a implantar projetos de habitação.(Uem alterado pelo Provimento n" 61/2012-CGJ)

6.5.2.4 - N o caso de que trata o subitem 6.5.2.3, supra, o pedido de registto do parcelamento, além do documento mencionado no artigo 18, inciso V , da Le i 6.766/79, será instruído com cópias autênticas da decisão que tenha concedido a imissão provisória na posse, do decreto de desapropriação, do compioyante de sua publicação na imprensa of ic ia i e, quando formulado por entidade delegada, da lei de criação e de seu ato constitutivo.

6.5.2.5 - N a s regularizações coletivas poderá ser determinada a apresentação de memorial descritivo elaborado pelo Municíp io, ou por ele aprovado, abrangendo a divisão da totaüdade da área ou a subdivisão de apenas uma ou

mais quadras.

6.5.3 - Tratando-se de imóvel público ou submetido à intervenção do Poder Público, integrante de Zona Especial de Interesse Social, poderá a Autoridade Judiciária competente autorizar ou determinar o registro acompanhado dos documentos indicados no artigo anterior. (Ucm alterado pelo Provimento n" 61/2012-CGJ)

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6.5.4 -

- N ã o são devidos custas ou emolumentos i i o J s i M Í S _ f f l L _ Í £ J ^ r o

decorrentes de regularização fimdjtoi de interesse socai , assim reconhedda po le i münícipaí, a cargo cia Aaíninistraçâo Pública.

. Nos casos de regularização pelo Poder Público, coirforme 40 da Le i 6.766/79, poderá o Juiz de Direi to autor.zar ou f t e " 0 ' ' j ; ; ' " nas mesmas condições, sem prejuízo de adoçao de outias medidas, eive ,

- criminais ou administrativas, contra o ioteador faltoso.

6.5.4.1 - Por meio de requerimento fiindamentado e com parecer favorável do Ministér io Público, poderá ainda o Juiz conceder alvará de autoiizaçao pai , . fumar contratos de alienação de imóveis pendentes e p r 0 1 " ° V e r

b i d a

lotes remanescentes, revertendo a q u a n t i a apurada ^ J ^ r i z a c ã o municipalidade, para ressarcimento das despesas decorrentes da regulanzaçao.

6 5 4 2 - O requerimento de que trata o subitem 6.5.4.1 deverá ser instruído cora d o c u X í o s públicos ou privados, e apresentação do respectivo laudo de avaliação dos lotes, firmado por profissional habilitado sendo facultada, aind , comprovação das despesas mediante prova testemunhai.

Ministério Publico, determinar a realização das diligencias ou pei.cias que

entender cabíveis.

6.5.5 - Nas hipóteses de regularização previstas nos itens a ° d ? d ^ s5 ' ^ a " eqüjs tos

judiciár ia poderá permitir o registro, embora nao atendidos os leqmsitos urbanísticos previstos na Le i 6.766/79 ou em outros diplomas legais.

Do Registro dos Contratos

Reeistrado ou averbado o parcelamento (loteamento, desdobramento, • • frfcionamento ou desdobro) do solo urbano, os adqu.rentes de l o ' ^ d e ' e r r e ™

noderão requerer o registro dos seus contratos, padronizados 0 , u n a 0 ' apresentando o respectivo instrumento junto ao Ofício do Registro e mo .

6 . 5 . 6 . 1 - 0 registro poderá ser ob t ido mediante a comprovação M ô n ^ contrato, nos termos do artigo 27, § 1.0 e §2.°, da Le i 6.766/79.

f. S 6 2 - Os requisitos de qualificação das partes necessários ao registro, caso '«x is te iUe 6 - 5 - 6 - 2 S C o v a d o s mediante a apresentação de cópia - t e n . ^ de docum o

pessoal de identificação, ou dos cogitados na Let 9.049, de 18 de maio de ou} ainda, de cópia de certidão de casamento ou equivalente.

6 5.6.3 - Admite-se, nos parcelamentos populares, a c e s®^ 0 í í a ? 0 S S e

provisoriamente imitidas a União, Estado ou Mun.cip Ios, e suas entidades delegadas, o que poderá ocon er por instnamento particulai.

garantia de contratos de financiamentos habitacionais.