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lá, amigos leitores da Digital Designer!! Como passaram as festas de final de ano?! Espero que muito bem... Cá estamos nós, novamente, para a con- clusão da nossa incursão pelos mace- tes, segredos e afins do Corel Draw!! Espero que gostem do que lerão agora e prometo voltar em breve, como já havia dito na primeira parte do artigo, falando sobre o Photoshop, este programa tão usado e ao mesmo tempo, com tanta coisa por descobrir! É importante ressaltar que não pretendo ter dado a última palavra sobre o Corel Draw, longe de mim tamanha pretensão; o programa é vasto e complexo e torna-se ainda mais a cada nova versão que é lançada. Porém, espero ter atendido aos anseios de muitos que me enviaram e-mails pedindo por alguma matéria deste tipo. Boa leitura!! Atalhos diversos para os mais diversos fins Existem, é claro, os mais diversos atalhos, via teclado, que podem ser utilizados, e seria tedioso e improdutivo eu me pôr a falar deles, por dois bons motivos: primeiro, a indicação dos atalhos de comandos está ao lado do nome de cada comando, em seu respectivo menu, de forma que qualquer um poderá consultá-los. Em segundo lugar, como eu já comentei antes, o CorelDraw possui esta marcante característica, de ser quase que completa- mente personalizável (ou customizável!J), o que faz com que os atalhos sejam na verdade itens que dependem apenas da vontade do usuário em alterá-los!! Quanto a este último motivo, eu pessoalmente acho que podemos e devemos personalizar o programa, até que este nos satisfaça plenamente, durante o nosso trabalho. Um exemplo em particular: antigamente, o quadro de diálogo de Alinhar e Distribuir (Align and Distibute) podia ser invocado através da combinação CTRL+A; todavia, da versão 8 (se não me engano) para cá, no intuito de tornar o software mais “padrão”, em relação à outros programas, o pessoal da Corel optou por colocar CTRL+A como atalho para a seleção de todos os objetos da página corrente. Claro, isso facilita a memorização por parte de usuários que já utilizam este atalho em outros programas, porém para mim foi frustrante, pois volta e meia estava eu clicando CTRL+A para realizar um alinhamento e selecionando todos os objetos!! Nada mais simples de resolver, contudo: basta ir ao quadro de diálogo de Opções e trocar o atalho, de volta ao quadro de Alinhar e Distribuir. Bom, este preâmbulo foi apenas para esclarecer que neste tópico citarei teclas ou combinações delas que sejam razoavelmente úteis e razoavelmente desconhecidas, pelo menos para a maioria. Além disso, veremos também alguns atalhos via mouse bastante interessantes. E já que exemplificamos meu ponto de vista com o Alinhar e Distribuir, vamos começar por ele. Ao invés de “entrarmos” no quadro de diálogo, para as tarefas mais comuns de alinhamento podemos utilizar as seguintes teclas : L à Alinhar pela esquerda R à Alinhar pela direita T à Alinhar pela parte superior B à Alinhar pela parte inferior C à Alinhar pelo centro vertical E à Alinhar pelo centro horizontal P à Alinhar os centros dos objetos selecionados no centro da página Deve-se levar em consideração que os objetos são alinhados em relação ao último CorelDRAW Digital Designer - edição 51 28 por Joaquim Borges Martinez O

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lá, amigos leitores da Digital Designer!! Como passaram as festas de final

de ano?! Espero que muito bem... Cá estamos nós, novamente, para a con-clusão da nossa incursão pelos mace-tes, segredos e afins do Corel Draw!! Espero que gostem do que lerão agora e prometo voltar em breve, como já havia dito na primeira parte do artigo, falando sobre o Photoshop, este programa tão usado e ao mesmo tempo, com tanta coisa por descobrir!

É importante ressaltar que não pretendo ter dado a última palavra sobre o Corel Draw, longe de mim tamanha pretensão; o programa é vasto e complexo e torna-se ainda mais a cada nova versão que é lançada. Porém, espero ter atendido aos anseios de muitos que me enviaram e-mails pedindo por alguma matéria deste tipo. Boa leitura!!

Atalhos diversos para os mais diversos fins

Existem, é claro, os mais diversos atalhos, via teclado, que podem ser utilizados, e seria tedioso e improdutivo eu me pôr a falar deles, por dois bons

motivos: primeiro, a indicação dos atalhos de comandos está ao lado do nome de cada comando, em seu respectivo menu, de forma que qualquer um poderá consultá-los. Em segundo lugar, como eu já comentei antes, o Core lDraw possu i es ta marcante característica, de ser quase que completa-mente personalizável (ou customizável!J), o que faz com que os atalhos sejam na verdade itens que dependem apenas da vontade do usuário em alterá-los!!

Quanto a este último motivo, eu pessoalmente acho que podemos e devemos personalizar o programa, até que este nos satisfaça plenamente, durante o nosso trabalho. Um exemplo em part icular: antigamente, o quadro de diálogo de Alinhar e Distribuir (Align and Distibute) podia ser invocado através da combinação CTRL+A; todavia, da versão 8 (se não me engano) para cá, no intuito de tornar o software mais “padrão”, em relação à outros programas, o pessoal da Corel optou por colocar CTRL+A como atalho para a seleção de todos os objetos da página corrente. Claro, isso facilita a memorização por parte de usuários que já utilizam este atalho em outros programas, porém para mim foi frustrante, pois volta e meia estava eu clicando CTRL+A

para realizar um alinhamento e selecionando todos os objetos!! Nada mais simples de resolver, contudo: basta ir ao quadro de diálogo de Opções e trocar o atalho, de volta ao quadro de Alinhar e Distribuir.

Bom, este preâmbulo foi apenas para esclarecer que neste tópico citarei teclas ou combinações delas que sejam razoavelmente úteis e razoavelmente desconhecidas, pelo menos para a maioria. Além disso, veremos também alguns atalhos via mouse bastante interessantes. E já que exemplificamos meu ponto de vista com o Alinhar e Distribuir, vamos começar por ele.

Ao invés de “entrarmos” no quadro de diálogo, para as tarefas mais comuns de alinhamento podemos utilizar as seguintes teclas :

L à Alinhar pela esquerdaR à Alinhar pela direitaT à Alinhar pela parte superiorB à Alinhar pela parte inferiorC à Alinhar pelo centro verticalE à Alinhar pelo centro horizontalP à Alinhar os centros dos objetos

selecionados no centro da página

Deve-se levar em consideração que os objetos são alinhados em relação ao último

CorelDRAW

Digital Designer - edição 5128

por Joaquim Borges Martinez

O

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objeto selecionado, se usarmos SHIFT para tanto, ou em relação ao primeiro objeto criado (dos selecionados), se usarmos uma janela de seleção; a exceção a isto fica apenas para o último item, pois alinha-se em relação à página.

Estes atalhos são desconhecidos por muitos, pois não se encontram “à vista”, exceto na novíssima versão 11 do Corel Draw, onde, no menu Organizar (Arrange), podemos diretamente escolher o tipo de alinhamento desejado, sem abrirmos o quadro de diálogo; este, se aberto, assim permanecerá, para que possamos fazer vários alinhamentos e/ou distribuições, com diversos objetos, até quando quisermos fechar o quadro. Mas isso é uma outra história, que diz respeito apenas ao Corel 11.

Falando ainda do meu exemplo de

personalização, um excelente atalho para selecionarmos todos os objetos da página é o duplo-clique na ferramenta de seleção (Pick Tool), como diriam muitos, rápido e caceteiro!! E já que falamos da caixa de ferramentas, vários botões, quando sofrem um duplo-clique, realizam alguma função; na maioria dos casos, abre-se a caixa de diálogo Opções (Options), para que se con-figure a respectiva ferramenta.

Podemos então configurar a ferramenta polígono, a papel-gráfico, a mão-livre/Bézier, etc.. Caso não haja o que configurar, como as ferramentas Elipse e Espiral, abre-se o quadro Opções na conf iguração da área de trabalho (workspace).

Agora, existem casos bastante especí-ficos em relação ao resto dos botões. Um deles é o da ferramenta Zoom, que, ao

ser duplo-clicada (existe esta palavra?!?!), enquadra na tela todos os objetos na página atual (Zoom To All Objects); já a ferra-menta Enquadramento (Hand Tool), quando recebe um duplo-clique, centraliza a visão no centro da página atual, independente do Zoom utilizado no momento.

E já que estamos falando em Zoom, todo mundo já percebeu os atalhos que são dados nas dicas de ferramentas de Zoom, na barra de propriedades?!? Não?!? Vão verificar, porque as teclas F2, F3, F4 e as combinações SHIFT+F2 e SHIFT+F4 são bastante úteis, poupando-nos bastante tempo nos nossos trabalhos. E não podemos nos esquecer da tecla N, que independente da ferramenta em uso, nos dá acesso imediato ao Navegador, sem que precisemos ir “buscá-lo” lá no cantinho das barras de rolagem...

Figura 01

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A ferramenta Retângulo (Rectangle Tool) também possui função sutil quando é dado nela o duplo-clique: ela cria um retângulo do tamanho da página e alinhado exatamente com ela; esta mesma função pode ser conseguida através do quadro de diálogo Configurar Página (Page Setup), porém devemos admitir que o atalho é bastante rápido e prático. Antes que alguém pergunte, pode-se utilizar este artifício para criar “fundos” de página com degradês, padrôes, etc...

E se comentamos sobre a configuração da página, podemos rapidamente acessar o quadro de diálogo pertinente aplicando-se um duplo-clique na borda da página com a ferramenta de seleção (Pick Tool); claro, para facilitar a “mira”, será mais fácil se usarmos a “sombra” da página, nos lados direito e inferior da mesma!!

Além disso, o duplo-clique ainda nos

serve, quando aplicado às réguas, para acessarmos rapidamente o quadro de diálogo de opções, na parte relativa às mesmas; também podemos usar o duplo-clique sobre uma linha-guia (guideline) qualquer, acessando o mesmo quadro de opções, só que na parte de configurações das linhas-guias.

Quando temos um(uns) objeto(s) selecionado(s), podemos notar, na barra de status, à direita, os indicadores de preenchimento (fill) e contorno (outline); um duplo-clique em qualquer um deles nos dará acesso ao quadro de diálogo correspondente. Reparem que, se tivermos apenas um objeto selecionado e este tiver um preenchimento degradê, por exemplo, o duplo-clique abrirá o quadro de diálogo de degradês. Já se houver mais de um objeto selecionado, será sempre aberto o quadro de diálogo de preenchimento uniforme (Uniform Fill),

independente do preenchimento dos objetos, e mesmo que sejam todos iguais.

Falando de preenchimentos e contornos, se clicarmos e mantivermos pressionado o botão da esquerda do mouse sobre uma cor da paleta por mais de 1 (um) segundo, será aberto um pequeno mixer de cores, permitindo-nos escolher uma variação da cor selecionada. Neste momento (mixer já aber-to) podemos usar o botão da esquerda ou da direita, conforme desejemos atribuir a cor ao preenchimento ou ao contorno (figura 01).

Uma utilíssima (na minha humilde opinião) opção é usarmos a tecla +, no teclado númerico, para efetuarmos uma cópia do(s) objeto(s) selecionado(s), exatamente sobre o(s) original(ais); claro, dirão alguns, basta regularmos os valores do comando Duplicar (Duplicate) para 0,0 e pronto... Mas, convenhamos, este método é + rápido!!JJ .

Figura 02

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Aritmética da Barra de PropriedadesO CorelDRAW possui vários “compor-

tamentos” desconhecidos pela maioria de nós, como já podemos notar, porém ainda há muitos mais, talvez mais do que me seja possível listar neste artigo. Creio eu que em matéria de funções “ocultas” ele só perca para o Photoshop, que parece ter sido feito de maneira a estarmos sempre descobrindo alguma coisa nova...

Vou citar primeiramente uma muito curiosa característica, e que pode ser de grande valia em várias situações do nosso labor diário: o fato dos campos de valores de transformação da barra de propriedades aceitarem expressões matemáticas no lugar de simples valores numéricos. Sim, isso mesmo,

você leu corretamente! Ao invés de escrevermos 55mm no campo Largura (Width), poderíamos aproveitar o valor atual (20, por exemplo) e escrevermos 20+35 !!

Notem que em muitos casos isso é de grande ajuda, como por exemplo: queremos aumentar a largura um objeto em exatos 37 mm; neste caso, o campo percentual não nos ajuda em nada, e o campo do valor absoluto terá de ser calculado “na mão” e o valor adequado inserido. Porém, sabendo agora deste método, poderemos apenas acrescentar + 37 ao campo!! Muito mais rápido!!

Infelizmente, e não sei bem porque, o recurso não pode ser usado na janela de encaixe Transformações, o que é lamentável, pela praticidade do mesmo; fica porém o seu uso na barra de propriedades, reforçando ainda mais a importância da mesma.

O Zoom: Quando 100% não é 100%

Ao contrário do tópico anterior, o qual eu desconhecia totalmente, somente tomando conhecimento do mesmo através da Internet (meus velhos leitores, lembrem do que sempre advoguei: um conhecimento da língua inglesa, ainda que pouco, é de grande valia na área da CG!!), neste caso eu tinha conhecimento já há bastante tempo da característica quase sempre desprezada, da configuração do Zoom do Corel Draw.

Por padrão, ao instalarmos o programa, é e s t i pu lado que o Zoom de 100% corresponde ao Zoom de página inteira (ou F4, se quisermos usar de atalho!). Ora, muitas versões atrás, quando isto se deu, eu prontamente investiguei sobre o assunto

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Figura 03

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descobrindo, no quadro de diálogo Options uma configuração acerca do assunto, como pode ser visto na f igura 02. Quando a acionamos, 100% de Zoom agora dependerá do tamanho, em pixels, da nossa tela, e de uma configuração acessada pelo botão Calibrar Réguas (Calibrate Rulers) que pode ser visto na mesma figura.

Quando acionamos este botão, o Corel Draw nos apresenta a tela mostrada na figura 03, onde calibraremos a apresentação dos objetos na tela, de maneira a que 100% de Zoom corresponda ao tamanho real dos objetos!! O procedimento é muito simples, basta apormos uma régua à tela e ajustarmos os dois campos (um de cada vez, é claro!), para que as réguas da tela mostrem a mesma distância da régua real.

Cuidado, não basta copiarmos um dos campos para o outro após ajustá-lo, lembre que a quantidade de pixels horizontais e verticais são diferentes!! Ajustemos os dois campos, independentemente!! Outra coisa, não devemos esperar resultados 100% precisos, devido à pequenos desvios, porém, basta desenharmos um cartão de visitas, por exemplo, e ajustando o Zoom para 100%, após a calibração teremos a visualização do mesmo em tamanho praticamente real, o que, convenhamos, é ótimo para verificarmos se as letras e gráficos estão nas dimensões adequadas!! Ótima função, e muito desco-nhecida dos usuários, especialmente os autodidatas ou que tomam aqueles cursos-relâmpago, onde mal se vê o básico!!

Já que estamos falando de Zoom, vou dar aqui uma dica: experimentem utilizar um mouse com botão de rolagem central (aquela “rodinha”)... Vocês perceberão que é possível dar Zoom centrado na posição do cursor rolando a “rodinha” para frente e para trás e, clicando a mesma, surge um arranjo de setas no lugar do cursor, o que permite o deslocamento da tela (Pan), movimentando-se o mouse!! Demora um pouco para se acostumar, mas é uma excelente opção para acelerar o tra-balho. Vale a pena conferir...

Reparando direito no botão da direita do mouse

É claro que os usuários do programa sabem que o botão direito do mouse, no

CorelDraw, segue os preceitos estabelecidos pela MicrosoftTM no seu já distante e lendário Windows 95TM. Para os felizardos que estão chegando agora, saibam que houve um tempo de trevas, onde havia um tal de DOS (uma tela preta com um prompt piscante, as tais trevas!!J), e o Windows era de uma tal versão 3.1 ou 3.11, e nele, o botão da direita do mouse não tinha nenhuma utilidade.

Pois, com o advento do referido Windows 95TM (e logicamente, sua descendência), o botão da direita passou a ter vários usos dependendo do programa, mas uma das suas funções no sistema seria sempre o de abrir um menu sensível ao contexto, ou seja, clicando-se em determinado elemento com o botão da direita do mouse abre-se um menu cujo conteúdo depende diretamente de onde clicamos. Podemos observar isso claramente ao clicarmos (com o botão direito!) na área de trabalho do Windows,

na barra de tarefas, na lixeira, etc...Antes que vocês pensem que isso

virou curso de Windows, vamos aos fatos Corelianos: no Corel Draw, o botão da direita permite o acesso a estes menus de contexto, tanto para objetos desenhados, quanto para os itens do programa, como barras, botões, etc... Mas ele faz mais, como veremos!!

Uma das minhas funções preferidas para o botão da direita é fazer cópias dos objetos que estão sendo transformados através das alças de seleção. Quando vamos mover, rotacionar, espelhar, inclinar ou redimen-sionar objetos, se dermos um clique no botão da direita, antes de soltar o botão da esquerda, teremos uma cópia transformada, e o(s) objeto(s) original(ais) preservado(s). Por incrível que pareça, muita gente por aí duplica o objeto primeiro e depois o trans-forma, ou então usa a janela de encaixe (docker) Transformação (Transformations),

Figura 05

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a qual possui um botão de Aplicar ao Duplicado. Quem nunca usou este método do botão direito experimente um pouco e veja se não é bastante prático; é um dos recursos mais usados por mim!!!

Outra interessante possibilidade do botão direito é arrastarmos um objeto (como se fôssemos movê-lo) com ele e não com o botão esquerdo, como o faríamos normal-mente; neste caso, ao soltar o objeto, temos um menu de contexto, com variadas opções, dependendo de onde “soltamos” o objeto.

Se soltarmos o botão com o cursor sobre uma área vazia, poderemos escolher entre mover, copiar ou cancelar a operação (a partir da versão 10, podemos também acrescentar o objeto a um estado de Roll-over). Já se passarmos com o cursor sobre um outro objeto, veremos que aquele (o cursor) se transforma em algo como uma mira, e se soltarmos o botão direito neste momento, a lista de possibilidades será maior. Poderemos, por exemplo,

copiar o preenchimento, o contorno, ou ambos, ou ainda fazermos um Powerclip, colocando o objeto arrastado “dentro” do outro. Notem como este método de copiar-mos preenchimentos ou contornos é muito mais rápido do que utilizarmos o comando Copiar Propriedades De.., no menu Editar; todavia, se quisermos copiar alguma propriedade, como preenchimento por exemplo, para vários objetos de uma vez só, o comando do menu Editar é sem dúvida o melhor caminho.

Se o objeto arrastado for um texto artístico, ao soltá-lo poderemos optar por ajustá-lo ao caminho, ou ainda colocarmos “dentro” do objeto, transformando-o em texto de parágrafo e envelopando-o. Já para textos de parágrafo apenas esta última opção está disponível.

Se arrastarmos uma mistura direta (sem caminho) com o botão da direita e a soltarmos sobre um objeto, poderemos optar por ajustá-la ao caminho representado pelo objeto.

As muitas cores de um bitmap monocromático

À primeira vista o título deste tópico parece contraditório e sem sentido, porém veremos que as coisas não são exatamente como parecem. Primeiramente, devemos voltar a nossa atenção para o comportamento de um bitmap importado ao Corel Draw; se o mesmo estiver selecionado, e formos utilizar a ferramenta Mão-livre (Free-hand Tool), perceberemos uma mudança no cursor, bem como uma mensagem sugestiva na barra de status, algo como Auto Trace (quê? Não costuma prestar atenção à barra de status?? Mau negócio, ela é muito impor-tante!!). Atenção!! Esta função parece ter sido finalmente desativada na versão 11 do Corel Draw, se alguém descobrir o paradeiro dela, comunique-me, por gentileza!!

O que está ocorrendo?? O Corel Draw tenta auxiliar-nos, criando um elemento vetorial que representa as áreas de maior contraste (normalmente as pretas) do nosso bitmap, algo assim como uma versão bem pobre, diria até indigente, do Corel Trace, que faz parte do pacote da Corel.

Porém, os resultados ficam muito abaixo do desejado, exceto em casos raros, quando traçamos bitmaps monocromáticos. Eu sugiro que quem quiser traçar um bitmap, desde que não seja muito complexo, faça isto manualmente e, para quem já tentou, e se atrapalhou com a citada função de Auto Trace, ficam aqui duas sugestões: pode-se bloquear o bitmap, via comando apropriado no menu Organizar (Arrange) ou criar uma camada exc lus iva para o mesmo, bloqueando a edição da mesma. Embora a primeira opção seja efetiva e sobremaneira rápida na sua implementação, a segunda nos dá um controle adicional, pois permite manter o bitmap no nosso trabalho, para eventuais usos futuros, porém permitindo a inibição da visualização e/ou da impressão do mesmo.

Bem, depois deste pequeno preâmbulo, vamos ao que realmente nos interessa: ao importarmos um bitmap monocromático no CorelDraw, será possível usarmos as opções de preenchimento e contorno para colorirmos o mesmo!! Experimente, usando a paleta de cores e os botões esquerdo (preenchimento) e direito (contorno)...

Figura 06

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Como podemos perceber, a cor escolhida para “contorno” pinta as áreas pretas, e a cor de “preenchimento”, as áreas brancas; note que podemos optar por transparente (sem cor) para o preenchimento, fazendo as áreas respectivas invisíveis!! Agora pense nas possibilidades... Só para relembrarmos, a janela de encaixe (Docker) Máscara de Cor de Bitmap (Bitmap Color Mask) não permite aplicarmos o efeito em bitmaps monocromáticos, apenas de grayscales para cima... Mas quem precisa disto, sabendo o que sabemos agora?? Note que, devido à maneira como o efeito é criado no engine do Corel, não podemos fazer a cor de “contorno” transparente, senão nosso desenho desaparece...

“But wait, there’s even a lot more!” como

dirá o Russel Brown algum dia!! Podemos usar degradês, padrões e texturas para as áreas brancas (prenchimentos), o que abre um leque ainda maior de possibilidades criativas!! E se quisermos aplicar tais efeitos nas áreas pretas, basta usar o prático comando Inverter, no menu Efeitosà Transformar (EffectsàTransformàInvert)!! O que não é possível é aplicarmos os efeitos nas duas áreas simultaneamente!!

Nas figuras 04 e 05, podemos ver exemplos de antes e depois da aplicação deste recurso, utilizando degradê e textura.

O escândalo da “lavagem” de degradês

Perdoem-me pela brincadeira do título, mas não pude resistir!! Alguns de vocês já devem ter notado que, quando criamos um

degradê (Gradiente) de Preto (Black) para uma outra cor, em CMYK, o resultado muitas vezes não é o esperado?? O degradê parece “lavado”, ou seja, sem contraste??

Claro que em alguns casos o (d)efeito pode ser mais difícil de ser notado, depen-dendo das circunstâncias, mas façamos a seguinte experiência: crie um objeto e dê-lhe um degradê de magenta (C=0%, M=100%, Y=0% e K=0%) para preto (C=0%, M=0%, Y=0% e K=100%); agora copie-o para o lado, para a “correção” que faremos daqui a pouco. Notou como o meio do degradê está meio “sem-graça”?? Porque será?? Atenção: para que o que estou expli-cando faça sent ido, devemos estar trabalhando com CMYK e o gerenciamento de cores ligado!!

Figura 08

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O que ocorre é que o Corel “raciocina” assim: eu começo com M=100% e preto 0%, daí vou diminuindo um (o magenta) e aumentando o outro (o preto) até terminar com o oposto ao inicial, ou seja, M=0% e preto igual a 100%. Parece mais que óbvio, não?? E daí?? Daí que no meio do degradê teremos M=50% e K=50%, o que com certeza, não seria o desejado, pois gostaríamos de um magenta (M=100%) que fosse gradualmente escurecendo (acres-cido de preto) até o preto total (K=100%). Notem na figura 06, como a cor no meio do degradê não é o que imaginávamos.

E qual a solução?? Muito simples, basta raciocinarmos: se queremos que o preto vá aumentando mas o magenta não se altere, usamos o mesmo valor de magenta no início e no final, ou seja, 100%!! Na figura 07 podemos perce-ber que o resultado é muito melhor... Resumindo, teremos no início C=0%, M=100%, Y=0%, K=0% e no final C=0%, M=100%, Y=0% e K=100%.

E, como sempre digo, o melhor não é decorarmos este belo “macete”, mas sim apreendermos todo a beleza do raciocínio que nos leva à sua solução... Notem como este mesmo pensamento poderá nos levar

a solucionar outros problemas cromáticos, sejam eles de degradês ou não...

Salvando e recuperando o que salvamos

A função Salvar (ou a Salvar Como) do CorelDRAW, à primeira vista, não nos impõe qualquer meditação mais profunda... Ora, pensamos, Salvar é salvar, gravar, guardar enfim o nosso trabalho, como em todos os outros programas, certo?!? Bem, mais ou menos certo... Sim, o Salvar salva os nossos arquivos, mas existem características no CorelDRAW diferentes dos outros programas no manuseio deste comando.

Vamos começar pelo óbvio (e ululante!): o quadro de diálogo Salvar Como, onde podemos especificar os parâmetros (Figura 08). Como podemos perceber, além das definições de local (path), nome de arquivo e tipo do mesmo (CDR, CDT, etc..), existem escolhas quanto à versão do arquivo, tipo de prévia (thumbnail), etc... E é exatamente por este tortuoso caminho que enveredaremos agora!

Primeiro, falemos da opção de versões: como podemos perceber, a lista drop-down permite-nos escolher dentre a versão atual até a de número 5, a única das mais antigas que a Corel ainda admite oferecer algum

suporte; ou seja, se você possui arquivos de versões como 3 ou 4, e estes não conseguem ser lidos, paciência, pois a Corel não se incomodará com isso... - “O quê”, pensa você, “quem teria algum arquivo tão antigo?? Isso é do tempo das cavernas!!”

Bem, bem, não sejamos preconceituosos!! Este escriba que vos fala através da editoração eletrônica ainda possui, nos recônditos de velhos CD-ROMs, arquivos de seus primeiros trabalhos, exatamente destas versões!! - “Pô, mas você é velho, hein!?!” Nem tanto, nem tanto, mas, isso não vem ao caso... O que importa é sabermos das dificuldades que poderão advir da leitura de tais arquivos...

Outro ponto importante é que a teoria nem sempre “casa” com a prática... Ou seja, você pode salvar seu trabalho na versão 9, por exemplo, para levar para aquele seu amigo antiquado, que ainda não se atualizou, e, ao chegar lá, o dito cujo arquivo se recusar a abrir!!! Já aconteceu comigo, e com muita gente boa, melhor que eu... Os mecanismos de conversão nem sempre funcionam, de forma que se for possível, um teste cai bem antes de nos aventurarmos por aí... O formato da versão 8, quando salvo em ve r sõe s po s t e r i o r e s , é o ma i s propenso a problemas...

O caso do thumbnail (imagem miniatura, ou prévia) é bastante interessante; todos (?) já sabem o que ela é e como funciona, não?? Não!?! Então, recapitulemos: esta pequena imagem, que aparecerá no quadro de diálogo Abrir (Open), permitirá ao usuário visualizar a primeira (e somente a primeira) página do seu trabalho, obtendo assim uma confirmação visual de que aquele arquivo é realmente o desejado. Esta imagem é um bitmap obtido pela análise de todos os objetos contidos na citada página nº 1, e possui tamanhos diversos a se escolher na lista drop-down: 1Kb, 5Kb ou 10Kb, sendo o primeiro e menor em tamanho monocromático e os outros dois, coloridos. Pode-se também optar por não incluir um thumbnail, o que pode, à primeira vista, parecer uma grande besteira.

Analisemos, agora que estamos de posse deste conhecimento, como estas escolhas podem afetar nosso trabalho. Primeiramente, vamos raciocinar que os arquivos do Corel Draw são, por natureza, pequenos, se

Figura 09

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comparados com arquivos de aplicativos bit-map (como o Photoshop ou o Photo-Paint); isso deriva do fato do Corel Draw ser um aplicativo vetorial, ou seja, seus elementos são definidos através de parâmetros, e somente estes são armazenados. Bem, e daí?!? Daí percebemos que aquele pequeno arquivo de um logotipo (dizem por aí que falar logomarca é errado, embora todo mundo fale!), com apenas 20Kb, na verdade só “gasta” mesmo 10Kb com os dados, pois 10Kb são ocupados pelo thumbnail, que por padrão (ninguém se preocupa nem em olhar para ele) usa a opção de 10Kb, colorido.

Claro, claro, dirão vocês, o que repre-senta 10Kb hoje em dia, num mundo onde lidamos com CDs de 650Mb, discos ZIP® de 100MB e HDs de vários Gb??? Têm razão, mas lembrem que um dos meios mais usados para transitarmos dados, pela sua onipresença, é o velho (este sim, é velho mesmo!) drive de 3 1⁄2!! E como ele, em sua obsolescência, apenas armazena 1,4Mb, em certos casos vários arquivos que “emagreçam” 10Kb, sem perda de dados, podem ser bem-vindos...

Mas os thumbnails podem ser ainda mais insidiosos, como veremos agora!! Atentem para a figura 09: ela mostra o belíssimo trabalho de José Siramanca, da Venezuela, que ganhou um dos grandes prêmios do Concurso Anual da Corel (que saudades!), lá em meados de 1993... Acreditem ou não, este peixinho foi feito usando a versão 3 ou 4 do programa... Na época, em nossos “possantes” 286 e 386, com incríveis 4Mb ou 8Mb de memória RAM, este trabalho demorava bastante para ser manuseado, e para salvar, então: minutos se passavam... O que eu não tardei a descobrir, mediante alguns experimentos, foi que o tempo de minutos era devido tão somente ao cál-culo de todos os objetos que iriam compor o thumbnail; se salvássemos sem nenhum tipo de thumbnail, apenas alguns segundos eram necessários!!

Hoje em dia fica um pouco difícil percebermos isto, pois os computadores estão muito potentes (embora não tanto quanto quiséramos), de forma que a diferença, no arquivo do peixe, por exemplo, somente seria perce-bida com um cronômetro!! Porém, podemos “forçar a barra”, criando múltiplas cópias do desenho, como visto na figura 10, de forma a obtermos meios de comparação.

Salvando este arquivo com a opção de thumbnail ativada (padrão), o tempo de gravação fica em torno de 1:12min, ou seja 72 segundos; já salvando o mesmo sem thumbnail (e nenhuma outra modificação!), o tempo cai para 42 segundos. Ora, ora, dirão vocês, meros 30 segundinhos, que diferença isso fará?? Fará diferença ao final do dia, quando somarmos todos os “30 segundinhos” de cada salvamento... Lembrem também que a utilíssima função de Auto-Salvamento terá seu tempo reduzido...

Já que falamos de salvar, vou provê-los, a título de curiosidade, de alguns números em relação à este arquivo. O arquivo original, com um único peixe, salvo no Corel Draw 11, com a opção de compactação ligada, fica com 801KB (valor “lido” pelo Windows Explorer); já ao multiplicarmos o peixinho em 28 entidades pisciformes (como visto na figura 10), o tamanho do arquivo (ainda compactado), passa a “meros” 21.274KB, ou seja, uns 21MB!!! Faz sentido, pois se multiplicarmos 801KB por 28, teremos 22.428.000, ou seja, o Corel ainda diminuiu um pouquinho arquivo!!

Mas, espere! Ainda temos muito mais! Se desligarmos a opção de compactação, o mesmíssimo arquivo passa para 78.497KB, o que, convenhamos, não é de se despre-zar!! E agora, quem nos salvará?! A novís-sima função de símbolos do CorelDraw 11!!

Vocês ainda não a estudaram?? Pois sugiro que o façam imediatamente!! Sabem qual o tamanho do mesmo arquivo, com 28 peixinhos, se estes forem instâncias de um símbolo?? Apenas 763KB!!! É isso mesmo, uma maravilha total!!

Para quem ainda não sabe, as referidas opções de compactação, junto com outras igualmente interessantes, pode ser encontrada quando usamos o botão de opções avançadas no quadro de diálogo Salvar Como, como podemos perceber na figura 08. Ao acioná-lo somos levados ao quadro de diálogo Options, porém já na guia respectiva (figura 11).

No quadro de Salvar Como, não podemos nos esquecer da opção de salvar apenas os objetos selecionados (este item somente “aparece” se houver objetos selecionados quando acionamos o Salvar Como), ótima para aproveitarmos alguns elementos de um trab-alho para um futuro uso; e a ótima opção de usar a tecnologia TrueDocTM, da Microsoft, para “embutirmos” as fontes utilizadas no trabalho, pode nos poupar dores de cabeça ao transitarmos arquivos entre computadores.

Nossa Língua “Brasileira” é Assim

Bem, eu gostaria de continuar falando e falando (escrevendo, na verdade!), mas nosso espaço está se acabando... Quem

Figura 10

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Digital Designer - edição 3738

por Fulano de Talentrevista

sabe eu não volto para uma terceira parte de artigos sobre este fascinante programa?? Só depende de vocês se manifestarem positivamente, mandem-me e-mails!!

Vocês perceberam algo diferente neste artigo? Não?!?! Bem, neste artigo eu usei uma linguagem menos coloquial do que de costume, embora não tenha conseguido inteiramente... Relendo o artigo vocês encontrarão palavras como advir, insidiosos, preâmbulo e tantas outras, além de diversas outras utilizações da nossa língua portuguesa não muito utilizadas no dia-a-dia.

E qual o propósito desta “formalização”?? Apenas prestar uma pobre homenagem a um ilustre educador deste nosso grande país, o qual, com certeza todos conhecem: falo de nenhum outro senão do professor Pasquale Cipro Neto.

Quem nunca o viu na televisão?? Mas

será que todos dão o devido valor às suas sempre interessantes e cativantes explicações?? É triste constatar, mas nós (me incluo no rol) estamos ficando, a cada dia, mais e mais relaxados no uso da língua “brasileira”, o português falado/escr ito no Brasi l , incorporando termos em inglês (principalmente nós, da área da informática), “engolindo” palavras e letras, flexionando verbos erradamente e outros erros, enfim...

Lendo os livros e artigos do professor Pasquale percebemos como é importante não relaxarmos no uso da nossa língua, mesmo naqueles pequenos detalhes que às vezes desprezamos; e sua forma de explicar é tão prazerosa para nós, seus leitores ou telespecta-dores, que não ficamos “enjoados” de “estu-dar” português, ao contrário, eu leio e releio, sem parar, os livros de sua série Inculta & Bela, que reúne artigos publicados em sua coluna

semanal do jornal Folha de São Paulo.Já se disse que a mais sincera forma de

admiração é a imitação, então usarei deste expediente para saudar o mestre. Evoé, professor Pasquale! Que, enquanto puderes, nunca nos falte com seus ensinamentos e observações!!

E quanto a vocês leitores, espero que nos encontremos, mês que vem, nas páginas da nossa Digital Designer, para mais um encontro!! Evoé, leitores!

Joaquim Borges Martinez é instrutor de Computação

Gráfica no Senac/Ba e pode ser contactado pelo

e-mail: [email protected].

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Figura 11

Digital Designer - edição 51

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