coreio do douro #27

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OPINIÃO Pàg. 2 PAÇOS DE FERREIRA CÂMARA VAI ATRIBUIR CHEQUERENDA A FAMÍLIAS DESFAVORECIDAS Pàgs. 8-9 Cais da Fontinha pronto a habitar MENEZES INAUGUROU EMPREENDIMENTO HABITACIONAL DE LUXO Pàgs. 4 TROFA Iniciativas relacionadas com o Natal e com a expansão do Comércio CÂMARA PROMOVE CAMINHADA SOLIDÁRIA PARA RECOLHA DE BENS Pàg. 12 Para fidelizar os turistas que visitam a cidade CASA DO INFANTE COM NOVO ESPAÇO COMERCIAL A cerimónia de inauguração do novo espaço comercial contou com a presença do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, e do presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira. Pàg. 3 VAIRÃO VAI RECEBER PÓLO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA VETERINÁRIA E AGRÁRIA DA UP O novo pólo de Ciência e Tecnologias Agrárias e Veteriná- rias da Universidade do Porto vai nascer no concelho de Vila do Conde no início do próximo ano, Pàg. 3 VALLIS HABITA ALARGA MEDIDAS DE CONTENÇÃO Prolongado período que fixa aumento máximo das rendas em 25 euros VALONGO Pàg. 5 “GONDOMAR É UMA TERRA COM CORAÇÃO DE OURO!” Valentim Loureiro O “político” que apare- ce frequentemente nas televisões é uma pessoa totalmente diferente do Presidente da Câmara que – num dia normal – recebe munícipes, que é acessível e que gosta(ria) de resol- ver todos os problemas que lhe são apresentados. Valentim Loureiro gosta de afirmar que os Gondo- marenses são pessoas com “Coração de Ouro”. Mas o elogio é, frequentemente, devolvido ao remetente… O Conselho de Administração da Vallis Habita, a empresa municipal que gere os empreendimentos habitacionais de Valongo, decidiu prolongar por mais um ano o período de transição das rendas sociais para as rendas apoiadas que terminava no final deste ano. GAIA Pàg. 12 PORTO IPSS na armadilha Marco António Costa O barómetro no Douro ao estilo do Prof. Marcelo Armindo Miro O que se segue? - José Luis Pinto Pàg. 2 Pàg. 14 VILA DO CONDE

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Jornal Quinzenal Regionalista

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Page 1: Coreio do Douro #27

OPINIÃO

Pàg. 2

PAÇOS DE FERREIRA

CÂMARA VAI ATRIBUIR CHEQUERENDA A FAMÍLIAS DESFAVORECIDAS

Pàgs. 8-9

Cais da Fontinha pronto a habitar

MENEZES INAUGUROU EMPREENDIMENTO HABITACIONAL DE LUXO Pàgs. 4

TROFA

Iniciativas relacionadas com o Natal e com a expansão do Comércio

CÂMARA PROMOVE CAMINHADA SOLIDÁRIA PARA RECOLHA DE BENS

Pàg. 12

Para fidelizar os turistas que visitam a cidade

CASA DO INFANTE COM NOVO ESPAÇO COMERCIALA cerimónia de inauguração do novo espaço comercial contou com a presença do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, e do presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira. Pàg. 3

VAIRÃO VAI RECEBER PÓLO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA VETERINÁRIA E AGRÁRIA DA UP O novo pólo de Ciência e Tecnologias Agrárias e Veteriná-rias da Universidade do Porto vai nascer no concelho de Vila do Conde no início do próximo ano, Pàg. 3

VALLIS HABITA ALARGA MEDIDAS DE CONTENÇÃO

Prolongado período que fixa aumento máximo das rendas em 25 euros VALONGO

Pàg. 5

“GONDOMAR ÉUMA TERRA COM CORAÇÃO DE OURO!”

Valentim LoureiroO “político” que apare-ce frequentemente nas

televisões é uma pessoa totalmente diferente do

Presidente da Câmara que – num dia normal – recebe munícipes, que é acessível

e que gosta(ria) de resol-ver todos os problemas

que lhe são apresentados. Valentim Loureiro gosta

de afirmar que os Gondo-marenses são pessoas com

“Coração de Ouro”. Mas o elogio é, frequentemente,

devolvido ao remetente…

O Conselho de Administração da Vallis Habita, a empresa municipal que gere os empreendimentos habitacionais de Valongo, decidiu prolongar por mais um ano o período de transição das rendas sociais para as rendas apoiadas que terminava no final deste ano.

GAIA

Pàg. 12

PORTO

IPSS na armadilha – Marco António Costa

O barómetro no Douro ao estilo do Prof. Marcelo – Armindo Miro

O que se segue? - José Luis Pinto Pàg. 2

Pàg. 14

VILA DO CONDE

Page 2: Coreio do Douro #27

18 de Dezembro 2010CD2

Agora que o Orçamento de Estado para 2011 foi aprovado na generali-dade e se perspectiva uma aprovação nas especialidades, criou-se uma sen-sação pública de que o trabalho está feito. Puro engano! Toda a trapalhada, todo o tempo que se perdeu, toda a energia gasta neste processo de apro-vação do orçamento mais não serviu do que para garantir a sobrevivência em 2011 e com grandes custos para o nosso futuro. Mais não fizemos do que empurrar com a barriga, tratar com um analgésico que nos tira a dor por um tempo, mas que efectivamente não resolve.

E isto por um único e simples motivo: o nosso país só tem futuro se con-seguir criar riqueza, isto é, ganhar mais do que aquilo que gasta. Tal como em nossa casa. Só assim podemos pagar as nossas dívidas – que curiosamente estamos agora a contrair mais do que nunca –, aumentar o número e a qua-lidade dos serviços prestados pelo Estado, alargar o Estado Social, aumentar ordenados, diminuir o desemprego, diminuir a idade da reforma, aumentar o período de férias, diminuir o horário de trabalho, aumentar os salários, os abonos de família, as reformas, etc, etc, etc.

Bem sei que para alguns trata-se de um discurso estafado, mas para ou-tros ainda não foi bem percebido. E não foi ainda bem percebido porque alguns políticos insistem em não falar claro. Por exemplo, ainda há ministros que dizem que vão fazer o TGV! E o primeiro-ministro não o desmente. Não vai haver TGV, não senhor! E por uma única e exclusiva razão: não vai haver dinheiro!

Podem ter vontade, pode-lhes apetecer, mas não vai haver porque sem dinheiro não há opção!

A tarefa a que vamos ser obrigados é hercúlea. Digna dos grandes ho-mens. Ou do FMI. Alguém vai ter que ter coragem para reduzir o Estado Social, flexibilizar as leis laborais, diminuir ainda mais os salários, diminuir o número de funcionários públicos e a máquina do Estado em geral; não ini-ciar obras públicas previstas e prometidas, etc. Com o que se poupar nestas acções devemos investir mais nas empresas, pequenas, grandes e médias, e nas pessoas, para que se consiga criar riqueza. E só aí poderemos repor outra vez muitas das regalias de que agora usufruímos e que vamos perder. Este é o caminho que teremos que percorrer nos próximos anos. Mais coisa menos coisa!

Sócrates não é a pessoa indicada para esse trabalho, como já se viu. Só restam 2 hipóteses; o FMI ou Pedro Passos Coelho. O sempre omnipresente FMI, com as suas medidas duras, insensíveis e anti-sociais podem ser uma menos boa opção. Mas a prazo serão seguramente uma opção possível e que nos deixará no caminho certo, saibamos nós percorrê-lo.

Pedro Passos Coelho pode ser a outra solução. E porquê? Porque tudo indica que 2011 será ano de eleições, atendendo ao descrédito em que se afoga este (des)Governo. E nesse caso Pedro Passos Coelho tem como ine-vitabilidade a vitória nas eleições e a necessidade de tomar uma decisão fundamental para Portugal. Fazer o que tem que ser feito e eventualmente perder as eleições seguintes ou adiar e agravar uma vez mais o problema. Em conversa um destes dias com uma das pessoas da sua “entourage” fiquei convencido que este é o caminho que Pedro Passos Coelho quer seguir.

Eu direi que não há outro, para bem de todos nós.

Encorajadas pelo Governo para ampliarem as respostas sociais que já prestam, através do benefício ou construção de novas instalações e equi-pamentos, recorrendo para isso a candidaturas ao QREN e ao PARES, es-tas instituições estão agora confrontadas com problemas gravíssimos de financiamento próprio que, quase sem excepção, tentam resolver junto das câmaras municipais.

Embaladas por um cântico estatal que lhes prometia “mundos e fun-dos” e com a esperança de que junto da sociedade civil iriam encontrar apoios substanciais, centenas de IPSS candidataram-se a fundos para, com toda a legitimidade, melhorar as condições em que prestam o seu apoio à sociedade, do modo generoso e essencial que se lhes reconhece. Esperavam, na maior parte dos casos, uma média de 70 a 75% de finan-ciamentos a tais projectos e, portanto, terão feito contas a uma compar-ticipação própria que na pior das hipóteses chegaria a um terço do custo dos projectos.

A dura realidade é que as instituições que conseguiram 50 por cen-to de financiamento a fundo perdido já estão com sorte, uma vez que a maioria dos exemplos conhecidos andam na casa dos 40 por cento. Isto num cenário em que a tesouraria própria é praticamente inexistente e com a sociedade civil a debater-se com dificuldades para socorrer estas

instituições. Assim as IPSS viram-se para o Poder Local em busca da ajuda sem a qual os projectos (e as verbas do QREN) vão por água abaixo.

Com as autarquias colocadas entre a espada e a parede - uma vez que uma boa parte da assistência social e a qualidade de vida mínima de mi-lhares de crianças e de idosos dependem destas instituições - as câma-ras municipais são confrontadas com pedidos de ajuda inesperados e de montantes elevadíssimos. Pedidos difíceis de recusar mas para os quais também não têm o dinheiro necessário, face aos cortes de transferências para o os Municípios e a crescente diminuição de receitas próprias do Poder Local. E é neste contexto que o Governo se prepara para acabar com a devolução do IVA sobre investimentos nas obras sociais de que as IPSS hoje usufruem.

A conjuntura que para muitos já é de enorme dificuldade sem a situ-ação descrita, agora transformou-se num caso de vida ou de morte ins-titucional.

Ou seja: numa situação de crise social gravíssima, o Governo, em vez de ajudar os verdadeiros amortecedores sociais que são as IPSS, Mise-ricórdias e Mutualidades, agrava as suas condições de sobrevivência e, ainda por cima, restringe gravemente a possibilidade de as autarquias poderem acudir à situação.

ESPAÇODEOPINIÃO

IPSS na armadilha

O que se segue? Por

José Luís Pinto

As Instituições Particulares de Solidariedade Social – IPSS, as Misericórdias, Mu-tualidades e as autarquias estão a ser vítimas de uma armadilha que só a pre-cipitação do Governo explica.

Crónica Marco António Costa

Vice-presidente da Comissão Politica Nacional do PSD

ficha técnica

CORREIO DO DOURO – QUINZENÁRIOwww.correiododouro.pt

Propriedade Condor Publicações, Lda.| Contr. 508923190 |

Sede e Redacção Rua Dr. João Alves Vale, 78 – Est. D – 4440-644 VALONGO | Tel. 224210151 – Fax 224210310

Director | Oscar Queirós Subdirector | José Luís Pinto Chefe de Redacção | João RodriguesRedacção e Colaboradores | Victorino de Queirós - J. Ro-cha - J. Silva - E. Queirós -Nuno Victorino - Marquês do Vale.Fotografia - Editor | Miguel Pereira - João Rodrigues Filho

Correio Electrónico:

Page 3: Coreio do Douro #27

CD 318 de Dezembro 2010

Actualidade

MATOSINHOS“Autocarro solidário” recolhe alimentos

A junta de freguesia de Matosinhos promoveu esta semana, entre terça e sexta-feira, uma campanha de recolha de alimentos.Segundo aquela autarquia, um “Auto-carro Solidário” percorreu as ruas da freguesia, “sensibilizando a população para a importância de um pequeno do-nativo em géneros alimentícios”.O objectivo da iniciativa, que é desen-volvida em parceria com a Remax--Matosinhos, é proporcionar “um Na-tal mais feliz aos mais desfavorecidos, com a entrega de um cabaz de Natal”. Para além da recolha efectuada, podem ainda ser entregues donativos na junta e na loja da Remax.

SANTO TIRSOAutarquia vai suportar desloca-ções de 3200 alunosA Câmara Municipal de Santo Tirso vai assegurar este ano lectivo as des-locações para a escola a 3200 alunos, num Plano de Transportes Escolares que atinge uma verba global de 943 500 euros.Os alunos do primeiro ciclo e ensino especial serão transportados nos mi-niautocarros da câmara enquanto os alunos do 2.º e 3.º ciclos e ainda os do Ensino Secundário terão o seu trans-porte assegurado em carreiras públicas num total de 40 itinerários.Refira-se que o Plano de Transportes Escolares do Concelho de Santo Tirso foi recentemente aprovado pela Câma-ra Municipal de Santo Tirso e cumpre as disposições legais do Decreto-Lei nº 299/84, de 5 de Setembro.

VILA NOVA DE GAIAAcção de solidariedade

no HospitalVárias figuras públicas distribuíram roupas e acessórios nos serviços de Neonatologia, Obstetrícia e Pediatria do Centro Hospitalar de Gaia/espinho.Cedidos solidariamente pelo Centro Em-presarial da Lionesa, os presentes desti-nam-se a melhorar o Natal dos utentes da Unidade e a criar uma bolsa de peças para os muitos casos de necessidade a que os Serviços têm que responder dia-riamente.Sónia Araújo, Hélder Reis e Olga Diegues juntaram-se a esta causa para “demons-trar à sociedade civil que a melhoria das condições de prestação dos cuidados de saúde depende de todos nós”, refere o hospital em comunicado.A administração do Centro Hospitalar vai iniciar uma campanha de sensibili-zação para angariação de apoios para a remodelação dos Serviços de Obstetrícia e Ginecologia, nos pisos 2 e 3 da Unidade II. “Enquanto não chega o novo hospital há necessidades prementes de melhora-mentos, no sentido de dotar os serviços de mais e melhores condições de acesso e conforto aos utentes e, consequentemen-te, melhorar também as condições de trabalho dos profissionais”, acrescenta.

PORTO Candidaturas ao Prémio Dr. Fran-

cisco da Fonseca HenriquesAs candidaturas ao Prémio Dr. Francis-co da Fonseca Henriques, instituído pela Administração da Região Hidrográfica do Norte, terminam a 31 de Dezembro.O prémio, de periodicidade bienal, tem um valor global de vinte mil euros e abrange diversas categorias. Os objectivos deste prémio, cujo vence-dor será anunciado a 22 de Março, são a promoção e a divulgação de projectos de mérito no âmbito da protecção das com-ponentes ambientais das águas e a valori-zação dos recursos hídricos.

BREVES

Mais de 35 mil pessoas, incluindo muitos estrangeiros, visitaram em 18 meses o Museu Municipal de Penafiel, revelou o presidente da câmara a pro-pósito do prémio de Melhor Museu Por-tuguês atribuído na segunda-feira pela Associação Portuguesa de Museologia.

Segundo Alberto Santos, após a entrada em funcionamento das novas instalações num palacete setecentista recuperado, verificou-se “um aumento enorme” no número de visitantes.

“O nosso museu tem cerca de 60 anos de existência. No entanto, antes das novas instalações, era visitado por cerca de quatro mil pessoas por ano, e com a entrada em funcionamento do novo espaço, ocorrida há 18 meses, re-gistámos a visita de mais de 35 mil”, afirmou o presidente da Câmara.

Para o autarca, o prémio atribuído pela APOM é o corolário do trabalho de muitos anos, constituindo um estímulo para todos os que estão ligados ao pro-jecto.

“É um estímulo e responsabilidade para continuarmos a afirmar valores importantes como a preservação do pa-trimónio, memória e cultura, colocando tudo isso ao desenvolvimento da terra e reforçando a nossa identidade”, obser-

Penafiel

O MELHOR MUSEU DO PAÍSvou o edil de Penafiel.

O elevado número de visitantes, se-gundo Alberto Santos, prova que é pos-sível atrair gente aos museus se estes fo-rem inovadores e atractivos, recorrendo a novas tecnologias.

Para o autarca, o museu já é hoje um pólo de atractividade de Penafiel, como prova o cada vez maior número de turis-tas, nomeadamente estrangeiros, que se deslocam à cidade.

O museu penafidelense reúne um es-pólio arqueológico, etnográfico e histórico da região do Vale do Sousa.

O autarca convida os portugueses a visitarem Penafiel e o seu museu e assim perceberem como é possível a uma cidade média, que não é capital de distrito, ter um equipamento de tão elevada qualidade.

“Cada visitante que venha ao mu-seu e que guarde uma experiência úni-ca. Que cada visitante seja o principal meio de divulgação deste museu e desta experiência em torno da cultura e da identidade”, concluiu Alberto Santos.

O edifício onde está instalado o me-lhor museu português do ano constituiu a última grande obra do arquitecto Fer-nando Távora, falecido em 2005, conti-nuada e concluída pelo filho José Ber-nardo Távora

Para fidelizar os turistas que visi-tam a cidade do Porto, a loja da Casa no Infante foi inaugurada na terça-feira, passando a ser concessionada pela Asso-ciação Comercial do Porto, colmatando, segundo o presidente da câmara, a falta de merchandising disponível.

A cerimónia de inauguração do novo espaço comercial contou com a presença do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, e do presidente da Associação Co-mercial do Porto, Rui Moreira.

Segundo Rui Rio, o Porto “tem tido muito êxito em termos de turismo”, sen-do o sector que está “a correr melhor”.

“O turismo tem crescido muito e a principal razão tem sido as rotas novas que há no aeroporto Francisco Sá Car-neiro. Compete-nos agora, enquanto cidade, fidelizar as pessoas que nos tem visitado”, defendeu o autarca.

Para Rui Rio “uma das coisas que tem faltado e que é notório é que o Porto não oferece aos seus turistas o merchan-dising necessário para que eles regres-sem aos seus países e possam levar uma recordação de qualidade” da cidade.

“Aquilo que nós pretendemos com esta loja - que por explorada pela As-sociação Comercial do Porto, é uma instituição que já tem algum know-how nesta matéria porque explora e bem o Palácio da Bolsa – é justamente a oferta de produtos de grande qualidade ou um bocadinho mais económicos”, explicou o presidente da câmara, acrescentando que divulgar melhor a Casa do Infante é ou-tro dos objectivos.

Questionado pelos jornalistas sobre o investimento feito pela Associação Co-mercia do Porto, Rui Moreira disse que o principal está na renda e nos funcioná-rios destacados.

“Portanto estaremos a falar de um orçamento anual, incluindo produtos, na ordem dos 80 a 100 mil euros”, avan-çou, acrescentando que espera que a loja dê lucro.

Segundo o presidente, a associação dá lucro quando avança com este tipo de projectos, “fá-lo, por um lado, porque é interessante para a cidade”, não sendo a instituição “uma máquina de fazer di-nheiro” apenas.

“Mas na medida em que não temos subsídios e queremos continuar dessa maneira e somos viáveis, também que-remos que seja um bom negócio”, referiu.

Para Rui Moreira, “há um enorme potencial de desenvolvimento turístico” do edifício da Casa do Infante, explican-do que as guias que apresentam o Palácio da Bolsa aos turistas, também vão ter o cuidado de explicar o que é este espaço e porque é que as pessoas cá devem vir.

PORTO

CASA DO INFANTE COM NOVO ESPAÇO COMERCIAL

O novo pólo de Ciência e Tecnolo-gias Agrárias e Veterinárias da Univer-sidade do Porto vai nascer no concelho de Vila do Conde no início do próximo ano, segundo informações da Câmara Municipal.

A estrutura vai ser integrada no já existente ‘Campus Agrário’, na freguesia de Vairão, que tem uma vasta proprieda-de com cerca de 70 hectares.

Além de campos agrícolas, o terreno engloba um conjunto de infra-estruturas de natureza museológica, agrícola, de ensino e investigação, sendo que algu-mas delas estão encerradas há mais de dois anos.

Do ponto de vista botânico, o ‘Cam-pus’ tem mais de meia centena de famí-lias botânicas, sendo que também é rico do ponto de vista da fauna, onde há re-gisto de 61 espécies observadas.

O presidente da autarquia, Mário Almeida, diz-se preocupado com o facto de haver património, que está integrado no ‘Campus Agrário’, abandonado há mais de dois anos, altura em que o mi-nistério da Agricultura, por uma ques-tão de contenção, “decidiu encerrar al-guns daqueles espaços”, nomeadamente o museu agrícola, recordou Mário Al-meida.

Posteriormente, surgiu a possibi-lidade de “a Universidade do Porto aproveitar e recuperar os edifícios para albergarem um pólo de Ciência e Tec-nologia Veterinária e Agrária, num investimento de dezenas de milhões de euros”, explicou o autarca.

O acordo já foi celebrado com o Go-verno, sendo que agora falta apenas a “anuência do Ministério das Finanças”, uma vez que os imóveis em causa são do Estado.

Mário Almeida acredita que, e no início do próximo ano, “a Universida-

de do Porto vai tomar conta daquelas estruturas que vão passar a constituir um pólo universitário importantíssimo, não só para o concelho, mas para toda a região”.

É que aquele novo pólo vai incluir va lências como divulgação científica, in-cubação empresarial e ensino e forma-ção nas áreas de medicina veterinária, agricultura, silvicultura e biodiversida-de, assim como produção e segurança alimentar.

Entretanto, os vereadores do PSD apresentaram, junto da maioria socia-lista na Câmara Municipal, um voto de protesto “contra o abandono a que o Mi-nistério da Agricultura votou o Museu Agrícola de Vairão”.

Para a oposição, esta postura é “le-viana e lesiva do interesse histórico e cultural de Vila do Conde”, tanto mais que naquele espaço há “património rico que tem que ser preservado”.

Mário Almeida reconheceu que “os edifícios, assim como o espólio que os integram, têm sofrido os efeitos da de-gradação, mas a Universidade do Porto esta ciente do que se passa” e o projecto vai arrancar o “mais rápido possível”.

No caso do museu agrícola, “a au-tarquia pretende integrá-lo na rede mu-nicipal de museus”, concluiu.

VILA DO CONDE

PÓLO DE CIÊNCIA E TEC-NOLOGIA VETERINÁRIA E AGRÁRIA DA UP

Vairão vai receber

Page 4: Coreio do Douro #27

18 de Dezembro 2010CD

Gaia

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JUNTA DE FREGUESIA

DE ARCOZELO

INAUGURA 1ª LOJA SOLIDÁ-RIA DE VILA NOVA DE GAIA

A Junta de Freguesia de ARCOZE-LO em parceria com a Conferência de S. Vicente de Paulo, apoiados por um grupo de voluntários, está a desenvolver um projecto que pretende ser um teste-munho de solidariedade. “Ajude-nos a ajudar” é o lema que rege este movimen-to local, expresso numa Loja Solidária, a primeira do concelho de Gaia, que abriu as suas portas no passado dia 30 de Ou-tubro.

Todo o projecto é assente numa ló-gica de dádiva e partilha, visando o as-sistencialismo a famílias carenciadas, promovendo em simultâneo a melhoria das condições de vida destas e o envol-vimento da sociedade civil. A acção desenvolvida procura dar resposta às emergências sociais, mercê da elevada taxa de desemprego local e a diminuição dos postos de trabalho, especialmente no sector industrial, facto que tem como consequência o aumento dos casos de pobreza e acentuado a procura dos ser-viços sociais da autarquia.

Esta iniciativa visa também a pro-moção, inserção e inclusão, tendo por objectivo ajudar as pessoas a construir um projecto de vida. De salientar que esta acção insere-se num projecto global que tem vindo a ser desenvolvido pelo gabinete de acção social da Junta de Fre-guesia de Arcozelo, designadamente o cabaz alimentar atribuído mensalmente a famílias sinalizadas, Ginástica para a 3ª idade, Campo de férias desportivas e Passeio 3ª idade.

Para Nuno Castro Chaves, presi-dente da Junta, “a política autárquica só tem sentido se for dirigida para as pessoas que mais necessitam”.

Daí que, actualmente a área social seja o primeiro patamar da sua interven-ção autárquica e a base da sua preocupa-ção cívica.

A realização deste Projecto Solidário passa pelo estabelecimento de parcerias, “pois a soma dos pequenos contributos que cada um pode dar tem resultados muito mais justos, válidos e eficazes na comunidade arcozelense”.

O Presidente da Câmara de Gaia defendeu, durante a cerimónia de inau-guração do empreendimento Cais da Fontinha, na beira-rio, a reabilitação ur-bana das cidades como uma prioridade ao nível dos investimentos públicos e privados e um grande desígnio político de Portugal.

“Depois do ciclo das grandes infra--estruturas de cariz mais pesado (como auto-estradas, pontes ou metros), é al-tura de virar a calha para outro tipo de investimentos de obras públicas, na perspectiva de um nicho de mercado para a economia portuguesa que é o turismo”, defendeu Luís Filipe Menezes, considerando que as cidades degradadas não são dinamizadoras do sector turísti-co nem atractivas para a fixação de po-pulações.

O autarca de Gaia referia-se não só aos centros históricos das cidades, mas também a várias cidades desenvolvidas nas décadas de 80, 70 ou 60 que apresen-tam sinais de forte degradação. “Do pon-to de vista dos investimentos públicos e privados, a reabilitação urbana é uma grande prioridade”, sublinhou.

O financiamento do Estado à recu-peração das cidades mereceu alguns re-paros de Luís Filipe Menezes, sobretudo no que concerne à discriminação dos contributos efectivos. Enquanto Lisboa foi beneficiada com quatro Sociedades de Reabilitação Urbana financiadas, e o

Rui Pereira, ministro da Administração Interna, esteve em Vila Nova de Gaia onde se juntou a Luís Filipe Menezes, para inaugurar a nova esquadra da PSP, na Afurada.O governante garantiu, durante a ceri-mónia, que o MAI vai dar continuida-de à estratégia de reforço dos meios de segurança, não obstante as dificuldades decorrentes da crise económica no País. “É indispensável não haver cessação do nosso esforço na aposta em dispositivos humanos e materiais das forças de segurança”, afirmou Rui Pereira.Durante a sua intervenção, o ministro referiu-se ao acordo tácito existente com a Câmara de Gaia, numa lógica de co-operação permanente ao nível das áreas de segurança e protecção civil, que tem permitido beneficiar as populações.“Estas instalações são dos cidadãos. Quem está de parabéns é a população da Afurada”, enalteceu Rui Pereira, a propósito da nova esquadra da PSP, que

Luís Filipe Menezes, presi-dente da Câmara Gaia, e Santos Ferreira, presidente do Millennium BCP, inau-guraram a Exposição “Arte Partilhada Millennium bcp – Abstracção”, na Casa--Museu Teixeira Lopes.

“Só com mais proximidade, coope-ração e solidariedade entre as diversas estruturas do Estado, os governos, as autarquias, o sistema financeiro, as empresas e os cidadãos será possível e consequente defender e concretizar os projectos nacionais”, afirmou Luís Filipe Menezes, durante a cerimónia de inauguração desta terceira exposição itinerante que o grupo financeiro de Santos Ferreira partilha com o País.

Luís Filipe Menezes enalteceu, a

Arte partilhada

INAUGURADA EXPOSIÇÃO DO MILLENNIUM BCP

propósito, a vontade do Millennium bcp em partilhar as suas colecções com os por-tugueses e em interagir com a comunida-de através da arte, o que representa uma demonstração de convergência de interes-ses e valores com o município de Gaia.

Na opinião do presidente da Câmara de Gaia, ”a exposição vem valorizar este pólo cultural do Porto/Sul”.

Por seu lado, Santos Ferreira explicou que a ideia inerente a esta exposição resi-de na vontade de ”partilhar a arte com os clientes e com a cidade que nos acolhe, ao mesmo tempo que representa um desafio às escolas, pois os alunos que a visitarem serão pessoas melhores”.

Após um período de encerramento para obras de remodelação, apoiadas por fundos comunitários, a Casa-Museu Tei-xeira Lopes acolhe agora “Arte Partilhada Millennium bcp - Abstracção”, uma ex-posição que visa evidenciar o importante património artístico nacional, bem como contribuir para o enriquecimento cultural do País.

A mostra estará patente até 30 de Janeiro de 2011 e reúne uma se-lecção de 74 pinturas representativas do abstraccionismo português e es-trangeiro e está revestida de notável interesse pela diversidade e qualidade de obras expostas, das quais se des-taca um núcleo autoral significativo da pintora portuguesa Maria Helena Vieira da Silva, com doze pinturas.

Obras de Alfred Manessier, André Lanskoy, Ângelo de Sousa, António Areal, António Palolo, Ar-pad Szenes, Artur Bual, Artur Rosa, Augusto Barros, Eduardo Batarda, Eduardo Nery, Fernando Aguiar, Fer-nando Lemos, Jorge Pinheiro, Júlio Pomar, Júlio Resende, Justino Alves, Luis Demée, Luis Dourdil, Manuel Cargaleiro, Manuel D’Assumpção, Mário Cesariny, Menez, Nadir Afon-so, Nikias Skapinakisl, Paula Rego, Pedro Casqueiro, Serge Poliakoff, Te-resa Magalhães, TOM e Zao Wou-Ki fazem também parte desta exposição.

Cais da Fontinha pronto a habitar

MENEZES INAUGUROU EMPREENDIMENTO HABITACIONAL DE LUXO

Ainda segundo Filipe Menezes, “es-tes empreendimentos da margem es-querda do Douro estão muito ligados ao que o Município pode empurrar” do ponto de vista das estruturantes, designadamente a Circular do Centro Histórico que ligará a zona ribeirinha à V8 (rotunda das Devesas) e à Avenida da República.

Durante a cerimónia de inaugura-ção do Cais da Fontinha, um empreen-dimento habitacional de luxo do Grupo Soares da Costa, Pedro Gonçalves, pre-sidente do Conselho de Administra-ção da empresa, manifestou “enorme orgulho na concretização desta obra”, para a qual contribuíram os arquitectos Alexandre Burmester e André Lopes Cardoso.

O empreendimento habitacional si-tua-se no sopé da encosta do Castelo de Gaia e nasceu da vontade de “trazer de volta a vida ao lado sul do rio Douro”. Recuperou um conjunto de armazéns e edifícios de habitação, respeitando a es-tética tradicional, para inaugurar ago-ra um conceito moderno urbano, “de qualidade e desenho arquitectónico excepcionais, em profunda comunhão com a natureza e com a história envol-vente”.

O Cais da Fontinha é constituído por 22 habitações, de tipologia T0 a T3, espaços de comércio e serviços e 42 lu-gares de estacionamento.

Porto com uma, Vila Nova de Gaia não obteve qualquer financiamento da Ad-ministração Central à SRU (Sociedade de Reabilitação Urbana, EEM) que está a recuperar e regenerar todo o Centro Histórico gaiense.

Não obstante “a discriminação go-vernamental”, o presidente da Câmara evidenciou “a lógica voluntarista” que tem permitido mudanças profundas na cidade de Gaia, designadamente no que concerne à “recuperação de edifícios e espaços públicos, ao incentivo e desen-volvimento de novos projectos dinami-zadores de investimentos, de fixação de

populações e de atractividade de novos residentes”.

A parceria instituída com a Parque Expo, no âmbito da qual foi desenvolvi-do o Master Plan, permitiu criar as con-dições para alguns grupos económicos lançarem as suas obras. São exemplos deste potencial de reabilitação urbana investimentos como o Square Stone, o The Yeatman Hotel, o CS Oporto Hotel, o Cais da Fontinha, entre outros. “Es-tas obras irão criar uma massa crítica muito interessante, permitindo à mar-gem esquerda ombrear com a direita”, salientou Luís Filipe Menezes.

Afurada mais segura

RUI PEREIRA INAUGUROU NOVAS INSTALAÇÕES DA PSP

resulta da reabilitação do antigo Posto de Pescado, um imóvel cedido pela Câmara de Gaia e que representa um investimen-to de 285 mil euros.Luís Filipe Menezes colocou a tónica da sua intervenção no valor acrescentado da cooperação com o Ministério da Admi-nistração Interna, cuja forma de gestão lhe mereceu um rasgado elogio. “Esta parceria é um bom exemplo que culmi-

na num equipamento importante para a freguesia”, afirmou o Presidente da Câ-mara, antevendo o aumento da dinâmica da marginal aquando da inauguração da futura Marina de Gaia.Tal como a nova Esquadra da Afurada, outros “equipamentos de cariz mais pesado” foram concretizados e outros ainda estão em fase de implementação, graças ao esforço acrescido da Câmara

de Gaia e do MAI na procura de soluções conducentes à segurança das populações. De referir que se encontram em fase de arranque as novas esquadras de Canide-lo e Valadares. Esta dinâmica na área da segurança em Vila Nova de Gaia deve--se, também, segundo Luís Filipe Me-nezes, à “forma exemplar como o Vice--Presidente da Câmara Marco António Costa, tem desenvolvido este processo com vista à concretização dos projectos apresentados”.A cerimónia de inauguração da Esqua-dra da Afurada contou, também, com a presença do director nacional adjunto da PSP, Francisco Santos – que inter-veio para agradecer o apoio do MAI e da Câmara de Gaia na dignificação das instalações da Polícia – e Pinto Vieira, comandante metropolitano do Porto, cujas palavras salientaram o mérito da congregação de esforços entre as dife-rentes entidades envolvidas no processo de segurança de proximidade.

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CD 518 de Dezembro 2010

Valongo

Os custos do Hospital de Valongo baixaram e a produção aumentou nos primeiros seis meses de exercício do actual Con-selho de Administração, presidido pelo Prof. Antó-nio Ferreira, que iniciou funções em Abril de 2010.

A diminuição de custos (11,44% no global) verificou-se nas seguintes rubri-cas: comunicações fixas (15%), consu-mo clínico (10%), consumos hoteleiros (22%), consumo administrativo (13%), água (10%), energia (15%).

Por outro lado, os indicadores de produtividade registam um aumento do número de consultas, de serviços ao do-micílio e o do número de intervenções cirúrgicas.

Os indicadores do Serviço de Ur-

Para além das suas actividades na área social, o Rotary Internacional tem-se proposto difundir e reconhecer mundialmente os valores profissionais e éticos de pessoas, que se destacaram com as suas acções em prol da sua co-munidade.

Em todo o mundo, no mês de Ou-tubro, os Clubes rotários prestam ho-menagem por mérito e reconhecimen-to, a profissionais que se distinguem nas suas áreas de actividade.

Este ano e no âmbito desta tradição, o Rotary Club de Valongo decidiu pres-tar homenagem ao Arquitecto Fernan-do Seara, não só como profissional mas também como cidadão solidário, conhe-cidas que são as obras por si efectuadas,

O Conselho de Administração da Vallis Habita, a empresa municipal que gere os empreendimentos habitacionais de Valongo, decidiu prolongar por mais um ano o período de transição das ren-das sociais para as rendas apoiadas que terminava no final deste ano. Na práti-ca, a decisão agora tomada manterá em 2011 o limite máximo de 25 euros de au-mento mensal.

Segundo a Administração da Vallis Habita, a deliberação tomada teve em conta “o difícil contexto económico que o Pais e as famílias enfrentam” e vai beneficiar “um universo de 73 agrega-

Novembro e Dezembro de 2010

CAMPANHA DE RECOLHA DE ALIMENTOS – CLDS DE VALONGODurante os meses de Novembro e Dezembro e no âmbito do 2010 - Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, o CLDS de Valongo – projecto InterV@L leva a cabo uma cam-panha de recolha de alimentos para distribuir pela população mais carenciada do concelho. Os pontos de recolha estão instalados nos seguintes locais: Telecentro de Valongo (ADICE), Centro Comunitário da Cidade de Ermesinde, Câmara Munici-pal de Valongo, sedes das Juntas de Freguesia e Supermercado Eleclerc.

Revolução tranquila

HOSPITAL DE VALONGO DIMINUI OS CUSTOS E AUMENTOU PRODUÇÃO

gência revelam que a taxa de abandono das urgências (pessoas que desistem de esperar e vão embora sem ser atendidas) diminuiu mais de 40%.

Também diminuiu, em mais de 35%, o número de reclamações dos utentes.

Segundo fonte do Conselho de Ad-ministração “estes dados só são possí-veis porque a acompanhar as medidas de gestão existe um conjunto de profis-sionais no Hospital de Valongo – mé-dicos, enfermeiros, administrativos e auxiliares – altamente motivados e em-penhados em fazer um serviço de exce-lência com o mínimo de custos”.

NOVO SERVIÇO: ALERTA POR SMS PARA CONSULTA EXTERNA

Deve-se também a esta Administra-ção um inovador sistema de aviso por sms a todos os utentes com consultas marcadas para o Hospital.

Assim, e desde o passado mês de Outubro, “qualquer utente a quem seja marcada consulta, recebe com uma se-

INDICADORES DE RESULTADO DE 6 MESES DE FUNÇÕESComparativo entre Abril - Setembro 2009 e Abril - Setembro 2010(Mapa de pessoal diminuiu 6% com saídas por reforma)

Dados Produtividade Consultas aumento de 10%Serviços ao domicílio aumento de 21.6%Intervenções Cirúrgicas aumento de 4.5%

Indicadores de qualidade do Serviço PrestadoDemora média de internamento diminuição de 19,3%Taxa de abandono do serviço de Urgência diminuição de 42%Nª de reclamações - diminuição de 35%

mana de antecedência a confirmação da data e hora da consulta, permitindo ainda que o utente confirme a sua pre-sença ou não na mesma”.

Esta medida é aplicada a todas as consultas – independentemente da va-lência clínica - quer se trate de primei-ras consultas, quer se trate de consultas subsequentes.

Com esta medida, que indubitavel-mente vai melhorar o serviço prestado ao utente, o Conselho de Administra-ção “espera também uma diminuição de custos directos em gastos postais e uma melhoria da produtividade”, uma evidência, pois desde que o sistema foi implementado o número de consultas aumentou 20%.

Por outro lado, o Conselho de Ad-ministração continua a preparar a cria-ção do Centro Hospitalar que resulta da fusão do Hospital de Valongo com o Hospital de São João, estando prevista a sua concretização para o primeiro tri-mestre de 2011.

RASTREIO DE CANCRO ORALUma equipa do Hospital de Valongo

iniciou o rastreio de cancro oral no con-celho. O arranque da iniciativa ocorreu nos dias 17 e 18 de Novembro, no Em-

preendimento Social de Outrela e teve a colaboração da Divisão de Acção Social da Câmara Municipal de Valongo e da CESPU - Cooperativa de Ensino Supe-rior.

A acção, a primeira do género al-guma vez feita em Valongo, prossegue até ao final do ano e em 2011, em todos os bairros do município. Nas situações consideradas suspeitas serão efectua-das biopsias e os pacientes receberão o adequado tratamento no Hospital de Valongo.

ROTARY CLUB DE VALONGOHOMENAGEOU ARQº. FERNANDO SEARA

sem cobrar quaisquer honorários.O jantar que, para o efeito, decorreu

num restaurante desta cidade no dia 29 de Outubro último e contou com a pre-sença de várias figuras públicas, nome-adamente o presidente da Câmara Mu-nicipal de Valongo, e muitos amigos do homenageado.

O HOMEMFernando Seara nasceu na Quinta

de S. João da Azenha, na freguesia de Campo e foi na Igreja Paroquial desta freguesia que foi baptizado; frequentou a Escola Primária Conde Ferreira, em Valongo, onde terminou os estudos pri-mários com distinção.

Licenciado em arquitectura pela Es-

cola Superior de Belas Artes do Porto, obteve o prémio Mota Coelho, atribuído ao melhor aluno, em 1957.

Para além dos diversos projectos de arquitectura por si elaborados, entre ao quais se destacam o das igrejas da Afu-rada, Rebordosa e Padres Lazaristas de Chaves, foi autor de diversas obras em Valongo, tais como ante-projecto do Quartel dos Bombeiros Voluntários, sede da Junta de Freguesia de Campo, dos Cafés Vale e Novo Espaço em Va-longo.

Fernando Seara leccionou na Escola do Magistério Primário do Porto e Es-cola Industrial e Comercial António Sér-gio, em Vila Nova de Gaia.

Da sua vida, falaram, além de Fer-nando Melo, muitos dos amigos presen-tes, todos enaltecendo as qualidades do homenageado.

Visivelmente emocionado, Fernan-do Seara interviria para destacar o sen-timento da amizade, agradecendo aos rotários valonguenses a iniciativa de que foi alvo.

A homenagem terminou com a in-tervenção do Presidente do Rotary Club de Valongo, Manuel Poças, que funda-mentou da personalidade do Arquitecto Fernando Seara, a quem ofereceu uma placa em ardósia evocativa do aconteci-mento.

Prolongado período que fixa aumento máximo

das rendas em 25 euros

VALLIS HABITA ALARGA MEDIDAS DE CONTENÇÃO

dos” dos 419 agregados familiares que são inquilinos da empresa municipal valonguense. Segundo a Vallis Habita, “a partir de Janeiro, e feita a actuali-zação dos respectivos rendimentos, 139 vão baixar o valor da renda e 280 vão aumentar”.

Considerando “fundamental o cum-primento rigoroso das obrigações por parte de todos os inquilinos”, o Conse-lho de Administração da Vallis Habita decidiu excluir desta medida as famílias que “no ano anterior não tenham feito a necessária actualização dos rendimen-tos do agregado”.

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18 de Dezembro 2010CD

Valongo

6

CORREIO PARA VALONGO

Em Novembro e nos pri-meiros dias de Dezembro acumularam-se na nossa re-dacção dezenas de cartas de leitores, dos mais diversos concelhos da área que cobri-mos, com sugestões de temas e notícias, algumas das quais abordámos já nesta edição. No que concerne Valongo decidimos – sem atraiçoar o espírito do conteúdo de quem nos escreveu – resumir e transformar em questões os seus desabafos, queixas e críticas, que endossámos da-qui para quem de direito: a Câmara Municipal:

1ª- Rotunda da Fonte da Senhora:

O leitor Pedro L (Valon-go), pergunta “em que pé está o complexo da Fonte da Senhora”, que recorda e com razão, “foi apresentado pela anterior Câmara como uma óptima solução para aqueles mamarrachos à porta da ci-dade”. E continua: “foi feita alguma demolição e limpeza que deveriam permitir cons-truir um Centro de Fisiotera-pia, um Hospital e um Hotel. O Correio do Douro até fez parangonas dessa promessa, citando a Câmara, claro está. E o que vemos? Tudo parado, a degradar-se novamente, e ao que sei, sem perspectivas”. E fi naliza: “Como quem está por trás daquilo é um banco, não me parece que o proble-ma seja de dinheiro. Será que a Câmara tem culpas pelo

processo ter parado?”.

2º. Demolições:Margarida P (Campo)

conta, “como um desabafo”, que “mais ou menos dois anos antes das eleições, a Câmara (e muito bem) ini-ciou a demolição de grandes obras há anos por acabar e que estavam a poluir e degra-dar o ambiente no concelho, principalmente na cidade de Valongo”. É uma grande ver-dade. Recordámos que a au-tarquia encetou um processo que durante a maior parte do tempo não deu frutos visíveis pois passava-se em tribunal, mas a determinada altura teve efeitos no terreno e – dizemos nós – continuaria a ter se ti-vesse havido sequência. Volte-mos à leitora e à questão que encerra o seu reparo: “desde essa altura não houve mais nada, mais nenhuma demo-lição. Porquê?”

3º. Certifi cações “Filipe” (nome fi ctício –

Funcionário municipal) “A certifi cação do Urbanismo melhorou incrivelmente a qualidade dos serviços pres-tados nessa área. O projeto previa melhorar cada vez mais o sector e alargar a ou-tros serviços, nomeadamente o planeamento. Parece que de repente se parou, não ocor-rendo nem uma coisa nem outra e, pior ainda, os níveis de serviço estão a baixar”. Este leitor dirige a questão directamente ao vereador do Urbanismo que, certamente, dirá da sua Justiça.

4ª. Obras nos bairros da Palmilheira:  

C. P. (Ermesinde). Este lei-tor escreveu-nos numa altura – depreende-se pelo texto – em que estaria menos calmo. Referindo-se “às prometidas” obras nos bairros em epígrafe, o leitor afi rma que “no ante-rior mandato a candidatura estava pronta, informaram--nos que o concurso já estava adjudicado e que a obra es-taria acabada o mais tardar em Abril deste ano”. E depois de alguns epítetos – pouco apropriados à quadra que vive-mos – ao encontro dos respon-sáveis camarários, C. P. questio-na: “Poderá o CORREIO DO DOURO (que parece gozar das boas graças da autarquia) [?] saber quando é que acabam isto?”.

Como é bom de ver, é à au-tarquia, aos senhores presidente e vereadores, que cabe respon-der. Da nossa parte, achámos que o mais indicado seria uma réplica no terreno e não por pa-lavras, pois sabemos todos que de “tretas” está o Povo cheio. Porém, também não devemos esquecer que os tempos são maus e todos sofrem, incluindo as autarquias com cortes terrí-veis e com difi culdades acres-cidas quer nas possibilidades legais de endividamento, quer no acesso ao crédito. Por ou-tro lado, é bom lembrar que cada pessoa tem a sua manei-ra de trabalhar, o seu estilo. E os estilos refl ectem as épocas. Isto para recordar que em Outubro de 2009 houve gente que saiu do Executivo de Va-longo. E outros que entraram.

Relatório da Audi-toria interna coloca em “cheque” dois elementos do actual executivo que faziam também parte do exe-cutivo anterior.

 Alfredo Sou-sa, presidente da Junta de Freguesia de Campo, prome-teu enquanto candidato do PS que se ganhas-se a liderança da autarquia de Campo iria propôr a reali-zação de uma auditoria interna com o objectivo de esclarecer a gestão das obras de remodelação e ampliação do edifí-cio sede da junta.

Já eleito Al-fredo Sousa faz aprovar, primeiro em reunião de exe-cutivo e depois em reunião de as-sembleia a realização da mesma, dizendo que se alguma coisa fosse provada solicitaria a renúncia dos dois elementos do executivo que faziam parte do executivo anterior, nomeadamente Fernando Baltarejo e José Manuel Carvalho.

Um ano de depois de ser eleito, eis que chega a auditoria que conclui que «os contratos celebrados podem ser considerados viciados, podendo ser declarados nulos ou anuláveis”.

Em carta ao IGAL, Alfredo

Sousa fala  diz ter  “enorme des-confi ança quanto aos elevados custos de algumas das empreita-das da referida obra, bem como, com todos os procedimentos administrativos subjacentes, os quais, à primeira vista, parecem confi gurar uma extensa série de ilegalidades e irregularidades, nomeadamente, violações gros-seiras ao Código dos

Contratos Públicos”.No entanto, e contrariando o

que disse em periodo pré e pós-elei-toral, Alfredo Sousa parece ignorar o resultado da auditoria e para já recusa alterar a constituição do executivo. Se-gundo  uma fonte do PS que pediu o anonimato, «Alfredo Sousa não pede a cabeça de Fernando Baltarejo e José Manuel Carvalho porque sabe que não têm gente à altura para ocupar os lugares a vagar”.

J. Silva

A Associação Humanitário dos Bombeiros Voluntários de Valongo lançou uma campanha de alistamento que decorrer até ao próximo dia 31 de Dezembro.Segundo os promotores, po-dem candidatar-se todos os indivíduos (M/F) que cum-pram as seguintes condições:Robustez física e psicológica adequadaIdade entre os 6 e os 18 anos, para a Escola de Cadetes e InfantesIdade entre os 18 e os 35 anos, para Estagiário da Carreira de Bombeiro (90 ano de escolaridade)Idade entre os 20 e os 40 anos, para Estagiário da Carreira de Ofi cial-Bombeiro (licenciatura adequada).Para informações comple-mentares os interessados podem dirigir-se ao Quartel, sito na Av. 5 de Outubro, em Valongo.Outro acesso é pela Net, podendo ser através do correio electrónico ([email protected]) ou visitando as páginas www.bw.pt | www.facebook.com/bwalongo | www.twitter.com/bwalongo.

CORREIO DE CAMPO

ALFREDO SOUSA (PS) ACUSA ANTERIOR EXECUTI-VO (PS) DE MÁ GESTÃO E DE TER COMETIDO DEZENAS DE ILEGALIDADES.

VALONGO

BOMBEIROS ESTÃO A RECRUTAR

INDIGESTÕES Por Oscar Queirós

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CD 718 de Dezembro 2010

Valongo

O Agrupamento de Escolas de Alfena tem patente no Centro Cultural de Alfena uma exposi-ção alusiva à época, denominada ‘Natal: Cidadania e União’, uma iniciativa que conta com a cola-boração da Junta de Freguesia.

A mostra, que foi inaugura-da na última terça-feira (dia 14 de Dezembro) durante uma ceri-mónia bastante concorrida, esta-rá patente ao público até ao pró-ximo dia 7 de Janeiro de 2011.

Os organizadores convidam a população “a embalar a alma nas criações natalícias”. A entra-da é livre e decorre de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00.

A não perder

AlfenaNATAL: CIDADANIA E UNIÃO No último domingo Alfena

foi palco de mais uma edição do ‘Pai Natal Motard’, uma iniciativa que resulta “numa viagem pela freguesia e em diversas acções recreativas”, tendo como princi-pal alvo os mais jovens dos alfe-nenses.

“Os tradicionais trenós são substituídos pelas motas, numa viagem que se repete, depois do enorme êxito registado há um ano”, lia-se no site da Junta de Freguesia. A iniciativa é do Moto Clube de Alfena que aproveita a ocasião para “se aproximar da população e dar a co cance da

sua missão”.Do programa que começou

com a concentração e passeio natalício pela freguesia, salienta--se a festa, aberta a todos, que teve lugar no antigo cinema do Centro Social e Paroquial de Al-fena, onde pequenos e graúdos se divertiram com os palhaços Los Paquitos e o grupo Juventude Rebelde.

Além da Junta de Freguesia, também a Associação Viver Alfe-na (AVA) e o Centro Social e Pa-roquial colaboraram com o Moto Clube desta cada vez mais dinâ-mica freguesia de Valongo

PAI NATAL MOTARD

O Grupo Coral de Viatodos e os Peque-nos Cantores de Santa Maria cantaram e en-cantaram todos os que,

no passado dia 11 de Dezembro, se desloca-ram à Igreja Matriz de Valongo onde este ano teve lugar o tradicional

Abriu hoje na Junta de Fregue-sia de Sobrado uma exposição de presépios que estará patente ao público até ao dia de Reis (6 de Janeiro).A mostra decorre no Salão Nobre da autarquia, com entrada gratuita.

IGREJA MATRIZ DE VALONGO RECEBEU CONCERTO DE NATAL

Concerto de Natal.O Grupo Coral de Viatodos, sediado na freguesia que lhe dá o nome – Viatodos – pertencente ao Concelho de Barcelos, foi fundado em 1972 pelo Monsenhor José Fernandes da Silva, tendo colaborado em todas as inicia-tivas que estive-ram na génese do Movimento Coral Arquidio-cesano a partir de 1974, como é o caso da “Nova Revista de Mú-sica Sacra”, em cujas gravações participou desde o seu início).

SOBRADO

EXPOSIÇÃO DE PRESÉPIOS NA JUNTA

foto de Manuel Teixeira

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18 de Dezembro 2010CD8

ÀCONVERSACOM... Valentin LoureioPresidente da Câmara de Gondomar

� Gondomar tem na indústria da Ou-rivesaria uma das suas principais acti-vidades, sendo, de resto, a imagem de marca do Município. Qual tem sido o papel da Câmara no apoio ao desenvol-vimento e expansão desta importantís-sima área económica para o concelho?

A Câmara Municipal de Gondomar, ao longo destes últimos anos, tem assumido uma efectiva política de investimento na Ourivesaria e na Filigrana. A Autarquia assume, por exemplo, a promoção da “Ou-rindústria” – evento que se realiza no Multiusos Gondomar “Coração de Ouro”, atraindo e despertando o interesse de profi ssionais e turis-tas pelas artes relacionadas com os metais preciosos. Mas, para além disso, encetámos muitas outras actividades que visam dinamizar e apoiar o Sector da Ourivesaria. Es-tamos a concretizar o Parque Tec-nológico e de Negócios da Ouri-

O “político” que aparece frequentemente nas te-levisões é uma pessoa totalmente diferente do Presidente da Câmara que – num dia normal – recebe munícipes, que é acessível e que gosta(ria) de resolver todos os problemas que lhe são apre-sentados. Valentim Loureiro gosta de afi rmar que os Gondomarenses são pessoas com “Coração de Ouro”. Mas o elogio é, frequentemente, devolvido ao remetente…

“Gondomar é uma terra com Coração de Ouro!”

vesaria mas, também, como forma de divulgar a mais tradicional arte concelhia, edifi cámos o Monumen-to ao Ourives – uma homenagem sentida e digna a todos os Gondo-marenses que fazem desta profi s-são uma verdadeira arte!Estes fortes laços, entre Gondomar e a Ourivesaria, levaram a Câmara Municipal a adoptar o slogan “Gon-domar – Coração de Ouro”, com o qual se identifi ca em praticamente todas as suas acções.Desta forma, pretende-se promo-ver, não só o sector da Ourivesaria, mas também elogiar a tradicional hospitalidade e capacidade solidá-ria dos Gondomarenses.

� A actividade está dispersa pelo conce-lho e muitos dos que a ela se dedicam, fazem-no de modo artesanal. “A união faz a força”, diz-se. Existe algum projec-to da Autarquia com vista a incentivar os industriais do ouro a concentrarem-se e

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modernizar-se? Ou é questão que não se põe?

Antes pelo contrário! É uma ques-tão que se “põe”. E primordial! Essa tem sido uma das preocupações do meu Executivo. Sabemos que Gondomar representa mais de 50% da produção nacional de Ou-rivesaria, mas também sabemos que essa produção se encontra dispersa. Por isso, para potenciar meios e reduzir custos, já se está a avançar com a primeira fase da construção do Parque Tecnológico de Negócios de Ourivesaria. Estru-tura que, até 2012, irá nascer numa zona central de Gondomar (S. Cos-me), tendo acessibilidades privile-giadas. E este é empreendimento que representa um investimento de cerca de seis milhões de euros (comparticipados pelo QREN).Este é, na minha opinião, um dos projectos mais marcantes do de-senvolvimento económico do Concelho, já que visa concentrar, dinamizar e modernizar a indústria de Ourivesaria de Gondomar.

� Falar de Filigrana é falar de Gondo-mar. O que tem sido feito para a preser-vação desse valioso património?

Todos os Gondomarenses sentem que a arte de criar Filigrana lhes “pertence”. É algo instituído nas suas raízes. Penso, até, que faz par-te da identidade de todos os que habitam no Concelho. A arte da Ourivesaria caracteriza esta terra de uma forma profunda e nobre. E o meu Executivo sempre tentou preservar ao máximo esta tradição.Por isso é que foi criada uma Esco-la de Formação Profi ssional (CIN-DOR), que acolhe alunos não só do Concelho, mas de todo o país e, até, do estrangeiro. Desta forma são transmitidos conhecimentos quer a nível de tradição, quer tam-bém na inovação e no design. Pre-servamos a Cultura mas, também, contribui-se para a evolução e mo-dernização da Ourivesaria.Tanto mais que este é um sector com um peso muito considerável na economia local e regional, com refl exos evidentes ao nível do mer-cado do emprego e da formação

Continuamos a lutar por um futu-ro sustentável em Gondomar. Lidero os destinos desta Autarquia há qua-se 17 anos. E eu e a minha equipa já demos muitas provas de que le-vamos o trabalho em Gondomar muito a sério. E estamos sempre a tentar fazer mais pelo Concelho.

“profi ssional.A Câmara Municipal de Gondomar, como sempre, está disponível para participar na dinamização e expan-são da economia Gondomarense, em especial da ourivesaria.Além de autarca, a minha experi-ência, como empresário, faz-me ter uma noção das sérias difi culdades que o país atravessa, resultado de uma crise internacional que tam-bém chegou à economia portu-guesa. E, tal experiência faz, tam-bém, com que tenha a noção dos investimentos, das parcerias e dos apoios que o sector da Ourivesaria precisa. E merece!

� Como foi a gestão da Câmara neste primeiro ano de maioria relativa?

A gestão da Câmara, este ano, foi exactamente igual à de outros anos (em que tínhamos a maioria). Grande parte dos projectos que es-tamos a realizar já havia sido apro-vada. Mas as novas ideias, os novos projectos, e todas as nossas am-bições, mesmo que a maioria seja “relativa”, são em mais de 90% dos casos aprovados por unanimidade. Existe, como sempre existiu, oposi-ção no Executivo camarário. Mas, julgo eu, é uma oposição conscien-te e responsável que, analisando as nossas propostas e verifi cando que as mesmas pretendem o desenvol-vimento sustentado do Concelho, as aprovam. De forma inequívoca.Continuamos a lutar por um futuro sustentável em Gondomar. Lide-ro os destinos desta Autarquia há quase 17 anos. E eu e a minha equi-pa já demos muitas provas de que levamos o trabalho em Gondomar muito a sério. E estamos sempre a tentar fazer mais pelo Concelho.Não sei se poderíamos ter feito melhor… Admito que sim. Sei,

apenas, que o meu Executivo tudo fez (e faz!) a pensar no aumento da qualidade de vida dos munícipes. E isso representa, da nossa parte, um constante esforço e dedicação!

� Olhando para trás, vendo o que já fez, quais são os principais problemas e ne-cessidades do concelho?

Ao longo destes anos, tentámos sempre suprir a generalidade das necessidades que o Concelho sen-tia. Inicialmente a nível das vias de comunicação, mas em paralelo no plano da Educação e da Habitação social. Penso que, nestas áreas, as principais lacunas que o Concelho apresentava já foram colmatadas.Agora, claro, haverá outras. Mas, saliento, a actual conjectura eco-nómica também tem difi cultado alguns projectos. E, em altura de crise, a área social é a que nos me-rece um mais relevante cuidado.

� O contexto de crise que se vive, e que parece agravar-se todos os dias, pode paralisar a Câmara naquilo que projecta para os próximos três anos?

A Câmara Municipal de Gondomar é das Autarquias (a nível nacional) que tem as suas contas mais ajus-tadas. E em dia! Com menos 15% de receitas estimadas, devido à quebra das transferências centrais, a Câmara de Gondomar tem vindo a adaptar o seu Plano de Activida-des ao que tem. Simplesmente!Por isso, não há, devido à crise, qualquer paralisação nos projectos a desenvolver em Gondomar. Pode é haver uma questão de (re)defi ni-ção de prioridades.

� Este é, por obrigação legal, o seu últi-mo mandato (sucessivo) em Gondomar. Existe algum grande projecto que tinha para a autarquia e que não vai poder realizar?

Das quase três dezenas de priori-dades que estabeleci para o man-dato de 2009/2013, poucas estarão pendentes. E, mesmo essas, quero

concretizá-las.Sou um homem de palavra. Não gosto de fazer promessas. Em alternativa, prefi ro as-sumir compromissos. Que cumpro!E o meu principal com-promisso é dar sempre o máximo! Trabalhar com determinação, ‘garra’ e muita vontade em resolver os proble-mas das pessoas, das famílias e das asso-ciações desportivas, culturais, recreativas e sociais de Gondomar!

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Gondomar

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O Metro chegou finalmente a Gondo-mar. Foi no passado dia 7, data em que a rede do Metro do Porto comemorou oito anos. Foi uma viagem experimental, a primeira da “Linha Laranja”, cujo início da operação comer-cial está previsto para 2 de Janeiro.

Sendo técnica e experimen-tal, esta viagem transportou, a bordo das composições,  elemen-tos do Conselho de Administra-ção da Metro e representantes das Câmaras do Porto e de Gon-domar, entre outros convidados.

E, obviamente, Valentim Loureiro foi um dos primeiros utilizadores deste novo meio de transporte.

Apesar desta jornada inau-gural, os  passageiros só deverão poder começar a circular nas composições na última semana do ano. Para dar a conhecer o

A Câmara Municipal de Gondomar procedeu à as-sinatura do Contrato-Pro-grama de Desenvolvimento Social com o Centro Social e Paroquial de S. João da Foz do Sousa.

Assim, a Câmara Mu-nicipal decidiu conceder um subsídio de 264.000 eu-ros (em tranches a entregar até 2012) que se destinam a apoiar a edificação do Centro Social e Paroquial, obra que se encontra em avançado de concretização. Coube a Va-lentim Loureiro formalizar o Contrato-Programa com o Centro Social e Paroquial de S. João da Foz do Sousa. E, de imediato, fazer a entrega do primeiro cheque (de 88.000 euros) de um apoio total que, até 2012, se traduzirá em 264.000 euros.

O futuro Centro Social e Paroquial de S. João da Foz do Sousa, realizado no âm-bito de uma candidatura ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos

Sociais (da Segurança So-cial), irá, quando finalizado, apresentar respostas a nível de Creche (para 33 crian-ças), Centro de Dia (para 30 pessoas Idade Mais), Lar de Idosos (para 30 elementos) e, ainda, Serviço de Apoio Do-miciliário (para 40 pessoas).

A obra, com uma área total de construção de 2.640 metros quadrados, represen-ta um investimento que se aproxima dos dois milhões de euros.

Para o Padre Álvaro Ro-cha, Presidente da Direcção do Centro Social e Paroquial de S. João da Foz do Sousa, esta cerimónia ficou mar-cada pela palavra “partilha”. Caracterizando a obra como “de prioridade inquestioná-vel para o desenvolvimento da freguesia”, o Padre Álvaro Rocha classificou a obra (e todas as iniciativas que leva-ram à sua quase finalização) como “uma profunda expe-riência de Cidadania”. Sobre o apoio recebido, e referin-

do-se ao relacionamento existente com a Autarquia gondomarense, o Padre Ál-varo Rocha disse ser “um significativo donativo, que demonstra a responsabilida-de e compromisso social da Câmara Municipal”.

Das palavras do presi-dente da Câmara Municipal, Valentim Loureiro, há que destacar o facto de, por um lado, o elogio à coragem em se avançar com esta cons-trução, mas também alguma preocupação quanto às for-mas como a Segurança So-cial, no futuro, irá assegurar o financiamento e funcio-namento destas estruturas. “Acho que o Estado exagera nas condicionantes e em tudo que obriga a fazer...”. E, admitiu, “talvez fosse melhor serem aprovados projectos mais modestos – mas ainda assim dignos – que con-seguissem ser mais abran-gentes e chegar a um ainda mais elevado número de pessoas”.

A Câmara de Gondomar já está a avançar com a primeira fase do Parque Tecnológico de Negócios de Ourivesaria que, até 2012, irá nascer em zona central e com acessibilidades privilegiadas.Representando um investimento de cerca de seis milhões de euros (comparticipados pelo QREN), o futuro Parque ocupará terrenos com uma área de três hectares. No final, segundo o previsto, o Parque ocupará um total de nove hectares.Seis milhões de euros é o valor estimado para o investimento do Parque Tecnológico de Negócios de Ourivesaria, estrutura que terá a sua primeira fase concluída até 2012. Do investimento total, cerca de quatro milhões de euros virão do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), enquanto o restante montante, cerca de dois milhões, será suportado pela Câmara Municipal de Gondomar.Este será, na opinião de Valentim Loureiro, um dos projectos mais marcantes do desenvolvimento económico do Concelho. Para o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, o Parque “visa concentrar, dinamizar e modernizar a indústria de Ourivesaria do Concelho”.O Parque Tecnológico de Negócios de Ourivesaria está delineado em três fases. A primeira fase do projecto inclui a construção do edifício central, com um restaurante e parque de estacionamento, bem como os arruamentos envolventes. Prevê--se que a obra esteja pronta em meados de 2012. Quanto à segunda fase, engloba a construção dos edifícios destinados à Incubadora de Empresas, à Contrastaria e à instalação das primeiras em-presas. Por último, a terceira fase, segundo o pre-visto, abarcará a construção de um equipamento tecnológico para o sector da Ourivesaria.

Depois da aprovação, por unanimidade, em reunião de Câmara de 4 de Novembro, foram agora formalizados pro-tocolos referentes ao Programa de Apoio ao Associativismo Cultural, Recreativo, Desporti-vo e Social.

A cerimónia decorreu no dia 6 de Dezembro, num re-pleto Auditório Municipal de Gondomar. Quase três cente-nas de dirigentes associativos, para além de vereadores da Câmara e autarcas de várias freguesias, juntaram-se numa cerimónia que, em especial para as colectividades do Con-celho, se assume como muito significativa.

Valentim Loureiro esteve acompanhado pelo vice-presi-dente, José Luís Oliveira, pelo vereador dos Pelouros de Edu-cação, Cultura e Desporto, Fer-nando Paulo, bem como por José Matias Alves, presidente da Assembleia Municipal.

“Estes são apoios que, numa altura de crise, preten-dem ser uma ajuda relevante para todas as associações do Concelho desenvolverem a sua normal actividade”, começou

CÂMARA DE GONDOMAR ENTREGA MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO

A Câmara de Gondomar atribui às associações concelhias mais de um milhão de euros – para as áreas social, desportiva, cultural e recreativa.No total são 170 as associações abrangi-das, representando 206 protocolos. O total de apoios concedidos é de 1.029.014 euros (sendo quase 290 mil euros para 98 colectividades cultu-rais e recreativas, mais de 581 mil euros para 85 as-sociações desportivas e, finalmente, perto de 160 mil euros para 23 institui-ções sociais). No entanto, refira-se, algumas das mais de duas centenas de candidaturas apro-vadas são transversais, abrangendo áreas de in-tervenção bem distintas.

por destacar Valentim Loureiro, para quem “esta crise, que toca forte e fundo, deve implicar, de todos, em todas as áreas, uma maior responsabilidade e mo-deração”.

O valor total do investimen-to é, este ano, ligeiramente su-perior a um milhão de euros, re-gistando-se uma ligeira redução em relação a 2009. As condicio-nantes económicas nacionais (e internacionais) obrigaram a que a Câmara Municipal de Gon-domar fizesse uma análise mais criteriosa das várias centenas de candidaturas apresentadas – privilegiando as áreas mais fundamentais e efectuando al-gumas reduções nos apoios de candidaturas que, em função das restrições que se verificam, assumissem menor relevância.

Com este programa os clu-bes, associações e colectivida-des de Gondomar irão apostar na dinamização das já habituais iniciativas, assim como na for-mação, aquisição de viaturas ou na concretização de obras de beneficiação (ou remodelação) de instalações. Este programa, que data de Março de 1995, é uma forma de regulamentar os apoios concedidos, fazendo-o em função dos projectos e can-didaturas apresentados.

Na área da Cultura são para o Folclore, Bandas de Músi-ca, Orfeões, Grupos de Dança, Grupo de Teatro, Escolas de Música e actividades pontuais. No Desporto serão direcciona-dos para a prática desportiva federada e não federada, assim como para a organização de actividades. No sector Social, a verbas a entregar serão para as áreas de Infância, Juventude, Idade Mais e Deficiência. Há ainda apoios para a aquisição de equipamentos, viaturas e pe-quenas obras.

Para além destes proto-colos, a Câmara Municipal de Gondomar também paga as inscrições dos clubes e dos atletas na associação da moda-lidade – num investimento que ronda os 100 mil euros por ano. São, ainda, concedidas horas de utilização dos equipamen-tos desportivos e culturais do Município – uma vertente que beneficia mais de uma centena de associações.

CHEGOU O METRO

novo serviço, entre o Natal e o Ano Novo, as viagens serão “à borla”.

O início da exploração co-mercial esteve apontado para o final do ano, mas como obrigará a reajustar os horários de toda a rede, foi adiada para o início de 2011.

Sete quilómetros de exten-

são, dez novas estações e um investimento de 135 milhões de euros traduzem, de forma muito resumida, a chegada do Metro ao Concelho de Gondomar.

As composições vão ter uma frequência de 15 minutos em hora de ponta e vão demo-rar cerca de 18 minutos a per-correr a viagem entre Fânzeres

e o Estádio do Dragão. Na Li-nha F, do lado do Porto, depois do Estádio do Dragão, o metro tem paragens em Contumil, Nasoni e Nau Vitória. Chegan-do a Gondomar, a primeira pa-ragem é na estação da Levada, depois Rio Tinto, Campainha, Baguim, Carreira e, finalmente, Fânzeres.

PARQUE TECNOLÓGICO E DE NEGÓCIOS DE OURIVESARIA

APOIOS PARA O CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL

Foz do Sousa:

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CD 1118 de Dezembro 2010

Valongo

A Câmara Municipal de Valongo e a Vallis Habita, em-presa municipal de gestão de empreendimentos habitacio-nais de Valongo, vão proceder à entrega de habitações sociais a 12 famílias do concelho. A cerimónia está marcada para segunda-feira, dia 20 de De-zembro, e será presidida por Fernando Melo, acompanha-do pela vereadora da Acção Social, Maria Trindade Vale, do presidente do Conselho de Administração da Vallis Ha-bita, João Paulo Baltazar, e do vereador Arnaldo Soares.

O acto formal de assi-natura dos contratos de ar-rendamento decorrerá pelas 17h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Está a decorrer até domingo, no Pavilhão Municipal de Cam-po, a Final 6 Distrital de Basque-tebol, no escalão SUB 14 Femini-no.

Trata-se de uma prova é uma organizada pela Associação de Basquetebol do Porto, Núcleo Cultural e Recreativo de Valongo

e Câmara Municipal de Valongo.Com vaga já garantida no

Torneio Nacional, decorrente do 1º lugar alcançado na Fase Re-gular, o NCR Valongo procurará revalidar um título que lhe “foge” desde 2007/08. Por outro lado, o CPN enquanto campeão em título procurará contrariar essa vontade. O SC Coimbrões estará mais uma vez presente procuran-do acima de tudo uma das qua-tro restantes vagas no Torneio Nacional. O CD Póvoa, CD José Régio e CLIP podendo ser consi-derados “outsiders”, pelo menos na luta pelo título, não deverão ser menosprezados pois chegam a esta final eliminando equipas que na época passada aqui ti-nham estado.

Recorde-se que já o ano pas-sado a Câmara Municipal de Va-longo participou na prova ao ce-

der o Pavilhão de Ermesinde para o efeito. Em boa hora pois “a jogar em casa”, o CPN viria a sagrar-se campeão, título que espera agora revalidar. Veremos a resposta das outras equipas, nomeadamente a do NCR de Valongo que disputar o troféu até ao fim.

A prova tem o apoio da As-sociação de Estudantes da Escola Superior de Enfermagem do Por-to que deslocou para o local uma equipa de paramédicos capazes de responder a qualquer eventu-alidade.

No seguimento da tradição da Associação de Basquetebol do Porto, todas as equipas receberão um prémio de participação: me-dalhas para os 3 primeiros classi-ficados;  diplomas para as equipas classificadas na 4ª, 5ª e 6ª posição e troféus individuais relativos ao “5 IDEAL”, e “MVP”.

O Município presidido por Fernando Melo está a desenvol-ver esforços para a criação de uma Loja Social no Concelho de Valongo. Segundo fonte da autar-quia, este objectivo será breve-mente uma realidade e “decorre do actual contexto económico e social, que apesar das medidas existentes ao nível da protec-ção social, mantém um número significativo de população com recursos limitados para supri-mento de necessidades básicas”.

E por isso tornou-se “uma prioridade absoluta” a criação da Loja Social com vista a “au-xiliar as famílias carenciadas facultando-lhes o acesso a um conjunto de bens” a que outro modo dificilmente teria acesso. È vontade da autarquia dotar a loja das seguintes valências: Banco Solidário  – oferta de bens ma-teriais usados ou novos a famílias carenciadas, doados por particulares ou empresas à Loja So-cial.

Banco de Aju-das Técnicas  – em-préstimo de ma-terial ortopédico (camas articuladas, cadeiras de rodas, canadianas e anda-rilhos) a munícipes residentes no con-celho, resultante da adesão efectuada pela câmara muni-

cipal a campanhas de recolha de tampas de plástico, levadas a cabo por diversas entidades.

Banco do Medicamento  – oferta de medicamentos, contra a apresentação de receita médica, através de farmácias concelhias.

È justo também salientar que, sendo um projecto que, para ser melhor, depende também da solidariedade dos munícipes que mais podem, estes estão a responder à altura das expectativas da autarquia que já está a receber vários bens para distribuir às famílias carencia-das, designadamente: vestuário/acessórios, calçado, têxtil, equipa-mento doméstico/electrodomés-ticos, brinquedos, material di-dáctico, mobiliário, equipamento médico e material ortopédico.

Mas de certeza que a genero-sidade dos munícipes não ficará por aqui.

O Departamento de Obras da Câmara de Valongo está a efectuar trabalhos de  requali-ficação viários na ponte Padre Américo, em Campo. Estas obras abrangem a rectificação da curva na ligação da ponte à Rua Central da Capela e a cons-trução de passeio, garantindo a continuidade do percurso pe-donal, de extrema importância para segurança de todos os pe-ões, sobretudo das crianças que diariamente se deslocam do in-

terior da freguesia para a escola EB2,3 Padre Américo.

Estas interdição de trânsito a pesados de três ou mais eixos em todos os acessos da EN15 à Zona Industrial de Campo ex-ceptuando o acesso sinalizado “Zona Industrial” através da rotunda na EN15, junto ao nó da A4 com a EN15, seguindo pela Rua do Negral (EN15-3) e de acordo com sinalização di-reccional colocada ao longo do percurso.

VALONGO VAI TER LOJA SOCIAL

REQUALIFI-CAÇÃO DA PONTE PADRE AMÉRICO

AUTARQUIA E VALLIS HABITA ENTREGAM HABITAÇÕES

Basquetebol em Campo

VALONGO E ERMESINDE ATRÁS DO TÍTULO” DE SUB 14 FEMININOS

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18 de Dezembro 2010CD

Região

12

Acaba de ser aprovado, em Diário da República, o Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Felguei-ras (PMEPC Felgueiras). O diploma legal (Resolução n.º 32/2010, de 9 de Dezembro) entrou em vigor no dia se-

guinte à sua publicação.

O Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil é um documento for-mal no qual as autoridades de protecção civil a nível municipal definem as orien-tações relativamente ao modo de actu-ação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações da sua intervenção. A reposição da norma-lidade das áreas afectadas constitui ou-tro dos seus objectivos, de forma a mi-nimizar os efeitos, de um acidente grave ou catástrofe sobre as pessoas, bens e o

ambiente.Estes planos municipais são, assim,

documentos desenvolvidos com o intui-to de organizar, orientar, facilitar, agili-zar e uniformizar as acções necessárias à resposta. Como tal, deverão permitir antecipar os cenários susceptíveis de de-sencadear um acidente grave ou catás-trofe, definindo, de modo inequívoco, toda a organização e os procedimentos para preparação e aumento da capaci-dade de resposta.

No caso de do Município de Fel-gueiras, e de acordo com a legislação, é a partir da data de vigência que começa a contar o prazo de 180 dias para a rea-lização do primeiro exercício no âmbito deste Plano.

Igualmente, é a partir desta data que começa a contar o prazo de 2 anos para a próxima revisão.

Em consonância com o conteúdo da Resolução, o PMEPC Felgueiras é aprovado sem qualquer recomendação adicional.

Até ao próximo dia 30 as famílias do Concelho pode-rão candidatar-se à atribuição do cheque-renda que, numa 1ª fase, vai atribuir o valor até 100 euros por mês a 50 famílias.Trata-se de uma medida social dirigida a famílias com dificuldades em suportar o arrendamento, que surge ao lado de outro projecto definido pela Câmara Munici-pal e que está mais vocacio-nado para apoiar económica e socialmente as pessoas e famílias em grave situação económica e emergência so-

cial, que é a Capital Solidária.

Esta medida surgiu com o conhe-cimento da autarquia da existência de famílias em situação de precariedade económica, com dificuldades no ar-rendamento da sua habitação perma-nente, e visa garantir o direito a uma habitação condigna.

A atribuição de uma ajuda mensal até 100 euros para as famílias contem-pladas, decorrerá tendo por base o critério do rendimento per capita das pessoas e das famílias para a determi-nação do acesso aos apoios.

O 1º objectivo da Câmara Muni-cipal na atribuição do cheque-renda é o de discriminar positivamente as famílias numerosas monoparentais, com pessoas idosas a cargo ou porta-dores de deficiência, assim como nos casos em que o impacto das despesas com doenças crónicas e educação pese muito no orçamento familiar e que se-jam residentes no concelho.

Podem beneficiar do cheque-ren-da os arrendatários de imóveis des-tinados a habitação, cujos contratos tenham sido ou venham a ser celebra-dos ao abrigo da legislação aplicável ao arrendamento, nos casos em que as

A Câmara Municipal da Trofa e a Associação Empresarial do Baixo Ave – AEBA estão a organizar e a divulgar várias iniciativas relacionadas com o Natal e com a expansão do Comércio da Trofa, que vão decorrer no desenrolar desta quadra festiva. Entre as várias actividades, podem destacar--se a Animação de Rua, o Concurso e a Festa das Raba-nadas e ainda a Caminhada

Solidária.

O objectivo principal da caminhada Solidária é recolher bens essenciais para a população mais carenciada, apelando-

Atribuído pela Plataforma so-bre Políticas de Acolhimento e Integração de Imigrantes

O projecto “Valorizar a Diferença”, dinamizado pela Agência para a Vida Local, venceu a quarta edição do prémio “Melhores Práticas”, atribuído pela Pla-taforma sobre Políticas de Acolhimento e Integração de Imigrantes. O galardão foi entregue – ontem véspera do Dia Internacional dos Migrantes – na Fun-dação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Considerando que “é indispensável garantir a interacção harmoniosa entre pessoas e grupos com identidades plurais”, a Câmara Municipal propôs-se realizar um conjunto integrado de ac-tividades que introduziu, pela primeira vez no concelho, acções que contribuí-ram para, por exemplo, a valorização das comunidades imigrantes e da sua cultu-ra, sobretudo em momentos de grande visibilidade.

O projecto “Valorizar a Diferença” foi delineado tendo por objectivos:

Paços de Ferreira

CÂMARA VAI ATRIBUIR CHEQUE-RENDA A FAMÍLIAS DESFAVORECIDAS

pessoas são cidadãs nacionais ou equi-paradas, não ser proprietário de outra habitação e residir na área do município há, pelo menos, 3 anos e recenseado no município, para além de outros requi-sitos.

Depois de o Município começar a receber as candidaturas as famílias se-rão seleccionadas pelo rendimento per capita e em caso de igualdade de ren-

dimento per capita terão prioridade as candidaturas das famílias com maior número de menores dependentes no agregado familiar, que integrem pes-soas com deficiência ou pessoas com mais de 65 anos de idade.

Os interessados poderão consul-tar o regulamento, disponível no sítio da internet da Câmara Municipal e no Gabinete do Munícipe.

CONCERTO DE NATAL EM MEIXOMILHoje (dia 18) pelas 21h30, no Sa-

lão da Junta de Freguesia de Meixomil, sobem ao palco, para protagonizar o Concerto de Natal 2010, três grupos pacenses de grande qualidade: Ensem-ble Vocal de Freamunde, Orfeão de Ei-riz e Orfeão de Paços de Ferreira.

No decorrer do Concerto de Natal 2010, será conhecido o vencedor do concurso “Paisagens de Natal 2010”.

De salientar que no ano transacto foi a freguesia de Meixomil a grande vencedora e como prémio a Câmara Municipal assumiu este ano o presépio

construído pelas gentes de Meixomil, como imagem oficial do Postal Oficial de Natal do Município.

Esta iniciativa tem por finalidade criar ambientes que envolvam a população pacense no espírito natalício, para além de permitir envolver as associações e gru-pos de jovens numa causa comum. Com estas iniciativas o município pretende, também, preservar a tradição e incentivar a criação artística.

Trofa

CAMINHADA SOLIDÁRIA PARA RECOLHA DE BENS

-se aos participantes que contribuam com o que puderem: vestuário, comida, brinquedos, entre outros.  

Com esta iniciativa a autarquia e a AEBA pretendem também divulgar o comércio local, definindo para isso um percurso para a caminhada que passe pelas ruas que concentram a maior parte das lojas do Concelho.  

A acção solidária está integrada igualmente no MODCOM, um Sistema de Incentivos a Projectos de Moder-nização do Comércio, para empresas autónomas de pequena dimensão, que visem aumentar a competitividade em-presarial.  

A Caminhada Solidária vai decorrer amanhã, 19 de Dezembro, e os partici-pantes devem encontrar-se no Parque Nossa Senhora das Dores, às 15h00, no Bar, junto à Capela de Nossa Senhora das Dores.

Ainda amanhã, pelas 15h00, vai de-

correr o Concurso das Rabanadas no Parque Nossa Senhora das Dores (Bar). Esta iniciativa é considerada “uma ex-celente oportunidade para a população do Concelho preservar e divulgar as tradições gastronómicas locais e ainda, promover e animar o comércio tradicio-nal”.  

Após a atribuição do prémio à me-lhor Rabanada do Concurso, inicia-se a Festa das Rabanadas que consiste na dis-tribuição gratuita de rabanadas aos pre-sentes. Esta iniciativa tem também por finalidade dinamizar o comércio local.  

Nesta época as principais ruas de comércio da Trofa enchem-se com a fantasia do Natal, com a presença do Pai Natal, de muitos Duendes, de Animado-res Circenses e da Trofinha, a mascote da campanha de promoção do comércio local na Trofa.

VALONGO

AGÊNCIA PARA A VIDA LOCAL DISTINGUIDA COM PRÉMIO “MELHORES PRÁTICAS 2010”

- Promover a comunicação refor-çada entre os membros de diferentes culturas e diálogo intercultural, de for-ma a permitir a aquisição de conheci-mentos e aptidões que lhes permitam compreender um ambiente cultural-mente mais complexo;

- sensibilizar as populações para a importância da diversidade cultural no contexto nacional e europeu;

- Desconstruir estereótipos, de for-ma a fomentar a aproximação entre os povos, as culturas e as pessoas;

- Promover o diálogo intercultural com o intuito de fomentar o desenvol-vimento de uma cidadania aberta para o mundo, que respeite a diversidade cultural e se baseie em valores comuns;

- Promover uma maior conscien-cialização sobre os Direitos Humanos e os direitos fundamentais;

- Potenciar a capacidade de par-ticipação social e cívica das pessoas imigrantes na sua sociedade de acolhi-mento.

No âmbito deste projecto, que du-rou 10 meses, foram realizadas diversas actividades, nomeadamente o Festival pela Interculturalidade, Espaço Emprego Imigrante, Biblioteca Humana, Mostra de Emprego e Formação, bem como a parti-cipação na Expoval. O público-alvo deste projecto foram as populações imigrantes do concelho de Valongo, com o intuito de contribuir para a sua integração social, profissional e económica. As mulheres foram particularmente visadas neste pro-cesso, na medida em que estão em risco acrescido de discriminação múltipla.

FELGUEIRAS

APROVADO O PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL

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CD 1318 de Dezembro 2010

Sociedade

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) defendeu há dias que o Estado deve apoiar o envelhecimento saudável dos idosos, preconizando um “olhar para as necessidades individuais de cada um”, em vez de “dar receitas que dão para todos”.

“Há muitos idosos que não têm um envelhecimento saudável porque não têm dinheiro para suprimir as suas ne-cessidades. Com os baixos rendimentos, não podem comprar os seus remédios e ter a alimentação que deviam ter”, re-feriu a vice-presidente da organização, Cristina Louro.

A responsável falava a propósito das jornadas transfronteiriças da Cruz Ver-melha Portuguesa e da sua congénere es-panhola, que decorreram a semana pas-sada no Palácio de D. Manuel, em Évora, sob o lema “Promover o envelhecimento saudável”.

Reunindo cerca de 150 participan-

tes, a iniciativa debateu temas como “As políticas públicas no envelhecimento”, as “Boas práticas da CVP para o enve-lhecimento activo” e “O Sistema público de cuidados continuados” e promover a troca de boas práticas no apoio aos ido-sos e à sua integração na sociedade.

A vice-presidente da CVP destacou a importância de “um novo olhar” do Es-tado para os idosos, “conforme as suas necessidades individuais”, porque “nem todas as pessoas têm como problema a falta de apoio domiciliário ou de resi-dências”.

“Há pessoas que têm falta de dinhei-ro para comprar os seus medicamentos”, insistiu Cristina Louro, considerando que as pensões e os subsídios são, muitas vezes, “insuficientes para satisfazer as necessidades dos idosos com envelheci-mento saudável”.

Para a mesma responsável, “a pre-venção que deveria ser feita, o Esta-

do ignora-a, porque não tem medidas adaptadas ao problema”.

Por isso, acrescentou, “essa respon-sabilidade devia ser entregue às organi-zações que estão vocacionadas”.

De acordo com a vice-presidente da CVP, o envelhecimento saudável dos idosos “passa por ter uma alimentação cuidada, fazer desporto e participar em actividades permanentes que não per-mitem um envelhecimento pacífico”.

“Se o idoso frequentar uma acade-mia sénior e se receber apoio social à medida, quer seja numa residência ou tranquilamente em sua casa, é enrique-cedor e vai contribuir para o envelheci-mento saudável”, sustentou.

Segundo a CVP, que cita dados do Instituto Nacional de Estatística, o nú-mero de pessoas com mais de 65 anos em Portugal soma, actualmente, quase dois milhões, prevendo-se que atinja os três milhões em 2050.

40 Rotary Clubs do Distrito 1970 distribuíram cerca de 1200 cabazes pe-las pessoas mais carenciadas das suas comunidades. O projecto surgiu de uma candidatura a um Subsídio Distrital da Rotary Foundation concretizada pelo Past Governador Manuel Cordeiro, em conjunto com o projecto dos cônjuges, o Rotaract e o Interact.

Os cabazes incluem vários alimen-tos básicos, muitas fraldas e leite em pó, sendo o investimento final de mais de 55 mil euros. O transporte dos cabazes aos clubes foi da responsabilidade do hiper-mercado Continente.

Na descrição do projecto, Manuel Cordeiro lembrou que “os tempos de crise que vivemos fez com que muitas famílias deixassem de ter condições para alimentar condignamente os seus filhos, muitos dos quais se encontram em idade escolar. Com este projecto pre-tendemos minimizar esses efeitos. Serão entregues cabazes de alimentos básicos para famílias carenciadas das localida-des onde se encontram clubes rotários e outras, desde que identificadas pelos clubes. Os clubes conhecem bem as ne-cessidades das pessoas que constituem as comunidades onde se inserem e, como tal, o público-alvo será indicado

O director do serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital S. João, no Por-to, alertou que o país continua sem uma unidade de queimados pediátricos e es-pera que os cortes anunciados pelo Go-verno não prejudiquem a criação dessa estrutura.

“Não há em Portugal nenhuma unidade de queimados pediátricos”, afirmou António Bessa Monteiro, a pro-pósito de uma criança de Santa Maria da Feira que foi internada no Hospital S. João com queimadura de 2.º grau em cerca de 30 por cento do corpo.

“Sei que o país está em crise, mas espero que os cortes do Governo não possam alterar o que está previsto [a

criação de uma unidade em 2011]”, disse o médico.

De acordo com o médico “todos os anos há 200 a 250 crianças queimadas que necessitam de internamento”, sendo que metade dessas crianças fica no ser-viço de Pediatria geral do hospital de S. João.

Realçando que as 20 camas do ser-viço de Pediatria do hospital “chegam a receber 10 a 12 crianças queimadas ao mesmo tempo”, António Bessa Monteiro realça: “Há que compreender que tratar uma criança queimada é totalmente di-ferente de tratar um adulto queimado”.

“Uma criança é um ser em desenvol-vimento, com especificidades próprias, e as suas queimaduras vão durar muitís-simo mais tempo do que as de um adul-to”, observou o médico.

Quanto ao arranque das obras de uma unidade de queimados pediátricos, o médico disse recear que os cortes do Go-verno possam alterar o que está previsto.

“Neste momento, a única coisa que sei é que tenho do meu lado a adminis-tração do Hospital S. João, que compre-ende as nossas angústias e prometeu que, quando o hospital entrasse de novo em obras, passaria a ter a primeira unidade de queimados pediátricos do país”, adian-tou.

O Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro organizou no passado dia 5, no auditório do Núcleo do Norte, uma cerimónia comemorativa do Dia Internacional do Voluntariado, tendo como convidado de honra o Bis-po emérito de Dili, Dom Carlos Ximenes Belo. Na iniciativa intervieram ainda o Eng.º Braga da Cruz e Dr. Vítor Veloso, presidentes da Assembleia Geral e do Núcleo Regional do Norte da Liga Portu-guesa Contra o Cancro, respectivamente.

VOLUNTÁRIOS HÁ TRÊS DÉCADAS

O Voluntariado da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte (LPCC-NRN) foi criado há 31 anos.

O principal objectivo de um volun-tário é o de oferecer gratuitamente o seu tempo disponível de forma desinteressa-da e responsável em prol do bem-estar do doente, dando apoio psico-emocional ao doente oncológico e aos seus familia-res. Este apoio contribui bastante para a humanização da relação hospital/doen-te, ajudando a criar respeito e dignidade para os doentes oncológicos do Instituto Português de Oncologia Francisco Gen-til.

O voluntário recebe formação da LPCC – NRN pois, estando directamen-te envolvido com o doente oncológico, deve estar capaz de não tomar partidos ou dar soluções nas diversas situações.

Cabe ao voluntário escutar e estar atento, criando situações de encontro e de proximidade, favoráveis à emergência de atitudes e promover relações inter-pessoais baseadas no princípio ético da

DISTÂNCIA ÓPTIMA. Isto é, uma dis-tância que permite garantir a conjugação equilibrada entre a racionalidade, sensi-bilidade e serenidade.

Por estas características, o voluntário tem um papel muito importante na jor-nada da luta contra o cancro do doente oncológico.

No Núcleo Regional do Norte da LPCC, são cerca de 365 voluntários divi-didos pelos seguintes serviços: Loja, Pe-diatria, Jantar, Domicílios, Hospital de Dia, Associação Limitados da Voz, Mo-vimento Vencer e Viver, Acolhimento, Café com leite, Cirurgias, Medicinas, Centro de Dia, Unidade de Cuidados Paliativos e Flores/Decoração.

Investimento de 55 mil euros

ROTARY ENTREGA 1200 CABAZES NO NORTE DO PAÍS

por eles”.A distribuição de cabazes de alimen-

tos às populações mais desfavorecidas tem sido prática corrente dos clubes. Terminado este projecto os clubes vão dar-lhe seguimento, quer por sua inicia-tiva, quer associando-se a acções de ou-

tras instituições de apoio social.Em Valongo, o Rotary Club de Va-

longo doou os bens recebidos (30 ca-bazes e fraldas) à Associação Para o Desenvolvimento de Susão que, por sua vez, fará entrega dos mesmos a famílias carenciadas do concelho.

Idosos

CRUZ VERMELHA DEFENDE NECESSIDADE DE O ESTADO APOIAR ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

Seria a primeira do país

MÉDICO DO HOSPITAL DE S. JOÃO INSISTE NA URGÊNCIA DE CRIAR UNIDADE DE QUEIMADOS PEDIÁTRICOS

5 de Dezembro foi...

DIA INTERNACIONAL DO VOLUNTARIADO

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18 de Dezembro 2010CD

Actualidade

14

A criação da Grande Rota dos Pa-trimónios Mundiais do Vale do Douro é o objectivo do projecto transfronteiriço apresentado recentemente no Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa.

A apresentação desta rede, no dia em que se comemorou o aniversário da clas-sificação a Património Mundial do Alto Douro Vinhateiro e do Centro Histórico de Guimarães, assinala o compromisso entre 20 instituições.

Silva Peneda, presidente da Fun-dação Rei Afonso Henriques (FRAH), promotora do projecto, afirmou que com esta rede se pretende “transformar os 900km do rio Douro no primeiro desti-no turístico Ibérico”.

“Queremos transformar este pa-trimónio em valor”, sendo que “tem de haver uma atitude reivindicativa pe-rante o poder central, porque estamos a valorizar o país, e consequentemente o espaço ibérico”, sublinhou.

Já Ricardo Magalhães, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvol-vimento Regional do Norte (CCDRN) afirmou que este “é um efectivo projecto de cooperação”, apesar da sua complexi-dade.

Por seu lado, José Luís Prada, direc-tor geral da FRAH e representante es-panhol na apresentação, “este projecto demonstra o estado actual da coopera-ção e da mentalidade ibérica, quando se aproximam as comemorações dos 25 anos da entrada comum de Portugal e Espanha na União Europeia”.

Para José Luís Prada, este património que reúne toda a bacia do Douro, neces-sita agora é de “ser ordenado e oferecido aos operadores internacionais que estão habituados a cruzar o oceano”.

A rede reúne 20 entidades institucio-nais, entre elas as responsáveis pelos 11 sítios Património da Humanidade que são da parte portuguesa, o centro histó-rico do Porto, Guimarães, o Alto Douro vinhateiro, os sítio de arte rupestre de Foz Côa, e da parte espanhola os sítios de arte rupestre de Siega Verde e Atapuerca, a cidade de Salamanca, os centros histó-ricos de Ávila e de Segóvia e a Sé Cate-

dral de Burgos, e a paisagem cultural Las Medulas.

O responsável da FRAH, fundação que tem sede em Bragança e Zamora (Espanha), sustenta ainda que “uma pos-sível visita a todos estes lugares”, passa a “obrigar a pensar em visitas de 3 a 5 dias”.

O projecto, pelo que foi revelado, trará resultados concretos em 2011, com um guia, um mapa turístico e um sítio Internet.

José Luís Prada afirmou que “será uma realidade” porque tem já garanti-dos 350 mil euros de financiamento.

O secretário de Estado da Protecção Civil anunciou em Miranda do Douro haver verbas disponíveis no QREN para apoiar as obras de ampliação do quartel dos bombeiros locais.

Vasco Franco deixou a garantia, numa altura em que a Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Douro (AHBVMD) assina-lou o seu 50.º aniversário.

A ampliação do quartel é uma von-tade antiga da AHBVMD, tendo mesmo sido no passado assinado um protocolo entre o Ministério de Administração In-terna, a direcção da AHBVM e a Câmara Municipal, no sentido de avançar com a empreitada, mas volvidos cerca de 10 anos o projeto “não passou de uma in-tenção”.

“Até há pouco tempo havia uma portaria que impedia que este quartel e outros quartéis de bombeiros fossem ampliados devido a subsídios anterior-mente recebidos”, justificou Vasco Fran-co.

No entanto, o diploma foi alterado no sentido de “flexibilizar” estas situ-ações, havendo agora condições para avançar com o projeto.

Por vezes, os apoios recebidos pelos corpos de bombeiros “eram insignifi-cantes, o que não justificava haver atra-sos”.

“Eram verbas que, por vezes, se des-tinavam a pequenas obras como pintar o quartel, o que impedia de fazer inter-venções mais profundas”, exemplificou o secretário de Estado.

“Há três anos a esta parte que a construção, ampliação ou remodela-ção dos quartéis de bombeiros são uma prioridade para o Governo”, conclui Vasco Franco.

Por seu lado, o presidente da AHB-VMD, Ulisses Firmino, disse que obra não avançou “por falta de vontade do Governo”.

“Há um protocolo em vigor desde 2001, o qual não teve efeitos práticos. Porém, estamos convencidos que no iní-cio de 2011 poderemos dar andamento ao projeto de ampliação desta unidade”, garantiu o responsável.

Em tempo de aniversário, os res-ponsáveis pela AHBVMD fizerem sentir ao governante que “há falta de outros equipamentos operacionais”, como uma viatura de combate a incêndios urbanos e uma unidade móvel para desencarce-ramento.

O corpo de bombeiros de Miranda do Douro conta com cerca de 70 efec-tivos, estando para breve a abertura de uma nova escola, que vai permitir for-mar mais 30 jovens bombeiros.

Lembram-se da célebre estra-tégia de replicação mediática que o então candidato à Câmara de Lisboa, Prof. Marcelo R. Sousa, “criou” ao lançar-se às águas do Tejo? Jogada de mestre. Sem gastar um tostão, teve um efeito altamen-te multiplicador. Como campanha publicitária, quantos milhares de contos de então não seriam ne-cessários para a mesma cobertura e atingir os alvos? Estes até foram altamente superados pois o país inteiro “sentiu” a campanha, quan-do era para os lisboetas o apelo ao voto. Tudo à borla.

A que propósito vem isto?No Seminário Internacional Turis-

mo no Douro, que decorreu na UTAD, um quadro da CCDRN justificou os gas-tos da campanha B.B.King e Douro Film Harveast, que alguma imprensa já situou, sem desmentido, em mais de 650 mil euros, como tendo um efeito multipli-cador que, para se obter em visibilidade do Douro numa campanha publicitária, custaria muitíssimo mais.

Sendo a “visibilidade” importante em Turismo, ela não é nem exclusiva nem a mais objectiva avaliação de uma campa-nha. É necessário, entre outros factores, saber o número de visitantes, dormidas, utilização da “oferta”, refeições, etc. Em termos mais simples é saber, definido o perfil, quantos mais vieram, comeram, dormiram e gastaram em estabelecimen-tos, recordações, museus e outros servi-ços.

Dizia também o senhor que, antes de haver uma nova entidade turística para o Douro, ele estava disperso por três re-giões de Turismo – Marão, Douro Sul e Nordeste Transmontano – não tendo a imagem unificada. Esqueceu-se, de propósito ou ignorância, que há muito aquelas entidades tinham a promoção internacional do Douro, Porto, Minho e

Trás-os-Montes nas suas individualida-des como marca/destino, com a Adeturn.

Esqueceu-se também, nos números que apresentou de visitas/dormidas, que eles foram bem melhores quando o Dou-ro não tinha a tal “unidade” que ele agora vangloria, e mesmo com as “campanhas e acções” que ele vaidosamente defende. Esqueceu ainda que a Adeturn, que pres-tou bons serviços ao Turismo dos desti-nos (low cost), foi logo alvo de um pedi-do de insolvência mal as novas entidades a assumiram. É um processo que corre nos tribunais para saber se foi dolosa ou não, e o que mais se vier a apurar.

Esta intervenção não é criticável pois cada um tem o direito de ter os dados e fazer deles o que entender para seu mé-rito. É a mesma medida para interpretar o valor e repercussão do Douro vir a ser um destino de excelência, e a “rede” de que poderá usufruir. Nem tão pouco se avalia o processo que a tal levou pois, cada um, socorre-se do que tem à mão e dos amigos que vai arranjando para que assim aconteça, as trocas que implica e o tipo de contactos que lhe deu origem.

E do que se disse, de quem certificou a “excelência”, com o Douro a ser o “1º” a entrar na lista, era bom saber o porquê do “1º”. Não será uma “troca” a aprovei-tar a fama de “Património” já há 9 anos?

Ou a troca de galhardetes do “dizes bem de mim e levas-me à tua terra e eu digo bem de ti e dou-te boa “notação”?

Sendo certo que a certificação é em muitos casos um “cartão de visita”, pode parecer o que as pes-soas de um lugar dizem quando o visitamos: “ainda há dias estiveram aqui uns estrangeiros que...” Que raio, e que autoridade, têm estes “estrangeiros”? E para que serve certificar o que já sabemos quando, conscientes do que temos ou so-mos, não fazemos o que devemos para continuar a merecer ou va-

lorar o galardão efectivo? Não ouvi, por exemplo e salvo na assistência, qualquer referência às barragens e finar de com-boios ou outros atentados que o poderão fazer desmerecer.

O Douro teve muitas “missas”. Acó-litos e celebrantes repetem a “história” até à exaustão. Recorda-me o que ouvi contar do bebedola que entrou na igreja na hora em que o sermão Pascal citava os tormentos da paixão de Cristo: “então Ele ainda no ano passado lhe fizeram o mesmo e voltou lá?

É tempo do Douro saber o que quer e o que fazer. Já lá vão quatro anos, para não repetir os muitos outros que deram no mesmo, que Sócrates celebrou os 250 anos da “Demarcação” ao anunciar na Régua – na “sua” Casa do Douro – a Unidade de Missão (missa?), a que deu um “encarregado”. Pouco se vê ou sabe do que faz na tarefa, mas desde logo no-meou um “chefe” a quem passou a “pas-ta”.

O Douro institucional pode não lhes pedir contas da “Missão”. Mas o Douro que quer mesmo ser excelente de certo que os vai questionar pelo que (não) fi-zeram ou deixaram fazer.

Jornalista

OPINIÃOO barómetro no Douro ao estilo do Prof. Marcelo

Por Armando Miro* Miranda do Douro

GARANTIA DE AMPLIAÇÃO DO QUARTEL COMO PRENDA DE ANIVERSÁRIO AOS BOMBEIROS

Douro

ROTA DE PATRIMÓNIOS MUNDIAIS QUER SER PRIMEIRO DESTINO TURÍSTICO IBÉRICO

Page 15: Coreio do Douro #27

CD 1518 de Dezembro 2010

A fechar

A cerimónia de entrega da réplica do Centro Comunitário Bento XVI à direcção do Centro teve lugar no dia 11 de Dezembro, aquando da festa de Natal daquela instituição, pelo presidente da Câmara Municipal Joaquim Mota e Silva.

O presente consistiu numa maqueta do Centro Comunitário, que está colo-cada no hall de entrada daquele centro e recordará a vinda do Santo Padre a Por-tugal, na medida em que tem uma foto do momento em que o autarca celoricen-se privou com Sua Santidade.

Refira-se que a maqueta daquela infra-estrutura, com o nome do Santo Padre, foi elaborada aquando da visita do Papa Bento XVI a Portugal e entregue, ao próprio, pelo presidente da Câmara Mu-nicipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, no dia 13 de Maio, na igreja da Santíssima Trindade.

Na cerimónia de entrega da répli-

ca, Joaquim Mota e Silva, realçou a im-portância que os equipamentos sociais têm para o bem-estar da população. “O momento em que eu estive com Sua Santidade foi único. É indescritível expressar o que senti, mas saber que a oferta que a autarquia fez ao Papa simboliza uma obra que existe, que está ao serviço da comunidade e que permite que os idosos tenham boas condições, carinho e afecto dos funcio-nários é o que mais me conforta”.

Após a formalidade seguiu-se um lanche convívio entre convidados, utentes, familiares de utentes e funcio-nários do Centro Comunitário Bento XVI.  

Recorde-se que o Centro Comu-nitário Bento XVI foi inaugurado no dia 9 de Janeiro de 2010, uma obra que completou a rede de equipamentos So-cais do concelho.

Este equipamento tem um conjun-to de gabinetes técnicos que permitem um atendimento social cada vez mais próximo da população com o intuito de apoiar e encaminhar para apoio so-cial.

A infra-estrutura, representou um investimento de cerca de 2 milhões de euros, está implementada junto ao nú-cleo Urbano da Mota, serve as fregue-sias de Agilde, Basto Sta.Tecla, Borba, Carvalho, Fervença, Infesta e Moreira do Castelo,   e destina-se à prestação de vários serviços, entre eles: lar de idosos para 36 utentes, creche para 33 crian-ças e serviço de apoio domiciliário com capacidade para 30 utentes.

É de referir que a autarquia tem feitos vários esforços para conseguir alcançar vários objectivos. Procura sobretudo, actuar em prol da população e das necessidades sociais do concelho.

No passado dia 10 Associação de Municípios do Vale do Douro Sul (AMVDS) e a Associação de Desenvol-vimento do Vale do Douro – BeiraDou-ro organizaram as Conferências do Dou-ro Sul, em que intervieram, entre outros, Augusto Mateus e Luís Braga da Cruz.

O evento decorreu no teatro Ri-beiro Conceição, em Lamego, e aos dez Presidentes de Câmara da região do Douro Sul juntaram-se os professores Augusto Mateus e Luís Braga da Cruz para debater o futuro da região, numa conferência que pretendeu abrir um es-paço de reflexão de nível regional sobre os desafios que o mundo rural enfrenta, com particular destaque para a região do Douro.

O Secretário de Estado da Admi-nistração Local, José Junqueiro, e o Se-cretário de Estado do Emprego, Valter Lemos, também marcaram presença, com intervenções que incidiram sobre a administração e o emprego. Os outros intervenientes foram Ricardo Maga-lhães, da Unidade de Missão do Douro, Luís Tibério, Professor da UTAD, Paulo Gomes, vice-presidente da CCDRN, e

A reconfiguração dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) tem implicado alterações profundas na organização e oferta de cuidados de saúde à população. O objectivo desta reestruturação passa pela acessibilidade aos cuidados, pela gestão dos recursos humanos alocados e pelo cumprimento de metas de saúde, traduzidos por indicadores elaborados para o efeito.

Esta reconfiguração encontra-se no terreno, e apesar dos esforços na sua consubstanciação, está a ser penalizada pela actual conjuntura de crise, que, ine-xoravelmente, condiciona todo o proces-so. Com esta, de forma tímida mas pro-missora, nasceu um novo paradigma de cuidados, que acreditamos, influenciará, deste ponto em diante, os CSP – são as Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC). Estas unidades, adstritas aos res-pectivos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), laboram na sua depen-dência funcional, sendo que a meta alu-dida pelo Ministério da Saúde é de uma UCC por cada centro de saúde, embora a Ordem dos Enfermeiros seja da opinião que estas unidades devam ser em maior

número para que esta reforma não seja penalizada no seu âmago!

As UCC são compostas por uma equipa multidisciplinar (enfermeiros, médicos, psicólogos, assistentes sociais, entre outros), coordenadas por um en-fermeiro, que visam prestar cuidados as-sistenciais no próprio contexto vivencial – domicílios, lares, escolas, empresas, etc. – no âmbito da promoção da saúde. É multifacetada e permite uma acessibi-lidade da população aos profissionais de saúde num talhe nunca protagonizado no nosso país.

Os enfermeiros desempenham neste âmbito um papel crucial, que se ajusta perfeitamente a umas das muitas verten-tes da profissão: prevenção da doença, promoção da saúde e reabilitação, para além da dimensão curativa.

Este facto permite que toda a orga-nização da oferta de cuidados seja pers-pectivado de acordo com os princípios que regem a Enfermagem, com ganhos evidentes para os utentes, ao nível da acessibilidade, equidade, promoção, pre-venção, proximidade, acompanhamento, dinamização e gestão de tudo o que diz

respeito às necessidades dos utentes do SNS.

A forma como a Medicina e a Enfer-magem perspectivam a estruturação do sector é bastante díspar. Enquanto a Me-dicina se debruça, quase exclusivamen-te, sobre a patologia e a medicalização da saúde, a Enfermagem, apesar de um certo desconhecimento da população, rege-se por princípios personalizados e humanos, subjacentes a conceitos inova-dores e de maior espectro na saúde, que não a mera ausência de doença, mas sim, focando o alvo dos seus cuidados – a Pes-soa (individual e colectiva) na procura dos seus projectos de saúde, conduzindo à sua autonomia na aquisição do bem--estar físico, psicológico, social, cultural e espiritual.

Portugal centra a sua preocupação na hospitalização, mas o que se preconiza é precisamente o inverso. É por esse moti-vo que a face mais importante e essencial de qualquer sistema de saúde são os CSP e, consequentemente, os enfermeiros.

*Presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros

A Câmara de Vila Real anunciou que está contra o aumento das tarifas de água e saneamento propostos para 2011 pela Água de Trás-os-Montes e Alto Douro (ATMAD), que acusa de praticar os pre-ços “mais altos” do país.

O executivo da Câmara de Vila Real, liderada pelo social-democrata Manuel Martins, decidiu segunda-feira votar contra a proposta de aumentos apresentada pela ATMAD bem como a obrigatoriedade do pagamento dos mí-nimos garantidos.

O vereador Miguel Esteves, res-ponsável pela Empresa Municipal de Água e Resíduos (EMAR) explicou que há três anos que o município tem vin-do alertar para as “desigualdades” dos preços cobrados pela água.

“Em Trás-os-Montes e Alto Douro estamos a pagar as mais altas tarifas de país”, salientou o responsável.

Miguel Esteves referiu que, nes-te período, a ATMAD aumentou em 10 por cento o preço de recolha e tra-tamento de esgoto e que as tarifas de águas têm sofrido aumentos anuais na ordem dos cinco por cento. “Valores muito acima da taxa de inflação”, su-blinhou.

O vereador salientou, a título de exemplo, que a Água do Douro e Paiva cobra 34 cêntimos pela tarifa de água,

enquanto o preço praticado pela AT-MAD é de 62 cêntimos.

Para 2011, a ATMAD propõe um aumento de 4,7 por cento para a reco-lha de tratamento de efluentes e forne-cimento de água.

A Câmara de Vila Real levantou ainda dúvidas quanto à “legalidade da cobrança de consumos mínimos”, já que diz que existem acórdãos do Tribunal Constitucional que proíbem a imposi-ção e cobrança de consumos mínimos.

“Quer os aumentos propostos como a facturação de consumos mínimos afecta gravemente o equilíbrio econó-mico e financeiro da EMAR, obrigando a sobrecarregar todos os munícipes de Vila Real”, referiu ainda a autarquia.

A câmara transmontana decidiu ainda remeter uma nota de protesto contra a ATMAD para a Assembleia da República, Governo e municípios accionistas da empresa intermunicipal.

Francisco Tinoco, relações públicas da ATMAD, disse que o aumento de ta-rifas é proposto pela Entidade Regula-dora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e posteriormente aprovado pelo ministério que tutela o sector.

“Nós limitamo-nos a aplicar as tari-fas”, sublinhou o responsável.

A Assembleia Geral da ATMAD rea-liza-se a 22 de Dezembro.

OPINIÃORECONFIGURAÇÃO DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

Por Germano Couto*LAMEGO

CONFERÊNCIAS DO DOURO SUL DEBATEM FUTURO DA REGIÃO

Regina Lopes, presidente da Federação Nacional da Associação de Desenvolvi-mento Local.

Durante todo o dia debateram-se temas como “Preservar e desenvolver em territórios ambientalmente sensí-veis –

Os casos do Douro e do Monte-muro”; “Instrumentos de desenvolvi-mento e quadros comunitários”; “Os desafios da sustentabilidade e do de-senvolvimento económico” e “O em-prego como questão central”.

Esta iniciativa visou também afir-mar o Douro Sul como um ponto de encontro dos diferentes actores locais e regionais com responsabilidades na governação territorial – autarquias, universidades e institutos politécnicos; associações de desenvolvimento, cen-tros de investigação e individualidades com reconhecido mérito nas temáticas da gestão dos territórios.

Os seus promotores pretendem ainda, a partir de uma abordagem ino-vadora, apontar caminhos pela via da reflexão sobre os diferentes reptos com que hoje a região está confrontada.

VILA REAL

CÂMARA CONTRA AUMENTO DE TARIFAS DA ÁGUA

Celorico de Basto

MUNICÍPIO OFERECE RÉPLICA DO QUADRO OFERECIDO AO PAPA BENTO XVI

Page 16: Coreio do Douro #27

18 de Dezembro 2010CD

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