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Informativo do Corecon. Ano 2. Edição 3. Abril 2011

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Esta edição do Informe do Conselho Regional de Economia do Paraná traz ao conhecimento dos leitores as ativi-dades desenvolvidas no período pela nossa gestão; ações da presidência, vice-presidência, conselheiros, funcio-nários e colaboradores.

Com o objetivo de uma maior integra-ção entre acadêmicos dos Cursos de Economia e das Instituições de Ensi-no Superior do Paraná, realizamos a I Gincana Paranaense de Economia – Corecon PR. Atividade importante, en-quanto valorização do acadêmico e da Instituição que ele representa.

A interiorização do Conselho, política que vem sendo mantida por várias gestões, aconteceu através do lança-mento dos prêmios: 21º Prêmio Para-ná de Economia e 6º Prêmio BRDE de Desenvolvimento, em Francisco Bel-trão. Na ocasião, o economista Carlos Magno Andriolli Bittencourt, ministrou palestra sobre “A Conjuntura Econômi-ca Atual”.

Destaca-se também, o lançamento do 3º Prêmio Economista do Ano, em

Cornélio Procópio, em conjunto com a solenidade de criação da Delegacia no município e a posse do novo Delegado, o economista Orlando Batista Fonseca. Tive oportunidade de encerrar o even-to com a palestra sobre “O Mercado de Trabalho do Economista”.

O destaque dessa edição é o XVI ENE-SUL – Encontro de Economistas da Re-gião Sul, evento de grande importân-cia para os economistas, que esse ano, acontecerá em Curitiba nos dias 28, 29 e 30 de julho de 2011. Em conjunto com o XVI ENESUL, realizar-se-á o III Encontro Brasileiro de Avaliação, Audi-toria e Perícia Econômico-Financeira.

Agradecemos em especial aos econo-mistas Gustavo Fanaya e Jackson Bit-tencourt pela colaboração nessa edi-ção. Aos demais colaboradores, nosso muito obrigado!

Economista Maria de Fátima MirandaPresidente do Corecon – PR

EDITORIAL

EDITORIAL

EXPEDIENTE

Conselho Regional de Economia 6ª Região - PR - CoreconRua Professora Rosa Saporski, nº989 - Mercês - Curitiba - ParanáFone: (41) 3336-0701

Redação: Evidência Comunicação Integrada - (41) [email protected]

Jornalistas: Ines Dumas e Fabiana [email protected]

SUMÁRIOpág. 3 - Artigopág. 4 - Economistas da FIEP oferecem apoio técnico às cadeias produtivas do Paranápág. 6 - Acadêmicos da Universidade Positivo conquistam a Gincana Paranaensepág. 7 - Prêmio economista paranaense do ano chega a 3ª ediçãopág. 9 - Cornélio Procópio ganha Delegacia Regionalpág. 10 - Curitiba irá sediar o XVI ENESUL e o III Encontro Brasileiro de Avaliação, Auditoria e Períciapág. 12 - Calendário das programações do Discutindo Economia abre com debatepág. 14 - Agenda

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Durante as décadas de 1970/80 o de-senvolvimento local se inseriu na pauta de políticas públicas como uma alter-nativa ao modelo de crescimento top – down (de cima para baixo) a partir das potencialidades endógenas do lo-cal diante de um Estado Nação frag-mentado em consequência de ajustes neoliberais. Com isso, consolidou-se um novo cenário nas economias em desenvolvimento, as quais abandona-ram as políticas de desenvolvimento de viés nacionalista por políticas de desenvolvimento local.É nesse contexto que surge a aborda-gem do desenvolvimento endógeno que busca difundir o desenvolvimento, tornando territorialmente endógenas as bases da sustentação do cresci-mento econômico. A base para o de-senvolvimento endógeno está calcada nas potencialidades do local, mas flui a partir do tecido empresarial, em espe-cial das redes de pequenas e médias empresas (PMEs).A experiência italiana com os distritos industriais da região da Terceira Itália se tornou um modelo de boas práticas

a serem seguidas por outras localida-des. Além de tal influência, a aborda-gem dos Clusters de Michael Porter foi tão expressiva que a maioria dos pa-íses em desenvolvimento na América Latina passou a adotar o conceito de Cluster para aglomerações produtivas de PMEs que apresentam atividade econômica correlata.As aglomerações produtivas de PMEs não são um fenômeno recente no Brasil, entretanto passaram a ter uma nova dinâmica nas décadas de 1980/90. Essa nova dinâmica pode es-tar associada a três questões: i) o es-gotamento do crescimento econômico sob a liderança do estado nação e da multinacional; ii) a crise no mercado de trabalho (demissões na indústria e falta de abertura de novos postos de trabalho) que gerou investimentos em pequenos negócios como uma alter-nativa para a geração de renda; iii) e o crescimento da cultura empreende-dora no país. Um dos efeitos dessas mudanças foi a expansão de PMEs pelo território nacional.Com o intuito de adequar a análise da problemática de aglomerações pro-dutivas no Brasil, levando em consi-deração suas origens e configuração produtiva e espacial, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ – RedeSist) procuraram migrar a abordagem do fenômeno pelo concei-to de Clusters para Arranjos Produtivos Locais (APLs).Dentro deste contexto, os APLs se transformaram na ponta de lança do desenvolvimento local no Brasil na década. De certa forma houve um re-lativo reducionismo no debate do de-senvolvimento local calcado nos APLs, mas os programas inicialmente de âm-bito estadual passaram para a esfera federal através dos programas do Mi-nistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), conforme políticas de apoio estabelecidas nos PPAs de 2003-2007 e 2008-2011.O estado do Paraná foi um dos pionei-ros na identificação e seleção de APLs. A experiência paranaense está pau-tada na constituição de uma rede, a Rede APLs Paranaenses (http://www.

PERSPECTIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL NO PARANÁ.

ARTIGO

redeapl.pr.gov.br), criada pela Secreta-ria de Estado do Planejamento e Co-ordenação Geral (SEPL) e outras ins-tituições no ano de 2004, com intuito de promover o desenvolvimento local a partir das potencialidades localizadas. Através do cálculo do quociente lo-cacional (QL) foram identificadas 165 aglomerações de empresas em 73 classes de atividade econômica - 46 pertenciam a atividade de madeira e mobiliário, 29 têxtil e confecção, 14 produtos alimentares, 12 produtos ce-râmicos e cal/calcário, sete em calça-dos e couro e 57 em outras atividades, presentes em 33 das 39 microrregiões do estado. A partir desse estudo 25 APLs foram selecionados como priori-tários para políticas públicas.Entretanto, grande parte dessas aglo-merações apresenta baixa diversifi-cação produtiva, ou seja, trata-se de uma bacia de empregos fruto da con-centração espacial de um grupo de empresas com atividade econômica similar que competem entre si, e não uma rede de empresas que cooperam e formam uma cadeia produtiva. Em Imbituva, município próximo de Ponta Grossa, por exemplo, existem mais de 40 empresas de fabricação de malhas, todas produzem o mesmo produto e competem, literalmente, entre si – o mesmo vale para a maioria dos APLs no estado.Todo esse processo ocorreu de forma intensa no período de 2003 a 2006. A partir de 2007 o projeto perdeu força e expressão. O site da Rede pratica-mente não teve mais atualização e no atual governo não há menção às pers-pectivas do desenvolvimento local para o estado.Sem dúvida é preciso avançar no de-bate sobre o resgate dos APLs no es-tado; entretanto, com a ausência de políticas direcionadas à inovação e ao adensamento de cadeias produtivas, com foco na produtividade e compe-titividade, caminhamos para o subde-senvolvimento local.Jackson Bittencourt, economista con-selheiro do Corecon-Pr e coordenador do curso de Economia da Escola de Negócios da Universidade Positivo

Jackson Bittencourt - Economista Conselheiro do Corecon-PR

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A Federação das Indústrias do Esta-do do Paraná (FIEP) está oferecendo suporte técnico às cadeias produtivas do Paraná, através do trabalho desen-volvido por uma equipe de 12 econo-mistas, que foram contratados através do programa “Novos Talentos para a Indústria”, iniciado em 2008 em par-ceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), com o apoio do Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon-Pr).

Antes de serem contratados pela FIEP, 20 economistas receberam uma bolsa para a realização do mestrado de De-senvolvimento Econômico in Company, com conteúdo voltado para preparar o profissional para as vagas ofertadas. Em paralelo, os economistas realiza-ram residência técnica no IBQP. In-clusive, a dissertação do mestrado foi direcionada aos trabalhos da FIEP. Em

dezembro de 2009, com os créditos do mestrado cumpridos, foi realizado um concurso e contratados 14 econo-mistas, cada um assumiu uma cadeia produtiva.

De acordo com o coordenador da área de Fomento da FIEP, Gustavo Fanaya, ex-presidente do Corecon-Pr, a ideia de montar essa equipe só de econo-mistas surgiu ainda quando coman-dava o Conselho. “A ideia original era que esses economistas fossem prepa-rados para a função e posteriormen-te absorvidos pelos sindicatos. Com o tempo, percebemos que ela se tornaria inviável pelos custos que as entidades teriam que arcar. Por isso, montamos essa equipe para desenvolverem o tra-balho aqui, dando um suporte técnico aos setores”, comenta Fanaya, que ainda observou que o profissional de economia foi escolhido por ter uma vi-são ampla, “pela natureza da gradua-

ECONOMISTAS DA FIEP OFERECEM APOIO TÉCNICO ÀS CADEIAS PRODUTIVAS DO PARANÁ

FIEP

Economistas - Jerri Chequim e Ana Lúcia Soares

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ção é o mais preparado, não poderia ser outro, porque só o economista tem essa visão abrangente”, completa.

O Corecon-Pr foi procurado antes do início do programa para auxiliar na busca destes profissionais para in-gressarem nesta qualificação técnica e ocuparem as vagas ofertadas. Segun-do Fanaya, o objetivo é abrir mais uma turma de mestrado na sequência para suprir as vagas, além destes profis-sionais poderem ser absorvidos pelos sindicatos ou empresas, com uma pre-paração técnica que permita o desen-volvimento de um trabalho satisfatório.

A equipe de economistas mapeou 32 cadeias produtivas paranaenses para diagnosticar a situação de cada setor e contribuir com informações e orien-tação para o desenvolvimento da in-dústria no Estado, servindo de apoio técnico com dados de cada setor e de

orientação para a inovação nas cadeias para que se tornem mais competiti-vas, além de fortalecer as categorias através de grupos ou sindicatos. Eles desenvolvem projetos para servir de apoio técnico, acompanham a evolu-ção de cada setor , fornecem dados e apontam oportunidades para o desen-volvimento, sempre voltados para gru-pos ou sindicatos, pois não realizam trabalhos para órgãos ou empresas individuais.

A economista Ana Lúcia Soares, que é encarregada de acompanhar o setor de Celulose, Papel e Gráfica, comenta que foi muito importante a realização de uma preparação direcionada para o mercado de atuação. “O mestrado aliado à residência técnica nos propor-cionou uma formação mais específica. Pudemos conhecer um pouco mais so-bre a dinâmica da indústria, com co-nhecimento sobre os sistemas político,

industrial, gestão e de inovação. A faculdade nos deu uma boa base teóri-ca”. Ela ainda comenta sobre a mudan-ça profissional. “Há dois anos eu es-tava fora da área da minha formação, trabalhando em uma gráfica. Para mim foi muito importante ter surgido essa oportunidade”, completa Ana, que se formou na Unicentro.

Jerri Chequim, economista responsável pela área de Metal Mecânica comenta que a oportunidade é única. “Ela pos-sibilitou que eu pudesse atuar como economista dentro de uma grande or-ganização, proporcionando a interação local e internacional. Devido à função, mantemos contato com todo o Brasil, além da participação em feiras interna-cionais, o que permite o conhecimen-to do mercado externo”, observa. “ Eu adoro economia, não me arrependo do que faço, sempre busquei atuar na mi-nha profissão”, comenta.

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GINCANA

ACADÊMICOS DA UNIVERSIDADE POSITIVO CONQUISTAM A GINCANA PARANAENSE

O Corecon-Pr promoveu nos dias 26 e 27 de maio a primeira edição da Gin-cana Paranaense de Economia que reuniu acadêmicos de economia de dez instituições de ensino do Paraná. A disputa, que aconteceu na Escola de Negócios da Universidade Positivo (UP), em Curitiba, foi conquistada pe-los estudantes da UP, seguidos pelos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e pela Unioeste/Fran-cisco Beltrão.

O primeiro dia da competição contou com rodadas eliminatórias, que esti-mularam a aplicação do conhecimento teórico em simulações práticas das variáveis macroeconômicas. A Gincana teve como objetivo estimular a inte-gração entre as instituições de ensino superior de Ciências Econômicas do Paraná e seus alunos, possibilitando que os participantes pudessem desen-

volver e aplicar os conceitos, concili-ando a prática com a teoria. A dupla campeã da disputa, Valdiney Cassio dos Reis e Yuri Kritski de Olivei-ra, da Universidade Positivo, aprovou a iniciativa do Corecon-Pr. “Valeu pela experiência. As perguntas relacionadas à economia exigiram o conhecimento teórico para resolver as questões práticas. O jogo exigiu conhecimento e estratégia”, comenta Kritski. “A com-petição foi mais difícil do que eu im-aginava. Os adversários eram muito fortes”, fala Reis.

Kritski ainda ressalta que a com-petição possibilitou uma interação en-tre acadêmicos de outras regiões do Paraná. “Achei a iniciativa fantástica. Possibilitou o contato com alunos de outras instituições e a troca de con-hecimento. Além disso, através do bate-papo, podemos avaliar o conteú-

do aplicado nas faculdades do Estado”.

Os estudantes Martina Susanne Schwangart e Rodrigo Augusto Vieira, da Universidade Estadual de Ponta Grossa conquistaram o segundo lugar. Na terceira colocação ficou a dupla da Unioeste/Francisco Beltrão, Leonardo Maurício Apel e William Eidt. Fernanda Gozzi Pereira Lima e Silvia Verônica Vilarinho Couto, da Universidade Es-tadual de Maringá (UEM) ficaram com o quarto lugar.

Além da premiação de 4 mil reais di-vidida entre os ganhadores, o Corecon-Pr concedeu ainda à dupla campeã a participação na Gincana Nacional, que será realizada em Bonito (MS), entre os dias 7 e 9 de setembro, com direito a passagens, estadia e alimentação. O evento contou com o apoio da Univer-sidade Positivo.

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A dupla campeã, Cassio dos Reis e Yuri Kritski, com o coordenador Jackson Bittencourt

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PRÊMIO ECONOMISTA PARANAENSE DO ANO CHEGA A 3ª EDIÇÃO A solenidade do lançamento aconteceu na sede da UENP em Cornélio Procópio

O Conselho Regional de Economia do Paraná realizou no dia 30 de maio o lançamento oficial do 3º Prêmio Econo-mista Paranaense do Ano, na Univer-sidade Estadual do Norte do Paraná – UENP/Cornélio Procópio. O encontro que reuniu acadêmicos de economia, profissionais de economia e professores contou com o anúncio da nova Delega-cia Regional de Cornélio Procópio, que será presidida pelo economista Orlando Batista Fonseca.Com o objetivo de homenagear e in-centivar os Economistas que realizam ações importantes para o Paraná, além dos profissionais de imprensa, que colaboram para a divulgação de in-

formações ligadas à economia, com o reconhecimento dos trabalhos desen-volvidos pela classe, o Prêmio Econo-mista Paranaense do Ano, promovido pelo Corecon-Pr, oferece premiação às categorias Economista Paranaense do Ano, Jornalista Econômico do Ano e Economista Acadêmico do Ano.No decorrer do encontro o vice-presi-dente do Corecon-Pr, Eduardo Moreira Garcia, idealizador do prêmio, falou so-bre a importância e da iniciativa de se promover este evento. Garcia disse que é uma forma de prestar homenagem e reconhecer os economistas que reali-zam ações importantes para o Paraná, além dos profissionais de imprensa, que

PRÊMIO

Orlando Batista da FonsecaMaria de Fátima Miranda

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PRÊMIO

colaboram para a divulgação de infor-mações ligadas à economia.O Mercado de Trabalho do Profis-sional EconomistaCom o tema “O Mercado de Trabalho do Profissional Economista”, a presidente do Corecon-Pr e economista Maria de Fátima Miranda ministrou a palestra de encerramento falando aos acadêmicos. Na ocasião, a presidente comentou so-bre as várias áreas de atuação do econ-omista e explicou que o mercado ofer-ece oportunidades em diversos setores, seja público ou privado, além da pos-sibilidade do profissional ingressar no mercado como empreendedor.De acordo com Maria de Fátima, a in-dústria não é mais geradora de empre-gos. Por isso, ela orienta que os futuros profissionais fiquem atentos ao merca-do para conseguirem boas colocações, focando em uma área específica, como perícia, consultoria empresarial, mercado financeiro, entre outros. “O economista é um profissional que está cada vez mais requisitado. É preciso

descobrir o mercado que deseja atuar e seguir em frente”, observa.Categorias a serem premiadasA categoria “Economista Acadêmico do Ano” é voltada aos economistas que se destacam na atividade acadêmica em benefício da produção científica do Estado do Paraná. Já a “Jornal-ista Econômico do Ano”, é destinada a premiar o jornalista que se destacou na atividade profissional ou em trabalhos em benefício do Estado do Paraná, da coletividade ou da classe dos econo-mistas. A categoria “Economista Para-naense do Ano” tem a finalidade de premiar o economista que se destacou na atividade profissional ou em trabal-hos em benefício do Estado, da coletivi-dade ou da classe.

O Prêmio Economista Paranaense do Ano integra o calendário da pro-gramação das festividades preparadas pelo Corecon-Pr para o Dia do Econo-mista, comemorado em 13 de agosto.

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CORNÉLIO PROCÓPIO GANHA DELEGACIA REGIONAL

A Delegacia de Cornélio Procópio vai abranger os municípios de Assai, Con-goinhas, Cornélio Procópio, Jataizinho, Leópolis, Nova América da Colina, Nova Santa Bárbara, Primeiro de Maio, Rancho Alegre, Santa Cecília do Pavão, Santo Antonio do Paraíso, São Jerôni-mo da Serra, Sertaneja e Sertanópolis.Com a inauguração da nova delega-cia, o Conselho passa a atuar com 15 delegacias regionais nas cidades de Apucarana, Cascavel, Campo Mourão, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pal-mas, Ponta Grossa, Santo Antonio da Platina, Toledo, Umuarama e União da Vitória. A delegacia em Cornélio

Procópio está localizada na Rua Diogo Camacho Parra, 20, no Centro da ci-dade.

Presenças:

No encontro estiveram presentes o vice-diretor da UENP/Cornélio Procó-pio, Bruno Gallindo, o professor da instituição e diretor do Centro de Ciên-cias Sociais Aplicadas, Sérgio Ferreira, o professor e coordenador de mono-grafia do curso, Ricardo Dalla Costa, o professor Orlando Batista da Fonseca, a presidente do Corecon-Pr, Maria de Fátima Miranda e o seu vice, Eduardo Moreira Garcia.

NOTA

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Essa imagem é meramente ilustrativa, que se refere a Praça Central de Cornélio Procópio

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EVENTOS

CURITIbA SEDIA EVENTOS VOLTADOS PARA A DISCUSSÃO

ECONôMICA EM jULHO

A 16ª edição do Enesul - Encontro Anual dos Economistas da Região Sul, será realizado nos dias 28 e 29 de ju-lho, no hotel Crowne Plaza (Rua Pres. Carlos Cavalcanti, 600 - Centro). Em paralelo, acontece o 3º Encontro Bra-sileiro de Auditoria, Avaliação e Perícia Econômico-Financeira, de 28 a 30 de julho.

A cidade de Curitiba foi escolhida neste ano para sediar o Enesul , que é re-alizado em sistema de rodízio entre os Conselhos Regionais de Economia do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com participação conjunta na definição dos temas propostos. Nesta, que é a 16ª edição do Enesul, o evento

está sendo coordenado pelo Conselho Regional de Economia do Paraná – Corecon-Pr. O Enesul, que terá uma série de even-tos voltados para a discussão de temas importantes relacionados à economia, é promovido pelos Corecons da região Sul, com apoio do Conselho Federal de Economia. Entre os assuntos aborda-dos no encontro estão as discussões sobre “A Infraestrutura e a Copa do Mundo”, “O Brasil está vivendo um processo de desindustrialização?”, “O papel social do economista no Brasil do século XXI”, entre outros.

O evento contará com a presença do ex-ministro da Fazenda, o economista

Copa do Mundo e a Desindustrialização serão abor-dados no 16º Enesul. Em paralelo, acontece o 3º

Encontro brasileiro de Auditoria, Avaliação e Perícia Econômico-Financeira, no Crowne Plaza.

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EVENTOS

Bresser Pereira, que realiza uma pal-estra especial no dia 28, a partir das 20h30, sobre “O novo desenvolviment-ismo e a macroeconomia do desen-volvimento”, tema baseado em seu livro Globalização e Competição, lan-çado em 2010, que aborda de um lado a economia política da globalização e das estratégias nacionais de desen-volvimento, e, de outro, o papel que a taxa de câmbio (e sua tendência à apreciação nos países em desenvolvi-mento) desempenha no desenvolvi-mento econômico.

No 3º Encontro Brasileiro de Auditoria, Avaliação e Perícia Econômico-Finan-ceira que também é promovido pelos Corecons da região Sul, com apoio do Cofecon e em parceria com a OAB-PR, serão realizados cursos e discussões sobre as profissões de assistentes téc-nicos e peritos, avaliadores, consul-tores, auditores, mediadores e árbitros.

A programação é dirigida à preparação dos profissionais para a atuação no mercado de trabalho específico. Por meio de palestras, cursos e mini-cursos, o encontro tem como objetivo o aperfeiçoamento teórico e prático dos economistas, proporcionando a eles o aprimoramento do seu conheci-mento teórico e sua aplicação no cam-po prático, qualificando-o para atuar em áreas que exigem uma preparação dirigida.

Os eventos acontecem no hotel Crowne Plaza (Rua Pres. Carlos Cavalcanti, 600 - Centro).

A cidade

Curitiba é uma das metrópoles brasilei-ras considerada como uma das mais prósperas, organizada e com melhor qualidade de vida. É a cidade que con-

centra o maior número de habitantes da região Sul, com mais de 1,8 milhão de pessoas.

Fundada em 1.693, Curitiba é influ-enciada por diversas culturas, princi-palmente por imigrantes de italianos, alemães, poloneses e ucranianos. A descendência contribui na culinária, costumes e na arquitetura, que podem ser facilmente observadas.

A beleza de seus parques encanta os visitantes. O Parque Barigui, Jardim Botânico, o Museu do Olho e a Ópera de Arame são pontos turísticos muito apreciados.

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DISCUTINDO

DISCUTINDO ECONOMIA

“As Medidas Macroprudenciais do Ban-co Central: Perspectivas para o Desem-penho da Taxa de Inflação Brasileira”, foi o tema do debate que o Conselho Regional de Economia do Paraná re-alizou no dia 13 de maio, na Escola de Negócios da Universidade Positivo (UP). Direcionado para acadêmicos de economia e profissionais econo-mistas, o encontro que foi promovido em parceria com o curso de economia da UP contou com a presença de dois economistas especialistas no assunto, o professor da UP Lucas Dezordi e o professor da Universidade Federal do Paraná Luciano Nakabashi. Essa ação iniciou a programação de 2011 do evento Discutindo Economia, pro-movido periodicamente pelo Conselho para analisar assuntos econômicos de relevância para a sociedade.

O coordenador do curso de economia da Universidade Positivo e também conselheiro do Corecon-Pr Jackson Bit-tencourt realizou a abertura do evento apresentando as iniciativas da entidade para promover a aproximação com os alunos e na sequência, fez a apresen-tação dos economistas convidados.

O economista Luciano Nakabashi deu início a análise do assunto em pauta, comentando sobre as causas e mé-

todos para a contenção da inflação. Segundo ele, como a inflação é uma elevação no preço médio dos bens e serviços em relação à moeda, é preciso examinar o mercado monetário para compreendê-la. Na sua observação, as principais causas da inflação são os choques de demanda e oferta, a in-consistência dinâmica e senhoriagem. Ele ainda observa que a indexação é relevante para manter o processo in-flacionário, mas não é uma causa.

Para lidar com problemas de descom-passos entre oferta e demanda de bens e serviços que geram inflação, segun-do Nakabashi, o principal instrumento utilizado é a taxa de juros. Além disso, outros instrumentos que começam a ser empregados no Brasil são as me-didas macroprudenciais, definidas pelo Bacen, que tem como objetivo princi-pal manter a estabilidade do sistema bancário através de controles sobre a quantidade de crédito que ele pode re-alizar, diminuindo o seu risco sistêmico.O economista da UFPR explicou que quando o Bacen aumenta o depósito compulsório, o sistema bancário pre-cisa deixar uma parcela maior dos depósitos realizados no mesmo pelas pessoas físicas e jurídicas, limitando a capacidade de empréstimo. Sobre a taxa de juros, ele disse que é o instru-

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DISCUTINDO

mento clássico dos Bancos Centrais para controlar a inflação gerada pelo descompasso entre oferta e demanda, que pela sua ampla utilização, seus efeitos são bem conhecidos. Uma el-evação da taxa de juros reduz a de-manda (investimentos e consumo) e tem efeitos sobre a inflação entre 6 (seis) e 9 (nove) meses. Quanto as Medidas Macroprudenciais, ele ana-lisa que têm como efeito colateral a redução da demanda via crédito. No entanto, por não ser muito utilizada com o objetivo de controlar a inflação, o tamanho de seus efeitos e o tempo que leva para reduzir a demanda não são conhecidos.

Nakabashi fez um alerta de que essas medidas podem causar distorções no mercado financeiro de um país que ainda é pouco desenvolvido, e que, embora auxiliares, não substituem a política monetária, já que não funcion-am a longo prazo. No que diz respeito ao ponto positivo, o economista disse que as medidas macroprudenciais não produzem atração de capital, como no caso dos juros e que, apesar de elevar o juros na ponta, não atrai investimen-tos em carteira. Porém, não tem efeitos de apreciar a taxa de câmbio, que no atual cenário, políticas que apreciam ainda mais a taxa de câmbio podem

ter efeitos perversos no desempenho da indústria brasileira.

O economista Lucas Dezordi abordou o tema sobre “O Regime de Metas de Inflação no Brasil”, de 1999 a 2011. Segundo ele, este regime foi implan-tado oficialmente em 1999, com o término de taxa de câmbio fixo. Ele explicou como funciona o sistema fi-nanceiro, sobre o IPCA, que o Banco Central do Brasil é o responsável pelo cumprimento destas metas e que cabe ao Conselho Monetário Nacional fixar a meta de inflação e seus intervalos para os próximos dois anos subsequentes. Caso a inflação saia da meta esta-belecida o presidente do Bacen deve enviar uma Carta Aberta ao ministro da Fazenda.

Cinco elementos básicos envolvem o regime de metas de inflação, que são: o anúncio público de uma meta numé-rica para a inflação no médio prazo; um compromisso institucional na es-tabilidade do preço como o objetivo primordial da política monetária, sendo os outros objetivos subordinados; in-formações, inclusive as estratégias em várias variáveis e, não somente nos agregados monetários e na taxa de câmbio, as quais são utilizadas para determinar a utilização dos instrumen-

tos de política; aumentar a transparên-cia na estratégia da política monetária, através da comunicação com o público e o mercado, esclarecendo os planos, objetivos e decisões das autoridades monetárias e ampliar a ‘responsabi-lidade’ (accountability) do banco cen-tral em atingir a meta de inflação es-tabelecida. Ele se baseou em Frederic Mishkin para a definição.

Para finalizar, o debate contou com a discussão entre os acadêmicos de economia e os profissionais economis-tas para o esclarecimento de algumas dúvidas.

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Jackson Bittencourt e os palestrantes Luciano Nakabashi e Lucas Dezordi

Os palestrantes Luciano Nakabashi e Lucas Dezordi

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AGENDA

CORECON EM EVIDÊNCIA NA MÍDIA

28 e 29 de julho - XVI Enesul, em Curitiba

28 a 30 de Julho – III Encontro Brasileiro de Avaliação, Auditoria e Perícia Econômico-Financeira

12 de agosto – Entenda de Economia – Atendimento à população nas principais cidades do Estado, com apoio das Institu-ições de Ensino Superior e das Delegacias Regionais.

13 de agosto – Entrega do 3º Prêmio Economista Paranaense do Ano, para as categorias Economista Acadêmico do Ano, Economista Paranaense do Ano e Jornalista Econômico do Ano.

26 de agosto - Solenidade de Entrega do 21º Prêmio Paraná de Economia e 6º Prêmio BRDE de Desenvolvimento, na Unicentro de Guarapuava.

8 e 9 de setembro de 2011 - 1ª edição da Gincana Nacional de Economia, em Bonito (MS)

07, 08 e 09 de Setembro – XIX Congresso Brasileiro de Economia, em Bonito (MS)

21 de outubro – 1º Encontro Paranaense de Profissionais e Estudantes de Economia

31 de outubro – Eleições 2011 e proclamação do resultado de eventos Sistema Cofecon/Corecons

AGENDA

O Conselho Regional de Economia do Paraná esteve presente na mídia por diver-sas vezes nos meses de março, abril e maio. Trazendo mais informações a popu-lação sobre diversos temas ligados a área de economia, o Conselho orientou, re-alizou cálculos e ainda esclareceu dúvidas de como planejar melhor o orçamento doméstico. Foram vários os veículos de comunicação em que a Entidade esteve em evidência, alguns deles foram Rádio Educativa, TV Educativa, jornal O Estado do Paraná, Rede Massa, Rádio Band News, Canal 21, Ric TV, entre outros.

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PROGRAMAÇÃO

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DAS ENTREVISTAS CONCEDIDAS

01 de Março – Rádio EducativaEntrevistado: Carlos Magno BittencourtAssunto: Vale a pena investir no fundo de renda fixa Horário: 15 horas

31 de Março – Rádio EvangelizarEntrevistado: Carlos Magno Bittencourt Assunto: Dicas do uso do cartão de créditoHorário: 8h45

08 de Abril – Rádio EducativaEntrevistado: César Reinaldo RisseteAssunto: Aumento do IOFHorário: 15h15

03 de Março – Rádio EducativaEntrevistado: Eduardo Cosentino Assunto: Aumento da taxa de jurosHorário: 15h15

04 de Abril - Rádio EducativaEntrevistado: Eduardo CosentinoAssunto: ANP pode ficar responsável pela oferta de etanolHorário: 14 horas

13 de Abril – TV EducativaEntrevistado: Eduardo CosentinoAssunto: Dicas para o consumidor economizar na feira de alimentos.Horário: 7h45

04 de Abril - O Estado do ParanáEntrevistado: Daniel PoitAssunto: Valorização Imobiliária Horário: 12h45

14 de Abril – Blog Uni Class (SP)Entrevistado: Carlos Magno BittencourtAssunto: Previdência Privada Horário: 15 horas

10 de Março – Rádio EducativaEntrevistado: Elhana FariasAssunto: Participação da mulher na economia – consórcios Horário: 15 horas

05 de Abril – Rede MassaEntrevistado: Carlos Magno Bittencourt Assunto: Alta nos preços dos ovos de páscoaHorário: 17 horas

15 de Abril – TV EducativaEntrevistado: Luciano D’Agostini Assunto: Panorama do setor da construção civilHorário: 8h00

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18 de Abril – TV EducativaEntrevistado: Carlos Magno Assunto: Dicas de como uma pessoa solteira pode economizar Horário: 10h50

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PROGRAMAÇÃO

21 de Abril – TV Canal 21Entrevistado: Daniel PoitAssunto: Aumento do cheque especial Horário: 13 horas

16 de Maio – TV Educativa Entrevistado: Adilson Volpi Assunto:Previdência Privada Horário: 11h15

03 de Maio – Canal 21Entrevistado: Daniel PoitAssunto: abordar sobre a ação do Ministério Público de mudar as regras na produção e comercialização de etanol.Horário: 11 horas

28 de Abril – TV EducativaEntrevistado: Cesar RisseteAssunto: Como quitar as dívidas sem pagar muito jurosHorário: 8h30

12 de Maio – Ric TVEntrevistado: Lucas DesortiAssunto: Consumo conscienteHorário: 11 horas

04 de Maio – Rede MassaEntrevistado: José SoavinskyAssunto:Como as donas de casas po-dem economizar com o material de limpeza.Horário: 14h30

19 de Abril – Rádio Band NewsEntrevistado: Luciano D’AgostiniAssunto: Valorização do setor imobiliárioHorário: 17h30

03 de Maio – RIC/TVEntrevistado: José SoavinskyAssunto: Sobre o aumento dos com-bustíveis, especificamente do álcool. Para o consumidor que tem carro flex, vale a pena abastecer a álcool. Fazer cálculos para mostrar ao consumidor quando vale ou não a pena.Horário: 11 horas

12 de Maio – O Estado do ParanáEntrevistado: Carlos Magno Bittencourt Assunto: Orientações sobre a reali-zação de empréstimos. Horário: 16 horas

20 de Abril – TV EducativaEntrevistado: Daniel Poit Assunto: Colocar na planilha todo o or-çamento domésticoHorário: 8h30

04 de Maio – TV UFPREntrevistado: Luciano NakabashiAssunto: Debate sobre inflaçãoHorário: 12h30

13 de Maio – Canal 21Entrevistado: Elhana Marcelino Farias Assunto: Orientações sobre as tarifas bancárias, como fugir delas? Horário: 8h15

26 de Abril – Rádio DifusoraEntrevistado: Carlos MagnoAssunto: Aumento do salário mínimo regional e sua influência para o tra-balhador; o aumento dos preços de produtos básicos devido ao aumento da inflação e juros. Horário: 11horas

04 de Maio – TV BandeirantesEntrevistado: Daniel PoitAssunto: Impostômetro. Quanto a população paga de impostos.Horário: 11 horas

13 de Maio – Ric TVEntrevistado: Luciano D’Agostini Assunto: Inflação Horário: 11h00

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PROGRAMAÇÃO

17 de Maio – Rádio Evangelizar Entrevistado: Daniel Poit Assunto: Quando fazer empréstimos. Vale a pena? Horário: 8h45

23 de Maio – TV Educativa Entrevistado: Daniel Poit Assunto: Como planejar a troca da casa própria. Horário: 11h15

22 de Maio – O Estado do ParanáEntrevistado: Daniel Poit Assunto: Mega Sena acumulada Horário: 13 horas

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