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DESEQUILÍBRIOS

ELETROLÍTICOS

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DESEQUILÍBRIOS DO SÓDIO

HIPONATREMIA (Na < 135mEq/l)É um desequilibrio eletrolítico comum, refere-se a deficiência de sódio em relação a água corporal. Em outras palavras, os líquidos corporais estão diluídos e as células intumescidas devido a menor osmolalidade do LEC.

CAUSAS

1. Perda excessiva de sódio: dieta com baixo teor de sódio, vômito, diarréia, drenagem nasogástrica, sudorese excessiva, terapia diurética prolongada, queimaduras, nefropatia.

2. Hiponatremia dilucional: administração excessiva, ingestão compulsiva, hiperglicemia, aldosterona reduzida, SIADH.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

GERAIS

HIPOVOLEMIA COM HIPONATREMIA

HIPERVOLEMIA COM HIPONATREMIA DILUCIONAL

Cólicas abdominais; Alteração do nível de consciência; Cefaléia; Espasmos musculares, tremores, fraqueza; Náuseas, vômitos e diarréia.

Mucosas ressecadas; Hipotensão ortostática; Redução do turgor cutâneo; Taquicardia.

Hipertensão arterial; Pulso forte e rápido; Ganho ponderal.

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TRATAMENTO

Administração de sódio: 100mEq/l diário;

SIADH: solução salina hipertônica + furosemida. Podem necessitar de lítio ou democlociclina

Menos comum que a hiponetremia, refere-se ao excesso de sódio em relação a água corporal.

HIPERNATREMIA (Na > 145mEq/l)

CAUSAS

1. Ganho excessivo de Na2. Perda de água > que a de Na: evacuações aquosas intensas,

perda insensível intensa de água, queimaduras, diurese osmótica, diabetes insípidus

3. Privação de água: pacientes inconscientes, sedados

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Anorexia, náuseas e vômitos. Pele seca edemaciada, mucosas secas e pegajosas, sede,

língua seca e áspera, temperatura corporal elevada. Cefaléia; Espasmos musculares, tremores, fraqueza; Náuseas, vômitos e diarréia.

TRATAMENTO

Redução gradativa dos níveis séricos de Na (não superior a 2mEq/L/h), com soluções hipotônicas (NaCl 0,3% ou glicose 5%);

Diuréticos (furosemida); A desmopressina (DDAVP) pode ser prescrita para correção do

diabetes insípidus.

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DESEQUILÍBRIOS DO POTÁSSIO

HIPOPOTASSEMIA OU HIPOCALEMIA (K < 3,5 mEq/l)É um distúrbio muito comum. Refere-se a diminuição na concentração sérica de potássio.

CAUSAS

1. Perdas gastrointestinais: vômitos, diarréia, SNG, fistula intestinal, abuso de laxativos.

2. Alterações da dieta: desnutrição, inanição, dieta sem K, dietas de redução de peso.

3. Medicamentos: diuréticos, corticóides, ingestão de grande quantidade de bebidas alcóolicas.

4. Distúrbios metabólicos: diurese osmótica, alcalose metabólica, hiperssecreção de insulina, hiperaldosteronismo.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Fadiga Anorexia Náuseas, vômitos Fraqueza muscular Câimbras nas pernas Diminuição da motilidade intestinal Paresias Maior sensibilidade digital Se prolongada a hipocalemia pode levar à incapacidade do rim em

concentrar a urina, produzindo urina diluída (poliúria, nictúria e sede excessiva)

Pode haver diminuição de liberação de insulina, levando à intolerância à glicose

ECG: ondas T achatadas com depressão do segmento ST e ainda aparecimento de onda U.

Pode levar a arritmia fatal (taquicardia ventricular) com parada cardiorrespiratória.

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ECG NORMAL

HIPOPOTASSEMIA

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TAQUICARDIA VENTRICULAR

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TRATAMENTO

Tratamento da doença de base Reposição de potássio (40 a 80mEq/l por dia; 50 a 100mEq/l por

dia nos casos mais graves) A via de escolha para reposição é a dieta (banana, batata, feijão,

laranja, abacate etc). Quando só a dieta não supre as necessidades, o paciente deverá fazer complementação por VO ou IV

Na via IV, NUNCA se faz potássio em bolus. Este é sempre diluído e infundido em BI por 2 a 4 horas.

HIPERPOTASSEMIA OU HIPERCALEMIA (K > 5,5 mEq/l) Refere-se ao aumento na concentração sérica de potássio.

CAUSAS

1. Retenção de K no organismo: uso de diuréticos polpadores de K, insuficiência renal, obstrução instestinal.

2. Liberação excessiva de K: queimaduras, traumatismo, acidose metabólica

3. Administração excessiva

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Fadiga Confusão Parestesia-formigamento. Debilidade muscular. Câimbras musculares. Náuseas, diarréia explosiva, cólicas intestinais, hiperatividade

do peristaltismo. Hipotensão. Oligúria e depois Anúria. ECG: prolongamento do intervalo PR, alargamento do

complexo QRS, onda T alta e apiculada e depressão do segmento ST.

Pode levar a arritmia fatal (fibrilação ventricular) com parada cardiorrespiratória

TRATAMENTO

Restrição de potássio na dieta e uso de diuréticos Resinas trocadoras de cátions (poliestirenossulfonato de cálcio -

SORCAN) Diálise peritonial ou hemodiálise Tratamento emergencial: gluconato de cálcio – bicarbonato de

sódio, glicose hipertônica e insulina regular

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ECG NORMAL

HIPERPOTASSEMIA

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FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

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DESEQUILÍBRIOS DO CÁLCIO

HIPOCALCEMIA (Ca < 1,12 mmol/L)

Refere-se à diminuição na concentração sérica de cálcio.

CAUSAS

1. Alterações dietéticas: anorexia, ingestão inadequada de Ca, deficiência de vitamina D, Ingestão excessiva de fósforo

2. Alterações gastrointestinais: má absorção de gorduras pelos intestinos, alcalose metabólica.

3. Distúrbios: insuficiência renal aguda ou crônica, pancreatite, queimaduras, hipoparatireoidismo.

4. Medicamentos: sulfato de magnésio, aminoglicosídios, corticóides, cafeína, diuréticos de alça.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Tetania Caibras musculares em membros. Dormência e formigamento das mãos. Irritabilidade. Ansiedade. Disritmias e palpitações. Fraturas patológicas. Tempo de sangramento prolongado. Sinal de Trousseau e Chvostek positivos

TRATAMENTO

Tratamento da doença de base Dieta rica em cálcio (derivados do leite, verduras, peixes etc) Quando a dieta não supre as necessidades de cálcio, administra-

se Gluconato de cálcio IV diluída em SG 5% lento Vitamina D para aumentar a absorção de cálcio pelo TGI Hidróxido de Alumínio VO para reduzir a hiperfosfatemia

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HIPERCALCEMIA (Ca > 1,32 mmol/L)

CAUSAS

Refere-se ao aumento na concentração sérica de cálcio.

Ingestão ou absorção excessiva de cálcio. Doença neoplásicas do pulmão, mama, ovário, próstata. Hiperparatireoidismo, imobilização prolongada Excesso de vitamina D, lítio, diuréticos tiazídicos

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Anorexia, náuseas, vômitos, constipação, diminuição do peristaltismo, distensão.

Fraqueza ou flacidez muscular, fadiga, depressão, letargia, confusão e coma.

ECG: encurtamento do segmento ST e alongamento do intervalo QT. Pode ocorrer o BAV ou parada cardíaca.

Dor óssea e fraturaTRATAMENTO

Mobilização do paciente, restrição do cálcio na dieta Hidratação com SF 0,9% + furosemida para diluir o cálcio

sérico e promover sua excreção pelos rins Administração de fosfato, calcitonina e corticosteróides.

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DESEQUILÍBRIOS DO MAGNÉSIOHIPOMAGNESEMIA (Mg < 1,5 mEq/L) Refere-se à diminuição na concentração sérica do magnésio.

CAUSAS Hipoalbuminemia Perdas gastrintestinais (aspiração gástrica, diarréias, fístulas) Tratamento para abstenção alcoólica Pacientes submetidos a nutrição enteral ou parenteral após

longo período de jejum Medicações: gentamicina, cisplatina, diuréticos, digitálicos etc.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Alterações neuromusculares: fraqueza, tremores, convulsões

focais ou generalizadas, sinais de Trousseau e Chvostek positivos

Alterações no humor, apatia, depressão, insônia, confusão mental

Predisposição a arritmias cardíacas, como a extras-sístole ventricular e a taquicardia ventricular (Torsades de Pointes)

TRATAMENTO Dieta rica em magnésio (verduras, legumes, nozes, banana,

laranja) Sais de magnésio VO Sulfato de Magnésio EV (hipomagnesemia grave)

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TORSADES DE POINTES

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HIPERMAGNESEMIA (Mg > 2,5 mEq/L) Refere-se ao aumento na concentração sérica do magnésio.

CAUSAS

Insuficiência renal Cetoacidose diabética Insuficiência adrenal Administração excessiva de magnésio

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Depressão do SNC Hipotensão (vasodilatação periférica) Náuseas, vômitos, rubor facial, letargia, disartria e zonzeira ECG: QRS alargado, onda T alta, podendo levar ao BAV

TRATAMENTO

Eliminar fontes externas de magnésio Diuréticos (função renal adequada) e hemodiálise (insuficiência

renal) Gluconato de Cálcio 10% EV

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BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR

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DESEQUILÍBRIOS DO FÓSFOROHIPOFOSFATEMIA (P < 2,5mg/dL)

Refere-se à diminuição na concentração sérica do fósforo.

CAUSAS Realimentação de pacientes após longo período de jejum,

abstenção alcoólica, desnutrição Hipopotassemia, hipomagnesemia e alcalose respiratória Deficiência de vitamina D

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Irritabilidade, fraqueza, confusão mental, convulsões Hipóxia tissular aumento da FR alcalose respiratória Pode haver resistência tissular à ação da insulina

HIPERGLICEMIATRATAMENTO

Dieta rica em fósforo (peixes) Fosfato de potássio EV para os casos mais graves

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HIPERFOSFATEMIA (P > 4,5mg/dL)

Refere-se ao aumento na concentração sérica do fósforo.

CAUSAS

Insuficiência renal Ingestão excessiva de fósforo Excesso de vitamina D Uso de drogas citotóxicas (quimioterapia)

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Anorexia, náuseas, vômitos, fraqueza muscular, tetania, taquicardia

Hipocalcemia, com calcificação de tecidos moles, articulações e artérias TRATAMENTO

Restrição de fosfato na dieta Alopurinol prevenção da calcificação de tecidos moles e

articulações Diálise peritonial ou hemodiálise Administração bicarbonato de sódio, cloreto de cálcio Hidróxido de Alumínio VO

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CONFUSOS???

?

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AgradecimentosAgradecimentos

• PROF. MSc. DAVID MÁRCIO DE PROF. MSc. DAVID MÁRCIO DE OLIVEIRA BARRETOOLIVEIRA BARRETO

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SOBRATI-DFSOBRATI-DF(61) 3468-2071(61) 3468-2071

Cursos Oferecidos: Cursos Oferecidos:

1.1. Suporte Básico Intensivo;Suporte Básico Intensivo;

2.2. Suporte avançado em terapia intensiva;Suporte avançado em terapia intensiva;

3.3. Interpretação de ECG (básico e avançado);Interpretação de ECG (básico e avançado);

4.4. Monitoração em UTI;Monitoração em UTI;

5.5. APH;APH;

6.6. Ventilação mecânica;Ventilação mecânica;

7.7. Neurointensivismo;Neurointensivismo;

8.8. Farmacologia em UTI;Farmacologia em UTI;

9.9. Interpretação de exames de imagem;Interpretação de exames de imagem;

10.10.Interpretação de exames laboratoriais;Interpretação de exames laboratoriais;

11.11.Enfermagem intensiva coronariana;Enfermagem intensiva coronariana;

12.12.Terapia intra-venosa em UTI;Terapia intra-venosa em UTI;

13.13.Fisiopatologia para o intensivista;Fisiopatologia para o intensivista;

14.14.Urgências e emergências obstétricas;Urgências e emergências obstétricas;

15.15.Outros ...Outros ...