copyright © 2009 pearson prentice hall. all rights reserved. capítulo 11 custo de capital © 2010...

49
Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

111 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved.

Capítulo 11

Custo de capital

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 1

Page 2: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 2

Objetivos de aprendizagem

1. Compreender as premissas fundamentais subjacentes ao custo de capital, seu conceito básico e as fontes específicas de capital.

2. Determinar o custo do capital de terceiros de longo prazo e o custo das ações preferenciais.

3. Calcular o custo do capital próprio e convertê-lo no custo dos lucros retidos e no de novas emissões de ações ordinárias.

Page 3: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 3

• Calcular o custo médio ponderado de capital (CMPC, ou WACC na sigla em inglês) e discutir bases de ponderação alternativas.

• Descrever os procedimentos usados para determinar os pontos de ruptura e o custo marginal ponderado de capital (CMgPC, ou WMCC na sigla em inglês).

• Explicar o custo marginal ponderado de capital (CMgPC) e seu uso conjunto com a escala de oportunidades de investimento (EOI), para tomar decisões de financiamento e/ou de investimento.

Page 4: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 4

Visão geral do custo de capital

• O custo de capital funciona como um vínculo entre as decisões de investimento de longo prazo de uma empresa e a riqueza dos proprietários, determinada pelos investidores no mercado.

• Trata-se do ‘número mágico’ usado para decidir se um investimento proposto poderá aumentar ou diminuir o preço da ação da empresa.

• Formalmente, o custo de capital é a taxa de retorno que uma empresa precisa obter nos projetos em que investe, para manter o valor de mercado de sua ação.

Page 5: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 5

Estrutura de capital da empresa

Page 6: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 6

Algumas premissas fundamentais

• Risco econômico — o risco de que a empresa seja incapaz de fazer face aos custos operacionais — presume-se que seja constante. Essa premissa implica que a aceitação de um determinado projeto não afeta a capacidade da empresa de arcar com o custo operacional.

• Risco financeiro — o risco de que a empresa seja incapaz de fazer face às obrigações financeiras — presume-se que seja constante. Essa premissa implica que os projetos serão financiados de tal maneira que a capacidade da empresa de honrar seus custos de financiamento seja constante.

• Os custos relevantes são aqueles apurados após o imposto de renda — o custo de capital é medido depois do imposto de renda.

Page 7: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 7

Suponhamos que a empresa ABC possui a seguinte oportunidade de investimento:

- Investimento inicial = $ 100.000

- Vida útil = 20 anos

- TIR = 7%

- Custo da fonte de financiamento de menor custo disponível, Capital de terceiros = 6%

Com base nas informações acima fornecidas, o gerente financeiro da empresa tenderia a aceitar e realizar o investimento.

Conceito básico• Por que é necessário determinar o ‘custo

médio ponderado de capital’ geral de uma empresa?

Page 8: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 8

Imagine que uma semana depois surja uma nova oportunidade de investimento:

- Investimento inicial = $ 100,000

- Vida útil = 20 anos

- TIR = 12%

- Custo da fonte de financiamento de menor custo disponível, Capital próprio = 14%

Com base nas informações acima fornecidas, a empresa rejeitaria essa segunda oportunidade de investimento, embora ela seja claramente mais desejável.

• Por que é necessário determinar o ‘custo médio ponderado de capital’ geral de uma empresa?

Page 9: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 9

• Por que é necessário determinar o ‘custo médio ponderado de capital’ geral de uma empresa?

• Como o exemplo anterior claramente ilustra, usar essa abordagem fragmentada de avaliação de oportunidades de investimento não atende aos interesses dos acionistas de uma empresa.

• No longo prazo, uma empresa deve realizar investimentos que maximizem seu valor.

• Isso só poderá ocorrer, se ela empreender projetos que gerem retornos excedentes do custo médio ponderado geral de financiamento da empresa (ou CMPC).

Page 10: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 10

Fontes específicas de capital: custo da dívida de longo prazo

• O custo do capital de terceiros antes do imposto de renda equivale ao rendimento até o vencimento do capital de terceiros de uma empresa ajustado aos custos de lançamento.

• Lembre-se de que o rendimento até o vencimento (YTM, na sigla em inglês) de uma obrigação depende de uma série de fatores, tais como seu cupom, prazo de vencimento, valor nominal, condições de mercado e preço de venda.

• Após obter o rendimento da obrigação, um ajuste simples deve ser feito por conta do fato de que os juros são uma despesa dedutível de imposto.

• Isso terá o efeito de redução do custo do capital de terceiros.

Page 11: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 11

A Duchess Corporation, uma grande fabricante de ferramentas, está estudando a possibilidade de vender $ 10 milhões em obrigações com prazo de 20 anos, cupom de 9%, cada uma com valor de face de $ 1.000. Como obrigações com risco semelhante rendem mais do que 9%, a empresa deve vender suas obrigações a $ 980. Os custos de lançamento são de 2% do valor de face da obrigação, ou $ 20. Os recebimentos líquidos pela empresa com a venda de cada obrigação serão, portanto, de $ 960 ($ 980 – $ 20).

Recebimentos líquidos

Page 12: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 12

• Custo do capital de terceiros antes do imposto de renda.

• O custo do capital de terceiros antes do imposto de renda de uma obrigação pode ser obtido de três maneiras: – Uso de cotações.– Cálculo do custo.

– Aproximação do custo.

Page 13: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 13

• Custo do capital de terceiros antes do imposto de renda.

– Uso de cotações.

– Quando os recebimentos líquidos com a venda de uma obrigação equivalem a seu valor de face, o custo antes do imposto de renda é simplesmente igual à taxa de cupom.

– Uma segunda cotação às vezes usada é o rendimento até o vencimento (YTM, na sigla em inglês) de uma obrigação de risco semelhante.

Page 14: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 14

• Custo do capital de terceiros antes do imposto de renda.– Cálculo do custo.– Esta abordagem identifica o custo do capital de terceiros

antes do imposto de renda por meio do cálculo da taxa interna de retorno (TIR).

– Como já vimos, o YTM pode ser calculado usando: (1) tentativa e erro, (b) uma calculadora financeira ou (c) uma planilha.

Page 15: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 15

• Custo do capital de terceiros antes do imposto de renda.• Cálculo do custo.

Page 16: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 16

• Custo do capital de terceiros antes do imposto de renda.– Cálculo do custo.

Page 17: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 17

• Custo do capital de terceiros antes do imposto de renda.• Aproximação do custo.

Page 18: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 18

Encontre o custo do capital de terceiros após o imposto de renda da Duchess, admitindo uma alíquota de 40%:

ri = 9,4% (1 – 0,40) = 5,6%

Isso sugere que o custo após o imposto de renda de levantamento de capital de terceiros da Duchess é de 5,6%.

Page 19: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 19

A Duchess Corporation está examinando a possibilidade de emitir ações preferenciais a 10%, que espera vender ao valor de face de $ 87 por ação. O custo de emissão e venda deve ser de $ 5 por ação. O dividendo é de $ 8,70 (0,10 × $ 87). Os recebimentos líquidos correspondem ao preço de $ 82 ($ 87 – $ 5).

rP = DP/Np = $ 8,70/$ 82 = 10,6%

Fontes específicas de capital: custo das ações preferenciais

Page 20: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 20

Fontes específicas de capital: custo das ações ordinárias

• Há duas formas de financiamento com ações ordinárias: lucros retidos e novas emissões de ações ordinárias.

• Além disso, duas técnicas são usadas para medir o custo das ações ordinárias. Uma emprega o modelo de avaliação com crescimento constante e a outra o modelo de formação de preços de ativos (CAPM).

• Os modelos de avaliação de dividendos baseiam-se na premissa de que o valor de uma ação é igual ao valor presente de todos os seus dividendos futuros.

Page 21: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 21

• Também podemos estimar o custo das ações ordinárias, usando o CAPM:

Usando o modelo de crescimento constante, temos:

Page 22: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 22

• A técnica do CAPM difere do modelo de avaliação com crescimento constante por considerar diretamente o risco da empresa, sob a forma do beta.

• Por outro lado, o modelo de crescimento constante não trata explicitamente do risco.

• O modelo de crescimento constante usa o preço de mercado (P0) para refletir as preferências dos investidores em relação ao risco e retorno esperados no mercado.

Page 23: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 23

• Embora sejam técnicas teoricamente equivalentes, a avaliação pelo modelo com crescimento constante é muitas vezes a preferida por serem os dados necessários mais facilmente encontrados.

• Outra diferença está no fato de que, quando usamos o modelo de avaliação com crescimento constante para encontrar o custo do capital próprio, ele pode ser facilmente ajustado aos custos de lançamento para se chegar ao custo de novas ações ordinárias.

• Isso será demonstrado nos exemplos a seguir.

Page 24: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 24

Por exemplo, suponhamos que uma empresa acabou de

pagar um dividendo de $ 2,50 por ação, espera que os

dividendos cresçam a 10% indefinidamente e o preço de

venda corrente seja de $ 50,00 por ação.

Primeiro, D1 = $ 2,50(1 + 0,10) = $ 2,75 e

rS = ($ 2,75/$ 50,00) + 0,10 = 15,5%.

• Custo dos lucros retidos (rr).– Modelo de crescimento constante do dividendo.

Page 25: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 25

rs = rF + b(rM – rF).

Por exemplo, se a taxa corrente da T-bill de três meses for de

5,0%, o prêmio pelo risco de mercado for de 9% e o beta da

empresa for de 1,20, o custo dos lucros retidos da empresa

será:

rs = 5,0% + 1,2 (9,0%) = 15,8%.

• Custo dos lucros retidos (rr).– Enfoque da reta do mercado de títulos.

Page 26: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 26

O exemplo anterior indica que nossa estimativa do custo de

lucros retidos está entre 15,5% e 15,8%. Nesse ponto,

podemos escolher uma ou outra estimativa, ou uma média

das duas.

Usando um enfoque gerencial e preferindo errar a maior,

usaremos 15,8% como nossa estimativa final do custo de

lucros retidos.

• Custo dos lucros retidos (rr)

Page 27: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 27

Prosseguindo com o exemplo anterior, quanto custaria à

empresa emitir novas ações, se os custos de lançamento

chegassem a $ 4,00 por ação?

rn = [$ 2,75/($ 50,00 – $ 4,00)] + 0,10 = 15,97% ou 16%.

• Custo de novas emissões de ações ordinárias (rn).– Modelo de crescimento constante do dividendo.

Page 28: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 28

CMPC = ra = wiri + wprp + wsrr or n

Os pesos nessa equação representam uma combinação específica

de financiamento (onde wi = participação do capital de terceiros,

wp = participação das ações preferenciais e ws = participação do

capital próprio). Especificamente, esses pesos são as metas

percentuais de capital de terceiros e de capital próprio que

minimizarão o custo geral de levantamento de fundos da empresa.

Custo médio ponderado de capital

• Bases de ponderação.

Page 29: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 29

CMPC = ra = wiri + wprp + wsrr or n

• Bases de ponderação.

Um método utiliza os pesos baseados em valores contábeis extraídos

do balanço da empresa. Por exemplo, para medir o peso do

capital de terceiros, basta dividir o valor contábil da dívida de longo

prazo da empresa pelo valor contábil de seus ativos totais.

Para estimar o peso do

capital próprio, basta dividir o valor contábil total do capital próprio

pelo valor contábil dos ativos totais.

Page 30: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 30

Um segundo método usa os valores de mercado do capital de

terceiros e do capital próprio da empresa. Para determinar a

proporção de valor de mercado da dívida, basta multiplicar o preço

das obrigações da empresa pelo número em circulação. Isso

equivale ao valor de mercado total da dívida da empresa.

A seguir, executa-se o mesmo cálculo para o capital próprio da

empresa, multiplicando-se o preço por ação pelo número total de

ações em circulação.

CMPC = ra = wiri + wprp + wsrr or n

• Bases de ponderação.

Page 31: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 31

CMPC = ra = wiri + wprp + wsrr or n

• Bases de ponderação.

Finalmente, soma-se o valor de mercado total do capital próprio da

empresa ao valor de mercado total de seu capital de terceiros. Isso

resulta no valor de mercado total dos ativos da empresa.

Para estimar os pesos do valor de mercado, basta dividir o valor de

mercado do capital de terceiros ou do capital próprio pelo valor de

mercado dos ativos da empresa.

Page 32: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 32

CMPC = ra = wiri + wprp + wsrr or n

• Bases de ponderação.

Por exemplo, vamos supor que o valor de mercado da dívida da empresa

seja $ 40 milhões, o valor de mercado de suas ações preferenciais seja

$ 10 milhões e o valor de mercado do capital próprio seja $ 50 milhões.

Dividindo-se cada componente pelo total de $ 100 milhões, tem-se os

pesos do valor de mercado de 40% de capital de terceiros, 10% de ações

preferenciais e 50% de ações ordinárias.

Page 33: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 33

CMPC = ra = wiri + wprp + wsrr or n

• Bases de ponderação.

Usando os custos já calculados com os pesos do valor de mercado,

podemos calcular o custo médio ponderado do custo de capital da

seguinte forma:

CMPC = 0,40(5,67%) + 0,10(9,62%) + 0,50(15,8%)

= 11,13%

Isso presume que a empresa possui lucros retidos suficientes para

financiar quaisquer projetos de investimento previstos.

Page 34: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 34

Custo marginal e decisões de investimento

• Custo marginal ponderado de capital (CMgPC, ou WMCC na sigla em inglês).– O CMgPC costuma aumentar à medida que o volume de

financiamento levantado durante um dado período aumenta.

– Isso é verdadeiro porque as empresas necessitam aumentar o retorno aos investidores para atraí-los a investir e compensá- -los pelo maior risco introduzido por maiores volumes de capital levantado.

– Além disso, o custo acabará aumentando quando a empresa esgotar o capital próprio retido, mais barato, e for forçada a levantar novo capital próprio, mais caro.

Page 35: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 35

Determinar os pontos de ruptura na escala de CMgPC permitirá que determinemos em que nível de novo financiamento o CMPC aumentará devido aos fatores relacionados anteriormente.

• Custo marginal ponderado de capital (CMgPC).– Determinação dos pontos de ruptura.

Page 36: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 36

Suponhamos que no exemplo que temos analisado a empresa tenha

$ 2 milhões de lucros retidos disponíveis. Quando se esgotarem, ela

deverá emitir novo capital próprio (mais caro). Além disso, a

empresa acredita que possa levantar $ 1 milhão de dívida barata,

após o qual custará 7% (após impostos) para levantar capital de

terceiros adicional.

Com base nessa informação, a empresa poderá determinar seus

pontos de ruptura da seguinte maneira:

Page 37: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 37

PRcapital próprio = $ 2.000.000/0,50 = $ 4.000.000

PRcapital de terceiros = $ 1.000.000/0,40 = $ 2.500.000

Isso implica que a empresa pode financiar até $ 4 milhões de novos investimentos antes de ser obrigada a emitir novo capital próprio e $ 2,5 milhões de novos investimentos antes de ser obrigada a levantar capital de terceiros, mais caro.

Com base nessa informação, podemos calcular o CMgPC da seguinte maneira:

Page 38: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 38

Page 39: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 39

Custo médio ponderado de capital para faixas de novo financiamento total

Faixa de novo financiamento total Fonte de capital Peso Custo ponderado

$ 0 a $ 2,5 milhões Capital de terceirosAções preferenciais Ações ordinárias

$ 2,5 milhões a $ 4 milhões

mais de $ 4 milhões

Page 40: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 40

$2.5 $4.0 Financiamento total (milhões)

11,75%

11,25%

11,50%

WMCC11,76%

11,66%

11,13%

Page 41: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 41

Initial Cumulative

Project IRR Ivestment Investment

A 13.0% 1,000,000$ 1,000,000$

B 12.0% 1,000,000$ 2,000,000$

C 11.5% 1,000,000$ 3,000,000$

D 11.0% 1,000,000$ 4,000,000$

E 10.0% 1,000,000$ 5,000,000$

• Escala de oportunidades de investimento (EOI) • Suponhamos que a empresa tenha as seguintes

oportunidades de investimento disponíveis:

Page 42: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 42

$ 2,5 $ 4,0 Financiamento total (milhões)

WMCC

11,66%

11,13%

$ 1,0

13,0% AB

$ 2,0 $ 3,0

C

D

11,5%

11,0%

12,0%

Isso indica que

a empresa pode aceitar

somente os

projetos A & B.

Page 43: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 43

Tabela 11.4 Resumo das principais definições e fórmulas de custo de capital

Page 44: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 44

Page 45: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 45

Tabela 11.1 Cálculo do custo médio ponderado de capital da Duchess Corporation

Page 46: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 46

Tabela 11.2 Custo médio ponderado de capital para faixas de novo financiamento total da Duchess Corporation

Page 47: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 47

Figura 11.1 Escala de CMgPC

Page 48: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 48

Tabela 11.3 Escala de oportunidades de investimento (EOI) da Duchess Corporation

Page 49: Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 11 Custo de capital © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide

© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 49

Figura 11.2 Escalas de EOI e CMgPC