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Coprofagia Tem Cura!

Marcelo F. Dacio ­ 2015 Todos os direitos reservados

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Prefacio O general que queimava pontes (o fracasso não é opção) Conta a lenda que um antigo general em guerra mandava que seus homens queimassem as pontes atrás da tropa tão logo eles passavam por elas. Ao contrário do que se imagina a principio, isso não tinha por objetivo evitar que inimigos os seguissem, atacando­os desprevenidos pela retaguarda. Não, não era esse o objetivo. O objetivo era fortalecer ainda mais seus bravos soldados. Com a ponte atrás de si queimada, eles tinham a certeza de que na batalha à frente eles só podiam se sair vencedores. Afinal, não havia como retroceder, uma vez que as pontes foram queimadas. Por quê estou contando isso? Porque eu gostaria de fazer um pedido a você. Derrube, agora mesmo, as pontes atrás de si. Pegue esse livro em suas mãos e tenha em mente que o fracasso não é uma opção. Tenha convicção de que você está com as ferramentas certas, e o sucesso agora depende de você. Mas, se você não derrubar suas pontes, é bem capaz de que o seu objetivo não seja alcançado. Todos nós temos pontes as quais nos agarramos. Situações de “conforto” para as quais voltamos todas as vezes em que nos deparamos com uma dificuldade. O problema aparece e nós corremos para a ponte. Sucumbimos a preguiça, procrastinação, desânimo… Eu te convido agora a ter uma nova disposição mental. Derrube já as suas pontes! Encare de frente o trabalho a ser realizado e, tenha certeza: se agir assim, você vai conseguir o que quer. Vamos lá?

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Capítulo 1 Fracasso x Sucesso

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Por que muita gente fracassa? ­ O Círculo Vicioso do Pneu Furado Eu tenho duas notícias para dar, uma é ruim e a outra é boa. A notícia ruim é que a coprofagia é algo realmente difícil de ser resolvido. Não vou mentir. É difícil! E você já deve mesmo saber disso, prova é que está buscando soluções que possam te ajudar. E, no meu entendimento, o maior motivo do fracasso das pessoas em resolver esse problema é o desconhecimento do todo! De entender as causas que levam seu pet a comer as fezes dele e quais as ações que, combinadas, podem resolver essa questão. A grande maioria das pessoas tenta 1 ou 2 coisas, em separado, e acaba fracassando. Pior, sem conhecer a origem do problema (que pode ser detectado na grande maioria dos casos) a pessoa nada faz sobre isso e acaba por criar algo que eu chamo de “círculo vicioso do pneu furado”. O círculo vicioso do pneu furado é a história daquela pessoa que percebe o pneu de seu carro murcho, vai até um posto de gasolina e o enche de ar ­ agindo assim sobre o problema (que é o pneu murcho). Mas, como essa pessoa não conserta o furo (que é a origem do problema) um ou dois dias depois volta a perceber o pneu murcho. Ou seja, voltam os sintomas... De maneira semelhante ocorre com quem tenta resolver um quadro de coprofagia atuando somente no problema (o hábito do pet de comer as fezes). Como no caso do pneu, a pessoa precisa agir também na origem desse problema, ou seja, nos motivos que levam o animal a fazer isso. Lembra que eu disse que eu tinha uma notícia boa? Pois bem, nesse material você vai encontrar dezenas de causas para a coprofagia de seu pet. Atuando sobre elas, você terá as chances de interromper esse indigesto comportamento para sempre.

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O Maior Erro que Você Comete! Não sei se é o seu caso, mas tenho certeza de que muita gente virá para essa página tão logo pegue esse livro. Todo mundo que conversa comigo quer saber “o que está fazendo errado”. A imensa maioria das pessoas com quem falei para escrever esse livro me falou sobre a sensação de impotência, desânimo e frustração que sentem. Elas tentaram 1, 2,3 coisas e nada. Compraram isso e aquilo, e nada. Chegaram a ponto de se descontrolar, bater no pet, colocá­lo de castigo… e nada. Afinal, onde elas erram? Claro, tem a questão de que pouco fazem para eliminar as causas da coprofagia, que o cerne desse material, mas há, ainda, um outro ponto ignorado... Minha resposta é que elas desconsideraram um aspecto importante: o de que cada ser é único. Repare, você gosta de seu animal de estimação por uma infinidade de características únicas, próprias dele, certo. Ele tem um latido único, um jeito de andar único, de olhar para você único. Você sabe diferenciá­lo mesmo que ele esteja entre outros 10 cães da mesma raça. Para você não há outro animal que possa substituí­lo. Se você disse sim para essas afirmações você concorda com a individualidade de seu pet. Mas, note, quando tenta um tratamento para coprofagia dele você não observa isso e, pelo contrário, se frustra ao tentar as mesmas coisas que deram certo com outros animais mas que não dão certo com o seu. Deixe­me esclarecer: as coisas que deram certo para outros animais até podem dar certo com o seu, mas não há uma garantia de que isso aconteça. Não fique frustrada com isso! Todos os seres possuem um conjunto de características que nos fazem únicos. Eu, por exemplo, costumo ter crises de dor de cabeça que só são curadas com Tylenol. Não adianta me dar outro tipo de remédio. No entanto, Tylenol, para muitos de meus amigos, não faz efeito algum. Eles, quando têm dores de cabeça buscam outra solução. E é exatamente esse o ponto que estou destacando aqui. Se você compreender o fato de que seu pet não é como todos os outros, vai entender também que talvez ele precise de alguma forma diferente de tratamento para a coprofagia dele. Não vai funcionar aquelas 2 ou 3 “soluções mágicas” que todos recomendam ­ e que no seu caso não dão certo. E tem mais! O tratamento dos casos de coprofagia propostos em diversas literaturas mundo afora (sim, eu pesquisei por muito material, em outras línguas inclusive) não são uniformes. E, uma vez que as causas da coprofagia não sejam bem definidas a escolha do tratamento se torna uma matéria bem controversa. Deve­se fazer isso ou aquilo? O que dará certo? O que vai resolver de forma mais simples e rápida?… Perguntas! Perguntas! Perguntas!...

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Não há uma única solução, nem a solução mais indicada. Minha sugestão é que você leia atentamente esse livro e teste tudo. Com certeza uma coisa vai funcionar, mas nem mesmo eu saberia te dizer qual delas.

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Afinal, por que eles comem? Pode ser um problema de saúde do animal? Sim! Pode! Mas eu adianto que esses casos são bastante raros. Na grande maioria das vezes o que causa a coprofagia são coisas relacionadas a ALIMENTAÇÃO e COMPORTAMENTO. Aliás, saber identificar as CAUSAS da coprofagia é um dos primeiros passos para você ter sucesso em tirar do pet esse hábito. É preciso lembrar, ainda, que não há, para o pet, nada de nojento em comer cocô. Aliás, para ele as fezes são bem apetitosas – razão pela qual uma das formas de se evitar o ato é fazer com que ele deixe de gostar do sabor e aroma.

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As 3 Coisas Fundamentais Que Você Precisa Saber As 3 coisas de que você precisa realmente para acabar com esse comportamento nojento do seu pet são:

1. proposito 2. conhecimento das causas 3. conhecimento das ações de combate

Simples assim! Se o seu propósito for o de acabar com o problema, você vai utilizar seu tempo, energia, dinheiro e conhecimento para tanto. Não vai se abater e vai seguir tentando, vez após vez. Se você compreender quais são as causas que levam seu pet a fazer isso, bingo!, você estará com muito mais da sua tarefa realizada. E é para isso a existência desse material, dar a você todo conhecimento nesse sentido. Por fim, se você estiver empenhada e conhecedora das causas, o que falta? Apenas usar estratégias para: a)impedir que seu pet coma; b) impedir que as causas possam afetar seu animal. Mas, Marcelo, eu não tenho essas técnicas \ estratégias! Calma! Eu estou terminando de redigir exatamente esse material e em poucos dias você o estará recebendo, de graça! Eu já coletei mais de 30 técnicas certeiras, estou terminando de formatar esse conteúdo e vou te dar todas elas num volume especial. Procure por ele na seção de Presentes! Em poucos dias estará disponível, ok?

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O Grande Segredo do Sucesso Se eu tivesse de apontar uma única coisa sobre o segredo das pessoas que entrevistei e que disseram ter conseguido resolver isso eu diria que elas perseveraram, isto é, não desistiram de buscar uma solução. O simples fato de terem chegado até mim e a esse estudo é uma prova disso. Normalmente, quando as pessoas chegam até aqui elas já percorreram um grande caminho: pesquisaram na internet, conversaram com veterinários, compraram produtos e foram implacáveis na “perseguição” pelas fezes dos pets ­ para recolher antes que eles pudessem comer. Bom, não há um único relato de alguém que tenha alcançado êxito sem tentar muito e muitas coisas diferentes. Lembra quando eu disse que cada animal é único e devemos respeitar essa individualidade? Exatamente isso! Buscar uma alternativa que resolva o problema é olhar para seu pet como ele merece ser visto: seu conjunto de características, sua rotina de vida, a convivência com pessoas ou outros animais.. tudo isso precisa ser observado para que você encontre os fatores que levam seu animal a comer as fezes dele. Por isso, meu maior conselho é não desistir. Você já queimou a ponte atrás de si, lembre­se de que agora só tem uma opção: vencer!

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Capítulo 2 Conhecendo as Causas

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Introdução: Teoria das Janelas Quebradas Antes de entrar propriamente no tema das causas da coprofagia, deixe­me contar algo que embora possa não parecer de imediato, tem tudo a ver com o assunto desse capítulo. Eu não sei se você sabe, ou se lembra disso, mas a Nova Iorque que conhecemos e admiramos hoje (você já foi lá? É bem bonito!) já foi um dia um lugar não tão agradável. Lá pelos idos dos anos 70 e 80 a região era uma das mais violentas e piores para se morar nos EUA. Mas, em pouquíssimo tempo, graças a uma nova mentalidade de seus governantes, a região mudou, para melhor. Quer saber como conseguiram isso? Eu vou contar, mas daqui a pouco. Antes, quero falar de uma experiência de psicologia social. Depois voltamos a falar de Nova Iorque. A experiência, feita pela Universidade de Stanford, deixou dois carros idênticos, mesma marca, modelo e cor, abandonados na rua. Um no Bronx, zona pobre de Nova Iorque, outro em Palo Alto, zona rica da California. O carro deixado no Bronx logo começou a ser vandalizado: roubaram as rodas, os espelhos, o rádio e até o motor. O que não levaram, destruíram. Já o carro deixado em Palo Alto, permaneceu intacto por uma semana. Até que os pesquisadores quebraram um de seus vidros e o deixaram abandonado com o vidro quebrado. Como resultado dessa ação, em pouco tempo o carro teve o mesmo fim do carro do Bronx: ele foi roubado e destruído. A grande pergunta é: por que um carro abandonado num bairro rico, seria depredado? Não foi devido á pobreza. Por que foi então? Isso tem a ver com a psicologia humana e as relações sociais. O vidro quebrado do carro transmite uma ideia de deterioração, de despreocupação, abandono. E se ninguém cuida dessa carro, ele “merece” ser depredado. Baseado nessa experiência e em outras similares, foi desenvolvida a “Teoria das Janelas Quebradas”. A conclusão da teoria é que os delitos são fáceis de ocorrer onde o descuido, a sujeira e a desordem são maiores. Essa teoria apregoa que se pequenos delitos (estacionar em lugares proibidos, exceder limite de velocidade) não são punidos, em pouco tempo os praticantes se sentirão à vontade para praticar coisas maiores. Repare o que acontece com um prédio ocupado. Ele fica com suas janelas intactas. Mas o que acontece quando ele é abandonado e uma de suas janelas se quebra e fica sem conserto? Não demorará muito para que ele sofra depredação e todas as janelas fiquem quebradas.

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Talvez, quem antes só atirou uma pedra, e não foi punido por isso, se sinta seguro e confiante para invadir o imóvel e roubar o que tiver dentro. Como consequência, um jovem casal com filhos talvez não considere morar nessa rua do prédio abandonado, uma vez que o aspecto é de abandono e falta de segurança. Em pouco tempo, apenas pessoas desocupadas e imprudentes irão morar por ali, relegando a rua, e ao bairro todo, uma classificação de perigo. Pequenas desordens levam a grandes desordem, diz a teoria. E tudo isso, começou com quê? Uma janela quebrada que não foi consertada. Agora voltemos a Nova Iorque. Sabe como eliminaram a violência e o caos que por lá existia? Colocando em prática a “a teoria das janelas quebradas”. As autoridades perceberam que se os parques e outros espaços públicos fossem abandonados ou mal conservados pela administração pública eles seriam, em pouco tempo, abandonados por pessoas de bem e ocupados por delinquentes. Que não tardariam a praticar atos de violência, roubos e crimes. Utilizando as bases da teoria das janelas quebradas, a administração de Nova Iorque implantou um sistema para punir e rechaçar os pequenos delitos, como jogar lixo no chão, pichar o metrô ou alcoolismo público. É difícil de acreditar, mas terem dado início ao combate severo aos pequenos delitos fez com que os grande deixassem de existir. Legal, não é? A teoria é boa, Nova Iorque ficou ótima, mas nesse momento você deve estar se perguntando: “E daí, o que isso tudo tem a ver com a coprofagia de meu pet?” Eu explico: assim como Nova Iorque percebeu que a onda de violência e criminalidade tinha por origem pequenos delitos (e quando conseguiu interrompe­los fez com que os grandes cessassem) você precisa entender que a coprofagia de seu pet tem origem em pequenas coisas. Que você precisa reconhecer e tomar uma ação. Interromper esse verdadeiro círculo vicioso é a única forma segura de acabar com a coprofagia! A seguir, vou te mostrar quais são os possíveis agentes causadores da coprofagia de seu animal. Preste atenção para o fato de que, às vezes, um animal tem causas combinadas, isto é, mais de uma.

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Lista de Causas

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É gostoso! Um dos erros mais comuns que vejo em quem tenta resolver um quadro de coprofagia em seu animal é achar que o que ele leva para dentro da boca são fezes. Sim, para você são fezes. Para ele, não! Aliás, o animal vê “aquilo” de forma exatamente inversa: ele acha gostoso, com cheiro agradável, e por isso não hesita em comer. Você precisa entender que apenas para nós, seres humanos, comer as fezes é repugnante. O animal não interpreta assim. Para ele é alimento ­ e bem gostoso por sinal! O que fazer: Bom, se ele come porque é gostoso, então você tem duas opções: fazer com que isso deixe de seu gostoso e, ou, fazer com que ele tenha coisas ainda mais gostosas para comer. Por exemplo; seu pet acabou de fazer cocô, deixe perto dele e das fezes, algo que ele goste muito, como esses bifinhos que compramos em petshops. Repare, ele vai imediatamente procurar pelo bifinho. Ao mesmo tempo, você retira discretamente as fezes do local. Faça isso por alguns dias. O seu objetivo aqui é desviar a atenção do pet. Assim como ele está acostumado a comer, irá desacostumar.

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Ansiedade de Separação Você já teve uma crise de ansiedade? Ficou ansioso com algo que deveria ocorrer e, não aguentando a espera começou a comer bobagens como chocolate, bolacha e doces? Pois bem, os animais, quando estão separados de seus donos costumam ter o que chamamos de crise de ansiedade de separação. Eles não vêem a hora de seus donos voltarem e, enquanto aguardam, decidem comer uma “bobagem”... às vezes acontece dessa bobagem ser as fezes que ele encontra… O que fazer: Diminua a ansiedade do animal. Como? Experimente deixar uma peça de roupa sua (de preferência velha e usada) perto do local onde o animal fica por mais tempo. Ele vai sentir o seu cheiro e se acalmar. Eu sugiro que você “treine” seu pet a ficar sem sua presença. Como se faz isso? Você “simula” saídas. Cada vez mais longas. Saia de casa por alguns minutos e retorne. Não faça festa, nem brinque com o animal. Simplesmente saia e retorne. Depois, vá aumentando o tempo longe de casa, meia hora, uma hora, duas. Você está acostumando o pet a ficar sem você, ao mesmo tempo que diz a ele que nem sempre suas saídas são demoradas. Importante: não faça despedidas emotivas, e tampouco retorne para casa e faça uma grande festa ao ver o pet. Essas ações fazem com que o animal sinta ansiedade pela sua chegada (e a festa que vocês sempre fazem). O certo é sair e retornar sem alardes.

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Estresse Experimente ficar sob forte estresse seja no trabalho, na sua rotina familiar, ou por dificuldades financeiras. Muita gente nem percebe, mas acaba apelando para a comida, como forma de se aliviar. Ao comer, o que ingerimos libera substâncias no nosso organismo que nos faz sentir melhor, mais felizes. Por isso é difícil ver alguém feliz faminto. Pois bem, com os animais também podem acontecer isso. Como forma de aliviar o alto estresse a que estão passando, eles podem querer se alimentar. E se nesse momento a única coisa que ele puder ingerir for suas próprias fezes, ele não vai hesitar em comê­las! O que fazer: Tente identificar o motivo do estresse. Pode ser uma mudança de casa, a morte ou chegada de outros animais, algum sintoma clínico de doença. No caso de mudança, selecione um lugar bastante seguro e agradável ao pet no novo ambiente (ele pode tentar fugir). Coloque coisas que ele goste (brinquedos, roupas, etc) com fácil acesso. Novidades também ajudam a diminuir o estresse, por isso se possível compre ou faça algo com o qual ele possa se distrair. No caso do falecimento de algum outro pet, eu recomendo uma rotina maior de saídas. Faça caminhadas com ele por lugares antes não visitados. Aumente os exercícios e mude a paisagem: ele vai se sentir revigorado.

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Tédio Quem nunca sentiu tédio, apesar de estar dentro de uma casa, mobiliada, confortável, protegido. Todos nós. O tédio acontece quando não temos nada interessante para fazer. Quando nossa rotina se torna chata, previsível. O seres humanos podem resolver isso saindo para passear, indo ao cinema, ver os animais.. no caso dos animais, eles podem decidir por se dedicarem a brincadeiras novas, ou a ingestão de coisas diferentes. É nesse momento que comem o que não deviam. O que fazer: Simples, dê ao animal alternativas que possam tornar sua rotina mais agradável! Por exemplo: brinquedos e atividades diferentes! Há uma infinidade de brinquedos (para todos os gostos e bolsos) nas lojas do ramo. Existem brinquedos mais complexos, que estimulam o raciocínio do animal e usam de sua inteligência ­ e que mantêm o pet entertido por muito tempo. Outros, mais simples, são brinquedos dentro de brinquedos, e o grande barato aqui é encontrar o que há por dentro. Similar a esses, existem aqueles onde você esconde uma recompensa no interior do brinquedo (como ração, ou biscoito canino). O animal leva horas para retirar a recompensa de dentro!

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Para Esconder as Provas Esse motivo é clássico e muito mais comum do que se supõe: o pet faz cocô num lugar onde já foi repreendido por ter feito antes, digamos no meio da sala. Ele então resolve que, para não ser repreendido novamente, deve “ocultar” as provas. Mas, ao invés de empurrar para debaixo de algum móvel, ele faz algo ainda pior: ele come as evidências. Assim, ninguém as verá e ele não vai ser castigado. O que fazer: Nunca, em hipótese alguma, grite, xingue ou bata no animal quando for repreendê­lo por fazer suas necessidades no lugar errado e ou por ter comido suas fezes. Uma coisa que muita gente faz também, é esfregar o focinho no animal no cocô. Não faça isso! O que você consegue é apenas reforçar o comportamento inadequado dele ­ com o seu comportamento inadequado. Minha sugestão é interromper imediatamente essa postura. Pelo contrário, brinque, faça festa quando ele defecar, mas não retire as fezes de forma efusiva, rápida. Não demonstre pressa em “limpar” a cena. Faça isso de forma delicada, sem que ele perceba. Transforme todo o ato numa coisa natural e simples.

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Imitação de Comportamento de Outros Animais Já reparou como muitos de nossos comportamentos (humanos) são resultado de nossa observação de outras pessoas? Muitas coisas fazemos por imitação, ou seja, se outra pessoa ou grupo faz, nós repetimos. Com o seu pet pode acontecer o mesmo em diversas ocasiões. Se ele conviver com um animal que late o tempo todo, ele pode vir a latir também. Se convive com outro animal que morde, pode se tornar um mordedor. E se estiver em contato constante com um que coma as fezes tenderá a comer, por imitação. O que fazer: Simples, trate o animal que come e que está sendo imitado. Faça a “leitura” de quais são as possíveis causas dele fazer isso, e busca a solução delas. Como saber qual é o imitador e qual é o imitado? Simples, novamente. O animal que come há mais tempo é o imitado, o que começou depois é o imitador. MUITO IMPORTANTE: Eu já disse mas você pode ter se esquecido: cada animal é único, isto significa que aquilo que causa coprofagia num pet pode não ser o agente causador em outro. Por isso, faça avaliações individuais no seus pets para compreender o que leva cada um a agir desse modo. Estamos conversados sobre isso?

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Imitação do dono (você recolhe na frente dele e ele te imita) Digamos que você seja uma mulher super preocupada com a higiene da sua casa. E com o “problema” que seu pet tem, de comer as fezes. Um caminho quase natural de comportamento é você tão logo perceba que seu pet fez cocô ir lá correndo limpar. Pois saiba que se ele perceber isso, essa “urgência” em limpar as fezes dele, ele pode vir a comê­las. Sabe por quê? Porquê ele está imitando você. A sua evidente pressa em se livrar das fezes faz com que ele tenha o mesmo impulso. Sem a possibilidade de recolher e jogar fora, como você faz, ele é muito mais prático: come. O que fazer: Ao perceber as fezes do pet, não as recolha de forma imediata, não faça alardes sobre isso. Essa é a pior coisa que você pode fazer. Pelo contrário, ignore as fezes enquanto seu pet estiver por perto. Se possível, estimule­o a ir, em seguida, para outro cômodo da casa. Lá, dê a ele alguma recompensa. Faça­o se sentir feliz. Com isso você vai desligar a atenção dele para o cocô. É nesse momento que você deve recolher tudo ­ sem alardes!

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Esconder Lixo de Predadores Embora seu pet seja domesticado, você deve se lembrar de que em sua origem a raça dele não teve uma vida como a que ele tem. Sendo assim, há em seu DNA uma porção de resquícios desse tempo. Houve um momento na vida dos cães (que viviam soltos na natureza) em que foi muito importante esconder todo e qualquer sinal aparente de sua presença. Ou predadores maiores, mais fortes ou mais numerosos poderiam atacá­los. Para esconder essas evidências, os animais comiam suas fezes. Hoje isso quase não faz sentido, mas um pet trazido da rua para dentro de casa pode ter esse vício. O que fazer: Faça uma cirurgia no animal de modo a mudar o DNA dele… brincadeira!!! ;) Nesse caso minha sugestão é você distrair e recompensar o animal. Você faz isso atraindo o pet para um outro local da casa (tão logo ele faça as fezes dele), onde você o recompensa ou com um agrado de guloseima, tipo um bifinho, um biscoito, ou algo que ele goste, ou mesmo com um simples carinho e festa. Seu objetivo é retirar a atenção do pet das fezes dele. E acostumá­lo a ter algo prazeroso tão logo ele defeque. Você vai ver que em pouco tempo ele irá se acostumar a fazer as necessidades dele e seguir imediatamente para o “cantinho do prazer”.

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Ocultação de Provas de Ninhada Aqui, novamente um comportamento “herdado” de seus antepassados menos domesticados. O animal passa a comer a fezes, dele ou de sua ninhada, como forma de se proteger de ataques de seus predadores. A ocultação de que uma ninhada nasceu ali é uma forma importante de garantir a sobrevivência da prole. O que fazer: Caso sua cadelinha esteja comendo as fezes dela e de seus filhotes, eu recomendo que você não faça nada. Sério! Nada! Esse é um comportamento que ela vai deixar em poucos dias. Ela faz isso pelo registro de DNA de sua espécie, bem como para manter o local limpo.

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Pouca Alimentação – Poucas Vezes ao Dia Dentre tantos motivos para que um animal venha a ingerir suas fezes a pouca alimentação surge de forma bastante simples de entender: caso você dê ao seu pet uma única refeição durante todo o dia, vai acontecer, quase que com extrema certeza, dele ficar com fome em algum momento do dia. E vai apelar para comer o que estiver ao seu alcance, ainda que sejam fezes, dele ou de outros animais. O que fazer: Quantas vezes você alimenta seu pet? Uma vez ao dia? É pouco! Você come 3, 4 até 5 vezes! Por que seu pet só se alimenta uma vez ao dia? Fala sério… A recomendação desse caso é aumentar a quantidade de vezes. Sem que isso fique em demasia (não devemos estar num extremo, nem no outro!) De maneira geral, a quantidade de vezes que você alimenta seu pet deve ser de 2 a 3 vezes. E o alimento, ou ração, deve ser retirado tão logo o animal fique saciado. Nunca deixe comida “sobrando” na tigela. Saiba mais no Guia de Ração Para Pets, que você ganhou ao adquirir o seu Guia Coprofagia Tem Cura!

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Pouca Alimentação – Quantidade Insatisfatória Diferente de quem alimenta o animal apenas 1 vez ao dia, a pouca alimentação pode acontecer num outro caso: o de quem alimenta 2 ou até 3 vezes ao dia, mas com quantidade insuficiente de comida ou ração. Nesse caso, assim como acontece com o animal que come apenas 1 vez ao dia, esse pet vai sentir fome e se alimentar do que estiver por perto. Infelizmente apelando para as próprias fezes. O que fazer: Se o problema do seu animal é fome, e por isso ele come o que não deve, qual deveria ser o procedimento para resolver isso? Acertou quem disse aumentar a quantidade de alimento! NOTE: Isso é diferente de aumentar a quantidade de vezes que ele come! Eu estou falando especificamente de aumentar a porção de comida. Se você dá uma caneca de ração a cada vez que serve a refeição dele, experimente dar uma caneca e meia. DETALHE: pode acontecer do seu pet sentir fome no invernoe comer as fezes apenas nesse período. Isso é normal, ele gasta mais calorias no inverno (como você!) por isso precisa de um reforço alimentar. mas, quando o inverno passar, volte a dar a ele a porção normal de comida ou ração. Ou ele ficará obeso. Saiba mais no Guia de Ração Para Pets, que você ganhou ao adquirir o seu Guia Coprofagia Tem Cura!

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Super Alimentação – Quantidade Excessiva Por essa pouca gente esperava, ainda mais depois de falar em alimentação precária (nossos dois últimos tópicos). Mas é isso mesmo: a super alimentação também pode causar coprofagia. Eu explico: quando o animal ingere uma quantidade de comida superior ao que necessita, seu organismo tende a não digerir todos os nutrientes dessa alimentação. Portanto, em suas fezes haverá uma grande quantidade de nutrientes não processados. Que ele, por ter um olfato super desenvolvido, reconhece e pensa: “Opa, tem nutriente não processado aqui. Vou comer!” O que fazer: Se o que causa a coprofagia é a super alimentação, então, faça o inverso da alimentação insuficiente: corte a quantidade de comida ou ração. Nesse caso inverso, pode acontecer do pet comer as fezes apenas no verão, quando o suplemento alimentar que ele ganhou no inverno não foi retirado e ele continua a comer mais do que devia. Atenção: Minha recomendação é diminuir a quantidade da porção de alimento do animal , mas cuidado para não diminuir tanto a ponto de deixar seu pet com fome, ou você irá de um extremo a outro e fará com que o pet passe a comer as fezes por fome. Saiba mais no Guia de Ração Para Pets, que você ganhou ao adquirir o seu Guia Coprofagia Tem Cura!

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Ração Pobre em Nutrientes Pouca gente se dá conta de que oferecer a ração mais barata, ou de baixa qualidade, ao seu pet pode ter um alto preço a se pagar depois, em função de problemas que ele pode desenvolver. As rações mais baratas costumam ser de pior qualidade e isso engloba 2 coisas principais: baixo teor nutricional e baixa digebilidade. Quando a ração tem baixo teor nutricional o animal, apesar de comer bastante, pode continuar com fome, ou com deficiências de nutrientes. Outro problema da ração de baixa qualidade é que sua composição possui menos digestibilidade, ou seja, é mais difícil de ser digerida pelo organismo do pet. Em ambas as situações ele vai tentar comer algo que esteja à vista e possa completar essas deficiências. O que fazer: Problema ligados a ração em geral, pedem a substituição dela por outra. Aqui, eu destaco as rações mais pobres em nutrientes ­ e que são as mais baratas. Se você alimenta seu pet com as chamadas “rações de entrada” eu recomendo que você busque uma de melhor qualidade. É importante notar que uma ração premium, por exemplo, pede uma porção menor a cada vez que é servida. Se você der ao seu pet a mesma quantidade de ração premium, que estava acostumada a dar quando comprava uma ração mais simples, ele terá, no mínimo, sobrepeso. Saiba mais no Guia de Ração Para Pets, que você ganhou ao adquirir o seu Guia Coprofagia Tem Cura!

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Barriga Cheia de Vermes Quem tem filho pequeno em casa sabe: uma das causas da anemia infantil pode ser vermes. E eles ­ os vermes ­ atacam os animais de forma muito mais corriqueira do que as crianças. Ao ter uma infestação de vermes o pet pode ter nutrientes roubados de seu organismo. Ainda que a sua alimentação seja boa, ele ficará fraco, ou mesmo faminto, razão pela qual vai apelar para comer o que não deve. O que fazer: Olha, se o problema de coprofagia de seu pet for causado por vermes, só há uma coisa a ser feita: buscar ajuda veterinária, fazer exames e iniciar o tratamento imediatamente. É simples, barato e costuma ser eficaz em pouco tempo. Às vezes o animal sofre durante um bom tempo com a infestação de vermes, e os donos nem percebem que ele ficou apático. Se seu pet era mais ativo e disposto, e está menos atlético, os vermes podem ser os causadores.

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Fome Talvez você diga que esse item (fome) já foi tratado anteriormente em Pouca Alimentação. Mas não é a mesma coisa! Sentir fome por ter se alimentado mal é uma coisa. No entanto, apesar de você ser bem alimentado (boa ração, porção e quantidade de vezes ao dia ideais) pode acontecer sim, de seu pet sentir fome. Como você, que tomou café pela manhã, almoçou bem, mas no meio da tarde sentiu “aquela fominha”. Isso acontece quando, por exemplo, seu pet (ou você!) tem uma alteração na rotina. Digamos que ele tenha saído para um passeio, tenha feito exercícios físicos (correu demais por exemplo) o que gerou queima de calorias e… fome! O que fazer: Nesses dias em que notadamente o animal precisa de um reforço alimentar, dê a ele! Eu já falei antes e reitero: no inverno, por exemplo, os animais (assim como nós, seres humanos) gastam mais calorias, e precisam ingerir mais alimentos. O mesmo pode ser dito num dia frio.

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Distribuição Errada do Lugar Esse item é outro dos maiores erros que vejo as pessoas cometendo. Os animais de modo geral precisam de uma distribuição correta de seu espaço. Não podem dormir, comer e fazer suas necessidades no mesmo local. Caso contrário, tendem a ter problemas com um ou outro item. Podem não comer direito se sentirem cheiro de xixi, ou não dormir num ambiente sujo. Para controlar essa situação, podem comer as fezes afim de terem um lugar mais adequado para dormir ou comer. O que fazer: Caso seu pet esteja numa situação como essa, o ideal é que você desmembre em vários espaços tudo o que ele está acostumado a fazer me um espaço só. Deixe a caminha dele longe do local onde ele come. E a tigela de ração, bem longe do local onde ele faz as necessidades dele. Se cada coisa estiver independente, com um local específico, essa não será mais uma causa da coprofagia com a qual você terá de lutar.

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Cão Submisso a Outros Numa casa onde existam 2 ou mais cães pode acontecer de um ser bastante submisso ao outro. Sendo assim, o dominante pode se alimentar com uma porção maior de comida do que o submisso, o que vai gerar um desequilíbrio de nutrientes naquele que come menos. Desnutrido, e com fome, esse animal pode desenvolver o costume de comer as fezes dele e do outro pet. O que fazer: Alimente os cães de forma individualizada. Não permita que o cão dominante impeça o cão submisso de se alimentar. Se possível, tenha tigelas e locais separados para alimentá­los ao mesmo tempo. Caso seja difícil, escolha horários diferentes para dar as refeições. Primeiro, deve comer o dominante, logo em seguida o submisso. Nota: sempre dê aos pets as suas porções ideias de comida. Pode acontecer de um comer mais do que o outro, apesar de terem a mesma raça e tamanho. Lembre­se da recomendação de que os animais, assim como os seres humanos, são únicos!

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Cão Dominante Eu já falei sobre o motivo que leva cães submissos a comerem suas fezes. Agora, vou falar sobre o inverso, o motivo pelo qual cães dominantes fazem isso. Muitas vezes cães dominantes comem além do que precisam, exatamente para marcar território e não deixar que animais submissos comam. O que acontece então? Ele tem uma alimentação além da necessária e seu organismo não digere todos os nutrientes dessa comida. Como resultado suas fezes terão uma grande quantidade de material não digerido ou processado, o que ele vai perceber através do olfato apurado. Por isso, ele come. O que fazer: Alimente os cães de forma individualizada. Não permita que o cão dominante coma além do necessário, apenas para impedir que o cão submisso possa se alimentar. Se possível, tenha tigelas e locais separados para alimentá­los ao mesmo tempo. Caso seja difícil, escolha horários diferentes para dar as refeições. Primeiro, deve comer o dominante, logo em seguida o submisso. Nota: sempre dê aos pets as suas porções ideias de comida. Pode acontecer de um comer mais do que o outro, apesar de terem a mesma raça e tamanho. Lembre­se da recomendação de que os animais, assim como os seres humanos, são únicos!

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Vício do Canil Às vezes acontece de um filhote vir de um criador já com o hábito de comer fezes. Eu chamo a isso de “vício do canil”. Ele é muito comum de acontecer em canis onde grandes ninhadas são tratadas e vez ou outra temos entre a ninhada um filhote comilão de cocô. Como eu já disse antes, ver um animal comer pode levar outros a comerem, por imitação. Por isso aquele lindinho, que você levou para casa, faz isso. O que fazer: Desestimule o animal o comer. Faça isso distraindo­o de suas fezes. Atraia o animal para um outro local, onde será recompensado com um biscoito, um carinho ou uma brincadeira. Torne a ação dele, de defecar e ir para o “cantinho do prazer” rotineira.

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Solidão Especialmente em cães que vivem sem a companhia de outro animal por perto, a solidão pode desencadear um processo de coprofagia. Sozinho, o animal tende a procurar por coisas a fazer, e entre elas comer algo parece ser uma boa ideia. Daí, se o que ele tiver por perto for suas fezes, ele não vai hesitar em comê­las. O que fazer: Enquanto estiver só, permita ao pet ter atividades que o entretenham. Brinquedos desafiadores (e não apenas aquele ossinho de plástico), e guloseimas que pedem atenção e não são facilmente engolidas, já ajudam. Uma coisa muito boa é você estimular o pet durante 10 ou 15 minutos antes do intervalo que ele irá ficar sozinho. Brincar de pega pega, de puxar uma corda, ou buscar uma bolinha, são excelentes formas de estimulo. Pode não parecer a você, mas esses 15 minutos de correria podem deixá­lo tão cansado que assim que ficar só tudo o que ele vai querer fazer é descansar e dormir.

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Falta de Brinquedos Novos Eu acho esse item um dos mais curiosos: ele vai enquadrar animais que vez ou outra ganham itens para brincar. No entanto, após um certo tempo esse brinquedo deixa de ser atrativo e estimulante, e caso não seja substituído por outro vai criar no pet uma sensação de desânimo e tédio, que ele mesmo resolve comendo cocô. O que fazer: A parte lúdica dos animais precisa ser trabalhada assim como a parte lúdica dos seres humanos. Faça isso dando novos brinquedos, ou criando jogos e interações que possam manter seu pet ocupado e feliz. Não diga que dinheiro é um problema, você pode construir brinquedos e atividades para seu animal, sem gastar dinheiro! Em breve vou deixar disponível na sua área de membros um material que vai te ensinar a fazer isso, ok?

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Dificuldade de Absorção de Nutrientes Já falei sobre rações pobres, com baixo teor nutricional que deixam o animal fraco. No entanto, existem animais que possuem, por sua característica orgânica, uma deficiência de absorção de nutrientes ­ e sendo assim, não importa quão cara ou de boa qualidade seja a ração dada a ele, ele vai ter problemas nutricionais. Vai ficar fraco e com fome. E vai recorrer ao desagradável comportamento de comer fezes. O que fazer: Nesses casos, não tem jeito: você vai precisar da ajuda de um veterinário, fazer exames no pet e tomar medidas (leia medicamentos) para corrigir esse problema. Mas, calma, como eu já disse, um percentual muito pequeno de animais faz da coprofagia um hábito devido a isso.

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Procura de Minerais Às vezes acontece de um animal não comer suas próprias fezes, mas comer a de outros animais. É intrigante, não é? Uma das respostas para isso é simples: ele está procurando por nutrientes e minerais diferentes dos que ele já ingere com sua alimentação. Por isso ele come as fezes de outros pets, quando está na rua, durante um passeio, por exemplo. O que fazer: Mudar a alimentação é minha recomendação. Repare que às vezes o animal come as fezes de outro pet da casa, de raça diferente e que por isso ingere uma ração diferente. Notou? O pet que come pode estar em busca de nutrientes que a ração do outro animal (que é diferente da dele) contém, mas a dele propriamente, não.

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Procura por Proteína Não são nem um pouco raros os casos de cães que comem as fezes dos gatos da casa ou da vizinhança, para horror de seus donos. Ele não come nem as dele, nem as de outros cães, mas come a dos felinos. Isso acontece por que a ração dos gatos possuem um alto teor de proteína ­ muito mais elevado do que os dos cães ­ e por isso as fezes desses animais possuem um cheiro característico dessa composição, que é altamente atraente. Por isso seu cão as come! O que fazer: Troque a ração por uma com teor mais alto de proteína. Se estiver utilizando uma ração mais simples, troque por uma de melhor qualidade. Se já utilizar uma ração premium, busque uma diferente mas dentro da mesma classificação. Saiba mais no Guia de Ração Para Pets, que você ganhou ao adquirir o seu Guia Coprofagia Tem Cura!

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Para proteger a si ou a outros Os cães são inteligentes e estão se adaptando dia a dia a novas rotinas. No entanto, muitas das coisas que eles já viveram no passado influenciam o seu modo de ser hoje. Por exemplo: caso o pet esteja doente (ou algum outro animal próximo a ele) pode acontecer dele comer as fezes para que ninguém note essa doença. Isso seria de grande valia numa época em que predadores ficariam à espreita procurando pelo animal mais fraco do bando. É possível para esses predadores perceberem isso através das fezes. Um animal mais inteligente tomaria o cuidado de comer as “provas”. O que fazer: Eu dou a mesma recomendação que dei para as cadelinhas que acabaram de parir e que comem as fezes: deixe isso como está, em poucos dias tudo voltará ao normal. Ou melhor, assim que o animal doente se estabilizar o animal que pratica a coprofagia não terá mais necessidade de fazer isso.

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Para Receber Atenção de Seus Donos Uma coisa que poucas pessoas se dão conta é que os animais gostam realmente de seus donos e pedem a sua atenção constantemente. Feito um bebê que chora para ter a atenção dos pais, pode acontecer de um pet comer cocô para ter atenção de seu dono. Veja: atenção, mesmo que negativa, continua sendo atenção. Se o animal percebe que você passa a notá­lo quando ele tem fezes na boca (você briga, sai correndo atrás dele, joga coisas) ele pode achar que essa é uma alternativa válida. Vale tudo na busca por sua atenção! O que fazer: Não repreenda, não brigue, não xingue, não bata. Melhor de tudo: não dê atenção! Procure distrair o animal tão logo ele faça cocô, de preferência utilizando o “cantinho do prazer”, para onde ele deve ser atraído e recompensado. Você pode dar a ele algum alimento ou estabelecer um jogo entre vocês dois. Se você conseguir um estímulo positivo ao invés de um negativo, ele vai deixar de comer as fezes para ir correndo brincar com você ­ é muito mais interessante, não acha?

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Fixação Oral Filhotes de cães se assemelham aos nossos filhos enquanto bebês numa condição: a fixação oral. Durante algum tempo ambos, os filhotes de cães e o seu bebezinho lindo, adoram colocar tudo na boca. É uma fase de experiências e descobertas. Mas com uma diferença: o cheiro das fezes dos humanos é repugnante para nós (por isso seu bebezinho não come cocô). Já o cheiro das fezes dos cães é atrativa para eles. O que fazer: Lembre­se que cães exploram com a boca, ainda mais quando são filhotes e tudo é uma novidade. Se o que você deseja é que ele explore outras coisas que não as fezes dele, introduza ao mundo do animal objetos, brinquedos e coisas que o distraiam. Uma dica: experimente colocar um biscoito canino dentro de um tênis velho e o amarrar. Você verá seu pet louco para retirar o biscoito de lá! Só se lembre se dar o biscoito a ele caso o animal não consiga retirar.

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Causas Médicas Não é tão frequente, mas pode ocorrer de a coprofagia de seu animal estar relaciona a alguns desses problemas de saúde: Avitaminose (deficiência severa de Tiamina); Hiperadrenocorticismo, também chamado de Síndrome de Cushing (um desequilíbrio hormonal); Administração de Glicocorticóides (uso de medicação que contém antiinflamatório hormonal) e por fim Hipertireoidismo (excesso de produção de hormônios pela glândula tireóide. O que fazer: Infelizmente, não há o que fazer senão buscar ajuda de um veterinário. Ele irá pedir uma bateria de exames e em seguida, dependendo do problema encontrado, ele irá indicar o tratamento.

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Capítulo 3 Os 5 Maiores Erros…

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Eis os 5 maiores erros que eu percebi nas ações das pessoas que tentam e não resolvem a coprofagia de seus pets: Erro número 1 Não entender que aquilo que o pet come não são fezes (algo nojento) mas sim um quitute (algo bastante gostoso). Quando você entende que o pet pode de fato ficar loucamente atraído pelas fezes (sim, apenas você as acha repugnantes) você terá dado um passo largo para acabar com esse vício dele. Antes de tentar mudar a mentalidade dele, mude a sua! Erro número 2 A distribuição errada do espaço dele (dormir, comer e defecar) atrapalha muito a condição de vida do pet. Muitos animais vivem confinados em espaços pequenos, onde têm de fazer todas as ações (incluindo exercitar­se e brincar) no mesmo ambiente. De maneira geral, ele pode vir a alimentar­se mal, dormir mal, ou ainda, desenvolver coprofagia. Tudo porque não tem um espaço adequado para viver! Erro número 3 Bater, brigar, ralhar com o animal. Sério, talvez você nem perceba, mas tudo o que está fazendo é reforçando o comportamento, exatamente o inverso do que você deseja! O pet acha que você briga porque ele fez o cocô, e passa a esconder tão logo faz suas necessidades. O problema é que ele as esconde dentro da boca dele! Erro número 4 O desconhecimento é a base de muitos males de nossa sociedade e nesse caso isso também se aplica. Quanto menos informada você estiver, pior será para acabar com o comportamento. O ideal é estudar muito, se informar com conteúdo de qualidade, e colocar em prática tudo o que aprender. Mas eu acho que esse problema você já está resolvendo, afinal, você está lendo isso, não é mesmo?

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Erro número 5 Desistir cedo demais. Muita gente tenta 2 ou 3 coisas e acha que o pet “não tem mais jeito”. Calma, lá! O que provavelmente aconteceu é que você não encontrou as respostas certas ­ até porque muitas vezes não sabe nem fazer as perguntas. Não desista! Procure entre as causas aquelas que você acha mais próximas da vida de seu animal. Tente pensar em como você pode agir sobre elas. E caso não encontre, não se desespere: o livro ensinando o que fazer em cada caso já está no forno e vai sair em poucos dias ­ de graça, para você! Basta procurar por ele na seção “presentes” da sua área de membros. Lembre­se: o sucesso é um processo, não é um evento!