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COPEL DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO SEO DEPARTAMENTO DE PROCEDIMENTOS DA MANUTENÇÃO E AUTOMAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DPMA DIVISÃO DE MANUTENÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DA DISTRIBUIÇÃO VMCQ PASTA: OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO TÍTULO: MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO MÓDULO: Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e Compactas Energizadas Órgão emissor: SEO / DPMA Número: 160912 Revisão: Novembro de 2015 MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS

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COPEL DISTRIBUIÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO – SEO

DEPARTAMENTO DE PROCEDIMENTOS DA MANUTENÇÃO E AUTOMAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO – DPMA DIVISÃO DE MANUTENÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DA DISTRIBUIÇÃO – VMCQ

PASTA: OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO TÍTULO: MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO MÓDULO: Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e Compactas Energizadas

Órgão emissor: SEO / DPMA Número: 160912

Revisão: Novembro de 2015

MANUAL DE

INSTRUÇÕES

TÉCNICAS

Título MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO Título Módulo Folha

09 12 2.40

Módulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E

CONSTRUÇÃO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

Versão

Novembro/ 2015

Órgão Emissor: SEO / DPMA

ÍNDICE

1. OBJETIVO ...................................................................................................................................... 4

2. COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA EQUIPE ............................................................................................ 4

3. COMPETÊNCIAS ............................................................................................................................ 6

3.1. COMPETE AO TÉCNICO DE MANUTENÇÃO ...................................................................... 6

3.2. COMPETE AO ENCARREGADO ........................................................................................... 7

3.3. COMPETE AO ELETRICISTA ................................................................................................ 8

4. METODOLOGIAS DE TRABALHO ................................................................................................ 9

4.1. MÉTODO AO CONTATO ........................................................................................................ 9

4.2. MÉTODO À DISTÂNCIA ......................................................................................................... 9

5. SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO DE REDES ENERGIZADAS ................................................. 9

5.1. CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 9

5.2. SEGURANÇA EM REDES COMPACTAS ENERGIZADAS ................................................. 11

6. UTILIZAÇÃO DE VEÍCULOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ........................................ 11

6.1. USO DO VEÍCULO ............................................................................................................... 11

6.2. USO DO EQUIPAMENTO GUINDAUTO/HIDROELEVADOR ............................................. 13

6.3. USO DE FERRAMENTAS, EPIS E EPCS ............................................................................ 14

7. MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS, EPIS E EPCS ................................................................. 15

7.1. CONSERVAÇÃO DO FERRAMENTAL ................................................................................ 15

7.2. MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS, EPIS E EPCS .......................................................... 16

7.3. CONSERVAÇÃO DA CORDA E ESTROPO DE NYLON ..................................................... 16

7.4. CONSERVAÇÃO DE COBERTURAS E LENÇOIS DE BORRACHA .................................. 16

7.5. CONSERVAÇÃO DA LANÇA ISOLADA E PROTETOR DE POLIETILENO (LINER) ......... 17

7.6. ENSAIOS DE TENSÃO APLICADA ...................................................................................... 17

7.7. CONSERVAÇÃO DO CONJUNTO DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM ALTURA EM

CESTO AÉREO .................................................................................................................... 17

8. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO EM REDES AÉREAS ENERGIZADAS ................................ 17

8.1. COMUNICAÇÃO ................................................................................................................... 17

8.2. PREPARAÇÃO PARA O SERVIÇO ..................................................................................... 18

8.3. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS .............................................................................................. 20

8.4. FINALIZAÇÃO DAS TAREFAS ............................................................................................. 27

9. CAPACIDADE MÁXIMA DE TRABALHO DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTAS ............... 27

9.1. UTILIZAÇÃO DO IÇADOR ISOLADO SOMENTE PARA IÇAMENTO DE CARGAS .......... 28

9.2. UTILIZAÇÃO DO IÇADOR ISOLADO SOMENTE PARA SUSPENDER CABOS EM

CRUZETA AUXILIAR ............................................................................................................ 28

Título MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO Título Módulo Folha

09 12 3.40

Módulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E

CONSTRUÇÃO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

Versão

Novembro/ 2015

Órgão Emissor: SEO / DPMA

9.3. UTILIZAÇÃO DO IÇADOR ISOLADO PARA IÇAMENTO DE CARGAS NO IÇADOR E

SUSPENSÃO DE CABOS .................................................................................................... 29

10. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO .............................................................................. 39

11. APROVAÇÃO ............................................................................................................................... 40

Título MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO Título Módulo Folha

09 12 4.40

Módulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E

CONSTRUÇÃO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

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Novembro/ 2015

Órgão Emissor: SEO / DPMA

1. OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos e a sequência correta para a execução dos trabalhos

de manutenção com redes energizadas em média tensão (MT - 13,8 kV e 34,5 kV) e baixa

tensão (BT), pelos métodos ao contato e à distância, assim como enfatizar as medidas

fundamentais de segurança na realização das atividades.

São apresentadas também informações básicas quanto à utilização do ferramental,

dados sobre as suas características mecânicas e dielétricas, assim como informações

relativas à sua conservação e recuperação.

2. COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA EQUIPE

A composição mínima das equipes, por tarefa, deverá ser conforme tabela 1:

TAREFA DESCRIÇÃO 13,8 kV 34,5 kV MÍNIMO

PADRÃO 5-201 INSTALAÇÃO E RETIRADA DE COBERTURA X X 2

PADRÃO 5-202 APRUMAR POSTE EXISTENTE EQUIPADO X X 3

PADRÃO 5-203 DESLOCAMENTOPOSTE EQUIPADO ATE 030M EM RD MT EM TANGENTE OU SECCIONAMENTO

X X 4

PADRÃO 5-204 LEVANTAMENTO DE POSTE X X 4

PADRÃO 5-205 RETIRADA DE POSTE X X 4

PADRÃO 5-206 REAPERTO DE CRUZETA, ISOLADOR E OUTRAS FERRAGENS X X 2

PADRÃO 5-207 SUBSTITUIÇÃO CADEIA DE ISOLADORES DE DISCO/ GRAMPO DE ANCORAGEM (RDC)

X

2

PADRÃO 5-208 SUBSTITUIÇÃO DE CRUZETA X X 2

PADRÃO 5-209 SUBSTITUIÇÃO DE CRUZETA DUPLA EM FINAL DE LINHA X X 3

PADRÃO 5-210 SUBSTITUIÇÃO DE CRUZETA DUPLA EM SECCIONAMENTO X X 3

PADRÃO 5-211 SUBSTITUIÇÃO DE ISOLADOR DE PINO OU PILAR X X 2

PADRÃO 5-212 SUBSTITUIÇÃO DE PÁRA-RAIOS NA REDE X X 2

PADRÃO 5-213 SUBSTITUIÇÃO DE CHAVE FUSÍVEL OU SECCIONADORA DE FACA UNIPOLAR

X X 2

PADRÃO 5-214 SUBSTITUIÇÃO DE CHAVE TRIPOLAR X X 4

PADRÃO 5-215 SUBSTITUIÇÃO DO ESPAÇADOR LOSANGULAR (COM OU SEM ANTIBALANÇO) OU VERTICAL

X

2

PADRÃO 5-216 SUBSTITUIÇÃO DE PORTA FUSÍVEL OU ELO FUSÍVEL X X 2

PADRÃO 5-217 RETENSIONAMENTO DE CABO DE AÇO DE ESTAI OU MENSAGEIRO EM RDC

X

2

PADRÃO 5-218 RETENSIONAMENTO DE CONDUTORES EM MT X X 2

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Módulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E

CONSTRUÇÃO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

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Novembro/ 2015

Órgão Emissor: SEO / DPMA

TAREFA DESCRIÇÃO 13,8 kV 34,5 kV MÍNIMO

PADRÃO 5-219 INSTALAÇÃO E RETIRADA DE BY-PASS X X 2

PADRÃO 5-220 INSTALAÇÃO E RETIRADA DE PROLONGADOR E BRAÇO L X

3

PADRÃO 5-221 ABERTURA OU FECHAMENTO DE JUMPER E CRUZAMENTO ÁREO DE MT

X X 2

PADRÃO 5-222 AMARRAÇÃO/DESAMARRAÇÃO DE CONDUTOR NA MT X X 2

PADRÃO 5-223 AMARRAÇÃO/ DESAMARRAÇÃO DE CONDUTOR NA BT X X 2

PADRÃO 5-224 MANUTENÇÃO EM CRUZAMENTO AÉREO DE MÉDIA TENSÃO (CONVENCIONAL E RDC)

X X 3

PADRÃO 5-225 EMENDA DE CONDUTOR NA MT X X 2

PADRÃO 5-227 REFAZER CONEXÃO X X 2

PADRÃO 5-228 CORTE / PODA DE ÁRVORE X X 2

PADRÃO 5-230 RETIRADA DE OBJETO ESTRANHO NA REDE X X 2

PADRÃO 5-231 SECCIONAMENTO DE CONDUTOR DE MT X X 2

PADRÃO 5-232 MUDANÇA DE ESTRUTURA DE CA PARA CH EM RDC X

3

PADRÃO 5-233 TRANSPOSIÇÃO DE CONDUTORES EM CRUZAMENTOS AÉREOS X X 3

PADRÃO 5-234 TRANSFORMAÇÃO DE ESTRUTURA C3 EM C4 X

2

PADRÃO 5-235 INSTALAÇÃO/RETIRADA DE JUMPER PROVISÓRIO PARA CHAVE FUSÍVEL DE TRANSFORMADOR (LITTLE JUMPER)

X X 3

PADRÃO 5-236 TRANSFORMAÇÃO DE ESTRUTURA C1 EM C4 X

3

PADRÃO 5-237 INSTALAÇÃO DE AFASTADORES DE MT X X 2

PADRÃO 5-238 ELEVAÇÃO DE CONDUTORES DE MT COM UTILIZAÇÃO DE JIB X X 2

PADRÃO 5-239 TRANSFORMAÇÃO DE ESTRUTURA N1 EM N4 X X 3

PADRÃO 5-240 INSTALAÇÃO DE ESTRIBO EM RDC X

2

PADRÃO 5-241 INSTALAÇÃO DE CHAVE TRIPOLAR OU RAU X

4

PADRÃO 5-242 RETIRADA DE CHAVE TRIPOLAR OU RAU X 4

PADRÃO 5-243 INSTALAÇÃO DE CHAVE FUSÍVEL OU SECCIONADORA UNIPOLAR X

2

PADRÃO 5-244 RETIRADA DE CHAVE FUSÍVEL OU SECCIONADORA UNIPOLAR X

2

Obs.: A realização de serviços com Linha Viva pelo método ao contato é proibida em RDC 34,5kV

Tabela 1: Composição de Equipes de Manutenção de Redes Aéreas (Linha Viva)

Para as localidades que possuam apenas uma equipe de manutenção para trabalhos

em rede energizada, esta equipe deverá ser composta, preferencialmente, por 4 elementos.

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Órgão Emissor: SEO / DPMA

3. COMPETÊNCIAS

As equipes de manutenção são estruturadas hierarquicamente em Técnico de

Manutenção, Encarregado e Eletricistas.

3.1. COMPETE AO TÉCNICO DE MANUTENÇÃO

Disponibilizar cópia dos padrões GSST atualizados às equipes;

Analisar, selecionar, programar e distribuir os serviços aos encarregados das equipes;

Supervisionar e orientar as equipes, visando à máxima segurança e a correta execução

dos trabalhos;

Receber dos componentes da equipe sugestões que visem o aprimoramento e melhor

desempenho dos trabalhos, atendendo aquelas de seu nível de competência,

encaminhando as demais à gerência imediata para providências;

Sugerir medidas que visem otimização do trabalho e dos equipamentos;

Supervisionar os cuidados dispensados às ferramentas e equipamentos, orientando

quanto a sua correta utilização e acondicionamento;

Encaminhar para realização de testes as ferramentas ou equipamentos de uso

individual e/ou coletivo das equipes, conforme periodicidades estabelecidas no MIT

161703 - Procedimentos de Ensaios de Ferramentas e Equipamentos de Linha Viva;

Programar e determinar a realização de limpeza e recuperação de ferramental e

equipamentos;

Providenciar a substituição do ferramental e equipamentos sem condições de uso;

Encaminhar à gerência imediata os componentes das equipes sem condições de

trabalho para que sejam adotadas as providências necessárias (Serviço Médico,

Serviço Social, etc.);

Solicitar à gerência imediata treinamento e/ou reciclagem das equipes de manutenção

de linha viva bienalmente e sempre que ocorrer uma das seguintes situações,

conforme estabelecido na NR 10, item 10.8.8.2:

o Troca de função ou mudança de empresa;

o Retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três

meses;

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Órgão Emissor: SEO / DPMA

o Modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos,

processos e organização do trabalho;

Fiscalizar a obediência a este manual pelos encarregados;

O Técnico de Manutenção deverá estar legalmente habilitado, conforme estabelecido

na NR-10.

3.2. COMPETE AO ENCARREGADO

Assegurar o cumprimento deste manual pela equipe;

Ser responsável pela tomada de decisões nos casos não contemplados neste manual;

Receber a programação dos serviços do Técnico de Manutenção, planejar em conjunto

com os eletricistas a execução das atividades conforme padrões GSST e fazer a

adequação dos equipamentos e ferramentas aos tipos de serviços;

Realizar reuniões com os integrantes da equipe nos locais de execução das tarefas,

colher sugestões, discutir detalhes, esclarecer todas as dúvidas e definir as tarefas que

cada um irá desenvolver;

Observar o serviço quanto à correta execução e verificar a obediência à programação

preestabelecida;

Observar as condições físicas e psicológicas dos componentes da equipe e afastar

aqueles que não se encontram em condições de trabalho, determinando-lhes outras

tarefas e/ou comunicando o fato ao Técnico de Manutenção;

Fazer com que os componentes da equipe observem os cuidados especiais que devem

ser tomados quanto a utilização e conservação do equipamento de trabalho e

segurança;

Retirar de serviço qualquer material, equipamento ou ferramenta que estiver sem

condições de uso e comunicar o fato ao Técnico de Manutenção;

Designar um líder substituto quando for executar ou demonstrar serviços aos

eletricistas ou atender consumidores, dando ciência do fato aos demais componentes

da equipe. Na impossibilidade interrompe-se o serviço;

Receber dos componentes da equipe sugestões que visem o aprimoramento dos

trabalhos e melhor desempenho de ferramentas e equipamentos e encaminhar ao

Técnico de Manutenção;

Preencher a ordem de serviços imediatamente após a sua realização e encaminhar ao

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Técnico de Manutenção;

Zelar pela segurança pessoal e coletiva da equipe;

Incentivar e participar das atividades de segurança da equipe;

Comunicar o COD antes de qualquer intervenção na rede;

O encarregado deverá estar devidamente capacitado e autorizado, conforme

estabelecido na NR-10.

3.3. COMPETE AO ELETRICISTA

Ouvir atentamente a orientação e a programação dadas pelo encarregado na reunião

da equipe, apresentando sugestões e informando-se de todos os detalhes para que

não haja dúvidas sobre a tarefa para a qual foi designado;

Verificar EPIs, EPCs e ferramental e comunicar ao encarregado qualquer anomalia

detectada;

Evitar comportamentos e atitudes que possam distrair a atenção dos colegas quando

estiverem trabalhando;

Não utilizar adornos e objetos metálicos, tais como: anéis, pulseiras, correntes,

relógios, aparelhos celulares, brincos, piercings, etc., durante a execução dos serviços,

conforme NR-10, item 10.2.9.3;

Avisar o encarregado quando não se sentir em condições de executar o serviço

determinado;

Executar a tarefa seguindo os procedimentos definidos na reunião realizada pela

equipe, as orientações do encarregado e as normas de serviço da empresa;

Comunicar ao encarregado quando constatar irregularidades nas condições de

segurança;

Substituir o encarregado quando designado pelo técnico ou pelo próprio encarregado;

Apresentar ao encarregado da equipe as sugestões que visem o aprimoramento dos

trabalhos e melhor desempenho de ferramentas e equipamentos;

Zelar pela segurança pessoal e coletiva da equipe e de terceiros, bem como

desenvolver constantemente atitudes preventivas;

Dirigir o veículo quando estiver sob sua responsabilidade;

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Órgão Emissor: SEO / DPMA

O eletricista deverá estar devidamente capacitado e autorizado, conforme

estabelecido na NR-10.

4. METODOLOGIAS DE TRABALHO

4.1. MÉTODO AO CONTATO

O método ao contato consiste na realização de tarefas em que o eletricista entra em

contato direto com o condutor energizado protegido através da utilização de cestos aéreos,

andaimes, escadas e plataformas isoladas, além de coberturas isolantes, estando equipado

com luvas e mangas de borracha. A aplicação desse método está baseada no princípio da

dupla proteção, ou seja, se houver falha de uma proteção o eletricista poderá contar com

uma segunda.

Este método é utilizado para trabalhos em redes convencionais em tensões até 34,5

kV e para trabalhos em redes compactas em tensões de 13,8 kV.

4.2. MÉTODO À DISTÂNCIA

O método à distância consiste em afastar os condutores de sua posição normal na

estrutura, com o auxílio de bastões de elevação e executar as tarefas através de bastões

manuais com ferramentas de encaixe universal instaladas em suas extremidades.

Nota: Os métodos de trabalho ao contato e à distância têm como premissa básica

que, ao se trabalhar em um condutor, as partes aterradas e os condutores com risco de

contato com o condutor em que se está trabalhando devem estar adequadamente isolados,

através de coberturas apropriadas.

5. SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO DE REDES ENERGIZADAS

5.1. CONDIÇÕES GERAIS

5.1.1 A aplicação correta das metodologias, ferramentais e equipamentos adequados a

cada atividade contribuem significativamente para a segurança e a qualidade dos

serviços executados. Para tanto os eletricistas devem ser orientados a analisar a

tarefa com o encarregado, antes do início das atividades, objetivando encontrar o

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método mais adequado e seguro que permita a execução do serviço, através da

realização da APR – Análise Preliminar de Risco;

5.1.2 Os componentes da equipe, além dos conhecimentos técnicos e normativos

indispensáveis a sua execução, devem estar aptos a prestar atendimento de

combate a incêndios e primeiros socorros, conforme estabelecido na NR-10, item

10.12;

5.1.3 As atividades de uso de motosserra durante os trabalhos de manutenção de redes

de distribuição exigem treinamento e conjunto de EPIs específicos para a função,

devendo ser seguidas todas as orientações do MIT 161608 – Motosserra;

5.1.4 Todos os envolvidos nas atividades de manutenção de redes de distribuição devem

conhecer as normas e recomendações referentes ao meio ambiente;

5.1.5 É obrigatório o uso de equipamento de proteção individual por todos os

colaboradores da equipe, segundo os riscos a que estiverem expostos;

5.1.6 Todos os eletricistas da equipe de manutenção de rede de distribuição devem

participar de suas atividades devidamente uniformizados, conforme os padrões

vigentes;

5.1.7 Os envolvidos em atividades de manutenção não devem apresentar-se para o

trabalho sob efeito de drogas ilegais ou de álcool, conforme estabelecido no código

de conduta da COPEL;

5.1.8 Deve ser afastado temporária ou definitivamente dos trabalhos de manutenção o

empregado que:

o Possuir o hábito de ingerir bebidas alcoólicas/drogas e sob avaliação do serviço

médico for recomendado o afastamento da função;

o For considerado inapto em exame médico;

o Comprometer direta ou indiretamente a segurança individual ou da equipe;

o Tenha comportamentos considerados reprováveis;

5.1.9 É obrigatório que todos os eletricistas das equipes de linha viva possuam todos os

treinamentos necessários para a realização da atividade;

5.1.10 É obrigatório que todos os Técnicos de Manutenção responsáveis pelas equipes e

linha viva possuam o curso TECLVIVA – Técnico em Linha Viva;

5.1.11 Quando os eletricistas de linha viva estiverem trabalhando desprovidos de luvas e

mangas isolantes deverão observar as distâncias de segurança – 0,60 m em 13,8 kV

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e 1,00 m em 34,5 kV.

5.2. SEGURANÇA EM REDES COMPACTAS ENERGIZADAS

5.2.1 O condutor coberto (XLPE) da rede compacta é considerado como

protegido/bloqueado para efeito de eventual toque de galhos e deverá ser

considerado como nu para efeito de toque do eletricista, quando da execução de

manutenção em rede energizada;

5.2.2 As tarefas abaixo são proibidas de serem executadas com redes compactas

energizadas:

o Desentrelaçamento de condutores (fases) e mensageiro (neutro) ao contato,

situação que ocorre normalmente quando de abalroamento em postes da rede

compacta;

o Substituição de poste com montagem C4, onde se configura esforço mecânico

transversal;

o Substituição de espaçador metálico para cruzamento aéreo;

o Manutenção em qualquer tipo de cruzamentos aéreos com carga;

o Manutenção em RDC – rede de distribuição compacta em 34,5 kV ao contato;

o Substituição de poste - estrutura D-C3;

o Manutenção em conexões com carga em RDC onde exista capa protetora ou

massa/manta isolante que impossibilite a visualização das condições das

conexões.

6. UTILIZAÇÃO DE VEÍCULOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

6.1. USO DO VEÍCULO

6.1.1 Diariamente, antes da utilização do veículo, devem ser verificadas as suas

condições, tais como: calibragem dos pneus, condições dos freios, nível do óleo do

motor, acionamento das lanternas de sinalização, pontos de aterramento, etc;

6.1.2 As ferramentas, equipamentos e materiais devem ser convenientemente

acondicionados na carroceria do veículo e em seus compartimentos ou caixas de

modo que não venham a se deslocar e, como consequência, ocasionar danos ou

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acidentes. Todos os equipamentos ou materiais que ultrapassarem o comprimento

da carroceria devem ser transportados de acordo com a legislação de trânsito

vigente;

6.1.3 Os colaboradores da equipe deverão ser transportados sempre dentro de veículos

com cabine simples/duplas e/ou através de veículo de apoio;

6.1.4 Pelo menos dois colaboradores da equipe devem estar capacitados e habilitados a

dirigir o veículo;

6.1.5 Quando da utilização do guindauto, pelo menos dois colaboradores da equipe devem

ser devidamente treinados e autorizados pela empresa para operá-lo;

6.1.6 No uso dos veículos, devem ser obedecidos as leis do trânsito e os limites de

velocidade fixados pelo órgão regulamentador brasileiro e pela COPEL;

6.1.7 O condutor do veículo deve aplicar os princípios da direção segura;

6.1.8 Deve-se tomar o máximo cuidado em estradas com leito irregular, pois a trepidação

excessiva pode ocasionar danos ao veículo;

6.1.9 O veículo deverá estar estacionado, sempre que possível, junto ao passeio no lado

onde será o serviço, com o freio estacionário acionado e com as rodas calçadas. Em

aclives ou declives acentuados, o veículo deve permanecer engrenado e com as

rodas calçadas. Quando da utilização do sistema hidráulico para acionamento dos

equipamentos, o veículo deverá ficar desengrenado e com as rodas calçadas. A área

onde está o veículo deverá estar devidamente delimitada e sinalizada;

6.1.10 O aterramento da carcaça do veículo guindauto/hidroelevador é obrigatório para

todos os serviços em rede primária energizada e deve ser realizado através da

instalação de haste sextavada ou trado com haste rosqueável a uma profundidade

mínima de 60 cm. Deve ser utilizado cabo de cobre com bitola mínima de 25mm2

para a ligação da haste ao ponto de aterramento do caminhão;

6.1.11 A movimentação do veículo somente é permitida quando não houver carga no

interior do cesto aéreo e a lança estiver na posição de repouso e travada.

6.1.12 Os veículos devem ser cuidados por todos os colaboradores da equipe e mantidos

em boas condições de uso;

6.1.13 Quando o veículo não estiver em uso deve, sempre que possível, ficar estacionado

em garagem coberta. A lança e os cestos aéreos, quando não estão em uso, devem

ser protegidas por coberturas impermeáveis;

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6.2. USO DO EQUIPAMENTO GUINDAUTO/HIDROELEVADOR

6.2.1 O equipamento hidráulico deve ser inspecionado antes de cada utilização seguindo

as orientações contidas no manual do equipamento, dando especial atenção à

existência de vazamentos (mangueiras e conexões) e ao correto funcionamento do

equipamento;

6.2.2 É obrigatória a utilização de conjunto de segurança para trabalho em altura em cesto

aéreo para todos os eletricistas que adentrarem ao cesto do hidroelevador, conforme

MIT 161613 – Conjunto de Segurança para Trabalhos em Altura;

6.2.3 Todos os colaboradores da equipe devem, obrigatoriamente, estar aptos (treinados e

autorizados) a operar o hidroelevador;

6.2.4 Somente entrar ou sair do cesto aéreo quando a lança estiver em posição de

repouso ou próximo ao solo;

6.2.5 Antes do início dos serviços, verificar se os protetores de polietileno, cestas aéreas e

a lança isolada estão em condições de uso (limpas e secas);

6.2.6 O equipamento deve ser operado evitando-se movimentos repentinos;

6.2.7 É proibido tocar com o cesto aéreo e/ou lança isolada em partes energizadas ou

aterradas sem a devida proteção com coberturas isolantes;

6.2.8 Evitar que ocorram arranhões e pancadas na lança isolada e nos protetores de

polietileno, pois podem comprometer o isolamento dos mesmos;

6.2.9 É proibido o eletricista passar de um cesto aéreo para outro ou para a estrutura, e

vice-versa, assim como é proibido andar sobre a lança do veículo;

6.2.10 A carga por cesto aéreo deve respeitar a especificação do fabricante;

6.2.11 É permitido o transporte de ferramentas e das coberturas preliminares no interior do

cesto aéreo;

6.2.12 Quando do levantamento de cargas, devem ser rigorosamente obedecidos os limites

de peso, conforme tabela estabelecida pelo fabricante, que relaciona a carga,

distância e ângulo de inclinação do mastro;

6.2.13 É proibido utilizar dispositivos improvisados para aumentar a altura de alcance do

eletricista que se encontre dentro do cesto aéreo assim como é proibido debruçar,

sentar ou subir nas bordas do cesto aéreo, procurando alcançar uma posição de

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trabalho fora de seu alcance normal;

6.2.14 Todos os colaboradores da equipe que se encontram no solo ficam proibidos de

entrar em contato com o veículo enquanto o eletricista estiver em contato com a

rede, a menos que usem banqueta isolada;

6.2.15 Quando da utilização do guindauto em redes energizadas, para instalação ou

retirada de postes, seu operador deve usar a banqueta isolada e luvas de borracha

de classe compatível com a tensão, acompanhadas das luvas de coberturas de

couro, e deve ter treinamento específico em tarefas com rede energizada (curso de

linha viva). É obrigatório efetuar o aterramento do veículo e o aterramento deve ser

feito em um ponto diferente do aterramento do caminhão de linha viva;

6.2.16 Recomenda-se o uso do saca poste para a retirada de postes ou cavar a base do

poste até que o mesmo fique totalmente livre do engastamento;

6.3. USO DE FERRAMENTAS, EPIs E EPCs

6.3.1 O uso dos equipamentos de proteção individual é obrigatório em todos os trabalhos;

6.3.2 Proceder diariamente uma inspeção visual nas ferramentas e equipamentos a serem

utilizados. Retirar de serviço e providenciar a manutenção ou substituição de todo

bastão, lençol, coberturas isolantes, lança isolada e liner danificado ou que

apresentar sinais de contaminação;

6.3.3 Transportar os bastões acondicionados de modo que as partes metálicas não

toquem as isolantes;

6.3.4 Ensaiar as luvas de borracha antes do uso através de inflagem manual. As luvas que

apresentarem furos e/ou fissuras devem ser retiradas de serviço e inutilizadas;

6.3.5 É obrigatório o uso de luvas de borracha classe 2 protegidas por luvas de cobertura

de couro, conjunto de segurança para trabalhos em altura (conforme MIT 161613),

capacete com jugular, óculos e calçado de segurança para:

Operar chaves com vara de manobra ou vara telescópica;

Abrir/fechar grampos de linha viva com bastão de manobra;

Executar teste de ausência de tensão com detector de tensão;

Executar a medição de sequência de fases;

Instalar/retirar conjunto de aterramento.

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Órgão Emissor: SEO / DPMA

6.3.6 Nos trabalhos em redes aéreas de baixa tensão energizadas até 1000 V, é

obrigatório o uso de luvas isolantes acompanhadas das luvas de cobertura de couro,

bem como lençol isolante;

6.3.7 Nos trabalhos executados pelo método à distância pelas equipes de linha viva, é

permitido o uso de luvas de vaqueta. Fica a cargo do encarregado a determinação

do uso de luvas isolantes onde julgar necessário;

6.3.8 Limpar, antes do uso, os bastões, coberturas rígidas, coberturas de borracha, lança

isolada e liner com produtos adequados. Inspecionar visualmente as partes isoladas

e metálicas dos bastões, durante a operação de limpeza;

6.3.9 O uso de mangas e luvas de borracha classe 2 acompanhadas das luvas de

cobertura de couro é obrigatório nos trabalhos ao “contato” em 13,8 kV;

6.3.10 O uso de mangas e luvas de borracha classe 4 acompanhadas das luvas de

cobertura de couro é obrigatório nos trabalhos ao “contato” em 34,5 kV em redes

convencionais.

7. MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS, EPIs E EPCs

7.1. CONSERVAÇÃO DO FERRAMENTAL

7.1.1 Limpar o ferramental mensalmente ou quando as ferramentas apresentarem sinais

de contaminação. Manter um cronograma anual para controle dessa limpeza. A

limpeza pode ser um agente contaminante se não for feita de forma correta.

Consequentemente, luvas, mangas, lençóis, coberturas e superfícies isoladas dos

cabos devem ser limpos integralmente com água e sabão neutro com auxílio de

esponja de nylon. Não devem ser utilizadas escovas com pelos duros, esponjas de

aço ou lixas, pois podem danificar o material;

7.1.2 Mensalmente lavar as coberturas, bastões, lanças isoladas, cestas aéreas e liners

com água e sabão ou detergente neutro (de coco ou glicerina). Não usar derivados

de petróleo para a limpeza;

7.1.3 Conservar bastões, coberturas isolantes, lança isolada e liner limpos e secos;

7.1.4 A limpeza diária em coberturas rígidas deve ser realizada somente com álcool

isopropílico;

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Órgão Emissor: SEO / DPMA

7.1.5 Aplicar diariamente um pano levemente impregnado com uma solução de 20% de

silicone líquido e 80% de álcool isopropílico nas coberturas rígidas, bastões, lanças

isoladas, cestos aéreos e liners;

7.1.6 É proibida a utilização de álcool ou derivados de petróleo para a limpeza de

coberturas de borracha;

7.1.7 A limpeza diária em coberturas flexíveis, luvas, mangas, lençóis, coberturas de

condutor (mangotes) e coberturas para chaves, deve ser realizada utilizando-se

apenas um pano seco;

7.1.8 Quanto à utilização do álcool isopropílico, seguir a REC-012.

7.2. MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS, EPIs E EPCs

7.2.1 Lavar as luvas e mangas com flanela, água e sabão neutro, secar a sombra, e após,

se necessário, aplicar talco anti-séptico. Acondicionar as mangas e luvas de

borracha em bolsa de lona e guardar em local adequado;

7.2.2 As mangas e luvas de borracha não devem ser utilizadas ou guardadas ao avesso e

nem dobradas ou acondicionadas junto a outras ferramentas.

7.3. CONSERVAÇÃO DA CORDA E ESTROPO DE NYLON

7.3.1 Lavar com sabão neutro, deixando de molho por, no mínimo, 1 hora;

7.3.2 Enxaguar bem retirando todo resíduo de sabão e secar em local livre de impurezas e

nunca exposto ao sol;

7.3.3 Evitar o contato direto com o solo, colocando-as sobre um encerado limpo e seco;

7.3.4 Não lavar utilizando máquinas de lavar e secadoras;

7.3.5 Realizar inspeção visual diariamente nas cordas. Afinamentos e caroços internos, ao

longo de sua seção, são indícios de danos na alma das cordas.

7.4. CONSERVAÇÃO DE COBERTURAS E LENÇOIS DE BORRACHA

7.4.1 Verificar visualmente o estado das coberturas e dos lençóis de borracha antes do

uso. Os lençóis e coberturas com furos e/ou fissuras devem ser retiradas de serviço.

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7.5. CONSERVAÇÃO DA LANÇA ISOLADA E PROTETOR DE

POLIETILENO (Liner)

7.5.1 Restauração de brilho, ruptura e superfície arenosa, seguir as orientações técnicas

contidas no MIT 161702 - Restauração de Lanças e Caçambas;

7.6. ENSAIOS DE TENSÃO APLICADA

7.6.1 Manter um cronograma para controle dos ensaios do ferramental;

7.6.2 Luvas, mangas, lençóis, cordas, estropos de nylon, bastões, coberturas de proteção,

cabos isolados, lanças e protetores de polietileno (liner), seguir as orientações

técnicas contidas no MIT 161703 – Procedimentos de Ensaio de Ferramentas e

Equipamentos de Linha Viva;

7.6.3 Os ensaios em óleo hidráulico devem ser realizados conforme método ASTM D-877,

seguindo as periodicidades indicadas no MIT 161703 – Procedimentos de Ensaio de

Ferramentas e Equipamentos de Linha Viva;

7.7. CONSERVAÇÃO DO CONJUNTO DE SEGURANÇA PARA

TRABALHOS EM ALTURA EM CESTO AÉREO

7.7.1 Efetuar teste dielétrico no talabarte do conjunto de segurança para trabalhos em

altura em cesto aéreo de acordo com o MIT 161703 – Procedimentos de Ensaio de

Ferramentas e Equipamentos de Linha Viva;

8. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO EM REDES AÉREAS ENERGIZADAS

8.1. COMUNICAÇÃO

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Sempre que forem dadas instruções relativas a manobras de circuitos por VHF ou

telefone, tanto o informante quanto o receptor deverão repetir as instruções fornecidas e

recebidas até que se tenha certeza da total compreensão da mensagem.

Todos os desligamentos a serem executados pelas equipes de manutenção deverão

ser solicitados ao COD, independente da utilização dos dispositivos de sinalização, para

evitar que o trecho seja religado acidentalmente.

8.2. PREPARAÇÃO PARA O SERVIÇO

8.2.1 É obrigatório, antes do início da execução das tarefas, realizar a inspeção na

estrutura de trabalho e nas adjacentes, bem como na área de trabalho, visando

detectar anomalias;

8.2.2 A área de trabalho deverá ser sinalizada através de cones ou placas de

sinalização e, quando necessário, isolada com cordas, para que pessoas

estranhas ao serviço não interfiram no bom andamento dos trabalhos;

8.2.3 O técnico de manutenção responsável por cada equipe será responsável pelos

procedimentos iniciais listados abaixo:

o Definir o tipo de tarefa;

o Identificar o circuito;

o Endereço do local de trabalho;

o Confirmar no local a viabilidade de execução da tarefa com a linha

energizada;

o Verificar os tipos das estruturas;

o Anotar previamente a quantidade de postes envolvidos no croqui, projeto ou

computação móvel;

o Verificar a existência de esforços mecânicos na estrutura que recomendem

ações preventivas;

o Avaliar intensidade de tráfego de veículos e pedestres no local previamente;

o Gerar Ordem de Serviço;

o Gerar APR – Análise Preliminar de Risco;

o Na ausência do encarregado da equipe, o Técnico de Manutenção

responsável pela equipe definirá o mesmo com o aval da gerência imediata;

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o É obrigatório o Técnico de Manutenção acompanhar e avaliar métodos de

trabalhos das equipes de linha viva na execução de tarefas de campo,

conforme normas vigentes;

o É obrigatório o acompanhamento do Técnico de Manutenção no local de

trabalho, naquelas tarefas que serão executadas pela primeira vez pela

Equipe de Manutenção de Linha Viva, ou até que a mesma esteja apta a

executá-la sem supervisão;

8.2.4 Antes de executar a atividade, o encarregado será responsável por:

o Preencher APR – Análise Preliminar de Risco;

o Planejar os serviços definindo o trabalho de cada componente da equipe;

o Avaliar a necessidade de equipamento, ferramenta ou veículo adicional para

a perfeita condução dos serviços;

o Inspecionar a estrutura de trabalho, bem como as estruturas e vãos

adjacentes, visando detectar anomalias antes de iniciar os serviços;

o Solicitar/confirmar com o COD o bloqueio em linha viva do religamento

automático do(s) dispositivo(s) de proteção a montante no mesmo nível de

tensão (religador, disjuntor com relé religador, deixar as chaves religadoras

com uma única proteção e instalar a sinalização de “não opere este

equipamento”);

o Selecionar e inspecionar, em conjunto com a equipe, os equipamentos,

ferramentas e materiais necessários para a realização das tarefas e depositá-

los sobre a lona limpa e seca;

o Efetuar a limpeza, em conjunto com a equipe, dos ferramentais, lança isolada

e caçambas no início da atividade e sempre que necessário durante a

realização da tarefa;

8.2.5 O encarregado pode autorizar o início dos serviços após a solicitação e a

confirmação do bloqueio do religamento automático do religador ou disjuntor que

protege o circuito a montante e mais próximo do ponto de trabalho. Quando da

existência de dois religadores em série no circuito, antes do ponto de trabalho,

deve-se providenciar o bloqueio desses equipamentos. Na existência de mais de

um circuito na mesma estrutura, os procedimentos acima devem ser utilizados

para todos os circuitos, mesmo que o trabalho seja em um deles. Após a

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conclusão dos serviços, deve-se providenciar junto ao Centro de Operação da

Distribuição (COD) para que o(s) equipamento(s) bloqueado(s) retorne(m) ao

regime normal de operação. Para as chaves repetidoras deverão ser deixados

abertos dois porta fusíveis e mantido um fechado, devendo haver sinalização de

“não opere este equipamento” fixada no poste.

Nota: Caso a própria equipe de linha viva efetue o bloqueio do religamento automático

do religador de subestação ou de trecho, o executante dessa operação deve ser

capacitado através de treinamento específico para esta tarefa.

8.3. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

8.3.1 A equipe pode adotar métodos de trabalho “a distância e/ou ao contato” nos

trabalhos em circuitos de 13,8 kV e 34,5 kV. Pelo método ao contato, em 13,8 kV,

mediante o uso de cesto aéreo isolado ou plataforma isolada, e em 34,5 kV somente

cesto aéreo. Pelo método a distância, em 13,8 kV e 34,5 kV, mediante uso de cesto

aéreo, escadas e esporas;

8.3.2 O trabalho em linha energizada pelo método ao contato com cesto aéreo tem como

premissa básica que, ao se trabalhar em um condutor, as partes aterradas e os

condutores com risco de contato com o condutor em que se está trabalhando devem

estar adequadamente isolados, através de coberturas apropriadas;

8.3.3 É proibida a execução de serviços em rede energizada de Média Tensão, pelo

método ao contato, com cabos de alumínio 04 AWG CA, fio 06 AWG de cobre, fio de

cobre 16 mm2, cabo de aço 3,09 mm, cabo de aço 3 x 2,25 mm, cabo de aço 3 x 10

mm devido aos riscos de rompimento. Entre as atividades com riscos de rompimento

considerar:

o A instalação de coberturas;

o A abertura e fechamento de grampo de linha viva;

Nota: É permitido o trabalho em jumpers das bitolas acima, pois não há esforço de

tração nesses casos, sendo necessária a realização da APR – Análise Preliminar de

Risco.

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8.3.4 Os serviços somente podem ser realizados sob condições meteorológicas

favoráveis. A tabela 2 indica o procedimento a ser adotado em cada caso:

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

PROCEDIMENTOS DA EQUIPE

Tempo bom O trabalho pode ser iniciado e terminado

Vento Verificar se a situação permite a execução ou

continuidade dos trabalhos

Neblina / Chuva / Tempestade O trabalho não pode ser realizado

Tabela 2: Procedimento da equipe de acordo com as condições meteorológicas

8.3.5 Os serviços devem ser realizados com o uso de ferramentas e equipamentos

adequados;

8.3.6 O trabalho em bancos de capacitores não deverá ser iniciado antes de 15 (quinze)

minutos do desligamento do mesmo; após decorrido este tempo, deverá ser efetuado

o teste de ausência de tensão e em seguida curto-circuitar e aterrar as buchas dos

capacitores;

8.3.7 Obrigatoriamente, como primeira etapa dos serviços, deve ser realizada a instalação

criteriosa das coberturas, observando-se que a retirada das mesmas pode ser

realizada na medida em que se tornem desnecessárias, ou ao final dos trabalhos;

8.3.8 Após a instalação das coberturas e antes de iniciar a nova fase dos trabalhos, deve

ser feita uma última verificação visando determinar se a proteção instalada é

suficiente. Caso não seja, cobrir os pontos ainda descobertos;

8.3.9 Em serviços com rede secundária energizada, todos os equipamentos devem ser

considerados energizados, tais como: braço de luminária, cabo de aço, estai, etc.,

8.3.10 A abertura de grampos de linha viva (inclusive de transformadores autoprotegidos),

jumpers e seccionamento de condutores com circuito energizado só poderá ser feita

após o desligamento de todas as cargas;

8.3.11 No caso da necessidade de se usar explosivos para abertura de buracos, este

serviço deverá ser executado por profissionais especializados.

8.3.12 Quando da abertura/fechamento de conexão do cabo mensageiro da rede compacta

é obrigatório o uso de luvas de borracha classe 2 acompanhadas das luvas de

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coberturas de couro;

8.3.13 É obrigatório o uso de luvas de borracha classe 2 acompanhadas de luvas de

proteção para refazer conexões de aterramentos de equipamentos em redes

energizadas na tensão de 13,8 kV (transformadores, chaves a óleo, para-raios, etc.);

8.3.14 É obrigatório a desenergização dos equipamentos de redes de distribuição em 34,5

kV para refazer conexões de aterramentos;

8.3.15 Recomenda-se a instalação de estais provisórios nos extremos das cruzetas e/ou

postes em estruturas de final de linha a fim de proporcionar equilíbrio mecânico da

rede de distribuição, quando do tensionamento e regulagem dos condutores. Esta

instalação é obrigatória quando da existência de estai de âncora;

8.3.16 O envio de material do solo para cima das estruturas e vice-versa deve ser efetuado

através do auxílio de cordas ou carretilhas, tomando os cuidados necessários para

que o material não cause danos;

8.3.17 Materiais, equipamentos e/ou ferramentas não devem ser jogados de um eletricista

para outro;

8.3.18 Na ocorrência de um desligamento acidental ou manobras no circuito, durante a

execução dos trabalhos, devem ser tomadas as seguintes providências:

o O operador da subestação ou Centro de Operação de Distribuição (COD)

deve estabelecer prévia comunicação com a equipe de manutenção de rede

energizada antes da tentativa de religamento do circuito;

o Os componentes da equipe devem afastar-se das linhas e, quando as

condições normais de trabalho estiverem restabelecidas, o encarregado pode

autorizar a retomada dos serviços após a confirmação do bloqueio;

o No caso de manobras que envolvam transferência de carga, deve ser

verificado se os equipamentos de trabalho com rede energizada instalados

suportam a carga adicional.

8.3.19 Os materiais não podem ser passados diretamente de um eletricista para outro que

se encontre em potencial diferente. Os eletricistas que estiverem sobre plataformas

isoladas ou cestos aéreos devem ser considerados em potencial diferente dos que

se encontram nas estruturas ou na terra, mesmo que não estejam em contato direto

com a rede.

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Nota: Em veículos com dois cestos aéreos, é permitido que um eletricista passe

material para o outro, desde que ambos estejam com as luvas isolantes;

8.3.20 É proibido o trabalho simultâneo em potenciais diferentes em todos os serviços

executados com a utilização de cesto aéreo isolado, plataforma isolada, andaimes ou

escadas isoladas;

8.3.21 O acesso às plataformas isoladas pode ser realizado por meio de escada ou espora;

8.3.22 É obrigatória a instalação dos dispositivos limitadores de distância nos bastões antes

do início dos trabalhos, quando utilizado método à distância;

8.3.23 Na substituição de isoladores de disco de porcelana ou vidro em 13,8 kV é

indispensável que pelo menos um dos isoladores da cadeia esteja em bom estado;

em 34,5 kV, é indispensável que pelo menos dois estejam em bom estado;

8.3.24 Quando se tratar de substituição de cruzeta em condições de conservação duvidosa,

ou de nível superior em cruzamento aéreo primário, deve ser utilizado o

hidroelevador com a respectiva cruzeta auxiliar. Na impossibilidade da utilização do

veículo, deve ser instalado um conjunto de elevação na estrutura (cruzeta auxiliar)

antes da instalação das coberturas nos condutores. O veículo que possua

equipamento hidroelevador com o respectivo conjunto de elevação também poderá

ser utilizado (ver Figura 1 e Figura 2);

Figura 1: Conjunto de elevação para substituição de cruzeta

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Figura 2: Conjunto de elevação para substituição de cruzeta

8.3.25 Na instalação de postes, não é permitido que o mesmo toque a rede, ainda que as

coberturas de poste e/ou condutores tenham sido instaladas criteriosamente. Os

elementos executantes do serviço no solo devem usar luvas de borracha isolantes

acompanhadas das luvas de cobertura de couro, de acordo com a tensão da rede a

que estiverem expostos, e devem ser capacitados através de treinamento específico

em tarefas com rede energizada (curso de linha viva);

8.3.26 Os trabalhos em 34,5 kV ao “contato” devem ser executados primeiramente em um

dos condutores laterais. Quando os trabalhos forem executados no condutor central,

é obrigatório afastar o condutor lateral mais próximo do eletricista da sua posição de

trabalho, com auxílio de extensão de cruzeta, articulação de bastões garra, suporte

para condutor com fixação em cruzeta ou corda com bastão de tração;

Nota: Caso a equipe tenha passado por treinamento de reciclagem a partir de

01/12/2012, este procedimento torna-se obrigatório apenas para trabalhos no

condutor central de cruzamentos aéreos, sendo opcional para a realização das

demais tarefas;

8.3.27 É permitida a realização de trabalhos com equipes de linha viva nas conexões das

muflas (parte superior) com o auxílio de “little jumper”, desde que ambos estejam

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devidamente fixados;

8.3.28 É proibido executar a retirada de descarregadores de chifre com a rede energizada;

8.3.29 É proibido exceder a tensão nominal e a capacidade de corrente dos cabos de “by-

pass”. Para sua correta utilização, seguir a Tabela 3 a seguir:

Tipo Bitola Tensão Corrente Máxima

Admissível AWG mm2 kV

Cabo super flexível 02 35 15 200 A

Cabo super flexível 20 67 15 300 A

Cabo super flexível 20 67 34,5 300 A

Cabo super flexível 40 107 15 400 A

“By-pass” rígido 34,5 400 A

Tabela 3: Capacidade de corrente dos cabos de “by-pass”

8.3.30 Para determinar adequadamente o cabo de “by-pass” a ser utilizado é obrigatória a

medição da corrente no ponto de sua instalação, exceto nos casos em que a bitola

do cabo do “by-pass” for igual ou superior à do cabo da rede no ponto de instalação

do mesmo. Caso o “by-pass” permaneça instalado por tempo superior ao previsto, é

necessário efetuar a substituição por outro que suporte a corrente máxima do

período;

8.3.31 Os para-raios, ao serem instalados ou substituídos, devem ser envolvidos com

cobertura e previamente testados à distância durante 15 segundos com o auxílio de

bastão isolado;

8.3.32 Na instalação ou substituição de para-raios, isoladores e chaves, devem ser

utilizados materiais novos ou usados devidamente testados;

8.3.33 A substituição ou manutenção em chaves deve ser executada preferencialmente na

condição aberta;

8.3.34 Para a utilização da cruzeta auxiliar em tensão de 34,5 kV é obrigatório o uso dos

isoladores suporte nas presilhas;

8.3.35 É proibida a execução de abertura ou fechamento de circuito em anel através de

jumpers;

8.3.36 A abertura e fechamento de jumpers na tensão 34,5 kV está limitada para um trecho

de 500 m e, na 13,8 kV, 1500 m;

8.3.37 Na utilização do içador isolado ou do conjunto de elevação como “montagem

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reduzida”, deve ser obedecido o limite de carga de 68 kgf por condutor;

8.3.38 É proibido o transporte de materiais acima de 10 kg e cruzetas no cesto aéreo;

8.3.39 A carretilha, quando utilizada para içamento de materiais até 10 kg pode ser fixada

na lança hidráulica ou na estrutura (poste);

8.3.40 É obrigatório o uso de carretilha/moitão ou JIB para içar ou arriar cargas acima de 10

kg. Neste caso, a carretilha/moitão não pode ser fixada na lança hidráulica, sendo

sua fixação obrigatória na estrutura ou com auxílio de içador isolado;

8.3.41 Na abertura e/ou fechamento de jumpers e/ou seccionamento de condutores em

trechos com transformadores auto-protegidos, deve-se:

o Retirar as cargas de todos os transformadores auto-protegidos (abertura do

disjuntor de BT);

o Executar o teste de ausência de tensão na rede de BT de todos os

transformadores auto-protegidos;

o Abrir os grampos de linha viva de todos os transformadores auto-protegidos

(tomar cuidado com o retorno).

Nota: Os procedimentos acima estão descritos no MIT 161611 – Operação de

Manutenção de Transformadores Convencionais e Auto-protegidos;

8.3.42 É proibida a movimentação do hidroelevador com uma das pontas do by-pass

energizada, assim como também é proibido deixar a ponta do by-pass energizada

dentro das caçambas;

Nota: É permitida a movimentação do hidroelevador com dois eletricistas na

execução da tarefa, com uma das pontas do jumper energizada, desde que o

eletricista que estiver operando o equipamento não seja o mesmo a segurar a ponta

do jumper.

8.3.43 É proibida a instalação de coberturas isoladas em condutores para liberação de

trabalhos de “terceiros” (pintura, lavagem e construção de prédios, etc.);

8.3.44 São proibidos os trabalhos simultâneos em estrutura NA (chaves normalmente

aberta);

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8.3.45 Quando da paralisação dos trabalhos, devido às condições desfavoráveis, não deixar

instalados equipamentos que possam comprometer a segurança e a confiabilidade

do sistema. Na impossibilidade de conclusão dos serviços durante a execução dos

trabalhos, caso o equipamento utilizado não suporte a corrente nominal do trecho em

condições operativas extremas, substituí-lo por outro de maior capacidade e

comunicar ao COD as condições operacionais do circuito;

Observação: Trabalhos com rede energizada ao contato são proibidos de serem

realizados no período noturno.

Nota: Além das recomendações constantes nos itens Comunicação, Preparação e

Execução, nas atividades que envolverem desligamentos programados ou

emergenciais deve-se observar rigorosamente o estabelecido no MIT 160806 –

Desligamentos no Sistema Elétrico de Tensão Igual ou Inferior a 34,5 kV.

8.4. FINALIZAÇÃO DAS TAREFAS

8.4.1 Analisar se os serviços programados foram realizados a contento;

8.4.2 Comunicar/liberar ao COD a retirada do bloqueio em linha viva do religamento

automático do(s) dispositivo(s) de proteção a montante no mesmo nível de tensão

(retornar a chave repetidora a sua condição original);

8.4.3 Recolher e acondicionar os equipamentos, ferramentas e materiais salvados em

locais apropriados no veículo.

9. CAPACIDADE MÁXIMA DE TRABALHO DE FERRAMENTAS E

EQUIPAMENTAS

O cálculo da carga de trabalho por condutor é determinado através da fórmula:

.p2

baP

Sendo:

“P” é o peso total (kgf),

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“a” e “b” correspondem ao comprimento dos vãos adjacentes em metros

“p” é o peso unitário do cabo em kg/m, conforme mostrado na Tabela 4

Se a estrutura estiver situada em nível ligeiramente mais elevada que as adjacentes, a

carga de trabalho será o peso total dos condutores dos vãos adjacentes:

pbaP

Nas estruturas em ângulo, cuidados especiais devem ser tomados para que a carga de

trabalho não exceda a capacidade máxima do ferramental.

Quando se tratar da utilização do içador isolado, temos então as seguintes situações de

trabalho:

Somente içamento de carga no içador;

Somente suspender cabos com cruzeta auxiliar;

Içamento de cargas no içador e suspensão de cabos

9.1. UTILIZAÇÃO DO IÇADOR ISOLADO SOMENTE PARA IÇAMENTO

DE CARGAS

A capacidade de trabalho do içador é definida pela posição do suporte móvel.

Entretanto a carga colocada no içador deve obedecer ao critério dado pela fórmula:

Pi = Ci + F1 (Pi ≤250 kgf)

Sendo:

Pi é a carga total do içador,

Ci é a carga a ser suspensa no içador,

F1 é a força para suspender a carga do içador.

Obs: o içamento da carga deve ser lento e gradual, sem movimentos bruscos.

9.2. UTILIZAÇÃO DO IÇADOR ISOLADO SOMENTE PARA SUSPENDER

CABOS EM CRUZETA AUXILIAR

Título MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO Título Módulo Folha

09 12 29.40

Módulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E

CONSTRUÇÃO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

Versão

Novembro/ 2015

Órgão Emissor: SEO / DPMA

A capacidade de trabalho da cruzeta auxiliar é limitada somente pela carga

admissível pelo conjunto de elevação. Entretanto as cargas colocadas nas presilhas de

suspensão devem obedecer ao critério dado pela fórmula:

.p2

baP

Sendo:

P ≤ 204 kfg,

“P” é a capacidade máxima de trabalho da cruzeta auxiliar,

“a” e “b” são os vãos adjacentes em metros,

“p” o peso unitário do cabo em kg/m, conforme Tabela 4, e limitado ao valor

de 68 kgf por condutor.

Se a estrutura estiver situada em nível ligeiramente mais elevado que as adjacentes,

a carga de trabalho será o peso total dos condutores dos vãos adjacentes limitada ainda

pelo valor de 68 kgf por condutor:

pbaP

Considerando que o valor calculado tenha sido de 68 kgf por condutor, a carga total

será: P = 3 x 68 = 204 kgf (máximo permitido). Neste caso, por medida de segurança, é

necessário que a presilha móvel seja fixada na posição de 250 kgf.

9.3. UTILIZAÇÃO DO IÇADOR ISOLADO PARA IÇAMENTO DE

CARGAS NO IÇADOR E SUSPENSÃO DE CABOS

A fórmula prática para o cálculo da carga de trabalho para o conjunto do içador

isolado e auxiliar é:

F1Ci.p.n2

baP

Sendo:

P < 250 kgf,

Título MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO Título Módulo Folha

09 12 30.40

Módulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E

CONSTRUÇÃO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

Versão

Novembro/ 2015

Órgão Emissor: SEO / DPMA

Pt é a carga total do conjunto,

“a” e “b” são os vãos adjacentes em metros,

“p” = peso unitário do cabo em kg/m, conforme Tabela 4,

n = 1 para sistemas monofásicos,

n = 2 para sistemas bifásicos

n = 3 para sistemas trifásicos,

Ci é a carga a ser suspensa no içador em kg

F1 é a força para suspender a carga do içador em kgf.

Observações:

Se a estrutura estiver situada em nível ligeiramente mais elevado que as

adjacentes, a carga total de trabalho para o conjunto do içador e cruzeta auxiliar

deve obedecer ao critério dado pela fórmula: F1CipbaP , sendo que

Pt < 250 kgf.

O içamento de carga deve ser lento e gradual, sem movimentos bruscos

Todas as limitações de carga citada são fornecidas pelo fabricante e não devem

ser excedidas

ALUMÍNIO COBRE AÇO

BITOLA

AWG/MCM CA CAA

BITOLA

mm2 Cu

BITOLA

d = mm

CORDOALHA

DE FIOS DE

AÇO

6 0,036 0,054 16 0,142 6,4 0,18

4 0,058 0,086 25 0,222 9,5 0,41

2 0,092 0,136 35 0,311 6,4 XLPE 0,270

1/0 0,148 0,216 50 0,444 9,5 XLPE 0,540

2/0 0,186 0,272 70 0,622

3/0 0,234 0,344 95 0,845

4/0 0,296 0,433 120 1,067

266,8 0,373 0,546

336,4 0,47 0,543

397,5 0,557 0,813

477,0 0,665 0,978

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09 12 31.40

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Novembro/ 2015

Órgão Emissor: SEO / DPMA

ALUMÍNIO COBRE AÇO

BITOLA

AWG/MCM CA CAA

BITOLA

mm2 Cu

BITOLA

d = mm

CORDOALHA

DE FIOS DE

AÇO

35 mm2 XLPE 15 kV 0,19 35 0,400

70 mm2 XLPE 15 kV 0,315

185 mm2 XLPE 15 kV 0,695

70 mm2 XLPE 35 kV 0,66

120 mm2 XLPE 35 kV 0,895

185 mm2 XLPE 35 kV 1,15

Tabela 4: Peso Unitário dos Condutores (kg/m)

FERRAMENTA CÓDIGO CAPACIDADE

(KGF)

Bastão de tração com espiral 32 x 700 mm 15018611 1586

Bastão de tração com torniquete 32 x 1200 mm 15018615 1588

Corda de fibra sintética com 3 tentos d = 12 mm 15018533 381

Estropo de nylon 50 x 500 mm 15012216 450

Estropo de nylon 50 x 800 mm 15012250 450

Extensão de cruzeta com 2 presilhas 15018984 68 (*)

Gancho para corda 15018509 250

Içador isolado com cabeçote giratório 64 x 1840 mm 15019072 250 (**)

Moitão duplo 15019158 400

Moitão triplo 15019172 1000

Parafuso sela para poste duplo T sem extensor 15019176 454

Parafuso sela para poste duplo T com extensor 15019176 363

Sela para amarração de corda 15019336 454

Talha com tirante de nylon 20007514 750/1500

(*) 68 kgf por condutor

(**) 250 kgf a carga total do conjunto içador isolado e cruzeta auxiliar limitada em 68 kgf por

condutor

Tabela 5: Capacidade Máxima de Carga do Ferramental

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Órgão Emissor: SEO / DPMA

Observações:

Quando a ferramenta estiver próxima do seu limite de capacidade, deve ser

substituída por outra de capacidade superior. No caso de bastões devem ser

usados dois.

Os colares móveis com argola para aplicação de bastões e destinados a fixação

de moitão, devem ser instalados na extremidade dos bastões. Na impossibilidade

disto, observar que a distância entre a extremidade do bastão e o anel não deve

exceder a 75 cm.

Figura

Dimensões (mm)

Tipo de Suporte

Capacidade

Máxima por

condutor (kg) A B C

Figura 3 38 X 2600 34 X 3600 Sela com colar sem extensor 215

Figura 4 38 X 2600 64 X 3600 Sela simples de elevação

Sela com colar sem extensão 454

Figura 5 64 X 4800 38 X 2600 38 X 2600 Sela ou parafuso sela com extensor

e colar de 64 mm 68 (*)

Figura 6 64 X 3600 Sela ou parafuso sela com extensor

e colar de 64 mm 227

Figura 7 64 X 2400 Sela ou parafuso sela com colar de

64 mm 68 (*)

Figura 8 64 X 1840 Suporte fixo móvel e parafusos com

porca tipo borboleta 68 (*)

Tabela 6: Capacidade Máxima de Carga do Trabalho das Montagens

Observação: A articulação dupla de bastão garra resiste 1,5 vezes a capacidade de

articulação simples.

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Figura 3: Articulação de Bastões Garra

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Figura 4: Articulação de Bastões Garra

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Figura 5: Cruzeta Auxiliar

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Figura 6: Bastão Garra

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Figura 7: Cruzeta Auxiliar de Montagem Reduzida

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Figura 8: Içador Isolado e Cruzeta Auxiliar

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Órgão Emissor: SEO / DPMA

10. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO

Versão Início de

Vigência

Área

Responsável Descrição

00 01/12/2010 SED/DOMS Publicação do documento.

01 01/12/2012 SED/DOMS

Itens incluídos:

Item 10 “Quadro de Revisões do Documento”;

Item 11 “Aprovação”;

Referências aos JIBs e aos cestos duplos dos

equipamentos hidráulicos.

Itens modificados:

Item 8.3.26 referente a trabalhos com rede energizada

em redes de 34,5 kV;

Formatação geral do documento e reordenação dos

textos;

Padronização de capa, cabeçalho e rodapé das páginas.

Itens excluídos:

Capítulo referente a podas por já estar contemplado no

MIT 160909;

Lista de equipamentos e ferramentas por equipe.

Janeiro/2014 02/01/2014 SEO/DPMA

Itens incluídos:

Incluído, no item 8.3.30, o texto “exceto nos casos em

que a bitola do cabo do by-pass for igual ou superior à

do cabo da rede no ponto de instalação do mesmo”

Itens modificados:

Foram revisadas e unificadas as tabelas de equipe

mínima por tarefa e de composição das equipes –

Tabela 1;

Corrigido em todo o documento a capacidade de carga

por presilha para 64 kgf por condutor;

Correções nos textos ao longo do documento;

Itens excluídos:

Retirada do item 5.2.2 a proibição de execução de

manutenção em cruzamentos aéreos tipo BT;

Retirada do item 6.2 a permissão de operação do cesto

aéreo por profissional do solo mediante autorização do

profissional posicionado no interior da caçamba,

atendendo à revisão da NR-12;

Novembro/2015 01/11/2015 SEO/DPMA

Itens incluídos:

Não houve inclusão de novos itens

Itens modificados:

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CONSTRUÇÃO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

Versão

Novembro/ 2015

Órgão Emissor: SEO / DPMA

Alterada a composição mínima da equipe (3 para 2) da

tarefa 5-231 na tabela 1;

Corrigido o texto do item 4.2 “ao se trabalhar em um

condutor, as partes aterradas e os condutores com risco

de contato com o condutor em que se está trabalhando

devem estar adequadamente isolados, através de

coberturas apropriadas”

Corrigido o texto do item 8.3.2 em alinhamento ao item

4.2;

Alterado o termo “OES – Ordem de execução de

serviços” para “Ordem de Serviço” em todo o

documento.

Itens excluídos:

Não houve exclusão de itens.

Este MIT foi revisado pelo Grupo de Padronização da Manutenção com Redes Energizadas (Notificação DDI 007/2013).

11. APROVAÇÃO Visto: _____________________________ Paulo Bernardo F. Bubniak Aprovado: ______________________________ Péricles José Neri